Apostila Radiofrequência HTM

APOSTILA DE TREINAMENTO
Effect
HTM | www.htmeletronica.com.br
19 3808-7741 | AV. RIO NILO, 209 – JD FIGUEIRA - AMPARO

SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2
1.2 DESEMPENHO ESSENCIAL ......................................................................................................... 2
2.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE ENERGIA ...................................................................................... 2
3.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE DIATERMIA .................................................................................. 4
4.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE RADIOFREQUÊNCIA ...................................................................... 5
5.0 INDICAÇÕES DE TRATAMENTO .......................................................................................... 8
6.0 TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DA RADIOFREQUÊNCIA .............................................................. 10
7.0 CONTRA INDICAÇÕES ...................................................................................................... 18
8.0 ACESSÓRIOS QUE ACOMPANHAM O EQUIPAMENTO EFFECT................................................. 20
9.0 ACESSÓRIOS OPCIONAIS DO EQUIPAMENTO EFFECT (NÃO ACOMPANHAM O EQUIPAMENTO) 22
10.0 PAINEL DO EQUIPAMENTO EFFECT..................................................................................... 23
10.1 DESCRIÇÃO DOS COMANDOS E INDICAÇÕES DO PAINEL DO EQUIPAMENTO EFFECT ................................. 23
10.2 DESCRIÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DO EQUIPAMENTO EFFECT........................................................ 24
11.0 INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO EFFECT ............................................................................ 24
11.2 CONEXÃO DAS PONTEIRAS DO APLICADOR CORPORAL/FACIAL/ ÍNTIMO EFFECT ................. 25
11.3 TERMÔMETRO INFRAVERMELHO ...................................................................................... 26

12.0 PROTOCOLOS PRÉ-PROGRAMADOS .................................................................................. 27
13.0 BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................. 29
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CONSULIN, M.C.D.; ROCHA, A.M.P.; RODRIGUES, T.; YAMADA, F.R.A.; Depto. De Consultoria Científica
1 Edição: YAMADA, F.R.A. Depto. De Consultoria Científica - HTM Eletrônica http://htmeletronica.com.br
Av. Rio Nilo, 209. Jd. Figueira. CEP: 13904-380. Amparo. SP. Brasil. 2020, Abril.
Copyright 2020. Todos os direitos reservados.
1.0 INTRODUÇÃO
O Effect é um equipamento com controle totalmente digital que foi desenvolvido para trabalhar
com um aplicador e seis ponteiras individuais para tratamentos corporais, faciais e íntimos. Além
disso, possui display touch screen de 5” para configuração dos parâmetros de aplicação de modo
fácil, rápido e interativo.
1.2 DESEMPENHO ESSENCIAL

Entende-se como desempenho essencial do equipamento Effect o fornecimento de energia
eletromagnética de radiofrequência para fins estéticos não ultrapassando o limite máximo da
exatidão declarada. Ainda todas as funções do equipamento foram ensaiadas de acordo com as
prescrições de imunidade da norma NBR IEC 60601-1-2: Norma Colateral: Compatibilidade
Eletromagnética - Prescrições e Ensaios.
2.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE ENERGIA

DEFINIÇÃO
A energia é definida como a capacidade de um sistema, seja ele o corpo humano, uma substância
ou um sistema físico, trabalhar. Não é comum que a energia seja criada ou destruída, normalmente
é submetida a uma transformação de uma forma para outra, como quando se fricciona as mãos
no inverno, há presença da energia cinética, isto é, correspondente ao movimento de fricção
realizado, esse trabalho de movimentação permite com que a energia cinética se transforme em
energia térmica, permitindo a geração de calor e sua condução para a palma das mãos.
A energia também pode ser transferida de um local para o outro, como quando se aquece água
para ser colocada em uma bolsa térmica e a bolsa é posicionada sobre um local do corpo, a energia
térmica proveniente da água quente é transferida por condução aos tecidos superficiais do local
onde foi posicionada a bolsa.
Existem diversas formas de energia relacionadas com as modalidades terapêuticas utilizadas no
cotidiano, são elas:
• Energia eletromagnética (radiofrequência, ondas curtas, micro-ondas, lâmpadas
infravermelhas, luz ultravioleta, lasers de baixa e alta potência)
• Energia térmica (crioterapia e termoterapia)
• Energia elétrica (correntes elétricas como TENS, FES, Interferêncial, Russa, Australiana,
Galvânica, Microgalvânica e MENS)
• Energia sonora (ultrassom de baixa e alta frequência, ondas de choque)
• Energia mecânica (massagem manual, vacuoterapia)
Mesmo que os efeitos produzidos no tecido aparentem alguma similaridade, é importante ressaltar
que cada recurso realiza a transferência de energia aos tecidos biológicos de uma forma
característica, possuindo mecanismos de ação diferentes.
ENERGIA ELETROMAGNÉTICA
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A energia eletromagnética é transferida aos tecidos por meio de um processo chamado de

radiação eletromagnética, por meio de ondas não visíveis que viajam através do espaço na
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velocidade da luz (aproximadamente 300 milhões de metros por segundo), já que sua velocidade
de atuação é a mesma, os recursos são divididos de acordo com seu comprimento de onda e
frequência.
O comprimento de onda é dado pela distância entre os picos de duas ondas.
A frequência está relacionada com a quantidade de vezes que ocorrem as oscilações ou vibrações
de onda, em um determinado período de tempo expresso em Hertz, ou seja, em uma frequência
de 2Hz, ocorrem duas oscilações ou vibrações de onda dentro de um segundo.
Figura 1: Correlação comprimento, amplitude e frequência de onda. Disponível em: < https://medium.com/ubntbr/como-o-sinal-wifi-
%C3%A9-propagado-na-natureza-d87daef39575 >. Acesso em: 06/04/2020.
Há também a razão inversamente proporcional quando se fala da relação comprimento de onda e

frequência, onde quanto maior o comprimento de onda menor será sua frequência e quanto menor
for o comprimento de onda maior será sua frequência.
A maioria dos recursos que utilizados na estética e reabilitação trabalham com radiação
eletromagnética e são expressos em uma tabela chamada de espectro eletromagnético, onde se
pode os encontrar organizados de acordo com seu comprimento de onda e frequência.
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Figura 2: Espectro eletromagnético. Disponível em: < https://www.defendershield.com/electromagnetic-spectrum >. Acesso em:
06/04/2020.
Os componentes do espectro eletromagnético são as ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho,

luz visível, ultravioleta, raios x e raios gama (sendo os raios x e os raios gama, consideradas
radiações ionizantes, isto é, conseguem remover um elétron dos átomos ou moléculas e por isso
tem alto potencial de induzir a mutação celular).
3.0CONSIDERAÇÕES SOBRE DIATERMIA

As diatermias trabalham com energia eletromagnética de alta frequência, regularmente utilizando
frequências de emissão em MHz, isto é, com milhões de ciclos da onda eletromagnética por
segundo. Utilizada com objetivo de promover o calor e elevar a temperatura tecidual e permite
ainda produzir efeitos não térmicos (atérmicos).
Seus intervalos de frequência se concentram entre as ondas de rádio e as micro-ondas,
comumente utilizando os equipamentos chamados de ondas curtas e micro-ondas, muito
utilizados na área da fisioterapia aplicado à reabilitação dos tecidos, sendo raramente utilizados
na prática clínica atualmente. Outros recursos como a radiofrequência e a tecarterapia podem ser
considerados modalidades de diatermia, sendo amplamente utilizados no tratamento de
disfunções estéticas e reabilitação dos tecidos sucessivamente.
ONDAS CURTAS
O equipamento de ondas curtas funciona como um rádio transmissor que atua em um intervalo de
comprimento de onda considerado curto, responsável por nomeá-lo. Utiliza frequências de
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emissão altas, sendo as mais utilizadas 27,12MHz, 13,56MHz e 40,68MHz, de acordo com a
Federal Communications Commission.
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Os equipamentos que trabalham com essas frequências tendem a formação de um campo
eletromagnético de grande magnitude, sendo concentrado ao redor do equipamento, cabos e
eletrodos, há necessidade de um espaço de isolamento específico, de acordo com as normas de
segurança, conhecido como gaiola de Faraday que impede a propagação do campo além de seu
limite físico.
MICRO-ONDAS
O equipamento de micro-ondas atua no intervalo do espectro eletromagnético das micro-ondas,
com comprimento de onda considerado micro, responsável por nomeá-lo. Utiliza frequências de
emissão maiores ainda que as ondas curtas, sendo as mais utilizadas 2.456MHz e 915MHz, de
acordo com a Federal Communications Commission.
O equipamento de micro-ondas possui indicações para tratamentos de lesões específicas, em
regiões com pouca quantidade de tecido adiposo, sua especificidade de tratamento talvez tenha
possibilitado o seu desuso na prática clínica.
4.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE RADIOFREQUÊNCIA

A radiofrequência também considerada uma modalidade de diatermia, utilizando uma corrente
alternada de alta frequência para a emissão de um campo eletromagnético no intervalo das ondas
de rádio, normalmente utilizando frequências entre 0,30 MHz a 5 MHz, o que possibilita que seu
comprimento de onda seja considerado longo, quando comparada ao ondas curtas e micro-ondas.
Seu primeiro relato é datado em 1891, onde o médico e fisiologista francês Jacques-Arsène
d'Arsonval realizou um experimento com uma corrente alternada de 500 KHz em humanos,
obtendo como feedback a sensação de aquecimento corpóreo.
Depois desse período, a corrente passou a ser utilizada na chamada eletrocirurgia, utilizando a
lâmina do bisturi como condutora da radiofrequência, direcionando o campo eletromagnético de
alta intensidade ao corte e coagulação dos tecidos, tal uso também é conhecido como
radiofrequência ablativa de uso médico.
A modalidade de uso terapêutico da radiofrequência utiliza a energia eletromagnética com o
objetivo de promover o incremento da temperatura tecidual. Cada temperatura tem relação com
os desfechos fisiológicos objetivados durante o tratamento. Sabe-se que a alteração de
temperatura tecidual estimula a resposta imunológica das Proteínas de Choque térmico ou HSP
(Heat Shock Proteins).
MECANISMO DE AÇÃO
A energia eletromagnética da radiofrequência em contato com os tecidos biológicos atua
principalmente sobre os íons, induzindo-os ao atrito de grande magnitude, sendo repelidos e
atraídos constantemente, essa energia cinética (movimento) é convertida em energia térmica,
responsável por elevar a temperatura tecidual. A movimentação dos dipolos de água e a distorção
molecular em nível atômico, também contribuem para o incremento de temperatura tecidual.
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EFEITOS FISIOLÓGICOS
Quando trabalhadas baixas diferenças de temperatura (37-38C° na superfície cutânea) a principal
resposta é da proteína HSP46, responsável pela desnaturação das proteínas colágenas. Já quando
é objetivado um incremento maior de temperatura (39 a 42C° na superfície cutânea) há liberação
de mediadores inflamatórios, principalmente o TGF-beta, responsável pela formação da proteína
HSP47, que durante a síntese e secreção do pró-colágeno de tipo I atua com efeito protetor e é
responsável por ordenar as fibras do colágeno tipo I no formato tripla hélice. Além disso, ocorre
também o aumento do trabalho dos fibroblastos induzidos pela ação das HSP47.
A temperatura alvo necessita ser mantida por um tempo mínimo de 2 minutos para incitar os
efeitos sobre os tecidos, respeitando o tempo máximo de 5 minutos, por não haver diferença entre
os achados inflamatórios sobre o tecido.
Outra resposta esperada é o Skin Tightening, tensionamento ocorrido imediatamente após a
aplicação podendo ser referido pelo paciente e até visualizado quando comparadas fotos de antes
e depois imediatas. Esse fenômeno ocorre devido a desnaturação proteica das proteínas
colágenas, porém possui curta duração. (tempo)
Esse processo agudo de estímulo à produção de novas fibras colágenas é chamado de
neocolagênese, estudos indicam que após o tratamento, os efeitos fisiológicos envolvendo os
fibroblastos dura um período de até 7 dias. Para intervalos maiores, entre 15 a 21 dias, são
evidenciados apenas indícios de neoelastogênse (aumento de novas fibras elásticas).
TECNOLOGIA MONOPOLAR
A forma monopolar de transmissão da radiofrequência consiste na utilização de um eletrodo ativo,
que estará em contato com a região alvo de tratamento, em conjunto com um eletrodo passivo
(placa dispersiva), que será posicionado contraplanar a região de tratamento. O objetivo da
aplicação monopolar é permitir com que a energia eletromagnética incida sobre tecidos profundos.
O uso de um eletrodo ativo e um eletrodo passivo é necessário para o fechamento do campo
eletromagnético, uma vez que em uma extremidade está o polo positivo (+) em outra o polo
negativo (-).
TECNOLOGIA BIPOLAR E MULTIPOLAR

A forma bipolar de transmissão da radiofrequência consiste na utilização de um eletrodo que
possui ambos os polos, positivo (+) e negativo (-), fechando o circuito eletromagnético na própria
ponteira. Essa técnica de aplicação permite que ocorra um aquecimento mais rápido, uma vez que
a distância entre os polos não é grande, como na técnica monopolar, onde os polos precisam
passar por todos os tecidos em busca do fechamento do campo.
As ponteiras multipolares (tripolar, tetrapolar, octapolar e decapolar), funcionam como um
conjunto de bipolares, realizando o fechamento do circuito eletromagnético entre elas.
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Figura 3: Tecnologia monopolar e bipolar. Disponível em: < https://www.strattner.com.br/blog/cate gorias/cirurgia-minimamente-
invasiva/vantagens-na-utilizacao-de-energia-bipolar-em-laparoscopia.asp >. Acesso em: 06/04/2020.
TECNOLOGIA MULTIFREQUÊNCIAL
A profundidade de atuação da radiofrequência também pode ser determinada pela frequência
escolhida. As frequências apresentam uma relação inversamente proporcional quando
relacionadas a profundidade e velocidade de aquecimento. Frequências menores elevam a
temperatura em regiões mais profundas, de forma gradual e lenta. Por outro lado, as frequências
maiores elevam a temperatura em tecidos superficiais, de forma rápida.
• 0,6MHz
• 1,2MHz
• 2,4MHz
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Figura 4: Tecnologia multifrequêncial. Fonte: HTM Eletrônica.
5.0 INDICAÇÕES DE TRATAMENTO
As indicações de tratamento da radiofrequência estão primariamente relacionadas ao tecido
conjuntivo, podendo atender também a estética íntima e o remodelamento corporal.
FACIAIS E CORPORAIS
• Aderências e Fibroses: Em alguns indivíduos os processos inflamatórios intencionais ou
não intencionais podem ser hiper responsivos, aumentando principalmente a atividade do
fibroblasto de forma desordenada, produzindo colágeno em excesso e dando origem as
aderências cicatriciais e teciduais e as fibroses pós-cirúrgicas. A radiofrequência pode ser
utilizada com o objetivo de reduzir a densidade colágena em excesso nesses tecidos.
• Adiposidade localizada: Os adipócitos são células responsáveis por armazenar o conteúdo
lipídico como forma de reserva energética ao organismo. As regiões do corpo onde ocorre
a hipertrofia (aumento de volume) e/ou hiperplasia (aumento do número de células) dos
adipócitos em um indivíduo dentro de seu IMC pode ser chamada de adiposidade
localizada. O IMC muito elevado indica a obesidade, não devendo ser tratada como
alteração localizada e sim como distúrbio metabólico. A radiofrequência pode ser utilizada
com objetivo de aumentar o metabolismo local e assim induzir a região de tratamento a
lipólise, disponibilizando parte do conteúdo em forma de energia, que deve ser gasta com
algum tipo de exercício físico resistido e aeróbico ou uso de plataforma vibratória.
• Cicatrizes hipertróficas e queloides: Em alguns indivíduos os processos inflamatórios
intencionais ou não intencionais podem ter um caráter hiper proliferativo, aumentando o
conteúdo celular e proteico (colágeno), podendo ainda se apresentar de forma
extremamente desordenada (queloide). A radiofrequência pode ser utilizada com o objetivo
de reduzir a densidade colágena em excesso nesses tecidos.
• Cicatrizes hipotróficas: Nos processos onde ocorre a diminuição da resposta proliferativa
cicatricial, se formam cicatrizes atróficas, com diminuição importante no conteúdo de
proteínas (colágeno) e células. A radiofrequência pode ser utilizada com objetivo de
aumentar a densidade colágena local.
• Flacidez tissular e Rejuvenescimento: De acordo principalmente com a evolução do tempo
(envelhecimento cronológico) e os fotodanos (fotoenvelhecimento) a pele reduz boa parte
de seu conteúdo proteico (colágeno) e elástico (elastina), bem como de seus componentes
de matriz extracelular. A radiofrequência pode ser aplicada para reestruturar a matriz
cutânea através da neocolagênese e neoelastogênse. Pode ainda contribuir com a nutrição
local e neovascularização.
• Fibroedema geloide: A FEG popularmente conhecida como celulite é multidimensional,
combina o posicionamento paralelo e tensionamento dos septos interlobulares com a
hipertrofia e hiperplasia dos adipócitos, responsável pela diminuição da microcirculação
local, resultando no aspecto celulítico. A radiofrequência pode ser aplicada com o objetivo
de reduzir a densidade colágena dos septos interlobulares e o tamanho dos adipócitos,
melhorar circulação arterial, venosa e linfática.
ÍNTIMAS
A vulva corresponde ao conjunto de órgãos genitais femininos externos e visíveis. Faz parte do
sistema reprodutor e possui as seguintes estruturas:
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• Púbis ou monte de vênus • Pequenos lábios ou lábios menores

• Grandes lábios ou lábios maiores • Vestíbulo vulvar
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• Clitóris • Introito vaginal
• Óstio da uretra ou meato uretral • Períneo
A vulva é a parte exterior da área íntima, aquela que se pode ver e tocar. E é exatamente nesta
região que se oferece a maioria dos tratamentos estéticos.
Figura 5: Anatomia da vulva. Disponível em: < https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-genital/sistema-

genital-feminino/orgaos-externos/ >. Acesso em: 06/04/2020.
Flacidez cutânea genital: Assim como outras partes do corpo, a região íntima feminina envelhece
e sofre alterações decorrentes da idade, como a perda de volume e aumento da flacidez na área
externa. Sendo essa a queixa mais comum feminina no aspecto de estética genital. A flacidez
cutânea genital é caracterizada pelo aumento de rugosidade, diminuição da elasticidade e da
sustentação da pele da genitália externa. A Radiofrequência é o tratamento mais estudado até o
momento para a flacidez cutânea genital, pois através do aquecimento controlado e do efeito
inflamatório agudo local, causará o aumento da densidade das fibras colágenas, levando a
contração tanto do colágeno quanto da elastina existentes no tecido, diminuindo assim a flacidez.
A periodicidade de aplicação da Radiofrequência para esse objetivo pode variar de uma vez por
semana (a cada 8 dias) até uma vez a cada 21 dias.
Aplicação da Radiofrequência em lábios internos e externos vulvares: O protocolo utilizado é com
temperaturas de 39°C a 41°C mantidas por 2 minutos, uma vez por semana. O deslocamento do
aplicador pode ser caudal-cranial, craniocaudal ou circular.
Aumento do tamanho da sínfise púbica

Pode ser devido ao aumento real do tecido adiposo e/ou devido a uma aderência cicatricial na
região:
1.0 Origem: Fibrose e aderência cicatricial
A fibrose é caracterizada pelo desenvolvimento exacerbado de tecido conjuntivo após uma lesão,
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já a aderência cicatricial é a presença dessa fibrose que leva a falta de liberdade de movimento
do tecido. Em ambos os casos, há aumento da quantidade e da rigidez do colágeno produzido após
uma lesão como uma cesárea, por exemplo.
O objetivo é realinhar as fibras colágenas, aumentar a flexibilidade e diminuir a rigidez. Para isso
a Radiofrequência pode ser utilizada com temperatura de 36°C a 38°C por 2 minutos para que
haja a diminuição dessa rigidez. A frequência pode ser de 3 a 5 vezes por semana.
2.0 Origem: Adiposidade localizada em região púbica

Aumento do volume ou projeção do Monte de Vênus devido a adiposidade localizada nesta região.
Para o tratamento, a Radiofrequência terá como finalidade aumentar o metabolismo local para
assim, utilizar como fonte de energia o conteúdo desses adipócitos. A temperatura a ser alcançada
é de 40°C.
• Cicatriz hipotrófica: Nestes casos, há um quadro de cicatriz que necessita de maior

preenchimento de colágeno e elastina para ficar na mesma altura da periferia da cicatriz.
Para o tratamento é utilizada a Radiofrequência com temperatura entre 39°C a 41°C por
2 minutos, visando a produção de colágeno e elastina.
• Cicatriz com aderência: A cicatriz que apresenta aderência não terá uma mobilidade
adequada, neste caso, também ocorre uma depressão no tecido. Para o tratamento utiliza-
se a Radiofrequência com temperatura entre 36°C e 38°C, por 2 minutos, visando
aumentar a maleabilidade desse tecido.
• Cicatriz hipertrófica: Nesse tipo de cicatriz há a presença de um relevo no local da cicatriz.
Neste caso o objetivo é o realinhamento dessas fibras cicatriciais, e para tanto utiliza-se a
Radiofrequência com temperatura entre 36°C e 38°C, por 2 minutos de 3 a 5 vezes por
semana.
6.0 TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DA RADIOFREQUÊNCIA

Para todas as modalidades terapêuticas é ideal que a área de tratamento esteja limpa, isto é, sem
nenhum produto (filtro solar, cremes, maquiagem) que possa afetar a condutibilidade
eletromagnética do equipamento.
Antes de iniciar o tratamento o profissional deve seguir as seguintes orientações:

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1) O paciente deve estar posicionado confortavelmente segundo a orientação profissional

(posição sentada ou deitada);
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2) O operador pode se posicionar em pé ou sentado ao lado do paciente para realizar a
terapia;
3) Remova quaisquer objetos metálicos (brincos, pulseiras, anéis e piercings) da área de
tratamento;
4) Respeitar a distância mínima de aproximadamente 70cm entre o paciente e o
equipamento e de aproximadamente 40cm entre o operador e o equipamento ao longo
do tratamento;
5) Examinar e limpar a área de tratamento, com água e sabão neutro, clorexidina alcoólica
a 0,5% ou álcool 70% de uso medicinal;
6) Após a limpeza da pele, aguardar a ação do produto até que o mesmo evapore, de
forma a evitar riscos ao paciente;
7) Higienizar o aplicador e as ponteiras após cada aplicação utilizando algodão levemente
umedecido com clorexidina alcóolica a 0,5% ou álcool a 70%;
8) Ligue o equipamento;
9) Conecte o aplicador e selecione as ponteiras de acordo com a área de tratamento;
10) Selecione a região a ser tratada e se necessário, divida a mesma em quadrantes;
11) Com o termômetro, mensure a temperatura da pele do paciente, a fim de verificar se o
mesmo não se encontra em estado febril, caso isto ocorra, suspenda a aplicação e
procure orientação médica;
12) Com o paciente posicionado confortavelmente na maca e com a região previamente
higienizada selecione os parâmetros adequados para o tratamento: Frequência (0,6
MHz, 1,2 MHz ou 2,4 MHz), tempo e intensidade de acordo com a área tratada e
objetivo da terapia;
13) Aplique uma camada gel glicerinado na região de tratamento;
14) Pressione a função Iniciar na tela do equipamento ou pressionando o botão do
aplicador e inicie a sequência de movimentos rápidos, circulares ou lineares sem
interrupção. O aplicador nunca deve ficar estacionado no local, havendo risco de
queimadura;
15) A temperatura deve ser constantemente mensurada através do termômetro para que
haja conforto e segurança para o paciente;
16) Após atingir a temperatura adequada para o tratamento proposto, acione a função
Iniciar Tempo pressionando o botão do aplicador por três segundos ou tocando
diretamente na tela;
17) Realize a manutenção da temperatura ideal até o tempo estimado de terapia, no final
deste tempo, o equipamento interrompe a emissão da radiofrequência
automaticamente.
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Antes de iniciar o tratamento o profissional deve seguir as seguintes orientações:
1. Higienize a região de grandes lábios que deverá estar previamente tricotomizada;
2. Antes do início da aplicação deve-se aferir a temperatura da região com o termômetro
infravermelho;
3. Na aplicação vulvar, dividir a região a ser trabalhada em cada um dos lados dos grandes
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lábios vaginais, direito e esquerdo;

4. Conecte o aplicador no equipamento, e selecione a região de tratamento correspondente;
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5. Selecione o tempo de manutenção da temperatura no equipamento;
6. Distribua o gel glicerinado por toda a região de tratamento;
7. Inicie a aplicação apertando a tecla Iniciar no equipamento ou no aplicador;
8. Aumente a intensidade de acordo com a percepção do paciente sobre a temperatura,
considerando principalmente a temperatura terapêutica;
9. A técnica de aplicação baseia-se em movimentos constantes para que a distribuição da
energia seja uniforme por todo o tempo de tratamento. O
10. aplicador nunca deve ficar estacionado no local, havendo risco de queimaduras;
11. Utilizando o termômetro infravermelho, monitore a temperatura;
12. Após o alcance da temperatura terapêutica acione o tempo de manutenção do tratamento
através da tecla Iniciar Tempo. Dessa forma o tempo programado regredirá e ao final o
aparelho desligará automaticamente.
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SOBREDOSIFICAÇÃO
A utilização, sem controle, de doses muito elevadas, bem como a exposição por tempo prolongado
e a realização de inúmeras aplicações de RADIOFREQUENCIA em curto intervalo de tempo podem
ocasionar a sobredosificação.
7.0 CONTRA INDICAÇÕES

PARA O PACIENTE
ABSOLUTAS
 Gestantes;
 Portadores de Marcapasso ou outros dispositivos elétricos implantados;
 Aparelhos Auditivos (pacientes que fazem uso de aparelho auditivo devem retirá-los
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para serem submetidos ao tratamento);
 Tuberculose;
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 Artrite Reumatóide;
 Febre;
 Sobre tumores malignos;
 Sobre dermatoses;
 Sobre preenchimentos.
RELATIVAS
 Doenças infecciosas agudas e inflamações agudas;
 Patologias de base descompensadas;
 Sobre Implantes metálicos;
 Sobre região próxima a graves problemas circulatórios;
 Sobre regiões com alterações de sensibilidade.
PARA O OPERADOR
ABSOLUTAS
 Gestantes não deverão operar ou permanecerem próximas ao equipamento;
 Portadores de Marca-passo ou outros dispositivos elétricos implantados não deverão operar

ou permanecerem próximos ao equipamento.
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8.0 ACESSÓRIOS QUE ACOMPANHAM O EQUIPAMENTO Effect
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9.0 ACESSÓRIOS OPCIONAIS DO EQUIPAMENTO Effect (NÃO ACOMPANHAM O
EQUIPAMENTO)
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10.0 PAINEL DO EQUIPAMENTO Effect
10.1 Descrição dos Comandos e Indicações do Painel do

Equipamento Effect
1 – Display Touch: Tela sensível ao toque para indicação e operação;

2 – Saída de RF: Saída de RF para conexão do cabo do aplicador;
3 – Luz indicadora de Saída RF: Indicador luminoso de saída de RF;
4 –Indicador de seleção de aplicação monopolar: Indica saída de RF quando utilizada
aplicação monopolar;
5 – Led ON: Indicador luminoso de equipamento energizado.
6 – Saída de RF (Cabo dispersivo): Saída de RF para conexão do cabo do aplicador;
7 – Suporte do aplicador: Suporte para descanso do aplicador.
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10.2 Descrição das Entradas e Saídas do Equipamento Effect
1 – Chave Liga/Desliga: Chave que liga e desliga o equipamento;
2 – Saída de Ar: Saída de ar responsável pela refrigeração do equipamento;
3 – Porta Fusível: Fusível de proteção do equipamento;
4 – Entrada para o Cabo de Força: Conexão para encaixe do cabo de força.
11.0 INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO Effect
11.1 BOTÕES DOS APLICADORES

O Aplicador Corporal/Facial possui um botão que auxilia no acionamento remoto da emissão de
RF, início do tempo e interrupção de RF, já o Aplicador Íntimo além de possuir um botão com as
mesmas funcionalidades citadas, ele possui mais dois botões para controle da emissão de RF.
Os botões funcionam da seguinte forma:
• Pressione uma vez e solte-o para iniciar o tratamento [Iniciar]
• Mantenha-o pressionado por +/- 3 segundos para iniciar o tempo [Iniciar Tempo]
• Pressione-o mais uma vez para interromper o tratamento [Parar]
• Pressione-o para aumentar a intensidade de RF [Up] (exclusivo do aplicador íntimo)
• Pressione-o para diminuir a intensidade de RF [Down] (exclusivo do aplicador íntimo)
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11.2 CONEXÃO DAS PONTEIRAS DO APLICADOR CORPORAL/FACIAL/
ÍNTIMO Effect
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NOTA!
As trocas das ponteiras devem ser realizadas com o equipamento desligado e com o cabo
do aplicador desconectado do equipamento.
11.3 TERMÔMETRO INFRAVERMELHO

O Termômetro Infravermelho deve ser utilizado para monitorar a temperatura superficial da pele
para garantir uma maior segurança durante o tratamento e identificar a temperatura terapêutica
adequada. O paciente deve ser consultado constantemente sobre possíveis desconfortos.
Para uma utilização normal do termômetro, direcione-o a uma distância entre 5cm a 15cm do local
e pressione o botão de leitura da temperatura, nesse instante o valor medido aparece no display.
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12.0 PROTOCOLOS PRÉ-PROGRAMADOS
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13.0 BIBLIOGRAFIA
AGNE, J.E (Org). Eletrotermofototerapia. Santa Maria: O autor, 2013. 448p.

AVRAM, Alison Sharpe; AVRAM, Mathew M.; JAMES, William D. Subcutaneous fat in normal and
diseased states. Journal of the American Academy of Dermatology, v. 53, n. 4, p. 671-683, 2005.
BAGATIN, Edileia. Mecanismos do envelhecimento cutâneo e o papel dos cosmecêuticos. RBM rev.
bras. med, v. 66, n. supl 3, p. 5-11, 2009.
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| EFFECT
30

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APOSTILA DE TREINAMENTO

19 3808-7741 | AV. RIO NILO, 209 – JD FIGUEIRA - AMPARO

8.0 ACESSÓRIOS QUE ACOMPANHAM O EQUIPAMENTO EFFECT................................................. 20

9.0 ACESSÓRIOS OPCIONAIS DO EQUIPAMENTO EFFECT (NÃO ACOMPANHAM O EQUIPAMENTO) 22

10.0 PAINEL DO EQUIPAMENTO EFFECT..................................................................................... 23

10.1 DESCRIÇÃO DOS COMANDOS E INDICAÇÕES DO PAINEL DO EQUIPAMENTO EFFECT ................................. 23

10.2 DESCRIÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DO EQUIPAMENTO EFFECT........................................................ 24

11.0 INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO EFFECT ............................................................................ 24

11.2 CONEXÃO DAS PONTEIRAS DO APLICADOR CORPORAL/FACIAL/ ÍNTIMO EFFECT ................. 25

11.3 TERMÔMETRO INFRAVERMELHO ...................................................................................... 26

1.2 DESEMPENHO ESSENCIAL

2.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE ENERGIA

A energia eletromagnética é transferida aos tecidos por meio de um processo chamado de

Há também a razão inversamente proporcional quando se fala da relação comprimento de onda e

Os componentes do espectro eletromagnético são as ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho,

3.0CONSIDERAÇÕES SOBRE DIATERMIA

4.0 CONSIDERAÇÕES SOBRE RADIOFREQUÊNCIA

TECNOLOGIA BIPOLAR E MULTIPOLAR

Figura 4: Tecnologia multifrequêncial. Fonte: HTM Eletrônica.

• Púbis ou monte de vênus • Pequenos lábios ou lábios menores

Figura 5: Anatomia da vulva. Disponível em: < https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-genital/sistema-

Aumento do tamanho da sínfise púbica

2.0 Origem: Adiposidade localizada em região púbica

• Cicatriz hipotrófica: Nestes casos, há um quadro de cicatriz que necessita de maior

6.0 TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DA RADIOFREQUÊNCIA

Antes de iniciar o tratamento o profissional deve seguir as seguintes orientações:

1) O paciente deve estar posicionado confortavelmente segundo a orientação profissional

lábios vaginais, direito e esquerdo;

7.0 CONTRA INDICAÇÕES

 Portadores de Marcapasso ou outros dispositivos elétricos implantados;

para serem submetidos ao tratamento);

 Sobre tumores malignos;

 Doenças infecciosas agudas e inflamações agudas;

 Patologias de base descompensadas;

 Sobre Implantes metálicos;

 Sobre região próxima a graves problemas circulatórios;

 Sobre regiões com alterações de sensibilidade.

 Gestantes não deverão operar ou permanecerem próximas ao equipamento;

 Portadores de Marca-passo ou outros dispositivos elétricos implantados não deverão operar

10.1 Descrição dos Comandos e Indicações do Painel do

1 – Display Touch: Tela sensível ao toque para indicação e operação;

11.0 INSTALAÇÃO DO EQUIPAMENTO Effect

11.1 BOTÕES DOS APLICADORES

11.3 TERMÔMETRO INFRAVERMELHO

AGNE, J.E (Org). Eletrotermofototerapia. Santa Maria: O autor, 2013. 448p.

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