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Resumo: Neste trabalho, abordamos a instituição do Fundo de Combate à Pobreza com fundamento nas normas
estaduais relacionadas
Origem: RJ
Qualificações: Tributário
1. Introdução
De acordo com a Emenda Constitucional nº 31/00, o Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais deveria vigorar
até o ano de 2010, contudo, a Emenda Constitucional nº 67/10 prorrogou por prazo indeterminado. Frisamos que os Estados do Acre, Amapá,
Roraima e Santa Catarina não instituíram o adicional de até 2% na alíquota do ICMS até o fechamento desta edição.
Neste trabalho, abordamos a instituição do Fundo de Combate à Pobreza com fundamento nas normas estaduais. Vejam as
fundamentações legais e as alíquotas do FCP.
2. Rio de Janeiro
Desde 09/01/2003 o Estado do Rio de Janeiro majorou as suas alíquotas constituindo esse aumento ao Fundo Estadual de Combate à
Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP), regulamentado pelo Decreto nº 32.646/03, com previsão na Lei nº 4.056/02, na redação do
Decreto nº 33.123/03 (novo Regulamento do FECP), e alterações trazidas pela Lei nº 4.086/03 e pela Lei Complementar nº 151/13.
No Estado do Rio de Janeiro, a majoração é de ordem de 2%, conforme alteração promovida pela Lei Complementar nº 167/15 com efeitos
a partir de 28/03/2016, com exceção nas operações com energia elétrica e na prestação de serviços de comunicação, que será majorada em
4%.
Adicional ICMS
Operações e Prestações Internas
destinado ao FECP
Serviço de Comunicação 4%
c) 4820.20.00 Cadernos;
g) 9608.40.00 Lapiseiras;
Querosene de Aviação 2%
Tributação concedida através de benefícios fiscais (Manual de Diferimento, Ampliação de Prazo de Recolhimento, Suspensão e de
Incentivos e Benefícios de Natureza Tributária):
Adicional ICMS
Operações e Prestações Internas
destinado ao FECP
nº 27.427/00):
e) preparados capilares:
1) Feijão;
2) arroz;
6) sal de cozinha;
9) óleo de soja;
15) charque;
17) alho;
22) sabonete;
24) vinagre;
Para a obtenção da parcela do adicional relativo ao FECP, nas operações internas, o contribuinte que apurou o saldo devedor do imposto
no período, deve (art. 2º da Resolução SEFAZ nº 987/16):
a) calcular 2% do valor consignado no campo base de cálculo do ICMS das NFes relativas às entradas internas, incluídas as importações,
em que houve o destaque do imposto lançadas na EFDICMS/IPI com direito a crédito;
b) calcular 2% do valor consignado no campo base de cálculo do ICMS das NFes relativas às saídas internas em que houve incidência do
FECP do valor consignado no campo de base de cálculo do ICMS na EFDICMS/IPI;
c) subtrair o valor encontrado na letra "a", do encontrado na letra "b" e, caso o resultado obtido seja positivo, lançálo no registro E111 da
EFDICMS/IPI utilizando os códigos RJ 040010 e RJ050008.
Em relação à operação com energia elétrica com consumo acima de 300 KW/hora mensais e na prestação de serviços de comunicação
devem ser cálculos mais dois pontos percentuais sobre as bases de cálculo correspondentes a essas operações e prestações.
O valor da parcela do adicional relativo ao FECP em razão da substituição tributária será obtido (art. 3º da Resolução SEFAZ nº 987/16):
a) em operações internas, aplicandose o percentual de 2% sobre a diferença entre o valor da base de cálculo de retenção do imposto e o
valor da base de cálculo da operação própria;
b) em operações interestaduais que destinem mercadorias ao Estado do Rio de Janeiro, aplicandose o percentual de 2% sobre o valor da
base de cálculo de retenção do imposto.
O percentual correspondente ao Fundo de Combate a Pobreza deverá ser recolhido em documento de arrecadação ou GNRE distinto
conforme dispuser a legislação do Estado de destino.
1. gêneros que compõem a Cesta Básica, assim definidos aqueles estabelecidos em estudo da Fundação Getúlio Vargas e em Lei
estadual específica;
2. medicamentos excepcionais previstos na Portaria nº 1.554/13, do Ministério da Saúde, e suas atualizações e em Lei estadual específica;
7. consumo residencial de telefonia fixa até o valor de uma vez e meia a tarifa básica;
8. geração de energia eólica, solar, biomassa, bem como para a energia gerada a partir do lixo, pela coleta do gás metano, e pela
incineração, nos termos e condições estabelecidos pelo Poder Executivo.
Não será devido o percentual de acréscimo de alíquota destinado ao FECP nas seguintes atividades:
2. fornecimento de alimentação;