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CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS
Convenção é a reunião ou assembleia formada
pelos filiados a um partido político – denominados
convencionais – cuja finalidade é eleger os que
concorrerão ao pleito. Em outros termos, é o meio
pelo qual os partidos escolhem os candidatos que
disputarão as eleições.
A natureza da convenção encontra-se em sintonia com
a das eleições. Logo, há tantas modalidades de
convenção quantas são as de eleição, a saber:
nacional, estadual ou regional e municipal ou
zonal.
Na convenção nacional é que se procede à
escolha dos candidatos a Presidente e Vice-
Presidente da República. Na estadual, são escolhidos
os candidatos a Governador, Vice-Governador,
Senador e respectivos suplentes, Deputado Federal,
Estadual e Distrital. Já na municipal são escolhidos
os candidatos a Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador.
A convenção para escolha de candidatos e
deliberação sobre coligação deve ser ultimada no
período de 20 de julho a 5 de agosto do ano em que
se realizarem as eleições (CE, art. 93, § 2º; LE, art.
8º, caput). Conquanto possa ser levada a efeito em
qualquer dia da semana, salvo se o estatuto fixar um,
é conveniente que ocorra em domingo ou dia feriado,
de modo a ensejar que todos os convencionais
compareçam.
No que concerne ao local, a convenção
nacional pode ser realizada fora da capital, em
qualquer Estado da Federação. No mesmo sentido,
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no total de até 150% (cento e cinquenta por cento) do número de lugares a preencher,
salvo: (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)
II - nos Municípios de até cem mil eleitores, nos quais cada coligação poderá
registrar candidatos no total de até 200% (duzentos por cento) do número de lugares a
preencher. (Incluído pela Lei nº 13.165, de 2015)
§ 3o Do número de vagas resultante das regras previstas neste artigo, cada partido
ou coligação preencherá o mínimo de 30% (trinta por cento) e o máximo de 70% (setenta
por cento) para candidaturas de cada sexo. (Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009)
I – (...)
II – (...)
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Do Registro de Candidatos
§ 3º Caso entenda necessário, o Juiz abrirá prazo de setenta e duas horas para
diligências.
III - o parcelamento das multas eleitorais é direito dos cidadãos e das pessoas
jurídicas e pode ser feito em até sessenta meses, salvo quando o valor da parcela
ultrapassar 5% (cinco por cento) da renda mensal, no caso de cidadão, ou 2% (dois por
cento) do faturamento, no caso de pessoa jurídica, hipótese em que poderá estender-se
por prazo superior, de modo que as parcelas não ultrapassem os referidos limites;
(Redação dada pela Lei nº 13.488, de 2017)
§ 9o A Justiça Eleitoral enviará aos partidos políticos, na respectiva circunscrição, até o dia
5 de junho do ano da eleição, a relação de todos os devedores de multa eleitoral, a qual
embasará a expedição das certidões de quitação eleitoral. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
I - havendo dúvida, poderá exigir do candidato prova de que é conhecido por dada
opção de nome, indicada no pedido de registro;
III - ao candidato que, pela sua vida política, social ou profissional, seja identificado por um
dado nome que tenha indicado, será deferido o registro com esse nome, observado o disposto
na parte final do inciso anterior;
IV - tratando-se de candidatos cuja homonímia não se resolva pelas regras dos dois
incisos anteriores, a Justiça Eleitoral deverá notificá-los para que, em dois dias, cheguem a
acordo sobre os respectivos nomes a serem usados;
V - não havendo acordo no caso do inciso anterior, a Justiça Eleitoral registrará cada
candidato com o nome e sobrenome constantes do pedido de registro, observada a ordem de
preferência ali definida.
§ 5º A Justiça Eleitoral organizará e publicará, até trinta dias antes da eleição, as seguintes
relações, para uso na votação e apuração:
I - a primeira, ordenada por partidos, com a lista dos respectivos candidatos em ordem
numérica, com as três variações de nome correspondentes a cada um, na ordem escolhida pelo
candidato;
Art. 13. É facultado ao partido ou coligação substituir candidato que for considerado
inelegível, renunciar ou falecer após o termo final do prazo do registro ou, ainda, tiver seu
registro indeferido ou cancelado.
Art. 14. Estão sujeitos ao cancelamento do registro os candidatos que, até a data da
eleição, forem expulsos do partido, em processo no qual seja assegurada ampla defesa e sejam
observadas as normas estatutárias.
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Art. 15. A identificação numérica dos candidatos se dará mediante a observação dos
seguintes critérios:
§ lº Aos partidos fica assegurado o direito de manter os números atribuídos à sua legenda
na eleição anterior, e aos candidatos, nesta hipótese, o direito de manter os números que lhes
foram atribuídos na eleição anterior para o mesmo cargo.
§ 2º Aos candidatos a que se refere o § 1º do art. 8º, é permitido requerer novo número ao
órgão de direção de seu partido, independentemente do sorteio a que se refere o § 2º do art. 100
da Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral.
Art. 16. Até vinte dias antes da data das eleições, os Tribunais Regionais Eleitorais
enviarão ao Tribunal Superior Eleitoral, para fins de centralização e divulgação de dados,
a relação dos candidatos às eleições majoritárias e proporcionais, da qual constará
obrigatoriamente a referência ao sexo e ao cargo a que concorrem. (Redação dada pela
Lei nº 13.165, de 2015)
Art. 16-A. O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos
relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na
televisão e ter seu nome mantido na urna eletrônica enquanto estiver sob essa condição,
ficando a validade dos votos a ele atribuídos condicionada ao deferimento de seu registro
por instância superior. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)
Art. 16-B. O disposto no art. 16-A quanto ao direito de participar da campanha eleitoral,
inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito, aplica-se igualmente ao candidato cujo pedido de
registro tenha sido protocolado no prazo legal e ainda não tenha sido apreciado pela Justiça
Eleitoral. (Incluído pela Lei nº 12.891, de 2013)
Rito
O procedimento de registro de candidatura pode
ser esquematizado da seguinte forma:
Pedido de registro de candidatura (até 15 de
agosto, às 19 h) → publicação do edital →
(impugnação via AIRC em 5 dias) → diligências (72
h) → decisão (3 dias depois das diligências) →
recurso ao TRE (3 dias) → recurso ao TSE (3 dias) →
recurso ao STF (3 dias).
A marcha processual inicia-se com a
apresentação à Justiça Eleitoral de pedido ou
requerimento de registro de candidatura, que deve
ser feito pelos partidos e coligações interessados em
lançar candidatos ao pleito.
O pedido de registro é gerado e processado por
sistema de informática desenvolvido pelo TSE, o qual é
denominado CANDex (Sistema de Candidaturas –
Módulo Externo). Deve ser acompanhado de dois
formulários principais, a saber: Demonstrativo de
Regularidade dos Atos Partidários (DRAP) e
Requerimento de Registro de Candidatura (RRC).
Além disso, ao pedido de registro devem ser anexados
todos os documentos listados nos incisos do § 1º do
artigo 11 da Lei no 9.504/97.
O pedido de registro provoca a instauração de
um processo de registro de candidatura. É complexa
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