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Comissões Nacionais

A CNE

A atual comissão

1 -Estatuto e composição

Estatuto e Composição

Estatuto

Órgão superior da administração eleitoral com competência para disciplinar e fiscalizar todos os atos de
recenseamento e operações eleitorais para órgãos eletivos de soberania, das regiões autónomas e do
poder local e para o Parlamento Europeu, bem como no âmbito dos referendos.

A COMISSÃO É UM ÓRGÃO INDEPENDENTE, FUNCIONA JUNTO DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA E REGE-


SE PELA LEI N.º 71/78, DE 27 DE DEZEMBRO

Composição

Um juiz conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, a designar pelo Conselho Superior de Magistratura,
que será o presidente;

Cidadãos de reconhecido mérito, a designar pela Assembleia da República, integrados em lista e


propostos um por cada grupo parlamentar;

Um técnico designado por cada um dos departamentos governamentais responsáveis pela


Administração Interna, pelos Negócios Estrangeiros e pela Comunicação Social.

Atribuições

Genéricas:

Promover o esclarecimento objetivo dos cidadãos acerca dos atos eleitorais e referendários,
designadamente através dos meios de comunicação social;

Assegurar a igualdade de tratamento dos cidadãos em todos os atos de recenseamento e operações


eleitorais/referendárias;
Assegurar a igualdade de oportunidades de ação e propaganda das candidaturas a determinada eleição
e dos intervenientes nas campanhas para os referendos.

Específicas:

Elaborar e publicar o mapa-calendário das eleições e dos referendos, com as datas e a indicação dos
atos que devem ser praticados com sujeição a prazo;

Elaborar e publicar o mapa com o número de deputados à AR e à ALRAA e a sua distribuição pelos
círculos eleitorais;

Definir e tornar público a cor dos boletins de voto da eleição do PE, quando esta coincida com outros
atos eleitorais;

Registar a declaração dos partidos políticos de participação no esclarecimento das questões submetidas
a referendo, nacional e local;

Verificar a regularidade do processo de constituição dos grupos de cidadãos eleitores e correspondente


inscrição, em referendos nacionais e locais;

Registar a declaração de cada órgão de imprensa relativamente à posição que assume perante as
campanhas e as comunicações da imprensa sobre a pretensão de inserir matéria respeitante à
campanha eleitoral;

Proceder à distribuição dos tempos de antena na rádio e na televisão entre as diferentes candidaturas
aos atos eleitorais (à exceção das eleições AL, da competência do tribunal da comarca com jurisdição na
sede do distrito ou Região Autónoma) e os vários intervenientes na campanha dos referendos nacionais;

Decidir os recursos interpostos das decisões relativas à utilização das salas de espetáculos e dos recintos
públicos;

Decidir os recursos das decisões tomadas pelas comissões eleitorais (existentes em cada posto
consular), nas eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas;

Autorizar a realização de sondagens em dia de ato eleitoral ou referendário, credenciar os


entrevistadores indicados para esse efeito e fiscalizar o cumprimento das respetivas regras, bem como
anular, por ato fundamentado, autorizações previamente concedidas;

Elaborar o mapa dos resultados oficiais das eleições e dos referendos e publicar no DR;

Aplicar as coimas às estações de rádio e televisão por violação das regras relativas ao direito de antena e
a sondagens em dia de ato eleitoral ou referendário;
Aplicar as coimas correspondentes a contraordenações praticadas por partidos políticos, coligações ou
grupos de cidadãos, por empresas de comunicação social, de publicidade, de sondagens ou proprietárias
de salas de espetáculos, em eleições AL e nos referendos (nacional e local);

Presidir (através da designação de um dos seus membros) às assembleias de apuramento geral dos
votos dos residentes no estrangeiro, na eleição AR;

Apreciar a legalidade das receitas e despesas e a regularidade das contas da campanha para o
referendo, nacional e local.

Para melhor exercício das funções, a Comissão Nacional de Eleições pode designar delegados onde o
julgar necessário.

Comissão Permanente de Acompanhamento

O plenário pode constituir uma comissão permanente de acompanhamento composta por, pelo menos,
três membros, e integrando obrigatoriamente os seguintes membros: o substituto do presidente, o
porta-voz, o administrador do sítio na internet e o secretário, sendo membro da Comissão (cf. artigo 7.º
do Regimento da CNE).

Quando o entenda necessário, o presidente integrará a comissão permanente e dirigirá os seus


trabalhos.

São funções da comissão permanente de acompanhamento preparar as reuniões plenárias, apresentar


propostas de atividades e iniciativas da Comissão e exercer as competências específicas que nela sejam
delegadas. Compete-lhe, ainda, cooperar com o presidente na gestão corrente.

Composição atual :

Vera Mendes Romeira Alves dos Santos Penedo(Substituta do Presidente e Administradora do sítio na
internet)

João Tiago Machado (Porta-voz)

João Manuel Rosa de Almeida (Secretário da Comissão)

Delegados da CNE
Designados por deliberação da Comissão, na reunião plenária de 19 de maio de 2020 (publicação no
Diário da República):

Açores: Dr. José Emanuel Guimarães Freitas - Juiz de Direito do Juízo Local Cível da Ribeira Grande
(Tribunal da Comarca dos Açores) - acores@cne.pt

Madeira: Dr.ª Susana Rute Torrão Ferreira Cardoso Cortez - Juiz de Direito do Juízo Central Cível do
Funchal (Tribunal da Comarca da Madeira) - madeira@cne.pt

Atribuições de Delegado da Comissão Nacional de Eleições

Para melhor exercício das funções, a Comissão Nacional de Eleições pode designar delegados onde o
julgar necessário (artigo 5.º, n.º 2, da Lei n.º 71/78, de 27 de dezembro).

A designação dos Delegados da Comissão Nacional de Eleições nas Regiões Autónomas abarca todo o
processo eleitoral para o qual foram nomeados.

1 - Compete aos Delegados a representação da Comissão Nacional de Eleições nas Regiões Autónomas,
e ainda, informá-la e prestar-lhe cooperação para os fins consignados no artigo 5.º da Lei n.º 71/78.

2 - Quando solicitado pela Comissão Nacional de Eleições, os Delegados assegurarão, nas Regiões
Autónomas, a ligação com os órgãos e agentes da Administração para darem execução a qualquer
diligência que lhes for cometida, nos termos do artigo 7.º da Lei n.º 71/78.

3 - Os Delegados poderão receber comunicações, reclamações ou queixas, desde que apresentadas por
escrito e com o seu subscritor devidamente identificado, devendo transmitir o processo pronto a ser
decidido, tendo em conta o princípio do contraditório, à Comissão Nacional de Eleições por correio
registado. Em caso de reconhecida urgência, essa transmissão deverá ser antecedida por uma
comunicação telefónica, telegráfica ou via telecópia imediata.
4 - Os Delegados nas Regiões Autónomas coadjuvarão a Comissão Nacional de Eleições a:

fiscalizar que seja assegurado aos candidatos, aos partidos políticos, bem como às frentes e coligações
registadas, igualdade de tratamento durante a campanha eleitoral e nas operações eleitorais, devendo
dar imediatamente conta à Comissão Nacional de Eleições, de qualquer ato ou decisão atentatórios
deste princípio.

fiscalizar o comportamento das publicações de carácter jornalístico regionais ou locais, para assegurar a
observância do preceituado no artigo 5.º, alínea e), da Lei n.º 71/78, em conexão com o Decreto-Lei n.º
85-D/75, de 26 de fevereiro.

Os Delegados comunicarão à Comissão Nacional de Eleições o endereço onde exercem as suas funções.

A entrada em vigor da Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira,
aprovada pela Lei Orgânica n.º 1/2006, de 13 de fevereiro, veio alargar as competências atribuídas ao
Delegado da Comissão Nacional de Eleições, atribuindo-lhe competências específicas no âmbito do
direito de reunião [artigo 62.º, alíneas c) e d)], do direito de antena e da distribuição dos tempos
reservados (artigos 65.º, n.º 3, e 66.º, n.º 2, respetivamente), das publicações de carácter jornalístico
que pretendam inserir matéria respeitante à campanha eleitoral (artigo 67.º n.º 1) e, por fim, no âmbito
dos limites à publicação e difusão de propaganda eleitoral (artigo 71.º).

História

Criada poucos meses depois da Revolução do 25 de Abril de 1974, a Comissão Nacional de Eleições
acompanhou, desde o início, a construção do edifício democrático português, procurando contribuir
com o seu saber, equidade, independência e espírito de missão cívica, para uma sociedade livre e
pluralista, onde os atos eleitorais sempre se afirmaram como verdadeiras e transparentes manifestações
da vontade e das opções dos eleitores.

A sua história, o notável papel dos seus Presidentes, a enorme dedicação e qualidade dos seus
membros, e de tantos outros colaboradores, é indissociável dos resultados até hoje alcançados.
Origem

Respondendo à necessidade de disciplinar a eleição da Assembleia Constituinte e assegurar "condições


de igualdade entre as diferentes listas de candidatos", foi a então denominada Comissão Nacional das
Eleições nomeada ao abrigo do disposto no artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 621-C/74, de 15 de novembro,
tendo sido empossada em 27 de fevereiro de 1975, em cerimónia levada a efeito no Palácio de S. Bento
e a que presidiu o Primeiro-Ministro do IV Governo Provisório, Brigadeiro Vasco Gonçalves, que, perante
a proximidade da eleição da Assembleia Constituinte, exortou os partidos políticos a (...) fazerem a
pedagogia da democracia na campanha eleitoral e a transformarem esta numa demonstração de
maturidade política, de civismo, de amor à Pátria (...) pela consolidação da democracia (...).

Por sua vez, o então Presidente da Comissão, Juiz Conselheiro Adriano Vera Jardim, afirmou:

"A Comissão Nacional das Eleições tem o dever de velar pela regularidade do ato eleitoral e de tomar as
medidas necessárias para que os direitos sejam respeitados e os cidadãos esclarecidos sobre a natureza
daquele ato. (...) cumpriremos rigorosamente a lei.

(...) O exercício do direito de voto (...) é um ato muito sério e de enorme importância, especialmente se
se trata de eleger uma assembleia constituinte, que tem por função elaborar a lei fundamental do País.
Todo o cidadão tem o direito de votar conforme lhe dite a sua consciência, mas esse direito torna-se um
dever, dado que ninguém deve esquivar-se a intervir no processo político, que é essencial, de escolher
as pessoas, representantes dos partidos políticos, que hão-de elaborar aquela lei. Sendo o voto (...) um
ato sério, responsável e consciente, tudo deve fazer-se para que os cidadãos exerçam aquele direito na
legalidade, na paz, na concórdia e na tolerância, embora mantendo cada um a posição que lhe parecer
melhor para defesa dos interesses do povo português. Para tanto, deve garantir-se a liberdade de todos
para que o processo eleitoral corra os seus trâmites no maior civismo, pois só assim é possível a pureza
do voto. "

Tratava-se, na altura, de um órgão nomeado a termo certo. Efetivamente, o artigo 15.º do citado
diploma legal prescrevia a sua dissolução "noventa dias depois do apuramento geral da eleição".

Foi, todavia, mais efémera do que o previsto a sua vigência nos moldes iniciais, ou seja, com a
composição que lhe fora dada pelos Decretos-Lei n.ºs 85-D/75, de 26 de fevereiro, e 101/75, de 3 de
março.
Verificada, como se afirma no relatório final dos trabalhos da Comissão, (...) a impossibilidade de (...)
cumprir regularmente as funções que lhe estavam cometidas mantendo-se a composição inicial (...) e
tendo a experiência demonstrado (...) que certos partidos políticos retardavam sistematicamente o
andamento dos trabalhos e que, assim, a Comissão não podia cumprir, pelo menos com a prontidão que
se impunha, os seus deveres, decorrendo as sessões improficuamente, dadas as discussões estéreis, de
puro carácter partidário, levantadas pelos representantes de alguns partidos (...), situação que o
preâmbulo do Decreto-Lei n.º 137-D/75 igualmente reflete, ao consignar que "a Comissão Nacional das
Eleições (...) deve poder atuar no âmbito específico da sua competência à margem e acima dos órgãos
da Administração e das lutas partidárias" pelo que há que "assegurar o (seu) funcionamento, eliminando
os entraves que se têm deparado a esse desiderato", logo em 17 de março seguinte foi publicado o
citado Decreto-Lei n.º 137-D/75, através de cujas disposições os partidos políticos deixaram de nela
estar representados.

Concretamente, a alteração consubstanciou-se após a décima reunião, em 19 de março de 1975.

Iniciada no palácio de S. Bento, pelas 9 horas, com a composição inicial, foi a sessão declarada encerrada
pelas 12 horas e 45 minutos, com nova convocação para o dia seguinte. No entanto, ainda nesse dia 19,
no mesmo local e entre as 15 horas e 20 minutos e as 19 horas, nova sessão - de cuja convocatória não
se encontra registo - teve lugar, agora com a Comissão composta nos termos do referido Decreto-Lei n.º
137-D/75.

A partir de então, a Comissão funcionou sem mais vicissitudes e, em observância do disposto na lei que
a criara, dissolveu-se em 1 de julho de 1975, após a quadragésima reunião.

Em 15 de janeiro de 1976 é publicado o Decreto-Lei n.º 25-A/76, que comete à CNE responsabilidades
na fiscalização do recenseamento eleitoral, e, em 29 de janeiro de 1976, novo diploma é promulgado - o
Decreto-Lei n.º 93-B/76 - contemplando as competências e o funcionamento da Comissão Nacional de
Eleições.

Enquanto até aí, a CNE aparecia integrada em legislação de alcance mais vasto [o Decreto-Lei n.º 621-
C/74 tratava de várias vertentes do processo eleitoral], a partir de então passou a dispor de legislação
própria e exclusiva.
Por sua vez, a composição da nova Comissão foi estabelecida pelo Decreto n.º 106-A/76, de 6 de
fevereiro.

O preâmbulo do Decreto-Lei n.º 93-B/76, que veio alargar a competência da Comissão, reiterando a sua
(...) "intervenção no processo de recenseamento", acrescentava que (...) "as alterações ora introduzidas,
aliadas ao alargamento do período de tempo do seu funcionamento, apontam para o futuro desejável
da Comissão Nacional das Eleições dentro do sistema legislativo eleitoral português que seria o da sua
transformação em autêntico tribunal eleitoral".

A esta questão se referiu igualmente o Primeiro-Ministro do VI Governo Provisório, Almirante Pinheiro


de Azevedo, no ato de posse, realizado no Palácio de S. Bento, em 10 de fevereiro de 1976, declarando
que:

"(...) Assim se constitui (...) um aparelho de fiscalização da legalidade dos atos eleitorais que, a médio
prazo, tenderá a ser um órgão para-constitucional em matéria de eleições e, a longo prazo, (...) poderá
constituir o embrião de um possível tribunal eleitoral (...) ."

Dispunha o artigo 3.º que a CNE "ficará dissolvida trinta dias antes da data da abertura das operações do
recenseamento eleitoral do ano em que se realizem novas eleições para a Assembleia Legislativa". Em
termos práticos, preconizava a lei a dissolução em 1980, ano em que, a não haver factos políticos que
alterassem as previsões, teriam lugar as eleições seguintes.

Tal não aconteceu, como é sabido. Realizaram eleições intercalares para a Assembleia da República, em
2 de dezembro de 1979. A circunstância não interferiu, contudo, na existência da CNE, uma vez que, em
27 de dezembro de 1978, foi publicada a Lei n.º 71/78, ainda em vigor, a qual lhe conferiu a necessária
estabilidade.

Revogando a legislação anterior, este diploma legal - que o legislador entendeu não dotar de preâmbulo
explicativo das razões que o determinaram - reiterou todas as competências vindas do antecedente e
assegurou à Comissão, desde então designada por Comissão Nacional de Eleições, uma existência
permanente, contrariamente ao que até aí acontecera, prevendo, ademais, a manutenção em funções
dos membros de comissão cessante até ao ato de posse da que lhe sucede.
Não obstante a CNE se pautar, na prossecução das suas competências, pela matriz da Lei n.º 71/78, a
verdade é que o seu atual quadro de atribuiições extravasa o diploma originário, não só porque
apareceram na ordem jurídica portuguesa novos atos eleitorais e institutos, de que são exemplo a
eleição para o Parlamento Europeu, na sequência da adesão de Portugal à CEE, e a eleição para o
Conselho das Comunidades Portuguesas, e bem ainda, o instituto do referendo, nacional e local, como
também porque as próprias leis eleitorais se foram adequando às novas realidades, no campo
legislativo, político e social.

A verdade, porém, é que nenhuma destas alterações teve reflexos na própria lei da CNE, e que bem se
impunham, muito embora a comissão indigitada pelo governo, em 1987, para elaborar um Projeto de
Código Eleitoral, tivesse preconizado uma alteração radical da composição da Comissão Nacional de
Eleições, no sentido da diversificação das origens dos seus membros e da maior autonomização frente à
administração Pública, acrescentando, ainda, ao elenco das suas atribuições uma nova, mas significativa,
competência concernente à aplicação das coimas respeitantes a contraordenações praticadas por
partidos políticos, bem como por empresas de comunicação social, de publicidade e de sondagens e por
proprietários de salas de espetáculos. [título VI do Projeto de Código Eleitoral, separata do Boletim do
Ministério da Justiça, n.º 364].

Devido a vicissitudes várias, tal projeto nunca foi levado a discussão no seio da Assembleia da República.

Mais tarde, e já com reflexos no seu funcionamento interno, aprovou a Assembleia da República, a Lei
n.º 59/90, publicada a 21 de dezembro, que veio conceder autonomia administrativa aos órgãos
independentes que funcionavam junto de si.

Há que ressaltar, ainda, que no final da sessão legislativa 1999/2000, o Governo avançou com uma
proposta de lei (n.º 27/VIII) no sentido de dotar a CNE de novo normativo que a adaptasse às inúmeras
alterações e atualizações, entretanto, introduzidas na legislação eleitoral e referendária. Essa proposta
foi votada desfavoravelmente em plenário da AR, circunstância que se deveu, não ao previsto reforço
das competências da CNE, mas à modificação inserida na sua composição, nomeadamente, no tocante
ao presidente da Comissão que passaria a ser designado pela Assembleia da República.

Perto do encerramento da sessão legislativa 2000/2001, deu entrada na AR nova proposta


governamental (n.º 80/VIII) muito similar à anteriormente referida, à exceção da composição da CNE,
que retornava à redação originária. Esta última proposta não chegou a ser agendada para plenário da
Assembleia, em virtude da dissolução entretanto havida desse órgão de soberania.
Presidentes da comissão Nacional e Eleições

Juiz Conselheiro Adriano Vera Jardim

Presidente da Comissão Nacional de Eleições entre 27 de fevereiro de 1975 e 26 de fevereiro de 1980.

Foi escolhido, pelo Governo Provisório, para presidir à 1.ª Comissão, ao abrigo do DL n.º 621-C/74, de 15
de novembro.

Foi escolhido, pelo Governo, para presidir à 2.ª Comissão, ao abrigo do DL n.º 93-B/76, de 29 de janeiro.

Foi designado pelo Conselho Superior de Magistratura para presidir à 3.ª Comissão, ao abrigo da Lei n.º
71/78, de 27 de dezembro.

Juiz

Conselheiro João Augusto Pacheco e Melo Franco

Presidente da Comissão Nacional de Eleições entre 13 de maio de 1980 e 29 de março de 1995.

Foi designado pelo Conselho Superior de Magistratura para substituir o anterior Presidente, no seio da
3.ª Comissão, ao abrigo da Lei n.º 71/78, de 27 de dezembro.

Foi designado pelo Conselho Superior de Magistratura para presidir à 4.ª, 5.ª, 6.ª, 7.ª e 8.ª Comissão, ao
abrigo da Lei n.º 71/78, de 27 de dezembro. Foi substituído em 1995.

Juiz Conselheiro Armando Pinto Bastos

Presidente da Comissão Nacional de Eleições entre 9 de junho de 1995 e 14 de junho de 2000.

Foi designado pelo Conselho Superior de Magistratura para substituir o anterior Presidente, no seio da
8.ª Comissão, ao abrigo da Lei n.º 71/78, de 27 de dezembro.

Foi designado pelo Conselho Superior de Magistratura para presidir à 9.ª Comissão, ao abrigo da Lei n.º
71/78, 27 de dezembro.
Juiz conselheiro António de Sousa Guedes

Presidente da Comissão Nacional de Eleições entre 14 de junho de 2000 e 5 de junho de 2006.

Foi designado pelo Conselho Superior de Magistratura para presidir à 10.ª, 11.ª e 12.ª Comissão, ao
abrigo da Lei n.º 71/78, de 27 de dezembro.

Juiz conselheiro João Carlos Barros Caldeira

Presidente da Comissão Nacional de Eleições entre 5 de junho de 2006 e 12 de maio de 2010.

Foi designado pelo Conselho Superior de Magistratura para substituir o anterior Presidente, no seio da
12.ª Comissão, ao abrigo da Lei n.º 71/78, de 27 de dezembro.

Juiz conselheiro Fernando Costa Soares

Presidente da Comissão Nacional de Eleições entre 12 de maio de 2010 e 30 de março de 2016.

Foi designado pelo Conselho Superior de Magistratura para presidir à 13.ª e 14.ª Comissão, ao abrigo da
Lei n.º 71/78, de 27 de dezembro.

Juiz conselheiro José Vítor Soreto de Barros

Presidente da Comissão Nacional de Eleições desde 30 de março de 2016.

Foi designado pelo Conselho Superior de Magistratura para presidir à 15.ª e 16.ª Comissão, ao abrigo da
Lei n.º 71/78, de 27 de dezembro.

As Comissões
15.ª Comissão (2016 - 2020)

14.ª Comissão (2011-2016)

13.ª Comissão (2010-2011)

12.ª Comissão (2005-2010)

11.ª Comissão (2003-2005)

10.ª Comissão (2000-2003)

9.ª Comissão (1996-2000)

8.ª Comissão (1992-1996)

7.ª Comissão (1988-1992)

6.ª Comissão (1986-1988)

5.ª Comissão (1983-1986)

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3.ª Comissão (1979-1982)


2.ª Comissão (1976-1977)

1.ª Comissão (1975)

Os Delegados

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1997

1996

1979 e 1980

1976

1975

Lei e Regimento

Lei da CNE

Autonomia Administrativa
Regimento da CNE

As reuniões da comissão

16.ª Comissão (2020 - 2022)

15.ª Comissão (2016 - 2020)

14.ª Comissão (2011-2016)

13.ª Comissão (2010-2011)

6.ª Comissão (1986-1988)

5.ª Comissão (1983-1986)

4.ª Comissão (1982-1983)

3.ª Comissão (1979-1982)

2.ª Comissão (1976-1977)

1.ª Comissão (1975)

Campanha Institucional

- Anúncios / Cartazes
- Autocolantes / Postais

- Cartazes

- Folhetos

- Média

Gestão Interna

- Plano de Atividades

- Serviços de Apoio

- Recrutamento de Pessoal

- Atribuição de Apoios

- Contratação Pública

- VPN Eleitoral

- Outras Atividades

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