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PARA COMEÇAR
A opção correta é a A.
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ESCLARECER E APLICAR
1. Use o exemplo de comer uma maçã para contrastar o livre-arbítrio com a sua ausência.
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2. Explique por que razão uma decisão, por mais desagradável que seja, é mais livre do que um gesto
automático, como coçar distraidamente o queixo.
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INTERPRETAR
«O problema do livre-arbítrio é o problema da natureza do livre agir e da sua relação com as origens e
condições do comportamento responsável. Para quem contrasta “livre” com “determinado”, uma ques-
tão central é se os seres humanos são livres no que fazem ou se são determinados por acontecimentos
externos para lá do seu controlo.»
Tomis Kapitan, in The Cambridge Dictionary of Philosophy, ed. R. Audi.
Cambridge: Cambridge University Press, 1999, p. 326.
1.1. O que significa dizer que os seres humanos «são determinados por acontecimentos externos
para lá do seu controlo»?
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«O autocontrolo tem muitos graus, matizes e estilos. Temos pouco controlo direto sobre funções
autónomas como a pressão do sangue, o batimento cardíaco e a digestão, mas temos muito mais con-
trolo sobre o comportamento que é organizado pelo córtex do cérebro. O autocontrolo é mediado por
canais no córtex pré-frontal, é influenciado por estruturas que regulam as emoções e impulsos, e ama-
durece à medida que o organismo se desenvolve. […]
Ao contrário do livre-arbítrio, o autocontrolo é um conceito que podemos aplicar proveitosamente
a outros animais. Isto harmoniza-se com a imensa semelhança nas estruturas cerebrais de todos os
mamíferos. O facto de termos um córtex pré-frontal maior significa provavelmente que temos mais
neurónios que nos permitem exercer mais autocontrolo do que os dos babuínos ou dos chimpanzés.
Patricia Churchland, «The Big Questions: Do we have free will?», New Scientist, 15 de novembro de 2006.
2.1. Segundo a autora, o autocontrolo é uma questão de tudo ou nada, ou de ter mais ou menos?
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2.3. A autora sugere que o livre-arbítrio se aplica proveitosamente aos outros animais?
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