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RESUMO
A crise de representatividade não se restringe somente aos políticos eleitos, mas perpassa qualquer
instituição que se pretenda colocar como instrumento de intermediação. O Sindicato dos Metalúrgicos
do Sul Fluminense é um marco no sindicalismo brasileiro, tendo em vista seu histórico de lutas que
culminaram com a ocupação da CSN em 1988. Ocorre que este sindicato ora filiado a CUT, ora a
Força Sindical, ora a nenhum, passou de combativo a negocial e até mesmo de conivente com ações
prejudiciais não só aos seus sindicalizados, como a toda uma população em se comprovando a
contaminação do Rio Paraíba do Sul por conta do aceite da doação de um terreno utilizado para
depósito de resíduos comprovadamente tóxicos, e onde hoje encontra-se erguido todo um bairro. Os
dirigentes da época, apesar de saberem do problema, intermediaram a venda dos imóveis. Hoje
esses dirigentes não são mais vistos na cidade e seus paradeiros são incertos. Alguns anos depois,
houve a instauração de uma ação civil pública promovida pelo Ministério Público Estadual com
representação na cidade, mas a mesma não prosperou por mais de 12 anos, e o conflito sócio
ambiental ainda persiste. A metodologia empregada tem consistido na coleta de depoimentos e
entrevistas.
INTRODUÇÃO
O condomínio “Vitória”, hoje considerado um bairro denominado de “Volta Grande IV”
localizado no município de Volta Redonda, região do médio Paraíba do estado do Rio de
Janeiro, surgiu após a doação de terreno pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para
os metalúrgicos da própria companhia, por meio de seu sindicato, construírem casas
populares. Ocorre que esse terreno, anteriormente, serviu de depósito de material sólido
comprovadamente tóxico, e jamais poderia ser utilizado para construção de residências. O
fato é que hoje vivem na área mais crítica em termos de contaminação do solo e do lençol
freático, cerca de 3000 pessoas. Na época da doação do terreno, houve a intermediação do
próprio sindicato dos metalúrgicos, e segundo denúncias, os dirigentes do mesmo, apesar
de saberem do problema, negociaram com uma imobiliária as transações de venda dos
1
Professor do departamento de Direito da UFF de Volta Redonda.
2
As greves de ocupação promovidas pelo Sindicato de Metalúrgicos de Volta Redonda, no final dos anos de
1980, chegaram a ser consideradas muito radicais até mesmo pelo movimento operário do ABC paulista, que via
com certo despudor as atuações daquelas lideranças.
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Vide http://condominio225vg4.blogspot.com.br/ (acessado em 09/02/13).
4
Comitê Executivo de Estudos Integrados da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul - CEIVAP (Decreto nº
87.561/82), tendo sido revitalizada, posteriormente, com a aprovação da Lei nº 9433/97, da Política Nacional de
Recursos Hídricos.
HISTÓRICO DO SINDICATO
Os sindicatos no Brasil oscilam entre instituições tuteladas pelo estado, haja vista a
própria legislação trabalhista implantada na era Vargas, ou entidades autônomas dotadas de
poder de reivindicação. O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense não foge muito a
essa regra geral. Dos anos 60 a início dos anos de 1980 foi marcado por grande ativismo,
mas como aliado da Companhia Siderúrgica, consequentemente, do estado. As lutas
operárias ocorreram nesse período, delimitado pela ditadura militar, mas sem grandes
greves ou paralisações e sim com cassações e/ou perseguições de lideranças, como Othon
Fernandes. A intensificação do movimento sindical teve início por volta de 1976, com a
perda do mandato do Waldemar Lustosa, então presidente do sindicato em sua última fase
mais alinhada à Companhia. A oposição sindical ganha estímulo com a fundação da CUT no
início dos anos 1980, despontando como grande liderança o petista Juarez Antunes que
realizou a primeira greve em 1984. Como já descrito, esse metalúrgico depois se elegeu
deputado federal pelo PDT e logo depois prefeito de Volta Redonda, permanecendo no
cargo por 51 dias, quando então veio a morrer em acidente de carro até hoje mal explicado.
O PT na cidade surge em 1983 tendo como presidente outra grande liderança
sindical, Wagner Barcelos, oriunda de família ligada a Igreja Católica e moradores do bairro
do Retiro e essas lideranças acabam divergindo ao longo dos anos de 1980. Essas
divergências políticas acabam se refletindo na direção do sindicato, e com o afastamento de
Juarez Antunes por ocasião de sua eleição para deputado, há uma grande disputa interna
pelo controle. Talvez impulsionados por essa trajetória exitosa, as greves de ocupação
persistem nos anos seguintes, incluindo a de 1988, mas também depois, como a de 1991,
por exemplo, que durou 60 dias.
Marcelo Felício vence Wagner Barcelos na disputa pela direção do sindicato em
1988, dando seqüência ao modelo personalista, populista e carismático de Juarez Antunes
no trato com os operários, ficando por cerca de 2 anos a frente. Na eleição seguinte Wagner
vence a eleição, permanecendo até 1992 quando se intensifica o discurso de privatização
da CSN. Nesse período surge uma oposição denominada pelos operários de “formigueiro”
com um discurso alinhado novamente à CSN e defendendo a privatização, tendo como
liderança Luizinho, oriundo também do humilde bairro Retiro e pertencente ao mesmo grupo
de Juarez e Wagner, ou seja, ligado ao PT e a Igreja Católica. Entretanto seu discurso era
de que os trabalhadores iriam ganhar com a privatização, pois passariam a ser acionistas e
a empresa iria crescer. Nesse período, em 1992, surge a Força Sindical e Luizinho recebe
seu apoio, vencendo a eleição do sindicato e dando início as negociações com Roberto
Procópio Lima Neto, então presidente da CSN, permanecendo por cerca de 8 anos.
Sucedeu Luizinho o sindicalista Perrut, a princípio apoiado por aquele,
permanecendo como presidente por cerca de 10 anos. Nesse meio tempo Luizinho se
desentende de Perrut e tenta voltar a presidência até por medidas judiciais.
METODOLOGIA
Em primeiro lugar buscamos compreender melhor o problema de contaminação do
terreno doado pela CSN ao Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, já que grande
parte da população do próprio município desconhecia o caso, passando a ter conhecimento
somente após a Justiça aplicar multa de R$ 35 milhões contra a CSN, fato este que
repercutiu na grande mídia. O estudo, ainda em andamento, buscou documentos e
reportagens sobre o caso e aplicou o método da observação participativa para entender a
realidade local, incluindo uma visita registrada pelas fotos abaixo expostas na seção
“resultados e discussão”, além da coleta de informações por meio de algumas conversas
informais.
Nosso próximo passo será aplicar a etnometodologia com os moradores do bairro
Volta Grande IV, dirigentes do sindicato e outras lideranças, por meio de entrevistas
documentadas que gerem conteúdo para a TV Universitária local no intuito de ouvir os
diversos pontos de vista sobre a mesma temática. Entendemos que somente levar
informações à população, hoje cada vez mais disponível por diversos meios, não seja o
suficiente para promover o exercício da cidadania de forma mais consciente. É preciso ouvir
diretamente os próprios interessados, tendo em vista a descrença nas representações
políticas como mediadoras do conflito.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tivemos acesso às principais peças da Ação Civil Pública (ACP) promovida pelo
Ministério Público (MP) estadual e aos procedimentos integrais da ACP promovida pelo MP
Federal, além de reportagens sobre o caso concreto sob análise. Verificou-se o que indica
ser uma disputa política entre os dois MP’s, tanto que houve a necessidade de instauração
de processo judicial para que fosse definida a competência do MPF em desfavor do MPE,
com decisão de maio de 2013.
A divergência alegada resume-se à contaminação ou não do Rio Paraíba do Sul, rio
este que corta três estados da federação, chamando a competência para a esfera federal e
não só para o âmbito estadual como pretendia o MPE.
Constatou-se também que apesar da determinação da Lei Federal 12.305/2010,
especialmente em seu art. 18 que determina a elaboração de um Plano de Gestão Integrada
no município, sob pena do mesmo deixar de receber transferências da União, até o
momento desconhecemos qualquer iniciativa do poder público local nesse sentido.
Também verificamos a existência do que a recente literatura chama de “coronelismo
eletrônico” na concessão das outorgas de rádios e TVs que transmitem no município, com a
proliferação de rádios de conteúdo evangélico sendo ao menos uma controlada pelo
deputado estadual Edson Albertassi, e a implantação da TV Rio Sul (afiliada a TV Globo) no
município de Resende (e não no mais populoso e significativo da região que é Volta
Redonda) por divergências políticas da família Saad (donos da emissora Band que
implantou uma afiliada em Barra Mansa) com a família Marinho. A manutenção desses
oligopólios e privilégios trazem conseqüências para Volta Redonda, pois para se ter uma
idéia, no horário destinado à propaganda eleitoral não há espaço para os políticos de Volta
Redonda, pois a TV Rio Sul transmite o horário eleitoral de Resende e a Band os de Barra
Mansa.
O fato é que todos esses acontecimentos referentes à área contaminada não são
divulgadas pela mídia local, e muitos dos moradores do município desconhecem o
problema. Por outro lado, os próprios movimentos sociais não estão articulados o suficiente
para mobilizar a população. Em 2012 organizamos um evento na UFF de Volta Redonda
para ouvir as propostas de Plano de governo dos candidatos a prefeito. O depoimento
gravado da então candidata a prefeita de Volta Redonda no pleito de 2012 pelo PSOL, a ex-
vereadora pelo PT no final da década de 1980 e início de 1990, professora e sindicalista do
SEPE-VR5, conhecida como Dodora, é emblemático e esclarecedor, dando conta de que
segundo ela, em linhas gerais:
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Sindicato Estadual de Profissionais da Educação, seccional Volta Redonda, hoje dividido entre representantes
do PSOL e do PSTU.
No movimento sindical, incluindo o Sindicato dos Metalúrgicos também não foi
diferente, havendo a cooptação de algumas lideranças por parte da CSN e alternância de
filiação ora na CUT, ora na Força Sindical, ora em nenhuma delas como exposto acima.
Contornando a intermediação dessas organizações, fizemos uma primeira visita ao
bairro contaminado, registrando algumas fotos (abaixo) da localidade:
Foto 1: Placa de aviso de contaminação colocada pela CSN por determinação do TAC, ao lado de um
parque com brinquedos para crianças
Foto 2 e 3: Muro construído logo após as denúncias (de amianto atrás) e muro construído
recentemente (com arame enfarpado). Quadra de esportes logo a frente da área mais contaminada,
sinalizada com placas de PERIGO, flagradas através de furo no muro.
CONCLUSÕES
Pesquisas informais dão conta de que houve conluio do Sindicato com a própria CSN
por ocasião da doação do terreno. Posteriormente houve omissão dos órgãos públicos e da
mídia local para com a divulgação dos fatos, e mais recentemente alguns moradores
externaram a falta de interesse em sair do bairro, sem que houvesse pressão popular para
resolução do caso. Da leitura da Ação Civil Pública do Ministério Público Federal conclui-se
que os dejetos foram ali depositados por meio de uma autorização provisória (para durar
somente quatro anos) e que deveria haver um monitoramento ambiental constante.
Nesse sentido, na verdade não são as cerca de 750 famílias que devem ser
remanejadas, mas sim todo esse aterro tóxico. Na visita realmente constatamos a
proximidade do local com o Rio Paraíba do Sul, o que põe em risco não somente os
moradores daquela localidade, mas todos que consomem suas águas. Estranhamente esse
conflito ambiental permaneceu silente por todos esses anos, tanto que não consta do “Mapa
de conflitos envolvendo injustiça ambiental e Saúde no Brasil”, apesar de que desde o ano
de 1985 o então prefeito Marino Clinger promoveu uma reforma administrativa nas
Secretarias Municipais. Nesse momento foi criada a Secretaria Municipal de Serviços
Públicos e Meio Ambiente primeiro órgão ambiental do Município em questão, substituindo o
Departamento de Serviços Públicos. Dez anos depois, em 1995, numa nova reforma
administrativa, houve a separação dos órgãos ambiental e o de serviços públicos. Foi criada
a Coordenadoria de Defesa do Meio Ambiente, efetivamente o órgão ambiental do
Município, um dos pioneiros, no Estado do Rio, independente de outras secretarias. No sítio
da secretaria6 citada podemos verificar uma referência ao Conselho Municipal de Meio
Ambiente de Volta Redonda (COMDEMA/VR), abaixo transcrito:
6
http://www.portalvr.com/meioambiente/mod/comdema/, acessado em 09 de fevereiro de 2013.
a efetivação de uma sociedade mais igualitária, enquanto ideal republicano, ou seja, a
radicalização da democracia em todas suas instâncias. A crise de representação política
não será resolvida com reformas dos sistemas eleitorais, p.ex, mas sim com a utilização das
ferramentas tecnológicas que empoderem o indivíduo no processo de tomada de decisões.
Como afirmado acima, existe um oligopólio da mídia e somente cerca de 8000
assinantes de TV por assinatura (e outros cerca de 8000 clandestinos) no município de
Volta Redonda e dois jornais circulam na cidade. Um semanal e outro denominado “Diário
do Vale” (apelidado pela oposição política local de Diário “Oficial” da CSN). Algumas rádios
sendo a maioria com programação voltada ao público evangélico. Há uma experiência de
conexão livre de internet, mas restrita à praça em frente da prefeitura e de baixa qualidade
de tráfego. Em agosto de 2010 a TV RIO SUL iniciou a transmissão do sinal digital, em
caráter experimental, nas cidades de Resende e Volta Redonda. Recentemente a cidade de
Barra Mansa foi contemplada com o sinal digital, assim como nas outras cidades, ainda em
fase experimental. É esperado que as “smart” TVs possam transformar-se em verdadeiros
pontos de conexão com a internet, quando o sinal digital estiver plenamente disponibilizado.
Um sistema está sendo desenvolvido (denominado de Ginga) para propiciar que as TVs não
sejam mais somente veículos de informação passiva, mas que possa haver interação,
transformando os “tele espectadores” em protagonistas na definição da grade que querem
assistir e se comunicando com outras pessoas, numa grande rede social.
Em resumo, a população necessita atualmente de novos canais de participação, haja
vista que os tradicionais, como os partidos políticos e sindicatos não estão mais
conseguindo dialogar com seus representados. Esse distanciamento gera uma crise de
representação, reforçada pela desconfiança generalizada nessas lideranças, vistas pela
percepção geral como usurpadoras do poder em benefício próprio e não da coletividade.
Infelizmente exemplos não faltam nesse sentido, a reforçar esse senso comum.
Logicamente há exceções, mas justamente essas exceções confirmam a regra, pois não é
razoável confiar num sistema que depende da boa vontade do representante da vez. Da
mesma forma que o sistema político precisa ser repensado, dando mais oportunidade para
participação mais direta, o sindicalismo também precisa passar por profundas reformas.
Como nos partidos de “aluguel”, ou seja, legendas criadas coma única finalidade de
arrecadar o fundo partidário e negociar o tempo de TV e rádio nos períodos eleitorais,
também é sabido que efeito similar acontece nos movimentos sindicais, onde surgem “sub”
representações de classes e categorias com o único intento de receber o imposto sindical
obrigatório. Inegável a contribuição do sindicalismo, não só no Brasil, mas no mundo. Ocorre
que no mundo dos séculos XIX e XX, e estamos no século XXI, com a proliferação das
novas tecnologias de comunicação e informação. As recentes mobilizações por meio das
redes sociais acenderam a luz amarela nos partidos políticos e nos sindicatos, ao ponto de
suas bandeiras serem rechaçadas nessas manifestações. Portanto, até mesmo o tradicional
Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense precisa encontrar um novo discurso e uma
nova prática, dentro desse novo cenário, não só internamente na CSN, como na sociedade
como um todo.
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