Apostila Laser ACRUS HTM

APOSTILA DE TREINAMENTO
Ácrus
HTM | www.htmeletronica.com.br
19 3808-7741 | AV. RIO NILO, 209 – JD FIGUEIRA - AMPARO

SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2
2.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE ENERGIA ...................................................................................... 2
3.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PELOS ..................................................................................... 4
4.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS LASERS DE BAIXA POTÊNCIA ...................................................... 5
5.0 CONSIDERAÇÕES OS LASERS DE ALTA POTÊNCIA ................................................................. 9
5.1 INDICAÇÕES ........................................................................................................................... 40
5.2.1 EFEITOS ADVERSOS IMEDIATOS ............................................................................................. 40
5.2.2 OUTROS EFEITOS ADVERSOS ................................................................................................. 40
5.3 CONTRAINDICAÇÕES GERAIS .................................................................................................. 41
6.0 ACESSÓRIOS QUE ACOMPANHAM O EQUIPAMENTO ÁCRUS ................................................. 43

7.0 COMANDOS E INDICAÇÕES DO EQUIPAMENTO .................................................................. 44
7.1 PARTE FRONTAL DO EQUIPAMENTO ÁCRUS ................................................................................. 44
7.2 PARTE POSTERIOR DO EQUIPAMENTO ÁCRUS............................................................................... 45

7.3 APLICADOR LASER TRIPLE WAVE .............................................................................................. 46
8.0 INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO ÁCRUS ............................................................................ 47

9.0 PROTOCOLOS PRÉ-PROGRAMADOS .................................................................................. 52
10.0 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................. 58
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YAMADA, F.R.A.; DINANNI, L.R; BARROS, F.C; ROCHA, A.M.P.; RODRIGUES, T. Depto. De Consultoria
1 Edição: YAMADA, F.R.A. Depto. De Consultoria Científica - HTM Eletrônica http://htmeletronica.com.br
Av. Rio Nilo, 209. Jd. Figueira. CEP: 13904-380. Amparo. SP. Brasil. 2021.
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1.0 INTRODUÇÃO
O Ácrus é um equipamento com controle totalmente digital que incorpora as mais recentes
tecnologias para o tratamento de remoção de pelos por emissão de laser. O Ácrus foi
desenvolvido para trabalhar com aplicador laser de 3 comprimentos de onda, sendo 755nm.
808nm e 1064nm. Conta ainda com display touch screen de 10 polegadas com interface intuitiva.
Fácil, e que proporciona completa visualização dos parâmetros selecionados, proporcionando
maior precisão e manutenção dos parâmetros de tratamentos pré-estabelecidos.
2.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE ENERGIA

DEFINIÇÃO
A energia é definida como a capacidade de um sistema, seja ele o corpo humano, uma substância
ou um sistema físico, trabalhar. Não é comum que a energia seja criada ou destruída, normalmente
é submetida a uma transformação de uma forma para outra, como quando se fricciona as mãos
no inverno, há presença da energia cinética, isto é, correspondente ao movimento de fricção
realizado, esse trabalho de movimentação permite com que a energia cinética se transforme em
energia térmica, permitindo a geração de calor e sua condução para a palma das mãos.
A energia também pode ser transferida de um local para o outro, como quando se aquece água
para ser colocada em uma bolsa térmica e a bolsa é posicionada sobre um local do corpo, a energia
térmica proveniente da água quente é transferida por condução aos tecidos superficiais do local
onde foi posicionada a bolsa.
Existem diversas formas de energia relacionadas com as modalidades terapêuticas utilizadas no
cotidiano, são elas:
• Energia eletromagnética (radiofrequência, ondas curtas, micro-ondas, lâmpadas
infravermelhas, luz ultravioleta, lasers de baixa e alta potência, alta frequência)
• Energia térmica (crioterapia e termoterapia)
• Energia elétrica (correntes elétricas como TENS, FES, Interferêncial, Russa, Australiana,
Galvânica, Microgalvânica e MENS)
• Energia sonora (ultrassom de baixa e alta frequência, ondas de choque)
• Energia mecânica (massagem manual, vacuoterapia, carboxiterapia, pressoterapia)
Mesmo que os efeitos produzidos no tecido aparentem alguma similaridade, é importante ressaltar
que cada recurso realiza a transferência de energia aos tecidos biológicos de uma forma
característica, possuindo mecanismos de ação diferentes.
ENERGIA ELETROMAGNÉTICA
A energia eletromagnética é transferida aos tecidos por meio de um processo chamado de
radiação eletromagnética, por meio de ondas não visíveis que viajam através do espaço na
velocidade da luz (aproximadamente 300 milhões de metros por segundo), já que sua velocidade
de atuação é a mesma, os recursos são divididos de acordo com seu comprimento de onda e
frequência.
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O comprimento de onda é dado pela distância entre os picos de duas ondas.
Edição: YAMADA, F.R.A. Depto. De Consultoria Científica - HTM Eletrônica http://htmeletronica.com.br
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A frequência está relacionada com a quantidade de vezes que ocorrem as oscilações ou vibrações
de onda, em um determinado período de tempo expresso em Hertz, ou seja, em uma frequência
de 2Hz, ocorrem duas oscilações ou vibrações de onda dentro de um segundo.
Figura 1: Correlação comprimento, amplitude e frequência de onda. Disponível em: < https://medium.com/ubntbr/como-o-sinal-wifi-
%C3%A9-propagado-na-natureza-d87daef39575 >. Acesso em: 06/04/2020.
Há também a razão inversamente proporcional quando se fala da relação comprimento de onda e

frequência, onde quanto maior o comprimento de onda menor será sua frequência e quanto menor
for o comprimento de onda maior será sua frequência.
A maioria dos recursos que utilizados na estética e reabilitação trabalham com radiação
eletromagnética e são expressos em uma tabela chamada de espectro eletromagnético, onde se
pode os encontrar organizados de acordo com seu comprimento de onda e frequência.
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Figura 2: Espectro eletromagnético. Disponível em: < https://www.defendershield.com/electromagnetic-spectrum >. Acesso em:
06/04/2020.
Os componentes do espectro eletromagnético são as ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho,

luz visível, ultravioleta, raios x e raios gama (sendo os raios x e os raios gama, consideradas
radiações ionizantes, isto é, conseguem remover um elétron dos átomos ou moléculas e por isso
tem alto potencial de induzir a mutação celular).
3.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PELOS

O folículo piloso é uma estrutura integrante do complexo pilosebáceo, compreendendo também
estruturas como a glândula sebácea, o músculo eretor do pelo, o bulbo e a papila dérmica. Na
base do fóliculo está localizado o bulbo onde se encontra a matriz germinativa responsável pelo
desenvolvimento e crescimento do pelo.
O pelo possui um ciclo de crescimento subdivido em fases, a fase anágena pode ser descrita como
fase de crescimento onde o folículo piloso de encontra intimamente ligado ao bulbo e papila
dérmica. Conforme o desenvolvimento do pelo, é dado início a uma fase de atrofia, onde a base
do folículo começa a se desprender da papila, essa fase recebe o nome de catágena. Uma vez que
a fase de atrofia se completou o pelo então começa a se desprender até cair, essa fase recebe o
nome de telógena.
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Figura 3: Ciclo de crescimento dos pelos. Disponível em: < https://rosyfharia.com.br/wp-content/uploads/2020/10/fases-de-
cabelo.png >. Acesso em: 01/10/2021.
A remoção dos pelos acontece desde a antiguidade até o presente momento, as técnicas eram
diversas desde arrancar os fios com as mãos até fazer uso de cinzas sobre o corpo para queima-
los. Com o passar do tempo foram sendo criados diversos métodos e recursos para a remoção
temporária dos pelos, desde a utilização de cremes à base de soda cáustica, ceras quentes e frias,
cremes depilatórios, depilador elétrico, pinças e lâminas. A busca por outros métodos que
pudessem ser mais duradouros se iniciou e então foram empregadas tecnologias de alta potência
como o a luz intensa pulsada e os lasers com o objetivo de lesionar a estrutura funcional do pelo,
o bulbo, afetando sua função germinativa e impedindo o crescimento dos fios.
4.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS LASERS DE BAIXA POTÊNCIA

A palavra LASER corresponde a abreviação do termo inglês Light Amplification by Stimulated
Emission of Radiation, que significa Amplificação de Luz por Emissão Estimulada de Radiação. Os
mais comumente utilizados são o vermelho e o infravermelho seja para fins terapêuticos
(<500mW).
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Figura 4: Características físicas Laser x LED. Disponível em: < xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx >. Acesso em: 01/10/2021.
EFEITOS FISIOLÓGICOS
Em dose apropriadas e de acordo com o seu comprimento de onda, a luz é absorvida por
cromóforos ou foto receptores moleculares especializados, entre eles, melanina, porfirinas,
citocromo c oxidase e hemoglobina. O cromóforo é responsável pela absorção luminosa, quando
ocorre a absorção de fótons por um cromóforo um estado molecular eletronicamente excitado se
estabelece, resultando na atividade celular. O comprimento de onda é um fator determinante para
os efeitos fisiológicos produzidos, pois a especificidade de absorção para um determinado
comprimento de onda determina quais os tipos de tecidos que irão absorver preferencialmente a
radiação incidente, assim como a profundidade de penetração da mesma. A absorção pelo
fotorreceptor, produzirá uma resposta fisiológica especifica.
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EFEITOS FISIOLÓGICOS PRIMÁRIOS
Bioquímico: Aumento na síntese de ATP mitocondrial; liberação de acetilcolina, histamina e
serotonina; variações nos níveis de AMPc; mudança na velocidade de síntese de DNA e RNA;
interferência nas prostaglandinas; aumento da produção de b endorfinas; aumento da atividade
dos fibroblastos; aumento da formação de colágeno; aumento da proliferação muscular;
normalização dos níveis de fibrinogênio.
Bioelétrico: O processo de transmissão de impulso entre células nervosa se dá através do aumento
da permeabilidade da membrana aos íons NA+, que provoca uma mudança do potencial positivo
para negativo. Assim, a bomba de NA+ / K+ libera os íons, consumindo ATP. As células afetadas
por certas patologias, não conseguem manter normalizado o potencial de membrana. A fototerapia
quando aplicada em quantidades corretas, pode atuar nesse processo normalizando a atividade
funcional das membranas celulares.
Bioenergético: Baseado na teoria do bioplasma, que defende a existência de um nível de energia
que se interage harmoniosamente ao contingente físico dos seres humanos, acredita-se que a
fototerapia com sua capacidade energética é capaz de normalizar a diferença existente no
bioplasma, de modo a realizar a perfeita harmonia entre contingente energético e contingente
físico.
EFEITOS FISIOLÓGICOS SECUNDÁRIOS

Os efeitos secundários são originários dos efeitos primários, que ocorrem ao nível de sistema,
englobando todo os meios expostos à luz terapêutica. Dentre eles podemos citar:
Estímulo da microcirculação: A atuação nos esfíncteres, via histamina, provoca vasodilatação no
local na região de aplicação. Esta vasodilatação permanecerá presente mesmo após o
encerramento da aplicação. O efeito de vasodilatação na microcirculação é desejado em todas as
situações onde o aumento do fluxo sanguíneo favoreça a recuperação da região lesada.
Estímulo sobre o trofismo local: O aumento da síntese de ATP, RNA e DNA ocorrido no efeito
primário, faz com que as células normais entrem em mitose, favorecendo o processo de
regeneração: do tecido granular (geralmente efetuado sobre úlceras e feridas); das fibras
nervosas; dos vasos sanguíneos e linfáticos; do tecido ósseo; além de aumentar a capacidade
fagocitária dos linfócitos e dos macrófagos; ativar a atividade do bulbo piloso; acelerar a
cicatrização das membranas timpânicas e estimular a atividade neural.
USO TERAPÊUTICO E COMPRIMENTOS DE ONDA
O uso terapêutico das luzes para surtir efeitos sobre a fisiologia da pele também responde a
interação de estruturas orgânicas do corpo que recebem o nome de cromóforos, como as
porfirinas, flavinas, mitocôndria, membrana celular. Esses componentes interagem a
comprimentos de ondas específicos e atuam como receptores da luz permitindo sua absorção e
garantindo a resposta terapêutica, permitindo que se estabeleça um estado molecular
eletronicamente excitado, resultando na atividade celular. Os principais cromóforos do corpo
humano são a melanina e a hemoglobina, interagindo no intervalo < 600nm e a água, interagindo
em comprimentos > 1150nm.
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O comprimento de onda é um fator determinante para os efeitos fisiológicos produzidos, pois a

especificidade de absorção para um determinado comprimento de onda determina quais os tipos
de tecidos que irão absorver preferencialmente a radiação incidente, assim como a profundidade
de penetração da mesma.
Figura 5: Janela ótica dos cromóforos. Disponível em: < xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx >. Acesso em: 01/10/2021.
• Luz Violeta: bactericida, reparação tecidual, indicado comumente para o auxílio no

tratamento da acne ativa, antissepsia pré-procedimentos, foliculite;
• Luz Azul: bactericida; umectação e tensão superficial da pele, rompimento das ligações
bivalentes entre átomos de carbono; indicado comumente para o auxílio no tratamento da
acne ativa, antissepsia pré-procedimentos, fissuras plantares, foliculite, iluminação e
clareamento da pele, polimerização, pós-extração de comedões, TFD (terapia
fotodinâmica) com Fotoativados ou Fotossensibilizantes;
• Luz Verde: ativação de fibroblastos e síntese de colágeno; indicado comumente para o

auxílio na celulite, pós-queimadura, rejuvenescimento;
• Luz Âmbar: espessamento homogêneo não térmico das fibras adensadas e estimulo a
síntese de colágeno, prevenção à inflamação; indicado comumente para o auxílio no
tratamento da celulite, correção de Botox, otimização da drenagem linfática, rosácea, pós-
laser ablativos, pós-peelings químicos, rejuvenescimento;
• Luz Vermelha: modulação da inflamação, da proliferação celular e da dor, ativação da

síntese de enzimas, aumento do transporte de elétrons na mitocôndria, aumento da
produção de adenosina trifosfato (ATP) em processos metabólicos; indicado comumente
para o auxílio no tratamento da acne ativa, alopecia, celulite, foliculite e pseudofoliculite,
lipólise, pós-peelings químicos, rejuvenescimento, reparo tecidual, rosácea, TFD (terapia
fotodinâmica) com Fotoativados ou Fotossensibilizantes;
• Luz Infravermelha: modulação da inflamação, da proliferação celular e da dor, aumento do

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transporte de elétrons na mitocôndria, aumento da motricidade linfática, aumento da

produção de adenosina trifosfato (ATP) em processos metabólicos; indicado comumente
para o auxílio no tratamento da alopecia, celulite, correção de botox, lipólise, otimização
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da drenagem linfática, pós-laser ablativos, pós-peelings químicos, rejuvenescimento,
rosácea;
Figura 6: Profundidades laser e LED. Disponível em: < HTM Eletrônica >.
5.0 CONSIDERAÇÕES OS LASERS DE ALTA POTÊNCIA

Diferente das tecnologias de fotobiomodulação onde o objetivo principal é acelerar as reações
metabólicas, os lasers de alta potência, recebem esse nome por trabalharem em um intervalo
terapêutico de potência de saída maior que 500mW. Essa característica fornece ao laser efeitos
térmicos intensos e controlados que quando combinados com os comprimentos de onda
específicos reagem com os tecidos alvo, no caso a melanina do pelo, gerando lesões térmicas
controladas pelo mecanismo chamado de fototermólise seletiva.
Os comprimentos de onda mais relatados na literatura se encontram na janela ótica de interação
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com a melanina.
O laser vermelho, 755nm mais conhecido como Alexandrite, sendo uma das primeiras fontes laser
utilizada para Epilação, por sua ação superficial é ideal para fototipos baixos com os pelos escuros
e finos. O laser infravermelho, 808nm mais conhecimento como Diodo, é uma das opções mais
consagradas na literatura quanto ao resultado em tratamentos para remoção dos pelos, por sua
ação intermediária é indicado também para fototipos baixos e altos com os pelos escuros finos e
grossos. O laser infravermelho, 1064nm conhecido como ND:YAG, é uma das opções de maior
profundidade de atuação e maior segurança principalmente em pacientes ou regiões de
tratamento de fototipos mais altos.
FOTOTERMÓLISE SELETIVA
Os comprimentos de onda específicos aliados a alta potência das tecnologias são responsáveis
pelo efeito chamado de fototermólise seletiva, onde é induzido um aumento controlado de
temperatura que no caso da Epilação tem como alvo a melanina da haste dos pelos, a ser utilizada
como um condutor da energia térmica até a região funcional dos pelos, o bulbo, gerando os efeitos
esperados de interrupção permanente ou semipermanente do ciclo de crescimento e
desenvolvimento dos pelos.
Figura 7: Fototermólise seletiva triple wave. Disponível em: < https://laserbeauty.pt/wp-content/uploads/2021/03/comprimento-

onda.jpg >. Acesso em: 01/10/2021.
VARREDURA
A técnica de aplicação em varredura consiste no acumulo regional de uma determinada
quantidade de energia em uma área pré-selecionada. São utilizadas baixas fluências com altas
frequências de disparo para conseguir atingir o aquecimento volumétrico, ou seja, aquecimento
de uma área total de folículos de forma gradual, minimizando consideravelmente os riscos de
queimadura tanto por características de tonalidade de pele quanto para grandes densidades
espessuras dos pelos. Esse acumulo de energia é controlado pelo parâmetro de energia
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acumulada em kJ.
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Indicação
Indicado para grandes áreas de tratamento com alta/média densidade e espessura de pelos,
independente do Fototipo (I a VI).
Deve ser utilizado no início do tratamento, nas primeiras 3 a 4 sessões, quando observada
modificação do padrão de densidade espessura, evoluir para o modo disparos sequenciais.
Áreas de tratamento
Para garantir a entrega de energia em uma área determinada o equipamento acompanha as
máscaras de demarcação, que permitem que as regiões de tratamento definir a área onde o
aplicador será movimentado durante a entrega de energia.
As máscaras de demarcação mais utilizadas para grandes áreas são: 300cm² horizontal (coxas,
pernas, braços e antebraços), 300cm² vertical (abdome superior, abdome inferior, peitoral,
costas), 150cm² (axilas, peitoral, costas).
DISPAROS SEQUENCIAIS
A técnica de aplicação em disparos sequenciais consiste no acumulo local de uma determinada
quantidade de energia em uma área pré-selecionada. São utilizadas baixas fluências e cada
disparo possui de 2 a 5 pulsos gêmeos, permitindo uma entrega de energia fracionada, fornecendo
um intervalo de resfriamento para a pele, com objetivo da melhora dos resultados com
manutenção da segurança da terapia.
Indicação
Indicado para médias áreas de tratamento com média/baixa densidade e espessura de pelos,
Deve ser utilizado no meio do ciclo de tratamento, onde os pelos já modificaram seu padrão de
crescimento e desenvolvimento e necessitar de maior deposição de energia, quando for observada
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novamente mudança no padrão de densidade e espessura dos fios, evoluir o tratamento para o
modo disparos pontuais.
As máscaras de demarcação mais utilizadas para médias áreas são: 150cm² e 75cm² (axilas,
peitoral, costas, braços, antebraços, coxas, pernas, área íntima, rosto e pescoço).
DISPAROS PONTUAIS
A técnica de aplicação em disparos pontuais consiste no acumulo local de uma determinada

quantidade de energia em uma área pré-selecionada. São utilizadas de acordo com Fototipo,
densidade e espessura dos pelos, fluências específicas em diversas modalidades de largura de
pulso (automática, 30ms, 100ms ou 300ms), permitindo a entrega de energia de forma direta.
Indicação
Indicado para médias áreas de tratamento com baixa densidade e espessura de pelos,
Deve ser utilizado no final do ciclo de tratamento, onde os pelos já estão em densidade baixa,
espessura baixa e demandam de maior deposição de energia.
As máscaras de demarcação mais utilizadas para médias áreas são: 50cm² a 25cm² (axilas, área
íntima, rosto e pescoço).
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ORIENTAÇÕES PRÉ-TRATAMENTO
1. O terapeuta deve avaliar minuciosamente o paciente antes de iniciar o tratamento de
Epilação à laser, fornecendo detalhadamente a indicações, efeitos adversos,
contraindicações e resultados esperados. O número de sessões de tratamento varia de
acordo com Fototipo cutâneo, densidade e espessura dos pelos, podendo ser necessárias
várias sessões de tratamento.
2. Folículos em estado latente podem ser estimulados durante o tratamento, levando ao
crescimento tardio (meses/anos). Nesses casos há necessidade de um maior número de
sessões. Pacientes com hirsutismo/hipertricose devem ser tratados cuidadosamente com
expectativas de resultados realistas e alinhadas durante o curso do tratamento.
3. O uso improprio de qualquer dispositivo de alta potência pode causar ferimentos,
queimaduras, cicatrizes e danos oculares que podem ser irreversíveis. Tais danos podem
ser ocasionados pela exposição direta ao feixe de laser bem como exposição indireta ou
refletida. Além de capacitação profissional é recomendado que o profissional se mantenha
atualizado com a literatura clínica relevante;
4. Os pacientes (principalmente os que possuem fototipos mais altos, III, IV, V e VI) devem
evitar a exposição solar antes do tratamento.
5. Reduzir ao máximo a exposição à luz solar antes de cada tratamento para diminuir as
chances de efeitos secundários.
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PREPARO DO PACIENTE
Para todas as modalidades terapêuticas é ideal que a área de tratamento esteja limpa, isto é, sem
nenhum produto (filtro solar, cremes, maquiagem) que possa afetar a condutibilidade
eletromagnética do equipamento, e tricotomizada (sem pelos) fazendo uso de lâmina de depilação.
Não é indicado fazer uso de cera ou cremes depilatórios antes e durante o tratamento
com laser.
É necessário afastar da região de tratamento qualquer material inflamável, o aumento

de temperatura na região é comum durante a aplicação.
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TECNICAS DE APLICAÇÃO
1) Com o equipamento ligado escolha entre os modos: Varredura, Disparo Sequencial ou Disparo
Pontual e programe de acordo com seu objetivo terapêutico;
2) Utilize as máscaras de demarcação em conjunto com o marcador branco para demarcar área
de tratamento;
3) Prepare a região de tratamento com uma quantidade suficiente de gel neutro;
4) Selecione Iniciar no equipamento;
5) Posicione o aplicador à 90° sobre a área de tratamento, inicie deslizamentos lineares
horizontais e verticais para resfriamento da região;
6) Acione o pedal ou botão disparador do aplicador para iniciar a terapia, realizando movimentos
dinâmicos lineares para técnica em varredura e mantendo o aplicador estático para as técnicas
disparos simultâneos ou pontual.
ORIENTAÇÕES DURANTE O TRATAMENTO:
1. Aconselha-se realizar, inicialmente, o tratamento de forma experimental com pequenas

doses em áreas protegidas. Observe por 15 a 30 minutos e só então realize o tratamento
completo.
2. Em geral, a fluência máxima tolerada é inversamente proporcional à pigmentação da pele
e diretamente proporcional na escolha da largura de pulso. À medida que a pigmentação
da pele aumenta, a fluência é usualmente diminuída e a largura de pulso usualmente
aumentada para reduzir a absorção do laser e o aquecimento na epiderme.
3. A Fluência deve ser ajustada de maneira a oferecer uma exposição conservadora, isto é,
inicia com doses baixas recomendadas com aumento gradual no transcorrer das sessões,
até que o efeito desejado seja observado.
4. Durante o tratamento, verifique periodicamente a área de spot do aplicador quanto à
presença de pelos ou detritos. Higienize o spot se houver presença de pelos ou detritos; do
contrário, pode ocorrer superaquecimento do pelo e queimaduras superficiais na pele.
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5. Não realize o tratamento a menos de 2,5 cm de qualquer tatuagem ou maquiagem

permanente ou diretamente sobre as mesmas, a fim de evitar danos à pele e alterações
de cor.
6. Ao colocar o equipamento no estado de prontidão o operador, todos os membros da equipe
e o paciente, deverão estar devidamente protegidos com óculos de proteção contra o
comprimento de onda correspondente contra a exposição direta e indireta do Laser, caso
contrário o aparelho poderá causar danos aos olhos.
Lembre-se de sempre respeitar a sensibilidade do paciente.
ATENÇÃO!
Para a prevenção de complicações oculares, profissional e paciente, devem sempre
utilizar óculos apropriados, específicos, opacos, bem ajustados e com proteção
lateral.
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5.1 INDICAÇÕES
 Epilação
5.2.1 EFEITOS ADVERSOS IMEDIATOS
 Dor (leve a moderada pode ocorrer durante o tratamento)
 Eritema (vermelhidão e inchaço) e edema perifolicular que pode ocorrer imediatamente

após a sessão geralmente desaparece em alguns dias.
5.2.2 OUTROS EFEITOS ADVERSOS
 Ligeira ardência (durante ou após o tratamento)
 Irritação
 Dermatite de contato ou Dermatite irritante
 Prurido (coceira)
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 Pseudofoliculite
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 Queimaduras
 Bolhas e crostas na região tratada
 Discromias (hiperpigmentação com escurecimento da área tratada que pode se resolver

dentro de alguns meses e hipopigmentação que pode ser permanente)
 Cicatrizes hipertróficas
 Infecção no local de tratamento
 Exacerbação transitória no crescimento dos pelos
 Hipertricose paradoxal (aumento do crescimento dos pelos, maior suscetibilidade para

indivíduos do Mediterrâneo, Oriente Médio e Sul-Asiáticos).
5.3 CONTRAINDICAÇÕES GERAIS
 Feridas abertas ou infecciosas
 Herpes ativa
 Sobre as pálpebras e o globo ocular
 Epilepsia
 Vitiligo
 Psoríase
 Dermatoses desencadeadas pela luz
 Pacientes imunossuprimidos
 Histórico de queloides
 Histórico de câncer
 Pele bronzeada ou em bronzeamento ativo
 Tatuagem e micropigmentação
 Gestantes
 Lactantes

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Medicamentos fotossensibilizantes
 Outros métodos de depilação (depilação a cera, pinça, eletrólise) durante as últimas seis
semanas
 Uso de anticoagulantes (doenças hemorrágicas)
 Uso de isotretinoína
 Uso de ácidos sintetizados a partir de vitamina A (ácido retinóico, retinol A, vitanol A, retin,
tretinoína, isotretinoína, etc) e/ou antibióticos com tetraciclina.
ATENÇÃO!
Para a prevenção de complicações oculares, profissionais e pacientes, devem sempre
utilizar óculos apropriados, específicos, opacos, bem ajustados e com proteção lateral.
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6.0 ACESSÓRIOS QUE ACOMPANHAM O EQUIPAMENTO ÁCRUS
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7.0 COMANDOS E INDICAÇÕES DO EQUIPAMENTO
7.1 Parte frontal do equipamento ÁCRUS
1 – Display Touch: Tela sensível ao toque, para indicação e operação do equipamento.

2 – Suporte do Aplicador: suporte de descanso do aplicador.
3 – Botão de Emergência: botão para interromper imediatamente a operação do
equipamento em caso de alguma emergência.
4 – Chave de Controle Mestre: Chave que impede o uso do equipamento por pessoas não
autorizadas. Deve ser colocada na posição desligada (OFF) e retirada quando o
equipamento não estiver em operação.
5 – Conector da saída: conector para ligação do aplicador LASER.
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7.2 Parte posterior do equipamento ÁCRUS
1 – Saída de Ar: ventilação do equipamento.

2 – Conector do Pedal: entrada para conexão do pedal de acionamento.
3 – Conector do Intertravamento Remoto: entrada para conexão do sensor de
intertravamento.
4 – Porta Fusível: fusível de proteção do equipamento.
5 – Chave Liga/Desliga: chave para ligar e desligar o equipamento.
6 – Entrada para o Cabo de Força: conexão para encaixe do cabo de força.
7 – Respiro: escape de água do reservatório do sistema de resfriamento.
8 – Conector para Abastecer/Drenar água desmineralizada: conexão para abastecimento
e retirada de água do reservatório.
9 – Compartimento do Filtro de Água – Local que comporta o filtro do sistema de
arrefecimento.
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7.3 Aplicador Laser Triple Wave
1 – Abertura do LASER: Abertura pela qual o feixe de RADIAÇÃO LASER é emitido;

2 – Botão de disparo LASER: Responsável pela liberação da emissão de RADIAÇÃO LASER;
3 – Corpo do APLICADOR: Região do APLICADOR que deve ser empunhada durante o
manuseio.
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8.0 INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO ÁCRUS
O manuseio de transporte e deslocamento deste equipamento deve ser realizado por

pelo menos 2 pessoas. Para retirar ou colocar o equipamento em sua caixa, utilize as
pegas localizadas na parte inferior do produto.
Recomenda-se o uso deste equipamento somente em sala climatizada.
Evite locais sujeitos às vibrações.
EQUIPAMENTO:
1) Posicione o equipamento em um local plano, firme e sem impedimentos para a circulação de
ar.
Nunca coloque o equipamento em cima de superfícies de tecidos ou outros materiais que
possam reter calor ou impedir a circulação de ar no equipamento.
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SUPORTE PARA O APLICADOR:
1) Realize o encaixa do suporte para o aplicador de mão, localizado na lateral direita do
equipamento.
APLICADOR TRIPLE WAVE:

1) Conecte o cabo do aplicador na parte frontal do equipamento, na saída definida como “LASER
OUTPUT” firmemente até observar um encaixe completo dos contatos elétricos e engates rápidos.
Sentido de encaixe do aplicador Encaixe completo

| ÁCRUS
48
PEDAL DE ACIONAMENTO:
Conecte o plugue do Pedal de Acionamento no conector identificado como “FOOT SWITCH”
localizado na traseira do equipamento. Note que existe um alinhamento correto para a conexão do
plugue e, para retirada, puxe-o para trás pela extremidade.
Para conectar: Alinhe o guia de orientação do plugue ao encaixe do conector e conecte até
sentir/ouvir um “click”.
Nunca gire o plugue quando conectado.
Para desconectar: Segure e puxe para trás a trava do plugue indicado pelas setas, para que possa
destravar o conector.
Nunca gire o plugue quando conectado.
Posicionar o cabo de força, o cabo do pedal e o cabo do aplicador de modo que fiquem
livres, fora de locais onde possam ser pisoteados. Não colocar qualquer móvel sobre
eles.
Conecte apenas acessórios originais fornecidos pela HTM ELETRÔNICA, pois assim
| ÁCRUS
garantimos que o mesmo foi passado por rigorosos testes de qualidade certificando-se
seu perfeito funcionamento.
ABASTECIMENTO/DESABASTECIMENTO DO RESERVATÓRIO DE ÁGUA:
Para abastecer, remova o respiro em seguida conecte a mangueira do kit funil no conector de
Abastecer/Drenar do reservatório localizado na traseira do equipamento, deixe o funil a um nível
superior ao do reservatório e abasteça com água até o nível máximo. Após abastecer coloque de
volta o Respiro/Transbordo girando no sentido horário e retire a mangueira pressionando a trava
da conexão.
Para retirar a água do reservatório primeiro remova o Respiro/Transbordo, em seguida conecte a

mangueira e retire o funil e direcione a mangueira a um recipiente, deixe-o a um nível inferior ao
do reservatório e aguarde que toda a água seja retirada. Após drenar coloque de volta o
Respiro/Transbordo.
| ÁCRUS
50
Nunca abasteça o tanque interno com água mineral ou de torneira. Utilize somente
água desmineralizada, com 1,5 - 2 litros de água.
O uso do kit é somente para abastecer ou retirar a água do reservatório, a mangueira

não deve permanecer conectada durante a utilização do equipamento, após o uso
deve-se desconectar o kit funil e guardá-lo.
Em qualquer sinal de vazamento de água identificado no equipamento, siga as
instruções de manutenções corretivas, caso não haja sucesso o equipamento não
deve ser utilizado e o usuário deverá encaminhá-lo para uma assistência técnica
autorizada HTM ELETRÔNICA.
Caso o equipamento não seja utilizado por um longo período de tempo (mais de uma
semana) retirar toda a água do reservatório. Desconectar também o cabo de força do
equipamento e da tomada da rede elétrica. O reservatório não deve ser deixado com
água em caso de não utilização prolongada.
BOTÃO DE EMERGÊNCIA:
Gire o botão no sentido horário para destravar e

energizar o equipamento;
Pressione o Botão de Emergência para

interromper a operação do equipamento.
CHAVE DE CONTROLE MESTRE:
Chave na posição OFF (Equipamento Desligado);
Chave na posição ON (Equipamento Ligado).

| ÁCRUS
9.0 PROTOCOLOS PRÉ-PROGRAMADOS
MODO VARREDURA
ENERGIA ENERGIA
FLUÊNCIA FLUÊNCIA
FOTOTIPO DENSIDADE ESPESSURA ACUMULADA ACUMULADA
MIN (J/cm²) MAX (J/cm²)
(Kj) MIN (Kj) MAX
Fino 11
Baixa Médio 10
Grosso 9
Fino 10
I Média Médio 9 12 16 40
Grosso 8
Fino 9
Alta Médio 8
Grosso 7
Fino 10
Baixa Médio 9
Grosso 8
Fino 9
II Média Médio 8 12 16 40
Grosso 7
Fino 8
Alta Médio 7
Grosso 6
Fino 9
Baixa Médio 8
Grosso 7
Fino 8
III Média Médio 7 12 16 40
Grosso 6
Fino 7
Alta Médio 6
Grosso 5
Fino 8
Baixa Médio 7
Grosso 6
Fino 7
IV Média Médio 6 12 16 36
Grosso 5
Fino 6
| ÁCRUS
Alta Médio 5
Grosso 5
52
Fino 8
Baixa Médio 7
Grosso 6
Fino 7
V Média Médio 6 12 14 30
Grosso 5
Fino 6
Alta Médio 5
Grosso 5
Fino 7
Baixa Médio 6
Grosso 5
Fino 6
VI Média Médio 5 12 14 22
Grosso 5
Fino 5
Alta Médio 5
Grosso 5
MODO SEQUENCIAL
FLUÊNCIA FLUÊNCIA ENERGIA FREQUÊNCIA

FOTOTIPO DENSIDADE ESPESSURA FREQ MIN MAX ACUMULADAMAX DE
(J/cm²) (J/cm²) (J/cm²) DISPAROS
Fino 14
Baixa Médio 4 12
Grosso 10
Fino 16
I Média Médio 3 14 16 80 1-3Hz
Grosso 12
Fino 14
Alta Médio 3 12
Grosso 10
Fino 12
Baixa Médio 4 11
Grosso 10
Fino 13
II 16 60 1-3Hz
Média Médio 3 12
Grosso 11
| ÁCRUS
Fino 12
Alta 3
Médio 11
Grosso 10
Fino 11
Baixa Médio 3 10
Grosso 9
Fino 12
III Média Médio 2 11 16 50 1-3Hz
Grosso 10
Fino 11
Alta Médio 2 10
Grosso 9
Fino 9
Baixa Médio 3 8
Grosso 7
Fino 10
IV Média Médio 2 9 16 40 1-3Hz
Grosso 8
Fino 9
Alta Médio 2 8
Grosso 7
Fino 8
Baixa Médio 3 7
Grosso 6
Fino 9
V Média Médio 2 8 16 30 1-3Hz
Grosso 7
Fino 8
Alta Médio 2 7
Grosso 6
Fino 7
Baixa Médio 3 6
Grosso 5
Fino 8
VI Média Médio 2 7 16 30 1-3Hz
Grosso 6
Fino 7
Alta Médio 2 6
Grosso 5
| ÁCRUS
54
MODO PONTUAL - AUTO
DURAÇÃO FLUÊNCIA FLUÊNCIA FREQUÊNCIA

FOTOTIPO DENSIDADE ESPESSURA
DE PULSO MIN (J/cm²) MAX (J/cm²) DE DISPAROS
Fino 32 60
Baixa Médio 30
Grosso 28
Fino 30 60
Multiplos
I Média Médio 28 1-3Hz
de 3ms
Grosso 26
Fino 28 60
Alta Médio 26
Grosso 24
Fino 30 50
Baixa Médio 28
Grosso 26
Fino 28 50
Multiplos
II Média Médio 26 1-3Hz
de 3ms
Grosso 24
Fino 26 50
Alta Médio 24
Grosso 22
Fino 26 45
Baixa Médio 24
Grosso 22
Fino 24 45
Multiplos
III Média Médio 22 1-3Hz
de 3ms
Grosso 20
Fino 22 45
Alta Médio 20
Grosso 18
Fino 22 40
Baixa Médio 20
Grosso 18
Fino 20 40
Multiplos
IV Média Médio 18 1-3Hz
de 3ms
Grosso 16
Fino 18 40
Alta Médio 16
Grosso 14
Fino 20 40
Multiplos
| ÁCRUS
V Baixa Médio 18 1-3Hz

de 3ms
Grosso 16
Fino 18 40
Média Médio 16
Grosso 14
Fino 16 40
Alta Médio 14
Grosso 12
Fino 18 40
Baixa Médio 16
Grosso 14
Fino 16 40
Multiplos
VI Média Médio 14 1-3Hz
de 3ms
Grosso 12
Fino 14 40
Alta Médio 12
Grosso 10
MODO PONTUAL – OPERAÇÃO MANUAL
DURAÇÃO FLUÊNCIA FLUÊNCIA FREQUÊNCIA

FOTOTIPO DENSIDADE ESPESSURA
DE PULSO MIN (J/cm²) MAX (J/cm²) DE DISPAROS
Fino 40
Baixa Médio 35
Grosso 30
Fino 38
I Média Médio 30ms 32 100 1-3Hz
Grosso 28
Fino 36
Alta Médio 30
Grosso 26
Fino 35
Baixa Médio 30
Grosso 30
Fino 32
II Média Médio 30ms 28 100 1-3Hz
Grosso 28
Fino 30
Alta Médio 26
Grosso 26
Fino 30
| ÁCRUS
III Baixa Médio 30ms 28 100 1-3Hz

Grosso 26
56
Fino 28
Média Médio 26
Grosso 24
Fino 26
Alta Médio 24
Grosso 22
Fino 25
Baixa Médio 22
Grosso 20
Fino 22
IV Média Médio 100ms 20 100 1-3Hz
Grosso 18
Fino 20
Alta Médio 18
Grosso 16
Fino 22
Baixa Médio 20
Grosso 18
Fino 20
V Média Médio 300ms 18 100 1-3Hz
Grosso 16
Fino 18
Alta Médio 16
Grosso 14
Fino 20
Baixa Médio 18
Grosso 16
Fino 18
VI Média Médio 300ms 16 100 1-3Hz
Grosso 14
Fino 16
Alta Médio 14
Grosso 12
| ÁCRUS
10.0 BIBLIOGRAFIA
ALSTER, Tina S.; WANITPHAKDEEDECHA, Rungsima. Improvement of Postfractional Laser Erythema

with Light‐Emitting Diode Photomodulation. Dermatologic Surgery, v. 35, n. 5, p. 813-815, 2009.
AQUINO, Antonio E. et al. Low-level laser therapy (LLLT) combined with swimming training improved
the lipid profile in rats fed with high-fat diet. Lasers in medical science, v. 28, n. 5, p. 1271-1280,
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AVRAM, Marc R. et al. The current role of laser/light sources in the treatment of male and female
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BAROLET, Daniel. Light-emitting diodes (LEDs) in dermatology. In: Seminars in cutaneous medicine
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BOULOS, Patrick R. et al. In the Eye of the Beholder—Skin Rejuvenation Using a Light‐Emitting
Diode Photomodulation Device. Dermatologic Surgery, v. 35, n. 2, p.229-239, 2009.
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Staphylococcus aureus (MRSA) in vitro. Lasers in surgery and medicine, v. 47, n. 3, p. 266-272,
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DE ARRUDA, Lúcia HF et al. Estudo clínico, prospectivo, aberto, randomizado e comparativo para
avaliar a segurança é eficácia da luz azul versus peróxido de benzoíla 5% no tratamento da acne
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FERRARESI, Cleber et al. Time response of increases in ATP and muscle resistance to fatigue after
low-level laser (light) therapy (LLLT) in mice. Lasers in medical science, v. 30, n. 4, p. 1259-1267,
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Homem de Mello de Souza, Fernanda; Ferrari Ribeiro, Camila; Weigert, Silvelise; Villaverde
Schmidt, Juliano; Zambaldi Fabricio, Lincoln; Torre Ataíde, Deborah Skusa de. Estudo comparativo
de uso de LASER de diodo (810nm) versus luz intensa pulsada (filtro 695nm) em epilação axilar
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JACKSON, Robert F.; ROCHE, Gregory C.; SHANKS, Steven C. A double‐blind, placebo‐controlled
randomized trial evaluating the ability of low‐level laser therapy to improve the appearance of
cellulite. Lasers in surgery and medicine, v. 45, n. 3,p. 141-147, 2013.
Kalil, Célia Luiza Petersen Vitello. LASER e outras fontes de luz na dermatologia. Rio de Janeiro:
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KWON, H. H. et al. The clinical and histological effect of home‐use, combination blue–red LED
phototherapy for mild‐to‐moderate acne vulgaris in Korean patients: a double‐blind, randomized
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Lepselter, J., & Elman, M. (2004). Biological and clinical aspects in LASER hair removal. Journal of
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PAOLILLO, Fernanda Rossi et al. Efeitos da iluminação-LED (850 nm) associada ao treinamento em
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RIDNER, Sheila H. et al. A pilot randomized trial evaluating low-level laser therapy as an alternative
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SOUZA, Linton Wallis Figueiredo; SOUZA, Simone Vilas Trancoso; BOTELHO, Ana Cristina de
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VINCK, Elke M. et al. Green light emitting diode irradiation enhances fibroblast growth impaired by
high glucose level. Photomedicine and Laser Therapy, v. 23, n.2, p. 167-171, 2005.
YEH, Naichia Gary; WU, Chia-Hao; CHENG, Ta Chih. Light-emitting diodes—their potential in
biomedical applications. Renewable and Sustainable Energy Reviews, v. 14, n. 8, p. 2161-2166,
2010
| ÁCRUS

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APOSTILA DE TREINAMENTO

19 3808-7741 | AV. RIO NILO, 209 – JD FIGUEIRA - AMPARO

6.0 ACESSÓRIOS QUE ACOMPANHAM O EQUIPAMENTO ÁCRUS ................................................. 43

7.1 PARTE FRONTAL DO EQUIPAMENTO ÁCRUS ................................................................................. 44

7.2 PARTE POSTERIOR DO EQUIPAMENTO ÁCRUS............................................................................... 45

8.0 INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO ÁCRUS ............................................................................ 47

2.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE ENERGIA

O comprimento de onda é dado pela distância entre os picos de duas ondas.

Há também a razão inversamente proporcional quando se fala da relação comprimento de onda e

Os componentes do espectro eletromagnético são as ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho,

3.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PELOS

4.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS LASERS DE BAIXA POTÊNCIA

EFEITOS FISIOLÓGICOS SECUNDÁRIOS

O comprimento de onda é um fator determinante para os efeitos fisiológicos produzidos, pois a

• Luz Violeta: bactericida, reparação tecidual, indicado comumente para o auxílio no

• Luz Verde: ativação de fibroblastos e síntese de colágeno; indicado comumente para o

• Luz Vermelha: modulação da inflamação, da proliferação celular e da dor, ativação da

• Luz Infravermelha: modulação da inflamação, da proliferação celular e da dor, aumento do

transporte de elétrons na mitocôndria, aumento da motricidade linfática, aumento da

5.0 CONSIDERAÇÕES OS LASERS DE ALTA POTÊNCIA

Figura 7: Fototermólise seletiva triple wave. Disponível em: < https://laserbeauty.pt/wp-content/uploads/2021/03/comprimento-

A técnica de aplicação em disparos pontuais consiste no acumulo local de uma determinada

É necessário afastar da região de tratamento qualquer material inflamável, o aumento

ORIENTAÇÕES DURANTE O TRATAMENTO:

1. Aconselha-se realizar, inicialmente, o tratamento de forma experimental com pequenas

5. Não realize o tratamento a menos de 2,5 cm de qualquer tatuagem ou maquiagem

Lembre-se de sempre respeitar a sensibilidade do paciente.

5.2.1 EFEITOS ADVERSOS IMEDIATOS

 Dor (leve a moderada pode ocorrer durante o tratamento)

 Eritema (vermelhidão e inchaço) e edema perifolicular que pode ocorrer imediatamente

5.2.2 OUTROS EFEITOS ADVERSOS

 Ligeira ardência (durante ou após o tratamento)

 Dermatite de contato ou Dermatite irritante

 Bolhas e crostas na região tratada

 Discromias (hiperpigmentação com escurecimento da área tratada que pode se resolver

 Infecção no local de tratamento

 Exacerbação transitória no crescimento dos pelos

 Hipertricose paradoxal (aumento do crescimento dos pelos, maior suscetibilidade para

5.3 CONTRAINDICAÇÕES GERAIS

 Feridas abertas ou infecciosas

 Sobre as pálpebras e o globo ocular

 Dermatoses desencadeadas pela luz

 Pele bronzeada ou em bronzeamento ativo

 Uso de anticoagulantes (doenças hemorrágicas)

7.1 Parte frontal do equipamento ÁCRUS

1 – Display Touch: Tela sensível ao toque, para indicação e operação do equipamento.

1 – Saída de Ar: ventilação do equipamento.

1 – Abertura do LASER: Abertura pela qual o feixe de RADIAÇÃO LASER é emitido;

O manuseio de transporte e deslocamento deste equipamento deve ser realizado por

Recomenda-se o uso deste equipamento somente em sala climatizada.

Evite locais sujeitos às vibrações.

APLICADOR TRIPLE WAVE:

Sentido de encaixe do aplicador Encaixe completo

Nunca gire o plugue quando conectado.

Nunca gire o plugue quando conectado.

Para retirar a água do reservatório primeiro remova o Respiro/Transbordo, em seguida conecte a

O uso do kit é somente para abastecer ou retirar a água do reservatório, a mangueira

Gire o botão no sentido horário para destravar e

Pressione o Botão de Emergência para

CHAVE DE CONTROLE MESTRE:

Chave na posição OFF (Equipamento Desligado);

Chave na posição ON (Equipamento Ligado).

FLUÊNCIA FLUÊNCIA ENERGIA FREQUÊNCIA

DURAÇÃO FLUÊNCIA FLUÊNCIA FREQUÊNCIA