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Parafuso de Arquimedes
“Bomba de Parafuso”
Eliane Aparecida da Silva
Camila Ampessan Braun
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
No Egito antigo, três séculos antes de Cristo, Diodoro da Sicília, historiador grego que viveu
entre 30 e 90 A.C, atribuiu a Arquimedes que vivera entre 287 e 212 A.C, os primeiros registros de
máquina com esse tipo de mecanismo, bem como a invenção da máquina que recebeu o nome de
Parafuso de Arquimedes ou bomba de parafuso. O parafuso de Arquimedes é um mecanismo antigo
utilizado desde as mais remotas civilizações como dispositivo para transportar diversos tipos de
materiais de um nível para outro ou mesmo horizontalmente. (PERRONE 2019)
Há pesquisados que sugerem que bomba de parafuso similares seriam utilizados para irrigar
os jardins suspensos da Babilônia, representados nesta obra criada por Martin Heemskerch no
século XVI. Ao longo da história, a bomba de parafuso evoluiu muito com a alteração da força
motora manual para animal ou mecânica utilizando cata-ventos ou roda d´água, até motores
modernos. (PERRONE 2019)
empregada para a remoção de água nas minas de prata dos romanos da Espanha. Mais tarde o
sistema de movimentação foi substituído por manivelas, criando-se um método que ainda pode ser
encontrado atualmente no alto do Egito e em algumas regiões do Oriente Médio. (PORTAL SÃO
FRANCISCO, 1998)
O parafuso de Arquimedes é uma das mais antigas máquinas hidráulicas, utilizada para
bombeamento de água. Atualmente estão sendo realizados testes com o sentido inverso do parafuso, servindo
como turbina em micro centrais geradoras de eletricidade - CGH. No Brasil a utilização do parafuso de
Arquimedes como turbina ainda é inexistente (UCZAI, 2009).
Segundo o Portal São Francisco de 1998, o princípio desse mecanismo passou a ser aplicado
em diversos tipos de transportes de inúmeros outros materiais, transformando-se no mais tradicional
processo de elevação de grãos. Mostrou grande utilidade na remoção de terras durante as
escavações e, em tamanhos menores, também para levar alimentos até o triturador nas máquinas de
moer.
Tal invenção consiste num grande parafuso helicoide que funciona de forma inclinada e gira
movendo o fluido para a extremidade oposta do parafuso. Ele facilitava o trabalho no Egito
transportando as águas do Rio Nilo para os famosos diques de contenção. Podia ser movido a
manivela, moinho ou com os pés tipo bicicleta. Uma das vantagens é o fato é a diversidade de
produtos que podem ser transportados por esse mecanismo. (PORTAL SÃO FRANCISCO, 1998)
Imagem – fisicanetspa.com.br
Imagem – stringfixer.com.br
Imagem – socientifica.com.br
2. METODOLOGIA
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Experimento 1
1º - Pegue o acrilato e faça um tubo ao redor da rosca helicoidal colando as pontas com
durex e reserve.
2º - Faça um buraco na parte de baixo do vidro de shampoo do tamanho da circunferência da
rosca helicoidal;
3 º - Pegue os canudos e coloque um dentro do outro;
4º - Insira os palitos dentro dele até ficar bem firme;
5º - Quebre o palito na forma de uma manivela e enrole com e.v.a colando as pontas com
cola quente;
6º - Insira a manivela dentro do orifício da rosca e cole com cola quente;
7º - Insira a rosca no buraco no vidro de shampoo e cole com cola quente;
8º - Pegue o pote e faça uma abertura na parte de cima para encaixar a parte de cima da
rosca;
9º - passe cola quente ao redor da abertura e encaixe a rosca helicoidal;
Experimento 2
01 caixa de papelão;
01 rolo de acrilato de 5cm de largura;
01 durex;
01 tesoura;
01 bastão de cola quente;
01 pistola de cola quente;
01 rosca helicoidal de tecnil de 22 cm;
02 canudos de plástico;
02 espetos de madeira (churrasco)
01 pedaço de e.v.a preto
300 g de feijão
300 ml de água
01 estilete
01 folha de e.v.a vermelho
02 saquinhos plásticos pequenos.
1º - Pegue o acrilato e faça um tubo ao redor da rosca helicoidal colando as pontas com
durex e reserve.
2º - Corte a caixa de papelão em 10 pedaços iguais;
3º - cole as partes com cola quente formando dois quadrados e as duas partes que sobraram
use para o fundo da caixa;
4º desenhe um quadrado de 5cm x 5 cm na face das duas caixas;
5º - recorte o quadrado;
6º - pegue o acrilato e cole com cola quente a abertura feita nas caixas;
7º - pegue o e.v.a vermelho e envolva toda a caixa para fazer o acabamento. Mas deixe a
parte de acrilato visível;
8 º - Pegue os canudos e coloque um dentro do outro;
9º - Insira os palitos dentro dele até ficar bem firme;
10º - Quebre o palito na forma de uma manivela e enrole com e.v.a preto colando as pontas
com cola quente;
11º - Faça uma abertura na lateral das caixas para encaixar a rosca;
12º - posicione a rosca nas duas aberturas das caixas e cole com cola quente;
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nas imagens 1 e 2 do experimento 1, é possível perceber que ao girar o parafuso é possível perceber
que os grãos passam com facilidade dentro da rosca e caem no segundo recipiente.
No experimento 2, é possível verificar que a água consegue ser transportada para o segundo
recipiente conforme é girado o parafuso.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia
científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São
Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed.
Intersaberes, 2016.
https://www.portalsaofrancisco.com.br/curiosidades/parafuso-de-arquimedes#: acesso
em 04.06.2022 as 12h00min.