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Angélica Machado, João Carlos, Marlon Domingues, Rogério Oldra e Tatiane Rosa ¹
Ismael Rupert²
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Segundo Boyer (1996), Arquimedes que nasceu e morreu em Siracusa entre 287 e 212
a.C., pode ter estudado em Alexandria com os estudantes de Euclides, com os quais manteve
comunicação posteriormente. Ele teve muitas contribuições á Física, entre elas estão as
fundações da hidrostática e da estática, tendo descoberto a lei do empuxo e a lei da alavanca,
além de muitas outras.
Ele inventou o parafuso sem-fim, esse foi um grande avanço nas maquinas modernas.
Entre as criações mais importantes a partir desse fato, está também a mais simples, que é o
Parafuso de Arquimedes, a bomba de parafuso que leva seu nome. Criou ainda vários tipos de
maquinas para usos militar e civil, incluindo armas de cerco.
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No século I a.C., o parafuso de Arquimedes era conhecido como caracol devido à sua
semelhança com a forma dos moluscos encontrados na região. Ele já era utilizado como
ferramenta para elevação de água, na irrigação do delta do Nilo. Nessa época, o instrumento
era girado por um moinho movimentado com os pés, sistema que também pode ser
encontrado em registros feitos nos murais da cidade de Pompéia.
Uma série de parafusos de Arquimedes sobrepostos, cada um com cerca de 5 metros de
comprimento, foi empregada para a remoção de água nas minas de prata dos romanos na
Espanha. Mais tarde o sistema de movimentação foi substituído por manivelas, criando-se o
método que ainda pode ser encontrado atualmente no alto Egito e em algumas regiões do
Oriente Médio.
O princípio do parafuso de Arquimedes passou a ser aplicado em mecanismos de transporte
de inúmeros outros materiais, transformando-se no mais tradicional processo de elevação de
grãos. Mostrou grande utilidade na remoção de terra durante as operações de escavação, e, em
tamanhos menores, também para levar os alimentos até o triturador, nas máquinas de moer.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nos dias atuais, o principio de Arquimedes ainda é a solução mais eficiente visando
custo benefício em diversas áreas, principalmente no transporte de grãos do agronegócio,
devido sua fácil construção e baixo custo de manutenção.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
lado, com aproximadamente 1/3 do diâmetro do mesmo, e com distância de 5mm da face
fechada do tubo. Feito isto, cortou-se o perfil “u” na medida de 50cm e mais quatro pedaços
de 10cm que foram posteriormente soldados no perfil cortado anteriormente para servir de
apoio lateral da base. Do mesmo perfil cortou-se mais dois pedaços, sendo um de 8cm e o
outro de 38cm, os quais foram soldados na base verticalmente com distancia de 48cm entre
eles, para servir de apoio ao tubo de ferro que foi soldado sobre eles, formando um ângulo de
30º. Após foi aberto uma janela de inspeção superior de 10cm de comprimento por 1/3 do
diâmetro do tubo de profundidade, sobre esta foi colado uma película extraída da garrafa pet
para visualização do material passando nas espiras. Utilizou-se uma barra de ferro de obra
dobrada em formato de “L” soldada na ponta da barra helicoidal para uso como manivela.
Foram realizados testes primários e concluído que o protótipo já estava funcional, aplicou-se
sobre ele a tinta spray em duas demãos para cobertura total. Utilizou-se uma fita isolante
sobre a tampa de inspeção para que a tinta não cobrisse a área desejada. Foi realizado um furo
de 31mm na a partir da base do pote de plástico na parede de menor lado do mesmo, onde foi
introduzido a ponta de coleta do tubo. Com o restante da garrafa pet foi realizado a marcação
de 1litro e cortado a mesma, depositando-a sob o ponto de depósito.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Este protótipo foi nossa segunda tentativa, pois primeiramente foi realizado um
experimento com um tubo de cano de PVC com helicoides em EVA ao redor. Após
posicionados as espirais, as mesmas foram coladas com cola multiuso e passado resina epóxi
sobre as mesmas. Infelizmente apesar de ter sido realizado a mistura da resina com catalizador
na medida informada pelo fabricante, não houve o endurecimento do material e o mesmo não
pode ser utilizado. Ao realizar o experimento com a barra de inox helicoidal, foram feitos
testes com grãos de feijão e arroz, porem pela medida e composição do material a ser
transportado houve a trituração dos grãos, sendo expelido no ponto de depósito uma farinha
de cada material. Ao realizar o teste com água, notou-se que o espaço entre o tubo e a barra
não oferecia vedação suficiente para retenção do liquido, e manualmente não era possível
atingir rotação suficiente para causar o empuxo necessário para transporte do liquido. Assim
resolvemos utilizar a farinha de milho, baseado nos testes anteriores, esta que mostrou uma
eficiência boa se adequando ao protótipo.
Utilizamos então o protótipo para transporte de farinha de milho, onde foi adicionado ao
ponto de coleta 500 gramas do material. Durante os testes, chegamos à conclusão que era
necessário abrir a boca do ponto de depósito até o centro do tubo. Foi necessário 1 minuto e
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5. CONCLUSÃO
interno do tubo deve proporcionar a maior vedação possível, sendo que se houver perdas, essa
deverá ser compensada pela rotação.
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REFERÊNCIAS
BOYER, Carl B. História da Matemática. 1ª ed. Tradução: Elza F. Gomide. São Paulo-SP:
Edgar Blücher, 1974.