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PARA COMEÇAR
1. Indique quais das afirmações seguintes são verdadeiras (V) e quais são falsas (F), assinalando com
um X na coluna respetiva.
C. De acordo com Sandel, é errada a ideia de que há um «eu» abstrato, independente
de uma dada comunidade concreta.
D. Na perspetiva de Sandel, cada indivíduo apenas considera bom aquilo que a maior
parte das pessoas da sua comunidade também considera bom.
E. Sandel critica sobretudo o método proposto por Rawls para a escolha dos princípios
corretos da justiça.
G. Rawls é criticado por Sandel por considerar que o bem está acima da justiça.
H. Ao contrário de Rawls, Sandel pensa que a justiça não é uma questão de as pessoas
chegarem a acordo sobre os princípios básicos a partir de uma situação de equidade.
I. Sandel considera que as partes que Rawls coloca na posição original, não passam de
seres moralmente desenraizados e que, por isso, não representam realmente ninguém.
a) Sandel não dirige a sua crítica a Rawls visando os ____________________________ por ele defendidos, mas
antes o ______________ de escolha, isto é, a ideia de _______________________.
b) Para Sandel, qualquer conceção da justiça que parta da _______________ da realidade social concreta
de cada um equivale a ignorar o nosso verdadeiro _______, dado que aquilo que cada um de nós é
se construiu no seio da _________________ à qual estamos unidos por laços mais fortes do que a nossa
vontade e por compromissos que nós próprios não escolhemos. A própria noção de __________
emerge desses laços e compromissos comunitários que nos definem como pessoas.
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Contrariamente a Rawls, Sandel defende que o justo não é anterior ao bom, argumentando que:
(A) tudo o que é justo é bom e tudo o que é bom é justo.
(B) todas as pessoas dão mais importância ao bem do que à justiça.
(C) o conceito de justiça é essencialmente comunitário.
(D) não há princípios básicos da justiça moralmente neutrais.
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ESCLARECER E APLICAR
1. O que é o comunitarismo?
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3. Ao criticar a teoria da justiça de Rawls, Sandel considera que a perspetiva de Rawls se baseia numa
noção errada do «eu». Explique porquê.
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INTERPRETAR
O liberalismo político insiste na exclusão, para efeitos políticos, dos nossos ideais morais e religiosos
abrangentes, bem como na separação entre as nossas identidades política e privada. A razão é a seguinte.
Nas sociedades democráticas modernas, como as nossas, as pessoas apresentam emblematicamente con-
ceções diferentes sobre o que constitui a vida boa. Assim, torna-se necessário proceder à exclusão das
nossas convicções morais e religiosas a fim de assegurar a cooperação social com base no respeito mútuo.
No entanto, […] concedendo a importância de se assegurar a cooperação social com base no respeito
mútuo, o que nos garante que este interesse é sempre tão importante ao ponto de superar quaisquer
outros interesses alternativos que possam surgir a partir de uma perspetiva moral ou religiosa abrangente?
[…] O que é que nos garante que nenhuma [destas perspetivas] é capaz de produzir valores suficien-
temente pujantes e apelativos ao ponto de permitirem quebrar a exclusão, por assim dizer, e superar
moralmente os valores políticos da tolerância, da equidade e da cooperação social baseadas no respeito
mútuo?
M. Sandel, O Liberalismo e os Limites da Justiça. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2005, pp. 258-259.
1.1. Reconstitua o argumento que, no texto, Sandel atribui aos liberais (como Rawls) para que estes
excluam do domínio político todas as conceções particulares (morais ou religiosas) da vida boa.
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1.2. Concorda Sandel com essa defesa liberal da neutralidade moral da justiça? Justifique a sua res-
posta recorrendo ao texto.
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PESQUISAR
1. O
s comunitaristas atribuem uma grande importância aos diversos tipos de organizações sociais,
como associações culturais, recreativas, religiosas, laborais, profissionais, étnicas e outras. Dê al-
guns exemplos do tipo de organizações no seio das quais se estabelecem laços comunitários que os
comunitaristas consideram importantes.
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2. Pesquise e dê exmplos de outros filósofos comunitaristas.
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