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Número 167
BOLETIM DA REPÚBLICA
PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
Atinente ao Regulamento do Secretariado Técnico da Administração 1. O STAE tem sede na capital da República de Moçambique.
Eleitoral-STAE. 2. O STAE encontra-se representado a nível Provincial,
Distrital ou Cidade.
Artigo 3
COMISSÃO NACIONAL DE ELEIÇÕES (Subordinação)
Deliberação n.° 23/CNE/2018 1. O Secretariado Técnico de Administração Eleitoral
subordina-se à Comissão Nacional de Eleições, à qual presta
de 20 de Junho
contas pela realização das suas atribuições em todos os escalões.
Havendo necessidade de adequar as atribuições, competências 2. No período eleitoral que vai da data da marcação do
e funcionamento do Secretariado Técnico de Administração recenseamento eleitoral até a validação e proclamação dos
Eleitoral, à nova realidade jurídica decorrente do crescimento e resultados eleitorais pelo Conselho Constitucional, o Secretariado
desenvolvimento institucional, às transformações ocorridas nos Técnico de Administração Eleitoral ao nível da Província,
órgãos da administração e gestão eleitoral, no uso das competências do Distrito ou Cidade, subordina-se também à Comissão
Provincial de Eleições, Distrital ou Cidade respectiva.
que lhe são atribuídas pelo disposto na alínea o) do artigo 9
e alínea j) do artigo 53, ambos da Lei n.º 6/2013, de 22 Artigo 4
de Fevereiro, alterada e republicada pela Lei n.º 30/2014, de 26
(Atribuições)
de Setembro, a Comissão Nacional de Eleições, por consenso,
delibera: São atribuições do Secretariado Técnico de Administração
Eleitoral:
Artigo 1. É aprovado o Regulamento Interno do Secretariado
Técnico de Administração Eleitoral, abreviadamente designado a) Elaborar a proposta do Cronograma e do Calendário
Eleitoral, uma vez marcada a data das eleições,
por STAE, em anexo à presente Deliberação, fazendo dela parte
contendo as datas e a indicação dos actos sujeitos
integrante.
a prazo;
Art. 2. Compete ao Director-Geral do STAE submeter b) Realizar o recenseamento eleitoral;
a proposta de Quadro de Pessoal e as respectivas carreiras c) Assegurar a produção, o transporte e a distribuição
profissionais à aprovação pela Comissão Nacional de Eleições, no de todo o material de recenseamento eleitoral
prazo de noventa dias após a publicação do presente Regulamento e de votação em tempo útil;
de funcionamento Interno. d) Cumprir e fazer cumprir os regulamentos, instruções
Art. 3. A presente Deliberação entra em vigor na data da sua e directivas da Comissão Nacional de Eleições;
publicação. e) Recrutar e formar os agentes eleitorais;
Aprovada pela Comissão Nacional de Eleições, aos vinte f) Organizar, acompanhar, executar e controlar os processos
dias do mês de Junho de dois mil e dezoito. eleitorais;
Registe-se e publique-se. g) Informar e emitir pareceres sobre matéria eleitoral;
h) Organizar as estatísticas eleitorais e efectuar estudos sobre
O Presidente da Comissão Nacional de Eleições, Abdul Carimo os processos eleitorais e garantir a sua publicação, após
Nordine Sau. a aprovação pela Comissão Nacional de Eleições;
1986 I SÉRIE — NÚMERO 167
i) Elaborar a proposta do seu regulamento de funcionamento b) Recomendar a aprovação das políticas, estratégias
para a aprovação da Comissão Nacional de Eleições; e dos planos relativos as atribuições e competências
j) Desempenhar as demais funções que se situem na esfera do STAE;
das suas atribuições e que lhes sejam determinadas c) Programar e efectuar o balanço periódico das actividades
por lei ou pela Comissão Nacional de Eleições em do STAE e emitir pareceres para a decisão da Direcção
observância da Constituição e da Lei. geral do STAE;
d) Pronunciar-se sobre os aspectos de organização
CAPÍTULO II e funcionamento do STAE;
e) Estudar as deliberações, directivas e instruções da CNE
Sistema Orgânico relativas ao sector e emitir pareceres para a decisão da
Artigo 5 Direcção geral do STAE;
f) Pronunciar-se sobre os planos, políticas e estratégias
(Órgãos)
relativas às atribuições e competências do STAE
No STAE Central funcionam os seguintes órgãos: e fazer as necessárias recomendações para a decisão
a) Conselho Coordenador; da Direcção geral do STAE.
b) Conselho Consultivo; 3. O Conselho Consultivo tem a seguinte composição:
c) Colectivo de Direcção. a) Director-Geral que dirige;
b) Directores-Gerais Adjuntos;
Artigo 6 c) Directores Nacionais;
(Conselho Coordenador) d) Directores Nacionais-Adjuntos.
1. O Conselho Coordenador é o órgão de carácter consultivo 4. Podem participar nas sessões do Conselho Consultivo,
do STAE, convocado e dirigido pelo Director-Geral. na qualidade de convidados, outros Quadros e Técnicos a serem
2. São funções do Conselho Coordenador: indicados pelo Director-Geral, em função das matérias a serem
tratadas.
a) Discutir políticas, estratégias e planos relativos 5. O Conselho Consultivo reúne ordinariamente de quinze em
as atribuições e competências do STAE; quinze dias e extraordinariamente, sempre que convocado pelo
b) Coordenar e avaliar as actividades das unidades orgânicas Director Geral ou a pedido de um terço dos membros.
centrais e provinciais do STAE;
c) Discutir os planos, calendários, estratégias, tecnologias Artigo 8
e orçamentos eleitorais; (Colectivo de Direcção)
d) Fazer o balanço dos programas, plano e orçamento anual
1. O Colectivo de Direcção é convocado e dirigido pelo
das actividades do STAE;
Director da área respectiva.
e) Fazer o balanço dos recenseamentos e da votação eleitoral 2. O Colectivo de Direcção tem as seguintes funções:
e apresentar propostas de melhorias;
f) Promover a aplicação uniforme de estratégias, métodos a) Analisar e emitir pareceres sobre o grau de implementação
e técnicas com vista a realização das metas do STAE; de políticas e estratégias do STAE, no seu sector
de actividade;
g) Analisar e recomendar sobre matérias de carácter técnico-
b) Propor políticas na sua área de actuação;
científico relacionadas com o recenseamento eleitoral;
c) Pronunciar-se sobre aspectos de programação e análise
h) Discutir projectos de estudo do sector; do funcionamento do sector;
i) Promover a troca de experiências e informações sobre d) Discutir a concretização das decisões superiormente
questões relevantes da administração e gestão eleitoral. emanadas.
3. O Conselho Coordenador tem a seguinte composição: 3. O Colectivo de Direcção tem a seguinte composição:
a) Director-Geral que dirige;
a) Director Nacional que dirige;
b) Directores-Gerais Adjuntos; b) Directores Nacionais-Adjuntos;
c) Directores Nacionais; c) Chefe do Departamento;
d) Directores Nacionais Adjuntos; d) Chefe de Repartição.
e) Directores Provinciais;
4. Podem participar nas sessões do Colectivo de Direcção,
f) Directores Provinciais Adjuntos; e na qualidade de convidados, outros Técnicos a serem indicados
g) Chefes de Departamento de nível Central. pelo Director Nacional, em função das matérias a serem tratadas.
4. Podem participar nas sessões do Conselho Coordenador 5. O Colectivo de Direcção reúne ordinariamente uma vez
na qualidade de convidados, outros Quadros e Técnicos a serem por semana e extraordinariamente, sempre que convocado
indicados pelo Director-Geral, em função das matérias a serem pelo respectivo Director Nacional.
tratadas.
5. O Conselho Coordenador reúne-se ordinariamente uma vez CAPÍTULO III
por ano, podendo reunir-se extraordinariamente, sempre que as Estrutura e Funções das Unidades Orgânicas
circunstâncias o exigem. Artigo 9
Artigo 7 (Estrutura)
Artigo 19 Artigo 21
(Direcção Nacional de Formação e Educação Cívica) (Departamento de Educação Cívica)
1. São funções da Direcção Nacional de Formação e Educação: 1. São funções do Departamento de Educação Cívica:
a) Propor as estratégias adequadas às acções de formação a) Esclarecer os membros de mesa e eleitores sobre o sentido
dos funcionários e dos agentes eleitorais; e alcance da lei na aplicação dos diplomas legais que
b) Elaborar as propostas de calendários e conteúdos digam respeito a matéria eleitoral, em coordenação
de formação dos agentes eleitorais; com o Gabinete jurídico do STAE;
c) Conceber e produzir os diferentes tipos de materiais b) Propor e organizar as acções de divulgação e escla-
didáticos necessários e meios de ensino adequados recimento, designadamente através de produção
à formação dos agentes eleitorais; de materiais radiofónicos e televisivos, contactos
d) Conceber, planificar, organizar e executar as acções pessoais e realização de palestras e seminários
de formação dos agentes eleitorais em todos os níveis; adequados à efectiva participação dos cidadãos
e) Propor as estratégias adequadas às acções de sensibilização, no recenseamento e no sufrágio;
mobilização, esclarecimentos sobre assuntos eleitorais c) Elaborar em coordenação com o Gabinete jurídico
e informação dos cidadãos eleitores; a documentação necessária ao apoio e esclarecimento
f) Garantir as acções permanentes de divulgação dos cidadãos e dos eleitores;
e esclarecimento para a participação dos cidadãos d) Elaborar os calendários dos programas de sensibilização
e dos eleitores nos recenseamentos e actos eleitorais; e esclarecimento eleitoral, de acordo com as diversas
g) Propor os calendários para as campanhas de educação fases do processo eleitoral;
cívica eleitoral, em função das diversas etapas e) Conceber em coordenação com o Gabinete
do processo eleitoral; de Comunicação, Relações Públicas e Imagem,
h) Promover acções de educação cívica e propaganda os materiais gráficos, promocionais e audiovisuais
eleitoral, no seio dos cidadãos e potenciais eleitores; de apoio e suporte a campanha de educação cívica
i) Propor os diferentes tipos de materiais para a campanha eleitoral;
e propaganda eleitoral e de educação cívica eleitoral; f) Estimar as necessidades em material gráfico, promocional
j) Realizar estudos conducentes ao melhoramento e audiovisual necessário para a campanha de educação
do processo eleitoral no domínio da formação cívica eleitoral;
e educação cívica; e g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente determinadas nos termos do presente regulamento
determinadas nos termos do presente regulamento e demais legislação aplicável.
e demais legislação aplicável. 2. O Departamento de Educação Cívica é dirigido por um
2. A Direcção Nacional de Formação e Educação Cívica Chefe de Departamento Central, nomeado pelo Director-Geral sob
estrutura-se em: proposta do Director Nacional de Formação e Educação Cívica.
a) Departamento de Formação; e Artigo 22
b) Departamento de Educação Cívica.
(Direcção de Administração e Finanças)
3. A Direcção Nacional de Formação e Educação Cívica
é dirigida por um Director Nacional, nomeado pelo Director- 1. São funções da Direcção de Administração e Finanças:
-Geral. a) No domínio da Gestão Financeira:
i. Elaborar a proposta do orçamento do STAE,
Artigo 20
de acordo com as metodologias e normas
(Departamento de Formação) estabelecidas;
1. São funções do Departamento de Formação: ii. Executar o orçamento de acordo com as normas
a) Propor as estratégias e metodologias para formação de despesa internamente estabelecidas e com
dos diferentes agentes eleitorais; as disposições legais aplicáveis;
iii. Elaborar o cenário fiscal a médio e longo prazo
b) Determinar em coordenação com o Departamento
de acordo com a metodologia e procedimentos
de Recursos Humanos, as necessidades e procedimentos estabelecidos por lei;
de recrutamento e controlo de agentes do processo iv. Elaborar o balanço anual da execução do orça-
eleitoral; mento e submeter ao Ministério das Finanças
c) Conceber em coordenação com o Departamento e ao Tribunal Administrativo;
de Recenseamento e Sufrágio e o Gabinete Jurídico v. Realizar outras actividades que lhe sejam
os manuais de formação para o treino dos agentes superiormente determinadas nos termos do
de recenseamento eleitoral, dos membros das mesas presente regulamento e demais legislação
de voto e dos agentes de educação cívica; aplicável.
d) Organizar e promover a realização das acções de for- b) No domínio do Património:
mação dos agentes de recenseamento, membros
i. Administrar os bens patrimoniais do STAE de acordo
das mesas de voto e dos agentes de educação cívica; com as normas e regulamentos estabelecidos
e) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente pelo Estado e garantir a sua correcta utilização,
determinadas nos termos do presente regulamento manutenção, protecção, segurança e higiene;
e demais legislação aplicável. ii. Organizar e manter actualizado o inventário
2. O Departamento de Formação é dirigido por um Chefe do património e proceder a sua manutenção;
de Departamento Central, nomeado pelo Director-Geral sob iii. Promover a realização de obras de construção,
proposta do Director Nacional de Formação e Educação Cívica. conservação das instalações e do equipamento;
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2. O Departamento de Estudos e Planificação é dirigido 3. No período eleitoral que vai da data da marcação do recen-
por um Chefe de Departamento Central Autónomo nomeado seamento eleitoral até a validação e proclamação dos resultados
pelo Director-Geral. eleitorais pelo Conselho Constitucional, as Direcções Provinciais
e de Cidade do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral
Artigo 30 subordinam-se às Comissões Provinciais de Eleições, respectivas
(Departamento de Aquisições) e os STAE Distrital e de Cidade subordinam-se às Comissões
1. São funções do Departamento de Aquisições: Distritais de Eleições correspondentes.
a) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação Artigo 32
do STAE;
(Órgãos da Direcção Provincial)
b) Preparar e manter actualizado o plano de contratações
de cada exercício económico; A nível provincial funcionam os seguintes órgãos colegiais:
c) Realizar a planificação sectorial anual das contratações; a) Colectivo de Direcção; e
d) Elaborar os documentos de Concurso; b) Colectivo Técnico.
e) Observar os procedimentos de contratação previstos
no Regulamento de Contratações; Artigo 33
f) Receber e processar as reclamações e os recursos
(Colectivo de Direcção)
interpostos e zelar pelo cumprimento dos procedimentos
pertinentes; 1. O Colectivo de Direcção do STAE Provincial é dirigido
g) Apoiar e orientar as demais áreas da Entidade Contratante pelo Director Provincial.
na elaboração do catálogo contendo as especificações 2. São funções do Colectivo de Direcção:
técnicas e de outros documentos pertinentes a) Analisar e emitir parecer e recomendações sobre questões
à contratação; fundamentais da actividade do STAE Provincial;
h) Prestar assistência técnica ao Júri e zelar pelo cumprimento b) Pronunciar-se sobre os planos e estratégias relativas
de todos os procedimentos pertinentes; as atribuições e competência da Direcção Provincial;
i) Submeter a documentação de contratação ao Tribunal c) Programar e efectuar o balanço periódico das actividades
Administrativo; e gestão do STAE Provincial e emitir pareceres para
j) Prestar a necessária colaboração aos órgãos de controlo a decisão da Direcção Provincial do STAE;
interno e externo, na realização de inspecções
d) Pronunciar-se sobre aspectos de organização e funcio-
e auditorias;
namento do STAE Provincial;
k) Apoiar a Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições
e) Estudar as deliberações, directivas e as instruções
em matérias técnicas sectoriais da sua competência;
l) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento da CNE e CPE relativas ao sector; e
de todos os procedimentos, incluindo os inerentes f) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias
à recepção do objecto contratual; relativas às atribuições e competências do STAE
m) Zelar pela adequada guarda dos documentos de cada e fazer as necessárias recomendações para a decisão
contratação; da Direcção Provincial do STAE.
n) Propor à Unidade Funcional de Supervisão 3. O Colectivo de Direcção tem a seguinte composição:
das Aquisições a realização de acções de formação; a) Director Provincial;
o) Informar à Unidade Funcional de Supervisão b) Directores - Provinciais Adjuntos;
das Aquisições sobre situações de práticas antiéticas c) Chefes de Departamento Provincial;
e actos ilícitos ocorridos; d) Chefes de Repartição Provincial.
p) Responder pela manutenção e actualização do cadastro
de fornecedores, em conformidade com as orientações 4. O Director Provincial, em função da agenda e da matéria,
da Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições; pode convidar outros quadros do STAE Provincial.
q) Encaminhar à Unidade Funcional de Supervisão 5. O Colectivo de Direcção reúne-se de quinze em quinze
das Aquisições, os dados e informações necessários dias, podendo reunir-se extraordinariamente, sempre que
à constituição, manutenção, actualização e estudos as circunstâncias o exigem.
estatísticos;
r) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente Artigo 34
determinadas nos termos do presente regulamento (Colectivo Técnico)
e demais legislação aplicável. 1. O Colectivo Técnico da Direcção Provincial do STAE
2. O Departamento de Aquisições é dirigido por um Chefe é convocado e dirigido pelo Chefe de Departamento da área
de Departamento Central autónomo, nomeado pelo Director-Geral respectiva.
e subordina-se directamente a autoridade competente. 2. São funções do Colectivo Técnico:
a) Analisar e emitir pareceres e recomendações sobre
CAPÍTULO IV
a implementação de políticas e estratégias no âmbito
Representação a Nivel Local do recenseamento eleitoral;
Artigo 31 b) Propor políticas na sua área de actuação;
c) Pronunciar-se sobre aspectos de programação e análise
(Direcção Provincial)
do funcionamento do sector.
1. Ao nível da Província, o STAE encontra-se representado d) Discutir a concretização das decisões superiormente
por Direcções Provinciais. emanadas.
2. As Direcções Provinciais subordinam-se centralmente 3. O Colectivo Técnico tem a seguinte composição:
ao STAE e funcionam sob orientação e direcção do Director-
-Geral do STAE. a) Chefes de Departamento Provincial;
24 DE AGOSTO DE 2018 1993
3. O Departamento de Administração e Finanças é dirigido por 2. A Repartição de Património é dirigida por um Chefe
um Chefe de Departamento Provincial, nomeado pelo Director- de Repartição provincial, nomeado pelo Director Geral do STAE,
-Geral do STAE, nomeado pelo Director-Geral do STAE, sob sob proposta do Director Provincial do STAE respectivo.
proposta do Director Provincial do STAE respectivo.
Artigo 49
Artigo 46
(Secretaria Geral)
(Repartição de Contabilidade) 1. São funções de Secretaria Geral:
1. São funções da Repartição de Contabilidade: a) Realizar serviços de recepção e expedição de corres-
a) Executar a gestão do orçamento e de outros recursos pondência do STAE;
financeiros afectos ao processo eleitoral; b) Garantir a circulação eficiente do expediente, o tratamento
b) Executar as tarefas que cabem ao Agente de Execução da correspondência, o registo e o arquivo da mesma;
Orçamental no sistema e-SISTAFE; c) Implementar o Sistema Nacional de Arquivo do Estado;
c) Registar a informação sobre despesas pagas; d) Pronunciar-se sobre as medidas de carácter geral que
d) Manter actualizados todos os registos regulamentares; contribuam para a execução eficiente da gestão de
e) Efectuar registos contabilísticos; documentos do STAE;
f) Escriturar os livros regulamentares sobre a execução e) Criar as comissões de avaliação de documentos,
orçamental; nos termos previstos na lei e garantir a capacidade
técnica dos seus membros e dos demais funcionários
g) Arquivar os processos de despesas;
e agentes do Estado responsáveis pela gestão
h) Manter os arquivos acessíveis durante o tempo
de documentos e arquivos.
regulamentado;
f) Arquivar a documentação e informação relativa
i) Disponibilizar a documentação solicitada pelos auditores
a legislação, jurisprudência e doutrina em matéria
internos e externos;
eleitoral, organizar e manter actualizados os respectivos
j) Assegurar que a documentação seja conservada e não ficheiros;
esteja disponível a pessoas não autorizadas; g) Organizar e gerir os arquivos correntes e intermediários,
k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente de acordo com as normas e procedimentos em vigor;
determinadas nos termos do presente regulamento h) Monitorar a avaliar regularmente o processo de gestão
e demais legislação aplicável. de documentos e arquivos do Estado;
2. A Repartição de Contabilidade é dirigida por um Chefe i) Organizar e manter permanentemente actualizada
de Repartição provincial, nomeado pelo Director-Geral do STAE, a biblioteca da Direcção Provincial; e
sob proposta do Director Provincial do STAE respectivo. j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente regulamento
Artigo 47 e demais legislação aplicável.
(Repartição de Recursos Humanos) 2. A Secretaria Geral é dirigida por um chefe de Secretaria
1. São funções da Repartição de Recursos Humanos: provincial, nomeado pelo Director-Geral do STAE, sob proposta
do Director Provincial do STAE respectivo.
a) Planificar, coordenar e assegurar a selecção, contratação
e gestão dos recursos humanos; Artigo 50
b) Elaborar e gerir o quadro de pessoal orçamentado;
(Gabinete Jurídico)
c) Conceber e implementar o plano de formação profissional
dos funcionários; 1. São funções do Gabinete Jurídico:
d) Velar pela aplicação da legislação laboral; a) Emitir pareceres e prestar demais assessoria jurídica;
e) Gerir o sistema de informação e cadastro de todo b) Zelar pelo cumprimento e observância da legislação
o pessoal; aplicável ao Sector;
f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente c) Emitir parecer e recomendações sobre processos
determinadas nos termos do presente regulamento de natureza disciplinar, regularidade formal da ins-
e demais legislação aplicável. trução e adequação legal da pena proposta;
2. A Repartição de Recursos Humanos é dirigida por um Chefe d) Analisar e dar forma aos contratos e outros instrumentos
de Repartição provincial, nomeado pelo Director-Geral do STAE, de natureza legal;
sob proposta do Director Provincial do STAE respectivo. e) Assessorar o Director Provincial quando em processo
contencioso administrativo;
Artigo 48
f) Promover o estudo e divulgação da legislação,
(Repartição de Património) jurisprudência e doutrina eleitoral e emitir pareceres
1. São funções da Repartição de Património: sobre a interpretação e aplicação da lei eleitoral;
a) Identificar as necessidades em bens patrimoniais; g) Emitir pareceres sobre os projectos e propostas
b) Propor a afectação de bens patrimoniais; de despachos, ordens de serviços, avisos, edital, actas,
c) Propor a declaração da incapacidade dos bens; instruções, concursos públicos e outros instrumentos
d) Propor a transferência e abate dos bens; e demais processos instruídos a serem apreciados
e) Propor a alienação dos bens nos termos da legislação e decididos pelos órgãos e serviços competentes
específica; da Direcção provincial do STAE;
f) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
determinadas nos termos do presente regulamento determinadas nos termos do presente regulamento
e demais legislação aplicável. e demais legislação aplicável.
1996 I SÉRIE — NÚMERO 167
2. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Chefe de Repartição g) Apoiar e orientar as demais áreas da Entidade Contratante
provincial, nomeado pelo Director-Geral, sob proposta do na elaboração do catálogo contendo as especificações
Director Provincial do STAE respectivo. técnicas e de outros documentos pertinentes
à contratação;
Artigo 51 h) Prestar assistência técnica ao Júri e zelar pelo cumprimento
(Gabinete de Comunicação e Imagem e Relações Públicas) de todos os procedimentos pertinentes;
i) Submeter a documentação de contratação ao Tribunal
1. São funções do Gabinete de Comunicação e Imagem
Administrativo;
e Relações Públicas:
j) Prestar a necessária colaboração aos órgãos de controlo
a) Prestar assessoria e assistência técnica em matéria interno e externo, na realização de inspecções
de Comunicação, Relações Públicas e Imagem e auditorias;
à Direcção-Geral e à Instituição; k) Apoiar a Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições
b) Elaborar o Plano de Comunicação interna e externa; em matérias técnicas sectoriais da sua competência;
c) Coordenar a concepção e execução das acções l) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento
de comunicação entre o Secretariado Técnico de todos os procedimentos, incluindo os inerentes
de Administração Eleitoral e os Partidos Políticos,
à recepção do objecto contratual;
organizações da sociedade civil e personalidades,
m) Propor à Unidade Funcional de Supervisão
de acordo com a política institucional;
das Aquisições a realização de acções de formação;
d) Desenhar o layout do website da instituição;
e) Produzir e divulgar publicações e documentação escrita n) Informar à Unidade Funcional de Supervisão
da autoria do Secretariado Técnico de Administração das Aquisições sobre situações de práticas antiéticas
Eleitoral; e actos ilícitos ocorridos;
f) Gerir o relacionamento entre o Secretariado de Técnico o) Responder pela manutenção e actualização do cadastro
de Administração Eleitoral e os órgãos de comunicação de fornecedores, em conformidade com as orientações
social; da Unidade Funcional de Supervisão das Aquisições;
g) Promover entrevistas, debates e conferências p) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
de imprensa; determinadas nos termos do presente regulamento
h) Garantir a divulgação de informações e resultados e demais legislação aplicável.
eleitorais, através dos Centros de Imprensa e dos 2. A Repartição de Aquisições é dirigida por um Chefe
órgãos e meios de comunicação social; de Repartição Provincial, nomeado pelo Director-Geral do STAE,
i) Promover a imagem pública dos órgãos de administração sob proposta do Director Provincial respectivo.
e gestão eleitoral;
Artigo 53
j) Promover a credenciação dos jornalistas nacionais
e estrangeiros; (Repartição de Estudos e Planificação)
k) Analisar e sistematizar o material jornalístico, bibliográfico 1. São funções da Repartição de Estudos e Planificação:
e outro relacionado com o processo eleitoral; a) Recolher dados dos sectores para a elaboração do Plano
l) Criar e manter a base de contactos de instituições, Económico Social;
entidades ou individualidades de cariz informativo; b) Submeter a aprovação do plano económico-social
m) Prestar o apoio protocolar necessário a Direcção e o programa de actividades anuais;
Provincial; c) Manter actualizada a base de dados de todos os processos
n) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente eleitorais;
determinadas nos termos do presente regulamento d) Disponibilizar dados eleitorais devidamente compilados
e demais legislação aplicável; conducentes a realização de estudos e avaliação
o) Velar pela correcta utilização dos símbolos da instituição. dos sistemas eleitorais, com vista a racionalização
3. O Gabinete de Comunicação e Imagem e Relações Públicas dos recursos humanos, materiais e financeiros.
é dirigido por um Chefe de Repartição Provincial, nomeado pelo 2. A Repartição de Estudos e Planificação é dirigida por um
Director-Geral, sob proposta do Director provincial respectivo. Chefe de Repartição provincial, nomeado pelo Director-Geral
do STAE, sob proposta do Director Provincial respectivo.
Artigo 52
Artigo 54
(Repartição de Aquisições)
1. São funções da Repartição de Aquisições: (Órgãos da Direcção Distrital ou de Cidade)
a) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação A nível distrital ou Cidade funciona o seguinte órgão colegial:
do STAE Provincial; a) Colectivo de Direcção.
b) Preparar e manter actualizado o plano de contratações Artigo 55
de cada exercício económico;
c) Realizar a planificação sectorial anual das contratações; (Colectivo de Direção)
d) Elaborar os documentos de Concurso; 1. O Colectivo de Direcção do STAE Distrital ou de Cidade
e) Observar os procedimentos de contratação previstos é dirigido pelo Director Distrital ou de Cidade.
no Regulamento de Contratações; 2. São funções do Colectivo de Direcção:
f) Receber e processar as reclamações e os recursos a) Analisar e emitir pareceres e recomendações sobre
interpostos e zelar pelo cumprimento dos procedimentos questões fundamentais da actividade do STAE Distrital
pertinentes; ou de Cidade;
24 DE AGOSTO DE 2018 1997
Preço — 70,00 MT