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ELETROCAUTÉRIO
E JATO DE PLASMA
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SUMÁRIO

ELETROCAUTÉRIO ....................................................................................................................... 1
INTRODUÇÃO AO ELETROCAUTÉRIO ........................................................................................ 1
CORRENTE ALTERNADA ............................................................................................................. 1
INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO ............................................................................................. 3
CONTATO: ..................................................................................................................................... 4
FULGURAÇÃO: .............................................................................................................................. 5
PONTUAL....................................................................................................................................... 6
VARREDURA ................................................................................................................................. 6
PONTOS IMPORTANTES DO ELETROCAUTÉRIO ...................................................................... 7
JATO DE PLASMA ......................................................................................................................... 8
INTRODUÇÃO AO JATO DE PLASMA .......................................................................................... 8
CORRENTE CONTÍNUA E O PLASMA .......................................................................................... 9
DIFERENÇA ENTRE ELETROCAUTÉRIO E JATO DE PLASMA ................................................ 10
INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO ........................................................................................... 13
TECNICAS DE APLICAÇÃO COM O JATO DE PLASMA ............................................................ 15
PEELING DE PLASMA OU APLICAÇÃO DINÂMICA POR CONTATO ........................................ 15
PERMEAÇÃO DE ATIVOS: .......................................................................................................... 16
FULGURAÇÃO PONTUAL: .......................................................................................................... 17
FULGURAÇÃO VARREDURA: ..................................................................................................... 18
SUGESTÃO DE APLICAÇÕES .................................................................................................... 18
CICATRIZES DE ACNE ................................................................................................................ 18
SUCOS, RUGAS ESTÁTICAS E DINÂMICAS .............................................................................. 20
MELANOSES SOLARES .............................................................................................................. 21
DESPIGMENTAÇÃO DE MICROPIGMENTAÇÃO ....................................................................... 22
ACRÓCORDONS ......................................................................................................................... 23
MILIUM ......................................................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 26

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ELETROCAUTÉRIO

INTRODUÇÃO AO ELETROCAUTÉRIO
Historicamente, seu uso em medicina data de antes dos anos 1920, quando
Bovie desenvolveu um instrumento extremamente moderno para a época, ajudou a
trazê-lo para a vanguarda dos procedimentos operatórios e revolucionou a medicina.
Em termos práticos, a eletricidade em cirurgia pode ser usada por meio da
eletrocirurgia, também chamada diatermia, ou a partir dos eletrocautérios.

Segundo o dicionário, eletrocautério: [Medicina] Cautério constituído por uma


alça de platina tornada rubra pela passagem de uma corrente elétrica de fraca
tensão e de forte intensidade.

O uso do cautério não é algo novo, remota desde a época de Hipócrates, mas
cada vez mais vem adquirido destaque e se tornando uma tecnologia amplamente
utilizada na estética.

A tecnologia do eletrocautério consiste em uma descarga de energia elétrica


de corrente alternada para remoção/cauterização de tecidos superficiais. Está
baseada na cirurgia elétrica ou eletro cirurgia que tem por objetivo destruir e remover
o tecido por meio da aplicação de uma descarga elétrica, sendo usado amplamente
na cirurgia moderna, que foi incorporada na estética com o objetivo de promover
rejuvenescimento, clareamento de melanoses solares, nas estrias, rugas, peeling
suave de acordo com as ponteiras para essa finalidade.

Cauterização: é o termo usado para descrever o ato de queimar parte do


corpo humano para remover ou retrair a pele. As principais formas de
cauterização utilizadas atualmente são o eletrocautério e a cauterização
química. A tecnologia do eletrocautério baseia-se na remoção/cauterização da
epiderme pela passagem de corrente elétrica.

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Parta essa tecnologia é preciso controlar a injuria provocada pois a mesma


deve acontecer somente a nível epidérmico, que produz a retração do tecido
lesionado, o processo inflamatório e o estímulo do fibroblasto na síntese do
colágeno e elastina. Caso permaneça aplicando o eletrocautério na mesma região,
irá atingir outras camadas da pele, como a derme, o que irá ocorrer intercorrências
como cicatriz atrófica, mesmo se for a ponteiras de contato total poderá provocar
queimadura de 2° grau.
Os equipamentos atuais no Brasil possuem apenas o controle da intensidade
que varia de acordo com a avaliação da pele quanto a espessura, fototipo,
hidratação, idade, por exemplo.

CORRENTE ALTERNADA

Os elementos essenciais de circuitos de corrente alternada (C.A) são os Geradores


de C.A e elementos passivos e/ou lineares que são uma combinação de resistores,
capacitores ou indutores em série ou em paralelo (Figura 1).

Figura 1 – Circuito de corrente alternada.

Fonte: Fragnito H.L, Circuitos de Corrente Alternada. Unicamp – IFGW. 2010

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A geração de calor é descrita pela Lei de Joule:


Q = I² × t × R
Na qual a geração de calor (Q) aumenta proporcionalmente com o quadrado
da intensidade de corrente (I), com a duração da exposição à corrente (t) e com a
resistência do tecido (R).
Vamos simplificar:
“A corrente alternada volta pela mesma via, portanto não passando pelo
paciente, ou seja, o calor produzido pelo eletrocautério é transmitido diretamente
para o tecido (Figura 2), onde encontra uma certa resistência, os íons intracelulares,
em resposta à passagem dos elétrons, colidem entre si e contra as organelas
intracelulares. Essa colisão produz calor. Se o aquecimento for lento e fraco, o calor
produzido dentro da célula provocará evaporação de água e diminuição do volume
celular, constituindo o efeito terapêutico de CAUTERIZAÇÃO. Por outro lado, se o
aquecimento for rápido e forte, ocorrerá explosão da membrana celular, com
evaporação do conteúdo intracelular, constituindo o efeito QUEIMADURA 2°GRAU,
efeito indesejado.”

Figura 2 – Esquema do eletrocautério.

Fonte: Profa. Taís A. Menegat 2020

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Devemos entender assim que os danos do eletrocautério são muito negativos


quando relacionados ao seu mal uso, o excesso de calor promove a coagulação ou
o corte depende da intensidade da corrente (I), da superfície exposta, da resistência
(condutividade) dos tecidos e do tempo de exposição.
Quando a corrente elétrica incide pelo corpo, causa lesões nos tecidos conforme a
descarga vai ocorrendo.
A intensidade da queimadura pode variar de primeiro a terceiro grau, o que
depende do tempo que a pele permaneceu em contato com a corrente elétrica, da
potência, do tipo de corrente e do sentido da mesma.
O objetivo é provocar uma queimadura superficial, leve e controlada.
Não se deve utilizar na cliente nenhum produto que contenha álcool ou elemento
inflamável.
Deve-se solicitar a retirada de todos os adornos metálicos.

INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO
Indicações:
 Remoção de melanoses solares, efélides.
 Remoção de micropigmentação.
 Remoção de leucodermia solar.
 Curetagem da pele.
 Rejuvenescimento facial: indução do processo inflamatório e cicatricial gerando
aumento de colágeno na pele.
 Tratamento de estrias.
 Tratamento de cicatriz atrófica.
 Remoção de acrocórdons.
 Flacidez de pálpebras e lóbulo de orelha.

Contraindicações:
• Não irradiar com a caneta de fototerapia em pacientes que estão utilizando
medicamentos ou substâncias que podem ter ação fotossensibilizadora.
• Não utilizar em pacientes cardiopatas, que possuem marcapassos.

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• Não utilizar em conjunto com aparelho de neuroestimulação.


• Acne ativa.
• Fototipos altos V e VI.
• Afecções da pele (dermatites, psoríase, urticárias, ceratose solar, verrugas,
dermatoses inflamatórias (rosácea), etc.
• Áreas suspeitas que contenham tecido potencialmente canceroso.
• Diabéticos (relativo).
• Doenças Imunodepressoras (HIV, Lúpus eritematoso sistêmico, Diabete tipo 1,
vitiligo, psoríase, artrite Reumatoide, etc.
• Diretamente em áreas com feridas abertas.
• Epiléticos.
• Fase ativa do Herpes.
• Gestante e Lactante.
• Histórico e queloide.
• Uso de isotretinoina, anticoagulante, corticoides – pause menor que 6 meses
• Pessoas que estejam tomando anti-inflamatório e/ou corticóides.
• Verrugas plantares, anogenitais ou condilomas venéreos.
• Melasma.
• Neoplasias.
• Portadores de marca passo.
• Problemas cardiorrespiratórios ou cardiopatas.

• Sangramento ativo.

TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DO ELETROCAUTÉRIO

CONTATO:
São as ponteiras que possuem as hastes
maiores, na maior parte das vezes em
formado redondo, L e formato que lembra um
cogumelo. A pressão da mão deve ser leve a
moderada, sempre sendo aplicada a favor da

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musculatura, com intensidade baixa a média, para obter o efeito lifting. Deverá ser
aplicado com a pele seca, devemos lembrar que a corrente alternada não será
conduzida se a pele estiver úmida, qualquer ativo deverá ser aplicado após essa
ponteira. O momento de parada será quando observar uma hiperemia reacional.
Pode ser aplicada semanalmente.

Efeito: liberação dos fatores de crescimento, aumento da permeabilidade da


membrana, aumento da oxigenação tecidual, melhora da microcirculação,
repolarização da membrana, gerando efeito lifting.

Indicação: Rejuvenescimento, estrias, para aumentar a permeação de princípios


ativos (ativo deve ser aplicado após), cicatriz de acne, curetagem, flacidez de pele
Ainda falando sobre ponteiras de contato temos mais duas opções muito
importantes:
A ponteira M ou G deve ser aplicado em
contato dentro das linhas de expressão,
sulcos e estrias, a fim de contrair a matriz
extra celular – MEC já existente.
Conseguindo assim o efeito de tumenfação
desta área. Deve ser aplicada com a pele
seca, o ativo deve ser aplicado após
aplicação. Pode ser aplicada
semanalmente. Devemos lembrar que as ponteiras de contato podem ser
associadas com qualquer outro tratamento estético, devemos apenas pensar no
processo fisiológico da técnica.

FULGURAÇÃO:
São as ponteiras que possuem as hastes mais finas,
sendo chamadas de formato agulha, essas nunca entram
em contato com a pele. Teremos dois métodos de aplicação
pontual ou varredura, que descreveremos abaixo.

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PONTUAL
São realizados pontos de cauterização
mantendo uma distância entre eles, ou seja,
sempre precisamos ter pele íntegra ao redor da
lesão para obtermos a cicatrização. Esta
técnica permite a distribuição dos pontos de
fulguração. Deverá ser mantido a epiderme, e
assim não poderá ocorrer sangramento, caso ocorra significa que já está na derme e
assim poderá ter uma intercorrência. Os pontos devem ser realizados de maneira
aleatória, conforme foto acima, isso para obtermos o efeito de tração do tecido,
nunca façam linhas retas.
Nas atrofias, ou seja, linhas de expressão e estrias,
não as devemos cauterizar (dentro), pois se isso
ocorre iremos retrair as linhas de Langer e assim ter a
piora das mesmas. O método correto de aplicação
nas atrofias é cauterizar ao redor delas, conforme foto
ao lado, desse modo cauterizaremos contra a linha de
Langer e a favor da musculatura, obtendo o efeito de tração das mesmas.
Indicação: Flacidez de pele, rugas e linhas de expressão, flacidez do lóbulo da
orelha.

VARREDURA
Este método de aplicação é mais perigoso e só deverá
ser realizado em melanoses solares maiores. Consiste em
realizar a cauterização de modo ininterrupta e em
movimentação de vai e vem em toda a área desejada.
Indicação: melanose solar, como na remoção de ceratoses e
papilomas.

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PONTOS IMPORTANTES DO ELETROCAUTÉRIO


1- É importante lembrar que a intensidade durante a utilização das ponteiras finas
(fulguração/ cauterização) deve variar conforme fototipo e Glogau de
envelhecimento da pele. Quanto maior o fototipo e o Glogau menor a intensidade.
2- Os cosméticos devem seguir a mesmas regras dos cosméticos de
microagulhamento, ou seja, não devem conter pigmentos (cor), fragrâncias,
elementos alcoólicos, isso porque teremos uma lesão aberta por algumas horas.
3- Não devemos utilizar produto com muita emoliência, ou seja, com base oleosa
após, pois irá acelerar a remoção das crostas, podendo gerar cicatrizes.
4- As primeiras 72 horas são as mais importantes, paciente deverá:
a. Lavar com água fria e sabonete neutro.
b. Aplicar protetor solar FPS 60 e que tenha bloqueio de raios UVA,UVB e luz
azul.
c. Usar água termal.
d. Não utilizar produtos sem o consentimento do profissional.
e. Não se expor ao calor – sol, secador, forno, etc.
f. Não remover a crosta, ela deve cair naturalmente em 5 a 7 dias.
g. Usar o cicatrizante indicado.
h. Caso saia de casa usar chapéu, boné com bloqueio de raios UV.
i. Não usar maquiagem por 7 dias.
5- Após a primeira semana, as crostas já devem ter caído, mas a pele está
sensível, podendo ter um aspecto rosado, assim os principais cuidados serão:
a. Lavar com água fria e sabonete neutro.
b. Aplicar protetor solar FPS 60 e que tenha bloqueio de raios UVA,UVB e luz
azul.
c. Usar água termal.
d. Caso saia de casa usar chapéu, boné com bloqueio de raios UV
e. Utilizar produto noturno indicado

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JATO DE PLASMA

INTRODUÇÃO AO JATO DE PLASMA

O plasma foi utilizado pela primeira vez em meados de 1850, usando uma
descarga de barreira dielétrica (DBD) para gerar ozônio e limpar a água dos
contaminantes biológicos. Porém, o crédito da primeira descrição do plasma foi
atribuído à William Crookes (1879), referido como o quarto estado da matéria, ou
seja, temos uma substância que pode estar no estado sólido, líquido e gasoso, e, o
plasma é o estágio mais energético depois do estado gasoso, ou seja, é um gás
ionizado (Figura 1).

Figura 1 – Tubo de Crookes.

Fonte: https://images.app.goo.gl

Em 1928, Irving Lang denominou tais raios catódicos de "plasma", justamente


por um gás se torna ionizado quando a tensão de ruptura é obtida e fornece energia
suficiente para ganhar ou perder elétrons no átomo do gás. E, está ionização é
representada por uma descarga de plasma na cor azul.

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Para a formação de plasma foram desenvolvidos vários tipos diferentes de


equipamentos, sendo assim, existem equipamentos de jato de plasma de uso
médico, que são utilizados em centro cirúrgico, que possuem um gás específico para
gerar o plasma, como, hélio, argônio e nitrogênio.

CORRENTE CONTÍNUA E O PLASMA

Na área da estética, os equipamentos de jato de plasma fazem a geração da


descarga de plasma através da ionização do ar atmosférico, para esta formação, o
equipamento excita os gases ao seu redor da ponteira, através de uma fonte de
energia capaz de produzir um campo elétrico de alta tensão, aplicado entre a
ponteira e a pele a ser tratada, quando rompe a barreira dielétrica do ar (isolante),
gera uma descarga de plasma na cor azul. Para isto ocorrer, o jato de plasma
precisa possuir uma corrente contínua, produzida por um gerador e liberada através
de um eletrodo ativo e um eletrodo dispersivo (Figura 2).

Figura 2 – Produção do jato de plasma

Fonte: Profa. Taís A. Menegat

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A descarga de plasma na pele gera a produção de calor, induzindo uma lesão


térmica na camada mais superficial da pele. Assim, possui efeitos de retração
imediata do tecido e a ruptura térmica como um mecanismo de plasma ativo, com
uma desnaturação do colágeno e outras proteínas da pele, seguido de uma cascata
de neocolagenização (Figura 3). Estes efeitos térmicos estimulam o rompimento de
melanoses solares, ativação de fibroblastos e migração da derme mais profunda,
liberação de citocinas, e regeneração do tecido.

Figura 3 – Contração imediata do tecido.

Fonte: Profa. Taís A. Menegat

DIFERENÇA ENTRE ELETROCAUTÉRIO E JATO DE


PLASMA

Existem muitas dúvidas sobre a diferença entre eletrocautério e o jato de


plasma, ambos são técnicas que se propõe a tratar disfunções estéticas que se
beneficiam com a indução do processo inflamatório e regeneração com consequente
reestruturação das fibras de colágeno na pele, de maneira não invasiva, não-
cirúrgica e de maneira eficaz, mas métodos de funcionamento e de trabalho são
totalmente diferentes.
Ambos os equipamentos trabalham com uma descarga de energia elétrica,
mas o eletrocautério atua com corrente alternada, conforme já visto no capítulo
anterior, e o jato de plasma com corrente contínua, e, provocar primeiramente a

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sublimação, que representa a primeira fase de lesão, apenas com a desnaturação


da proteína, ou seja, demonstrando na pele apenas uma lesão esbranquiçada
(Figura 4). Esta característica é vista somente no jato de plasma, o que
extremamente importante para diminuir a probabilidade de causar uma hipercromia
pós-inflamatória.
Sublimação: é o processo de transição física de qualquer matéria, do sólido
para o gasoso, sem antes ser transformado em líquido. Resultado na pele é a
retração imediata dela, sem ultrapassar a lâmina basal.

Figura 4 – Sublimação.

Fonte: Profa. Taís A. Menegat

Quanto maior é o tempo de aplicação em um ponto ou quanto maior a energia


utilizada, mais próximo da segunda fase, que é de carbonização, também chamada
de cauterização, onde já é percebido uma lesão mais profunda, demonstrando na
pele uma lesão marrom. Na figura 5 conseguimos observar a diferença imediata
entre o eletrocautério e o jato de plasma.

Figura 5 – Diferença entre eletrocautério e jato de plasma.

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Fonte: Profa. Taís A. Menegat


É importante fazer uma avaliação no paciente para que seja indicado a
melhor forma de aplicação. Sendo que, para fototipos baixos podemos utilizar os
dois mecanismos de ação, já, no caso de fototipos maiores, é mais indicado fazer
lesões de sublimação, para evitar a hiperpigmentação pós-inflamatória.

1. JATO DE PLASMA 2. ELETROCAUTÉRIO


3. Possui corrente contínua 4. Possui corrente alternada

5. Com eletrodo dispersivo 6. Sem eletrodo dispersivo

7. Plasma na cor azul 8. Arco elétrico na cor laranja


9. Arco voltaico de 2mm de 10. Arco voltaico de 0,5mm de distância de
distância da pele pele
11. Maior retração logo após 12. Menor retração logo após o
o procedimento, devido procedimento devido ao aquecimento
ao aquecimento gradual muito rápido
13. Faz sublimação e
14. Faz carbonização
carbonização
15. Processo inflamatório
16. Processo inflamatório maior
menor
17. Lesão mais lenta 18. Lesão mais rápida
19. Menor probabilidade de
20. Maior probabilidade de hipercromias
hipercromias
Fonte: Dra. Michele A. Nishioka

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INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO

Indicações:
 Flacidez palpebral;
 Flacidez de pele;
 Rugas;
 Linhas de expressão;
 Estrias;
 Lentigos Solares;
 Melanoses solares;
 Hipocromias;
 Cicatriz atrófica;
 Cicatriz normotrófica alargada;
 Despigmentação de micropigmentação;
 Rejuvenescimento facial;
 Rejuvenescimento de mãos;
 Permeação de ativos;
 Lifting facial;
 Leucodermia gutata;
 Rejuvenescimento do colo e pescoço;
 Remoção de Mílium;
 Remoção de Acrócordons;
 Curetagem da pele.

Contraindicações:

• Não irradiar com a caneta de fototerapia pacientes que estão utilizando


medicamentos ou substâncias que podem ter ação fotossensibilizadora.
• Não utilizar em pacientes cardiopatas, que possuem marcapassos.
• Não utilizar em conjunto com aparelho de neuro estimulação.

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• Acne ativa.
• Fototipos altos V e V.
• Afecções da pele (dermatites, psoríase, urticárias, ceratose solar, verrugas,
dermatoses inflamatórias (rosácea), etc.
• Áreas suspeitas que contenham tecido potencialmente canceroso.
• Diabéticos (relativo).
• Doenças Imunodepressoras (HIV, Lúpus eritematoso sistêmico, Diabete tipo
1, vitiligo, psoríase, artrite Reumatoide, etc.
• Diretamente em áreas com feridas abertas.
• Epiléticos.
• Fase ativa do Herpes.
• Gestante e Lactante.
• Histórico e queloide.
• Uso de isotretinoína, anticoagulante, corticoides – pause menor que 6 meses.
• Pessoas que estejam tomando antiinflamatório e/ou corticóides.
• Verrugas plantares, anogenitais ou condilomas venéreos.
• Melasma.
• Neoplasias.
• Portadores de marca passo.
• Problemas cardiorrespiratórios ou cardiopatas.
• Sangramento ativo.

Precauções:
 Evitar exposição solar das áreas tratadas por pelo menos 5 dias após a
aplicação e a utilização diária de um protetor solar FPS60 é fortemente
recomendada.
• Peles com fototipos altos exigem uma maior atenção quanto à prescrição da
intensidade.
• Verificar atentamente a presença de contraindicações.
• Avaliação criteriosa do paciente: conferir a elasticidade, qualidade da pele e
fototipo da área a ser tratada.
• Fazer registro fotográfico.

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• Realizar o pré-teste em uma área discreta para verificar o nivel de intensidade


para o objetivo terapêutico desejado.
• Verificar possíveis históricos de discromias.
• Certifique-se de fazer a higienização e/ou a esterilização adequada dos
acessórios.

TECNICAS DE APLICAÇÃO COM O JATO DE PLASMA

Há 4 modos de aplicação com o jato de plasma:

PEELING DE PLASMA OU APLICAÇÃO DINÂMICA POR


CONTATO

A técnica de aplicação dinâmica por contato é utilizada para


promover aumento da circulação sanguínea local, e, portanto, na
área de aplicação deverá apresentar uma leve hiperemia
homogênea.
Para isto, a ponteira deverá ser acoplada a ponteira
circular, estando a 90° em relação ao tecido, e, durante todo o
tratamento a ponteira deverá estar em contato com a pele, com
movimentos constantes, sem pausar sobre um único local. Mantenha
os movimentos até a hiperemia homogênea, caso o paciente tenha incômodo com a
corrente, pode-se utilizar gel condutor ou com dermocosmetológico. É indicado que
seja aplicado respeitando as fibras musculares, a fim de já obter o efeito lifting
Intensidades: - Sem gel: 1 a 4 ou - Com gel: 1 a 6.
Indicações: Aumento da microcirculação, rejuvenescimento, flacidez de pele,
flacidez palpebral, tratamento para estrias e cicatrizes atróficas

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PERMEAÇÃO DE ATIVOS:

Para permeação de ativos é necessário que sejam utilizados cosméticos a


base de água, de preferência negativo, uma vez que a ponteira é na polaridade
negativa para promover a eletro repulsão.
Aplique o cosmético sobre toda a área, e, acople a ponteira depende do tamanho da
área a ser tratada, deve estar a 90° em relação ao tecido, mantendo movimentos
constantes, sem pausar sobre um único local. Mantenha os movimentos até a
hiperemia homogênea.
Intensidades: com ativo 1 a 6.
Com essa técnica é possível realizarmos a técnica de hidratação com
tumenfação labial, utilizando ativos a base fatores de crescimento com ácido
hialurônico (Figura 6). Pode ser utilizado ativos a base de oligo Há em casa na forma
de lip para manter os resultados.

Figura 6 – Tumenfação e hidratação labial.

Fonte: Profa. Taís A. Menegat

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FULGURAÇÃO PONTUAL:

A aplicação por fulguração pontual, é utilizada


para promover uma lesão pontual por sublimação no
tecido, com pequenos pontos com coloração branca
(desnaturação do tecido) indicando uma lesão mais
superficial, e/ou marrom (cauterização do tecido)
indicando uma lesão mais profunda. Posicione a
ponteira a 90° em relação ao tecido com uma distância
de até 2mm, mantendo no ponto até o tempo necessário para obter o efeito
desejado de sublimação ou carbonização.
Da mesma forma que o eletrocautério, nas atrofias, ou
seja, linhas de expressão e estrias, não devemos
cauterizar dentro delas, pois se isso ocorre iremos
retrair as linhas de Langer e assim ter a piora das
mesmas. O método correto de aplicação nas atrofias é
cauterizar ao redor delas, conforme foto ao lado, desse
modo cauterizaremos contra a linha de Langer e a favor da musculatura, obtendo o
efeito de tração delas.
Intensidades: - Pontos de sublimação: 5 a 7 / - Pontos de carbonização: 6 a 9.
Indicações: Rejuvenescimento, flacidez de pele, flacidez palpebral, remoção de
pequenas verrugas (médicos), hiperpigmentação da pele

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FULGURAÇÃO VARREDURA:

A técnica por fulguração varredura, é utilizada para promover uma


desnaturação do tecido, e, portanto, na área de aplicação deverá apresentar áreas
de aspecto esbranquiçado.
Posicione a ponteira a 90° em relação ao tecido com uma distância de até
2mm, mantendo movimentos em varredura ou circular, rápidos e constantes em toda
a área de tratamento.
Intensidades: - Pontos de sublimação: 5 a 7 / - Pontos de carbonização: 6 a 9
Indicações: Indicações: Rejuvenescimento, flacidez de pele, flacidez palpebral,
melanose solar, Acrócordons, Mílium.

SUGESTÃO DE APLICAÇÕES

CICATRIZES DE ACNE
As cicatrizes de acne normalmente possuem início a partir de uma lesão
inflamatória, que se rompe dentro do folículo piloso, formando um abscesso Peri
folicular, em condições normais, essa reação inflamatória é encapsulada pela
epiderme e pelas estruturas anexas, reabsorvida em 7 a 10 dias e assim a pele
recupera-se sem deixar marcas, quando ocorre a falha na reparação, o abscesso se
rompe e induz a formação de trajetos fistulosos múltiplos, causando as cicatrizes
atróficas, causadas pela substituição do tecido dérmico.
As cicatrizes de acne podem ser representadas de diversas maneiras,
hipertrófica, atrófica, hipocrômica ou hipercrômica. Assim, com o jato de plasma é
possível utilizarmos em cicatrizes de acne atrófica, quando a cicatrizes está abaixo

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do nível da pele, e, as cicatrizes hipercrômicas que são marcas mais escuras na


pele.

• Cicatriz atrófica de acne


o Higienização e assepsia da pele;
o Fazer uso de anestésico tópico se necessário;
o Em seguida, com a pele limpa e seca, utilize as ponteiras de contato para
realizar o peeling de plasma ou peeling elétrico em toda a face, até visualizar a
hiperemia homogênea;
o Utilizar a técnica de fulguração pontual em toda a margem da cicatriz, desta
forma, quando ocorrer o processo de regeneração tecidual, terá a contração ao
redor de todos os pontos fulgurados e com isto diminui o aspecto de
profundidade da cicatriz;
o A intensidade de energia utilizada deverá ser até realizar ponto de sublimação
(pontos com coloração esbranquiçada)
o Finalizar com cosmético ou creme reparador;
o Recomendar protetor solar durante todo o período de tratamento;
o Realizar sessões a cada 30 dias.

• Cicatriz hipercrômica de acne


o Higienização e assepsia da pele;
o Fazer uso de anestésico tópico se necessário;
o Em seguida, com a pele limpa e seca, utilize a técnica de fulguração varredura,
onde o a descarga de plasma deverá ser realizada em movimento até que a
mancha fique acinzentada. Caso utilize um equipamento de eletrocautério, a
técnica deverá ser pontual até que as lesões fiquem escurecidas.
o Para diminuir a probabilidade de hipercromia pós-inflamatória, pode-se utilizar os
Lasers ou Leds de baixa intensidade, com comprimento de onda vermelho e
densidade de energia de 3J/cm2;
o Se preferir pode finalizar com cosmético despigmentante;
o Recomendar protetor solar durante todo o período de tratamento;
o Realizar sessões a cada 30 dias.

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SUCOS, RUGAS ESTÁTICAS E DINÂMICAS


o Higienização e assepsia da pele.
o Aplique cosmético a base de fatores de crescimento, ácido hialurônicoou gel de
contato, utilizar uma ponteira grande com técnica de peeling de plasma ou
peeling elétrico, fazendo a favor das fibras musculares em toda a face até a
hiperemia homogênea.
o Em seguida substitua por uma ponteira de contato fina, faça movimento de vai e
vem dentro de cada ruga, com o intuito de produção de colágeno.
o Em seguida, substitua por uma ponteira de fulguração, e, faça a técnica de
“costurar a ruga” fulguração pontual ao redor das rugas, ou seja, a ruga fica no
centro e os pontos são realizados dos dois lados da linha de expressão.
o A intensidade de energia utilizada deverá ser até realizar ponto de sublimação
(pontos com coloração esbranquiçada) ou carbonização (pontos com coloração
marrom).
o Quanto maior o fototipo do paciente menor intensidade de energia deverá ser
utilizado para que diminua a profundidade da lesão e a probabilidade de uma
hipercromia pós-inflamatória. Nestes casos, aplicar energia suficiente para ficar
ponto de sublimação (esbranquiçados).
o Finalizar com ativos cosméticos reparadores.

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CASO CLÍNICO
Paciente de 29 anos com linhas periorbitais.
Fototipo IV.
Foram realizadas 2 sessões de ponteira de contato com cosmético a base de ácido
hialurônico e 1 sessão de fulguração – sublimação.
Profa. Taís A Menegat

MELANOSES SOLARES
o Higienização e assepsia da pele
o Com a pele seca, utilize uma ponteira de fulguração, e, faça a técnica
de fulguração varredura sobre as manchas, com movimentos circulares
ou movimentos em vai-e-vem, até que a cor da mancha fique
acinzentada se for realizado com o jato de plasma.
o Finalizar com ativos cosméticos reparadores ou despigmentantes;
o Recomendar uso de protetor solar durante todo o tratamento e luvas
nas mãos se possível.

CASO CLÍNICO

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Paciente de 58 anos melanoses solares.


Fototipo IV.
Foram realizadas 2 sessões.
Profa. Taís A Menegat.

DESPIGMENTAÇÃO DE MICROPIGMENTAÇÃO
o Observe à lâmpada Wood a localização do pigmento, se ele estiver na epiderme o
jato de plasma consegue realizar a remoção.

Fonte: Profa. Taís A. Menegat.

o Higienização e assepsia da pele.


o Aplique anestésico.
o Com a pele seca, utilize uma ponteira de fulguração, e, faça a técnica de
fulguração varredura sobre a área que deseja remover a micropigmentação,
trabalhe por quadrantes pequenos, até obter alteração da cor da
micropigmentação.
o Finalizar com ativos cosméticos reparadores ou despigmentantes;
o

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CASO CLÍNICO
Paciente de 45 anos melanoses solares.
Fototipo IV.
Foi realizada 1 sessão.
Profa. Taís A Menegat.

ACRÓCORDONS
o Higienização e assepsia da pele
o Com a pele seca, utilize uma ponteira de fulguração, e, faça a técnica de
fulguração varredura sobre o acrócordom, pode ir utilizando um algodão para ir
limpando a pele até obter sua completa remoção.
o Finalizar com ativos cosméticos reparadores.

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Fonte: Profa. Taís A. Menegat

MILIUM
o Higienização e assepsia da pele
o Com a pele seca, utilize uma ponteira de fulguração, e, faça a técnica de
fulguração varredura sobre o Mílium, pode ir utilizando um algodão para ir
limpando a pele até obter sua completa remoção.
o Finalizar com ativos cosméticos reparadores.

CASO CLÍNICO
Paciente de 34 anos melanoses solares.
Fototipo III.
Foi realizada 1 sessão.
Profa. Taís A Menegat.

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PONTOS IMPORTANTES

1- É importante lembrar que a intensidade durante a utilização das ponteiras finas


(fulguração/ cauterização) devem variar conforme fototipo e Glogau de
envelhecimento da pele. Quanto maior o fototipo e o Glogau menor a
intensidade.
2- Os cosméticos devem seguir a mesmas regras dos cosméticos de
microagulhamento, ou seja, não devem conter pigmentos (cor), fragrâncias,
elementos alcoólicos, isso porque teremos uma lesão aberta por algumas horas.
3- Não devemos utilizar produto com muita emoliência, ou seja, com base oleosa
após, pois irá acelerar a remoção das crostas, podendo gerar cicatrizes.
4- As primeiras 72 horas são as mais importantes, paciente deverá:
a. Lavar com água fria e sabonete neutro.
b. Aplicar protetor solar FPS 60 e que tenha bloqueio de raios UVA,UVB e luz azul
c. Usar água termal.
d. Não utilizar produtos sem o consentimento do profissional.
e. Não se expor ao calor – sol, secador, forno, etc.
f. Não remover a crosta, ela deve cair naturalmente em 5 a 7 dias.
g. Usar o cicatrizante indicado.
h. Caso saia de casa usar chapéu, boné com bloqueio de raios UV.
i. Não usar maquiagem por 7 dias.
5- Após a primeira semana, as crostas já devem ter caído, mas a pele está
sensível, podendo ter um aspecto rosado, assim os principais cuidados serão:
a. Lavar com água fria e sabonete neutro.
b. Aplicar protetor solar FPS 60 e que tenha bloqueio de raios UVA,UVB e luz azul.
c. Usar água termal.
d. Caso saia de casa usar chapéu, boné com bloqueio de raios UV.
e. Utilizar produto noturno indicado.

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