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1. INTRODUÇÃO
A evolução foi do balde com corda até bombas d’água. Muitos nomes importantes
de suas épocas fizeram contribuições para ajudar a facilitar essas atividades, Isaac
Newton, Leonardo da Vinci, Arquimedes entre outros. Arquimedes em especial construiu
diversas e engenhosas invenções que foram muito populares em sua cidade.
Uma das mais populares ficou conhecida como Parafuso de Arquimedes. Foi muito
utilizado nas irrigações para elevar a água de um para o outro. Com isso, este presente
trabalho tem o objetivo de construir um pequeno parafuso de Arquimedes e testar sua
funcionalidade e sua eficiência assim como, verificar suas vantagens e desvantagens.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Arquimedes
Dessa história acima citada, podemos ver o quão brilhante era Arquimedes, pois
medindo o volume de água transbordada do recipiente, ele saberia o volume da coroa e,
por sua vez a massa da coroa e se a mesma era feita de ouro ou não, apenas
comparando sua massa com a massa do ouro. Além de suas contribuições em teorias e
leis, Arquimedes em sua época era reconhecido por ser um inventor de máquinas e
muitas delas foram usadas em guerras.
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Pires (2016), “com seus conhecimentos matemáticos foi capaz de criar projetos de
grande importância tais como: balança hidrostática, alavancas, polias e o chamado
parafuso de Arquimedes, que ainda hoje é usado no Nilo” e seu princípio é usado para
transportar água de locais baixos para mais altos. Hoje, esse dispositivo ainda é utilizado
para irrigação de lavouras e bombeamento de sólidos e líquidos sem uso de bombas
elétricas.
Durante a história europeia a busca por água potável, por civilizações primitivas,
ocasionou uma necessidade em construção de aparelhos para seu manuseio, já que as
águas localizavam-se no subterrâneo. O primeiro sistema criado foi um balde atado a uma
corda, utilizado para retirada de água em poço, depois foi suspenso por um gancho e,
posteriormente, por uma roldana.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. MATERIAIS
3.2. METODOS
Para começar devemos montar o protótipo, de início usaremos os pedaços de
madeira para construir o suporte do equipamento. Prendemos os dois pedaços menores
(14x3 cm) na base (30x15 cm) usando os pregos pequenos, de modo que haja um
espaçamento entre eles de mais ou menos 6 cm e altura de 14 cm em relação à base.
Figura 3. Foto do suporte. 5
Fonte: Própria do autor.
Para finalizar o equipamento, o parafuso foi preso nos suportes pela parte
contendo a tampinha, ficando a uma altura de 11 cm em relação à base. Próximo aos
suportes foi colocado um recipiente (fundo de garrafa PET) para coletar o líquido oriundo
da parte superior do parafuso e outro no extremo da base, utilizado como recipiente de
origem do líquido, como mostrado na figura 6.
x
θ senθ=
h
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Primeiro foi calculado o desnível pela relação Seno, em seguida o equipamento foi
pesado e posto em funcionamento. No teste de vazão, o parafuso foi posto em
funcionamento manual durante 1 minuto e foram transportados 20 ml de líquido.
Terminado o tempo o volume obtido no coletor foi medido, os resultados obtidos e
calculados encontram-se na tabela a seguir:
Peso (Kg) Vazão fluido (l/min) Vazão Grãos (l/min) Desnível (cm)
Após realizar o teste de funcionamento foi possível verificar algumas vantagens sobre
este equipamento:
Tem um modo fácil de operação;
Uma vazão de líquido relativamente boa;
Baixo custo de construção.
E claro também desvantagens:
É aplicável apenas em pequenas alturas, no máximo 7 ou 8 metros (Fernandes,
2008, p. 9);
Operante apenas em espaços horizontais e com decaimentos inclinados.
Apesar de ser antigo o parafuso de Arquimedes ainda é bem útil e sua
funcionalidade utiliza a inércia mecânica para transportar fluídos de um local baixo para
um mais alto. Embora possua desvantagens, essa máquina apresenta boa capacidade e
eficiência de transporte.
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5. REFERÊNCIAS