Você está na página 1de 1205

CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL CONSOLIDADO

E LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA COMPLEMENTAR

Em caso de dúvidas ou sugestões, fale conosco:


saragomes@uberlandia.mg.gov.br

Este texto não substitui os publicados no DOM

(Atualizado até dezembro de 2021)


ÍNDICE

Código Tributário Municipal - Lei nº 1.448/66

Leis Complementares

LC nº 185/98 Autoriza remissão parcial de créditos

LC nº 187/98 Concede remissão de créditos tributários

LC nº 261/01 Parcelamento, compensação e dação em pagamento de créditos

LC nº 313/03 Normas de proteção e garantia ao contribuinte

LC nº 336/03 Dispõe sobre o ISS

Lista de Serviços anexa à LC nº 336/03

LC nº 387/04 Contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública

LC nº 389/05 Inscrição e liquidação de débitos vencidos até 2004

LC nº 395/05 Alternativa para parcelamento de débitos da LC nº 389/05

LC nº 458/07 Programa de recuperação de dívidas

LC nº 468/07 Define fórmula para cálculo de crédito tributário

LC nº 485/08 Institui setores de cálculo para apuração do IPTU

LC nº 490/08 Cria o Programa Levanta Uberlândia

LC nº 496/09 Programa "Minha Casa, Minha Vida" (concede isenção)

LC nº 508/09 Processo administrativo tributário municipal

LC nº 510/09 Programa de Arrendamento Residencial (concede isenção)

LC nº 517/10 Dispõe sobre o cancelamento de créditos fiscais

LC nº 518/10 Concede isenção de taxas ao Estado de Minas Gerais

LC nº 521/11 Solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado e IPTU

LC nº 537/11 Regulamenta da Lei Federal nº 123/06

LC nº 619/17 Autoriza a concessão de incentivo fiscal

LC nº 624/17 Aprova planta de valores imobiliários e delimita setores de cálculo do IPTU

LC nº 629/17 Institui o Programa Inova Uberlândia

LC nº 655/18 Concede isenção e remissão de taxas à Polícia Federal

LC nº 656/18 Institui o REFIM - 2018

LC nº 657/19 Autoriza a vinculação de receitas provenientes da CIP e altera a LC nº 387/04

LC nº 663/19 Concede isenção de IPTU

LC nº 680/19 Dispõe sobre o programa “Uberlândia Mais Saúde”

LC nº 701/19 Concede isenção de taxas a órgãos, autarquias e fundações da União

LC nº 718/2021 Institui parcelamento de créditos de qualquer natureza

LC nº 722/2021 Revoga a taxa de conservação de vias e logradouros públicos

Leis Ordinárias
Lei nº 1.987/71 Lançamento de imposto referente a terrenos loteados

Lei nº 4.012/83 Dispõe sobre o IPTU

Lei nº 4.016/83 Dispõe sobre taxas e contribuição de melhoria

Lei nº 4.171/85 Aplicação da alíquota progressiva do IPTU sobre loteamentos

Lei nº 4.871/89 Dispõe sobre o ITBI

Lei nº 5.048/89 Dispõe sobre taxas de expediente

Lei nº 5.939/94 Concede isenção de IPTU

Lei nº 6.066/94 Altera a Lei nº 5.939/94 e dá outras providências

Lei nº 8.565/04 Remissão e isenção de taxas e contribuição de melhoria à FUTEL

Lei nº 10.022/08 Institui a licença provisória para localização de empresas

Lei nº 10.023/08 Dispõe sobre licença para funcionamento provisório

Lei nº 10.685/10 Dispõe sobre o alvará provisório

Lei nº 12.650/17 Dispõe sobre licença prévia para funcionamento de estabelecimentos

Lei nº 12.654/17 Dispõe sobre o procedimento de cobrança administrativa de débitos

Lei nº 12.699/17 Dispõe sobre a estrutura administrativa da Secretaria de Finanças

Lei nº 12.797/17 Dispõe sobre o Programa Municipal de Incentivo à Cultura - PMIC

Lei nº 13.080/19 Isenção da taxa de inscrição para concursos à doadores

Lei nº 13.146/19 Adoção de critérios para fins atos públicos de liberação de atividade

Lei nº 13.189/19 Dispõe sobre a proibição de incentivos fiscais

Lei nº 13.226/19 Dispõe sobre o programa “Nota Certa”

Lei nº 13.313/19 Autoriza a transferência de recursos a entidades para 2020

Lei nº 13.424/2020 Autoriza a transferência de recursos a entidades para 2021

Lei nº 13.678/2021 Autoriza a transferência de recursos a entidades para 2022

Decretos

Dec. nº 2.591/84 Estabelece fórmula para cálculo do valor venal do IPTU

Dec. nº 4.514/89 Regulamenta a cobrança do IPTU

Dec. nº 8.539/01 Regulamenta a LC nº 261/01

Dec. nº 9.060/03 Graduação e critérios de parcelamento dos créditos tributários

Dec. nº 9.544/04 Regulamenta os artigos 6º, 7º e 10 da LC nº 336/03

Dec. nº 10.118/05 Dispõe sobre o preenchimento e entrega da DIF (com efeitos suspensos)

Dec. nº 10.565/07 Procedimentos para emissão de certidão negativa de débitos

Dec. nº 10.957/07 Dispõe sobre o uso de livros fiscais e notas fiscais de serviços

Dec. nº 10.969/07 Procedimentos adotados por optantes pelo Simples Nacional

Dec. nº 10.972/07 Regulamenta a aplicação de artigos da LC Federal nº 123/06

Dec. nº 11.067/08 Suspende o regime de retenção na fonte de ISS para cooperativas


Dec. nº 11.553/09 Regulamenta o art. 3º da LC nº 490/08

Dec. nº 11.978/09 Altera artigos do Decreto nº 10.118/09 e dá outras providências

Dec. nº 12.030/09 Regulamenta o art. 13 da Lei nº 4.871/89

Dec. nº 12.069/10 Institui e regulamenta a DMS-IF

Dec. nº 12.070/10 Disciplina o recadastramento de pessoas jurídicas

Dec. nº 12.116/10 Dispõe sobre o cronograma de obrigação para emissão de NFS-e

Dec. nº 12.269/10 Aprova o Regimento do Conselho Municipal de Contribuintes

Dec. nº 12.368/10 Dispõe acerca do Auto de Infração Eletrônico e da NL-e

Dec. nº 12.813/11 Dispõe sobre o planejamento das atividades fiscais e o ADMFIS

Dec. nº 14.502/13 Regulamenta a Lei nº 4.871/89

Dec. nº 14.943/14 Regulamenta a concessão de incentivos à emissão de NFS-e

Dec. nº 15.013/14 Dispõe sobre o cronograma de sorteios da NFS-e premiada

Dec. nº 15.714/15 Emissão de NFS-e por prestadores dos serviços 21.01,22.01 e 11.01

Dec. nº 16.865/16 Dispõe sobre a DES-IF

Dec. nº 17.262/17 Regulamenta o Regime Especial de Fiscalização - REF

Dec. nº 17.416/17 Estabelece a planta de valores imobiliários para 2017

Dec. nº 17.452/18 Regulamenta a Lei nº 12.797/17, que dispõe sobre o PMIC

Dec. nº 17.467/18 Dispõe sobre os critérios para o pagamento do IPTU no exercício de 2018

Dec. nº 17.508/18 Lançamento e a arrecadação das taxas de coleta de lixo e TRSE

Dec. nº 17.656/18 Dispõe sobre o Domicílio Eletrônico do Contribuinte - DEC

Dec. nº 17.772/18 Disciplina o sistema eletrônico de obrigações acessórias relativas ao ITBI

Dec. nº 17.895/18 Estabelece a planta de valores imobiliários para 2019

Dec. nº 17.901/19 Regulamento procedimentos administrativos de cobrança de créditos

Dec. nº 17.912/19 Dispõe sobre os critérios para pagamento do IPTU de 2019

Dec. nº 17.913/19 Disciplina procedimentos afetos ao Cadastro Municipal de Contribuintes

Dec. nº 17.941/19 Estabelece data limite para cadastramento no DEC

Dec. nº 18.217/19 Disciplina o credenciamento de ofício no DEC

Dec. nº 18.223/19 Dispõe sobre o E-PAT

Dec. nº 18.306/19 Regulamenta a LC nº 629/19

Dec. nº 18.431/19 Estabelece os valores da planta de valores imobiliários para 2020

Dec. nº 18.455/2020 Dispõe sobre critérios para pagamento do IPTU no exercício de 2020

Dec. nº 18.594/2020 Suspensão do preço público mensal durante estado de calamidade pública

Dec. nº 18.672/2020 Prorrogação automática de alvarás de funcionamento e sanitários

Dec. nº 18.945/2020 Estabelece os valores da planta de valores imobiliários para 2021

Dec. nº 18.988/2021 Dispõe sobre critérios para pagamento do IPTU no exercício de 2021
Dec. nº 19.071/2021 Nova prorragação automática de alvarás

Dec. nº 19.546/2021 Estabelece os valores da planta de valores imobiliários para 2022

Resoluções

Res. SMF 004/03 Dispõe sobre o credenciamento para o serviço de arrecadação de tributos

Res. SMF/GS 001/14 Define índice de atualização de créditos de qualquer natureza

Res. SMF 002/14 Atualiza valores de créditos de qualquer natureza para 2015

Res. SMF/GS 001/15 Define índice de atualização de créditos de qualquer natureza

Res. SMF 002/15 Atualiza valores de créditos de qualquer natureza para 2016

Res. SMF/GS 002/16 Define índice de atualização de créditos de qualquer natureza

Res. SMF 003/16 Atualiza valores de créditos de qualquer natureza para 2017

Res. SMF 003/17 Define índice de atualização dos créditos de qualquer natureza

Res. SMF 004/17 Atualiza os valores dos créditos de qualquer natureza para 2018

Res. SMF 001/18 Atualiza valores estabelecidos no art. 7º-A, da LC nº 336/03

Res. SMF 004/18 Define índice de atualização dos créditos de qualquer natureza

Res. SMF 001/19 Credendia a SICOOB ARACOOP para arrecadar receitas municipais

Res. SMF/GS 002/19 Disciplina os procedimentos afetos ao programa “Nota Certa”

Res. SMF 003/19 Define índice de atualização dos créditos de qualquer natureza

Res. SMF/GS 002/20 Autoriza e credencia a SICOOB Credipatos a arrecadar tributos

Res. SMF/GS 003/20 Informa os valores dos créditos tributários a serem lançados em 2020

Res. SMF/GS 005/20 Autoriza e credencia a SICREDI Planalto RS/MG a arrecadar tributos

Res. SMF/GS 006/20 Autoriza e credencia o Banco Santander (Brasil) S/A a arrecadar tributos

Res. SMF 009/2020 Define índice de atualização dos créditos de qualquer natureza

Res. SMF/GS 010/20 Informa os valores dos créditos tributários a serem lançados em 2021

Res. SMF/GS 002/21 Define cronograma de sorteios pelo programa “Nota Certa”

Res. SMF/GS 003/21 Altera a Resolução nº 012, de 01 abril de 1997

Res. SMF/GS 007/21 Altera o anexo da Resolução SMF/GS nº 002/2021

Res. SMF 008/2021 Define índice de atualização dos créditos de qualquer natureza

Res. SMF/GS 009/21 Informa os valores dos créditos tributários a serem lançados em 2022

Portarias

Portaria nº 41.645/17 Define procedimentos afetos a NFS-e

Portaria nº 41.948/17 Dispõe sobre o credenciamento eletrônico para parcelamento de dívida

Portaria nº 42.245/17 Emissão de NFS -e por inscritos na CNAE 661930503, 525080402,960929902

Portaria nº 43.103/18 Define requisitos para deferimento da Declaração de Intenção de Incentivador

Portaria nº 43.176/18 Inscrição em dívida ativa e cancelamento de crédito tributário e não tributário

Portaria nº 43.210/18 Disciplina o agendamento de negociações de débitos


Portaria nº 43.390/18 Dispõe sobre o agendamento eletrônico

Portaria nº 44.202/18 Atribui eficácia normativa a Súmula nº 01/CMC

Portaria nº 48.825/20 Suspensão de atos de cobrança no âmbito da PGM

Portaria nº 48.831/20 Suspensão dos prazos dos processos administrativos tributários

Portaria nº 48.844/20 Normas complementares ao Decreto nº 18.550/20 para a SMF

Portaria nº 49.005/20 Adoção de providências para viabilizar negociação de débitos

Portaria nº 49.012/20 Prorroga por trinta dias a Portaria nº 48.825/2020

Portaria nº 49.512/20 Procedimentos administrativos para fins de cumprimento da LC nº 521/11

Portaria nº 49.560/20 Suspensão de atos de cobrença no âmbito da PGM

Portaria nº 49.621/20 Prorroga a Portaria nº 49.560/2020

Portaria nº 52.024/21 Prorroga o prazo de pagamento das taxas

Portaria nº 53.305/21 Procedimentos para fornecimento de dados não abrangidos por sigilo fiscal

Portaria nº 54.442/21 Sessão de julgamento não presencial no Conselho Municipal de Contribuintes

Instruções Normativas

IN SMF 002/98 Critérios para cálculo do ISS de serviços de construção civil

IN SMF 001/00 Critérios para a aplicação dos benefícios autorizados pela LC nº 185/98

IN SMF 003/03 Dispõe sobre a instrução dos processos administrativos tributários

IN SMF 002/04 Procedimentos para parcelamento da taxa de funcionamento

IN SMF 002/06 Recebimento de recursos de programa de incentivo fiscal

IN SMF 003/06 Procedimentos para preenchimento da guia de informação do ITBI

IN SMF 001/09 Define parâmetros para apuração do ISS de serviços de construção civil

IN SMF 001/17 Revoga a Instrução Normativa S.M.F nº 009/2005

IN SMF 002/17 Instrução de processos instaurados para contestar metragem de área apurada

IN SMF 001/19 Define procedimento para negociação conforme art. 1º, da LC 656/18

Súmula 01 da Procuradoria Geral do Município

Calendário de vencimentos do IPTU e das taxas para o exercício financeiro de 2020

Calendário de vencimentos do IPTU e das taxas para o exercício financeiro de 2021

Datas de postagens das guias de recolhimentos


CÓDIGO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL - LEI Nº 1.448/66
LEI Nº 1.448, DE 1º DE DEZEMBRO DE 1966

INSTITUI O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA.

A Câmara Municipal de Uberlândia aprovou e Eu sanciono a seguinte Lei:

PARTE GERAL

TÍTULO I

DOS TRIBUTOS EM GERAL

CAPÍTULO I

DO SISTEMA TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO

Art. 1º Êste Código dispõe sôbre os fatos geradores, a incidência, as alíquotas, o


lançamento, a cobrança e a fiscalização dos tributos municipais e estabelece normas de
direito fiscal a êles pertinentes.

Art. 1º Esta Lei Complementar regula, com fundamento na Constituição Federal, no Código
Tributário Nacional, na Lei Orgânica do Município e na legislação tributária nacional, o
sistema tributário municipal, sem prejuízo da respectiva legislação complementar, supletiva
ou regulamentar. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 2º Integram o sistema tributário do Município:

I – os impostos:

a) sôbre a propriedade territorial urbana;

b) sôbre a propriedade predial urbana;

c) sôbre a circulação de mercadorias;

d) sôbre serviços de qualquer natureza.

II – as taxas:

a) decorrentes das atividades do poder de polícia do Município;

b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços públicos


específicos e divisíveis.

III – a contribuição de melhoria.

Art. 2º Integram o sistema tributário do Município: (“Caput” com redação dada pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)
I - Os impostos: (Inciso com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro
de 1969)

a) sobre a propriedade territorial urbana;

a) sobre a propriedade predial e territorial urbana; (Alínea com redação dada pela Lei
Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

b) sobre a propriedade predial urbana;

b) sobre serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência tributária dos


Estados e Distrito Federal, definidos em lei complementar; (Alínea com redação dada pela
Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

c) sobre serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência tributária da


União ou dos Estados, definidos em Lei (Constituição Federal, artigo 24)

c) sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos a sua aquisição. (Alínea com redação dada pela Lei Complementar
nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

II - As taxas: (Inciso com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de
1969)

a) decorrentes das atividades do poder de polícia do Município;

a) decorrentes do exercício do poder de polícia do Município; (Alínea com redação dada


pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços públicos


específicos e divisíveis.

b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços públicos


específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição. (Alínea com
redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

III - A contribuição de melhoria (Inciso com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º
de dezembro de 1969)

IV - a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública - COSIP. (Inciso


acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO II

DA LEGISLAÇÃO FISCAL

Art. 3º Nenhum tributo será exigido ou alterado, nem qualquer pessoa considerada como
contribuinte ou responsável pelo cumprimento de obrigação tributária, senão em virtude
dêste Código ou de Lei subsequente.
Art. 3º Nenhum tributo será exigido ou aumentado, e nenhuma pessoa será considerada
contribuinte ou responsável por cumprimento de obrigação tributária, senão em virtude de
lei. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 4º A lei fiscal entra em vigor na data de sua publicação, salvo as disposições que
aumentarem tributos que incidam sôbre a propriedade predial e territorial urbana, as quais
entrarão em vigor a 1º de janeiro do ano seguinte.

Art. 4º A lei fiscal entra em vigor na data de sua publicação, mas a que instituir ou aumentar
tributos somente entrará em vigor no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que
ocorra a sua publicação. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 5º As tabelas de tributos, anexas a êste Código, serão revistas e publicadas


integralmente, pelo Poder Executivo, sempre que houver sido substancialmente alteradas.

Art. 5° É vedado cobrar tributos:

I - em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado;

II - no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou;

III - antes de decorridos 90 (noventa) dias da data em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou, observado o disposto no inciso II deste artigo. (Artigo com redação
dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO III

DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL

Art. 6º Tôdas as funções referentes a cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento e


fiscalização de tributos municipais, aplicação de sanções por infração de disposição dêste
Código, bem como as medidas de prevenção e repressão às fraudes, serão exercidas pelos
órgãos fazendários e repartições a êles subordinadas, segundo as atribuições constantes da
Lei de organização dos serviços administrativos e do respectivo regimento.

Art. 6° Todas as funções referentes ao cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento


e fiscalização de tributos municipais, aplicação de sanções por infração de disposição deste
Código ou de legislação esparsa, bem como medidas de prevenção ou repressão às
fraudes, serão exercidas pela Secretaria Municipal de Finanças, segundo as atribuições
definidas em regulamento. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22
de dezembro de 2010)

Art. 6º As atribuições referentes ao cadastramento, lançamento, recolhimento e fiscalização


de tributos municipais, aplicação de sanções por infração de disposição deste Código ou de
legislação esparsa, bem como medidas de prevenção ou repressão às fraudes, serão
exercidas pela Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão que vier a substituí-la,
segundo as atribuições definidas em regulamento.
Parágrafo único. As atribuições inerentes à cobrança administrativa e judicial de créditos
inscritos em dívida ativa competem à Procuradoria Geral do Município. (Artigo com redação
dada pela Lei Complementar nº 718, de 17 de junho de 2021)

Art. 7º Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem


prejuízo do rigor e vigilância indispensáveis ao bom desempenho de suas atividades, darão
assistência técnica aos contribuintes, prestando-lhes esclarecimentos sôbre a interpretação
e fiel observância das Leis fiscais.

§ 1º Aos contribuintes é facultado reclamar essa assistência aos órgãos responsáveis.


§ 2º As medidas repressivas só serão tomadas contra os contribuintes infratores que,
dolosamente ou por descaso, lesarem ou tentarem lesar o fisco.

Art. 7º Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem


prejuízo do rigor e vigilância indispensáveis ao bom desempenho de suas atividades,
prestarão aos contribuintes, sempre que consultados, esclarecimentos sôbre a interpretação
e fiel observância das leis fiscais. (“Caput” com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de
1º de dezembro de 1969)

§ 1º (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 2º (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 7º Compete à Secretaria Municipal de Finanças orientar os contribuintes sobre a


aplicação e interpretação da legislação tributária, dirimindo-lhe as dúvidas e expedindo atos
normativos necessários ao desempenho das atividades fiscais. (Artigo com redação dada
pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 8º Os órgãos fazendários farão imprimir e distribuir, sempre que necessário, modelos de
declarações e de documentos que devam ser preenchidos obrigatoriamente pelos
contribuintes, para efeito de fiscalização, lançamento, cobrança e recolhimento de impostos,
taxas e contribuição de melhoria.

Art. 8° A Secretaria Municipal de Finanças disponibilizará e/ou distribuirá, quando


necessário, modelos de declarações e de documentos que devam ser preenchidos
obrigatoriamente pelos contribuintes ou responsáveis por obrigação tributária, para efeito de
fiscalização, lançamento, cobrança ou recolhimento de tributos. (Artigo com redação dada
pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 9º São autoridades fiscais, para efeitos dêste Código, as que têm jurisdição e
competência definidas em Leis e regulamentos.

Art. 9º-A No caso de desacato ou embaraço no exercício das funções fiscalizatórias, ou


quando seja necessária a efetivação de medidas acauteladoras no interesse da Fazenda
Municipal, ainda que não se configure fato definido como crime ou contravenção, os Fiscais
de Tributos municipais poderão, pessoalmente, ou por intermédio da Secretaria Municipal de
Finanças, requisitar o auxílio de força policial. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº
520, de 22 de dezembro de 2010)
CAPÍTULO IV

DO DOMICÍLIO FISCAL

Art. 10. Considera-se domicílio fiscal do contribuinte ou responsável por obrigação


tributária:

Art. 10. Considera-se domicílio fiscal do contribuinte ou responsável por obrigação


tributária: (“Caput” com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de
1969)

I – tratando-se de pessoa física, o lugar onde habitualmente reside, e, não sendo êste
conhecido, o lugar onde se encontre a séde principal de suas atividades ou negócios;

I - o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à
obrigação; (Inciso com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de
1969)

II – tratando-se de pessoa jurídica de direito privado, o local de qualquer de seus


estabelecimentos;

II - tratando-se de pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta, ou
desconhecida, o centro habitual de sua atividade; (Inciso com redação dada pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

III – tratando-se de pessoa jurídica de direito público, o local da séde de qualquer de suas
repartições administrativas.

III - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou as firmas individuais, o lugar de sua
sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada
estabelecimento. (Inciso com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro
de 1969)

IV - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território


do Município; (Inciso acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Parágrafo único. A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando


impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a
regra do inciso I deste artigo. (Parágrafo único acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º
de dezembro de 1969)

§ 1º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou


dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do inciso I
dêste artigo. (Parágrafo único transformado em § 1º pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de
dezembro de 1997)

Parágrafo único. A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando


impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a
regra do inciso I deste artigo. (Parágrafo único com redação dada pela Lei Complementar nº
520, de 22 de dezembro de 2010)
§ 2º Considera-se estabelecimento prestador, o local onde são exercidas, de modo
permanente, temporário ou habitual as atividades de prestação de serviços, sendo
irrelevantes para a sua caracterização as denominações de sede, matriz, filial ou agência,
sucursal, escritório de representação ou contato, ou quaisquer outras que venham a ser
utilizadas. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 2º (Revogado pela Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003).

§ 3º A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjunção, parcial ou total,


dos seguintes elementos:

a) manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e/ou equipamentos


necessários à execução dos serviços;

b) estrutura organizacional ou administrativa, mesmo que precária;

c) inscrição nos órgãos previdenciários;

d) indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;

e) permanência ou ânimo de permanecer no local, para exploração econômica de atividade


de prestação de serviços, exteriorizada através da indicação do endereço em impressos,
formulários ou correspondência, contratos de locação de imóveis, propaganda ou
publicidade, ou contas de telefone, de energia elétrica, água ou gás, em nome do prestador,
seu representante ou preposto. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de
dezembro de 1997)

§ 3º (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010).

Art. 11. O domicílio fiscal será consignado nas petições, guias e outros documentos que os
obrigados dirijam ou devam apresentar à Fazenda Municipal.

Parágrafo único. Os inscritos como contribuintes habituais comunicarão tôda mudança de


domicílio, no prazo de 15 (quinze) dias, contados a partir da ocorrência.

Parágrafo único. Os inscritos como contribuintes habituais comunicarão toda mudança de


domicílio, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da ocorrência. (Parágrafo único com
redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)

CAPÍTULO V

DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS

Art. 12. Os contribuintes, ou quaisquer responsáveis por tributos, facilitarão, por todos os
meios a seu alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos à
Fazenda Municipal, ficando especialmente obrigados a:

Art. 12. Os contribuintes, ou quaisquer responsáveis pelo recolhimento dos tributos,


facilitarão por todos os meios a seu alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos
tributos devidos à Fazenda Municipal, ficando especialmente obrigados a: (“Caput” com
redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)
I – apresentar declarações e guias, e a escriturar em livros próprios os fatos geradores de
obrigação tributária, segundo as normas dêste Código e dos regulamentos fiscais;

I - prestar esclarecimentos ou informações que disponha relativos aos bens, negócios ou


atividades próprios, e a exibir os livros, documentos, guias, escrituras de bens imóveis,
quando requisitados pela Secretaria Municipal de Finanças, mediante intimação escrita;
(Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

II – comunicar à Fazenda Municipal, dentro de 15 (quinze) dias, contados a partir da


ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, modificar, ou extinguir obrigação tributária;
II - comunicar à Secretaria Municipal de Finanças, dentro de 15 (quinze) dias, contados a
partir da ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir a obrigação
tributária; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

II - comunicar à Secretaria Municipal de Finanças, dentro de 30 (trinta) dias, contados a


partir da ocorrência, qualquer alteração capaz de gerar, modificar ou extinguir a obrigação
tributária; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)

III – conservar e apresentar ao Fisco, quando solicitado, qualquer documento que, de algum
modo, se refira a operações ou situações que constituam fato gerador de obrigação
tributária ou que sirva com comprovante da veracidade dos dados consignados em guias e
documentos fiscais;

III - conservar e apresentar à Secretaria Municipal de Finanças, quando requisitado,


qualquer documento que, de algum modo, se refira a operações ou situações que
constituam fato gerador de obrigação tributária ou que sirva como comprovante da
veracidade dos dados consignados em guias e documentos; (Inciso com redação dada pela
Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

IV – prestar, sempre que solicitadas pelas autoridades competentes, informações e


esclarecimentos que, a juízo do Fisco, se referiram a fatos geradores de obrigação tributária.

IV - prestar, sempre que solicitadas pela Secretaria Municipal de Finanças, informações e


esclarecimentos que, a juízo daquele Órgão, se refiram a fatos geradores da obrigação
tributária; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

V - emitir documento fiscal instituído, conforme regulamento expedido pela Secretaria


Municipal de Finanças. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de
2011)

Parágrafo único. Mesmo no caso de isenção ficam os beneficiários sujeitos ao cumprimento


do disposto nêste artigo.

Art. 13. O Fisco poderá requisitar a terceiros, e êstes ficam obrigados a fornecer-lhe, tôdas
as informações e dados referentes a fatos geradores de obrigações tributárias, para os
quais tenham contribuído ou que devam conhecer, salvo quando, por fôrça de Lei, estejam
obrigados a guardar sigilo em relação a êsses fatos.
Art. 13. Mediante intimação escrita exarada da Secretaria Municipal de Finanças, são
obrigados a prestar todas as informações de que disponham com relação aos bens,
negócios ou atividades de terceiros: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº
520, de 22 de dezembro de 2010)

I - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício; (Inciso acrescido pela Lei


Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

II - os bancos, casas bancárias, caixas econômicas e demais instituições financeiras; (Inciso


acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)
III - as empresas de administração de bens; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº
520, de 22 de dezembro de 2010)

IV - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais; (Inciso acrescido pela Lei


Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

V - os inventariantes; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro


de 2010)

VI - os síndicos, administradores, comissários e liquidatários; (Inciso acrescido pela Lei


Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

VII - quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo,
ofício, função, ministério, atividade ou profissão. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº
520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 1º As informações obtidas por fôrça deste artigo têm caráter sigiloso e só poderão ser
utilizadas em defesa dos interêsses fiscais da União, do Estado e dêste Município.

§ 2º Constitui falta grave, punível nos têrmos do Estatuto dos Funcionários Municipais, a
divulgação de informações obtidas no exame de contas ou documentos exibidos.

§ 2º As respostas às informações de que trata o caput deste artigo deverão ser prestadas à
Secretaria Municipal de Finanças. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº
520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 3º Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da


Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a
situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o
estado de seus negócios ou atividades. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 520,
de 22 de dezembro de 2010)

§ 4º Constitui falta grave, punível nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos
Municipais, a divulgação de informações obtidas no exame dos dados ou documentos
apresentados. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

§ 5° A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações quanto a


fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão
de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão. (Parágrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)
CAPÍTULO V-A

DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

(Capítulo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

SEÇÃO I

DO SUJEITO ATIVO

Art. 13-A. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da
competência para exigir o seu cumprimento. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº
520, de 22 de dezembro de 2010)

SEÇÃO II

DO SUJEITO PASSIVO

Art. 13-B Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento de


tributo ou penalidade pecuniária.

Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

I - contribuinte, quando tenha relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador;

II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de


disposição expressa de lei. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 13-C Sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa obrigada às prestações que
constituam o seu objeto. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 13-D Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à


responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Municipal,
para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias
correspondentes. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

SEÇÃO III

DA SOLIDARIEDADE

Art. 13-E São solidariamente obrigadas:

I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da
obrigação principal;

II - as pessoas expressamente designadas por lei.


Parágrafo único. A solidariedade referida neste artigo não comporta benefício de ordem.
(Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 13-F Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:

I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;


II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada
pessoalmente a um deles, subsistindo, neste caso, a solidariedade quanto aos demais pelo
saldo;

III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica


aos demais. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

SEÇÃO IV

DA RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES

Art. 13-G Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o
domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de
serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa
dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.

Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o


respectivo preço. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

Art. 13-H São pessoalmente responsáveis:

I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;

II - o sucessor, a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até
a data da partilha ou adjudicação, limitada essa responsabilidade ao montante do quinhão
do legado ou da meação;

III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.
(Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 13-I A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou
incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a data do ato
pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas
jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por
qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob
firma individual. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

Art. 13-J A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer
título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e
continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma ou
nome individual, responde pelos tributos relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido,
devidos até a data do ato:

I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de


06 (seis) meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo
de comércio, indústria ou profissão. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22
de dezembro de 2010)

SEÇÃO V

DA RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS

Art. 13-K Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal


pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas
omissões de que forem responsáveis:

I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

V - o síndico, administrador e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo
concordatário;

VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os


atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica em matéria de penalidades, as de


caráter moratório. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

Art.13-L São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações


tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei,
contrato social ou estatutos:

I - as pessoas referidas no artigo anterior;

II - os mandatários, prepostos e empregados;

III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. (Artigo


acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)
SEÇÃO VI

DA RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES

Art. 13-M Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da


legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade,
natureza e extensão dos efeitos do ato. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de
22 de dezembro de 2010)

Art. 13-N A responsabilidade é pessoal ao agente:

I - quanto às infrações conceituadas por lei como crimes ou contravenções, salvo quando
praticadas no exercício regular de administração, mandato, função, cargo ou emprego, ou
no cumprimento de ordem expressa emitida por quem de direito;

II - quanto às infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar;

III - quanto às infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico:

a) das pessoas referidas no art. 13-H desta Lei Complementar, contra aquelas por quem
respondem;

b) dos mandatários, prepostos ou empregados, contra seus mandantes, preponentes ou


empregadores;

c) dos diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado, contra


estas. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 13-O. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração,


acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do
depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do
tributo dependa de apuração. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 13-O A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração


acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC,
acumulada mensalmente e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que estiver
sendo efetivado o pagamento ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade
administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. (“Caput” com redação
dada pela Lei Complementar nº 578, de 17 de dezembro de 2013)

Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de


qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a
infração. (Parágrafo único acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

Art.13-P Sem prejuízo do disposto neste Capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a
responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da
respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em
caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. (Artigo acrescido
pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO VI

DO LANÇAMENTO

Art. 14. Lançamento é o procedimento privativo da autoridade administrativa municipal,


destinado a construir o crédito tributário mediante a verificação da ocorrência da obrigação
tributária correspondente a determinação da matéria tributável, o cálculo do montante do
tributo devido, a identificação do contribuinte e, sendo o caso, a aplicação da penalidade
cabível.

Art. 14 Lançamento é o procedimento privativo da autoridade administrativa municipal


competente, destinado a constituir o crédito tributário, mediante a verificação da ocorrência
do fato gerador da obrigação tributária correspondente, a determinação da matéria
tributável, o cálculo do montante do tributo devido, a identificação do sujeito passivo e,
sendo o caso, a propositura da aplicação da penalidade cabível. (Artigo com redação dada
pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 15. O ato do lançamento é vinculado e obrigatório, sob pena de responsabilidade


funcional, ressalvadas as hipóteses de exclusão ou suspensão do crédito tributário previstas
nêste Código.

Art. 15. O ato do lançamento é vinculado e obrigatório, sob pena de responsabilidade


funcional. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

Art. 16. O lançamento reporta-se a data em que haja surgido a obrigação tributária principal
e rege-se pela Lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

§ 1º Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente ao nascimento da obrigação,


haja instituído novos critérios da apuração da base de cálculo, estabelecido novos métodos
de fiscalização, ampliado os podêres de investigação das autoridades administrativas, ou
outorgado maiores garantias e privilégios à Fazenda Municipal, exceto, no último caso, para
atribuir responsabilidade tributárias a terceiros.

§ 2º O disposto nêste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de
tempo, desde que a Lei tributária respectiva fixe expressamente a data em que o fato
gerador deva ser considerado para efeito de lançamento.

Art. 16. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação


tributária e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou
revogada.

§ 1° Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador


da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização,
ampliado os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao
crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir
responsabilidade tributária a terceiros.
§ 2° O disposto neste artigo não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de
tempos, desde que a respectiva lei fixe expressamente a data em que o fato gerador se
considera ocorrido. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 17. Os atos formais relativos ao lançamento dos tributos ficarão a cargo do órgão
fazendário competente.

Parágrafo único. A omissão ou êrro de lançamento não exime o contribuinte do


cumprimento da obrigação fiscal, nem de qualquer modo lhe aproveita.
Art. 17. Os atos formais relativos ao lançamento dos tributos ficarão a cargo do órgão
municipal competente.

Parágrafo único. A omissão ou erro de lançamento não exime o contribuinte ou responsável


pelo cumprimento da obrigação tributária, nem de qualquer modo lhe aproveita. (Artigo com
redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 18. O lançamento efetuar-se-á com base nos dados constantes do Cadastro Fiscal e
nas declarações apresentadas pelos contribuintes, na forma e nas épocas estabelecidas
neste Código e em regulamento.

Parágrafo único. As declarações deverão conter todos os elementos e dados necessários


ao conhecimento do fato gerador das obrigações tributárias e à verificação do montante do
crédito tributário correspondente.

Art. 18. O lançamento efetuar-se-á, de ofício, com base nos dados constantes do cadastro
municipal, nas informações colhidas em fontes que não as do próprio contribuinte e nas
declarações apresentadas por aquele ou por terceiros responsáveis pelo cumprimento de
obrigação tributária.

§ 1° As declarações deverão conter todos os elementos e dados necessários ao


conhecimento do fato gerador das obrigações tributárias e à verificação do montante do
crédito tributário correspondente.

§ 2° Enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública Municipal, poderão ser efetuados
lançamentos omitidos por qualquer circunstância nas épocas próprias, bem como
lançamentos complementares de outros viciados por irregularidades ou erro de fato. (Artigo
com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 19. Far-se-á lançamento de ofício, com base nos elementos disponíveis:

I – quando o contribuinte ou responsável não houver prestado declaração, ou a mesma


apresentar-se inexata, por serem falsos ou errôneos os fatos consignados;

II – quando, tendo prestado declaração, o contribuinte ou responsável deixar de atender,


satisfatoriamente, no prazo e na forma legais, pedido de esclarecimento formulado pela
autoridade administrativa.

Art. 19. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos
seguintes casos:
I - quando a lei assim o determine;

II - quando a declaração não seja prestada por quem de direito, no prazo e na forma de
legislação tributária;

III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos
do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de
esclarecimento formulado pela autoridade administrativa municipal, recuse-se a prestá-la ou
não a preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na


legislação tributária como sendo de declaração obrigatória;

V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte do prestador de serviços ou de


terceiro legalmente obrigado, no dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da
autoridade administrativa;

VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente


obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade;

VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com
dolo, fraude ou simulação;

VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do
lançamento anterior;

IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da


autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade
essencial.

Parágrafo único. A revisão só poderá ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda
Pública Municipal. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 20. Com a finalidade de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das
declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis, e de determinar, com
precisão, a natureza e o montante dos créditos tributários, a Fazenda Municipal poderá:

I – exigir, a qualquer tempo, a exibição de livros e comprovantes dos atos e operações que
possam constituir fato gerador de obrigação tributária;

II – fazer inspeções nos locais e estabelecimentos onde se exercerem as atividades sujeitas


a obrigações tributárias, ou nos bens ou serviços que constituam matéria tributável;

III – exigir informações e comunicações escritas ou verbais;

IV – notificar o contribuinte ou responsável para comparecer às repartições da Fazenda


Municipal;
V – requisitar o auxilio da fôrça pública ou requerer ordem judicial quando indispensável à
realização de diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e
estabelecimentos, assim como dos objetos e livros dos contribuintes e responsáveis.

Parágrafo único. Nos casos a que se refere o número dêste artigo, os funcionários lavrarão
têrmo da diligência, do qual constarão especificadamente os elementos examinados.

Art. 20. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só poderá ser alterado em
virtude de:

I - impugnação do sujeito passivo;

II - recurso de ofício;

III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa municipal, observado o disposto no artigo


anterior. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

Art. 21. O lançamento e suas alterações serão comunicados aos contribuintes por meio de
edital afixado na Prefeitura, por publicação em jornal local, ou mediante notificação direta,
feita por meio de aviso, para servir como guia de pagamento.

Art. 21. O lançamento e suas alterações serão comunicados aos contribuintes por uma das
três seguintes modalidades, a critério da administração: (Artigo com redação dada pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

a) por edital afixado na Prefeitura;

b) por publicação em jornal local;

c) mediante notificação direta, feita por meio de aviso, que servirá como guia de pagamento.

d) mediante correio eletrônico, ou seja, e-mail, na forma estabelecida em regulamento.


(Alínea acrescida pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 21. O lançamento e suas alterações serão comunicados aos contribuintes por uma das
seguintes modalidades, a critério da Secretaria Municipal de Finanças:

I - por edital afixado na Prefeitura;

II - por publicação em jornal local;

III - por notificação que, conforme o tributo virá acompanhada da guia de recolhimento;

IV - mediante correio eletrônico, ou seja, e-mail, na forma estabelecida em regulamento.


(Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 22. Far-se-á revisão do lançamento sempre que se verificar êrro da fixação da base
tributária, ainda que os elementos indutivos dessa fixação hajam sido apurados diretamente
pelo Fisco.
Art. 22. A modificação introduzida de ofício ou em consequência de decisão administrativa
ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa municipal no
exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito
passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução. (Artigo com
redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 23. Os lançamentos efetuados de ofício, ou decorrentes de arbitramento, só poderão


ser revistos em face da superveniência de prova irrecusável que modifique a base de
cálculo utilizada no lançamento anterior.

Art. 24. É facultado aos prepostos da fiscalização o arbitramento de bases tributárias


quando ocorrer sonegação cujo montante não se possa conhecer exatamente.

Art. 24. Quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o
preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante
processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não
mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos
pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de
contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial. (Artigo com redação dada
pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 25. O Município poderá instituir livros e registros obrigatórios de tributos municipais, a
fim de apurar os seus fatos geradores e bases de cálculo, exceto em relação ao Imposto
sôbre as operações relativas à circulação de mercadorias.

Art. 25. Nos regulamentos de dispositivos desta lei, poder-se-á instituir o uso de livros,
guias e registros obrigatórios de tributos municipais, a fim de se apurar os seus fatos
geradores e bases de cálculo. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º
de dezembro de 1969)

Art. 25. A Secretaria Municipal de Finanças poderá instituir e/ou dispensar, por meio de
regulamento daquele Órgão, livros, guias, declarações e outros documentos vinculados à
obrigação tributária. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 26. Independentemente do contrôle de que trata o artigo anterior, poderá ser adotada a
apuração ou verificação diária no próprio local de atividade, durante determinado período,
quando houver dúvida sôbre a exatidão do que fôr declarado para efeito dos impostos de
competência do Município.

CAPÍTULO VII

DA COBRANÇA E DO RECOLHIMENTO DOS TRIBUTOS

Art. 27. A cobrança dos tributos far-se-á:

I - para pagamento à bôca do cofre;

II - por procedimento amigável;

III - mediante ação executiva.


§ 1º A cobrança para pagamento à bôca do cofre far-se-á pela forma e nos prazos
estabelecidos neste Código, nas leis e nos regulamentos fiscais.

§ 1º As datas, os prazos e, quando for o caso, a forma para recolhimento serão


estabelecidos, conforme o tributo, em lei ou regulamento. (Parágrafo com redação dada pela
Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 2º Expirado o prazo para pagamento à bôca do cofre, ficam os contribuintes sujeitos à


multa de 10% (dez por cento), acrescida de juros de mora de 12% (doze por cento) ao ano,
contados por mês ou fração, sôbre a importância devida, até seu pagamento.

§ 2º Expirado o prazo para pagamento à bôca do cofre, ficam os contribuintes sujeitos às


multas fixadas no regulamento, além de juros de mora à taxa de 12% (doze por cento) ao
ano, contados por mês ou fração, sôbre a importância devida, até seu pagamento.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 2º Expirado o prazo para pagamento dos tributos, ficam os contribuintes ou terceiros


responsáveis pelo cumprimento da obrigação tributária, sujeitos as multas fixadas em lei,
além dos juros de mora à taxa de 12% (doze por cento) ao ano, contados por mês ou
fração. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

§ 2º Expirado o prazo para pagamento dos tributos, ficam os contribuintes ou terceiros


responsáveis pelo cumprimento da obrigação tributária, sujeitos às multas fixadas em lei,
calculada a partir do primeiro dia útil seguinte ao vencimento do tributo, além dos juros
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC,
acumulada mensalmente e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que estiver
sendo efetivado o pagamento, em atendimento ao artigo 3º da Lei Complementar nº 468, de
21 de dezembro de 2007, alterada pela Lei Complementar nº 571, de 30 de agosto de 2013.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 578, de 17 de dezembro de 2013)

§ 3º Aos créditos fiscais do Município aplicam-se as normas de correção monetária de


tributos e penalidades devidos ao Fisco Municipal, nos têrmos da Lei Federal nº. 4.357, de
16-07-64.

§ 3º Os créditos tributários do Município serão atualizados com base na variação positiva do


INPC/IBGE, ou por outro índice que vier a substituí-lo, ocorrida entre o mês do efetivo
pagamento e a data de vencimento, em atendimento à Lei Complementar Municipal nº 261,
19 de julho de 2001 e suas alterações. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 3º (Revogado pela Lei Complementar nº 578, de 17 de dezembro de 2013)

Art. 28. Nenhum recolhimento de tributo será efetuado sem que se expeça a competente
guia ou recolhimento.

Art. 28. O órgão arrecadador poderá exigir guias de recolhimento, de qualquer tributo,
preenchidas pelo contribuinte. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º
de dezembro de 1969)
Art. 29. Nos casos de expedição fraudulenta de guias ou conhecimentos, responderão, civil,
criminal e administrativamente, os servidores que os houverem subscrito ou fornecido.

Art. 30. Pela cobrança menor de tributo responde, perante a Fazenda Municipal,
solidariamente, o servidor culpado cabendo-lhe direito regressivo contra o contribuinte.

Art. 31. Não se procederá contra o contribuinte que tenha agido ou pago tributo de acôrdo
com decisão administrativa ou judicial transitada em julgado, mesmo que, posteriormente,
venha a ser modificada a jurisprudência.

Art. 32. O Executivo poderá contratar com estabelecimentos de crédito com séde, agência
ou escritório no Município, o recebimento de tributos, segundo normas especiais baixadas
para êsse fim.

Art. 32. O Poder Executivo poderá contratar ou credenciar instituições financeiras ou


similares com sede, agência ou escritório no Município de Uberlândia, para o recebimento
de tributos, segundo normas especiais baixadas para este fim. (Artigo com redação dada
pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO VIII

DA RESTITUIÇÃO

Art. 33. O contribuinte tem direito, independentemente de prévio protesto, à restituição total
ou parcial do tributo, seja qual for a modalidade de seu pagamento, nos seguintes casos:

I – cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido em face


dêste Código, ou da natureza ou das circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente
ocorrido;

I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que o devido face à


legislação tributária aplicável, ou à natureza ou circunstâncias materiais do fato gerador
efetivamente ocorrido; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

II - êrro da identificação do contribuinte, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do


montante do tributo, ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao
pagamento;

III – reforma, anulação, renovação ou rescisão de decisão condenatória.

III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória. (Inciso com redação
dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Parágrafo único. Julgada procedente a impugnação do lançamento tributário, nos termos do


inciso II deste artigo, será determinado, sendo o caso, a devolução do valor relativo à taxa
de expediente exigida pela apresentação da petição. (Parágrafo único acrescido pela Lei
Complementar nº 468, de 21 de dezembro de 2007)
Art. 34. A restituição total ou parcial de Tributos abrangerá também, na mesma proporção,
os juros de mora e as penalidades pecuniárias, salvo as referentes a infrações de caráter
formal, que não devam reputar prejudicadas pela causa assecuratória da restituição.

Art. 35. O direito de pleitear a restituição de impôsto, taxa, contribuição de melhoria ou


multa, extingue-se com decurso do prazo de seis meses, quando o pedido se baseie em
simples erro de cálculo, ou três anos nos demais casos, contados:

Art. 35. O direito de pleitear a restituição de tributos e/ou multas extingue-se com decurso
do prazo de 05 (cinco) anos, contados: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar
nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

I - nas hipóteses previstas nos números I e II do art. 33, da data da extinção do crédito
tributário;

II - na hipótese prevista no número III do artigo 33 da data em que se tornar definitiva a


decisão administrativa, ou transitar em julgado a decisão judicial que tenha reformado,
anulado, revogado ou rescindido a decisão condenatória.

Art. 36. Quando se tratar de tributos e multas indevidamente arrecadados, por motivo de
êrro cometido pelo Fisco, ou pelo contribuinte, regularmente apurado, a restituição será feita
de ofício, mediante determinação da autoridade competente em representação formulada
pelo órgão fazendário e devidamente processada.

Art. 37. O pedido de restituição será indeferido se o requerente criar qualquer obstáculo ao
exame de sua escrita ou de documentos, quando isso se torne necessário à verificação da
procedência da medida, a juízo da Administração.

Art. 38. Os processos de restituição serão obrigatoriamente informados, antes de


receberem despacho, pela repartição que houver arrecadado os tributos e as multas
reclamados total ou parcialmente.

CAPÍTULO IX

DA PRESCRIÇÃO

CAPÍTULO IX

DA PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA
(Denominação do Capítulo IX dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

Art. 39. O direito de proceder ao lançamento de tributos, assim como à sua revisão,
prescreve em 5 (cinco) anos, a contar do último dia do ano em que se tornarem devidos.

Parágrafo único. O decurso do prazo estabelecido nêste artigo interrompe-se pela


notificação ao contribuinte de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento ou
à sua revisão, começando de novo a correr da data em que se operou a notificação.

Art. 39. O direito de proceder ao lançamento do crédito tributário, assim como a sua
revisão, extingue-se em 05 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido
efetuado;

II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.

Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o
decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição
do crédito tributário pela notificação ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória
indispensável ao lançamento. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de
22 de dezembro de 2010)

Art. 40. As dívidas provenientes de tributos prescrevem em 5 (cinco) anos, a contar de


término do exercício dentro do qual aqueles se tornarem devidos; a dívida ativa inferior a um
décimo do salário mínimo regional prescreve, porém, em 2 (dois) anos, contados do prazo
do vencimento, se prefixado, e, no caso contrário, da data que foi inscrita.

Art. 40. (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 41. Interrompe-se a prescrição da dívida fiscal:

I – por qualquer intimação ou notificação feita ao contribuinte, por repartição ou funcionário


fiscal, para pagar a dívida;

II – pela concessão de prazos especiais para êsse fim;

III – pelo despacho que ordenou a citação judicial do responsável para efetuar o pagamento;

IV – pela apresentação do documento comprobatório da dívida, em juízo de inventário ou


concurso de credores.

Art. 41. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 05 (cinco) anos,
contados da data de sua constituição definitiva.

Parágrafo único. A prescrição se interrompe:

I - pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;

II - pelo protesto judicial;

III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do
débito pelo devedor. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 42. Cessa em 5 (cinco) anos o poder de aplicar ou cobrar multas por infração a êste
Código, exceto nos casos de quantia inferior a um décimo de salário mínimo regional, em
que o prazo será de 2 (dois) anos.

Art. 42. (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)


CAPÍTULO X

DAS IMUNIDADES E ISENÇÕES

CAPÍTULO X

DA IMUNIDADE E DAS ISENÇÕES


(Denominação do Capítulo X dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

Art. 43. Os impostos municipais não incidem sôbre (Emenda Constitucional nº 18):

Art. 43. Os impostos municipais não incidem sôbre: (Constituição Federal, artigo 19):
(“Caput” com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

I – o patrimônio, a renda ou os serviços da União, dos Estados, do Distrito Federal e de


outros Municípios;

II – templos de qualquer culto;

III – o patrimônio, a renda ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação


ou de assistência social, observados os requisitos fixados em Lei Complementar;

IV – o papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros;

V – o tráfego intermunicipal de qualquer natureza, quando representarem limitações ao


mesmo.

VI – o prédio que constitua residência própria de juízes e promotores da cidade. (Inciso VI


do art. 43 acrescido pela Lei Ordinária nº 1.505, de 06 de julho de 1967 e posteriormente
constituído como parágrafo único do art. 44, conforme disposição do art. 2º da Lei Ordinária
nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

§ 1º O disposto no número I dêste artigo é extensivo às autarquias tão somente no que


refere ao patrimônio, à renda ou aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais, ou
delas decorrentes.

§ 1º O disposto no número I deste artigo é extensivo às autarquias, no que se refere ao seu


patrimônio, à renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou dela
decorrentes, mas não se estende aos serviços públicos concedidos, nem exonera o
promitente comprador da obrigação de pagar imposto sobre imóvel objeto de promessa de
compra e venda. (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de
dezembro de 1973)

§ 2º O disposto neste artigo é extensivo aos serviços públicos concedidos pela União,
quando a isenção geral fôr por ela instituída, por meio de Lei especial, tendo em vista o
interêsse comum.

§ 3º A imunidade tributária de bens imóveis dos templos se restringe àqueles destinados ao


exercício do culto.
§ 4º As instituições de educação e assistência social somente gozarão da imunidade
mencionada no número III, dêste artigo, quando se tratar de sociedades civis legalmente
constituídas e sem fins lucrativos.

§ 5º O disposto no inciso I é extensivo às autarquias, no que se refere ao seu patrimônio, à


renda e aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes; mas
não se estende aos serviços públicos concedidos, nem exonera o promitente comprador da
obrigação de pagar imposto sôbre imóvel objeto de promessa de compra e venda.
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969 e
posteriormente suprimido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)
(Art. 43 derrogado conforme disposição do art. 150 da Constituição Federal)

Art. 43. (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 43-A. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso,
por despacho da autoridade administrativa, em requerimento mediante o qual o interessado
faça a prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em
lei ou contrato para sua concessão.

§ 1° Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho de que trata o
caput deste artigo será renovado antes da expiração de cada período, cessando
automaticamente os seus efeitos a partir do primeiro dia do período para o qual o
interessado deixar de promover a continuidade do reconhecimento da isenção.

§ 2º O despacho referido no caput deste artigo não gera direito adquirido. (Artigo acrescido
pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 44. São isentas de impostos municipais as atividades individuais de pequeno


rendimento, destinadas, exclusivamente, ao sustento de quem as exerce ou de sua família e
como tais definidas em regulamento.

Parágrafo único. Os impostos municipais não incidem sôbre o prédio que constitua
residência própria de juízes e promotores da cidade. (Inciso VI do art. 43 constituído como
parágrafo único do art. 44, conforme disposição do art. 2º da Lei Ordinária nº 2.392, de 11
de dezembro de 1974)

Art. 44. (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 44-A. A imunidade será reconhecida, quando for o caso, mediante instauração de
procedimento administrativo para verificação do atendimento dos requisitos definidos na
legislação.

§ 1° A falta de cumprimento dos requisitos quando reconhecida a imunidade implicará


suspensão ou revogação do benefício.

§ 2° O reconhecimento da imunidade não exclui a atribuição, por lei, às entidades nele


referidas, da condição de responsáveis por tributos que lhes caiba reter na fonte, e não as
dispensa da prática de atos previstos em lei, ou regulamento assecuratórios do cumprimento
de obrigações tributárias por terceiros. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de
22 de dezembro de 2010)
Art. 45. A concessão de isenções apoiar-se-á, sempre em fortes razões de ordem pública
ou de intêresse do Município; não poderá ter caráter pessoal e dependerá de lei aprovada
por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara de Vereadores.

§ 1º Entende-se como favor pessoal não permitido, a concessão, em Lei, de isenção de


tributos a determinada pessoa física ou jurídica.

§ 2º As isenções estão condicionadas à renovação anual e serão reconhecidas por ato do


Prefeito, sempre a requerimento do interessado.

Art. 46. Verificada, a qualquer tempo, a inobservância das formalidades exigidas para a
concessão, ou desaparecimento das condições que a motivarem, será a isenção
obrigatoriamente cancelada.

Art. 47. As imunidades e isenções não abrangem as taxas e a contribuição de melhoria,


salvo exceções expressamente estabelecidas neste Código.

Art. 47. As isenções não abrangem as taxas e a contribuição de melhoria, salvo quando
constem especificamente em lei.

Parágrafo único. As isenções não alcançam os tributos instituídos posteriormente à sua


concessão. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

CAPÍTULO XI

DA DÍVIDA ATIVA

Art. 48. Constitui dívida ativa do Município a proveniente de impostos, taxas, contribuição de
melhoria e multas de qualquer natureza regularmente inscrita na repartição administrativa
competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento pela Lei ou por decisão
final proferida em processo regular.

Art. 48 Constitui dívida ativa do Município os créditos tributários e não tributários,


regularmente inscritos após expirado o prazo legal ou contratual fixado para pagamento, e
compreende, além do principal, os juros, atualização monetária, multa, e demais encargos
previstos em lei ou contrato. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de
19 de julho de 2001)

Art. 48. Constitui dívida ativa do Município os créditos tributários e não tributários,
regularmente inscritos após expirado o prazo legal ou contratual fixado para pagamento, e
compreende, além do principal, multa e os juros equivalentes à taxa referencial do Sistema
Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC, acumulada mensalmente e de 1% (um por
cento) relativamente ao mês em que estiver sendo efetivado o pagamento e demais
encargos previstos em lei ou contrato. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº
578, de 17 de dezembro de 2013)

Parágrafo único. A dívida ativa será cobrada por procedimento amigável ou judicial.
(Parágrafo único acrescido pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)
Art. 49. Para todos os efeitos legais considera-se como inscrita a dívida registrada em livros
especiais na repartição competente da Prefeitura

Art. 49. Encerrado o exercício financeiro a Fazenda Municipal promoverá, imediatamente, a


Inscrição em dívida ativa dos débitos de qualquer natureza, podendo, porém, expirado o
prazo de vencimento sem que tenha havido defesa ou recurso administrativo ou judicial que
ainda esteja em tramitação, inscrever os débitos não quitados ou não negociados. (Artigo
com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

Art. 50. Encerrado o exercício financeiro, a repartição competente providenciará,


imediatamente, a inscrição dos débitos fiscais por contribuinte.
Parágrafo único. Independentemente, porém, do término do exercício financeiro, os débitos
fiscais não pagos em tempo hábil poderão ser inscritos no livro próprio do Dívida Ativa
Municipal.

Art. 50. Além dos demais requisitos legais, somente poderão ser inscritos em dívida ativa os
débitos regularmente notificados ao contribuinte por edital, remessa de guia para
pagamento, ou qualquer outro meio formal.

Parágrafo único. A inscrição em dívida ativa poderá ser procedida por processo manual,
mecânico ou eletrônico de dados, e, quando por processamento eletrônico de dados, o livro
de inscrição será único. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de
julho de 2001)

Art. 51. O Município fará publicar, no seu órgão oficial, ou pelos meios habituais, nos 30
(trinta) dias subsequentes à inscrição e durante 5 (cinco) dias, relação contendo:

I – nome dos devedores e endereço relativo à dívida;

II – origem da dívida e seu valor.

Parágrafo único. Dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação da relação, será
feita a cobrança amigável da dívida ativa, depois a Prefeitura encaminhará para para
cobrança judicial, à medida que forem sendo extraídas, as certidões relativas aos débitos.

Art. 51. O Município fará publicar no seu órgão oficial, ou pelos meios habituais, no prazo
de 30 (trinta) dias após a inscrição, e por duas vêzes, aviso contendo o nome do devedor,
origem da dívida e seu valor.

Parágrafo único. Dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data em que for publicado pela
segunda vez o aviso mencionado neste artigo, se não for feito o pagamento espontâneo da
dívida ativa, serão encaminhadas as respectivas certidões ao Serviço Jurídico, para
imediata cobrança judicial. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

Art. 51. A Fazenda Municipal poderá dispensar a constituição de crédito de qualquer


natureza, quando o somatório de todas as dívidas de mesmo contribuinte ou devedor
totalizar pequeno valor, tornando o processo de cobrança judicial antieconômico. (Artigo
com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)
Art. 51. A Fazenda Municipal poderá dispensar a constituição ou cobrança de crédito de
qualquer natureza, quando o somatório de todas as dívidas do mesmo contribuinte ou
responsável totalizar pequeno valor, tornando o processo de cobrança antieconômico.
(“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 1° Para os fins do disposto neste artigo, ato do Poder Executivo definirá, periodicamente, o
montante que será considerado pequeno valor. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar
nº 261, de 19 de julho de 2001)

§ 2º Na apuração dos créditos tratados neste artigo, além do principal será considerado o
valor dos juros, atualização monetária, multa, e demais encargos previstos em lei ou
contrato. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

§ 2° Na apuração dos créditos tratados neste artigo, além do principal será considerado o
valor da multa e dos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação
e de Custódia - SELIC, acumulada mensalmente e de 1% (um por cento) relativamente ao
mês em que estiver sendo efetivado o pagamento e demais encargos previstos em lei ou
contrato. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 578, de 17 de dezembro
de 2013)

Art. 52. O têrmo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,
indicará, obrigatoriamente:

Art. 52. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,
indicará, obrigatoriamente: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19
de julho de 2001)

I – o nome do devedor e, sendo o caso, os dos co-responsáveis, bem como, sempre que
possível, o domicílio ou residência de um ou de outros;

I – o nome do devedor, e, sendo o caso, os dos co-responsáveis, bem como, sempre que
possível, o domicílio ou residência de um ou de outros; (Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

I - o nome do devedor, e, sendo o caso, os dos corresponsáveis, bem como, sempre que
possível, o domicílio ou residência de um e de outros; (Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

II – a origem e a natureza do crédito fiscal, mencionando a Lei Tributária respectiva;

II - a origem e a natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em


que esteja fundado; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho
de 2001)

III – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

III - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos; (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

IV – a data em que foi inscrita;


IV - a data em que foi inscrita; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de
19 de julho de 2001)

V – o número do processo administrativo de que se origina o crédito fiscal, sendo o caso.

V - o número do processo administrativo de que se origina o crédito, sendo o caso. (Inciso


com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

Parágrafo único. A certidão, devidamente autêntica, conterá, além dos requisitos dêste
artigo, a indicação do livro e da fôlha de inscrição.

Art. 53. Serão cancelados, mediante despacho do Prefeito, os débitos fiscais:

I – legalmente prescritos;

II – de contribuintes que hajam falecido sem deixar bens, que exprimam valor;

III – de pessoas jurídicas ou firmas individuais que tenham encerrado suas atividades sem
deixar terceiros responsáveis em condições econômicas de saldá-los nem patrimônio que
responda pelos débitos fiscais. (Inciso acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

Parágrafo único. O cancelamento será determinado de ofício ou a requerimento de pessoa


interessada, desde que fiquem provada a morte do devedor e a inexistência de bens,
ouvidos os órgãos fazendários e jurídico da Prefeitura.

Parágrafo único. O cancelamento será determinado de ofício ou a requerimento de pessoa


interessada, ouvidos os órgãos fazendário e jurídico da Prefeitura. (Parágrafo único do art.
53 com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

Art. 53. (Revogado pela Lei Complementar nº 718, de 17 de junho de 2021)

Art. 54. As dívidas relativas ao mesmo devedor, quando conexas ou consequêntes, serão
reunidas em um só processo.

Art. 54. As dívidas relativas ao mesmo devedor poderão ser reunidas e consolidadas em
único processo. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de
2001)

Art. 55. As certidões da dívida ativa, para cobrança judicial, deverão conter os elementos
mencionados no artigo 52 dêste Código.

Art. 56. O recebimento de débitos fiscais constantes de certidões já encaminhadas para


cobrança executiva, será feito exclusivamente à vista de guia em duas vias, expedida pelos
escrivães ou advogados, com o visto do órgão jurídico da Prefeitura, incumbido da cobrança
judicial da dívida.

Art. 56. O recebimento de débitos constantes de certidões já encaminhadas para cobrança


executiva, será feito com o visto da Procuradoria Geral do Município. (“Caput” com redação
dada pela Lei Complementa nº 261, de 19 de julho de 2001)
Parágrafo único. A partir da data da publicação da relação, começará a fluir o prazo de 30
dias para cobrança por procedimento amigável; decorrido este prazo, ajuizar-se-á a
competente ação executiva.

§ 1º A partir da data da publicação da relação, começará a fluir o prazo de 30 (trinta) dias


para cobrança por procedimento amigável; decorrido esse prazo, ajuizar-se-á a competente
ação executiva. (Parágrafo único transformado em § 1º pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de
dezembro de 1974)

§ 1º (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 2º O órgão fazendário poderá autorizar o parcelamento de débitos fiscais verificados até o


fim de cada exercício anterior, inscritos ou não na Dívida Ativa, nos casos e condições
adiante previstos:

I – é facultado ao contribuinte consolidar os seus débitos fiscais em um único processo de


parcelamento, observadas as peculiaridades e obrigações acessórias típicas de cada
tributo;

II – o débito total a ser objeto de parcelamento inclui as respectivas multas, correção


monetária até a data do parcelamento, correção prefixada , juros e taxas cabíveis;

III – os pedidos de parcelamento serão feitos no impresso próprio e dirigidos ao Secretário


Municipal de Finanças, acompanhados de comprovante de recolhimento da Taxa de
Expediente, levantamento do débito, termo de confissão de dívida, preenchidos conforme os
modelos adotados pela Secretaria Municipal de Finanças;

IV – as confissões de dívida e acordos de parcelamento serão definitivos e irretratáveis, não


implicando de modo algum em novação ou transação;

V – tratando-se de dívida já ajuizada, o Serviço Jurídico poderá propor ao órgão fazendário


o parcelamento do débito, a requerimento do interessado, que deverá de imediato pagar as
custas judiciais e honorários de advogado na base de 10% (dez por cento) sôbre o valor do
débito em cobrança e promover as demais providências estabelecidas neste artigo;

VI – o não recolhimento de qualquer prestação implicará no cancelamento automático do


parcelamento, caso em que a Secretaria Municipal de Finanças providenciará a cobrança do
remanesceste através de executivo fiscal;

VII – também ficará sem efeito o parcelamento em caso de venda, pelo contribuinte, de
qualquer imóvel de sua propriedade, ou em caso de penhora, falência ou concurso de
credores, casos em que deverá ser quitado de uma só vez o saldo devedor;

VIII – em qualquer parcelamento, deverá ser paga no ato de sua concessão uma parcela
mínima igual a 20% (vinte por cento) do valor do débito atualizado;

IX – o número de parcelas em que será dividido o pagamento obedecerá a seguinte escala,


baseada no valor do débito atualizado:

até 5 (cinco) vezes o salário mínimo vigente: 06 prestações;


acima de 5 (cinco) vezes até 8 (oito) vezes o salário mínimo vigente: 08 prestações;
acima de 8 (oito) vezes até 10 (dez) vezes o salário mínimo vigente: 10 prestações;
acima de 10 (dez) vezes o salário mínimo vigente: 12 prestações.

X – a concessão do parcelamento dependerá de verificação, a juízo do órgão fazendário, a


respeito de idoneidade e procedimento do contribuinte perante outros órgãos da
administração pública, em empresas privadas, instituições de crédito, cartórios e outras
fontes escolhidas;

XI – do indeferimento do pedido de parcelamento não caberá qualquer recurso. (Parágrafo


acrescido pela Lei nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

§ 2º (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 3º As disposições do presente artigo são extensivas às autarquias municipais, adaptando-


se a estas as disposições que lhes forem pertinentes. (Parágrafo acrescido pela Lei
Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

§ 3º (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 4º O Prefeito, para melhor execução das normas constantes deste artigo, poderá
regulamentar, por Decreto, os demais casos que dependerem de interpretação. (Parágrafo
acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

§ 4º (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 56. O recebimento ou o parcelamento dos créditos constantes de certidões já recebidas


pelo Judiciário poderá ser realizado pela Secretaria Municipal de Finanças, desde que
autorizada em regulamento elaborado pela Procuradoria Geral do Município. (Artigo com
redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 56. O recebimento ou o parcelamento dos créditos constantes de certidões já recebidas


pelo Judiciário será realizado pela Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão que vier
a substituí-la, se for o caso. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 718, de 17
de junho de 2021)

Art. 57. As guias, que serão datadas e assinadas pelo emitente, conterão:

Art. 57. As guias para recolhimento de débitos conterão: (“Caput” com redação dada pela
Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

Art. 57. As guias para recolhimento de créditos de qualquer natureza, inscritos ou não em
dívida ativa, conterão conforme o caso: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar
nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

I – o nome do devedor e seu enderêço;

I - o nome do devedor e seu endereço; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº
261, de 19 de julho de 2001)

II – o número da inscrição da dívida;


II - a importância total do débito; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 261,
de 19 de julho de 2001)

III – a importância total do débito e o exercício ou período a que se refere;

III – o valor dos juros, atualização monetária, multa e demais encargos devidos; (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

III - o valor da multa e dos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia - SELIC acumulada mensalmente e de 1% (um por cento)
relativamente ao mês em que estiver sendo efetivado o pagamento e demais encargos
devidos; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 578, de 17 de dezembro de
2013)

IV – a multa, os juros de mora e a correção monetária a que estiver sujeito o débito;

IV – o valor das custas judiciais, sendo o caso; (Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

IV - o valor dos honorários, custas e demais despesas processuais, quando devidos; (Inciso
com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

V – as custas judiciais.

V – a origem da dívida; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 261, de 19 de
julho de 2001)

V - a origem do crédito; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

VI – o número do CMC do devedor; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 261, de 19


de julho de 2001)

VI - o número do CMC e/ou do código de pessoa do contribuinte; (Inciso com redação dada
pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

VII - o número do CPF do devedor se pessoa física, ou do CNPJ se pessoa jurídica; (Inciso
acrescido pela Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001)

VIII – o exercício ou período a que se refere ou o número da notificação ou do auto de


infração ou do documento que foi utilizado para apurar o valor do débito.

VIII - o exercício a que se refere ou o número da notificação ou do auto de infração que foi
utilizado para apurar o valor do débito. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº
520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 58. Ressalvados os casos de autorização legislativa, não se efetuará o recebimento de


débitos fiscais, inscritos na dívida ativa com dispensa da multa, dos juros de mora e da
correção monetária.
Parágrafo único. Verificada, a qualquer tempo, a inobservância do disposto neste artigo, é o
funcionário responsável obrigado, além da pena disciplinar a que estiver sujeito, a recolher
aos cofres do Município o valor da multa, dos juros de mora e da correção monetária que
houver dispensado.

Art. 58. Ressalvados os custos de autorização legislativa, não se efetuará o recolhimento de


débito fiscal inscrito ou não na dívida ativa, sendo que vencido, com dispensa da multa, os
juros de mora e de correção monetária. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº
1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 1º Verificada, a qualquer tempo, a inobservância do disposto neste artigo, será o


funcionário responsável obrigado, além da pena disciplinar a que estiver sujeito, a recolher
aos cofres do Município o valor da multa, dos juros de mora e da correção monetária que
houver dispensado.

§ 2º Poderá o Sr. Prefeito Municipal receber em prestações não excedentes de 12 (doze),


dos contribuintes que o requererem, e ofereçam garantias, todos os débitos fiscais apurados
até 31 de dezembro de 1968, inscritos ou não na Dívida Ativa, computados juros de mora,
multas e aplicada a correção monetária.

§ 2º (Suprimido pela Lei Ordinária 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 3º O Sr. Prefeito Municipal poderá receber como dação em pagamento até 50% (cinquenta
por cento) do valor dos débitos mencionados acima, em imóveis, mediante prévia avaliação
pela Secretaria Municipal da Fazenda, desde que sem ônus para os cofres municipais.

§ 3º (Suprimido pela Lei Ordinária 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 4º Somente se concederá o parcelamento aos contribuintes que assinarem o competente


termo de confissão de dívida e renunciarem a qualquer contestação quanto ao valor e
procedência do débito.

§ 4º (Suprimido pela Lei Ordinária 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 5º Quando se tratar de dívida fiscal já ajuizada, poderá o executado, antes da sentença,


requerer o parcelamento do débito, podendo a Fazenda Municipal desistir da ação ou
celebrar acôrdo nos autos, pagas a custas pelo executado.

§ 5º (Suprimido pela Lei Ordinária 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 6º As garantias oferecidas pelo contribuinte poderão também consistir em fianças,


promissórias ou qualquer outro meio que suporte ação executiva.

§ 6º (Suprimido pela Lei Ordinária 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 7º Os pedidos de parcelamento a que se referem os parágrafos anteriores deverão ser


requeridos até o dia 30 de junho de 1970; tal prazo, a critério do Sr. Prefeito, e de acôrdo
com as conveniências da administração, poderá ser prorrogado para outra data, mas dentro
do exercício de 1970.

§ 7º (Suprimido pela Lei Ordinária 2.325, de 05 de dezembro de 1973)


§ 8º Todos os débitos fiscais apurados até 31 de Dezembro de 1968, bem como os
referentes ao exercício de 1969, poderão ser pagos de uma só vez, até o dia 31 Março de
1970, com acréscimo simplesmente das multas previstas em lei ou regulamento, dispensada
a correção monetária e os juros de mora.
§ 8º (Suprimido pela Lei Ordinária 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

Art. 58. Ressalvados os casos de autorização legislativa, não se efetuará o recebimento de


débito fiscal inscrito ou não na dívida ativa, desde que vencido, com dispensa da multa e
dos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia –
SELIC acumulada mensalmente e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que
estiver sendo efetivado o pagamento.

§ 1º Verificada, a qualquer tempo, a inobservância do disposto neste artigo, será o servidor


responsável obrigado, além da pena disciplinar a que estiver sujeito, a recolher aos cofres
do Município o valor da multa e dos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema
Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC acumulada mensalmente e de 1% (um por
cento) relativamente ao mês em que estiver sendo efetivado o pagamento. (Artigo com
redação dada pela Lei Complementar nº 578, de 17 de dezembro de 2013)

Art. 59. O disposto no artigo anterior se aplica, também ao servidor que reduzir graciosa,
ilegal ou irregularmente, o montante de qualquer débito fiscal inscrito na dívida ativa, com ou
sem autorização superior.

Art. 59. O disposto no artigo anterior se aplica, também ao servidor que reduzir graciosa,
ilegal ou irregularmente, o montante de qualquer crédito inscrito ou não na dívida ativa, com
ou sem autorização superior. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de
22 de dezembro de 2010)

Art. 60. É solidariamente responsável com o servidor, quanto à reposição das quantias
relativas à redução, à multa e aos juros de mora e a correção monetária mencionados nos
dois artigos anteriores, a autoridade superior que autorizar ou determinar aquelas
concessões, salvo se o fizer em cumprimento de mandado judicial.

Art. 60. É solidariamente responsável com o servidor, quanto à reposição das quantias
relativas à redução, à multa e aos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial
de Liquidação e de Custódia – SELIC, acumulada mensalmente e de 1% (um por cento)
relativamente ao mês em que estiver sendo efetivado o pagamento, mencionados nos
artigos 58 e 59 desta Lei Complementar, a autoridade superior que autorizar ou determinar
aquelas concessões, salvo se o fizer em cumprimento de mandado judicial. (Artigo com
redação dada pela Lei Complementar nº 578, de 17 de dezembro de 2013)

Art. 61. Encaminhada a certidão da dívida ativa para cobrança executiva, cessará a
competência do órgão fazendário para agir ou decidir quanto a ela, cumprindo-lhe,
entretanto, prestar as informações solicitadas pelo órgão encarregado da execução e pelas
autoridades judiciárias.

Art. 61. Encaminhada a certidão da dívida ativa para cobrança judicial, cessará a
competência do órgão fazendário para agir ou decidir quanto a ela, cumprindo-lhe,
entretanto, prestar as informações solicitadas pelo órgão encarregado da execução e pelas
autoridades judiciárias. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)
CAPÍTULO XII

DAS PENALIDADES

SEÇÃO 1ª

DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


(Denominação da Seção I do Capítulo XII dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 62. Sem prejuízo das disposições relativas a infrações e penas constantes de outras
Leis e códigos municipais, as infrações a êste Código serão punidas com as seguintes
penas:

Art. 62. Sem prejuízo das disposições relativas a infrações e penas constantes de outras
leis ou regulamentos, as infrações a este Código e à legislação tributária municipal esparsa
serão punidas com as seguintes penas: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar
nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

I - multa;

II - proibição de transacionar com as repartições municipais;

III - sujeição a regime especial de fiscalização;

IV – suspensão ou cancelamento de isenção de tributos;

IV - suspensão, cancelamento ou revogação, conforme o caso, de imunidade ou isenção


concedida, conforme definido em lei. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº
520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 63. A aplicação de penalidade de qualquer natureza, de caráter civil, criminal ou


administrativo, e o seu cumprimento, em caso algum dispensam o pagamento do tributo
devido e das multas, da correção monetária e dos juros de mora.

Art. 63. A aplicação de penalidade de qualquer natureza e o seu cumprimento não


dispensam o pagamento do tributo devido, das multas, da atualização monetária e dos juros
de mora. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)

Art. 63. A aplicação de penalidade de qualquer natureza e o seu cumprimento não dispensa
o pagamento do tributo devido, das multas e dos juros equivalentes à taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC, acumulada mensalmente e de 1%
(um por cento) relativamente ao mês em que estiver sendo efetivado o pagamento. (Artigo
com redação dada pela Lei Complementar nº 578, de 17 de dezembro de 2013)
Art. 64. Não se procederá contra servidor ou contribuinte que tenha agido ou pago tributo
de acordo com interpretação fiscal, constante de decisão de qualquer instância
administrativa, mesmo que, posteriormente, venha a ser modificada essa interpretação.

Art. 65. A omissão do pagamento de tributo e a fraude fiscal serão apurados mediante
representação, notificação preliminar ou auto de infração, nos têrmos da Lei.

Art. 65. A omissão do pagamento de tributo e a fraude fiscal serão apuradas, nos termos da
Lei Complementar Municipal nº 508, de 17 de dezembro de 2009 e suas alterações. (“Caput”
com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 1º Dar-se-á por comprovada a fraude fiscal quando o contribuinte não dispuser de


elementos convincentes em razão dos quais se possa admitir involuntária a omissão do
pagamento.

§ 2º Em qualquer caso, considerar-se-á com fraude a reincidência na omissão de que trata


êste artigo.

§ 3º Conceitua-se também como fraude o não pagamento do tributo, tempestivamente,


quando o contribuinte o deva recolher a seu próprio requerimento, formulado êste antes de
qualquer diligência fiscal e desde que a negligência perdure após decorridos 8 (oito) dias
contados da data de entrada dêsse requerimento na repartição arrecadadora competente.

Art. 66. A co-autoria e a cumplicidade, nas infrações ou tentativas de infrações aos


dispositivos dêste Código, implica os que praticarem em responderem solidariamente com
os autores pelo pagamento do tributo devido, ficando sujeitos às mesmas penas fiscais
impostas a êstes.

Art. 66. A coautoria e a cumplicidade nas infrações ou tentativas de infrações aos


dispositivos desta Lei Complementar, e/ou da legislação tributária esparsa, implicam
responsabilidade solidária pelo pagamento do tributo devido, ficando sujeitos às mesmas
penalidades impostas aos autores. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº
520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 67. Apurando-se, no mesmo processo, infração de mais de uma disposição dêste
Código pela mesma pessoa, será aplicada somente a pena correspondente à infração mais
grave.

Art. 68. Apurada a responsabilidade de diversas pessoas, não vinculadas por co-autoria ou
cumplicidade, impor-se-á a cada uma delas a pena relativa à infração que houver cometido.

Art. 68. Apurada a responsabilidade de diversas pessoas não vinculadas por coautoria ou
cumplicidade, impor-se-á a cada uma delas a pena relativa à infração que houver cometido.
(Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 69. A sanção às infrações das normas estabelecidas neste Código será, no caso de
reincidência, aprovada de 30% (trinta por cento).

Art. 69. A sanção às infrações das normas estabelecidas neste Código será no caso de
reincidência majorada em 30% (trinta por cento). (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)
Parágrafo único. Considera-se reincidência a repetição de infração de um mesmo
dispositivo pela mesma pessoa física ou jurídica, depois de transitada em julgado,
administrativamente, a decisão condenatória referente à infração anterior.

Art. 70. A aplicação de multas não prejudicará a ação criminal que, no caso, couber.

Art. 70. A aplicação das penalidades previstas no art. 62 desta Lei Complementar não
prejudica a ação criminal cabível. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520,
de 22 de dezembro de 2010)

SEÇÃO 2º

DAS MULTAS

SEÇÃO II

DAS MULTAS
(Denominação da Seção II do Capítulo XII dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 71. As multas serão impostas em grau mínimo, médio ou máximo.

Parágrafo único. Na imposição da multa, e para graduá-la, ter-se-á em vista:

a) a maior ou menor gravidade de infração;

b) as suas circunstâncias atenuantes ou agravantes;

c) os antecedentes do infrator com relação às disposições dêste Código, e de outras Leis e


regulamentos municipais.

Art. 72. É passível de multa de dois décimos do salário mínimo regional a quatro vêzes o
valor dêste, o contribuinte ou responsável que:

Art. 72. É passível de multa de R$ 50,00 (cinquenta reais) a R$ 2.500,00 (dois mil e
quinhentos reais), o contribuinte ou responsável que: (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

I - iniciar atividade ou praticar ato sujeito à taxa de licença, antes da concessão desta;

II - deixar de fazer a inscrição, no Cadastro Fiscal da Prefeitura, de seus bens ou atividades


sujeitos à tributação municipal;

III - apresentar ficha de inscrição cadastral, livros, documentos ou declarações relativas aos
bens e atividades sujeitos à tributação municipal, com omissões ou dados inverídicos;

IV - deixar de comunicar, dentro dos prazos previstos, as alterações ou baixas que


impliquem em modificação ou extinção de fatos anteriormente gravados;
V - deixar de apresentar, dentro dos respectivos prazos, os elementos básicos à
identificação ou caracterização de fatos geradores ou base de cálculo dos tributos
municipais;

VI – deixar de remeter à Prefeitura, em sendo obrigado a fazê-lo, documento exigido por lei
ou regulamento fiscal;

VI - deixar de remeter à Secretaria Municipal de Finanças, sendo obrigado a fazê-lo,


documento exigido por lei ou regulamento fiscal; (Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

VII - negar-se a exibir livros e documentos da escrita fiscal que interessar à fiscalização.

VIII - omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades tributárias; (Inciso


acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

IX - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operações de


qualquer natureza em documento; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

X - falsificar ou alterar documento; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de


dezembro de 2010)

XI - utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; (Inciso acrescido pela Lei
Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

XII – emitir nota fiscal para fato gerador não abrangido pela hipótese de incidência do
ISSQN sujeitará o infrator à aplicação da multa de R$ 50,00 (cinquenta reais) por
documento emitido ou de valor correspondente à tributação do valor declarado,
prevalecendo conforme o caso, o maior. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 520, de
22 de dezembro de 2010)

XII - emitir nota fiscal para fato gerador não abrangido pela hipótese de incidência do ISSQN
sujeitará o infrator à aplicação de multa de R$ 50,00 (cinquenta reais) por documento
emitido. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)

Art. 73. É passível de multa de três décimos do salário mínimo regional a três vêzes o valor
dêste o contribuinte ou responsável que:

Art. 73. É passível de multa de R$ 40,00 (quarenta reais) a R$ 2.000,00 (dois mil reais), o
contribuinte ou responsável que: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 520,
de 22 de dezembro de 2010)

I - apresentar ficha de inscrição fora do prazo legal ou regulamentar;

II - negar-se a prestar informações ou, por qualquer outro modo, tentar embaraçar, iludir,
dificultar ou impedir a ação dos agentes do Fisco a serviço dos interesses da Fazenda
Municipal;

III – deixar de cumprir qualquer outra obrigação acessória estabelecida neste Código ou em
regulamento a êle referente.
III - deixar de cumprir qualquer outra obrigação acessória estabelecida neste Código ou na
legislação esparsa. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Parágrafo único. Quando ocorrer o descumprimento das obrigações acessórias abaixo


elencadas, a multa será cumulativa à razão de: (Parágrafo único acrescido pela Lei
Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

a) 19 UFIR's por cada fato ou bem não escriturado e/ou documento não emitido, quando o
contribuinte deixar de emitir manifesto de serviço, nota fiscal de entrada de serviço ou de
não escriturar livros fiscais na forma regulamentar;

b) 37 UFIR's por cada nota fiscal de serviço ou de entrada de serviço, impressa sem a
competente autorização, ou por cada documento fiscal com numeração e/ou série em
duplicidade;

c) 45 UFIR's por cada informação ou documento inexato ou inverídico apresentado ao fisco;

d) 80 UFIR's por cada guia de recolhimento de imposto com autenticação bancária falsa;

e) 100 UFIR's por não publicar e deixar de comunicar ao fisco, na forma e prazos
regulamentados, a ocorrência de inutilização ou extravio de livros e documentos fiscais.

I – R$ 40,00 (quarenta reais) por cada fato ou bem não escriturado e/ou documento não
emitido, quando o contribuinte deixar de emitir manifesto de serviço, nota fiscal de entrada
de serviço ou de não escriturar livros fiscais na forma regulamentar; (Inciso com redação
dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

I - R$ 40,00 (quarenta reais) por cada documento fiscal inexato emitido, na forma
regulamentar; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de
2011)

II – R$ 70,00 (setenta reais) por cada nota fiscal de serviço ou de entrada de serviço
impressa sem a competente autorização, ou por cada documento fiscal com numeração
e/ou série em duplicidade; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22
de dezembro de 2010)

II - R$ 70,00 (setenta reais) por cada nota fiscal de serviço impressa sem a competente
autorização, se for o caso; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11
de maio de 2011)

III - R$ 90,00 (noventa reais) por cada informação ou documento inexato ou inverídico
apresentado ao Fisco; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

IV - R$ 160,00 (cento e sessenta reais) por cada guia de recolhimento de imposto com
autenticação bancária falsa; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)
V - R$ 200,00 (duzentos reais) por não publicar e deixar de comunicar ao Fisco, na forma e
prazos regulamentados, a ocorrência de inutilização ou extravio de livros e documentos
fiscais. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

VI - RS 100,00 (cem reais) por cada nota fiscal de prestação de serviço série “A” emitida,
após o ingresso obrigatório no sistema de nota fiscal de serviços eletrônica - NFS-e. (Inciso
acrescido pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)

Art. 74. As multas de que tratam os artigos anteriores serão aplicadas sem prejuízo de
outras penalidades por motivos de fraude ou sonegação de tributos.

Art. 75. Ressalvadas as hipóteses do art. 89 deste Código serão punidos com:

Art. 75. Ressalvadas as hipóteses do art. 89 deste Código, serão punidos com: (“Caput”
com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 75. Serão punidos com: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 527, de
11 de maio de 2011)

I – multa de importância igual ao valor do tributo, nunca inferior, porém, a cinco décimos do
salário mínimo regional, os que cometerem infração capaz de elidir o pagamento do tributo
no todo ou em parte, uma vez regularmente apurada a falta e se não ficar provada a
existência de artifício doloso ou intuito de fraude;

I - multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor atualizado do tributo devido, aos que
cometerem infração capaz de elidir, no todo ou em parte, o pagamento do tributo, uma vez
regularmente apurado através de fiscalização, e se não ficar comprovada a existência de
artificio doloso ou intuito de fraude; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº
192, de 08 de junho de 1998)

II – multa de importância igual a duas vezes o valor do tributo, mas nunca inferior a cinco
décimos do salário mínimo regional, os que sonegarem, por qualquer forma, tributos
devidos, se apurada a existência de artifício doloso ou intuito de fraude;

II - multa de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor atualizado do tributo devido, aos que
sonegarem tributos apurados através de fiscalização, se comprovada a existência de
artifício doloso ou intuito de fraude; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº
192, de 08 de junho de 1998)

III – multa de oito décimos do salário mínimo regional a três vêzes o valor dêste:

III – multa de oito décimos do salário mínimo regional a quatro vêzes o valor dêste. (Inciso
com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

III – multa de 50 a 250 UFIRs, a ser graduada em regulamento, conforme a gravidade


verificada nas seguintes infrações: (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 192,
de 08 de junho de 1998)

III - multa de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 500,00 (quinhentos reais), a ser graduada em
regulamento, conforme a gravidade verificada nas seguintes infrações: (Inciso com redação
dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)
a) os que viciarem ou falsificarem documentos ou escrituração de seus livros fiscais e
comerciais, para iludir a fiscalização ou fugir do pagamento do Tributo;

a) os que viciarem ou falsificarem documentos ou escrituração de seus livros fiscais e


comerciais, para iludir a fiscalização ou fugir do pagamento do tributo; (Alínea com redação
dada pela Lei Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)

b) os que instruírem pedidos de isenção ou redução de impôsto, taxa ou contribuição de


melhoria, com documento falso ou que contenha falsidade.

b) os que instruírem pedidos de isenção ou redução de imposto, taxa ou contribuição de


melhoria, com documento falso ou que contenha falsidade; (Alínea com redação dada pela
Lei Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)

IV - todo tributo recolhido após o prazo fixado para seu vencimento, e que não tenha sido
objeto de fiscalização, será acrescido das multas seguintes:

a) 2% (dois por cento) sobre seu valor atualizado, se recolhido em até 30 (trinta) dias
contados do término do seu vencimento;

b) 5% (cinco por cento) sobre seu valor atualizado, se recolhido após 30 (trinta) dias e em
até 60 (sessenta) dias, contados do término do seu vencimento;

c) 10% (dez por cento) sobre seu valor atualizado, se recolhido após 60 (sessenta) dias e
em até 120 (cento e vinte) dias contados, do término de seu vencimento;

d) 20% (vinte por cento) sobre seu valor atualizado, se recolhido após 120 (cento e vinte)
dias, contados do término de seu vencimento; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº
192, de 08 de junho de 1998)

IV - todo tributo recolhido após o prazo fixado para seu vencimento, e que não tenha sido
objeto de fiscalização, será acrescido de multa não superior a 2% (dois por cento) do valor
do débito. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 357, de 08 de junho de
2004)

a) (Revogado pela Lei Complementar nº 357, de 08 de junho de 2004)

b) (Revogado pela Lei Complementar nº 357, de 08 de junho de 2004)

c) (Revogado pela Lei Complementar nº 357, de 08 de junho de 2004)

d) (Revogado pela Lei Complementar nº 357, de 08 de junho de 2004)

(Lei Complementar nº 357, de 08 de junho de 2004 declarada inconstitucional - ADI nº


1.0000.04.411622-6/000)

V - nas hipóteses previstas pelos incisos I e II deste artigo, se o tributo devido for quitado ou
parcelado nos prazos abaixo estabelecidos, a multa será assim reduzida: (Inciso acrescido
pela Lei Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)
a) em até 80% (oitenta por cento), se quitado ou parcelado em até 30 (trinta) dias, contados
da ciência de seu lançamento;

b) em até 60% (sessenta por cento), se quitado ou parcelado após 30 (trinta) dias, contados
da ciência de seu lançamento.

b) em até 60% (sessenta por cento), se quitado ou negociado, em no máximo 04 (quatro)


parcelas no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência do seu lançamento; (Alínea com
redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

c) em até 40% (quarenta por cento), se quitado ou negociado, em no máximo 06 (seis)


parcelas, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência do seu lançamento. (Alínea
acrescida pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 1º As penalidades a que se refere o número III serão aplicadas nas hipóteses em que não
puder efetuar o cálculo pela forma dos números I e II.

§ 1º As penalidades a que se refere o inc. III serão aplicadas nas hipóteses em que não
puder efetuar o cálculo pela forma dos incs. I e II. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)

§ 2º Considera-se consumada a fraude fiscal, nos casos do número III, mesmo antes de
vencidos os prazos de cumprimento das obrigações tributárias.

§ 2º Considera-se consumada a fraude fiscal, nos casos do inc. III, mesmo antes de
vencidos os prazos de cumprimento das obrigações tributárias. (Parágrafo com redação
dada pela Lei Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)

§ 3º Salvo prova em contrário, presume-se o dolo em qualquer das seguintes circunstâncias


ou em outras análogas:

§ 3º Salvo prova em contrário, presume-se o dolo em qualquer das seguintes circunstâncias


ou em outras análogas: (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 192, de 08
de junho de 1998)

a) contradição evidente entre os livros e documentos da escrita fiscal e os elementos das


declarações e guias apresentadas às repartições municipais;

a) Contradição evidente entre os livros e documentos da escrita fiscal e os elementos das


declarações e guias apresentadas as repartições municipais; (Alínea com redação dada
pela Lei Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)

b) manifesto desacordo entre os preceitos legais e regulamentares no tocante às obrigações


tributárias e a sua aplicação por parte do contribuinte ou responsável;

b) Manifesto desacordo entre os preceitos legais e regulamentares no tocante as obrigações


tributárias e a sua aplicação por parte do contribuinte ou responsável; (Alínea com redação
dada pela Lei Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)

c) remessa de informes e comunicações falsas ao Fisco com respeito aos fatos geradores e
à base de cálculo de obrigações tributárias;
c) Remessa de informes e comunicações falsas ao Fisco com respeito aos fatos geradores
e a base de cálculo de obrigações tributárias; (Alínea com redação dada pela Lei
Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)

d) omissão de lançamento nos livros, fichas, declarações ou guias, de bens e atividades que
constituem fatos geradores de obrigações tributárias.

d) Omissão de lançamentos nos livros, fichas, declarações ou guias, de bens e atividades


que constituem fatos geradores de obrigações tributárias. (Alínea com redação dada pela
Lei Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)

d) omissão de lançamento nos livros, declarações ou guias, de bens, de atividades que


constituem fatos geradores de obrigações tributárias. (Alínea com redação dada pela Lei
Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 4º Constitui omissão de receita: (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de


dezembro de 1997)

§ 4º Constitui omissão de receita: (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº
192, de 08 de junho de 1998)

a) suprimir ou reduzir tributos mediante quaisquer das condutas definidas em Lei Federal
como crime contra a ordem tributaria; (Alínea acrescida pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de
dezembro de 1997)

a) suprimir ou reduzir tributos mediante quaisquer das condutas definidas em Lei Federal
como crime contra a ordem tributária; (Alínea com redação dada pela Lei Complementar nº
192, de 08 de junho de 1998)

b) qualquer entrada de numerário, de origem não comprovada por documento hábil; (Alínea
acrescida pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

b) qualquer entrada de numerário, de origem não comprovada por documento hábil. (Alínea
com redação dada pela Lei Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)

c) a escrituração de suprimentos sem documentação hábil, idônea ou que não coincidam


datas e valores, com as importâncias entregues pelo supridor, ou sem comprovação de
disponibilidade financeira deste; (Alínea acrescida pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de
dezembro de 1997)

c) a escrituração de suprimentos sem documentação hábil, idônea ou que não coincidam


datas e valores, com as importâncias entregues pelo supridor, ou sem comprovação de
disponibilidade financeira deste; (Alínea com redação dada pela Lei Complementar nº 192,
de 08 de junho de 1998)

d) a ocorrência de saldo credor nas contas do ativo circulante ou do realizável; (Alínea


acrescida pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

d) a ocorrência de saldo credor nas contas do ativo circulante ou do realizável; (Alínea com
redação dada pela Lei Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)
e) a efetivação de pagamento sem a correspondente disponibilidade financeira; (Alínea
acrescida pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

e) a efetivação de pagamento sem a correspondente disponibilidade financeira; (Alínea com


redação dada pela Lei Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)

f) o não recolhimento do imposto retido na fonte de prestador de serviço. (Alínea acrescida


pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

f) o não recolhimento do imposto retido na fonte de prestador de serviço. (Alínea com


redação dada pela Lei Complementar nº 192, de 08 de junho de 1998)

SEÇÃO 3ª

DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM AS REPARTIÇÕES MUNICIPAIS

SEÇÃO III

DA PROIBIÇÃO DE TRANSACIONAR COM AS REPARTIÇÕES MUNICIPAIS


(Denominação da Seção III do Capítulo XII dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 76. Os contribuintes que estiverem em débito de tributos e multas não poderão receber
quaisquer quantias ou créditos que tiverem com a Prefeitura, participar de concorrência,
coleta ou tomada de preços, celebrar contratos ou têrmos de qualquer natureza, ou
transacionar a qualquer título com a administração do Município.

Art. 76. Os contribuintes que estiverem inadimplentes com a Fazenda Pública Municipal não
poderão receber quaisquer quantias ou créditos, participar de licitação, celebrar contratos ou
termos de qualquer natureza, ou transacionar a qualquer título com o Município. (Artigo com
redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

SEÇÃO 4ª

DA SUJEIÇÃO A REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO

Art. 77. O contribuinte que houver cometido infração punida em grau máximo, ou reincidir
na violação das normas estabelecidas nêste Código e em outras leis e regulamentos
municipais, poderá ser submetido a regime especial de fiscalização.

Art. 77. Aplicar-se-á Regime Especial de Fiscalização - REF nas seguintes hipóteses:

I - reiterado descumprimento da legislação tributária municipal;

II - quando o sujeito passivo reincidir em infração à legislação tributária;

III - quando houver dúvida ou fundada suspeita quanto à veracidade ou à autenticidade dos
registros referentes às prestações realizadas e aos tributos devidos;

IV - quando o sujeito passivo for considerado devedor habitual. (Artigo com redação dada
pela Lei Complementar nº 621, de 26 de julho de 2017)
Art. 78. O regime especial de fiscalização de que trata êste capítulo será definido em
regulamento.

Art. 78. Para os fins do disposto no art. 77, inciso IV desta Lei, o sujeito passivo será
considerado devedor habitual quando estiver há mais de 120 (cento e vinte) dias em atraso
no pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS.

§1º Não serão computados para os fins do disposto neste artigo os créditos cuja
exigibilidade esteja suspensa.

§2º O sujeito passivo deixará de ser considerado devedor habitual quando os créditos que
motivaram essa condição forem extintos ou tiverem sua exigibilidade suspensa. (Artigo com
redação dada pela Lei Complementar nº 621, de 26 de julho de 2017)

Art. 78-A. A autoridade competente aplicará Regime Especial de Fiscalização - REF, sem
prejuízo de outras medidas cabíveis ou processo de fiscalização, que compreenderá o
seguinte:

I - inscrição em dívida ativa, mediante prévio controle de legalidade e cobrança à cargo dos
servidores ocupantes do cargo de provimento efetivo de Advogado Municipal, especialidade
Procurador Municipal, de todos os débitos fiscais do devedor, nos termos da Lei nº 12.652,
de 25 de abril de 2017;

II - fixação de prazo especial e sumário para recolhimento do tributo devido;

III - antecipação do recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN


em momento anterior a emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e. (Artigo
acrescido pela Lei Complementar nº 621, de 26 de julho de 2017)

Art. 78-B. O Regime Especial de Fiscalização - REF de que trata esta Lei Complementar
será disciplinado em regulamento. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 621, de 26 de
julho de 2017)

SEÇÃO 5ª

DA SUSPENSÃO OU CANCELAMENTO DE ISENÇÕES

SEÇÃO V

DA SUSPENSÃO OU REVOGAÇÃO DE ISENÇÕES


(Denominação da Seção V do Capítulo XII dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 79. Tôdas as pessoas físicas ou jurídicas que gozarem de isenções de tributos
municipais e infringirem disposições dêste Código ficarão privadas, por um exercício, da
concessão, e no caso de reincidências, dela privadas definitivamente.

Art. 79. Todas as pessoas físicas ou jurídicas que gozarem de isenções de tributos
municipais que infringirem disposições deste Código ou de legislação esparsa ficarão
privadas, conforme o caso definido em lei, por um exercício, da concessão, e no caso de
reincidências, dele excluído definitivamente. (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 1º A pena de privação definitiva da isenção só se declarará nas condições previstas no


parágrafo único do art. 69, dêste Código.

§ 2º As penas previstas neste artigo serão aplicadas em face de representação nesse


sentido, devidamente comprovada, feita em processo próprio, depois de aberta defesa ao
interessado, nos prazos legais.

§ 2º As penas previstas neste artigo serão aplicadas em face de representação nesse


sentido, devidamente comprovadas em processo próprio, com ciência ao interessado,
procedendo-se na forma dos artigos 105 a 115 desta lei. (Parágrafo com redação dada pela
Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 2º As penas previstas neste artigo serão aplicadas, desde que devidamente apuradas em
processo próprio e atendidos os preceitos estabelecidos na Lei Complementar nº 508, de 17
de dezembro de 2009, com ciência do interessado. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

SEÇÃO 6ª

DAS PENALIDADES FUNCIONAIS

SEÇÃO VI

DAS PENALIDADES FUNCIONAIS


(Denominação da Seção VI do Capítulo XII dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 80. Serão punidos com multa equivalente a dez dias do respectivo vencimento ou
remuneração:

I – os funcionários que se negarem a prestar assistência ao contribuinte, quando por êste


solicitada na forma deste Código;

I - os servidores que se negarem a prestar assistência ao contribuinte, quando por este


solicitada na forma deste Código ou da legislação esparsa; (Inciso com redação dada pela
Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

II - os agentes fiscais que, por negligência ou má fé, lavrarem autos sem obediência aos
requisitos legais, de forma a lhes acarretar nulidade.

Art. 81. As multas serão impostas pelo Prefeito, mediante representação da autoridade
fazendária competente, se de outro modo não dispuser o Estatuto dos Funcionários
Municipais.

Art. 81. As multas serão impostas pelo Prefeito, mediante representação da autoridade
fazendária municipal competente, se de outro modo não dispuser o Estatuto dos Servidores
Públicos Municipais. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)
Art. 82. O pagamento de multa decorrente de processo fiscal se tornará exigível depois de
transitada em julgado a decisão que a impôs.

TÍTULO II

DO PROCESSO FISCAL

CAPÍTULO I

DAS MEDIDAS PRELIMINARES E INCIDENTES

SEÇÃO 1ª

DOS TÊRMOS E FISCALIZAÇÃO

Art. 83. A autoridade ou o funcionário fiscal que presidir ou proceder a exames e diligências,
fará ou lavrará, sob sua assinatura, têrmo circunstanciado do que apurar, do qual constará,
além do mais que possa interessar, as datas iniciais e finais do período fiscalizado e a
relação dos livros e documentos examinados.

§ 1º O têrmo será lavrado no estabelecimento ou local onde se verificar a fiscalização ou a


constatação da infração, ainda que aí não resida o fiscalizado ou infrator, e poderá ser
datilografado ou impresso em relação às palavras rituais, devendo os claros ser preenchidos
a mão e inutilizadas as entrelinhas em branco.

§ 2º Ao fiscalizado ou infrator dar-se-á cópia do termo, autenticada pela autoridade, contra


recibo no original.

§ 3º A recusa do recibo, que será declarada pela autoridade, não aproveita ao fiscalizado ou
infrator, nem o prejudica.

§ 4º Os dispositivos do parágrafo anterior são aplicáveis, extensivamente, aos fiscalizados e


infratores, analfabetos ou impossibilitados de assinar o documento de fiscalização ou
infração, mediante declaração da autoridade fiscal, ressalvadas as hipóteses dos incapazes,
definidos pela Lei civil.

Art. 83. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

SEÇÃO 2ª

DA APREENSÃO DE BENS E DOCUMENTOS

Art. 84. Poderão ser apreendidas as coisas móveis, inclusive mercadorias e documentos,
existentes em estabelecimento comercial, industrial, agrícola ou profissional, do contribuinte,
responsável ou de terceiros, ou em outros lugares ou em trânsito, que constituam prova
material de infração tributária, estabelecidas nêste Código em Lei ou regulamento.

Parágrafo único. Havendo prova, ou fundada suspeita, de que as coisas se encontram em


residência particular ou lugar utilizado como moradia, serão promovidas as buscas e
apreensão judiciais, sem prejuízo das medidas necessárias para evitar a remoção
clandestina.
Art. 84. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 85. Da apreensão lavrar-se-á auto, com os elementos do auto de infração, observando-
se, no que couber, o disposto no artigo 96 dêste Código.

Parágrafo único. O auto de apreensão conterá a descrição das coisas ou dos documentos
apreendidos, a indicação do lugar onde ficaram depositados e a assinatura do depositário, o
qual será designado pelo autuante, podendo a designação recair no próprio detentor, se fôr
idôneo, a juízo do autuante.

Art. 85. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 86. Os documentos apreendidos poderão, a requerimento do autuado, ser-lhe


devolvido, ficando no processo cópia do inteiro teor ou da parte que deva fazer prova, caso
o original não seja indispensável a êsse fim.

Art. 86. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 87. As coisas apreendidas serão restituídas, a requerimento, mediante depósito das
quantias exigíveis, cuja importância será arbitrada pela autoridade competente, ficando
retidos, até decisão final, os espécimes necessários à prova.

Parágrafo único. Em relação à matéria dêste artigo, aplica-se, no que couber, o disposto
nos artigos 120 a 122 deste Código.

Art. 87. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 88. Se o autuado não provar o preenchimento das exigências legais para liberação dos
bens apreendidos, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da apreensão, serão os
bens levados a hasta pública ou leilão.

§ 1º Quando a apreensão recair em bens de fácil deterioração, a hasta pública ou o leilão


poderá realizar-se a partir do próprio dia da apreensão.

§ 2º Apurando-se, na venda, importância superior ao tributo e à multa devidos, será o


autuado notificado, no prazo de 05 (cinco) dias, para receber o excedente, se já não houver
comparecido para fazê-lo.

Art. 88. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

SEÇÃO 3ª

DA NOTIFICAÇÃO PRELIMINAR

Art. 89. Verificando-se omissão não dolosa de pagamento de tributo, ou qualquer infração
de Lei ou regulamento, de que possa resultar evasão de receita, será expedida contra o
infrator notificação preliminar para que, no prazo de 08 (oito) dias, regularize a situação.

§ 1º Esgotado o prazo de que trata êste artigo, sem que o infrator tenha regularizado a
situação perante a repartição competente, lavrar-se-á auto de infração.
§ 2º Lavrar-se-á, igualmente, auto de infração quando o contribuinte se recusar a tomar
conhecimento da notificação preliminar.

Art. 89. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 90. A notificação preliminar será feita em fórmula destacada de talonário próprio, no
qual ficará cópia, a carbono, com o “Ciente” do notificado, e conterá os elementos seguintes:

I – nome do notificado;

II – local, dia, e hora da lavratura;

III – descrição do fato que a motivou e indicação do dispositivo legal de fiscalização, quando
couber;

IV – valor do tributo e da multa devidos;

V – assinatura do notificante.

Parágrafo único. Aplicam-se a êste artigo as disposições constantes dos parágrafos 1º a 4º


do artigo 83.

Art. 90. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 91. Considera-se convencido de débito fiscal o contribuinte que pagar o tributo
mediante notificação preliminar, da qual não caiba recurso ou defesa.

Art. 91. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 92. Não caberá notificação preliminar, devendo o contribuinte ser imediatamente
autuado:

I – quando fôr encontrado no exercício de atividade tributável, sem prévia inscrição;

II – quando houver provas de tentativa para eximir-se ou furtar-se ao pagamento do tributo;

III – quando fôr manifesto o ânimo de sonegar;

IV – quando incidir em nova falta de que poderia resultar evasão de receita, antes de
decorrido um ano, contado da última notificação preliminar.

Art. 92. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

SEÇÃO 4ª

DA REPRESENTAÇÃO

Art. 93. Quando incompetente para notificar preliminarmente ou para autuar, o agente da
Fazenda Municipal deve, e qualquer pessoa pode, representar contra tôda ação ou omissão
contrária as disposições dêste Código ou de outras Leis e regulamentos fiscais.
Art. 93. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 94. A representação far-se-á em petição assinada e mencionará, em letra legível, o


nome, a profissão e o endêreço de seu autor; será acompanhada de provas ou indicará os
elementos desta e mencionará os meios ou as circunstâncias em razão das quais se tornou
conhecida a infração.

Parágrafo único. Não se admitirá representação feita por quem haja sido sócio, diretor,
preposto ou empregado do contribuinte, quando relativa a fatos anteriores à data em que
tenha perdido essa qualidade.

Art. 94. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 95. Recebida a representação, a autoridade competente providenciará imediatamente


as diligências para verificar a respectiva veracidade e, conforme couber, notificará
preliminarmente o infrator, autua-lo-á ou arquivará a representação.

Art. 95. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

CAPÍTULO II

DOS ATOS INICIAIS

SEÇÃO 1ª

DO AUTO DE INFRAÇÃO

Art. 96. O auto de infração, lavrado com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou
rasuras, deverá:

I – mencionar o local, dia e hora da lavratura;

II – referir o nome do infrator e das testemunhas, se houver;

III – descrever o fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes, indicar o


dispositivo legal ou regulamentar violado e fazer referência ao têrmo de fiscalização, em que
se consignou a infração, quando fôr o caso;

IV – conter a intimação ao infrator para pagar os tributos e multas devidas ou apresentar


defesa e provas nos prazos previstos.

§ 1º As omissões ou incorreções do auto não acarretarão nulidade, quando do processo


constarem elementos suficientes para a determinação da infração e do infrator.

§ 2º A assinatura não constitui formalidade essencial à validade do auto, não implica em


confissão, nem a recusa agravará a pena.

§ 3º Se o infrator, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o auto, far-se-á
menção dessa circunstância.

Art. 96. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)


Art. 97. O auto de infração poderá ser lavrado cumulativamente com o de apreensão, e
então conterá, também, os elementos dêste (art. 85 e parágrafo único).

Art. 97. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 98. Da lavratura do auto será intimado o infrator:

I – pessoalmente, sempre que possível, mediante entrega de cópia do auto ao autuado, seu
representante ou preposto, contra recibo datado no original;

II – por carta, acompanhada de cópia do auto, com aviso de recebimento (AR) datado e
firmado pelo destinatário ou alguém de seu domicílio;

III – por edital, com prazo de 30 (trinta) dias, se desconhecido o domicílio fiscal do infrator.

Art. 98. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 99. A intimação presume-se feita:

I – quando pessoal, na data do recibo;

II – quando por carta, na data do recibo de volta, e se for esta omitida, 15 (quinze) dias após
a entrega da carta no Correio;

III – quando por edital, no têrmo do prazo, contado êste da data da afixação ou da
publicação.

Art. 99. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 100. As intimações subsequentes à inicial far-se-ão pessoalmente, caso em que serão
certificadas no processo e, por carta ou edital, conforme as circunstâncias, observado o
disposto nos artigos 98 e 99 dêste Código.

Art. 100. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

SEÇÃO 2ª

DAS RECLAMAÇÕES CONTRA LANÇAMENTO

Art. 101. O contribuinte que não concordar com lançamento poderá reclamar no prazo de
20 (vinte) dias, contados da publicação no órgão oficial, da afixação de edital, ou do
recebimento do aviso.

Art. 101. O contribuinte que não concordar com lançamento poderá reclamar, no prazo de
20 (vinte) dias, contados da publicação do mesmo no órgão oficial, ou da afixação de edital,
ou do recebimento do aviso. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

Art. 101. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)


Art. 102. A reclamação contra lançamento far-se-á por petição, facultada e juntada de
documentos.

Art. 102. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 103. É cabível a reclamação por parte de qualquer pessoa, contra a omissão ou
exclusão do lançamento.

Art. 103. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 104. A reclamação contra lançamento terá efeito suspensivo da cobrança dos tributos
lançados.

Art. 104. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

CAPÍTULO III

DA DEFESA

Art. 105. O autuado apresentará defesa no prazo de 20 (vinte) dias, contados da intimação.

Art. 105. O autuado apresentará defesa no prazo de 30 (trinta) dias, contados da intimação.
(Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

Art. 105. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 106. A defesa do autuado será apresentada por petição à repartição por onde correr o
processo, contra recibo. Apresentada a defesa, terá o autuante o prazo de 10 (dez) dias
para impugná-la, o que fará na forma do artigo seguinte.

Art. 106. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 107. Na defesa, o autuado alegará tôda matéria que entender útil, indicará e requererá
as provas que pretenda produzir, juntará logo as que constarem de documentos e, sendo o
caso, arrolará testemunhas, até o máximo de 3 (três).

Art. 107. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 108. Nos processos iniciados mediante reclamação contra lançamento, será dada vista
a funcionário da repartição competente para aquela operação, a fim de apresentar a defesa,
no prazo de 10 (dez) dias, contados da data em que receber o processo.

Art. 108. Nos processos iniciados mediante reclamação contra lançamento, será dada vista
a funcionário da repartição competente para aquela operação, a fim de apresentar a réplica,
no prazo de 10 (dez) dias, contados da data em que receber o processo. (Artigo com
redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

Art. 108. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)


CAPÍTULO IV

DAS PROVAS

Art. 109. Findo os prazos a que se referem os artigos 105 e 106 dêste Código, o dirigente
da repartição responsável pelo lançamento deferirá, no prazo de 10 (dez) dias, a produção
de provas que não sejam manifestamente inúteis ou protelatórias, ordenará a produção de
outras que entender necessárias, e fixará o prazo, não superior a 30 (trinta) dias, em que
uma e outra devam ser produzidas.

Art. 109. Findo os prazos a que se referem os artigos 105 e 106 dêste Código, o dirigente
da repartição responsável deferirá, no prazo de 10 (dez) dias, a produção de provas que não
sejam manifestamente inúteis ou protelatórias, inclusive audiência de testemunhas no
máximo de 3 (três) e fixará o prazo, não superior a 30 (trinta) dias, em que tôdas as provas
deverão ser produzidas. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

Art. 109. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 110. As perícias deferidas competirão ao perito designado pela autoridade competente,
na forma do artigo anterior; quando requeridas pelo autuante, ou nas reclamações contra
lançamento pelo funcionário da Fazenda, ou quando ordenada de ofício, poderão ser
atribuídas a agentes de fiscalização.

Art. 110. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 111. Ao autuado e ao autuante será permitido, sucessivamente, reinquirir as


testemunhas; do mesmo modo, ao reclamante e ao impugnante, nas reclamações contra
lançamento.

Art. 111. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 112. O autuado e o reclamante poderão participar das diligências, e as alegações que
tiverem serão juntadas ao processo, ou constarão do têrmo da diligência, para serem
apreciadas no julgamento.

Art. 112. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 113. Não se admitirá prova fundada em exame de livros ou arquivos das repartições da
Fazenda Pública, ou em depoimento pessoal de seus representantes ou funcionários.

Art. 113. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

CAPÍTULO V

DA DECISÃO EM PRIMEIRA INSTÂNCIA

Art. 114. Findo o prazo para a produção de provas, ou perempto o direito de apresentar a
defesa, o processo será presente à autoridade julgadora, que proferirá decisão, no prazo de
10 (dez) dias.
§ 1º Se entender necessário, a autoridade poderá, no prazo dêste artigo, a requerimento da
parte ou de ofício, dar vista, sucessivamente, ao autuado e ao autuante, ou ao reclamante e
ao impugnante, por 05 (cinco) dias a cada um, para alegações finais.

§ 2º Verificada a hipótese do parágrafo anterior, a autoridade terá nôvo prazo de 10 (dez)


dias, para proferir decisão.

§ 3º A autoridade não fica adstrita às alegações das partes, devendo julgar de acôrdo com
sua convicção, em face das provas produzidas no processo.

§ 4º Se não se considerar habilitada a decidir, a autoridade poderá converter o julgamento


em diligência e determinar a produção de novas provas, observado o disposto no Capítulo
IV na parte aplicável.

Art. 114. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 115. A decisão, redigida com simplicidade e clareza, concluirá pela procedência ou
improcedência do auto de infração ou da reclamação contra lançamento, definindo
expressamente os seus efeitos, num e noutro caso.

Art. 115. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 116. Não sendo proferida decisão, no prazo legal nem convertido o julgamento em
diligência, poderá a parte interpor recurso voluntário, como se fôra julgado procedente o
auto de infração ou improcedente a reclamação contra o lançamento, cessando, com a
interposição do recurso, a jurisdição da autoridade de primeira instância.

Art. 116. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

CAPÍTULO VI

DOS RECURSOS

SEÇÃO 1ª

DO RECURSO VOLUNTÁRIO

Art. 117. Da decisão de primeira instância caberá recurso voluntário para o Prefeito,
interposto no prazo de 20 (vinte) dias, contados da data de ciência da decisão, pelo autuado
ou reclamante, pelo autuante ou pelo funcionário que houver produzido a defesa, nas
reclamações contra lançamento.

Parágrafo único. O recurso será decidido pelo Sr. Prefeito Municipal no prazo de 10 (dez)
dias, contados da data em que lhe for remetido o processo. (Parágrafo único acrescido pela
Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 117. (Revogado conforme disposição do art. 81, II da Lei Complementar nº 508, de 17
de dezembro de 2009)
Art. 118. É vedado reunir em uma só petição recurso referente a mais de uma decisão,
ainda que versem sôbre o mesmo assunto e alcancem o mesmo contribuinte, salvo quando
proferidas em um único processo fiscal.

Art. 118. (Revogado conforme disposição do art. 81, II da Lei Complementar nº 508, de 17
de dezembro de 2009)

SEÇÃO 2ª

DA GARANTIA DE INSTÂNCIA

SEÇÃO 2ª

DA GARANTIA DE INSTÂNCIA
(Seção 2ª, do Capítulo VI, do Título II, revogada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 119. Nenhum recurso voluntário interposto pelo autuado ou reclamante será
encaminhado ao Prefeito, sem o prévio depósito de metade das quantias exigidas,
extinguindo-se o direito do recorrente que não efetuar o depósito no prazo legal.

Art. 119. Nenhum recurso voluntário interposto pelo autuado ou reclamante será
encaminhado ao Prefeito, sem o prévio depósito das quantias abaixo discriminadas,
extinguindo-se o direito do recorrente que não efetuar o depósito no prazo legal:

a) valores até 1.000 UFIR's – depósito do valor recorrido;

b) valores acima de 1.000 UFIR's até 2.000 UFIR's – depósito mínimo de 1.000 UFIR's ou
60% do devido, prevalecendo o maior valor;

c) valores acima de 2.000 UFIR's até 10.000 UFIR's – depósito mínimo de 2.000 UFIR's
ou 50% do devido, prevalecendo o maior valor;

d) valores acima de 10.000 UFIR's – depósito mínimo de 5.000 UFIR's ou 10% do devido,
prevalecendo o maior valor.

Parágrafo único. São dispensados de depósito os servidores públicos que recorrerem de


multas impostas com fundamento no art. 84 dêste Código. (Artigo com redação dada pela
Lei Complementar nº 180, de 30 de dezembro de 1997)

Art. 119. (Revogado pela Lei Complementar nº 465, de 17 de dezembro de 2007)


(Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 120. Quando a importância total do litígio exceder de três vezes o salário-mínimo
regional, se permitirá a prestação de fiança para interposição do recurso voluntário,
requerida no prazo a que se refere o art. 117 dêste Código.

Art. 120. Quando a importância total do litígio exceder a R$ 2.000,00 (dois mil reais), se
permitirá a prestação de fiança para interposição do recurso voluntário, requerida no prazo a
que se refere o art. 117, deste código. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº
180, de 30 de dezembro de 1997)
§ 1º A fiança prestar-se-á mediante indicação de fiador idôneo, a juízo da administração, ou
pela caução de títulos da dívida pública.

§ 2º Ficará anexado ao processo o requerimento que indicar fiador, com a expressa


aquiescência dêste e, se fôr casado, também de sua mulher, sob pena de indeferimento.

§ 3º A fiança mediante caução far-se-á no valor dos tributos e multas exigidos e pela
cotação dos títulos no mercado, devendo o recorrente declarar no requerimento que se
obriga a efetuar o pagamento do remanescente da dívida, no prazo de 08 (oito) dias,
contados da notificação, se o produto da venda dos títulos não fôr suficiênte para a
liquidação do débito.

Art. 120. (Revogado pela Lei Complementar nº 465, de 17 de dezembro de 2007)


(Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 121. Julgado inidôneo o fiador, poderá o recorrente, depois de intimado e dentro do
prazo igual ao que restava quando protocolado o requerimento de prestação de fiança,
oferecer outro fiador, indicando os elementos comprovantes da idoneidade do mesmo.

Parágrafo único. Não se admitirá como fiador o sócio solidário, quotista ou comanditário da
firma recorrente nem o devedor da Fazenda Municipal.

Art. 121. (Revogado pela Lei Complementar nº 465, de 17 de dezembro de 2007)


(Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 122. Recusados dois fiadores, será o recorrente intimado a efetuar o depósito, dentro
de 05 (cinco) dias, ou de prazo igual ao que lhe restava quando protocolado o segundo
requerimento de prestação de fiança, se êste prazo fôr maior.

Art. 122. (Revogado pela Lei Complementar nº 465, de 17 de dezembro de 2007)


(Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

SEÇÃO 3ª

DO RECURSO DE OFÍCIO

Art. 123. Das decisões de primeira instância, contrárias, no todo ou em parte, à Fazenda
Municipal, inclusive por desclassificação da infração, será obrigatoriamente interposto
recurso de ofício ao Prefeito, com efeito suspensivo, sempre que a importância em litígio
exceder de três vezes o salário mínimo regional.

Parágrafo único. Se a autoridade julgadora deixar de recorrer de ofício, quando couber a


medida, cumpre ao funcionário que subscreveu a inicial do processo, ou que do fato tomar
conhecimento, interpor recurso, em petição encaminhada por intermédio daquela
autoridade.

Art. 123. (Revogado conforme disposição do art. 81, II da Lei Complementar nº 508, de 17
de dezembro de 2009)
CAPÍTULO VII

DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES FISCAIS

Art. 124. As decisões definitivas serão cumpridas:

I - pela notificação do contribuinte e, quando fôr o caso também do seu fiador, para, no
prazo de 10 (dez) dias, satisfazerem ao pagamento do valor da condenação e, em
consequência , receberem os títulos depositados em garantia da instância;

II - pela notificação do contribuinte para vir receber importância recolhida indevidamente


como tributo ou multa;

III - pela notificação do contribuinte para vir receber ou, quando fôr o caso, pagar, no prazo
de 10 (dez) dias, a diferença entre o valor da condenação e a importância depositada em
garantia da instância;

IV - pela notificação do contribuinte para vir receber ou, quando fôr o caso, pagar, no prazo
de 10 (dez) dias, a diferênça entre o valor da condenação e o produto da venda dos títulos
caucionados, quando não satisfeito o pagamento no prazo legal;

V - pela liberação das mercadorias apreendidas e depositadas, ou pela restituição do


produto de sua venda, se houver ocorrido alienação, com fundamento no art. 88 e seus
parágrafos, dêste Código;

VI - pela imediata inscrição, como dívida ativa, e remessada certidão à cobrança executiva,
dos débitos a que referem os números I, III e IV, se não satisfeitos no prazo estabelecido.

§ 1º Poderá o Prefeito Municipal: (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de


dezembro de 1974)

I - mediante despacho fundamentado, autorizar a compensação de crédito tributário com


direito líquido e certo, vencido ou vincendo, do sujeito passivo contra a Fazenda Municipal;

II - celebrar no interesse da Fazenda Municipal, transação que importe em terminação de


litígio.

§ 2º As normas previstas no parágrafo anterior aplicar-se-ão aos processos administrativos


pendentes. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

§ 3º Para os efeitos do item I do § 1º deste artigo, tratando-se de crédito vincendo, na


apuração do respectivo montante, não será cominada redução maior que a correspondente
aos juros de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer entre a data da compensação
e a do vencimento. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de
1974)

Art. 124. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 125. A venda de título da dívida pública aceitos em caução não se realizará abaixo da
cotação; e, deduzidas as despesas legais da venda, inclusive taxa oficial de corretagem,
proceder-se-á, em tudo o que couber, de acôrdo com o art. 124, número IV, e com o § 3º do
art. 120, dêste Código.

Art. 125. A venda de títulos da dívida pública aceitos em caução não se realizará abaixo da
cotação; deduzidas as despesas legais de venda, inclusive taxa oficial de corretagem,
proceder-se-á em tudo o que couber de acôrdo com o art. 124, número IV, e com o § 3º do
artigo 120 dêste Código, ficando implícita no oferecimento da caução, a autorização para
venda dos títulos caucionados. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º
de dezembro de 1969)

Art. 125. (Revogado pela Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009)

TÍTULO III

DO CADASTRO FISCAL

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 126. O Cadastro Fiscal da Prefeitura compreende:

Art. 126. O Cadastro Fiscal da Secretaria Municipal de Finanças compreende: (“Caput” com
redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

I - o Cadastro Imobiliário;

II – o Cadastro dos Produtores, Industrias e Comerciantes;

II - o cadastro mobiliário; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

III – o Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza;

III - (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

IV – o Cadastro dos Veículos e Aparelhos Automotores.

IV - (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 1º O Cadastro Imobiliário Compreende:


a) os terrenos vagos existentes ou que venham a existir nas áreas urbanas ou destinadas à
urbanização;

b) as edificações existentes, ou que vierem a ser construídas, nas áreas urbanas e


urbanizáveis.

§ 1º O Cadastro Imobiliário compreende todos os imóveis edificados ou não, situados nas


zonas urbanas ou destinadas à urbanização, inclusive aqueles que gozem de imunidade ou
isenção, sendo:
I - os terrenos vagos existentes ou que venham a existir nas áreas urbanas ou destinadas à
urbanização;

II - as edificações existentes, ou que vierem a ser construídas, nas áreas urbanas e


urbanizáveis. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

§ 2º O Cadastro dos Produtores, Industriais e Comerciantes compreende os


estabelecimentos de produção, inclusive agropecuários, de indústria e de comércio,
habituais e lucrativas, exercidas no âmbito do Município, em conformidade com as
disposições do Código Tributário Nacional e da Lei estadual relativa ao impôsto incidente
sôbre a circulação de mercadorias.

§ 2º O Cadastro Mobiliário compreende:

I - os estabelecimentos de produção, inclusive agropecuários, de indústria e de comércio,


habituais, exercidas no âmbito do Município;

II - os prestadores de serviços de qualquer natureza compreendem as empresas ou


profissionais autônomos, com ou sem estabelecimento fixo sujeitos à tributação municipal.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 3º O Cadastro dos Prestadores de Serviços de qualquer natureza compreende as


emprêsas ou profissionais autônomos, com ou sem estabelecimento fixo sujeitos à
tributação municipal.

§ 3º (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 4º O Cadastro dos Veículos e Aparelhos Automotores compreende o registro geral, para


fins de identificação da propriedade ou da posse, de todos os bens de tração ou propulsão
motora, animal ou humana, inclusive embarcações e elevadores sujeitos ao licenciamento e
à tributação pelas autoridades municipais, para uso ou tráfego.

§ 4º (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 5º Ficam igualmente sujeitos à inscrição no Cadastro de Veículos e Aparelhos


Automotores os bens destinados a puxar ou arrastar maquinaria de qualquer natureza ou a
executar trabalhos agrícolas e de construção ou de pavimentação, desde que lhes sejam
facultado transitar em vias terrestres.

§ 5º (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 127. Todos os proprietários ou possuidores, a qualquer título, de imóveis mencionados


no § 1º do artigo anterior e aquêles que, individualmente ou sob razão social de qualquer
espécie, exercerem atividade lucrativa no Município, estão sujeitos à inscrição obrigatória no
Cadastro Imobiliário da Prefeitura.

Art. 127. Todos os proprietários ou possuidores, a qualquer título, de imóveis nas condições
do § 1º do artigo anterior, inclusive os beneficiados por isenção de tributos, e aqueles que,
individualmente ou sob razão social de qualquer espécie, exercerem atividade lucrativa
relacionada com imóveis no Município, estão sujeitos a inscrição obrigatória no Cadastro
Imobiliário da Prefeitura. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

Art. 128. O Poder Executivo poderá celebrar convênios com a União e os Estados visando
a utilizar os dados e os elementos cadastrais disponíveis, bem como o número de inscrição
do Cadastro Geral de Contribuintes, de âmbito federal, para melhor caracterização de seus
registros.

Art. 128. O Poder Executivo poderá celebrar convênios com a União e os Estados visando
utilizar os dados e os elementos cadastrais disponíveis, bem como o número de inscrição do
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ para complementar seus registros. (Artigo
com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 129. A Prefeitura poderá, quando necessário, instituir outras modalidades acessórias de
cadastro a fim de atender à organização fazendária dos tributos de sua competência,
especialmente, os relativos à contribuição de melhoria.

Art. 129. A Secretaria Municipal de Finanças poderá, quando necessário, instituir outras
modalidades acessórias de cadastro, a fim de atender à organização fazendária dos tributos
de sua competência, especialmente, os relativos à contribuição de melhoria. (Artigo com
redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO II

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO IMOBILIÁRIO

Art. 130. A inscrição dos imóveis urbanos no Cadastro Imobiliário será promovida:

Art. 130. A inscrição dos imóveis urbanos será promovida: (“Caput” com redação dada pela
Lei nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

I – pelo proprietário ou seu representante legal, ou pelo respectivo possuidor a qualquer


título;

I - pelo proprietário ou seu representante legal, ou pelo respectivo possuidor a qualquer


título, quando não seja conhecido o proprietário; (Inciso com redação dada pela Lei nº 1.781,
de 1º de dezembro de 1969)

II – por qualquer dos condôminos, em se tratando de condomínio;

II – por qualquer dos condôminos, em se tratando de condomínio; (Inciso com redação dada
pela Lei nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

II - por qualquer dos condôminos; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 520,
de 22 de dezembro de 2010)

III – pelo compromissário comprador, nos casos de compromisso de compra e venda;

III - pelo compromissário comprador, nos casos de compromisso de compra e venda


quitado, com cláusula de irrevogabilidade e irretratabilidade, inscrito no Registro de Imóveis;
(Inciso com redação dada pela Lei nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)
IV – pelo possuidor de imóvel a qualquer título;

IV - de ofício, em se tratando do próprio federal, estadual, ou de entidade autárquica, ou


ainda quando a inscrição deixar de se fazer no prazo regulamentar, comunicando-se o fato à
autoridade competente, para as devidas apurações de responsabilidades; (Inciso com
redação dada pela Lei nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

V – de ofício, em se tratando de próprio federal, estadual, municipal, ou de entidade


autárquica, ou, ainda, quando à inscrição deixar de ser feita no prazo regulamentar;

V – pelo inventariante, síndico ou liquidante, quando se tratar de imóvel pertencente a


espólio, massa falida ou sociedade em liquidação. (Inciso com redação dada pela Lei nº
1.781, de 1º de dezembro de 1969)

V - pelo inventariante, síndico, administrador ou liquidante, quando se tratar de imóvel


pertencente a espólio, massa falida ou sociedade em liquidação. (Inciso com redação dada
pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

VI – pelo inventariante, síndico ou liquidante, quando se tratar de imóvel pertencente a


espólio, massa falida ou sociedade em liquidação.

VI - (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 1º A inscrição se renovará sempre que houver alteração na propriedade do imóvel,


devendo o documento relativo ao negócio ser apresentado ao órgão competente no prazo
de 15 (quinze) dias contados da data de sua celebração. (Parágrafo acrescido pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 1º A inscrição se renovará sempre que houver alteração na propriedade do imóvel,


devendo o documento relativo ao negócio ser apresentado ao órgão competente no prazo
de 90 (noventa) dias, contados da data de sua celebração. (Parágrafo com redação dada
pela Lei Complementar nº 237, de 03 de julho de 2000)

§ 1º A inscrição se renovará sempre que houver alteração na propriedade do imóvel,


devendo o documento relativo ao negócio ser apresentado ao órgão competente no prazo
de 60 (sessenta) dias, contados da data de sua celebração. (Parágrafo com redação dada
pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 2º Quando tiver notícia da prática de ato que implique em transferência da propriedade do


imóvel, sem a devida inscrição no Cadastro Imobiliário, o órgão competente requisitará, a
quem deva prestá-las, as necessárias informações. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária
nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 3º Mediante intimação escrita, são também obrigados a prestar a autoridade administrativa


tôdas as informações de que disponham com relação aos bens imóveis de terceiros (Lei
Federal nº 5.172, art. 197): (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

a) os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

b) as empresas de administração de bens;


c) os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas, e demais instituições financeiras;

d) os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

e) os inventariantes;

f) os síndicos, comissários e liquidantes;

g) quaisquer outras pessoas ou entidades que a lei designe, em razão de cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão, salvo quanto a fatos sôbre os quais esteja o
informante legalmente obrigado a observar segrêdo.

§ 3º Além da inscrição e respectivas alterações, o sujeito passivo ou terceiro responsável


fica obrigado à apresentação de quaisquer dados ou envio de documentos exigidos pela
Secretaria Municipal de Finanças, na forma e prazos definidos em regulamento. (Parágrafo
com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 4º Valendo-se dos elementos obtidos, o órgão competente preencherá a ficha de inscrição


cadastral, e expedirá edital convocando o interessado para, no prazo de 20 (vinte) dias,
cumprindo as exigências dêste Código, sob pena das multas nele previstas para os faltosos.
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 4º Valendo-se dos elementos obtidos, a Secretaria Municipal de Finanças poderá


promover a inscrição ex officio de imóveis, bem como expedir edital ou notificação
convocando o proprietário ou terceiro interessado para, no prazo de 20 (vinte) dias, cumprir
as exigências deste Código ou da legislação esparsa. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 5º Para fins de aplicação do princípio de solidariedade tributária, serão anotadas na ficha


cadastral os compromissos de compra e venda que tiverem como objeto qualquer imóvel
sujeito a tributação (Lei Federal 5.172, art. 124). (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº
1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 5º Para fins de aplicação do princípio da solidariedade tributária serão inseridos no


Cadastro Imobiliário, os compromissos de compra e venda que tiverem como objeto
qualquer imóvel sujeito à tributação. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar
nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 6º As construções edificadas sôbre o imóvel serão consideradas acessórios dêste, e como


tal inscritas em nome do proprietário do terreno, mesmo que construídas por terceiros com
autorização dêste. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de
1969)

§ 7º (Revogado pela Lei Complementar nº 731, de 23 de dezembro de 2021)

§ 8º (Revogado pela Lei Complementar nº 731, de 23 de dezembro de 2021)

§ 9° O lançamento ou a atualização das informações prestadas pelo contribuinte ou


responsável, não faz presumir a aceitação pela Secretaria Municipal de Finanças, dos dados
declarados. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de
2010)
Art. 131. Para efetivar a inscrição, no Cadastro Imobiliário, dos imóveis urbanos, são os
responsáveis obrigados a preencher e entregar na repartição competente uma ficha de
inscrição para cada imóvel, conforme modêlo fornecido pela Prefeitura.

§ 1º A inscrição será efetuada no prazo de 60 (sessenta) dias contados da data da escritura


definitiva ou de promessa de compra e venda do imóvel.

§ 1º Por ocasião da entrega da ficha de inscrição, devidamente preenchida, deverá ser


exibido o título de propriedade, ou o compromisso de compra e venda com cláusula de
irrevogabilidade e irretratabilidade, devidamente quitado pelo promitente vendedor e inscrito
no Registro de Imóveis, para as necessárias verificações; (Parágrafo com redação dada
pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§1º (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

§ 2º Por ocasião da entrega da ficha de inscrição, devidamente preenchida, deverá ser


exibido o título de propriedade, ou de compromisso de compra e venda, para as necessárias
verificações.

§ 2º A mudança de numeração, a construção, a demolição, a adjudicação, e


desmembramento, a alteração do nome do proprietário por casamento, desquite, retificação
judicial, serão obrigatoriamente comunicados ao Serviço de Cadastro, no prazo do § 1º do
artigo 130. (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de
1969)

§ 3º Não sendo feita a inscrição no prazo estabelecido no § 1º dêste artigo, o órgão


competente, valendo-se dos elementos de que dispuser, preencherá a ficha de inscrição e
expedirá edital convocando o proprietário para, no prazo de 30 (trinta) dias, cumprir as
exigências dêste artigo, sob pena de multa prevista neste Código para os faltosos.

§ 3º (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 131. Para requerer a inscrição no Cadastro Imobiliário dos imóveis urbanos, são os
responsáveis obrigados a apresentar matrícula atualizada ou escritura pública devidamente
registrada.

Parágrafo único. A mudança de numeração, a construção, a demolição, a adjudicação, o


desmembramento, a alteração do nome do proprietário por retificação judicial, casamento,
separação, divórcio ou falecimento, serão obrigatoriamente comunicados à Secretaria
Municipal de Finanças, no prazo estabelecido no § 1º do art. 130, desta Lei Complementar.
(Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 132. Em caso de litígio sôbre o domínio do imóvel, a ficha de inscrição mencionará tal
circunstância, bem como os nomes dos litigantes e dos possuidores de imóvel, a natureza
do feito, o juízo e o cartório por onde correr a ação.

Art. 132. Em caso de litígio sobre o domínio do imóvel, se esta hipótese for levada ao
conhecimento da Secretaria Municipal de Finanças, tal circunstância será lançada no
cadastro do imóvel, bem como os nomes dos litigantes e dos possuidores de imóvel, a
natureza do feito, a indicação da vara e o número do processo judicial. (“Caput” com
redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Parágrafo único. Incluem-se também na situação prevista nêste artigo o espólio, a massa
falida e as sociedades em liquidação.

Art. 133. Em se tratando de área loteada, cujo loteamento houver sido licenciado pela
Prefeitura, deverá o impresso de inscrição ser acompanhado de uma planta completa, em
escala que permita a anotação dos desdobramentos e designar o valor da aquisição, os
logradouros, as quadras e os lotes, a área total, as áreas cedidas ao patrimônio municipal,
as áreas compromissadas e as áreas alienadas.

Art. 134. Os responsáveis por loteamento ficam obrigados a fornecer, no mês de janeiro de
cada ano, ao órgão fazendário competente, relação dos lotes que no ano anterior, tenham
sido alienados definitivamente ou mediante compromisso de compra e venda, mencionando
o nome do comprador e o enderêço, os números do quarteirão e do lote e o valor do
contrato da venda, a fim de ser feita a anotação no Cadastro Imobiliário.

Art. 134. Os responsáveis ficam obrigados a comunicar ao órgão competente, no prazo de


15 (quinze) dias, as alienações definitivas ou compromissos de compra e venda que
celebrarem, bem como as respectivas resoluções contratuais, mencionando o nome do
comprador, ou promissário comprador, seu enderêço, os números do quarteirão e do lote e
o valor do contrato. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

Art. 134. O promitente vendedor deverá apresentar, perante o órgão municipal competente,
cópia do compromisso de compra e venda ou da alienação definitiva que celebrar ou da
resolução contratual contendo a qualificação das partes, o objeto do contrato e o respectivo
valor do bem alienado, no prazo de 15 (quinze) dias a contar de sua assinatura.

Parágrafo único. O promitente vendedor de que trata o caput deste artigo poderá solicitar a
prorrogação do prazo acima, mediante justificativa, na forma definida em regulamento.
(Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 444, de 1º de março de 2007)

Art. 135. Deverão ser obrigatoriamente comunicadas à Prefeitura, dentro do prazo de 60


(sessenta) dias, tôdas as ocorrências verificadas com relação ao imóvel, que possam afetar
as bases de cálculo do lançamento dos tributos municipais.

Art. 135. Deverão ser obrigatoriamente comunicadas à Secretaria Municipal de Finanças,


dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, todas as ocorrências verificadas com relação ao
imóvel que possam afetar as bases de cálculo do lançamento dos tributos municipais.
(“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Parágrafo único. A comunicação a que se refere êste artigo, devidamente processada e


informada, servirá de base à alteração respectiva na ficha de inscrição.

Parágrafo único. A comunicação a que se refere este artigo, devidamente processada e


informada servirá de base à respectiva alteração no cadastro do imóvel. (Parágrafo único
com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)
Art. 136. A concessão de “HABITE-SE” à edificação nova ou a aceitação de obras em
edificação reconstruída ou reformada, só se completará com a remessa do processo
respectivo à repartição fazendária competente e a certidão desta de que foi atualizada a
respectiva inscrição no Cadastro Imobiliário.

Art. 136. A concessão de habite-se à edificação nova ou a aceitação de obras em


edificação reconstruída ou reformada, só se completará com a remessa do processo ao
órgão competente, e a certidão deste, de que foi atualizada a respectiva inscrição no
Cadastro Imobiliário.

§ 1º O habite-se somente poderá ser concedido com a prévia anuência da Secretaria


Municipal de Finanças, que deverá se manifestar sobre a regularidade do construtor ou do
proprietário do imóvel quanto ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

§ 2° As empresas de construção civil, o incorporador ou o titular de direito sobre imóvel


edificado, no caso de construção, reconstrução, reforma, ampliação e congêneres, deverá
instruir o pedido de habite-se, com cópia da documentação que comprove a quitação do
ISSQN decorrente da execução dos respectivos serviços.

§ 3° O órgão municipal responsável pelo licenciamento da construção deverá no prazo de


10 (dez) dias da expedição do respectivo alvará, dar ciência deste ato à Secretaria Municipal
de Finanças. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro
de 2010)

CAPÍTULO III

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE PRODUTORES, INDUSTRIAS E COMERCIANTES

CAPÍTULO III

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO MOBILIÁRIO

(Denominação do Capítulo III dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de


2010)

Art. 137. A inscrição no Cadastro de Produtores, Industrias e Comerciantes será feita pelo
responsável, ou se representante legal, que preencherá e entregará na repartição
competente, ficha própria para cada estabelecimento, fornecida pela Prefeitura.

Parágrafo único. Entende-se por produtor, industrial ou comerciante, para os efeitos de


tributação municipal do impôsto incidente sôbre a circulação de mercadorias, aquelas
pessoas físicas ou jurídicas, estabelecidas ou não, assim definidas e qualificadas como
responsáveis pelo tributo, pela legislação estadual e regulamentos.

Parágrafo único. Entende-se por produtor, industrial ou comerciante, para efeito da


tributação municipal cabível, aquela pessoa físcia ou jurídica, estabelecida ou não, assim
definida e qualificada em lei como responsável pelo tributo. (Parágrafo único com redação
dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 137. Toda pessoa física ou jurídica, ainda que imune ou isenta, cujas atividades
estejam sujeitas à tributação municipal, deverá cadastrar-se na repartição competente da
Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio do seu representante legal ou por terceiro,
que preencherá e entregará, ou enviará eletronicamente o formulário próprio para cada
estabelecimento.

§ 1º Entende-se por produtor, industrial ou comerciante, para efeito da tributação municipal


cabível, aquela pessoa física ou jurídica, estabelecida ou não, assim definida e qualificada
em lei como responsável pelo tributo.

§ 2º É facultado à Secretaria Municipal de Finanças, promover, de ofício, periodicamente, a


atualização dos dados cadastrais, mediante convocação dos contribuintes por edital, por via
postal ou eletronicamente, de qualquer constatação in loco de alterações.

§ 3º Servirão de base para inscrição ou alteração de ofício de contribuintes, os elementos


constantes de autos de infração e/ou outros documentos de que dispuser qualquer setor da
administração municipal. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

Art. 138. A ficha de inscrição no Cadastro de Produtores, Industrias e Comerciantes deverá


conter:

I – o nome, a razão social, ou a denominação sob cuja responsabilidade deva funcionar o


estabelecimento ou ser exercidos os atos de comércio, produção e indústria;

II – a localização do estabelecimento, seja na zona urbana ou rural, compreendendo a


numeração do prédio, do pavimento e da sala ou outro tipo de dependência ou séde,
conforme o caso, ou de propriedade rural a êle sujeita;

III – as espécies principal e acessórias da atividade;

IV – a área total do imóvel, ou de parte dêle, ocupada pelo estabelecimento e suas


dependências;

V – outros dados previstos em regulamento.

Parágrafo único. A entrega da ficha de inscrição deverá ser feita:

a) quanto aos estabelecimentos novos, antes da respectiva abertura ou início dos negócios;

b) quanto aos já existentes, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, a contar da vigência dêste
Código.

b) (Revogada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 138. Do formulário de inscrição e/ou de alteração deverá constar:

I - o nome e/ou razão social, nome fantasia ou a denominação sob cuja responsabilidade
deva funcionar o estabelecimento ou serem exercidos os atos de comércio, produção,
indústria ou prestação de serviços;
II - a localização do estabelecimento, seja na zona urbana ou rural, compreendendo a
numeração do prédio, do pavimento e da sala ou outro tipo de dependência ou sede,
conforme o caso, ou de propriedade rural a ele sujeita;

III - o código do imóvel;

IV - a informação do código CNAE principal e secundários da atividade;

V - a área total do imóvel, ou de parte dele, ocupada pelo estabelecimento e suas


dependências;

VI - CNPJ ou CPF;

VII - natureza jurídica;

VIII - documento de constituição;

IX - número de registro do documento no órgão competente;

X - data de registro;

XI - capital social, quando for o caso;

XII - data da última atualização, quando for o caso;

XIII - inscrição estadual se for o caso;

XIV - tipo de enquadramento;

XV - tipo de estabelecimento;

XVI - endereço para correspondência;

XVII - endereço eletrônico;

XVIII - dados exigidos para preenchimento da localização da atividade;

XIX - objetivo social, quando for o caso;

XX - dados exigidos para preenchimento da identificação do uso do solo e da atividade;

XXI - dados exigidos para preenchimento da identificação do responsável legal;

XXII - dados exigidos para preenchimento da identificação do responsável contábil;

XXIII - dados exigidos para preenchimento do quadro societário e/ou integrantes e


administradores.

§ 1º Qualquer dado elencado nos incisos deste artigo poderá ser suprimido ou alterado,
conforme entendimento da Secretaria Municipal de Finanças, no interesse da arrecadação.
§ 2º O envio do formulário de inscrição eletrônico deverá ser efetivado com relação aos
estabelecimentos novos, antes da respectiva abertura ou início dos negócios.

§ 3º Verificada a alteração, quer seja para pessoa física ou jurídica, deverá ser informada à
Secretaria Municipal de Finanças, no prazo de até 30 (trinta) dias da ocorrência, mediante o
preenchimento do formulário eletrônico previsto neste artigo. (Artigo com redação dada pela
Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 139. A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, ficando o responsável


obrigado a comunicar à repartição competente, dentro de 30 (trinta) dias, a contar da data
em que ocorrerem as alterações que se verificarem em qualquer das características
mencionadas no artigo anterior.

Parágrafo único. No caso de venda ou transferência do estabelecimento, sem a observância


do disposto neste artigo, o adquirente ou sucessor será responsável pelos débitos e multas
do contribuinte inscrito.

Art. 140. A cessão do estabelecimento será comunicada à Prefeitura dentro do prazo de 30


(trinta) dias, a fim de ser anotada no Cadastro.

Art. 140. A cessão ou alteração do quadro societário do estabelecimento deverá ser


comunicada à Secretaria Municipal de Finanças dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a fim de
ser anotada no Cadastro. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 520, de 22
de dezembro de 2010)

Parágrafo único. A anotação no Cadastro será feita após a verificação da veracidade da


comunicação, sem prejuízo de quaisquer débitos de tributos pelo exercício de atividades ou
negócio de produção, indústria ou comércio.

Art. 141. Para os efeitos dêste Capítulo considera-se estabelecimento o local fixo ou não, de
exercícios de qualquer atividade produtiva, industrial, comercial ou similar, em caráter
permanente ou eventual, ainda que no interior de residência, desde que a atividade não seja
caracterizada como de prestação de serviços.

Art. 142. Constituem estabelecimentos distintos, para efeito de inscrição no Cadastro:

I - os que embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividade, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;

II - os que, embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de negócio,


estejam localizados em prédios distintos ou locais diversos.
Parágrafo único. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis
contíguos e com comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.

CAPÍTULO IV

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE PRESTADORES DE SERVIÇOS DE QUALQUER


NATUREZA

Art. 143. A inscrição no Cadastro de Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza será


feita pelo responsável, empresa ou profissional autônomo, ou seu representante legal que
preencherá e entregará na repartição competente ficha própria para cada estabelecimento
fixo, ou para o local, em que normalmente desenvolva atividade de prestação de serviços.

§ 1º É facultado à Administração Fazendária, promover, de ofício, periodicamente, a


atualização dos dados cadastrais, mediante convocação por edital, dos contribuintes, ou por
constatação "in loco”, de alterações. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30
de dezembro de 1997)

§ 2º Servirão de base para inscrição ou alteração de ofício de contribuintes, os elementos


constantes de autos de infração, notificação preliminar e outros de que dispuser qualquer
setor da administração municipal. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de
dezembro de 1997)

§ 3º São obrigados a se inscreverem no Cadastro Mobiliário de Contribuintes as pessoas


físicas ou jurídicas, cujas atividades estejam sujeitas à incidência de tributos municipais,
inclusive as que gozem de imunidade ou de isenção de impostos. (Parágrafo acrescido pela
Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

Art. 143. (Revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 143-A. A inscrição do contribuinte poderá ser bloqueada, cancelada ou baixada,


conforme dispuser o regulamento, mediante: (Art. 143-A acrescido pela Lei Complementar
nº 410, de 23 de dezembro de 2005 e regulamentado pelo Decreto nº 16.153, de 18 de
novembro de 2015)

I - requerimento;

II - ato de ofício.

CAPÍTULO V

DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE VEÍCULOS E APARELHOS AUTOMOTORES

Art. 144. A inscrição de veículos e aparelhos automotores no Cadastro Fiscal da Prefeitura


será promovida pelos proprietários ou possuidores, a qualquer título, mediante
preenchimento e entrega na repartição competente de ficha própria que os caracterize.

Parágrafo único. A inscrição de que trata êste artigo deverá ser permanentemente
atualizada, ficando os proprietários ou possuidores dos veículos e aparelhos automotores
obrigados a comunicar à repartição competente, para êsse fim, tôdas as modificações que
ocorrerem nas suas características, assim como transferências de posse ou domínio.
Art. 144. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

PARTE ESPECIAL

TÍTULO IV

DO IMPÔSTO SÔBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA

(Título revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)


CAPÍTULO I

DA INCIDÊNCIA DAS ISENÇÕES E DAS REDUÇÕES

Art. 145. O impôsto territorial urbano tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou
a posse de terrenos, não construídos, localizados nas zonas urbanas do Município.
§ 1º Para os efeitos dêste impôsto, entende-se como zonas urbanas as definidas em ato do
Poder Executivo, observado o requisito mínimo da existência de pelo menos dois dos
seguintes melhoramentos:

a) meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

b) abastecimento de água;

c) sistema de esgôtos sanitários;

d) rêde de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

e) escola primária ou pôsto de saúde, a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do


imóvel considerado.

§ 2º Consideram-se também urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbanas,


constantes de loteamentos aprovados pela Prefeitura destinados à habitação, à indústria ou
ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo
anterior.

§ 3º Em cada exercício, o Executivo fixará, mediante Decreto, os novos limites da zona


urbana, com base em levantamentos das zonas que tenham sido beneficiadas com pelo
menos dois dos melhoramentos relacionados no parágrafo primeiro dêste artigo, ou que
sejam localizadas em loteamentos aprovados. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº
1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 145. O imposto territorial urbano tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou
a posse de todo e qualquer terreno não construído, situado no território do Município e que,
independentemente de sua localização, satisfaça a qualquer das seguintes condições:

I – possua área igual ou inferior a 10.000 m² (dez mil metros quadrados),


independentemente de sua destinação ou efetiva exploração;

II – não se destine à exploração agrícola, pecuária, extrativa-vegetal ou agro-industrial.

Parágrafo único. No caso de imóveis loteados, cada lote, e não a área total do loteamento,
será considerado imóvel sujeito ao imposto territorial. (Artigo com redação dada pela Lei
Ordinária nº 2.481, de 18 de dezembro de 1975, excluindo-se os §§ 1º, 2º e 3º)

Art. 145 O Imposto Predial e Territorial Urbanos tem como fato gerador a propriedade, o
domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por cessão física, como definido na
Lei Civil, localizado na zona urbana do Município.
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em Lei
Municipal, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo
menos 02 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

I – meio-fio ou calçamento, com canalização águas pluviais;

II – abastecimento de água;

III – sistema de esgotos sanitários;

IV – rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V – escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 03 (três) quilômetros do


imóvel considerado.

§ 2º Consideram-se urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de


loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao
comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo
anterior. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 3.926, de 23 de maio de 1983)

Art. 145. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 146. São isentos do impôsto territorial urbano os terrenos cedidos gratuitamente para
uso da União, do Estado ou do Município.

Art. 146. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 147. Aos proprietários de terrenos com áreas não inferior a 20.000 (vinte mil) metros
quadrados, que nêles tenha promovido os melhoramentos abaixo especificados, sem ônus
para os cofres municipais, poderão ser concedidas, pelo prazo máximo de 5 (cinco) anos,
reduções do impôsto devido, na forma seguinte:

I – canalização de água potável - 10%;

II – esgotos - 10%;

III – pavimentação - 10%;

IV – canalização ou galerias para águas pluviais - 5%;

V – guias e sarjetas - 5%.

Parágrafo único. A redução será proporcional à extensão de testada correspondente ao


melhoramento efetivamente executado.

§ 1º A redução será proporcional à extensão de testada correspondente ao melhoramento


executado. (Parágrafo único transformado em §1º pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)
§ 2ºAs reduções previstas neste artigo deverão ser requeridas na forma e no prazo do § 2º
do art. 159 desta lei. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de
1969)

Art. 147. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 148. O impôsto territorial urbano constitui ônus real e acompanha o imóvel em todas os
casos de transmissão da propriedade ou de direitos reais a ela relativos do compromissário
comprador se êste estiver na posse do imóvel.

Art. 148. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

CAPÍTULO II

DA ALÍQUOTA E BASE DE CÁLCULO

Art. 149. O impôsto territorial urbano será cobrado na base de 2% (dois por cento) sôbre o
valôr venal do terreno.

Art. 149. O imposto territorial urbano será cobrado na base de 2% (dois por cento) sobre o
valor venal do terreno e de 1% (hum por cento) para as chácaras e sítios de recreios. (Artigo
com redação dada pela Lei Ordinária nº 3.240, de 18 de dezembro de 1980)

Art. 149. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 150. O valor venal dos terrenos será apurado com base nos dados fornecidos pelo
Cadastro Imobiliário, levando-se em conta, a critério da repartição, os seguintes elementos:

I – o valor declarado pelo contribuinte;

II – o índice médio de valorização correspondente à zona em que esteja situado o imóvel;

III – o preço do terreno nas últimas transações de compra e venda realizadas nas zonas
respectivas;

IV – a forma, as dimensões, os acidentes naturais e outras características do terreno;

V – quaisquer outros dados informativos obtidos pelas repartições competentes.

Art. 150. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 151. Na determinação da base de cálculo não se considera o valor dos bens móveis
mantidos, em caráter permanente ou temporários, no imóvel, para efeito de sua utilização,
exploração, aformoseamento ou comodidade.
Art. 151. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 152. O critério a ser utilizado para a apuração dos valôres que servirão de base de
cálculo para o lançamento do impôsto territorial urbano será definido em regulamento
baixado pelo Executivo.

Art. 152. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)


Art. 153. O mínimo do imposto territorial urbano será de 5 (cinco) centésimos do salário
mínimo regional.

Art. 153. O mínimo do impôsto territorial urbano será de cinco centésimos do salário mínimo
regional, salvo os casos de loteamentos, nas zonas suburbana e rural, com mais de cem
lotes, de um só proprietário, com planta aprovada pela Prefeitura, em que será cobrado o
mínimo de NCr$ 0,50 por lote, desde que ainda não vendido ou comprometido. (“Caput” com
redação dada pela Lei Ordinária nº 1.621, de 03 de junho de 1968)

Art. 153. O mínimo do imposto territorial urbano será de 3 (três) centésimos do salário
mínimo regional vigente no Município por ocasião de fato gerador do tributo. (“Caput” com
redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 1º Aos proprietários de mais de 50 (cinquenta) lotes da mesma área, será facultado, após
requerimento, efetuar recolhimento do imposto devido, sem qualquer desconto, através de
dação em pagamento, de lotes, cujo valor será arbitrado pelo órgão fazendário em, no
máximo, até 5 (cinco) vezes o valor venal constante do cadastro imobiliário da Prefeitura.
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 2º Aos proprietários definidos no artigo anterior, será concedido o desconto de 60%


(sessenta por cento), para pagamento a vista, de uma só vez, no menor prazo fixado em
regulamento. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 2º Aos proprietários definidos no parágrafo anterior, será concedido o desconto de 20%


(vinte por cento), para pagamento à vista, de uma só vez, no menor prazo fixado em
regulamento. (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro
de 1974)

§ 3º O disposto nos parágrafos anteriores se aplicará única e exclusivamente aos


contribuintes quites com os exercícios anteriores, que tenham apresentado as fichas de
cadastramento ou recadastramento de seus imóveis e cumprido as exigências de legislação
sobre loteamentos especialmente no tocante à outorga, ao Município, da escritura de
transmissão das áreas destinadas à logradouros públicos e equipamentos urbanos.
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

Art. 153. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

CAPÍTULO III

DO LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO

Art. 154. O lançamento do impôsto territorial urbano, sempre que possível, será feito em
conjunto com o dos demais tributos que recaem sôbre o imóvel, tomando-se por base a
situação existente ao cerrar-se o exercício anterior.

Art. 154. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 155. Far-se-á o lançamento no nome sob o qual estiver inscrito o terreno do Cadastro
Imobiliário.
Art. 155. Far-se-á o lançamento, inclusive das construções que venham a ser edificadas,
em nome do proprietário do terreno, ou, não sendo conhecido êste, no nome de quem
estiver na posse do imóvel (art. 130, § 7º). (“Caput” com redação dada pela Lei Ordinária nº
1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 1º No caso de condomínio, figurará o lançamento em nome de todos os condôminos,


respondendo cada um, na proporção de sua parte, pelo ônus do tributo.

§ 2º Não sendo conhecido o proprietário, o lançamento será feito em nome de quem esteja
na posse do terreno.

§ 3º Quando o imóvel estiver sujeito a inventário, far-se-á o lançamento em nome do espólio


e, feita a partilha, será transferido para o nome dos sucessores; para êsse fim os herdeiros
são obrigados a promover a transferência perante o órgão fazendário competente, dentro do
prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data do julgamento da partilha ou da adjudicação.

§ 4º Os terrenos pertencentes a espólio, cujo inventário esteja sobreestado, serão lançados


em nome do mesmo, que responderá pelo tributo até que, julgado o inventário, se façam as
necessárias modificações.

§ 5º O lançamento de terreno pertencente a massas falidas ou sociedades em liquidação


será feito em nome das mesmas, mas os avisos ou notificações serão enviados aos seus
representantes legais, anotando-se os nomes e endereços nos registros.

§ 6º No caso de terreno objeto de compromisso de compra e venda, o lançamento será feito


em nome do promitente vendedor e do compromissário comprador, se êste estiver na posse
do imóvel.

§ 6º No caso de terrenos objetos de compromissos de compra e venda de imóvel, não


quitados e sem cláusula de irrevogabilidade e irretratabilidade, o sujeito passivo da
obrigação tributária será o promitente vendedor, em cujo nome se fará o lançamento, sendo
porém solidariamente responsável pelo tributo o promissário comprador. (Parágrafo com
redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 155. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 156. O lançamento e o recolhimento do imposto serão efetuados na época e pela forma
estabelecida no regulamento.
Parágrafo único. O lançamento será anual e o recolhimento se fará no número de quotas
que o regulamento fixar.

Art. 156. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

TÍTULO V

DO IMPÔSTO SÔBRE A PROPRIEDADE PREDIAL URBANA

(Título revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)


CAPÍTULO I

DA INCIDÊNCIA E DAS ISENÇÕES

Art. 157. O impôsto predial tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse,
conjuntamente ou não, com os respectivos terrenos, de prédios situados nas zonas urbanas
do Município.

Art. 157. O imposto predial tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse,
conjuntamente ou não, com os respectivos terrenos definidos no artigo 145 desta lei.
(“Caput” com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.481, de 18 de dezembro de 1975)

§1º Considera-se prédios, para os efeitos deste artigo, todas as edificações ou construções
que possam servir à habitação, ao uso ou recreio, seja qual for sua denominação, forma ou
destino.

Parágrafo único. Considera-se prédios, para os efeitos dêste artigo, tôdas a edificações ou
construções que possam servir à habitação, ao uso ou recreio, seja qual fôr sua
denominação, forma ou destino. (§1º transformado em parágrafo único pela Lei Ordinária nº
2.481, de 18 de dezembro de 1975)

§ 2º Para efeito dêste imposto entende-se como zona urbana a definida nos têrmos dos §§
1º e 2º do art. 145 dêste Código. (Parágrafo revogado pela Lei Ordinária nº 2.481, de 18 de
dezembro de 1975)

Art. 157. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 158. São isentos do impôsto os prédios cedidos gratuitamente, em sua totalidade, para
uso da União, do Estado ou do Município.

Art. 158. São isentos do imposto os prédios cedidos gratuitamente, em sua totalidade, para
uso da União, do Estado ou do Município, bem como o imóvel único da propriedade do ex-
combatente da Fôrça Expedicionária Brasileira que se enquadrar nos requisitos da lei
municipal nº 1.720, de 26 de Maio de 1969. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº
1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 158. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

CAPÍTULO II

DA ALÍQUOTA E BASE DE CÁLCULO

Art. 159. O impôsto será cobrado na base de 1% (hum por cento) sôbre o valor venal do
prédio.

Parágrafo único. O impôsto predial que incide sôbre o valor venal do prédio será reduzido
de 30% (trinta por cento), quando seu proprietário nêle residir e desde que não possua outro
imóvel no Município.

§ 1º O imposto predial que incide sôbre o valor do prédio será reduzido de 30% (trinta por
cento), quando seu proprietário nele residir e desde que não possua outro imóvel no
Município. (Parágrafo único transformado em §1º pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

§ 2º A redução prevista no parágrafo anterior somente será concedida mediante


apresentação de requerimento do interessado, acompanhado das provas de se enquadrar o
contribuinte naquela hipótese, até o dia 30 de setembro do exercício anterior ao em que
deverá ser recolhido o imposto. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

§ 3º O pedido de redução deverá ser anualmente renovado. (Parágrafo acrescido pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 159. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 160. O valor venal do prédio será calculado levando-se em conta os seguintes fatôres:

I – a área construída;

II – o valor unitário da construção;

III – o estado de conservação da edificação.

Art. 160. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 161. O critério a ser utilizado para a apuração dos valôres que servirão de base de
cálculo para o lançamento do impôsto predial será definido em regulamento baixado pelo
Executivo.

Parágrafo único. O mínimo do impôsto predial será de cinco centésimos do salário mínimo
regional.

Art. 161. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

CAPÍTULO III

DA LANÇAMENTO E DA ARRECADAÇÃO

Art. 162. O lançamento e a arrecadação do imposto predial será feito, sempre que possível,
em conjunto com os demais tributos que recaem sôbre o imóvel, tomando-se por base a
situação existente ao encerrar-se o exercício anterior.

Parágrafo único. Os apartamentos, unidades, ou dependências com economias autônomas


serão lançados um a um, em nome de seus proprietários condôminos.

Art. 162. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 163. O lançamento e o recolhimento do imposto serão efetuados na época e pela forma
estabelecida no regulamento.

Art. 163. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983)


TÍTULO VI

DO IMPÔSTO MUNICIPAL SÔBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS

(Título revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

CAPÍTULO I

DA INCIDÊNCIA E DAS ISENÇÕES

Art. 164. O impôsto municipal sôbre a circulação de mercadorias tem como fato gerador a
saída destas de estabelecimentos produtor, industrial ou comercial, situado no território do
Município, e será cobrado com base na legislação estadual pertinente.

Art. 164. (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 165. O impôsto incindirá igualmente nas operações que forem objeto de isenção
estadual, assim como nos casos em que da lei estadual resultar o respectivo diferimento,
para a operação subsequênte realizada fora do território do Município.

§ 1º Nas hipóteses previstas neste artigo, o Município cobrará o impôsto como se a


operação fôsse tributada pelo Estado, nos têrmos da legislação dêste, aplicando-se a
alíquota do impôsto municipal.

§ 2º Poderá deixar de ser aplicado o disposto neste artigo se, em virtude de convênio
celebrado com o Estado, ficar assegurado ao Município o ressarcimento do montante
correspondente.

Art. 165. (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

CAPÍTULO II

DA ALÍQUOTA, DA BASE DE CÁLCULO E DO RECOLHIMENTO

Art. 166. A base de cálculo do imposto é o montante devido ao Estado, a título de impôsto
de circulação de mercadorias e respectivos adicionais, sendo a alíquota de 30% (trinta por
cento).

Parágrafo único. A alíquota referida no artigo anterior será uniforme para tôdas as
mercadorias.

Art. 166. (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 167. O impôsto será recolhido por guia, nos mesmos prazos estabelecidos para o
recolhimento do impôsto estadual.

Parágrafo único. Fica o Poder Executivo autorizado a celebrar com o Estado convênio para
arrecadação do impôsto municipal juntamente com o imposto estadual sôbre a circulação de
mercadorias.

Art. 167. (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)


CAPÍTULO III

DAS PENALIDADES E DAS MULTAS

Art. 168. As infrações à legislação dêste impôsto serão punidas pela autoridade municipal
com multas equivalentes a 30% (trinta por cento) do montante que resultaria da aplicação da
legislação estadual a infração idêntica.

Art. 168. (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

TÍTULO VII

DO IMPÔSTO SÔBRE OS SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

(Título revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO I

DA INCIDÊNCIA E DAS ISENÇÕES

Art. 169. O impôsto sôbre os serviço de qualquer natureza tem como fato gerador a
prestação, por emprêsa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, de
serviço que não configure, por si só, fato gerador de impôsto de competência da União ou
dos Estados.

§ 1º Para os efeitos dêste artigo, considera-se serviço:

a) o fornecimento de trabalho, ou a prestação de serviços com ou sem utilização de


máquinas, ferramentas ou veículos, a usuários ou consumidores finais;
b) a locação de bens móveis;

c) a locação de espaço em bens imóveis, a título de hospedagem ou para guarda de bens


de qualquer natureza.

§ 2º As atividades a que se refere o parágrafo anterior, quando acompanhadas de


fornecimento de mercadorias serão consideradas:

a) de caráter misto, se o fornecimento de mercadorias fôr superior a 25% (vinte e cinco por
cento) da receita bruta média mensal do estabelecimento;

b) como representando exclusivamente prestação de serviços, nos demais casos.

Parágrafo Único. Excluem-se do disposto neste artigo os serviços de transporte e


comunicações, salvo os de caráter estritamente municipal.

Art. 169. O Imposto Sôbre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a
prestação, por emprêsa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, dos
serviços constantes da lista do artigo 170 desta lei, os dos que vierem a ser considerados
sujeitos ao tributo por fôrça de normas gerais de direito financeiro. (Artigo com redação dada
pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)
§ 1º (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 2º (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 1º Considera-se profissional autônomo o contribuinte que executar a prestação do serviço


pessoalmente, sem auxílio de terceiros empregados ou não, observado o disposto no
parágrafo seguinte. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de
1973)

§ 1º Quando os serviços forem prestados sob a forma de trabalho pessoal do próprio


contribuinte, o imposto sobre serviços será calculado por meio de alíquotas fixas ou
variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não
compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho. (Parágrafo
com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 2º Não perderá a condição de profissional autônomo aquele que possuir até 2 (dois)
empregados sem formação profissional qualificada, para a execução de serviços auxiliares,
bem como até 2 (dois) empregados em estágio de formação profissional. (Parágrafo
acrescido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 2º Não perderá a condição de profissional autônomo, aquele que possuir até 02 (dois)
empregados sem formação profissional qualificada para execução de serviços auxiliares,
bem como até 05 (cinco) estudantes em estágio, registrados conforme lei específica.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 3º As empresas ou profissionais autônomos são solidariamente responsáveis pelo


pagamento do imposto relativo aos serviços a eles prestados por terceiros, se não exigirem
do prestador do serviço a comprovação do respectivo recolhimento. (Parágrafo acrescido
pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 4º Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 7, 24, 52, 89, 90, 91, 92, 93 e 101,
da lista fixada pelo art. 170 desta lei, forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas
ao imposto sobre serviço na forma do § 1° deste artigo, calculado em relação a cada
profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da
sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da Lei aplicável.
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 5º Considera-se sociedade de profissionais, aquela, cujos componentes sejam pessoas


físicas, habilitadas para o exercício da mesma profissão, constante dos itens citados no
parágrafo anterior, e que não explore mais de uma atividade de prestação de serviços.
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 6º Para fins de tributação, o enquadramento como sociedade de profissionais deverá


ocorrer a requerimento do interessado, quando este fará prova do preenchimento de todos
os requisitos exigidos para seu enquadramento, constantes desta lei. (Parágrafo acrescido
pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 7º Não serão enquadradas como sociedades de profissionais, para fins de tributação,


aquelas que:

a) tenham natureza comercial;


b) tenham mais de um estabelecimento ou escritório;

c) cujos profissionais não executem pessoalmente os serviços objeto da sociedade;

d) possuam mais de 02 (duas) pessoas físicas, empregados ou não, por cada sócio, para
auxiliar na execução de serviços administrativos. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº
7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 8º A incidência do imposto sobre serviço independe:

a) da existência de estabelecimento fixo;

b) do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas


relativas à atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;

c) do resultado financeiro obtido;

d) da destinação do serviço. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de


dezembro de 1997)

Art. 169. (Revogado pela Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003)

Art. 170. São isentos do imposto:

I – os assalariados como tais definidos pelas leis trabalhistas e pelos contratos de relação
de emprêgo, singulares ou coletivos, tácitos ou expressos, de prestação de trabalho a
terceiros;

II – os diretores de sociedades anônimas, por ações e de economia mista, bem como outros
tipos de sociedades civis comerciais, mesmo quando não sejam sócios, quotistas, acionistas
ou participantes;

III – os servidores públicos federais, estaduais, municipais e autárquicas, inclusive os inatos,


amparados pelas respectivas legislações que os definam nessa situação ou condições.

Art. 170. A lista dos serviços sujeitos ao Imposto Sôbre Serviços de Qualquer Natureza é a
seguinte: (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

1 – Médicos, dentistas e veterinários.

2 – Enfermeiros, protéticos (prótese dentária), obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos,


psicólogos.

3 – Laboratórios de análises clínicas e eletricidade médica.

4 – Hospitais, sanatórios, ambulatórios, pronto-socorros, bancos de sangue, casas de


recuperação ou repouso sob orientação médica.

5 – Advogados ou provisionados.

6 – Agentes da propriedade industrial.


7 – Agentes da propriedade artística ou literária.

8 – Peritos e avaliadores.

9 – Tradutores e intérpretes.

10 – Despachantes.

11 – Economistas.

12 – Contadores, auditores, guarda-livros e técnicos em contabilidade.

13 – Organização, programação, planejamento, assessoria, processamento de dados,


consultoria técnica, financeira ou administrativa (exceto os serviços de assistência técnica
prestados a terceiros e concernentes a ramo de indústria ou comércio explorados pelo
prestador de serviços).

14 – Datilografia, estenografia, secretaria e expediente.

15 – Administração de bens ou negócios inclusive consórcios ou fundos mútuos para


aquisição de bens (não abrangidos os serviços executados por instituições financeiras).

16 – Recrutamento, colocação ou fornecimento de mão de obra, inclusive por empregados


do prestador do serviço ou por trabalhadores avulsos, por êle contratados.

17 – Engenheiros, arquitetos, urbanistas.

18 – Projetistas, calculistas, desenhistas técnicos.

19 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de construção civil, de


obras hidráulicas e outras semelhantes, inclusive serviços auxiliares ou complementares
(exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local
da prestação dos serviços, que ficam sujeitos ao imposto estadual de circulação de
mercadorias).

20 – Demolição, conservação e reparação de edifícios (inclusive elevadores nêles


instalados), estradas, pontes e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços que ficam
sujeitos ao impôsto estadual de circulação de mercadorias).

21 – Limpeza de imóveis.

22 – Raspagem e lustração de assoalho.

23 – Desinfecção e higienização.

24 – Lustração de bens móveis (quando o serviço fôr prestado a usuário final do objeto
lustrado)

25 – Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele e outros serviços de


salões de beleza.
26 – Banhos, duchas, massagens, ginásticas e congêneres.

27 – Transporte e comunicações, de natureza estritamente municipal.

28 – Diversões públicas:

a) teatro, cinema, circos, auditórios, parques de diversões, taxi-dancings e congêneres;

b) exposições com cobrança de ingresso;

c) bilhares, boliches e outros jogos permitidos;

d) bailes, “shows”, festivais, recitais e congêneres;

e) competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem participação de


espectadores, inclusive as realizadas em auditório de estações de rádio ou televisão;

f) execução de música, individualmente ou por conjunto;

g) fornecimento de música mediante transmissão, por qualquer processo.

29 – Organização de festas; “buffet” exceto fornecimento de alimentos e bebidas, que ficam


sujeitos ao impôsto estadual de circulação de mercadorias.

30 – Agências de turismo, passeios e excursões, guias de turismo.

31 – Intermediação, inclusive corretagem de bens móveis e imóveis, exceto os serviços


mencionados nos itens 58 e 59.

32 – Agenciamento e representações de qualquer natureza, não incluídos no item anterior e


nos itens 58 e 59.

33 – Análises técnicas.

34 – Organização de feiras de amostras, congressos e congêneres.

35 – Propaganda e publicidade, inclusive planejamento de campanha ou sistema de


publicidade; elaboração de desenhos, textos e demais publicitários, e a divulgação de tais
desenhos, textos e outros materiais de publicidade por qualquer meio apto a torná-los
acessíveis ao público, inclusive por meio de transmissão telefônica, televisionada,
radiofônica ou qualquer outro meio.

36 – Armazéns gerais, armazéns frigoríficos e silos; carga, descarga, arrumação e guarda


de bens inclusive guarda-móveis e serviços correlatos.

37 – Depósitos de qualquer natureza (exceto depósitos feitos em bancos ou outras


instituições financeiras).

38 – Guarda e estacionamento de veículo.


39 – Hospedagem em hotéis, pensões e congêneres (o valor da alimentação quando
incluído no preço da diária ou mensalidade, fica sujeito ao impôsto sôbre serviços).

40 – Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, aparêlhos e equipamentos (quando a


revisão implicar em conserto ou substituição de peças, aplica-se o disposto no item 41).

41 – Conserto e restauração de quaisquer objetos (exclusivo em qualquer caso o


fornecimento de peças e partes de máquinas e aparelhos, cujo valor fica sujeito ao impôsto
de circulação de mercadorias)

42 – Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecidas pelo prestador de


serviços, fica sujeito ao impôsto estadual de circulação de mercadorias)

43 – Pintura (exceto os serviços relacionados com imóveis) de objetos não destinados a


comercialização ou industrialização.

44 – Ensino de qualquer grau ou natureza.

45 – Alfaiate, modistas, costureiros, prestados ao usuário final, quando o material, salvo o


de aviamento, seja fornecido pelo usuário.

46 – Tintura e lavanderia.

47 – Beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, acondicionamento e


operações similares, de objetos não destinados a comercialização ou industrialização.

48 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos prestados ao usuário


final do serviço, exclusivamente com material por êle fornecido (excetua-se a prestação do
serviço ao poder público, a autarquias, e a emprêsas concessionárias de produção de
energia elétrica).

49 – Colocação de tapetes e cortinas com material fornecido pelo usuário final do serviço.

50 – Estúdios fotográficos e cinematográficos, inclusive revelação, ampliação, cópia e


reprodução; estúdios de gravação de “vídeo-tapes”, para televisão; estúdios fonográficos e
de gravação de sons ou ruídos, inclusive dublagem e “mixagem” sonora.

51 – Cópia de documentos e outros papéis, plantas e desenhos, por qualquer processo não
incluído no item anterior.

52 – Locação de bens móveis.

53 – Composição gráfica, clicheria, litografia e fotolitografia.

54 – Guarda, tratamento e amestramento de animais.

55 – Florestamento e reflorestamento.

56 – Paisagismo e decoração (exceto o material fornecido para execução, que fica sujeito
ao impôsto estadual sôbre circulação de mercadorias).
57 – Recauchutagem ou regeneração de pneumáticos.

58 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio e de seguros.

59 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer (exceto os serviços


executados por instituições financeiras, sociedades distribuidoras de títulos e valores e
sociedades de corretagem, regularmente autorizadas a funcionar).

60 – Encadernação de livros e revistas.

61 – Aerofotogrametria.

62 – Cobranças, inclusive de direitos autorais.

63 – Distribuição de filmes cinematográficos e de “vídeo-tapes”.

64 – Distribuição e venda de bilhetes de loteria.

65 – Emprêsas funerárias.

66 – Taxidermistas.

67 – Serviços profissionais e técnicos não compreendidos nos itens anteriores e a


exploração de qualquer atividade que represente prestação de serviços e que não configure
fato gerador de imposto da competência da União ou dos Estados. (Item acrescido à Lista
de Serviços pelo art. 5º, da Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977; art. 5º, da
Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977 revogado pela Lei Ordinária nº 2.918, de
26 de dezembro de 1978)

§ 1º Os serviços incluídos na lista ficam sujeitos apenas ao impôsto previsto neste artigo,
ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. (Parágrafo acrescido pela
Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 1º Os serviços incluídos na lista, salvo as exceções nela mencionadas, ficam sujeitos


apenas ao imposto devido neste artigo ainda que sua prestação envolva fornecimento de
mercadorias. (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro
de 1973)

§ 2º O fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não especificado na lista


fica sujeito ao impôsto sôbre circulação de mercadorias. (Parágrafo acrescido pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 3º Contribuinte é o prestador de serviços, salvo os que prestem serviços em relação de


emprêgo, os trabalhadores avulsos, os diretores e membros de conselhos consultivos ou
fiscais de sociedades e os funcionários públicos. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº
1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 4º No caso de empresas ou profissionais que realizem a prestação de serviços em mais


da um município, considera-se local da operação para efeito de ocorrência do fato gerador
deste imposto:
a) o local onde se efetuar a prestação do serviço no caso da construção civil;

b) o do estabelecimento prestador ou, na falta de estabelecimento, o do domicílio do


prestador. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 5º Fica facultado ao Executivo especificar por decreto qualquer dos serviços referidos
genericamente no item 67, aprovado pelo art. 5º desta Lei. (Parágrafo acrescido pelo art. 6º,
da Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977; art. 6º, da Lei Ordinária nº 2.728, de
20 de dezembro de 1977 revogado pela Lei Ordinária nº 2.918, de 26 de dezembro de 1978)

Art. 170. Os serviços tributáveis pelo imposto sobre serviços, são os constantes da lista
abaixo: (“Caput” e Lista de Serviços com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de
dezembro de 1997)

ITEM SERVIÇOS CÓDIGO


001 Análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra- sonografia, radiologia, 109104
tomografia e congênere
002 Hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análise, ambulatórios, 109101
pronto-socorro, manicômios, casas de saúde, de repouso, de recuperação
e congêneres
003 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, sêmen e congêneres 109106
004 Enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos (prótese 109107
dentária)
005 Assistência médica e congêneres previstos nos itens 1, 2, 3 e 101 desta lista, 109108
prestados através de planos de medicina de grupo, convênios, inclusive com
empresas para assistência a empregados
006 Planos de saúde, prestados por empresas que não esteja incluída no item 5 109199
desta lista e que se cumpram através de serviços prestados por terceiros,
contratados pela empresa ou apenas pagos por esta, mediante indicação do
beneficiário do plano
007 Médicos veterinários 109109
008 Hospitais veterinários, clínicas veterinárias e congêneres 109105
009 Guarda, tratamento, amestramento, adestramento, embelezamento, alojamento 110110
e congêneres relativos a animais
010 Barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele, depilação e 108101
congêneres
011 Banhos, duchas, sauna, massagem, ginástica e congêneres 108102
012 Varrição, coleta, remoção e incineração de lixo 108106
013 Limpeza e drenagem de portos, rios e canais 108117
014 Limpeza, manutenção e conservação de imóveis, inclusive vias 111101
públicas, parques e jardins
015 Desinfecção, imunização, higienização, desratização e congêneres 111102
016 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos 108108
e biológicos
017 Incineração de resíduos quaisquer 108109
018 Limpeza de chaminés 111104
019 Saneamento ambiental e congêneres 117103
020 Assistência técnica 115114
021 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em 113103
outros itens desta lista. Organização, programação, planejamento,
assessoria, processamento de dados, consultoria técnica, financeira
ou administrativa
Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contidas em outros itens
desta lista (Item com redação dada pela Lei Complementar nº 250, de 28 de
dezembro de 2000)
022 Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, 113108
financeira ou administrativa
023 Análises, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coleta e 113104
processamento de dados de qualquer natureza
Análise, inclusive de sistemas, exames, pesquisas e informações, coleta e
processamento de dados de qualquer natureza, por qualquer meio, inclusive
via internet (Item com redação dada pela Lei Complementar nº 250, de 28 de
dezembro de 2000)
024 Contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnico em contabilidade e congêneres 118106
025 Perícia, laudos, exames técnicos e análises técnicas 115105
026 Traduções e interpretações 108110
027 Avaliação de bens 115111
028 Datilografia, estenografia, expediente, secretaria em geral e congêneres 113106
029 Projetos, cálculos e desenhos técnicos de qualquer natureza 115102
030 Aerofotogrametria (inclusive interpretação), mapeamento e topografia 115101
031 Execução, por administração, empreitada ou subempreitada de 101101
construção civil, de obras hidráulicas e outras obras semelhantes e
respectiva engenharia consultiva, inclusive serviços auxiliares ou
complementares (exceto o fornecimento de mercadorias, produzidas
pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICM)
032 Demolição 101102
033 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, 101103
portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias,
produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços,
que fica sujeito ao ICM)
034 Pesquisa, perfuração, cimentação, perfilagem, estimulação e outros serviços 115112
relacionados com a exploração e exportação de petróleo e gás natural
035 Florestamento e reflorestamento 115104
036 Escoramento e contenção de encostas e serviços congêneres 115113
037 Paisagismo, jardinagem e decoração (exceto o fornecimento de 115103
mercadorias, que fica sujeito ao ICM)
038 Raspagem, calafetação, polimento, lustração de pisos, paredes e divisórias 111103
039 Ensino escolar de qualquer grau 103101
040 Instrução, treinamento, avaliação de conhecimento de qualquer grau ou 103102
natureza
041 Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, 113105
congressos e congêneres
042 Organização de festas e recepções; buffet (exceto o fornecimento de 107103
alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICM)
043 Administração de bens e negócios de terceiros e de consórcios 113101
Administração de bens e negócios de terceiros e de consórcios: a)
administração de cartão de crédito executada através de atendimento 113113
centralizado, com base operacional estruturada na recepção, emissão e
expedição de sinais de telecomunicações, por meio de voz, dados e
postagens.
b) administração de consórcios de qualquer natureza 113102
c) demais casos (Item com redação dada pela Lei Complementar nº 197, de 09 113101
de julho de 1998)
044 Administração de fundos mútuos 104109
045 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros e de 112103
planos de previdência privada
046 Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos quaisquer 112104
047 Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos da propriedade 112116
industrial, artística ou literária
048 Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de 112117
franquia (franchise) e de faturação (factoring)
049 Agenciamento, organização, promoção e execução de programas de turismo, 107101
passeios, excursões, guias de turismo e congêneres
050 Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis e imóveis 118103
não contidos nesta lista
051 Despachantes 118104
052 Agentes de propriedade industrial 112101
053 Agentes da propriedade artística ou literária 112102
054 Leilão 112118
055 Regulação de sinistros cobertos por contratos de seguros; inspeção e avaliação 112119
de riscos para cobertura de seguros; prevenção e gerência de riscos
seguráveis, prestados por que não seja o próprio segurado ou
companhia de seguros
056 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de 110104
qualquer espécie (exceto depósitos feitos em instituições financeiras
autorizadas a funcionar pelo Banco Central)
057 Guarda e estacionamento de veículos automotores terrestres 110109
058 Vigilância ou segurança de pessoas e bens 110111
059 Transporte, coleta, remessa ou entrega de bens ou valores dentro do território 116204
do Município
060 Diversões públicas: a) “táxi dancing” e congêneres; 102102
b) bilhares, boliches, corridas de animais e outros jogos; 102106
c) exposições com cobrança de ingressos; 102105
d) bailes, shows, festivais, recitais e congêneres, inclusive 102101
espetáculos que sejam também transmitidos, mediante compra de direitos
para tanto, pela televisão ou pelo rádio;
e) jogos eletrônicos; 102110
f) competições esportivas ou de destreza física ou intelectual com ou sem a 102104
participação do espectador, inclusive a venda de direitos à transmissão pelo
rádio ou pela televisão; e
g) execução de música, individualmente ou por conjuntos. 102107
061 Distribuição e venda de bilhetes de loteria, cartões, pules ou cupons de 118105
apostas, sorteios ou prêmios
062 Fornecimento de música, mediante transmissão por qualquer processo para 102108
vias públicas ou ambientes fechados
063 Gravação e distribuição de filmes e vídeo-tapes 105107
064 Fonografia ou gravação de sons ou ruídos, inclusive trucagem, dublagem 105106
e mixagem sonora
065 Fotografia cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, redução e 105101
trucagem
066 Produção para terceiros, mediante ou sem encomenda prévia de 102111
espetáculos, entrevistas e congêneres
067 Colocação de tapetes e cortinas, com material fornecido pelo usuário final 111204
do serviço
068 Lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos e 111303
equipamentos (exceto o fornecimento de peças e partes que fica sujeito ao
ICM)
069 Concerto, restauração, manutenção e conservação de máquinas, 111304
veículos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto o
fornecimento de peças e partes que fica sujeita ao ICM)
070 Recondicionamento de motores (o valor das peças fornecida pelo prestador 111307
do serviço fica sujeito ao ICM)
071 Recauchutagem ou regeneração de pneus para o usuário final 111306
072 Recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, 111206
lavagem, secagem, tingimento, galvonoplastia, anodização, corte, recorte,
polimento, plastificação e congêneres, de objetos não destinados à
industrialização e comercialização
073 Lustração de bens móveis quando o serviço for prestado para o usuário 111202
final do objeto lustrado
074 Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos 111302
prestados ao usuário final do serviço, exclusivamente, para materiais por
ele fornecido
075 Montagem industrial, prestada ao usuário final do serviço, 111309
exclusivamente com material por ele fornecido
076 Cópia ou reprodução, por quaisquer processo, de documentos e outros 105108
papéis, plantas ou desenhos
077 Composição gráfica, foto composição, clicheria, zincografia, litografia e 106101
fotoli-tografia
Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e
fotolitografia:
a) confecção de cartão de crédito e cartões magnéticos 106106
b) demais serviços (Item com redação dada pela Lei Complementar nº 197, de 106101
09 de julho de 1998)
078 Colocação de molduras e afins, encadernação, gravação e douração de livros, 106102
revistas e congêneres
079 Arrendamento mercantil (leasing) 110112
080 Locação de bens móveis 110101
081 Funerais 117101
082 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto 108107
aviamento
083 Tinturaria e lavanderia 118101
084 Taxidermia 115108
085 Recrutamento, agenciamento, seleção, colocação ou fornecimento de 112105
mão de obra, mesmo em caráter temporário, inclusive por empregados do
prestador do serviço ou por trabalhadores avulsos por ele contratados
086 Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, 114102
planejamento de campanhas ou sistemas de publicidades, elaboração de
desenhos, textos e demais materiais publicitários
087 Veiculação e divulgação de textos, desenhos e outros materiais de 114103
publicidade, por qualquer meio
088 Serviços pontuários e aereopontuários: utilização de portos ou aeroportos, 117104
atracação, catatazia, armazenagem interna, externa e especial, suprimento
de água, serviços acessórios, movimentação de mercadorias fora do cais
089 Advogados 108111
090 Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos 108112
091 Dentistas 109102
092 Economistas 108113
093 Psicólogos 108114
094 Assistentes sociais 108115
095 Relações públicas 108116
096 Cobranças e recebimento por conta de terceiros, inclusive direitos autorais, 104101
protestos de títulos, sustação de protestos, devolução de títulos não pagos,
manutenção de títulos vencidos, fornecimento de posição de cobranças ou
recebimento e/ou outros serviços correlatos da cobrança ou recebimento
(este item abrange também os serviços prestados por instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central)
097 Instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central, 104110
fornecimento de talão de cheques, emissão de cheques administrativos,
transferência de fundos; devolução de cheques; sustação de pagamento de
cheque; ordens de pagamento e de créditos, por qualquer meio; emissão e
renovação de cartões magnéticos, consultas em terminais eletrônicos;
pagamentos por conta de terceiros, inclusive os feitos fora do
estabelecimento; elaboração de ficha cadastral; aluguel de cofres;
fornecimento de segunda via de avisos de lançamento de extratos de
contas; emissão de carnês (neste item não está abrangido o ressarcimento, a
instituição financeira de gastos com cortes do correio, telegramas, telex e
teleprocessamento, necessários à prestação dos serviços)
098 Transportes de natureza estritamente municipal 116103
099 Hospedagem em hotéis, motéis, pensões e congêneres (o valor da 107102
alimentação, quando incluído no preço da diária fica sujeito ao imposto
sobre serviços)
100 Distribuição de bens de terceiros, em representação de qualquer 118102
natureza
101 Médicos 109110
102 Cinema 102112
103 Serviços de telemarketing ativo e receptivo, com base operacional estruturada
por meio de voz, dados e postagens (Item acrescido pela Lei Complementar nº
234, de 30 de maio de 2000)
104 Serviços de lazer prestados preferencialmente a associados, por sociedades 102120
civis organizadas sob a forma de Clubes Recreativos, dentro de suas
dependências (Item acrescido pela Lei Complementar nº 250, de 28 de
dezembro de 2000)

§ 1º São responsáveis pela retenção e recolhimento do imposto sobre serviços, na condição


de tomadores dos serviços as seguintes pessoas jurídicas:

I – as instituições financeiras;

II – as concessionárias de energia elétrica;

III – os armazéns atacadistas;

IV – as indústrias;

V – as autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações,


municipais, estaduais e federais;

VI – a Prefeitura de Uberlândia;

VII – as empresas e as pessoas físicas que contratem serviços de construção civil, com
empresas sediadas noutro município;

VIII – as empresas que prestem serviços de comunicação telefônica;

IX – as empresas de seguros e de capitalização. (Parágrafo com redação dada pela Lei


Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 2º Deverá também proceder-se à retenção na fonte do imposto sobre serviço, nas


seguintes hipóteses: (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de
dezembro de 1997)

I – pela pessoa jurídica usuária do serviço, no caso de não apresentação pelo prestador do
serviço, seja ele empresa ou não, do comprovante atualizado de inscrição no Cadastro
Mobiliário de Contribuintes deste Município, ou do recolhimento do respectivo imposto;

II – pela pessoa jurídica tomadora do serviço, no caso de não emissão de nota fiscal pelo
prestador do serviço, quando este for obrigado a fazê-lo;

III – pelas empresas construtoras e/ou incorporadoras dos serviços de agenciamento,


corretagem ou intermediação de bens móveis.
IV – pelo promotor patrocinador de espetáculos desportivos e de diversões públicas em
geral, e ao proprietário, arrendatário, locador, administrador ou possuidor a quaisquer título
de estádio, ginásio, teatro, circo, parques e similares, utilizados para a realização de
espetáculos e qualquer diversão pública sujeitos ao imposto sobre serviços.

V – as sociedades organizadas sob a forma de cooperativas, nos termos da legislação


específica, que recolha seu I.S.S. com base de cálculo reduzida, quanto ao I.S.S. das
pessoas físicas cooperados, contratados e credenciados. (Inciso acrescido pela Lei
Ordinária nº 7.529, de 29 de maio de 2000)

VI – pela pessoa física, titular de direito sobre imóvel, no caso de construção, reconstrução,
reforma, ampliação e congêneres, quanto ao I.S.S. destes serviços. (Inciso acrescido pela
Lei Ordinária nº 7.529, de 29 de maio de 2000)

§ 3º O valor a ser retido, na forma dos parágrafos acima, corresponderá a alíquota prevista
para o respectivo serviço, e deverá ser recolhido ao Município nos prazos e formas
regularmente fixados em decreto. (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.057,
de 30 de dezembro de 1997)

§ 4º O não cumprimento do disposto nos parágrafos acima obrigará o responsável ao


pagamento integral do tributo, acrescido de multa, juros e correção monetária, legalmente
previstos aos casos de inadimplência. (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº
7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 5º O disposto nos parágrafos acima, não elide a responsabilidade do contribuinte, que


subsistirá em caráter supletivo. (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.057, de
30 de dezembro de 1997)

§ 6º A responsabilidade prevista nos parágrafos anteriores alcança todas as pessoas físicas


ou jurídicas, conforme o caso, ainda que beneficiárias de imunidade ou isenção de
impostos. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 7º O Poder Executivo poderá, no interesse da arrecadação e da administração fazendária,


suspender, no todo ou em parte, a aplicação do regime de retenção na fonte, de que trata
esta Lei. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

Art. 170. Os serviços tributáveis pelo Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza estão
previstos na Lista de Serviços anexa à Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de
2003 e suas alterações. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 507, de 17
de dezembro de 2009).

§ 1º São responsáveis pela retenção e recolhimento do imposto sobre serviços, na condição


de tomadores dos serviços as seguintes pessoas jurídicas:

I – as instituições financeiras;

II – as concessionárias de energia elétrica;

III – os armazéns atacadistas;

IV – as indústrias;
V – as autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações,
municipais, estaduais e federais;

VI – a Prefeitura de Uberlândia;

VII – as empresas e as pessoas físicas que contratem serviços de construção civil, com
empresas sediadas noutro município;

VIII – as empresas que prestem serviços de comunicação telefônica;

IX – as empresas de seguros e de capitalização. (Parágrafo com redação dada pela Lei


Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 2º Ato do Secretário Municipal de Finanças relacionará as pessoas jurídicas de direito


privado que atuem nos ramos das atividades econômicas mencionadas nos incisos I ao IX
do § 1º deste artigo, que serão consideradas substitutas tributárias, bem como poderá no
interesse da administração tributária, atribuir a elas a responsabilidade pela retenção na
fonte e recolhimento do imposto incidente sobre serviços com os quais tenham relação, e
ainda, dispensar da obrigação, as pessoas jurídicas de rudimentar organização. (Parágrafo
com redação dada pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009)

§ 2º Ato do Secretário Municipal de Finanças relacionará as pessoas jurídicas de direito


privado que atuem nos ramos das atividades econômicas mencionadas nos incisos I ao IX
do § 1º deste artigo, que serão consideradas substitutas tributárias, bem como poderá no
interesse da administração tributária, atribuir a elas a responsabilidade pela retenção na
fonte e recolhimento do imposto incidente sobre serviços com os quais tenham relação, e
ainda, dispensar da obrigação, as pessoas jurídicas de rudimentar organização. (Parágrafo
com redação dada pela Lei Complementar nº 512, de 23 de março de 2010)

§ 3º Os responsáveis tributários previstos nos incisos I ao IX do § 1º deste artigo, também


são obrigados, na forma do regulamento expedido pela Secretaria Municipal de Finanças, a
emitirem e entregarem ao prestador de serviços a segunda via do Anexo IX, do
Regulamento, ou outro que venha a lhe substituir, devidamente protocolizada, bem como a
cumprirem as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária municipal com o
objetivo de facilitar a arrecadação do imposto. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009)

§ 3º Os responsáveis tributários previstos nos incisos I ao IX do § 1º deste artigo, também


são obrigados, na forma do regulamento expedido pela Secretaria Municipal de Finanças, a
emitirem e entregarem ao prestador de serviços a segunda via do Anexo IX, do
Regulamento, ou outro que venha a lhe substituir, devidamente protocolizada, bem como a
cumprirem as obrigações acessórias estabelecidas na legislação tributária municipal com o
objetivo de facilitar a arrecadação do imposto. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 512, de 23 de março de 2010)

§ 4º (Revogado pela Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003)

§ 4º Deverá também proceder-se à retenção na fonte do Imposto sobre Serviço de Qualquer


Natureza, nas seguintes hipóteses:
I – pela pessoa jurídica usuária do serviço, no caso de não apresentação pelo prestador do
serviço, seja ele empresa ou não, do comprovante atualizado de inscrição no Cadastro
Mobiliário de Contribuintes deste Município, ou do recolhimento do respectivo imposto;

II – pela pessoa jurídica tomadora do serviço, no caso de não emissão de nota fiscal pelo
prestador do serviço, quando este for obrigado a fazê-lo;

III – pelas empresas construtoras e/ou incorporadoras dos serviços de agenciamento,


corretagem ou intermediação de bens móveis;

IV – pelo promotor patrocinador de espetáculos desportivos e de diversões públicas em


geral, e ao proprietário, arrendatário, locador, administrador ou possuidor a quaisquer título
de estádio, ginásio, teatro, circo, parques e similares, utilizados para a realização de
espetáculos e qualquer diversão pública sujeitos ao Imposto sobre Serviços;

V – as sociedades organizadas sob a forma de cooperativas, nos termos da legislação


específica, que recolha seu I.S.S. com base de cálculo reduzida, quanto ao I.S.S. das
pessoas físicas cooperados, contratados e credenciados;

VI – pela pessoa física, titular de direito sobre imóvel, no caso de construção, reconstrução,
reforma, ampliação e congêneres, quanto ao I.S.S. desses serviços. (Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 512, de 23 de março de 2010)

§ 5º Deverá também proceder-se à retenção na fonte do imposto sobre serviço, nas


seguintes hipóteses:

I - pela pessoa jurídica usuária do serviço, no caso de não apresentação pelo prestador do
serviço, seja ele empresa ou não, do comprovante atualizado de inscrição no Cadastro
Mobiliário de Contribuintes deste Município, ou do recolhimento do respectivo imposto;

II - pela pessoa jurídica tomadora do serviço, no caso de não emissão de nota fiscal pelo
prestador do serviço, quando este for obrigado a fazê-lo;

III - pelas empresas construtoras e/ou incorporadoras dos serviços de agenciamento,


corretagem ou intermediação de bens móveis;

IV - pelo promotor patrocinador de espetáculos desportivos e de diversões públicas em


geral, e ao proprietário, arrendatário, locador, administrador ou possuidor a quaisquer título
de estádio, ginásio, teatro, circo, parques e similares, utilizados para a realização de
espetáculos e qualquer diversão pública sujeitos ao Imposto sobre Serviços;

V - as sociedades organizadas sob a forma de cooperativas, nos termos da legislação


específica, que recolha seu I.S.S. com base de cálculo reduzida, quanto ao I.S.S. das
pessoas físicas cooperados, contratados e credenciados;

VI - pela pessoa física, titular de direito sobre imóvel, no caso de construção, reconstrução,
reforma, ampliação e congêneres, quanto ao I.S.S. desses serviços. (Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009)

§ 5º O valor a ser retido, na forma dos parágrafos acima, corresponderá a alíquota prevista
para o respectivo serviço, e deverá ser recolhido ao Município nos prazos e formas
regularmente fixados em decreto. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº
507, de 17 de dezembro de 2009)

§ 5º O valor a ser retido, na forma dos parágrafos acima, corresponderá a alíquota prevista
para o respectivo serviço, e deverá ser recolhido ao Município nos prazos e formas
regularmente fixados em decreto. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº
512, de 23 de março de 2010)

§ 6º (Revogado pela Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003)

§ 6º O disposto nos parágrafos acima, não elide a responsabilidade do contribuinte, que


subsistirá em caráter supletivo. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº
512, de 23 de março de 2010)

§ 7º O disposto nos parágrafos acima, não elide a responsabilidade do contribuinte, que


subsistirá em caráter supletivo. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº
507, de 17 de dezembro de 2009)

§ 7º O Poder Executivo poderá, no interesse da arrecadação e da administração fazendária,


suspender, no todo ou em parte, a aplicação do regime de retenção na fonte, de que trata
esta Lei. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 512, de 23 de março de
2010)

§ 8º Para efeito do disposto no item 103, consideram-se serviços de telemarketing, o uso de


canais de telecomunicações para acesso remoto a sistemas e bancos de dados,
atendimento e realização de chamadas através do uso intensivo de tecnologia. (Parágrafo
acrescido pela Lei Complementar nº 234, de 30 de maio de 2000)

§ 8º (Revogado pela Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003)

§ 9º O Poder Executivo poderá, no interesse da arrecadação e da administração fazendária,


suspender, no todo ou em parte, a aplicação do regime de retenção na fonte, de que trata
esta Lei. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 170. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de


2011, conforme disposto no inciso II, do art. 3º, da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010)

CAPÍTULO II

DA ALÍQUOTA E DA BASE DE CÁLCULO

Art. 171. O impôsto será calculado sôbre o preço do serviço ou sôbre a receita bruta mensal
do contribuinte, conforme dispuser o regulamento.

Art. 171. Fica isento do imposto a execução, por administração ou empreitada, de obras
hidráulicas ou de construção civil contratadas com a União, Estados, o Município, autarquias
e emprêsas concessionárias de serviços públicos, assim como, as respectivas
subempreitadas. (“Caput” com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro
de 1969)
Parágrafo único. No caso da letra a do § 2º do art. 169, o impôsto será calculado sôbre 50%
(cinconta por cento) da receita bruta.

Parágrafo único. (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 171. (Revogado pela Lei Ordinária nº 5.047, de 26 de dezembro de 1989).

Art. 172. O impôsto será cobrado por meio de alíquotas percentuais, de acôrdo com a
Tabela I, anexa a êste Código.

Art. 172. A base de cálculo do impôsto é o preço do serviço. (Artigo com redação dada pela
Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 1º A base de cálculo do I.S.S. devido pelas sociedades organizadas sob a forma de


cooperativas, nos termos da legislação específica, é a totalidade dos ingressos de receitas
decorrentes da prestação de serviços, seja esta prestação efetivada diretamente pelas
cooperativas ou através de seus cooperados ou , ainda, através de terceiros não
cooperados, contratados ou credenciados pela cooperativa, ficando as mesmas autorizadas,
a partir dos fatos geradores ocorridos em janeiro do ano 2.000, a deduzirem da base de
cálculo do I.S.S. os valores recebidos de terceiros e repassados aos cooperados pela
prática de ato cooperativo principal, e aos contratados ou credenciados pela prática de ato
cooperativo auxiliar, a título de remuneração pelas respectivas prestações dos serviços.
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.529, de 29 de maio de 2000)

§ 2º Para efeito do disposto no parágrafo anterior, entende-se como ato cooperativo auxiliar
aquele realizado por terceiro não associado, contratado ou credenciado pelas cooperativas
para a prática das mesmas ou correlatas atividades econômicas exercidas pelos
cooperados, como vistas a atender aos objetivos sociais das referidas sociedades.
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.529, de 29 de maio de 2000)

§ 3º A dedução de que trata o parágrafo primeiro, fica condicionada à comprovação,


mediante documentação idônea nos termos da legislação aplicável, arquivada
mensalmente, obedecida rigorosa ordem cronológica, devendo permanecer à disposição do
Fisco Municipal durante 05 (cinco) anos. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.529,
de 29 de maio de 2000)

§ 4º As sociedades organizadas sob a forma de cooperativas deverão discriminar, na coluna


“observações” do livro de Registro de Serviços Prestados, o valor total dos Repasses
efetuados, em cada mês, aos cooperados, contratados e credenciados e que serão objeto
de dedução da base de cálculo do I.S.S. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.529,
de 29 de maio de 2000)

§ 5º Será considerado como redutor a base de cálculo do imposto o desconto concedido


pelo prestador de serviço. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 360, de 27 de
julho de 2004)

Art. 172. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de


2011, conforme disposto no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010).
Art. 173. Quando não puder ser conhecido o valor efetivo da receita bruta resultante da
prestação de serviços, ou quando os registros relativos ao impôsto não merecerem fé pelo
Fisco, tomar-se-á para base de cálculo a receita bruta arbitrada, a qual não poderá, em
hipótese alguma, ser inferior ao total das seguintes parcelas:

I – valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados


durante o ano;

II – fôlha de salários pagos durante o ano, adicionada de honorários de diretores e retiradas


de proprietários, sócios ou gerentes;

III – 10% (dez por cento) do valor venal do imóvel, ou parte dêle, e dos equipamentos
utilizados pela emprêsa ou pelo profissional autônomo;

IV – despesas com fornecimento de água, luz, fôrça, telefone e demais encargos mensais
obrigatórios do contribuinte.

Art. 173. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de


2011, conforme disposto no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010).

Art. 174. O disposto no art. 171 a 173 não se aplica nos casos em que a receita bruta
corresponder, exclusivamente, à remuneração de trabalho pessoal do contribuinte.

Parágrafo único. Na hipótese dêste artigo, o impôsto será cobrado por meio de alíquota
fixa, de acôrdo com o disposto na Tabela I, anexa a êste Código.

Art. 174. Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do
próprio contribuinte, o impôsto será calculado, por meio das alíquotas vigentes, em função
da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a
importância paga a título de remuneração do próprio trabalho.

Parágrafo único. Na prestação dos serviços a que se referem os itens 19 e 20 da lista de


serviços do art. 170, o imposto será calculado sôbre o preço deduzido das parcelas
correspondentes:

a) ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços;

b) ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto; (Artigo com redação dada pela
Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§1º Na prestação dos serviços a que se referem os itens 19 e 20 da lista de serviços do art.
170, o imposto será calculado sôbre o preço deduzido das parcelas correspondentes:

a) ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços;

b) ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto; (Parágrafo único transformado


em § 1º pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 2º Os prestadores de serviços, inclusive os profissionais liberais e os autônomos, como


tais definidos em Lei ou regulamento, recolherão o imposto calculado de conformidade com
as tabelas anexas a esta Lei. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de
dezembro de 1973)

Art. 174. Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do
próprio contribuinte, o imposto será calculado por meio das alíquotas vigentes, em função da
natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a
importância paga a título de remuneração de próprio trabalho.

§ 1º Nos serviços de execução de empreitada ou subempreitada de construção civil, de


obras semelhantes, inclusive serviços auxiliares ou complementares, o Imposto sobre
Serviço de Qualquer Natureza, será calculado sobre o preço do serviço deduzidas as
parcelas correspondentes a:

a) ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços e incorporados à obra,
devidamente comprovado;

b) ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto;

c) quando não for possível conhecer o valor das parcelas mencionadas nas alíneas a e b, a
base de cálculo, poderá ser reduzida em até 50% (cinquenta por cento), dependendo do
serviço executado e segundo critérios fixados em regulamento.

§ 2º A base de cálculo dos serviços prestados por bancos comerciais, de investimentos


múltiplos e demais instituições financeiras, inclui, além das outras parcelas autorizadas por
lei:

a) os valores cobrados a título de ressarcimento de despesas com impressão gráfica,


cópias, correspondências, telecomunicações ou serviços prestados por terceiros;

b) os valores relativos ao ressarcimento de despesas de serviços, quando cobrados de


coligadas, de controladas ou de outros departamentos da Instituição;

c) a remuneração pela devolução interna de documentos, quando constituir receita do


estabelecimento localizado no Município;

d) o valor da participação de estabelecimento localizado no Município na receita total de


serviços obtidos pela Instituição. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 089,
de 16 de setembro de 1994)

Art. 174. As alíquotas do imposto sobre serviço são as abaixo definidas: (“Caput” com
redação dada pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

I – quando os serviços forem executados nas formas estabelecidas pelos §§ 1º, 2°, 4°, 5° do
artigo 169 desta Lei, o imposto será devido trimestralmente à razão de: (Inciso acrescido
pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

I – quando os serviços forem executados nas formas estabelecidas pelos §§ 1º, 2º, 4º e 5º,
do art. 169 desta Lei, o imposto será de devido trimestralmente, a razão de: (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 320, de 23 de julho de 2003)
a) profissional autônomo, ou sociedade de profissionais, com formação de nível superior -
30 UFIRs

a) profissional autônomo, ou sociedade de profissionais, com formação de nível superior: R$


60,00 (sessenta reais); (Alínea com redação dada pela Lei Complementar nº 320, de 23 de
julho de 2003)

b) profissional autônomo ou sociedade de profissionais, com formação de nível médio ou


técnico - 15 UFIRs

b) profissional autônomo ou sociedade de profissionais, com formação de nível médio ou


técnico: R$ 30,00 (trinta reais). (Alínea com redação dada pela Lei Complementar nº 320, de
23 de julho de 2003)

c) demais profissionais autônomos - 05 UFIRs

c) (Revogado pela Lei Complementar nº 318, de 14 de julho de 2003)

c) demais profissionais autônomos: R$ 10,00 (dez reais). (Alínea acrescida pela Lei
Complementar nº 320, de 23 de julho de 2003)

I – (Revogado pela Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003)

II – quando os serviços forem executados por empresas, as alíquotas do imposto sobre


serviços são as seguintes: (Inciso acrescido pela Lei Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro
de 1997)

a) 0,5% (meio por cento) para os serviços constantes do item 79 da lista definida pelo art.
170 desta lei;

a) 2% (dois por cento) para os serviços constantes do item 79 da lista definida pelo art. 170
desta Lei; (Alínea com redação dada pela Lei Complementar nº 318, de 14 de julho de 2003)

b) 2% (dois por cento) para os serviços constantes dos itens 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 24, 28, 29,
31, 32, 33, 45, 50, 51, 52, 58, 60f, 61, 63, 64, 65, 71, 78, 80, 82, 85, 86, 87, 89, 90, 91, 92,
93, 94, 95, 100 e 101 da lista de serviços definida pelo art. 170 desta Lei;

c) 3% (três por cento) para os serviços constantes dos itens 21, 72, 77 e 83 da lista definida
pelo art. 170 desta Lei;

c) 3% (três por cento) para os serviços constantes dos itens 21, 72, 77b e 83 da lista
definida pelo art. 170 desta Lei; (Alínea com redação dada pela Lei Complementar nº 197,
de 09 de julho de 1998)

d) 10% (dez por cento) para os serviços constantes dos itens 60b e 60e da lista definida
pelo art. 170 desta Lei;

e) 1% (um por cento) para os serviços constantes dos itens 39, 40 e 102 da lista definida
pelo art. 170 desta Lei;
e) 1% (um por cento) para os serviços constantes dos itens 39, 40, 102 e 104 da lista de
serviços definida pelo art. 170 desta lei. (Alínea com redação dada pela Lei Complementar
nº 250, de 28 de dezembro de 2000)

e) 2% (dois por cento) para os serviços constantes dos itens 39, 40, 102 e 104 da lista
definida pelo art. 170 desta lei; (Alínea com redação dada pela Lei Complementar nº 318, de
14 de julho de 2003)

f) 1,6% (um vírgula seis por cento) para os serviços constantes do item 2 da lista definida
pelo art. 170 desta Lei;

f) 2% (dois por cento) para os serviços constantes do item 2 da lista definida pelo art. 170
desta Lei; (Alínea com redação dada pela Lei Complementar nº 318, de 14 de julho de 2003)

g) 5% (cinco por cento) para os serviços constantes dos demais itens da lista definida pelo
art. 170 desta Lei.

h) 0,25 (vinte e cinco centésimos por cento), para os serviços constantes dos itens “043a” e
“077-a” da lista definida pelo art. 170 desta Lei. (Alínea acrescida pela Lei Complementar nº
197, de 09 de julho de 1998)

h) 0,25 (vinte e cinco centésimos por cento), para os serviços constantes dos itens “043-a”,
“077-a” e “103” da lista definida pelo art. 170 desta Lei. (Alínea com redação dada pela Lei
Complementar nº 234, de 30 de maio de 2000)

h) 2% (dois por cento) para os serviços constantes dos itens “043-a”, “077-a” e “103” da lista
definida pelo art. 170 desta Lei. (Alínea com redação dada pela Lei Complementar nº 318,
de 14 de julho de 2003)
II – (Revogado pela Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003)

Parágrafo único. A base de cálculo dos serviços prestados por bancos comerciais, de
investimentos múltiplos e demais instituições financeiras, inclui, além das outras parcelas
autorizadas por Lei:

a) os valores relativos ao ressarcimento de despesas de serviços, quando cobrados de


coligadas, de controladas ou de outros departamentos da Instituição;

b) a remuneração pela devolução interna de documentos, quando constituir receita do


estabelecimento localizado neste Município;

c) o valor da participação de estabelecimento localizado neste Município, na receita total de


serviços obtidos pela Instituição. (Parágrafo único com redação dada pela Lei Ordinária nº
7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 1º A base de cálculo dos serviços prestados por bancos comerciais, de investimentos


múltiplos e demais instituições financeiras, inclui, além das outras parcelas autorizadas por
Lei:

a) os valores relativos ao ressarcimento de despesas de serviços, quando cobrados de


coligadas, de controladas ou de outros departamentos da Instituição;
b) a remuneração pela devolução interna de documentos, quando constituir receita do
estabelecimento localizado neste Município;

c) o valor da participação de estabelecimento localizado neste Município, na receita total de


serviços obtidos pela Instituição. (Parágrafo único transformado em § 1º pela Lei
Complementar nº 197, de 09 de julho de 1998)

§ 2º A empresa que aqui venha instalar-se para prioritariamente desempenhar os serviços


elencados nos itens “043-a” e “077-a” da lista fixada pelo art. 170 desta Lei, terá para estes,
nos primeiros 5 (cinco) anos de seu funcionamento, a alíquota de 0,10% (dez centésimos
por cento). (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 197, de 09 de julho de 1998)

§ 2º Os serviços elencados nos itens 5 , 6 e 91 da lista de serviços constante do art. 170 da


Lei nº 1.448/66 quando prestados por sociedades organizadas sob a forma de cooperativas,
nos termos da legislação específica, cuja base de cálculo for aquela definida no § 1º do
artigo 172 da Lei nº 1.448/66, com a redação dada por esta Lei, a partir de janeiro do ano
2.000 terão a alíquota do I.S.S. fixada em 3% (três por cento). (Parágrafo com redação dada
pela Lei Ordinária nº 7.529, de 29 de maio de 2000)

§ 2º A empresa que aqui venha instalar-se para prioritariamente desempenhar os serviços


elencados nos itens “43-a, 077-a e 103” da lista fixada pelo art. 170 desta lei, terá estes nos
primeiros 05 (cinco) anos de seu funcionamento, a alíquota de 0,10 (dez centésimos por
cento). (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 250, de 28 de dezembro de
2000)

§ 2º Ficam assegurados, pelos prazos estipulados, os benefícios concedidos anteriormente,


por leis específicas. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 318, de 14 de
julho de 2003)

§ 3º O benefício instituído no parágrafo anterior, será devido por um período de 10 (dez)


anos para a primeira empresa que aqui se instalar para desempenhar os serviços
elencados. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 197, de 09 de julho de 1998)

§ 3º (Revogado pela Lei Complementar nº 318, de 14 de julho de 2003)

§ 4º A alíquota tratada no parágrafo anterior será deferida a requerimento do interessado,


feitas, por este, as provas dos requisitos necessários a sua concessão, devendo ser
outorgada a partir da data de início do seu funcionamento, conforme constar em seu alvará.
(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 197, de 09 de julho de 1998)

§ 4ª (Revogado pela Lei Complementar nº 318, de 14 de julho de 2003)

§ 5º A empresa que aqui venha instalar-se para prioritariamente desempenhar os serviços


elencados nos itens “43-a”, “077-a”, e “103” da lista fixada pelo art. 170 desta lei, terá estes
nos primeiros 05 (cinco) anos de seu funcionamento, a alíquota de 0,10 (dez centésimos por
cento). (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 234, de 30 de maio de 2000)

§ 5º Os serviços elencados nos itens 5, 6 e 91 da lista de serviços constante do art. 170 da


Lei nº 1.448/66 quando prestados por sociedades organizadas sob a forma de cooperativas,
nos termos da legislação específica, cuja base de cálculo for aquela definida no § 1º do
artigo 172 da Lei 1.448/66, com a redação dada por esta Lei, a partir de janeiro do ano
2.000 terão a alíquota do I.S.S. fixada em 3% (três por cento). (Parágrafo com redação dada
pela Lei Complementar nº 250, de 28 de dezembro de 2000)

Art. 174. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de


2011, conforme disposto no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010).

CAPÍTULO III

DO LANÇAMENTO E DO RECOLHIMENTO

Art. 175. O impôsto será recolhido por meio de guia preenchida pelo próprio contribuinte,
de acôrdo com o modelo, forma e prazos estabelecidos no regulamento.

Art. 175. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de


2011, conforme disposto no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010).

Art. 176. Os contribuintes sujeitos ao impôsto com base na receita bruta mensal manterão,
obrigatoriamente, sistemas de registro do valor dos serviços prestados, na forma do
regulamento.

Art. 176. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de


2011, conforme disposto no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010).
Art. 177. O montante do impôsto a recolher será arbitrado pela autoridade competente:

I – quando o contribuinte deixar de apresentar a guia de recolhimento no prazo


regulamentar;

II – quando o contribuinte apresentar a guia com omissão dolosa ou fraude;

III – quando inexistirem os registros a que se refere o art. 176 ou fôr dificultado o exame dos
mesmos.

Parágrafo único. O procedimento de ofício de que trata o artigo anterior prevalecerá até a
prova em contrário, feita antes do lançamento do imposto. (Parágrafo único acrescido pela
Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 177. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de


2011, conforme disposto no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010).

Art. 178. O procedimento de ofício de que trata o artigo anterior prevalecerá até prova em
contrário, feita antes do lançamento do impôsto.

Art. 178. O imposto poderá ser recolhido com base em estimativa efetuada pelo órgão
competente, sujeita a revisões, sempre mediante requerimento do interessado, nos casos
que venham a ser definidos pelos regulamentos. (Artigo com redação dada pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)
Art. 178. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de
2011, conforme disposto no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010).

Art. 179. O lançamento do impôsto de serviço será feito pela forma e nos prazos
estabelecidos em regulamento, de todos os contribuintes inscritos existentes no Cadastro
dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza, de que trata o Capítulo IV, Título III,
dêste Código.

Art. 179. O lançamento e o recolhimento do imposto sôbre serviços de qualquer natureza,


serão feitos pelas formas e nos prazos estabelecidos em regulamento. (Artigo com redação
dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 179. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de


2011, conforme disposto no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 201).

Art. 180. Consideram-se emprêsas distintas, para efeito de lançamento e cobrança do


impôsto:

I – as que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividade, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;

II – as que, embora pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica, tenham funcionamento


em locais diversos.
Parágrafo único. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis
contíguos e com comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.

Art. 180. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de


2011, conforme disposto no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010).

Art. 181. As pessoas físicas ou jurídicas, que, na condição de prestadores de serviços de


qualquer natureza, no decorrer do exercício financeiro se tornarem sujeitas à incidência do
imposto serão lançados a partir do trimestre em que iniciarem as atividades.

Art. 181. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de


2011, conforme disposto no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010).

Art. 182. As emprêsas ou profissionais autônomos de prestação de serviço de qualquer


natureza, que desempenharem atividades classificadas em mais de um dos grupos de
atividade constantes das tabelas anexas a êste Código, estarão sujeitos ao impôsto com
base na alíquota imediatamente inferior à mais elevada e correspondente a uma dessas
atividades.

Art. 182. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.013, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 183. No caso de diversões públicas e outros serviços cujo preço seja cobrado mediante
bilhetes, o impôsto poderá ser recolhido por meio de estampilhas, conforme dispuser o
regulamento.
Art. 183. Considera-se devido o imposto dentro de cada quinzena, a partir da data: (“Caput”
com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 183. Os prazos para recolhimento do imposto serão contados a partir da data: (“Caput”
com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

a) do recebimento do preço do serviço; (Alínea acrescida pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º


de dezembro de 1969)

b) do recebimento do aviso de crédito, para os contribuintes que pagam o imposto sôbre


comissões; (Alínea acrescida pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

c) da emissão da fatura, para aqueles que possuam escrita comercial. (Alínea acrescida
pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 1º Os livros de registro, notas fiscais, guias de recolhimento e quaisquer outros elementos


julgados necessários pelo órgão competente, obedecerão aos modelos que se fixarem no
regulamento. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 2º O regulamento poderá dispensar, em casos especiais, o uso de notas fiscais e livros de


registro, bem como estabelecer e modificar, sempre que julgar conveniente e necessário, os
critérios especiais dos lançamentos e recolhimentos de tributos. (Parágrafo acrescido pela
Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 183. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de


2011, conforme disposto no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010).
TÍTULO VIII

DAS TAXAS

(Título revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

CAPÍTULO I

DA INCIDÊNCIA E DAS ISENÇÕES

Art. 184. Pelo exercício regular do poder de polícia ou em razão da utilização, efetiva ou
potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou pôsto à sua
disposição pela Prefeitura, serão cobradas, pelo Município, as seguintes taxas:

Art. 184. As taxas cobradas pelo Município têm como fato gerador o exercício regular do
poder de polícia, ou a utilização efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e
divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição pela Prefeitura. (“Caput”
com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

I – de aferição de pesos e medidas;

II – de licença;

III – de expediente e serviços diversos;


IV – de serviços urbanos.

Parágrafo único. Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública


municipal que, limitando ou disciplinando direito, interêsse ou liberdade, regula prática de
ato ou abstenção de fato, em razão de interêsse público, concernente à segurança, à
higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção do mercado, ao exercício de
atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do poder público, à
tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e nos direitos individuais ou coletivos, no
território do Município. (Parágrafo único acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

Art. 184. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 184. Nenhum requerimento de qualquer natureza poderá ser atendido, por qualquer
órgão da Administração Municipal, sem que esteja o requerente quite com suas obrigações
tributárias, principal ou acessórias, perante a Fazenda Municipal. (Artigo acrescido pela Lei
Ordinária nº 7.057, de 30 de dezembro de 1997)

§ 1º No caso de vir a ser o requerimento deferido com ressalva de que sejam quitados os
débitos existentes em nome do requerente, os atos e providências requeridos ficarão
sobrestados até a prova do pagamento.

§ 2º Se os débitos pendentes não forem quitados ou parcelados no prazo de 20 (vinte) dias,


o requerimento será arquivado e não produzirá qualquer efeito.

§ 3º A exigência contida no artigo, não se aplica quando o requerimento referir-se a


transferência de imóvel sobre o qual não haja débito de qualquer natureza. (Parágrafo
acrescido pela Lei Complementar nº 308, de 06 de março de 2003)

Art. 184. (Revogado pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009 e após a
publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011, conforme disposto no
inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010).

Art. 185. São isentos das taxas de serviços urbanos:

I – os próprios federais e estaduais, quando exclusivamente utilizados por serviços da União


ou do Estado;

II – os templos de qualquer culto.

Art. 185. As taxas classificam-se em:

I – de aferição de pesos e medidas;

II – de licença;

III – de expediente e serviços diversos;


IV – de serviços urbanos.

Parágrafo único. São isentos das taxas de serviços urbanos:


a) os próprios federais e estaduais, quando exclusivamente utilizados por serviços da União
e dos Estados;

b) os templos de qualquer culto. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º
de dezembro de 1969)

Art. 185. As taxas classificam-se em:

I - (Suprimido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

II – de licença;

I – de licença; (Inciso II renumerado pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de


1973)

III – de expediente e serviços diversos;

II – de expediente e serviços diversos; (Inciso III renumerado pela Lei Ordinária nº 2.325, de
05 de dezembro de 1973)

IV – de serviços urbanos.

III – de serviços urbanos. (Inciso IV renumerado pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de


dezembro de 1973)

Parágrafo único. São isentos das taxas de serviços urbanos:

a) os próprios federais e estaduais, quando exclusivamente utilizados por serviços da União


e dos Estados;

b) os templos de qualquer culto.

Art. 185. As taxas classificam-se em:

I – de Licenças Diversas;

II – de Expediente e Emolumentos;

III – de Serviços Diversos;

IV – de Serviços Urbanos;

V – de Viação e Urbanização.

Parágrafo único. São isentos das taxas de serviços urbanos:

a) os próprios federais e estaduais, quando exclusivamente utilizados por serviços da União


e dos Estados;

b) os templos de qualquer culto. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11
de dezembro de 1974)
Art. 185. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 185. Nenhum serviço sujeito ao imposto sobre serviços, cuja execução dependa de
autorização da Administração Pública Municipal, será licenciado sem que o prestador,
tomador do serviço ou seus prepostos, previamente informem no requerimento o preço
ajustado.

§ 1º No caso de construção, reconstrução, reforma, ampliação e congêneres de obras de


construção civil, havendo manifesta incompatibilidade entre o preço ajustado, informado
pelo requerente, e o preço de mercado, a Fazenda Pública poderá estimar o referido preço,
com base nos elementos que dispuser.

§ 2º As empresas de construção civil, o incorporador ou o titular de direito sobre imóvel


edificado, no caso de construção, reconstrução, reforma, ampliação e congêneres, deverá
instruir o pedido de "habite-se", com cópia da documentação que comprove a regularidade
da quitação do imposto sobre serviço, decorrente da execução dos respectivos serviços.

§ 3º Somente poderá conceder-se o "habite-se", com a prévia anuência da Fazenda


Municipal que deverá manifestar-se sobre a regularidade fiscal do requerente para com o
Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, independente da regularidade da obra.

§ 4º O órgão municipal, responsável pelo licenciamento de execução de obra de construção


civil, deverá, na hipótese prevista pelo § 1º deste artigo, no prazo de 10 (dez) dias da
expedição do respectivo alvará, dar ciência do ato ao fisco municipal, em relatório que será
fornecido pela Administração Fazendária. (Artigo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.057, de
30 de dezembro de 1997)

Art. 185. (Revogado após a publicação da Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de


2011, conforme disposto no inciso II do art. 3º da Lei Complementar nº 520, de 22 de
dezembro de 2010).

Art. 186. São isentos da taxa de licença para tráfego os veículos de propriedade da União,
dos Estados e do Distrito Federal.

Art. 186. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

CAPÍTULO II

DA TAXA DE AFERIÇÃO DE PESOS E MEDIDAS

Art. 187. A taxa de aferição de balanças, pesos e medidas recai sôbre as pessoas físicas
ou jurídicas, que no exercício de atividade lucrativa, medir ou pesar qualquer artigo
destinado a venda utilizado pela público, e será arrecadada na conformidade da tabela
anexa à êste Código.

Art. 187. (Suprimido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

Art. 187. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).


Art. 188. As pessoas referidas no artigo anterior são obrigadas a possuir medidas, pesos,
balanças e outros aparelhos ou instrumentos de pesar ou medir, devidamente aferidos na
Prefeitura.

Parágrafo único. A aferição de que trata este artigo se processará nos têrmos e condições
previstos na lei de posturas municipais, observada a legislação federal respectiva.

Art. 188. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 189. As aferições serão feitas anualmente, ou quando necessário, no decurso do


exercício, e se processarão:
I – na repartição competente, quando se tratar de início de atividade que, por sua natureza,
estejam obrigadas ao uso de pesos, balanças, medidas ou qualquer instrumento ou
aparelho de pesar ou medir;

II – a domicílio, nos estabelecimentos de produção, comércio, indústria ou de prestação de


serviço, na forma declarada em instruções ou nas posturas municipais;

III – na repartição competente, quando se tratar de pesos, medidas e balanças usadas por
ambulantes.

Art. 189. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 190. O uso de pesos, medidas e balanças, inclusive de quaisquer instrumentos ou


aparelhos de pesar ou medir, não aferidos previamente ou, ainda, a falta ou adulteração dos
mesmos, constituirão infração passível das penalidades previstas no Capítulo XII, Título I,
dêste Código.

Art. 190. (Suprimido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

Art. 190. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

CAPÍTULO III

DAS TAXAS DE LICENÇA

SEÇÃO 1ª

DISPOSITIVOS GERAIS

Art. 191. As taxas de licença têm como fato gerador o poder de polícia do Município na
outorga de permissão para o exercício de atividades ou para a prática de atos dependentes,
por sua natureza, de prévia autorização pelas autoridades municipais.

Art. 191. As taxas de licenças são devidas em decorrência da ação reguladora do Município
mediante a concessão, renovação, cassação, limitação ou suspensão de licença para o
exercício de atividades ou para a prática de atos que afetem ou possam afetar o interesse
coletivo. (“Caput” com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de
1974)
§ 1º No exercício da ação reguladora a que se refere este artigo, as autoridades municipais,
visando a conciliar a atividade pretendida com o planejamento físico e com o
desenvolvimento sócio-econômico do Município, levarão em conta os seguintes fatores:
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

a) o ramo ou a espécie de atividade a ser exercida;

b) a localização do negócio ou estabelecimento, se for o caso;

c) os benefícios resultantes para a comunidade.

§ 2º As taxas a que se refere este artigo são devidas por quem necessita de prévia licença
municipal na forma estabelecida neste Código. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº
2.392, de 11 de dezembro de 1974)

Art. 191. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 192. As taxas de licença são exigidas para:

I – localização de estabelecimentos de produção, comércio, indústria ou prestação de


serviços, na jurisdição do Município;

II – renovação da licença para localização de estabelecimentos de produção, comércio,


indústria ou prestação de serviços;

III – funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços


em horários especiais;

IV – exercício, na jurisdição do Município, de comércio eventual ou ambulante;

V – execução de obras particulares;

VI – execução de arruamentos e loteamentos em terrenos particulares;

VII – tráfego de veículos e outros aparelhos automotores;

VIII – publicidade;

IX – ocupação de áreas em vias e logradouros públicos;

X – abate de gado fora do Matadouro Municipal.

Art. 192. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 193. Para efeito da cobrança da taxa de licença são considerados estabelecimentos de
produção, comércio, indústria ou de prestação de serviços os definidos nos arts. 137 a 143
dêste Código.

Art. 193. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).


SEÇÃO 2ª

DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO,


COMÉRCIO, INDÚSTRIA E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

Art. 194. Nenhum estabelecimento de produção, comércio, indústria ou prestação de


qualquer natureza poderá instalar-se ou iniciar suas atividades no Município sem prévia
licença de localização outorgada pela Prefeitura e sem que hajam seus responsáveis
efetuado o pagamento da taxa devida.

Parágrafo único. As atividades cujo exercício dependam de autorização de competência


exclusiva da União, ou do Estado, não estão isentas da taxa de que trata êste artigo.

Art. 194. (Revogado pela Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977) (Revogado
pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 195. O pagamento da licença a que se refere o artigo anterior será exigido por ocasião
da abertura ou instalação do estabelecimento, ou cada vez que se verificar mudança do
ramo de atividade.

§ 1º A taxa será cobrada na base de 0,1% (um décimo por cento) sôbre o valor do capital
registrado do estabelecimento ou, na sua falta, do capital social total arbitrado pela
autoridade municipal.

§ 1º A taxa será cobrada na base de 20% (vinte por cento) sôbre o valôr do aluguel mensal
estimado pela Prefeitura, do imóvel ou parte do imóvel ocupado pelo estabelecimento.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.490, de 06 de abril de 1967)

§ 1º A taxa será cobrada na base de 20% (vinte por cento) sobre o valor do aluguel mensal
do imóvel ou parte do imóvel ocupada pelo estabelecimento. (Parágrafo com redação dada
pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 2º Entende-se por capital social total do empreendimento a soma dos capitais próprios e
alheios, demonstrados contabilmente, pelos responsáveis ou seu representantes legais.

§ 2º Fica estabelecida a taxa mínima de licença na base de NCr$ 5,00 (cinco cruzeiros
novos) seja qual fôr o valor locativo estimado. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Ordinária nº 1.490, de 06 de abril de 1967)

§ 2º O valor a que se refere o parágrafo anterior será apurado mediante apresentação do


contrato de locação ou, na falta deste, do recibo de aluguel da época solicitada. (Parágrafo
com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§2º (Suprimido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 3º Quando o imóvel for de propriedade do titular da firma ou empresa, tomar-se-á como


base o valor locativo declarado, sujeito a verificação com base nos aluguéis de imóveis
vizinhos. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 4º Ficam estabelecidas as seguintes taxas mínimas de licença, seja qual for o valor do
aluguel: (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)
a) licença inicial para as empresas, profissionais liberais e autônomos que tenham
estabelecimento: 10 % (dez por cento) do salário mínimo vigente;

b) renovação da licença dos estabelecimentos mencionados na letra “a”: 5% (cinco por


cento) do salário mínimo vigente.

Art. 195. (Revogado pela Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977).

Art. 196. Os pedidos de licença para abertura ou instalação de estabelecimentos de


produção, comércio, indústria ou de prestação de serviços serão acompanhados da
competente ficha de inscrição no Cadastro Fiscal da Prefeitura, pela forma e dentro dos
prazos estabelecidos para êsse fim no Título III, dêste Código.

Art. 196. (Revogado pela Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977) (Revogado
pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 197. A licença para localização e instalação inicial é concedida mediante despacho,
expedindo-se o alvará respectivo.

Art. 197. (Revogado pela Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977) (Revogado
pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 198. A taxa de licença de que trata esta Seção independente de lançamento e será
arrecadada quando da concessão da licença; a licença inicial, concedida depois de 30 de
junho, será arrecadada pela metade.

Art. 198. (Revogado pela Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977) (Revogado
pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

SEÇÃO 3ª

DA TAXA DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE


ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA E PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS

Art. 199. Além da taxa de licença para localização, os estabelecimentos de produção,


comércio, indústria ou de prestação de serviços estão sujeitos, anualmente, à taxa de
renovação da licença para localização.

Art. 199. (Revogado pela Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977) (Revogado
pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 200. A taxa de renovação de licença para localização será cobrada na base de 0,1%
(hum décimo por cento) sôbre o valor do capital do estabelecimento, atualizado pelo
Cadastro Fiscal da Prefeitura.

Art. 200. A taxa de renovação de licença para localização será cobrada na base de 10%
(dez por cento) sôbre o valor do aluguel mensal estimado pela Prefeitura, do imóvel ou parte
do imóvel ocupado pelo estabelecimento. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº
1.490, de 06 de abril de 1967)
Art. 200. (Revogado pela Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977) (Revogado
pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 201. O alvará de licença será também renovado anualmente e fornecido


independentemente de nôvo requerimento, desde que o contribuinte haja efetuado o
pagamento da taxa e esteja inscrito no Cadastro Fiscal da Prefeitura.

Art. 201. O alvará de licença será também renovado anualmente, no prazo fixado em
regulamento, independentemente de novo requerimento, bastando que o contribuinte efetue
o pagamento da taxa devida, cujo comprovante será prova do cumprimento da obrigação.
(Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

Art. 201. (Revogado pela Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977) (Revogado
pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 202. Nenhum estabelecimento poderá prosseguir nas suas atividades sem estar na
posse do alvará de que trata o artigo anterior, após decorrido o prazo para pagamento da
taxa de renovação.

Parágrafo único. O alvará de licença será conservado em lugar visível.

Art. 202. (Revogado pela Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977) (Revogado
pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 203. O não cumprimento do disposto no artigo anterior poderá acarretar a interdição do
estabelecimento mediante ato da autoridade competente.

§ 1º A interdição será precedida de notificação preliminar do responsável pelo


estabelecimento, dando-se-lhe o prazo de 15 (quinze) dias para que regularize sua situação.
§ 2º A interdição não exime o faltoso do pagamento da taxa e das multas devidas.

Art. 203. (Revogado pela Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977) (Revogado
pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 204. Far-se-á, anualmente, o lançamento da taxa de renovação da licença de


localização e funcionamento, a ser arrecadada nas épocas determinadas em regulamento.

Art. 204. (Revogado pela Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977) (Revogado
pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

SEÇÃO 4ª

DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL

Art. 205. Poderá ser concedida licença para funcionamento de estabelecimentos


comerciais, industriais e de prestação de serviços fora do horário normal de abertura e
fechamento, mediante o pagamento de uma taxa de licença especial.

Art. 205. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)


Art. 206. A taxa de licença para funcionamento dos estabelecimentos em horários especiais
será cobrado por dia, mês ou ano, de acôrdo com a tabela anexa a êste Código, e
arrecadada antecipada e independentemente de lançamento.

Art. 206. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 207. É obrigatória a fixação, junto do alvará de licença de localização, em local visível e
acessível à fiscalização, do comprovante de pagamento da taxa de licença para
funcionamento em horário especial em que conste claramente êsse horário sob pena das
sanções previstas neste Código.

Art. 207. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

SEÇÃO 5ª

DA TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO DE COMÉRCIO EVENTUAL OU


AMBULANTE

Art. 208. A taxa de licença para o exercício de comércio eventual ou ambulante será
exigível por ano, mês ou dia.

§ 1º Considera-se comércio eventual o que é exercido em determinadas épocas do ano,


especialmente por ocasião de festejos ou comemorações, em locais autorizados pela
Prefeitura.

§ 2º É considerado, também, como comércio eventual, o que é exercido em instalações


removíveis, colocadas nas vias ou logradouros públicos, como balcões, barracas, mesas,
taboleiros e semelhantes.

§ 3º Comércio ambulante é o exercido individualmente sem estabelecimento, instalação ou


localização fixa.

Art. 208. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 209. Serão definidas em regulamento as atividades que podem ser exercidas em
instalações removíveis nas vias ou logradouros públicos.

Art. 209. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 210. A taxa de que trata esta Seção será cobrada de acôrdo com a tabela anexa a êste
Código e na conformidade do respectivo regulamento, observados os seguintes prazos:

I – antecipadamente, quando por dia;

II – até o dia 5 (cinco) do mês em que fôr devida, quando mensalmente;

III – durante o primeiro mês do semestre em que fôr devida, quando por ano.

Art. 210. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).


Art. 211. O pagamento da taxa de licença para o exercício de comércio eventual, nas vias e
logradouros públicos, não dispensa a cobrança da taxa de ocupação de solo.

Art. 211. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 212. É obrigatória a inscrição, na repartição competente, dos comerciantes eventuais e


ambulantes, mediante o preenchimento de ficha própria, conforme modelo fornecido pela
Prefeitura.

§ 1º Não se inclui na exigência dêste artigo os comerciantes com estabelecimento fixo que,
por ocasião de festejos ou comemorações, explorem o comércio eventual ou ambulante.

§ 2º A inscrição será permanentemente atualizada por iniciativa do comerciante eventual ou


ambulante, sempre que houver qualquer modificação nas características iniciais da atividade
por êle exercida.

Art. 212. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 213. Ao comerciante eventual ou ambulante que satisfizer às exigências


regulamentares, será concedido um cartão de habilitação contendo as características
essenciais de sua inscrição e as condições de incidência da taxa, destinado a basear a
cobrança desta.
Art. 213. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 214. Respondem pela taxa de licença de comércio eventual ou ambulante as


mercadorias encontradas em poder dos vendedores, mesmo que pertençam a contribuintes
que hajam pago a respectiva taxa.

Art. 214. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 215. São isentos da taxa de licença para o exercício do comércio eventual ou
ambulante:

I – os cegos e mutilados que exercerem comércio ou indústria em escala ínfima;

II – os vendedores ambulantes de livros, jornais e revistas;

III – os engraxates ambulantes.

Art. 215. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

SEÇÃO 6ª

DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES

Art. 216. A taxa de licença para execução de obras particulares é devida em todos os casos
de construção, reconstrução, reforma ou demolição de prédios e muros ou qualquer outra
obra, dentro das áreas urbanas do Município.

Art. 216. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).


Art. 217. Nenhuma construção, reconstrução, reforma, demolição ou obra, de qualquer
natureza, poderá ser iniciada sem prévio pedido de licença à Prefeitura e pagamento da
taxa devida.

Art. 217. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 218. A taxa de licença para execução de obras particulares será cobrada de
conformidade com a tabela anexa a êste Código.

Art. 218. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 219. São isentas da taxa de licença para execução de obras particulares:

I – a limpeza ou pintura externa ou interna de prédios, muros ou grades;

II – a construção de passeios, quando do tipo aprovado pela Prefeitura;

III – a construção de barracões destinados à guarda de materiais para obras já devidamente


licenciadas.

Parágrafo único. A construção que se destinar a moradia própria daquele que não possua
outro prédio no Município, dentro das zonas fixadas pela Prefeitura, obedecendo a planta do
tipo popular aprovada ou fornecida pela Prefeitura, com área de até 60m² (sessenta metros
quadrados) ficará sujeita unicamente a uma taxa de licença igual a 6% (seis por cento)
sobre o salário mínimo vigente no Município. (Parágrafo único acrescido pela Lei Ordinária
nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

Art. 219. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

SEÇÃO 7ª

DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS DE


TERRENOS PARTICULARES

Art. 220. A taxa de licença para execução de arruamentos de terrenos particulares é


exigível pela permissão outorgada pela Prefeitura, na forma da lei, e mediante prévia
aprovação dos respectivos planos ou projetos, para arruamento parcelamento de terrenos
particulares, segundo zoneamento em vigor no Município.

Art. 220. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 221. Nenhum plano ou projeto de arruamento ou loteamento poderá ser executado sem
o prévio pagamento da taxa de que trata esta Seção.

Art. 221. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 222. A licença concedida constará constará de alvará, no qual se mencionarão as


obrigações do loteador ou arruador, com referência a obras de terraplanagem e
urbanização.

Art. 222. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).


Art. 223. A taxa de que trata esta Seção será cobrada de conformidade com a tabela anexa
a este Código.

Art. 223. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

SEÇÃO 8ª

DA TAXA DE LICENÇA PARA O TRÁFEGO DE VEÍCULOS

Art. 224. A taxa de licença para o tráfego de veículos é devida por todos os proprietários ou
possuidores de veículos em circulação no Município e será cobrada anualmente, de
conformidade com a tabela anexa a êste Código.

Art. 224. A taxa de licença para o tráfego de veículos é devida pelos proprietários ou
possuidores de veículos em circulação no Município não sujeitos a tributos de competência
exclusiva de outra esfera administrativa e será cobrada anualmente de conformidade com a
Tabela anexa a este Código. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de
dezembro de 1973)

Art. 224. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 225. O pagamento da taxa será feito de uma só vez, anualmente, antes de ser feita a
renovação do respectivo emplacamento pelas repartições competentes.

Parágrafo único. Cobrar-se-á pela metade a taxa referente a veículo licenciado pela
primeira vez, no segundo semestre do exercício.

Art. 225. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 226. A baixa do veículo, no registro, quando requerida depois do mês de janeiro, sujeita
o proprietário ao pagamento da taxa correspondente a todo exercício.

Art. 226. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 227. São isentos da taxa de licença para o tráfego de veículos:

I – os veículos de tração animal pertencentes aos pequenos lavradores, quando se


destinarem exclusivamente aos serviços de suas lavouras e ao transporte de seus produtos;

II – os veículos destinados aos serviços agrícolas usados unicamente dentro das


propriedades rurais de seus possuidores;

III – pelo prazo máximo de 60 (sessenta) dias, os veículos de passageiros em trânsito,


excursão ou turismo, devidamente licenciados em outros Municípios.

Art. 227. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)


SEÇÃO 9ª

DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

Art. 228. A exploração ou utilização de meios de publicidade nas vias e logradouros


públicos do Município, bem como nos lugares de acesso ao público, fica sujeita a prévia
licença da Prefeitura, e, quando fôr o caso, ao pagamento da taxa devida.

Art. 228. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 229. Incluem-se na obrigatoriedade do artigo anterior:

I – os cartazes, letreiros, programas, quadros, painéis, placas, anúncios e mostruários, fixos


ou volantes, luminosos ou não, afixados, distribuídos ou pintados em paredes, muros,
postes, veículos ou calçadas;

II – a propaganda falada, em lugares públicos, por meio de amplificadores de voz, alto-


falantes e propagandistas.

Parágrafo único. Compreende-se neste artigo os anúncios colocados em lugares de acesso


ao público, ainda que mediante cobrança de ingresso, assim como os que forem, de
qualquer forma, visíveis da via pública.

Art. 229. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 230. Respondem pela observância das disposições desta Seção tôdas as pessoas
físicas ou jurídicas, as quais, direta ou indiretamente, a publicidade venha a beneficiar, uma
vez que tenham autorizado.

Art. 230. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 231. Sempre que a licença depender de requerimento, êste deverá ser instruído com
descrição da posição, da situação, das côres, dos dizeres, das alegorias e de outras
características do meio de publicidade, de acôrdo com as instruções e regulamentos
respectivos.

Parágrafo único. Quando o local em que se pretender colocar o anúncio não fôr de
propriedade do requerente, deverá êste juntar ao requerimento a autorização do
proprietário.

Art. 231. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 232. Ficam os anunciantes obrigados a colocar nos painéis e anúncios, sujeitos à taxa,
um número de identificação fornecido pela repartição competente.

Art. 232. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 233. Os anúncios devem ser escritos em boa e pura linguagem, ficando, por isso,
sujeitos à revisão da repartição competente.

Art. 233. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).


Art. 234. A taxa de licença para publicidade é cobrada segundo o período fixado para a
publicidade e de conformidade com a tabela anexa a êste Código.

§ 1º Ficam sujeitos ao acréscimo 10% (dez por cento) da taxa, os anúncios de qualquer
natureza referentes a bebidas alcoólicas, bem como os redigidos em língua estrangeira.

§ 2º A taxa será paga adiantadamente, por ocasião da outorga da licença.

§ 3º Nas licenças sujeitas a renovação anual, a taxa será paga no prazo estabelecido em
regulamento.

Art. 234. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 235. São isentos de taxa de licença para publicidade:

I – os cartazes ou letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos ou eleitorais;

II – as tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas, bem como as de rumo ou direção


de estradas;

III – os dísticos ou denominação de estabelecimentos comerciais e industriais apostos nas


paredes e vitrines internas;

IV – os anúncios publicados em jornais, revistas ou catálogos e os irradiados em estações


de rádio difusão.

Art. 235. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

SEÇÃO 10ª

DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS


PÚBLICOS

Art. 236. Entende-se por ocupação do solo aquela feita mediante instalação provisória de
balcão, barraca, mesa, tabuleiro, quiósque, aparelho e outro móvel ou utensílio, depósitos
de materiais para fins comerciais, ou de prestação de serviços, e estacionamento privativo
de veículo, em locais permitidos.

Art. 236. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 237. Sem prejuízo do tributo e multa devidos, a Prefeitura apreenderá e removerá para
os seus depósitos qualquer objeto ou mercadoria deixados em locais não permitidos, ou
colocados em vias e logradouros públicos, sem o pagamento da taxa que trata esta Seção.

Art. 237. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

SEÇÃO 11ª

DA TAXA DE LICENÇA PARA ABATE DE GADO FORA DO MATADOURO MUNICIPAL


Art. 238. O abate de gado destinado ao consumo público, quando não fôr feito no
Matadouro Municipal, só será permitido, mediante licença da Prefeitura, precedida da
inspeção sanitária feita nas condições previstas nas posturas municipais.

Art. 238. O abate de gado destinado ao consumo público, quando não fôr feito no
Matadouro Municipal só será permitido mediante licença da Prefeitura, a condição previstas
nas posturas municipais. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.490, de 06 de
abril de 1967)

Art. 238. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 239. Concedida a licença de que trata o artigo anterior o abate do gado fica sujeito ao
pagamento da taxa respectiva, cobrada de acôrdo com a tabela anexa a êste Código.

Art. 239. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 240. A exigência da taxa não atinge o abate de gado em charqueadas, frigoríficos ou
outros estabelecimentos semelhantes, fiscalizados pelo serviço Federal competente, salvo
quanto ao gado cuja carne fresca se destinar ao consumo local, ficando o abate, nesse
caso, sujeito ao tributo.

Art. 240. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 241. A arrecadação da taxa de que trata esta Seção será feita no ato da concessão da
respectiva licença ou, no caso do artigo anterior, ao ser a carne distribuída ao consumo
local.

Art. 241. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 242. Fica sujeito às penalidades previstas nêste Código e nas posturas municipais
quem abater gado fora do Matadouro Municipal, sem prévia licença da Prefeitura e
pagamento das taxas devidas.

Art. 242. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

CAPÍTULO IV

DAS TAXAS DE EXPEDIENTE E SERVIÇOS DIVERSOS

SEÇÃO 1ª

DA TAXA DE EXPEDIETE

Art. 243. A taxa de expediente é devida pela apresentação de petição e documentos às


repartições da Prefeitura, para apreciação e despacho pelas autoridades municipais, ou pela
lavratura de têrmos e contratos com o Município.

Art. 243. A taxa de expediente é devida pela apresentação de petições, guias, documentos
e quaisquer outros papéis às repartições da Prefeitura, para apreciação e despacho pelas
autoridades municipais, ou pela lavratura de termos e contratos com o Município, sendo o
mínimo desta taxa NCr$ 1,00 (um cruzeiro novo). (Artigo com redação dada pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 243. A taxa de expediente é devida pela apresentação de petições, guias, documentos
e quaisquer outros papéis às repartições da Prefeitura, para apreciação e despacho pelas
autoridades municipais, ou pela lavratura de termos e contratos com o Município,
fornecimento de certidões, atestados, alvarás e outros documentos, sendo o mínimo desta
taxa igual a 0,5% (cinco décimos por cento), do salário mínimo vigente. (Artigo com redação
dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

Art. 243. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 244. A taxa de que trata êste capítulo é devida pelo peticionário ou por quem tiver
interesse direto no ato do govêrno municipal, e será cobrada de acôrdo com a tabela anexa
a êste Código.

Art. 244. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 245. A cobrança da taxa será feita por meio de guia, conhecimento ou processo
mecânico na ocasião em que o ato fôr praticado, assinado, ou visado, ou em que o
instrumento formal fôr protocolado, expedido ou anexado, desentranhado ou devolvido.

Art. 245. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 246. Ficam isentos da taxa de expediente os requerimentos e certidões relativos ao


serviço de alistamento militar ou para fins eleitorais.

Art. 246. Ficam isentos da taxa de expediente os requerimentos e certidões para fins
militares e dos servidores municipais relativos a sua vida funcional ou que sejam originários
da própria Prefeitura. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

Art. 246. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

SEÇÃO 2ª

DAS TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS

Art. 247. Pela prestação dos serviços de numeração de prédios, de apreensão de depósito
de bens móveis, semoventes e mercadorias, de alinhamento e de cemitério, inclusive
quanto às concessões, serão cobradas a seguintes taxas:

Art. 247. Pela prestação de serviços de numeração, vistoria e fiscalização de prédios, de


apreensão e depósito de bens móveis, semoventes e mercadorias, de alinhamento de
novelamento e de cemitério, inclusive quanto às concessões, serão cobradas as seguintes
taxas: (“Caput” com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

I – de numeração de prédios;

I – de numeração, vistoria e fiscalização de prédios; (Inciso com redação dada pela Lei
Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)
II – de apreensão de bens móveis ou semoventes e de mercadorias;

III – de alinhamento e nivelamento;

IV – de cemitério.

Art. 247. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 248. A arrecadação das taxas de que trata esta Seção será feita no ato da prestação do
serviço, antecipadamente, ou posteriormente, segundo as condições previstas em
regulamento ou instruções e de acôrdo com as tabelas anexas a êste Código.

Art. 248. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

CAPÍTULO V

DA TAXA DE SERVIÇOS URBANOS

Art. 249. A taxa de serviços urbanos tem como fato gerador a prestação, pela Prefeitura, de
serviços de limpeza pública, iluminação pública, conservação de calçamento e vigilância e
será devido pelos proprietários ou possuidores, a qualquer título, de imóveis edificados ou
não, localizados em logradouros beneficiados por êsses serviços.

Art. 249. A taxa de serviços urbanos tem como fato gerador a prestação, pela Prefeitura, de
serviços de limpeza pública, iluminação pública, conservação de calçamento e
pavimentação e vigilância pública, e será devida pelos proprietários ou possuidores a
qualquer título, de imóveis edificados ou não, localizados em logradouros beneficiados por
êsses serviços. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.524, de 15 de julho de
1967)

Art. 249. As taxas de serviços urbanos têm como fato gerador a utilização, efetiva ou
potencial, pelo contribuinte, de serviços de limpeza pública, iluminação pública, conservação
de calçamento e pavimentação, vigilância, abastecimento de água, transferência de direito
de uso de aparelho telefônico, e serão devidas pelos proprietários, ou possuidores, a
qualquer título, de imóveis edificados ou não, localizados em logradouros beneficiados por
êsses serviços. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de
1969)

Art. 249. As taxas de serviços urbanos têm como fato gerador a utilização, efetiva ou
potencial, pelo contribuinte, de serviços de limpeza pública, iluminação pública e vigilância
pública e serão devidas pelos proprietários ou possuidores, a qualquer título, de imóveis
edificados ou não, localizados em logradouros beneficiados por esses serviços. (Artigo com
redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

Parágrafo único. Pela não prestação de serviços por parte do Município, não incidirão nos
loteamentos de chácaras e sítios de recreios as taxas de limpeza pública e de vigilância
pública enquanto forem deficitários nos locais. (Parágrafo único acrescido pela Lei Ordinária
nº 3.240, de 18 de dezembro de 1980)

Art. 249. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).


Art. 250. A taxa definida no artigo anterior incindirá sôbre cada uma das economias
autônomas beneficiadas pelos referidos serviços.

Art. 250. As taxas referidas no artigo anterior incidirão sôbre cada uma das economias
autônomas beneficiadas pelos referidos serviços. (Artigo com redação dada pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 250. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 251. A base de cálculo da taxa de serviços urbanos é o metro de testada do terreno
multiplicado pelo número de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição do
contribuinte.

Art. 251. A base de cálculos da taxa de serviços urbanos será o valôr do impôsto predial
tributado, ou então, no caso de terreno vago, o impôsto territorial urbano. (Artigo com
redação dada pela Lei Ordinária nº 1.524, de 15 de julho de 1967)

Art. 251. A base de cálculo das taxas de serviços urbanos será o valor do imposto predial
tributado, ou então, no caso de terreno vago, o imposto territorial urbano, salvo no caso das
taxas pela utilização potencial de rede de abastecimento de água e de transferência do
direito de uso de aparelho telefônico, procedendo-se ao cálculo pela forma prevista no art.
252. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 251. As bases de cálculo para as taxas de serviços urbanos serão as seguintes:

I – a taxa de iluminação pública será cobrada mensalmente, calculada sobre o salário


mínimo vigente na região, na seguinte proporção:

a) 0,5% (meio por cento) do consumidor cujo imóvel dispender de 31 a 50 kwh, por mês;

b) 1% (um por cento) do consumidor cujo imóvel dispender de 51 a 100 kwh, por mês;

c) 1,5% (um e meio por cento) do consumidor cujo imóvel dispender de 101 a 200 kwh, por
mês;

d) 2% (dois por cento) do consumidor cujo imóvel dispender mais de 200 kwh, por mês;

e) 1% (um por cento) do salário mínimo vigente na região, no caso de lote vago situado em
logradouro que se sirva ou venha a servir-se de iluminação pública;

Parágrafo único. A taxa de iluminação pública relativa ao período de 1º de janeiro a 31 de


março de 1.974, será cobrada juntamente com os impostos imobiliários, não podendo ser
inferior a l0% (dez por cento) do montante dos mesmos, por todo esse período; a partir de 1º
de abril de 1.974, a taxa será arrecadada conforme o sistema estabelecido em regulamento.

II – as taxas de limpeza pública e vigilância serão cobradas anualmente, sendo a sua base
do cálculo o valor de beneficiamento;

§ 1º Obtém-se o valor de beneficiamento com o produto do valor atribuído a cada metro


linear de testada pelo comprimento desta, ao qual se adicionará, quando for o caso, o valor
da área construída;
§ 2º Ao valor de beneficiamento serão aplicadas as seguintes alíquotas:

a) em se tratando de imóvel não construído: 0,2% para a taxa de limpeza pública e 0,2%
para a taxa de vigilância;

b) em se tratando de imóvel construído: 0,5% para a taxa de limpeza pública e 0,1% para a
taxa de vigilância; (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro
de 1973)

Art. 251. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 252. A alíquota da taxa de serviços urbanos será de 0,5 % (cinco décimos por cento) do
salário mínimo regional.

Art. 252. As alíquotas das taxas de serviços urbanos serão as seguintes:

a) limpeza pública – 10%

b) vigilância pública – 10%

c) iluminação pública – 5%

d) conservação de calçamento e pavimentação – 5% (Artigo com redação dada pela Lei


Ordinária nº 1.524, de 15 de julho de 1967)

Art. 252. As taxas de limpeza pública e vigilância serão calculadas à base de uma alíquota
de 10% (dez por cento) cada uma sôbre o valor do imposto predial ou territorial tributado; as
taxas de iluminação pública e conservação de calçamento e pavimentação serão calculadas
à base de uma alíquota de 5% (cinco por cento) cada uma sôbre o valor do imposto predial
ou territorial tributado; a taxa de utilização potencial da rede de abastecimento de água, que
será devida pelos proprietários de lotes vagos, será cobrada na base de NCr$ 2,34 (dois
cruzeiros novos e trinta e quatro centavos) por dez metros ou fração de testada do imóvel, e
a taxa de transferência de direito ao uso de aparelho telefônico será cobrada na base de
50% (cinquenta por cento) do custo da transferência cobrado pela concessionária do
serviço. (“Caput” com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de
1969)

Art. 252. As taxas de viação e urbanização têm como fato gerador a prestação ou a sua
utilização efetiva ou potencial, de serviços de pavimentação por asfalto ou calçamento,
arborização, extensão de redes de iluminação ou substituição por outro tipo, abastecimento
de água, esgotos pluviais e sanitários, conservação de vias e estradas públicas, e outros
similares que impliquem em melhoramento urbanístico. (“Caput” com redação dada pela Lei
Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

Parágrafo único. A taxa de transferência de direito de uso de aparelho telefônico será paga
pelo usuário diretamente à Prefeitura Municipal, sem que não poderá ser transferido o
aparelho. (Parágrafo único acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de
1969)

Art. 252. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).


Art. 253. A taxa de serviços urbanos será cobrada juntamente com os impostos imobiliários.

Art. 253. Contribuinte das taxas de viação e urbanização, é o proprietário, ou titular do


domínio útil ou possuidor a qualquer título, de imóveis edificados ou não, marginais às vias e
logradouros públicos em que ocorrer a execução de cada serviço mencionado no artigo
anterior. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

§ 1º O custo dos serviços será cobrado proporcionalmente à testada beneficiada, e, quando


for o caso, cabendo a metade para cada um dos confrontantes marginais;

§ 2º A taxa de utilização potencial da rede de abastecimento de água, que será devida pelos
proprietários de terrenos vagos, será cobrada anualmente, à base de 0,75% (setenta e cinco
centésimos por cento) do salário mínimo vigente.

§ 3º O pagamento das taxas de viação e urbanização será feito nas seguintes bases:

a) com acréscimo de 5% (cinco por cento) quando pago no prazo de 10 dias mediante
lançamento na Prefeitura comunicado por publicação no rádio, televisão ou imprensa, ou
entrega do aviso de lançamento;

b) com acréscimo de l0% (dez por cento) mais juros e correção monetária se feito em seis
prestações mensais;

c) em doze prestações mensais, com acréscimo de 20% (vinte por cento) mais juros e
correção monetária. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de
1974)

§ 4º O parcelamento só será concedido aos contribuintes que o requererem dentro de 30


(trinta) dias após a conclusão das obras; findo esse prazo, proceder-se-á, com relação dos
demais casos não solucionados, à inscrição na Dívida Ativa, com acréscimo de 40%
(quarenta por cento). (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro
de 1974)

§ 5º Os pagamentos fora do prazo das taxas a que se refere este artigo, ficarão sujeitos a
multa de 2% (dois por cento) ao mês, até o limite de 20% (vinte por cento) mais juros
mensais na base de 1% (um por cento) e correção monetária na ocasião do pagamento.
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

§ 6º O prazo para reclamação e pedidos de retificação de lançamentos será de 20 (vinte)


dias, contados do aviso ou edital de lançamento. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº
2.392, de 11 de dezembro de 1974)

§ 7º Caberá ao contribuinte o ônus da prova quando impugnar o lançamento. (Parágrafo


acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

§ 8º A falta pagamento de qualquer prestação estipulada implicará no vencimento


antecipado de todo o débito restante. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de
11 de dezembro de 1974)
§ 9º Responde pelo pagamento da taxa o proprietário do imóvel ou seu possuidor a qualquer
título, transferindo-se a responsabilidade aos sucessores a qualquer título. (Parágrafo
acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

Art. 253. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

TÍTULO IX

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 254. A contribuição de melhoria será cobrada pelo Município, para fazer face ao custo
de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa
realizada, e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada
imóvel beneficiado, especialmente nos seguintes casos:

Art. 254. A contribuição de melhoria será cobrada pelo Município, para fazer face ao custo
de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total as
despesas realizadas, e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para
cada imóvel beneficiado, especialmente nos seguintes casos: (“Caput” com redação dada
pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

I – abertura ou alargamento de ruas, parques, campos de esportes, vias e logradouros


públicos, inclusive estradas, pontes, túneis e viadutos;

I – abertura ou alargamento de ruas, parques, campos de esportes, vias e logradouros


públicos, inclusive estradas, pontes, túneis e viadutos; (Inciso com redação dada pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

II – nivelamento, retificação, pavimentação, impermeabilização, ou iluminação de vias ou


logradouros públicos, bem como a instalação de esgotos pluviais ou sanitários;

II – nivelamento, retificação, pavimentação, impermeabilização, iluminação de vias e


logradouros públicos, meios fios e sarjetas, em logradouros públicos, bem como a instalação
de esgotos pluviais e sanitários, em logradouros não beneficiados ainda com êstes
melhoramentos; (Inciso com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro
de 1969)

III – proteção contra inundações, saneamento em geral, drenagens, retificação e


regularização de cursos d'água;

III – proteção contra inundações, saneamento em geral, drenagem, retificação ou


regularização de cursos de água; (Inciso com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de
1º de dezembro de 1969)

IV – canalização de água potável e instalação de rêde elétrica;


IV – canalização de água potável e instalação de rêde elétrica; (Inciso com redação dada
pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

V – aterros e obras de embelezamento em geral, inclusive desapropriação para


desenvolvimento paisagístico.

V – aterros e obras de embelezamento em geral, inclusive desapropriações para


desenvolvimento paisagístico; (Inciso com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º
de dezembro de 1969)

VI – na substituição, por outro melhor, do tipo de pavimentação ou iluminação existentes,


bem como outras obras, a juízo da Prefeitura, e por motivo de interêsse público. (Inciso
acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Parágrafo único. Aplicam-se também os dispositivos desta lei à execução de obras de


ampliação de rêde de água, esgôto sanitário e outras de igual natureza que forem
executadas pela administração municipal. (Parágrafo único acrescido pela Lei Ordinária nº
1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 254. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 255. Para cobrança da contribuição de melhoria a repartição competente deverá:

I – publicar previamente os seguintes elementos:

a) memorial descritivo do projeto;


b) orçamento do custo da obra;

c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;

d) delimitação da zona beneficiada;

e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para tôda a zona ou para


cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas.

II – fixar o prazo, não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação, pelos interessados, de
qualquer dos elementos referidos no número anterior.

§ 1º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do


montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que
integrarem o respectivo cálculo.

§ 2º Caberá ao contribuinte o ônus da prova quando impugnar quaisquer dos elementos a


que se refere o nº 1 deste artigo.

§ 2º (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 255. Os proprietários de imóveis na área a ser beneficiada com as obras, deverão ser
notificados, por meio de edital, de que as mesmas serão realizadas.

Parágrafo único. Do edital deverão constar os seguintes elementos:


a) memorial descritivo de projeto;

b) orçamento do custo da obra;

c) determinação da parcela do custo a ser financiada pela contribuição;

d) delimitação de zona beneficiada;

e) determinação do fator de absorção de benefício da valorização para tôda a zona ou para


cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;

f) fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de
qualquer dos elementos referidos nos itens anteriores dêste artigo;

g) regulamento do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que


se refere o inciso anterior. (Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

Art. 255. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 256. Responde pelo pagamento da contribuição de melhoria o proprietário do imóvel ao


tempo do respectivo lançamento, transmitindo-se a responsabilidade aos adquirentes, ou
sucessores, a qualquer título.

Art. 256. Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do
restante da contribuição e das formas pelas quais deverá ser feito o pagamento. (“Caput”
com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 256. Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do
montante da contribuição acrescido dos reajustamentos de custos quando estes ocorrerem
e das formas pelas quais deverá ser feito o pagamento. (“Caput” com redação dada pela Lei
Ordinária nº 3.293, de 04 de maio de 1981)

§ 1º A notificação se fará por qualquer uma das formas previstas no artigo 21 dêste Código.
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 2º O pagamento da contribuição será feito nas seguintes bases: (Parágrafo acrescido pela
Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

a) sem nenhum acréscimo se realizado no prazo de 90 (noventa) dias após a notificação do


lançamento;

a) sem nenhum acréscimo se realizado no prazo de 30 (trinta) dias após a notificação do


lançamento; (Alínea com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.882, de 25 de outubro de
1978)

b) com acréscimo de 20% (vinte por cento), se feito em seis prestações mensais;
b) com acréscimo de 20% (vinte por cento), se feito em seis prestações mensais, a partir da
data da notificação do lançamento. (Alínea com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.882,
de 25 de outubro de 1978)

c) em doze prestações mensais, com acréscimo de 40% (quarenta por cento).

c) em doze prestações mensais, com acréscimo de 40% (quarenta por cento) a partir da
data da notificação do lançamento. (Alínea com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.882,
de 25 de outubro de 1978)

§ 3º O parcelamento só será concedido aos contribuintes que o requererem dentro de 90


(noventa) dias após a conclusão das obras; findo êsse prazo, proceder-se-á, com relação
aos demais casos não solucionados, à inscrição na Dívida Ativa, com acréscimo de 40%
(quarenta por cento). (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro
de 1969)

§ 3º O parcelamento só será concedido aos contribuintes que o requererem dentro de 30


(trinta) dias após a conclusão das obras; findo esse prazo, proceder-se-á, com relação aos
demais casos não solucionados, à inscrição na Dívida Ativa, com acréscimo de 40%
(quarenta por cento). (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.882, de 25 de
outubro de 1978)

§ 4º O prazo para reclamações e pedidos de retificação de lançamento será de 20 (vinte)


dias contados do edital de notificação de lançamento. (Parágrafo acrescido pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 5º Caberá ao contribuinte o ônus da prova quando impugnar o lançamento. (Parágrafo


acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

§ 6º A falta de pagamento de qualquer prestação estipulada implicará no vencimento


antecipado de todo o débito restante. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º
de dezembro de 1969)

§ 7º Responde pelo pagamento da contribuição de melhoria o proprietário do imóvel ao


tempo do respectivo lançamento. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de
dezembro de 1969)

Art. 256. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 257. As obras ou melhoramentos que justifiquem a cobrança da contribuição de


melhoria enquadrar-se-ão em dois programas:

I – ordinário, quando referente a obras preferenciais e de iniciativa da própria Administração;

II – extraordinário, quando referente a obra de menor interêsse geral, solicitada por, pelo
menos, dois têrços dos proprietários interessados.

Art. 257. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).


Art. 258. No custo das obras serão computadas as despesas de estudo e administração,
desapropriação e operações de financiamento, inclusive juros não excedentes de 12% (doze
por cento) ao ano sôbre o capital empregado.

Art. 258. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983)

Art. 259. A distribuição gradual da contribuição de melhoria entre os contribuintes será feita
proporcionalmente aos valôres venais dos terrenos presumivelmente beneficiados,
constantes do Cadastro Imobiliário; na falta dêsse elemento tomar-se-á por base a área ou a
testada dos terrenos.

Art. 259. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 260. Para o cálculo necessário à verificação da responsabilidade dos contribuintes,


previstas nêste Código, serão também computadas quaisquer áreas marginais, correndo por
conta da Prefeitura as quotas relativas aos terrenos isentos da contribuição de melhoria.

Parágrafo único. A dedução de superfícies ocupadas por bens de uso comum situadas
dentro da propriedade tributada, somente se autorizará quando o domínio dessas áreas haja
sido legalmente transferido à União, ao Estado e ao Município.

Art. 260. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 261. No cálculo da contribuição de melhoria deverão ser individualmente considerados


os imóveis constantes de loteamento aprovado ou fisicamente dividido em caráter definitivo.

Art. 261. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 262. Para efeito de cálculo e lançamento da contribuição de melhoria considerar-se-ão


como uma só propriedade as áreas contíguas, de um mesmo proprietário, ainda que
provenientes de títulos diversos.

Art. 262. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 263. Quando houver condomínio, quer de simples terreno, quer de terreno e edificação,
a contribuição será lançada em nome de tôdos os condôminos, que serão responsáveis na
proporção de suas quotas.

Art. 263. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 264. Em se tratando de vila edificada no interior do quarteirão, a contribuição de


melhoria corresponde à área pavimentada fronteira à entrada da vila e será cobrada de cada
proprietário proporcionalmente ao terreno ou fração ideal de terreno de cada um. A área
reservada a via ou logradouro interno, de serventia comum, será pavimentada integralmente
por conta dos proprietários.

Art. 264. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 265. No caso de parcelamento de imóvel já lançado, poderá o lançamento, mediante


requerimento do interessado, ser desdobrado em tantos outros quantos forem os imóveis
em que efetivamente se subdividir o primitivo.
Art. 265. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 266. Para efetuar os novos lançamentos previstos no artigo anterior será a quota
relativa à propriedade primitiva distribuída de forma que a soma dessas novas quotas
corresponda à quota global anterior.

Art. 266. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 267. As obras a que se refere o número II do artigo 257, quando julgadas de interêsse
público, só poderão ser iniciadas após ter sido feita pelos interessados a caução fixada.

§ 1º A importância da caução não poderá ser superior a 2/3 (dois têrços) do orçamento total
previsto para a obra.

§ 2º O órgão fazendário promoverá, a seguir, a organização do respectivo rol de


contribuição, em que mencionará, também, a caução que couber a cada interessado.

Art. 267. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 268. Completadas as diligências de que trata o artigo anterior, expedir-se-á edital
convocando os interessados para, no prazo de 30 (trinta) dias, examinarem o projeto, as
especificações, o orçamento, as contribuições e as cauções arbitradas.

§ 1º Os interessados, dentro do prazo previsto neste artigo, deverão manifestar-se sobre se


concordarão ou não com o orçamento, as contribuições e a caução, apontando as dúvidas e
enganos a serem sanados.

§ 2º As cauções não vencerão juros e deverão ser prestadas dentro do prazo não superior a
60 (sessenta) dias, a contar da data de vencimento do prazo fixado no edital de que trata
este artigo.

§ 3º Não sendo prestadas, totalmente, as cauções, no prazo que trata o § 2º, a obra
solicitada não terá início devolvendo-se as cauções depositadas.

§ 4º Em sendo prestadas tôdas as cauções individuais e achando-se solucionadas as


reclamações feitas, as obras serão executadas, procedendo-se daí em diante na
conformidade dos dispositivos relativos a execução de obras do plano ordinário.

§ 5º Assim que a arrecadação individual das contribuições atingir quantia que, somada à das
cauções prestadas, perfaça o total do débito de cada contribuinte, transferir-se-ão as
cauções à receita respectiva, anotando-se no lançamento da contribuição a liquidação total
do débito.

Art. 268. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 269. Ainda dentro do prazo de 30 (trinta) dias, referido no artigo anterior, poderá o
proprietário reclamar contra a importância lançada, de acôrdo com o processo estabelecido
para as reclamações contra lançamento de tributos previstos neste Código.

Parágrafo único. A execução das obras e melhoramentos só terão início após o julgamento
das reclamações de que trata êste artigo.
Art. 269. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 270. A contribuição de melhoria será paga de uma só vez, quando inferior à metade do
salário mínimo regional ou, quando superior a esta quantia, em prestações mensais,
semestrais, ou anuais, a juros de 8% (oito por cento), não podendo o prazo para
recolhimentos parcelados ser inferior a 1 (um) ano, nem superior a 5 (cinco) anos.

Parágrafo único. É facultado ao contribuinte antecipar o pagamento de prestações devidas,


com desconto dos juros correspondentes.

Art. 270. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 271. Quando a obra fôr entregue gradativamente ao público, a contribuição de


melhoria, a juízo da Administração, poderá ser cobrada proporcionalmente ao custo das
partes concluídas.

Art. 271. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 272. É lícito ao contribuinte pagar o débito previsto com títulos da dívida pública
municipal, pelo valor nominal, emitidos especialmente para o financiamento da obra ou
melhoramento em virtude da qual foi lançada.

Art. 272. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 273. Iniciada que seja a execução de qualquer obra ou melhoramento sujeito à
contribuição de melhoria, o órgão fazendário será cientificado a fim de, em certidão negativa
que vier a ser fornecida, fazer constar o ônus fiscal correspondente aos imóveis respectivos.

Art. 273. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 274. Não sendo fixada, em lei a parte do custo da obra ou melhoramento a ser
recuperada dos beneficiados, caberá ao Prefeito fazê-lo, mediante decreto e observadas as
normas estabelecidas neste Título.

Parágrafo único. O prefeito fixará, também, os prazos de arrecadação necessários à


aplicação da contribuição de melhoria.

Art. 274. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 275. Não caberá a exigência da contribuição de melhoria quando as obras ou


melhoramentos forem executados sem prévia observância das disposições contidas nêste
Título.

Art. 275. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

CAPÍTULO II

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS SÔBRE AS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO


Art. 276. Entendem-se por obras ou serviços de pavimentação, além da pavimentação dita,
da parte carroçável das vias e logradouros e dos passeios, os trabalhos preparatórios ou
complementares habituais, como estudos topográficos, terraplanagem superficial, obras de
escoamento local, guias, pequenas obras de arte e ainda os serviços administrativos,
quando contratados.

Art. 276. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 277. A contribuição de melhoria é devida pela execução de serviços de pavimentação:

I – em vias no todo ou em parte ainda não pavimentadas;

II – em vias de cujo tipo de pavimentação, por motivo de interêsse público, a juízo da


Prefeitura, deva ser substituído por outro de melhor qualidade.

§ 1º Nos casos de substituição por tipo idêntico ou equivalente não é devida a contribuição,
desde que as obras primitivas hajam sido executadas sob o regime de contribuição de
melhoria, taxa de calçamento ou tributo equivalente.

§ 2º Nos casos de substituição por tipo de melhor qualidade a contribuição será calculada
tomando-se por base a diferença entre o custo da pavimentação nova e o da parte
correspondente ao antigo, reorçando êste último com base nos preços do momento; reputar-
se-á nulo, para êsse efeito, o custo da pavimentação anterior, quando feita em material
sílico-argiloso, macadame ou com simples apedregulhamento.

§ 3º Nos casos de substituição por motivo de alargamento das ruas ou logradouros, a


contribuição será calculada tomando-se por base tôda a diferênça do custo entre dois
calçamento.

Art. 277. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 278. O custo das obras de pavimentação, que vierem a ser executadas nos têrmos dos
artigos anteriores, será dividido entre a Prefeitura e os proprietários dos terrenos marginais
às vias e logradouros beneficiados, tocando à Prefeitura tão somente os serviços de rêde de
água e esgôto e preparo do terreno para a pavimentação ou calçamento.

Art. 278. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 279. Para cálculo da contribuição a ser cobrada de cada proprietário marginal, não se
tomará distância superior a 6 metros entre o meio-fio e o eixo da via ou logradouro, em se
tratando de via carroçável de largura superior a 12 metros, correndo o excesso por conta da
Prefeitura.

Art. 279. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 280. Assentado periodicamente o programa ordinário da pavimentação, procederão as


repartições técnicas competentes à elaboração dos projetos e das especificações e
orçamento respectivos.

Art. 280. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).


Art. 281. Aprovado o orçamento de cada trecho típico e apurada a importância total a ser
distribuída entre as áreas marginais, será verificada a quota correspondente a cada uma
destas.

Art. 281. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

CAPÍTULO III

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS SÔBRE AS OBRAS DE CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS

Art. 282. Entende-se por obras de construção de estradas os trabalhos de levantamento,


locação, cortes, aterros, desaterros, terraplanagem, pavimentação, escoamento e suas
respectivas obras de arte, como pontes, viadutos, pontilhões, boeiros, mata-burros e outras,
e, quando se tratar de obra contratada, os serviços de administração.

§ 1º São ainda consideradas como obras de construção as de pavimentação asfáltica,


poliédrica, ou o paralelepípedo, quando executadas em tôda a extensão de estrada, ligando
uma aglomeração urbana a outra.

§ 2º São consideradas apenas de conservação as obras de construção de desvios,


retificação parcial, construção de pontes, viadutos, pontilhões, mata-burros e ensaibramento
em estradas existentes.

Art. 282. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 283. A contribuição de melhoria exigida na forma dêste Capítulo destina-se,


exclusivamente, à indenização parcial de despesas feitas com a construção de estradas
municipais e será exigível dos proprietários de terrenos marginais, lindeiros ou adjacentes
às obras realizadas na área rural do Município, quando da obra resultar benefício para os
mesmos.

Art. 283. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 284. O custo da obras de construção de cada estrada, observadas as disposições


constantes do Capítulo I dêste Título, será dividida entre a Prefeitura e os proprietários dos
terrenos nas seguintes formas:

I – um sexto (1/6) caberá aos proprietários dos terrenos marginais;

II – um duodécimo (1/12) caberá aos proprietários dos terrenos adjacentes ou não à estrada
construída, mas cujas propriedades passarem mediata ou imediatamente a ser servidas
pela estrada e por ela beneficiadas;

III – o restante caberá à Prefeitura, à conta das quotas do fundo Rodoviário, ou de outras
verbas destinadas à construção de estradas.

Art. 284. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 285. Quando a construção fôr solicitada por interessados e a estrada se destinar ao uso
privativo dos mesmos, cobrar-se-á o custo total das obras mediante depósito prévio e
integral do valor orçado.
Art. 285. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 286. O cálculo da contribuição exigível de cada proprietário será feito nas seguintes
bases:

I – levantar-se-á um rol dos imóveis beneficiados diretamente pela obra executada,


contendo os nomes dos proprietários e os valôres venais de cada imóvel, excluídos os
valôres das benfeitorias, devendo cada rol ser somado separadamente;

II – achar-se-ão, a seguir, separadamente, um sexto (1/6) e um duodécimo (1/12) do custo


total da obras executadas;

III – dividindo-se o total de cada rol pela quantia correspondente a um sexto (1/6) ou a um
duodécimo (1/12) do custo da obra, conforme fôr o caso, obter-se-á um quociente que,
dividido pelo valor venal de cada terreno, dará a contribuição relativa a êsse terreno.

Art. 286. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 287. Aplicam-se, quanto aos condôminos, ao lançamento e à arrecadação desta taxa,
as disposições constantes do Capítulo I dêste Título.

Art. 287. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

TÍTULO X

CAPÍTULO ÚNICO

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

(Título revogado pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)

Art. 288. Salário mínimo, para os efeitos dêste Código, é o vigente no Município a 31 de
dezembro do ano anterior àquele em que se efetuar o lançamento ou se aplicar a multa.

Art. 288. Salário mínimo, para os efeitos dêste Código, é o vigente no Município por ocasião
da ocorrência de fato gerador de tributo municipal. (“Caput” com redação dada pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Parágrafo único. Serão desprezadas as frações de Cr$ 100 (cem cruzeiros) até Cr$ 50
(cinquenta cruzeiros) inclusive, e arrendondadas para mais as parcelas superiores à referida
fração, ao ser considerado o salário mínimo para os efeitos dêste Código.

Parágrafo único. Serão desprezadas as frações inferiores a NCr$ 0,05 (cinco centavos)
inclusive, e arredondadas para NCr$ 0,10 (dez centavos) as importâncias superiores à
referida fração, ao ser considerado o salário mínimo para os efeitos dêste Código.
(Parágrafo único com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de
1969)

Art. 288. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).


Art. 289. Serão desprezadas as frações de Cr$ 1.000 (hum mil cruzeiros) na apuração da
base de cálculo dos impostos predial e territorial urbano.

Art. 289. (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 289. Nenhum requerimento de qualquer natureza poderá ser atendido por qualquer
órgão da administração municipal sem que esteja o requerente quite com os cofres
municipais. (Artigo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

Art. 289. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 290. Os créditos fiscais decorrentes de tributos de competência municipal, vigentes até
31 de dezembro de 1966, ficarão preservados em Lei de Orçamento independentemente de
sua inscrição na Dívida Ativa do Município.

Art. 290. (Revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)

Art. 290. No caso de vir a ser o requerimento deferido com a ressalva de que sejam
quitados os débitos existentes em nome do requerente, os atos e providências requeridos
ficarão sobrestados até a prova do pagamento. (Artigo acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392,
de 11 de dezembro de 1974)

Parágrafo único. O requerimento, caso não sejam quitados os débitos pendentes no prazo
de 20 (vinte) dias, será arquivado e não produzirá qualquer efeito. (Parágrafo único
acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11 de dezembro de 1974)

Art. 290. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).

Art. 291. Êste Código entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 1967, revogadas as
disposições em contrário.

Art. 291. (Revogado pela Lei Ordinária nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983).


Mando, portanto, a tôdas as autoridades, a quem o conhecimento e execução desta lei
pertencer, que a cupram e façam cumprir tão inteiramente como nela se contém.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, em 1º de Dezembro de 1966.

a) RAUL PEREIRA DE REZENDE – PREFEITO

b) ANTONIO JORGE TANNUS – SECRETÁRIO.


TABELA I

TABELAS PARA LANÇAMENTO E COBRANÇA DO IMPÔSTO SÔBRE OS SERVIÇOS DE


QUALQUER NATUREZA

Nº DISCRIMINAÇÃO ALÍQUOTA
I Profissionais liberais 20% sôbre o salário mínimo
II Fornecimento de trabalho, por empresa ou profissional 1% sôbre a receita bruta
autônomo, com ou sem utilização de máquinas,
ferrementas ou veículos.

Demais atividades constantes do art. 170 dêste Código


(Item com redação dada pela Lei Ordinária nº 1.781, de
1º de dezembro de 1969)

III Atividades de construção ou reparação de bens imóveis 1% sôbre a receita bruta


de qualquer natureza, efetuadas por pessoas físicas ou
jurídicas que por meio de contrato de manutenção,
empreitada ou administração. (Item revogado pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)
IV As atividades do item anterior, quando acompanhadas 1% sôbre 50% a receita bruta
do fornecimento de materiais. (Item revogado pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)
V Locação de bens móveis de qualquer natureza (Item 1% sôbre a receita bruta
revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro
de 1969)
VI Locação de espaço em bens imóveis, a título de 1% sôbre a receita bruta
hospedagem ou guarda de bens de qualquer
natureza(Item revogado pela Lei Ordinária nº 1.781, de
1º de dezembro de 1969)
VII Exercício de funções e práticas de diversos ou desportos 1% sôbre a receita bruta ou o
públicos, por pessoas físicas ou jurídicas, localizadas ou preço do ingresso.
não, como expectadoras, participantes ou prestadoras
de serviços desta natureza. (Item revogado pela Lei
Ordinária nº 1.781, de 1º de dezembro de 1969)
TABELA I

ALÍQUOTAS, BASE DE CÁLCULO E PRAZOS DE PAGAMENTO DO I.S.Q.N.

(Tabela I com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)

ITENS GRUPO ALÍQUOTA OU TAXA BASE DE CÁLCULO OU


UNITÁRIA UNIDADE TAXADA
I A 60% do salário mínimo vigente Por profissional liberal e
autônomo.
II B 30% do salário mínimo vigente Por profissional autônomo.
III C 10% da receita bruta Divertimentos públicos de caráter
não permanente ou eventual,
inclusive cinemas.
IV D 2% da receita bruta mensal Pessoas físicas ou jurídicas,
prestadoras de serviço, sujeitas
ao imposto calculado sobre a
receita bruta.
V D 2% da receita bruta mensal Divertimento públicos de caráter
permanente.
VI E 1% da receita bruta mensal Pessoas físicas ou jurídicas,
prestadoras de serviço, sujeitas
ao imposto calculado sobre a
receita bruta.
VII E 1% da receita bruta, por Futebol promovido pela F.M.P.
espetáculo
VIII F 0,5% da receita bruta mensal Serviço de publicidade Rádio,
Televisão e Jornais.
TABELA I

(Tabela I com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.728, de 20 de dezembro de 1977)

ITENS GRUPO ALÍQUOTAS OU Nº UFPU BASE DE CÁLCULO OU PERCENTUAL


FIXO
I A 1,50 “UFPU” Profissionais Liberais
II B 0,40 “UFPU” Profissionais Autônomos
III C 10% da receita bruta Divertimentos públicos de caráter não
permanente ou eventual. Inclusive
cinemas
IV D 3% da receita bruta mensal Pessoas Jurídicas, prestadoras de
serviço sujeitas ao imposto calculado
sobre a receita bruta.
V D 3% da receita bruta mensal Divertimentos públicos de caráter
permanente
VI E 2% da receita bruta mensal Pessoas Jurídicas, prestadoras de
serviços, sujeitas ao imposto calculado
sobre a receita bruta, inclusive execução
de obras hidráulicas ou de construção
civil.
VII E 1% da receita bruta por Futebol promovido pela F.M.F.
espetáculo
VIII E 0,5% da receita bruta mensal Serviço de publicidade, rádio, televisão e
jornais.
TABELA I

(Tabela I com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.763, de 07 de abril de 1978)

ITENS GRUPO ALÍQUOTAS OU Nº “UFPU” BASE DE CÁLCULO OU PERCENTUAL


FIXO
I A 1,20 “UFPU” Profissionais Liberais
II B 0,70 “UFPU” Profissionais Autônomos
B1 0,40 “UFPU”
B2 0,30 “UFPU” relacionados no ANEXO nº I
B3 0,10 “UFPU” “Código de Atividades dos Prestadores
B4 Isento “UFPU” de Serviços”
III C 10% da receita bruta Divertimentos públicos de caráter não
permanente, eventual, inclusive cinemas.
IV D 3% da receita bruta Pessoas físicas ou jurídicas prestadoras
de serviços sujeitas ao Imposto calculado
sobre a receita bruta
V D 3% da receita bruta mensal Divertimentos públicos de caráter
permanente
VI E 1% da receita bruta mensal Pessoas físicas ou jurídicas, prestadoras
de serviços, sujeitas ao imposto calculado
sobre a receita bruta, inclusive execução
de Obras Hidráulicas ou de Construção
Civil
VII E 1% da receita bruta mensal Futebol promovido pela FMF ou C.B.D.
VIII F 0,5% da receita bruta mensal Serviço de publicidade, rádio, televisão e
jornais
TABELA I
(Tabela I com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.918, de 26 de dezembro de 1978)

Inciso Discriminação Alíquota sobre Alíquota Percentual


UFPU sobre o sobre à UFPU
movimento por mês e por
econômico profissional
Por ano
habilitado

I Médicos, dentistas, veterinários, advogados ou 120%


provisionados, economistas, engenheiros,
arquitetos e urbanistas
II Representantes ou vendedor autônomo 90%
III Contadores, auditores, guarda-livros e técnicos 70%
em contabilidade
IV Intermediário ou mediadores de negócios, 60%
despachantes
V Enfermeiros, protéticos, obstetras, ortópticos, 40%
fonoaudiólogos, psicólogos, motoristas,
cabeleireiros, encanador e eletricista
VI Mecânico, torneiro, barbeiro, costureira, 30%
carpinteiro, pedreiro, professor
VII Demais profissionais autônomos 10%
VIII Hospitais, sanatórios, ambulatórios, pronto- 1%
socorros, bancos de sangue, casas de repouso
e recuperação e similares sob orientação
médica
IX Execução por administração, empreitada, 1%
subempreitada de construção civil, de obras
hidráulicas e outras semelhantes, inclusive
serviços auxiliares ou complementares
X Transportes e comunicações de natureza 4%
estritamente municipal, armazéns gerais,
atividades bancárias
XI Diversões públicas 10%
XII Demais atividades 1%
XIII Sociedades Civis
a) Laboratórios de análises clínicas e
eletricidade médica, agentes de propriedade 10%
industrial
b) Médicos, dentistas, veterinários, advogados
ou provisionados, economistas, engenheiros,
arquitetos e urbanistas 10%
c) enfermeiros, protéticos (prótese dentária),
obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos e
psicólogos, contadores, auditores, guarda-
livros, técnicos em contabilidade 5%

(Tabela I revogada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)


TABELA II

TABELAS PARA O LANÇAMENTO E A COBRANÇA DE TAXA DE AFERIÇÃO DE PESOS


E MEDIDAS

(Tabela II referente à Taxa de Aferição de Pesos e Medidas suprimida pela Lei Ordinária nº
2.325 de 05 de dezembro de 1973)

Nº DISCRIMINAÇÃO ALÍQUOTA
% SÔBRE O SALÁRIO MÍNIMO
I – BALANÇAS COMUNS
1 Até 20 quilos 0,05%
2 Até 50 quilos 0,1%
3 Até 100 quilos 0,2%
4 Até 1.000 quilos 0,6%
5 Até 3.000 quilos 1%
II – BALANÇAS AUTOMÁTICAS
6 Até 10 quilos 0,2%
7 Até 50 quilos 0,3%
8 De mais de 50 quilos 0,5%
III – PESOS
9 Jôgo de pesos por 8 unidades ou fração 0,2%
IV – MEDIDAS LINEARES
10 Metro, fita métrica e trena, cada um 0,04%
V – MEDIDAS DE CAPACIDADE
11 Jôgo de medidas, de 1 até 100 litros 0,1%
12 Bomba de gasolina ou óleo 0,5%
13 Carro tanque 0,9%
14 Qualquer outra medida de capacidade 0,1%
VI – OUTRAS MEDIDAS
15 Medidores de consumo de energia elétrica, por 1%
medidor

(Tabela II revogada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)


TABELA III

TABELAS PARA O LANÇAMENTO E A COBRANÇA DAS TAXAS DE LICENÇA

ITENS ESPECIFICAÇÕES E DISCRIMINAÇÃO ALÍQUOTA


I – TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS % SÔBRE O
COMERCIAIS EM HORÁRIO ESPECIAL SALÁRIO MÍNIMO
1 Prorrogação de horário:
1 – até as 22 horas:
Por dia 1%
Por mês 1% x 20
Por ano 1% x 200
2 – Além das 22 horas
Por dia 0,5%
Por mês 0,5% x 20
Por ano 0,5% x 200
2 Antecipação de horário:
Por dia 0,5%
Por mês 0,5% x 20
Por ano 0,5% x 200
II – TAXA DE LICENÇA PARA EXERCÍCIO DE COMÉRCIO EVENTUAL OU ALÍQUOTA
AMBULANTE SÔBRE O
SALÁRIO MÍNIMO

Dia Mês Ano


a) Comércio Eventual: % % %
3 Alimentos preparados, inclusive refrigerantes, para venda em 1% 20% 50%
balcões, barracas ou mesas
4 Aparelhos elétricos, de uso doméstico 1% 20% 50%
5 Armarinhos e miudezas 1% 20% 50%
6 Artefatos de couro 1% 20% 50%
7 Artigos carnavalescos (máscaras, confetes, serpentinas, lança- 1,5 30% 70%
perfumes e congêneres) %
8 Artigos para fumantes 1,5 30% 70%
%
9 Artigos não especificados nesta tabela 1% 20% 50%
10 Artigos de papelaria 1% 20% 50%
11 Artigos de toucador 1% 20% 50%
12 Aves 1% 20% 50%
13 Baralhos e outros artigos de jogos considerados de azar 2% 4% 80%
14 Brinquedos e artigos ornamentais para presentes 1% 20% 50%
15 Fogos de artifício 1% 20% 50%
16 Frutas nacionais e estrangeiras 1% 20% 50%
17 Gêneros e produtos alimentícios, aves, ovos, doces, frutas, queijos, 1% 20% 50%
peixes e carne etc
18 Jóias e relógios 15 30% 70%
%
19 Louças, ferragens e artefatos de plásticos e de borracha, vassouras, 1% 20% 50%
escovas, palhas de aço e semelhantes
20 Peles, pelicas, pluma ou confecções de luxo 1,5 30% 70%
%
21 Revistas, livros e jornais 1% 20% 50%
22 Tecidos e roupas 1% 20% 50%
b) Comércio Ambulante:
23 Alimentação preparada e fornecida em marmitas, para mais de 3 0,5 10% 30%
pessoas, quando o fornecedor não pagar o imposto de circulação %
24 Armarinhos e miudezas 0,5 10% 30%
%
25 Artigos não especificados 0,5 10% 30%
%
26 Artigos de toucador 0,5 10% 30%
%
27 Bijouterias e pedras não preciosas 0,5 10% 30%
%
28 Brinquedos 0,5 10% 30%
%
29 Confecções de luxo, peles, pelicas, plumas 0,6 15% 40%
%
30 Fazendas e roupas feitas 0,5 10% 30%
%
31 Gêneros e produtos alimentícios 0,5 10% 30%
%
32 Jóias e pedras preciosas 1,6 15% 40%
%
33 Louças, ferragens, artefatos plásticos e de borracha, vassouras, 0,5 10% 30%
escovas, palhas de aço e semelhantes %
34 Malhas, meias, gravatas e lenços 0,5 10% 30%
%
Nota: A licença será cobrada para cada especificação, caso o contribuinte negocie em mais de uma.
III – TAXA DE LICENÇA PARA OBRAS PARTICULARES ALÍQUOTA %

% SÔBRE O
SALÁRIO MÍNIMO
a) Construções
35 Barracões nos quintais de casas de residências, metro quadrado de área útil de piso
coberto:
1 – nas área urbanas 0,07%
0,21% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
2 – nas áreas de expansão urbana e nos povoados 0,04%
0,12% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
36 Dependência em prédios residenciais, por metro quadrado de área
útil de piso coberto:
1 – nas áreas urbanas 0,07%
0,21% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
2 – nas áreas de expansão urbana e nos povoados 0,04%
0,12% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
37 Dependências em prédio utilizado por estabelecimento de qualquer 0,07%
natureza, por metro quadrado 0,21% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
38 Drenos, sargetas, paredes e muros divisórios, por metro linear 0,08%
0,24% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
39 Embarcações:
1 – de grande calado 20%
2 – de pequeno calado 15%
3 – barcos, saveiros, lanchas, botes, canoas 10%
40 Estaleiros 20%
41 Fornos de padaria 1%
42 Fossas – cada uma 1%
43 Galpões para qualquer fim, por metro quadrado área útil de piso 0,07%
coberto 0,24% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
44 Garagens e postos de lubrificação, por metro quadrado – área útil 0,1%
de piso coberto 0,03% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
45 Muros, com gradil ou não por metro linear:
1 – nas áreas urbanas 0,03%
0,09% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
2 – nas áreas de expansão urbana e nos povoados 0,02%
0,06% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
46 Obras não especificadas nesta tabela, por metro quadrado de área 0,07%
útil de piso coberto 0,21% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
47 Obras pequenas ou acréscimo, de área de difícil mediação, 0,08%
não especificados nesta tabela 0,24% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
48 Prédios residenciais, de um ou mais pavimentos, por metro
quadrado de área útil de piso coberto:
1 – nas áreas urbanas 0,04%
0,12% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
2 – nas áreas de expansão urbana e nos povoados 0,03%
0,09% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
49 Prédios de um ou mais pavimentos, a serem usados em atividades 0,02%
industriais, comerciais ou profissionais, por metro quadrado de área 0,06% (Redação
útil de piso coberto. dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
b) Reconstruções
50 As licenças para reconstruções parciais pagarão a taxa de acôrdo
com a sua natureza, pela metade do que estiver especificado nesta
tabela, para as construções
c) Concêrtos e Reparos:
51 Diversos – chaminés, pilares, portões, fossas e outras instalações 0,6%
externas 0,18% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
52 Fachadas – desde que não se trate de reconstrução, por pavimento 1%
53 Muros, por metro linear 0,02%
0,06% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
54 Pequenos serviços em prédios 1%
55 Telhados, desde que não se trata de construção 1%
d) Obras diversas
56 Abertura de portões:
1 – em prédios residênciais 1%
2 – em prédios ocupados com estabelecimentos de qualquer 1%
natureza
57 Andaimes – no alinhamento do logradouro – inclusive tapume, para 0,05%
construção, reconstrução, pintura ou reparos gerais de prédios, por 0,15% (Redação
metro linear e por seis meses ou fração dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
58 Cortes em meio-fio para entrada de automóvel 1%
59 Demolição por metro quadrado de área da edificação a ser 0,05%
demolida 0,15% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
60 Lajeamento de páteos e quintais 1%
61 Marquises de vidro, metal, ou outro material, a serem colocadas em 0,5%
prédio comercial ou industrial, cada uma 0,15% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
62 Mudança de bomba de gasolina, ou outro combustível líquido, de 1%
um para outro local
63 Toldos ou cobertas movediças a serem colocados nas fachadas de
prédio:
1 – comerciais e industriais, cada um 1%
2 – em prédios residenciais, cada um 1%
IV – TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE ARRUAMENTOS DE TERRENOS PARTICULARES
64 a) Arruamentos:
1 – com área de até 20.000 mts. quadrados, descontadas as 10%
destinas a logradouros públicos 25%
1 – cada 5.000 metros quadrados ou fração, descontadas as áreas
destinadas a logradouros públicos ou doados ao município
(Redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de
1973)
2 – com mais de 20.000 mts. quadrados, por metro quadrado que 0,001%
exceder, além da taxa fixa de dez por cento (10%) do salário 0,003% (Redação
mínimo dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
b) Cada 5.000 metros quadrados ou fração descontada as áreas 2,5%
destinadas a logradouros públicos ou doados ao Município, nos
loteamentos de chácaras ou sítios de recreios. (Item acrescido pela
Lei Ordinária nº 3.240, de 18 de dezembro de 1980)
65 Loteamentos:
1 – com área de até 10.000 metros quadrados, descontadas as 0,3% por lote
destinadas a logradouros públicos e as que serão doadas ao
Município
2 – de mais de 10.000 metros quadrados, por metro quadrado que 0,01%
exceder, além da taxa fixa de dez por cento (10%) do salário 0,003% (Redação
mínimo dada pela Lei
Ordinária nº 1.781,
de 1º de dezembro
de 1969)
Cada 10000 metros quadrados ou fração (Item com redação dada 30%
pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)
Cada 10.000 metros quadrados ou fração em loteamentos de 3%
chácaras e sítios de recreios (Item acrescido pela Lei Ordinária nº
3.240, de 18 de dezembro de 1980)
Nota: Entende-se como área de arruamento, ou do loteamento, a
soma das áreas de terreno dos quarteirões pertencentes ao plano
apresentado
V – TAXA DE LICENÇA PARA O TRÁFEGO DE VEÍCULOS
66 (Item a) Veículos de tração a motor:
suprimido
pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05
de dezembro
de 1973)
Ambulâncias:
1 – para transporte de doentes isento
2 – funerais 7%
67 (Item Automóveis, com motor de até 100 HP:
suprimido
pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05
de dezembro
de 1973)
1 – modêlo de fabricação do ano em que fôr feito o registro 7%
2 – modêlo de fabricação do ano anterior àquele em que fôr feito o 6%
registro.
3 – modêlo de fabricação do ano imediatamente anterior ao nº 2 6%
4 – modêlo de fabricação dos anos anteriores ao de nº 3 5%
68 (Item Automóveis com motor de mais de 100 HP:
suprimido
pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05
de dezembro
de 1973)
1 – modelo de fabricação do ano em que fôr feito o registro 8%
2 – modelo de fabricação do ano anterior àquele em que for feito o 7%
registro
3 - modêlo de fabricação do ano imediatamente anterior ao nº 2 7%
4 - modêlo de fabricação dos anos anteriores ao de nº 3 6%
69 (Item Auto lotação:
suprimido
pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05
de dezembro
de 1973)
1 – até 12 passageiros 10%
2 – de mais de 12 passageiros 12%
70 (Item Auto-ônibus
suprimido
pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05
de dezembro
de 1973)
1 – até 20 passageiros 12%
2 – de mais de 20 até 30 passageiros 13%
3 – de mais de 30 passageiros 15%
71 (Item Auto-oficina:
suprimido
pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05
de dezembro
de 1973)
1- automóvel ou camioneta-oficina 7%
2 – caminhão-oficina 7%
72 Automotores em geral: elevadores, guidastes, empilhadeiras, 5%
rebocadores, ascensores, estaqueadores, britadores e similares
73 (Item Caminhões, ou camionetas de carga:
suprimido
pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05
de dezembro
de 1973)
1 – com capacidade até 1 tonelada 5%
2 – com capacidade de mais de 1 até 2 toneladas 5%
3 – idem, idem, de mais de 2 até 3 toneladas 6%
4 – idem, idem, de mais de 3 até 6 toneladas 7%
5 – idem, idem, de mais de 6 até 9 toneladas 9%
6 – idem, idem, de mais de 9 até 12 toneladas 10%
7 – idem. Idem, de mais de 12 toneladas 15%
74 (Item Motocicletas: com ou sem “side-car” 4%
suprimido
pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05
de dezembro
de 1973)
75 (Item Reboques e tratores:
suprimido
pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05
de dezembro
de 1973)
1 – reboque ou “trailer” 5%
2 – trator de rodas de borracha 4%
3 – trator com rodas ou esteiras de ferro 4%
b) Veículos de tração animal:
76 De carga, desprovido de molas:
1 – de rodas com aros de ferro ou de madeira 4%
2 – de rodas com aros de borracha maciça 4%
3 – de rodas com aros de borracha-pneumática 5%
77 De carga, provido de molas:
1 – de rodas com aros de ferro ou de madeira 4%
2 – de rodas com aros de borracha maciça 5%
3 – de rodas com aros de borracha-pneumática 5%
78 De passageiros:
1 – de 2 rodas com pneumático 4%
2 – idem, idem com aros de borracha maciça 4%
3 – de 4 rodas com aros de pneumático 5%
4 – de 4 rodas com aros de borracha maciça 5%
c) outros veículos
79 Bicicletas, quando de aluguel ou não 1,5%
80 Bicicletas motorizadas, lambretas, vespas e similares, carrocinhas, 2%
tricicles a pedal ou carrinhos de mão a frete ou para a venda ou
entrega de mercadorias (Palavras “bicicletas motorizadas,
lambretas, vespas e similares” suprimidas pela Lei Ordinária nº
2.325, de 05 de dezembro de 1973)
81 Embarcações:
1 – Lancha, botes e canoas 7%
2 – Barcos, saveiros, bolsas e alvarengas 10%
VI – TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE
82 Alto-falante, rádio, vitrola e congêneres, por aparelho e por ano, 10%
quando permitido no interior de estabelecimento comercial,
industrial ou profissional
83 Anúncios:
1 – sob forma de cartaz, cada um e por ano 10%
2 – em mesas, cadeiras ou bancos, toldos, bambinelas, capotas, 10%
cortinas e semelhantes, por ano
3 – no interior de veículos, por veículo e por ano 10%
4 – no exterior de veículos, por veículo e por ano 5%
5 – em veículos destinados especialmente a propaganda, por 0,04%
veículo e por dia
6 – conduzido por uma ou mais pessoas, cada um por pessoa e por 0,05%
dia
7 – distribuído em mão ou a domicílio, por milheiro ou fração 1%
8 – colocado no interior de estabelecimento, quando estranho à 10%
atividade dêste, por anúncio e por ano
9 – em pano de bôca de teatro ou casa de diversões, por anúncio e 1%
por mês
10 – projetado na tela de cinema, por filme ou chapa, por dia 0,1%
11 – pintado na via pública, quando permitido, por metro quadrado e 0,2%
por dia
12 – em faixas, quando permitido, por dia 0,3%
84 Emblema, escudo ou figura decorativa, por unidade e por ano 10%
85 Letreiro – placa ou dístico metálico ou não, com indicação de 2%
profissão, arte, ofício, comércio ou indústria, nome ou enderêço,
quando colocado na parte externa de qualquer prédio, por letreiro,
placa ou dístico, por ano
86 Mostruário – colocado na parte externa dos estabelecimentos 3%
comerciais, ou em galerias, estações, abrigos etc., por mostruário e
por ano
87 Painel:
1 – painel, cartaz ou anúncio colocados em circos ou casas de 3%
diversões, por unidade e por mês
2 – idem, idem, inclusive letreiros e semelhantes, luminosos ou não 5%
na parte externa dos edifícios, por metro quadrado ou fração, por
ano
3 – painel, cartaz ou anúncio, colocado em casas de diversões, por 5%
unidade e por ano
88 Propaganda:
1 – oral, feita por propagandista, por dia 0,2%
2 – idem, idem, por mês 3%
3 – idem, idem, por ano 10%
4 – por meio de música, por dia 0,2%
5 – por meio de animais (circo etc), por dia 0,2%
6 – por meio de alto-falante, por dia 0,5%
89 Vitrine:
1 – em qualquer estabelecimento comercial ou industrial, sem 8%
projeção, ocupando parcialmente o vão das portas – por vitrine e
por ano.
2 – idem, idem, com saliência máxima de 25 centímetros para o 10%
logradouro público, por vitrine e por ano
3 – idem, idem, ocupando totalmente o vão das portas, por vitrine e 10%
por ano
4 – para exposição de artigos estranhos ao negócio do 10%
estabelecimento ou alugada a terceiros, por vitrine e por ano
VII – TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE ÁREAS EM VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS
90 Espaço ocupado por balcões, barracas, mesas, tabuleiros e
semelhantes, nas feiras, vias e logradouros públicos ou como
depósito de materiais ou estacionamento privativo de veículos,
inclusive para fins comerciais, em locais designados pela Prefeitura,
por prazo e a critério desta:
1 – por dia e por metro quadrado 0,01%
2 – por mês e por metro quadrado 3%
3 – por ano e por metro quadrado 20%
a) Espaço ocupado com depósito de materiais ou para fins
comerciais, em locais designados pela Prefeitura, por prazo e a
critério desta: (Item com redação dada pela Lei Ordinária nº 2.325,
de 05 de dezembro de 1973)
1 – por dia e por metro quadrado 0,1%
2 – por mês e por metro quadrado 3%
3 – por ano e por metro quadrado 35%
b) Espaço ocupado por balcões, barracas, mesas, tabuleiros e
semelhantes, veículos, nas feiras e mercados: (Item acrescido pela
Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de 1973)
1 – por dia e por metro quadrado 0,02%
2 – por mês e por metro quadrado 0,6%
c) Espaço ocupado por veículos em estacionamentos designados e
permitidos pela Prefeitura (Item acrescido pela lei Ordinária nº
2.325, de 05 de dezembro de 1973)
1 – por mês e por metro quadrado 0,25%
2 – por ano e por metro quadrado 2,5%
91 Espaço ocupado com mercadorias, nas feiras, sem uso de qualquer 0,1%
móvel ou instalação, por dia e por metro quadrado
92 Espaço ocupado por circos e parques de diversões, por semana ou 0,01%
fração por metro quadrado
VIII – TAXA DE LICENÇA PARA ABATE DE GADO FORA DO MATADOURO MUNICIPAL
93 Por cabeça de gado bovino ou vacum 1%
94 Por cabeça de animal de outras espécies 1%
Nota: Correrá por conta do interessado, além da taxa, o transporte
do servidor municipal incumbido de fazer a inspeção do animal

(Tabela III revogada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)


TABELA IV

TABELAS PARA O LANÇAMENTO E A COBRANÇA DAS TAXAS DE EXPEDIENTE E


SERVIÇOS DIVERSOS

ITENS ESPECIFICAÇÕES ALÍQUOTA


TAXA DE EXPEDIENTE % SOBRE O SOBRE V.R. SOBRE A
SALÁRIO (Redação UFPU
MÍNIMO dada pela Lei (Redação
Ordinária nº dada pela Lei
2.481, de 18 Ordinária nº
de dezembro 2.728, de 20
de 1975) de dezembro
de 1977)
1 Alvarás:
a) de licença concedida ou transferida 0,7% 2% 0,05
b) de qualquer outra natureza 0,7% 2% 0,05
2 Atestados:
a) por lauda até 33 linhas 0,3% 2% 0,05
b) sôbre o que exceder, por lauda ou fração 0,3% 1% 0,01
3 Aprovação de arruamento ou loteamento:
- cada decreto contendo aprovação parcial ou 2%
geral de arruamento ou loteamento de terreno
a) Exames de pedidos de aprovação de
arruamento ou loteamento: (Item com redação
dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de
dezembro de 1973)
1 – cada decreto ou despacho contendo 300%
aprovação, ou indeferimento, geral ou parcial
de arruamento ou loteamento de terreno até
20.000 metros quadrados (descontadas as
áreas destinadas a logradouros públicos ou
doadas ao município)
2 – além do limite acima, cada 2.000 metros 10%
quadrados ou fração
3 – Para chácaras e sítios de recreios por 30%
unidade (Item acrescido pela Lei Ordinária nº
3.240, de 18 de dezembro de 1980)
b) exames de pedido de alterações em
loteamento ou desmembramento de lotes em
casos permitidos: (Item acrescido pela Lei
Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de
1973)
1 – por lote 10%
Obs: A taxa será recolhida no ato de
apresentação do requerimento. (Observação
acrescida pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05
de dezembro de 1973)
4 (Item com Baixa de qualquer natureza, em lançamentos 0,7%
redação dada ou registros
pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05
de dezembro
de 1973)
Inscrição ou baixa de qualquer natureza, de
lançamento, registro ou cadastro:
1 – inscrição quando for preenchida a ficha 2%
ou documento pelo contribuinte
2 – inscrição quando preenchido o modelo ou 5%
ficha pela Prefeitura
3 – baixas 2%
Obs: A taxa incindirá sobre cada unidade
registrada ou cadastrada. (Observação
acrescida pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05
de dezembro de 1973)
5 Certidões:
a) por lauda até 33 linhas 0,3% 2% 0,08
b) sôbre o que exceder, por lauda ou fração 0,3% 1% 0,01
c) busca, por ano, além das taxas das alíneas 0,04% 0,4% 0,005
“a” e “b”
d) de quitação 0,05%
d) de quitação – por folha (Item com redação 3%
dada pela Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de
dezembro de 1973)
6 Concessões – ato do Prefeito concedendo:
a) favores, em virtude de Lei Municipal, sôbre 1%
o valor da concessão
b) privilégio individual ou a emprêsa 1%
concedido pelo Município sôbre o valor efetivo
ou arbitrado
c) permissão para exploração, a título 1%
precário, de serviço ou atividade
d) exame de pedido de revisão de tarifas ou 100%
preços de serviços concedidos (Item
acrescido pela Lei Ordinária nº 2.392, de 11
de dezembro de 1974)
7 Contratos com o Município, sôbre o valor do 0,2%
contrato
8 (Item com Guias apresentadas às repartições 0,1%
redação dada municipais, para qualquer fim, excluídas as
pela Lei emitidas pelos servidores municipais e
Ordinária, nº relativas aos serviços de administração
2.325, de 05 Guias apresentadas às Repartições
de dezembro Municipais para qualquer fim, excluídas as
de 1973) guias de transmissões imobiliárias, por
estarem sujeitas a inscrição (comprador) e
baixa (vendedor), conforme item nº 4.
9 Petições, requerimentos, recursos ou
memoriais dirigidos aos órgãos ou
autoridades municipais:
a) por lauda até 33 linhas 0,1% 0,5% 0,02
b) cada documento anexado, por folha 0,2%
c) sôbre o que exceder, por lauda ou fração 0,1% 0,5% 0,01
10 Prorrogação de prazo de contrato com o 0,5%
Município, sôbre o valor de prorrogação
11 Têrmo e registros de qualquer natureza, 0,1%
lavrados em livros municipais, por página de
livro ou fração
12 Títulos:
- de perpetuidade de sepultura, jazigo, 30%
carneiro, mausoléu ou ossuário
Transferências:
a) de contrato de qualquer natureza, além do 1%
têrmo respectivo
b) de local, de firma ou ramo de negócio 1%
c) de veículo, por unidade 5%
d) de privilégio de qualquer natureza, sôbre o 1%
valor efetivo ou arbitrado
e) de titular da concessão de estacionamento 100%
de veículo em ponto de taxi, por veículo e por
vez (Item acrescido pela Lei Ordinária nº
2.325, de 05 de dezembro de 1973)
TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS
I – Taxa de Numeração de Prédios
1 a)Por emplacamento 2%
3% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05 de
dezembro de
1973)
Nota: Além da taxa será cobrado o preço de
custo da placa fornecida (como receita
patrimonial)
b) Vistoria e habite-se (Item acrescido pela Lei
Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de
1973)
até 60 metros quadrados 3%
de 61 a 100 metros quadrados 5%
de 101 a 200 metros quadrados 10%
acima de 200 metros quadrados 10%
cada 200 metros quadrados ou fração
c) Fiscalização da obra: (Item acrescido pela
Lei Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de
1973)
por metro quadrado, quando se tratar de 0,1%
construção ou reforma
quando se tratar de limpeza, passeios, muros, 3%
gradis e outros serviços executados no imóvel
II – Taxa de Apreensão e Depósito de Bens e
Mercadorias
2 Apreensão ou arrecadação de bens 3%
abandonados na via pública – por unidade
3 Armazenagem por dia ou fração, no depósito
municipal:
1 – de veículo por unidade 1%
2 – de animal cavalar, muar, ou bovino, por 3%
cabeça
3 – de caprino, ovino, suíno, ou canino, por 2%
cabeça
4 – de mercadorias ou objetos de qualquer 1%
espécie, por quilo
Nota: Além das taxas acima se cobrarão as
despesas com a alimentação e o tratamento
dos animais, bem como as de transporte até o
depósito.
Além das taxas acima se cobrarão as
despesas com a alimentação e o tratamento
dos animais, bem como as de transporte até o
depósito e vacinação. (Redação dada pela Lei
Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de
1973)
III – Taxa de Alinhamento e Nivelamento
4 Alinhamento, por metro linear 0,2%
1% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05 de
dezembro de
1973)
5 Nivelamento, idem 0,2%
1% (Redação
dada pela Lei
Ordinária nº
2.325, de 05 de
dezembro de
1973)
IV – Taxa de Cemitério
6 Inumação em sepultura rasa:
1 – de adulto, por cinco anos 4%
2 – de infante, por três anos 2%
7 Inumação em carneiro:
1 – de adulto, por cinco anos 10%
2 – de infante, por três anos 5%
Obs: Ressalvados os casos de comprovada
necessidade urgente, os serviços executados
após as 18 horas serão cobrados com
acréscimo de 200% (duzentos por cento)
(Observação acrescida pela Lei Ordinária nº
2.325, de 05 de dezembro de 1973)
8 Prorrogação de prazo:
1 – de sepultura rasa, por cinco anos 15%
2 – de carneiro, por cinco anos 30%
9 Perpetuidade:
1 – de sepultura rasa, por metro quadrado 40%
2 – de carneiro, por metro quadrado 70%
3 – jazigo (carneiro duplo, germinado) por 90%
metro quadrado
4 – nicho 60%
10 Exumações:
1 – antes de vencido o prazo regulamentar de 10%
decomposição
2 – após vencido o prazo regulamentar de 5%
decomposição
11 Diversos:
1 – a) abertura de sepultura 10%
b) carneiro 30%
c) jazigo ou mausoléu, perpétuo 40%
2 – entrada de ossada no cemitério 10%
3 – retirada de ossada do cemitério 10%
4 – remoção de ossada no interior do 10%
cemitério
5 – permissão para construção de carneiro, 10%
colocação de inscrição e execução de obras
de embelezamento
5 – as taxas deste item não serão cobradas
no Cemitério São Paulo, quando se tratar de
inscrições, cruzes, gradis ou semelhantes, em
madeira (Item com redação dada pela Lei
Ordinária nº 2.325, de 05 de dezembro de
1973)
6 – emplacamento 5%
7 – ocupação de ossário, por cinco anos 20%
Notas:
1 – Nos cemitérios das vilas e povoados, as
taxas serão cobradas pela metade;
2 – Além das taxas do nº 11, será cobrada à
parte o custo da construção do carneiro,
jazigo ou nicho, de acôrdo com o orçamento
organizado pela repartição competente da
Prefeitura;
3 – As taxas estabelecidas cobrirão apenas os
serviços de escavação e enchimento de
sepulturas, carneiros e jazigos; os de
demolição de baldrames, lápides ou mausoléu
e reconstrução serão orçados e cobrados à
parte

(Tabela IV revogada pela Lei Complementar nº 520, de 22 de dezembro de 2010)


LEIS COMPLEMENTARES
LEI COMPLEMENTAR Nº 185/1998

AUTORIZA O MUNICÍPIO A CEDER REMISSÃO PARCIAL DOS CREDITOS QUE


MENCIONA, ESTABELECE LIMITES DE VALOR PARA A INSCRIÇÃO DE DÉBITOS
FISCAIS NA DÍVIDA ATIVA E PARA EXECUÇÃO FISCAL, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O povo do Município de Uberlândia, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome,
sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a conceder remissão parcial de créditos


tributários e fiscais, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive aos ajuizados.

Parágrafo Único - A remissão incidirá somente sobre o valor da correção monetária, juros e
multas, apurados de conformidade com a legislação tributária em vigor, vedado concedê-la
sobre o principal, salvo se este mostrar-se incompatível com o valor do bem ou serviço no
momento de sua concessão.

Art. 2º - Os créditos tratados nesta Lei poderão ser liquidados á vista ou parceladamente,
considerando-se:

I - A situação econômica do contribuinte;

II - A espécie do crédito;

III - o valor do crédito devido.

Art. 3º - O pedido de remissão importa em confissão extrajudicial irretratável do débito, nos


termos dos artigos 348,353 e 354 do Código de Processo civil.

Parágrafo Único - A remissão de créditos tributários não será concedida em desacordo com
s disposições do art.172, do Código Tributário Nacional.

Art. 4º - O Secretario Municipal de Finanças, mediante instrução normativa, fixará o


percentual do desconto, que não poderá exceder a 70% (setenta por cento) das parcelas
autorizadas, o prazo e forma de pagamento, e as condições necessárias á consecução dos
benefícios, observados os requesitos desta Lei.

Art. 4º - O Secretario Municipal de finanças, mediante introdução normativa, fixará o


percentual do desconto, o prazo e forma de pagamento e as condições necessárias á
consecução dos benefícios, observados os requisitos desta Lei Complementar. (Artigo com
redação dada pela Lei Complementar nº 223, de 23 de dezembro de 1999)

Art. 5º - O chefe do Poder Executivo fica autorizado a:

I - Proceder a não inscrição, como Dívida Ativa do Município, de débitos para a Fazenda
Municipal de valor consolidado igual ou inferior a R$ 100,00 (cem reais);

II - Não ajuizar execuções fiscais de débitos para com a Fazenda Municipal de valor
consolidado igual ou inferior a R$ 500,00 (quinhentos reais);

III - Cancelar a inscrição da dívida ativa de débitos já inscritos, com valores consolidados
iguais ou inferiores a R$ 100,00 (cem reais);

IV - Dar baixa nos processos de execução de débitos fiscais com valores consolidados
iguais ou inferiores a R$ 500,00 (quinhentos reais).
§ 1º - Não se aplica o disposto neste artigo quando o valor total dos débitos, de um mesmo
devedor, for superior aos limites estabelecidos neste artigo.

§ 2º - Tratando-se de débitos ajuizados, de um mesmo devedor, deverá ser requerida a


reunião dos respectivos processos.

§ 3º - Entende-se por débito consolidado o resultante da atualização do respectivo valor


originário, mais os encargos e acréscimos legais ou contratuais vencidos, até a data da
apuração.

§ 4º - Quando julgar conveniente o Poder Executivo poderá promover a inscrição e/ou a


execução judicial dos créditos a que se refere este artigo.

Art. 6º - A adoção das medidas previstas no artigo 5º não afasta a incidência de atualização
monetária e juros de mora e suspende a prescrição do crédito.

Art. 7º - A Secretaria Municipal de Finanças, responsável pela administração, lançamento e


cobrança de crédito da Fazenda Municipal somente remeterá á Procuradoria geral do
Município processos relativo aos débitos de que se trata esta Lei, quando os respectivos
valores, isoladamente ou pela adição de outros de responsabilidade do mesmo devedor,
ultrapassarem o montante de R$ 500,00 (quinhentos reais).

Art. 8º - O Secretário Municipal de Finanças expedirá as instruções complementares ao


disposto nesta lei, inclusive quanto á implementação de programas específicos para a
cobrança dos débitos não sujeitos, respectivamente, á inscrição em Dívida Ativa e ao
ajuizamento das execuções fiscais.

Art. 9º - Ficam convalidados os atos e decisões relativas a não inscrição de débitos em


dívida ativa e não execução de débitos inscritos anteriores a esta lei complementar.

Art. 10 - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus
efeitos a 1º de janeiro de 1998, e terá vigência até 30 de dezembro de 2.000.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 11 de maio de 1998.

Virgílio Galassi
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 187/1998

CONCEDE REMISSÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS

O povo do Município de Uberlândia, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome,
sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º - Fica o Prefeito Municipal autorizado a conceder, por despacho fundamentado,


remissão total ou parcial de créditos tributários de qualquer natureza, de que sejam sujeitos
passivos entidades assistenciais e educacionais, templos de qualquer culto, cuja
impossibilidade de liquidação do crédito resultante da aplicação de seus recursos
exclusivamente em atividades educacionais, de saúde ou de assistência, sem finalidades
lucrativas, no período em que tenham ocorrido os respectivos fatos geradores.

Parágrafo Único - o despacho a que se refere o artigo não gera direito adquirido.

Art. 1º - Fica o Prefeito Municipal autorizado a conceder, por despacho fundamentado,


remissão total ou parcial de créditos tributários de qualquer natureza, de que sejam sujeitos
passivos entidades assistenciais e educacionais, templos de qualquer culto, cuja
impossibilidade de liquidação do crédito resultante da aplicação de seus recursos
exclusivamente em atividades educacionais, de saúde ou de assistência, sem finalidades
lucrativas, no período em que tenham ocorrido os respectivos fatos geradores.

§ 1º As entidades que recebem subvenção social para atendimento em caráter continuado


de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional, na forma do art. 16 da
Lei Federal nº 4.320 de 17 de março de 1964, ficam isentas dos créditos de natureza
tributária, dispensada a apresentação de requerimento, mediante autorização anual pela
Secretaria Municipal competente.

§ 2º O despacho e a autorização anual de que trata este artigo não gera direito adquirido.
(Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 438, de 27 de dezembro de 2006)

Art. 2º - O pedido deverá ser instruído com relatório demonstrativo das atividades
desenvolvidas pelo requerente, relação de suas fontes de recursos, inventário de seus bens
com as respectivas destinações, balanços contábeis dos períodos a que se referem os
créditos até a data do requerimento, estatuto social atualizado do qual conste a cláusula de
que no caso de extinção os bens sociais não serão destinados a particulares, bem como
outras informações pertinentes á origem da dívida e á impossibilidade de solvê-la.

Art. 3º - O pedido poderá ser formulado a qualquer tempo mediante requerimento do


interessado, aplicando-se, porém, exclusivamente a créditos tributários não quitados,
excluindo-se expressamente restituições por recolhimentos já efetuados.

Art. 4º - Não será concedida remissão de crédito tributário em desacordo com as


disposições do artigo 172 do Código Tributário nacional e do Código Tributário Municipal.

Art. 5º - Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 28 de maio de 1998.

Virgílio Galassi
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 261 DE 19 DE JULHO DE 2001.

DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO, A COMPENSAÇÃO, A DAÇÃO EM PAGAMENTO


DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS OU NÃO, ALTERA OS ARTIGOS 48, 49, 50, 51, 52, 54, 56
E 57 DA LEI 1448 DE 01 DE DEZEMBRO DE 1966, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O povo do Município de Uberlândia, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome,
sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I

DO PARCELAMENTO DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E DA REDUÇÃO DAS MULTAS E


DOS JUROS INCIDENTES

Art. 1º Os créditos de qualquer natureza da Fazenda Municipal, inscritos ou não em dívida


ativa, inclusive aqueles em fase de execução fiscal já ajuizada, ou que tenham sido objeto
de parcelamento anterior não integralmente liquidado, ou cancelado por falta de pagamento,
poderão, a critério do Poder Executivo, ser pagos parceladamente, observadas as
condições e requisitos estabelecidos nesta lei.

§ 1º A redução incidirá, exclusivamente, no valor das multas e juros, e não no débito


principal e na atualização monetária, conforme os limites abaixo fixados:

a) até 90%(noventa por cento) para pagamento a vista;


b) até 85%(oitenta e cinco por cento) para pagamento de duas a quatro parcelas;
c) até 80%(oitenta por cento) para pagamento de cinco a sete parcelas;
d) até 75%(setenta e cinco por cento) para pagamento de oito a dez parcelas;
e) sem qualquer redução para pagamento em mais de dez parcelas.

§ 2º As reduções de que trata este artigo não se acumulam com outras previstas na
legislação tributária em razão da data de pagamento, nem com qualquer outro benefício de
mesma natureza.

§ 3º O crédito tributário de que trata este artigo será atualizado até a data do efetivo
pagamento.

§ 4º Sobre o valor mensal das parcelas correspondentes ao reescalonamento negociado


incidirão juros remuneratórios correspondentes à TJLP(taxa de juros de longo prazo), a
partir do primeiro dia do mês subsequente ao do recolhimento da primeira parcela, calculada
na data do efetivo pagamento.

§ 5º Os benefícios previstos neste artigo não alcançam as importâncias já recolhidas.

§ 6º Para obtenção dos benefícios previstos neste artigo, o contribuinte deverá se inscrever
até 31/12/2001.

Art. 2º O parcelamento abrangerá o principal, juros, multa, atualização monetária e demais


encargos previstos em lei ou contrato, apurados à época de sua concessão, inclusive aquele
constituído somente de multa isolada por descumprimento de obrigação tributária acessória.

Art. 3º O parcelamento será pago mensal e sucessivamente, em número máximo de


parcelas correspondentes a quantidade de meses compreendidos entre a data de
deferimento da solicitação e dezembro do exercício de 2004.

Art. 4º O percentual mínimo da parcela referente à entrada prévia ou primeira parcela, o


valor mínimo das parcelas, a documentação, as condições, o procedimento de
parcelamento, bem como as datas de vencimento, serão definidos em regulamento,
mediante decreto.
Parágrafo Único - Para fins de concessão do parcelamento de que trata esta lei será
considerado o montante da dívida consolidada, o tipo do tributo, a real capacidade de
pagamento do devedor, sua idoneidade moral e financeira, e o seu comprometimento e
regularidade perante a Fazenda Pública Municipal.

Art. 5º O parcelamento ficará sem efeito, motivando a antecipação de todas as parcelas


vincendas quando:

I - em caso de venda do imóvel sobre o qual tenham recaído as dívidas parceladas e ainda
não vencidas, quando, inclusive, a liquidação do saldo remanescente deverá preceder a
respectiva transmissão do bem;

II - em qualquer caso, havendo declaração de falência ou insolvência, e penhora.

Art. 6º O não cumprimento do parcelamento nas condições estabelecidas nesta lei, implica
em sua desistência, determinando o cancelamento automático do mesmo, e o
restabelecimento pleno da dívida, com restauração das deduções eventualmente
concedidas, subtraídos os valores pagos.

Parágrafo Único - Admitir-se-á a manutenção do parcelamento quando se constatar o atraso


máximo de 60 (sessenta) dias no pagamento da parcela vencida.

Art. 7º O parcelamento será cancelado de ofício, mediante despacho fundamentado da


autoridade indicada em regulamento, quando o contribuinte deixar de pagar 03 parcelas
consecutivas.

Art. 8º Ocorrendo desistência, cancelamento ou revogação do parcelamento, serão


promovidas as medidas legais cabíveis visando a restauração do valor do débito, devendo
logo após:

I - se ainda não inscrito em dívida ativa deverá ser imediatamente encaminhada a sua
inscrição;

II - se já inscrito em dívida ativa, deverá ser encaminhado para ajuizamento ou


prosseguimento da execução fiscal.

Art. 9º O pedido de parcelamento poderá ser indeferido, mediante despacho fundamentado,


segundo o interesse e a conveniência da Fazenda Pública Municipal, do qual caberá
recurso, no prazo de 10 (dez) dias, contados da sua ciência, à autoridade hierárquica
imediatamente superior àquela signatária do indeferimento.

Art. 10 O pedido de parcelamento importa em confissão irretratável do débito e configura


confissão extrajudicial, nos termos dos artigos 348, 353 e 354 do Código de Processo Civil,
e implica expressa renúncia a qualquer defesa ou recurso administrativo ou judicial, bem
como na desistência em relação aos já interpostos.

Art. 11 O devedor poderá promover a liquidação antecipada, total ou parcial, do crédito


parcelado.

Parágrafo Único - No caso disposto no caput deste artigo, para efeito de cálculo do valor a
pagar, não haverá incidência de juros sobre o saldo devedor, relativamente às parcelas
objeto da liquidação antecipada.

Art. 12 Poderá ser concedido parcelamento de parte do crédito tributário de natureza


contenciosa, formalizado em auto de infração ou notificação fiscal e não inscrito em dívida
ativa, desde que:
I - seja possível quantificar objetivamente a parte do crédito reconhecida pelo sujeito
passivo;

II - não haja prejuízo técnico para o julgamento do Processo Administrativo Tributário


respectivo, relativamente à parcela não reconhecida do crédito tributário.

Art. 13 Fica autorizado parcelamento simplificado a pequeno somatório de créditos


consolidados de mesmo devedor, conforme fixar regulamento, dispensando-se as garantias
previstas nesta lei.

Parágrafo Único - Para fins desta lei débito consolidado representa o somatório de todos os
débitos do mesmo devedor, compondo-se de principal, atualização monetária, multa, juros
de mora e demais acréscimos previstos em lei ou contrato.

Art. 14 Os créditos, objetos de parcelamentos pretéritos efetivados antes da vigência desta


lei, que nesta data possuam parcelas vencidas não pagas, poderão, uma única vez, no
interesse e conveniência da Fazenda Pública Municipal, ser restabelecidos, concedendo-
lhes novo parcelamento, observados os critérios, limites e condições desta lei.

Art. 15 Quando os débitos totalizarem valores superiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais), o
parcelamento fica condicionado ao oferecimento de garantia real ou fidejussória, nos termos
e condições indicados no decreto de regulamentação.

Art. 16 Na hipótese de ação judicial ajuizada pelo contribuinte, a concessão do benefício de


que trata esta lei fica condicionada à desistência da ação e ao pagamento das custas
judiciais e dos honorários advocatícios, se for o caso.

CAPÍTULO II

DA COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS

Art. 17 Fica o Poder Executivo autorizado a realizar a compensação de crédito tributário com
crédito líquido e certo do contribuinte contra a Fazenda Pública, nas condições previstas
neste capítulo.

§ 1º A compensação poderá incidir total ou parcialmente sobre os créditos tributários


devidos pelo contribuinte, não incidindo sobre o saldo remanescente de parcelamento em
curso.

§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nos casos de dolo, fraude ou simulação
do contribuinte ou de terceiro em benefício daquele.

§ 3º A compensação do crédito tributário nos termos deste artigo estende-se ao responsável


solidário pela obrigação tributária.

§ 4º É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação


judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.

Art. 18 A realização da compensação fica condicionada à análise, pela Secretaria Municipal


de Finanças, de sua viabilidade econômico-financeira.

Art. 19 Os prazos e as condições de admissibilidade dos créditos do contribuinte contra a


Fazenda Pública, para os fins da compensação prevista neste capítulo, serão definidos em
regulamento.
CAPÍTULO III

DA DAÇÃO EM PAGAMENTO

Art. 20 Fica o Poder Executivo, observada a conveniência e a necessidade do uso do bem


no serviço público municipal, autorizado a permitir a quitação de créditos tributários da
Fazenda Pública Municipal, inscritos ou não em dívida ativa, mediante dação em pagamento
de bens imóveis.

Art. 21 Não será permitida a dação em pagamento:

I - para extinguir saldo remanescente de parcelamento em curso;

II - quando o crédito tributário for decorrente de infração praticada com dolo, fraude ou
simulação;

III - de bens gravados com quaisquer ônus, ainda que sobre parte de seu valor;

IV - de único imóvel pertencente ao devedor.

§ 1º O valor pelo qual será recebido o bem terá como limite máximo o valor vencedor da
última licitação efetuada para aquisição de bem idêntico, ou o valor de mercado, o que for
menor.

§ 2º Considera-se valor de mercado, para os fins desta lei, o valor médio obtido em pesquisa
realizada em pelo menos três entidades ou empresas especializadas na comercialização do
bem.

§ 3º O pedido de dação em pagamento do sujeito passivo não gera direito adquirido a sua
realização e não suspende a exigibilidade do crédito tributário, nem a fluência dos juros de
mora e demais acréscimos legais.

§ 4º A dação em pagamento, judicial ou administrativa, importa confissão irretratável da


dívida e da responsabilidade tributárias.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS.

Art. 22 Os artigos 48, 49, 50, 51, 52, 54, 56 e 57 da Lei 1448/1966 passam ter as seguintes
redações:

"Art. 48 Constitui dívida ativa do Município os créditos tributários e não tributários,


regularmente inscritos após expirado o prazo legal ou contratual fixado para pagamento, e
compreende, além do principal, os juros, atualização monetária, multa, e demais encargos
previstos em lei ou contrato.

Parágrafo Único - A dívida ativa será cobrada por procedimento amigável ou judicial." (NR)

"Art. 49 Encerrado o exercício financeiro a Fazenda Municipal promoverá, imediatamente, a


inscrição em dívida ativa dos débitos de qualquer natureza, podendo, porém, expirado o
prazo de vencimento sem que tenha havido defesa ou recurso administrativo ou judicial que
ainda esteja em tramitação, inscrever os débitos não quitados ou não negociados." (NR)

"Art. 50 Além dos demais requisitos legais, somente poderão ser inscritos em dívida ativa os
débitos regularmente notificados ao contribuinte por edital, remessa de guia para
pagamento, ou qualquer outro meio formal.
Parágrafo Único - A inscrição em dívida ativa poderá ser procedida por processo manual,
mecânico ou eletrônico de dados, e, quando por processamento eletrônico de dados, o livro
de inscrição será único." (NR)

"Art. 51 A Fazenda Municipal poderá dispensar a constituição de crédito de qualquer


natureza, quando o somatório de todas as dívidas de mesmo contribuinte ou devedor
totalizar pequeno valor, tornando o processo de cobrança judicial antieconômico.

§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, ato do Poder Executivo definirá,periodicamente, o


montante que será considerado pequeno valor.

§ 2º Na apuração dos créditos tratados neste artigo, além do principal será considerado o
valor dos juros, atualização monetária, multa, e demais encargos previstos em lei ou
contrato." (NR)

"Art. 52 O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,


indicará, obrigatoriamente:

I - o nome do devedor, e, sendo o caso, os dos co-responsáveis, bem como, sempre que
possível, o domicílio ou residência de um ou de outros;

II - a origem e a natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em


que esteja fundado;

III - a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;

IV - a data em que foi inscrita;

V - o número do processo administrativo de que se origina o crédito, sendo o caso." (NR)

"Art. 54 As dívidas relativas ao mesmo devedor poderão ser reunidas e consolidadas em


único processo." (NR)

"Art. 56 O recebimento de débitos constantes de certidões já encaminhadas para cobrança


executiva, será feito com o visto da Procuradoria Geral do Município." (NR)

"Art. 57 As guias para recolhimento de débitos conterão:

I - o nome do devedor e seu endereço;

II - a importância total do débito ;

III - o valor dos juros, atualização monetária, multa e demais encargos devidos;

IV - o valor das custas judiciais, sendo o caso;

V - a origem da dívida;

VI - o número do CMC do devedor;

VII - o número do CPF do devedor se pessoa física,ou do CNPJ se pessoa jurídica;

VIII o exercício ou período a que se refere ou o número da notificação ou do auto de


infração ou do documento que foi utilizado para apurar o valor do débito." (NR)

Art. 23 Doravante o Município adotará a variação do Índice Nacional de Preços ao


Consumidor (INPC/IBGE), em substituição à Unidade Fiscal de Referência- UFIR., para
atualizar o lançamento de seus tributos, bem como os seus créditos tributários ou não
tributários, inscritos ou não em dívida ativa, conforme dispuser regulamento.

Art. 23 Doravante o Município de Uberlândia adotará a variação positiva do Índice Nacional


de Preços ao Consumidor (INPC/IBGE), em substituição à Unidade Fiscal de Referência -
UFIR, para atualizar o lançamento de seus tributos, bem como os seus créditos de qualquer
natureza, inscritos ou não em dívida ativa.

Parágrafo Único - Excetuam se da atualização de que trata o caput deste artigo os créditos
originados de multas por infrações de trânsito, até que haja regulamentação pelo Código de
Trânsito Brasileiro. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 466, de 20 de
dezembro de 2007)

Art. 24 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 19 de julho de 2001.

Zaire Rezende
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 313/2003

ESTABELECE NORMAS DE PROTEÇÃO E GARANTIA AO CONTRIBUINTE DO


MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA.

O Presidente da Câmara Municipal de Uberlândia PROMULGA nos termos do § 7º do art. 27


da Lei Orgânica do Município, a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS

Art. 1º - Esta Lei contém um Código de Defesa do Contribuinte de Uberlândia CDC-UDI de


ordem pública e interesse social, respeitadas as leis federais e estaduais do gênero.

Art. 2º - São contribuintes para os efeitos desta Lei Complementar no Município de


Uberlândia, as pessoas físicas ou jurídicas que arcam, diretamente, com o ônus financeiro
do custo dos tributos, cujos fatos geradores sejam:

I - A propriedade predial e territorial urbana;

II - A transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por
natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem
como cessão de direitos a sua aquisição;

III - A apresentação de serviços de qualquer natureza.

Art. 3º - Sujeita-se ás disposições desta Lei, os agentes da retenção dos tributos, os


representantes legais ou voluntários e os legalmente obrigados a colaborar com o fisco.

Art. 4º - A instituição ou majoração de tributo atenderá aos princípios da justiça tributária.

Parágrafo Único - Considera-se justa a tributação que atendeu aos princípios da isonomia,
da capacidade contributiva, da equitativa distribuição da carga tributária da generalidade, da
progressividade e da não confiscatoriedade.

Art. 5º - São objetivos dessa Lei:

I - Promover o bom relacionamento entre o fisco e o contribuinte baseado na cooperação, no


respeito mútuo e na parceria pela orientação e advertência;

II - Proteger o contribuinte contra o exercício abusivo do poder de fiscalizar, de lançar e de


cobrar tributos instituídos em lei;

III - Assegurar ampla defesa dos direitos do contribuinte nos atos de atuação cominação de
penalidades e instauração de penalidades;

IV - Prevenir e reparar os danos patrimoniais e morais decorrentes do abuso de poder por


parte dos agentes de fiscalização no lançamento e na cobrança dos tributos.

CAPÍTULO II

DAS NORMAS FUNDAMENTAIS

Art. 6º - As leis de iniciativa do Poder Executivo e desde que observado o princípio da


anterioridade poderão:

a) Autorizar antecipação de prazo para recolhimento de tributo;


b) Autorizar antecipação de prazo para recolhimento de tributo;

c) Alterar condições ou requisitos que modifiquem os meios ou modos operacionais de


apuração do débito tributário, desde onerem o contribuinte.

Art. 7º - As leis instituidoras de taxas deverão indicar expressamente o serviço prestado ou


posto á disposição do obrigado ou indicar expressamente o exercício do poder de polícia
que justificar a medida.

Art. 8º - Todas as isenções e descontos nos tributos serão concedidos por Lei
Complementar privativas do Executivo.

Art. 9º - O exercício dos direitos de petição e de obtenção de certidão e, órgãos públicos


independem de prova de contribuinte estar em dia com suas obrigações tributárias principais
ou acessórias e na dívida ativa.

Art. 10 - Qualquer dispositivo ou Lei de natureza tributária que vier a modificar dispositivos
ou Leis anteriores deverão indicar expressamente os dispositivos e Leis alterados ou
revogados, identificando com clareza os assuntos da revogação ou alteração.

Art. 11 - Nenhuma penalidade pecuniária poderá ser imposta ao contribuinte que recorrer ao
acesso judiciário, naquilo que se referir ao assunto objeto de discussão junto aquele órgão.

Art. 12 - É vedado, na cobrança extrajudicial de tributos, o uso de meios coercitivos tais


como interdição de estabelecimento, proibições de transacionar com instituições financeiras
oficiais a criação de barreiras fiscais e quaisquer imposições de sanções administrativas
para consecução daquele fim.

Art. 13 - Será garantido em todas as circunstâncias o direito ao contraditório.

Parágrafo Único - É nulo de pleno direito o ato de fiscalização feito sem a identificação do
agente fazendário.

Art. 14 - Presume-se a boa fé do contribuinte até que a Administração Fazendária comprove


o contrário.

Parágrafo Único - Ninguém será obrigado a atestar em testemunho contra si próprio


considerando-se ilícita a prova obtida do contribuinte.

Art. 15 - É vedada a cobrança de depósito, fiança, caução, aval ou qualquer ônus como
condição para aceitação de defesa ou recursos nos processos administrativos.

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS DO CONTRIBUINTE

Art. 16 - São direitos do contribuinte:

I - Ser tratado com respeito e urbanidade pelas autoridades e servidores, que deverão
facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;

II - Ter tratamento isonômico ou igual, em qualquer repartição administrativa ou fazendária


do município;

III - Ter acesso aos dados e informações de seu interesse registrados nos sistemas de
tributação, arrecadação e fiscalização e fornecimento de certidões, sem custo, quando
solicitadas;
IV - Ser orientado sobre procedimentos administrativos de natureza tributária;

V - Ter ciência formal da tramitação dos processos administrativos tributários em que tenha
condição de interessado, deles ter vista, obter cópias que requeira o conhecer formalmente
as decisões neles proferidas;

VI - Ao tomar conhecimento das fases de processo, poderá formular alegações e apresentar


documentos antes das decisões, e que nelas sejam levadas em consideração;

VII - Nos casos mais complexos fazer-se assistir por advogado;

VIII - Receber comprovante pormenorizado dos registros, documentos, livros e mercadorias


entregues a fiscalização fazendária ou por ela apreendidos;

IX - Prestar informações somente por escrito ás autoridades fazendárias, em prazo não


inferior a sete (07) dias;

X - Recolher o tributo no órgão competente e se preferir, na rede de instituições autorizada


por órgãos federais e estaduais;

XI - A exigência de mandato judicial para permitir busca em local que não contenha
mercadoria ou documentos de interesse da fiscalização;

XII - Obter certidão negativa de débito ainda que o crédito tributário tenha sido extinto por
causa diversa do pagamento ou tornada inexigível, sem prejuízo de nela constar a razão
determinante da extinção ou de inexigibilidade;

XIII - Ter preservado, perante a Administração Fazendária, o sigilo de seus negócios,


documentos e operações quando não envolvam os tributos objeto de fiscalização;

XV - A fiscalização dos valores que servirem de base á instituições de taxas;

XVI - receber no prazo máximo de sessenta dias (60) resposta a pleito formulado á
Administração Fazendária, sob pena de responsabilidade funcional do agente;

XVII - Idêntico procedimento para receber pagamentos, reembolsos, juros e atualização


monetária da Administração monetária da Administração Fazendária;

XVIII - A não apresentação de defesa prévia não impede o prosseguimento do processo,


mas implica em confissão quanto á matéria de fato;

XIX - O não recebimento de notificações sobre obrigações que decorram de fatos


alcançados pela prescrição.

CAPÍTULO IV

DA PROTEÇÃO, DA INFORMAÇÃO E DA ORIENTAÇÃO AO CONTRIBUINTE.

Art. 17 - O Município estabelecerá normas e rotinas de atendimento nas repartições públicas


administrativas e fazendárias que permitam ao contribuinte:

I - Acesso imediato aos superiores hierárquico quando considerar violados seus direitos;

II - O sigilo sobre sua condição de contribuinte pontual ou inadimplente para com a


Administração Fazendária, vedada a divulgação dos meios de comunicação de dados sobre
seus direitos;
III - Efetiva preservação e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais ou
coletivos, na forma da Lei, decorrente, de violação de seus direitos.

Art. 18 - Cabe ao Município:

I - Implantar um serviço gratuito e permanente de orientação e informação ao contribuinte;

II - Realizar anualmente campanhas educativas para orientar o contribuinte sobre seus


direitos e deveres;

III - Implantar um programa permanente de treinamento para servidores das áreas de


arrecadação e fiscalização incluindo as chefias.

Art. 19 - As despesas com o artigo anterior serão cobertas com 20% da arrecadação da taxa
de expediente.

CAPÍTULO V

DAS VEDAÇÕES

Art. 20 - Além do disposto na Constituição Federal e Estadual e Leis pertinentes, é vedado


ao Município:

I - Deixar de estender ás empresas existentes que comprovem a execução de projetos para


geração de empregos os benefícios e incentivos fiscais assegurados às empresas em
implantação;

II - Não exigir das empresas beneficiadas a garantia mediante documento hábil de que
permanecerão no Município pelo menos pelo tempo em dobro do benefício recebido;

III - O não cumprimento do disposto no inciso anterior implicará na reposição por parte dos
responsáveis do montante correspondente ao benefício ou incentivo fiscal recebido pela
empresa.

Art. 21 - É vedado ainda ao Município:

I - Impor restrição á fruição de qualquer benefício ou incentivo fiscal do contribuinte por


motivo de litígio em processo administrativo e ou judicial, antes da coisa julgada
administrativa ou de sentença transitada em julgado;

II - Exigir certidão negativa quando o contribuinte se dirigir a repartição competente para


formular consultas q requer regime especial de tributação na celebração de acordo,
restituição de impostos, ressalvando o caso de descumprimento de obrigação de natureza
tributária.

Art. 22 - A não ser hipótese de resistência injustificada ao ato fiscalizatório é vedado ao


agente fazer-se acompanhar de força policial nas diligências a estabelecimento salvo com
autorização judicial.

CAPÍTULO VI

DAS PRÁTICAS ABUSIVAS

Art. 23 - São nulas de pleno direito as exigências administrativas que:

I - Estabeleçam obrigações com base em presunção não prevista na legislação tributária;


II - Infrinjam ou possibilitem a violação de normas de bom relacionamento entre o fisco e o
contribuinte;

III - Estejam em desacordo com as normas desta Lei;

IV - Obriguem á renuncia do direito de indenização.

Art. 24 - É abusivo entre outros casos:

I - Estabelecer obrigações incompatíveis coma boa fé, equidade e bons costumes;

II - Ofender princípios fundamentais do sistema jurídico;

III - Desrespeitar a capacidade contributiva do contribuinte;

IV - Interferir nas decisões gerenciais dos negócios do contribuinte fora do âmbito tributário.

Art. 25 - No âmbito administrativo é vedado ao município:

I - Criar exigências burocráticas, sem previsão legal;

II - criar exigências ao contribuinte fora de sua competência;

III - Negar ao contribuinte autorização para impressão de documentos fiscais


fundamentando em existência de débito de obrigação principal ou acessória, quando este já
foi objeto de negociação com fisco municipal;

IV - Arbitrar o valor da operação ou prestação em relação ao estabelecimento autuado,


exceto nas hipóteses legalmente previstas;

V - Determinar agência bancária para pagamento de tributos;

VI - Bloquear, suspender ou cancelar inscrição do contribuinte sem motivo fundamentado e


comprovado por agente do fisco;

VII - Utilizar-se de dados cadastrais para dificultar o exercício de direitos.

CAPÍTULO VII

DAS SANÇÕES

Art. 26 - Constata a infração ás disposições dessa Lei, o contribuinte poderá apresentar


reclamação fundamentada e instruída.

Art. 27 - Julgada procedente a reclamação do contribuinte, a entidade provocada, com vistas


a cobrir novas infrações ao disposto nessa Lei ou garantir o direito do contribuinte, tomará
as seguintes providências:

I - Representar contra o servidor responsável ao órgão competente deve ser imediatamente


aberta sindicância ou processo administrativo assegurado ao acusado ampla defesa.

II - Dar conhecimento á autoridade competente que, até que seja sanada irregularidade,
suspenderá os efeitos ou executará ato administrativo, nas hipóteses de infração ao
disposto no Capítulo IV desta Lei.
CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28 - Em qualquer fase do processo tributário administrativo em que for juntado


documento novo, o contribuinte será intimado e terá prazo de 05 (cinco) dias para se
manifestar, com direito de solicitar cópia de todo o processo individualmente ou por seu
representante legal.

Art. 29 - Esta Lei após sancionada ficará conhecida como Código do Contribuinte.

Art. 30 - O Poder Executivo regulamentará esta lei no prazo de 180 (cento e oitenta) dias
contados de sua publicação.

Art. 31 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 16 de abril de 2003.

Sérgio Lúcio de Almeida


(Tenente Lúcio)
Presidente
LEI COMPLEMENTAR Nº 336 DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003

DISPÕE SOBRE O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA E DÁ


OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL,

Faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação
de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não se constituam como atividade
preponderante do prestador.

§ 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja


prestação se tenha iniciado no exterior do País.

§ 2º Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não


ficam sujeitos ao Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação –
ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

§ 3º O imposto de que trata esta Lei Complementar incide ainda sobre os serviços prestados
mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante
autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo
usuário final do serviço.

§ 4º A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

Art. 2º O imposto não incide sobre:

I - as exportações de serviços para o exterior do País;

II - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos


diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e
fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos
bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito
realizadas por instituições financeiras.

Parágrafo único. Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no


Brasil, cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no
exterior.

Art. 3º O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento


prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas
hipóteses previstas nos incisos I a XX, quando o imposto será devido no local:

Art. 3º O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento


prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas
hipóteses previstas nos incisos I ao XXIII, quando o imposto será devido no local: (“Caput”
com redação dada pela Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017)

I - do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de


estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do §1º do art. 1º desta Lei
Complementar;
II - da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços
descritos no subitem 3.05 da lista anexa;

III - da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista
anexa;

IV - da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa;

V - das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.05 da lista anexa;

VI - da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem,


separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;

VII - da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos,


imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos
no subitem 7.10 da lista anexa;

VIII - da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos


serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa;

IX - do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos,


químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa;

X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos


serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa;

X - do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio,


silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e
serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para
quaisquer fins e por quaisquer meios; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº
625, de 28 de setembro de 2017)

XI - da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no


caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa;

XII - da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa;

XIII - onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no
subitem 11.01 da lista anexa;

XIV - dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso
dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa;

XIV - dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou
monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa; (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017)

XV - do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso


dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa;

XVI - da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso


dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa;

XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos
pelo subitem 16.01 da lista anexa;
XVII - do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos
pelo item 16 da lista anexa; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 625, de 28
de setembro de 2017)

XVIII - do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento,


onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista
anexa;

XIX - da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento,


organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista
anexa;

XX - do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso


dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa.

XXI - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09; (Inciso acrescido
pela Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017)

XXII - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados pelas


administradoras de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01; (Inciso
acrescido pela Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017)

XXIII - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 10.04 e 15.09. (Inciso acrescido
pela Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017)

XXIII - do domicílio do tomador do serviço do subitem 15.09. (Inciso com redação dada pela
Lei Complementar nº 712, de 16 de dezembro de 2020)

§ 1º No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.04 da lista anexa, considera-se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja
extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza,
objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não.

§ 2º No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista anexa, considera-se
ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território haja
extensão de rodovia explorada.

§ 3º Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do estabelecimento prestador


nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os serviços descritos no subitem
20.01.

§4º Na hipótese de descumprimento do disposto no caput ou no §1º, ambos do art. 8-A,


desta Lei Complementar, o imposto será devido no local do estabelecimento do tomador ou
intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde estiver domiciliado.
(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017)

§5º Ressalvadas as exceções e especificações estabelecidas nos §§ 6º a 12 deste artigo,


considera-se tomador dos serviços referidos nos incisos XXI, XXII e XXIII do caput deste
artigo o contratante do serviço e, no caso de negócio jurídico que envolva estipulação em
favor de unidade da pessoa jurídica contratante, a unidade em favor da qual o serviço foi
estipulado, sendo irrelevantes para caracterizá-la as denominações de sede, filial, agência,
posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras
que venham a ser utilizadas. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 712, de 16 de
dezembro de 2020)
§6º No caso dos serviços de planos de saúde ou de medicina e congêneres, referidos nos
subitens 4.22 e 4.23 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar, o tomador do
serviço é a pessoa física beneficiária vinculada à operadora por meio de convênio ou
contrato de plano de saúde individual, familiar, coletivo empresarial ou coletivo por adesão.
(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 712, de 16 de dezembro de 2020)

§7º Nos casos em que houver dependentes vinculados ao titular do plano, será considerado
apenas o domicílio do titular para fins do disposto no § 6º deste artigo. (Parágrafo acrescido
pela Lei Complementar nº 712, de 16 de dezembro de 2020)

§8º No caso dos serviços de administração de cartão de crédito ou débito e congêneres,


referidos no subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar, prestados
diretamente aos portadores de cartões de crédito ou débito e congêneres, o tomador é o
primeiro titular do cartão. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 712, de 16 de
dezembro de 2020)

§9º O local do estabelecimento credenciado é considerado o domicílio do tomador dos


demais serviços referidos no subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei
Complementar relativos às transferências realizadas por meio de cartão de crédito ou
débito, ou a eles conexos, que sejam prestados ao tomador, direta ou indiretamente, por:
(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 712, de 16 de dezembro de 2020)

I – bandeiras;

II – credenciadoras; ou

III – emissoras de cartões de crédito e débito.

§10. No caso dos serviços de administração de carteira de valores mobiliários e dos


serviços de administração e gestão de fundos e clubes de investimento, referidos no
subitem 15.01 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar, o tomador é o cotista.
(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 712, de 16 de dezembro de 2020)

§11. No caso dos serviços de administração de consórcios, o tomador de serviço é o


consorciado. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 712, de 16 de dezembro de
2020)

§12. No caso dos serviços de arrendamento mercantil, o tomador do serviço é o


arrendatário, pessoa física ou a unidade beneficiária da pessoa jurídica, domiciliado no País,
e, no caso de arrendatário não domiciliado no País, o tomador é o beneficiário do serviço no
País. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 712, de 16 de dezembro de 2020)

Art. 3º-A. A existência de estabelecimento prestador é indicada pela conjunção, parcial ou


total, dos seguintes elementos:

I - manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e/ou equipamentos


necessários à execução dos serviços;

II - estrutura organizacional ou administrativa, mesmo que precária;

III - inscrição nos órgãos previdenciários;

IV - indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;

V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para exploração econômica de atividade


de prestação de serviços, exteriorizada através da indicação do endereço em impressos,
formulários ou correspondência, contratos de locação de imóveis, propaganda ou
publicidade, ou contas de telefone, de energia elétrica, água ou gás, em nome do prestador,
seu representante ou preposto. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 527, de 11 de
maio de 2011)

Art. 4º Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a


atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade
econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede,
filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou
quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

Parágrafo único. Havendo habitualidade na atividade do prestador de serviço, nos limítrofes


municipais poderá ser exigida a inscrição municipal, a critério da Fazenda Pública Municipal.

Art. 5º Contribuinte é o prestador do serviço.

Art. 6º Fica atribuído de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira
pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, podendo o Município excluir a
responsabilidade do contribuinte ou atribuir a este em caráter supletivo o cumprimento total
ou parcial da referida obrigação, inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais.

§ 1º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do


imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua
retenção na fonte.

§ 2º Sem prejuízo do disposto no caput e no § 1º deste artigo, são responsáveis:

I - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação


se tenha iniciado no exterior do País;

II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços
descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19, 11.02, 17.05
e 17.10 da lista anexa.

II - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços
descritos nos subitens 3.05, 7.02, 07.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.11, 7.12, 7.16, 7.17, 7.18, 7.19,
11.01, 11.02, 11.04, 12.13, 16.01, 17.05, 17.10 e 20 da Lista de Serviços anexa a esta Lei
Complementar, quando o prestador do serviço não for estabelecido ou domiciliado neste
Município. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de
2009)

II – a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária dos serviços
descritos nos subitens 3.05, 7.02, 07.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.11, 7.12, 7.16, 7.17, 7.18, 7.19,
11.01, 11.02, 11.04, 12.13, 16.02, 17.05, 17.10 e 20 da Lista de Serviços anexa a esta Lei
Complementar, quando o prestador do serviço não for estabelecido ou domiciliado neste
Município, exceto na hipótese dos serviços do subitem 11.05, relacionados ao
monitoramento e rastreamento a distância, em qualquer via ou local, de veículos, cargas,
pessoas e semoventes em circulação ou movimento, realizados por meio de telefonia móvel,
transmissão de satélites, rádio ou qualquer outro meio, inclusive pelas empresas de
Tecnologia da Informação Veicular, independentemente de o prestador de serviços ser
proprietário ou não da infraestrutura de telecomunicações que utiliza; (Inciso com redação
dada pela Lei Complementar nº 731, de 23 de dezembro de 2021)

III - a pessoa jurídica tomadora ou intermediária de serviços, ainda que imune ou isenta, na
hipótese prevista no §4º do art. 3º desta Lei Complementar. (Inciso acrescido pela Lei
Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017)

§ 3º O responsável tributário que deixar de recolher o Imposto Sobre Serviços de Qualquer


Natureza - ISSQN - retido na fonte, efetuar o seu recolhimento a menor, ou ainda, deixar de
efetuar a retenção a que está obrigado, ficará sujeito à multa por infração equivalente a
100% (cem por cento) do imposto devido, sem prejuízo do lançamento e cobrança do
imposto, acrescido dos respectivos encargos moratórios, uma vez iniciado o procedimento
de fiscalização. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 410, de 23 de dezembro de
2005)

§ 4º A obrigatoriedade prevista neste artigo será dispensada, sem prejuízo da aplicação das
penalidades legais cabíveis, se o responsável tributário comprovar que o prestador do
serviço efetuou o recolhimento do imposto devido relativo ao serviço tomado ou
intermediado. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de
2009)

§ 5º A responsabilidade solidária prevista neste artigo, não comporta benefício de ordem,


alcançando a todas as pessoas jurídicas estabelecidas ou domiciliadas neste Município,
ainda que contempladas por imunidade, isenção ou outro benefício de natureza fiscal.
(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009)

§ 6º O pagamento realizado por um dos obrigados alcança os demais. (Parágrafo acrescido


pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009)

§7º (Revogado pela Lei Complementar nº 712, de 16 de dezembro de 2020)

§8º No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de crédito e débito,
descritos no subitem 15.01 os terminais eletrônicos ou as máquinas das operações
efetivadas deverão ser registrados no local do domicílio do tomador do serviço. (Parágrafo
acrescido pela Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017)

Art. 7º A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.

§ 1º Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:

I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e
7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar;

II - o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da


prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS;

III - a taxa de fiscalização judiciária; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 486, de 12
de dezembro de 2008)

IV - os valores recebidos de terceiros e repassados aos cooperados pela prática de ato


cooperativo principal, e aos contratados ou credenciados pela prática de ato cooperativo
auxiliar, a título de remuneração pelas respectivas prestações dos serviços. (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)
V - a importância especificada a título de repasse de créditos disponibilizados aos titulares
dos cartões de crédito, débito, cartão magnético, cartão salário, alimentação, refeição,
arranjo de pagamento, combustível, abastecimento, gestão de frota e congêneres, na
prestação de serviços de administração destes cartões, desde que atendidos os seguintes
requisitos, sob pena de integrar a base de cálculo do imposto: (Inciso acrescido pela Lei
Complementar nº 597, de 09 de janeiro de 2015)
a) equivalência entre o valor do repasse discriminado na nota fiscal de prestação de
serviços emitida pela administradora de cartões e o valor administrado, conforme
contratado, a título de alimentos, refeições, combustíveis e similares, fornecidos pelo
contratante da administradora;
b) comprovação das operações, mediante documentos fiscais hábeis e idôneos,
devidamente contabilizados;
c) discriminação individualizada, nos campos de descrição de serviços prestados e de
valores do documento fiscal emitido pela administradora do cartão, dos serviços
efetivamente prestados por ela e dos repasses correspondentes e respectivos valores.
§ 2º O preço do serviço ou a receita bruta compõe o movimento econômico do mês em que
for concluída a sua prestação.

§ 3º Os sinais e os adiantamentos recebidos pelo contribuinte durante a prestação do


serviço, integram a receita bruta no mês em que forem recebidos.

§ 4º Quando a prestação do serviço for subdividida em partes, considera-se devido o


imposto no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a
exigibilidade do preço do serviço.
§ 5º A aplicação das regras relativas à conclusão, total ou parcial, da prestação do serviço,
independe do efetivo pagamento do preço do serviço ou do cumprimento de qualquer
obrigação contratual assumida por um contratante em relação ao outro.

§ 6º Quando os serviços descritos pelo subitem 3.04 da lista anexa forem prestados no
território de mais de um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à
extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer
natureza, ou ao número de postes, existentes em cada Município.

§ 6º Quando os serviços descritos nos subitens 3.04, 7.02, 7.04, 7.05, 7.16, 7.17 e 7.18 da
lista constante do anexo a esta Lei Complementar forem prestados no território de mais de
um Município, a base de cálculo será proporcional, conforme dispuser o regulamento, à
extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer
natureza, ao número de postes, ou à área ou extensão da obra, existentes no Município de
Uberlândia. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 410, de 23 de
dezembro de 2005)

§ 7º Aplicam-se à base de cálculo do imposto, as alíquotas dispostas na lista de serviços


anexa a esta Lei Complementar.

§ 8º O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN sobre a prestação de serviço


sob a forma de pessoa jurídica incluída no sub-item 3.04 da lista de serviços, será objeto de
lei específica.

§ 8º (Revogado pela Lei Complementar nº 410, de 23 de dezembro de 2005)

§ 9º O lançamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN deverá ter em


conta a situação fática dos serviços prestados no momento da prestação dos serviços.

§ 10 Sempre que julgar necessário, à correta administração do tributo, o órgão fazendário


competente poderá notificar o contribuinte para, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
data da cientificação, prestar declarações sobre as prestações de serviços, com base nas
quais poderá ser lançado o imposto.

§ 11 A base de cálculo do ISSQN devido pelas sociedades organizadas sob a forma de


cooperativas, nos termos da legislação específica, é a totalidade dos ingressos de receitas
decorrentes da prestação de serviços, seja esta prestação efetivada diretamente pelas
cooperativas ou através de seus cooperados ou, ainda, através de terceiros não
cooperados, contratados ou credenciados pela cooperativa, ficando as mesmas autorizadas
a deduzirem da base de cálculo do ISSQN os valores recebidos de terceiros e repassados
aos cooperados pela prática de ato cooperativo principal, e aos contratados ou credenciados
pela prática do ato cooperativo auxiliar a título de remuneração pelas respectivas prestações
dos serviços. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio
de 2011)
§12 Para efeito do disposto no parágrafo anterior, entende-se como ato cooperativo auxiliar
aquele realizado por terceiro não associado, contratado ou credenciado pelas cooperativas
para a prática das mesmas ou correlatas atividades econômicas exercidas pelos
cooperados, como vistas a atender aos objetivos sociais das referidas sociedades.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)

§13 As sociedades organizadas sob a forma de cooperativas deverão disponibilizar os livros


contábeis e aqueles definidos pela Lei Federal nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)
§14 O cálculo do ISSQN será estimado em 50% (cinquenta por cento) do valor do m² (metro
quadrado) do Custo Unitário Básico - CUB, do Sinduscon - MG, conforme metodologia de
cálculo, nos termos dos incisos I e II do caput deste artigo, quando os valores dos materiais
e das mercadorias adquiridos e empregados na obra não forem devidamente comprovados.
(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 569, de 27 de agosto de 2013)

§15 Na prestação do serviço a que se refere o subitem 22.01 da Lista de Serviços constante
do Anexo desta Lei Complementar, a base de cálculo do imposto será a parcela da receita
obtida pela arrecadação de pedágio em toda a concessão da rodovia, multiplicada por um
fator obtido pela divisão do trecho situado no Município de Uberlândia pela extensão total da
concessão. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 597, de 09 de janeiro de 2015)

Art. 7º-A Adotar-se-á „„regime especial de recolhimento‟‟ do imposto quando a prestação de


serviço ocorrer sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, como profissional
autônomo, devendo o valor ser fixo e anual, não compreendida a importância paga a título
de remuneração do trabalho profissional do próprio prestador de serviços, na seguinte
conformidade: (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 410, de 23 de dezembro de
2005)

Art. 7º-A Adotar-se-á regime especial de recolhimento do imposto, quando a prestação de


serviço ocorrer sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, como profissional
autônomo, devendo o valor ser fixo e trimestral, não compreendida a importância paga a
título de remuneração do trabalho profissional do próprio prestador de serviços, na seguinte
conformidade: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 507, de 17 de
dezembro de 2009)

§ 1º Para o profissional autônomo, o valor do imposto devido trimestralmente lançado de


ofício será:

I - atividade para a qual se exija escolaridade de nível superior: R$ 71,00 (setenta e um


reais);

II - atividade para a qual se exija escolaridade de nível médio/técnico: R$ 36,00 (trinta e seis
reais);

III - demais profissionais autônomos: R$ 10,58 (dez reais e cinqüenta e oito centavos).

§ 2º Para as sociedades de profissionais enquadradas nos subitens 4.01, 4.02, 4.05, 4.06,
4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 5.01, 7.01, 10.03, 17.14, 17.16,
17.19, 17.20 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar, o valor do imposto será
fixo e anual, calculado mediante a multiplicação das importâncias descritas nos incisos I e II,
pelo número de profissionais habilitados, sócios, empregados ou não, que prestem serviços
em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal nos termos da
legislação aplicável, sendo:

§ 2º Para as sociedades de profissionais enquadradas nos subitens 4.01, 4.02, 4.05, 4.06,
4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 5.01, 7.01, 10.03, 17.14, 17.16,
17.19, 17.20 da Lista de Serviços anexa a esta Lei Complementar, o valor do imposto será
fixo e trimestral, calculado mediante a multiplicação das importâncias descritas nos incisos I
e II deste artigo, pelo número de profissionais habilitados, sócios, empregados ou não, que
prestem serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal nos
termos da legislação aplicável, sendo: (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar
nº 507, de 17 de dezembro de 2009).

I - R$ 71,00 (setenta e um reais), no caso de sociedade que exerça atividade de nível


superior, com até quatro anos de inscrição no cadastro municipal, sem interrupção; R$
85,20 (oitenta e cinco reais e vinte centavos) no caso de sociedade que exerça atividade de
nível superior, inscrita no cadastro municipal há mais de cinco anos e até dez anos, sem
interrupção; e R$ 99,40 (noventa e nove reais e quarenta centavos) no caso de sociedade
que exerça atividade de nível superior, inscrita no cadastro municipal há mais de onze anos,
sem interrupção;

II - R$ 36,00 (trinta e seis reais) para a sociedade de nível médio inscrita no cadastro
municipal até quatro anos; R$ 43,20(quarenta e três reais e vinte centavos) para a
sociedade de nível médio inscrita no cadastro municipal há mais de cinco anos e até dez
anos; R$ 51,84 (cinqüenta e um reais e oitenta e quatro centavos) para a sociedade de nível
médio inscrita no cadastro há mais de onze anos.

§ 3º Para efeitos deste artigo, considera-se prestação de serviços sob a forma de trabalho
pessoal aquela em que todas as etapas de elaboração e execução de seu objeto sejam
efetuadas diretamente pelo contribuinte.

§ 4º O disposto no § 2º somente se aplica à sociedade uniprofissional, cujos sócios, pessoas


naturais, forneçam o próprio trabalho, nos termos do disposto no §3º, com o auxílio de, no
máximo, cinco pessoas, empregados ou profissionais autônomos, por cada sócio, desde
que esse auxílio não represente participação no exercício da atividade precípua da
sociedade.

§ 5º Ficarão sujeitas ao imposto na forma fixa, as sociedades que prestem serviços em


nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, desde que:

I - constituam-se como sociedades civis de trabalho profissional, sem cunho empresarial;

II - não tenha natureza comercial;

III - não tenha por sócio pessoa jurídica;

IV - não tenha atividade diversa da habilitação profissional dos seus integrantes;

V - não tenha sócio não habilitado para o exercício de atividade correspondente ao serviço
prestado pela sociedade;

VI - não tenha sócio que não preste serviço em nome da sociedade, nela figurando apenas
com aporte de capital;

VII - não possua filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação
ou contato, ou qualquer outro estabelecimento descentralizado;

VIII - seus equipamentos, instrumentos e maquinário, sejam necessários à realização da


atividade-fim e usados exclusivamente pelo profissional habilitado na execução do serviço
pessoal e intelectual em nome da sociedade.

§ 6º Para o enquadramento da sociedade profissional com vistas à tributação fixa anual,


deverá ser apresentado requerimento, fazendo prova dos requisitos para a concessão do
benefício, no prazo de até 30 (trinta) dias antes do início do exercício fiscal.
§ 6º Para o enquadramento da sociedade de profissionais com vistas à tributação fixa
trimestral, deverá ser apresentado requerimento, fazendo prova dos requisitos para a
concessão do benefício. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 507, de 17
de dezembro de 2009)

§ 7º Tratando-se de pedido originário de inscrição de sociedades profissionais no cadastro


fiscal, o valor do imposto será calculado proporcionalmente ao número de meses decorridos
entre a data do início da atividade e 31 de dezembro do mesmo exercício.

§ 7º (Revogado pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009)


§ 8º Serão consideradas, para efeitos desta Lei Complementar, as alterações dos itens
previstos no § 2º deste artigo e na lista de serviços, constante do anexo que a esta se
integra, sempre que houver modificação da legislação nacional correspondente.
§ 9º O disposto nos §§ 4º, 5º e 6º deste artigo não se aplica às sociedades profissionais de
advogados para fins do regime especial de recolhimento. (Parágrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 712, de 16 de dezembro de 2020)

Art. 8º A alíquota máxima do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é 5% (cinco por
cento).

Art. 8º- A A alíquota mínima do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza é de 2% (dois
por cento).

§1º O imposto não será objeto de concessão de isenções, incentivos ou benefícios


tributários ou financeiros, inclusive de redução de base de cálculo ou de crédito presumido
ou outorgado, ou sob qualquer outra forma que resulte, direta ou indiretamente, em carga
tributária menor que a decorrente da aplicação da alíquota mínima estabelecida no caput,
exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da lista anexa a
esta Lei Complementar.

§2º É nula a lei ou o ato do Município que não respeite as disposições relativas à alíquota
mínima previstas neste artigo no caso de serviço prestado a tomador ou intermediário
localizado em Município diverso daquele onde está localizado o prestador do serviço.

§3º A nulidade a que se refere o §2° deste artigo gera, para o prestador do serviço, perante
o Município que não respeitar as disposições deste artigo, o direito à restituição do valor
efetivamente pago do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza calculado sob a égide
da lei nula. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017)

Art. 9º Ficam assegurados os benefícios concedidos por meio de lei específica.

Art. 10. Fica estabelecida a obrigatoriedade a toda pessoa jurídica, estabelecida no


Município, que realizar o pagamento por serviços que lhe forem prestados, de reter na fonte,
a título de ISSQN, o montante devido sobre o respectivo valor do serviço, respeitada a
legislação vigente, devendo, neste caso, proceder seu recolhimento até o dia quinze do mês
subsequente. A falta de retenção implica em responsabilidade solidária da tomadora dos
serviços.

Art. 10. (Revogado pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 10-A. São responsáveis pela retenção e recolhimento do imposto sobre serviços, na
condição de tomadores dos serviços as seguintes pessoas jurídicas:

I - as instituições financeiras;

II - as concessionárias de energia elétrica;


III - os armazéns atacadistas;

IV - as indústrias;

V - as autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e fundações,


municipais, estaduais e federais;

VI - a Prefeitura de Uberlândia;

VII - as empresas e as pessoas físicas que contratem serviços de construção civil, com
empresas sediadas noutro município;

VIII - as empresas que prestem serviços de comunicação telefônica;


IX - as empresas de seguros e de capitalização.

§ 1º Ato do Secretário Municipal de Finanças relacionará as pessoas jurídicas de direito


privado que atuem nos ramos das atividades econômicas mencionadas nos incisos I ao IX
deste artigo, que serão consideradas substitutas tributárias, bem como poderá no interesse
da administração tributária, atribuir a elas a responsabilidade pela retenção na fonte e
recolhimento do imposto incidente sobre serviços com os quais tenham relação e ainda,
dispensar da obrigação, as pessoas jurídicas de rudimentar organização.

§ 2º Deverá também proceder-se a retenção na fonte do Imposto Sobre Serviços de


Qualquer Natureza, nas seguintes hipóteses:

I - pela pessoa jurídica usuária do serviço, no caso de não apresentação pelo prestador do
serviço pessoa física, do comprovante atualizado de inscrição no Cadastro Mobiliário de
Contribuintes deste Município, ou do recolhimento do respectivo imposto;

II - pela pessoa jurídica tomadora do serviço, no caso de não emissão de nota fiscal pelo
prestador do serviço, quando este for obrigado a fazê-lo;

III - pelas empresas construtoras e/ou incorporadoras dos serviços de agenciamento,


corretagem ou intermediação de bens imóveis;

IV - pelo promotor patrocinador de espetáculos desportivos e de diversões públicas em


geral, e ao proprietário, arrendatário, locador, administrador ou possuidor a quaisquer título
de estádio, ginásio, teatro, circo, parques e similares, utilizados para a realização de
espetáculos e qualquer diversão pública sujeitos ao Imposto sobre Serviços;

V - as sociedades organizadas sob a forma de cooperativas, nos termos da legislação


específica, que recolha seu ISSQN com base de cálculo reduzida, quanto ao ISSQN das
pessoas físicas cooperados, contratados e credenciados, desde que estes comprovem a
regularidade perante o Fisco Municipal;

VI - pela pessoa física, titular de direito sobre imóvel, no caso de construção, reconstrução,
reforma, ampliação e congêneres, quanto ao ISS desses serviços.

§ 3º O valor a ser retido, na forma dos parágrafos acima, corresponderá a alíquota prevista
para o respectivo serviço, e deverá ser recolhido ao Município nos prazos e formas
regularmente fixados em decreto.

§ 4º O disposto nos parágrafos acima, não elide a responsabilidade do contribuinte, que


subsistirá em caráter supletivo.

§ 5º O Poder Executivo poderá, no interesse da arrecadação e da administração fazendária,


suspender, no todo ou em parte, a aplicação do regime de retenção na fonte, de que trata
esta Lei Complementar. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de
2011)

Art. 10-B. Quando não puder ser conhecido o valor efetivo da receita bruta resultante da
prestação de serviços, ou quando os registros relativos ao imposto não merecerem fé pelo
Fisco, tomar-se-á para base de cálculo a receita bruta arbitrada, a qual não poderá, em
hipótese alguma, ser inferior ao total das seguintes parcelas:

I - valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados


durante o ano;

II - folha de salários pagos durante o ano, adicionada de honorários de diretores e retiradas


de proprietários, sócios ou gerentes;

III - 10% (dez por cento) do valor venal do imóvel, ou parte dele, e dos equipamentos
utilizados pela empresa ou pelo profissional autônomo;

IV - despesas com fornecimento de água, de luz, de telefone e demais encargos mensais


obrigatórios do contribuinte.

Parágrafo único. A base de cálculo dos serviços prestados por bancos comerciais, de
investimentos múltiplos e demais instituições financeiras, inclui, além das outras parcelas
autorizadas por Lei:

I - os valores relativos ao ressarcimento de despesas de serviços, quando cobrados de


coligadas, de controladas ou de outros departamentos da Instituição;

II - a remuneração pela devolução interna de documentos, quando constituir receita do


estabelecimento localizado neste Município;

III - o valor da participação de estabelecimento localizado neste Município, no rateio da


receita total de serviços obtidos pela Instituição. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº
527, de 11 de maio de 2011)

Art. 10-C. O lançamento e o recolhimento do imposto será na forma e prazos estabelecidos


em regulamento. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)

Art. 10-D. O montante do imposto a recolher será arbitrado pela autoridade competente:

I - quando o contribuinte deixar de apresentar a guia de recolhimento no prazo


regulamentar;

II - quando o contribuinte apresentar a guia com omissão dolosa ou fraude. (Artigo acrescido
pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)

Art. 10-E. O imposto poderá ser recolhido com base em estimativa efetuada pelo órgão
competente, sujeita a revisões, sempre mediante requerimento do interessado, nos casos
que venham a ser definidos pelos regulamentos. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº
527, de 11 de maio de 2011)

Art. 10-F. Consideram-se empresas distintas, para efeito de lançamento e cobrança do


imposto:

I - as que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de atividade, pertençam a
diferentes pessoas físicas ou jurídicas;

II - as que, embora pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica, tenham funcionamento


em locais diversos.
Parágrafo único. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis
contíguos e com comunicação interna, nem os vários pavimentos de um mesmo imóvel.
(Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)

Art. 10-G. Os prestadores de serviços autônomos e as pessoas físicas devidamente


reconhecidas como sociedade de profissionais que, no decorrer do exercício financeiro se
tornarem sujeitas à incidência do ISSQN, serão lançados a partir do trimestre em que
iniciarem as suas atividades. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio
de 2011)

Art. 10-H. Os serviços elencados nos subitens 4.12 e 4.23 da lista de serviços constante do
Anexo que a esta se integra, quando prestados por sociedades organizadas sob a forma de
cooperativas, nos termos da legislação específica, cuja base de cálculo for aquela definida
no § 11 do art. 7º desta Lei Complementar, terão a alíquota do ISSQN fixada em 3% (três
por cento). (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)

Art. 11. A retenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, por parte do
tomador de serviço, deverá ser, devidamente, comprovada, mediante aposição de carimbo
com os dizeres “ISSQN Retido na Fonte”, por parte do tomador de serviço:

I – não havendo emissão de documento fiscal, mas havendo emissão de documento


gerencial pelo prestador do serviço, na via do documento gerencial destinada ao tomador do
serviço;

II – não havendo emissão de documento fiscal e nem de documento gerencial, pelo


prestador do serviço, na via do documento gerencial de controle do tomador do serviço,
emitido pelo próprio tomador do serviço.

§ 1º Na apuração da base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza –


ISSQN devido pelo prestador de serviço no período, serão deduzidos os valores retidos na
fonte e recolhidos pelos tomadores de serviços.

§ 2º As empresas e as entidades alcançadas, de forma ativa ou passiva, pela retenção do


Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, manterão controle, em separado,
de forma destacada, em pastas, em livros, em arquivos ou em quaisquer outros objetos, das
operações ativas e passivas sujeitas ao regime de responsabilidade tributária por
substituição total, para exame periódico da fiscalização municipal.

§ 3º A retenção não se aplica àquele prestador de serviços já inscrito na Prefeitura Municipal


como contribuinte do ISSQN autônomo, devendo, neste caso, a empresa exigir a
comprovação e identificá-lo no recibo.

§ 4º A não retenção implica em responsabilidade pelo crédito tributário correspondente, e


sujeição às mesmas penalidades impostas ao contribuinte.

§ 5º O não recolhimento do imposto devido no prazo previsto, embora retido o valor, implica
em penalidades.

Art. 11. (Revogado pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 12. São solidariamente responsáveis, conjuntamente com o contratante e o


empreeiteiro da obra, o proprietário do bem imóvel, o titular de seu domínio útil ou o seu
possuidor a qualquer título, em relação aos serviços que lhe forem prestados, quanto aos
serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei
Complementar, realizados sem a documentação fiscal correspondente e sem a prova do
pagamento do imposto.
Parágrafo único. Os tomadores de serviços que se enquadrarem no disposto do art. 11,
também são responsáveis solidários pelo imposto devido pelo prestador.

Parágrafo único. (Revogado pela Lei Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 13. As penalidades previstas, nesta Lei Complementar serão aplicadas, conforme
definido nos artigos 27, §2º e 62 e seguintes da Lei Municipal 1448, de 01 de dezembro de
1966.

Art. 14. As pessoas jurídicas de direito privado e todos os órgãos da Administração Pública
direta e indireta, de qualquer dos poderes da União, Estados e do próprio Município
apresentarão ao Fisco Municipal, através de processamento de dados
eletrônicos/Declaração de Informação Fiscal - DIF, informações fiscais sobre os serviços
contratados e/ou prestados e que haja incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza.

Art. 14. As pessoas jurídicas de direito privado e todos os órgãos da Administração Pública
direta e indireta de qualquer dos poderes da União, Estados e do próprio Município
apresentarão ao Fisco Municipal, Declaração de Informações Fiscais – DIF sobre os
serviços intermediados e/ou tomados. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº
507, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 14. As pessoas jurídicas de direito privado e todos os órgãos da Administração Pública
direta e indireta, de qualquer dos poderes da União, Estados e do próprio Município,
apresentarão ao Fisco Municipal a Declaração Mensal de Serviços – DMS sobre os serviços
tomados. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de
2011)

§ 1º O disposto neste artigo se aplica às empresas públicas e sociedades de economia


mista em que, respectivamente a União, Estado e/ou Município tenha a maioria de capital
com direito de voto.

§ 2º O reconhecimento de imunidade, a concessão de isenção ou estabelecimento de


regime diferenciado para o pagamento do referido imposto não afasta a obrigatoriedade de
cumprimento do disposto no "caput" deste artigo.

§ 3º O tomador de serviços responsável pela retenção, nos termos desta lei, fica também
obrigado pelo cumprimento do disposto no "caput" deste artigo.

§ 4º A Secretaria Municipal de Finanças disponibilizará os meios eletrônicos necessários à


entrega das declarações previstas neste artigo. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 507, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 14-A. Os notários e os registradores ficam obrigados a exibir documentos, livros


relacionados com os atos notariais, a Declaração de Apuração e Informação da Taxa de
Fiscalização Judiciária (DAP/TFJ), bem como outros documentos que se mostrarem
necessários a apuração do ISS. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 486, de 12 de
dezembro de 2008)

Art. 14-B. O valor do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN confessado
pelo contribuinte ou responsável por meio da emissão de nota fiscal de serviço eletrônica
e/ou de declaração enviada à Diretoria de Fiscalização de Rendas Tributárias constitui
confissão de dívida, e o não pagamento ou pagamento a menor, equivale à constituição de
crédito tributário, dispensando, para esse efeito, qualquer outra providência por parte do
Fisco para sua cobrança. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 507, de 17 de
dezembro de 2009)
Art. 15. Mediante ato do Poder Executivo, serão estabelecidos modelos de Declaração de
Informação Fiscal - DIF, prazos de entrega e gradação das penalidades, dispondo, ainda,
sobre os casos de dispensa da obrigação acessória estabelecida nesta Lei.

Parágrafo único. O descumprimento, total ou parcial e/ou o cumprimento da obrigação de


forma incorreta, da entrega da DIF, será punido com multa de até R$ 1.000,00 (um mil
reais), por mês, conforme gradação a ser estabelecida por Decreto.

Art. 15. Mediante ato do Poder Executivo, serão estabelecidos modelos de Declaração
Mensal de Serviços - DMS, prazos de entrega e gradação das penalidades, dispondo, ainda,
sobre os casos de dispensa da obrigação acessória estabelecida nesta Lei. (Artigo com
redação dada pela Lei Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011)
Parágrafo único. O descumprimento total ou parcial e/ou o cumprimento da obrigação de
forma incorreta da entrega da Declaração Mensal de Serviços - DMS será punido com multa
de até R$ 1.000,00 (um mil reais), por mês, conforme gradação a ser estabelecida por
Decreto.

Art. 16. As multas a que se refere esta Lei Complementar terão seus valores atualizados
anualmente, segundo a legislação vigente.

Art. 17. Os prestadores de serviços inscritos ou não no cadastro do Município, cujas


atividades estão elencadas na lista de serviços, anexa a esta Lei Complementar deverão
atualizar o seu cadastro ou inscrever-se, se for o caso, conforme dispuser o regulamento a
ser publicado em 30 (trinta) dias.

Parágrafo único. Os créditos tributários inscritos na dívida ativa até a entrada em vigor
desta Lei Complementar, poderão ter seu pagamento parcelado em até 60 (sessenta
meses).

Art. 18. Aplica-se ao disposto na presente Lei Complementar, no que couber, a disciplina da
Lei n.º 1.448, de 01 de dezembro de 1966 e demais alterações posteriores.

Art. 19. Ficam revogados os artigos 10, § 2º, 169, 170, §§ 4º, 6º e 8º, 174, incisos I e II,
alíneas “a” à “h” da Lei nº 1448 de 1º de dezembro de 1966.

Art. 20. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir
de janeiro de 2004.

Uberlândia, 29 de dezembro de 2003.

Zaire Rezende
Prefeito
ANEXO

LISTA DE SERVIÇOS
Item Serviços Alíquota
1. Serviços de Informática e congêneres.
1.01 Análise e desenvolvimento de sistemas. 2%
(Alíquota
alterada pela LC
nº 630, de 07 de
dezembro de
2017)
1.02 Programação. 2%
(Alíquota
alterada pela LC
nº 630, de 07 de
dezembro de
2017)
1.03 Processamento, armazenamento ou hospedagem de 2%
dados, textos, imagens, vídeos, páginas eletrônicas, (Alíquota
aplicativos e sistemas de informação, entre outros alterada pela LC
formatos, e congêneres. (Subitem com redação dada pela Lei nº 630, de 07 de
Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017) dezembro de
2017)
1.04 Elaboração de programas de computadores, inclusive de 2%
jogos eletrônicos, independentemente da arquitetura (Alíquota
construtiva da máquina em que o programa será alterada pela LC
executado, incluindo tablets, smartphones e congêneres. nº 630, de 07 de
(Subitem com redação dada pela Lei Complementar nº 625, de dezembro de
28 de setembro de 2017) 2017)
1.05 Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas 2%
de computação. (Alíquota
alterada pela LC
nº 630, de 07 de
dezembro de
2017)
1.06 Assessoria e consultoria em informática. 2%
(Alíquota
alterada pela LC
nº 630, de 07 de
dezembro de
2017)
1.07 Suporte técnico em informática, inclusive instalação, 2%
configuração e manutenção de programas de computação (Alíquota
e bancos de dados. alterada pela LC
nº 630, de 07 de
dezembro de
2017)
1.08 Planejamento, confecção, manutenção e atualização de 2%
páginas eletrônicas. (Alíquota
alterada pela LC
nº 630, de 07 de
dezembro de
2017)
1.09 Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de 2%
áudio, vídeo, imagem e texto por meio da internet, (Alíquota
respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos alterada pela LC
(exceto a distribuição de conteúdos pelas prestadoras de nº 630, de 07 de
Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei nº dezembro de
2017)
12.485, de 12 de setembro de 2011, sujeita ao ICMS)
(Subitem acrescido pela Lei Complementar nº 625, de 28 de
Item Serviços Alíquota
setembro de 2017)
2 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de Qualquer
natureza.
2.01 Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer 2%
natureza.
3 Serviços prestados mediante locação, cessão de
direito de uso e congêneres.
3.02 Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de 2%
propaganda.
3.03 Exploração de salões de festas, centro de convenções, 2%
escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios,
ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de
diversões, canchas e congêneres, para realização de
eventos ou negócios de qualquer natureza.
3.04 Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem 2%
ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia,
rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer
natureza.
3.05 Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras 2%
estruturas de uso temporário.
4 Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.
4.01 Medicina e biomedicina. 2%
4.02 Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, 2%
radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância
magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03 Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, 2%
casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e
congêneres.
4.04 Instrumentação cirúrgica. 2%
4.05 Acupuntura. 2%
4.06 Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 2%
4.07 Serviços farmacêuticos. 2%
4.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 2%
4.09 Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento 2%
físico, orgânico e mental.
4.10 Nutrição. 2%
4.11 Obstetrícia. 2%
4.12 Odontologia. 2%
4.13 Ortóptica 2%
4.14 Próteses sob encomenda. 2%
4.15 Psicanálise. 2%
4.16 Psicologia. 2%
4.17 Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e 2%
congêneres.
4.18 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 2%
4.19 Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e 2%
congêneres.
4.20 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais 2%
biológicos de qualquer espécie.
4.21 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel 2%
e congêneres.
4.22 Planos de medicina de grupo ou individual e convênios 2%
para prestação de assistência médica, hospitalar,
odontológica e congêneres.
4.23 Outros planos de saúde que se cumpram através de 2%
serviços de terceiros contratados, credenciados,
cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano
Item Serviços Alíquota
mediante indicação do beneficiário.
5. Serviços de medicina e assistência veterinária e
congêneres.
5.01 Medicina veterinária e zootecnia. 2%
5.02 Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e 2%
congêneres, na área veterinária.
5.03 Laboratórios de análise na área veterinária. 2%
5.04 Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 2%
5.05 Bancos de sangue e de órgãos e congêneres 2%
5.06 Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais 2%
biológicos de qualquer espécie.
5.07 Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel 2%
e congêneres.
5.08 Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, 2%
alojamento e congêneres.
5.09 Planos de atendimento e assistência médico-veterinária. 2%
6. Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades
físicas e congêneres.
6.01 Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e 3%
congêneres.
6.02 Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 3%
6.03 Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres. 3%
6.04 Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e 3%
demais atividades físicas.
6.05 Centros de emagrecimento, spa e congêneres. 2%
6.06 Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres. (Subitem 3%
acrescido pela Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de
2017)
7. Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia,
urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza,
meio ambiente, saneamento e congêneres.
7.01 Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, 2%
geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.
7.02 Execução, por administração, empreitada ou 3%
subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou (Alíquota
elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive alterada pela Lei
sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e Complementar nº
irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a 569, de 27 de
agosto de 2013)
instalação e montagem de produtos, peças e
equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador de serviços fora do local da
prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.03 Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, 2%
estudos organizacionais e outros, relacionados com obras
e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos,
projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de
engenharia.
7.04 Demolição. 2%
7.05 Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, 2%
pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora
do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao
ICMS).
7.06 Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, 3%
cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias,
placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo
tomador do serviço.
Item Serviços Alíquota
7.07 Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e 2%
congêneres.
7.08 Calafetação. 2%
7.09 Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, 3%
reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e
outros resíduos quaisquer.
7.10 Limpeza, manutenção e conservação de vias e 3%
logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas,
parques, jardins e congêneres.
7.11 Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 3%
7.12 Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e 3%
de agentes físicos, químicos e biológicos.
7.13 Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, 3%
higienização, desratização, pulverização e congêneres.
7.16 Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, 3%
reparação de solo, plantio, silagem, colheita, corte e
descascamento de árvores, silvicultura, exploração
florestal e dos serviços congêneres indissociáveis da
formação, manutenção e colheita de florestas, para
quaisquer fins e por quaisquer meios. (Subitem com redação
dada pela Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de
2017)
7.17 Escoramento, contenção de encostas e serviços 3%
congêneres.
7.18 Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, 3%
lagoas, represas, açudes e congêneres.
7.19 Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de 2%
engenharia, arquitetura e urbanismo.
7.20 Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, 3%
mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos,
geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e
congêneres.
7.21 Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, 3%
concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e
outros serviços relacionados com a exploração e
explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos
minerais.
7.22 Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres. 2%
8. Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica
e educacional, instrução, treinamento e avaliação
pessoal de qualquer grau ou natureza.
8.01 Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 2%
8.02 Instrução, treinamento, orientação pedagógica e 2%
educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer
natureza.
9. Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e
congêneres.
9.01 Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart- 3%
service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência,
residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis,
pensões e congêneres; ocupação por temporada com
fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta,
quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto
Sobre Serviços).
9.02 Agenciamento, organização, promoção, intermediação e 3%
execução de programas de turismo, passeios, viagens,
excursões, hospedagens e congêneres.
Item Serviços Alíquota
9.03 Guias de turismo. 3%
10. Serviços de intermediação e congêneres.
10.01 Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, 2%
de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de
planos de previdência privada.
10.02 Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em 3%
geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.
10.03 Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de 3%
propriedade industrial, artística ou literária.
10.04 Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos 3%
de arrendamento mercantil (leasing), de franquia
(franchising) e de faturização (factoring).
10.05 Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens 2%
móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou
subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas
de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.
10.06 Agenciamento de marítimo. 2%
10.07 Agenciamento de notícias. 2%
10.08 Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o 2%
agenciamento de veiculação por quaisquer meios.
10.09 Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 2%
10.10 Distribuição de bens de terceiros. 2%
11. Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento,
vigilância e congêneres.
11.01 Guarda e estacionamento de veículos terrestres 3%
automotores, de aeronaves e de embarcações.
11.02 Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas 2%
e semoventes. (Subitem com redação dada pela Lei
Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017)
11.03 Escolta, inclusive de veículos e cargas. 2%
11.04 Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e 3%
guarda de bens de qualquer espécie.
11.05 Serviços relacionados ao monitoramento a distância, em 2%
qualquer via ou local, de veículos, cargas, pessoas e
semoventes em circulação ou movimento, realizados por
meio de telefonia móvel, transmissão de satélites, rádio ou
qualquer outro meio, inclusive pelas empresas de
Tecnologia da Informação Veicular, independentemente de
o prestador de serviços ser proprietário ou não da
infraestrutura de telecomunicações que utiliza. (Subitem
acrescido pela Lei Complementar nº 731, de 23 de dezembro de
2021)
12. Serviços de diversões, lazer, entretenimento e
congêneres.
12.01 Espetáculos teatrais. 2%
12.02 Exibições cinematográficas. 2%
12.03 Espetáculos circenses. 2%
12.04 Programas de auditório. 2%
12.05 Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 2%
12.06 Boates, taxi-dancing e congêneres. 3%
12.07 Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, 3%
recitais, festivais e congêneres.
12.08 Feiras, exposições, congressos e congêneres. 3%
12.09 Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 5%
12.10 Corridas e competições de animais. 3%
12.11 Competições esportivas ou de destreza física ou 2%
intelectual, com ou sem a participação do espectador.
Item Serviços Alíquota
12.12 Execução de música. 3%
12.13 Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de 3%
eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças,
desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais,
festivais e congêneres.
12.14 Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, 3%
mediante transmissão por qualquer processo.
12.16 Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, 2%
shows, concertos, desfiles, óperas, competições
esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.
12.17 Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de 3%
qualquer natureza.
13. Serviços relativos a fonografia, fotografia,
cinematografia e reprografia.
13.02 Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, 2%
dublagem, mixagem e congêneres.
13.03 Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, 2%
ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres.
13.04 Reprografia, microfilmagem e digitalização. 2%
13.05 Composição gráfica, inclusive confecção de impressos 2%
gráficos, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,
fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de
comercialização ou industrialização, ainda que
incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que
deva ser objeto de posterior circulação, tais como bulas,
rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e
manuais técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos
ao ICMS. (Subitem com redação dada pela Lei Complementar
nº 625, de 28 de setembro de 2017)
14. Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, 3%
conserto, restauração, blindagem, manutenção e
conservação de máquinas, veículos, aparelhos,
equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto
(exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS).
14.02 Assistência técnica. 3%
14.03 Recondicionamento de motores (exceto peças e partes 3%
empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.04 Recauchutagem ou regeneração de pneus. 2%
14.05 Restauração, recondicionamento, acondicionamento, 2%
pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento,
galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação,
costura, acabamento, polimento e congêneres de objetos
quaisquer. (Subitem com redação dada pela Lei Complementar
nº 625, de 28 de setembro de 2017)
14.06 Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e 3%
equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao
usuário final, exclusivamente com material por ele
fornecido.
14.07 Colocação de molduras e congêneres. 2%
14.08 Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e 2%
congêneres.
14.09 Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo 2%
usuário final, exceto aviamento.
14.10 Tinturaria e lavanderia. 2%
14.11 Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 3%
Item Serviços Alíquota
14.12 Funilaria e lanternagem. 3%
14.13 Carpintaria e serralheria. 2%
14.14 Guincho intramunicipal, guindaste e içamento. (Subitem 3%
acrescido pela Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de
2017)
15. Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro,
inclusive aqueles prestados por instituições
financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por
quem de direito.
15.01 Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de 5%
cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de
clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
15.01.00.01 Administração de fundos quaisquer. (Subitem acrescido pela 5%
Lei Complementar nº 609, de 23 de novembro de 2015)
15.01.00.02 Administração de consórcios. (Subitem acrescido pela Lei 5%
Complementar nº 609, de 23 de novembro de 2015)
Administração de cartão de crédito, débito, cartão
magnético, arranjo de pagamento, cartão salário,
15.01.00.03 alimentação, combustível. Gestão de manutenção de frota 2%
e congêneres. (Subitem acrescido pela Lei Complementar nº
609, de 23 de novembro de 2015)
15.01.00.03 Administração de cartão de crédito, débito, cartão 2%
magnético, arranjo de pagamento, cartão salário, gestão
de manutenção de frota e congêneres. (Subitem com
redação dada pela Lei Complementar nº 653, de 26 de outubro
de 2018)
15.01.00.04 Administração de carteira de clientes (Subitem acrescido 5%
pela Lei Complementar nº 609, de 23 de novembro de 2015)
15.01.00.05 Administração de cheques pré-datados e congêneres. 5%
(Subitem acrescido pela Lei Complementar nº 609, de 23 de
novembro de 2015)
15.02 Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, 5%
conta de investimentos e aplicação e caderneta de
poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção
das referidas contas ativas e inativas.
15.03 Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais 5%
eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e
equipamentos em geral.
15.04 Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive 5%
atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira
e congêneres.
15.05 Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação 5%
cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro
de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em
quaisquer outros bancos cadastrais.
15.06 Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, 5%
comprovantes e documentos em geral; abono de firmas;
coleta e entrega de documentos, bens e valores;
comunicação com outra agência ou com a administração
central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência
de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário;
devolução de bens em custódia.
15.07 Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas 5%
em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por
telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de
atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro
banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo,
extrato e demais informações relativas a contas em geral,
Item Serviços Alíquota
por qualquer meio ou processo.
15.08 Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, 5%
cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo,
análise e avaliação de operações de crédito; emissão,
concessão, alteração ou contratação de aval, fiança,
anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de
crédito, para quaisquer fins.
15.09 Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, 5%
inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de
garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e
demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil
(leasing).
15.10 Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou 5%
pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou
carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros,
inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou
por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de
cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês,
fichas de compensação, impressos e documentos em
geral.
15.11 Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de 5%
protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos,
e demais serviços a eles relacionados.
15.12 Custódia em geral, inclusive de títulos e valores 5%
mobiliários.
15.13 Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, 5%
edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de
contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou
de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão,
fornecimento e cancelamento de cheques de viagem;
fornecimento, transferência, cancelamento e demais
serviços relativos a carta de crédito de importação,
exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de
mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.
15.14 Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e 2%
manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão
de débito, cartão salário, call center (serviços de
telemarketing, ativo e receptivo, com base operacional
estruturada por meio de voz, dados e postagens) e
congêneres.
15.15 Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços 5%
relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a
saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou
processo, inclusive em terminais eletrônicos e de
atendimento.
15.16 Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e 5%
baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e
similares, por qualquer meio ou processo; serviços
relacionados à transferência de valores, dados, fundos,
pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.
15.17 Emissão, fornecimento, devolução, sustação, 5%
cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou
por talão.
15.18 Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e 2%
vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica,
emissão, reemissão, alteração, transferência e
renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo
Item Serviços Alíquota
de quitação e demais serviços relacionados a crédito
imobiliário.
16. Serviços de transporte de natureza municipal.
16.01 Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, 5%
metroviários, ferroviário e aquaviário de passageiros.
(Subitem com redação dada pela Lei Complementar nº 625, de
28 de setembro de 2017)
16.02 Outros serviços de natureza municipal. (Subitem acrescido 5%
pela Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017)
16.02 Outros serviços de transporte de natureza municipal 5%
(Subitem com redação dada pela Lei Complementar nº 653, de
26 de outubro de 2018)
17. Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico,
contábil, comercial e congêneres.
17.01 Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não 2%
contida em outros itens desta lista; análise, exame,
pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e
informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e
similares.
17.02 Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria 2%
em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação,
revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e
congêneres.
17.03 Planejamento, coordenação, programação ou organização 3%
técnica, financeira ou administrativa.
17.04 Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de 2%
mão-de-obra.
17.05 Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter 2%
temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores,
avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de
serviço.
17.06 Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, 2%
planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade,
elaboração de desenhos, textos e demais materiais
publicitários.
17.08 Franquia (franchising). 2%
17.09 Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas 3%
17.10 Planejamento, organização e administração de feiras, 3%
exposições, congressos e congêneres.
17.11 Organização de festas e recepções; bufê (exceto o 3%
fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao
ICMS).
17.12 Administração em geral, inclusive de bens e negócios de 3%
terceiros.
17.12.00.01 Administração e fornecimento de vales-refeição, vales- 2%
alimentação, vales-transporte, vales-combustível e
similares, via emissão impressa ou carregados em cartões
eletrônicos ou magnéticos, ou outros oriundos de
tecnologia adequada. (Subitem acrescido pela Lei
Complementar nº 653, de 26 de outubro de 2018)
17.13 Leilão e congêneres. 3%
17.14 Advocacia 2%
17.15 Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 2%
17.16 Auditoria. 2%
17.17 Análises de Organização e Métodos. 2%
17.18 Atuaria e cálculos técnicos de qualquer natureza. 2%
17.19 Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 2%
17.20 Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 2%
Item Serviços Alíquota
17.21 Estatística. 2%

17.22 Cobrança em geral. 3%


17.23 Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, 3%
cadastro, seleção, gerenciamento de informações,
administração de contas a receber ou a pagar e em geral,
relacionados a operações de faturização (factoring).
17.24 Apresentação de palestras, conferências, seminários e 2%
congêneres.
17.25 Inserção de textos, desenhos e outros materiais de 3%
propaganda e publicidade, em qualquer meio (exceto em
livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de
radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre
e gratuita). (Subitem acrescido pela Lei Complementar nº 625,
de 28 de setembro de 2017)
18. Serviços de regulação de sinistros vinculados a
contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos
para cobertura de contratos seguros; prevenção e
gerência de riscos seguráveis e congêneres.
18.01 Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos 3%
de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura
de contratos seguros; prevenção e gerência de riscos
seguráveis e congêneres.
19. Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais
produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons
de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes
de títulos de capitalização e congêneres.
19.01 Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais 2%
produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de
apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de
títulos de capitalização e congêneres.
20. Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários,
de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.
20.01 Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, 3%
movimentação de passageiros, reboque de embarcações,
rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de
praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer
natureza, serviços acessórios, movimentação de
mercadorias, serviços de apoio marítimo, de
movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva,
conferência, logística e congêneres.
20.02 Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, 2%
movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer
natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços
de apoio aeroportuários, serviços acessórios,
movimentação de mercadorias, logística e congêneres.
20.03 Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, 2%
metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias,
inclusive suas operações, logística e congêneres.
21. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
21.01 Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 2%
22. Serviços de exploração de rodovia.
22.01 Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de 5%
preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de (Alíquota alterada
serviços de conservação, manutenção, melhoramentos pela LC nº 653, de
para adequação de capacidade de segurança de trânsito, 26 de outubro de
operação, monitoração, assistência aos usuários e outros 2018)
Item Serviços Alíquota
serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de
permissão ou em normas oficiais.
23. Serviços de programação e comunicação visual,
desenho industrial e congêneres.
23.01 Serviços de programação e comunicação visual, desenho 2%
industrial e congêneres.
24. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas,
sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.
24.01 Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, 2%
sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.
25. Serviços funerários.
25.01 Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou 3%
esquifes; aluguel de capela; transporte de corpo
cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros
parâmetros; desembaraço de certidão de óbito;
fornecimento de véu, essa e outros adornos;
embalsamento, embelezamento, conservação ou
restauração de cadáveres.
25.02 Translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de 3%
corpos cadavéricos. (Subitem com redação dada pela Lei
Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017)
25.03 Planos ou convênios funerários. 2%
25.04 Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios. 2%
25.05 Cessão de uso de espaços em cemitérios para 3%
sepultamento. (Subitem acrescido pela Lei Complementar nº
625, de 28 de setembro de 2017)
26. Serviços de coleta, remessa ou entrega de
correspondência, documentos, objetos, bens ou
valores, inclusive pelos correios e suas agências
franqueadas; courrier e congêneres.
26.01 Serviços de coleta, remessa ou entrega de 3%
correspondência, documentos, objetos, bens ou valores,
inclusive pelos correios e suas agências franqueadas;
courrier e congêneres.
27. Serviços de assistência social.
27.01 Serviços de assistência social. 2%
28. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer
natureza.
28.01 Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer 3%
natureza.
29. Serviços de biblioteconomia.
29.01 Serviços de biblioteconomia. 2%
30. Serviços de biologia, biotecnologia e química.
30.01 Serviços de biologia, biotecnologia e química. 2%
31. Serviços técnicos em edificações, eletrônica,
eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e
congêneres.
31.01 Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, 2%
mecânica, telecomunicações e congêneres.
32. Serviços de desenhos técnicos.
32.01 Serviços de desenhos técnicos. 2%
33. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários,
despachantes e congêneres.
33.01 Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, 2%
despachantes e congêneres.
34. Serviços de investigações particulares, detetives e
congêneres.
Item Serviços Alíquota
34.01 Serviços de investigações particulares, detetives e 2%
congêneres.
35. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa,
jornalismo e relações públicas.
35.01 Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, 2%
jornalismo e relações públicas.
36. Serviços de meteorologia.
36.01 Serviços de meteorologia. 2%
37. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
37.01 Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 2%
38. Serviços de museologia.
38.01 Serviços de museologia. 2%
39. Serviços de ourivesaria e lapidação
39.01 Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for 2%
fornecido pelo tomador do serviço).
40. Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
40.01 Obras de arte sob encomenda. 2%
LEI COMPLEMENTAR Nº 387, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2004.

DISPÕE SOBRE A CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO


PÚBLICA, REVOGA A LEI COMPLEMENTAR Nº 295 DE 26 DE DEZEMBRO DE 2002 E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a


seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Fica instituída a Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública -


CIP, para o custeio dos serviços de iluminação pública prestados aos contribuintes nas vias
e logradouros públicos.

Parágrafo Único - Entende-se como iluminação pública aquela que esteja direta e
regularmente ligada à rede de distribuição de energia elétrica e que sirva às vias e
logradouros públicos.

Art. 1º Fica instituída a Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP,
destinada ao custeio do serviço de iluminação pública.

Parágrafo único. Será considerado serviço de iluminação pública para fins desta Lei
Complementar, aquele destinado a iluminar:

I - as vias e logradouros públicos;

II - os bens públicos de uso comum. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº
610 de 21 de dezembro de 2015)

Art. 2º A Contribuição incidirá sobre a prestação do serviço de iluminação pública, efetuada


pelo Município no âmbito do seu território.

Art. 3º Contribuinte é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor, a qualquer


título, de unidade imobiliária servida por iluminação pública.

Art. 4º A Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública será calculada


mensalmente sobre o valor da Tarifa de Iluminação Pública vigente, em MWh, Subgrupo
B4b, devendo ser adotado nos intervalos de consumo indicados os percentuais
correspondentes:

Art. 4º A Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública será calculado


mensalmente sobre o valor da Tarifa de Iluminação Pública, aplicada pela Concessionária
de Distribuição de Energia Elétrica ao Município, incluindo-se acréscimos ou adições
determinados pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL ou outro órgão que vier a
substituí-la, devendo ser adotados, nos intervalos de consumo indicados, os percentuais
correspondentes conforme abaixo estabelecido: (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 610 de 21 de dezembro de 2015)

Consumo Mensal - Kwh.........................................................Percentuais da Tarifa de IP


0 A 50.......................................................................................................................isento
51 a 100........................................................................................................................1,5
101 a 200......................................................................................................................4,5
201 a 300......................................................................................................................7,0
301 a 500......................................................................................................................8,5
Maior de 500...............................................................................................................10,0

Art. 5º O produto da Contribuição constituirá receita destinada a cobrir os dispêndios da


Municipalidade decorrentes do custeio do serviço de iluminação pública.
Parágrafo Único - O custeio do serviço de iluminação pública compreende:

a) despesas com energia consumida pelos serviços de iluminação pública;

b) despesas com administração, operações, manutenção, eficientização e ampliação do


sistema de iluminação pública.

Art. 6º É facultada a cobrança da Contribuição na fatura de consumo de energia elétrica


emitida pela empresa concessionária ou permissionária local, condicionada à celebração de
contrato ou convênio.

§ 1º O Poder Executivo fica autorizado a celebrar contrato ou convênio com a empresa


concessionária ou permissionária de energia elétrica local, para promover a arrecadação da
Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP.

§ 2º O Poder Executivo fica autorizado a arcar com eventuais despesas com a prestação
dos serviços de arrecadação da Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação
Pública, nos termos do caput deste artigo.

Art. 6º Fica atribuída responsabilidade tributária à empresa concessionária de serviço


público de distribuição de energia elétrica, que deverá cobrar a CIP na fatura de consumo de
energia elétrica e repassar o valor do tributo arrecadado para a conta do Tesouro Municipal
especialmente designada para tal fim, nos termos fixados em regulamento.

§ 1º A falta de repasse ou o repasse a menor do valor da CIP arrecadada pelo responsável


tributário nos prazos previstos em regulamento, e desde que não iniciado o procedimento
fiscal, ensejará a incidência de correção monetária, multa e juros moratórios nos mesmos
percentuais estabelecidos para os tributos municipais.

§ 2º Os acréscimos a que se refere o § 1º deste artigo serão calculados a partir do primeiro


dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o repasse da CIP até o dia em
que ocorrer o efetivo repasse.

§ 3º Independentemente das medidas administrativas e judiciais cabíveis, iniciado o


procedimento fiscal, a falta de repasse ou o repasse a menor da CIP efetivamente
arrecadada pelo responsável tributário nos prazos previstos em regulamento implicará, além
do previsto no § 1º deste artigo, a aplicação, de ofício, de multa de 50% (cinquenta por
cento) do valor da CIP não repassada ou repassada a menor.

§ 4º Em caso de pagamento em atraso da fatura de consumo de energia elétrica, a


concessionária deverá atualizar o valor da CIP, considerando correção monetária, multa e
juros moratórios nos mesmos percentuais estabelecidos para os tributos municipais.

§ 5º Quando, por sua culpa, deixar de cobrar a CIP na fatura de energia elétrica, fica o
responsável tributário obrigado a transferir para a conta do Tesouro Municipal o valor da
CIP, multa e demais acréscimos legais não faturados, em conformidade com a legislação.

§ 6º Caso o responsável tributário não realize a transferência de que trata o § 5º deste


artigo, incidirão as mesmas disposições aplicáveis à falta de repasse ou repasse a menor de
que tratam os §§ 1º a 3º deste artigo.

§ 7º O responsável tributário fica sujeito à apresentação de informações ou de quaisquer


declarações de dados, inclusive por meio magnético ou eletrônico, na forma e nos prazos
regulamentares. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 657, de 02 de janeiro
de 2019)
Art. 7º Aplicam-se à Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública, no que
couber, as normas do Código Tributário Nacional e legislação tributária do Município,
inclusive aquelas relativas às infrações e penalidades.

Art. 8º Fica revogada a Lei Complementar nº 295 de 26 de dezembro de 2002.

Art. 9º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 27 de dezembro de 2004.

Zaire Rezende
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 389 DE 21 DE MARÇO DE 2005

ESTABELECE NORMAS RELATIVAS À INSCRIÇÃO E LIQUIDAÇÃO DOS DÉBITOS


QUE MENCIONA VENCIDOS ATÉ 2004, REVOGA O § 1º DO ART. 82 DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 245, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2000 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a


seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas relativas à inscrição e liquidação de


débitos tributários, multas por infração a posturas e leis municipais, por infrações
contratuais, multas isoladas e outros créditos de qualquer natureza, vencidos até 2004 e dá
outras providências correlatas.

Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas relativas à inscrição e liquidação de


débitos tributários, multas por infração a posturas e leis municipais, por infrações
contratuais, multas isoladas e outros créditos de qualquer natureza, vencidos até o exercício
financeiro imediatamente anterior ao vigente, e, dá outras providências correlatas. (“Caput”
com redação dada pela Lei Complementar nº 494, de 25 de fevereiro de 2009)

Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas relativas à inscrição e liquidação de


débitos tributários, multas por infração a posturas e leis municipais, por infrações
contratuais, multas isoladas e outros créditos de qualquer natureza, vencidos até 31 de
dezembro de 2013. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 590, de 14 de
agosto de 2014)

§ 1º O disposto nesta lei se aplica aos débitos junto ao Departamento Municipal de Água e
Esgoto - DMAE, cabendo as providências para concessão e formalização de parcelamentos
aos respectivos setores de administração financeira.

§ 2º Os parcelamentos de débitos, inclusive os anteriormente concedidos, deverão ser


faturados em documentos separados das contas normais.

Art. 2º O Secretário Municipal de Finanças deverá promover, na forma da legislação em


vigor e, segundo cronograma, prioridades e condições que estabelecerá em portaria, a
inscrição de todos os débitos vencidos e não liquidados, encaminhando as respectivas
certidões à Procuradoria Geral, para instauração do processo de cobrança judicial.

§ 1º Sobre os créditos tributários objeto de execução fiscal incidirão honorários de 10% (dez
por cento) calculados sobre o valor líquido apurado.

§ 2º As inscrições em dívida ativa a que se refere o caput deste artigo são as relativas a
créditos tributários, multas por infração a posturas e leis municipais, por infrações
contratuais, multas isoladas e outros créditos de qualquer natureza.

§ 3º Antes de promover o encaminhamento à cobrança judicial, a autoridade fazendária


deverá publicar avisos, pela imprensa ou por qualquer outra forma, assinalando prazo não
inferior a 30 (trinta) nem superior a 90 (noventa) dias, para que os contribuintes
compareçam à Prefeitura Municipal para liquidação amigável de seus débitos.

Art. 3º Aos contribuintes que se dispuserem a liquidar seus débitos vencidos até o exercício
financeiro de 2004, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive aqueles que já estiverem ou
venham a estar em execução judicial, poderão ser concedidos descontos que incidirão
exclusivamente sobre o valor de multas, juros e correção monetária, pela seguinte forma:

Art. 3º Aos contribuintes que se dispuserem a liquidar seus débitos vencidos até o exercício
financeiro de 2005, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive aqueles que já estiverem ou
venham a estar em execução judicial, poderão ser concedidos descontos que incidirão
exclusivamente sobre o valor de multas, juros e correção monetária, pela seguinte forma:
(“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 416, de 14 de março de 2006)

Art. 3º Aos contribuintes que se dispuserem a liquidar seus débitos vencidos até o exercício
financeiro de 2006, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive aqueles que já estiverem ou
venham a estar em execução judicial, poderão ser concedidos descontos que incidirão
exclusivamente sobre o valor das multas, juros e atualização monetária, pela seguinte
forma: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 434, de 23 de novembro de
2006)

Art. 3º Aos contribuintes que se dispuserem a liquidar seus débitos vencidos até o exercício
financeiro de 2007, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive aqueles que já estiverem ou
venham a estar em execução judicial, poderão ser concedidos descontos que incidirão
exclusivamente sobre o valor das multas, juros e atualização monetária, pela seguinte
forma: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 478, de 27 de junho de 2006)

Art. 3º Aos contribuintes que se dispuserem a liquidar seus débitos vencidos até o exercício
financeiro imediatamente anterior ao vigente, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive
aqueles que já estiverem ou venham estar em execução judicial, poderão ser concedidos
descontos que incidirão exclusivamente sobre o valor de multas, juros e atualização
monetária, pela seguinte forma: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 494,
de 25 de fevereiro de 2009)

Art. 3º Aos contribuintes que se dispuserem a liquidar seus débitos vencidos até o
exercício financeiro imediatamente anterior ao vigente, inscritos ou não em dívida ativa,
inclusive aqueles que já estiverem ou venham estar em execução judicial, poderão ser
concedidos descontos que incidirão exclusivamente sobre o valor de multas, juros e
atualização monetária, pela seguinte forma: (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 509, de 17 de dezembro de 2009)

Art. 3º Aos contribuintes que se dispuserem a liquidar seus débitos vencidos até 31 de
dezembro de 2013, inscritos ou não em dívida ativa, incluídos aqueles em fase de execução
fiscal já ajuizada, poderão ser concedidos descontos que incidirão exclusivamente sobre o
valor dos juros e das multas, da seguinte forma: (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

I - desconto de até 70% (setenta por cento) para pagamento à vista;

I - desconto de até 60% (sessenta por cento) para pagamento à vista ou em até 05 (cinco)
parcelas; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 416, de 14 de março de
2006)

I - desconto de até 90% (noventa por cento) para pagamento à vista; (Inciso com redação
dada pela Lei Complementar nº 509, de 17 de dezembro de 2009)

I - desconto de até 90% (noventa por cento) para pagamento à vista; (Inciso com redação
dada pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

II - desconto de até 60% (sessenta por cento) para pagamento em até 06 (seis) parcelas;

II - desconto de até 50% (cinquenta por cento) para pagamento em até 08 (oito) parcelas;
(Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 416, de 14 de março de 2006)

II - desconto de até 80% (oitenta por cento) para pagamento em até 06 (seis) parcelas;
(Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 509, de 17 de dezembro de 2009)
II - desconto de até 80% (oitenta por cento) para pagamento em duas parcelas; (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

III - desconto de até 50% (cinquenta por cento) para pagamento em até 12 (doze) parcelas.

III - desconto de até 40% (quarenta por cento) para pagamento em até 12 (doze) parcelas.
(Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 416, de 14 de março de 2006)

III - desconto de até 70% (setenta por cento) para pagamento em até 12 (doze) parcelas;
(Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 509, de 17 de dezembro de 2009)

III - desconto de até 70% (setenta por cento) para pagamento em até quatro parcelas;
(Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

IV - desconto de até 60% (sessenta por cento) para pagamento em até 18 (dezoito)
parcelas. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 509, de 17 de dezembro de
2009)

IV - desconto de até 60% (sessenta por cento) para pagamento em até seis parcelas. (Inciso
com redação dada pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

§ 1º A parcela referente à entrada prévia será de no mínimo 15% (quinze por cento) do valor
total do débito inscrito em dívida ativa apurado na data do parcelamento.

§ 1º A parcela referente à entrada prévia será de no mínimo 20% (vinte por cento) do valor
total do débito inscrito ou não em dívida ativa apurado na data do parcelamento. (Parágrafo
com redação dada pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

§ 2º O parcelamento ficará sem efeito, motivando a antecipação de todas as parcelas:

I - em caso de venda do imóvel sobre o qual tenham recaído as dívidas parceladas e ainda
não vencidas, quando inclusive a liquidação do saldo remanescente deverá preceder a
respectiva transmissão do bem;

II - em qualquer caso, havendo declaração de falência, insolvência ou penhora.

§ 3º O não cumprimento do parcelamento nas condições estabelecidas nesta lei implica em


sua desistência, determinando o cancelamento automático do mesmo e o restabelecimento
pleno da dívida, com restauração das deduções eventualmente concedidas, subtraídos os
valores pagos.

§ 4º Admitir-se-á a manutenção do parcelamento quando se constatar atraso não superior a


sessenta dias no pagamento de parcela vencida.

§ 5º O devedor poderá promover a liquidação antecipada, total ou parcial, do crédito


parcelado, caso em que não haverá incidência de juros sobre o saldo devedor,
relativamente às parcelas objeto da liquidação antecipada.

§ 6º O Poder Público poderá promover a negociação dos débitos de que trata esta lei por
exercício ou por grupo de exercícios mais antigos. (Parágrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 416, de 14 de março de 2006)

§6º (Revogado pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

§ 7º Qualquer negociação já formalizada com número de parcela maior que o previsto nesta
Lei Complementar poderá ser repactuada para a modalidade prevista dentre os incisos I a
III, deste artigo. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 434, de 23 de novembro de
2006)
§ 7º Qualquer negociação já formalizada com número de parcelas maior que o previsto
nesta Lei Complementar poderá ser repactuada para a modalidade prevista dentre os
incisos I a IV, deste artigo. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 509, de
17 de dezembro de 2009)

§ 8º Excepcionalmente fica autorizado o Poder Público Municipal a restabelecer, mediante


requerimento formulado até 31.12.2011, por única vez, no próprio processo administrativo
tributário de negociação, os parcelamentos cancelados por inadimplemento, desde que
restem no máximo 04 (quatro) parcelas para quitação da negociação, as quais deverão ser
unificadas sem desconstituição da dívida e atualizadas para pagamento no prazo de 10
(dez) dias, sob pena de manter-se o cancelamento. (Parágrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 526, de 20 de abril de 2011)

§ 9º Para a obtenção dos descontos de que trata o caput deste artigo, o contribuinte deverá
parcelar seus débitos, no prazo de até 90 (noventa) dias, a contar da data da publicação
desta Lei Complementar".(NR) (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº
590, de 14 de agosto de 2014)

(Artigo 3º com efeitos suspensos entre 03 de dezembro de 2007 e 31 de março de 2008,


conforme a Lei Complementar nº 458, de 20 de novembro de 2007)

Art. 4º A remissão incidirá somente sobre o valor da atualização monetária, juros e multas,
vedado concedê-la sobre o principal, salvo se este mostrar-se, no momento da remissão,
incompatível com o valor do bem ou serviço que deu origem ao débito.

§ 1º No caso de contribuição de melhoria, a remissão será concedida de forma que o valor


principal tenha como limite o valor atual dos serviços calculados segundo as bases de
preços contratados, pelo Município, vigentes na data do pagamento ou parcelamento da
dívida.

§1º (Revogado pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

§ 2º Se o valor do principal dos débitos de contribuição de melhoria superar as bases


previstas no caput deste artigo, fica aquele, automaticamente, reduzido aos valores destas.

§2º (Revogado pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

§ 3º No caso de contribuição de melhoria realizada em imóveis localizados em esquinas, o


cálculo do tributo, para a aplicação da remissão, terá como base a menor testada do imóvel
beneficiado.

§3º (Revogado pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

§ 4º Enquanto não houver alteração dos preços contratuais em vigor, para os respectivos
serviços, os débitos de contribuição de melhoria com remissão serão consolidados
adotando-se os seguintes valores:

a) pavimentação asfáltica: R$ 22,70/m² e meio-fio: R$ 9,00 por metro linear;

b) extensão de rede de enérgia elétrica, por metro linear: R$ 30,22.

c) rede de água e rede de esgoto, o preço será regularizado através de decreto.

§4º (Revogado pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

§ 5º O débito resultante de aplicação de multa isolada poderá também ser pago com os
descontos mencionados no art. 3º, desde que o pagamento se faça, à vista ou em parcelas,
conjuntamente com todos os outros débitos de responsabilidade do contribuinte.
§5º (Revogado pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

§ 6º A remissão prevista nesta Lei não se aplica às multas por infrações a cláusulas de
contratos celebrados por pessoas físicas ou jurídicas com órgãos da Administração Direta e
Indireta do Município, nem a débitos por quantias não recolhidas provenientes de
obrigações resultantes de concessões de serviços outorgadas pelo Município.

§ 7º A remissão parcial a que se refere a presente lei poderá ser requerida até 31 de
dezembro de 2005, reduzindo-se em 1% (um por cento) ao mês, a partir da vigência desta
Lei, os percentuais a que se refere o artigo 3º.

§ 7º Na remissão parcial a que se refere a presente lei serão reduzidos em 1% (um por
cento) ao mês, a partir da vigência desta Lei, os percentuais a que se refere o artigo 3º.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 416, de 14 de março de 2006)

§7º (Revogado pela Lei Complementar nº 509, de 17 de dezembro de 2009)

§ 8º Aplicar-se-á o disposto nesta lei aos débitos que tenham sido objeto de parcelamento
anterior cancelado por falta de pagamento, podendo a autoridade fazendária, em caso de
parcelamento, exigir o oferecimento de garantias reais ou fidejussórias.

Art. 4º A remissão incidirá somente sobre os juros e multas, sendo vedada sua concessão
sobre o principal e nas hipóteses abaixo elencadas: (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

I - às multas por infrações de trânsito; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 590, de
14 de agosto de 2014)

II - aos encargos incidentes pelo descumprimento dos contratos celebrados ou


administrados pelo Município de Uberlândia, por intermédio da Secretaria Municipal de
Habitação; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

III - aos contribuintes que tenham praticado crime contra ordem tributária apurada nos autos
do competente processo administrativo tributário; (Inciso acrescido pela Lei Complementar
nº 590, de 14 de agosto de 2014)

IV - ao débito resultante da multa isolada. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 590,
de 14 de agosto de 2014)

Art. 5º A remissão de que trata esta lei não se acumula com outros benefícios fiscais
concedidos anteriormente, em razão da data de pagamento, nem com qualquer outro
benefício da mesma natureza.

Parágrafo Único - Os benefícios previstos nesta lei não alcançam as importâncias já


recolhidas.

Art. 6º O pedido de remissão/anistia importa em confissão irretratável do débito e configura


confissão extra-judicial, nos termos dos artigos 348, 353 e 354 do Código de Processo Civil
e implica expressa renúncia a qualquer defesa ou recurso administrativo ou judicial, bem
como na desistência em relação aos já interpostos.

Parágrafo Único - A remissão de créditos tributários não será concedida em desacordo com
as disposições do art. 172 do Código Tributário Nacional.

Art. 7º Sobre o valor mensal das parcelas correspondentes à negociação, incidirá o INPC, a
partir do primeiro dia do mês subsequente ao do recolhimento da primeira parcela, calculada
na data do efetivo pagamento.
Art. 8º As dívidas referentes a multas aplicadas com base no artigo 144 da Lei nº 4.744 de
05 de julho de 1988 poderão ser remitidas totalmente, mesmo após o transcurso do prazo
estabelecido no parágrafo único do art. 208-A da referida Lei, desde que o interessado
comprove ter regularizado a situação que gerou a aplicação da respectiva multa.

Art. 8º As dívidas referentes a multas aplicadas com base nos artigos 18 e 144 da Lei nº
4.744, de 05 de julho de 1988, poderão ser remitidas totalmente, mesmo após o transcurso
do prazo estabelecido no parágrafo único do art. 208 A da referida Lei, desde que o
interessado comprove ter regularizado a situação que gerou a aplicação da respectiva
multa. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 474, de 24 de março de 2008)

Art. 8º As dívidas referentes a multas aplicadas com base nos artigos 19 e 141, da Lei nº
10.741, de 6 de abril de 2011, poderão ser remitidas totalmente, mesmo após o transcurso
do prazo estabelecido no § 1º, do art. 220, da referida Lei, desde que o interessado
comprove ter regularizado a situação que gerou a aplicação da respectiva multa. (Artigo com
redação dada pela Lei Complementar nº 541, de 15 de fevereiro de 2012)

Art. 9º Fica revogado o § 1º do art. 82 da Lei Complementar nº 245 de 30 de novembro de


2000.

Art. 9º (Revogado pela Lei Complementar nº 523, de 07 de abril de 2011, conforme disposto
pela Lei Complementar nº 530, de 16 de junho de 2011)

Art. 10 Fica mantida a isenção concedida nos termos da Lei nº 5.939 de 07 de janeiro de
1994, alterada pela Lei nº 6.066 de 09 de agosto de 1994, aos imóveis com até 70 m²,
enquanto se mantiver a necessidade social que a motivou, independentemente de
requerimento.

Art. 10. Ficam mantidas as isenções concedidas nos termos da Lei nº 5.939 de 07 de janeiro
de 1994, alterada pela Lei nº 6.066 de 09 de agosto de 1994, e da Lei nº 7.922, de 08 de
janeiro de 2002, independentemente de ter sido ou não apresentado requerimento.

Parágrafo Único - O Secretário Municipal de Finanças fica autorizado a cancelar os


lançamentos dos débitos inscritos em dívida ativa de titularidade dos beneficiários nos
termos da Lei nº 5.939 de 07 de janeiro de 1994, alterada pela Lei nº 6.066 de 09 de agosto
de 1994. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 416, de 14 de março de 2006)

Art. 11 Esta Lei Complementar entra em vigor na dada de sua publicação.

Art. 11-A. O contribuinte que optar pelo pagamento em duas ou mais parcelas deverá
recolher a primeira nos 10 (dez) dias subsequentes à data de adesão ao parcelamento.
(Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

Art. 11-B. Fica autorizado o pagamento dos débitos de que trata o caput do art. 1º desta Lei
Complementar, por meio de débito automático em conta corrente. (Artigo acrescido pela Lei
Complementar nº 590, de 14 de agosto de 2014)

Uberlândia, 21 de março de 2005.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 395 DE 18 DE AGOSTO DE 2005

ESTABELECE NOVA ALTERNATIVA PARA O PARCELAMENTO DE DÉBITOS


INSTITUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 389 DE 21 DE MARÇO DE 2005.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal Decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:

Art. 1º Aos contribuintes que, dentro do prazo de 90 (noventa) dias a contar da vigência
desta Lei Complementar, se propuserem a quitar débitos de qualquer natureza vencidos até
2004 em três parcelas, com entrada a vista mínima igual a um terço do total, mais duas
parcelas iguais e vencíveis com trinta e sessenta dias, poderá ser concedido o desconto
previsto no inciso I do art. 3º da Lei Complementar nº 389 de 21 de março de 2005.

Art. 1º Aos contribuintes que se propuserem a quitar seus débitos de qualquer natureza
vencidos até o exercício de 2005, em três parcelas, com entrada a vista mínima igual a um
terço do total, mais duas parcelas iguais vencíveis com trinta e sessenta dias, poderão fazê-
lo com o desconto previsto no inciso I do art. 3º da Lei Complementar nº 389 de 2005.
(“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 416, de 14 de março de 2006)

§ 1º Qualquer negociação já formalizada com número de parcelas maior que o previsto


nesta Lei poderá ser repactuada para a modalidade prevista no caput deste artigo, desde
que requerida no mesmo prazo de 90 (noventa) dias a contar da vigência desta Lei.

§ 1º Qualquer negociação já formalizada com número de parcelas maior que o previsto


nesta Lei poderá ser repactuada para a modalidade prevista no caput deste artigo, desde
que requerida até 15/12/2006. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 416,
de 14 de março de 2006)

§ 2º Os benefícios previstos nesta Lei se estenderão também aos débitos cujos fatos
geradores tenham ocorrido até 2004, que se enquadrem em qualquer uma das seguintes
situações:

I - tenham sido ou venham a ser apurados, notificados, compensados ou recebido decisão


administrativa até a data de vigência da presente Lei;

II - que tenham sido ou venham a ser constituídos definitivamente através de desistência


expressa de recursos administrativos ou de procedimentos judiciais;

III - fica a PMU - Prefeitura Municipal de Uberlândia, obrigada a fazer ampla divulgação nos
meios de comunicação sobre o prazo do início e término da concessão do benefício.

§ 3º O Poder Público poderá promover a negociação dos débitos de que trata esta lei por
exercício ou por grupo de exercícios mais antigos. (Parágrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 416, de 14 de março de 2006)

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 18 de agosto de 2005.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 458, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2007.

DISPÕE SOBRE O PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE DÍVIDAS, ESTABELECENDO


NORMAS RELATIVAS À LIQUIDAÇÃO DOS DÉBITOS QUE MENCIONA E
SUSPENDENDO TEMPORARIAMENTE OS EFEITOS DO ARTIGO 3º DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 389 DE 21 DE MARÇO DE 2005, COM REDAÇÃO DADA PELA LEI
COMPLEMENTAR 416 DE 14 DE MARÇO DE 2007, NO PERÍODO DE 03 DE DEZEMBRO
DE 2007 A 31 DE MARÇO DE 2008 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

DISPÕE SOBRE O PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE DÍVIDAS, ESTABELECENDO


NORMAS RELATIVAS À LIQUIDAÇÃO DOS DÉBITOS QUE MENCIONA E
SUSPENDENDO TEMPORARIAMENTE OS EFEITOS DO ARTIGO 3º DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 389 DE 21 DE MARÇO DE 2005, COM REDAÇÃO DADA PELA LEI
COMPLEMENTAR 416 DE 14 DE MARÇO DE 2007, BEM COMO SEU ART. 7º, NO
PERÍODO DE 03 DE DEZEMBRO DE 2007 A 31 DE MARÇO DE 2008 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS. (Ementa com redação dada pela Lei Complementar nº 464, de 11 de
dezembro de 2007)

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal de Uberlândia decreta e eu


sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Esta Lei Complementar dispõe sobre o Programa de Recuperação de Dívidas de


titularidade do Município de Uberlândia e Departamento Municipal de Água e Esgoto -
DMAE.

Art. 2º Ficam suspensos temporariamente os efeitos do artigo 3º da Lei Complementar nº


389/2005, por 120 (cento e vinte) dias, compreendendo o período de 03 de dezembro de
2007, data em que se inicia a Semana de Conciliação do Conselho Nacional de Justiça e
Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a 31 de março de 2008, e estabelecidas as normas
para este período relativas à recuperação e liquidação de débitos tributários, não tributários
e outros de qualquer natureza vencidos até 31/10/2007, inscritos ou não em dívida ativa,
que estejam ou venham a estar em fase de cobrança judicial e dá outras providências.

Parágrafo Único - O disposto nesta Lei se aplica aos débitos junto à Administração Direta do
Município e ao Departamento Municipal de Água e Esgoto - DMAE, cabendo as
providências para concessão e formalização de parcelamentos aos respectivos setores de
administração financeira.

Art. 3º Aos contribuintes que aderirem aos termos da presente Lei Complementar e se
propuserem a quitar todos os débitos sob sua responsabilidade, conforme caput do artigo 1º,
poderá ser concedido desconto total dos juros e multa, podendo o valor principal corrigido
ser pago da seguinte forma:

I - em se tratando de dívidas junto ao Município de Uberlândia:

a) todos os débitos do mesmo contribuinte, cujos valores originários somados não


ultrapassem R$ 1.600,00 (hum mil e seiscentos reais) poderão ser parcelados em até 80
parcelas iguais, desde que seja obedecida a exigência de parcela mínima no valor de R$
20,00 (vinte reais);

b) todos os débitos do mesmo contribuinte, cujos valores originários somados seja superior
a R$ 1.600,00 (hum mil e seiscentos reais) poderão ser parcelados em até 80 vezes, desde
que seja obedecida a exigência de parcela mínima no valor de R$ 30,00 (trinta reais);

II - em se tratando de dívidas junto ao Departamento Municipal de Água e Esgoto - DMAE:


a) todos os débitos do mesmo contribuinte, cujos valores originários somados não
ultrapassem R$ 800,00 (oitocentos reais) poderão ser parcelados em até 80 parcelas iguais,
desde que seja obedecida a exigência de parcela mínima no valor de R$ 10,00 (dez reais);

b) todos os débitos do mesmo contribuinte, cujos valores originários somados seja superior
a R$ 800,00 (oitocentos reais) poderão ser parcelados em até 80 vezes, desde que seja
obedecida a exigência de parcela mínima no valor de R$ 20,00 (vinte reais).

§ 1º O benefício previsto nesta Lei Complementar não alcança débitos já quitados e não
gera direito à restituição.

§ 2º O benefício previsto nesta Lei Complementar poderá ser concedido uma única vez.

Art. 4º Os parcelamentos de débitos anteriormente concedidos poderão ser repactuados,


uma única vez, a pedido do contribuinte, para obtenção dos benefícios desta Lei
Complementar.

§ 1º Ocorrendo a hipótese prevista no caput deste artigo, a negociação anterior será


desconsolidada, haverá geração do crédito referente às parcelas eventualmente pagas, as
dívidas retornarão ao seu status anterior, os encargos (juros, multa e correção monetária)
serão restabelecidos, para que, então, seja possível nova e imediata negociação com a
concessão dos benefícios desta Lei Complementar.

§ 2º Os créditos gerados por desconsolidação de negociação anterior que eventualmente


sejam superiores ao valor da nova negociação realizada com base nesta Lei Complementar
não serão restituídos.

Art. 5º As negociações de dívidas que se encontrem em processo de execução fiscal e que


forem efetivadas com base no caput, surtirão o efeito de suspender ou extinguir o processo
executivo, após a confirmação do pagamento da primeira parcela ou da parcela única,
respectivamente.

§ 1º As providências judiciais de suspensão e extinção dos executivos fiscais ficarão a cargo


da Procuradoria Geral do Município e da Procuradoria do Departamento Municipal de Água
e Esgoto - DMAE, nos processos respectivos, após encaminhamento do termo de
negociação e confirmação do pagamento pelo órgão competente.

§ 2º O pagamento da primeira parcela ou parcela única deverá ocorrer em até 10 dias após
a efetivação da negociação.

§ 3º O atraso no pagamento de qualquer das parcelas avençadas com base nesta Lei
Complementar implicará no acréscimo de juros, multa e correção monetária sobre o valor da
parcela atrasada.

Art. 6º O não cumprimento do parcelamento nas condições estabelecidas nesta Lei


Complementar implicará em sua desistência, determinando o cancelamento automático do
mesmo e o restabelecimento pleno da dívida, com restauração das deduções concedidas,
subtraídos os valores pagos.

§ 1º O não pagamento de 3 (três) parcelas consecutivas ou intercaladas implica no


cancelamento da negociação, sem necessidade de comunicação ao contribuinte, o qual não
poderá mais fazer jus aos benefícios desta Lei Complementar.

§ 2º O devedor poderá promover a liquidação antecipada, total ou parcial, do débito


parcelado, caso em que não haverá incidência de outras deduções.

Art. 7º No período de vigência desta Lei Complementar o atendimento junto à repartição


responsável por efetivar as negociações na Prefeitura Municipal de Uberlândia será de 8 às
17 horas, ficando mantido o horário de atendimento do Departamento Municipal de Água e
Esgoto - DMAE, já estabelecido de 8 às 17 horas.

Parágrafo Único: No caso excepcional de não ser possível o atendimento de contribuinte


que compareça ao setor de atendimento da Prefeitura Municipal de Uberlândia e do
Departamento Municipal de Água e Esgoto - DMAE até 31 de março de 2008, fica
assegurado o direito de obter os benefícios concedidos por esta Lei Complementar, desde
que o requerimento seja formalizado no período fixado no caput do art. 1º e o contribuinte
compareça no dia e horário agendado pelo atendente, ainda que em data posterior ao
período de adesão a esta Lei Complementar.

Art. 8º No período de vigência desta Lei Complementar será devido o pagamento de


adicional de produtividade aos servidores ocupantes da função gratificada de Encarregado
de Atendimento Técnico Tributário, e dos cargos de Coordenador do Núcleo de Dívida Ativa,
de Coordenador do Núcleo de Contribuição de Melhoria e Atendimento Unificado e de
Diretor de Receitas, lotados na Diretoria de Receitas da Secretaria Municipal de Finanças da
Prefeitura Municipal de Uberlândia, pelos atendimentos efetivados junto à Plataforma de
Atendimento, da seguinte forma:

I - aos ocupantes da função gratificada de Encarregado de Atendimento Técnico Tributário


será atribuída produtividade em até 30% (trinta por cento) sobre o vencimento base,
calculada individualmente de acordo com os seguintes critérios:

a) 10% (dez por cento) se realizar acima de 15 atendimentos diários;

b) 20% (vinte por cento) se realizar acima de 25 atendimentos diários;

c) 30%(trinta por cento) se realizar acima de 30 atendimentos diários;

II - aos ocupantes dos cargos de Coordenador do Núcleo de Dívida Ativa, Coordenador do


Núcleo de Contribuição de Melhoria e Atendimento Unificado e Diretor de Receitas será
devido o adicional de produtividade de que trata este artigo calculado sobre o vencimento
base considerada a média da pontuação mensal alcançada pelos atendentes.

§ 1º Os atendimentos incorretos ou incompletos não serão computados para efeito de


cálculo da produtividade de que trata este artigo.

§ 2º Os procedimentos de apuração e de controle serão definidos por regulamento.

Art. 9º Fica o Poder Executivo autorizado a promover ampla divulgação por todos os meios
de comunicação dos termos desta Lei Complementar.

Art. 10 Durante a vigência desta Lei Complementar ficam suspensos somente os efeitos do
artigo 3º da Lei Complementar nº 389/2005, com redação dada pela Lei Complementar
416/2006, no que concerne aos prazos e descontos para parcelamento de débitos,
mantendo se em vigor as demais disposições da Lei Complementar nº 389/2005.

Art. 10 Durante a vigência desta Lei Complementar ficam suspensos os efeitos do art. 3º da
Lei Complementar nº 389/2005, com redação dada pela Lei Complementar 416/2006, no
que concerne aos prazos e descontos para parcelamento de débitos, bem como do art. 7º,
mantendo se em vigor as demais disposições da Lei Complementar nº 389/2005. (Artigo
com redação dada pela Lei Complementar nº 464, de 11 de dezembro de 2007)

Art. 11 Os efeitos desta Lei Complementar perdurarão no período correspondente ao


número de parcelas avençadas pelo contribuinte beneficiado.
Art. 12 Esta Lei Complementar vigorará no período de 03 de dezembro de 2007 a 31 de
março de 2008, ficando a partir de 01 de abril de 2008 restabelecidos os efeitos do artigo 3º
da Lei Complementar nº 389, de 21 de março de 2005, com a redação dada pela Lei
Complementar nº 416, de 14 de março de 2006.

Uberlândia, 20 de novembro de 2007.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 468, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2007.

ALTERA O ART. 33, DA LEI Nº 1448, DE 1º DE DEZEMBRO DE 1966, O ART. 16, DA LEI
COMPLEMENTAR Nº 296, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2006, E DEFINE FÓRMULA PARA
CÁLCULO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO INSCRITO OU NÃO DA DÍVIDA ATIVA
RECOLHIDO APÓS O PRAZO FIXADO PARA PAGAMENTO.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal de Uberlândia decreta e eu


sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Fica acrescido ao art. 33, da Lei nº 1.448, de 1º de dezembro de 1966, parágrafo
único com a seguinte redação:

"Art. 33 ...

I - ...

II - ...

Parágrafo Único - Julgada procedente a impugnação do lançamento tributário, nos termos


do inciso II deste artigo, será determinado, sendo o caso, a devolução do valor relativo à
taxa de expediente exigida pela apresentação da petição." (NR)

Art. 2º Fica alterado o art. 16, da Lei Complementar nº 296, de 26 de dezembro de 2002,
passando a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 16. A atualização do valor das parcelas far se á utilizando a variação positiva do
INPC/IBGE acumulado nos três meses anteriores à emissão das guias de pagamento,
obedecido os seguintes critérios:

I - as três parcelas posteriores à primeira serão atualizadas pela variação positiva do


INPC/IBGE acumulado nos três meses anteriores ao mês da negociação;

II - da quinta parcela em diante, o cálculo da atualização far se á tendo como base da


variação positiva do INPC/IBGE acumulado nos três meses imediatamente anteriores a
cada emissão das guias de pagamentos enviados ao contribuinte.

§ 1º As guias serão emitidas a cada três meses com o mesmo valor."

§ 2º ...

§ 3º ...

§ 4º ... (NR)

Art. 3º O crédito tributário, inscrito ou não em dívida ativa, recolhido após o prazo fixado para
pagamento, sofrerá a incidência de encargos moratórios exigidos nos termos da Lei nº
1.448, de 1966, aplicados da seguinte forma:

Art. 3º O crédito tributário, inscrito ou não em dívida ativa, recolhido após o prazo fixado
sofrerá a incidência dos juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de
Liquidação e de Custódia - SELIC, acumulada mensalmente, além da multa definida na
legislação específica, calculada a partir do primeiro dia útil seguinte ao do vencimento do
tributo e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que estiver sendo efetivado o
pagamento. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 571, de 30 de agosto de
2013)
I - a obtenção do valor total do crédito tributário se dá por meio dos termos da fórmula VTC -
[(VB) + (VB x FA - VB) + (VB x FA x NDA/30) x (1/100) + (VB x FA) x (PDM/100)], onde:

a) VTC é igual ao valor total do crédito;

b) VB é igual ao valor base;

c) FA é igual ao fator de atualização monetária;

d) NDA é igual ao nº de dias de atraso;

e) PDM é igual ao percentual da multa;

f) MI é igual à multa isolada;

I - (Revogado pela Lei Complementar nº 571, de 30 de agosto de 2013)

II - a obtenção do valor total do crédito tributário, acrescido da multa isolada (MI) se dá nos
seguintes termos: VTC - [(VB) + (VB x FA - VB) + (VB x FA x NDA/30) x (1/100) + (VB x FA)
x (PDM/100)] + [(MI) + (MI x FA - MI)].

II - (Revogado pela Lei Complementar nº 571, de 30 de agosto de 2013)

Parágrafo Único - Excetua se das regras definidas nos incisos I e II deste artigo o Imposto
de Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, o qual submete se à legislação própria.

Parágrafo único. Excetua-se da regra disposta no caput deste artigo o Imposto de


Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, que se submete à legislação própria. (Parágrafo único
com redação dada pela Lei Complementar nº 571, de 30 de agosto de 2013)

Art. 4º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 21 de dezembro de 2007.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 485, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2008.

INSTITUI NOVOS SETORES DE CÁLCULOS NA PLANTA DE VALORES IMOBILIÁRIOS


DE TERRENOS E GLEBAS PARA FINS DE APURAÇÃO DO IMPOSTO PREDIAL E
TERRITORIAL URBANO.

O povo do Município de Uberlândia, por seus representantes aprovou e eu, em seu nome,
sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Ficam instituídos novos setores na Planta de Valores Imobiliários de Terrenos,


Edificações e Glebas, nos termos do Anexo, que a esta se integra, com os valores básicos
unitários de metro quadrado (m2) dos terrenos e das edificações para fins de apuração do
valor venal do imóvel, base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana (IPTU).

Parágrafo Único - Ficam excluídos dos setores de cálculos de origem as áreas definidas no
Anexo desta Lei Complementar.

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor 90 (noventa) dias após a sua publicação.

Uberlândia, 12 de dezembro de 2008.

Odelmo Leão
Prefeito
ANEXO

Imóveis com testada para a Av. João Número do Valor m² Valor m² Excluído do
Naves de Ávila sentido Centro Bairro novo setor terreno edificação setor de
de cálculo cálculo nº
Pelo lado direito e esquerdo 46 R$ 250,00 R$ 250,00 38/36/31
delimitado pelos logradouros: Av.
Floriano Peixoto até a Av. Rondon
Pacheco;
Pelo lado direito e esquerdo 47 R$ 200,00 R$ 250,0 29/32
delimitado pelos logradouros: Av.
Rondon Pacheco até a Rua Vitalino
Rezende do Carmo;
Pelo lado direito delimitado pelos 48 R$ 175,00 R$ 250,00 24/29/32
logradouros: Av. Vitalino Rezende
do Carmo até a Rua São Francisco
de Assis;
Pelo lado direito delimitado pelos 49 R$ 175,00 R$ 250,00 21
logradouros: Rua São Francisco de
Assis até a Av. Pampulha;
Pelo lado direito delimitado pelos 50 R$ 120,00 R$ 250,00 19/21
logradouros: Av. Pampulha até a
Rua João Mendes;
Pelo lado direito delimitado pelos 51 R$ 100,00 R$ 250,00 19
logradouros: Rua João Mendes até a
Rua Amoroso Costa;
Pelo lado direito delimitado pelos 52 R$ 85,00 R$ 250,00 19
logradouros: Rua Amoroso Costa
até o Terminal Santa Luzia;
Pelo lado direito delimitado pelo 53 R$ 50,00 R$ 250,00 11
Terminal Santa Luzia até a BR 050;
Pelo lado esquerdo delimitado pelos 54 R$ 250,00 R$ 250,00 32/37/38
logradouros Av. Floriano Peixoto até
a Av. Rondon Pacheco;
Pelo lado esquerdo delimitado pelos 55 R$ 200,00 R$ 250,00 28/30
logradouros Av. Rondon Pacheco
até a Universidade Federal de
Uberlândia;
Pelo lado esquerdo delimitado pela 56 R$ 175,00 R$ 250,00 28/30/24
Universidade Federal de Uberlândia
até a Rua Saturnino Pedro dos
Santos;
Pelo lado esquerdo delimitado pelos 57 R$ 175,00 R$ 250,00 24
logradouros Rua Saturnino Pedro
dos Santos até a Rua Romenos
Simão;
Pelo lado esquerdo delimitado pelos 58 R$ 120,00 R$ 250,00 24
logradouros Rua Romenos Simão
até a Av. João Balbino;
Pelo lado esquerdo delimitado pelos 59 R$ 85,00 R$ 250,00 21/24
logradouros Av. João Balbino até a
Rua Sérgio Henrique Martinelli;
Pelo lado esquerdo delimitado pelos 60 R$ 50,00 R$ 250,00 21
logradouros Rua Sérgio Henrique
Martinelli até a BR 050;
Imóveis com testada para a Av. Número Valor m² Valor m² Excluído do
Rondon Pacheco sentido do novo terreno edificação setor de
Bairro/Centro setor de cálculo nº
cálculo
Pelos lados direito e esquerdo 61 R$ 120,00 R$ 250,00 31
delimitado pelos logradouros: Rua
Hermes da Fonseca até a Av. dos
Municípios;
Pelos lados direito e esquerdo 62 R$ 175,00 R$ 250,00 31/38
delimitado pelos logradouros: Av. dos
Municípios até a Av. Francisco
Galassi;
Pelos lados direito e esquerdo 63 R$ 350,00 R$ 250,00 34/38
delimitado pelos logradouros: Av.
Francisco Galassi até a Av.
Nicomedes Alves dos Santos;
Pelos lados direito e esquerdo 64 R$ 235,00 R$ 250,00 32/34
delimitado pelos logradouros: Av.
Nicomedes Alves dos Santos até a
Rua Coronel Antônio Alves Pereira;
Pelos lados direito e esquerdo 65 R$ 235,00 R$ 250,00 32/34
delimitado pelos logradouros: Rua
Coronel Antônio Alves Pereira até a
Vitalino Rezende do Carmo;
Pelos lados direito e esquerdo 66 R$ 235,00 R$ 250,00 29/30
delimitado pelos logradouros: Rua
Vitalino Rezende do Carmo até a Av.
João Naves de Ávila;
Pelos lados direito e esquerdo 67 R$ 85,00 R$ 250,00 28/29/32
delimitado pelos logradouros: Av.
João Naves de Ávila até a Rua Belém;
Pelos lados direito e esquerdo 68 R$ 135,00 R$ 250,00 29/31/32
delimitado pelos logradouros: Rua
Belém até a Rua Paraná;
Pelos lados direito e esquerdo 69 R$ 100,00 R$ 250,00 29/31
delimitado pelos logradouros: Rua
Paraná até a BR;
Loteamento/Condomínio Número Valor m² Valor m² Excluído
Fechado do novo terreno edificação do setor
setor de de cálculo
cálculo nº
Guananbi 70 R$ 85,00 R$ 250,00 31
Bosque Karaiba 71 R$ 58,00 R$ 250,00 24
Gávea Hill I e II 72 R$ 68,00 R$ 250,00 25
Jardins Barcelona 73 R$ 68,00 R$ 250,00 19
Jardins Roma 74 R$ 60,00 R$ 250,00 19
Paradiso 75 R$ 48,00 R$ 250,00 17
Reserva do Vale 76 R$ 100,00 R$ 250,00 25
Santa Paula Royal Parque 77 R$ 50,00 R$ 250,00 24
Residence
Vila do Sol 78 R$ 85,00 R$ 250,00 25
Vila Real 79 R$ 35,00 R$ 250,00 24
Villa dos Ipês 80 R$ 60,00 R$ 250,00 31
Gávea Paradiso 81 R$ 48,00 R$ 250,00 25
Morada do Sol 82 R$ 10,00 R$ 250,00 13
Village da Colina 83 R$ 85,00 R$ 250,00 31
LEI COMPLEMENTAR Nº 490, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2008.

CRIA O PROGRAMA LEVANTA UBERLÂNDIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

(Programa prorrogado de 15.12.08 até 31.12.16 pela Lei Complementar nº 542, de 17 de


dezembro de 2012 e, posteriormente, prorrogado até 31.12.17, pela Lei Complementar nº
614, de 26 de dezembro de 2016)

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a


seguinte Lei Complementar:

SEÇÃO I

DO PROGRAMA LEVANTA UBERLÂNDIA

Art. 1º Fica criado o Programa Levanta Uberlândia, destinado a incentivar a geração ou


manutenção do número de empregos nas empresas prestadoras de serviços de call center
(telemarketing ativo e receptivo, com base operacional estruturada por meio de voz, dados e
postagens), ou de fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartões
de crédito, situadas no município de Uberlândia.

SEÇÃO II

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º Os incentivos a serem concedidos pelo Programa Levanta Uberlândia observarão os


percentuais individualizados por tipo de prestadoras de serviços fixados nos artigos 6º e 7º
desta lei, a serem aplicados sobre o ISS - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza a
ser recolhido a partir do mês seguinte ao da aprovação do requerimento de adesão ao
Programa Levanta Uberlândia.

Art. 3º Poderão participar do Programa Levanta Uberlândia as empresas prestadoras de


serviços mencionadas no art. 1º desta lei, que tenham em seu quadro de pessoal acima de
um mil e quinhentos funcionários contratados, desde que:

I - possuam regularidade no recolhimento dos tributos municipais;

II - apresentem crescimento real anual na arrecadação de ISS - Imposto sobre Serviços de


Qualquer Natureza;

III - requeiram a adesão ao Programa, comprovando o atendimento ao número mínimo de


funcionários exigido no caput deste artigo.

Art. 4º É vedada a concessão cumulativa de incentivos municipais previstos em outra Lei


que representem a redução do Imposto Sobre Serviços durante o período de adesão ao
Programa Levanta Uberlândia.

Art. 5º O contribuinte beneficiário desta lei complementar que, agindo com dolo ou má fé,
reduzir o número de funcionários contratados, desenquadrando se das faixas indicadas nos
artigos 6º e 7º, mas mantiver se nela para a percepção de desconto, deverá devolver os
valores abatidos indevidamente do Imposto Sobre Serviços - ISS, atualizados
monetariamente, pela variação positiva do INPC/IBGE acrescidos de juros de mora de 1%
ao mês (um por cento) e de multa de 20% (vinte por cento), além de outras cominações
legais.
SEÇÃO III

DAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE CALL CENTER

Art. 6º Para as prestadoras de serviços de call center o valor de desconto sobre o


recolhimento devido de ISS, a ser concedido a título de incentivo pela geração e/ou
manutenção de empregos, variará conforme o número de funcionários contratados,
observando os seguintes limites:

I - 30% (trinta por cento) a partir de 1.500 (um mil e quinhentos) funcionários;

I - 30% (trinta por cento) a partir de 1.500 (um mil e quinhentos) funcionários; (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 542, de 17 de fevereiro de 2012)

II - 40% (quarenta por cento) a partir de 2.500 (dois mil e quinhentos) funcionários;

II - 35% (trinta e cinco por cento) a partir de 2.000 (dois mil) funcionários; (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 542, de 17 de fevereiro de 2012)

III - 50% (cinqüenta por cento) a partir de 3.500 (três mil e quinhentos) funcionários;

III - 40% (quarenta por cento) a partir de 2.500 (dois mil e quinhentos) funcionários; (Inciso
com redação dada pela Lei Complementar nº 542, de 17 de fevereiro de 2012)

IV - 60% (sessenta por cento) a partir de 4.500 (quatro mil quinhentos) funcionários;

IV - 45% (quarenta e cinco por cento) a partir de 3.000 (três mil) funcionários; (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 542, de 17 de fevereiro de 2012)

V - 70% (setenta por cento) a partir de 5.500 (cinco mil e quinhentos) ou mais funcionários.

V - 50% (cinqüenta por cento) a partir de 3.500 (três mil e quinhentos) funcionários; (Inciso
com redação dada pela Lei Complementar nº 542, de 17 de fevereiro de 2012)

VI - 55% (cinqüenta e cinco por cento) a partir de 4.000 (quatro mil) funcionários; (Inciso
com redação dada pela Lei Complementar nº 542, de 17 de fevereiro de 2012)

VII - 60% (sessenta por cento) a partir de 4.500 (quatro mil e quinhentos) funcionários;
(Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 542, de 17 de fevereiro de 2012)

VIII - 65% (sessenta e cinco por cento) a partir de 5.000 (cinco mil) funcionários; (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 542, de 17 de fevereiro de 2012)

IX - 70% (setenta por cento) a partir de 5.500 (cinco mil e quinhentos) funcionários. (Inciso
com redação dada pela Lei Complementar nº 542, de 17 de fevereiro de 2012)

Parágrafo Único - Serão excluídos do cômputo do número de funcionários, para efeito de


enquadramento nas faixas de desconto, aqueles fornecidos pela empresa prestadora de
serviços de call center para a tomadora que goze dos benefícios desta lei complementar.

SEÇÃO IV

DAS PRESTADORAS DE SERVIÇO DE FORNECIMENTO, EMISSÃO, REEMISSÃO,


RENOVAÇÃO E MANUTENÇÃO DE CARTÕES DE CRÉDITO

Art. 7º Para as empresas prestadoras de serviços de Fornecimento, Emissão, Reemissão,


Renovação e Manutenção de Cartões de Crédito, o valor de desconto sobre o recolhimento
devido de ISS, a ser concedido a título de incentivo pela geração e/ou manutenção de
empregos, variará conforme o somatório do número de funcionários contratados diretos da
empresa beneficiária e indiretos para a função de call center, observada a seguinte tabela:

Número mínimo 2009 2010 2011 2012


de funcionários
3.000 70%
3.300 70%
3.600 70%
3.900 70%

Número 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016


mínimo de
funcionários
3.000 70%
3.300 70%
3.600 70%
3.900 70%
4.300 80%
4.700 80%
5.100 80%
5.500 80%

(Tabela com redação dada pela Lei Complementar nº 542, de 17 de fevereiro de 2012)

Número 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
mínimo de
funcionários
... ... ... ... ... ... ... ... ...
5.500 ... ... ... ... ... ... ... ... 80%

(Tabela com redação dada pela Lei Complementar nº 614, de 26 de dezembro de 2016)

§ 1º No caso de não cumprimento das metas definidas no caput e na respectiva tabela deste
artigo, os descontos concedidos em 2009 aos beneficiários desta lei, serão reduzidos
anualmente de acordo com o quadro abaixo:

Número de 2010 2011 2012


funcionários inferior a

3.300 67,5%
3.600 62,5%
3.900 50%

Número de 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016


funcionários
inferior a
3.300 67,5%
3.600 62,5%
3.900 50%
4.300 40%
4.700 30%
5.100 20%
5.500 10%

(Tabela com redação dada pela Lei Complementar nº 542, 17 de fevereiro de 2012)
Número 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
mínimo de
funcionários
inferior a
... ... ... ... ... ... ... ...
5.500 ... ... ... ... ... ... ... 10%

(Tabela com redação dada pela Lei Complementar nº 614, de 26 de dezembro de 2016)

§ 2º Poderão integrar o cômputo de funcionários, para efeito de enquadramento nas faixas


de desconto, aqueles fornecidos pela empresa prestadora de serviços de call center sediada
neste município.

§ 3º Caso a empresa apresente um número de funcionários superior ao previsto neste


artigo, os descontos a serem aplicados são os constantes nas tabelas do caput e do § 1º
deste artigo, observado o crescimento anual de, no mínimo, 300 funcionários contratados
conforme disposto no parágrafo anterior.

SEÇÃO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 8º A fruição do desconto, desde que atendidas as condições previstas nesta Lei, será
aplicável por um período de 4 (quatro) anos.

Art.8º A fruição do desconto, desde que atendidas as condições previstas nesta Lei, será
aplicável por um período de 8 (oito) anos. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar
nº 542, de 17 de fevereiro de 2012)

Art. 8º A fruição do desconto, desde que atendidas às condições previstas nesta Lei
Complementar, será aplicável até 31 de dezembro de 2017. (Artigo com redação dada pela
Lei Complementar nº 614, de 26 de dezembro de 2016)

Art. 9º O Poder Executivo regulamentará esta Lei Complementar, no que couber, no prazo
de até 60 (sessenta) dias, a contar da data de publicação.

Art. 10 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 15 de dezembro de 2008.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 496, DE 02 DE JULHO DE 2009.

DISPÕE SOBRE A IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA FEDERAL DE HABITAÇÃO


"MINHA CASA, MINHA VIDA" NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O Povo do Município de Uberlândia, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome,
sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º A implementação do Programa Federal de Habitação "Minha Casa, Minha Vida" -


PMCMV no Município de Uberlândia será regida pelos dispositivos desta lei complementar.

Art. 2º O plano de incentivos desta lei complementar destinam-se a empreendimentos


voltados a famílias com renda mensal de até 06 (seis) salários mínimos, e que,
obrigatoriamente, estejam cadastradas na Secretaria Municipal de Habitação.

Art. 3º O plano de incentivos de que trata esta lei complementar tem como objetivos
principais:

I - atender as famílias que deverão ser removidas das áreas de risco ou áreas consideradas
inadequadas para habitação;

II - reduzir o déficit habitacional da população de baixa renda;

III - fomentar a participação da iniciativa privada na execução de projetos destinados à


solução dos problemas habitacionais no Município.

Art. 4º O PMCMV poderá ser implantado nos zoneamentos designados por Zona Estrutural -
ZE, Zona Residencial 1 - ZR1 e Zona Residencial 2 - ZR2 estabelecidos na Lei
Complementar nº 245/2000.

Parágrafo Único - Serão declaradas mediante decreto as Zonas de Especial Interesse Social
- ZEIS nas áreas de que trata este artigo.

Art. 5º Para os efeitos de interpretação e aplicação desta lei entende-se por loteamento a
subdivisão de área ainda não parcelada em lotes, vias públicas, áreas institucionais e de
recreação pública.

Parágrafo Único - É imprescindível a aprovação das edificações em conjunto com o


loteamento.

Art. 6º Entende-se para os fins desta Lei Complementar por reloteamento a redefinição do
projeto de parcelamento de área já loteada, não implantado, envolvendo remanejo de área,
arruamento, desmembramento e ou remembramento, com ou sem mudança de uso.

Parágrafo Único - A aprovação das edificações em conjunto com o reloteamento é


imprescindível.

Art. 7º Aplicam-se aos processos de que trata esta lei complementar as disposições da Lei
Complementar nº 245, de 30 de novembro de 2000 e suas alterações posteriores, a Lei
Municipal nº 4.808 de 26 de outubro de 1988 - Código de Obras e alterações posteriores e a
legislação correlata, sendo, exclusivamente e excepcionalmente, para os fins do PMCMV
autorizado:

I - o lote mínimo de 200,00 m² (duzentos metros quadrados) e testada mínima de 8;00


m(oito metros), implantados em quadras com comprimento máximo de 320,00 m(trezentos e
vinte metros);
II - os loteamentos deverão possuir área máxima de 250.000,00 m²(duzentos e cinquenta mil
metros quadrados).

Art. 8º Na aprovação da utilização de imóveis em regime de condomínio horizontal, em


áreas não parceladas, observar-se-ão os trâmites do processo de loteamento constantes do
Capítulo III da Lei Complementar nº 245, de 2000.

Parágrafo Único - Para os fins de aprovação da utilização de imóveis em regime de


condomínio horizontal, em áreas não parceladas, entende-se por projeto global os projetos
complementares, o urbanístico e arquitetônico, inclusive das edificações de uso comum, e
dos muros ou estrutura similar que separem a área interna e externa.

Art. 9º Os imóveis a serem utilizados em regime de condomínio horizontal estão limitados a


250 (duzentas e cinquenta) unidades habitacionais por condomínio, devendo atender, além
das disposições do Capítulo III da Lei Complementar nº 245, de 2000, no que couber, as
seguintes exigências:

I - perímetro máximo: 1.280 m (um mil duzentos e oitenta metros);

II - área máxima: 100.000 m² (cem mil metros quadrados).

Art. 10 A garantia de execução da infraestrutura interna e externa do condomínio seguirá os


trâmites previstos na Lei Complementar nº 245, de 2000.

Parágrafo Único - No caso de existência de seguro para as obras de infraestrutura interna, o


registro do loteamento só se efetivará mediante prévia declaração da Caixa Econômica
Federal.

Art. 11 Os empreendimentos de que trata a presente Lei Complementar ficam isentos de:

I - Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso "inter vivos",
especificamente e exclusivamente, sobre as transmissões de propriedade imobiliária que
vierem a integrar o Programa na forma desta Lei Complementar;

II - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU durante a fase de


construção;

III - Imposto sobre a Prestação de Serviços de Qualquer Natureza - ISS incidente sobre a
construção dos empreendimentos vinculados ao Programa.

Art. 12 Aos projetos implementados no âmbito do Programa "Minha Casa, Minha Vida"
aplicam-se os benefícios e isenções tributárias previstos no artigo 5º, inciso II da Lei
Municipal nº 4.871, de 1989, no artigo 19, parágrafo 5º da Lei Municipal nº 4.012/83, com
redação dada pela Lei Municipal nº 7.268, de 1999, bem como no artigo 3º e seus
parágrafos da Lei Municipal nº 7.922, de 2002, alterada pela Lei Municipal nº 9.498, de
2007.

Art. 13 Os beneficiários adquirentes das unidades habitacionais construídas através do


programa de que trata a presente lei gozarão de todos os benefícios previstos no artigo 22
da Lei Municipal nº 9.571, de 2007.

Art. 13. Os agentes financiadores, proprietários de imóveis gravados com garantia de


alienação fiduciária ou outras garantias e demais mutuários adquirentes das unidades
habitacionais construídas através do programa de que trata a presente lei gozarão de todos
os benefícios previstos no artigo 22 da Lei Municipal nº 9.571, de 2007 e alterações
posteriores.
Parágrafo Único - Os agentes construtores dos projetos habitacionais de interesse social
realizados no âmbito do Programa "Minha Casa, Minha Vida", inclusive com a participação
do Fundo de Arrendamento Residencial - FAR, poderão requerer ao Município as isenções e
demais incentivos previstos no artigo 22 da Lei Municipal nº 9.571, de 2007 e alterações
posteriores. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 532, de 18 de julho de
2011)

Art. 14 Os processos de aprovação de projetos relativos ao programa "Minha Casa, Minha


Vida" tramitarão em regime de prioridade.

Parágrafo Único - Poderão ser constituídas forças tarefas ou grupos de trabalho para fins de
agilização dos processos a que se refere o caput deste artigo.

Art. 15 A seleção dos adquirentes das Unidades Habitacionais produzidas através do


Programa Habitacional "Minha Casa, Minha Vida" será procedida observando-se os critérios
definidos para atendimento dos beneficiários de projetos habitacionais levados a efeito pelo
Município de Uberlândia, observando ainda os critérios específicos estabelecidos por entes
parceiros.

Art. 16 Tratando-se de projetos afeitos ao Programa "Minha Casa, Minha Vida" o FMHIS -
Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social poderá subsidiar a produção de Unidades
Habitacionais destinadas a famílias com renda total de até 6 (seis) salários mínimos.

Art. 17 O caput do art. 14 e seu inciso III da Lei Municipal nº 9.571, de 2007 passam a
vigorar com a seguinte redação:

"Art. 14 São condições obrigatórias para a seleção de beneficiários nos programas


habitacionais levados a efeito pelo município:

...

III - renda familiar limitada a 6 (seis) salários mínimos, ressalvados os programas


habitacionais que não são subsidiados pelo FMHIS - Fundo Municipal de Interesse Social."
(NR)

Art. 18 A presente lei complementar poderá ser regulamentada no que couber através de
decreto.

Art. 19 Fica revogado o § 2º, do artigo 4º da Lei Municipal nº 9.080, de 2005.

Art. 20 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 02 de julho de 2009.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 508, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009.

DISPÕE SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO MUNICIPAL, REVOGA


OS DISPOSITIVOS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Povo do Município de Uberlândia, por seus representantes, decreta e eu sanciono a


seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º Esta lei complementar dispõe sobre o Processo Administrativo Tributário Municipal
regulando as medidas de fiscalização, a formalização do crédito tributário, o processo
administrativo fiscal decorrente de notificação de lançamento e auto de infração, o processo
de consulta e demais processos administrativos fiscais, relativos a tributos administrados
pela Secretaria Municipal de Finanças.

Art. 2º Sem prejuízo de outros direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição
Federal e pela Lei Complementar nº 313, de 16 de abril de 2003, o processo administrativo
tributário será informado pelos princípios da audiência do interessado e de sua
acessibilidade dos atos praticados, da ampla instrução probatória, da motivação, da
celeridade e da economia processual.

Art. 2º Sem prejuízo de outros direitos e garantias individuais assegurados pela Constituição
Federal e pela Lei Complementar Municipal nº 313, de 16 de abril de 2003, o processo
administrativo tributário será informado pelos princípios da audiência do interessado e de
sua acessibilidade aos atos praticados, da ampla instrução probatória, da motivação, da
celeridade e da economia processual. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº
522, de 22 de março de 2011)

CAPÍTULO II

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I

DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS

Art. 3º Os atos e termos processuais processam-se de forma escrita e conterão somente o


indispensável à sua finalidade, sem espaço em branco e sem entrelinhas, rasuras ou
emendas não ressalvadas.

Art. 3º Os atos e termos processuais processam-se de forma escrita e contêm somente o


indispensável à sua finalidade, sem espaço em branco e sem entrelinhas, rasuras ou
emendas não ressalvadas. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de
22 de março de 2011)

Parágrafo Único - Atendidos os requisitos de segurança e autenticidade, o regulamento


poderá disciplinar a prática de atos e termos processuais mediante utilização de meios
eletrônicos.

Art. 4º Salvo disposição em contrário, o servidor executará os atos processuais de sua


competência no prazo de oito dias do recebimento do requerimento do interessado ou da
chefia ou do processo administrativo.
SEÇÃO II

DOS PRAZOS

Art. 5º Os prazos fixados nesta lei serão contínuos, excluindo-se, na sua contagem, o dia de
início e incluindo-se o de vencimento.

Parágrafo Único - Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no


órgão em que corra o processo ou deva ser praticado o ato.

SEÇÃO III

DO PROCEDIMENTO

Art. 6º O procedimento administrativo tributário tem início a requerimento do contribuinte ou


de ofício pela Administração Pública com qualquer ato escrito, praticado por servidor
competente, cientificado o sujeito passivo da obrigação tributária ou seu preposto.

§ 1º O sujeito passivo será cientificado por um dos seguintes meios:

I - pessoalmente, ao próprio sujeito passivo, a seu representante, mandatário ou preposto;

I - pessoalmente ao próprio sujeito passivo, ou ao seu representante legal, ou mandatário ou


preposto; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de
2011)

II - por via postal, com aviso de recebimento, a ser datado, firmado e devolvido pelo
destinatário ou pessoa de seu domicílio;

III - por meio eletrônico, conforme dispuser o regulamento;

IV - por edital, publicado no Diário Oficial do Município, quando improfícuo qualquer dos
meios previstos nos incisos anteriores.

§ 2º Os meios de intimação previstos nos incisos I, II e III do § 1º não estão sujeitos a ordem
de preferência.

§ 3º O início da fiscalização se dá com a emissão da ordem de serviço, ficando excluída, a


partir desta, a espontaneidade do sujeito passivo e, independentemente de intimação dos
demais envolvidos nas infrações verificadas, vale pelo prazo de 60 (sessenta) dias
prorrogável, sucessivamente por igual período, com qualquer outro ato escrito que indique o
prosseguimento dos trabalhos.

§ 3º O início da fiscalização se dá com a emissão da ordem de serviço, ficando excluída, a


partir desta, a espontaneidade do sujeito passivo e, independentemente de intimação, a dos
demais envolvidos nas infrações verificadas, valendo pelo prazo de 60 (sessenta) dias,
prorrogável, sucessivamente, por igual período, com qualquer outro ato escrito que indique o
prosseguimento dos trabalhos. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº
522, de 22 de março de 2011)

§ 4º As diligências deverão ser concluídas no prazo de 20 (vinte) dias.

Art. 7º Os termos decorrentes de atividade fiscalizatória serão lavrados, sempre que


possível, em livro fiscal.

Parágrafo Único - Na falta de livros, será lavrado termo avulso, em formulário próprio, sendo
1 (uma) via entregue ao sujeito passivo, ficando a outra em poder da fiscalização, para ser
anexada ao processo.
Art. 8º A exigência de crédito tributário será formalizada em auto de infração, notificação de
lançamento ou em declaração de acordo com a legislação específica de cada tributo.

Art. 8º A exigência de crédito tributário será formalizada em auto de infração, notificação de


lançamento ou em declaração tributária, de acordo com a legislação específica de cada
tributo. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Parágrafo Único - O auto de infração e a notificação de lançamento de que trata o "caput"


deste artigo, formalizados em relação ao mesmo sujeito passivo, podem ser objeto de um
único processo, quando a comprovação dos ilícitos depender dos mesmos elementos de
prova.

Art. 9º A notificação de lançamento será expedida pelo órgão que administra o tributo e
conterá, obrigatoriamente:

I - o nome do sujeito passivo e respectivo domicílio tributário;

II - a identificação do imóvel a que se refere o lançamento, se for o caso;

III - o valor do crédito tributário e, em sendo o caso, os elementos de cálculo do tributo;

III - o valor do crédito tributário e, se for o caso, os elementos de cálculo do tributo; (Inciso
com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

IV - natureza do crédito tributário;

IV - a natureza do crédito tributário; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº
522, de 22 de março de 2011)

V - o prazo para recolhimento do crédito tributário ou impugnação do lançamento;

VI - a assinatura da autoridade administrativa competente.

§ 1º Dispensa a assinatura da autoridade administrativa a notificação de lançamento emitida


por processo automatizado ou eletrônico.

§ 2º Considera-se regularmente notificado o sujeito passivo do lançamento a que se refere o


"caput" deste artigo, com a entrega da notificação, pessoalmente, por meio eletrônico ou
pelo correio, no local do imóvel, no caso de tributo imobiliário, ou no local declarado pelo
sujeito passivo constante dos cadastros fiscais, observada a legislação específica de cada
tributo.

§ 2º Considera-se efetuada a notificação:

I - no ato da notificação, se for pessoal, efetuada ao sujeito passivo, ou aos seus familiares,
ao seu representante, ou ao seu mandatário ou ao seu preposto;

II - na data do recebimento, se for via postal com aviso de recebimento ou por meio
eletrônico;

III - três dias após a publicação, quando por meio de edital ou texto oficial, publicados no
Diário Oficial do Município. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de
22 de março de 2011)

§ 3º A autoridade administrativa poderá recusar o domicílio eleito pelo sujeito passivo


quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou fiscalização do tributo.
§ 4º Considera-se pessoal a notificação efetuada ao sujeito passivo, a seus familiares,
prepostos ou empregados.

§ 4º Para que a notificação por meio eletrônico produza efeitos, basta que a mensagem seja
encaminhada ao endereço eletrônico informado pelo sujeito passivo. (Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 5º Quando a notificação for enviada pelo correio, sem aviso de recebimento, deverá ser
precedida de divulgação no Diário Oficial do Município, das datas de entrega nas agências
postais das notificações e das datas de vencimento dos tributos.

§ 5º Quando a notificação for enviada pelo correio sem aviso de recebimento, deverá ser
precedida de divulgação, no Diário Oficial do Município, das datas de entrega das
notificações nas agência postais e das datas de vencimento dos tributos. (Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 6º Para todos os efeitos de direito, no caso do § 5º deste artigo e respeitadas as suas


disposições, presume-se feita a notificação do lançamento e regularmente constituído o
crédito tributário correspondente, 5 (cinco) dias após a entrega das notificações nas
agências postais.

§ 7º A presunção referida no § 6º deste artigo é relativa e poderá ser elidida pela


comunicação do não-recebimento da notificação, protocolada pelo sujeito passivo junto à
Administração Municipal, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados da data de sua
entrega nas agências postais.

§ 7º A presunção referida no § 6º deste artigo é relativa e poderá ser elidida pela


comunicação do não recebimento da notificação, protocolada pelo sujeito passivo junto à
Administração Municipal no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da data de sua
entrega nas agências postais. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522,
de 22 de março de 2011)

§ 8º Na impossibilidade de entrega da notificação na forma prevista neste artigo ou no caso


de recusa de seu recebimento, a notificação do lançamento far-se-á por edital, consoante o
disposto em regulamento.

Art. 10 O auto de infração será lavrado por servidor competente e deverá conter:

I - o local, data e hora da lavratura;

II - o relatório circunstanciado dos fatos que embasaram a autuação;

II - o nome e o endereço do autuado, a identificação do imóvel, se for o caso, ou a indicação


do número de inscrição cadastral, se houver; (Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

III - o nome e endereço do autuado, identificação do imóvel, se for o caso, ou indicação do


número de inscrição cadastral, se houver;

III - o relatório circunstanciado dos fatos que embasaram a autuação; (Inciso com redação
dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

IV - a descrição do fato que constitui a infração;

V - a indicação expressa da disposição legal infringida e da penalidade aplicável;

VI - a determinação da exigência do cumprimento da obrigação e intimação ao autuado para


cumpri-la ou impugná-la, no prazo de 30 (trinta) dias;
VII - a assinatura do autuante ou certificação eletrônica, na forma do regulamento, e
indicação de seu cargo ou função e registro funcional;

VIII - a ciência do autuado ou de seu representante legal, mandatário ou preposto por uma
das formas previstas no art. 11 desta lei.

VIII - a ciência do autuado ou de seu representante legal, ou mandatário ou preposto por


uma das formas previstas no art. 11 desta Lei Complementar. (Inciso com redação dada
pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 1º Se o infrator, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o auto, far-se-á
menção desta circunstância.

§ 2º Na hipótese do § 1º deste artigo a assinatura do autuado ou de seu representante legal,


mandatário ou preposto, ou certificação eletrônica, não constitui formalidade essencial à
validade do auto de infração e não implicará confissão, nem sua falta ou recusa acarretará
nulidade do auto ou agravamento da infração.

§ 2º Na hipótese do § 1º deste artigo, a assinatura do autuado ou de seu representante


legal, ou mandatário ou preposto, ou certificação eletrônica, não constitui formalidade
essencial à validade do auto de infração e não implica confissão, nem sua falta ou recusa
acarreta nulidade do auto ou agravamento da infração. (Parágrafo com redação dada pela
Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 11 O autuado será intimado da lavratura do auto de infração por um dos seguintes
meios:

I - pessoalmente, mediante entrega de cópia do auto de infração ao próprio autuado, a seu


representante, mandatário ou preposto, contra assinatura-recibo datada no original ou
menção da circunstância pelo autuante de que houve impossibilidade ou recusa de
assinatura;

I - pessoalmente, mediante entrega de cópia do auto de infração ao próprio autuado, ao seu


representante legal, ou mandatário ou preposto, contra assinatura-recibo datada no original
ou menção, pelo autuante, de que houve impossibilidade ou recusa de assinatura; (Inciso
com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

II - por via postal, acompanhada de cópia do auto de infração, com aviso de recebimento, a
ser datado, firmado e devolvido pelo destinatário ou pessoa de seu domicílio;

III - por meio eletrônico, consoante dispuser em regulamento;

IV - por edital publicado no Diário Oficial do Município, de forma resumida, quando


improfícuo qualquer dos meios previstos nos incisos I, II e III.

Parágrafo Único - Os meios de intimação previstos nos incisos I, II e III deste artigo não
estão sujeitos a ordem de preferência.

Parágrafo Único - Os meios de intimação previstos nos incisos I, II e III, deste artigo não
estão sujeitos à ordem de preferência. (Parágrafo único com redação dada pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 12 A fiscalização deverá ser concluída em 60 (sessenta) dias a contar do início dos
trabalhos, salvo se a complexidade dos serviços, a falta de disponibilidade dos documentos
necessários à fiscalização ou a falta de informações solicitadas por notificação não
permitirem conclusão neste prazo, hipótese me que poderá ser prorrogado pela chefia
imediata.
Art. 12. A fiscalização deverá ser concluída em 60 (sessenta) dias a contar do início dos
trabalhos, salvo se a complexidade dos serviços, a falta de disponibilidade dos documentos
necessários à fiscalização ou a falta de informações solicitadas por notificação não
permitirem conclusão neste prazo, hipótese em que poderá ser prorrogado pela chefia
imediata. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de
2011)

Parágrafo Único - O disposto no "caput" deste artigo constitui medida de ordem meramente
administrativa, cujo descumprimento dos prazos nele fixados de modo algum invalida o
lançamento ou o crédito tributário regularmente constituído.

SEÇÃO IV

DAS INCORREÇÕES E OMISSÕES DA NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO E DO AUTO


DE INFRAÇÃO

Art. 13 As incorreções, omissões ou inexatidões da notificação de lançamento e do auto de


infração não o tornam nulo quando dele constem elementos suficientes para determinação
do crédito tributário, caracterização da infração e identificação do autuado.

Art. 14 Os erros existentes na notificação de lançamento e no auto de infração poderão ser


corrigidos pelo órgão lançador ou pelo autuante, com anuência de seu superior imediato,
enquanto não apresentada impugnação e não inscrito o crédito em dívida ativa, cientificando
o sujeito passivo e devolvendo-lhe o prazo para apresentação da impugnação ou
pagamento do débito fiscal com desconto previsto em lei.

Art. 14. Os erros existentes na notificação de lançamento e no auto de infração poderão ser
corrigidos pelo órgão lançador ou pelo autuante, com anuência de seu superior imediato,
enquanto não apresentada impugnação e não inscrito o crédito em dívida ativa,
cientificando-se o sujeito passivo e devolvendo-lhe o prazo para apresentação da
impugnação ou pagamento do débito fiscal com desconto previsto em lei. (“Caput” com
redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Parágrafo Único - Apresentada a impugnação ou inscrito o crédito em dívida ativa, as


correções possíveis somente poderão ser efetuadas pelo órgão de julgamento ou por
determinação deste.

Art. 15 Estando o processo em fase de julgamento, os erros de fato ou de direito serão


corrigidos pelo órgão de julgamento, de ofício ou em razão de impugnação ou recurso, não
sendo causa de decretação de nulidade.

§ 1º O órgão de julgamento mandará suprir as irregularidades existentes, quando não puder


efetuar a correção de ofício.

§ 2º Quando, em exames posteriores e diligências, realizados no curso do processo, forem


verificadas incorreções, omissões ou inexatidões de que resultem agravamento da exigência
inicial, será lavrado auto de infração ou emitida notificação de lançamento complementar,
devolvendo ao sujeito passivo o prazo para impugnação da matéria agravada.

Art. 16 Nenhum auto de infração será retificado ou cancelado sem despacho da autoridade
administrativa.

Parágrafo Único - O arquivamento do auto de infração será providenciado pela unidade


competente, na forma do regulamento.

Parágrafo Único - O arquivamento do auto de infração será providenciado pelo respectivo


órgão da Secretaria Municipal de Finanças na forma do regulamento. (Parágrafo único com
redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)
SEÇÃO V

DA VISTA DO PROCESSO

Art. 17 O órgão competente da Secretaria Municipal de Finanças dará vista do auto de


infração ou do processo fiscal ao responsável, a seu representante legalmente habilitado,
mandatário ou preposto, munido do respectivo instrumento comprobatório de legitimidade,
na repartição fiscal em que se encontre.

Art. 17. O órgão competente da Secretaria Municipal de Finanças dará vista do auto de
infração ou do processo fiscal ao contribuinte interessado, ao seu representante legal, ao
mandatário ou preposto, munido do respectivo instrumento comprobatório de legitimidade,
na repartição fiscal em que se encontre. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar
nº 522 de 22 de março de 2011)

§ 1º A vista, que independe de pedido escrito, será aberta por termo lavrado nos autos,
subscrito pelo servidor competente e pelo interessado ou representante habilitado.

§ 2º A retirada dos autos para cópia deverá ser acompanhada por funcionário designado
pela repartição ou a critério da autoridade competente.

§ 2º A retirada dos autos para cópia deverá ser acompanhada por servidor indicado pela
autoridade competente. (Parágrafo único com redação dada pela Lei Complementar nº 522,
de 22 de março de 2011)

SEÇÃO VI

DOS IMPEDIMENTOS

Art. 18 É vedado o exercício da função de julgamento, em qualquer instância, devendo a


autoridade julgadora declarar-se impedida de ofício ou a requerimento, relativamente ao
processo em que tenha:

I - atuado no exercício da fiscalização direta do tributo ou como Representante Fiscal;

II - atuado na qualidade de mandatário ou perito;

III - interesse econômico ou financeiro, por si, por seu cônjuge ou por parente consangüíneo
ou afim, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;

III - interesse econômico ou financeiro, por si, por seu cônjuge ou por parente consanguíneo
ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau; (Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

IV - vínculo, como sócio ou empregado, com a sociedade de advogados, contabilistas ou


economistas, ou de empresa de assessoria fiscal ou tributária, a que esteja vinculado o
mandatário constituído por quem figure como parte no processo.

§ 1º A parte interessada deverá argüir o impedimento, em petição devidamente


fundamentada e instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos.

§ 1º A parte interessada deverá arguir o impedimento em petição devidamente


fundamentada e instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 2º O incidente será decidido preliminarmente, ouvindo-se o argüido, se necessário.


§ 2º O incidente será decidido preliminarmente, ouvindo-se o arguido se necessário.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 3º A autoridade julgadora poderá declarar-se impedida por motivo de foro íntimo.

SEÇÃO VII

DAS PROVAS

Art. 19 A prova documental deverá ser apresentada na impugnação, a menos que:

I - fique demonstrada a impossibilidade de sua apresentação oportuna por motivo de força


maior;

II - refira-se a fato ou a direito superveniente;

III - destine-se a contrapor fatos ou razões posteriormente trazidas aos autos.

Art. 20 A juntada de documentos após a impugnação deverá ser requerida à autoridade


julgadora, mediante petição em que se demonstre, fundamentadamente, a ocorrência de
uma das condições previstas nos incisos do art. 19 desta lei.

Art. 21 Caso já tenha sido proferida a decisão, os documentos apresentados permanecerão


nos autos para, se for interposto recurso, serem apreciados pela autoridade julgadora de
segunda instância.

Art. 21. Caso a decisão já tenha sido proferida, os documentos apresentados permanecerão
nos autos para serem apreciados pela autoridade julgadora de segunda instância se for
interposto recurso. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de
março de 2011)

Art. 22 Os documentos que instruem o processo poderão ser restituídos, em qualquer fase,
a requerimento do interessado, desde que a medida não prejudique a instrução e deles fique
cópia autenticada no processo.

Art. 23 Os órgãos julgadores determinarão, de ofício ou a requerimento do impugnante, a


realização de diligências ou perícias que entenderem necessárias, fixando prazo para tal,
indeferindo as que considerarem dispensáveis, impraticáveis ou protelatórias.

Parágrafo Único - As diligências serão efetuadas por Fiscal de Tributos, observada as


respectivas competências.

Parágrafo Único - As diligências serão efetuadas por Fiscais de Tributos, observadas as


respectivas competências. (Parágrafo único com redação dada pela Lei Complementar nº
522, de 22 de março de 2011)

SEÇÃO VIII

DAS DECISÕES

Art. 24 A fundamentação e a publicidade são requisitos essenciais da decisão.

§ 1º A fundamentação do despacho somente será dispensada quando a decisão reportar-se


a pareceres ou informações contidas nos autos, acolhendo-as de forma expressa.

§ 1º A fundamentação somente será dispensada quando a decisão reportar-se a pareceres


ou informações contidas nos autos, acolhendo-as de forma expressa. (Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)
§ 2º O despacho e sua fundamentação poderão ser disponibilizados por meio eletrônico,
conforme dispuser no regulamento.

§ 2º A decisão e sua fundamentação poderão ser disponibilizadas por meio eletrônico,


conforme dispuser o regulamento. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº
522, de 22 de março de 2011)

Art. 25 Encerram definitivamente a instância administrativa:

I - o lançamento não impugnado no prazo regulamentar;

II - as decisões de 1ª instância passadas em julgado, observado o disposto no art. 48 desta


lei;

III - as decisões proferidas pelo Conselho em grau de recurso, transitadas em julgado,


observado o disposto no § 3º, art.46 desta lei.

IV - a decisão que puser fim ao processo administrativo tributário, nos termos do art. 33
desta lei.

Art. 26 Considera-se intimado o sujeito passivo:

Art. 26. Considera-se intimado o sujeito passivo alternativamente: (“Caput” com redação
dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

I - com o recebimento, por via postal, de cópia da decisão, com aviso de recebimento, a ser
datado, firmado e devolvido pelo destinatário ou pessoa de seu domicílio;

II - pessoalmente, mediante entrega de cópia da decisão ao sujeito passivo, a seu


representante legal, mandatário ou preposto, contra assinatura datada no expediente em
que foi prolatada a decisão;

II - pessoalmente, mediante entrega de cópia da decisão ao sujeito passivo, ao seu


representante legal, mandatário ou preposto, contra assinatura datada no expediente em
que foi prolatada a decisão; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22
de março de 2011)

III - por meio eletrônico, conforme dispuser no regulamento.

Art. 27 Caso restem frustadas as hipóteses previstas no artigo 26 desta lei considerar-se-á
intimado o sujeito passivo com a publicação do extrato da decisão no Diário Oficial do
Município.

Art. 27. Caso a intimação não seja possível pelos meios previstos no artigo 26 desta Lei
Complementar, considerar-se-á intimado o sujeito passivo com a publicação do extrato da
decisão no Diário Oficial do Município. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº
522, de 22 de março de 2011)

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES COMUNS DO PROCEDIMENTO DE PRIMEIRA E SEGUNDA


INSTÂNCIAS

Art. 28 As impugnações e recursos tempestivamente interpostos suspendem a exigibilidade


do crédito tributário.
Art. 28. As impugnações e os recursos apresentados ao Núcleo de Protocolo suspendem a
exigibilidade do crédito tributário. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 522,
de 22 de março de 2011)

§ 1º Não serão conhecidos as impugnações ou recursos interpostos fora dos prazos


estabelecidos nesta lei, podendo a autoridade julgadora denegar o seu seguimento.

§ 1º Não serão conhecidos a impugnação e o recurso do interessado nas seguintes


hipóteses:

I - quando intempestivo ou após exaurida a esfera administrativa;

II - quando interposto por quem não seja legitimado;

III - quando subscrito por representante legal ou procurador, não esteja instruído com a
documentação hábil, nos termos das normas regulamentadoras;

IV - quando não se possa identificar o requerente ou determinar o objeto requerido;

V - quando não apresentar os motivos de fato e de direito;

VI - quando não for recolhida a taxa de expediente devida nos termos do art. 40 desta Lei
Complementar. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de
março de 2011)

§ 2º Não cabe qualquer recurso do despacho denegatório de seguimento de impugnação ou


recurso interpostos intempestivamente, ressalvado um único pedido de reconsideração, no
prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da intimação da decisão, dirigido à mesma
autoridade julgadora e que verse exclusivamente sobre ausência ou inexistência de
intimação ou contagem de prazo.

§ 2º Do despacho denegatório de seguimento da impugnação ou do recurso cabe apenas


um pedido de reconsideração, no prazo de 15 (quinze) dias contados da data da intimação
da decisão, dirigido à autoridade julgadora que o prolatou, versando, exclusivamente, sobre
os motivos e fundamentos do não conhecimento. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 29 Os processos remetidos para apreciação da autoridade julgadora deverão ser


qualificados, tendo prioridade no julgamento:

I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;

II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental;

III - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna,


hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson,
espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da
doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de
imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina
especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo;

IV - aqueles em que estiverem presentes indícios de crime contra a ordem tributária.

§ 1º A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição,


deverá requerê-lo à autoridade administrativa competente, que determinará as providências
a serem cumpridas.
§ 2º Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime
de tramitação prioritária.

Art. 30 O sujeito passivo poderá fazer cessar, no todo ou em parte, a aplicação dos
acréscimos de mora e de atualização monetária, desde que efetue o depósito administrativo
da importância questionada no prazo para apresentação da impugnação e recursos.

Art. 30. O sujeito passivo poderá fazer cessar, no todo ou em parte, a aplicação dos
acréscimos de mora e de atualização monetária, desde que efetue, no prazo para
apresentação da impugnação e recursos, o depósito administrativo da importância
questionada. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de
2011)

§ 1º Na hipótese de depósito parcial, os acréscimos incidirão sobre as parcelas não


depositadas.

§ 2º Providos a impugnação ou o recurso e após o encerramento da instância administrativa,


a quantia depositada será devolvida ao contribuinte.

§ 2º A quantia depositada será corrigida monetariamente de acordo com os índices oficiais


adotados para atualização dos débitos fiscais. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 3º Não sendo providos a impugnação ou o recurso, a quantia depositada converter-se-á


em receita, após o encerramento da instância administrativa, exigindo-se eventuais parcelas
não depositadas.

§ 3º Providos a impugnação ou o recurso e encerrada a instância administrativa, a quantia


depositada será devolvida ao contribuinte, atualizada até o mês da regular intimação do
interessado para recebê-la. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de
22 de março de 2011)

Art. 31 O sujeito passivo poderá efetuar o recolhimento parcial da obrigação tributária,


quando lançada por meio de notificação de lançamento ou de auto de infração, em relação à
parcela do lançamento não impugnada ou recorrida.

Parágrafo Único - O recolhimento parcial do tributo incontroverso, na forma do "caput" deste


artigo, somente será aceito quando declarado pelo sujeito passivo, na forma do
regulamento, e efetuado durante a fluência dos prazos para apresentação de impugnação e
acompanhado do pagamento proporcional da respectiva multa moratória e demais
acréscimos legais.

Parágrafo Único - O recolhimento parcial do tributo incontroverso, na forma do caput deste


artigo, somente será aceito quando declarado pelo sujeito passivo na forma do regulamento,
efetuado durante a fluência dos prazos para apresentação de impugnação ou de recurso e
acompanhado do pagamento proporcional da respectiva multa moratória e demais
acréscimos legais. (Parágrafo único com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de
22 de março de 2011)

Art. 32 Na instrução das impugnações e recursos, a intimação dos interessados será feita
pela autoridade competente, quando necessários esclarecimentos, complementação,
correção de dados ou cumprimento de qualquer ato essencial ao processo.

§ 1º A intimação será feita pelos meios previstos no art. 26 desta lei.

§ 2º Não atendida a intimação, o processo será julgado no estado em que se encontrar.


Art. 33 A propositura, pelo sujeito passivo, de qualquer ação ou medida judicial relativa aos
fatos ou aos atos administrativos de exigência do crédito tributário importa renúncia ao
poder de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso acaso interposto.

CAPÍTULO IV

DO PROCEDIMENTO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA

Art. 34 O contribuinte poderá impugnar a exigência fiscal, mediante petição escrita, instruída
com os documentos comprobatórios necessários no prazo de:

I - tratando-se de crédito constituído por auto de infração, 30 (trinta) dias contados da


intimação do auto;

II - tratando-se de crédito constituído por notificação de lançamento, 30 (trinta) dias contados


do vencimento da primeira parcela ou da parcela única;

Parágrafo Único - A petição de que trata o "caput" deste artigo poderá, a critério da
administração municipal, ser feita por meio eletrônico, conforme dispuser regulamento.

Parágrafo Único - A petição de que trata o "caput" deste artigo poderá, a critério da
Administração Municipal, ser feita por meio eletrônico conforme dispuser regulamento.
(Parágrafo único com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de
2011)

Art. 35 A impugnação da exigência instaura a fase litigiosa do procedimento e mencionará:

Art. 35. A impugnação da exigência instaura a fase litigiosa do procedimento e deve


mencionar: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de
2011)

I - a autoridade julgadora a quem é dirigida;

II - a qualificação do impugnante e o número de inscrição no cadastro municipal;

III - a identificação da(s) notificação(ões) de lançamento, do(s) auto(s) de infração ou do(s)


termo(s) de apreensão;

IV - a perfeita identificação do imóvel a que se refere o lançamento impugnado, se for o


caso;

V - os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de discordância e as


razões e provas que possuir;

VI - as diligências que o impugnante pretenda sejam efetuadas, desde que justificada a sua
necessidade;

VII - o objetivo visado, formulado de modo claro e preciso.

Art. 36 Considera-se não impugnada a matéria que não tenha sido expressamente
contestada pelo impugnante.

Art. 37 A autoridade julgadora decidirá, resolvendo todas as questões debatidas, declarando


a procedência ou a improcedência da impugnação.
CAPÍTULO V

DO PROCEDIMENTO DE SEGUNDA INSTÂNCIA

Art. 38 O julgamento de segunda instância compete ao Conselho Municipal de


Contribuintes.

Art. 39 Ao Conselho Municipal de Contribuintes poderão ser interpostos os seguintes


recursos:

I - ordinário;

II - de revisão;

III - de ofício.

Art. 40 Os recursos serão apresentados no Núcleo de Protocolo e dirigidos a Secretaria


Municipal de Finanças, mediante o recolhimento da taxa correspondente, prevista no anexo
I "taxas de expediente, item 2 da Lei Municipal nº 4016 de 28.12.1983 e demais alterações
posteriores, por meio de petição escrita, onde se mencionará:

Art. 40. O recurso será apresentado ao Núcleo de Protocolo, mediante o recolhimento da


taxa correspondente, prevista no Anexo I "Taxas de Expediente", item 2, da Lei Municipal nº
4.016 de 28.12.1983 e demais alterações, por meio de petição escrita, onde se mencionará:
(“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

I - a autoridade julgadora a quem é dirigida;

II - o nome, qualificação do recorrente e número do expediente;

III - a identificação da(s) notificação(ões) de lançamento, do(s) auto(s) de infração ou do(s)


termo(s) de apreensão;

IV - a perfeita identificação do imóvel a que se refere o lançamento impugnado, se for o


caso;

V - os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de discordância e as


razões e provas que possuir;

VI - as diligências que o recorrente pretenda sejam efetuadas, desde que indeferidas em


primeira instância e justificada a sua necessidade;

VII - o objetivo visado, formulado de modo claro e preciso.

§ 1º A petição será protocolizada, mediante a junção ao expediente recorrido e o


encaminhamento à autoridade julgadora.

§ 1º A petição será protocolada, juntada ao expediente recorrido e encaminhada à


autoridade julgadora. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de
março de 2011)

§ 2º A petição de que trata o "caput" deste artigo poderá, a critério da autoridade


administrativa, ser feita por meio eletrônico, conforme dispuser o regulamento.

Art. 41 O prazo para interposição de recursos será de 30 (trinta) dias, contados da data da
intimação da decisão recorrida.
Art. 41. O prazo para interposição de recurso será de 30 (trinta) dias, contados da data da
intimação da decisão recorrida. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de
22 de março de 2011)

Art. 42 Os recursos serão distribuídos alternadamente para as Câmaras do Conselho de


Contribuintes após a remessa à Representação Fiscal.

Art. 42. O recurso será enviado à Presidência do Conselho de Contribuintes, que fará o juízo
de admissibilidade e, caso admitido, intimará o Recorrido para apresentação de
contrarrazões no prazo de 30 (trinta) dias contados da intimação.

§ 1º Do despacho denegatório de seguimento do recurso, caberá apenas um pedido de


reconsideração no prazo de 15 (quinze) dias, contados da intimação da decisão nos termos
do § 2º, do artigo 28 desta Lei Complementar.

§ 2º Caso a Representação Fiscal solicite a realização de diligências, nos termos do artigo


65, inciso II, desta Lei Complementar, o prazo para apresentação das suas contrarrazões
ficará suspenso até a conclusão daquelas.

§ 3º Apresentadas ou não as contrarrazões, o recurso será distribuído pelo Conselho de


Contribuintes conforme dispuser o Regimento.

§ 4º Das decisões exaradas pelo Conselho de Contribuintes, serão intimados:

I - o contribuinte, nas formas previstas nos artigos 26 e 27 desta Lei Complementar;

II - a Representação Fiscal, pessoalmente, nos termos do parágrafo único do art. 65 desta


Lei Complementar. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, 22 de março
de 2011)

SEÇÃO I

DO RECURSO ORDINÁRIO

Art. 43 Cabe recurso ordinário da decisão final proferida em primeira instância, interposto
pelo sujeito passivo.

Art. 43. Da decisão final proferida em primeira instância, cabe Recurso Ordinário, interposto
pelo sujeito passivo no prazo previsto no art. 41 desta Lei Complementar. (“Caput” com
redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 1º O recurso ordinário que poderá impugnar, no todo ou em parte, a decisão recorrida


implicará na apreciação e julgamento de todas as questões suscitadas no expediente, ainda
que a decisão de primeira instância não as tenha julgado por inteiro.

§ 1º O Recurso Ordinário, que poderá impugnar a decisão recorrida no todo ou em parte,


implicará a apreciação e julgamento de todas as questões suscitadas no expediente, ainda
que a decisão de primeira instância não as tenha julgado por inteiro. (Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 2º As questões de fato, não alegadas em primeira instância, poderão ser suscitadas no


recurso ordinário, se o recorrente provar que deixou de fazê-lo por algum dos motivos
previstos nos incisos do art. 19 desta lei complementar.

§ 3º O recurso ordinário será analisado pelas câmaras julgadoras, conforme dispuser o


regulamento.
§ 3º O recurso será dirigido ao Conselho de Contribuintes e julgado pela Câmara Julgadora
conforme dispuser o regulamento. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº
522, de 22 de março de 2011)

§ 4º Se o recurso for intempestivo a autoridade recorrida o indeferirá de plano.

§ 4º Admitido o recurso, o Representante Fiscal será intimado para apresentação de


contrarrazões no prazo previsto no art. 42 desta Lei Complementar. (Parágrafo com redação
dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 44 O relator sempre que precisar poderá solicitar dos órgãos da Administração
Municipal e dos contribuintes, as providências, diligências e informações necessárias ao
esclarecimento da questão, na forma estabelecida no Regimento Interno.

Art. 44. Distribuído o recurso, o Conselheiro Relator poderá solicitar, dos órgãos da
Administração Municipal e dos contribuintes, as providências, diligências e informações
necessárias ao esclarecimento da questão, na forma estabelecida no Regimento Interno.
(Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 45 Instruído o processo terá o relator prazo de 15 (quinze) dias para a apresentação do
relatório e voto.

Art. 45. Instruído o processo, o Relator terá o prazo de 15 (quinze) dias para a apresentação
de relatório e voto. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de
março de 2011)

Art. 46 Exarado o relatório e voto, o recurso deverá ser apresentado à Câmara para
julgamento, na forma do regimento interno.

Art. 46. Exarados o relatório e o voto, o recurso deverá ser apresentado à Câmara para
julgamento nos termos do Regimento Interno. (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 1º As sessões do Conselho serão públicas.

§ 1º As sessões do Conselho deverão ser públicas, respeitadas, porém, as disposições dos


artigos 198 e 199 do Código Tributário Nacional, Lei 5.172, de 25 de outubro de 1966.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 2º Nenhum julgamento se fará sem a presença do relator.

§ 3º A decisão contrária à Fazenda Municipal deverá ser objeto de intimação pessoal do


representante fiscal e estará sujeita a pedido de reforma, com efeito suspensivo, nos termos
do art.48 desta lei complementar.

§ 3º (Revogado pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

SEÇÃO II

DO RECURSO DE REVISÃO

Art. 47 Cabe recurso de revisão da decisão proferida pela Câmara Julgadora que der à
legislação tributária interpretação divergente da que lhe haja dado por outra Câmara
Julgadora ou as Câmaras Reunidas.

§ 1º O recurso dirigido ao Presidente do Conselho, deverá conter indicação da decisão


divergente, bem como a demonstração precisa do conflito suscitado.
§ 1º O recurso interposto pelo contribuinte ou pela Representação Fiscal no prazo previsto
no art. 41 desta Lei Complementar, será dirigido ao Presidente do Conselho e deverá conter
a indicação da divergência e a demonstração precisa do conflito suscitado. (Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 2º Na ausência de indicação que se refere o § 1º ou quando não ocorrer a divergência


alegada, ou ainda quando tratar-se de recurso intempestivo, o pedido será liminarmente
rejeitado pelo Presidente do Conselho.

§ 2º Admitido o recurso, o recorrido será intimado para apresentação de contrarrazões de


acordo com o art. 42 desta Lei Complementar. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 3º O recurso de revisão poderá ser interposto pelo sujeito passivo ou pelo Representante
Fiscal.

§ 3º Impugnado ou não, o Recurso de Revisão será distribuído ao Conselheiro Relator nos


termos do Regimento. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22
de março de 2011)

§ 4º O recurso de revisão será apreciado pelas Câmaras reunidas.

§ 4º O Recurso de Revisão será apreciado pelas Câmaras Reunidas. (Parágrafo com


redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

SEÇÃO III

DO RECURSO DE OFÍCIO

Art. 48 Cabe recurso de ofício das decisões de primeira instância contrárias, no todo ou em
parte, à Fazenda Municipal proferida em recurso ordinário, que:

Art. 48. Cabe Recurso de Ofício, da decisão prolatada em Recurso Ordinário desfavorável,
no todo ou em parte, à Fazenda Municipal, quando: (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

I - afastar a aplicação da legislação tributária por inconstitucionalidade ou ilegalidade; ou

II - adotar interpretação da legislação tributária divergente da adotada pela jurisprudência


firmada nos tribunais superiores;

III - quando o débito fiscal for reduzido ou cancelado, em montante igual ou superior ao
estabelecido por ato do Secretário Municipal de Finanças.

III - cancelar ou reduzir o débito fiscal em montante igual ou superior ao estabelecido por ato
do Secretário Municipal de Finanças. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº
522, de 22 de março de 2011)

§ 1º O recurso deverá ser formulado pelo Representante Fiscal, no prazo de 30 (trinta) dias,
contados da data da sessão de julgamento que proferiu a decisão que se pretende reformar
e será dirigido ao Presidente do Conselho.

§ 1º O recurso, formulado pelo Representante Fiscal no prazo previsto no art. 41 desta Lei
Complementar, será dirigido ao Presidente do Conselho e terá efeito suspensivo. (Parágrafo
com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 2º Formulado o recurso, o Presidente do Conselho determinará a intimação do sujeito


passivo para que se manifeste no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 2º Admitido o recurso, o Presidente do Conselho determinará a intimação do recorrido
para que se manifeste no prazo estabelecido no art. 42 desta Lei Complementar. (Parágrafo
com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 3º Findo esse prazo, com ou sem a manifestação do sujeito passivo, o processo será
distribuído na forma estabelecida no Regimento Interno e apreciado pelas Câmaras
Reunidas.

§ 3º Findo esse prazo, contrarrazoado ou não, o recurso será distribuído na forma


estabelecida no Regimento Interno para julgamento pelas Câmaras Reunidas. (Parágrafo
com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 4º O extrato da decisão da Câmara Julgadora somente será publicado após decorrido o


prazo previsto no § 1º deste artigo.

§4º (Revogado pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

CAPÍTULO VI

DOS ÓRGÃOS DE JULGAMENTO E DA REPRESENTAÇÃO FISCAL

SEÇÃO I

DOS ÓRGÃOS DE JULGAMENTO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA

Art. 49 O julgamento do processo em primeira instância compete a Secretaria Municipal de


Finanças.

SEÇÃO II

DO CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES

Art. 50 Fica criado o Conselho Municipal de Contribuintes ligado à Secretaria Municipal de


Finanças, constituído de forma paritária, formado por representantes daquele órgão e de
entidades de classe de contribuintes.

Art. 50. Fica criado o Conselho Municipal de Contribuintes ligado à Secretaria Municipal de
Finanças, colegiado de composição paritária, formado por representantes daquele órgão e
de entidades de classe de contribuintes, com independência quanto à sua função de
julgamento. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de
2011)

Art. 51 O Conselho Municipal de Contribuintes será composto por câmaras de julgamento


integradas por conselheiros com igual número de suplentes.

Art. 51. O Conselho Municipal de Contribuintes será constituído por Câmaras Julgadoras,
integradas por conselheiros titulares com igual número de suplentes, e pelas Câmaras
Reunidas, constituídas pelo agrupamento de todas as Câmaras Julgadoras, de acordo com
o Regimento Interno. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de
março de 2011)

Parágrafo Único - O Chefe do Poder Executivo, mediante decreto, definirá o número de


Câmaras de Julgamento e de conselheiros, observando a participação paritária prevista no
"caput" deste artigo.

Art. 52 Os conselheiros serão nomeados juntamente com os respectivos suplentes pelo


Prefeito, dentre as pessoas escolhidas com notório conhecimento em matéria tributária, para
o período de 2 (dois) anos admitida a recondução sendo:
Art. 52. Para cada Câmara Julgadora, os Conselheiros e os respectivos suplentes serão
nomeados pelo Prefeito Municipal, mediante decreto, dentre as pessoas escolhidas com
notório conhecimento em matéria tributária, para o período de 2 (dois) anos, admitida a
recondução, sendo: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de
março de 2011)

I - 03 (três) representantes da classe de contribuintes e respectivos suplentes;

II - 03 (três) representantes indicados pelo Secretário Municipal de Finanças entre os


servidores lotados naquele órgão e respectivos suplentes.

§ 1º Os representantes da classe de contribuintes e respectivos suplentes para cada vaga


serão indicados, mediante lista tríplice a ser enviada ao prefeito para escolha, pela
Associação Comercial e Industrial de Uberlândia - ACIUB, pelo Conselho Regional de
Contabilidade - CRC, pelo Sindicato da Indústria de Construção Civil - SINDUSCON ou por
outras entidades de classe de contribuintes.

§ 1º Os representantes da classe de contribuintes e respectivos suplentes para cada vaga


serão indicados, mediante listas tríplices enviadas ao Prefeito Municipal para escolha, pela
Associação Comercial e Industrial de Uberlândia - ACIUB, pelo Conselho Regional de
Contabilidade - CRC, pelo Sindicato da Indústria de Construção Civil - SINDUSCON ou por
outras entidades de classe de contribuintes. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 2º No caso de desistência de alguma das entidades elencadas no § 1º deste artigo poderá


o Prefeito escolher outra entidade para a composição.
Art. 53 O Conselho Municipal de Contribuintes terá a seguinte estrutura:

I - Presidência e vice-presidência;

II - Câmaras Reunidas;

III - Câmaras Julgadoras;

Art. 54 Compete ao Conselho Municipal de Contribuintes:

I - julgar, em grau de recurso, questões de natureza tributária, suscitadas entre a Secretaria


Municipal de Finanças e os contribuintes;

II - elaborar e modificar o regimento interno submetendo-o à homologação do Secretário


Municipal de Finanças, mediante decreto do Chefe do Poder Executivo

III - sumular decisões reiteradas das Câmaras de Julgamento e Reunidas, conforme


dispuser o regulamento.

Parágrafo Único - A súmula de que trata o inciso III deste artigo poderá ser atribuída eficácia
normativa pelo Secretário Municipal de Finanças, mediante proposta fundamentada do
Conselheiro, do Procurador Geral.

Parágrafo Único - Mediante proposta fundamentada de Conselheiro ou do Procurador Geral


do Município, poderá ser atribuída, pelo Secretário Municipal de Finanças, eficácia
normativa à súmula de que trata o inciso III deste artigo. (Parágrafo único com redação dada
pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 55 Perderá a vaga no Conselho o membro que deixar de tomar posse no prazo de 30
(trinta) dias, contados da publicação da respectiva nomeação no Diário Oficial do Município.

Art. 56 Perderá o mandato o Conselheiro que:


I - no exercício de suas funções proceder com dolo ou fraude, praticar qualquer ato de
favorecimento ou deixar de cumprir as disposições legais e regimentais a ele cometidas;

II - receber quaisquer benefícios indevidos em função do mandato;

III - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, o exame e o julgamento de processos;

IV - faltar a mais de 3 (três) sessões consecutivas ou 10 (dez) alternadas, no mesmo


exercício, salvo por motivo de doença, afastamento, férias ou licença.

Art. 57 Verificada qualquer das hipóteses previstas nos arts. 55 e 56 desta lei, o Prefeito
preencherá a vaga, designando, na forma do art.52, novo membro que exercerá o mandato
pelo tempo restante ao do Conselheiro substituído.

Art. 57. Verificada qualquer das hipóteses previstas nos arts. 55 e 56 desta Lei
Complementar, ou renúncia de Conselheiro, o Prefeito preencherá a vaga na forma do artigo
52 também desta Lei Complementar, designando novo membro, que exercerá o mandato
pelo tempo restante ao do Conselheiro substituído. (Artigo com redação dada pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

SEÇÃO III

DA PRESIDÊNCIA E VICE-PRESIDÊNCIA

Art. 58 O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho Municipal de Contribuintes, bem


como os Presidentes e Vice-Presidentes das Câmaras Julgadoras, serão designados dentre
os Conselheiros representantes da Secretaria Municipal de Finanças.

Art. 58. O Presidente e o Vice-Presidente do Conselho Municipal de Contribuintes, bem


como os Presidentes e Vice-Presidentes das Câmaras Julgadoras, serão designados pelo
Secretário Municipal de Finanças, dentre os Conselheiros representantes do Município nos
termos do inciso II do art. 52 desta Lei Complementar. (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 1º As Câmaras Julgadoras serão presididas pelo Presidente e Vice-Presidente do


Conselho, respectivamente.

§ 1º (Revogado pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 2º Os Presidentes das Câmaras Julgadoras terão o voto comum e de desempate nos


julgamentos, quando for o caso.

§ 2º Os Presidentes das Câmaras Julgadoras terão, além do voto ordinário, o de qualidade


no caso de empate. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de
março de 2011)

§ 3º As demais atribuições do Presidente e Vice-Presidente do Conselho serão definidas no


Regimento Interno.

§ 3º As atribuições dos Presidentes e Vice-Presidentes do Conselho de Contribuintes e das


Câmaras Julgadoras serão definidas no Regimento Interno. (Parágrafo com redação dada
pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)
CAPÍTULO VII

DAS CÂMARAS REUNIDAS

Art. 59 As Câmaras Reunidas, constituídas pelo agrupamento das Câmaras Julgadoras,


realizarão sessões com a presença mínima de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros e
deliberarão por maioria de votos.

§ 1º Na sessão de julgamento, qualquer Conselheiro poderá solicitar vista dos autos, uma
única vez, pelo prazo máximo de 5 (cinco) dias.

§ 1º Qualquer Conselheiro poderá solicitar vista dos autos, uma única vez, pelo prazo
máximo de 5 (cinco) dias. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de
22 de março de 2011)

§ 2º Na hipótese de mais de um Conselheiro solicitar vista, a todos serão fornecidas cópias


dos autos ou dos documentos solicitados, cujo original será mantido na Secretaria, correndo
para todos o prazo previsto no § 1º deste artigo.

§ 2º Na hipótese de mais de um Conselheiro solicitar vista, a todos serão fornecidas cópias


dos autos ou dos documentos solicitados, mantendo-se o original em poder do Conselho,
correndo para todos o prazo previsto no § 1º deste artigo. (Parágrafo com redação dada
pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 3º O pedido de vista será admitido somente na primeira sessão de julgamento.

Art. 60 As sessões das Câmaras Reunidas serão presididas pelo Presidente do Conselho,
que proferirá, além do voto comum, o voto de desempate.
Parágrafo Único - Na ausência do Presidente do Conselho, as funções serão exercidas pelo
Vice-Presidente.

Art. 60. As sessões das Câmaras Reunidas serão presididas pelo Presidente do Conselho,
que proferirá, além do voto ordinário, o voto de qualidade em caso de empate.

§ 1º Na ausência do Presidente do Conselho, as funções serão exercidas pelo Vice-


Presidente do Conselho.

§ 2º O voto do relator, subscrito pela maioria dos Conselheiros, terá força de decisão.

§ 3º Vencido o relator, o Presidente designará um dos Conselheiros, cujo voto tenha sido
vencedor, para redigir o julgado, que será apresentado à Mesa, até a segunda sessão
posterior, para conferência e assinatura.

§ 4º O Conselheiro vencido redigirá o seu voto, fazendo constar os motivos da sua


discordância, apresentando-o à Mesa até a segunda sessão posterior para conferência e
assinatura. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de
2011)

CAPÍTULO VIII

DAS CÂMARAS JULGADORAS

Art. 61 As sessões das Câmaras Julgadoras Efetivas e Suplementares serão realizadas com
a presença mínima de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros que as constituem e suas decisões
tomadas por maioria de votos, cabendo ao seu Presidente proferir, quando for o caso, além
do voto de Conselheiro, o voto de desempate.
Art. 61. As sessões da Câmara Julgadora serão realizadas com a presença mínima de 2/3
(dois terços) dos Conselheiros que a constituem e suas decisões serão tomadas por maioria
de votos, cabendo ao seu Presidente proferir, além do voto ordinário, o voto de qualidade
em caso de empate. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 522, 22 de
março de 2011)

§ 1º Na sessão de julgamento, qualquer Conselheiro poderá solicitar vista dos autos, uma
única vez, pelo prazo máximo de 5 (cinco) dias ou a realização de diligências que entenda
necessárias.

§ 2º Na hipótese de mais de um Conselheiro solicitar vista, a todos serão fornecidas cópias


dos autos ou dos documentos solicitados, cujo original será mantido no Conselho, correndo
para todos o prazo previsto no § 1º deste artigo.

§ 3º O pedido de vista será admitido somente na primeira sessão de julgamento.

§ 4º Na ausência do Presidente do Conselho, as suas funções serão exercidas pelo Vice-


Presidente do Conselho. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 522, de 22 de
março de 2011)

Art. 62 O voto do relator, subscrito pela maioria dos Conselheiros, terá força de decisão.

Art. 62. O voto do relator, subscrito pela maioria dos Conselheiros, terá força de decisão.
(“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Parágrafo Único - Sempre que a maioria assim entender, o julgado poderá ser redigido à
parte.

Parágrafo Único. (Revogado pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 63 Vencido o relator, designará o Presidente um dos Conselheiros, cujo voto tenha sido
vencedor, para redigir o julgado, o qual será apresentado à Mesa, até a segunda sessão
imediata, para conferência e assinatura.

Art. 64 Os Conselheiros vencidos nas votações assinarão o julgado com essa declaração,
podendo aduzir os motivos da sua discordância.

Art. 64. O Conselheiro vencido redigirá o seu voto, fazendo constar os motivos de sua
discordância, apresentando-o à Mesa até a segunda sessão posterior, para conferência e
assinatura. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de
2011)

CAPÍTULO IX

DA REPRESENTAÇÃO FISCAL

Art. 65 A Representação Fiscal será exercida pela Procuradoria Geral do Município, que se
encarregará de:

I - defender os interesses do Município no processo administrativo tributário;

I - zelar pelo cumprimento das disposições legais e defender os interesses do Município no


processo administrativo tributário; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 522,
de 22 de março de 2011)

II - solicitar diligências para saneamento ou aperfeiçoamento da instrução do processo,


quando necessário;
II - solicitar a realização de diligências para saneamento ou aperfeiçoamento da instrução do
processo, observado o disposto no artigo 42, § 2º, desta Lei Complementar; (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

III - contraarrazoar o recurso interposto pelo sujeito passivo;

III - contrarrazoar o recurso interposto pelo sujeito passivo; (Inciso com redação dada pela
Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

IV - interpor recurso de revisão e de ofício.

IV - interpor os Recursos de Revisão e de Ofício. (Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Parágrafo Único - A Representação Fiscal será intimada na pessoa do Procurador Geral do


Município ou do Procurador Adjunto Administrativo. (Parágrafo único acrescido pela Lei
Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

CAPÍTULO X

DA CONSULTA

Art. 66 O sujeito passivo da obrigação tributária poderá formular consulta sobre dispositivos
da legislação tributária municipal, aplicáveis a fato determinado.

Parágrafo Único - Os órgãos da administração pública e as entidades representativas de


categorias econômicas ou profissionais também poderão formular consulta.

Parágrafo Único - Os órgãos da Administração Pública e as entidades representativas de


categorias econômicas ou profissionais também poderão formular consulta. (Parágrafo único
com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 67 A consulta deverá ser apresentada por escrito, perante o Núcleo de Protocolo,
dirigido a Secretaria Municipal de Finanças incumbida de administrar o tributo sobre o qual
versa.

Art. 67. A consulta será dirigida à Secretaria Municipal de Finanças e apresentada, por
escrito, perante o Núcleo de Protocolo, dela devendo constar:

I - a qualificação do consulente e sua relação com a matéria consultada;

II - a matéria de fato e de direito objeto da dúvida;

III - outros elementos previstos em normas regulamentadoras. (Artigo com redação dada
pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 68 A consulta não suspende o prazo para recolhimento do tributo, antes ou depois de
sua apresentação, nem o prazo para o cumprimento de obrigações acessórias a que esteja
sujeito o consulente.

§ 1º Na pendência de consulta eficaz formulada pelo devedor dentro do prazo legal para
pagamento do crédito:

I - não incidirão juros de mora e aplicação de penalidades, ou outras medidas de garantia,


sem prejuízo das atualizações monetárias;

II - é vedado, desde a data da protocolização até 30 (trinta) dias da data da publicação ou


notificação da resposta, o início de qualquer procedimento fiscal destinado à apuração de
infrações relacionadas à matéria consultada. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº
522, de 22 de março de 2011)

§ 2º A observância, pelo consulente, da resposta dada à consulta, exime-o de penalidade e


exonera-o do pagamento do tributo considerado não devido, enquanto prevalecer o
entendimento nela consubstanciado e não houver modificação na legislação sobre a qual se
amparou a resposta. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março
de 2011)

§ 3º Os efeitos da consulta aproveitam exclusivamente ao consulente, nos limites da matéria


consultada e da vigência da legislação que fundamentou a resposta. (Parágrafo acrescido
pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 69 A consulta será arquivada de plano, quando:

Art. 69. A consulta não será conhecida, nem produzirá qualquer efeito quando: (“Caput” com
redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

I - não cumprir os requisitos da lei;

II - formulada por quem houver sido intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da
consulta;

III - formulada depois de iniciado o procedimento fiscal contra o consulente;

IV - o fato já houver sido objeto de decisão anterior, proferida em consulta ou litígio em que
tenha sido parte o consulente;

V - o fato estiver definido ou declarado em disposição literal de lei ou disciplinado em ato


normativo, publicado antes de sua apresentação;

VI - não descrever, completa e exatamente, a hipótese a que se referir ou não contiver os


elementos necessários à sua solução, salvo se a inexatidão ou omissão for escusável, a
critério da autoridade consultada.

VII - versar sobre normas e disposições da legislação tributária, que não deixem dúvidas
sobre sua aplicação e interpretação. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 522, de 22
de março de 2011)

Parágrafo Único - Compete à autoridade consultada declarar a ineficácia da consulta.

Art. 70 A análise da consulta e sua resposta serão realizadas pela Secretaria Municipal de
Finanças, na forma estabelecida em regulamento pelo titular desta pasta.

Art. 70. A análise da consulta e sua resposta serão realizadas pela Secretaria Municipal de
Finanças, na forma estabelecida em regulamento.

§ 1º A resposta dada à consulta pode ser modificada a qualquer tempo.

§ 2º A modificação dos critérios jurídicos anteriormente adotados somente produzirá efeitos


a partir da ciência do consulente ou da vigência do ato normativo que os introduzir. (Artigo
com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 71 Em caso de contradição, omissão ou obscuridade da resposta à consulta, cabe um


único pedido de esclarecimento, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da
ciência.
Art. 71. A resposta à consulta não admite recurso, nem pedido de reconsideração, apenas
em caso de contradição, omissão ou obscuridade cabe um único pedido de esclarecimento
no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ciência do consulente. (“Caput” com
redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 1º O pedido de que trata este artigo, dirigido à autoridade consultada, deverá conter
indicação precisa da contradição, omissão ou obscuridade apontada.

§ 1º O pedido de que trata este artigo será dirigido à autoridade consultada e deverá conter
a indicação precisa da contradição, omissão ou obscuridade apontada. (Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

§ 2º Na ausência da indicação a que se refere o § 1º deste artigo ou quando não ocorrer


contradição, omissão ou obscuridade, o pedido será liminarmente rejeitado pela autoridade
consultada.

§ 2º Na ausência da indicação a que se refere o § 1º deste artigo ou quando não ocorrer


contradição, omissão ou obscuridade, o pedido de esclarecimento será rejeitado pela
autoridade consultada. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22
de março de 2011)

CAPÍTULO XI

DOS DEMAIS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS TRIBUTÁRIOS

Art. 72 O processo administrativo tributário não decorrente de notificação de lançamento,


auto de infração ou consulta, relativo a tributos, reger-se-á pelas normas contidas neste
capítulo, aplicando-se subsidiariamente outros dispositivos desta lei, na ausência de
legislação específica.

§ 1º Compreendem-se no disposto neste artigo, dentre outros, os requerimentos relativos as


conclusões fiscais na qual, não há crédito constituído, pedidos de reconhecimento de
imunidade, concessão de isenção, pedidos de parcelamento de débitos, pedidos de
restituição de tributos ou multas, denúncia espontânea de débitos fiscais não declarados na
forma da legislação específica, enquadramento em regimes especiais, regimes de
estimativa, regime de microempresa e o enquadramento e desenquadramento como
sociedade de profissionais.

§ 1º Compreendem-se no disposto neste artigo, dentre outros, os requerimentos relativos às


conclusões fiscais nas quais não há crédito constituído, pedidos de reconhecimento de
imunidade, concessões de isenção, pedidos de parcelamento de débitos, pedidos de
restituição ou compensação de tributos ou multas, denúncia espontânea de débitos fiscais
não declarados na forma da legislação específica, enquadramento em regimes especiais,
regimes de estimativa, regime de microempresa e o enquadramento e desenquadramento
como sociedade de profissionais. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº
522, de 22 de março de 2011)

§ 2º O julgamento dos processos caberá, na forma do regulamento por ato do seu titular, a
Secretaria Municipal de Finanças.

§ 2º A decisão de primeira instância cabe à Secretaria Municipal de Finanças por ato de seu
titular e a de segunda instância, ao Conselho Municipal de Contribuintes, nos termos desta
Lei Complementar. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de
março de 2011)

Art. 73 Qualquer pessoa que tiver conhecimento de atos ou fatos que considere infração à
legislação tributária poderá apresentar denúncia para resguardar interesses da Fazenda
Municipal.
Parágrafo Único - A Secretaria Municipal de Finanças deverá manter sigilo quanto à
identificação do denunciante, quando assim solicitado, e poderá deixar de executar
procedimentos fiscais e administrativos fundamentados na denúncia quando, isolada ou
cumulativamente:

I - a denúncia for anônima;

II - não for possível identificar com absoluta segurança o contribuinte supostamente infrator;

III - for genérica ou vaga em relação à infração supostamente cometida;

IV - não estiver acompanhada de indícios de autoria e de comprovação da prática da


infração;

V - referir-se a operação de valor monetário indefinido ou reduzido, assim conceituada


aquela que resulte em supressão de imposto de valor estimado inferior ao estabelecido por
ato do Secretário Municipal de Finanças.

V - referir-se à operação de valor monetário indefinido ou reduzido, assim conceituada


aquela que resulte em supressão de tributo de valor estimado inferior ao estabelecido por
ato do Secretário Municipal de Finanças. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar
nº 522, de 22 de março de 2011)

CAPÍTULO XII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 74 O Conselho Municipal de Contribuintes elaborará e submeterá à consideração do


Secretário Municipal de Finanças, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data de sua
instalação, Regimento Interno para regular as atribuições do Presidente, Vice-Presidente e
demais membros, as atribuições dos Representantes Fiscais, a ordem dos trabalhos nas
sessões e tudo o mais que respeite à sua economia interna e ao seu funcionamento.

Art. 74. O Conselho Municipal de Contribuintes, dentro de 30 (trinta) dias contados da data
da sua instalação, elaborará e submeterá à consideração do Secretário Municipal de
Finanças, o Regimento Interno para regular as atribuições do Presidente, Vice-Presidente e
demais membros, as atribuições dos Representantes Fiscais, a ordem dos trabalhos nas
sessões e tudo o mais que respeite ao seu funcionamento. (Artigo com redação dada pela
Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 75 O Conselho Municipal de Contribuintes não reexaminará os casos definitivamente


decididos de conformidade com a sistemática anterior a esta lei.

Art. 76 Até a publicação do ato de nomeação dos conselheiros do Conselho Municipal de


Contribuintes, os recursos contra decisões de primeira instância serão interpostos e julgados
na forma prevista nos artigos 117, 118 e 123 do Código Tributário Municipal.

Art. 76. Até o efetivo funcionamento do Conselho Municipal de Contribuintes, os recursos


contra as decisões de primeira instância serão interpostos e julgados na forma no Código
Tributário Municipal. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de
março de 2011)

Parágrafo Único - A partir do efetivo funcionamento do Conselho Municipal de Contribuintes,


os recursos de que trata o "caput" deste artigo, ainda não definitivamente decididos, deverão
ser encaminhados ao referido órgão, onde serão distribuídos e julgados na forma do
Regimento Interno.
Parágrafo Único - A partir do efetivo funcionamento do Conselho Municipal de Contribuintes,
os recursos pendentes de decisão serão julgados por ele na forma regimental. (Parágrafo
único com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

Art. 77 O servidor que verificar a ocorrência de infração à legislação tributária municipal e


não for competente para formalizar a exigência, comunicará o fato, em representação
circunstanciada, a seu chefe imediato, que adotará as providências necessárias.

Art. 78 As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações
orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 78. As despesas com a execução desta Lei Complementar ficarão a cargo da Secretaria
Municipal de Finanças. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de
março de 2011)

Art. 79 Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos em relação
ao disposto nos artigos que tratam do Conselho Municipal de Contribuintes, a partir da data
de sua regulamentação pelo Poder Executivo, devendo, até o efetivo funcionamento do
Conselho, ser observado o disposto no art. 76.

Art. 79. Os artigos que tratam do Conselho Municipal de Contribuintes só produzirão efeitos
a partir da sua regulamentação aprovada pelo Poder Executivo, devendo, até o efetivo
funcionamento do Conselho, ser observado o disposto no "caput" do art. 76 desta Lei
Complementar. (Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março
de 2011)

Art. 80 A atividade de conselheiro é considerada honorífica e será exercida sem


remuneração.

Art. 81 Na Lei nº 1.448, de 1º de dezembro de 1966 ficam revogados:

I - os arts. 83 à 116, 119 à 122, 124 e 125, quando do início de vigência desta Lei
Complementar;

I - os arts. 83 a 116, 119 a 122, 124 e 125, a partir da vigência desta Lei Complementar;
(Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de 2011)

II - os arts. 117, 118 e 123, quando da nomeação dos Conselheiros do Conselho Municipal
de Contribuintes.

II - os arts. 117, 118 e 123, a partir do efetivo funcionamento do Conselho Municipal de


Contribuintes. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 522, de 22 de março de
2011)

Art. 82 Esta Lei Complementar entrará em vigor em 45 (quarenta e cinco) dias a contar de
sua publicação.

Uberlândia, 17 de dezembro de 2009.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 510, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009.

DISPÕE SOBRE A AUTORIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA EM PARTICIPAR


DO PROGRAMA DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL - PAR, CONCEDE AS ISENÇÕES
QUE ESPECIFICA, REVOGA AS LEIS Nº S 7.922, DE 8 DE JANEIRO DE 2002 E 9.498,
23 DE MAIO DE 2007, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a


seguinte Lei Complementar:

Art. 1º O Município de Uberlândia é autorizado a participar e a aderir do Programa de


Arrendamento Residencial - PAR, criado nos termos da Lei Federal nº 10.188, de 12 de
fevereiro de 2001 e suas alterações, por intermédio da Lei nº 7.922, de 8 de janeiro de 2002
e suas alterações.

Art. 2º O Programa de Arrendamento Residencial - PAR, gerido e administrado pela Caixa


Econômica Federal, tem por objetivo o fornecimento de moradia para a população de baixa
renda, sob a forma de arrendamento residencial, com opção de compra ao final do período
determinado no contrato.

Art. 3º Os imóveis abaixo relacionados, ficam isentos do Imposto Predial e Territorial Urbano
- IPTU, do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, do Imposto sobre Serviços de
Qualquer Natureza - ISSQn, das taxas que compõem a guia de pagamento do IPTU, bem
como remitidos, os créditos dessa natureza inscritos em nome do Fundo constituído na
forma da Lei Federal nº 10.188, de 2001 e suas alterações, ou dos adquirentes desses
bens, sendo:

I - os destinados ao atendimento do Programa de Arrendamento Residencial - PAR,


enquanto permanecerem na propriedade do Fundo;

II - os adquiridos pela população de baixa renda, do Fundo Municipal de Habitação Popular


ou de outro órgão instituído pelo Poder Público Municipal;

III - os adquiridos e participantes dos planos municipais de habitação.

§ 1º A isenção do ISSQN devido pelas construtoras sobre as obras de que trata o caput
deste artigo fica condicionada ao abatimento do montante do imposto devido no valor das
obras ou empreitada a receber.

§ 2º A concessão dos benefícios poderá se dar, a qualquer tempo, independente de


requerimento, conforme dispuser regulamento, aplicando-se exclusivamente aos créditos
tributários definidos no caput deste artigo, não quitados, excluindo-se expressamente
restituições por recolhimentos efetuados anteriormente.

§ 3º A isenção de que trata o caput deste artigo só beneficiará os imóveis com construções
até 70 (setenta) m2.

§ 4º A isenção de ITBI somente será reconhecida na primeira transmissão de titularidade


para beneficiário inscrito em programa habitacional.

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Uberlândia, 18 de dezembro de 2009.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 517, DE 22 DE OUTUBRO DE 2010.

DISPÕE SOBRE O CANCELAMENTO DE CRÉDITOS FISCAIS QUE ESPECIFICA E DÁ


OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a


seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Ficam cancelados os créditos fiscais de qualquer natureza com a Fazenda Municipal,
excepcionados aqueles provenientes de obrigações resultantes de concessões de serviços
outorgadas pelo Município, de autuação de Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza,
cujo lançamento originalmente por homologação tenha se dado de ofício pela Autoridade
Fiscal, e aqueles oriundos do FMHIS e de demais contratos habitacionais administrados
pela Secretaria Municipal de Habitação, vencidos até 31 de dezembro de 2001, desde que:

I - não inscritos em dívida ativa, ou inscritos que não estejam em fase de cobrança judicial;

II - em fase de cobrança judicial, a respectiva execução fiscal tenha sido proposta após
decorridos cinco anos de seu vencimento.

Art. 2º Cancelam-se os débitos relativos ao Documento de Arrecadação de Receita,


referentes ao exercício de 2007, gerados para os contribuintes do Imposto sobre Serviços
de Qualquer Natureza na modalidade homologado que não tenham declarado receita no
mês correspondente ao do lançamento da respectiva taxa.

Art. 3º A Procuradoria Geral do Município de Uberlândia, nos casos de cancelamento de


dívidas cobradas judicialmente, nos termos do inciso II, do artigo 1º desta Lei
Complementar, mediante relatório da Secretaria Municipal de Finanças e Empresa de
Processamento de Dados de Uberlândia - PRODAUB, deverá solicitar a extinção da ação de
execução fiscal, bem como desistir dos recursos interpostos com relação àqueles débitos,
sem ônus para as partes, conforme o disposto no artigo 26, da Lei Federal nº 6.830, de 22
de setembro de 1980 e nos artigos 10, inciso I, e 11, incisos I e II, da Lei Estadual nº 14.393,
de 29 de dezembro de 2003.

Art. 4º O cancelamento previsto nesta Lei Complementar não alcança os débitos já quitados
ou em fase de negociação e não gera direito à restituição.

Art. 5º Fica autorizada a Procuradoria Geral do Município, com a aprovação do Procurador


Geral do Município, mediante parecer fundamentado apresentado pela unidade jurídica
especializada afeta à matéria:

I - desistir de recursos judiciais ou dispensar a sua interposição, desde que inexista outro
fundamento relevante, em razão de jurisprudência pacífica do Superior Tribunal de Justiça
ou do Supremo Tribunal Federal contrária à tese defendida pela Municipalidade, nos feitos
de qualquer natureza;

II - determinar que seja requerida extinção da execução fiscal em que não tenha sido citado
o executado, ou se citado, não tenham sido localizados bens penhoráveis, após ter sido o
processo suspenso, nos termos do artigo 40 da Lei Federal nº 6.830, de 22 de setembro de
1980, por prazo igual ou superior a cinco anos, somados os períodos de suspensão.

Art. 6º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 22 de outubro de 2010.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 518, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2010.

CONCEDE ISENÇÃO DOS PAGAMENTOS DAS TAXAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS E


PELO EXERCÍCIO REGULAR DO PODER DE POLÍCIA AO ESTADO DE MINAS GERAIS.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a


seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Fica concedida isenção dos pagamentos das taxas de serviços públicos e pelo
exercício regular do poder de polícia lançadas para os órgãos da Administração Direta e
Indireta do Estado de Minas Gerais.

Parágrafo único. A isenção fica assegurada enquanto existir reciprocidade de tratamento


tributário entre os entes.

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2011.

Uberlândia, 9 de dezembro de 2010.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 521, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2011.

DISPÕE SOBRE SOLO URBANO NÃO EDIFICADO, SUBUTILIZADO OU NÃO


UTILIZADO, EM REGULAMENTAÇÃO AO ART. 47 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 432, DE
19 DE OUTUBRO DE 2006 QUE "APROVA O PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE
UBERLÂNDIA" E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a


seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS, CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Art. 1º Esta Lei Complementar objetiva promover a função social do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado caracterizado pelos vazios urbanos, lotes vagos e
imóveis abandonados existentes em todo perímetro urbano do distrito sede do Município de
Uberlândia sujeito à política especial de urbanização e a aplicação das penalidades
previstas no art. 52 e seguintes da Lei Complementar nº 432, de 19 de outubro de 2006.

Art. 2º Para efeito desta Lei Complementar entende-se por:

I - solo urbano não edificado: os imóveis, parcelados ou não, que não receberam edificação;

II - imóvel subutilizado: aquele que, em sendo legalmente permitido, o proprietário não der o
devido aproveitamento, sendo que:

a) para fins residenciais, entende-se por devido aproveitamento o imóvel cujo valor da
construção existente for superior à 20ª (vigésima) parte do valor venal do respectivo
terreno;

b) para fins não residenciais, entende-se por devido aproveitamento, o imóvel que recebe
usos devidamente licenciados e regulamentados, desde que atendidos os requisitos
definidos na Lei de Uso e Ocupação do Solo;

III - imóvel não utilizado: aquele que não detém a função de moradia, trabalho, lazer,
circulação econômica e ambiental, nos termos do art. 47 e seguintes da Lei Complementar
nº 432, de 2006;

IV - vazio urbano: os imóveis não parcelados, como glebas, quinhões e áreas, situados
dentro do perímetro urbano, com acesso por via pública consolidada e servida por no
mínimo três dos seguintes melhoramentos:

a) transporte coletivo, num raio de até 500 (quinhentos) metros;

b) rede de energia elétrica;

c) rede de água tratada;

d) escola municipal a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado;

e) rede de esgoto;

f) via pavimentada;

g) coleta de lixo;

h) posto de saúde num raio de 500 (quinhentos) metros;


i) meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

j) rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V - lote vago: aquele destituído de edificação ou utilização, os imóveis parcelados, como


lotes individualizados, quadras inteiras e chácaras, com acesso por via pública consolidada
e servida por no mínimo três dos seguintes melhoramentos:

a) transporte coletivo, num raio de até 500 (quinhentos) metros;

b) rede de energia elétrica;

c) rede de água tratada;

d) escola municipal a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado;

e) rede de esgoto;

f) via pavimentada;

g) coleta de lixo;

h) posto de saúde num raio de 500 (quinhentos) metros;

i) meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

j) rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

VI - imóvel abandonado, caracterizado como não utilizado: aquele edificado ou em


edificação, cuja cessação das atividades tenha excedido a 02 (dois) anos.

Parágrafo Único - Excetuam-se do disposto no inciso VI deste artigo os imóveis com


pendência judicial ou ambiental.

CAPÍTULO II

DO DISCIPLINAMENTO PARA A OCUPAÇÃO E DOS VAZIOS URBANOS E LOTES


VAGOS

Art. 3º Os Vazios Urbanos caracterizados como glebas, quinhões e áreas, excluídas as


Áreas de Preservação Permanente - APPs, que possuam área superior a 6.000m² (seis mil
metros quadrados), deverão ser previamente parcelados, garantidas as funções urbanas
relevantes.

Parágrafo Único - Para os vazios urbanos descritos no caput deste artigo, poderá ser
previsto o início de cada obra por etapas, assegurando-se que o projeto aprovado
compreenda o empreendimento como um todo e com a aprovação do cronograma do total
do empreendimento, garantindo a implantação, conforme o cronograma físico-financeiro e
respeitado os prazos legais de conclusão de obra.
Art. 4º Os lotes vagos de um único proprietário, contíguos ou não, com área total menor que
2.000m2 (dois mil metros quadrados) ficam excluídos da aplicação dos instrumentos
compulsórios previstos nesta Lei.

Parágrafo Único - Em se tratando de chácaras de sítios de recreios a isenção corresponde a


um único imóvel mesmo que a área seja superior a 2000m² (dois mil metros quadrados).

Art. 5º De acordo com a avaliação técnica dos órgãos responsáveis, os casos que
constituírem excepcionalidades de ordem ambiental, barreiras naturais, topográficas, viárias
e outras de ordem urbanística, as regras estabelecidas nos arts. 3º e 4º, poderão ser
flexibilizadas.

Art. 6º Para a ocupação dos Vazios Urbanos e Lotes Vagos, admite-se a promoção de
parcerias Público/Privadas, segundo critérios próprios a serem regulamentados por ato do
Chefe do Poder Executivo Municipal.

CAPÍTULO III

DAS MEDIDAS DE COMPULSORIEDADE

Art. 7º O proprietário do solo urbano não parcelado, não edificado, subutilizado ou não
utilizado, deverá promover obrigatoriamente seu adequado aproveitamento, segundo o
seguinte escalonamento:

I - dois anos, contados a partir da publicação desta Lei Complementar, para:

a) os Vazios Urbanos lindeiros aos parcelamentos existentes há dez anos ou mais; b) os


Lotes Vagos e imóveis abandonados contidos nos parcelamentos existentes há dez anos ou
mais.

II - quatro anos, contados a partir da publicação desta Lei Complementar, para:

a) os Vazios Urbanos lindeiros aos parcelamentos existentes há mais de cinco anos e


menos de nove anos e doze meses incompletos;

b) os Lotes Vagos e imóveis abandonados contidos nos parcelamentos existentes há mais


de cinco anos e menos de nove anos e doze meses incompletos.

Parágrafo Único - Os demais Vazios Urbanos, Lotes Vagos e imóveis abandonados,


contíguos, serão objeto de avaliação, no prazo máximo de 3 (três) anos, no que se refere à
necessidade de obrigatoriedade de seu adequado aproveitamento.

Art. 8º Decorridos os prazos previstos no caput do artigo anterior, segundo o escalonamento


estabelecido e não tendo sido efetivado os procedimentos previstos, deverá o Poder Público
Municipal no prazo de até 12 (doze) meses:

I - identificar o solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado caracterizado pelos
vazios urbanos, lotes vagos e imóveis abandonados existentes;

II - notificar, conforme § 1º, incisos I e II do art. 51 da Lei Complementar nº 432, de 2006, os


seus respectivos proprietários, titulares do domínio útil ou detentor da posse, quando for o
caso, a promoverem o adequado aproveitamento desses bens imóveis, sob pena de
aplicação das penalidades previstas na Lei Complementar nº 432, de 2006.

§ 1º A notificação realizada pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano para o


cumprimento da obrigação deverá ser averbada no competente Cartório de Registro de
Imóveis.

§ 2º A alienação do imóvel, posterior à data da averbação da notificação, transfere ao


adquirente ou promissário comprador as obrigações de parcelamento, edificação ou
utilização prevista neste artigo e discriminada na notificação.

§ 3º Os imóveis que por qualquer motivo de ordem técnica ou jurídica, forem


comprovadamente impedidos de efetuar sua ocupação, neles não serão aplicados o
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana Progressivo no Tempo, conforme
as alíquotas previstas no art. 10 desta Lei.
§ 4º Os impedimentos de ordem técnica, contidos no § 3º deste artigo estarão sujeitos à
apreciação e aquiescência da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano.

Art. 9º Após o recebimento da notificação mencionada no artigo anterior, o proprietário terá:

I - um ano, para que seja protocolado o projeto junto a Secretaria Municipal de Planejamento
Urbano, com cronograma de execução das obras;

II - dois anos, a partir da emissão do Alvará de Construção, para concluir as obras do


empreendimento, segundo o cronograma aprovado;

III - um ano para ocupar o imóvel subutilizado, utilizado inadequadamente ou não utilizado.

§ 1º Os projetos já licenciados, cuja implantação ocorrerá em etapas, estarão assegurados


nos termos aprovados pelo Município, sem que se constituam em Vazios Urbanos ou Lotes
Vagos.

§ 2º Decorrido o prazo estabelecido no inciso II deste artigo, sem que tenha sido cumprido o
cronograma de execução das obras aprovado e sem que ocorra a comprovação de
impedimento de ordem técnica ou jurídica, o imóvel estará sujeito a aplicação das medidas
de compulsoriedade previstas no art. 10, desta Lei Complementar.

Art. 10 Vencidos os prazos estabelecidos nesta Lei Complementar, desde que precedidas
das devidas notificações, sem que as providências tenham sido adotadas, o Poder Público
aplicará o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano Progressivo no Tempo,
obedecidos aos critérios da Lei Federal nº 10.257, de 10/07/2001 - Estatuto da Cidade, com
a aplicação, das seguintes alíquotas progressivas sobre as alíquotas básicas do Imposto
Predial e Territorial Urbano - IPTU:

I - primeiro ano - acrescenta-se mais 2% (dois por cento) sobre alíquota do ano anterior;

II - segundo ano - mais 2% (dois por cento) acrescido da alíquota do ano anterior;

III - terceiro ano - mais 2% (dois por cento) acrescido da alíquota do ano anterior;

IV - quarto ano - mais 2% (dois por cento) acrescido da alíquota do ano anterior;

V - quinto ano e seguintes - aplica-se a alíquota de 15% (quinze por cento).

§ 1º O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano não ultrapassará a alíquota máxima de
15% (quinze por cento), sendo que, o Município manterá a cobrança por esta alíquota, até
que se cumpra à obrigação de parcelar, edificar ou utilizar o imóvel, garantida a prerrogativa
prevista no art. 55 da Lei Complementar nº 432, de 2006.

§ 2º No decorrer do processo de aplicação das medidas de compulsoriedade, estas


cessarão após o cumprimento das obrigações desta Lei, retornando à aplicação da devida
alíquota do IPTU, previstas na Lei nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983.

Art. 11 Esta Lei Complementar entrará em vigor após decorrido o prazo de 90 (noventa) dias
da sua publicação, obedecendo-se aos preceitos do art. 150, inciso III, da Constituição
Federal.

Uberlândia, 16 de fevereiro de 2011.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 537,DE 19 DE DEZEMBRO DE 2011.

REGULAMENTA A LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE


2006 E SUAS ALTERAÇÕES.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a


seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei Complementar regulamenta a Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de


dezembro de 2006 e suas alterações, instituindo o tratamento jurídico diferenciado,
simplificado e favorecido aos Microempreendedores Individuais - MEI, às Microempresas -
ME e às Empresas de Pequeno Porte - EPP no Município de Uberlândia, em conformidade
com o que dispõe os arts. 146, III, "d", parágrafo único, 170, IX, e 179 da Constituição
Federal.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar e nos termos dos arts. 966, 970 e 1.179 da
Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 e suas alterações - Código Civil, considera-
se:

I - microempreendedor individual: o empresário individual, caracterizado como


microempresa, que aufira receita bruta anual até R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), exceto
aquele que:

a) possua outra atividade econômica;

b) exerça atividades de natureza intelectual, científica, literária ou artística;

II - microempresa: o empresário, a sociedade empresária, a sociedade simples e a empresa


individual de responsabilidade limitada, que aufira, em cada ano-calendário, receita bruta
igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), com seus registros
efetivados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas;

III - empresa de pequeno porte: o empresário, a sociedade empresária, a sociedade simples


e a empresa individual de responsabilidade limitada, que aufira, em cada ano-calendário,
receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a
R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) com seus registros efetivados no
Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas.

Parágrafo Único - Considera-se receita bruta, para os fins do disposto no caput deste artigo,
o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos
serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas as vendas
canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

Art. 3º Não se inclui no regime desta Lei Complementar, as pessoas jurídicas relacionadas
nos incisos I a X do § 4º do art. 3º, da Lei Complementar Federal nº 123, de 2006 e suas
alterações.

CAPÍTULO II

DA INSCRIÇÃO, RENOVAÇÃO E BAIXA

Art. 4º Todos os órgãos públicos municipais envolvidos no processo de abertura e


fechamento de empresas deverão observar a unicidade do processo de registro e de
legalização.
§ 1º Para atender ao disposto no caput deste artigo, deverá haver articulação de
competência entre os órgãos públicos municipais e os demais órgãos de outras esferas
envolvidas na formalização empresarial, buscando, em conjunto, compatibilizar e integrar
procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de exigências e garantir a linearidade do
processo, da perspectiva do usuário.

§ 2º Os requisitos de segurança sanitária, controle ambiental, ocupação do solo, inscrição


municipal e prevenção contra incêndios, quando existirem com o objetivo de efetuar o
registro e a legalização de empresários e pessoas jurídicas, deverão ser simplificados,
racionalizados e uniformizados pelos órgãos envolvidos na abertura e fechamento de
empresas, no âmbito de suas competências.

§ 3º Os processos de registro dos MEI`s, ME`s e EPP`s deverão ter trâmite especial, na
forma da legislação vigente, em especial no que se refere às regras estabelecidas pela Lei
Municipal nº 10.685, de 20 de dezembro de 2010, que dispõe sobre o alvará provisório para
regularização das atividades exercidas pelos estabelecimentos comercial, industrial e
prestador de serviço que menciona.

Art. 5º Fica permitido o funcionamento residencial de estabelecimentos comerciais,


industriais ou de prestação de serviços cujas atividades estejam de acordo com o Código
Municipal de Posturas, Uso e Ocupação do Solo, Vigilância Sanitária, Meio Ambiente e
Saúde, desde que não acarretem inviabilidade no trânsito, conforme Plano Diretor Municipal
e legislação específica.

Art. 6º Os MEI`s, as ME`s e as EPP`s que se encontrem sem movimento há mais de 03


(três) anos poderão dar baixa nos registros dos órgãos públicos municipais, mediante baixas
prévias nos órgãos públicos estaduais e federais, desde que observado o Decreto Municipal
nº 12.992 de 25 de agosto de 2011, que dispõe acerca da baixa de inscrição perante o
Núcleo de Cadastro Mobiliário.

Art. 7º A pessoa física que se candidatar a permissionário, por meio de processo seletivo ou
outro procedimento disposto em lei, para adquirir a permissão para uso de área pública
edificada ou não, a título precário, para o exercício regular de atividade comercial ou
prestador de serviços, após aprovação, poderá optar pela Inscrição Jurídica MEI -
Microempreendedor Individual, observadas as disposições desta Lei Complementar, e as
demais normas legais e regulamentares pertinentes.

Art. 8º Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto, poderá
ser concedido alvará de funcionamento provisório para os Microempresários Individuais -
MEI`s, para as Microempresas - ME`s e para as Empresas de Pequeno Porte - EPP`s
instaladas em residência do MEI ou do titular ou sócio da ME, ou EPP em que a atividade
não gere grande circulação de pessoas.

§ 1º Fica autorizado à Administração Pública Municipal que seja estabelecida visita conjunta
dos órgãos municipais no ato de vistoria para abertura e/ou baixa de inscrição municipal
caso necessário, e conforme grau de risco da atividade, de acordo com a Lei Municipal nº
10.685, de 2010.

§ 2º A Administração Municipal poderá disponibilizar o alvará de funcionamento provisório


por meio digital, o qual permitirá o início de operação do estabelecimento imediatamente
após o ato de registro, exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja
considerado alto.

§ 3º O alvará previsto neste artigo não se aplica no caso de atividades eventuais, de


comércio ambulante e de autônomos não estabelecidos, os quais dispõem de regras
próprias conforme definido em lei.
§ 4º O pedido de alvará provisório por meio digital deverá ser precedido pela consulta prévia
para fins de localização.

CAPÍTULO III

DO TRATAMENTO FISCAL E DA FISCALIZAÇÃO ORIENTADORA

Art. 9º A fiscalização municipal nos aspectos de posturas, do uso do solo, sanitário,


ambiental e de segurança, relativos MEI`s, às ME`s e às EPP`s, deverá ter natureza
orientadora em primeira instância, quando a atividade ou situação, por sua natureza,
comportar grau de risco compatível com esse procedimento.

§ 1º Quando da fiscalização municipal, será observado o critério de dupla visita, exceto para
lavratura de auto de infração na ocorrência de reincidência, fraude, resistência, embaraço à
fiscalização ou grave motivo.

§ 2º Considera-se reincidência, para fins deste artigo, a prática do mesmo ato no período de
12 (doze) meses, contados do ato anterior.

Art. 10. A dupla visita consiste em uma primeira ação, com a finalidade de verificar a
regularidade do estabelecimento e em ação posterior de caráter punitivo quando, verificada
qualquer irregularidade na primeira visita, não for efetuada a respectiva regularização no
prazo determinado.

§ 1º Quando o prazo fixado para a regularização necessária não for suficiente, o interessado
deverá apresentar justificativa fundamentada para a formalização de termo de acordo com o
órgão de fiscalização.

§ 2º No termo de acordo o interessado assumirá compromisso de efetuar a regularização


dentro do cronograma que nele for fixado.

§ 3º Decorridos os respectivos prazos sem a devida regularização será lavrado auto de


infração com aplicação da penalidade cabível.

CAPÍTULO IV

DO ACESSO AO MERCADO E DO TRATAMENTO DIFERENCIADO NAS


PARTICIPAÇÕES EM LICITAÇÕES PÚBLICAS.

Art. 11. O tratamento diferenciado nas participações em licitações públicas é disciplinado


pelo Decreto Municipal nº 10.972, de 12 de dezembro de 2007.

Parágrafo Único - Aplicam-se subsidiariamente, as normas das Leis Federais nºs 8.666, de
21 de junho de 1993 e suas alterações e 10.520, de 17 de julho de 2002.

Art. 12. Para os fins do disposto nesta Lei Complementar, deverão as licitantes comprovar
que possuem a condição de MEI`s, ME`s ou EPP`s mediante a apresentação de Certidão
Simplificada da Junta Comercial, ou documento equivalente que prove o seu atual
enquadramento de forma inequívoca, dentro do prazo de validade.

Parágrafo Único - A exigência de que trata o caput deste artigo se estende tanto para as
licitantes quanto para as subcontratadas, sob pena de não concessão pela autoridade
licitante de todos os benefícios elencados na Lei Complementar Federal nº 123, de 2006 e
suas alterações e regulamentados por esta Lei Complementar.
CAPÍTULO V

DO APOIO E DA REPRESENTAÇÃO

Art. 13. Fica a Comissão de Implantação do Programa Empreendedor Individual - CIPEI,


criada pelo Decreto Municipal de nº 12.076, de 14 de janeiro de 2010, responsável por
gerenciar o apoio, a representação e o tratamento diferenciado e favorecido aos MEI`s, de
que trata esta Lei Complementar, por meio de ações que visem ao cumprimento dos
seguintes objetivos:

I - proceder o levantamento das normas e procedimentos do Programa Empreendedor


Individual para os fins de que trata a Lei Complementar Federal nº 123, de 2006 e suas
alterações, e acompanhar todos os procedimentos necessários à sua efetiva implantação;

II - realizar estudos técnicos;

III - elaborar minutas de projeto de lei visando adequar as normas e os procedimentos


municipais;

IV - emitir pareceres sobre assuntos relacionados ao Programa Empreendedor Individual;

V - elaborar programas políticos-públicos aos órgãos competentes, necessários à


implantação do Programa Empreendedor Individual.

Parágrafo Único - A CIPEI poderá recomendar aos Poderes Executivo e Legislativo


municipais, as propostas de revisão das matérias legislativas em favor dos MEI`s.

Art. 14. Fica o Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte de
Uberlândia - FOPEMIMPE, criado pelo Decreto Municipal nº 12.117, de 24 de fevereiro de
2010 e suas alterações, responsável por gerenciar o apoio, a representação e o tratamento
diferenciado e favorecido às ME`s e às EPP`s, por meio de ações que visem o cumprimento
dos seguintes objetivos:

I - identificar, articular e promover a integração entre os diversos órgãos governamentais,


entidades de apoio, de representação e da sociedade civil organizada que atuem no
segmento das microempresas e empresas de pequeno porte, com o objetivo de sugerir,
assessorar e acompanhar a implementação das políticas públicas de apoio e fomento a
estes segmentos;

II - articular e promover, em conjunto com órgãos públicos municipais e estaduais e/ou com
agentes afins, a regulamentação necessária ao cumprimento dos aspectos não tributários
do Estatuto Nacional das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte, bem como
acompanhar a sua efetiva implantação, atos e procedimentos dele decorrentes;

III - propor os ajustes e aperfeiçoamentos necessários à efetiva implantação da política de


fortalecimento e desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte;

IV - sugerir e promover ações que consolidem, de forma isonômica, os diversos programas


de apoio às microempresas e empresas de pequeno porte;

V - atuar na divulgação e implementação, no Município, das diretrizes e ações definidas no


âmbito dos Fóruns Estadual e Federal Permanentes das Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte, instituídos pelo Decreto Estadual nº 44.853, de 2 de julho de 2008 e pelo
Decreto Federal nº 6.174, 1º de agosto de 2007, respectivamente, no que for pertinente.
Parágrafo Único - O FOPEMIMPE poderá recomendar aos Poderes Executivo e Legislativo
municipais, as propostas de revisão das matérias legislativas em favor das ME`s e EPP`s.
CAPÍTULO VI

DO ASSOCIATIVISMO

Art. 15. Fica o Poder Executivo autorizado a incentivar os MEI`s, as ME`s e as EPP`s a se
organizarem em Sociedades de Propósito Específico, na forma prevista no art. 56 da Lei
Complementar Federal nº 123, de 2006 e suas alterações, ou outra forma de associação
para os fins de desenvolvimento de suas atividades.

Art. 16. Os MEI`s, as ME`s e as EPP`s poderão realizar negócios de compra e venda de
bens e serviços para a Administração Pública Municipal por meio de consórcio, nos termos e
condições estabelecidos na Lei Complementar nº 123, de 2006 e suas alterações.

CAPÍTULO VII

DO ESTÍMULO AO CRÉDITO E À CAPITALIZAÇÃO

Art. 17. Fica o Município autorizado a firmar convênios com outros órgãos da administração
pública direta e indireta no âmbito federal e estadual, bem como com associações ou
fundações com fins não econômicos, com objetivo de facilitar o acesso ao crédito e à
capitalização dos MEI`s, ME`s e EPP`s.

CAPÍTULO VIII

DA INOVAÇÃO

Art. 18. Fica o Município autorizado a desenvolver programas específicos de estímulo aos
MEI`s, ME`s e EPP`s, inclusive quando estas revestirem a forma de incubadoras, visando a
disseminação do conhecimento, da cultura e da inovação, como instrumento de
aprimoramento contínuo para incremento da competitividade, frente aos mercados nacional
e internacional.

Parágrafo Único - Para atender o disposto no caput deste artigo, o Poder Executivo poderá
estabelecer parcerias com órgãos governamentais, organismos internacionais, agências de
fomento, Instituições Científicas e Tecnológicas - ICT, Núcleos de Inovação Tecnológica -
NIT, Fundações de Apoio e Instituições de Ensino Superior - IES.

Art. 19. A Administração Pública Municipal fica autorizada a incentivar, estimular, apoiar e
criar, de forma isolada ou em parceria com outras instituições públicas ou privadas,
instrumentos de apoio à inovação tecnológica, entre eles:

I - incubadoras de empresas, com o objetivo de incentivar e apoiar a criação no Município,


de empresas de base tecnológica;

II - programas de incentivo à inovação e ações que visam à popularização e difusão da


ciência;

III - comitês, comissões e grupos de trabalho que promovam a inovação;

IV - pólos, parques, condomínios, distritos industriais e empresas de base tecnológica


estabelecidas individualmente, regulamentados por meio de legislação competente, com o
objetivo de incentivar e apoiar a criação e a instalação de empresas de alto valor agregado
de caráter inovador ou estratégico para o Município;

V - Fundo Municipal de Inovação Tecnológica - FMIT,com o objetivo de fomentar a inovação


tecnológica nos MEI`s, ME`s e EPP`s, a ser instituído mediante lei específica.
CAPÍTULO IX

DA EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA E DO ACESSO À INFORMAÇÃO

Art. 20. Fica o Poder Público Municipal autorizado a promover parcerias com instituições
públicas e privadas para o desenvolvimento de projetos de educação empreendedora, com
objetivo de disseminar conhecimento sobre gestão de microempresas e empresas de
pequeno porte, associativismo, cooperativismo, empreendedorismo e assuntos afins.

Parágrafo Único - Estão compreendidos no disposto no caput deste artigo, ações de caráter
curricular ou extracurricular, voltadas a alunos do ensino fundamental, médio e superior.

Art. 21. Fica o Poder Público Municipal autorizado a promover parcerias com órgãos
governamentais, centros de desenvolvimento tecnológico e instituições de ensino para o
desenvolvimento de projetos de educação tecnológica, com os objetivos de transferência de
conhecimento gerado nas instituições de pesquisa, qualificação profissional e capacitação
no emprego de técnicas de produção.

CAPÍTULO X

DO ACESSO À JUSTIÇA

Art. 22. Fica o Município autorizado a celebrar parcerias com entidades locais, inclusive com
o Poder Judiciário, entidades de classe, instituições de ensino superior, ONGs, Ordem dos
Advogados do Brasil - OAB, dentre outras instituições semelhantes, objetivando estimular e
utilizar os institutos de conciliação prévia, mediação e arbitragem para solução de conflitos
de interesses dos MEI`s, ME`s e EPP`s, a fim de orientar e facilitar o acesso à justiça.

§ 1º O Município também poderá formar parceria com as entidades de que trata o caput
deste artigo, com a finalidade de implantar Câmaras de Conciliação Extrajudicial.

§ 2º Os fundamentos legais para o funcionamento dos processos jurídicos de mediação,


conciliação prévia e arbitragem, fora do âmbito da justiça comum, estão fundados na Lei
Federal nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.

CAPÍTULO XI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 23. Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a celebrar convênios e demais
instrumentos públicos, na forma da lei, visando a participação, a cooperação e parcerias
com órgãos e instituições públicas ou privadas que possam contribuir para consecução dos
fins e para o alcance dos resultados almejados pelas políticas públicas estabelecidas nesta
Lei Complementar.

Art. 24. Todos os órgãos vinculados à Administração Pública Municipal, deverão incorporar
em seus procedimentos, nos instrumentos de ajustes públicos, convênios, contratos e afins,
e no que couber, o tratamento diferenciado e facilitador aos MEI`s, às ME`s e às EPP`s.

Art. 25. Será pessoalmente responsável pelos danos causados à empresa, ao Município
e/ou a terceiros, os que dolosamente prestarem informações falsas ou sem observância das
legislações federal, estadual ou municipal pertinentes, sobretudo as que definem os crimes
contra à ordem econômica ou tributária.

Art. 26. Aplica-se a esta Lei Complementar, no que couber, as normas da Lei Municipal nº
10.741, de 6 de abril de 2011 e suas alterações, que institui o Código Municipal de Posturas.
Art. 27. As despesas com a execução desta Lei Complementar correrão por conta dos
recursos consignados na dotação orçamentária 23.691.6003.2.451, natureza da despesa:
33.90.00, U.O.: 11 U.A. 01.

Art. 28. Nas hipóteses em que as atividades, ações, projetos, programas, parcerias,
incentivos, concessões e benefícios previstos nesta Lei Complementar acarretarem
expansão de despesa governamental ou repasse de verbas a outras pessoas jurídicas de
direito público ou entidades de direito privado sem fins lucrativos, deverão ser previamente
observados os procedimentos e normas previstas na Lei Complementar Federal nº 101, de 4
de maio de 2000 e suas alterações, na Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964 e suas
alterações, na Lei de Diretrizes Orçamentárias, na Lei Orçamentária Anual e demais
legislações vigentes.

Art. 29. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação

Uberlândia, 19 de dezembro de 2011.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 619, DE 31 DE MARÇO DE 2017.

AUTORIZA A CONCESSÃO DE INCENTIVO À EMPRESA SANKHYA TECNOLOGIA EM


SISTEMAS LTDA E AO SEU GRUPO ECONÔMICO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço Saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a


seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder benefício à Empresa Sankhya


Tecnologia em Sistemas Ltda e ao seu grupo econômico, situados nesta cidade.

Art. 2º O benefício de que trata o artigo anterior refere-se à redução da alíquota de Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN (Lista de Serviços Item 1 - Serviços de
Informática e congêneres) para 2% (dois por cento), que vigorará a partir do mês
subsequente à publicação até o dia 31 de dezembro de 2017.

Art. 3º Em contrapartida ao benefício previsto no artigo 2º, a Empresa Sankhya Tecnologia


em Sistemas Ltda e o seu grupo econômico se comprometem às seguintes condicionantes:

I - apresentar, em 2017, um aumento de 10% (dez por cento) na geração de postos de


trabalho (empregos diretos, com as respectivas contratações), em relação ao número
consolidado em 2016;

II - apresentar, em 2017, um crescimento nominal no faturamento de 20% (vinte por cento)


em relação ao faturamento de 2016;

III - utilizar-se, preferencialmente, de fornecedores e prestadores de serviços, sediados no


município de Uberlândia, desde que atendam aos requisitos de qualificação técnica, preços
e condições de fornecimento ou prestação de serviços exigidos pela empresa e pelo seu
grupo econômico.

Parágrafo único. Na hipótese de cisão, transformação, fusão, incorporação ou qualquer


forma de alienação ou reorganização societária, a sociedade sucessora a qualquer título
passará a ser titular de todos os direitos e obrigações decorrentes desta Lei Complementar,
especialmente no tocante ao benefício tributário.

Art. 4º A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo -


SEDEIT e a Secretaria Municipal de Finanças - SMF ficarão responsáveis pela coordenação
das providências necessárias.

Art. 5º O não cumprimento de qualquer das condicionantes determinadas no art. 3º ensejará


à Empresa Sankhya Tecnologia em Sistemas Ltda e ao seu grupo econômico a devolução
dos valores recebidos à título de incentivo decorrente desta Lei Complementar, atualizados
monetariamente e acrescidos de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês e de multa
de 2% (dois por cento), no prazo de 60 dias após apuração das condicionantes, além de
outras cominações legais.

Art. 6º O Poder Executivo regulamentará esta Lei Complementar, no que couber, no prazo
de até 60 (sessenta) dias a contar da data de sua publicação.

Art. 7º Ficam alterados os anexos de metas fiscais "estimativa e compensação de renúncia


de receita" que integram a Lei nº 12.480, de 10 de agosto de 2016, que estabelece as
diretrizes a serem observadas na elaboração da Lei Orçamentária do Município de
Uberlândia para o exercício de 2017 e dá outras providências e na Lei nº 12.607 de 30 de
dezembro de 2016, que "estima a receita e fixa a despesa do Município de Uberlândia para
o exercício financeiro de 2017."
Art. 8º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 31 de março de 2017.

Odelmo Leão
Prefeito

Dilson Dalpiaz Dias


Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo
LEI COMPLEMENTAR Nº 624 DE 16 DE AGOSTO DE 2017

REVOGA A LEI COMPLEMENTAR Nº 572, DE 16 DE SETEMBRO DE 2013 QUE


APROVA PLANTA DE VALORES IMOBILIÁRIOS DE TERRENOS, EDIFICAÇÕES E
GLEBAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Presidente da Câmara Municipal PROMULGA a seguinte Lei Complementar:

Art. 1° Fica revogada a Lei Complementar nº 572, de 16 de setembro de 2013.

Art. 2° Fica aprovada a nova planta de valores imobiliários de terrenos, edificações e glebas,
nos termos dos Anexos I, II e III da presente lei.

Art. 3° A Planta de Valores Imobiliários e a Tabela de Preços de Construção poderão ser


revistas mediante Decreto, com vigência para o exercício seguinte à sua publicação.

Art. 4° Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Câmara Municipal, 16 de agosto de 2017.

Alexandre Nogueira
Presidente
ANEXO I

DELIMITAÇÕES DOS SETORES DE CÁLCULO DO IMPOSTO PREDIAL TERRITORIAL


URBANO COM OS RESPECTIVOS VALORES DO LOTE PADRÃO

I - SETOR 01 - valor do lote padrão: R$ 301,98: CHÁCARAS RECREIO BÁLSAMO - todo o


loteamento;

II - SETOR 02 - valor do lote padrão: R$ 427,73:

a) LOTEAMENTO LAGO AZUL - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS BONANZA - todo o loteamento;

III - SETOR 03 - valor do lote padrão: R$ 452,60: CHÁCARAS UIRAPURU - todo o


loteamento;

IV - SETOR 04 - valor do lote padrão: R$ 502,78:

a) LOTEAMENTO BEIRA RIO - todo o loteamento;

b) CHÁCARA ELDORADO - todo o loteamento;

V - SETOR 05 - valor do lote padrão: R$ 603,82:

a) CHÁCARAS BELA VISTA - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS RANCHO ALEGRE - todo o loteamento;

VI - SETOR 06 - valor do lote padrão: R$ 628,68:

a) CHÁCARAS OLIVEIRA - todo o loteamento;

b) SÍTIO DE RECREIO PARQUE LARANJEIRAS - todo o loteamento;

VII - SETOR 07 - valor do lote padrão: R$ 654,10:

a) CHÁCARAS RECANTO DOS PESCADORES - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS JOCKEY CAMPING 1 E 2 - todo o loteamento;

VIII - SETOR 08 - valor do lote padrão: R$ 678,88: CHÁCARAS VALE DO OURO - todo o
loteamento;

IX - SETOR 09 - valor do lote padrão: R$ 704,37:

a) SHOPPING PARK I E II - todo o loteamento;

b) PARQUE DAS AMÉRICAS - todo o loteamento;

c) GÁVEA SUL - todo o loteamento;

X - SETOR 10 - valor do lote padrão: R$ 830,14:

a) BAIRRO JARDIM PROSPERIDADE - todo o loteamento;

b) RESIDENCIAL DOM ALMIR - todo o loteamento;


c) CHÁCARAS MORADA DOS PÁSSAROS - delimitado pelos logradouros: Rua das
Gameleiras, Rua dos Laranjais, Rua das Perobas, Rua dos Bálsamos e Rua das Palmeiras;

d) CHÁCARAS MORADA NOVA - todo o loteamento;

e) Reloteamento Comercial Aeroporto;

XI - SETOR 11 - valor do lote padrão: R$ 854,95:

a) LOTEAMENTO RESIDENCIAL CAMPO ALEGRE - todo loteamento;

b) BAIRRO MORUMBI - SETORES A, B e C - todo o loteamento;

c) BAIRRO SANTA MÔNICA REMANEJAMENTO - delimitado pelos logradouros: Av. João


Naves de Ávila, Rua V 15, Av. V 15, limite com a Gleba da Agroman, Av. Najla A. Abrão e
Rua V 10;

d) BAIRRO SÃO JOSÉ - todo o loteamento;

e) BAIRRO PARQUE SÃO JORGE I, II E III - Prolongamento - todo o loteamento;

f) RESIDENCIAL VIVIANE - todo o loteamento;

g) BAIRRO SANTO ANTÔNIO - todo o loteamento;

h) PARQUE DAS PAINEIRAS - todo o loteamento;

i) PARQUE DAS LARANJEIRAS - todo o loteamento;

j) PARQUE DAS SERINGUEIRAS - todo o loteamento;

k) PARQUE SANTO ANTÔNIO - todo o loteamento;

l) JARDIM AURORA - todo o loteamento;

m) PARQUE SÃO GABRIEL - todo o loteamento;

n) PARQUE SÃO JORGE IV - todo o loteamento;

o) BAIRRO MARIELZA - todo o loteamento;

p) VILA JARDIM - todo o loteamento;

q) CHÁCARAS JARDIM HOLANDA - delimitado pelos logradouros: Santa Maria, Alameda 4,


Alameda Jardim Holanda e limite com o Jardim das Palmeiras;

r) JARDIM DAS HORTÊNCIAS - todo o loteamento;

s) PRIMAVERA PARQUE - todo o loteamento;

t) JARDIM SANDRA - todo o loteamento;

Ficam excluídos do Setor 11 de que trata o inciso XI todos os imóveis com testada para a
Av. João Naves de Ávila, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 12 de dezembro de
2008.

XII - SETOR 12 - valor do lote padrão: R$ 880,46:


a) RESIDENCIAL OURO VERDE - todo o loteamento;

b) BAIRRO TUBALINA CHÁCARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, Av.


Aspirante Mega, Av. do Pinho, Av. das Gameleiras, Praça das Rosas, Av. Aspirante Mega,
limites com a Gleba Granja Planalto e Procasa;

c) RESIDENCIAL ACÁCIAS (Reloteamento) - todo o loteamento;

XIII - SETOR 13 - valor do lote padrão: R$ 1.006,31:

a) LOTEAMENTO JARDIM CÉLIA - todo o loteamento;

b) SÍTIOS DE RECREIO NOSSA SENHORA APARECIDA - todo o loteamento;

c) CHÁCARAS IBIPORÃ - todo o loteamento;

d) CHÁCARAS RECREIO - todo o loteamento;

e) PARQUE DAS ANDORINHAS - todo o loteamento;

f) CHÁCARAS PANORAMA - todo o loteamento;

g) DISTRITO DE MIRAPORANGA - todo o loteamento;

h) Loteamento Convencional «Residencial Jardim Maanaim»;

i) Residencial Pequis - áreas 2B2, 2B1, 2A1, 2A2, 2A4, 2A5, 2A6, 2B3, 2B5;

j) Residencial Monte Hebron - área 3C1, 3C2, 3C3, 3C4, 3C5, 3C6 e 3C7;

k) Loteamento Residencial Lago Azul - área 3A1 e 3A2;

Ficam excluídas do Setor 13 de que trata o inciso XIII as chácaras da Morada do Sol, nos
termos da Lei da Lei Complementar nº 485, de 2008.

XIV - SETOR 14 - valor do lote padrão: R$ 1.031,05: CHÁCARAS VALPARAÍSO - todo o


loteamento;

XV - SETOR 15 - valor do lote padrão: R$ 1.257,37:

a) JARDIM IPANEMA I - delimitado pelos logradouros: Alameda Kilimanjaro, Rua Aeronauta,


Av. Perimetral, Rua das Gameleiras, Rua das Palmeiras, Rua Oriental e Av. Sideral;

b) JARDIM IPANEMA II - delimitado pelos logradouros: Rua dos Bálsamos, Rua das
Palmeiras, Rua 04, Av. 19, Rua Mário Faria, Gleba de Álvaro Alves Pinto, Av. Atlântica e
Rua Augusta C. Pinto;

XVI - SETOR 16 - valor do lote padrão: R$ 1.760,79:

a) DISTRITOS - Tapuirama, Martinésia e Cruzeiro dos Peixotos;

b) CHÁCARAS LAGO VERDE - Tapuirama;

XVII - SETOR 17 - valor do lote padrão: R$ 1.886,64:

a) LOTEAMENTO JARDIM BOTÂNICO - todo o loteamento;


b) LOTEAMENTO JARDIM EUROPA - todo o loteamento;

c) LOTEAMENTO PARQUE TRIANON - todo o loteamento;

d) BAIRRO SÃO LUCAS - todo o loteamento;

e) PARQUE RESIDENCIAL DO CAMARU - todo o loteamento;

f) BAIRROS AEROPORTO, JARDIM CALIFÓRNIA E ACLIMAÇÃO - delimitado pelos


logradouros: Av. 19, Rua Mário Faria, Gleba Rui de Castro Santos, Rua Mário Faria, Gleba
de Rui de Castro Santos, Aeroporto Eduardo Gomes, Rua 08 e Rua 04;

g) JARDIM DOS GRAVATÁS - todo o loteamento;

h) BAIRRO JARDIM UMUARAMA II (Prolongamento) - todo o loteamento;

i) BAIRRO LEÃO XIII - delimitado pelos logradouros: Rua Presidente Kennedy, Rua
Uberaba, Rua Bento de Faria, Rua Tenente Virmondes e limite com a Gleba de Minas Moya;

j) BAIRRO MARAVILHA - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia Freitas Guimarães, Rua
Simão Pedro, limites com o Distrito Industrial, Gleba da CEF, Rua Paulo de Tarso e Rua
Constelação;

k) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua dos Flamingos,
Rua das Papoulas, Rua das Primaveras e Rua das Alamandas;

l) PACAEMBU II E PACAEMBU III - todo o loteamento;

m) PARQUE GUARANI I, II, III E IV - todo o loteamento;

n) BAIRRO TOCANTINS - todo o loteamento;

o) BAIRRO MANSOUR - todo o loteamento;

p) BAIRRO MANSOUR I - Prolongamento - todo o loteamento;

q) BAIRRO ESPERANÇA - todo o loteamento;

r) BAIRRO TOCANTINS - Prolongamento - todo o loteamento;

s) BAIRRO TALISMÃ - todo o loteamento;

t) BAIRRO NOVO UMUARAMA - todo o loteamento;

u) CONJUNTO HABITACIONAL DONA MARIA REZENDE - todo o loteamento;

v) BAIRRO CANAÃ - todo o loteamento;

w) PARQUE GRANADA - todo o loteamento;

x) BAIRRO DOS BURITIS - todo o loteamento;

y) BAIRRO MINAS BRASIL - todo o loteamento;

z) VILA MARIA - delimitado pelos logradouros: Rua 1º de Janeiro, Rua 07 de Setembro, Rua
18 de Abril e Av. 03 de Outubro;
aa) BAIRRO SANTO INÁCIO - delimitado pelos logradouros: Rua 22, Av. Getúlio Vargas,
Av. Santa Maria e Rua M-1;

bb) CONJUNTO TANCREDO NEVES - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, limite
com o loteamento Tubalina Chácaras, Rua D e Rua Zero;

cc) RESIDENCIAL NOSSO LAR - todo o loteamento;

dd) GSP LIFE UBERLÂNDIA - todo o loteamento;

ee) Loteamento Convencional GSP LIFE Uberlândia - II proprietário: GSP Life Botânico II -
Empreendimentos Imobiliários;

ff) Loteamento Colorado - todo o loteamento;

gg) Central Park e Manhattan - todo o loteamento;

hh) Parque Santo Antônio II - todo o loteamento;

ii) Jardim Espanha - Todo o loteamento;

XVIII - SETOR 18 - valor do lote padrão: R$ 2.263,63:

a) CONJUNTO ALVORADA - todo o loteamento;

b) PARTE ALTA DO BAIRRO JARDIM UMUARAMA - delimitado pelos logradouros: Av.


Paulo Cunha Santos, trilhos da FEPASA, Glebas de Alexandrino Garcia;

c) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Pedro II, Rua 06,
limites com a Estação Ferroviária, leito da RFFSA, limite com gleba de Rui de Castro;

d) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelo prolongamento da Rua 02, leito da RFFSA
e a Estação Ferroviária;

e) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia de


Freitas Guimarães, Av. Elpídio Aristides de Freitas, Rua Pedro M. de Oliveira, Rua Justino
Cardoso, Av. Haiti, Rua Equador, Rua Francisco A. Rezende e Rua 97;

f) LOTEAMENTO JARDIM SUCUPIRA - todo o loteamento;

g) LOTEAMENTO CIDADE VERDE - todo o loteamento;

XIX - SETOR 19 - valor do lote padrão: R$ 2.515,42:

a) BAIRRO JARDIM DAS PALMEIRAS II - todo o loteamento;

b) BAIRRO NOVA UBERLÂNDIA - todo o loteamento;

c) RESIDENCIAL ARUANÃ - todo o loteamento;

d) BAIRROS PAMPULHA, SANTA MÔNICA - REMANEJAMENTO E SANTA LUZIA -


delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av. João Mendes, Av. da Represa,
Gleba de Minas Moya, Alameda G-273, Av-E-20, limites com gleba da Agroman, Av. Najla
Alípio Abrão, Rua V-10;

e) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Venezuela, Av. Espanha, limites
com o Parque do Sabiá, Rua Haia e BR 050;
f) BAIRROS JARAGUÁ E VALLÉ - delimitado pelo Rio Uberabinha, pelo Córrego do Óleo,
Av. Aspirante Mega, Av. Bálsamo, Praça das Palmeiras, Av. Presidente Kennedy e Rua
Angazeiro;

g) BAIRRO DONA ZULMIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Caiapó, BR 365/452,


limites com o Rio Uberabinha e com Frigorífico Caiapó;

h) JARDIM FLÓRIDA - todo o loteamento;

i) JARDIM DAS PALMEIRAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, limite com
a Chácara Jardim Holanda e Rua dos Flamingos;

j) CHÁCARAS QUINTAS DO BOSQUE - delimitado pelos logradouros: Rua dos Laranjais,


Rua das Perobas, Rua dos Bálsamos, Rua Augusta C. Pinto, Av. Atlântica, Rua Q.B 16 e
Gleba de Álvaro Alves Pinto;

k) BAIRROS REZENDE JUNQUEIRA, CHAVES, DANIEL FONSECA - delimitado pelos


logradouros: Rua O. Rezende, Rua Monlevade, Rua Indianópolis, Av. Juscelino Kubitschek,
Rio Uberabinha;

l) LOTEAMENTO JARDIM DAS PALMEIRAS III - todo o loteamento;


Ficam excluídos do Setor 19 de que trata o inciso XIX todos os imóveis com testada para a
Av. João Naves de Ávila, bem como os loteamentos fechados Jardins Barcelona, Roma e
Paradiso, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

XX - SETOR 20 - valor do lote padrão: R$ 3.144,02:

a) BAIRRO ALTO UMUARAMA - todo o loteamento;

b) BAIRROS UMUARAMA E MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: Av. José


Andraus Gassani, BR 365, limites com o B. Minas Brasil, limites com glebas da Transcol e
Cetrim. Excetuam-se deste setor todos os lotes com testada voltada para Av. José Andraus
Gassani, entre a Av. Airton Borges da Silva e BR 365;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «b» do inciso XX os lotes com testada
voltada para Av. José Andraus Gassani, entre a Av. Airton Borges da Silva e BR 365.

c) BAIRRO INDUSTRIAL - delimitado pelos logradouros: R. Eurípedes Barsanulfo, limites do


Bairro Industrial, BR 365/452 e Rua F.Bernardes;

d) BAIRRO DONA ZULMIRA - delimitado pelos logradouros: BR 365/452, Rua dos


Eucaliptos, Av. Aspirante Mega, limites com Instituto Vallée e Rio Uberabinha;

e) BAIRRO TAIAMAN - delimitado pelos logradouros: BR 365/452, Rua Caiapó, Rua 02 e


Gleba das Sasaminas;

f) PROLONGAMENTO TAIAMAM - todo o loteamento;

g) CHÁCARAS MANSÕES AEROPORTO - delimitado pelos logradouros: Alameda Everest,


Glebas de Ailton Gama Pacheco, Epaminondas L. Pacheco, Argemiro Rangel de Mendonça,
Nicolau Sulsbeck e Floriano Moura Guimarães, R. Aeronauta e Alameda Kilimanjaro;

h) BAIRRO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - delimitado pelos logradouros: Rua Antônio
Tomaz de Rezende, limites com Residencial Liberdade e limites com as glebas de Vitório
Siquierolli e Luiz Alberto Garcia;

XXI - SETOR 21 - valor do lote padrão: R$ 3.772,81:


a) LOTEAMENTO ALTO UMUARAMA II - PROLONGAMENTO - todo o loteamento;

b) RESIDENCIAL JARDIM BRASILIA - todo o loteamento;

c) BAIRRO ALTO UMUARAMA - todo o loteamento;

d) JARDIM AMÉRICA I E II - todo o loteamento;

e) MOINHO DE VENTO - todo o loteamento;

f) JARDIM PANORAMA - todo o loteamento;

g) BAIRRO PARQUE DOS EUCALIPTOS - todo o loteamento;

h) BAIRRO PARQUE DOS EUCALIPTOS II - todo o loteamento;

i) BAIRRO CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Rua das Papoulas, Rua dos
Girassóis, Rua das Magnólias e Rua das Primaveras;

j) CONJUNTO HABITACIONAL SEGISMUNDO PEREIRA - delimitado pelos logradouros:


Av. Segismundo Pereira, Rua Joaquim Carlos Fonseca, Av. João Naves de Ávila e Rua
Sebastião José Sobrinho;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «j» do inciso XXI, todos os lotes com testada
para a Av. Segismundo Pereira entre as Ruas Sebastião José Sobrinho e Joaquim Carlos
Fonseca.

k) RESIDENCIAL CARAJÁS E XANGRILÁ - delimitado pelos logradouros: Av. João Mendes,


Av. João Naves de Ávila, Rua Davi Silva, Rua São Bernardo, Rua Eudóxio C. Pereira, Av.
Presidente Kennedy e Av. da Represa;

l) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua José
Carrijo, Av. Jataí, Av. José Rezende Costa e Av. Salomão Abraão;

m) RESIDENCIAL LIBERDADE - delimitado pelos logradouros: Rua Santa Catarina, Av.


Olímpica, Av. do Contorno e Rua Alexandrino Alves Vieira;

n) BAIRROS OLIVEIRA, PACAEMBU E SATÉLITE - delimitado pelos logradouros: Rua 18


de Abril, Rua 07 de Setembro, limites com a gleba de Aldo Leão Borges, Rua Simão Pedro,
Av. Olívia de Freitas Guimarães e Av. 03 de Outubro;

o) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua das Camomilas,
Rua Manacá, Rua das Primaveras, Rua das Magnólias e Rua João de Barro;

p) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Aniceto
Pereira, Av. Maestro Vila Lobos, Rua Tomé Souza, Rua Padre Nóbrega, Rua Humaitá e Rio
Uberabinha;

q) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Rua Wenceslau Braz, Av. do


Contorno e Av. Carlos Gomes;

r) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Rua João Balbino, Av.
Segismundo Pereira, Rua Sebastião José Sobrinho e Av. João Naves de Ávila;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «r» do inciso XXI todos os lotes com testada
para a Av. Segismundo Pereira.
s) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua João
Balbino, Av. Segismundo Pereira, BR 050 e Av. Jataí;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «s» do inciso XXI todos os lotes com testada
para Av. Segismundo Pereira, entre a Rua João Balbino e BR 050.

t) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua das Camomilas,
Rua M, Rua das Primaveras, Rua das Alamandas;

u) JARDIM METRÓPOLE E JARDIM BRASÍLIA - delimitado pelos logradouros: Rua


Constelação, limite com a gleba do BNH, limite com a gleba da Construtora Imobiliária
Nascimento Ltda, Rua Urano, Rua Eurípedes Barsanulfo, Rua Mercúrio, Rua das Mães, Rua
Netuno, Rua Interplanetária, Rua Cometa e Rua Universal;

v) BAIRRO PLANALTO - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, Av. das Gameleiras,
Av. Getúlio Vargas, Rua 22, limite com o loteamento Tubalina Setor Chácaras, Av. do Pinho,
Rua D e Rua O;

w) BAIRRO LAGOINHA E JARDIM OZANAN - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves
de Ávila, Rua São Francisco de Assis, Rua Tenente Virmondes, Rua Bento de Faria, Rua
Uberaba, Rua Eudóxio C. Pereira, Rua São Bernardo e Rua Davi Silva;

x) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Contorno,
Rua Wenceslau Braz e Av. Carlos Gomes;

y) BAIRRO LUIZOTE DE FREITAS E JARDIM PATRÍCIA - delimitado pelos logradouros: Av.


Aspirante Mega, Rua dos Eucaliptos, Rua Maximiliano Carneiro, Rua B 5, Rua C 5, Rua B
07 e limite com loteamento Tubalina Chácaras;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «y» do inciso XXI todos os imóveis com
testada para a Av. José Fonseca e Silva entre a Av. Juscelino Kubistschek e Rua C-56.

z) BAIRRO LUIZOTE DE FREITAS III - todo o loteamento;

aa) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Euclides da Cunha, Rua Ceará,
Rua Bruxelas, gleba de Rui de Castro Santos e trilhos da RFFSA;

bb) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Misael Rodrigues de
Castro, Av. Progresso, Av. João Naves de Ávila e Rua José Carrijo;

cc) BAIRROS MARTA HELENA, CASAS POPULARES E NOSSA SENHORA DAS


GRAÇAS - delimitado pelos logradouros:

Av. Balaiadas, R. Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Cabanadas, limites com Distrito Industrial
(CASEMG e Daiwa), Av. Cruzeiro do Sul e Rua Antônio Tomaz F. Rezende;

dd) BAIRRO CRUZEIRO DO SUL - delimitado pelos logradouros: Av. João Jorge Cury, Av.
Antônio Tomaz Ferreira Rezende e Av. Cruzeiro do Sul;

ee) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: R. Joaquim C. Fonseca, Av.
Segismundo Pereira, BR 050 e Av.João Naves de Ávila;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «ee» do inciso XXI todos os lotes com
testada para a Av. Segismundo Pereira, entre as Ruas Joaquim C. Fonseca e Rua Prof.
Mário Godoy.

ff) Loteamento Novo Taiaman - todo o loteamento;


gg) Loteamento Novo Taiaman II - todo o loteamento;

hh) Parque dos Eucaliptos III - todo o loteamento;

ii) Loteamento Flamboyant Residencial.

Ficam excluídos do Setor 21 de que trata o inciso XXI todos os imóveis com testada para a
Av. João Naves de Ávila, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

XXII - SETOR 22 - valor do lote padrão: R$ 4.401,39:

a) BAIRRO SANTA ROSA - delimitado pelos logradouros: Av. Olímpia, Rua Santa Catarina,
leito da RFFSA, Rua Amapá e Rua 29 de Outubro;

b) BAIRRO JARAGUÁ - delimitado pelos logradouros: Av. Presidente Kennedy, Praça das
Paineiras, Rua do Bálsamo, Av. Gameleiras, Av. do Pinho, Av. Aspirante Mega, Av.
Imbaúbas, Av. Gameleiras, Av. Getúlio Vargas e Rua Angazeiro;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «b» do inciso XXII todos os lotes com
testada para a Av. Brigadeiro Sampaio.

c) SANTA ROSA PROLONGAMENTO;

d) Loteamento Jardim Brasília III - todo o loteamento;

e) Loteamento Alto Umuarama III - todo o loteamento;

XXIII - SETOR 23 - valor do lote padrão: R$ 5.030,76:

a) BAIRRO ITAPEMA SUL - todo o Bairro;

b) RESIDENCIAL GRAMADO - todo o loteamento;

c) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Carlos
Gomes, Av. Contorno, Rua Maestro Vila Lobos, Av. Uirapuru, Av. Sílvio Rugani, Rio
Uberabinha, Rua Humaitá, Rua Padre Nóbrega, Rua Tomé de Souza e Av. Aniceto Pereira;

d) BAIRRO COPACABANA - delimitado pelos logradouros: Rua Ipanema Sul, Rua 29 de


Outubro, Rua Tijuca, Rua Tenente Rafael de Freitas;

e) BAIRRO COPACABANA - SETOR OMEGA - todo o loteamento;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia Freitas


Guimarães, Rua Constelação, BR 365/452, Av. Santiago, Praça Lincoln, Av. Morum
Bernardino, Rua R. Justino Cardoso, Rua P. M. de Oliveira e Av. Elpídio Aristides Freitas;

XXIV - SETOR 24 - valor do lote padrão: R$ 6.288,15:

a) BAIRRO MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: limites do Bairro Marta Helena,
Rua José Alves Garcia e Av. Industrial;

b) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Rua Curitiba, Av.


Paulo Roberto C. Santos, Rua Canadá, Rua Frederico Ozanan, Rua Reno Pacheco, Rua
Claúdio Silveira, Rua Canadá, Rua Guaporé, limites com o Bairro Marta Helena;

c) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Professora. Juvenília dos
Santos, Av. Salomão Abrahão, Rua José Carrijo e Av. Dr. Misael R. de Castro;
Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «c» do inciso XXIV todos os lotes com
testada para as Avs. Segismundo Pereira, Belarmino Cotta Pacheco e Ortízio Borges.

d) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: BR 050, Rua LT, Rua Ceará, Rua
Terezinha Segadães, Av. Europa, Av. Suíça e Rua Venezuela;

e) BAIRRO VIGILATO PEREIRA E SARAIVA - delimitado pelo logradouros: Rua Havaí, Rua
Alexandre Oliveira, Rua Cirineu Menezes, Rua Pedro Formoso, Rua Jandiro Vilela de
Freitas, Rua Polidoro Rodrigues, Rua Caetés, Rua Emília Saraiva, Rua Casemiro de Abreu,
Av. João Naves de Ávila, Rua São Francisco de Assis e Rua Tenente Virmondes;

f) JARDIM BRASÍLIA E TIETÊ - delimitado pelos logradouros: Rua Constelação, Rua


Universal, Rua Cometa, Rua Interplanetária, Rua Netuno, Rua das Mães, Rua Mercúrio,
Rua Eurípedes Barsanulfo, Rua Francisco Bernardes e Av. Paulo Roberto Cunha Santos;

g) BAIRRO VIGILATO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Jandiro V. de Freitas,


Av. A, Rua Rita, limite com o Jardim Altamira, Rua Cirineu Menezes e Rua Pedro Formoso;

h) BAIRRO SANTA MÔNICA - todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira,
desde a Rua João Balbino até a Rua Professor Mário Godoy;

i) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua João
Balbino, Av. Jataí, Rua José Carrijo e Av. Segismundo Pereira;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «i» do inciso XXIV, todos os lotes com
testada para a Av. Segismundo Pereira.

j) BAIRROS TIBERY E EDUARDO RENDE - delimitado pelos logradouros: Av.


Expedicionários, Rua Haia, Av. Espanha, Rua Venezuela, Av. Suíça, Av. José Rezende
Costa e Av. Benjamin Magalhães;

k) BAIRROS JARDIM FINOTTI E SANTOS DUMONT - delimitado pelos logradouros: Rua


Planalto, Rua Tomaz Falbo, Rua Izaú Rangel de Mendonça, Rua Alfredo Tormin, Av. João
Naves de Ávila e Av. Progresso;

l) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Dr. Misael Rodrigues de
Castro, Rua José Carrijo, Av. João Naves de Ávila e Rua João Balbino;

m) JARDIM NOSSO RECANTO - delimitado pelos logradouros: Rua Tenente Virmondes,


Rua Havaí, Rua Alexandre Oliveira Marquez, Rua Cirineu Menezes e limites com o
loteamento City Uberlândia;

n) JARDIM INCONFIDÊNCIA - delimitado pelos logradouros: Alameda W 47, Av. City, limites
com os Bairros: Jardim Nosso Recanto, Vigilato Pereira, Morada da Colina, Rua José
Zacarias, Rua José de Paula Dias e limites com a Gleba de Virgílio Galassi;

o) JARDIM DAS ACÁCIAS - delimitado pelos logradouros: Av. Nicomedes A. Santos, Gleba
de Romeu Margonari, Alameda Paulina Margonari e Rua Rafael Marino Neto;

p) BAIRROS TIBERY E CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de


Cotegipe, Rua Ceará, Rua Euclides da Cunha, trilhos da RFFSA e limites com a Estação
Ferroviária;

q) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: R. José Carrijo, Av.


Segismundo Pereira, Rua João Balbino e Av. Dr. Misael Rodrigues de Castro;

r) Loteamento Fechado Alegria - todo o loteamento;


s) Condomínio Fechado Terra Nova Uberlândia I, II, III - todo o loteamento;

t) Loteamento Fechado Disciplina - todo o loteamento;

u) Loteamento Boulevard Mineiro (antigo Minas Gerais) - todo o loteamento;

v) Loteamento Fechado Ordem - todo o loteamento;

w) Loteamento Fechado Tolerância - todo o loteamento;

x) Residencial Jardim Holanda - todo o loteamento;

y) Victoria - todo o loteamento;

z) Integração - todo o loteamento;

aa) Park dos Ipês II - todo o loteamento;

bb) Residencial Jardins - todo o loteamento;

cc) Jardim das Acácias - prolongamento do loteamento;

dd) Granja Marileusa - loteamento convencional fase 1A;

ee) Loteamento convencional Residencial Fruta do Conde áreas 1B1, 1B2, 1B3, 1D1, 1D3,
1D4;

Ficam excluídos do Setor 24 de que trata o inciso XXIV todos os imóveis com testada para a
Av. João Naves de Ávila, bem como os loteamentos fechados Bosque Karaíba, Vila Real e
Santa Paula Royal Park Residence, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

XXV - SETOR 25 - valor do lote padrão: R$ 7.545,55:

a) BAIRROS DANIEL FONSECA, CHAVES E RESENDE JUNQUEIRA - delimitado pelos


logradouros: Rua Indianópolis, Rua Monlevade, Rua O. Rezende, limites com o Rio
Uberabinha, Av. Getúlio Vargas e Av. Marcos de Freitas Costa;

b) JARDIM UMUARAMA E BAIRRO MARTA HELENA - todos os lotes com testada para a
Av. José Andraus Gassani entre a BR 365 e Av. Airton Borges da Silva;

c) BENEDITO JACOB - todo o loteamento;

d) BAIRRO MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: Rua Dr. Luiz Antônio Waack,
Av. Paulo Roberto C. Santos, Rua Curitiba, Av. Industrial, Rua José Alves Garcia e Av.
Balaiadas;

e) LOTEAMENTO SOUZA SANTOS - todo o loteamento;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Paulo Roberto


Cunha Santos, Av. Moacir Lopes de Carvalho, Praça José Cupertino, prolongamento da Av.
03 de 0utubro, Rua Amapá, limites com o Bairro Marta Helena e Santa Rosa, Rua Guaporé,
Rua Canadá, Rua Claúdio Silveira, Rua Renô Pacheco, Rua Frederico Ozanan e Rua
Canadá;

g) LOTEAMENTO GÁVEA - Prolongamento - todo o loteamento Gávea, delimitado pelos


logradouros: Av. Nicomedes A. dos Santos, Rua das Acácias e limites com Gleba de José
Cunha Chaves;
h) LOTEAMENTO GÁVEA - todo o loteamento;

i) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de Cotegipe,


limites da Estação Ferroviária, Av. Floriano Peixoto, BR 452, Rua Angelo Zocoli e Rua Rio
Grande do Norte;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «i» do inciso XXV todos os lotes com testada
para a Av. Floriano Peixoto entre a Rua Luiz Vieira Tavares e BR 452.

Ficam excluídos do Setor 25 de que trata o inciso XXV todos os imóveis com testada para
Av. João Naves de Ávila, bem como dos loteamentos fechados Vila do Sol, Gávea Hill I e II
e Reserva do Vale, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

j) BAIRRO SANTA MÔNICA - todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira,
entre as Ruas João Balbino e José Carrijo;

XXVI - SETOR 26 - valor do lote padrão: R$ 8.803,60:

a) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos lotes com testada para a Av. Segismundo
Pereira, entre a Av. Prof. Juvenília dos Santos e Rua José Carrijo;

b) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Guatemala, Av. Athaíde de Deus
Vieira, Av. Noruega, Av. Rotary Clube, Av. Europa e Av. Portugal;
c) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Av. Amazonas, leito da
RFFSA, Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Brasil e Rua Davi Canabarro;

d) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Moacir Lopes


de Carvalho, Praça Paris (inclusive), Av. Morum Bernardino, Praça Lincoln, Av. Santiago e
BR 365/452;

e) FELICIDADE (Reloteamento Fechado) - todo o loteamento;

f) PAZ (Reloteamento Fechado) - todo o loteamento;

g) Loteamento Fechado José Peixoto de Souza - todo o loteamento;

XXVII - SETOR 27 - valor do lote padrão: R$ 9.432,24:

a) LOTEAMENTO POLO MOVELEIRO - todo o loteamento;

b) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: BR 452, Rua Guatemala, Av. Portugal,
Av. Europa e Av. Inglaterra;

c) DISTRITO INDUSTRIAL - todo o loteamento;

XXVIII - SETOR 28 - valor do lote padrão: R$ 10.060,97:

a) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av.
José Rezende Costa, Av. Salomão Abrahão, Av. Prof. Juvenília dos Santos, Av.
Segismundo Pereira;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «a» do inciso XXVIII d todos os lotes com
testada para as Avs. Segismundo Pereira, Belarmino Cotta Pacheco e Ortízio Borges entre
a Av. Prof. Juvenília dos Santos e Av. José R. Costa, todos os imóveis com testada para as
Avs. Ortízio Borges, Belarmino Cotta Pacheco e Segismundo Pereira entre a Av. Juvenília
dos Santos e Rua José Carrijo.
b) BAIRRO PROGRESSO E JARDIM FINOTTI - delimitado pelos logradouros: Rua
Francisco Vicente Ferreira, Av. Progresso, Rua Planalto, Rua Tomaz Falbo, Rua Izaú
Rangel de Mendonça, Rua Alfredo Tormin e Av. João Naves de Ávila;

c) BAIRROS DONA ZULMIRA, JARDIM PATRÍCIA E LUIZOTE DE FREITAS - todos os


lotes com testada para a Av. José Fonseca e Silva entre a Av. Juscelino Kubistchek e Rua
C-56;

d) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Av. Amazonas, Rua Davi
Canabarro, Av. Brasil, Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Floriano Peixoto e Rua Ceará;

e) BAIRROS PATRIMÔNIO E ALTAMIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Liberdade,


Rua Ipanema, limite com a gleba de José Cunha Chaves, Av. das Américas, Av. Augusto
dos Anjos, Rua Presidente Castelo Branco, Av. Concórdia, Rua da Paz, Rua Perdizes e Rua
General Osório;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Haiti, Rua R.


Justino, Av. Morum Bernardino, Praça Paris, Av. 03 de Outubro, Av. Olívia de Freitas, Rua
97, Rua Francisco A. Rezende e Rua Equador;

g) VILA CORREIA E BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Rotary Clube,
Rua Argentina, Rua Bandeira, Av. Suíça e Av. Europa;

h) Loteamento convencional São Bento;

Ficam excluídos do Setor 28 de que trata o inciso XXVIII todos os imóveis com as testadas
para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXIX - SETOR 29 - valor do lote padrão: R$ 12.576,35:

a) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA, VILA ANA ANGÉLICA E TIBERY delimitado pelos


logradouros: BR 452, Rua Feliciano de Morais, Av. Rondon Pacheco, Rua da Bandeira, Rua
Argentina, Rua Rotary Club, Av. Noruega, Av. Athaíde de Deus Vieira e
Rua Guatemala;

b) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua João de Barro,
Rua das Magnólias, limites com a Gleba de José Cunha Chaves, Av. Silvio Rugani, Av.
Uirapuru e Av. Maestro Vila Lobos;

c) BAIRROS SANTA MARIA E CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon


Pacheco, Av. José Rezende Costa e Av. João Naves de Ávila;

d) BAIRRO BELO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Rua Presidente Kennedy,


Av. João XXIII, Rua dos Carrijos, Rua Tapajós, Rua Tenente Virmondes, Rua Casemiro de
Abreu e Av. João Naves de Ávila;

e) Loteamento Novo Mundo - todo o loteamento;

f) Residencial Juliana - todo o loteamento;

g) Loteamento Convencional e Fechado Reserva dos Ipês;

h) Bem viver - Loteamento convencional - todo o loteamento;

i) New Golden Ville 2 - Todo o loteamento;

Ficam excluídos do Setor 29 de que trata o inciso XXIX todos os imóveis com as testadas
para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.
XXX - SETOR 30 - valor do lote padrão: R$ 15.091,83:

a) VILA FÁTIMA - todo o loteamento;

b) BAIRRO FLUMINENSE - delimitado pelos logradouros: Rua Belém, Rua Monsenhor


Eduardo, Rua Jataí, Av. Prof. José Inácio de Souza, Rua Porto Alegre, Av. Amazonas, Rua
Curitiba, Av. Maranhão, Rua Osório José da Cunha, Av. Pará, Rua Rio Grande do Sul, Av.
Teresina, Rua Paraná e Av. Minervina Cândido de Oliveira;

c) BAIRROS TIBERY E CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Europa,


Rua Terezinha Segadães, Rua Ceará, Rua Barão de Cotegipe, Rua Rio Grande do Norte,
Rua Ângelo Zocoli, BR 452 a Av. Inglaterra, todos os lotes com testada para a Av. Floriano
Peixoto entre a Rua Luiz Tavares e a BR 452;

d) BAIRROS REZENDE JUNQUEIRA E DANIEL FONSECA - todos os lotes com testada


para a Av. Marcos de Freitas Costa, entre a Rua Poços de Caldas e a Rua Indianópolis;

e) VILA CARNEIRO - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela entre a Rua
Engenheiro Azeli e Av. Paes Lemes;

f) JARDIM DA COLINA I E II - todo o loteamento;

g) BAIRRO CAZECA - delimitado pelos logradouros: Rua José Nonato Ribeiro, limites Praça
Antônio Morais (inclusive esta) Rua José Nonato Ribeiro, Rua Segismundo Morais, Rua
Adelino Franco, Rua Mário R. Ribeiro e Av. Rondon Pacheco;

h) BAIRRO BOM JESUS - delimitado pelos logradouros: Rua Itumbiara, BR 365/452, Rua
Belém, Av. Monsenhor Eduardo, Rua Prata e Av. Mauá;

i) BAIRROS REZENDE, THOMAZ REZENDE E DE LOURDES - delimitado pelos


logradouros: Av. Raulino Cotta Pacheco, BR 365/452, Av. Marcos de Freitas Costa, Av.
Fernando Vilela, Av. Paes Lemes, Rua Sacramento, R. Engenheiro Azeli, Rua Indianópolis;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «i» do inciso XXX todos os imóveis com
testada para a Av. Marcos de Freitas Costa, entre a Av. Fernando Vilela e Rua Indianópolis.

j) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av.
Segismundo Pereira, Av. Prof. Juvenília dos Santos, Av. Dr. Misael Rodrigues de Castro, Av.
Progresso, Rua Francisco Vicente Ferreira;

k) Loteamento Jardim Vica (Minha Casa Minha Vida) - todo o loteamento;

l) Loteamento Shopping Park III a VII - todo o loteamento;

m) Loteamento Park dos Jacarandás I e II - todo o loteamento;

n) Loteamento The Palms House & Club - todo o loteamento;

o) Loteamento Grand Ville Uberlândia - todo o loteamento;

p) Centro Empresarial Leste I, II e III;

Ficam excluídos do Setor 30 de que trata o inciso XXX todos os imóveis com as testadas
para as Avenidas João Naves de Ávila ou para a Rondon Pacheco.

XXXI - SETOR 31 - valor do lote padrão: R$ 18.864,68:

a) VILA PRESIDENTE VARGAS - todo o loteamento;


b) BAIRRO JARDIM UMUARAMA - delimitado pelos logradouros: Rua Maria Quitéria, BR
050, limite com Gleba de Alexandrino Garcia;

c) MORADA DA COLINA - todo o loteamento;

d) BAIRRO DANIEL FONSECA - delimitado pelos logradouros: Rua Sacramento, Av. Paes
Lemes, Av. Fernando Vilela, Av. Marcos de Freitas Costa, Rua Francisco Sales e Rua
Engenheiro Azeli;

e) BAIRRO CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Rua Cruzeiro
dos Peixotos, Rua Ipiranga, Rua Francisco Zumpano, Rua Mário Ribeiro, Rua Adelino
Franco, Rua Segismundo Morais, Rua José Nonato Ribeiro, Praça Antônio Morais e Rua
José Nonato Ribeiro;

f) BAIRRO ALTAMIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon Pacheco, Av. Nicomedes
Alves dos Santos, Av. Presidente Médice, limites do loteamento Altamira com o loteamento
City Uberlândia, Av. das Américas, Rua Rafael Marino Neto, Av. Nicomedes Alves dos
Santos, Alameda das Acácias, Rua dos Ipês, Av. das Américas, Av. Augusto dos Anjos, Rua
Presidente Castelo Branco, Av. Concórdia, Rua da Paz, Rua das Perdizes e Rua General
Osório;

g) BAIRRO MARACANÃ - delimitado pelos logradouros: Rua Fernando Costa, Av. Afrânio
Rodrigues da Cunha, limites com o Rio Uberabinha, Rua 29 de Outubro, Rua Ipanema, Av.
Liberdade, Rua General Osório, Av. Rondon Pacheco e Rua Felisberto Carrijo;

h) BAIRRO HIGINO GUERRA - delimitado pelos logradouros: Rua Arlindo Teixeira, Av.
Estrela do Sul, Av. Mauá, Rua Itumbiara e BR 365/452;

i) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: BR 452, Av. Cesário Alvim,
R. Porto Alegre, Av. Rondon Pacheco e Rua Feliciano de Morais;

j) BAIRRO DANIEL FONSECA - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa
entre a R. Engenheiro Azeli e Av. Marcos de Freitas Costa;

k) JARDIM INDAIÁ E KARAÍBA - delimitado pelos logradouros: Rua Cel. Ernesto Rodrigues
da Cunha, Rua José de Paula Dias, Av. das Américas e Rua Rafael Marino Neto;

l) JARDIM SARAIVA E VILA PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua dos Carrijos, Av.
Rondon Pacheco, Rua Rio Preto, Rua Polidoro de Freitas Rodrigues, Rua Emília Saraiva,
Rua Casemiro de Abreu, Rua Tenente Virmondes e Rua Tapajós, todos os lotes com
testada para as Avs. Segismundo Pereira, Ortízio Borges e Belarmino Cotta Pacheco entre
as Avs. João Naves de Ávila, Av. José Rezende Costa e Rua Prof. Juvenilia dos Santos;

Ficam excluídos do Setor 31 de que trata o inciso XXXI todos os imóveis com as testadas
para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco, bem como dos
loteamentos fechados Guananbi, Village da Colina e Villa dos Ipês.

XXXII - SETOR 32 - valor do lote padrão: R$ 20.122,02:

a) CONJUNTO BANDEIRANTE - delimitado pelos logradouros: R. Feliciano Moraes, Rua


Porto Alegre, Av. Rondon Pacheco, Av. João Naves de Ávila, Rua Prata, R. Benjamim
Constant e Rua Buriti Alegre;

b) BAIRRO TABAJARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Rio


Uberabinha, Av. Afrânio Rodrigues da Cunha e Rua Alvares Cabral;
c) BAIRRO GENERAL OSÓRIO - delimitado pelos logradouros: Av. Afrânio Rodrigues da
Cunha, Rua Fernando Costa, Rua Felisberto Carrijo, Av. Rondon Pacheco, R. General
Osório, R. Constantino, R. Expedicionários, Rua Augusto César, R. Barão
de Camargos, R. Vigário Dantas e R. Cel. Severiano;

d) BAIRRO SANTA MARIA - delimitado pelos logradouros: Av. Resende Costa, Av. Rondon
Pacheco, Rua dos Carrijos, Av. João XXIII, Rua Presidente Kennedy e Av. João Naves de
Ávila;

Ficam excluídos do Setor 32 de que trata o inciso XXXII todos os imóveis com as testadas
para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXXIII - SETOR 33 - valor do lote padrão: R$ 22.637,41: BAIRRO BRASIL - delimitado pelos
logradouros: Av. Brasil, R. Rio de Janeiro, Av. Cesário Alvim e BR 452; Loteamento
Convencional Portal do Vale I;

Ficam excluídos do Setor 33 de que trata o inciso XXXIII todos os imóveis com testada para
as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto.

XXXIV - SETOR 34 - valor do lote padrão: R$ 25.152,81:

a) VILA PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua Dr. Lacerda, Av. Rondon Pacheco, Rua
Rodolfo Corrêa, Av. Alexandrina dos Santos, Rua Santos Dumont, Rua Jamil Tannús, Rua
Prof. Mário Porto, Rua Expedicionários e Rua Rio Preto;

b) BAIRROS BRASIL E FLUMINENSE - delimitado pelos logradouros: Rua Porto Alegre, Av.
Brasil, Rua Rio de Janeiro, Av. Teresina, Rua Rio Grande do Sul, Av. Pará, Rua Osório José
da Cunha, Av. Maranhão, Rua Curitiba e Av. Amazonas;

c) BAIRROS ALTAMIRA E VIGILATO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon


Pacheco, Rua Rio Preto, Rua Polidoro Freitas Rodrigues, Av. A, Rua Rita e Av. Nicomedes
A. Santos;

d) BAIRRO BRASIL - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e Afonso
Pena, entre a Rua Rio de Janeiro e a BR 452;

e) BAIRRO UMUARAMA E BRASIL - delimitado pelos logradouros: Rua Maria Quitéria, BR


452/365, Rua Paraná, Av. Teresina, Rua Rio de Janeiro, Av. Brasil, Rua Pernambuco, Av.
Floriano Peixoto, Rua Ceará a Av. Amazonas;

f) BAIRRO ESPLANADA E BRASIL - delimitado pelos logradouros: Rua Porto Alegre, Av.
Prof. José Inácio de Souza, Rua Jataí, Av. Monsenhor Eduardo, Rua Buriti Alegre e Av.
Brasil;

g) BAIRROS RIBEIRINHO E ERLAN - delimitado pelos logradouros: Rua José Nonato


Ribeiro, Rua Resende, Rua Eduardo de Oliveira e Rua Cel. Antônio Al. Pereira, Av. Rondon
Pacheco e Rua Mário Ribeiro;

h) Portal do Vale II - todo o loteamento;

Ficam excluídos do Setor 34 de que trata o inciso XXXIV todos os imóveis com as testadas
para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXXV - SETOR 35 - valor do lote padrão: R$ 31.441,06:

a) VILA SANTA TEREZINHA - delimitados pelos logradouros: Av. Brasil, Rua Porto Alegre,
Av. Cesário Alvim e Rua Rio de Janeiro;
b) BAIRRO HIGINO GUERRA, MARTINS E VILA CARNEIRO - delimitado pelos
logradouros: Av. Monsenhor Eduardo, Rua Prata, Av. Mauá, Av. Estrela do Sul, Rua Arlindo
Teixeira, BR 365/452, Av. Raulino Cotta Pacheco, Rua Indianópolis, Rua Engenheiro Azeli e
Av. Engenheiro Diniz;

XXXVI - SETOR 36 - valor do lote padrão: R$ 37.729,20:

a) BAIRRO ESPLANADA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, Rua Buriti Alegre, Rua
Feliciano de Moraes e Rua Porto Alegre;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «a» do inciso XXXVI todos os lotes com
testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto entre as Ruas Porto Alegre e Buriti
Alegre.

b) BAIRROS RIBEIRINHO E CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de


Ávila, Av. Cesário Alvim, Rua Rezende, Av. Rio Branco, Rua Cel. Antônio Alves Pereira,
Rua Eduardo de Oliveira, Rua Rezende, Rua José Nonato Ribeiro, Rua Antônio Morais, Rua
Mário Ribeiro, Rua Francisco Zumpano, Rua Ipiranga e Rua Cruzeiro dos Peixotos;

c) BAIRRO BRASIL - todos os lotes com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano
Peixoto entre as Ruas Porto Alegre e Rio de Janeiro;

d) BAIRRO OSWALDO - delimitado pelos logradouros: Rua Engenheiro Diniz, Rua


Engenheiro Azeli, Rua Francisco Sales, Av. Marcos de Freitas Costa, Av. Getúlio Vargas,
Rua Melo Viana;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «d» do inciso XXXVI todos os imóveis com
testada para a Avs. Fernando Vilela e Vasconcelos Costa entre Melo Viana e Engenheiro
Azeli, Av. Getúlio Vargas entre a Rua Melo Viana e Padre Pio, Av. Marcos
de Freitas Costa entre a Rua Pe. Pio e Rua Francisco Sales.

e) BAIRRO TABAJARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Rua Álvares
Cabral, Av. Afrânio Rodrigues da Cunha e Av. Paes Lemes;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «e» do inciso XXXVI todos os imóveis com
testada para a Av. Getúlio Vargas, entre a Av. Paes Lemes e Rua Saldanha Marinho.

f) UBATUBA - todo o loteamento;

Ficam excluídos do Setor 36 de que trata o inciso XXXVI todos os imóveis com as testadas
para a Avenida João Naves de Ávila.

XXXVII - SETOR 37 - valor do lote padrão: R$ 44.016,72:

a) VILA ESPLANADA - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e Afonso
Pena entre as Ruas Buriti Alegre e Porto Alegre;

b) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Monsenhor Eduardo, Rua


Roosevelt de Oliveira, Av. Brasil e Rua Buriti Alegre;

c) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, Rua dos Pereiras, Av.
João Naves de Ávila, Rua Prata, Rua Benjamin Constant e Rua Buriti Alegre;
Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «c» do inciso XXXVII todos os lotes com
testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto entre a Rua Buriti Alegre e Rua dos
Pereiras.

d) VILA OSVALDO - todos os lotes com testada para a Av. Getúlio Vargas entre a Av. Paes
Lemes e Rua Poços de Caldas;
Ficam excluídos do Setor 37 de que trata o inciso XXXVII todos os imóveis com as testadas
para a Avenida João Naves de Ávila.

XXXVIII - SETOR 38 - valor do lote padrão: R$ 50.305,02:

a) BAIRRO APARECIDA - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e
Afonso Pena, entre as Ruas dos Pereiras e Buriti Alegre;

b) VILA OSVALDO - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa, entre as
Ruas Melo Viana e Engenheiro Azeli;

c) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, limites com a Praça
Sérgio Pacheco, Av. João Naves de Ávila e Rua dos Pereiras;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «c» do inciso XXXVIII todos os imóveis com
testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto, entre Rua dos Pereiras e Viaduto da
Afonso Pena e entre Rua dos Pereiras e João Naves de Ávila, respectivamente.

d) VILA CARNEIRO - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela, entre as Ruas
Melo Viana e Engenheiro Azeli;

e) BAIRROS LÍDICE E MARACANÃ - delimitado pelos logradouros: R. Cel. Antônio A.


Pereira, Av. Rio Branco, Rua Barão de Camargos, Rua Rodolfo Correia, Rua A. dos Santos,
Rua Santos Dumont, Rua Jamil Tannús, Rua Mário Porto, Rua Expedicionários, Rua Rio
Preto, Rua Dr. Lacerda e Av. Rondon Pacheco;

f) BAIRROS ALTAMIRA E V. PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de


Camargos, Rua Augusto César, Rua Expedicionários, Rua Constantino, Rua General
Osório, Av. Rondon Pacheco e Rua Rodolfo Corrêa;

g) VILA OSVALDO E MARTINS - delimitado pelos logradouros: Rua Engenheiro Diniz, Rua
Melo Viana, Av. Getúlio Vargas, Rua Quintino Bocaiúva, Av. Cipriano Del Fávero, Rua
Roosevelt de Oliveira e Av. Monsenhor Eduardo;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «g» do inciso XXXVIII todos os imóveis com
testada para as Avs. Fernando Vilela, Vasconcelos Costa e Getúlio Vargas.

Ficam excluídos do Setor 38 de que trata o inciso XXXVIII todos os imóveis com as testadas
para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXXIX - SETOR 39 - valor do lote padrão: R$ 62.881,45:

a) BAIRRO APARECIDA - todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena, entre a Rua
dos Pereiras e Praça. Sérgio Pacheco e todos os lotes com testada para a Av. Floriano
Peixoto entre a Rua dos Pereiras e Av. João Naves de Ávila;

b) BAIRRO MARTINS - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela, entre Rua
Monsenhor Eduardo e Melo Viana;

c) JARDIM SUL - todo o loteamento;

XL - SETOR 40 - valor do lote padrão: R$ 75.457,86, CENTRO E LÍDICE - delimitado pelos


logradouros: Rua Resende, Av. Cesário Alvim, Rua Prof. Pedro Bernardo e Av. Rio Branco;

XLI - SETOR 41 - valor do lote padrão: R$ 88.034,33:

a) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Getúlio Vargas, entre as Ruas Quintino
Bocaiuva e Goiás;
b) CENTRO - delimitado pelos logradouros: Rua Cel. Severiano, Rua Vigário Dantas, Rua
Barão de Camargos, Rua Prof. Pedro Bernardo, Rua Silviano Brandão, limites com a Praça
Clarimundo Carneiro, Rua General Osório, Rua Goiás, Av. Getúlio Vargas, Av. Paes Lemes
e Av. Afrânio Rodrigues da Cunha;

Ficam excluídos do Setor 41 que trata o inciso XLI todos os lotes com testada para Av.
Getúlio Vargas, entre as Avs. Raulino Cotta Pacheco e Paes Lemes.

XLII - SETOR 42 - valor do lote padrão: R$ 105.640,89: CENTRO - delimitado pelos


logradouros: Rua Goiás, Av. João Pinheiro, Praça Sérgio Pacheco, Av. Cipriano Del Fávero,
Rua Quintino Bocaiuva e Av. Getúlio Vargas;

Ficam excluídos do Setor 42 de que trata o inciso XLII todos os imóveis com testada para a
Av. Getúlio Vargas entre as Ruas Quintino Bocaiuva e Goiás.

XLIII - SETOR 43 - valor do lote padrão: R$ 132.051,11: CENTRO - todos os lotes com
testada para a Av. Getúlio Vargas, entre as Avs. Raulino Cotta Pacheco e Paes Lemes;

XLIV - SETOR 44 - valor do lote padrão: R$ 264.102,83:

a) CENTRO - delimitado pelos logradouros: Av. João Pinheiro, Rua Gel. Osório, Rua
Silviano Brandão, Rua Pedro Bernardo, Av. Cesário Alvim, Av. João Naves de Ávila e limites
com a Praça Sérgio Pacheco;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea «a» do inciso XLIV todos os imóveis com
testada para as Avs. Afonso Pena, Floriano Peixoto, para a Praça Tubal Vilela e também os
lotes com testada para a Rua Santos Dumont, entre as Avs. Afonso Pena
e Floriano Peixoto.

b) BAIRRO MARTINS - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa entre a
Av. João Pessoa e a Rua Melo Viana;

XLV - SETOR 45 - valor do lote padrão: R$ 440.171,33:

a) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena, entre a Rua Silviano
Brandão e Praça Sérgio Pacheco, todos os lotes com testada para a Praça Tubal Vilela nas
Ruas Duque de Caxias e Olegário Maciel, todos os lotes com testada para a Rua Santos
Dumont, entre as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto;

b) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Floriano Peixoto, entre a Av. João
Naves de Ávila e Rua Silviano Brandão.

XLVI - SETOR 46 - valor do m² do terreno R$ 417,93 e valor do m² da edificação R$ 417,93:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito e esquerdo delimitado
pelos logradouros av. Floriano Peixoto até a Av. Rondon Pacheco
e GÁVEA SHOPPING - todo o loteamento;

XLVII - SETOR 47 - valor do m² do terreno R$ 334,35 e valor do m² da edificação R$


417,93: imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito e esquerdo
delimitado pelos logradouros av. Rondon Pacheco até a rua Vitalino Rezende do Carmo,
Loteamento Convencional Empresarial Taiaman, Loteamento Convencional Empresarial
Taiaman II – Todo o loteamento;

XLVIII - SETOR 48 - valor do m² do terreno R$ 292,55 e valor do m² da edificação R$


417,93: imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado
pelos logradouros Rua Vitalino Rezende do Carmo até a Rua São Francisco de Assis;
XLIX - SETOR 49 - valor do m² do terreno R$ 292,55 e valor do m² da edificação R$ 417,93:
imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua São Francisco de Assis até a Av. Pampulha;

L - SETOR 50 - valor do m² do terreno R$ 200,60 e valor do m² da edificação R$ 417,93:

a) Imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros av. Pampulha até a Rua João Mendes;

b) Loteamento Vale dos Vinhedos;

LI - SETOR 51 - valor do m² do terreno R$ 167,17 e valor do m² da edificação R$ 417,93:

a) imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua João Mendes até a Rua Amoroso Costa;

b) New Towers - loteamento convencional;

LII - SETOR 52 - valor do m² do terreno R$ 142,08 e valor do m² da edificação R$ 417,93:

a) imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua Amoroso Costa até o Terminal Santa Luzia;

b) Loteamento Acácias Uberlândia;

LIII - SETOR 53 - valor do m² do terreno R$ 83,58 e valor do m² da edificação R$ 417,93:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelo
Terminal Santa Luzia até a BR 050;

LIV - SETOR 54 - valor do m² do terreno R$ 417,93 e valor do m² da edificação R$ 417,93:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros av. Floriano Peixoto até a Av. Rondon Pacheco;

LV - SETOR 55 - valor do m² do terreno R$ 334,35 e valor do m² da edificação R$ 417,93:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Av. Rondon Pacheco até a Universidade Federal de Uberlândia;

LVI - SETOR 56 - valor do m² do terreno R$ 292,55 e valor do m² da edificação R$ 417,93:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila pelo lado esquerdo delimitado pela
Universidade Federal de Uberlândia até a Rua Saturnino Pedro dos Santos;

LVII - SETOR 57 - valor do m² do terreno R$ 292,55 e valor do m² da edificação R$ 417,93:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Saturnino Pedro dos Santos até a rua Romeno Simão;

LVIII - SETOR 58 - valor do m² do terreno R$ 200,60 e valor do m² da edificação R$ 417,93:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Romeno Simão até a Av. João Balbino;

LIX - SETOR 59 - valor do m² do terreno R$ 142,08 e valor do m² da edificação R$ 417,93:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros av. João Balbino até a Rua Sérgio Henrique Martinelli;

LX - SETOR 60 - valor do m² do terreno R$ 83,58 e valor do m² da edificação R$ 417,93:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Sérgio Henrique Martinelli até a BR050;
LXI - SETOR 61 - valor do m² do terreno R$ 200,60 e valor do m² da construção R$ 417,93:
imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Hermes da Fonseca até a Av. Dos Municípios;

LXII - SETOR 62 - valor do m² do terreno R$ 292,55 e valor do m² da construção R$ 417,93:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Av. Dos Municípios até a Av. Francisco Galassi;

LXIII - SETOR 63 - valor do m² do terreno R$ 585,10 e valor do m² da construção R$


417,93: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. Francisco Galassi até a Av. Nicomedes Alves dos Santos;

LXIV - SETOR 64 - valor do m² do terreno R$ 392,84 e valor do m² da construção R$


417,93: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. Nicomedes Alves dos Santos até a Rua
Coronel Antônio Alves Pereira;

LXV - SETOR 65 - valor do m² do terreno R$ 392,84 e valor do m² da construção R$ 417,93:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Coronel Antônio Alves Pereira até a Rua
Vitalino Rezende do Carmo;

LXVI - SETOR 66 - valor do m² do terreno R$ 392,84 e valor do m² da construção R$


417,93: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua Vitalino Rezende do Carmo até a Av. João Naves de
Ávila;

LXVII - SETOR 67 - valor do m² do terreno R$ 142,08 e valor do m² da construção R$


417,93: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. João Naves de Ávila até a Rua Belém;

LXVIII - SETOR 68 - valor do m² do terreno R$ 225,67 e valor do m² da construção R$


417,93: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua Belém até a Rua Paraná;

LXIX - SETOR 69 - valor do m² do terreno R$ 167,17 e valor do m² da construção R$


417,93: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua Paraná até a BR;

LXX - SETOR 70: Loteamento/Condomínio Fechado Guananbi - valor do m² do terreno R$


142,08 - valor do m² da construção R$ 417,93;

LXXI - SETOR 71: Loteamento/Condomínio Fechado Bosque Karaíba e Spazio Único


Loteamento Fechado - valor do m² do terreno R$ 96,96 - valor do m² da construção R$
417,93;

LXXII - SETOR 72: Loteamento/Condomínio Fechado Gávea Hill I e II - valor do m² do


terreno R$ 113,66 - valor do m² da construção R$ 417,93;

LXXIII - SETOR 73 - valor do m² do terreno R$ 113,66 e valor do m² da construção R$


417,93:

a) Loteamento/Condomínio Fechado Jardins Barcelona;

b) Loteamento Fechado José Peixoto de Souza;

c) Loteamento Fechado Jardim Versailles;


LXXIV - SETOR 74: Loteamento/Condomínio Fechado Jardins Roma - valor do m² do
terreno R$ 100,29 - valor do m² da construção R$ 417,93;

LXXV - SETOR 75: Loteamento/Condomínio Fechado Paradiso e Convencional Shopping


Sul Uberlândia - valor do m² do terreno R$ 80,23 - valor do m² da construção R$ 417,93;

LXXVI - SETOR 76: Loteamento/Condomínio Fechado Reserva do Vale - valor do m² do


terreno R$ 167,17 - valor do m² da construção R$ 417,93;

LXXVII - SETOR 77: Loteamento/Condomínio Fechado Santa Paula Royal Parque


Residence - valor do m² do terreno R$ 83,58 - valor do m² da construção R$ 417,93;

LXXVIII - SETOR 78 - valor do m² do terreno R$ 142,08 e valor do m² da construção R$


417,93:

a) Loteamento/Condomínio Fechado Vila do Sol;

b) Loteamento fechado Polo Tecnológico;

c) Varanda Sul (loteamento Fechado):

d) Loteamento Fechado Park Sul;

LXXIX - SETOR 79: Loteamento/Condomínio Fechado Vila Real - valor do m² do terreno R$


58,53 - valor do m² da construção R$ 417,93;

LXXX - SETOR 80 - valor do m² do terreno R$ 100,29 e valor do m² da construção R$


417,93:

a) Loteamento Condomínio Fechado Vila dos Ipês;

b) Splêndido - loteamento convencional e fechado;

c) GSP Arts Uberlândia - loteamento convencional fechado;

d) Cyrella Landscape Uberlândia Residencial dos Ipês loteamento convencional fechado;

e) Cyrella Landscape Uberlândia Residencial dos Buritis loteamento fechado;

f) Loteamento Fechado Terras Altas;

g) Loteamento Fechado Golden Village;

h) Loteamentos convencional e Fechado Alphaville Uberlândia;

LXXXI - SETOR 81: Loteamento/Condomínio Fechado Gávea Paradiso - valor do m² do


terreno R$ 80,23 - valor do m² da construção R$ 417,93;

LXXXII - SETOR 82: Loteamento/Condomínio Fechado Morada do Sol - valor do m² do


terreno R$ 16,73 - valor do m² da construção R$ 417,93;

LXXXIII - SETOR 83: Loteamento/Condomínio Fechado Village da Colina - valor do m² do


terreno R$ 142,08 - valor do m² da construção R$ 417,93.
ANEXO II

DELIMITAÇÕES DAS GLEBAS URBANAS PARA CÁLCULO DO IMPOSTO TERRITORIAL


URBANO COM OS RESPECTIVOS VALORES PARA O EXERCÍCIO DE 2018

I - área situada na confluência das Avs. João Naves de Ávila e Rondon Pacheco,
confrontando com os Bairros Tibery, Vila Corrêa, Santa Mônica, Cazeca e Conjunto
Habitacional Bandeirantes: 201- GLEBA B: valor: R$ 21.128,32;

II - área confrontando com os Bairros Jardim Brasília, Maravilha, São José, Dona Zulmira,
Industrial, Jardim Metrópole, Distrito Industrial e com o Rio Uberabinha: 206 - valor: R$
5.910,56;

III - área confrontando com o Bairro Taiaman, Rio Uberabinha, BR 365, Fazenda
Experimental Capim Branco com a Gleba de Rui de Castro Santos: 207 - valor: R$ 3.370,36;

IV - área confrontando com o Bairro Tocantins, Fazenda Experimental Capim Branco e com
a Gleba da Sasaminas: 207 - valor: R$ 3.370,36;

V - área confrontando com os loteamentos Morada do Sol e Tocantins, Gleba da


Sasaminas, Rio Uberabinha e com o limite do perímetro urbano: 208 - valor: R$ 2.515,42;

VI - área confrontando com o Distrito Industrial, Fazenda Experimental Capim Branco, Rio
Uberabinha e com o Córrego do Salto: 209 - valor: R$ 3.169,57;

VII - área delimitada pelo Rio Uberabinha, Córrego do Salto, estrada para Martinésia e pelo
limite do perímetro urbano: 208 - valor: R$ 2.515,42;

VIII - área confrontando com os Bairros Jardim Patrícia, Dona Zulmira, Conjunto
Habitacional Luizote de Freitas e com a BR 365: 207 - valor: R$ 3.370,36;

IX - área confrontando com os Bairros Tubalina Chácaras, Conjunto Habitacional Luizote de


Freitas, Residencial Nosso Lar, BR 365, Rodovia Uberlândia/Prata e com o limite do
perímetro urbano: 208 - valor: R$ 2.515,42;

X - área confrontando com os Bairros Santo Inácio, Chácara Jardim Holanda, Rodovia
Uberlândia/Prata, Rodovia Uberlândia/Campo Florido e com o limite do perímetro urbano:
208 - valor: R$ 2.515,42;

XI - área confrontando com os Bairros Cidade Jardim, Jardim das Palmeiras, Rio
Uberabinha, Rodovia Uberlândia/Campo Florido e com o limite do perímetro urbano:

a) 208 - valor: R$ 2.515,42;

b) glebas situadas a mais de 3 km da malha urbana: 208 - valor: R$ 2.515,42;

XII - área confrontando com os Bairros Altamira, Patrimônio, Copacabana, Gávea, Rio
Uberabinha, Av. Nicomedes A. dos Santos, com limite do perímetro urbano:

a) 210 - GLEBA A: valor: R$ 13.507,10;

b) 207 - GLEBA B: valor: R$ 3.370,36;

XIII - glebas situadas a mais de 3 Km da malha urbana: 218 - valor: R$ 2.112,99;

XIV - área confrontando com os Bairros Jardim Karaíba, City Uberlândia e Itapema Sul: 211
- valor: R$ 16.902,16;
XV - área confrontando com o Bairro Jardim das Acácias, com a Av. Nicomedes Alves dos
Santos e com a Gleba de Vitório Caparelli: 220 - valor: R$ 8.451,39;

XVI - área confrontando com o Bairro Itapema Sul e com as Glebas de Romeu Margonari e
Mogi Empreendimentos Imobiliários S/C: 212 - valor: R$ 6.740,82;

XVII - área confrontando com os Bairros Parque Granada, Itapema Sul, City Uberlândia,
Leão XIII, Residencial Carajás e com o Camaru: 213 - valor: R$ 10.136,65;

XVIII - área confrontando com os Bairros Santa Mônica remanejamento, Parque São Jorge e
com a BR 050: 214 - valor: R$ 4.225,40;

XIX - área confrontando com os Bairros Santa Luiza, Santa Mônica, Pampulha e com o
Camaru: 215 - valor: R$ 11.821,77;

XX - área delimitada pelas BRs 050, 365 e 452 até o limite do perímetro urbano: 207 - valor:
R$ 3.370,36;

XXI - área delimitada pelas BRs 365 e 452 até o limite do perímetro urbano: 208 - valor: R$
2.515,42;

XXII - área delimitada pelas BRs 050, 365 e 452: 217 - valor: R$ 5.030,77;

XXIII - área confrontando com o Bairro Mansões Aeroporto e delimitada pelas BRs 365 e
452 até o limite do perímetro urbano: 207 - valor: R$ 3.370,36;

XXIV - confrontando com os Bairros Mansões Aeroporto, Tibery, Custódio Pereira e com as
BRs. 365 e 452: 206 - valor: R$ 5.910,56;

XXV - área confrontando com os Bairros Custódio Pereira, Aeroporto, Aclimação, Córrego
do Buriti e com a gleba de Alexandrino Garcia: 206 - valor: R$ 5.910,56;

XXVI - área confrontando com o Bairro Aclimação, com o Córrego do Buriti até o limite do
perímetro urbano: 207 - valor: R$ 3.370,36;

XXVII - área confrontando com o Córrego do Buriti, com a BR 365, com a Gleba de Rui de
Castro Santos e com o limite do perímetro urbano: 214 - valor: R$ 4.225,40;

XXVIII - área delimitada pelo Anel Rodoviário, pela BR 365 e pelos Bairros Minas Brasil,
Marta Helena e Distrito Industrial: 219 - valor: R$ 3.571,88;

XXIX - área delimitada pelo Anel Rodoviário pela Estrada Uberlândia/Martinésia e pelos
limites do perímetro urbano: 207 - valor: R$ 3.370,36.
ANEXO III

TABELA DE VALORES DO METRO QUADRADO DE EDIFICAÇÕES


TIPO DE EDIFICAÇÃO VALOR M² EDIFICAÇÃO

TIPO DE EDIFICAÇÃO VALOR M² EDIFICAÇÃO

Casa/sobrado R$ 339,48

Apartamento R$ 339,48

Telheiro R$ 136,05

Galpão R$ 228,86

Indústria R$ 407,44

Loja R$ 289,22

Especial R$ 453,20

Especial – Lei Complementar nº R$ 453,20


485/2008
LEI COMPLEMENTAR Nº 629, DE 7 DEZEMBRO DE 2017.

INSTITUI NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO O PROGRAMA INOVA UBERLÂNDIA, CRIA O


POLO TECNOLÓGICO SUL, REVOGA A LEI COMPLEMENTAR Nº 588, DE 25 DE
JUNHO DE 2014 E SUAS ALTERAÇÕES, E AS LEIS NºS 8.874, DE 7 DE DEZEMBRO DE
2004, E 11.081, DE 14 DE MARÇO DE 2012, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL,

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o Programa Inova Uberlândia, destinado a fortalecer a competitividade


na oferta de serviços de tecnologia e outros correlatos, fomentar o desenvolvimento de
empresas de base tecnológica e incentivar a geração e ampliação de postos de trabalho,
mediante a concessão de incentivos fiscais em polos e micro polos de tecnologia e serviços,
podendo haver a disponibilização de áreas públicas, nos termos de que trata esta Lei.

Art. 2º O Programa Inova Uberlândia será implementado e gerido pela Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo - SEDEIT.

Art. 2º O Programa Inova Uberlândia será implementado e gerido pela Secretaria Municipal
de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, ou outro órgão que vier a substituí-la.
(“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

Art. 2º O Programa Inova Uberlândia será implementado e gerido pela Secretaria Municipal
de Agronegócio, Economia e Inovação, ou outro órgão que vier a substituí-la. (Artigo com
redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

Parágrafo único. (Revogado pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

Art. 2º-A Fica criado o Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia, que será
composto por 3 (três) representantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econômico, Inovação e Turismo, ou outro órgão que vier a substituí-la. (Artigo acrescido
pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

Art. 2º-A Fica criado o Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia, que será composto
por 3 (três) representantes da Secretaria Municipal de Agronegócio, Economia e Inovação,
ou outro órgão que vier a substituí-la. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº
723, de 24 de novembro de 2021)

§ 1º O Comitê de que trata o caput deste artigo será responsável, além de outras atribuições
previstas em Decreto, pela análise e decisão do requerimento:

I - de habilitação de áreas como polos e micropolos de tecnologia e serviços; e

II - de adesão das empresas de base tecnológica ao Programa Inova Uberlândia e


respectivas renovações.
II – de adesão ao Programa Inova Uberlândia e respectivas renovações. (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 2º Das decisões proferidas pelo Comitê de que trata o caput deste artigo caberá recurso
administrativo ao titular da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Inovação e
Turismo, ou outro órgão que vier a substituí-la.

§ 2º Das decisões proferidas pelo Comitê de que trata o caput deste artigo caberá recurso
administrativo ao titular da Secretaria Municipal de Agronegócio, Economia e Inovação, ou
outro órgão que vier a substituí-la. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº
723, de 24 de novembro de 2021)

Art. 3º Para os efeitos desta Lei Complementar entende-se por:

I - Empresas de base tecnológica: empresários individuais, empresas individuais de


responsabilidade limitada e sociedades empresárias de qualquer porte que tenham como
atividade principal expressamente prevista em seu contrato ou estatuto social, a criação, a
fabricação, o desenvolvimento ou o aperfeiçoamento de softwares, aplicativos para
aparelhos eletrônicos, celulares, tablets, dispositivos físicos de caráter inovador elaborados
para utilização como ferramenta tecnológica apta a desenvolver ou facilitar o exercício de
outras atividades econômicas existentes no mercado, bem como a pesquisa e
desenvolvimento em inovação e tecnologia;

I - empresas de base tecnológica: empresários individuais, empresas individuais de


responsabilidade limitada e sociedades empresárias de qualquer porte que tenham como
atividade principal prevista expressamente em seu contrato ou estatuto social a criação, a
fabricação, o desenvolvimento, o aperfeiçoamento e o licenciamento de programas de
computador customizáveis e não customizáveis, aplicativos para aparelhos eletrônicos,
celulares, tablets ou dispositivos físicos de caráter inovador elaborados para utilização como
ferramenta tecnológica apta a desenvolver ou facilitar o exercício de outras atividades
econômicas existentes no mercado, consultoria em tecnologia da informação, bem como a
pesquisa e desenvolvimento em inovação e tecnologia, identificadas pelos CNAEs de que
trata o § 1º deste artigo; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de
junho de 2019)

I – empresas de base tecnológica: pessoa jurídica que tem como finalidade o


desenvolvimento de produtos e serviços na área de tecnologia e inovação. (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

II - Empresas incentivadas: aquelas que exercem atividade empresária de base tecnológica,


nos termos do inciso anterior, devidamente instaladas nos polos e micropolos de tecnologia
e serviços, que atendam integralmente os requisitos previstos nesta Lei Complementar;

III - (Revogado pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

IV - Polo Tecnológico: área caracterizada pela presença dominante de micro, pequenas,


médias e grandes empresas com área física superior a 50.000 m² (cinquenta mil metros
quadrados), com atuação em determinado espaço geográfico, com vínculos operacionais
com ICT, recursos humanos, laboratórios e equipamentos organizados e com predisposição
ao intercâmbio entre os entes envolvidos para consolidação, marketing e comercialização de
novas tecnologias;

IV - Polo Tecnológico: área caracterizada pela presença dominante de micro, pequenas,


médias e grandes empresas, com área física superior a 50.000 m² (cinquenta mil metros
quadrados), devidamente habilitada nos termos desta Lei e destinada a incentivar a
estruturação de ambientes adequados ao desenvolvimento da competitividade na oferta dos
serviços de tecnologia e outros serviços considerados de alto valor agregado; (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

V - Micropolo Tecnológico: área caracterizada pela presença de micros, pequenas, médias e


grandes empresas com área física superior a 15.000 m² (quinze mil metros quadrados) e
limitados a 50.000 m² (cinquenta mil metros quadrados), com atuação em determinado
espaço geográfico destinado a incentivar à estruturação de ambientes adequados ao
desenvolvimento da competitividade na oferta dos serviços de tecnologia e outros serviços
considerados de alto valor agregado;

V - Micropolo Tecnológico: área caracterizada pela presença dominante de micro,


pequenas, médias e grandes empresas, com área física superior a 15.000 m² (quinze mil
metros quadrados) e inferior a 50.000 m² (cinquenta mil metros quadrados), devidamente
habilitada nos termos desta Lei e destinada a incentivar a estruturação de ambientes
adequados ao desenvolvimento da competitividade na oferta dos serviços de tecnologia e
outros serviços considerados de alto valor agregado; (Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

VI – (Revogado pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

VII – (Revogado pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 1º Com o objetivo de garantir a aplicação do princípio da segurança jurídica, o Poder


Executivo deverá especificar, mediante Decreto, os CNAEs, dentre aqueles previstos na
legislação, que poderão ser enquadrados no conceito de empresas de base tecnológica
descrito no inciso I do caput deste artigo. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº
682, de 18 de junho de 2019)

§ 1º Com o objetivo de garantir a aplicação do princípio da segurança jurídica, o Poder


Executivo deverá especificar, mediante Decreto, critérios que caracterizam as empresas de
base tecnológica, tratadas no inciso I do caput deste artigo. (Parágrafo com redação dada
pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 2º (Revogado pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 3º As empresas caracterizadas como holdings poderão ser beneficiadas pelos incentivos


instituídos por esta Lei, desde que sejam proprietárias de mais da ½ (metade) das quotas ou
ações representativas da maioria do capital social de sociedades empresárias
caracterizadas como empresas de base tecnológica nos termos desta Lei. (Parágrafo
acrescido pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)
CAPÍTULO II

DO PROGRAMA INOVA UBERLÂNDIA

SEÇÃO I

DOS POLOS E MICROPOLOS DE TECNOLOGIA E SERVIÇOS

Art. 4º As áreas habilitadas como polos e micropolos de tecnologia devem servir como
instrumento para se alcançar os seguintes objetivos:

I - contribuir para o desenvolvimento econômico e social de Uberlândia e região, a partir da


atração e consolidação de investimentos e negócios em atividades de base tecnológica;

II - incentivar a criação de um ambiente de produção tecnológica, caracterizado pela


presença de micros, pequenas, médias e grandes empresas na área de tecnológica em um
mesmo local geográfico;

III - auxiliar no desenvolvimento, aperfeiçoamento e difusão de soluções tecnológicas e na


sua disponibilização à sociedade e ao mercado;

IV - incentivar o intercâmbio de ideias capazes de fomentar o desenvolvimento de atividades


de base tecnológica;

V - contribuir para o aumento da competitividade das empresas por meio de aumento do


valor agregado pela inovação em produtos e serviços, bem como pelo desenvolvimento de
novos negócios;

VI - incentivar a cooperação entre Governo, Empresa e Academia;

VII - promover o adensamento da cadeia produtiva nas áreas de atuação dos micropolos e
polos tecnológicos, buscando o fortalecimento de empresas de base tecnológica de diversos
portes nos aspectos ligados à gestão empresarial, oferta de mão-de-obra qualificada,
modernização de infraestrutura e acesso a fundos de investimento;

VIII - contribuir para o aumento da taxa de sobrevivência de empresas de base tecnológica;

IX - promover o fortalecimento do ecossistema empreendedor de base tecnológica do


Município e região;

X - consolidar a inserção do Município de Uberlândia no cenário internacional de inovação e


tecnologia com a finalidade de promover novos negócios.

SEÇÃO II

DOS PRÉ-REQUISITOS PARA HABILITAÇÃO DOS POLOS E MICROPOLOS DE


TECNOLOGIA E SERVIÇOS

Art. 5º Para criação de polos e micropolos de tecnologia e serviços de que trata esta Lei,
necessariamente devem ser observados, cumulativamente, os seguintes requisitos:

I - ser implantados em áreas propostas pelo Poder Público Municipal ou pela iniciativa
privada, com respeito aos propósitos desta Lei Complementar;

II - indicação de áreas territorialmente delimitadas e devidamente aprovadas pelo Poder


Público Municipal, devendo-se congregar recursos humanos, laboratórios, equipamentos,
ambientes de inovação, e, ainda, contar com a presença de empresas de base tecnologia,
bem como outras que possam servir como suporte para sustentação daquelas atividades.

II - indicação de áreas territorialmente delimitadas e devidamente aprovadas pelo Poder


Público Municipal, devendo conter ambiente adequado à estrutura necessária para
instalação de empresas de base tecnológica, bem como de outras que possam servir como
suporte das atividades desenvolvidas por aquelas empresas. (Inciso com redação dada pela
Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

Parágrafo único. As áreas onde se situem polos e micropolos de tecnologia devem atender
ao disposto nas Leis Complementares Municipais nºs 523, de 7 de abril de 2011 e suas
alterações, e 525, de 14 de abril de 2011 e suas alterações, às diretrizes da Lei
Complementar Municipal nº 432, de 19 de outubro de 2006 e suas alterações, e ao interesse
público de requalificação urbana, respeitando as características culturais, históricas e
geográficas locais.

Art. 6º Constituem pré-requisitos para que os interessados obtenham a habilitação de sua(s)


área(s) como sendo polos e micropolos privados de tecnologia e serviços:

I - ser pessoa jurídica na forma da lei;

II - possuir ambiente adequado para desenvolvimento de atividades de tecnologia;

II - possuir estrutura adequada para desenvolvimento de atividades de tecnologia; (Inciso


com redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

III - (Revogado pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

IV - no caso de habilitação como micropolos de tecnologia e serviços, a pessoa jurídica


mencionada no inciso I ser a proprietária do imóvel, objeto da habilitação pretendida, com
área física territorial, contínua ou edificada, de, no mínimo, 15.000 m² (quinze mil metros
quadrados)” e limitada a 50.000 m² (cinquenta mil metros quadrados);

V - no caso de habilitação como polos de tecnologia e serviços, a pessoa jurídica


mencionada no inciso I ser a proprietária do imóvel, objeto da habilitação pretendida, com
área física territorial, contínua ou edificada, de, no mínimo, 50.000 m² (cinquenta mil metros
quadrados);

VI - respeitar as disposições municipais quanto ao uso e à ocupação do solo, bem como ao


zoneamento urbano.

Parágrafo único. O Município regulamentará, por meio de Decreto, o disposto nos incisos II
e III deste artigo.

Parágrafo único. Eventuais áreas resultantes de desmembramento efetivado na área


inicialmente habilitada como polo ou micropolo de tecnologia serão consideradas para fins
de verificação do cumprimento do requisito relacionado à extensão física da área para sua
manutenção como polo ou micropolo de tecnologia, sem prejuízo do disposto no artigo 24
desta Lei. (Parágrafo único com redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de
junho de 2019)
§ 1º Eventuais áreas resultantes de desmembramento efetivado na área inicialmente
habilitada como polo ou micropolo de tecnologia serão consideradas para fins de verificação
do cumprimento do requisito relacionado à extensão física da área para sua manutenção
como polo ou micropolo de tecnologia, sem prejuízo do disposto no artigo 24 desta Lei
Complementar. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de
2021)

§ 2º O Poder Executivo poderá, mediante Decreto, estabelecer um percentual mínimo de


destinação para empresas de base tecnológica nas habilitações de micropolos e polos
tecnológicos. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de
2021)

§ 3º As áreas públicas municipais afetadas para a criação e funcionamento de polos e


micropolos tecnológicos estão dispensadas de requerer habilitação de que trata esta Lei
Complementar. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de
2021)

Art. 7º A pessoa jurídica interessada em obter a habilitação de sua área como micropolo ou
polo privado de tecnologia e serviços deverá protocolar requerimento perante o Núcleo de
Protocolo do Município de Uberlândia, com endereçamento ao órgão gestor de que trata
esta Lei, acompanhado dos seguintes documentos:

Art. 7º A pessoa jurídica interessada em obter a habilitação de sua área como micropolo ou
polo privado de tecnologia e serviços deverá protocolar requerimento perante o Núcleo de
Protocolo do Município de Uberlândia, com endereçamento ao Comitê de Gestão do
Programa Inova Uberlândia de que trata esta Lei, acompanhado dos seguintes documentos:
(“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

I - ato constitutivo, estatuto ou contrato social, devidamente registrado, em se tratando de


sociedades empresárias, e acompanhado de documentos de eleição de seus
administradores;

II - inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades simples, acompanhada de prova de


diretoria em exercício;

III - decreto de autorização, em se tratando de sociedade estrangeira em funcionamento no


País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente,
quando a atividade assim o exigir;

IV - cópia atualizada da matrícula do imóvel em que se pretende habilitar como micropolo ou


polo privado de tecnologia e serviços;

IV - cópia atualizada da certidão de matrícula do imóvel em que se pretende habilitar como


micropolo ou polo privado de tecnologia e serviços, nos termos desta Lei; (Inciso com
redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

V - declaração do interessado de que possui ambiente adequado ao desenvolvimento de


atividades de tecnologia, nos termos de regulamento a ser elaborado pelo Poder Executivo;

V - declaração do interessado de que possui ambiente adequado para o desenvolvimento de


atividades de tecnologia e inovação; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº
682, de 18 de junho de 2019)
VI - (Revogado pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considerar-se-á atualizada a certidão de matrícula
do imóvel pelo prazo de 30 (trinta) dias, contado da expedição pelo Cartório competente.
(Parágrafo único acrescido pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

SEÇÃO III

DOS REQUISITOS PARA ADESÃO AO PROGRAMA INOVA UBERLÂNDIA

Art. 8º Para aderir ao Programa Inova Uberlândia o interessado deverá:

Art. 8º Para aderir ao Programa Inova Uberlândia, o interessado adquirente de área


localizada em polos e micropolos privados, previamente habilitados, deverá: (“Caput” com
redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

I - requerer ao Órgão Gestor a adesão e obter o deferimento da solicitação para inclusão no


Programa Inova Uberlândia;

I - requerer ao Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia a adesão e obter o


deferimento; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de
2019)

II - estar efetivamente instalado no espaço físico definido como polo ou micropolo de


tecnologia e serviços devidamente aprovado pelo Município de Uberlândia, nos termos
desta Lei;

III - cumprir, regularmente, as obrigações tributárias, principal e acessórias, no prazo e na


forma previstos na legislação tributária, salvo em relação àquelas que se encontrem com
exigibilidade suspensa em virtude de decisão judicial ou administrativa;

IV - ser considerada empresa de base tecnológica nos termos desta Lei.

IV – ser considerada empresa de base tecnológica nos termos desta Lei Complementar e
em Decreto. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro
de 2021)

§ 1º Além daqueles listados nos incisos I a III do artigo 7º desta Lei, o requerimento de que
trata o inciso I deste artigo deve estar instruído dos seguintes documentos:

I - comprovante de endereço que a empresa interessada encontra-se instalada em área


habilitada como polo ou micro polo de tecnologia e serviços;

II - certidão negativa de débitos tributários nos termos estabelecidos nesta Lei;

II – certidão de regularidade de débitos tributários nos termos estabelecidos nesta Lei


Complementar; e (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de
novembro de 2021)

III - demonstração de que a empresa encontra-se registrada em um dos CNAEs necessários


para ser considerada como empresa de base tecnológica, nos termos estabelecidos por
esta Lei e por Decreto a ser elaborado pelo Poder Executivo.
III – demonstração de que a empresa atende aos critérios necessários para ser considerada
como empresa de base tecnológica, nos termos estabelecidos por esta Lei Complementar e
em Decreto. (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro
de 2021)

§ 2º O interessado em obter a adesão ao programa Inova Uberlândia que não cumprir de


imediato o requisito constante do inciso II do caput deste artigo, deverá apresentar
declaração de que pretende se instalar no espaço físico definido como polo ou micropolo de
tecnologia e serviços e iniciar suas atividades no prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses,
a contar do requerimento de que trata o inciso I do caput deste artigo.

§ 2º Aquele que não cumprir de imediato o requisito constante do inciso II do caput deste
artigo, deverá: (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de
novembro de 2021)

I – no caso de primeira adesão referente à área, apresentar declaração de que pretende se


instalar no espaço físico definido como polo ou micropolo de tecnologia e serviços e iniciar
suas atividades no prazo máximo de 36 (trinta e seis) meses, a contar do requerimento de
que trata o inciso I do caput deste artigo; e (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 723,
de 24 de novembro de 2021)

II – no caso de adesões subsequentes referentes a área abrangida pelo inciso I deste


parágrafo e, sendo a área previamente edificada, apresentar declaração de que pretende se
instalar no espaço físico definido como polo ou micropolo de tecnologia e serviços e iniciar
suas atividades no prazo máximo de 6 (seis) meses, a contar do requerimento de que trata o
inciso I do caput deste artigo. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24 de
novembro de 2021)

§ 3º O interessado que obtiver a adesão ao Programa Inova Uberlândia nos termos


descritos no parágrafo anterior, somente fará jus ao benefício relacionado ao Imposto sobre
a Transmissão de Bens Imóveis – ITBI eventualmente devido, ficando a isenção do Imposto
sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU condicionada ao efetivo início das
atividades.

§ 3º Aquele que apresentar declaração nos termos descritos no § 2º deste artigo, somente
fará jus ao benefício relacionado ao Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis – ITBI
eventualmente devido, ficando a isenção do Imposto sobre a Propriedade Predial e
Territorial Urbana – IPTU condicionada ao efetivo início das atividades, sendo esta dada no
exercício financeiro seguinte. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 723,
de 24 de novembro de 2021)

§ 4º (Revogado pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

Art. 8º-A Para aderir ao Programa Inova Uberlândia, o interessado adquirente de áreas em
polos e micropolos públicos, deverá:

I – requerer ao Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia a adesão e obter o


deferimento;

II – demonstrar que a respectiva área constante do polo ou micropolo público está


efetivamente ocupada por empresa considerada de base tecnológica, nos termos
estabelecidos por esta Lei Complementar e em Decreto;
III – cumprir, regularmente, as obrigações tributárias, principal e acessórias, no prazo e na
forma previstos na legislação tributária, salvo em relação àquelas que se encontrem com
exigibilidade suspensa em virtude de decisão judicial ou administrativa;

IV – apresentar os documentos listados nos incisos I a III do artigo 7º desta Lei


Complementar; e

§ 1º Aquele que não cumprir de imediato o requisito constante do inciso II docaput deste
artigo deverá apresentar declaração de que a área será ocupada por empresa de base
tecnológica, nos termos desta Lei Complementar e em Decreto, cujo início das atividades
dar-se-á em, no máximo, 36 (trinta e seis) meses, a contar da data da transferência da
propriedade.

§ 2º Aquele que adquirir a área de particulares e não cumprir de imediato o requisito


constante do inciso II do caput deste artigo deverá apresentar declaração de que a área
será ocupada por empresa de base tecnológica, nos termos desta Lei Complementar e em
Decreto, cujo início das atividades dar-se-á em, no máximo, 6 (seis) meses, a contar da data
da transferência da propriedade.

§ 3º Aquele que apresentar declaração nos termos descritos nos §§ 1º e 2º deste artigo
somente fará jus ao benefício relacionado ao Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis
– ITBI eventualmente devido, sendo que, em relação ao Imposto sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana – IPTU, a isenção somente será concedida no exercício
financeiro seguinte ao efetivo início das atividades. (Artigo acrescido pela Lei Complementar
nº 723, de 24 de novembro de 2021)

Art. 9º A renovação da adesão ao Programa Inova Uberlândia será realizada anualmente,


mediante requerimento apresentado à comissão de que trata o artigo 2º desta Lei,
devidamente instruído com todos os documentos que são exigidos para a adesão inicial, nos
termos do artigo 8º desta Lei.

Art. 9º A renovação da adesão ao Programa Inova Uberlândia será realizada anualmente,


mediante requerimento apresentado, via protocolo geral, ao Comitê de Gestão do Programa
Inova Uberlândia e devidamente instruído com todos os documentos que são exigidos para
a adesão inicial, nos termos do artigo 8º desta Lei. (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

Art. 9º A renovação da adesão ao Programa Inova Uberlândia será realizada anualmente,


mediante requerimento apresentado, via protocolo geral, ao Comitê de Gestão do Programa
Inova Uberlândia e devidamente instruído com todos os documentos que são exigidos para
a adesão inicial, nos termos dos artigos 8º e 8º-A desta Lei Complementar. (“Caput” com
redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 1º (Revogado pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 2º (Revogado pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

Parágrafo único. O requerimento constante do caput deste artigo deverá ser endereçado no
prazo estabelecido em Decreto. (Parágrafo único acrescido pela Lei Complementar nº 723,
de 24 de novembro de 2021)
CAPÍTULO III

DOS INCENTIVOS FISCAIS

Art. 10. A empresa que obtiver a adesão ao Programa Inova Uberlândia, desde que
atendidos os termos e condições estabelecidos nesta Lei Complementar, fará jus aos
seguintes benefícios:

I – isenção do pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana –


IPTU incidente sobre o imóvel de propriedade da empresa incentivada, pelo prazo de 120
(cento e vinte) meses, contados a partir do exercício seguinte a adesão ao Programa Inova
Uberlândia;

I – isenção do pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana –


IPTU incidente sobre o imóvel de propriedade da empresa incentivada, pelo prazo de 120
(cento e vinte) meses, contados do no exercício financeiro seguinte ao efetivo início das
atividades; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de
2021)

II – isenção do pagamento do Imposto sobre a Transmissão inter vivos de Bens Imóveis e


de direitos a ele relativos – ITBI referente à aquisição de imóvel destinado à implantação da
empresa.

II – isenção do pagamento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis – ITBI


referente à aquisição de imóvel destinado à implantação de empresa de base tecnológica.
(Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 1º O benefício de que trata o inciso II do caput deste artigo somente será concedido aos
contribuintes que declararem ocorrência do fato gerador por ocasião da escrituração do
respectivo título aquisitivo, lavrado, exclusivamente, em um dos cartórios de notas
pertencentes à circunscrição do Município de Uberlândia.

§ 2º Os prazos estabelecidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão suspensos na


hipótese da empresa incentivada beneficiária encerrar as atividades no local objeto dos
benefícios ou não requerer junto ao órgão gestor a devida renovação ao Programa Inova
Uberlândia.

§ 2º Os benefícios estabelecidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão cassados na


hipótese da empresa incentivada beneficiária encerrar as atividades no local objeto dos
benefícios ou não requerer junto ao Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia a
devida renovação ao Programa de que trata esta Lei. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

§ 2º Os benefícios estabelecidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão cassados na


hipótese da beneficiária não requerer junto ao Comitê de Gestão do Programa Inova
Uberlândia a devida renovação ao Programa ou descumprir as demais obrigações relativas
ao mesmo, observando-se o prazo constante do inciso I do caput do artigo 10 desta Lei
Complementar. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de
novembro de 2021)

§ 3º Para obtenção do benefício fiscal constante do inciso II do caput deste artigo bastará
que a interessada declare que o imóvel beneficiado pela isenção destinar-se-á à
implantação da empresa de base tecnológica, cujas atividades empresariais deverão se
iniciar em até 36 (trinta e seis) meses da adesão.

§ 3º Para obtenção do benefício fiscal constante do inciso II do caput deste artigo bastará
que a interessada apresente declaração na forma do § 2º do artigo 8º ou dos §§ 1º e 2º do
artigo 8º-A desta Lei Complementar, conforme o caso. (Parágrafo com redação dada pela
Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 4º O descumprimento do prazo previsto no parágrafo anterior obrigará a beneficiária a


efetuar o pagamento do ITBI devido à época da concessão da isenção, com o valor
devidamente atualizado de acordo com as diretrizes estabelecidas na Lei Municipal nº
4.871, de 23 de janeiro de 1989 e suas alterações, sem prejuízo dos demais encargos
legais.

§ 4º O descumprimento do prazo previsto na declaração de que trata o § 3º deste artigo


obrigará a beneficiária a efetuar o pagamento do ITBI devido à época da concessão da
isenção, com o valor devidamente atualizado de acordo com as diretrizes estabelecidas na
Lei nº 4.871, de 23 de janeiro de 1989 e suas alterações, sem prejuízo dos demais encargos
legais. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de
2021)

CAPÍTULO IV

DAS CONTRAPARTIDAS SOCIAIS

Art. 11. Fica estabelecido como contrapartida a ser cumprida pelas empresas beneficiadas
pelo Programa Inova Uberlândia o cumprimento dos requisitos abaixo descritos durante todo
o período de fruição dos incentivos:

I - a contratação de estagiário remunerado, nos termos da Lei Federal nº 11.788, de 25 de


setembro de 2008, inscrito como estudante regular nos cursos superiores de formação e
qualificação tecnológica;

II - a disponibilização anual de cursos de qualificação na área de atuação da empresa para


moradores de Uberlândia, a serem selecionados pela SEDEIT.

II – a disponibilização anual de cursos de qualificação na área de tecnologia e inovação para


moradores de Uberlândia, a serem selecionados pela Secretaria Municipal de Agronegócio,
Economia e Inovação, ou outro órgão que vier a substituí-la. (Inciso com redação dada pela
Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 1º No caso dos adquirentes de áreas de polos e micropolos públicos, na forma do artigo


8º-A desta Lei Complementar, as contrapartidas sociais de que tratam os incisos I e II do
caput deste artigo poderão ser cumpridas: (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº
723, de 24 de novembro de 2021)

I – pelo próprio adquirente, quando exercer atividade de base tecnológica na área adquirida;
ou

II – por terceiro que esteja exercendo atividades de base tecnológica na área adquirida.

§ 2º Independentemente da opção feita pelo adquirente quanto ao modo de cumprimento


das contrapartidas na forma do § 1º deste artigo, o ônus do seu descumprimento ficará sob
sua exclusiva responsabilidade. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24
de novembro de 2021)
Art. 12. Caberá ao Poder Executivo, por meio de Decreto, estabelecer:

I - com base no número de empregados mantidos por empresa, os valores mínimos da


remuneração tratada no inciso I do artigo anterior;

I - com base no número de empregados mantidos por empresa, a quantidade de estagiários


e regras que deverão ser observadas para fins de cumprimento do requisito constante no
inciso I do caput do artigo 11 desta Lei, obedecendo-se, em qualquer caso, os limites
máximos e mínimos estabelecidos na legislação federal; (Inciso com redação dada pela Lei
Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

II - a carga horária, o número mínimo e os requisitos para seleção dos moradores


beneficiados nos termos do inciso II do artigo anterior;

III - outros critérios cabíveis para a correta aplicação do disposto no artigo 11.

CAPÍTULO V

DO POLO TECNOLÓGICO SUL

SEÇÃO I

DA CRIAÇÃO DO POLO TECNOLÓGICO SUL

SEÇÃO I

DA QUALIFICAÇÃO DO POLO TECNOLÓGICO SUL


(Denominação da Seção I com redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho
de 2019)

Art. 13. Fica instituído o Polo Tecnológico Sul com a finalidade de promover o fomento e o
desenvolvimento sócio-econômico no Município de Uberlândia e região, mediante incentivos
de que trata esta Lei para empresas de base tecnológica que venham nele se instalar.

Art. 13. O Polo Tecnológico Sul tem como finalidade a promoção, o fomento e o
desenvolvimento socioeconômico do Município de Uberlândia e região, mediante incentivos
fiscais e alienação de áreas para empresas de base tecnológica, nos termos desta Lei.
(Artigo com redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

Art. 13. O Polo Tecnológico Sul tem como finalidade a promoção, o fomento e o
desenvolvimento socioeconômico do Município de Uberlândia e região, mediante incentivos
fiscais e alienação de áreas para ocupação por empresas de base tecnológica, nos termos
desta Lei Complementar. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24
de novembro de 2021)

§ 1º A gestão patrimonial das áreas constantes do Polo Tecnológico Sul ficará a cargo da
Secretaria Municipal de Administração, ou outro órgão que vier a substituí-la, e demais
órgãos e entidades municipais com atribuições afetas ao cumprimento desta finalidade, sob
a coordenação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e
Turismo, ou outro órgão que vier a substituí-la, até que ocorra a efetiva alienação de todas
as respectivas áreas.

§ 1º A gestão patrimonial das áreas constantes do Polo Tecnológico Sul ficará a cargo da
Secretaria Municipal de Administração, ou outro órgão que vier a substituí-la, e demais
órgãos e entidades municipais com atribuições afetas ao cumprimento desta finalidade, sob
a coordenação da Secretaria Municipal de Agronegócio, Economia e Inovação, ou outro
órgão que vier a substituí-la. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 723,
de 24 de novembro de 2021)

§ 2º Para o cumprimento da finalidade do Polo Tecnológico Sul, áreas específicas poderão


ser alienadas para o desenvolvimento de atividades de suporte às empresas de base
tecnológica, nos termos do § 5º do artigo 16 desta Lei.

§ 2º Para o cumprimento da finalidade do Polo Tecnológico Sul, áreas específicas poderão


ser alienadas para o desenvolvimento de atividades de suporte às empresas de base
tecnológica, nos termos do § 5º do artigo 16 desta Lei Complementar, e demais agentes do
ecossistema de inovação, nos termos do artigo 16-A desta Lei Complementar. (Parágrafo
com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 3º Com exceção dos benefícios tributários, a negociação de áreas na forma de que trata o
§ 2º deste artigo poderá se realizar com a incidência dos demais benefícios constantes
desta Lei. Art. 14. O Polo Tecnológico Sul é sediado na área pública municipal localizada na
Rua da Carioca, Setor Sul de Uberlândia, com aproximadamente 152.845,00 m² (cento e
cinquenta e dois mil, oitocentos e quarenta e cinco metros quadrados).

§ 4º Além dos incentivos fiscais e alienação das áreas para ocupação por empresas de base
tecnológica de que trata o caput deste artigo, o Poder Executivo poderá disponibilizar áreas
para terceiros, na forma da Lei Orgânica, bem como implementar projetos próprios, voltados
à área da tecnologia e inovação. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24
de novembro de 2021)

§ 5º As despesas com a manutenção das áreas comuns do Polo Tecnológico Sul serão
rateadas entre os proprietários de modo proporcional, de acordo com a respectiva cota-
parte. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

Parágrafo único. A área será dividida em lotes com área mínima de 600 m² (seiscentos
metros quadrados).

Art. 14. O Polo Tecnológico Sul é sediado na área pública municipal localizada na Rua da
Carioca, Setor Sul de Uberlândia, com aproximadamente 152.845,00 m² (cento e cinquenta
e dois mil, oitocentos e quarenta e cinco metros quadrados).

Parágrafo único. A área será dividida em lotes com área mínima de 600 m² (seiscentos
metros quadrados).

§ 1º A área será dividida em lotes com área mínima de 600 m² (seiscentos metros
quadrados). (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de
2021)

§ 2º As diretrizes de uso e ocupação do solo vigentes deverão ser observadas na


negociação das áreas do Polo Tecnológico Sul. (Parágrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

Art. 15. O Município de Uberlândia fica autorizado a executar toda a infraestrutura projetada
e aprovada para o devido funcionamento do Polo Tecnológico Sul, observadas a
conveniência e a oportunidade.

Parágrafo único. Para cumprimento do disposto no caput deste artigo, o Município poderá
utilizar-se de recursos próprios ou de terceiros, obter financiamentos mediante autorização
de lei específica, ou firmar parcerias com terceiros interessados a título de encargo a ser
cumprido em eventual negociação de áreas na modalidade subsidiada.
SEÇÃO II

DA NEGOCIAÇÃO DAS ÁREAS DO POLO TECNOLÓGICO SUL

Art. 16. Para o cumprimento da finalidade de criação do Polo Tecnológico Sul, fica o
Município autorizado a desafetar do domínio público os lotes que o compõem e negociá-los
com empresas de base tecnológica, mediante uma das seguintes modalidades:

Art. 16. Fica o Município autorizado a desafetar do domínio público os lotes constantes da
área pública municipal de que trata o artigo 14 desta Lei e aliená-los a empresas de base
tecnológica, mediante uma das seguintes modalidades: (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

Art. 16. Fica o Município autorizado a desafetar do domínio público os lotes constantes da
área pública municipal de que trata o artigo 14 desta Lei Complementar e aliená-los,
mediante uma das seguintes modalidades: (“Caput” com redação dada pela Lei
Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

I - alienação simples;

I - alienação; (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de
2019)

II - alienação subsidiada;

III - doação com encargo;

IV - parceria público-privada na forma da lei.

§ 1º Nas hipóteses constantes dos incisos I, II e III deste artigo, o Município


obrigatoriamente deverá utilizar-se da modalidade de licitação concorrência pública, nos
moldes da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alterações.

§ 1º Nas hipóteses constantes dos incisos I, II e III do caput deste artigo, o Município
obrigatoriamente deverá observar as normativas federais vigentes sobre licitações e
contratos administrativos. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de
24 de novembro de 2021)

§ 2º Em qualquer das modalidades de negócio jurídico constantes dos incisos II e III deste
artigo, o Município deverá estabelecer encargos específicos dentre aqueles previstos nesta
Lei.

§ 3º (Revogado pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 4º Em qualquer caso, antes de instaurar o processo administrativo para negociação das


áreas do Polo Tecnológico Sul, o Município deverá providenciar junto a Comissão
Permanente de Avaliação de Imóveis, integrante da estrutura administrativa da Secretaria
Municipal de Administração, a elaboração de laudo de avaliação da(s) área(s) a ser(em)
negociada(s).

§ 5º De acordo com a necessidade existente e devidamente justificada, em momento


concomitante à instauração do processo de seleção de interessados, o Município poderá
designar áreas específicas para negociação com instituições e empresas que exerçam
outras atividades que não sejam de base tecnológica e que não gozarão dos benefícios
ficais previstos nesta Lei, tais como aquelas voltadas ao ensino e à pesquisa, hotéis,
bancos, restaurantes e outras, devendo-se, em qualquer hipótese, observar as disposições
normativas inseridas pela Lei Complementar Municipal nº 534, de 16 de setembro de 2011 e
suas alterações.

§ 5º De acordo com a necessidade existente e devidamente justificada, o Município poderá


designar áreas específicas que serão alienadas para o desenvolvimento de atividades de
suporte às atividades incentivadas pelo Programa Inova Uberlândia e exercidas no âmbito
do Polo Tecnológico Sul, devendo-se, em qualquer hipótese, observar as disposições
normativas inseridas pelas Leis Complementares nºs 525, de 2011 e suas alterações, e 534,
de 16 de setembro de 2011 e suas alterações. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

§ 6º A negociação de áreas na forma do parágrafo anterior limitar-se-á a no máximo 15%


(quinze por cento) das áreas loteáveis do Polo Tecnológico Sul e deverá obedecer as
demais disposições desta Lei, inclusive no que se refere à exigência de encargos quando a
transferência das áreas ocorrer nos moldes previstos nos incisos II e III deste artigo.

§ 7º Observados os critérios de conveniência e oportunidade, o Município poderá fazer


investimentos nas áreas constantes do Polo Tecnológico Sul, mediante utilização de
recursos próprios ou oriundos de financiamento mediante autorização de lei específica, para
posterior negociação com terceiros interessados nos termos desta Lei.

§ 8º A desafetação de que trata o caput deste artigo não compreenderá as áreas


institucionais e áreas verdes públicas definidas na forma da legislação. (Parágrafo acrescido
pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

§ 9º Excepcionadas as hipóteses de negociação constantes do § 5º deste artigo, em


qualquer modalidade de alienação dos lotes disponibilizados para a implementação do Polo
Tecnológico Sul deverá constar cláusula estabelecendo o encargo específico de destinação
para ocupação por empresa de base tecnológica pelo prazo mínimo 30 (trinta) anos,
contado da primeira transferência de titularidade. (Parágrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

§ 9º Excepcionadas as hipóteses de negociação para desenvolvimento de atividades de


suporte e para demais agentes do ecossistema de inovação mencionados no artigo 16-A
desta Lei Complementar, qualquer modalidade de alienação dos lotes disponibilizados para
a implementação do Polo Tecnológico Sul deverá constar cláusula estabelecendo o encargo
comum de destinação para ocupação por empresa de base tecnológica pelo prazo mínimo
de 30 (trinta) anos, contado da primeira transferência de titularidade. (Parágrafo com
redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 10. (Revogado pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 11. Os benefícios fiscais instituídos por esta Lei não são extensíveis às empresas
relacionadas às atividades de suporte de que o § 5º deste artigo. (Parágrafo acrescido pela
Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

§ 11. Os benefícios fiscais instituídos por esta Lei Complementar não são extensíveis às
empresas relacionadas às atividades de suporte de que trata o § 5º deste artigo, nem aos
agentes do ecossistema de inovação de que trata o artigo 16-A desta Lei Complementar.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 12. Não será considerado inadimplemento ao § 9º deste artigo o período de ausência de


ocupação por empresa de base tecnológica: (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº
723, de 24 de novembro de 2021)

I – destinado à construção, na forma da negociação; e

II – contínuo de 6 (seis) meses em determinado biênio, tendo como teto o decurso geral de
24 (vinte e quatro) meses.

§ 13. Em caso de desocupação na forma do inciso II do § 12 deste artigo, oproprietário


deverá informar ao Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia os marcos iniciais
relativos à ociosidade e ao início ou reinício das atividades. (Parágrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 14. Os períodos constantes do § 12 deste artigo não serão excetuados do cômputo para
efeitos do prazo mínimo de 30 (trinta) anos. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº
723, de 24 de novembro de 2021)

Art. 16-A. O Município ainda poderá destinar áreas específicas do Polo Tecnológico Sul que
serão alienadas para agentes do ecossistema de inovação, como Instituições de Ensino
Superior – IES, Instituições Científica, Tecnológica e de Inovação – ICTs, incubadoras,
aceleradoras, associações, organizações públicas e privadas, entidades paraestatais e
órgãos e entidades da Administração Pública, com o objetivo de promover articulações,
conexões e geração de um ecossistema de pesquisa e desenvolvimento de soluções
inovadoras para a criação de novos produtos e serviços, observadas, em todos os casos, as
Leis Complementares nºs 525, de 2011 e suas alterações, e 534, de 2011 e suas
alterações. (Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

SEÇÃO III

DA ALIENAÇÃO SIMPLES

SEÇÃO III

DA ALIENAÇÃO

(Denominação da Seção III com redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de
junho de 2019)

Art. 17. Na hipótese de alienação simples, o Município poderá adotar como critério de
julgamento para seleção da empresa vencedora, alternativamente:

Art. 17. Na hipótese de alienação, nos termos do inciso I do artigo 16 desta Lei, o Município
poderá adotar como critério de julgamento para seleção da empresa vencedora,
alternativamente: (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho
de 2019)
I - maior preço;

II - técnica e preço;
III - melhor técnica.

§ 1º Na hipótese de adoção de um dos critérios de julgamento descritos nos incisos II e III


do caput deste artigo, o Município deverá utilizar-se de um ou mais dos critérios abaixo
elencados para compor os aspectos relacionados ao julgamento que envolva análise
técnica:

I - número de empregados registrados na empresa interessada no mês imediatamente


anterior à publicação do edital que tratará dos procedimentos que envolvam a realização de
concorrência pública;

II - faturamento bruto registrado pela empresa interessada no período de 12 (doze) meses


imediatamente anteriores à publicação do edital que tratará dos procedimentos que
envolvam a realização de concorrência pública;

III - valor total de imposto sobre serviços incidentes sobre atividades de base tecnológica,
pagos pela empresa interessada no período de 12 (doze) meses imediatamente anteriores à
publicação do edital respectivo à concorrência pública que a interessada desejar concorrer;

IV - (Revogado pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

§ 2º Caso seja adotado o critério constante do inciso I do parágrafo anterior para compor os
aspectos relacionados ao julgamento técnico, o Município poderá exigir comprovação de
que até pelo menos 30% (trinta por cento) dos empregados registrados pela empresa sejam
ocupadas por pessoas residentes em Uberlândia.

§ 2º Nos casos em que se adotar os critérios constantes dos incisos I e II do § 1º deste


artigo para compor os aspectos relacionados ao julgamento técnico, as empresas
caracterizadas como holdings poderão utilizar dados de sociedades empresárias
caracterizadas como de base tecnológica, consoante o disposto no § 3º do artigo 3º desta
Lei. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

SEÇÃO IV

DOS ENCARGOS ESPECÍFICOS

Art. 18. Nas negociações que exijam encargos a serem cumpridos por parte da beneficiária
como contrapartida, o Município deverá exigir o cumprimento de um ou mais dos seguintes
requisitos:

I - investimentos mínimos nas áreas;

II - criação de número mínimo de empregos pela empresa beneficiada;

III - investimentos em pesquisa e desenvolvimento científicos relacionados à inovação e


tecnologia, cujos requisitos mínimos deverão ser estabelecidos pelo Poder Executivo por
meio de Decreto.

§ 1º Para fins desta Lei, considera-se como investimento mínimo o valor igual ao custo do
imóvel disponibilizado pelo Município em qualquer das hipóteses constantes dos incisos II e
III do artigo 16 desta Lei.

§ 2º No caso da alienação subsidiada, o valor do imóvel para fins do parágrafo anterior


considerará o valor do subsídio concedido.
§ 3º Para fins de comprovação do cumprimento do encargo constante no inciso II deste
artigo, somente serão considerados aqueles empregos gerados no Município de Uberlândia.

§ 4º Quando for estabelecido como encargo o disposto no inciso II deste artigo, o número
mínimo de empregos gerados deverá ser preservado durante todo o período de vigência da
disponibilização da área.

SEÇÃO V

DA ALIENAÇÃO SUBSIDIADA

Art. 19. Para fins de aplicação desta lei, entende-se por alienação subsidiada aquela em que
seja oferecido um percentual de desconto sobre o valor constante do laudo de avaliação
tratado no § 4º do artigo 16 desta Lei, mediante o cumprimento de um ou mais encargos
específicos, dentre aqueles que se encontram previstos no artigo 18 desta Lei.

§ 1º (Revogado pela Lei Complementar nº 682, de 18 de junho de 2019)

§ 2º O percentual de desconto tratado no caput deste artigo ficará limitado ao máximo de


50% (cinquenta por cento) sobre o valor de avaliação do imóvel, apurado nos termos do
caput deste, devendo ambas as informações, ou seja, tanto o valor de avaliação como o
desconto a ser oferecido a título de subsídio, constarem expressamente no edital da
concorrência pública relacionado à alienação da(s) área(s).

§ 2º O percentual de desconto tratado no caput deste artigo ficará limitado ao máximo de


50% (cinquenta por cento) sobre o valor de avaliação do imóvel, apurado nos termos do
caput deste artigo, devendo ambas as informações, ou seja, tanto o valor de avaliação como
o desconto a ser oferecido a título de subsídio, constarem expressamente no edital
relacionado à alienação da(s) área(s). (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar
nº 723, de 24 de novembro de 2021)

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 20. Na negociação de áreas do Polo Tecnológico Sul que envolver pagamento em favor
do Município, o prazo máximo que poderá ser concedido ao beneficiário para quitação total
dos débitos será de 120 (cento e vinte) meses, devendo-se haver a correção anual dos
valores de acordo com a variação positiva do Índice Nacional de Preços ao Consumidor –
INPC ou outro índice que venha a substituí-lo.

§ 1º O prazo tratado no caput deste artigo será iniciado a partir da assinatura da escritura
pública ou de outro documento análogo que represente a transferência da propriedade ou
do desdobramento da posse da respectiva área.

§ 2º É assegurado ao beneficiário de que trata o caput deste artigo, a liquidação antecipada


do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos acréscimos relativos às
parcelas vincendas.

§ 3º Em caso de mora no pagamento, haverá incidência de juros moratórios no importe de


1% (um por cento) ao mês e multa de 10% (dez por cento) sobre o valor do débito, sem
prejuízo dos demais encargos legais.

§ 4º Nas hipóteses em que a transferência das áreas mencionadas no caput deste artigo
ocorrer mediante alienação subsidiada e doação com encargo, a escritura pública, ou outro
documento análogo a esta, deverá conter cláusulas de inalienabilidade, impenhorabilidade,
e de reversão nos casos de inadimplemento.

§ 4º Nas hipóteses em que a transferência das áreas mencionadas no caput deste artigo
ocorrer mediante doação com encargos, observar-se-á o disposto na Lei Orgânica do
Município no que tange aos gravames de inalienabilidade e impenhorabilidade, excetuado,
em todo caso, aquele constante do § 9º do artigo 16 desta Lei Complementar. (Parágrafo
com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 5º No caso de negociação das áreas mencionadas no caput deste artigo mediante


alienação subsidiada, deverá constar na escritura pública ou documento correlato cláusulas
de inalienabilidade e impenhorabilidade pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da
transferência da propriedade. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24 de
novembro de 2021)

§ 6º Fica excetuada da abrangência das cláusulas de que trata o § 5º deste artigo a


transferência da propriedade para empresas do mesmo grupo econômico ou para
sociedades empresárias que tenham coincidência em seu controle societário majoritário,
transferindo-se os encargos previamente estabelecidos aos eventuais sucessores.
(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 7º Em todas as modalidades de alienação das áreas mencionadas no caput deste artigo, a


escritura pública ou documento correlato deverá conter cláusula de reversão do imóvel em
favor do Município. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro
de 2021)

§ 8º A reversão do imóvel em favor do Município de que trata o § 7º deste artigo ocorrerá,


sem direito à indenização por quaisquer benfeitorias:

I – em virtude do inadimplemento do adquirente quanto ao pagamento do valor pelo imóvel;

II – quando verificado o descumprimento dos encargos específicos estabelecidos na forma


do artigo 18 desta Lei Complementar; ou

III – em razão do descumprimento ao disposto no § 9º do artigo 16 desta Lei Complementar.


(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

Art. 21. Na eventualidade do beneficiário das áreas constantes do Polo Tecnológico Sul
transferir sua propriedade a terceiro, este deverá dar continuidade ao cumprimento das
disposições desta Lei quanto às atividades econômicas e, conforme o caso, encargos afetos
à referida propriedade, sob pena de cassação dos benefícios fiscais incidentes sobre a área
e anulado o negócio jurídico efetuado inicialmente entre o Município e o primeiro beneficiário
da área.

Art. 21. Na eventualidade do beneficiário das áreas constantes do Polo Tecnológico Sul
transferir sua propriedade a terceiro, este deverá dar continuidade ao cumprimento das
disposições desta Lei Complementar quanto às atividades econômicas e, conforme o caso,
encargos afetos à referida propriedade, sob pena de anulação do negócio jurídico efetuado
inicialmente entre o Município e o primeiro beneficiário da área, com a consequente
reversão na forma do §§ 7º e 8º do artigo 19 desta Lei Complementar. (Artigo com redação
dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)
CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 22. A pessoa jurídica beneficiada pelos incentivos instituídos por esta Lei que encerrar
suas atividades de maneira irregular incorrerá em impedimento à obtenção dos benefícios e
em cassação dos mesmos caso se verifique existir coincidência, ainda que parcial, entre os
sócios participantes do capital social daquela que houver encerrado suas atividades de
modo irregular com outra que esteja fruindo ou que pretenda obter os benefícios instituídos
por esta Lei.

Parágrafo único. O disposto estabelecido neste artigo aplicar-se-á também quando se


identificar a presença de terceiro que figure como agente ou mandatário de fato ou de direito
de sócio que se encontre impedido de obter os benefícios instituídos por esta Lei.

Art. 22. O beneficiado pelos incentivos instituídos por esta Lei Complementar que encerrar
suas atividades de maneira irregular incorrerá em impedimento à obtenção de novos
benefícios e em cassação dos mesmos caso se verifique existir coincidência em seu
controle societário majoritário daquela que houver encerrado suas atividades de modo
irregular com outra que esteja fruindo ou que pretenda obter os benefícios instituídos por
esta Lei Complementar. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24
de novembro de 2021)

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplicar-se-á também quando se identificar a


presença de terceiro que figure como agente ou mandatário de fato ou de direito de sócio
majoritário que se encontre impedido de obter os benefícios instituídos por esta Lei
Complementar. (Parágrafo único com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24
de novembro de 2021)

Art. 23. O beneficiário interessado que, após deferimento da adesão para participar do
Programa Inova Uberlândia, não atender aos requisitos constantes no artigo 8º desta Lei
Complementar e se mantiver na fruição dos benefícios, deverá ressarcir aos cofres públicos
os valores indevidamente não recolhidos ou recolhidos a menor de IPTU e ITBI, acrescidos
de todos os encargos legais.

Art. 23. Caso seja verificada, em qualquer tempo, a existência de dolo, fraude, simulação ou
prestação de informações inexatas pelo contribuinte incentivado, com intuito de ingressar ou
permanecer no Programa Inova Uberlândia, o infrator deverá ressarcir os cofres públicos os
valores indevidamente não recolhidos ou recolhidos a menor do Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU e do Imposto sobre a Transmissão de Bens
Imóveis – ITBI, acrescidos de todos os encargos legais, sem prejuízo de outras cominações.
(“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 1º O Comitê de que trata o artigo 2º-A desta Lei Complementar, ao verificar a existência
de dolo, fraude, simulação ou prestação de informações inexatas pelo contribuinte
incentivado, encaminhará cópia da documentação que esteja em sua posse a Secretaria
Municipal de Finanças, ou outro órgão que vier a substituí-la, para as providências cabíveis.
(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)

§ 2º Inclui-se, na previsão do caput deste artigo, o beneficiário interessado que, após


deferimento da adesão para participar do Programa Inova Uberlândia, não atender aos
requisitos exigidos e se mantiver na fruição dos benefícios. (Parágrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 723, de 24 de novembro de 2021)
Art. 24. As empresas incentivadas e os micropolos instituídos nos termos do Programa
Uberlândia Inovadora, criado pela Lei Complementar Municipal nº 588, de 25 de junho de
2014, que se encontrem devidamente habilitados no momento que esta Lei entrar em vigor,
permanecerão em gozo dos benefícios já concedidos, devendo ser respeitados todos os
critérios, condições e prazos estabelecidos no ato da concessão dos incentivos instituídos
por aquela Lei.

Art. 25. Visando alcançar aspectos relacionados ao aperfeiçoamento e implantação de


melhorias na gestão do Polo Tecnológico Sul, o Município poderá associar-se a outras
entidades de direito público, empresas privadas, Universidades e Institutos de Ciência e
Tecnologia, nos termos do artigo 3º-B, § 2º, inciso II da Lei Federal nº 10.973, de 2 de
dezembro de 2004 e suas alterações.

Parágrafo único. A autorização estabelecida no caput deste artigo não dispensa o


cumprimento dos requisitos constantes desta Lei quanto à negociação das áreas do Polo
Tecnológico Sul.

Art. 26. Ficam revogadas as Lei Ordinárias Municipais nºs 8.874, de 7 de dezembro de
2004, e 11.081, de 14 de março de 2012, e a Lei Complementar Municipal nº 588, 25 de
junho de 2014 e suas alterações.

Art. 27. Para atender às despesas desta Lei, nos termos do art. 43 da Lei Federal nº 4.320,
de 17 de março de 1964 e suas alterações, serão utilizados recursos oriundos da dotação
orçamentária nº 13.15.122.5010.1.154.13.01.

Art. 28. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 7 de dezembro de 2017.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 655, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2018.

CONCEDE ISENÇÃO E REMISSÃO DE TAXAS QUE MENCIONA E DA TARIFA DE


CONTRIBUIÇÃO DE ÁGUA E/OU ESGOTO À SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO
DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL EM MINAS GERAIS, SEDIADA EM
UBERLÂNDIA.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Fica isenta das taxas de atendimento, funcionamento, publicidade e conservação de


vias e logradouros públicos e da tarifa de contribuição de água e/ou esgoto a
Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal em Minas Gerais, sediada
em Uberlândia.

Parágrafo único. Fica concedida remissão das taxas e da tarifa de contribuição indicadas no
caput deste artigo à Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal em
Minas Gerais, sediada em Uberlândia.

Art. 2º Os valores recolhidos das taxas e da tarifa de contribuição mencionadas no caput do


artigo 1º desta Lei não estão sujeitos à restituição.

Art. 3º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 18 de dezembro de 2018.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 656, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018.

INSTITUI NOVO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO FISCAL NO MUNICÍPIO DE


UBERLÂNDIA - REFIM - 2018 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Fica instituído o novo Programa de Recuperação Fiscal Municipal - REFIM, destinado
a promover a regularização dos créditos de qualquer natureza, vencidos até o dia 31 de
dezembro de 2018, inscritos ou não em dívida ativa, protestados ou não, ajuizadas ou não
as suas cobranças, mediante a concessão de descontos que irão variar da seguinte forma:

I - desconto de 90% (noventa por cento) sobre os encargos, para pagamento à vista, em
parcela única;

II - para pagamento de 80% (oitenta por cento) do valor principal total atualizado do débito, à
título de entrada prévia, incidirá desconto de 70% (setenta por cento) sobre os encargos;

III - pagamento de 70% (setenta por cento) do valor principal total atualizado do débito, à
título de entrada prévia incidirá desconto de 60% (sessenta por cento) sobre os encargos;

IV - pagamento de 60% (sessenta por cento) do valor principal total atualizado do débito,
incidirá desconto de 50% (cinquenta por cento) sobre os encargos;

V - pagamento de 50% (cinquenta por cento) do valor principal total atualizado do débito,
incidirá desconto de 40% (quarenta por cento) sobre os encargos;

VI - pagamento de 40% (quarenta por cento) do valor principal total atualizado do débito,
incidirá desconto de 30% (trinta por cento) sobre os encargos;

VII - pagamento de 30% (trinta por cento) do valor principal total atualizado do débito,
incidirá desconto de 20% (vinte por cento) sobre os encargos;

VIII - pagamento de 20% (vinte por cento) do valor principal total atualizado do débito,
incidirá desconto de 10% (dez por cento) sobre os encargos;

IX - pagamento de 10% (dez por cento)do valor principal total atualizado do débito, incidirá
desconto de 5% (cinco por cento) sobre os encargos;

X - Para obtenção dos benefícios previstos neste artigo, o contribuinte deverá aderir ao
REFIM até 31 de dezembro de 2020.

§1º Sem a incidência de descontos sobre os encargos para pagamento da entrada de 5%


(cinco por cento) do valor total do débito apurado na data da negociação.

§2º O valor de cada parcela não poderá ser inferior a R$ 100,00 (cem reais) para pessoa
física e R$300,00(trezentos reais) para pessoa jurídica.

§ 3º Os contribuintes com débitos já parcelados poderão aderir ao Novo REFIM, mediante


formalização do termo de confissão de dívida ou mediante negociação eletrônica pelo
Portal, para obter os benefícios instituídos por esta Lei Complementar.

§4º É vedado o parcelamento dos seguintes débitos:

a) decorrentes de ressarcimentos ou indenizações devidas ao Município de Uberlândia;


b) de multas por infrações de trânsito;

c) dos contribuintes que tenham praticado crime contra a ordem tributária apurado no
processo administrativo tributário;

d) oriundos das obrigações de natureza contratual;

e) dos mutuários, junto aos programas habitacionais administrados pela Secretaria


Municipal de Desenvolvimento Social;

f) do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - retido na fonte e não


recolhido nos prazos definidos pela legislação;

g) a multa isolada aplicada nos moldes da legislação tributária do Município;

h) lançados pelo DMAE - Departamento Municipal de Água e Esgoto;

i) ITBI, salvo se inscrito em dívida ativa;

j) decorrentes do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições -


Simples Nacional, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

k) às multas por infrações a cláusulas de contratos celebrados por pessoas físicas ou


jurídicas com órgãos da Administração Direta e Indireta do Município;

l) a débitos por quantias não recolhidas provenientes de obrigações resultantes de


concessões de serviços outorgadas pelo Município.

§5º O pagamento das parcelas poderá ser feito, por meio de débito automático em conta
corrente, mediante autorização do devedor, em instituição financeira credenciada pela
Secretaria Municipal de Finanças.

§ 6° Vetado

Art. 2º A formalização do pedido de parcelamento impõe ao contribuinte a aceitação plena


de todas as condições estabelecidas e constitui confissão irrevogável e irretratável da dívida
negociada, com reconhecimento da sua certeza e liquidez, produzindo os efeitos previstos
no art. 174, parágrafo único do CTN e no art. 202, inciso VI do Código de Processo Civil.

Parágrafo único. A homologação da negociação dar-se-á com o pagamento da entrada ou


da parcela.

Art. 3º O parcelamento poderá ser realizado em até 24 (vinte e quatro) meses.

Art. 4º O vencimento da entrada prévia será de 10 (dez) dias, contados da data da


negociação.

Art. 5° O contribuinte poderá se beneficiar do parcelamento previsto nesta Lei


Complementar, independentemente do pagamento dos emolumentos cartorários, custas
processuais e despesas de protesto.

Art. 6º O parcelamento será pago em parcelas mensais e sucessivas, cujo vencimento da


primeira parcela dar-se-á 30 (trinta) dias após a data fixada para o pagamento da entrada
prévia, ficando as subsequentes na mesma data.

§1º Sobre as parcelas recolhidas em atraso incidirão juros equivalentes à taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia-SELIC, acumulada mensalmente e de 1%
(um por cento) relativamente ao mês em que estiver sendo efetivado o pagamento, além da
multa aplicada nos moldes da legislação.

§2º As parcelas subsequentes à negociação serão atualizadas mensalmente pelo Sistema


Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, considerando o mês imediatamente anterior ao
da guia expedida.

§3º A negociação não configura novação prevista no art. 360 do Código Civil.

Art. 7º O contribuinte será excluído do parcelamento, sem notificação prévia, diante da


ocorrência de uma das seguintes hipóteses:

I - estar inadimplente em mais de 60 (sessenta) dias;

II - decretação de falência ou extinção pela liquidação da pessoa jurídica;

III - cisão da pessoa jurídica, exceto se a sociedade nova oriunda da cisãoou aquela que
incorporar a parte do patrimônio assumir solidariamente com a cindida as obrigações da
negociação.

Art. 8º O Novo REFIM de que trata esta Lei Complementar será administrado pela
Secretaria Municipal de Finanças.

Art. 9º A Secretaria Municipal de Finanças disporá de 15 (quinze) dias para adaptar o


sistema aos termos desta Lei.

Art. 10. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 20 de dezembro de 2018.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 657, DE 2 DE JANEIRO DE 2019.

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A VINCULAR AS RECEITAS MUNICIPAIS


PROVENIENTES DA CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE
ILUMINAÇÃO PÚBLICA - CIP PARA PAGAMENTO E GARANTIA DA
CONTRAPRESTAÇÃO DA PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA CORRELATA E ALTERA A
LEI COMPLEMENTAR Nº 387, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2004 E SUAS ALTERAÇÕES,
QUE “DISPÕE SOBRE A CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE
ILUMINAÇÃO PÚBLICA, REVOGA A LEI COMPLEMENTAR Nº 295 DE 26 DE
DEZEMBRO DE 2002 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a vincular as receitas municipais provenientes da


Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP, de que trata a Lei
Complementar nº 387, de 27 de dezembro de 2004 e suas alterações, para pagamento e
garantia da contraprestação da parceria público-privada, na modalidade de concessão
administrativa, para a prestação de serviços relativos à modernização, otimização,
expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pública do
Município.

§ 1º Sem prejuízo de quaisquer outros mecanismos destinados a conferir estabilidade ao


mecanismo de pagamento e garantia, a vinculação de que trata o caput deste artigo será
efetivada por instrumento contratual e poderá contar com a contratação de instituição
financeira depositária e operadora dos recursos vinculados.

§ 2º Os valores recebidos pelo parceiro privado a título de contraprestação provenientes da


arrecadação da Contribuição de que trata o caput deste artigo serão aplicados na forma
prevista no contrato de concessão administrativa.

Art. 2º Fica alterada a Lei Complementar nº 387, de 2004 e suas alterações, que passa a
vigorar com a seguinte redação:

“Art. 6º Fica atribuída responsabilidade tributária à empresa concessionária de serviço


público de distribuição de energia elétrica, que deverá cobrar a CIP na fatura de consumo de
energia elétrica e repassar o valor do tributo arrecadado para a conta do Tesouro Municipal
especialmente designada para tal fim, nos termos fixados em regulamento.

§ 1º A falta de repasse ou o repasse a menor do valor da CIP arrecadada pelo responsável


tributário nos prazos previstos em regulamento, e desde que não iniciado o procedimento
fiscal, ensejará a incidência de correção monetária, multa e juros moratórios nos mesmos
percentuais estabelecidos para os tributos municipais.

§ 2º Os acréscimos a que se refere o § 1º deste artigo serão calculados a partir do primeiro


dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o repasse da CIP até o dia em
que ocorrer o efetivo repasse.

§ 3º Independentemente das medidas administrativas e judiciais cabíveis, iniciado o


procedimento fiscal, a falta de repasse ou o repasse a menor da CIP efetivamente
arrecadada pelo responsável tributário nos prazos previstos em regulamento implicará, além
do previsto no § 1º deste artigo, a aplicação, de ofício, de multa de 50% (cinquenta por
cento) do valor da CIP não repassada ou repassada a menor.
§ 4º Em caso de pagamento em atraso da fatura de consumo de energia elétrica, a
concessionária deverá atualizar o valor da CIP, considerando correção monetária, multa e
juros moratórios nos mesmos percentuais estabelecidos para os tributos municipais.

§ 5º Quando, por sua culpa, deixar de cobrar a CIP na fatura de energia elétrica, fica o
responsável tributário obrigado a transferir para a conta do Tesouro Municipal o valor da
CIP, multa e demais acréscimos legais não faturados, em conformidade com a legislação.

§ 6º Caso o responsável tributário não realize a transferência de que trata o § 5º deste


artigo, incidirão as mesmas disposições aplicáveis à falta de repasse ou repasse a menor de
que tratam os §§ 1º a 3º deste artigo.

§ 7º O responsável tributário fica sujeito à apresentação de informações ou de quaisquer


declarações de dados, inclusive por meio magnético ou eletrônico, na forma e nos prazos
regulamentares.” (NR)

Art. 3º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 2 de janeiro de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 663, DE 9 DE ABRIL DE 2019.

CONCEDE ISENÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E


TERRITORIAL URBANA – IPTU INCIDENTE SOBRE OS IMÓVEIS NAS
CIRCUNSTÂNCIAS QUE ESPECIFICA.

O PREFEITO MUNICIPAL,
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Fica concedida, a partir do exercício de 2020, isenção do Imposto sobre a


Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU incidente sobre os imóveis cedidos
gratuitamente para uso pela Administração Direta da União Federal, do Estado de Minas
Gerais e do Município de Uberlândia, bem como autarquias e fundações públicas vinculadas
aos referidos entes.

Parágrafo único. A isenção de que trata o caput deste artigo será concedida mediante
decisão da Secretaria Municipal de Finanças, após requerimento do interessado nos termos
desta Lei Complementar.

Art. 2º O requerimento para obtenção da isenção de que trata esta Lei Complementar
deverá ser apresentado pelo sujeito passivo da relação jurídica tributária junto ao Núcleo de
Protocolo, endereçado à Secretaria Municipal de Finanças e acompanhado da cópia do
instrumento jurídico que demonstre que o imóvel sobre o qual incidirá a isenção se encontra
cedido gratuitamente para uso de qualquer ente mencionado no artigo 1º desta Lei
Complementar.

§ 1º O requerimento de que trata este artigo deverá ser subscrito pelo sujeito passivo da
relação jurídico tributária, ou por seu representante, devendo-se neste caso estar
acompanhado de documentação que seja apta a comprovar a representação.

§ 2º O requerimento de que trata este artigo deverá ser apresentado em até 30 (trinta) dias,
contados da intimação do lançamento tributário ou do recebimento do documento de
cobrança relacionado ao IPTU.

§ 3º No caso de haver alteração na relação jurídica que sirva de amparo para a isenção de
que trata esta Lei Complementar, mantida pelo sujeito passivo da relação jurídica tributária
com o ente cessionário do imóvel, deverá aquele informar esta nova situação ao Município
de Uberlândia, sob pena de cancelamento da isenção e aplicação das sanções nos termos
da legislação vigente.

Art. 3º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 9 de abril de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 680, DE 18 DE JUNHO DE 2019.

DISPÕE SOBRE O PROGRAMA “UBERLÂNDIA MAIS SAÚDE” E DÁ OUTRAS


PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Esta Lei Complementar dispõe sobre o Programa “Uberlândia Mais Saúde”, no
âmbito do Município, que tem por finalidade incentivar a oferta de serviços de saúde,
assistência médica e congêneres vinculados, por meio da compensação de créditos
tributários.

Parágrafo único. A compensação de créditos tributários de que trata o caput deste artigo
não se sujeita ao disposto nos artigos 17 a 19 da Lei Complementar nº 261, de 19 de julho
de 2001 e suas alterações.

Art. 2º Para fins do Programa de que trata esta Lei Complementar:

I – fica o Executivo autorizado a extinguir até 100% (cem por cento) dos créditos tributários,
vencidos até 31 de dezembro de 2018, inscritos ou não em dívida ativa ou confessados
espontaneamente, mediante compensação por meio da prestação de serviços enquadrados
no item 4 da Lista de Serviços constante do Anexo da Lei Complementar nº 336, de 29 de
dezembro de 2003 e suas alterações, observados os termos e condições defi nidos nesta
Lei Complementar e em regulamento; e

I – fica o Executivo autorizado a extinguir créditos tributários, vencidos até 31 de dezembro


de 2018, inscritos ou não em dívida ativa ou confessados espontaneamente, mediante
compensação por meio da prestação de serviços enquadrados no item 4 da Lista de
Serviços constante do Anexo da Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003 e
suas alterações, observados os termos e condições definidos nesta Lei Complementar e em
regulamento; e (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto
de 2019)

II – os benefícios de que trata a Lei Complementar nº 656, de 20 de dezembro de 2018, se


aplicam aos créditos tributários incluídos na adesão ao Programa “Uberlândia Mais Saúde”,
respeitando-se o disposto no inciso X do caput do seu artigo 1º.

II – fica concedida a redução de 90% (noventa por cento) sobre o valor dos juros e das
multas referente aos créditos tributários objeto de parcelamento, observando-se o número
máximo de parcelas definido pelo artigo 4º desta Lei Complementar. (Inciso com redação
dada pela Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)

Parágrafo único. A adesão ao Programa de Recuperação Fiscal Municipal – REFIM de que


trata a Lei Complementar nº 656, de 20 de dezembro de 2018, não impede a adesão ao
Programa “Uberlândia Mais Saúde”, sendo que, neste caso, as parcelas restantes daquele
poderão integrar este.

§ 1º A adesão ao Programa de Recuperação Fiscal Municipal – REFIM de que trata a Lei


Complementar nº 656, de 20 de dezembro de 2018, não impede a adesão ao Programa
“Uberlândia Mais Saúde”, nos termos desta Lei Complementar. (Parágrafo acrescido pela
Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)
§ 2º A pessoa jurídica prestadora dos serviços deverá aderir ao Programa “Uberlândia Mais
Saúde” até 31 de dezembro de 2020, respeitando-se as demais condições e os respectivos
chamamentos públicos. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 688, de 19 de
agosto de 2019)

§ 3º Os créditos tributários decorrentes do Regime Especial Unificado de Arrecadação de


Tributos e Contribuições – Simples Nacional, previsto na Lei Complementar Federal nº 123,
de 14 de dezembro de 2006 e suas alterações, e de crimes cometidos contra a ordem
tributária, apurados no âmbito de processo administrativo tributário, mediante decisão
definitiva, não poderão integrar o Programa “Uberlândia Mais Saúde”. (Parágrafo acrescido
pela Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)

§ 4º O benefício de que trata o inciso II do caput deste artigo não incidirá na multa isolada.
(Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)

§ 5º Não incidirão honorários advocatícios administrativos ou quaisquer outros encargos


administrativos sobre os créditos tributários objeto de compensação no âmbito do Programa
“Uberlândia Mais Saúde”. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 688, de 19 de
agosto de 2019)

Art. 3º Para usufruir das condições do Programa “Uberlândia Mais Saúde”, a pessoa jurídica
prestadora dos serviços deverá observar as seguintes condições:

I - participar do Chamamento Público e assinar o respectivo Termo de Adesão; e

II - cumprir os termos e condições estabelecidas nesta Lei Complementar e em


regulamento.

§ 1º O contribuinte poderá usufruir das condições do Programa “Uberlândia Mais Saúde”


independentemente do pagamento dos emolumentos cartorários, custas processuais e
despesas de protesto.

§ 1º O contribuinte poderá usufruir das condições do Programa “Uberlândia Mais Saúde”


independentemente do pagamento de despesas de cobrança eventualmente devidas.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)

§ 2º O disposto no artigo 76 da Lei nº 1.448, de 1º de dezembro de 1966 e suas alterações,


não se aplica no âmbito do Programa “Uberlândia Mais Saúde”.

Art. 4º Para efeitos do Programa “Uberlândia Mais Saúde”, os créditos tributários definidos
pelo inciso I do caput do artigo 2º desta Lei Complementar poderão ser parcelados em até
24 (vinte e quatro) meses.

Art. 4º Para efeitos do Programa “Uberlândia Mais Saúde”, os créditos tributários defi nidos
pelo inciso I do caput do artigo 2º desta Lei Complementar, assim como os demais
encargos, poderão ser parcelados em até 24 (vinte e quatro) meses. (“Caput” com redação
dada pela Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)

§ 1º Os créditos tributários objeto do parcelamento compreendem o valor principal, a


atualização monetária, os juros e as multas incidentes até a data de adesão.

§ 2º O parcelamento será efetuado em parcelas mensais e sucessivas, sendo que o


vencimento da 1ª (primeira) parcela dar-se-á 30 (trinta) dias após a data de vencimento da
entrada, ficando as subsequentes na mesma data.
§ 2º O parcelamento será efetuado em parcelas mensais e sucessivas, sendo que o
vencimento da 1ª (primeira) parcela dar-se-á 30 (trinta) dias contados da data de adesão.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)

§ 3º As parcelas subsequentes à adesão serão atualizadas mensalmente pelo Sistema


Especial de Liquidação e Custódia – SELIC, considerando o mês imediatamente anterior ao
da sua compensação.

§ 4º O parcelamento poderá abranger um ou mais créditos tributários do contribuinte


interessado em aderir ao Programa “Uberlândia Mais Saúde”.

§ 5º Para fins de afastamento dos efeitos da mora, o contribuinte deverá apresentar os


documentos necessários para a verificação da prestação dos serviços de que trata o caput
deste artigo até a data de vencimento das parcelas. (Páragrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)

Art. 5º (Revogado pela Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)

Art. 6º A formalização do pedido de adesão, mediante requerimento, implica:

I – a aceitação plena de todos os termos e condições estabelecidos;

II – o reconhecimento dos créditos tributários objeto do requerimento; e

III – a renúncia ou desistência formal de sua discussão administrativa ou judicial,


produzindo, inclusive, os efeitos previstos no parágrafo único do artigo 174 da Lei Federal nº
5.172, de 25 de outubro de 1996 e suas alterações.

§1º (Revogado pela Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)

§2º (Revogado pela Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)

Art. 7º A homologação do parcelamento, nos termos do inciso VI do artigo 151 da Lei


Federal nº 5.172, de 1996 e suas alterações, suspenderá a exigibilidade dos respectivos
créditos tributários, sem prejuízo dos demais efeitos do parcelamento.

Art. 7º A adesão ao Programa de que trata esta Lei, nos termos do inciso VI do artigo 151 da
Lei Federal nº 5.172, de 1996 e suas alterações, suspenderá a exigibilidade dos respectivos
créditos tributários, sem prejuízo dos demais efeitos do parcelamento. (Artigo com redação
dada pela Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)

Art. 8º A adesão será realizada após a participação no Chamamento Público e respectiva


assinatura do Termo de Adesão, observado o disposto no § 3º deste artigo.

§ 1º O Edital do Chamamento Público de que trata o caput deste artigo conterá as regras
para a respectiva adesão dos interessados ao Programa.

§ 2º Por meio do processo derivado do Chamamento Público será verificada a possibilidade


jurídica da adesão do interessado ao Programa de que trata esta Lei Complementar.
§ 3º A critério da Secretaria Municipal de Saúde, ou outro órgão que vier a substituí-la,
poderão ser publicados editais de chamamento público específicos para determinados
serviços.

Art. 9º No prazo definido pelo Edital de Chamamento Público, o contribuinte apresentará,


junto com a documentação devida, o requerimento de adesão, que deverá conter:

I – a identificação dos créditos tributários para fins de compensação; e

II – os serviços, com a respectiva quantidade operacional mensal a ser disponibilizada ao


Município de Uberlândia, que a utilizará conforme demanda e possibilidade financeiro-
orçamentária.

Parágrafo único. O cronograma de prestação dos serviços não poderá ultrapassar 27 (vinte
e sete) meses, contados da data de adesão, nos termos dos artigos 4º e 5º desta Lei
Complementar.

Parágrafo único. O cronograma de prestação dos serviços não poderá ultrapassar 24 (vinte
e quatro) meses, contados da data de adesão, nos termos do artigo 4º desta Lei
Complementar. (Parágrafo único com redação dada pela Lei Complementar nº 688, de 19
de agosto de 2019)

Art. 10. A Secretaria Municipal de Saúde, ou outro órgão que vier a substituí-la, receberá os
requerimentos advindos do Edital de Chamamento Público e fará análise da tempestividade
e da regularidade e capacidade técnicas do contribuinte para a prestação dos serviços
constantes do requerimento de adesão.

Art. 11. Após a análise de que trata o artigo 10 desta Lei Complementar, o processo será
encaminhado à Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão que vier a substituí-la, de
modo a se verificar a possibilidade jurídica da adesão e a viabilidade econômico-financeira
da compensação tributária.

Art. 12. Após o devido trâmite, o requerimento de adesão será deferido, no âmbito da
respectiva competência, nos termos dos artigos 10 e 11 desta Lei Complementar, pelos
titulares das Secretarias Municipais de Saúde e de Finanças, ou outros órgãos que vierem a
substituí-las.

§ 1º Na hipótese de deferimento do requerimento, será confeccionado e firmado o Termo de


Adesão, o qual será encaminhado pela Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão
que vier a substituí-la, à Procuradoria Geral do Município, ou outro órgão que vier a
substituí-la, para ciência e providências cabíveis.

§ 2º Na data de celebração do Termo de Adesão serão apurados o valor dos créditos


tributários sujeitos à compensação devidos pelo contribuinte e a remuneração dos serviços
a serem prestados, conforme tabelas remuneratórias definidas no artigo 14 desta Lei
Complementar.

§ 3º O débito será parcelado no prazo pactuado para prestação de serviços, observando-se


critérios técnicos, a conveniência para o Município e o prazo indicado no parágrafo único do
artigo 9º desta Lei Complementar.
Art. 13. A Secretaria Municipal de Saúde, ou outro órgão que vier a substituí-la, mediante
procedimento próprio, deverá verificar mensalmente a regular prestação dos serviços
realizados pelo contribuinte que aderiu ao Programa de que trata esta Lei Complementar,
informando à Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão que vier a substituí-lo, o
percentual do valor dos serviços homologados em relação ao valor programado, para fins de
compensação da entrada, nos termos do artigo 5º desta Lei Complementar, e das parcelas
do crédito tributário.

Art. 13. A Secretaria Municipal de Saúde, ou outro órgão que vier a substituí-la, mediante
procedimento próprio, deverá verificar mensalmente a regular prestação dos serviços
realizados pelo contribuinte que aderiu ao Programa de que trata esta Lei Complementar,
informando à Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão que vier a substituí-lo, o
percentual do valor dos serviços homologados em relação ao valor programado. (“Caput”
com redação dada pela Lei Complementar nº 688, de 19 de agosto de 2019)

§ 1º A entrada e a parcela do crédito tributário serão quitadas na mesma proporção do


percentual do valor dos serviços homologados.

§ 1º As parcelas dos créditos tributários serão quitadas na mesma proporção do percentual


do valor dos serviços homologados. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar
nº 688, de 19 de agosto de 2019)

§ 2º O percentual excedente do valor dos serviços homologados em relação ao valor do


respectivo mês será utilizado para abatimento nas parcelas subsequentes, limitado ao valor
total a ser compensado.

§ 3º Caso o valor dos serviços prestados não atinja 100% (cem por cento) do valor mensal
programado para a compensação tributária, o saldo será considerado nas parcelas
subsequentes.

§ 4º Ao final da execução do Termo de Adesão, eventual saldo remanescente dos créditos


tributários objeto de compensação e dos demais encargos será consolidado para
pagamento em pecúnia e parcela única.

Art. 14. Os valores atribuídos aos procedimentos no âmbito do Programa “Uberlândia Mais
Saúde” serão os constantes da Tabela Própria, definida em regulamento, cujo parâmetro de
regramento e cálculo considera a Tabela de Procedimentos Unificada do Sistema de
Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do SUS – SIGTAP –
DATASUS/MS.

Parágrafo único. Os valores atribuídos à prestação de serviços no âmbito do Programa


“Uberlândia Mais Saúde” deverão ser exclusivamente compensados com os créditos
tributários de que trata o inciso II do caput do artigo 2º desta Lei Complementar.

Art. 15. O Termo de Adesão será cassado diante da ocorrência de uma das seguintes
hipóteses:

I – recusa da prestação de serviços mensal programada ou falta de prestação por um prazo


superior a 60 (sessenta) dias;

II – decretação de falência ou extinção pela liquidação da pessoa jurídica; ou


III – cisão da pessoa jurídica, exceto se a sociedade nova oriunda da cisão ou aquela que
incorporar a parte do patrimônio assumir solidariamente com a cindida as obrigações da
negociação.

Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Saúde, ou outro órgão que vier a substituí-la,
demandará mensalmente qualquer quantitativo de serviços constantes no total
disponibilizado, podendo o contribuinte recusar somente demanda que supere o valor
mensal programado ou o limite unitário de capacidade de execução mensal de
procedimentos estipulado no Termo de Adesão, sem prejuízo do disposto no § 3º do artigo
13 desta Lei Complementar.

Art. 16. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 18 de junho de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 701, DE 26 DE NOVEMBRO DE 2019.

CONCEDE ISENÇÃO DAS TAXAS QUE MENCIONA E DA TARIFA DE CONTRIBUIÇÃO


DE ÁGUA E/OU ESGOTO AOS ÓRGÃOS, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES DA UNIÃO
SEDIADOS EM UBERLÂNDIA.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Ficam isentos das taxas de atendimento, funcionamento, publicidade e conservação


de vias e logradouros públicos e da tarifa de contribuição de água e/ou esgoto os órgãos,
autarquias e fundações da União sediados em Uberlândia.

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 26 de novembro de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 718, DE 17 DE JUNHO DE 2021.
(Publicada no DOM nº 6142, em 18/06/2021)

INSTITUI PARCELAMENTO DE CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA VENCIDOS,


INSCRITOS OU NÃO EM DÍVIDA ATIVA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei Complementar institui parcelamento, no âmbito da Secretaria Municipal de


Finanças, ou outro órgão que vier a substituí-la, de créditos de qualquer natureza vencidos,
inscritos ou não em dívida ativa em até 120 (cento e vinte) parcelas mensais e sucessivas.

Parágrafo único. Ficam excluídos do caput deste artigo os créditos derivados de:

§ 1º Ficam excluídos do caput deste artigo os créditos derivados de: (Parágrafo acrescido
pela Lei Complementar nº 728, de 20 de dezembro de 2021)

I – multas por infrações ao Código de Trânsito Brasileiro;

II – crimes cometidos contra a ordem tributária devidamente apurados em processo


administrativo tributário;

III – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN retido na fonte e não recolhido
nos prazos definidos pela legislação municipal;

IV – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis ou de Direitos a eles relativos – ITBI,


salvo se inscrito em dívida ativa;

V – contratos de mútuo de programas habitacionais administrados pela Secretaria Municipal


de Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação, ou outro órgão que vier a substituí-la;

VI – não recolhimento proveniente de obrigações resultantes de autorizações, concessões e


permissões de serviços ou de uso de imóveis outorgados pelo Município;

VII – multas administrativas por infrações decorrentes da inobservância de instrumentos de


contratação, inclusive Nota de Empenho, celebrados por pessoas físicas ou jurídicas com
órgãos da Administração Direta e Indireta do Município;

VIII – ressarcimentos ou indenizações devidas ao Município de Uberlândia;

IX – das obrigações de natureza contratual;

X – multas isoladas aplicadas nos moldes da legislação tributária do Município; e

XI – lançamentos realizados pelo DMAE – Departamento Municipal de Água e Esgoto.

§ 2º Ficam excetuadas das vedações constantes dos incisos VI, VII e VIII do § 1º deste
artigo os créditos oriundos, administrados pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo,
ou outro órgão que vier a substituí-la: (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 728,
de 20 de dezembro de 2021)

I – de autorizações, concessões e permissões de serviços ou de uso de imóveis;

II – de multas administrativas; e
III – de ressarcimentos ou indenizações devidas em restituição ao Fundo Municipal
deCultura, relativas ao Programa Municipal de Incentivo à Cultura.

CAPÍTULO II
DA ADESÃO

Art. 2º A adesão ao parcelamento de que trata esta Lei Complementar será formalizada,
preferencialmente, em ambiente virtual disponibilizado no sítio eletrônico do Município de
Uberlândia, devendo o interessado aderir às condições de pagamento previstas nesta Lei
Complementar.

§ 1º A adesão preferencial em ambiente virtual dar-se-á por meio de cadastro do


interessado no Portal de Negociação, ou outro que vier a substituí-lo, atendidas às
condições previstas em regulamento.
§ 2º A adesão de que trata o caput deste artigo terá sua formalização condicionada ao
prévio pagamento da entrada, na forma constante desta Lei Complementar e em
regulamento, no que couber.

§ 3º O débito objeto de parcelamento será consolidado na data da adesão.

§ 4º A adesão ao parcelamento poderá abranger, a critério do interessado, a totalidade dos


débitos em nome do sujeito passivo.

Art. 3º A adesão do interessado ao parcelamento de que trata esta Lei Complementar


importa em confissão irretratável e irrevogável da dívida em cobrança judicial ou extrajudicial
e implica em expressa renúncia ou desistência de quaisquer meios de defesa ou recurso
administrativo ou judicial, impondo ao sujeito passivo a aceitação plena e irretratável de
todas as condições estabelecidas nesta Lei Complementar, produzindo os efeitos previstos
no parágrafo único do artigo 174 do Código Tributário Nacional e do inciso VI do artigo 202
do Código Civil, conforme a natureza do débito, e não constitui novação.

CAPÍTULO III
DO PARCELAMENTO

Art. 4º O parcelamento será feito na forma e condições estabelecidas nesta Lei


Complementar e em regulamento, no que couber.

Art. 5º Os débitos parcelados junto à Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão que
vier a substituí-la, poderão ser recolhidos por meio de documento de arrecadação municipal,
observadas as seguintes condições:

I – o vencimento da entrada ocorrerá em 10 (dez) dias, contados da negociação, na forma


do artigo 2º desta Lei Complementar; e

II – o valor da entrada será de, no mínimo, 10% (dez por cento) do total dos débitos
consolidados e negociados.

Parágrafo único. O modo de recolhimento descrito no caput deste artigo não afasta a
inclusão de outros pela Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão que vier a
substituí-la.

Art. 6º O contribuinte poderá se beneficiar do parcelamento previsto nesta Lei


Complementar, independentemente do pagamento dos emolumentos cartorários, custas
processuais e despesas de protesto.
Parágrafo único. Efetuado o pagamento da entrada ou da integralidade da dívida, será
autorizado o cancelamento do protesto por meio eletrônico, que somente deverá ser
efetivado após pagamento dos emolumentos cartorários, custas processuais e despesas de
protesto.
Art. 7º O vencimento da primeira parcela dar-se-á 30 (trinta) dias após a data fi xada para o
pagamento da entrada, ficando as subsequentes na mesma data.

Art. 8º A adesão ao parcelamento previsto nesta Lei Complementar poderá ser realizada em
Cartório de Protesto de Títulos e Documentos situado no Município de Uberlândia.

Seção I
Do Reparcelamento

Art. 9º Na hipótese de desistência e consequente rescisão do parcelamento o interessado


poderá reparcelar o débito, observadas as seguintes condições:

I – o vencimento da entrada ocorrerá em 10 (dez) dias, contados da negociação, na forma


do artigo 2º desta Lei Complementar;

II – cada reparcelamento realizado respeitará os seguintes percentuais a cada repactuação:

a) entrada mínima de 15% (quinze por cento) do total dos débitos consolidados e
negociados, caso haja débito com histórico de parcelamento anterior;

b) entrada mínima de 30% (trinta por cento) do total dos débitos consolidados e negociados,
caso haja débito com histórico de um reparcelamento anterior;

c) entrada mínima de 45% (quarenta e cinco por cento) do total dos débitos consolidados e
negociados, caso haja débito com histórico de dois reparcelamentos anteriores;

d) entrada mínima de 60% (sessenta por cento) do total dos débitos consolidados e
negociados, caso haja débito com histórico de três reparcelamentos anteriores;

e) entrada mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total dos débitos consolidados e
negociados, caso haja débito com histórico de quatro reparcelamentos anteriores; e

f) entrada mínima de 90% (noventa por cento) do total dos débitos consolidados e
negociados, caso haja débito com histórico de cinco reparcelamentos anteriores.

§ 1º No reparcelamento de que trata o caput deste artigo poderão ser incluídos novos
débitos.

§ 2º A formalização do reparcelamento previsto neste artigo fica condicionada ao prévio


pagamento da entrada, na forma constante desta Lei Complementar e em regulamento, no
que couber.

§ 3º Aplicam-se subsidiariamente ao reparcelamento de que trata este artigo as demais


disposições relativas ao parcelamento previstas nesta Lei Complementar.

Seção II
Das Condições Gerais

Art. 10. Sobre as parcelas recolhidas em atraso incidirão:

I – juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia –


SELIC, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia útil seguinte ao
vencimento da parcela até o mês anterior ao do pagamento;
II – juros de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que estiver sendo efetivado o
pagamento; e

III – multa aplicada nos moldes da Lei nº 1.448, de 1º de dezembro de 1966 e suas
alterações.

Art. 11. As parcelas subsequentes à negociação serão atualizadas mensalmente pelo


Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC, com cálculo a partir do mês
subsequente ao da negociação até o mês anterior ao do vencimento.

Art. 12. Considera-se desistente, para os fins desta Lei Complementar, o interessado que
estiver em atraso no pagamento por período igual ou superior a 60 (sessenta) dias
contínuos.

Parágrafo único. A desistência do parcelamento indicada no caput deste artigo opera-se de


pleno direito sem notificação da rescisão do parcelamento, implicando a exigibilidade dos
débitos não quitados e, conforme o caso, o prosseguimento da cobrança.

Art. 13. O valor de cada parcela não será inferior a:

I – R$ 80,00 (oitenta reais) para pessoas físicas; e

II – R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) para pessoas jurídicas.

Art. 14. Nos processos judiciais, o devedor poderá optar pela forma de pagamento prevista
nesta Lei Complementar ou pela forma prevista no artigo 916 do Código de Processo Civil.

CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 15. A Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão que vier a substituí-la, editará
atos necessários à execução desta Lei Complementar.

Art. 16. Fica alterada a Lei nº 1.448, de 1966 e suas alterações, que passa a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 6º As atribuições referentes ao cadastramento, lançamento, recolhimento e fiscalização


de tributos municipais, aplicação de sanções por infração de disposição deste Código ou de
legislação esparsa, bem como medidas de prevenção ou repressão às fraudes, serão
exercidas pela Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão que vier a substituí-la,
segundo as atribuições definidas em regulamento.

Parágrafo único. As atribuições inerentes à cobrança administrativa e judicial de créditos


inscritos em dívida ativa competem à Procuradoria Geral do Município.” (NR)

“Art. 56. O recebimento ou o parcelamento dos créditos constantes de certidões já recebidas


pelo Judiciário será realizado pela Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão que vier
a substituí-la, se for o caso.” (NR)

Art. 17. Fica alterada a Lei Complementar nº 337, de 30 de dezembro de 2003 e suas
alterações, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º Esta Lei Complementar dispõe sobre a concessão de parcelamento sobre todos os
créditos no âmbito do DMAE – Departamento Municipal de Água e Esgoto.” (NR)

“Art. 2º O Diretor Geral do DMAE – Departamento Municipal de Água e Esgoto fica


autorizado a conceder o parcelamento sobre todos os créditos no âmbito da autarquia,
tarifários ou não tarifários, vencidos e já inscritos em Dívida Ativa, estejam eles em cobrança
administrativa ou já ajuizados em executivos fiscais. ...” (NR)

Art. 18. Ficam revogados: I – o artigo 53 da Lei nº 1.448, de 1966 e suas alterações;

II – a Lei nº 5.798, de 16 de agosto de 1993;

III – a Lei Complementar nº 296, de 26 de dezembro de 2002;

IV – a Lei Complementar nº 398, de 19 de agosto de 2005; e

V – o § 2º do artigo 3º da Lei Complementar nº 337, de 2003 e suas alterações.

Art. 19. Esta Lei Complementar entra em vigor em trinta dias, contados da data de sua
publicação.

Uberlândia, 17 de junho de 2021.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI COMPLEMENTAR Nº 722, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2021.
(Publicada no DOM nº 6234, em 05 de novembro de 2021)

REVOGA A TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Ficam revogados o Inciso III do Art. 64, os Arts. 77, 78 e a Tabela XIII Taxa de
Conservação de Vias e Logradouros Públicos, todos da Lei nº 4016, de 28 de dezembro de
1983 e suas alterações, que “Estabelece o sistema de taxas do município, consolida a
legislação sobre contribuição de melhoria e dá outras providências”.

Art. 2º Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 4 de novembro de 2021.

Odelmo Leão
Prefeito Municipal
LEIS ORDINÁRIAS
LEI Nº 1987, DE 22 DE OUTUBRO DE 1971

DISPÕE SOBRE O LANÇAMENTO DE IMPOSTO REFERENTE A TERRENOS


LOTEADOS E COBRANÇA DE DÉBITOS EXISTENTES.

A Câmara Municipal de Uberlândia decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O imposto territorial urbano sobre áreas loteadas será devido tomando-se por base o
valor venal de cada lote, mesmo quanto aos localizados em logradouros públicos sem as
condições mínimas exigidas no art. 145, do Código Tributário do Município. (Lei nº 1448, de
1º de dezembro de 1966).

§ 1º - Nesta última hipótese, isto é, tratando-se de lotes situados em logradouros públicos


que não possuam, realmente, as condições mínimas já referidas, o imposto sobre cada lote
não poderá ser inferior a Cr$ 0,60.

§ 2º - Nos demais casos será observado o mínimo estabelecido no art. 153, do Código
Tributário do Município, alterado pela Lei nº 1781, de 29 de dezembro de 1969.

Art. 2º O disposto no artigo anterior não importará em invalidade dos lançamentos já


efetuados, seja no corrente exercício, seja nos anteriores, sem observância das condições
mínimas estabelecidas na legislação vigente.

Parágrafo Único. Conceder-se-á, porém, aos contribuintes em débito, pessoas físicas ou


jurídicas, proprietários de loteamentos, com área, em conjunto ou separada, de mais de cem
lotes, facilidades para promoverem o respectivo pagamento, de acordo com a presente Lei.

Art.3º Os contribuintes que ainda não tenham pago o imposto territorial urbano, mesmo o já
inscrito em dívida ativa, desde que satisfaçam o disposto no parágrafo único do artigo
anterior, poderão fazê-lo, sem multa, juros ou qualquer outro acréscimo, da seguinte forma:

a) 20% à vista;

b) 80% em prestações mensais, até o máximo de quinze, ou nas condições do artigo


seguinte.

Art.4º O contribuinte que o preferir, poderá pagar a parcela referida na letra "b", do artigo
anterior, em lotes que transmitirá ao Município, mediante a escritura pública de compra e
venda.

§ 1º - Os lotes escolhidos deverão estar lançados para pagamento de imposto e constar de


plantas de loteamentos aprovados pela Prefeitura, sendo recebidos pelo valor de
lançamento, acrescido de mais cem por cento.

§ 2º - O valor do lançamento, mesmo no caso do mínimo estabelecido no art. 153 do C.T.M.,


será encontrado tendo-se em vista o imposto do lote e o que viria corresponder ao seu valor
venal.

Art. 5º A parcela a que se refere a letra "a", do art. 3º desta Lei, poderá, a juízo do Senhor
Prefeito Municipal, ser paga dentro do prazo de sessenta dias, a partir da vigência desta Lei,
ou, dentro do mesmo prazo, em duas prestações mensais.

Art.6º O contribuinte que desejar gozar das facilidades concedidas por esta Lei, se sujeito às
suas disposições, deverá apresentar, por escrito, requerimento, nesse sentido, ao Senhor
Prefeito Municipal, dentro do prazo de trinta dias, a contar da data da publicação desta Lei.
§ 1º - Em seu requerimento indicará a forma de pagamento que preferir, relacionando, se for
este o caso de sua escolha, os lotes a transmitir ao Município, na conformidade do disposto
no art. 4º desta Lei.

§ 2º - A Secretaria Municipal da Fazenda, ao informar o requerimento, determinará o valor


dos lotes e verificará se forem atendidas as disposições contidas nesta Lei, notadamente as
do citado artigo 4º e seus parágrafos.

Art.7º O Senhor Prefeito Municipal receberá a escritura dos imóveis, objeto das transações
realizadas, nos termos da presente Lei, incorporando-os ao Patrimônio Municipal.

Art.8º O documento referido no artigo anterior será outorgado pelo contribuinte ao Município
no ato do pagamento da parcela a que alude o art. 3º, letra "a", desta Lei, as feito de uma só
vez, ou da primeira prestação, se parcelado.

Art.9º Quando se tratar de recebimento em imóveis, tal como menciona a letra "b", do art. 3º
desta Lei, será arredondado para mais, qualquer fração que houver - salvo as inferiores a
importância de Cr$ 50,00, que não serão desprezadas - de forma a ser alcançado a
importância de mais um lote.

Art.10 Ao contribuinte que, embora atendendo a todos os requisitos desta Lei, preferir pagar
o seu débito total em moeda corrente, poderá fazê-lo à vista, com 10% de desconto, ou, se
o requerer também dentro do prazo de 30 dias, em até 10 prestações mensais, sem
desconto algum.

Art.11 A falta de pagamento, por parte do contribuinte, de quaisquer prestações que forem
estipuladas, nos termos da presente Lei, implicará no vencimento de todo o débito restante,
cuja cobrança poderá em seguida, ser feita judicialmente.

Art.12 Não se excluem do direito às facilidades permitidas por esta Lei, se atendidas as
condições nela estabelecidas, os contribuintes, partes em ações já ajuizadas contra a
Fazenda Municipal, uma vez que desistam das mesmas e apresentem prova de pagamento
das custas processuais devidas.

Art.13 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Mando, portanto, a todas as autoridades a quem o conhecimento e execução desta Lei


pertencer, que a cumpram e façam cumprir tão inteiramente como nela se contém.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, aos 22 de outubro de 1971.

Virgílio Galassi
Prefeito Municipal
LEI Nº 4012/1983

ESTABELECE NOVO SISTEMA DE COBRANÇA E ARRECADAÇÃO DO IMPOSTO


TERRITORIAL E PREDIAL URBANO, E CRIA A ALÍQUOTA PROGRESSIVA E
DIFERENCIADA PARA O MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA.

O Povo do Município de Uberlândia, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º A cobrança e a arrecadação do Imposto Territorial e Predial Urbano no Município de


Uberlândia, exceto nas áreas do Projeto CURA, obedecerão aos critérios estabelecidos
nesta Lei e em regulamento.

TITULO I

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL URBANA.

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art.2º O imposto sobre propriedade territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o
domínio útil ou a posse de bem imóvel localizado na zona urbana do Município.

§ 1º Para efeitos de tributos, os bens imóveis urbanos são classificados em:

a) lotes;

b) glebas.

§ 2º Lote é a área resultante de loteamento, desmembramento, remembramento ou


desdobro, com pelo menos uma divisa lindeira à via de circulação.

§ 3º Para os efeitos deste imposto, considera - se ainda lote o terreno, sem benfeitorias ou
edificações, ou que contenha:

I - construção provisória que possa ser movida sem destruição ou alteração;

II - construção em andamento ou paralisada;

III - construção em ruínas, em demolição condenada ou interditada;

IV - construção que a autoridade competente considera inadequada, quanto à área


ocupada, para à destinação ou utilização pretendida;

V - os imóveis destinados a estacionamentos de veículos e depósitos de materiais, desde


que a construção seja desprovida de edificação especifica.

§ 4º Constitui gleba, a área de terra que não foi objeto de loteamento ou desmembramento e
que se encontra do perímetro urbano.

§ 5º Considera - se perímetro urbano delimitações das áreas dos Núcleos Urbanos feitas
mediante Decreto do Executivo Municipal.

§ 6º Considera - se ocorrido o fato gerador, para todos os efeitos legais em 1º de janeiro


cada ano.
Art. 3º O contribuinte do imposto é o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor de bem
imóvel a qualquer titulo.

Art. 4º As zonas urbanas, para os efeitos deste imposto, são aquelas afixadas nesta Lei e
nas quais existam pelo menos dois dos seguintes melhoramentos, constituídos ou mantidos
pelo Poder Público:

I - meio - fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água;

III - sistema de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V - escola primária ou posto de saúde, a uma distância de três quilômetros do terreno


considerado.

Art. 5º Também são consideradas zonas urbanas, as áreas urbanizáveis, ou de expansão


urbana, constantes dos loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à
habitação, ao comércio ou a indústria e os núcleos urbanos, mesmo que localizados fora
das zonas definidas nesta Lei.

§ 1º Núcleos urbanos são áreas declaradas e definidas pelo Executivo como zona urbana
para fins de edificação e compreendem:

a) o núcleo urbano de Sede do Município;

b) os núcleos urbanos dos Distritos do Município;

c) Os "núcleos urbanos especiais", assim entendidos como terras não inseridas nos
perímetros urbanos da Sede e dos Distritos, e cujas áreas são caracterizadas e destinadas
a fins de urbanização especifica de lazer, de recreio, de cunho industrial especial, ou as da
edificação de conjuntos habitacionais para fins sociais.

§ 2º Consideram - se conjuntos habitacionais para fins sociais aqueles que venham a ser
executados em terrenos de propriedade pública por iniciativa do Executivo Municipal.

Art. 6º Consideram - se não edificada a área constituída que não alcance 15% do valor venal
do terreno.

Art. 6º Não se considera imóvel constituído aquele cuja área de construção não alcance a
5% do respectivo terreno, exceto se chácara ou sítio de recreio. (Artigo com redação dada
pela Lei Ordinária nº 4.118, de 31 de dezembro de 1984)

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art. 7º A base de cálculo do imposto é o valor venal do lote ou gleba.

§ 1º O valor venal das glebas será calculado por hectare ou fração.

§ 2º Aplicar - se - á sobre o valor venal do lote a alíquota de 2%.

§ 3º A alíquota será de 1% para as chácaras, sítio de recreio ou glebas.


Art.8º Fica instituído no Município, o sistema de alíquotas progressivas do I. T. U. - Imposto
Territorial Urbano, aplicáveis sobre os lotes não edificados.

§ 1º A alíquota progressiva a que se refere este artigo é majorada, anualmente,


independentemente da atualização anual dos valores cadastrados, de 1% do valor venal, a
partir do exercício subsequente ao da vigência desta Lei, mesmo seja transferido a terceiros,
até atingir a alíquota máxima de 10%, exceto se ele vier a constituir - se propriedade única
do adquirente, caso em que voltará a ser tributada pela alíquota base, na forma do
parágrafo 2º.

§ 1º - A alíquota progressiva a que se refere este artigo será majorada anualmente,


independentemente da atualização anual dos valores cadastrados, de 1% do valor venal,
até atingir a alíquota máxima de 10%. (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº
4.112, de 19 de dezembro de 1984)

§ 2º Fica excluído da incidência da alíquota progressiva, o lote que constitua propriedade


única do contribuinte.

§2º (Revogado Lei Ordinária nº 4.112, de 19 de dezembro de 1984)

§3º O remembramento de lotes constantes de loteamentos aprovados não elimina a


progressividade, senão na hipótese do parágrafo 5º deste artigo.

§3º (Revogado Lei Ordinária nº 4.112, de 19 de dezembro de 1984)

§ 4º A permissão para edificação em caráter precário, de churrascarias, estacionamentos e


construções congêneres, não excluirá os acréscimos estabelecidos no caput do artigo.

§ 2º A permissão para edificação em caráter precário, de churrascarias, estacionamentos e


construções congêneres, não excluirá os acréscimos estabelecidos no caput do artigo.
(Primitivo §4º renumerado pela Lei Ordinária nº 4.112, de 19 de dezembro de 1984)

§ 3º Serão excluídos do sistema de alíquota progressivas os lotes dotados de passeios e


muros construídos nas divisas com vias públicas. (Primitivo §2º renumerado e com redação
dada pela Lei Ordinária nº 5.117, de 20 de agosto de 1990)

§ 5º A concessão de carta "HABITE - SE" exclui, a partir do exercício financeiro seguinte ao


de sua concessão, o sujeito passivo do campo de incidência do imposto territorial,
transferindo - se ao imposto predial de imóvel edificado.

§ 3º A concessão de carta "HABITE - SE" exclui, a partir do exercício financeiro seguinte ao


de sua concessão, o sujeito passivo do campo de incidência do imposto territorial,
transferindo - se ao imposto predial de imóvel edificado. (Primitivo §5º renumerado pela Lei
Ordinária nº 4.112, de 19 de dezembro de 1984)

§ 4º A concessão de carta "HABITE - SE" exclui, a partir do exercício financeiro seguinte ao


de sua concessão, o sujeito passivo do campo de incidência do imposto territorial,
transferindo - se ao imposto predial de imóvel edificado. (Primitivo §3º renumerado pela Lei
Ordinária nº 5.117, de 20 de agosto de 1990)

Art. 8º (Revogado pela Lei Ordinária nº 5.344, de 04 de outubro de 1991)

Art.9º A avaliação dos lotes, para efeito estipulação do valor venal, será feita com base na
Planta de Valores Imobiliários aplicados os fatores de correção, estabelecidos anualmente
pelo Poder Executivo levando em conta os seguintes elementos:
a) o índice de valorização ou desvalorização, correspondente ao logradouro, quarteirão ou
zona que estiver situado o terreno;

b) a área, a forma, as dimensões a localização, características topográficas e pedológicas, o


aproveitamento e outras características do terreno;

c) o preço dos terrenos próximos, nas últimas transações de compra e venda;

d) quaisquer outros dados informativos obtidos pelo órgão fazendário competente.

Parágrafo Único - Na determinação do valor venal do terreno, não serão considerados:

I - o valor dos bens móveis nele mantidos em caráter permanente ou temporário;

II - As vinculações, restritas do direito de propriedade e do estado de comunhão;

III - o valor das construções ou edificações nas hipóteses previstas nos incisos I, II, III, IV e
V do artigo 6º.

Art.10 O Imposto Territorial Urbano constitui ônus real e acompanha o imóvel, em todos os
casos de transmissão da propriedade ou de direitos reais a ele realtivos.

TITULO II

DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art.11 O imposto sobre a propriedade predial tem como fato gerador a propriedade, o
domínio útil ou a posse do imóvel constituído, localizado na zona urbana do Município.

Parágrafo Único - Considera - se ocorrido o fator gerador, para todos os efeitos legais, em 1º
de janeiro de cada ano.

Art.12 O contribuinte do imposto é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidores, a


qualquer título, de imóvel construído.

Art.13 O imposto também é devido pelos proprietários, titulares de domínio útil ou


possuidores, a qualquer titulo de imóvel que, mesmo localizado fora da zona urbana, seja
utilizado como sítio de recreio, clubes ou similares.

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art.14 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel constituído. As alíquotas do I.


P. U. serão diferenciadas segundo as zonas sócio - econômicas definidas em Regulamento
pelo Poder Executivo, em número de seis (06), aplicando - se as seguintes alíquotas:

Zona 1 - 1,0%

Zona 2 - 0,8%

Zona 3 - 0,7%

Zona 4 - 0,6%
Zona 5 - 0,5%

Zona 6 - 0,4%

Art.16 A avaliação dos imóveis construídos, para efeito de estipulação do valor venal, será
feita com base na Planta de Valores Imobiliários e na tabela de preços de construções,
aplicados os fatores de correção, estabelecidos anualmente pelo Poder Executivo, levando
em conta os seguintes elementos:

a) o padrão ou tipo de edificação;

b) a área edificada;

c) o preço médio no exercício por metros quadrados no exercício em se fizer o lançamento,


segundo os vários tipos especificados no código de obras, ou conhecidos;

d) o estado de conservação;

e) os serviços públicos e de utilidade pública existente na via ou logradouro público;

f) o índice de valorização ou desvalorização, correspondente ao logradouro, quarteirão ou


zona em que estiver situado o imóvel;

g) quaisquer outros dados informativos obtidos pela repartição competente.

§ 1º A apuração do preço médio de construção terá como base os valores estabelecidos


pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção de Minas Gerais, e
as variações locais do mercado de construção.

§ 2º Em lote com mais de uma unidade construída deverá ser determinada a fração ideal de
terreno para cada unidade.

§ 3º Para o cálculo da fração ideal de terreno de cada unidade, será usada a seguinte
fórmula:

Fração ideal = Área do terreno x Área da unidade

Área total edificada

§ 4º Na determinação do valor venal não serão considerados:

I - o valor dos bens móveis mantidos em caráter permanente ou temporário no bem imóvel,
para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade;

II - as vinculações restritas do direito de propriedade;

III - o valor das construções ou edificações nos incisos I a V do art. 6º.

SEÇÃO III

DO LANÇAMENTO

Art.17 O lançamento do imposto territorial e predial urbano, sempre que possível, será feito
em conjunto com os demais tributos que recaiam sobre o imóvel, tomando - se por base a
situação existente ao encerrar - se o exercício anterior.
Art.18 Far-se-á o lançamento, inclusive das construções que venham a ser edificadas, em
nome do proprietário do terreno ou, não sendo conhecido este, o nome de quem estiver na
posse do imóvel (art. 130, § 7º, Lei nº 1448/66).

§ 1º No caso de condomínio, figurará o lançamento em nome de todas os condôminos,


respondendo cada um, na proporção de sua parte, pelo ônus do tributo.

§ 2º Não sendo conhecido o proprietário, lançamento será feito em nome de quem esteja na
posse do terno.

§ 3º Quando o imóvel estiver sujeito a inventário, far- se-á o lançamento em nome do


espólio e feita à partilha, será transferido para o nome dos sucessores; para esse fim os
herdeiros são obrigados a promover a transferência perante o órgão fazendário competente,
dentro do prazo de 30 dias, a contar da data do julgamento da partilha ou da adjudicação.

§ 4º Os imóveis pertencentes a espólio, cujo inventário esteja sobrestado, serão lançados


em nome do mesmo, que responderá pelo tributo até que, julgado o inventário, se façam as
necessárias modificações.

§ 5º O lançamento de imóveis pertencente a massas falidas ou sociedades em liquidação


será feito em das mesmas, mas os avisos ou notificações serão enviados aos seus
representantes legais, anotando - se os nomes e endereços nos registros.

§ 6º No caso de imóveis objetos de compromissos de compra e venda de imóvel, não


quitados e sem cláusulas de irrevogabilidade, o sujeito passivo da obrigação tributaria será o
promitente vendedor, em cujo nome se fará o lançamento, sendo, porém lançamento,
sendo, porém solidariamente responsável pelo tributo o promissário comprador.

SEÇÃO IV

ARRECADAÇÃO

Art.19 O imposto será de uma só vez ou parceladamente na forma e prazos definidos nos
parágrafos seguintes:

§ 1º O imposto será pago em 10 prestações mensais, iguais e sucessivas, a partir de 30 de


janeiro de cada ano, sendo que o pagamento das parcelas vincendas só poderá ser
efetuado após o pagamento das vencidas.

§ 1º O Imposto será pago em até dez prestações mensais, na forma do que for estabelecida
pela Secretária Municipal de Finanças. (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº
4.118, de 31 de dezembro de 1984)

§ 2º O contribuinte poderá optar para o pagamento em cota única com desconto de 10% até
31 de janeiro de cada ano.

§ 2º O contribuinte poderá optar pelo pagamento do imposto em cota única com desconto de
10%. (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 4.118, de 31 de dezembro de
1984)

§ 2º Ao contribuinte que optar pelo pagamento do imposto em parcela única, até a data
fixada para vencimento da primeira parcela, poderá ser concedido desconto de até 20%, na
forma do que for estabelecido por Decreto do Prefeito do Município. (Parágrafo com redação
dada pela Lei Ordinária nº 4.886, de 27 de fevereiro de 1989)
§ 2º Ao contribuinte que optar pelo pagamento do imposto em parcela única poderão ser
concedidos os seguintes descontos:

I - Imposto territorial até 40%;

II - Imposto predial até 30%. (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.212, de
01 de abril de 1991)

§ 3º O atraso no pagamento de cada parcela está sujeito à uma multa de 10% (dez por
cento), além de juros e correção monetária, se o atraso for superior a trinta dias.

§ 4º Para os proprietários de um só imóvel quando o valor do IPTU (Imposto Predial


Territorial Urbano) no total não ultrapassar os 5% do salário mínimo, deverá ser pago de
uma só vez. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 4.103, de 06 de dezembro de 1984)

§ 5º Para pagamento do imposto em parcelas poderão ser concedidos os seguintes


descontos:

I - Imposto predial até 30%;

II - Imposto predial até 10%. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 5.212, de 01 de abril
de 1991)

§ 5º Nos casos de loteamentos aprovados, cada lote não comercializado passa a constituir
um imóvel distinto para efeito de tributação do Imposto Territorial Urbano, observando-se no
entanto um prazo de carência, improrrogável, de 02 (dois) anos, contados a partir do mês de
janeiro do ano seguinte ao ano em que ocorrer a aprovação, para que seja feito o primeiro
lançamento. (Parágrafo com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.268, de 26 de abril de
1999)

§ 6º O vencimento dos lançamentos já elaborados e pendentes de recolhimento, relativos a


loteamentos aprovados, fica automaticamente prorrogado para prazos compatíveis com o
disposto no parágrafo anterior, pelo que serão refeitos oportunamente os respectivos avisos,
carnês e parcelamentos, excluindo-se no entanto, expressamente, qualquer restituição por
recolhimentos do imposto já efetuados. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.268, de
26 de abril de 1999)

§ 7º A Secretaria Municipal de Obras informará à Secretaria Municipal de Finanças, dentro


do prazo de 15 (quinze) dias, contados da vigência desta Lei, as datas de aprovações
definitiva de loteamentos que tenham ocorrido a partir de janeiro de 1996, para as
verificações e providências cabíveis. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 7.268, de 26
de abril de 1999)

Art. 19-A Os contribuintes do Imposto Territorial e Predial Urbano ficam autorizados a


optarem pelo dia do pagamento do carnê.

§ 1º A opção para pagamento parcelado ou parcela única do IPTU será feita por escolha do
requerente, tendo como opção seis datas pré-definidas, sendo elas: 03, 08, 13, 18, 23 e 28;

§ 2º Caso a opção de vencimento escolhida pelo contribuinte venha coincidir com sábado,
domingo ou feriado, o pagamento deverá ser efetuado no primeiro dia subsequente, sem
incidência de multa ou quaisquer encargos.

§ 3º O novo vencimento do imposto, escolhido pelo contribuinte, vigorará a partir do mês


seguinte após ter feito sua opção; (Artigo acrescido pela Lei nº 12.260, de 21 de setembro
de 2015)
Art. 19-B O contribuinte que se utilizar dos benefícios desta lei somente poderá solicitar
nova mudança de vencimento após seis meses de vigência da última opção escolhida.

Parágrafo único. Ao locatário ou usuário do imóvel fica dispensado o prazo de seis meses
fixado no "caput" deste artigo, desde que desocupe o antigo imóvel e apresente novo
contrato. (Artigo acrescido pela Lei nº 12.260, de 21 de setembro de 2015)

Art. 19-C Para obter os benefícios desta lei o contribuinte deverá dirigir-se à Plataforma da
Prefeitura no setor do IPTU, portando:

I - Documento de identidade, com o carnê do IPTU do ano vigente, no nome do interessado;

II - Autorização do proprietário do imóvel, juntamente com o contrato de locação,


autorização de utilização do imóvel, termo de comodato ou similares, no caso do locatário
ou usuário do imóvel. (Artigo acrescido pela Lei nº 12.260, de 21 de setembro de 2015)

Art. 19-D A população será informada desta Lei pela própria Prefeitura com a seguinte
inscrição no carnê do IPTU "Lei Municipal nº 12.260, de 21 de setembro de 2015 - FAÇA
SUA OPÇÃO DE DATA PARA O PAGAMENTO EVITANDO MULTA". (Artigo acrescido pela
Lei nº 12.260, de 21 de setembro de 2015)

SEÇÃO V

DAS ISENÇÕES E DAS REDUÇÕES.

Art.20 São isentos do imposto territorial urbano os terrenos cedidos gratuitamente para o
uso da União, do Estado ou Município.

Art.21 São isentos do imposto os prédios cedidos gratuitamente, em sua totalidade, para
uso da União, do Estado ou Município, bem como o imóvel de propriedade de ex -
comandante da Força Expedicionária Brasileira que se enquadrar nos requisitos da Lei
Municipal nº 1.720, de 25 de maio de 1969.

Art. 21-A No caso dos munícipes se enquadrarem nas leis nº 4166/85, nº 4399/86,
nº 4940/89, 5939/94 e 6066/94, deverá ser impresso no carnê do IPTU a inscrição
`ISENTO`, e no quadro referente ao valor a inscrição `00,00`. (Artigo acrescido pela Lei nº
12.272, de 15 de outubro de 2015)

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 22 O Prefeito Municipal constituirá uma Comissão Técnica de Avaliação, integrada de


até 08 membros, com a finalidade de elaborar a Planta de Valores Imobiliários e organizar a
Tabela de Preços de Construções, observado o disposto nos artigos 9º e 16.

Parágrafo Único - O critério a ser utilizado para a apuração dos valores que servirão de base
de cálculo para o lançamento do Imposto Territorial e do Predial, será definido em
regulamento baixado pelo Executivo, atendido ao que dispõe o artigo 16 desta Lei.

Art. 22-A. A Planta de Valores Imobiliários será revista a cada quatro anos, mediante lei.
(Artigo acrescido pela Lei Complementar nº 710, de 16 de dezembro de 2020)

Parágrafo único. No exercício financeiro de 2021, o Poder Executivo encaminhará a Planta


de Valores Imobiliários para apreciação e aprovação pelo Poder Legislativo.
Parágrafo único. No exercício financeiro de 2022, o Poder Executivo encaminhará a Planta
de Valores Imobiliários para apreciação e aprovação pelo Poder Legislativo. (Parágrafo
único com redação dada pela Lei Complementar nº 727, de 21 de dezembro de 2021)

Art.23 A Comissão Técnica de Avaliação revisará a Planta e a Tabela anualmente, ficando a


sua vigência para o exercício seguinte à aprovação do Prefeito.

Parágrafo Único - O Executivo poderá fixar nova Planta e Tabela, ou rever as existentes, na
hipótese de a Comissão deixar seus trabalhos, no prazo que for determinado, submetendo -
o à apreciação da Câmara Municipal.

Art.24 Aplicar - se - á o critério de arbitramento para apuração do valor do imóvel quando:

I - o contribuinte impedir o levantamento dos elementos necessários à fixação do valor do


imóvel;

I - o prédio se encontrar fechado.

Art.25 No exercício de 1984, os Impostos Territorial e Predial Urbanos serão pagos até 30
de abril, com descontos de 10% ou em seis parcelas mensais, iguais e sucessivas, sem
desconto, a partir daquela data.

Art.26 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogados os seguintes artigos,
incisos e parágrafos da Lei nº 1.448, de 01 de Dezembro de 1966, inclusive com as
alterações posteriores: 145, incisos e parágrafos: 146 147 e seus parágrafos; 148, 149, 150,
151, 152, 153, 154 e 155 e parágrafos; 156 e parágrafos; 157, 158, 159 e seus parágrafos,
160 e incisos; 161, 162 e seus parágrafos e 163, como também a Lei nº 2.824 de 03 de julho
de 1978 e Lei nº 3.926, de 23 de maio de 1983 e demais disposições em contrário.

Prefeitura Municipal Uberlândia, 28 de Dezembro de 1983.

Zaire Rezende
Prefeito Municipal
LEI Nº 4016/1983

ESTABELECE O SISTEMA DE TAXAS DO MUNICÍPIO, CONSOLIDA A LEGISLAÇÃO


SOBRE CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Povo do Município de Uberlândia, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Todo sistema de geração, alíquotas, cobranças e arrecadação de taxas do Município


de Uberlândia, obedecerão às normas estabelecidas nesta Lei e nas tabelas anexas.

TITULO I

DAS TAXAS

CAPÍTULO I

DAS TAXAS DECORRENTES DO EFETIVO EXERCÍCIO DO PODER DE POLÍCIA


ADMINISTRATIVA

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 2º As taxas de licenças tem como fato gerador o efetivo exercício regular do poder de
polícia administrativa do Município, mediante a realização de diligências, exames,
inspeções, vistorias e outros atos administrativos.

Art. 3º Considera - se exercício do poder de polícia a atividade da Administração Pública


que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a pratica de ato ou a
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à
ordem, aos costumes, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos.

§ 1º Considera - se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo


órgão competente nos limites da Lei aplicável, com a observância do processo legal e
tratando - se de atividades que a Lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de
poder.

§ 2º O poder de polícia administrativa será exercido em relação a quaisquer atividades ou


atos, lucrativos ou não, nos limites da competência do Município, dependentes, nos termos
desta Lei, de prévia licença da Prefeitura.

Art. 4º As taxas de licença serão devidas para:

I - localização de estabelecimentos de produção, comércio, indústria, ou prestação de


serviços;

II - funcionamento e fiscalização de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação


de serviços;

III - funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviço


em horários especiais:

IV - o exercício na jurisdição do município da atividade de comércio ambulante;

V - execução de obras particulares;


VI - publicidade;

VII - ocupação do solo nas vias e logradouros públicos;

VIII - abate e inspeção de animais fora do matadouro municipal, em estabelecimentos


apropriados;

IX - para execução de arruamentos e loteamentos em terrenos particulares;

X - para exploração de pedreiras, barreiras ou saibreiras e para a extração de areia.

Art. 5º O contribuinte das taxas de licença é a pessoa física ou jurídica que der causa ao
exercício de atividade ou prática de atos sujeitos ao poder de policia administrativa do
Município, nos termos do art. 2º.

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art.6º A base de cálculo das taxas de polícia administrativa do Município é o custo estimado
da atividade despendida com o exercício regular do poder de polícia.

Art.7º O Cálculo das taxas decorrentes do poder de polícia administrativa será procedido
com base nas tabelas anexas, que acompanham cada espécie tributária a seguir, levando
em os períodos, critérios e alíquotas nelas indicadas.

SEÇÃO III

DA INSCRIÇÃO

Art.8º Ao requerer a licença, o contribuinte fornecerá à Prefeitura os elementos e


informações necessários à sua inscrição no Cadastro Fiscal.

SEÇÃO IV

DO LANÇAMENTO

Art. 9º As taxas de licenças podem ser lançadas isoladamente ou em conjunto com outros
tributos, se possível, mas dos avisos - recibos constarão, obrigatoriamente, os elementos
distintivos de cada tributo e os respectivos valores.

SEÇÃO V

DA ARRECADAÇÃO

Art. 10 As taxas de licença serão arrecadadas antes do inicio das atividades ou da prática
dos atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município, mediante guia oficial
preenchida pelo contribuinte, observando - se os prazos estabelecidos nesta Lei.

SEÇÃO VI

DAS PENALIDADES

Art. 11 O contribuinte que exercer quaisquer atividades ou praticar quaisquer atos, sujeitos
ao poder de policia do Município e dependentes de prévia licença, sem a autorização da
Prefeitura de que trata o artigo 3º, § 2º e sem o pagamento da respectiva taxa de licença,
ficará sujeito:
I - À correção monetária do débito, calculada mediante a aplicação dos coeficientes fixados
pelo Governo Federal, para atualização do valor dos critérios tributários:

II - À multa de 20% sobre o valor do débito corrigido monetariamente, até 30 dias do


vencimento;

III - à multa de 30% sobre o valor do débito corrigido monetariamente, a partir do 31º dia do
vencimento;

IV - à cobrança de juros moratórios à razão de 1% ao mês, incidente sobre o valor originário.

Parágrafo Único. Ao contribuinte reincidente será imposta a multa equivalente a 100% do


valor corrigido da taxa devida, com as demais cominações deste artigo.

SEÇÃO VII

DA ISENÇÃO

Art.12 São isentos do pagamento da taxa, os contribuintes mencionados expressamente nas


seções que fazem parte desta Lei.

Art. 13 As isenções condicionadas serão solicitadas em requerimento instituído com as


provas de cumprimento das exigências necessárias para a sua concessão, que deve ser
apresentado até o último dia útil do mês de dezembro de cada exercício, sob pena de perda
do beneficio fiscal no ano seguinte.

Parágrafo Único. A documentação apresentada com o primeiro pedido de isenção poderá


servir para os demais exercícios, devendo o requerimento de renovação da isenção referir-
se aquela documentação.

SEÇÃO VIII

DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO,


COMÉRCIO, INDÚSTRIA, OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

Art. 14 Qualquer pessoa física ou jurídica que se dedique à produção agropecuária, à


indústria, ao comércio, a operações financeiras, à prestação de serviços, ou a atividade
similares, em caráter permanente ou temporário, só poderão instalar-se e iniciar atividades
mediante prévia licença da Prefeitura e pagamento da taxa devida de licença para
localização.

§ 1º Considera-se temporária a atividade de que é exercida em determinados períodos do


ano, especialmente durante festividades ou comemorações, em instalações precárias ou
removíveis com balcões, barracas, mesas e similares, assim como em veículos.

§ 2º A taxa de licença para localização também é devida pelos depósitos fechados


destinados à guarda de mercadorias.

Art. 15 A licença para localização será concedida desde que as condições de zoneamento,
higiene, segurança do estabelecimento sejam adequadas à espécie de atividade a ser
exercida, observados os requisitos da legislação edilícias e urbanísticas do Município.

§ 1º Será obrigatória nova licença toda vez ocorrerem modificações nas características do
estabelecimento, como também o pagamento da taxa devida.

§ 2º A licença poderá ser cassada e determinando o fechamento do estabelecimento, a


qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da
licença, ou quando o contribuinte, mesmo após aplicação das penalidades cabíveis, não
cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do estabelecimento.

§ 3º - As licenças serão concedidas sob a forma de alvará, que deverá ser fixado em local
visível e de fácil acesso à fiscalização.

§ 4º - A taxa de localização será recolhida de uma vez, antes do inicio das atividades ou da
prática dos atos sujeitos ao poder de polícia administrativa do Município.

§ 4º - A licença para localização não será concedida a farmácias, drogarias e indústria de


produtos alimentares, sem o comprovante da licença por parte da Coordenadoria de
Vigilância Sanitária da Superintendência de Saúde da Secretaria de Estado da Saúde.
(Artigo com redação dada pela Lei Ordinária nº 4.133, de 29 de março de 1985)

Art. 16 A taxa de licença para localização é devida de acordo com a tabela I anexa, devendo
ser lançada e arrecadada aplicando-se, quando cabíveis, as disposições das seções I a II,
do Capítulo I.

Art. 16-A Ficam isentas do pagamento da taxa prevista nesta seção, as entidades
comunitárias e o Centro de Entidades Comunitárias. (Artigo acrescido pela Lei Ordinária nº
7.741, de 28 de dezembro de 2000)

SEÇÃO IX

DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE


ESTABELECIMENTO INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

Art.17 A taxa de licença para funcionamento e fiscalização é devida em razão da atividade


administrativa do poder de polícia quanto ao controle do cumprimento da legislação
regedora do exercício de atividades comerciais, industriais e de prestação de serviços na
jurisdição do Município.

Parágrafo Único. A taxa de licença para funcionamento e fiscalização também é devida


pelos depósitos fechados á guarda de mercadorias.

Art. 18 A licença para funcionamento e fiscalização será concedida desde que observadas
as disposições constantes do poder de polícia administrativa do Município.

Art. 18 A licença para funcionamento e fiscalização será concedida desde que observadas
às condições constantes do poder de polícia administrativa do Município e a renovação da
licença prevista no parágrafo 4º do artigo 15 desta Lei. (Artigo com redação dada pela Lei
Ordinária nº 4.133, de 29 de março de 1985)

§ 1º A licença poderá ser cassada e determinado o fechamento do estabelecimento, a


qualquer tempo, desde que deixem de existir as condições que legitimaram a concessão da
licença, ou quando o contribuinte, mesmo após aplicação das penalidade cabíveis, não
cumprir as determinações da Prefeitura para regularizar a situação do estabelecimento.

§ 2º As licenças serão concedidas sob a forma de certificado de regularidade do


funcionamento da atividade de, que deverá ser fixado em local visível e de fácil acesso à
fiscalização.

§ 3º A taxa de licença para funcionamento e fiscalização é anual recolhimento de uma vez,


da seguinte forma:

I - total, se a atividade se iniciar no primeiro semestre;

II - pela metade, se a atividade se iniciar no segundo semestre.


§ 4º - O prazo para estabelecimentos industriais e comerciais será de até 02 anos e para
empresas de prestação de serviços será de 01 ano. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária
nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989 )

§ 4º O prazo de validade da licença para prestadores de serviços será de 03 (três) anos e


para os estabelecimentos comerciais e industriais será de 05 (cinco) anos, ressalvado o
disposto no § 6º, deste artigo. (Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 482,
de 07 de novembro de 2008)

§ 5º A renovação da licença deverá ser requerida 30 dias antes do vencimento. (Parágrafo


acrescido pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989)

§ 6º Sempre que ocorrer mudança de endereço, área, denominação ou ramo da atividade


licenciada, o interessado deverá requerer novo alvará de licença de localização e
funcionamento. (Parágrafo com redação acrescida pela Lei Complementar nº 482, de 07 de
novembro de 2008)

Art. 19 Nos casos de atividades múltiplas, exercidas no mesmo estabelecimento, a taxa de


licença para funcionamento e fiscalização será calculada e paga levando- se em
consideração a atividade sujeita a maior ônus fiscal.

Art. 20 A taxa de licença para funcionamento e fiscalização é devida de acordo com a tabela
II anexa, e com períodos nela indicados, devendo ser lançada e arrecadada aplicando-se,
quando cabíveis, as disposições da Seção I a VII, do Capitulo I.

Art. 20-A Ficam isentas do pagamento da taxa prevista nesta seção, as entidades
comunitárias e o Centro de Entidades Comunitárias. (Artigo acrescido pela Lei Ordinária nº
7.741, de 28 de dezembro de 2000)

SEÇÃO X

DA TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTO


INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM HORÁRIOS
ESPECIAIS.

Art. 21 Qualquer pessoa física ou judicial que se dedique à produção agropecuária, á


indústria, ao comércio, a operações financeiras, à prestação de serviços, ou a atividades
similares que queiram manter seus estabelecimentos abertos fora do horário normal, nos
casos em que a Lei permita, só poderá iniciar suas atividades mediante prévia licença da
prefeitura e pagamento da taxa correspondente.

Parágrafo Único. Considera-se horário especial o período correspondente aos domingos e


feriados, em qualquer horário, e nos dias úteis, das 18 às 6 horas.

Art. 22 A taxa de licença para funcionamento dos estabelecimentos me horários especiais


será cobrada por dia, mês ou ano, de acordo com a tabela III anexa, e arrecadada
antecipada e independente de lançamento.

Art. 23 A taxa de licença para funcionamento em horários especiais não se aplica às


seguintes atividades:

I - impressão e distribuição de jornais;

II - serviços de transportes coletivos;

III - institutos de educação e de assistência social, hotéis e similares;

IV - hospitais e congêneres.
IV - Hospitais, farmácias, drogarias de plantão e congêneres. (Inciso com redação dada pela
Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989)

SEÇÃO XI

DA TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO NA JURISDIÇÃO DO MUNICÍPIO DA


ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE.

Art. 24 Qualquer pessoa que queira exercer o comércio ambulante poderá faze-lo mediante
prévia licença da prefeitura e pagamento da taxa de licença de comércio ambulante, que é
pessoal, intransferível e deverá ser renovada anualmente.

§ 1º - Considera-se comércio ambulante o exercido individualmente, sem estabelecimento,


instalações ou localização fixos, com característica eminente não sedentária.

§ 2º - A inscrição deverá ser permanentemente atualizada, sempre que houver qualquer


modificação nas características do exercício da atividade.

§ 3º - Quando se tratar de pessoa jurídica, esta deverá registrar seus vendedores


ambulantes e serão expedidas tantas licenças quantos forem tais vendedores; os quais
ficarão sujeitos ao disposto nesta seção.

Art. 25 Ao comerciante ambulante, que satisfazer as exigências regulamentares, será


concedido um cartão de habilitação contendo as características essenciais de sua inscrição,
a ser apresentado, quando solicitado.

Art. 26 Respondem pela taxa de licença de comércio ambulante as mercadorias


encontradas em poder dos vendedores, mesmo que pertençam a contribuintes que hajam
pago a respectiva taxa.

Art. 27 Estão isentos da taxa de licença de comércio ambulante os portadores de deficiência


física e os vendedores de livros, jornais, revistas e os engraxates.

Art. 28 A taxa de licença de comércio ambulante será exigível por ano, mês ou dia, e será
recolhida de uma só vez, antes do inicio das atividades ou da pratica dos atos sujeitos ao
poder de policia administrativa do Município.

Art. 29 A licença para o comércio ambulante poderá ser cassada e determinada a proibição
do seu exercício, a qualquer tempo desde que deixem de existir as condições que
legitimaram a concessão da licença, ou quando o contribuinte, mesmo a após aplicação das
penalidades cabíveis, não cumpriu as determinações da Prefeitura para regularizar a
situação do exercício de sua atividade.

Art. 30 (Revogado pela Lei Complentar nº 709, de 08 de outubro de 2020)

Art. 31 Não será permitido o comércio ambulante de:

a) bebidas alcoólicas;

b) armas e munições;

c) fogos explosivos;

d) quaisquer outros artigos que, a Juízo da Municipalidade, ofereçam perigo à saúde pública
ou possam causar intranquilidade.

Art. 32 A taxa de licença de comércio ambulante é devida de acordo com a tabela IV anexa,
e com períodos nela indicados, devendo ser lançada e arrecadada aplicando - se quando
cabíveis, as disposições das Seções de I a VII, do Capítulo I, e observados os seguintes
prazos:

I - antecipadamente quando por dia;

II - até o dia 5 do mês em que for devida, quando mensalmente;

III - durante o primeiro mês do semestre em que for devida, quando por ano.

SEÇÃO XII

DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES

Art. 33 Qualquer pessoa física ou jurídica que queira construir, reconstruir, reformar, reparar,
acrescer ou demolir edifícios, casas, edículas, guias e sarjetas, assim como proceder ao
parcelamento do solo urbano, à colocação de tapumes ou andaimes, e quaisquer ouras
obras em imóveis, está sujeita à previa licença da Prefeitura e ao pagamento antecipado da
taxa de licença para execução de obras.

§ 1º A licença só será concedida mediante prévio exame e aprovação das plantas ou


projetos das obras, na forma da legislação urbanística aplicável.

§ 2º A licença terá período de validade fixado de acordo com a natureza, extensão e


complexidade de obra. Estão isentas dessa taxa:

I - a limpeza ou pintura externa ou interna de prédios, muros ou grades;

II - a construção de barracões destinados à guarda de materiais para obra já licenciada pela


prefeitura;

III - A construção de muros, passeios e a colocação de grades.

Art. 35 A taxa de licença para execução de obras é devida de acordo com a tabela V anexa
e com períodos nela indicados, devendo ser lançada e arrecadada aplicando - se, quando
cabíveis, as disposições das Seções I a VII, do Capitulo I.

SEÇÃO XIII

DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

Art. 36 A publicidade levada a efeito através de quaisquer instrumentos de divulgação ou


comunicação de todo tipo ou espécie, processo ou forma, inclusive as que contiverem
apenas dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou representativos de
nomes, produtos, locais ou atividades da prefeitura e ao pagamento antecipado da taxa de
licença para publicidade.

Art. 37 Respondem pela observância das disposições desta seção todas as pessoas, físicas
ou jurídicas às quais, direta ou indiretamente, a publicidade venham a beneficiar, uma vez
que tenham autorizado.

Art. 38 O pedido de licença deverá ser instituído com a descrição da posição, da situação,
das cores, dos dizeres, das alegorias e de outras características do meio de publicidade, de
acordo com as instruções e regulamentos respectivos.

Parágrafo Único. Quando o local em que se pretender colocar anúncios não for de
propriedade do requerente, deverá esse juntar a autorização do proprietário.
Art. 39 Nos instrumentos de divulgação ou comunicação deverá constar, obrigatoriamente, o
número de identificação, o número de identificação fornecido pela repartição competente.

Art. 40 A publicidade escrita fica sujeita a revisão da repartição competente:

Art. 41 Estão isentos da taxa de licença para publicidade, se o seu conteúdo não tiver
caráter publicitário:

I - os cartazes de letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos ou eleitorais, em qualquer


caso;

II - as tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas, bem como as de rumo ou direção


de estradas;

III - tabuletas indicativas de hospitais casas de saúde, ambulatórios e prontos-socorros;

IV - placas colocadas nos vestíbulos de edifícios, nas portas de consultórios, de escritórios e


de residências, edificando profissionais liberais, sob a condição de que contenham apenas o
nome e a profissão do interessado, e não tenham dimensões superiores a 40 cm x 15 cm.

V - placas indicativas, nos locais de construção, dos nomes de firmas, engenheiros e


arquitetos responsáveis pelos projetos ou execução de obras particulares ou públicas.

VI - Anúncios vinculados pela União, Estado ou Município; (Inciso acrescido pela Lei
Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989)

VII - Anúncios destinados á sinalização do trânsito de veículos e de pedestres; (Inciso


acrescido pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989)

VIII - Cartazes nas fachadas ou interior das casas de diversões públicas com finalidade de
divulgar peças e atrações musicais, teatrais ou filmes. (Inciso acrescido pela Lei Ordinária nº
5.048, de 26 de dezembro de 1989)

IX - Letreiros indicativos contendo, exclusivamente, a identificação do contribuinte, no


próprio estabelecimento. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 05 de julho de
1996)

Parágrafo Único. A isenção citada no inciso IX deste artigo será outorgada mediante
requerimento do interessado, e não o exime do cumprimento das demais obrigações legais
pertinentes á publicidade. (Parágrafo único acrescido pela Lei Complementar nº 147, de 05
de julho de 1996)

Art. 42 A publicidade deve ser mantida em bom estado de conservação e em perfeitas


condições de segurança, sob pena de multa equivalente a 100% do valor da taxa de licença
para publicidade e cassação da licença.

Art. 43 A taxa de licença para publicidade é de acordo com a tabela VI anexa e com período
nela indicados, para a publicidade, devendo ser lançada e arrecadada adiantadamente por
ocasião da outorga da licença, aplicando-se, quando cabível, as disposições das Seções I e
VII, do Capítulo I.
SEÇÃO XIV

DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS


PÚBLICOS.

Art. 44 Entende-se por ocupação do solo aquela feita mediante instalação provisória de
balcão, barraca, mesa, tabuleiro, quiosque, aparelho e qualquer outro imóvel ou utensílio,
depósitos de materiais para fins comerciais, ou de prestação de serviços, estacionamento
privativo de veículos em locais permitidos.

Art. 44 Se sujeita á taxa de ocupação de solo, qualquer pessoa física ou jurídica que,
mesmo provisoriamente, utilizar as vias ou logradouros públicos para a instalação de
qualquer bem, material, objeto ou equipamento. (“Caput” com redação dada pela Lei
Ordinária nº 7.058, de 30 de dezembro de 1997)

Parágrafo Único. A cobrança da taxa de uso e ocupação do solo das entidades filantrópicas,
e das igrejas de qualquer credo religioso, legalmente constituídas; fica estipulada em 10
UFIRs. (Parágrafo único acrescido pela Lei Ordinária nº 7.188, de 27 de outubro de 1998)

Art. 45 Sem prejuízos do tributo e multa devidos, a Prefeitura apresentará e removerá para
os seus depósitos qualquer objeto ou mercadoria deixados em locais não permitidos, ou
colocados em vias e logradouros públicos, sem o pagamento da taxa de que trata esta
seção.

Art. 46 O pedido de licenciamento para exploração da cadeira de engraxate em logradouros


públicos será processado, isento de qualquer taxa.

Art. 47 A taxa será exigida segundo tabela VII anexa.

SEÇÃO XV

DA TAXA DE LICENÇA PARA ABATE E INSPEÇÃO DE ANIMAIS FORA DO MATADOURO


MUNICIPAL, EM ESTABELECIMENTOS APROPRIADOS.

Art. 48 O abate de animais destinados ao consumo público, quando não for feito no
Matadouro Municipal, só será permitido em estabelecimentos apropriados, mediante licença
da Prefeitura, procedida a inspeção sanitária feita nas condições previstas nas posturas
municipais.

Art. 49 Concedida a licença de que trata o artigo anterior, o abate de animais, fica sujeito ao
pagamento da taxa respectiva, cobrada de acordo com tabela VIII anexa.

Art. 50 A exigência da taxa não atinge o abate de animais em charqueados, frigoríficos ou


outros estabelecimentos semelhantes, fiscalizados, pelo serviço federal competente, salvo
quando os animais cuja carne fresca se destinar ao consumo local, ficando o abate, nesse
caso, sujeito ao tributo.

Parágrafo Único. As carnes originárias de outros municípios ficam sujeitas a reinspeção


sanitária e as respectivas taxas.

Art. 51 Fica sujeito às penalidades previstas nesta Lei e nas posturas municipais, que abater
animais fora do Matadouro Municipal, e em estabelecimentos não apropriados, sem prévia
licença da Prefeitura e pagamento das taxas devidas.

Art. 52 A arrecadação da taxa de que trata esta seção será feita no ato da concessão da
respectiva licença, ou, no caso do artigo 49, ao ser a carne distribuída ao consumidor local.
SEÇÃO XVI

DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS DE


TERRENOS PARTICULARES.

Art. 53 A taxa de licença para execução de arruamento de terrenos particulares é exigível


pela permissão outorgada pela Prefeitura, na forma da Lei, e mediante prévia aprovação dos
respectivos planos ou projetos, para arruamento, parcelamento de terrenos particulares,
segundo o zoneamento em vigor do Município.

Art. 54 Nenhum plano ou projeto de arruamento ou loteamento poderá ser executado sem o
prévio pagamento da taxa de que trata esta seção.

Art. 55 A licença concedida constará de alvará, no qual se encaminharão as obrigações do


loteador, arruador com referência as obras de terraplanagens e urbanização.

Art. 56 A taxa de que trata esta seção será cobrada de conformidade com a tabela IX anexa.

SEÇÃO XVII

DA TAXA DE LICENÇA PARA A EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, BARREIRAS OU


SAIBREIRAS E PARA A EXTRAÇÃO DE AREIA.

Art. 57 A taxa de licença para a exploração de pedreiras, barreiras, saibreiras e extração de


areia, tem como fato gerador o licenciamento e a fiscalização do órgão municipal
competente, exercidos sobre tais atividades, em razão do interesse pública concernente à
higiene, saúde, sossego e segurança.

Parágrafo Único. A licença da autoridade municipal referida neste artigo não se aplica às
explorações de jazidas que dependam de autorização, permissão ou concessão da união,
na forma da legislação aplicável.

Art. 58 A exploração e a extração dos minerais referidos no artigo anterior, somente poderão
ser feitos com prévia licença da prefeitura e a expedição do respectivo alvará.

Parágrafo Único. Tratando-se de atividade de extração permanente, as licenças deverão ser


renovadas anualmente.

Art. 59 Contribuinte da taxa é proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer


titulo da propriedade na qual estejam sendo realizadas as atividades extrativas mencionadas
nesta seção.

Art. 60 A falta de licenciamento obrigará o contribuinte ou responsável ao pagamento da


taxa acrescida de multa de 100%, sem prejuízo da apreensão e da remoção de
equipamento e instalação, paralisação dos serviços e outras medidas administrativas ou
judiciais, para obrigar o infrator a repor o terreno no seu estado primitivo.

Parágrafo Único. No caso de não cumprimento da intimação para reposição do terreno ao


estado primitivo, o infrator pagará multa de 30% sobre a UFPU por dia de retardamento.

Art. 61 A taxa será cobrada pela importância correspondente à tabela X anexa.


CAPÍTULO II

DAS TAXAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 62 As taxas de serviços públicos têm como fato gerador a utilização, efetiva ou
potencial, de serviço público especifico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição.

Parágrafo Único. Considera-se serviço público:

I - utilização pelo contribuinte:

a) efetivamente, quando por ele usufruído a qualquer título;

b) potencialmente a qualquer título, sendo de utilização compulsória, seja posto à sua


disposição mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento.

II - específico, quando possa ser destacado em unidade autônoma de intervenção de


utilidade, ou de necessidade pública;

III - divisível, quando suscetível de utilização separadamente, por parte de cada um dos
seus usuários.

Art. 63 O contribuinte da taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou possuidor, a


qualidade título, de bem imóvel lindeiro a via ou logradouro público abrangido pelo serviço
prestado.

Parágrafo Único. Considera-se também lindeiro o bem imóvel que tenha acesso, por ruas ou
passagens particulares, entradas de vila ou assemelhados, a via ou logradouro público.

Art. 64 As taxas de serviços serão devidas para:

I - limpeza pública;

II - coleta de lixo;

III - (Revogado pela Lei Complementar nº 722, de 04 de novembro de 2021)

IV - iluminação pública;

V - (Revogado pela Lei Complementar nº 658, de 4 de janeiro de 2019)

VI - transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos e especiais. (Inciso


acrescido pela Lei Complementar nº 412, de 26 de dezembro de 2005)

SEÇÃO II

DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

Art. 65 A base de cálculo das taxas de serviços públicos é o custo do serviço.

Art. 66 O custo da prestação dos serviços públicos será rateado pelos contribuintes de
acordo com critérios específicos.
SEÇÃO III

DO LANÇAMENTO

Art. 67 As taxas de serviços podem ser lançados isoladamente ou em conjunto com outros
tributos, se possível, nas de avisos-recebidos constarão, obrigatoriamente, os elementos
distintivos de cada tributo e os respectivos valores.

SEÇÃO IV

DA ARRECADAÇÃO

Art. 68 O pagamento das taxas de serviços públicos será feito nos vencimentos e locais
indicados nos avisos - recebidos.

SEÇÃO V

DAS PENALIDADES

Art. 69 O contribuinte que deixar de recolher as taxas devidas ficará sujeito:

I - à correção monetária do débito, calculada mediante e aplicação dos coeficientes fixados


pelo Governo Federal para a atualização de valor dos critérios tributários:

II - à multa de 20% sobre o valor do debito corrigido monetariamente sobre o valor do débito
corrigido monetariamente, até 30 dias do vencimento;

III - à multa de 30% sobre o valor do débito corrigido monetariamente, a partir de do 31º dia
do vencimento;

IV - à cobrança de juros moratórios à razão de 1% ao mês, inicialmente sobre o valor


originário.

Parágrafo único. Os incisos II e III do caput deste artigo não se aplicam à taxa de coleta de
lixo prevista no inciso II do artigo 64 desta Lei, a qual se sujeitará à multa de 2% sobre o
valor devido corrigido monetariamente, nos termos da legislação. (Parágrafo único acrescido
pela Lei Complementar nº 674, de 22 de maio de 2019)

SEÇÃO VI

DA ISENÇÃO

Art. 70 Aplicam-se, no que couber à taxa de serviços, a disposições dos artigos 12 e 13.

SEÇÃO VII

DA TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA

Art.71 A taxa de limpeza tem como fator gerador a utilização efetiva ou a possibilidade de
utilização, pelo contribuinte, de serviços municipais de limpeza das vias e logradouros
públicos e particulares.

Parágrafo Único. Considera-se serviço de limpeza:

I - a varrição, a lavagem e a capinação das vias e logradouros;

II - a limpeza de córregos, bueiros, galerias pluviais, boca de lobo e irrigação.


III - capina de passeio; (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 217, de 23 de agosto de
1999)

IV - roçagem de terrenos, inclusive vagos. (Inciso acrescido pela Lei Complementar nº 217,
de 23 de agosto de 1999)

Art. 72 O custo despendido com a atividade da limpeza pública será dividido


proporcionalmente às testadas dos imóveis, situados em locais em que se dê a atuação da
Prefeitura, calculadas sobre uma alíquota da UFPU, que tem uma variação de acordo com a
zona fiscal em que está situado o imóvel.

Parágrafo Único. As alíquotas serão determinadas para cada zona fiscal, considerando-se o
nível sócio econômico da população, a qualidade e frequência dos serviços na zona e a
despesa anual da Prefeitura com o serviço.

Art. 73 A taxa de limpeza pública é devidamente de acordo com a tabela XI anexa.

SEÇÃO VIII

DA TAXA DE COLETA DE LIXO

Art. 74 Os serviços decorrentes da utilização de coleta de lixo, específicos e divisíveis,


prestados ao contribuinte ou posto à sua disposição, compreendem a coleta e remoção de
lixo domiciliar.

SEÇÃO VIII - A

DA TAXA DE RESÍDUOS SÓLIDOS E ESPECIAIS - TRSE

Art 74 - A Fica instituída a Taxa de Resíduos Sólidos e Especiais - TRSE destinada a


custear os serviços divisíveis de coleta, transporte, tratamento e destinação final de resíduos
sólidos produzidos pelos grandes geradores de lixo e daqueles oriundos dos serviços de
saúde.

Art. 74 - B Constitui fato gerador da Taxa de Resíduos Sólidos e Especiais - TRSE a


utilização efetiva pelo usuário do serviço público de coleta, transporte, tratamento e
destinação final de resíduos sólidos e especiais.-

§ 1º São considerados resíduos sólidos especiais todos os produtos resultantes de


atividades médico-assistenciais e de pesquisa na área de saúde, voltadas às populações
humana e animal, compostos por materiais biológicos, químicos e perfuro-cortantes,
contaminados por agentes patogênicos, representando risco potencial à saúde e ao meio
ambiente, conforme definidos em resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA.

§ 2º São ainda considerados resíduos sólidos de serviços de saúde os animais mortos


provenientes de estabelecimentos relacionados com a área de saúde.

Art. 74 - C O recolhimento do valor da Taxa deverá ocorrer até o décimo quinto dia útil do
mês subseqüente à ocorrência do fato gerador.

Parágrafo Único. Os estabelecimento geradores de resíduos sólidos e especiais são


responsáveis por retirar o DAM - Documento de Arrecadação Municipal ou outro documento
correlato, até o quinto dia útil do mês subseqüente.

Art. 74 - D A base de cálculo da Taxa de Resíduos Sólidos e Especiais - TRSE é


equivalente ao custo da prestação dos serviços referidos no art. 74-A.
Parágrafo Único. A base de cálculo a que se refere o "caput" deste artigo será rateada entre
os contribuintes da Taxa, na proporção da quantidade de geração de resíduos sólidos e
especiais gerados, transportados, tratados e objeto de destinação final, nos termos desta
Seção.

Art. 74 - E O contribuinte da Taxa de Resíduos Sólidos e Especiais é o estabelecimento que


gera grande quantidade de lixo ou aquele que presta serviços relacionados com a área de
saúde, entendido como o proprietário, possuidor ou titular de estabelecimento gerador de
resíduos.

§ 1º Consideram-se grandes geradores aqueles estabelecimentos que produzem acima de


200 quilogramas de resíduos por dia, podendo ser comércio, indústria, prestador de
serviços, entre outros, geradores de resíduos sólidos.

§ 2º Estabelecimento gerador de resíduos sólidos especiais é aquele que, em função de


suas atividades médico-assistenciais ou de ensino e pesquisa na área da saúde, voltadas às
populações humana ou animal, produz os resíduos definidos no parágrafo anterior, entre os
quais, necessariamente, os hospitais, farmácias, drogarias, clínicas médicas, odontológicas,
veterinárias, fisioterápicas, laboratórios, ambulatórios, prontos-socorros, casas de saúde e
congêneres.

Art. 74 - F Para cada estabelecimento gerador de resíduos sólidos e especiais


corresponderá um cadastro de contribuinte.

Art. 74 - G O valor estabelecido para o lançamento da taxa tem como base a quantidade
média de resíduos sólidos e especiais depositados no mês, obedecendo a seguinte
gradação:

I - para os estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de serviços e congêneres


que geram, na média diária do mês:

Até 1 tonelada por dia R$ 51,32 por tonelada


Entre 1 e 2 toneladas por dia R$ 56,45 por tonelada
Entre 2 e 3 toneladas por dia R$ 62,10 por tonelada
Entre 3 e 4 toneladas por dia R$ 68,31 por tonelada
Acima de 4 toneladas por dia R$ 75,14 por tonelada

II - Para os estabelecimentos geradores de resíduos provenientes de serviços de saúde que


geram, na média diária do mês:

Até 20 litros por dia R$ 128,85 por mil litros


Entre 20 e 50 litros por dia R$ 141,44 por mil litros
Entre 50 e 150 litros por dia R$ 155,58 por mil litros
Entre 150 e 300 litros por dia R$ 171,14 por mil litros
Acima de 300 litros por dia R$ 188,25 por mil litros

§ 1º Na hipótese do contribuinte não pagar a Taxa no prazo fixado no parágrafo anterior, a


Taxa será lançada de ofício pela Prefeitura, de acordo com a média dos três últimos meses.

§ 2º Será assegurado aos contribuintes o direito à contestação do lançamento de ofício na


forma da Lei nº 1448 de 1966.

Art. 74 - H Fica o contribuinte da Taxa de Resíduos Sólidos e Especiais obrigado, na forma


que dispuser o regulamento:

I - a efetuar a escrituração diária da quantidade, em quilos/litros, de resíduos sólidos e


especiais gerados e apresentados à coleta;
II - a apresentar a referida escrituração à fiscalização municipal, quando requerido.

Parágrafo Único. A falta da escrituração a que se refere o caput deste artigo ou, ainda, de
sua apresentação no prazo regulamentar à autoridade fiscal, sujeitará o contribuinte à multa
de 30% (trinta por cento) do valor devido no período não escriturado.

Art. 74 - I Os resíduos sólidos especiais deverão ser obrigatoriamente segregados e


acondicionados na origem, segundo classificação em infectantes, especiais e comuns; em
observância às disposições legais vigentes e devidamente atestada por órgãos de saúde e
meio ambiente competentes.

Parágrafo Único. O controle e fiscalização mencionados no caput deste artigo não eximirá o
gerador da responsabilidade pelo cumprimento das leis e normas específicas que regulam a
atividade.

Art. 74 - J Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir
de 1º de janeiro de 2006.

(Seção VIII-A e artigos 74-A a 74-J acrescidos pela Lei Complementar nº 412, de 26 de
dezembro de 2005)

Art. 75 O serviço compreendido no artigo anterior será devido em função da área edificada e
de utilização do imóvel, calculados sobre uma alíquota da UFPU, que tem uma variação de
acordo com a zona fiscal em que está situado o imóvel.

§ 1º - A variação da alíquota sobre a UFPU será determinada pelas condições


socioeconômicas da população e pela frequência da coleta na zona fiscal.

§ 2º - O fator de uso variará conforme a seguinte caracterização:

I - residencial - 1,0

II - comércio - 2,0

III - indústria - 2,0

IV - outros - 2,0

§ 3º - No caso dos incisos II, III e IV, do § 2º deste artigo, se a produção de lixo exceder a 02
toneladas por mês, serão cobradas 02 UFPU`s por tonelada de lixo produzido, não se
aplicando, no caso, o disposto no artigo 76 desta Lei. (Parágrafo acrescido pela Lei
Ordinária nº 5.199, de 28 de dezembro de 1990)

Art. 76 A taxa coleta de lixo será calculada com base na fórmula:

Alíquota sobre a UFPU x Área da Edificação x Fator de uso

Parágrafo Único. A taxa que se refere esta seção é devida de acordo com a tabela XII
anexa.

SEÇÃO IX

DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS.

Art. 77 (Revogado pela Lei Complementar nº 722, de 04 de novembro de 2021)

Art. 78 (Revogado pela Lei Complementar nº 722, de 04 de novembro de 2021)


SEÇÃO X

DA TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Art. 79 A taxa de iluminação pública tem como fato gerador a utilização efetiva ou a
possibilidade de utilização, pelo contribuinte dos serviços prestados, por intermédio da
Prefeitura, de iluminação nas vias e logradouro públicos.

Art. 79 (Revogado pela Lei Complementar nº 295, de 26 de dezembro de 2002)

Art. 80 O custo despendido com a atividade de iluminação pública será dividido


proporcionalmente às testadas dos imóveis, sem ligação a rede de distribuição de energia
elétrica da CEMIG, situados em locais que se dê a atuação da prefeitura, calculados sobre
uma alíquota da UFPU.

Parágrafo Único. Dos imóveis ligados à rede de distribuição de energia da CEMIG, será
cobrada a taxa juntamente com as contas particulares de consumo de energia elétrica, de
acordo com o convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de Uberlândia e CEMIG em
14.03.74.

§ 1º - Dos imóveis ligados à rede de distribuição de energia elétrica da CEMIG será cobrada
a taxa juntamente com as contas particulares de cosumo de energia elétrica de acordo com
o convênio firmado entre a Prefeitura Municipal de Uberlândia e a CEMIG. (Parágrafo único
transformado em §1º pela Lei Ordinária nº 4.982, de 13 de outubro de 1989)

Classes KWH Percentuais da taxa de


iluminação pública
0 a 50 Isento
51 a 100 1,5
101 a 200 4,5
201 a 300 7,0
301 a 500 8.5
Maior de 500 10,0

(Tabela com redação dada pela Lei Complementar nº 178, de 12 de dezembro de 1997)

Art.80 (Revogado pela Lei Complementar nº 295, de 26 de dezembro de 2002)

Art. 81 A taxa de iluminação pública é devida de acordo com a tabela XIV anexa.

Art. 81 (Revogado pela Lei Complementar nº 295, de 26 de dezembro de 2002)

SEÇÃO XI

DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE ESTRADAS MUNICIPAIS

Art. 82 (Revogado pela Lei Complementar nº 658, de 4 de janeiro de 2019)

Art.83 (Revogado pela Lei Complementar nº 658, de 4 de janeiro de 2019)

Art. 84 (Revogado pela Lei Complementar nº 658, de 4 de janeiro de 2019)

Art. 85 (Revogado pela Lei Complementar nº 658, de 4 de janeiro de 2019)

Art. 86 (Revogado pela Lei Complementar nº 658, de 4 de janeiro de 2019)


TÍTULO II

DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

SEÇÃO I

DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

Art. 87 O fato gerador da contribuição de melhoria é a execução de obras públicas pelos


órgãos da Administração do Governo Municipal que, direta ou indiretamente, seja fator de
valorização de propriedade imóvel de qualquer natureza, localizada dentro dos limites do
Município.

§ 1º - Para os efeitos da contribuição de melhoria, entende-se por obra pública:

I - abertura ou alargamento de ruas e logradouros públicos, estradas, pontes, túneis,


viaduto, parques e campos de esporte;

II - pavimentação, iluminação de vias e logradouros públicos, bem como a instalação de


rede elétrica;

III - proteção contra inundações, erosão, obras, saneamentos em geral, drenagens,


retificação, canalização e
regularização de cursos d`água;

IV - canalização de água potável e instalações de esgotos sanitários ou pluviais;

V - aterros e obras de embelezamento em geral, inclusive desapropriação para de


desenvolvimento paisagístico;

VI - construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem;

VII - construção ou ampliação do sistema de trânsito e edificações necessárias ao


funcionamento do sistema.

§ 2º - Entendem-se por obras ou serviços de pavimentação, além da pavimentação


propriamente dita da parte carroçável das vias e logradouros públicos e dos passeios ou a
sua impermeabilização, os trabalhos, preparatórios ou complementares habituais, como
estudos topógrafos, terraplanagem superficial, obras de escoamento local, guias, pequenas
obras de arte e ainda os serviços administrativos, quando contratados.

§ 3º - A contribuição de melhoria é devida pela execução de serviços de pavimentação ou


impermeabilização:

I - em vias, no todo ou em parte, ainda não pavimentadas;

II - em vias cujo tipo de pavimentação, por motivo de interesse público, a juízo da


Administração, deva ser substituída por outro de melhor de qualidade.

Art. 88 É contribuinte do tributo o proprietário do imóvel ao tempo do respectivo lançamento,


transmitido-se a
responsabilidade aos adquirentes ou sucessores a qualquer titulo.

§ 1º - No caso de enfiteuse ou aforamento responde pela contribuição de melhoria o


enfiteuta ou foreiro.

Art. 89 As obras ou melhoramentos que justifiquem a cobrança da contribuição de melhoria


enquadrar-se-ão em dois programas:
I - ordinário, quando referente a obras preferenciais e de iniciativa da própria administração;

II - extraordinário, quando referente a obra de menor interesse geral, solicitada por pelo
menos, 2/3 dos contribuintes interessados.

II - Extraordinário, quando refere à obra de menos interesse geral, solicitado por, pelo
menos 60% do proprietário de lotes edificados. (Inciso com redação dada pela Lei Ordinária
nº 5.583, de 23 de junho de 1992)

SEÇÃO II

LANÇAMENTO

Art. 90 Para lançamento da contribuição de melhoria a repartição competente deverá:

I - publicar previamente os seguintes elementos:

a) memorial descritivo do projeto;

b) orçamento do custo da obra;

c) determinação da parcela do custo obras a ser financiado pela contribuição;

d) delimitação da zona beneficiada, com a relação dos imóveis nela compreendidos;

e) determinação do fator de absorção do beneficio da valorização para toda a zona ou para


cada uma das áreas diferenciadas nela contidas;

II - fixar o prazo, não inferior a 30 dias, para inauguração, pelos interessados, de qualquer
dos elementos referidos no número anterior.

§ 1º - Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do


montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que
integram o respectivo cálculo.

§ 2º - Caberá ao contribuinte o ônus da prova quando impugnar quaisquer dos elementos a


que se refere o nº I deste artigo.

Art. 91 A contribuição de melhoria será lançada, tendo a valorização obtida pelo imóvel, em
decorrência da obra, não podendo, o total das parcelas exceder o valor da despesa
realizada, e terá a sua expressão monetária atualizada na época do lançamento mediante
aplicação de coeficiente de correção, monetária, na forma prevista aplicação de coeficiente
de correção monetária, na forma prevista em Lei Federal.
§ 1º - no total da despesa serão incluídos as de estudos, projeto, fiscalização,
desapropriações, execução operações de financiamento e juros, não excedentes a 12% ao
ano.

§ 2º - Não se incluem no custo das obras as despesas de estudos, projetos e administração,


quando executados por departamentos municipais ou das autarquias.

Art. 92 Presume-se a valorização de imóvel decorrente da execução de obras pública,


segundo fatores de absorção que forem fixados, até prova definitiva em contrário.

Art. 93 A distribuição gradual da contribuição de melhoria, entre os contribuintes situados em


área de um mesmo fator de absorção, obedecerá proporcionalidade aos valores venais dos
imóveis, constantes do Cadastro Imobiliário da Prefeitura, ou calculados para o fim
especifico do lançamento.
Art. 94 A contribuição de melhoria, a ser lançada para os imóveis diretamente beneficiados
por obras públicas, será proporcional aos valores venais dos imóveis situados na área
diretamente beneficiada.

Art. 95 A contribuição de melhoria, para os imóveis indiretamente beneficiados, será


também cobrada proporcionalmente aos valores venais constantes do cadastro imobiliária
ou atualizados para fim de lançamento total das contribuições dos imóveis diretamente
beneficiados.

Art. 96 Execução a obra, ou parte dela, a despesa será rateada entre os imóveis
beneficiados, proporcionalmente às respectivas áreas.

Parágrafo Único. As disposições dos artigos 92, 93, 94 e 95 não aplicam às contribuição
devidas pelas contribuições devidas pelas construções de redes de água, esgoto sanitário,
esgoto pluvial e pavimentação que serão cobradas integralmente dos proprietários dos
imóveis direitamente beneficiados.

Art. 97 Para os efeitos do artigo anterior, considerar-se-ão como uma propriedade as áreas
contíguas de um mesmo contribuinte, ainda que proveniente de títulos diversos.

Art. 98 No caso de condomínio, o lançamento será feito em nome de todos os condôminos,


que serão responsáveis na proporção de suas quotas.

Art. 99 Para efeito do cálculo de distribuição das parcelas, serão consideradas as áreas
pertencentes à municipalidade e suas autarquias.

Art. 100 O contribuinte tem o prazo de 30 dias a contar da notificação do montante da


contribuição, para reclamar do lançamento, assegurando-se-lhe os demais direitos de
defesa estatuídos nos art. 101 a 123 da Lei nº 1.448/66.

SEÇÃO III

O PAGAMENTO

Art. 101 A contribuição de melhoria será paga de uma vez, quando à metade da Unidade
Fiscal da Prefeitura de Uberlândia, ou quando superior a essa quantia, em prestações
mensais, semestrais ou anuais, não podendo o prazo para recolhimento parcelados ser
inferior a 12 meses, nem superior a 36 meses.

Art. 102 As prestações da contribuição de melhoria serão corrigidas monetariamente de


acordo com os coeficientes aplicáveis na correção de débitos, na forma prevista em Lei
Federal.
Art. 103 O contribuinte poderá optar pelo pagamento do tributo em uma só vez, à época da
primeira prestação, gozando do desconto de 20% sobre o débito total.

Art. 104 A contribuição de melhoria não liquidada no exercício de seu lançamento será
inscrita em divida ativa no exercício subsequente.

Art. 105 A inscrição se processará de conformidade com a dos demais tributos municipais.

SEÇÃO IV

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 106 As obras a que se refere o item II do artigo 89 só poderão ser iniciadas após ter
sido prestadas, pelo proprietários ali referidos, a caução fixada.
§ 1º - O órgão fazendário publicitário publicará edital estipulado a causão cabível a cada
proprietário, as normas que regularão as obrigações das partes, o detalhamento do projeto,
as especificações e orçamentos da obra, convocando os interessados a manifestarem,
expressamente, sua concordância ou não com seus termos.

§ 2º - A caução será integralizada de uma só vez, no prazo máximo de 60 dias sendo que a
importância total a ser caucionada não poderá ser superior a 50% do orçamento previsto
para a obra.

§ 3º - Não sendo prestadas todas as cauções no prazo estipulado, a obra não terá início,
desenvolvendo-se as importâncias depositadas, sem atualização ou acréscimos.

§ 4º - Realizada a obra, a caução prestada não será restituída.

§ 5º - Na estipulação do valor a ser pago a título de contribuição de melhoria pelos


proprietários que tiverem seus imóveis valorizados pela obra, será compensado o valor das
cauções prestadas.

Art. 107 A contribuição de melhoria não incide sobre imóveis de propriedade do Poder
Público, exceto os prometidos a venda e os submetidos a regime de enfiteuse ou
aforamento.

Art.108 Fica o Prefeito expressamente autorizado a, em nome do Município, firmar


convênios com a União e o Estado para efetuar o lançamento e a arrecadação da
contribuição de melhoramento devida por obra pública federal ou estadual, cabendo ao
Município percentagem na receita arrecadada.

Art. 109 Constitui preço público o valor cobrado pela Prefeitura Municipal e suas autarquias
em razão dos chamados serviços industriais.

§ 1º - O preço público é devido por aqueles que efetivamente se utilizarem dos serviços.

§ 2º - A fixação dos preços será feita através de tabelas, cujos valores são chamados de
tarifas.

§ 3º - As tarifas serão fixadas com base em dados concretos as situação dos serviços,
apurados tecnicamente, de forma que conduza a uma equivalência com o custo das
atividades tarifarias.

Art. 110 Os preços públicos e suas tarifas serão estabelecidos em tabelas aprovadas por
decreto do Executivo.

Art. 111 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogados os 144 e parágrafo
único, 184 a 291, incisos e parágrafos da Lei nº 1448 de 1º de dezembro de 1966, Lei nº
2712 de 08 de dezembro de 1977, Lei nº 2718 de 16 de dezembro de 1977, e demais de
mais disposições em contrário.

Prefeitura Municipal Uberlândia, 28 de Dezembro de 1983.

Zaire Rezende
Prefeito Municipal
ANEXO A LEI Nº 4016/83

TABELA I

TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO,


COMÉRCIO, INDÚSTRIA OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇO.

Até 60 m²................................................................................................................0,6 da UFPU


Acima de 60 m² a 120 m².......................................................................................1,0 da UFPU
Acima de 120 m² a 250 m².....................................................................................1,5 da UFPU
Acima de 250 m² a 500 m².....................................................................................1,5 da UFPU
Acima de 500 m²....................................................................................................5,0 da UFPU
Entidades sem fins lucrativos.................................................................................0,6 da UFPU
Profissionais de nível superior, médio e afins........................................................0,3 da UFPU
Outros Profissionais...............................................................................................0,2 da UFPU

TABELA I

TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO,


COMÉRCIO, INDÚSTRIA OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS. (Tabela com redação dada
pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989)

Até 60 m²..............................................................................................................10,6 da UFPU

Acima de 60 m², por m²......................................................................................10,01 da UFPU

Profissionais de nível superior, médio e demais..................................................10,6 da UFPU

TABELA II

TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE


ESTACIONAMENTOS INDUSTRIAIS, COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

Até 60 m²................................................................................................................0,5 da UFPU


Acima de 60 m² a 120 m².......................................................................................0,8 da UFPU
Acima de 120 m² a 250 m².....................................................................................1,0 da UFPU
Acima de 250 m² a 500 m².....................................................................................2,0 da UFPU
Acima de 500 m²....................................................................................................4,0 da UFPU
Entidade sem fins lucrativos..................................................................................0,5 da UFPU
Profissionais de nível superior, médio e afins........................................................0,3 da UFPU
Outros Profissionais...............................................................................................0,2 da UFPU

TABELA II

TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE


ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÕES COMERCIAIS E
DE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS (Tabela com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048,
de 26 de dezembro de 1989)

Até 60 m²..............................................................................................................10,6 da UFPU

Acima de 60 m², por m²......................................................................................10,01 da UFPU

Profissionais de nível superior, médio e demais..................................................10,6 da UFPU


TABELA III

TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS,


COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO EM HORÁRIOS ESPECIAIS.

I - ATÉ ÁS 22 HORAS
Por dia..................................................................................................................0,02 da UFPU
Por mês..................................................................................................................0,1 da UFPU
Por ano...................................................................................................................2,0 da UFPU

II - ALÉM DAS 22 HORAS:


Por dia..................................................................................................................0,02 da UFPU
Por mês..................................................................................................................0,2 da UFPU
Por ano...................................................................................................................4,0 da UFPU

III - FUNCIONAMENTO AOS SÁBADOS:


Taxa complementar...............................................................................................1,0 da UFPU

TABELA III

TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS,


COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM HORÁRIOS ESPECIAIS. (Tabela
com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de 1989)

ANUAL

Até 60 m²..............................................................................................................10,6 da UFPU

Acima de 60 m², por m²......................................................................................10,01 da UFPU

MENSAL

Até 60 m²..............................................................................................................10,3 da UFPU

Acima de 60 m², por m²....................................................................................10,005 da UFPU

DIÁRIA

Até 60 m²..............................................................................................................10,1 da UFPU

Acima de 60 m², por m²....................................................................................10,002 da UFPU

TABELA IV

TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO NA JURISPRUDÊNCIA DO MUNICÍPIO DA


ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE.

I - Com Veículo de Tração Animal:


Por dia................................................................................................................0,002 da UFPU
Por mês................................................................................................................0,05 da UFPU
Por ano...................................................................................................................0,5 da UFPU

II - Com Veículo de Tração Mecânica:


Por dia..............................................................................................................0,0025 da UFPU
Por mês................................................................................................................0,06 da UFPU
Por ano...................................................................................................................0,6 da UFPU
III - Carrinhos de Pipocas, sorvetes, Frutas, Doces, Salgados, Verduras e Semelhantes:
Por dia................................................................................................................0,001 da UFPU
Por mês..............................................................................................................0,025 da UFPU
Por ano.................................................................................................................0,25 da UFPU

IV - Reboques:
Por dia................................................................................................................0,003 da UFPU
Por mês................................................................................................................0,08 da UFPU
Por ano...................................................................................................................0,8 da UFPU

V - Demais Formas, desde que devidamente Autorizadas:


Por dia..............................................................................................................0,0015 da UFPU
Por mês................................................................................................................0,04 da UFPU
Por ano...................................................................................................................0,4 da UFPU

TABELA IV
TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO NA JURISDIÇÃO DO MUNICÍPIO DA
ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE.

I - COM VEÍCULO DE TRAÇÃO ANIMAL:


Por dia................................................................................................................0,002 da UFPU
Por mês................................................................................................................0,05 da UFPU
Por ano...................................................................................................................0,5 da UFPU

II - COM VEÍCULO DE TRAÇÃO MECÂNICA:


Por dia..............................................................................................................0,0025 da UFPU
Por mês................................................................................................................0,06 da UFPU
Por ano...................................................................................................................0,6 da UFPU

III - Carrinhos de Pipoca, Sorvetes, Frutas, Doces, Salgados, Verduras e Semelhantes:


Por dia................................................................................................................0,001 da UFPU
Por mês..............................................................................................................0,025 da UFPU
Por ano.................................................................................................................0,25 da UFPU

IV - Reboques:
Por dia................................................................................................................0,003 da UFPU
Por mês................................................................................................................0,08 da UFPU
Por ano...................................................................................................................0,8 da UFPU

V - Demais Formas, desde que devidamente autorizadas:


Por dia..............................................................................................................0,0015 da UFPU
Por mês................................................................................................................0,04 da UFPU
Por ano...................................................................................................................0,4 da UFPU

TABELA IV

TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO NA JURISDIÇÃO DO MUNICÍPIO DA


ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE. (Tabela com redação dada pela Lei Ordinária nº
5.048, de 26 de dezembro de 1989)

ANUAL.........................................................................................................................11 UFPU

MENSAL..............................................................................................................10,2 da UFPU

DIÁRIA...............................................................................................................10,05 da UFPU
TABELA V

TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS PARTICULARES.

CONSTRUÇÃO

I - Barracões Nos Quintais de Casas de Residência, por m² de Área Útil de Piso Coberto:

1 - nas áreas urbanas 0,002 da UFPU

2 - nas áreas de expansão urbana e nos povoados 0,0012 da UFPU

II - Dependência em prédios residenciais por m² de área útil de piso coberto:

1 - nas áreas urbanas 0,0024 da UFPU

2 - nas áreas de expansão urbana e nos povoados 0,0012 da UFPU

III - Dependências em crédito utilizados por estabelecimentos de qualquer natureza, por m²


0,0024 da UFPU;

IV - Drenos, Sarjetas, paredes e muros divisórios, passeios, por metro linear ISENTO;

V - Embarcações:

1 - de grande calado 0,22 da UFPU

2 - de pequeno calado 0,16 da UFPU

3 - barcos, saveiros, lanchas, lotes e canos 0,1 da UFPU

VI - Galpões para qualquer fim, por m² de área útil de piso coberto 0,0028 da UFPU;

VII - Garagens E Postos de lavagens e lubrificação, por m², área útil de piso coberto 0,002
da UFPU;

VIII - Muros com Gradil ou não por metro linear ISENTO;

IX - Obras não especificadas nesta Tabela por mês de área útil de piso coberto 0,0020 da
UFPU;

X - Obras Pequenas ou Acréscimo de um ou mais pavimentos, por m² de área útil de piso


coberto;

XI - Prédios de um ou mais pavimentos, a serem usados em atividades industriais,


comerciais ou profissionais por m² de área de piso coberto 0,0012 da UFPU;

RECONSTRUÇÕES

XII - Reconstrução parciais, por m² 0,0012 da UFPU

XIII - Reconstrução de Fachadas comerciais, por m² 0,008 da UFPU

XIV - Reconstrução da Fachada de 1ª, 2ª e 3ª Classe de Construção por m² 0,004 da UFPU;

XV - Reconstrução de Fachadas de 3ª, 4ª e 5ª Classe de Construção por m² 0,002 da


UFPU;
CONSERTO E REPAROS

XVI - Pintura em fachadas ISENTO;

XVII - Diversos - Chaminés, pilares, porões, fossas e outras instalações externas por m²
0,002 da UFPU;

XIX - Pequenos Serviços em prédios 0,002 da UFPU

XX - Telhados, desde que não se trata de construção, por m² 0,0012 da UFPU;

OBRAS DIVERSAS

XXI - ABERTURA DE PORTÕES:

1 - em prédios residenciais por m² 0,004 da UFPU

2 - em prédios ocupados com estabelecimentos de qualquer natureza, por m² 0,004 da


UFPU;

XXII - Andaimes, tapumes, no alinhamento do logradouro, para construção Reconstrução,


pintura, reparos, reformas, gerais de prédios por metro linear e por seis meses ou fração
0,002 da UFPU;

XXIII - Cortes em meio fio para entrada de automóveis, por metro linear 0,0012 da UFPU;

XXIV - Abertura de Gárgulas no meio-fio, por metro linear 0,002 da UFPU;

XXV - Demolição por m² de área da edificação a ser demolida 0,0012 da UFPU;

XXVII - Marquises de vidro, metal, acrílico, cimento amianto ou outro material, a serem
colocadas em prédios comerciais ou industriais, por m² 0,0012 da UFPU;

XXVIII - Mudança de Bomba de combustível líquido, de um para outra local 0,01 da UFPU;

XXIV - Toldos ou coberturas movediças a serem colocadas nas fachadas de prédios:

1 - residenciais por metro linear 0,004 da UFPU;

2 - comerciais e industriais por metro linear 0,01 da UFPU

TABELA VI

TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

I - INTERNOS:

1 - Anúncios em pano de boca em casa de diversão, por ano 0,2 da UFPU

2 - Anúncios, quando estranhos ao próprio negócio, em casa de diversões, parques de


diversões, estações ou abrigos para embarque de passageiros, por metro quadrado ou
fração 0,1 da UFPU;

3 - Idem, idem, em estacionamentos comerciais, por metro quadrado ou fração 0,02 da


UFPU.

II - EXTERNO:
5 - Anúncios em painéis referentes a diversões exploradas no local, inclusive de películas
cinematográficas, colocadas na parte externa dos teatros, cinemas e similares quaisquer
dimensões e números por mês 0,03 da UFPU;

6 - anúncios em painéis referentes a diversões, colocados em local diverso de


estacionamento do anunciante, por metro quadro ou fração, anual 0,03 da UFPU;

7 - anúncios pintados nas paredes ou muros quando permitidos, em locais diversos do


estabelecimento, por metro quadrado ou fração, anual 0,03 da UFPU;

8 - Placas ou tabuletas com letreiros, colocados nas platibandas, paredes, andaimes ou


tapumes e no interior de terrenos, por qualquer sistema, desde que visíveis da via pública,
por metro quadrado ou fração anual 0,03 da UFPU;

9 - anúncios pintados em toldos, bambinelas ou fração, anual 0,01 da UFPU;

10 - idem, idem, quando estranhos ao estabelecimento, por metro quadrado ou fração, anual
0,015 da UFPU;

11 - idem, idem, em mesas, cadeiras ou bancos, nas vias ou logradouros públicos quando
permitidos, por metro quadrado ou fração, anual 0,01 da UFPU;

12 - anúncios de liquidação, abatimento de preços, ofertas especiais e dizeres semelhantes,


festas populares, com as de fim de ano, carnaval, etc. por metro quadrado ou fração mensal
0,01 da UFPU;

13 - idem, idem, em lugar diverso do estabelecimento, por metro quadrado ou fração,


mensal 0,1 da UFPU;

14 - anúncio ornamental de fachadas, de estabelecimento, com figuras ou alegorias, painéis


e dizeres ou outros meios de publicidade, quando permitidos, extraordinárias por metro
quadrado ou fração mensal 0,1 da UFPU;

15 - idem, idem, nas fachadas, em barracas ou parques de diversões em época de festas


populares, com a simples inscrição de um nome, marca de comércio ou indústria por metro
quadrado ou fração, mensal 0,01 da UFPU;

16 - placas ou tabuletas com letreiros colocados no prédio ocupado pelo anunciante, por
metro quadrado ou fração mensal 0,01 da UFPU;

17 - Quadros negros ou semelhantes, com anúncios ou listas de preços, colocados nas


portas externas dos estabelecimentos, por metro quadrado ou fração, anual 0,015 da UFPU;

18 - Quadrados para reclame, com funcionamento mecânico, colocados sobre prédios,


marquises, etc., por metros quadrados ou fração, anual 0,05 da UFPU;

19 - letreiros ou figuras nos passeios, quando permitidos, por metro quadrado ou fração,
anual 0,02 da UFPU;

20 - anúncios em pano ou semelhantes atravessando a Rua, quando permitidos, por metros


quadrados ou fração, mensal 0,04 da UFPU;

III - MOSTRUÁRIOS:

21 - mostruários, quando permitidos, por metro quadrado ou fração, anual 0,01 da UFPU;

22 - idem, idem, com frente para galerias, corredores, passagens, interiores de prédios de
diversões públicas, quando permitido, por metro quadrado ou fração, anual 0,01 da UFPU;
IV - PUBLICIDADE EVENTUAL (Fora das vias públicas).

23 - anúncios apresentados em cena, quando permitidos, por anúncios, diários 0,01 da


UFPU;

24 - anúncios projetos em telas de casa de diversão de qualquer natureza, por anúncios,


mensal 0,02 da UFPU;

25 - anúncios em folhetos de programas distribuições nas casas de diversões, mensal 0,01


da UFPU;

26 - propaganda por meio de fitas cinematográficas ou processos semelhantes, em


estabelecimento, diário 0,01 da UFPU;

27 - propaganda por meio de fitas cinematográficas ou processos semelhantes, em


estabelecimentos comerciais ou industriais, por propaganda, mensal 0,01 da UFPU;

28 - exposição de mercadorias, sem venda de artigos, por metro quadrado, ou fração,


mensal 0,01 da UFPU;

V - PUBLICIDADE EVENTUAL (NAS VIAS PÚBLICAS):

29 - folhetos, anúncios ou impressos, lançados por qualquer forma na via pública, diário 0,02
da UFPU;

30 - idem, idem, distribuídos em mão na via pública, por distribuidor, diário 0,01 da UFPU;

31 - anúncios pintados no calçamento dos logradouros públicos, quando permitidos, por


metro quadrado ou fração diário 0,005 da UFPU;

32 - anúncios em placas ou tabuletas circulando árvores ou abrigos de sinalização de


transito situadas nas vias públicas, quando permitidos, por anúncio, mensal 0,01 da UFPU;

33 - anúncios apregoados ou conduzidos a juízo da Prefeitura, por pregoeiro ou condutor,


diário 0,01 da UFPU;

34 - propaganda alegórica ou caricata por ambulante, quando permitido, diário 0,01 da


UFPU;

35 - anúncios levados por pessoa, em animais ou veículos, com ou sem distração de


amostras ou folhetos, por anunciante, mensal 0,02 da UFPU;

36 - anúncios ou propaganda irradiada, projetada, gravada ou televisionada, com visão para


a via pública quaisquer que sejam os números de anúncios, por empresas ou
estabelecimento, diário 0,01 da UFPU;

37 - placas, letreiros e anúncios de terceiros, colocados ou pintados no interior de quaisquer


veículos por anúncio, anual 0,01 da UFPU;

38 - placas, letreiros, tabuletas e anúncios de terceiros, colocados ou pintados no exterior de


quaisquer veículos, por anuncio, por metro quadrado ou fração, mensal 0,01 da UFPU;

39 - propaganda, cartazes, placas, tabuletas ou letreiros, em veículos especialmente


empregados para este fim, em época de festas populares ou por iniciativa de empresas ou
estabelecimentos comerciais ou industriais, por veículo, diário 0,1 da UFPU;

40 - anúncios apresentados por meio de aviões, balões ou outros sistemas aéreos, quando
permitidos, por anúncio, diário 0,1 da UFPU;
41 - anúncios apresentados por meio de cartazes em papel, ou semelhantes, colocados em
diante em andaimes, muros, meios - fios, quadrados apropriados etc., quando permitidos
por cartazes, por metro quadrado ou fração, mensal 0,01 da UFPU;

VI - PUBLICIDADE LUMINOSA

Internos, por ano..................0,1 da UFPU

Externos, por ano..................0,2 da UFPU

TABELA VI

TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE (Tabela com redação dada pela Lei Ordinária nº
5.048, de 26 de dezembro de 1989)

I - Faixas Unidade /mês.....................................................................................10,20 da UFPU

II - Propaganda Oral feita por meio de Propagandista

Anual............................................................................................................................12 UFPU

Mensal................................................................................................................10,50 da UFPU

Diária..................................................................................................................10,10 da UFPU

III - Propaganda Oral feita por meio de Alto-Falante

Anual............................................................................................................................16 UFPU

Mensal.....................................................................................................................11 da UFPU

Diária..................................................................................................................10,20 da UFPU

IV - Outdoor

Anual............................................................................................................................13 UFPU

Mensal................................................................................................................10,50 da UFPU

IV - Out-door Por unidade, por ano ou fração - 20 UFIR`s. (Item com redação dada pela Lei
Ordinária nº 7.754, de 28 de dezembro de 2000)

V - Letreiro, placa ou dístico metálico ou não, com indicação de profissão, arte, ofício,
comércio ou indústria; nome ou endereço quando colocado na parte externa de qualquer
prédio ou muro.

Anual............................................................................................................................12 UFPU

Mensal................................................................................................................10,30 da UFPU

TABELA VII

TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS


PÚBLICOS.
Espaços ocupados por balcão, barracas, mesas, tabuleiros e semelhantes, estacionamento
privativo de veículos, (ônibus, Caminhões, taxi, Carroça) Circo, Parque de Diversões, por
metro quadrado ou fração:

I - por dia - m² 0,001 da UFPU

II - por mês - m² 0,02 da UFPU

III - por ano - m² 0,2 da UFPU

OBS: Para o comércio ou atividade a título precário será cobrado público em forma de
tarifas a serem fixadas por decreto do executivo.

TABELA VII

TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS


PÚBLICOS (Tabela com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de
1989)

I - Ambulantes até 1 m²

Anual.........................................................................................................................10,5 UFPU

Mensal................................................................................................................10,05 da UFPU

II - Táxi

Anual............................................................................................................................12 UFPU

Mensal..................................................................................................................10,2 da UFPU

III - Feirantes até 12 m²

Anual..............................................................................................................................1 UFPU

Mensal....................................................................................................................0,1 da UFPU

Feirantes acima de 12 m²

Anual..............................................................................................................................2 UFPU

Mensal....................................................................................................................0,2 da UFPU

IV - Circos e Parques de Diversões por m²

Anual...........................................................................................................................0,1 UFPU

Mensal..................................................................................................................0,01 da UFPU

V - Estacionamento por m²

Anual...........................................................................................................................0,1 UFPU

Mensal.................................................................................................................0,01 da UFPU

VI - Outdoor por m²

Anual...........................................................................................................................0,5 UFPU
Mensal..................................................................................................................0,05 da UFPU

VI - Out-door Por unidade, por ano ou fração - 50 UFIR`s. (Item com redação dada pela Lei
Ordinária nº 7.754, de 28 de dezembro de 2000)

VII - Barracas, balcões, mesas, trailers, carros, caminhões e similares, e demais atividades,
por m²

Anual...........................................................................................................................1,0 UFPU

Mensal....................................................................................................................0,1 da UFPU

VIII - Ambulantes em dias, de festividades públicas ou de finados, por m²...........0,1 da UFPU

TABELA VIII

TAXA DE LICENÇA PARA ABATE E INSPEÇÃO DE ANIMAIS FORA DO MATADOURO


MUNICIPAL. EM ESTABELECIMENTOS APROPRIADOS.

I - Bovino, por cabeça 0,1 da UFPU;

II - Suíno, por cabeça 0,5 da UFPU;

III - Ovino e Caprino, por cabeça 0,08 da UFPU;

IV - Vitela, por cabeça 0,08 da UFPU;

V - Leitões, por cabeça 0,02 da UFPU;

OBS: Para o abate no Matadouro Municipal será cobrado preço público em forma de tarifas
a serem fixadas por Decreto do Executivo.

TABELA VIII
(Tabela com redação dada pela Lei Ordinária nº 8.361, de 14 de julho de 2003)

Discriminação Unidade Valores em


reais
Abate de aves e outros Centena 1,06
Abate de bovinos, bubalinos e equinos Cabeça 1,17
Abate de coelho Cabeça 0,03
Abate de suínos, ovinos e caprinos Cabeça 0,53
Abate de vitela Cabeça 0,59
Caseína, lactose e leitelho em pó Tonelada ou fração 7,77
Creme de mesa Tonelada ou fração 0,00
Farinha, sebo, óleos, graxa branca, peles Tonelada ou fração 1,80
e outros subprodutos não comestíveis
Leite aromatizado, fermentado ou 1000 litros ou fração 2,66
gelificado
Leite de consumo pasteurizado ou 1000 litros ou fração 1,05
esterilizado
Leite desidratado concentrado, Tonelada ou fração 17,77
evaporado, condensado e doce de leite
Leite desidratado em pó industrial Tonelada ou fração 13,30
Leite desidratado em pó, de consumo Tonelada ou fração 8,93
direto
Manteiga Tonelada ou fração 10,00
Margarina Tonelada ou fração 10,64
Mel,cera de abelha e produtos à base de 100 Kgs ou fração 0,42
mel de abelha
Ovos 30 dúzias ou fração 0,10
Peixes e outras espécies aquáticas, em Tonelada ou fração 6,17
qualquer processo de conservação
Produtos cárneos em conserva, semi- Tonelada ou fração 6,17
conserva e outros
Produtos de salsicharia, embutidos e não 100 Kg ou fração 3,00
embutidos
Queijo de Minas, prato e suas variações: Tonelada ou fração 15,00
requeijão, ricota e outros
Registro de produto 35,76
Subprodutos não comestíveis de Tonelada ou fração 2,66
pescados e derivados
Toucinho, unto ou banha em rama, Tonelada ou fração 5,32
banha, gordura bovina, gordura de aves
em rama e outros produtos gordurosos
comestíveis

TABELA VIII
(Tabela com redação dada pela Lei Complementar nº 513, de 14 de maio de 2010)

TAXA DE LICENÇA PARA ABATE DE ANIMAIS EM ESTABELECIMENTOS


APROPRIADOS (ABATEDOURO/FRIGORÍFICO)

Discriminação Unidade Valores em


reais propostos
Abate de aves e outros Centena 1,20
Abate de bovinos, bubalinos e equinos Cabeça 2,14
Abate de Coelho Cabeça 0,92
Abate de suínos, ovinos e caprinos Cabeça 0,94
Caseína, lactose e leitelho em pó Tonelada 33,98
Creme de Mesa Tonelada 33,98
Farinha, sebo, óleos, graxa branca, peles e outros Tonelada 3,46
subprodutos não comestíveis
Fatiamento de Frios: apresuntado, mussarela, 100 Kg 5,90
presunto, salame e outros
Leite aromatizado, fermentado ou gelificado 1.000 Litros 5,09
Leite de consumo pausteurizado ou esterilizado 1.000 Litros 2,14
Leite desidratado concentrado, evaporado, Tonelada 33,98
condensado e doce de leite
Leite desidratado em pó industrial Tonelada 25,44
Leite desidratado em pó de consumo direto Tonelada 17,09
Manteiga Tonelada 33,98
Margarina Tonelada 20,35
Mel, cera de abelhas e produtos a base de mel de 100 Kg 0,81
abelhas
Ovos 30 Dúzias 0,20
Peixes e outras espécies aquáticas, em qualquer Tonelada 11,80
processo de conservação
Produtos cárneos em conserva, semi-conserva e Tonelada 11,80
outros
Produtos cárneos, salgados ou dessecados 100 Kg 11,80
Produtos de salsicharia, embutidos e não embutidos 100 Kg 11,80
Queijo minas, prato e suas variações: requeijão, Tonelada 50,87
ricota e outros
Registro de Produtos 68,39
Registro de Estabelecimento Industrial ou de 339,83
Transformação
Subprodutos não comestíveis de pescados e Tonelada 5,09
derivados
Toucinho, unto, banha em rama, banha, gordura Tonelada 10,17
bovina,gordura de aves em rama e outros produtos
gordurosos comestíveis
Vistoria de estabelecimento, à exceção daquele do 170,93
produtor rural

TABELA IX

TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE ARRUAMENTOS E LOTEAMENTOS DE


TERRENOS PARTICULARES.

I - Cada 5.000 m² ou fração descontadas as áreas destinadas a logradouros públicos ou


doados ao Município 0,25 da UFPU

II - Cada 5.000 m² ou fração descontadas as áreas destinadas a logradouros públicos ou


doados ao Município, nos Loteamentos de Chácaras ou Sítios de recreio 0,25 da UFPU;

III - Cada 10.000 m² ou fração 0,30 da UFPU

OBS: Entende-se como área de arruamento ou de loteamento a soma das áreas de terrenos
dos Quarteirões pertencentes ao Plano Apresentado.

TABELA X

TAXA DE LICENÇA PARA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, BARREIRAS OU SAIBREIRAS


E PARA A EXTRAÇÃO DE AREIA.

I - Quando se tratar de pessoa física que obtiver a licença, por ano 1,0 da UFPU;

II - Quando se tratar de pessoa jurídica que obtiver a licença, por ano 2,0 da UFPU.

TABELA X

TAXA DE LICENÇA PARA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, BARREIRAS OU SAIBREIRAS


E PARA A EXTRAÇÃO DE AREIA. (Tabela com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048,
de 26 de dezembro de 1989)

I - Quando se tratar de pessoa física

Anual..............................................................................................................................6 UFPU

Mensal....................................................................................................................0,6 da UFPU

II - Quando se tratar de pessoa jurídica

Anual............................................................................................................................12 UFPU

Mensal....................................................................................................................1,2 da UFPU
TABELA XI
TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA

ZONAS FISCAIS ALÍQUOTAS POR METRO LINEAR DE TESTADA, POR ANO


01.......................................................................................................................0,020 da UFPU
02.......................................................................................................................0,016 da UFPU
03.......................................................................................................................0,012 da UFPU
04.......................................................................................................................0,008 da UFPU
05.......................................................................................................................0,004 da UFPU
06.......................................................................................................................0,002 da UFPU

Fórmula para se encontrar a taxa:

Alíquota (da zona fiscal) sobre a UFPU x Metro Linear de Testada = Taxa de Limpeza
Pública

TABELA XI (Tabela com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.199, de 28 de dezembro de
1990)

TAXA DE LIMPEZA PÚBLICA

(Revogada pela Lei Complementar nº 570, de 30 de agosto de 2013)

TABELA XII

TAXA DE COLETA DE LIXO

I - Tipo de utilização Residencial

ZONAS FATOR POR M²


FISCAIS DE USO EDIFICADO POR
ANO
01 01 0,0008 da UFPU
02 01 0,0007 da UFPU
03 01 0,0006 da UFPU
04 01 0,0005 da UFPU
05 01 0,0004 da UFPU
06 01 0,0003 da UFPU

II - Outros tipos de utilização

ZONAS FATOR POR M²


FISCAIS DE EDIFICADO POR
USO ANO
01 02 0,0016 da UFPU
02 02 0,0014 da UFPU |
03 02 0,0012 da UFPU
04 02 0,0010 da UFPU
05 02 0,0008 da UFPU
06 02 0,0006 da UFPU

Fórmula para se encontrar a taxa:

Alíquota (da zona Fiscal) sobre a UFPU x Fator de Uso x M² Edificado = Taxa de Coleta de
Lixo.
TABELA XII (Tabela com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.199, de 28 de dezembro de
1990)

TAXA DE COLETA DE LIXO

I - Tipo de Utilização Residencial

ZONAS FATOR DE POR M²


FISCAIS USO EDIFICADO POR
ANO
01 01 0,0088 da UFPU
02 01 0,0077 da UFPU
03 01 0,0066 da UFPU
04 01 0,0055 da UFPU
05 01 0,0044 da UFPU
06 01 0,0033 da UFPU

II - Outros tipos de utilização

a) Até 02 toneladas/mês:

ZONAS FATOR DE POR M² EDIFICADO


FISCAIS USO POR ANO
01 02 0,017 da UFPU
02 02 0,015 da UFPU
03 02 0,013 da UFPU
04 02 0,011 da UFPU
05 02 0,0088 da UFPU
06 02 0,0066 da UFPU

Fórmula para se encontrar a taxa:

Alíquota (da Zona Fiscal) sobre a UFPU x Fator de Uso x M² Edificado = Taxa de Coleta de
Lixo
b) Acima de 02 toneladas/mês: 02 UFPU`s por tonelada.

TABELA XIII

TAXA DE CONSTRUÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS.

(Revogada pela Lei Complementar nº 722, de 04 de novembro de 2021)

TABELA XIV

TAXA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

I - Imóveis sem ligação à rede de distribuição de Energia Elétrica da CEMIG:

TIPO DE ILUMINAÇÃO POR METRO LINEAR DE TESTADA AO ANO

1 - Vapor..............................................................................................................0,04 da UFPU
2 - Fluorescente...................................................................................................0,04 da UFPU
3 - Incandescente.................................................................................................0,02 da UFPU
II - Imóveis com à rede de distribuição de Energia Elétrica da CEMIG:

Tabela fixada em Convênio CEMIG / Prefeitura Municipal de Uberlândia.

ANEXO 1 (Anexo com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de
1989)

TAXAS DE EXPEDIENTE

1 - ATESTADOS...............................................................................................................UFPU

a) De qualquer natureza requerido sobre o ato ou fato administrativo, por via


original...................................................................................................................................0,2

b) Por lauda a acrescer a 1ª via...........................................................................................0,08

2 - CERTIDÕES

a) De qualquer natureza, requerida sobre o ato ou fato administrativo, por via


original...................................................................................................................................0,2

b) Por lauda a acrescer a 1ª via...........................................................................................0,08

c) Por tributo, imóvel e ou interessado a acrescer..............................................................0,08

3 - EMOLUMENTOS

a) Termos lançados em livros da Prefeitura, para efeito de fiança, caução, depósitos e


outros fins de interesse da parte. .........................................................................................0,2

b) Concessão em transfer. de privilégios individuais sobre o valor arbitrado, 10%

c) Contrato com o Município, sobre o valor, 3%

d) Transferência de contratos municipais, sobre o valor, 3%

e) Prorrogação de prazos de contratos com o Município, sobre o valor da prorrogação, 2%

DIVERSOS

1 - Requerimento.................................................................................................................10,4

2 - Petições..........................................................................................................................10,4

3 - Memoriais.......................................................................................................................10,4

4 - Abaixo assinado

a) Por folha excedente, ainda que constitua documento.................................................10,008

5 - Petições de recursos....................................................................................................10,04

6 - Petições de isenções....................................................................................................10,04

7 - Perdão de multa...........................................................................................................10,04
8 - Pedido de pagamento de imposto e prestações..........................................................10,04

9 - Reconsideração de despacho......................................................................................10,04

a) Por folha excedente, ainda que constitua documento.................................................10,008

10 - Segunda via do talão de protocolo.............................................................................10,04

11 - Guia de recolhimento de tributos expedida pela Prefeitura........................................10,04

12 - Segunda via de recolhimento de tributos...................................................................10,08

13 - Alvarás de qualquer natureza.....................................................................................10,08

14 - Inscrições de qualquer natureza................................................................................10,25

15 - Inscrições de pessoas jurídicas..................................................................................10,32

16 - Inscrições de pessoas físicas.....................................................................................10,16

17 - Baixas de qualquer natureza......................................................................................10,16

18 - Cadastramento de profissionais liberais.....................................................................10,25

19 - Desistência de qualquer natureza..............................................................................10,04

20 - Avaliação de bens imóveis nas transmissões "inter-vivos"........................................10,08

21 - Consultas sobre matérias.............................................................................................12,0

22 - Análise efetuada pela Secretaria Municipal de Habitação e Meio Ambiente.................2,0

23 - Outros atos não especificados nos itens anteriores...................................................10,04

ANEXO 1 (Anexo com redação dada pela Lei Complementar nº 482, de 07 de novembro de
2008)

TAXAS DE EXPEDIENTE

1. Certidões/Atestado de qualquer natureza/Enquadramento no regime de estimativa e


congêneres/ Solicitação de parcelamento de débitos/Memoriais/Solicitação para impressão
de documentos fiscais ou autenticação de documentos fiscais...................................R$ 11,69

1.1. Por laudo a acrescer a primeira via........................................................................R$ 2,63

2. Requerimento sobre matérias fiscais, tributárias, consultas que demandem análise e


emissão de parecer, pedidos de cancelamento de tributos em razão da prescrição e/ou
decadência...................................................................................................................R$ 58,48

2. Requerimento sobre matérias fiscais, tributárias, pedidos de cancelamento de tributos em


razão da prescrição e/ou decadência.........................................................R$ 58,48 (Item com
redação dada pela Lei Complementar nº 487, de 12 de dezembro de 2008)

3. Segunda via de documento de qualquer natureza, por via........................................R$ 3,91

4. Emissão de alvarás..................................................................................................R$ 24,85

5. Avaliações..................................................................................................................R$ 7,80
6. Documento de arrecadação de receita......................................................................R$ 3,91

7. Inscrição, paralisação de atividades e baixa............................................................R$ 14,24

8. Consultas que demandem análise e emissão de parecer.....................................R$ 190,06

9. Requerimento e outros expedientes não especificados nos itens anteriores, incluindo-se


aqueles relativos à isenção, remissão, imunidade, salvo quando esta referir-se aos casos de
Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, decorrente de
incorporação/desincorporação/cisão/ fusão de empresas, aplicando-se a estes o item 2,
deste Anexo...................................................................................................................R$ 4,60

10. Parecer emitido pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio


Ambiente...........................................................................................................R$ 65,69” (NR).

ANEXO 2 (Anexo com redação dada pela Lei Ordinária nº 5.048, de 26 de dezembro de
1989)

TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS

1 - Numeração de prédios.................................................................................................10,08

a) Placas de números/unidade..........................................................................................10,04

2 - Apreensão de bens móveis, mercadorias ou qualquer espécie de animal..................10,19

a) Apreensão de bovinos...................................................................................................10,16

b) Apreensão de equinos...................................................................................................10,19

3 - Habite-se e vistoria

a) Até 60 m².......................................................................................................................10,11

b) Acima de 60 m², por m².................................................................................................10,01

c) Fiscalização de ora quando se tratar de construção ou reforma (3 visitas)..................10,45

d) Fiscalização de obras e outros serviços executados no imóvel (1 visita).....................10,15

e) Alinhamento e nivelamento por metro linear.................................................................10,10

f) Aberturas de ruas (requerimento)...................................................................................10,50

g) Alterações do tipo remanejamento e remembramento ou desdobro de lotes(por número


de lotes resultantes de alterações)....................................................................................10,50

h) Anotações no cadastro, por lotes..................................................................................10,08

i) Expedição de diretrizes de loteamentos ou desmembramento de gleba por hectare de


gleba ou fração..................................................................................................................11,00

j) Projeto de loteamento ou desmembramento de glebas, por lote (análise)....................10,16

k) Cópia de planta popular ou aumento popular/m²..........................................................10,50

l) Vistos em cópias heliográficas de projetos aprovados, por cópia..................................10,16


LEI Nº 4171, DE 01 DE JULHO DE 1985

DISPÕE SOBRE APLICAÇÃO DA ALÍQUOTA PROGRESSIVA DO IMPOSTO


TERRITORIAL URBANO SOBRE LOTEAMENTOS.

O povo do Município de Uberlândia, por seus representantes aprovou e eu, em seu nome
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Aos loteamentos aprovados pelo Município a partir da vigência desta Lei, a alíquota
progressiva do ITU - Imposto Territorial Urbano, de que trata o art. 8º da Lei Municipal
nº 4012 de 28.12.83, só se aplicará ao loteador, para os imóveis não alienados, a partir do
exercício seguinte em que se completar três anos da data de sua aprovação.

Parágrafo Único - Os loteamentos já aprovados que enquadrarem nos termos do prazo


deste artigo, terão o mesmo direito, sem efeito retroativo.

Art. 2º Só terá direito ao prazo de carência previsto nesta Lei, o contribuinte que estiver
quites com a Fazenda Municipal.

Parágrafo Único - O direito previsto nesta Lei aplica-se a partir do exercício de 1985.

Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 01 de julho de 1985

Zaire Rezende
Prefeito Municipal
LEI Nº 4871, DE 23 DE JANEIRO DE 1989.

DISPÕE SOBRE TRANSMISSÃO "INTER VIVOS", A QUALQUER TÍTULO, POR ATO


ONEROSO, DE BENS IMÓVEIS, POR NATUREZA OU ACESSÃO FÍSICA E DE DIREITOS
REAIS SOBRE IMÓVEIS, EXCETO OS DE GARANTIA, BEM COMO CESSÃO DE
DIREITOS A SUA AQUISIÇÃO.

O povo do Município de Uberlândia, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome,
sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DA INCIDÊNCIA

Art. 1º O Imposto sobre a Transmissão "inter vivos" de Bens Imóveis e de Direitos a eles
Relativos incide sobre a transmissão, a qualquer título por ato oneroso, da propriedade ou
do domínio útil de bens imóveis ou por acessão física, como definidos na lei civil.

Parágrafo Único - São também tributáveis os compromissos ou promessas de compra e


venda de imóveis, sem cláusula de arrependimento, ou a cessão de direitos deles
decorrentes.

Parágrafo único. (Revogado pela Lei Ordinária nº 12.547, de 14 de outubro de 2016)

Art. 2º A incidência do imposto alcança as seguintes mutações patrimoniais:

I - Compra e venda pura ou condicional;

II - Dação em pagamento;

III - Arrematação;

IV - Adjudicação;

V - Partilha prevista no artigo 1.776, do Código Civil;

V - partilha prevista no art. 2.018, do Código Civil Brasileiro; (Inciso com redação dada pela
Lei Ordinária nº 9.709, de 26 de dezembro de 2007)

VI - Sentença declaratória de usucapião;

VI - (Revogado pela Lei Complementar nº 577, de 17 de dezembro de 2013)

VII - Mandato em causa própria, e seus substabelecimentos quando estes configurarem


transação e o instrumento contenha os requisitos essenciais á compra e venda;

VIII - Instituição do usufruto, convencional ou testamentário, sobre bem imóveis;

IX - Tornas ou reposições que ocorram nas partilhas em virtude de separação judicial


quando interessado receber, dos imóveis situados no Município, quota-parte cujo valor seja
maior do que o valor da quota-parte que lhe é devida da totalidade dos bens, incidindo sobre
a diferença;

X - Tornas ou reposições que ocorram nas visões para extinção de condomínio de imóveis,
quando for recebida por qualquer condomínio quota-parte material, cujo valor seja maior do
que o valor de sua quota-ideal, incidindo sobre a diferença;
XI - permuta de bens imóveis e direitos a eles relativos;

XII - Quaisquer outros atos e contratos translativos da propriedade de bens imóveis, sujeitos
á transcrição na forma da Lei.

XIII - remição; e (Inciso acrescido pela Lei Ordinária nº 9.709, de 26 de dezembro de 2007)

XIV - instituição e a extinção do direito de superfície. (Inciso acrescido pela Lei Ordinária nº
9.709, de 26 de dezembro de 2007)

Art. 3º O imposto é devido quando o imóvel transmitido, ou sobre que versarem os direitos
ou cedidos, esteja situado em território do Município, mesmo que a mutação patrimonial
decorra de contrato celebrado ou de sucessão aberta fora dele.

CAPÍTULO II

DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 4º O imposto não incide sobre:

I - A transmissão dos seus bens ou direitos, quando efetuada para sua incorporação ao
patrimônio de pessoa jurídica, em realização de capital;

II - A transmissão dos bens ou direitos, quando decorrente de fusão, incorporação ou


extinção de capital de pessoa jurídica;

III - A transmissão ou direitos, quando a aquisição for feita por pessoa jurídicas de direito
público interno, templos de qualquer culto ou instituições de educação e assistência social.

IV - A transmissão dos bens ou direitos, quando decorrente de permuta ou dação em


pagamento ajustadas em processo de desapropriação. (Inciso acrescido pela Lei Ordinária
nº 6.613, de 30 de abril de 1996)

V - os compromissos ou promessas de compra e venda ou compromissos ou promessas de


permuta de imóveis ou a cessão de direitos deles decorrentes. (Inciso acrescido pela Lei
Ordinária nº 12.547, de 14 de outubro de 2016)

§ 1º - O disposto nos incisos não se aplica quando a pessoa jurídica neles referida tiver
como atividade preponderante a venda ou locação de imóveis ou a cessão de direitos
relativos à sua aquisição.

§ 2º - Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no parágrafo anterior


quando mais de 50% da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 02 anos
anteriores e nos 02 anos subsequentes á aquisição, decorrer de vendas, locação ou cessão
de direitos á aquisição de imóveis.

§ 3º - Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de


02 anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior, levando-se
em conta os 03 primeiros anos seguintes á da aquisição.

§ 4º - Quando a atividade preponderante referida no § 1º deste artigo, estiver evidenciada no


instrumento constitutivo da pessoa jurídica adquirente, o imposto será exigido no ato da
aquisição, sem prejuízo do direito á restituição que vier a ser legitimado com aplicação do
disposto nos parágrafos 2º e 3º.
§ 5º - As instituições de educação e de assistência social deverão observar os requisitos
definidos em regulamento.

§ 6º A pessoa jurídica adquirente de imóveis ou de direitos a eles relativos, nos termos dos
incisos I e II deste artigo, deverá apresentar à Secretaria Municipal de Finanças a
documentação elencada em regulamento a ser expedido pelo Chefe do Executivo, no prazo
de 30 (trinta) dias, contados do primeiro dia útil subsequente ao do término do período que
serviu de base para a apuração da preponderância. (Parágrafo acrescido pela Lei
Complementar nº 562, de 28 de maio de 2013)

§ 7º Verificada a preponderância referida nos §§ 2º e 3º deste artigo ou não apresentada a


documentação definida no regulamento de que trata o parágrafo anterior, tornar-se-á devido
o imposto atualizado monetariamente pelo INPC/IBGE, na data da ocorrência do fato
gerador, sujeitando o contribuinte à multa de 100% (cem por cento), na forma definida no
caput do art. 17 desta Lei. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 562, de 28 de
maio de 2013)

CAPÍTULO III

DAS ISENÇÕES

Art. 5º São isentas do imposto:

I - A aquisição de moradia realizada por ex-combatentes, suas viúvas que não contraírem
novas núpcias e seus filhos menores ou incapazes, quando do imóvel não ultrapassar o
limite de 450 OTN`s.

II - A aquisição de imóvel quando, vinculada a programas habitacionais de promoção social


ou desenvolvimento comunitário de âmbito federal, estadual e municipal, destinados a
pessoas de baixa renda, com participação ou assistência de entidades ou órgãos criados
pelo poder público.

CAPÍTULO IV

DA ALÍQUOTA

Art. 6º As alíquotas do imposto são:

I - Nas transmissões e cessões por intermédio do Sistema Financeiro de Habitação - SF:

I - nas transmissões e cessões de imóveis, por intermédio do Sistema Financeiro de


Habitação, destinados às classes da população de menor renda: (Inciso com redação dada
pela Lei Ordinária nº 9.709, de 26 de dezembro de 2007)

I - nas transmissões e cessões de imóveis, por intermédio do Sistema Financeiro de


Habitação, destinados às classes da população de menor renda, nos termos do art. 2º,
parágrafo único, da Lei nº 9.571, de 28 de agosto de 2007, alterada pela Lei nº 11.011, de
14 de dezembro de 2011: (Inciso com redação dada pela Lei Complementar nº 562, de 28
de maio de 2013)

a) 0,5% sobre o valor efetivamente financeiro;

a) 0,5 % (cinco décimos por cento) sobre o valor, até o limite de duzentos salários mínimos;
0,75 % (sete décimos e meio por cento), até o limite de trezentos salários mínimos; e 1 %
(um por cento), até o limite de quatrocentos salários mínimos; (Alínea com redação dada
pela Lei Ordinária nº 9.709, de 26 de dezembro de 2007)
a) 0,5 % (cinco décimos por cento) sobre o valor financiado; (Alínea com redação dada pela
Lei Complementar nº 562, de 28 de maio de 2013)

b) 2% sobre o valor restante.

II - Nas transmissões e cessões a título oneroso, 2%;

III - Nas demais transmissões e cessões, 4%.

CAPÍTULO V

DA BASE DO CALCULO

Art. 7º A base de cálculo do imposto é o valor dos bens, no momento da transmissão ou


cessão dos direitos a eles relativos, segundo estimativa fiscal aceita pelo contribuinte ou
preço pago, se este for maior.

Art. 7º - A base de cálculo do imposto é o valor dos bens, no momento da transmissão ou


cessão a eles relativos, segundo estimativa fiscal aceita pelo contribuinte. (“Caput” com
redação dada pela Lei Ordinária nº 7.628, de 25 de setembro de 2000)

§ 1º - Não concordado com o valor estimado poderá o contribuinte requerer a avaliação


fiscal, instruindo o pedido com documentação que for sua discordância.

§ 1º Não concordando com o valor estimado, poderá o contribuinte encaminhar


requerimento à Secretaria Municipal de Finanças, juntando às suas expensas laudo de
avaliação elaborado por profissional habilitado, na forma, condições e prazos a serem
regulamentados pelo Chefe do Executivo. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 562, 28 de maio de 2013)

§ 2º - O valor estabelecido na forma deste artigo prevalecerá pelo prazo de 60 dias, findo o
qual, sem o pagamento do imposto, ficará sem efeito o lançamento ou a avaliação.

§ 3º O requerimento apresentado pelo contribuinte será encaminhado para exame e decisão


do Secretário Municipal de Finanças que, para tanto, poderá determinar a realização de
novas diligências. (Parágrafo acrescido pela Lei Complementar nº 562, de 28 de maio de
2013)

Art. 8º Nos casos a seguir especificados, a base de cálculo será:

I - Na arrematação ou leilão, o preço pago;

II - Na adjudicação, o valor estabelecido pela avaliação judicial ou administrativa;

III - Na transmissão por sentença declaratória de usucapião, o valor estabelecido por


avaliação administrativa;

IV - Nas dações em pagamento, o valor dos bens dados para solver o débito;

V - Nas permutas, o valor de cada imóvel ou direito permutado;

VI - Na transmissão do domínio útil, um terço (1/3) do valor venal do imóvel;


VII - Na instituição do direito real de usufruto, uso ou habitação a favor de terceiro, bem
como na sua transferência, por alienação, ao nu-proprietário, um terço (1/3) do valor do
imóvel;

VIII - Na transmissão da nu-propriedade, dois terços (2/3) do valor venal do imóvel;

IX - Nas tornas ou reposições, verificadas em partilhas ou divisões, o valor da parte


excedente da meação em imóveis.

X - Na instituição de fideicomisso, o valor venal do imóvel;

XI - Na promessa de compra e venda e na cessão de direitos o valor venal do imóvel;

XI - na promessa de venda e compra e na cessão de seus direitos, o valor venal do imóvel


constante do instrumento. (Inciso com redação dada pela Lei Ordinária nº 6.642, de 30 de
maio de 1996)

XI - na promessa de venda e compra e na cessão de direitos, o valor, segundo a estimativa


fiscal prevista no artigo 7º. (Inciso com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.628, de 25 de
setembro de 2000)

XI - (Revogado pela Lei Ordinária nº 12.547, de 14 de outubro de 2016)

XII - Em qualquer outra transmissão ou cessão de imóvel ou de direito real, não especificada
nos incisos anteriores, o valor venal do bem.

Parágrafo Único - Para efeito deste artigo, será considerado o valor do bem ou direito á
época da avaliação judicial ou administrativa.

§ 1º - Para os efeitos deste artigo o valor do bem ou direito será o contemporâneo da


avaliação administrativa ou judicial. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 6.642, de 30
de maio de 1996)

§ 2º - O valor venal de que trata o inciso XI, deste artigo, é igual ao preço para pagamento à
vista do imóvel, praticado pelo vendedor, declarado no instrumento de promessa. (Parágrafo
acrescido pela Lei Ordinária nº 6.642, de 30 de maio de 1996)

§ 2º (Revogado pela Lei Ordinária nº 7.628, de 25 de setembro de 2000)

§ 3º - O valor venal à vista declarado no instrumento de promessa de venda e compra, para


efeito de recolhimento do imposto de transmissão "inter-vivos", prevalece por doze meses, a
contar de sua assinatura. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 6.642, de 30 de maio de
1996)

§ 3º - O valor do imóvel, segundo a estimativa fiscal, para efeito de recolhimento do imposto


de transmissão inter vivos, prevalece por doze meses, a contar da avaliação. (Parágrafo
com redação dada pela Lei Ordinária nº 7.628, de 25 de setembro de 2000)

§ 3º O valor do imóvel, segundo a estimativa fiscal, para efeito de recolhimento do imposto


de transmissão "inter vivos", prevalece por 180 (cento e oitenta) dias, a contar da avaliação.
(Parágrafo com redação dada pela Lei Complementar nº 562, de 28 de maio de 2013)

§ 4º - Na ausência da declaração referida no § 3º, ou expirado o prazo ali previsto, será


admitido, como valor venal à vista, o constante de declaração lavrada em instrumento à
parte, fornecida pelo vendedor, com validade por doze meses, a contar de sua expedição.
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 6.642, de 30 de maio de 1996)
§ 4º Na ausência da estimativa fiscal a que se refere o parágrafo anterior ou expirado o
prazo ali previsto, poderá ser admitido, como valor venal à vista, o constante de declaração
lavrada em instrumento à parte, fornecida pelo vendedor, com validade por 180 (cento e
oitenta) dias, a contar da sua expedição. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 562, de 28 de maio de 2013)

§ 5º - A inexistência de declaração, nos termos dos parágrafos 3º e 4º, resulta na cobrança


do tributo pelo valor global da promessa de venda e compra, constante do respectivo
instrumento. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 6.642, de 30 de maio de 1996)

§ 5º (Revogado pela Lei Ordinária nº 7.628, de 25 de setembro de 2000)

§ 6º - O recolhimento do imposto, nos termos nos parágrafos anteriores, quita a obrigação


tributária, independentemente da consignação posterior, em escritura pública, de preço
diverso. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 6.642, de 30 de maio de 1996)

§ 6º Não serão deduzidos da base de cálculo do ITBI os valores de quaisquer dívidas ou


gravames, ainda que judiciais, que onerem o imóvel transmitido. (Parágrafo com redação
dada pela Lei Complementar nº 562, de 28 de maio de 2013)

CAPÍTULO VI

DOS CONTRIBUINTES

Art. 9º Contribuinte do imposto é:

I - O cessionário ou adquirente dos bens ou direitos cedidos ou transmitidos;

II - Na permuta, cada um dos representantes.

III - a construtora e/ou loteadora, nas alienações ou cessões de direito dos imóveis de sua
propriedade, caso o adquirente ou cessionário não o faça dentro do prazo definido nesta Lei;
(Inciso acrescido pela Lei Ordinária nº 9.709, de 26 de dezembro de 2007)

IV - o superficiário e o cedente, nas instituições e nas cessões de direito de superficie.


(Inciso acrescido pela Lei Ordinária nº 9.709, de 26 de dezembro de 2007)

Parágrafo Único - Nas transmissões ou cessões que se efetuarem com recolhimento


insuficiente ou sem recolhimento devido, ficam solidariamente responsáveis por este
pagamento o cedente, e o titular da Justiça, em razão do seu ofício, conforme o caso.

CAPÍTULO VII

DO PAGAMENTO DO IMPOSTO

SEÇÃO I

DA FORMA E DO LOCAL DO PAGAMENTO

Art. 10 O pagamento do imposto far-se-á na repartição fazendária do Município.

Art. 11 Nas transmissões ou cessões, por ato entre vivos, o contribuinte, o escrivão de notas
ou tabelião, antes da lavratura da escritura ou do instrumento, conforme o caso, emitirá guia
com a descrição completa do imóvel, suas características, localização, área do terreno, tipo
de construção, benfeitoria e outros elementos que possibilitem a estimativa de seu valor
venal pelo Fisco.

SEÇÃO II

DOS PRAZOS DE PAGAMENTO

Art. 12 O pagamento do Imposto sobre a transmissão "inter vivos" de Bens Imóveis e de


Direitos a eles Relativos, por ato entre vivos, realizar-se-á:

I - Nas transmissões ou cessões, por escritura pública, antes de sua lavratura;

II - Nas transmissões ou cessões por documento particular, mediante apresentação do


mesmo á fiscalização, dentro de 120 dias de sua assinatura, mas sempre antes da
inscrição, transcrição ou averbação do registro competente;

III - Nas transmissões ou cessões por meio de procuração em causa própria ou documento
que lhe seja assemelhado, antes de lavrado o respectivo instrumento;

IV - Nas transmissões em virtude de qualquer sentença judicial, dentro de 30 dias do trânsito


em julgado sentença;

V - Na arrematação, adjudicação, remissão e no usucapião, até 30 dias após ou o trânsito


em julgado na sentença, mediante documento de arrecadação, expedido pelo escrivão do
feito;

VI - Nas aquisições de terras devolutas, antes de assinado o respectivo título, que deverá
ser apresentado à autoridade fiscal competente, para cálculo do imposto devido e no qual
será anotado o documento de arrecadação;

VII - Nas aquisições por escrituras lavradas fora do Município, dentro de 30 dias, após o ato,
vencendo-se no entanto, o prazo á data de qualquer anotação, inscrição ou transcrição feita
no Município e referente aos citados documentos.

CAPÍTULO VIII

DA RESTITUIÇÃO

Art. 13 O imposto recolhido será devolvido, no todo ou me parte, na forma que dispuser o
Regulamento, quando:

I - Não se completar o ato ou contrato sobre que se tiver pago;

II - Foi declarada, por decisão judicial transitada em julgado, a nulidade do ato ou contrato,
pelo qual tiver sido pago;

III - For posteriormente reconhecida a não incidência ou o direito á isenção;

IV - Houver sido recolhido a maior.


CAPÍTULO IX

DA FISCALIZAÇÃO

Art. 14 Os escrivães, tabeliães, oficiais de notas, de registro de imóveis e de registro de


títulos e documentos e quaisquer outros serventuários da Justiça não poderão praticar
quaisquer atos que importarem transmissões de bens imóveis ou de direitos a eles relativos,
bem como suas cessões, sem que os interessados apresentem comprovante, bem como
suas cessões, sem que os interessados apresentem comprovante original do pagamento do
imposto, o qual será transcrito em seu inteiro teor no instrumento respectivo.

Art. 14 Os escrivães, tabeliães, oficiais de notas, de registro de imóveis e de títulos e


documentos e quaisquer serventuários da justiça, não poderão praticar atos que importem
transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, bem como cessões, sem que os
interessados apresentem comprovantes originais de pagamento do ITBI, que será transcrito
em seu inteiro teor, no respectivo instrumento, devendo ser acompanhado da certidão
negativa de débito referente ao imóvel transacionado até a data da operação. (Artigo com
redação dada pela Lei Ordinária nº 9.709, de 26 de dezembro de 2007)

Art. 14 Os escrivães, tabeliães, oficiais de notas, de registro de imóveis e de títulos e


documentos e quaisquer serventuários da justiça, não poderão praticar atos que importem
transmissão de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, bem como cessões, sem que os
interessados apresentem comprovantes originais de pagamento do ITBI, que será transcrito
em seu inteiro teor, no respectivo instrumento, devendo ser acompanhado de certidão fiscal
referente ao imóvel transacionado até a data da operação. (Artigo com redação dada pela
Lei Ordinária nº 10.039, de 21 de novembro de 2008)

Art. 15 Os escrivães, tabeliães, oficiais de notas, de registro de títulos e documentos fica,


obrigados a facilitar á fiscalização da Fazenda Municipal, exame, em cartório, dos livros,
registros e outros documentos e a lhe fornecer, gratuitamente, quando solicitadas, certidões
de atos que lhe forem lavrados, transcritos, averbados ou inscritos e concernentes a imóveis
ou direitos a eles relativos.

Parágrafo Único - A fiscalização referida no "caput" do artigo compete, privativamente, aos


funcionários fiscais designados na forma do Regulamento.

CAPÍTULO X

DAS PENALIDADES

Art. 16 Nas aquisições por ato entre vivos, o contribuinte que não pagar o imposto nos
prazos estabelecidos no artigo 12 desta Lei fica sujeito à multa de 50% sobre o valor do
imposto.

Art. 16. Nas aquisições por ato entre vivos, o contribuinte que não pagar o imposto nos
prazos estabelecidos no artigo 12 desta Lei fica sujeito a multa de 10% (dez por cento)
sobre o valor do imposto. (“Caput” com redação dada pela Lei Ordinária nº 9.899, de 01 de
julho de 2008)

Parágrafo Único - Havendo ação fiscal, a multa prevista neste artigo será de 100%.

Parágrafo Único - Havendo ação fiscal, verificado o descumprimento do caput deste artigo,
será aplicada multa de 30% (trinta por cento) sobre o valor do imposto devido atualizado
monetariamente pelo INPC/IBGE e acrescido dos juros incidentes, conforme Lei nº 1.448, de
1º de dezembro de 1966 e suas alterações. (Parágrafo único com redação dada pela Lei
Complementar nº 562, de 28 de maio de 2013)

Parágrafo único. Havendo ação fiscal, verificado o descumprimento do caput deste artigo,
será aplicada multa de 30% (trinta por cento) sobre o valor do imposto devido atualizado
monetariamente pelo INPC/IBGE e acrescido dos juros de mora à taxa de 12% (doze por
cento) ao ano, contados por mês ou fração. (Parágrafo com redação dada pela Lei
Complementar nº 577, de 17 de dezembro de 2013)

Art. 17 A falta ou inexatidão de declaração a elementos que possam influir no cálculo do


imposto, com evidente intuito de fraude, sujeitará o contribuinte á multa de 50% sobre o
valor do imposto devido.

Art. 17. Comprovada a qualquer tempo a omissão de dados ou a falsidade das


declarações consignadas nas escrituras ou instrumentos particulares de transmissão ou
cessão, o imposto ou a sua diferença serão exigidos com o acréscimo de multa de 100%
(cem por cento), calculado sobre o montante do débito apurado atualizado monetariamente
pelo INPC/IBGE, sem prejuízo dos juros incidentes aplicados nos moldes da Lei nº 1.448, de
1966 e suas alterações. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 562, de 28
de maio de 2013)

Art. 17 Comprovada a qualquer tempo a omissão de dados ou a falsidade das declarações


consignadas nas escrituras ou instrumentos particulares de transmissão ou cessão, o
imposto ou a sua diferença serão exigidos com o acréscimo de multa de 100% (cem por
cento), calculado sobre o montante do débito apurado atualizado monetariamente pelo
INPC/IBGE, sem prejuízo dos juros de mora à taxa de 12% (doze por cento) ao ano,
contados por mês ou fração. (“Caput” com redação dada pela Lei Complementar nº 577, de
17 de dezembro de 2013)

Parágrafo Único - Igual penalidade será aplicada a qualquer pessoa, inclusive serventuário
ou funcionário, que intervenha no negócio jurídico ou na declaração e seja conveniente ou
auxiliar na inexatidão ou omissão praticada.

Art. 18 As penalidades constantes deste capítulo serão aplicadas sem prejuízo no processo
criminal ou administrativo cabível.

Parágrafo Único - O serventuário ou funcionário que não observar os dispositivos legais e


regulamentares relativos ao imposto, concorrendo de qualquer modo para o seu não
pagamento, ficará sujeito ás mesmas penalidades estabelecidas para os contribuintes,
devendo ser notificado para o recolhimento da multa pecuniária.

CAPÍTULO XI

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS RELATIVAS AO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO "INTER


VIVOS" DE BENS IMÓVEIS E DE DIREITOS A ELES RELATIVOS.

Art. 19 Na aquisição de terreno ou fração ideal de terreno, bem como na cessão dos
respectivos direitos, cumulativamente com contrato de construção ou empreitada de mão de
obra e materiais, deverá ser comprovada a pré-existência do referido contrato, sob pena de
ser exigido o imposto sobre o imóvel, incluída a construção e/ou benfeitoria no Município em
que se encontrar por ocasião do ato translativo da propriedade.
Art. 20 O imposto criado por esta Lei passa a integrar o código Tributário do Município e a
sua cobrança dar-se-á a partir de 01 de março de 1989.

Art. 21 Fica o Executivo autorizado a regulamentar a presente Lei através de Decreto.

Art. 22 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 23 de janeiro de 1989.

Virgílio Galassi
Prefeito Municipal
LEI Nº 5048, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1989.

DISPÕE SOBRE AS TAXAS DE EXPEDIENTE E SERVIÇOS DIVERSOS, ALTERA


DISPOSITIVOS DA LEI Nº 4016, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1983, REVOGA A LEI Nº
4312, DE 11 DE MARÇO DE 1986 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O povo do Município de Uberlândia, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome,
sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DAS TAXAS DE EXPEDIENTE

Art. 1º A taxa de expediente é devida pela apresentação de petições, guias, documentos e


quaisquer outros atos, ás repartições da Prefeitura, para apreciação e despacho pelas
autoridades municipais, ou pela lavratura de termos e contratos com o Município, fornecido
de certidões, atestados, alvarás, avaliações e outros documentos, salvo para os casos
previstos na Constituição Federal (art. XXXIV, a).

Art. 2º As taxas de que trata esta Lei são devidas pelo peticionário ou por quem tiver
interesse direto no ato do governo municipal, e serão cobradas de acordo com os anexos 1
e 2 integrantes desta Lei.

Art. 3º A cobrança da taxa será feita por meio de guia, conhecimento ou processo mecânico
na ocasião em que o ato for praticado, assinado ou visado, ou em que o instrumento formal
protocolado, expedido, anexado, devolvido ou encaminhado.

Art. 4º Ficam isentos da taxa de expediente os requerimentos, certidões e avaliações para


fins militares ou eleitorais e de interesse de servidores municipais e entidades assistenciais.

Art. 4º Ficam isentos da taxa de expediente os requerimentos, certidões, solicitação de


ressarcimento de cobrança indevida e avaliações para fins militares ou eleitorais e de
interesse de servidores municipais e entidades assistenciais. (Artigo com redação dada pela
Lei Ordinária nº 8.554, de 08 de março de 2004)

CAPÍTULO II

DAS TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS

Art. 5º Será cobrada taxa pela prestação dos seguintes serviços:

I - De numeração de prédios;

II - De apreensão de bens imóveis ou semoventes e de mercadorias;

III - De alinhamento, nivelamento, habite-se e vistorias.

Art. 6º A arrecadação das taxas a que se refere o artigo anterior será feita no ato da
prestação do serviços, antecipadamente ou posteriormente.
CAPÍTULO III

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 7º As tabelas I, II, III, IV, VI, VIII e X, constantes da Lei nº 4016, de 28 de dezembro de
1983, passam a vigorar de conformidade com os anexos de 03 a 09 integrantes desta Lei.

Art. 8º Ficam incluídos ao artigo 18 da Lei nº 4016, de 28 de dezembro de 1983, os §§ 4º e


5º, com a seguinte redação:

"Art. 18 - ...

§ 4º - O prazo para estabelecimentos industriais e comerciais será de até 02 anos e para


empresas de prestação de serviços será de 01 ano.

§ 5º - A renovação da licença deverá ser requerida 30 dias antes do vencimento".

Art. 9º O inciso IV, do artigo 23, da Lei nº 4016, de 28 de dezembro de 1983, passa a vigorar
com a seguinte redação:

"Art. 23 - ...

IV - Hospitais, farmácias, drogarias de plantão e congêneres".

Art. 10 Ficam incluídas ao artigo 41, da Lei nº 4016, de 28 de dezembro de 1983 os


seguintes incisos:

"Art. 41 - ...

VI - Anúncios vinculados pela União, Estado ou Município;

VII - Anúncios destinados á sinalização do trânsito de veículos e de pedestres;

VIII - Cartazes nas fachadas ou interior das casas de diversões públicas com finalidade de
divulgar peças e atrações musicais, teatrais ou filmes.

Art. 11 Os contribuintes da Taxa de Licença para Publicidade são obrigados a se


inscreverem no Cadastro de Anúncios do Município - CAM, nas condições, forma e prazos
estabelecidos em regulamento.

Art. 12 O descumprimento da obrigação prevista no artigo anterior sujeita o infrator a multa


de 01 UFPU, por anúncio.

Art. 13 A partir da vigência desta Lei fica revogada a isenção concedida as pessoas físicas,
autônomas e profissionais, liberais, nos termos do artigo 9º, da Lei 4118, de 31 de dezembro
de 1984.

Art. 14 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, especialmente a Lei 4312, de 11 de março de 1986.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 26 de dezembro de 1989.

Virgílio Galassi
Prefeito Municipal
ANEXO 1

TAXAS DE EXPEDIENTE

1 - ATESTADOS...............................................................................................................UFPU

a) De qualquer natureza requerido sobre o ato ou fato administrativo, por via


original...................................................................................................................................0,2

b) Por lauda a acrescer a 1ª via...........................................................................................0,08

2 - CERTIDÕES

a) De qualquer natureza, requerida sobre o ato ou fato administrativo, por via


original...................................................................................................................................0,2

b) Por lauda a acrescer a 1ª via...........................................................................................0,08

c) Por tributo, imóvel e ou interessado a acrescer..............................................................0,08

3 - EMOLUMENTOS

a) Termos lançados em livros da Prefeitura, para efeito de fiança, caução, depósitos e


outros fins de interesse da parte. .........................................................................................0,2

b) Concessão em transfer. de privilégios individuais sobre o valor arbitrado, 10%

c) Contrato com o Município, sobre o valor, 3%

d) Transferência de contratos municipais, sobre o valor, 3%

e) Prorrogação de prazos de contratos com o Município, sobre o valor da prorrogação, 2%

DIVERSOS

1 - Requerimento.................................................................................................................10,4

2 - Petições..........................................................................................................................10,4

3 - Memoriais.......................................................................................................................10,4

4 - Abaixo assinado

a) Por folha excedente, ainda que constitua documento...................................................10,08

5 - Petições de recursos....................................................................................................10,04

6 - Petições de isenções....................................................................................................10,04

7 - Perdão de multa...........................................................................................................10,04

8 - Pedido de pagamento de imposto e prestações..........................................................10,04

9 - Reconsideração de despacho......................................................................................10,04

a) Por folha excedente, ainda que constitua documento...................................................10,08

10 - Segunda via do talão de protocolo.............................................................................10,04


11 - Guia de recolhimento de tributos expedida pela Prefeitura........................................10,04

12 - Segunda via de recolhimento de tributos...................................................................10,08

13 - Alvarás de qualquer natureza.....................................................................................10,08

14 - Inscrições de qualquer natureza................................................................................10,25

15 - Inscrições de pessoas jurídicas..................................................................................10,32

16 - Inscrições de pessoas físicas.....................................................................................10,16

17 - Baixas de qualquer natureza......................................................................................10,16

18 - Cadastramento de profissionais liberais.....................................................................10,25

19 - Desistência de qualquer natureza..............................................................................10,04

20 - Avaliação de bens imóveis nas transmissões "inter-vivos"........................................10,08

21 - Consultas sobre matérias...........................................................................................12,00

22 - Análise efetuada pela Secretaria Municipal de Habitação e Meio Ambiente.................2,0

23 - Outros atos não especificados nos itens anteriores...................................................10,04

ANEXO 1 (Anexo com redação dada pela Lei Complementar nº 482, de 07 de novembro de
2008)

TAXAS DE EXPEDIENTE

1. Certidões/Atestado de qualquer natureza/Enquadramento no regime de estimativa e


congêneres/ Solicitação de parcelamento de débitos/Memoriais/Solicitação para impressão
de documentos fiscais ou autenticação de documentos fiscais...................................R$ 11,69

1.1. Por laudo a acrescer a primeira via........................................................................R$ 2,63

2. Requerimento sobre matérias fiscais, tributárias, consultas que demandem análise e


emissão de parecer, pedidos de cancelamento de tributos em razão da prescrição e/ou
decadência...................................................................................................................R$ 58,48

2. Requerimento sobre matérias fiscais, tributárias, pedidos de cancelamento de tributos em


razão da prescrição e/ou decadência.........................................................................R$ 58,48
(Item com redação dada pela Lei Complementar nº 487, de 12 de dezembro de 2008)

3. Segunda via de documento de qualquer natureza, por via........................................R$ 3,91

4. Emissão de alvarás..................................................................................................R$ 24,85

5. Avaliações..................................................................................................................R$ 7,80

6. Documento de arrecadação de receita......................................................................R$ 3,91

7. Inscrição, paralisação de atividades e baixa............................................................R$ 14,24

8. Consultas que demandem análise e emissão de parecer.....................................R$ 190,06


9. Requerimento e outros expedientes não especificados nos itens anteriores, incluindo-se
aqueles relativos à isenção, remissão, imunidade, salvo quando esta referir-se aos casos de
Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, decorrente de
incorporação/desincorporação/cisão/ fusão de empresas, aplicando-se a estes o item 2,
deste Anexo...................................................................................................................R$ 4,60

10. Parecer emitido pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio


Ambiente......................................................................................................................R$ 65,69

ANEXO 2

TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS

1 - Numeração de prédios.................................................................................................10,08

a) Placas de números/unidade..........................................................................................10,04

2 - Apreensão de bens móveis, mercadorias ou qualquer espécie de animal..................10,19

a) Apreensão de bovinos...................................................................................................10,16

b) Apreensão de equinos...................................................................................................10,19

3 - Habite-se e vistoria

a) Até 60 m².......................................................................................................................10,11

b) Acima de 60 m², por m².................................................................................................10,01

c) Fiscalização de ora quando se tratar de construção ou reforma (3 visitas)..................10,45

d) Fiscalização de obras e outros serviços executados no imóvel (1 visita).....................10,15

e) Alinhamento e nivelamento por metro linear.................................................................10,10

f) Aberturas de ruas (requerimento)...................................................................................10,50

g) Alterações do tipo remanejamento e remembramento ou desdobro de lotes(por número


de lotes resultantes de alterações)....................................................................................10,50

h) Anotações no cadastro, por lotes..................................................................................10,08

i) Expedição de diretrizes de loteamentos ou desmembramento de gleba por hectare de


gleba ou fração..................................................................................................................11,00

j) Projeto de loteamento ou desmembramento de glebas, por lote (análise)....................10,16

k) Cópia de planta popular ou aumento popular/m²..........................................................10,50

l) Vistos em cópias heliográficas de projetos aprovados, por cópia..................................10,16

ANEXO 3

TABELA I

TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTO DE PRODUÇÃO,


COMÉRCIO, INDÚSTRIA OU PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
Até 60 m²..............................................................................................................10,6 da UFPU

Acima de 60 m², por m²......................................................................................10,01 da UFPU

Profissionais de nível superior, médio e demais..................................................10,6 da UFPU

ANEXO 4

TABELA II

TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE


ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS COMERCIAIS E DE PRESTAÇÕES COMERCIAIS E
DE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

Até 60 m²..............................................................................................................10,6 da UFPU

Acima de 60 m², por m²......................................................................................10,01 da UFPU

Profissionais de nível superior, médio e demais..................................................10,6 da UFPU

ANEXO 5

TABELA III

TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS,


COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM HORÁRIOS ESPECIAIS.

ANUAL

Até 60 m²..............................................................................................................10,6 da UFPU

Acima de 60 m², por m²......................................................................................10,01 da UFPU

MENSAL

Até 60 m²..............................................................................................................10,3 da UFPU

Acima de 60 m², por m²....................................................................................10,005 da UFPU

DIÁRIA

Até 60 m²..............................................................................................................10,1 da UFPU

Acima de 60 m², por m²....................................................................................10,002 da UFPU

ANEXO 6

TABELA IV

TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCÍCIO NA JURISDIÇÃO DO MUNICÍPIO DA


ATIVIDADE DE COMÉRCIO AMBULANTE.

ANUAL.........................................................................................................................11 UFPU
MENSAL..............................................................................................................10,2 da UFPU
DIÁRIA...............................................................................................................10,05 da UFPU
ANEXO 7

TABELA VI

TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

I - Faixas Unidade /mês.....................................................................................10,20 da UFPU

II - Propaganda Oral feita por meio de Propagandista

Anual............................................................................................................................12 UFPU
Mensal................................................................................................................10,50 da UFPU
Diária..................................................................................................................10,10 da UFPU

III - Propaganda Oral feita por meio de Alto-Falante


Anual............................................................................................................................16 UFPU
Mensal.....................................................................................................................11 da UFPU
Diária..................................................................................................................10,20 da UFPU

IV - Outdoor

Anual............................................................................................................................13 UFPU
Mensal................................................................................................................10,50 da UFPU

V - Letreiro, placa ou dístico metálico ou não, com indicação de profissão, arte, ofício,
comércio ou indústria; nome ou endereço quando colocado na parte externa de qualquer
prédio ou muro.

Anual............................................................................................................................12 UFPU
Mensal................................................................................................................10,30 da UFPU

ANEXO 8

TABELA VII TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E


LOGRADOUROS PÚBLICOS

I - Ambulantes até 1 m²

Anual.........................................................................................................................10,5 UFPU
Mensal................................................................................................................10,05 da UFPU

II - Táxi

Anual............................................................................................................................12 UFPU
Mensal..................................................................................................................10,2 da UFPU

III - Feirantes até 12 m²

Anual..............................................................................................................................1 UFPU
Mensal....................................................................................................................0,1 da UFPU

Feirantes acima de 12 m²

Anual..............................................................................................................................2 UFPU
Mensal....................................................................................................................0,2 da UFPU

IV - Circos e Parques de Diversões por m²


Anual...........................................................................................................................0,1 UFPU
Mensal..................................................................................................................0,01 da UFPU

V - Estacionamento por m²

Anual...........................................................................................................................0,1 UFPU
Mensal..................................................................................................................0,01 da UFPU

VI - Outdoor por m²

Anual...........................................................................................................................0,5 UFPU
Mensal..................................................................................................................0,05 da UFPU

VII - Barracas, balcões, mesas, trailers, carros, caminhões e similares, e demais atividades,
por m²

Anual...........................................................................................................................1,0 UFPU
Mensal....................................................................................................................0,1 da UFPU

VIII - Ambulantes em dias, de festividades públicas ou de finados, por m²...........0,1 da UFPU

ANEXO 9

TABELA TAXA DE LICENÇA PARA EXPLORAÇÃO DE PEDREIRAS, BARREIRAS OU


SAIBREIRAS E PARA A EXTRAÇÃO DE AREIA.

I - Quando se tratar de pessoa física

Anual..............................................................................................................................6 UFPU
Mensal....................................................................................................................0,6 da UFPU

II - Quando se tratar de pessoa jurídica

Anual............................................................................................................................12 UFPU
Mensal....................................................................................................................1,2 da UFPU
LEI Nº 5939, DE 07 DE JANEIRO DE 1994.

CONCEDE ISENÇÃO DE IMPOSTO PREDIAL URBANO AOS CONTRIBUINTES QUE


MENCIONA.

O povo do Município de Uberlândia, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome,
sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Ficam isentas, durante o exercício de 1994, de Imposto Predial Urbano as pessoas
físicas proprietárias de um único imóvel residencial no Município Predial Urbano as pessoas
físicas proprietários de um único imóvel residencial no Município de Uberlândia, cuja área
construída não seja superior a 70,00 m².

Art. 1º - Ficam isentas de Imposto Predial Urbano e das taxas de limpeza, conservação de
vias, iluminação, água e esgoto e de expediente, que compõem o carnê do referido imposto,
as pessoas proprietárias de um único imóvel residencial popular no Município de Uberlândia,
cuja área construída não seja superior a 70,00 m². (“Caput” com redação dada pela Lei
Ordinária nº 6.066, de 09 de agosto de 1994)

Parágrafo Único - Consideram-se habitações populares as edificações assim definidas pelo


parágrafo único do art. 104, da Lei nº 4808, de 26.10.88 e pelo art. 22 do Decreto nº 4101,
de 29.12.88. (Parágrafo único com redação dada pela Lei Ordinária nº 6.066, de 09 de
agosto de 1994)

§1º Consideram-se habitações populares as edificações assim definidas pelo parágrafo


único do art. 104, da Lei nº 4808, de 26.10.88 e pelo art. 22 do Decreto nº 4101, de
29.12.88. (Parágrafo único transformado em §1º pela Lei Ordinária nº 8.745, de 03 de
agosto de 2004)

2º A isenção de que trata o caput deste artigo, será comunicada pelo Município aos
beneficiários por via postal. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 8.745, de 03 de
agosto de 2004)

Art.2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 07 de janeiro de 1994.

Paulo Ferolla da Silva


Prefeito
LEI Nº 6066, de 09 de agosto de 1994.

ALTERA A LEI Nº 5939 DE 07 DE JANEIRO DE 1994 QUE "CONCEDE ISENÇÃO DE


IMPOSTO PREDIAL URBANO AOS CONTRIBUINTES QUE MENCIONA".

O povo do Município de Uberlândia, por seus representantes, aprovou e eu, em seu nome,
sanciono a seguinte Lei:

Art.1º O artigo 1º da Lei nº 5939, de 07 de janeiro de 1994, passa a vigorar com a seguinte
redação:

"Art. 1º - Ficam isentas de Imposto Predial Urbano e das taxas de limpeza, conservação de
vias, iluminação, água e esgoto e de expediente, que compõem o carnê do referido imposto,
as pessoas proprietárias de um único imóvel residencial popular no Município de Uberlândia,
cuja área construída não seja superior a 70,00m².

Parágrafo Único - Consideram-se habitações populares as edificações assim definidas pelo


parágrafo único do art. 104, da Lei nº 4808, de 26.10.88 e pelo art. 22 do Decreto nº 4101,
de 29.12.88".

Art.2º As isenções de que trata o artigo anterior serão estendidas aos contribuintes descritos
no artigo 150, inciso VI, alíneas "b" e "c", da Constituição Federal, e os alcances por isenção
através da Lei Municipal.

Art.3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas às disposições em
contrário, especialmente a Lei nº 5942, de 01 de fevereiro de 1994.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, em 09 de agosto de 1994.

Paulo Ferolla da Silva


Prefeito
LEI Nº 8565, DE 17 DE MARÇO DE 2004

CONCEDE REMISSÃO E ISENÇÃO DE TAXAS E CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA À


FUTEL - FUNDAÇÃO UBERLANDENSE DO TURISMO, ESPORTE E LAZER.

O PREFEITO MUNICIPAL em exercício, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu


sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O Chefe do Poder Executivo fica autorizado a conceder remissão total dos débitos
referentes a taxas e contribuição de melhoria de titularidade da Fundação Uberlandense do
Turismo, Esporte e Lazer – FUTEL, inscritos ou não em dívida ativa perante o Município de
Uberlândia, até o exercício de 2003.

Art. 2º A Fundação Uberlandense do Turismo, Esporte e Lazer – FUTEL fica isenta do


pagamento de taxas e contribuição de melhoria a partir de 2004.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação

Uberlândia, 17 de março de 2004.

Celson Martins Borges


Prefeito
LEI Nº 10.022, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2008.

INSTITUI A LICENÇA PROVISÓRIA PARA LOCALIZAÇÃO DE EMPRESAS NO


MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal Decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei objetiva instituir a licença provisória para localização no Município de
Uberlândia.

Art. 2º A licença provisória para localização será expedida diretamente pela Secretaria
Municipal de Finanças ou por intermédio do Programa Minas Fácil.

Parágrafo Único - O servidor público lotado na Secretaria Municipal de Finanças designado


para prestar o atendimento de que trata o caput deste artigo, assinará a licença emitida.

Art. 3º A licença provisória para localização destina-se exclusivamente a autorizar a


localização de estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços, sendo
que para a construção, implantação e funcionamento deverão ser respeitadas as legislações
pertinentes.

Parágrafo Único - A licença de que trata esta Lei não se aplica para atividades eventuais e
de comércio ambulante e terá o prazo de validade de até 180 (cento e oitenta) dias..

Art. 4º A emissão da licença fica condicionada aos seguintes requisitos:

I - declaração ou parecer emitido pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio


Ambiente, referente à compatibilidade entre a atividade e o local de instalação, nos termos
da Lei Complementar Municipal nº 245, de 30 de novembro de 2000 e suas alterações;

II - A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente poderá, se necessário,


requerer estudos e/ou informações complementares antes da declaração de que trata o
inciso I, deste artigo;

III - ficha de inscrição cadastral - FIC.

Art. 5º Para o requerimento do alvará de funcionamento devem ser atendidas todas as


exigências definidas na legislação pertinente.

Parágrafo Único - Concedido o alvará de funcionamento a licença de localização perderá


seu efeito.

Art. 6º A licença provisória para localização será declarada nula nos seguintes casos:

I - expedição com inobservância dos preceitos legais e regulamentares;

II - comprovação de falsidade ou inexatidão de qualquer declaração ou documento;

III - mudança de endereço do estabelecimento licenciado;

IV - alteração no ramo de atividade.

Art. 7º Fica o Poder Executivo autorizado a editar os atos necessários para agilizar os
procedimentos de análise de licenças requeridas para abertura de estabelecimentos.

Art. 8º Fica aprovado, nos termos do modelo constante no Anexo, parte integrante e
complementar desta Lei, a licença provisória para localização do estabelecimento.
Art. 9º Esta Lei será regulamentada no que couber mediante Decreto.

Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 05 de novembro de 2008.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI Nº 10.023, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2008.

DISPÕE SOBRE CONCESSÃO DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO PROVISÓRIA


PARA REGULARIZAÇÃO DAS ATIVIDADES EXERCIDAS PELO ESTABELECIMENTO
COMERCIAL, INDUSTRIAL E PRESTADOR DE SERVIÇO E OUTRAS ATIVIDADES NO
MUNICÍPIO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:

Art. 1º A Prefeitura Municipal de Uberlândia, através das Secretarias competentes poderá,


atendendo ao interesse público, conceder a Licença de Funcionamento Provisória por um
período mínimo de 30 (trinta), podendo ser renovado por até 180 (cento e oitenta) dias, para
o estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços e outras atividades,
observadas as disposições desta lei.

Art. 2º Para os fins desta Lei considera-se:

I - estabelecimento: todo o complexo de bens organizados, de fato ou de direito, ocupado


por pessoas em caráter permanente ou temporário, para atendimento ao público ou
exercício de atividade econômica e outras atividades, pela Administração Pública ou por
pessoa física ou jurídica;

II - Licença de Funcionamento Provisória: concessão temporária, quando do preenchimento


das condições exigidas por lei, regulamento ou análises específicas que ensejarem ao
licenciado a possibilidade de instalação, condicionado à manutenção constante de
determinadas providências, sem lhe assegurar direito ao funcionamento pelo período
estabelecido em lei.

Art. 3º A Licença de Funcionamento Provisória é intransferível e as exigências estabelecidas


no ato de vistoria poderão ser decorrentes de outras análises técnicas especificas exigidas
nos termos de legislação aplicável.

Parágrafo Único - O Poder Público Municipal poderá impor restrições e cassação às


atividades dos estabelecimentos com Licença de Funcionamento Provisória, no resguardo
do interesse público.

Art. 4º A Licença de Funcionamento Provisória de que trata o inciso II do artigo 2º, será
emitida contra a assinatura de TAC - Termo de Ajuste de Conduta, por parte do responsável
legal da atividade mediante o recebimento das informações sobre as exigências que
deverão ser cumpridas, pelo compromisso firmado, sob aplicação de sanções penais, civis e
administrativas, de observar os requisitos exigidos para funcionamento e exercício das
atividades, para efeito de cumprimento das todas as normas legais e regulamentares
pertinentes.

Parágrafo Único - Os requisitos para o fim de regularização de atividades econômicas e


outras atividades, deverão ser simplificados e racionalizados no âmbito de suas
competências, podendo estabelecer prazos para as condicionantes impostas, objetivando a
operação do estabelecimento.

Art. 5º A concessão e o prazo da Licença de Funcionamento Provisória será definida


conforme caso a caso, sendo autoridades para arbitrá-la o secretário municipal, os
assessores por este designados, mediante portaria, e os responsáveis legais pela
coordenação do Núcleo de Fiscalização competente.

Art. 6º Para que o estabelecimento possa usufruir do benefício desta Lei, deverá o
interessado formular requerimento junto ao Núcleo de Fiscalização da Secretaria
competente com a apresentação dos seguintes documentos:
I - Licença Provisória para Localização ou Restrição Urbanística emitida pela Secretaria
Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente;

II - ato constitutivo (contrato social) e suas alterações, com registro no órgão competente,
quando se tratar de sociedade limitada ou individual;

III - requerimento de empresário, quando se tratar de empresário individual, com registro no


órgão competente;

IV - comprovante de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;

V - TAC - Termo de Ajuste de Conduta firmado por parte do responsável legal da atividade;

VI - e outros documentos que se julgar necessárias de acordo com a atividade.

Parágrafo Único - De acordo com a análise do Município poderão ser exigidas outras
providências necessárias à adequação e regularização do funcionamento da atividade
objeto do requerimento.

Art. 7º Caso fique comprovado a falsidade ou inexatidão de qualquer declaração ou


documento, a Licença de Funcionamento Provisória torna-se-á nula, ficando o
estabelecimento sujeito às sanções previstas em lei.

Art. 8º A Licença de Funcionamento Provisória será expedida pela Secretaria Municipal de


Finanças.

Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 05 de novembro de 2008.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI Nº 10.685, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2010.

DISPÕE SOBRE O "ALVARÁ PROVISÓRIO" PARA REGULARIZAÇÃO DAS


ATIVIDADES EXERCIDAS PELOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAL, INDUSTRIAL E
PRESTADOR DE SERVIÇO QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DOS CONCEITOS JURÍDICOS APLICÁVEIS

Art. 1º Para efeitos desta Lei considera-se:

I - atividade econômica: o ramo de atividade desejada pelo usuário identificado a partir da


Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE;

II - grau de risco: nível de perigo potencial de ocorrência de danos à integridade física e à


saúde humana, ao meio ambiente ou ao patrimônio em decorrência de exercício de
atividade econômica;

III - atividade econômica de baixo grau de risco ou grau de risco I: atividade econômica que
permite o início de operação do estabelecimento sem a necessidade da realização de
vistoria para a comprovação prévia do cumprimento de exigência, por parte dos órgãos e
entidades responsáveis pela emissão de licenças e autorizações de funcionamento;

IV - atividade econômica de médio grau de risco ou grau de risco II: atividade econômica
com médio nível de perigo potencial de ocorrência de danos à integridade física e à saúde
humana, ao meio ambiente ou ao patrimônio em decorrência de exercício de atividade
econômica, que requer inspeções específicas dos órgãos competentes e consequentes
adequações à legislação vigente, com deferimento das autorizações e licenças específicas
dos órgãos competentes, para o início de operação do estabelecimento;

V - atividade econômica de alto grau de risco ou grau de risco III: atividade econômica com
alto nível de perigo potencial de ocorrência de danos à integridade física e à saúde humana,
ao meio ambiente ou ao patrimônio em decorrência de exercício de atividade econômica,
que requer inspeções específicas dos órgãos competentes e consequentes adequações à
legislação vigente, com deferimento das autorizações e licenças específicas dos órgãos
competentes, para o início de operação do estabelecimento;

VI - pesquisa prévia: ato pelo qual o interessado submete consulta ao Município,


previamente ao requerimento de seu alvará, para tomar ciência dos requisitos e
impedimentos inerentes à sua atividade econômica, bem como, sobre a possibilidade de
exercício desta atividade no local escolhido de acordo com a descrição do endereço;

VII - estabelecimento: todo o complexo de bens organizados, de fato ou de direito, ocupado


por pessoas em caráter permanente ou temporário, para atendimento ao público ou
exercício de atividade econômica e outras atividades, pela Administração Pública ou por
pessoas físicas ou jurídicas;

VIII - Alvará de Funcionamento Provisório: autorização emitida pelo Município para


atividades de risco grau I e II, descritas nos Anexos I e II desta Lei, que permitirá o início de
operação do estabelecimento imediatamente após o ato de registro empresarial, sem a
necessidade de vistorias prévias por parte dos órgãos e entidades licenciadores, mediante
assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta;

IX - Termo de Ajustamento de Conduta: instrumento em que o empresário ou responsável


legal pela sociedade firma, sob as penas da lei, o compromisso de observar os requisitos
exigidos para funcionamento e exercício das atividades econômicas constantes do objeto
social, para efeito de cumprimento das normas de segurança sanitária ambiental e de
prevenção contra incêndios, nos termos do modelo constante do Anexo III desta Lei.

§ 1º A pesquisa prévia de que trata o inciso IV deste artigo deverá ser feita pelo interessado,
após resposta à consulta realizada perante à Junta Comercial do Estado de Minas Gerais -
JUCEMG, sobre a possibilidade de uso do nome de empresário individual ou de sociedade
empresária.

§ 2º Para realização da pesquisa prévia de que trata o inciso IV deste artigo, além das
atividades econômicas e da descrição do endereço, o Município poderá solicitar outros
dados e informações relativos ao imóvel e sua localização.

CAPÍTULO II

DA NATUREZA E EFEITOS JURÍDICOS

Art. 2º Fica criado o alvará provisório para atividades de grau de risco nível I e II, constantes
dos Anexo I e II desta Lei.

§ 1º Para as atividades de grau de risco nível I, o alvará provisório, respeitado o interesse


público, poderá ser concedido por um período mínimo de 30 (trinta) dias e máximo de até
180 (cento e oitenta) dias, observadas as disposições desta Lei, podendo ser renovado uma
única vez.

§ 2º Para as atividades de grau de risco nível II, o alvará provisório, respeitado o interesse
público, poderá ser concedido por um período mínimo de 30 (trinta) dias e máximo de até 90
(noventa) dias, observadas as disposições desta Lei, podendo ser renovado uma única vez.

§ 3º Para as atividades de grau de risco nível III, não será emitido o alvará provisório,
devendo o interessado se sujeitar aos procedimentos da legislação vigente para obtenção
do alvará definitivo.

§ 4º Excepcionalmente, os órgãos responsáveis pela concessão de alvará provisório,


observado o interesse público ou em virtude de caso fortuito ou força maior, devidamente
justificados, poderão aumentar ou reduzir os prazos inicialmente previstos no alvará
provisório.

Art. 3º O alvará provisório compreende as licenças para funcionamento e localização


provisórias de empresas no Município, de que trata as Leis nº s 10.022 e 10.023, ambas de
05 de novembro de 2008.

Art. 4º O alvará provisório é de caráter precário, podendo ser revogado ou cancelado, em


caso de interesse público e de descumprimento da Lei.

Art. 5º O alvará provisório compreende a autorização precária de localização, construção,


implantação, instalação e funcionamento de estabelecimentos comerciais, industriais e de
prestação de serviços e outros não especificados.
Art. 6º O alvará provisório é intransferível e as exigências estabelecidas no ato de vistoria
poderão ser decorrentes de outras análises técnicas específicas exigidas nos termos da
legislação aplicável.

CAPÍTULO III

DOS DESTINATÁRIOS

Art.7º Podem requerer o alvará provisório, desde que não impedidos por esta Lei, pela
legislação específica ou por ato do Poder Executivo:

I - os Empreendedores Individuais - EIs;

II - as Microempresas - MEs;

III - as Empresas de Pequeno Porte - EPPs.

Parágrafo Único - O licenciado assumirá por sua conta e risco as despesas com construção,
implantação, instalação e funcionamento de seu estabelecimento, ficando ciente da
possibilidade de ser cancelada a autorização precária fornecida através do alvará provisório,
sem direito a qualquer indenização, caso a Administração Pública venha a verificar
posteriormente que a sua concessão se deu de maneira irregular ou diversa à permitida pela
legislação específica.

CAPÍTULO IV

DOS PROCEDIMENTOS

Art. 8º O alvará provisório será expedido diretamente pela Secretaria Municipal de Finanças
ou por intermédio do Programa Minas Fácil ou outro programa oficial implantado.

§ 1º São autoridades para conceder o alvará provisório, bem como, para fixar seus prazos e
condições:

I - o Secretário Municipal de Finanças;

II - os assessores designados pelo Secretário Municipal de Finanças;

III - os responsáveis legais pelo órgão competente;

IV - outro servidor público lotado na Secretaria Municipal de Finanças, designado pelo


Secretário.

§ 2º O Secretário Municipal de Finanças também designará o servidor que irá assinar o


alvará. A emissão de alvará provisório fica ainda condicionada aos seguintes requisitos:

I - assinatura de TAC - Termo de Ajustamento de Conduta, por parte do responsável legal


da atividade, mediante o recebimento de informações sobre as exigências que deverão ser
cumpridas a termo e modo, bem como, os requisitos a serem observados, exigidos para
funcionamento do estabelecimento e exercício das atividades, sob pena de aplicação de
sanções penais, civis e administrativas, para efeito de cumprimento de todas as normas
legais e regulamentares pertinentes;

II - formulação de requerimento junto ao órgão competente ou por meio do Programa Minas


Fácil com a apresentação da documentação exigida, relativa às Secretarias Municipais de
Planejamento Urbano; Serviços Urbanos; Meio Ambiente; Agropecuária e Abastecimento;
Saúde e outras afins, conforme o caso, e também dos seguintes documentos:

a) ato constitutivo (contrato social) e suas alterações, com registro no órgão competente,
quando se tratar de sociedade limitada ou individual;

b) requerimento e registro público de empresário, quando se tratar de empresário individual,


com registro no órgão competente;

c) comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;

d) TAC - Termo de Ajustamento de Conduta firmado por parte do responsável legal da


atividade, conforme inciso I deste artigo;

e) Ficha de Inscrição Cadastral - FIC;

f) comprovação da condição de Empreendedor Individual - EI, Microempresa - ME e


Empresa de Pequena Porte - EPP, conforme o caso, obtida através de Consulta aos
optantes do Simples Nacional, junto ao site da Receita Federal;

g) declaração do requerente quanto ao grau de risco em que sua atividade se enquadra;

h) declaração de responsabilidade do contador;

i) outros documentos que se julgarem necessários.

§ 1º O requerimento apresentado na forma do inciso II deste artigo será remetido


primeiramente à Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e, posteriormente, à
Secretaria Municipal de Meio Ambiente para que autorizem ou não a localização do
empreendimento e façam as restrições urbanísticas necessárias.

§ 2º O requerimento mencionado no inciso II deste artigo deverá conter:

I - nome ou razão social da firma;

II - ramo de atividade econômica;

III - o local em que o requerente queira exercer a sua atividade.

§ 3º Fica o Poder Executivo autorizado a editar os atos complementares necessários para


agilizar os procedimentos de análise de alvará provisório requeridos para abertura de
estabelecimentos, bem como, a fixar outros requisitos por meio de decreto, desde que
sejam simplificados e racionalizados no âmbito de suas competências, devendo os órgãos
responsáveis estabelecerem prazos para as condicionantes impostas, objetivando ao
funcionamento do estabelecimento.

§ 4º A concessão temporária, quando do preenchimento das condições exigidas por lei,


regulamento ou análises específicas que ensejarem ao licenciado a possibilidade de
instalação, fica também condicionada à manutenção constante de determinadas
providências a serem disciplinadas em termos de ajustamento de conduta.

§ 5º O requerimento para concessão do alvará provisório, quando não obedecer a modelos


padronizados pelo Município, deverá especificar com clareza:

I - o nome ou razão social da firma;

II - o ramo do comércio ou da indústria;


III - tipo de serviço a ser prestado;

IV - o endereço do imóvel onde o requerente exerce a sua atividade.

Art. 10 Para efeito de fiscalização, o proprietário do estabelecimento colocará o alvará em


local visível e o exibirá à autoridade competente sempre que esta o exigir.

Art. 11 Na expedição do alvará provisório serão observadas ainda as regras relativas ao


horário de funcionamento, previstas no Código Municipal de Posturas.

Art. 12 Durante o prazo de vigência do alvará provisório, o estabelecimento deverá


providenciar a obtenção do alvará definitivo, conforme legislação específica.

Art. 13 A vistoria técnica do estabelecimento poderá ser feita após a emissão do alvará
provisório, todavia, a eficácia deste ficará condicionada à aprovação do estabelecimento na
referida vistoria, sendo exigido no ato do requerimento do alvará provisório pelo menos um
dos seguintes documentos:

I - comprovante de protocolo de pedido de vistoria junto ao órgão competente;

II - comprovante de agendamento de vistoria junto ao órgão competente.

Parágrafo Único - Por motivo de interesse público, poderá o Município condicionar a


liberação do alvará provisório à vistoria prévia do estabelecimento.

Art.14 As atividades que exigirem Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, bem como,
outras licenças ou documentos previstos por legislação específica, deverão mantê-los
sempre em validade e no estabelecimento sob pena de multa.

CAPÍTULO V

DAS EXCEÇÕES

Art. 15 As disposições desta lei não se aplicam as atividades eventuais.

Art. 16 O comércio ambulante continua sendo disciplinado por lei específica.

CAPÍTULO VI

DAS NULIDADES E FECHAMENTO DE ESTABELECIMENTOS

Art.17 O alvará provisório será declarado nulo e será cassado, ficando o estabelecimento
10685/2010 sujeito às sanções previstas em lei, nos seguintes casos:

I - expedição com inobservância dos preceitos legais ou regulamentares;

II - comprovação de falsidade ou inexatidão de qualquer declaração ou documento;

III - mudança de endereço do estabelecimento;

IV - alteração no ramo de atividade;

V - interesse público devidamente justificado;

VI - quando for instalado negócio diferente do requerido;

VII - como medida preventiva a bem da higiene, da moral, do sossego ou segurança pública;
VIII - se o proprietário negar a exibir à autoridade o alvará de localização quando solicitado a
fazê-lo;

IX - por solicitação da autoridade competente, provados os motivos que a fundamentaram.

§ 1º Cassado o alvará, o estabelecimento será imediatamente fechado.

§ 2º Será igualmente fechado todo o estabelecimento onde se exerçam atividades sem


alvará.

§ 3º O Poder Público Municipal poderá impor restrições e cassação às atividades dos


estabelecimentos com alvará provisório, no resguardo do interesse público.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 18 Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviço ou outros de


qualquer natureza, mesmo aqueles de caráter temporário, poderá funcionar sem prévia
licença de localização, a qual será concedida se observadas as disposições desta Lei e as
demais normas legais e regulamentares pertinentes.

Art. 19 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 20 de dezembro de 2010.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI Nº 12.650, DE 18 DE ABRIL DE 2017.

DISPÕE SOBRE A LICENÇA PRÉVIA PARA FUNCIONAMENTO DOS


ESTABELECIMENTOS QUE ESPECIFICA, EM IMÓVEIS E EDIFICAÇÕES QUE NÃO
CUMPRAM OS REQUISITOS DE ACESSIBILIDADE EXIGIDOS PELA LEGISLAÇÃO EM
VIGOR PARA OBTENÇÃO DE ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO E HABITE-SE, INSTITUI
O SELO DE CERTIFICAÇÃO DE ACESSIBILIDADE, REVOGA A LEI Nº 12.207, DE 24 DE
JUNHO DE 2015, O DECRETO Nº 15.937, DE 20 DE AGOSTO DE 2015 E DECRETO Nº
16.484, DE 09 DE MAIO DE 2016 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço saber que a Câmara Municipal de Uberlândia decreta e eu


sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a licença prévia para funcionamento dos estabelecimentos
públicos e privados já instalados no Município e seus distritos, em imóveis e edificações que
não cumpram os requisitos exigidos pela legislação em vigor para obtenção de "Alvará e
Habite-se Fácil".

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a Licença Prévia Facilitada para funcionamento dos
estabelecimentos públicos e privados já instalados, ou com destinação comercial, ainda que
não estejam em funcionamento, no Município e seus distritos, em imóveis e edificações que
não cumpram os requisitos de acessibilidade exigidos pela legislação em vigor para
obtenção de alvará de funcionamento e habite-se. (Artigo com redação dada pela Lei nº
12.725, de 04 de julho de 2017)

Art. 2º Para os fins desta Lei considera-se licença prévia para funcionamento como a licença
concedida pelo Município de Uberlândia, que permitirá o funcionamento dos
estabelecimentos públicos e privados de que trata o artigo anterior, destinados ou instalados
em edificações ou imóveis utilizados para o desenvolvimento de atividades industrial,
comercial, agrícola ou de prestação de serviços, das associações, fundações e
organizações religiosas, que não cumpram os requisitos de acessibilidade exigidos pela
legislação em vigor para obtenção do alvará de funcionamento e habite-se.

Art. 3º O requerimento para concessão da licença prévia para funcionamento de que trata
esta Lei deverá ser entregue no protocolo da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano
do Município de Uberlândia e deverá ser instruído com os seguintes documentos:

I - matrícula ou transcrição atualizada do imóvel, expedida em até 60 (sessenta) dias;

II - documentação pessoal do proprietário do imóvel ou do representante legal, quando


representado por terceiros;

III - Alvará de vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB, ou autorização do Corpo de


Bombeiros Militar, devidamente atualizado, quando for o caso.

Parágrafo único. Após a protocolização dos documentos relacionados neste artigo, será
concedida licença prévia para funcionamento pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

Art. 4º Para os imóveis que já estejam com as adequações de acessibilidade realizadas em


conformidade com a legislação e normas vigentes, o interessado deverá requerer o
Certificado de Acessibilidade, apresentando:

I - os documentos relacionados nos incisos do artigo anterior;

II - o relatório circunstanciado de acessibilidade elaborado por profissional devidamente


habilitado, instruído com fotos internas e externas da edificação;
III - cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica ou Registro de Responsabilidade
Técnica - ART/RRT com as guias de recolhimento pagas.

§ 1º O requerimento instruído com a documentação irá para análise, parecer e aprovação


pela Diretoria de Acessibilidade e Mobilidade Reduzida no prazo de até 180 (cento e oitenta)
dias a contar da data do protocolo;

§ 2º Com o protocolo da documentação, será concedida licença prévia de funcionamento


pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

§ 3º Após vistoria e certificação pela Diretoria de Acessibilidade e Mobilidade Reduzida de


que o imóvel está com as adequações de acessibilidade de acordo com a legislação e
normas vigentes, o requerente deverá cumprir as demais exigências impostas pela
legislação em vigor a fim de obter habite-se, nos moldes descritos no artigo 8º desta lei.

§ 4º Os imóveis que atendam as condições legais de acessibilidade e mantenham a área


construída, prevista no habite-se ou na certidão de averbação poderão desde que
respeitados os usos permitidos no local, promover a alteração de sua destinação de uso,
sem a emissão de novo habite-se, desde que preencham as seguintes condições:

I - apresentação de requerimento;

II - apresentação de relatório circunstanciado, devidamente assinado por profissional


habilitado, instruído com a Anotação de Responsabilidade Técnica ou Registro de
Responsabilidade Técnica - ART/RRT, munido com fotos internas e externas da edificação,
atestando se o imóvel atende às condições legais de acessibilidade, para análise;

III - parecer e aprovação pela Diretoria de Acessibilidade e Mobilidade Reduzida no prazo de


até 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de apresentação do requerimento previsto no
inciso I, deste dispositivo;” (NR)

IV - Alvará de vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB, ou autorização do Corpo de


Bombeiros Militar, devidamente atualizado, quando for o caso. (Parágrafo acrescido pela Lei
nº 13.050, de 11 de janeiro de 2019)

Art. 5º Para os imóveis que ainda não estejam com as adequações de acessibilidade, o
requerente deverá promover, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias de que trata o artigo 3º
desta lei, a juntada dos seguintes documentos para análise:

I - 01 (uma) via do projeto arquitetônico, contendo a proposta de adequação para


acessibilidade, bem como as demais exigências das legislações e normas correlatas
vigentes;

II - cópia da Anotação de Responsabilidade Técnica ou Registro de Responsabilidade


Técnica - ART/RRT do profissional responsável pela obra e do autor do projeto, com as
guias de recolhimento pagas;

III - cronograma de obras e relatório circunstanciado de acessibilidade elaborado por


profissional devidamente habilitado, instruído com fotos internas e externas da edificação;

§ 1º Para as atividades em que haja necessidade de alvará sanitário o requerente deverá


juntar neste mesmo prazo cópia do protocolo de entrega do projeto sanitário na Vigilância
Sanitária ou cópia do projeto já aprovado na Vigilância Sanitária ou alvará sanitário.

§ 2º Após a protocolização dos documentos relacionados neste artigo, será concedida ao


requerente licença prévia de funcionamento pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias.
§ 3º O projeto arquitetônico será submetido para análise, solicitação de correções e
aprovação pela Diretoria de Acessibilidade e Mobilidade Reduzida da Secretaria Municipal
de Planejamento Urbano pelo prazo de até 180 (cento e oitenta) dias a contar da data de
entrega.

§ 4º A apresentação dos documentos após o prazo estabelecido no caput deste artigo


implicará no impedimento da renovação da licença prévia até a data de aprovação do
projeto arquitetônico pela Diretoria de Acessibilidade e Mobilidade Reduzida, sem prejuízo
da tramitação do processo.

§ 5º Nos processos cujos projetos dependam de aprovação da vigilância sanitária a


contagem do prazo poderá ser suspensa por até 180 (cento e oitenta) dias para a aprovação
final daquele órgão, sem prejuízo da liberação da licença prévia de funcionamento pelo
mesmo prazo da suspensão.

§ 6º Findo o prazo previsto no § 2º deste artigo, caso o projeto arquitetônico não tenha sido
aprovado em razão do não saneamento das pendências ou irregularidades apontadas pela
Vigilância Sanitária ou pelos técnicos da Diretoria de Acessibilidade e Mobilidade Reduzida
ocorrerá a notificação do estabelecimento e do proprietário, para regularização no prazo de
30 (trinta) dias sob pena da interdição do estabelecimento.

§ 7º (Revogado pela Lei nº 13.050, de 11 de janeiro de 2019)

§8º Nos casos em que o projeto arquitetônico não tenha sido aprovado, mesmo constatado
a impraticabilidade e a impossibilidade de adequação de acessibilidade do imóvel, o órgão
responsável pela análise deverá apresentar justificativa fundamentada e instruída com
parecer que comprove a possibilidade técnica para adaptação dos requisitos de
acessibilidade desta edificação. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 13.227, de 8 de outubro de
2019)

§9º Os imóveis que comprovarem sua existência anteriormente ao Georreferenciamento


realizado em junho de 2016, respeitados os usos permitidos no local, poderão ser
dispensados da apresentação do documento previsto no inciso I do artigo 5º para sua
regularização, desde que o requerente apresente no prazo previsto no caput deste artigo
relatório circunstanciado, devidamente assinado por profissional habilitado, instruído com a
Anotação de Responsabilidade Técnica ou Registro de Responsabilidade Técnica -
ART/RRT, munido com fotos internas e externas da edificação, atestando se o imóvel
atende ou não as condições legais de acessibilidade, para análise, parecer e aprovação
pela Comissão Julgadora no prazo de até 90 (noventa) dias a contar da data de entrega.
(Parágrafo acrescido pela Lei nº 13.227, de 8 de outubro de 2019)

Art. 6º Aprovado o projeto arquitetônico pelos técnicos da Diretoria de Acessibilidade e


Mobilidade Reduzida, o requerente deverá juntar no prazo de até 48 horas após a sua
notificação mais 02 vias do mesmo para assinaturas, carimbo e devolução.

Art. 7ºApós aprovação de que trata o art. 5º, nesta etapa o requerente terá o prazo de 06
(seis) meses a 02 (dois) anos de acordo com a complexidade da obra, descrita no
cronograma para executar as obras referentes à acessibilidade, com a concessão da licença
prévia de funcionamento pelo período correspondente, sendo:

Art. 7º Após aprovação de que trata o art. 5º, nesta etapa o requerente terá o prazo de 6
(seis) meses a 42 (quarenta e dois) meses de acordo com a complexidade da obra, descrita
no cronograma, para executar as obras referentes à acessibilidade, com a concessão da
licença prévia de funcionamento pelo período correspondente, sendo: (“Caput” com redação
dada pela Lei nº 13.050, de 11 de janeiro de 2019)

I - baixa complexidade: 06 (seis) meses;


I - baixa complexidade: 6 (seis) meses; (Inciso com redação dada pela Lei nº 13.050, de 11
de janeiro de 2019)

II - média complexidade: 01 (um) ano;

II - média complexidade: 18 (dezoito) meses; (Inciso com redação dada pela Lei nº 13.050,
de 11 de janeiro de 2019)

III - alta complexidade: 02 (dois) anos.

III - alta complexidade: 42 (quarenta e dois) meses; (Inciso com redação dada pela Lei nº
13.050, de 11 de janeiro de 2019)

§ 1º Para os fins deste artigo considerar-se-á:

I - baixa complexidade: a instalação de acessórios e pequenas adequações internas que


não envolvam obras de pequeno porte;

II - média complexidade: a realização de obras de pequeno e médio porte;

III - alta complexidade: as alterações estruturais e obras de grande porte.

§ 1º Para os fins deste artigo considerar-se-á:

I - baixa complexidade: a instalação de acessórios e pequenas adequações internas que


não envolvam obras de pequeno porte;

II - média complexidade: a realização de obras de baixa complexidade, somadas às de


pequeno e médio porte;

III - alta complexidade: a realização de obras de baixa e média complexidade, somadas às


alterações estruturais e às obras de grande porte. (Parágrafo com redação dada pela Lei nº
13.050, de 11 de janeiro de 2019)

§ 2º Decorrido o prazo de que trata este artigo, o requerente deverá apresentar relatório
circunstanciado, devidamente assinado por profissional habilitado responsável pela obra,
instruído com a Anotação de Responsabilidade Técnica ou Registro de Responsabilidade
Técnica - ART/RRT, munido com fotos internas e externas da edificação, atestando que as
adequações no tocante à acessibilidade foram devidamente executadas de acordo com o
projeto aprovado pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano.

§ 2º Na delimitação do cronograma de obras de que trata o caput deste artigo, os prazos,


etapas e atividades poderão ser propostas e fixadas na ordem de preferência do requerente,
de acordo com a sua complexidade, programação técnica e disponibilidade financeira,
desde que observado o prazo legal fixado nesta lei. (Parágrafo com redação dada pela Lei
nº 13.050, de 11 de janeiro de 2019)

§ 3º A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, por meio da Diretoria de


Acessibilidade e Mobilidade Reduzida, realizará vistoria técnica nas edificações ou imóveis
para atestar a execução das obras destinadas a garantir a acessibilidade, nos termos do
projeto arquitetônico aprovado.

§ 3º Após aprovação do cronograma pela Diretoria de Acessibilidade e Mobilidade Reduzida


da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano será concedida a licença prévia de
funcionamento pelo prazo previsto no cronograma indicado no §2º, de forma fracionada, de
acordo com o prazo previsto para finalização de cada etapa, nele estipulados. (Parágrafo
com redação dada pela Lei nº 13.050, de 11 de janeiro de 2019)
§ 4º Na hipótese de não execução das obras destinadas a garantir a acessibilidade no prazo
estabelecido neste artigo, ocorrerá a notificação ao estabelecimento e ao proprietário da
interdição do estabelecimento.

§ 4º Para a renovação de que trata o § 3º deste artigo deverá ser realizada vistoria pela
Diretoria de Acessibilidade e Mobilidade Reduzida ao final de cada etapa avençada, de
acordo com o cronograma aprovado para acompanhamento, liberação e continuidade da
licença prévia de funcionamento. (Parágrafo com redação dada pela Lei nº 13.050, de 11 de
janeiro de 2019)

§ 5º Na hipótese de não execução das obras destinadas a garantir a acessibilidade no prazo


total estabelecido no cronograma, ocorrerá a notificação ao estabelecimento e ao
proprietário para a interdição do estabelecimento. (Parágrafo acrescido pela Lei nº 13.050,
de 11 de janeiro de 2019)

§ 6º A Diretoria de Acessibilidade e Mobilidade reduzida poderá a qualquer momento


promover fiscalização visando acompanhar o cumprimento do cronograma indicado no § 2º
deste artigo, promovendo a notificação e posteriormente cassação da licença prévia
concedida, caso seja comprovado o seu descumprimento, com garantia do contraditório.
(Parágrafo acrescido pela Lei nº 13.050, de 11 de janeiro de 2019)

Art. 8º Após a conclusão das obras de acessibilidade de acordo com o projeto aprovado, o
requerente terá o prazo de até 02 (dois) anos para cumprir as demais exigências impostas
pela legislação em vigor a fim de obter habite-se.
§ 1º Durante o prazo de que trata este artigo, será renovada inicialmente a licença prévia
para funcionamento com prazo de 01 (um) ano.

§ 2º Findo o prazo de 01 (um) ano de que trata o § 1º deste artigo, o requerente deverá
apresentar relatório circunstanciado, devidamente assinado por profissional habilitado,
munido com fotos internas e externas da edificação, atestando o estágio e a previsão da
conclusão das obras necessárias à obtenção da regularização física e documental do
imóvel.

§ 3º Após a apresentação do relatório circunstanciado de que trata o § 2º deste artigo, a


Secretaria Municipal de Planejamento Urbano poderá, caso seja necessário, estender o
prazo da licença prévia para funcionamento por até 01 (um) ano improrrogável, de acordo
com o cronograma de obras.

§ 4º Expirados os prazos estabelecidos neste artigo, e, caso não seja concedido o habite-se
e o alvará de funcionamento por responsabilidade do proprietário do imóvel, a Secretaria
Municipal de Planejamento Urbano aplicará notificação ao estabelecimento e ao proprietário
do imóvel, com a interdição do estabelecimento, lacrando o imóvel, de modo a impedir a
utilização do bem.

Art. 9º O proprietário do imóvel ou os representantes legais de empresas e sociedades


empresárias, com a finalidade industrial, comercial, agrícola ou de prestação de serviços,
das associações, fundações e organizações religiosas poderão requerer a concessão da
licença prevista nesta Lei por uma única vez.

Art. 10 Os processos em tramitação regular perante a Secretaria Municipal de Planejamento


Urbano que já possuam aprovação da Diretoria de Acessibilidade e Mobilidade Reduzida
poderão receber a licença prévia de funcionamento por 90 (noventa) dias, prorrogáveis por
igual período.

Art. 11 Se a licença prévia de funcionamento não for liberada nos prazos fixados nesta lei:

I - por responsabilidade da Prefeitura Municipal de Uberlândia, o prazo poderá ser renovado


por igual período;
II - em decorrência de pendência correlata ao imóvel objeto de processo judicial, desde que
devidamente comprovado o seu andamento, poderão ser prorrogados até a finalização da
ação em curso.

Art. 12 Comprovada a impossibilidade técnica de adequar o imóvel às exigências previstas


na legislação para garantir a acessibilidade, por meio de relatório circunstanciado elaborado
por profissional devidamente habilitado, o caso será levado à apreciação da Comissão
Técnica de Estruturação Urbana da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, para
deliberação, norteada, dentre outras, pela época da construção, condições estruturais,
dimensão do imóvel e peculiaridades.

Art. 12 Comprovada a impossibilidade técnica de adequar o imóvel às exigências previstas


na legislação para garantir a acessibilidade, por meio de relatório circunstanciado elaborado
pro profissional devidamente habilitado, o expediente será analisado pela Diretoria de
Acessibilidade e Mobilidade Reduzida da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano,
para deliberação, que deverá considerar a época da construção, as condições estruturais, a
dimensão do imóvel e demais peculiaridades de cada caso. (“Caput” com redação dada pela
Lei nº 12.988, de 28 de agosto de 2018)

Art. 12. Comprovada a impossibilidade técnica de adequar o imóvel às exigências previstas


na legislação para garantir a acessibilidade por meio de relatório circunstanciado elaborado
por profissional devidamente habilitado, o expediente será analisado pela Comissão
Julgadora, para deliberação, que deverá considerar a época da construção, as condições
estruturais, a dimensão do imóvel e demais peculiaridades de cada caso. (“Caput” com
redação dada pela Lei nº 13.227, de 8 de outubro de 2019)

Parágrafo único. Todos os imóveis tombados pelo Poder Público terão seu alvará de
funcionamento independentemente de questões técnicas, devendo ser realizado a questão
de acessibilidade dentro de suas limitações do prédio ou imóvel.

§1º Todos os imóveis tombados pelo Poder Público terão seu alvará de funcionamento
independentemente de questões técnicas, devendo ser realizado a questão de
acessibilidade dentro de suas limitações do prédio ou imóvel. (Primitivo parágrafo único
renumerado pela Lei Ordinária nº 13.151, de 30 de julho de 2019)

§2º Os estabelecimentos prestadores de serviços que comprovarem a impossibilidade


técnica de adequar o imóvel às exigências previstas na legislação para garantir a
acessibilidade, conforme disposto no art. 12 da Lei 12.650 de 18/04/17 deverão, celebrar
termos de parceria e cooperação com os estabelecimentos que já estejam certificados pelos
órgãos competentes, a fim de utilizar instalações e equipamentos para atender seus
clientes/pacientes com deficiência. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 13.151, de 30
de julho de 2019)

§3º Os termos de cooperação e parceria devem preencher os requisitos de validade


previstos no Código Civil Brasileiro e seu objetivo deve permitir que os estabelecimentos
prestadores de serviços que comprovarem impossibilidade técnica obtenham os alvarás de
funcionamento e sanitário, desde que firmem o compromisso de oferecer seus serviços às
pessoas com deficiência em outro estabelecimento parceiro e acessível. (Parágrafo
acrescido pela Lei Ordinária nº 13.151, de 30 de julho de 2019)

§4º No alvará do estabelecimento que comprovar a impossibilidade técnica, deverá constar


que o estabelecimento parceiro e acessível e o endereço. (Parágrafo acrescido pela Lei
Ordinária nº 13.151, de 30 de julho de 2019)
§5º Os estabelecimentos prestadores de serviços que não atendam às exigências previstas
na legislação para garantir a acessibilidade e que estejam em comum acordo com os
estabelecimentos que comprovarem a regularidade de funcionamento, inclusive no
atendimento a pessoa com deficiência, deverão apresentar o termo do acordo firmado junto
a Diretoria de Acessibilidade da Secretária Municipal de Planejamento Urbano, para análise
e aprovação, bem como a prestação dos serviços oferecidos. (Parágrafo acrescido pela Lei
Ordinária nº 13.151, de 30 de julho de 2019)

§6º Os estabelecimentos prestadores de serviços que atendam às exigências de


acessibilidade na lei, não são obrigados a firmar termos de cooperação e parceria.
(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 13.151, de 30 de julho de 2019)

§7º As parcerias serão feitas apenas entre os estabelecimentos que exerçam as mesmas
atividades. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 13.151, de 30 de julho de 2019)

§8º Os estabelecimentos prestadores de serviços, que se enquadrem ao §2º desse


dispositivo deverão afixar, em local visível, placa com os seguintes dizeres.

„Esse estabelecimento possui Termo de Parceria com a xxxxxxxxxxxx, situada à Rua/Av.


xxxxxxxxxxxx, Bairro: xxxxxxxxxx, para atendimentoàs pessoas com deficiência, por
agendamento pelo nº xxxxxxxxxxx, e-mail: xxxxxxxxxxx‟.

§9º As placas informativas deverão conter as seguintes especificações:

a) A metragem mínima de 21 x30cm;

b) Ser escrito com formato de letra Arial Black;

c) Fonte de cor preta e fundo de cor branca.


(Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 13.151, de 30 de julho de 2019)

§10 A observância das disposições estabelecidas na presente lei é de responsabilidade


exclusiva de cada estabelecimento. (Parágrafo acrescido pela Lei Ordinária nº 13.151, de 30
de julho de 2019)

Art. 12-A. Os casos dispostos no § 9º do art. 5º e no art. 12 desta Lei serão remetidos para
apreciação da Comissão Julgadora, que terá caráter multidisciplinar, composta por 07 (sete)
membros que serão designados por decreto, sendo representantes dos seguintes órgãos:

a) Secretário Municipal de Planejamento – Presidente;

b) 01 (um) membro da Diretoria de Acessibilidade de Mobilidade Reduzida da Secretaria


Municipal de Planejamento Urbano;

c) 01 (um) membro da Diretoria de Aprovação de Projetos Arquitetônicos;

d) 01 (um) membro da Câmara Municipal de Uberlândia;

e) 01 (um) membro da ACIUB - Associação Comercial e Industrial de Uberlândia;

f) 01 (um) membro do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais – CAU/MG;


g) 01 (um) Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais-CREA. (Artigo
acrescido pela Lei nº 13.227, de 8 de outubro de 2019)

Art. 12-B. Devem ser consideradas inviáveis as obras de adequação do imóvel para garantir
a acessibilidade nos casos em que necessária a demolição e/ou inviabilização das áreas
privativas do imóvel, bem como em situações que a adaptação colocar sob risco a sua
estrutura, mediante apresentação de relatório circunstanciado, devidamente assinado por
profi ssional habilitado, instruído com a Anotação de Responsabilidade Técnica ou Registro
de Responsabilidade Técnica - ART/RRT. (Artigo acrescido pela Lei nº 13.227, de 8 de
outubro de 2019)

Art. 12-C. Os imóveis que possuem mezanino de uso comercial ou prestação de serviços,
não estão obrigados a instalação de elevador, esteira, plataforma ou similar quando nos
pavimentos superiores for de uso exclusivo de depósito, realização de atividades apenas
internas ou compartimento sem permanência, sem atendimento ao público. (Artigo acrescido
pela Lei nº 13.227, de 8 de outubro de 2019)

Art. 12-D. Nas hipóteses em que comprovadamente o desenho universal não possa ser
empreendido, deve ser adotada adaptação razoável, conforme disposto no §2º do art. 54 da
Lei 13.146 de 06 de julho de 2015. (Artigo acrescido pela Lei nº 13.227, de 8 de outubro de
2019)

Art. 13 Os edifícios e prédios públicos localizados em loteamentos regulares ou irregulares


que não possuam habite-se poderão ter a licença prévia para funcionamento deferida pelos
prazos fixados nesta lei, podendo ser prorrogados de acordo com a complexidade descrita
no art. 7º desta lei, o cronograma de obras e a disponibilidade orçamentária do Município.

Parágrafo único. A prorrogação prevista no caput deste artigo poderá ser concedida às
entidades subvencionadas pelo Município, devendo o cronograma de execução das obras
ser compatível com a disponibilidade orçamentária da entidade requerente.

Art. 14 Para os fins desta lei os processos relativos a Microempreendedores Individuais -


MEI`s, Microempresas - ME`s e Empresas de Pequeno, Médio e Grande porte sediados em
imóveis comerciais antes de 1988 localizados em loteamentos regulares e irregulares e na
zona rural e distritos, sem habite-se, desde que concluída as adequações de acessibilidade,
quando necessárias, poderá ser concedida a licença prévia ou definitiva de funcionamento
na forma desta lei durante:

I - prévia:

a) a regularização fundiária;

b) o julgamento em instância judicial, desde que devidamente comprovado o andamento


poderão ser prorrogados até a finalização da ação em curso;

c) a vigência do contrato habitacional de interesse social, desde que não haja restrições do
loteador.

II - Definitiva:

a) desde que o requerente apresente no prazo previsto no "caput" do art. 7º relatório


circunstanciado, devidamente assinado por profissional habilitado, instruído com anotação
de responsabilidade técnica - ART/RRT, munido com fotos internas e externas da
edificação, atestando se o imóvel atende as condições legais de acessibilidade, para
análise, parecer e aprovação pela Diretoria de Acessibilidade e Mobilidade Reduzida no
prazo de 90 (noventa) dias a contar da data de entrega.

b) Outros documentos idôneos, a critério da Administração.


Art. 14 Para os fins desta lei os processos relativos a Microempreendedores Individuais -
MEI`s, Microempresas - ME`s e Empresas de Pequeno, Médio e Grande porte sediados em
imóveis localizados em loteamentos regulares e irregulares e na zona rural, sem habite-se,
desde que concluída as adequações de acessibilidade, quando necessárias, poderá ser
concedida a licença prévia de funcionamento na forma desta lei durante: (“Caput” com
redação dada pela Lei nº 12.725, de 4 de julho de 2017)

Art. 14. Para os fins desta lei os processos relativos a Microempreendedores Individuais -
MEI`s, Microempresas - ME`s e Empresas de Pequeno, Médio e Grande porte sediados em
imóveis localizados em loteamentos regulares e irregulares e na zona rural, sem habite-se,
desde que concluída as adequações de acessibilidade, quando necessárias, poderá ser
concedida anualmente a licença prévia de funcionamento na forma desta lei durante:
(“Caput” com redação dada pela Lei nº 13.050, de 11 de janeiro de 2019)

I - a regularização fundiária; (Inciso com redação dada pela Lei nº 12.725, de 04 de julho de
2017)

II - o julgamento em instância judicial, desde que devidamente comprovado o andamento


poderão ser prorrogados até a finalização da ação em curso; (Inciso com redação dada pela
Lei nº 12.725, de 04 de julho de 2017)

III - a vigência do contrato habitacional de interesse social, desde que não haja restrições do
loteador. (Inciso com redação dada pela Lei nº 12.725, de 04 de julho de 2017)

Art. 15 Constará na licença prévia para funcionamento que esta foi concedida nos termos
desta Lei.

Parágrafo único. Para o requerimento, análise e emissão da licença prévia e Selo de


Certificação de Acessibilidade, haverá a cobrança das respectivas taxas, quando cabíveis,
nos termos da norma específica vigente.

Art. 16 Fica instituído o Selo de Certificação de Acessibilidade para edificações ou serviços


na forma do art. 56, § 3º da Lei Federal nº 13.146, de 06 de julho de 2015, a ser
disponibilizado também no Portal da Prefeitura Municipal de Uberlândia para amplo acesso.

Art. 17 No tocante aos processos em regular trâmite na Secretaria Municipal de


Planejamento Urbano na forma da Lei nº 12.207, de 24 de junho 2015, poderão os
interessados requerer o enquadramento nesta lei, deduzido o prazo já decorrido durante a
sua vigência.

Art. 18 Os processos que tramitaram e foram indeferidos por descumprimento da Lei nº


12.207, de 2015, poderão efetuar novo requerimento nos moldes desta lei por uma única
vez, mediante o prévio pagamento de uma multa correspondente no valor de R$ 5,00 (cinco
reais) por m² de área construída da edificação.

Parágrafo único. Os processos de que trata este artigo cujo indeferimento se deu na fase de
execução de obras terá o prazo já decorrido deduzido do novo prazo a ser concedido para
execução nos termos desta lei.

Art. 19 Esta Lei poderá ser regulamentada no que couber mediante decreto.

Art. 20 Ficam revogados a Lei nº 12.207, de 24 de junho de 2015, o Decreto nº 15.937, de


20 de agosto de 2015 e Decreto nº 16.484, de 09 de maio de 2016.
Art. 21 Esta Lei entra em vigor na data da publicação.

Uberlândia, 18 de abril de 2017.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI Nº 12.654, DE 25 DE ABRIL DE 2017.

DISPÕE SOBRE O PROCEDIMENTO DE COBRANÇA ADMINISTRATIVA DE DÉBITOS


INSCRITOS NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a cobrança administrativa dos créditos de qualquer natureza
inscritos em dívida ativa do Município de Uberlândia.

Art. 2º Fica a Procuradoria Geral do Município autorizada a desistir das execuções fiscais
cujo crédito exequendo seja igual ou inferior a R$ 4.000,00 (quatro mil reais), sujeito à
consolidação, desde que não haja incidência das causas abaixo relacionadas:

I - a execução fiscal estiver embargada;

II - a execução fiscal estiver garantida por qualquer meio;

III - o crédito exequendo estiver com a exigibilidade suspensa.

Parágrafo único. A Procuradoria Geral do Município também não poderá desistir do


processo judicial, quando a desistência importar em impossibilidade de cobrança nas vias
administrativas.

Art. 3º Fica a Procuradoria Geral do Município autorizada a requerer a suspensão, nos


termos do art. 40, da Lei Federal nº 6.830 de 22 de setembro de 1980 e suas alterações,
das execuções fiscais cujo valor atualizado compreenda quantia acima de R$ 4.000,00
(quatro mil reais) e abaixo R$ 10.000 (dez mil reais), observado o disposto no art. 11 desta
Lei.

Art. 4º Não estão sujeitos a processo de execução fiscal os créditos inscritos em dívida
ativa, cujo valor consolidado for inferior a R$ 4.000,00 (quatro mil reais), que poderá ser
revisto, mediante estudos prévios realizados pela Procuradoria Geral do Município.

§ 1º Entende-se por valor consolidado o resultante do somatório das parcelas que compõem
a dívida ativa municipal, que compreende principal, correção monetária, juros, multas, verba
honorária, encargos contratuais e legais, inscritos em nome do mesmo contribuinte,
vencidos até a data do seu encaminhamento para cobrança.

§ 2º Os créditos de que trata o caput deste artigo deverão, prioritariamente, obedecer aos
procedimentos previstos nos arts. 6º e 7º desta Lei, realizados por intermédio da
Procuradoria Geral do Município.

Art. 5º A cobrança de créditos inscritos em dívida ativa ocorrerá de forma a resguardar o


regime jurídico administrativo, em especial os princípios da eficiência, probidade,
razoabilidade, proporcionalidade e da legalidade, buscando, sempre que possível, os meios
menos onerosos de cobrança aos devedores.

Art. 6º Na cobrança dos créditos inscritos em Dívida Ativa municipal, a Procuradoria Geral
do Município poderá utilizar como meios de cobrança, além de outros mecanismos previstos
no ordenamento jurídico vigente, a realização de telefonemas, envio de mensagens, e-mails
ou correspondências dentre outros, podendo o Procurador Geral do Município expedir
Portaria para regulamentar tais procedimentos.

Art. 7º A cobrança da dívida ativa, a cargo da Procuradoria Geral do Município, observará o


seguinte procedimento:
I - vencido o prazo para o pagamento do crédito tributário e não tributário, a PGM realizará o
controle prévio de legalidade à inscrição em dívida ativa;

II - após a inscrição em dívida ativa, o crédito tributário e não tributário será cobrado pela via
administrativa pelo período definido em Portaria do Procurador Geral do Município;

III - a contar do término da cobrança administrativa, caso não haja pagamento do crédito
tributário e não tributário, será ajuizada execução fiscal para cobrança da CDA.

§ 1º Somente serão cobrados administrativa e judicialmente os créditos tributários e não


tributários devidamente inscritos, com o valor principal, correção monetária, juros, multa,
verba honorária, encargos legais e contratuais, após prévio controle de legalidade.

§ 2º Ocorrida a extinção do crédito tributário ou não tributário por qualquer hipótese, as


rubricas que o compõe terão as respectivas destinações legalmente previstas.

Art. 8º Compete exclusivamente ao servidor público ocupante do cargo de provimento


efetivo de Advogado Municipal, na especialidade Procurador Municipal, o controle da
legalidade realizado de forma prévia à inscrição e ao cancelamento dos débitos constantes
em Dívida Ativa.

Art. 9º O lançamento de créditos tributários compete exclusivamente aos servidores


ocupantes de cargo de provimento efetivo de Auditor Fiscal Tributário, especialidade Auditor
Fiscal da Receita Municipal, que, após o não pagamento voluntário deverão sofrer controle
de legalidade prévio à inscrição feito pelo servidor público ocupante do cargo de provimento
efetivo de Advogado Municipal, especialidade Procurador Municipal.

§ 1º O procedimento de inscrição em Dívida Ativa respeitará, sempre que possível, os


seguintes prazos máximos:

I - 30 (trinta) dias, contados data de vencimento do tributo, na hipótese do não pagamento


do contribuinte de forma voluntária para remessa aos servidores públicos ocupantes de
cargo de provimento efetivo de Advogado Municipal, especialidade Procurador Municipal
para controle de legalidade;

II - 60 (sessenta) dias para realização do controle de legalidade pelos ocupantes de cargo


de provimento efetivo de Advogado Municipal, especialidade Procurador Municipal, do
lançamento tributário realizado exclusivamente pelos servidores públicos ocupantes do
cargo de provimento efetivo Auditor Fiscal Tributário, especialidade Auditor Fiscal da
Receita Municipal;

III - 30 (trinta) dias, após a realização do controle de legalidade, para o servidor público
competente promover a inscrição do crédito tributário e remessa ao servidor público
ocupante do cargo de provimento efetivo de Advogado Municipal, especialidade Procurador
Municipal para início da cobrança administrativa.

§ 2º Os créditos não tributários também se sujeitam ao controle de legalidade exercido pelos


ocupantes de cargo de provimento efetivo de Advogado Municipal, especialidade Procurador
Municipal, que ocorrerá na forma e nos prazos previstos nesta lei sobre o lançamento
realizado pelos servidores competentes, conforme legislação específica.

Art. 10 Os servidores públicos ocupantes dos cargos de provimento efetivo de Advogado


Municipal, na especialidade Procurador Municipal e Auditor Fiscal Tributário, especialidade
Auditor Fiscal da Receita Municipal poderão requisitar informações, atualizações e
correções nos cadastros públicos municipais, que deverão ser atendidas em tempo hábil.

Art. 11 Para efeitos desta lei, entende-se por:


I - Cobrança Administrativa: as condutas empreendidas sob supervisão dos servidores
ocupantes do cargo de provimento efetivo de Advogado Municipal, especialidade Procurador
Municipal na seara administrativa amigavelmente, nos termos art. 3º desta lei, com a
verificação da certeza, liquidez e exigibilidade do crédito inscrito em Dívida Ativa,
previamente ao ajuizamento da execução fiscal;

II - Inscrição em Dívida Ativa: ato posterior ao controle de legalidade, exercido na forma do


art. 4º por Órgão Competente, que suspenderá a prescrição, para todos os efeitos de direito,
por 180 (cento e oitenta) dias, ou até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer antes
de findo aquele prazo;

III - Dívida Ativa Municipal: o crédito tributário ou não tributário regularmente inscrito, depois
de esgotado o prazo fixado para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em
processo regular, que compreende principal, correção monetária, juros, multa, verba
honorária, encargos legais e contratuais, na forma do art. 4º;

IV - Termo de Inscrição em Dívida Ativa: documento que materializa a inscrição em divida


ativa, realizada por servidor competente, após prévio controle de legalidade, na forma do art.
4º;

V - Controle de Legalidade: procedimentos administrativos a cargo do servidor público


ocupante do cargo de provimento efetivo de Advogado Municipal, na especialidade
Procurador Municipal, a fim de verificar a compatibilidade do lançamento tributário ou não,
com a legislação federal, estadual e municipal vigente;

VI - Certidão de Divida Ativa: título executivo extrajudicial, que comprova a existência de


débitos municipais inscritos em Dívida Ativa em desfavor do contribuinte, com presunção de
certeza, liquidez e exigibilidade;

Art. 12 O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá conter:

I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou


residência de um e de outros;

II - o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de
mora e demais encargos previstos em lei ou contrato;

III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;

IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como
o respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;

V - a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa; e

VI - o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o


valor da dívida.

Art. 13 Nas hipóteses descritas no art. 2 e 3, deverá haver o encaminhamento dos créditos
inscritos em dívida ativa, com todas as parcelas devidas, para cobrança administrativa,
inclusive honorários judiciais.

Parágrafo único. No caso de desistência de processos de execução fiscal de que trata o art.
2º desta lei, não há inclusão de honorários judiciais nas cobranças administrativas.
Art. 14 Ficam revogadas todas as disposições em contrário a esta Lei.

Art. 15 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 25 de abril de 2017.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI Nº 12.699, DE 24 DE MAIO DE 2017.

DISPÕE SOBRE A ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE


FINANÇAS, REVOGA A LEI DELEGADA Nº 039 DE 5 DE JUNHO DE 2009, OS
DECRETOS NºS 12.497, DE 22 DE OUTUBRO DE 2010 E 12.572, DE 10 DE DEZEMBRO
DE 2010.

O PREFEITO MUNICIPAL, Faço Saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a


seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a estrutura administrativa da Secretaria Municipal de Finanças.

Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei a expressão "Secretaria Municipal de Finanças", a
palavra "Secretaria" e a sigla "SMF" se equivalem.

CAPÍTULO II

DA FINALIDADE E DA COMPETÊNCIA

Art. 2º A Secretaria Municipal de Finanças, em consonância com as diretrizes estratégicas


de governo, tem por finalidade planejar, organizar, dirigir, coordenar, executar, controlar e
avaliar a política tributária e fiscal, a gestão dos recursos financeiros e responsabilizar-se
pela sua implementação, provimento, controle e administração dos recursos financeiros
necessários à consecução dos objetivos da administração pública municipal, competindo-
lhe:

I - prestar assessoramento ao Prefeito em matéria de planejamento, coordenação, controle


e avaliação das atividades desenvolvidas pela Administração Municipal;

II - promover a execução dos planos municipais de desenvolvimento, bem como elaborar


projetos, estudos e pesquisas de natureza econômico-financeira necessárias ao
desenvolvimento das políticas estabelecidas pela Administração Municipal;

III - supervisionar a realização, acompanhamento e avaliação dos resultados dos projetos


governamentais;

IV - identificar os programas e projetos elaborados e propostos pelos órgãos e entidades da


Administração Pública Municipal, avaliando a sobreposição de objetivos e ações, sugerindo
em articulação com os demais órgãos da Administração, medidas que favoreçam a
racionalização dos recursos envolvidos;

V - requisitar aos demais órgãos municipais, dados e informações necessárias ao


planejamento econômico-financeiro, organizando-os e mantendo-os devidamente
atualizados;

VI - promover o cadastramento das fontes de recursos para o desenvolvimento econômico


do Município e a preparação de projetos para a sua captação;

VII - obter informações de natureza econômico-financeira a respeito do Município e manter


atualizado um sistema de registros e dados estatísticos das informações colhidas;

VIII - acompanhar e controlar a execução de contratos e convênios celebrados pelo


Município;
IX - acompanhar a execução físico-financeira dos planos e programas municipais de
desenvolvimento, assim como avaliar seus resultados;

X - elaborar, em coordenação com os demais órgãos da Administração Pública Municipal,


as diretrizes orçamentárias, a proposta orçamentária anual e o plano plurianual, de acordo
com as políticas estabelecidas pela Administração;

XI - executar a política fiscal e fazendária do Município;

XII - cadastrar, lançar e arrecadar as receitas tributárias, exercer a fiscalização e


procedimentos necessários à sua liquidação;

XIII - propor a elaboração da legislação tributária municipal, assegurando a sua correta


interpretação e aplicação, e promover a conscientização sobre o significado social do tributo;
º
XIV - gerir o processo de arrecadação dos tributos municipais por meio do
acompanhamento, apuração, análise e controle da integralidade de seus produtos;

XV - promover o registro e o controle administrativo das atividades econômicas sujeitas à


tributação;

XVI - rever, em instância administrativa, o crédito tributário constituído e questionado pelo


contribuinte;

XVII - (Revogado pela Lei nº 12.923, de 04 de abril de 2018)

XVIII - acompanhar e fiscalizar a transferência de recursos de outras esferas de governo


para o Município, bem como propor ações destinadas ao incremento dos recursos
transferidos;

XIX - programar o desempenho financeiro, o empenho, a liquidação e o pagamento das


despesas;

XX - elaborar balancetes, demonstrativos e balanços, bem como publicar informativos


financeiros determinados pela Constituição Federal;

XXI - supervisionar investimentos públicos, bem como o controle dos investimentos e da


capacidade de endividamento do Município;

XXII - atender as solicitações do Tribunal de Contas;

XXIII - estabelecer controles e promover o acompanhamento necessário ao cumprimento da


Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000 e suas alterações, que "Estabelece
normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras
providências";

XXIV - promover, em parceria com a Diretoria de Desenvolvimento Humano, programas de


desenvolvimento e/ou aperfeiçoamento dos servidores lotados na Secretaria Municipal de
Finanças, visando o cumprimento de seus objetivos;

XXV - processar a despesa e manter o registro e os controles contábeis da administração


financeira, orçamentária e patrimonial do Município;

XXVI - fiscalizar e fazer a tomada de contas dos órgãos de administração centralizada


encarregados da movimentação de dinheiros e valores;

XXVII - receber, pagar, guardar e movimentar os dinheiros e outros valores do Município;


XXVIII - exercer a orientação normativa, a supervisão técnica e o controle das atividades
contábeis relativas à gestão orçamentária, financeira e patrimonial do Município;

XXIX - supervisionar as atividades de contabilidade dos fundos, da Administração Direta e


Indireta, acompanhando e centralizando os resultados da gestão contábil, orçamentária,
financeira e patrimonial;

XXX - expedir portarias, resoluções, instruções normativas e demais atos internos correlatos
à área de atuação da Secretaria;

XXXI - coordenar a execução de suas atividades administrativas e financeiras.

XXXII - exercer outras atividades correlatas.

CAPÍTULO III

DA ESTRUTURA ORGÂNICA

Art. 3º A Secretaria Municipal de Finanças tem a seguinte estrutura orgânica básica:

I - Gabinete;

II - Diretoria Administrativa;

III - Diretoria de Planejamento Econômico-financeiro:

a) Núcleo de Empenho;

IV - Contadoria Geral;

a) Núcleo de Contabilidade;

b) Núcleo de Classificação e Registros;

c) Núcleo de Controle Fiscal;

V - Tesouraria Geral;

a) Núcleo de Tesouraria;

b) Núcleo de Controle e Baixa;

VI - Diretoria de Receitas;

a) Núcleo de Cadastro Imobiliário;

b) Núcleo de Cadastro Mobiliário;

c) Núcleo de Atendimento Unificado;

d) Núcleo de Inscrição em Dívida Ativa;

VII - (Revogado pela Lei nº 12.923, de 04 de abril de 2018)

VIII - Diretoria de Fiscalização e Lançamento Tributário;

a) Núcleo de Fiscalização e lançamento de ISS;


b) Núcleo de Fiscalização e lançamento de ISS Ofício e Taxas;

c) Núcleo de Fiscalização e Lançamento Imobiliário;

IX - Diretoria de Fiscalização de Receitas Transferidas.

Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 12.923, de 04 de abril de 2018)

CAPÍTULO IV

DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES ADMINISTRATIVAS, DOS CARGOS DE


PROVIMENTO EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES DE CONFIANÇA

SEÇÃO I

DO GABINETE DO SECRETÁRIO

Art. 4º O Gabinete do Secretário Municipal de Finanças tem por finalidade prestar


assessoramento direto ao Secretário, competindo-lhe:

I - assessorar o Secretário em assuntos tributários, políticos, administrativos e de


comunicação social, imprensa, publicidade, promoção e eventos, mediante delegação de
poderes;

II - providenciar o atendimento às consultas e o encaminhamento dos assuntos pertinentes


às diversas unidades da Secretaria;

III - coordenar a execução do apoio administrativo no que se refere ao atendimento ao


Secretário, encaminhando providências que garantam o suporte necessário, imediato e
contínuo;

IV - orientar, supervisionar e executar as atividades de correição administrativa;

V - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO I

DO SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS

Art. 5º Ao Secretário Municipal de Finanças compete:

I - quanto às atividades de planejamento, programação e orçamento:

a) assessorar o Prefeito na formulação de políticas voltadas para o planejamento


econômico-financeiro do Município;

b) promover a elaboração de diagnósticos, estudos e pesquisas necessárias ao


planejamento econômico-financeiro do Município e à sua integração às atividades
congêneres do Estado e da União;

c) promover a execução de medidas junto aos órgãos municipais, com o objetivo de


implantar normas relativas ao planejamento econômico-financeiro;

d) proporcionar orientação técnica e normativa para elaboração dos diversos programas


setoriais e providenciar sua revisão quando necessária, de forma a ajustá-los aos recursos
disponíveis;
e) promover o acompanhamento da execução físico-financeira dos planos e programas de
trabalho da Administração Municipal;

f) promover a coleta e análise de dados e informações e a preparação de indicadores


necessários ao planejamento econômico financeiro;

g) promover a elaboração, revisão e avaliação contínua dos programas e projetos


econômicos e financeiros da Administração Municipal;

h) promover a elaboração de mapas, gráficos, formulários e relatórios para controle das


atividades programadas;

i) acompanhar e controlar a execução de contratos e convênios pelo Município;

j) supervisionar a elaboração e atualização do plano plurianual de investimentos;

k) promover o cadastramento e o estudo das fontes de financiamento que podem ser


utilizadas pelo Município;

l) promover o processo de elaboração das diretrizes orçamentárias, da proposta


orçamentária anual e do plano plurianual do Município;

m) promover o acompanhamento da tramitação da proposta orçamentária na Câmara


Municipal prestando as informações solicitadas;

n) promover o controle dos custos dos programas e projetos do Município;

o) promover a atualização e o aperfeiçoamento das normas sobre planejamento econômico-


financeiro, programação e orçamento;

p) promover, no âmbito da Secretaria, a execução da Gestão Sistêmica de Documentos e


Informações Municipais - GSDIM, por meio das Comissões Setoriais Especializadas e de
Aplicação, aplicando a Tabela de Temporalidade, observando as diretrizes de organização
documental com relação ao arquivo corrente, guarda temporária, permanente e eliminação,
bem como indicar os membros que irão compor as respectivas comissões;

q) exercer outras atividades correlatas;

II - quanto às atividades físico-tributárias:

a) assessorar o Prefeito na formulação e implantação das políticas fiscal e tributária do


Município;

b) dirigir os trabalhos da Secretaria de acordo com a legislação vigente;

c) estudar o comportamento da receita e tomar medidas para a sua melhoria;

d) coordenar estudos visando a atualização e revisão da legislação tributária, elaborando


minutas de projetos de lei, decretos e de outros atos normativos sobre matéria tributária, sob
orientação técnica da Procuradoria Geral do Município;

e) aprovar normas destinadas a facilitar e uniformizar a aplicação das práticas tributárias;

f) instruir, quando for o caso, os contribuintes sobre o cumprimento da legislação tributária


municipal, promovendo campanhas de esclarecimento ao público;

g) promover a divulgação de informações fiscais ou exposições que mostrem a presença


dos contribuintes no esforço de desenvolvimento municipal;
h) aplicar e fazer aplicar leis e regulamentos relativos à administração tributária;

i) assinar ou mandar assinar certidões negativas de débitos fiscais e alvarás de licença para
localização e funcionamento dos estabelecimentos, cassando a licença daqueles cuja
atividade se revele contrária à legislação vigente;

j) providenciar o despacho de requerimento de inscrição de contribuintes e sua respectiva


baixa e/ou alteração em seus elementos;

k) decidir sobre requerimentos de parcelamento de débitos atrasados, segundo a legislação


em vigor;

l) fazer instruir os contribuintes sobre o cumprimento da legislação tributária, com o objetivo


de evitar sonegação, evasão ou fraude no pagamento dos tributos municipais;

m) tomar conhecimento da denúncia de fraudes e infrações fiscais, fazer apurá-las, reprimi-


las e promover as providências para a defesa da Fazenda Municipal;

n) determinar a realização de perícias contábeis que tenham por objetivo salvaguardar os


interesses da Fazenda Municipal;

o) fazer julgar em primeira instância, os processos de reclamação/impugnação contra


lançamentos de créditos de natureza tributária, ou penalidades impostas por infração à
legislação tributária;

p) promover a arrecadação das receitas não tributáveis;

q) promover, sob supervisão técnica da Procuradoria Geral do Município, o processo de


cobrança da dívida ativa, que é composta por principal, correção monetária, juros, multas,
verba honorária no importe de dez por cento revertida em favor dos servidores públicos
ocupantes do cargo de provimento efetivo de advogado municipal, especialidade procurador
municipal, devida por advento da inscrição em dívida ativa, além de encargos contratuais e
legais;

r) decidir sobre os pedidos de isenção e de reconhecimento de imunidade;

s) articular-se com as Fazendas Federal e Estadual, visando atender interesses recíprocos


com a Fazenda Municipal;

t) acompanhar a transferência de recursos de outras esferas de governo para o Município;

u) exercer outras atividades correlatas;

III - quanto às atividades contábil-financeiras:

a) estudar o comportamento da despesa e propor medidas visando à racionalização de


gastos;

b) promover a elaboração do calendário e dos esquemas de pagamento;

c) movimentar, juntamente com o Tesoureiro Geral, ou em sua ausência, com o


Subtesoureiro, as contas bancárias do Município, assinar os cheques emitidos e endossar
os destinados a depósito em bancos autorizados;

d) conhecer, diariamente, o movimento financeiro, verificando as disponibilidades de caixa;

e) promover o pagamento de juros e amortizações de empréstimos;


f) mandar proceder ao balanço de todos os valores do Núcleo de Tesouraria, efetuando a
sua tomada de contas sempre que conveniente e no último dia útil de cada exercício
financeiro;

g) apresentar ao Prefeito, na periodicidade determinada, relatórios sobre pagamentos


autorizados e realizados;

h) autorizar a restituição de fianças, cauções, depósitos e dos valores recolhidos


indevidamente pelos contribuintes;

i) articular-se com os demais órgãos do Município visando a implementação de


procedimentos coerentes com a racionalização das despesas;

j) assinar com o Prefeito e o Contador Geral, os balanços gerais e seus anexos e outros
documentos de apuração contábil;

k) assessorar os órgãos municipais na execução da política contábil-financeira adotada pelo


Município;

l) exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. Em caso de ausência do Secretário Municipal de Finanças ou de volume


excessivo de expedientes relacionados com a movimentação de contas, poderá haver
delegação de poderes especiais do titular do Órgão para o Assessor Municipal de Finanças
ou, em sua ausência, para o Assessor Econômico-financeiro, para assinatura de empenhos,
requisições, ordens e folhas de pagamento, emissão e endosso de cheques, por meio de
ato normativo específico do Chefe do Executivo.

SUBSEÇÃO II

DO ASSESSOR MUNICIPAL DE FINANÇAS

Art. 6º O Assessor Municipal de Finanças tem por atribuição prestar assessoramento direto
ao Secretário, exercendo e coordenando a formulação da política global financeira e das
atividades internas da Secretaria, competindo-lhe:

I - monitorar, consolidar e analisar os indicadores de desempenho da Secretaria, em


consonância com as diretrizes estratégicas de governo;

II - elaborar, quando pertinente, plano de ação na sustentabilidade, em relação ao


desempenho abaixo de metas estabelecidas, articulando-se com os demais órgãos da
Administração Pública Municipal;

III - exercer a representação da Secretaria, na ausência do Secretário Municipal de


Finanças, nos termos do parágrafo único do art. 5º;

IV - acompanhar e controlar os impactos econômicos e financeiros decorrentes de


benefícios fiscais;

V - direcionar as ações das Diretorias da Secretaria em consonância com as diretrizes


emanadas da Administração Municipal;

VI - dirigir, coordenar, orientar e controlar a execução das atividades desenvolvidas pelas


Diretorias da Secretaria;

VII - promover a coordenação, orientação, supervisão, acompanhamento, controle e a


avaliação das atividades relacionadas com as autuações fiscais e tramitação de processo
administrativo tributário em todas as fases e modalidades, bem como a supervisão
administrativa e financeira da cobrança do crédito tributário;

VIII - gerenciar, em parceria com os demais órgãos da Administração Municipal


responsáveis pela modernização administrativa, a concepção, o desenvolvimento e a
implementação de produtos e serviços de informação;

IX - assinar empenhos, requisições, ordens e folhas de pagamento, emitir e endossar


cheques, mediante delegação de poderes especiais, em caso de ausência do Secretário
Municipal de Finanças ou de volume excessivo de expedientes relacionados com a
movimentação de contas;

X - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO III

DO ASSESSOR ECONÔMICO-FINANCEIRO

Art. 7º O Assessor Econômico-financeiro tem por atribuição prestar assessoramento direto


ao Secretário, propondo, coordenando, executando e acompanhando as atividades de
administração financeira e o cumprimento das políticas relativas ao planejamento global e
orçamento anual, na forma da legislação vigente, competindo-lhe:

I - estabelecer diretrizes e critérios para elaboração da lei orçamentária anual e normas de


acompanhamento de sua execução;

II - apresentar as minutas dos projetos de lei do Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes
Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA, verificando a compatibilidade desta
última com a LDO e PPA;

III - coordenar, em conjunto com os órgãos da Administração Municipal, a elaboração das


propostas orçamentárias de órgãos e entidades, compatibilizando-as com a Lei Orgânica do
Município, com a lei de diretrizes orçamentárias, com o plano plurianual de ação
governamental, com as demais legislações pertinentes e com as disponibilidades de
recursos;

IV - propor a programação da execução orçamentária e financeira das despesas


consignadas no orçamento fiscal e divulgar as cotas aprovadas para execução às unidades
setoriais de planejamento;

V - estabelecer a política financeira do Município, exercer o controle do gasto público e da


dívida municipal, responsabilizar-se pelas atividades de Contadoria Geral e orientar e
supervisionar as unidades a ela subordinadas;

VI - acompanhar e avaliar a execução orçamentária e financeira, adotando medidas para


seu ajustamento;

VII - exercer a orientação normativa e a supervisão técnica das ações de orçamento na


Administração Pública Municipal;

VIII - acompanhar a tramitação na Câmara Municipal, dos projetos de lei relativos ao PPA,
LDO e LOA;

IX - manter o controle dos custos dos programas executados pela Administração Municipal,
ajustando-os aos recursos financeiros disponíveis;

X - assinar empenhos, requisições, ordens e folhas de pagamento, emitir e endossar


cheques, mediante delegação de poderes especiais, em caso de ausência do Secretário
Municipal de Finanças, ou do Assessor Municipal de Finanças, ou de volume excessivo de
expedientes relacionados com a movimentação de contas;

XI - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO IV

DO ASSESSOR TRIBUTÁRIO

Art.8º O Assessor Tributário tem por atribuição propor as medidas necessárias para o fiel
cumprimento da legislação tributária municipal, competindo-lhe:

I - articular-se com a Procuradoria Geral do Município em procedimentos relativos ao


Ministério Público, que almejam efetivar a aplicação da pena nos casos de crimes contra a
Fazenda Pública Municipal;

II - promover e gerenciar intercâmbios com a Receita Federal, Ministério Público, Receita


Estadual e outros órgãos técnicos voltados para o tratamento de matérias na área de
atuação da Secretaria;

III - definir, coordenar, acompanhar e avaliar as atividades inerentes ao parcelamento dos


tributos não inscritos em dívida ativa, bem como os demais procedimentos relativos à
efetividade de sua gestão;

IV - analisar os dados de natureza tributária e fiscal, divulgando informações com o objetivo


de subsidiar o planejamento e auxiliar o gerenciamento e a execução das atividades fiscais,
bem como a elaboração da política tributária municipal;

V - coordenar, supervisionar, orientar e avaliar as atividades relativas ao controle corrente


de obrigações tributárias;

VI - acompanhar a gestão tributária e avaliar o comportamento das receitas arrecadadas,


instruindo Diretorias/Núcleos na realização das ações necessárias ao cumprimento das
metas de arrecadação;

VII - acompanhar a renúncia fiscal concedida pela Administração Municipal Direta,


orientando acerca da observância dos limites fixados na LDO;

VIII - auxiliar as Diretorias e os Núcleos no exame dos processos administrativos tributários;

IX - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO V

DO ASSESSOR JURÍDICO

Art. 9º O Assessor Jurídico tem por atribuição auxiliar a Secretaria Municipal de Finanças,
na análise das Constituições Federal e Estadual, a Lei Orgânica do Município, as leis e
demais atos normativos a serem cumpridos pela SMF, competindo-lhe:

I - articular com a Procuradoria Geral do Município visando assistir o Secretário no controle


interno da legalidade dos atos a serem por ele praticados, bem como orientar e assistir as
demais unidades da Secretaria, excetuada a Diretoria de Controle e Cobrança e a Diretoria
de Fiscalização e Lançamento Tributário, no que se refere à análise, acompanhamento,
coordenação e execução de procedimentos da Secretaria no Município, em conformidade
com as normas e diretrizes definidas pelo Governo;
I - articular com a Procuradoria Geral do Município visando assistir o Secretário no controle
interno da legalidade dos atos a serem por ele praticados, bem como orientar e assistir as
demais unidades da Secretaria, excetuada a Diretoria de Fiscalização e Lançamento
Tributário, no que se refere à análise, acompanhamento, coordenação e execução de
procedimentos da Secretaria no Município, em conformidade com as normas e diretrizes
definidas pelo Governo. (Inciso com redação dada pela Lei nº 12.923, de 04 de abril de
2018)

II - proceder a estudos de legislação para subsidiar a Procuradoria Geral do Município na


elaboração de pareceres, ultimando as consultas a este Órgão, quando julgar necessário
respaldos jurídicos formais, que assegurem a realização de determinadas atividades da
Secretaria;

III - acompanhar projetos de interesse da Secretaria e providenciar o atendimento aos


requerimentos e consultas junto à Câmara Municipal de Vereadores, por intermédio do
Gabinete do Prefeito;

IV - fornecer à Procuradoria Geral do Município subsídios e elementos que possibilitem a


defesa do Município em juízo, bem como a defesa dos atos do Secretário e de outras
autoridades da Secretaria;

V - promover estudos e prestar atendimento aos pedidos formulados pelas Diretorias e


Núcleos da Secretaria, destinados à correta aplicação da legislação;

VI - promover estudos destinados às atualizações dos textos normativos, bem como propor
a elaboração de atos necessários à adequação da legislação tributária municipal, devendo
assiná-los em conjunto com o Secretário Municipal de Finanças;

VII - instruir contribuintes e demais órgãos sobre o cumprimento da legislação tributária;

VIII - assessorar o Secretário na aprovação das normas destinadas a facilitar a aplicação


das práticas tributárias;

IX - acompanhar a elaboração das leis de diretrizes orçamentárias e orçamentária anual, na


forma da legislação vigente;

X - elaborar, a pedido do Secretário, minuta dos projetos de lei de iniciativa do Executivo


que envolvam renúncia de receita, criação e majoração de tributos de demais assuntos
oriundos da SMF, assinando-os em conjunto com Secretário Municipal de Finanças;

XI - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO VI

DO SECRETÁRIO DE GABINETE

Art. 10 O Secretário de Gabinete tem por atribuição coordenar a execução do apoio


administrativo no que se refere ao atendimento ao Secretário e assessorias, encaminhando
providências que garantam o suporte necessário, imediato e contínuo, competindo-lhe:

I - coordenar e supervisionar as agendas do Gabinete;

II - preparar relatórios e atas solicitadas pelo Gabinete;

III - prestar atendimento ao público e autoridades por delegação do Gabinete;

IV - encaminhar as solicitações recebidas e providenciar seu atendimento;


V - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO VII

DO ENCARREGADO DE ASSUNTOS JURÍDICOS

Art. 11 O Encarregado de Assuntos Jurídicos tem por atribuição auxiliar nas análises
jurídicas dos atos praticados pela Secretaria, competindo-lhe:

I - sanear os processos administrativos tributários que lhe forem destinados;

II - promover a organização e o arquivamento da legislação tributária municipal;

III - cumprir rigorosamente os prazos estabelecidos na legislação;

IV - estudar matéria jurídica e de outra natureza referente a assuntos tributários,


consultando códigos, leis, jurisprudências e outros documentos para adequar os fatos à
legislação aplicável, em articulação com a Procuradoria Geral do Município;

V - elaborar documentos jurídicos sobre questões de natureza fiscal, aplicando a legislação,


forma e terminologias adequadas ao assunto em questão;

VI - examinar e emitir parecer, orientando a decisão final dos processos administrativos


tributários;

VII - Organizar coletânea de leis, decretos, portarias;

VIII - exercer outras atividades correlatas.

SEÇÃO II

DA DIRETORIA ADMINISTRATIVA

Art. 12 A Diretoria Administrativa tem por finalidade planejar, coordenar, avaliar e executar
as atividades de auxílio ao Gabinete do Secretário, protocolo e arquivo, administração de
pessoal e desenvolvimento de recursos humanos, e controle de aquisição e manutenção
patrimonial.

SUBSEÇÃO I

DO DIRETOR ADMINISTRATIVO

Art. 13 Ao Diretor Administrativo compete:

I - deliberar sobre questões administrativas que afetem diretamente o desenvolvimento das


atividades da Secretaria;

II - preparar o expediente a ser assinado ou despachado pelo Secretário e Assessores;

III - providenciar a triagem e a distribuição imediata do expediente recebido aos núcleos


competentes;

IV - emitir pareceres normativos ou específicos sobre assuntos administrativos submetidos à


sua consideração;

V - providenciar o suporte imediato ao Gabinete do Secretário na realização das atividades


de protocolo, redação, digitação, revisão final e arquivamento de documentos;
VI - expedir ordens de serviço, circulares e demais documentos da Secretaria;

VII - supervisionar as atividades de recebimento, distribuição, controle do andamento,


reprodução e arquivo dos papéis e documentos da Secretaria;

VIII - supervisionar o registro e o controle do andamento e dos prazos dos papéis e


processos em tramitação na Secretaria;

IX - informar ao interessado sobre o andamento dos papéis e demais assuntos em


tramitação na Secretaria;

X - promover a preparação e o registro dos expedientes relativos aos servidores e da escala


anual de férias, conforme orientação da Diretoria de Desenvolvimento Humano da estrutura
orgânica da Secretaria Municipal de Administração;

XI - controlar o ponto dos servidores da Secretaria, em articulação com a Diretoria de


Desenvolvimento Humano, atuando como um de seus agentes em assuntos sobre pessoal;

XII - orientar e acompanhar o processo de avaliação de desempenho com vistas ao


cumprimento da progressão na carreira do servidor;

XIII - supervisionar as atividades de conservação dos móveis, instalações, máquinas, bem


como os reparos, serviços de manutenção e reposição;

XIV - atestar o recebimento dos bens e materiais requisitados pela Secretaria;

XV - comunicar ao Núcleo de Bens Móveis da estrutura orgânica da Secretaria Municipal de


Administração acerca das transferências de bens patrimoniais da Secretaria, bem como
suas possíveis irregularidades;

XVI - providenciar, junto à Diretoria de Armazenagem e Distribuição, a requisição e o


fornecimento de material necessário às atividades da Secretaria;

XVII - exercer outras atividades correlatas.


Parágrafo único. A função comissionada de Diretor Administrativo será ocupada
exclusivamente por servidor público municipal ocupante do cargo de provimento efetivo de
Oficial Administrativo.

SUBSEÇÃO II

DO ASSISTENTE DE REGISTRO E CONTROLE DE DOCUMENTOS

Art. 14 O Assistente de Registro e Controle de Documentos tem por atribuição auxiliar a


Diretoria Administrativa, competindo-lhe:

I - supervisionar a execução do recebimento, protocolo e registro sistemático, efetuando o


devido encaminhamento aos órgãos competentes;

II - auxiliar a Diretoria Administrativa na supervisão do registro e encaminhamento das


ordens de serviço, circulares e demais documentos da Secretaria;

III - coordenar a distribuição, controle do andamento e reprodução dos documentos da


Secretaria;

IV - preparar relatórios das informações referentes ao andamento dos documentos e


processos que tramitam pela Secretaria;
V - fomentar a solução dos documentos e processos submetidos à apreciação dos demais
órgãos da Administração;

VI - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. A função comissionada de Assistente de Registro e Controle de


Documentos será ocupada exclusivamente por servidor público municipal ocupante do cargo
de provimento efetivo de oficial administrativo.

SUBSEÇÃO III

DO ENCARREGADO DE APOIO ADMINISTRATIVO

Art. 15 O Encarregado de Apoio Administrativo tem por atribuição executar tarefas de


suporte às atividades administrativas, competindo-lhe:

I - controlar a entrada de documentos junto ao Gabinete do Secretário;

II - receber, conferir e encaminhar os documentos para protocolo interno;

III - auxiliar a Diretoria Administrativa na supervisão das atividades de conservação dos


móveis, instalações, máquinas, bem como os reparos, serviços de manutenção e reposição
de materiais;

IV - auxiliar no registro de processos em tramitação e dar a devida destinação;

V - executar as atividades de recepção e encaminhamento de pessoas aos setores


competentes;

IV - exercer outras atividades correlatas.

SEÇÃO III

DA DIRETORIA DE PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Art. 16 A Diretoria de Planejamento Econômico-financeiro tem por finalidade compatibilizar e


avaliar a alocação de recursos orçamentários e financeiros, bem como executar as
atividades relativas ao controle orçamentário necessárias ao cumprimento dos objetivos e
metas governamentais.

SUBSEÇÃO I

DO DIRETOR DE PLANEJAMENTO ECONÔMICO-FINANCEIRO

Art. 17 Ao Diretor de Planejamento Econômico-financeiro compete:

I - planejar, executar e acompanhar o cumprimento do planejamento do orçamento anual na


forma da legislação vigente;

II - acompanhar as legislações federal e estadual e promover estudos técnicos pertinentes


ao orçamento, com o objetivo de aperfeiçoar constantemente a atividade orçamentária do
Município;

III - desenvolver normas gerais para elaboração dos orçamentos fiscais e metodologias para
orientar os órgãos e entidades, no que se refere à matéria orçamentária;
IV - coordenar a elaboração das minutas dos projetos de lei do Plano Plurianual - PPA, Lei
de Diretrizes Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA, verificando a
compatibilidade desta última com a LDO e PPA;

V - coordenar, no âmbito da Diretoria, o processamento informatizado de dados;

VI - promover, em coordenação com a Diretoria de Receitas, os estudos e as projeções de


receitas para a alocação de recursos na lei orçamentária;

VII - estabelecer e executar a programação financeira e o cronograma de desembolso do


Município, conforme a legislação vigente;

VIII - elaborar e publicar as Metas Bimestrais de Arrecadação, conforme disposto no art. 13


da Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000 e suas alterações - LRF;

IX - orientar o cadastramento e proceder ao estudo das fontes de financiamento que podem


ser utilizadas pelo Município;

X - propor a elaboração das minutas, bem como as justificativas dos atos destinados à
modificação do orçamento;

XI - acompanhar a gestão dos contratos e a execução orçamentária da Secretaria;

XII - coordenar o levantamento e o envio de informações referentes à prestação de contas


ao Tribunal de Contas Estadual, dentro de suas competências;

XIII - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO II

DO ASSISTENTE DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

Art. 18 Ao Assistente de Planejamento e Orçamento compete:

I - auxiliar na coleta e análise de dados e na preparação de indicadores, juntamente com o


Diretor de Planejamento Econômico-financeiro e com o Assessor Econômico-financeiro;

II - produzir informações gerenciais necessárias para acelerar o processo do sistema relativo


ao planejamento econômico-financeiro;

III - auxiliar no estudo, planejamento e elaboração da Lei Orçamentária Anual - LOA, Lei de
Diretrizes Orçamentárias - LDO e Plano Plurianual - PPA;

IV - auxiliar o acompanhamento da execução orçamentária dos órgãos da Administração


Municipal Direta e Indireta; de acordo com as normas de prestação de contas determinadas
pelo Tribunal de Contas Estadual,

V - auxiliar na elaboração de planilhas eletrônicas para acompanhar a execução


orçamentária mês a mês, e acumulado no ano, e outras informações gerenciais, servindo
como instrumento para tomada de decisões;

VI - elaborar e acompanhar os controles de limites de suplementações dentro do Orçamento


aprovado, bem como os limites de transferências de recursos financeiros à Administração
Indireta;

VII - promover as aberturas de créditos especiais e suplementares para os órgãos


requisitantes;
VIII - auxiliar no levantamento e no envio de informações referentes à prestação de contas
ao Tribunal de Contas Estadual, dentro de suas competências;

IX - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO III

DO ASSISTENTE DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS E ORÇAMENTÁRIOS

Art. 19 Ao Assistente de Assuntos Administrativos e Orçamentários compete:

I - produzir informações gerenciais necessárias para acelerar o processo do sistema relativo


ao planejamento econômico-financeiro;

II - auxiliar no estudo, planejamento e elaboração da Lei Orçamentária Anual - LOA, Lei de


Diretrizes Orçamentárias - LDO e Plano Plurianual - PPA;

III - auxiliar o acompanhamento da execução orçamentária dos órgãos da Administração


Municipal Direta e Indireta; de acordo com as normas de prestação de contas determinadas
pelo Tribunal de Contas Estadual;

IV - elaborar e acompanhar os controles de limites de suplementações dentro do Orçamento


aprovado;

V - promover as aberturas de créditos especiais e suplementares para os órgãos


requisitantes;

VI - elaborar minutas de decretos de abertura de créditos especial e suplementar e


encaminhá-las para análise;

VII - empenhar a folha de pagamento mensal, bem como as folhas de exoneração,


eventuais e rescisões contratuais;

VIII - promover a antecipação, contingência e descontingência de cotas orçamentárias;

IX - auxiliar no levantamento e no envio de informações referentes à prestação de contas ao


Tribunal de Contas Estadual, dentro de suas competências;

X - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO IV

DO ENCARREGADO DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOS E ORÇAMENTÁRIOS

Art. 20 Ao Encarregado de Assuntos Administrativos e Orçamentários compete:

I - participar junto com o Diretor de Planejamento Econômico-financeiro da elaboração,


planejamento e controle orçamentário da
Secretaria;

II - assessorar na aprovação e conferência de minutas de contratos, convênios, atos de


revogação ou homologação de licitações relacionados à Secretaria;

III - assessorar na estruturação de procedimentos com elaboração de eventuais


justificativas, editais e minutas de instrumentos públicos, ou outros expedientes de sua área
de competência;
IV - executar, mediante solicitação ou orientação superior, cotações de preços e fazer o
processamento de requisições para aquisição de materiais, contratação de serviços
necessários à manutenção das atividades administrativo-operacionais e adotar os
procedimentos necessários para pagamento de fornecedores;

V - supervisionar o recebimento e a conferência dos documentos relativos à prestação de


contas de diárias de viagens e adiantamento de verbas concedidas para análise e acerto da
despesa junto à Tesouraria;

VI - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO V

DO ENCARREGADO DE APOIO ADMINISTRATIVO E ORÇAMENTÁRIO

Art. 21 Ao Encarregado de Apoio Administrativo compete:

I - proceder com o arquivamento de documentos internos e externos;

II - fazer o levantamento e controle efetivo dos bens patrimoniais existentes na Diretoria;

III - elaborar os decretos de abertura de créditos especial e suplementar;

IV - empenhar a folha de pagamento mensal, bem como as folhas de exoneração, eventuais


e rescisões contratuais;

V - promover a antecipação, contingência e descontingência de cotas orçamentárias;

VI - efetuar o controle orçamentário de suplementação e cancelamento de fichas;

VII - conferir, dentro de suas competências, e efetuar a tramitação de convênios ou termos


correlatos, firmados com as entidades do terceiro setor;

VIII - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO VI

DO ENCARREGADO DE PLANEJAMENTO

Art. 22 Ao Assistente de Planejamento compete:

I - auxiliar na elaboração de planilhas eletrônicas com informações gerenciais, servindo


como instrumento para tomada de decisões;

II - auxiliar no estudo, planejamento e elaboração da Lei Orçamentária Anual - LOA, Lei de


Diretrizes Orçamentárias - LDO e Plano Plurianual - PPA;

III - apoiar a coleta de dados necessária à elaboração do planejamento, programação e


execução orçamentária;

IV - prestar suporte ao Assessor Econômico-financeiro em assuntos relacionados ao


planejamento, organização e controle orçamentários;

V - auxiliar, sob orientação superior, na definição de diretrizes, de procedimentos


metodológicos, fluxos, rotinas e normas para a elaboração do orçamento geral do município;
VI - assessorar os órgãos da Administração Direta e Indireta na elaboração de suas
propostas orçamentárias, sobre a execução orçamentária e a concessão de créditos
adicionais;

VII - exercer outras atividades correlatas.

SEÇÃO IV

DO NÚCLEO DE EMPENHO

Art. 23 O Núcleo de Empenho tem por finalidade executar as tarefas inerentes à emissão
das notas de empenho.

SUBSEÇÃO I

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE EMPENHO

Art. 24 Ao Coordenador do Núcleo de Empenho compete:

I - programar, dirigir e supervisionar os serviços relativos a empenho das despesas e


verificação da conformidade dos comprovantes;

II - propor, no início de cada exercício financeiro, a emissão de empenhos, globais ou por


estimativa, das dotações orçamentárias que comportem esse regime;

III - conferir os processos de empenho das despesas e vistar os que forem aprovados;

IV - fazer registrar as notas de empenho emitidas pelas Secretarias, dando baixa nas
respectivas dotações orçamentárias ou créditos adicionais;

V - fazer acompanhar a execução orçamentária, na fase de empenho prévio;

VI - manter o Núcleo de Programação e Orçamento informado da posição das dotações


para cada programa, projeto e unidade orçamentária;

VII - preparar os balancetes mensais da execução orçamentária;

VIII - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO II

DO ASSISTENTE DO NÚCLEO DE EMPENHO

Art. 25 O Assistente do Núcleo de Empenho tem por atribuição auxiliar nas atividades
exercidas no Núcleo de Empenho, como também avaliar os processos de empenho das
despesas, competindo-lhe:

I - programar, organizar e controlar as atividades relativas à elaboração, acompanhamento e


conferência dos processos licitatórios;

II - auxiliar no atendimento a fornecedores e servidores de outros órgãos para informações


sobre andamento de empenhos e esclarecer dúvidas sobre a emissão e correção de notas
fiscais;

III - efetuar conferência em mapa de preço, proposta dos fornecedores, documentação,


contrato, conta bancária para depósito, dentre outros;

IV - exercer outras atividades correlatas.


SUBSEÇÃO III

DO ENCARREGADO DE CONTROLE DE EMPENHO

Art. 26 O Encarregado de Controle de Empenho tem por atribuição executar tarefas de


suporte ao controle das atividades administrativas, competindo lhes:

I - promover a conferência dos processos de empenho das despesas;

II - auxiliar o Coordenador no registro das notas de empenho emitidas pelas Secretarias,


dando baixa nas respectivas dotações orçamentárias ou créditos adicionais;

III - realizar o acompanhamento da execução orçamentária na fase de empenho prévio;

IV - exercer outras atividades correlatas.

SEÇÃO V

DA CONTADORIA GERAL

Art.27 A Contadoria Geral tem por finalidade coordenar, supervisionar e executar as


atividades relativas ao controle financeiro e orçamentário, acompanhar as atividades
relacionadas com a contabilidade analítica e os atos e fatos contábeis do Município.

SUBSEÇÃO I

DO CONTADOR GERAL

Art. 28 Ao Contador Geral compete:

I - programar, executar, controlar e avaliar toda a contabilidade pública municipal;

II - fazer escriturar, sintética e analiticamente, os lançamentos relativos às operações


contábeis para demonstrar a receita e a despesa;

III - assinar as prestações de contas dos fundos e outros recursos transferidos juntamente
com o Secretário Municipal de Finanças e o Prefeito;

IV - assinar mapas, resumos, quadros demonstrativos e outras apurações contábeis;

V - vistar todos os documentos elaborados ou expedidos pela Contadoria;

VI - organizar e apresentar, nos prazos legais e nos períodos determinados, o balanço geral,
bem como os balancetes mensais, diários e outros documentos de apuração contábil;

VII - apurar as contas dos responsáveis quando for o caso;

VIII - comunicar imediatamente ao Secretário, a existência de qualquer diferença nas


prestações de contas, quando não tenha sido imediatamente coberta, sob pena de
responder solidariamente com o responsável pelas omissões;

IX - opinar sobre a devolução de fianças, cauções e depósitos;

X - determinar a abertura, o encerramento, a reabertura e o desdobramento das contas


contábeis, tendo em vista sua necessidade e a facilidade de análise e classificação;

XI - preparar e enviar as prestações de contas do Município junto ao Tribunal de Contas do


Estado de Minas Gerais e a Secretaria do Tesouro Nacional;
XII - estabelecer perfeito entrosamento com os demais órgãos da Administração Municipal,
visando à melhoria e a regularidade dos registros contábeis;

XIII - exercer a supervisão corrente de todos os serviços de natureza contábil em qualquer


órgão da Administração;

XIV - orientar e acompanhar o pagamento de juros e amortizações de empréstimos;

XV - promover a consolidação dos balanços da Administração Municipal Direta e Indireta,


inclusive da Câmara Municipal, visando a consolidação das contas;

XVI - consolidar, elaborar e promover a consolidação dos relatórios resumidos de execução


orçamentária e de gestão fiscal;

XVII - estudar, controlar e interpretar os fenômenos relativos aos fatores econômicos e


públicos;

XVIII - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO II

DO SUBCONTADOR GERAL

Art. 29 O Subcontador Geral tem por atribuição executar as atividades relativas aos
controles financeiro, orçamentário e patrimonial competindo-lhe:

I - exercer a supervisão e a direção de todas as atividades exercidas na Contadoria Geral,


auxiliando o Contador Geral nas diversas atribuições que lhe compete;

II - responder e/ou representar o Contador Geral em caso de sua ausência ou


impossibilidade de comparecimento;

III - comunicar imediatamente ao Contador Geral a existência de diferenças nas prestações


de contas;

IV - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO III

DO ASSISTENTE CONTÁBIL

Art.30 Ao Assistente Contábil compete:

I - auxiliar o Contador Geral no lançamento e na correção de empenhos já processados;

II - assistir o Contador Geral na ordenação dos empenhos e de seus comprovantes,


conforme determinação do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais;

III - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO IV

DO ENCARREGADO DE ANÁLISE E BALANÇO

Art.31 Compete ao Encarregado de Análise e Balanço:

I - elaborar e assinar as ordens de pagamentos extraorçamentárias e de restituições;


II - efetuar a conferência de acertos de diárias, contabilizando as devoluções e anulações de
empenho que se fizerem necessárias;

III - analisar os balanços contábeis;

IV - efetuar a conciliação das contas contábeis extraorçamentárias;

V - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO V

DO ENCARREGADO DE CONSOLIDAÇÕES

Art. 32 Ao Encarregado de Consolidações compete:

I - efetuar a consolidação das informações contábeis entre a Administração Municipal Direta


e Indireta e o Poder Legislativo;

II - auxiliar o Núcleo de Contabilidade prestando informações necessárias ao fechamento


dos balanços consolidados.

III - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO VI

DO ENCARREGADO DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS

Art. 33 O Encarregado de Informações Gerenciais tem por atribuições:

I - organizar a documentação contábil, conforme exigência do Tribunal de Contas do Estado


de Minas Gerais;

II - efetuar o controle de empréstimos de documentos para consulta e fornecimento de


cópias, quando solicitado;

III - auxiliar o Coordenador do Núcleo de Contabilidade prestando informações gerências


para fins de consolidação de balanço;

IV - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO VII

DO ENCARREGADO DE RELATÓRIOS DE GESTÃO

Art. 34 O Encarregado de Relatórios de Gestão tem por atribuições:

I - auxiliar na elaboração dos relatórios resumidos da execução orçamentária e de gestão


fiscal;

II - auxiliar na elaboração da prestação de contas do Município junto ao Tribunal de Contas


do Estado de Minas Gerais;

III - auxiliar na elaboração dos relatórios exigidos pela Secretaria do Tesouro Nacional;

IV - exercer outras atividades correlatas.


SEÇÃO VI

DO NÚCLEO DE CONTABILIDADE

Art. 35 O Núcleo de Contabilidade tem por finalidade acompanhar as atividades


relacionadas com a contabilidade analítica de atos e feitos das execuções orçamentária,
financeira e patrimonial.

SUBSEÇÃO ÚNICA

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE CONTABILIDADE

Art. 36 Ao Coordenador do Núcleo de Contabilidade compete:

I - promover o registro contábil dos bens patrimoniais da Administração Municipal, tanto


móveis como imóveis, acompanhando rigorosamente as variações havidas e propondo ao
Contador Geral as providências que se fizerem necessárias;

II - coordenar toda a execução dos atos e fatos contábeis do Município;

III - acompanhar, ordenar e determinar a correção da contabilização das variações


patrimoniais, ativas e passivas, orçamentárias e extraorçamentárias;

IV - promover o exame e a conferência dos processos de pagamento, tomando as


providências cabíveis quando se verificarem irregularidades ou falhas;

V - preparar todos os documentos elaborados ou expedidos pela Contadoria Geral, inclusive


os balancetes, balanços e relatórios, bem como encaminhá-los para as devidas publicações;

VI - contabilizar as movimentações financeiras dos fundos contábeis;

VII - demonstrar, no encerramento do exercício financeiro, as variações ocorridas na


situação patrimonial;

VIII - coordenar o devido arquivamento dos empenhos emitidos e pagos;

IX - coordenar a elaboração das ordens de pagamentos extraorçamentárias referentes às


restituições de tributos pagos indevidamente;

X - promover a conciliação das contas contábeis;

XI - consolidar as informações contábeis entre a Administração Direta e Indireta do


Município e entre a Câmara Municipal;

XII - comunicar imediatamente ao Contador Geral, a existência de diferenças ou omissões


havidas nas informações contábeis, quando não tenha sido logo corrigida;

XIII - exercer outras atividades correlatas.

SEÇÃO VII

DO NÚCLEO DE CLASSIFICAÇÃO E REGISTROS

Art. 37 O Núcleo de Classificação e Registros tem por finalidade acompanhar as


classificações e registros contábeis de naturezas orçamentária, financeira e patrimonial, em
conformidade com a Lei Complementar Federal nº 101, de 4 de maio de 2000 e suas
alterações - LRF.
SUBSEÇÃO ÚNICA

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE CLASSIFICAÇÃO E REGISTROS

Art. 38 Ao Coordenador do Núcleo de Classificação e Registros compete:

I - colaborar em todas as fases da elaboração da prestação geral de contas da


Administração Municipal;

II - elaborar, dentro das exigências legais, os relatórios resumidos da execução


orçamentária, de gestão fiscal e as versões simplificadas;

III - providenciar as devidas publicações em todos os meios, dos relatórios de gestão


resumido e da execução orçamentária;

IV - acompanhar o pagamento de juros e amortizações de empréstimos da dívida fundada;

V - comunicar imediatamente ao Contador Geral a existência de diferenças nas prestações


de contas;

VI - exercer outras atividades correlatas.

SEÇÃO VIII

DO NÚCLEO DE CONTROLE FISCAL

Art. 39 O Núcleo de Controle Fiscal tem por finalidade acompanhar as retenções que o
Município de Uberlândia efetiva sobre os pagamentos devidos aos fornecedores e
servidores, e providenciar os respectivos controles e repasses.

SUBSEÇÃO ÚNICA

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE CONTROLE FISCAL

Art. 40 Ao Coordenador do Núcleo de Controle Fiscal compete:

I - cadastrar e atualizar as informações de todos os órgãos da Administração Direta junto ao


Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;

II - elaborar, enviar e manter as declarações exigidas da Administração Direta pela


Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFBR;

III - acompanhar e concluir as contas contábeis de repasses de valores para o Instituto de


Previdência dos Servidores Públicos do Município de Uberlândia - IPREMU e para o Instituto
Nacional do Seguro Social - INSS;

IV - elaborar a prestação de contas para o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais,


referente ao gasto com educação, bem como a devida organização dos comprovantes de
despesas com o ensino nas pastas de arquivo, ou em sistema que vier a substituí-las, em
cumprimento a determinação da Corte de Contas;

V - acompanhar os gastos com educação e saúde;

VI - comunicar imediatamente ao Contador Geral, a existência de diferenças ou omissões


havidas nas informações contábeis, quando não tenha sido logo corrigida;

VII - exercer outras atividades correlatas.


SEÇÃO IX

DA TESOURARIA GERAL

Art. 41 A Tesouraria Geral tem por finalidade coordenar, supervisionar e executar as


atividades relativas ao controle financeiro.

SUBSEÇÃO I

DO TESOUREIRO GERAL

Art. 42 O Tesoureiro Geral tem por atribuição o recebimento, a conferência, o pagamento e


o preparo para contabilização de todas as despesas da Administração Municipal,
competindo-lhe:

I - elaborar o calendário e os esquemas de pagamento;

II - pagar e registrar todas as despesas;

III - controlar a abertura, o encerramento, a reabertura e o desdobramento das contas, tendo


em vista sua necessidade e a facilidade de análise e classificação;

IV - manter o controle de retiradas e depósitos bancários, conferindo, no mínimo uma vez


por mês, os extratos de contas correntes, conciliando-os e propondo as medidas
necessárias para eventual acerto;

V - programar, em conjunto com o Gabinete da Secretaria Municipal de Finanças, todos os


pagamentos a fornecedores, inclusive, da Administração Indireta, se for o caso;

VI - informar ao Secretário, diariamente, o movimento financeiro, verificando as


disponibilidades de caixa;

VII - autorizar os pagamentos e/ou transferências eletrônicas junto às agências bancárias


credenciadas em conjunto com o Subtesoureiro Geral;

VIII - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO II

DO SUBTESOUREIRO GERAL

Art. 43 O Subtesoureiro Geral tem por atribuições executar as tarefas relacionadas com a
conciliação bancária, competindo-lhe:

I - guardar e conservar os valores da Administração Municipal ou à ela caucionados por


terceiros, devolvendo-os quando devidamente autorizada;

II - manter em dia a escrituração do movimento de caixa e preparar os comprovantes


relativos às operações realizadas;

III - verificar a liquidação da despesa e a conferência de todos os elementos dos processos


de pagamentos;

IV - registrar os títulos e valores sob sua guarda e as procurações aceitas;

V - contactar com os estabelecimentos bancários em assuntos de sua competência;

VI - preparar os relatórios sobre pagamentos autorizados e realizados;


VII - promover o recolhimento das contribuições para as instituições de previdência e as
transferências de recursos para os fundos instituídos;

VIII - preparar diariamente, boletins de movimento financeiro;

IX - autorizar, em conjunto com o Tesoureiro Geral, os pagamentos e/ou transferências


eletrônicas junto às agências bancárias credenciadas;

X - controlar os registros e baixas dos valores dados em garantias de cauções;

XI - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO III

DO ENCARREGADO DE CONTROLE DE PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS

Art.44 O Encarregado de Controle de Pagamentos e Recebimentos tem por atribuição


exercer as rotinas de trabalho pertinentes ao controle de caixa, competindo-lhe:

I - promover a liberação dos pagamentos de pequenas despesas;

II - conferir as notas fiscais e extratos bancários;

III - promover o fechamento mensal do caixa de pronto pagamento;

IV - efetuar a conferência dos acertos de viagens;

V - promover a autenticação de documentos relacionados com os pagamentos e


recebimento;

VI - realizar a conferência da conta corrente do caixa;

VII - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO IV

DO ASSISTENTE OPERACIONAL

Art.45 Ao Assistente Operacional compete:

I - auxiliar o Tesoureiro na conferência de documentos;

II - acompanhamento de fechamento diário;

III - exercer outras atividades correlatas.

SEÇÃO X

DO NÚCLEO DE TESOURARIA

Art.46 O Núcleo de Tesouraria tem por finalidade organizar e controlar as atividades


pertinentes ao âmbito de sua atuação.
SUBSEÇÃO I

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE TESOURARIA

Art.47 Ao Coordenador do Núcleo de Tesouraria compete:

I - efetuar a conciliação bancária;

II - promover a conferência de avisos e demais documentos encaminhados pelas instituições


financeiras;

III - efetuar a apuração das tarifas bancárias referentes a arrecadação de tributos e a


respectiva emissão de requisição;

IV - realizar a conciliação das aplicações financeiras mensais dos rendimentos para


posterior contabilização;

V - coordenar as atividades dos servidores no Núcleo de Tesouraria;

VI - autorizar os pagamentos e/ou transferências eletrônicas junto às agências bancárias


credenciadas sempre em conjunto com o Tesoureiro Geral ou Subtesoureiro Geral;

VII - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO II

DO ENCARREGADO DE APOIO À TESOURARIA

Art.48 Ao Encarregado de Apoio à Tesouraria compete:


I - controlar o processo de arrecadação de tributos;

II - conferir os processos financeiros perante às instituições financeiras;

III - promover as transferências de recursos financeiros;

IV - controlar e registrar as transferências de recursos financeiros de outras esferas do


governo;

V - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO III

DO ENCARREGADO DE CONTROLE DE DOCUMENTOS FISCAIS

Art. 49 Ao Encarregado de Controle de Documentos Fiscais compete:

I - efetuar o registro de liquidação de empenhos;

II - promover a conferência de empenhos;

III - efetuar as retenções na fonte;

IV - efetuar a emissão de documentos de arrecadação municipal;

V - exercer outras atividades correlatas.


SUBSEÇÃO IV

DO ENCARREGADO DE CONCILIAÇÃO BANCÁRIA

Art. 50 Ao Encarregado de Conciliação Bancária compete:

I - promover a conferência de documentos contábeis;

II - conferir as inconsistências de documentos financeiros;

III - acompanhar os pagamentos de fornecedores junto às instituições financeiras;

IV - conferir os pagamentos do dia confrontando as diferenças;

V - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO V

DO ENCARREGADO DE CONTROLE DE BORDERÔS

Art.51 Ao Encarregado de Controle de Borderôs compete:

I - efetuar a conferência dos documentos exigidos pela legislação para pagamento;

II - promover a geração de borderôs;


III - efetuar os pagamentos de borderôs;

IV - efetuar a contabilização dos pagamentos;

V - exercer outras atividades correlatas.

SEÇÃO XI

DO NÚCLEO DE CONTROLE E BAIXA

Art.52 O Núcleo de Controle e Baixa tem por finalidade desenvolver e aperfeiçoar


instrumentos de controle e baixa da arrecadação municipal.

SUBSEÇÃO ÚNICA

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE CONTROLE E BAIXA

Art. 53 Ao Coordenador do Núcleo de Controle e Baixa compete:

I - recolher os avisos de crédito e outros documentos bancários pertinentes à arrecadação


junto às agências bancárias;

II - capturar os arquivos de arrecadação via sistema eletrônico, efetuar a baixa e, digitar os


canhotos de arrecadação, quando transmitidos via papel físico;

III - executar a integração e migração contábil das receitas, assim como efetuar os
lançamentos diariamente, no razão contábil;

IV - orientar os trabalhos de baixa e de pessoal;

V - exercer outras atividades correlatas.


SEÇÃO XII

DA DIRETORIA DE RECEITAS

Art.54 A Diretoria de Receitas tem por finalidade prestar apoio administrativo e burocrático à
Fiscalização e Lançamento Tributário e a Diretoria de Controle e Cobrança, gerenciando a
plataforma de atendimento aos munícipes, gerindo o cadastro imobiliário, bem como
realizando através de seu Diretor de Receitas a inscrição do crédito municipal em dívida
ativa, mediante decisão favorável da Diretoria de Controle e Cobrança, emitir e assinar
certidões negativas de transferências de imóveis e outras afins.

SUBSEÇÃO I

DO DIRETOR DE RECEITAS

Art.55 Ao Diretor de Receitas compete:

I - gerir a plataforma de atendimento aos munícipes, visando obter celeridade e atendimento


pronto, solícito e eficaz aos interessados;

II - apresentar ao Secretário Municipal de Finanças, relatório sistematizado e detalhado


sobre os atendimentos realizados na plataforma de atendimento aos contribuintes;

III - aplicar e fazer aplicar leis e regulamentos referentes à administração tributária,


orientando e fiscalizando a sua execução;

IV - apresentar aos servidores ocupantes dos cargos de Diretor de Fiscalização e


Lançamento Tributário e ou Diretor de Controle e Cobrança, pedidos de esclarecimentos
sobre operações afetas às atribuições dos respectivos núcleos, que terão eficácia vinculante
à Diretoria de Receitas;

V - apresentar sugestões sobre rotinas administrativas, visando aprimorar o sistema de


atendimento aos munícipes ao Secretário Municipal de Finanças;

VI - propor o desenvolvimento de novos programas e sistemas de processamento de dados;

VII - promover a divulgação da época e dos prazos de pagamento dos tributos de sua
competência e notificar os lançamentos por meio de carnês, guias ou avisos;

VIII - esclarecer e orientar os atendentes da plataforma sobre os procedimentos de quitação


de débitos municipais, programas de parcelamento vigentes, primando pelo absoluto
respeito ao princípio da legalidade, sem emissão de juízo de valor;

IX - determinar e acompanhar o levantamento dos créditos tributários não pagos nas épocas
determinadas, para efeito de sua inscrição na dívida ativa;

X - realizar pesquisas de satisfação periódicas sobre o atendimento e a prestação dos


serviços da plataforma de atendimento ao cidadão e informar ao Secretário de Finanças,
bem como propor medidas para melhoria contínua à prestação dos serviços realizados;

XI - promover a inscrição da dívida ativa municipal, que é composta por principal, correção
monetária, juros, verba honorária de dez por cento, devida aos ocupantes de cargo de
provimento efetivo advogado municipal, na especialidade procurador municipal, encargos
legais e contratuais, estabelecendo procedimentos, nos estritos limites e nos termos nas
diretrizes repassadas pela Diretoria de Cobrança;

XII - promover a inscrição em divida ativa de créditos tributários e não tributários, somente
após analise da Diretoria de Cobrança, no prazo máximo de 15 (quinze) dias úteis;
XIII - inscrever a divida ativa municipal tributária e não tributária, com todas as rubricas
devidas, tais como principal, correção monetária, juros, multa e honorários de cobrança;

XIV - informar à Procuradoria Geral do Município e a Diretoria de Cobrança, os créditos


inscritos em dívida ativa, para que sejam preservados de prescrição;

XV - coordenar a emissão do inventário dos créditos inscritos em dívida ativa;

XVI - garantir a absoluta discrição em relação as suas atribuições, garantindo que o


atendimento seja realizado de forma profissional, com a polidez necessária pelos servidores
sem a realização de juízos de valor;

XVII - gerir o cadastro imobiliário municipal, coordenando a equipe de servidores lotados no


núcleo e garantindo a atualização e a manutenção de dados fidedignos necessários as
atividades realizadas pela Diretoria de Fiscalização e Lançamento Tributário;

XVIII - diligenciar no intuito de fornecer dados requisitados pela Diretoria de Fiscalização e


Lançamento Tributário, de forma ágil e nos exatos limites requisitados;

XIX - reunir-se com representantes da Diretoria de Fiscalização e Lançamento Tributário e


de Controle e Cobrança, visando fornecer dados da Diretoria de Receitas essenciais ao
exercício das atribuições das demais diretorias;

XX - criar fatos geradores e composições de qualquer natureza em atendimento à todas as


secretarias;

XXI - orientar todas as secretarias com relação a criação e lançamentos de créditos de


qualquer natureza;

XXII - autorizar o acesso aos servidores a lançamentos de créditos de qualquer natureza


bem como seus cancelamentos se necessário;

XXIII - acompanhar a Diretoria de Controle e Cobrança quanto aos débitos enviados a


protesto em execução, ou cobrança administrativa;

XXIV - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. A função comissionada de Diretor de Receitas será ocupada


exclusivamente por servidor público municipal ocupante do cargo de provimento efetivo de
Oficial Administrativo.

SUBSEÇÃO II

DO ENCARREGADO DE APOIO ADMINISTRATIVO

Art.56 O Encarregado de Apoio Administrativo tem por atribuição executar tarefas de


suporte às atividades administrativas, competindo-lhe:

I - controlar a entrada de documentos junto a Diretoria de Receitas;

II - receber, conferir e encaminhar os documentos para órgãos competentes;

III - auxiliar a Diretoria de Receitas na supervisão das atividades de conservação dos


móveis, instalações, máquinas, bem como os reparos, serviços de manutenção e reposição;

IV - auxiliar no registro de processos em tramitação e dar a devida destinação;

V - exercer outras atividades correlatas.


SUBSEÇÃO III

DO ASSISTENTE DE AVALIAÇÃO IMOBILIÁRIA

Art. 57 O Assistente de Avaliação Imobiliária tem por atribuição executar as atividades


relativas à avaliação de imóveis para efeito de incidência de tributos municipais,
competindo-lhe:

I - promover a atualização da planta de valores imobiliários de terrenos, edificações e


glebas;
II - promover o levantamento sistemático de dados e informações sobre o mercado
imobiliário para efeito de transmissão de bens imóveis;

III - visitar os imóveis com o objetivo de apontar a veracidade dos dados informados pelo
contribuinte na guia de informação do ITBI;

IV - orientar os cálculos de áreas, valores venais e outros elementos relativos aos imóveis a
serem tributados;

V - elaborar laudos de avaliação de imóveis;

VI - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. O Assistente de Avaliação Imobiliária fica impedido de exercer, a qualquer,


título, as atividades privadas inerentes a despachantes imobiliários e quaisquer atividades
incompatíveis com suas atribuições.

SUBSEÇÃO IV

DO ASSISTENTE OPERACIONAL

Art.58 Ao Assistente Operacional compete:

I - auxiliar o Diretor de Receitas sobre requerimentos de parcelamento de débitos atrasados,


atendida a legislação vigente;

II - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO V

DO ASSISTENTE DA RECEITA MUNICIPAL

Art. 59 O Assistente da Receita Municipal tem por finalidade acompanhar e orientar a


execução das políticas fiscais e tributárias do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, do
Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso inter vivos - ITBI, competindo
lhe:

I - estudar e fazer aplicar técnicas e processos modernos relativos ao IPTU e ao ITBI e, de


taxas relativas ao seu campo de atuação;

II - efetuar a retificação, revisão e alteração do lançamento sempre que cabíveis;

III - fornecer ao Núcleo de Dívida Ativa, os dados e elementos referentes aos tributos
imobiliários não pagos;

IV - programar, dirigir e supervisionar as atividades de lançamento, cobrança e arrecadação


da contribuição de melhoria;
V - obter junto aos órgãos municipais competentes, os dados necessários à cobrança da
contribuição de melhoria;

VI - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO VI

DO NÚCLEO DE CADASTRO IMOBILIÁRIO

Art.60 O Núcleo de Cadastro Imobiliário tem por finalidade gerir o cadastro imobiliário
municipal, sob as diretrizes do Diretor de Receitas.

SUBSEÇÃO VII

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE CADASTRO IMOBILIÁRIO

Art. 61 Compete ao Coordenador do Núcleo de Cadastro Imobiliário:

I - coordenar os procedimentos de elaboração de cálculos de áreas, valores venais e outros


elementos relativos aos imóveis a serem tributados, garantindo a regularidade dos valores e
informações constantes no cadastro municipal;

II - coordenar procedimentos de manutenção com órgãos externos, entidades da


Administração Pública Direta e Indireta, Agentes Privados, inclusive com os cartórios de
registros de imóveis para a obtenção de dados necessários à atualização do cadastro
imobiliário;

III - coordenar os estudos relativos aos cruzamentos de informações obtidas junto aos
listados no inciso anterior visando obter a regularidade do valor constante no cadastro;

IV - fornecer, quando solicitado, informações sobre imóveis para os órgãos da


Administração Municipal;

V - atender às requisições da Diretoria de Fiscalização e Lançamento, no que diz respeito as


suas atribuições, especialmente no que diz respeito a pedidos de atualização,
esclarecimentos, inclusão e correção de valores constantes no cadastro;

VI - garantir a integridade das informações constantes no cadastro imobiliário;

VII - promover o levantamento sistemático de dados e informações sobre o mercado


imobiliário do Município, com o objetivo de instruir processos de avaliação de imóveis, bem
como subsidiá-los para efeitos tributários e não tributários;

VIII - promover a elaboração dos boletins de atualização do cadastro imobiliário e a sua


inclusão no processamento de dados e, fazer anotar as alterações nas fichas cadastrais;

IX - coordenar e supervisionar os trabalhos de cadastro dos terrenos e edificações urbanas


sujeitas ao IPTU e às taxas de serviços públicos lançadas com base na propriedade ou
ocupação de imóveis;

X - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. A função comissionada de Coordenador do Núcleo de Cadastro Imobiliário


será ocupada exclusivamente por servidor público municipal ocupante do cargo de
provimento efetivo de Oficial Administrativo.
SUBSEÇÃO VIII

DO ENCARREGADO DE FISCALIZAÇÃO DE IMÓVEIS

Art.62 O Encarregado de Fiscalização de Imóveis tem por atribuição realizar a fiscalização


de imóveis, competindo-lhe:

I - visitar e promover a descrição minuciosa dos imóveis reduzida a termo para efeito de
fiscalização de área territorial e predial;

II - verificar a destinação de imóveis para efeito de instrução de requerimentos de


reconhecimento de imunidade e remissão de tributos;

III - certificar a veracidade dos dados informados pelos contribuintes, devendo promover
diligências para fins de confrontação de dados em caso de dúvida ou mediante requisição
da Diretoria de Receitas ou da Diretoria de Fiscalização e Lançamento Tributário;

IV - promover o recenseamento dos imóveis a serem cadastrados para efeito de tributação;

V - executar outras atividades correlatas

SUBSEÇÃO IX

DO ENCARREGADO DE MANUTENÇÃO DO CADASTRO IMOBILIÁRIO

Art. 63 O Encarregado de Manutenção do Cadastro Imobiliário tem por atribuição executar


as rotinas inerentes ao controle do cadastro imobiliário, competindo-lhe:

I - supervisionar a execução de rotinas inerentes ao controle do cadastro imobiliário;

II - dar suporte aos servidores que atuam na área de transmissão de imóveis;

III - efetuar manutenção, atualização, correção no cadastro de imóveis;

IV - gerar histórico para os processos de ITBI não transferidos automaticamente;

V - oferecer subsídios para o atendimento do Departamento Municipal de Água e Esgoto -


DMAE;

VI - exercer outras atividades correlatas.

SEÇÃO XIII

DO NÚCLEO DE CADASTRO MOBILIÁRIO

Art.64 O Núcleo de Cadastro Mobiliário tem por finalidade, na sua área de abrangência,
orientar, executar e supervisionar as atividades administrativas e tributárias, atendendo às
orientações da Diretoria de Fiscalização e Lançamento Tributário e às diretrizes e normas
emanadas da Secretaria.

SUBSEÇÃO I

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE CADASTRO MOBILIÁRIO

Art. 65 Ao Coordenador do Núcleo de Cadastro Mobiliário compete:

I - promover a atualização do cadastro mobiliário e a sua inclusão no processamento de


dados e fazer anotar as alterações cadastrais;
II - solicitar ao Coordenador do Núcleo de Fiscalização e Lançamento de ISS Ofício e Taxas
a retificação, revisão e alteração do lançamento, sempre que cabíveis;

III - acompanhar e controlar as atividades relativas à manutenção das informações


cadastrais;

IV - supervisionar as atividades de cadastramento dos tributos da área;

V - supervisionar e orientar as atividades de inscrição, alteração e baixa dos contribuintes


sujeitos aos tributos da sua área;

VI - organizar e controlar a emissão dos alvarás de localização e funcionamento aos


contribuintes inscritos;

VII - auxiliar no processo de emissão das guias de recolhimento aos contribuintes dos
tributos mobiliários;

VIII - dar suporte aos servidores que atuam na área de Cadastro Mobiliário;

IX - efetuar manutenção do cadastro mobiliário;

X - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. A função comissionada de Coordenador do Núcleo de Cadastro Mobiliário


será ocupada exclusivamente por servidor público municipal ocupante do cargo de
provimento efetivo de Oficial Administrativo.

SUBSEÇÃO II

DO ENCARREGADO DE ATENDIMENTO ONLINE

Art.66 O Encarregado de Atendimento Online tem por atribuição executar tarefas de


atendimento aos contribuintes por meio eletrônico competindo-lhe:

I - promover o atendimento das solicitações de inscrição, alteração, renovação de alvará e


baixa;

II - conferir, organizar a documentação recebida por intermédio de fax e/ou correio eletrônico
e requisitar ao contribuinte a complementação ou correção, se for o caso;

III - prestar esclarecimentos necessários à elucidação de dúvidas encaminhadas pelos


contribuintes, por correio eletrônico;
IV - informar ao contribuinte a conclusão do serviço, por correio eletrônico;

V - realizar o atendimento ao público interno e externo, pessoalmente ou por telefone;

VI - executar outras atividades correlatas

SUBSEÇÃO III

DO ENCARREGADO DE MANUTENÇÃO DO CADASTRO DE PESSOAS

Art.67 O Encarregado de Manutenção do Cadastro de Pessoas tem por atribuição


supervisionar as manutenções e atualizações do cadastro de pessoas, os sistemas
operacionais em uso, as rotinas de produção no ambiente de grande porte e o controle de
acesso, competindo-lhe:
I - dirigir e supervisionar as atividades de cadastramento e recadastramento de
contribuintes;

II - organizar e controlar o cadastro municipal de contribuintes;

III - fomentar a correta Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE Fiscal, em


conformidade com padrões estabelecidos nacional e internacionalmente, de forma a permitir
à administração tributária um melhor gerenciamento;

IV - garantir que as informações relativas ao cadastramento dos imóveis sejam incluídas no


processamento de dados dentro dos prazos estabelecidos;

V - exercer outras atividades correlatas.

SEÇÃO XIV

DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO UNIFICADO

Art. 68 O Núcleo de Atendimento Unificado tem por finalidade coordenar, controlar e


executar as atividades relativas à administração do atendimento ao público.

SUBSEÇÃO I

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO UNIFICADO

Art. 69 Compete ao Coordenador do Núcleo de Atendimento Unificado:

I - cuidar para que as atividades tributárias se desenvolvam dentro dos prazos fixados na
legislação vigente;

II - providenciar a elaboração das listas de devedores dos tributos e expedi-las à Diretoria de


Controle e Cobrança;

III - providenciar estatística de arrecadação dos tributos a cargo do Núcleo e organizar os


respectivos mapas demonstrativos;

IV - atender as requisições encaminhadas pela Diretoria de Fiscalização e Lançamento


Tributário no que diz respeito a pedidos de atualização do cadastro Imobiliário, bem como
ao fornecimento de informações a tal órgão, em prazo não superior a 5 (cinco) dias úteis;

V - orientar os servidores de forma a assegurar o bom atendimento ao público,


providenciando quando for necessário encaminhamento aos devidos setores técnicos
responsáveis pelo lançamento tributário, controle de legalidade da dívida ativa e cobrança
administrativa;

VI - zelar pelo aperfeiçoamento técnico e funcional dos servidores que trabalham no


atendimento ao público, intermediando junto à setores específicos a viabilidade de cursos de
capacitação;

VII - alocar os recursos humanos e materiais disponíveis de acordo com as necessidades do


trabalho;

VIII - planejar e supervisionar as atividades de acompanhamento sóciofuncional e avaliação


de desempenho do servidor atendente;

IX - coordenar a entrega das guias de recolhimento aos contribuintes;


X - seguir as diretrizes relativas ao cadastro imobiliário disciplinadas pelo Diretor de
Receitas;

XI - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. A função comissionada de Coordenador do Núcleo de Atendimento


Unificado será ocupada exclusivamente por servidor público municipal ocupante do cargo de
provimento efetivo de Oficial Administrativo.

SUBSEÇÃO II

DO ENCARREGADO DE ATENDIMENTO TÉCNICO TRIBUTÁRIO

Art.70 O Encarregado de Atendimento Técnico Tributário tem por atribuição:

I - atender, orientar, esclarecer e, se possível, dirimir as dúvidas dos contribuintes referentes


ao cumprimento da legislação tributária, devendo encaminhar em casos específicos os
atendidos ao Coordenador do Núcleo de Atendimento Unificado;

II - promover, em tempo hábil, o atendimento das solicitações dos contribuintes, bem como
agilizar o andamento dos processos e serviços submetidos pela chefia imediata;

III - solicitar o pronunciamento das chefias imediatas, quando necessário;

IV - promover a inscrição e a atualização de dados do contribuinte, em todos os


atendimentos realizados;

V - proceder à verificação dos documentos exigidos pela lei para aprovação dos
parcelamentos e demais requerimentos;

VI - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. O Encarregado de Atendimento Técnico Tributário fica impedido de


exercer, a qualquer, título, as atividades privadas inerentes a despachantes imobiliários e
quaisquer atividades incompatíveis com suas atribuições.

SEÇÃO XV

DO NÚCLEO DE INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA

Art.71 O Núcleo de Controle Inscrição em Dívida Ativa tem por finalidade auxiliar o Diretor
de Receitas a realizar a inscrição em dívida ativa de créditos tributários e não tributários do
município de Uberlândia, nos parâmetros estabelecidos pelo Núcleo de Controle de
Legalidade da Diretoria de Controle e Cobrança.

Art. 71. O Núcleo de Controle Inscrição em Dívida Ativa tem por finalidade auxiliar o Diretor
de Receitas a realizar a inscrição em dívida ativa de créditos tributários e não tributários do
Município de Uberlândia, nos parâmetros estabelecidos pelo Núcleo de Controle e Cobrança
da Diretoria de Controle e Cobrança. (Artigo com redação dada pela Lei nº 12.923, de 04 de
abril de 2018)

SUBSEÇÃO ÚNICA

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA

Art.72 Ao Coordenador do Núcleo de Inscrição em Dívida Ativa compete:


I - receber os expedientes encaminhados pela Diretoria de Controle e Cobrança, após o
prévio controle de legalidade exercido por aquele órgão;

II - seguir as diretrizes repassadas pela Diretoria de Controle e Cobrança, encaminhando


procedimentos ao Diretor de Receitas para a inscrição, na hipótese de decisão favorável de
legalidade;

III - encaminhar feitos à Diretoria de Controle e Cobrança, após o ato de inscrição em Dívida
Ativa;

IV - informar ao núcleo de atendimento unificado, acerca de campanhas de esclarecimento


sobre a dívida ativa e sobre outras atividades de informação ao público;

V - providenciar, nos termos da legislação, a elaboração de edital ou instrumento similar de


publicidade dos créditos a serem inscritos em dívida ativa;

VI - informar à Diretoria de Controle e Cobrança e a Procuradoria Geral do Município, os


créditos inscritos em dívida ativa, para que sejam preservados de prescrição, e para
realização de procedimentos de cobrança, quando for o caso;

VII - programar e emitir relatórios sobre as inscrições em Dívida Ativa realizadas pelo Diretor
de Receitas, remetendo-as à Diretoria de Controle Cobrança e a Procuradoria Geral do
Município para adoção de procedimentos de cobrança;

VIII - atender as solicitações da Diretoria de Controle e Cobrança, sobre assuntos


relacionados à inscrição de débitos tributários e não tributários em Dívida Ativa;

IX - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. A função comissionada de Coordenador do Núcleo de Inscrição em Dívida


Ativa será ocupada exclusivamente por servidor público municipal ocupante do cargo de
provimento efetivo de Oficial Administrativo.

SEÇÃO XVI

DA DIRETORIA DE CONTROLE E COBRANÇA

Art. 73 (Revogado pela Lei nº 12.923, de 04 de abril de 2018).

SUBSEÇÃO I

DO DIRETOR DE CONTROLE E COBRANÇA

Art.74 (Revogado pela Lei nº 12.923, de 04 de abril de 2018).

SUBSEÇÃO II

DO NÚCLEO DE CONTROLE E COBRANÇA

Art.75 (Revogado pela Lei nº 12.923, de 04 de abril de 2018).

SUBSEÇÃO III

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE CONTROLE E COBRANÇA

Art.76(Revogado pela Lei nº 12.923, de 04 de abril de 2018).


SUBSEÇÃO IV

DO SUPERVISOR DE COBRANÇA

Art.77 (Revogado pela Lei nº 12.923, de 04 de abril de 2018).

SUBSEÇÃO V

DO ENCARREGADO DE ATENDIMENTO TÉCNICO TRIBUTÁRIO

Art. 78 (Revogado pela Lei nº 12.923, de 04 de abril de 2018).

SEÇÃO XV

DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO

Art.79 A Diretoria de Fiscalização e Lançamento Tributário tem por finalidade gerir os


processos de arrecadação e lançamento tributário do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza - ISSQN, Imposto Sobre a Propriedade Territorial Urbana - IPTU, Imposto Sobre a
Transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso de Bens Imóveis - ITBI, Taxas e
Contribuição de Melhoria; estabelecer políticas e diretrizes para o registro e o controle
administrativo das atividades sujeitas à tributação e desenvolver estudos e pesquisas com
base nas informações fiscais e tributárias.

SUBSEÇÃO I

DO DIRETOR DE FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO

Art. 80 Ao Diretor de Fiscalização e Lançamento Tributário compete:

I - estabelecer políticas, diretrizes, normas e padrões relativos à administração e ao


desenvolvimento de sistemas de informações fiscais e tributárias da Secretaria Municipal de
Finanças;

II - subsidiar o processo decisório da Secretaria Municipal de Finanças em relação às


políticas fiscal e tributária com base na análise das informações relativas à receita tributária;

III - elaborar normas e propor diretrizes relativas ao fluxo da arrecadação tributária


municipal;

IV - coordenar a elaboração de diretrizes, normas e critérios relativos aos cadastros de


contribuintes e contabilistas do Município;

V - coordenar as atividades relacionadas ao lançamento tributário do Imposto sobre a


Propriedade Territorial Urbana - IPTU, do Imposto Sobre a Transmissão "inter vivos", a
qualquer título, por ato oneroso de Bens Imóveis - ITBI, do Imposto Sobre a Propriedade
Territorial Urbana - IPTU, do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, das
Taxas e das Contribuições de melhoria de competência do Município de Uberlândia;

VI - programar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades de administração da


arrecadação dos tributos municipais, sem exceção;

VII - estudar e propor ao Secretário Municipal de Finanças, normas destinadas a facilitar e


uniformizar a aplicação das práticas tributárias referentes ao ISSQN, IPTU, ao ITBI, às
Taxas e à Contribuição de Melhoria;

VIII - coordenar o estudo, atualização e aprovação da planta de valores imobiliários de


terrenos, edificações e glebas;
IX - coordenar a atividades de orientação, interna e externamente, sobre a correta
interpretação e aplicação da legislação tributária, especialmente no que diz respeito as
atividades administrativas à cargo da Diretoria de Fiscalização de Rendas Tributárias;

X - coordenar as atividades de orientação e execução das atividades de controle fiscal dos


agentes econômicos sujeitos aos tributos municipais;

XI - proceder ao lançamento e formalização do crédito tributário, aplicar penalidades e


arrecadar tributos, para a inscrição em Divida Ativa a cargo da Diretoria de Cobrança;

XII - coordenar estudos e a execução de atividades relativas às atribuições da Gratificação


de Produtividade Fiscal;

XIII - coordenar a imposição de regime especial de controle e fiscalização;

XIV - promover o planejamento, a coordenação, a orientação, a supervisão, o


acompanhamento, a implementação, o controle e a avaliação da execução de planos,
programas e projetos municipais de fiscalização das atividades econômicas sujeitas à
tributação;

XV - promover o desenvolvimento e a gestão de programas e projetos visando a


implementação de métodos, técnicas e procedimentos para o acompanhamento e controle
fiscal e tributário de setores ou atividades econômicas priorizadas;

XVI - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. A função comissionada de Diretor de Rendas Tributárias será ocupada


exclusivamente por servidor público municipal ocupante do cargo de provimento efetivo de
Auditor Fiscal.

SUBSEÇÃO II

DO ASSISTENTE TRIBUTÁRIO

Art.81 O Assistente Tributário, vinculado tecnicamente à Procuradoria Geral do Município,


tem por atribuição planejar, coordenar, acompanhar, orientar e emitir pareceres em
processos relacionados ao lançamento, ao contencioso administrativo fiscal, à tramitação de
processos administrativos tributários, conferindo ao crédito tributário simplificação,
consistência e celeridade, favorecendo o seu efetivo recebimento, competindo-lhe:

I - elaborar decisão das defesas fiscais interpostas;

II - produzir o suprimento/saneamento de recurso voluntário, tais como consultar prazo,


apensar autos e emitir despacho remetendo-o ao órgão competente;

III - emitir pareceres em consultas tributárias;

IV - cientificar os contribuintes das decisões das defesas e recursos;

V - pesquisar leis e jurisprudências para o Núcleo de Fiscalização de Tributos;

VI - diligenciar os autos e encaminhar para as devidas manutenções;

VII - verificar situação e andamento dos processos administrativos e judiciais impetrados


pelos contribuintes, tais como defesa fiscal, recurso voluntário, mandado de segurança,
ações declaratórias, anulatórias e outras, para fins de certidões tributárias;
VIII - encaminhar minutas de Projetos de Lei, Decretos, Resoluções e Portarias ao
Secretário Municipal de Finanças e à Procuradoria Geral do Município diretamente em
assuntos afetos à Diretoria de Fiscalização e Lançamento;

IX - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. A função comissionada de Assistente Tributário será ocupada


exclusivamente por servidor público municipal ocupante do cargo de provimento efetivo de
Advogado Municipal, a especialidade Procurador Municipal.

SUBSEÇÃO III

DO ENCARREGADO TÉCNICO DE FISCALIZAÇÃO

Art.82 O Encarregado Técnico de Fiscalização tem por atribuição promover a execução das
rotinas necessárias ao suporte técnico das atividades desenvolvidas pela Diretoria de
Fiscalização de Rendas Tributárias, competindo-lhe:

I - atender e orientar o contribuinte quanto ao cumprimento de obrigações tributárias, bem


como proceder ao seu enquadramento e às autorizações que se fizerem necessárias à
legalização do funcionamento de seu estabelecimento comercial;

II - realizar o atendimento ao público interno e externo, pessoalmente ou por telefone;

III - Realizar atendimento via SIAC (Sistema de Atendimento ao contribuinte);

IV - Orientar e auxiliar contribuintes a realizar cadastro no sistema Udigital;

V - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO IV

DO ENCARREGADO DE APOIO AO SETOR FISCAL

Art.83 O Encarregado de Apoio ao Setor Fiscal tem por atribuição executar as tarefas de
suporte ao controle das atividades fiscais, competindo-lhe:
I - coordenar o recebimento, registro, triagem e distribuição dos processos administrativos
tributários;

II - controlar, distribuir e acompanhar os processos de ITBI, atentando para os prazos de


apuração das isenções;

III - Realizar leitura e triagem dos relatórios fiscais e autos de infração, com objetivo de
identificar as determinações do Auditor Fiscal;

IV - organizar o registro e arquivo dos relatórios, autos de infração e demais


correspondências recebidas e expedidas;

V - exercer outras atividades correlatas.

SUBSEÇÃO V

DO ENCARREGADO DE APOIO OPERACIONAL

Art.84 O Encarregado de Apoio Operacional tem por atribuição executar as tarefas de


suporte ao controle das atividades administrativas, competindo-lhe:
I - efetuar as tarefas inerentes ao processo de negociação de dívidas referentes aos autos
de infração lavrados pelos servidores ocupantes do cargo de provimento efetivo de Auditor
Fiscal de Tributos;

II - promover o fechamento e a manutenção no sistema das ordens de serviço executadas


pelos Auditores Fiscais de Tributos;

III - fomentar o processo de negociação de dívidas referentes aos autos de infração lavrados
pelos Auditores Fiscais de Tributos;

IV - Realizar digitação no sistema dos autos de infração lançados pelos Auditores Fiscais de
Tributos;

V - Realizar solicitação de reparos e manutenções de máquinas e equipamentos do Núcleo


de Fiscalização e Lançamento de ISS;

VI - exercer outras atividades correlatas.

SEÇÃO VI

DO NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO DE ISS

Art.85 O Núcleo de Fiscalização e Lançamento de ISS tem por finalidade no âmbito da sua
área de abrangência, executar o controle fiscal, atendendo às orientações da Diretoria de
Fiscalização e Lançamento Tributário e às diretrizes e normas emanadas da Secretaria.

SUBSEÇÃO VII

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO DE ISS

Art.86 Ao Coordenador do Núcleo de Fiscalização e Lançamento de ISS compete:

I - orientar os registros e análises de dados sobre o comportamento fiscal dos contribuintes;

II - dirigir a fiscalização e orientar ações contra incorreções, sonegação, evasão e fraude no


pagamento dos tributos municipais;

III - organizar, dirigir e supervisionar planos de fiscalização, de acordo com indícios


apontados pela análise fiscal;

IV - organizar dados por classe de contribuintes, que propiciem elementos de comparação


entre o desempenho dos vários ramos de atividades;

V - providenciar sindicâncias acerca da situação econômica de contribuintes, exame de


escritas e outras atividades necessárias à crítica ou homologação de lançamentos;

VI - fazer lavrar notificações, intimações, autos de infração e de apreensão de documentos


fiscais no âmbito de sua competência;

VII - estudar e propor modificações na legislação tributária do Município;

VIII - orientar os servidores no sentido de garantir o bom relacionamento com o público;

IX - zelar pelo aperfeiçoamento técnico e funcional dos Auditores Fiscais de Tributos e


demais servidores;

X - expedir e registrar ordens de serviços e termos de início de ação fiscal;


XI - elaborar relatórios periódicos sobre as atividades de fiscalização;

XII - conferir as atividades relativas às atribuições da Gratificação de Produtividade Fiscal


apresentadas em relatório fiscal;

XIII - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. A função comissionada de Coordenador do Núcleo de Fiscalização e


Lançamento de ISS será ocupada exclusivamente por servidor público municipal ocupante
do cargo de provimento efetivo de Auditor Fiscal.

SEÇÃO VIII

DO NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO DE ISS OFÍCIO E TAXAS

Art.87 O Núcleo de Fiscalização e Lançamento de ISS Ofício e Taxas tem por finalidade, na
sua área de abrangência, orientar, executar e supervisionar as atividades administrativas e
tributárias, atendendo às orientações da Diretoria de Fiscalização e Lançamento Tributário e
às diretrizes e normas emanadas da Secretaria.

SUBSEÇÃO IX

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO DE ISS OFÍCIO


E TAXAS

Art.88 Ao Coordenador do Fiscalização e Lançamento de ISS Ofício e Taxas compete:

I - dirigir e supervisionar as atividades de cadastramento, lançamento e cobrança dos


tributos de sua competência;

II - acompanhar o andamento da receita dos tributos sob sua responsabilidade e propor ao


Diretor de Fiscalização e Lançamento Tributário, providências e medidas regularizadoras;

III - cuidar para que as atividades tributárias se desenvolvam dentro dos prazos fixados pela
legislação vigente;

IV - coordenar e orientar as atividades de inscrição, alteração e baixa dos contribuintes


sujeitos aos tributos de sua competência;

V - organizar e controlar a emissão dos alvarás de localização e funcionamento aos


contribuintes inscritos;

VI - promover a emissão dos tributos sob sua responsabilidade;

VII - coordenar o processo de emissão das guias de recolhimento aos contribuintes dos
tributos mobiliários;

VIII - orientar e acompanhar os trabalhos de organização e manutenção atualizada do


cadastro mobiliário;

IX - zelar pelo aperfeiçoamento técnico e funcional dos servidores;

X - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. A função comissionada de Coordenador do Núcleo de Fiscalização e


Lançamento de ISS Ofício e Taxas será ocupada exclusivamente por servidor público
municipal ocupante do cargo de provimento efetivo de Auditor Fiscal.
SUBSEÇÃO X

DO NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO IMOBILIÁRIO

Art. 89 Núcleo de Fiscalização e Lançamento Imobiliário tem por finalidade no âmbito da sua
área de abrangência, executar o controle fiscal, atendendo às orientações da Diretoria de
Fiscalização e Lançamento Tributário e às diretrizes e normas emanadas da Secretaria
Municipal de Finanças, bem como verificar a ocorrência de fatos geradores relativos ao
IPTU e Contribuição de Melhoria do Município e do ITBI de Uberlândia, determinar a matéria
tributável, identificar o sujeito passivo da relação obrigacional tributária, calcular o tributo
devido, se for o caso determinar a aplicação da penalidade tributária.

SUBSEÇÃO XI

DO COORDENADOR DO NÚCLEO DE FISCALIZAÇÃO E LANÇAMENTO IMOBILIÁRIO

Art.90 Ao Coordenador do Núcleo de Fiscalização e Lançamento de Imobiliário compete:

I - realizar o lançamento tributário do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial


Urbana - IPTU e Contribuição de Melhoria;

II - coordenar o lançamento tributário do Imposto sobre a transmissão "inter vivos", a


qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física e de
direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua
aquisição - ITBI;

III - programar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades de administração de


arrecadação do IPTU, ITBI e Contribuição de Melhoria;

IV - promover a divulgação da época e dos prazos de pagamento do IPTU e notificar os


lançamentos por meio de carnês, guias ou avisos;

V - definir, coordenar, acompanhar e avaliar as atividades inerentes ao sistema de


parcelamento fiscal, as formas especiais de extinção e exclusão, bem como demais
procedimentos relativos à administração e cobrança do IPTU, ITBI e Contribuição de
Melhoria;

VI - aplicar e fazer aplicar leis e regulamentos referentes à administração tributária,


orientando e fiscalizando a sua execução;

VII - estudar e propor à Diretoria de Fiscalização e Lançamento Tributário normas


destinadas a facilitar e uniformizar a aplicação das práticas tributárias referentes ao IPTU,
ITBI e Contribuição de Melhoria;

VIII - estudar o comportamento das receitas do IPTU e ITBI, propondo à Diretoria de


Fiscalização e Lançamento Tributário as medidas necessárias ao aperfeiçoamento e
melhoria do sistema de arrecadação;

IX - articular-se com instituições cujas atividades estejam relacionadas com o lançamento ou


a arrecadação do IPTU, ITBI e Contribuição de Melhoria;

X - emitir parecer nos processos que versem sobre imunidade, isenção, consultas,
reclamações e recursos fiscais;

XI - opinar e autorizar, quando for o caso, acerca dos pedidos de parcelamento de débitos
atrasados, atendida a legislação vigente;
XII - expedir notificações quando verificado o descumprimento da legislação tributária, bem
como certidões relativas à situação dos contribuintes perante o Fisco Municipal;

XIII - requisitar ao Coordenador de Cadastro Imobiliário a atualização, esclarecimentos,


inclusão e correção de valores constantes no
cadastro;

XIV - exercer outras atividades correlatas.

Parágrafo único. A função comissionada de Coordenador do Núcleo de Fiscalização e


Lançamento Imobiliário será ocupada exclusivamente por servidor público municipal
ocupante do cargo de provimento efetivo de Auditor Fiscal.

SEÇÃO XVI

DA DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE RECEITAS TRANSFERIDAS

Art.92 A Diretoria de Fiscalização de Receitas Transferidas tem por finalidade promover o


planejamento e a coordenação dos procedimentos de fiscalização e de cobranças do
Imposto Territorial Rural - ITR; coordenar o repasse de receitas tributárias transferidas pela
União e Estado; acompanhar e controlar a apuração do Valor Adicionado Fiscal - VAF; gerir
as atividades de planejamento e desenvolvimento das rotinas de trabalho em consonância
com a legislação que rege a matéria.

SUBSEÇÃO ÚNICA

DO DIRETOR DE FISCALIZAÇÃO DE RECEITAS TRANSFERIDAS

Art. 93 Ao Diretor de Fiscalização de Receitas Transferidas compete:

I - fiscalizar e acompanhar junto aos órgãos públicos competentes, as transferências do


Fundo de Participação dos Municípios - FPM, do Imposto sobre Operações relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual,
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, do Imposto sobre a Propriedade de Veículos
Automotores - IPVA e dos demais repasses tributários promovidos pela União e pelo
Estado;

II - manter um bom relacionamento com os servidores da Secretaria de Estado da Fazenda,


considerando o fato de que a apuração do VAF é de competência do Estado, o qual
estabelece as normas norteadoras do serviço, constituindo, porém, um interesse do
Município;

III - controlar a apuração do Valor Adicionado Fiscal - VAF, tendo como meta, alcançar um
número cada vez maior de contribuintes, bem como um índice de transferência do ICMS à
altura da capacidade econômica do Município;

IV - manter atualizado o conhecimento da legislação tributária que rege a transferência do


ICMS;

V - fornecer subsídios à campanha publicitária, com vistas a conclamar todos os


contribuintes a entregarem o VAF na forma e prazos estabelecidos pela legislação estadual;
VI - levantar e declarar o movimento econômico dos produtores rurais;

VII - elaborar material de orientação quanto ao correto preenchimento da declaração do VAF


e ministrar cursos de treinamento quanto ao seu preenchimento aos contabilistas, para que
sua entrega seja efetivada de maneira correta;
VIII - analisar e conferir as declarações do VAF preenchidas pelo contribuinte, e se for o
caso devolvê-las para correção;

IX - identificar, visitar e orientar os contribuintes omissos objetivando a entrega da


declaração do VAF em tempo hábil;

X - fiscalizar o VAF dos maiores contribuintes e, quando devolvidos pela Secretaria de


Estado da Fazenda, orientar o responsável pela contabilidade da empresa a refazê-los ou
justificá-los e remetê-los de volta, dentro do prazo para tal;

XI - acompanhar todas as publicações no Diário Oficial de Minas Gerais, inclusive o


resultado provisório ou definitivo do VAF, repassando-o ao Secretário Municipal de Finanças
e ao Prefeito;

XII - acompanhar e fiscalizar a aplicação dos critérios estabelecidos pela Lei Robin Hood,
junto ao Estado e às secretarias municipais envolvidas;

XIII - impetrar recursos quando o Município for lesado, em relação à aplicação da legislação
tributária que rege a transferência do ICMS;

XIV - planejar e coordenar os procedimentos de fiscalização e de cobrança do Imposto


Territorial Rural - ITR

XV - informar anualmente à Receita Federal do Brasil - RFBR, o valor da terra nua por
hectare - VTN/ha, visando atualizar o Sistema de Preços das Terras - SIPT, bem como
publicar o respectivo VTN no endereço eletrônico da administração municipal;

XVI - acompanhar a legislação do Imposto Territorial Rural - ITR quanto à entrega da


declaração;

XVII - dirimir dúvidas e orientar os contribuintes do Imposto Territorial Rural - ITR quanto à
entrega da declaração;

XVIII - exercer outras atividades correlatas.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art.93 Ficam aprovados os organogramas e as tabelas dos cargos de provimento em


comissão e funções de confiança, constantes dos Anexos I e II que a esta se integram.

Art.94 Fica revogada a Lei Delegada nº 039, de 05 de junho de 2009, os Decretos nºs
12.497, de 22 de outubro de 2010 e 12.572, de 10 de dezembro de 2010.

Art.95 Para atender às despesas desta Lei, nos termos do artigo 43, da Lei federal nº 4.320,
de 17 de março de 1964 e suas alterações, serão utilizados recursos provenientes da
dotação orçamentária nº 04.122.7001.2669-31.90.11-02.006.001.

Art.96 A extinção dos cargos de que trata esta lei ocorrerá a partir da vacância.

Art.97 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 24 de maio de 2017.

Odelmo Leão
Prefeito
Anexo
(Redação dada pela Lei nº 12.923, de 04 de abril de 2018)
LEI Nº 12.797, DE 2 DE OUTUBRO DE 2017

DISPÕE SOBRE O PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA - PMIC, O


FUNDO MUNICIPAL DE CULTURA - FMC E A COMISSÃO DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO
- CAS, REVOGA A LEI Nº 12.182, DE 20 DE MAIO DE 2015 E SUAS ALTERAÇÕES E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL,

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I

DO PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre Programa Municipal de Incentivo à Cultura - PMIC, o Fundo
Municipal de Cultura e a Comissão de Avaliação e Seleção - CAS.

Parágrafo único. Para os fins desta Lei a expressão “Programa Municipal de Incentivo à
Cultura”, a palavra “Programa” e a sigla “PMIC” equivalem-se.

Art. 2º O Programa Municipal de Incentivo à Cultura - PMIC, vinculado à Secretaria


Municipal de Cultura, tem como finalidade a captação e canalização de recursos para o
setor cultural, de modo a estimular a realização de projetos artístico-culturais no Município
de Uberlândia, mediante a concessão de apoio financeiro.

Art. 3º Serão consideradas para os fins desta Lei as seguintes áreas artístico-culturais para
efeito de apresentação de projetos:

I - artes visuais e histórias em quadrinhos;

II - artesanato e design;

III - audiovisual, fotografia, comunicação, cultura digital, jogos analógicos e virtuais;

IV - biblioteca, arquivo, galeria, museu e centro cultural;

V - circo;

VI - cultura afro-brasileira, etnia indígena e outras etnias;

VII - culturas tradicionais, folia de reis e quadrilha;

VIII - dança;

IX - formação em arte e cultura;

X - literatura, leitura e contação de histórias;

XI - música;

XII - patrimônio cultural, histórico e artístico;

XIII - pesquisa e documentação em cultura;

XIV - teatro e ópera. Parágrafo único.


Para os fins previstos no artigo 2º desta Lei, serão reconhecidos como manifestação cultural
a música gospel e os eventos a ela relacionados, exceto aqueles promovidos por igrejas, no
Município de Uberlândia.

Art. 4º O Programa Municipal de Incentivo à Cultura será implementado por meio dos
seguintes mecanismos:

I - Fundo Municipal de Cultura;

II - Incentivo Fiscal, com a concessão de incentivos fiscais a contribuintes que apoiam


financeiramente projetos culturais no Município de Uberlândia.

Parágrafo único. Os projetos a serem financiados pelo PMIC serão classificados por faixa de
valores com teto máximo a ser fixado mediante decreto do Chefe do Executivo, dividindo-se
em microprojetos e projetos de pequeno, médio e grande porte, sendo o enquadramento de
faixa indicado pelo proponente no ato da inscrição.

CAPÍTULO II

DO FUNDO MUNICIPAL DE CULTURA - FMC

Art. 5º O Fundo Municipal de Cultura - FMC é administrado pela Secretaria Municipal de


Cultura, gerido pelo seu titular e assessorado pelo titular da Secretaria Municipal de
Finanças e pelos membros da Comissão de Avaliação e Seleção - CAS.

Art. 6º O Fundo Municipal de Cultura é instrumento público municipal, de natureza contábil,


que funciona sob as formas de apoio a fundo perdido, com prazo indeterminado de duração,
constituído dos seguintes recursos:

I - dotação orçamentária própria;

II - contribuições, transferências, subvenções, auxílios, doações ou legados em moeda


nacional ou estrangeira de pessoas físicas ou jurídicas;

III - contribuições de instituições financeiras oficiais;

IV - restituição dos saldos finais de contas correntes dos projetos e resultado da aplicação
da sanção de que trata o § 4°, do art. 22 desta Lei;

V - valores recebidos a título de juros e demais operações financeiras, decorrentes de


aplicações de recursos próprios;

VI - resultado de convênios, contratos e acordos celebrados com instituições públicas ou


privadas, nacionais ou estrangeiras, na área cultural;

VII - receitas oriundas da locação de espaços do Mercado Municipal, que estão sob a
administração da Secretaria Municipal de Cultura;

VIII - recursos oriundos do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias


e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de
Comunicação - ICMS, critério Patrimônio Cultural, conforme Lei nº 13.803, de 27 de
dezembro de 2000 e suas alterações do Estado de Minas Gerais;

IX - recursos oriundos do Fundo Estadual de Cultura e do Fundo Nacional de Cultura,


obedecidas às regras de destinação, transferência e aplicação estabelecidas pelos
respectivos Fundos;
X - receitas oriundas dos preços públicos pagos em função da utilização do Teatro Municipal
de Uberlândia, que estão sob a administração da Secretaria Municipal de Cultura;

XI - outras rendas eventuais.

§ 1º Os recursos arrecadados conforme disposto nos incisos VII e VIII deste artigo serão
destinados exclusivamente aos projetos, ações e despesas com o Patrimônio Histórico,
Arqueológico, Artístico e Cultural, em contas bancárias específicas.

§ 2º Os recursos arrecadados conforme disposto no inciso X deste artigo serão geridos


exclusivamente pela Secretaria Municipal de Cultura, sem interferência da CAS, e serão
destinados a cobrir despesas com ações e projetos institucionais desenvolvidos pela
Secretaria Municipal de Cultura, em conta bancária específica.

Art. 7º A aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Cultura deverá estar em


consonância com os critérios estabelecidos pelo Conselho Municipal de Política Cultural e
deverão ser utilizados:

I - para estimular a realização de projetos no Município de Uberlândia que se enquadrem


nas áreas artístico-culturais definidas no art. 3º desta Lei, mediante realização de apoio
financeiro;

II - para custear o pró-labore referente à participação dos membros da Comissão de


Avaliação e Seleção - CAS nas reuniões de trabalho e em elaboração de pareceres,
respeitando o limite de 3% (três por cento) da dotação anual do Fundo Municipal de Cultura.

III - para custear projetos institucionais da Secretaria Municipal de Cultura, desde que
advindos de recursos do incentivador, nos termos do art. 21, § 1º desta Lei, ou por ela
apoiados conforme lista aprovada pelo CMPC.

Art. 8º Os recursos do Fundo Municipal de Cultura - FMC serão aplicados em projetos


artístico-culturais submetidos à avaliação da Comissão de Avaliação e Seleção - CAS,
conforme diretrizes e critérios aprovados previamente pelo Conselho Municipal de Política
Cultural.

§ 1º Os projetos culturais a serem beneficiados pelo Fundo Municipal de Cultura - FMC não
poderão ter forma exclusiva ou prioritária, nem caráter comercial.

§ 2º Os projetos culturais deverão ser apresentados por pessoa física ou jurídica


estabelecida no Município de Uberlândia há pelo menos 02 (dois) anos e deverão
enquadrar-se nas áreas artístico-culturais elencadas no art. 3° desta Lei.

§ 3º O Fundo Municipal de Cultura - FMC apoiará projetos conforme os seguintes


percentuais:

I - até 100% (cem por cento) para proponentes inscritos como pessoa física ou jurídica sem
fins lucrativos;

II - até 80% (oitenta por cento) para proponentes inscritos como pessoa jurídica com fins
lucrativos.

§ 4º Caberá ao proponente pessoa jurídica com fins lucrativos, inscrito no Fundo Municipal
de Cultura, a participação com recursos próprios, como contrapartida financeira, com valor
mínimo de 20% (vinte por cento) do total aprovado, que poderá ser efetuada por meio de
moeda corrente, fornecimento de mercadorias, prestação de serviços ou cessão de uso de
imóvel, necessários à realização do projeto e que deverá ser devidamente comprovada na
prestação de contas final.
§ 5º Poderão ser incentivados pelo Fundo Municipal de Cultura, com recursos previstos no
inciso VI do art. 6º desta Lei, projetos originários de organismos culturais públicos,
compreendidos nos órgãos que integram a Administração Pública Municipal, ou ainda em
projetos em que estes figurem como realizadores, desde que localizados no Município de
Uberlândia.

§ 6º Nenhum recurso do Fundo Municipal de Cultura - FMC poderá ser movimentado sem a
expressa autorização dos Secretários Municipais de Cultura e Finanças.

§ 7º Havendo saldo oriundo de recursos previstos nos incisos IV, V, VI e IX do art. 6º desta
Lei, a Secretaria Municipal de Cultura poderá aplicá-los em projetos institucionais do órgão.

§ 8º Os recursos oriundos dos incisos VII e VIII, do art. 6º desta Lei, serão geridos
exclusivamente pela Secretaria Municipal de Cultura, sem interferência da Comissão de
Avaliação e Seleção - CAS, ouvido o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico,
Arqueológico, Artístico e Cultural - COMPHAC, e serão destinados a cobrir despesas com:

I - manutenção e preservação do Mercado Municipal e de outros bens tombados pelo


Município;

II - ações e projetos institucionais desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Cultura, na


área de Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Cultural.

Art. 9º Toda transferência ou movimentação de recursos relativos a projeto cultural será


efetuada mediante conta corrente vinculada, aberta pelo Município de Uberlândia
especialmente para os fins previstos nesta Lei, em estabelecimento bancário por ele
credenciado.

Art. 10. A movimentação bancária dos recursos do Fundo Municipal de Cultura, atividade
meramente operacional será realizada pelo Secretário Municipal de Finanças, em conjunto
com o Tesoureiro Geral ou, na falta deste, com o Subtesoureiro Geral, de acordo com as
determinações constantes da lei que dispõe sobre a estrutura administrativa da secretaria
municipal de finanças, para efeito de concentração da movimentação das contas bancárias
do município.

CAPÍTULO III

DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICA CULTURAL – CMPC


RELATIVAS AO PMIC

Art. 11. O Conselho Municipal de Política Cultural, com relação ao PMIC, tem como
atribuição a apresentação de diretrizes e critérios de alocação dos recursos do Fundo
Municipal de Cultura e do Incentivo Fiscal, que orientarão o trabalho técnico e a aprovação
dos projetos pela Comissão de Avaliação e Seleção - CAS.

§ 1º Por diretrizes compreende-se as propostas que visam assegurar os meios de


distribuição dos recursos para atender à diversidade de linguagens artísticas e culturais, de
região geográfica e de atendimento às zonas rural e urbana, considerando ainda os
diferentes elos da rede produtiva dos setores culturais.

§ 2º Caberá ao CMPC definir anualmente, por meio de resolução, os valores máximos a


serem contemplados por projeto em cada faixa de porte, bem como o volume de dotação
global para cada faixa, a ser entregue à CAS até o final do mês de maio do respectivo ano.

§ 3º Caberá ao CMPC deliberar acerca da política de incentivo cultural aos projetos da


comunidade a partir do seu enquadramento nas chamadas categorias de projetos de
incentivo e de iniciação cultural, ou de projetos estratégicos e estruturantes, definindo o
conteúdo, o alcance e os objetivos dessas categorias.
§ 4º O Conselho Municipal de Política Cultural deverá deliberar propostas de diretrizes e
critérios para inscrição e aprovação dos projetos do PMIC até o final do mês de maio de
cada ano, impreterivelmente, a fim de orientar os editais de seleção dos projetos para o ano
subsequente.

§ 5º Na eventualidade do CMPC não obedecer aos prazos estipulados nos §§ 2º e 4º deste


artigo, caberá à CAS proceder à definição dos valores máximos por projeto em cada faixa,
bem como o volume de dotação global para cada uma, e também a elaboração do edital à
luz das disposições do ano anterior com suas respectivas atualizações.

§ 6º O Conselho Municipal de Política Cultural poderá atuar juntamente à Comissão


Permanente para Acompanhamento e Monitoramento dos Projetos da Secretaria Municipal
de Cultura para promover o acompanhamento e monitoramento dos projetos.

Art. 12. As diretrizes e critérios aprovados anualmente pelo CMPC deverão ser objeto de
resolução, cuja cópia, após sua publicação, deverá ser encaminhada oficialmente à
Secretaria Municipal de Cultura e à CAS, que a terá por subsídio para elaboração de edital
do PMIC.

CAPÍTULO IV

DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO - CAS

Art. 13. A Comissão de Avaliação e Seleção - CAS tem como finalidade avaliar e selecionar
de forma impessoal e objetiva os projetos culturais a serem incentivados e fixar os valores
do apoio financeiro que serão atribuídos a cada um deles dentro dos limites para
microprojetos e projetos de pequeno, médio e grande porte, conforme as diretrizes e
critérios emanados pelo Conselho Municipal de Política Cultural - CMPC, bem como analisar
a prestação de contas.

§ 1º Os limites dos valores individuais dos projetos e cada faixa de porte a que se refere o
caput deste artigo constarão em editais.

§ 2º A aprovação de projeto com valores finais abaixo do valor pleiteado não poderá implicar
na alteração da faixa originalmente pretendida pelo proponente.

§ 3º O proponente do projeto com valores alterados em relação à proposta original será


convocado para efetuar as devidas adequações, conforme sua livre decisão, obedecidos os
limites estabelecidos nesta Lei e no respectivo edital.

Art. 14. Compete à CAS:

I - elaborar o edital anual de apresentação de projetos culturais a ser beneficiados pelo


Programa Municipal de Incentivo à Cultura - PMIC, com base nas diretrizes e critérios
emanados do Conselho Municipal de Política Cultural;

II - analisar, selecionar e aprovar, à luz do edital e das diretrizes e critérios emanados do


Conselho Municipal de Política Cultural, de forma independente e autônoma, os projetos
culturais apresentados à secretaria do Programa Municipal de Incentivo à Cultura, que
visam aos benefícios previstos na presente Lei;

III - emitir Certificado de Aprovação dos projetos aprovados, de acordo com art. 4º desta Lei;

IV - lavrar termos de compromisso atinentes às suas atividades;

V - auxiliar a Comissão permanente no monitoramento e fiscalização dos projetos em


execução, através da solicitação de vistorias, avaliações, perícias, análises e demais
levantamentos necessários à perfeita observância desta Lei;
VI - deliberar sobre os assuntos submetidos à Comissão de Avaliação e Seleção;

VII - dar publicidade às suas decisões, especialmente quanto aos projetos aprovados, por
meio de ato do Secretário Municipal de Cultura;

VIII - autorizar a doação de incentivador diretamente ao Fundo Municipal de Cultura


destinada a projetos institucionais da Secretaria Municipal de Cultura;

IX - aprovar ou reprovar a prestação final de contas dos projetos, mediante emissão de


parecer;

X - exercer outras atividades correlatas.

Art. 15. A Comissão de Avaliação e Seleção de que trata o art. 13 desta Lei será composta
por 10 (dez) titulares e seus respectivos suplentes, sendo:

I - 05 (cinco) representantes dos setores culturais da sociedade civil;

II - 03 (três) representantes da Secretaria Municipal de Cultura, indicados pelo titular do


Órgão, sendo pelo menos (01) um atuante na área financeira ou profissional de
contabilidade;

III - 02 (dois) representante do Poder Legislativo Municipal.

§ 1º Os componentes da Comissão de Avaliação e Seleção - CAS deverão ser pessoas de


comprovada idoneidade moral, não podendo estar inscritos no Cadastro de Inadimplentes
do PMIC, e cumprirão mandato de 02 (dois) anos renováveis por igual período, caso reeleito
ou reindicado.

§ 2º Os representantes dos setores culturais serão eleitos em assembleias públicas que


reunirão os componentes que, comprovadamente, participem dos Setoriais de Artes e
Culturas, compondo a base de formação do Conselho Municipal de Política Cultural - CMPC
e referenciadas no art. 3º desta Lei, mediante prévia convocação pela Secretaria Municipal
de Cultura, conforme a seguinte composição básica:

I - 01 (um) representante dos setoriais das áreas de:

a) dança;

b) teatro e ópera;

II - 01 (um) representante dos setoriais das áreas de:

a) artes visuais e histórias em quadrinhos;

b) audiovisual, fotografia, comunicação, cultura digital, jogos analógicos e virtuais;

III - 01 (um) representante dos setoriais das áreas de:

a) artesanato e design;

b) circo;

c) cultura afro-brasileira, etnia indígena e outras etnias;


d) culturas tradicionais, folia de reis e quadrilha;

e) patrimônio cultural, histórico e artístico;


IV - 01 (um) representante do setorial da área de música;

V - 01 (um) representante dos setoriais das áreas de:

a) biblioteca, arquivo, galeria, museu e centro cultural;

b) formação em arte e cultura;

c) literatura, leitura e contação de histórias;

d) pesquisa e documentação em cultura.

§ 3º Caberá ao CMPC definir o critério de legitimação dos participantes dos setoriais de


artes e culturas de que trata o § 2º deste artigo com direito a voto para ser entregue à
Secretaria Municipal de Cultura antes da publicação do Edital de Convocação de Eleição
dos membros da CAS.

§ 4º Para serem válidas, as assembleias públicas dos setoriais deverão contar com um
quórum mínimo de 10 (dez) pessoas por assembleia, sendo que essas serão realizadas
simultaneamente e o participante poderá assinar apenas uma lista de presença.

§ 5º O candidato a representante dos setoriais na CAS deverá apresentar um perfil técnico


que o qualifique à função de parecerista da Comissão, qual seja:

I - ter atuação mínima de 03 (três) anos em algum dos segmentos que compõem seu
setorial;

II - apresentar currículo ou documento que comprove atuação em gestão ou produção de


projetos culturais;

III - efetuar sua autoapresentação e defesa na assembleia setorial de eleição.

§ 6º Os servidores lotados na Secretaria Municipal de Cultura não poderão candidatar-se,


nem votar no processo de eleição dos representantes do setor cultural na CAS.

§ 7º Os conselheiros, titulares e suplentes, do CMPC não poderão candidatar-se como


representantes do setor cultural na CAS.

§ 8º A convocação das assembleias setoriais de que trata o § 2º deste artigo deverá ocorrer
com, pelo menos, 15 (quinze) dias corridos de antecedência e o edital de convocação
deverá ser publicado no Diário Oficial do Município, no site e mailling institucional da
Secretaria Municipal de Cultura, bem como divulgado em redes sociais.

§ 9º Os membros da CAS representantes dos órgãos públicos poderão ser reconduzidos


subsequentemente por um único mandato.

§ 10 Poderá haver reeleição dos membros da CAS representantes da sociedade civil por
apenas um único mandato.

§ 11 A presença nas reuniões deliberativas da CAS é exclusiva aos 10 (dez) membros da


Comissão.

Art. 16. Os membros eleitos da CAS, representantes dos setores culturais da sociedade civil
de que trata o inciso I, do art. 15 desta Lei, não estabelecerão qualquer vínculo
empregatício, mas perceberão pró-labore, referente à participação nas reuniões de trabalho
e em elaboração de pareceres, a ser auferido em hora de trabalho, comprovadas por meio
das atas das reuniões realizadas no ano, a ser pago no respectivo exercício financeiro.
§ 1º O pró-labore e respectivos encargos de que trata o caput deste artigo serão custeados
com recursos do Fundo Municipal de Cultura, sendo que a soma dos valores não poderá
exceder a 3% (três por cento) da dotação anual do Fundo Municipal de Cultura.

§ 2º O pró-labore de que trata o caput deste artigo corresponderá ao valor de R$ 36,00


(trinta e seis reais) por hora/trabalho, comprovadas por meio das atas das reuniões
realizadas no ano, e será pago no respectivo exercício financeiro.

§ 3º Farão jus ao pró-labore de que trata o caput deste artigo somente os membros titulares
da CAS representantes da sociedade civil e o respectivo suplente nos casos em que
substituir o titular, pela impossibilidade de comparecimento deste, ou ainda, quando a
análise de projetos demandar a participação de ambos.

§ 4º Caberá à CAS fixar a quantidade de hora por trabalho a cada parecerista para
conclusão dos pareceres solicitados. § 5º Poderão ser realizadas tantas reuniões quantas
forem necessárias para o andamento das atividades do Programa Municipal de Incentivo à
Cultura, desde que respeitado o disposto no § 1º deste artigo.

CAPÍTULO V

DO INCENTIVO FISCAL A PROJETOS CULTURAIS

Art. 17. O incentivo fiscal concedido por esta Lei tem por objetivo promover a canalização de
recursos por parte do contribuinte tributário municipal a projetos artístico-culturais. Art. 18. O
incentivo fiscal que trata o art. 17 desta Lei corresponde a:

I - destinação de até 3% (três por cento) da receita global proveniente do pagamento do


Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU e do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza - ISSQN, relativos ao ano anterior;

II - dedução dos valores do IPTU e ISSQN devidos, até o valor máximo de 25% (vinte e
cinco por cento) em cada modalidade tributária, ao contribuinte, pessoa física ou jurídica,
que apoiar financeiramente projeto cultural.

Parágrafo único. O valor deduzido será correspondente ao incentivo dado ao empreendedor


e deverá ser depositado após a aprovação do projeto, conforme disposto no art. 9º desta
Lei.

Art. 19. Para obtenção do incentivo fiscal de que trata esta Lei, deverá o interessado
apresentar-se à Secretaria Municipal de Cultura munido da documentação e do projeto
cultural, conforme condições e modelo definidos em edital, que será publicado quantas
vezes forem necessárias, para efeito de enquadramento nas áreas estabelecidas no art. 3º
desta Lei e posterior avaliação da CAS.

§ 1º Os projetos culturais poderão ser apresentados:

I - por pessoas físicas, residentes e domiciliadas, há, pelo menos, 02 (dois) anos no
Município de Uberlândia;

II - por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, de natureza prioritariamente cultural,
sediadas no Município de Uberlândia e com atuação há mais de 02 (dois) anos,
considerando o ano de execução do projeto.

§ 2º Os proponentes deverão comprovar sua atuação cultural, por meio de critérios definidos
em edital. Art. 20. São considerados para efeitos desta Lei:

I - incentivador: pessoa física ou jurídica contribuinte tributário do ISSQN ou IPTU, que


venha a transferir recursos para projetos culturais aprovados na forma desta Lei;
II - empreendedor: pessoa física ou jurídica diretamente responsável pelo projeto cultural,
domiciliada no Município de Uberlândia há, no mínimo, 02 (dois) anos;

III - doação ou incentivo: transferência de recursos, em caráter definitivo e livre de ônus,


efetuada pelo incentivador ao Fundo Municipal de Cultura.

Art. 21. Ao incentivador que transferir recursos diretamente ao Fundo Municipal de Cultura
aplicar-se-ão as regras previstas nesta Lei.

§ 1º No ato da transferência de recursos ao Fundo Municipal de Cultura, o incentivador


poderá destinar até 50% (cinquenta por cento) do valor do projeto institucional da Secretaria
Municipal de Cultura ou por ela apoiado, previamente aprovado em uma lista pelo Conselho
Municipal de Cultura - CMPC.

§ 2º Os projetos institucionais aprovados pela Comissão de Avaliação e Seleção - CAS


serão aqueles direcionados para atender ações continuadas para a comunidade, conforme
assim os definir o Conselho Municipal de Política Cultural, não podendo incluir o
aparelhamento de espaços culturais nem ações internas da Secretaria Municipal de Cultura.

§ 3º O incentivador não poderá transferir recursos a projetos institucionais ou apoiados pela


Secretaria Municipal de Cultura, sem que tenha anteriormente incentivado projetos de
proponentes da comunidade aprovados pela CAS no ano anterior ao da destinação
pretendida.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 22. O empreendedor deverá:

I - apresentar, no prazo de 30 (trinta) dias após o término da vigência do convênio/termo de


compromisso, prestação de contas final dos recursos recebidos e despendidos na execução
do projeto, em formulários específicos, cujos modelos serão estabelecidos em regulamento.

II - enviar à Secretaria Executiva do PMIC, em arquivo digital, por meio de CD, DVD,
pendrive, via e-mail, além de outros meios afins, até o 5º (quinto) dia útil de cada mês,
prestação de contas parcial, compreendendo na documentação relativa à execução física e
financeira do projeto ocorrida no mês anterior, sendo:

a) relatório da execução física e financeira do projeto, em formulário próprio;

b) extrato bancário;

c) cópia dos comprovantes dos pagamentos efetuados; e

d) cópia das notas fiscais.

§ 1º A Secretaria Municipal de Cultura fará análise prévia da prestação de contas, que será
submetida à nova análise da CAS, para emissão de parecer final, devendo concluir,
alternativamente, pela:

I - aprovação da prestação de contas;

II - aprovação da prestação de contas com ressalvas; ou

III - rejeição da prestação de contas, com as cominações legais cabíveis;


§ 2º Constatada irregularidade ou omissão na prestação de contas, será concedido prazo
para o proponente sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação, podendo, inclusive,
manifestar-se quanto ao reconhecimento, confissão e interesse no parcelamento do débito
correspondente, nos moldes da legislação municipal vigente.

§ 3º Transcorrido o prazo para saneamento da irregularidade ou da omissão, não havendo o


saneamento, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade
solidária deve adotar as providências para a instauração de Tomada de Contas Especial,
nos termos da Instrução Normativa nº 3, de 2013, do Tribunal de Contas de Minas Gerais ou
outra que vier a substituí-la, com a apuração dos fatos, identificação dos responsáveis,
quantificação do dano e a obtenção do ressarcimento.

§ 4º O empreendedor que não comprovar a correta aplicação dos recursos oriundos do


Fundo Municipal de Cultura e de Incentivo Fiscal deverá proceder à devolução aos cofres
públicos dos valores glosados ou do valor do respectivo incentivo, devidamente corrigido
pela variação positiva do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, com juros de
mora de 1% ao mês e ao pagamento de multa de 10% (dez por cento) sobre o valor
devidamente corrigido; ficando impedido de apresentar bem como de participar de qualquer
projeto cultural abrangido por esta lei, por cinco anos consecutivos, sem prejuízo das
penalidades cíveis e criminais cabíveis.

§ 5º Não logrando êxito a cobrança administrativa, será determinada a aplicação da Lei


Federal n° 6.830, de 22 de setembro de 1980 e suas alterações, para a cobrança judicial da
dívida apurada, nos termos da decisão proferida na Tomada de Contas Especial.

§ 6º A Secretaria Municipal de Cultura e a CAS apreciarão a prestação final de contas


apresentada, no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, contados da data de seu
recebimento, prorrogável justificadamente por igual período.

§ 7º O repasse das parcelas estabelecidas no convênio e a liberação das Declarações de


Incentivo estarão condicionados ao envio mensal da documentação relativa à execução
física e financeira do Projeto, estabelecida no inciso II, do art. 22 desta Lei.

§ 8º Se, na análise da documentação da execução física e financeira mensal do Projeto, for


constatada irregularidade nas contas, a Declaração de Intenção ou a próxima parcela do
recurso somente será repassada ou liberada após o respectivo saneamento, observados os
procedimentos previstos nesta Lei.

§ 9º As prestações de contas serão avaliadas:

I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, o cumprimento dos objetivos e


metas estabelecidos no plano de trabalho, a correta aplicação dos recursos, a exatidão dos
demonstrativos contábeis e a legalidade, a legitimidade, a economicidade e a razoabilidade
dos atos de gestão do responsável;

II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de


natureza formal que não resulte em dano ao erário;

III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes circunstâncias:

a) omissão no dever de prestar contas;

b) falta de comprovação da aplicação de recursos repassados pelo Município;

c) ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos;

d) infração grave à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira,


orçamentária, operacional ou patrimonial;

e) prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico, de que resulte dano ao erário;
f) descumprimento injustificado dos objetivos e metas estabelecidos no plano de trabalho.

§ 10 O proponente que, no prazo estabelecido no caput deste artigo, não apresentar a


prestação de contas ficará impedido de inscrever projeto no Programa Municipal de
Incentivo à Cultura enquanto perdurar a situação de irregularidade e pelo prazo de 02 (dois)
anos contados a partir da entrega da prestação de contas.

§ 11 Não poderão ser repassados recursos a proponentes de projetos com prestação de


contas em situação de irregularidade, até que a referida prestação de contas seja aprovada.

Art. 23. O Cadastro de Inadimplentes do Programa Municipal de Incentivo à Cultura - PMIC


tem como objetivo registrar e relacionar proponentes de projetos em situação de
irregularidade.

Art. 24. Será inserido no Cadastro de Inadimplentes do Programa Municipal de Incentivo à


Cultura - PMIC o proponente, pessoa física ou jurídica, declarada inadimplente pela
Comissão de Avaliação e Seleção que:

I - não prestar contas dos recursos recebidos pelo Programa Municipal de Incentivo à
Cultura;

II - apresentar a prestação de contas, total ou parcial, fora do prazo estabelecido nos incisos
I e II do art. 22 desta Lei;

III - após notificado, não apresentar documentação ou não cumprir diligência para
saneamento de irregularidade detectada na prestação de contas, dentro do prazo
estabelecido;

IV - prestar contas sem apresentar o produto cultural, resultante do projeto aprovado,


quando este for objeto da proposta;

V - descumprir a orientação sobre o uso das logomarcas do Município de Uberlândia,


Secretaria Municipal de Cultura e Programa Municipal de Incentivo à Cultura – PMIC na
divulgação do projeto.

Art. 25. Os proponentes inscritos no Cadastro de Inadimplentes do Programa Municipal de


Incentivo à Cultura ficarão impedidos de receber recursos do Programa Municipal de
Incentivo à Cultura e de contratar com o Município de Uberlândia.

Art. 26. Os proponentes inscritos no Cadastro de Inadimplentes do Programa Municipal de


Incentivo à Cultura somente poderão voltar a apresentar novos projetos após regularizada a
situação de inadimplência e cumprida a sanção aplicada, mediante declaração oficial da
CAS.

Art. 27. É vedada a apresentação de projetos:

I - por membros da CAS, incluindo pessoas jurídicas em que participem ou gerenciem, seus
sócios, suas coligadas ou controladas, seus cônjuges ou conviventes, ascendentes,
descendentes colaterais até o segundo grau, enquanto durarem seus mandatos;

II - por servidores públicos lotados na Secretaria Municipal de Cultura de Uberlândia;

III - por próprios incentivadores, seus sócios ou titulares, e suas coligadas ou controladas,
cônjuges ou conviventes, ascendentes e colaterais até o segundo grau;

IV - por entidades beneficiadas com recursos municipais oriundos de transferência corrente


ou de capital, incluindo os membros da Diretoria, no exercício em que forem contempladas;
V - por pessoa física ou jurídica inscrita no Cadastro de Inadimplentes do Programa
Municipal de Incentivo à Cultura – PMIC.

Art. 28. É obrigatória a menção explícita ao Município de Uberlândia, à Secretaria Municipal


de Cultura e à Lei do Programa Municipal de Incentivo à Cultura – PMIC e suas respectivas
logomarcas nos produtos resultantes dos projetos incentivados e em quaisquer atividades e
materiais relacionados à sua difusão, divulgação, promoção e distribuição, em destaque
equivalente ao que for dado ao maior incentivador, conforme modelo a ser fornecido.

Parágrafo único. O descumprimento ao disposto no caput deste artigo acarretará a perda


automática do benefício, cobrando-se, nos termos do § 4º do art. 22 desta Lei, os valores
repassados, ficando o empreendedor impedido de obter quaisquer dos benefícios desta Lei
pelo prazo de 03 (três) anos.

Art. 29. Anualmente, as Secretarias Municipais de Cultura e de Finanças fixarão os valores


destinados ao Fundo Municipal de Cultura - FMC, em consonância com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.

Art. 30. O proponente poderá receber recursos do Programa Municipal de Incentivo à


Cultura - PMIC por até 03 (três) exercícios consecutivos, no caso de projetos de pequeno,
médio e grande porte, conforme a regulamentação aprovada pelo Conselho Municipal de
Política Cultural.

§ 1º A limitação temporal de que trata o caput deste artigo não se aplica a proponentes dos
chamados microprojetos, nos valores fixados pelo CMPC.

§ 2º O proponente que tiver sido beneficiado com recursos de projetos aprovados por 03
(três) anos consecutivos deverá aguardar o período de 02 (dois) anos, nos quais ficará
impedido de apresentar novos projetos ao Programa Municipal de Incentivo à Cultura –
PMIC.

Art. 31. As atividades do projeto poderão ser executadas pelo proponente ou por
profissionais contratados para este fim, respeitando-se, no caso de execução pelo
proponente, as seguintes limitações:

I - as atividades serão limitadas em até 3 (três) funções constantes da Planilha


Orçamentária;

II - não recebimento, para a execução do total das atividades, de valorsuperior a 15%


(quinze por cento) do valor aprovado para o projeto;

III - não recebimento de pró-labore em razão da mera proponência do projeto, fazendo o


proponente jus tão somente aos recursos para a execução das funções constantes na
Planilha Orçamentária de que trata os incisos I e II deste artigo.

Art. 32. É expressamente proibido ao incentivador alterar a planilha, metas e ações do


projeto aprovado, sob pena de cassação do projeto aprovado, corresponsabilizando o
proponente que não submeter à CAS eventual alteração ou adequação do projeto.

Art. 33. As entidades de classes representativas dos diversos segmentos da cultura no


Município de Uberlândia e os membros do Poder Legislativo local, terão amplo acesso à
documentação referente aos projetos culturais beneficiados por esta Lei, após solicitação
formal à CAS.

Art. 34. As despesas decorrentes da execução desta Lei correrão por conta dos recursos
financeiros do Fundo Municipal de Cultura e de dotação orçamentária nº 13.392.3010.2317
da Secretaria Municipal de Cultura, previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei
Orçamentária Anual.
Art. 35. A aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Cultura sujeitase à fiscalização do
Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais e da Câmara Municipal de Uberlândia.

Art. 36. Fica revogada a Lei Municipal nº 12.182, de 20 de maio de 2015 e suas alterações.

Art. 37. Esta Lei poderá ser regulamentada mediante Decreto, no que couber.

Art. 38. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 2 de outubro de 2017.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI Nº 13.080, DE 11 DE ABRIL DE 2019.

DISPÕE SOBRE A ISENÇÃO À DOADORES DE PAGAR TAXA DE INSCRIÇÃO PARA


CONCURSOS PÚBLICOS REALIZADOS NA CIDADE DE UBERLÂNDIA EM ÂMBITO
MUNICIPAL E REVOGA AS LEIS N.º 10.142, DE 13 DE MAIO DE 2009 E 10.459, DE 27
DE ABRIL DE 2010.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O doador de medula óssea e o doador regular de sangue fi cam isentos da taxa de
inscrição para concursos públicos e processos seletivos realizados pela Administração
Direta e Indireta do Município de Uberlândia.

Parágrafo único - Considera-se doador regular de sangue aquele que realize, no mínimo,
duas doações por ano, atestadas por órgão oficial ou entidade credenciada pelo poder
público.

Art. 2º - A isenção será validada nas seguintes condições:

I - Para os doadores de sangue que tenham realizado doação pelo menos duas vezes no
período de doze meses anteriores à data da publicação do edital, mediante apresentação de
documento expedido pela entidade coletora de sangue.

II - Para os doadores de medula óssea que estejam cadastrados em entidades reconhecidas


pelo Ministério da Saúde, mediante apresentação de documento expedido pelo Registro
Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME).

Art. 3º O cumprimento dos requisitos para concessão da isenção deverá ser comprovado
pelo candidato no momento da inscrição, nos termos do edital do concurso.

Art. 4º - Sem prejuízo das sanções penais cabíveis, o candidato que prestar informação
falsa com o intuito de usufruir da isenção de que trata o art. 1º estará sujeito a:

I – cancelamento da inscrição e exclusão do concurso, se a falsidade for contatada antes da


homologação de seu resultado,

II – exclusão da lista de aprovados, se a falsidade for constatada após a homologação do


resultado e antes da nomeação para o cargo.

III – declaração de nulidade do ato de nomeação, se a falsidade for constatada após a sua
publicação.

Art. 5º - O edital do concurso deverá informar sobre a isenção de que trata esta lei e sobre
as sanções aplicáveis aos candidatos que venham a prestar informações falsas, referidas no
art. 2º.

Art. 6º Ficam revogadas as leis nº 10.142 de 13 de maio de 2009 e 10.459 de 27 de abril de


2010.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 11 de abril de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito Municipal
LEI Nº 13.146, DE 25 DE JULHO DE 2019.

DISPÕE SOBRE A ADOÇÃO DE PRINCÍPIOS, CRITÉRIOS, DEFINIÇÕES E DIRETRIZES


FEDERAIS PARA FINS DE ATOS PÚBLICOS DE LIBERAÇÃO DA ATIVIDADE
ECONÔMICA E DE CLASSIFICAÇÃO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS DE BAIXO
RISCO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O Município de Uberlândia adotará os princípios, os critérios, as definições e as


diretrizes federais para os fins de:

I - atos públicos de liberação da atividade econômica, notadamente:

a) a boa-fé objetiva do particular;

b) a presunção de liberdade no exercício de atividades econômicas; e

c) a intervenção subsidiária, mínima e excepcional do Estado sobre o exercício de


atividades econômicas; e

II - classificação de atividades econômicas de baixo risco.

Art. 2º Ficam dispensadas de quaisquer atos públicos de liberação, no âmbito da


competência do Município de Uberlândia, as atividades econômicas classificadas como de
baixo risco, na forma do inciso II do caput do artigo 1º desta Lei.

Parágrafo único. Em caso de regulamentação municipal acerca da classificação de


atividades econômicas de baixo risco diversa da delimitada nos termos do artigo 1º desta
Lei, o Município encaminhará comunicação ao órgão federal competente.

Art. 3º A dispensa de que trata o artigo 2º desta Lei não afasta a observância do particular
às normas próprias, mormente as de natureza ambiental, sanitária e consumerista.

Parágrafo único. Nos termos do disposto no caput deste artigo, a fiscalização pelo Poder
Público Municipal será realizada posteriormente, de ofício ou como consequência de
denúncia encaminhada à autoridade competente.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 25 de julho de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI Nº 13.189, DE 29 DE AGOSTO DE 2019.

DISPÕE SOBRE A PROIBIÇÃO DE INCENTIVOS FISCAIS A EMPRESAS QUE TENHAM


ENVOLVIMENTO EM CORRUPÇÃO DE QUALQUER ESPÉCIE OU NO ATO DE
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA POR AGENTE PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE
UBERLÂNDIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O Município de Uberlândia fica proibido de conceder programas de incentivos fiscais


a empresas envolvidas em corrupção de qualquer espécie ou ato de improbidade
administrativa por agente público.

Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, somente àquelas empresas com decisão
judicial, transitada em julgado.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Uberlândia, 29 de agosto de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI Nº 13.226, DE 7 OUTUBRO DE 2019.

DISPÕE SOBRE O PROGRAMA “NOTA CERTA”, REVOGA A LEI Nº 11.607, DE 9 DE


DEZEMBRO DE 2013 E SUAS ALTERAÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o Programa “Nota Certa”, que tem por finalidade incentivar a
emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e e otimizar a arrecadação e
fiscalização do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, no âmbito do
Município.

Parágrafo único. Fica o Poder Executivo autorizado a conceder o incentivo de que trata o
caput deste artigo mediante o sorteio de prêmios.

Art. 2º No âmbito do Programa “Nota Certa”, o Poder Executivo promoverá campanhas de


estímulo à cidadania fiscal, com o objetivo de informar, esclarecer e orientar a população
sobre o direito de receber as notas fiscais e o dever do prestador de serviços de cumprir
suas obrigações tributárias, bem como os meios disponibilizados quanto aos prêmios que
serão distribuídos aos tomadores de serviços adimplentes.

Art. 3º A Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão que vier a substituí-la, mediante
Resolução, definirá:

I - as condições para geração de cupons para fins dos sorteios de prêmios;

II - os prêmios;

III - o cronograma dos sorteios de prêmios e da utilização dos créditos; e

IV - outras disposições que se fizerem necessárias à implantação e desenvolvimento do


Programa de que trata esta Lei.

Parágrafo único. A implementação do incentivo do Programa de que trata esta Lei


dependerá da efetiva regulamentação e fiscalização pela Secretaria Municipal de Finanças,
ou outro órgão que vier a substituí-la.

Art. 4º O beneficiário do Programa de que trata esta Lei é o tomador de serviços pessoa
física domiciliada e adimplente com o Município.

Parágrafo único. A implementação do incentivo do Programa de que trata esta Lei poderá
utilizar de artifícios de gameficação para fomentar a interação entre os usuários e o poder
público utilizando de tecnologia.

Art. 5º O Programa de que trata esta Lei poderá ser suspenso a qualquer tempo por
Resolução do Secretário Municipal de Finanças, ou do titular do órgão que vier a substituí-
la.

Art. 6º As despesas resultantes da execução desta Lei correrão à conta da dotação


orçamentária 02.006.001-04.123.7001.2.645, ou outra que vier a substituí-la consignada no
Orçamento do Município.

Art. 7º Ficam revogadas as Leis nºs 11.607, de 9 de dezembro de 2013, 11.942, de 15 de


setembro de 2014, e 12.011, de 12 de novembro de 2014.
Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 7 de outubro de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito
LEI Nº 13.313, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2019.
(Publicada no DOM nº 5778-A, em 30/12/2019 e anexos republicados no DOM nº 5779,
em 02/01/2020)

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A EFETUAR TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS


FINANCEIROS ÀS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E ÀS ENTIDADES QUE
MENCIONA, PARA O EXERCÍCIO DE 2020, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a efetuar transferência de recursos financeiros


para o exercício de 2020, no montante de R$ 75.708.323,81 (setenta e cinco milhões,
setecentos e oito mil, trezentos e vinte e três reais e oitenta e um centavos), sendo:

I - o valor de R$ 44.057.042,02 (quarenta e quatro milhões, cinquenta e sete mil, quarenta e


dois reais e dois centavos), a título de subvenções sociais às organizações da sociedade
civil e entidades relacionadas no Anexo I que a esta se integra; e

II - o valor de R$ 31.651.281,79 (trinta e um milhões, seiscentos e cinquentae um mil,


duzentos e oitenta e um reais e setenta e nove centavos), a título de auxílios, contribuições
e transferências às organizações da sociedade civil e entidades relacionadas no Anexo II,
que a esta se integra.

Art. 2º A liberação dos recursos financeiros de que trata o artigo 1º desta Lei é condicionada
ao atendimento das disposições contidas na legislação vigente aplicável pelas organizações
da sociedade civil e entidades relacionadas nos Anexos I e II, que a esta se integram.

Art. 3º Fica o Poder Executivo autorizado a aditar os convênios, ajustes e instrumentos


congêneres fundamentados na legislação vigente aplicável.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 30 de dezembro de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito

Os Anexos I e II podem ser acessados no DOM nº 5779, a partir da página 377, por meio do
seguinte link: http://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/01/5779.pdf
LEI Nº 13.424, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2020.
(Republicada com correção no DOM nº 6015, em 17/12/2020)

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A EFETUAR TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS


FINANCEIROS ÀS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E ÀS ENTIDADES QUE
MENCIONA, PARA O EXERCÍCIO DE 2021, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,
Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a efetuar transferência de recursos financeiros


para o exercício de 2021, no montante de R$ 90.535.856,73 (noventa milhões, quinhentos e
trinta e cinco mil, oitocentos e cinquenta e seis reais e setenta e três centavos), sendo:

I – o valor de R$ 45.785.797,52 (quarenta e cinco milhões, setecentos e oitenta e cinco mil,


setecentos e noventa e sete reais e cinquenta e dois centavos), a título de subvenções
sociais às organizações da sociedade civil e entidades relacionadas no Anexo I que a esta
se integra; e

II – o valor de R$ 44.750.059,21 (quarenta e quatro milhões, setecentos e cinquenta mil,


cinquenta e nove reais e vinte e um centavos), a título de auxílios, contribuições e
transferências às organizações da sociedade civil e entidades relacionadas no Anexo II, que
a esta se integra.

Art. 2º A liberação dos recursos financeiros de que trata o artigo 1º desta Lei é condicionada
ao atendimento das disposições contidas na legislação vigente aplicável pelas organizações
da sociedade civil e entidades relacionadas nos Anexos I e II, que a esta se integram.

Art. 3º Fica o Poder Executivo autorizado a aditar os convênios e as parcerias


fundamentados na legislação vigente aplicável.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 16 de dezembro de 2020.

Odelmo Leão
Prefeito

Os Anexos I e II podem ser acessados por meio do seguinte link:


http://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-content/uploads/2020/12/6015.pdf
LEI Nº 13.678, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2021.
(Publicada no DOM nº 6271, Parte I, em 30/12/2021)

AUTORIZA O PODER EXECUTIVO A EFETUAR TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS


FINANCEIROS ÀS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E ÀS ENTIDADES QUE
MENCIONA, PARA O EXERCÍCIO DE 2022, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA,

Faço saber que a Câmara Municipal decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a efetuar transferência de recursos financeiros


para o exercício de 2022, no montante de R$ 104.642.639,80 (cento e quatro milhões,
seiscentos e quarenta e dois mil, seiscentos e trinta e nove reais e oitenta centavos), sendo:

I – o valor de R$ 53.503.399,59 (cinquenta e três milhões, quinhentos e três mil, trezentos e


noventa e nove reais e cinquenta e nove centavos), a título de subvenções sociais às
organizações da sociedade civil e entidades relacionadas no Anexo I, que a esta se integra;
e

II – o valor de R$ 51.139.240,21 (cinquenta e um milhões, cento e trinta e nove mil,


duzentos e quarenta reais e vinte e um centavos), a título de auxílios, contribuições e
transferências às organizações da sociedade civil e entidades relacionadas no Anexo II, que
a esta se integra.

Art. 2º A liberação dos recursos financeiros de que trata o artigo 1º desta Lei é condicionada
ao atendimento das disposições contidas na legislação vigente aplicável pelas organizações
da sociedade civil e entidades relacionadas nos Anexos I e II, que a esta se integram.

Art. 3º Fica o Poder Executivo autorizado a aditar os convênios e as parcerias


fundamentados na legislação vigente aplicável.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 29 de dezembro de 2021.

ODELMO LEÃO
Prefeito

Autoria: Prefeito

Os Anexos I e II podem ser acessados no DOM nº 6271, Parte I, a partir da página 381,
por meio do seguinte link: https://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-
content/uploads/2021/12/6271-Parte-I-.-pdf.pdf
DECRETOS
DECRETO Nº 2591, DE 20 DE MARÇO DE 1984.

ESTABELECE A FÓRMULA PARA CÁLCULO DO VALOR VENAL DOS IMPOSTOS


PREDIAL E TERRITORIAL URBANOS PREVISTO PELA LEI 4.012/83 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Municipal, no uso de suas atribuições e tendo em vista o que dispõe a Lei nº
4.012 de 28 de dezembro de 1983, DECRETA:

Art. 1º A base de cálculo para os impostos Predial e Territorial urbanos, obedecerá as


fórmulas previstas neste Regulamento e as disposições da Lei nº 4.012 de 28 de dezembro
de 1983.

Art. 2º O cálculo para obtenção do valor venal do terreno, será feito aplicando-se a seguinte
fórmula:

Vt = G x K x E x C

onde:

Vt = valor venal do terreno


G = fator geométrico
K = fator de localização
E = fator de influência de esquina
C = fator de correção topográfica

§ 1º - O fator geométrico "G" será determinado em função da área do terreno, de sua


testada e da profundidade padrão, aplicando-se a seguinte fórmula:

onde:

G = fator geométrico
A = área do terreno
T = testada do terreno
P = profundidade padrão do terreno

§ 2º Considera-se profundidade padrão do terreno, para efeito deste regulamento, a de 30


(trinta) metros, e, a testada do terreno de 12 (doze) metros, determinando assim o lote
padrão com a metragem de 12 (doze) x 30 (trinta) metros.

§ 3º Para os terrenos encravados, considera-se testada o seu menor lado.

§ 4º Quando o terreno possuir mais de uma testada, considera-se a menor.

§ 5º O fator de localização do terreno "K" é dado em cruzeiros, e é obtido pela divisão do


valor do lote padrão (Vp); de acordo com a planta de valores imobiliários do Município, pelo
fator geométrico do lote padrão (Gp) aplicando a seguinte fórmula:

onde:
K = fator de localização
Vp = valor do lote padrão
Gp = fator geométrico do lote padrão

§ 6º - O fator de influência de esquina "E", é determinado pela situação do terreno em


relação à quadra e em função do número de frentes que tenha o terreno, conforme a tabela I
anexa a este Decreto.

§ 7º - O fator de correção topográfica e pedológica "C", será determinado pela multiplicação


do valor atribuído ao fator pedológico, conforme a tabela II anexa a este
Decreto, aplicando-se a seguinte fórmula:

onde:

C = fator de correção topográfica e pedológica.


T = fator topográfico
P = fator pedológico

Art. 3º Nas glebas o valor venal será dado por hectare ou fração de acordo com a planta de
valores imobiliários do Município.

Art. 4º O cálculo para obtenção do valor venal de edificação, será feito aplicando-se a
seguinte fórmula:

onde:

VE = Valor venal da edificação


AE = Área da edificação
VM2E = Valor do metro quadrado da edificação

§ 1º - O valor do metro quadrado de edificação será obtido aplicando-se a fórmula:

onde:

VM2E = valor do metro quadrado de edificação


VM2TI = valor do metro quadrado do tipo de edificação, conforme tabela III, anexa a este
Decreto.
CAT/100 = Coeficiente corretivo de categoria, obtido através da soma de pontos do boletim
de cadastramento imobiliário e conforme a tabela VI, anexa a este Decreto.
C = Coeficiente corretivo de conservação, estabelecido conforme a tabela IV, anexa a este
Decreto.
ST = Coeficiente corretivo de sub-tipo de edificação, estabelecido conforme a tabela V,
anexa a este Decreto.

§ 2º O valor do metro quadrado de edificação de casa, apartamento, telheiro, galpão,


indústria, loja ou prédio especial, será obtido mediante avaliação feita por órgãos técnicos
ligados à construção civil, tomando-se por base o valor máximo do metro quadrado de cada
tipo de edificação em vigor no Município ou na região, conforme tabela III, anexa a este
Decreto.

§ 3º Entende-se por prédio especial, aqueles destinados às atividades escolares, cinemas,


teatros, hospitais, supermercados, e de caráter esportivo.

§ 4º O valor máximo referido no § 2º deste artigo, será corrigido de acordo com as


características de cada edificação, levando-se em conta a categoria (tabela VI anexa a este
Decreto), o estado de conservação (tabela IV, anexa a este Decreto), e o sub-tipo (tabela V,
anexa a este Decreto).

§ 5º A categoria da edificação será determinada pela soma de pontos das informações da


edificação e equivale a um percentual do valor máximo do metro quadrado de edificação.

§ 6º A obtenção de pontos das informações da edificação é expressa na tabela VI de pontos


por categoria anexa a este Decreto.

§ 7º O coeficiente corretivo de conservação, referido pela sigla "c", que consiste em um grau
atribuído ao imóvel construído, conforme seu estado de conservação, será obtido através da
tabela IV, anexa a este Decreto.

§ 8º O coeficiente corretivo de sub-tipo de edificação referido pela sigla "ST", consiste em


um grau atribuído ao imóvel de acordo com a caracterização, posição, situação de
construção e fachada, e será obtido através da tabela V, anexa a este Decreto.

§ 9º Para o estado de conservação haverá uma depreciação a cada (oito) anos, devendo
portanto o imóvel descer para a classificação imediatamente inferior, até atingir o último item
da tabela IV anexa a este Decreto.

§ 10 Quando houver mais de uma unidade autônoma construída em um mesmo terreno,


será calculado o valor de cada uma, segundo as suas características.

§ 11 A área construída, corresponde à área da edificação principal, mais as áreas das


dependências externas.

§ 12 - No caso em que existam dependências com características construtivas diferentes,


considerar-se-á a caracterização da que tiver a maior área.

Art. 5º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 20 de março de 1984.

Zaire Rezende
Prefeito Municipal

João Alberto de Carvalho Luz


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 4514 DE 29 DE DEZEMBRO DE 1989.

REGULAMENTA A COBRANÇA DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO -


IPTU.

O Prefeito Municipal de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais e nos termos do artigo
19, da Lei nº 4012, de 28 de dezembro de 1983, DECRETA:

Art. 1º O Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU poderá ser pago em 6 (seis) parcelas
mensais e sucessivas, inicialmente iguais e corrigidas monetariamente nas épocas dos
respectivos pagamentos, segundo os índices oficiais.

Art. 2º O Contribuinte que não optar pelo pagamento em parcelas corrigidas monetariamente
poderá fazê-lo pelo valor original, com desconto de 20% (vinte por cento) até a data fixada
no carnê para o vencimento da primeira parcela.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 29 de dezembro de 1989.

Virgílio Galassi
Prefeito Municipal

Paulo Ferolla da Silva


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 8539 DE 03 DE AGOSTO DE 2001.

REGULAMENTA A LEI COMPLEMENTAR Nº 261 DE 19 DE JULHO DE 2.001, E DÁ


OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais conferidas pelo art. 45, III da Lei
Orgânica e com fulcro na Lei Complementar nº 261 de 19 de julho de 2.001, DECRETA:

Art. 1º Os créditos de qualquer natureza da Fazenda Municipal, inscritos ou não em dívida


ativa, inclusive aqueles em fase de execução fiscal já ajuizada, ou que tenham sido objeto
de parcelamento anterior não integralmente liquidado, ou cancelado por falta de pagamento,
poderão, ser quitados com os benefícios previstos na Lei Complementar nº 261 de 19 de
julho de 2.001, observando-se o seguinte:

§ 1º - A redução incidirá, exclusivamente, no valor das multas e juros, e não no débito


principal e na atualização monetária, nos limites fixados, abaixo:

I - Os tributos inscritos em dívida ativa, terão a seguinte redução:

a) 90% (noventa por cento) para pagamento à vista;

b) 85% (oitenta e cinco por cento) para pagamento de duas a quatro parcelas;

c) 80% (oitenta por cento) para pagamento de cinco a sete parcelas;

d) 75% (setenta e cinco por cento) para pagamento de oito a dez parcelas;

e) sem qualquer redução para pagamento em mais de dez parcelas.

II - Os créditos de qualquer natureza constituídos a partir de 01/01/2.001 terão os seguintes


descontos:

a) 15% (quinze por cento) para pagamento à vista;

b) 10% (dez por cento) para pagamento em duas parcelas;

c) sem qualquer redução para pagamento em até quatro parcelas;

III - a multa isolada por descumprimento de obrigação tributária acessória terá os seguintes
descontos:

a) 50% (cinqüenta por cento) para pagamento à vista;

b) 40% (quarenta por cento) para pagamento de duas a quatro parcelas;

c) 30% (trinta por cento) para pagamento de cinco a sete parcelas;

d) 20% (vinte por cento) para pagamento de oito a dez parcelas;

e) sem qualquer redução para pagamento em mais de dez parcelas.

IV - o substituto tributário responsável pela retenção do ISS terá os seguintes descontos, na


multa e nos juros:

a) 30% (trinta por cento) para pagamento à vista;

b) 20% (vinte por cento) para pagamento de duas a quatro parcelas;


c) 10% (dez por cento) para pagamento de oito a dez parcelas;

d) sem qualquer redução para pagamento em mais de dez parcelas.

V - Deverá ser pago no ato da concessão do parcelamento uma parcela mínima igual a 20%
(vinte por cento) do débito apurado, após a aplicação dos descontos;

Parágrafo Único - As parcelas subseqüentes serão divididas em valores iguais, as quais


incidirão juros remuneratórios equivalentes a TLJP (taxa de juros de longo prazo).

VI - O parcelamento será mensal e sucessivo.

VII - O cálculo das parcelas será feito pelo sistema de amortização constante.

VIII - Fica estabelecido, como sendo pequeno somatório de créditos consolidados de


mesmo contribuinte, o montante de até R$ 10.000,00 (dez mil reais), ficando dispensada, a
apresentação das garantias previstas na lei.

IX - Será exigido do requerente, para a análise do pedido de parcelamento, os seguintes


documentos:

a) Carteira de identidade ;

b) Comprovante de endereço ;

c) CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) ;

d) CPF (Cadastro de Pessoa Física);

e) Comprovante de rendimentos da pessoa física;

f) Balanço patrimonial do último exercício, acompanhado da demonstração do resultado do


exercício da pessoa jurídica.

X - O saldo dos débitos que totalizarem valores superiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais),
após o pagamento da primeira parcela, ficam condicionados ao oferecimento de garantia
real ou fidejussória, conforme termo anexo.

Art. 2º O pedido de parcelamento, importa em confissão extrajudicial, irretratável do débito,


conforme anexo, nos termos do art. 348, 353 e 354 do Código Processo Civil, e implica
expressa renúncia a qualquer defesa ou recursos administrativo ou judicial, bem como na
desistência em relação aos já interpostos.

Art. 3º O parcelamento será pago mensal e sucessivamente, em número máximo de


parcelas correspondentes a quantidade de meses compreendidos entre a data de
deferimento da solicitação e dezembro do exercício de 2004.

Art. 4º O não pagamento de 03 (três) parcelas consecutivas ou não, do débito negociado,


determina o cancelamento automático do benefício, e o restabelecimento pleno da dívida,
deduzindo-se apenas as parcelas quitadas.

Parágrafo Único - O parcelamento será cancelado de ofício, mediante despacho


fundamentado do Secretário Municipal de Finanças.

Art. 5º O devedor poderá promover a liquidação antecipada, total ou parcial, do crédito


parcelado.
Parágrafo Único - No caso disposto no caput deste artigo, para efeito de cálculo do valor a
pagar, não haverá incidência de juros sobre o saldo devedor, relativamente às parcelas
objeto da liquidação antecipada.

Art. 6º A compensação de créditos tributários ficará condicionada à análise da Secretaria


Municipal de Finanças, de sua viabilidade econômico financeira, atendendo os seguintes
requisitos:

I - Existir reciprocidade de obrigações entre as partes, credor e devedor;

II - haver dívidas pecuniárias líquidas e certas, em exigibilidade, vencidas ou vincendas.

Art. 7º A cobrança de créditos tributários ou não, inscritos ou não em dívida ativa, terá como
fator de atualização o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC/IBGE), em
substituição à Unidade Fiscal de Referência- UFIR., retroagida a adoção desse índice e
seus efeitos a 1º de janeiro 2.001.

Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 03 de agosto de 2001.

Zaire Rezende
Prefeito
DECRETO Nº 9060 DE 17 DE JANEIRO DE 2003

DISPÕE SOBRE A GRADUAÇÃO E OS CRITÉRIOS DE PARCELAMENTO DOS


CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições que lhe confere o art. 45, inciso VII da
Lei Orgânica Municipal e art. 3º, parágrafo único da Lei Complementar 296, de 26 de
dezembro de 2002, DECRETA:

Art. 1º Fica autorizado o parcelamento de créditos de qualquer natureza inscritos ou não em


dívida ativa .

Art. 2º O pedido de parcelamento de dívida configurar-se-á, mediante requerimento, com


declarações de aceitação dos valores, dos prazos e de justificação financeira que motive o
parcelamento no ato da negociação.

Art. 3º O requerimento para parcelamento será instruído com:

I - cópias reprográficas dos atos constitutivos da sociedade ou da declaração de firma


individual, e suas alterações, apresentando os respectivos originais para simples
conferências;

II - comprovante de endereço da pessoa jurídica, ou, na sua falta, confirmação desta


mediante declaração escrita do sócio gerente;

III - carteira de identidade, CPF e comprovante de endereço.

Art. 4º Ficam estabelecidas as seguintes faixas de valores e prazos para o parcelamento da


dívida:

I - até R$ 1.000,00 até 20 parcelas;

II - entre R$ 1.000,01 e R$ 1.250,00 até 25 parcelas;

III - entre R$ 1.250,01 e R$ 2.500,00 até 30 parcelas;

IV - entre R$ 2.500,01 e R$ 5.000,00 até 35 parcelas;

V - entre R$ 5.000,01 e R$ 7.500,00 até 40 parcelas;

VI - entre R$ 7.500,01 e R$ 10.000,00 até 45 parcelas;

VII - entre R$ 10.000,01 e R$ 12.500,00 até 50 parcelas;

VIII - entre R$ 12.500,01 e R$ 15.000,00 até 55 parcelas;

IX - acima de R$ 15.000,00 até 60 parcelas.

§ 1º O montante a parcelar corresponde ao principal, juros, multa, atualização monetária e


demais encargos previstos em lei, apurados à época de sua concessão.

§ 2º Os valores da entrada prévia e das parcelas não poderão ser inferiores a R$ 30,00
(trinta reais).

§ 3º O parcelamento será pago mensal e sucessivamente, sendo a data de vencimento o


último dia dos meses subsequentes ao do vencimento da entrada prévia.
§ 4º A data do vencimento da entrada prévia será fixada pelo Chefe da Seção de Dívida
Ativa ou pelo Chefe da Seção de ISS.

§ 5º Sobre o valor mensal das parcelas correspondentes ao reescalonamento negociado


incidirão, juros remuneratórios correspondentes à TJLP (taxa de juro de longo prazo),
apurados a partir do primeiro dia subsequente ao de recolhimento da entrada prévia.

Art. 5º O pedido de parcelamento poderá ser indeferido, mediante despacho fundamentado


do Secretário Municipal de Finanças, cabendo recurso da decisão proferida, no prazo de
dez dias, contado da sua ciência.

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 17 de janeiro de 2003.

Zaire Rezende
Prefeito

Irany Gonçalves da Costa


Procurador Geral do Município

Vitorino Alves da Silva


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 9544 DE 12 DE JULHO DE 2004.

REGULAMENTA OS ARTIGOS 6º, 7º e 10 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 336, DE 29 DE


DEZEMBRO DE 2003 "QUE DISPÕE SOBRE O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE
QUALQUER NATUREZA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" E ALTERA O DECRETO Nº
3953, 18 DE AGOSTO DE 1988 QUE "DISPÕE SOBRE O USO DE LIVROS FISCAIS.
NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais previstas no art. 45, VII, da Lei
Orgânica do Município de Uberlândia, no art. 8º e 129 da Lei nº 1.448, de 1º de dezembro de
1966 e nos arts. 6º, 7º e 10 da Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003,
DECRETA:

Art. 1º Este Decreto regulamenta os artigos 6º, 7º e 10, da Lei Complementar nº 336, de 29
de dezembro de 2003, na forma que especifica, e altera o Decreto nº 3.953, de 18 de agosto
de 1988.

Art. 2º São responsáveis pelo pagamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza
- ISSQN, devendo reter na fonte o seu valor:

I - os tomadores ou intermediários de serviços provenientes do exterior do País ou cuja


prestação se tenha iniciado no exterior do País;

II - as pessoas jurídicas, ainda que imunes ou isentas, quando tomarem ou intermediarem


os serviços descritos nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19,
11.02, 17.05 e 17.10 da lista de serviços anexa a Lei Complementar nº 336, de 2003, a elas
prestados por prestadores de serviços estabelecidos fora do Município de Uberlândia ou, na
falta de estabelecimento, quando o domicílio do prestador estiver localizado em outro
município; e

II - as pessoas jurídicas, ainda que imunes ou isentas, quando tomarem ou intermediarem


os serviços descritos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a Lei
Complementar n 336, de 2003; (Inciso com redação dada pelo Decreto nº 10.126, de 15 de
dezembro de 2005)

III - as pessoas jurídicas elencadas no art. 170, §§ 1º e 2º, da Lei 1.448, de 1966, na
condição de tomadores dos serviços, responsáveis pela retenção e recolhimento do imposto
sobre serviços, devendo também reter e recolher o seu montante, quando o prestador:

a) for profissional autônomo e deixar de apresentar comprovante atualizado de inscrição no


Cadastro Mobiliário de Contribuintes do Município de Uberlândia ou do recolhimento do
respectivo imposto;

b) não comprovar que é isento de ISSQN, desde que estabelecido no Município de


Uberlândia;

c) não comprovar que é microempresa ou empresa de pequeno porte, assim definida pela
legislação municipal, por ocasião da prestação do serviço e durante o período em que gozar
do direito ao incentivo; e

d) não estiver enquadrado no regime de estimativa, desde que devidamente comprovado.

Art. 3º Para efeito do disposto no art. 7º, incisos I e II da Lei Complementar nº 336, de 2003,
desde que devidamente comprovado, considera-se:

I - material fornecido pelo prestador de serviço - o bem material, de propriedade do


prestador de serviço, devidamente escriturado, e que for destinado à comercialização,
sendo comprovado através de nota fiscal de venda de mercadoria, emitida pelo prestador de
serviços; e

II - mercadoria fornecida - o bem material industrializado ou fabricado pelo próprio prestador


de serviços, fora do local da prestação.

Art. 3º Para efeito do disposto no art. 7º, incisos I e II da Lei Complementar nº 336, de 2003,
somente serão aceitas as exclusões de até 40% (quarenta por cento) na base de cálculo do
ISS.(Artigo com redação dada pelo Decreto nº 10.126, de 15 de dezembro de 2005)

Art. 4º Ficam alterados os artigos 1º, 4º, 12, 14, 24, 30 e 31, do Decreto Municipal nº 3.953,
de 18 de agosto de 1998, passam a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 1º ...

...

§ 9º O contribuinte obrigado a escriturar o livro de registro de entrada de serviço ou a emitir


a nota fiscal de entrada de serviço poderá, mediante requerimento, via protocolo geral da
Prefeitura Municipal de Uberlândia, e a critério do Fisco, mediante parecer fundamentado,
ser dispensado do uso deste livro ou da emissão do referido documento fiscal." (NR)

"Art. 4º ...

Parágrafo Único - Os livros fiscais que, a critério do fisco, forem emitidos por processamento
eletrônico de dados, deverão ser encadernados a cada duzentas páginas, no máximo, no
final do exercício correspondente, e autenticados, por exercício, pelo Fisco, no prazo de
trinta dias da data do último registro." (NR)

"Art. 12 ...
...

VII - razão social, endereço, inscrição municipal e CNPJ da gráfica impressora da nota
fiscal, quantidade de blocos, quantidade de vias, número de ordem da primeira e da última
nota impressa, número da autorização (AIDF) e data da impressão;
...

X - data limite do prazo para utilização.

§ 1º As indicações dos incisos I, II, VII, VIII e X serão impressas tipograficamente e as dos
incisos III, IV, V, VI, IX serão preenchidas no ato da emissão.

§ 2º O prestador dos serviços deverá fazer constar no corpo da nota fiscal emitida o termo
"ISS RETIDO NA FONTE" sempre que o tomador ou usuário dos serviços for responsável
pela retenção e pagamento do imposto devido.

§ 3º A nota fiscal de serviços deverá ser emitida individualmente por alíquota incidente sobre
serviços prestados, sendo vedada a consignação, em um mesmo documento fiscal, de
serviços sujeitos a alíquotas diversas, exceto quando houver autorização expressa do
Fisco." (NR)

"Art. 14 ...

...

VIII - nota fiscal de serviço série E, conforme modelo anexo a este Decreto;
...
XI - declaração de informações fiscais, disponibilizada através de processamento eletrônico
de dados, conforme instrução normativa a ser expedida pela Secretaria Municipal de
Finanças.

Parágrafo Único - ...

...

XIV - a nota fiscal de serviço série E será destinada ao uso do tabelião ou oficial titular de
cartório e, além das indicações contidas no art. 12 deste Decreto e as de interesse do
prestador de serviço, deverá trazer os seguintes dados:

a) natureza, valores discriminados e total dos serviços tributáveis;

b) natureza, valores discriminados e total dos serviços não tributáveis;

c) retenção do ISS na fonte;

...

XV - as indicações das alíneas "a", "b" e "c", do inciso anterior, serão preenchidas no ato da
emissão;

XVI - a nota de serviço série E será extraída, no mínimo, em três vias, sendo a primeira via
destinada ao usuário do serviço, a segunda via presa ao talonário para exibição ao Fisco e a
terceira via destinada ao controle do emitente;

XVII - a nota fiscal fatura de serviço deverá trazer as indicações contidas no art. 12, deste
Decreto, e as de interesse do prestador de serviço;

XVIII - aplica-se à nota fiscal fatura de serviço o disposto nos §§ 1º ao 5º, do art. 12, deste
Decreto;

...

XXI - o prazo para utilização de documentos fiscais será de vinte e quatro meses, contados
de sua confecção, devendo a data limite constar no documento como indicação impressa
tipograficamente, podendo, a requerimento do interessado, ser revalidado uma única vez,
pelo período de doze meses, a juízo do Fisco e mediante autorização expressa deste, se a
regularidade tributária do requerente indicar;

...

XXIII - os documentos fiscais impressos mediante autorização concedida antes da


publicação deste Decreto, permanecerão válidos segundo a legislação em vigor na data da
respectiva autorização;

...

XXVI - o contribuinte que emitir nota fiscal de serviços para fato gerador não abrangido pela
hipótese de incidência do ISSQN, estará sujeito à multa de R$ 50,00 (cinqüenta reais) por
documento emitido ou à tributação do valor declarado, prevalecendo o maior valor." (NR)

"Art. 24 ...

...
§ 3º As pessoas jurídicas cadastradas no Município como micro ou pequena empresa,
durante o período em que gozarem do direito ao incentivo, deverão confeccionar e apor
carimbo, em todas as vias das notas fiscais emitidas, com os dizeres "ENQUADRAMENTO
COMO MICROEMPRESA, CONFORME PROCESSO Nº (número)/(ano)" ou
"ENQUADRAMENTO COMO PEQUENA EMPRESA, CONFORME PROCESSO Nº
(número)/(ano)"."(NR)

"Art. 30 ...

§ 1º A dispensa tratada no caput deste artigo não exime o prestador de serviços ao


cumprimento das demais obrigações acessórias, estabelecidas na legislação em vigor, e
não se aplica na hipótese do tomador do serviço solicitar o documento fiscal.

§ 2º Quando o contribuinte estiver enquadrado no regime de estimativa, não será permitida


a compensação, em mês posterior, de valor excedente ao valor estimado.

§ 3º Deferido o enquadramento no regime de estimativa, deverá o prestador de serviços


confeccionar carimbo com os dizeres "ENQUADRADO NO REGIME DE ESTIMATIVA,
CONFORME PROCESSO Nº (numero)/(ano)", devendo ser aposto em todas as vias das
notas fiscais emitidas." (NR)

"Art. 31 ...

...

§ 2º Na falta de manifestação do contribuinte, quanto ao que determina o artigo 34, deste


Decreto, as condições tratadas pelo inciso I, do § 1º, do art. 31, serão tomadas como
satisfeitas, porém sujeitas a verificações posteriores e à sanção legal.

§ 3º Conforme autoriza o § 2º, do art. 143, da Lei 1.448, de 1966, qualquer contribuinte que
exerça atividade no Município de Uberlândia, poderá se inscrever no Cadastro Mobiliário de
Contribuinte, na modalidade "inscrição simplificada", a requerimento do interessado ou a
critério do Fisco, desde que:

I - não tenha condição de emitir documentos fiscais; e

II - for de rudimentar organização."(NR)

Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 12 de julho de 2004.

Zaire Rezende
Prefeito

Vitorino Alves da Silva


Secretário Municipal de Finanças
ANEXO

Razão Social: NOTA FISCAL DE


PRESTAÇÃO DE SERVIÇO
SÉRIE “E”
Endereço: (exclusivo p/ Cartórios)
Bairro: Nº 00001
1ª VIA
Data da emissão:
____/____/____
CNPJ nº: CMC nº: Documentos válidos até:
____/____/____

Nome:
Endereço:
Bairro:
Município:
CNPJ / CPF nº:

Quant. Discriminação do Serviço: Preço unitário: Preço Total:


Serviços Tributáveis (01)

Subtotal 01
Serviços Não Tributáveis (02)

Subtotal 02
Valor dos serviços tributáveis: Alíquota: Valor do ISS:

Retenção do ISS na fonte:


Valor total da nota:

Dados do estabelecimento gráfico


Razão Social, endereço, CNPJ, CMC, AIDF, quantidade de blocos, quantidade de vias, nº da 1ª e
da última nota impressa, data da impressão.

Recebi(emos) de ...razão social ..., os serviços constantes da presente nota Nota Fiscal Nº
fiscal série “E”
Uberlândia, ____ de ____________ de ______
________________________
Assinatura
DECRETO Nº 10.118 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2005. (Decreto com efeitos suspensos
pelo Decreto nº 12.368, de 05 de agosto de 2010)

REGULAMENTA O ART. 14, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 336, DE 29 DE DEZEMBRO


DE 2003, REFERENTE AO PREENCHIMENTO E ENTREGA DA DECLARAÇÃO DE
INFORMAÇÕES FISCAIS - DIF PELOS PRESTADORES DE SERVIÇOS
ESTABELECIDOS NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais previstas no art. 45, VII, da Lei
Orgânica do Município de Uberlândia, e com fulcro nos arts. 14 e 15, da Lei Complementar
nº 336, de 29 de dezembro de 2003, Considerando que o art. 14, da Lei Complementar nº
336, de 29 de dezembro de 2003, institui a Declaração de Informações Fiscais - DIF para os
prestadores e tomadores de serviços estabelecidos no Município de Uberlândia, DECRETA:

Art. 1º Este Decreto estabelece os procedimentos a serem adotados para o preencimento e


a entrega da Declaração de Informações Fiscais - DIF pelos prestadores de serviços
estabelecidos no Município de Uberlândia.

Art. 2º Os prestadores de serviços estabelecidos no Município de Uberlândia ficam


obrigados a entregar ao Fisco Municipal a Declaração de Informações Fiscais - DIF, relativa
aos serviços prestados em que haja incidência do Imposto Sobre Serviços.

§ 1º A DIF consiste na escrituração mensal, relativa aos serviços prestados, cabendo ao


declarante registrar no documento os seguintes dados:

I - as informações cadastrais do declarante;

II - os serviços prestados previstos na legislação municipal, ainda que não devido ao


Município;

III - a indicação do sub-ítem do serviço e valor dos serviços prestados;

IV - o valor do imposto declarado como devido, a recolher;

V - número do formulário;

VI - inexistência de serviço prestado, no período de referência da DIF, se for o caso.

§ 2º A DIF encontra-se disponível no site da Prefeitura Municipal de Uberlândia, no


endereço eletrônico www.uberlandia.mg.gov.br.

§ 3º As atualizações da DIF - estarão à disposição dos prestadores de serviços através do


endereço eletrônico citado no parágrafo anterior.

§ 4º No caso de o contribuinte utilizar notas, em conjunto com aquelas autorizadas pelo


Estado de Minas Gerais, emitidas por processamento eletrônico de dados, deverá ser
informado na DIF o número correspondente ao formulário respectivo.

Art. 3º A DIF deverá ser enviada pela internet ou entregue, através de disquete, na Diretoria
de Fiscalização de Rendas Mobiliárias, na Avenida Anselmo Alves do Santos nº 600 - bloco
II, Plantão Fiscal, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente à prestação do serviço, de
segunda a sexta-feira, no horário de 12:00 às 17:00h.

Art. 3º A DIF deverá ser enviada pela internet até o dia 25 (vinte e cinco) do mês
subsequente à prestação do serviço. (Caput com redação dada pelo Decreto nº 11.978, de
03 de dezembro de 2009)
§ 1º Os prestadores de serviços que, durante o mês de competência, não apresentarem
movimento econômico tributável pelo ISSQN, deverão apresentar a DIF, indicando esta
circunstância.

§ 2º A declaração enviada pela Internet ou entregue em disquete poderá ser objeto de


retificação, mediante denúncia espontânea, somente se anterior ao início de qualquer
medida de fiscalização relacionada à verificação ou apuração do imposto devido, sem
prejuízo do valor do imposto recolhido, acrescido de juros e atualização monetária prevista
na legislação.

§ 2º A declaração enviada pela internet poderá ser objeto de retificação, mediante denúncia
espontânea, somente se anterior ao início de qualquer medida de fiscalização relacionada à
verificação ou apuração do imposto devido, sem prejuízo do valor do imposto recolhido,
acrescido de juros e atualização monetária prevista na legislação.(Parágrafo com redação
dada pelo Decreto nº 11.978, de 03 de dezembro de 2009)

§ 3º No caso da retificação importar em redução do valor pago a título de ISS, o contribuinte


deverá requerer a restituição do valor pago a maior, nos termos do disposto no Código
Tributário Municipal - CTM.

§ 4º A não observância das normas estabelecidas no artigo 2º e seguintes sujeitará o


prestador de serviços à penalidade prevista no art. 15, da Lei Complementar nº 336, de
2003, nas seguintes hipóteses e proporções:

I - multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) pela não entrega da DIF no mês;

II - multa de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) ao mês, pela entrega da DIF fora do
prazo estabelecido;

III - multa de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) ao mês, na hipótese de apresentação


da DIF com dados incorretos e/ou com omissão de informações.

§ 5º A reincidência no descumprimento das obrigações estabelecidas sujeitará o prestador à


aplicação, em dobro, das multas previstas nos incisos I a III, do § 4º, deste artigo.

Art. 4º As Declarações de Informações Fiscais - DIF transmitidas ou apresentadas na forma


deste Decreto deverão ser conservados em meio magnético ou impresso, para imediata
exibição ao Fisco sempre que solicitadas, pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de
sua transmissão ou apresentação à Diretoria de Fiscalização de Rendas Mobiliárias da
Prefeitura Municipal de Uberlândia.

Art. 4º As Declarações de Informações Fiscais - DIF transmitidas na forma deste Decreto


deverão ser conservados em meio magnético ou impresso para imediata exibição ao Fisco
sempre que solicitadas pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de sua
transmissão.(Caput com redação dada pelo Decreto nº 11.978, de 03 de dezembro de 2009)

Parágrafo Único - A obrigação de que trata esse artigo é extensiva aos comprovantes de
retenção na fonte do imposto e de transmissão ou apresentação da Declaração de
Informações Fiscais - DIF, aos documentos de Arrecadação Municipal - DAM - e aos
documentos fiscais ou não, emitidos ou recebidos em razão de serviços prestados,
tomados, bem como demais documentos comprobatórios dos dados e informações
declarados.

Parágrafo Único - A obrigação de que trata esse artigo é extensiva aos comprovantes de
retenção na fonte do imposto e de transmissão da Declaração de Informações Fiscais - DIF,
aos Documentos de Arrecadação Municipal - DAM e aos documentos fiscais ou não,
emitidos ou recebidos em razão de serviços prestados, tomados, bem como demais
documentos comprobatórios dos dados e informações declarados. (Parágrafo único com
redação dada pelo Decreto nº 11.978, de 03 de dezembro de 2009)

Art. 5º A nota fiscal que acobertar a prestação do serviço deverá ser emitida individualmente
por alíquota incidente sobre os serviços prestados, sendo vedada a consignação, em um
mesmo documento fiscal, de serviços sujeitos a alíquotas diversas.

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 09 de dezembro de 2005.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 10.565, DE 29 DE JANEIRO DE 2007.

DEFINE PROCEDIMENTOS RELATIVOS A EMISSÃO DE CERTIDÃO NEGATIVA DE


DÉBITOS TRIBUTÁRIOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Municipal, no uso da atribuição que lhe confere o art. 45, inciso VII, da Lei
Orgânica Municipal e com fulcro no art. 30 da Lei Complementar nº 313, de 16 de abril de
2.003;

Considerando a recomendação exarada pelo I. RMP, referente a Reclamação nº 45/2003


que originou a Instrução Normativa SMF nº 003/2004;

Considerando que, a obtenção gratuita de certidão negativa de débitos é assegurada pelo


art. 5º, inciso XXXIV, "a" da Constituição Federal, e pelo art. 16, inciso III da Lei
Complementar nº 313 de 2003;

Considerando que, nos termos do art. 1º da Lei nº 5048, de 26 de dezembro de 1989, não é
devida a taxa de expediente, quando o requerimento formulado pelo contribuinte referir-se
ao fornecimento de certidão negativa de débito destinada a defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder, conforme art. 5º, inciso XXIV, "a" da Lei Maior;

Considerando que é necessário indicar aos contribuintes os meios disponibilizados pelo


Fisco Municipal para o fornecimento das certidões negativas de débito; DECRETA:

Art. 1º A Certidão Negativa de Débito é o instrumento hábil para comprovação de que o


contribuinte se acha quite para com a Fazenda Pública Municipal.

Art. 2º A Fazenda Pública Municipal expedirá os tipos de Certidão Negativa de Débito


definidos abaixo, indicando a inexistência de débitos de natureza tributária, inclusive a
regularidade com o DMAE:

I - Certidão Negativa de Débito de Imóvel;

II - Certidão Negativa de Débito do contribuinte (pessoa física/jurídica).

Parágrafo Único - No caso de pessoa jurídica, a certidão negativa de débito será emitida em
nome do estabelecimento matriz, ficando condicionada à regularidade tributária de todos os
estabelecimentos filiais. (Parágrafo único acrescido pelo Decreto nº 12.498, de 22 de
outubro de 2010)

Art. 3º As Certidões Negativas de Débito de que trata o artigo anterior serão obtidas pela
internet no Portal da Prefeitura Municipal de Uberlândia.

Parágrafo Único - As certidões negativas de débito poderão ser solicitadas pelo contribuinte
ou seu representante legal, mediante requerimento, junto ao Núcleo de Protocolo, instruído
de procuração, acompanhada das cópias dos seus documentos pessoais.

Art. 4º O prazo de validade das certidões emitidas na forma do disposto neste Decreto é de
90 (noventa) dias, contados a partir da data de sua emissão, sendo vedada a sua
revalidação.

Parágrafo Único - A certidão positiva, com efeito de negativa, fornecida nos termos dos arts.
151 e 206 do CTN terá validade de 30 (trinta) dias.
Art. 5º Fica revogada a Instrução Normativa SMF nº 003/2004.

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 29 de janeiro de 2007.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 10.957, DE 04 DE DEZEMBRO DE 2007.

DISPÕE SOBRE O USO DE LIVROS FISCAIS, NOTAS FISCAIS DE SERVIÇOS E DÁ


OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Municipal de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais e nos termos da Lei nº
1.448 de 01.12.66. DECRETA:

CAPÍTULO I

DOS LIVROS FISCAIS

Art. 1º As pessoas jurídicas, sujeitas ao Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza - ISS,
ficam obrigadas a manter em cada um de seus estabelecimentos, os seguintes livros de
controle:

I - Livro de Registro de Serviços Prestados;

I - (Revogado pelo Decreto nº 12.368, de 05 de agosto de 2010)

II - Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termo de Ocorrência;

III - Livro de Registro de Entrada de Serviço, conforme modelo constante do Anexo I deste
Decreto.

III - (Revogado pelo Decreto nº 12.368, de 05 de agosto de 2010)

§ 1º O Livro de Registro de Serviços Prestados é destinado ao registro de todas as


operações referentes às atividades de prestação de serviços.

§ 1º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§ 2º O Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termo de Ocorrência é


destinado ao registro das notas fiscais utilizadas pelo estabelecimento, bem como para
lavratura do Termo de início de ação fiscal e de ocorrência, pela fiscalização municipal.

§ 3º O Livro de registro de entrada de serviços, destina-se:

a) registrar a entrada e a saída de "bens" vinculados potencial ou efetiva a prestação de


serviços no estabelecimento;

b) identificar e registrar o objeto e o valor do contrato de prestação de serviços, seja este


tácito ou escrito;

c) identificar e registrar o tomador do serviço;

d) registrar o motivo ou a finalidade da entrada do bem vinculado a potencial ou efetiva


prestação de serviço, no estabelecimento.

§ 3º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§ 4º Para efeito do parágrafo anterior, considera-se bem a coisa ou conjunto de coisas


corpóreas ou incorpóreas que constituem o patrimônio de pessoa física ou jurídica, que
entrar, formal ou informalmente, no estabelecimento.

§ 4º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)


§ 5º O livro de registro de entrada de serviço deverá ser mantido e escriturado no
estabelecimento do prestador de serviço, no momento da entrada e saída do bem.

§ 5º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§ 6º Aplicar-se-à ao livro de registro de entrada de serviços, o disposto no artigo 4º deste


Decreto.

§ 6º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§ 7º São obrigados a escriturar o livro de registro de entrada de serviço ou a nota fiscal de


entrada de serviço, as pessoas jurídicas que exercerem as atividades abaixo elencadas, em
cujo estabelecimento ocorra a entrada de bens com vinculação de qualquer natureza, para
efetiva ou potencial prestação de serviços.

Ordem Atividade
1 SERVIÇOS MÉDICOS-HOSPITALARES COM INTERNAÇÃO (hospitais
sanatórios, casas de repouso, casas de saúde, clínicas e policlínicas com
internação, maternidades etc)
2 SERVIÇOS MÉDICOS HOSPITALARES SEM INTERNAÇÃO
(Ambulatórios, bancos de sangue, clínicas de consulta médica, psicológica,
psiquiátrica e demais especialidades, pequenas cirurgias sem internação,
fisioterapia e demais especialidades, pequenas cirurgias sem internação,
fisioterapia e demais terapias etc.)

3 SERVIÇOS DE LABORATÓRIOS E EXAMES AUXILIARES


(Análises clinicas radiologia, radiografia, abreugrafia, ultrasonografia,
fonoaudiologia, espermografia, tomografia, radiobiologia, prótese etc.)
4 PLANOS DE SAÚDE
5 CLÍNICAS DENTÁRIAS
6 LABORATÓRIO DE PRÓTESE DENTÁRIA
7 HOSPITAIS E CLINICAS VETERINÁRIAS
8 OUTROS SERVIÇOS RELATIVOS A ANIMAIS
(Guarda, alojamento, alimentação, amestramento, adestramento,
embelezamen-to, tratamento do pelo e unha, aplicação de vacinas e
medicamentos etc.
9 SERVIÇOS DE DESTREZA FÍSICA
(Ginástica, musculação, natação, judô, e demais práticas esportivas)
10 HOTEIS
11 PENSÕES, HOSPEDARIA, POUSADAS, DORMITÓRIOS E "CAMPING"
12 HOSPEDAGEM INFANTIL
(Creche, berçário, hotelzino etc.)
13 HOSPEDAGEM PARA IDOSO
(Asilo, residência, e recreação para idosos etc.)
14 "APART-HOTEL"
15 ALOJAMENTO NÃO ESPECIFICADO
16 AGÊNCIA DE TURISMO
(Agenciamento de pacotes turísticos)
17 AGENCIAMENTO DE SERVIÇOS AUXLILIARES DE TURISMO
(Agenciamento de reservas e acomodação, vendas de passagens, etc)
18 ENSINO PRÉ-ESCOLAR
(Pré-primário, maternal, etc.)
19 ENSINO DE PRIMEIRO GRAU
20 ENSINO DE SEGUNDO GRAU
(inclusive quando profissionalizantes)
21 ENSINO SUPERIOR
(graduação, extensão, aperfeiçoamento, mestrado, doutorado)

22 CURSOS PREPARATÓRIOS E AUXILIARES


(Pré-vestibulares, supletivos, concursos, aulas particulares, deveres de
casa, etc)
23 CURSOS PROFISSIONALIZANTES
(Auxiliar de enfermagem, datilografia, torneiro mecânico, etc.)
24 CURSOS DE DESENVOLVIMENTO CULTURAL
(Idiomas, artes, música, teatro, dança etc)
25 CURSO E UTILIDADES DOMÉSTICAS
("Tricot", "croche", bordados, corte e costura, culinária, preparo de alimentos
etc)
26 AUTO ESCOLA
27 CURSOS LIVRES NÃO ESPECIFICADOS
28 INSTALAÇÃO DE ACESSÓRIOS E COMPLEMENTARES EM BENS
MÓVEIS
(Em veículos, máquinas, equipamentos e aparelhos, colocação de vidros e
molduras em quadros etc)
29 OFICINA DE MECÂNICA PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
(Automóveis, caminhões, ônibus, motocicletas, trens, aeronaves, barcos
etc)
30 OFICINA DE ELETRICIDADE PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES
(Automóveis, caminhões, ônibus, motocicletas, trens, aeronaves, barcos
etc)
31 LATERNAGEM E PINTURA DE VEÍCULOS
32 PREPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE COMPONENTES, PEÇAS E
ACESSÓRIOS DE VEÍCULOS (Alinhamento e
balanceamento, polimento e recuperação de rodas, consertos, de
radiadores,reparação de freios, capotaria, borracharia, reparação de
carroceria, reparação de "trailers", etc.)
33 LAVAGEM LUBRIFICAÇÃO, LIMPEZA, POLIMENTO E TROCA DE ÓLEO
EM VEÍCULOS
34 REPARAÇÃO E MANUTENÇÃO DE BICICLETARAS, TRICICLOS,
CHARRETES. CARROÇAS E DEMAIS VEÍCULOS DE TRAÇÃO HUMANA
OU ANIMNAL
35 RECONDICIONAMENTO DE PEÇAS E MOTORES (Retífica)
36 OFICINA DE MÁQUINAS, APARELHOS E EQUIPAMENTOS
37 REPARAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE MÓVEIS, ESTOFADOS E CONGÊ-
NERES
38 REPARAÇÃO, RESTAURAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE INSTRUMEN-
TOS, UTENSILIOS E OBJETOS DE QUALQUER NATUREZA
39 REPARAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ARTIGOS E ACESSÓRIOS DO
VESTUÁRIO, CALÇADOS, ARTIGOS DE VIAGEM, CAMA,
MESA, BANHO E CONGÊNERES
(Tinturaria, lavanderia, reparação de calçados e bolsas etc.)
40 SERVIÇOS METÁLICOS (solda, torneamento, corte de metais ferros e
aços, laminação, serralheria, cromagem, niquelagem,| zincagem, oxidação,
usinagem, anodização, fundição, funilaria, prensagem e tratamento de
chapas, trefilação e estiramento de ferro e aço, tratamento térmico e
anticorrosivo, confecção de chaves e fechaduras etc.)
41 LABORATÓRIO FOTOGRÁFICO E/OU ESTÚDIO FOTOGRÁFICO
(revelação, ampliação de filmes e fotografias, microfilmagem, retoques,
serviços de fotos em estúdio, domicílio, locais e eventos de qualquer
natureza.)
42 REPRODUÇÃO DE SONS E IMAGENS
(Gravação de videotapes, videocassetes, discos, estúdios cinematográficos,
estúdios fonográficos, filmagem e congêneres)
43 GRÁFICA
44 OUTROS SERVIÇOS DE COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO
(Clicheria, fotolitografia, fotocomposição, serigrafia, impressão de estampas,
etc)

45 SERVIÇOS EDITORIAIS
(Pautação e/ou douração, revisão, criação, ilustração, encadernação, etc)

46 SERVIÇOS DE INFORMÁTICA
(Processamento de dados, programação, cópias de arquivos, emissão de
mala direta etc.)
47 ADMINISTRAÇÃO DE IMÓVEIS
48 ADMINISTRAÇÃO DE CONSÓRCIOS
49 ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS
50 ADMINISTRAÇÃO DE LINHAS TELEFÔNICAS
51 ADMINISTRAÇÃO DE BENS E NEGÓCIOS NÃO ESPECIFICADOS

52 CORRETAGEM DE IMÓVEIS
53 INTERMEDICAÇÃO DE BENS MÓVEIS
(Representação comercial, distribuição de bens móveis, etc.)
54 AGENCIAMENTO OU CORRETAGEM DE LOTERIAS, PULES E/OU
CUPONS DE APOSTAS
55 AGENCIAMENTO OU CORRETAGEM DE SEGUROS

56 AGENCIAMENTO OU CORRETAGEM DE PLANOS PREVIDENCIÁRIOS E


DE SAÚDE
57 AGENCIAMENTO OU CORRETAGEM DE COTAS, TÍTULOS E CÂMBIO
58 COBRANÇA
59 AGENCIAMENTO FUNERÁRIO
60 AGENCIAMENTO DE TRANSPORTES E CARGAS
61 SERVIÇOS DE DESPACHANTE
62 INTERMEDIAÇÃO DE DIREITOS E SERVIÇOS NÃO ESPECIFICADOS
63 INTERMEDIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA
(Recrutamento, fornecimento, seleção e encaminhamento de mão-de-obra)
64 ARMAZENAMENTO, DEPÓSITOS, CARGAS E DESCARGAS DE BENS
65 ADMINISTRAÇÃO DE SEGUROS E CO-SEGUROS
66 LABORATÓRIO DE ANÁLISES TÉCNICAS
67 CONSULTORIA TÉCNICA E PROJETOS DE ENGENHARIA CIVIL E DE
ARQUITETURA
68 CONSULTORIA TÉCNICA E PROJETOS DE ENGENHARIA ELÉTRICA E
ELETRÔNICA
69 CONSULTORIA TÉCNICA E PROJETOS DE ENGENHARIA MECÂNICA
METALÚRGICA, QUÍMICA E INDUSTRIAL
70 CONSULTORIA TÉCNICA E PROJETOS DE ENGENHARIA DE MINAS E
GEOLOGIA

§ 7º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§ 8º O Fisco poderá, no interesse da arrecadação e mediante a autorização expressa,


admitir adaptação nos livros fiscais, sob as condições que estipular.

§ 9º O contribuinte obrigado a escriturar o livro de registro de entrada de serviço ou a emitir


a nota fiscal de entrada de serviço poderá, mediante requerimento, via Núcleo de Protocolo,
e a critério do Fisco, por meio de parecer fundamentado, ser dispensado do uso deste livro
ou da emissão do referido documento fiscal.

§ 9º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)


§ 10 O contribuinte que presta serviços para outra empresa sediada neste Município, em
caráter exclusivo, recaindo sobre esta, conforme a legislação, a responsabilidade pela
retenção e repasse do ISS, fica dispensado da escrituração dos livros indicados nos incisos
I e III, deste artigo, ou da emissão de nota fiscal de entrada de serviço, desde que apresente
requerimento, via Núcleo de Protocolo, em conjunto com outros contribuintes em situação
similar ou em separado, instruindo-o com a declaração preenchida, nos termos do anexo
XII.

§ 10 (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 2º Os livros de que trata o artigo anterior serão impressos em folhas numeradas
tipograficamente em ordem crescente.

Art. 3º A requerimento do interessado, e a exclusivo juízo do fisco, mediante autorização


expressa deste, os livros fiscais poderão ser emitidos por processamento eletrônico de
dados, sob as condições que este estabelecer.

Parágrafo Único - A autorização tratada neste artigo, quando comprovadamente não


observadas as condições estabelecidas pelo fisco para sua outorga, poderá ser cassada,
além da imposição das demais sanções pertinentes.

Art. 4º Os livros fiscais tratados neste Decreto, deverão ser autenticados pela repartição
fiscal competente, antes de sua utilização.

Parágrafo Único - Os livros fiscais que, a critério do fisco, forem emitidos por processamento
eletrônico de dados, deverão ser encadernados a cada duzentas páginas, no máximo, no
final do exercício correspondente, e autenticados, por exercício, pelo Fisco, no prazo de
trinta dias da data do último registro.

Art. 5º A autenticação de qualquer livro fiscal inicial será feita mediante sua apresentação à
repartição fiscal, acompanhado do Alvará de Funcionamento em vigor.

Art. 6º Poderá ser dispensado do uso dos livros de que trata este Decreto, a juízo da Seção
Fiscalizadora, o contribuinte eventual.

Parágrafo Único - Os demais contribuintes poderão ser dispensados do uso do Livro de


Registro e Utilização de Documentos Fiscais e Termo de Ocorrência desde que, efetuando
operações mistas, possuam um livro similar, devidamente autenticado pelo Fisco Estadual.

Art. 7º Os lançamentos nos livros fiscais serão feitos à tinta, com clareza, não podendo
conter emendas ou rasuras, devendo os equívocos verificados serem esclarecidos na
coluna de "observações".

Parágrafo Único - Os livros fiscais não poderão ter a sua escrituração atrasada por mais de
5 (cinco) dias.

Art. 8º Os livros e documentos fiscais deverão permanecer no estabelecimento do


contribuinte, salvo se estiverem sob guarda do responsável pela contabilidade que, para
tanto, previamente providenciará:

I - sua inscrição no C.M.C., junto ao Núcleo de Cadastro Mobiliário deste Município; e,

II - solicitação de permanência de documentos no estabelecimento contábil e delegação de


poderes firmada juntamente com o contribuinte, dirigida à Diretoria de Fiscalização de
Rendas Mobiliárias, segundo modelo fornecido pela Secretaria Municipal de Finanças.
Art. 9º Os Livros Fiscais serão de exibição obrigatória à Fiscalização Municipal e deverão
ser conservados no arquivo do contribuinte pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data
do encerramento da escrituração.

Parágrafo Único - Ocorrendo extravio, deterioração ou destruição de livros, fichas,


documentos, notas fiscais ou outros papéis de interesse da escrituração, o contribuinte fará
publicar, por 03 (três) dias consecutivos, em jornal de grande circulação do local de seu
estabelecimento, aviso concernente ao fato, e deste dará minuciosa informação, no prazo
de 05 (cinco) dias, ao Fisco Municipal.

Art. 10 Todo contribuinte do Imposto fica obrigado a apresentar os livros fiscais à Repartição
Fiscalizadora dentro de 30 (trinta) dias, a contar da cessação da atividade, a fim de serem
lavrados os termos de encerramento.

CAPÍTULO II

DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS

Art. 11 A Nota Fiscal de Serviços é o comprovante da natureza e do valor do serviço


prestado, expedida pelo contribuinte do Imposto.

Art. 12 A Nota Fiscal de Serviços será de emissão obrigatória, excetuados os casos


previstos neste Decreto, e conterá as seguintes indicações:

I - denominação - Nota Fiscal do Serviço;

II - nome endereço do contribuinte, número da inscrição municipal e o número do C.N.P.J.;

III - valores discriminados e total da prestação de serviços;

IV - nome e endereço do usuário do serviço;

V - data da emissão (dia, mês, ano);

VI - natureza dos serviços prestados;

VII - razão social, endereço, inscrição municipal e CNPJ da gráfica impressora da nota
fiscal, quantidade de blocos, quantidade de vias, número de ordem da primeira e da última
nota impressa, número da autorização (AIDF), caso não usuário de nota fiscal eletrônica, e
data da impressão;

VIII - número de ordem, série e vias;

IX - destaque da alíquota e do valor do I.S.S.

X - data limite do prazo para utilização.

§ 1º As indicações dos incisos I, II, VII, VIII e X serão impressas tipograficamente e as dos
incisos III, IV, V, VI, IX serão preenchidas no ato da emissão.

§ 2º O prestador dos serviços deverá fazer constar no corpo da nota fiscal emitida o termo
"ISS RETIDO NA FONTE" sempre que o tomador ou usuário dos serviços for responsável
pela retenção e pagamento do imposto devido.

§ 3º A nota fiscal de serviços deverá ser emitida individualmente por alíquota incidente sobre
serviços prestados, sendo vedada a consignação, em um mesmo documento fiscal, de
serviços sujeitos a alíquotas diversas, exceto quando houver autorização expressa do Fisco.
§ 4º A nota fiscal de serviços avulsa impressa pelo Fisco Municipal, mediante requerimento
do contribuinte, será extraída em duas vias com formato próprio, contendo as indicações
constantes nos incisos I, II, III, IV, V, VI e IX, deste artigo e campo destinado às observações
em que serão consignados o nome e a matrícula do servidor responsável pela emissão.
Art. 12 (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 13 As Notas Fiscais de Serviços deverão ser numeradas em ordem crescente de 1 (um)
a 999.999 (novecentos e noventa e nove mil, novecentos e noventa e nove), enfeixadas em
talonários uniformes de 50 unidades, no máximo. (Revogado pelo Decreto nº 16.530/16)

§ 1º Atingindo o número 999.999, a numeração deverá ser reiniciada, aumentando-se outra


letra idêntica a da série, de modo que esta ficará com duas letras iguais.

§ 2 As Notas Fiscais de Serviço não poderão ser emitidas fora da ordem no mesmo bloco,
nem extraídas de bloco novo sem que se tenha esgotado o de numeração imediatamente
inferior, salvo com autorização expressa da Repartição Fiscal.

§ 3º As vias fixas das Notas Fiscais emitidas poderão ser enfeixadas em talonários uniforme
de 200 unidades, no máximo.

Art. 13 (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 14 Os contribuintes do imposto sobre serviços, emitirão, obrigatoriamente, os seguintes


documentos fiscais, conforme modelos anexos a este Decreto e os dispositivos seguintes:

I - Nota fiscal de serviço série A - Anexos II e IIA;

II - Nota fiscal de serviço série B - Anexo III;

III - Nota fiscal de serviço série C - Anexo IV;

IV - Nota fiscal de serviço série D - Anexo V;

V - Nota fiscal fatura de serviço - Anexo VI;

VI - Nota fiscal de entrada de serviço - Anexo VII;

VII - Nota fiscal série única mista;

VIII - nota fiscal de serviço série E - Anexo VIII.

IX - Bilhete de ingresso - Anexo XI;

X - Declaração de serviços - Anexo X;

XI - Declaração de Informações Fiscais - DIF, disponibilizada através de processamento


eletrônico de dados, conforme Anexo IX-A

Parágrafo Único - Para emissão dos documentos fiscais de que trata este artigo, exceto
para nota fiscal eletrônica, serão observados os seguintes critérios:

I - na expedição de vias é obrigatório o decalque a papel carbono de dupla face ou processo


equivalente, sendo facultado ao contribuinte aumentar o número de vias das notas fiscais e
conter outras indicações de interesse do emitente, desde que não prejudiquem a clareza do
documento, nem as disposições deste Decreto;

II - quando por equivoco, omissão ou qualquer outro motivo for inutilizada a Nota Fiscal de
Serviços, ficará a mesma presa ao talonário com a anotação do cancelamento;
III - a nota fiscal de serviço série A, fatura e única mista, será extraída, no mínimo em 03
(três) vias sendo a 1ª via - usuário do serviço, a 2ª via - presa ao talonário para exibição ao
fisco e a 3ª via - controle do emitente;

IV - a nota fiscal série B será extraída, no mínimo, em 2 (duas) vias, sendo a 1ª via - usuário
do serviço e a 2ª via - presa ao talonário para exibição ao fisco. Poderão emitir nota fiscal de
serviço série B, as pessoas jurídicas que prestem, exclusivamente, os seguintes serviços:

a) cópia em geral;

b) barbeiros, cabeleireiros, manicures, pedicures, tratamento de pele e depilação;

c) banho, ducha, saunas, massagens e ginástica;

d) locadoras de cartuchos e fitas de vídeo;

e) jogos eletrônicos, bilhares, boliches e outros jogos, bailes, shows, danceterias e couvert
artístico;

f) lavagem de veículos;

g) abreugrafia, radiografia, laboratório, ultrasonografia, despachantes e borracharia;

V - a requerimento do interessado, e a critério do fisco, poderá ser autorizada a utilização da


nota fiscal do serviço série B, quando se tratar de prestação de serviço cuja natureza,
volume ou modalidade aconselhar;

VI - a nota fiscal de serviço série C, será destinada ao uso de estacionamento de veículos, a


qual, além das indicações contidas no art. 12 deste decreto e as de interesse do prestador
de serviço, deverá trazer os seguinte dados:

a) preço da hora;

b) placa do veículo;

c) horário de entrada e saída do veículo.

VII - a nota fiscal de serviço série C deverá ser emitida em 2 (duas) vias, sendo a 1ª via -
presa ao talonário para exibição ao fisco e a 2ª via - usuário do serviço;

VIII - a nota fiscal de entrada de serviço, conforme modelo em anexo, não será inferior a
50x80mm, e deverá ser extraída em, no mínimo 02 (duas) vias, sendo a 1ª via - fixada ao
bem e a 2ª via - presa ao bloco para exibição ao fisco. Sem prejuízo de outras informações
de interesse do contribuinte, e das contidas no art. 12 deste decreto, a nota fiscal de entrada
de serviço conterá:

a) denominação de "Nota fiscal de Entrada de Serviço";

b) número de ordem, número de vias e destinação destas;

c) natureza da operação;

d) data da emissão;

e) nome, endereço, inscrição no C.M.C. e no C.N.P.J. do emitente;

f) nome e endereço do tomador do serviço;


g) descrição do serviço;

h) finalidade da entrada;

i) descrição do bem vinculado a prestação do serviço;

j) controle de saída (nº. do documento fiscal);

k) nome, endereço, inscrição no C.M.C. e C.N.P.J. do impressor desta nota fiscal, data da
impressão, quantidade de blocos, número de ordem da 1ª e última nota fiscal impressa e
número da A.I.D.F.;

l) canhoto-recibo de entrada;

IX - as indicações constantes dos itens "a", "b", "e", e "k", do inciso anterior, serão impressas
tipograficamente;

X - a autorização para impressão de nota fiscal de entrada de serviço obedecerá o disposto


no artigo17 desde Decreto. São obrigados a emitir nota fiscal de entrada de serviço, as
pessoas jurídicas que exercerem as atividades elencadas no § 7º do artigo 1º deste decreto,
em cujo estabelecimento ocorrer a entrada de bens com vinculação de qualquer natureza
para efetiva ou potencial prestação de serviços, ficando dispensados desta obrigação
aquelas que possuírem e escriturarem o livro de entrada de serviço, devendo a opção ser
previamente comunicada ao fisco e por este deferida;

XI - declaração de informações fiscais, disponibilizada através de processamento eletrônico


de dados, nos termos do Decreto nº 10.118, de 2005 e do anexo IX-A.

XII - serão impressas, tipograficamente, as indicações de que tratam as alíneas "a" à "d" do
inciso anterior, bem como preenchidos, no ato da entrada do usuário, os campos de que
tratam as alíneas "e" à "h" e impressas, por relógio apropriado, a hora da entrada e da saída
do usuário do serviço. Ambas as vias da nota fiscal de serviço série D serão retidas pelo
prestador do serviço;

XIII - quando for o caso, o comprovante do usuário será fornecido através de recibo que
constará o número da nota fiscal de serviço série D de origem. A nota fiscal de serviço série
D será utilizada exclusivamente pelos estabelecimentos que prestam serviços de
hospedagem em motéis e similares;

XIV - a nota fiscal de serviço série E será destinada ao uso do tabelião ou oficial titular de
cartório e, além das indicações contidas no art. 12 deste Decreto e as de interesse do
prestador de serviço, deverá trazer os seguintes dados:

a) natureza, valores discriminados e total dos serviços tributáveis;

b) natureza, valores discriminados e total dos serviços não tributáveis;

c) retenção do ISS na fonte;

d) nome, endereço, inscrição no C.M.C e CNPJ do emitente;

e) nome e endereço do tomador do serviço;

f) descrição do serviço;

g) descrição do bem vinculado à efetiva ou potencial e prestação de serviço;

h) local da prestação de serviço;


i) nome, endereço, inscrição no C.M.C e C.N.P.J do impressor do manifesto de serviço, data
da impressão, quantidade de blocos, número de ordem do 1º e do último manifesto
impresso, e número da AIDF;

XV - as indicações das alíneas "a", "b" e "c", do inciso anterior, serão preenchidas no ato da
emissão;

XVI - a nota de serviço série E será extraída, no mínimo, em três vias, sendo a primeira via
destinada ao usuário do serviço, a segunda via presa ao talonário para exibição ao Fisco e a
terceira via destinada ao controle do emitente;

XVII - a nota fiscal fatura de serviço deverá trazer as indicações contidas no art. 12, deste
Decreto, e as de interesse do prestador de serviço;

XVIII - aplica-se à nota fiscal fatura de serviço o disposto nos §§ 1º ao 5º, do art. 12, deste
Decreto;

XIX - as notas fiscais série única mista, servirão para as operações em que houver
incidência de impostos de competência estadual ou federal, além do imposto sobre serviços;

XX - na hipótese de contribuinte simultâneo do ISS e ICMS, e que deseje um único sistema


de emissão e escrituração de documentos fiscais, deverá primeiramente, obter aprovação
do fisco Estadual, e após, cumprir os procedimentos previstos neste Decreto;

XXI - o prazo para utilização de documentos fiscais será de vinte e quatro meses, contados
de sua confecção, devendo a data limite constar no documento como indicação impressa
tipograficamente, podendo, a requerimento do interessado, ser revalidado uma única vez,
pelo período de doze meses, a juízo do Fisco e mediante autorização expressa deste, se a
regularidade tributária do requerente indicar;

XXII - Os documentos fiscais que não forem utilizados no período de validade, deverão ser
cancelados pelo próprio contribuinte, que conservará todas as vias dos mesmos, e fará
constar o ato no livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de
Ocorrência (RUDFTO);

XXIII - Os documentos fiscais impressos mediante autorização concedida antes da vigência


deste decreto, permanecerão válidos segundo a legislação em vigor na data da respectiva
autorização;

XXIV - Os documentos fiscais impressos que forem invalidados pelo fisco, serão por este
recolhidos e inutilizados, devendo o ato constar no livro RUDFTO;

XXV - O órgão fazendário, a requerimento do interessado ou "ex ofício", poderá admitir


modificações nos documentos fiscais previstos neste decreto, desde que as modificações
não prejudiquem o controle da fiscalização e que sejam preservadas as características
fundamentais do documento originário;

XXVI - O contribuinte que emitir nota fiscal de serviços para fato gerador não abrangido pela
hipótese de incidência do ISSQN, estará sujeito à multa de R$ 50,00(cinquenta reais) por
documento emitido ou à tributação do valor declarado, prevalecendo o maior valor.

Art. 14 (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 15 Os promotores de diversões públicas deverão emitir bilhetes de ingresso, em


substituição a nota fiscal de serviço. A impressão de bilhetes de ingresso para diversões
públicas, sujeita-se a previa autorização do fisco, mediante AIDF, segundo art. 17 deste
Decreto.
§ 1º Além das características de interesse da empresa promotora do evento, o bilhete de
ingresso deverá conter tipograficamente:

a) os números de ordem, o de vias e sua destinação;

I - os números de ordem, o de vias e sua destinação; (Alínea “a” transformada em inciso I


pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

b) o título, a data e o horário do evento;

II - o título, a data e o horário do evento; (Alínea “b” transformada em inciso II pelo Decreto
nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

c) o nome, o endereço, o número de inscrição no CMC e CNPJ do promotor do evento;

III - o nome, o endereço, o número de inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes -


CMC e CNPJ ou CPF do promotor do evento; (Alínea “c” transformada em inciso III e com
nova redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

d) o valor do ingresso, mesmo que se trate de convite ou cortesia;

IV - o valor do ingresso, mesmo que se trate de convite ou cortesia; (Alínea “d” transformada
em inciso IV pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

e) o valor do ISS incidente ou destaque da alíquota;

V - o valor do ISSQN incidente ou destaque da alíquota; (Alínea “e” transformada em inciso


V pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

f) o nome, o endereço e os números do CMC e CNPJ do impressor, o 1º e o último número


do ingresso, da série confeccionada, e o número da AIDF;

VI - o nome, o endereço e os números do CMC e CNPJ do impressor, o primeiro e o último


número do ingresso, da série confeccionada e o número da AIDF. (Alínea “f” transformada
em inciso VI e com nova redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§ 2º Os ingressos serão numerados em ordem crescente, e confeccionados, no mínimo, em


duas vias ou secções sob a forma de talonário, preferencialmente com a seguinte
destinação:

a) 1ª via ou secção - espectador.

b) 2ª via ou secção - promotor/fisco.

§ 3º Sempre que houver diferentes preços para o mesmo espetáculo, serão autorizadas
tantas séries em ordem alfabética quantos forem os diferentes preços, as quais terão
numeração distinta.

§ 4º Restando ingressos não vendidos, a empresa promotora deverá apresenta-los à


repartição fiscal, a fim de serem confrontados com o valor do ISS recolhido, e
posteriormente inutilizados, lavrando-se o competente termo no RUDFTO.
§ 5º A falta de apresentação, à repartição fiscal, dos bilhetes não vendidos, implicará na
exigibilidade do imposto sobre serviço sobre o valor total dos ingressos confeccionados.

§ 6º Serão considerados inidôneos, os ingressos confeccionados em desacordo com as


normas estabelecidas neste Decreto, sujeitando-se o infrator as sanções previstas ao caso,
além de ter a base de cálculo, do imposto sobre os serviços prestados, arbitrada.

§ 7º O bilhete de ingresso deverá ser confeccionado nos termos do modelo constante do


Anexo V deste Decreto. (Parágrafo acrescido pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de
2016)

Art. 16 Os prestadores de serviços obrigados a emissão do manifesto de serviço ou nota


fiscal de entrada de serviços no ato da emissão da nota fiscal de serviço farão nela constar,
obrigatoriamente, no campo "descrição dos serviços", o número da nota fiscal de entrada de
serviço ou do manifesto de serviço, ou ainda, o número do registro do livro de registro de
entrada de serviço, que deu origem à prestação de serviços descrita na nota fiscal de
serviço.

Art. 16 (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 17 As notas fiscais de prestação de serviços e outros documentos que venham a ser
criados ou aprovados em legislação específica ou regime especial, somente poderão ser
impressos em estabelecimento gráfico habilitado, mesmo quando a impressão for realizada
em tipografia do próprio contribuinte, após o preenchimento e entrega, pelo contribuinte ou
seu representante legal, do formulário “Solicitação para Impressão de Documentos Fiscais”
(SIDF), e da emissão, pelo Núcleo de Fiscalização de Tributos Mobiliários e Controle das
Atividades Fiscais (NFTM), do Documento de “Autorização para Impressão de Documentos
Fiscais” (AIDF).

Art. 17. Os bilhetes de ingresso somente poderão ser impressos em estabelecimento gráfico
habilitado, mesmo quando a impressão for realizada em tipografia do próprio contribuinte,
após o preenchimento e entrega, pelo contribuinte ou seu representante legal do formulário
Solicitação para Impressão de Documentos Fiscais - SIDF, e da emissão, pelo Núcleo de
Fiscalização de Tributos - NFT, do documento de Autorização para Impressão de
Documentos Fiscais - AIDF. (“Caput” com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de
maio de 2016)

§ 1º O formulário SIDF será confeccionado pela Secretaria Municipal de Finanças e


distribuído por seu Núcleo de Cadastro Mobiliário de Contribuintes, aos estabelecimentos
gráficos habilitados, o qual conterá as seguintes indicações:

I - denominação: Solicitação para Impressão de Documentos Fiscais (SIDF);

II - número de controle;

III – nome, endereço, números de inscrição municipal, estadual e CNPJ do Contribuinte;

III - nome, endereço, números de inscrição municipal, estadual e CNPJ ou CPF do


contribuinte; (Inciso com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

IV - nome, endereço, número de inscrição municipal, estadual e C.N.P.J. do


estabelecimento gráfico;
V - tipo do documento fiscal série, sub-série, quando for o caso, forma de impressão gráfica,
quantidade, numeração inicial e final, número de vias, e quantidade por enfeixamento;

VI - observação de impressão obrigatória, em destaque, nos documentos fiscais;

VII - local e data do pedido, identificação e assinatura do responsável pelo estabelecimento


encomendeiro (contribuinte);

VIII - identificação e assinatura do estabelecimento gráfico;

§ 2º A SIDF deverá ser protocolizada no Núcleo de Cadastro Mobiliário de Contribuintes


(NCMC), em uma via, que terá o seguinte curso: NCMC/processamento/arquivo.
§ 3º A SIDF deverá ser preenchida observando-se o seguinte:

I - a solicitação será limitada à confecção de no máximo 150 (cento e cinquenta notas


fiscais, devendo o pedido ser instruído com:

I - em se tratando de pessoa jurídica ou empresa individual, o requerimento deverá ser


instruído com: (Inciso com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

a) cópia do Contrato Social do Contribuinte;

a) cópia do contrato social ou documento de constituição do contribuinte devidamente


registrado no órgão competente; (Alínea com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23
de maio de 2016)

b) cópia do Alvará de Funcionamento do Contribuinte e do C.N.P.J.;

c) procuração, quando a SIDF for assinada por representantes legais do contribuinte e/ou
estabelecimento gráfico.

d) Certidão Simplificada da JUCEMG, expedida nos últimos 12 (doze) meses, quando o ato
constitutivo ou última alteração contratual tiver sido arquivada há mais de 12 (doze) meses
naquele Órgão, relativamente ao estabelecimento requerente dos documentos fiscais.

d) (Revogado pelo Decreto nº 11.091, de 11 de março de 2008)

II - as solicitações posteriores serão limitadas à confecção da quantidade média das notas


fiscais utilizadas nos últimos 12 (doze) meses de efetivo exercício operacional do
requerente, imediatamente anterior ao pedido, devendo a SIDF ser instruída com:

II - em se tratando de pessoa física, o requerimento deverá ser instruído com: (Inciso com
redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

a) última autorização concedida;

a) cópia de documento oficial de identificação com foto; (Alínea com redação dada pelo
Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

b) cópia do alvará de funcionamento vigente ou protocolo de solicitação de novo alvará;

b) cópia do cadastro de pessoa física - CPF; (Alínea com redação dada pelo Decreto nº
16.530, de 23 de maio de 2016)
c) procuração, quando solicitada por representante legal do contribuinte ou do
estabelecimento gráfico.

c) cópia do comprovante de endereço atual; (Alínea com redação dada pelo Decreto nº
16.530, de 23 de maio de 2016)

d) procuração, quando a SIDF for assinada por representante legal do contribuinte ou do


estabelecimento gráfico. (Alínea com redação dada Decreto nº 16.530, de 23 de maio de
2016)

§ 4º A Autorização para Impressão de Documentos Fiscais (AIDF) será expedida pelo


Núcleo de Cadastro Mobiliário de Contribuintes, após cumpridos todos os requisitos deste
decreto, e conterá as seguintes indicações:

I - denominação: Autorização para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF;

II - número de controle;

III - número de AIDF;

IV - número de SIDF;

V - nome, endereço, e número da Inscrição Municipal, Estadual e C.N.P.J. do Contribuinte;

V - nome, endereço, e número da Inscrição Municipal, Estadual e CNPJ ou CPF do


contribuinte; (Inciso com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

VI - nome, endereço, e número da Inscrição Municipal, estadual e C.N.P.J. do


estabelecimento gráfico;

VII - tipo de documento, série, e sub-série quando for o caso, número inicial e final dos
documentos a serem impressos, quantidade, número de vias e quantidade de notas por
enfeixamento;

VIII - expressões de impressão obrigatória;

IX - data da autorização, nome e identificação do servidor responsável pela autorização;

X - data da entrega dos documentos impressos, identificação e assinatura do responsável


pelo contribuinte a quem tenha sido feita a entrega dos documentos fiscais impressos;

XI - número, data e valor da nota fiscal emitida pelo estabelecimento gráfico pela execução
do serviço;

§ 5º - A AIDF será emitida em 03 (três) vias, da seguinte forma:

I - 1ª via estabelecimento gráfico/NCMC/Estabelecimento Gráfico.

II - 2ª via. Contribuinte/arquivo.

III - 3ª via. NCMC/arquivo.

§ 6º Se a AIDF não for utilizada no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de sua
concessão, perderá a sua validade, devendo o contribuinte promover seu cancelamento
junto à NCMC, mediante devolução das 1ªs e 2ªs via, nas quais constará declaração do
estabelecimento gráfico de que não fez e nem fará a impressão.
§ 7º O estabelecimento gráfico entregará ao NCMC, até o último dia útil do mês
subsequente ao da data da AIDF, a 1ª via do documento fiscal confeccionado
correspondente à cada AIDF, fazendo nela constar a observação: "documento fiscal
cancelado nos termos do § 7º do art. 17 do Decreto 3953/88" e apresentar a sua via da
AIDF respectiva, com os campos X e XI tratados no § 4º deste artigo, devidamente
preenchidos.

§ 8º O documento entregue será arquivado junto com a 3ª via da AIDF e 1ª via da SIDF.

§ 9º A AIDF somente será concedida a contribuinte que fizer prova de estar em dia com
suas obrigações tributárias principal e acessórias.

Art. 18 Sem prejuízo das penalidades previstas neste regulamento e da competente ação
penal, se cabível, será considerado inabilitado para a impressão de documentos fiscais o
estabelecimento gráfico que:

I - descumprir a obrigação prevista no § 7º do artigo anterior;

II - imprimir documento fiscal de prestação de serviço, sem autorização do fisco municipal;

III - imprimir documento fiscal em desacordo com os modelos previstos na legislação, salvo
nos casos de regime especial aprovado na forma regulamentar;

IV - imprimir elementos inexatos ou falsos em documentos fiscais;

V - estiver em débito para com a fazenda pública municipal;

VI - concorrer, de qualquer forma, para a prática de fraude ou sonegação, ainda que por
terceiros.

§ 1º A inabilitação de estabelecimento gráfico é de competência do Secretário Municipal de


Finanças, e será declarada através de portaria, por período mínimo de 12 (doze) meses.

§ 2º Se a inabilitação for declarada por período superior a 12 (doze) meses, decorrido o


período mínimo e cessados os motivos que a determinaram, o estabelecimento gráfico
poderá pleitear a sua reabilitação que, caso deferida, será declarada através do portaria.

§ 3º É vedado a concessão de autorização para impressão de documentos fiscais por


estabelecimento gráfico inabilitado.

Art. 19. Os contribuintes obrigados a emissão de nota fiscal de serviço deverão manter em
local visível e de acesso ao público, junto ao local de pagamento, ou onde o fisco vier a
indicar, mensagem no seguinte teor: “Este Estabelecimento é Obrigado a Emitir Nota Fiscal
de Serviço - Reclamações - 239-2483”.

Art. 19. Os contribuintes obrigados à emissão de nota fiscal de serviço deverão fixar nos
seus estabelecimentos, em local visível e de fácil acesso ao público, junto ao local de
pagamento ou onde o fisco vier a indicar, mensagem no seguinte teor: “Este
Estabelecimento Emite Nota Fiscal de Serviços Eletrônica”. (“Caput” com redação dada pelo
Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§1º A mensagem será escrita em placa ou painel de dimensões não inferiores a 25x40 cm.

§ 1º A mensagem de que trata o caput deste artigo deverá obedecer ao modelo constante do
Anexo III deste Decreto. (Parágrafo com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de
maio de 2016)
§ 2º O contribuinte prestador de serviços de obras de construção civil ou hidráulicas, deverá
individualizar, por obra, sua escrituração fiscal.

§3º A Secretaria Municipal de Finanças poderá confeccionar nota fiscal avulsa, nos termos
do §4º do art. 12, deste Decreto, com a finalidade de atender as necessidades do prestador
de serviço que:

§3º A Secretaria Municipal de Finanças poderá confeccionar nota fiscal avulsa com a
finalidade de atender às necessidades do prestador de serviço que: (Parágrafo com redação
dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

I - for dispensado da emissão obrigatória de documento fiscal;

II - exercer a prestação de serviço eventualmente;

III - estiver com processo de inscrição, como prestador de serviço, em andamento no


Município;

IV - for cadastrado pelo processo simplificado e enquadrado no regime de estimativa.

IV - (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§3º (Revogado pelo Decreto nº 17.098, de 11 de maio de 2017)

§4º Para os efeitos do Inciso II do parágrafo anterior, não será considerado prestador de
serviço eventual aquele que habitualmente solicitar nota fiscal avulsa por período superior à
12 (doze) meses, consecutivos ou não.

§4º (Revogado pelo Decreto nº 17.098, de 11 de maio de 2017)

§5º Simultaneamente à emissão da nota fiscal avulsa será exigido o recolhimento do ISS
incidente sobre o serviço prestado, observando-se as alíquotas e demais disposições
contidas na legislação em vigor, exceto para os contribuintes cadastrados pelo processo
simplificado enquadrados no regime de estimativa.

§5º Simultaneamente à emissão da nota fiscal avulsa será exigido o recolhimento do ISSQN
incidente sobre o serviço prestado, observando-se as alíquotas e demais disposições
contidas na legislação em vigor, exceto para os contribuintes que recolham o ISSQN em
valor fixo. (Parágrafo com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§5º (Revogado pelo Decreto nº 17.098, de 11 de maio de 2017)

§6º Pelo fornecimento de cada nota fiscal avulsa será cobrada o preço de R$ 5,93 (cinco
reais e noventa e três centavos), a título de ressarcimento à Fazenda Pública do custo por
ela despendido para a confecção do referido documento.

§6º (Revogado pelo Decreto nº 17.098, de 11 de maio de 2017)

§7º Excepcionalmente, o Coordenador do Núcleo Fiscalização de Tributos Mobiliários e


Controle das Atividades Fiscais poderá adotar, no estrito interesse da arrecadação de
tributos, outros critérios para liberação de nota fiscal avulsa.

§7º (Revogado pelo Decreto nº 17.098, de 11 de maio de 2017)

§8º A nota fiscal de serviços avulsa impressa pelo Fisco Municipal mediante requerimento
do contribuinte, será extraída em duas vias com formato próprio, contendo as seguintes
informações:
I - data e hora de emissão;

II - identificação do prestador de serviços, com:

a) nome ou razão social;

b) endereço;

c) inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa


Jurídica - CNPJ.

d) inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes - CMC

III - identificação do tomador de serviços, com:

a) nome ou razão social;

b) endereço;

c) inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou Cadastro Nacional da Pessoa


Jurídica - CNPJ.

IV - código do serviço;

V - discriminação do serviço;

VI - valor total da NFS-e;

VII - valor da base de cálculo, da alíquota aplicável e do valor do ISSQN;

VIII - nome e matrícula do servidor responsável pela emissão;

IX - outras indicações previstas na legislação municipal. (Parágrafo acrescido pelo Decreto


nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 19-A Fica instituída no Município de Uberlândia a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica
avulsa - NFS - AVULSA.

§1º A Nota Fiscal de Serviços Eletrônica Avulsa - NFS-e AVULSA é o documento fiscal
emitido e armazenado eletronicamente em software próprio do Município de Uberlândia.

§2º A NFS-e AVULSA será autorizada para os seguintes prestadores de serviços:


I - pessoas físicas, cadastradas ou não no Cadastro Mobiliário de Contribuintes da Prefeitura
Municipal de Uberlândia;

II - pessoas jurídicas não cadastradas e não estabelecidas no Município de Uberlândia;

III - pessoas jurídicas cadastradas como empresas comerciais ou industriais, mas que
prestem serviços eventualmente.

§3º Na hipótese prevista no inciso III, do parágrafo anterior, durante cada exercício
financeiro, poderão ser emitidas pela empresa 03 (três) NFS-e AVULSAS em meses
consecutivos ou 05 (cinco) NFS-e AVULSAS em meses intercalados.

§ 4º A NFS-e AVULSA conterá as seguintes informações:

I - denominação “Nota Fiscal de Serviços Eletrônica Avulsa - NFS-e AVULSA;


II - número sequencial;

III - data e hora da emissão;

IV - código de verificação de autenticidade;

V - identificação do prestador de serviços, com:

a) nome ou razão social;

b) inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoas


Jurídicas - CNPJ;

c) endereço e telefone;

d) inscrição no Cadastro Mobiliário de Contribuintes da Prefeitura Municipal de Uberlândia,


quando for o caso.

VI - identificação do tomador de serviços, com:

a) nome ou razão social;

b) inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoas


Jurídicas - CNPJ;

c) endereço e telefone;

d) e-mail;

e) inscrição no Cadastro Mobiliário de Contribuintes da Prefeitura Municipal de Uberlândia,


quando for o caso;

VII - discriminação dos serviços;

VIII - valor total da NFS-e AVULSA;

IX - valor da base de cálculo, alíquota aplicável e valor do ISSQN;

X - código da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE.

§5º O número da NFS-e AVULSA será gerado eletronicamente pelo sistema, em ordem
crescente sequencial, a partir do número 01 (um) e será específico para cada
estabelecimento do prestador de serviços;

§6º A NFS-e AVULSA será emitida em 02 (duas) vias, com a seguinte destinação:

I - 1ª Via - tomador de serviços;

II - 2ª Via - prestador do serviço.

§7º Para ter acesso ao sistema NFS-e AVULSA o prestador de serviços deverá solicitar o
credenciamento no endereço eletrônico: http://udigital.uberlandia.mg.gov.br para a obtenção
de senha.

§8º O credenciamento de que trata o parágrafo anterior será efetivado junto ao Cadastro
Mobiliário de Contribuintes da Prefeitura Municipal de Uberlândia, mediante a apresentação
dos seguintes documentos:
I - protocolo de solicitação de credenciamento para a obtenção de senha de acesso ao
sistema NFS-e AVULSA;

II - original do CPF e documento de identificação do requerente e dos atos constitutivos da


pessoa jurídica e CNPJ, quando for o caso;

III - comprovante de residência.

§9º A Secretaria Municipal de Finanças comunicará aos interessados, por e-mail, a


deliberação sobre o pedido de autorização e a senha de acesso.

§10 A NFS-e AVULSA e a respectiva guia de recolhimento do imposto serão emitidas online
por meio do endereço eletrônico http://udigital.uberlandia.mg.gov.br.

I - A NFS-e AVULSA somente será considerada válida após a comprovação do recolhimento


do imposto correspondente, mediante a baixa do débito por confirmação do pagamento pela
instituição financeira;

II - A emissão da NFS-e AVULSA, bem como o seu envio ao tomador de serviços por e-mail,
somente serão disponibilizados após a comprovação do recolhimento do imposto, nos
termos do inciso anterior.

§11 Para cada NFS-e AVULSA será emitida um guia de recolhimento do ISSQN
correspondente. (Artigo acrescido pelo Decreto nº 17.098, de 11 de maio de 2017)

Art. 20 As notas fiscais de serviços poderão ser emitidas por processo mecanizado ou por
processamento eletrônico de dados, desde que previamente autorizada pelo Coordenador
do Núcleo Fiscalização de Tributos Mobiliários e Controle das Atividades Fiscais da
Secretaria Municipal de Finanças e não dificulte o processo de verificação fiscal.

Art. 20 (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 21 O lançamento do ISS devido pelas instituições financeiras e equiparadas será feito
com base em dados constantes dos balanços analíticos, em nível de subtítulo interno,
padronizados quanto a nomenclatura e destinação das contas, de acordo com as normas
instituídas pelo Banco Central, os quais deverão constar na declaração de Serviços
previstos no art. 14 deste Decreto.

§ 1º A declaração de serviços a que se refere o caput deste artigo, cujo modelo consta no
anexo X, será apresentada pelas instituições financeiras e equiparadas, mensalmente, via
internet, até o dia 15 (quinze) do mês subsequente à ocorrência do fato gerador, conforme
programa elaborado pela Secretaria Municipal de Finanças.

§ 2º O modelo desta declaração de serviços encontra-se no site da Prefeitura Municipal de


Uberlândia e deverá conter:

I - as informações cadastrais do declarante;

II - mês e ano de competência dos serviços prestados;

III - discriminação de todos os serviços prestados no mês, sujeitos à incidência do ISS,


conforme classificação contábil e COSIF detalhados por subcontas, enquadramento na lista
de serviços, alíquota incidente e os valores correspondentes das receitas e ISS;

IV - resumo totalizando as receitas e ISS, conforme alíquotas apresentadas.

§ 3º Ao final da transmissão desta declaração, o sistema emitirá protocolo eletrônico,


acusando o recebimento do arquivo contendo a mesma.
§ 4º A declaração de serviços deverá ser apresentada individualmente, por inscrição
municipal, para cada um dos estabelecimentos do obrigado.

§ 5º O preenchimento de declaração de forma inexata ou incompleta, ou de forma inverídica,


bem como a falta de transmissão desta nos prazos estabelecidos no § 1º, ensejará a
aplicação das penalidades previstas nos artigos 72 e 73 da Lei Municipal nº 1448, de 1966 e
demais alterações posteriores.

§ 6º A retificação de dados ou informações constantes na Declaração de Serviços já


transmitida é permitida somente antes do início de qualquer medida de fiscalização
relacionada à verificação ou apuração do imposto devido.

§ 7º Independentemente da transmissão da Declaração de Serviços, o ISS correspondente


aos serviços prestados deverá ser recolhido dentro do prazo previsto na legislação
municipal.

§ 8º Os contribuintes obrigados à Declaração de Serviços, cujas atividades encontrem-se


totalmente paralisadas, sem qualquer movimentação de receitas deverão informar nesta a
seguinte expressão: "Inexistência de Receitas de Serviços", enquanto perdurar esta
situação, até a formalização da comunicação de paralisação ou baixa ao Fisco Municipal.

Art. 21 (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 22 Os estabelecimentos de ensino e outras empresas, a critérios da Fiscalização,


poderão emitir, mensalmente, nota fiscal de serviço global, relativa aos recebimentos do
período, desde que possuam elementos de controle individualizado da base de cálculo do
imposto.

§ 1º Caso o tomador do serviço exija, o estabelecimento é obrigado a fornecer nota fiscal


individualizada, devendo abater seu valor da nota fiscal global;

§ 2º Em se tratando de estabelecimento de ensino e similares, a concessão tratada no caput


deste artigo será deferida desde que cumulativamente:

a) o interessado a requeira;

b) o requerente obrigue-se a entregar à fiscalização do município, até o último dia do mês


subsequente ao da ocorrência do fato gerador, via original ou cópia autenticada do "resumo
das liquidações diárias" fornecido pela instituição financeira responsável pelo recebimento
e/ou cobrança do serviço;

c) para os serviços recebidos por outros procedimentos, sejam cumpridas todas as


obrigações acessórias, principalmente a de emitir nota fiscal de serviços individualizada para
cada tomador do serviço.

Art. 22 (Revogado pelo Decreto nº 15.699, de 15 de maio de 2015)

Art. 23 Nos serviços prestados a pessoa física, cujo pagamento seja em parcelas, poderá
ser emitido o carnê de pagamento, em substituição a nota fiscal de serviço, mediante regime
especial à critério do fisco.

§ 1º As parcelas do carnê de pagamento conterão, no mínimo, as seguintes indicações:

a) a denominação "carnê de pagamento";

b) o número de ordem e o número da via com a respectiva destinação;

c) o nome, o endereço e os números das inscrições no C.M.C. e CNPJ do emitente;


d) o nome do usuário do serviço, ou número do contrato ou matrícula;

e) a data do vencimento da parcela;

f) o valor total da parcela;

g) a expressão "alíquota do ISS ............%";

h) o nome, endereço, número de inscrição no C.M.C. e C.N.P.J. do impressor do carnê, a


data da impressão, a quantidade e o número de ordem do 1º e do último carnê impresso, e o
número da AIDF.

§ 2º As indicações constantes das alíneas "a", "b", "c", "g" e "h", do parágrafo anterior, serão
impressas tipograficamente.

§ 3º As parcelas do carnê serão extraídas, no mínimo, em duas vias ou secções, que terão a
seguinte destinação:

a) 1ª via ou secção - usuário do serviço;

b) 2ª via ou secção - documento para exibição ao fisco.

Art. 23 (Revogado pelo Decreto nº 15.699, de 15 de maio de 2015)

Art. 24 As pessoas jurídicas obrigadas a reterem o imposto sobre serviço, na condição de


tomadores dos serviços, deverão, mensalmente, preencher o relatório cujo modelo consta
no anexo XI deste decreto.

Art. 24 As pessoas jurídicas obrigadas a reterem o imposto sobre serviço, na condição de


tomadores dos serviços, deverão, mensalmente, preencher o relatório cujo modelo consta
no anexo XI deste decreto. (“Caput” com redação dada pelo Decreto nº 11.091, de 11 de
março de 2008)

§ 1º O recolhimento do imposto retido será feito em nome do responsável pela retenção, em


guia de arrecadação própria, até o 15º (décimo quinto) dia do mês subsequente à emissão
do documento fiscal.

§ 2º O relatório deverá ser preenchido em duas vias de igual teor, sendo uma delas
remetidas ao fisco até o último dia útil do mês subsequente ao da retenção, e a outra via
arquivada pela empresa que efetuou a retenção, juntamente com a respectiva guia de
recolhimento do ISS.

§2º O anexo IX deverá ser preenchido e enviado, via internet, através do site
www.uberlandia.mg.gov.br, até o último dia do mês subsequente ao da retenção. (Parágrafo
com redação dada pelo Decreto nº 11.091, de 11 de março de 2008)

Art. 24 (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

CAPÍTULO III

DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA

Art. 25 Fica facultado ao contribuinte requerer a autorização para a emissão da Nota Fiscal
Eletrônica.

§ 1º O requerimento indicará com clareza as circunstâncias que o justifiquem, devendo ser


protocolizado perante o Núcleo de Protocolo e autuado em forma de Processo
Administrativo Tributário.
§ 2º O pedido será decidido pela Diretoria de Fiscalização de Rendas Mobiliárias.

Art. 25 Fica instituída no Município de Uberlândia a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica -


NFS-e. (Artigo com redação dada pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)

Art. 26 O requerimento deverá conter obrigatoriamente:

I - nome, denominação ou razão social do requerente;

II - números de inscrição municipal e CNPJ;

III - endereço e domicílio fiscal do Requerente;

IV - ramo de atividade;

V - forma de recolhimento do ISS;

VI - descrição e esboço do procedimento que pretende adotar;

VII - informação do requerente sobre ser ou não contribuinte de outro tributo;

VIII - certidão negativa de débito municipal;

IX - estimativa da quantidade de notas fiscais eletrônicas a serem emitidas por dia e


mensalmente.

Parágrafo Único - A Diretoria de Fiscalização de Rendas Mobiliárias manifestar-se-á sobre a


viabilidade da concessão, emitindo a decisão fundamentada em parecer conclusivo.

Art. 26 A Nota Fiscal Eletrônica deverá ser emitida por ocasião da prestação de serviços
pelos contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, ressalvando-se
desta obrigatoriedade apenas aqueles que a critério da Diretoria de Fiscalização de Rendas
Tributárias forem dispensados da sua emissão. (Artigo com redação dada pelo Decreto nº
12.071, de 13 de janeiro de 2010)

Art. 26. A Nota Fiscal Eletrônica deverá ser emitida por ocasião da prestação de serviços
pelos contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN,
ressalvando-se desta obrigatoriedade apenas aqueles que, pela legislação, forem
dispensados da sua emissão. (“Caput” com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de
maio de 2016)

§1º A NFS-e é o documento fiscal de existência apenas digital, emitido e armazenado


eletronicamente em sistema próprio do Município, com o objetivo de registrar as operações
sujeitas a tributação do ISSQN. A NFS-e será emitida on line por meio da internet, no
endereço eletrônico: http://udigital.uberlandia.mg.gov.br.

§2º O prestador de serviços obrigado a emitir NFS-e, assim como os que fizerem a opção
pela sua utilização deverão emiti-la para todos os serviços prestados.

§3º A NFS-e emitida deverá ser impressa em via única, a ser entregue ao tomador de
serviços, salvo se enviada por “e-mail” quando solicitado pelo tomador de serviços.

§ 3º (Revogado pelo Decreto nº 12.368, de 05 de agosto de 2010)


§4º O modelo da NFS-e encontra-se no Anexo I deste regulamento.

§ 5º Os contribuintes que exercem as atividades abaixo indicadas, desde que formalmente


autorizados pelo Núcleo de Fiscalização de Tributos, mediante prévio requerimento
protocolizado no Núcleo de Protocolo do Município de Uberlândia, poderão emitir Nota
Fiscal Eletrônica pela somatória dos serviços prestados, da seguinte forma: (Parágrafo
acrescido pelo Decreto nº 15.699, de 15 de maio de 2015)

I - subitem 21.01, da Lista de Serviços do Anexo constante da Lei Complementar nº 336, de


29 de dezembro de 2003 de suas alterações - semanalmente;

I - subitem 21.01, da Lista de Serviços do Anexo constante da Lei Complementar nº 336, de


2003 e suas alterações - semanalmente; (Inciso com redação dada pelo Decreto nº 16.047,
de 28 de setembro de 2015)

II - subitem 22.01, da Lista de Serviços do Anexo constante da Lei Complementar nº 336, de


29 de dezembro de 2003 de suas alterações - mensalmente.

II - subitem 22.01, da Lista de Serviços do Anexo constante da Lei Complementar nº 336, de


2003 e suas alterações - mensalmente; (Inciso com redação dada pelo Decreto nº 16.047,
de 28 de setembro de 2015)

III - as empresas integrantes do Consórcio de Estacionamento Rotativo de Uberlândia


prestadoras dos serviços descritos no subitem 11.01, da Lista de Serviços do Anexo
constante da Lei Complementar nº 336, de 2003 e suas alterações - mensalmente. (Inciso
com redação dada pelo Decreto nº 16.047, de 28 de setembro de 2015)

§ 6º O requerimento de que trata o § 5º deste artigo deverá ser formalizado pelo


representante legal do contribuinte, ou procurador por ele constituído, acompanhado do
recolhimento da taxa de expediente. (Parágrafo acrescido pelo Decreto nº 15.699, de 15 de
maio de 2015)

§ 7º As disposições constantes nos §§ 5º e 6º deste artigo, não excluem a obrigação dos


contribuintes indicados nos incisos do § 5º deste artigo de fornecerem a nota fiscal
individualizada para aqueles tomadores que assim solicitarem, devendo abater o valor
correspondente da nota fiscal global. (Parágrafo acrescido pelo Decreto nº 15.699, de 15 de
maio de 2015)

§ 8º A autorização concedida para a emissão de nota fiscal global de que trata o § 5º deste
artigo, poderá ser cancelada, a qualquer tempo, a critério do Núcleo de Fiscalização de
Tributos, mediante a devida notificação do contribuinte. (Parágrafo acrescido pelo Decreto nº
15.699, de 15 de maio de 2015)

Art. 27 O requerimento de autorização para emissão da Nota Fiscal Eletrônica formulado por
procurador, além de conter os requisitos previstos no artigo anterior deverá estar
acompanhado do respectivo instrumento de mandato.

Art. 27 A NFS-e deverá conter as seguintes informações: (Artigo com redação dada pelo
Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)

I - número sequencial;

II - código de verificação de autenticidade;

III - data e hora de emissão;

IV - identificação do prestador de serviços, com:


a) nome ou razão social;

b) endereço;

c) endereço eletrônico e-mail;

d) número do telefone;

e) inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa


Jurídica - CNPJ;

f) inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes - CMC.

V - identificação do tomador de serviços, com:

a) nome ou razão social;

b) endereço;

c) endereço eletrônico e-mail;

d) número do telefone;

e) inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou Cadastro Nacional da Pessoa


Jurídica - CNPJ;

VI - código do serviço;

VI - código do serviço e código da Classificação Nacional de Atividades Econômicas -


CNAE; (Inciso com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

VII - discriminação do serviço;

VIII - valor total da NFS-e;

IX - valor da dedução, se houver;

X - valor da base de cálculo, da alíquota aplicável e do valor do ISSQN;

XI - indicação da prestação de serviço tributada com alíquota fixa anual, quando for o caso;

XII - identificação da imunidade ou da isenção relativa ao ISSQN, quando for o caso;

XIII - indicação do serviço não tributável pelo Município de Uberlândia, quando for o caso;

XIV - identificação de opção do Simples Nacional, quando for o caso;

XV - identificação de retenção do ISS na fonte, quando for o caso;

XVI - identificação de opção pelo MEI (micro empreendedor individual), se for o caso;

XVII - indicação do número para sorteio de prêmio, se for o caso;

XVIII - outras indicações previstas na legislação municipal.

§ 1º O número da NFS-e será gerado eletronicamente pelo sistema, em ordem crescente


sequencial e específico para cada estabelecimento prestador de serviços.
§ 2º A identificação do prestador de serviços como incentivador e outras informações
adicionais deverão constar no campo de observações da NFS-e.

§ 3º O Secretário Municipal de Finanças, por meio de Portaria, poderá fixar o valor do limite
máximo para emissão de nota fiscal com ausência de identificação do tomador dos serviços,
bem como determinar as atividades cujos contribuintes estarão obrigados, sem exceção de
valor, a informar os dados do tomador dos serviços quando da emissão da NFS-e.
(Parágrafo acrescido pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§ 4º A nota fiscal de serviços deverá ser emitida individualmente por alíquota incidente sobre
serviços prestados, sendo vedada a consignação, em um mesmo documento fiscal, de
serviços sujeitos a alíquotas diversas. (Parágrafo acrescido pelo Decreto nº 16.530, de 23
de maio de 2016)

§ 5º Os contribuintes que desenvolvem atividade de prestação de serviços e fornecimento


de mercadorias deverão emitir em separado a NFS-e para os serviços prestados e nota
fiscal de venda para o fornecimento de mercadorias. (Parágrafo acrescido pelo Decreto nº
16.530, de 23 de maio de 2016)

§ 6º A obrigatoriedade da emissão da NFS-e implica no cancelamento automático de


eventuais regimes especiais concedidos anteriormente para a emissão de documentos
fiscais. (Parágrafo acrescido pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 28 A autorização poderá ser cassada ou alterada a qualquer tempo, desde que:

I - se mostre prejudicial ou inconveniente aos interesses da Fazenda Pública Municipal;

II - ocorra descumprimento de obrigação tributária por parte do beneficiário;

III - ocorram fatos que demandem tais medidas.

Parágrafo Único - É competente para determinar a cassação ou alteração a autoridade que


a houver concedido.

Art. 28 A obrigatoriedade de os prestadores de serviços emitirem a Nota Fiscal de Serviço


Eletrônica - NFS-e será de acordo com o cronograma de ingresso estabelecido no Anexo IV.

§ 1º O Secretário Municipal de Finanças poderá, de acordo com o interesse da


Administração Tributária, modificar o cronograma de ingresso estabelecido no Anexo IV
deste Decreto.

§ 2º A opção de que trata o disposto no § 1º deste artigo, uma vez deferida, será irretratável
por parte do contribuinte.

§ 3º Os contribuintes que desenvolvem atividade de prestação de serviços e fornecimento


de mercadorias, deverão emitir em separado a NFS-e para os serviços prestados e nota
fiscal de venda para o fornecimento de mercadorias.

§ 4º Para os contribuintes que possuam mais de uma atividade de prestação de serviços


cadastradas no sistema, deverá adotar para todas as atividades, a mesma data de início,
assim considerada a mais próxima da data da entrada em vigor deste Decreto.
§ 5º A obrigatoriedade da emissão da NFS-e implica no cancelamento automático de
eventuais regimes especiais concedidos anteriormente para a emissão de documentos
fiscais.

§ 6º A Secretaria Municipal de Finanças poderá dispensar a emissão de nota fiscal


eletrônica nos casos em que a particularidade da prestação dificulte ou inviabilize o
cumprimento da obrigação acessória.

§ 7º Os prestadores de serviços que iniciarem suas atividades a partir da publicação deste


regulamento, cuja data do início da obrigação já esteja em vigor, conforme cronograma
estabelecido no Anexo IV ficam automaticamente obrigados à emissão da NFS-e. (Artigo
com redação dada pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)

Art. 28 (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 29 O beneficiário da autorização pode a ela renunciar, mediante prévia e expressa


comunicação à autoridade fiscal concedente.

Art. 29 A emissão de NFS-e somente poderá ser feita após a autorização da Secretaria
Municipal de Finanças. (Artigo com redação dada pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro
de 2010)

§ 1º Os representantes legais dos estabelecimentos prestadores de serviços obrigados a


emissão de NFS-e, antes do início do prazo para emissão, devem solicitar autorização para
a emissão do documento, por meio do site da Prefeitura Municipal de Uberlândia, no
endereço eletrônico: http://udigital.uberlandia.mg.gov.br e, em seguida, comparecer perante
a Secretaria Municipal de Finanças para receber a senha de acesso ao sistema de emissão
de documento fiscal, levando consigo a seguinte documentação:

I - protocolo de solicitação de autorização para emissão de NFS-e emitido pelo sistema na


internet;

II - documento de identificação com foto da pessoa que for receber a senha;

III - procuração com firma reconhecida do representante legal do contribuinte se a pessoa


que comparecer ao atendimento da Secretaria Municipal de Finanças não for o
representante legal.

§ 2º A Secretaria Municipal de Finanças poderá autorizar, por regime especial, a impressão


da NFS-e em modelo definido pelo prestador de serviços, tendo por base a integração de
seu sistema de emissão de notas fiscais com o sistema do Município de Uberlândia.

§ 2º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 30 A concessão de autorização não desobriga o beneficiário do cumprimento das


demais obrigações fiscais previstas na legislação municipal.

Parágrafo Único - Incumbe à Diretoria de Fiscalização de Rendas Mobiliárias acompanhar a


fiel observância da autorização concedida.

Art. 30 No caso de eventual impedimento da emissão on line da NFS-e, o prestador de


serviços emitirá Recibo Provisório de Serviços - RPS utilizando o Sistema emissor de RPS,
conforme modelo disposto no Anexo II deste regulamento. (Artigo com redação dada pelo
Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)

§ 1º O RPS deverá ser transmitido para a Secretaria Municipal de Finanças até o 5º (quinto)
dia subsequente ao de sua emissão, para fins de conversão em NFS-e.
§ 2º A não conversão do RPS em NFS-e ou a sua conversão fora do prazo, sujeitará o
prestador de serviços à multa estabelecida no art. 73 caput da Lei nº 1448, de 1966.

§ 3º O RPS deverá ser emitido em 02 (duas) vias, contendo todos os dados que permitam a
sua substituição pela NFS-e, sendo a 1ª via destinada ao tomador de serviços e a segunda
para o emitente.

§ 4º O RPS deverá ser numerado obrigatoriamente em ordem crescente sequencial a partir


do número 1 (um), para cada sujeito passivo.

§ 5º A Secretaria Municipal de Finanças poderá autorizar, em regime especial, a emissão de


RPS a cada prestação de serviços, devendo o contribuinte efetuar a sua conversão em
NFS-e mediante a transmissão em lote dos RPSs emitidos.

§6º Para os fins do disposto no parágrafo anterior o RPS será elaborado e impresso em
sistema próprio do contribuinte.

§ 6º Para os fins do disposto no parágrafo anterior, o RPS será elaborado e impresso em


sistema próprio do contribuinte, com a reprodução das informações e dados constantes no
Anexo II deste Decreto, sendo vedada a impressão da denominação ou titulação de Nota
Fiscal no RPS emitido. (Parágrafo com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio
de 2016)

§ 7º A confecção e a impressão do RPS nos termos deste artigo somente poderão ser
realizadas após autorização on line, pela Secretaria Municipal de Finanças, solicitadas por
meio de requerimento, para atender as demandas dos grandes prestadores de serviços.

§ 8º O RPS emitido na forma deste artigo deverá ser transmitido diariamente ao Sistema da
Secretaria Municipal de Finanças para fins de conversão em NFS-e.

§ 9º O prestador de serviços autorizado ao uso da sistemática prevista neste artigo, poderá


enviar um RPS com a informação de cancelamento de RPS já processado, para fins de
cancelamento da NFS-e correspondente.

§10 O procedimento previsto no parágrafo anterior somente poderá ser realizado antes do
pagamento do ISS correspondente.

§ 10. O procedimento previsto no § 9º deste artigo somente poderá ser realizado antes da
data do vencimento ou do pagamento do imposto correspondente, prevalecendo o que
ocorrer primeiro. (Parágrafo com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de
2016)

Art. 31 A destinatária da autorização fica dispensada da utilização de papel com dispositivo


de segurança na emissão da nota fiscal e da Autorização para Impressão de Documentos
Fiscais (AIDF), devendo observar os seguintes procedimentos:

I - perfeito desempenho dos itens de hardware, contando com mecanismos de detecção e


tolerância a falhas;

II - funcionamento confiável e eficiente dos programas utilizados, de sistemas operacional e


de aplicativos;

III - armazenamento seguro dos documentos fiscais, contando com cópias de segurança
(backup) de frequência mínima diária e com procedimentos de testes de recuperação;
IV - as informações constantes dos documentos fiscais deverão ser gravadas,
concomitantemente com a emissão da primeira via, em meio eletrônico óptico não
regravável, sendo inclusive disponibilizadas impressas em papel sempre que solicitadas;

V - será considerada sem validade a impressão e emissão documento que não esteja em
conformidade com o estabelecido neste Decreto, ficando seu impressor sujeito à cassação
do presente benefício, sem prejuízo das demais sanções;

VI - deverá ser inserida a seguinte informação no corpo da Nota Fiscal Eletrônica:


"Autorizado a emitir NF-e, conforme Processo Administrativo Tributário nº ".

Art. 31 Os prestadores de serviços obrigados à emissão da NFS-e e os que optarem pela


sua utilização, que estejam de posse dos talonários das Notas Fiscais de Serviços
anteriormente autorizadas deverão entregá-las no Núcleo de Fiscalização de Tributos para
proceder o cancelamento das mesmas, ressalvados aqueles que possuírem notas fiscais
conjugadas cujo campo relativo a Prestação de Serviços ficará automaticamente cancelado,
ficando estas dispensadas da sua entrega.

§ 1º A utilização das notas fiscais convencionais após o início da obrigatoriedade da


utilização da NFS-e equiparar-se-á a não emissão de nota fiscal de serviços e sujeitará o
prestador de serviços as penalidades previstas na legislação, independentemente do
pagamento do ISS.

§ 2º O prazo para a devolução das Notas Fiscais de Serviços anteriormente autorizadas e


não utilizadas, de que trata o "caput" deste artigo encerrar-se-a em até 60 (sessenta) dias
contados da data de início da obrigação de emissão da NFS-e. (Artigo com redação dada
pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)

Art. 32 Este benefício não exime o contribuinte do cumprimento das demais obrigações,
previstas na legislação tributária municipal e será necessariamente transcrito no livro
Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência - RUDFTO,
mencionando-se o seu número e a data da autorização.

Art. 32 A NFS-e poderá ser cancelada pelo emitente, por meio eletrônico, antes da data do
vencimento ou do pagamento do imposto correspondente. (Artigo com redação dada pelo
Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)

Art. 32. A NFS-e poderá ser cancelada pelo emitente, por meio do sistema emissor, desde
que efetivada antes do pagamento ou da data do vencimento do ISSQN correspondente,
prevalecendo o que ocorrer primeiro. (“Caput” com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de
23 de maio de 2016)

§1º Após o pagamento do ISSQN, a NFS-e somente poderá a ser cancelada por autorização
da Secretaria Municipal de Finanças, a ser concedida em processo administrativo, por
solicitação do prestador de serviços.

§1º Após o pagamento ou a data do vencimento do ISSQN correspondente, a NFS-e


somente poderá ser cancelada por autorização da Secretaria Municipal de Finanças, a ser
concedida em processo administrativo, por solicitação do prestador de serviços. (Parágrafo
com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§2º No caso do cancelamento da NFS-e ser autorizado conforme disposto no parágrafo


anterior deste artigo, a compensação do imposto já recolhido poderá ser efetuada nos
termos da legislação em vigor.

§2º No caso de autorização do cancelamento da NFS-e conforme disposto no § 1º deste


artigo, a compensação ou restituição do imposto já recolhido poderá ser efetuada nos
termos da legislação em vigor. (Parágrafo com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23
de maio de 2016)

§3º O cancelamento da NFS-e pelo emitente, para efetivar-se, dependerá de aceite do


tomador dos serviços identificado na nota fiscal, por meio do Sistema da NFS-e, no mesmo
prazo assinalado no caput deste artigo. (Parágrafo acrescido pelo Decreto nº 16.530, de 23
de maio de 2016)

§4º O Secretário Municipal de Finanças, por meio de Portaria, poderá disciplinar sobre a
dispensa do aceite do tomador para efetivação do cancelamento da NFS-e, quando o valor
da Nota Fiscal emitida for inferior àquele definido em decreto, de que trata o § 3º do art. 27
deste Decreto, no que couber. (Parágrafo acrescido pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio
de 2016)

Art. 32-A. A NFS-e emitida poderá ser substituída por outra, quando houver erro no
preenchimento e o imposto a ela correspondente já houver sido pago. (Artigo acrescido pelo
Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)

§ 1º O imposto pago da nota fiscal substituída será aproveitado para a nota fiscal emitida em
substituição.

§2º Não será aceita a substituição de NFS-e para fins de mudança do tomador de serviços e
valor do serviço.

§2º Não será aceita a substituição de NFS-e para fins de mudança que altere:

I - as variáveis que determinam o valor do imposto tais como base de cálculo, alíquota, valor
das deduções, código de serviço, diferença de preço, quantidade e valor da prestação de
serviços;

II - a correção de dados cadastrais que implique qualquer alteração do prestador ou tomador


de serviços;

III - a indicação de isenção ou imunidade relativa ao ISSQN;

IV - a indicação da existência de ação judicial relativa ao ISSQN;

V - a indicação do local de incidência do ISSQN;

VI - a indicação da responsabilidade pelo recolhimento do ISSQN. (Parágrafo com redação


dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§3º Quando o erro de emissão na NFS-e que motivar a substituição for o tomador do
serviços ou o valor do serviço, o contribuinte deverá realizar o cancelamento da nota emitida
errada, emitir uma nova nota e pedir a restituição do imposto.

§3º Quando o erro de emissão na NFS-e estiver relacionado nos incisos do §2º deste artigo,
o contribuinte deverá realizar o cancelamento da nota emitida errada e emitir uma nova
nota, obedecendo às normas disciplinadoras dos procedimentos de cancelamento da Nota
Fiscal de Serviços Eletrônica e do respectivo pedido de compensação ou restituição do
imposto já recolhido. (Parágrafo com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio
de 2016)

Art. 32-B. Os valores do ISSQN declarados na NFS-e constituem confissão de dívida


sujeitos à inscrição em Dívida Ativa independentemente da realização de ação fiscal. (Artigo
acrescido pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)

Art. 32-C. As NFS-e poderão ser consultadas em sistema próprio do Município de


Uberlândia, enquanto não transcorrer o prazo decadencial para lançamento do ISS. (Artigo
acrescido pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)
Parágrafo Único - Após o transcurso do prazo previsto no "caput" deste artigo, a consulta às
NFS-e emitidas somente poderá ser realizada mediante requerimento de envio de arquivo
em meio magnético, apresentado perante o Núcleo de Protocolo, com o recolhimento da
taxa correspondente.

Art. 32-D. O documento fiscal de serviço emitido sem a observância ao disposto neste
Decreto, para os contribuintes obrigados a utilizar a NFS-e, será considerado inidôneo e
sujeitará o responsável às multas previstas na legislação municipal, sem prejuízo do
pagamento do imposto incidente sobre o serviço. (Artigo acrescido pelo Decreto nº 12.071,
de 13 de janeiro de 2010)

Art. 32-E. O recolhimento do ISS relativo aos serviços consignados através da NFS-e
deverá ser feito exclusivamente por meio da guia para pagamento gerada pelo sistema da
NFS-e disponível no endereço eletrônico da Prefeitura Municipal de Uberlândia. (Artigo
acrescido pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)

Art. 32-F. Os contribuintes do ISS são obrigados a afixarem nos seus estabelecimentos, em
local visível ao público, a seguinte informação: "Este estabelecimento emite Nota Fiscal de
Serviços Eletrônica”.

Parágrafo Único - A informação deverá ser afixada no estabelecimento e obedecerá o


modelo constante do Anexo III deste Decreto. (Artigo acrescido pelo Decreto nº 12.071, de
13 de janeiro de 2010)

Art. 32-F. (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 32-G. Os tomadores de serviços são obrigados a informar a Secretaria Municipal de


Finanças todos os serviços tomados que sejam materializados em documentos diversos da
NFS-e, como notas fiscais de serviços ou qualquer outro documento fiscal equivalente.
(Artigo acrescido pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)

§ 1º A obrigação prevista no caput deste artigo deverá ser cumprida por meio de software
disponibilizado na internet no endereço eletrônico http://udigital.uberlandia.mg.gov.br.

§ 2º Ato do Secretário Municipal de Finanças definirá o cronograma de início da entrega da


declaração dos serviços tomados ao Fisco Municipal.

§2º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 13 de janeiro de 2010)

CAPÍTULO IV

DO REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO

Art. 33 Conforme autoriza o artigo 178 da Lei 1448, de 1966 o imposto sobre serviço poderá
ser fixado por regime especial de fiscalização com base na estimativa, a requerimento do
interessado ou a critério do fisco, quando:

Art. 33. Conforme autoriza o artigo 10-E da Lei Complementar nº 336, de 2003 e suas
alterações, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza poderá ser fixado por regime
especial de fiscalização com base na estimativa, a requerimento do interessado ou a critério
do fisco, quando: (“Caput” com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de
2016)

I - a atividade for exercida em caráter provisório;

II - a espécie modalidade ou volume de negócios e a atividade do prestador de serviço, a


critério do fisco, aconselham tratamento fiscal específico;

III - o prestador de serviço não tiver condição de emitir documentos fiscais ou for de
rudimentar organização;

IV - o prestador de serviços reiteradamente deixar de cumprir, com regularidade, as


obrigações principais ou acessórias previstas na legislação.

§ 1º No caso do inciso I deste artigo, considera-se de caráter provisório a atividade cujo


exercício seja de natureza temporária ou esteja relacionada com fatores ou acontecimentos
ocasionais e esporádicos.

§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, o imposto deverá ser pago antes do início da


atividade.

§ 3º Considerando as hipóteses elencadas nos incisos deste artigo, o Secretário Municipal


de Finanças periodicamente especificará, através de ato normativo, os ramos de serviços e
tipos de estabelecimentos que poderão ser enquadrados no regime especial de fiscalização
com base na estimativa.

Art. 34 A solicitação para enquadramento no regime especial de fiscalização com base na


estimativa será formalizada em impresso próprio, conforme modelo fornecido pela
Secretaria Municipal de Finanças, em duas vias, e conterá:

I - nome do documento: Solicitação para Enquadramento no Regime Especial de


Fiscalização com Base na Estimativa (SERE);

II - razão social, endereço, inscrição municipal, estadual e no CNPJ, do requerente;

III - ramo de atividade;

IV - código do serviço prestado;

V - faturamento obtido nos últimos 12 (doze) meses de efetivo exercício operacional


anteriores ao pedido, ou, em se tratando de empresa em funcionamento a menos de ano, o
de período correspondente;

VI - despesas operacionais como: aluguel, água, energia elétrica, telefone, imposto e taxas,
materiais de consumo, salários, encargos sociais, honorários e retiradas, dos 12 (doze)
últimos meses de efetivo exercício operacional, anteriores ao pedido ou, em se tratando de
empresa em funcionamento a menos de ano, a do período correspondente;

VII - outras despesas;

VIII - número de empregados;

IX - número de sócios;

X - período do enquadramento;
XI - nome, assinatura e CPF do requerente;

XII - nome, assinatura e matrícula do responsável pela análise e fixação da estimativa.

Art. 35 Para fins de fixação do regime especial de fiscalização com base na estimativa,
serão considerados, cumulativamente ou isoladamente, os elementos seguintes:

I - o preço corrente do serviço na praça;

II - o tempo de duração e a natureza específica da atividade;

III - a receita auferida nos meses imediatamente anteriores ao pedido;

IV - a receita auferida por outros prestadores de serviços de atividades idênticas ou


semelhantes;

V - o valor das despesas gerais do requerente durante os últimos 12 (doze) meses


imediatamente anteriores ao pedido;

VI - outros elementos que dispuser o fisco.

§ 1º O enquadramento no regime especial de fiscalização com base na estimativa deverá


ser concedido por período mínimo de 12 (doze) meses, prorrogáveis por igual período,
sucessivamente, caso não haja manifestação formal do fisco ou do prestador de serviços.

§ 2º A base de cálculo estimada para o ISS será expressa em moeda corrente.

§ 3º Estabelecido o valor da estimativa, este constituirá lançamento definitivo do imposto,


ressalvado o que dispõe o parágrafo seguinte.

§ 4º O fisco poderá, a qualquer tempo, rever o valor estimado ou cancelar a aplicação do


regime, mesmo no curso do período considerado, mediante apuração de relevante fato
novo;

§ 5º Até 30 (trinta) dias anteriores ao término de cada período fixado para o regime especial
de fiscalização com base na estimativa, poderá o prestador de serviços manifestar-se
quanto a sua manutenção no regime ou sobre o valor estimado, para o período
subsequente, apresentando, para cada caso, seus fundamentos.

Art. 36 Os prestadores de serviços enquadrados no regime especial de fiscalização com


base na estimativa, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da ciência do despacho ou
do ato de seu enquadramento, poderão expressamente impugnar o ato ou a base de cálculo
fixada, em documento que contenha:

I - as razões de fato e de direito sobre a sua discordância;

II - demonstrativo de receita e despesa, relativas aos últimos 12 (doze) meses de efetivo


exercício operacional imediatamente anteriores à reclamação, detalhando os valores de
cada item;

III - o valor da base de cálculo que reputar justo para seu enquadramento.

§ 1º A impugnação deverá ser protocolizada no Núcleo de Protocolo, dirigida a Diretoria de


Fiscalização de Rendas Mobiliárias a quem competirá decidir quanto ao caso.

§ 2º Será tida como inepta e determinado seu arquivamento, a impugnação apresentada


sem os elementos relacionados nos incisos do caput deste artigo.
§ 3º A impugnação prevista neste artigo não terá efeito suspensivo, e se julgada procedente
retroagirá ao mês de seu protocolo, devendo a diferença a maior, recolhida na pendência da
decisão, ser aproveitada nos pagamentos seguintes, ou restituída, se for o caso.

§ 4º O prestador de serviços, enquadrado no regime especial de fiscalização com base na


estimativa, terá acesso às análises fiscais que fundamentarem o indeferimento de suas
reclamações ou pretensões.

Art. 37 Da decisão referida no artigo anterior, cabe recurso, sem efeito suspensivo, ao
Secretário Municipal de Finanças, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência da decisão
recorrida.

§ 1º O recurso será protocolizado no Núcleo de Protocolo, devendo conter expressamente


os fundamentos das argumentações oferecidas, bem como as provas necessárias à
comprovação das mesmas.

§ 2º O recurso deverá ser submetido à análise do Secretário Municipal de Finanças, para


decisão, após ser instruído com:

a) expressa argumentação do Diretor de Fiscalização de Rendas Mobiliárias;

b) parecer circunstanciado da Procuradoria Geral do Município.

Art. 38 O prestador de serviços, enquadrado no regime especial de fiscalização com base


na estimativa, poderá ser dispensado da emissão de documentos fiscais, bem como da
escrituração do livro de registro de serviço prestado (RSP), a exclusivo juízo do fisco
mediante autorização expressa deste.

§ 1º A dispensa tratada no caput deste artigo não exime o prestador de serviços ao


cumprimento das demais obrigações acessórias, estabelecidas na legislação em vigor, e
não se aplica na hipótese do tomador do serviço solicitar o documento fiscal.

§ 2º Quando o contribuinte estiver enquadrado no regime especial de fiscalização com base


na estimativa, não será permitida a compensação, em mês posterior, de valor excedente ao
valor estimado.

§ 3º Deferido o enquadramento no regime de estimativa, deverá o prestador de serviços


confeccionar carimbo com os dizeres "ENQUADRADO NO REGIME ESPECIAL DE
FISCALIZAÇÃO COM BASE NA ESTIMATIVA, CONFORME PROCESSO Nº
(número)/(ano)", devendo ser aposto em todas as vias das notas fiscais emitidas.

§3º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

CAPÍTULO V

DA INSCRIÇÃO

Art. 39 Toda pessoa física ou jurídica sujeita ao Imposto Sobre Serviço de Qualquer
Natureza é obrigada a inscrever-se como contribuinte, antes do início de suas atividades. A
inscrição será precedida do requerimento de licença e do preenchimento do pedido de
inscrição cadastral, instruído com os seguintes documentos:

I - pessoa jurídica:

a) cópia do contrato social ou documento equivalente, devidamente registrado no órgão


competente;

b) documento de Inscrição no C.N.P.J.;


c) cópia de documento que comprove a área a ser utilizada para funcionamento ou
declaração formal do contribuinte contendo a referida área.

d) Certidão Simplificada da JUCEMG, expedida nos últimos 12 (doze) meses, quando o ato
constitutivo ou última alteração contratual tiver sido arquivada há 12 (doze) meses naquele
Órgão.

II - pessoa física:

a) comprovante de pagamento do Imposto sindical, se sindicalizado;

b) registro junto ao órgão de classe (Conselhos Regionais ou Ordens), se profissional liberal;

c) apresentação do C.P.F. original;

d) apresentação do R.G. original;

§1º A licença para funcionamento será automaticamente renovada, desde que o


contribuinte:

I - não tenha promovido, no curso da licença anterior, qualquer alteração em seu


estabelecimento que possa infringir as normas de posturas do Município, bem como
alteração contratual ou operacional capaz de extinguir, gerar ou modificar suas obrigações
tributárias;

II - esteja quite com os tributos municipais decorrentes de suas atividades operacionais;

III - tenha recolhido as taxas de funcionamento e Horário Especial, quando houver, devidas
pela nova licença.

§ 2º Na falta de manifestação do contribuinte, quanto ao que determina o artigo 42, deste


Decreto, as condições tratadas pelo inciso I, do § 1º, do art. 39, serão tomadas como
satisfeitas, porém sujeitas a verificações posteriores e à sanção legal.

§ 3º Conforme autoriza o § 2º, do art. 143, da Lei 1.448, de 1966, qualquer contribuinte que
exerça atividade no Município de Uberlândia, poderá se inscrever no Cadastro Mobiliário de
Contribuintes, na modalidade "inscrição simplificada", a requerimento do interessado ou a
critério do Fisco, desde que:

I - não tenha condição de emitir documentos fiscais; e

II - for de rudimentar organização.

§3º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§ 4º Além dos documentos indicados anteriormente nas alíneas será exigido da pessoa
jurídica que presta serviços em caráter exclusivo para outra empresa responsável pela
retenção e repasse do ISS, nos termos da legislação municipal, o preenchimento e a
entrega da declaração, cujo modelo consta do anexo XII.

§4º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

§ 5º Em decorrência da obrigação imposta na legislação municipal aos tomadores de


serviços de recolherem aos cofres públicos o ISS incidente na operação, desde que
formalizada e entregue a declaração ao setor competente e mantidas a condição indicada
no parágrafo anterior, não serão enviadas para o prestador de serviços - PJ as guias de
recolhimento do ISS.
§5º (Revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)

Art. 40 Às pessoas físicas ou jurídicas estabelecidas como prestadores de serviços ainda


não inscrita como contribuintes do ISS, deverão fazê-lo no prazo improrrogável de 30 dias a
contar da data deste Decreto.

Art. 41 Será obrigatória a indicação do número de inscrição e do Código de Atividades na


petição, requerimento e outros expedientes encaminhados a Prefeitura pelo Contribuinte.

Art. 42 Ocorrendo alteração na razão social da firma, alteração de atividade ou ramo de


negócio, transferência de local, suspensão ou encerramento de atividades, deverá ser
comunicado ao Fisco Municipal, no prazo de 30 (trinta) dias, através do preenchimento da
ficha de inscrição, alteração e baixa, instruída com os documentos necessários ao
esclarecimento da alteração.

Art. 43 As empresas de construção civil não inscritas no cadastro e que eventualmente


prestam serviços no Município só poderão obter o "habite-se" mediante a apresentação da
certidão negativa de débito.

CAPÍTULO VI

DA BAIXA

Art. 44 Ocorrendo o encerramento das atividades das pessoas físicas ou jurídicas sujeitas
ao Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza ou à Taxa de Licença de Localização,
deverá ser solicitada pelo contribuinte, ou seu responsável legal, a baixa da inscrição
municipal, mediante preenchimento da ficha de inscrição, alteração e baixa, instruída com
os seguintes documentos:

I - para pessoas físicas:

a) atestado do órgão de classe em que se afirma não mais exercer o requerente as funções
de seu grau ou profissão;

b) contrato de trabalho firmado em que se evidencie o vínculo empregatício;

c) registro de firma em que se constate estar o mesmo vinculado a uma empresa, como
proprietário ou sócio com dedicação de tempo integral.

d) atestado de incapacidade física fornecida por médico do Instituto Nacional de Seguridade


Social - INSS ou rede hospitalar com ele conveniada ou de estabelecimento oficial de
saúde;

e) comprovante de inscrição no cadastro de outro município e demais documentos que


comprovem a alteração do domicílio do contribuinte;

f) comprovante de aposentadoria.

II - para pessoas jurídicas:

a) cópia do distrato social ou documento equivalente; ou,

b) cópia do documento de baixa entregue à DRF devidamente protocolado;

c) atestado de bloqueio perante a Secretaria de Estado da Fazenda de Minas Gerais.


Parágrafo Único - Ocorrendo pedido de baixa de pessoa jurídica prestadora de serviço, esta
providenciará a devolução de formulário e notas fiscais não utilizados à repartição fiscal e
apresentará todos os seus livros fiscais ao fisco para o encerramento dos mesmos.

Art. 44 (Revogado pelo Decreto nº 12.992, de 25 de agosto de 2011)

Art. 45 Feitas as devidas verificações e estando em ordem a situação fiscal do contribuinte


ser-lhe-á concedida a baixa, cancelando-se sua inscrição.

CAPÍTULO VII

DA GUIA DE RECOLHIMENTO

Art. 46 O pagamento do Imposto será feito mediante guia de recolhimento, de emissão do


próprio contribuinte, na qual constarão os seguintes elementos:

I - nome ou razão social do contribuinte;

II - endereço do estabelecimento;

III - código de atividade;

IV - mês a que se refere o recolhimento;

V - alíquota;

VI - valor do imposto a ser recolhido, inclusive multa, juros e atualização monetária, se já


devidos.

Art. 47 Os profissionais autônomos, liberais e os contribuinte lançados nos termos do art. 33,
deste Decreto, recolherão o imposto por meio de guia.

Art. 48 O Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza será recolhido até 15º (décimo
quinto) dia do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, salvo os lançamentos "ex-
ofício", cujo prazo será até o dia 31 de março de cada ano, ou no ato da inscrição, se for o
caso.

Parágrafo Único - Tratando-se de contribuinte lançado "ex-ofício" a importância a recolher


será proporcional ao pedido, tornando-se por base a trimestralidade.

§1º Tratando-se de lançamento ex officio do imposto de que trata o caput deste artigo, a
importância a recolher será proporcional ao requerimento, tomando-se por base a
trimestralidade. (Parágrafo com redação dada pelo Decreto nº 15.608, de 09 de abril de
2015)

§2º Excepcionalmente, no exercício de 2015, a primeira parcela do imposto de que trata o


caput deste artigo, lançado ex officio, poderá ser recolhida até 15 de abril do corrente ano.
(Parágrafo acrescido pelo Decreto nº 15.608, de 09 de abril de 2015)

Art. 49 O montante do imposto a recolher será arbitrado pelo Fisco Municipal:

I - quando o contribuinte deixar de apresentar a guia de recolhimento no prazo


regulamentar;

II - quando o contribuinte apresentar a guia com omissão dolosa ou fraude;

III - quando inexistirem registros fisco-contábeis, ou, existindo, sejam os mesmos sonegados
a fiscalização ou não expressarem a verdade.
CAPÍTULO VIII

DAS PENALIDADES

Art. 50 Aos infratores do presente Decreto serão aplicadas as penalidades previstas nos
artigos 72 e seguinte da Lei nº 1448, de 1966:

I - multa de R$ 71,88 (setenta e um reais e oitenta e oito centavos) a R$ 1.437,52 (um mil,
quatrocentos e trinta e sete reais e cinquenta e dois centavos);

a) por início de atividade sem a competente inscrição no Cadastro de Prestadores de


Serviços;

b) pela apresentação da ficha de inscrição cadastral, livros, documentos ou declarações


relativas aos bens ou atividades sujeitas a tributação, com omissão ou dados inverídicos;

c) por falta de comunicação à Secretaria Municipal de Finanças, dentro de 30 (trinta) dias


após a ocorrência, de alterações ou baixas que impliquem na modificação ou extinção de
fatos geradores anteriormente gravados;

d) por falta de apresentação, dentro de 30 (trinta) dias após a ocorrência, de elementos


básicos à identificação ou caracterização de fatos geradores que sejam base de cálculo dos
tributos;

e) deixar de remeter à Secretaria Municipal de Finanças documento exigido por Lei ou


regulamento fiscal;

f) negar-se a exibir livros e documentos da escrita fiscal que interessem à fiscalização;

II - multa de R$ 107,81 (cento e sete reais e oitenta e um centavos) a R$ 1.078,14 (um mil e
setenta e oito reais e quatorze centavos):

a) aos que viciarem ou falsificarem documentos ou escrituração de seus livros fiscais e


comerciais para iludir a fiscalização ou fugir ao pagamento do tributo;

b) aos que instruírem pedido de isenção ou redução do imposto, com documento falso ou
que contenha falsidade.

§ 1º A ocorrência dos fatos previstos neste artigo constitui crime de sonegação fiscal, e será
comunicada imediatamente pelo funcionário a autoridade policial, para as devidas
providências.

§ 2º Incorre na mesma pena os estabelecimentos gráficos que confeccionarem notas fiscais


sem observância das normas contidas neste Regulamento.

Art. 51 O processo de apuração das infrações e aplicação de multa obedecerá ao disposto


nos artigos 8º e seguintes da Lei nº 1448, de 1.996.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 52 Para as infrações não previstas neste Decreto, mas que forem apuradas, será
cominada a pena de multa de R$ 31,34 (trinta e um reais e trinta e quatro centavos) a R$
156,72 (cento e cinquenta e seis reais e setenta e dois centavos).

Art. 53 Todo tributo recolhido após o prazo fixado para seu vencimento, será acrescido de
1% de juro ao mês, correção monetária, e das seguintes multas:
I - Não havendo ação fiscal:

a) 2% (dois por cento) sobre seu valor atualizado, se recolhido em até 30 (trinta) dias,
contados do término do seu vencimento;

b) 5% (cinco por cento) sobre seu valor atualizado, se recolhido após 30 (trinta) dias e em
até 60 (sessenta) dias, contados do término do seu vencimento;

c) 10% (dez) por cento sobre seu valor atualizado, se recolhido após 60 (sessenta) dias e
em até 120 (cento e vinte) dias, contados do término do seu vencimento;

d) 20% (vinte por cento) sobre o valor atualizado, se recolhido após 120 (cento e vinte) dias,
contados do término do seu vencimento;

II - havendo ação fiscal:

a) 20% (vinte por cento) sobre o valor atualizado do tributo devido, aos que cometerem
infração capaz de elidir, no todo ou em parte, o pagamento do tributo, uma vez regularmente
apurada e, se não ficar comprovado a existência de artifício doloso ou intuito de fraude;

b) 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor atualizado do tributo devido, aos que sonegam
tributos regulamente apurados, e comprovada a existência de artifício doloso ou intuito de
fraude;

§ 1º Nas hipóteses previstas pelo inciso II deste artigo, sendo o tributo devido quitado ou
parcelado nos prazos abaixo estabelecidos, a multa será assim reduzida:

a) em até 80% (oitenta por cento), se o contribuinte parcelar o débito apurado em até 3
(três) vezes ou quitá-lo à vista, no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da ciência do seu
lançamento;

b) em até 60% (sessenta por cento), se o contribuinte parcelar o débito apurado em até
3(três) vezes ou quitá-lo, após 30 (trinta) dias, contados da ciência do seu lançamento,
desde que este débito não esteja inscrito em dívida ativa.

§ 2º A atualização dos lançamentos dos tributos será feita pela variação positiva do
INPC/IBGE.

§ 3º Os recolhimentos fora do prazo correspondentes a exercício ou fração findos poderão


ser feitos em uma só guia, desde que o contribuinte discrimine em seu verso, mês a mês, o
valor tributável, alíquota, imposto, juros de mora, correção monetária, multa, as somas de
valores e o valor total.

§ 4º A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração acompanhada do


pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada
pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.

Art. 54 A fim de verificar a exatidão do recolhimento do Imposto Sobre Serviço de Qualquer


Natureza, por parte dos contribuintes, a fiscalização fará "revisões fiscais" relativas a cada
exercício.

Art. 55 Fica revogado o Decreto nº 3953 e demais alterações posteriores.


Art. 56 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, de 04 de dezembro de 2007.

Odelmo Leão
Prefeito Municipal

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
ANEXO I

(Anexo com redação dada pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)


ANEXO I

(Anexo com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)


ANEXO II

(Anexo com redação dada pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)


ANEXO II

(Anexo com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)


ANEXO III

(Anexo com redação dada pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010)


ANEXO III

(Anexo com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)


ANEXO IV

CRONOGRAMA DE OBRIGAÇÃO PARA EMISSÃO DA NFS-e

(Anexo com redação dada pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010 e


posteriormente revogado pelo Decreto nº 12.116, de 24 de fevereiro de 2010, que
estabelece novo cronograma de obrigação para emissão da Nota Fiscal de Serviços
Eletrônica)

ITEM DA
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO EMISSÃO DA NFS-E
LISTA
01.01 Análise e desenvolvimento de sistemas.

Programação.
01.02

Processamento de dados e congêneres. A partir de 1º/2/2010


01.03

Elaboração de programas de computadores,


01.04 inclusive de jogos eletrônicos.

Licenciamento ou cessão de direito de uso de


01.05 programas de computação.

Assessoria e consultoria em informática.


01.06

Suporte técnico em informática, inclusive


01.07 instalação, configuração e manutenção de
programas de computação e bancos de dados.

Planejamento, confecção, manutenção e


01.08 atualização de páginas eletrônicas.

Serviços de pesquisas e desenvolvimento de A partir de 1º/2/2010


02.01
qualquer natureza
Cessão de direito de uso de marcas, de sinais
03.02 de propaganda

Exploração de salões de festas, centro de


convenções, escritórios virtuais, stands, quadras
esportivas, estádios, ginásios, auditórios,casas A partir de 1º/2/2010
03.03 de espetáculos, parques de diversões, canchas
e congêneres, para realização de eventos ou
negócios de qualquer natureza.

Locação, sublocação, arrendamento,direito de


03.04 passagem ou permissão de uso, compartilhado
ou não, de qualquer natureza
Cessão de andaimes, palcos, coberturas e
03.05 outras estruturas de uso temporário.

04.01 Medicina e biomedicina. A partir de 1º/3/2010

Análises clínicas, patologia, eletricidade médica,


radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia,
04.02
ressonância magnética, radiologia, tomografia e
congêneres.
A partir de 1º/4/2010
Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios,
04.03 manicômios, casas de saúde, prontos-socorros,
ambulatórios e congêneres.
Instrumentação cirúrgica.
04.04

Acupuntura.
04.05

Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.


04.06

Serviços farmacêuticos.
04.07 A partir de 1º/3/2010

Terapia ocupacional, fisioterapia e


04.08
fonoaudiologia.

Terapias de qualquer espécie destinadas ao


04.09 tratamento físico, orgânico e mental.

Nutrição.
04.10

Obstetrícia.
04.11

Odontologia.
04.12

Ortóptica.
04.13

Próteses sob encomenda.


04.14

Psicanálise.
04.15

Psicologia.
04.16

Casas de repouso e de recuperação, creches,


04.17 asilos e congêneres.
Inseminação artificial, fertilização in vitro e
congêneres.
04.18

Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos,


sêmen e congêneres.
04.19

Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos


04.20 e materiais biológicos de qualquer espécie.

Unidade de atendimento, assistência ou


04.21 tratamento móvel e congêneres.

Planos de medicina de grupo ou individual e


04.22 convênios para prestação de assistência
médica, hospitalar, odontológica e congêneres.
A partir de 1º/4/2010
Outros planos de saúde que se cumpram
através de serviços de terceiros contratados,
04.23
credenciados, cooperados ou apenas pagos
pelo operador do plano mediante indicação do
beneficiário
Medicina veterinária e zootecnia
05.01

Hospitais, clínicas, ambulatórios,prontos-


05.02 socorros e congêneres, na área de veterinária

A partir de 1º/3/2010
05.03 Laboratórios de análise na área veterinária

Inseminação artificial, fertilização in vitro e


05.04 congêneres.

Bancos de sangue e de órgãos e congêneres


05.05

Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos


05.06 e materiais biológicos de qualquer espécie

Unidade de atendimento, assistência ou


05.07 tratamento móvel e congêneres

Guarda, tratamento, amestramento,


05.08 embelezamento, alojamento e congêneres.
Planos de atendimento e assistência médico-
05.09 veterinária

Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e


06.01 congêneres. A partir de 1º/3/2010

Esteticistas, tratamento de pele, depilação e A partir de 1º/3/2010


06.02.
congêneres

Banhos, duchas, sauna, massagens e


06.03 congêneres.

Ginástica, dança, esportes, natação, artes


06.04 marciais e demais atividades físicas.

Centros de emagrecimento, spa e congêneres.


06.05

Engenharia, agronomia, agrimensura,


07.01 arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e
congêneres.
Execução, por administração, empreitada ou
subempreitada, de obras de construção civil,
hidráulica ou elétrica e de outras obras
semelhantes, inclusive sondagem, perfuração
de poços, escavação, drenagem e irrigação,
terraplanagem, pavimentação, concretagem e a
07.02 instalação e montagem de produtos, peças e
equipamentos (exceto o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador de
serviços fora do local da prestação dos serviços,
que fica sujeito ao ICMS).

Elaboração de planos diretores, estudos de


viabilidade, serviços de engenharia; elaboração A partir de 1º/3/2010
07.03 de anteprojetos, projetos básicos e projetos
executivos para trabalhos de engenharia.
07.04 Demolição.
Reparação, conservação e reforma de edifícios,
estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo
07.05 prestador dos serviços, fora do local da
prestação dos serviços, que fica sujeito ao
ICMS).
Colocação e instalação de tapetes, carpetes,
assoalhos, cortinas, revestimentos de parede,
07.06 vidros, divisórias, placas de gesso e
congêneres, com material fornecido pelo
tomador do serviço.
Recuperação, raspagem, polimento e lustração
07.07 de pisos e congêneres.
07.08 Calafetação.

Varrição, coleta, remoção, incineração,


07.09 tratamento, reciclagem, separação e destinação
final de lixo, rejeitos e outros resíduos
quaisquer.
Limpeza, manutenção e conservação de vias e
logradouros públicos, imóveis, chaminés,
piscinas, parques, jardins e congêneres. A partir de 1º/4/2010
07.10

Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda


de árvores.
A partir de 1º/4/2010

07.11

Controle e tratamento de efluentes de qualquer


natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos.
07.12

Dedetização, desinfecção, desinsetização,


imunização, higienização, desratização,
07.13 pulverização e congêneres.

Florestamento, reflorestamento, semeadura,


07.16 adubação e congêneres.

Escoramento, contenção de encostas e serviços


07.17 congêneres.

Limpeza e dragagem de rios, portos, canais,


07.18 baías, lagos, lagoas, represas, açudes e
congêneres.

Acompanhamento e fiscalização da execução


07.19 de obras de engenharia, arquitetura e
urbanismo.
A partir de 1º/3/2010

Aerofotogrametria (inclusive interpretação),


cartografia, mapeamento, levantamentos
07.20
topográficos, batimétricos, geográficos,
geodésicos, geológicos, geofísicos e
congêneres.
Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho,
perfilagem, concretação, testemunhagem,
07.21 pescaria, estimulação e outros serviços
relacionados com a exploração e explotação de
petróleo, gás natural e de outros recursos
minerais.
Nucleação e bombardeamento de nuvens e
07.22 congêneres.

Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio


08.01 e superior. A partir de 1º/4/2010

Instrução, treinamento, orientação pedagógica e


08.02 educacional, avaliação de conhecimentos de
qualquer natureza.

Hospedagem de qualquer natureza em hotéis,


apart-service condominiais, flat, apart-hotéis,
hotéis residência, residenceservice, suite
service, hotelaria marítima, motéis, pensões e
09.01 congêneres; ocupação por temporada com
fornecimento de serviço (o valor da alimentação A partir de 1º/4/2010
e gorjeta, quando incluído no preço da diária,
fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).

Agenciamento, organização, promoção,


intermediação e execução de programas de
09.02
turismo, passeios, viagens, excursões,
hospedagens e congêneres

Agenciamento, corretagem ou intermediação de


câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de
10.01 planos de saúde e de planos de previdência
privada.

Agenciamento, corretagem ou intermediação de


10.02 títulos em geral, valores mobiliários e contratos
quaisquer.

Agenciamento, corretagem ou intermediação de A partir de 1º/2/2010


direitos de propriedade industrial, artística ou
literária
10.03

A partir de 1º/2/2010
Agenciamento, corretagem ou intermediação de
contratos de arrendamento mercantil (“leasing”),
10.04
de franquia (“franchising”) e de
faturação(“factoring”)
Agenciamento, corretagem ou intermediação de
bens móveis ou imóveis, não abrangidos em
10.05 outros itens ou subitens,inclusive aqueles
realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias
e Futuros, por quaisquer meios A partir de 1º/3/2010

Agenciamento marítimo
10.06

Agenciamento de notícias.
10.07

Agenciamento de publicidade e propaganda,


10.08 inclusive o
agenciamento de veiculação por quaisquer
meios.
Representação de qualquer natureza, inclusive
10.09 comercial. A partir de 1º/2/2010

10.10 Distribuição de bens de terceiros


Guarda e estacionamento de veículos terrestres
11.01 automotores, de aeronaves e de embarcações. A partir de 1º/3/2010

Vigilância, segurança ou monitoramento de


11.02 bens e pessoas.

Escolta, inclusive de veículos e cargas.


11.03

Armazenamento, depósito, carga, descarga,


11.04 arrumação e A partir de 1º/4/2010
guarda de bens de qualquer espécie
12.01 Espetáculos teatrais.
12.02 Exibições cinematográficas.
12.03 Espetáculos circenses.
12.04 Programas de auditório.
Parques de diversões, centros de lazer e
12.05 congêneres.
Boates, taxi-dancing e congêneres.
12.06
“Shows”, “ballet”, danças, desfiles, bailes,
12.07 óperas, concertos, recitais, festivais e
A partir de 1º/2/2010
12.08 congêneres.
Feiras, exposições, congressos e congêneres.
12.09 Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou
12.10 não.
Corridas e competições de animais.
Competições esportivas ou de destreza física ou
12.11 intelectual, com ou sem a participação do
espectador.
12.12 Execução de música.
Produção, mediante ou sem encomenda prévia,
de eventos, espetáculos, entrevistas, shows,
12.13 ballet, danças, desfiles, bailes,teatros, óperas,
concertos, recitais, festivais e congêneres
Fornecimento de música para ambientes
fechados ou não, mediante transmissão por
12.14 qualquer processo.

A partir de 1º/2/2010
Exibição de filmes, entrevistas, musicais,
espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas,
12.16 competições esportivas, de destreza intelectual
ou congêneres
Recreação e animação, inclusive em festas e
12.17 eventos de
qualquer natureza.
Fonografia ou gravação de sons, inclusive
trucagem,
13.01 dublagem,mixagem e congêneres.
A partir de 1º/3/2010

Fotografia e cinematografia, inclusive revelação,


13.02 ampliação, cópia, reprodução, trucagem e
congêneres.

Reprografia, microfilmagem e digitalização.


13.03

Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, A partir de 1º/4/2010


13.04
zincografia, litografia, fotolitografia

14.01 Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga


e recarga, conserto,restauração, blindagem,
manutenção e conservação de máquinas,
veículos, aparelhos,equipamentos, motores,
elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças
e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS).

10.02 Assistência técnica

14.01 Lubrificação,limpeza,lustração, revisão, carga e


recarga, conserto, restauração,blindagem,
manutenção e conservação de máquinas,
veículos, aparelhos, equipamentos, motores, A partir de 1º/4/2010
elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças
e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS)

14.02 Assistência Técnica

Recondicionamento de motores (exceto peças e


14.03 partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS).
Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.04

Restauração, recondicionamento,
acondicionamento, pintura, beneficiamento,
14.05 lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia,
anodização, corte, recorte,polimento,
plastificação e congêneres, de objetos
quaisquer.
Instalação e montagem de aparelhos, máquinas
e equipamentos,inclusive montagem industrial,
14.06
prestados ao usuário final, exclusivamente com
material por ele fornecido.

Colocação de molduras e congêneres


14.07

Encadernação, gravação e douração de livros,


14.08 revistas e congêneres

Alfaiataria e costura, quando o material for


14.09 fornecido pelo A partir de 1º/2/2010
usuário final, exceto aviamento.

Tinturaria e lavanderia.
14.10

Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.


14.11
A partir de 1º/3/2010
14.12 Funilaria e lanternagem.
Carpintaria e serralheria.
14.13

Administração de fundos quaisquer, de


consórcio, de cartão de crédito ou de débito e
15.01 congêneres, de carteira de clientes, de cheques
pré-datados e congêneres

Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer


bens, inclusive cessão de direitos e obrigações,
substituição de garantia, alteração,
15.09
cancelamento e registro de contrato, e demais
serviços relacionados ao arrendamento
mercantil (leasing).
Serviços relacionados a cobranças,
recebimentos ou A partir de 1º/4/2010
pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de
contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por
conta de terceiros,
inclusive os efetuados por meio eletrônico,
15.10 automático ou por máquinas de atendimento;
fornecimento de posição de cobrança,
recebimento ou pagamento; emissão de
carnês,fichas de compensação, impressos e
documentos em geral.

Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e


manutenção de cartão magnético, cartão de
15.14 crédito, cartão de débito, cartão salário e
congêneres.
Serviços relacionados a crédito imobiliário,
avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise
técnica e jurídica, emissão, reemissão,
15.18 alteração, transferência e renegociação de
contrato, emissão e reemissão do termo de
quitação e demais serviços relacionados a
crédito imobiliário.

16.01 Serviços de transporte de natureza municipal. A partir de 1º/4/2010

Assessoria ou consultoria de qualquer natureza,


não contida em outros itens desta lista; análise,
17.01 exame, pesquisa, coleta, compilação e
fornecimento de dados e informações de
qualquer natureza, inclusive cadastro e
similares.
Datilografia, digitação, estenografia, expediente, A partir de 1º/3/2010
secretaria em geral, resposta audível, redação,
17.02
edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e
infra-estrutura administrativa e congêneres.

Planejamento, coordenação, programação ou


17.03 organização técnica, financeira ou
administrativa.

Recrutamento, agenciamento, seleção e


17.04 colocação de mão-de-obra.

Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em


caráter temporário, inclusive de empregados ou
17.05
trabalhadores, avulsos ou temporários,
contratados pelo prestador de serviço.

Propaganda e publicidade, inclusive promoção


de vendas, planejamento de campanhas ou
17.06
sistemas de publicidade, elaboração de
desenhos, textos e demais materiais A partir de 1º/4/2010
publicitários.
Franquia (franchising).
17.07
Perícias, laudos, exames técnicos e análises
17.08 técnicas.

Planejamento, organização e administração de


17.09 feiras, exposições, congressos e congêneres.

Organização de festas e recepções; bufê


17.10 (exceto o fornecimento de alimentação e
bebidas, que fica sujeito ao ICMS).

Administração em geral, inclusive de bens e


17.11 negócios de
terceiros.

Leilão e congêneres.
17.12

17.13 Advocacia.

Arbitragem de qualquer espécie, inclusive


17.14
jurídica.

Auditoria. A partir de 1º/3/2010


17.15

17.16 Análise de Organização e Métodos.

Atuária e cálculos técnicos de qualquer


17.17 natureza.

Contabilidade, inclusive serviços técnicos e


17.18 auxiliares.

Consultoria e assessoria econômica ou


17.19 financeira.

Estatística.
17.20

Cobrança em geral.
17.21

Assessoria, análise, avaliação, atendimento,


consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de
17.22 informações, administração de contas a receber
ou a pagar e em geral, relacionados operações
de faturização (factoring).

Apresentação de palestras, conferências,


17.23 seminários e congêneres.
Apresentação de palestras, conferências,
17.24 seminários e congêneres

Serviços de regulação de sinistros vinculados a


contratos de seguros; inspeção e avaliação de
18.01 riscos para cobertura de contratos de seguros; A partir de 1º/2/2010
prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres
Serviços de distribuição e venda de bilhetes e
demais produtos de loteria, bingos, cartões,
19.01 pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, A partir de 1º/3/2010
inclusive os decorrentes de títulos de
capitalização e congêneres
Serviços portuários, ferroportuários, utilização
de porto, movimentação de passageiros,
reboque de embarcações, rebocador escoteiro,
atracação, desatracação, serviços de
praticagem capatazia, armazenagem de
20.01 qualquer natureza, serviços acessórios,
movimentação de mercadorias, serviços de
apoio marítimo, de movimentação ao largo,
serviços de armadores, estiva, conferência,
logística e congêneres A partir de 1º/3/2010

Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto,


movimentação de passageiros, armazenagem
de qualquer natureza, capatazia, movimentação
20.02 de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários,
serviços acessórios, movimentação de
mercadorias, logística e congêneres

Serviços de terminais rodoviários, ferroviários,


20.03 metroviários, movimentação de passageiros,
mercadorias, inclusive suas operações
Serviços de registros públicos, cartorários´ A partir de 1º/4/2010
21.01
e notoriais

Exploração de rodovia mediante cobrança de


preço ou pedágio dos usuários, envolvendo
execução de serviços de conservação,
manutenção, melhoramentos para adequação
22.01 de capacidade e segurança de trânsito, A partir de 1º/4/2010
operação, monitoração, assistência aos
usuários e outros serviços definidos em
contratos, atos de concessão ou de permissão
ou em normais oficiais

Serviços de programação e comunicação visual, A partir de 1º/4/2010


23.01
desenho industrial e congêneres

Serviços de chaveiros, confecção de carimbos,


24.01 placas, sinalização visual, “banners”, adesivos e A partir de 1º/4/2010
congêneres
Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna
ou esquifes; aluguel de capela; transporte do
corpo cadavérico;fornecimento de flores, coroas
e outros paramentos; desembaraço de certidão
25.01 de óbito;fornecimento de véu, essa e outros A partir de 1º/4/2010
adornos; embalsamento,
embelezamento,conservação ou restauração de
cadáveres

Cremação de corpos e partes de corpos


25.02 cadavéricos.

25.03 Planos ou convênios funerários´

Manutenção e conservação de jazigos e A partir de 1º/3/2010


25.04
cemitérios

Serviços de coleta, remessa ou entrega de


correspondências, documentos, objetos, bens A partir de 1º/4/2010
26.01
ou valores, inclusive pelos correios e suas
agências franqueadas; “courrier” e congêneres

27.01 Serviços de assistência social

Serviços de avaliação de bens e serviços de


28.01 qualquer natureza
A partir de 1º/3/2010
Serviços de biblioteconomia
29.01

Serviços de biologia, biotecnologia e química


30.01

Serviços técnicos em edificações, eletrônica,


31.01 eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e
congêneres

Serviços de desenho técnicos


32.01

Serviços de desembaraço aduaneiro,


33.01 comissários. Despachantes e congêneres

34.01 Serviços de investigações particulares, detetives


e congêneres
Serviços de reportagem, assessoria de
imprensa,jornalismo e relações públicas
35.01

36.01 Serviços de meteorologia


37.01 Serviços de artistas, atletas, modelos e
38.01 manequins
Serviços de museologia A partir de 1º/2/2010
Serviços de ourivesaria e lapidação ( quando o
39.01 material for fornecido pelo tomador do serviço)
40.01 Obras de arte sob encomenda.
ANEXO V

(Anexo com redação dada pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)


(Anexo revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)
(Anexo revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)
(Anexo revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)
(Anexo revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)
(Anexo revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)
(Anexo revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)
(Anexo revogado pelo Decreto nº 16.530, de 23 de maio de 2016)
ANEXO XII

MODELO DA DECLARAÇÃO

A empresa ...................., com CNPJ sob o nº .............., no Município sob o nº ............,


estabelecida nesta cidade à Rua/Av.................................. nº ...., complemento...............,
Bairro............., neste ato representada pelo titular..............., com CPF de nº ...............,
carteira de identidade de nº ........, residente e domiciliado nesta cidade à
Rua/Av.....................nº......, complemento............bairro......., DECLARA, sob as penas da Lei,
que presta serviços, de forma exclusiva, para a empresa ................., com CNPJ sob o nº
..............................., no Município sob o nº ............................................, estabelecida nesta
cidade à Rua/Av............................. nº ........., complemento..........................,
Bairro.................., a qual retêm e repassa para o Município de Uberlândia o ISS relativo aos
serviços a ela prestados.

Uberlândia

_________________________________
Nome do declarante

(Anexo acrescido pelo Decreto nº 11.091, de 11 de março de 2008)


DECRETO Nº 10.969, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007.

DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELO MUNICÍPIO DE


UBERLÂNDIA EM RELAÇÃO A PESSOA JURÍDICA OPTANTE DO SIMPLES NACIONAL
E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Municipal, no uso de suas atribuições legais previstas no art. 45, inciso VII da Lei
Orgânica Municipal, com fulcro na Lei Complementar Federal nº 123, de 2006 e na
Resolução CGSN nº 4, de 30 de maio de 2007,

Considerando que a Lei Complementar Federal nº 123, de 2006 e demais legislações


correlatas definiram procedimentos próprios a serem observados nos três âmbitos de
governo, a fim de tornar os processos de abertura e de fechamento das micro e das
pequenas empresas mais ágil, simples e racional,

Considerando que a referida norma estipulou procedimentos, atos específicos e prazos para
a adoção de providências por parte do Município, DECRETA:

Art. 1º Ficam aprovados os Termos de Indeferimento e de Exclusão da Opção pelo Simples


Nacional de que trata a Resolução CGSN nº 4, de 30 de maio de 2.007, conforme modelos
anexos.

Art. 2º O interessado será notificado do termo de que trata o artigo anterior:

I - pessoalmente, com a aposição do ciente no próprio termo.

II - quando por carta, na data do recibo de volta (AR), e se for esta omitida, 15 (quinze) dias
após a entrega da carta no Correio.

Art. 3º O interessado poderá impugnar o indeferimento, no prazo de 30(trinta) dias, contados


a partir da data de ciência do indeferimento da opção pelo Simples Nacional.

Art. 4º A impugnação deverá ser entregue, mediante petição escrita dirigida a Secretaria
Municipal de Finanças, protocolizada perante o Núcleo de Protocolo, instruída com os
seguintes documentos:

I - cópia do RG e CPF/CNPJ do responsável legal da empresa requerente e/ou de seu


procurador;

II - procuração acompanhada dos documentos pessoais do procurador (cópias do CPF e


RG), quando este representar a empresa;

III - se pessoa jurídica, cópia do instrumento de constituição e, se for o caso, suas


alterações posteriores ou o instrumento de constituição consolidado, regularmente
registrado no órgão competente;

IV - outros documentos auxiliares na fundamentação do pedido.

Parágrafo Único - O Diretor de Fiscalização de Rendas Mobiliárias responsável pela análise


do pedido poderá, a seu critério, solicitar outros documentos ou esclarecimentos que julgar
necessários.

Art. 5º Todas as atividades constantes na CNAE, a teor do disposto no art.6º, § 2º da Lei


Complementar 123/2006, são consideradas de alto risco, demandando vistoria prévia, para
liberação do alvará de licença para localização e funcionamento.
Art. 6º As microempresas e as empresas de pequeno porte que se encontrem sem
movimento há mais de 3 (três) anos poderão dar baixa nos registros municipais,
independentemente da regularidade fiscal.

Art. 7º O pedido de baixa de inscrição no CMC será apresentado perante o Núcleo de


Cadastro Mobiliário de Contribuintes, instruído com os seguintes documentos:

I - distrato social, quando se tratar de sociedade empresarial;

II - requerimento de extinção de empresário quando se tratar de firma individual;

III - CPF dos sócios, quando se tratar de sociedade empresarial ou do proprietário quando
empresa individual;

IV - certidão de óbito, quando houver sócio ou proprietário falecido.

§ 1º A Diretoria de Fiscalização de Rendas Mobiliárias terá o prazo de 60 (sessenta) dias


para efetivar a baixa no respectivo cadastro.

§ 2º Ultrapassado o prazo previsto no § 1º, presumir-se-á a baixa dos registros da


microempresas e as das empresas de pequeno porte.

§ 3º A baixa, na hipótese prevista neste artigo ou nos demais casos em que venha a ser
efetivada, inclusive naquele a que se refere o art. 9º da Lei Complementar nº 123/2006, não
impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados impostos, taxas e respectivas
penalidades, decorrentes da simples falta de recolhimento ou da prática, comprovada e
apurada em processo administrativo ou judicial, de outras irregularidades praticadas pelos
empresários, pelas microempresas, pelas empresas de pequeno porte ou por seus sócios
ou administradores, reputando-se como solidariamente responsáveis, em qualquer das
hipóteses referidas neste artigo, os titulares, os sócios e os administradores do período de
ocorrência dos respectivos fatos geradores ou em períodos posteriores.

§ 4º Os titulares ou sócios também são solidariamente responsáveis pelos tributos e


penalidades que não tenham sido pagos ou recolhidos, inclusive os encargos moratórios,
conforme o caso.

§ 5º Do indeferimento da baixa caberá pedido de reconsideração no prazo e na forma


estabelecidas nos artigos 3º e seguintes.

Art. 8º Considera-se empresário individual quem exerce profissionalmente atividade


econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, nos termos
do art. 966 da Lei Federal nº 10.406, de 2002.

§ 1º Será disponibilizada nota fiscal avulsa mediante recolhimento da taxa correspondente


para os empreendedores individuais definidos no art. 26, § 1º da Lei Complementar Federal
nº 123 e no caput deste artigo.

§ 2º O empresário individual poderá requerer regime especial de fiscalização, com base na


estimativa efetuada pela Secretaria Municipal de Finanças, a qual utilizará, como média para
fixá-la, os pagamentos realizados nos últimos doze meses.

§ 3º Não se aplica o § 2º deste artigo para o contribuinte que não tenha recolhido o ISS nos
últimos doze meses.

§ 4º A opção pelo regime especial de fiscalização com base na estimativa prevalecerá pelo
período de doze meses, coincidindo sempre com o ano-calendário nos termos do § 18 do
art.18 da Lei Complementar nº 123, de 2006.
§ 5º O empresário individual a que se refere o caput fica dispensado das obrigações a que
se refere o art.3º da Resolução CGSN nº 10, de 2007.

Art. 9º Os escritórios de serviços contábeis recolherão o ISS conforme o art. 7-A, da Lei
Complementar Municipal nº 336, de 29 de dezembro de 2003, alterada pela Lei
Complementar Municipal nº 410, de 23 de dezembro de 2005.

Art. 10 As microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional,


ao solicitarem autorização para impressão de novos documentos fiscais, deverão observar o
disposto no art. 12 do Decreto nº 10.957/2007 ou em outro ato que vier substituí-lo.

§ 1º A utilização dos documentos fiscais fica condicionada à inutilização dos campos


destinados à base de cálculo e ao imposto destacado, de obrigação própria, constando, no
campo destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpo do documento,
por qualquer meio gráfico indelével, as expressões:

I - "Documento emitido por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional"; e

II - "Não Gera Direito a Crédito Fiscal de ICMS e de ISS e de IPI".

§ 2º A expressão a que se refere o inciso II do § 1º não constará do documento fiscal


emitido por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional impedida de recolher o ICMS ou o
ISS na forma desse regime.

§ 3º Os documentos fiscais já autorizados poderão ser utilizados até o limite do prazo


previsto para o seu uso, sendo considerado inidôneo o documento fiscal utilizado pela ME e
a EPP optantes pelo Simples Nacional em desacordo com o disposto neste Decreto.

§ 4º Na prestação de serviço sujeita ao ISS, cujo imposto for de responsabilidade do


tomador, o emitente fará a indicação alusiva à base de cálculo, a alíquota e ao imposto
devido no campo próprio ou, em sua falta no corpo do documento fiscal utilizado na
prestação.

Art. 11 Para os prestadores de serviços optantes do Simples Nacional é dispensado o uso


do livro fiscal Registro de Entrada de Serviços.

Art. 12 As Micro Empresas - ME e as Empresas de Pequeno Porte - EPP optantes pelo


Simples Nacional ficam obrigadas ao cumprimento das obrigações acessórias previstas nos
regimes especias de controle fiscal.

Art. 13 Fica instituído o Programa de Parcelamento Diferenciado para Micro e Pequena


Empresa, destinado a promover a regularização de créditos do Município decorrentes de
débitos relativos ao Imposto Sobre Serviços - ISS, constituídos, inscritos ou não em dívida
ativa, ajuizados ou a ajuizar, com exigibilidade suspensa ou não para ingresso no regime
previsto na Lei Complementar nº 123, de 2006.

Art. 14 Os débitos relativos ao ISS poderão ser quitados em até 120 (cento e vinte) parcelas
mensais e sucessivas.

Art. 15 O valor mínimo da parcela não poderá ser inferior a R$ 100,00 (cem reais).

Art. 16 Os créditos tributários já parcelados não poderão ser objeto de reparcelamento nos
moldes do Simples Nacional.

Art. 17 Os depósitos judiciais ou administrativos vinculados aos débitos parcelados serão


convertidos em renda, concedendo-se o parcelamento sobre o saldo remanescente
conforme previsto no art. 22 da Resolução CGSN nº 004, de 2007.
Art. 18 A adesão ao parcelamento implica:

I - na confissão irrevogável e irretratável dos débitos fiscais;

II - em expressa renúncia a qualquer defesa ou recurso administrativo ou judicial, bem como


desistência dos já interpostos;

III - aceitação plena e irretratável de todas as condições estabelecidas.

Art. 19 O atraso no pagamento de qualquer parcela superior a 60 (sessenta) dias corridos


implica na revogação do parcelamento.

Parágrafo Único - A revogação do parcelamento implicará na exigência do saldo do crédito


tributário mediante inscrição em dívida ativa, quando for o caso, e consequente cobrança
judicial, ou sua retomada, restabelecendo-se em relação ao montante não pago, os
acréscimos legais na forma da legislação aplicável.

Art. 20 A Lei Municipal nº 5.935 de 29 de dezembro de 1993 que estabelece novas


condições para o enquadramento como micro e pequenas empresas perdeu seus efeitos a
partir de 1º de julho de 2007, nos termos do art. 94 dos Atos das Disposições
Constitucionais Transitórias.

Art. 21 É assegurado ao sujeito passivo da obrigação tributária ou ao seu representante


legal o direito de formular consulta sobre a interpretação e a aplicação da legislação
tributária municipal, em relação a fato concreto de seu interesse.

§ 1º Também poderão formular consulta os órgãos da administração pública e as entidades


representativas de categorias econômicas ou profissionais.

§ 2º Se o assunto versar sobre atos ou fatos já ocorridos, essa circunstância deverá ser
esclarecida na consulta.

Art. 22 A consulta deverá ser dirigida à Diretoria de Fiscalização de Rendas Mobiliárias,


quando referir-se a ISS, dela constando obrigatoriamente:

a) nome, denominação ou razão social do consulente;

b) número de inscrição municipal;

c) endereço e domicílio fiscal do consulente;

d) sistema de recolhimento do ISS, quando for o caso;

e) se existe procedimento fiscal, iniciado ou concluído, e lavratura de auto de infração;

f) descrição do fato que lhe deu origem.

Parágrafo Único - A consulta formulada por procurador, além de conter os requisitos


enumerados neste artigo, deverá estar acompanhada do respectivo instrumento de
mandato.

Art. 23 O órgão encarregado de responder a consulta poderá baixar o processo em


diligência, mediante despacho nos próprios autos, devendo esta ser efetuada dentro de 10
(dez) dias contados da data do recebimento da solicitação.

Art. 24 A consulta deverá ser respondida no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de
entrada do processo no Núcleo de Fiscalização de Tributos Mobiliários e Controle de
Atividades Fiscais.
§ 1º Tratando-se de matéria complexa, o prazo referido neste artigo poderá ser prorrogado
por igual período.

§ 2º O prazo fixado neste artigo suspende-se a partir da data em que for determinada
qualquer diligência, recomeçando a fluir no dia em que o processo retornar à Diretoria de
Fiscalização de Rendas Mobiliárias.

Art. 25 Da resposta, além do parecer conclusivo sobre a matéria consultada, deverá constar
expressamente a circunstância de estar ou não o contribuinte:

I - sob ação fiscal;

II - adotando procedimento que implique em não pagamento do tributo.

Parágrafo Único - Constatada a hipótese prevista no inciso II, o fato deverá ser comunicado
a Diretoria de Fiscalização de Rendas Mobiliárias, para as providências cabíveis, quando
referir-se a ISS.

Art. 26 Nenhum procedimento fiscal deverá ser promovido em relação à espécie consultada:

I - se protocolada a consulta dentro do prazo legal para o cumprimento da obrigação a que


se refira;

II - quando o contribuinte proceder de conformidade com a solução dada à consulta por ele
formulada;

III - durante a tramitação da consulta ou enquanto a solução não for reformulada.

§ 1º A observância, pelo consulente, da resposta dada à consulta, enquanto prevalecer o


entendimento nela consubstanciado, eximirá o contribuinte de qualquer penalidade e o
exonerará do pagamento do tributo, considerado não devido no período.

§ 2º A mudança de orientação adotada em solução de consulta anterior prevalecerá, em


relação ao consulente, após ser este dela cientificado.

§ 3º Sobre o tributo, considerado devido pela solução dada à consulta, não incidirá qualquer
penalidade, se recolhido monetariamente corrigido, dentro de 15 (quinze) dias, contados da
data em que o consulente tiver ciência da resposta.

§ 4º A não incidência de penalidade prevista no parágrafo anterior só se aplicará no caso em


que a consulta tiver sido protocolada antes de vencido o prazo para pagamento do tributo a
que se refere.

Art. 27 A consulta não produzirá os efeitos previstos no artigo anterior e deverá ser
declarada ineficaz, se:

I - for meramente protelatória, assim entendida a que verse sobre disposição claramente
expressa na legislação tributária ou sobre questão de direito já resolvida por ato normativo
ou por decisão administrativa ou judicial;

II - não descrever, exata e completamente, o fato que lhe deu origem;

III - formulada após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de


fiscalização, relacionados com o seu objeto, ou após vencido o prazo legal para
cumprimento da obrigação a que se referir.

Parágrafo Único - Compete a Diretoria de Fiscalização de Rendas Mobiliárias declarar a


ineficácia da consulta, quando tratar-se de ISS.
Art. 28 No caso de consulta formulada por entidades representativas de categorias
econômicas ou profissionais, os efeitos referidos no art. 24 só alcançarão seus associados
depois de intimado o consulente da decisão.

Art. 29 O consulente será intimado da resposta à consulta ou da sua posterior reformulação,


nos termos dos incisos I e II do art. 2º.

Parágrafo Único - A resposta à consulta será automaticamente revogada pela


superveniência de norma da legislação tributária que com ela conflitar.

Art. 30 Não concordando o consulente com a resposta, poderá solicitar ao próprio órgão
consultor a reformulação da mesma.

Parágrafo Único - O prazo para a interposição do pedido, de que trata o caput deste artigo
será de 10 (dez) dias, contados da intimação do consulente feita nos termos do art. 2º.

Art. 30-A. O microempreendedor individual de que trata o art.966 da Lei nº 10.406, de 2002 -
Código Civil, que tenha auferido receita bruta, no calendário anterior, de até R$ 36.000,00
(trinta e seis mil reais), optante do Simples Nacional, recolherá conforme definido pelo
Comitê Gestor, valor fixo mensal correspondente à soma das parcelas estabelecidas no art.
18-A da Lei Complementar Federal nº 123, de 2006. (Artigo acrescido pelo Decreto nº
11.726, de 18 de junho de 2009)

Art. 30-B. No processo de registro do microempreendedor optante do Simples Nacional não


serão exigidas taxas relativa à abertura, à inscrição, à licença e ao alvará. (Artigo acrescido
pelo Decreto nº 11.726, de 18 de junho de 2009)

Art. 30-B. Ficam reduzidos a 0 (zero) todos os custos dos pagamentos das taxas de
localização, de funcionamento, de publicidade, da vigilância sanitária, de alvará e de
emolumentos e de quaisquer outros custos relativos aos procedimentos de registro,
abertura, alterações, baixas, renovações do alvará e demais licenças, referentes aos
Microempreendedores Individuais, em conformidade com a Lei Complementar Federal nº
123, de 14 de dezembro de 2006 e suas alterações.

Parágrafo único. Ficam reduzidos a 0 (zero) todos os custos referentes aos pagamentos de
taxas e outros valores relativos à fiscalização da vigilância sanitária com relação ao
agricultor familiar, definido conforme a Lei Federal nº 11.326, de 24 de julho de 2006 e suas
alterações, e identificado pela Declaração de Aptidão ao Pronaf – DAP física ou jurídica,
bem como ao empreendedor de economia solidária. (Artigo com redação dada pelo Decreto
nº 15.595, de 1º de abril de 2015)

Art. 30-C. Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto,
poderá ser concedido alvará de funcionamento provisório para o microempreendedor
individual, para as microempresas e para as empresas de pequeno porte instaladas em
residência do microempreendedor individual ou do titular ou sócio da microempresa ou
empresa de pequeno porte em que a atividade não gere grande circulação de pessoas.
(Artigo acrescido pelo Decreto nº 11.726, de 18 de junho de 2009)

Art. 31 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 12 de dezembro de 2007.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
ANEXO I

TERMO DE INDEFERIMENTO DA OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL

CNPJ: .x.x.x.x.x.x.x.x.x. Data____/_____/_____

Nome da empresa:

Com fulcro no § 6º do art. 16 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e


nos arts. 7º, 8º e 17 da Resolução CGSN nº 4, de 30 de maio de 2007, fica a pessoa jurídica
acima identificada impedida de optar pelo Simples Nacional por incorrer na(s) seguinte(s)
situação(ões):

( ) Pendência cadastral - falta de inscrição no cadastro municipal de contribuintes - CMC.

( ) Pendência cadastral - inscrição cancelada no cadastro municipal de contribuintes - CMC.

(....) Pendência cadastral - alvará de funcionamento vencido.

(....) Pendência cadastral - contribuinte em local ignorado.

(....) Pendência cadastral - contribuinte com atividades paralisadas.

(....) Pendência cadastral - contribuinte com pedido de baixa.

(....) débito(s) com a Fazenda Pública Municipal, cuja exigibilidade não está suspensa,
conforme inciso V do art. 17 da Lei Complementar nº 123, de 2006.

A pessoa jurídica poderá impugnar o indeferimento da opção pelo Simples Nacional no


prazo de 30 (trinta) dias contados da data de recebimento da intimação, nos termos do art.
3º do Decreto nº 10.957, de 04 de dezembro de 2007.

Diretoria de Fiscalização de Rendas Mobiliárias


ANEXO II

TERMO DE EXCLUSÃO DO SIMPLES NACIONAL

Nome da empresa:

CNPJ: data:

Com fundamento no art. 2º e seguintes da Resolução CGSN nº 4, de 30 de maio de 2007 e


nos arts. 3º e 4º da Resolução CGSN nº 15, de 23 de julho de 2007, fica a pessoa jurídica
acima identificada excluída do Simples Nacional por incorrer na(s) seguinte(s) situação(ões):

(....) por opção da ME ou EPP, nos termos do art. 3º, inciso I da resolução CGSN nº 015, de
23 de julho de 2007;

(....) incorrer na hipótese do inciso I do art. 12 da Resolução CGSN nº 4, de 30 de maio de


2007;

(....) incorrer na hipótese do § 1º do art. 3º da Resolução CGSN nº 4, de 2007:

(....) incorrer nas hipóteses de vedação previstas nos incisos II a XV e XVII a XXV do art. 12
da Resolução CGSN nº 4, de 2007;

(....) incorrer na hipótese de vedação prevista no inciso XVI do art. 12 da Resolução CGSN
nº 4, de 2007.

(....) verificada a fatal de comunicação de exclusão obrigatória;

(....) for oferecido embaraço à fiscalização, caracterizado pela negativa não justificada de
exibição de livros e documentos a que estiverem obrigadas, bem como pelo não
fornecimento de informações sobre bens, movimentação financeira, negócio ou atividade
que estiverem intimadas a apresentar, e nas demais hipóteses que autorizam a requisição
de auxílio da força pública;

(....) for oferecida resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso ao


estabelecimento, ao domicílio fiscal ou a qualquer outro local onde desenvolvam suas
atividades ou se encontrem bens de sua propriedade;

(....) a sua constituição ocorrer por interpostas pessoas;

(....) tiver sido constatada prática reiterada de infração ao disposto na Lei Complementar nº
123, de 2006;

(....) a ME ou a EPP for declarada inapta, na forma da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de


1996, e alterações posteriores;

(....) comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho;

(....) houver falta de escrituração do livro-caixa ou não permitir a identificação da


movimentação financeira, inclusive bancária;

(....) for constatado que durante o ano-calendário o valor das despesas pagas supera em
20% (vinte por cento) o valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano
de início de atividade;

(....) for constatado que durante o ano-calendário o valor das aquisições de mercadorias
para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de
estoque, for superior a 80% (oitenta por cento) dos ingressos de recursos no mesmo
período, excluído o ano de início de atividade.

(....) for constatado, quando do ingresso no Regime do Simples Nacional, que a ME ou a


EPP incorria em alguma das hipóteses de vedação previstas no art. 12 da Resolução CGSN
nº 4, de 2007.

(....) for constatada declaração inverídica prestada nas hipóteses do § 2º do art. 7º e do § 3º


do art. 9º da Resolução CGSN no 4, de 2007.

(....) não emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, observado o disposto no
caput do art. 2º da Resolução CGSN nº 10, de 28 de junho de 2007;

(....) omitir da folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto


pela legislação previdenciária, trabalhista ou tributária, segurado empregado, trabalhador
avulso ou contribuinte individual que lhe preste serviço.

Diretoria de Fiscalização de Rendas Mobiliárias


DECRETO Nº 10.972, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2007.

REGULAMENTA A APLICAÇÃO DOS ARTIGOS 43, 44, 45, 47, 48 E 49 DA LEI


COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006, QUE "INSTITUI O
ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE PEQUENO PORTE.".

O Prefeito Municipal, no uso de suas atribuições que lhe confere o art. 45, inciso VII, da Lei
Orgânica Municipal, e com fulcro nos arts. 43, 44, 45, 47, 48 e 49, da Lei Complementar
Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, e na Lei Federal nº 10.520, de 17 de junho de
2002, DECRETA:

Art. 1º Nas aquisições públicas do Município poderá ser atribuído tratamento diferenciado e
simplificado às microempresas-ME e empresas de pequeno porte-EPP, mediante expressa
previsão nos editais quanto aos termos do art. 48 da Lei Complementar Federal nº 123, de
14 de dezembro de 2006, sendo que os demais benefícios contidos nos artigos 44, 45 e § 1º
do art. 43, da referida Lei, deverão ser concedidos às microempresas e empresas de
pequeno porte, independente de haver previsão nos instrumentos convocatórios
respectivos, tendo sempre em vista os seguintes princípios:

I - o desenvolvimento econômico e social no âmbito municipal e regional;

II - a eficiência das políticas públicas; e

III - o incentivo à inovação tecnológica.

Parágrafo Único - Este Decreto se aplica à administração pública municipal direta, bem
como as suas autarquias, fundações, fundos especiais, empresas públicas, sociedades de
economia mista, assim como a todas as entidades controladas direta ou indiretamente pelo
Município.

Art. 2º A administração pública direta e indireta, visando o aumento da participação das


microempresas e empresas de pequeno porte nas licitações municipais, sempre que
possível, deverá:

I - reestruturar os cadastros de fornecedores, no intuito de viabilizar a identificação das


microempresas e empresas de pequeno porte, por localização, por linha de fornecimento, e
sem prejuízo de outros parâmetros que possam otimizar a realização dos certames a elas
destinados, assim também visando uma facilitação para formação de parcerias e
subcontratações, quando for o caso;

II - estabelecer e divulgar um planejamento anual das contratações públicas a serem


realizadas, com a estimativa de quantitativos e de data das contratações;

III - padronizar e divulgar as especificações dos bens e serviços contratados, de modo a


orientar as microempresas e empresas de pequeno porte para que adequem os seus
processos produtivos, sendo vedada a inclusão de especificações que restrinjam, sem
motivo relevante, a participação das microempresas e empresas de pequeno porte nas
licitações.

Art. 3º As microempresas e empresas de pequeno porte deverão apresentar, por ocasião da


participação em certames licitatórios, toda a documentação exigida para efeito de
comprovação de regularidade fiscal, mesmo que haja alguma restrição, sem prejuízo da
prova de enquadramento prevista no art. 7º deste Decreto e dos demais documentos
exigidos nos certames públicos quanto à habilitação e classificação das licitantes.

§ 1º Constatada alguma restrição quanto a regularidade fiscal das microempresas e


empresas de pequeno porte, na fase de habilitação, será assegurado o prazo de 02 (dois)
dias úteis, independente de previsão editalícia, para que elas promovam sua regularização,
tendo início o referido prazo no dia útil imediatamente posterior ao dia em que a autoridade
licitante declarar as licitantes vencedoras no certame, prorrogável por igual período e a
critério da autoridade licitante.

§ 2º A declaração do vencedor de que trata o § 1º deste artigo ocorrerá no instante


imediatamente posterior à habilitação das licitantes, no caso do pregão, conforme
estabelece a Lei Federal nº 10.520, de 17 de junho de 2002, e nas demais modalidades de
licitação, no instante imediatamente posterior ao julgamento das propostas, devendo a
autoridade licitante, quando for o caso, aguardar o escoamento dos prazos de regularização
fiscal e o prazo previsto no inciso III, do § 4º, do art. 4º deste Decreto para a abertura da
fase recursal.

§ 3º O prazo para regularização de documentos, de que trata o § 1º, não se aplica aos
documentos relativos à habilitação jurídica e à qualificação técnica e econômico-financeira
das licitantes.

§ 4º Não havendo regularização da documentação fiscal, no prazo previsto no § 1º, ocorrerá


a perda do direito à contratação, sem prejuízo das sanções previstas no art. 81 da Lei nº
8.666, de 21 de junho de 1993, devendo a autoridade licitante convocar as microempresas e
empresas de pequeno porte remanescentes, na ordem de classificação, para exercerem o
direito de desempate previsto nos § § 1º e 2º do art. 4º ou para a assinatura do contrato
caso já tenham exercido igual direito, podendo, ainda, revogar a licitação caso as propostas
das licitantes remanescentes não sejam vantajosas para o Município.

Art. 4º Nas Licitações do tipo menor preço, será assegurada, como critério de desempate,
preferência de contratação para as microempresas e empresas de pequeno porte.

§ 1º Entende-se por empate aquelas situações em que as ofertas apresentadas pelas


microempresas e empresas de pequeno porte sejam iguais ou até 10% (dez por cento)
superiores ao menor preço.

§ 2º Na modalidade pregão, o intervalo percentual estabelecido no § 1º será de até 5%


(cinco por cento) superior ao menor preço.

§ 3º O disposto neste artigo somente se aplicará quando a melhor oferta válida não tiver
sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte.

§ 4º A preferência referida no caput deste artigo será concedida da seguinte forma:

I - ocorrendo empate, a microempresa ou empresa de pequeno porte melhor classificada


poderá apresentar proposta de preço inferior àquela considerada vencedora do certame,
situação em que será adjudicado o objeto a seu favor;

II - no caso de pregão, ocorrendo o empate previsto no § 2º deste artigo, a microempresa ou


empresa de pequeno porte mais bem classificada será convocada para apresentar nova
proposta no prazo de 05 (cinco) minutos após o encerramento dos lances, sob pena de
preclusão;

III - nas demais modalidades de licitação, ocorrendo o empate previsto no § 1º deste artigo,
a microempresa ou empresa de pequeno porte, convocada pela autoridade licitante, terá 05
(cinco) minutos, contados da declaração da proposta vencedora, para manifestar o interesse
de apresentação de uma nova e melhor proposta sob pena de preclusão, devendo a
autoridade licitante, caso haja necessidade e interesse da referida licitante, conceder prazo
de até 02 (dois) dias úteis para apresentação desta nova proposta, sem prejuízo das
sanções previstas no art. 81 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993;

IV - na hipótese de não contratação da microempresa ou empresa de pequeno porte, com


base nos incisos II e III deste parágrafo, serão convocadas as microempresas e empresas
de pequeno porte remanescentes que se encontrem nos intervalos dos § § 1º e 2º do art. 4º
deste Decreto, observada a ordem de classificação, para exercerem o mesmo direito de
desempate caso ainda não o tenham feito, sendo que na hipótese de não contratação nos
termos deste inciso ou do § 4º do art. 3º deste Decreto, o objeto licitado será adjudicado em
favor da proposta originalmente vencedora do certame, caso ela seja vantajosa para o
Município;

V - no caso de equivalência dos valores apresentados pelas microempresas e empresas de


pequeno porte que se encontrem nos intervalos estabelecidos nos § § 1º e 2º deste artigo,
será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro poderá
apresentar melhor oferta no caso do pregão, sendo que, nas demais modalidades de
licitação, havendo equivalência entre as referidas empresas, observar-se-á a forma prescrita
no inciso III deste artigo, devendo, se necessário, ser concedido o prazo nele previsto para
apresentação das novas propostas, menores do que a originalmente vencedora, sendo que,
nesta última hipótese, persistindo a equivalência, será feito sorteio para se chegar à melhor
proposta.

Art. 5º Somente se houver expressa previsão no Instrumento Convocatório e desde que os


valores licitados nos termos deste artigo não excedam a 25% (vinte e cinco por cento) do
total licitado em cada ano civil, a administração pública poderá realizar processo licitatório:

I - destinado exclusivamente à participação de microempresas e empresas de pequeno


porte nas contratações cujo valor seja de até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais), sendo
proibida a participação de outras empresas com enquadramento diverso;

II - na hipótese do inciso I deste artigo, quando não acudirem interessados à licitação, o


procedimento licitatório deverá ser refeito e destinado a todas as empresas, além das
microempresas e empresas de pequeno porte;

III - em que seja exigida dos licitantes a subcontratação de microempresa ou de empresa de


pequeno porte, desde que o percentual máximo do objeto a ser subcontratado não exceda a
30% (trinta por cento) do total licitado.

§ 1º As microempresas e empresas de pequeno porte a serem subcontratadas deverão


estar indicadas e qualificadas pelas licitantes, e, sob pena de inabilitação, deverão proceder
à descrição dos bens e serviços a serem fornecidos e seus respectivos valores, devendo,
igualmente, serem apresentados por elas, na fase de habilitação, no que se refere às
subcontratadas, os mesmos documentos exigidos das licitantes quanto à regularidade fiscal,
e também trabalhista quando for o caso, sem prejuízo da prova de enquadramento prevista
no art. 7º deste Decreto, aplicando-se, ainda, os prazos para regularização previstos neste
regulamento.

§ 2º Na hipótese do inciso III deste artigo, os empenhos e pagamentos do órgão ou entidade


da administração pública poderão ser destinados diretamente às microempresas e
empresas de pequeno porte subcontratadas.

§ 3º Não poderá haver a subcontratação, nos termos do inciso III deste artigo, quando a
licitante for:

a) microempresa ou empresa de pequeno porte;

b) consórcio composto em sua totalidade por microempresas e empresas de pequeno porte,


respeitado o disposto no art. 33 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993;

c) consórcio composto parcialmente por microempresas ou empresas de pequeno porte com


participação igual ou superior ao percentual exigido de subcontratação.
§ 4º Sempre que o instrumento convocatório impor a exigência de subcontratação, nos
termos do inciso III deste artigo, deverá obrigatoriamente constar do respectivo instrumento,
a exigência contida no § 1º deste artigo quanto a regularidade fiscal e trabalhista, a prova de
enquadramento prevista no art. 7º deste regulamento, bem como as hipóteses impeditivas
descritas nas alíneas "a", "b" e "c" do § 3º deste artigo, sob pena de não valerem tais
exigências em face dos consórcios, microempresas e empresas de pequeno porte nelas
referidas.

§ 5º É vedada a exigência no instrumento convocatório de subcontratação de itens ou


parcelas determinadas ou de empresas específicas.

IV - em que se estabeleça cota de até 25% (vinte e cinco por cento) do objeto para a
contratação de microempresas e empresas de pequeno porte, em certames para aquisição
de bens e serviços de natureza divisível, desde que não haja prejuízo para o conjunto ou
complexo do objeto, devendo, ainda, ser observado o seguinte:

a) o disposto no inciso IV não impede a contratação das microempresas e empresas de


pequeno porte na totalidade do objeto, quando for o caso;

b) o instrumento convocatório deverá prever que, não havendo vencedor para a cota
reservada, esta poderá ser adjudicada ao vencedor da cota principal, ou, diante de sua
recusa, aos licitantes remanescentes, desde que pratiquem o preço estimado no
instrumento convocatório;

c) se a mesma empresa vencer a cota reservada e a cota principal, a contratação da cota


reservada deverá ocorrer pelo preço da cota principal, caso tenha sido menor do que o
obtido na cota reservada.

Art. 6º Não se aplica o disposto no artigo 5º deste Decreto nas seguintes hipóteses:

I - não houver um mínimo de 03 (três) fornecedores competitivos enquadrados como


microempresas e empresas de pequeno porte sediados local ou regionalmente e capazes
de cumprir as exigências estabelecidas no instrumento convocatório;

II - o tratamento diferenciado e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno


porte não for vantajoso para a administração pública ou representar prejuízo ao conjunto ou
complexo do objeto a ser contratado;

III - a licitação for dispensável ou inexigível, nos termos dos arts. 24 e 25 da Lei Federal nº
8.666, de 21 de junho de 1993.

Art. 7º Para fins do disposto neste Decreto, deverão as licitantes comprovar que possuem a
condição de microempresas ou empresas de pequeno porte mediante a apresentação de
Certidão Simplificada da Junta Comercial, ou documento equivalente que prove o seu atual
enquadramento, de forma inequívoca, dentro do prazo de validade, valendo esta exigência
tanto para as licitantes quanto para as subcontratadas na forma do inciso III, artº 5º deste
Decreto, sob pena de não concessão pela autoridade licitante de todos os benefícios
elencados na Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2007 e regulados
neste Decreto.

Art. 8º Aplicam-se, subsidiariamente, as normas das Leis Federais nº 8.666, de 1993 e nº


10.520 de 2002, com suas posteriores alterações.
Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 12 de dezembro de 2007.

Odelmo Leão
Prefeito

Marly Vieira da Silva Melazo


Secretária Municipal de Administração
DECRETO Nº 11.067, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2008.

SUSPENDE A APLICAÇÃO DO REGIME DE RETENÇÃO NA FONTE DO IMPOSTO


SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS PARA AS SOCIEDADES
ORGANIZADAS SOB A FORMA DE COOPERATIVAS.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso VII, do art.
45, da Lei Orgânica do Município, e com fulcro no art. 170, § 7º, da Lei nº 1.448, de 1º de
dezembro de 1966 - Código Tributário Municipal, DECRETA:

Art. 1º Fica suspensa a retenção na fonte do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza -
ISS pelos tomadores de serviços das empresas organizadas sob a forma de cooperativas.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 26 de fevereiro de 2008.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 11.553, DE 13 DE FEVEREIRO DE 2009.

REGULAMENTA O ARTIGO 3º DA LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 490, DE 15 DE


DEZEMBRO DE 2008, QUE "CRIA O PROGRAMA LEVANTA UBERLÂNDIA E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

O Prefeito de Uberlândia, no uso de sua atribuição legal prevista no art. 45, VII, da Lei
Orgânica Municipal e com fulcro no art. 9º, da Lei Complementar Municipal nº 490, de 15 de
dezembro de 2008, DECRETA:

Art. 1º As empresas prestadoras de serviços de call center (telemarketing ativo e receptivo,


com base operacional estruturada por meio de voz, dados e postagens) e de fornecimento,
emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartões de crédito que possuam a partir
de 1.500 (um mil e quinhentos) e 3.000 (três mil) funcionários, respectivamente, conforme
disposto nos incisos do art. 6º, e, no caput e § 1º do art. 7º, da Lei Complementar Municipal
nº 490, de 15 de dezembro de 2008, para aderirem ao Programa Levanta Uberlândia,
deverão instruir seus requerimentos com os documentos abaixo relacionados:

I - certidão negativa de débitos junto ao Município de Uberlândia, emitida na data anterior ao


do protocolo do requerimento de adesão ao Programa;

II - cópias das Declarações de Informações Fiscais - DIFs entregues, relativas aos 12 (doze)
últimos meses do exercício imediatamente anterior ao vigente, comprovando o aumento da
arrecadação anual do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN;

III - cópia da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e


Informações à Previdência Social - GFIP completa, acompanhada de:

a) cópia da Guia da Previdência Social - GPS, referente ao mês imediatamente anterior ao


requerimento;

b) cópia da GRF - guia utilizada para efetuar mensalmente todos os recolhimentos do FGTS
referentes a competência e para prestar informações à Previdência Social, referente ao mês
imediatamente anterior ao requerimento;

c) relatório por tomador, gerado por intermédio do Sistema Empresa de Recolhimento do


FGTS e Informações à Previdência Social - SEFIP, referente ao mês imediatamente anterior
ao requerimento;

IV - cópia do contrato de prestação de serviços celebrado, nos termos do parágrafo único do


art. 6º, da Lei Complementar nº 490, de 2008, acompanhado da respectiva nota fiscal,
relativa ao mês imediatamente anterior ao do requerimento.

§ 1º O requerimento devidamente instruído com os documentos acima relacionados, deverá


ser dirigido à Diretoria de Fiscalização de Rendas Mobiliárias, e, protocolado no Núcleo de
Protocolo da Prefeitura Municipal de Uberlândia.

§ 2º As empresas beneficiárias deverão enviar, anualmente, os documentos elencados nos


incisos deste artigo, para que seja efetivada a renovação da adesão ao Programa Levanta
Uberlândia.

Art. 2º A fruição do benefício de que trata o Programa Levanta Uberlândia, está


condicionada ao atendimento das condições estabelecidas na Lei Complementar nº 490, de
2008 e ao disposto no art. 1º, deste Decreto.
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 13 de fevereiro de 2009.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 11.978, DE 03 DEZEMBRO DE 2009.

ALTERA OS ARTIGOS 3º E 4º DO DECRETO Nº 10.118 DE 09 DE DEZEMBRO DE 2005


QUE "REGULAMENTA O ART. 14 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 336, DE 29 DE
DEZEMBRO DE 2003, REFERENTE AO PREENCHIMENTO E ENTREGA DA
DECLARAÇÃO DE INFORMAÇÕES FISCAIS - DIF PELOS PRESTADORES DE
SERVIÇOS ESTABELECIDOS NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA" E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais e nos termos do artigo 45, VII da
Lei Orgânica Municipal, DECRETA:

Art. 1º Os artigos 3º e 4º do Decreto nº 10.118, de 09 de dezembro de 2005 passam a


vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 3º A DIF deverá ser enviada pela internet até o dia 25 (vinte e cinco) do mês
subsequente à prestação do serviço.
...

§ 2º A declaração enviada pela internet poderá ser objeto de retificação, mediante denúncia
espontânea, somente se anterior ao início de qualquer medida de fiscalização relacionada à
verificação ou apuração do imposto devido, sem prejuízo do valor do imposto recolhido,
acrescido de juros e atualização monetária prevista na legislação." (NR)

"Art. 4º As Declarações de Informações Fiscais - DIF transmitidas na forma deste Decreto


deverão ser conservados em meio magnético ou impresso para imediata exibição ao Fisco
sempre que solicitadas pelo prazo de 5 (cinco) anos, contados da data de sua transmissão.

Parágrafo Único - A obrigação de que trata esse artigo é extensiva aos comprovantes de
retenção na fonte do imposto e de transmissão da Declaração de Informações Fiscais - DIF,
aos Documentos de Arrecadação Municipal - DAM e aos documentos fiscais ou não,
emitidos ou recebidos em razão de serviços prestados, tomados, bem como demais
documentos comprobatórios dos dados e informações declarados." (NR)

Art. 2º Fica dispensado da escrituração do Livro de Registro de Serviços Prestados o


contribuinte que estiver regular com a remessa da DIF .

Parágrafo Único - Ficam incluídos na dispensa estabelecida no caput os contribuintes


regulares com o Simples Nacional.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 03 de dezembro de 2009.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 12.030, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009.

REGULAMENTA O ART. 13 DA LEI Nº 4871, DE 23 DE JANEIRO DE 1989 E SUAS


ALTERAÇÕES, REVOGA OS DECRETOS Nº S 8.469, DE 4 DE MAIO DE 2001 E 9.835,
DE 1º DE ABRIL DE 2005, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 45, VII, da
Lei Orgânica do Município e com fulcro no art. 13, da Lei Municipal nº 4.871, de 23 de
janeiro de 1989 e suas alterações, DECRETA:

Art. 1º A restituição do Imposto sobre a Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis e de


direitos a eles relativos - ITBI dependerá de requerimento da parte interessada dirigido à
Secretaria Municipal de Finanças, devidamente protocolizado, com firma reconhecida,
acompanhado de:

I - guias originais de arrecadação do ITBI e da informação atualizada do imóvel;

II - certidão negativa de débito do imóvel, caso solicitado pelo Requerente;

III - matrícula atualizada do imóvel;

IV - contrato e distrato assinado pelas partes;

V - declaração assinada pelas partes informando que a escritura pública não foi lavrada.

V - declaração assinada preferencialmente pelas partes informando que a escritura pública


não foi lavrada. (Inciso com redação dada pelo Decreto nº 13.214, de 26 de dezembro de
2011)

§ 1º Fica dispensado da apresentação dos documentos elencados no inciso IV quando a


negociação for realizada entre pessoas físicas e sem que estas os tenha efetivamente
formalizado. (Parágrafo acrescido pelo Decreto nº 13.214, de 26 de dezembro de 2011)

§ 2º A declaração mencionada no inciso V poderá ser formalizada apenas pelo comprador


quando o vendedor se recusar a assiná-la, devendo ser consignado esse fato naquele
documento. (Parágrafo acrescido pelo Decreto nº 13.214, de 26 de dezembro de 2011)

Art. 2º O direito de pleitear a restituição do imposto recolhido nos casos previstos no art. 13
da Lei 4.871, de 1989 e suas alterações, extingue-se com o decurso do prazo de 06 (seis)
meses, quando o pedido se basear em simples erro de cálculo, ou de até 03 (três) anos nos
demais casos.

§ 1º O valor do imposto restituído não será corrigido.

§ 2º Os valores dispendidos com os pagamentos das taxas de avaliação e certidão não


serão restituídos.

Art. 2º Ficam revogados os Decretos nº s 8.469, de 4 de maio de 2001 e 9.835, de 1º de


abril de 2005.
Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 18 de dezembro de 2009.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 12.069, DE 13 DE JANEIRO DE 2010.

INSTITUI E REGULAMENTA A DECLARAÇÃO MENSAL DE SERVIÇO DE


INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - DMS-IF E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito do Município de Uberlândia, no uso das suas atribuições legais previstas no


inciso VII do art. 45 da Lei Orgânica do Município de Uberlândia;

Considerando o disposto no artigo 14 e 15 da Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro


de 2003;

Considerando a necessidade de obter, tempestivamente, as informações sobre os serviços


prestados por instituições financeiras e de facilitar a apuração e a arrecadação do Imposto
sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) incidente sobre estes serviços;

Considerando a que as instituições financeiras são dispensadas da emissão de nota fiscal


de serviços de qualquer espécie; DECRETA:

Art. 1º Fica instituída no Município de Uberlândia a Declaração Mensal de Serviço de


Instituições Financeiras - DMS-IF.

Art. 2º A Declaração Mensal de Serviço de Instituições Financeiras - DMS-IF é uma


obrigação acessória destinada:

I - ao fornecimento mensal de informações relativas às operações de prestação de serviços


de instituições financeiras;

II - ao fornecimento de informações relativas ao plano de contas utilizado;

III - apuração do valor do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) a recolher.

Art. 3º As instituições financeiras e as pessoas jurídicas a elas equiparadas são obrigadas a


fornecer, mensalmente, conforme ato a ser editado pelo Secretário Municipal de Finanças,
informações fiscais sobre os seus serviços prestados, assim como do faturamento
decorrente destes serviços.

§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, consideram-se instituições financeiras as


entidades de apoio e as instituições financeiras, propriamente ditas, que integram o
subsistema operativo do Sistema Financeiro Nacional, abrangendo todas as entidades que
têm como função operacionalizar a captação e a aplicação de recursos de acordo com as
regras estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil.

§ 2º A obrigação da entrega da DMS-IF somente cessa com a comunicação ao Fisco


Municipal da suspensão ou do encerramento definitivo de suas atividades.

§ 3º O Secretário Municipal de Finanças, no interesse da arrecadação e da fiscalização


tributária, de ofício ou a requerimento do interessado, poderá instituir regime especial para a
entrega da DMS-IF ou até mesmo dispensar da obrigação, após decisão em processo
administrativo regular.

Art. 4º O valor do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN informado pelas
instituições financeiras à Administração Tributária, por meio da DMS-IF, que não seja
integralmente pago no respectivo vencimento, constitui confissão de dívida e equivale à
constituição de crédito tributário, dispensando, para esse efeito, qualquer outra providência
por parte da Administração Tributária para a sua cobrança.

Parágrafo Único - O imposto confessado, na forma do caput deste artigo, será objeto de
inscrição em Dívida Ativa do Município e cobrança, independentemente, da realização de
procedimento fiscal externo e sem prejuízo da revisão posterior do lançamento pela
autoridade fiscal competente e da aplicação das penalidades legais cabíveis, se for o caso.

Art. 5º A DMS-IF deverá registrar:

I - as informações cadastrais do declarante;

II - mês e ano de competência dos serviços prestados;

III - o balancete analítico mensal com as contas de receitas do declarante e os respectivos


valores lançados a crédito e débito, se for o caso, assim como o saldo mensal de cada conta
informada, de acordo com a classificação contábil do COSIF;

IV - o plano de contas analítico do declarante, com o código, a descrição ou denominação


da função de cada conta de receita, o enquadramento nos itens de serviços da Lei
Complementar nº 336, de 2003 e a alíquota incidente;

V - o registro das deduções na base de cálculo admitidas pela legislação do Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, quando for o caso;

VI - o registro da ausência de movimento de serviços prestados no período de referência, se


for o caso;

VII - o registro do imposto devido na competência;

VIII - outras informações de interesse do Fisco Municipal, definidas em ato do Secretário


Municipal de Finanças.

Art. 6º A Declaração de Informações Fiscais de Instituições Financeiras deverá ser gerada e


apresentada à Secretaria Municipal de Finanças, por meio de software específico, por ela
disponibilizado gratuitamente.

§ 1º O software para geração e transmissão da DMS-IF, seu manual de operação e o


formato dos arquivos de importação de documentos emitidos e recebidos serão aprovados e
disciplinados em ato do Secretário Municipal de Finanças .

§ 2º O software para geração e transmissão da DMS-IF, deverá permitir a execução, dentre


outras, das seguintes funcionalidades:

I - a escrituração das informações citadas no art. 5º deste Decreto;

II - a geração da DMS-IF para ser entregue ao Fisco Municipal;

III - a emissão da Guia de Recolhimento do ISSQN próprio e/ou do ISSQN retido na fonte,
com código de barras utilizando padrão FEBRABAN e padrão estabelecido através de
convênio da Secretaria Municipal de Finanças com os agentes arrecadadores dos tributos
municipais;

IV - a transmissão da declaração via Internet;

V - a emissão do protocolo de entrega.

Art. 7º A DMS-IF deverá ser entregue, mensalmente, com ou sem movimento,


individualmente por estabelecimento, até o dia 25 (vinte e cinco) do mês subseqüente ao de
competência.

§ 1º A DMS-IF deverá ser apresentada individualmente por estabelecimento, salvo na


hipótese de regime especial de escrituração centralizada, devidamente aprovada pela
administração tributária, em que a DMS-IF poderá ser apresentada em nome do
estabelecimento centralizador.

§ 2º A centralização de escrituração e de entrega da DMS-IF é condicionada a autorização


prévia da Secretaria de Finanças.

§ 3º No mês em que não houver movimento de serviços prestados, a pessoa obrigada


deverá entregar a DMS-IF com esta informação.

Art. 8º O ISSQN devido em cada competência deverá ser recolhido dentro dos prazos
estabelecidos, independentemente da entrega da DMS-IF.

Art. 9º Os sujeitos passivos previstos no artigo 3º deste Decreto ficam obrigados a entregar
declaração retificadora no caso de erro ou omissões.

Parágrafo Único - A retificação de dados ou informações constantes da DMS-IF somente


ilide a aplicação de penalidade se realizada antes do início do procedimento de auditoria
fiscal relacionada à verificação ou apuração do imposto devido.

Art. 10 A não entrega da DMS-IF bem com a sua entrega fora do prazo estabelecido,
ensejará a aplicação da multa pecuniária prevista no art. 73 da Lei nº 1448, de 1966.

Art. 11 Não será recebida DMS-IF de sujeito passivo que não tenha inscrição no Núcleo de
Cadastro Mobiliário.

Art. 12 O fornecimento de informações à Secretaria Municipal de Finanças relativas aos


serviços tomados por Instituições Financeiras será feito por meio do software da Nota Fiscal
de Serviço Eletrônica (NFS-e), disponibilizado na Internet, no endereço:
http://udigital.uberlandia.mg.gov.br.

§ 1º As Instituições Financeiras deverão fornecer no endereço previsto no caput deste


artigo:

I - as informações relativas aos serviços tomados, baseados ou não em documentos fiscais


recebidos em razão dos serviços que lhe forem prestados em cada mês de referência;

II - o dia da prestação do serviço, o tipo de documento fiscal recebido, a natureza da


operação, o valor e o mês de competência do serviço tomado;

III - o registro da ausência de movimento em relação aos serviços tomados no período de


referência, quando for o caso.

§ 2º A informação prevista no inciso I deste do § 1º deste artigo deve ser informada,


independentemente da incidência ou não do ISSQN e de ser o serviço devido ou não ao
Município de Uberlândia.

§ 3º As instituições financeiras deverão ainda, no site previsto no caput deste artigo, emitir:

I - Recibo de Retenção do ISSQN na Fonte;

II - a Guia de Recolhimento do ISSQN Retido na Fonte, com código de barras utilizando


padrão FEBRABAN e padrão estabelecido através de convênio da Secretaria Municipal de
Finanças com os agentes arrecadadores dos tributos municipais.

Art. 13. Os elementos relativos à base de dados da DMS-IF, assim como os relativos a
serviços tomados, informados na forma deste Decreto, deverão ser conservados pelo prazo
decadencial e/ou prescricional, para pronta apresentação ao Fisco, sempre que solicitado.
Parágrafo Único - A obrigação de que trata este artigo é extensiva aos recibos de retenção
na fonte, aos comprovantes de recolhimento do imposto e de entrega da DMS-IF e aos
documentos, fiscais ou não, emitidos e/ou recebidos em razão de serviços prestados ou
tomados, comprovantes dos dados e informações declarados.

Art. 14. O Secretário Municipal de Finanças fica autorizado a baixar os atos necessários ao
fiel cumprimento deste Decreto.

Art. 15. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 13 de janeiro de 2010.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 12.070, DE 13 DE JANEIRO DE 2010.

DISCIPLINA O RECADASTRAMENTO DAS PESSOAS JURÍDICAS QUE DESENVOLVEM


ATIVIDADES ECONÔMICAS NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito do Município de Uberlândia - MG, no uso das atribuições que lhes são conferidas
pelo inciso VII do art. 45 da Lei Orgânica do Município;

Considerando a necessidade de atualização da base de dados do Núcleo de Cadastro


Mobiliário e estabelecer nova sistemática de controle e acompanhamento dos sujeitos
passivos que exerçam atividades de comércio, indústria, agropecuária, de prestação de
serviços e, ainda, das atividades exercidas por entidades, sociedades ou associações civis,
desportivas, religiosas;

Considerando que a atualização da base cadastral com as informações de todas as


atividades econômicas é fundamental para maior eficiência administrativa;

Considerando o disposto no § 2º do art. 143 da Lei nº 1.448/1966, com as suas alterações


posteriores; DECRETA:

Art. 1º Todas as pessoas jurídicas, as pessoas a elas equiparadas, os órgãos da


administração direta e as entidades da administração indireta de quaisquer dos poderes da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, estabelecidos no Município de
Uberlândia ficam obrigados a realizar o recadastramento dos seus dados junto ao Cadastro
Mobiliário do Município.

Parágrafo Único - As pessoas jurídicas que ainda não forem cadastradas devem realizar o
seu cadastramento.

Art. 2º O recadastramento deverá ser efetuado por meio do software homologado e


disponibilizado na Internet pela Secretaria Municipal de Finanças.

§ 1º Os dados exigidos para o recadastramento, a que se refere este Decreto, são os


previstos na FIC - Ficha de Informações de Contribuinte disponível no site do Município na
Internet.

§ 2º O recadastramento será obrigatoriamente efetuado de forma individualizada por


estabelecimento das pessoas jurídicas, independentemente da finalidade e da denominação
dada a ela, como matriz, filial, agência, sucursal, escritório, depósito ou assemelhado.

§ 3º Para a realização do recadastramento, o sujeito passivo deverá seguir as seguintes


etapas:

I - credenciamento do representante legal da pessoa jurídica:

a) a pessoa jurídica ou seu representante legal: deverá realizar o seu credenciamento na


página disponível no endereço http://udigital.uberlandia.mg.gov.br/recadastramento;

b) imprimir o formulário com os dados do credenciamento preenchidos;

c) comparecer ao Núcleo de Cadastro Mobiliário, na Secretaria Municipal de Finanças, com


o formulário impresso, acompanhado dos documentos de identificação da pessoa jurídica e
do seu respectivo representante legal;

d) após a conferência dos dados do formulário e dos documentos apresentados, o Município


disponibilizará uma senha via email que será utilizada para a realização do recadastramento
e para o cumprimento das demais obrigações acessórias estabelecidas pelo Município por
meio da Internet;

II - recadastramento dos dados da empresa na internet.

Art. 3º Os dados informados pelos sujeitos passivos serão confrontados com as informações
do banco de dados disponibilizado pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais
(JUCEMG).

Parágrafo Único - A constatação de informações divergentes será notificada ao sujeito


passivo, para, no prazo de 15 (quinze) dias, realizar as devidas correções.

Art. 4º Para efeito de classificação das atividades exercidas pelos sujeitos passivos inscritos
no Núcleo de Cadastro Mobiliário será adotada para as pessoas jurídicas e equiparadas, a
Classificação Nacional de Atividades Econômica - CNAE obtida junto ao sítio do IBGE,
reproduzida com subdivisões dos códigos das subclasses adotadas, para atender às
peculiaridades das atividades sujeitas às obrigações impostas pelo sistema tributário do
Município de Uberlândia;

Parágrafo Único - O Secretário Municipal de Finanças, por meio de instrução normativa


poderá estabelecer subdivisões nas classificações previstas neste artigo.

Art. 5º O credenciamento e recadastramento das pessoas jurídicas deverão ser realizados


no período de 18 de janeiro a 31 de março de 2010.

Art. 6º As pessoas jurídicas que não realizarem recadastramento no prazo estabelecido no


art. 5º deste Decreto, sofrerão a aplicação das seguintes sanções:

I - multa pecuniária, conforme prevista na legislação tributária municipal;

II - bloqueio de oficio da inscrição, depois de transcorrido o prazo de 30 (trinta) dias da


aplicação da penalidade prevista no inciso I deste artigo, sem que o sujeito passivo tenha
cumprido a sua obrigação.

Parágrafo Único - Os documentos fiscais de posse dos sujeitos passivos que tiverem suas
inscrições bloqueadas serão considerados inidôneos e, dentro do prazo de 30 (trinta) dias
contados da publicação do ato, deverão ser devolvidos ao Núcleo de Fiscalização Tributária
para a sua inutilização.

Art. 7º Sem prejuízo da aplicação das sanções previstas no artigo 6º deste Decreto, o sujeito
passivo que não regularizar sua situação cadastral até o término do prazo estabelecido para
o recadastramento será considerado irregular perante o Fisco Municipal, ficando impedido
de:

I - renovar licenças de funcionamento, sanitárias e de realização de obras e etc;

II - obter autorização para impressão e de utilização de quaisquer documentos fiscais;

III - obter incentivos e benefícios fiscais;

IV - emitir Nota Fiscal de Serviço Eletrônica.

Art. 8º As Secretarias Municipais de Comunicação Social e de Finanças farão a divulgação


pelos meios de comunicação disponíveis da obrigação prevista neste Decreto.

Art. 9º O Secretário Municipal de Finanças fica autorizado a realizar, sempre que


necessário, o recadastramento das pessoas jurídicas que exercem qualquer atividade
econômica no Município.
Art. 10 O Secretário Municipal de Finanças poderá prorrogar o prazo para o
recadastramento, estabelecido neste Decreto, por até igual período.

Art. 11 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 13 de janeiro de 2010.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 12.116, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010.

DISPÕE SOBRE NOVO CRONOGRAMA DE OBRIGAÇÃO PARA EMISSÃO DA NOTA


FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA E REVOGA O ANEXO IV, DO DECRETO Nº
10.957, DE 04 DE DEZEMBRO DE 2007.

O Prefeito de Uberlândia e o Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições


legais, respectivamente, conferidas pelo art. 45, inciso VII, art. 49, inciso III, da Lei Orgânica
Municipal, e art. 2º, inciso XXX, da Lei Delegada nº 039, de 05 de junho de 2009, com fulcro
na Lei nº 1.448, de 1º de dezembro de 1966 e suas alterações, na Lei Complementar nº 336,
de 29 de dezembro de 2003 e suas alterações, no § 1,º do art. 28, do Decreto nº 10.957, de
04 de dezembro de 2007, alterado pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010,

Considerando que no Anexo IV do Decreto nº 10.957, de 04 de dezembro de 2007, alterado


pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010, não previu o item 9.03,

Considerando que foi prorrogada a data inicialmente prevista para as atividades elencadas
nos subitens 11.01, 11.02, 11.03, 12.01 a 12.17,

Considerando a necessidade de adequar alguns itens da lista de serviços constante do


Anexo IV, do Decreto nº 10.957, de 2007, alterado pelo Decreto nº 12.071, de 2010, àqueles
trazidos pela lista anexa à Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003,
DECRETA:

Art. 1º Fica estabelecido novo "Cronograma de Obrigação para Emissão da Nota Fiscal de
Serviços Eletrônica", nos termos do Anexo que a este se integra.

Art. 2º Fica revogado o anexo IV, do Decreto nº 10.957, de 04 de dezembro de 2007,


alterado pelo Decreto nº 12.071, de 13 de janeiro de 2010.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 24 de fevereiro de 2010.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
ANEXO

CRONOGRAMA DE OBRIGAÇÃO PARA EMISSÃO DA NFS-e

Item da Data da emissão da


Descrição do Serviço
Lista NFS-e

01.01 Análise e desenvolvimento de sistemas.

01.02 Programação.

01.03 Processamento de dados e congêneres.

Elaboração de programas de computadores,


01.04
inclusive de jogos eletrônicos.

A partir de 1º/2/2010
Licenciamento ou cessão de direito de uso de
01.05
programas de computação.

01.06 Assessoria e consultoria em informática.

Suporte técnico em informática, inclusive


01.07 instalação, configuração e manutenção de
programas de computação e bancos de dados.

Planejamento, confecção, manutenção e


01.08
atualização de páginas eletrônicas.

Serviços de pesquisas e desenvolvimento de


02.01 A partir de 1º/2/2010
qualquer natureza

Cessão de direito de uso de marcas, de sinais de


03.02
propaganda

Exploração de salões de festas, centro de


convenções, escritórios virtuais, stands, quadras
esportivas, estádios, ginásios, auditórios,casas de
03.03
espetáculos, parques de diversões, canchas e
congêneres, para realização de eventos ou
A partir de 1º/2/2010
negócios de qualquer natureza.

Locação, sublocação, arrendamento,direito de


03.04 passagem ou permissão de uso, compartilhado
ou não, de qualquer natureza

Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras


03.05
estruturas de uso temporário.

04.01 Medicina e biomedicina. A partir de 1º/3/2010


Análises clínicas, patologia, eletricidade médica,
radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia,
04.02
ressonância magnética, radiologia, tomografia e
congêneres.
A partir de 1º/4/2010
Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios,
04.03 manicômios, casas de saúde, prontos-socorros,
ambulatórios e congêneres.

04.04 Instrumentação cirúrgica.

04.05 Acupuntura.

04.06 Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.

04.07 Serviços farmacêuticos.

04.08 Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.

Terapias de qualquer espécie destinadas ao


04.09
tratamento físico, orgânico e mental.

04.10 Nutrição.
A partir de 1º/3/2010
04.11 Obstetrícia.

04.12 Odontologia. A partir de 1º/3/2010

04.13 Ortóptica.

04.14 Próteses sob encomenda.

04.15 Psicanálise.

04.16 Psicologia.

Casas de repouso e de recuperação, creches,


04.17
asilos e congêneres.

Inseminação artificial, fertilização in vitro e


04.18
congêneres.
Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos,
04.19
sêmen e congêneres.

Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e


04.20
materiais biológicos de qualquer espécie.

Unidade de atendimento, assistência ou


04.21
tratamento móvel e congêneres.

Planos de medicina de grupo ou individual e


04.22 convênios para prestação de assistência médica,
hospitalar, odontológica e congêneres.
A partir de 1º/4/2010
Outros planos de saúde que se cumpram através
de serviços de terceiros contratados,
04.23
credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo
operador do plano mediante indicação do
beneficiário
05.01 Medicina veterinária e zootecnia

Hospitais, clínicas, ambulatórios,prontos-socorros


05.02
e congêneres, na área de veterinária

05.03 Laboratórios de análise na área veterinária

Inseminação artificial, fertilização in vitro e


05.04
congêneres.

05.05 Bancos de sangue e de órgãos e congêneres


A partir de 1º/3/2010

Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e


05.06
materiais biológicos de qualquer espécie

Unidade de atendimento, assistência ou


05.07
tratamento móvel e congêneres

Guarda, tratamento, amestramento,


05.08
embelezamento, alojamento e congêneres.

Planos de atendimento e assistência médico-


05.09
veterinária
Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e
06.01
congêneres.

Esteticistas, tratamento de pele, depilação e


06.02. A partir de 1º/3/2010
congêneres

06.03 Banhos, duchas, sauna, massagens e


congêneres.

Ginástica, dança, esportes, natação, artes


06.04 A partir de 1º/3/2010
marciais e demais atividades físicas.

06.05 Centros de emagrecimento, spa e congêneres.

Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura,


07.01
geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.

Execução, por administração, empreitada ou


subempreitada, de obras de construção civil,
hidráulica ou elétrica e de outras obras
semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de
poços, escavação, drenagem e irrigação,
07.02 terraplanagem, pavimentação, concretagem e a
instalação e montagem de produtos, peças e
equipamentos (exceto o fornecimento de
mercadorias produzidas pelo prestador de
serviços fora do local da prestação dos serviços,
que fica sujeito ao ICMS).

Elaboração de planos diretores, estudos de


viabilidade, estudos organizacionais e outros,
relacionados com obras e serviços de A partir de 1º/3/2010
07.03
engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos
básicos e projetos executivos para trabalhos de
engenharia.
07.04 Demolição.
Reparação, conservação e reforma de edifícios,
estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
07.05 fornecimento de mercadorias produzidas pelo
prestador dos serviços, fora do local da prestação
dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
Colocação e instalação de tapetes, carpetes,
assoalhos, cortinas, revestimentos de parede,
07.06
vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres,
com material fornecido pelo tomador do serviço.
Recuperação, raspagem, polimento e lustração
07.07
de pisos e congêneres.
07.08 Calafetação.
Varrição, coleta, remoção, incineração,
07.09 tratamento, reciclagem, separação e destinação
final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

Limpeza, manutenção e conservação de vias e


07.10 logradouros públicos, imóveis, chaminés,
piscinas, parques, jardins e congêneres.

A partir de 1º/4/2010

Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda


07.11
de árvores.

A partir de 1º/4/2010

Controle e tratamento de efluentes de qualquer


07.12 natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos.

Dedetização, desinfecção, desinsetização,


07.13 imunização, higienização, desratização,
pulverização e congêneres.

Florestamento, reflorestamento, semeadura,


07.16
adubação e congêneres.

Escoramento, contenção de encostas e serviços


07.17
congêneres.
Limpeza e dragagem de rios, portos, canais,
07.18 baías, lagos, lagoas, represas, açudes e
congêneres.

Acompanhamento e fiscalização da execução de


07.19
obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.

Aerofotogrametria (inclusive interpretação),


cartografia, mapeamento, levantamentos
07.20
topográficos, batimétricos, geográficos,
geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres. A partir de 1º/3/2010

Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho,


perfilagem, concretação, testemunhagem,
pescaria, estimulação e outros serviços
07.21
relacionados com a exploração e explotação de
petróleo, gás natural e de outros recursos
minerais.

Nucleação e bombardeamento de nuvens e


07.22
congêneres.

Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e


08.01
superior.

A partir de 1º/4/2010
Instrução, treinamento, orientação pedagógica e
08.02 educacional, avaliação de conhecimentos de
qualquer natureza.

Hospedagem de qualquer natureza em hotéis,


apart-service condominiais, flat, apart-hotéis,
hotéis residência, residenceservice, suite service,
hotelaria marítima, motéis, pensões e
09.01
congêneres; ocupação por temporada com
fornecimento de serviço (o valor da alimentação e
gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica
sujeito ao Imposto Sobre Serviços).
A partir de 1º/4/2010
Agenciamento, organização, promoção,
intermediação e execução de programas de
09.02
turismo, passeios, viagens, excursões,
hospedagens e congêneres

09.03 Guias de turismo.

Agenciamento, corretagem ou intermediação de


câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de
10.01 A partir de 1º/2/2010
planos de saúde e de planos de previdência
privada.
Agenciamento, corretagem ou intermediação de
10.02 títulos em geral, valores mobiliários e contratos
quaisquer.

Agenciamento, corretagem ou intermediação de


direitos de propriedade industrial, artística ou
10.03
literária

Agenciamento, corretagem ou intermediação de


contratos de arrendamento mercantil (“leasing”),
10.04
de franquia (“franchising”) e de
faturação(“factoring”)

Agenciamento, corretagem ou intermediação de


bens móveis ou imóveis, não abrangidos em
10.05 outros itens ou subitens,inclusive aqueles
realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e
Futuros, por quaisquer meios

10.06 Agenciamento marítimo


A partir de 1º/3/2010

10.07 Agenciamento de notícias.

Agenciamento de publicidade e propaganda,


10.08 inclusive o agenciamento de veiculação por
quaisquer meios.
Representação de qualquer natureza, inclusive
10.09 comercial.
A partir de 1º/2/2010
10.10 Distribuição de bens de terceiros

Guarda e estacionamento de veículos terrestres


11.01
automotores, de aeronaves e de embarcações.

Vigilância, segurança ou monitoramento de bens A partir de 1º/4/2010


11.02
e pessoas.

11.03 Escolta, inclusive de veículos e cargas.

Armazenamento, depósito, carga, descarga,


11.04 A partir de 1º/4/2010
arrumação e guarda de bens de qualquer espécie
12.01 Espetáculos teatrais.
12.02 Exibições cinematográficas.
12.03 Espetáculos circenses.
12.04 Programas de auditório. A partir de 1º/4/2010
Parques de diversões, centros de lazer e
12.05
congêneres.
12.06 Boates, taxi-dancing e congêneres.
“Shows”, “ballet”, danças, desfiles, bailes, óperas,
12.07
concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.08 Feiras, exposições, congressos e congêneres.
12.09 Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
12.10 Corridas e competições de animais.
Competições esportivas ou de destreza física ou
12.11 intelectual, com ou sem a participação do
espectador.
12.12 Execução de música.
Produção, mediante ou sem encomenda prévia,
de eventos, espetáculos, entrevistas, shows,
12.13
ballet, danças, desfiles, bailes,teatros, óperas,
concertos, recitais, festivais e congêneres

Fornecimento de música para ambientes


12.14 fechados ou não, mediante transmissão por
qualquer processo.

Exibição de filmes, entrevistas, musicais,


espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas,
12.16
competições esportivas, de destreza intelectual
ou congêneres
Recreação e animação, inclusive em festas e
12.17 eventos de
qualquer natureza.

Fonografia ou gravação de sons, inclusive


13.02 trucagem,
dublagem,mixagem e congêneres.

Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, A partir de 1º/3/2010


13.03 ampliação, cópia, reprodução, trucagem e
congêneres.

13.04 Reprografia, microfilmagem e digitalização.

Composição gráfica, fotocomposição, clicheria,


13.05 A partir de 1º/4/2010
zincografia, litografia, fotolitografia

Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e


recarga, conserto,restauração, blindagem,
manutenção e conservação de máquinas,
14.01
veículos, aparelhos,equipamentos, motores,
elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e
partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
A partir de 1º/4/2010
14.02 Assistência técnica

Recondicionamento de motores (exceto peças e


14.03
partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.04 Recauchutagem ou regeneração de pneus.

Restauração, recondicionamento,
acondicionamento, pintura, beneficiamento,
14.05 lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia,
anodização, corte, recorte,polimento, plastificação
e congêneres, de objetos quaisquer.

Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e


equipamentos,inclusive montagem industrial,
14.06
prestados ao usuário final, exclusivamente com
material por ele fornecido.

14.07 Colocação de molduras e congêneres

Encadernação, gravação e douração de livros,


14.08
revistas e congêneres

Alfaiataria e costura, quando o material for


14.09 A partir de 1º/2/2010
fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.

14.10 Tinturaria e lavanderia.

14.11 Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.


A partir de 1º/3/2010
14.12 Funilaria e lanternagem.

14.13 Carpintaria e serralheria.

Administração de fundos quaisquer, de consórcio,


de cartão de crédito ou de débito e congêneres,
15.01
de carteira de clientes, de cheques pré-datados e
congêneres A partir de 1º/4/2010

Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer


bens, inclusive cessão de direitos e obrigações,
substituição de garantia, alteração, cancelamento
15.09 A partir de 1º/4/2010
e registro de contrato, e demais serviços
relacionados ao arrendamento mercantil
(leasing).
Serviços relacionados a cobranças, recebimentos
ou
pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de
contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por
conta de terceiros, inclusive os efetuados por
15.10
meio eletrônico, automático ou por máquinas de
atendimento; fornecimento de posição de
cobrança, recebimento ou pagamento; emissão
de carnês,fichas de compensação, impressos e
documentos em geral.

Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e


manutenção de cartão magnético, cartão de
crédito, cartão de débito, cartão salário, call
15.14
center (serviços de telemarketing, ativo e
respectivo, com base operacional, estruturada por
meio de voz, dados e postagens) e congêneres.

Serviços relacionados a crédito imobiliário,


avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise
técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração,
15.18 transferência e renegociação de contrato,
emissão e reemissão do termo de quitação e
demais serviços relacionados a crédito
imobiliário.

16.01 Serviços de transporte de natureza municipal. A partir de 1º/4/2010

Assessoria ou consultoria de qualquer natureza,


não contida em outros itens desta lista; análise,
17.01 exame, pesquisa, coleta, compilação e
fornecimento de dados e informações de
qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.

Datilografia, digitação, estenografia, expediente,


secretaria em geral, resposta audível, redação,
17.02
edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e A partir de 1º/3/2010
infra-estrutura administrativa e congêneres.

Planejamento, coordenação, programação ou


17.03
organização técnica, financeira ou administrativa.

Recrutamento, agenciamento, seleção e


17.04 colocação de mão-de-obra.

Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em


caráter temporário, inclusive de empregados ou
17.05
trabalhadores, avulsos ou temporários,
contratados pelo prestador de serviço.
A partir de 1º/4/2010
Propaganda e publicidade, inclusive promoção de
vendas, planejamento de campanhas ou sistemas
17.06
de publicidade, elaboração de desenhos, textos e
demais materiais publicitários.
17.08 Franquia (franchising).

Perícias, laudos, exames técnicos e análises


17.09
técnicas.

Planejamento, organização e administração de


17.10
feiras, exposições, congressos e congêneres.

Organização de festas e recepções; bufê (exceto


17.11 o fornecimento de alimentação e bebidas, que
fica sujeito ao ICMS).

Administração em geral, inclusive de bens e


17.12 negócios de
terceiros.

17.13 Leilão e congêneres.

17.14 Advocacia.

Arbitragem de qualquer espécie, inclusive


17.15
jurídica.

17.16 Auditoria.

17.17 Análise de Organização e Métodos.

17.18 Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.

17.19 Contabilidade, inclusive serviços técnicos e


auxiliares.
Consultoria e assessoria econômica ou A partir de 1º/3/2010
17.20
financeira.

17.21 Estatística.

17.22 Cobrança em geral.

Assessoria, análise, avaliação, atendimento,


consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de
17.23 informações, administração de contas a receber
ou a pagar e em geral, relacionados operações
de faturização (factoring).

Apresentação de palestras, conferências,


17.24
seminários e congêneres.

18.01 Serviços de regulação de sinistros vinculados a A partir de 1º/2/2010


contratos de seguros; inspeção e avaliação de
riscos para cobertura de contratos de seguros;
prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres
Serviços de distribuição e venda de bilhetes e
demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules
19.01 ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, A partir de 1º/3/2010
inclusive os decorrentes de títulos de
capitalização e congêneres
Serviços portuários, ferroportuários, utilização de
porto, movimentação de passageiros, reboque de
embarcações, rebocador escoteiro, atracação,
desatracação, serviços de praticagem capatazia,
20.01 armazenagem de qualquer natureza, serviços
acessórios, movimentação de mercadorias,
serviços de apoio marítimo, de movimentação ao
largo, serviços de armadores, estiva, conferência,
logística e congêneres

Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto,


movimentação de passageiros, armazenagem de A partir de 1º/3/2010
qualquer natureza, capatazia, movimentação de
20.02
aeronaves, serviços de apoio aeroportuários,
serviços acessórios, movimentação de
mercadorias, logística e congêneres

Serviços de terminais rodoviários, ferroviários,


metroviários, movimentação de passageiros,
20.03
mercadorias, inclusive suas operações, logística
e congêneres.

Serviços de registros públicos, cartorários e


21.01 A partir de 1º/4/2010
notariais

Serviços de exploração de rodovia mediante


cobrança de preço ou pedágio dos usuários,
envolvendo execução de serviços de
conservação, manutenção, melhoramentos para
22.01 adequação de capacidade e segurança de A partir de 1º/4/2010
trânsito, operação, monitoração, assistência aos
usuários e outros serviços definidos em contratos,
atos de concessão ou de permissão ou em
normais oficiais

Serviços de programação e comunicação visual,


23.01 A partir de 1º/4/2010
desenho industrial e congêneres

Serviços de chaveiros, confecção de carimbos,


24.01 placas, sinalização visual, “banners”, adesivos e A partir de 1º/4/2010
congêneres
Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna
ou esquifes; aluguel de capela; transporte do
corpo cadavérico;fornecimento de flores, coroas e
25.01 outros paramentos; desembaraço de certidão de
óbito;fornecimento de véu, essa e outros adornos;
embalsamento, embelezamento,conservação ou
restauração de cadáveres A partir de 1º/4/2010

Cremação de corpos e partes de corpos


25.02
cadavéricos.

25.03 Planos ou convênios funerários

Manutenção e conservação de jazigos e


25.04 A partir de 1º/3/2010
cemitérios

Serviços de coleta, remessa ou entrega de


correspondências, documentos, objetos, bens ou
26.01
valores, inclusive pelos correios e suas agências A partir de 1º/4/2010
franqueadas; “courrier” e congêneres

27.01 Serviços de assistência social

Serviços de avaliação de bens e serviços de


28.01
qualquer natureza

29.01 Serviços de biblioteconomia

30.01 Serviços de biologia, biotecnologia e química

Serviços técnicos em edificações, eletrônica,


31.01 eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e A partir de 1º/3/2010
congêneres

32.01 Serviços de desenho técnicos

Serviços de desembaraço aduaneiro,


33.01
comissários. despachantes e congêneres

Serviços de investigações particulares, detetives


34.01
e congêneres

Serviços de reportagem, assessoria de


35.01
imprensa,jornalismo e relações públicas
36.01 Serviços de meteorologia
37.01 Serviços de artistas, atletas, modelos e
38.01 manequins
Serviços de museologia
Serviços de ourivesaria e lapidação ( quando o
39.01 A partir de 1º/2/2010
material for fornecido pelo tomador do serviço)
40.01 Obras de arte sob encomenda.
DECRETO Nº 12.269, DE 31 DE MAIO DE 2010.

APROVA O REGIMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES

O Prefeito de Uberlândia, no uso das atribuições legais previstas no art. 45, VII da Lei
Orgânica Municipal, com fundamento nos arts. 50 e seguintes do Capítulo VI da Lei
Complementar nº 508, de 17 de dezembro de 2009; DECRETA:

Art. 1º Fica aprovado o Regimento do Conselho Municipal de Contribuintes, constante do


Anexo que a este se integra.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 31 de maio de 2010.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
ANEXO

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES

CAPÍTULO I

DA NATUREZA E FINALIDADE

Art. 1º O Conselho Municipal de Contribuintes é órgão administrativo colegiado e paritário,


com autonomia administrativa e decisória, instituído pela Lei Complementar nº 508 de 17 de
dezembro de 2009, cuja principal atribuição é a função de julgar, em segunda instância, os
recursos ordinários, de revisão e de ofício de decisões proferidas pela primeira instância
administrativa, referentes a processos administrativo-tributários, objetivando a justiça fiscal
na esfera administrativa.

Parágrafo Único - O Conselho Municipal de Contribuintes reger-se-á pelo disposto neste


Regimento Interno e nas demais disposições legais e regulamentares.

Art. 2º O Conselho Municipal de Contribuintes tem sede na cidade de Uberlândia, Estado de


Minas Gerais, e jurisdição em todo o território deste Município.

CAPÍTULO II

DA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES

Art. 3º O Conselho Municipal de Contribuintes é constituído pelas Câmaras Julgadoras e


Câmaras Reunidas.

Art. 4º Os Conselheiros titulares e seus respectivos suplentes serão nomeados pelo Prefeito,
mediante decreto, dentre pessoas com notório conhecimento em matéria tributária, sendo:

I - 03 (três) representantes indicados pelo Secretário Municipal de Finanças entre os


servidores lotados naquele órgão e respectivos suplentes;

II - 03 (três) representantes da classe de contribuintes e respectivos suplentes.

Parágrafo Único - Os representantes de que trata o inciso II deste artigo, serão escolhidos
pelo Chefe do Poder Executivo Municipal mediante listas tríplices enviadas pela Associação
Comercial e Industrial de Uberlândia - ACIUB, pelo Conselho Regional de Contabilidade -
CRC/MG, pelo Sindicato da Indústria de Construção Civil - SINDUSCON ou por outras
entidades de classe indicadas pelo Prefeito.

Art. 5º Os Conselheiros titulares e suplentes, terão mandato de 2 (dois) anos, a contar do dia
da publicação do ato de nomeação, admitida a recondução.

§ 1º O Secretário Municipal de Finanças empossará todos os membros titulares e suplentes


do Conselho Municipal de Contribuintes após a nomeação.

§ 2º Na recondução, serão mantidos, obrigatoriamente, no exercício da função 2/3 dos


membros do Conselho que tenham atuado no mandato anterior, respeitada a paridade.

§ 3º Caberá ao Prefeito Municipal determinar quais os membros serão mantidos no exercício


de sua função nos termos do § 2º deste artigo.

§ 4º É vedada a recondução dos conselheiros por mais de 03 (três) mandatos consecutivos,


observado o § 2º.
Art. 6º O processo de indicação e seleção dos conselheiros terá início, por ato do Secretário
Municipal de Finanças, solicitando listas tríplices às entidades do art. 4º, Parágrafo único, 60
(sessenta) dias antes do final de seus mandatos.

Parágrafo Único - As indicações dos Conselheiros serão concluídas antes dos 30 (trinta)
dias que antecederem o final do mandato anterior.

CAPÍTULO III

DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES

Art. 7º Compete ao Conselho Municipal de Contribuintes:

I - conhecer e julgar os recursos ordinários interpostos em face de questões de natureza


tributária, suscitadas entre a Secretaria Municipal de Finanças e os contribuintes, já
decididas em primeira instância administrativa;

II - conhecer e julgar os recursos de ofício;

III - processar, conhecer e julgar os recursos de revisão de suas decisões, formulados pelos
contribuintes ou pela Fazenda Pública Municipal;

IV - fazer o juízo de admissibilidade dos recursos interposto para o Conselho;

V - julgar o pedido de reconsideração nos termos do art. 28 deste Regimento;

VI - declarar nulos os atos administrativos vinculados ao lançamento tributário, no todo ou


em parte, determinando-lhes a repetição, desde que cabível;

VII - fazer baixar em diligência os processos, ordenando perícias, vistorias ou prestação de


esclarecimentos, bem como determinar o saneamento de falhas, irregularidades,
incorreções e omissões, indispensáveis à apreciação dos recursos;

VIII - comunicar, às autoridades competentes, a ocorrência de indícios da prática de ilícito


criminal, bem como eventuais irregularidades insanáveis verificadas nos processos;

IX - decidir sobre a adoção das medidas que julgar necessárias à melhor organização dos
processos, para encaminhamento às autoridades competentes;

X - sugerir providências sobre assuntos relacionados com suas atribuições e atividades;

XI - resolver as dúvidas suscitadas pelo Presidente ou pelos Conselheiros sobre a ordem


dos serviços, a interpretação e execução de leis, regulamentos e sobre este Regimento;

XII - elaborar proposta de alteração de seu Regimento Interno, submetendo-a a apreciação


do Secretário Municipal de Finanças mediante decreto do Chefe do Poder Executivo;

XIII - sugerir, ao Secretário Municipal de Finanças, alteração na legislação tributária


municipal, objetivando a justiça fiscal mediante o aprimoramento de todo Sistema Tributário
do Município;

XIV - sumular decisões reiteradas das Câmaras de Julgamento e Reunidas, a qual poderá
ser atribuída eficácia normativa pelo Secretário Municipal de Finanças, mediante proposta
do Conselho e do Procurador Geral do Município.

Parágrafo Único - As propostas de que tratam os incisos XII e XIII deverão ser
fundamentadas e ratificadas por maioria simples, em sessão da Câmara Julgadora,
especialmente convocada pelo Presidente do Conselho e, se acolhidas, serão
encaminhadas ao Secretário Municipal de Finanças.

CAPÍTULO IV

DA ESTRUTURA, ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO

Art. 8º O Conselho Municipal de Contribuintes terá a seguinte estrutura:

I - Presidência e Vice-Presidência;

II - Câmaras Julgadoras;

III - Câmaras Reunidas.

§ 1º A Presidência e Vice- Presidência do Conselho Municipal de Contribuintes, bem como


os Presidentes e Vice-Presidentes das Câmaras Julgadoras, serão designados dentre os
Conselheiros representantes da Secretaria Municipal de Finanças, nos termos do art.4º,
inciso I deste Regimento.

§ 2º As Câmaras Reunidas se constituem pelo agrupamento de todas as Câmaras


Julgadoras.

§ 3º As Câmaras Julgadoras são compostas, cada uma, por 3 (três) Conselheiros


representantes da Prefeitura do Município de Uberlândia, sendo um Presidente e um Vice-
Presidente da Câmara, e 3 (três) Conselheiros representantes dos contribuintes.

SEÇÃO I

DA PRESIDÊNCIA E VICE PRESIDÊNCIA DO CONSELHO

Art. 9º Ao Presidente do Conselho, além das atribuições normais de Conselheiro, compete:

I - conduzir os trabalhos do Conselho Municipal de contribuintes;

II - presidir as sessões das Câmaras Reunidas;

III - proferir, nas sessões das Câmaras Reunidas, quando for o caso, além do seu voto como
julgador, o voto de desempate;

IV - determinar o número de sessões ordinárias das Câmaras Julgadoras, de acordo com a


conveniência dos serviços;

V - fixar dia e hora para realização das sessões das Câmaras Julgadoras;

VI - convocar sessões extraordinárias das Câmaras Julgadoras, assim como das Câmaras
Reunidas;

VII - despachar o expediente do Conselho;

VIII - decidir sobre a admissibilidade dos Recursos;

IX - despachar os pedidos que correspondam à matéria estranha à competência do


Conselho e os recursos não admitidos pela lei, determinando a devolução dos respectivos
processos às repartições competentes;

X - fixar o número mínimo de processos e pauta de julgamento para sessão e


funcionamento das Câmaras;
XI - zelar pela distribuição aleatória e igualitária de processos para julgamento em segunda
instância administrativa;

XII - promover a interação de atividades com as unidades de Julgamento de 1ª Instância;

XIII - convocar os suplentes para substituir Conselheiros em suas ausências ou


impedimentos, com 48 (quarenta e oito) horas de antecedência;

XIV - apreciar os pedidos dos Conselheiros relativos à justificação de ausência às sessões


ou o pedido do Conselheiro Relator para prorrogação do prazo de retenção dos processos;

XV - encaminhar, ao Secretário Municipal de Finanças, as propostas previstas nos incisos


XII, XIII e XIV do art.7º deste Regimento.

XVI - comunicar, ao Secretário Municipal de Finanças, o termo final do mandato dos


membros do Conselho e de seus suplentes, com antecedência mínima de 90 (noventa) dias;

XVII - delegar, havendo necessidades operacionais, as competências administrativas que


lhe foram outorgadas neste Regimento;

XVIII - representar o Conselho Municipal de Contribuintes nas solenidades e atos oficiais,


podendo delegar essa função a um ou mais Conselheiros;

XIX - prestar as informações requeridas pelos órgãos públicos a respeito de decisão de


recurso interposto;

XX - prorrogar, de ofício, ou mediante requerimento do Relator, devidamente fundamentado,


o prazo para apresentação do relatório e voto;

XXI - encaminhar ao Secretário Municipal de Finanças pedido justificado, de ampliação do


Conselho, a fim de que sejam indicados e nomeados novos Conselheiros e criadas novas
Câmaras Julgadoras;

XXII - determinar a autenticação das cópias das decisões do Conselho, a requerimento do


interessado;

XXIII - analisar solicitações feitas em processos ainda não distribuídos ao relator.

SEÇÃO II

DA PRESIDÊNCIA E VICE-PRESIDÊNCIA DAS CÂMARAS JULGADORAS

Art. 10. Ao Presidente da Câmara Julgadora, além das atribuições normais de Conselheiro
compete:

I - presidir as sessões da Câmara;

II - proferir, nas sessões da Câmara, quando for o caso, além do seu voto como julgador, o
voto de desempate.

Art. 11. São atribuições do Vice-Presidente do Conselho:

I - substituir o Presidente do Conselho em sua ausência ou impedimentos;

II - auxiliar o Presidente do Conselho no desempenho de suas funções;

III - desempenhar outras competências que lhe forem delegadas pelo Presidente do
Conselho.
Art. 12. Ao Vice-presidente da Câmara Julgadora compete:

I - substituir o Presidente em sua ausência ou impedimentos;

II - auxiliar o Presidente no desempenho de suas funções.

SEÇÃO III

DOS CONSELHEIROS

Art. 13. São atribuições dos Conselheiros:

I - relatar, revisar e devolver o Processo Administrativo Tributário (PAT) que lhe for
distribuído, na forma e prazo estabelecidos neste Regimento.

II - permanecer na sessão até o encerramento, salvo por motivo relevante, justificado


perante o Presidente da Câmara;

III - comunicar ao Presidente do Conselho de Contribuintes, por escrito e com antecedência


mínima de 05 (cinco) dias, salvo motivo relevante, plenamente justificável, a sua
impossibilidade de comparecimento à sessão de julgamento, bem como ao respectivo
suplente;

IV - declarar-se impedido nos casos do art. 18 da Lei Complementar nº 508, de 2009 ou


suspeito nos casos do art. 20 da Lei nº 8.814, de 2004;

V - obedecer os prazos previstos neste Regimento;

VI - discutir e votar nos processos em julgamento, justificando e fundamentando seu voto,


podendo modificá-lo sempre que julgar necessário desde que antes de proclamado o
resultado;

VII - solicitar, com a devida fundamentação, esclarecimentos, vista, diligências e, prioridade


para julgamento de PAT constante da pauta;

VIII - proferir o voto na ordem estabelecida;

IX - assinar as atas das sessões, na forma e prazos estabelecidos neste Regimento;

X - redigir e assinar os acórdãos sob sua responsabilidade;

XI - fundamentar o voto vencedor, quando designado redator do acórdão, tendo sido


vencido o Relator;

XII - redigir e apresentar o voto vencido, com a devida fundamentação, quando for o caso;

XIII - formular e apresentar o voto divergente, se manifestada a opção na sessão de


julgamento;

XIV - requerer, ao Presidente do Conselho de Contribuintes, sua licença ou afastamento;

XV - zelar pelo bom nome e decoro do Conselho de Contribuintes;

XVI - manter sigilo de qualquer informação, obtida em razão do ofício, sobre a situação
econômica ou financeira dos sujeitos passivos ou de terceiros e sobre a natureza e o estado
dos seus negócios ou atividades, na forma do art. 198 do Código Tributário Nacional, Lei nº
5.172, de 25 de outubro de 1966.
Parágrafo Único - Ao suplente em exercício serão atribuídas as mesmas competências e
obrigações previstas para o Conselheiro efetivo.

Art. 14. O Conselheiro não poderá participar do julgamento do recurso em que tenha:

I - sido autuante, autor da manifestação fiscal ou responsável pelo controle de qualidade da


autuação, ou quando qualquer dessas atividades tenha sido exercida pelo seu cônjuge,
companheiro ou parente consanguíneo ou afim, em linha reta;

II - participado de diligência ou exercido a função de perito;

III - emitido parecer no processo;

IV - subscrito, nos termos do Capítulo X da Lei Complementar 508, de 17 de dezembro


2010, resposta à consulta formulada pelo sujeito passivo relativa a matéria versada no
Processo Administrativo Tributário.

V - interesse econômico ou financeiro, por si, por seu cônjuge ou por parente consanguíneo
ou afim, em linha reta ou colateral até o terceiro grau;

VI - sido ou ainda seja contabilista, advogado, consultor ou empregado do sujeito passivo;

VII - vínculo, como sócio ou como empregado, com a sociedade de advogados, de


contabilistas, administradores ou economistas, ou com empresa de assessoria fiscal ou
tributária, a que esteja vinculado o mandatário constituído por quem figure como parte no
processo;

VIII - incorrido, no que for aplicável, nas hipóteses do art. 135 do Código de Processo Civil
instituído pela Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973.

Parágrafo Único - Para os efeitos deste artigo, considera-se existir interesse econômico ou
financeiro, direto ou indireto, dentre outros, os casos em que o Conselheiro percebe ou
percebeu remuneração do recorrente ou de escritório de advocacia, consultoria ou de
assessoria que lhe preste assistência jurídica e/ou contábil, em caráter eventual ou
permanente, qualquer que seja a razão ou o título da percepção, no período que medeia o
início da ação fiscal e a data da sessão em que for concluído o julgamento do recurso.

Art. 15. O Secretário Municipal de Finanças designará servidor para secretariar o Conselho
Municipal de Contribuintes, que estará diretamente subordinado à Presidência, para a
execução dos serviços administrativos, dos trabalhos de expediente e das atividades
relacionadas com:

I - a elaboração de relatórios sobre o desempenho das Câmaras Julgadoras, propondo ao


Presidente do Conselho as revisões necessárias;

II - a entrega, nas sessões de julgamento, mediante recibo, de processos distribuídos para


serem relatados pelos Conselheiros;

III - a elaboração das pautas de julgamento;

IV - a intimação do Recorrido para apresentar contrarrazões;

V - o recebimento, registro, distribuição e expedição de papéis e processos;

VI - o fornecimento de informações sobre o andamento dos processos;

VII - a atualização do sistema de informações do contencioso em razão das decisões das


Câmaras Julgadoras;
VIII - encaminhar, às unidades da Secretaria Municipal de Finanças, para providências
cabíveis, os autos dos recursos definitivamente julgados pelo Conselho.

IX - a publicação, no Diário Oficial do Município, de extratos das decisões das Câmaras


Julgadoras;

X - a disponibilização das decisões, e das súmulas em meio eletrônico.

XI - a intimação do interessado ou seu procurador da decisão proferida pela Câmara


Julgadora ou pelas Câmaras Reunidas;

XII - a intimação pessoal a Representação Fiscal das decisões dos julgados;

XIII - o fornecimento mensal, ao Presidente do Conselho, de informações sobre o número de


sessões realizadas, o número de processos colocados em pauta e a frequência dos
Conselheiros;

XIV - a distribuição, aos Conselheiros, da legislação tributária do Município, assim como


suas atualizações;

XV - o arquivamento das cópias das decisões das Câmaras Julgadoras;

XVI - o fornecimento, a requerimento do interessado, de cópias autenticadas das decisões;

XVII - a disponibilização do processo ao contribuinte interessado ou a seu representante


legalmente habilitado, mandatário ou preposto, munido do respectivo instrumento
comprobatório de legitimidade e ao representante fiscal, nos termos da lei;

XVIII - o zelo pelos equipamentos do Conselho Municipal de Contribuintes;

XIX - a identificação e a análise de informações e a produção de informações em


atendimento às demandas dos usuários dos sistemas do contencioso administrativo;

XX - a garantia do controle e da segurança das informações geradas e fornecidas nos


sistemas do contencioso administrativo;

XXI - autenticar as cópias das decisões do Conselho, a requerimento do interessado;

XXII - o encaminhamento ao órgão lançador para adequação à decisão proferida, havendo


reforma no lançamento efetuado.

XXIII - outras atividades correlatas conferidas pelo Presidente do Conselho.

SEÇÃO IV

REPRESENTAÇÃO DO MUNICÍPIO EM SEGUNDA INSTÂNCIA

Art. 16. O Município, na segunda instância administrativa, será representado pelo


Representante Fiscal da Procuradoria Geral do Município, sendo suas atribuições:

I - contrarrazoar o recurso interposto pelo sujeito passivo, zelando pela fiel aplicação da lei;

II - defender os interesses do Município no processo administrativo fiscal;

III - solicitar diligências para aperfeiçoamento da instrução do processo;

IV - interpor Recurso de Revisão;


V - interpor recurso de ofício;

VI - comparecer, quando for o caso, às sessões das Câmaras Julgadoras e Reunidas;

VII - prestar as informações solicitadas pelo órgão julgador.

SEÇÃO V

DAS CÂMARAS JULGADORAS

Art. 17. As sessões das Câmaras Julgadoras serão realizadas com a presença mínima de
2/3 (dois terços) dos Conselheiros que as constituem e suas decisões tomadas por maioria
de votos, cabendo ao seu Presidente proferir, quando for o caso, além do voto de
conselheiro, o voto de desempate.

§ 1º Na sessão de julgamento, qualquer Conselheiro poderá solicitar vista dos autos, uma
única vez, pelo prazo máximo de 5 (cinco) dias ou a realização de diligências que entenda
necessária.

§ 2º Na hipótese de mais de um Conselheiro solicitar vista, a todos serão fornecidas cópias


dos autos ou dos documentos solicitados, cujo original será mantido no Conselho, correndo
para todos o prazo previsto no § 1º deste artigo.

§ 3º O pedido de vista será admitido somente na primeira sessão de julgamento.

Art. 18. Compete às Câmaras Julgadoras julgar Recurso Ordinário interposto pelo sujeito
passivo contra decisão final proferida em primeira instância.

SEÇÃO VI

DAS CÂMARAS REUNIDAS

Art. 19. As Câmaras Reunidas, realizarão sessões com a presença mínima de 2/3 (dois
terços) dos Conselheiros e deliberarão por maioria de votos.

§ 1º Na primeira sessão de julgamento, qualquer Conselheiro poderá solicitar vista dos


autos, uma única vez, pelo prazo máximo de 5 (cinco) dias.

§ 2º Na hipótese de mais de um Conselheiro solicitar vista, a todos serão fornecidas cópias


dos autos ou dos documentos solicitados, cujo original será mantido no Conselho, correndo
para todos o prazo previsto no § 1º deste artigo.

Art. 20. As sessões das Câmaras Reunidas serão presididas pelo Presidente do Conselho,
que proferirá, além do voto comum, o voto de desempate.

Parágrafo Único - Na ausência do Presidente do Conselho, as funções serão exercidas pelo


Vice Presidente.

Art. 21. Compete às Câmaras Reunidas, constituídas pelo agrupamento das Câmaras
Julgadoras:

I - apreciar Recurso de Revisão de decisão proferida por Câmara Julgadora que der à
legislação tributária interpretação divergente da que lhe haja dado pela própria câmara
julgadora, por outra, ou pela própria Câmara Reunida;

II - propor alteração deste Regimento Interno observando-se o quorum do art. 19, caput,
deste decreto.
III - apreciar Recurso de Ofício da decisão contrária à Fazenda Municipal proferida em
Recurso Ordinário, que afastar a aplicação da legislação tributária por inconstitucionalidade
ou ilegalidade, ou adotar interpretação da legislação tributária divergente da adotada pela
jurisprudência firmada nos tribunais superiores, ou quando o débito fiscal for reduzido ou
cancelado em montante igual ou superior ao estabelecido por ato do Secretário Municipal de
Finanças. (Inciso acrescido pelo Decreto nº 12.448, de 29 de setembro de 2010)

Parágrafo Único - Constatado, pelos Conselheiros, o afastamento da legislação tributária por


inconstitucionalidade ou ilegalidade, a Câmara Reunida acolherá o pedido de reforma para:

I - anular a decisão, e devolver os autos à Câmara Julgadora de origem para novo


julgamento, caso o Recurso Ordinário tiver suscitado outras razões que não a
inconstitucionalidade ou ilegalidade da legislação tributária;

II - reformar a decisão da Câmara Julgadora, encerrando a instância administrativa, se o


Recurso Ordinário tiver por fundamento somente a inconstitucionalidade ou ilegalidade da
legislação tributária.

CAPÍTULO V

DAS EXONERAÇÕES, SUBSTITUIÇÕES, E AFASTAMENTOS DOS MEMBROS DO


CONSELHO

Art. 22. Perderá a vaga no Conselho, o Conselheiro que deixar de tomar posse no prazo de
30 (trinta) dias, contados da publicação da respectiva nomeação no Diário Oficial do
Município.

Art. 23. Perderá o mandato o Conselheiro que:

I - no exercício de suas funções, proceder com dolo ou fraude, praticar qualquer ato de
favorecimento, deixar de cumprir as disposições legais e regimentais a ele cometidas;

II - receber quaisquer benefícios em função de seu mandato;

III - recusar, omitir ou retardar, sem justo motivo, o exame e o julgamento de processos;

IV - faltar a mais de 3 (três) sessões consecutivas ou 10 (dez) alternadas, no mesmo


mandato, salvo por motivo de doença, afastamento, férias ou licença;

§ 1º O Conselheiro que deixar de cumprir por três vezes, consecutivas ou não, os prazos
estipulados neste regimento, incorrerá na hipótese prevista no inciso III deste artigo.

§ 2º Na hipótese do inciso IV, o Conselheiro titular poderá conservar o mandato, se for


substituído regularmente pelo seu respectivo suplente.

§ 3º Caberá ao Presidente do Conselho de Contribuintes a designação de Conselheiro


suplente para substituir o titular em seus impedimentos ou ausência.

Art. 24. Verificada qualquer das hipóteses previstas no artigo 23, bem como renúncia de
Conselheiro, o Prefeito preencherá a vaga, designando novo membro, que exercerá o
mandato pelo tempo restante ao do Conselheiro substituído.

Art. 25. O Conselho Municipal de Contribuintes entrará em recesso no período de 20 de


dezembro de cada ano a 31 de janeiro do ano seguinte.
CAPÍTULO VI
DO FUNCIONAMENTO DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES

Art. 26. O Conselho Municipal de Contribuintes funcionará periodicamente, em dia, hora e


local previamente definidos pelo seu Presidente, mediante a realização de sessões
ordinárias e extraordinárias.

§ 1º As sessões ordinárias acontecerão mediante convocação dos Conselheiros e das


partes, se for o caso, com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis, na forma do art.47
deste Regimento.

§ 2º As sessões extraordinárias serão convocadas com antecedência mínima de 48


(quarenta e oito) horas.

SEÇÃO I

DOS RECURSOS AO CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES

Art. 27. Ao Conselho Municipal de Contribuintes poderão ser interpostos os seguintes


recursos:

I - Ordinário;

II - de Revisão;

III - de Ofício.

Art. 28. Os recursos serão apresentados por meio de petição escrita, acompanhada da
cópia da decisão recorrida, devendo constar:

I - a autoridade julgadora a quem é dirigida;

II - o nome, qualificação do Recorrente e número do expediente no qual foi proferida a


decisão recorrida;

III - a identificação das notificações de lançamento e dos autos de infração;

IV - a perfeita identificação do imóvel a que se refere o lançamento impugnado, se for o


caso;

V - os motivos de fato e de direito em que se fundamentam os pontos de discordância e as


razões e provas que pretenda produzir;

VI - as diligências que o Recorrente pretenda sejam efetuadas, quando for o caso;

VII - o objetivo visado, formulado de modo claro e preciso.

§ 1º O Recorrente deverá ainda mencionar em sua petição o endereço eletrônico, no qual


ele pretende receber as informações relativas ao processo.

§ 2º A interposição dos recursos é regida pela legislação então vigente.

Art. 29. Não serão conhecidos os recursos interpostos fora dos prazos estabelecidos em lei
e sem recolhimento da taxa de expediente, devendo a autoridade julgadora denegar o seu
seguimento.

Parágrafo Único - Do despacho denegatório cabe apenas um pedido de reconsideração, no


prazo de 15 (quinze) dias, contados da data da intimação da decisão, dirigido à autoridade
julgadora que o denegou, versando, exclusivamente, sobre ausência ou inexistência de
intimação, contagem de prazo ou comprovação do recolhimento da taxa de expediente.

Art. 30. Os Recursos considerados indissociáveis para fins de análise e julgamento serão
agrupados, a critério da Presidência do Conselho, em função de prevenção e conexão.

§ 1º Consideram-se conexos os recursos que se refiram aos autos de infração ou às


notificações de lançamento que digam respeito:

I - ao mesmo tributo, à mesma operação fiscal e ao mesmo sujeito passivo;

II - ao mesmo número de inscrição do imóvel no cadastro imobiliário fiscal;

III - a unidades condominiais integrantes do mesmo condomínio edilício.

§ 2º Considera-se prevento o Conselheiro Relator para o qual já tenha sido distribuído


Recurso em que se verifique alguma das hipóteses previstas no § 1º deste artigo.

Art. 31. Os processos poderão ser agrupados as Unidades de Julgamento em lotes de


distribuição, formados segundo critérios objetivos estabelecidos por ato do Presidente do
Conselho, que visem a otimizar produtividade no julgamento dos recursos.

Art. 32. Os lotes serão distribuídos aos Conselheiros Relatores à medida em que forem os
recursos recebidos no Conselho, mediante sorteio realizado preferencialmente por processo
informatizado, observando-se a ordem cronológica e artigo 33 deste Regimento.

Parágrafo Único - A distribuição feita na forma do caput, atribui competência ao Conselheiro


para elaborar o relatório e voto das câmaras de julgamento sorteadas.

Art. 33. Os processos remetidos para apreciação da autoridade julgadora deverão respeitar
as seguintes prioridades:

I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;

II - pessoa portadora de deficiência física ou mental;

III - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna,


hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson,
espondiloartrose, anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da
doença de Pager (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de
imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina
especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo;

IV - aqueles em que estiverem presentes indícios de crime contra a ordem tributária.

Parágrafo Único - A presidência do Conselho, em função do volume de processos a serem


julgados por cada Câmara e da quantidade de recursos protocolizados, estabelecerá metas
de julgamento para as Câmaras, o número de sessões a serem realizadas, e a quantidade
mínima de processos a ser encaminhada para os Conselheiros Relatores.

Art. 34. O Conselheiro Relator poderá, no prazo de 10 (dez) dias do recebimento dos autos,
solicitar aos órgãos da Administração Municipal e às partes, as providências, diligências e
informações necessárias ao esclarecimento da questão.

Parágrafo Único - A tramitação do processo ou de qualquer outro expediente para a


Secretaria Municipal de Finanças ou repartição municipal, assim como as solicitações
mencionadas no caput deste artigo, sempre se farão por intermédio do Conselho.
Art. 35. Instruído o processo, o Conselheiro Relator apresentará relatório e voto no prazo de
15 (quinze) dias.

§ 1º Presume-se instruído o processo que não comportar pedido de diligências ou


providências adicionais, ou que não tenham sido solicitadas nos prazos do § 1º do art.17 e
do art. 34 deste regimento.

§ 2º O Presidente da Câmara poderá determinar ao Relator a devolução de processos para


redistribuição, quando não observado o disposto neste artigo.

Art. 36. Elaborado o relatório, o Conselheiro Relator remeterá os autos para inclusão em
pauta de julgamento pela Câmara Julgadora.

§ 1º O relatório deverá ser disponibilizado pelo Conselheiro Relator em meio eletrônico à


Secretaria, para envio aos demais Conselheiros da Câmara.

§ 2º A sessão não deverá ser marcada antes de 5 (cinco) dias úteis da data da
disponibilização a que se refere o § 1º.

SEÇÃO II

DO RECURSO ORDINÁRIO

Art. 37. Cabe Recurso Ordinário interposto pelo sujeito passivo contra decisão final proferida
em primeira instância, no prazo de 30 (trinta) dias contados da intimação.

§ 1º O Recurso Ordinário implicará apreciação e julgamento de todas as questões


suscitadas, ainda que a decisão de primeira instância não as tenha julgado por inteiro.

§ 2º As questões de fato, não alegadas em primeira instância, poderão ser suscitadas no


Recurso Ordinário, se o Recorrente provar que deixou de fazê-lo em razão das seguintes
hipóteses:

I - impossibilidade de sua apresentação oportuna por motivo de força maior;

II - refira-se a fato ou a direito superveniente;

III - destine-se a contrapor fatos ou razões posteriormente trazidas aos autos.

§ 3º A juntada de documentos após a impugnação deverá ser requerida ao Relator,


mediante petição em que se demonstre, fundamentadamente, a ocorrência de uma das
hipóteses tratadas nos itens I, II e III do § 2º, abrindo-se vista a outra parte, no prazo de 10
(dez) dias.

Art. 38. Interposto o recurso, os documentos que o compõem serão juntados aos autos pela
Secretaria Municipal de Finanças e o processo será encaminhado ao Conselho para
remessa à representação fiscal.

Art. 39. Recebido os autos, a Representação Fiscal apresentará contrarrazões no prazo de


30 (trinta) dias, contados da intimação, após o que serão remetidos ao Conselho para
distribuição.
SEÇÃO III

DO RECURSO DE REVISÃO

Art. 40. Da decisão proferida pela Câmara Julgadora que der à legislação tributária
interpretação divergente da que lhe haja dado em outras decisões proferidas pelo Conselho,
cabe Recurso de Revisão interposto uma única vez pelo sujeito passivo ou pela
Representação Fiscal, no prazo de 30 (trinta) dias contados da intimação.

Parágrafo Único - As razões do recurso conterão a indicação da decisão divergente, e a


demonstração precisa do conflito suscitado e serão dirigidas ao Presidente do Conselho,
para exame da admissibilidade.

Art. 41. Admitido o recurso, o processo será distribuído, pelo Conselho, por sorteio, ao
relator.

§ 1º O Conselheiro sorteado não pode ter participado de julgamento do qual emanaram a


decisão recorrida ou as decisões paradigmáticas.

§ 2º Não sendo possível observar-se a regra do parágrafo anterior, a distribuição dar-se-á,


por sorteio, a qualquer Conselheiro, com exceção apenas daquele que tenha sido o relator
da decisão anterior.

Art. 42. O Conselho intimará o sujeito passivo ou o Representante Fiscal, conforme o caso,
para a apresentação de contrarrazões no prazo de 30 (trinta) dias contados da intimação.

SEÇÃO IV

DO RECURSO DE OFÍCIO

Art. 43. Cabe Recurso de Ofício da decisão desfavorável, no todo ou em parte, à Fazenda
Pública Municipal proferida em recurso ordinário, que:

I - afastar a aplicação da legislação tributária por inconstitucionalidade ou ilegalidade;

II - adotar interpretação da legislação tributária divergente da adotada pela jurisprudência


firmada nos tribunais superiores;

III - reduzir ou cancelar o débito fiscal, em montante igual ou superior ao estabelecido por
ato do Secretário Municipal de Finanças.

§ 1º O Recurso de Ofício deverá ser formulado pelo Representante Fiscal, no prazo de 30


(trinta) dias, contados da intimação da decisão que se pretende reformar e será dirigido ao
Presidente do Conselho.

§ 2º Admitido o Recurso, o Presidente do Conselho determinará a intimação do recorrido


para apresentação de contrarrazões, no prazo de 30 (trinta) dias.

§ 3º Findo esse prazo, com ou sem manifestação do sujeito passivo, o processo será
distribuído e julgado pelas Câmaras Reunidas.
SEÇÃO V

DA DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS

Art. 44. O Recurso será apresentado no Núcleo de Protocolo da Prefeitura Municipal de


Uberlândia e conduzido, nos termos deste Regimento.

Art. 45. A distribuição do recurso ao Conselheiro relator será feita de forma alternada e
igualitária, observados os impedimentos e regras previstas neste Regimento.

Art. 46. Será feita nova distribuição na hipótese de:

I - não renovação do mandato de Conselheiro, antes de julgado o Recurso para o qual foi
designado Relator;

II - substituição definitiva de Conselheiro nos termos do art. 56 da Lei Complementar nº 508,


de 2009.

Parágrafo Único - Quando houver transferência de conselheiro de uma câmara para outra,
continuará o mesmo como relator do Recurso que lhe foi distribuído, cabendo à nova
Câmara o julgamento da questão.

SEÇÃO VI

DO JULGAMENTO DOS RECURSOS

Art. 47. A pauta de julgamento, elaborada pela Presidência do Conselho, indicará dia, hora e
local da sessão, o nome do Conselheiro Relator e do Recorrente, os números dos
processos e do recurso, o nome do Recorrido, e será publicada no Diário Oficial do
Município, com no mínimo,05 (cinco) dias úteis de antecedência à realização da sessão.

§ 1º A pauta de julgamento deverá ser disponibilizada com antecedência mínima de 05


(cinco) dias úteis no endereço eletrônico do Conselho de Contribuintes do Município de
Uberlândia, bem como, ser encaminhada para o endereço eletrônico das partes, desde que
fornecido por elas.

§ 2º O Presidente da Câmara ou do Conselho, conforme o caso, poderá, de ofício, ou por


solicitação de Conselheiro, do Representante Fiscal ou do sujeito passivo, por motivo
fundamentado e justificado, determinar o adiamento do julgamento ou a retirada do recurso
de pauta.

§ 3º Adiado o julgamento do recurso, o processo será incluído em pauta da sessão


subsequente.

§ 4º A sessão que não se realizar pela superveniente ausência de expediente do Conselho


será remarcada pelo Presidente da Câmara como sessão extraordinária.

Art. 48. As Câmaras realizarão sessões com a presença mínima de 2/3 (dois terços) dos
Conselheiros e deliberarão por maioria simples de votos, cabendo ao Presidente da
Câmara, além de seu voto como Conselheiro, o voto de desempate.

Art. 49. A sessão de julgamento será pública, salvo solicitação fundamentada em contrário
de Conselheiro, do Representante Fiscal ou do sujeito passivo, conforme disposto no art.
198 do Código Tributário Nacional, Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966.

§ 1º O Presidente poderá advertir ou determinar que se retire do recinto quem, de qualquer


modo, perturbar a ordem, bem como poderá advertir o Conselheiro orador ou cassar-lhe a
palavra, quando usada de forma inconveniente.
§ 2º Desde que requerida pela parte interessada, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a
contar da intimação para sessão de julgamento, será admitida a realização de sustentação
oral por 15 (quinze) minutos.

§ 3º O não comparecimento da parte à sessão na data e horário estipulado em pauta de


julgamento publicada no Diário Oficial do Município implica renúncia da faculdade prevista
no parágrafo anterior.

§ 4º Havendo requerimento de sustentação oral pelo recorrente e pelo recorrido, sustentará


primeiro aquele e depois este.

Art. 50. É vedado o exercício da função de julgamento, relativamente ao processo em que


tenha ocorrido uma das situações previstas no artigo 12 deste Regimento devendo a
autoridade julgadora declarar-se impedida de ofício ou a requerimento,.

§ 1º O Conselheiro poderá declarar-se impedido por motivo de foro íntimo.

§ 2º Qualquer Conselheiro, o recorrente e o recorrido, poderá arguir o impedimento, em


petição dirigida à Câmara, devidamente fundamentada e instruída, na primeira oportunidade
em que lhe couber falar nos autos, ou oralmente, durante a sessão respectiva, antes de
iniciado o julgamento do processo.

§ 3º O incidente será decidido preliminarmente, pelo Presidente do Conselho ou da Câmara,


ouvindo-se o arguido, se necessário.

§ 4º Sendo reconhecido o impedimento, o processo será incluído para julgamento em pauta


de sessão em que esteja presente o Conselheiro Relator do processo e Conselheiro
suplente convocado pelo Presidente do Conselho para substituir o Conselheiro impedido.

§ 5º Quando for declarado impedimento de Conselheiro Relator, o processo será relatado


pelo seu respectivo suplente, e no impedimento de ambos o processo será redistribuído por
sorteio, para outro Conselheiro Relator na forma do art. 46 deste regimento.

§ 6º Quando a declaração de impedimento for do Presidente da Câmara, passará este a


presidência nos termos deste Regimento.

Art. 51. A ordem dos trabalhos na sessão observará o seguinte:

I - verificação do quorum e colheita das assinaturas dos membros presentes;

II - leitura, discussão e aprovação da ata da sessão anterior e dos votos pendentes de


conferência e assinatura;

III - apresentação do processo na ordem definida em pauta;

IV - leitura do relatório;

V - sustentação oral, quando requerida;

VI - discussão e votação do recurso.

§ 1º Terão preferência na ordem dos trabalhos além dos constantes do art. 33 deste
Regimento Interno, os processos cujo julgamento já se tenha iniciado em outra sessão e
que tenha sido requerida sustentação oral.

§ 2º Nenhum julgamento far-se-á sem a presença do Conselheiro Relator e do Presidente


ou Vice Presidente da Câmara.
Art. 52. O julgamento de cada processo inicia-se com a exposição do relatório pelo
Conselheiro Relator, seguida das sustentações orais, quando devidamente protestadas e
presentes os requerentes, sucedido da leitura do voto do Relator, e do debate de assuntos
pertinentes às questões com os demais Conselheiros.

Art. 53. Encerrado o debate, serão tomados os votos dos Conselheiros, votando por último o
Conselheiro que presidiu o julgamento.

§ 1º As questões preliminares serão julgadas antes do mérito, deste não se conhecendo


quando incompatível com a decisão daquelas; rejeitada a preliminar, o Conselheiro vencido
votará quanto ao mérito.

§ 2º Não será admitida a abstenção na votação.

§ 3º No processo em que o Presidente da Câmara é Conselheiro Relator, vota ele em


primeiro lugar e, em seguida, os demais Conselheiros que participaram dos debates.

§ 4º O voto do Conselheiro Relator, juntado aos autos, subscrito pela maioria dos
Conselheiros presentes terá força de decisão.

§ 5º É atribuição do Conselheiro Relator a redação da ementa do julgamento, quando o seu


voto for o vencedor.

§ 6º Todo voto divergente ao do Conselheiro Relator deverá ser fundamentado.

§ 7º Os Conselheiros vencidos nas votações poderão assinar o julgado com essa


declaração, aduzindo os motivos da sua discordância.

§ 8º Qualquer Conselheiro poderá, antes que a votação seja finalizada pelo Presidente da
sessão, modificar o voto já proferido.

§ 9º Vencido o Conselheiro Relator, designará o Presidente um dos Conselheiros, cujo voto


tenha sido vencedor, para redigir o julgado e a ementa, que serão apresentados à Câmara,
até a segunda sessão imediata, para conferência e assinatura.

Art. 54. O Presidente da sessão poderá, justificadamente, suspender o julgamento após a


apresentação do voto do relator, antes do acolhimento dos votos dos demais Conselheiros.

Art. 55. Suspenso o julgamento ou concedida vista dos autos, o processo será incluído na
primeira pauta de sessão de julgamento imediatamente posterior ao decurso do prazo de 05
(cinco) dias.

Art. 56. Quando, na retomada de votação interrompida em sessão anterior, houver mudança
na composição da Câmara, o Conselheiro Relator fará exposição do relatório e voto, e,
encerrado o debate, serão tomados novamente os votos dos Conselheiros, votando por
último o Conselheiro que presidiu o julgamento.

Art. 57. O Presidente da sessão registrará de imediato, em campos apropriados da pauta da


sessão, o escrutínio da votação do processo, rubricada por todos os Conselheiros.

Art. 58. As inexatidões materiais devidas a lapso manifesto e aos erros de escrita ou de
cálculo existentes na decisão serão retificadas de ofício pela Câmara ou a requerimento,
sem efeito suspensivo.

Art. 59. De cada sessão será lavrada ata assinada pelo Presidente da Câmara e rubricada
por todos os Conselheiros presentes, que será arquivada no Conselho, destacando os
números dos recursos submetidos a julgamento, os respectivos números dos processos, o
nome dos interessados, dos Conselheiros presentes e do recorrente e do recorrido e,
resumidamente, o resultado da votação dos processos julgados e outros fatos relevantes.

Art. 60. O extrato da decisão deverá ser publicado no Diário Oficial do Município.

Parágrafo Único - As decisões do Conselho poderão ser disponibilizadas na forma de


ementário via internet.

Art. 61. Havendo reforma no lançamento efetuado, o mesmo será encaminhado ao órgão
lançador para adequação à decisão proferida.

§ 1º No retorno dos autos, após a adequação da decisão proferida, será aberto vista às
partes para se manifestarem em 5 (cinco) dias sobre a adequação feita, em petição dirigida
ao Relator do processo.

§ 2º Em havendo discordância dos cálculos efetuados, para verificação do cumprimento dos


exatos termos da decisão do Conselho, a questão será examinada na primeira sessão de
julgamento subsequente.

Art. 62. Após o trânsito em julgado, a decisão será encaminhada ao Secretário Municipal de
Finanças para as providências cabíveis.

SEÇÃO VII

DA DESISTÊNCIA DOS RECURSOS

Art. 63. Em qualquer fase, o recorrente poderá requerer a desistência do recurso em


andamento no Conselho.

§ 1º O requerimento de desistência será feito por petição ou por termo no autos, ficando
sujeito à homologação pelo Presidente do Conselho.

§ 2º Importa renúncia ao poder de recorrer ao Conselho Municipal de Contribuintes ou


desistência de recurso acaso interposto:

I - o pedido de parcelamento do débito contestado;

II - a propositura, pelo sujeito passivo, de ação ou medida judicial, cujo objeto da discussão
seja o mesmo proposto na esfera administrativa.

SEÇÃO VIII

DAS INTIMAÇÕES

Art. 64. Considera-se intimado o contribuinte:

I - com o recebimento, por via postal, de cópia da decisão, com aviso de recebimento, a ser
datado, firmado e devolvido pelo destinatário ou pessoa de seu domicílio;

II - pessoalmente, mediante entrega de cópia da decisão ao sujeito passivo, ao seu


representante legal, mandatário ou preposto, contra assinatura datada no expediente em
que foi prolatada a decisão;

III - por meio eletrônico, conforme dispuser no regulamento.

§ 1º Os meios de intimação previstos nos incisos do caput acima, não estão sujeitos a
ordem de preferência.
§ 2º Caso restem frustadas as hipóteses previstas no caput deste artigo, considerar-se-á
intimado o sujeito passivo com a publicação do extrato da decisão no Diário Oficial do
Município.

Art. 65. Considera-se intimada a Representação Fiscal na pessoa do Procurador Geral do


Município ou do Procurador Adjunto Administrativo.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 66. O Conselho Municipal de Contribuintes não reexaminará os processos já


definitivamente decididos na sistemática anterior à instituição deste Conselho.

Art. 67. A partir do seu efetivo funcionamento os recursos, ainda não definitivamente
decididos deverão ser encaminhados ao Conselho Municipal de Contribuintes, onde serão
distribuídos e julgados.

Art. 68. As dúvidas suscitadas na aplicação deste Regimento Interno serão dirimidas pela
Presidência do Conselho.

Art. 69. Aplicam-se supletivamente a este Regimento Interno as normas relativas ao


Procedimento Administrativo Tributário Federal.

Art. 70 Enquanto não instituídas novas Câmaras Julgadoras, as Câmaras Reunidas serão
compostas pela única Câmara Julgadora existente.

Uberlândia, 31 de maio de 2010.

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 12.368, DE 5 DE AGOSTO DE 2010.

DISPÕE ACERCA DO AUTO DE INFRAÇÃO ELETRÔNICO - AIE E DA NOTIFICAÇÃO


DE LANÇAMENTO DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA -
ISSQN, OS PROCEDIMENTOS A SEREM OBSERVADOS NA SUA LAVRATURA, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de sua atribuição legal prevista no art. 45, VII, da Lei
Orgânica Municipal, nos termos da Lei Municipal nº 1.448, de 1º de dezembro de 1966 e
suas alterações, do art. 9º da Lei Complementar Municipal nº 508, de 17 de dezembro de
2009 e do art. 32-B do Decreto Municipal nº 10.957, de 4 de dezembro de 2007 e suas
alterações,

Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos de fiscalização nas ações


desempenhadas pelos servidores ocupantes do cargo de provimento efetivo de Fiscal de
Tributos,

Considerando que a padronização pretendida irá gerar celeridade na lavratura do Auto de


Infração Eletrônico - AIE relativo ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN
a ser realizado pela Secretaria Municipal de Finanças,

Considerando que os valores declarados nas notas fiscais de serviços não recolhidos aos
cofres municipais constituem confissão de dívida,

Considerando a necessidade de comunicar os sujeitos passivos, bem como os substitutos


tributários da inscrição em dívida ativa,

Considerando que as informações repassadas por meio da nota fiscal eletrônica são
semelhantes àquelas exigidas para escrituração da Declaração de Informações Fiscais -
DIF, tornando-se este instrumento dispensável para a Secretaria Municipal de Finanças,

DECRETA:

Art. 1º A lavratura do Auto de Infração Eletrônico - AIE e a Notificação de Lançamento


Eletrônica do ISSQN serão realizadas na forma deste Decreto.

Art. 2º A constituição do crédito tributário, quando o autuado tiver violado a legislação


municipal, se dá por meio do documento denominado Auto de Infração Eletrônico - AIE ou
por intermédio da Notificação de Lançamento Eletrônica do ISSQN.

Art. 3º O Auto de Infração Eletrônico - AIE será utilizado para realização de lançamento de
ISSQN, dependendo do caso, em que haja aplicação de penalidade.

Parágrafo Único - A realização do lançamento, com ou sem aplicação de penalidade,


independe da realização de procedimento fiscal interno ou externo.

Art. 4º O lançamento tributário via Auto de Infração Eletrônico - AIE poderá ser realizado por
servidor ocupante do cargo de provimento efetivo de Fiscal de Tributos, devidamente
designado para este fim.

Parágrafo Único - A lavratura do Auto de Infração Eletrônico - AIE, sem prévia ação fiscal
externa, depende de autorização da Diretoria de Fiscalização de Rendas Tributárias.

Art. 5º A lavratura do Auto de Infração Eletrônico - AIE poderá ser realizada por meio
impresso ou eletrônico de processamento de dados.

Parágrafo Único - O auto de infração efetivado por meio de sistema eletrônico de


processamento de dados será denominado Auto de Infração Eletrônico - AIE e será lavrado
sem emendas, rasuras ou entrelinhas e impresso a laser, em papel, no formato do modelo
constante do Anexo I, parte integrante e complementar deste Decreto.

Art. 6º O Auto de Infração Eletrônico - AIE emitido na forma do artigo anterior deverá atender
o disposto no art. 10 da Lei Complementar Municipal nº 508, 17 de dezembro de 2009.

§ 1º Na ocorrência do disposto no § 2º deste artigo, o Fiscal de Tributos titular da ação fiscal


deverá reemitir o auto de infração e intimar o autuado, reabrindo o prazo para o pagamento
ou impugnação, desde que tenha a anuência da chefia imediata e não tenha sido
apresentada a impugnação, nem a inscrição em dívida ativa.

§ 2º As incorreções ou omissões do auto de infração não acarretam a sua nulidade, quando


dele constem elementos suficientes para determinar, com segurança, a natureza da
infração, o montante do débito e o infrator.

Art. 7º O Auto de Infração Eletrônico - AIE será impresso em 02 (duas) vias, com a seguinte
destinação:

I - 1ª via do autuado;

II - 2ª via do processo administrativo tributário - PAT.

Art. 8º Além da menção de informações complementares ao Auto de Infração Eletrônico -


AIE, onde serão detalhadas as competências e os valores da autuação, sempre que
necessário, deverão ser mencionados e anexados àquele, as planilhas e documentos
eletrônicos que serviram de base à apuração.

Art. 9º O autuado será considerado regularmente intimado da lavratura de Auto de Infração


Eletrônico - AIE, na forma estabelecida pelo art. 11 da Lei Complementar Municipal nº 508,
de 2009.

§ 1º Considera-se mandatário ou preposto, o contador, o locatário, o síndico ou empregado


de condomínio, o empregado, ou qualquer pessoa capaz que resida ou trabalhe no
endereço do estabelecimento ou domicílio do sujeito passivo.

§ 2º Recebido o Auto de Infração Eletrônico - AIE, o autuado terá o prazo de 30 (trinta) dias,
contados da data do recebimento, para realizar o pagamento ou apresentar defesa.

§ 3º Findo o prazo sem a apresentação de defesa pelo autuado passivo, pode ser o débito
inscrito em dívida ativa para a sua cobrança na forma da legislação pertinente.

§ 4º Apresentada a defesa contra o lançamento, o processo será despachado para análise


do Fiscal de Tributos responsável pelo lançamento, encaminhando-o para decisão em
primeira instância administrativa.

§ 5º Da decisão de primeira instância administrativa, será o autuado notificado do


julgamento na forma prevista pelo art. 26 da Lei Complementar Municipal nº 508, de 2009,
podendo, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da data da intimação da decisão
recorrida, apresentar recurso, dirigido ao Conselho Municipal de Contribuintes.

§ 6º Da decisão de segunda e última instância administrativa, será o contribuinte intimado na


forma do art. 26 da Lei Complementar Municipal nº 508, de 2009, ficando definitivamente
julgado o lançamento do crédito tributário na esfera administrativa.

Art. 10. A Notificação de Lançamento Eletrônica de ISSQN é ato pelo qual se dá ciência ao
sujeito passivo da constituição do crédito tributário, quando o contribuinte tenha declarado o
valor correspondente ao respectivo imposto na nota fiscal eletrônica, sem o seu devido
recolhimento.
Art. 11. A Notificação de Lançamento Eletrônica deverá conter os dados exigidos no art. 9º
da Lei Complementar nº 508, de 2009, conforme Anexo II, parte integrante e complementar
deste Decreto.

Art. 12. O sujeito passivo será considerado regularmente intimado da Notificação de


Lançamento Eletrônica, atendido o disposto nos § § 2º ao 8º do art. 9º, da Lei Complementar
nº 508, de 2009.

Art. 13. Se o sujeito passivo não concordar com o lançamento realizado, poderá contestar o
crédito constituído no prazo de 30 (trinta) dias contados da sua ciência, observado o
disposto no art. 34 e seguintes da Lei Complementar nº 508, de 2009.

Art. 14. O caput do art. 32 do Decreto nº 10.957, de 4 de dezembro de 2007 e suas


alterações, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 32. A NFS-e poderá ser cancelada por meio do sistema emissor, desde que efetivada
antes do pagamento do ISSQN correspondente.

...". (NR)

Art. 15. Ficam suspensos os efeitos do Decreto Municipal nº 10.118, de 9 de dezembro de


2005 e suas alterações.

Art. 16. Ficam revogados os incisos I e III do art. 1º e § 3º do art. 26 do Decreto nº 10.957,
de 2007 e suas alterações.

Art. 17. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 5 de agosto de 2010.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
ANEXO I
ANEXO II
DECRETO Nº 12.813, DE 9 DE MAIO DE 2011.

DISPÕE SOBRE O PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES FISCAIS, ESTABELECE


NORMAS PARA A DESIGNAÇÃO, EXECUÇÃO E CONTROLE DE AÇÕES FISCAIS
RELACIONADAS COM OS TRIBUTOS MUNICIPAIS, APROVA DOCUMENTAÇÃO DE
TRABALHO A SER UTILIZADA NOS PROCEDIMENTOS FISCAIS E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 45, VII, da
Lei Orgânica do Município e com fundamento nos arts. 194 e 196 do Código Tributário
Nacional,

Considerando a necessidade de padronização de procedimentos de fiscalização a serem


observados nas ações fiscais desempenhadas pelos servidores públicos municipais
ocupantes do cargo de provimento efetivo de Fiscal de Tributos da Secretaria Municipal de
Finanças,

Considerando a necessidade de padronização da documentação de trabalho a ser utilizada


na fiscalização do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN,

Considerando a necessidade de padronização, celeridade e segurança na constituição de


créditos tributários oriundos dos tributos municipais, RESOLVE:

CAPÍTULO I

DO PLANEJAMENTO DA FISCALIZAÇÃO DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS

Art. 1º O planejamento das ações fiscais relativas aos tributos municipais a serem
executadas no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano será elaborado pela
Coordenadoria do Núcleo de Fiscalização de Tributos, no âmbito de sua respectiva área de
competência, sob a supervisão da Diretoria de Fiscalização de Rendas Tributárias,
observados os princípios da supremacia do interesse público, da impessoalidade, da
imparcialidade e da justiça fiscal.

§ 1º O planejamento de que trata o caput deste artigo, consistirá na descrição e


quantificação das atividades fiscais, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Diretoria
de Fiscalização de Rendas Tributárias, na respectiva área de sua competência.

§ 2º As diretrizes referidas no § 1º deste artigo privilegiarão as ações voltadas à prevenção e


ao combate da evasão fiscal e serão estabelecidas em função de estudos econômico-fiscais
e das informações disponíveis ou a serem disponibilizadas para fins de seleção e preparo
da ação fiscal, inclusive as constantes dos relatórios decorrentes dos trabalhos
desenvolvidos pelas atividades de pesquisa e investigação.

Art. 2º O planejamento e a execução dos trabalhos de fiscalização do Imposto Sobre


Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN poderão ser segmentados por setores de prestação
de serviços, observados os critérios definidos para a seleção dos sujeitos passivos em cada
exercício.

Parágrafo Único - Os grupos de trabalho de planejamento, execução e controle das ações


fiscais serão designados por portaria a ser expedida pelo titular da Secretaria Municipal de
Finanças.

Art. 3º Em situações especiais, a Diretoria de Fiscalização de Rendas Tributárias poderá


determinar a realização de atividades fiscais, ainda que não constantes do planejamento de
que trata este Capítulo.
SEÇÃO I

DAS AÇÕES FISCAIS

Art. 4º As ações fiscais serão realizadas junto aos sujeitos passivos das obrigações
tributárias oriundas dos tributos municipais, no intuito de verificar o fiel cumprimento da
legislação tributária municipal.

SUBSEÇÃO I

DA AUDITORIA FISCAL

Art. 5º A ação de auditoria fiscal inicia-se com a expedição da ordem de serviço e objetiva a
verificação do cumprimento das obrigações tributárias por parte do sujeito passivo relativas
aos tributos municipais, podendo resultar em constituição de crédito tributário com aplicação
de multas punitivas por seu descumprimento, se for o caso.

§ 1º O procedimento de auditoria fiscal deverá ser sempre realizado com a profundidade e


extensão necessárias para confirmar a regularidade no cumprimento das obrigações
tributárias e detectar fraudes ou sonegação fiscal.

§ 2º A instauração de ação de auditoria fiscal suspenderá o direito do sujeito passivo à


exclusão da responsabilidade por infração relativamente aos tributos fiscalizados, por meio
de denúncia espontânea.

§ 3º Qualquer lançamento tributário realizado no curso da ação de auditoria fiscal será


efetivado por meio de auto de infração.

SUBSEÇÃO II

DA COMPETÊNCIA PARA REALIZAÇÃO DE AÇÕES FISCAIS E DE LANÇAMENTO


TRIBUTÁRIO

Art. 6º A competência para realização dos procedimentos fiscais de diligência e de auditoria


fiscal relativos ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, bem como para a
efetivação de lançamento via auto de infração é privativa dos servidores públicos municipal
ocupantes do cargo de provimento efetivo de Fiscal de Tributos, devidamente designados
para este fim, por meio de Ordem de Serviço - OS.

Parágrafo Único - A Secretaria Municipal de Finanças, poderá por meio dos seus Fiscais de
Tributos, requerer informações e esclarecimentos do sujeito passivo e/ou de seu preposto,
com o fim de obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das declarações
apresentadas e determinar, com precisão, a natureza e o montante dos respectivos créditos
tributários, observado o disposto nos arts. 12 e 13 da Lei Municipal nº 1.448, de 1º de
dezembro de 1966, com redação dada pela Lei Complementar Municipal nº 520, de 22 de
dezembro de 2010.

SEÇÃO II

DA DESIGNAÇÃO DAS AÇÕES FISCAIS

Art. 7º A designação das ações fiscais previstas neste Decreto será realizada por meio de
Ordem de Serviço - OS.
SUBSEÇÃO I

DA ORDEM DE SERVIÇO

Art. 8º A ordem de serviço conterá, no mínimo, os seguintes elementos:

I - a denominação "Ordem de Serviço";

II - a numeração sequencial por exercício;

III - os dados identificadores do sujeito passivo destinatário da ação fiscal;

IV - o tipo de procedimento fiscal a ser executado;

V - os tributos a serem fiscalizados;

VI - o período de competência a ser fiscalizado;

VII - o objetivo do procedimento fiscal;

VIII - o nome e a matrícula do Fiscal de Tributos designado;

IX - o prazo para conclusão do procedimento fiscal;

X - o local e a data da emissão;

XI - o nome, cargo, matrícula e a assinatura da autoridade designadora;

XII - campo para ciência do Fiscal de Tributos designado.

§ 1º Da ordem de serviço emitida eletronicamente será dada ciência ao Fiscal de Tributos


designado para a realização da ação fiscal.

§ 2º A fixação do período de competência a ser fiscalizado na ordem de serviço não implica


em dispensa do exame de livros, documentos e arquivos físicos e/ou digitais referentes a
outros períodos passados e futuros, com a finalidade de verificar os atos e fatos que
guardem relação com os do período fixado, ou dele sejam decorrentes.

Art. 9º A ordem de serviço será utilizada também para a designação de qualquer atividade a
ser realizada por Fiscais de Tributos que implique em atribuição de pontos para a
produtividade fiscal.

SUBSEÇÃO II

DA ORDEM DE SERVIÇO COMPLEMENTAR

Art. 10. Qualquer alteração no procedimento fiscal designado pela ordem de serviço será
comunicada ao sujeito passivo por meio de Ordem de Serviço Complementar - OS-C.

Parágrafo Único - A Ordem de Serviço Complementar conterá, no mínimo, os seguintes


elementos:

I - a denominação "Ordem de Serviço Complementar";

II - a numeração da ordem de serviço originária, acompanhada de uma sequencial e do


exercício da emissão;
III - os dados identificadores do sujeito passivo destinatário da ação fiscal;

IV - o tipo de procedimento fiscal a ser executado;

V - os tributos a serem fiscalizados;

VI - o período de competência a ser fiscalizado;

VII - o objetivo do procedimento fiscal;

VIII - o nome e a matrícula do Fiscal de Tributos designado;

IX - as alterações realizadas nos dados da ordem de serviço originária;

X - o local e a data da emissão;

XI - o nome, a matrícula e a assinatura da autoridade designadora;

XII - campo para ciência do sujeito passivo.

SUBSEÇÃO III

DA DISTRIBUIÇÃO DAS ORDENS DE SERVIÇOS

Art. 11. As ordens de serviços para realização de ações fiscais serão distribuídas
individualmente para cada Fiscal de Tributos Municipal.

§ 1º O procedimento fiscal poderá ser realizado por mais de um Fiscal de Tributos quando a
urgência, o volume ou a complexidade do trabalho a ser realizado, bem como dos
documentos a serem examinados, assim o exijam.

§ 2º A designação de mais de um Fiscal de Tributos para a realização de procedimento


fiscal será feita por iniciativa da Coordenadoria do Núcleo de Fiscalização de Tributos ou a
requerimento da Diretoria de Fiscalização de Rendas Tributárias.

§ 3º A designação de mais de um Fiscal de Tributos para a realização de procedimento


fiscal já iniciado será feita por meio da Ordem de Serviço Complementar - OS-C.

Art. 12. A distribuição das ordens de serviços para fins de realização de procedimentos
fiscais será efetivada prioritariamente entre os Fiscais de Tributos que tiverem o menor
número de ações fiscais em andamento, observados os critérios de complexidade e
relevância do trabalho a ser executado.

§ 1º O Fiscal de Tributos somente será designado para novo procedimento fiscal se houver
concluído, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das ações fiscais designadas
anteriormente, salvo nos casos dos trabalhos de alta complexidade e relevância.

§ 2º Observado cada caso, a autoridade designadora poderá distribuir novas ordens de


serviços, de ofício ou a pedido, sem a observância do percentual estabelecido no § 1º deste
artigo, desde que os interesses da administração tributária e/ou os motivos alegados pelo
Fiscal de Tributos justifiquem.

Art. 13. A Diretoria de Fiscalização de Rendas Tributárias determinará quais sujeitos


passivos serão objeto de ações fiscais, observado o planejamento fiscal realizado por
equipes designadas para este fim ou com base nos relatórios do Sistema de Planejamento
Fiscal - SPF.
SEÇÃO III

DOS DOCUMENTOS UTILIZADOS NAS AÇÕES FISCAIS

Art. 14. Os documentos a serem utilizados nas ações fiscais estão elencados nas
Subseções I a VII desta Seção.

SUBSEÇÃO I

DO TERMO DE INÍCIO DE AÇÃO FISCAL E DE DILIGÊNCIA

Art. 15. A comunicação ao sujeito passivo do início de ação fiscal será feita por meio de
Termo de Início de Ação Fiscal - TIAF e de Termo de Início de Diligência - TID.

§ 1º O Termo de Início de Ação Fiscal destina-se a dar início a procedimento de auditoria


fiscal e o Termo de Início de Diligência será destinado a dar início a procedimento fiscal de
diligência.

§ 2º Os Termos de Início de Ação Fiscal e de Diligência também servirão para o Fiscal de


Tributos designado realizar a solicitação da documentação a ser examinada.

Art. 16. Os Termos de Início de Ação Fiscal e de Diligência conterão, no mínimo, os


seguintes elementos:

I - a denominação do documento;

II - a numeração sequencial por exercício, acompanhada do respectivo exercício da


emissão;

III - os dados identificadores do sujeito passivo destinatário da ação fiscal;

IV - o tipo de procedimento fiscal a ser executado;

V - os tributos a serem fiscalizados ou diligenciados;

VI - o período de competência a ser fiscalizado ou diligenciado;

VII - o objetivo do procedimento fiscal;

VIII - a referência à ordem de serviço que designou a ação fiscal;

IX - o prazo para execução do procedimento fiscal;

X - o prazo para a entrega da documentação solicitada;

XI - a relação da documentação solicitada;

XII - a data e a hora da emissão;

XIII - o nome e a matrícula do Fiscal de Tributos responsável pela ação fiscal;

XIV - campo para ciência do sujeito passivo.

§ 1º No Termo de Início de Ação Fiscal devem ser especificados os documentos fisco-


contábeis que de acordo com o objeto da fiscalização, interessam para o levantamento a ser
realizado.
§ 2º Os termos de que trata este artigo deverão ser emitidos e entregues ao sujeito passivo
e/ou seu preposto pelo Fiscal de Tributos, no prazo de até 03 (três) dias, prorrogáveis por
igual período, contado da ciência da ordem de serviço.

§ 3º Após a ciência do sujeito passivo do Termo de Início de Ação Fiscal ou de Diligência, o


Fiscal de Tributos deverá incluir a informação no Sistema de Administração Fiscal no prazo
de até 02 (dois) dias.

§ 4º O prazo a que se refere o § 2º deste artigo será desconsiderado se houver impedimento


de realização da ciência pessoal do sujeito passivo e/ou seu preposto.

SUBSEÇÃO II

DO TERMO DE INTIMAÇÃO

Art. 17. O Termo de Intimação - TI é o documento utilizado pela Diretoria de Fiscalização de


Rendas Tributárias para intimar os sujeitos passivos e/ou seus prepostos a apresentarem ou
exibirem livros, documentos, arquivos físicos e/ou digitais e informações de interesse da
administração tributária ou para notificá-los a cumprir determinada obrigação tributária.

§ 1º O Termo de Intimação será lavrado pelos Fiscais de Tributos no curso dos


procedimentos de diligência e de auditoria fiscal, autorizados mediante ordem de serviço,
para solicitar documentação adicional ou complementar à requerida inicialmente.

§ 2º O Termo de Intimação conterá, no mínimo, os seguintes requisitos:

I - a denominação "Termo de Intimação";

II - a numeração sequencial por exercício, acompanhada do respectivo exercício da


emissão;

III - os dados identificadores do sujeito passivo destinatário da ação fiscal;

IV - o tipo de procedimento fiscal executado;

V - os tributos fiscalizados;

VI - o período de competência fiscalizado;

VII - o objetivo do procedimento fiscal;

VIII - o prazo para a entrega da documentação solicitada;

IX - a relação da documentação solicitada;

X - a data e a hora da emissão;

XI - o nome e a matricula do Fiscal de Tributos responsável pela ação fiscal;

XII - campo para ciência do sujeito passivo e/ou seu preposto.

§ 3º No curso do procedimento fiscal poderão ser emitidos tantos Termos de Intimação


quantos forem necessários ao esclarecimento dos fatos verificados.
SUBSEÇÃO III

DO TERMO DE APREENSÃO

Art. 18. O Termo de Apreensão - TA é o documento utilizado pelos Fiscais de Tributos para
realizar apreensão de livros e documentos que se encontrem irregulares e façam prova de
infração à legislação tributária municipal.

§ 1º O Termo de Apreensão será lavrado pelos Fiscais de Tributos no curso dos


procedimentos de diligência e de auditoria fiscal, autorizados mediante ordem de serviço.

§ 2º O Termo de Apreensão conterá, no mínimo, os seguintes requisitos:

I - a denominação "Termo de Apreensão";

II - a numeração sequencial por exercício, acompanhada do respectivo exercício da


emissão;

III - os dados identificadores do sujeito passivo destinatário da ação fiscal;

IV - o tipo de procedimento fiscal executado;

V - os tributos fiscalizados;

VI - o período de competência fiscalizado;

VII - o objetivo do procedimento fiscal;

VIII - o motivo da apreensão;

IX - a relação da documentação apreendida;

X - a data e a hora da emissão;

XI - o nome e a matrícula do Fiscal de Tributos responsável pela ação fiscal;

XII - campo para ciência do sujeito passivo e/ou seu preposto.

§ 3º No curso do procedimento fiscal poderão ser emitidos tantos Termos de Apreensões


quantos forem necessários.

SUBSEÇÃO IV

DOS TERMOS DE ENCERRAMENTO DE FISCALIZAÇÃO E DE DILIGÊNCIA

Art. 19. A comunicação ao sujeito passivo e/ou seu preposto do encerramento de ação fiscal
será feita por meio de Termo de Encerramento de Fiscalização - TEF ou de Termo de
Encerramento de Diligência - TED.

§ 1º O Termo de Encerramento de Fiscalização destina-se a encerrar procedimento de


auditoria fiscal e o Termo de Encerramento de Diligência destina-se a encerrar
procedimento fiscal de diligência.

§ 2º Os Termos de Encerramento de Fiscalização e de Diligência também servirão para os


Fiscais de Tributos designados relatarem os fatos apurados no decorrer da ação fiscal e as
providências adotadas em função da verificação realizada.
§ 3º Os Termos de Encerramento de Fiscalização e de Diligência conterão, no mínimo, os
seguintes elementos:

I - a denominação do documento;

II - a numeração sequencial por exercício, acompanhada do respectivo exercício da


emissão;

III - os dados identificadores do sujeito passivo destinatário da ação fiscal;

IV - o tipo de procedimento fiscal executado;

V - os tributos fiscalizados;

VI - o período de competência fiscalizado;

VII - o objetivo do procedimento fiscal;

VIII - a referência à ordem de serviço que designou a ação fiscal;

IX - a referência da data do início do procedimento fiscal;

X - a referência a documentação analisada;

XI - a referência aos lançamentos realizados se for o caso;

XII - a descrição dos fatos observados e as providências adotadas;

XIII - a data e a hora da emissão;

XIV - o nome e a matrícula do Fiscal de Tributos responsável pela ação fiscal;

XV - campo para ciência do sujeito passivo e/ou seu preposto.

§ 4º Inexistindo qualquer irregularidade por parte do sujeito passivo deverá constar nos
Termos de Encerramento de Fiscalização e de Diligência, a expressa indicação desta
circunstância.

§ 5º Da lavratura dos Termos de Encerramento de Fiscalização e de Diligência será dada


ciência ao sujeito passivo no prazo de até 03 (três) dias, prorrogável por igual período.

§ 6º O prazo a que se refere o § 5º deste artigo será desconsiderado, se houver


impedimento de realização da ciência pessoal do sujeito passivo e/ou seu preposto.

SUBSEÇÃO V

DO TERMO DE RECEBIMENTO DE DOCUMENTOS

Art. 20. O Termo de Recebimento de Documentos é o instrumento utilizado pelo Fiscal de


Tributos Municipal para formalizar o recebimento de livros e documentos fiscais
apresentados pelo sujeito passivo.
SUBSEÇÃO VI

DO TERMO DE DEVOLUÇÃO

Art. 21. O Termo de Devolução é o instrumento utilizado pelo Fiscal de Tributos Municipal
para formalizar a devolução de livros, documentos fiscais e materiais recebidos ou
apreendidos.

SUBSEÇÃO VII

DO RELATÓRIO DO ANDAMENTO DE AÇÃO FISCAL

Art. 22. O acompanhamento do andamento das ações fiscais será realizado por meio de
Relatório do Andamento de Ação Fiscal - RAAF.

§ 1º O Relatório do Andamento de Ação Fiscal é um documento de uso interno da


administração tributária, a ser lavrado semanalmente no Sistema de Administração Fiscal,
pelos Fiscais de Tributos designados para realização de ações fiscais de diligência e de
auditoria fiscal.

§ 2º O Relatório do Andamento de Ação Fiscal conterá, no mínimo, os seguintes elementos:

I - a denominação "Relatório do Andamento de Ação Fiscal";

II - a numeração sequencial por exercício e por ordem de serviço, acompanhada do


respectivo exercício da emissão;

III - os dados identificadores do sujeito passivo destinatário da ação fiscal;

IV - o tipo de procedimento fiscal executado;

V - os tributos fiscalizados;

VI - o período de competência fiscalizado;

VII - o objetivo do procedimento fiscal;

VIII - a referência a ordem de serviço que designou a ação fiscal;

IX - a referência da data do início do procedimento fiscal;

X - a descrição dos fatos observados, dos procedimentos de auditoria fiscal aplicados, dos
livros e documentos fisco-contábeis analisados, dos documentos lavrados e das demais
providências adotadas no período de referência;

XI - a data e a hora da emissão;

XII - o nome e a matrícula do Fiscal de Tributos responsável pela ação fiscal;

XIII - campo para ciência do Coordenador das ações fiscais.

§ 3º O Relatório do Andamento de Ação Fiscal servirá também para a solicitação de


prorrogação do prazo para a conclusão de procedimento fiscal.
SUBSEÇÃO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ACERCA DOS DOCUMENTOS RELATIVOS AOS


PROCEDIMENTO FISCAL

Art. 23. Os documentos previstos neste Decreto utilizados nas ações fiscais serão lavrados
e emitidos pelo Sistema de Administração Fiscal - ADMFIS da Secretaria Municipal de
Finanças.

Art. 24. Após a ciência concedida ao sujeito passivo e/ou seu preposto dos documentos
previstos neste Decreto, o Fiscal de Tributos responsável pela sua lavratura terá o prazo
máximo de 02 (dois) dias para incluir a informação no Sistema de Administração Fiscal -
ADMFIS.

SEÇÃO IV

DA SUSPENSÃO DA AÇÃO FISCAL

Art. 25. Findo o prazo para a conclusão do procedimento fiscal sem que este tenha sido
prorrogado, ficará a ordem de serviço suspensa desde que devidamente justificada pelo
Fiscal de Tributos ao Coordenador do Núcleo de Fiscalização de Tributos.

Parágrafo Único - A suspensão da ordem de serviço impede que o Fiscal de Tributos


pratique quaisquer atos a ela relativos durante este período, que resulte em lançamento
tributário ou em encerramento do procedimento designado.

SEÇÃO V

DO ENCERRAMENTO DO PROCEDIMENTO FISCAL

Art. 26. O procedimento fiscal se encerra definitivamente pela ciência do sujeito passivo e/ou
de seu preposto da lavratura do Termo de Encerramento de Fiscalização ou de Diligência.

CAPÍTULO II

DA CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITOS DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER


NATUREZA - ISSQN

Art. 27. A formalização da constituição dos créditos de Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza - ISSQN e as modificações dos lançamentos serão realizadas conforme disposto
no Decreto Municipal nº 12.368, de 5 de agosto de 2010 e por meio de:

I - Auto de Infração Eletrônico - AIE;

II - Notificação Lançamento Eletrônica de ISSQN - NL-e.

Parágrafo Único - A realização do lançamento, com ou sem aplicação de penalidade,


independe da realização de procedimento fiscal externo.

Art. 28. Os créditos tributários referentes ao ISSQN somente consideram-se constituídos ou


modificados após a realização de auditoria fiscal que resulte em auto de infração ou
notificação de lançamento, podendo ser alterados nos termos do art. 145 do Código
Tributário Nacional.

Art. 29. Na constituição de crédito tributário referente ao ISSQN por meio do Auto de
Infração - AIE, o Fiscal de Tributos sempre deverá observar os seguintes passos:

I - determinar o tipo de infração à legislação que foi cometida;


II - identificar o dispositivo legal infringido;

III - identificar o dispositivo legal da penalidade aplicável;

IV - identificar o sujeito passivo responsável pela prática do ato;

V - calcular o montante do tributo devido da penalidade aplicável;

VI - elaborar o auto de infração, fazendo constar nele todos os elementos acima;

VII - notificar o sujeito passivo e/ou seu preposto do lançamento realizado.

Parágrafo Único - Na lavratura do auto de infração, o Fiscal de Tributos deverá ter atenção
especial para os seus requisitos legais e para o enquadramento da infração na legislação
tributária.

Art. 30. O lançamento tributário via Auto de Infração Eletrônico - AIE será efetivado por
servidor público municipal ocupante do cargo de provimento efetivo de Fiscal de Tributos,
devidamente designado para este fim.

Parágrafo Único - A lavratura do Auto de Infração Eletrônico - AIE, sem prévia ação fiscal
externa, depende de autorização da Diretoria de Fiscalização de Rendas Tributárias.

Art. 31. O Auto de Infração - AIE deverá ser lavrado individualmente por cada tipo de
infração verificada em procedimento fiscal interno ou externo.

Art. 32. A lavratura e a impressão de Auto de Infração - AIE serão efetivadas no Sistema de
Administração Fiscal da Secretaria Municipal de Finanças.

Parágrafo Único - O Auto de Infração Eletrônico - AIE será lavrado e impresso em papel no
formato A4 (210 mm x 297 mm), sem emendas, rasuras ou entrelinhas, conforme modelo
constante no Anexo X, parte complementar e integrante deste Decreto.

Art. 33. O Auto de Infração Eletrônico - AIE conterá obrigatoriamente os seguintes


elementos:

I - a denominação "Auto de Infração - AIE";

II - a numeração sequencial por exercício, acompanhada do respectivo exercício da


emissão;

III - os dados identificadores do sujeito passivo destinatário da ação fiscal;

IV - os dados identificadores dos corresponsáveis pelo crédito tributário;

V - o demonstrativo do cálculo do valor lançado;

VI - a menção à documentação que serviu de base para o lançamento tributário;

VII - as competências do lançamento tributário;

VIII - a data e a hora da emissão;

IX - o valor total do auto em numeral e por extenso;

X - a descrição clara e precisa do motivo do lançamento tributário;

XI - as disposições legais que tratam da obrigação tributária;


XII - as disposições legais que tratam da penalidade aplicável;

XIII - a intimação ao sujeito passivo para recolher o crédito tributário ou impugnar o


lançamento tributário;

XIV - o prazo para recolhimento do crédito tributário lançado ou impugnação do lançamento;

XV - o nome e a matrícula do Fiscal de Tributos responsável pela autuação;

XVI - campo para ciência do sujeito passivo e/ou seu preposto;

XVII - a menção a ordem de serviço e à data do início do procedimento fiscal;

XVIII - o número do processo administrativo, se houver;

XIX - a menção aos documentos anexos ao auto de infração.

§ 1º Para fins do disposto no inciso XV deste artigo, prescinde de assinatura o auto de


infração emitido por processamento eletrônico de dados automático, podendo a chancela
ser digitalizada e impressa.

§ 2º As incorreções, omissões ou inexatidões da Notificação de Lançamento eletrônica -


NLe e do Auto de Infração eletrônico - AIE não os tornam nulos quando deles constem
elementos suficientes para determinação do crédito tributário, caracterização da infração e
identificação do autuado.

Art. 34. Sempre que necessário, além da menção de informações complementares ao auto
de infração, onde serão detalhadas as competências e os valores da autuação, deverão ser
mencionados no auto de infração e anexados a ele, todos os documentos, papéis, livros,
planilhas e documentos eletrônicos que serviram de base à apuração.

Art. 35. Além da menção de informações complementares ao Auto de Infração Eletrônico -


AIE, onde serão detalhadas as competências e os valores da autuação, sempre que
necessário, deverão ser mencionados e anexados àquele, as planilhas e documentos
eletrônicos que serviram de base à apuração.

CAPÍTULO III

DAS ROTINAS APLICADAS NAS AÇÕES FISCAIS

Art. 36. Nos procedimentos de fiscalização dos sujeitos passivos do ISSQN, deverão ser
observadas as rotinas abaixo descritas:

I - pela Coordenação do Núcleo de Fiscalização de Tributos:

a) realização de levantamento no Sistema de Planejamento Fiscal - SPF para a seleção dos


sujeitos passivos e tomadores que devem ser fiscalizados;

b) emissão de Ordem de Serviço - OS em 02 (duas) vias para a designação do Fiscal de


Tributos responsável pela realização do procedimento fiscal;

c) envio eletrônico da ordem de serviço ao Fiscal de Tributos designado para realizar o


procedimento fiscal;

II - pelo Fiscal de Tributos:

a) realização do levantamento da situação econômico-fiscal do sujeito passivo a ser


fiscalizado;
b) emissão do Termo de Início de Fiscalização ou de Diligência em 02 (duas) vias, para dar
início ao procedimento fiscal, nele transcrevendo os dados da ordem de serviço,
especificando os documentos necessários para exame e estabelecendo o prazo para
entrega da documentação e local da entrega;

c) efetivação das diligências necessárias para a localização do sujeito passivo;

d) cientificação do sujeito passivo e/ou seu preposto do Termo de Início de Ação Fiscal ou
de Diligência;

e) efetivação do recebimento da documentação solicitada;

f) efetivação da análise criteriosa da documentação e das operações do sujeito passivo


visando comprovar ou desconsiderar os fatos que motivaram a fiscalização, bem como a
identificação de infrações à legislação tributária, como o descumprimento de obrigações
acessórias e da obrigação principal;

g) anotação da apuração da base de cálculo do tributo no Quadro Demonstrativo de Crédito


e comparação com os valores declarados e/ou recolhidos e a devida apuração se há alguma
diferença a recolher;

h) efetivação de levantamentos para a conclusão do procedimento fiscal e para constar no


Termo de Encerramento de Fiscalização ou de Diligência;

i) lavratura de auto de infração por descumprimento de cada obrigação acessória verificado;

j) lavratura do Termo de Encerramento de Fiscalização ou de Diligência para relatar o


trabalho realizado na fiscalização, referenciar os autos de infração lavrados, se for o caso, e
dar ciência da conclusão do procedimento fiscal;

k) devolução da documentação recebida após haver tirado cópia dos documentos


comprobatórios para embasamento das autuações ou das conclusões constantes no
relatório e no Termo de Encerramento de Fiscalização ou de Diligência;

l) apresentação da documentação resultante do procedimento fiscal para a análise da


Coordenação do Núcleo de Fiscalização de Tributos;

m) cientificação ao sujeito passivo e/ou seu preposto da conclusão dos trabalhos.

§ 1º Caso haja diferença de tributo a recolher, tanto próprio como de terceiros, em função da
quebra de espontaneidade do sujeito passivo, com ciência do Termo de Início de
Fiscalização, o Fiscal de Tributos deverá lavrar auto de infração com o valor apurado,
aplicando a multa devida, conforme o caso.

§ 2º Caso não seja possível a localização do sujeito passivo para dar ciência do início da
ação fiscal, o Fiscal de Tributos deverá fazer um relatório circunstanciando das diligências
realizadas para a sua localização e emitir o termo de encerramento do procedimento fiscal,
solicitando a baixa da ordem de serviço aberta e o bloqueio da inscrição cadastral.

§ 3º Caso o sujeito passivo e/ou seu preposto não entregue integralmente a documentação
solicitada nos Termos de Início de Fiscalização ou de Diligência, ou no Termo de Intimação,
ele deverá justificar por escrito o motivo pelo qual não dispõe da documentação, podendo, a
critério do Fiscal de Tributos, com base nas justificativas apresentadas, ser-lhe concedido
novo prazo para a apresentação da documentação.

§ 4º Caso o sujeito passivo e/ou seu preposto não entregue a documentação solicitada no
prazo estabelecido e não apresente nenhuma justificativa aceitável ou não solicite a
prorrogação do prazo para a apresentação, o Fiscal de Tributos deverá lavrar auto de
infração por embaraço à fiscalização e Termo de Intimação - TI para intimar o sujeito
passivo, mais uma vez, a apresentar a documentação solicitada.

§ 5º O embaraço do sujeito passivo ao procedimento fiscal deverá ser sancionado com a


aplicação da multa prevista em lei.

§ 6º A resistência do sujeito passivo e/ou seu preposto em apresentar a documentação


solicitada nos procedimentos fiscais deverá ser comunicada à Diretoria de Fiscalização de
Rendas Tributárias que por sua vez solicitará à Procuradoria Geral do Município, o ingresso
da ação competente junto ao Poder Judiciário.

§ 7º Na hipótese da ocorrência do disposto no § 6º deste artigo, sempre que possível deverá


ser procedida à constituição do crédito tributário do ISSQN por meio de arbitramento da
base de cálculo.

§ 8º Na análise do cumprimento das obrigações acessórias deverá ser verificada a


ocorrência das seguintes situações, no mínimo, o seguinte:

I - se os dados cadastrais e o alvará de funcionamento estão atualizados;

II - se as notas fiscais utilizadas pelo contribuinte foram autorizadas pelo Fisco;

III - se as notas fiscais emitidas estavam dentro do prazo de validade;

IV - se está sendo emitida nota fiscal de serviço para todo serviço prestado;

V - se foram escriturados os livros fiscais obrigatórios, se for o caso;

VI - se o Documento de Informações Fiscais - DIF ou outro documento que vier a substituí-lo


está sendo entregue regularmente;

VII - se o DIF ou outro documento que vier a substituí-lo foi entregue preenchido
corretamente com todos os dados que deveriam dele constar;

VIII - se foram entregues mais de 02 (dois) DIFs retificadores ou outro documento que vier a
substituí-lo;

IX - se estão sendo cumpridas outras obrigações acessórias previstas na legislação.

§ 9º Na análise do cumprimento das obrigações tributárias relacionadas com os serviços


prestados deverá ser observado, no mínimo, o seguinte:

I - identificar quais as atividades de prestação de serviço o fiscalizado realiza e se estas


estão previstas na lista de serviços tributáveis pelo ISSQN;

II - realizar o levantamento dos serviços prestados em que haja incidência do ISSQN por
cada competência tributária do imposto, com base nas notas fiscais emitidas ou outros
elementos disponíveis, anotando-os no Quadro Demonstrativo de Crédito - ISSQN próprio.

§ 10. Caso o contribuinte não tenha emitido nota fiscal de serviço ou se a quantidade
emitida for incompatível com a atividade ou com o porte da empresa, o Fiscal de Tributos
deverá verificar na contabilidade, diretamente nas contas de receitas, se há outros valores
contabilizados como receita tributável pelo ISSQN.

§ 11. O não atendimento ao disposto no § 10 deste artigo às situações previstas na


legislação tributária municipal, motiva o arbitramento da base de cálculo do imposto.
§ 12. O arbitramento da base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza -
ISSQN será realizado conforme o previsto na legislação tributária do Município.

§ 13. Na análise dos serviços tomados pelos sujeitos passivos, deverão ser realizados, no
mínimo, os seguintes procedimentos:

I - realizar análise dos documentos comprobatórios das despesas com serviços de terceiros,
pessoas físicas e jurídicas, registrados nas contas de despesas da contabilidade do sujeito
passivo fiscalizado para verificar se o serviço tomado é tributado pelo ISSQN e se é devido
neste Município;

II - separar os documentos sujeitos à retenção do imposto na fonte e anotar no Mapa de


Apuração de ISSQN - Retenção na Fonte, identificando o mês em que deveria ter sido
realizada a retenção na fonte, a espécie de documentos e o número do documento, se
houver, o tipo de serviço tomado e o valor do serviço;

III - realizar a comparação com o ISSQN retido e recolhido, e apurar a diferença de imposto
a recolher.

§ 14. A notificação pessoal ao sujeito passivo e/ou seu preposto, de Auto de Infração
Eletrônica - AIE e Notificação de Lançamento - NLE, lavrados em procedimento fiscal, assim
como dos relatórios e mapas produzidos na realização dos trabalhos e dos Termos de
Encerramento de Fiscalização ou de Diligência, poderá ser realizada por servidor diferente
daquele que realizou o procedimento fiscal, especialmente designado para este fim.

§ 15. A conclusão de procedimento fiscal que resulte em Auto de Infração Eletrônica - AIE
deverá ser acompanhada de cópia dos mapas de apuração que serviram de base para as
autuações realizadas.

§ 16. As rotinas previstas neste artigo aplicam-se no que couber aos demais tributos
administrados pela Secretaria Municipal de Finanças.

§ 17. A Diretoria de Fiscalização de Rendas Tributárias poderá estabelecer outras rotinas de


ação fiscal específicas para as espécies de obrigações principais e acessórias, com
observância das regras estabelecidas neste artigo.

Art. 37. Nos procedimentos de fiscalização de substituto ou responsável tributário deverão


ser observadas as rotinas mencionadas no art. 34 deste Decreto, exceto quanto aos
serviços prestados e quanto à emissão de notas fiscais de serviços, devendo a ênfase do
trabalho se dar em relação aos serviços tomados.

Art. 38. A verificação a ser realizada em cada procedimento de fiscalização dependerá do


objetivo determinado na ordem de serviço.

CAPÍTULO IV

DA CIÊNCIA DO SUJEITO PASSIVO NAS AÇÕES FISCAIS

Art. 39. O sujeito passivo será cientificado do procedimento fiscal da Notificação de


Lançamento Eletrônica - NLe e do Auto de Infração - AIE, nos termos da Lei Complementar
Municipal nº 508, de 17 de dezembro de 2009 e sua alterações.

Art. 40. Recebido o Auto de Infração Eletrônico - AIE ou a Notificação de Lançamento


Eletrônica - NLe, o sujeito passivo terá o prazo de 30 (trinta) dias para realizar o pagamento
ou impugnar a exigência fiscal.
SEÇÃO I

DOS PRAZOS

Art. 41. Os procedimentos fiscais terão os seguintes prazos máximos para sua conclusão:

I - até 60 (sessenta) dias nos casos de ordem de serviço de auditoria fiscal;

II - até 20 (vinte) dias, nos casos de ordem de serviço de diligência.

§ 1º Os prazos de que tratam os incisos do caput deste artigo poderão ser prorrogados pela
autoridade outorgante da ordem de serviço, mediante solicitação e justificativa do agente
fiscal por meio do Relatório do Andamento de Ação Fiscal.

§ 2º Na solicitação de prorrogação de prazo para conclusão de procedimento fiscal, o


agente fiscal deve fazer uma exposição dos motivos que justificam o seu requerimento.

§ 3º A prorrogação do prazo do procedimento fiscal será formalizada mediante a lavratura e


emissão de Ordem de Serviço Complementar.

Art. 42. Os Fiscais de Tributos poderão conforme cada caso, conceder prazo de até 10 (dez)
dias para os sujeitos passivos apresentarem a documentação solicitada em Termo de Início
de Fiscalização, de Diligência ou de Termo de Intimação.

Parágrafo Único - O prazo previsto no caput deste artigo poderá ser prorrogado por até igual
período pelo agente fiscal, caso haja exposição de motivo pelo o sujeito passivo que
justifique a prorrogação.

Art. 43. Os prazos a que se refere este Decreto serão contínuos, excluindo-se, na sua
contagem, o dia de início e incluindo-se o de vencimento.

Parágrafo Único - Os prazos só iniciam ou vencem em dia de expediente normal no órgão


em que corra o processo ou deva ser praticado o ato.

CAPÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 44. Ficam aprovados os modelos de documentos abaixo relacionados, constantes dos
anexos, partes complementares e integrantes deste Decreto, a seguir discriminados:

I - Anexo I - Ordem de Serviço - OS;

II - Anexo II - Ordem de Serviço Complementar - OS-C;

III - Anexo III - Termo de Início de Ação Fiscal - TIAF;

IV - Anexo IV - Termo de Início de Diligência - TID;

V - Anexo V - Termo de Intimação - TI;

VI - Anexo VI - Termo de Apreensão - TA;

VII - Anexo VII - Quadro Demonstrativo de Crédito - QDC;

VIII - Anexo VIII - Termo de Encerramento de Ação Fiscal - TEF;

IX - Anexo IX - Termo de Encerramento de Diligência - TED;


X - Anexo X - Auto de Infração Eletrônico - AIE;

XI - Anexo XI - Relatório do Andamento de Ação Fiscal - RAAF;

XII - Anexo XII - Termo de Recebimento de Documentos;

XIII - Anexo XIII - Termo de Devolução.

Parágrafo Único - Os documentos relacionados nos incisos do caput deste artigo deverão
ser impressos em 03 (três) vias, com a seguinte destinação:

I - 1ª via: processo administrativo tributário;

II - 2ª via: sujeito passivo;

III - 3ª via: Diretoria de Fiscalização de Rendas Tributárias, para controle e arquivamento.

Art. 45. O disposto neste Decreto se aplica, no que couber, aos procedimentos fiscais
iniciados e distribuídos antes do início da sua vigência que ainda não tenham sido
concluídos.

Art. 46. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Uberlândia, 9 de maio de 2011.

Odelmo Leão
Prefeito

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 14.502 DE 28 DE NOVEMBRO DE 2013.

REGULAMENTA A LEI Nº 4871, DE 23 DE JANEIRO DE 1989 E SUAS ALTERAÇÕES,


QUE "DISPÕE SOBRE A TRANSMISSÃO `INTER VIVOS`, A QUALQUER TÍTULO, POR
ATO ONEROSO, DE BENS IMÓVEIS, POR NATUREZA OU ACESSÃO FÍSICA, E DE
DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS, EXCETO OS DE GARANTIA, BEM COMO CESSÃO
DE DIREITOS A SUA AQUISIÇÃO."

O Prefeito Municipal, no uso da atribuição que lhe confere o art. 45, inciso VII, da Lei
Orgânica e com fulcro no § 6º do art. 4º e no § 1º do art. 7º ambos da Lei nº 4.871, de 23 de
janeiro de 1989 e suas alterações e no art. 37 do Código Tributário Nacional, DECRETA:

Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei nº 4.871, de 23 de janeiro de 1989 e suas alterações.

Art. 2º Para a instrução dos processos administrativos tributários instaurados de imunidade


ou de não incidência de Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, visando à
apuração da receita preponderante da pessoa jurídica adquirente de imóvel, será necessária
a apresentação da documentação abaixo relacionada:

I - balanço patrimonial;

II - livros diário e razão autenticados no órgão competente;

III - Demonstração de Resultado do Exercício - DRE;

IV - declaração de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica;

V - alvará de funcionamento;

VI - outros documentos solicitados pela Secretaria Municipal de Finanças.

§ 1º Os documentos mencionados nos incisos I ao IV do caput deste artigo, devem se referir


aos dois ou três exercícios financeiros posteriores à incorporação do bem no capital social
da pessoa jurídica, conforme o caso, nos termos do art. 37 do Código Tributário Nacional.

§ 2º O prazo para a apresentação dos documentos relacionados no caput deste artigo será
de 30 (trinta) dias, contados do primeiro dia útil seguinte ao do término do período que
serviu de base para a apuração da preponderância.

§ 3º Verificada a preponderância da receita oriunda de locação, venda ou arrendamento de


imóvel ou se for descumprido o prazo fixado para apresentação dos documentos indicados
no artigo anterior, tornar-se-á devido o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis - ITBI
que será atualizado pelo INPC/IBGE, a partir da ocorrência do fato gerador, sujeitando ainda
o contribuinte à multa de 100% (cem por cento) do valor do imposto devido, nos termos do
art. 17 da Lei 4.871, de 1989 e suas alterações.

Art. 2º O laudo de avaliação do imóvel deverá constar dos autos, demonstrando o valor do
bem à época de sua incorporação ao capital social da pessoa jurídica.

Art. 3º Caso o contribuinte discorde do valor atribuído ao imóvel para efeito de cálculo do
Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis - ITBI deverá apresentar requerimento
instruído com o laudo de avaliação expedido por profissional habilitado, perante o Núcleo de
Protocolo da Secretaria Municipal de Administração, no prazo de até 30 (trinta) dias,
contados da data de lançamento do tributo.
Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 28 de novembro de 2013.

Gilmar Alves Machado


Prefeito

Vitorino Alves da Silva


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 14.943, DE 10 DE JUNHO DE 2014.

REGULAMENTA A CONCESSÃO DE INCENTIVOS À EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE


SERVIÇOS ELETRÔNICA - NFS-E, DE QUE TRATA A LEI Nº 11.607, DE 9 DE
DEZEMBRO DE 2013, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE INCENTIVOS À
EMISSÃO DE NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA - NFS-E, ALTERA O ANEXO
V - PROGRAMAS DE GOVERNO DA LEI Nº 10.361, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2009 -
PLANO PLURIANUAL 2010- 2013, O ANEXO III DA LEI Nº 11.152, DE 26 DE JUNHO DE
2012 - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO 2013, ABRE CRÉDITO ESPECIAL
NO ORÇAMENTO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS NO VALOR DE R$
141.600, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais previstas no art. 45, inc. VII, da
Lei Orgânica Municipal, e com fulcro no art. 9º da Lei Municipal nº 11.607, de 9 de dezembro
de 2013, DECRETA:
CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este Decreto regulamenta a concessão de incentivos à emissão de Nota Fiscal de


Serviços Eletrônica - NFS-e, de que trata a Lei nº 11.607, de 9 de dezembro de 2013.

Art. 2º O cronograma dos sorteios, os períodos de validade, os prazos e outras informações


complementares serão divulgados por meio de decreto do Chefe do Executivo.

CAPÍTULO II

DOS PRÊMIOS

Art. 3º O Poder Executivo realizará sorteios mensais de prêmios em dinheiro às pessoas


físicas tomadoras de serviços habilitadas na forma do art. 4º deste Decreto, sendo:

I - 10 (dez) prêmios no valor de R$ 100,00 (cem reais);

II - 6 (seis) prêmios no valor de R$ 300,00 (trezentos reais);

III - 4 (quatro prêmios) no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais);

IV - 2 (dois) prêmios no valor de R$ 1.000,00 (mil reais).

§ 1º Será sorteado, em sorteio especial, duas vezes no exercício de 2014, nos meses de
junho e dezembro, um veículo zero quilômetro, no valor de até R$ 30.000,00 (trinta mil
reais).

§ 2º Caberá ao sorteado, quando for o caso, os encargos incidentes sobre o bem ou o valor
recebido.

CAPÍTULO III

DA HABILITAÇÃO

Art. 4º Poderá participar do sorteio o tomador de serviços, pessoa física, adimplente com o
Fisco Municipal que exigir a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e dos respectivos
prestadores estabelecidos no Município de Uberlândia.

§ 1º O tomador de serviço de que trata o caput deste artigo deverá efetuar seu
cadastramento no endereço eletrônico http://udigital.uberlandia.mg.gov.br/nfse/e será
identificado por meio do seu número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF
em Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e válida e não cancelada, emitida a partir de 1º
de dezembro de 2013.

§ 2º O cadastramento a que se refere o caput deste artigo consiste no fornecimento das


seguintes informações:

I - nome completo;

II - endereço completo;

III - número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF;

IV - telefone de contato;

V - endereço eletrônico;

VI - aceitação dos termos deste Regulamento;

CAPÍTULO IV

DA PARTICIPAÇÃO

Art. 5º O tomador de serviços fará jus ao recebimento de bilhetes eletrônicos numerados


para participar do sorteio de prêmios, desde que identificado na Nota Fiscal de Serviços
Eletrônica - NFS-e, nos termos do disposto no § 1º, do artigo anterior.

Art. 6º Não poderão auferir a premiação de que trata este Decreto os tomadores de serviços
que, no período do sorteio de prêmios, ocuparem os cargos de Prefeito, Vice-
Prefeito, Secretário Municipal de Finanças, e os membros da comissão organizadora dos
sorteios.

CAPÍTULO V

DA GERAÇÃO DOS BILHETES

Art. 7º Os bilhetes serão gerados e distribuídos como segue:

I - os números dos bilhetes eletrônicos necessários à participação nos sorteios serão


gerados mensalmente;

II - os números dos bilhetes eletrônicos serão formados por 9 (nove) dígitos em composição
aleatória entre 000.000.000 a 999.999.999;

III - será distribuído 1 (um) bilhete eletrônico com número aleatório a cada R$ 10,00 (dez
reais) em valor de serviços constantes na Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e ao
tomador de serviços que tome serviços no período de apuração estabelecido no cronograma
do sorteio;

IV - as Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas - NFS-e emitidas para idêntico tomador, com
valores de serviços inferiores ao previsto no inciso anterior, terão os valores dos serviços
somados até atingir o montante necessário para emissão do bilhete eletrônico;

V - para cada sorteio serão emitidos tantos bilhetes eletrônicos por tomador de serviço,
quantos forem os múltiplos do valor previsto no inciso III deste artigo.

§ 1º O tomador de serviços habilitado para participar dos sorteios, nos termos do art. 4º
deste Decreto, poderá consultar, mediante a utilização de senha individualizada, os números
dos bilhetes eletrônicos que lhe foram atribuídos, no endereço eletrônico:
http://udigital.uberlandia.mg.gov.br/nfse/.

§ 2º Não gera bilhete para participação dos sorteios:

I - a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e cancelada;

II - a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e sem a identificação do tomador de serviços.

CAPÍTULO VI

DOS BILHETES SORTEADOS

Art. 8º Em cada sorteio mensal, concorrerão os bilhetes eletrônicos gerados a partir das
Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas - NFS-e emitidas no mês anterior.

Parágrafo único. O sorteio especial dos meses de junho e dezembro abrangerá,


respectivamente, os bilhetes eletrônicos gerados a partir das Notas Fiscais de Serviços
Eletrônicas - NFS-e emitidas nos períodos imediatos e anteriores à data do sorteio de
dezembro a maio e de junho a novembro.

Parágrafo único. Para o sorteio especial dos meses de junho e dezembro serão gerados
novos bilhetes, abrangendo as Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas - NFS-e emitidas nos
períodos imediatos e anteriores à data do sorteio de dezembro a maio e de junho a
novembro. (Parágrafo único com redação dada pelo Decreto nº 15.012, de 21 de julho de
2014)

Art. 9º A apuração dos contemplados será realizada de forma eletrônica e terá por base os
números dos bilhetes sorteados do primeiro ao quinto prêmio da extração da Loteria
Federal, observado o cronograma a ser estabelecido em decreto do Chefe do Executivo e
considerando:

I - cada bilhete eletrônico, se premiado, confere direito a um único prêmio e os bilhetes


eletrônicos terão validade apenas nos sorteios para os quais foram emitidos, salvo para
concorrer ao sorteio especial dos meses de junho e dezembro, que obedecerá a forma
prevista no parágrafo único, do art. 8º, deste Decreto;

I - cada bilhete eletrônico, se premiado, confere direito a um único prêmio e os bilhetes


eletrônicos terão validade apenas nos sorteios para os quais foram emitidos; (Inciso com
redação dada pelo Decreto nº 15.012, de 21 de julho de 2014)

II - o tomador de serviços terá direito a concorrer a vários prêmios, caso possua mais de um
bilhete;

III - os prêmios de cada sorteio serão atribuídos aos concorrentes que possuírem bilhetes
eletrônicos cujos números coincidam com os números obtidos pela aplicação do modelo
exemplificativo definido no Anexo Único deste Decreto, de acordo com a forma destacada e
o sentido definido pela seta;

IV - o prêmio do sorteio especial dos meses de junho e dezembro corresponderá ao 23º


(vigésimo terceiro) número definido na forma do Anexo Único deste Decreto;

V - caso o número sorteado não corresponda ao número de nenhum bilhete eletrônico, será
contemplado o bilhete eletrônico com o número inferior ou superior mais próximo e na
eventualidade de dois números de bilhete eletrônico equidistantes do número sorteado, o
prêmio será concedido ao bilhete eletrônico com o número posterior ao sorteado;
VI - caso não ocorram extrações da Loteria Federal nas datas previstas, será utilizado o
resultado da extração imediatamente posterior a esta data, também efetuada pela Loteria
Federal.

Art. 10 O resultado do sorteio será divulgado por meio da internet, no endereço eletrônico
http://udigital.uberlandia.mg.gov.br/nfse/e no Diário Oficial do Município, observado o
cronograma a ser estabelecido em decreto do Chefe do Executivo.

CAPÍTULO VII

DA ENTREGA DOS PRÊMIOS

Art. 11 O crédito relativo ao prêmio em dinheiro é pessoal e intransferível.

§ 1º O crédito será repassado ao ganhador, desde que esteja adimplente com o Município
de Uberlândia, e que compareça perante a Secretaria Municipal de Finanças, atendendo à
notificação, munido dos seguintes documentos:

I - Cadastro de Pessoas Físicas - CPF;

II - Carteira de Identidade.

§ 2º O crédito será depositado em conta corrente ou poupança cujo titular seja o ganhador.

§ 3º Se o sorteado for menor incapaz, o recibo da entrega será assinado pelo respectivo
responsável.

§ 4º Em caso de morte do ganhador, o prêmio será entregue ao herdeiro, desde que


apresente alvará judicial.

§ 5º Caso o ganhador não compareça no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data do


sorteio, o crédito será cancelado.

Art. 12 A entrega dos veículos obedecerá o cronograma a ser estabelecido em decreto do


Chefe do Executivo.

CAPÍTULO VIII

DA CESSÃO DE DIREITOS DO SORTEADO

Art. 13 O tomador de serviços que aderir a este sorteio cede o direito de uso do seu nome,
imagem e voz ao Município de Uberlândia para fins de divulgação, sem quaisquer ônus.

CAPÍTULO IX

DA COMISSÃO ORGANIZADORA

Art. 14 O Secretário Municipal de Finanças designará, por meio de Portaria, uma Comissão
Organizadora, composta por 3 (três) membros para coordenar os sorteios.

Art. 15 Cabe à Comissão Organizadora:

I - zelar pelo cumprimento do disposto neste Regulamento;

II - orientar os participantes e dirimir as dúvidas referentes ao sorteio;

III - aprovar ou impugnar, no prazo de 7 (sete) dias, a contar da data de cada sorteio, os
bilhetes sorteados;
IV - homologar os sorteios e divulgar os nomes dos sorteados, de acordo com o prazo
previsto no cronograma dos sorteios a ser estabelecido em decreto do Chefe do Executivo;

V - coordenar o processo de entrega dos prêmios;

VI - suspender a concessão dos prêmios, bem como a participação nos sorteios, quando
verificados indícios de irregularidades apurados mediante processo administrativo.

Parágrafo único. Os nomes dos sorteados serão divulgados por meio da internet, no
endereço eletrônico http://udigital.uberlandia.mg.gov.br/nfse/e no Diário Oficial do Município,
observado o cronograma a ser estabelecido em decreto do Chefe do Executivo.

Art. 16 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 10 de junho de 2014.

Gilmar Machado
Prefeito

Vitorino Alves da Silva


Secretário Municipal de Finanças
ANEXO ÚNICO
DECRETO Nº 15.013, DE 21 DE JULHO DE 2014.

DISPÕE SOBRE O CRONOGRAMA DOS SORTEIOS DE PRÊMIOS PARA AS PESSOAS


FÍSICAS TOMADORAS DE SERVIÇOS IDENTIFICADAS NA NOTA FISCAL DE
SERVIÇOS ELETRÔNICA - NFS-E E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 45, inciso
VII da Lei Orgânica Municipal e com fundamento no art. 9º da Lei Municipal nº 11.607, de 9
de dezembro de 2013 e nos arts. 2º e 10 do Decreto nº 14.943, de 10 de junho de 2014 e
suas alterações, DECRETA:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o cronograma dos sorteios de prêmios às pessoas físicas
tomadoras de serviços identificadas na Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e.

Art. 2º Os sorteios de prêmios às pessoas físicas tomadoras de serviços identificadas na


Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e, deverão obedecer ao seguinte cronograma:

Nº do Mês de referência da Data do sorteio pela Data limite para a


Sorteio emissão da Nota Fiscal de Loteria Federal que publicação dos
Serviços Eletrônica servirá de base para resultados dos
apuração dos sorteios
contemplados
1º Dezembro/2013 09/08/14 16/08/14
2º Janeiro/2014 13/08/14 20/08/14
3º Fevereiro/2014 16/08/14 23/08/14
4º Março/2014 20/08/14 27/08/14
5º Abril/2014 23/08/14 30/08/14
6º Maio/2014 27/08/14 02/09/14
1º Especial Dezembro/2013 a 30/08/14 06/09/14
Maio/2014
7º Junho/2014 06/09/14 13/09/14
8º Julho/2014 13/09/14 20/09/14
9º Agosto/2014 20/09/14 27/09/14
10º Setembro/2014 18/10/14 25/10/14
11º Outubro/2014 15/11/14 22/11/14
12º Novembro/2014 13/12/14 20/12/14
2º Especial Junho/2014 a 20/12/14 27/12/14
Novembro/2014

Nº do Mês de referência da Data do sorteio pela Data limite para a


Sorteio emissão da Nota Fiscal de Loteria Federal que publicação dos
Serviços Eletrônica servirá de base para resultados dos
apuração dos sorteios
contemplados
1º Dezembro/2013 09/08/14 16/08/14
2º Janeiro/2014 13/08/14 20/08/14
3º Fevereiro/2014 16/08/14 23/08/14
4º Março/2014 20/08/14 27/08/14
5º Abril/2014 23/08/14 30/08/14
6º Maio/2014 27/08/14 02/09/14
1º Especial Dezembro/2013 a 20/12/2014 27/12/2014
Novembro/2014
7º Junho/2014 06/09/14 13/09/14
8º Julho/2014 13/09/14 20/09/14
9º Agosto/2014 20/09/14 27/09/14
10º Setembro/2014 18/10/14 25/10/14
11º Outubro/2014 15/11/14 22/11/14
12º Novembro/2014 13/12/14 20/12/14
2º Especial Dezembro/2013 a 27/12/2014 03/01/2015
Novembro/2014
(Cronograma alterado pelo Decreto nº 15.295, de 24 de novembro de 2014)

Nº do Mês de referência da Data do sorteio pela Data limite para a


Sorteio emissão da Nota Fiscal de Loteria Federal que publicação dos
Serviços Eletrônica servirá de base para resultados dos
apuração dos sorteios
contemplados
1º Dezembro/2013 09/08/14 16/08/14
2º Janeiro/2014 13/08/14 20/08/14
3º Fevereiro/2014 16/08/14 23/08/14
4º Março/2014 20/08/14 27/08/14
5º Abril/2014 23/08/14 30/08/14
6º Maio/2014 27/08/14 02/09/14
1º Especial Dezembro/2013 a 20/12/2014 27/12/2014
Novembro/2014
7º Junho/2014 06/09/14 13/09/14
8º Julho/2014 13/09/14 20/09/14
9º Agosto/2014 20/09/14 27/09/14
10º Setembro/2014 18/10/14 25/10/14
11º Outubro/2014 15/11/14 22/11/14
12º Novembro/2014 13/12/14 20/12/14
2º Especial Dezembro/2013 a 27/12/2014 03/01/2015
Novembro/2014
13º Dezembro/2014 31/01/2015 07/02/2015
14º Janeiro/2015 21/02/2015 28/02/2015
15º Fevereiro/2015 21/03/2015 28/03/2015
16º Março/2015 18/04/2015 25/04/2015
17º Abril/2015 16/05/2015 23/05/2015
18º Maio/2015 20/06/2015 27/06/2015
19º Junho/2015 18/07/2015 25/07/2015
20º Julho/2015 15/08/2015 22/08/2015
21º Agosto/2015 19/09/2015 26/09/2015
22º Setembro/2015 17/10/2015 24/10/2015
23º Outubro/2015 21/11/2015 28/11/2015
24º Novembro/2015 12/12/2015 19/12/2015

(Cronograma alterado pelo Decreto nº 15.417, de 16 de janeiro de 2015)

§ 1º Na hipótese de não ocorrer sorteio nas datas fixadas no cronograma de que trata o
caput deste artigo, será utilizado o resultado da extração da Loteria Federal imediatamente
posterior.

§ 2º A disponibilização dos números dos bilhetes de cada participante será realizada até o
dia anterior à data de realização do sorteio.

Art. 3º O prêmio correspondente a cada número sorteado, na forma estabelecida pelo Anexo
do Decreto nº 14.943, de 10 de junho 2014 e suas alterações será atribuído da seguinte
forma:

I - do primeiro ao décimo número sorteado, cada um dos ganhadores receberá a quantia de


R$ 100,00 (cem reais) de prêmio;
II - do décimo primeiro até o décimo sexto número sorteado, cada um dos ganhadores
receberá a quantia de R$ 300,00 (trezentos reais) de prêmio;

III - do décimo sétimo ao vigésimo número sorteado, cada um dos ganhadores receberá a
quantia de R$ 500,00 (quinhentos reais) de prêmio;

IV - do vigésimo primeiro ao vigésimo segundo número sorteado, cada um dos ganhadores


receberá a quantia de R$ 1.000,00 (mil reais) de prêmio.

Parágrafo único. Em cada sorteio serão distribuídos até R$ 6.800,00 (seis mil e oitocentos
reais), com exceção dos sorteios especiais, que serão realizados para a distribuição de dois
veículos como prêmios.

Art. 4º A responsabilidade pela execução dos procedimentos necessários à realização do


disposto neste Decreto ficará a cargo da Comissão Organizadora.

Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data da publicação.

Uberlândia, 21 de julho de 2014.

Gilmar Machado
Prefeito Municipal

Vitorino Alves da Silva


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 15.714, DE 21 DE MAIO DE 2015.

DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELOS PRESTADORES


DE SERVIÇOS DESCRITOS NOS SUBITENS 21.01 E 22.01 DA LISTA DE SERVIÇOS
CONSTANTE DO ANEXO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 336, DE 29 DE DEZEMBRO DE
2003 E SUAS ALTERAÇÕES.

DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELOS PRESTADORES


DE SERVIÇOS DESCRITOS NOS SUBITENS 21.01 E 22.01 E PELAS EMPRESAS
INTEGRANTES DO CONSÓRCIO DE ESTACIONAMENTO ROTATIVO DE UBERLÂNDIA
PRESTADORAS DOS SERVIÇOS DESCRITOS NO SUBITEM 11.01, TODOS DA LISTA
DE SERVIÇOS CONSTANTE DO ANEXO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 336, DE 29 DE
DEZEMBRO DE 2003 E SUAS ALTERAÇÕES. (Redação dada pelo Decreto nº 16.048, de
28 de setembro de 2015)

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais previstas no art. 45, VII da Lei
Orgânica do Município e com fundamento na Lei Municipal nº 1.448, de 1º de dezembro de
1966 e suas alterações, e no art. 5º, inciso II, alínea "e" do Decreto nº 13.271, de 8 de
fevereiro de 2012 e suas alterações, DECRETA:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelos prestadores de
serviços descritos nos subitens 21.01 e 22.01 da Lista de Serviços constante do Anexo da
Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003 e suas alterações.

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelos prestadores de
serviços descritos nos subitens 21.01, 22.01 e pelas empresas integrantes do Consórcio de
Estacionamento Rotativo de Uberlândia prestadoras dos serviços descritos no subitem
11.01, todos da Lista de Serviços constante do Anexo da Lei Complementar nº 336, de 29
de dezembro de 2003 e suas alterações. (Artigo com redação dada pelo Decreto nº 16.048,
de 28 de setembro de 2015)

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2º Os contribuintes que prestam os serviços descritos nos subitens 21.01 e 22.01 da
Lista de Serviços constante do Anexo da Lei Complementar nº 336, de 2003 e suas
alterações, dispensados da emissão de nota fiscal individualizada, nos moldes do Decreto
Municipal nº 10.957, de 4 de dezembro de 2007 e suas alterações, deverão manter registro
individualizado das operações sujeitas à incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza - ISSQN.

Art. 2º Os contribuintes que prestam os serviços descritos nos subitens 21.01, 22.01 e as
empresas integrantes do Consórcio de Estacionamento Rotativo de Uberlândia prestadoras
dos serviços descritos no subitem 11.01, todos da Lista de Serviços constante do Anexo da
Lei Complementar nº 336, de 2003 e suas alterações, dispensados da emissão de nota
fiscal individualizada, nos moldes do Decreto Municipal nº 10.957, de 4 de dezembro de
2007 e suas alterações, deverão manter registro individualizado das operações sujeitas à
incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN. (Artigo com redação
dada pelo Decreto nº 16.048, de 28 de setembro de 2015)
CAPÍTULO II

DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

SEÇÃO I

DOS SERVIÇOS DE EXPLORAÇÃO DE RODOVIA MEDIANTE COBRANÇA DE PREÇO


OU PEDÁGIO

Art. 3º A concessionária do serviço de exploração de rodovia mediante cobrança de preço


ou pedágio deverá manter para exibição à Secretaria Municipal de Finanças, quando
solicitado, os relatórios de totalização emitidos pelo sistema de registro de controle de
pedágio encaminhados mensalmente à Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT,
com dados sobre a receita fisco-contábil, sua totalização diária e mensal e contendo
informações sobre:

I - a data da prestação dos serviços de exploração de rodovia, mediante cobrança de preço


ou tarifa dos usuários;

II - a extensão total da rodovia;

III - a extensão da rodovia localizada no Município de Uberlândia;

IV - valor total do faturamento proveniente de cobrança de preço ou tarifa dos usuários na


extensão total da rodovia explorada, bem como os subtotais por valor referentes ao dia e ao
mês;

V - o número total de veículos que transpuseram as praças de pedágio no dia,


discriminando-se:

a) a quantidade de veículos sujeitos ao pagamento de preço ou tarifa, classificados por


valor, excetuando-se as violações de cobrança;

b) quantidade de veículos que violaram a cobrança de preço ou tarifa, classificados pelo


valor a que estão sujeitos;

c) a quantidade de veículos beneficiados com gratuidade de preço ou tarifa, classificados


pelo valor a que estariam sujeitos se não houvesse o benefício.

Art. 4º Na prestação do serviço de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou


pedágio a que se refere o art. 2º deste Decreto, o contribuinte autorizado a emitir a nota
fiscal de serviços eletrônica global deverá registrar no referido documento:

I - a base de cálculo do imposto que será a parcela da receita obtida pela arrecadação de
pedágio em toda a concessão da rodovia, multiplicada por um fator obtido pela divisão do
trecho situado no Município de Uberlândia pela extensão total da concessão;

II - no campo "Descrição dos Serviços":

a) o intervalo da data da prestação dos serviços de exploração de rodovia, mediante


cobrança de preço ou tarifa dos usuários;

b) a extensão total da rodovia;

c) a extensão da rodovia localizada no território do Município de Uberlândia;

d) o valor mensal total do faturamento proveniente de cobrança de preço ou tarifa dos


usuários na extensão total da rodovia explorada.
SEÇÃO II

DOS SERVIÇOS DE REGISTRO PÚBLICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS

Art. 5º O delegatário dos serviços de registro públicos, cartorários e notariais deverá manter
para exibição da Secretaria Municipal de Finanças, quando solicitado, documentos e livros
fisco-contábeis relacionados com os atos notariais e os seguintes documentos e registros:

I - Livro Caixa;

II - Livro Razão;

III - relatório de acompanhamento das dívidas relativas aos depósitos para compensação
dos atos gratuitos;

IV - Declaração de Apuração e Informação da Taxa de Fiscalização Judiciária - DAP/TJF.

Art. 6º O delegatário do serviço público autorizado a emitir nota fiscal de serviços global, nos
termos do Decreto Municipal nº 10.957, de 2007 e suas alterações, deverá discriminar no
referido documento:

I - os montantes dos valores tributáveis separados por tipo de serviço e alíquota aplicável,
de acordo com a Lista de Serviços constante do Anexo da Lei Complementar Municipal nº
336, de 29 de dezembro de 2003 e suas alterações, incluindo-se os valores:

a) recebidos de encargos ou similares dos serviços prestados pelos registradores,


escrivães, tabeliães, notários aos usuários dos serviços;

b) dos serviços prestados de reprografia, encadernação, digitalização, entre outros


adicionados, sendo vedada a consignação em um mesmo documento fiscal de serviços
sujeitos a alíquotas diversas;

c) recebidos pela compensação de atos gratuitos ou de complementação de receita mínima


de serventia que se incorporam à base de cálculo do ISSQN, no mês de seu recebimento;

II - a totalização dos valores não tributáveis a título de taxa de fiscalização judiciária.

SEÇÃO III

DAS EMPRESAS INTEGRANTES DO CONSÓRCIO DE ESTACIONAMENTO ROTATIVO


DE UBERLÂNDIA PRESTADORAS DOS SERVIÇOS DESCRITOS NO SUBITEM 11.01 DA
LISTA DE SERVIÇOS CONSTANTE DO ANEXO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 336, DE
2003 E SUAS ALTERAÇÕES

(Seção acrescida pelo Decreto nº 16.048, de 28 de setembro de 2015)

Art. 6-A As empresas integrantes do Consórcio de Estacionamento Rotativo de Uberlândia


prestadoras dos serviços descritos no subitem 11.01 da Lista de Serviços constante do
Anexo da Lei Complementar nº 336, de 2003 e suas alterações, deverão, manter para
exibição à Secretaria Municipal de Finanças, quando solicitado, os registros de todas as
operações de entrada e saída de valores, demonstrações contábeis financeiras e demais
livros e documentos para apuração das receitas, nos termos do Decreto nº 14.355, de 20 de
setembro de 2013, contendo informações sobre: (Artigo acrescido pelo Decreto nº 16.048,
de 28 de setembro de 2015)

I - a base de cálculo do imposto, que consistirá no valor mensal total do faturamento


proveniente do estacionamento rotativo eletrônico pago de veículos, denominado Sistema
Zona Azul Eletrônico, "e-ZAZ", deduzido do montante dos valores das notas fiscais
individuais emitidas no período;

II - no campo "descrição dos serviços" da nota fiscal de serviços global, deverá constar:

a) o período da prestação dos serviços;

b) o valor mensal do faturamento proveniente da cobrança das tarifas do Sistema, deduzido


do montante dos valores das notas fiscais individuais emitidas no período.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 7º O Núcleo de Fiscalização de Tributos, no interesse da Administração Tributária


Municipal, poderá determinar a obrigatoriedade da inclusão, nos campos: "Descrição" e
"item" da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e global, de outras informações não
elencadas no Decreto Municipal nº 10.957, de 2007 e suas alterações, desde que
devidamente fundamentado e formalizado.

Art. 8º O prestador de serviços autorizado a emitir a NFS-e global facilitará, por todos os
meios a seu alcance, o lançamento, a fiscalização e a cobrança dos tributos devidos ao
Município de Uberlândia, ficando especialmente obrigado a conservar e apresentar ao Fisco,
quando requisitado, qualquer documento não relacionado neste Decreto que, de algum
modo, se refira a operações ou situações que constituam fato gerador de obrigação
tributária ou que sirva como comprovante da veracidade dos dados consignados em guias e
documentos.

Art. 9º O não atendimento às condições e obrigações previstas neste Decreto ou ainda que
forem determinadas pela Secretaria Municipal de Finanças, implicará no cancelamento da
autorização para emissão de nota fiscal de serviço global, bem como a aplicação de multa
por descumprimento de obrigação acessória, prevista na legislação municipal.

Art. 10 A autorização concedida nos termos do Decreto Municipal nº 10.957, de 2007 e suas
alterações, poderá ser cancelada a qualquer tempo, a critério da Secretaria Municipal de
Finanças.

Art. 11 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 21 de maio de 2015.

Gilmar Machado
Prefeito

Carlos José Diniz


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 16.865, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2016.

DISPÕE SOBRE A OBRIGATORIEDADE DA DECLARAÇÃO ELETRÔNICA DE


SERVIÇOS DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS - DES-IF PARA AS INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS E EQUIPARADAS, AUTORIZADAS A FUNCIONAR PELO BANCO
CENTRAL DO BRASIL - BACEN, E PARA AS DEMAIS PESSOAS JURÍDICAS
OBRIGADAS A UTILIZAR O PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL - COSIF.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o art. 45, VII da
Lei Orgânica Municipal e com fundamento no art. 15 da Lei Complementar Municipal nº
336, de 29 de dezembro de 2003 e suas alterações, DECRETA:

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO ÚNICA

DAS DEFINIÇÕES

Art. 1º Este Decreto institui e regula a Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições


Financeiras - DES-IF, em meio digital, por intermédio de software disponibilizado pelo
Município de Uberlândia.

Art. 2º A Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras - DES-IF, adotada


apenas de forma digital, emitida e armazenada eletronicamente em programa de
computador do Município de Uberlândia, é de preenchimento obrigatório para as instituições
financeiras e equiparadas, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil - BACEN, e
para as demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano de Contas das Instituições do
Sistema Financeiro Nacional - COSIF, e que estejam estabelecidas no território do
Município.

Art. 3º A Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras - DES-IF destina-se


ao fornecimento de informações à Administração Tributária Municipal, relativas às
operações de prestações de serviços realizadas pelos contribuintes mencionados no art. 2º
deste Decreto.

Art. 4º A Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras - DES-IF será


realizada por meio de software disponibilizado pelo Município de Uberlândia aos
contribuintes com a finalidade de importação de dados da declaração de serviços prestados,
a sua validação, assinatura e transmissão.

Art. 5º Os contribuintes mencionados no art. 2º deste Decreto estão dispensados da


emissão da Nota Fiscal de Serviços na forma física em todas as operações de prestações
de serviços, desde que referidos contribuintes utilizem a Declaração Eletrônica de Serviços
de Instituições Financeiras DES-IF.

CAPÍTULO II

DAS INSTITUIÇÕES OBRIGADAS

Art. 6º Os contribuintes enquadrados no art. 2º deste Decreto serão obrigados a entregar a


Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras - DES-IF com as informações
e as periodicidades determinadas neste ato normativo.

§ 1º Os contribuintes referidos no caput deste artigo também serão obrigados à guarda, em


meio digital, de cópia das declarações geradas, com os respectivos protocolos de entrega.
§ 2º A Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras - DES-IF será
entregue pela matriz ou pela agência ou estabelecimento centralizador dos contribuintes
aludidos no caput deste artigo, com as informações de todas as agências e dependências
localizadas no território deste Município.

CAPÍTULO III

DA PERIODICIDADE DE ENTREGA DA DES-IF

Art. 7º O Sistema da Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras – DESIF


será composto de 04 (quatro) módulos.

Art. 8º O módulo de Apuração do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN


deverá ser entregue, mensalmente, até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao de referência.

Art. 9º O módulo Demonstrativo Contábil deverá ser entregue, anualmente, até o dia 31 de
janeiro do ano subsequente ao ano de referência.

Art. 10 O módulo de Informações Gerais e Comuns deverá ser entregue, anualmente, até o
dia 31 de janeiro do ano de referência e sempre que houver alteração das informações.

Art. 11 O módulo Demonstrativo das Partidas de Lançamentos Contábeis deverá ser


entregue sob demanda, conforme solicitação da Administração Tributária Municipal, no
prazo de até 10 (dez) dias, contado da ciência da solicitação.

Art. 12 A Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras - DES-IF, no


formato definido neste Decreto, deverá ser gerada e entregue, a partir da competência de
janeiro de 2017.

CAPÍTULO IV

DO CONTEÚDO DA DES-IF

Art. 13 A Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras - DES-IF destina-se


à escrituração e à entrega dos dados relativos a todos os serviços prestados, acobertados
ou não por documentos fiscais, sujeitos ou não à incidência do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza - ISSQN, devidos ou não ao Município de Uberlândia; assim como à
apuração dos valores devidos de ISSQN pelo contribuinte.

Art. 14 O módulo de Apuração Mensal do ISSQN dos serviços prestados deverá ser
entregue com as informações relativas:

I - à indicação da competência da declaração;

II - à identificação das agências, dependências e estabelecimentos ligados às agências do


contribuinte;

III - à demonstração de apuração da receita de serviços e do ISSQN mensal devido por


conta e subconta contábil;

IV - ao demonstrativo do ISSQN a recolher.

Parágrafo único. Todas as Contas referentes a receitas de serviços tributáveis deverão ser
informadas, independentemente de haver movimento no período declarado, e os campos de
conta tributável sem movimento devem ser preenchidos com zero.

Art. 15 O módulo Demonstrativo Contábil deverá ser entregue com as informações relativas:
I - à indicação da competência da declaração;

II - à identificação das agências, dependências e estabelecimentos ligados às agências do


contribuinte;

III - aos balancetes analíticos;

IV - ao demonstrativo de rateio de resultados internos por dependência.

§ 1º O balancete analítico deverá conter todas as contas com movimentação no período.

§ 2º O demonstrativo de rateio de resultados internos é obrigatório para todas as


dependências cuja conta "Rateio de Resultados Internos" possua lançamento em seus
balancetes e deve demonstrar os valores por natureza de receita, lançados de forma
consolidada na conta ou nos relatórios gerenciais de rateio.

Art. 16 O módulo com as Informações Gerais e Comuns deverá ser entregue com as
informações relativas:

I - à indicação da competência da declaração e o prazo de sua validade;

II - ao Plano Geral de Contas Comentado - PGCC;

III - à tabela de tarifas de serviços prestados pela instituição do contribuinte;

IV - à tabela de identificação de serviços de remuneração variável.

§ 1º O Plano Geral de Contas Comentado - PGCC deverá ser entregue no formato analítico
com todas as contas e subcontas, com vinculação das contas internas à codificação do
COSIF, o correspondente enquadramento das contas tributáveis na Lista de Serviços da Lei
Complementar Federal nº 116, de 31 de julho de 2003 e a descrição detalhada, e sem
abreviações, da natureza das operações registradas nos subtítulos.

§ 2º O Plano Geral de Contas Comentado - PGCC deverá conter todas as contas contábeis
contidas no intervalo 7.1.0.XX.XXX a 7.1.9.XX.XXX do padrão COSIF, e deverá conter
obrigatoriamente o detalhamento dos respectivos subgrupos, o desdobramento do
subgrupo, título e subtítulo, sendo também que poderá ser solicitado pela Administração
Tributária Municipal o Plano Geral de Contas Comentado - PGCC relativo a outras contas
padrão COSIF.

§ 3º A tabela de tarifas de produtos e serviços é de declaração obrigatória apenas para os


contribuintes que têm o dever de possuí-la, conforme norma do BACEN, e deverá conter as
vinculações aos respectivos subtítulos de contas de lançamento contábil.

Art. 17 O Módulo Demonstrativo das Partidas dos Lançamentos Contábeis será entregue em
mídia digital ou em meio magnético, quando solicitado pela Administração Tributária, e
deverá conter as informações do razão analítico ou ficha de lançamentos, conforme os
seguintes critérios:

I - para um período;

II - para um conjunto de subtítulos;

III - para o tipo de partida:

a) com todos os lançamentos;

b) somente com os lançamentos a crédito;


c) somente com os lançamentos a débito.

Art. 18 O contribuinte que tiver agência e dependência sem movimento deverá informar
normalmente todas as contas com os valores correspondentes aos saldos zerados.

Art. 19 Os dados dos módulos da Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições


Financeiras - DES-IF previstos neste Capítulo serão importados, validados e transmitidos
pelo aplicativo disponibilizado pelo Município de Uberlândia.

Parágrafo único. O manual de uso do aplicativo será disponibilizado ao usuário por meio de
página eletrônica do Município de Uberlândia na internet.

Art. 20 O contribuinte obrigado a entregar a Declaração Eletrônica de Serviços de


Instituições Financeiras - DES-IF deverá retificar a escrituração que contiver erro ou
omissão nos dados declarados, ainda que já encerrada.

§ 1º A retificação que implique em redução do valor do ISSQN a recolher, ficará sujeita ao


deferimento da Administração Tributária.

§ 2º O disposto no § 1º deste artigo não se aplica à retificação processada antes do


vencimento do tributo a pagar.

CAPÍTULO V

DA CONFISSÃO E CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Art. 21 As informações contidas na Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições


Financeiras - DES-IF equivalem à confissão de dívida feita pelo contribuinte à Administração
Tributária, relativamente ao ISSQN, e constituem o respectivo crédito tributário.

§ 1º Os valores declarados pelo contribuinte, a título de ISSQN, na forma prevista no caput


deste artigo e não pagos ou não parcelados serão objeto de inscrição em Dívida Ativa do
Município, para fins de cobrança administrativa ou judicial.

§ 2º Para os efeitos do disposto no § 1º deste artigo, o crédito considera-se constituído na


data da efetivação da declaração ou na data do vencimento do crédito confessado, quando
esta for posterior.
CAPÍTULO VI

DAS SANÇÕES FISCAIS

Art. 22 A não entrega dos módulos da Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições


Financeiras (DES-IF), bem como a entrega fora do prazo estabelecido ou com erro ou
omissão na escrituração, ensejará a aplicação das penalidades previstas na legislação
Municipal.
CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 23 Os elementos relativos à base de dados da DES-IF deverão ser conservados pelo
prazo decadencial e/ou prescricional, para pronta apresentação ao Fisco, sempre que
solicitado.

Art. 24 A partir da competência de janeiro de 2017, fica dispensada a obrigatoriedade da


entrega da Declaração Mensal de Serviço de Instituições Financeiras - DMS-IF instituída
pelo Decreto nº 12.069, de 13 de janeiro de 2010.
Art. 25 O Secretário Municipal de Finanças fica autorizado a baixar os atos necessários ao
fiel cumprimento deste Decreto.

Art. 26 Este Decreto em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 9 de dezembro de 2016.

Gilmar Machado
Prefeito

Carlos José Diniz


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 17.262, DE 1º DE SETEMBRO DE 2017.

REGULAMENTA O REGIME ESPECIAL DE FISCALIZAÇÃO INSTITUÍDO PELOS


ARTIGOS 77 E SEGUINTES DA LEI Nº 1448, DE 1º DE DEZEMBRO DE 1966 E SUAS
ALTERAÇÕES, QUE “INSTITUI O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE
UBERLÂNDIA”.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais previstas no art. 45, inciso VII,
da Lei Orgânica do Município e com fundamento no art.78-B, da Lei nº 1448, de 1966 e suas
alterações, com a redação alterada pela Lei Complementar nº 621, de 2017,

D E C R E T A:

Art. 1º O Regime Especial de Fiscalização - REF instituído pelos arts. 77 e seguintes da Lei
nº 1.448, de 1966 e suas alterações, será aplicado aos sujeitos passivos do Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN em conformidade este regulamento.

Art. 2º O sujeito passivo que praticar alguma das condutas definidas no art. 77 da Lei nº
1448, de 1966 e suas alterações será comunicado automaticamente da iminência de
enquadramento no Regime Especial de Fiscalização - REF, por meio de mensagem enviada
ao sistema da nota fiscal eletrônica - Udigital.

Art. 3º O sujeito passivo inserido no Regime Especial de Fiscalização - REF, poderá


negociar seus débitos, perante a Secretaria Municipal de Finanças.

§1º Após a baixa da primeira parcela do débito ou da parcela única será procedida a
exclusão do sujeito passivo do Regime Especial de Fiscalização - REF.

§2º Não ensejando a situação definida no §1º, a liberação da emissão de nota fiscal de
serviços eletrônica - NFS-e, se fará mediante o recolhimento prévio do ISS e a respectiva
baixa no sistema.

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 1º de setembro de 2017.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 17.416, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2017.

ESTABELECE A PLANTA DE VALORES IMOBILIÁRIOS DE TERRENOS, EDIFICAÇÕES


E GLEBAS PARA O EXERCÍCIO DE 2017, ALTERA A TABELA III – ANEXO III DO
DECRETO Nº 2.591, DE 20 DE MARÇO DE 1984 E SUAS ALTERAÇÕES E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais previstas no art. 45, inciso VII,
da Lei Orgânica do Município e com fundamento nos artigos 9º e 16 da Lei Municipal nº
4.012, de 28 de dezembro de 1983 e suas alterações, na Lei Complementar nº 624, de 16
de agosto de 2017, no art. 23 da Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001 e suas
alterações e no § 2º, do art. 97, da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 e suas
alterações,

Considerando a variação positiva do INPC/IBGE acumulada no período de dezembro de


2016 a novembro de 2017, de 2,30%, conforme Resolução SMF nº 003, de 15 de dezembro
de 2017,

D E C R E T A:

Art. 1º Este Decreto estabelece a planta de valores imobiliários de terrenos, edificações e


glebas para o exercício de 2018.

Art. 2º Ficam atualizados os valores do lote padrão (12 x 30m) e glebas urbanas para
cálculo dos Impostos Territorial Urbano e Predial para o exercício de 2018 em 2,30%, nos
termos deste Decreto.

Art. 3º As delimitações dos setores de cálculo do Imposto Territorial Urbano com os


respectivos valores do lote padrão são os seguintes:

I - SETOR 01 - valor do lote padrão: R$ 308,92: CHÁCARAS RECREIO BÁLSAMO - todo o


loteamento;

II - SETOR 02 - valor do lote padrão: R$437,56;

a) LOTEAMENTO LAGO AZUL - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS BONANZA - todo o loteamento;

III - SETOR 03 - valor do lote padrão: R$ 463,00: CHÁCARAS UIRAPURU - todo o


loteamento;

IV - SETOR 04 - valor do lote padrão: R$514,34;

a) LOTEAMENTO BEIRA RIO - todo o loteamento;

b) CHÁCARA ELDORADO - todo o loteamento;

V - SETOR 05 - valor do lote padrão: R$ 617,70;

a) CHÁCARAS BELA VISTA - todo o loteamento;


b) CHÁCARAS RANCHO ALEGRE - todo o loteamento;

VI - SETOR 06 - valor do lote padrão: R$ 643,13;

a) CHÁCARAS OLIVEIRA - todo o loteamento;

b) SÍTIO DE RECREIO PARQUE LARANJEIRAS - todo o loteamento;

VII - SETOR 07 - valor do lote padrão: R$ 669,14;

a) CHÁCARAS RECANTO DOS PESCADORES - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS JOCKEY CAMPING 1 E 2 - todo o loteamento;

VIII - SETOR 08 - valor do lote padrão: R$ 694,49; CHÁCARAS VALE DO OURO - todo o
loteamento;

IX - SETOR 09 - valor do lote padrão: R$ 720,57;

a) SHOPPING PARK I E II - todo o loteamento;

b) PARQUE DAS AMÉRICAS - todo o loteamento;

c) GÁVEA SUL – todo o loteamento;

X - SETOR 10 - valor do lote padrão: R$ 849,23

a) BAIRRO JARDIM PROSPERIDADE - todo o loteamento;

b) RESIDENCIAL DOM ALMIR - todo o loteamento;

c) CHÁCARAS MORADA DOS PÁSSAROS - delimitado pelos logradouros: Rua das


Gameleiras, Rua dos Laranjais, Rua das Perobas, Rua dos Bálsamos e Rua das Palmeiras;

d) CHÁCARAS MORADA NOVA - todo o loteamento;

e) Reloteamento Comercial Aeroporto;

XI - SETOR 11 - valor do lote padrão: R$ 874,61:

a) LOTEAMENTO RESIDENCIAL CAMPO ALEGRE – todo loteamento;

b)BAIRRO MORUMBI - SETORES A, B e C - todo o loteamento;

c) BAIRRO SANTA MÔNICA REMANEJAMENTO - delimitado pelos logradouros: Av. João


Naves de Ávila, Rua V 15, Av. V 15, limite com a Gleba da Agroman, Av. Najla A. Abrão e
Rua V 10;

d) BAIRRO SÃO JOSÉ - todo o loteamento;

e) BAIRRO PARQUE SÃO JORGE I, II E III - Prolongamento - todo o loteamento;


f) RESIDENCIAL VIVIANE - todo o loteamento;

g) BAIRRO SANTO ANTÔNIO - todo o loteamento;

h) PARQUE DAS PAINEIRAS - todo o loteamento;

i) PARQUE DAS LARANJEIRAS - todo o loteamento;

j) PARQUE DAS SERINGUEIRAS - todo o loteamento;

k) PARQUE SANTO ANTÔNIO - todo o loteamento;

l) JARDIM AURORA - todo o loteamento;

m) PARQUE SÃO GABRIEL - todo o loteamento;

n) PARQUE SÃO JORGE IV - todo o loteamento;

o) BAIRRO MARIELZA - todo o loteamento;

p) VILA JARDIM – todo o loteamento

q) CHÁCARAS JARDIM HOLANDA - delimitado pelos logradouros: Santa Maria, Alameda 4,


Alameda Jardim Holanda e limite com o Jardim das Palmeiras;

r) JARDIM DAS HORTÊNCIAS - todo o loteamento;

s) PRIMAVERA PARQUE - todo o loteamento;

t) JARDIM SANDRA - todo o loteamento;

XII - SETOR 12 - valor do lote padrão: R$ 900,71;

a) RESIDENCIAL OURO VERDE - todo o loteamento;

b) BAIRRO TUBALINA CHÁCARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, Av.


Aspirante Mega, Av. do Pinho, Av. das Gameleiras, Praça das Rosas, Av. Aspirante Mega,
limites com a Gleba Granja Planalto e Procasa;

c) RESIDENCIAL ACÁCIAS (Reloteamento) – todo o loteamento;


XIII - SETOR 13 - valor do lote padrão: R$ 1.029,45;

a) LOTEAMENTO JARDIM CÉLIA - todo o loteamento;

b) SÍTIOS DE RECREIO NOSSA SENHORA APARECIDA - todo o loteamento;

c) CHÁCARAS IBIPORÃ - todo o loteamento;

d) CHÁCARAS RECREIO - todo o loteamento;

e) PARQUE DAS ANDORINHAS - todo o loteamento;


f) CHÁCARAS PANORAMA - todo o loteamento;

g) DISTRITO DE MIRAPORANGA - todo o loteamento;

h) Loteamento Convencional “Residencial Jardim Maanaim”

i) Residencial Pequis – áreas 2B2, 2B1, 2A1, 2A2, 2A4, 2A5, 2A6, 2B3, 2B5;

j)Residencial Monte Hebron – área 3C1, 3C2, 3C3, 3C4, 3C5, 3C6 e 3C7;

k)Loteamento Residencial Lago Azul – área 3A1 e 3A2.

XIV - SETOR 14 - valor do lote padrão: R$ 1.054,76; CHÁCARAS VALPARAÍSO - todo o


loteamento;

XV - SETOR 15 - valor do lote padrão: R$ 1.286,28;

a) JARDIM IPANEMA I - delimitado pelos logradouros: Alameda Kilimanjaro, Rua Aeronauta,


Av. Perimetral, Rua das Gameleiras, Rua das Palmeiras, Rua Oriental e Av. Sideral;

b) JARDIM IPANEMA II - delimitado pelos logradouros: Rua dos Bálsamos, Rua das
Palmeiras, Rua 04, Av. 19, Rua Mário Faria, Gleba de Álvaro Alves Pinto, Av. Atlântica e
Rua Augusta C. Pinto;

XVI - SETOR 16 - valor do lote padrão: R$ 1.801,28:

a) DISTRITOS - Tapuirama, Martinésia e Cruzeiro dos Peixotos;

b) CHÁCARAS LAGO VERDE – Tapuirama;

XVII - SETOR 17 - valor do lote padrão: R$ 1.930,03:

a) LOTEAMENTO JARDIM BOTÂNICO - todo o loteamento;

b) LOTEAMENTO JARDIM EUROPA - todo o loteamento;

c) LOTEAMENTO PARQUE TRIANON – todo o loteamento;

d) BAIRRO SÃO LUCAS - todo o loteamento;

e) PARQUE RESIDENCIAL DO CAMARU - todo o loteamento;

f) BAIRROS AEROPORTO, JARDIM CALIFÓRNIA E ACLIMAÇÃO- delimitado pelos


logradouros: Av. 19, Rua Mário Faria, Gleba Rui de Castro Santos, Rua Mário Faria, Gleba
de Rui de Castro Santos, Aeroporto Eduardo Gomes, Rua 08 e Rua 04;

g) JARDIM DOS GRAVATÁS - todo o loteamento;

h) BAIRRO JARDIM UMUARAMA II (Prolongamento) - todo o loteamento;


i) BAIRRO LEÃO XIII - delimitado pelos logradouros: Rua Presidente Kennedy, Rua
Uberaba, Rua Bento de Faria, Rua Tenente Virmondes e limite com a Gleba de Minas Moya;

j) BAIRRO MARAVILHA - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia Freitas Guimarães, Rua
Simão Pedro, limites com o Distrito Industrial, Gleba da CEF, Rua Paulo de Tarso e Rua
Constelação;

k) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua dos Flamingos,
Rua das Papoulas, Rua das Primaveras e Rua das Alamandas;

l) PACAEMBU II E PACAEMBU III - todo o loteamento;

m) PARQUE GUARANI I, II, III E IV - todo o loteamento;

n) BAIRRO TOCANTINS - todo o loteamento;

o) BAIRRO MANSOUR - todo o loteamento;

p) BAIRRO MANSOUR I - Prolongamento - todo o loteamento;

q) BAIRRO ESPERANÇA - todo o loteamento;

r) BAIRRO TOCANTINS - Prolongamento - todo o loteamento;

s) BAIRRO TALISMÃ - todo o loteamento;

t) BAIRRO NOVO UMUARAMA - todo o loteamento;

u) CONJUNTO HABITACIONAL DONA MARIA REZENDE - todo o loteamento;

v) BAIRRO CANAÃ - todo o loteamento;

w) PARQUE GRANADA - todo o loteamento;

x) BAIRRO DOS BURITIS - todo o loteamento;

y) BAIRRO MINAS BRASIL - todo o loteamento;

z) VILA MARIA - delimitado pelos logradouros: Rua 1º de Janeiro, Rua 07 de Setembro, Rua
18 de Abril e Av. 03 de Outubro;

aa) BAIRRO SANTO INÁCIO - delimitado pelos logradouros: Rua 22, Av. Getúlio Vargas,
Av. Santa Maria e Rua M-1;

bb) CONJUNTO TANCREDO NEVES - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, limite
com o loteamento Tubalina Chácaras, Rua D e Rua Zero;

cc) RESIDENCIAL NOSSO LAR - todo o loteamento;

dd) GSP LIFE UBERLÂNDIA - todo o loteamento;


ee) Loteamento Convencional GSP LIFE Uberlândia – II proprietário: GSP Life Botânico II –
Empreendimentos Imobiliários;

ff) Loteamento Colorado – todo o loteamento;

gg) Central Park e Manhattan – todo o loteamento;

hh) Parque Santo Antônio II – todo o loteamento;

ii) Jardim Espanha – Todo o loteamento.

XVIII - SETOR 18 - valor do lote padrão: R$ 2.315,69;

a) CONJUNTO ALVORADA - todo o loteamento;

b) PARTE ALTA DO BAIRRO JARDIM UMUARAMA - delimitado pelos logradouros: Av.


Paulo Cunha Santos, trilhos da FEPASA, Glebas de Alexandrino Garcia;

c) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Pedro II, Rua 06,
limites com a Estação Ferroviária, leito da RFFSA, limite com gleba de Rui de Castro;

d) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelo prolongamento da Rua 02, leito da RFFSA
e a Estação Ferroviária;

e) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia de


Freitas Guimarães, Av. Elpídio Aristides de Freitas, Rua Pedro M. de Oliveira, Rua Justino
Cardoso, Av. Haiti, Rua Equador, Rua Francisco A. Rezende e Rua 97;

f) LOTEAMENTO JARDIM SUCUPIRA – todo o loteamento;

g) LOTEAMENTO CIDADE VERDE – todo o loteamento;


XIX - SETOR 19 - valor do lote padrão: R$ 2.573,27;

a) BAIRRO JARDIM DAS PALMEIRAS II - todo o loteamento;

b) BAIRRO NOVA UBERLÂNDIA - todo o loteamento;

c) RESIDENCIAL ARUANÃ - todo o loteamento;

d) BAIRROS PAMPULHA, SANTA MÔNICA - REMANEJAMENTO E SANTA LUZIA -


delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av. João Mendes, Av. da Represa,
Gleba de Minas Moya, Alameda G-273, Av-E-20, limites com gleba da Agroman, Av. Najla
Alípio Abrão, Rua V-10;

e) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Venezuela, Av. Espanha, limites
com o Parque do Sabiá, Rua Haia e BR 050;

f) BAIRROS JARAGUÁ E VALLÉ - delimitado pelo Rio Uberabinha, pelo Córrego do Óleo,
Av. Aspirante Mega, Av. Bálsamo, Praça das Palmeiras, Av. Presidente Kennedy e Rua
Angazeiro;
g) BAIRRO DONA ZULMIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Caiapó, BR 365/452,
limites com o Rio Uberabinha e com Frigorífico Caiapó;

h) JARDIM FLÓRIDA - todo o loteamento;

i) JARDIM DAS PALMEIRAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, limite com
a Chácara Jardim Holanda e Rua dos Flamingos;

j) CHÁCARAS QUINTAS DO BOSQUE - delimitado pelos logradouros: Rua dos Laranjais,


Rua das Perobas, Rua dos Bálsamos, Rua Augusta C. Pinto, Av. Atlântica, Rua Q.B 16 e
Gleba de Álvaro Alves Pinto;

k) BAIRROS REZENDE JUNQUEIRA, CHAVES, DANIEL FONSECA - delimitado pelos


logradouros: Rua O. Rezende, Rua Monlevade, Rua Indianópolis, Av. Juscelino Kubitschek,
Rio Uberabinha;

l) LOTEAMENTO JARDIM DAS PALMEIRAS III – todo o loteamento.

XX - SETOR 20 - valor do lote padrão: R$ 3.216,33:

a) BAIRRO ALTO UMUARAMA - todo o loteamento;

b) BAIRROS UMUARAMA E MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: Av. José


Andraus Gassani, BR 365, limites com o B. Minas Brasil, limites com glebas da Transcol e
Cetrim. Excetuam-se deste setor todos os lotes com testada voltada para Av. José Andraus
Gassani, entre a Av. Airton Borges da Silva e BR 365;

c) BAIRRO INDUSTRIAL - delimitado pelos logradouros: R. Eurípedes Barsanulfo, limites do


Bairro Industrial, BR 365/452 e Rua F.Bernardes;

d) BAIRRO DONA ZULMIRA - delimitado pelos logradouros: BR 365/452, Rua dos


Eucaliptos, Av. Aspirante Mega, limites com Instituto Vallée e Rio Uberabinha;

e) BAIRRO TAIAMAN - delimitado pelos logradouros: BR 365/452, Rua Caiapó, Rua 02 e


Gleba das Sasaminas;

f) PROLONGAMENTO TAIAMAM – todo o loteamento;

g) CHÁCARAS MANSÕES AEROPORTO - delimitado pelos logradouros: Alameda Everest,


Glebas de Ailton Gama Pacheco, Epaminondas L. Pacheco, Argemiro Rangel de Mendonça,
Nicolau Sulsbeck e Floriano Moura Guimarães, R. Aeronauta e Alameda Kilimanjaro;

h) BAIRRO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - delimitado pelos logradouros: Rua Antônio
Tomaz de Rezende, limites com Residencial Liberdade e limites com as glebas de Vitório
Siquierolli e Luiz Alberto Garcia;

XXI - SETOR 21 - valor do lote padrão: R$ 3.859,58:

a) LOTEAMENTO ALTO UMUARAMA II – PROLONGAMENTO - todo o loteamento;

b) RESIDENCIAL JARDIM BRASILIA - todo o loteamento;


c) BAIRRO ALTO UMUARAMA - todo o loteamento;

d) JARDIM AMÉRICA I E II - todo o loteamento;

e) MOINHO DE VENTO - todo o loteamento;

f) JARDIM PANORAMA - todo o loteamento;

g) BAIRRO PARQUE DOS EUCALIPTOS - todo o loteamento;

h) BAIRRO PARQUE DOS EUCALIPTOS II – todo o loteamento;

i) BAIRRO CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Rua dasPapoulas, Rua dos
Girassóis, Rua das Magnólias e Rua das Primaveras;

j) CONJUNTO HABITACIONAL SEGISMUNDO PEREIRA - delimitado pelos logradouros:


Av. Segismundo Pereira, Rua Joaquim Carlos Fonseca, Av. João Naves de Ávila e Rua
Sebastião José Sobrinho;

k) RESIDENCIAL CARAJÁS E XANGRILÁ - delimitado pelos logradouros: Av. João Mendes,


Av. João Naves de Ávila, Rua Davi Silva, Rua São Bernardo, Rua Eudóxio C. Pereira, Av.
Presidente Kennedy e Av. da Represa;

l) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua José
Carrijo, Av. Jataí, Av. José Rezende Costa e Av. Salomão Abraão;

m) RESIDENCIAL LIBERDADE - delimitado pelos logradouros: Rua Santa Catarina, Av.


Olímpica, Av. do Contorno e Rua Alexandrino Alves Vieira;

n) BAIRROS OLIVEIRA, PACAEMBU E SATÉLITE - delimitado pelos logradouros: Rua 18


de Abril, Rua 07 de Setembro, limites com a gleba de Aldo Leão Borges, Rua Simão Pedro,
Av. Olívia de Freitas Guimarães e Av. 03 de Outubro;

o) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua das Camomilas,
Rua Manacá, Rua das Primaveras, Rua das Magnólias e Rua João de Barro;

p) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Aniceto
Pereira, Av. Maestro Vila Lobos, Rua Tomé Souza, Rua Padre Nóbrega, Rua Humaitá e Rio
Uberabinha;

q) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Rua Wenceslau Braz, Av. do


Contorno e Av. Carlos Gomes;

r) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Rua João Balbino, Av.
Segismundo Pereira, Rua Sebastião José Sobrinho e Av. João Naves de Ávila;

s) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua João
Balbino, Av. Segismundo Pereira, BR 050 e Av. Jataí;

t) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua das Camomilas,
Rua M, Rua das Primaveras, Rua das Alamandas;
u) JARDIM METRÓPOLE E JARDIM BRASÍLIA - delimitado pelos logradouros: Rua
Constelação, limite com a gleba do BNH, limite com a gleba da Construtora Imobiliária
Nascimento Ltda, Rua Urano, Rua Eurípedes Barsanulfo, Rua Mercúrio, Rua das Mães, Rua
Netuno, Rua Interplanetária, Rua Cometa e Rua Universal;

v) BAIRRO PLANALTO - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, Av. das Gameleiras,
Av. Getúlio Vargas, Rua 22, limite com o loteamentoTubalina Setor Chácaras, Av. do Pinho,
Rua D e Rua O;

w) BAIRRO LAGOINHA E JARDIM OZANAN - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves
de Ávila, Rua São Francisco de Assis, Rua Tenente Virmondes, Rua Bento de Faria, Rua
Uberaba, Rua Eudóxio C. Pereira, Rua São Bernardo e Rua Davi Silva;

x) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Contorno,
Rua Wenceslau Braz e Av. Carlos Gomes;

y) BAIRRO LUIZOTE DE FREITAS E JARDIM PATRÍCIA - delimitado pelos logradouros: Av.


Aspirante Mega, Rua dos Eucaliptos, Rua Maximiliano Carneiro, Rua B 5, Rua C 5, Rua B
07 e limite com loteamento Tubalina Chácaras;

z) BAIRRO LUIZOTE DE FREITAS III - todo o loteamento;

aa) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Euclides da Cunha, Rua Ceará,
Rua Bruxelas, gleba de Rui de Castro Santos e trilhos da RFFSA;

bb) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Misael Rodrigues de
Castro, Av. Progresso, Av. João Naves de Ávila e Rua José Carrijo;

cc) BAIRROS MARTA HELENA, CASAS POPULARES E NOSSA SENHORA DAS


GRAÇAS - delimitado pelos logradouros: Av. Balaiadas, R. Dr. Luiz Antônio Waack, Av.
Cabanadas, limites com Distrito Industrial (CASEMG e Daiwa), Av. Cruzeiro do Sul e Rua
Antônio Tomaz F. Rezende;

dd) BAIRRO CRUZEIRO DO SUL - delimitado pelos logradouros: Av. João Jorge Cury, Av.
Antônio Tomaz Ferreira Rezende e Av. Cruzeiro do Sul;

ee) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: R. Joaquim C. Fonseca, Av.
Segismundo Pereira, BR 050 e Av. João Naves de Ávila;

ff) Loteamento Novo Taiaman – todo o loteamento;

gg) Loteamento Novo Taiaman II – todo o loteamento;

hh) Parque dos Eucaliptos III – todo o loteamento;

ii) Loteamento Flamboyant Residencial.

XXII - SETOR 22 - valor do lote padrão: R$ 4.502,62:

a) BAIRRO SANTA ROSA - delimitado pelos logradouros: Av. Olímpia, Rua Santa Catarina,
leito da RFFSA, Rua Amapá e Rua 29 de Outubro;
b) BAIRRO JARAGUÁ - delimitado pelos logradouros: Av. Presidente Kennedy, Praça das
Paineiras, Rua do Bálsamo, Av. Gameleiras, Av. do Pinho, Av. Aspirante Mega, Av.
Imbaúbas, Av. Gameleiras, Av. Getúlio Vargas e Rua Angazeiro;

c) SANTA ROSA PROLONGAMENTO;

d) Loteamento Jardim Brasília III – todo o loteamento;

e) Loteamento Alto Umuarama III – todo o loteamento;

XXIII - SETOR 23 - valor do lote padrão: R$ 5.146,46;

a) BAIRRO ITAPEMA SUL - todo o Bairro;

b) RESIDENCIAL GRAMADO - todo o loteamento;

c) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Carlos
Gomes, Av. Contorno, Rua Maestro Vila Lobos, Av. Uirapuru, Av. Sílvio Rugani, Rio
Uberabinha, Rua Humaitá, Rua Padre Nóbrega, Rua Tomé de Souza e Av. Aniceto Pereira;

d) BAIRRO COPACABANA - delimitado pelos logradouros: Rua Ipanema Sul, Rua 29 de


Outubro, Rua Tijuca, Rua Tenente Rafael de Freitas;

e) BAIRRO COPACABANA - SETOR OMEGA - todo o loteamento;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia Freitas


Guimarães, Rua Constelação, BR 365/452, Av. Santiago, Praça Lincoln, Av. Morum
Bernardino, Rua R. Justino Cardoso, Rua P. M. de Oliveira e Av. Elpídio Aristides Freitas;

XXIV - SETOR 24 - valor do lote padrão: R$ 6.432,77:

a) BAIRRO MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: limites do Bairro Marta Helena,
Rua José Alves Garcia e Av. Industrial;

b) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Rua Curitiba, Av.


Paulo Roberto C. Santos, Rua Canadá, Rua Frederico Ozanan, Rua Reno Pacheco, Rua
Claúdio Silveira, Rua Canadá, Rua Guaporé, limites com o Bairro Marta Helena;

c) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Professora. Juvenília dos
Santos, Av. Salomão Abrahão, Rua José Carrijo e Av. Dr. Misael R. de Castro;

d) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: BR 050, Rua LT, Rua Ceará, Rua
Terezinha Segadães, Av. Europa, Av. Suíça e Rua Venezuela;

e) BAIRRO VIGILATO PEREIRA E SARAIVA - delimitado pelo logradouros: Rua Havaí, Rua
Alexandre Oliveira, Rua Cirineu Menezes, Rua Pedro Formoso, Rua Jandiro Vilela de
Freitas, Rua Polidoro Rodrigues, Rua Caetés, Rua Emília Saraiva, Rua Casemiro de Abreu,
Av. João Naves de Ávila, Rua São Francisco de Assis e Rua Tenente Virmondes;
f) JARDIM BRASÍLIA E TIETÊ - delimitado pelos logradouros: Rua Constelação, Rua
Universal, Rua Cometa, Rua Interplanetária, Rua Netuno, Rua das Mães, Rua Mercúrio,
Rua Eurípedes Barsanulfo, Rua Francisco Bernardes e Av. Paulo Roberto Cunha Santos;

g) BAIRRO VIGILATO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: RuaJandiro V. de Freitas,


Av. A, Rua Rita, limite com o Jardim Altamira, Rua Cirineu Menezes e Rua Pedro Formoso;

h) BAIRRO SANTA MÔNICA - todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira,
desde a Rua João Balbino até a Rua Professor Mário Godoy;

i) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua João
Balbino, Av. Jataí, Rua José Carrijo e Av. Segismundo Pereira;

j) BAIRROS TIBERY E EDUARDO RENDE - delimitado pelos logradouros: Av.


Expedicionários, Rua Haia, Av. Espanha, Rua Venezuela, Av. Suiça, Av. José Rezende
Costa e Av. Benjamin Magalhães;

k) BAIRROS JARDIM FINOTTI E SANTOS DUMONT - delimitado pelos logradouros: Rua


Planalto, Rua Tomaz Falbo, Rua Izaú Rangel de Mendonça, Rua Alfredo Tormin, Av. João
Naves de Ávila e Av. Progresso;

l) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Dr. Misael Rodrigues de
Castro, Rua José Carrijo, Av. João Naves de Ávila e Rua João Balbino;

m) JARDIM NOSSO RECANTO - delimitado pelos logradouros: Rua Tenente Virmondes,


Rua Havaí, Rua Alexandre Oliveira Marquez, Rua Cirineu Menezes e limites com o
loteamento City Uberlândia;

n) JARDIM INCONFIDÊNCIA - delimitado pelos logradouros: Alameda W 47, Av. City, limites
com os Bairros: Jardim Nosso Recanto, Vigilato Pereira, Morada da Colina, Rua José
Zacarias, Rua José de Paula Dias e limites com a Gleba de Virgílio Galassi;

o) JARDIM DAS ACÁCIAS - delimitado pelos logradouros: Av. Nicomedes A. Santos, Gleba
de Romeu Margonari, Alameda Paulina Margonari e Rua Rafael Marino Neto;

p) BAIRROS TIBERY E CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de


Cotegipe, Rua Ceará, Rua Euclides da Cunha, trilhos da RFFSA e limites com a Estação
Ferroviária;

q) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: R. José Carrijo, Av.


Segismundo Pereira, Rua João Balbino e Av. Dr. Misael Rodrigues de Castro;

r) Loteamento Fechado Alegria - todo o loteamento;

s) Condomínio Fechado Terra Nova Uberlândia I, II, III - todo o loteamento;

t) Loteamento Fechado Disciplina – todo o loteamento;

u) Loteamento Boulevard Mineiro (antigo Minas Gerais) – todo o loteamento;

v) Loteamento Fechado Ordem – todo o loteamento;


w) Loteamento Fechado Tolerância – todo o loteamento;

x) Residencial Jardim Holanda – todo o loteamento;

y) Victoria - todo o loteamento;

z) Integração – todo o loteamento;

aa) Park dos Ipês II - todo o loteamento;

bb) Residencial Jardins – todo o loteamento;

cc) Jardim das Acácias – prolongamento do loteamento;

dd) Granja Marileusa – loteamento convencional fase 1A;

ee) Loteamento convencional Residencial Fruta do Conde áreas 1B1, 1B2, 1B3, 1D1, 1D3,
1D4;

XXV - SETOR 25 - valor do lote padrão: R$ 7.719,09:

a) BAIRROS DANIEL FONSECA, CHAVES E RESENDE JUNQUEIRA - delimitado pelos


logradouros: Rua Indianópolis, Rua Monlevade, Rua O. Rezende, limites com o Rio
Uberabinha, Av. Getúlio Vargas e Av. Marcos de Freitas Costa;

b) JARDIM UMUARAMA E BAIRRO MARTA HELENA - todos os lotes com testada para a
Av. José Andraus Gassani entre a BR 365 e Av. Airton Borges da Silva;

c) BENEDITO JACOB - todo o loteamento;

d) BAIRRO MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: Rua Dr. Luiz Antônio Waack,
Av. Paulo Roberto C. Santos, Rua Curitiba, Av. Industrial, Rua José Alves Garcia e Av.
Balaiadas;

e) LOTEAMENTO SOUZA SANTOS - todo o loteamento;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Paulo Roberto


Cunha Santos, Av. Moacir Lopes de Carvalho, Praça José Cupertino, prolongamento da Av.
03 de 0utubro, Rua Amapá, limites com o Bairro Marta Helena e Santa Rosa, Rua Guaporé,
Rua Canadá, Rua Claúdio Silveira, Rua Renô Pacheco, Rua Frederico Ozanan e Rua
Canadá;

g) LOTEAMENTO GÁVEA - Prolongamento - todo o loteamento Gávea, delimitado pelos


logradouros: Av. Nicomedes A. dos Santos, Rua das Acácias e limites com Gleba de José
Cunha Chaves;

h) LOTEAMENTO GÁVEA - todo o loteamento;

i) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de Cotegipe,


limites da Estação Ferroviária, Av. Floriano Peixoto, BR 452, Rua Angelo Zocoli e Rua Rio
Grande do Norte;
j) BAIRRO SANTA MÔNICA - todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira,
entre as Ruas João Balbino e José Carrijo;

XXVI - SETOR 26 - valor do lote padrão: R$ 9.006,08:

a) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos lotes com testada para a Av. Segismundo
Pereira, entre a Av. Prof. Juvenília dos Santos e Rua José Carrijo;

b) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Guatemala, Av. Athaíde de Deus
Vieira, Av. Noruega, Av. Rotary Clube, Av. Europa e Av. Portugal;

c) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Av. Amazonas, leito da


RFFSA, Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Brasil e Rua Davi Canabarro;

d) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Moacir Lopes


de Carvalho, Praça Paris ( inclusive ), Av. Morum Bernardino, Praça Lincoln, Av. Santiago e
BR 365/452;

e) FELICIDADE (Reloteamento Fechado) – todo o loteamento;

f) PAZ (Reloteamento Fechado) – todo o loteamento;

g) Loteamento Fechado José Peixoto de Souza – todo o loteamento;

XXVII - SETOR 27 - valor do lote padrão: R$9.649,18:

a) LOTEAMENTO POLO MOVELEIRO - todo o loteamento;

b) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: BR 452, Rua Guatemala, Av. Portugal,
Av. Europa e Av. Inglaterra;

c) DISTRITO INDUSTRIAL - todo o loteamento;

XXVIII - SETOR 28 - valor do lote padrão: R$10.292,37:


a) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av.
José Rezende Costa, Av. Salomão Abrahão, Av. Prof. Juvenília dos Santos, Av.
Segismundo Pereira;

b) BAIRRO PROGRESSO E JARDIM FINOTTI - delimitado pelos logradouros: Rua


Francisco Vicente Ferreira, Av. Progresso, Rua Planalto, Rua Tomaz Falbo, Rua Izaú
Rangel de Mendonça, Rua Alfredo Tormin e Av. João Naves de Ávila;

c) BAIRROS DONA ZULMIRA, JARDIM PATRÍCIA E LUIZOTE DE FREITAS - todos os


lotes com testada para a Av. José Fonseca e Silva entre a Av. Juscelino Kubistchek e Rua
C-56;

d) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Av. Amazonas, Rua Davi
Canabarro, Av. Brasil, Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Floriano Peixoto e Rua Ceará;

e) BAIRROS PATRIMÔNIO E ALTAMIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Liberdade,


Rua Ipanema, limite com a gleba de José Cunha Chaves, Av. das Américas, Av. Augusto
dos Anjos, Rua Presidente Castelo Branco, Av. Concórdia, Rua da Paz, Rua Perdizes e Rua
General Osório;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Haiti, Rua R.


Justino, Av. Morum Bernardino, Praça Paris, Av. 03 de Outubro, Av. Olívia de Freitas, Rua
97, Rua Francisco A. Rezende e Rua Equador;

g) VILA CORREIA E BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Rotary Clube,
Rua Argentina, Rua Bandeira, Av. Suíça e Av. Europa;

h) Loteamento convencional São Bento.

XXIX - SETOR 29 – valor do lote padrão: R$ 12.865,60:

a) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA, VILA ANA ANGÉLICA E TIBERY delimitado pelos


logradouros: BR 452, Rua Feliciano de Morais, Av. Rondon Pacheco, Rua da Bandeira, Rua
Argentina, Rua Rotary Club, Av. Noruega, Av. Athaíde de Deus Vieira e Rua Guatemala;

b) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua João de Barro,
Rua das Magnólias, limites com a Gleba de José Cunha Chaves, Av. Silvio Rugani, Av.
Uirapuru e Av. Maestro Vila Lobos;

c) BAIRROS SANTA MARIA E CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon


Pacheco, Av. José Rezende Costa e Av. João Naves de Ávila;

d) BAIRRO BELO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Rua Presidente Kennedy,


Av. João XXIII, Rua dos Carrijos, Rua Tapajós, Rua Tenente Virmondes, Rua Casemiro de
Abreu e Av. João Naves de Ávila;

e) Loteamento Novo Mundo – todo o loteamento;

f) Residencial Juliana – todo o loteamento;

g) Loteamento Convencional e Fechado Reserva dos Ipês;

h) Bem viver – Loteamento convencional – todo o loteamento;

i) New Golden Ville 2 – Todo o loteamento;

XXX - SETOR 30 - valor do lote padrão: R$ 15.438,94:

a) VILA FÁTIMA - todo o loteamento;

b) BAIRRO FLUMINENSE - delimitado pelos logradouros: Rua Belém, Rua Monsenhor


Eduardo, Rua Jataí, Av. Prof. José Inácio de Souza, Rua Porto Alegre, Av. Amazonas, Rua
Curitiba, Av. Maranhão, Rua Osório José da Cunha, Av. Pará, Rua Rio Grande do Sul, Av.
Teresina, Rua Paraná e Av. Minervina Cândido de Oliveira;

c) BAIRROS TIBERY E CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Europa,


Rua Terezinha Segadães, Rua Ceará, Rua Barão de Cotegipe, Rua Rio Grande do Norte,
Rua Ângelo Zocoli, BR 452 a Av. Inglaterra, todos os lotes com testada para a Av. Floriano
Peixoto entre a Rua Luiz Tavares e a BR 452;

d) BAIRROS REZENDE JUNQUEIRA E DANIEL FONSECA - todos os lotes com testada


para a Av. Marcos de Freitas Costa, entre a Rua Poços de Caldas e a Rua Indianópolis;

e) VILA CARNEIRO - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela entre a Rua
Engenheiro Azeli e Av. Paes Lemes;

f) JARDIM DA COLINA I E II - todo o loteamento;

g) BAIRRO CAZECA - delimitado pelos logradouros: Rua José Nonato Ribeiro, limites Praça
Antônio Morais (inclusive esta) Rua José Nonato Ribeiro, Rua Segismundo Morais, Rua
Adelino Franco, Rua Mário R. Ribeiro e Av. Rondon Pacheco;

h) BAIRRO BOM JESUS - delimitado pelos logradouros: Rua Itumbiara, BR 365/452, Rua
Belém, Av. Monsenhor Eduardo, Rua Prata e Av. Mauá;

i) BAIRROS REZENDE, THOMAZ REZENDE E DE LOURDES - delimitado pelos


logradouros: Av. Raulino Cotta Pacheco, BR 365/452, Av. Marcos de Freitas Costa, Av.
Fernando Vilela, Av. Paes Lemes, Rua Sacramento, R. Engenheiro Azeli, Rua Indianópolis;

j) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av.
Segismundo Pereira, Av. Prof. Juvenília dos Santos, Av. Dr. Misael Rodrigues de Castro, Av.
Progresso, Rua Francisco Vicente Ferreira;

k) Loteamento Jardim Vica (Minha Casa Minha Vida) – todo o loteamento;

l) Loteamento Shopping Park III a VII – todo o loteamento;

m) Loteamento Park dos Jacarandás I e II – todo o loteamento;

n) Loteamento The Palms House & Club – todo o loteamento;

o) Loteamento Grand Ville Uberlândia – todo o loteamento;

p) Centro Empresarial Leste I, II e III;

XXXI - SETOR 31 - valor do lote padrão: R$ 19.298,56;

a) VILA PRESIDENTE VARGAS - todo o loteamento;

b) BAIRRO JARDIM UMUARAMA - delimitado pelos logradouros: Rua Maria Quitéria, BR


050, limite com Gleba de Alexandrino Garcia;

c) MORADA DA COLINA - todo o loteamento;

d) BAIRRO DANIEL FONSECA - delimitado pelos logradouros: Rua Sacramento, Av. Paes
Lemes, Av. Fernando Vilela, Av. Marcos de Freitas Costa, Rua Francisco Sales e Rua
Engenheiro Azeli;
e) BAIRRO CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Rua Cruzeiro
dos Peixotos, Rua Ipiranga, Rua Francisco Zumpano, Rua Mário Ribeiro, Rua Adelino
Franco, Rua Segismundo Morais, Rua José Nonato Ribeiro, Praça Antônio Morais e Rua
José Nonato Ribeiro;

f) BAIRRO ALTAMIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon Pacheco, Av. Nicomedes
Alves dos Santos, Av. Presidente Médice, limites do loteamento Altamira com o loteamento
City Uberlândia, Av. das Américas, Rua Rafael Marino Neto, Av. Nicomedes Alves dos
Santos, Alameda das Acácias, Rua dos Ipês, Av. das Américas, Av. Augusto dos Anjos, Rua
Presidente Castelo Branco, Av. Concórdia, Rua da Paz, Rua das Perdizes e Rua General
Osório;

g) BAIRRO MARACANÃ - delimitado pelos logradouros: Rua Fernando Costa, Av. Afrânio
Rodrigues da Cunha, limites com o Rio Uberabinha, Rua 29 de Outubro, Rua Ipanema, Av.
Liberdade, Rua General Osório, Av. Rondon Pacheco e Rua Felisberto Carrijo;

h) BAIRRO HIGINO GUERRA - delimitado pelos logradouros: RuaArlindo Teixeira, Av.


Estrela do Sul, Av. Mauá, Rua Itumbiara e BR 365/452;

i) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: BR 452, Av. Cesário Alvim,
R. Porto Alegre, Av. Rondon Pacheco e Rua Feliciano de Morais;

j) BAIRRO DANIEL FONSECA - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa
entre a R. Engenheiro Azeli e Av. Marcos de Freitas Costa;

k) JARDIM INDAIÁ E KARAÍBA - delimitado pelos logradouros: Rua Cel. Ernesto Rodrigues
da Cunha, Rua José de Paula Dias, Av. das Américas e Rua Rafael Marino Neto;

l) JARDIM SARAIVA E VILA PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua dos Carrijos, Av.
Rondon Pacheco, Rua Rio Preto, Rua Polidoro de Freitas Rodrigues, Rua Emília Saraiva,
Rua Casemiro de Abreu, Rua Tenente Virmondes e Rua Tapajós, todos os lotes com
testada para as Avs. Segismundo Pereira, Ortízio Borges e Belarmino Cotta Pacheco entre
as Avs. João Naves de Ávila, Av. José Rezende Costa e Rua Prof. Juvenilia dos Santos;
XXXII - SETOR 32 - valor do lote padrão: R$ 20.584,82:

a) CONJUNTO BANDEIRANTE - delimitado pelos logradouros: R. Feliciano Moraes, Rua


Porto Alegre, Av. Rondon Pacheco, Av. João Naves de Ávila, Rua Prata, R. Benjamim
Constant e Rua Buriti Alegre;

b) BAIRRO TABAJARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Rio


Uberabinha, Av. Afrânio Rodrigues da Cunha e Rua Alvares Cabral;

c) BAIRRO GENERAL OSÓRIO - delimitado pelos logradouros: Av. Afrânio Rodrigues da


Cunha, Rua Fernando Costa, Rua Felisberto Carrijo, Av. Rondon Pacheco, R. General
Osório, R. Constantino, R. Expedicionários, Rua Augusto César, R. Barão de Camargos, R.
Vigário Dantas e R. Cel. Severiano;

d) BAIRRO SANTA MARIA - delimitado pelos logradouros: Av. Resende Costa, Av. Rondon
Pacheco, Rua dos Carrijos, Av. João XXIII, Rua Presidente Kennedy e Av. João Naves de
Ávila;
XXXIII - SETOR 33 - valor do lote padrão: R$ 23.158,07: BAIRRO BRASIL - delimitado pelos
logradouros: Av. Brasil, R. Rio de Janeiro, Av. Cesário Alvim e BR 452; Loteamento
Convencional Portal do Vale I.

XXXIV - SETOR 34 - valor do lote padrão: R$ 25.731,32:

a) VILA PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua Dr. Lacerda, Av. Rondon Pacheco, Rua
Rodolfo Corrêa, Av. Alexandrina dos Santos, Rua Santos Dumont, Rua Jamil Tannús, Rua
Prof. Mário Porto, Rua Expedicionários e Rua Rio Preto;

b) BAIRROS BRASIL E FLUMINENSE - delimitado pelos logradouros: Rua Porto Alegre, Av.
Brasil, Rua Rio de Janeiro, Av. Teresina, Rua Rio Grande do Sul, Av. Pará, Rua Osório José
da Cunha, Av. Maranhão, Rua Curitiba e Av. Amazonas;

c) BAIRROS ALTAMIRA E VIGILATO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon


Pacheco, Rua Rio Preto, Rua Polidoro Freitas Rodrigues, Av. A, Rua Rita e Av. Nicomedes
A. Santos;

d) BAIRRO BRASIL - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e Afonso
Pena, entre a Rua Rio de Janeiro e a BR 452;

e) BAIRRO UMUARAMA E BRASIL - delimitado pelos logradouros: Rua Maria Quitéria, BR


452/365, Rua Paraná, Av. Teresina, Rua Rio de Janeiro, Av. Brasil, Rua Pernambuco, Av.
Floriano Peixoto, Rua Ceará a Av. Amazonas;

f) BAIRRO ESPLANADA E BRASIL - delimitado pelos logradouros: Rua Porto Alegre, Av.
Prof. José Inácio de Souza, Rua Jataí, Av. Monsenhor Eduardo, Rua Buriti Alegre e Av.
Brasil;

g) BAIRROS RIBEIRINHO E ERLAN - delimitado pelos logradouros: Rua José Nonato


Ribeiro, Rua Resende, Rua Eduardo de Oliveira e Rua Cel. Antônio Al. Pereira, Av. Rondon
Pacheco e Rua Mário Ribeiro;

h) Portal do Vale II – todo o loteamento;

XXXV - SETOR 35 - valor do lote padrão: R$ 32.164,20:

a) VILA SANTA TEREZINHA - delimitados pelos logradouros: Av. Brasil, Rua Porto Alegre,
Av. Cesário Alvim e Rua Rio de Janeiro;

b) BAIRRO HIGINO GUERRA, MARTINS E VILA CARNEIRO - delimitado pelos


logradouros: Av. Monsenhor Eduardo, Rua Prata, Av. Mauá, Av. Estrela do Sul, Rua Arlindo
Teixeira, BR 365/452, Av. Raulino Cotta Pacheco, Rua Indianópolis, Rua Engenheiro Azeli e
Av. Engenheiro Diniz;

XXXVI - SETOR 36 - valor do lote padrão: R$ 38.596,97:

a) BAIRRO ESPLANADA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, Rua Buriti Alegre, Rua
Feliciano de Moraes e Rua Porto Alegre;
b) BAIRROS RIBEIRINHO E CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de
Ávila, Av. Cesário Alvim, Rua Rezende, Av. Rio Branco, Rua Cel. Antônio Alves Pereira,
Rua Eduardo de Oliveira, Rua Rezende, Rua José Nonato Ribeiro, Rua Antônio Morais, Rua
Mário Ribeiro, Rua Francisco Zumpano, Rua Ipiranga e Rua Cruzeiro dos Peixotos;

c) BAIRRO BRASIL - todos os lotes com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano
Peixoto entre as Ruas Porto Alegre e Rio de Janeiro;

d) BAIRRO OSWALDO - delimitado pelos logradouros: Rua Engenheiro Diniz, Rua


Engenheiro Azeli, Rua Francisco Sales, Av. Marcos de Freitas Costa, Av. Getúlio Vargas,
Rua Melo Viana;

e) BAIRRO TABAJARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Rua Álvares
Cabral, Av. Afrânio Rodrigues da Cunha e Av. Paes Lemes;

f) UBATUBA – todo o loteamento;

XXXVII - SETOR 37 - valor do lote padrão: R$ 45.029,10:

a) VILA ESPLANADA - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e Afonso
Pena entre as Ruas Buriti Alegre e Porto Alegre;

b) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Monsenhor Eduardo, Rua


Roosevelt de Oliveira, Av. Brasil e Rua Buriti Alegre;

c) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, Rua dos Pereiras, Av.
João Naves de Ávila, Rua Prata, Rua Benjamin Constant e Rua Buriti Alegre;

d) VILA OSVALDO - todos os lotes com testada para a Av. Getúlio Vargas entre a Av. Paes
Lemes e Rua Poços de Caldas;

XXXVIII- SETOR 38 - valor do lote padrão: R$ 51.462,03:

a) BAIRRO APARECIDA - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e
Afonso Pena, entre as Ruas dos Pereiras e Buriti Alegre;

b) VILA OSVALDO - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa, entre as
Ruas Melo Viana e Engenheiro Azeli;

c) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, limites com a Praça
Sérgio Pacheco, Av. João Naves de Ávila e Rua dos Pereiras;

d) VILA CARNEIRO - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela, entre as Ruas
Melo Viana e Engenheiro Azeli;

e) BAIRROS LÍDICE E MARACANÃ - delimitado pelos logradouros: R. Cel. Antônio A.


Pereira, Av. Rio Branco, Rua Barão de Camargos, Rua Rodolfo Correia, Rua A. dos Santos,
Rua Santos Dumont, Rua Jamil Tannús, Rua Mário Porto, Rua Expedicionários, Rua Rio
Preto, Rua Dr. Lacerda e Av. Rondon Pacheco;
f) BAIRROS ALTAMIRA E V. PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de
Camargos, Rua Augusto César, Rua Expedicionários, Rua Constantino, Rua General
Osório, Av. Rondon Pacheco e Rua Rodolfo Corrêa;

g) VILA OSVALDO E MARTINS - delimitado pelos logradouros: Rua Engenheiro Diniz, Rua
Melo Viana, Av. Getúlio Vargas, Rua Quintino Bocaiúva, Av. Cipriano Del Fávero, Rua
Roosevelt de Oliveira e Av. Monsenhor Eduardo;

XXXIX - SETOR 39 - valor do lote padrão: R$ 64.327,72:

a) BAIRRO APARECIDA - todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena, entre a Rua
dos Pereiras e Praça. Sérgio Pacheco e todos os lotescom testada para a Av. Floriano
Peixoto entre a Rua dos Pereiras e Av. João Naves de Ávila;

b) BAIRRO MARTINS - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela, entre Rua
Monsenhor Eduardo e Melo Viana;

c) JARDIM SUL – todo o loteamento;

XL - SETOR 40 - valor do lote padrão: R$ 77.193,39, CENTRO E LÍDICE - delimitado pelos


logradouros: Rua Resende, Av. Cesário Alvim, Rua Prof. Pedro Bernardo e Av. Rio Branco;

XLI - SETOR 41 - valor do lote padrão: R$ 90.059,11:

a) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Getúlio Vargas, entre as Ruas Quintino
Bocaiuva e Goiás;

b) CENTRO - delimitado pelos logradouros: Rua Cel. Severiano, Rua Vigário Dantas, Rua
Barão de Camargos, Rua Prof. Pedro Bernardo, Rua Silviano Brandão, limites com a Praça
Clarimundo Carneiro, Rua General Osório, Rua Goiás, Av. Getúlio Vargas, Av. Paes Lemes
e Av. Afrânio Rodrigues da Cunha;

XLII - SETOR 42 - valor do lote padrão: R$ 108.070,63: CENTRO - delimitado pelos


logradouros: Rua Goiás, Av. João Pinheiro, Praça Sérgio Pacheco, Av. Cipriano Del Fávero,
Rua Quintino Bocaiuva e Av. Getúlio Vargas;

XLIII - SETOR 43 - valor do lote padrão: R$ 135.088,28: CENTRO - todos os lotes com
testada para a Av. Getúlio Vargas, entre as Avs. Raulino Cotta Pacheco e Paes Lemes;

XLIV - SETOR 44 - valor do lote padrão: R$ 270.177,19:

a) CENTRO - delimitado pelos logradouros: Av. João Pinheiro, Rua Gel. Osório, Rua
Silviano Brandão, Rua Pedro Bernardo, Av. Cesário Alvim, Av. João Naves de Ávila e limites
com a Praça Sérgio Pacheco;

b) BAIRRO MARTINS - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa entre a
Av. João Pessoa e a Rua Melo Viana;

XLV - SETOR 45 - valor do lote padrão: R$ 450.295,27:


a) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena, entre a Rua Silviano
Brandão e Praça Sérgio Pacheco, todos os lotes com testada para a Praça Tubal Vilela nas
Ruas Duque de Caxias e Olegário Maciel, todos os lotes com testada para a Rua Santos
Dumont, entre as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto;

b) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Floriano Peixoto, entre a Av. João
Naves de Ávila e Rua Silviano Brandão.

XLVI - SETOR 46 - valor do m² do terreno R$427,54 e valor do m² da edificação R$ 427,54:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito e esquerdo delimitado
pelos logradouros av. Floriano Peixoto até a Av. Rondon Pacheco e GÁVEA SHOPPING –
todo o loteamento;

XLVII - SETOR 47 - valor do m² do terreno R$ 342,04 e valor do m² da edificação R$


427,54: imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito e esquerdo
delimitado pelos logradouros av. Rondon Pacheco até a rua Vitalino Rezende do Carmo,
Loteamento Convencional Empresarial Taiaman, Loteamento Convencional Empresarial
Taiaman II – Todo o loteamento;

XLVIII - SETOR 48 - valor do m² do terreno R$ 299,27 e valor do m² da edificação R$


427,54: imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado
pelos logradouros Rua Vitalino Rezende do Carmo até a Rua São Francisco de Assis;

XLIX - SETOR 49 - valor do m² do terreno R$ 299,27 e valor do m² da edificação R$ 427,54:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua São Francisco de Assis até a Av. Pampulha;

L - SETOR 50 -valor do m² do terreno R$ 205,21 e valor do m² da edificação R$ 427,54:

a) Imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros av. Pampulha até a Rua João Mendes;

b) Loteamento Vale dos Vinhedos;


LI - SETOR 51 - valor do m² do terreno R$ 171,01 e valor do m² da edificação R$ 427,54:

a) imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua João Mendes até a Rua Amoroso Costa;

b) New Towers – loteamento convencional;

LII - SETOR 52 - valor do m² do terreno R$ 145,34 e valor do m² da edificação R$ 427,54:

a) imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua Amoroso Costa até o Terminal Santa Luzia;

b) Loteamento Acácias Uberlândia;

LIII - SETOR 53 -valor do m² do terreno R$ 85,50 e valor do m² da edificação R$ 427,54:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelo
Terminal Santa Luzia até a BR 050;
LIV - SETOR 54 -valor do m² do terreno R$ 427,54 e valor do m² da edificação R$ 427,54:
imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros av. Floriano Peixoto até a Av. Rondon Pacheco;

LV - SETOR 55 - valor do m² do terreno R$ 342,04 e valor do m² da edificação R$ 427,54:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Av. Rondon Pacheco atéa Universidade Federal de Uberlândia;

LVI - SETOR 56 - valor do m² do terreno R$ 299,27 e valor do m² da edificação R$ 427,54:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila pelo lado esquerdo delimitado pela
Universidade Federal de Uberlândia até a Rua Saturnino Pedro dos Santos;

LVII - SETOR 57 -valor do m² do terreno R$ 299,27 e valor do m² da edificação R$ 427,54:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Saturnino Pedro dos Santos até a rua Romeno Simão;

LVIII - SETOR 58 - valor do m² do terreno R$ 205,21 e valor do m² da edificação R$ 427,54:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Romeno Simão até a Av. João Balbino;

LIX - SETOR 59 - valor do m² do terreno R$ 145,34 e valor do m² da edificação R$ 427,54:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros av. João Balbino até a Rua Sérgio Henrique Martinelli;

LX - SETOR 60 - valor do m² do terreno R$ 85,50 e valor do m² da edificação R$ 427,54:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Sérgio Henrique Martinelli até a BR050;

LXI - SETOR 61 - valor do m² do terreno R$ 205,21 e valor do m² da construção R$ 427,54:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Hermes da Fonseca até a Av. Dos Municípios;

LXII - SETOR 62 - valor do m² do terreno R$ 299,27 e valor do m² da construção R$ 427,54:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Av. Dos Municípios até a Av. Francisco Galassi;

LXIII - SETOR 63 - valor do m² do terreno R$ 598,55 e valor do m² da construção R$


427,54: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. Francisco Galassi até a Av. Nicomedes Alves dos Santos;

LXIV - SETOR 64 - valor do m² do terreno R$ 401,87 e valor do m² da construção R$


427,54: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. Nicomedes Alves dos Santos até a Rua Coronel Antônio
Alves Pereira;

LXV - SETOR 65 - valor do m² do terreno R$ 401,87 e valor do m² da construção R$ 427,54:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Coronel Antônio Alves Pereira até a Rua Vitalino Rezende do Carmo;

LXVI - SETOR 66 - valor do m² do terreno R$ 401,87 e valor do m² da construção R$


427,54: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua Vitalino Rezende do Carmo até a Av. João Naves de
Ávila;

LXVII - SETOR 67 - valor do m² do terreno R$ 145,34 e valor do m² da construção R$


427,54:imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. João Naves de Ávila até a Rua Belém;

LXVIII - SETOR 68 - valor do m² do terreno R$ 230,86 e valor do m² da construção R$


427,54: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua Belém até a Rua Paraná;

LXIX - SETOR 69 - valor do m² do terreno R$ 171,01 e valor do m² da construção R$


427,54: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua Paraná até a BR;

LXX - SETOR 70: Loteamento/Condomínio Fechado Guananbi – valor do m² do terreno R$


145,34 – valor do m² da construção R$ 427,54:

LXXI - SETOR 71: Loteamento/Condomínio Fechado Bosque Karaíba e Spazio Único


Loteamento Fechado – valor do m² do terreno R$ 99,19 – valor do m² da construçãoR$
427,54:

LXXII - SETOR 72: Loteamento/Condomínio Fechado Gávea Hill I e II - valor do m² do


terreno R$ 116,27 – valor do m² da construção R$ 427,54:

LXXIII - SETOR 73 - valor do m² do terreno R$ 116,27 e valor do m² da construção R$


427,54;

a) Loteamento/Condomínio Fechado Jardins Barcelona;

b) Loteamento Fechado José Peixoto de Souza;

c) Loteamento Fechado Jardim Versailles;

LXXIV - SETOR 74: Loteamento/Condomínio Fechado Jardins Roma - valor do m² do


terreno R$ 102,59 – valor do m² da construção R$ 427,54;

LXXV - SETOR 75: Loteamento/Condomínio Fechado Paradiso e Convencional Shopping


Sul Uberlândia - valor do m² do terreno R$ 82,07 – valor do m² da construção R$ 427,54;

LXXVI - SETOR 76: Loteamento/Condomínio Fechado Reserva do Vale - valor do m² do


terreno R$ 171,01 – valor do m² da construção R$ 427,54;

LXXVII - SETOR 77: Loteamento/Condomínio Fechado Santa Paula Royal Parque


Residence - valor do m² do terreno R$ 85,50 – valor do m² da construção R$ 427,54;

LXXVIII - SETOR 78 - valor do m² do terreno R$ 145,34 e valor do m² da construção R$


427,54;

a) Loteamento/Condomínio Fechado Vila do Sol; b) Loteamento fechado Polo Tecnológico;


c) Varanda Sul (loteamento Fechado): d)Loteamento Fechado Park Sul;

LXXIX - SETOR 79: Loteamento/Condomínio Fechado Vila Real - valor do m² do terreno R$


59,87 – valor do m² da construção R$ 427,54;

LXXX - SETOR 80 - valor do m² do terreno R$ 102,59 e valor do m² da construção R$


427,54;

a) Loteamento Condomínio Fechado Vila dos Ipês;

b) Splêndido - loteamento convencional e fechado;

c) GSP Arts Uberlândia - loteamento convencional fechado;

d) Cyrella Landscape Uberlândia Residencial dos Ipês loteamento convencional fechado;

e) Cyrella Landscape Uberlândia Residencial dos Buritis loteamento fechado;

f) Loteamento Fechado Terras Altas;

g) Loteamento Fechado Golden Village;

h) Loteamentos convencional e Fechado Alphaville Uberlândia;

LXXXI - SETOR 81: Loteamento/Condomínio Fechado Gávea Paradiso; Loteamento


Convencional Parque Bela Vista - valor do m² do terreno R$ 82,07 – valor do m² da
construção R$ 427,54;

LXXXII - SETOR 82: Loteamento/Condomínio Fechado Morada do Sol - valor do m² do


terreno R$ 17,11 – valor do m² da construção R$ 427,54;

LXXXIII - SETOR 83: Loteamento/Condomínio Fechado Village da Colina - valor do m² do


terreno R$ 145,34 – valor do m² da construção R$ 427,54;

§ 1º Ficam excluídos do Setor 11 de que trata o inciso XI deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, nos termos da Lei Complementar nº 485, 12 de
dezembro de 2008.

§ 2º Ficam excluídas do Setor 13 de que trata o inciso XIII deste artigo as chácaras da
Morada do Sol, nos termos da Lei da Lei Complementar nº 485, de 2008.

§ 3º Ficam excluídos do Setor 19 de que trata o inciso XIX deste artigo todos os imóveis
com testada para a Av. João Naves de Ávila, bem como os loteamentos fechados Jardins
Barcelona, Roma e Paradiso, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

§ 4º Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “b” do inciso XX deste artigo os lotes
com testada voltada para Av. José Andraus Gassani, entre a Av. Airton Borges da Silva e
BR 365.
§ 5º Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “j” do inciso XXI, deste artigo todos os
lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira entre as Ruas Sebastião José Sobrinho e
Joaquim Carlos Fonseca.

§ 6º Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “r” do inciso XXI deste artigo todos os
lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira.

§ 7º Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “s” do inciso XXI deste artigo todos os
lotes com testada para Av. Segismundo Pereira, entre a Rua João Balbino e BR 050.

§ 8º Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “y” do inciso XXI deste artigo todos os
imóveis com testada para a Av. José Fonseca e Silva entre a Av. Juscelino Kubistschek e
Rua C-56.

§ 9º Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “ee” do inciso XXI deste artigo todos os
lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira, entre as Ruas Joaquim C. Fonseca e Rua
Prof. Mário Godoy.

§ 10. Ficam excluídos do Setor 21 de que trata o inciso XXI deste artigo todos os imóveis
com testada para a Av. João Naves de Ávila, nos termos da Lei Complementar nº 485, de
2008.

§ 11. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “b” do inciso XXII deste artigo todos os
lotes com testada para a Av. Brigadeiro Sampaio.

§ 12. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “c” do inciso XXIV deste artigo todos os
lotes com testada para as Avs. Segismundo Pereira, Belarmino Cotta Pacheco e Ortízio
Borges.

§ 13. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “i” do inciso XXIV deste artigo, todos os
lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira.

§ 14. Ficam excluídos do Setor 24 de que trata o inciso XXIV deste artigo todos os imóveis
com testada para a Av. João Naves de Ávila, bem como os loteamentos fechados Bosque
Karaíba, Vila Real e Santa Paula Royal Park Residence, nos termos da Lei Complementar
nº 485, de 2008.

§ 15. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “i” do inciso XXV deste artigo todos os
lotes com testada para a Av. Floriano Peixoto entre a Rua Luiz Vieira Tavares e BR 452.

§ 16. Ficam excluídos do Setor 25 de que trata o inciso XXV deste artigo todos os imóveis
com testada para Av. João Naves de Ávila, bem como dos loteamentos fechados Vila do
Sol, Gávea Hill I e II e Reserva do Vale, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

§ 17. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “a” do inciso XXVIII deste artigo todos
os lotes com testada para as Avs. Segismundo Pereira, Belarmino Cotta Pacheco e Ortízio
Borges entre a Av. Prof. Juvenília dos Santos e Av. José R. Costa, todos os imóveis com
testada para as Avs. Ortízio Borges, Belarmino Cotta Pacheco e Segismundo Pereira entre
a Av. Juvenília dos Santos e Rua José Carrijo.
§ 18. Ficam excluídos do Setor 28 de que trata o inciso XXVIII deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

§ 19. Ficam excluídos do Setor 29 de que trata o inciso XXIX deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

§ 20. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “i” do inciso XXX deste artigo todos os
imóveis com testada para a Av. Marcos de Freitas Costa, entre a Av. Fernando Vilela e Rua
Indianópolis.

§ 21. Ficam excluídos do Setor 30 de que trata o inciso XXX deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para a Rondon Pacheco.

§ 22. Ficam excluídos do Setor 31 de que trata o inciso XXXI deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco, bem
como dos loteamentos fechados Guananbi, Village da Colina e Villa dos Ipês.

§ 23. Ficam excluídos do Setor 32 de que trata o inciso XXXII deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

§ 24. Ficam excluídos do Setor 33 de que trata o inciso XXXIII deste artigo todos os imóveis
com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto.

§ 25. Ficam excluídos do Setor 34 de que trata o inciso XXXIV deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

§ 26. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “a” do inciso XXXVI deste artigo todos
os lotes com testada para a Av. Afonso Pena e Floriano Peixoto entre as Ruas Porto Alegre
e Buriti Alegre.

§ 27. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “d” do inciso XXXVI deste artigo todos
os imóveis com testada para a Avs. Fernando Vilela e Vasconcelos Costa entre Melo Viana
e Engenheiro Azeli, Av. Getúlio Vargas entre a Rua Melo Viana e Padre Pio, Av. Marcos de
Freitas Costa entre a Rua Pe. Pio e Rua Francisco Sales.

§ 28. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “e” do inciso XXXVI deste artigo todos
os imóveis com testada para a Av. Getúlio Vargas, entre a Av. Paes Lemes e Rua Saldanha
Marinho.

§ 29. Ficam excluídos do Setor 36 de que trata o inciso XXXVI deste artigo todos os imóveis
com as testadas para a Avenida João Naves de Ávila.

§ 30. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “c” do inciso XXXVII deste artigo todos
os lotes com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto entre a Rua Buriti Alegre
e Rua dos Pereiras.

§ 31. Ficam excluídos do Setor 37 de que trata o inciso XXXVII deste artigo todos os imóveis
com as testadas para a Avenida João Naves de Ávila.

§ 32. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “c” do incisoXXXVIII deste artigo todos
os imóveis com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto, entre Rua dos
Pereiras e Viaduto da Afonso Pena e entre Rua dos Pereiras e João Naves de Ávila,
respectivamente.

§ 33. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “g” do inciso XXXVIII deste artigo todos
os imóveis com testada para as Avs. Fernando Vilela, Vasconcelos Costa e Getúlio Vargas.

§ 34. Ficam excluídos do Setor 38 de que trata o inciso XXXVIII deste artigo todos os
imóveis com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

§ 35. Ficam excluídos do Setor 41 que trata o inciso XLI deste artigo todos os lotes com
testada para Av. Getúlio Vargas, entre as Avs. Raulino Cotta Pacheco e Paes Lemes.

§ 36. Ficam excluídos do Setor 42 de que trata o inciso XLII deste artigo todos os imóveis
com testada para a Av. Getúlio Vargas entre as Ruas Quintino Bocaiuva e Goiás.

§ 37. Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “a” do inciso XLIV deste artigo todos os
imóveis com testada para as Avs. Afonso Pena, Floriano Peixoto, para a Praça Tubal Vilela
e também os lotes com testada para a Rua Santos Dumont, entre as Avs. Afonso Pena e
Floriano Peixoto.

Art. 4º Ficam atualizados os valores do metro quadrado de edificações, passando a Tabela


III – Anexo III de que trata o § 2º do art. 4º do Decreto nº 2591, de 20 de março de 1984 e
suas alterações, a vigorar com a seguinte redação:

Anexo III

Tabela III

TIPO DE EDIFICAÇÃO VALOR M² EDIFICAÇÃO
Casa/sobrado R$ 347,28
Apartamento R$ 347,28
Telheiro R$ 139,17
Galpão R$ 234,12
Indústria R$ 416,81
Loja R$ 295,87
Especial R$ 463,62
Especial LC 485/2008 R$ 463,62

”(NR)

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no caput deste artigo, os valores do metro


quadrado das edificações constantes da Lei Complementar nº 458, de 12 de dezembro de
2008.

Art. 5º As delimitações das Glebas Urbanas para cálculo do Imposto Territorial Urbano, com
os respectivos valores, para o exercício de 2018, são os seguintes:
I - área situada na confluência das Avs. João Naves de Ávila e Rondon Pacheco,
confrontando com os Bairros Tibery, Vila Corrêa, Santa Mônica, Cazeca e Conjunto
Habitacional Bandeirantes: 201- GLEBA B: valor: R$ 21.614,27;

II - área confrontando com os Bairros Jardim Brasília, Maravilha, São José, Dona Zulmira,
Industrial, Jardim Metrópole, Distrito Industrial e com o Rio Uberabinha: 206 - valor: R$
6.046,50;

III - área confrontando com o Bairro Taiaman, Rio Uberabinha, BR 365, Fazenda
Experimental Capim Branco com a Gleba de Rui de Castro Santos: 207 - valor: R$ 3.447,87;

IV - área confrontando com o Bairro Tocantins, Fazenda Experimental Capim Branco e com
a Gleba da Sasaminas: 207 - valor: R$ 3.447,87;

V - área confrontando com os loteamentos Morada do Sol e Tocantins, Gleba da


Sasaminas, Rio Uberabinha e com o limite do perímetro urbano: 208 - valor: R$ 2.573,27;

VI - área confrontando com o Distrito Industrial, Fazenda Experimental Capim Branco, Rio
Uberabinha e com o Córrego do Salto: 209 - valor: R$ 3.242,47;

VII - área delimitada pelo Rio Uberabinha, Córrego do Salto, estrada para Martinésia e pelo
limite do perímetro urbano: 208 - valor: R$ 2.573,27;

VIII - área confrontando com os Bairros Jardim Patrícia, Dona Zulmira, Conjunto
Habitacional Luizote de Freitas e com a BR 365: 207 - valor: R$ 3.447,87;

IX - área confrontando com os Bairros Tubalina Chácaras, Conjunto Habitacional Luizote de


Freitas, Residencial Nosso Lar, BR 365, Rodovia Uberlândia/Prata e com o limite do
perímetro urbano: 208 - valor: R$ 2.573,27;

X - área confrontando com os Bairros Santo Inácio, Chácara Jardim Holanda, Rodovia
Uberlândia/Prata, Rodovia Uberlândia/Campo Florido e com o limite do perímetro urbano:
208 - valor: R$ 2.573,27;

XI - área confrontando com os Bairros Cidade Jardim, Jardim das Palmeiras, Rio
Uberabinha, Rodovia Uberlândia/Campo Florido e com o limite do perímetro urbano:

a) 208 - valor: R$ 2.573,27;

b) glebas situadas a mais de 3 Km da malha urbana: 208 - valor: R$ 2.573,27;

XII - área confrontando com os Bairros Altamira, Patrimônio, Copacabana, Gávea, Rio
Uberabinha, Av. Nicomedes A. dos Santos, com limite do perímetro urbano:

a) 210 - GLEBA A: valor: R$ 13.817,76;

b) 207 - GLEBA B: valor: R$ 3.447,87;

XIII - glebas situadas a mais de 3 Km da malha urbana: 218 - valor: R$ 2.161,58;


XIV - área confrontando com os Bairros Jardim Karaíba, City Uberlândia e Itapema Sul: 211
- valor: R$ 17.290,90;

XV - área confrontando com o Bairro Jardim das Acácias, com a Av. Nicomedes Alves dos
Santos e com a Gleba de Vitório Caparelli: 220 - valor: R$8.645,77;

XVI - área confrontando com o Bairro Itapema Sul e com as Glebas de Romeu Margonari e
Mogi Empreendimentos Imobiliários S/C: 212 - valor: R$ 6.895,85;

XVII - área confrontando com os Bairros Parque Granada, Itapema Sul, City Uberlândia,
Leão XIII, Residencial Carajás e com o Camaru: 213 - valor: R$ 10.369,79;

XVIII - área confrontando com os Bairros Santa Mônica remanejamento, Parque São Jorge e
com a BR 050: 214 - valor: R$ 4.322,58;

XIX - área confrontando com os Bairros Santa Luiza, Santa Mônica, Pampulha e com o
Camaru: 215 - valor: R$ 12.093,67;

XX - área delimitada pelas BRs 050, 365 e 452 até o limite do perímetro urbano: 207 - valor:
R$ 3.447,87;

XXI - área delimitada pelas BRs 365 e 452 até o limite do perímetro urbano: 208 - valor: R$
2.573,27;

XXII - área delimitada pelas BRs 050, 365 e 452: 217 - valor: R$ 5.146,47;

XXIII - área confrontando com o Bairro Mansões Aeroporto e delimitada pelas BRs 365 e
452 até o limite do perímetro urbano: 207 - valor: R$ 3.447,87;

XXIV - confrontando com os Bairros Mansões Aeroporto, Tibery, Custódio Pereira e com as
BRs. 365 e 452: 206 - valor: R$ 6.046,50;

XXV - área confrontando com os Bairros Custódio Pereira, Aeroporto, Aclimação, Córrego
do Buriti e com a gleba de Alexandrino Garcia: 206 - valor: R$ 6.046,50;

XXVI - área confrontando com o Bairro Aclimação, com o Córrego do Buriti até o limite do
perímetro urbano: 207 - valor: R$ 3.447,87;

XXVII - área confrontando com o Córrego do Buriti, com a BR 365, com a Gleba de Rui de
Castro Santos e com o limite do perímetro urbano: 214 - valor: R$ 4.322,58;

XXVIII - área delimitada pelo Anel Rodoviário, pela BR 365 e pelos Bairros Minas Brasil,
Marta Helena e Distrito Industrial: 219 - valor: R$ 3.654,03;

XXIX - área delimitada pelo Anel Rodoviário pela Estrada Uberlândia/ Martinésia e pelos
limites do perímetro urbano: 207 - valor: R$ 3.447,84.
Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 29 de dezembro de 2017.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 17.452, DE 26 DE JANEIRO DE 2018.

REGULAMENTA A LEI Nº 12.797, DE 2 DE OUTUBRO DE 2017, QUE “DISPÕE SOBRE


O PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA - PMIC, O FUNDO MUNICIPAL
DE CULTURA - FMC E A COMISSÃO DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO - CAS, REVOGA A
LEI Nº 12.182, DE 20 DE MAIO DE 2015 E SUAS ALTERAÇÕES E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS”, REVOGA O DECRETO Nº 15.888, DE 29 DE JULHO DE 2015 E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o artigo 45,
inciso VII, da Lei Orgânica do Município, e com fulcro no art. 37 da Lei nº 12.797, de 2 de
outubro de 2017,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DO PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre Programa Municipal de Incentivo à Cultura - PMIC, o
Fundo Municipal de Cultura e a Comissão de Avaliação e Seleção - CAS.

Parágrafo único. Para os fins deste Decreto a expressão “Programa Municipal de Incentivo à
Cultura”, a palavra “Programa” e a sigla “PMIC” se equivalem.

Art. 2º O Programa Municipal de Incentivo à Cultura - PMIC, vinculado à Secretaria


Municipal de Cultura, tem como finalidade a captação e canalização de recursos para o
setor cultural, de modo a estimular a realização de projetos artístico-culturais no Município
de Uberlândia, mediante a concessão de apoio financeiro.

Art. 3º O Programa Municipal de Incentivo à Cultura será implementado por meio dos
seguintes mecanismos:

I - Fundo Municipal de Cultura;

II - Incentivo Fiscal.

Parágrafo único. Os projetos a serem financiados pelo PMIC serão classificados por faixa de
valores com teto máximo a ser fixado mediante decreto do Chefe do Executivo, dividindo-se
em microprojetos e projetos de pequeno, médio e grande porte, sendo o enquadramento de
faixa indicado pelo proponente no ato da inscrição.

Art. 4º São considerados para efeitos deste Decreto:

I - empreendedor/proponente: pessoa física ou jurídica diretamente responsável pelo projeto


cultural, domiciliada no Município de Uberlândia há, no mínimo, 02 (dois) anos;

II - incentivador: pessoa física ou jurídica contribuinte tributário do Imposto Sobre Serviço de


Qualquer Natureza - ISSQN ou Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, que venha a
transferir recursos para projetos culturais aprovados na forma deste Decreto;

III - doação ou incentivo: transferência de recursos, em caráter defi nitivo e livre de ônus,
efetuada pelo incentivador ao Fundo Municipal de Cultura, observado o disposto no art. 16,
§3º deste Decreto;

IV - Certificado de Aprovação - CA: documento emitido pela Comissão de Avaliação e


Seleção - CAS, representando a aprovação do projeto cultural, com a identificação do
empreendedor, do mecanismo, dos dados do projeto aprovado, inclusive o prazo final de
sua execução e captação, e os valores dos recursos a serem aplicados no respectivo
projeto;

V - Declaração de Intenção - DI: documento no qual o incentivador formaliza sua


concordância em apoiar projeto cultural específico, por meio do Incentivo Fiscal, com
detalhamento dos valores e da forma de repasse dos recursos ao empreendedor, cabendo à
Secretaria Municipal de Finanças consignar seu deferimento, conforme modelo fornecido
pela Secretaria Municipal de Cultura.

Art. 5º O Programa Municipal de Incentivo à Cultura é administrado pelo Núcleo de Gestão


do PMIC, unidade da Secretaria Municipal de Cultura, que tem como finalidade coordenar,
orientar, supervisionar e controlar a execução da transferência de recursos à comunidade,
bem como acompanhar de forma sistemática a execução dos projetos aprovados no
Programa.

CAPÍTULO II

DO FUNDO MUNICIPAL DE CULTURA - FMC

Art. 6º O Fundo Municipal de Cultura - FMC, é administrado pela Secretaria Municipal de


Cultura e gerido pelo seu titular, assessorado pelo titular da Secretaria Municipal de
Finanças e pelos membros da Comissão de Avaliação e Seleção - CAS.

Art. 7º O Fundo Municipal de Cultura é instrumento público municipal, de natureza contábil,


que funciona sob as formas de apoio a fundo perdido, com prazo indeterminado de duração,
constituído dos seguintes recursos:

I - dotação orçamentária própria;

II - contribuições, transferências, subvenções, auxílios, doações ou legados em moeda


nacional ou estrangeira de pessoas físicas ou jurídicas;

III - contribuições de instituições financeiras oficiais;

IV - restituição dos saldos finais de contas correntes dos projetos e resultado da aplicação
da sanção de que trata o § 4°, do art. 54 deste Decreto;

V - valores recebidos a título de juros e demais operações financeiras, decorrentes de


aplicações de recursos próprios;

VI - resultado de convênios, contratos e acordos celebrados com instituições públicas ou


privadas, nacionais ou estrangeiras, na área cultural;

VII - receitas oriundas da locação de espaços do Mercado Municipal, que estão sob a
administração da Secretaria Municipal de Cultura;

VIII - recursos oriundos do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias


e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de
Comunicação - ICMS, critério Patrimônio Cultural, conforme Lei nº 13.803, de 27 de
dezembro de 2000 e suas alterações do Estado de Minas Gerais;

IX - recursos oriundos do Fundo Estadual de Cultura e do Fundo Nacional de Cultura,


obedecidas às regras de destinação, transferência e aplicação estabelecidas pelos
respectivos Fundos;

X - receitas oriundas dos preços públicos pagos em função da utilização do Teatro Municipal
de Uberlândia, que estão sob a administração da Secretaria Municipal de Cultura;
XI - outras rendas eventuais.

§1º Os recursos arrecadados conforme disposto nos incisos VII e VIII deste artigo serão
destinados exclusivamente aos projetos, ações e despesas com o Patrimônio Histórico,
Arqueológico, Artístico e Cultural, em contas bancárias específicas.

§2º Os recursos arrecadados conforme disposto no inciso X deste artigo serão geridos
exclusivamente pela Secretaria Municipal de Cultura, sem interferência da CAS, e serão
destinados a cobrir despesas com ações e projetos institucionais desenvolvidos pela
Secretaria Municipal de Cultura, em conta bancária específica.

§3º Poderão ser incentivados pelo Fundo Municipal de Cultura, com recursos previstos no
inciso VI deste artigo, projetos originários de organismos culturais públicos, compreendidos
nos órgãos que integram a Administração Pública Municipal, ou ainda em projetos em que
estes figurem como realizadores, desde que localizados no Município de Uberlândia.

§4º Havendo saldo oriundo de recursos previstos nos incisos IV, V, VI e IX do deste artigo, a
Secretaria Municipal de Cultura poderá aplicá-los em projetos institucionais do órgão.

§5º Os recursos oriundos dos incisos VII e VIII, deste artigo, serão geridos exclusivamente
pela Secretaria Municipal de Cultura, sem interferência da Comissão de Avaliação e Seleção
- CAS, ouvido o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e
Cultural - COMPHAC, e serão destinados a cobrir despesas com:

I - manutenção e preservação do Mercado Municipal e de outros bens tombados pelo


Município;

II - ações e projetos institucionais desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Cultura, na


área de Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Cultural.

Art. 8º A aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Cultura deverá estar em


consonância com os critérios estabelecidos pelo Conselho Municipal de Política Cultural e
deverão ser utilizados:

I - para estimular a realização de projetos no Município de Uberlândia que se enquadrem


nas áreas artístico-culturais definidas no art. 3º da Lei 12.797, de 2017, mediante realização
de apoio financeiro;

II - para custear o pró-labore referente à participação dos membros da Comissão de


Avaliação e Seleção - CAS nas reuniões de trabalho e em elaboração de pareceres,
respeitando o limite de 3% (três por cento) da dotação anual do Fundo Municipal de Cultura.

III - para custear projetos institucionais da Secretaria Municipal de Cultura, desde que
advindos de recursos do incentivador, nos termos do art. 16 deste Decreto, ou por ela
apoiados conforme lista aprovada pelo CMPC.

Art. 9º Os recursos do Fundo Municipal de Cultura - FMC serão aplicados em projetos


artístico-culturais submetidos à avaliação da Comissão de Avaliação e Seleção - CAS,
conforme diretrizes e critérios aprovados previamente pelo Conselho Municipal de Política
Cultural.

§1º Os projetos culturais a serem beneficiados pelo Fundo Municipal de Cultura - FMC não
poderão ter forma exclusiva ou prioritária, nem caráter comercial.

§2º Os projetos culturais deverão ser apresentados por pessoa física ou jurídica
estabelecida no Município de Uberlândia há pelo menos 02 (dois) anos e deverão
enquadrar-se nas áreas artístico-culturais elencadas no art. 3º da Lei 12.797, de 2017.
§3º O Fundo Municipal de Cultura - FMC apoiará projetos conforme os seguintes
percentuais:

I - até 100% (cem por cento) para proponentes inscritos como pessoa física ou jurídica sem
fins lucrativos;

II - até 80% (oitenta por cento) para proponentes inscritos como pessoa jurídica com fins
lucrativos.

§4º Caberá ao proponente pessoa jurídica com fins lucrativos, inscrito no Fundo Municipal
de Cultura, a participação com recursos próprios, como contrapartida financeira, com valor
mínimo de 20% (vinte por cento) do total aprovado, que poderá ser efetuada por meio de
moeda corrente, fornecimento de mercadorias, prestação de serviços ou cessão de uso de
imóvel, necessários à realização do projeto e que deverá ser devidamente comprovada na
prestação de contas final.

Art. 10. A movimentação bancária dos recursos do Fundo Municipal de Cultura, atividade
meramente operacional, será realizada pelo Secretário Municipal de Finanças, em conjunto
com o Tesoureiro Geral ou, na falta deste, com o Subtesoureiro Geral, de acordo com as
determinações constantes da lei que dispõe sobre a estrutura administrativa da Secretaria
Municipal de Finanças, para efeito de concentração da movimentação das contas bancárias
do município.

CAPÍTULO III

DO INCENTIVO FISCAL A PROJETOS CULTURAIS

Art. 11. O incentivo fiscal concedido pela Lei nº. 12.797, de 2 de outubro de 2017, tem por
objetivo promover a canalização de recursos por parte do contribuinte tributário municipal a
projetos artístico-culturais

Art. 12. O incentivo fiscal do Programa Municipal de Incentivo à Cultura corresponde:

I - à destinação de até 3% (três por cento) da receita global proveniente do pagamento do


Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU e do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza - ISSQN, relativos ao ano anterior;

II - dedução dos valores do IPTU e ISSQN devidos, até o valor máximo de 25% (vinte e
cinco por cento) em cada modalidade tributária, ao contribuinte, pessoa física ou jurídica,
que apoiar financeiramente projeto cultural.

Parágrafo único. O valor transferido ao projeto será correspondente ao incentivo dado ao


empreendedor e deverá ser depositado após a aprovação do projeto.

Art. 13. O empreendedor, para obter o benefício previsto no mecanismo disposto neste
Capítulo, deverá apresentar ao incentivador o Certificado de Aprovação - CA e o modelo da
Declaração de Intenção - DI.

Art. 14. O formulário da DI, obtido no Núcleo de Gestão do PMIC, deverá ser preenchido em
quatro vias, devidamente assinadas pelo incentivador e pelo empreendedor, a serem
entregues na Secretaria Municipal de Cultura até o último dia útil da primeira quinzena do
mês antecedente à previsão da primeira parcela, que as encaminhará à Secretaria Municipal
de Finanças para as devidas autorizações, mediante apresentação da seguinte
documentação:

I - Certidão Negativa de Débitos municipais;

II - Estatuto ou Contrato Social, no caso de incentivador pessoa jurídica;


III - Cartão do CNPJ, no caso de incentivador pessoa jurídica;

IV - quando o incentivo for mediante transferência de ISSQN, Declaração de que proponente


e incentivador observarão o disposto na Lei Complementar nº 625, de 28 de setembro de
2017, que alterou a Lei Complementar nº 336, de 29 de dezembro de 2003 e suas
alterações, assinada por ambos, e atestada pelo contador do Projeto.

§1º A Secretaria Municipal de Finanças, no prazo de 7 (sete) dias úteis, contados da data do
protocolo, analisará o pedido, consignando o deferimento ou não da DI, sendo cabível,
quando necessária, a solicitação de diligência complementar.

§2º Poderão ser apresentadas tantas DIs quantos forem os incentivadores necessários à
captação da totalidade do valor aprovado para o Projeto.

Art. 15. Após autorização, as DIs terão a seguinte destinação:

I - primeira via - empreendedor;

II - segunda via - incentivador;

III - terceira via - Núcleo de Gestão do PMIC;

IV - quarta via - Secretaria Municipal de Finanças.

Art. 16. Ao incentivador que transferir recursos diretamente ao Fundo Municipal de Cultura -
FMC para projeto institucional aplicar-se-ão as regras previstas na Lei Municipal 12.797, de
2017 e neste Decreto.

§1º No ato da transferência de recursos ao Fundo Municipal de Cultura, o incentivador


poderá destinar até 50% (cinquenta por cento) do valor do projeto institucional da Secretaria
Municipal de Cultura ou por ela apoiado, previamente aprovado em uma lista pelo Conselho
Municipal de Cultura - CMPC.

§2º Os projetos institucionais aprovados pela Comissão de Avaliação e Seleção - CAS serão
aqueles direcionados para atender ações continuadas para a comunidade, conforme assim
os definir o Conselho Municipal de Política Cultural, não podendo incluir o aparelhamento de
espaços culturais nem ações internas da Secretaria Municipal de Cultura.

§3º O incentivador não poderá transferir recursos a projetos institucionais ou apoiados pela
Secretaria Municipal de Cultura, sem que tenha anteriormente incentivado projetos de
proponentes da comunidade aprovados pela CAS no ano anterior ao da destinação
pretendida.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL DE POLÍTICA CULTURAL – CMPC


RELATIVAS AO PMIC

Art. 17 O Conselho Municipal de Política Cultural, com relação ao PMIC, tem como
atribuição a apresentação de diretrizes e critérios de alocação dos recursos do Fundo
Municipal de Cultura e do Incentivo Fiscal, que orientarão o trabalho técnico e a aprovação
dos projetos pela Comissão de Avaliação e Seleção - CAS.

§1º Por diretrizes compreende-se as propostas que visam assegurar os meios de


distribuição dos recursos para atender à diversidade de linguagens artísticas e culturais, de
região geográfica e de atendimento às zonas rural e urbana, considerando ainda os
diferentes elos da rede produtiva dos setores culturais.
§2º Caberá ao CMPC definir anualmente, por meio de resolução, os valores máximos a
serem contemplados por projeto em cada faixa de porte, bem como o volume de dotação
global para cada faixa, a ser entregue à CAS até o final do mês de maio do respectivo ano.

§3º Caberá ao CMPC deliberar acerca da política de incentivo cultural aos projetos da
comunidade a partir do seu enquadramento nas chamadas categorias de projetos de
incentivo e de iniciação cultural, ou de projetos estratégicos e estruturantes, definindo o
conteúdo, o alcance e os objetivos dessas categorias.

§4º O Conselho Municipal de Política Cultural deverá deliberar propostas de diretrizes e


critérios para inscrição e aprovação dos projetos do PMIC até o final do mês de maio de
cada ano, impreterivelmente, a fim de orientar os editais de seleção dos projetos para o ano
subsequente.

§5º Na eventualidade do CMPC não obedecer aos prazos estipulados nos §§ 2º e 4º deste
artigo, caberá à CAS proceder à definição dos valores máximos por projeto em cada faixa,
bem como o volume de dotação global para cada uma, e também a elaboração do edital à
luz das disposições do ano anterior com suas respectivas atualizações.

§6º As diretrizes e critérios aprovados anualmente pelo CMPC deverão ser objeto de
resolução, cuja cópia, após sua publicação, deverá ser encaminhada oficialmente à
Secretaria Municipal de Cultura e à CAS, que a terá por subsídio para elaboração de edital
do PMIC.

Art. 18. Ao Conselho Municipal de Política Cultural caberá definir por meio de Resolução a
relação dos projetos institucionais da Secretaria Municipal de Cultura, nos termos do art. 16,
§2º deste Decreto.

Art. 19. O Conselho Municipal de Política Cultural poderá atuar juntamente à Comissão
Permanente para Acompanhamento e Monitoramento dos Projetos da Secretaria Municipal
de Cultura para promover o acompanhamento e monitoramento da execução e prestação de
contas dos projetos.

CAPÍTULO V

DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO - CAS

Art. 20. A Comissão de Avaliação e Seleção - CAS tem como finalidade avaliar e selecionar
de forma impessoal e objetiva os projetos culturais a serem incentivados e fixar os valores
do apoio financeiro que serão atribuídos a cada um deles dentro dos limites dos respectivos
portes, conforme as diretrizes e critérios emanados pelo Conselho Municipal de Política
Cultural - CMPC, bem como analisar a prestação de contas.

§1º Os limites dos valores individuais dos projetos e cada faixa de porte a que se refere o
caput deste artigo constarão em editais.

§2º A aprovação de projeto com valores finais abaixo do valor pleiteado não poderá implicar
na alteração da faixa originalmente pretendida pelo proponente.

§3º O proponente do projeto com valores alterados em relação à proposta original será
convocado para efetuar as devidas adequações, conforme sua livre decisão, obedecidos os
limites estabelecidos neste Decreto e no respectivo edital.

Art. 21. A Comissão de Avaliação e Seleção será composta por 10 (dez) titulares e seus
respectivos suplentes, sendo:

I - 05 (cinco) representantes dos setores culturais da sociedade civil;


II - 03 (três) representantes da Secretaria Municipal de Cultura, indicados pelo titular do
Órgão, sendo pelo menos (01) um atuante na área financeira ou profissional de
contabilidade;

III - 02 (dois) representante do Poder Legislativo Municipal.

§1º Os componentes da Comissão de Avaliação e Seleção - CAS deverão ser pessoas de


comprovada idoneidade moral, não podendo estar inscritos no Cadastro de Inadimplentes
do PMIC, e cumprirão mandato de 02 (dois) anos renovável por igual período, caso reeleito
ou reindicado.

§2º Os representantes dos setores culturais serão eleitos em assembleias públicas que
reunirão os componentes que, comprovadamente, participem dos Setoriais de Artes e
Culturas, compondo a base de formação do Conselho Municipal de Política Cultural - CMPC
e referenciadas no art. 32 deste Decreto, mediante prévia convocação pela Secretaria
Municipal de Cultura, conforme a seguinte composição básica:

I - 01 (um) representante dos setoriais das áreas de:

a) dança;

b) teatro e ópera;

II - 01 (um) representante dos setoriais das áreas de:

a) artes visuais e histórias em quadrinhos;

b) audiovisual, fotografia, comunicação, cultura digital, jogos analógicos e virtuais;

III - 01 (um) representante dos setoriais das áreas de:

a) artesanato e design;

b) circo;

c) cultura afro-brasileira, etnia indígena e outras etnias;

d) culturas tradicionais, folia de reis e quadrilha;

e) patrimônio cultural, histórico e artístico;

IV - 01 (um) representante do setorial da área de música;

V - 01 (um) representante dos setoriais das áreas de:

a) biblioteca, arquivo, galeria, museu e centro cultural;

b) formação em arte e cultura;

c) literatura, leitura e contação de histórias;

d) pesquisa e documentação em cultura.

§3º Caberá ao CMPC definir o critério de legitimação dos participantes dos setoriais de artes
e culturas de que trata o §2º deste artigo com direito a voto para ser entregue à Secretaria
Municipal de Cultura antes da publicação do Edital de Convocação de Eleição dos membros
da CAS.
§4º Para serem válidas, as assembleias públicas para eleição dos setoriais deverão contar
com um quórum mínimo de 10 (dez) pessoas por assembleia, sendo que essas serão
realizadas simultaneamente e o participante poderá assinar apenas uma lista de presença.

§5º O candidato a representante dos setoriais na CAS deverá apresentar um perfil técnico
que o qualifique à função de parecerista da Comissão, qual seja:

I - ter atuação mínima de 03 (três) anos em algum dos segmentos que compõem seu
setorial;

II - apresentar currículo ou documento que comprove atuação em gestão ou produção de


projetos culturais;

III - efetuar sua autoapresentação e defesa na assembleia setorial de eleição.

§6º A convocação da assembleia pública de que trata o §2º deste artigo deverá ocorrer com,
pelo menos, 15 (quinze) dias corridos de antecedência e o edital de convocação deverá ser
publicado no Diário Oficial do Município, no site e mailling institucional da Secretaria
Municipal de Cultura, bem como divulgado em redes sociais.

§7º Os servidores lotados na Secretaria Municipal de Cultura não poderão votar no processo
de eleição dos representantes do setor cultural na CAS.

Art. 22. Os representantes das Secretarias Municipais de Cultura serão indicados pelo seu
titular e os do Poder Legislativo, pela Mesa Diretora da Câmara Municipal.

Parágrafo único. Os membros da CAS representantes do Poder Público poderão ser


reconduzidos subsequentemente por um único mandato.

Art. 23. Os membros eleitos da CAS, representantes dos setores culturais da sociedade civil
de que trata o art. 21, I deste Decreto não estabelecerão qualquer vínculo empregatício,
mas perceberão pró-labore, referente à participação nas reuniões de trabalho e em
elaboração de pareceres, a ser auferido em hora de trabalho, comprovadas por meio das
atas das reuniões realizadas no ano, a ser pago no respectivo exercício financeiro.

§1º O pró-labore e respectivos encargos de que trata o caput deste artigo serão custeados
com recursos do Fundo Municipal de Cultura, sendo que a soma dos valores não poderá
exceder a 3% (três por cento) da dotação anual do Fundo Municipal de Cultura.

§2º O pró-labore de que trata o caput deste artigo corresponderá ao valor de R$ 36,00 (trinta
e seis reais) por hora/trabalho, comprovadas por meio das atas das reuniões realizadas no
ano, e será pago no respectivo exercício financeiro.

§3º Farão jus ao pró-labore de que trata o caput deste artigo somente os membros titulares
da CAS representantes da sociedade civil e o respectivo suplente nos casos em que
substituir o titular, pela impossibilidade de comparecimento deste, ou ainda, quando a
análise de projetos demandar a participação de ambos.

§4º Caberá à CAS fixar a quantidade de hora por trabalho a cada parecerista para
conclusão dos pareceres solicitados.

§5º Poderão ser realizadas tantas reuniões quantas forem necessárias para o andamento
das atividades do Programa Municipal de Incentivo à Cultura, desde que respeitado o
disposto no § 1º deste artigo;

§6º A fiscalização e validação do pró-labore referente à participação nas reuniões de


trabalho e efetiva elaboração de pareceres será de responsabilidade do presidente da CAS,
acompanhada pelo Secretário Municipal de Cultura.
Art. 24. Compete à CAS:

I - elaborar o edital anual de apresentação de projetos culturais a ser beneficiados pelo


Programa Municipal de Incentivo à Cultura – PMIC, com base nas diretrizes e critérios
emanados do Conselho Municipal de Política Cultural;

II - analisar, selecionar e aprovar, à luz do edital e das diretrizes e critérios emanados do


Conselho Municipal de Política Cultural, de forma independente e autônoma, os projetos
culturais apresentados ao Núcleo de Gestão do Programa Municipal de Incentivo à Cultura,
que visam aos benefícios previstos no presente Decreto;

III - emitir Certificado de Aprovação dos projetos aprovados, de acordo com art. 4º, inciso IV
deste Decreto;

IV - lavrar termos de compromisso atinentes às suas atividades;

V - auxiliar a Comissão permanente no monitoramento e fiscalização dos projetos em


execução, através da solicitação de vistorias, avaliações, perícias, análises e demais
levantamentos necessários à perfeita observância da Lei nº. 12.797, de 2017;

VI - deliberar sobre os assuntos submetidos à Comissão de Avaliação e Seleção;

VII - dar publicidade às suas decisões, especialmente quanto aos projetos aprovados, por
meio de ato do Secretário Municipal de Cultura;

VIII - autorizar a doação de incentivador diretamente ao Fundo Municipal de Cultura


destinada a projetos institucionais da Secretaria Municipal de Cultura;

IX - aprovar ou reprovar a prestação final de contas dos projetos, mediante emissão de


parecer;

X - exercer outras atividades correlatas.

Art. 25. A presidência da CAS será exercida por um dos membros titulares, representantes
da Secretaria Municipal de Cultura, escolhido pelo Secretário.

Art. 26. O Secretário Municipal de Cultura fará publicar no Diário Oficial do Município, após
eleição e indicação, o nome dos representantes que farão parte da Comissão, inclusive os
suplentes, mediante Portaria.

Art. 27. Não poderão candidatar-se como representantes do setor cultural na CAS:

I - proponente que tenha projeto aprovado no PMIC, em execução ou projeto finalizado que
não tenha parecer de regularidade da prestação de contas - Certificado de Conclusão do
Projeto Cultural;

II - os servidores lotados na Secretaria Municipal de Cultura;

III - os conselheiros, titulares e suplentes, do CMPC.

Art. 28. A presença nas reuniões deliberativas da CAS é exclusiva aos 10 (dez) membros da
Comissão.

Art. 29. Exceto em caso de impedimento definitivo ou mudança de cidade, é vedado ao


membro da CAS solicitar seu desligamento da Comissão, salvo nos seguintes períodos:

I - 30 (trinta) dias antes do lançamento do Edital para inscrição de projetos;


II - durante o processo de pré-análise, avaliação, seleção, e votação dos projetos inscritos
até a publicação dos aprovados.

§1º Em caso de desligamento de membro da CAS durante o processo de pré-análise,


avaliação, seleção e votação de projetos inscritos e havendo impedimento do suplente, o
presidente da CAS designará outro representante da Comissão para emissão de parecer de
avaliação do projeto.

§2º O membro que se desligar da CAS somente poderá inscrever projeto no PMIC após o
prazo mínimo de um ano, a contar da data do desligamento.

Art. 30. A CAS terá funcionamento disciplinado por seu Regimento Interno.

CAPÍTULO VI

DOS PROJETOS

Art. 31. A Secretaria Municipal de Cultura fará publicar, no Diário Oficial do Município, edital,
contendo os procedimentos exigidos para a apresentação de projeto artístico-cultural a ser
beneficiado com recursos do Programa Municipal de Cultura de que trata a Lei nº
12.797/2017, respectivo público-alvo a ser atingido, os valores máximos a serem
contemplados por projeto em cada faixa de porte, o período e local de inscrição, bem como
os critérios de inscrição e aprovação.

Art. 32. Serão consideradas para os fins deste Decreto, as seguintes áreas artístico-culturais
para efeito de apresentação de projetos:

I - artes visuais e histórias em quadrinhos;

II - artesanato e design;

III - audiovisual, fotografia, comunicação, cultura digital, jogos analógicos e virtuais;

IV - biblioteca, arquivo, galeria, museu e centro cultural;


V - circo;

VI - cultura afro-brasileira, etnia indígena e outras etnias;

VII - culturas tradicionais, folia de reis e quadrilha;

VIII - dança;

IX - formação em arte e cultura;

X - literatura, leitura e contação de histórias;

XI - música;

XII - patrimônio cultural, histórico e artístico;

XIII - pesquisa e documentação em cultura;

XIV - teatro e ópera.

§1º Para os fins previstos neste Decreto serão reconhecidos como manifestação cultural a
música gospel e os eventos a ela relacionados, exceto aqueles promovidos por igrejas, no
Município de Uberlândia.
§2º O disposto neste artigo somente se aplica aos projetos que visem à exibição, utilização
ou circulação públicas de bens culturais.

Art. 33. Os projetos culturais poderão ser apresentados:

I - por pessoas físicas, residentes e domiciliadas, há, pelo menos, 02 (dois) anos no
Município de Uberlândia;

II - por pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, de natureza prioritariamente cultural,
sediadas no Município de Uberlândia e com atuação há mais de 02 (dois) anos,
considerando o ano de execução do projeto.

Parágrafo único. Os proponentes deverão comprovar sua atuação cultural, por meio de
critérios definidos em edital.

Art. 34. A Secretaria Municipal de Cultura indicará uma Comissão composta de servidores
públicos municipais para, juntamente com o Conselho Municipal de Política Cultural,
promover o acompanhamento e monitoramento dos projetos aprovados.

Art. 35. É vedada a apresentação de projetos:

I - por membros da CAS, incluindo pessoas jurídicas em que participem ou gerenciem, seus
sócios, suas coligadas ou controladas, seus cônjuges ou conviventes, ascendentes,
descendentes colaterais até o segundo grau, enquanto durarem seus mandatos;

II - por servidores públicos lotados na Secretaria Municipal de Cultura de Uberlândia;

III - por próprios incentivadores, seus sócios ou titulares, e suas coligadas ou controladas,
cônjuges ou conviventes, ascendentes e colaterais até o segundo grau;

IV - por entidades beneficiadas com recursos municipais oriundos de transferência corrente


ou de capital, incluindo os membros da Diretoria, para o exercício em que forem
contempladas;

V - por pessoa física ou jurídica inscrita no Cadastro de Inadimplentes do Programa


Municipal de Incentivo à Cultura.

Art. 36. A pessoa jurídica poderá pleitear a realização de obra e aquisição de equipamento
permanente, desde que expressa a intenção nos formulários de inscrição, e mediante
autorização específica da CAS.

Art. 37. O empreendedor poderá apresentar, juntamente com o Projeto, proposta de


contrapartida social.

Parágrafo único. Entende-se por contrapartida social atividade extra, que não aquelas que
constituam as atividades especificadas como objeto do Projeto, voltada ao público com
apelo e demanda por atividades culturais, promovendo o acesso de extratos sociais de
menor poder aquisitivo, de forma gratuita, preferencialmente em logradouros públicos ou em
instituições públicas de ensino.

Art. 38. O empreendedor poderá inscrever até dois projetos no Edital anual.

§1º O empreendedor poderá apresentar o mesmo projeto em mecanismos diferentes,


ressalvadas as exigências contidas em Edital.

§2º Em caso de dois projetos distintos, inscritos pelo mesmo proponente, a CAS terá
prerrogativa de indicar, dentre eles, o que mais atender os critérios de fomento.
Art. 39. O Núcleo de Gestão do PMIC, após receber o projeto e efetuar a sua
protocolização, procederá à sua pré-análise, com o objetivo de verificar o cumprimento de
todos os requisitos exigidos no respectivo Edital, devendo concluir esta fase no prazo de 30
(trinta) dias após o término do período de inscrição.

Parágrafo único. Os membros da CAS também poderão participar da etapa da pré-análise,


caso necessário.

Art. 40. A Comissão de Avaliação e Seleção - CAS - decidirá quanto à aprovação do projeto
no prazo de 35 (trinta e cinco) dias, contados do término da Etapa da Pré-Análise,
prorrogáveis por igual período, a seu critério.

Parágrafo único. Para efeito de aprovação, a análise do projeto se restringirá ao seu


enquadramento aos dispositivos dos regulamentos referentes ao Programa Municipal de
Incentivo à Cultura, de acordo com os critérios e diretrizes emanados do Conselho Municipal
de Política Cultural e as estabelecidas no Edital.

Art. 41. A CAS fará publicar no Diário Oficial do Município, no prazo de 20 (vinte) dias,
contados do término da aprovação prevista no artigo antecedente, a relação de projetos
aprovados nos mecanismos FMC e Incentivo Fiscal, bem como os projetos que comporão o
Cadastro de Reserva para cada mecanismo, área e porte em ordem de classificação.

Art. 42. Para fins de aprovação dos projetos, considera-se:

I - produto cultural, o artefato cultural fixado em suporte material de qualquer espécie, com a
possibilidade de reprodução, comercialização ou distribuição gratuita;

II - evento cultural, o acontecimento de caráter cultural, de existência limitada à sua


realização ou exibição;

III - outras atividades, aquelas que compreendem:

a) reforma e construção de edificações com finalidade cultural e acervo de equipamentos;

b) manutenção de entidades artístico-culturais sem fins lucrativos;

c) conservação e restauração de prédio, monumento, logradouro, sítio e demais bens


tombados pelo Poder Público ou de seu interesse de preservação respeitada à legislação
relativa ao Patrimônio Cultural e à construção, manutenção e ampliação de museus,
arquivos, bibliotecas e outras instituições artístico-culturais, sem fins lucrativos;

d) aquisição de acervo e material necessários ao funcionamento do espaço cultural;

e) produção cultural em sítio eletrônico ou outra forma de suporte virtual;

f) formação e aperfeiçoamento artístico ou outras atividades listadas em edital.

Art. 43. O proponente poderá receber recursos do Programa Municipal de Incentivo à


Cultura por até 03 (três) exercícios consecutivos, no caso de projetos de pequeno, médio e
grande porte, conforme a regulamentação aprovada pelo Conselho Municipal de Política
Cultural.

§1º A limitação temporal de que trata o caput deste artigo não se aplica a proponentes dos
chamados microprojetos, nos valores fixados pelo CMPC.

§2º O proponente que tiver sido beneficiado com recursos de projetos aprovados por 03
(três) anos consecutivos deverá aguardar o período de 02 (dois) anos, nos quais ficará
impedido de apresentar novos projetos ao Programa Municipal de Incentivo à Cultura –
PMIC.
CAPÍTULO VII

DA EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DO PROJETO

Art. 44. Após a publicação da relação de projetos aprovados no Diário Oficial do Município,
os empreendedores de projetos aprovados serão convocados para celebrarem o termo de
ajuste para o repasse sendo:

I - os aprovados no mecanismo Fundo Municipal de Cultura assinarão convênio;

II - os aprovados no mecanismo Incentivo Fiscal firmarão termo de compromisso.

§1º O Convênio será firmado após a emissão do Certificado de Aprovação e o Termo de


Compromisso somente após a apresentação da primeira Declaração de Intenção ao Núcleo
de Gestão do PMIC.

§2º É vedado o início da execução do projeto cultural antes do recebimento da primeira


parcela.

Art. 45. A conta corrente vinculada ao projeto cultural, específica para os fins previstos neste
Decreto, deverá ser aberta em estabelecimento bancário credenciado pelo Município, por
meio da qual o proponente efetuará a movimentação financeira dos recursos destinados ao
projeto.

§1º O empreendedor somente poderá movimentar a conta corrente vinculada do projeto a


partir do depósito da primeira parcela.

§2º Não será permitido, o ressarcimento de despesas realizadas antes da data do


recebimento da primeira parcela ou parcela única dos recursos.

§3º Não poderão ser delegadas para terceiro, por meio de procuração ou qualquer outro tipo
de documento, a responsabilidade legal do projeto aprovado, bem como a movimentação de
recursos financeiros a ele destinados.

Art. 46. As atividades do projeto poderão ser executadas pelo proponente ou por
profissionais contratados para este fim, respeitando-se, no caso de execução pelo
proponente, as seguintes limitações:

I - as atividades serão limitadas em até 3 (três) funções constantes da Planilha


Orçamentária;

II - não recebimento, para a execução do total das atividades, de valor superior a 15%
(quinze por cento) do valor aprovado para o projeto;

III - não recebimento de pró-labore em razão da mera proponência do projeto, fazendo o


proponente jus tão somente aos recursos para a execução das funções constantes na
Planilha Orçamentária de que trata os incisos I e II deste artigo.

Art. 47. Na contratação de pessoas físicas ou jurídicas para prestação de serviços para o
Projeto, os proponentes deverão observar o seguinte:

I - é vedada a contratação direta ou indireta de membros da CAS em projeto aprovado pelo


PMIC;
II - para as notas fiscais emitidas por pessoas jurídicas para pagamento de cachês de
artistas ou de outros profissionais que prestaram serviços no Projeto, deverá ser
demonstrado o vínculo destes com a pessoa jurídica emitente da nota fiscal;

III - a fim de garantir o fomento da economia local, os proponentes deverão contratar,


preferencialmente, prestadores de serviços e fornecedores estabelecidos no Município de
Uberlândia para a execução das atividades dos projetos culturais.

IV - não poderão ser contratadas pessoas jurídicas da qual o proponente figure como sócio
ou membro da Diretoria.

Art. 48. É expressamente proibido ao incentivador alterar a planilha, metas e ações do


projeto aprovado, sob pena de cassação do projeto aprovado, corresponsabilizando o
proponente que não submeter à CAS eventual alteração ou adequação do projeto.

Art. 49. Os remanejamentos de despesas, bem como a inclusão de novos itens de despesa
na planilha de orçamento somente poderão ser realizados após expressa autorização da
CAS.

§1º Os remanejamentos não poderão implicar aumento do valor aprovado para a etapa
relativa aos custos administrativos, de divulgação e de captação, sob pena de não
aprovação das contas.

§2º Não poderão ser incluídos na planilha orçamentária itens de despesa que tenham sido
excluídos pela CAS na etapa de análise e aprovação do projeto.

§3º Serão consideradas irregulares e sujeitas à restituição ao Fundo Municipal de Cultura as


despesas efetuadas fora do período de vigência do termo de compromisso ou convênio.

Art. 50. A execução do Projeto deverá ser concluída até o final do exercício financeiro para o
qual foi aprovado, podendo ser prorrogado, a critério da CAS, mediante solicitação e
justificativa apresentadas à Comissão com antecedência mínima de 30 (trinta) dias do
término da vigência.

Parágrafo único. O proponente poderá solicitar no máximo 02 (dois) pedidos de prorrogação


da vigência do projeto à CAS.

Art. 51. Caso o proponente fique permanentemente impossibilitado ou impedido de executar


o projeto aprovado, deverá formalizar a sua desistência e promover a devolução dos
recursos já recebidos ao Município.

§1º Ocorrendo a hipótese prevista no caput deste artigo, a Secretaria Municipal de Cultura
poderá convocar um dos empreendedores do Cadastro de Reserva, de projeto do mesmo
mecanismo no qual se deu a desistência, obedecendo-se a ordem da publicação e
respeitado o teto do valor estabelecido para o mecanismo na Lei Orçamentária Anual.

§2º O projeto a ser convocado do Cadastro de Reserva deverá ser do mesmo mecanismo,
área e porte do projeto desistente.

§3º Não havendo projeto de mesmo porte aprovado no Cadastro de Reserva, poderá ser
convocado projeto de porte diferente, observada a ordem de classificação e o mesmo
mecanismo e área do projeto desistente.

§4º Ocorrendo a hipótese prevista no §3º e o valor do projeto a ser convocado seja superior
em mais de 20% (vinte por cento) do valor aprovado para o projeto desistente, o convocado
deverá manifestar a concordância com a execução do projeto com o valor aprovado.
§5º Não havendo a concordância com o valor aprovado por parte do proponente convocado,
será chamado o próximo empreendedor projeto do Cadastro de Reserva, obedecendo-se os
critérios estabelecidos neste artigo.

Art. 52. O recurso do projeto aprovado, cujo proponente esteja com outro projeto em
execução, beneficiado pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura, só será liberado
após a apresentação da respectiva prestação de contas e aprovação da mesma pela CAS.

Art. 53. É obrigatória a menção explícita ao Município de Uberlândia, à Secretaria Municipal


de Cultura e à Lei do Programa Municipal de Incentivo à Cultura e suas respectivas
logomarcas nos produtos resultantes dos projetos incentivados e em quaisquer atividades e
materiais relacionados à sua difusão, divulgação, promoção e distribuição, em destaque
equivalente ao que for dado ao maior incentivador, conforme modelo a ser fornecido.

Parágrafo único. O descumprimento ao disposto no caput deste artigo acarretará a perda


automática do benefício, cobrando-se, nos termos do § 4º do art. 54 deste Decreto, os
valores repassados, ficando o empreendedor impedido de obter quaisquer dos benefícios
desta Lei pelo prazo de 03 (três) anos.

CAPÍTULO VII

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 54. O empreendedor deverá:

I - apresentar, no prazo de 30 (trinta) dias após o término da vigência do convênio ou do


termo de compromisso, prestação de contas final dos recursos recebidos e despendidos na
execução do projeto, em formulários específicos, cujos modelos serão estabelecidos pela
Secretaria Municipal de Cultura.

II - enviar à Secretaria Executiva do PMIC, em arquivo digital, por meio de CD, DVD,
pendrive, via e-mail, além de outros meios afins, até o 5º (quinto) dia útil de cada mês,
prestação de contas parcial, compreendendo a documentação relativa à execução física e
financeira do projeto ocorrida no mês anterior, sendo:

a) relatório da execução física e financeira do projeto, em formulário próprio;

b) extrato bancário;

c) cópia dos comprovantes dos pagamentos efetuados; e

d) cópia das notas fiscais.

§1º A Secretaria Municipal de Cultura fará análise prévia da prestação de contas, que será
submetida à nova análise da CAS, para emissão de parecer final, devendo concluir,
alternativamente, pela:

I - aprovação da prestação de contas;

II - aprovação da prestação de contas com ressalvas; ou

III - rejeição da prestação de contas, com as cominações legais cabíveis;

§2º Constatada irregularidade ou omissão no dever de prestar contas, será concedido prazo
para o proponente sanar a irregularidade ou cumprir a obrigação, podendo, inclusive,
manifestar-se quanto ao reconhecimento, confissão e interesse no parcelamento do débito
correspondente, nos moldes da legislação municipal vigente.
§3º Transcorrido o prazo para saneamento da irregularidade ou da omissão, não havendo o
saneamento, a autoridade administrativa competente, sob pena de responsabilidade
solidária deve adotar as providências para a instauração de Tomada de Contas Especial,
nos termos da Instrução Normativa nº 3, de 2013, do Tribunal de Contas de Minas Gerais ou
outra que vier a substituí-la, com a apuração dos fatos, identificação dos responsáveis,
quantificação do dano e a obtenção do ressarcimento.

§4º O empreendedor que não comprovar a correta aplicação dos recursos oriundos do
Fundo Municipal de Cultura e de Incentivo Fiscal deverá proceder à devolução aos cofres
públicos dos valores glosados ou do valor do respectivo incentivo, devidamente corrigido
pela variação positiva do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, com juros de
mora de 1% ao mês e ao pagamento de multa de 10% (dez por cento) sobre o valor
devidamente corrigido; ficando impedido de apresentar bem como de participar de qualquer
projeto cultural abrangido por esta lei, por cinco anos consecutivos, sem prejuízo das
penalidades cíveis e criminais cabíveis.

§5º Não logrando êxito a cobrança administrativa, será determinada a aplicação da Lei
Federal n° 6.830, de 22 de setembro de 1980 e suas alterações, para a cobrança judicial da
dívida apurada, nos termos da decisão proferida na Tomada de Contas Especial.

§6º A Secretaria Municipal de Cultura e a CAS apreciarão a prestação final de contas


apresentada, no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, contados da data de seu
recebimento, prorrogável justificadamente por igual período.

§7º O repasse das parcelas estabelecidas no convênio e a liberação das Declarações de


Incentivo estarão condicionados ao envio mensal da documentação relativa à execução
física e financeira do Projeto, estabelecida no inciso II do artigo 54 deste Decreto.

§8º Se, na análise da documentação da execução física e financeira mensal do Projeto, for
constatada irregularidade nas contas, a Declaração de Intenção ou a próxima parcela do
recurso somente será repassada ou liberada após o respectivo saneamento, observados os
procedimentos previstos neste Decreto.

§9º As prestações de contas serão avaliadas:

I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, o cumprimento dos objetivos e


metas estabelecidos no plano de trabalho, a correta aplicação dos recursos, a exatidão dos
demonstrativos contábeis e a legalidade, a legitimidade, a economicidade e a razoabilidade
dos atos de gestão do responsável;

II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de


natureza formal que não resulte em dano ao erário;

III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes circunstâncias:

a) omissão no dever de prestar contas;

b) falta de comprovação da aplicação de recursos repassados pelo Município;

c) corrência de desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores públicos;

d) infração grave à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira,


orçamentária, operacional ou patrimonial;

e) prática de qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico, de que resulte dano ao erário;

f) descumprimento injustificado dos objetivos e metas estabelecidos no plano de trabalho.


§10º O proponente que, no prazo estabelecido no caput deste artigo, não apresentar a
prestação de contas ficará impedido de inscrever projeto no Programa Municipal de
Incentivo à Cultura enquanto perdurar a situação de irregularidade e pelo prazo de 02 (dois)
anos contados a partir da entrega da prestação de contas.

§11º Não poderão ser repassados recursos a proponentes de projetos com prestação de
contas em situação de irregularidade, até que a referida prestação de contas seja aprovada.

CAPÍTULO VIII

DO CADASTRO DE INADIMPLENTES DO PMIC

Art. 55. O Cadastro de Inadimplentes do Programa Municipal de Incentivo à Cultura - PMIC


tem como objetivo registrar e relacionar proponentes de projetos em situação de
irregularidade.

Art. 56. Será inserido no Cadastro de Inadimplentes do Programa Municipal de Incentivo à


Cultura - PMIC o proponente, pessoa física ou jurídica, declarada inadimplente pela
Comissão de Avaliação e Seleção que:

I - não prestar contas dos recursos recebidos pelo Programa Municipal de Incentivo à
Cultura;

II - apresentar a prestação de contas, total ou parcial, fora do prazo estabelecido nos incisos
I e II do art. 54 deste Decreto;

III - após notificado, não apresentar documentação ou não cumprir diligência para
saneamento de irregularidade detectada na prestação de contas, dentro do prazo
estabelecido;

IV - prestar contas sem apresentar o produto cultural, resultante do projeto aprovado,


quando este for objeto da proposta;

V - descumprir a orientação sobre o uso das logomarcas do Município de Uberlândia,


Secretaria Municipal de Cultura e Programa Municipal de Incentivo à Cultura – PMIC na
divulgação do projeto.

Art. 57. Os proponentes inscritos no Cadastro de Inadimplentes do Programa Municipal de


Incentivo à Cultura ficarão impedidos de receber recursos do Programa Municipal de
Incentivo à Cultura e de contratar com o Município de Uberlândia.

Art. 58 Os proponentes inscritos no Cadastro de Inadimplentes do Programa Municipal de


Incentivo à Cultura somente poderão voltar a apresentar novos projetos após regularizada a
situação de inadimplência e cumprida a sanção aplicada, mediante declaração oficial da
CAS.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 59. As entidades de classes representativas dos diversos segmentos da cultura no


Município de Uberlândia e os membros do Poder Legislativo local, terão amplo acesso à
documentação referente aos projetos culturais beneficiados pela Lei nº 12.797, de 02 de
outubro de 2017, após solicitação formal à CAS.

Art. 60. Anualmente, as Secretarias Municipais de Cultura e de Finanças fixarão os valores


destinados ao Fundo Municipal de Cultura - FMC, em consonância com a Lei de Diretrizes
Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.
Art. 61. Os Secretários Municipais de Cultura e de Finanças ficam autorizados, no âmbito de
suas respectivas áreas, a baixar normas complementares visando ao fiel cumprimento do
disposto neste Decreto.

Art. 62. As despesas decorrentes da execução deste Decreto correrão por conta dos
recursos financeiros do Fundo Municipal de Cultura e de dotação orçamentária própria da
Secretaria Municipal de Cultura, previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei
Orçamentária Anual.

Art. 63. A aplicação dos recursos do Fundo Municipal de Cultura sujeita-se à fiscalização do
Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais e da Câmara Municipal de Uberlândia.

Art. 64. Fica revogado o Decreto Municipal no 15.888, de 29 de julho de 2015.

Art. 65. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 26 de janeiro de 2018.

Odelmo Leão
Prefeito

Mônica Debs Diniz


Secretária Municipal de Cultura

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 17.467, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2018.

DISPÕE SOBRE OS CRITÉRIOS PARA O PAGAMENTO DO IMPOSTO PREDIAL E


TERRITORIAL URBANO - IPTU, NO EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2018.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais e nos termos do artigo 45, VII da
Lei Orgânica do Município e nos termos da Lei Municipal nº 4.012, de 28 de dezembro de
1983 e suas alterações,

Considerando, que nos termos do art. 19-D da Lei nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983 e
suas alterações, a comunicação acerca da opção de datas para pagamento de Imposto
Predial e Territorial Urbano - IPTU parcelado será realizada na guia de pagamento a ser
encaminhada ao contribuinte,

Considerando, que a guia de recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU


traz impressa data para o contribuinte efetuar o pagamento e que, via de regra, se
ultrapassada incidirão os encargos moratórios, nos termos do §2º do art. 27 c/c inciso IV do
art. 75 da Lei Municipal nº 1.448 de 1º de dezembro de 1966 e suas alterações,

Considerando, que a opção efetuada pelo contribuinte perante a Plataforma de Atendimento


prevalecerá para o mês seguinte ao da escolha nos termos do §3º do art. 19-A da Lei nº
4.012, de 1983 e suas alterações,

Considerando, que compete ao contribuinte ou responsável realizar a sua opção pelas datas
definidas na Lei nº 4012, de 1983 e suas alterações,

Considerando que prevalecerão as datas definidas pelo Município de Uberlândia nos


termos, deste Decreto, caso o contribuinte ou responsável não realize sua opção pelas
datas definidas na Lei nº 4.012, de 1983 e suas alterações, oportunamente,

DECRETA

Art. 1º. Este Decreto dispõe sobre os critérios para o pagamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano - IPTU, para o exercício financeiro de 2018.

Art. 2º. São requisitos para pagamento em parcela única do IPTU para o exercício financeiro
de 2018:

I - concessão de desconto variáveis, sobre o valor devido impresso no carnê, no pagamento


integral efetivado, conforme as datas indicadas, nos termos dos incisos I e II do §2º do art.
19 da Lei nº 4.012, de 1983 e suas alterações:

a) em 28/02/2018, desconto de 10% (dez por cento);

b) em 29/03/2018, desconto de 8% (oito por cento);

c) em 16/04/2018, desconto de 5% (cinco por cento).

II - pagamento integral do IPTU realizado após a data prevista no inciso I, “c” deste artigo
até o dia 30 de abril de 2018, sem desconto, salvo se o contribuinte optar por outra data no
mês anterior ao do vencimento impresso na guia.
Parágrafo único. O pagamento integral efetuado após o dia 30 de abril de 2018 será
acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e
Custódia - SELIC, acumulada mensalmente, além da multa aplicada, em conformidade com
o disposto no §2º do art. 27 e inciso IV do art. 75 da Lei Municipal nº 1448, de 1º de
dezembro de 1966 e suas alterações.

Art. 3º. Para o pagamento do IPTU parcelado devem ser observados os critérios abaixo
relacionados:

I - em 06 (seis) parcelas, com os seguintes vencimentos: 30.04.2018, 30.05.2018,


29.06.2018, 30.07.2018, 30.08.2018 e, a última, em 28.09.2018, cujo valor a pagar é aquele
impresso no carnê, sem acréscimo;

II - o pagamento das parcelas após seu vencimento, será acrescido de juros equivalentes à
taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC, acumulada
mensalmente, além da multa aplicada, em conformidade com o disposto no §2º do art.27 e
inciso IV, art. 75 da Lei Municipal nº 1.448, de 1966 e suas alterações posteriores;

III - não ocorrendo o pagamento de duas ou mais parcelas, considera-se vencido o IPTU,
em 30/04/2018;

IV - não ocorrendo o pagamento de nenhuma parcela, considera-se vencido o IPTU, em


30/04/2018.

§1º. A data definida no inciso I poderá ser alterada mediante escolha pelo contribuinte ou
responsável no mês que anteceder ao vencimento da parcela.

§2º. O contribuinte poderá pagar o IPTU parcelado nas seguintes datas: 03, 08, 13, 18, 23 e
28 de cada mês.

§3º. O contribuinte ou responsável que pretender alterar a data de pagamento do IPTU


deverá comparecer na Plataforma de Atendimento, acompanhado dos documentos abaixo
relacionados, observado o cronograma constante do Anexo deste Decreto:

I - cópia da matrícula atualizada do imóvel;

II - cópia autenticada dos documentos pessoais;

III - cópia de comprovante de residência.

§4º. O locatário para obter a alteração da data de recolhimento do IPTU deverá obedecer ao
cronograma constante do Anexo deste Decreto e apresentar os seguintes documentos,
perante a Plataforma de Atendimento:

I - cópia autenticada do contrato de locação ou de documento similar que comprove a


utilização do imóvel por terceiro;

II - autorização emitida pelo proprietário do imóvel com firma reconhecida;

III - cópia da matrícula atualizada do imóvel;


IV - cópia autenticada dos documentos pessoais;

V - cópia do comprovante de residência.

§5º. O valor do IPTU inferior a R$ 75,00 (setenta e cinco reais), não poderá ser parcelado.

Art. 4º Para fins de transferência, o Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, será
considerado vencido em 30/04/2018.

Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 5 de fevereiro de 2018.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
ANEXO

Iniciais contribuintes/locatários Data limite de cada mês para solicitar alteração


na data de pagamento do IPTU
A-D 4
E-H 8
I-M 12
N-R 16
S-V 20
W-Z 24
DECRETO Nº 17.508, DE 7 DE MARÇO DE 2018.

DISPÕE SOBRE O LANÇAMENTO E A ARRECADAÇÃO DAS TAXAS DE COLETA DE


LIXO E DE RESÍDUOS SÓLIDOS E ESPECIAIS - TRSE PELO DEPARTAMENTO
MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO - DMAE E REVOGA O DECRETO Nº 17.413, DE 28
DE DEZEMBRO DE 2017.

O Prefeito Municipal, no uso das atribuições legais previstas no inciso VII do art. 45 da Lei
Orgânica Municipal e com fulcro nos artigos 2º e 18 da Lei nº 1.954, de 24 de agosto de
1971 e suas alterações, e na Lei nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983 e suas alterações,

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o lançamento e a arrecadação das taxas de coleta de lixo
e de resíduos sólidos e especiais - TRSE pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto -
DMAE, conforme as disposições dos artigos 2º e 18 da Lei nº 1.954, de 24 de agosto de
1971 e suas alterações.

Art. 2º A arrecadação das taxas de coleta de lixo, cujos serviços são executados pelo
DMAE, diretamente ou mediante contrato com especialistas e/ou organizações
especializadas, conforme dispõe o artigo 2º da Lei nº 1.954, de 24 de agosto de 1971 e suas
alterações, com as alterações dadas pela Lei nº 12.609, de 11 de janeiro de 2017, será
efetuada em conjunto com as tarifas e preços públicos dos serviços de saneamento básico
prestados pelo DMAE, por meio de documento único de arrecadação.

§ 1º O documento de cobrança deverá destacar individualmente os valores e os elementos


essenciais de cálculos das taxas, tarifas e outros preços públicos lançados para cada
serviço.

§ 2º No caso de condomínios e não exista individualização das faturas dos serviços de


abastecimento de água e de esgotamento sanitário para cada economia ou unidade
imobiliária autônoma, o lançamento e a arrecadação da taxa de coleta de lixo serão feitos
por meio da fatura correspondente à classificação fiscal da ligação de água, considerando
todas as economias ou unidades imobiliárias autônomas.

§ 3º Na hipótese prevista no § 2º deste artigo, para efeitos de registros fiscais e para o rateio
da despesa condominial, o DMAE emitirá, junto com o documento de cobrança, uma relação
nominal dos valores individuais da taxa de coleta de lixo correspondentes a cada inscrição
cadastral imobiliária do condomínio.

§ 4º Para os imóveis em que não houver emissão de documento de cobrança dos serviços
de abastecimento de água e/ou de esgotamento sanitário, a taxa de coleta de lixo será
lançada e cobrada por meio de documento específico de arrecadação.

§ 5º O contribuinte poderá requerer a emissão de documento individualizado de arrecadação


mensal ou anual da taxa de coleta de lixo do respectivo imóvel, mediante comparecimento à
plataforma de atendimento do DMAE.

§ 6º Nos casos previstos nos §§ 4º e 5º deste artigo, o número de parcelas mensais será
definido de modo que o valor mínimo por parcela não seja inferior a R$ 10,00 (dez reais).

Art. 3º O lançamento e a forma de cobrança da taxa de resíduos sólidos e especiais –


TRSE, bem como da taxa de coleta de lixo de que trata o § 3º do art. 75, da Lei
Complementar nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983 e suas alterações, para os
contribuintes optantes pela entrega direta para disposição final de resíduos domiciliares ou
equiparados no aterro sanitário, observarão o disposto no art. 6º deste Decreto.
Art. 4º A taxa de coleta de lixo será lançada anualmente até o mês de abril e arrecadada em
parcelas mensais fixas correspondentes aos meses restantes do respectivo ano civil,
conforme os ciclos de emissão e de vencimentos dos documentos de arrecadação dos
serviços prestados pelo DMAE.

§ 1º Os valores da taxa referida no caput deste artigo serão estabelecidos, com fulcro na
base de cálculo, critérios específicos e alíquotas definidas pela Lei nº 4.016, de 1983 e suas
alterações, e nas atualizações legais, mediante Resolução da Secretaria Municipal de
Finanças, conforme os fatores constantes da Tabela XII de seu anexo e a seguinte equação:

Taxa de coleta de lixo (R$/ano) = Alíquota da zona fiscal (R$/m²) x Fator de uso x Área
edificada do imóvel (m²).

§ 2º Para os imóveis das categorias de uso comercial, industrial e outros enquadrados na


situação prevista no § 3º do art. 75, da Lei nº 4.016, de 1983, os valores da taxa de coleta
de lixo serão calculados e lançados mensalmente mediante multiplicação da quantidade de
resíduos coletada, em toneladas, pelo valor unitário previsto nesse dispositivo, expresso em
reais e atualizado conforme disposto no § 1º deste artigo e a letra “b” do item II, da referida
Tabela XII.

§ 3º Para os demais imóveis das categorias de uso comercial, industrial e outros, cujo valor
anual da taxa de coleta de lixo, calculado conforme a equação prevista no §1º deste artigo,
for maior do que o valor equivalente a vinte e quatro (24) toneladas, calculado conforme o §
2º deste artigo, o contribuinte poderá optar pelo enquadramento do respectivo imóvel no
critério de cálculo previsto no § 3º do art. 75, da Lei nº 4.016, de 1983, observado o valor
mensal mínimo da taxa equivalente a duas (2) toneladas de resíduos por mês.

§ 4º O enquadramento previsto no § 3º deste artigo deverá ser requerido junto ao DMAE


antes do vencimento do prazo de pagamento do documento de cobrança referente ao
primeiro mês do lançamento da taxa de coleta de lixo correspondente ao respectivo ano
civil, sujeitando o contribuinte aos encargos financeiros e penalidades tributárias cabíveis, se
o requerimento ocorrer em data posterior sem que tenha havido o devido recolhimento das
receitas.

§ 5º A cobrança e a arrecadação das taxas de que tratam os §§ 2º e 3º deste artigo serão


efetuados conforme o art. 2º deste Decreto, observados os seus §§ 1º e 5º.

Art. 5º Os critérios de medição ou aferição quantitativa, a frequência e a logística da coleta


dos resíduos domiciliares ou equiparados, de que tratam os §§ 2º e 3º, do art. 4º deste
Decreto, serão definidos pelo DMAE e regulamentados pelo Comitê Técnico de Regulação
dos Serviços Municipais de Saneamento Básico - CRESAN, visando obter a máxima
racionalidade operacional do serviço e a sua prestação adequada para os contribuintes
usuários.

§ 1º Enquanto não for implantado mecanismo apropriado de medição ou aferição


quantitativa da coleta de resíduos de que trata o caput deste artigo, o DMAE poderá, no ato
de cadastramento dos imóveis geradores, adotar quantidade mensal estimada de resíduos
apresentada para a coleta com base nas informações do Plano de Gerenciamento de
Resíduos ou em laudo técnico idôneo, fornecidos pelo contribuinte responsável pelo
respectivo imóvel.

§ 2º Os resíduos domiciliares ou equiparados dos imóveis de que tratam os §§ 2º e 3º, do


art. 4º deste Decreto, deverão ser dispostos para coleta acondicionados em contêineres com
capacidade de até mil (1000) litros, dotados de tampas basculantes e de dispositivos para
coleta mecanizada.

Art. 6º A taxa de resíduos sólidos e especiais - TRSE será lançada quando da ocorrência do
fato gerador, consoante artigo 74-B da Lei Complementar nº 4.016, de 1983 e suas
alterações, e arrecadada até o décimo quinto dia útil do mês subsequente à ocorrência do
fato gerador, conforme artigo 74-C do mesmo diploma.

Parágrafo único. Os valores da taxa referida no caput deste artigo serão estabelecidos, com
fulcro na base de cálculo, critérios específicos e alíquotas definidas pela Lei Complementar
nº 4.016, de 1983 e suas alterações, e nas atualizações legais, mediante Resolução da
Secretaria Municipal de Finanças.

Art. 7º O recolhimento da taxa de coleta de lixo e da taxa de resíduos sólidos e especiais -


TRSE após o vencimento será efetuado com os encargos legais, com fundamento no artigo
69 da Lei Complementar nº 4.016, de 1983 e suas alterações, sem prejuízos das
penalidades tributárias cabíveis.

Art. 8º Fica revogado o Decreto nº 17.413, de 28 de dezembro de 2017.

Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 7 de março de 2018.

Odelmo Leão
Prefeito

Claudio Paes de Almeida


Diretor Geral do Departamento Municipal de Água e Esgoto – DMAE

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 17.656, DE 25 DE JUNHO DE 2018.

DISPÕE SOBRE O DOMICÍLIO ELETRÔNICO DO CONTRIBUINTE - DEC, REVOGA O


DECRETO Nº 17.251, DE 24 DE AGOSTO DE 2017, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no uso de suas atribuições legais previstas no artigo 45,


inciso VII, da Lei Orgânica do Município e com fundamento nos artigos 6º, § 1º, III, 9º, § 2º, II
e § 4º, 11, III, 24, § 2º e 26, III, todos da Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de
2009 e suas alterações,

DECRETA:

Art. 1º Fica instituído o Domicílio Eletrônico do Contribuinte - DEC para comunicação


eletrônica entre a Secretaria Municipal de Finanças e a pessoa jurídica sujeito passivo das
obrigações tributárias municipais.

Parágrafo único. O Domicílio Eletrônico do Contribuinte - DEC é um ambiente virtual,


autenticado com certificação digital, que proverá meio de comunicação para envio de
mensagens da administração tributária ao sujeito passivo.

Art. 2º Para os fins deste Decreto, considera-se:

I - Domicílio Eletrônico do Contribuinte - DEC: portal de serviços e comunicações eletrônicas


da Secretaria Municipal de Finanças disponível em sítio na rede mundial de computadores;

II - meio eletrônico: qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e arquivos


digitais;

III - transmissão eletrônica: toda forma de comunicação à distância com a utilização de


redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores;

IV - assinatura eletrônica: aquela que possibilite a identificação inequívoca do signatário e


utilize código de acesso ou senha de segurança ao sistema eletrônico da Secretaria
Municipal de Finanças, ou mediante a utilização de certificado digital, na seguinte
conformidade:

a) o código de acesso ou senha de segurança, de uso intransferível e de responsabilidade


exclusiva do usuário, será gerado mediante o credenciamento no endereço eletrônico
http://udigital.uberlandia.mg.gov. br/dec;

b) o certificado digital, emitido por Autoridade Certificadora credenciada pela Infraestrutura


de Chaves Públicas Brasileira - ICP Brasil, deverá conter o número de inscrição no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ;

V - sujeito passivo das obrigações tributárias municipais: o sujeito eleito pela legislação para
o cumprimento da obrigação tributária no âmbito do Município de Uberlândia, podendo ser o
próprio contribuinte ou terceiro responsável pelo cumprimento da obrigação tributária.

Art. 3º A Secretaria Municipal de Finanças poderá utilizar a comunicação eletrônica para,


dentre outras finalidades:
I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos, incluídos os
relativos a ações fiscais e processos administrativos instaurados;

II - encaminhar notificações, intimações e decisões;

III - expedir avisos em geral.

Parágrafo único. A comunicação eletrônica efetuada nos termos deste Decreto aplica-se
também às comunicações no âmbito do sistema de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica -
NFS-e.

Art. 4º É facultado ao sujeito passivo das obrigações tributárias municipais indicar


procurador para representá-lo, com autorização para acessar as mensagens enviadas pela
Secretaria Municipal de Finanças ao seu domicílio eletrônico.

§ 1º Para que terceira pessoa figure como procuradora deverá realizar seu cadastro no
DEC, por meio do endereço eletrônico http://udigital. uberlandia.mg.gov.br/dec, e aceitar a
procuração, conferida pelo sujeito passivo, lhe outorgando poderes para representá-lo.

§ 2º A vinculação de procurador como representante e o cadastro da respectiva procuração


não eximem o sujeito passivo da responsabilidade de acesso ao DEC.

§ 3º A procuração concedida nos termos do § 1º deste artigo poderá ser revogada a


qualquer tempo, através de funcionalidade específica disponível no sistema.

Art. 5º Todas as pessoas jurídicas prestadoras de serviços, estabelecidas no Município de


Uberlândia, ficam obrigadas a realizar o credenciamento no DEC, junto ao Cadastro
Mobiliário Municipal.

§ 1º O credenciamento no DEC das pessoas jurídicas prestadores de serviços deverá ser


feito no prazo estabelecido pelo cronograma constante do Anexo deste Decreto.

§ 2º O credenciamento será único, irrevogável e terá prazo de validade indeterminado.

§ 3º O descumprimento do disposto no caput e no § 1º deste artigo sujeitará o contribuinte


às sanções legais.

Art. 6º O credenciamento deverá ser efetuado por meio do sistema homologado e


disponibilizado na rede mundial de computadores pela Secretaria Municipal de Finanças.

§ 1º Os dados exigidos para o credenciamento do sujeito passivo ao DEC constarão no sítio


do Município na rede mundial de computadores.

§ 2º O credenciamento será obrigatoriamente efetuado por estabelecimento, de forma


individualizada, independentemente da finalidade e da denominação dadas a ela, como
matriz, filial, agência, sucursal, escritório, depósito ou assemelhado.

§ 3º Para a realização do credenciamento, o sujeito passivo que possuir certificado digital


deverá seguir as seguintes etapas:
a) realizar o seu cadastro eletrônico na página disponível no endereço
http://udigital.uberlandia.mg.gov.br/dec;

b) após cadastro eletrônico, o Município, por meio do sistema homologado, enviará o link,
via e-mail, para o sujeito passivo cadastrar a senha de segurança de acesso ao DEC.

§ 4º Para a realização do credenciamento, o sujeito passivo que não possuir certificado


digital deverá seguir as seguintes etapas:

a) realizar o seu cadastro eletrônico na página disponível no endereço


http://udigital.uberlandia.mg.gov.br/dec;

b) preencher e imprimir o formulário eletrônico que contempla o protocolo dos dados do


credenciamento no endereço http://udigital.uberlandia.mg.gov.br/dec;

c) comparecer à Plataforma de Atendimento, vinculada à Secretaria Municipal de Finanças,


para entrega do formulário eletrônico devidamente preenchido e impresso, acompanhado
dos documentos de identificação da pessoa jurídica e do seu respectivo representante legal
ou mediante procurador constituído em instrumento com firma reconhecida;

d) após a conferência dos dados do formulário e dos documentos apresentados, o Município


enviará o link, via e-mail, para o sujeito passivo cadastrar a senha de segurança de acesso
ao DEC.

§ 5º Realizado o credenciamento via certificado digital, o acesso e utilização do DEC pelo


sujeito passivo dar-se-ão exclusivamente via certificado digital.

Art. 7º Uma vez realizado o credenciamento nos termos do artigo 6º deste Decreto, as
comunicações da Secretaria Municipal de Finanças ao sujeito passivo serão feitas, por meio
eletrônico, em portal próprio, denominado DEC, dispensando-se a necessidade da sua
publicação no Diário Oficial do Município, a notificação ou intimação pessoal ou o envio por
via postal.

§ 1º A comunicação feita na forma prevista no caput deste artigo será considerada pessoal
para todos os efeitos legais.

§ 2º Considerar-se-á realizada a comunicação no dia em que o sujeito passivo efetivar a


consulta eletrônica ao inteiro teor da comunicação.

§ 3º Na hipótese do § 2º deste artigo, nos casos em que a consulta se dê em dia não útil, a
comunicação será considerada como realizada no primeiro dia útil seguinte.

§ 4º A consulta referida nos §§ 2º e 3º deste artigo deverá ser feita em até 30 (trinta) dias,
contados da data do envio da comunicação, sob pena de ser considerada automaticamente
realizada no primeiro dia útil após o término desse prazo.

§ 5º No interesse da Administração Pública ou nos casos de impossibilidade técnica de


funcionamento do DEC, a comunicação poderá ser realizada mediante outras formas
previstas na legislação.
Art. 8º Fica revogado o Decreto nº 17.251, de 24 de agosto de 2017.

Art. 9º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 25 de junho de 2018.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
ANEXO

CRONOGRAMA DE OBRIGAÇÃO PARA CREDENCIAMENTO


DOMICÍLIO ELETRÔNICO DO CONTRIBUINTES (DEC)

Itens da Lista de serviços anexa a Lei Mês para Credencimento


Complementar nº 336/2003
De 1.01 à 4.23 JULHO/2018
De 5.01 à 7.22 AGOSTO/2018
De 8.01 à 12.17 SETEMBRO/2018
De 13.02 à 17.25 OUTUBRO/2018
De 18.01 à 24.01 NOVEMBRO/2018
De 25.01 à 40.01 DEZEMBRO/2018
DECRETO Nº 17.772, DE 20 DE SETEMBRO DE 2018.

DISCIPLINA O SISTEMA ELETRÔNICO DE OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS


RELATIVAS AO IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no exercício de suas atribuições legais, em especial a que


lhe confere no inciso VII do artigo 45 da Lei Orgânica Municipal, com fulcro no artigo 21 da
Lei nº 4.871, de 23 de janeiro de 1989 e suas alterações, e no § 2º do artigo 113 da Lei
Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 e suas alterações, e

Considerando a necessidade de atualizar, simplificar e descentralizar as rotinas


administrativas afetas ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis – ITBI, visando
facilitar a transferência e atos correlatos, garantir a celeridade do processo de cobrança do
crédito tributário e desburocratizar a apuração e a arrecadação do referido tributo; e

Considerando que o artigo 8º da Lei nº 1.448, de 1º de dezembro de 1966 e suas alterações,


atribui à Secretaria Municipal de Finanças a disponibilização de modelos de declarações e
documentos a serem preenchidos pelos contribuintes ou responsáveis por obrigação
tributária, para efeito de fiscalização, lançamento, cobrança ou recolhimento de tributos;

DECRETA:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES, DO CREDENCIAMENTO E DO
DESCREDENCIAMENTO

Seção I
Das Disposições Preliminares

Art. 1º Este Decreto disciplina o sistema eletrônico de obrigações tributárias acessórias


relativas ao Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis.

§ 1º Para fins deste Decreto, as expressões sistema eletrônico, Imposto sobre Transmissão
de Bens Imóveis eletrônico e ITBI-e se equivalem.

§ 2º O sistema de que trata o caput deste artigo destina-se a viabilizar, por meio eletrônico,
a emissão da guia de recolhimento do ITBI que será levado a registro pelo adquirente.

§ 3º Aplicam-se as disposições deste Decreto às pessoas credenciadas na forma da Seção


II – Do Credenciamento no ITBI-e.

Seção II
Do Credenciamento no ITBI-e

Art. 2º Os Cartórios de Notas e de Registro de Imóveis e as instituições financeiras situadas


no Município de Uberlândia poderão manifestar interesse no credenciamento no sistema do
ITBI-e, por intermédio dos seus respectivos prepostos.

§ 1º As pessoas de que trata o caput deste artigo poderão solicitar à Secretaria Municipal de
Finanças o credenciamento para uso do sistema do ITBI-e, mediante a apresentação dos
seguintes documentos:
I - requerimento preenchido acompanhado do Termo de Responsabilidade de uso do
sistema ITBI-e, constante do Anexo I, apropriadamente assinado pelo representante legal ou
terceiro(s) devidamente autorizado(s); e

II - cópia da Carteira de Identidade e CPF ou Carteira de Habilitação do representante legal


ou do(s) terceiro(s) devidamente autorizado(s) a utilizar o sistema.

§ 2º Os documentos previstos nos incisos I e II do § 1º deste artigo deverão ser


apresentados pelo interessado no Núcleo de Protocolo, até o décimo dia útil do mês anterior
ao do início do uso do sistema ITBI-e.

Art. 3º A Secretaria Municipal de Finanças, em caso de deferimentoapós análise da


regularidade do pedido e da documentação apresentada, providenciará o credenciamento e
o fornecimento da senha de acesso ao sistema, de caráter pessoal e intransferível aos
usuários cadastrados, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

Parágrafo único. Em caso de indeferimento, o interessado será convocado para promover a


regularização do pedido e dos documentos no prazo de até 10 (dez) dias úteis, contados da
data da ciência.

Art. 4º A Secretaria Municipal de Finanças fornecerá, aos usuários dos Cartórios e das
instituições financeiras, todas as instruções necessárias para a emissão das guias de
recolhimento do ITBI, através do sistema ITBI-e.

Seção III
Do Descredenciamento no ITBI-e

Art. 5º As pessoas mencionadas no artigo 2º deste Decreto ficam obrigadas a informar à


Administração Tributária do Município o desligamento de seu(s) preposto(s) para o
descredenciamento e cancelamento da senha de acesso ao sistema ITBI-e.

Art. 6º O acesso ao sistema ITBI-e de que trata este Decreto poderá ser revogado a
qualquer tempo, a critério exclusivo da Secretaria Municipal de Finanças, mediante
comunicação prévia aos respectivos Cartórios e instituições financeiras.

CAPÍTULO II
DO PROTOCOLO PROVENIENTE DA TRANSAÇÃO IMOBILIÁRIA ONEROSA INTER
VIVOS ELETRÔNICA

Art. 7º Fica instituído o Protocolo Proveniente da Transação Imobiliária Onerosa Inter Vivos
Eletrônica, que será preenchido pelas pessoas de que trata o artigo 2º deste Decreto,
conforme modelo constante do Anexo II, e disponibilizado no endereço eletrônico
http://udigital.uberlandia.mg.gov. br/itbie.

Art. 8º O Protocolo Proveniente da Transação Imobiliária Onerosa Inter Vivos Eletrônica é


uma obrigação tributária acessória destinada:

I - ao fornecimento de informações pelas pessoas indicadas no artigo 2º deste Decreto,


referente à transmissão de bens imóveis ou de direitos a ele relativos, cessões ou permutas,
inclusive, por terceiros sujeitos ao ITBI;
II - a comprovar o fato gerador do ITBI; e

III - à apuração da base de cálculo do ITBI, mediante conferência pela Secretaria Municipal
de Finanças do valor atribuído ao imóvel.

Art. 9º Não será permitida a inclusão no Protocolo Proveniente da Transação Imobiliária


Inter Vivos Eletrônica, quando:

I - o imóvel situado no perímetro urbano, objeto do negócio, não esteja devidamente


identificado no Cadastro Imobiliário através de inscrição específica;

II - a descrição do imóvel situado no perímetro urbano de Uberlândia, objeto do negócio, não


esteja em conformidade com os dados constantes do Cadastro Imobiliário; e

III - o imóvel situado na zona rural, objeto do negócio, não esteja devidamente identificado
pela localização precisa por meio de Código de Endereçamento Postal – CEP ou Longitude
e Latitude.

Parágrafo único. Na ocorrência de uma das situações descritas nos incisos I e II do caput
deste artigo, o adquirente do imóvel deverá dirigir-se a Diretoria de Receitas da Secretaria
Municipal de Finanças para a correção das inconsistências cadastrais do imóvel.

CAPÍTULO III
DO DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO DO ITBI

Art. 10. O recolhimento do ITBI deverá ser efetuado em Documentode Arrecadação de


Tributo Municipal - DATM, nos termos do modelo constante do Anexo III deste Decreto.

Parágrafo único. O DATM será emitido, via sistema ITBI-e, após a avaliação do valor venal
do negócio jurídico e o lançamento tributário pela Secretaria Municipal de Finanças.

Art. 11. O sistema ITBI-e verificará, no momento da criação do Protocolo de que trata o
artigo 7º deste Decreto, a existência de débitos relacionados ao imóvel transmitido.

Art. 12. Antes da lavratura, registro, inscrição ou averbação de termo ou da prática de


qualquer ato relacionado ou que importe em transmissão de bens imóveis ou de direitos a
ele relativos, cessões ou permutas, inclusive, as pessoas de que trata o artigo 2º deste
Decreto deverão consultar a quitação do DATM, relativo ao pagamento do ITBI
correspondente, por meio do sistema eletrônico ITBI-e.

CAPÍTULO IV
DAS DECLARAÇÕES DE IMUNIDADE, DE ISENÇÃO E DE NÃO INCIDÊNCIA

Art. 13. Nas transações imobiliárias imunes, isentas ou não sujeitas à incidência do ITBI, a
exoneração do pagamento do imposto será comprovada, respectivamente, por meio das
Declarações de Isenção, Imunidade e Não Incidência do ITBI, na forma dos modelos
constantes dos Anexos IV ao VI deste Decreto.
Art. 14. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 20 de setembro de 2018.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 17.895, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018.

ESTABELECE A PLANTA DE VALORES IMOBILIÁRIOS DE TERRENOS, EDIFICAÇÕES


E GLEBAS PARA O EXERCÍCIO DE 2019.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso VII do


artigo 45 da Lei Orgânica do Município e nos termos dos artigos 9º e 16 da Lei nº 4.012, de
28 de dezembro de 1983 e suas alterações, do artigo 23 da Lei Complementar nº 261, de 19
de julho de 2001 e suas alterações e do § 2º, do artigo 97, da Lei Federal nº 5.172, de 25 de
outubro de 1966 e suas alterações,

Considerando a variação positiva do INPC/IBGE acumulada no período de dezembro de


2017 a novembro de 2018, de 3,82% (três virgula oitenta e dois por cento), conforme
Resolução SMF nº 004, de 2018,

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto estabelece a planta de valores imobiliários de terrenos, edificações e


glebas para o exercício de 2019.

Art. 2º Ficam atualizados os valores do lote padrão (12 x 30m) e glebas urbanas para
cálculo dos Impostos Territorial Urbano e Predial para o exercício de 2019 em 3,82% (três
virgula oitenta e dois por cento), nos termos deste Decreto.

Art. 3º As delimitações dos setores de cálculo do Imposto Territorial Urbano com os


respectivos valores do lote padrão são os seguintes:

I - SETOR 01 - valor do lote padrão: R$ 320,72: CHÁCARAS RECREIO BÁLSAMO - todo o


loteamento;

II - SETOR 02 - valor do lote padrão: R$454,27;

a) LOTEAMENTO LAGO AZUL - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS BONANZA - todo o loteamento;

III - SETOR 03 - valor do lote padrão: R$ 480,69: CHÁCARAS UIRAPURU - todo o


loteamento;

IV - SETOR 04 - valor do lote padrão: R$533,99;

a) LOTEAMENTO BEIRA RIO - todo o loteamento;

b) CHÁCARA ELDORADO - todo o loteamento;

V - SETOR 05 - valor do lote padrão: R$ 641,30;

a) CHÁCARAS BELA VISTA - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS RANCHO ALEGRE - todo o loteamento;

VI - SETOR 06 - valor do lote padrão: R$ 667,70;

a) CHÁCARAS OLIVEIRA - todo o loteamento;

b) SÍTIO DE RECREIO PARQUE LARANJEIRAS - todo o loteamento;

VII - SETOR 07 - valor do lote padrão: R$ 694,70;


a) CHÁCARAS RECANTO DOS PESCADORES - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS JOCKEY CAMPING 1 E 2 - todo o loteamento;

VIII - SETOR 08 - valor do lote padrão: R$ 721,02; CHÁCARAS VALE DO OURO - todo o
loteamento;

IX - SETOR 09 - valor do lote padrão: R$ 748,10;

a) SHOPPING PARK I E II - todo o loteamento;

b) PARQUE DAS AMÉRICAS - todo o loteamento;

c) GÁVEA SUL – todo o loteamento;

X - SETOR 10 - valor do lote padrão: R$ 881,67

a) BAIRRO JARDIM PROSPERIDADE - todo o loteamento;

b) RESIDENCIAL DOM ALMIR - todo o loteamento;

c) CHÁCARAS MORADA DOS PÁSSAROS - delimitado pelos logradouros: Rua das


Gameleiras, Rua dos Laranjais, Rua das Perobas, Rua dos Bálsamos e Rua das Palmeiras;

d) CHÁCARAS MORADA NOVA - todo o loteamento;

e) Reloteamento Comercial Aeroporto;

XI - SETOR 11 - valor do lote padrão: R$ 908,02:

a) LOTEAMENTO RESIDENCIAL CAMPO ALEGRE – todo loteamento;

b) BAIRRO MORUMBI - SETORES A, B e C - todo o loteamento;

c) BAIRRO SANTA MÔNICA REMANEJAMENTO - delimitado pelos logradouros: Av. João


Naves de Ávila, Rua V 15, Av. V 15, limite com a Gleba da Agroman, Av. Najla A. Abrão e
Rua V 10;

d)BAIRRO SÃO JOSÉ - todo o loteamento;

e)BAIRRO PARQUE SÃO JORGE I, II E III - Prolongamento - todo o loteamento;

f)RESIDENCIAL VIVIANE - todo o loteamento;

g)BAIRRO SANTO ANTÔNIO - todo o loteamento;

h)PARQUE DAS PAINEIRAS - todo o loteamento;

i)PARQUE DAS LARANJEIRAS - todo o loteamento;

j)PARQUE DAS SERINGUEIRAS - todo o loteamento;

k)PARQUE SANTO ANTÔNIO - todo o loteamento;

l)JARDIM AURORA - todo o loteamento;

m) PARQUE SÃO GABRIEL - todo o loteamento;

n) PARQUE SÃO JORGE IV - todo o loteamento;


o) BAIRRO MARIELZA - todo o loteamento;

p) VILA JARDIM – todo o loteamento

q) CHÁCARAS JARDIM HOLANDA - delimitado pelos logradouros: Santa Maria, Alameda 4,


Alameda Jardim Holanda e limite com o Jardim das Palmeiras;

r) JARDIM DAS HORTÊNCIAS - todo o loteamento;

s) PRIMAVERA PARQUE - todo o loteamento;

t) JARDIM SANDRA - todo o loteamento;

XII - SETOR 12 - valor do lote padrão: R$ 935,12;

a) RESIDENCIAL OURO VERDE - todo o loteamento;

b) BAIRRO TUBALINA CHÁCARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, Av.


Aspirante Mega, Av. do Pinho, Av. das Gameleiras, Praça das Rosas, Av. Aspirante Mega,
limites com a Gleba Granja Planalto e Procasa;

c) RESIDENCIAL ACÁCIAS (Reloteamento) – todo o loteamento;

XIII - SETOR 13 - valor do lote padrão: R$ 1.068,77;

a) LOTEAMENTO JARDIM CÉLIA - todo o loteamento;

b) SÍTIOS DE RECREIO NOSSA SENHORA APARECIDA - todo o loteamento;

c) CHÁCARAS IBIPORÃ - todo o loteamento;

d) CHÁCARAS RECREIO - todo o loteamento;

e) PARQUE DAS ANDORINHAS - todo o loteamento;

f) CHÁCARAS PANORAMA - todo o loteamento;

g) DISTRITO DE MIRAPORANGA - todo o loteamento;

h) Loteamento Convencional “Residencial Jardim Maanaim”;

i) Residencial Pequis – áreas 2B2, 2B1, 2A1, 2A2, 2A4, 2A5, 2A6, 2B3, 2B5;

j)Residencial Monte Hebron – área 3C1, 3C2, 3C3, 3C4, 3C5, 3C6 e 3C7;

k)Loteamento Residencial Lago Azul – área 3A1 e 3A2.

XIV - SETOR 14 - valor do lote padrão: R$ 1.095,05; CHÁCARAS VALPARAÍSO - todo o


loteamento;

XV - SETOR 15 - valor do lote padrão: R$ 1.335,42;

a) JARDIM IPANEMA I - delimitado pelos logradouros: Alameda Kilimanjaro, Rua Aeronauta,


Av. Perimetral, Rua das Gameleiras, Rua das Palmeiras, Rua Oriental e Av. Sideral;

b) JARDIM IPANEMA II - delimitado pelos logradouros: Rua dosBálsamos, Rua das


Palmeiras, Rua 04, Av. 19, Rua Mário Faria, Gleba de Álvaro Alves Pinto, Av. Atlântica e
Rua Augusta C. Pinto;
XVI - SETOR 16 - valor do lote padrão: R$ 1.870,09:

a) DISTRITOS - Tapuirama, Martinésia e Cruzeiro dos Peixotos;

b) CHÁCARAS LAGO VERDE – Tapuirama;

XVII - SETOR 17 - valor do lote padrão: R$ 2.003,76:

a) LOTEAMENTO JARDIM BOTÂNICO - todo o loteamento;

b) LOTEAMENTO JARDIM EUROPA - todo o loteamento;

c) LOTEAMENTO PARQUE TRIANON – todo o loteamento;

d) BAIRRO SÃO LUCAS - todo o loteamento;

e) PARQUE RESIDENCIAL DO CAMARU - todo o loteamento;

f) BAIRROS AEROPORTO, JARDIM CALIFÓRNIA E ACLIMAÇÃO - delimitado pelos


logradouros: Av. 19, Rua Mário Faria, Gleba Rui de Castro Santos, Rua Mário Faria, Gleba
de Rui de Castro Santos, Aeroporto Eduardo Gomes, Rua 08 e Rua 04;

g) JARDIM DOS GRAVATÁS - todo o loteamento;

h) BAIRRO JARDIM UMUARAMA II (Prolongamento) - todo o loteamento;

i)BAIRRO LEÃO XIII - delimitado pelos logradouros: Rua Presidente Kennedy, Rua
Uberaba, Rua Bento de Faria, Rua Tenente Virmondes e limite com a Gleba de Minas Moya;

j) BAIRRO MARAVILHA - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia Freitas Guimarães, Rua
Simão Pedro, limites com o Distrito Industrial, Gleba da CEF, Rua Paulo de Tarso e Rua
Constelação;

k) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua dos Flamingos,
Rua das Papoulas, Rua das Primaveras e Rua das Alamandas;

l) PACAEMBU II E PACAEMBU III - todo o loteamento;

m) PARQUE GUARANI I, II, III E IV - todo o loteamento;

n)BAIRRO TOCANTINS - todo o loteamento;

o) BAIRRO MANSOUR - todo o loteamento;

p) BAIRRO MANSOUR I - Prolongamento - todo o loteamento;

q) BAIRRO ESPERANÇA - todo o loteamento;

r) BAIRRO TOCANTINS - Prolongamento - todo o loteamento;

s) BAIRRO TALISMÃ - todo o loteamento;

t) BAIRRO NOVO UMUARAMA - todo o loteamento;

u) CONJUNTO HABITACIONAL DONA MARIA REZENDE - todo o loteamento;

v) BAIRRO CANAÃ - todo o loteamento;

w) PARQUE GRANADA - todo o loteamento;


x) BAIRRO DOS BURITIS - todo o loteamento;

y) BAIRRO MINAS BRASIL - todo o loteamento;

z) VILA MARIA - delimitado pelos logradouros: Rua 1º de Janeiro, Rua07 de Setembro, Rua
18 de Abril e Av. 03 de Outubro;

aa) BAIRRO SANTO INÁCIO - delimitado pelos logradouros: Rua 22, Av. Getúlio Vargas,
Av. Santa Maria e Rua M-1;

bb) CONJUNTO TANCREDO NEVES - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, limite
com o loteamento Tubalina Chácaras, Rua D e Rua Zero;

cc) RESIDENCIAL NOSSO LAR - todo o loteamento;

dd) GSP LIFE UBERLÂNDIA - todo o loteamento;

ee) Loteamento Convencional GSP LIFE Uberlândia – II proprietário: GSP Life Botânico II –
Empreendimentos Imobiliários;

ff) Loteamento Colorado – todo o loteamento;

gg) Central Park e Manhattan – todo o loteamento;

hh) Parque Santo Antônio II – todo o loteamento;

ii) Jardim Espanha – Todo o loteamento.

XVIII - SETOR 18 - valor do lote padrão: R$ 2.404,15;

a) CONJUNTO ALVORADA - todo o loteamento;

b)PARTE ALTA DO BAIRRO JARDIM UMUARAMA - delimitado pelos logradouros: Av.


Paulo Cunha Santos, trilhos da FEPASA, Glebas de Alexandrino Garcia;

c)BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Pedro II, Rua 06,
limites com a Estação Ferroviária, leito da RFFSA, limite com gleba de Rui de Castro;

d)BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelo prolongamento da Rua 02, leito da RFFSA
e a Estação Ferroviária;

e)BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia de Freitas


Guimarães, Av. Elpídio Aristides de Freitas, Rua Pedro M. de Oliveira, Rua Justino Cardoso,
Av. Haiti, Rua Equador, Rua Francisco A. Rezende e Rua 97;

f) LOTEAMENTO JARDIM SUCUPIRA – todo o loteamento;

g) LOTEAMENTO CIDADE VERDE – todo o loteamento;

XIX - SETOR 19 - valor do lote padrão: R$ 2.671,57:

a) BAIRRO JARDIM DAS PALMEIRAS II - todo o loteamento;

b) BAIRRO NOVA UBERLÂNDIA - todo o loteamento;

c) RESIDENCIAL ARUANÃ - todo o loteamento;


d)BAIRROS PAMPULHA, SANTA MÔNICA - REMANEJAMENTO E SANTA LUZIA -
delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av. João Mendes, Av. da Represa,
Gleba de Minas Moya, Alameda G-273, Av-E-20, limites com gleba da Agroman, Av. Najla
Alípio Abrão, Rua V-10;

e)BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Venezuela, Av. Espanha, limites
com o Parque do Sabiá, Rua Haia e BR 050;

f) BAIRROS JARAGUÁ E VALLÉ - delimitado pelo Rio Uberabinha, pelo Córrego do Óleo,
Av. Aspirante Mega, Av. Bálsamo, Praça das Palmeiras, Av. Presidente Kennedy e Rua
Angazeiro;

g)BAIRRO DONA ZULMIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Caiapó, BR 365/452,


limites com o Rio Uberabinha e com Frigorífico Caiapó;

h)JARDIM FLÓRIDA - todo o loteamento;

i)JARDIM DAS PALMEIRAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, limite com a
Chácara Jardim Holanda e Rua dos Flamingos;

j) CHÁCARAS QUINTAS DO BOSQUE - delimitado pelos logradouros: Rua dos Laranjais,


Rua das Perobas, Rua dos Bálsamos, Rua Augusta C. Pinto, Av. Atlântica, Rua Q.B 16 e
Gleba de Álvaro Alves Pinto;

k) BAIRROS REZENDE JUNQUEIRA, CHAVES, DANIEL FONSECA - delimitado pelos


logradouros: Rua O. Rezende, Rua Monlevade, Rua Indianópolis, Av. Juscelino Kubitschek,
Rio Uberabinha;

l) LOTEAMENTO JARDIM DAS PALMEIRAS III – todo o loteamento.

XX - SETOR 20 - valor do lote padrão: R$ 3.339,19:

a) BAIRRO ALTO UMUARAMA - todo o loteamento;

b) BAIRROS UMUARAMA E MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: Av. José


Andraus Gassani, BR 365, limites com o B. Minas Brasil, limites com glebas da Transcol e
Cetrim. Excetuam-se deste setor todos os lotes com testada voltada para Av. José Andraus
Gassani, entre a Av. Airton Borges da Silva e BR 365;

c) BAIRRO INDUSTRIAL - delimitado pelos logradouros: R. Eurípedes Barsanulfo, limites do


Bairro Industrial, BR 365/452 e Rua F.Bernardes;

d) BAIRRO DONA ZULMIRA - delimitado pelos logradouros: BR 365/452, Rua dos


Eucaliptos, Av. Aspirante Mega, limites com Instituto Vallée e Rio Uberabinha;

e) BAIRRO TAIAMAN - delimitado pelos logradouros: BR 365/452, Rua Caiapó, Rua 02 e


Gleba das Sasaminas;

f) PROLONGAMENTO TAIAMAM – todo o loteamento;

g) CHÁCARAS MANSÕES AEROPORTO - delimitado pelos logradouros: Alameda Everest,


Glebas de Ailton Gama Pacheco, Epaminondas L. Pacheco, Argemiro Rangel de Mendonça,
Nicolau Sulsbeck e Floriano Moura Guimarães, R. Aeronauta e Alameda Kilimanjaro;
h) BAIRRO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - delimitado pelos logradouros: Rua Antônio
Tomaz de Rezende, limites com Residencial Liberdade e limites com as glebas de Vitório
Siquierolli e Luiz Alberto Garcia;

XXI - SETOR 21 - valor do lote padrão: R$ 4.007,02:

a) LOTEAMENTO ALTO UMUARAMA II – PROLONGAMENTO - todo o loteamento;

b) RESIDENCIAL JARDIM BRASILIA - todo o loteamento;

c) BAIRRO ALTO UMUARAMA - todo o loteamento;

d) JARDIM AMÉRICA I E II - todo o loteamento;

e) MOINHO DE VENTO - todo o loteamento;

f) JARDIM PANORAMA - todo o loteamento;

g) BAIRRO PARQUE DOS EUCALIPTOS - todo o loteamento;

h) BAIRRO PARQUE DOS EUCALIPTOS II – todo o loteamento;

i) BAIRRO CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Rua das Papoulas, Rua dos
Girassóis, Rua das Magnólias e Rua das Primaveras;

j) CONJUNTO HABITACIONAL SEGISMUNDO PEREIRA - delimitado pelos logradouros:


Av. Segismundo Pereira, Rua Joaquim Carlos Fonseca, Av. João Naves de Ávila e Rua
Sebastião José Sobrinho;

k) RESIDENCIAL CARAJÁS E XANGRILÁ - delimitado pelos logradouros: Av. João Mendes,


Av. João Naves de Ávila, Rua Davi Silva, Rua São Bernardo, Rua Eudóxio C. Pereira, Av.
Presidente Kennedy e Av. da Represa;

l) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua José
Carrijo, Av. Jataí, Av. José Rezende Costa e Av. Salomão Abraão;

m) RESIDENCIAL LIBERDADE - delimitado pelos logradouros: Rua Santa Catarina, Av.


Olímpica, Av. do Contorno e Rua Alexandrino Alves Vieira;

n) BAIRROS OLIVEIRA, PACAEMBU E SATÉLITE - delimitado pelos logradouros: Rua 18


de Abril, Rua 07 de Setembro, limites com a gleba de Aldo Leão Borges, Rua Simão Pedro,
Av. Olívia de Freitas Guimarães e Av. 03 de Outubro;

o) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua das Camomilas,
Rua Manacá, Rua das Primaveras, Rua das Magnólias e Rua João de Barro;

p)BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Aniceto
Pereira, Av. Maestro Vila Lobos, Rua Tomé Souza, Rua Padre Nóbrega, Rua Humaitá e Rio
Uberabinha;

q)SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Rua João Balbino, Av. Segismundo
BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Rua Wenceslau Braz, Av. do Contorno
e Av. Carlos Gomes;

r)BAIRRO Pereira, Rua Sebastião José Sobrinho e Av. João Naves de Ávila; Ficam
excluídos do Setor de que trata a alínea “r” do inciso XXI deste artigo todos os lotes com
testada para a Av. Segismundo Pereira.
s) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua João
Balbino, Av. Segismundo Pereira, BR 050 e Av. Jataí;

t) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua das Camomilas,
Rua M, Rua das Primaveras, Rua das Alamandas;

u) JARDIM METRÓPOLE E JARDIM BRASÍLIA - delimitado pelos logradouros: Rua


Constelação, limite com a gleba do BNH, limite com a gleba da Construtora Imobiliária
Nascimento Ltda, Rua Urano, Rua Eurípedes Barsanulfo, Rua Mercúrio, Rua das Mães, Rua
Netuno, Rua Interplanetária, Rua Cometa e Rua Universal;

v) BAIRRO PLANALTO - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, Av. das Gameleiras,
Av. Getúlio Vargas, Rua 22, limite com o loteamento Tubalina Setor Chácaras, Av. do Pinho,
Rua D e Rua O;

w) BAIRRO LAGOINHA E JARDIM OZANAN - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves
de Ávila, Rua São Francisco de Assis, Rua Tenente Virmondes, Rua Bento de Faria, Rua
Uberaba, Rua Eudóxio C. Pereira, Rua São Bernardo e Rua Davi Silva;

x) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Contorno,
Rua Wenceslau Braz e Av. Carlos Gomes;

y) BAIRRO LUIZOTE DE FREITAS E JARDIM PATRÍCIA - delimitado pelos logradouros: Av.


Aspirante Mega, Rua dos Eucaliptos, Rua Maximiliano Carneiro, Rua B 5, Rua C 5, Rua B
07 e limite com loteamento Tubalina Chácaras;

z) BAIRRO LUIZOTE DE FREITAS III - todo o loteamento;

aa)BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Euclides da Cunha, Rua Ceará,
Rua Bruxelas, gleba de Rui de Castro Santos e trilhos da RFFSA;

bb)BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Misael Rodrigues de


Castro, Av. Progresso, Av. João Naves de Ávila e Rua José Carrijo;

cc)BAIRROS MARTA HELENA, CASAS POPULARES E NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS


- delimitado pelos logradouros: Av. Balaiadas, R. Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Cabanadas,
limites com Distrito Industrial (CASEMG e Daiwa), Av. Cruzeiro do Sul e Rua Antônio Tomaz
F. Rezende;

dd)BAIRRO CRUZEIRO DO SUL - delimitado pelos logradouros: Av. João Jorge Cury, Av.
Antônio Tomaz Ferreira Rezende e Av. Cruzeiro do Sul;

ee)BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: R. Joaquim C. Fonseca, Av.


Segismundo Pereira, BR 050 e Av. João Naves de Ávila;

ff)Loteamento Novo Taiaman – todo o loteamento;

gg)Loteamento Novo Taiaman II – todo o loteamento;

hh)Parque dos Eucaliptos III – todo o loteamento;

ii)Loteamento Flamboyant Residencial.

XXII - SETOR 22 - valor do lote padrão: R$ 4.674,62:


a) BAIRRO SANTA ROSA - delimitado pelos logradouros: Av. Olímpia, Rua Santa Catarina,
leito da RFFSA, Rua Amapá e Rua 29 de Outubro;

b) BAIRRO JARAGUÁ - delimitado pelos logradouros: Av. Presidente Kennedy, Praça das
Paineiras, Rua do Bálsamo, Av. Gameleiras, Av. do Pinho, Av. Aspirante Mega, Av.
Imbaúbas, Av. Gameleiras, Av. Getúlio Vargas e Rua Angazeiro;

c) SANTA ROSA PROLONGAMENTO;

d) Loteamento Jardim Brasília III – todo o loteamento;

e) Loteamento Alto Umuarama III – todo o loteamento;

XXIII - SETOR 23 - valor do lote padrão: R$ 5.343,05;

a) BAIRRO ITAPEMA SUL - todo o Bairro;

b) RESIDENCIAL GRAMADO - todo o loteamento;

c)BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Carlos
Gomes, Av. Contorno, Rua Maestro Vila Lobos, Av. Uirapuru, Av. Sílvio Rugani, Rio
Uberabinha, Rua Humaitá, Rua Padre Nóbrega, Rua Tomé de Souza e Av. Aniceto Pereira;

d)BAIRRO COPACABANA - delimitado pelos logradouros: Rua Ipanema Sul, Rua 29 de


Outubro, Rua Tijuca, Rua Tenente Rafael de Freitas;

e) BAIRRO COPACABANA - SETOR OMEGA - todo o loteamento;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia Freitas


Guimarães, Rua Constelação, BR 365/452, Av. Santiago, Praça Lincoln, Av. Morum
Bernardino, Rua R. Justino Cardoso, Rua P. M. de Oliveira e Av. Elpídio Aristides Freitas;

XXIV - SETOR 24 - valor do lote padrão: R$ 6.678,50:

a) BAIRRO MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: limites do Bairro Marta Helena,
Rua José Alves Garcia e Av. Industrial;

b) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Rua Curitiba, Av.


Paulo Roberto C. Santos, Rua Canadá, Rua Frederico Ozanan, Rua Reno Pacheco, Rua
Claúdio Silveira, Rua Canadá, Rua Guaporé, limites com o Bairro Marta Helena;

c)BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Professora. Juvenília dos
Santos, Av. Salomão Abrahão, Rua José Carrijoe Av. Dr. Misael R. de Castro;

d)BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: BR 050, Rua LT, Rua Ceará, Rua
Terezinha Segadães, Av. Europa, Av. Suíça e Rua Venezuela;

e)BAIRRO VIGILATO PEREIRA E SARAIVA - delimitado pelo logradouros: Rua Havaí, Rua
Alexandre Oliveira, Rua Cirineu Menezes, Rua Pedro Formoso, Rua Jandiro Vilela de
Freitas, Rua Polidoro Rodrigues, Rua Caetés, Rua Emília Saraiva, Rua Casemiro de Abreu,
Av. João Naves de Ávila, Rua São Francisco de Assis e Rua Tenente Virmondes;

f)JARDIM BRASÍLIA E TIETÊ - delimitado pelos logradouros: Rua Constelação, Rua


Universal, Rua Cometa, Rua Interplanetária, Rua Netuno, Rua das Mães, Rua Mercúrio,
Rua Eurípedes Barsanulfo, Rua Francisco Bernardes e Av. Paulo Roberto Cunha Santos;
g)BAIRRO VIGILATO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Jandiro V. de Freitas,
Av. A, Rua Rita, limite com o Jardim Altamira, Rua Cirineu Menezes e Rua Pedro Formoso;

h)BAIRRO SANTA MÔNICA - todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira,
desde a Rua João Balbino até a Rua Professor Mário Godoy;

i)BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua João
Balbino, Av. Jataí, Rua José Carrijo e Av. Segismundo Pereira;

j)BAIRROS TIBERY E EDUARDO RENDE - delimitado pelos logradouros: Av.


Expedicionários, Rua Haia, Av. Espanha, Rua Venezuela, Av. Suiça, Av. José Rezende
Costa e Av. Benjamin Magalhães;

k)BAIRROS JARDIM FINOTTI E SANTOS DUMONT - delimitado pelos logradouros: Rua


Planalto, Rua Tomaz Falbo, Rua Izaú Rangel de Mendonça, Rua Alfredo Tormin, Av. João
Naves de Ávila e Av. Progresso;

l) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Dr. Misael Rodrigues de
Castro, Rua José Carrijo, Av. João Naves de Ávila e Rua João Balbino;

m) JARDIM NOSSO RECANTO - delimitado pelos logradouros: Rua Tenente Virmondes,


Rua Havaí, Rua Alexandre Oliveira Marquez, Rua Cirineu Menezes e limites com o
loteamento City Uberlândia;

n) JARDIM INCONFIDÊNCIA - delimitado pelos logradouros: Alameda W 47, Av. City, limites
com os Bairros: Jardim Nosso Recanto, Vigilato Pereira, Morada da Colina, Rua José
Zacarias, Rua José de Paula Dias e limites com a Gleba de Virgílio Galassi;

o) JARDIM DAS ACÁCIAS - delimitado pelos logradouros: Av. Nicomedes A. Santos, Gleba
de Romeu Margonari, Alameda Paulina Margonari e Rua Rafael Marino Neto;

p) BAIRROS TIBERY E CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de


Cotegipe, Rua Ceará, Rua Euclides da Cunha, trilhos da RFFSA e limites com a Estação
Ferroviária;

q) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: R. José Carrijo, Av.


Segismundo Pereira, Rua João Balbino e Av. Dr. Misael Rodrigues de Castro;

r) Loteamento Fechado Alegria - todo o loteamento;

s) Condomínio Fechado Terra Nova Uberlândia I, II, III - todo o loteamento;

t) Loteamento Fechado Disciplina – todo o loteamento;

u) Loteamento Boulevard Mineiro (antigo Minas Gerais) – todo o loteamento;

v) Loteamento Fechado Ordem – todo o loteamento;

w) Loteamento Fechado Tolerância – todo o loteamento;

x) Residencial Jardim Holanda – todo o loteamento;

y) Victoria - todo o loteamento;

z) Integração – todo o loteamento;

aa) Park dos Ipês II - todo o loteamento;


bb) Residencial Jardins – todo o loteamento;

cc) Jardim das Acácias – prolongamento do loteamento;

dd) Granja Marileusa – loteamento convencional fase 1A;

ee) Loteamento convencional Residencial Fruta do Conde áreas 1B1, 1B2, 1B3, 1D1, 1D3,
1D4;

XXV - SETOR 25 - valor do lote padrão: R$ 8.013,96:

a) BAIRROS DANIEL FONSECA, CHAVES E RESENDE JUNQUEIRA - delimitado pelos


logradouros: Rua Indianópolis, Rua Monlevade, Rua O. Rezende, limites com o Rio
Uberabinha, Av. Getúlio Vargas e Av. Marcos de Freitas Costa;

b) JARDIM UMUARAMA E BAIRRO MARTA HELENA - todos os lotes com testada para a
Av. José Andraus Gassani entre a BR 365 e Av. Airton Borges da Silva;

e) BENEDITO JACOB - todo o loteamento;

c) BAIRRO MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: Rua Dr. Luiz Antônio Waack,
Av. Paulo Roberto C. Santos, Rua Curitiba, Av. Industrial, Rua José Alves Garcia e Av.
Balaiadas;

d) LOTEAMENTO SOUZA SANTOS - todo o loteamento;

e) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Paulo Roberto


Cunha Santos, Av. Moacir Lopes de Carvalho, Praça José Cupertino, prolongamento da Av.
03 de 0utubro, Rua Amapá, limites com o Bairro Marta Helena e Santa Rosa, Rua Guaporé,
Rua Canadá, Rua Claúdio Silveira, Rua Renô Pacheco, Rua Frederico Ozanan e Rua
Canadá;

f) LOTEAMENTO GÁVEA - Prolongamento - todo o loteamento Gávea, delimitado pelos


logradouros: Av. Nicomedes A. dos Santos, Rua das Acácias e limites com Gleba de José
Cunha Chaves;

g) LOTEAMENTO GÁVEA - todo o loteamento;

h) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de Cotegipe,


limites da Estação Ferroviária, Av. Floriano Peixoto, BR 452, Rua Angelo Zocoli e Rua Rio
Grande do Norte;

j) BAIRRO SANTA MÔNICA - todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira,
entre as Ruas João Balbino e José Carrijo;

XXVI - SETOR 26 - valor do lote padrão: R$ 9.350,11:

a) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos lotes com testada para a Av. Segismundo
Pereira, entre a Av. Prof. Juvenília dos Santos e Rua José Carrijo;

b) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Guatemala, Av. Athaíde de Deus
Vieira, Av. Noruega, Av. Rotary Clube, Av. Europa e Av. Portugal;

c) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Av. Amazonas, leito da


RFFSA, Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Brasil e Rua Davi Canabarro;
d) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Moacir Lopes
de Carvalho, Praça Paris ( inclusive ), Av. Morum Bernardino, Praça Lincoln, Av. Santiago e
BR 365/452;

e) FELICIDADE (Reloteamento Fechado) – todo o loteamento;

s) PAZ (Reloteamento Fechado) – todo o loteamento;

t) Loteamento Fechado José Peixoto de Souza – todo o loteamento;

XXVII - SETOR 27 - valor do lote padrão: R$10.017,78:

a) LOTEAMENTO POLO MOVELEIRO - todo o loteamento;

b)BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: BR 452, Rua Guatemala, Av. Portugal,
Av. Europa e Av. Inglaterra;

c)DISTRITO INDUSTRIAL - todo o loteamento;

XXVIII - SETOR 28 - valor do lote padrão: R$10.685,54:

a) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av.
José Rezende Costa, Av. Salomão Abrahão, Av. Prof. Juvenília dos Santos, Av.
Segismundo Pereira;

b) BAIRRO PROGRESSO E JARDIM FINOTTI - delimitado pelos logradouros: Rua


Francisco Vicente Ferreira, Av. Progresso, Rua Planalto, Rua Tomaz Falbo, Rua Izaú
Rangel de Mendonça, Rua Alfredo Tormin e Av. João Naves de Ávila;

c) BAIRROS DONA ZULMIRA, JARDIM PATRÍCIA E LUIZOTE DE FREITAS - todos os


lotes com testada para a Av. José Fonseca e Silva entre a Av. Juscelino Kubistchek e Rua
C-56;

d) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Av. Amazonas, Rua Davi
Canabarro, Av. Brasil, Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Floriano Peixoto e Rua Ceará;

e) BAIRROS PATRIMÔNIO E ALTAMIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Liberdade,


Rua Ipanema, limite com a gleba de José Cunha Chaves, Av. das Américas, Av. Augusto
dos Anjos, Rua Presidente Castelo Branco, Av. Concórdia, Rua da Paz, Rua Perdizes e Rua
General Osório;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Haiti, Rua R.


Justino, Av. Morum Bernardino, Praça Paris, Av. 03 de Outubro, Av. Olívia de Freitas, Rua
97, Rua Francisco A. Rezende e Rua Equador;

g) VILA CORREIA E BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Rotary Clube,
Rua Argentina, Rua Bandeira, Av. Suíça e Av. Europa;

h) Loteamento convencional São Bento.

XXIX - SETOR 29 – valor do lote padrão: R$ 13.357,07:

a) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA, VILA ANA ANGÉLICA E TIBERY delimitado pelos


logradouros: BR 452, Rua Feliciano de Morais, Av. Rondon Pacheco, Rua da Bandeira, Rua
Argentina, Rua Rotary Club, Av. Noruega, Av. Athaíde de Deus Vieira e Rua Guatemala;
b) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua João de Barro,
Rua das Magnólias, limites com a Gleba de José Cunha Chaves, Av. Silvio Rugani, Av.
Uirapuru e Av. Maestro Vila Lobos;

c) BAIRROS SANTA MARIA E CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon


Pacheco, Av. José Rezende Costa e Av. João Naves de Ávila;

d) BAIRRO BELO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Rua Presidente Kennedy,


Av. João XXIII, Rua dos Carrijos, Rua Tapajós, Rua Tenente Virmondes, Rua Casemiro de
Abreu e Av. João Naves de Ávila;

d) Loteamento Novo Mundo – todo o loteamento;

e) Residencial Juliana – todo o loteamento;

f) Loteamento Convencional e Fechado Reserva dos Ipês;

g) Bem viver – Loteamento convencional – todo o loteamento;

h) New Golden Ville 2 – Todo o loteamento;

XXX - SETOR 30 - valor do lote padrão: R$ 16.028,71:

a) VILA FÁTIMA - todo o loteamento;

b) BAIRRO FLUMINENSE - delimitado pelos logradouros: Rua Belém, Rua Monsenhor


Eduardo, Rua Jataí, Av. Prof. José Inácio de Souza, Rua Porto Alegre, Av. Amazonas, Rua
Curitiba, Av. Maranhão, Rua Osório José da Cunha, Av. Pará, Rua Rio Grande do Sul, Av.
Teresina, Rua Paraná e Av. Minervina Cândido de Oliveira;

c) BAIRROS TIBERY E CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Europa,


Rua Terezinha Segadães, Rua Ceará, Rua Barão de Cotegipe, Rua Rio Grande do Norte,
Rua Ângelo Zocoli, BR 452 a Av. Inglaterra, todos os lotes com testada para a Av. Floriano
Peixoto entre a Rua Luiz Tavares e a BR 452;

d) BAIRROS REZENDE JUNQUEIRA E DANIEL FONSECA - todos os lotes com testada


para a Av. Marcos de Freitas Costa, entre a Rua Poços de Caldas e a Rua Indianópolis;

e) VILA CARNEIRO - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela entre a Rua
Engenheiro Azeli e Av. Paes Lemes;

f) JARDIM DA COLINA I E II - todo o loteamento;

g) BAIRRO CAZECA - delimitado pelos logradouros: Rua José Nonato Ribeiro, limites Praça
Antônio Morais (inclusive esta) Rua José Nonato Ribeiro, Rua Segismundo Morais, Rua
Adelino Franco, Rua Mário R. Ribeiro e Av. Rondon Pacheco;

h) BAIRRO BOM JESUS - delimitado pelos logradouros: Rua Itumbiara, BR 365/452, Rua
Belém, Av. Monsenhor Eduardo, Rua Prata e Av. Mauá;

i) BAIRROS REZENDE, THOMAZ REZENDE E DE LOURDES - delimitado pelos


logradouros: Av. Raulino Cotta Pacheco, BR 365/452, Av. Marcos de Freitas Costa, Av.
Fernando Vilela, Av. Paes Lemes, Rua Sacramento, R. Engenheiro Azeli, Rua Indianópolis;
j) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av.
Segismundo Pereira, Av. Prof. Juvenília dos Santos, Av. Dr. Misael Rodrigues de Castro, Av.
Progresso, Rua Francisco Vicente Ferreira;

k) Loteamento Jardim Vica (Minha Casa Minha Vida) – todo o loteamento;

l) Loteamento Shopping Park III a VII – todo o loteamento;

m) Loteamento Park dos Jacarandás I e II – todo o loteamento;

n) Loteamento The Palms House & Club – todo o loteamento;

o) Loteamento Grand Ville Uberlândia – todo o loteamento;

p) Centro Empresarial Leste I, II e III;

XXXI - SETOR 31 - valor do lote padrão: R$20.035,76;

a) VILA PRESIDENTE VARGAS - todo o loteamento;

b)BAIRRO JARDIM UMUARAMA - delimitado pelos logradouros: Rua Maria Quitéria, BR


050, limite com Gleba de Alexandrino Garcia;

c)MORADA DA COLINA - todo o loteamento;

d)BAIRRO DANIEL FONSECA - delimitado pelos logradouros: RuaSacramento, Av. Paes


Lemes, Av. Fernando Vilela, Av. Marcos de Freitas Costa, Rua Francisco Sales e Rua
Engenheiro Azeli;

e)BAIRRO CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Rua Cruzeiro
dos Peixotos, Rua Ipiranga, Rua Francisco Zumpano, Rua Mário Ribeiro, Rua Adelino
Franco, Rua Segismundo Morais, Rua José Nonato Ribeiro, Praça Antônio Morais e Rua
José Nonato Ribeiro;

f)BAIRRO ALTAMIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon Pacheco, Av. Nicomedes
Alves dos Santos, Av. Presidente Médice, limites do loteamento Altamira com o loteamento
City Uberlândia, Av. das Américas, Rua Rafael Marino Neto, Av. Nicomedes Alves dos
Santos, Alameda das Acácias, Rua dos Ipês, Av. das Américas, Av. Augusto dos Anjos, Rua
Presidente Castelo Branco, Av. Concórdia, Rua da Paz, Rua das Perdizes e Rua General
Osório;

g)BAIRRO MARACANÃ - delimitado pelos logradouros: Rua Fernando Costa, Av. Afrânio
Rodrigues da Cunha, limites com o Rio Uberabinha, Rua 29 de Outubro, Rua Ipanema, Av.
Liberdade, Rua General Osório, Av. Rondon Pacheco e Rua Felisberto Carrijo;

h)BAIRRO HIGINO GUERRA - delimitado pelos logradouros: Rua Arlindo Teixeira, Av.
Estrela do Sul, Av. Mauá, Rua Itumbiara e BR 365/452;

i)BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: BR 452, Av. Cesário Alvim,
R. Porto Alegre, Av. Rondon Pacheco e Rua Feliciano de Morais;

j)BAIRRO DANIEL FONSECA - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa
entre a R. Engenheiro Azeli e Av. Marcos de Freitas Costa;

k)JARDIM INDAIÁ E KARAÍBA - delimitado pelos logradouros: Rua Cel. Ernesto Rodrigues
da Cunha, Rua José de Paula Dias, Av. das Américas e Rua Rafael Marino Neto;
l)JARDIM SARAIVA E VILA PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua dos Carrijos, Av.
Rondon Pacheco, Rua Rio Preto, Rua Polidoro de Freitas Rodrigues, Rua Emília Saraiva,
Rua Casemiro de Abreu, Rua Tenente Virmondes e Rua Tapajós, todos os lotes com
testada para as Avs. Segismundo Pereira, Ortízio Borges e Belarmino Cotta Pacheco entre
as Avs. João Naves de Ávila, Av. José Rezende Costa e Rua Prof. Juvenilia dos Santos;

XXXII - SETOR 32 - valor do lote padrão: R$ 21.371,16:

a) CONJUNTO BANDEIRANTE - delimitado pelos logradouros: R. Feliciano Moraes, Rua


Porto Alegre, Av. Rondon Pacheco, Av. João Naves de Ávila, Rua Prata, R. Benjamim
Constant e Rua Buriti Alegre;

b) BAIRRO TABAJARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Rio


Uberabinha, Av. Afrânio Rodrigues da Cunha e Rua Alvares Cabral;

c) BAIRRO GENERAL OSÓRIO - delimitado pelos logradouros: Av. Afrânio Rodrigues da


Cunha, Rua Fernando Costa, Rua Felisberto Carrijo, Av. Rondon Pacheco, R. General
Osório, R. Constantino, R. Expedicionários, Rua Augusto César, R. Barão de Camargos, R.
Vigário Dantas e R. Cel. Severiano;

d) BAIRRO SANTA MARIA - delimitado pelos logradouros: Av. Resende Costa, Av. Rondon
Pacheco, Rua dos Carrijos, Av. João XXIII, Rua Presidente Kennedy e Av. João Naves de
Ávila;

XXXIII - SETOR 33 - valor do lote padrão: R$ 24.042,71: BAIRRO BRASIL - delimitado pelos
logradouros: Av. Brasil, R. Rio de Janeiro, Av. Cesário Alvim e BR 452; Loteamento
Convencional Portal do Vale I.

XXXIV - SETOR 34 - valor do lote padrão: R$ 26.714,26:

a) VILA PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua Dr. Lacerda, Av. Rondon Pacheco, Rua
Rodolfo Corrêa, Av. Alexandrina dos Santos, Rua Santos Dumont, Rua Jamil Tannús, Rua
Prof. Mário Porto, Rua Expedicionários e Rua Rio Preto;

b) BAIRROS BRASIL E FLUMINENSE - delimitado pelos logradouros: Rua Porto Alegre, Av.
Brasil, Rua Rio de Janeiro, Av. Teresina, Rua Rio Grande do Sul, Av. Pará, Rua Osório José
da Cunha, Av. Maranhão, Rua Curitiba e Av. Amazonas;

c) BAIRROS ALTAMIRA E VIGILATO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon


Pacheco, Rua Rio Preto, Rua Polidoro Freitas Rodrigues, Av. A, Rua Rita e Av. Nicomedes
A. Santos;

d) BAIRRO BRASIL - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e Afonso
Pena, entre a Rua Rio de Janeiro e a BR 452;

e) BAIRRO UMUARAMA E BRASIL - delimitado pelos logradouros: Rua Maria Quitéria, BR


452/365, Rua Paraná, Av. Teresina, Rua Rio de Janeiro, Av. Brasil, Rua Pernambuco, Av.
Floriano Peixoto, Rua Ceará a Av. Amazonas;

f) BAIRRO ESPLANADA E BRASIL - delimitado pelos logradouros: Rua Porto Alegre, Av.
Prof. José Inácio de Souza, Rua Jataí, Av. Monsenhor Eduardo, Rua Buriti Alegre e Av.
Brasil;
g) BAIRROS RIBEIRINHO E ERLAN - delimitado pelos logradouros: Rua José Nonato
Ribeiro, Rua Resende, Rua Eduardo de Oliveira e Rua Cel. Antônio Al. Pereira, Av. Rondon
Pacheco e Rua Mário Ribeiro;

u) Portal do Vale II – todo o loteamento;

XXXV - SETOR 35 - valor do lote padrão: R$33.392,87:

a) VILA SANTA TEREZINHA - delimitados pelos logradouros: Av. Brasil, Rua Porto Alegre,
Av. Cesário Alvim e Rua Rio de Janeiro;

b) BAIRRO HIGINO GUERRA, MARTINS E VILA CARNEIRO - delimitado pelos


logradouros: Av. Monsenhor Eduardo, Rua Prata, Av. Mauá, Av. Estrela do Sul, Rua Arlindo
Teixeira, BR 365/452, Av. Raulino Cotta Pacheco, Rua Indianópolis, Rua Engenheiro Azeli e
Av. Engenheiro Diniz;

XXXVI - SETOR 36 - valor do lote padrão: R$40.071,37:

a) BAIRRO ESPLANADA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, Rua Buriti Alegre, Rua
Feliciano de Moraes e Rua Porto Alegre;

b) BAIRROS RIBEIRINHO E CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de


Ávila, Av. Cesário Alvim, Rua Rezende, Av. Rio Branco, Rua Cel. Antônio Alves Pereira,
Rua Eduardo de Oliveira, Rua Rezende, Rua José Nonato Ribeiro, Rua Antônio Morais, Rua
Mário Ribeiro, Rua Francisco Zumpano, Rua Ipiranga e Rua Cruzeiro dos Peixotos;

c) BAIRRO BRASIL - todos os lotes com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano
Peixoto entre as Ruas Porto Alegre e Rio de Janeiro;

d) BAIRRO OSWALDO - delimitado pelos logradouros: Rua Engenheiro Diniz, Rua


Engenheiro Azeli, Rua Francisco Sales, Av. Marcos de Freitas Costa, Av. Getúlio Vargas,
Rua Melo Viana;

e) BAIRRO TABAJARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Rua Álvares
Cabral, Av. Afrânio Rodrigues da Cunha e Av. Paes Lemes;

f) UBATUBA – todo o loteamento;

XXXVII - SETOR 37 - valor do lote padrão: R$ 46.749,21:

a) VILA ESPLANADA - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e Afonso
Pena entre as Ruas Buriti Alegre e Porto Alegre;

b) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Monsenhor Eduardo, Rua


Roosevelt de Oliveira, Av. Brasil e Rua Buriti Alegre;

c) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, Rua dos Pereiras, Av.
João Naves de Ávila, Rua Prata, Rua Benjamin Constant e Rua Buriti Alegre;

d)VILA OSVALDO - todos os lotes com testada para a Av. Getúlio Vargas entre a Av. Paes
Lemes e Rua Poços de Caldas;

XXXVIII- SETOR 38 - valor do lote padrão: R$53.427,88:

a) BAIRRO APARECIDA - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e
Afonso Pena, entre as Ruas dos Pereiras e Buriti Alegre;
b) VILA OSVALDO - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa, entre as
Ruas Melo Viana e Engenheiro Azeli;

c) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, limites com a Praça
Sérgio Pacheco, Av. João Naves de Ávila e Rua dos Pereiras;

d) VILA CARNEIRO - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela, entre as Ruas
Melo Viana e Engenheiro Azeli;

e) BAIRROS LÍDICE E MARACANÃ - delimitado pelos logradouros: R. Cel. Antônio A.


Pereira, Av. Rio Branco, Rua Barão de Camargos, Rua Rodolfo Correia, Rua A. dos Santos,
Rua Santos Dumont, Rua Jamil Tannús, Rua Mário Porto, Rua Expedicionários, Rua Rio
Preto, Rua Dr. Lacerda e Av. Rondon Pacheco;

f) BAIRROS ALTAMIRA E V. PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de


Camargos, Rua Augusto César, Rua Expedicionários, Rua Constantino, Rua General
Osório, Av. Rondon Pacheco e Rua Rodolfo Corrêa;

g) VILA OSVALDO E MARTINS - delimitado pelos logradouros: Rua Engenheiro Diniz, Rua
Melo Viana, Av. Getúlio Vargas, Rua Quintino Bocaiúva, Av. Cipriano Del Fávero, Rua
Roosevelt de Oliveira e Av. Monsenhor Eduardo;

XXXIX - SETOR 39 - valor do lote padrão: R$66.785,04:

a) BAIRRO APARECIDA - todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena, entre a Rua
dos Pereiras e Praça. Sérgio Pacheco e todos os lotes com testada para a Av. Floriano
Peixoto entre a Rua dos Pereiras e Av. João Naves de Ávila;

b) BAIRRO MARTINS - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela, entre Rua
Monsenhor Eduardo e Melo Viana;

c) JARDIM SUL – todo o loteamento;

XL - SETOR 40 - valor do lote padrão: R$80.142,18, CENTRO E LÍDICE - delimitado pelos


logradouros: Rua Resende, Av. Cesário Alvim, Rua Prof. Pedro Bernardo e Av. Rio Branco;

XLI - SETOR 41 - valor do lote padrão: R$93.499,37:

a) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Getúlio Vargas, entre as Ruas Quintino
Bocaiuva e Goiás;

b) CENTRO - delimitado pelos logradouros: Rua Cel. Severiano, Rua Vigário Dantas, Rua
Barão de Camargos, Rua Prof. Pedro Bernardo, Rua Silviano Brandão, limites com a Praça
Clarimundo Carneiro, Rua General Osório, Rua Goiás, Av. Getúlio Vargas, Av. Paes Lemes
e Av. Afrânio Rodrigues da Cunha;

XLII - SETOR 42 - valor do lote padrão: R$112.198,93: CENTRO - delimitado pelos


logradouros: Rua Goiás, Av. João Pinheiro, Praça Sérgio Pacheco, Av. Cipriano Del Fávero,
Rua Quintino Bocaiuva e Av. Getúlio Vargas;

XLIII - SETOR 43 - valor do lote padrão: R$140.248,65: CENTRO - todos os lotes com
testada para a Av. Getúlio Vargas, entre as Avs. Raulino Cotta Pacheco e Paes Lemes;

XLIV - SETOR 44 - valor do lote padrão: R$ 280.497,96:


a) CENTRO - delimitado pelos logradouros: Av. João Pinheiro, Rua Gel. Osório, Rua
Silviano Brandão, Rua Pedro Bernardo, Av. Cesário Alvim, Av. João Naves de Ávila e limites
com a Praça Sérgio Pacheco;

b) BAIRRO MARTINS - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa entre a
Av. João Pessoa e a Rua Melo Viana;

XLV - SETOR 45 - valor do lote padrão: R$467.496,55:

a) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena, entre a Rua Silviano
Brandão e Praça Sérgio Pacheco, todos os lotes com testada para a Praça Tubal Vilela nas
Ruas Duque de Caxias e Olegário Maciel, todos os lotes com testada para a Rua Santos
Dumont, entre as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto;

b) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Floriano Peixoto, entre a Av. João
Naves de Ávila e Rua Silviano Brandão.

XLVI - SETOR 46 - valor do m² do terreno R$443,87 e valor do m² da edificação R$443,87:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito e esquerdo delimitado
pelos logradouros av. Floriano Peixoto até a Av. Rondon Pacheco e GÁVEA SHOPPING –
todo o loteamento;

XLVII - SETOR 47 - valor do m² do terreno R$355,11 e valor do m² da edificação R$443,87:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito e esquerdo delimitado
pelos logradouros av. Rondon Pacheco até a rua Vitalino Rezende do Carmo, Loteamento
Convencional Empresarial Taiaman, Loteamento Convencional Empresarial Taiaman II –
Todo o loteamento;

XLVIII - SETOR 48 - valor do m² do terreno R$310,70 e valor do m² da edificação R$


443,87: imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado
pelos logradouros Rua Vitalino Rezende do Carmo até a Rua São Francisco de Assis;

XLIX - SETOR 49 - valor do m² do terreno R$310,70 e valor do m² da edificação R$443,87:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua São Francisco de Assis até a Av. Pampulha;

L - SETOR 50 -valor do m² do terreno R$213,05 e valor do m² da edificação R$ 443,87:

a) Imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros av. Pampulha até a Rua João Mendes;

b) Loteamento Vale dos Vinhedos;

LI - SETOR 51 - valor do m² do terreno R$177,54 e valor do m² da edificação R$443,87:

a) imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua João Mendes até a Rua Amoroso Costa;

b) New Towers – loteamento convencional;

LII - SETOR 52 - valor do m² do terreno R$150,89 e valor do m² da edificação R$443,87:

a) imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua Amoroso Costa até o Terminal Santa Luzia;

b) Loteamento Acácias Uberlândia;


LIII - SETOR 53 -valor do m² do terreno R$88,77 e valor do m² da edificação R$443,87:
imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelo
Terminal Santa Luzia até a BR 050;

LIV - SETOR 54 -valor do m² do terreno R$443,87 e valor do m² da edificação R$443,87:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros av. Floriano Peixoto até a Av. Rondon Pacheco;

LV - SETOR 55 - valor do m² do terreno R$355,11 e valor do m² da edificação R$443,87:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Av. Rondon Pacheco até a Universidade Federal de Uberlândia;

LVI - SETOR 56 - valor do m² do terreno R$310,70 e valor do m² da edificação R$443,87:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila pelo lado esquerdo delimitado pela
Universidade Federal de Uberlândia até a Rua Saturnino Pedro dos Santos;

LVII - SETOR 57 -valor do m² do terreno R$310,70 e valor do m² da edificação R$443,87:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Saturnino Pedro dos Santos até a rua Romeno Simão;

LVIII - SETOR 58 - valor do m² do terreno R$213,05 e valor do m² da edificação R$443,87:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Romeno Simão até a Av. João Balbino;

LIX - SETOR 59 - valor do m² do terreno R$150,89 e valor do m² da edificação R$443,87:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros av. João Balbino até a Rua Sérgio Henrique Martinelli;

LX - SETOR 60 - valor do m² do terreno R$88,77 e valor do m² da edificação R$443,87:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Sérgio Henrique Martinelli até a BR050;

LXI - SETOR 61 - valor do m² do terreno R$ 213,05 e valor do m² da construção R$443,87:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Hermes da Fonseca até a Av. Dos Municípios;

LXII - SETOR 62 - valor do m² do terreno R$310,70 e valor do m² da construção R$443,87:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Av. Dos Municípios até a Av. Francisco Galassi;

LXIII - SETOR 63 - valor do m² do terreno R$621,41 e valor do m² da construção R$443,87:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Av. Francisco Galassi até a Av. Nicomedes Alves dos Santos;

LXIV - SETOR 64 - valor do m² do terreno R$ 417,22 e valor do m² da construção R$443,87:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Av. Nicomedes Alves dos Santos até a Rua Coronel Antônio Alves
Pereira;

LXV - SETOR 65 - valor do m² do terreno R$ 417,22 e valor do m² da construção R$443,87:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Coronel Antônio Alves Pereira até a Rua Vitalino Rezende do Carmo;
LXVI - SETOR 66 - valor do m² do terreno R$417,22 e valor do m² da construção R$443,87:
imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Vitalino Rezende do Carmo até a Av. João Naves de Ávila;

LXVII - SETOR 67 - valor do m² do terreno R$150,89 e valor do m² da construção


R$443,87:imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. João Naves de Ávila até a Rua Belém;

LXVIII - SETOR 68 - valor do m² do terreno R$ 239,68 e valor do m² da construção


R$443,87: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua Belématé a Rua Paraná;

LXIX - SETOR 69 - valor do m² do terreno R$ 177,54 e valor do m² da construção R$443,87:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Paraná até a BR;

LXX - SETOR 70: Loteamento/Condomínio Fechado Guananbi – valor do m² do terreno


R$150,89 – valor do m² da construção R$443,87:

LXXI - SETOR 71: Loteamento/Condomínio Fechado Bosque Karaíba e Spazio Único


Loteamento Fechado – valor do m² do terreno R$102,98 – valor do m² da construção
R$443,87:

LXXII - SETOR 72: Loteamento/Condomínio Fechado Gávea Hill I e II - valor do m² do


terreno R$ 120,71 – valor do m² da construção R$443,87:

LXXIII - SETOR 73 - valor do m² do terreno R$120,71 e valor do m² da construção


R$443,87;

a) Loteamento/Condomínio Fechado Jardins Barcelona;

b) Loteamento Fechado José Peixoto de Souza;

c) Loteamento Fechado Jardim Versailles;

LXXIV - SETOR 74: Loteamento/Condomínio Fechado Jardins Roma - valor do m² do


terreno R$106,51 – valor do m² da construção R$443,87;

LXXV - SETOR 75: Loteamento/Condomínio Fechado Paradiso e Convencional Shopping


Sul Uberlândia - valor do m² do terreno R$85,21 – valor do m² da construção R$443,87;

LXXVI - SETOR 76: Loteamento/Condomínio Fechado Reserva do Vale - valor do m² do


terreno R$177,54 – valor do m² da construção R$443,87;

LXXVII - SETOR 77: Loteamento/Condomínio Fechado Santa Paula Royal Parque


Residence - valor do m² do terreno R$ 88,77 – valor do m² da construção R$443,87;

LXXVIII - SETOR 78 - valor do m² do terreno R$ 150,89 e valor do m² da construção


R$443,87;

a) Loteamento/Condomínio Fechado Vila do Sol;

b) Loteamento fechado Polo Tecnológico;

c) Varanda Sul (loteamento Fechado):

d) Loteamento Fechado Park Sul;


LXXIX - SETOR 79: Loteamento/Condomínio Fechado Vila Real - valor do m² do terreno
R$62,16 – valor do m² da construção R$ 443,87;

LXXX - SETOR 80 - valor do m² do terreno R$106,51 e valor do m² da construção R$443,87;

a) Loteamento Condomínio Fechado Vila dos Ipês;

b) Splêndido - loteamento convencional e fechado;

c) GSP Arts Uberlândia - loteamento convencional fechado;

d) Cyrella Landscape Uberlândia Residencial dos Ipês loteamento convencional fechado;

e) Cyrella Landscape Uberlândia Residencial dos Buritis loteamento fechado;

f)Loteamento Fechado Terras Altas;

g)Loteamento Fechado Golden Village;

h)Loteamentos convencional e Fechado Alphaville Uberlândia;

LXXXI - SETOR 81: Loteamento/Condomínio Fechado Gávea Paradiso; Loteamento


Convencional Parque Bela Vista - valor do m² do terreno R$ 85,21 – valor do m² da
construção R$443,87;

LXXXII - SETOR 82: Loteamento/Condomínio Fechado Morada do Sol - valor do m² do


terreno R$17,76 – valor do m² da construção R$443,87;

LXXXIII - SETOR 83: Loteamento/Condomínio Fechado Village da Colina - valor do m² do


terreno R$150,89 – valor do m² da construção R$443,87;

§1º Ficam excluídos do Setor 11 de que trata o inciso XI deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, nos termos da Lei Complementar nº 485, 12 de
dezembro de 2008.

§2º Ficam excluídas do Setor 13 de que trata o inciso XIII deste artigo as chácaras da
Morada do Sol, nos termos da Lei da Lei Complementar nº 485, de 2008.

§3º Ficam excluídos do Setor 19 de que trata o inciso XIX deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, bem como os loteamentos fechados Jardins
Barcelona, Roma e Paradiso, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

§4º Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “b” do inciso XX deste artigo os lotes com
testada voltada para Av. José Andraus Gassani, entre a Av. Airton Borges da Silva e BR
365.

§5º Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “j” do inciso XXI, deste artigo todos os
lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira entre as Ruas Sebastião José Sobrinho e
Joaquim Carlos Fonseca.

§6º Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “s” do inciso XXI deste artigo todos os
lotes com testada para Av. Segismundo Pereira, entre a Rua João Balbino e BR 050.

§7º Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “y” do inciso XXI deste artigo todos os
imóveis com testada para a Av. José Fonseca e Silva entre a Av. Juscelino Kubistschek e
Rua C-56.
§8º Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “ee” do inciso XXI deste artigo todos os
lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira, entre as Ruas Joaquim C. Fonseca e Rua
Prof. Mário Godoy.

§9º Ficam excluídos do Setor 21 de que trata o inciso XXI deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

§10 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “b” do inciso XXII deste artigo todos os
lotes com testada para a Av. Brigadeiro Sampaio.

§11 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “c” do inciso XXIV deste artigo todos os
lotes com testada para as Avs. Segismundo Pereira, Belarmino Cotta Pacheco e Ortízio
Borges.

§12 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “i” do inciso XXIV deste artigo, todos os
lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira.

§13 Ficam excluídos do Setor 24 de que trata o inciso XXIV deste artigo todos os imóveis
com testada para a Av. João Naves de Ávila, bem como os loteamentos fechados Bosque
Karaíba, Vila Real e Santa Paula Royal Park Residence, nos termos da Lei Complementar
nº 485, de 2008.

§14 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “i” do inciso XXV deste artigo todos os
lotes com testada para a Av. Floriano Peixoto entre a Rua Luiz Vieira Tavares e BR 452.

§15 Ficam excluídos do Setor 25 de que trata o inciso XXV deste artigo todos os imóveis
com testada para Av. João Naves de Ávila, bem como dos loteamentos fechados Vila do
Sol, Gávea Hill I e II e Reserva do Vale, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

§16 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “a” do inciso XXVIIIdeste artigo todos os
lotes com testada para as Avs. Segismundo Pereira, Belarmino Cotta Pacheco e Ortízio
Borges entre a Av. Prof. Juvenília dos Santos e Av. José R. Costa, todos os imóveis com
testada para as Avs. Ortízio Borges, Belarmino Cotta Pacheco e Segismundo Pereira entre
a Av. Juvenília dos Santos e Rua José Carrijo.

§17 Ficam excluídos do Setor 28 de que trata o inciso XXVIII deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

§18 Ficam excluídos do Setor 29 de que trata o inciso XXIX deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

§19 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “i” do inciso XXX deste artigo todos os
imóveis com testada para a Av. Marcos de Freitas Costa, entre a Av. Fernando Vilela e Rua
Indianópolis.

§20 Ficam excluídos do Setor 30 de que trata o inciso XXX deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para a Rondon Pacheco.

§21 Ficam excluídos do Setor 31 de que trata o inciso XXXI deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco, bem
como dos loteamentos fechados Guananbi, Village da Colina e Villa dos Ipês.

§22 Ficam excluídos do Setor 32 de que trata o inciso XXXII deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.
§23 Ficam excluídos do Setor 33 de que trata o inciso XXXIII deste artigo todos os imóveis
com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto.

§24 Ficam excluídos do Setor 34 de que trata o inciso XXXIV deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

§25 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “a” do inciso XXXVI deste artigo todos os
lotes com testada para a Av. Afonso Pena e Floriano Peixoto entre as Ruas Porto Alegre e
Buriti Alegre.

§26 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “d” do inciso XXXVI deste artigo todos os
imóveis com testada para a Avs. Fernando Vilela e Vasconcelos Costa entre Melo Viana e
Engenheiro Azeli, Av. Getúlio Vargas entre a Rua Melo Viana e Padre Pio, Av. Marcos de
Freitas Costa entre a Rua Pe. Pio e Rua Francisco Sales.

§27 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “e” do inciso XXXVI deste artigo todos os
imóveis com testada para a Av. Getúlio Vargas, entre a Av. Paes Lemes e Rua Saldanha
Marinho.

§28 Ficam excluídos do Setor 36 de que trata o inciso XXXVI deste artigo todos os imóveis
com as testadas para a Avenida João Naves de Ávila.

§29 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “c” do inciso XXXVII deste artigo todos
os lotes com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto entre a Rua Buriti Alegre
e Rua dos Pereiras.

§30 Ficam excluídos do Setor 37 de que trata o inciso XXXVII deste artigo todos os imóveis
com as testadas para a Avenida João Naves de Ávila.

§31 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “c” do inciso XXXVIII deste artigo todos
os imóveis com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto, entre Rua dos
Pereiras e Viaduto da Afonso Pena e entre Rua dos Pereiras e João Naves de Ávila,
respectivamente.

§32 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “g” do inciso XXXVIII deste artigo todos
os imóveis com testada para as Avs. Fernando Vilela, Vasconcelos Costa e Getúlio Vargas.

§33 Ficam excluídos do Setor 38 de que trata o inciso XXXVIII desteartigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

§34 Ficam excluídos do Setor 41 que trata o inciso XLI deste artigo todos os lotes com
testada para Av. Getúlio Vargas, entre as Avs. Raulino Cotta Pacheco e Paes Lemes.

§35 Ficam excluídos do Setor 42 de que trata o inciso XLII deste artigo todos os imóveis
com testada para a Av. Getúlio Vargas entre as Ruas Quintino Bocaiuva e Goiás.

§36 Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “a” do inciso XLIV deste artigo todos os
imóveis com testada para as Avs. Afonso Pena, Floriano Peixoto, para a Praça Tubal Vilela
e também os lotes com testada para a Rua Santos Dumont, entre as Avs. Afonso Pena e
Floriano Peixoto.

Art. 4º As delimitações das Glebas Urbanas para cálculo do Imposto Territorial Urbano, com
os respectivos valores, para o exercício de 2019, são os seguintes:
I - área situada na confluência das Avs. João Naves de Ávila e Rondon Pacheco,
confrontando com os Bairros Tibery, Vila Corrêa, Santa Mônica, Cazeca e Conjunto
Habitacional Bandeirantes: 201- GLEBA B: valor: R$22.439,94;

II - área confrontando com os Bairros Jardim Brasília, Maravilha, São José, Dona Zulmira,
Industrial, Jardim Metrópole, Distrito Industrial e com o Rio Uberabinha: 206 - valor: R$
6.277,48;

III - área confrontando com o Bairro Taiaman, Rio Uberabinha, BR 365, Fazenda
Experimental Capim Branco com a Gleba de Rui de Castro Santos: 207 - valor: R$3.579,58;

IV - área confrontando com o Bairro Tocantins, Fazenda Experimental Capim Branco e com
a Gleba da Sasaminas: 207 - valor: R$ 3.579,58;

V - área confrontando com os loteamentos Morada do Sol e Tocantins, Gleba da


Sasaminas, Rio Uberabinha e com o limite do perímetro urbano: 208 - valor: R$ 2.671,57;

VI - área confrontando com o Distrito Industrial, Fazenda Experimental Capim Branco, Rio
Uberabinha e com o Córrego do Salto: 209 - valor: R$3.366,33;

VII - área delimitada pelo Rio Uberabinha, Córrego do Salto, estrada para Martinésia e pelo
limite do perímetro urbano: 208 - valor: R$ 2.671,57;

VIII - área confrontando com os Bairros Jardim Patrícia, Dona Zulmira, Conjunto
Habitacional Luizote de Freitas e com a BR 365: 207 - valor: R$3.579,58;

IX - área confrontando com os Bairros Tubalina Chácaras, Conjunto Habitacional Luizote de


Freitas, Residencial Nosso Lar, BR 365, Rodovia Uberlândia/Prata e com o limite do
perímetro urbano: 208 - valor: R$2.671,57;

X - área confrontando com os Bairros Santo Inácio, Chácara Jardim Holanda, Rodovia
Uberlândia/Prata, Rodovia Uberlândia/Campo Florido e com o limite do perímetro urbano:
208 - valor: R$2.671,57;

XI - área confrontando com os Bairros Cidade Jardim, Jardim das Palmeiras, Rio
Uberabinha, Rodovia Uberlândia/Campo Florido e com o limite do perímetro urbano:

a) 208 - valor: R$ 2.671,57;

b) glebas situadas a mais de 3 Km da malha urbana: 208 - valor: R$ 2.671,57;

XII - área confrontando com os Bairros Altamira, Patrimônio, Copacabana, Gávea, Rio
Uberabinha, Av. Nicomedes A. dos Santos, com limite do perímetro urbano:

a) 210 - GLEBA A: valor: R$ 14.345,60;

b) 207 - GLEBA B: valor: R$ 3.579,58;

XIII - glebas situadas a mais de 3 Km da malha urbana: 218 - valor: R$ 2.244,15;

XIV - área confrontando com os Bairros Jardim Karaíba, City Uberlândia e Itapema Sul: 211
- valor: R$ 17.951,41;

XV - área confrontando com o Bairro Jardim das Acácias, com a Av. Nicomedes Alves dos
Santos e com a Gleba de Vitório Caparelli: 220 - valor: R$8.976,04;
XVI - área confrontando com o Bairro Itapema Sul e com as Glebas de Romeu Margonari e
Mogi Empreendimentos Imobiliários S/C: 212 - valor: R$7.159,27;

XVII - área confrontando com os Bairros Parque Granada, Itapema Sul, City Uberlândia,
Leão XIII, Residencial Carajás e com o Camaru: 213 - valor: R$ 10.765,92;

XVIII - área confrontando com os Bairros Santa Mônica remanejamento, Parque São Jorge e
com a BR 050: 214 - valor: R$ 4.487,70;

XIX - área confrontando com os Bairros Santa Luiza, Santa Mônica, Pampulha e com o
Camaru: 215 - valor: R$ 12.555,65;

XX - área delimitada pelas BRs 050, 365 e 452 até o limite do perímetro urbano: 207 - valor:
R$3.579,58;

XXI - área delimitada pelas BRs 365 e 452 até o limite do perímetro urbano: 208 - valor:
R$2.671,57;

XXII - área delimitada pelas BRs 050, 365 e 452: 217 - valor: R$ 5.343,07;

XXIII - área confrontando com o Bairro Mansões Aeroporto e delimitada pelas BRs 365 e
452 até o limite do perímetro urbano: 207 - valor: R$3.579,58;

XXIV - confrontando com os Bairros Mansões Aeroporto, Tibery, Custódio Pereira e com as
BRs. 365 e 452: 206 - valor: R$ 6.277,48;

XXV - área confrontando com os Bairros Custódio Pereira, Aeroporto, Aclimação, Córrego
do Buriti e com a gleba de Alexandrino Garcia: 206 - valor: R$ 6.277,48;

XXVI - área confrontando com o Bairro Aclimação, com o Córrego do Buriti até o limite do
perímetro urbano: 207 - valor: R$ 3.579,58;

XXVII - área confrontando com o Córrego do Buriti, com a BR 365, com a Gleba de Rui de
Castro Santos e com o limite do perímetro urbano: 214 - valor: R$ 4.487,70;

XXVIII - área delimitada pelo Anel Rodoviário, pela BR 365 e pelos Bairros Minas Brasil,
Marta Helena e Distrito Industrial: 219 - valor: R$3.793,61;

XXIX - área delimitada pelo Anel Rodoviário pela Estrada Uberlândia/ Martinésia e pelos
limites do perímetro urbano: 207 - valor: R$ 3.579,58.

Art. 5º Ficam atualizados os valores do m² (metro quadrado) de edificações constantes do


anexo único deste Decreto.

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 28 de dezembro de 2018.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
ANEXO ÚNICO
Valores do Metro Quadrado de Edificações

TIPO DE EDIFICAÇÃO VALOR M² EDIFICAÇÃO


Casa sobrado R$360,55
Apartamento R$360,55
Telheiro R$144,49
Galpão R$243,06
Indústria R$432,73
Loja R$307,17
Especial R$481,33
Especial LC 485/2008 R$481,33
DECRETO Nº 17.901, DE 4 DE JANEIRO DE 2019.

REGULAMENTA OS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS DE COBRANÇA DE


CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA JUNTO AO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no exercício de suas atribuições legais, em especial a que


lhe confere o inciso VII do artigo 45 da Lei Orgânica do Município, com fulcro nas Leis
Municipais nº 1.448 de 1º de dezembro de 1966, 12.068, de 23 de dezembro de 2014,
12.654, de 25 de abril de 2017 e 12.699 de 24 de maio de 2017 e demais alterações a elas
posteriores;

Considerando, a necessidade de regulamentar os prazos mínimos e procedimentos


administrativos de cobrança de créditos de qualquer natureza dos contribuintes junto ao
Município de Uberlândia; e

Considerando, em privilégio à transparência, publicidade e direito de informação do


contribuinte em saber exatamente os prazos mínimos que a cobrança deverá acontecer;

DECRETA:

Art. 1º Ficam estabelecidos os prazos a serem observados pela Secretaria Municipal de


Finanças e pela Procuradoria Geral do Município para posterior cobrança dos créditos de
qualquer natureza do Município de Uberlândia:

I - Inscrição em dívida ativa:

a. após encerrado o exercício financeiro o crédito será inscrito em dívida ativa pela
Secretaria Municipal de Finanças, por intermédio da Diretoria de Receitas, mediante o
prévio controle de legalidade do ato pelo órgão responsável ou;

b. após 30 (trinta) dias, contados da data do vencimento, desde que não tenha havido
nenhuma causa de suspensão da exigibilidade, o crédito constituído definitivamente será
encaminhado para a Diretoria de Controle e Cobrança realizar o controle de legalidade;

c. recebido o crédito, o órgão responsável realizará o controle de legalidade, dentro do prazo


máximo de 60 (sessenta) dias, e encaminhará, a relação completa e detalhada dos créditos
aptos a serem inscritos em dívida ativa pela Diretoria de Receitas da Secretaria Municipal de
Finanças;

d. A Diretoria de Receitas terá até 15 (quinze) dias úteis para promover a inscrição do
crédito em dívida ativa;

II - após inscrito em dívida ativa, inicia-se a fase de cobrança administrativa da dívida:

a) A Diretoria de Controle e Cobrança promoverá a cobrança administrativa pelo prazo não


inferior a 180 (cento e oitenta) dias, por no mínimo 1 (uma) vez, utilizando meios menos
gravosos ao contribuinte, em especial a realização de telefonemas, envio de mensagens, e-
mails ou correspondências entre outros;
b) vencido o prazo, o órgão responsável pela cobrança, promoverá a cobrança pelos demais
meios permitidos legalmente, em especial pela cobrança via cartório de protestos, entre
outros.

III - somente após superada a fase da cobrança administrativa do crédito é que será iniciada
a cobrança judicial da dívida ativa pela Procuradoria Adjunta Fiscal, observado o disposto no
art. 4° da Lei nº 12.654, de 2017.

§ 1º O contribuinte poderá a qualquer tempo requerer o pagamento voluntário da dívida,


devidamente acrescida dos encargos legais de cobrança, correção monetária, juros, multas
e honorários, quando devidos.

§ 2º No ato da cobrança previsto na alínea “a” do inciso II, o devedor deverá ser cientificado
das consequências do não pagamento, em especial, a promoção da cobrança via cartório
de protesto e judicial, e seus prazos.

§ 3º A cobrança judicial terá prioridade sobre os demais meios, nos casos necessários a
interrupção ou suspensão do prazo prescricional e decadencial, inclusive

Art. 2º. Fica revogado o artigo 7º do Decreto nº 15.815 de 02 de julho de 2015.

Art. 3º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 4 de janeiro de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 17.912, DE 11 DE JANEIRO DE 2019.

DISPÕE SOBRE OS CRITÉRIOS PARA O PAGAMENTO DO IMPOSTO PREDIAL E


TERRITORIAL URBANO - IPTU, NO EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2019.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no uso de suas atribuições legais e nos termos do artigo


45, VII da Lei Orgânica do Município e nos termos da Lei Municipal nº 4.012, de 28 de
dezembro de 1983 e suas alterações,

Considerando que nos termos do art. 19-D da Lei nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983 e
suas alterações, a comunicação acerca da opção de datas para pagamento de Imposto
Predial e Territorial Urbano - IPTU parcelado será realizada na guia de pagamento a ser
encaminhada ao contribuinte,

Considerando que a guia de recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU traz
impressa data para o contribuinte efetuar o pagamento e que, via de regra, se ultrapassada
incidirão os encargos moratórios, nos termos do §2º do art. 27 c/c inciso IV do art. 75 da Lei
Municipal nº 1448 de 1º de dezembro de 1966 e suas alterações,

Considerando que a opção efetuada pelo contribuinte perante a Plataforma de Atendimento


prevalecerá para o mês seguinte ao da escolha nos termos do §3º do art. 19-A da Lei nº
4.012, de 1983 e suas alterações,

Considerando que cabe ao contribuinte ou responsável realizar a sua opção pelas datas
definidas na Lei nº 4012, de 1983 e suas alterações,

Considerando que prevalecerão as datas definidas pelo Município de Uberlândia nos termos
deste Decreto, caso o contribuinte ou responsável não realize sua opção pelas datas
definidas na Lei nº 4.012, de 1983 e suas alterações, oportunamente,

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre os critérios para o pagamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano - IPTU, para o exercício financeiro de 2019.

Art. 2º São requisitos para pagamento em parcela única do IPTU para o exercício financeiro
de 2019:

I - concessão de descontos variáveis, sobre o valor devido impresso no carnê, no


pagamento integral efetivado, conforme as datas indicadas, nos termos dos incisos I e II do
§2º do art. 19 da Lei nº 4.012, de 1983 e suas alterações:

a) em 28/02/2019, desconto de 10% (dez por cento);

b) em 29/03/2019, desconto de 8% (oito por cento);

c) em 16/04/2019, desconto de 5% (cinco por cento).

II - pagamento integral do IPTU realizado após a data prevista no inciso I, “c” deste artigo
até o dia 30 de abril de 2019, sem desconto, salvo se o contribuinte optar por outra data no
mês anterior ao do vencimento impresso na guia.

Parágrafo único. O pagamento integral efetuado após o dia 30 de abril de 2018 será
acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e
Custódia - SELIC, acumulada mensalmente, além da multa aplicada, em conformidade com
o disposto no §2º do art. 27 e inciso IV do art. 75 da Lei Municipal nº 1448, de 1º de
dezembro de 1966 e suas alterações.
Art. 3º Para o pagamento do IPTU parcelado devem ser observados os critérios abaixo
relacionados:

I - em 06 (seis) parcelas, com os seguintes vencimentos: 30.04.2019, 31.05.2019,


28.06.2019, 31.07.2019, 30.08.2019 e, a última, em 30.09.2019, cujo valor a pagar é aquele
impresso no carnê, sem acréscimo;

II - o pagamento das parcelas após seu vencimento, será acrescido de juros equivalentes à
taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC, acumulada
mensalmente, além da multa aplicada, em conformidade com o disposto no §2º do art. 27 e
inciso IV, art. 75 da Lei Municipal nº 1.448, de 1966 e suas alterações posteriores;

III - não ocorrendo o pagamento de duas ou mais parcelas, considera-se vencido o IPTU,
em 30/04/2019;

IV - não ocorrendo o pagamento de nenhuma parcela, considera-se vencido o IPTU, em


30/04/2019.

§1º A data definida no inciso I poderá ser alterada mediante escolha pelo contribuinte ou
responsável no mês que anteceder ao vencimento da parcela.

§2º O contribuinte poderá pagar o IPTU parcelado nas seguintes datas: 03, 08, 13, 18, 23 e
28 de cada mês.

§3º O contribuinte ou responsável que pretender alterar a data de pagamento do IPTU


deverá comparecer na Plataforma de Atendimento, acompanhado dos documentos abaixo
relacionados, observado o cronograma constante do Anexo deste Decreto:

I - cópia da matrícula atualizada do imóvel;

II - cópia autenticada dos documentos pessoais;

III - cópia de comprovante de residência.

§4º O locatário para obter a alteração da data de recolhimento do IPTU deverá obedecer ao
cronograma constante do Anexo deste Decreto e apresentar os seguintes documentos,
perante a Plataforma de Atendimento:

I - cópia autenticada do contrato de locação ou de documento similar que comprove a


utilização do imóvel por terceiro;

II - autorização emitida pelo proprietário do imóvel com firma reconhecida;

III - cópia da matrícula atualizada do imóvel;

IV - cópia autenticada dos documentos pessoais;

V - cópia do comprovante de residência.

§5º O valor do IPTU inferior a R$ 75,00 (setenta e cinco reais), não poderá ser parcelado.

Art. 4º Para fins de transferência, o Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, será
considerado vencido em 30/04/2019.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 11 de janeiro de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças

ANEXO

Iniciais contribuintes/locatários Data limite de cada mês p/ solicitar alteração na data de pagamento do IPTU
A-D 4
E-H 8
I-M 12
N-R 16
S-V 20
W-Z 24
DECRETO Nº 17.913, DE 11 DE JANEIRO DE 2019.

DISCIPLINA PROCEDIMENTOS AFETOS AO CADASTRO MUNICIPAL DE


CONTRIBUINTES, REVOGA OS DECRETOS NºS 16.153, DE 18 DE NOVEMBRO DE
2015 E 16.198, DE 11 DE DEZEMBRO DE 2015 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o artigo
45, VII da Lei Orgânica do e com fulcro no art. 143-A da Lei nº 1448, de 1º de dezembro de
1966 e suas alterações,

Considerando a necessidade de atualizar o cadastro municipal de contribuintes, mediante a


adoção de critérios compatíveis com a situação identificada pelo setor,

Considerando a existência de mais de 30.000 (trinta mil) contribuintes com inconsistência


em seus cadastros, perante o Município,

Considerando que a simplificação do procedimento viabilizará a regularização da base de


dados,

DECRETA:

Art. 1º As alterações das inscrições cadastrais realizadas de ofício ou mediante


requerimento do interessado e seus efeitos passarão a ser regidas por este Decreto.

Parágrafo único. A inscrição cadastral do contribuinte será bloqueada, cancelada ou baixada


a depender da situação identificada pelo setor competente da Secretaria Municipal de
Finanças.

CAPÍTULO I
DA SITUAÇÃO CADASTRAL

Art. 2º A inscrição cadastral do contribuinte poderá ser enquadrada em uma das seguintes
situações:

I - ativa;

II - bloqueada;

III - cancelada;

IV - baixada.

Art. 3º A inscrição cadastral é considerada ativa quando as informações e dados lançados


no cadastro estiverem regulares.

SEÇÃO I
SITUAÇÃO CADASTRAL BLOQUEADA

Art. 4º A situação cadastral enquadrada como bloqueada ocorrerá quando:

I - não concluído o processo de abertura do estabelecimento ou caso indeferido;

II - o contribuinte interromper temporariamente suas atividades, com o respectivo registro


desse fato no órgão competente;
III - tiver seu bloqueio determinado por ordem judicial ou declarado por órgão competente;

IV - verificada a cessação das atividades sem requerimento de baixa;


V - deixar de apresentar ou omitir documentação indispensável para exame, trâmite e
liberação de alvará de funcionamento;

VI - possuir inconsistência nos dados cadastrais do contribuinte;

VII - inexistir de fato, assim denominado aquele que:

a) não dispuser de patrimônio ou capacidade operacional necessários à realização de seu


objeto, inclusive a que não comprovar o capital social integralizado;

b) não for localizada no endereço constante do cadastro e cujo representante legal não for
localizado, ou cujo representante intimado não indicar seu novo domicílio tributário.

§ 1º A inconsistência cadastral a que se refere o inciso VI deste artigo caracteriza-se dentre


outras situações pela:

I - incorreção do endereço do contribuinte, com devolução de correspondência, sem a


localização do domicílio fiscal;

II - suspensão do registro pelo órgão competente;

III - outros motivos identificados pela Secretaria Municipal de Finanças, nos termos da
legislação vigente.

§ 2º Ocorrendo a situação de bloqueio da inscrição cadastral, não serão gerados novos


débitos tributários para o contribuinte.

§ 3º A reativação da situação cadastral bloqueada poderá ser feita de ofício ou a pedido do


contribuinte.

SEÇÃO II
SITUAÇÃO CADASTRAL CANCELADA

Art. 5º A inscrição do contribuinte será cancelada de ofício pela Secretaria Municipal de


Finanças quando:

I - o contribuinte permanecer na situação cadastral bloqueada por período superior a três


anos consecutivos devido a:

a) indeferimento da inscrição;

b) inconsistência dos dados cadastrais;

c) a não apresentação ou omissão de documentação indispensável paraexame, trâmite e


liberação de alvará de funcionamento;

II - houver a cassação do alvará de funcionamento.

Art. 6º Ocorrendo a situação de cancelamento da inscrição cadastral, não serão gerados


novos débitos tributários para o contribuinte.

Art. 7º A Secretaria Municipal de Finanças, no cumprimento de suas atribuições legais,


publicará edital no Diário Oficial do Município, contemplando todas as inscrições canceladas
de ofício, obedecidos os princípios do contraditório e da ampla defesa, em observância ao
que dispõe o artigo 137, § 2º da Lei Municipal 1.448, de 1966.

Parágrafo único. A reativação da situação cadastral cancelada poderá ser feita de ofício ou
a pedido do contribuinte.
SEÇÃO III
SITUAÇÃO CADASTRAL BAIXADA

Art. 8º A inscrição cadastral será enquadrada na situação baixada de ofício ou mediante


requerimento do contribuinte, por intermédio do representante legal ou procurador
devidamente constituído.

§1º A baixa da inscrição do contribuinte será revista, a qualquer tempo, sempre que se
verificar a ocorrência de fraude, dolo, simulação ou a continuidade de suas atividades após
a data considerada para sua concessão.

§2º A baixa da inscrição não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados
tributos e respectivas penalidades, decorrentes da falta de recolhimento ou da prática
comprovada e apurada, em processo administrativo ou judicial de outras irregularidades
pelos empresários ou pelas pessoas jurídicas ou seus titulares sócios ou administradores.

§3º A baixa de inscrição da pessoa jurídica importa responsabilidade solidária dos


empresários, sócios e administradores no período da ocorrência dos fatos geradores.

§4º A revisão da baixa determinada por qualquer das hipóteses previstas no §1º deste artigo
implicará no lançamento retroativo dos créditos tributários, bem como os respectivos
encargos e penalidades, nos termos da legislação.

§5º Do indeferimento da baixa caberá impugnação dirigida à Diretoria de Fiscalização e


Lançamento Tributário, no prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da ciência do
indeferimento.

§6º A inscrição do contribuinte será baixada independente da regularidade das obrigações


tributárias, principais ou acessórias.

§7º A inscrição baixada não será reativada.

CAPÍTULO II
DA BAIXA DA INSCRIÇÃO POR MEIO FÍSICO

Art. 9º A baixa da inscrição deverá ser solicitada no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o
encerramento das atividades ou transferência do estabelecimento para outro Município,
perante o Cadastro Mobiliário da Secretaria Municipal de Finanças, com a apresentação dos
seguintes documentos, conforme o caso:

I - para a pessoa jurídica ou empresa individual:

a) FIC - Ficha de Inscrição Cadastral preenchida pelo contribuinte ou representante por ele
autorizado;

b) distrato social, se houver, ata, estatuto ou alteração do contrato social constando


encerramento das atividades ou extinção por cisão, fusão, incorporação ou transferência do
estabelecimento para outro Município, devidamente registrado no órgão competente;

c) requerimento da extinção de empresário, quando se tratar de firma individual,


devidamente registrado no órgão competente;

d) certidão simplificada expedida pela Junta Comercial do Estado de Minas Gerais -


JUCEMG ou de outros Órgãos de Registro, informando transferência, extinção ou distrato
do estabelecimento para outro Município;

e) certificado de baixa, quando se tratar de microempreendedor individual;


f) cópia da carteira de identidade e do Cadastro de Pessoas Físicas - CPF do proprietário
quando empresa individual ou do representante legal, quando se tratar de sociedade
empresária;

g) registro de informação do correio eletrônico e telefone de contato do responsável pela


documentação fiscal;

h) instrumento de procuração, quando for o caso;

i) outros documentos que a juízo da Secretaria Municipal de Finanças forem necessários.

II - contribuinte pessoa física:

a) cópia da Carteira de Identidade e ou de Habilitação, ou outro documento equivalente que


também contenha o número do Cadastro de Pessoas Físicas - CPF;

b) declaração de endereço residencial ou domiciliar atual;

c) registro de informação do correio eletrônico e telefone de contato do contribuinte ou


procurador;

d) instrumento de procuração, quando for o caso;

e) outros documentos que a Secretaria Municipal de Finanças julgar necessário.

§1º O preenchimento das informações constantes do requerimento de baixa é de exclusiva


responsabilidade do declarante, com ressalva daquelas cuja competência é reservada à
Secretaria Municipal de Finanças.

§2º A baixa de inscrição de estabelecimento constituído na forma de unidade agregada dar-


se-á a pedido do contribuinte, por meio de representante legal ou de procurador
devidamente constituído, mediante apresentação de declaração informando o encerramento
das atividades.

CAPÍTULO III
DA BAIXA DA INSCRIÇÃO POR MEIO ELETRÔNICO

Art. 10. A Secretaria Municipal de Finanças poderá disponibilizar sistema eletrônico ou


plataforma digital para atendimento das situações de baixa de inscrição, requerida pelo
contribuinte ou seu representante.

Parágrafo único. A recepção do protocolo e trâmite de processo de baixa de inscrição dar-


se-á:

I - por meio de processamento eletrônico próprio;

II - pela utilização do sistema integrador.

CAPÍTULO IV
DA BAIXA DA INSCRIÇÃO DE OFÍCIO

Art. 11. A inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes poderá ser baixada de ofício
quando houver ciência pela Secretaria Municipal de Finanças, por qualquer meio oficial ou
sistema eletrônico de dados:

I - para contribuinte pessoa jurídica:


a) de comunicação, declaração ou certidão emitida por órgão competente atestando o
encerramento das atividades ou transferência do estabelecimento para outro Município;

b) de comunicação ou documentação atestando o falecimento do titular de firma individual


ou microempreendedor individual;

c) de decisão ou comunicação exarada pelo Poder Judiciário atestando encerramento das


atividades do contribuinte.

II - para contribuinte pessoa física:

a) comunicação ou atestado de óbito emitido pelo Cartório de Registro Civil de Pessoas


Naturais ou informação oficial de óbito registrado na base de dados da Receita Federal do
Brasil;

b) comunicado ou atestado de conselho de classe afirmando que o contribuinte não mais


possui sua inscrição e não pode mais exercer as funções de seu grau ou profissão;

§1º A baixa de ofício terá efeitos retroativos à data do efetivo encerramento das atividades
considerado pela Autoridade Administrativa, sem prejuízo das penalidades cabíveis pela
omissão ou a intempestividade da comunicação ao Fisco Municipal.

§2º A baixa de ofício terá efeitos imediatos por constatação, pela Autoridade Administrativa,
de falsidade na inscrição cadastral.

Art. 12. A Diretoria de Fiscalização e Lançamento Tributário, no cumprimento de suas


atribuições legais, publicará edital no Diário Oficial do Município, contemplando todas as
baixas de ofício das inscrições municipais dos contribuintes, obedecidos os princípios do
contraditório e da ampla defesa.

Parágrafo único. O Núcleo de Cadastro Mobiliário poderá disponibilizar a sincronização de


alterações, bloqueio e baixa da inscrição do contribuinte, por meio do sistema eletrônico
integrador de entidade no âmbito das administrações tributárias de outros entes da
federação, bem como de outros órgãos e entidades que fazem parte do processo de registro
e legalização de negócios e empresas no Brasil.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 13. O contribuinte enquadrado nas situações bloqueado ou cancelado, até que a sua
inscrição municipal esteja regularizada não terá acesso ao sistema de emissão de nota
fiscal de serviços eletrônica.

Art. 14. Ficam revogados os Decretos Municipais nº 16.153, de 18 de novembro de 2015 e o


de nº 16.198 de 11 de dezembro de 2015.

Art. 15. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 11 de janeiro de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 17.941, DE 25 DE JANEIRO DE 2019

ESTABELECE DATA LIMITE PARA CADASTRAMENTO DO CONTRIBUINTE NO


DOMICÍLIO ELETRÔNICO DO CONTRIBUINTE - DEC, INSTITUÍDO PELO DECRETO Nº
17.656, DE 25 DE JUNHO DE 2018, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no uso de suas atribuições legais previstas no artigo 45,


inciso VII, da Lei Orgânica do Município e com fundamento nos artigos 6º, § 1º, III, 9º, § 2º, II
e § 4º, 11, III, 24, § 2º e 26, III, todos da Lei Complementar nº 508, de 17 de dezembro de
2009 e suas alterações, e

Considerando o baixo número de contribuintes que realizaram o credenciamento no DEC -


Domicílio Eletrônico do Contribuinte;

DECRETA:

Art. 1º Fica estabelecido 28 de fevereiro de 2019 como data limite para o credenciamento do
contribuinte no Domicílio Eletrônico do Contribuinte – DEC, instituído pelo Decreto nº
17.656, de 25 de junho de 2018.

Parágrafo único. A inobservância do prazo de que trata o caput deste artigo sujeitará o
contribuinte às sanções legais.

Art. 2º Ficam convalidados os credenciamentos de que trata o Decreto nº 17.656, de 2018,


realizados até a data de publicação deste Decreto.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 25 de janeiro de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 18.217, DE 9 DE AGOSTO DE 2019.

DISCIPLINA O CREDENCIAMENTO DE OFÍCIO PARA RECEBIMENTO DE


COMUNICAÇÃO POR MEIO DO DOMICÍLIO ELETRÔNICO DO CONTRIBUINTE - DEC.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no exercício de suas atribuições legais previstas no inciso


VII do artigo 45 da Lei Orgânica do Município e com fundamento nos artigos 6º, 129 e § 3º
do artigo 137 da Lei nº 1.448, de 1º de dezembro de 1966 e suas alterações, e do § 2º do
artigo 113 do Código Tributário Nacional - CTN,

Considerando o disposto no caput do artigo 1º e no inciso V do artigo 2º do Decreto nº


17.656, de 25 de junho de 2018;

Considerando a inobservância dos prazos fixados para credenciamento no Domicílio


Eletrônico de Contribuintes - DEC, conforme os Decretos nº 17.656, de 25 de junho de 2018
e suas alterações;

DECRETA:

Art. 1º O credenciamento de ofício para recebimento de comunicação por meio de Domicílio


Eletrônico do Contribuinte - DEC rege-se pelas disposições deste decreto.

Art. 2º O credenciamento do sujeito passivo ou responsável pelo cumprimento das


obrigações tributárias acessórias de que trata o Decreto nº 17.656, de 25 de junho de 2018
poderá ser realizado a qualquer tempo pela Secretaria Municipal de Finanças.

Parágrafo único. As disposições do caput deste artigo não se aplicam aos contribuintes que
se enquadrarem como pessoas físicas prestadoras de serviços.

Art. 3º Os credenciamentos de ofício no DEC realizado pela Secretaria Municipal de


Finanças na forma deste decreto serão publicados no Diário Oficial do Município.

Art. 4º As comunicações da Secretaria Municipal de Finanças serão realizadas, por meio


eletrônico, após notificação do sujeito passivo do credenciamento efetivado de ofício.

Art. 5º As disposições do Decreto nº 17.656, de 2018 e suas alterações aplicam-se


subsidiariamente a este decreto.

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 9 de agosto de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 18.223, DE 12 DE AGOSTO DE 2019.

DISPÕE SOBRE O PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO ELETRÔNICO – E-PAT


E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no exercício de suas atribuições, em especial a que lhe


confere inciso VII do o artigo 45 da Lei Orgânica do Município;

Considerando o disposto no parágrafo único do artigo 3º da Lei Complementar nº 508, de 17


de dezembro de 2009 e suas alterações;

Considerando a necessidade de regular o uso do meio eletrônico para a prática de atos e


termos processuais no âmbito do Processo Administrativo Tributário relativo aos tributos
administrados pela Secretaria Municipal de Finanças; e

Considerando a necessidade de facilitar o acesso à justiça fiscal por meio das instâncias
administrativas, bem como de promover a sustentabilidade ambiental, a eficiência, a
economicidade, a transparência e a segurança dos atos da Administração Pública Municipal
e difundir o uso dos meios digitais e da tecnologia da informação e da comunicação;

DECRETA:

Capítulo I
Disposições Gerais

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Processo Administrativo Tributário Eletrônico – e-PAT,
no âmbito do Processo Administrativo Tributário Municipal.

Art. 2º Para os fins deste Decreto, consideram-se as seguintes definições:

I – Processo Administrativo Tributário Eletrônico – e-PAT: conjunto de arquivos eletrônicos


correspondentes aos atos e termos processuais no âmbito do Processo Administrativo
Tributário Municipal;

II – documento digital: informação codificada em dígitos binários, acessível e interpretável


por meio de sistema computacional, podendo ser classificado em:

a) documento nato-digital: documento originariamente produzido em meio eletrônico; ou

b) documento digitalizado: documento obtido a partir da conversão de um documento não


digital que gera uma representação fiel em código digital;

III – meio eletrônico: qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos e


arquivos digitais;

IV – transmissão eletrônica: toda forma de comunicação à distância com a utilização de


redes de comunicação, preferencialmente, da rede mundial de computadores;

V – assinatura eletrônica: mecanismo eletrônico que possibilita a identificação inequívoca do


usuário para a liberação do acesso ao sistema eletrônico da Secretaria Municipal de
Finanças, mediante a utilização de código de acesso e senha de segurança ou certificado
digital, na seguinte conformidade:

a) o código de acesso e a senha de segurança, de uso intransferível e responsabilidade


exclusiva do usuário, deverão ser gerados por meio de prévio credenciamento no endereço
eletrônico <http://epat.uberlandia.mg.gov.br>;
b) o certificado digital, de uso intransferível e responsabilidade exclusiva do usuário, deverá
ser emitido por autoridade certificadora credenciada pela Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileira– ICP Brasil, nos tipos A1, A3 ou A4, e conter o número de inscrição no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica –CNPJou o número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF de seu proprietário.

VI – manutenção programada: intervenção, nos termos do artigo 13 deste Decreto, que


envolve ajustes ou evoluções nos sistemas tecnológicos, bem como a reparação ou a
substituição de componentes eletrônicos que falharam ou que apresentem mau
funcionamento; e

VII – manutenção emergencial: intervenção realizada na infraestrutura tecnológica de


equipamentos e de sistemas que estejam em falha que comprometa a disponibilidade dos
serviços referidos no artigo 14 deste Decreto, visando restabelecer o funcionamento do
sistema em até 24 (vinte e quatro) horas da constatação da falha.

Capítulo II
Dos Atos e Procedimentos

Art. 3º A autenticidade e a integridade dos atos e termos processuais realizados por meio
eletrônico serão garantidas por sistema de segurança eletrônico, mediante o uso da
assinatura eletrônica definida no inciso V do artigo 2º deste Decreto, permitindo a
identificação do usuário responsável que os praticou.

Art. 4º A partir da implantação do sistema informatizado de tramitação do e-PAT, nos temos


do artigo 17 deste Decreto, os atos e termos processuais deverão ser realizados
exclusivamente em meio eletrônico, nos termos definidos neste Decreto, exceto nas
situações em que o fluxo de atendimento para determinado assunto ainda não estiver
contemplado no processo eletrônico.

Parágrafo único. No caso da exceção prevista no caput deste artigo, os atos e termos
processuais deverão ser praticados segundo as regras aplicáveis aos processos físicos.

Art. 5º A prática de atos e termos processuais por meio eletrônico será realizada pelo próprio
sujeito passivo do crédito tributário, por seu representante legal ou por mandatário
devidamente constituído.

Art. 6º Os documentos produzidos eletronicamente e juntados ao e-PAT, com garantia da


autenticidade e de seu signatário, serão considerados originais para todos os efeitos legais.

§ 1º O teor e a integridade dos documentos digitalizados são de responsabilidade do


interessado, que responderá nos termos da legislação civil, penal e administrativa por
eventuais fraudes.

§ 2º Os documentos digitalizados juntados ao e-PAT pelos servidores competentes da


Secretaria Municipal de Finanças e pelas partes têm a mesma força probante dos
documentos originais.

§ 3º O disposto neste artigo não se aplica na hipótese de comprovada adulteração do


documento.

§ 4º A alegação de adulteração de documento digital devidamente motivada ensejará a


realização de diligência para a verificação do documento objeto de controvérsia e a
instauração de processo para apuração da responsabilidade pela prática do ato ilícito.

§ 5º A Secretaria Municipal de Finanças, por meio dos servidores competentes, enquanto


não decair o direito de rever os atos praticados no processo, poderá exigir a exibição do
original de documento digitalizado e juntado ao e-PAT.
§ 6º Os documentos juntados ao e-PAT somente serão acessíveis às partes processuais.

§ 7º Os documentos cuja digitalização seja tecnicamente inviável devido ao grande volume


ou por motivo de ilegibilidade deverão ser apresentados ao órgão competente da Secretaria
Municipal de Finanças, no prazo de 10 (dez) dias contados do envio de petição eletrônica
comunicando o fato.

§ 8º Os documentos de que trata o § 7º deste artigo deverão ser devolvidos à parte


interessada após decisão contra a qual não caiba recurso.

Art. 7º Os atos e termos processuais no âmbito do e-PAT consideram-se realizados no dia e


no horário do recebimento completo das informações no sistema informatizado de
tramitação do e-PAT, em relação aos quais serão fornecidos recibos eletrônicos.

§ 1º Para todos os efeitos deste Decreto, será considerado o horário oficial de Brasília.

§ 2º Os atos e termos processuais praticados por meio eletrônico serão considerados


tempestivos se efetivados até às 23:59:59h (vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e
cinquenta e nove segundos) do último dia estabelecido para encerramento do prazo,
observado o horário registrado no protocolo eletrônico de recebimento.

§ 3º Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no órgão em que


tramita o processo.

Art. 8º As intimações dos atos processuais do e-PAT serão realizadas exclusivamente por
meio eletrônico, por intermédio de prévio credenciamento no Domicílio Eletrônico do
Contribuinte – DEC do Município de Uberlândia, disponível no endereço eletrônico
<http://idigital.uberlandia.mg.gov.br/dec>.

§ 1º Considerar-se-á realizada a intimação no dia em que o intimando consultar a intimação


eletrônica.

§ 2º A consulta de que trata o §1º deste artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos
contados da data do envio da intimação para o domicílio eletrônico, sob pena de considerar-
se a intimação automaticamente realizada na data do término desse prazo.

§ 3º Em qualquer das formas de ciência, expressa ou tácita, o feito será certificado


automaticamente nos autos do e-PAT.

§ 4º Na hipótese de a ciência ocorrer em dia não útil, a intimação considerar-se-á realizada


no primeiro dia útil subsequente.

§ 5º As intimações feitas na forma deste artigo serão consideradas pessoais para todos os
efeitos legais.

§ 6º No interesse da Administração Pública ou quando, por motivo técnico, for inviável o uso
do meio eletrônico, a intimação poderá ser realizada mediante outras formas previstas na
legislação, digitalizando-se o documento físico, que deverá ser, posteriormente, destruído.

Art. 9º Os prazos processuais do e-PAT observarão o disposto na legislação que rege o


Processo Administrativo Tributário no âmbito deste Município.

Capítulo III
Do Sistema

Art. 10. São de exclusiva responsabilidade dos usuários do sistema informatizado de


tramitação do e-PAT:
I – o acesso ao seu provedor de internet e a configuração do computador utilizado nas
transmissões eletrônicas;

II – as condições das linhas de comunicação;

III – o correto preenchimento dos dados solicitados e dos campos contidos no sistema;

IV – a equivalência entre os dados informados no sistema e os dados constantes dos


arquivos transmitidos;

V – o cadastramento das partes, pelo nome ou razão social constante do Cadastro de


Pessoas Físicas – CPF ou do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ na Secretaria
da Receita Federal do Brasil, mediante a informação dos registros do CPF ou do CNPJ,
conforme o caso;

VI – o fornecimento da qualificação do mandatário;

VII – a elaboração e a digitalização de todos os documentos relacionados ao processo;

VIII – a correta descrição, a indexação e a ordenação dos atos e termos processuais e dos
documentos transmitidos;

IX – a transmissão eletrônica dos atos e termos processuais e dos documentos;

X – a integridade e a legibilidade dos arquivos transmitidos; e

XI – o acompanhamento do regular recebimento dos atos e dos documentos transmitidos


eletronicamente.

Art. 11. Os usuários terão acesso às funcionalidades do sistema informatizado de tramitação


do e-PAT de acordo com o perfil que lhes for atribuído no sistema e em razão da natureza
de sua relação jurídico-processual.

§ 1º A atribuição das funcionalidades e dos perfis caberá ao administrador do sistema,


definido pela Secretaria Municipal de Finanças.

§ 2º O credenciamento do usuário interno é de responsabilidade do administrador do


sistema e será realizado considerando a sua atuação no órgão julgador ao qual estiver
vinculado, conforme o cargo ocupado e a respectiva lotação administrativa.

Art. 12. O acesso ao sistema informatizado de tramitação do e-PAT será feito por usuário
previamente credenciado no endereço eletrônico <http://epat.uberlandia.mg.gov.br>,
mediante o uso de assinatura eletrônica definida no inciso V do artigo 2º deste Decreto.

Art. 13. O sistema informatizado de tramitação do e-PAT estará disponível durante 24 (vinte
e quatro) horas por dia, ininterruptamente, ressalvados os períodos de manutenção.

§ 1º As manutenções programadas do sistema serão informadas com antecedência de, pelo


menos, 03 (três) dias e realizadas, preferencialmente, entre às 00:00 h (zero hora) de
sábado e 22h (vinte e duas horas) de domingo ou entre às 00:00 (zero hora) e 6h (seis
horas) dos demais dias da semana.

§ 2º As manutenções emergenciais serão informadas no próprio sistema e realizadas


considerando a urgência da sua implementação.

Art. 14. Caracteriza-se a indisponibilidade do sistema informatizado de tramitação do e-PAT


a falta de oferta ao público externo de qualquer dos seguintes serviços:
I – consulta aos autos digitais;

II – transmissão eletrônica de atos processuais; e

III – acesso a intimações ou notificações eletrônicas.

§ 1º Não caracterizam indisponibilidade do sistema:

I – as falhas de transmissão de dados entre as estações de trabalho do público externo e a


rede de comunicação pública; e

II – a impossibilidade técnica que decorra de falhas nos equipamentos ou programas dos


usuários externos.

§ 2º A indisponibilidade do sistema informatizado de tramitação do e-PAT será informada


pelo usuário prejudicado através do e-mail suporte_epat@ uberlandia.mg.gov.br, devendo
ser relatada a ação pretendida e a data e horário da indisponibilidade, após o que a
informação será aferida pelo administrador do sistema, que a certificará.

§ 3º Os prazos que vencerem no dia da ocorrência de indisponibilidade de quaisquer dos


serviços referidos no artigo 14 deste Decreto serão prorrogados para o 1º (primeiro) dia útil
subsequente à retomada de funcionamento do sistema, quando a indisponibilidade for
superior a 6 (seis) horas, ininterruptas ou não, e ocorrida entre as 6h (seis) horas e 18h
(dezoito) horas.

§ 4º A indisponibilidade ocorrida entre às 0:00 (zero) hora e 6 (seis) horas dos dias de
expediente normal no órgão em que tramita o processo e as ocorridas em feriados e finais
de semana, a qualquer hora, não produzirão o efeito a que se refere o §3º deste artigo.

Capítulo IV
Das Disposições Finais

Art. 15. O Secretário Municipal de Finanças poderá editar normas complementares ao


disposto neste Decreto.

Art. 16. Os Processos Administrativos Tributários já existentes até a data da implantação do


sistema continuarão tramitando em meio físico até o seu encerramento definitivo.

Art. 17. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, com a produção dos seus
efeitos a partir de 1º de setembro de 2019.

Uberlândia, 12 de agosto de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito Municipal

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 18.306, DE 11 DE OUTUBRO DE 2019.

REGULAMENTA A LEI COMPLEMENTAR Nº 629, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2017 E


SUAS ALTERAÇÕES, QUE “INSTITUI NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO O PROGRAMA
INOVA UBERLÂNDIA, CRIA O POLO TECNOLÓGICO SUL, REVOGA A LEI
COMPLEMENTAR Nº 588, DE 25 DE JUNHO DE 2014 E SUAS ALTERAÇÕES, E AS
LEIS NºS 8.874, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004, E 11.081, DE 14 DE MARÇO DE 2012, E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”, REVOGA O DECRETO Nº 15.398, DE 30 DE DEZEMBRO
DE 2014 E SUAS ALTERAÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no exercício de suas atribuições legais, em especial a que


lhe confere o inciso VII do artigo 45 da Lei Orgânica Municipal, e com fulcro na Lei
Complementar nº 629, de 7 de dezembro de 2017 e suas alterações,

DECRETA:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei Complementar nº 629, de 7 de dezembro de 2017 e


suas alterações, que institui no âmbito do Município o Programa Inova Uberlândia, cria o
Polo Tecnológico Sul e dá outras providências.

CAPÍTULO II
DO COMITÊ DE GESTÃO DO PROGRAMA INOVA UBERLÂNDIA

Art. 2º O Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia, criado pela Lei Complementar nº
629, de 2017 e suas alterações, será implementado por meio de Portaria do titular da
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, ou do órgão que
vier a substituí-la, na qual serão designados os respectivos membros.

Parágrafo único. Os membros a que se refere o caput deste artigo não farão jus a qualquer
tipo de acréscimo em sua remuneração pela atividade desenvolvida, sendo esta
considerada de relevante interesse público.

Art. 3º O Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia terá o prazo de 60 (sessenta)


dias, a contar da data do recebimento, para análise e decisão acerca do requerimento:

I – de habilitação de áreas como polos e micropolos de tecnologia e serviços; e

II – de adesão das empresas de base tecnológica ao Programa Inova Uberlândia e


respectivas renovações.

§ 1º O requerimento de que trata os incisos I e II do caput deste artigo poderá ser


protocolizado a qualquer tempo e não possuirá retroatividade para os efeitos dos benefícios
fiscais instituídos pelo Programa Inova Uberlândia.

§ 2º O requerimento de renovação deverá ser protocolizado até o último dia útil do mês de
outubro de cada exercício.
§ 3º O prazo de que trata o caput deste artigo poderá, mediante justificativa fundamentada,
ser prorrogado por mais 30 (trinta) dias.

§ 4º No período da prorrogação do prazo de análise e decisão acerca do requerimento de


renovação de que trata o § 3º e do caput deste artigo, estender-se-ão os efeitos dos
benefícios concedidos.

§ 5º Durante o procedimento de análise e decisão de que trata o caput deste artigo, o


Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia poderá requerer esclarecimentos de
quaisquer dúvidas aos interessados, bem como a complementação de documentos, o que
fará com que o prazo seja suspenso até que haja manifestação, com a disponibilização dos
documentos solicitados.

§ 6º Sempre que necessário, o Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia solicitará


manifestação dos demais órgãos e entidades municipais competentes, para, no prazo de 10
(dez) dias úteis, emitir pareceres, certidões, laudos e quaisquer outros documentos que
forem necessários para subsidiar os trabalhos.

§ 7º As deliberações, que deverão ser tomadas por maioria simples de votos, e os demais
atos produzidos pelo Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia deverão serão
registrados em atas e congêneres e autuados no respectivo processo.

§ 8º Os requerimentos de adesão e renovação deverão ser encaminhados, via protocolo


geral, ao Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia, sendo instruídos com a
documentação especificada na Lei Complementar nº 629, de 2017 e suas alterações, e
neste Decreto.

§ 9º Os requerimentos referentes à complementação de documentos ou à prestação de


esclarecimentos eventualmente solicitados poderão ser protocolizados diretamente ao
Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia, perante a unidade responsável pela
recepção de documentos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação
e Turismo, ou outro órgão que vier a substituí-la.

§ 10. Em caso de não apresentação dos esclarecimentos e documentos requeridos pelo


Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia na forma do § 5º deste artigo, a
suspensão do prazo será afastada, sendo indeferido o pleito, além de incidir a cobrança dos
tributos que encontravam-se suspensos.

Art. 4º Das decisões proferidas pelo Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia
caberá recurso administrativo sem efeito suspensivo, no prazo de 10 (dez) dias, via
protocolo geral, ao Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e
Turismo, ou ao titular do órgão que vier a substituí-la.

Parágrafo único. O Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia providenciará o envio


de cópia das decisões acerca dos requerimentos de habilitação, adesão e renovação no
prazo de 10 (dez) dias, a Secretaria Municipal de Finanças para providências cabíveis e a
Procuradoria Geral do Município, para publicação no Diário Oficial do Município.
CAPÍTULO III
DO ENQUADRAMENTO NO CONCEITO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA

Art. 5º Para efeito de enquadramento no conceito de empresas de base tecnológica, serão


utilizados os CNAE‟s constantes do Anexo deste Decreto, bem como as definições e
requisitos estabelecidos pela Lei Complementar nº 629, de 2017 e suas alterações.
Parágrafo único. Para a caracterização do enquadramento de que trata o caput deste artigo,
o interessado também deverá demonstrar sobre o faturamento global o mínimo de 35%
(trinta e cinco por cento) no CNAE principal em que se encontrar inscrito, no período de 12
(doze) meses anteriores ao requerimento de adesão ao Programa Inova Uberlândia.

Art. 6º A demonstração do enquadramento como empresa de base tecnológica, para fins de


adesão ao Programa Inova Uberlândia, se darápor meio da apresentação dos seguintes
documentos:

I – declaração de empresário de acordo com o documento expedido pelo órgão estadual de


registro, quando se tratar de empresário individual;

II – contrato ou estatuto social, quando se tratar de sociedades empresárias, em que fique


evidenciadas, no respectivo objeto social, atividades de base tecnológica, de acordo com a
definição apresentada por este Decreto e pela Lei Complementar nº 629, de 2017 e suas
alterações;

III – comprovante de inscrição e de situação cadastral emitido pela Receita Federal do


Brasil, que contenha, no campo “Código” e “Descrição da Atividade Econômica Principal”,
descrição prevista no Anexo deste Decreto;

IV – conjunto de notas fiscais ou declaração emitida pelos órgãos fazendários responsáveis


nos municípios onde atua, constando o faturamento individualizado por CNAEs, abrangendo
o período dos últimos 12 (doze) meses; e

V – balancetes contábeis ou balanço patrimonial que demonstrem o faturamento nos últimos


12 (doze) meses.

§ 1º Os documentos especificados neste artigo serão exigidos para a adesão, bem como
para a respectiva renovação ao Programa Inova Uberlândia.

§ 2º Em se tratando de requerimento de renovação apresentado por empresas que já


exerçam suas atividades no Município, os valores relacionados ao percentual mínimo de
faturamento considerarão apenas o faturamento gerado no Município de Uberlândia.

§ 3º Em se tratando de requerimento de renovação apresentado por empresas que ainda


não exerçam suas atividades no Município, os valores relacionados ao percentual mínimo
de faturamento considerarão o faturamento gerado em outros municípios até que ocorra o
início das atividades em Uberlândia.

§ 4º O período e o percentual mínimo de faturamento, nos termos do parágrafo único do


artigo 5º deste Decreto, poderão ser apurados por um único Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas – CNPJ ou em conjunto com os demais CNPJs do interessado, quando a empresa
possuir filiais, devendo ser apresentada documentação pertinente que comprove o vínculo
entre matriz e filial.
§ 5º Em se tratando de empresas caracterizadas como holdings, observarse-á, para fins de
cumprimento do disposto neste artigo, o § 3º do artigo 3º da Lei Complementar nº 629, de
2017 e suas alterações.

§ 6º O percentual considerado para fins de verificação do alcance do faturamento mínimo


para adesão ou renovação ao Programa Inova Uberlândia, nos termos do parágrafo único
do artigo 5º deste Decreto, será baseado somente em relação aos serviços geradores de
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN relacionados à atividade de base
tecnológica.

§ 7º Os requerimentos das sociedades empresárias que tenham passado por alterações


societárias, fusão, incorporação, dentre outras, nos últimos 12 (doze) meses anteriores à
solicitação de adesão ou renovação ao Programa Inova Uberlândia, deverão ser analisados
com base nos requisitos quanto ao prazo e ao percentual de faturamento das sociedades
envolvidas na operação societária.

Art. 7º A comprovação do necessário exercício da atividade empresarial por parte da


empresa incentivada para obtenção do benefício de isenção do Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU, nos termos do § 3º do art. 8º e do inciso I
do caput do artigo 10 da Lei Complementar nº 629, de 2017 e suas alterações, será feita por
meio de comunicação formal ao Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia.

Parágrafo único. Caberá ao Comitê de Gestão do Programa Inova Uberlândia, por meio de
qualquer de seus membros, realizar visita in loco a fim de verificar a ocorrência do início ou
à continuidade da atividade econômica exercida pela empresa incentivada.

CAPÍTULO IV
DAS CONTRAPARTIDAS SOCIAIS

Art. 8º As empresas incentivadas pelos benefícios do Programa Inova Uberlândia, enquanto


mantiverem esta condição, deverão proceder à contratação de estagiário remunerado, cuja
quantidade mínima deverá obedecer às seguintes faixas do quadro de pessoal:

I – de 1 (um) a 10 (dez) empregados: 1 (um) estagiário;

II – de 11 (onze) a 100 (cem empregados) empregados: 10% (dez por cento) de estagiários;
e

III – acima de 101 (cento e um) empregados: 12% (doze por cento) de estagiários.

§ 1º A jornada de atividade em estágio e o número máximo de estagiários deverão observar


a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008 e suas alterações.

§ 2º No cálculo do quantitativo de quadro de pessoal a que se refere o caput deste artigo,


será considerado o número de empregados vinculados ao CNPJ do estabelecimento
instalado no polo ou micropolo.

§ 3º A demonstração do número de empregados registrados nos moldes da Consolidação


das Leis do Trabalho – CLT dar-se-á por meio da apresentação de relatório do Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados – CAGED e, de estagiários, por meio de cópia de
contrato de estágio firmado na forma da Lei Federal nº 11.788, de 2008 e suas alterações, e
de controle de registro de frequência devidamente assinado pelas partes.

§ 4º A apuração do número de empregados para fins de enquadramento em uma das faixas


constantes do caput deste artigo levará em conta a média mensal de empregados no
período de outubro do ano anterior a setembro do ano corrente, tendo em vista o prazo de
renovação anual definido.

§ 5º Quando o cálculo da média de que trata o § 4º deste artigo e do número de estagiários


exigidos resultar em fração, esta poderá ser arredondada para o número inteiro
imediatamente anterior.

§ 6º O mesmo estagiário não poderá estar contratado em período concomitante por mais de
uma empresa incentivada.

§ 7º Para efeitos da validade da contrapartida de que trata o caput deste artigo,


considerando as circunstâncias de efetivação, interrupção ou término do estágio, será
necessária a comprovação do vínculo de, no mínimo:

I – 8 (oito) meses completos ou 720 (setecentas e vinte) horas, contados da adesão ao


Programa Inova Uberlândia; e

II – 8 (oito) meses completos ou 720 (setecentas e vinte) horas anteriores ao requerimento


de renovação pelo período de outubro do ano anterior a setembro do ano corrente.

§ 8º Para fins do atendimento ao § 7º deste artigo, poderá ser considerada a somatória dos
períodos de mais de um contrato de estágio da empresa incentivada.

§ 9º Nos casos em que não seja possível a empresa incentivada cumprir o requisito de que
trata o inciso I, do §7º deste artigo em sua integralidade, por ter aderido ao Programa Inova
Uberlândia em período inferior ao prazo de 8 (oito) meses para a renovação, o Comitê de
que trata o art. 3º deste Decreto, poderá aceitar a comprovação do cumprimento daquele
requisito de modo proporcional ao período

Art. 9º As empresas incentivadas pelos benefícios do Programa Inova Uberlândia, enquanto


mantiverem esta condição, deverão disponibilizar, anualmente, cursos de qualificação na
área de sua atuação para moradores de Uberlândia.

§ 1º O custo global anualizado dos cursos de que trata o caput deste artigo para a empresa
incentivada deverá ser de, no mínimo, 20% (vinte por cento) do benefício fiscal sobre o
IPTU, por ela obtido.

§ 2º O valor de que trata o § 1º deste artigo será informado pelo Comitê de Gestão do
Programa Inova Uberlândia à empresa incentivada, após a obtenção das informações
necessárias perante a Secretaria Municipal de Finanças, ou outro órgão que vier a substituí-
la.

§ 3º Os beneficiários dos cursos de que trata o caput deste artigo serão selecionados pela
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, ou outro órgão
que vier a substituí-la, por meio de seleção pública ou programas sociais coordenados pelo
Município, bem como por meio de parcerias firmadas com pessoas jurídicas sem fins
lucrativos.

§ 4º Para efeito de cumprimento dos encargos de que trata este artigo, será obrigatória
apresentação de cópias de notas fiscais de serviços de qualificação e materiais com o
escopo de treinamento, carga horária, lista de presença dos participantes e outros
documentos pertinentes.

Art. 10. As contrapartidas sociais de que trata este Capítulo deverão ser mantidas durante
todo o período de fruição dos benefícios do Programa Inova Uberlândia.

CAPÍTULO V
DOS ENCARGOS ESPECÍFICOS EM ÁREA DO POLO TECNOLÓGICO SUL

Art 11. Nas hipóteses em que a negociação de áreas localizadas no Polo Tecnológico Sul se
der por meio alienação subsidiada ou doação com encargo, nos termos da Lei
Complementar nº 629, de 2017 e suas alterações, o Município fará constar no edital de
licitação o cumprimento por parte do vencedor do certame de um ou mais dos seguintes
encargos:

I – investimentos mínimos nas áreas, de acordo com as regras constantes da Lei


Complementar nº 629, de 2017 e suas alterações;

II – criação de número mínimo de empregos pela empresa beneficiada, de acordo com as


regras dispostas no edital de licitação; e

III – investimentos em pesquisa e desenvolvimento científicos relacionados à inovação e


tecnologia.

§ 1º Para fins de comprovação do cumprimento do encargo constante no inciso II do caput


deste artigo, somente serão considerados aqueles empregos gerados no Município de
Uberlândia.

§ 2º O encargo de que trata o inciso III do caput deste artigo consiste na exigência de que a
empresa incentivada invista, em período posterior a sua implantação no Polo Tecnológico
Sul, em atividades de pesquisa e desenvolvimento científicos relacionados à inovação e
tecnologia, realizadas no Município, no valor mínimo de 10% (dez por cento) sobre o valor
obtido a título de subsídio concedido na aquisição da área.

§ 3º O investimento em atividades de pesquisa e desenvolvimento científicos relacionados à


inovação e tecnologia somente será considerado para fins de cumprimento do encargo de
que trata o inciso III do caput deste artigo, quando se der mediante parceria firmado entre a
empresa incentivada com Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação – ICT, instituição
de pesquisa, instituição de ensino superior e entidade ou órgão internacional correlato.

§ 4º O Município poderá conceder um prazo de carência de até 36 (trinta e seis) meses para
exigência do cumprimento do encargo que trata o inciso III do caput deste artigo, mediante
estabelecimento de regra específica no edital de licitação.
§ 5º A empresa incentivada poderá optar por cumprir o encargo de que trata o inciso III do
caput deste artigo de forma parcelada, desde que o cumprimento ocorra dentro do período
de participação no Programa Inova Uberlândia.

§ 6º A comprovação do cumprimento dos encargos de que trata o inciso III do caput deste
artigo deverá ocorrer por meio de apresentação de cópias dos instrumentos firmados, bem
como cópias de comprovantes de pagamentos dos serviços ou produtos utilizados na
pesquisa e desenvolvimento.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12. Caso seja verificada, em qualquer tempo, a existência de dolo, fraude, simulação ou
prestação de informações inexatas pelo contribuinte incentivado, com intuito de ingressar ou
permanecer no Programa Inova Uberlândia, o infrator deverá ressarcir os cofres públicos os
valores indevidamente não recolhidos ou recolhidos a menor do Imposto sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU e do Imposto sobre a Transmissão inter
vivos de Bens Imóveis e de direitos a eles relativos – ITBI, acrescidos de todos os encargos
legais, conforme artigo 23 da Lei Complementar nº 629 e suas alterações, sem prejuízo de
outras cominações.

§ 1º O Comitê de que trata o caput do artigo 3º deste Decreto, ao verificar a existência de


dolo, fraude, simulação ou prestação de informações inexatas pelo contribuinte incentivado,
encaminhará cópia da documentação que esteja em sua posse a Secretaria Municipal de
Finanças, ou outro órgão que vier a substituí-la, para as providências cabíveis.
§ 2º Inclui-se na previsão do caput deste artigo o beneficiário interessado que, após
deferimento da adesão para participar do Programa Inova Uberlândia, não atender aos
requisitos exigidos e se mantiver na fruição dos benefícios, nos termos dispostos no artigo
23 da Lei Complementar nº 629, de 2017 e suas alterações.

Art. 13. O edital de licitação relacionado à negociação de áreas do Polo Tecnológico Sul
deverá estabelecer o procedimento necessário para o pagamento dos valores devidos ao
Município oriundos da respectiva negociação. Parágrafo único. Dentre as disposições do
edital de que trata o caput deste artigo, deverão estar previstas a forma de pagamento, a
data de vencimento, o órgão responsável pelo recebimento, o meio para obtenção do
documento necessário para a realização do pagamento e demais disposições necessárias.

Art. 14. Ficam revogados os Decretos nºs 15.398, de 30 de dezembro de 2014, e 16.779, de
4 de outubro de 2016.

Art. 15. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 11 de outubro de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito

Raphael Messias Leles


Secretário Municipal de Des. Econômico, Inovação e Turismo
DECRETO Nº 18.431, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2019.

ESTABELECE OS VALORES DA PLANTA DE VALORES IMOBILIÁRIOS DE


TERRENOS, EDIFICAÇÕES E GLEBAS PARA O EXERCÍCIO DE 2020.

O Prefeito de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais previstas no art. 45, inciso VII,
da Lei Orgânica do Município e nos termos dos artigos 9º e 16 e seus parágrafos da Lei
Municipal nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983 e suas alterações, do art. 23 da Lei
Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001 e suas alterações e do § 2º, do art. 97, da Lei
Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 e suas alterações e no art. 3º da Lei
Complementar nº 624, de 16 de agosto de 2017,

Considerando a variação positiva do INPC/IBGE acumulada no período de dezembro de


2018 a novembro de 2019, de 3,42%, conforme Resolução SMF nº 003, de 2019,

D E C R E T A:

Art. 1º Este Decreto estabelece a planta de valores imobiliários de terrenos, edificações e


glebas para o exercício de 2020.

Art. 2º. Ficam atualizados os valores do lote padrão (12 x 30m) e glebas urbanas para
cálculo dos Impostos Territorial Urbano e Predial para o exercício de 2020 em 3,42%, nos
termos deste Decreto.

Art. 3º As delimitações dos setores de cálculo do Imposto Territorial Urbano com os


respectivos valores do lote padrão são os seguintes:

I - SETOR 01 - valor do lote padrão: R$ 331,69: CHÁCARAS RECREIO BÁLSAMO - todo o


loteamento;

II - SETOR 02 - valor do lote padrão: R$469,81;

a) LOTEAMENTO LAGO AZUL - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS BONANZA - todo o loteamento;

III - SETOR 03 - valor do lote padrão: R$497,13: CHÁCARAS UIRAPURU - todo o


loteamento;

IV - SETOR 04 - valor do lote padrão: R$552,25;

a) LOTEAMENTO BEIRA RIO - todo o loteamento;

b) CHÁCARA ELDORADO - todo o loteamento;

V - SETOR 05 - valor do lote padrão: R$ 663,23;

a) CHÁCARAS BELA VISTA - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS RANCHO ALEGRE - todo o loteamento;


VI - SETOR 06 - valor do lote padrão: R$ 690,53;

a) CHÁCARAS OLIVEIRA - todo o loteamento;

b) SÍTIO DE RECREIO PARQUE LARANJEIRAS - todo o loteamento;

VII - SETOR 07 - valor do lote padrão: R$718,46;

a) CHÁCARAS RECANTO DOS PESCADORES - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS JOCKEY CAMPING 1 E 2 - todo o loteamento;

VIII - SETOR 08 - valor do lote padrão: R$745,68; CHÁCARAS VALE DO OURO - todo o
loteamento;

IX - SETOR 09 - valor do lote padrão: R$773,68;

a) SHOPPING PARK I E II - todo o loteamento;

b) PARQUE DAS AMÉRICAS - todo o loteamento;

c) GÁVEA SUL – todo o loteamento;

X - SETOR 10 - valor do lote padrão: R$911,82

a) BAIRRO JARDIM PROSPERIDADE - todo o loteamento;

b) RESIDENCIAL DOM ALMIR - todo o loteamento;

c)CHÁCARAS MORADA DOS PÁSSAROS - delimitado pelos logradouros: Rua das


Gameleiras, Rua dos Laranjais, Rua das Perobas, Rua dos Bálsamos e Rua das Palmeiras;

d) CHÁCARAS MORADA NOVA - todo o loteamento;

e) Reloteamento Comercial Aeroporto;

XI - SETOR 11 - valor do lote padrão: R$ 939,07:

a) LOTEAMENTO RESIDENCIAL CAMPO ALEGRE – todo loteamento;

b)BAIRRO MORUMBI - SETORES A, B e C - todo o loteamento;

c) BAIRRO SANTA MÔNICA REMANEJAMENTO - delimitado pelos logradouros: Av. João


Naves de Ávila, Rua V 15, Av. V 15, limite com a Gleba da Agroman, Av. Najla A. Abrão e
Rua V 10;

d) BAIRRO SÃO JOSÉ - todo o loteamento;

e) BAIRRO PARQUE SÃO JORGE I, II E III - Prolongamento - todo o loteamento;

f) RESIDENCIAL VIVIANE - todo o loteamento;


g) BAIRRO SANTO ANTÔNIO - todo o loteamento;

h) PARQUE DAS PAINEIRAS - todo o loteamento;

i)PARQUE DAS LARANJEIRAS - todo o loteamento;

j) PARQUE DAS SERINGUEIRAS - todo o loteamento;

k) PARQUE SANTO ANTÔNIO - todo o loteamento;

l) JARDIM AURORA - todo o loteamento;

m) PARQUE SÃO GABRIEL - todo o loteamento;

n) PARQUE SÃO JORGE IV - todo o loteamento;

o) BAIRRO MARIELZA - todo o loteamento;

p) VILA JARDIM – todo o loteamento

q) CHÁCARAS JARDIM HOLANDA - delimitado pelos logradouros: Santa Maria, Alameda 4,


Alameda Jardim Holanda e limite com o Jardim das Palmeiras;

r) JARDIM DAS HORTÊNCIAS - todo o loteamento;

s) PRIMAVERA PARQUE - todo o loteamento;

t) JARDIM SANDRA - todo o loteamento;

§ 1º Ficam excluídos do Setor 11 de que trata o inciso XI deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, nos termos da Lei Complementar nº 485, 12 de
dezembro de 2008.

XII - SETOR 12 - valor do lote padrão: R$ 967,10;

a) RESIDENCIAL OURO VERDE - todo o loteamento;

b) BAIRRO TUBALINA CHÁCARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, Av.


Aspirante Mega, Av. do Pinho, Av. das Gameleiras, Praça das Rosas, Av. Aspirante Mega,
limites com a Gleba Granja Planalto e Procasa;

c) RESIDENCIAL ACÁCIAS (Reloteamento) – todo o loteamento;

XIII - SETOR 13 - valor do lote padrão: R$ 1.105,33;

a) LOTEAMENTO JARDIM CÉLIA - todo o loteamento;

b) SÍTIOS DE RECREIO NOSSA SENHORA APARECIDA - todo o loteamento;

c) CHÁCARAS IBIPORÃ - todo o loteamento;


d) CHÁCARAS RECREIO - todo o loteamento;

e) PARQUE DAS ANDORINHAS - todo o loteamento;

f) CHÁCARAS PANORAMA - todo o loteamento;

g) DISTRITO DE MIRAPORANGA - todo o loteamento;

h) Loteamento Convencional “Residencial Jardim Maanaim”

i) Residencial Pequis – áreas 2B2, 2B1, 2A1, 2A2, 2A4, 2A5, 2A6, 2B3, 2B5;

j)Residencial Monte Hebron – área 3C1, 3C2, 3C3, 3C4, 3C5, 3C6 e 3C7;

k)Loteamento Residencial Lago Azul – área 3A1 e 3A2.

Ficam excluídas do Setor 13 de que trata o inciso XIII deste artigo as chácaras da Morada
do Sol, nos termos da Lei da Lei Complementar nº 485, de 2008.

XIV - SETOR 14 - valor do lote padrão: R$1.132,50; CHÁCARAS VALPARAÍSO - todo o


loteamento;

XV - SETOR 15 - valor do lote padrão: R$ 1.381,09;

a) JARDIM IPANEMA I - delimitado pelos logradouros: Alameda Kilimanjaro, Rua Aeronauta,


Av. Perimetral, Rua das Gameleiras, Rua das Palmeiras, Rua Oriental e Av. Sideral;

b) JARDIM IPANEMA II - delimitado pelos logradouros: Rua dos Bálsamos, Rua das
Palmeiras, Rua 04, Av. 19, Rua Mário Faria, Gleba de Álvaro Alves Pinto, Av. Atlântica e
Rua Augusta C. Pinto;

XVI - SETOR 16 - valor do lote padrão: R$ 1.934,05:

a) DISTRITOS - Tapuirama, Martinésia e Cruzeiro dos Peixotos;

b) CHÁCARAS LAGO VERDE – Tapuirama;

XVII - SETOR 17 - valor do lote padrão: R$ 2.072,29:


a) LOTEAMENTO JARDIM BOTÂNICO - todo o loteamento;

b) LOTEAMENTO JARDIM EUROPA - todo o loteamento;

c) LOTEAMENTO PARQUE TRIANON – todo o loteamento;

d) BAIRRO SÃO LUCAS - todo o loteamento;

e) PARQUE RESIDENCIAL DO CAMARU - todo o loteamento;

f) BAIRROS AEROPORTO, JARDIM CALIFÓRNIA E ACLIMAÇÃO - delimitado pelos


logradouros: Av. 19, Rua Mário Faria, Gleba Rui de Castro Santos, Rua Mário Faria, Gleba
de Rui de Castro Santos, Aeroporto Eduardo Gomes, Rua 08 e Rua 04;
g) JARDIM DOS GRAVATÁS - todo o loteamento;

h) BAIRRO JARDIM UMUARAMA II (Prolongamento) - todo o loteamento;

i) BAIRRO LEÃO XIII - delimitado pelos logradouros: Rua Presidente Kennedy, Rua
Uberaba, Rua Bento de Faria, Rua Tenente Virmondes elimite com a Gleba de Minas Moya;

j) BAIRRO MARAVILHA - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia Freitas Guimarães, Rua
Simão Pedro, limites com o Distrito Industrial, Gleba da CEF, Rua Paulo de Tarso e Rua
Constelação;

k) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua dos Flamingos,
Rua das Papoulas, Rua das Primaveras e Rua das Alamandas;

l) PACAEMBU II E PACAEMBU III - todo o loteamento;

m) PARQUE GUARANI I, II, III E IV - todo o loteamento;

n) BAIRRO TOCANTINS - todo o loteamento;

o) BAIRRO MANSOUR - todo o loteamento;

p) BAIRRO MANSOUR I - Prolongamento - todo o loteamento;

q) BAIRRO ESPERANÇA - todo o loteamento;

r) BAIRRO TOCANTINS - Prolongamento - todo o loteamento;

s) BAIRRO TALISMÃ - todo o loteamento;

t) BAIRRO NOVO UMUARAMA - todo o loteamento;

u) CONJUNTO HABITACIONAL DONA MARIA REZENDE - todo o loteamento;

v) BAIRRO CANAÃ - todo o loteamento;

w) PARQUE GRANADA - todo o loteamento;

x) BAIRRO DOS BURITIS - todo o loteamento;

y) BAIRRO MINAS BRASIL - todo o loteamento;

z) VILA MARIA - delimitado pelos logradouros: Rua 1º de Janeiro, Rua 07 de Setembro, Rua
18 de Abril e Av. 03 de Outubro;

aa) BAIRRO SANTO INÁCIO - delimitado pelos logradouros: Rua 22, Av. Getúlio Vargas,
Av. Santa Maria e Rua M-1;

bb) CONJUNTO TANCREDO NEVES - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, limite
com o loteamento Tubalina Chácaras, Rua D e Rua Zero;
cc) RESIDENCIAL NOSSO LAR - todo o loteamento;

dd) GSP LIFE UBERLÂNDIA - todo o loteamento;

ee) Loteamento Convencional GSP LIFE Uberlândia – II proprietário: GSP Life Botânico II –
Empreendimentos Imobiliários;

ff) Loteamento Colorado – todo o loteamento;

gg) Central Park e Manhattan – todo o loteamento;

hh) Parque Santo Antônio II – todo o loteamento;

ii) Jardins Espanha e Veneza – Todo o loteamento.

XVIII - SETOR 18 - valor do lote padrão: R$ 2.486,37;

a) CONJUNTO ALVORADA - todo o loteamento;

b) PARTE ALTA DO BAIRRO JARDIM UMUARAMA - delimitado pelos logradouros: Av.


Paulo Cunha Santos, trilhos da FEPASA, Glebas de Alexandrino Garcia;

c) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: RuaPedro II, Rua 06,
limites com a Estação Ferroviária, leito da RFFSA, limite com gleba de Rui de Castro;

d) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelo prolongamento da Rua 02, leito da RFFSA
e a Estação Ferroviária;

e) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia de


Freitas Guimarães, Av. Elpídio Aristides de Freitas, Rua Pedro M. de Oliveira, Rua Justino
Cardoso, Av. Haiti, Rua Equador, Rua Francisco A. Rezende e Rua 97;

f) LOTEAMENTO JARDIM SUCUPIRA – todo o loteamento;

g) LOTEAMENTO CIDADE VERDE – todo o loteamento;

XIX - SETOR 19 - valor do lote padrão: R$2.762,94;

a) BAIRRO JARDIM DAS PALMEIRAS II - todo o loteamento;

b) BAIRRO NOVA UBERLÂNDIA - todo o loteamento;

c) RESIDENCIAL ARUANÃ - todo o loteamento;

d) BAIRROS PAMPULHA, SANTA MÔNICA - REMANEJAMENTO E SANTA LUZIA -


delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av. João Mendes, Av. da Represa,
Gleba de Minas Moya, Alameda G-273, Av-E-20, limites com gleba da Agroman, Av. Najla
Alípio Abrão, Rua V-10;

e) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Venezuela, Av. Espanha, limites
com o Parque do Sabiá, Rua Haia e BR 050;
f) BAIRROS JARAGUÁ E VALLÉ - delimitado pelo Rio Uberabinha, pelo Córrego do Óleo,
Av. Aspirante Mega, Av. Bálsamo, Praça das Palmeiras, Av. Presidente Kennedy e Rua
Angazeiro;

g) BAIRRO DONA ZULMIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Caiapó, BR 365/452,


limites com o Rio Uberabinha e com Frigorífico Caiapó;

h) JARDIM FLÓRIDA - todo o loteamento;

i) JARDIM DAS PALMEIRAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, limite com
a Chácara Jardim Holanda e Rua dos Flamingos;

j) CHÁCARAS QUINTAS DO BOSQUE - delimitado pelos logradouros: Rua dos Laranjais,


Rua das Perobas, Rua dos Bálsamos, Rua Augusta C. Pinto, Av. Atlântica, Rua Q.B 16 e
Gleba de Álvaro Alves Pinto;

k) BAIRROS REZENDE JUNQUEIRA, CHAVES, DANIEL FONSECA - delimitado pelos


logradouros: Rua O. Rezende, Rua Monlevade, Rua Indianópolis, Av. Juscelino Kubitschek,
Rio Uberabinha;

l) LOTEAMENTO JARDIM DAS PALMEIRAS III – todo o loteamento. Ficam excluídos do


Setor 19 de que trata o inciso XIX deste artigo todos os imóveis com testada para a Av. João
Naves de Ávila, bem como os loteamentos fechados Jardins Barcelona, Roma e Paradiso,
nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.
XX - SETOR 20 - valor do lote padrão: R$3.453,39:

a) BAIRRO ALTO UMUARAMA - todo o loteamento;

b) BAIRROS UMUARAMA E MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: Av. José


Andraus Gassani, BR 365, limites com o B. Minas Brasil, limites com glebas da Transcol e
Cetrim. Excetuam-se deste setor todos os lotes com testada voltada para Av. José Andraus
Gassani, entre a Av. Airton Borges da Silva e BR 365;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “b” do inciso XX deste artigo os lotes com
testada voltada para Av. José Andraus Gassani, entre a Av. Airton Borges da Silva e BR
365.

c) BAIRRO INDUSTRIAL - delimitado pelos logradouros: R. Eurípedes Barsanulfo, limites do


Bairro Industrial, BR 365/452 e Rua F.Bernardes;

d) BAIRRO DONA ZULMIRA - delimitado pelos logradouros: BR 365/452, Rua dos


Eucaliptos, Av. Aspirante Mega, limites com Instituto Vallée e Rio Uberabinha;

e) BAIRRO TAIAMAN - delimitado pelos logradouros: BR 365/452, Rua Caiapó, Rua 02 e


Gleba das Sasaminas;

f) PROLONGAMENTO TAIAMAM – todo o loteamento;

g)CHÁCARAS MANSÕES AEROPORTO - delimitado pelos logradouros: Alameda Everest,


Glebas de Ailton Gama Pacheco, Epaminondas L. Pacheco, Argemiro Rangel de Mendonça,
Nicolau Sulsbeck e Floriano Moura Guimarães, R. Aeronauta e Alameda Kilimanjaro;
h) BAIRRO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - delimitado pelos logradouros: Rua Antônio
Tomaz de Rezende, limites com Residencial Liberdade e limites com as glebas de Vitório
Siquierolli e Luiz Alberto Garcia;

XXI - SETOR 21 - valor do lote padrão: R$4.144,06:

a) LOTEAMENTO ALTO UMUARAMA II – PROLONGAMENTO - todo o loteamento;

b) RESIDENCIAL JARDIM BRASILIA - todo o loteamento;

c) BAIRRO ALTO UMUARAMA - todo o loteamento;

d) JARDIM AMÉRICA I E II - todo o loteamento;

e) MOINHO DE VENTO - todo o loteamento;

f) JARDIM PANORAMA - todo o loteamento;

g) BAIRRO PARQUE DOS EUCALIPTOS - todo o loteamento;

h) BAIRRO PARQUE DOS EUCALIPTOS II – todo o loteamento;

i) BAIRRO CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Rua das Papoulas, Rua dos
Girassóis, Rua das Magnólias e Rua das Primaveras;

j) CONJUNTO HABITACIONAL SEGISMUNDO PEREIRA - delimitado pelos logradouros:


Av. Segismundo Pereira, Rua Joaquim Carlos Fonseca, Av. João Naves de Ávila e Rua
Sebastião José Sobrinho; Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “j” do inciso XXI,
deste artigo todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira entre as Ruas
Sebastião José Sobrinho e Joaquim Carlos Fonseca.

k) RESIDENCIAL CARAJÁS E XANGRILÁ - delimitado pelos logradouros: Av. João Mendes,


Av. João Naves de Ávila, Rua Davi Silva, Rua São Bernardo, Rua Eudóxio C. Pereira, Av.
Presidente Kennedy e Av. da Represa;

l) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua José
Carrijo, Av. Jataí, Av. José Rezende Costa e Av. Salomão Abraão;

m) RESIDENCIAL LIBERDADE - delimitado pelos logradouros: Rua Santa Catarina, Av.


Olímpica, Av. do Contorno e Rua Alexandrino Alves Vieira;

n) BAIRROS OLIVEIRA, PACAEMBU E SATÉLITE - delimitado pelos logradouros: Rua 18


de Abril, Rua 07 de Setembro, limites com a gleba de Aldo Leão Borges, Rua Simão Pedro,
Av. Olívia de Freitas Guimarães e Av. 03 de Outubro;

o) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua das Camomilas,
Rua Manacá, Rua das Primaveras, Rua das Magnóliase Rua João de Barro;

p) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Aniceto
Pereira, Av. Maestro Vila Lobos, Rua Tomé Souza, Rua Padre Nóbrega, Rua Humaitá e Rio
Uberabinha;
q) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Rua Wenceslau Braz, Av. do
Contorno e Av. Carlos Gomes;

r) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Rua João Balbino, Av.
Segismundo Pereira, Rua Sebastião José Sobrinho e Av. João Naves de Ávila; Ficam
excluídos do Setor de que trata a alínea “r” do inciso XXI deste artigo todos os lotes com
testada para a Av. Segismundo Pereira.

s) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua João
Balbino, Av. Segismundo Pereira, BR 050 e Av. Jataí; Ficam excluídos do Setor de que trata
a alínea “s” do inciso XXI deste artigo todos os lotes com testada para Av. Segismundo
Pereira, entre a Rua João Balbino e BR 050.

t) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua das Camomilas,
Rua M, Rua das Primaveras, Rua das Alamandas;

u) JARDIM METRÓPOLE E JARDIM BRASÍLIA - delimitado pelos logradouros: Rua


Constelação, limite com a gleba do BNH, limite com a gleba da Construtora Imobiliária
Nascimento Ltda, Rua Urano, Rua Eurípedes Barsanulfo, Rua Mercúrio, Rua das Mães, Rua
Netuno, Rua Interplanetária, Rua Cometa e Rua Universal;

v) BAIRRO PLANALTO - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, Av. das Gameleiras,
Av. Getúlio Vargas, Rua 22, limite com o loteamento Tubalina Setor Chácaras, Av. do Pinho,
Rua D e Rua O;

w) BAIRRO LAGOINHA E JARDIM OZANAN - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves
de Ávila, Rua São Francisco de Assis, Rua Tenente Virmondes, Rua Bento de Faria, Rua
Uberaba, Rua Eudóxio C. Pereira, Rua São Bernardo e Rua Davi Silva;

x) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Contorno,
Rua Wenceslau Braz e Av. Carlos Gomes;

y) BAIRRO LUIZOTE DE FREITAS E JARDIM PATRÍCIA - delimitado pelos logradouros: Av.


Aspirante Mega, Rua dos Eucaliptos, Rua Maximiliano Carneiro, Rua B 5, Rua C 5, Rua B
07 e limite com loteamento Tubalina Chácaras; Ficam excluídos do Setor de que trata a
alínea “y” do inciso XXI deste artigo todos os imóveis com testada para a Av. José Fonseca
e Silva entre a Av. Juscelino Kubistschek e Rua C-56.

z) BAIRRO LUIZOTE DE FREITAS III - todo o loteamento;

aa) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Euclides da Cunha, Rua Ceará,
Rua Bruxelas, gleba de Rui de Castro Santos e trilhos da RFFSA;

bb) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Misael Rodrigues de
Castro, Av. Progresso, Av. João Naves de Ávila e Rua José Carrijo;

cc) BAIRROS MARTA HELENA, CASAS POPULARES E NOSSA SENHORA DAS


GRAÇAS - delimitado pelos logradouros: Av. Balaiadas, R. Dr. Luiz Antônio Waack, Av.
Cabanadas, limites com Distrito Industrial (CASEMG e Daiwa), Av. Cruzeiro do Sul e Rua
Antônio Tomaz F. Rezende;
dd) BAIRRO CRUZEIRO DO SUL - delimitado pelos logradouros: Av. João Jorge Cury, Av.
Antônio Tomaz Ferreira Rezende e Av. Cruzeiro do Sul;

ee) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: R. Joaquim C. Fonseca, Av.
Segismundo Pereira, BR 050 e Av. João Naves de Ávila; Ficam excluídos do Setor de que
trata a alínea “ee” do inciso XXI deste artigo todos os lotes com testada para a Av.
Segismundo Pereira, entre as Ruas Joaquim C. Fonseca e Rua Prof. Mário Godoy.

ff) Loteamento Novo Taiaman – todo o loteamento;

gg) Loteamento Novo Taiaman II – todo o loteamento;

hh) Parque dos Eucaliptos III – todo o loteamento;

ii) Loteamento Flamboyant Residencial. Ficam excluídos do Setor 21 de que trata o inciso
XXI deste artigo todos os imóveis com testada para a Av. João Naves de Ávila, nos termos
da Lei Complementar nº 485, de 2008.

XXII - SETOR 22 - valor do lote padrão: R$4.834,49:

a) BAIRRO SANTA ROSA - delimitado pelos logradouros: Av. Olímpia, Rua Santa Catarina,
leito da RFFSA, Rua Amapá e Rua 29 de Outubro;

b) BAIRRO JARAGUÁ - delimitado pelos logradouros: Av. Presidente Kennedy, Praça das
Paineiras, Rua do Bálsamo, Av. Gameleiras, Av. do Pinho, Av. Aspirante Mega, Av.
Imbaúbas, Av. Gameleiras, Av. Getúlio Vargas e Rua Angazeiro; Ficam excluídos do Setor
de que trata a alínea “b” do inciso XXII deste artigo todos os lotes com testada para a Av.
Brigadeiro Sampaio.

c) SANTA ROSA PROLONGAMENTO;

d) Loteamento Jardim Brasília III – todo o loteamento;

e) Loteamento Alto Umuarama III – todo o loteamento;

XXIII - SETOR 23 - valor do lote padrão: R$ 5.525,79;

a) BAIRRO ITAPEMA SUL - todo o Bairro;

b) RESIDENCIAL GRAMADO - todo o loteamento;

c) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Carlos
Gomes, Av. Contorno, Rua Maestro Vila Lobos, Av. Uirapuru, Av. Sílvio Rugani, Rio
Uberabinha, Rua Humaitá, Rua Padre Nóbrega, Rua Tomé de Souza e Av. Aniceto Pereira;

d) BAIRRO COPACABANA - delimitado pelos logradouros: Rua Ipanema Sul, Rua 29 de


Outubro, Rua Tijuca, Rua Tenente Rafael de Freitas;

e) BAIRRO COPACABANA - SETOR OMEGA - todo o loteamento;


f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia Freitas
Guimarães, Rua Constelação, BR 365/452, Av. Santiago, Praça Lincoln, Av. Morum
Bernardino, Rua R. Justino Cardoso, Rua P. M. de Oliveira e Av. Elpídio Aristides Freitas;

XXIV - SETOR 24 - valor do lote padrão:R$ 6.906,91:


a) BAIRRO MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: limites do Bairro Marta Helena,
Rua José Alves Garcia e Av. Industrial;

b) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Rua Curitiba, Av.


Paulo Roberto C. Santos, Rua Canadá, Rua Frederico Ozanan, Rua Reno Pacheco, Rua
Claúdio Silveira, Rua Canadá, Rua Guaporé, limites com o Bairro Marta Helena;

c) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Professora. Juvenília dos
Santos, Av. Salomão Abrahão, Rua José Carrijoe Av. Dr. Misael R. de Castro; Ficam
excluídos do Setor de que trata a alínea “c” do inciso XXIV deste artigo todos os lotes com
testada para as Avs. Segismundo Pereira, Belarmino Cotta Pacheco e Ortízio Borges.

d) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: BR 050, Rua LT, Rua Ceará, Rua
Terezinha Segadães, Av. Europa, Av. Suíça e Rua Venezuela;

e) BAIRRO VIGILATO PEREIRA E SARAIVA - delimitado pelo logradouros: Rua Havaí, Rua
Alexandre Oliveira, Rua Cirineu Menezes, Rua Pedro Formoso, Rua Jandiro Vilela de
Freitas, Rua Polidoro Rodrigues, Rua Caetés, Rua Emília Saraiva, Rua Casemiro de Abreu,
Av. João Naves de Ávila, Rua São Francisco de Assis e Rua Tenente Virmondes;

f) JARDIM BRASÍLIA E TIETÊ - delimitado pelos logradouros: Rua Constelação, Rua


Universal, Rua Cometa, Rua Interplanetária, Rua Netuno, Rua das Mães, Rua Mercúrio,
Rua Eurípedes Barsanulfo, Rua Francisco Bernardes e Av. Paulo Roberto Cunha Santos;

g) BAIRRO VIGILATO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Jandiro V. de Freitas,


Av. A, Rua Rita, limite com o Jardim Altamira, Rua Cirineu Menezes e Rua Pedro Formoso;

h) BAIRRO SANTA MÔNICA - todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira,
desde a Rua João Balbino até a Rua Professor Mário Godoy;

i) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua João
Balbino, Av. Jataí, Rua José Carrijo e Av. Segismundo Pereira; Ficam excluídos do Setor de
que trata a alínea “i” do inciso XXIV deste artigo, todos os lotes com testada para a Av.
Segismundo Pereira.

j) BAIRROS TIBERY E EDUARDO RENDE - delimitado pelos logradouros: Av.


Expedicionários, Rua Haia, Av. Espanha, Rua Venezuela, Av. Suiça, Av. José Rezende
Costa e Av. Benjamin Magalhães;

k) BAIRROS JARDIM FINOTTI E SANTOS DUMONT - delimitado pelos logradouros: Rua


Planalto, Rua Tomaz Falbo, Rua Izaú Rangel de Mendonça, Rua Alfredo Tormin, Av. João
Naves de Ávila e Av. Progresso;

l) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Dr. Misael Rodrigues de
Castro, Rua José Carrijo, Av. João Naves de Ávila e Rua João Balbino;
m) JARDIM NOSSO RECANTO - delimitado pelos logradouros: Rua Tenente Virmondes,
Rua Havaí, Rua Alexandre Oliveira Marquez, Rua Cirineu Menezes e limites com o
loteamento City Uberlândia;

n) JARDIM INCONFIDÊNCIA - delimitado pelos logradouros: Alameda W 47, Av. City, limites
com os Bairros: Jardim Nosso Recanto, Vigilato Pereira, Morada da Colina, Rua José
Zacarias, Rua José de Paula Dias e limites com a Gleba de Virgílio Galassi;

o) JARDIM DAS ACÁCIAS - delimitado pelos logradouros: Av. Nicomedes A. Santos, Gleba
de Romeu Margonari, Alameda Paulina Margonari e Rua Rafael Marino Neto;

p) BAIRROS TIBERY E CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de


Cotegipe, Rua Ceará, Rua Euclides da Cunha, trilhos da RFFSA e limites com a Estação
Ferroviária;

q) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: R. José Carrijo, Av.


Segismundo Pereira, Rua João Balbino e Av. Dr. Misael Rodrigues de Castro;

r) Loteamento Fechado Alegria - todo o loteamento;

s) Condomínio Fechado Terra Nova Uberlândia I, II, III - todo oloteamento;

t) Loteamento Fechado Disciplina – todo o loteamento;

u) Loteamento Boulevard Mineiro (antigo Minas Gerais) – todo o loteamento;

v) Loteamento Fechado Ordem – todo o loteamento;

w) Loteamento Fechado Tolerância – todo o loteamento;

x) Residencial Jardim Holanda – todo o loteamento;

y) Victoria - todo o loteamento;

z) Integração – todo o loteamento;

aa) Park dos Ipês I e II - todo o loteamento;

bb) Residencial Jardins – todo o loteamento;

cc) Jardim das Acácias – prolongamento do loteamento;

dd) Granja Marileusa – loteamento convencional fase 1A;

ee) Loteamento convencional Residencial Fruta do Conde áreas 1B1, 1B2, 1B3, 1D1, 1D3,
1D4;

Ficam excluídos do Setor 24 de que trata o inciso XXIV deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, bem como os loteamentos fechados Bosque
Karaíba, Vila Real e Santa Paula Royal Park Residence, nos termos da Lei Complementar
nº 485, de 2008.
XXV - SETOR 25 - valor do lote padrão: R$8.288,04:

a) BAIRROS DANIEL FONSECA, CHAVES E RESENDE JUNQUEIRA - delimitado pelos


logradouros: Rua Indianópolis, Rua Monlevade, Rua O. Rezende, limites com o Rio
Uberabinha, Av. Getúlio Vargas e Av. Marcos de Freitas Costa;

b) JARDIM UMUARAMA E BAIRRO MARTA HELENA - todos os lotes com testada para a
Av. José Andraus Gassani entre a BR 365 e Av. Airton Borges da Silva;

c) BENEDITO JACOB - todo o loteamento; d) BAIRRO MARTA HELENA - delimitado pelos


logradouros: Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Paulo Roberto C. Santos, Rua Curitiba, Av.
Industrial, Rua José Alves Garcia e Av. Balaiadas;

e) LOTEAMENTO SOUZA SANTOS - todo o loteamento;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Paulo Roberto


Cunha Santos, Av. Moacir Lopes de Carvalho, Praça José Cupertino, prolongamento da Av.
03 de 0utubro, Rua Amapá, limites com o Bairro Marta Helena e Santa Rosa, Rua Guaporé,
Rua Canadá, Rua Claúdio Silveira, Rua Renô Pacheco, Rua Frederico Ozanan e Rua
Canadá;

g) LOTEAMENTO GÁVEA - Prolongamento - todo o loteamento Gávea, delimitado pelos


logradouros: Av. Nicomedes A. dos Santos, Rua das Acácias e limites com Gleba de José
Cunha Chaves;

h) LOTEAMENTO GÁVEA - todo o loteamento;

i) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de Cotegipe,


limites da Estação Ferroviária, Av. Floriano Peixoto, BR 452, Rua Angelo Zocoli e Rua Rio
Grande do Norte;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “i” do inciso XXV deste artigo todos os lotes
com testada para a Av. Floriano Peixoto entre a Rua Luiz Vieira Tavares e BR 452.

Ficam excluídos do Setor 25 de que trata o inciso XXV deste artigo todos os imóveis com
testada para Av. João Naves de Ávila, bem como dos loteamentos fechados Vila do Sol,
Gávea Hill I e II e Reserva do Vale, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

j) BAIRRO SANTA MÔNICA - todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira,
entre as Ruas João Balbino e José Carrijo;

XXVI - SETOR 26 - valor do lote padrão: R$ 9.669,89:

a) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos lotes com testada para a Av. Segismundo
Pereira, entre a Av. Prof. Juvenília dos Santos e Rua José Carrijo;

b) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Guatemala, Av. Athaíde de Deus
Vieira, Av. Noruega, Av. Rotary Clube, Av. Europa e Av. Portugal;

c) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Av. Amazonas, leito da


RFFSA, Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Brasil e Rua Davi Canabarro;
d) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Moacir Lopes
de Carvalho, Praça Paris ( inclusive ), Av. Morum Bernardino, Praça Lincoln, Av. Santiago e
BR 365/452;

e) FELICIDADE (Reloteamento Fechado) – todo o loteamento;

f) PAZ (Reloteamento Fechado) – todo o loteamento;

g) Loteamento Fechado José Peixoto de Souza – todo o loteamento;

XXVII - SETOR 27 - valor do lote padrão: R$10.360,39:

a) LOTEAMENTO POLO MOVELEIRO - todo o loteamento;

b) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: BR 452, Rua Guatemala, Av. Portugal,
Av. Europa e Av. Inglaterra;

c) DISTRITO INDUSTRIAL - todo o loteamento;

d) CTR – Centro Empresarial - todo o loteamento.

XXVIII - SETOR 28 - valor do lote padrão: R$11.050,98:

a) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av.
José Rezende Costa, Av. Salomão Abrahão, Av. Prof. Juvenília dos Santos, Av.
Segismundo Pereira;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “a” do inciso XXVIII deste artigo todos os
lotes com testada para as Avs. Segismundo Pereira, Belarmino Cotta Pacheco e Ortízio
Borges entre a Av. Prof. Juvenília dos Santos e Av. José R. Costa, todos os imóveis com
testada para as Avs. Ortízio Borges, Belarmino Cotta Pacheco e Segismundo Pereira entre
a Av. Juvenília dos Santos e Rua José Carrijo.

b) BAIRRO PROGRESSO E JARDIM FINOTTI - delimitado pelos logradouros: Rua


Francisco Vicente Ferreira, Av. Progresso, Rua Planalto, Rua Tomaz Falbo, Rua Izaú
Rangel de Mendonça, Rua Alfredo Tormin e Av. João Naves de Ávila;

c) BAIRROS DONA ZULMIRA, JARDIM PATRÍCIA E LUIZOTE DE FREITAS - todos os


lotes com testada para a Av. José Fonseca e Silva entre a Av. Juscelino Kubistchek e Rua
C-56;

d) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Av. Amazonas, Rua Davi
Canabarro, Av. Brasil, Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Floriano Peixoto e Rua Ceará;

e) BAIRROS PATRIMÔNIO E ALTAMIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Liberdade,


Rua Ipanema, limite com a gleba de José Cunha Chaves, Av. das Américas, Av. Augusto
dos Anjos, Rua Presidente Castelo Branco, Av. Concórdia, Rua da Paz, Rua Perdizes e Rua
General Osório;
f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Haiti, Rua R.
Justino, Av. Morum Bernardino, Praça Paris, Av. 03 de Outubro, Av. Olívia de Freitas, Rua
97, Rua Francisco A. Rezende e Rua Equador;

g) VILA CORREIA E BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Rotary Clube,
Rua Argentina, Rua Bandeira, Av. Suíça e Av. Europa;

h) Loteamento convencional São Bento.

Ficam excluídos do Setor 28 de que trata o inciso XXVIII deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXIX - SETOR 29 – valor do lote padrão: R$13.813,88:

a) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA, VILA ANA ANGÉLICA E TIBERY delimitado pelos


logradouros: BR 452, Rua Feliciano de Morais, Av. Rondon Pacheco, Rua da Bandeira, Rua
Argentina, Rua Rotary Club, Av. Noruega, Av. Athaíde de Deus Vieira e Rua Guatemala;

b) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua João de Barro,
Rua das Magnólias, limites com a Gleba de José Cunha Chaves, Av. Silvio Rugani, Av.
Uirapuru e Av. Maestro Vila Lobos;

c) BAIRROS SANTA MARIA E CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon


Pacheco, Av. José Rezende Costa e Av. João Naves de Ávila;

d) BAIRRO BELO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Rua Presidente Kennedy,


Av. João XXIII, Rua dos Carrijos, Rua Tapajós, Rua Tenente Virmondes, Rua Casemiro de
Abreu e Av. João Naves de Ávila;

e) Loteamento Novo Mundo – todo o loteamento;

f) Residencial Juliana – todo o loteamento;

g) Loteamento Convencional e Fechado Reserva dos Ipês;

h) Bem viver – Loteamento convencional – todo o loteamento;

i) New Golden Ville 2 – Todo o loteamento;

Ficam excluídos do Setor 29 de que trata o inciso XXIX deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXX - SETOR 30 - valor do lote padrão: R$16.576,89:

a) VILA FÁTIMA - todo o loteamento;

b) BAIRRO FLUMINENSE - delimitado pelos logradouros: Rua Belém, Rua Monsenhor


Eduardo, Rua Jataí, Av. Prof. José Inácio de Souza, Rua Porto Alegre, Av. Amazonas, Rua
Curitiba, Av. Maranhão, Rua Osório José da Cunha, Av. Pará, Rua Rio Grande do Sul, Av.
Teresina, Rua Paraná e Av. Minervina Cândido de Oliveira;
c) BAIRROS TIBERY E CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Europa,
Rua Terezinha Segadães, Rua Ceará, Rua Barão de Cotegipe, Rua Rio Grande do Norte,
Rua Ângelo Zocoli, BR 452 a Av. Inglaterra, todos os lotes com testada para a Av. Floriano
Peixoto entre a Rua Luiz Tavares e a BR 452;

d) BAIRROS REZENDE JUNQUEIRA E DANIEL FONSECA - todos os lotes com testada


para a Av. Marcos de Freitas Costa, entre a Rua Poços de Caldas e a Rua Indianópolis;

e) VILA CARNEIRO - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela entre a Rua
Engenheiro Azeli e Av. Paes Lemes;

f) JARDIM DA COLINA I E II - todo o loteamento;

g) BAIRRO CAZECA - delimitado pelos logradouros: Rua José Nonato Ribeiro, limites Praça
Antônio Morais (inclusive esta) Rua José NonatoRibeiro, Rua Segismundo Morais, Rua
Adelino Franco, Rua Mário R. Ribeiro e Av. Rondon Pacheco;

h) BAIRRO BOM JESUS - delimitado pelos logradouros: Rua Itumbiara, BR 365/452, Rua
Belém, Av. Monsenhor Eduardo, Rua Prata e Av. Mauá;

i) BAIRROS REZENDE, THOMAZ REZENDE E DE LOURDES - delimitado pelos


logradouros: Av. Raulino Cotta Pacheco, BR 365/452, Av. Marcos de Freitas Costa, Av.
Fernando Vilela, Av. Paes Lemes, Rua Sacramento, R. Engenheiro Azeli, Rua Indianópolis;
Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “i” do inciso XXX deste artigo todos os
imóveis com testada para a Av. Marcos de Freitas Costa, entre a Av. Fernando Vilela e Rua
Indianópolis.

j) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av.
Segismundo Pereira, Av. Prof. Juvenília dos Santos, Av. Dr. Misael Rodrigues de Castro, Av.
Progresso, Rua Francisco Vicente Ferreira;

k) Loteamento Jardim Vica (Minha Casa Minha Vida) – todo o loteamento;

l) Loteamento Shopping Park III a VII – todo o loteamento;

m) Loteamento Park dos Jacarandás I e II – todo o loteamento;

n) Loteamento The Palms House & Club – todo o loteamento;

o) Loteamento Grand Ville Uberlândia – todo o loteamento;

p) Centro Empresarial Leste I, II e III; Ficam excluídos do Setor 30 de que trata o inciso XXX
deste artigo todos os imóveis com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou
para a Rondon Pacheco.

XXXI - SETOR 31 - valor do lote padrão: R$20.720,99;

a) VILA PRESIDENTE VARGAS - todo o loteamento;

b) BAIRRO JARDIM UMUARAMA - delimitado pelos logradouros: Rua Maria Quitéria, BR


050, limite com Gleba de Alexandrino Garcia;
c) MORADA DA COLINA - todo o loteamento;

d) BAIRRO DANIEL FONSECA - delimitado pelos logradouros: Rua Sacramento, Av. Paes
Lemes, Av. Fernando Vilela, Av. Marcos de Freitas Costa, Rua Francisco Sales e Rua
Engenheiro Azeli;

e) BAIRRO CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Rua Cruzeiro
dos Peixotos, Rua Ipiranga, Rua Francisco Zumpano, Rua Mário Ribeiro, Rua Adelino
Franco, Rua Segismundo Morais, Rua José Nonato Ribeiro, Praça Antônio Morais e Rua
José Nonato Ribeiro;

f) BAIRRO ALTAMIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon Pacheco, Av. Nicomedes
Alves dos Santos, Av. Presidente Médice, limites do loteamento Altamira com o loteamento
City Uberlândia, Av. das Américas, Rua Rafael Marino Neto, Av. Nicomedes Alves dos
Santos, Alameda das Acácias, Rua dos Ipês, Av. das Américas, Av. Augusto dos Anjos, Rua
Presidente Castelo Branco, Av. Concórdia, Rua da Paz, Rua das Perdizes e Rua General
Osório;

g) BAIRRO MARACANÃ - delimitado pelos logradouros: Rua Fernando Costa, Av. Afrânio
Rodrigues da Cunha, limites com o Rio Uberabinha, Rua 29 de Outubro, Rua Ipanema, Av.
Liberdade, Rua General Osório, Av. Rondon Pacheco e Rua Felisberto Carrijo;

h) BAIRRO HIGINO GUERRA - delimitado pelos logradouros: Rua Arlindo Teixeira, Av.
Estrela do Sul, Av. Mauá, Rua Itumbiara e BR 365/452;

i) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: BR 452, Av. Cesário Alvim,
R. Porto Alegre, Av. Rondon Pacheco e RuaFeliciano de Morais;

j) BAIRRO DANIEL FONSECA - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa
entre a R. Engenheiro Azeli e Av. Marcos de Freitas Costa;

k) JARDIM INDAIÁ E KARAÍBA - delimitado pelos logradouros: Rua Cel. Ernesto Rodrigues
da Cunha, Rua José de Paula Dias, Av. das Américas e Rua Rafael Marino Neto;

l) JARDIM SARAIVA E VILA PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua dos Carrijos, Av.
Rondon Pacheco, Rua Rio Preto, Rua Polidoro de Freitas Rodrigues, Rua Emília Saraiva,
Rua Casemiro de Abreu, Rua Tenente Virmondes e Rua Tapajós, todos os lotes com
testada para as Avs. Segismundo Pereira, Ortízio Borges e Belarmino Cotta Pacheco entre
as Avs. João Naves de Ávila, Av. José Rezende Costa e Rua Prof. Juvenilia dos Santos;

Ficam excluídos do Setor 31 de que trata o inciso XXXI deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco, bem como
dos loteamentos fechados Guananbi, Village da Colina e Villa dos Ipês.

XXXII - SETOR 32 - valor do lote padrão: R$ 22.102,05:

a) CONJUNTO BANDEIRANTE - delimitado pelos logradouros: R. Feliciano Moraes, Rua


Porto Alegre, Av. Rondon Pacheco, Av. João Naves de Ávila, Rua Prata, R. Benjamim
Constant e Rua Buriti Alegre;
b) BAIRRO TABAJARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Rio
Uberabinha, Av. Afrânio Rodrigues da Cunha e Rua Alvares Cabral;

c) BAIRRO GENERAL OSÓRIO - delimitado pelos logradouros: Av. Afrânio Rodrigues da


Cunha, Rua Fernando Costa, Rua Felisberto Carrijo, Av. Rondon Pacheco, R. General
Osório, R. Constantino, R. Expedicionários, Rua Augusto César, R. Barão de Camargos, R.
Vigário Dantas e R. Cel. Severiano;

d) BAIRRO SANTA MARIA - delimitado pelos logradouros: Av. Resende Costa, Av. Rondon
Pacheco, Rua dos Carrijos, Av. João XXIII, Rua Presidente Kennedy e Av. João Naves de
Ávila; Ficam excluídos do Setor 32 de que trata o inciso XXXII deste artigo todos os imóveis
com as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXXIII - SETOR 33 - valor do lote padrão: R$24.864,97: BAIRRO BRASIL - delimitado pelos
logradouros: Av. Brasil, R. Rio de Janeiro, Av. Cesário Alvim e BR 452; Loteamento
Convencional Portal do Vale I e praça alto Umuarama.
Ficam excluídos do Setor 33 de que trata o inciso XXXIII deste artigo todos os imóveis com
testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto.

XXXIV - SETOR 34 - valor do lote padrão: R$ 27.627,88:

a) VILA PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua Dr. Lacerda, Av. Rondon Pacheco, Rua
Rodolfo Corrêa, Av. Alexandrina dos Santos, Rua Santos Dumont, Rua Jamil Tannús, Rua
Prof. Mário Porto, Rua Expedicionários e Rua Rio Preto;

b) BAIRROS BRASIL E FLUMINENSE - delimitado pelos logradouros: Rua Porto Alegre, Av.
Brasil, Rua Rio de Janeiro, Av. Teresina, Rua Rio Grande do Sul, Av. Pará, Rua Osório José
da Cunha, Av. Maranhão, Rua Curitiba e Av. Amazonas;

c) BAIRROS ALTAMIRA E VIGILATO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon


Pacheco, Rua Rio Preto, Rua Polidoro Freitas Rodrigues, Av. A, Rua Rita e Av. Nicomedes
A. Santos;

d) BAIRRO BRASIL - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e Afonso
Pena, entre a Rua Rio de Janeiro e a BR 452;

e) BAIRRO UMUARAMA E BRASIL - delimitado pelos logradouros: Rua Maria Quitéria, BR


452/365, Rua Paraná, Av. Teresina, Rua Rio de Janeiro, Av. Brasil, Rua Pernambuco, Av.
Floriano Peixoto, Rua Ceará a Av. Amazonas;

f) BAIRRO ESPLANADA E BRASIL - delimitado pelos logradouros: Rua Porto Alegre, Av.
Prof. José Inácio de Souza, Rua Jataí, Av. Monsenhor Eduardo, Rua Buriti Alegre e Av.
Brasil;

g) BAIRROS RIBEIRINHO E ERLAN - delimitado pelos logradouros: Rua José Nonato


Ribeiro, Rua Resende, Rua Eduardo de Oliveira e Rua Cel. Antônio Al. Pereira, Av. Rondon
Pacheco e Rua Mário Ribeiro;

h) Portal do Vale II – todo o loteamento;


Ficam excluídos do Setor 34 de que trata o inciso XXXIV deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXXV - SETOR 35 - valor do lote padrão: R$34.534,91:


a) VILA SANTA TEREZINHA - delimitados pelos logradouros: Av. Brasil, Rua Porto Alegre,
Av. Cesário Alvim e Rua Rio de Janeiro;

b) BAIRRO HIGINO GUERRA, MARTINS E VILA CARNEIRO - delimitado pelos


logradouros: Av. Monsenhor Eduardo, Rua Prata, Av. Mauá, Av. Estrela do Sul, Rua Arlindo
Teixeira, BR 365/452, Av. Raulino Cotta Pacheco, Rua Indianópolis, Rua Engenheiro Azeli e
Av. Engenheiro Diniz;

XXXVI - SETOR 36 - valor do lote padrão: R$41.441,82:

a) BAIRRO ESPLANADA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, Rua Buriti Alegre, Rua
Feliciano de Moraes e Rua Porto Alegre; Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “a”
do inciso XXXVI deste artigo todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena e Floriano
Peixoto entre as Ruas Porto Alegre e Buriti Alegre.

b) BAIRROS RIBEIRINHO E CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de


Ávila, Av. Cesário Alvim, Rua Rezende, Av. Rio Branco, Rua Cel. Antônio Alves Pereira,
Rua Eduardo de Oliveira, Rua Rezende, Rua José Nonato Ribeiro, Rua Antônio Morais, Rua
Mário Ribeiro, Rua Francisco Zumpano, Rua Ipiranga e Rua Cruzeiro dos Peixotos;

c) BAIRRO BRASIL - todos os lotes com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano
Peixoto entre as Ruas Porto Alegre e Rio de Janeiro;

d) BAIRRO OSWALDO - delimitado pelos logradouros: Rua Engenheiro Diniz, Rua


Engenheiro Azeli, Rua Francisco Sales, Av. Marcos de Freitas Costa, Av. Getúlio Vargas,
Rua Melo Viana;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “d” do inciso XXXVI deste artigo todos os
imóveis com testada para a Avs. Fernando Vilela e Vasconcelos Costa entre Melo Viana e
Engenheiro Azeli, Av. Getúlio Vargas entre a Rua Melo Viana e Padre Pio, Av. Marcos de
Freitas Costa entre a Rua Pe. Pio e Rua Francisco Sales.

e) BAIRRO TABAJARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Rua Álvares
Cabral, Av. Afrânio Rodrigues da Cunha e Av. Paes Lemes; Ficam excluídos do Setor de
que trata a alínea “e” do inciso XXXVI deste artigo todos os imóveis com testada para a Av.
Getúlio Vargas, entre a Av. Paes Lemes e Rua Saldanha Marinho.

f) UBATUBA – todo o loteamento; Ficam excluídos do Setor 36 de que trata o inciso XXXVI
deste artigo todos os imóveis com as testadas para a Avenida João Naves de Ávila.

XXXVII - SETOR 37 - valor do lote padrão: R$ 48.348,03:

a) VILA ESPLANADA - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e Afonso
Pena entre as Ruas Buriti Alegre e Porto Alegre;

b) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Monsenhor Eduardo, Rua


Roosevelt de Oliveira, Av. Brasil e Rua Buriti Alegre;
c) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, Rua dos Pereiras, Av.
João Naves de Ávila, Rua Prata, Rua Benjamin Constant e Rua Buriti Alegre; Ficam
excluídos do Setor de que trata a alínea “c” do inciso XXXVII deste artigo todos os lotes com
testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto entre a Rua Buriti Alegre e Rua dos
Pereiras.

d) VILA OSVALDO - todos os lotes com testada para a Av. Getúlio Vargas entre a Av. Paes
Lemes e Rua Poços de Caldas; Ficam excluídos do Setor 37 de que trata o inciso XXXVII
deste artigo todos os imóveis com as testadas para a Avenida João Naves de Ávila.

XXXVIII- SETOR 38 - valor do lote padrão: R$55.255,11:

a) BAIRRO APARECIDA - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e
Afonso Pena, entre as Ruas dos Pereiras e Buriti Alegre;

b) VILA OSVALDO - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa, entre as
Ruas Melo Viana e Engenheiro Azeli;

c) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, limites com a Praça
Sérgio Pacheco, Av. João Naves de Ávila e Rua dos Pereiras; Ficam excluídos do Setor de
que trata a alínea “c” do inciso XXXVIII deste artigo todos os imóveis com testada para as
Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto, entre Rua dos Pereiras e Viaduto da Afonso Pena e
entre Rua dos Pereiras e João Naves de Ávila, respectivamente.

d) VILA CARNEIRO - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela, entre as Ruas
Melo Viana e Engenheiro Azeli;

e) BAIRROS LÍDICE E MARACANÃ - delimitado pelos logradouros: R. Cel. Antônio A.


Pereira, Av. Rio Branco, Rua Barão de Camargos, Rua Rodolfo Correia, Rua A. dos Santos,
Rua Santos Dumont, Rua Jamil Tannús, Rua Mário Porto, Rua Expedicionários, Rua Rio
Preto, Rua Dr. Lacerda e Av. Rondon Pacheco;

f) BAIRROS ALTAMIRA E V. PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de


Camargos, Rua Augusto César, Rua Expedicionários, Rua Constantino, Rua General
Osório, Av. Rondon Pacheco e Rua Rodolfo Corrêa;

g) VILA OSVALDO E MARTINS - delimitado pelos logradouros: Rua Engenheiro Diniz, Rua
Melo Viana, Av. Getúlio Vargas, Rua Quintino Bocaiúva, Av. Cipriano Del Fávero, Rua
Roosevelt de Oliveira e Av. Monsenhor Eduardo;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “g” do inciso XXXVIII deste artigo todos os
imóveis com testada para as Avs. Fernando Vilela, Vasconcelos Costa e Getúlio Vargas.

Ficam excluídos do Setor 38 de que trata o inciso XXXVIII deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXXIX - SETOR 39 - valor do lote padrão: R$69.069,09:


a) BAIRRO APARECIDA - todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena, entre a Rua
dos Pereiras e Praça. Sérgio Pacheco e todos os lotes com testada para a Av. Floriano
Peixoto entre a Rua dos Pereiras e Av. João Naves de Ávila;

b) BAIRRO MARTINS - todos os lotes com testada para a Av. FernandoVilela, entre Rua
Monsenhor Eduardo e Melo Viana;
c) JARDIM SUL – todo o loteamento;

XL - SETOR 40 - valor do lote padrão: R$82.883,04, CENTRO E LÍDICE - delimitado pelos


logradouros: Rua Resende, Av. Cesário Alvim, Rua Prof. Pedro Bernardo e Av. Rio Branco;

XLI - SETOR 41 - valor do lote padrão: R$96.697,05:

a) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Getúlio Vargas, entre as Ruas Quintino
Bocaiuva e Goiás;

b) CENTRO - delimitado pelos logradouros: Rua Cel. Severiano, Rua Vigário Dantas, Rua
Barão de Camargos, Rua Prof. Pedro Bernardo, Rua Silviano Brandão, limites com a Praça
Clarimundo Carneiro, Rua General Osório, Rua Goiás, Av. Getúlio Vargas, Av. Paes Lemes
e Av. Afrânio Rodrigues da Cunha;

Ficam excluídos do Setor 41 que trata o inciso XLI deste artigo todos os lotes com testada
para Av. Getúlio Vargas, entre as Avs. Raulino Cotta Pacheco e Paes Lemes.

XLII - SETOR 42 - valor do lote padrão: R$116.036,13: CENTRO - delimitado pelos


logradouros: Rua Goiás, Av. João Pinheiro, Praça Sérgio Pacheco, Av. Cipriano Del Fávero,
Rua Quintino Bocaiuva e Av. Getúlio Vargas;

Ficam excluídos do Setor 42 de que trata o inciso XLII deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. Getúlio Vargas entre as Ruas Quintino Bocaiuva e Goiás.

XLIII - SETOR 43 - valor do lote padrão: R$145.045,16: CENTRO - todos os lotes com
testada para a Av. Getúlio Vargas, entre as Avs. Raulino Cotta Pacheco e Paes Lemes;

XLIV - SETOR 44 - valor do lote padrão: R$ 290.090,99:

a) CENTRO - delimitado pelos logradouros: Av. João Pinheiro, Rua Gel. Osório, Rua
Silviano Brandão, Rua Pedro Bernardo, Av. Cesário Alvim, Av. João Naves de Ávila e limites
com a Praça Sérgio Pacheco;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “a” do inciso XLIV deste artigo todos os
imóveis com testada para as Avs. Afonso Pena, Floriano Peixoto, para a Praça Tubal Vilela
e também os lotes com testada para a Rua Santos Dumont, entre as Avs. Afonso Pena e
Floriano Peixoto.

b) BAIRRO MARTINS - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa entre a
Av. João Pessoa e a Rua Melo Viana;

XLV - SETOR 45 - valor do lote padrão: R$483.484,93:


a) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena, entre a Rua Silviano
Brandão e Praça Sérgio Pacheco, todos os lotes com testada para a Praça Tubal Vilela nas
Ruas Duque de Caxias e Olegário Maciel, todos os lotes com testada para a Rua Santos
Dumont, entre as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto;

b) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Floriano Peixoto, entre a Av. João
Naves de Ávila e Rua Silviano Brandão.

XLVI - SETOR 46 - valor do m² do terreno R$459,05 e valor do m² da edificação R$459,05:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito e esquerdo delimitado
pelos logradouros av. Floriano Peixoto até a Av. Rondon Pacheco e GÁVEA SHOPPING –
todo o loteamento;

XLVII - SETOR 47 - valor do m² do terreno R$367,25 e valor do m² da edificação R$459,05:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito e esquerdo delimitado
pelos logradouros av. Rondon Pacheco até a rua Vitalino Rezende do Carmo, Loteamento
Convencional Empresarial Taiaman, Loteamento Convencional Empresarial Taiaman II –
Todo o loteamento;

XLVIII - SETOR 48 - valor do m² do terreno R$321,33 e valor do m² da edificação R$


459,05: imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado
pelos logradouros Rua Vitalino Rezende do Carmo até a Rua São Francisco de Assis;

XLIX - SETOR 49 - valor do m² do terreno R$321,33 e valor do m² da edificação R$459,05:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua São Francisco de Assis até a Av. Pampulha;

L - SETOR 50 -valor do m² do terreno R$220,34 e valor do m² da edificação R$ 459,05:

a) Imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros av. Pampulha até a Rua João Mendes;

b) Loteamento Vale dos Vinhedos;

LI - SETOR 51 - valor do m² do terreno R$183,61 e valor do m² da edificação R$459,05:

a) imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua João Mendes até a Rua Amoroso Costa;

b) New Towers – loteamento convencional;

LII - SETOR 52 - valor do m² do terreno R$156,05 e valor do m² da edificação R$459,05:

a) imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua Amoroso Costa até o Terminal Santa Luzia;

b) Loteamento Acácias Uberlândia;

LIII - SETOR 53 -valor do m² do terreno R$91,80 e valor do m² da edificação R$459,05:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelo
Terminal Santa Luzia até a BR 050;
LIV - SETOR 54 -valor do m² do terreno R$459,05 e valor do m² da edificação R$459,05:
imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros av. Floriano Peixoto até a Av. Rondon Pacheco;

LV - SETOR 55 - valor do m² do terreno R$367,25 e valor do m² da edificação R$459,05:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Av. Rondon Pacheco até a Universidade Federal de Uberlândia;

LVI - SETOR 56 - valor do m² do terreno R$321,33 e valor do m² da edificação R$459,05:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila pelo lado esquerdo delimitado pela
Universidade Federal de Uberlândia até a Rua Saturnino Pedro dos Santos;

LVII - SETOR 57 -valor do m² do terreno R$321,33 e valor do m² da edificação R$459,05:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Saturnino Pedro dos Santos até a rua Romeno Simão;

LVIII - SETOR 58 - valor do m² do terreno R$220,34 e valor do m² da edificação R$459,05:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Romeno Simão até a Av. João Balbino;

LIX - SETOR 59 - valor do m² do terreno R$156,05 e valor do m² da edificação R$459,05:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros av. João Balbino até a Rua Sérgio Henrique Martinelli;

LX - SETOR 60 - valor do m² do terreno R$91,80 e valor do m² da edificação R$459,05:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Sérgio Henrique Martinelli até a BR050;

LXI - SETOR 61 - valor do m² do terreno R$ 220,34 e valor do m² da construção R$459,05:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Hermes da Fonseca até a Av. Dos Municípios;

LXII - SETOR 62 - valor do m² do terreno R$321,33 e valor do m² da construção R$459,05:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Av. Dos Municípios até a Av. Francisco Galassi;

LXIII - SETOR 63 - valor do m² do terreno R$642,67 e valor do m² da construção R$459,05:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Av. Francisco Galassi até a Av. Nicomedes Alves dos Santos;

LXIV - SETOR 64 - valor do m² do terreno R$ 431,49 e valor do m² da construção R$459,05:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Av. Nicomedes Alves dos Santos até a Rua Coronel Antônio Alves
Pereira;

LXV - SETOR 65 - valor do m² do terreno R$ 431,49 e valor do m² da construção R$459,05:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Coronel Antônio Alves Pereira até a Rua Vitalino Rezende do Carmo;
LXVI - SETOR 66 - valor do m² do terreno R$431,49 e valor do m² da construção R$459,05:
imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Vitalino Rezende do Carmo até a Av. João Naves de Ávila;

LXVII - SETOR 67 - valor do m² do terreno R$156,05 e valor do m² da construção


R$459,05:imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. João Naves de Ávila até a Rua Belém;

LXVIII - SETOR 68 - valor do m² do terreno R$247,88 e valor do m² da construção


R$459,05: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua Belém até a Rua Paraná;

LXIX - SETOR 69 - valor do m² do terreno R$ 183,61 e valor do m² da construção R$459,05:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Paraná até a BR;

LXX - SETOR 70: Loteamento/Condomínio Fechado Guananbi – valor do m² do terreno


R$156,05 – valor do m² da construção R$459,05;

LXXI - SETOR 71: Loteamento/Condomínio Fechado Bosque Karaíba e Spazio Único


Loteamento Fechado – valor do m² do terreno R$106,50 – valor do m² da construção
R$459,05:

LXXII - SETOR 72: Loteamento/Condomínio Fechado Gávea Hill I e II - valor do m² do


terreno R$ 124,84 – valor do m² da construção R$459,05:

LXXIII - SETOR 73 - valor do m² do terreno R$124,84 e valor do m² da construção


R$459,05;

a) Loteamento/Condomínio Fechado Jardins Barcelona;

b) Loteamento Fechado José Peixoto de Souza;

c) Loteamento Fechado Jardim Versailles;

LXXIV - SETOR 74: Loteamento/Condomínio Fechado Jardins Roma e Gênova- valor do m²


do terreno R$110,15 – valor do m² da construção R$459,05;

LXXV - SETOR 75: Loteamento/Condomínio Fechado Paradiso e Convencional Shopping


Sul Uberlândia - valor do m² do terreno R$88,12 – valor do m² da construção R$459,05;

LXXVI - SETOR 76: Loteamento/Condomínio Fechado Reserva do Vale- valor do m² do


terreno R$183,61 – valor do m² da construção R$459,05;

LXXVII - SETOR 77: Loteamento/Condomínio Fechado Santa Paula Royal Parque


Residence - valor do m² do terreno R$91,80 – valor do m² da construção R$459,05;

LXXVIII - SETOR 78 - valor do m² do terreno R$156,05 e valor do m² da construção


R$459,05;

a) Loteamento/Condomínio Fechado Vila do Sol;


b) Loteamento fechado Polo Tecnológico;

c) Varanda Sul (loteamento Fechado):

d)Loteamento Fechado Park Sul;

LXXIX - SETOR 79: Loteamento/Condomínio Fechado Vila Real - valor do m² do terreno


R$64,28 – valor do m² da construção R$ 459,05;

LXXX - SETOR 80 - valor do m² do terreno R$110,15 e valor do m² da construção R$459,05;

a) Loteamento Condomínio Fechado Vila dos Ipês;

b) Splêndido - loteamento convencional e fechado;

c) GSP Arts Uberlândia - loteamento convencional fechado;

d) Cyrella Landscape Uberlândia Residencial dos Ipês loteamento convencional fechado;

e) Cyrella Landscape Uberlândia Residencial dos Buritis loteamento fechado;

f)Loteamento Fechado Terras Altas;

g) Loteamento Fechado Golden Village;

h) Loteamentos convencional e Fechado Alphaville Uberlândia;

LXXXI - SETOR 81: Loteamento/Condomínio Fechado Gávea Paradiso; Loteamento


Convencional Parque Bela Vista - valor do m² do terreno R$88,12 – valor do m² da
construção R$459,05;

LXXXII - SETOR 82: Loteamento/Condomínio Fechado Morada do Sol - valor do m² do


terreno R$18,37 – valor do m² da construção R$459,05;

LXXXIII - SETOR 83: Loteamento/Condomínio Fechado Village da Colina - valor do m² do


terreno R$156,05 – valor do m² da construção R$459,05;

Art. 4º As delimitações das Glebas Urbanas para cálculo do Imposto Territorial Urbano, com
os respectivos valores, para o exercício de 2020, são os seguintes:

I - área situada na confluência das Avs. João Naves de Ávila e Rondon Pacheco,
confrontando com os Bairros Tibery, Vila Corrêa, Santa Mônica, Cazeca e Conjunto
Habitacional Bandeirantes: 201- GLEBA B: valor: R$23.207,38;

II - área confrontando com os Bairros Jardim Brasília, Maravilha, São José, Dona Zulmira,
Industrial, Jardim Metrópole, Distrito Industrial e com o Rio Uberabinha: 206 - valor: R$
6.492,17;

III - área confrontando com o Bairro Taiaman, Rio Uberabinha, BR 365, Fazenda
Experimental Capim Branco com a Gleba de Rui de Castro Santos: 207 - valor: R$3.702,00;
IV - área confrontando com o Bairro Tocantins, Fazenda Experimental Capim Branco e com
a Gleba da Sasaminas: 207 - valor: R$ 3.702,00;
V - área confrontando com os loteamentos Morada do Sol e Tocantins, Gleba da
Sasaminas, Rio Uberabinha e com o limite do perímetro urbano: 208 - valor: R$2.762,94;

VI - área confrontando com o Distrito Industrial, Fazenda Experimental Capim Branco, Rio
Uberabinha e com o Córrego do Salto: 209 - valor: R$3.481,46;

VII - área delimitada pelo Rio Uberabinha, Córrego do Salto, estrada para Martinésia e pelo
limite do perímetro urbano: 208 - valor: R$ 2.762,94;

VIII - área confrontando com os Bairros Jardim Patrícia, Dona Zulmira, Conjunto
Habitacional Luizote de Freitas e com a BR 365: 207 - valor: R$3.702,00;

IX - área confrontando com os Bairros Tubalina Chácaras, Conjunto Habitacional Luizote de


Freitas, Residencial Nosso Lar, BR 365, Rodovia Uberlândia/Prata e com o limite do
perímetro urbano: 208 - valor: R$2.762,94; comissão

X - área confrontando com os Bairros Santo Inácio, Chácara Jardim Holanda, Rodovia
Uberlândia/Prata, Rodovia Uberlândia/Campo Florido e com o limite do perímetro urbano:
208 - valor: R$2.762,94;

XI - área confrontando com os Bairros Cidade Jardim, Jardim das Palmeiras, Rio
Uberabinha, Rodovia Uberlândia/Campo Florido e com o limite do perímetro urbano:

a) 208 - valor: R$ 2.762,94;

b) glebas situadas a mais de 3 Km da malha urbana: 208 - valor: R$ 2.762,94;

XII - área confrontando com os Bairros Altamira, Patrimônio, Copacabana, Gávea, Rio
Uberabinha, Av. Nicomedes A. dos Santos, com limite do perímetro urbano:

a) 210 - GLEBA A: valor: R$ 14.836,22;

b) 207 - GLEBA B: valor: R$ 3.702,00;

XIII - glebas situadas a mais de 3 Km da malha urbana: 218 - valor: R$ 2.320,90;

XIV - área confrontando com os Bairros Jardim Karaíba, City Uberlândia e Itapema Sul: 211
- valor: R$18.565,35;

XV - área confrontando com o Bairro Jardim das Acácias, com a Av. Nicomedes Alves dos
Santos e com a Gleba de Vitório Caparelli: 220 - valor: R$9.283,02;

XVI - área confrontando com o Bairro Itapema Sul e com as Glebas de Romeu Margonari e
Mogi Empreendimentos Imobiliários S/C: 212 - valor: R$7.404,12;

XVII - área confrontando com os Bairros Parque Granada, Itapema Sul, City Uberlândia,
Leão XIII, Residencial Carajás e com o Camaru: 213 - valor: R$ 11.134,11;
XVIII - área confrontando com os Bairros Santa Mônica remanejamento, Parque São Jorge e
com a BR 050: 214 - valor: R$ 4.641,18;

XIX - área confrontando com os Bairros Santa Luiza, Santa Mônica, Pampulha e com o
Camaru: 215 - valor: R$ 12.985,05;

XX - área delimitada pelas BRs 050, 365 e 452 até o limite do perímetro urbano: 207 - valor:
R$3.702,00;

XXI - área delimitada pelas BRs 365 e 452 até o limite do perímetro urbano: 208 - valor:
R$2.762,94;

XXII - área delimitada pelas BRs 050, 365 e 452: 217 - valor: R$ 5.525,80;

XXIII - área confrontando com o Bairro Mansões Aeroporto e delimitada pelas BRs 365 e
452 até o limite do perímetro urbano: 207 - valor: R$3.702,00;

XXIV - confrontando com os Bairros Mansões Aeroporto, Tibery, Custódio Pereira e com as
BRs. 365 e 452: 206 - valor: R$ 6.492,17;

XXV - área confrontando com os Bairros Custódio Pereira, Aeroporto, Aclimação, Córrego
do Buriti e com a gleba de Alexandrino Garcia: 206 - valor: R$ 6.492,17;

XXVI - área confrontando com o Bairro Aclimação, com o Córrego do Buriti até o limite do
perímetro urbano: 207 - valor: R$ 3.702,00;

XXVII - área confrontando com o Córrego do Buriti, com a BR 365, com a Gleba de Rui de
Castro Santos e com o limite do perímetro urbano: 214 - valor: R$ 4.641,18;

XXVIII - área delimitada pelo Anel Rodoviário, pela BR 365 e pelos Bairros Minas Brasil,
Marta Helena e Distrito Industrial: 219 - valor: R$3.923,36;

XXIX - área delimitada pelo Anel Rodoviário pela Estrada Uberlândia/ Martinésia e pelos
limites do perímetro urbano: 207 - valor: R$ 3.702,00. Art. 5º Ficam atualizados os valores
do metro quadrado de edificações, conforme abaixo:

TIPO DE EDIFICAÇÃO VALOR M² EDIFICAÇÃO


Casa/sobrado R$ 372,88
Apartamento R$ 372,88
Telheiro R$ 149,43
Galpão R$ 251,38
Indústria R$ 447,53
Loja R$ 317,68
Especial R$ 497,79
Especial LC 485/2008 R$ 497,79
Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 30 de dezembro de 2019.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 18.455, DE 20 DE JANEIRO DE 2020.

DISPÕE SOBRE OS CRITÉRIOS PARA O PAGAMENTO DO IMPOSTO PREDIAL E


TERRITORIAL URBANO - IPTU, NO EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2020.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no exercício de suas atribuições legais e nos termos do


artigo 45, inciso VII da Lei Orgânica do Município e nos termos da Lei Municipal nº 4.012, de
28 de dezembro de 1983 e suas alterações,

Considerando que nos termos do art. 19-D da Lei nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983 e
suas alterações, a comunicação acerca da opção de datas para pagamento de Imposto
Predial e Territorial Urbano - IPTU parcelado será realizada na guia de pagamento a ser
encaminhada ao contribuinte,

Considerando que a guia de recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano -IPTU traz
impressa data para o contribuinte efetuar o pagamento e que, via de regra, se ultrapassada
incidirão os encargos moratórios, nos termos do §2º do art. 27 c/c inciso IV do art. 75 da Lei
Municipal nº 1448 de 1º de dezembro de 1966 e suas alterações,

Considerando que a opção efetuada pelo contribuinte perante a Plataforma de Atendimento


prevalecerá para o mês seguinte ao da escolha nos termos do §3º do art. 19-A da Lei nº
4.012, de 1983 e suas alterações,

Considerando que cabe ao contribuinte ou responsável realizar a sua opção pelas datas
definidas na Lei nº 4012, de 1983 e suas alterações,

Considerando que prevalecerão as datas definidas pelo Município de Uberlândia nos termos
deste Decreto, caso o contribuinte ou responsável não realize sua opção pelas datas
definidas na Lei nº 4.012, de 1983 e suas alterações, oportunamente,

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre os critérios para o pagamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano - IPTU, para o exercício financeiro de 2020.

Art. 2º São requisitos para pagamento em parcela única do IPTU para o exercício financeiro
de 2020:

I - concessão de descontos variáveis, sobre o valor devido impresso no carnê, no


pagamento integral efetivado, conforme as datas indicadas, nos termos dos incisos I e II do
§2º do art. 19 da Lei nº 4.012, de 1983 e suas alterações:

a) em 28/02/2020, desconto de 10% (dez por cento);

b) em 31/03/2020, desconto de 8% (oito por cento);

c) em 17/04/2020, desconto de 5% (cinco por cento).

II - pagamento integral do IPTU realizado após a data prevista no inciso I, “c” deste artigo
até o dia 30 de abril de 2020, sem desconto, salvo se o contribuinte optar por outra data no
mês anterior ao do vencimento impresso na guia.
Parágrafo único. O pagamento integral efetuado após o dia 30 de abril de 2020 será
acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e
Custódia - SELIC, acumulada mensalmente, além da multa aplicada, em conformidade com
o disposto no §2º do art. 27 e inciso IV do art. 75 da Lei Municipal nº 1448, de 1º de
dezembro de 1966 e suas alterações.

Art. 3º Para o pagamento do IPTU parcelado devem ser observados os critérios abaixo
relacionados:

I - em 06 (seis) parcelas, com os seguintes vencimentos: 30/04/2020, 29/05/2020,


30/06/2020, 31/07/2020, 28/08/2020 e, a última, em 30/09/2020, cujo valor a pagar é aquele
impresso no carnê, sem acréscimo;

II - o pagamento das parcelas após seu vencimento, será acrescido de juros equivalentes à
taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC, acumulada
mensalmente, além da multa aplicada, em conformidade com o disposto no §2º do art. 27 e
inciso IV, art. 75 da Lei Municipal nº 1.448, de 1966 e suas alterações posteriores;

III - não ocorrendo o pagamento de nenhuma parcela, considera-se vencido o IPTU, em


30/04/2020.

§1º A data definida no inciso I poderá ser alterada mediante escolha pelo contribuinte ou
responsável no mês que anteceder ao vencimento da parcela.

§2º O contribuinte poderá pagar o IPTU parcelado nas seguintes datas: 03, 08, 13, 18, 23 e
28 de cada mês.

§3º O contribuinte ou responsável que pretender alterar a data de pagamento do IPTU


deverá comparecer na Plataforma de Atendimento, acompanhado dos documentos abaixo
relacionados, observado o cronograma constante do Anexo deste Decreto:

I - cópia da matrícula atualizada do imóvel;

II - cópia autenticada dos documentos pessoais;

III - cópia de comprovante de residência. §4º O locatário para obter a alteração da data de
recolhimento do IPTU deverá obedecer ao cronograma constante do Anexo deste Decreto e
apresentar os seguintes documentos, perante a Plataforma de Atendimento:

I - cópia autenticada do contrato de locação ou de documento similar que comprove a


utilização do imóvel por terceiro;

II - autorização emitida pelo proprietário do imóvel com firma reconhecida; III – cópia da
matrícula atualizada do imóvel;

IV - cópia autenticada dos documentos pessoais;

V - cópia do comprovante de residência. §5º O valor do IPTU inferior a R$ 78,28 (setenta e


oito reais e vinte e oito centavos), não poderá ser parcelado.
Art. 4º Para fins de transferência, o Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, será
considerado vencido em 30/04/2020.

Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 20 de janeiro de 2020.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 18.594, DE 23 DE ABRIL DE 2020.

INSTITUI, NO ÂMBITO DAS PERMISSÕES DE USO DOS ESPAÇOS DO MERCADO


MUNICIPAL, A SUSPENSÃO DO PREÇO PÚBLICO MENSAL DEVIDO ENQUANTO
PERDURAR O ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA DECORRENTE DA PANDEMIA
CAUSADA PELO NOVO CORONAVÍRUS – COVID-19 NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no exercício de suas atribuições legais, em especial a que


lhe confere o inciso VII do artigo 45 da Lei Orgânica do Município, nos termos da Lei nº
10.622, de 12 de novembro de 2010, e dos Decretos nºs 12.807, de 27 de abril de 2011 e
suas alterações, e 12.793, de 20 de abril de 2011 e suas alterações, e

Considerando os impactos da pandemia do novo coronavírus – COVID-19;

Considerando as diversas normativas que assentam a excepcionalidade decorrente da


pandemia do novo coronavírus – COVID-19;

Considerando o estado de calamidade pública no Município de Uberlândia em decorrência


da pandemia causada pelo novo coronavírus – COVID 19, declarado pelo Decreto nº
18.583, de 13 de abril de 2020; e

Considerando o reconhecimento do estado de calamidade pública pela Assembleia


Legislativa de Minas Gerais, por meio da Resolução nº 5.537, de 16 de abril de 2020;

DECRETA:

Art. 1º Fica instituída, no âmbito das permissões de uso dos espaços do Mercado Municipal,
a suspensão do preço público mensal devido enquanto perdurar o estado de calamidade
pública decorrente da pandemia causada pelo novo coronavírus – COVID-19 no Município
de Uberlândia.

Parágrafo único. Para fins do caput deste artigo, fica definido o mês referência de março de
2020 como o termo inicial da suspensão.

Art. 2º Os valores devidos durante o período da suspensão de que trata o artigo 1º deste
Decreto deverão ser adimplidos, sem encargos ou ônus ao permissionário, após o
encerramento do estado de calamidade pública decorrente da pandemia causada pelo novo
coronavírus – COVID-19 no Município de Uberlândia.

Parágrafo único. O permissionário poderá optar pelo parcelamento dos valores devidos,
desde que o numerário de parcelas não exceda a vigência do respectivo Termo de
Permissão de Uso.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 23 de abril de 2020.

Odelmo Leão
Prefeito
DECRETO Nº 18.672, DE 29 DE JUNHO DE 2020.
(Publicado no DOM nº 5898, em 29/06/2020)

DISPÕE SOBRE A PRORROGAÇÃO AUTOMÁTICA EXCEPCIONAL DO PRAZO DE


VALIDADE DOS ALVARÁS DE FUNCIONAMENTO, DE FUNCIONAMENTO PROVISÓRIO
E SANITÁRIOS QUE ESPECIFICA.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no exercício de suas atribuições legais, em especial a que


lhe confere o inciso VII do artigo 45 da Lei Orgânica do Município, e

Considerando a pandemia advinda do novo coronavírus – SARS-CoV-2 – COVID-19;

Considerando a racionalidade de crise assentada nas diversas normativas, notadamente na


Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020 e suas alterações;

Considerando a mantença da situação de emergência decorrente do novo coronavírus –


SARS-CoV-2 – COVID-19 na municipalidade;

Considerando os impactos das medidas precautórias, preventivas, de contenção e de


enfrentamento ao novo coronavírus – SARS-CoV-2 – COVID-19 no desenvolvimento das
atividades públicas, inclusive com priorização de trabalhos vocacionados ao tratamento da
situação de emergência, e econômicas;

Considerando a imprescindibilidade da mitigação dos efeitos da crise sanitária vivenciada e


da implementação de meios de retomada da iniciativa privada e da geração de empregos;

Considerando o disposto no artigo 361-A da Lei nº 10.715, de 21 de março de 2011 e suas


alterações; e

Considerando o disposto no artigo 187 da Lei nº 6 de abril de 2011 e suas alterações;

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a prorrogação automática excepcional do prazo de


validade dos alvarás de funcionamento, de funcionamento provisório e sanitários.

Parágrafo único. A prorrogação de que trata o caput deste Decreto não afasta a devida
observância às normas aplicáveis.

Art. 2º Os alvarás de funcionamento, de funcionamento provisório e sanitários, expedidos


pelos órgãos municipais competentes, com termo final de validade entre janeiro e dezembro
de 2020 ficam prorrogados automaticamente por 1 (um) ano.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Uberlândia, 29 de junho de 2020.

Odelmo Leão
Prefeito
DECRETO Nº 18.945, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2020.
(Publicado no DOM nº 6022, em 30/12/2020)

ESTABELECE OS VALORES DA PLANTA DE VALORES IMOBILIÁRIOS DE


TERRENOS, EDIFICAÇÕES E GLEBAS PARA O EXERCÍCIO DE 2021.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no exercício de suas atribuições legais previstas no artigo


45, inciso VII, da Lei Orgânica do Município e nos termos dos artigos 9º e 16 e seus
parágrafos da Lei Municipal nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983 e suas alterações, do
artigo 23 da Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001 e suas alterações e do § 2º,
do artigo 97, da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 e suas alterações e no
artigo 3º da Lei Complementar nº 624, de 16 de agosto de 2017,

Considerando a variação positiva do INPC/IBGE acumulada no período de dezembro de


2019 a novembro de 2020, de 5,70%, conforme Resolução SMF nº 009, de 2020,

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto estabelece a planta de valores imobiliários de terrenos, edificações e


glebas para o exercício de 2021.

Art. 2º Ficam atualizados os valores do lote padrão (12 x 30m) e glebas urbanas para
cálculo dos Impostos Territorial Urbano e Predial para o exercício de 2021 em 5,7%, nos
termos deste Decreto.

Art. 3º As delimitações dos setores de cálculo do Imposto Territorial Urbano com os


respectivos valores do lote padrão são os seguintes:

I - SETOR 01 - valor do lote padrão: R$ 350,60: CHÁCARAS RECREIO BÁLSAMO - todo o


loteamento;

II - SETOR 02 - valor do lote padrão: R$496,59;

a) LOTEAMENTO LAGO AZUL - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS BONANZA - todo o loteamento;

III - SETOR 03 - valor do lote padrão: R$525,46: CHÁCARAS UIRAPURU - todo o


loteamento;

IV - SETOR 04 - valor do lote padrão: R$583,73;

a) LOTEAMENTO BEIRA RIO - todo o loteamento;

b) CHÁCARA ELDORADO - todo o loteamento;

V - SETOR 05 - valor do lote padrão: R$701,03;

a) CHÁCARAS BELA VISTA - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS RANCHO ALEGRE - todo o loteamento;

VI - SETOR 06 - valor do lote padrão: R$729,89;

a) CHÁCARAS OLIVEIRA - todo o loteamento;

b) SÍTIO DE RECREIO PARQUE LARANJEIRAS - todo o loteamento;


VII - SETOR 07 - valor do lote padrão: R$759,41;

a) CHÁCARAS RECANTO DOS PESCADORES - todo o loteamento;

b) CHÁCARAS JOCKEY CAMPING 1 E 2 - todo o loteamento;

VIII - SETOR 08 - valor do lote padrão: R$788,18; CHÁCARAS VALEDO OURO - todo o
loteamento;

IX - SETOR 09 - valor do lote padrão: R$817,78;

a) SHOPPING PARK I E II - todo o loteamento;

b) PARQUE DAS AMÉRICAS - todo o loteamento;

c) GÁVEA SUL – todo o loteamento;

X - SETOR 10 - valor do lote padrão: R$963,80;

a) BAIRRO JARDIM PROSPERIDADE - todo o loteamento;

b) RESIDENCIAL DOM ALMIR - todo o loteamento;

c) CHÁCARAS MORADA DOS PÁSSAROS - delimitado pelos logradouros: Rua das


Gameleiras, Rua dos Laranjais, Rua das Perobas, Rua dos Bálsamos e Rua das Palmeiras;

d) CHÁCARAS MORADA NOVA - todo o loteamento;

e) Reloteamento Comercial Aeroporto;

XI - SETOR 11 - valor do lote padrão: R$992,60:

a) LOTEAMENTO RESIDENCIAL CAMPO ALEGRE – todo loteamento;

b)BAIRRO MORUMBI - SETORES A, B e C - todo o loteamento;

c) BAIRRO SANTA MÔNICA REMANEJAMENTO - delimitado pelos logradouros: Av. João


Naves de Ávila, Rua V 15, Av. V 15, limite com a Gleba da Agroman, Av. Najla A. Abrão e
Rua V 10;

d) BAIRRO SÃO JOSÉ - todo o loteamento;

e) BAIRRO PARQUE SÃO JORGE I, II E III - Prolongamento - todo o loteamento;

f) RESIDENCIAL VIVIANE - todo o loteamento;

g) BAIRRO SANTO ANTÔNIO - todo o loteamento;

h) PARQUE DAS PAINEIRAS - todo o loteamento;

i)PARQUE DAS LARANJEIRAS - todo o loteamento;

j) PARQUE DAS SERINGUEIRAS - todo o loteamento;

k) PARQUE SANTO ANTÔNIO - todo o loteamento;

l) JARDIM AURORA - todo o loteamento;


m) PARQUE SÃO GABRIEL - todo o loteamento;

n) PARQUE SÃO JORGE IV - todo o loteamento;

o) BAIRRO MARIELZA - todo o loteamento;

p) VILA JARDIM – todo o loteamento

q) CHÁCARAS JARDIM HOLANDA - delimitado pelos logradouros: Santa Maria, Alameda 4,


Alameda Jardim Holanda e limite com o Jardim das Palmeiras;

r) JARDIM DAS HORTÊNCIAS - todo o loteamento;

s) PRIMAVERA PARQUE - todo o loteamento;

t) JARDIM SANDRA - todo o loteamento;

§ 1º Ficam excluídos do Setor 11 de que trata o inciso XI deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, nos termos da Lei Complementar nº 485, 12 de
dezembro de 2008.

XII - SETOR 12 - valor do lote padrão: R$1.022,22;

a) RESIDENCIAL OURO VERDE - todo o loteamento;

b) BAIRRO TUBALINA CHÁCARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, Av.


Aspirante Mega, Av. do Pinho, Av. das Gameleiras, Praça das Rosas, Av. Aspirante Mega,
limites com a Gleba Granja Planalto e Procasa;

c) RESIDENCIAL ACÁCIAS (Reloteamento) – todo o loteamento;

XIII - SETOR 13 - valor do lote padrão: R$ 1.168,33

a) LOTEAMENTO JARDIM CÉLIA - todo o loteamento;

b) SÍTIOS DE RECREIO NOSSA SENHORA APARECIDA e RESIDENCIAL OÁSIS - todo o


loteamento;

c) CHÁCARAS IBIPORÃ - todo o loteamento;

d) CHÁCARAS RECREIO - todo o loteamento;

e) PARQUE DAS ANDORINHAS - todo o loteamento;

f) CHÁCARAS PANORAMA - todo o loteamento;

g) DISTRITO DE MIRAPORANGA - todo o loteamento;

h) Loteamento Convencional “Residencial Jardim Maanaim”;

i) Residencial Pequis – áreas 2B2, 2B1, 2A1, 2A2, 2A4, 2A5, 2A6, 2B3, 2B5;

j)Residencial Monte Hebron – área 3C1, 3C2, 3C3, 3C4, 3C5, 3C6 e 3C7;

k)Loteamento Residencial Lago Azul – área 3A1 e 3A2.

Ficam excluídas do Setor 13 de que trata o inciso XIII deste artigo as chácaras da Morada
do Sol, nos termos da Lei da Lei Complementar nº 485, de 2008.
XIV - SETOR 14 - valor do lote padrão: R$1.197,06; CHÁCARAS VALPARAÍSO - todo o
loteamento;

XV - SETOR 15 - valor do lote padrão: R$1.459,81;

a) JARDIM IPANEMA I - delimitado pelos logradouros: Alameda Kilimanjaro, Rua Aeronauta,


Av. Perimetral, Rua das Gameleiras, Rua das Palmeiras, Rua Oriental e Av. Sideral;

b) JARDIM IPANEMA II - delimitado pelos logradouros: Rua dos Bálsamos, Rua das
Palmeiras, Rua 04, Av. 19, Rua Mário Faria, Gleba de Álvaro Alves Pinto, Av. Atlântica e
Rua Augusta C. Pinto;

XVI - SETOR 16 - valor do lote padrão: R$2.044,29:

a) DISTRITOS - Tapuirama, Martinésia e Cruzeiro dos Peixotos;

b) CHÁCARAS LAGO VERDE – Tapuirama;

XVII - SETOR 17 - valor do lote padrão: R$2.190,41:

a) LOTEAMENTO JARDIM BOTÂNICO - todo o loteamento;

b) LOTEAMENTO JARDIM EUROPA - todo o loteamento;

c) LOTEAMENTO PARQUE TRIANON – todo o loteamento;

d) BAIRRO SÃO LUCAS - todo o loteamento;

e) PARQUE RESIDENCIAL DO CAMARU - todo o loteamento;

f) BAIRROS AEROPORTO, JARDIM CALIFÓRNIA E ACLIMAÇÃO - delimitado pelos


logradouros: Av. 19, Rua Mário Faria, Gleba Rui de Castro Santos, Rua Mário Faria, Gleba
de Rui de Castro Santos, Aeroporto Eduardo Gomes, Rua 08 e Rua 04;

g) JARDIM DOS GRAVATÁS - todo o loteamento;

h) BAIRRO JARDIM UMUARAMA II (Prolongamento) - todo o loteamento;

i) BAIRRO LEÃO XIII - delimitado pelos logradouros: Rua Presidente Kennedy, Rua
Uberaba, Rua Bento de Faria, Rua Tenente Virmondes e limite com a Gleba de Minas Moya;

j) BAIRRO MARAVILHA - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia Freitas Guimarães, Rua
Simão Pedro, limites com o Distrito Industrial, Gleba da CEF, Rua Paulo de Tarso e Rua
Constelação;

k) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua dos Flamingos,
Rua das Papoulas, Rua das Primaveras e Rua das Alamandas;

l) PACAEMBU II E PACAEMBU III - todo o loteamento;

m) PARQUE GUARANI I, II, III E IV - todo o loteamento;

n) BAIRRO TOCANTINS - todo o loteamento;

o) BAIRRO MANSOUR - todo o loteamento;

p) BAIRRO MANSOUR I - Prolongamento - todo o loteamento;


q) BAIRRO ESPERANÇA - todo o loteamento;

r) BAIRRO TOCANTINS - Prolongamento - todo o loteamento;

s) BAIRRO TALISMÃ - todo o loteamento;

t) BAIRRO NOVO UMUARAMA - todo o loteamento;

u) CONJUNTO HABITACIONAL DONA MARIA REZENDE - todo o loteamento;

v) BAIRRO CANAÃ - todo o loteamento;

w) PARQUE GRANADA - todo o loteamento;

x) BAIRRO DOS BURITIS - todo o loteamento;

y) BAIRRO MINAS BRASIL - todo o loteamento;

z) VILA MARIA - delimitado pelos logradouros: Rua 1º de Janeiro, Rua 07 de Setembro, Rua
18 de Abril e Av. 03 de Outubro;

aa) BAIRRO SANTO INÁCIO - delimitado pelos logradouros: Rua 22, Av. Getúlio Vargas,
Av. Santa Maria e Rua M-1;

bb) CONJUNTO TANCREDO NEVES - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, limite
com o loteamento Tubalina Chácaras, Rua D e Rua Zero;

cc) RESIDENCIAL NOSSO LAR - todo o loteamento;

dd) GSP LIFE UBERLÂNDIA - todo o loteamento;

ee) Loteamento Convencional GSP LIFE Uberlândia – II proprietário: GSP Life Botânico II –
Empreendimentos Imobiliários;

ff) Loteamento Colorado, Loteamento Convencional Bem Viver Sul e Brisa 1 – todo o
loteamento;

gg) Central Park e Manhattan – todo o loteamento;

hh) Parque Santo Antônio II – todo o loteamento;

ii) Jardins Espanha e Veneza – Todo o loteamento.

XVIII - SETOR 18 - valor do lote padrão: R$2.628,09;

a) CONJUNTO ALVORADA - todo o loteamento;

b) PARTE ALTA DO BAIRRO JARDIM UMUARAMA - delimitado pelos logradouros: Av.


Paulo Cunha Santos, trilhos da FEPASA, Glebas de Alexandrino Garcia;

c) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Pedro II, Rua 06,
limites com a Estação Ferroviária, leito da RFFSA, limite com gleba de Rui de Castro;

d) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelo prolongamento da Rua 02, leito da RFFSA
e a Estação Ferroviária;
e) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia de
Freitas Guimarães, Av. Elpídio Aristides de Freitas, Rua Pedro M. de Oliveira, Rua Justino
Cardoso, Av. Haiti, Rua Equador, Rua Francisco A. Rezende e Rua 97;

f) LOTEAMENTO JARDIM SUCUPIRA – todo o loteamento;

g) LOTEAMENTO CIDADE VERDE – todo o loteamento;

XIX - SETOR 19 - valor do lote padrão: R$2.920,42;

a) BAIRRO JARDIM DAS PALMEIRAS II - todo o loteamento;

b) BAIRRO NOVA UBERLÂNDIA - todo o loteamento;

c) RESIDENCIAL ARUANÃ - todo o loteamento;

d) BAIRROS PAMPULHA, SANTA MÔNICA - REMANEJAMENTO E SANTA LUZIA -


delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av. João Mendes, Av. da Represa,
Gleba de Minas Moya, Alameda G-273, Av-E-20, limites com gleba da Agroman, Av. Najla
Alípio Abrão, Rua V-10;

e) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Venezuela, Av. Espanha, limites
com o Parque do Sabiá, Rua Haia e BR 050;

f) BAIRROS JARAGUÁ E VALLÉ - delimitado pelo Rio Uberabinha, pelo Córrego do Óleo,
Av. Aspirante Mega, Av. Bálsamo, Praça das Palmeiras, Av. Presidente Kennedy e Rua
Angazeiro;

g) BAIRRO DONA ZULMIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Caiapó, BR 365/452,


limites com o Rio Uberabinha e com Frigorífico Caiapó;

h) JARDIM FLÓRIDA - todo o loteamento;

i) JARDIM DAS PALMEIRAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, limite com
a Chácara Jardim Holanda e Rua dos Flamingos;

j) CHÁCARAS QUINTAS DO BOSQUE - delimitado pelos logradouros: Rua dos Laranjais,


Rua das Perobas, Rua dos Bálsamos, Rua Augusta C. Pinto, Av. Atlântica, Rua Q.B 16 e
Gleba de Álvaro Alves Pinto;

k) BAIRROS REZENDE JUNQUEIRA, CHAVES, DANIEL FONSECA - delimitado pelos


logradouros: Rua O. Rezende, Rua Monlevade, Rua Indianópolis, Av. Juscelino Kubitschek,
Rio Uberabinha;

l) LOTEAMENTO JARDIM DAS PALMEIRAS III – todo o loteamento.

Ficam excluídos do Setor 19 de que trata o inciso XIX deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, bem como os loteamentos fechados Jardins
Barcelona, Roma e Paradiso, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

XX - SETOR 20 - valor do lote padrão: R$3.650,24:

a) BAIRRO ALTO UMUARAMA - todo o loteamento;

b) BAIRROS UMUARAMA E MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: Av. José


Andraus Gassani, BR 365, limites com o B. Minas Brasil, limites com glebas da Transcol e
Cetrim. Excetuam-se deste setor todos os lotes com testada voltada para Av. José Andraus
Gassani, entre a Av. Airton Borges da Silva e BR 365;
Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “b” do inciso XX deste artigo os lotes com
testada voltada para Av. José Andraus Gassani, entre a Av. Airton Borges da Silva e BR
365.

c) BAIRRO INDUSTRIAL - delimitado pelos logradouros: R. Eurípedes Barsanulfo, limites do


Bairro Industrial, BR 365/452 e Rua F.Bernardes;

d) BAIRRO DONA ZULMIRA - delimitado pelos logradouros: BR 365/452, Rua dos


Eucaliptos, Av. Aspirante Mega, limites com Instituto Vallée e Rio Uberabinha;

e) BAIRRO TAIAMAN - delimitado pelos logradouros: BR 365/452, Rua Caiapó, Rua 02 e


Gleba das Sasaminas;

f) PROLONGAMENTO TAIAMAM – todo o loteamento;

g) CHÁCARAS MANSÕES AEROPORTO - delimitado pelos logradouros: Alameda Everest,


Glebas de Ailton Gama Pacheco, Epaminondas L. Pacheco, Argemiro Rangel de Mendonça,
Nicolau Sulsbeck e Floriano Moura Guimarães, R. Aeronauta e Alameda Kilimanjaro;

h) BAIRRO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS - delimitado pelos logradouros: Rua Antônio
Tomaz de Rezende, limites com Residencial Liberdade e limites com as glebas de Vitório
Siquierolli e Luiz Alberto Garcia;

XXI - SETOR 21 - valor do lote padrão: R$4.380,27:

a) LOTEAMENTO ALTO UMUARAMA II – PROLONGAMENTO - todo o loteamento;

b) RESIDENCIAL JARDIM BRASILIA - todo o loteamento;

c) BAIRRO ALTO UMUARAMA - todo o loteamento;

d) JARDIM AMÉRICA I E II - todo o loteamento;

e) MOINHO DE VENTO - todo o loteamento;

f) JARDIM PANORAMA - todo o loteamento;

g) BAIRRO PARQUE DOS EUCALIPTOS - todo o loteamento;

h) BAIRRO PARQUE DOS EUCALIPTOS II – todo o loteamento;

i) BAIRRO CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Rua das Papoulas, Rua dos
Girassóis, Rua das Magnólias e Rua das Primaveras;

j) CONJUNTO HABITACIONAL SEGISMUNDO PEREIRA - delimitado pelos logradouros:


Av. Segismundo Pereira, Rua Joaquim Carlos Fonseca, Av. João Naves de Ávila e Rua
Sebastião José Sobrinho;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “j” do inciso XXI, deste artigo todos os lotes
com testada para a Av. Segismundo Pereira entre as Ruas Sebastião José Sobrinho e
Joaquim Carlos Fonseca.

k) RESIDENCIAL CARAJÁS E XANGRILÁ - delimitado pelos logradouros: Av. João Mendes,


Av. João Naves de Ávila, Rua Davi Silva, Rua São Bernardo, Rua Eudóxio C. Pereira, Av.
Presidente Kennedy e Av. da Represa;
l) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua José
Carrijo, Av. Jataí, Av. José Rezende Costa e Av. Salomão Abraão;

m) RESIDENCIAL LIBERDADE - delimitado pelos logradouros: Rua Santa Catarina, Av.


Olímpica, Av. do Contorno e Rua Alexandrino Alves Vieira;

n) BAIRROS OLIVEIRA, PACAEMBU E SATÉLITE - delimitado pelos logradouros: Rua 18


de Abril, Rua 07 de Setembro, limites com a gleba de Aldo Leão Borges, Rua Simão Pedro,
Av. Olívia de Freitas Guimarães e Av. 03 de Outubro;

o) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua das Camomilas,
Rua Manacá, Rua das Primaveras, Rua das Magnólias e Rua João de Barro;

p) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Aniceto
Pereira, Av. Maestro Vila Lobos, Rua Tomé Souza, Rua Padre Nóbrega, Rua Humaitá e Rio
Uberabinha;

q) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Rua Wenceslau Braz, Av. do


Contorno e Av. Carlos Gomes;

r) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Rua João Balbino, Av.
Segismundo Pereira, Rua Sebastião José Sobrinho e Av. João Naves de Ávila;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “r” do inciso XXI deste artigo todos os lotes
com testada para a Av. Segismundo Pereira.

s) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua João
Balbino, Av. Segismundo Pereira, BR 050 e Av. Jataí;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “s” do inciso XXI deste artigo todos os lotes
com testada para Av. Segismundo Pereira, entre a Rua João Balbino e BR 050.

t) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua das Camomilas,
Rua M, Rua das Primaveras, Rua das Alamandas;

u) JARDIM METRÓPOLE E JARDIM BRASÍLIA - delimitado pelos logradouros: Rua


Constelação, limite com a gleba do BNH, limite com a gleba da Construtora Imobiliária
Nascimento Ltda, Rua Urano, Rua Eurípedes Barsanulfo, Rua Mercúrio, Rua das Mães, Rua
Netuno, Rua Interplanetária, Rua Cometa e Rua Universal;

v) BAIRRO PLANALTO - delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, Av. das Gameleiras,
Av. Getúlio Vargas, Rua 22, limite com o loteamento Tubalina Setor Chácaras, Av. do Pinho,
Rua D e Rua O;

w) BAIRRO LAGOINHA E JARDIM OZANAN - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves
de Ávila, Rua São Francisco de Assis, Rua Tenente Virmondes, Rua Bento de Faria, Rua
Uberaba, Rua Eudóxio C. Pereira, Rua São Bernardo e Rua Davi Silva;

x) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Contorno,
Rua Wenceslau Braz e Av. Carlos Gomes;

y) BAIRRO LUIZOTE DE FREITAS E JARDIM PATRÍCIA - delimitado pelos logradouros: Av.


Aspirante Mega, Rua dos Eucaliptos, Rua Maximiliano Carneiro, Rua B 5, Rua C 5, Rua B
07 e limite com loteamento Tubalina Chácaras;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “y” do inciso XXI deste artigo todos os
imóveis com testada para a Av. José Fonseca e Silva entre a Av. Juscelino Kubistschek e
Rua C-56.
z) BAIRRO LUIZOTE DE FREITAS III - todo o loteamento;

aa) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Euclides da Cunha, Rua Ceará,
Rua Bruxelas, gleba de Rui de Castro Santos e trilhos da RFFSA;

bb) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Misael Rodrigues de
Castro, Av. Progresso, Av. João Naves de Ávila e Rua José Carrijo;

cc) BAIRROS MARTA HELENA, CASAS POPULARES E NOSSA SENHORA DAS


GRAÇAS - delimitado pelos logradouros: Av. Balaiadas, R. Dr. Luiz Antônio Waack, Av.
Cabanadas, limites com Distrito Industrial (CASEMG e Daiwa), Av. Cruzeiro do Sul e Rua
Antônio Tomaz F. Rezende;

dd) BAIRRO CRUZEIRO DO SUL - delimitado pelos logradouros: Av. João Jorge Cury, Av.
Antônio Tomaz Ferreira Rezende e Av. Cruzeiro do Sul;

ee) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: R. Joaquim C. Fonseca, Av.
Segismundo Pereira, BR 050 e Av. João Naves de Ávila;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “ee” do inciso XXI deste artigo todos os lotes
com testada para a Av. Segismundo Pereira, entre as Ruas Joaquim C. Fonseca e Rua Prof.
Mário Godoy.

ff) Loteamento Novo Taiaman – todo o loteamento;

gg) Loteamento Novo Taiaman II – todo o loteamento;

hh) Parque dos Eucaliptos III – todo o loteamento;

ii) Loteamento Flamboyant Residencial.

Ficam excluídos do Setor 21 de que trata o inciso XXI deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

XXII - SETOR 22 - valor do lote padrão: R$5.110,06:

a) BAIRRO SANTA ROSA - delimitado pelos logradouros: Av. Olímpia, Rua Santa Catarina,
leito da RFFSA, Rua Amapá e Rua 29 de Outubro;

b) BAIRRO JARAGUÁ - delimitado pelos logradouros: Av. Presidente Kennedy, Praça das
Paineiras, Rua do Bálsamo, Av. Gameleiras, Av. do Pinho, Av. Aspirante Mega, Av.
Imbaúbas, Av. Gameleiras, Av. Getúlio Vargas e Rua Angazeiro;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “b” do inciso XXII deste artigo todos os lotes
com testada para a Av. Brigadeiro Sampaio.

c) SANTA ROSA PROLONGAMENTO;

d) Loteamento Jardim Brasília III – todo o loteamento;

e) Loteamento Alto Umuarama III – todo o loteamento;

XXIII - SETOR 23 - valor do lote padrão: R$5.840,76;

a) BAIRRO ITAPEMA SUL - todo o Bairro;

b) RESIDENCIAL GRAMADO - todo o loteamento;


c) BAIRRO TUBALINA - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Carlos
Gomes, Av. Contorno, Rua Maestro Vila Lobos, Av. Uirapuru, Av. Sílvio Rugani, Rio
Uberabinha, Rua Humaitá, Rua Padre Nóbrega, Rua Tomé de Souza e Av. Aniceto Pereira;

d) BAIRRO COPACABANA - delimitado pelos logradouros: Rua Ipanema Sul, Rua 29 de


Outubro, Rua Tijuca, Rua Tenente Rafael de Freitas;

e) BAIRRO COPACABANA - SETOR OMEGA - todo o loteamento;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Olívia Freitas


Guimarães, Rua Constelação, BR 365/452, Av. Santiago, Praça Lincoln, Av. Morum
Bernardino, Rua R. Justino Cardoso, Rua P. M. de Oliveira e Av. Elpídio Aristides Freitas;

XXIV - SETOR 24 - valor do lote padrão:R$7.300,60:

a) BAIRRO MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: limites do Bairro Marta Helena,
Rua José Alves Garcia e Av. Industrial;

b) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Rua Curitiba, Av.


Paulo Roberto C. Santos, Rua Canadá, Rua Frederico Ozanan, Rua Reno Pacheco, Rua
Claúdio Silveira, Rua Canadá, Rua Guaporé, limites com o Bairro Marta Helena;

c) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Professora. Juvenília dos
Santos, Av. Salomão Abrahão, Rua José Carrijo e Av. Dr. Misael R. de Castro;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “c” do inciso XXIV deste artigo todos os lotes
com testada para as Avs. Segismundo Pereira, Belarmino Cotta Pacheco e Ortízio Borges.

d) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: BR 050, Rua LT, Rua Ceará, Rua
Terezinha Segadães, Av. Europa, Av. Suíça e Rua Venezuela;

e) BAIRRO VIGILATO PEREIRA E SARAIVA - delimitado pelo logradouros: Rua Havaí, Rua
Alexandre Oliveira, Rua Cirineu Menezes, Rua Pedro Formoso, Rua Jandiro Vilela de
Freitas, Rua Polidoro Rodrigues, Rua Caetés, Rua Emília Saraiva, Rua Casemiro de Abreu,
Av. João Naves de Ávila, Rua São Francisco de Assis e Rua Tenente Virmondes;

f) JARDIM BRASÍLIA E TIETÊ - delimitado pelos logradouros: Rua Constelação, Rua


Universal, Rua Cometa, Rua Interplanetária, Rua Netuno, Rua das Mães, Rua Mercúrio,
Rua Eurípedes Barsanulfo, Rua Francisco Bernardes e Av. Paulo Roberto Cunha Santos;

g) BAIRRO VIGILATO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Jandiro V. de Freitas,


Av. A, Rua Rita, limite com o Jardim Altamira, Rua Cirineu Menezes e Rua Pedro Formoso;

h) BAIRRO SANTA MÔNICA - todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira,
desde a Rua João Balbino até a Rua Professor Mário Godoy;

i) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ - delimitado pelos logradouros: Rua João
Balbino, Av. Jataí, Rua José Carrijo e Av. Segismundo Pereira;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “i” do inciso XXIV deste artigo, todos os lotes
com testada para a Av. Segismundo Pereira.

j) BAIRROS TIBERY E EDUARDO RENDE - delimitado pelos logradouros: Av.


Expedicionários, Rua Haia, Av. Espanha, Rua Venezuela, Av. Suiça, Av. José Rezende
Costa e Av. Benjamin Magalhães;
k) BAIRROS JARDIM FINOTTI E SANTOS DUMONT - delimitado pelos logradouros: Rua
Planalto, Rua Tomaz Falbo, Rua Izaú Rangel de Mendonça, Rua Alfredo Tormin, Av. João
Naves de Ávila e Av. Progresso;

l) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. Dr. Misael Rodrigues de
Castro, Rua José Carrijo, Av. João Naves de Ávila e Rua João Balbino;

m) JARDIM NOSSO RECANTO - delimitado pelos logradouros: Rua Tenente Virmondes,


Rua Havaí, Rua Alexandre Oliveira Marquez, Rua Cirineu Menezes e limites com o
loteamento City Uberlândia;

n) JARDIM INCONFIDÊNCIA - delimitado pelos logradouros: Alameda W 47, Av. City, limites
com os Bairros: Jardim Nosso Recanto, Vigilato Pereira, Morada da Colina, Rua José
Zacarias, Rua José de Paula Dias e limites com a Gleba de Virgílio Galassi;

o) JARDIM DAS ACÁCIAS - delimitado pelos logradouros: Av. Nicomedes A. Santos, Gleba
de Romeu Margonari, Alameda Paulina Margonari e Rua Rafael Marino Neto;

p) BAIRROS TIBERY E CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de


Cotegipe, Rua Ceará, Rua Euclides da Cunha, trilhos da RFFSA e limites com a Estação
Ferroviária;

q) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: R. José Carrijo, Av.


Segismundo Pereira, Rua João Balbino e Av. Dr. Misael Rodrigues de Castro;

r) Loteamento Fechado Alegria - todo o loteamento;

s) Condomínio Fechado Terra Nova Uberlândia I, II, III - todo o loteamento;

t) Loteamento Fechado Disciplina – todo o loteamento;

u) Loteamento Boulevard Mineiro (antigo Minas Gerais) – todo o loteamento;

v) Loteamento Fechado Ordem – todo o loteamento;

w) Loteamento Fechado Tolerância – todo o loteamento;

x) Residencial Jardim Holanda – todo o loteamento;

y) Victoria - todo o loteamento;

z) Integração – todo o loteamento;

aa) Park dos Ipês I e II - todo o loteamento;

bb) Residencial Jardins – todo o loteamento;

cc) Jardim das Acácias – prolongamento do loteamento;

dd) Granja Marileusa – loteamento convencional fase 1A;

ee) Loteamentos convencionais Residencial Fruta do Conde áreas 1B1, 1B2, 1B3, 1D1,
1D3, 1D4, Mansour III, sendo A1, A2, A3, Jardins Mansour, B Luizote de Freitas IV, sendo
E1, E2, E3 E4 e E5 e Sol Nascente;

Ficam excluídos do Setor 24 de que trata o inciso XXIV deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, bem como os loteamentos fechados Bosque
Karaíba, Vila Real e Santa Paula Royal Park Residence, nos termos da Lei Complementar
nº 485, de 2008.

XXV - SETOR 25 - valor do lote padrão: R$8.760,45:

a) BAIRROS DANIEL FONSECA, CHAVES E RESENDE JUNQUEIRA - delimitado pelos


logradouros: Rua Indianópolis, Rua Monlevade, Rua O. Rezende, limites com o Rio
Uberabinha, Av. Getúlio Vargas e Av. Marcos de Freitas Costa;

b) JARDIM UMUARAMA E BAIRRO MARTA HELENA - todos os lotes com testada para a
Av. José Andraus Gassani entre a BR 365 e Av. Airton Borges da Silva;

c) BENEDITO JACOB - todo o loteamento;

d) BAIRRO MARTA HELENA - delimitado pelos logradouros: Rua Dr. Luiz Antônio Waack,
Av. Paulo Roberto C. Santos, Rua Curitiba, Av. Industrial, Rua José Alves Garcia e Av.
Balaiadas;

e) LOTEAMENTO SOUZA SANTOS - todo o loteamento;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Paulo Roberto


Cunha Santos, Av. Moacir Lopes de Carvalho, Praça José Cupertino, prolongamento da Av.
03 de 0utubro, Rua Amapá, limites com o Bairro Marta Helena e Santa Rosa, Rua Guaporé,
Rua Canadá, RuaClaúdio Silveira, Rua Renô Pacheco, Rua Frederico Ozanan e Rua
Canadá;

g) LOTEAMENTO GÁVEA - Prolongamento - todo o loteamento Gávea, delimitado pelos


logradouros: Av. Nicomedes A. dos Santos, Rua das Acácias e limites com Gleba de José
Cunha Chaves;

h) LOTEAMENTO GÁVEA - todo o loteamento;

i) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de Cotegipe,


limites da Estação Ferroviária, Av. Floriano Peixoto, BR 452, Rua Angelo Zocoli e Rua Rio
Grande do Norte;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “i” do inciso XXV deste artigo todos os lotes
com testada para a Av. Floriano Peixoto entre a Rua Luiz Vieira Tavares e BR 452.

Ficam excluídos do Setor 25 de que trata o inciso XXV deste artigo todos os imóveis com
testada para Av. João Naves de Ávila, bem como dos loteamentos fechados Vila do Sol,
Gávea Hill I e II e Reserva do Vale, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

j)BAIRRO SANTA MÔNICA - todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira,
entre as Ruas João Balbino e José Carrijo;

k)CTR – Centro Empresarial - todo o loteamento.

XXVI - SETOR 26 - valor do lote padrão: R$10.221,07:

a) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos lotes com testada para a Av. Segismundo
Pereira, entre a Av. Prof. Juvenília dos Santos e Rua José Carrijo;

b) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Guatemala, Av. Athaíde de Deus
Vieira, Av. Noruega, Av. Rotary Clube, Av. Europa e Av. Portugal;

c) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Av. Amazonas, leito da


RFFSA, Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Brasil e Rua Davi Canabarro;
d) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Moacir Lopes
de Carvalho, Praça Paris ( inclusive ), Av. Morum Bernardino, Praça Lincoln, Av. Santiago e
BR 365/452;

e) FELICIDADE (Reloteamento Fechado) – todo o loteamento;

f) PAZ (Reloteamento Fechado) – todo o loteamento;

g) Loteamento Fechado José Peixoto de Souza – todo o loteamento;

XXVII - SETOR 27 - valor do lote padrão: R$10.950,93:

a) LOTEAMENTO POLO MOVELEIRO e LOTEAMENTO FECHADO E CONVENCIONAL


METROPOLITAN BUSINESS CENTER - todo o loteamento;

b) BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: BR 452, Rua Guatemala, Av. Portugal,
Av. Europa e Av. Inglaterra;

c) DISTRITO INDUSTRIAL - todo o loteamento;

XXVIII - SETOR 28 - valor do lote padrão: R$11.680,89:

a) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av.
José Rezende Costa, Av. Salomão Abrahão, Av. Prof. Juvenília dos Santos, Av.
Segismundo Pereira;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “a” do inciso XXVIII deste artigo todos os
lotes com testada para as Avs. Segismundo Pereira, Belarmino Cotta Pacheco e Ortízio
Borges entre a Av. Prof. Juvenília dos Santos e Av. José R. Costa, todos os imóveis com
testada para as Avs. Ortízio Borges, Belarmino Cotta Pacheco e Segismundo Pereira entre
a Av. Juvenília dos Santos e Rua José Carrijo.

b) BAIRRO PROGRESSO E JARDIM FINOTTI - delimitado pelos logradouros: Rua


Francisco Vicente Ferreira, Av. Progresso, Rua Planalto, Rua Tomaz Falbo, Rua Izaú
Rangel de Mendonça, Rua Alfredo Tormin e Av. João Naves de Ávila;

c) BAIRROS DONA ZULMIRA, JARDIM PATRÍCIA E LUIZOTE DE FREITAS - todos os


lotes com testada para a Av. José Fonseca e Silva entre a Av. Juscelino Kubistchek e Rua
C-56;

d) BAIRRO NOVO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Av. Amazonas, Rua Davi
Canabarro, Av. Brasil, Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Floriano Peixoto e Rua Ceará;

e) BAIRROS PATRIMÔNIO E ALTAMIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Liberdade,


Rua Ipanema, limite com a gleba de José Cunha Chaves, Av. das Américas, Av. Augusto
dos Anjos, Rua Presidente Castelo Branco, Av. Concórdia, Rua da Paz, Rua Perdizes e Rua
General Osório;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT - delimitado pelos logradouros: Av. Haiti, Rua R.


Justino, Av. Morum Bernardino, Praça Paris, Av. 03 de Outubro, Av. Olívia de Freitas, Rua
97, Rua Francisco A. Rezende e Rua Equador;

g) VILA CORREIA E BAIRRO TIBERY - delimitado pelos logradouros: Rua Rotary Clube,
Rua Argentina, Rua Bandeira, Av. Suíça e Av. Europa;

h) Loteamento convencional São Bento.


Ficam excluídos do Setor 28 de que trata o inciso XXVIII deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXIX - SETOR 29 – valor do lote padrão: R$14.601,27:


a) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA, VILA ANA ANGÉLICA E TIBERY delimitado pelos
logradouros: BR 452, Rua Feliciano de Morais, Av. Rondon Pacheco, Rua da Bandeira, Rua
Argentina, Rua Rotary Club, Av. Noruega, Av. Athaíde de Deus Vieira e Rua Guatemala;

b) CIDADE JARDIM - delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua João de Barro,
Rua das Magnólias, limites com a Gleba de José Cunha Chaves, Av. Silvio Rugani, Av.
Uirapuru e Av. Maestro Vila Lobos;

c) BAIRROS SANTA MARIA E CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon


Pacheco, Av. José Rezende Costa e Av. João Naves de Ávila;

d) BAIRRO BELO HORIZONTE - delimitado pelos logradouros: Rua Presidente Kennedy,


Av. João XXIII, Rua dos Carrijos, Rua Tapajós, Rua Tenente Virmondes, Rua Casemiro de
Abreu e Av. João Naves de Ávila;

e) Loteamento Novo Mundo – todo o loteamento;

f) Residencial Juliana – todo o loteamento;

g) Loteamento Convencional e Fechado Reserva dos Ipês;

h) Bem viver e Verde Vida – Loteamento convencional – todo o loteamento;

i) New Golden Ville 2 – Todo o loteamento;

Ficam excluídos do Setor 29 de que trata o inciso XXIX deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXX - SETOR 30 - valor do lote padrão: R$17.521,77:

a) VILA FÁTIMA - todo o loteamento;

b) BAIRRO FLUMINENSE - delimitado pelos logradouros: Rua Belém, Rua Monsenhor


Eduardo, Rua Jataí, Av. Prof. José Inácio de Souza, Rua Porto Alegre, Av. Amazonas, Rua
Curitiba, Av. Maranhão, Rua OsórioJosé da Cunha, Av. Pará, Rua Rio Grande do Sul, Av.
Teresina, Rua Paraná e Av. Minervina Cândido de Oliveira;

c) BAIRROS TIBERY E CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Europa,


Rua Terezinha Segadães, Rua Ceará, Rua Barão de Cotegipe, Rua Rio Grande do Norte,
Rua Ângelo Zocoli, BR 452 a Av. Inglaterra, todos os lotes com testada para a Av. Floriano
Peixoto entre a Rua Luiz Tavares e a BR 452;

d) BAIRROS REZENDE JUNQUEIRA E DANIEL FONSECA - todos os lotes com testada


para a Av. Marcos de Freitas Costa, entre a Rua Poços de Caldas e a Rua Indianópolis;

e) VILA CARNEIRO - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela entre a Rua
Engenheiro Azeli e Av. Paes Lemes;

f) JARDIM DA COLINA I E II - todo o loteamento;

g) BAIRRO CAZECA - delimitado pelos logradouros: Rua José Nonato Ribeiro, limites Praça
Antônio Morais (inclusive esta) Rua José Nonato Ribeiro, Rua Segismundo Morais, Rua
Adelino Franco, Rua Mário R. Ribeiro e Av. Rondon Pacheco;
h) BAIRRO BOM JESUS - delimitado pelos logradouros: Rua Itumbiara, BR 365/452, Rua
Belém, Av. Monsenhor Eduardo, Rua Prata e Av. Mauá;

i) BAIRROS REZENDE, THOMAZ REZENDE E DE LOURDES - delimitado pelos


logradouros: Av. Raulino Cotta Pacheco, BR 365/452, Av. Marcos de Freitas Costa, Av.
Fernando Vilela, Av. Paes Lemes, Rua Sacramento, R. Engenheiro Azeli, Rua Indianópolis;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “i” do inciso XXX deste artigo todos os
imóveis com testada para a Av. Marcos de Freitas Costa, entre a Av. Fernando Vilela e Rua
Indianópolis.

j) BAIRRO SANTA MÔNICA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av.
Segismundo Pereira, Av. Prof. Juvenília dos Santos, Av. Dr. Misael Rodrigues de Castro, Av.
Progresso, Rua Francisco Vicente Ferreira;

k) Loteamento Jardim Vica (Minha Casa Minha Vida) – todo o loteamento;

l) Loteamento Shopping Park III a VII – todo o loteamento;

m) Loteamento Park dos Jacarandás I e II – todo o loteamento;

n) Loteamento The Palms House & Club – todo o loteamento;

o) Loteamento Grand Ville Uberlândia – todo o loteamento;

p) Centro Empresarial Leste I, II e III;

Ficam excluídos do Setor 30 de que trata o inciso XXX deste artigo todos os imóveis com as
testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para a Rondon Pacheco.

XXXI - SETOR 31 - valor do lote padrão: R$21.902,08;

a) VILA PRESIDENTE VARGAS - todo o loteamento;

b) BAIRRO JARDIM UMUARAMA - delimitado pelos logradouros: Rua Maria Quitéria, BR


050, limite com Gleba de Alexandrino Garcia;

c) MORADA DA COLINA - todo o loteamento;

d) BAIRRO DANIEL FONSECA - delimitado pelos logradouros: Rua Sacramento, Av. Paes
Lemes, Av. Fernando Vilela, Av. Marcos de Freitas Costa, Rua Francisco Sales e Rua
Engenheiro Azeli;

e) BAIRRO CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Rua Cruzeiro
dos Peixotos, Rua Ipiranga, Rua Francisco Zumpano, Rua Mário Ribeiro, Rua Adelino
Franco, Rua Segismundo Morais, Rua José Nonato Ribeiro, Praça Antônio Morais e Rua
José Nonato Ribeiro;

f) BAIRRO ALTAMIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon Pacheco, Av. Nicomedes
Alves dos Santos, Av. Presidente Médice, limites do loteamento Altamira com o loteamento
City Uberlândia, Av. das Américas, Rua Rafael Marino Neto, Av. Nicomedes Alves dos
Santos, Alameda das Acácias, Rua dos Ipês, Av. das Américas, Av. Augusto dos Anjos, Rua
Presidente Castelo Branco, Av. Concórdia, Rua da Paz, Rua das Perdizes e Rua General
Osório;

g) BAIRRO MARACANÃ - delimitado pelos logradouros: Rua Fernando Costa, Av. Afrânio
Rodrigues da Cunha, limites com o Rio Uberabinha, Rua 29 de Outubro, Rua Ipanema, Av.
Liberdade, Rua General Osório, Av. Rondon Pacheco e Rua Felisberto Carrijo;
h) BAIRRO HIGINO GUERRA - delimitado pelos logradouros: Rua Arlindo Teixeira, Av.
Estrela do Sul, Av. Mauá, Rua Itumbiara e BR 365/452;

i) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: BR 452, Av. Cesário Alvim,
R. Porto Alegre, Av. Rondon Pacheco e Rua Feliciano de Morais;

j) BAIRRO DANIEL FONSECA - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa
entre a R. Engenheiro Azeli e Av. Marcos de Freitas Costa;

k) JARDIM INDAIÁ E KARAÍBA - delimitado pelos logradouros: Rua Cel. Ernesto Rodrigues
da Cunha, Rua José de Paula Dias, Av. das Américas e Rua Rafael Marino Neto;

l) JARDIM SARAIVA E VILA PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua dos Carrijos, Av.
Rondon Pacheco, Rua Rio Preto, Rua Polidoro de Freitas Rodrigues, Rua Emília Saraiva,
Rua Casemiro de Abreu, Rua Tenente Virmondes e Rua Tapajós, todos os lotes com
testada para as Avs. Segismundo Pereira, Ortízio Borges e Belarmino Cotta Pacheco entre
as Avs. João Naves de Ávila, Av. José Rezende Costa e Rua Prof. Juvenilia dos Santos;

Ficam excluídos do Setor 31 de que trata o inciso XXXI deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco, bem como
dos loteamentos fechados Guananbi, Village da Colina e Villa dos Ipês.

XXXII - SETOR 32 - valor do lote padrão: R$ 23.361,87:

a) CONJUNTO BANDEIRANTE - delimitado pelos logradouros: R. Feliciano Moraes, Rua


Porto Alegre, Av. Rondon Pacheco, Av. João Naves de Ávila, Rua Prata, R. Benjamim
Constant e Rua Buriti Alegre;

b) BAIRRO TABAJARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Rio


Uberabinha, Av. Afrânio Rodrigues da Cunha e Rua Alvares Cabral;

c) BAIRRO GENERAL OSÓRIO - delimitado pelos logradouros: Av. Afrânio Rodrigues da


Cunha, Rua Fernando Costa, Rua Felisberto Carrijo, Av. Rondon Pacheco, R. General
Osório, R. Constantino, R. Expedicionários, Rua Augusto César, R. Barão de Camargos, R.
Vigário Dantas e R. Cel. Severiano;

d) BAIRRO SANTA MARIA - delimitado pelos logradouros: Av. Resende Costa, Av. Rondon
Pacheco, Rua dos Carrijos, Av. João XXIII, Rua Presidente Kennedy e Av. João Naves de
Ávila;

Ficam excluídos do Setor 32 de que trata o inciso XXXII deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXXIII - SETOR 33 - valor do lote padrão: R$26.282,27: BAIRRO BRASIL - delimitado pelos
logradouros: Av. Brasil, R. Rio de Janeiro, Av. Cesário Alvim e BR 452; Loteamento
Convencional Portal do Vale I, Praça Alto Umuarama e Nascente do Vale.

Ficam excluídos do Setor 33 de que trata o inciso XXXIII deste artigo todos os imóveis com
testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto.

XXXIV - SETOR 34 - valor do lote padrão: R$29.202,67:

a) VILA PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua Dr. Lacerda, Av. Rondon Pacheco, Rua
Rodolfo Corrêa, Av. Alexandrina dos Santos, Rua Santos Dumont, Rua Jamil Tannús, Rua
Prof. Mário Porto, Rua Expedicionários e Rua Rio Preto;
b) BAIRROS BRASIL E FLUMINENSE - delimitado pelos logradouros: Rua Porto Alegre, Av.
Brasil, Rua Rio de Janeiro, Av. Teresina, Rua Rio Grande do Sul, Av. Pará, Rua Osório José
da Cunha, Av. Maranhão, Rua Curitiba e Av. Amazonas;

c) BAIRROS ALTAMIRA E VIGILATO PEREIRA - delimitado pelos logradouros: Av. Rondon


Pacheco, Rua Rio Preto, Rua Polidoro Freitas Rodrigues, Av. A, Rua Rita e Av. Nicomedes
A. Santos;

d) BAIRRO BRASIL - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e Afonso
Pena, entre a Rua Rio de Janeiro e a BR 452;

e) BAIRRO UMUARAMA E BRASIL - delimitado pelos logradouros: Rua Maria Quitéria, BR


452/365, Rua Paraná, Av. Teresina, Rua Rio de Janeiro, Av. Brasil, Rua Pernambuco, Av.
Floriano Peixoto, Rua Ceará a Av. Amazonas;

f) BAIRRO ESPLANADA E BRASIL - delimitado pelos logradouros: Rua Porto Alegre, Av.
Prof. José Inácio de Souza, Rua Jataí, Av. Monsenhor Eduardo, Rua Buriti Alegre e Av.
Brasil;

g) BAIRROS RIBEIRINHO E ERLAN - delimitado pelos logradouros: Rua José Nonato


Ribeiro, Rua Resende, Rua Eduardo de Oliveira e Rua Cel. Antônio Al. Pereira, Av. Rondon
Pacheco e Rua Mário Ribeiro;

h) Portal do Vale II – todo o loteamento;

Ficam excluídos do Setor 34 de que trata o inciso XXXIV deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXXV - SETOR 35 - valor do lote padrão: R$36.503,40:

a) VILA SANTA TEREZINHA - delimitados pelos logradouros: Av. Brasil, Rua Porto Alegre,
Av. Cesário Alvim e Rua Rio de Janeiro;

b) BAIRRO HIGINO GUERRA, MARTINS E VILA CARNEIRO - delimitado pelos


logradouros: Av. Monsenhor Eduardo, Rua Prata, Av. Mauá, Av. Estrela do Sul, Rua Arlindo
Teixeira, BR 365/452, Av. Raulino Cotta Pacheco, Rua Indianópolis, Rua Engenheiro Azeli e
Av. Engenheiro Diniz;

XXXVI - SETOR 36 - valor do lote padrão: R$43.804,00:

a) BAIRRO ESPLANADA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, Rua Buriti Alegre, Rua
Feliciano de Moraes e Rua Porto Alegre;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “a” do inciso XXXVI deste artigo todos os
lotes com testada para a Av. Afonso Pena e Floriano Peixoto entre as Ruas Porto Alegre e
Buriti Alegre.

b) BAIRROS RIBEIRINHO E CAZECA - delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de


Ávila, Av. Cesário Alvim, Rua Rezende, Av. Rio Branco, Rua Cel. Antônio Alves Pereira,
Rua Eduardo de Oliveira, Rua Rezende, Rua José Nonato Ribeiro, Rua Antônio Morais, Rua
Mário Ribeiro, Rua Francisco Zumpano, Rua Ipiranga e Rua Cruzeiro dos Peixotos;

c) BAIRRO BRASIL - todos os lotes com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano
Peixoto entre as Ruas Porto Alegre e Rio de Janeiro;

d) BAIRRO OSWALDO - delimitado pelos logradouros: Rua Engenheiro Diniz, Rua


Engenheiro Azeli, Rua Francisco Sales, Av. Marcos de Freitas Costa, Av. Getúlio Vargas,
Rua Melo Viana;
Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “d” do inciso XXXVI deste artigo todos os
imóveis com testada para a Avs. Fernando Vilelae Vasconcelos Costa entre Melo Viana e
Engenheiro Azeli, Av. Getúlio Vargas entre a Rua Melo Viana e Padre Pio, Av. Marcos de
Freitas Costa entre a Rua Pe. Pio e Rua Francisco Sales.

e) BAIRRO TABAJARAS - delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Rua Álvares
Cabral, Av. Afrânio Rodrigues da Cunha e Av. Paes Lemes;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “e” do inciso XXXVI deste artigo todos os
imóveis com testada para a Av. Getúlio Vargas, entre a Av. Paes Lemes e Rua Saldanha
Marinho.

f) UBATUBA e Loteamento Convencional Quinta Alto Umuarama – todo o loteamento;

Ficam excluídos do Setor 36 de que trata o inciso XXXVI deste artigo todos os imóveis com
as testadas para a Avenida João Naves de Ávila.

XXXVII - SETOR 37 - valor do lote padrão: R$51.103,87:

a) VILA ESPLANADA - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e Afonso
Pena entre as Ruas Buriti Alegre e Porto Alegre;

b) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Monsenhor Eduardo, Rua


Roosevelt de Oliveira, Av. Brasil e Rua Buriti Alegre;

c) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, Rua dos Pereiras, Av.
João Naves de Ávila, Rua Prata, Rua Benjamin Constant e Rua Buriti Alegre;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “c” do inciso XXXVII deste artigo todos os
lotes com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto entre a Rua Buriti Alegre e
Rua dos Pereiras.

d) VILA OSVALDO - todos os lotes com testada para a Av. Getúlio Vargas entre a Av. Paes
Lemes e Rua Poços de Caldas;

Ficam excluídos do Setor 37 de que trata o inciso XXXVII deste artigo todos os imóveis com
as testadas para a Avenida João Naves de Ávila.

XXXVIII- SETOR 38 - valor do lote padrão: R$58.404,65:

a) BAIRRO APARECIDA - todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e
Afonso Pena, entre as Ruas dos Pereiras e Buriti Alegre;

b) VILA OSVALDO - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa, entre as
Ruas Melo Viana e Engenheiro Azeli;

c) BAIRRO APARECIDA - delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, limites com a Praça
Sérgio Pacheco, Av. João Naves de Ávila e Rua dos Pereiras;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “c” do inciso XXXVIII deste artigo todos os
imóveis com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto, entre Rua dos Pereiras e
Viaduto da Afonso Pena e entre Rua dos Pereiras e João Naves de Ávila, respectivamente.

d) VILA CARNEIRO - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela, entre as Ruas
Melo Viana e Engenheiro Azeli;

e) BAIRROS LÍDICE E MARACANÃ - delimitado pelos logradouros: R. Cel. Antônio A.


Pereira, Av. Rio Branco, Rua Barão de Camargos, Rua Rodolfo Correia, Rua A. dos Santos,
Rua Santos Dumont, Rua Jamil Tannús, Rua Mário Porto, Rua Expedicionários, Rua Rio
Preto, Rua Dr. Lacerda e Av. Rondon Pacheco;

f) BAIRROS ALTAMIRA E V. PÓVOA - delimitado pelos logradouros: Rua Barão de


Camargos, Rua Augusto César, Rua Expedicionários, Rua Constantino, Rua General
Osório, Av. Rondon Pacheco e Rua Rodolfo Corrêa;

g) VILA OSVALDO E MARTINS - delimitado pelos logradouros: RuaEngenheiro Diniz, Rua


Melo Viana, Av. Getúlio Vargas, Rua Quintino Bocaiúva, Av. Cipriano Del Fávero, Rua
Roosevelt de Oliveira e Av. Monsenhor Eduardo;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “g” do inciso XXXVIII deste artigo todos os
imóveis com testada para as Avs. Fernando Vilela, Vasconcelos Costa e Getúlio Vargas.

Ficam excluídos do Setor 38 de que trata o inciso XXXVIII deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXXIX - SETOR 39 - valor do lote padrão: R$73.006,03:

a) BAIRRO APARECIDA - todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena, entre a Rua
dos Pereiras e Praça. Sérgio Pacheco e todos os lotes com testada para a Av. Floriano
Peixoto entre a Rua dos Pereiras e Av. João Naves de Ávila;

b) BAIRRO MARTINS - todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela, entre Rua
Monsenhor Eduardo e Melo Viana;

c) JARDIM SUL e Loteamento Convencional Alto Karaíba – todo o loteamento;

XL - SETOR 40 - valor do lote padrão: R$87.607,37, CENTRO E LÍDICE - delimitado pelos


logradouros: Rua Resende, Av. Cesário Alvim, Rua Prof. Pedro Bernardo e Av. Rio Branco;

XLI - SETOR 41 - valor do lote padrão: R$102.208,78:

a) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Getúlio Vargas, entre as Ruas Quintino
Bocaiuva e Goiás;

b) CENTRO - delimitado pelos logradouros: Rua Cel. Severiano, Rua Vigário Dantas, Rua
Barão de Camargos, Rua Prof. Pedro Bernardo, Rua Silviano Brandão, limites com a Praça
Clarimundo Carneiro, Rua General Osório, Rua Goiás, Av. Getúlio Vargas, Av. Paes Lemes
e Av. Afrânio Rodrigues da Cunha;

Ficam excluídos do Setor 41 que trata o inciso XLI deste artigo todos os lotes com testada
para Av. Getúlio Vargas, entre as Avs. Raulino Cotta Pacheco e Paes Lemes.

XLII - SETOR 42 - valor do lote padrão: R$122.650,19: CENTRO - delimitado pelos


logradouros: Rua Goiás, Av. João Pinheiro, Praça Sérgio Pacheco, Av. Cipriano Del Fávero,
Rua Quintino Bocaiuva e Av. Getúlio Vargas;

Ficam excluídos do Setor 42 de que trata o inciso XLII deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. Getúlio Vargas entre as Ruas Quintino Bocaiuva e Goiás.

XLIII - SETOR 43 - valor do lote padrão: R$153.312,73: CENTRO - todos os lotes com
testada para a Av. Getúlio Vargas, entre as Avs. Raulino Cotta Pacheco e Paes Lemes;

XLIV - SETOR 44 - valor do lote padrão: R$306.626,18:


a) CENTRO - delimitado pelos logradouros: Av. João Pinheiro, Rua Gel. Osório, Rua
Silviano Brandão, Rua Pedro Bernardo, Av. Cesário Alvim, Av. João Naves de Ávila e limites
com a Praça Sérgio Pacheco;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea “a” do inciso XLIV deste artigo todos os
imóveis com testada para as Avs. Afonso Pena, Floriano Peixoto, para a Praça Tubal Vilela
e também os lotes com testada para a Rua Santos Dumont, entre as Avs. Afonso Pena e
Floriano Peixoto.

b) BAIRRO MARTINS - todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa entre a
Av. João Pessoa e a Rua Melo Viana;

XLV - SETOR 45 - valor do lote padrão: R$511.043,57:

a) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena, entre a Rua Silviano
Brandão e Praça Sérgio Pacheco, todos os lotes com testada para a Praça Tubal Vilela nas
Ruas Duque de Caxias e Olegário Maciel, todos os lotes com testada para a Rua Santos
Dumont, entre as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto;

b) CENTRO - todos os lotes com testada para a Av. Floriano Peixoto, entre a Av. João
Naves de Ávila e Rua Silviano Brandão.

XLVI - SETOR 46 - valor do m² do terreno R$485,22 e valor do m² da edificação R$485,22:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito e esquerdo delimitado
pelos logradouros av. Floriano Peixoto até a Av. Rondon Pacheco e GÁVEA SHOPPING –
todo o loteamento;

XLVII - SETOR 47 - valor do m² do terreno R$388,18 e valor do m² da edificação R$485,22:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito e esquerdo delimitado
pelos logradouros av. Rondon Pacheco até a rua Vitalino Rezende do Carmo, Loteamento
Convencional Empresarial Taiaman, Loteamento Convencional Empresarial Taiaman II –
Todo o loteamento;

XLVIII - SETOR 48 - valor do m² do terreno R$339,64 e valor do m² da edificação R$485,22:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua Vitalino Rezende do Carmo até a Rua São Francisco de Assis;

XLIX - SETOR 49 - valor do m² do terreno R$339,64 e valor do m² da edificação R$485,22:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua São Francisco de Assis até a Av. Pampulha;

L - SETOR 50 -valor do m² do terreno R$232,89 e valor do m² da edificação R$ 485,22:

a) Imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros av. Pampulha até a Rua João Mendes;

b) Loteamento Vale dos Vinhedos;

LI - SETOR 51 - valor do m² do terreno R$194,08 e valor do m² da edificação R$485,22:

a) imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua João Mendes até a Rua Amoroso Costa;

b) New Towers – loteamento convencional;

LII - SETOR 52 - valor do m² do terreno R$164,95 e valor do m² da edificação R$485,22:


a) imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua Amoroso Costa até o Terminal Santa Luzia;

b) Loteamento Acácias Uberlândia;

LIII - SETOR 53 -valor do m² do terreno R$97,03 e valor do m² da edificação R$485,22:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelo
Terminal Santa Luzia até a BR 050;

LIV - SETOR 54 -valor do m² do terreno R$485,22 e valor do m² da edificação R$485,22:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros av. Floriano Peixoto até a Av. Rondon Pacheco;

LV - SETOR 55 - valor do m² do terreno R$388,18 e valor do m² da edificação R$485,22:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Av. Rondon Pacheco até a Universidade Federal de Uberlândia;

LVI - SETOR 56 - valor do m² do terreno R$339,64 e valor do m² daedificação R$485,22:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila pelo lado esquerdo delimitado pela
Universidade Federal de Uberlândia até a Rua Saturnino Pedro dos Santos;

LVII - SETOR 57 -valor do m² do terreno R$339,64 e valor do m² da edificação R$485,22:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Saturnino Pedro dos Santos até a rua Romeno Simão;

LVIII - SETOR 58 - valor do m² do terreno R$232,89 e valor do m² da edificação R$485,22:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Romeno Simão até a Av. João Balbino;

LIX - SETOR 59 - valor do m² do terreno R$164,95 e valor do m² da edificação R$485,22:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros av. João Balbino até a Rua Sérgio Henrique Martinelli;

LX - SETOR 60 - valor do m² do terreno R$97,03 e valor do m² da edificação R$485,22:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Sérgio Henrique Martinelli até a BR050;

LXI - SETOR 61 - valor do m² do terreno R$ 232,89 e valor do m² da construção R$485,22:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Hermes da Fonseca até a Av. Dos Municípios;

LXII - SETOR 62 - valor do m² do terreno R$339,64 e valor do m² da construção R$485,22:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Av. Dos Municípios até a Av. Francisco Galassi;

LXIII - SETOR 63 - valor do m² do terreno R$679,30 e valor do m² da construção R$485,22:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Av. Francisco Galassi até a Av. Nicomedes Alves dos Santos;

LXIV - SETOR 64 - valor do m² do terreno R$ 456,09 e valor do m² da construção R$485,22:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Av. Nicomedes Alves dos Santos até a Rua Coronel Antônio Alves
Pereira;

LXV - SETOR 65 - valor do m² do terreno R$ 456,09 e valor do m² da construção R$485,22:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Coronel Antônio Alves Pereira até a Rua Vitalino Rezende do Carmo;
LXVI - SETOR 66 - valor do m² do terreno R$456,09 e valor do m² da construção R$485,22:
imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Vitalino Rezende do Carmo até a Av. João Naves de Ávila;

LXVII - SETOR 67 - valor do m² do terreno R$164,95 e valor do m² da construção


R$485,22:imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. João Naves de Ávila até a Rua Belém;

LXVIII - SETOR 68 - valor do m² do terreno R$262,00 e valor do m² da construção


R$485,22: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua Belém até a Rua Paraná;

LXIX - SETOR 69 - valor do m² do terreno R$ 194,08 e valor do m² da construção R$485,22:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Paraná até a BR;

LXX - SETOR 70: Loteamento/Condomínio Fechado Guananbi – valor do m² do terreno


R$164,95 – valor do m² da construção R$485,22;

LXXI - SETOR 71: Loteamento/Condomínio Fechado Bosque Karaíba eSpazio Único


Loteamento Fechado – valor do m² do terreno R$112,57 – valor do m² da construção
R$485,22:

LXXII - SETOR 72: Loteamento/Condomínio Fechado Gávea Hill I e II - valor do m² do


terreno R$ 131,96 – valor do m² da construção R$485,22:

LXXIII - SETOR 73 - valor do m² do terreno R$131,96 e valor do m² da construção


R$485,22;

a) Loteamento/Condomínio Fechado Jardins Barcelona;

b) Loteamento Fechado José Peixoto de Souza;

c) Loteamento Fechado Jardim Versailles;

LXXIV - SETOR 74: Loteamento/Condomínio Fechado Jardins Roma e Gênova- valor do m²


do terreno R$116,43 – valor do m² da construção R$485,22;

LXXV - SETOR 75: Loteamento/Condomínio Fechado Paradiso e Convencional Shopping


Sul Uberlândia - valor do m² do terreno R$93,14 – valor do m² da construção R$485,22;

LXXVI - SETOR 76: Loteamento/Condomínio Fechado Reserva do Vale - valor do m² do


terreno R$194,08 – valor do m² da construção R$485,22;

LXXVII - SETOR 77: Loteamento/Condomínio Fechado Santa Paula Royal Parque


Residence - valor do m² do terreno R$97,03 – valor do m² da construção R$485,22;

LXXVIII - SETOR 78 - valor do m² do terreno R$164,95 e valor do m² da construção


R$485,22;

a) Loteamento/Condomínio Fechado Vila do Sol;

b) Loteamento fechado Polo Tecnológico;

c) Varanda Sul (loteamento Fechado):

d)Loteamento Fechado Park Sul;


LXXIX - SETOR 79: Loteamento/Condomínio Fechado Vila Real - valor do m² do terreno
R$67,95 – valor do m² da construção R$ 485,22;

LXXX - SETOR 80 - valor do m² do terreno R$116,43 e valor do m² da construção R$485,22;

a) Loteamento Condomínio Fechado Vila dos Ipês;

b) Splêndido - loteamento convencional e fechado;

c) GSP Arts Uberlândia - loteamento convencional fechado;

d) Cyrella Landscape Uberlândia Residencial dos Ipês loteamento convencional fechado;

e) Cyrella Landscape Uberlândia Residencial dos Buritis loteamento fechado;

f)Loteamentos Fechados Terras Altas e Terras Alpha Uberlândia;

g)Loteamento Fechado Golden Village;

h)Loteamentos convencional e Fechado Alphaville Uberlândia;

LXXXI - SETOR 81: Loteamento/Condomínio Fechado Gávea Paradiso; Loteamento


Fechado Tamboré Uberlândia; Loteamento Convencional Parque Bela Vista - valor do m² do
terreno R$93,14 – valor do m² da construção R$485,22;

LXXXII - SETOR 82: Loteamento/Condomínio Fechado Morada do Sol - valor do m² do


terreno R$19,42 – valor do m² da construção R$485,22;

LXXXIII - SETOR 83: Loteamento/Condomínio Fechado Village da Colina - valor do m² do


terreno R$164,95 – valor do m² da construção R$485,22;

Art. 4º As delimitações das Glebas Urbanas para cálculo do Imposto Territorial Urbano, com
os respectivos valores, para o exercício de 2021, são os seguintes:

I - área situada na confluência das Avs. João Naves de Ávila e Rondon Pacheco,
confrontando com os Bairros Tibery, Vila Corrêa, Santa Mônica, Cazeca e Conjunto
Habitacional Bandeirantes: 201- GLEBA B: valor: R$24.530,20;

II - área confrontando com os Bairros Jardim Brasília, Maravilha, São José, Dona Zulmira,
Industrial, Jardim Metrópole, Distrito Industrial e com o Rio Uberabinha: 206 - valor: R$
6.862,22;

III - área confrontando com o Bairro Taiaman, Rio Uberabinha, BR 365, Fazenda
Experimental Capim Branco com a Gleba de Rui de Castro Santos: 207 - valor: R$3.913,01;

IV - área confrontando com o Bairro Tocantins, Fazenda Experimental Capim Branco e com
a Gleba da Sasaminas: 207 - valor: R$3.913,01;

V - área confrontando com os loteamentos Morada do Sol e Tocantins, Gleba da


Sasaminas, Rio Uberabinha e com o limite do perímetro urbano: 208 - valor: R$2.920,42;

VI - área confrontando com o Distrito Industrial, Fazenda Experimental Capim Branco, Rio
Uberabinha e com o Córrego do Salto: 209 - valor: R$3.679,90;

VII - área delimitada pelo Rio Uberabinha, Córrego do Salto, estrada para Martinésia e pelo
limite do perímetro urbano: 208 - valor: R$2.920,42;
VIII - área confrontando com os Bairros Jardim Patrícia, Dona Zulmira, Conjunto
Habitacional Luizote de Freitas e com a BR 365: 207 - valor: R$3.913,01;

IX - área confrontando com os Bairros Tubalina Chácaras, Conjunto Habitacional Luizote de


Freitas, Residencial Nosso Lar, BR 365, Rodovia Uberlândia/Prata e com o limite do
perímetro urbano: 208 - valor: R$2.920,42;

X - área confrontando com os Bairros Santo Inácio, Chácara Jardim Holanda, Rodovia
Uberlândia/Prata, Rodovia Uberlândia/Campo Florido e com o limite do perímetro urbano:
208 - valor: R$2.920,42;

XI - área confrontando com os Bairros Cidade Jardim, Jardim das Palmeiras, Rio
Uberabinha, Rodovia Uberlândia/Campo Florido e com o limite do perímetro urbano:

a) 208 - valor: R$2.920,42;

b) glebas situadas a mais de 3 Km da malha urbana: 208 - valor: R$ 2.920,42;

XII - área confrontando com os Bairros Altamira, Patrimônio, Copacabana, Gávea, Rio
Uberabinha, Av. Nicomedes A. dos Santos, com limite do perímetro urbano:

a) 210 - GLEBA A: valor: R$15.681,88;

b) 207 - GLEBA B: valor: R$ 3.913,01;

XIII - glebas situadas a mais de 3 Km da malha urbana: 218 - valor: R$2.453,19;

XIV - área confrontando com os Bairros Jardim Karaíba, City Uberlândia e Itapema Sul: 211
- valor: R$19.623,58;

XV - área confrontando com o Bairro Jardim das Acácias, com a AvNicomedes Alves dos
Santos e com a Gleba de Vitório Caparelli: 220 - valor: R$9.812,15;

XVI - área confrontando com o Bairro Itapema Sul e com as Glebas de Romeu Margonari e
Mogi Empreendimentos Imobiliários S/C: 212 - valor: R$7.826,15;

XVII - área confrontando com os Bairros Parque Granada, Itapema Sul, City Uberlândia,
Leão XIII, Residencial Carajás e com o Camaru: 213 - valor: R$ 11.768,75;

XVIII - área confrontando com os Bairros Santa Mônica remanejamento, Parque São Jorge e
com a BR 050: 214 - valor: R$ 4.905,73;

XIX - área confrontando com os Bairros Santa Luiza, Santa Mônica, Pampulha e com o
Camaru: 215 - valor: R$ 13.725,20;

XX - área delimitada pelas BRs 050, 365 e 452 até o limite do perímetro urbano: 207 - valor:
R$3.913,01;

XXI - área delimitada pelas BRs 365 e 452 até o limite do perímetro urbano: 208 - valor:
R$2.920,42;

XXII - área delimitada pelas BRs 050, 365 e 452: 217 - valor: R$5.840,77;

XXIII - área confrontando com o Bairro Mansões Aeroporto e delimitada pelas BRs 365 e
452 até o limite do perímetro urbano: 207 - valor: R$3.913,01;

XXIV - confrontando com os Bairros Mansões Aeroporto, Tibery, Custódio Pereira e com as
BRs. 365 e 452: 206 - valor: R$6.862,22;
XXV - área confrontando com os Bairros Custódio Pereira, Aeroporto, Aclimação, Córrego
do Buriti e com a gleba de Alexandrino Garcia: 206 - valor: R$6.862,22;

XXVI - área confrontando com o Bairro Aclimação, com o Córrego do Buriti até o limite do
perímetro urbano: 207 - valor: R$ 3.913,01;

XXVII - área confrontando com o Córrego do Buriti, com a BR 365, com a Gleba de Rui de
Castro Santos e com o limite do perímetro urbano: 214 - valor: R$4.905,73;

XXVIII - área delimitada pelo Anel Rodoviário, pela BR 365 e pelos Bairros Minas Brasil,
Marta Helena e Distrito Industrial: 219 - valor: R$4.146,99;

XXIX - área delimitada pelo Anel Rodoviário pela Estrada Uberlândia/ Martinésia e pelos
limites do perímetro urbano: 207 - valor: R$3.913,01.

Art. 5º Ficam atualizados os valores do metro quadrado de edificações, conforme abaixo:

TIPO DE EDIFICAÇÃO VALOR M² EDIFICAÇÃO


Casa/sobrado R$ 394,13
Apartamento R$ 394,13
Telheiro R$ 157,95
Galpão R$ 265,70
Indústria R$ 473,04
Loja R$ 335,79
Especial R$ 526,17
Especial LC 485/2008 R$ 526,17

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 30 de dezembro de 2020.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 18.988, DE 26 DE JANEIRO DE 2021.
(Publicado no DOM nº 6040, em 26/01/2021)

DISPÕE SOBRE OS CRITÉRIOS PARA O PAGAMENTO DO IMPOSTO PREDIAL E


TERRITORIAL URBANO – IPTU, NO EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2021.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no exercício de suas atribuições legais, em especial a que


lhe confere o inciso VII do artigo 45 da Lei Orgânica do Município e nos termos da Lei nº
4.012, de 28 de dezembro de 1983 e suas alterações,

Considerando que nos termos do artigo 19-D da Lei nº 4.012, de 1983 e suas alterações, a
comunicação acerca da opção de datas para pagamento de Imposto Predial e Territorial
Urbano – IPTU parcelado será realizada na guia de pagamento a ser encaminhada ao
contribuinte,

Considerando que a guia de recolhimento do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU


traz impressa data para o contribuinte efetuar o pagamento e que, se ultrapassada, incidirão
os encargos moratórios, nos termos do §2º do artigo 27 c/c inciso IV do artigo 75 da Lei nº
1448, de 1º de dezembro de 1966 e suas alterações,

Considerando que a opção efetuada pelo contribuinte perante a Plataforma de Atendimento


prevalecerá para o mês seguinte ao da escolha nos termos do §3º do artigo 19-A da Lei nº
4.012, de 1983 e suas alterações, Considerando que cabe ao contribuinte ou responsável
realizar a sua opção pelas datas definidas na Lei nº 4012, de 1983 e suas alterações,

Considerando que prevalecerão as datas definidas pelo Município de Uberlândia nos termos
deste Decreto, caso o contribuinte ou responsável não realize sua opção pelas datas
definidas na Lei nº 4.012, de 1983 e suas alterações, oportunamente,

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre os critérios para o pagamento do Imposto Predial e
Territorial Urbano – IPTU, para o exercício financeiro de 2021.

Art. 2º As condições para pagamento em parcela única do IPTU para o exercício financeiro
de 2021 considerarão:

I – concessão de descontos variáveis, sobre o valor devido impresso no carnê, no


pagamento integral efetivado, conforme as datas indicadas, nos termos dos incisos I e II do
§2º do artigo 19 da Lei nº 4.012, de 1983 e suas alterações:

a) em 26/02/2021, desconto de 10% (dez por cento);

a) em 10/03/2021, desconto de 10% (dez por cento); (Inciso com redação dada pelo Decreto
nº 18.996, de 28 de janeiro de 2021)

b) em 31/03/2021, desconto de 8% (oito por cento);

c) em 16/04/2021, desconto de 5% (cinco por cento).

II – pagamento integral do IPTU realizado após a data prevista na alínea c do inciso I do


caput deste artigo até o dia 30 de abril de 2021, sem desconto, salvo se o contribuinte optar
por outra data no mês anterior ao do vencimento impresso na guia.

Parágrafo único. O pagamento integral efetuado após o dia 30 de abril de 2021 será
acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e
Custódia – SELIC, acumulada mensalmente, além da multa aplicada, em conformidade com
o disposto no §2º do artigo 27 e inciso IV do art. 75 da Lei nº 1448, de 1º de dezembro de
1966 e suas alterações.

Art. 3º Para o pagamento do IPTU parcelado devem ser observados os critérios abaixo
relacionados:

I – em 06 (seis) parcelas, com os seguintes vencimentos: 30.04.2021, 31.05.2021,


30.06.2021, 30.07.2021, 27.08.2021 e, a última, em 30.09.2021, cujo valor a pagar é aquele
impresso no carnê, sem acréscimo;

II – o pagamento das parcelas após seu vencimento, será acrescido de juros equivalentes à
taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia – SELIC, acumulada
mensalmente, além da multa aplicada, em conformidade com o disposto no §2º do artigo 27
e inciso IV do artigo 75 da Lei nº 1.448, de 1966 e suas alterações;

III – não ocorrendo o pagamento de nenhuma parcela, considera-se vencido o IPTU, em 30


de abril de 2021.

§ 1º A data definida no inciso I do caput deste artigo poderá ser alterada mediante escolha
pelo contribuinte ou responsável no mês que anteceder ao vencimento da parcela.

§ 2º O contribuinte poderá pagar o IPTU parcelado nas seguintes datas: 03, 08, 13, 18, 23 e
28 de cada mês.

§ 3º O contribuinte ou responsável que pretender alterar a data de pagamento do IPTU


deverá comparecer na Plataforma de Atendimento, acompanhado dos documentos abaixo
relacionados, observado o cronograma constante do Anexo deste Decreto:

I – cópia da matrícula atualizada do imóvel;

II – cópia autenticada dos documentos pessoais; e

III – cópia de comprovante de residência.

§ 4º O locatário, para obter a alteração da data de recolhimento do IPTU, deverá obedecer


ao cronograma constante do Anexo deste Decreto e apresentar os seguintes documentos,
perante a Plataforma de Atendimento:

I – cópia autenticada do contrato de locação ou de documento similar que comprove a


utilização do imóvel por terceiro;

II – autorização emitida pelo proprietário do imóvel com firma reconhecida;

III – cópia da matrícula atualizada do imóvel;

IV – cópia autenticada dos documentos pessoais; e

V – cópia do comprovante de residência.

§ 5º O valor do IPTU inferior a R$ 82,74 (oitenta e dois reais e setenta e quatro centavos)
não poderá ser parcelado.

Art. 4º Para fins de transferência, o Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU será
considerado vencido em 30 de abril de 2021.
Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 26 de janeiro de 2021.

Odelmo Leão
Prefeito

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças

ANEXO

Iniciais contribuintes/locatários Data limite de cada mês p/ solicitar


alteração na data de pagamento do IPTU
A-D 4
E-H 8
I-M 12
N-R 16
S-V 20
W-Z 24
DECRETO Nº 19.071, DE 4 DE MARÇO DE 2021.
(Publicado no DOM nº 6067-A, em 04/03/2021)

DISPÕE SOBRE A NOVA PRORROGAÇÃO AUTOMÁTICA EXCEPCIONAL DO PRAZO


DE VALIDADE DOS ALVARÁS DE FUNCIONAMENTO, DE FUNCIONAMENTO
PROVISÓRIO E SANITÁRIOS QUE ESPECIFICA.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no exercício de suas atribuições legais, em especial a que


lhe confere o inciso VII do artigo 45 da Lei Orgânica do Município, e

Considerando a situação de emergência em saúde pública em decorrência do novo


coronavírus - SARS-CoV-2, causador da COVID-19;

Considerando o estado de calamidade pública na municipalidade;

Considerando os impactos poliédricos das novas medidas precautórias, preventivas, de


contenção e de enfrentamento ao novo coronavírus - SARS-CoV-2, causador da COVID-19,
no desenvolvimento das atividades públicas, inclusive com priorização de trabalhos
vocacionados ao tratamento da situação de emergência e regimes diferenciados laborais, e
econômicas;

Considerando a imprescindibilidade da mitigação dos efeitos da crise sanitária vivenciada e


da implementação de meios de retomada da iniciativa privada e da geração de empregos;

Considerando a racionalidade e os efeitos promovidos pelo advento do Decreto nº 18.672,


de 29 de junho de 2020, que prorrogou automaticamente, de modo excepcional, o prazo de
validade dos alvarás de funcionamento, de funcionamento provisório e sanitários;

Considerando o disposto no artigo 361-A da Lei nº 10.715, de 21 de março de 2011 e suas


alterações; e

Considerando o disposto no artigo 187 da Lei nº 10.741, de 6 de abril de 2011 e suas


alterações;

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre a nova prorrogação automática excepcional do prazo de
validade dos alvarás de funcionamento, de funcionamento provisório e sanitários.

Parágrafo único. A prorrogação de que trata o caput deste Decreto não afasta a devida
observância às normas aplicáveis.

Art. 2º Os alvarás de funcionamento, de funcionamento provisório e sanitários, expedidos


pelos órgãos municipais competentes, com termo final de validade entre janeiro e dezembro
de 2021, ficam prorrogados automaticamente por 6 (seis) meses.

Parágrafo único. Para fins de aferição do termo final de que trata o caput deste artigo,
considerar-se-á, conforme o caso, a prorrogação instituída pelo Decreto nº 18.672, de 29 de
junho de 2020.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Uberlândia, 4 de março de 2021.

Odelmo Leão
Prefeito
DECRETO Nº 19.546, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2021.
(Publicado no DOM nº 6271, Parte II, em 30/12/2021)

ESTABELECE OS VALORES DA PLANTA DE VALORES IMOBILIÁRIOS DE


TERRENOS, EDIFICAÇÕES E GLEBAS PARA O EXERCÍCIO DE 2022.

O PREFEITO DE UBERLÂNDIA, no exercício de suas atribuições legais, em especial a que


lhe confere o inciso VII do artigo 45 da Lei Orgânica do Município, nos termos dos artigos 9º
e 16 da Lei nº 4.012, de 28 de dezembro de 1983 e suas alterações, do artigo 23 da Lei
Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001 e suas alterações, do § 2º do artigo 97 da Lei
Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 e suas alterações, e do artigo 3º da Lei
Complementar nº 624, de 16 de agosto de 2017, e

Considerando a variação positiva do INPC/IBGE acumulada no período de dezembro de


2020 a novembro de 2021, de 10,96% (dez vírgula noventa e seis por cento), conforme
Resolução SMF nº 008, de 2021,

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto estabelece a planta de valores imobiliários de terrenos, edificações e


glebas para o exercício de 2022.

Art. 2º Ficam atualizados os valores do lote padrão (12 x 30m), edificações e glebas urbanas
para cálculo dos Impostos Territorial Urbano e Predial para o exercício de 2022 em 10,96%
(dez vírgula noventa e seis por cento), nos termos deste Decreto.

Art. 3º As delimitações dos setores de cálculo do Imposto Territorial Urbano com os


respectivos valores do lote padrão são os seguintes:

I – SETOR 01 – valor do lote padrão: R$ 389,03: CHÁCARAS RECREIO BÁLSAMO – todo


o loteamento;

II – SETOR 02 – valor do lote padrão: R$ 551,02;

a) LOTEAMENTO LAGO AZUL – todo o loteamento;

b) CHÁCARAS BONANZA – todo o loteamento;

III – SETOR 03 – valor do lote padrão: R$ 583,05: CHÁCARAS UIRAPURU – todo o


loteamento;

IV – SETOR 04 – valor do lote padrão: R$ 647,71;

a) LOTEAMENTO BEIRA RIO – todo o loteamento;

b) CHÁCARA ELDORADO – todo o loteamento;

V – SETOR 05 – valor do lote padrão: R$ 777,86;

a) CHÁCARAS BELA VISTA – todo o loteamento;

b) CHÁCARAS RANCHO ALEGRE – todo o loteamento;

VI – SETOR 06 – valor do lote padrão: R$ 809,89;

a) CHÁCARAS OLIVEIRA – todo o loteamento;

b) SÍTIO DE RECREIO PARQUE LARANJEIRAS – todo o loteamento;


VII – SETOR 07 – valor do lote padrão: R$ 842,64;

a) CHÁCARAS RECANTO DOS PESCADORES – todo o loteamento;

b) CHÁCARAS JOCKEY CAMPING 1 E 2 – todo o loteamento;

VIII – SETOR 08 – valor do lote padrão: R$ 874,56; CHÁCARAS VALE DO OURO – todo o
loteamento;

IX – SETOR 09 - valor do lote padrão: R$907,41;

a) SHOPPING PARK I E II – todo o loteamento;

b) PARQUE DAS AMÉRICAS – todo o loteamento;

c) GÁVEA SUL – todo o loteamento;

X – SETOR 10 – valor do lote padrão: R$ 1.069,43

a) BAIRRO JARDIM PROSPERIDADE – todo o loteamento;

b) RESIDENCIAL DOM ALMIR – todo o loteamento;

c) CHÁCARAS MORADA DOS PÁSSAROS – delimitado pelos logradouros: Rua das


Gameleiras, Rua dos Laranjais, Rua das Perobas, Rua dos Bálsamos e Rua das Palmeiras;

d) CHÁCARAS MORADA NOVA – todo o loteamento;

e) Reloteamento Comercial Aeroporto;

XI – SETOR 11 – valor do lote padrão: R$1.101,39:

a) LOTEAMENTO RESIDENCIAL CAMPO ALEGRE – todo loteamento;

b) BAIRRO MORUMBI - SETORES A, B e C – todo o loteamento;

c) BAIRRO SANTA MÔNICA REMANEJAMENTO – delimitado pelos logradouros: Av. João


Naves de Ávila, Rua V 15, Av. V 15, limite com a Gleba da Agroman, Av. Najla A. Abrão e
Rua V 10;

d) BAIRRO SÃO JOSÉ – todo o loteamento;

e) BAIRRO PARQUE SÃO JORGE I, II E III – Prolongamento – todo o loteamento;

f) RESIDENCIAL VIVIANE – todo o loteamento;

g) BAIRRO SANTO ANTÔNIO – todo o loteamento;

h) PARQUE DAS PAINEIRAS – todo o loteamento;

i) PARQUE DAS LARANJEIRAS – todo o loteamento;

j) PARQUE DAS SERINGUEIRAS – todo o loteamento;

k) PARQUE SANTO ANTÔNIO – todo o loteamento;

l) JARDIM AURORA – todo o loteamento;


m) PARQUE SÃO GABRIEL – todo o loteamento;

n) PARQUE SÃO JORGE IV – todo o loteamento;

o) BAIRRO MARIELZA – todo o loteamento;

p) VILA JARDIM – todo o loteamento

q) CHÁCARAS JARDIM HOLANDA – delimitado pelos logradouros: Santa Maria, Alameda


4, Alameda Jardim Holanda e limite com o Jardim das Palmeiras;

r) JARDIM DAS HORTÊNCIAS – todo o loteamento;

s) PRIMAVERA PARQUE – todo o loteamento;

t) JARDIM SANDRA – todo o loteamento;

Ficam excluídos do Setor 11 de que trata o inciso XI deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, nos termos da Lei Complementar nº 485, 12 de
dezembro de 2008.

XII – SETOR 12 – valor do lote padrão: R$ 1.134,26;

a) RESIDENCIAL OURO VERDE – todo o loteamento;

b) BAIRRO TUBALINA CHÁCARAS – delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, Av.


Aspirante Mega, Av. do Pinho, Av. das Gameleiras, Praça das Rosas, Av. Aspirante Mega,
limites com a Gleba Granja Planalto e Procasa;

c) RESIDENCIAL ACÁCIAS (Reloteamento) – todo o loteamento;

XIII – SETOR 13 – valor do lote padrão: R$ 1.296,38;

a) LOTEAMENTO JARDIM CÉLIA – todo o loteamento;

b) SÍTIOS DE RECREIO NOSSA SENHORA APARECIDA e RESIDENCIAL OÁSIS – todo o


loteamento;

c) CHÁCARAS IBIPORÃ – todo o loteamento;

d) CHÁCARAS RECREIO – todo o loteamento;

e) PARQUE DAS ANDORINHAS – todo o loteamento;

f) CHÁCARAS PANORAMA – todo o loteamento;

g) DISTRITO DE MIRAPORANGA – todo o loteamento;

h) Loteamento Convencional “Residencial Jardim Maanaim”;

i) Residencial Pequis – áreas 2B2, 2B1, 2A1, 2A2, 2A4, 2A5, 2A6, 2B3, 2B5;

j) Residencial Monte Hebron – áreas 3C1, 3C2, 3C3, 3C4, 3C5, 3C6 e 3C7;

k) Loteamento Residencial Lago Azul – áreas 3A1 e 3A2.

Ficam excluídas do Setor 13 de que trata o inciso XIII deste artigo as chácaras da Morada
do Sol, nos termos Lei Complementar nº 485, de 2008.
XIV – SETOR 14 – valor do lote padrão: R$ 1.328,26; CHÁCARAS VALPARAÍSO – todo o
loteamento;

XV – SETOR 15 – valor do lote padrão: R$ 1.619,81;

a) JARDIM IPANEMA I – delimitado pelos logradouros: Alameda Kilimanjaro, Rua


Aeronauta, Av. Perimetral, Rua das Gameleiras, Rua das Palmeiras, Rua Oriental e Av.
Sideral;

b) JARDIM IPANEMA II – delimitado pelos logradouros: Rua dos Bálsamos, Rua das
Palmeiras, Rua 04, Av. 19, Rua Mário Faria, Gleba de Álvaro Alves Pinto, Av. Atlântica e
Rua Augusta C. Pinto;

XVI – SETOR 16 – valor do lote padrão: R$ 2.268,34:

a) DISTRITOS – Tapuirama, Martinésia e Cruzeiro dos Peixotos;

b) CHÁCARAS LAGO VERDE – Tapuirama;

XVII – SETOR 17 – valor do lote padrão: R$ 2.430,48:

a) LOTEAMENTO JARDIM BOTÂNICO – todo o loteamento;

b) LOTEAMENTO JARDIM EUROPA – todo o loteamento;

c) LOTEAMENTO PARQUE TRIANON – todo o loteamento;

d) BAIRRO SÃO LUCAS – todo o loteamento;

e) PARQUE RESIDENCIAL DO CAMARU – todo o loteamento;

f) BAIRROS AEROPORTO, JARDIM CALIFÓRNIA E ACLIMAÇÃO – delimitado pelos


logradouros: Av. 19, Rua Mário Faria, Gleba Rui de Castro Santos, Rua Mário Faria, Gleba
de Rui de Castro Santos, Aeroporto Eduardo Gomes, Rua 08 e Rua 04;

g) JARDIM DOS GRAVATÁS – todo o loteamento;

h) BAIRRO JARDIM UMUARAMA II (Prolongamento) – todo o loteamento;

i) BAIRRO LEÃO XIII – delimitado pelos logradouros: Rua Presidente Kennedy, Rua
Uberaba, Rua Bento de Faria, Rua Tenente Virmondes e limite com a Gleba de Minas Moya;

j) BAIRRO MARAVILHA – delimitado pelos logradouros: Av. Olívia Freitas Guimarães, Rua
Simão Pedro, limites com o Distrito Industrial, Gleba da CEF, Rua Paulo de Tarso e Rua
Constelação;
k) CIDADE JARDIM – delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua dos Flamingos,
Rua das Papoulas, Rua das Primaveras e Rua das Alamandas;

l) PACAEMBU II E PACAEMBU III – todo o loteamento;

m) PARQUE GUARANI I, II, III E IV – todo o loteamento;

n) BAIRRO TOCANTINS – todo o loteamento;

o) BAIRRO MANSOUR – todo o loteamento;

p) BAIRRO MANSOUR I – Prolongamento – todo o loteamento;


q) BAIRRO ESPERANÇA – todo o loteamento;

r) BAIRRO TOCANTINS – Prolongamento – todo o loteamento;

s) BAIRRO TALISMÃ – todo o loteamento;

t) BAIRRO NOVO UMUARAMA – todo o loteamento;

u) CONJUNTO HABITACIONAL DONA MARIA REZENDE – todo o loteamento;

v) BAIRRO CANAÃ – todo o loteamento;

w) PARQUE GRANADA – todo o loteamento;

x) BAIRRO DOS BURITIS – todo o loteamento;

y) BAIRRO MINAS BRASIL – todo o loteamento;

z) VILA MARIA – delimitado pelos logradouros: Rua 1º de Janeiro, Rua 07 de Setembro,


Rua 18 de Abril e Av. 03 de Outubro;

aa) BAIRRO SANTO INÁCIO – delimitado pelos logradouros: Rua 22, Av. Getúlio Vargas,
Av. Santa Maria e Rua M-1;

bb) CONJUNTO TANCREDO NEVES – delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, limite
com o loteamento Tubalina Chácaras, Rua D e Rua Zero;

cc) RESIDENCIAL NOSSO LAR – todo o loteamento;

dd) GSP LIFE UBERLÂNDIA – todo o loteamento;

ee) Loteamento Convencional GSP LIFE Uberlândia – II proprietário: GSP Life Botânico II –
Empreendimentos Imobiliários;

ff) Loteamento Colorado, Loteamento Convencional Bem Viver Sul e Brisa 1 – todo o
loteamento;

gg) Central Park e Manhattan – todo o loteamento;

hh) Parque Santo Antônio II – todo o loteamento;

ii) Jardins Espanha e Veneza – Todo o loteamento;

XVIII – SETOR 18 – valor do lote padrão: R$ 2.916,13;

a) CONJUNTO ALVORADA – todo o loteamento;

b) PARTE ALTA DO BAIRRO JARDIM UMUARAMA – delimitado pelos logradouros: Av.


Paulo Cunha Santos, trilhos da FEPASA, Glebas de Alexandrino Garcia;

c) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA – delimitado pelos logradouros: Rua Pedro II, Rua 06,
limites com a Estação Ferroviária, leito da RFFSA, limite com gleba de Rui de Castro;

d) BAIRRO NOVO HORIZONTE – delimitado pelo prolongamento da Rua 02, leito da


RFFSA e a Estação Ferroviária;
e) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT – delimitado pelos logradouros: Av. Olívia de
Freitas Guimarães, Av. Elpídio Aristides de Freitas, Rua Pedro M. de Oliveira, Rua Justino
Cardoso, Av. Haiti, Rua Equador, Rua Francisco A. Rezende e Rua 97;

f) LOTEAMENTO JARDIM SUCUPIRA – todo o loteamento;

g) LOTEAMENTO CIDADE VERDE – todo o loteamento;

XIX – SETOR 19 – valor do lote padrão: R$ 3.240,50;

a) BAIRRO JARDIM DAS PALMEIRAS II – todo o loteamento;

b) BAIRRO NOVA UBERLÂNDIA – todo o loteamento;

c) RESIDENCIAL ARUANÃ – todo o loteamento;

d) BAIRROS PAMPULHA, SANTA MÔNICA – REMANEJAMENTO E SANTA LUZIA –


delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av. João Mendes, Av. da Represa,
Gleba de Minas Moya, Alameda G-273, Av-E-20, limites com gleba da Agroman, Av. Najla
Alípio Abrão, Rua V-10;

e) BAIRRO TIBERY – delimitado pelos logradouros: Rua Venezuela, Av. Espanha, limites
com o Parque do Sabiá, Rua Haia e BR 050;

f) BAIRROS JARAGUÁ E VALLÉ – delimitado pelo Rio Uberabinha, pelo Córrego do Óleo,
Av. Aspirante Mega, Av. Bálsamo, Praça das Palmeiras, Av. Presidente Kennedy e Rua
Angazeiro;

g) BAIRRO DONA ZULMIRA – delimitado pelos logradouros: Rua Caiapó, BR 365/452,


limites com o Rio Uberabinha e com Frigorífico Caiapó;

h) JARDIM FLÓRIDA – todo o loteamento;

i) JARDIM DAS PALMEIRAS – delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, limite com
a Chácara Jardim Holanda e Rua dos Flamingos;

j) CHÁCARAS QUINTAS DO BOSQUE – delimitado pelos logradouros: Rua dos Laranjais,


Rua das Perobas, Rua dos Bálsamos, Rua Augusta C. Pinto, Av. Atlântica, Rua Q.B 16 e
Gleba de Álvaro Alves Pinto;

k) BAIRROS REZENDE JUNQUEIRA, CHAVES, DANIEL FONSECA – delimitado pelos


logradouros: Rua O. Rezende, Rua Monlevade, Rua Indianópolis, Av. Juscelino Kubitschek,
Rio Uberabinha;

l) LOTEAMENTO JARDIM DAS PALMEIRAS III – todo o loteamento.

Ficam excluídos do Setor 19 de que trata o inciso XIX deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, bem como os loteamentos fechados Jardins
Barcelona, Roma e Paradiso, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

XX – SETOR 20 – valor do lote padrão: R$ 4.050,31:

a) BAIRRO ALTO UMUARAMA – todo o loteamento;

b) BAIRROS UMUARAMA E MARTA HELENA – delimitado pelos logradouros: Av. José


Andraus Gassani, BR 365, limites com o B. Minas Brasil, limites com glebas da Transcol e
Cetrim. Excetuam-se deste setor todos os lotes com testada voltada para Av. José Andraus
Gassani, entre a Av. Airton Borges da Silva e BR 365; Ficam excluídos do Setor de que trata
a alínea b do inciso XX deste artigo os lotes com testada voltada para Av. José Andraus
Gassani, entre a Av. Airton Borges da Silva e BR 365.

c) BAIRRO INDUSTRIAL – delimitado pelos logradouros: R. Eurípedes Barsanulfo, limites


do Bairro Industrial, BR 365/452 e Rua F.Bernardes;

d) BAIRRO DONA ZULMIRA – delimitado pelos logradouros: BR 365/452, Rua dos


Eucaliptos, Av. Aspirante Mega, limites com Instituto Vallée e Rio Uberabinha;

e) BAIRRO TAIAMAN – delimitado pelos logradouros: BR 365/452, Rua Caiapó, Rua 02 e


Gleba das Sasaminas;

f) PROLONGAMENTO TAIAMAM – todo o loteamento;

g) CHÁCARAS MANSÕES AEROPORTO – delimitado pelos logradouros: Alameda Everest,


Glebas de Ailton Gama Pacheco, Epaminondas L. Pacheco, Argemiro Rangel de Mendonça,
Nicolau Sulsbeck e Floriano Moura Guimarães, R. Aeronauta e Alameda Kilimanjaro;

h) BAIRRO NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS – delimitado pelos logradouros: Rua Antônio
Tomaz de Rezende, limites com Residencial Liberdade e limites com as glebas de Vitório
Siquierolli e Luiz Alberto Garcia;

XXI – SETOR 21 – valor do lote padrão: R$4.860,35:

a) LOTEAMENTO ALTO UMUARAMA II – PROLONGAMENTO - todo o loteamento;

b) RESIDENCIAL JARDIM BRASILIA – todo o loteamento;

c) BAIRRO ALTO UMUARAMA – todo o loteamento;

d) JARDIM AMÉRICA I E II – todo o loteamento;

e) MOINHO DE VENTO – todo o loteamento;

f) JARDIM PANORAMA – todo o loteamento;

g) BAIRRO PARQUE DOS EUCALIPTOS – todo o loteamento;

h) BAIRRO PARQUE DOS EUCALIPTOS II – todo o loteamento;

i) BAIRRO CIDADE JARDIM – delimitado pelos logradouros: Rua das Papoulas, Rua dos
Girassóis, Rua das Magnólias e Rua das Primaveras;

j) CONJUNTO HABITACIONAL SEGISMUNDO PEREIRA – delimitado pelos logradouros:


Av. Segismundo Pereira, Rua Joaquim Carlos Fonseca, Av. João Naves de Ávila e Rua
Sebastião José Sobrinho; Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea j do inciso XXI
deste artigo todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira entre as Ruas
Sebastião José Sobrinho e Joaquim Carlos Fonseca.

k) RESIDENCIAL CARAJÁS E XANGRILÁ – delimitado pelos logradouros: Av. João


Mendes, Av. João Naves de Ávila, Rua Davi Silva, Rua São Bernardo, Rua Eudóxio C.
Pereira, Av. Presidente Kennedy e Av. da Represa;

l) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ – delimitado pelos logradouros: Rua José
Carrijo, Av. Jataí, Av. José Rezende Costa e Av. Salomão Abraão;

m) RESIDENCIAL LIBERDADE – delimitado pelos logradouros: Rua Santa Catarina, Av.


Olímpica, Av. do Contorno e Rua Alexandrino Alves Vieira;
n) BAIRROS OLIVEIRA, PACAEMBU E SATÉLITE – delimitado pelos logradouros: Rua 18
de Abril, Rua 07 de Setembro, limites com a gleba de Aldo Leão Borges, Rua Simão Pedro,
Av. Olívia de Freitas Guimarães e Av. 03 de Outubro;

o) CIDADE JARDIM – delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua das Camomilas,
Rua Manacá, Rua das Primaveras, Rua das Magnólias e Rua João de Barro;

p) BAIRRO TUBALINA – delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Aniceto
Pereira, Av. Maestro Vila Lobos, Rua Tomé Souza, Rua Padre Nóbrega, Rua Humaitá e Rio
Uberabinha;

q) BAIRRO TUBALINA – delimitado pelos logradouros: Rua Wenceslau Braz, Av. do


Contorno e Av. Carlos Gomes;

r) BAIRRO SANTA MÔNICA – delimitado pelos logradouros: Rua João Balbino, Av.
Segismundo Pereira, Rua Sebastião José Sobrinho e Av. João Naves de Ávila; Ficam
excluídos do Setor de que trata a alínea r do inciso XXI deste artigo todos os lotes com
testada para a Av. Segismundo Pereira.

s) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ – delimitado pelos logradouros: Rua João
Balbino, Av. Segismundo Pereira, BR 050 e Av. Jataí;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea s do inciso XXI deste artigo todos os lotes
com testada para Av. Segismundo Pereira, entre a Rua João Balbino e BR 050.

t) CIDADE JARDIM – delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua das Camomilas,
Rua M, Rua das Primaveras, Rua das Alamandas;

u) JARDIM METRÓPOLE E JARDIM BRASÍLIA – delimitado pelos logradouros: Rua


Constelação, limite com a gleba do BNH, limite com a gleba da Construtora Imobiliária
Nascimento Ltda, Rua Urano, Rua Eurípedes Barsanulfo, Rua Mercúrio, Rua das Mães, Rua
Netuno, Rua Interplanetária, Rua Cometa e Rua Universal;

v) BAIRRO PLANALTO – delimitado pelos logradouros: Av. Imbaúbas, Av. das Gameleiras,
Av. Getúlio Vargas, Rua 22, limite com o loteamento Tubalina Setor Chácaras, Av. do Pinho,
Rua D e Rua O;

w) BAIRRO LAGOINHA E JARDIM OZANAN – delimitado peloslogradouros: Av. João Naves


de Ávila, Rua São Francisco de Assis, Rua Tenente Virmondes, Rua Bento de Faria, Rua
Uberaba, Rua Eudóxio C. Pereira, Rua São Bernardo e Rua Davi Silva;

x) BAIRRO TUBALINA – delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Contorno,
Rua Wenceslau Braz e Av. Carlos Gomes;

y) BAIRRO LUIZOTE DE FREITAS E JARDIM PATRÍCIA – delimitado pelos logradouros:


Av. Aspirante Mega, Rua dos Eucaliptos, Rua Maximiliano Carneiro, Rua B 5, Rua C 5, Rua
B 07 e limite com loteamento Tubalina Chácaras;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea y do inciso XXI deste artigo todos os imóveis
com testada para a Av. José Fonseca e Silva entre a Av. Juscelino Kubistschek e Rua C-56.

z) BAIRRO LUIZOTE DE FREITAS III – todo o loteamento;

aa) BAIRRO TIBERY – delimitado pelos logradouros: Rua Euclides da Cunha, Rua Ceará,
Rua Bruxelas, gleba de Rui de Castro Santos e trilhos da RFFSA;
bb) BAIRRO SANTA MÔNICA – delimitado pelos logradouros: Av. Misael Rodrigues de
Castro, Av. Progresso, Av. João Naves de Ávila e Rua José Carrijo;

cc) BAIRROS MARTA HELENA, CASAS POPULARES E NOSSA SENHORA DAS


GRAÇAS – delimitado pelos logradouros: Av. Balaiadas, R. Dr. Luiz Antônio Waack, Av.
Cabanadas, limites com Distrito Industrial (CASEMG e Daiwa), Av. Cruzeiro do Sul e Rua
Antônio Tomaz F. Rezende;

dd) BAIRRO CRUZEIRO DO SUL – delimitado pelos logradouros: Av. João Jorge Cury, Av.
Antônio Tomaz Ferreira Rezende e Av. Cruzeiro do Sul;

ee) BAIRRO SANTA MÔNICA – delimitado pelos logradouros: R. Joaquim C. Fonseca, Av.
Segismundo Pereira, BR 050 e Av. João Naves de Ávila;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea ee do inciso XXI deste artigo todos os lotes
com testada para a Av. Segismundo Pereira, entre as Ruas Joaquim C. Fonseca e Rua Prof.
Mário Godoy.

ff) Loteamento Novo Taiaman – todo o loteamento;

gg) Loteamento Novo Taiaman II – todo o loteamento;

hh) Parque dos Eucaliptos III – todo o loteamento;

ii) Loteamento Flamboyant Residencial.

Ficam excluídos do Setor 21 de que trata o inciso XXI deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

XXII – SETOR 22 – valor do lote padrão: R$ 5.670,12:

a) BAIRRO SANTA ROSA – delimitado pelos logradouros: Av. Olímpia, Rua Santa Catarina,
leito da RFFSA, Rua Amapá e Rua 29 de Outubro;

b) BAIRRO JARAGUÁ – delimitado pelos logradouros: Av. Presidente Kennedy, Praça das
Paineiras, Rua do Bálsamo, Av. Gameleiras, Av. do Pinho, Av. Aspirante Mega, Av.
Imbaúbas, Av. Gameleiras, Av. Getúlio Vargas e Rua Angazeiro;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea b do inciso XXII deste artigo todos os lotes
com testada para a Av. Brigadeiro Sampaio.

c) SANTA ROSA PROLONGAMENTO;

d) Loteamento Jardim Brasília III – todo o loteamento;

e) Loteamento Alto Umuarama III – todo o loteamento;

XXIII – SETOR 23 – valor do lote padrão: R$ 6.480,91;

a) BAIRRO ITAPEMA SUL – todo o Bairro;

b) RESIDENCIAL GRAMADO – todo o loteamento;

c) BAIRRO TUBALINA – delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Av. Carlos
Gomes, Av. Contorno, Rua Maestro Vila Lobos, Av. Uirapuru, Av. Sílvio Rugani, Rio
Uberabinha, Rua Humaitá, Rua Padre Nóbrega, Rua Tomé de Souza e Av. Aniceto Pereira;
d) BAIRRO COPACABANA – delimitado pelos logradouros: Rua Ipanema Sul, Rua 29 de
Outubro, Rua Tijuca, Rua Tenente Rafael de Freitas;

e) BAIRRO COPACABANA – SETOR OMEGA – todo o loteamento;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT – delimitado pelos logradouros: Av. Olívia Freitas


Guimarães, Rua Constelação, BR 365/452, Av. Santiago, Praça Lincoln, Av. Morum
Bernardino, Rua R. Justino Cardoso, Rua P. M. de Oliveira e Av. Elpídio Aristides Freitas;

XXIV – SETOR 24 – valor do lote padrão: R$ 8.100,75:

a) BAIRRO MARTA HELENA – delimitado pelos logradouros: limites do Bairro Marta


Helena, Rua José Alves Garcia e Av. Industrial;

b) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT – delimitado pelos logradouros: Rua Curitiba, Av.


Paulo Roberto C. Santos, Rua Canadá, Rua Frederico Ozanan, Rua Reno Pacheco, Rua
Claúdio Silveira, Rua Canadá, Rua Guaporé, limites com o Bairro Marta Helena;

c) BAIRRO SANTA MÔNICA – delimitado pelos logradouros: Av. Professora. Juvenília dos
Santos, Av. Salomão Abrahão, Rua José Carrijo e Av. Dr. Misael R. de Castro;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea c do inciso XXIV deste artigo todos os lotes
com testada para as Avs. Segismundo Pereira, Belarmino Cotta Pacheco e Ortízio Borges.

d) BAIRRO TIBERY – delimitado pelos logradouros: BR 050, Rua LT, Rua Ceará, Rua
Terezinha Segadães, Av. Europa, Av. Suíça e Rua Venezuela;

e) BAIRRO VIGILATO PEREIRA E SARAIVA – delimitado pelo logradouros: Rua Havaí, Rua
Alexandre Oliveira, Rua Cirineu Menezes, Rua Pedro Formoso, Rua Jandiro Vilela de
Freitas, Rua Polidoro Rodrigues, Rua Caetés, Rua Emília Saraiva, Rua Casemiro de Abreu,
Av. João Naves de Ávila, Rua São Francisco de Assis e Rua Tenente Virmondes;

f) JARDIM BRASÍLIA E TIETÊ – delimitado pelos logradouros: Rua Constelação, Rua


Universal, Rua Cometa, Rua Interplanetária, Rua Netuno, Rua das Mães, Rua Mercúrio,
Rua Eurípedes Barsanulfo, Rua Francisco Bernardes e Av. Paulo Roberto Cunha Santos;

g) BAIRRO VIGILATO PEREIRA – delimitado pelos logradouros: Rua Jandiro V. de Freitas,


Av. A, Rua Rita, limite com o Jardim Altamira, Rua Cirineu Menezes e Rua Pedro Formoso;

h) BAIRRO SANTA MÔNICA – todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira,
desde a Rua João Balbino até a Rua Professor Mário Godoy;

i) BAIRRO SANTA MÔNICA E PARQUE SABIÁ – delimitado pelos logradouros: Rua João
Balbino, Av. Jataí, Rua José Carrijo e Av. Segismundo Pereira;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea i do inciso XXIV deste artigo, todos os lotes
com testada para a Av. Segismundo Pereira.

j) BAIRROS TIBERY E EDUARDO RENDE – delimitado pelos logradouros: Av.


Expedicionários, Rua Haia, Av. Espanha, Rua Venezuela, Av. Suiça, Av. José Rezende
Costa e Av. Benjamin Magalhães;

k) BAIRROS JARDIM FINOTTI E SANTOS DUMONT – delimitado pelos logradouros: Rua


Planalto, Rua Tomaz Falbo, Rua Izaú Rangel de Mendonça, Rua Alfredo Tormin, Av. João
Naves de Ávila e Av. Progresso;

l) BAIRRO SANTA MÔNICA – delimitado pelos logradouros: Av. Dr. Misael Rodrigues de
Castro, Rua José Carrijo, Av. João Naves de Ávila e Rua João Balbino;
m) JARDIM NOSSO RECANTO – delimitado pelos logradouros: Rua Tenente Virmondes,
Rua Havaí, Rua Alexandre Oliveira Marquez, Rua Cirineu Menezes e limites com o
loteamento City Uberlândia;

n) JARDIM INCONFIDÊNCIA – delimitado pelos logradouros: Alameda W 47, Av. City,


limites com os Bairros: Jardim Nosso Recanto, Vigilato Pereira, Morada da Colina, Rua José
Zacarias, Rua José de Paula Dias e limites com a Gleba de Virgílio Galassi;

o) JARDIM DAS ACÁCIAS – delimitado pelos logradouros: Av. Nicomedes A. Santos, Gleba
de Romeu Margonari, Alameda Paulina Margonari e Rua Rafael Marino Neto;

p) BAIRROS TIBERY E CUSTÓDIO PEREIRA – delimitado pelos logradouros: Rua Barão


de Cotegipe, Rua Ceará, Rua Euclides da Cunha, trilhos da RFFSA e limites com a Estação
Ferroviária;

q) BAIRRO SANTA MÔNICA – delimitado pelos logradouros: R. José Carrijo, Av.


Segismundo Pereira, Rua João Balbino e Av. Dr. Misael Rodrigues de Castro;

r) Loteamento Fechado Alegria – todo o loteamento;

s) Condomínio Fechado Terra Nova Uberlândia I, II, III – todo o loteamento;

t) Loteamento Fechado Disciplina – todo o loteamento;

u) Loteamento Boulevard Mineiro (antigo Minas Gerais) – todo o loteamento;

v) Loteamento Fechado Ordem – todo o loteamento;

w) Loteamento Fechado Tolerância – todo o loteamento;

x) Residencial Jardim Holanda – todo o loteamento;

y) Victoria – todo o loteamento;

z) Integração – todo o loteamento;

aa) Park dos Ipês I e II – todo o loteamento;

bb) Residencial Jardins – todo o loteamento;

cc) Jardim das Acácias – prolongamento do loteamento;

dd) Granja Marileusa – loteamento convencional fase 1A;

ee) Loteamentos convencionais Residencial Fruta do Conde áreas 1B1, 1B2, 1B3, 1D1,
1D3, 1D4, Mansour III, sendo A1, A2, A3, Jardins Mansour, B Luizote de Freitas IV, sendo
E1, E2, E3 E4 e E5 e Sol Nascente;

Ficam excluídos do Setor 24 de que trata o inciso XXIV deste artigo todos os imóveis com
testada para a Av. João Naves de Ávila, bem como os loteamentos fechados Bosque
Karaíba, Vila Real e Santa Paula Royal Park Residence, nos termos da Lei Complementar
nº 485, de 2008.

XXV – SETOR 25 – valor do lote padrão: R$ 9.720,60:

a) BAIRROS DANIEL FONSECA, CHAVES E RESENDE JUNQUEIRA – delimitado pelos


logradouros: Rua Indianópolis, Rua Monlevade, Rua O. Rezende, limites com o Rio
Uberabinha, Av. Getúlio Vargas e Av. Marcos de Freitas Costa;
b) JARDIM UMUARAMA E BAIRRO MARTA HELENA – todos os lotes com testada para a
Av. José Andraus Gassani entre a BR 365 e Av. Airton Borges da Silva;

c) BENEDITO JACOB – todo o loteamento;

d) BAIRRO MARTA HELENA – delimitado pelos logradouros: Rua Dr. Luiz Antônio Waack,
Av. Paulo Roberto C. Santos, Rua Curitiba, Av. Industrial, Rua José Alves Garcia e Av.
Balaiadas;

e) LOTEAMENTO SOUZA SANTOS – todo o loteamento;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT – delimitado pelos logradouros: Av. Paulo Roberto


Cunha Santos, Av. Moacir Lopes de Carvalho, Praça José Cupertino, prolongamento da Av.
03 de 0utubro, Rua Amapá, limites com o Bairro Marta Helena e Santa Rosa, Rua Guaporé,
Rua Canadá, Rua Claúdio Silveira, Rua Renô Pacheco, Rua Frederico Ozanan e Rua
Canadá;

g) LOTEAMENTO GÁVEA – Prolongamento – todo o loteamento Gávea, delimitado pelos


logradouros: Av. Nicomedes A. dos Santos, Rua das Acácias e limites com Gleba de José
Cunha Chaves;

h) LOTEAMENTO GÁVEA – todo o loteamento;

i) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA – delimitado pelos logradouros: Rua Barão de Cotegipe,


limites da Estação Ferroviária, Av. Floriano Peixoto, BR 452, Rua Angelo Zocoli e Rua Rio
Grande do Norte;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea i do inciso XXV deste artigo todos os lotes
com testada para a Av. Floriano Peixoto entre a Rua Luiz Vieira Tavares e BR 452.

Ficam excluídos do Setor 25 de que trata o inciso XXV deste artigo todos os imóveis com
testada para Av. João Naves de Ávila, bem como dos loteamentos fechados Vila do Sol,
Gávea Hill I e II e Reserva do Vale, nos termos da Lei Complementar nº 485, de 2008.

j) BAIRRO SANTA MÔNICA – todos os lotes com testada para a Av. Segismundo Pereira,
entre as Ruas João Balbino e José Carrijo;

k) CTR – Centro Empresarial – todo o loteamento;

XXVI – SETOR 26 – valor do lote padrão: R$ 11.341,30:

a) BAIRRO SANTA MÔNICA – delimitado pelos lotes com testada para a Av. Segismundo
Pereira, entre a Av. Prof. Juvenília dos Santos e Rua José Carrijo;

b) BAIRRO TIBERY – delimitado pelos logradouros: Rua Guatemala, Av. Athaíde de Deus
Vieira, Av. Noruega, Av. Rotary Clube, Av. Europa e Av. Portugal;

c) BAIRRO NOVO HORIZONTE – delimitado pelos logradouros: Av. Amazonas, leito da


RFFSA, Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Brasil e Rua Davi Canabarro;

d) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT – delimitado pelos logradouros: Av. Moacir Lopes


de Carvalho, Praça Paris (inclusive), Av. Morum Bernardino, Praça Lincoln, Av. Santiago e
BR 365/452;

e) FELICIDADE (Reloteamento Fechado) – todo o loteamento;

f) PAZ (Reloteamento Fechado) – todo o loteamento;


g) Loteamento Fechado José Peixoto de Souza – todo o loteamento;

XXVII – SETOR 27 – valor do lote padrão: R$ 12.151,15: LOTEAMENTO POLO


MOVELEIRO e LOTEAMENTO FECHADO E CONVENCIONAL METROPOLITAN
BUSINESS CENTER – todo o loteamento;

a) BAIRRO TIBERY – delimitado pelos logradouros: BR 452, Rua Guatemala, Av. Portugal,
Av. Europa e Av. Inglaterra;

b) DISTRITO INDUSTRIAL – todo o loteamento;

XXVIII – SETOR 28 – valor do lote padrão: R$ 12.961,12:

a) BAIRRO SANTA MÔNICA – delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av.
José Rezende Costa, Av. Salomão Abrahão, Av. Prof. Juvenília dos Santos, Av.
Segismundo Pereira;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea a do inciso XXVIII deste artigo todos os lotes
com testada para as Avs. Segismundo Pereira, Belarmino Cotta Pacheco e Ortízio Borges
entre a Av. Prof. Juvenília dos Santos e Av. José R. Costa, todos os imóveis com testada
para as Avs. Ortízio Borges, Belarmino Cotta Pacheco e Segismundo Pereira entre a Av.
Juvenília dos Santos e Rua José Carrijo.

b) BAIRRO PROGRESSO E JARDIM FINOTTI – delimitado pelos logradouros: Rua


Francisco Vicente Ferreira, Av. Progresso, Rua Planalto, Rua Tomaz Falbo, Rua Izaú
Rangel de Mendonça, Rua Alfredo Tormin e Av. João Naves de Ávila;

c) BAIRROS DONA ZULMIRA, JARDIM PATRÍCIA E LUIZOTE DE FREITAS – todos os


lotes com testada para a Av. José Fonseca e Silva entre a Av. Juscelino Kubistchek e Rua
C-56;

d) BAIRRO NOVO HORIZONTE – delimitado pelos logradouros: Av. Amazonas, Rua Davi
Canabarro, Av. Brasil, Rua Dr. Luiz Antônio Waack, Av. Floriano Peixoto e Rua Ceará;

e) BAIRROS PATRIMÔNIO E ALTAMIRA – delimitado pelos logradouros: Av. Liberdade,


Rua Ipanema, limite com a gleba de José Cunha Chaves, Av. das Américas, Av. Augusto
dos Anjos, Rua Presidente Castelo Branco, Av. Concórdia, Rua da Paz, Rua Perdizes e Rua
General Osório;

f) BAIRRO PRESIDENTE ROOSEVELT – delimitado pelos logradouros: Av. Haiti, Rua R.


Justino, Av. Morum Bernardino, Praça Paris, Av. 03 de Outubro, Av. Olívia de Freitas, Rua
97, Rua Francisco A. Rezende e Rua Equador;

g) VILA CORREIA E BAIRRO TIBERY – delimitado pelos logradouros: Rua Rotary Clube,
Rua Argentina, Rua Bandeira, Av. Suíça e Av. Europa;

h) Loteamento convencional São Bento.

Ficam excluídos do Setor 28 de que trata o inciso XXVIII deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXIX – SETOR 29 – valor do lote padrão: R$ 16.201,57:

a) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA, VILA ANA ANGÉLICA E TIBERY delimitado pelos


logradouros: BR 452, Rua Feliciano de Morais, Av. Rondon Pacheco, Rua da Bandeira, Rua
Argentina, Rua Rotary Club, Av. Noruega, Av. Athaíde de Deus Vieira e Rua Guatemala;
b) CIDADE JARDIM – delimitado pelos logradouros: Av. do Contorno, Rua João de Barro,
Rua das Magnólias, limites com a Gleba de José Cunha Chaves, Av. Silvio Rugani, Av.
Uirapuru e Av. Maestro Vila Lobos;

c) BAIRROS SANTA MARIA E CAZECA – delimitado pelos logradouros: Av. Rondon


Pacheco, Av. José Rezende Costa e Av. João Naves de Ávila;

d) BAIRRO BELO HORIZONTE – delimitado pelos logradouros: Rua Presidente Kennedy,


Av. João XXIII, Rua dos Carrijos, Rua Tapajós, Rua Tenente Virmondes, Rua Casemiro de
Abreu e Av. João Naves de Ávila;

e) Loteamento Novo Mundo – todo o loteamento;

f) Residencial Juliana – todo o loteamento;

g) Loteamento Convencional e Fechado Reserva dos Ipês;

h) Bem viver e Verde Vida – Loteamento convencional – todo o loteamento;

i) New Golden Ville 2 – Todo o loteamento; Ficam excluídos do Setor 29 de que trata o
inciso XXIX deste artigo todos os imóveis com as testadas para as Avenidas João Naves de
Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXX – SETOR 30 – valor do lote padrão: R$ 19.442,16:

a) VILA FÁTIMA – todo o loteamento;

b) BAIRRO FLUMINENSE – delimitado pelos logradouros: Rua Belém, Rua Monsenhor


Eduardo, Rua Jataí, Av. Prof. José Inácio de Souza, Rua Porto Alegre, Av. Amazonas, Rua
Curitiba, Av. Maranhão, Rua Osório José da Cunha, Av. Pará, Rua Rio Grande do Sul, Av.
Teresina, Rua Paraná e Av. Minervina Cândido de Oliveira;

c) BAIRROS TIBERY E CUSTÓDIO PEREIRA – delimitado pelos logradouros: Av. Europa,


Rua Terezinha Segadães, Rua Ceará, Rua Barão de Cotegipe, Rua Rio Grande do Norte,
Rua Ângelo Zocoli, BR 452 a Av. Inglaterra, todos os lotes com testada para a Av. Floriano
Peixoto entre a Rua Luiz Tavares e a BR 452;

d) BAIRROS REZENDE JUNQUEIRA E DANIEL FONSECA – todos os lotes com testada


para a Av. Marcos de Freitas Costa, entre a Rua Poços de Caldas e a Rua Indianópolis;

e) VILA CARNEIRO – todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela entre a Rua
Engenheiro Azeli e Av. Paes Lemes;

f) JARDIM DA COLINA I E II – todo o loteamento;

g) BAIRRO CAZECA – delimitado pelos logradouros: Rua José Nonato Ribeiro, limites
Praça Antônio Morais (inclusive esta) Rua José Nonato Ribeiro, Rua Segismundo Morais,
Rua Adelino Franco, Rua Mário R. Ribeiro e Av. Rondon Pacheco;

h) BAIRRO BOM JESUS – delimitado pelos logradouros: Rua Itumbiara, BR 365/452, Rua
Belém, Av. Monsenhor Eduardo, Rua Prata e Av. Mauá;

i) BAIRROS REZENDE, THOMAZ REZENDE E DE LOURDES – delimitado pelos


logradouros: Av. Raulino Cotta Pacheco, BR 365/452, Av. Marcos de Freitas Costa, Av.
Fernando Vilela, Av. Paes Lemes, Rua Sacramento, R. Engenheiro Azeli, Rua Indianópolis;
Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea i do inciso XXX deste artigo todos os imóveis
com testada para a Av. Marcos de Freitas Costa, entre a Av. Fernando Vilela e Rua
Indianópolis.

j) BAIRRO SANTA MÔNICA – delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Av.
Segismundo Pereira, Av. Prof. Juvenília dos Santos, Av. Dr. Misael Rodrigues de Castro, Av.
Progresso, Rua Francisco Vicente Ferreira;

k) Loteamento Jardim Vica (Minha Casa Minha Vida) – todo o loteamento;

l) Loteamento Shopping Park III a VII – todo o loteamento;

m) Loteamento Park dos Jacarandás I e II – todo o loteamento;

n) Loteamento The Palms House & Club – todo o loteamento;

o) Loteamento Grand Ville Uberlândia – todo o loteamento;

p) Centro Empresarial Leste I, II e III;

Ficam excluídos do Setor 30 de que trata o inciso XXX deste artigo todos os imóveis com as
testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para a Rondon Pacheco.

XXXI – SETOR 31 – valor do lote padrão: R$ 24.302,55;

a) VILA PRESIDENTE VARGAS – todo o loteamento;

b) BAIRRO JARDIM UMUARAMA – delimitado pelos logradouros: Rua Maria Quitéria, BR


050, limite com Gleba de Alexandrino Garcia;

c) MORADA DA COLINA – todo o loteamento;

d) BAIRRO DANIEL FONSECA – delimitado pelos logradouros: Rua Sacramento, Av. Paes
Lemes, Av. Fernando Vilela, Av. Marcos de Freitas Costa, Rua Francisco Sales e Rua
Engenheiro Azeli;

e) BAIRRO CAZECA – delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de Ávila, Rua Cruzeiro
dos Peixotos, Rua Ipiranga, Rua Francisco Zumpano, Rua Mário Ribeiro, Rua Adelino
Franco, Rua Segismundo Morais, Rua José Nonato Ribeiro, Praça Antônio Morais e Rua
José Nonato Ribeiro;

f) BAIRRO ALTAMIRA – delimitado pelos logradouros: Av. Rondon Pacheco, Av. Nicomedes
Alves dos Santos, Av. Presidente Médice, limites do loteamento Altamira com o loteamento
City Uberlândia, Av. das Américas, Rua Rafael Marino Neto, Av. Nicomedes Alves dos
Santos, Alameda das Acácias, Rua dos Ipês, Av. das Américas, Av. Augusto dos Anjos, Rua
Presidente Castelo Branco, Av. Concórdia, Rua da Paz, Rua das Perdizes e Rua General
Osório;

g) BAIRRO MARACANÃ – delimitado pelos logradouros: Rua Fernando Costa, Av. Afrânio
Rodrigues da Cunha, limites com o Rio Uberabinha, Rua 29 de Outubro, Rua Ipanema, Av.
Liberdade, Rua General Osório, Av. Rondon Pacheco e Rua Felisberto Carrijo;

h) BAIRRO HIGINO GUERRA – delimitado pelos logradouros: Rua Arlindo Teixeira, Av.
Estrela do Sul, Av. Mauá, Rua Itumbiara e BR 365/452;

i) BAIRRO CUSTÓDIO PEREIRA – delimitado pelos logradouros: BR 452, Av. Cesário


Alvim, R. Porto Alegre, Av. Rondon Pacheco e Rua Feliciano de Morais;
j) BAIRRO DANIEL FONSECA – todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa
entre a R. Engenheiro Azeli e Av. Marcos de Freitas Costa;

k) JARDIM INDAIÁ E KARAÍBA – delimitado pelos logradouros: Rua Cel. Ernesto Rodrigues
da Cunha, Rua José de Paula Dias, Av. das Américas e Rua Rafael Marino Neto;

l) JARDIM SARAIVA E VILA PÓVOA – delimitado pelos logradouros: Rua dos Carrijos, Av.
Rondon Pacheco, Rua Rio Preto, Rua Polidoro de Freitas Rodrigues, Rua Emília Saraiva,
Rua Casemiro de Abreu, Rua Tenente Virmondes e Rua Tapajós, todos os lotes com
testada para as Avs. Segismundo Pereira, Ortízio Borges e Belarmino Cotta Pacheco entre
as Avs. João Naves de Ávila, Av. José Rezende Costa e Rua Prof. Juvenilia dos Santos;

Ficam excluídos do Setor 31 de que trata o inciso XXXI deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco, bem como
dos loteamentos fechados Guananbi, Village da Colina e Villa dos Ipês.

XXXII – SETOR 32 – valor do lote padrão: R$ 25.922,33:

a) CONJUNTO BANDEIRANTE – delimitado pelos logradouros: R. Feliciano Moraes, Rua


Porto Alegre, Av. Rondon Pacheco, Av. João Naves de Ávila, Rua Prata, R. Benjamim
Constant e Rua Buriti Alegre;

b) BAIRRO TABAJARAS – delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Rio


Uberabinha, Av. Afrânio Rodrigues da Cunha e Rua Alvares Cabral;

c) BAIRRO GENERAL OSÓRIO – delimitado pelos logradouros: Av. Afrânio Rodrigues da


Cunha, Rua Fernando Costa, Rua Felisberto Carrijo, Av. Rondon Pacheco, R. General
Osório, R. Constantino, R. Expedicionários, Rua Augusto César, R. Barão de Camargos, R.
Vigário Dantas e R. Cel. Severiano;

d) BAIRRO SANTA MARIA – delimitado pelos logradouros: Av. Resende Costa, Av. Rondon
Pacheco, Rua dos Carrijos, Av. João XXIII, Rua Presidente Kennedy e Av. João Naves de
Ávila;

Ficam excluídos do Setor 32 de que trata o inciso XXXII deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXXIII – SETOR 33 – valor do lote padrão: R$ 29.162,81: BAIRRO BRASIL - delimitado


pelos logradouros: Av. Brasil, R. Rio de Janeiro, Av. Cesário Alvim e BR 452; Loteamento
Convencional Portal do Vale I, Praça Alto Umuarama e Nascente do Vale.
Ficam excluídos do Setor 33 de que trata o inciso XXXIII deste artigo todos os imóveis com
testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto.

XXXIV – SETOR 34 – valor do lote padrão: R$ 32.403,28:

a) VILA PÓVOA – delimitado pelos logradouros: Rua Dr. Lacerda, Av. Rondon Pacheco,
Rua Rodolfo Corrêa, Av. Alexandrina dos Santos, Rua Santos Dumont, Rua Jamil Tannús,
Rua Prof. Mário Porto, Rua Expedicionários e Rua Rio Preto;

b) BAIRROS BRASIL E FLUMINENSE – delimitado pelos logradouros: Rua Porto Alegre,


Av. Brasil, Rua Rio de Janeiro, Av. Teresina, Rua Rio Grande do Sul, Av. Pará, Rua Osório
José da Cunha, Av. Maranhão, Rua Curitiba e Av. Amazonas;

c) BAIRROS ALTAMIRA E VIGILATO PEREIRA – delimitado pelos logradouros: Av. Rondon


Pacheco, Rua Rio Preto, Rua Polidoro Freitas Rodrigues, Av. A, Rua Rita e Av. Nicomedes
A. Santos;
d) BAIRRO BRASIL – todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e Afonso
Pena, entre a Rua Rio de Janeiro e a BR 452;

e) BAIRRO UMUARAMA E BRASIL – delimitado pelos logradouros: Rua Maria Quitéria, BR


452/365, Rua Paraná, Av. Teresina, Rua Rio de Janeiro, Av. Brasil, Rua Pernambuco, Av.
Floriano Peixoto, Rua Ceará a Av. Amazonas;

f) BAIRRO ESPLANADA E BRASIL – delimitado pelos logradouros: Rua Porto Alegre, Av.
Prof. José Inácio de Souza, Rua Jataí, Av. Monsenhor Eduardo, Rua Buriti Alegre e Av.
Brasil;

g) BAIRROS RIBEIRINHO E ERLAN – delimitado pelos logradouros: Rua José Nonato


Ribeiro, Rua Resende, Rua Eduardo de Oliveira e Rua Cel. Antônio Al. Pereira, Av. Rondon
Pacheco e Rua Mário Ribeiro;

h) Portal do Vale II – todo o loteamento;

Ficam excluídos do Setor 34 de que trata o inciso XXXIV deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXXV – SETOR 35 – valor do lote padrão: R$ 40.504,17:

a) VILA SANTA TEREZINHA – delimitados pelos logradouros: Av. Brasil, Rua Porto Alegre,
Av. Cesário Alvim e Rua Rio de Janeiro;

b) BAIRRO HIGINO GUERRA, MARTINS E VILA CARNEIRO – delimitado pelos


logradouros: Av. Monsenhor Eduardo, Rua Prata, Av. Mauá, Av. Estrela do Sul, Rua Arlindo
Teixeira, BR 365/452, Av. Raulino Cotta Pacheco, Rua Indianópolis, Rua Engenheiro Azeli e
Av. Engenheiro Diniz;

XXXVI – SETOR 36 – valor do lote padrão: R$ 48.604,92:

a) BAIRRO ESPLANADA – delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, Rua Buriti Alegre, Rua
Feliciano de Moraes e Rua Porto Alegre; Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea a
do inciso XXXVI deste artigo todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena e Floriano
Peixoto entre as Ruas Porto Alegre e Buriti Alegre.

b) BAIRROS RIBEIRINHO E CAZECA – delimitado pelos logradouros: Av. João Naves de


Ávila, Av. Cesário Alvim, Rua Rezende, Av. Rio Branco, Rua Cel. Antônio Alves Pereira,
Rua Eduardo de Oliveira, Rua Rezende, Rua José Nonato Ribeiro, Rua Antônio Morais, Rua
Mário Ribeiro, Rua Francisco Zumpano, Rua Ipiranga e Rua Cruzeiro dos Peixotos;

c) BAIRRO BRASIL – todos os lotes com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano
Peixoto entre as Ruas Porto Alegre e Rio de Janeiro;

d) BAIRRO OSWALDO – delimitado pelos logradouros: Rua Engenheiro Diniz, Rua


Engenheiro Azeli, Rua Francisco Sales, Av. Marcos de Freitas Costa, Av. Getúlio Vargas,
Rua Melo Viana;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea d do inciso XXXVI deste artigo todos os
imóveis com testada para a Avs. Fernando Vilela e Vasconcelos Costa entre Melo Viana e
Engenheiro Azeli, Av. Getúlio Vargas entre a Rua Melo Viana e Padre Pio, Av. Marcos de
Freitas Costa entre a Rua Pe. Pio e Rua Francisco Sales.

e) BAIRRO TABAJARAS – delimitado pelos logradouros: Av. Getúlio Vargas, Rua Álvares
Cabral, Av. Afrânio Rodrigues da Cunha e Av. Paes Lemes; Ficam excluídos do Setor de
que trata a alínea e do inciso XXXVI deste artigo todos os imóveis com testada para a Av.
Getúlio Vargas, entre a Av. Paes Lemes e Rua Saldanha Marinho.
f) UBATUBA e Loteamento Convencional Quinta Alto Umuarama – todo o loteamento; Ficam
excluídos do Setor 36 de que trata o inciso XXXVI deste artigo todos os imóveis com as
testadas para a Avenida João Naves de Ávila.

XXXVII – SETOR 37 – valor do lote padrão: R$ 56.704,85:

a) VILA ESPLANADA – todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e Afonso
Pena entre as Ruas Buriti Alegre e Porto Alegre;

b) BAIRRO APARECIDA – delimitado pelos logradouros: Av. Monsenhor Eduardo, Rua


Roosevelt de Oliveira, Av. Brasil e Rua Buriti Alegre;

c) BAIRRO APARECIDA – delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, Rua dos Pereiras, Av.
João Naves de Ávila, Rua Prata, Rua Benjamin Constant e Rua Buriti Alegre;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea c do inciso XXXVII deste artigo todos os lotes
com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto entre a Rua Buriti Alegre e Rua
dos Pereiras.

d) VILA OSVALDO – todos os lotes com testada para a Av. Getúlio Vargas entre a Av. Paes
Lemes e Rua Poços de Caldas;

Ficam excluídos do Setor 37 de que trata o inciso XXXVII deste artigo todos os imóveis com
as testadas para a Avenida João Naves de Ávila.

XXXVIII – SETOR 38 – valor do lote padrão: R$ 64.805,80:

a) BAIRRO APARECIDA – todos os lotes com testada para as Avs. Floriano Peixoto e
Afonso Pena, entre as Ruas dos Pereiras e Buriti Alegre;

b) VILA OSVALDO – todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa, entre as
Ruas Melo Viana e Engenheiro Azeli;

c) BAIRRO APARECIDA – delimitado pelos logradouros: Av. Brasil, limites com a Praça
Sérgio Pacheco, Av. João Naves de Ávila e Rua dosPereiras;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea c do inciso XXXVIII deste artigo todos os
imóveis com testada para as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto, entre Rua dos Pereiras e
Viaduto da Afonso Pena e entre Rua dos Pereiras e João Naves de Ávila, respectivamente.

d) VILA CARNEIRO – todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela, entre as Ruas
Melo Viana e Engenheiro Azeli;

e) BAIRROS LÍDICE E MARACANÃ – delimitado pelos logradouros: R. Cel. Antônio A.


Pereira, Av. Rio Branco, Rua Barão de Camargos, Rua Rodolfo Correia, Rua A. dos Santos,
Rua Santos Dumont, Rua Jamil Tannús, Rua Mário Porto, Rua Expedicionários, Rua Rio
Preto, Rua Dr. Lacerda e Av. Rondon Pacheco;

f) BAIRROS ALTAMIRA E V. PÓVOA – delimitado pelos logradouros: Rua Barão de


Camargos, Rua Augusto César, Rua Expedicionários, Rua Constantino, Rua General
Osório, Av. Rondon Pacheco e Rua Rodolfo Corrêa;

g) VILA OSVALDO E MARTINS – delimitado pelos logradouros: Rua Engenheiro Diniz, Rua
Melo Viana, Av. Getúlio Vargas, Rua Quintino Bocaiúva, Av. Cipriano Del Fávero, Rua
Roosevelt de Oliveira e Av. Monsenhor Eduardo;
Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea g do inciso XXXVIII deste artigo todos os
imóveis com testada para as Avs. Fernando Vilela, Vasconcelos Costa e Getúlio Vargas.

Ficam excluídos do Setor 38 de que trata o inciso XXXVIII deste artigo todos os imóveis com
as testadas para as Avenidas João Naves de Ávila ou para Rondon Pacheco.

XXXIX – SETOR 39 – valor do lote padrão: R$ 81.007,49:

a) BAIRRO APARECIDA – todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena, entre a Rua
dos Pereiras e Praça Sérgio Pacheco e todos os lotes com testada para a Av. Floriano
Peixoto entre a Rua dos Pereiras e Av. João Naves de Ávila;

b) BAIRRO MARTINS – todos os lotes com testada para a Av. Fernando Vilela, entre Rua
Monsenhor Eduardo e Melo Viana;

c) JARDIM SUL e Loteamento Convencional Alto Karaíba – todo o loteamento;

XL – SETOR 40 – valor do lote padrão: R$97.209,14, CENTRO E LÍDICE – delimitado pelos


logradouros: Rua Resende, Av. Cesário Alvim, Rua Prof. Pedro Bernardo e Av. Rio Branco;

XLI – SETOR 41 – valor do lote padrão: R$ 113.410,86:

a) CENTRO – todos os lotes com testada para a Av. Getúlio Vargas, entre as Ruas Quintino
Bocaiuva e Goiás;

b) CENTRO – delimitado pelos logradouros: Rua Cel. Severiano, Rua Vigário Dantas, Rua
Barão de Camargos, Rua Prof. Pedro Bernardo, Rua Silviano Brandão, limites com a Praça
Clarimundo Carneiro, Rua General Osório, Rua Goiás, Av. Getúlio Vargas, Av. Paes Lemes
e Av. Afrânio Rodrigues da Cunha;

Ficam excluídos do Setor 41 que trata o inciso XLI deste artigo todos os lotes com testada
para Av. Getúlio Vargas, entre as Avs. Raulino Cotta Pacheco e Paes Lemes.

XLII – SETOR 42 – valor do lote padrão: R$ 136.092,65: CENTRO – delimitado pelos


logradouros: Rua Goiás, Av. João Pinheiro, Praça Sérgio Pacheco, Av. Cipriano Del Fávero,
Rua Quintino Bocaiuva e Av. Getúlio Vargas; Ficam excluídos do Setor 42 de que trata o
inciso XLII deste artigo todos os imóveis com testada para a Av. Getúlio Vargas entre as
Ruas QuintinoBocaiuva e Goiás.

XLIII – SETOR 43 – valor do lote padrão: R$ 170.115,81: CENTRO – todos os lotes com
testada para a Av. Getúlio Vargas, entre as Avs. Raulino Cotta Pacheco e Paes Lemes;

XLIV – SETOR 44 – valor do lote padrão: R$ 340.232,41:

a) CENTRO – delimitado pelos logradouros: Av. João Pinheiro, Rua Gel. Osório, Rua
Silviano Brandão, Rua Pedro Bernardo, Av. Cesário Alvim, Av. João Naves de Ávila e limites
com a Praça Sérgio Pacheco;

Ficam excluídos do Setor de que trata a alínea a do inciso XLIV deste artigo todos os
imóveis com testada para as Avs. Afonso Pena, Floriano Peixoto, para a Praça Tubal Vilela
e também os lotes com testada para a Rua Santos Dumont, entre as Avs. Afonso Pena e
Floriano Peixoto.

b) BAIRRO MARTINS – todos os lotes com testada para a Av. Vasconcelos Costa entre a
Av. João Pessoa e a Rua Melo Viana;

XLV – SETOR 45 – valor do lote padrão: R$ 567.053,95:


a) CENTRO – todos os lotes com testada para a Av. Afonso Pena, entre a Rua Silviano
Brandão e Praça Sérgio Pacheco, todos os lotes com testada para a Praça Tubal Vilela nas
Ruas Duque de Caxias e Olegário Maciel, todos os lotes com testada para a Rua Santos
Dumont, entre as Avs. Afonso Pena e Floriano Peixoto;

b) CENTRO – todos os lotes com testada para a Av. Floriano Peixoto, entre a Av. João
Naves de Ávila e Rua Silviano Brandão;

XLVI – SETOR 46 – valor do m² do terreno R$ 538,40 e valor do m² da edificação R$


538,40: imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito e esquerdo
delimitado pelos logradouros av. Floriano Peixoto até a Av. Rondon Pacheco e GÁVEA
SHOPPING – todo o loteamento;

XLVII – SETOR 47 – valor do m² do terreno R$ 430,72 e valor do m² da edificação R$


538,40: imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito e esquerdo
delimitado pelos logradouros av. Rondon Pacheco até a rua Vitalino Rezende do Carmo,
Loteamento Convencional Empresarial Taiaman, Loteamento Convencional Empresarial
Taiaman II – Todo o loteamento;

XLVIII – SETOR 48 – valor do m² do terreno R$ 376,86 e valor do m² da edificação R$


538,40: imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado
pelos logradouros Rua Vitalino Rezende do Carmo até a Rua São Francisco de Assis;
XLIX – SETOR 49 – valor do m² do terreno R$ 376,86 e valor do m² da edificação R$
538,40: imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado
pelos logradouros Rua São Francisco de Assis até a Av. Pampulha;

L – SETOR 50 – valor do m² do terreno R$ 258,41 e valor do m² da edificação R$ 538,40:

a) Imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros av. Pampulha até a Rua João Mendes;

b) Loteamento Vale dos Vinhedos;

LI – SETOR 51 – valor do m² do terreno R$ 215,35 e valor do m² da edificação R$ 538,40:

a) imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua João Mendes até a Rua Amoroso Costa;

b) New Towers – loteamento convencional;

LII – SETOR 52 – valor do m² do terreno R$ 183,03 e valor do m² da edificação R$ 538,40:

a) imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelos
logradouros Rua Amoroso Costa até o Terminal Santa Luzia;

b) Loteamento Acácias Uberlândia;

LIII – SETOR 53 – valor do m² do terreno R$ 107,66 e valor do m² da edificação R$ 538,40:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado direito delimitado pelo
Terminal Santa Luzia até a BR 050;

LIV – SETOR 54 – valor do m² do terreno R$ 538,40 e valor do m² da edificação R$ 538,40:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros av. Floriano Peixoto até a Av. Rondon Pacheco;

LV – SETOR 55 – valor do m² do terreno R$ 430,72 e valor do m² da edificação R$ 538,40:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Av. Rondon Pacheco até a Universidade Federal de Uberlândia;
LVI – SETOR 56 – valor do m² do terreno R$ 376,86 e valor do m² da edificação R$ 538,40:
imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila pelo lado esquerdo delimitado pela
Universidade Federal de Uberlândia até a Rua Saturnino Pedro dos Santos;

LVII – SETOR 57 – valor do m² do terreno R$ 376,86 e valor do m² da edificação R$ 538,40:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Saturnino Pedro dos Santos até a rua Romeno Simão;

LVIII – SETOR 58 – valor do m² do terreno R$ 258,41 e valor do m² da edificação R$


538,40: imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado
pelos logradouros Rua Romeno Simão até a Av. João Balbino;

LIX – SETOR 59 – valor do m² do terreno R$ 183,03 e valor do m² da edificação R$ 538,40:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros av. João Balbino até a Rua Sérgio Henrique Martinelli;

LX – SETOR 60 – valor do m² do terreno R$ 107,66 e valor do m² da edificação R$ 538,40:


imóveis com testada para a av. João Naves de Ávila, pelo lado esquerdo delimitado pelos
logradouros Rua Sérgio Henrique Martinelli até a BR050;

LXI – SETOR 61 – valor do m² do terreno R$ 258,41 e valor do m² da construção R$ 538,40:


imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo delimitados
pelos logradouros Rua Hermes da Fonseca até a Av. Dos Municípios;

LXII – SETOR 62 – valor do m² do terreno R$ 376,86 e valor do m² da construção R$


538,40: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. Dos Municípios até a Av. Francisco Galassi;

LXIII – SETOR 63 – valor do m² do terreno R$ 753,75 e valor do m² da construção R$


538,40: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. Francisco Galassi até a Av. Nicomedes Alves dos Santos;

LXIV – SETOR 64 – valor do m² do terreno R$ 506,08 e valor do m² da construção R$


538,40: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. Nicomedes Alves dos Santos até a Rua Coronel Antônio
Alves Pereira;

LXV – SETOR 65 – valor do m² do terreno R$ 506,08 e valor do m² da construção R$


538,40: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua Coronel Antônio Alves Pereira até a Rua Vitalino
Rezende do Carmo;

LXVI – SETOR 66 – valor do m² do terreno R$ 506,08 e valor do m² da construção R$


538,40: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua VitalinoRezende do Carmo até a Av. João Naves de
Ávila;

LXVII – SETOR 67 – valor do m² do terreno R$ 183,03 e valor do m² da construção R$


538,40:imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Av. João Naves de Ávila até a Rua Belém;

LXVIII – SETOR 68 – valor do m² do terreno R$ 290,72 e valor do m² da construção R$


538,40: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua Belém até a Rua Paraná;

LXIX – SETOR 69 – valor do m² do terreno R$ 215,35 e valor do m² da construção R$


538,40: imóveis com testada para a Av. Rondon Pacheco pelos lados direito e esquerdo
delimitados pelos logradouros Rua Paraná até a BR;
LXX – SETOR 70: Loteamento/Condomínio Fechado Guananbi – valor do m² do terreno R$
183,03 – valor do m² da construção R$ 538,40;

LXXI – SETOR 71: Loteamento/Condomínio Fechado Bosque Karaíba e Spazio Único


Loteamento Fechado – valor do m² do terreno R$ 124,91 – valor do m² da construção R$
538,40:

LXXII – SETOR 72: Loteamento/Condomínio Fechado Gávea Hill I e II - valor do m² do


terreno R$ 146,42 – valor do m² da construção R$ 538,40;

LXXIII – SETOR 73 – valor do m² do terreno R$ 146,42 e valor do m² da construção R$


538,40;

a) Loteamento/Condomínio Fechado Jardins Barcelona;

b) Loteamento Fechado José Peixoto de Souza; c) Loteamento Fechado Jardim Versailles;

LXXIV – SETOR 74: Loteamento/Condomínio Fechado Jardins Roma e Gênova- valor do m²


do terreno R$ 129,19 – valor do m² da construção R$ 538,40;

LXXV – SETOR 75: Loteamento/Condomínio Fechado Paradiso e Convencional Shopping


Sul Uberlândia – valor do m² do terreno R$ 103,35 – valor do m² da construção R$ 538,40;

LXXVI – SETOR 76: Loteamento/Condomínio Fechado Reserva do Vale - valor do m² do


terreno R$ 215,35 – valor do m² da construção R$ 538,40;

LXXVII – SETOR 77: Loteamento/Condomínio Fechado Santa Paula Royal Parque


Residence – valor do m² do terreno R$ 107,66 – valor do m² da construção R$ 538,40;

LXXVIII – SETOR 78 - valor do m² do terreno R$ 183,03 e valor do m² da construção R$


538,40:

a) Loteamento/Condomínio Fechado Vila do Sol;

b) Loteamento fechado Polo Tecnológico;

c) Varanda Sul (loteamento Fechado);

d) Loteamento Fechado Park Sul;

LXXIX – SETOR 79: Loteamento/Condomínio Fechado Vila Real – valor do m² do terreno


R$ 75,40 – valor do m² da construção R$ 538,40;

LXXX – SETOR 80 – valor do m² do terreno R$ 129,19 e valor do m² da construção R$


538,40:

a) Loteamento Condomínio Fechado Vila dos Ipês;

b) Splêndido - loteamento convencional e fechado;

c) GSP Arts Uberlândia - loteamento convencional fechado;

d) Cyrella Landscape Uberlândia Residencial dos Ipês loteamento convencional fechado;

e) Cyrella Landscape Uberlândia Residencial dos Buritis loteamento fechado; Loteamentos


Fechados Terras Altas e Terras Alpha Uberlândia;
f) Loteamento Fechado Golden Village;

g) Loteamentos convencional e Fechado Alphaville Uberlândia;

LXXXI – SETOR 81: Loteamento/Condomínio Fechado Gávea Paradiso; Loteamento


Fechado Tamboré Uberlândia; Loteamento Convencional Parque Bela Vista – valor do m²
do terreno R$ 103,35 – valor do m² da construção R$ 538,40;

LXXXII – SETOR 82: Loteamento/Condomínio Fechado Morada do Sol - valor do m² do


terreno R$ 21,55 – valor do m² da construção R$ 538,40;

LXXXIII – SETOR 83: Loteamento/Condomínio Fechado Village da Colina – valor do m² do


terreno R$ 183,03 – valor do m² da construção R$ 538,40. Art. 4º As delimitações das
Glebas Urbanas para cálculo do Imposto Territorial Urbano, com os respectivos valores,
para o exercício de 2022, são os seguintes:

I – área situada na confluência das Avs. João Naves de Ávila e Rondon Pacheco,
confrontando com os Bairros Tibery, Vila Corrêa, Santa Mônica, Cazeca e Conjunto
Habitacional Bandeirantes: 201- GLEBA B: valor: R$ 27.218,71;

II – área confrontando com os Bairros Jardim Brasília, Maravilha, São José, Dona Zulmira,
Industrial, Jardim Metrópole, Distrito Industrial e com o Rio Uberabinha: 206 – valor: R$
7.614,32;

III – área confrontando com o Bairro Taiaman, Rio Uberabinha, BR 365, Fazenda
Experimental Capim Branco com a Gleba de Rui de Castro Santos: 207 – valor: R$
4.341,88;

IV – área confrontando com o Bairro Tocantins, Fazenda Experimental Capim Branco e com
a Gleba da Sasaminas: 207 – valor: R$ 4.341,88;

V – área confrontando com os loteamentos Morada do Sol e Tocantins, Gleba da


Sasaminas, Rio Uberabinha e com o limite do perímetro urbano: 208 – valor: R$ 3.240,50;

VI – área confrontando com o Distrito Industrial, Fazenda Experimental Capim Branco, Rio
Uberabinha e com o Córrego do Salto: 209 – valor: R$ 4.083,22;

VII – área delimitada pelo Rio Uberabinha, Córrego do Salto, estrada para Martinésia e pelo
limite do perímetro urbano: 208 – valor: R$ 3.240,50;

VIII – área confrontando com os Bairros Jardim Patrícia, Dona Zulmira, Conjunto
Habitacional Luizote de Freitas e com a BR 365: 207 – valor: R$ 4.341,88;

IX – área confrontando com os Bairros Tubalina Chácaras, Conjunto Habitacional Luizote de


Freitas, Residencial Nosso Lar, BR 365, Rodovia Uberlândia/Prata e com o limite do
perímetro urbano: 208 – valor: R$ 3.240,50;

X – área confrontando com os Bairros Santo Inácio, Chácara Jardim Holanda, Rodovia
Uberlândia/Prata, Rodovia Uberlândia/Campo Florido e com o limite do perímetro urbano:
208 – valor: R$ 3.240,50;

XI – área confrontando com os Bairros Cidade Jardim, Jardim das Palmeiras, Rio
Uberabinha, Rodovia Uberlândia/Campo Florido e com o limite do perímetro urbano:

a) 208 – valor: R$ 3.240,50;

b) glebas situadas a mais de 3 Km da malha urbana: 208 – valor: R$ 3.240,50;


XII – área confrontando com os Bairros Altamira, Patrimônio, Copacabana, Gávea, Rio
Uberabinha, Av. Nicomedes A. dos Santos, com limite do perímetro urbano:

a) 210 – GLEBA A: valor: R$ 17.400,61;

b) 207 – GLEBA B: valor: R$ 4.341,88;

XIII – glebas situadas a mais de 3 Km da malha urbana: 218 - valor: R$2.722,06;

XIV – área confrontando com os Bairros Jardim Karaíba, City Uberlândia e Itapema Sul: 211
– valor: R$ 21.774,32;

XV – área confrontando com o Bairro Jardim das Acácias, com a Av. Nicomedes Alves dos
Santos e com a Gleba de Vitório Caparelli: 220 – valor: R$ 10.887,56;

XVI – área confrontando com o Bairro Itapema Sul e com as Glebas de Romeu Margonari e
Mogi Empreendimentos Imobiliários S/C: 212 – valor: R$ 8.683,90;

XVII – área confrontando com os Bairros Parque Granada, Itapema Sul, City Uberlândia,
Leão XIII, Residencial Carajás e com o Camaru: 213 – valor: R$ 13.058,61;

XVIII – área confrontando com os Bairros Santa Mônica remanejamento, Parque São Jorge
e com a BR 050: 214 – valor: R$ 5.443,40;

XIX – área confrontando com os Bairros Santa Luiza, Santa Mônica, Pampulha e com o
Camaru: 215 – valor: R$ 15.229,48;

XX – área delimitada pelas BRs 050, 365 e 452 até o limite do perímetro urbano: 207 –
valor: R$ 4.341,88;

XXI – área delimitada pelas BRs 365 e 452 até o limite do perímetro urbano: 208 – valor: R$
3.240,50;

XXII – área delimitada pelas BRs 050, 365 e 452: 217 – valor: R$ 6.480,92;

XXIII – área confrontando com o Bairro Mansões Aeroporto e delimitada pelas BRs 365 e
452 até o limite do perímetro urbano: 207 – valor: R$ 4.341,88;

XXIV – confrontando com os Bairros Mansões Aeroporto, Tibery, Custódio Pereira e com as
BRs. 365 e 452: 206 – valor: R$ 7.614,32;

XXV – área confrontando com os Bairros Custódio Pereira, Aeroporto, Aclimação, Córrego
do Buriti e com a gleba de Alexandrino Garcia: 206 – valor: R$ 7.614,32;

XXVI – área confrontando com o Bairro Aclimação, com o Córrego do Buriti até o limite do
perímetro urbano: 207 – valor: R$ 4.341,88;
XXVII – área confrontando com o Córrego do Buriti, com a BR 365, com a Gleba de Rui de
Castro Santos e com o limite do perímetro urbano: 214 – valor: R$ 5.443,40;

XXVIII – área delimitada pelo Anel Rodoviário, pela BR 365 e pelos Bairros Minas Brasil,
Marta Helena e Distrito Industrial: 219 – valor: R$ 4.601,50;

XXIX – área delimitada pelo Anel Rodoviário pela Estrada Uberlândia/ Martinésia e pelos
limites do perímetro urbano: 207 – valor: R$ 4.341,88.

Art. 5º Ficam atualizados os valores do metro quadrado de edificações, nos termos do anexo
deste Decreto.
Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 29 de dezembro de 2021.

ODELMO LEÃO
Prefeito

HENCKMAR BORGES NETO


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÕES
RESOLUÇÃO SMF Nº 004/2003

DISPÕE SOBRE O CREDENCIAMENTO PARA O SERVIÇO DE ARRECADAÇÃO DE


TRIBUTOS E DEMAIS RECEITAS MUNICIPAIS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Secretário Municipal de Finanças de Uberlândia, no uso de suas atribuições legais


previstas no inciso III, parágrafo único, do art. 49, da Lei Orgânica Municipal,

considerando a necessidade de consolidar todas as alterações sofridas na Resolução nº


004/99,

considerando a necessidade de diversificar os agentes arrecadadores de receitas


municipais, visando melhorar os níveis de recebimento,

considerando que é indispensável a revisão nos procedimentos para adequação da rotina,

RESOLVE:

CAPÍTULO I
DO CREDENCIAMENTO

Art. 1º. O recebimento de tributos e demais receitas municipais só poderá ser efetuado por
agências bancárias ou similares devidamente credenciadas, e doravante denominado
“credenciado” para os fins desta Resolução.

Art. 2º. Para obtenção do credenciamento, a Gerência Regional do banco interessado ou


similar endereçará ofício ao Gabinete do Secretário Municipal de Finanças, contendo os
seguintes dados:

I - nome, CNPJ e endereço completo do banco ou similar;

II - endereço completo de cada uma das agências ou similar;

III - código de cada uma das agências ou similar, que será formado pelo código do banco na
câmara de compensação do Banco do Brasil S/A, seguido dos quatro últimos algarismos do
CNPJ, identificadores da agência ou similar.

Art. 3º O credenciamento será concedido através de Resolução da Secretaria Municipal de


Finanças, que será publicada no prazo máximo de trinta dias, a partir da data de
recebimento da solicitação do banco ou similar.

CAPÍTULO II
DA TARIFA

Art. 4º. Como remuneração pelos serviços relativos à arrecadação de ISS, IPTU, TAXAS,
ITBI, CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA, PREÇO PÚBLICO, dentre outros, prestados ao
Município de Uberlândia, será paga uma tarifa no valor de R$ 0,80 (oitenta centavos) por
documento recebido.

Art. 4º. Como remuneração pelos serviços relativos à arrecadação de ISS, IPTU, TAXAS,
ITBI, CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA, PREÇO PÚBLICO dentre outros prestados ao
Município de Uberlândia, será paga uma tarifa no valor de R$ 1,40 (um real e quarenta
centavos) por documento recebido, sendo vedada a cobrança de qualquer outro valor.
(“Caput” com redação dada pela Resolução SMF/GS nº 001/2017)

Art. 4º. Como remuneração pelos serviços relativos à arrecadação de créditos de natureza
tributária, preço público, dentre outros prestados ao Município de Uberlândia será paga uma
tarifa no valor de R$ 1,40 (um real e quarenta centavos), por documento recebido, sendo
vedada a cobrança de qualquer outro valor, salvo o recebimento realizado pelas agências
lotéricas. (“Caput” com redação dada pela Resolução SMF/GS nº 002/2017)

§1º. Pela remuneração dos serviços compreendidos no caput deste artigo, tratando-se de
débito em conta corrente, será paga uma tarifa de R$ 0,30 (trinta centavos), por documento
recebido.

§2º. É vedada a cobrança de qualquer outra tarifa, inclusive sobre transferências eletrônicas.

§2º. É vedada a cobrança de quaisquer outros valores, inclusive sobre transferências


eletrônicas, salvo se for decorrente da utilização do serviço do Terminal de Auto
Atendimento - TAA Multibanco, cuja tarifa a ser paga para a instituição financeira será de
R$2,50 (dois reais e cinqüenta centavos), por documento recebido. (Parágrafo com redação
dada pela Resolução SMF/GS nº 005/2018)

§2º É vedada a cobrança de quaisquer outros valores, inclusive sobre transferências


eletrônicas, exceto: (“Caput” com redação dada pela Resolução SMF/GS nº 005/2021)

I - se decorrente da utilização do serviço do Terminal de Auto Atendimento - TAA


Multibanco, cuja tarifa a ser paga para a instituição financeira será de R$2,50 (dois reais e
cinqüenta centavos), por documento recebido. (Inciso acrescido pela Resolução SMF/GS nº
005/2021)

I - se decorrente da utilização do serviço do Terminal de Auto Atendimento - TAA


Multibanco, cuja tarifa a ser paga para a instituição financeira será de R$1,50 (um real e
cinqüenta centavos), por documento recebido. (Inciso com redação dada pela Resolução
SMF/GS nº 006/2021)

II - se decorrente de pagamento instantâneo brasileiro criado pelo Banco Central – PIX, cuja
tarifa a ser paga para a instituição financeira será de R$0,50 (cinquenta centavos), por
documento recebido. (Inciso acrescido pela Resolução SMF/GS nº 005/2021)

Parágrafo único. Pelo recebimento das boletas compensáveis ou não das multas de trânsito
será paga uma tarifa no valor de R$ 1,20 (um real e vinte centavos) por documento
recebido. (Parágrafo único acrescido pela Resolução SMF nº 007/2007)

Parágrafo único. Pelo recebimento dos títulos indicados no caput deste artigo, por
intermédio das agências lotéricas será paga tarifa no valor de R$ 1,53 (um real e cinquenta
e três centavos). (Parágrafo único com redação dada pela Resolução SMF/GS nº 002/2017).

Art. 5º O credenciado deverá colocar, à disposição da Secretaria Municipal de Finanças,


toda a documentação necessária à conferência dos valores cobrados a título de Tarifa de
Arrecadação, ficando a Seção de Tesouraria autorizada a efetuar o pagamento aos bancos,
no terceiro dia útil após a data do “DE ACORDO” aposto no respectivo documento de
cobrança.

CAPÍTULO III
DA REDE BANCÁRIA CREDENCIADA OU SIMILAR

Art. 6º. O credenciamento implica na aceitação pelo credenciado das seguintes condições:

I - executar a arrecadação dos tributos e demais receitas municipais, sem ônus para o
contribuinte;

II - registrar em “conta de arrecadação” o produto da arrecadação diária, aberta para esta


finalidade pelo credenciado, em nome da Prefeitura Municipal de Uberlândia;
III - repassar, por aviso de crédito, à Secretaria Municipal de Finanças, o produto da
arrecadação diária, no segundo dia útil subsequente ao da arrecadação, mediante crédito na
conta de livre movimentação do Município, mantida pelo credenciado, acompanhado de
aviso de crédito;

IV - repassar o produto da arrecadação por meio informatizado, no Padrão FEBRABAN, via


on-line, no dia do recebimento ou, impreterivelmente, no dia imediatamente posterior, até às
12 horas, com aviso de recebimento em conta transitória bloqueada, até o segundo dia útil,
quando será transferido de acordo com o procedimento preconizado na alínea “c” deste
artigo;

V - disponibilizar pelo sistema informatizado, via on-line, o extrato da conta de livre


movimentação;

VI - receber a importância devida pelo contribuinte, mediante quitação efetuada por


processo que ofereça segurança, responsabilizando-se por qualquer ação ou omissão de
seus funcionários ou prepostos, que ocorrer no processo de arrecadação e recolhimento da
mesma.
Art. 7º. Exceto nos casos previstos nesta Resolução, o credenciamento não se
responsabilizará pelas declarações, cálculos e valores consignados no documento de
arrecadação, competindo-lhe recusar recebimento quando:

I - o documento de arrecadação for impróprio para a cobrança do tributo;

II - estiver faltando qualquer via do documento;

III - o documento de arrecadação contiver rasuras e/ou emendas que prejudiquem a leitura
de qualquer de seus caracteres;

IV - houver qualquer mensagem impeditiva expressa no documento de arrecadação;

V - o tributo estiver vencido e for de exercício anterior e, também, os que tiverem mensagem
que não possam ser recebidos após o vencimento.

Art. 8º. O credenciado fica autorizado a receber cheques para pagamento dos tributos,
desde que seja cumulativamente:

I - de emissão do próprio contribuinte;

II - pagável na mesma praça ou em outra agência ou similar do mesmo sistema regional de


compensação;

III - em valor equivalente ao do tributo, com vinculação ao pagamento, mediante anotação,


no verso do documento, de sua finalidade, inclusive com o número da dívida do Contribuinte
ou anexar o comprovante de arrecadação.

§ 1º. A Secretaria Municipal de Finanças autoriza expressamente o credenciado endossar


os cheques recebidos para quitação dos tributos.

§ 2º. O valor do cheque acolhido na forma descrita no parágrafo anterior, e eventualmente


não honrado, será debitado em Conta Corrente da Prefeitura, devendo o referido cheque ser
encaminhado à Seção de Tesouraria, capeado pelo respectivo aviso de débito.

Art. 9º. O credenciado dará quitação, mediante autenticação mecânica nos locais próprios
dos documentos de arrecadação, principalmente, na via do contribuinte.

§ 1º. Ocorrendo erros na autenticação, esta deverá ser inutilizada por completo e,
imediatamente, providenciada a nova autenticação, na forma correta.
§ 2º. A Secretaria Municipal de Finanças somente admitirá as correções relativas aos erros
de autenticação, mediante ressalva no verso do documento, datada e assinada pelo caixa
recebedor.

Art. 10. O credenciado deverá verificar se a importância recebida é aquela especificada no


documento por “total a pagar” ou simplesmente “total” e se esta importância é a mesma em
todos as vias do documento.

Art. 11. É vedado ao credenciado recusar recebimentos, selecionar contribuintes e exigir


destes o cumprimento de formalidades não previstas nesta Resolução.

Art. 12. O credenciado está dispensado de remeter documentos físicos inerentes aos
recebidos, porém, responsabilizar-se-á por qualquer documento ou recibo apresentado pelo
contribuinte com sua autenticação mecânica, que não esteja relacionado no
encaminhamento direto on line feito à Prefeitura Municipal.

CAPÍTULO IV
DA SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS

Art. 13. É da responsabilidade da Secretaria Municipal de Finanças remeter aos


contribuintes a via do documento de arrecadação a eles destinadas.
Parágrafo único. Ressalvados os casos previstos na Lei Municipal nº 7255/99 e quando o
pagamento é efetuado pessoalmente pelo contribuinte ou seu representante, o banco
deverá fornecer-lhe, no ato da quitação, a via a ele destinada.

Art. 14. A Secretaria Municipal de Finanças poderá, excepcionalmente, por meio de ato
próprio do responsável formalmente indicado ou normativo, autorizar o recebimento de
tributos após o seu vencimento.

Art. 15. Constatando-se erros nos dados enviados via on line pelo credenciado, a Secretaria
Municipal de Finanças emitirá aviso de ocorrência que será enviado ao banco ou similar,
indicando a natureza da ocorrência e as providências a serem tomadas.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 16. O recebimento de tributos e outros créditos de titularidade do Município de


Uberlândia pelo credenciado dar-se-á em dias úteis, no horário destinado ao atendimento ao
público.

Art. 17. Após o vencimento, os tributos só poderão ser recebidos, observadas as


providências estabelecidas nos artigos 7º e 14.

Art. 18. O recebimento será efetuado em moeda corrente ou em cheque do próprio


contribuinte, observados os requisitos do artigo 8º.

Art. 19. O credenciado fica autorizado a inutilizar seus comprovantes de caixa e demais
documentos alusivos à arrecadação, decorridos cinco anos da data da prestação de contas
dos referidos documentos.

§ 1º. A destruição dos documentos citados no caput deste artigo somente faz cessar os
direitos da Secretaria Municipal de Finanças de reclamar sobre possíveis erros na cobrança,
tais como, falta de juros, de multas, valor cobrado a menor, e outros correlatos.

§ 2º. Não há dispensa da prestação de contas de documentos cuja autenticação mecânica,


no recibo do contribuinte, esteja diferente da prestação de contas via on line e de
documentos comprovadamente autenticados pelo credenciado e cujo crédito não tenha sido
repassado.

§ 3º. Caso opte pela microfilmagem, poderão ser inutilizados imediatamente os


comprovantes e documentos descritos no caput deste artigo, devendo o microfilme
permanecer em arquivo pelo prazo de cinco anos, à disposição da Secretaria Municipal de
Finanças.

Art. 20. Esta Resolução aplica-se a todos os credenciados.

Parágrafo único. Caso a agência bancária ou similar queira se excluir do credenciamento,


deverá comunicar expressamente à Secretaria Municipal de Finanças, com antecedência de
trinta dias.

Art. 21. Os casos omissos serão resolvidos pela Secretaria Municipal de Finanças,
observada a legislação que rege a matéria.

Art. 22. Ficam revogadas as Resoluções nºs. 004/99 e 012/01.

Art. 23. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 11 de julho de 2003.

Vitorino Alves da Silva


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 001/2014

DEFINE ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA COM


BASE NO INPC/IBGE ESTIMADO PARA O PERÍODO DE DEZEMBRO DE 2013 A
NOVEMBRO DE 2014.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inc. III,
do parágrafo único, do art. 49, da Lei Orgânica do Município, no inc. XXX, do art. 2º, da Lei
Delegada nº 030, de 5 de junho de 2009 e no inc. XXX, do art. 2º, do Decreto nº 13.271, de
8 de fevereiro de 2012, e no art. 23 da Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001 e
suas alterações,

RESOLVE:

Art. 1º Os créditos de qualquer natureza, excluindo aqueles inscritos em dívida ativa,


lançados a partir do próximo exercício serão atualizados em 6,33% (seis vírgula trinta e três
por cento), referente a variação positiva do INPC/IBGE, estimada para o período de
dezembro de 2013 a novembro de 2014.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor em 1º de janeiro de 2015.

Uberlândia, 18 de dezembro de 2014.

Carlos José Diniz


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF Nº 002/2014

DISPÕE SOBRE A ATUALIZAÇÃO DOS VALORES DOS CRÉDITOS DE QUALQUER


NATUREZA A SER LANÇADOS NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL PARA O
EXERCÍCIO DE 2015.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III,
do parágrafo único, do art. 49 da Lei Orgânica do Município, e no art. 2º, XXX da Lei
Delegada Municipal nº 039, de 5 de junho de 2013 e suas alterações, no art. 2º, XXX, do
Decreto nº 13.271, de 8 de fevereiro de 2012 e suas alterações e com fundamento no art.
97, §2º do Código Tributário Nacional,

Considerando que a Resolução SMF nº 001, de 18 de dezembro de 2014 atualizou os


créditos de qualquer natureza no percentual de 6,33% com base na variação positiva do
INPC/IBGE, acumulado no período de dezembro de 2013 a novembro de 2014,

RESOLVE:

Art. 1º Atualizar os valores dos créditos de qualquer natureza a ser lançados nos termos da
legislação municipal para o exercício de 2015, conforme os Anexos 1 a 19 que a esta se
integram.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor em 1º de janeiro de 2015.

Uberlândia, 26 de dezembro de 2014.

Carlos José Diniz


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 001/2015

DEFINE ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA COM


BASE NO INPC/IBGE ESTIMADO NO PERÍODO DE DEZEMBRO DE 2014 A NOVEMBRO
DE 2015.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inc. III do
parágrafo único do art. 49 da Lei Orgânica do Município, no inc. XXX do art. 2º da Lei
Delegada nº 039, de 5 de junho de 2009, e no inc. XXX do art. 2º do Decreto nº 13.271, de 8
de fevereiro de 2012 e suas alterações, e no art. 23 da Lei Complementar nº 261, de 19 de
julho de 2001 e suas alterações,

RESOLVE:

Art. 1º Os créditos de qualquer natureza, excluindo aqueles inscritos em dívida ativa,


lançados a partir do próximo exercício serão atualizados em 10,97% (dez vírgula noventa e
sete por cento), referente a variação positiva do INPC/IBGE, estimada para o período de
dezembro de 2014 a novembro de 2015.

Art. 2º Esta resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2016.

Uberlândia, 28 de dezembro de 2015.

Carlos José Diniz


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF Nº 002/2015

ATUALIZA OS VALORES DOS CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA A SEREM


LANÇADOS NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL PARA O EXERCÍCIO DE
2016.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III
do parágrafo único do art. 49 da Lei Orgânica do Município, e nos incisos XVII, XXVII e XXX,
do art. 2º da Lei Delegada Municipal nº 039, de 5 de junho de 2009 e suas alterações,

Considerando que a Resolução SMF/GS nº 001/2015 atualizou os créditos de qualquer


natureza no percentual de 10,97%, com base na variação positiva do INPC/IBGE,
acumulado no período de dezembro de 2014 a novembro de 2015.

RESOLVE:

Art. 1º Atualizar os valores dos créditos de qualquer natureza a serem lançados nos termos
da legislação municipal para o exercício de 2016, conforme os Anexos 1 a 19 que a esta se
integra.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor em 1º de janeiro de 2016.

Uberlândia, 29 de dezembro de 2015.

Carlos Jose Diniz


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 002/2016

DEFINE ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA COM


BASE NO ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR – INPC/IBGE ESTIMADO
NO PERÍODO DE DEZEMBRO DE 2015 A NOVEMBRO DE 2016.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III,
do parágrafo único, do art. 49 da Lei Orgânica do Município, no art. 2º, XXX da Lei Delegada
Municipal nº 039, de 5 de junho de 2009 e suas alterações, no art. 2º, XXX do Decreto
Municipal nº 13.271, de 8 de fevereiro de 2012 e suas alterações e no art. 23 da Lei
Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001 e suas alterações,

R E S O L V E:

Art. 1º Definir o índices de atualização dos créditos de qualquer natureza, excluindo aqueles
inscritos em dívida ativa, lançados a partir do próximo exercício, no patamar de 7,39% (sete
vírgula trinta e nove por cento), referente à variação positiva do Índice Nacional de Preços
ao Consumidor – INPC/IBGE estimado no período de dezembro de 2015 a novembro de
2016.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 22 de dezembro de 2016.

Carlos José Diniz


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF Nº 003/2016

ATUALIZA OS VALORES DOS CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA A SEREM


LANÇADOS NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL PARA O EXERCÍCIO DE
2017.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III,
do parágrafo único, do art. 49 da Lei Orgânica do Município, e no art. 2º, XXX da Lei
Delegada Municipal nº 039, de 5 de junho de 2013 e suas alterações, no art. 2º, XXX do
Decreto nº 13.271, de 8 de fevereiro de 2012 e no art. 97, § 2º do Código Tributário
Nacional,

Considerando que a Resolução SMF nº 002, de 22 de dezembro de 2016 atualizou os


créditos de qualquer natureza no percentual de 7,39%, com base na variação positiva do
INPC/IBGE, acumulado no período de dezembro de 2015 a novembro de 2016.

RESOLVE:

Art. 1º Atualizar os valores dos créditos de qualquer natureza a serem lançados nos termos
da legislação municipal para o exercício de 2017, conforme os Anexos 1 a 22 que a esta se
integra.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor em 1º de janeiro de 2017.

Uberlândia, 30 de dezembro de 2016.

Carlos José Diniz


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF Nº 003/2017

DEFINE ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III,
do parágrafo único, do art. 49 da Lei Orgânica do Município, e no art. 2º, XXX da Lei nº
12.699, de 24 de maio de 2017 e no art. 23 da Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de
2001 e suas alterações,

RESOLVE:

Art. 1º. Os créditos de qualquer natureza, excluídos aqueles inscritos em dívida ativa,
lançados a partir do próximo exercício serão atualizados em 2,30 (dois vírgula trinta por
cento), referente a variação positiva do INPC/ IBGE, acumulada no período de dezembro de
2016 a novembro de 2017.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor em 1º de janeiro de 2018.

Uberlândia, 15 de dezembro de 2017.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF Nº 004/2017

ATUALIZA OS VALORES DOS CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA A SEREM


LANÇADOS NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL PARA O EXERCÍCIO DE
2018.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III,
do parágrafo único, do art. 49 da Lei Orgânica do Município, e no art. 2º, XXX da Lei nº
12.699, de 24 de maio de 2017 e no art. 97, § 2º do Código Tributário Nacional,

Considerando que a Resolução SMF nº 003/2017 atualizou os créditos de qualquer natureza


no percentual de 2,30%, com base na variação positiva do INPC/IBGE, acumulado no
período de dezembro de 2016 a novembro de 2017.

RESOLVE:

Art. 1º Atualizar os valores dos créditos de qualquer natureza a serem lançados nos termos
da legislação municipal para o exercício de 2018, conforme os Anexos 1 a 22 que a esta se
integra.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor em 1º de janeiro de 2018.

Uberlândia, 19 de dezembro de 2017.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF Nº 001/2018

ATUALIZA OS VALORES ESTABELECIDOS NO ART. 7-A DA LEI COMPLEMENTAR


Nº336, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003 QUE “DISPÕE SOBRE O IMPOSTO SOBRE
SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.”

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III,
do parágrafo único, do art. 49 da Lei Orgânica do Município, no art. 2º, XXX da Lei nº
12.699, de 24 de maio de 2017 e na resolução SMF nº 003/2017,

RESOLVE:

Art. 1º. Ficam atualizados os valores fixos do ISS, mencionados no art. 7-A, da Lei
Complementar nº 336, de 2003, conforme quadro abaixo:

Dispositivo legal Valores em R$


Art. 7-A, §1º, inciso I 140,04
Art. 7-A, §1º, inciso II 71,03
Art. 7-A, §1º, inciso III 20,86
140,04
Art. 7-A, §2º, inciso I 168,07
196,07
71,03
Art. 7-A, §2º, inciso II 85,21
102,27

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 1º de março de 2018

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF Nº 004/2018

DEFINE ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III,
do parágrafo único, do art. 49 da Lei Orgânica do Município, e no art. 2º, XXX da Lei nº
12.699, de 24 de maio de 2017 e no art. 23 da Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de
2001 e suas alterações,

RESOLVE:

Art. 1º. Os créditos de qualquer natureza, excluídos aqueles inscritos em dívida ativa,
lançados a partir do próximo exercício serão atualizados em 3,82 (três vírgula oitenta e dois
por cento), referente a variação positiva do INPC/IBGE, acumulada no período de dezembro
de 2017 a novembro de 2018.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor em 1º de janeiro de 2019.

Uberlândia, 18 de dezembro de 2018.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF Nº 001/2019

REVOGA A RESOLUÇÃO SMF/Nº 004/2008, AUTORIZA E CREDENCIA A


COOPERATIVA DE CRÉDITO DO TRIÂNGULO MINEIRO E SÃO FRANSCICO LTDA -
SICOOB ARACOOP PARA ARRECADAR TRIBUTOS E DEMAIS RECEITAS
MUNICIPAIS.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III,
do parágrafo único, do art. 49 da Lei Orgânica do Município, no inciso XXX do art. 2º, da Lei
nº 12.699, de 24 de maio de 2017,

Considerando que a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores Públicos


Federais de Uberlândia Ltda - CRED UFU foi incorporada pela Cooperativa de Crédito do
Triângulo Mineiro e São Francisco Ltda - SICOOB ARACOOP,

RESOLVE:

Art. 1º. Fica autorizada a arrecadar tributos e demais receitas municipais a Cooperativa de
Crédito do Triângulo Mineiro e São Francisco Ltda - SICOOB ARACOOP, situada na Av.
João Pinheiro nº 1.354, código da câmara de compensação nº 756, agência nº 4264,
conforme solicitação de credenciamento encaminhada à Secretaria Municipal de Finanças.

Parágrafo único. A autorização concedida tem caráter individual e específico, não sendo
permitido o recebimento dos créditos fora das instalações da instituição mencionada no
caput deste artigo.

Art. 2º Deverão ser atendidas as disposições contidas na Resolução SMF nº 004/2003 e


demais alterações posteriores.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 25 de abril de 2019

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 002/2019

DISCIPLINA OS PROCEDIMENTOS AFETOS AO PROGRAMA “NOTA CERTA”.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições legais, em


especial as que lhe conferem o inciso III do parágrafo único do artigo 49 da Lei Orgânica do
Município e o inciso XXX do artigo 2º da Lei nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas
alterações, e com fulcro no artigo 3º da Lei nº 13.226, de 7 de outubro de 2019,

RESOLVE:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Resolução estabelece os procedimentos para habilitação dos tomadores de


serviços e geração de cupons eletrônicos para sorteios dos prêmios em dinheiro a serem
distribuídos, cronograma dos sorteios, período de validade e outras informações
complementares afetos ao Programa “Nota Certa”, nos termos da Lei nº 13.226, de 7 de
outubro de 2019.

Parágrafo único. O beneficiário do Programa “Nota Certa” é o tomador de serviços pessoa


física domiciliada e adimplente como o Município de Uberlândia, conforme o disposto no
artigo 4º da Lei nº 13.226, de 2019.

CAPÍTULO II
DA PARTICIPAÇÃO

Art. 2º Para participar do Programa “Nota Certa”, o tomador de serviços deverá:

I - exigir Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e dos prestadores de serviços


estabelecidos no Município de Uberlândia; e

II - cadastrar-se no endereço eletrônico http://udigital.uberlandia.mg.gov. br/nfse/.

§ 1º Para fins de participação no Programa “Nota Certa”, não serão consideradas as Notas
Fiscais de Serviços Eletrônicas – NFS-e:

I - canceladas;

II - sem a identificação do tomador de serviços;

III - substitutas;

IV - expedidas para pessoa jurídica;

V - emitidas por Microempreendedor Individual - MEI;

VI - emitidas por Sociedade de Profissionais que se sujeitam ao regime de alíquota fixa.

VII - com ISS não incidente no Município de Uberlândia. (Inciso acrescido pela Resolução
SMF/GS nº 004/2021, publicada no DOM em 17 de março de 2021)
§ 2º O tomador de serviços será identificado por meio do seu número de inscrição no
Cadastro de Pessoas Físicas – CPF em Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e válida e
não cancelada.

§ 3º O cadastramento a que se refere o inciso II do caput deste artigo será instruído com
nome completo, número do CPF, telefone de contato, endereço do domicílio e endereço
eletrônico.

§ 4º O fornecimento correto dos dados é de inteira responsabilidade do participante e


condição a ser verificada antes da entrega do prêmio sorteado.

Art. 3º O tomador de serviços fará jus ao recebimento de bilhetes eletrônicos numerados


para participar do sorteio dos prêmios, desde que identificado na Nota Fiscal de Serviços
Eletrônica – NFS-e e de acordo com o atendimento dos requisitos estabelecidos no artigo 2º
desta Resolução.

Art. 4º Ficam excluídos da premiação de que trata esta Resolução os tomadores de serviços
que, no período do sorteio de prêmios, ocuparem os cargos de Secretário Municipal de
Finanças, Prefeito e Vice-Prefeito e a função de membros da comissão organizadora dos
sorteios.

CAPÍTULO III
DA GERAÇÃO DOS BILHETES

Art. 5º Os bilhetes serão gerados e distribuídos do seguinte modo:

I - os números dos bilhetes eletrônicos necessários à participação nos sorteios serão


gerados na forma do Anexo II desta Resolução;

II - os números dos bilhetes eletrônicos serão formados por 9 (nove) dígitos em composição
aleatória entre 000.000.000 a 999.999.999; e

III - será distribuído 1 (um) bilhete eletrônico com número aleatório a cada Nota Fiscal de
Serviços Eletrônica – NFS-e emitida ao tomador de serviços que tome serviços no período
de apuração estabelecido no Anexo II desta Resolução.

§ 1º O tomador de serviços habilitado para participar dos sorteios, nos termos do artigo 2º
deste Decreto, poderá consultar, mediante a utilização de senha individualizada, os números
dos bilhetes eletrônicos que lheforam atribuídos, no endereço eletrônico
http://udigital.uberlandia. mg.gov.br/nfse/.

§ 2º Caberá a Comissão Organizadora realizar os atos necessários à geração dos bilhetes,


respeitando-se o prazo disposto no Anexo II desta Lei.

CAPÍTULO IV
DOS BILHETES SORTEADOS

Art. 6º Em cada sorteio concorrerão os bilhetes eletrônicos gerados a partir das Notas
Fiscais de Serviços Eletrônicas – NFS-e, conforme o disposto do Anexo II desta Resolução.
Art. 7º A apuração dos contemplados será realizada de forma eletrônica e terá por base os
números dos bilhetes sorteados do primeiro ao quinto prêmio da extração da Loteria
Federal, considerando:

I - cada bilhete eletrônico, se premiado, confere direito a um único prêmio e os bilhetes


eletrônicos terão validade apenas nos sorteios para os quais foram emitidos;

II - os prêmios de cada sorteio serão atribuídos aos concorrentes que possuírem bilhetes
eletrônicos cujos números coincidam com os números obtidos pela aplicação do modelo
exemplificativo definido no Anexo I desta Resolução, de acordo com a forma destacada e o
sentido definido pela seta; e

III - caso o número sorteado não corresponda ao número de nenhum bilhete eletrônico, será
contemplado o bilhete eletrônico com o número inferior ou superior mais próximo, sendo que
na eventualidade de dois números de bilhete eletrônico equidistantes do número sorteado o
prêmio será concedido ao bilhete eletrônico com o número posterior ao sorteado.

Art. 8º O resultado do sorteio será divulgado por meio da internet, no endereço eletrônico
http://udigital.uberlandia.mg.gov.br/nfse/ e no Diário Oficial do Município.

CAPÍTULO V
DO CRONOGRAMA DOS SORTEIOS

Art. 9º Os sorteios de prêmios deverão obedecer ao cronograma definido no Anexo II desta


Resolução.

§ 1º Na hipótese de não ocorrer sorteio nas datas fixadas no Anexo II desta Resolução, será
utilizado o resultado da extração da Loteria Federal imediatamente posterior.

§ 2º Anualmente, até 1º de dezembro, a Secretaria Municipal de Finanças atualizará o


Anexo II desta Resolução, contemplando as datas para o exercício seguinte.

CAPÍTULO VI
DOS PRÊMIOS

Art. 10. Será realizado um sorteio mensal e/ou especial, em dinheiro, para os tomadores de
serviços beneficiários e cadastrados nos termos desta Resolução e da Lei nº 13.226, de
2019, sendo:

I - trinta e sete prêmios mensais, no valor total de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), sendo
um prêmio de R$ 10.000,00 (dez mil reais), dois de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), quatro de
R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), dez de R$ 1.000,00 (um mil reais) e vinte de R$
500,00 (quinhentos reais); e

II - cinco prêmios especiais no final do ano, no valor total de R$ 210.000,00 (duzentos e dez
mil reais), sendo um prêmio de R$ 100.000,00 (cem mil reais), um de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais), um de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), um de R$ 20.000,00 (vinte mil
reais) e um de R$ 10.000,00 (dez mil reais).

Parágrafo único. A distribuição dos prêmios nos sorteios mensais e especiais obedecerão a
ordem disposta no Anexo I desta Resolução.
CAPÍTULO VII
DA ENTREGA DOS PRÊMIOS

Art. 11. O crédito relativo ao prêmio é pessoal e intransferível.

§ 1º O crédito será repassado ao ganhador, desde que esteja adimplente, seja domiciliado
no Município de Uberlândia e compareça perante a Secretaria Municipal de Finanças,
atendendo à notificação pelo Domicílio Eletrônico, Diário Oficial do Município ou site oficial
do Programa “Nota Certa”, munido dos seguintes documentos:

I - inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF; e

II - documento de identificação oficial com foto.

§ 2º O crédito será depositado em conta corrente ou poupança cujo titular seja o ganhador.

§ 3º Se o sorteado for menor incapaz, o recibo da entrega será assinado pelo responsável.

§ 4º Em caso de morte do ganhador, o prêmio será entregue ao herdeiro, desde que


apresente alvará judicial.

§ 5º Caso o ganhador não compareça no prazo de 30 (trinta) dias, contados da notificação,


o crédito será cancelado.

CAPÍTULO VIII
DA CESSÃO DE DIREITOS DO SORTEADO

Art. 12. O tomador de serviços que participar do sorteio cede o direito de uso do seu nome,
imagem e voz ao Município de Uberlândia para fins de divulgação, sem quaisquer ônus.

CAPÍTULO IX
DA COMISSÃO ORGANIZADORA

Art. 13. Fica instituída a Comissão Organizadora, composta pelos 3 (três) membros abaixo
indicados para coordenar os sorteios:

I - Leda Aparecida dos Santos Oliveira, matrícula nº 16.994-3;

II - Eduardo Filice Chayb, matrícula nº 23.617-9; e

III - Luiz Carlos Alves Mamede, matrícula nº 27.022-9.

Art. 14. Caberá à Comissão Organizadora:

I - zelar pelo cumprimento do disposto na Lei nº 13.226, de 2019, e nesta Resolução;

II - orientar os participantes e dirimir as dúvidas referentes aos sorteios;

III - aprovar ou impugnar, no prazo de até 3 (três) dias úteis, a contar da data de cada
sorteio, os bilhetes sorteados;
IV - homologar os sorteios e divulgar os nomes dos sorteados, de acordo com o prazo
previsto no Anexo II desta Resolução, salvo se ocorrência de algum problema técnico que
impossibilite o cumprimento do mesmo;

V - coordenar o processo de entrega dos prêmios; e

VI - suspender a concessão dos prêmios, bem como a participação nos sorteios, quando
verificados indícios de irregularidades apurados mediante processo administrativo.

Parágrafo único. Serão publicados no endereço eletrônico http://udigital.


uberlandia.mg.gov.br/nfse/e e no Diário Oficial do Município, para fins de identificação dos
ganhadores:

I - número do sorteio;

II - mês de referência;

III - número do bilhete;

IV - valor do prêmio;

V - tipo de serviço vinculado à Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e premiada;

VI - bairro do estabelecimento do prestador de serviço;

VII - bairro de domicílio do ganhador; e

VIII - valor da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e premiada.

Art. 15. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 11 de outubro de 2019.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
(Anexo alterado pela Resolução SMF/GS nº 004/2021, publicada no DOM em 17 de março
de 2021)
(Anexo alterado pela Resolução SMF/GS nº 001/2020, publicada no DOM em 03 de janeiro
de 2020)
RESOLUÇÃO SMF Nº 003/2019

DEFINE ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III,
do parágrafo único, do art. 49 da Lei Orgânica do Município, e no art. 2º, XXX da Lei nº
12.699, de 24 de maio de 2017 e no art. 23 da Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de
2001 e suas alterações,

RESOLVE:

Art. 1º. Os créditos de qualquer natureza, excluídos aqueles inscritos em dívida ativa,
lançados a partir do próximo exercício serão atualizados em 3,42 (três vírgula quarenta e
dois por cento), referentes a variação positiva do INPC/ IBGE, acumulada no período de
dezembro de 2018 a novembro de 2019.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor em 1º de janeiro de 2020.

Uberlândia, 17 de dezembro de 2019.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 002/2020

AUTORIZA E CREDENCIA A COOPERATIVA DE CRÉDITO DO ALTO PARANAÍBA E


REGIÃO – SICOOB CREDIPATOS A ARRECADAR OS TRIBUTOS E DEMAIS RECEITAS
MUNICIPAIS.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições legais, em


especial as que lhe conferem o inciso III do parágrafo único do artigo 49 da Lei Orgânica do
Município e o inciso XXX do artigo 2º da Lei nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas
alterações,

RESOLVE:

Art. 1º A Cooperativa de Crédito do Alto Paranaíba – SICOOB Credipatos, inscrita no CNPJ


sob o nº 25.387.671/0014-00, situada na av. João Naves de Ávila nº 3.720, código nº 3154-
0014, fica autorizada a arrecadar os tributos e demais receitas municipais, conforme
solicitação de credenciamento encaminhada à Secretaria Municipal de Finanças.

Parágrafo único. A autorização concedida tem caráter individual e específico, não sendo
permitido o recebimento dos créditos fora das instalações da instituição mencionada no
caput deste artigo.

Art. 2º. Deverão ser atendidas as disposições contidas na Resolução nº 004/2003 e demais
alterações posteriores.

Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 31 de janeiro de 2020.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 003/2020

INFORMA OS VALORES DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS A SEREM LANÇADOS NOS


TERMOS DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL NO EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2020.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições legais, em


especial as que lhe conferem o inciso III do parágrafo único do artigo 49 da Lei Orgânica do
Município, o inciso XXX do artigo 2º da Lei nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas
alterações e o art. 23 da Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001 e suas
alterações,

Considerando que a Resolução SMF nº 003/2019 atualizou os créditos de qualquer natureza


no percentual de 3,42%, com base na variação positiva do INPC/IBGE, acumulado no
período de dezembro de 2018 a novembro de 2019.

RESOLVE:

Art. 1º. Os valores dos créditos tributários lançados no decorrer do exercício financeiro de
2020, nos termos da Resolução nº 003/2019, consta do Anexo que a esta se integra.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 10 de fevereiro de 2020.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 005/2020

AUTORIZA E CREDENCIA A COOPERATIVA DE CRÉDITO, POUPANÇA E


INVESTIMENTO PLANALTO – SICREDI PLANALTO RS/MG A ARRECADAR TRIBUTOS
E DEMAIS RECEITAS MUNICIPAIS.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições legais, em


especial as que lhe conferem o inciso III do parágrafo único do artigo 49 da Lei Orgânica do
Município e o inciso XXX do artigo 2º da Lei nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas
alterações,

RESOLVE:

Art. 1º A Cooperativa de Crédito, Poupança e Investimento Planalto – SICREDI Planalto


RS/MG, inscrita no CNPJ sob o nº 88.038.260/0025- 74, situada na av. Belo Horizonte nº
1.290, código da agência nº 333, fica autorizada a arrecadar tributos e demais receitas
municipais, conforme solicitação de credenciamento encaminhada à Secretaria Municipal de
Finanças.

Parágrafo único. A autorização concedida tem caráter individual e específico, não sendo
permitido o recebimento dos créditos fora das instalações da instituição mencionada no
caput deste artigo.

Art. 2º. Deverão ser atendidas as disposições contidas na Resolução nº 004/2003 e demais
alterações posteriores.

Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 17 de abril de 2020.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 006/2020

AUTORIZA E CREDENCIA BANCO SANTANDER (BRASIL) S/A A ARRECADAR OS


TRIBUTOS E DEMAIS RECEITAS MUNICIPAIS.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições legais, em


especial as que lhe conferem o inciso III do parágrafo único do artigo 49 da Lei Orgânica do
Município e o inciso XXX do artigo 2º da Lei nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas
alterações,

RESOLVE:

Art. 1º O Banco Santander (Brasil) S/A, inscrito no CNPJ sob o nº 90.400.888/3102-57,


situado na av. Nicomedes Alves dos Santos nº 3.600, loja 04, 07 e 08 código nº 001-2298,
fica autorizado a arrecadar os tributos e demais receitas municipais, conforme solicitação de
credenciamento encaminhada à Secretaria Municipal de Finanças.

Parágrafo único. A autorização concedida tem caráter individual e específico, não sendo
permitido o recebimento dos créditos fora das instalações da instituição mencionada no
caput deste artigo.

Art. 2º. Deverão ser atendidas as disposições contidas na Resolução nº 004/2003 e demais
alterações posteriores.

Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 18 de junho de 2020.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF Nº 009/2020
(Publicada no DOM nº 6018, em 22/12/2020)

DEFINE ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III,
do parágrafo único, do art. 49 da Lei Orgânica do Município, e no art. 2º, XXX da Lei nº
12.699, de 24 de maio de 2017 e no art. 23 da Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de
2001 e suas alterações,

RESOLVE:

Art. 1º. Os créditos de qualquer natureza, excluídos aqueles inscritos em dívida ativa,
lançados a partir do próximo exercício serão atualizados em 5,7%, referente a variação
positiva do INPC/IBGE, acumulada no período de dezembro de 2019 a novembro de 2020.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor em 1º de janeiro de 2021.

Uberlândia, 18 de dezembro de 2020.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 010/2020
(Publicada no DOM nº 6020, em 28/12/2020)

INFORMA OS VALORES DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS A SEREM LANÇADOS NOS


TERMOS DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL NO EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2021.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições legais, em


especial as que lhe conferem o inciso III do parágrafo único do artigo 49 da Lei Orgânica do
Município, o inciso XXX do artigo 2º da Lei nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas
alterações e o art. 23 da Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001 e suas
alterações,

Considerando que a Resolução SMF nº 009/2020 atualizou os créditos de qualquer natureza


no percentual de 5,7%, com base na variação positiva do INPC/IBGE, acumulado no
período de dezembro de 2019 a novembro de 2020.

RESOLVE:

Art. 1º. Os valores dos créditos tributários lançados no decorrer do exercício financeiro de
2021, nos termos da Resolução nº 009/2020, consta do Anexo que a esta se integra.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 23 de dezembro de 2020.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
(Tabela retificada, publicada no DOM nº 6049, em 08/02/2021)

(Tabela retificada, publicada no DOM nº 6049, em 08/02/2021)


RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 002/2021
(Publicada no DOM nº 6047, em 04/02/2021)

DEFINE CRONOGRAMA DE SORTEIOS INSTITUÍDOS PELO PROGRAMA “NOTA


CERTA”.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições legais, em


especial as que lhe conferem o inciso III do parágrafo único do artigo 49 da Lei Orgânica do
Município, o inciso XXX do artigo 2º da Lei nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas
alterações e com fulcro no artigo 3º da Lei nº 13.226, de 7 de outubro de 2019 e no §2º do
artigo 9º da Resolução nº 002, de 2019,

RESOLVE:

Art. 1º. Aprova o cronograma de sorteios do Programa “Nota Certa”, nos termos do Anexo.

Art. 2º. Fica revogada a Resolução nº 004/2020.

Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 02 de fevereiro de 2021.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
(Anexo posteriormente alterado pela Resolução SMF/GS nº 007/2021)

(Anexo com redação dada pela Resolução SMF/GS nº 007/2021)


RESOLUÇÃO SMF/GS N.º 003/2021
(Publicada no DOM nº 6047, em 04/02/2021)

ALTERA „A RESOLUÇÃO N.º 012, DE 01 DE ABRIL DE 1997, QUE “AUTORIZA E


CREDENCIA AGÊNCIA BANCÁRIA PARA ARRECADAR OS TRIBUTOS E DEMAIS
RECEITAS MUNICIPAIS”.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições legais


previstas no inciso III, do parágrafo único, do art. 49, da Lei Orgânica do Município, e no
inciso XXX, do art. 2º, da Lei n.º 12.699, de 24 de maio de 2017, e suas alterações,

Considerando o comunicado do Banco Bradesco S/A., de 08 de janeiro de 2021, informando


à Secretaria Municipal de Finanças acerca do credenciamento, para fins de prestação de
serviços bancários de recebimento de tributos e demais receitas municipais, através do
Documento de Arrecadação Municipal – DAM, em padrão FEBRABAN, por intermédio de
seus correspondentes bancários e canais eletrônicos, sob responsabilidade do Banco
Bradesco S/A.,

RESOLVE:

Art. 1º Fica incluído o art. 1º-A na Resolução SMF/GS N.º 012, de 01 de abril de 1997, que
passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º-A Ficam autorizados, sob inteira responsabilidade do Banco Bradesco S/A., os
seguintes canais de atendimento para arrecadar as guias dos tributos e demais receitas
municipais, situados no Município de Uberlândia, sendo eles:

I – internet.

II – terminais de autoatendimento – TAA.

III – correspondentes bancários”. (NR)

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 02 de fevereiro de 2021.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 007/2021
(Publicada no DOM nº 6235, em 08 de novembro de 2021)

ALTERA O ANEXO DA RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 002/2021 QUE “DEFINE


CRONOGRAMA DE SORTEIOS INSTITUÍDOS PELO PROGRAMA “NOTA CERTA””.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições legais, em


especial as que lhe conferem o inciso III do parágrafo único do artigo 49 da Lei Orgânica do
Município, o inciso XXX do artigo 2º da Lei nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas
alterações e com fulcro no artigo 3º da Lei nº 13.226, de 7 de outubro de 2019 e no §2º do
artigo 9º da Resolução nº 002, de 2019,

Considerando a necessidade de alteração das últimas datas de geração dos bilhetes e dos
sorteios, segundo levantamento realizado,

RESOLVE:

Art. 1º. Fica alterado o anexo da Resolução SMF/GS nº 002/2021 que passa a vigorar, nos
termos do Anexo.

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Uberlândia, 04 de
novembro de 2021.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF Nº 008/2021
(Publicada no DOM nº 6260, em 14/12/2021)

DEFINE ÍNDICE DE ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS DE QUALQUER NATUREZA.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III,
do parágrafo único, do art. 49 da Lei Orgânica do Município, e no art. 2º, XXX da Lei nº
12.699, de 24 de maio de 2017 e no art. 23 da Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de
2001 e suas alterações, RESOLVE:

Art. 1º. Os créditos de qualquer natureza, excluídos aqueles inscritos em dívida ativa,
lançados a partir do próximo exercício serão atualizados em 10,96%, referente a variação
positiva do INPC/IBGE, acumulada no período de dezembro de 2020 a novembro de 2021.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor em 1º de janeiro de 2022.

Uberlândia, 13 de dezembro de 2021.

HENCKMAR BORGES NETO


Secretário Municipal de Finanças
RESOLUÇÃO SMF/GS Nº 009/2021
(Publicada no DOM nº 6265, em 21/12/2021)

INFORMA OS VALORES DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS A SEREM LANÇADOS NOS


TERMOS DA LEGISLAÇÃO MUNICIPAL NO EXERCÍCIO FINANCEIRO DE 2022.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições legais, em


especial as que lhe conferem o inciso III do parágrafo único do artigo 49 da Lei Orgânica do
Município, o inciso XXX do artigo 2º da Lei nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas
alterações e o art. 23 da Lei Complementar nº 261, de 19 de julho de 2001 e suas
alterações,

Considerando que a Resolução SMF nº 008/2021 atualizou os créditos de qualquer natureza


no percentual de 10,96%, com base na variação positiva do INPC/IBGE, acumulado no
período de dezembro de 2020 a novembro de 2021.

RESOLVE:

Art. 1º. Os valores dos créditos tributários lançados no decorrer do exercício financeiro de
2022, nos termos da Resolução nº 008/2021, consta do Anexo que a esta se integra.

Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 17 de dezembro de 2021.

HENCKMAR BORGES NETO


Secretário Municipal de Finanças
PORTARIAS
PORTARIA Nº 41.645, DE 31 DE MARÇO DE 2017

DEFINE PROCEDIMENTOS AFETOS A NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA -


NFS-e.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais que lhe conferem o
art. 49, parágrafo único, III da Lei Orgânica Municipal, o art. 2º, XXX da Lei Delegada nº 039,
de 5 de junho de 2009 e suas alterações e o art. 2º, XXX do Decreto nº 13.271, de 8 de
fevereiro de 2012 e suas alterações e nos termos da Lei nº 1.448, de 1º de dezembro de
1966 e suas alterações e da Lei Complementar Municipal nº 336, de 29 de dezembro de
2003 e suas alterações, dos arts. 27, § 3º do Decreto nº 10.957, de 10 de dezembro de 2007
e suas alterações,

RESOLVE:

Art. 1º Todos os prestadores de serviços cadastrados no Município de Uberlândia são


obrigados à emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-e), com a respectiva
identificação do tomador de serviços, independentemente do valor.

§ 1º Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos contribuintes que não estão
obrigados a informar os dados do tomador de serviços na NFS-e, a saber:

I - autorizados a emitir a NFS-e global, nos termos do Decreto Municipal 16.048, de 28 de


Setembro de 2015, quais sejam:

a) os que exercem as atividades prestações de serviços descritas nos subitens 21.01, 22.01
da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar Municipal nº 336, de 2003 e suas
alterações;

b) e as empresas integrantes do Consórcio de Estacionamento Rotativo de Uberlândia que


exercem a guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores do subitem 11.01,
constante da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar Municipal nº 336, de 2003 e suas
alterações;

II - que exerçam atividades de:

a) concessionários dos serviços de transporte coletivo municipal de passageiros;

b) cinemas (CNAE-5914600), constantes no subitem 12.02 da Lista de Serviços anexa à Lei


Complementar Municipal nº 336, de 2003 e suas alterações;

c) motéis (CNAE-5510803), constantes no subitem 9.01 da Lista de Serviços anexa à Lei


Complementar Municipal nº 336, de 2003 e suas alterações;

d) guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores (CNAE-5223100),


constantes no subitem 11.01 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar Municipal nº
336, de 2003 e suas alterações;

e) reprografia, microfilmagem e digitalização (CNAE-8219901 e CNAE-7420005), constantes


no subitem 13.04 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar Municipal nº 336, de 2003
e suas alterações;

III - os contribuintes prestadores dos serviços descritos nos códigos da Classificação


Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 932980302, 960929902, 932980400 e
932120000. (Inciso acrescido pela Portaria nº 43.127, de 10 de janeiro de 2018)
Art. 2º O disposto no §1º do art. 1º desta Portaria não exclui a obrigação do contribuinte de
emitir NFS-e com identificação do tomador de serviços quando solicitado pelo tomador do
serviço.

Art. 3º O cancelamento da NFS-e pelo emitente, por meio do Sistema UDIGIT@L, será até o
15º (décimo quinto) dia do mês subsequente ao da sua emissão e antes do recolhimento do
ISSQN, com a anuência (aceite) do tomador de serviços, quando o valor da NFS-e a ser
cancelada for superior a R$ 500,00 (quinhentos reais).

§1º Caso não seja observada a regra estabelecida no caput deste artigo e havendo a
necessidade de cancelamento da NFS-e após o 15º (décimo quinto) dia do mês
subsequente ao da sua emissão ou após o recolhimento do ISSQN, o emitente apresentará
requerimento fundamentado mediante processo administrativo, submetido à análise de
mérito pela Diretoria de Fiscalização de Rendas Tributárias.

§2º Para as hipóteses previstas no §1º, incisos I e II, do art.1º, o eventual cancelamento da
NFS-e com valor maior que R$ 500,00 (quinhentos reais), antes ou após o 15º dia do mês
subsequente ao da sua emissão e ainda que não tenha ocorrido o pagamento do ISSQN,
será realizado somente mediante requerimento fundamentado em processo administrativo,
submetido à análise de mérito pela Diretoria de Fiscalização de Rendas Tributárias.

Art. 3º O cancelamento da NFS-e pelo emitente, por meio do Sistema UDIGIT@L, será até o
15º (décimo quinto) dia do mês subsequente ao da sua emissão e antes do recolhimento do
ISSQN, com a anuência (aceite) do tomador de serviços, quando o valor da NFS-e a ser
cancelada for superior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

§1º Caso não seja observada a regra estabelecida no caput deste artigo e havendo a
necessidade de cancelamento da NFS-e após o 15º (décimo quinto) dia do mês
subsequente ao da sua emissão ou após o recolhimento do ISSQN, o emitente apresentará
requerimento fundamentado mediante processo administrativo, submetido à análise de
mérito pela Diretoria de Fiscalização e Lançamento Tributário.

§2º Para as hipóteses previstas no §1º, incisos I e II, do art.1º, o eventual cancelamento da
NFS-e com valor maior que R$ 5.000,00 (cinco mil reais), antes ou após o 15º dia do mês
subsequente ao da sua emissão e ainda que não tenha ocorrido o pagamento do ISSQN,
será realizado somente mediante requerimento fundamentado em processo administrativo,
submetido à análise de mérito pela Diretoria de Fiscalização e Lançamento Tributário.
(Artigo com redação dada pela Portaria n° 43.360, de 07 de março de 2018)

Art. 4º O contribuinte que omitir a informação dos dados do tomador dos serviços, nas
hipóteses em que estiver obrigado a identificá-lo na NFS-e, estará sujeito a aplicação das
penalidades pecuniárias previstas na legislação tributária do Município.

Art. 5º. Fica revogada a Portaria Municipal nº 41.245, de 2016.

Art. 6º Esta Portaria entra em vigor na data de 01 de maio de 2017.

Uberlândia, 31 de março de 2017.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
PORTARIA Nº 41.948, DE 7 DE JUNHO DE 2017

DISPÕE SOBRE CREDENCIAMENTO ELETRÔNICO PARA FINS DE PARCELAMENTO


DE DÍVIDA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais que lhe conferem o
art. 49, parágrafo único, III da Lei Orgânica Municipal, o art. 2º, XXX da Lei Delegada nº 039,
de 5 de junho de 2009 e suas alterações e o art. 2º, XXX do Decreto nº 13.271, de 8 de
fevereiro de 2012 e suas alterações, nos termos do art. 8º c/c §1º, II do art. 27 da Lei nº
1.448, de 1º de dezembro de 1966 e suas alterações e por fim da Lei Complementar
Municipal nº 618, de 6 de março de 2017,

RESOLVE:

Do Credenciamento:

Art. 1º. Fica instituído o credenciamento eletrônico para as pessoas físicas ou jurídicas, com
cadastro regular, perante o Município, observadas a forma e as condições previstas nesta
Portaria.

Art. 2º. Para fins desta Portaria, considera-se:

I - Portal Negociação: local destinado aos serviços e comunicação da Secretaria Municipal


de Finanças disponível na internet;

II - Meio Eletrônico: Qualquer forma de armazenamento ou tráfego de documentos;

III - Transmissão Eletrônica: toda forma de comunicação à distância com a utilização de


redes de comunicação, preferencialmente a rede mundial de computadores;

Art. 3º. O credenciamento, deverá ser efetuado por meio eletrônico, mediante acesso ao
endereço www.uberlandia.mg.gov.br, na funcionalidade específica do site para esta matéria.

Art. 4º. O devedor deverá preencher a solicitação de credenciamento e transmiti-la


eletronicamente com as seguintes informações requisitadas pelo sistema:

a) pessoa física:

I - CPF;

II - nome completo;

III - data de nascimento:

IV - nome completo da mãe;

V - endereço de cobrança, indicando o CEP, logradouro, número, complemento, bairro,


cidade e Estado;

VI - telefone comercial, residencial e celular;

VII - endereço eletrônico;

VIII - senha.

b) pessoa jurídica:

I - CNPJ;
II - razão social;

III - senha de acesso a NFS-e;

IV - endereço de cobrança e telefones;

V - endereço eletrônico.

Parágrafo único. Os atos realizados pelo usuário e senha são de sua inteira
responsabilidade.

Da Negociação Eletrônica da Dívida:

Art. 5º. O contribuinte ou devedor que se credenciar nos termos desta Portaria, poderá
negociar eletronicamente seus débitos, observados os termos da Lei Complementar nº 618,
de 2017.

Art. 6º. O termo de confissão de dívida e adesão ao parcelamento preconizado pela Lei
Complementar nº 618, de 2017 será preenchido eletronicamente, após o credenciamento
transmitido pelo contribuinte, por intermédio do Portal de Negociação.

Art. 7º. O devedor fará a opção pelo pagamento à vista ou em parcelas.

§1º. No pedido de parcelamento o devedor reconhece e concorda com os débitos contra ele
lançados, nos termos dos artigos 389, 394 e 395 do CPC e renuncia a qualquer defesa ou
recurso administrativo ou judicial, bem como desiste daqueles já interpostos.

§2º. O pagamento à vista ou a inclusão no parcelamento de débitos que se encontram com


a exigibilidade suspensa em razão de impugnação ou de recurso administrativo implicará na
desistência tácita destes.

§3º. O não cumprimento do parcelamento implicará em sua desistência, determinando o


cancelamento automático dos benefícios concedidos, nos termos da Lei Complementar nº
618, de 2017.

Disposições Finais:

8º. A Secretaria Municipal de Finanças poderá utilizar a comunicação eletrônica para, dentre
outras finalidades:

I - cientificar o sujeito passivo de quaisquer tipos de atos administrativos;

II - encaminhar notificações e intimações;

III - expedir avisos em geral;

IV - inserir dados no cadastro para posterior verificação.

Art. 9º. O contribuinte credenciado poderá consultar débitos, emitir extrato e segunda via da
guia de pagamento, dentre outras opções que o sistema oferece.

Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação.

Uberlândia, 7 de junho de 2017.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
PORTARIA Nº 42.245, DE 26 DE JULHO DE 2017

DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PELOS


ESTABELECIMENTOS PRESTADORES DOS SERVIÇOS DESCRITOS NOS CÓDIGOS
DA CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS - CNAE 661930503,
525080402 E 960929902.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais que lhe conferem o
art. 49, parágrafo único, III da Lei Orgânica Municipal, art. 2º, inciso XXX da Lei nº 12.699,
de 24 de maio de 2017, §3º do art. 27 do Decreto nº 10.957, de 04 de dezembro de 2007,

RESOLVE:

Art. 1º. Os contribuintes que prestam os serviços descritos nos códigos da Classificação
Nacional de Atividades Econômicas - CNAE 661930503 - operadoras de cartão de débito,
525080402 - organização logística do transporte de carga e 960929902 - outras atividades
de serviços pessoais não especificadas anteriormente, estão autorizados a emitir nota fiscal
de serviços eletrônica global.

§1º. Os prestadores dos serviços indicados no caput deste artigo, deverão manter registro
individualizado das operações sujeitas à incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer
Natureza - ISSQN e, sempre que solicitado, deverão apresentar à Secretaria Municipal de
Finanças relatórios das transações que compõem cada documento fiscal emitido, bem como
demais livros e documentos para apuração das receitas.

§2º. A nota fiscal de serviços eletrônica global deverá conter as seguintes informações:

I - base de cálculo do imposto, que consistirá na somatória dos preços dos serviços
realizados;

II - no campo “Descrição dos Serviços”:

a) o período da prestação dos serviços, não podendo exceder 01 (um) dia;

b) o valor diário do faturamento.

Art. 2º O Núcleo de Fiscalização e Lançamento de ISS, no interesse da Administração


Tributária Municipal, poderá determinar a obrigatoriedade da inclusão nos campos
“Descrição dos Serviços” e “Item”, da nota fiscal de serviços eletrônica global, de outras
informações não elencadas no Decreto nº 10.957, de 04 de dezembro de 2007 e suas
alterações, desde que devidamente fundamentado e formalizado.

Art. 3º. O não atendimento desta Portaria ou as determinações expedidas pela Secretaria
Municipal de Finanças, implicará o cancelamento da autorização para emissão de nota fiscal
de serviços eletrônica global, bem como a aplicação de multa por descumprimento de
obrigação acessória, prevista na legislação municipal.

Art. 4º. A autorização concedida nos termos desta Portaria poderá ser cancelada a qualquer
tempo, a critério da Secretaria Municipal de Finanças.
Art. 5º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 26 de julho de 2017.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
PORTARIA Nº 43.103, DE 5 DE JANEIRO DE 2018.

DEFINE CONDIÇÕES E REQUISITOS PARA O DEFERIMENTO PELA SECRETARIA


MUNICIPAL DE FINANÇAS DA DECLARAÇÃO DE INTENÇÃO DE INCENTIVADOR QUE
FORMALIZE SUA CONCORDÂNCIA EM APOIAR PROJETO CULTURAL ESPECÍFICO,
COM BASE NA LEI Nº 12.797, DE 2 DE OUTUBRO DE 2017, QUE DISPÕE SOBRE O
PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA – PMIC E COM FUNDAMENTO
NO ART. 8º-A, §§ 1º E 2º, DA LEI COMPLEMENTAR MUNICIPAL Nº 336, DE 29 DE
DEZEMBRO DE 2003 INCLUÍDO PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 28 DE
SETEMBRO DE 2017.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais que lhe conferem o
art. 49, parágrafo único, inc. III, da Lei Orgânica Municipal; o art. 2º, inc. XXX, da Lei nº
12.699, de 24 de maio de 2017 e suas alterações e nos termos da Lei Complementar nº
1.448, de 1º de dezembro de 1966 e da Lei Complementar Municipal nº 336, de 29 de
dezembro de 2003 e suas alterações e com fundamento no art. 3º, § 1º, da Lei
Complementar nº 625, de 28 de setembro de 2017.

RESOLVE:

Art. 1º. A Declaração de Intenção de incentivador que formalize sua concordância em apoiar
projeto cultural específico, com base na Lei nº 12.797, de 2 de outubro de 2017, que dispõe
sobre o programa municipal de incentivo à cultura – PMIC, bem como, com fundamento no
Decreto Municipal 17.293, de 5 de outubro de 2017, deverá ser encaminhada à Secretaria
Municipal de Finanças para as devidas autorizações até o último dia útil da primeira
quinzena do mês anterior à data programada para o primeiro depósito em conta corrente
vinculada.

Parágrafo único. A Declaração de Intenção, a que se refere o caput deste artigo, será
acompanhada de despacho fundamento da Secretaria Municipal de Cultura, quanto à
viabilidade da proposta de contribuinte, pessoa física ou jurídica, cuja pretensão é apoiar
financeiramente projeto cultural.

Art. 2º. A Secretaria Municipal de Finanças somente autorizará a utilização de incentivo


fiscal solicitado com base na Lei 12.797, de 2017, caso o incentivador atenda aos seguintes
requisitos e condições:

I - O valor da média aritmética dos recolhimentos do ISS Próprio e não retido na fonte, nos
12 (doze) meses que antecederem o mês anterior ao programado para o primeiro depósito
em conta corrente vinculada, multiplicado por 25% (vinte e cinco por cento) deve ser igual
ou superior ao valor mensal programado para depósito.

II - A alíquota incidente sobre os serviços prestados mensalmente deve ser igual ou superior
a 3% (três por cento), exceto para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e
16.01 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar Municipal nº 336, de 2017.

III - Seja verificado, no caso da prestação de serviços com a incidência de ISS em alíquotas
superiores e inferiores a 3% (três por cento), que a aplicação do incentivo, nos 12 (doze)
meses que antecedem o mês anterior ao programado para o primeiro depósito em conta
corrente vinculada, não teria resultado em carga tributária mensal menor que a decorrenteda
aplicação da alíquota mínima de 2% (dois por cento), exceto para os serviços a que se
referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da Lista de Serviços anexa à Lei Complementar
Municipal nº 336, de 2017.

IV - A acumulação com outro benefício fiscal previsto em Lei não poderá resultar, direta ou
indiretamente, na redução da alíquota mínima de 2% (dois por cento) do ISSQN, exceto
para os serviços a que se referem os subitens 7.02, 7.05 e 16.01 da Lista de Serviços anexa
à Lei Complementar Municipal nº 336, de 2017.

V - Não seja optante pelo Simples Nacional.

VI - Apresente Certidão Negativa de Débitos.

Art. 3º. Em caso de indeferimento da Declaração de Intenção – DI, ela será encaminhada à
Secretaria Municipal de Cultura para devolução ao incentivador.

Art. 4º. A Declaração de Intenção relativa à dedução no valor do IPTU deverá trazer a
indicação precisa do imóvel a que se refere a cobrança do imposto.

Art. 5º. Caso seja verificado, em fiscalização tributária posterior, que a concessão do
incentivo fiscal resultou em carga tributária mensal menor que a decorrente da aplicação da
alíquota mínima de 2% (dois por cento), o crédito remanescente, quando houver, será
estornado e lavrarse-á notificação de lançamento para cobrança do ISS não recolhido pela
aplicação do incentivo fiscal, acrescido de juros e multa previstos na legislação tributária
municipal, com fundamento no art. 8º-A e §§ 1º e 2º, da Lei Complementar Municipal nº 336,
de 2003, incluído pela Lei Complementar nº 625, de 2017.

Art. 6º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 5 de janeiro de 2018.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
PORTARIA CONJUNTA SMF/PGM Nº 43.176, DE 23 DE JANEIRO DE 2018.

DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS DE INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA E DE


CANCELAMENTO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO E NÃO TRIBUTÁRIO.

O Secretário Municipal de Finanças e a Procuradora Geral do Município, no uso das


atribuições que lhe conferem o art. 5º, II, d, da Lei Municipal nº 12.699, de 24 de maio de
2017, e o art. 6º, XXXI, da Lei Municipal nº 12.068, de 23 de dezembro de 2014 e suas
alterações, respectivamente, e com fundamento na Lei Municipal nº 12.654, de 25 de abril
de 2017,

RESOLVEM:
CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Dispor sobre os procedimentos de inscrição em dívida ativa e de cancelamento de


crédito tributário e não tributário, no âmbito da Administração Direta do Município de
Uberlândia.

Art. 2º Constitui divida ativa o crédito tributário ou não tributário regularmente inscrito, depois
de esgotado o prazo fixado para pagamento, pela lei ou por decisão final proferida em
processo regular, que compreende principal, atualização monetária, juros, multa, verba
honorária, encargos legais e contratuais.

Art. 3º Para os fins desta Portaria, consideram-se definitivamente constituídos os créditos:

I – na data de vencimento ou da entrega da declaração, o que ocorrer por último, em relação


aos créditos tributários sujeitos à lançamento por homologação;

II – na data do seu vencimento, do decurso in albis do prazo para impugnação


administrativa, do decurso in albis do prazo recursal ou da publicação da decisão
irrecorrível, o que ocorrer por último, em relação aos seguintes créditos:

a) créditos tributários sujeitos à lançamento de ofício;

b) créditos tributários sujeitos à lançamento por declaração;

c) créditos não tributários.

CAPÍTULO II

DO PROCEDIMENTO DE INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA

Art. 4º Constituído definitivamente o crédito tributário ou não tributário, a Diretoria de


Controle e Cobrança realizará o controle de legalidade prévio à sua inscrição em dívida
ativa, sempre que possível, no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 5º O controle de legalidade prévio à inscrição em dívida ativa será realizado


exclusivamente pelos servidores públicos ocupantes do cargo de provimento efetivo de
Advogado Municipal, especialidade Procurador Municipal, lotados na Diretoria de Controle e
Cobrança, unidade administrativa da Secretaria Municipal de Finanças, subordinada
administrativa e financeiramente a esta e, tecnicamente, à Procuradoria Geral do Município.

Art. 6º O controle de legalidade prévio à inscrição em dívida ativa dos créditos tributários e
não tributários será realizado por amostragem, mediante a emissão de parecer em créditos
selecionados, os quais serão representativos dos demais.

§ 1º Poderão ser objeto do controle de legalidade prévio à inscrição em dívida ativa:

I – a presença das seguintes informações:

a) o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou


residência de um e de outros;

b) o valor originário da dívida, bem como o termo inicial e a forma de calcular os juros de
mora e demais encargos previstos em lei ou contrato;

c) a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;

d) a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujeita à atualização monetária, bem como o
respectivo fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;

e) a data e o número da inscrição, no Registro de Dívida Ativa;

f) número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles estiver apurado o


valor da dívida.

II - causas de suspensão do crédito tributário;

III - causas de extinção do crédito tributário;

IV - causas de exclusão do crédito tributário;

V - imunidades tributárias;

VI - quaisquer outras irregularidades constatadas nos créditos tributários e não tributários.

§ 2º O controle de legalidade prévio à inscrição em dívida ativa será prioritário em relação ao


código do crédito tributário ou não tributário em face do qual haja o maior valor total de
dívidas não inscritas.

§ 3º Os créditos tributários objeto de recurso perante o Conselho Municipal de Contribuintes


serão diretamente enviados para inscrição em dívida ativa tão logo haja o decurso de
eventual prazo recursal ou a publicação de decisão irrecorrível.

§ 4º Os créditos tributários e não tributários não inscritos em dívida ativa e que tenham sido
objeto de negociação/parcelamento serão inscritos tão logo ocorra o cancelamento da
negociação/parcelamento por inadimplência.
Art. 7º Incide sobre o crédito tributário e não tributário inscrito em dívida ativa, o encargo de
cobrança correspondente a 10% (dez por cento) do total da dívida, a título de verba
honorária, os quais serão atualizados na mesma proporção da dívida.

Art. 8º No momento da realização do controle de legalidade prévio à inscrição em dívida


ativa se restar verificada a regularidade do crédito sujeito a análise, o servidor público
ocupante do cargo de provimento efetivo de Advogado Municipal, especialidade Procurador
Municipal responsável pela realização do controle de legalidade, encaminhará a dívida à
autoridade competente para promover a sua inscrição em dívida ativa.

Parágrafo único. Na eventualidade da analise resultar em imprecisões ou dúvidas acerca da


regularidade do crédito tributário, aptas a impedir a devida inscrição em dívida ativa, o
servidor público ocupante do cargo de provimento efetivo de Advogado Municipal,
especialidade Procurador Municipal responsável pela realização do controle de legalidade
remeterá a dívida ao órgão competente para o seu lançamento, recomendando que este
promova o saneamento da falha ou da irregularidade, ou para suprir a omissão, o que
deverá ser realizado em tempo hábil.

Art. 9º No encerramento do exercício financeiro, a Diretoria de Receitas deverá promover a


inscrição em dívida ativa de todos os créditos tributários e não tributários definitivamente
constituídos, vencidos, não pagos e que não estejam com a exigibilidade suspensa,
ressalvados aqueles excepcionados pela Diretoria de Controle e Cobrança.

Art. 10. A Diretoria de Receitas deverá efetuar a inscrição do crédito tributário e não
tributário em dívida ativa e remetê-lo à Diretoria de Controle e Cobrança, se possível, no
prazo de 30 (trinta) dias, para que esta dê início à cobrança extrajudicial.

Art. 11. Os procedimentos e prazos de cobrança extrajudicial serão estabelecidos em


Portaria conjunta da Procuradoria Geral do Município e da Secretaria Municipal de Finanças.

Art. 12. Os servidores públicos ocupantes dos cargos de provimento efetivo de Advogado
Municipal, especialidade Procurador Municipal poderão requisitar informações, atualizações
e correções nos cadastros públicos municipais, o que deverá ser atendido em tempo hábil.

CAPÍTULO III

DO PROCEDIMENTO DE CANCELAMENTO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO E NÃO


TRIBUTÁRIO

Art. 13. O cancelamento de crédito tributário e não tributário decorrente de vício no


lançamento deverá ser realizado por meio de processo administrativo, instaurado de ofício
ou a requerimento do interessado.

Art. 14. Se o processo administrativo tratar de impugnação do lançamento de crédito


tributário, o órgão responsável por decidir o feito, ao conhecer da impugnação nos termos
do art. 28, parágrafo único, da Lei Municipal nº 508, de 17 de dezembro de 2009, lançará a
suspensão de sua exigibilidade.

§ 1º Se o processo administrativo versar sobre impugnação do lançamento de crédito não


tributário, o servidor público responsável por decidir o feito poderá deferir a suspensão de
sua exigibilidade, de ofício ou mediante requerimento, desde que estejam presentes
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano.

§ 2º Caso seja deferida a suspensão da exigibilidade de crédito tributário ou não tributário


protestado, o processo deverá ser encaminhado à Diretoria de Controle e Cobrança para
que esta efetue o cancelamento do protesto da dívida.

§ 3º Os servidores públicos ocupantes do cargo de provimento efetivo de Advogado


Municipal, especialidade Procurador Municipal lotados na Diretoria de Controle e Cobrança
ficam autorizados a efetuar a suspensão da exigibilidade de dívida e o cancelamento do
respectivo protesto em processo administrativo no qual verifiquem que o direito, embora
existente, não tenha sido concedido pelo órgão responsável.

§ 4º A suspensão da exigibilidade de crédito tributário deverá perdurar até que se verifique o


decurso in albis do prazo recursal ou a publicação de decisão irrecorrível.

§ 5º A suspensão da exigibilidade de crédito não tributário deverá perdurar enquanto


presentes os requisitos que deram causa ao deferimento da suspensão.

§ 6º Caso o protesto de uma dívida tenha sido cancelado em face do deferimento da


suspensão da sua exigibilidade, e ao final do processo administrativo tenha sido indeferido
eventual pedido de cancelamento da dívida, o órgão que proferiu a decisão deverá remeter
o processo administrativo à Diretoria de Controle e Cobrança para que a dívida seja
novamente enviada a protesto.

Art. 15. No cancelamento de crédito, de ofício, o órgão responsável pelo seu lançamento
providenciará a instauração de processo administrativo, instruindo-o com elementos de fato
e de direito que comprovem a irregularidade na sua manutenção, e decidirá o feito.

Art. 16. No cancelamento de crédito tributário e não tributário processado mediante


requerimento do interessado, o requerente deverá promovera instauração de processo
administrativo no Núcleo de Protocolo da Secretaria Municipal de Administração, instruindo-
o com provas e elementos de fato e de direito que comprovem a irregularidade na
manutenção do crédito.

Parágrafo único. O processo administrativo de cancelamento de crédito instaurado mediante


requerimento do interessado será encaminhado ao órgão responsável pelo lançamento, que
proferirá a decisão do processo administrativo.

Art. 17. Caso o crédito tributário ou não tributário esteja inscrito em dívida ativa, após ser
proferida decisão pelo órgão responsável pelo seu lançamento, o processo administrativo
deverá ser remetido a um servidor público ocupante do cargo de provimento efetivo de
Advogado Municipal, especialidade Procurador Municipal para que seja realizado o controle
de legalidade prévio ao cancelamento do crédito inscrito em dívida ativa.

§ 1º Na hipótese de o órgão que efetuou o lançamento da dívida contar em sua estrutura


com um servidor público ocupante do cargo de provimento efetivo de Advogado Municipal,
especialidade Procurador Municipal nela lotado, este servidor será o responsável pelo
controle de legalidade prévio ao cancelamento do crédito inscrito em dívida ativa.
§ 2º Na hipótese de o órgão que efetuou o lançamento da dívida não contar em sua
estrutura com um servidor público ocupante do cargo de provimento efetivo de Advogado
Municipal, especialidade Procurador Municipal nela lotado, o processo administrativo deverá
ser remetido à Diretoria de Controle e Cobrança para que seja realizado o controle de
legalidade prévio ao cancelamento do crédito inscrito em dívida ativa.

Art. 18. Havendo manifestação favorável ao cancelamento de dívida por parte do servidor
público ocupante do cargo de provimento efetivo de Advogado Municipal, especialidade
Procurador Municipal, o processo administrativo será encaminhado ao órgão responsável
para executar o seu cancelamento e, após, seguirá para o Núcleo de Protocolo para ciência
do requerente.

Parágrafo único. Compete ao órgão que efetuou o lançamento da dívida executar eventual
cancelamento de dívida após o término do processo administrativo.

Art. 19. Verificada a existência de falha, irregularidade ou omissão em dívida ativa, o


servidor público ocupante do cargo de provimento efetivo de Advogado Municipal,
especialidade Procurador Municipal poderá ex ofício promover a instauração de processo
administrativo e remeterá a dívida ao órgão responsável pelo seu lançamento, a fim de
sanar a falha ou irregularidade, ou para suprir a omissão no prazo assinalado.

Art. 20. Os servidores públicos ocupantes do cargo de provimento efetivo de Advogado


Municipal, especialidade Procurador Municipal lotados na Procuradoria Adjunta Fiscal,
unidade administrativa da Procuradoria Geral do Município, estão autorizados a, mediante a
emissão de parecer, determinar, de ofício, o cancelamento de créditos tributários prescritos
constantes de certidão de dívida ativa objeto de execução fiscal.

Parágrafo único. Os servidores públicos ocupantes do cargo de provimento efetivo de


Advogado Municipal, especialidade Procurador Municipal lotados na Secretaria Municipal de
Finanças, ficam autorizados a, mediante a emissão de parecer, determinar, de ofício, o
cancelamento de créditos tributários prescritos, inclusive os constantes de certidão de dívida
ativa objeto de execução fiscal.

CAPÍTULO IV

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 21. As Secretarias da Administração Direta do Município de Uberlândia terão o prazo de


60 (sessenta) dias para se adaptarem às normas desta Portaria.

Art. 22. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 23 de janeiro de 2018.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças

Ana Carolina Abdala Lavrador


Procuradora Geral do Município
PORTARIA Nº 43.210, DE 31 DE JANEIRO DE 2018.

DISCIPLINA O AGENDAMENTO, EM CARÁTER EXCEPCIONAL DAS NEGOCIAÇÕES


REALIZADAS NOS TERMOS DA LEI COMPLEMENTAR Nº 618, DE 06 DE MARÇO DE
2017 E SUAS ALTERAÇÕES E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso das atribuições que lhe conferem o inc. XXX do
art. 2º e a alínea d, do inc. II do art. 5º da Lei Municipal nº 12.699, de 24 de maio de 2017,

Considerando, que a ausência de tempo hábil para atender todos os contribuintes que
comparecerem, em horário próprio, para efetuarem as negociações dos seus débitos,

Considerando, que a necessidade de garantia da eficiência, e com vistas a reduzir eventuais


tumultos e dificuldades no atendimento dos contribuintes que queiram negociar seus
débitos, em caráter excepcional, amplia-se o horário de atendimento, mediante
agendamento,

Considerando, que o § 10 da Lei Complementar nº 618, de 06 de março de 2017 e suas


alterações, dispõe que o prazo final para adesão ao REFIM é 31 de janeiro de 2018,

RESOLVE

Art. 1º Instituir, em caráter excepcional o sistema de agendamento das negociações


realizadas nos termos da Lei Complementar nº 618, de 06 de março de 2017 e suas
alterações.

Parágrafo Único. O sistema de agendamento, de que dispõe o caput é condicionado ao


preenchimento das seguintes condições:

I - impossibilidade de atendimento do contribuinte ou responsável, decorrente das limitações


administrativas;

II - comparecimento do contribuinte ou responsável em dia e horários agendados pelo


atendente, ainda que posterior a 31 de janeiro de 2018.

§1º O descumprimento do requisito previsto no inciso II deste artigo ensejará a perda dos
benefícios, trazidos pela Lei Complementar nº 618, de 2017.

§2º Fica aprovado o termo de agendamento, constante do anexo a este Decreto.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 31 de janeiro de 2018.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
TERMO DE AGENDAMENTO

É de obrigatória a apresentação deste documento no ato do atendimento.

O atendimento será realizado na data agendada citada abaixo, por meio de senha.

Conforme autoriza a Lei Complementar nº 618, de 6 março de 2017 e suas alterações, não
sendo possível o atendimento de contribuinte ou responsável que compareça até 31 de
janeiro de 2018, fica assegurado o direito aos benefícios concedidos por esta Lei
Complementar, desde que o requerimento seja formalizado até o dia 31 de janeiro de 2018.

O presente Termo de Agendamento, assegura o agendamento da negociação das dívidas,


nos termos da Lei Complementar nº 618, de 2017 e suas alterações em nome do
contribuinte abaixo indicado, para atendimento dia:

_______________________(data), das 12 às 16hs.

_______________________
Nome do contribuinte

_______________________
CPF/CNPJ

_______________________
Diretoria de Receitas

Obs. o atendimento está condicionado à apresentação da documentação abaixo:

I - Pessoa Física:
-Original e cópia do RG e CPF do contribuinte;
-Procuração com cópia do RG e CPF do procurador e do proprietário;
-Certidão de óbito e documentação que comprove o parentesco.

II - Pessoa Jurídica
-cópia do estatuto social, contrato social e alterações;
-original e cópia do RG e CPF do sócio presente;
-procuração, quando não for sócio da empresa, ou sendo sócio, não disponha de poderes
para firmar compromissos em nome da pessoa jurídica.
PORTARIA Nº 43.390, DE 15 DE MARÇO DE 2018

DISPÕE SOBRE O AGENDAMENTO ELETRÔNICO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso das atribuições que lhe conferem o inc. XXX do
art. 2º e a alínea d, da Lei nº 12.699, de 2017,

Considerando a necessidade de melhorar o atendimento disponibilizado ao contribuinte,

Considerando que o agendamento eletrônico propicia um atendimento mais cômodo e


resolutivo, além de permitir que a Secretaria Municipal de Finanças se planeje para atender,
de acordo com o número dos seus servidores,

Considerando que o agendamento é um protocolo válido e permitirá ao contribuinte ou


interessado, melhor planejamento do seu tempo, para suas demandas diárias,

Considerando a flexibilidade do uso, isto é, qualquer pessoa poderá agendar seu


atendimento pela internet, evitando as filas presenciais para recebimento de senha
eletrônica,

Considerando que com a implantação desta ferramenta, o tempo do contribuinte irá


agradecer,

RESOLVE

Art. 1º. Disciplinar sobre o agendamento eletrônico disponibilizado aos contribuintes e


demais interessados para atendimento dos seus serviços junto a Secretaria Municipal de
Finanças.

Art. 2º. O acesso ao agendamento será feito no link disponibilizado no seguinte endereço
eletrônico www.uberlandia.mg.gov.br.

Art. 3º. É necessário que o interessado cadastre no sítio eletrônico, seus dados, tais como:
nome, CPF, e-mail, serviço a ser agendado.

Art. 4º. Ao final do agendamento será emitida a senha eletrônica, indicando o número, dia e
horário definidos para atendimento pela Secretaria Municipal de Finanças.

Parágrafo único. Será liberada uma senha, por CPF, ao dia.

Art. 5º. O contribuinte ou interessado deverá apresentar o comprovante de agendamento ou


o número da senha para a devida verificação no momento do atendimento.

Art. 6º. O número total de senhas disponibilizadas diariamente são limitadas, de acordo com
a capacidade de atendimento da Plataforma da Secretaria Municipal de Finanças.

Parágrafo único. Atingida a capacidade máxima de atendimento diária, os serviços serão


agendados para o próximo dia útil subsequente.

Art. 7º. O não comparecimento do interessado ou contribuinte por três vezes, no intervalo de
quinze dias, ocasionará o bloqueio do CPF para um novo agendamento.
Parágrafo único. A liberação do sistema para novo agendamento se dará em quinze dias
após o bloqueio do CPF.

Art. 8º. É possível o cancelamento do agendamento no prazo de até 24 hs da data prevista


para o comparecimento na Plataforma de Atendimento, desde que solicitado por meio
eletrônico.

Art. 9º. Os documentos a serem apresentados para o atendimento do contribuinte, conforme


o serviço agendado estão elencados no anexo, desta Portaria.

Art. 10. O agendamento eletrônico terá prioridade, em relação ao presencial, salvo os casos
previstos em lei e desde que o contribuinte ou interessado demonstre a impossibilidade de
fazê-lo.

Art. 11. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 15 de março de 2018.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
ANEXO

AGENDAMENTO ATENDIMENTO GERAL

♦ Inscrição de Pessoa Física:


- Cópia de documentos pessoais, cópia da carteira (exemplo: CRC,CREA,CRM) quando
houver;
- Procuração com firma reconhecida, caso não seja o titular.

♦ Inscrição/alteração de Pessoa Jurídica MEI:


- Cópia de documentos pessoais;
- Certificado do MEI;
- Cartão CNPJ;
- Procuração com firma reconhecida, quando necessário.

♦ Encerramento de pessoa jurídica:


- Cópia do distrato social ou certidão simplificada da junta comercial;
- Cartão CNPJ;
- Se for MEI, apresentar certificado de baixa;
- Comprovante de endereço atualizado de um dos sócios.
- Outros documentos que o fisco julgar necessário.

♦ Encerramento de pessoa física:


- Cópia de documentos pessoais;
- Nos casos de baixa retroativa apresentar documentos comprobatórios
(Ex.: carteira de trabalho, comprovante de aposentadoria por invalidez, laudo médico,
comprovante de endereço fora de Uberlândia, dentre outros).

♦ Autorização para impressão de documentos fiscais (AIDF):


- Apresentar SIDF devidamente preenchida;
- Cópia dos ingressos vistados pelo Coordenador do Cadastro Mobiliário;
- Cópia dos documentos pessoais (procuração, se necessário).

♦ Credenciamento para emissão de nota fiscal eletrônica (Nfse):


- Solicitação para credenciamento impressa através do link
https://udigital.uberlandia.mg.gov.br/nfse/;
- Cópia de documentos pessoais;
- Cópia de alvará de funcionamento.

♦ Credenciamento para emissão de nota fiscal AVULSA (Nfsa):


- Efetuar o credenciamento através do link: https://udigital.uberlandia.mg.gov.br/nfsa/;
- Apresentar solicitação impressa;
- Documentos pessoais.

♦ Alvará de Funcionamento:
- Para emissão do alvará liberado, clique no link:
http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=servicos
- Para pedido de renovação do alvará, clique no link:
http://fic.uberlandia.mg.gov.br/fic/plc/menu/menu.html
♦ Emissão de certidões:
- Através do link: http://www.uberlandia.mg.gov.br/?pagina=Conteudo&id=592 é possível*
emitir CERTIDÃO DE VALOR VENAL e CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO.
*Caso não tenha a inscrição do imóvel ou CPF/CNPJ não cadastrado, solicite um
agendamento;
- Certidão POSITIVA ou NEGATIVA DE PROPRIEDADE: solicite um agendamento.
- Certidões COMPROBATÓRIAS (baixa, atividade ou paralização): solicite um
agendamento.

♦ Parcelamento de dívidas:
- Pessoa Jurídica: cópia do contrato social (ata, estatuto), cópia dos documentos de pelo
menos um sócio e, se necessário, procuração.
- Pessoa física: cópia dos documentos pessoais; se necessário: certidão de óbito, certidão
de casamento atualizada, procuração.

♦ Atualizações diversas no cadastro imobiliário (titularidade, área territorial, número, e


outros):
- Matrícula atualizada (até 90 dias);
- Não ter débitos municipais;
- Documentos do(s) adquirente(s) (para transferência);
- Outros documentos que o fisco julgar necessário.

♦ Atualização de endereço:
- Apresentação de documentos pessoais;
- Comprovante de endereço atualizado.

♦ Emissão de segundas vias diversas:


- Para emissão, clique no link: http://www.uberlandia.mg.gov.br/2014/segundas-vias.html
(Desbloquear POP-UPS).
* Para emissão presencial, solicite um agendamento.

♦ Consultas diversas (respeitando sigilo fiscal):


- Documentos pessoais;
- Outros documentos que o fisco julgar necessário.

♦ Emissão de ITBI:
- Apresentar, para qualquer natureza de transmissão os seguintes documentos (cópias e
originais), além dos listados abaixo para cada natureza: Certidões Imobiliárias de Inteiro
Teor atualizadas dos imóveis em transmissão (matrícula atualizada em até 90 dias), cópia
dos documentos de identificação dos adquirentes e transmitentes (RG, CPF, Contrato
Social, Estatuto), comprovante de domicílio dos adquirentes e em casos de representação,
procuração com reconhecimento de firma, outorgando poderes para a elaboração do
Protocolo de ITBI, e cópia dos documentos de identificação do procurador.
- Compra e Venda (Escritura ou Minuta ou Contrato de Financiamento);
- Cessão de Direitos (Escritura ou Instrumento Particular da Cessão);
- Permuta de bens imóveis e Direitos a eles Relativos (Escritura ou Contrato);
- Arrematação (Carta de Arrematação);
- Adjudicação (Carta de Adjudicação);
- Consolidação (Solicitação da Instituição Financeira contendo os dados do imóvel,
adquirente, transmitente e demais informações pertinentes; cópia do contrato de
financiamento);
- Integralização/Incorporação de bens Imóveis em realização de Capital/ Fusão/Cisão com
incidência de ITBI (Contrato Social ou Alteração Contratual arquivados na Junta Comercial);
- Divisão Amigável (Minuta da Escritura);
- Emissão de Declarações de Não Incidência em se tratando de Doações, Partilhas,
Usufruto por ato gratuito (Título transmissivo – Escritura, Minuta da ---Escritura ou Formal de
Partilha – e Guia de Declaração do ITCD SEF/MG);
- Emissão de Declarações de Não Incidência em se tratando de Usucapião (Mandado
Judicial, Sentença/Acórdão, Certidão de Trânsito em Julgado);
- Em casos de transmissão de imóveis rurais deverá constar das respectivas Certidões
Imobiliárias termo de Liberação do INCRA.

• ATENDIMENTO PLANTÃO FISCAL (Item acrescido pela Portaria nº 46.937, de 1º de


agosto de 2019, republicada com correção no DOM em 02 de agosto de 2019)

• Atendimento no Núcleo de Fiscalização e Lançamento de ISS, das 12 às 17 horas, de


segunda à sexta-feira.

• Assuntos tratados no Plantão Fiscal:


legislação tributária municipal.

• Documentação necessária:
a) comprovante do agendamento ou número de senha;
b) procuração quando a dúvida for apresentada por terceiros;
PORTARIA Nº 44.202, DE 24 DE AGOSTO DE 2018.

ATRIBUI EFICÁCIA NORMATIVA A SÚMULA Nº 01/CMC.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso das atribuições que lhe conferem o inc. XXX do
art. 2º e a alínea d, da Lei nº 12.699, de 2017, com fundamento no art. 100, inciso II do CTN
e no art. 54, parágrafo único da Lei Complementar nº 508, de 2009 e demais alterações
posteriores,

RESOLVE

Art. 1º Fica atribuída eficácia normativa à súmula nº 01/CMC aprovada pelo Conselho
Municipal de Contribuintes, conforme abaixo transcrita:

“Súmula 01/CMC: As associações civis sem fins lucrativos estão sujeitas ao pagamento das
taxas de licença previstas na Lei Municipal nº 4016/83, ainda que os serviços sejam
prestados apenas aos seus associados, tendo em vista o exercício do poder de polícia que
justifica a instituição das referidas taxas.”

Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 24 de agosto de 2018.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
PORTARIA Nº 48.825, DE 20 DE MARÇO DE 2020.

SUSPENDE, POR 30 (TRINTA) DIAS, ATOS DE COBRANÇA, NO ÂMBITO DA


PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, COMO MEDIDA DE
PREVENÇÃO AO CONTÁGIO PELO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19).

O PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO, no exercício de suas atribuições que lhe


confere o inciso XXXI do artigo 6º da Lei Municipal nº 12.068, de 23 de dezembro de 2014 e
suas alterações, e com fundamento no Decreto Municipal nº 18.550, de 19 de março de
2020,

CONSIDERANDO a declaração de pandemia pela Organização Mundial da Saúde – OMS,


em 11 de março de 2020,

CONSIDERNADO a Recomendação do Ministério Público Estadual e Federal no


Procedimento Preparatório nº 0702.20.000896-0,

CONSIDERANDO as recomendações e deliberações do Comitê Municipal de


Enfrentamento ao COVID-19, sobretudo as publicadas no Diário Oficial do Município nº
5.830, pág. 85, do dia 17 de março de 2020,

CONSIDERANDO a necessidade da restrição do atendimento presencial nas repartições


públicas municipais, visando impedir aglomerações e reduzir a chance de disseminação do
novo coronavírus,

CONSIDERANDO os efeitos do novo coronavírus sobre as condições econômico-


financeiras dos contribuintes,

RESOLVE:

Art. 1º Ficam suspensos, por 30 (trinta) dias, os seguintes atos, no âmbito da Procuradoria
Geral do Município de Uberlândia, como medida de prevenção ao contágio pelo novo
coronavírus (COVID-19):

I – inscrição de crédito tributário e não tributário em dívida ativa;

II – encaminhamento de Notificação de Existência de Débito por meio dos Correios;

III – apontamento de Certidão de Dívida Ativa perante o Tabelionato de Protestos.

§ 1º As Notificações de Existência de Débito já protocoladas perante os Correios na data de


publicação desta Portaria continuarão a ser entregues e seguirão as normas e
recomendações expedidas pelos Correios.

§ 2º Os apontamentos de Certidões de Dívida Ativa já efetuados perante o Tabelionato de


Protestos seguirão as normas e recomendações expedidas pelo Tribunal de Justiça de
Minas Gerais.
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 20 de março de 2020.

Abatenio de Andrade Marquez Neto


Procurador Geral do Município
PORTARIA Nº 48.831, DE 20 DE MARÇO DE 2020.

SUSPENDE PELO PERÍODO DE 30 (TRINTA) DIAS, OS PRAZOS DOS PROCESSOS


ADMINISTRATIVOS TRIBUTÁRIOS – P.A.T, NO ÂMBITO DA SECRETARIA MUNICIPAL
DE FINANÇAS E DO CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições que lhe


confere o inciso XXX do artigo 2º da Lei Municipal nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas
alterações, e com fundamento no Decreto Municipal nº 18.550, de 19 de março de 2020,

CONSIDERANDO a declaração de pandemia pela Organização Mundial da Saúde – OMS,


em 11 de março de 2020,

CONSIDERNADO a Recomendação do Ministério Público Estadual e Federal no


Procedimento Preparatório nº 0702.20.000896-0,

CONSIDERANDO as recomendações e deliberações do Comitê Municipal de


Enfrentamento ao COVID-19, sobretudo as publicadas no Diário Oficial do Município nº
5.830, pág. 85, do dia 17 de março de 2020,

CONSIDERANDO a necessidade da restrição do atendimento presencial nas repartições


públicas municipais, visando impedir aglomerações e reduzir a chance de disseminação do
novo coronavírus,

CONSIDERANDO os efeitos do novo coronavírus sobre as condições econômico-


financeiras dos contribuintes,

RESOLVE:

Art. 1º Ficam suspensos, pelo período de 30 (trinta) dias, os prazos dos processos
administrativos tributários, no âmbito da Secretaria Municipal de Finanças e do Conselho
Municipal de Contribuintes.

Art. 1º. Ficam suspensos, pelo período de 60 (sessenta) dias, os prazos dos processos
administrativos tributários, no âmbito da Secretaria Municipal de Finanças e do Conselho
Municipal de Contribuintes. (“Caput” com redação dada pela Portaria nº 49.007, de 20 de
abril de 2020)

§1º. Os prazos que se iniciarem ou findarem no período mencionado no caput deste artigo
ficarão prorrogados para o primeiro dia útil seguinte ao término do período de suspensão ou
de sua prorrogação.

§2º. Suspende também pelo mesmo período as respostas a serem apresentadas pelos
contribuintes, decorrentes do exercício de fiscalização.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 20 de março de 2020.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
PORTARIA Nº 48.844, DE 20 DE MARÇO DE 2020.

DISPÕE SOBRE AS NORMAS COMPLEMENTARES AO DECRETO Nº 18.550, DE 19 DE


MARÇO DE 2020 RELATIVAS A SECRETARIA MUNICIPAL DE FINANÇAS E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, No uso de suas atribuições legais conferidas


pelo inciso III do art. 49 da Lei Orgânica, o inciso XXX do art. 2º, da Lei nº 12.699, de 2017 e
com fundamento no Decreto nº 18.276, de 2019,

Considerando a declaração de pandemia pela Organização Mundial da Saúde – OMS, em


11 de março de 2020,

Considerando a Recomendação do Ministério Público Estadual e Federal no Procedimento


Preparatório nº 0702.20.000896-0,

Considerando as recomendações e deliberações do Comitê Municipal de Enfrentamento ao


COVID-19, sobretudo as publicadas no Diário Oficial do Município nº 5.830, pág. 85, do dia
17 de março de 2020,

Considerando a necessidade da restrição do atendimento presencial nas repartições


públicas municipais, visando impedir aglomerações e reduzir a chance de disseminação do
novo coronavírus,

RESOLVE

DOS EXPEDIENTES INTERNO E EXTERNO

Art. 1º. Fica reduzido para 50% (cinquenta por cento) o número de atendimentos realizados
pela Secretaria Municipal de Finanças.

Art. 2º. O trabalho remoto (Home office) será facultativo e previamente autorizado pelo
Secretário e pela chefia imediata, desde que não tenha reflexo no atendimento, devendo o
servidor:

a) Cumprir as tarefas combinadas com a chefia;

b) Manter telefone ou celular ligado;

c) Verificar constantemente e responder o email;

d) Apresentar o resultado de suas atividades diariamente;

e) Ficar responsável pela devolução da integralidade do documento/ processo retirado da


repartição, bem como da obtenção de autorização formal da retirada pela chefia imediata.

Parágrafo único. As servidoras grávidas e os servidores com idade igual ou superior a 60


(sessenta anos) terão prioridade para a realização de suas atividades em regime de trabalho
remoto.
Art. 3º. Poderão ser dispensados pelo Secretário Municipal de Finanças, os servidores
maiores de 60 (sessenta anos) que desenvolvam suas atividades laborativas de forma
aglomerada;

Parágrafo único. Os servidores maiores de 60 (sessenta anos) que não apresentem


doenças crônicas e que não estejam liberados para o trabalho remoto não serão
dispensados de suas atividades.

Art. 4º. Fica admitido o regime de revezamento das atividades laborativa pelo Secretário
Municipal de Finanças.

Art. 5º. Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

Uberlândia, 20 de março de 2020.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
PORTARIA Nº 49.005, DE 20 DE ABRIL DE 2020.

AUTORIZA, PROVISORIAMENTE, A ADOÇÃO DE PROVIDÊNCIAS PARA VIABILIZAR A


NEGOCIAÇÃO DOS DÉBITOS NO ÂMBITO DAS LEIS COMPLEMENTARES Nº 656, DE
20 DE DEZEMBRO DE 2018 E Nº 296, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2002.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições que lhe


confere o inciso XXX do artigo 2º da Lei Municipal nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas
alterações, e com fundamento no Decreto Municipal nº 18.550, de 19 de março de 2020,

CONSIDERANDO a declaração de pandemia pela Organização Mundial da Saúde – OMS,


em 11 de março de 2020,

CONSIDERANDO a Recomendação do Ministério Público Estadual e Federal no


Procedimento Preparatório nº 0702.20.000896-0,

CONSIDERANDO as recomendações e deliberações do Comitê Municipal de


Enfrentamento ao COVID-19, sobretudo as publicadas no Diário Oficial do Município nº
5.830, pág. 85, do dia 17 de março de 2020,

CONSIDERANDO a necessidade da restrição do atendimento presencial nas repartições


públicas municipais, visando impedir aglomerações e reduzir a chance de disseminação do
novo coronavírus,

RESOLVE:

Art. 1º Fica autorizado, enquanto necessária a restrição no atendimento presencial nas


repartições públicas, o encaminhamento da negociação de débitos, nos moldes das Leis
Complementares nº 656, de 2018 e nº 296, de 2002 pelo endereço eletrônico
atendimentoda@uberlandia.mg.gov.br, a ser realizado da seguinte maneira:

I – o contribuinte ou representante legal solicitará, via email, a sua adesão ao programa de


parcelamento de débitos;

II – o atendente encaminhará para o email indicado pelo contribuinte, o extrato dos débitos e
as opções disponíveis de parcelamento;

III – o contribuinte indicará, por email, o número de parcelas que melhor lhe atende;

IV- elaborado o termo de negociação e confissão de dívidas, em conformidade com o


estabelecido, o atendente o encaminhará para o contribuinte ou seu representante legal
assiná-lo, acompanhado do pedido de juntada da documentação complementar;

V - após preenchido o termo este deverá ser devolvido, como anexo, no email indicado no
caput deste artigo, acompanhado dos seguintes documentos digitalizados do contribuinte e
procurador, sendo o caso:

a) Pessoa física: CPF e Carteira de Identidade ou CNH e certidão de óbito, sendo o caso;

b) Pessoa jurídica: contrato social e última alteração, CNPJ e documentos pessoais do


representante legal.

VI – o atendente promoverá a instauração do processo físico de negociação de débitos,


após recebida à documentação digitalizada, encaminhando-a a quem de direito.
Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 20 de abril de 2020.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
PORTARIA Nº 49.012, DE 20 DE ABRIL DE 2020.

PRORROGA POR 30 (TRINTA) DIAS A PORTARIA Nº 48.825, DE 20 DE MARÇO DE


2020, QUE “SUSPENDE, POR 30 (TRINTA) DIAS, ATOS DE COBRANÇA, NO ÂMBITO
DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, COMO MEDIDA DE
PREVENÇÃO AO CONTÁGIO PELO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19)”.

O PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO, no exercício de suas atribuições que lhe


confere o inciso XXXI do artigo 6º da Lei Municipal nº 12.068, de 23 de dezembro de 2014 e
suas alterações, e com fundamento no Decreto Municipal nº 18.550, de 19 de março de
2020,

Considerando que a Pandemia COVID-19 gerou a declaração de Calamidade Pública no


Município de Uberlândia,

Considerando o § 10 do artigo 73 da Lei Federal nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 e


suas alterações,

RESOLVE:

Art. 1º Fica prorrogada por 30 (trinta) dias da Portaria nº 48.825, de 20 de março de 2020.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 20 de abril de 2020.

Geraldo Alves Mundim Neto


Procurador Geral do Município
PORTARIA Nº 49.512, DE 9 DE JUNHO DE 2020.

DISPÕE SOBRE OS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS A SEREM


IMPLEMENTADOS PARA FINS DE CUMPRIMENTO DA LEI COMPLEMENTAR Nº 521,
DE 16 DE FEVEREIRO DE 2011 E SUAS ALTERAÇÕES.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO E O SECRETÁRIO


MUNICIPAL DE FINANÇAS, no uso de suas atribuições legais que lhes conferem o inciso
XXII do artigo 3º da Lei nº 12.617, de 17 de janeiro de 2017 e o inciso XXX do artigo 2º, da
Lei Municipal nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e com fulcro na Lei Complementar nº 521,
de 16 de fevereiro de 2011 e alterações posteriores,

RESOLVE:

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta portaria dispõe sobre os procedimentos administrativos a serem implementados


pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e pela Secretaria Municipal de Finanças,
em cumprimento a Lei Complementar nº 521, de 16 de fevereiro de 2011 e suas alterações.

Art. 2º A Secretaria Municipal de Finanças - SMF, mediante consulta da Secretaria Municipal


de Planejamento Urbano - SEPLAN, expedirá e lhe encaminhará o relatório contemplando
as seguintes informações:

a) os vazios urbanos caracterizados, junto ao cadastro imobiliário, como glebas e áreas,


dentro do perímetro urbano, que possuam mais de 20.000 (vinte mil metros quadrados),
excluídas as Áreas de Preservação Permanente – APP‟s;

b) lotes vagos de um único proprietário, contíguos ou não, com área total superior a
8.000m2 (oito mil metros quadrados).

Parágrafo único. No relatório constarão os dados cadastrais do imóvel, acompanhado do


endereço de correspondência do proprietário.

Capítulo II
DOS PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS

Seção I
Da Notificação

Art. 3º O procedimento de implementação das medidas de compulsoriedade será realizado


em 4 (quatro) etapas, sendo:

I – 1ª etapa - notificação;

III – 2ª etapa - averbação da notificação na matrícula do imóvel;

IV – 3ª etapa - monitoramento das notificações;

V – 4ª etapa - lançamento do tributo.

Art. 4º A notificação será precedida dos seguintes procedimentos:


I – Encaminhamento do relatório dos imóveis situados no perímetro urbano, pela Secretaria
Municipal de Finanças – SMF, mediante requerimento da Secretaria Municipal de
Planejamento Urbano – SEPLAN, que consistam em:
a) vazios urbanos caracterizados como glebas e áreas que possuam mais de 20.000 m²
(vinte mil metros quadrados), excluídas as Áreas de Preservação Permanente – APPs;

b) lotes vagos de um único proprietário, contíguos ou não, com área total superior a 8.000
m² (oito mil metros quadrados);

II – No relatório expedido pela SMF contemplará as informações cadastrais do imóvel, do


quantitativo das áreas que se inserem nas alíneas “a” e/ou “b” deste artigo e o endereço de
correspondência do proprietário para envio à SEPLAN;

III – A SEPLAN notificará o proprietário do(s) imóvel(eis) enquadrado(s) na(s) alínea “a” e/ou
“b” deste artigo, concedendo-lhe prazo para impugnação.

Art. 5º A notificação expedida pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano –


SEPLAN, conforme modelo constante do Anexo a esta Portaria conterá:

I - nome do proprietário e respectivo domicílio tributário;

II - identificação do imóvel a que se refere;

III - fundamentação legal;

IV - os prazos para adoção das providências definidas no artigo 9º da Lei Complementar nº


521, de 2011 e apresentação da defesa;

V - a assinatura da autoridade administrativa competente.

§1º As notificações serão processadas em duas etapas, sendo:

I – em julho de 2020 serão expedidas e entregues as notificações das glebas; e

II – em fevereiro de 2021 serão expedidas e entregues as notificações dos demais imóveis.

§2º A notificação será efetivada pelo(s) seguinte(s) meio(s):

a) pessoalmente ao proprietário do imóvel ou representante legal, provada mediante


assinatura ou, no caso de recusa, com declaração escrita de quem o intimar;

b) por carta registrada com aviso de recebimento;

c) por meio de edital ou texto oficial, publicado no Diário Oficial do Município - DOM, quando
frustrada, por três vezes, a tentativa de notificação.

§3º A SEPLAN deverá lançar no sistema F.Obras, conforme o caso, a data de recebimento
da notificação pessoal, do aviso de recebimento – AR, as datas de tentativa de entrega e a
data de publicação do edital ou do texto oficial e o número da edição do Diário Oficial do
Município – DOM.

Seção II
Da Impugnação

Art. 6º O proprietário poderá impugnar a notificação, no prazo de até 90 (noventa) dias úteis,
conforme art. 56 da Lei Complementar nº 523, de 2011.

§1º A impugnação deverá ser instruída, no mínimo, com cópia da seguinte documentação:

I - documentos pessoais do proprietário;


II - comprovante de endereço atualizado;

III - matrícula atualizada do imóvel, expedida há no máximo 60 (sessenta) dias;

IV - documentação comprobatória de alguma situação impeditiva, tais como:

a) protocolo de projeto de parcelamento ou edificação;

b) comprovação de utilização do imóvel;

c) expedição do termo de aprovação do projeto de parcelamento do solo;

d) alvará de licença para construção;

e) início da implantação do parcelamento ou da edificação;

f) apresentação do Termo de Conclusão de Obra ou do habite-se; ou

g) impossibilidade de parcelamento, de edificação ou da dispensa legal.

§2º A impugnação deverá ser protocolizada na Plataforma de Atendimento da SEPLAN.

Art. 7º O prazo de 90 (noventa) dias úteis para impugnação será contado:

I - a partir do primeiro dia útil seguinte a data do recebimento da notificação pessoal ou da


data do recebimento do aviso de recebimento – AR da notificação por via postal;

II - a partir do primeiro dia útil após a data da publicação da notificação no Diário Oficial do
Município – DOM.

Parágrafo único. Apresentada tempestivamente a impugnação ficará suspenso o envio da


averbação da notificação na matrícula do imóvel até a decisão final da instância
administrativa.

Seção III
Da Decisão

Art. 8º A impugnação será dirigida ao Secretário Municipal de Planejamento Urbano, a quem


caberá decidi-la, ouvidos previamente os demais órgãos da Administração Direta ou
Indireta, quando pertinente.

Art. 9º Da decisão de indeferimento, em primeira instância, caberá recurso administrativo,


com efeito suspensivo, ao Prefeito Municipal, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, conforme
art. 65 da Lei Complementar nº 523, de 2011, contados da data de ciência, conforme os
incisos I e II do artigo 6º.

Seção IV
Da Averbação

Art. 10. A averbação da notificação ocorrerá após transcorrido o prazo de impugnação sem
manifestação, ou da decisão desfavorável irrecorrível administrativamente, cabendo à
SEPLAN:

I – instaurar processo administrativo no F. Obras, para encaminhar a notificação ao Cartório


competente averbá-la na matrícula do imóvel;
II – impugnada tempestivamente a notificação analisar e emitir a decisão da impugnação,
após a manifestação dos demais órgãos envolvidos da Administração Direta ou Indireta,
quando for o caso:

a) à Secretaria Municipal de Administração, para verificar, informar e excluir as áreas


públicas, bem como os imóveis objetos de processos administrativos ou judiciais que
possam ensejar algum impedimento para aplicação das medidas de compulsoriedade;

b) à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos, para verificar, informar e


excluir as áreas com qualquer restrição ambiental que possam ensejar algum impedimento
para aplicação das medidas de compulsoriedade;

c) à Secretaria Municipal de Obras para verificar, informar e excluir as áreas com qualquer
restrição que possam ensejar algum impedimento para aplicação das medidas de
compulsoriedade;

d) à Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho de Habitação, para verificar, informar e


excluir os imóveis objetos de processos administrativos ou judiciais que possam ensejar
algum impedimento para aplicação das medidas de compulsoriedade;

III – se tempestiva a impugnação e irrecorrível a decisão administrativa será promovido o


encaminhamento da notificação para averbá-la na matrícula, junto ao Cartório de Registro
de Imóveis.

Art. 11. O requerimento apresentado pela SEPLAN ao Cartório deverá conter as cópias dos
seguintes documentos:

I – notificação do proprietário contendo a listagem dos imóveis identificados;

II – comprovante de recebimento da notificação;

III - lei municipal autorizativa.

Parágrafo único. A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa mortis, que for
posterior à data da averbação da notificação de que trata este artigo, transferirá as
obrigações de parcelamento, edificação ou utilização compulsória para o sucessor sem
interrupção de quaisquer prazos.

Seção V
Do IPTU Progressivo no Tempo

Art. 12. A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano encaminhará à Secretaria Municipal


de Finanças anualmente até o dia 15 de outubro de cada ano, por meio do sistema, os
imóveis que se sujeitarão ao IPTU Progressivo no Tempo, sendo:

I - primeiro ano - acrescenta-se mais 2% (dois por cento) sobre alíquota do ano anterior;

II - segundo ano - mais 2% (dois por cento) acrescido da alíquota do ano anterior;

III - terceiro ano - mais 2% (dois por cento) acrescido da alíquota do ano anterior;

IV - quarto ano - mais 2% (dois por cento) acrescido da alíquota do ano anterior;

V - quinto ano e seguintes - aplica-se a alíquota de 15% (quinze por cento).

§1º. Caberá a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano informar, por meio do sistema,
os imóveis que deixarão de se sujeitar ao IPTU Progressivo no Tempo.
§2º. A exclusão do imóvel do IPTU Progressivo no Tempo será realizada no exercício
seguinte ao da comprovação do aproveitamento do bem na conformidade do que dispõe a
Lei Complementar nº 521, de 2011 e alterações.

Capítulo III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 13. Comprovado o adequado aproveitamento do imóvel, segundo o §2º do art. 9º da Lei
Complementar nº 521, de 2011, em qualquer etapa de aplicação dos instrumentos indutores
da função social da propriedade a SEPLAN, mediante requerimento do proprietário,
expedirá ofício ao Cartório de Registro de Imóveis para promover, às expensas daquele, o
cancelamento da averbação na matrícula.

Art. 14. Fica aprovada a notificação constante do anexo a esta Portaria.

Art. 15. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 9 de junho de 2020.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças

Roberta Braga de Paula Nogueira


Secretária Municipal de Planejamento Urbano

ANEXO

NOTIFICAÇÃO NÚMERO:

A Secretária Municipal de Planejamento Urbano - SEPLAN, no uso das atribuições


conferidas pela Lei Complementar nº 521, de 16/02/2011 e alterações, vem NOTIFICAR o
Sr. (a) ___________________________ , inscrito no CPF nº
___________________________, residente e domiciliado em na Rua
______________________________, nº ______, bairro _____________, na cidade de
______________________, Estado: _____________________, para promover o adequado
aproveitamento do(s) imóvel(is) abaixo descrito(s), sob pena de aplicação dos instrumentos
indutores da função social da propriedade, sendo o(s) seguinte(s) bem(ns):
Informamos que após o recebimento desta notificação será concedido, os seguintes prazos:

I - um ano para que seja protocolado o projeto arquitetônico ou urbanístico, conforme o


caso, perante a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, com cronograma de
execução das obras;

II - dois anos, a partir da aprovação final do projeto arquitetônico ou urbanístico, conforme o


caso, para iniciar as obras do empreendimento.

Caso não concorde, fica concedido o prazo de 90 (noventa) dias úteis, contados da data do
recebimento desta notificação, para apresentação da sua impugnação que deverá ser
protocolizada na Plataforma de Atendimento da Secretaria Municipal de Planejamento
Urbano, na Av. Anselmo Alves dos Santos nº 600, 3º andar.

A impugnação deverá ser instruída, no mínimo, com os seguintes documentos:

a) cópias da Carteira de Identidade e do CPF do proprietário, ou CNH, sendo o caso;

b) comprovante de endereço atualizado, expedido há no máximo 30 (trinta) dias;


c) matrícula atualizada do imóvel, expedida há no máximo 60 (sessenta) dias;

d) arquivo digital de cada imóvel georreferenciado, salvo em Autocad, no sistema de


coordenadas UTM, Datum SIRGAS 2000, Fuso 22 Sul;

e) documentação comprobatória de alguma situação impeditiva, tais como:

– protocolo de projeto de parcelamento ou edificação;

– comprovação de utilização do imóvel;

– expedição do termo de aprovação do projeto de parcelamento do solo;

– alvará de licença para construção;

– início da implantação do parcelamento ou da edificação;

– apresentação do Termo de Conclusão de Obra ou do habite-se;

– impossibilidade de parcelamento, de edificação ou da dispensa legal.

O descumprimento da obrigação, ora estabelecida, dará ensejo à progressividade das


alíquotas do IPTU, nos termos do art. 10 da Lei Complementar nº 521, de 2011 e demais
alterações posteriores.

Uberlândia,

Roberta Braga de Paula Nogueira


Secretária Municipal de Planejamento Urbano
PORTARIA nº 49.560, DE 23 DE JUNHO DE 2020.

SUSPENDE, POR 15 (QUINZE) DIAS, OS ATOS DE COBRANÇA NO ÂMBITO DA


PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, COMO MEDIDA DE
PREVENÇÃO AO CONTÁGIO PELO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19).

O PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO, no exercício de suas atribuições que lhe


confere o inciso XXXI do artigo 6º da Lei Municipal nº 12.068, de 23 de dezembro de 2014 e
suas alterações, e com fundamento no Decreto Municipal nº 18.550, de 19 de março de
2020,

Considerando que a Pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19) gerou a


declaração de Calamidade Pública no Município de Uberlândia,

Considerando o § 10 do artigo 73 da Lei Federal nº 9.504, de 30 de setembro de 1997 e


suas alterações,

RESOLVE:

Art. 1º Suspender por 15 (quinze) dias, os seguintes atos no âmbito da Procuradoria Geral
do Município de Uberlândia, como medida de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus
(COVID-19):

I – inscrição de crédito tributário e não tributário em dívida ativa;

II – encaminhamento de Notifi cação de Existência de Débito por meio dos Correios;

III – apontamento de Certidão de Dívida Ativa perante o Tabelionato de Protestos.

§ 1º As Notificações de Existência de Débito já protocoladas perante os Correios na data de


publicação desta Portaria continuarão a ser entregues e seguirão as normas e
recomendações expedidas pelos Correios.

§ 2º Os apontamentos de Certidões de Dívida Ativa já efetuados perante o Tabelionato de


Protestos seguirão as normas e recomendações expedidas pelo Tribunal de Justiça de
Minas Gerais.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 23 de junho de 2020.

Geraldo Alves Mundim Neto


Procurador Geral do Município
PORTARIA Nº 49.621, DE 7 DE JULHO DE 2020.
(Publicada no DOM nº 5904, em 07/07/2020)

PRORROGA A PORTARIA Nº 49.560 DE 23 DE JUNHO DE 2020 PELO PRAZO DE 10


(DEZ) DIAS.

O PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPÍO, no exercício de suas atribuições legais


previstas no inciso IX do artigo 2º da lei nº 12.068, de 23 de dezembro de 2014 e suas
alterações,

RESOLVE

Art. 1º Prorrogar a Portaria nº 49.560, de 23 de junho de 2020 pelo prazo de 10 (dez) dias.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 7 de julho de 2020.

Geraldo Alves Mundim Neto


Procurador Geral do Município
PORTARIA Nº 52.024, DE 2 DE MARÇO DE 2021
(Publicada no DOM nº 6066, em 03/03/2021)

PRORROGA O PRAZO DE PAGAMENTO DAS TAXAS QUE ESPECIFICA E DÁ OUTRAS


PROVIDÊNCIAS.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições legais, em


especial as que lhe conferem o inciso III do parágrafo único do artigo 49 da Lei Orgânica do
Município, e o inciso XXX do artigo 2º da Lei nº 12.699, de 24 de maio de 2017, com fulcro
no § 1º do artigo 27 da Lei nº 1.448, de 1º de dezembro de 1966 e suas alterações, e

Considerando a situação de emergência em saúde pública em decorrência do novo


coronavírus – SARS-CoV-2, causador da COVID-19;

Considerando o estado de calamidade pública na municipalidade; e

Considerando o impacto poliédrico das novas medidas precautórias, preventivas e de


enfrentamento à crise sanitária nas atividades econômicas;

RESOLVE:

Art. 1º Ficam prorrogadas, nos termos do Anexo, as datas de vencimento das taxas que
especifica.

§ 1º A prorrogação a que se refere o caput não implica direito à restituição de quantias


eventualmente recolhidas.

§ 2º Em face do observado no caput deste artigo, estará à disposição do contribuinte a


segunda via dos referidos tributos, por meio do portal oficial da Prefeitura Municipal de
Uberlândia, a partir de 1º de abril de 2021.

§ 3º O disposto no § 2º deste artigo não afasta os canais de atendimento ao contribuinte.

Art. 2º Fica alterado o Calendário de Vencimentos para o exercício financeiro de 2021, que
passa a vigorar nos termos do Anexo desta Portaria.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data da publicação.

Uberlândia, 2 de março de 2021.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
PORTARIA SMF Nº 53.305, DE 6 DE JULHO DE 2021.
(Publicada no DOM nº 6155, em 07/07/2021)

INSTITUI PROCEDIMENTOS PARA FORNECIMENTO DE DADOS NÃO ABRANGIDOS


POR SIGILO FISCAL COM ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO MUNICÍPIO DE
UBERLÂNDIA.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais, em especial a


prevista no inciso XXX do artigo 2º, da Lei Municipal nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e
tendo em vista o disposto no art. 198 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1996 e na Lei nº
13.709, de 14 de agosto de 2018,

RESOLVE:

Art. 1º. Esta Portaria estabelece normas e procedimentos para o compartilhamento de dados
não protegidos por sigilo fiscal pela Secretaria Municipal de Finanças com os órgãos da
Administração Direta do Município de Uberlândia, são eles:

I – Cadastro Nacional de Pessoa Física – CPF;

II – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ;

III – Cadastro Simples Nacional;

IV – Classificação Nacional de Atividade Econômica – CNAE;

V – Sistema de débitos;

VI – SistemParágrafo único. Os dados a que se referem os incisos I ao VI do artigo 1º,


passíveis de disponibilização, estão discriminados no anexo desta Portaria.

Art. 2º. O tratamento dos dados pessoais constantes da base de dados e informações objeto
desta Portaria ocorrem para o fiel cumprimento de políticas públicas em conformidade com o
inciso III, art. 7º da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018.

Art. 3º. Os órgãos da Administração Direta interessados em obter o acesso aos dados a que
se refere o artigo 1º deverão formalizar a solicitação, perante a Secretaria Municipal de
Finanças, da qual deverão constar as seguintes informações:

I - identificação do órgão solicitante e do seu representante com os respectivos dados


cadastrais, acompanhado do email;

II – relação detalhada dos dados solicitados;

III – demonstração da necessidade do compartilhamento e das finalidades de uso dos dados


solicitados;

IV – declaração quanto ao cumprimento dos requisitos de segurança, nos termos da


legislação;

V – concordância com os termos desta Portaria.

Parágrafo único. Recebida a solicitação de compartilhamento de dados a Secretaria


Municipal de Finanças tem 20 (vinte) dias para manifestar de forma conclusiva sobre a
viabilidade ou não de atender.
Art. 4º. Após autorizado pela Secretaria Municipal de Finanças, o fornecimento dos dados
será operacionalizado pela empresa pública de processamento de dados de Uberlândia -
Prodaub.
§1º. Compete a Secretaria solicitante a prévia celebração de contrato com a Prodaub,
responsável pela operacionalização do fornecimento dos dados, bem como a assunção dos
custos dele decorrentes.

§2º. A Secretaria solicitante deverá garantir total rastreabilidade das informações fornecidas,
sendo facultado a Secretaria Municipal de Finanças solicitar, a qualquer tempo, a
demonstração da implementação das referidas definições.

§ 3º O fornecimento de dados será implementado com estrita observância a legislação.

Art. 5º. A Secretaria solicitante é responsável pela correta utilização dos dados que receber
ou aos quais tiver acesso.

§1º. Os dados poderão ser utilizados somente nas atividades que, em virtude de lei, são de
competência da Secretaria solicitante, que não poderá transferi-los a terceiros ou divulgá-los
de qualquer forma.

§2º. A utilização dos dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Finanças em


desconformidade com a legislação pertinente implicará o imediato cancelamento do
compartilhamento, sem prejuízo de apuração da responsabilidade na forma prevista em lei
específica.

Art. 6º. As solicitações serão encaminhadas para a Diretoria de Receitas.

Art. 7º. A Diretoria de Receitas examinará a solicitação e sobre ela se manifestará,


conclusivamente, no prazo de 10 (dez) dias, caso em que deverá avaliar, inclusive, se foram
atendidos os requisitos e condições previstos no art. 3º desta Portaria.

Art. 8º. Caberá ao Secretário Municipal de Finanças decidir sobre a viabilidade, ou não, de
atender ao pedido de disponibilização de dados e comunicar sua decisão ao solicitante.

§1º. Se a decisão for favorável à disponibilização de dados solicitada, será formalizado


documento de comunicação da decisão e encaminhado ao solicitante, instruído com
informações relativas aos mecanismos adotados para a disponibilização dos dados e as
obrigações, compromissos e responsabilidades a que fica sujeito, sob pena do imediato
cancelamento do compartilhamento de dados, sem prejuízo de apuração de
responsabilidade na forma prevista em lei.

§2º. O Diretor de Receitas fica autorizado a avaliar as solicitações que tratam apenas do
fornecimento de dados relacionados ao CPF ou CNPJ.

Art. 9º. Caso seja autorizado o fornecimento dos dados, será encaminhado à Diretoria de
Receitas, a fim de que seja dada ciência da autorização a Prodaub, no prazo de 3 (três)
dias, para que registre, a demanda no Sistema.

Parágrafo único. O registro da demanda no Sistema a que se refere o caput deste artigo tem
como objetivo disponibilizar os dados solicitados e deverá contemplar as seguintes
informações:

I - identificação do órgão solicitante;

II - relação detalhada dos dados solicitados;

III - manifestação conclusiva e decisão de que tratam, respectivamente, os arts. 7º e 8º.

Art. 10. A disponibilização de dados pela Secretaria Municipal de Finanças ao órgão


solicitante será operacionalizada, por qualquer meio ou solução que venha a ser adotada
pela Prodaub e somente será implementada com estrita observância do disposto nesta
Portaria e nas normas pertinentes à segurança da informação, nos termos da legislação.

Art. 11. A solicitante arcará com todos os custos necessários à operacionalização do


fornecimento das informações a serem disponibilizadas pela Secretaria Municipal de
Finanças, independentemente do meio ou solução que venha a ser adotada pela Prodaub.

Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 6 de julho de 2021.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
PORTARIA Nº 54.442, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2021.
(Publicada no DOM nº 6239, em 12 de novembro de 2021)

DISPÕE SOBRE A REALIZAÇÃO DE SESSÃO DE JULGAMENTO NÃO PRESENCIAL,


POR VIDEOCONFERÊNCIA OU TECNOLOGIA SIMILAR, NO ÂMBITO DO CONSELHO
MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES E REVOGA A PORTARIA Nº 49.909, DE 31 DE JULHO
DE 2020.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições legais


previstas no inciso XXX do artigo 2º da Lei nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas
alterações, e com fundamento no parágrafo único do artigo 3º da Lei Complementar
Municipal nº 508, de 17 de dezembro de 2009 e suas alterações,

Considerando a necessidade de ajustar as questões afetas às sessões de julgamento não


presencial realizadas pelo Conselho Municipal de Contribuintes,

RESOLVE:

Art. 1º Os recursos em processos administrativos tributários que tramitam no Conselho


Municipal de Contribuintes poderão, a critério da Presidência, ser submetidos a julgamento
não presencial, por videoconferência ou tecnologia similar, e seguirão o mesmo rito da
sessão presencial estabelecido no Regimento Interno do Conselho Municipal de
Contribuintes, aprovado pelo Decreto Municipal nº 12.269, de 31 de maio de 2010 e suas
alterações.

Parágrafo único. Entende-se por julgamento não presencial, por videoconferência ou


tecnologia similar, a realização de uma sessão de julgamento semelhante a que haveria em
ambiente presencial, em que o Presidente, os Conselheiros, o Recorrente e o
Representante Fiscal participem simultaneamente do ato, fazendo-se presentes por meio
eletrônico.

Art. 2º. A pauta de julgamento, elaborada pela Presidência do Conselho, observará o


disposto no artigo 47 do Regimento Interno do Conselho Municipal de Contribuintes,
aprovado pelo Decreto Municipal nº 12.269, de 31 de maio de 2010 e suas alterações,
indicando como local da sessão a plataforma virtual em que ela ocorrerá.

§1º. Nos termos do artigo 49, §2º, do Regimento Interno do Conselho Municipal de
Contribuintes, e desde que observado o prazo nele previsto, o requerimento para a
realização de sustentação oral poderá ser feito através do e-mail
conselhocontribuintes@uberlandia.mg.gov.br.

§2º A parte que formular o requerimento para sustentação oral de forma escrita deverá
indicar o e-mail para o qual serão fornecidas as instruções para o acesso à plataforma
virtual a ser escolhida para a realização da sessão de julgamento.

Art. 3º. Será permitido o acesso a qualquer pessoa interessada em acompanhar a sessão de
julgamento não presencial, salvo em caso de restrição ao público, conforme admite o artigo
49 do Regimento Interno do Conselho Municipal de Contribuintes, aprovado pelo Decreto
Municipal nº 12.269, de 31 de maio de 2010 e suas alterações.

Parágrafo único. O interessado deverá encaminhar requerimento através do e-mail


conselhocontribuintes@uberlandia.mg.gov.br, indicando qual julgamento deseja
acompanhar, a fim de que sejam fornecidas as instruções para o acesso à plataforma virtual
a ser escolhida, no prazo de até 2 (dois) dias úteis antes da data designada para a sessão.
Art. 4º Os recursos apresentados em processos administrativos tributários incluídos em
pauta de julgamento serão, desde que requerido pelas partes do processo em até dois dias
úteis antes da data designada para a realização da respectiva sessão, integralmente
digitalizados e disponibilizados mediante solicitação endereçada ao e-mail
conselhocontribuintes@uberlandia.mg.gov.br.

Art. 5º Em caso de problema técnico que interrompa o acesso de quaisquer dos


participantes do julgamento, será aguardado até 10 (dez) minutos, no máximo, para que o
participante retorne à sessão.

§1º Em caso de não retorno de qualquer Conselheiro, o julgamento será suspenso,


registrando-se em ata essa motivação.

§2º Em caso de não retorno do Recorrente ou do Representante Fiscal, o julgamento


somente será suspenso se a interrupção do acesso tiver ocorrido durante a realização de
sustentação oral.

§3º A interrupção do acesso de pessoas que somente acompanham o julgamento não


importará na suspensão do julgamento.

Art. 6º A ata da sessão de julgamento e o registro do escrutínio da votação do processo


poderão ser assinados eletronicamente pelos Conselheiros mediante a utilização de
assinatura eletrônica avançada, nos termos do artigo 4º, inciso II, da Lei Federal nº 14.063,
de 23 de setembro de 2020, de responsabilidade exclusiva do signatário, cujo e-mail de
contato indicado será utilizado no envio do link para revisão e assinatura do documento.

§1º. O Conselheiro deverá adotar a assinatura eletrônica avançada, de acordo com o padrão
ABNT NBR ISSO/IEC 27001 – Sistema de Gestão de Segurança da Informação.

§2º. O documento, após assinado eletronicamente não poderá sofrer alteração posterior.

§3º. Requerido o sigilo, nos termos do artigo 49 do Decreto nº 12.269, de 2010 e suas
alterações do Regimento Interno do Conselho Municipal de Contribuintes, a ata da sessão
de julgamento somente poderá ser assinada digitalmente pelos Conselheiros mediante a
utilização de assinatura eletrônica qualificada certificada digitalmente pela autoridade
credenciada pela infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP Brasil.

Art. 7º A Presidência do Conselho Municipal de Contribuintes decidirá sobre os casos


omissos mediante decisão fundamentada.

Art. 8º. Fica revogada a Portaria nº 49.909, de 31 de julho de 2020.

Art. 9º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 11 de novembro de 2021.

Henckmar Borges Netro


Secretário Municipal de Finanças

Eduardo Henrique de Macedo Oliveira


Presidente do Conselho Municipal de Contribuintes
INTRUÇÕES NORMATIVAS
INSTRUÇÃO NORMATIVA SMF nº 002/98

ESTABELECE CRITÉRIOS PARA ESTIMAR O PREÇO DOS SERVIÇOS DE


CONSTRUÇÃO CIVIL VISANDO O CÁLCULO DO ISS

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III
do art. 49 da Lei Orgânica do Municipal, no art. 9º, IX, do Decreto nº 5.338/92, e, com fulcro
no art. 185 da Lei nº 1.448 de 1º de dezembro de 1966 com a redação que lhe foi dada pela
Lei nº 7.057 de 30 de dezembro de 1997,

RESOLVE:

Art. 1º Na hipótese do §1º do art. 185 da Lei nº 1.448/66, o preço dos serviços de construção
civil, composto do fornecimento de mão-de-obra e materiais, executado por único ou
diversos prestadores, será estimado para fins de apuração do ISS, considerando-se o Custo
Unitário Básico - CUB, fornecido pelo SINDUSCON/TRIÂNGULO MINEIRO E ALTO
PARANAÍBA, observando-se o seguinte:

I - para construções novas:

a - edificação industrial, residencial, conjunto residencial, sala comercial, loja, conjunto de


lojas, edifícios de apartamentos, escritórios ou mistos e congêneres - 45% (quarenta e cinco
por cento) do CUB - padrão sobre a área construída;

b - edificação popular residencial, pré-moldado, pré-fabricado, galpão, telheiro e similares -


22% (vinte e dois por cento) do CUB - padrão sobre a área construída;

II - para reformas:

a - sem acréscimo de área: 15% (quinze por cento) do CUB - padrão sobre a área
reformada, para qualquer dos padrões descritos nas alíneas “a” ou “b” do inciso anterior;

b - havendo acréscimo de área, terá o tratamento definido nas alíneas “a” e “b” do inciso
anterior, a que corresponderem.

Parágrafo único. O CUB - padrão, utilizado para estimar o preço do serviço de construção
civil, com a finalidade de apurar-se o ISS, será aquele atualmente definido pelo
SINDUSCON, como “edificação residencial, H-8, 3-Q, acabamento normal”, e na falta deste,
outro índice de valor similar.

Art. 2º Será considerada edificação popular residencial, para fins de recolhimento do ISS,
aquela com até 70 m² de área construída por unidade, com padrão de acabamento baixo,
consolidada em até 04 (quatro) pavimentos, sendo um térreo mais 03 (três) pavimentos.

§1º A construção de edificação popular residencial licenciada até 1.997, pendente de


conclusão, e comprovadamente compromissada até o exercício de 1.997, terá seu preço
estimado em metade do fixado pela alínea “b” do inciso I do art. 1º desta instrução, devendo
o construtor, para tanto, oferecer ao fisco municipal, até o dia 30/08/98, declaração e
documento comprobatórios do fato.

§2º A declaração e o documento referidos no parágrafo anterior, sujeitam-se à averiguação


do fisco municipal, e às sanções legais previstas aos fatos deles decorridos, se não
confirmados.
Art. 3º No exercício de 1.998 a empresa de construção civil, quando executar serviços cuja
tributação for promovida por estimativa, poderá deduzir do seu imposto o ISS dos serviços
de construção civil devido pelas subempreitadas que contratar, desde que:

I - a dedução limita-se a 50% (cinquenta por cento) do valor do ISS de sua competência,
apurado nos moldes desta instrução relativamente àquela obra, objeto da respectiva
subempreitada;

II - que se faça retenção e recolhimento total do ISS devido pelas subempreitadas, da


respectiva obra, aplicando-se para elas, o procedimento regular de apuração do imposto.

Art. 4º Nas revalidações de licenciamentos e na substituição de projeto, para execução de


obras licenciadas antes do exercício de 1.998, o pedido deverá ser instruído com informação
do estágio da obra; percentual do serviço realizado em relação ao total, e o custo total da
obra. A parte que restar a construir será considerada para fins de apuração do preço do
serviço estimado, e terá o tratamento fixado na alínea “a” ou “b” do inciso I, do art. 1º desta
instrução normativa, conforme o caso.

Art. 5º O serviço de construção civil licenciado, pendente de conclusão, e que ainda não
tenha sido objeto de estimativa, terá para a parte inacabada, a tributação fixada no art. 1º
desta instrução, a requerimento de seu prestador ou tomador dos serviços, devendo o
pedido ser instruído com cópia autenticada do respectivo alvará de construção, além das
exigências do artigo anterior.

Art. 6º Não haverá incidência do ISS:

I - nas construções de templo de qualquer culto e de instituições filantrópicas, havendo


declaração do responsável pela obra de que a mão-de-obra será realizada através de
mutirão, gratuitamente, e de que o material foi adquirido por doação;

II - quando comprovar-se o regime de mutirão, com gratuidade dos serviços de edificação


popular, com área de até 70 m², originada de projeto com planta fornecida pela Secretaria
Municipal de Obras.

§1º Mesmo nas hipóteses de exclusão tributária, para as execuções de obras fora do
alcance do ISS, originárias de prestação gratuita de serviços, sob regime de mutirão, que
não as descritas nos incisos deste artigo, exigir-se-á prévio reconhecimento do fisco
municipal quanto à regularidade de comprovação.

§2º A comprovação apresentada sujeita-se a verificação “in loco”, e se não confirmada, os


serviços de construção civil envolvidos terão o tratamento estabelecido pelas alíneas “a” ou
“b” do inciso I do art. 1º desta instrução.

Art. 7º O ISS incidente sobre a construção civil, apurado por estimativa do preço do serviço,
deverá ser recolhido, a critério do contribuinte, à vista ou parceladamente, observando-se o
período estabelecido no alvará de construção, tendo como limite o prazo da execução do
respectivo serviço, e, de forma que nenhuma parcela seja inferior a 37,00 UFIR.

Art. 8º O regime de estimativa tratado nesta instrução, deve ser promovido individualmente
para cada obra, podendo o contribuinte optar pelo regime regular de recolhimento, à época
do licenciamento. Havendo fato novo relevante, o fisco poderá rever aquele regime, de ofício
ou a requerimento do interessado.
Parágrafo único. As obras de pavimentação, construção de pontes, viadutos e congêneres,
e as que não dependem de licenciamento da Secretaria Municipal de Obras, serão
tributadas pelo regime regular de recolhimento do ISS.

Art. 9º A contar de sua vigência, os percentuais de 45% e 22% fixados pelo inciso I
(construções novas), crescerão, anualmente, pelos próximos 5 (cinco) anos, 11 (onze)
pontos percentuais para os casos previstos na alínea “a”, e 6 (seis) pontos, durante 3 (três)
anos consecutivos, nas hipóteses da alínea “b”, de modo a atingir, respectivamente, 100% e
40% do CUB-padrão.

§1º Os acréscimos de área ocorridos consoante alínea “b” do inciso II do art. 1º (reformas),
merecerão também os escalonamentos do artigo, conforme seus enquadramentos nas
situações das alíneas “a” ou “b”, do inciso I, do art. 1º, descritas.

§2º À fixação de 15% do CUB, para reformas de edificação, sem acréscimo de área,
prevista na alínea “a” do inciso II, do art. 1º acrescer-se-á também consecutiva e
anualmente, a contar da vigência desta instrução, 01 (um) ponto percentual no período de 5
(cinco) anos, alcançando-se o limite de 20% do “CUB-padrão”.

Art. 10 Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, ficando
ratificados os atos que, a partir de 1º de janeiro de 1.998, tenham sido praticados nos
moldes deste instrumento legal.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 17 de julho de 1998.

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
INSTRUÇÃO NORMATIVA S.M.F. Nº 001/2000

ESTABELECE CRITÉRIOS PARA A APLICAÇÃO DOS BENEFÍCIOS AUTORIZADOS


PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 185 DE 11 DE MAIO DE 1998, ALTERADA PELA LEI
COMPLEMENTAR Nº 223 DE 23/12/99 E REVOGA AS INSTRUÇÕES NORMATIVA SMF
NºS 001/98, 003/98 E 004/98.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso das atribuições previstas no art. 49, parágrafo
único, inciso III, da Lei Orgânica Municipal, no inciso IX do art. 9º do Decreto nº 5.338/92 e,
com fulcro no art. 4º da Lei Complementar 185 de 11 de maio de 1.998, alterada pela Lei
Complementar nº 223 de 23/12/99.

RESOLVE

Art. 1º. Os créditos tributários e fiscais, inscritos ou não em Dívida Ativa, inclusive os
ajuizados, poderão ser quitados com os benefícios previstos pela Lei Complementar nº 185
de 11 de maio de 1.998, alterada pela Lei Complementar nº 223 de 23/12/99, observando-se
o seguinte:

I - a remissão incidirá somente sobre o valor da correção monetária, juros e multa, apurados
de conformidade com a legislação tributária em vigor, vedado concedê-la sobre o principal,
salvo se este mostrar-se incompatível com o valor do bem ou serviço no momento de sua
concessão;

II - a quitação poderá ocorrer à vista ou parceladamente, conforme interesse do requerente,


e a juízo da Fazenda Municipal;

III - sendo o crédito parcelado, referente a Pessoa Jurídica, nenhuma parcela poderá ser
inferior a 37 (trinta e sete) UFIR‟s, devendo a primeira corresponder a, no mínimo, 20%
(vinte por cento) do montante do crédito apurado após a aplicação dos descontos. Tratando-
se de Pessoa Jurídica, prevalecem os critérios acima, porém, observada a situação sócio
econômica do Contribuinte, poderá ser reduzido o valor das parcelas para até 10 (dez)
UFIR‟s dispensando-se parcial o totalmente a exigência dos 20% (vinte por cento) da
primeira parcela;

IV - a dívida será liquidada no prazo e forma autorizados, com base na UFIR vigente, no
mês de sua quitação ou na do mês do pagamento parcelado.

Art. 2º. O não pagamento de 03 (três) parcelas consecutivas ou não, de débito negociado
com remissão, determina o cancelamento automático do benefício, e o restabelecimento
pleno da dívida, deduzindo-se apenas as parcelas quitadas.

Art. 3º. O interessado ou seu representante legal deverá requerer a remissão, instruindo seu
pedido com os seguintes documentos:

a - original de 2ª via do débito, expedido pelo setor competente, no mês do requerimento, ou


cópia do lançamento do tributo;

b - desistência formal de qualquer defesa ou recurso administrativo pendente de conclusão,


ou de ações judiciais relativas à dívida, ouvida, neste caso, a Procuradoria Geral do
Município.

Art. 4º. O pedido de remissão importa em confissão extrajudicial irretratável do débito, nos
termos dos artigos 348, 353 e 354 do Código de Processo Civil.

Art. 5º Exceto quanto às Taxas e Contribuição de Melhoria, a remissão será concedida


observando-se os prazos e descontos fixados na tabela seguinte:
a - Para pagamento à vista................................................até 60%
b - Para pagamento em até 06 parcelas.............................até 50%
c - Para pagamento acima de 06 e em até 10 parcelas.......até 45%
d - Para pagamento acima de 10 parcelas..........................até 40%

Parágrafo Único. A tabela fixada poderá, periodicamente, ser revista pelo Secretário
Municipal de Finanças.

Art. 6º. As Taxas de Funcionamento, Horário Especial e Localização, do exercício de 2.000,


serão remidas em 20% (vinte por cento).

Art. 7º. Em se tratando de Contribuição de Melhoria, a remissão será concedida de forma


que o valor do principal tenha como limite o valor atual dos serviços, calculado segundo as
bases de preços contratadas com este Município, vigente, na data do pagamento ou
parcelamento da dívida.

§1º. Se o valor do principal dos débitos de Contribuição de Melhoria superar as bases


previstas no caput deste artigo, fica aquele, automaticamente, reduzido aos valores destas.

§2º. Sendo a dívida proveniente de Contribuição de Melhoria, realizada em imóveis


localizados em esquinas, o cálculo do tributo, para aplicação da remissão, terá como base a
menor testada do imóvel beneficiado.

§3º. Enquanto não houver alteração dos preços contratuais em vigor, para os respectivos
serviços, os débitos de Contribuição de Melhoria com remissão serão consolidados
adotando-se os seguintes valores:

a - pavimentação asfáltica e respectivo meio fio: por metro linear 39,04 UFIR‟s
b - extensão de rede de energia elétrica por metro linear 11,37 UFIR‟s

Art. 8º. Compete ao servidores abaixo relacionados a aplicação desta Instrução Normativa,
nos termos estritos termos:

I - Diretor da Divisão de Receitas, quanto aos tributos imobiliários não inscritos em Dívida
Ativa;

II - Diretor da Divisão de Fiscalização de Rendas Mobiliárias, quanto ao tributos mobiliários


não inscritos em Dívida Ativa;

III - Assessor Técnico da Secretaria Municipal de Finanças e/ou o Chefe da Seção de Dívida
Ativa, quanto aos tributos inscritos em Dívida Ativa.

Art. 9º. O Secretário Municipal de Finanças ou seu Assessor Tributário, poderão,


excepcionalmente, adotar outros critérios mediante instrução normativa, para a concessão
dos benefícios autorizados pela Lei Complementar nº 185 de 1105/98, alterada pela Lei
Complementar nº 223 de 23/12/99, observados os limites destas Leis.

Art. 10. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação e terá vigência
até 30 de dezembro de 2.000.

Art. 11. Ficam revogadas as disposições em contrário, em especial as Instruções


Normativas SMF nºs 001/98, 003/98 e 004/98.

Prefeitura Municipal de Uberlândia, 04 de janeiro de 2.000.

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
INSTRUÇÃO NORMATIVA SMF Nº 003/2003

DISPÕE SOBRE A INSTRUÇÃO DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS TRIBUTÁRIOS.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais, que lhe confere o art.
49, inciso III da Lei Orgânica Municipal,

CONSIDERANDO a necessidade de esclarecer e uniformizar as exigências administrativas


quanto a documentação hábil à comprovação da qualificação do interessado nos
procedimentos administrativos tributários em espécie, conforme determina a Lei 1448, de
1966;

CONSIDERANDO que nos termos do art. 65, inciso II, “e” do Decreto 5338, de 1992,
compete à Secretaria Municipal de Finanças aprovar normas destinadas a facilitar e
uniformizar a aplicação das práticas tributárias e em especial aquelas destinadas à análise
de pedidos de reconhecimento administrativo de isenções, de imunidades, incluindo-se a
não incidência tributária,

RESOLVE:

Art. 1º. Para apreciação dos requerimentos de natureza tributária, conforme o objeto do
pedido, serão necessárias a apresentação dos documentos elencados no Anexo desta
instrução.

Art. 2º. Os requerimentos formulados em procedimento administrativo tributário, inclusive de


juntadas posteriores ao pedido inicial, devem ser protocolizados, sem exceção, junto ao
Protocolo Geral, sob pena de terem recusado, por determinação da autoridade responsável
pela instrução, o seu regular processamento.

Art. 3º. Para fazer prova da qualificação do interessado, não havendo previsão de
documentação específica nos termos do Anexo da presente instrução, ao requerimento
inicial devem ser anexadas cópias simples dos seguintes documentos:

I. PESSOAS NATURAIS:

a) cédula de identidade;

b) CPF;

II. PESSOAS JURÍDICAS:

a) atos constitutivos, compostos de contrato ou estatuto social e última alteração,


registrados no órgão competente;

b) CNPJ;

c) cédula de identidade e do CPF do subscritor do requerimento, com poderes de


representação da sociedade, conforme indicado nos respectivos atos constitutivos.

Art. 4º. O atendente da Plataforma e do Protocolo, bem como as chefias imediatas cumprem
verificar a qualificação, legitimidade e representação do interessado, submetendo o
expediente ao órgão julgador de primeira instância administrativa, com proposta de não
conhecimento, estando as mesmas irregulares e ocorrendo qualquer impedimento ao seu
saneamento.
Art. 5º. Formulando-se o requerimento inicial por procurador, ou sobrevindo sua admissão
ao procedimento administrativo tributário posteriormente, devem também ser anexados:

a) original ou cópia autenticada do instrumento de mandato, com outorga expressa de


poderes de representação perante a administração pública e firma reconhecida do
outorgante, quando passada a procuração por instrumento particular, dispensado o
reconhecimento se o procurador for advogado devidamente identificado no instrumento;

b) cópia da cédula de identidade e do CPF do outorgante, com poderes de representação da


sociedade, conforme indicado nos respectivos atos constitutivos, tratando-se de pessoa
jurídica;

c) sendo caso de substabelecimento de mandato, original ou cópia do instrumento


correspondente, devidamente reconhecida a firma do substabelecente.

Art. 6º. O pedido de reconhecimento administrativo de isenção, de imunidade ou de


benefício fiscal de qualquer natureza, incluindo a hipótese de não incidência tributária,
ordinariamente processado perante a Secretaria Municipal de Finanças, deve ser
devidamente instruído com a documentação comprobatória do cumprimento das condições
legais exigidas, para efeito de verificação de seu cumprimento, sendo relacionada, para
cada caso, no Anexo próprio da presente instrução normativa.

Art.7º. Além da documentação enumerada na presente instrução normativa, conforme


Anexo, poderá ser exigida do interessado a exibição de outros documentos pertinentes, bem
como registros de operações, tal como lhe for solicitado pela repartição competente,
mediante solicitação, ficando este particularmente obrigado a franquear-lhes o exame.

Art.8º. O pedido inicial de reconhecimento administrativo de não incidência tributária, de


isenção, de imunidade ou de benefício fiscal de qualquer natureza deve ser precedido da
respectiva atualização cadastral, quando aplicável.

Art. 9º. Salvo disposição legal em contrário, o reconhecimento administrativo de não


incidência tributária, de imunidade, regulado pela presente instrução, independe de
renovação para os exercícios futuros, sem prejuízo da verificação periódica quanto à
manutenção das condições que o tenha motivado.

Art. 10. Os documentos de origem estrangeira devem ser legalizados perante o Consulado
Brasileiro do local sob sua jurisdição e devidamente traduzidos para a língua portuguesa,
por tradutor juramentado.

Art. 11. O cumprimento integral das exigências constantes da presente instrução é condição
indispensável ao conhecimento e análise do pedido formulado, cuja inobservância, por parte
do interessado, determina o seu respectivo arquivamento.

Art. 12. Às certidões apresentadas para comprovação de fato relacionado ao pedido


confere-se validade de 90 (noventa) dias, contados da emissão, salvo se menor prazo tenha
sido consignado pelo órgão expedidor.

Art. 13. Esta instrução normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 28 de março de 2003.

Vitorino Alves da Silva


Secretário Municipal de Finanças
ANEXO

I - ALTERAÇÃO DO ENDEREÇO PARA ENTREGA DO CARNÊ DO IPTU

a) CPF/identidade;

b) certidão de registro do imóvel atualizada.

II - CADASTRO IMOBILIÁRIO (lançamento de IPTU)

a) cópia da certidão de registro do imóvel atualizada;

b) cópia do CPF/identidade ou CNPJ, se for o caso;

III - CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO

a) nome do requerente ou razão social;

b) cópia do CPF/identidade ou CNPJ;

c) tratando-se de representante legal, anexar ao pedido procuração específica com firma


reconhecida (original ou cópia autenticada), CPF e carteira de identidade do outorgante;

d) para fins de inventário anexar cópia da certidão de óbito e documentos pessoais,


comprovando vínculo familiar.

IV - COMPENSAÇÃO/RESTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

a) cadastro atualizado: nome/razão social/CPF/CNPJ, juntando as cópias dos documentos


nos processos;

b) anexar os comprovantes originais de pagamentos, em duplicidade ou a maior;

c) para restituição, o requerente não pode ter nenhum débito com o Município, nos termos
do art. 184 do Código Tributário Municipal;

d) o requerimento deverá ser apresentado pelo contribuinte cadastrado no Município ou por


procuração do representante legal com firma reconhecida (original ou cópia autenticada),
CPF e carteira de identidade do outorgante.

V - DESCONTO DE IPTU (área verde) - Lei Complementar nº 017, de 1991

a) cadastro atualizado: nome, CPF e identidade;

b) apresentação do pedido em até 20 (vinte) dias do recebimento da guia para pagamento


do IPTU;

c) o requerimento deverá ser apresentado pelo contribuinte cadastrado no Município ou por


procuração do representante legal com firma reconhecida (original ou cópia autenticada),
CPF e carteira de identidade do outorgante.

VI - EMISSÃO DE NOTA FISCAL AVULSA

a) nome ou razão social;

b) CPF/CNPJ;

c) endereço;
d) valor total do serviço;

e) xerox da carteira de identidade.

VII - ISENÇÃO DE IPTU PARA CASAS DE ATÉ 70,00 m²

a) matrícula atualizada do imóvel, caso o cadastro municipal não detenha as informações


necessárias;

b) documentos de identificação do proprietário, conforme exigido no art.2º, I, desta


Instrução;

c) comprovante de residência, tais como talão de luz, telefone, dentre outros;

d) apresentação do requerimento anualmente, até 30/04;

e) o requerimento deverá ser apresentado pelo contribuinte cadastrado no Município ou por


procuração do representante legal com firma reconhecida (original ou cópia autenticada),
CPF e carteira de identidade do outorgante.

VIII - IMUNIDADE DE ENTIDADE DE EDUCAÇÃO E DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

a) atestado de registro no Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) ou certificado de


entidade de fins filantrópicos expedido pelo CNAS (no caso de entidade de assistência
social);

b) registro no Ministério da Educação ou na Secretaria Estadual da Educação (no caso de


entidade de educação);

c) “Demonstração das Origens e Aplicação dos Recursos”, relativamente aos 2 (dois)


últimos exercícios anteriores ao pedido;

d) declarações do imposto de renda, relativas aos 2 (dois) últimos exercícios anteriores ao


pedido;

e) balanços relativos aos 2 (dois) últimos exercícios anteriores ao pedido;

f) demonstrativo de resultados - DRE;

g) demonstrativo de origem e aplicação de recursos - DOAR;

h) outros demonstrativos de receitas e despesas (termos de abertura de livro diário, livro


razão, livro caixa, folha de pagamentos);

i) demonstrativo de lançamento constante do último carnê de IPTU.

IX - IMUNIDADE DE PARTIDO POLÍTICO

a) lei federal dispondo sobre sua criação;

b) registro no Tribunal Superior Eleitoral;

c) demonstrativo de lançamento constante do último carnê de IPTU.

X - IMUNIDADE DE AUTARQUIA E FUNDAÇÃO

a) lei dispondo sobre sua criação;


b) demonstrativo de lançamento constante do último carnê de IPTU;

c) estatuto devidamente registrado;

d) ata da última eleição, se for o caso;

e) balanços relativos aos 2 (dois) exercícios anteriores ao pedido.

XI - IMUNIDADE DE TEMPLO DE QUALQUER CULTO

a) demonstrativo de lançamento constante do último carnê de IPTU;

b) declaração do representante legal informando a destinação do imóvel, objeto do pedido


de imunidade.

XII - IMUNIDADE DE ENTIDADE SINDICAL DE TRABALHADORES

a) carta sindical, emitida pelo Ministério do Trabalho;

b) demonstrativo de lançamento constante do último carnê de IPTU.

XIII - IMUNIDADE DECORRENTE DE INCORPORAÇÃO DE BEM IMÓVEL EM


REALIZAÇÃO DE CAPITAL

a) alterações contratuais pertinentes à transação, nas quais figurem os registros das


operações junto ao registro civil ou comercial, conforme o caso;

b) certidão passada pelo oficial de registro civil das pessoas jurídicas ou pelo registro do
comércio, conforme o caso, descrevendo a sucessão patrimonial decorrente da operação;

c) demonstrativo de lançamento constante do último carnê de IPTU;

d) laudo de avaliação do imóvel, no caso de sociedade anônima, ou avaliação constante do


instrumento de transmissão, nos demais casos;

e) declaração do imposto sobre a propriedade territorial rural, relativa ao ano da transação,


no caso de imóvel rural;

f) certidão de matrícula do imóvel incorporado, expedida pelo registro público;

g) balanços relativos aos 2 (dois) últimos anos anteriores ao pedido;

f) declarações de imposto sobre a renda, relativas aos 2 (dois) últimos exercícios anteriores
ao pedido;

g) demonstrativos de resultados - DRE e livros diário, correspondentes aos 2 (dois) últimos


exercícios anteriores ao pedido).

XIV - IMUNIDADE DECORRENTE DE INCORPORAÇÃO, FUSÃO OU CISÃO DE


EMPRESAS NACIONAIS

a) demonstrativo de lançamento constante do último carnê de IPTU;

b) certidão da incorporação, fusão ou cisão, passada pelo oficial de registro civil das
pessoas jurídicas ou pelo registro do comércio, conforme o caso, descrevendo a sucessão
patrimonial decorrente da operação;

c) demonstrativo de lançamento constante do último carnê de IPTU;


d) certidão de propriedade, referente às matrículas cujos imóveis ou direitos reais sejam
transmitidos, lavrada pelo registro imobiliário competente;

e) balanço dos 2 (dois) últimos exercícios encerrados, imediatamente anteriores à


transmissão, para verificação da atividade preponderante;

f) demonstrativos de resultados – DRE e livros diário, correspondentes aos 2 (dois) últimos


exercícios anteriores ao pedido.

XV - IMUNIDADE DECORRENTE DE INCORPORAÇÃO, FUSÃO OU CISÃO DE


EMPRESAS ESTRANGEIRAS

a) inteiro teor do contrato ou estatuto e prova de achar-se a organização constituída


conforme a lei de seu país;

b) certidão da incorporação, fusão ou cisão, passada pelo oficial de registro do comércio do


país em que constituída a organização, descrevendo a sucessão patrimonial decorrente da
operação;

c) demonstrativo de lançamento constante do último carnê de IPTU;

d) certidão de propriedade, referente às matrículas cujos imóveis ou direitos reais sejam


transmitidos, lavrada pelo registro imobiliário competente;

e) último balanço, bem como os dos 2 anos imediatamente anteriores à transmissão, para
verificação das atividades preponderantes da organização;

f) outros demonstrativos de receitas e despesas (termos de abertura de livro diário, livro


razão, livro caixa, demonstrativos de resultados);

g) procuração do representante no Brasil, conferindo-lhe poderes expressos para receber


citação em ações propostas contra a outorgante, bem como autorizando-lhe a receber
notificações e avisos de lançamento de tributos e multas e intimações, em geral, para o
cumprimento de demais exigências previstas na legislação tributária do local onde situados
os bens transmitidos;

h) caso alguma das exigências não possa ser cumprida, em razão da legislação aplicável no
país de origem, a circunstância deve ser devidamente comprovada e suprida por outro meio
hábil.

XVI - NÃO INCIDÊNCIA DE ITBI, DECORRENTE DE PARTILHAS

a) declarações de imposto sobre a renda, relativas aos 2 (dois) últimos exercícios anteriores
à partilha ou divisão do patrimônio comum;

b) formal de partilha ou carta de sentença (podendo ser substituídos por cópia de inteiro teor
dos autos, autenticada pelo ofício judicial, caso ainda não tenham sido expedidos);

c) carta de arrematação ou de adjudicação (podendo ser substituídos por cópia de inteiro


teor dos autos, autenticada pelo ofício judicial, caso ainda não tenham sido expedidas);

d) certidão do trânsito em julgado da sentença que decidiu a partilha;

e) demonstrativo de lançamento constante do carnê de IPTU do ano em que ocorrido o


trânsito em julgado da sentença que decidiu a partilha.
XVII - PARCELAMENTO DE DÉBITOS TRIBUTÁRIOS

a) comprovante de endereço;

b) cópias dos atos constitutivos da sociedade ou da declaração de firma individual e suas


alterações, apresentando os respectivos originais para simples conferências;

c) cópia da carteira de identidade, CPF/CNPJ;

d) pagamento da primeira parcela.

XVIII - REMISSÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS

a) atualização do cadastro da instituição: nome, CNPJ, registro no Conselho Nacional de


Assistência (CNAS), endereço, representante legal, conforme última ata atualizada;

b) relatório demonstrativo das atividades desenvolvidas pelo requerente, relação das fontes
de recursos da instituição, inventário de seus bens com as respectivas destinações,
balanços contábeis dos períodos a que se referem os créditos até a data do requerimento,
estatuto social atualizado do qual conste a cláusula de que no caso de extinção os bens
sociais não serão destinados a particulares, bem como outras informações pertinentes à
origem e à impossibilidade de solvê-la.

XIX - RECLAMAÇÕES DE VALORES COBRADOS NO IPTU, CONTRIBUIÇÃO DE


MELHORIA

a) cadastro atualizado do contribuinte;

b) cópia da carteira de identidade e CPF do Requerente;

c) motivar o pedido;

d) tratando-se de representante legal, anexar: procuração específica com firma reconhecida


(original ou cópia autenticada), CPF e carteira de identidade do outorgante;

e) em se tratando de pessoa jurídica, anexar: contrato social e última alteração contratual,


ou estatuto e ata registrados, onde o signatário conste como proprietário/sócio ou
representante legal; CNPJ, carteira de identidade e CPF do signatário.

f) prazo para reclamação 20 (vinte) dias do recebimento do carnê do IPTU, pelo Requerente;

g) prazo para reclamação da contribuição de melhoria 30 dias do recebimento da notificação


de pagamento, pelo Requerente.
INSTRUÇÃO NORMATIVA SMF Nº 002/2004

DETERMINA PROCEDIMENTOS PARA PARCELAMENTO DA TAXA DE


FUNCIONAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS,
COMERCIAIS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III
do art. 49 da Lei Orgânica Municipal, no art. 9º, IX, do Decreto nº 5.338, de 15 de janeiro de
1992, e com fulcro no art. 2º da Lei Complementar nº 296, de 26 de dezembro de 2002,

Considerando que a Lei Complementar nº 296, consoante definido no art. 16, §3º, autoriza o
parcelamento dos créditos tributários inscritos ou não em dívida ativa, fixando o valor
mínimo de cada parcela em R$ 30,00 (trinta reais),

Considerando a situação econômica do contribuinte, a espécie do crédito e, por último, o


valor do crédito devido,

RESOLVE:

Art. 1º. A taxa de funcionamento e fiscalização de estabelecimentos industriais, comerciais e


de prestação de serviços poderá ser parcelada, em até duas vezes, conforme prazos e
metragens fixadas abaixo, observando-se para efeito de cálculo, os critérios constantes do
art. 6º da Lei Municipal nº 4.016, de 28 de dezembro de 1983:

Nº de parcelas Metragem Data para pagamento


01 Até 140 m² 31/03/04
02 Acima de 141 m² 31/03/04 e 31/07/04

Base de Cálculo Valor em R$


Até 60 m² 29,20
Acima de 60 m² 0,487674 por m²
Profissionais de nível superior, 29,20
médio e demais

Art. 2º. O pagamento efetuado após a data fixada será acrescido de juros de 1% (um por
cento) ao mês ou fração e multa sobre os valores em atraso, conforme abaixo:

a) 2% (dois por cento) sobre seu valor atualizado, se recolhido em até trinta dias contados
do término do seu vencimento;

b) 5% (cinco por cento) sobre seu valor atualizado, se recolhido após trinta dias e em até
sessenta dias, contados do término do seu vencimento;

c) 10% (dez por cento) sobre seu valor atualizado, se recolhido após sessenta dias e em até
cento e vinte dias, contados do término do seu vencimento;

d) 20% (vinte por cento) sobre seu valor atualizado, se recolhido após cento e vinte dias,
contados do término do seu vencimento.
Art. 3º. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 21 de janeiro de 2004.

Vitorino Alves da Silva


Secretário Municipal de Finanças
INSTRUÇÃO NORMATIVA SMF Nº 002/2006

ESTABELECE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS CONCERNENTES AO


RECEBIMENTO DE RECURSOS ORIUNDOS DO PROGRAMA DE INCENTIVO FISCAL
PREVISTO NA LEI Nº 8332 DE 11 DE JUNHO DE 2003.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais que lhe conferem os
arts. 9º, inciso IX do Decreto Municipal nº 5.338, de 15 de janeiro de 1992 e 49, parágrafo
único da Lei Orgânica do Município,

RESOLVE:

Art. 1º O incentivador/contribuinte/patrocinador apresentará a certidão negativa de débito e a


Declaração de Intenção - DI devidamente preenchida ao Assessor Tributário, para seu
posterior exame.

Art. 2º O Assessor Tributário é responsável pela apreciação da Declaração de Intenção - DI,


devendo ser concluída no prazo de sete dias úteis, nos termos do art. 15 do Decreto nº
9231, de 2003, contados da data do protocolo.

§1º A apreciação da Declaração de Intenção - DI, que compreende a apuração da


capacidade financeira do incentivador/contribuinte/patrocinador, será obtida através da
média do movimento econômico dos últimos seis meses, no caso de contribuinte do ISS.

§2º Em caso de indeferimento da Declaração de Intenção - DI ela será devolvida para o


incentivador.

Art. 3º A dedução em até 20% no valor do ISS e/ou IPTU efetivamente devido pelo
contribuinte/incentivador/patrocinador, será aplicada no projeto cultural, mediante o depósito
do valor correspondente em conta específica aberta pelo empreendedor.

§1º Na hipótese do ISS, o incentivador/contribuinte/patrocinador deverá apresentar o


movimento econômico até o dia dez de cada mês.

§2º A guia para pagamento do ISS/IPTU já deduzido do valor a ser aplicado no projeto
cultural será emitida na mesmo dia, pela Diretoria de Fiscalização de Rendas Mobiliárias.

§3º Caberá ao Assessor Tributário acompanhar os limites dos valores a serem deduzidos,
conforme o valor total da participação do incentivador/contribuinte/patrocinador no projeto.

§4º A dedução do valor do ISS ou do IPTU somente ocorrerá no mês subsequente ao da


apresentação da DI.

Art. 4º A Declaração de Intenção relativa a dedução de até 20% no valor do IPTU, deverá
trazer a indicação precisa do imóvel a que se refere o citado imposto.

Art. 5º Esta Instrução Normativa entrará em vigor decorrido quinze dias da data de sua
publicação.

Uberlândia, 10 de fevereiro de 2006.

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
INSTRUÇÃO NORMATIVA SMF Nº 003/2006

ESTABELECE PROCEDIMENTOS CONCERNENTES AO PREENCHIMENTO DA GUIA


DE INFORMAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS INTER
VIVOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições que lhe conferem o art. 9º,
IX, do Decreto Municipal nº 5.338, de 15 de janeiro de 1992 e suas alterações e art. 49,
parágrafo único, III, da Lei Orgânica Municipal,

Considerando a necessidade de definição de procedimentos a serem adotados pelos


Encarregados de Atendimento Técnico Tributário e pelos Assistentes de Avaliação nas
transações imobiliárias apresentadas ao Fisco Municipal, visando assegurar a regularidade
na emissão das guias de Imposto de Transmissão de Bens Imóveis - ITBI,

Considerando que a base de cálculo do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis - ITBI é o


valor do bem no momento da transmissão ou cessão a ele relativo, segundo estimativa
fiscal, conforme art.7º, da Lei 4.871, de 23 de janeiro de 1989, alterada pela Lei 7.628, de 25
de setembro de 2000, variando apenas nos casos indicados no art. 8º, do ato normativo em
questão, devendo este valor ser inserido no campo “observações” da guia de informações
de ITBI,

Considerando o disposto no art. 20, da Lei Municipal nº 1.448, de 1º de dezembro de 1966 e


suas alterações, que atribui à Administração Tributária a prerrogativa de promover o
lançamento do imposto com base nas declarações prestadas pelo sujeito passivo,
instituindo o dever deste de fornecê-las, bem como de ser verificada a exatidão das
declarações apresentadas,

Considerando que cabe à Diretoria de Receita, por intermédio dos Encarregados de


Atendimento Técnico Tributário e dos Assistentes de Avalição Imobiliária verificarem o fiel
cumprimento desta Instrução Normativa,

RESOLVE:

Art. 1º Os campos da guia de informação do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis -


ITBI deverão ser preenchidos em consonância com os requisitos abaixo elencados:

I - natureza da transmissão, especificar:

a) compra e venda;

b) dação em pagamento;

c) arrematação, adjudicação e remição;

d) usucapião;

e) partilha;

f) cessão;

g) tornas ou reposições;

h) permuta; e

i) demais atos;
II - qualificação do adquirente, indicar:

a) código de pessoa;

b) nome do comprador ou cessionário ou promitente comprador ou permutante;

c) endereço, bairro, cidade, estado; e

d) número de inscrição cadastral junto à Receita Federal;

III - qualificação do transmitente, indicar:

a) código da pessoa:

b) nome do vendedor ou cedente ou promitente vendedor ou permutante;

c) naturalidade, estado civil, no caso de pessoa física,

d) endereço, bairro, cidade, estado; e

e) números do registro geral e do cadastro junto à Receita Federal;

IV - imóvel, especificar:

a) inscrição cadastral constante no carnê do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU;

b) área do imóvel;

c) áreas total e construída;

d) indicação do lote quadra e dimensão;

e) endereço, bairro;

f) o valor de venda; e

g) número de matrícula perante o cartório de registro de imóveis;

V - termo de responsabilidade, informar o valor do bem adquirido;

VI - observações:

a) Data de emissão do contrato, escritura ou carta de arrematação judicial ou extrajudicial,


adjudicação ou remição;

b) data do trânsito em julgado da sentença nos demais processos;

c) referindo-se a contrato verbal, a guia informação do ITBI deverá ser assinada pelo
comprador ou seu representante na presença do Encarregado de Atendimento Técnico
Tributário;

d) qualquer alteração existente no imóvel, verificada pelo servidor de que refere-se a alínea
anterior, que divergem daquela constante do cadastro deverá ser imediatamente informada
ao Núcleo de Cadastro Imobiliário, para as adequações necessárias;

VII - identificação do informante, indicar:

a) o código de pessoa, quando tratar-se de despachante; e


b) nome, endereço e CPF, para os demais casos;

VIII - assinatura do requerente, apor:

a) o responsável pelo preenchimento das informações deverá assinar a guia de informação


do ITBI, se for o comprador adquirente e a cópia do contrato e dos documentos pessoais;

b) o adquirente dos bens ou direitos transmitidos deverá assinar a guia de informação do


ITBI, se a operação decorrer de processo judicial e deverá apresentar a cópia da decisão e
do seu documento pessoal; e

c) se for por instrumento particular ou público, deve ser apresentada a procuração com
poderes específicos para requerer apuração do ITBI, bem como, o respectivo documento
pessoal do representante.

Art.2º O adquirente ou procurador habilitado para obter o lançamento do Imposto de


Transmissão de Bens Imóveis - ITBI inter vivos deverá apresentar-se perante o Encarregado
de Atendimento Técnico Tributário munido do seu documento pessoal e daqueles abaixo
relacionados, conforme o caso:

I - via original da certidão atualizada do imóvel, com até 03 (três) meses de expedição pelo
cartório de registro de imóveis competente;

II - instrumentos particulares de transmissão ou cessão;

III - instrumento de mandato público ou particular com poderes específicos para requerer o
lançamento e providências quanto ao Imposto de Transmissão Inter Vivos – ITBI, por quem
não seja adquirente; e

IV - cópia da matrícula atualizada do imóvel localizado na zona rural do Município, com


carimbo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA.

§1º O documento de que trata o inciso III, deste artigo, se outorgado mediante instrumento
particular, para ser considerado válido, deverá conter o reconhecimento de firma, podendo
ser dispensada esta providência, a critério do Diretor de Receita, quando referir-se a
transação de imóveis populares com valor até R$ 30.000,00 (trinta mil reais).

§2º Caso o requerimento de lançamento do ITBI seja apresentado por despachante, será
exigida a regularidade fiscal deste, perante o Fisco Municipal.

§3º Na hipótese de inexistência do documento relacionado no inciso II, deste artigo, o


adquirente ou procurador habilitado deverá se apresentar pessoalmente perante o
Encarregado Técnico Tributário, para assinar a guia de informação do ITBI.

Art. 3º A avaliação do imóvel a ser adquirido será efetivada após o devido recolhimento da
taxa.

Art. 4º Quando a avaliação do bem superar o valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) ou
se a área construída for superior a 200 m² (duzentos metros quadrados), após as devidas
verificações e apontamentos pelo Diretor de Receitas e pelo Encarregado de Atendimento
Técnico Tributário, a guia de informação do ITBI deverá ser encaminhada ao Assessor
Tributário, ou em caso de seu impedimento, para outro Assessor da Secretaria Municipal de
Finanças, para análise e visto.

Art. 4º (Revogado pela Instrução Normativa SMF/GS nº 004/2011)


Art. 5º Cabe aos Assistentes de Avaliação Imobiliária da Secretaria Municipal de Finanças, a
responsabilidade de verificar a data da celebração ou realização do ato relativo a
transmissão de imóvel a qualquer título, definindo o valor do imposto, e, se for o caso, a
aplicação da multa de 50% (cinquenta por cento) ou 100% (cem por cento), nos termos do
art. 12, da Lei nº 4.871, de 23 de janeiro de 1989 e suas alterações, nos casos abaixo
elencados:

Art. 5º Cabe aos Assistentes de Avaliação Imobiliária da Secretaria Municipal de Finanças, a


responsabilidade de verificar a data da celebração ou realização do ato relativo a
transmissão de imóvel a qualquer título definindo o valor do imposto, e, se for o caso, a
aplicação da multa cabível, nos moldes da Lei nº 4871, de 1989 e alterações posteriores.
(“Caput” com redação dada pela Instrução Normativa SMF/GS nº 004/2011)

I - nas transmissões ou cessões por escritura pública antes da lavratura;

II - nas transmissões ou cessões por documento particular, mediante sua apresentação,


dentro de 120 (cento e vinte dias) de sua assinatura, mas sempre antes da inscrição,
transcrição ou averbação do registro competente;

III - nas transmissões ou cessões por meio de procuração em causa própria ou documento
semelhante, antes de lavrado o respectivo instrumento;

IV - nas transmissões em virtude de sentença judicial, dentro de 30 (trinta) dias do trânsito


em julgado da sentença;

V - na arrematação, adjudicação, remição e no usucapião, até 30 (trinta) dias após o ato ou


o trânsito em julgado da sentença, mediante documento de arrecadação, expedido pelo
escrivão do feito;

VI - nas aquisições de terras devolutas, antes de assinado o respectivo título, que deverá
ser apresentado à autoridade fiscal competente, para cálculo do imposto devido e no qual
será anotado o documento de arrecadação;

VII - nas aquisições por escrituras lavradas fora do Município, dentro de 30 (trinta) dias após
o ato, vencendo-se, no entanto, o prazo à data de qualquer anotação, inscrição ou
transcrição feita no Município e referente aos mencionados documentos.

§1º Se houver ação fiscal a multa aplicada sobre o valor do ITBI será de 100% (cem por
cento).

§2º O recolhimento do ITBI fora do prazo estabelecido ficará sujeito à atualização monetária
a partir da data do pagamento, constante nos incs. I a VII, deste artigo, acrescidos de juros
de 1% (um por cento) ao mês, além da multa de 50% (cinquenta por cento) ou 100% (cem
por cento), conforme o caso.

§2º O recolhimento do ITBI fora do prazo estabelecido ficará sujeito a atualização monetária
a partir da data do pagamento constante nos incisos I a VII deste artigo acrescidos de juros
de mora de 1% (um por cento) ao mês, além da multa estabelecida nos artigos 16 e 17 da
Lei 4871, de 1989 e demais alterações posteriores. (Parágrafo com redação dada pela
Instrução Normativa SMF/GS nº 004/2011)

Art. 6º Os Assistentes de Avalição Imobiliária e/ou Coordenador do Núcleo de Cadastro de


Tributos Imobiliários verificarão o recolhimento do ITBI relativo a transcrição lavrada
anteriormente na matrícula do imóvel ou no contrato de compra e venda, realizado sem a
devida comunicação ao Fisco Municipal.

§1º Sendo apurada pendência no recolhimento do ITBI, referente às operações realizadas,


será informado ao adquirente este fato, sendo suspensa a transferência até a sua efetiva
regularização, recaindo sobre o proprietário anterior a responsabilidade pelo pagamento do
tributo pendente, com a incidência dos encargos moratórios previstos no §2º, do art. 5º,
desta Instrução.

§2º Deve ser observado o prazo de cinco anos para a constituição do crédito, contados a
partir da data do registro da transação.

Art. 7º O prazo para o lançamento do crédito relativo ao ITBI inicia-se na data da transação.

Art. 8º A base de cálculo do ITBI é o valor de mercado do bem no momento da transmissão,


nos termos do art. 7º, da Lei nº 4.871, de 1989, alterada pela Lei nº 7.628, de 25 de
setembro de 2000, com exceção das hipóteses previstas no art. 8º, do mesmo ato
normativo.

Art. 9º A guia de avalição emitida pelo Fisco Municipal para efeito de apuração do ITBI não
será entregue ao adquirente ou ao seu procurador.

Art. 10 Ficam revogadas as Instruções Normativas nºs 001, de 17 de junho de 2005, 008, de
14 de dezembro de 2005 e 001, de 30 de janeiro de 2006.

Art. 11 Esta Instrução Normativa entrará em vigor decorridos dez dias da data de sua
publicação.

Uberlândia, 04 de outubro de 2006.

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças
INSTRUÇÃO NORMATIVA SMF Nº 001/2009

DEFINE NOVOS PARÂMETROS PARA APURAÇÃO DOS PREÇOS DE SERVIÇOS DA


CONSTRUÇÃO CIVIL E CONGÊNERES.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições legais previstas no inciso III
do art. 49 da Lei Orgânica Municipal e,

Considerando o disposto no §1º do art. 185 do Código Tributário Municipal que autoriza o
Fisco Municipal estimar o preço dos serviços relacionados com a construção civil, utilizando
como parâmetro, o valor do CUB - Custo Unitário Básico por metro quadrado,
correspondente ao padrão do projeto da edificação divulgado periodicamente pelo
Sinduscon - MG,

Considerando que servirão também de elementos para verificação do Fisco Municipal as


notas fiscais de serviços de construção civil e respectivos contratos de serviços firmados,

RESOLVE:

Art.1º O responsável técnico do projeto fica responsável pela classificação do CUB quando
do registro no órgão competente.

Art. 2º A Secretaria Municipal de Planejamento Urbano responderá pela correta classificação


do padrão do projeto da edificação, consoante tabela divulgada pelo Sinduscon - MG.

Art. 3º Para cálculo do Imposto Sobre Serviços da construção civil e congêneres, autorizado
pelo §1º do art. 185 do Código Tributário Municipal, o preço do serviço poderá ser estimado
pela Secretaria Municipal de Finanças, considerando o valor correspondente ao valor do
CUB – Custo Unitário Básico, da edificação utilizado pelo SINDUSCON/MG, conforme
quadros abaixo:

Art. 3º Para o cálculo do Imposto Sobre Serviços da Construção Civil e Congêneres,


autorizado pelo art. 10-E da Lei nº 1.448, de 1º de dezembro de 1966, acrescido pela Lei
Complementar nº 527, de 11 de maio de 2011, poderá ser estimado o preço do serviço pela
Secretaria Municipal de Finanças, considerando o valor correspondente ao valor do Custo
Unitário Básico – CUB da edificação utilizado pelo Sinduscon/MG, conforme os quadros a
seguir: (“Caput” com redação dada pela Instrução Normativa SMF nº 005/2011)

Projetos - Padrão Residenciais


Padrão Baixo Padrão Normal Padrão Alto
R–1 R -1 R-1
PP – 4 PP – 4 R-8
R–8 R–8 R - 16
PIS R - 16 .......
Projetos - Padrão Comerciais CAL (Comercial Andares
Livres) e CSL (comercial Salas e Lojas)
Padrão Normal Padrão Alto
CAL – 8 CAL - 8
CSL – 8 CSL - 8
CSL – 16 CSL - 16

Projetos - Padrão Galpão Industrial (GI) e Residência


Popular (RPIQ)
RPIQ
GI

§1º Para construções novas e reformas com acréscimo de áreas é fixado o percentual de
60% (sessenta por cento) do CUB correspondente ao padrão do projeto, sobre a área
construída.

§2º Para reformas sem acréscimo de área é fixado o percentual de 22% (vinte e dois por
cento) do CUB correspondente, sobre a área reformada.

§3º Nas edificações com mais de uma unidade habitacional e que possuírem dois ou mais
pavimentos, será considerada para fins de estimativa a área de equivalência, desde que a
mesma seja comprovada pela apresentação dos Quadros I a VIII da NBR 12.721:1999 da
ABNT, assinados pelo engenheiro responsável e pelo proprietário da obra.

Art.4º O ISS incidente sobre a construção civil, apurado por estimativa do preço do serviço,
deverá ser recolhido, a critério do contribuinte, à vista ou parceladamente de acordo com o
cronograma físico de execução de serviço ou similar, tendo como limite o prazo da
execução do respectivo serviço.

§1º Caso a empresa construtora ou o proprietário do imóvel/dono da obra requeira a


renovação do alvará de construção, deverá recolher o ISS, correspondente as etapas de
conclusão dos serviços, nos termos do art. 7º, §4º da Lei Complementar nº 336, de 2003 e
demais alterações posteriores.

§2º O proprietário, o dono da obra, o incorporador e a empresa construtora responsável pela


execução da obra de construção civil deverão apresentar, por obra, sempre que solicitado
pelo Fisco Municipal os documentos abaixo indicados:

a) contrato de prestação de serviço, como contratada e como contratante, com terceiros,


inclusive aditivos;

b) planilha de custo ou planilha de material, mercadoria e serviços envolvidos na obra, ou


similar;

c) cronograma físico de execução dos serviços, ou similar;

d) relatório de medição ou de execução de serviço, ou similar;

e) documentos contábeis e gerenciais;

f) livros e documentos fiscais;


g) guias de recolhimento do ISS.

Art. 5º Os projetos registrados até o exercício de 2008 terão como parâmetro para cálculo do
ISS, os valores previstos na Tabela Sinduscon/TAP UDI de março de 2007 (CUB H8-2N
residência, CS-8N-comercial e CPIQ-residência popular), com índices de atualização do
projeto padrão R8-N, base fevereiro de 2007 – 100 – Sinduscon/MG.

Art. 5º (Revogado pela Instrução Normativa SMF nº 005/2011)

Art. 6º Fica revogada a Instrução Normativa SMF nº 007/2005.

Art.7º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia, 09 de janeiro de 2009.

Aldorando Dias de Sousa


Secretário Municipal de Finanças

Rubens Kazuchi Yoshimoto


Secretário Municipal de Planejamento Urbano
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001, DE 05 DE SETEMBRO DE 2017.

REVOGA A INSTRUÇÃO NORMATIVA S.M.F Nº 009/2005 QUE “DEFINE CRITÉRIO


RELATIVO A TAXA DE FUNCIONAMENTO LANÇADA PARA CONDOMÍNIOS EDILÍCIOS
RESIDENCIAIS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições que lhe confere o inciso III
do art. 49 da Lei Orgânica do Município, no inciso XXX do art. 2º da Lei nº 12.699, de 24 de
maio de 2017,

Considerando o parecer emitido pela D. Procuradoria Geral do Município PGM nº


5690/2017,

RESOLVE:

Art. 1º. Fica revogada a Instrução Normativa SMF nº 009/2005, de 23 de dezembro de 2005.

Art. 2º. Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.

Em 05 de setembro de 2017

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 002, DE 11 DE OUTUBRO DE 2017.

DEFINE PROCEDIMENTOS AFETOS A INSTRUÇÃO DOS PROCESSOS


ADMINISTRATIVOS TRIBUTÁRIOS INSTAURADOS PARA CONTESTAR A METRAGEM
DA ÁREA APURADA.

O Secretário Municipal de Finanças, no uso de suas atribuições que lhe confere o inciso III
do art. 49 da Lei Orgânica do Município, no inciso XXX do art. 2º da Lei nº 12.699, de 24 de
maio de 2017,

Considerando a necessária e imprescindível Atualização Cadastral dos imóveis localizados


no Município de Uberlândia, consoante previsto no Programa de Modernização da
Administração Tributária (PMAT), nos termos da Lei Municipal 11.846, de 23 de junho de
2014;

Considerando os resultados obtidos pelo Geoprocessamento Aéreo de Alta Precisão, que


identificou a desconformidade entre a área edificada, daquela constante dos registros no
banco de dados do Cadastro Imobiliário;

Considerando a obrigação legal do gestor na garantia da licitude do lançamento tributário,


assim como no resguardo do crédito municipal, sob pena de ofensa ao Código Tributário
Municipal e à Lei de Improbidade Administrativa;

Considerando a legal necessidade de esclarecer e uniformizar as exigências administrativas


quanto a documentação hábil à regularização da base de cálculo para lançamento do IPTU
na cidade de Uberlândia, nos termos da Lei nº 1448, de 1º de dezembro de 1966 e demais
alterações posteriores;

Considerando a observância dos princípios constitucionais afetos a Administração Pública,


principalmente no que diz respeito a eficiência, contraditório e ampla defesa,

RESOLVE:

Art. 1º. Esta instrução normativa define os documentos que deverão ser anexados aos
processos administrativos tributários decorrentes das notificações encaminhadas aos
contribuintes e as respectivas providências recomendáveis ao andamento do feito, em
estrito cumprimento a legislação de regência.

Art. 2º. Os requerimentos formulados nessa espécie de procedimento administrativo


tributário, inclusive de juntadas posteriores ao pedido inicial, deverão ser protocolizados,
sem exceção, junto ao Núcleo de Protocolo Geral, sob pena de terem recusado, por
determinação da autoridade responsável pela instrução, o seu regular processamento.

Art. 3º. Para fazer prova da qualificação do interessado, ao requerimento inicial deverão ser
anexadas cópias simples dos seguintes documentos:

I - PESSOAS NATURAIS:

a) Cédula de Identidade ou Carteira Nacional de Habilitação – CNH;

b) CPF;
II - PESSOAS JURÍDICAS:

a) atos constitutivos, compostos de contrato ou estatuto social e última alteração,


registrados no órgão competente;

b) CNPJ;

c) Cédula de Identidade ou Carteira Nacional de Habilitação – CNH e do CPF do subscritor


do requerimento, com poderes de representação da sociedade, conforme indicado nos
respectivos atos constitutivos.

Parágrafo único. Formulado o requerimento inicial por procurador, ou sobrevindo sua


admissão ao procedimento administrativo tributário posteriormente, deverão também ser
anexados:

a) original ou cópia autenticada do instrumento de mandato, com outorga expressa de


poderes de representação perante a administração pública municipal e firma reconhecida do
outorgante, quando passada a procuração por instrumento particular, dispensado o
reconhecimento se o procurador for advogado devidamente identificado no instrumento;

b) cópia da Cédula de Identidade, ou da Carteira Nacional de Habilitação - CNH e do CPF


do outorgante, com poderes de representação da sociedade, conforme indicado nos
respectivos atos constitutivos, tratando-se de pessoa jurídica;

c) sendo caso de substabelecimento de mandato, original ou cópia do instrumento


correspondente, devidamente reconhecida a firma do substabelecente.

Art. 4º. Para apreciação do requerimento decorrente de notificação de irregularidade,


consoante aferido pelo sistema de Geoprocessamento Aéreo de Alta Precisão, serão
necessárias a apresentação dos documentos elencados a seguir:

I - o requerimento preenchido, conforme modelo disponibilizado no no link:


http://www.uberlandia.mg.gov.br/uploads/cms_b_arquivos/10404. pdf.

II - prova de qualificação do interessado, nos termos do artigo 3º;

III - certidão de registro de imóvel atualizada.

Art. 5º. O atendente da Plataforma e do Protocolo, bem como as chefias imediatas cumprem
verificar a qualificação, legitimidade e representação do interessado, submetendo o
expediente ao órgão julgador de primeira instância administrativa, com proposta de não
conhecimento, estando as mesmas irregulares e ocorrendo qualquer impedimento ao seu
saneamento.

Art. 6º. Além da documentação enumerada na presente instrução normativa, poderá ser
exigida do interessado a exibição de outros documentos pertinentes, bem como registros de
operações, tal como lhe for solicitado pela repartição competente, mediante solicitação,
ficando este particularmente obrigado a franquear-lhes o exame.
Art. 7º. Os documentos de origem estrangeira devem ser legalizados perante o Consulado
Brasileiro do local sob sua jurisdição e devidamente traduzidos para a língua portuguesa,
por tradutor juramentado.

Art. 8º. O cumprimento integral das exigências constantes da presente instrução é condição
indispensável ao conhecimento e análise do pedido formulado, cuja inobservância, por parte
do interessado, determina o seu respectivo arquivamento.

Art. 9º. Às certidões apresentadas para comprovação de fato relacionado ao pedido confere-
se validade de noventa dias, contados da emissão, salvo se menor prazo tenha sido
consignado pelo órgão expedidor.

Art. 10. Os requerimentos apresentados nos termos dessa instrução normativa seguirão
processamento determinado pela legislação material e processual em matéria tributária do
Município de Uberlândia.

Art. 11. Esta instrução normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Uberlândia 11 de outubro de 2017

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
INSTRUÇÃO NORMATIVA SMF/GS Nº 001, DE 5 DE JUNHO DE 2019.

DEFINE PROCEDIMENTO PARA NEGOCIAÇÃO NA FORMA DO INCISO I DO ARTIGO


1º DA LEI COMPLEMENTAR Nº 656, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2018.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FINANÇAS, no exercício de suas atribuições que lhe


confere o inciso III do parágrafo único do artigo 49 da Lei Orgânica do Município e o inciso
XXX do artigo 2º da Lei nº 12.699, de 24 de maio de 2017 e suas alterações, e nos termos
do inciso I do artigo 1º e do parágrafo único do artigo 2º da Lei Complementar nº 656, de 20
de dezembro de 2018,

RESOLVE:

Art. 1º A negociação do débito, mediante a concessão de desconto de 90% (noventa por


cento), para pagamento à vista, nos termos do inciso I do artigo 1º da Lei Complementar nº
656, de 20 de dezembro de 2018, será realizada exclusivamente na modalidade eletrônica.

Parágrafo único. Na forma do caput deste artigo, o contribuinte selecionará as dívidas que
pretende regularizar.

Art. 2º Esta Instrução Normativa entrará em vigor em 6 de junho de 2019.

Uberlândia, 5 de junho de 2019.

Henckmar Borges Neto


Secretário Municipal de Finanças
SÚMULA 01 DA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

(Publicado no DOM nº 5436, em 07/08/2018)

O pagamento em duplicidade ou por erro de guia de arrecadação municipal, devidamente


comprovado, gera para o contribuinte o direito à restituição integral do valor pago, incluindo
os consectários legais eventualmente pagos, tais como juros, correção monetária e
honorários advocatícios.

Referências: PGM 5882/2017; PGM 6741/2017. Art. 167 CTN. Art. 33 e ss do CTM.
CALENDÁRIO DE VENCIMENTOS DO IPTU E DAS TAXAS PARA O EXERCÍCIO
FINANCEIRO DE 2020
CALENDÁRIO DE VENCIMENTOS DO IPTU E DAS TAXAS PARA O EXERCÍCIO
FINANCEIRO DE 2021

(Publicado no DOM nº 6056, em 17/02/2021)


DATAS DE POSTAGENS DAS GUIAS DE RECOLHIMENTOS

(Publicado no DOM nº 6056, em 17/02/2021)

Você também pode gostar