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ENSINO MÉDIO/TÉCNICO

Máquinas
e
Equipamentos

Autor: Gildo Euclides de Santana 1538


Índice
Riscos Operacionais. ........................................................................................................... 3
 A nova face dos riscos operacionais. ......................................................................... 3
 Ação de controle dos riscos operacionais. ................................................................. 3
Norma Regulamentadora 10 – “Segurança em Instalações e Serviços Elétricos. ............... 4
2.1- Geração, Transmissão, Distribuição e Consumo. ........................................................ 4
 Distribuição de Energia Elétrica. ................................................................................ 6
Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações; ................................. 7
Rebaixamento ao potencial de................................................................................... 7
Distribuição da energia elétrica; ................................................................................. 7
Construção de redes de distribuição. ......................................................................... 7
Documentos das Instalações Elétricas. ............................................................................. 15
 Medidas de controle: ................................................................................................ 15
Placas. ............................................................................................................................... 18
Situações de sinalização de segurança. ............................................................................ 20
 Inspeções de área, serviço, ferramental e equipamentos. ....................................... 21
 Equipamentos de Proteção Coletiva. ....................................................................... 21
“O Brasil, a geração da energia elétrica e os cuidados com a manipulação da mesma” ... 23
Exercício: ........................................................................................................................... 24
Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais ............................... 25
PROTEÇÃO EM ELEVADORES. ...................................................................................... 25
Movimentação de chapas com uso de garras. ........................................................... 31
Exercício: ........................................................................................................................... 32
Segurança no Trabalho com Máquinas e equipamentos ................................................... 33
Exercício: ........................................................................................................................... 43
Caldeiras e Vasos de Pressão ........................................................................................... 44
Exercício: ........................................................................................................................... 51
FORNO INDUSTRIAL EM CORTE .................................................................................... 52
Exercício: ........................................................................................................................... 62
EQUIPAMENTO DE CORTE E SOLDA ............................................................................ 63
Exercício: ........................................................................................................................... 67
EMPILHADEIRAS .............................................................................................................. 68
Exercício: ........................................................................................................................... 73
Riscos de Acidentes – Análise........................................................................................... 74
SEG. NO TRABALHO....................................................................................................... 88

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Riscos Operacionais.
Em qualquer empresa, independentemente de suas atividades, as máquinas e
equipamentos ocupam lugar de destaque e dão um toque de modernidade tecnológica,
devido à agilidade e rapidez com que são realizados os diversos serviços, com resultados
positivos inclusive à prevenção de acidente e doenças ocupacionais.
Há que se destacar, que a partir da revolução industrial e com a mecanização de
diversos serviços, houve um aumento significativo nos resultados finais das empresas,
gerando maiores lucros e com uma capacidade eficiente de atender aos clientes, no
menor tempo possível.
Destaque também para o fato de que, com o processo de mecanização daquelas
atividades consideradas insalubres, houve uma diminuição da exposição dos
trabalhadores aos agentes ambientais nocivos, um avanço sem dúvida nenhuma. Se por
um lado a mecanização trouxe essa qualidade na vida laboral, ela também forçou o
trabalhador a uma reciclagem de sua capacidade de trabalho. Fator que desencadeou a
exigência de especialização para o exercício de algumas atividades, aumentando a
responsabilidade desses profissionais, frente aos novos riscos gerados pelos novos
equipamentos mecanizados.

 A nova face dos riscos operacionais.


A interação das pessoas com os equipamentos e máquinas, no dia a dia das
empresas, trouxe novos riscos à saúde e segurança dessas pessoas, que passaram a
atuar em meio a um parque industrial menos humano, com as pessoas operando
máquinas e equipamentos cada vez mais complexos e de dimensões grandiosas, com a
proliferação de alguns agentes ambientais em maior quantidade e intensidade, exemplo
disso é o ruído industrial, a presença de gases e vapores, poeiras e uma série de outros
agentes, que se tornaram mais presentes e com maior ação sobre a saúde das pessoas.
Devido às dimensões de máquinas e equipamentos, as pessoas tornaram-se pequenas
demais frente a esses e com isso, para a realização de suas atividades, essas pessoas
tiveram que dispor de outros equipamentos, para poder acessar a essas máquinas e
equipamentos, estão aí os trabalhos em alturas e espaços confinados, com todos os
riscos inerentes.

 Ação de controle dos riscos operacionais.


A Lei 6.514/77 através da Portaria 3214/78 e suas Normas Regulamentadoras 10,
11, 12, 13 e 14, orientam todas as ações para controle dos riscos operacionais, do
trabalho com máquinas e equipamentos, incluindo procedimentos e práticas, para que o
trabalhador possa estar protegido e utilize essa tecnologia de forma correta e eficaz.
Em nosso estudo iremos ver como essas ações poderão ser utilizadas e como o
trabalhador poderá interagir, para que a sua atividade seja feita com qualidade, segurança
e eficiência.

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Norma Regulamentadora 10 – “Segurança em
Instalações e Serviços Elétricos.
INTRODUÇÃO.

Eletricidade: fenômeno que escapa aos nossos sentidos, percepção apenas de suas
manifestações exteriores.

Conseqüência da “invisibilidade”: exposição às situações de riscos ignoradas ou


subestimadas.

Objetivo deste material: é permitir ao trabalhador o conhecimento básico dos riscos a


que se expõe uma pessoa que trabalha com instalações ou equipamentos elétricos,
incentivar o desenvolvimento de um espírito crítico que lhe permita valorar os riscos.

2.1- Geração, Transmissão, Distribuição e Consumo.

Geração

Transmissão

Distribuição

Consumo

a) No Brasil a GERAÇÃO de energia elétrica é 80% produzida a partir de


hidrelétricas, 11% por termoelétricas e o restante por outros processos. A partir da
usina a energia é transformada, em subestações elétricas, e elevada a níveis de
tensão e transportada em corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até
as subestações rebaixadoras, delimitando a etapa de Transmissão.
Distribuição, nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é
tratada nas subestações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade
controlada, sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas,

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constituídas por estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios),
cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos, e finalmente entregue
aos clientes.

Quando falamos em setor elétrico, referimo-nos normalmente ao Sistema


Elétrico de Potência (SEP), definido como: O conjunto de todas as instalações e
equipamentos destinados à geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica até a medição inclusive.

Definição da ABNT através das NBR.

Chamamos de “baixa tensão”, a tensão superior a 50 volts em corrente


alternada ou 120 volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em
corrente alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e
terra.

Chamamos de “alta tensão”, a tensão superior a 1000 volts em corrente


alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

Características da geração se encerram nos sistemas de medição da energia


usualmente em tensões de 138 a 750 kV, interface com a transmissão de energia
elétrica.

Os riscos na etapa de geração (turbinas/geradores) de energia elétrica são


similares e comuns a todos os sistemas de produção de energia e estão presentes
em diversas atividades, destacando os seguintes:

Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários (turbinas,


geradores, transformadores, disjuntores, capacitores, chaves, sistemas de
medição,etc.);

Manutenção das instalações industriais após a geração; Operação de painéis


de controle elétrico;

b) Transmissão de Energia Elétrica.

Basicamente está constituída por linhas de condutores destinados a


transportar a energia elétrica desde a etapa de geração até a etapa de distribuição,
abrangendo processos de elevação e rebaixamento de tensão elétrica, realizados em
subestações próximas aos centros de consumo.

Essa energia é transmitida em corrente alternada (60 Hz).


Atividades Características do Setor de Transmissão.

Inspeção de Linhas de Transmissão


São verificados: o estado da estrutura e seus elementos, a altura dos cabos
elétricos, condições da faixa de servidão e a área ao longo da extensão da linha de
domínio. As inspeções são realizadas periodicamente por terra ou por helicóptero.

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Transmissão de Energia Elétrica.

Manutenção de Linhas de Transmissão;


Substituição e manutenção de isoladores (dispositivo constituído de uma
série de “discos”);
Limpeza de isoladores;
Substituição de elementos pára-raios;
Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas;
Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos;
Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc;
Desmatamentos e desflorestamentos.
Construção de Linhas de Transmissão;
Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatórios de
impacto do meio ambiente e projetos;
Escavações e fundações civis;
Montagem das estruturas metálicas;
Distribuição e posicionamento de bobinas em campo;
Lançamento de cabos (condutores elétricos);
Instalação de acessórios (isoladores, pára-raios);
Tensionamento e fixação de cabos;
Ensaios e testes elétricos.

Salientamos que essas atividades de construção são sempre realizadas com os


circuitos desenergizados.

 Distribuição de Energia Elétrica.


É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a transmissão,
indo das subestações de distribuição entregando energia elétrica aos clientes.

A distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos potenciais de


110, 127, 220 e 380 Volts até 23 kV.

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A distribuição de energia elétrica possui diversas etapas de trabalho, conforme
descrição abaixo:

Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações;


Rebaixamento ao potencial de
Distribuição da energia elétrica;
Construção de redes de distribuição.

Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de


distribuição;
Construção de estruturas e obras civis;
Montagens de subestações de distribuição;
Manutenção das redes de distribuição aérea;
Manutenção das redes de distribuição subterrânea;
Poda de árvores;
Montagem de cabinas primárias de transformação;
Limpeza e desmatamento das faixas de servidão;
Medição do consumo de energia elétrica;
Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição.

As atividades de transmissão e distribuição de energia elétrica podem ser


realizadas em sistemas desenergizados “linha morta” ou energizados “linha
vivas” a seguir destacadas.

Manutenção com a linha desenergizada “linha morta”.


Manutenção com a linha energizada “linha viva”.

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Método à distância Método ao potencial Método ao contato

c) Riscos em Eletricidade.

Choque elétrico:
É uma perturbação de natureza e efeitos diversos que se manifesta no corpo
humano, quando por ele circula uma
CORRENTE ELÉTRICA.

Por que isso acontece?


O corpo humano é ou se comporta
como um CONDUTOR ELÉTRICO,
que possui, inclusive, uma RESISTÊNCIA.

Efeitos:

O choque elétrico pode ocasionar contrações violentas dos músculos, a


fibrilação ventricular do coração, lesões térmicas e não térmicas podendo levar
a óbito, como efeito indireto temos as quedas e batidas, etc.

Quais o tipos de choque ?


O que o choque faz com o seu corpo ?
Fatores que determinam a gravidade do choque ?

Choque estático Choque dinâmico Descargas atmosféricas

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Condições de tensão que favorecem os acidentes por choque elétrico.

Tensão de toque

Tensão de passo

Fatores determinantes da gravidade

Percurso da corrente elétrica;


Intensidade da corrente;
Características da corrente elétrica;
Tempo de exposição .à passagem da corrente;
Resistência elétrica do corpo humano.

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Combinação dos seguintes fatores de causas laborais: atuam diretamente nas
ocorrências de acidentes com energia elétrica:

Falta de CONHECIMENTO;
Falha de TREINAMENTO;
Falha de SUPERVISÃO;
PRÁTICAS inadequadas de trabalho;
Instalação e MANUTENÇÃO precárias;
AMBIENTE DE TRABALHO cheio de riscos.

Características da corrente elétrica.

A intensidade da corrente é um fator determinante na gravidade da lesão


por choque elétrico; no entanto, observa-se que, para a Corrente
Contínua (CC), as intensidades da corrente deverão ser mais elevadas
para ocasionar as sensações do choque elétrico, a fibrilação ventricular e
a morte.

As correntes alternadas de freqüência entre 20 e 100 Hertz são as que


oferecem maior risco. Especificamente as de 60 Hertz, usadas nos
sistemas de fornecimento de energia elétrica, são especialmente
perigosas, uma vez que elas se situam próximas à freqüência na qual a
possibilidade de ocorrência da fibrilação ventricular é maior.

EFEITOS Corrente elétrica (mA)- 60Hz


Homens Mulheres
Limiar de percepção 1,1 0,7
Choque não doloroso, sem perda de controle 1,8 1,2
muscular
Choque doloroso, limiar de largar 16,0 10,5
Choque doloroso e grave contrações musculares, 23,0 15,0
dificuldade de respiração

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O choque elétrico e o seu corpo.

Lesões térmicas
Queimadura de 1º, 2º e 3° graus nos músculos e
pele;
Aquecimento e dilatação dos vasos sangüíneos;
Aquecimento/carbonização de ossos e cartilagens;
Queima de terminações nervosas e sensoriais;
Lesões não térmicas
Danos celulares;
Espasmos musculares;
Contração descoordenada do coração ( fibrilação );
Parada respiratória e cardíaca;
Ferimentos resultantes de quedas e perda do
equilíbrio.

Queimaduras.

A passagem de corrente elétrica através de um condutor cria o chamado


efeito joule, ou seja, uma certa quantidade de energia elétrica é transformada em
calor.
Em relação às queimaduras por efeito térmico, aquelas causadas pela
eletricidade são geralmente menos dolorosas, pois a passagem da corrente poderá
destruir as terminações nervosas. Não significa, porém que sejam menos
perigosas, pois elas tendem a progredir em profundidade, mesmo depois de
desfeito o contato elétrico ou a descarga.
t2
W R x Ι2 x t (W R.Ι2 dt com Ι constante)
t1

onde:W- Energia dissipada


R - Resistência
I - Intensidade da corrente
t - Tempo
Queimaduras por contato.

“Quando se toca uma superfície condutora energizada, as queimaduras podem ser


locais e profundas atingindo até a parte óssea, ou por outro lado muito pequenas,
deixando apenas uma pequena “mancha branca na pele”.

Queimaduras por arco voltaico

O arco elétrico caracteriza-se pelo fluxo de corrente elétrica através do ar, e


geralmente é produzido quando da conexão e desconexão de dispositivos elétricos
e também em caso de curto-circuito, provocando queimaduras de segundo ou
terceiro grau.

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Queimaduras por vapor metálico e metal derretido.

Na fusão de um elo fusível ou condutor, há a emissão de vapores e derramamento


de metais derretidos (em alguns casos prata ou estanho) podendo atingir as
pessoas localizadas nas proximidades.

Choque elétrico.

A morte por asfixia ocorrerá, se a intensidade da corrente elétrica for de valor


elevado, normalmente acima de 30 mA e circular, pelo diafragma, por um
período de tempo relativamente pequeno, normalmente por alguns minutos.

A asfixia advém do fato do diafragma da respiração se contrair tetanicamente,


cessando assim, a respiração. Se não for aplicada a respiração artificial dentro de
um intervalo de tempo inferior a três minutos, ocorrerá sérias lesões cerebrais e
possível morte.

A fibrilação ventricular do coração ocorrerá se houver intensidades de corrente


da ordem de 15mA que circulem por períodos de tempo superiores a um quarto
de segundo. A fibrilação ventricular é a contração disritimada do coração que,
não possibilitando desta forma a circulação do sangue pelo corpo, resulta na falta
de oxigênio nos tecidos do corpo e no cérebro. O coração raramente se recupera
por si só da fibrilação ventricular.

Resistência elétrica do corpo humano.

A resistência que o corpo humano oferece à passagem da corrente é quase que


exclusivamente devida à camada externa da pele. A resistência está situada entre
100K e 600K ohms, quando a pele encontra-se seca e não apresenta cortes, e a
variação apresentada é função da sua espessura.

Quando a pele encontra-se úmida, condição mais facilmente encontrada na


prática, a resistência elétrica do corpo diminui. Cortes também oferecem uma
baixa resistência elétrica.

A resistência oferecida pela parte interna do corpo, constituída, pelo sangue,


músculos e demais tecidos, comparativamente à da pele é bem baixa, medindo
normalmente 300 ohms em média e apresentando um valor máximo de 500 ohms.

o As diferenças da resistência elétrica apresentadas pela pele à passagem da


corrente, ao estar seca ou molhada, podem ser grande, considerando que o
contato foi feito em um ponto do circuito elétrico que apresente uma
diferença de potencial de 120 volts, teremos:

120
Quando Seca; 0,3 mA.
400.000
120
Quando Molhada; 8 mA
15.000

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Causas determinantes operacionais.

Contato com um condutor nú energizado.

Uma das causas mais comuns desses acidentes é


o contato com condutores aéreos
energizados. Normalmente o que ocorre é que
equipamentos tais como guindastes,
caminhões basculantes tocam nos
condutores ou durante as construções civis as
ferragens tocam os condutores.

Falha na isolação elétrica.

Os condutores quer sejam empregados


isoladamente, como nas instalações elétricas,
quer como partes de equipamentos, são
usualmente recobertos por uma película
isolante. No entanto, a deterioração por
agentes agressivos, o envelhecimento natural
ou forçado ou mesmo o uso inadequado do
equipamento podem comprometer a
eficácia da película, como isolante
elétrico.

Calor e Temperaturas Elevadas.

A circulação da corrente em um condutor sempre gera calor e, por


conseguinte, aumento da temperatura do mesmo. Este aumento pode
causar a ruptura de alguns polímeros, de que são feitos alguns materiais
isolantes, dos condutores elétricos.

Umidade.

Alguns materiais isolantes que revestem condutores absorvem


umidade, como é o caso do nylon. Isto faz com que a resistência
isolante do material diminua.

Oxidação.

Esta pode ser atribuída à presença de oxigênio, ozônio ou outros


oxidantes na atmosfera. O ozônio torna-se um problema especial em
ambientes fechados, nos quais operem motores, geradores.

Estes produzem em seu funcionamento arcos elétricos, que por sua


vez geram o ozônio. O ozônio é o oxigênio em sua forma mais
instável e reativa;

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Radiação.

As radiações ultravioleta têm a capacidade de degradar as propriedades do


isolamento, especialmente de polímeros. Os processos fotoquímicos iniciados
pela radiação solar provocam a ruptura de polímeros, tais como, o cloreto de
vinila, a borracha sintética e natural;

Produtos Químicos.

Os materiais normalmente utilizados como isolantes elétricos degradam-se na


presença de substâncias como ácidos, lubrificantes e sais.

Desgaste Mecânico.

As grandes causas de danos mecânicos ao isolamento elétrico são a


abrasão, o corte, a flexão e torção do recobrimento dos condutores

Fatores Biológicos.

Roedores e insetos podem comer os materiais orgânicos de que são


constituídos os isolamentos elétricos, comprometendo a isolação dos
condutores. Outra forma de degradação das características do isolamento
elétrico é a presença de fungos, que se desenvolvem na presença da
umidade.

Altas Tensões.

Altas tensões podem dar origem à arcos elétricos ou efeitos corona, os quais criam
buracos na isolação ou degradação química, reduzindo, assim, a resistência elétrica do
isolamento.

Pressão.

O vácuo pode causar o desprendimento de materiais voláteis dos isolantes


orgânicos, causando vazios internos e conseqüente variação nas suas dimensões,
perda de peso e conseqüentemente, redução de sua resistividade.

Campos eletromagnéticos.

É gerado quando da passagem da corrente elétrica nos meios condutores. O


campo eletromagnético está presente em inúmeras atividades humanas, tais como
trabalhos com circuitos ou linhas energizadas, solda elétrica, utilização de telefonia celular
e fornos de microondas.

A unidade de medida do campo magnético é o Ampère por Volt, Gauss ou Tesla


cujo símbolo é representado pela letra T.

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Cuidados especiais devem ser tomados por trabalhadores ou pessoas que possuem
em seu corpo aparelhos eletrônicos, tais como marca passo, aparelhos auditivos,
dentre outros, pois seu funcionamento pode ser comprometido na presença de campos
magnéticos intenso.

Importante.

“Deve-se considerar que


todo choque elétrico é perigoso”.

NÃO faz barulho


NÃO tem cheiro
NÃO tem cor
NÃO se vê

Documentos das Instalações Elétricas.

 Medidas de controle:

Medidas preventivas de controle do risco elétrico e outros riscos adicionais.

Conjunto de procedimentos;
Documentação das instalações;
Inspeções do SPDA (Sistema de proteção de descarga atmosférica)
Especificação de EPI e EPC’s;
Especificação de ferramentas;
Testes de isolação elétrica dos equipamentos;
Descrição dos procedimentos de emergência.

DIAGRAMA UNIFILAR.

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Instrução técnica: Planejamento da tarefa - base e no campo;
APT;
Aterramento temporário;
Sinalização de canteiro de trabalho;
Laudo Técnico – SPDA;
Laudo de CA;
Ficha descritiva de autorização para trabalhos na edificação;
Certificados de conformidade de equipamentos;
Planos de atendimentos a situações de emergência (PASE’s)
Quadro da etapas da segurança “Passo a passo”.

Rotinas de Trabalho – Procedimentos.

Objetivo.

Definir procedimentos básicos para execução de atividades/trabalhos em


sistema e instalações elétricas desenergizadas.

Âmbito de aplicação
Aplica-se às áreas envolvidas direta
ou indiretamente no planejamento,
programação, coordenação e
execução das atividades, no sistema
ou instalações elétricas energizadas.

Instalações desenergizadas.

Conceitos básicos

Impedimento de equipamento;
Responsável pelo serviço;
PES – Pedido para Execução de Serviço;
AES – Autorização para Execução de Serviço;
Desligamento programado;
Desligamento de emergência;
Interrupção momentânea.

Procedimentos gerais de segurança.

Todo serviço deve ser planejado antecipadamente e executado por equipes


devidamente treinadas e autorizadas de acordo com a NR-10.

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Procedimentos gerais para serviços programados.

Coordenar a execução das atividades/trabalhos;


Avaliação dos desligamentos;
Execução dos serviços.

Emissão de PES.

O PES deverá ser emitido para cada serviço, quando de


impedimentos distintos.

Quando houver dois ou mais serviços que envolvam o mesmo


impedimento, sob a coordenação do mesmo responsável, será
emitido apenas um PES, quando houver dois ou mais
responsáveis, obrigatoriamente será emitido um PES para
cada responsável.

Etapas da programação.

Elaboração da Manobra Programada;


Aprovação do PES;
Procedimentos Gerais;
Procedimentos para serviços de emergência.

Liberação para serviços.

Objetivo.

Definir procedimentos básicos para liberação da execução de


atividades/trabalhos em circuitos e instalações elétricas desenergizadas.

Âmbito de aplicação.

Aplica-se às áreas envolvidas direta ou indiretamente no planejamento,


programação, liberação, coordenação e execução de serviços no
sistema ou instalações elétricas.

Conceitos básicos.

 Falha Irregularidade total ou parcial em um equipamento, componente


da rede ou instalação;
 Defeito  Irregularidade em um equipamento ou componente que
impede seu correto funcionamento;
 Interrupção Programada  Interrupção do fornecimento de energia
elétrica por determinado espaço de tempo;
 Interrupção Não Programada  Interrupção do fornecimento de
energia elétrica sem prévio aviso aos clientes.

17
Procedimentos gerais.

Certificar de que os envolvidos estão conscientes do que fazer, onde


fazer, como fazer, quando fazer e porque fazer.

Sinalização de segurança.

A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado destinado


a orientar, alertar, avisar e advertir as pessoas quanto aos riscos ou condições
de perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso e cuidados e
identificação dos circuitos ou parte dele.

Placas.

Finalidade.
Destinada advertir as pessoas quanto
ao perigo de ultrapassar áreas
delimitadas onde haja a possibilidade
de choque elétrico, devendo ser
instalada em caráter permanente.

Finalidade.
Destinada a advertir para o fato
do equipamento em referência
estar incluído na condição de
segurança, devendo a placa ser
colocada no comando local dos
equipamentos.

Finalidade.
Destinada a advertir para o fato
do equipamento em referência,
mesmo estando no interior da
área delimitada para trabalhos,
encontrar-se energizado.

Finalidade.
Destinada a alertar quanto a
possibilidade de exposição a ruído
excessivo e partes volantes, quando
de partida automática de grupos
auxiliares de emergência.

18
Finalidade.
Destinada a advertir quanto ao
perigo de explosão, quando do
contato de fontes de calor com os
gases presentes em salas de
baterias e depósitos de inflamáveis,
devendo a mesma ser afixada no
lado externo.

Finalidade.
Destinada a alertar quanto à
obrigatoriedade do uso de
determinado equipamento de
proteção individual.

Finalidade.
Destinada a alertar quanto a
necessidade do acionamento
do sistema de exaustão das
salas de baterias antes de se
adentrar, para retirada de
possíveis gases no local.

Finalidade.
Destinada a alertar a Operação,
Manutenção e Construção quanto
a necessidade de espera de um
tempo mínimo para fazer o
Aterramento Móvel Temporário de
forma segura e iniciar os serviços.

Finalidade.
Advertir terceiros quanto aos
perigos de choque elétrico nas
instalações dentro da área
delimitada. Instalada nos muros e
cercas externas das subestações.

Finalidade.
Advertir terceiros para não
subir, devido ao perigo da alta
tensão. Instaladas em torres,
pórticos e postes de
sustentação de condutores
energizados. 19
Situações de sinalização de segurança.
Delimitações de áreas

Sinalização de impedimento de energização

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Identificação de equipamento ou circuito impedido.

 Inspeções de área, serviço, ferramental e equipamentos.

Objetivo é a vigilância e controle das condições de segurança do meio ambiente


laboral, identificação de situações “perigosas” e “riscos” à integridade física dos
empregados, contratados, visitantes e terceiros que adentrem a área de risco,
evitando assim que situações previsíveis possam levar a ocorrência de
acidentes:

Inspeções gerais;
Inspeções parciais;
Inspeções periódicas;
Inspeções por denúncia;
Inspeções cíclicas;
Inspeções de rotina;
Cuidados antes da inspeção.

 Equipamentos de Proteção Coletiva.

Cone sinalização Fita sinalização Grade metálica dobrável

21
BANQUETA
ISOLANTE COBERTURAISOLANTE MANTA ISOLANTE

DISTÂNCIAS DE OPERAÇÃO.

ZL – Zona Livre
ZC – Zona controlada, restrita a
trabalhadores autorizados
ZR – Zona de risco, restrita a
trabalhadores autorizados e com
adoção de técnicas, instrumentos e
equipamentos apropriados ao trabalho
PE – Ponto de instalação energizado
SI – Superfície isolante, constituída de
material resistente e dotada de todos
os dispositivos de segurança

CABINE PRIMÁRIA.

22
“O Brasil, a geração da energia elétrica e os cuidados com a
manipulação da mesma”
Num cenário de tanta poluição, o meio ambiente tornou-se a questão da vez, não
sendo permitida qualquer protelação quanto às ações que teremos de tomar, a fim de
minimizar os efeitos que o quadro de poluição provoca. Dentre algumas ações o Brasil
desponta como um dos poucos países que tem muito a oferecer, no sentido de se buscar
alternativas para as matrizes energéticas, com baixo impacto ambiental, auxiliando assim
na renovação dos recursos naturais tão desgastados e escassos.
A energia elétrica produzida pelas usinas hidrelétricas, ainda que causem um certo
impacto, pois alteram a conformação geográfica e geológica de algumas regiões, é uma
boa alternativa às usinas nucleares, termo-elétricas, etc e se constitui na principal forma
de geração de eletricidade no país.
Com uma gigantesca rede de linhas de transmissão, a energia elétrica produzida
em nossas usinas atende praticamente todo o território nacional e ainda dividimos esta
geração com um país vizinho, que vende o seu excedente para nosso país.
A eficiência do sistema de transmissão está no programa de manutenção
preventiva e permanente, para que não falte energia nos pólos de consumo (residências e
empresas).
O sistema de distribuição dessa energia conta com várias subestações
rebaixadoras de tensão e um amplo sistema de cabos e fios, fazendo chegar essa energia
nos locais de consumo, para atender a demanda diária.
Por ser invisível a energia elétrica constitui-se num fator de alto risco e requer todo
cuidado e observação, de forma irrestrita, a todos os procedimentos e normas de
segurança, quando da realização dos diversos serviços necessários à sua manutenção e
requer trabalhadores habilitados e capacitados, pois é uma atividade perigosa.
Dentre os perigos presentes nessa atividade está a descarga de energia elétrica,
que pode atingir as pessoas que laboram em suas instalações com algumas
consequências danosas do tipo, queimaduras, parada cardiorrespiratória, fibrilação
ventricular, asfixia provocada pela contração involuntária dos músculos do tórax, o que
provoca o fechamento instantâneo das vias aéreas superiores. Devido a tantos riscos, os
profissionais que laboram com eletricidade precisam ter noções básicas de primeiros
socorros, a fim de dar os primeiros atendimentos à vítima.
Também são adotadas medidas administrativas, a fim de garantir que todos os
cuidados serão observados pelos trabalhadores, quando da realização de qualquer
serviço em instalações elétricas. Destacamos algumas destas medidas; a fixação do
diagrama unifilar nos locais de controle de energia, procedimentos operacionais escritos,
laudos das instalações elétricas (especialmente contra descargas atmosféricas),
treinamentos periódicos, permissão para execução de serviço, etc.
A garantia de um serviço feito com segurança ainda conta com outros
procedimentos operacionais, do tipo travamentos de sistemas e chaves, impedimentos e
bloqueios de painéis e chaves seccionadoras, cadeados, isolamento de área e sinalização
de segurança.
O trabalho com energia elétrica requer profissionais comprometidos com o melhor
padrão de realização de uma atividade, para que, além dos resultados finais serem
eficientes eles possam retornar para seus familiares, todos os dias, da mesma forma que
chegam na empresa.

23
Nome: ___________________________________Turma:______

Exercício:
Com base no texto anterior responda as questões que seguem.
1. Como a utilização de usinas hidrelétrica contribui diretamente para a preservação
do meio ambiente?
2. O texto fala que a energia elétrica atende praticamente todo o território nacional.
De que forma isso é possível?
3. Para que a energia elétrica chegue ao seu destino é preciso a adoção de uma ação
importante. Qual é essa ação?
4. O texto fala da obrigatoriedade dos profissionais que laboram com energia elétrica
serem habilitados e capacitados. Por quê?
5. Os efeitos danosos que a energia elétrica pode provocar nas pessoas é devido a
quê?
6. O texto cita alguns dos efeitos danosos. Quais são?
7. Cite três medidas administrativas que o texto fala.
8. A aplicação de impedimento e bloqueio de painéis e chaves é um procedimento
operacional.
( ) certo ( ) errado

9. Como é gerada a energia elétrica numa usina hidroelétrica?


10. Qual é a garantia de que o trabalho em instalações elétricas vai transcorrer sem
riscos para o trabalhador?

24
Transporte, movimentação, armazenagem
e manuseio de materiais
Item 11.1.1

Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, em toda sua altura,


exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos.

PROTEÇÃO EM ELEVADORES.

Item 11.1.2

Quando a cabine do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá


estar protegida por corrimão.

Item 11.1.3.2

Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de


trabalho permitida.

25
Item 11.1.4
Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos.

Item 11.1.5

Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá


receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.

Item 11.1.6

Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados


e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação,
com nome e fotografia, em lugar visível.

Item 11.1.6.1

O cartão terá validade de um ano e, para a revalidação, o empregado deverá


passar por exame de saúde completo, por conta dos empregados.

Item 11.1.7

Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência


sonora (buzina).

26
Item 11.1.8

Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as


peças defeituosas deverão ser imediatamente substituídas.

Item 11.1.10

Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas


transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de
dispositivos neutralizadores adequados.

Item 11.2

Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.

Item 11.2.1

Transporte manual de sacos.

Toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, na qual o peso da


carga é suportado, integralmente, por um só trabalhador, compreendendo também o
levantamento e sua deposição.

FAIXA ETÁRIA HOMEM MULHER


Menores de 16 anos PROIBIDO PROIBIDO
16 a 18 anos 16 kg 8 kg
Acima de 18 anos 40 kg 20 kg

Item 11.2.2

Fica estabelecida a distância máxima de 60,00 m para o transporte manual de um


saco.

27
Item 11.2.2.1

Além do limite previsto nessa norma, o transporte de descarga deverá ser


realizado mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros-de-mão adequados,
ou qualquer tipo de tração mecanizada.

Item 11.2.4

Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão,


o trabalhador terá auxílio de um ajudante.

Item 11.2.8

Quando não for possível o emprego de processo mecanizado de empilhamento,


admite-se o processo manual, mediante a utilização de escada removível de madeira,
com as seguintes características:

28
a) Lance único de degraus com acesso a um patamar final;
b) Largura mínima de 1,00 m, apresentando o patamar 1,00 m x 1,00 m e a
uma altura máxima de 2,25 m;
c) O espelho não deverá ter altura superior a 0,15 m, nem o piso largura
inferior a 0,25 m;
d) Deverá possuir lateralmente um corrimão na altura de 1,00 m em toda a
extensão.

Item 11.2.9

O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem


aspereza, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado
de conservação.

Item 11.2.9

Item 11.3.2

O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de


portas, equipamentos contra incêndio, saídas de emergência, etc.

Item 11.3.3

Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma
distância de pelo menos 50 centímetros.

Anexo I

Regulamento técnico de procedimentos para movimentação, armazenagem e


manuseio de chapas de mármore, granito e outras rochas.

29
Item 1.1

As chapas serradas, ainda sobre o carro transportador, devem receber proteção


lateral para impedir a queda das mesmas – proteção denominada L ou fueiro.

Item 2

b) Em todo equipamento deve ser indicado, em lugar visível, o nome do fabricante, o


responsável técnico e a carga máxima de trabalho permitida;

e) Além de treinamento, informações e instruções, os trabalhadores devem receber


orientação em serviço, que consistirá de período no qual desenvolverão suas atividades
sobre orientação de outro trabalhador experiente ou sob supervisão direta, com duração
mínima de 30 dias.

Item 3

f) A área de circulação de pessoas deve ser demarcada e possuir no


mínimo 1,20 m de largura.

j) O espaço destinado para carga e descarga de materiais deve possuir largura de, no
mínimo, uma vez e meia a largura do maior veículo utilizado e ser demarcada.

Item 6.2
Correntes e cabos de aço devem ser
adquiridos exclusivamente de fabricantes ou de
representantes autorizados, sendo proibida a
aquisição de sucatas, em especial de atividades
portuárias.

Item 6.3

O empregador deve manter as notas fiscais de aquisição dos cabos de aço e


correntes no estabelecimento à disposição da fiscalização.

Item 6.6

O empregador deve manter em arquivo próprio o registro


de inspeção e manutenção dos cabos de aço, cintas,
correntes e outros meios de suspensão em uso.

30
Item 7

Movimentação de chapas com uso de garras.

Item 7.1

A movimentação de chapas com uso de garras só pode ser realizada pegando-se


uma chapa por vez e por no mínimo três trabalhadores.

Item 7.2

As empresas devem ter livro próprio para registro de inspeção e manutenção dos
elementos de sustentação usados na movimentação de chapas com uso de garras.

Item 11

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador


deverá receber um treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará
nessa função.

11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser


habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão
de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível.

11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a


revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta
do empregador.

Operador?

Pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e funcional do equipamento.

É o responsável direto pela segurança da operação, pessoas e demais bens


interligados a ela.

31
Nome: ___________________________________Turma:______

Exercício:

1. A ordem de serviço determina que deva ser feita a descarga de caixas de café
solúvel, de cima das carretas. São ao todo 1200 caixas. O serviço contará com o
auxílio de 3 ajudantes, além do motorista que estará no local, acompanhando o
serviço. A carreta está coberta por encerado. O serviço será realizado na marquise
do armazém. Incontinenti ao descarregamento, as caixas deverão ser
armazenadas no interior do armazém. Como as duas atividades serão realizadas
em conjunto, descreva como ela poderá ser feita, considerando as condições de
segurança, de modo que não haja ocorrência de acidentes:

2. As figuras acima mostram os equipamentos, local de descarga e carregamento que


estarão envolvidos na operação de descarga do caminhão e transporte para o
interior do armazém. Levante todos os riscos que você consegue ver e depois de
analisá-los, apresente as ações de controle destes.

3. Depois de identificado todos os riscos, classifique-os de acordo com a sua


natureza (físico, químico, biológico, acidente, ergonômico).

4. Monte a planilha de análise preliminar dos riscos.

32
Segurança no Trabalho com Máquinas e
equipamentos

Objetivo:

Aplicação de medidas de proteção em todo tipo de máquinas e equipamentos, de


modo a garantir a manutenção da integridade física e da saúde de todos os
trabalhadores.

O empregador deverá adotar medidas de proteção em Máquinas e Equipamentos,


incluindo medidas especiais para portadores de deficiência envolvidos direta ou
indiretamente no trabalho.

Medidas implantadas:
1. Proteção coletiva
2. Administrativas ou de organização do trabalho
3. Proteção individual

Arranjo físico:

Deverá haver demarcações das áreas destinadas à circulação de pessoas entre


máquinas e equipamentos.

As vias principais de circulação para saídas terão no mínimo 1,20 m de largura e


permanecer sempre desobstruídas.

Todos os materiais utilizados no processo deverão ficar em local específico,


organizado e sinalizado.

A distância entre máquinas e equipamentos deverá garantir a segurança dos


trabalhadores, durante a operação, manutenção, reparos, etc.

Os pisos dos locais onde estão instaladas as máquinas e equipamentos deverão


ser limpos, nivelados e resistentes.

Instalações e Dispositivos Elétricos:

Todas as máquinas e equipamentos estacionários devem ser aterrados, de acordo


com as Normas Técnicas vigentes.

Toda máquina ou equipamento, que estiver em contato com água, deverá possuir
blindagem adequada, de forma a garantir a estanqueidade e isolamento.

Os condutores devem garantir a proteção contra rompimentos, aquecimentos e


serem periodicamente inspecionados por pessoal habilitado.

Todos os quadros de energia deverão ser sinalizados e fechados.

33
As instalações elétricas de máquinas e equipamentos devem ser projetadas e
executadas por profissionais competentes e habilitados.

Proibições:

Uso da chave geral como dispositivo para ligar e desligar máquinas e


equipamentos.

Uso de chave seccionadora do tipo “Faca” nos circuitos elétricos.

Existência de pontos energizados expostos.

Dispositivo de partida e parada:

Estar fora de zona perigosa.

Possam ser acionados ou desligados, em situação de emergência, por outra


pessoa.

Impeçam acionamento ou desligamento involuntário.

Comandos bimanuais devem operar em sincronismo.

Possuir sistema de bloqueio que impeça o seu acionamento por pessoas não
autorizadas, oferecendo com isso riscos aos operadores.

Quando o acionamento ou o desligamento atender a várias máquinas e


equipamentos, através de um único comando, este deverá ser precedido de por
sinal de alerta (sonoro e luminoso).

Sistemas de Segurança:

Dispor de Proteções fixas, móveis e dispositivos de segurança.

Deve considerar as características da máquina e equipamento e do processo de


trabalho com estas e das zonas de perigo.

Apresentar níveis de segurança compatíveis com os riscos.

Estar sob a responsabilidade de um profissional habilitado legalmente.

Estar em conformidade técnica com os sistemas de comando da


máquina/equipamento.

Instalados de forma que não sejam burlados ou neutralizados.

Paralise a operação em presença de falhas.

34
Dispositivo de parada de emergência:

Presente nas máquinas/equipamentos.

Não podem ser utilizados como dispositivos de parada ou de acionamento.

A parada de emergência não deve prejudicar a eficiência do sistema de segurança


de máquinas/equipamentos.

Não deve prejudicar os meios de resgate de pessoas ou gerar risco adicional.

Acessos permanentes:

Possuir meios de acesso a pontos de operação.

Ser devidamente sinalizados.

Ser construído de materiais resistentes e possuir piso anti derrapante.

As rampas com inclinação de 10° a 20°, em relação ao plano horizontal, devem


possuir peças transversais horizontais e fixas, a fim de evitar escorregamentos.

É proibido o uso de rampas com inclinação superior a 20°.

O guarda corpo deverá possuir altura entre 1,10 m e 1,20 m, ter travessa
intermediária a 0,70 m e rodapé de 0,20 m.

As passarelas devem ter largura mínima de 0,60 m e não possuir rodapé.

Escadas de degraus Semp espalho;


1. largura - 0,60m a 0,80 m
2. profundidade dos degraus – 0,15 m
3. altura máxima dos degraus – 0,25 m
4. plataforma de descanso – 0,60 m a 0,80 m, a cada 3,00 m de altura

Escadas de degraus com espelho;


1. largura – 0,60 m a 0,80 m
2. profundidade dos degraus – 0,20 m
3. altura máxima dos degraus – 0,20 m e 0,25 m
4. plataforma de descanso – 0,60 m a 0,80 m, a cada 3,00 m de altura.

Escada tipo marinheiro;


1. Ser resistente.
2. Possuir gaiola de proteção.
3. Cabo de segurança fixo, para fixação de dispositivo trava quedas.

Componentes pressurizados:

Possuir dispositivo de controle de pressão.

35
Sistema pneumático;
1. Eliminar toda pressão, removendo o núcleo da válvula de enchimento.
2. Enchimento de pneus deve ser feito em gaiolas de segurança.
3. Os cilindros de gases devem ser mantidos em locais ventilados, protegidos
contra quedas, calor e impactos.

Transportadores de materiais:

Ter seus pontos críticos (esmagamento, agarramento e aprisionamento)


protegidos.

Transportadores contínuos de correia, com altura superior a 2,70 m, devem possuir


passarela em toda a extensão da correia.

Proibida a permanência e circulação de pessoas sobre partes em movimento ou


que possam estar em movimento.

Possuir dispositivos de segurança em caso de falha, durante a operação;


1. Desalinhamento anormal da correia.
2. Sobrecarga de materiais.

Aspectos Ergonômicos:

Máquinas e equipamentos devem ser projetados de forma que possam adaptar-se


às diferentes medidas antropométricas dos operadores.
1. Distância para operação de ligar e desligar.
2. Operação de emergência.
3. Áreas de movimentação de braços.
4. Assento confortável e regulável
5. Superfícies sem irregularidades
6. Postos de trabalhos que facilitam a doção de posturas corretas.
Riscos adicionais:

Considerar ações de controle, quando da presença de outros riscos:


1. Químico – produtos químicos em geral, gases, vapores, névoas e neblinas,
2. Físicos – ruído, calor, vibração, radiações, umidade, frio.
3. De acidentes – eletricidade, incêndio, explosão, quedas.

Manutenção, inspeção e reparos:

Manutenção preditiva – (previstas)


Manutenção preventiva
Manutenção corretiva
Emissão de relatório de manutenção – deve estar disponível para consulta do
SESMT, CIPA e Órgãos de fiscalização pública.
Ser feita somente por pessoal habilitado, qualificado e autorizado.
(Ser previsto sistema de bloqueios elétrico, mecânico e estar devidamente
sinalizado, etiquetado e travado).

36
Sinalização:

Possuir sinalização para advertir as pessoas e os operadores, sobre os riscos


daquela máquina/equipamento.

Manuais:

Possuir os manuais do fabricante de todas as máquinas e equipamentos, com as


instruções relativas à segurança em todas as fases de operação.

Em caso de extravio do manual – este deverá ser reconstituído.

Conteúdo mínimo do manual:


1) CNPJ do fabricante/importador.
2) Tipo, modelo e capacidade.
3) Número de série e identificação do fabricante/importador.
4) Normas de construção.
5) Descrição detalhada da máquina/equipamento e seus acessórios.
6) Diagramas mecânico/elétrico e esquema de segurança.
7) Definição de utilização prevista para a máquina/equipamento.
8) Avaliação dos riscos com a classificação destes e das emissões de
aerodispersóides geradas.
9) Medidas de segurança a serem adotadas.
10) Especificações e limitações para utilização com segurança.
1. Riscos resultantes de adulterações ou supressão dos
dispositivos de segurança.
11) Riscos da utilização diferente daquela descrita no projeto.
1. Procedimentos para utilização de máquina/equipamento com
segurança.
2. Procedimentos para inspeções e manutenções.
3. Procedimentos para situação de emergência.
4. Indicação da vida útil de máquinas/equipamentos e seus
componentes.

Procedimentos de trabalho e segurança:

Elaborar procedimentos de trabalhos e segurança para todas as operações com


máquinas/equipamentos.

Estabelecer que para todas as atividades que ofereçam riscos de


acidentes com máquinas/equipamentos, devam ser abertas Ordens de
Serviço – OS e a realização de Análise de Risco do Trabalho – ART.

Capacitação:

Somente pessoas habilitadas, qualificadas e autorizadas podem operar


máquinas/equipamentos.

Portar cartão de identificação específico, durante a realização das atividades.

37
Na empresa deverá haver um inventário de todas as máquinas/equipamentos, que
deverá permanecer disponível para consultas do SESMT, CIPA e Órgãos de
Fiscalização pública.

As máquinas e os equipamentos
de grandes dimensões devem
ter escadas e passadiços que
permitam acesso fácil e seguro
aos locais em que seja
necessária a execução
de tarefas.

As máquinas e os
equipamentos devem
ter dispositivos de
acionamento e parada
localizados de modo que:

As máquinas e os
equipamentos devem ter
suas transmissões de força
enclausuradas dentro de
sua estrutura ou
devidamente isoladas por
anteparos adequados.

38
As máquinas e os
equipamentos que, no seu
processo de trabalho,
lancem partículas de
material, devem ter
proteção, para que essas
partículas não ofereçam
riscos.

Para os trabalhos contínuos em prensas e outras máquinas e equipamentos, onde


o operador possa trabalhar sentado, devem ser fornecidos assentos conforme o disposto
na NR 17.

Os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeção somente podem ser executados


com as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à sua realização.

39
Os operadores não podem se afastar das áreas de controle das máquinas sob sua
responsabilidade, quando em funcionamento.

É proibida a instalação de motores estacionários de combustão interna em lugares


fechados ou insuficientemente ventilados.

Motosserras.

É proibido o uso de motosserras a combustão interna em lugares fechados ou


insuficientemente ventilados.

Os fabricantes e importadores de motosserras instalados no país introduzirão nos


catálogos e manuais de instruções de todos os modelos de motosserras, seu nível de
ruído e vibração e a metodologia utilizada para a referida aferição.

40
Os fabricantes e importadores de motosserras instalados no país, através de seus
revendedores, deverão disponibilizar treinamento e material didático para os usuários de
motosserras, com conteúdo programático relativo à utilização segura de motosserras.

Os empregadores deverão promover a todos os operadores de motosserras treinamento


para utilização segura das máquinas, com carga horária mínima de 8 horas, com
conteúdo programático relativo à utilização segura dos motosserras.

Todos os modelos de motosserra deverão conter rotulagem de advertência indelével e


resistente em local de fácil leitura e visualização do usuário, com a seguinte informação:

“O uso inadequado do motosserra pode provocar acidentes grave e danos à


saúde”.

É proibida a fabricação, a importação, a venda e a locação de cilindros de massa que não


atendam as disposições contidas neste Anexo.

Os cilindros de massa deverão dispor dos seguintes dispositivos de segurança:

a) Proteção fixa instalada na


área dos cilindros a 117 cm de
altura e a 77 cm da
extremidade da mesa baixa,
para evitar o acesso à área
de movimento de riscos.

41
c) Proteção elétrica - Sistema
de parada instantânea de
emergência, acionado por
botoeiras posicionadas
lateralmente, à prova de
poeira, devendo funcionar
com freio motor
ou similar.

42
Nome: ___________________________________Turma:______

Exercício:
Preparar um planejamento de trabalho, de modo a orientar a empresa referente aos
diversos assuntos citados:

1. NR 11 e 12 – armazenamento de cargas em um armazém, utilização de empilhadeiras


para a movimentação das cargas, carregamento e descarga de caminhões, armazém
deverá ser preparado para receber as cargas, verificar a necessidade de medidas
especiais, para as cargas perigosas, haverá movimentação de veículos (caminhões e
empilhadeiras) interagindo com pessoas. Verificar o que as normas pedem e como
aplicá-las nessa situação.
A empresa vai implantar um setor de logística e armazenagem de cargas
Acima estão citadas as atividades que serão realizadas
O grupo deverá pesquisar as NR’s 10 e 12 e a partir das exigências contidas
nas mesmas, preparar um plano de trabalho, envolvendo tudo que é preciso
ser feito, a fim de estar atendendo a legislação.
Esse trabalho deverá ser apresentado em sala de aula pelo grupo.

43
Caldeiras e Vasos de Pressão

Norma Regulamentadora Nº 13 para caldeiras e vasos de pressão, aprovada pela


portaria nº 23 de 26/04/95.

Caldeiras: São equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão


superior a atmosférica utilizando qualquer fonte de energia.

Vasos de pressão: São equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna ou
externa, cujo produto PxV seja superior a 8.
Onde:
Pressão (Kpa)
Volume (m3)

a) Para verificar se o vaso se enquadra na NR–13.


Máxima Pressão de Operação = 20,4Kgf/cm2
Para transformar para Kpa 20,4 = 2000,6 Kpa
0,010197
PxV = 2000,6 (Kpa) x 785 (m3)
PxV = 1570471,0
PxV >> 8; portanto o vaso se enquadra na NR–13

b) Para determinar a categoria do vaso.


Produto Etileno = fluido inflamável = fluído classe “A”
Entrando na Tabela de Classe de Fluído:
PxV= 2,0006 (Mpa) x 785 (m3 ) = 1570,47 (portanto, PxV > 100)
Com PxV > 100 (constata-se na tabela que o vaso é da categoria I

Classificação de Categoria de Caldeiras na NR–13.

a) caldeiras enquadradas na categoria “A”: são aquelas cuja pressão de operação é igual
ou superior a 1900 Kpa (19,98 Kgf/cm2).
b) caldeiras enquadradas na categoria “C”: são aquelas cuja pressão de operação é igual
ou inferior a 588 Kpa (5,99 Kgf/cm2) e o volume é igual ou inferior a 100 (cem) litros.
c) caldeiras enquadradas na categoria “B”: são todas as caldeiras que não se enquadram
nas categorias anteriores.

OBS:
o critério adotado pela NR para a classificação de caldeiras, leva em conta a
pressão de operação e o volume interno da caldeira. Esse conceito, também é
adotado por outras normas internacionais. Dessa forma, quanto maior a energia,
maiores serão os riscos envolvidos.
Toda caldeira e vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo em local de fácil acesso e
bem visível, placa de identificação com no mínimo as seguintes informações:

a) Fabricante;
b) Ano de fabricação;

44
c) Pressão máxima de trabalho admissível;
d) Pressão de teste hidrostático;
e) Capacidade de produção de vapor (Caldeira);
f) Área de superfície de aquecimento (Caldeira);
g) Código de projeto e ano de edição.

Além da placa de identificação, devem constar em local visível, a categoria das caldeiras
e dos vasos de pressão. Essas informações poderão ser pintadas em local de fácil
visualização, com dimensões tais que possam ser facilmente percebidas a distância de
aproximadamente 10 metros.

Exemplos:

TAG: 2351–CA–05 TAG: 2351–VA–01

CATEGORIA: “B” CATEGORIA: I

CLASSE DO FLUÍDO: “A”

Toda caldeira e vaso de pressão deve possuir no estabelecimento onde estiver instalado
a seguinte documentação devidamente atualizada:

a) Prontuário contendo as seguintes informações:

- Código do projeto e ano de edição


- Especificação dos materiais
- Procedimentos utilizados na fabricação, montagem, inspeção final e determinação do
PMTA.
- Conjunto de desenhos e demais dados necessários para monitoramento da vida útil da
caldeira/vasos de pressão.
- Características funcionais
- Dados dos dispositivos de segurança
- Ano de fabricação
- Categoria da caldeira/vaso de pressão

b) Registro de Segurança

c) Projeto de Instalação

d) Projeto de Alteração ou Reparo

e) Relatório de Inspeção.
O registro de segurança deve ser constituído de livro próprio, com páginas numeradas
onde serão registrados:

a) Todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de segurança da


caldeira/vaso de pressão

b) As ocorrências de inspeções de segurança periódicas e extraordinárias, devendo


constar o nome legível e assinatura de profissional habilitado e de Operador de caldeira
presente na ocasião de inspeção, encarregado, etc.

45
Exemplo: (livro de registro)

Por volta das 21:15h do dia 26/04/2001, a caldeira CA–05, foi retirada de operação,devido
a vazamento originado de tubo furado.

No dia 27/04/2001, por volta das 20:45h, foi realizado tamponamento do tubo nº 29 da
linha 07.

Por volta das 09:00h do dia 28/04/2001, foi realizado teste hidrostático durante 01 hora,
com pressão 30 Kgf/cm2.
Os teste foram satisfatórios, podendo a caldeira voltar a operar com segurança.

Toda caldeira e vasos de pressão da categoria I e II devem possuir manual de operação


atualizado, em língua portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contendo no
mínimo:

a) Procedimento de partidas e paradas;

b) Procedimento e parâmetros operacionais de rotina;

c) Procedimentos para situações de emergência;

d) Procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio ambiente.

Treinamento:
Todo operador de caldeira deverá ter o mínimo 1º grau completo e possuir treinamento de
segurança na operação de caldeiras. Currículo mínimo para treinamento:

Noções de grandezas físicas e unidades………………… 04 horas


2) Condições gerais de caldeiras………………………………. 08 horas
3) Operação de caldeiras……………………………………….. 12 horas
4) Tratamento de água e manutenção de caldeiras… 08 horas
5) Prevenções contra explosões e outros riscos………. 04 horas
6) Legislação e Normalização (NR–13)…………………… 04 horas

Obs: Todo operador de caldeira deve cumprir um estágio prático na operação da própria
caldeira que irá operar, o qual deve ser supervisionado, documentado e ter duração
mínima de 60 horas, para caldeiras de categoria “B”.

O supervisor de estágio poderá ser:


- Encarregado de Operação;
- Engenheiro da Área de Caldeira;
- Operador mais experiente;
- Engenheiro Habilitado.

O estágio deve ser informado, previamente a representação sindical da categoria.

Período de realização

Participantes

46
Supervisão do estágio

Entidade

Todo operador com treinamento de segurança na operação de unidade de processo


(Vasos de Pressão) deve cumprir estágio prático, supervisionado na operação de vasos
de pressão com durações mínimas:

a) 300 horas para vasos de categorias I ou II;


b) 100 horas para vasos de categorias III, IV ou V.

OBS:
1) Deverão ficar arquivados os documentos que comprovem a participação de seus
operadores no referido estágio.
2) No caso da área não possuir vasos de pressão de categorias I ou II, não há
necessidade de existirem operadores com treinamento de segurança na operação de
unidades de processo.
Faz-se necessário, no entanto, o cumprimento do estágio prático supervisionado de 100
horas deve ser informado previamente a Representação Sindical da categoria.

Currículo mínimo para treinamento de segurança na operação de unidades de processos.

1) Noções de grandezas físicas e unidades…………............ 04 horas


2) Equipamentos de processo (trocador de calor, bombas,
tubulações, tanques, etc.)……………………………………….. 04 horas
3) Eletricidade……………………………………………………….. 04 horas
4) Instrumentação……………………………………………….. 08 horas
5) Operação de unidade (carga horária de acordo com a
Complexidade da área)
6) Primeiros socorros……………………………………………. 08 horas
7) Legislação e Normalização………………………………. 04 horas

Teste Hidrostático:

Todas as intervenções que exijam mandrilhamentos ou soldagem em partes que operem


sob pressão devem ser seguidas de teste hidrostático, com características definidas pelo
profissional habilitado.
Os resultados do teste hidrostático deverão constar no relatório de inspeção e
armazenado no livro de registro.

A inspeção de segurança periódica, constituída por exame interno e externo, deve ser
executado no prazo máximo de 12 meses, para caldeira de categoria “B”.

A empresa que possuir serviço próprio de inspeção homologado por órgão competente,
poderá estender períodos entre inspeções. No caso das caldeiras categoria “B” de 12
meses para 18 meses.

47
Vasos de pressão: prazos máximos
Categorias Inspeção Ext. Inspeção Int. Teste Hidrostático
I 01 ano 03 anos 06 anos
II 02 anos 04 anos 08 anos
III 03 anos 06 anos 12 anos
IV 04 anos 08 anos 16 anos
V 05 anos 10 anos 20 anos

Avaliação de Integridade
Teste Hidrostático

Caldeiras:
Toda caldeira ao completar 25 anos de uso, devem ser submetidas a rigorosa avaliação
de integridade para determinar a sua vida remanescente e novos prazos máximos para
inspeção, caso ainda esteja em condições de uso.

Vasos de Pressão:
Quando for tecnicamente inviável o teste hidrostático pode
ser substituído por outra técnica de ensaio não destrutivo ou
inspeção que permita obter segurança equivalente.

Válvulas de segurança devem ser inspecionadas periodicamente conforme segue:

a) Pelo menos uma vez por mês, mediante acionamento da alavanca, em operação, para
caldeiras das categorias “B” e “C”.

b) Desmontando, inspecionando e testando, em bancada, as válvulas flangeadas e, no


campo, as válvulas soldadas, recalibrando-as numa frequência compatível com a
experiência operacional da mesma.

Inspeção Periódica de Segurança:

-A inspeção de segurança deve ser realizada por profissional habilitado, emitindo relatório
de inspeção que passa a fazer parte da sua documentação.

-Uma cópia do relatório de inspeção deve ser encaminhada pelo profissional habilitado,
num prazo máximo de 30 dias a contar do término da inspeção, a representação sindical
da categoria profissional.

-No caso dos vasos de pressão, a documentação deverá ficar arquivada na área onde
estão instalados os vasos, sempre a disposição para consultados operadores, pessoal de
manutenção representação sindical, CIPA, etc.

48
ESQUEMA BÁSICO DE FUNCIONAMENTO DE UMA CALDEIRA.

Caldeira

Turbina
Gerador

49
VASOS DE PRESSÃO OU COMPRESSORES DE AR.

50
Nome: ___________________________________Turma:______

Exercício:
Preparar um planejamento de trabalho, de modo a orientar a empresa referente aos
diversos assuntos citados:

1. NR 13 – uso de ar comprimido pela oficina de manutenção mecânica, dois vasos de


pressão comprados, os vasos foram entregues e serão instalados. Foi adquirida
também uma caldeira, para uso no setor de embalagens da empresa. Verificar o que a
norma pede e como aplicá-la nessa situação.

O grupo deverá pesquisar a NR 13 e a partir das exigências contidas na


mesma, preparar um plano de trabalho, envolvendo tudo que é preciso ser
feito, a fim de estar atendendo a legislação.
Esse trabalho deverá ser apresentado em sala de aula pelo grupo.

51
NR 14 – FORNOS.

FORNO INDUSTRIAL EM CORTE

14.1. Os fornos, para qualquer utilização, devem ser construídos solidamente, revestidos
com material refratário, de forma que o calor radiante não ultrapasse os limites de
tolerância estabelecidos pela Norma Regulamentadora.

ALTO FORNO

52
Esquema de
operação de
um alto 14.2. Os fornos devem ser
forno instalados em locais
adequados, oferecendo o
máximo de segurança e
conforto aos trabalhadores.

53
14.2.1. Os fornos devem ser
instalados de forma a evitar
acúmulo de gases nocivos e altas
temperaturas em áreas vizinhas.

14.2.2. As escadas e plataformas


dos fornos devem ser feitas de
modo a garantir aos trabalhadores
a execução segura de suas tarefas.

14.3. Os fornos que utilizarem combustíveis gasosos ou líquidos devem ter


sistemas de proteção para:

a) não ocorrer explosão por falha da chama de aquecimento ou no acionamento do


queimador;

b) evitar retrocesso da chama.

14.3.1. Os fornos devem ser dotados de chaminé, suficientemente dimensionada


para a livre saída dos gases queimados, de acordo com normas técnicas oficiais
sobre poluição do ar.

54
ACESSOS TEMPORÁRIOS

ESCADAS.

ANDAIME.

55
ANDAIMES SUSPENSOS.

56
CADEIRA SUSPENSA.

PLATAFORMA MÓVEL

PLATAFORMA MÓVEL

 São dispositivos para transferência de carga, em


volume, entre desníveis. São compostas por um plataforma
provida de mecanismos de elevação.

Deverão obedecer aos mesmos padrões dos andaimes


móveis.

57
PLATAFORMA SUSPENSA

Acessos e dispositivos contra quedas.

IÇAMENTO DE MATERIAIS.

58
Guindaste.

Guindaste de convés.

EQUIPAMENTOS MAL DIMENSIONADOS.

Ruptura da estrutura Perda de estabilidade

59
EQUIPAMENTO CORRETAMENTE DIMENSIONADO.

Determinação de raio de operação e comprimento da lança

Lança

Carga

Guindaste

Centro de Giro
Raio

PLANO RIGGING:

Conjunto de procedimentos que serão adotados para a movimentação de cargas,


considerando as características da carga, topografia da área, condições meteorológicas
(ventos, chuva), equipamentos envolvidos no içamento da carga, perigos à operação,
capacidade de carga dos equipamentos, responsabilidade técnica.

O Plano Rigging será feito pela empresa responsável pelo içamento do material
(carga) e assinado por profissional responsável.

60
GRUA.

61
Nome: ___________________________________Turma:______

Exercício:
Analise as causas deste acidente.

SÃO PAULO - Um guindaste de cerca de trinta metros de altura instalado no


canteiro de obras da futura estação Morumbi do Metrô tombou na tarde de terça-
feira, 6, por volta das 16 horas, e atingiu a calçada da Avenida Francisco Morato, na
altura do nº 2.600, zona oeste da capital paulista. Ninguém ficou ferido.

O guindaste, montado sobre um caminhão, içava materiais do fundo de um dos


poços da estação quando adernou, segundo a assessoria do Metrô. A força da
queda foi suficiente para elevar o caminhão, que ficou perpendicular ao solo. A
ponta do guindaste destruiu o muro da obra e avançou três metros sobre a calçada.

Segundo testemunhas, funcionários do Wal-Mart vizinham à obra se assustaram


com o estrondo. O operador do guindaste quebrou o vidro traseiro da cabine e
escapou sem nenhum ferimento.

O acidente não atrasa o cronograma de obras da futura estação Morumbi, segundo


o Metrô, e o guindaste deve ser removido nesta quarta-feira, 7, do local. A calçada e
a faixa da direita da Avenida Francisco Morato, no sentido centro, estão
interditadas.

Tópicos: acidente, Metrô, SP

62
EQUIPAMENTO DE CORTE E SOLDA
OXI CORTE

OXI SOLDA

Equipamento normalmente usado no processo oxiacetilênico:

63
A reação química da chama oxiacetilênica é ajustada de acordo com a velocidade
de adição do oxigênio ou do gás de combustão.

Acessórios.

MAÇARICO

Dois tubos separados para


passagem dos gases:
Válvulas separadas
de controle dos gases
Câmara de mistura
dos gases
Tubo de chama

64
Acessórios.

Extensão de solda ou bico de


corte

Nota – os maçaricos de corte


necessitam de duas entradas
de oxigênio, uma para fazer a
mistura com o acetileno (pré-
aquecimento) e a outra para
formar o fluxo de corte.

Acessórios.

As mangueiras do
equipamento oxiacetilênico
obedecem a um código fixo de
cores, acetileno – vermelho e
oxigênio – verde.

As conexões do oxigênio são


de rosca direita e as do
acetileno são de rosca
esquerda.

A função principal desses


equipamentos é o controle da
pressão do gás. Ele reduz a
pressão alta do gás que vem
do cilindro para a pressão de
trabalho do maçarico,
mantendo-a constante durante
toda a operação.

65
VALVULAS DE RETENÇÃO DE GÁS

São válvulas colocadas nas


linhas de oxigênio e acetileno
(I), ou na saída dos reguladores
(II) para evitar o refluxo da
chama do bico para dentro do
maçarico. Isso pode ocorrer
quando a velocidade da chama é
maior que a velocidade de fluxo
do gás. Neste caso a chama
pode atravessar a câmara de
mistura em sentido contrário e
alcançar a mangueira, e, em
casos extremos, ao gás dentro
do cilindro.

66
Nome: ___________________________________Turma:______

Exercício:
O Setor de Segurança do Trabalho foi acionado para liberar serviço de solda (reparo na
chapa do tanque). Apresente um plano de ação, para liberar a entrada dos trabalhadores
neste local e a realização do serviço de solda. É um tanque utilizado para armazenar
água.

67
EMPILHADEIRAS

Um veículo autopropulsor com


três rodas, pelo menos, projetado
para levantar, transportar e
posicionar materiais.

Princípio de funcionamento.

É construída sob o princípio da gangorra, onde a carga colocada nos


garfos é equilibrada pelo peso da máquina.
O centro de rotação ou o apóio da gangorra é o centro das rodas
dianteiras.

X Y

O contrapeso é formado pela própria estrutura do veículo (combustão) ou pela


bateria (elétrica).

A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada por:

Peso da carga e
Distância do centro de gravidade da carga (centro da carga)

68
A B

Triângulo de estabilidade:

É a área formada pelos três pontos de suspensão da máquina:


Pino de articulação do eixo traseiro e
Cada uma das rodas dianteira.

69
Considerações:

Caso o ponto de equilíbrio


se desloque para fora da
área do triângulo, o veículo
capotará nesse sentido.
Quanto mais rápida e brusca
a virada, tanto mais
pronunciado será o efeito da
transferência de peso,
ocasionando facilmente o
deslocamento do ponto de
equilíbrio para fora da área
do triângulo.

70
Mastro Retrátil:

No caso das
empilhadeiras de mastro
retrátil, o tombamento
para trás é mais fácil de
ocorrer do que em outros
modelos, visto que o
ponto de equilíbrio está
mais perto das rodas
traseiras e se desloca
facilmente para fora da
área de estabilidade.

ALGUMAS REGRAS BÁSICAS.

71
72
Nome: ___________________________________Turma:______

Exercício:
Aponte os pontos críticos que você considera importante, do ponto de vista da
segurança na operação de uma empilhadeira e como você faria a verificação dos
mesmos.

73
Riscos de Acidentes – Análise.
Estude cada etapa de um trabalho, separadamente.

Pergunte a você mesmo que acidente poderia acontecer em cada etapa de trabalho.

Você poderá responder:

 Observando o trabalho;

 Conversando com o operador

 Analisando acidentes ocorridos

Quando você analisa cada etapa do trabalho deverá dar atenção aos seguintes agentes
que causam acidentes:

 Posicionamento
Trabalhos em máquinas cujo ponto de operação permite a introdução de dedos ou da
mão.

 Choque elétrico
Fios expostos, principalmente se o trabalho está relacionado com eletricidade.

 Produtos químicos
Contato permanente ou não com qualquer desses produtos.

 Fogo
Cortando ou soldando em locais impróprios, riscos de vazamentos ou derramamentos de
produtos inflamáveis que possibilitem fogo pela natureza da atividade ou do ambiente.

1. Área de Trabalho
Pisos e passagens irregulares, obstruídas, escorregadias, com saliência ou buracos.
Arrumação e limpeza inadequada.

Falta de espaço.
Pilhas inseguras ou materiais sobre a cabeça.
Exposição a poeiras, fumos e substâncias químicas.

2. Materiais
Pesados de difícil manejo, cortante, quente, corrosivo, tóxico, inflamável, perfurante.

3. Máquinas ou equipamentos
Partes móveis, correias, correntes, roldanas e engrenagens desprotegidos.
Pontos de operação que permitem o acesso do operador.

4. Ferramentas
Adaptadas, falta de manutenção, inadequadas ao trabalho, gastas, usadas de forma
incorretas.

5. Equipamento de Proteção Individual - EPI


Inadequado ao trabalho, usado incorretamente, falta de EPI.

74
6. Ergonomia
Postura incorreta, repetitividade de movimentos, levantamento de peso, monotonia.

7. Outros riscos de acidentes:


Brincadeira em local de trabalho
Falta de treinamento do operador
Layout inadequado
Fazer reparos em máquinas ou equipamentos em movimento
Falta de planejamento de uma atividade
Transferência de funcionários de um setor para o outro.

Procedimentos corretos

Para cada trabalho analisado, pergunte a você mesmo, qual o melhor procedimento para
que o operador execute sua função sem erros e sem riscos e com qualidade.

Você poderá responder:

 Observando melhor a seqüência do trabalho


 Discutindo com o operador ou com outros trabalhadores mais experientes na
função
 Aplicando todo o seu conhecimento e experiência
 Pesquisando algum acidente ocorrido na atividade para reforçar sua conclusão
 Seja claro ao estabelecer os procedimentos para execução da tarefa, não procure
sofisticação, mas processos rápidos, simples, racionais e eficientes.
 Nos procedimentos a serem seguidos pelo operador, não omita nenhum detalhe da
atividade, do maquinário, de ferramentas, de postura, do próprio processo, de
saúde, etc.
 Ao orientar o trabalhador quanto ao procedimento correto e cuidados ao efetuar a
operação, evite generalizar frases como “seja cauteloso”, “esteja atento”, “tome
cuidado”, etc. Por exemplo: Use luvas de raspa ao invés de “Tomar Cuidado”com a
chapa metálica, devido ela ser cortante.

CHECK-LIST.

NR- 11 TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANSUEIO


DE MATERAIS

Verifique se nos elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas sim não


transportadoras, estão indicados em local visível, a carga máxima de trabalho
permitida:

Indique se os carros manuais para transporte possuem protetores de mãos: sim não

Verifique se os operadores de equipamentos de transporte com força motriz sim não


própria receberam treinamento específico, dado pela empresa, que possibilita
habilitação na função:

75
Verifique se os operadores de equipamentos de transporte motorizado, durante o sim não
horário de trabalho, portam um cartão de identificação com o nome e foto, em
local visível:

Verifique se o cartão de identificação com o nome e foto, está dentro da validade sim não
de um ano:

Verifique se os equipamentos de transporte motorizado possuem sinal sonoro sim não


(buzina):

Verifique se há uso de máquinas transportadoras movidas a motores de sim não


combustão interna em locais fechados e sem ventilação:

Verifique se há atividades de trabalhadores transportando manualmente sacos, sim não


em distância superior a 60 metros:

Verifique se há atividades de transporte manual de sacos, através de pranchas sim não


sobre vãos superiores a 1 metro de extensão (tal prancha deve ter largura
mínima de 0,50 metro):

Verifique se o trabalho manual de carga ou descarga de sacos, em caminhões ou sim não


vagões, está sendo feito por um trabalhador e um ajudante:

Verifique se as pilhas de sacos em armazéns, através de processo mecânico, sim não


têm altura máxima correspondente a 30 fiadas de sacos:

Verifique se as pilhas de sacos em armazéns, através de processo manual, têm sim não
altura máxima correspondente a 10 fiadas de sacos:

Verifique se, para o processo manual de empilhamento, fazem uso de escada removível
de madeira, com as seguintes características (coloque OK):

a) Lance único de degraus com acesso a um patamar final ___


2
b) Largura mínima de 1 metro e patamar com dimensões mínimas de (1x1) metro e altura máxima em
relação ao solo de 2,25 metros ___
c) Seu piso não poderá ter largura inferior a 0,25 metros e nem os espelhos dos degraus, altura superior a
0,15 metros ___
d) Deverá possuir lateralmente um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1 metro em toda a extensão ___

Verifique se o piso do armazém é constituído de material não escorregadio, de sim não


preferência com mastique asfáltica, e em perfeito estado de conservação:

Verifique se os locais de carga e descarga de sacarias apresentam cobertura sim não


apropriada:

Verifique se o material empilhado está afastado das estruturas laterais do prédio, sim não
pelo menos a 0,50 metros:

Verifique se o material armazenado está disposto de forma a não obstruir:

76
passagens saídas de emergência equipamentos de combate a
incêndio
Caso você tenha assinalado alguma das alternativas, detalhe:

O QUE ESTÁ SENDO OBSTRUÍDO: ÁREA (piso, andar, setor, sala, etc.)

Verifique se o material armazenado está disposto de forma a dificultar o trânsito: sim não
Caso positivo, detalhe:

O QUE ESTÁ SENDO OBSTRUÍDO: ÁREA (piso, andar, setor, sala, etc.)

Verifique se o material armazenado está disposto de forma a obstruir a sim não


iluminação de algum local:
Caso positivo, detalhe:

O QUE ESTÁ SENDO OBSTRUÍDO: ÁREA (piso, andar, setor, sala, etc.)

NR- 12 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Verifique se os pisos próximos a máquinas e equipamentos são sempre mantidos sim não
limpos, isentos de substâncias que os tornem escorregadios:
Caso negativo, detalhe:

MÁQUINA / EQUIPAMENTO: ÁREA (piso, andar, setor, TIPO DE RESÍDUO


sala, etc.)

Verifique se entre as partes móveis de máquinas e/ou equipamentos, há faixa sim não

77
livre variável de 0,70 a 1,30 metros:

Verifique se a distância mínima entre máquinas e equipamentos é de 0,60 a 0,80 sim não
metros:

Verifique se as vias principais de circulação no interior dos locais de trabalho e as sim não
que conduzem às saídas, possuem no mínimo 1,20 metros de largura :

Verifique se as vias principais de circulação no interior dos locais de trabalho e as sim não
que conduzem às saídas, estão devidamente demarcadas e mantidas
permanentemente desobstruídas:

Verifique se as máquinas e equipamentos apresentam suas transmissões de sim não


força enclausuradas dentro de sua estrutura, ou devidamente isoladas por
anteparos adequados:
Caso negativo, detalhe:

ÁREA (piso, andar, setor, sala, MÁQUINA / EQUIPAMENTO TRANSMISSÃO SEM


etc.) PROTEÇÃO

Foi encontrada alguma máquina em altura superior a 2,50 metros, com as sim não
transmissões de força expostas ?

Neste setor, há plataformas ou circulação em níveis a esta altura ? sim não

DISPOSITIVOS:

Verifique se os dispositivos de acionamento e parada das máquinas e equipamentos


apresentam as seguintes características:

a) é acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho: sim não


b) não se localiza na posição perigosa da máquina: sim não
c) pode ser acionado em caso de emergência, por outra pessoa que não o sim não
operador
d) não pode ser acionado ou desligado involuntariamente pelo operador, ou de sim não
qualquer forma acidental
e) não acarreta riscos adicionais sim não
Caso negativo, detalhe:

78
ÁREA (piso, andar, setor, sala, MÁQUINA / EQUIPAMENTO RISCO DETECTADO:
etc.)

Verifique se o acionamento e o desligamento simultâneo, por um único sim não


comando, de um conjunto de máquinas ou de uma máquina de grande porte, é
precedido por um sinal de alarme:

Verifique se os operadores se afastam das áreas de controle das máquinas sob sim não
sua responsabilidade, quando em funcionamento:

Verifique se durante as paradas, os operadores colocam os controles em posição


neutra, acionam os freios e adotam outras medidas, com o objetivo de eliminar sim não
riscos provenientes de deslocamentos:

Verifique se as máquinas e equipamentos que oferecerem risco de ruptura de sim não


suas partes, projeção de peças ou partes destas, apresentam seus movimentos
protegidos:

Verifique se as máquinas e equipamentos que lançam partículas de materiais têm sim não
proteção que impossibilite a chegada destas partículas no operador:

Verifique se a manutenção (reparos, limpeza, ajustes e inspeção) das máquinas sim não
são efetuadas com estas paradas:

Verifique se a manutenção (reparos, limpeza, ajustes e inspeção) das máquinas sim não
são efetuadas por pessoa credenciada pela empresa:

ANEXO I - MOTOSERRAS (Áreas florestais, empresas de exploração de celulose, etc.)


Verifique se a empresa faz uso de motoserra, ou se a empreiteira que atua na sim não
empresa faz:
Caso a empresa faça uso deste tipo de equipamento, solicite Check-List específico.

ANEXO II - CILINDROS DE MASSA (Panificadoras, doceiras, massas, etc.)


Verifique se a empresa faz uso de cilindros de massa: sim não
Caso a empresa faça uso deste tipo de equipamento, solicite Check-List específico.

OBSERVAÇÕES:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________

79
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________
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________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
____________________
NR- 13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO
CALDEIRAS: Marque a categoria da caldeira presente na empresa: ___A ___B ___C
Verifique se a (s) caldeira (s) da empresa apresenta (m), em sua superfície sim não
externa e bem visível, placa identificadora com, no mínimo, as seguintes
informações:
nome do fabricante; nº do registro do fabricante; nº da caldeira; ano de fabricação;
máxima pressão de trabalho admissível - MPTA (Kgf/cm2); pressão de prova
2
hidrostática (Kgf/cm ); capacidade de produção de vapor (Kg/h ou T/h); área da
superfície de aquecimento (m2).

Verifique se a (s) caldeira (s) da empresa apresenta (m), um prontuário sim não
atualizado com a documentação original do fabricante, abrangendo, no mínimo,
as seguintes informações:
especificações técnicas; desenhos detalhados; tipo de revestimento; provas ou
testes funcionais e fixação da MPTA; Laudos de Ocorrências diversas, que constituam o
histórico da vida útil da caldeira.

Obs.: Na impossibilidade de obtenção da documentação original do fabricante, esta deverá ser reconstituída pelo seu
proprietário, podendo valer-se do auxilio de engenheiro inscrito no órgão regional do MTb, registrado e habilitado pelo
CREA.

Verifique se a (s) caldeira (s) da empresa apresenta (m), um “Registro de


Segurança” atualizado com o registro de todas as ocorrências (inspeções, reparos, sim não
explosões, incêndios, superaquecimentos, rupturas, trocas de tubos, tambores ou paredes, deformações,
aberturas de fendas, soldas, recalques e interrupções de serviço ) :

Verifique se o “Registro de Segurança” foi encaminhado ao órgão regional do sim não


MTb para o devido cadastramento:

Verifique se o “Registro de Segurança” está sendo assinado mensalmente pelo sim não
operador e referendado pelo proprietário, ou seu representante legal:

80
CASAS ou ÁREAS DE CALDEIRAS:
Obs.: As caldeiras estacionárias a vapor devem ser instaladas em “casa de caldeiras”, ou em local específico para tal
fim, denominado “área de caldeiras”, exceto as pequenas unidades de 200 Kg/h ou menos, de capacidade de produção
de vapor.

A “casa de caldeiras” ou “área de caldeiras” deve satisfazer o seguinte (verifique e


assinale sim ou não):

a) Constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo ter apenas uma parede
adjacente a outro edifício do estabelecimento, porém com as outras paredes afastadas de, no mínimo, 3 sim não
metros de outros prédios do estabelecimento, do limite de propriedade de terceiros e do limite com as vias
públicas.

b) Estar afastadas dos depósitos de combustíveis líquidos, conforme normas sim não
técnicas oficiais vigentes no país.
c) Não ser utilizada para qualquer outra finalidade. sim não
d) Dispor de pelo menos duas saídas amplas e permanentemente desobstruídas. sim não
e) Dispor de acesso fácil e seguro necessário à operação e manutenção da sim não
caldeira.
f) Ter sistemas adequados de captação de gases provenientes da combustão e sim não
de lançamento dos mesmos para fora do recinto das caldeiras.
g) Dispor de ventilação e iluminação adequadas. sim não
h) Possuir sistema de iluminação de emergência. sim não

Caso tenha sido observada alguma irregularidade, detalhe abaixo:

INSPEÇÕES DE SEGURANÇA DE CALDEIRAS, INTERNAS e EXTERNAS:


As caldeiras serão, obrigatoriamente, submetidas à inspeção de segurança interna e
externamente, nas seguintes oportunidades:
a) Antes de entrarem em funcionamento, quando novas, no local de operação.
b) Após reforma, modificação, ou após terem sofrido qualquer acidente.
c) Periodicamente, pelo menos uma vez ao ano, podendo este prazo ser ampliado em
mais 6 meses, no máximo, desde que a empresa comprove, através de um Laudo
Técnico emitido por Engenheiro inscrito no órgão regional do MTb, registrado e
habilitado pelo CREA, medidas que justifiquem a prorrogação do prazo.
d) Ao ser colocada em funcionamento, após intervalo de inatividade igual ou superior a 6
meses consecutivos.
e) Quando houver mudança no local das instalações.

81
Verifique se alguma destas condições não foi respeitada, marcando com um círculo a
letra correspondente.
Apresente detalhes, caso necessário:

APÓS AS INSPEÇÕES, verifique:

a) Foi fornecido ao proprietário o “relatório de inspeção” em duas vias, sim não


assinadas pelo Engenheiro responsável pela inspeção ?

b) A 1ª via ficou em poder do proprietário e passou a fazer parte integrante do sim não
“prontuário” da caldeira ?

c) Foi anotada a data da inspeção no “registro de segurança” ? sim não

d) A 2ª via foi remetida pelo proprietário, anexada à “Anotação de sim não


Responsabilidade Técnica”- ART, no prazo de 30 dias, ao órgão regional do MTb
?

e) No prazo máximo de 30 dias após a inspeção, foi encaminhada uma cópia do


relatório do Engenheiro Inspetor ao Sindicato ou à Associação dos Trabalhadores sim não
da Categoria e da Região, referente ao estabelecimento onde a caldeira está
instalada ?

SEGURANÇA DAS CALDEIRAS:


Verifique se cada caldeira possui seu “Manual de Operação” em língua sim não
portuguesa.

Verifique se todos os operadores de caldeira sabem onde está este Manual. sim não

Verifique o manual, para constatar se o conteúdo mínimo está sendo respeitado: Coloque
OK:

CONTEÚDO: ___Procedimentos de partidas e paradas: ___Procedimentos


operacionais de rotina;
___Procedimentos p/ situações de emergência
___Procedimentos gerais de saúde, segurança e meio ambiente

Verifique se foi constatada alguma “gambiarra” na caldeira: sim não


Em caso positivo, detalhe:

82
DO OPERADOR DA CALDEIRA:
Obs.: Não necessariamente deverá ser um operador de caldeira que controlará as pequenas unidades de até 200
Kg/h, de capacidade de vapor.

- Será considerado operador de caldeira:

a) O portador de certificado de treinamento de segurança, de acordo com o Anexo I da


NR-13 (mínimo 60 horas);
b) O portador do certificado de curso de qualificação previsto na NR-13, aprovado pela
Portaria nº 12, de
06/06/83;
c) O que comprovadamente, através de carteira profissional, tiver mais de 3 anos de
experiência nesta atividade.

Verifique se alguma destas condições não foi respeitada, marcando com um círculo a
letra correspondente.
Apresente detalhes, caso necessário:

ATENÇÃO:

- Para se habilitar como operador de caldeira, o funcionário deverá possuir o atestado de


conclusão da 4º série do 1º grau, ou equivalente.

Verifique se este requisito foi apresentado ao Departamento Pessoal da empresa: sim não

DO TREINAMENTO DE SEGURANÇA: O treinamento de segurança para operadores de caldeira será


ministrado por:

a) Instituição de ensino ou Pesquisa, reconhecida pelo MEC;


b) Instituição vinculada ao Sistema Nacional de Formação de Mão-de-Obra;
c) Instituições especializadas em segurança do trabalho;
d) Empresa usuária ou fabricante de caldeira.

Verifique se este requisito foi seguido pela empresa: sim não


ATENÇÃO: Em qualquer desses casos, o treinamento deverá ser supervisionado
tecnicamente por Engenheiro Inspetor de Caldeiras; ter o corpo docente de profissionais
capacitados para ministrar as aulas sobre caldeiras;
obedecer o currículo aprovado pela S.S.M.T., de acordo com Anexo I, da NR-13; obter
aprovação prévia do órgão regional do MTb.
A empresa ou entidade deve remeter ao órgão regional do MTb, os seguintes dados:
currículo dos professores; assuntos e carga horária da competência de cada professor;
cópia do material didático a ser utilizado.

83
Verifique se alguma destas condições não foi respeitada, marcando com um círculo o item
correspondente.

VASOS DE PRESSÃO:

Verifique se algum vaso sob pressão apresenta-se sem a válvula de segurança: sim não

Verifique se há o dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula, sim não


quando esta não estiver diretamente instalada no vaso:

Verifique se há instrumento que indique a pressão de operação (e se está sim não


funcionando):

Verifique se os recipientes de gases sob pressão apresentam em sua superfície sim não
externa e bem visível placa identificadora com no mínimo, as seguintes
informações:
a) nome do fabricante;b) Nº do equipamento;c) Ano de fabricação; d) Pressão
manométrica de operação (Kgf/cm2); e) Pressão de prova (Kgf/cm2); f) Volume
geométrico interno ( l ) g) código de projeto e ano de edição

Verifique se alguma destas condições não foi respeitada, marcando com um círculo a
letra correspondente.

VASOS DE PRESSÃO:

Verifique se, em local visível, consta a categoria do vaso (conforme Anexo IV), e sim não
seu número ou código de identificação:

Verifique se a empresa dispõe da seguinte documentação relativa aos vasos sob pressão
- coloque OK:
___Prontuário do Vaso sob Pressão (fornecido pelo fabricante), com as seguintes
informações:
código do projeto e ano de fabricação; especificação dos materiais; procedimentos adotados na fabricação,
montagem e inspeção final; determinação da PMTA; conjunto de desenhos; características funcionais; dados dos
dispositivos de segurança; ano de fabricação; categoria do vaso.
___Registro de Segurança, de páginas numeradas ou processo similar, com as
seguintes informações:
ocorrências importantes, capazes de influir nas condições de segurança dos vasos;
ocorrências de inspeção de segurança.
___Projeto de Instalação
___Projetos de Alteração ou Reparo
___Relatórios de Inspeção

VASOS DE PRESSÃO - INSTALAÇÃO:


Verifique se todos os drenos, respiros, bocas de visita, indicadores de sim não
nível, de pressão e de temperatura encontram-se facilmente acessíveis
(coloque um  ao redor daquele que não):

VASOS DE PRESSÃO - AMBIENTES CONFINADOS - As instalações devem satisfazer


os seguintes requisitos:

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a) dispor de duas saídas amplas, permanentemente desobstruídas e dispostas em
direções distintas;
b) dispor de acesso fácil e seguro para as atividades de manutenção, operação e inspeção;
c) dispor de ventilação permanente, com entradas de ar que não possam ser bloqueadas;
d) dispor de ilumianção, conforme legislação vigente;
e) possuir sistema de iluminação de emergências.
Verifique se alguma destas condições não foi respeitada, marcando com um círculo a
letra correspondente.
Apresente detalhes, caso necessário:

VASOS DE PRESSÃO - PROJETO DE INSTALAÇÃO:


Verifique se o Projeto apresenta planta baixa do estabelecimento, com o sim não
posicionamento e a categoria de cada vaso:

Verifique se o Projeto apresenta planta baixa do estabelecimento, com o sim não


posicionamento das instalações de segurança:

SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DOS VASOS DE PRESSÃO:


Verifique se os vasos de pressão de categoria I ou II possuem seu “Manual de sim não
Operação” em língua portuguesa.

Verifique se todos os operadores de vasos de pressão de categoria I ou II sabem sim não


onde está este Manual.

Verifique o manual, para constatar se o conteúdo mínimo está sendo respeitado: Coloque
OK:
CONTEÚDO: ___Procedimentos de partidas e paradas: ___Procedimentos
operacionais de rotina;
___Procedimentos p/ situações de emergência
___Procedimentos gerais de saúde, segurança e meio ambiente

Verifique se foi constatada alguma “gambiarra” nos vasos de pressão: sim não
Em caso positivo, detalhe:

OBSERVAÇÕES:

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NR- 14 FORNOS

Verifique se os fornos:

para qualquer uso, apresentam isolamento térmico, por meio de material sim não
refratário, bem como construção sólida:

estão instalados em locais adequados, oferecendo o máximo de segurança e sim não


conforto aos trabalhadores:

estão instalados de forma a evitar acúmulo de gases nocivos e altas sim não
temperaturas em áreas vizinhas:

são de chaminé, para livre saída de gases queimados, de acordo com as normas sim não
técnicas oficiais sobre poluição do ar:

Caso alguma irregularidade tenha sido detectada, detalhe:

Verifique se os fornos que utilizam combustíveis gasosos ou líquidos apresentam


sistemas de proteção para:

a) Não ocorrer explosão por falha de chama de aquecimento ou no acionamento sim não
do queimador:

b) Evitar retrocesso de chama: sim não

Caso alguma irregularidade tenha sido detectada, detalhe:

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II. Avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando:
a) a finalidade e descrição do local de trabalho;
b) a organização e procedimentos de trabalho;
c) a possibilidade de exposição;
d) a descrição das atividades e funções de cada local de trabalho;
e) as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.

OBSERVAÇÕES:

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Check-List da Brigada de Incêndio:

NOME DA SUA
EMPRESA SEG. NO TRABALHO Data:_____/_____/ 96
BRIGADA DE INCÊNDIO
CHECKLIST - MENSAL ÁREA:_________________

ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA SIM: NÃO: COMENTÁRIOS:


Os corredores estão sinalizados?
As passagens estão
desobstruídas?
Os estoques estão afastados de
fontes de ignição?
A estocagem oferece segurança?
Os pisos estão em boas
condições?
O local está limpo?
Há sinaliz. ou avisos de não
fume?

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS SIM NÃO COMENTÁRIOS


Há Instalações com fiação
aparente?
Há Inst. com ligações
improvisadas?
Há CD OU QGBT sem tampas?
As Instal. oferecem algum risco?
Há aterramento nos
equipamentos?

PROTEÇÃO MANUAL SIM NÃO COMENTÁRIOS:


Os extintores estão carregados?
Há extintores obstruídos?
Os extintores estão limpos?
Os extintores estão sinalizados?
Os extintores estão com selo do
INMETRO?
Os extintores estão com lacre
OK?

HIDRANTES SIM NÃO COMENTÁRIOS:


Os hidrantes estão obstruídos?
Os hidrantes estão sinalizados?
Há vazamentos de água?
Os registros estão O.K.?
As caixas de mangueiras estão
O.K.?
As mangueiras estão O.K.?
As caixas de mang. estão
completas?
Há esguichos de jato regulável?

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Há esguicho de jato sólido?
Há chaves de união?
O sistema é usado p/outros fins?

OUTROS SIM NÃO COMENTÁRIOS:


Os alarmes de incêndio estão
O.K.?
As portas corta fogo estão O.K.?
Há líquidos inflam. estocados em
local impróprio?
Os equip. de corte e solda estã
O.K.?
A Norma P. Trabalho é
cumprida?
Há acompanhamento da B.
Incêndio?
O pára-raios está O.K.?
A sinaliz. para casos de emerg?
As saídas de emerg. estão livres?
A iluminação de emerg. está
O.K.?
Há saídas de emergência?
É realiza insp. diária no seu
distrito?
Há situação de risco de incêndio?

SISTEMAS FIXOS SIM NÃO COMENTÁRIOS:


O sistema fixo de C02está O.K.?
As baterias estão carregadas?
O NO-BREAK está conectado e
O.K.?
Os difusores estão
desobstruídos?
Os detetores estão O.K.?
As cabeças das baterias estão
O.K.?
As chaves seletoras estão O.K.?
Os cilindros de Co2 estão O.K.?
Os painéis de comando estão
O.K.?

CASA DE BOMBAS SIM NÃO COMENTÁRIOS:


A casa da moto bomba está
O.K.?
O sistema de moto bomba está
OK?
A bomba é testada diariamente?
O tanque de combustível está
cheio?
O nívelágua do radiador está
O.K.?
As baterias estão carregadas?
A bomba Jockey está O.K.?
Os reserv. de água estão cheios?
Pressão da linha?
Data do último teste:

observações:

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Inspecionado, por : Data:

90
91
93
94
95
Bibliografia.

Dados extraídos da Tese do professor Erick Brizon D’Angelo Chaib


– Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE – Planejamento
Energético, 2005 – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do
Trabalho.

Portaria 3214/78 – Normas Regulamentadoras – TEM

Manual do Curso de Supervisor de Segurança do Trabalho –


Fundacentro – 1978.

Segurança e Saúde no Trabalho Portuário / Manual Técnico da NR


29. Antonio Carlos Garcia Júnior (organizador), Vitória,
Fundacentro/ES – 2003.

Segurança em Instalações e Serviços Elétricos – Manual de


Treinamento – CPNSP – Coordenação CPN – gestão 2004/2005, Luiz
Carlos de Miranda Júnior – CPFL.

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