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O poder local

A Constituição da Republica de Moçambique estipula a criação de dois tipos de autarquias


locais: Os municípios e as povoações. Os Municípios correspondem às cidades e vilas.
Enquanto, as povoações correspondem à sede do posto administrativo.
1-    O que são autarquias locais?
As autarquias locais, são uma forma de governo das populações locais que actua com
autonomia em relação ao poder do Estado e com órgãos eleitos dentre as pessoas da sua
comunidade. Este governo municipal desenvolve as suas actividades no interesse da população
residente, mas sem prejudicar os interesses do Estado e a unidade nacional.
Este processo de descentralização de poderes em Moçambique é gradual e até ao presente
processo eleitoral foram transformados em autarquias locais 23 cidades e 30 vilas, totalizando
53 autarquias locais.
1.1-    Como são criadas as autarquias?
A Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro que cria as autarquias locais, determina que na implantação
das autarquias, deve-se se ter em conta a localização, a população, a situação económica,
social, cultural e administrativa, bem como a capacidade financeira para a execução das tarefas
da autarquia local, entre outros factores.

Os 53 municípios
 
1-    Órgãos das Autarquias Locais - Governo Local
As autarquias locais são constituídas por órgãos democraticamente eleitos através do voto
secreto, pelos cidadãos recenseados na respectiva autarquia. O órgão executivo – Conselho
Municipal - constitui o governo Municipal, o representativo é o órgão deliberativo em que têm
assento os membros da Assembleia Municipal. 
Os membros destes órgãos são eleitos quer através de listas de candidatos de partidos
políticos, coligações de partidos, quer por grupos de cidadãos eleitores proponentes.
Isto quer dizer que de cinco em cinco anos, os eleitores são
chamados a escolher, de entre os munícipes aqueles que
apresentam o melhor programa de governação, por meio de
eleições, os titulares dos órgãos das autarquias locais. Estas
Eleições são chamadas de ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS.

O governo municipal tem uma estrutura semelhante à dos órgãos do Estado.

Nele, temos um Presidente do Conselho Municipal eleito e uma Assembleia Municipal também
eleita. Em vez de ministros, o Presidente do Conselho Municipal nomeia vereadores que
constituirão o Conselho Municipal.

Todos esses órgãos municipais têm poderes que estão limitados ao espaço de jurisdição do
município e subordinados às leis nacionais.

1.1.    Quais são as competências destes órgãos?

a)    Principais competências do Conselho Municipal

 Manutenção do sistema de esgotos;


 tratamento de lixo e limpeza pública;
 iluminação pública, urbana e rural;
 distribuição de energia eléctrica;
 cuidar da rede viária, urbana e rural;
 regular os transportes públicos;
 manutenção da educação básica;
 conservação das casas de cultura, bibliotecas, e museus;
 apoio aos mendigos, doentes mentais e meninos de rua;
 responsável pelos cemitérios e conservação de jazigos;
 manter e conservar os postos médicos;
 funcionamento e organização dos mercados e feiras;
 conceder licenças para construção e conservação dos
edifícios.

b)    Competências da Assembleia Municipal


A Assembleia Municipal é composta por cidadãos eleitos democraticamente. Ela tem a tarefa
fundamental de acompanhar e fiscalizar as actividades do Conselho Municipal e de todos os
serviços a ela dependentes. A Lei n.º 2/97, de 18 de Fevereiro, confere à Assembleia Municipal
poderes para pronunciar e deliberar sobre vários assuntos de interesse para o desenvolvimento
da comunidade. 

Compete a Assembleia Municipal:

 Aprovar o orçamento da autarquia e fiscalizar o


conselho municipal;
 votar as taxas e impostos pelos serviços que são cobrados
Pelo conselho municipal;
 criar e aprovar os regulamentos, planos orçamentais, plano
ambiental e
de zoneamento ecológico do município;

aprovar a criação ou extinção da polícia municipal.


E o mais importante de todas as suas competências:

 a assembleia municipal é o local onde o presidente do


conselho
municipal e seus vereadores têm de prestar contas
de suas actividades e os gastos do orçamento

2-    Qual é o papel do cidadão no poder local?


O cidadão deve respeitar os regulamentos camarários e pagar as taxas aprovadas (Impostos).
Deve ainda participar em sessões públicas de auscultação promovidas pela Assembleia
Municipal e participar na organização do seu bairro.
I- Eleições Autárquicas
A Lei fundamental de Moçambique, a Constituição da República, define no artigo 73 que “O
povo Moçambicano exerce o poder político através do Sufrágio universal, directo, igual,
secreto, pessoal e periódico, para a escolha dos seus representantes, por referendo sobre as
grandes questões nacionais e pela permanente participação democrática dos cidadãos na vida
da nação”.
O sufrágio tem a ver com o processo eleitoral, isto é, com as eleições e diz-se que é:
a)    Sufrágio universal, porque relaciona-se com o direito de todos os cidadãos votarem através
da fórmula “ um homem um voto”. Quer dizer, durante as eleições todos os cidadãos eleitores
têm o direito de votar, mas para cada eleição, só pode votar uma vez.
b)    Sufrágio directo, porque cada cidadão declara pessoalmente o seu voto. Não se pode
delegar ou pedir que uma pessoa vote em nome da outra.
c)    Sufrágio Secreto, porque o voto ou a escolha não pode ser revelado a outra pessoa.
Durante o processo eleitoral, ninguém sabe em que candidato ou partido, coligação, grupo de
cidadãos ou cidadão votou.
d)    Pessoal, porque o cidadão eleitor tem de votar por si, não podendo delegar a outra pessoa
o seu direito; 
e)    Sufrágio periódico, porque as eleições quer dos representantes dos órgãos executivos quer
dos órgãos deliberativos, devem realizar-se de tempos em tempos ou em tempos
determinados. Em Moçambique realizam-se de cinco em cinco anos.

1-    Capacidade eleitoral activa


Durante as eleições, nem todas as pessoas podem exercer o seu direito de voto. Há aqueles que
por causa da idade não podem votar.
Mas há igualmente aqueles que não o podem fazer por outros impedimentos legais como a
prática de determinados crimes.
De acordo com a Lei n.º 7/2013, de 22 de Novembro que estabelece o quadro jurídico para a
realização das eleições autárquicas em Moçambique, têm capacidade eleitoral activa, os
cidadãos que reúnem simultaneamente (ao mesmo tempo) os seguintes requisitos:
a)    Serem Moçambicanos;
b)    Serem maiores de 18 anos à data das eleições;
c)    Estarem recenseados na autarquia em que residem; e
d)    Não estarem impedidos por lei de votarem.

Não pode votar o cidadão eleitor:


a)    Que tenha sido julgado e condenado definitivamente. 
b)    Notoriamente reconhecido como demente, internado em estabelecimento psiquiátrico ou
como tal declarado por atestado passado pela junta Médica. 
1.    Capacidade Eleitoral Passiva
a)    Se a capacidade activa tem a ver com o direito de votar, a passiva está relacionada com o
direito de ser eleito. A lei estabelece este direito conforme o tipo de eleição.
b)    Para o caso das eleições autárquicas têm capacidade eleitoral passiva os cidadãos que à
data da votação tenham completado 18 anos de idade, estejam regularmente recenseados e
não estejam abrangidos por qualquer incapacidade eleitoral passiva e residam no território da
autarquia local pela qual concorrem.
c)    Não podem ser eleitos:
i.    Os cidadãos que não gozam de capacidade eleitoral activa;
ii.    Os cidadãos que estejam em regime de condenados em pena de prisão por furto, roubo,
abuso de confiança, burla, falsificação. 
iii.    Os que tiverem sido declarados delinquentes habituais de difícil correcção;
iv.    Os cidadãos que tiverem renunciado ao mandato anterior;
v.    Os magistrados judicias e os do Ministério Público, em efectividade de funções;
vi.    Os membros das forças militares ou militarizados e elementos das forças de segurança
pertencentes aos quadros permanentes no activo.
vii.    Os diplomatas de carreira em efectividade de funções;
viii.    Os falidos ou insolventes (os que não podem saldar a sua divida por falta de recursos)
salvo se reabilitados por lei;
ix.    Os cidadãos que por falta de recursos não possam saldar as suas dívidas com a autarquia
local e respectivos fiadores, no tempo, no local e na forma devidos; 
x.    Os membros dos órgãos eleitorais; e
xi.    Os membros dos corpos sociais e os gerentes de sociedades, bem como os proprietários de
empresas que tenham contrato com autarquia local não integralmente cumprido ou de
execução continuada.

d)    As candidaturas para os órgãos das autarquias locais podem ser apresentadas pelos
partidos, coligações de partidos políticos ou por grupos de cidadãos eleitores, proponentes à
Comissão Nacional de Eleições, até setenta e cinco dias antes da data das eleições.
2.    Campanha Eleitoral
a)    A campanha eleitoral é a acção organizada pelos diferentes concorrentes para angariar
votos a seu favor. Numa campanha eleitoral os concorrentes explicam através dos órgãos de
comunicação social, de comícios e de outras formas de divulgação, os seus programas, o que
pretendem fazer e a maneira como pretendem satisfazer as necessidades locais caso ganhem
as eleições. Tais acções têm em vista promover directa ou indirectamente as suas candidaturas.
É o que se designa por propaganda eleitoral.
b)    A campanha eleitoral começa quinze dias antes da data das eleições e termina dois dias
antes da votação (de 03/11/2013 a 17/11/2013). A realização e promoção da campanha
eleitoral é da responsabilidade dos candidatos, partidos políticos ou coligações de partidos
políticos e grupos de cidadãos eleitores proponentes das listas.
c)    É durante este período que os eleitores estabelecem contacto com os programas dos
candidatos, partidos políticos, coligações de partidos políticos ou grupos de cidadãos eleitores
proponentes, para poderem avaliar os seus conteúdos e, se necessário, o eleitorado pode pedir
explicações ou esclarecimentos de um dado programa.
d)    Qualquer candidato, partido político, coligação de partidos políticos ou grupo de cidadãos
eleitores proponentes pode realizar livremente a campanha eleitoral em qualquer lugar do
território da autarquia.
3.    Fiscalização e Observação das Eleições
1.1.    Fiscalização
A fiscalização consiste na verificação e controlo da conformidade com a lei, dos actos eleitorais.
Realiza-se através de delegados de candidatura indicados pelos Partidos Políticos, Coligação de
Partidos Políticos e Grupo de Cidadãos Eleitores proponentes, cujos nomes indicados são
apresentados para a credenciação junto dos órgãos locais de apoio da Comissão Nacional de
Eleições.
1.2     Observação
Observar é o acto de olhar, ver, e registar os actos do processo eleitoral, realizado por pessoas
ou organizações nacionais/ou internacionais e jornalistas.
A Observação eleitoral começa a partir da do início do processo eleitoral e termina com a
validação e proclamação dos resultados eleitorais.
1.3.1    Credenciação e admissão na Assembleia de Voto
a)    Só serão admitidos na Assembleia de Voto observadores identificados e devidamente
credenciados; e
b)    Os observadores podem estar presentes na Assembleia de voto durante a votação e
apuramento, incluindo acompanhar todos os preparativos que antecedem o início da votação.
1.3.2    Cobertura Jornalística
Os órgãos de comunicação social nacionais ou estrangeiros podem fazer a cobertura jornalística
do processo de votação e apuramento dos resultados.  
Quem tem o direito de votar?

Todo o cidadão devidamente recenseado e residente na autarquia onde se recenseou

Qual é a idade mínima para votar?

18 anos.

Que documentos são necessários para votar?

Cartão de eleitor, caso o eleitor não possui o cartão de eleitor, desde que esteja recenseado pode votar

apresentando um dos seguintes documentos:

- Bilhete de identidade, ou talão do B.I.;

- Passaporte;

- Carta de condução ou talão da carta de condução;

- Cartão de trabalho;

- Cartão de estudante, e cartão de desmobilizado.


Na falta de um dos documentos acima indicado, o eleitor pode votar mediante a apresentação de um outro

documento que tenha fotografia e que seja geralmente utilizado para a identificação, não deve ser nenhum

documento de membro de partido político ou outro ligado a partidos políticos.

É possível o eleitor ser impedido de votar?

Sim. Existem circunstâncias em que o eleitor pode ser impedido de votar

Em que situações o eleitor pode ser impedido de votar?

Os manifestamente embriagados ou drogados, portadores de qualquer arma e os que perturbarem a ordem

pública e a disciplina e os que estejam trajados de roupa com símbolos de partidos políticos. Esses eleitores devem

ser sensibilizados a abandonarem o recinto da assembleia de voto, e só se fazerem presentes quando não estejam

em nenhuma das situações acima referidas

Quem não sabe ler e escrever pode votar?

Pode sim. O voto é dever de todo o cidadão devidamente recenseado

O deficiente visual pode votar? Como?

Pode votar sim, bastando para tal fazer-se acompanhar de alguém de sua confiança.

O deficiente auditivo pode votar? Como?

Pode votar sim, seguindo os mesmos passos que o eleitor sem nenhuma deficiência

O idoso pode votar?

Sim, pode

Os presos podem votar?

Não

O eleitor pode ser obrigado a contar em quem votou?

Não pode e nem deve

Qual é o horário da votação?

É das 7:00 às 18:00 Horas

Qual será a ordem de entrada na mesa de assembleia de voto?


Os eleitores votam pela ordem de chegada às assembleias de voto e em fila;

Tem prioridade na fila os seguintes cidadãos eleitores:

-  Candidato do Presidente do Município;

-     Incumbidos do serviço de segurança e protecção das assembleias de voto;

-  Doentes;

-  Deficientes;

-  Mulheres grávidas;

-  Idosos; e

-  Pessoal médico e paramédico

Como votar? (Passos de votação)

Primeiro mostrar as mãos aos Membros de Mesa de Voto (MMV) (para verificação de tinta indelével); 

- Entregar cartão de eleitor (ou outro documento admissível);

- Receber boletins de voto, dirigir-se à cabine de voto e efectuar a escolha;

- Receber o cartão de eleitor e abandonar a assembleia de voto;

- Mergulhar o dedo indicador no frasco de tinta indelével (com ajuda dos MMV);

- Depositar os votos nas urnas respectivas: Presidente do Conselho Municipal (PCM) e Assembleia Municipal (AM)

O que é voto válido?

É o voto correspondente ao boletim em que o eleitor assinalou correctamente a sua escolha, isto é, a cruz ou a

impressão digital, foram colocadas no quadrado destinado a esse fim e não há qualquer dúvida quanto à escolha

feita.

É também considerado voto válido o boletim no qual a cruz ou a marca do dedo, ainda que não tenha sido

perfeitamente desenhada ou colocada, ou ainda exceda os limites do quadrado ou da área rectangular, quando

assinale, sem qualquer dúvida a vontade do eleitor

O que é voto nulo?

Considera-se voto nulo o boletim de voto no qual:

•    Tenha sido marcado mais de um rectângulo;

•    Haja dúvidas quanto ao quadrado assinalado;

•    Tenha sido assinalado o quadrado correspondente a uma candidatura que tenha desistido das eleições;
•    Tenha sido feito qualquer corte, desenho ou rasura;

•    Tenha sido escrita qualquer palavra.

Qual é a consequência se o eleitor votar nulo?

Reduz o número de votos obtidos para o candidato ou partido político da sua preferência

O que é voto em branco?

Considera-se voto em branco o voto correspondente ao boletim que foi depositado, pelo eleitor, dentro da urna

mas não contém qualquer sinal colocado por ele

Qual é a consequência se o eleitor votar em branco?

Reduz o número de votos obtidos para o candidato ou partido político da sua preferência.

O que é voto reclamado?

É o voto cuja qualificação feita pela mesa não teve a concordância de algum delegado de candidatura presente. 

Exemplo: O Presidente da Mesa determinou que a cruz feita num Boletim, representa o voto o voto no Candidato

A. O delegado do Candidato B não concorda porque entende que esse voto é nulo. Por isso, apresenta uma

reclamação (e a mesa tem de decidir sobre a reclamação).

O que é voto protestado?

É o voto reclamado, cuja nova qualificação (depois da reclamação) continua a não ter a concordância de algum

delegado presente.

Continuando o exemplo anterior: a mesa deliberou que o voto é realmente nulo. Então, o delegado de candidatura

do partido A pode apresentar um protesto sobre esta decisão. Mas, se a mesa mantém a convicção de que o voto

é do Candidato A, o Delegado do candidato B, pode ainda apresentar um protesto. Novamente, a mesa tem de

reunir e deliberar. 

Por tanto, não existem protestos, se antes não existiu uma reclamação

Boletim de voto inutilizado

É o boletim que o eleitor estragou involuntariamente, quando estava a votar, e, por isso, devolveu ao Presidente

da mesa (que o anota, rubrica e conserva), recebendo outro em sua substituição

Quanto tempo o eleitor pode ficar na cabine de voto?

O tempo suficiente para votar


O eleitor pode usar uma nota de papel (lembrete) na cabine de voto?

Não necessita, porque os Boletins de Voto contém as fotografias e os símbolos dos candidatos e Partido políticos

concorrentes. À entrada da mesa da assembleia de voto existe um boletim de voto ampliado, que permite ao

eleitor visualizar e lembrar-se da sua intenção de voto

Quem pode permanecer na mesa de voto?

Podem permanecer apenas os Membros da Mesa de voto, os delegados de candidatura, os jornalistas e os

observadores.

O eleitor pode pedir ajuda aos membros da mesa de voto na hora de votar?

Caso o eleitor tenha alguma dificuldade no momento da votação, pode pedir a ajuda dos Membros da Mesa de

Voto, que estão lá para o servir

Como se procede o apuramento parcial dos resultados eleitorais?

O apuramento parcial é efectuado pelos membros das mesas, no local da Assembleia de Voto e os delegados das

candidaturas e outros intervenientes devidamente credenciados, nomeadamente, a comunicação social e os

observadores têm a liberdade de assistirem ao processo. Este apuramento só é feito depois da hora estabelecida

para o encerramento da votação a nível Nacional (18 horas).

Este processo inicia logo depois de encerrada a votação. E ocorre em três fases: 

1ª fase: Operações Preliminares;

2ª fase: Contagem dos Boletins de Voto;

3ª fase: Contagem e Qualificação dos Votos

Como saber o resultado das eleições?

Terminado o apuramento das duas eleições (PCM e AM), o Presidente da mesa manda publicar os resultados das

eleições da sua assembleia, afixando, para tal, os exemplares dos dois editais de apuramento parcial devidamente

assinados e carimbados por todos os membros da mesa. As cópias dos editais originais e das actas originais de

cada eleição são distribuídas aos delegados de candidatura presentes, aos partidos políticos, coligações de partidos

políticos ou grupos de cidadãos eleitores.

Quem é o Presidente da CNE?

Abdul Carimo

Quem é o Director Geral do STAE?


Felisberto Henriques Naife

Quem faz parte (membros) do colectivo de Direcção do STAE?

•    O Director Geral;

•    O Director de Organização e Operações Eleitorais;

•    O Director de Formação e Educação Cívica;

•    A Directora de Administração e Finanças;

•    O Chefe do Gabinete Jurídico; e

•    O Chefe do Gabinete de Comunicação e Imagem.

Qual é a composição da Comissão Nacional de Eleições?

A CNE é composta por 

•    cinco representantes da Frelimo;

•    dois representantes da Renamo;

•    um representante do MDM;

•    um Juiz indicado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial;

•    um Procurador indicado pelo Conselho Superior da magistratura do Ministério Público;

•    três membros das organizações da sociedade civil. 

O Governo designa um elemento com assento permanente nas sessões plenárias da Comissão Nacional de

Eleições, com direito ao uso da palavra, sem direito ao voto. (Lei 6/2013, de 22 de Fevereiro

Quem são os membros da CNE?

•    Abdul Carimo Nordine Sau – Presidente

•    António Salomão Chipanga – Vogal

•    Rodrigues Timba - Vogal

•    António Cabral Muacurica - Vogal

•    Abílio da Conceição Lino Guilherme Diruai - Vogal

•    Eugénia Fernando Jorge Fafetine Chimpene - Vogal

•    Barnabé Ngaúze Lucas Ncomo - Vogal

•    João António da Assunção Baptista Beirão - Vogal

•    Albino Vasco Macamo - Vogal


•    Rabia Ibrahimo Valigy - Vogal

•    Paulo Isac Arsénio Manuel Cuinica - Vogal

•    Zauria Amisse Agy Amisse Abdula – Elemento do Governo

O que é uma autarquia local?

É uma forma de governo das populações locais que actua com autonomia em relação ao poder do Estado e com

órgãos eleitos de entre as pessoas da sua comunidade. Este governo municipal desenvolve as suas actividades no

interesse da população residente’ mas sem prejudicar os interesses do Estado e a Unidade Nacional.

Este processo de descentralização de poderes em Moçambique é gradual e até ao presente processo eleitoral

foram transformadas em autarquias locais 23 cidades e 30 vilas, totalizando 53 autarquias locais

Quais são os órgãos das autarquias locais a eleger?

Presidente do Conselho Municipal e Membros das Assembleias Municipais.

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