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ELETROCAUTÉRIO
E JATO DE PLASMA
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SUMÁRIO
ELETROCAUTÉRIO ....................................................................................................................... 1
INTRODUÇÃO AO ELETROCAUTÉRIO ........................................................................................ 1
CORRENTE ALTERNADA ............................................................................................................. 1
INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO ............................................................................................. 3
CONTATO: ..................................................................................................................................... 4
FULGURAÇÃO: .............................................................................................................................. 5
PONTUAL....................................................................................................................................... 6
VARREDURA ................................................................................................................................. 6
PONTOS IMPORTANTES DO ELETROCAUTÉRIO ...................................................................... 7
JATO DE PLASMA ......................................................................................................................... 8
INTRODUÇÃO AO JATO DE PLASMA .......................................................................................... 8
CORRENTE CONTÍNUA E O PLASMA .......................................................................................... 9
DIFERENÇA ENTRE ELETROCAUTÉRIO E JATO DE PLASMA ................................................ 10
INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO ........................................................................................... 13
TECNICAS DE APLICAÇÃO COM O JATO DE PLASMA ............................................................ 15
PEELING DE PLASMA OU APLICAÇÃO DINÂMICA POR CONTATO ........................................ 15
PERMEAÇÃO DE ATIVOS: .......................................................................................................... 16
FULGURAÇÃO PONTUAL: .......................................................................................................... 17
FULGURAÇÃO VARREDURA: ..................................................................................................... 18
SUGESTÃO DE APLICAÇÕES .................................................................................................... 18
CICATRIZES DE ACNE ................................................................................................................ 18
SUCOS, RUGAS ESTÁTICAS E DINÂMICAS .............................................................................. 20
MELANOSES SOLARES .............................................................................................................. 21
DESPIGMENTAÇÃO DE MICROPIGMENTAÇÃO ....................................................................... 22
ACRÓCORDONS ......................................................................................................................... 23
MILIUM ......................................................................................................................................... 24
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 26
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ELETROCAUTÉRIO
INTRODUÇÃO AO ELETROCAUTÉRIO
Historicamente, seu uso em medicina data de antes dos anos 1920, quando
Bovie desenvolveu um instrumento extremamente moderno para a época, ajudou a
trazê-lo para a vanguarda dos procedimentos operatórios e revolucionou a medicina.
Em termos práticos, a eletricidade em cirurgia pode ser usada por meio da
eletrocirurgia, também chamada diatermia, ou a partir dos eletrocautérios.
O uso do cautério não é algo novo, remota desde a época de Hipócrates, mas
cada vez mais vem adquirido destaque e se tornando uma tecnologia amplamente
utilizada na estética.
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CORRENTE ALTERNADA
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INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO
Indicações:
Remoção de melanoses solares, efélides.
Remoção de micropigmentação.
Remoção de leucodermia solar.
Curetagem da pele.
Rejuvenescimento facial: indução do processo inflamatório e cicatricial gerando
aumento de colágeno na pele.
Tratamento de estrias.
Tratamento de cicatriz atrófica.
Remoção de acrocórdons.
Flacidez de pálpebras e lóbulo de orelha.
Contraindicações:
• Não irradiar com a caneta de fototerapia em pacientes que estão utilizando
medicamentos ou substâncias que podem ter ação fotossensibilizadora.
• Não utilizar em pacientes cardiopatas, que possuem marcapassos.
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• Sangramento ativo.
CONTATO:
São as ponteiras que possuem as hastes
maiores, na maior parte das vezes em
formado redondo, L e formato que lembra um
cogumelo. A pressão da mão deve ser leve a
moderada, sempre sendo aplicada a favor da
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musculatura, com intensidade baixa a média, para obter o efeito lifting. Deverá ser
aplicado com a pele seca, devemos lembrar que a corrente alternada não será
conduzida se a pele estiver úmida, qualquer ativo deverá ser aplicado após essa
ponteira. O momento de parada será quando observar uma hiperemia reacional.
Pode ser aplicada semanalmente.
FULGURAÇÃO:
São as ponteiras que possuem as hastes mais finas,
sendo chamadas de formato agulha, essas nunca entram
em contato com a pele. Teremos dois métodos de aplicação
pontual ou varredura, que descreveremos abaixo.
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PONTUAL
São realizados pontos de cauterização
mantendo uma distância entre eles, ou seja,
sempre precisamos ter pele íntegra ao redor da
lesão para obtermos a cicatrização. Esta
técnica permite a distribuição dos pontos de
fulguração. Deverá ser mantido a epiderme, e
assim não poderá ocorrer sangramento, caso ocorra significa que já está na derme e
assim poderá ter uma intercorrência. Os pontos devem ser realizados de maneira
aleatória, conforme foto acima, isso para obtermos o efeito de tração do tecido,
nunca façam linhas retas.
Nas atrofias, ou seja, linhas de expressão e estrias,
não as devemos cauterizar (dentro), pois se isso
ocorre iremos retrair as linhas de Langer e assim ter a
piora das mesmas. O método correto de aplicação
nas atrofias é cauterizar ao redor delas, conforme foto
ao lado, desse modo cauterizaremos contra a linha de
Langer e a favor da musculatura, obtendo o efeito de tração das mesmas.
Indicação: Flacidez de pele, rugas e linhas de expressão, flacidez do lóbulo da
orelha.
VARREDURA
Este método de aplicação é mais perigoso e só deverá
ser realizado em melanoses solares maiores. Consiste em
realizar a cauterização de modo ininterrupta e em
movimentação de vai e vem em toda a área desejada.
Indicação: melanose solar, como na remoção de ceratoses e
papilomas.
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JATO DE PLASMA
O plasma foi utilizado pela primeira vez em meados de 1850, usando uma
descarga de barreira dielétrica (DBD) para gerar ozônio e limpar a água dos
contaminantes biológicos. Porém, o crédito da primeira descrição do plasma foi
atribuído à William Crookes (1879), referido como o quarto estado da matéria, ou
seja, temos uma substância que pode estar no estado sólido, líquido e gasoso, e, o
plasma é o estágio mais energético depois do estado gasoso, ou seja, é um gás
ionizado (Figura 1).
Fonte: https://images.app.goo.gl
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Figura 4 – Sublimação.
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INDICAÇÃO E CONTRAINDICAÇÃO
Indicações:
Flacidez palpebral;
Flacidez de pele;
Rugas;
Linhas de expressão;
Estrias;
Lentigos Solares;
Melanoses solares;
Hipocromias;
Cicatriz atrófica;
Cicatriz normotrófica alargada;
Despigmentação de micropigmentação;
Rejuvenescimento facial;
Rejuvenescimento de mãos;
Permeação de ativos;
Lifting facial;
Leucodermia gutata;
Rejuvenescimento do colo e pescoço;
Remoção de Mílium;
Remoção de Acrócordons;
Curetagem da pele.
Contraindicações:
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• Acne ativa.
• Fototipos altos V e V.
• Afecções da pele (dermatites, psoríase, urticárias, ceratose solar, verrugas,
dermatoses inflamatórias (rosácea), etc.
• Áreas suspeitas que contenham tecido potencialmente canceroso.
• Diabéticos (relativo).
• Doenças Imunodepressoras (HIV, Lúpus eritematoso sistêmico, Diabete tipo
1, vitiligo, psoríase, artrite Reumatoide, etc.
• Diretamente em áreas com feridas abertas.
• Epiléticos.
• Fase ativa do Herpes.
• Gestante e Lactante.
• Histórico e queloide.
• Uso de isotretinoína, anticoagulante, corticoides – pause menor que 6 meses.
• Pessoas que estejam tomando antiinflamatório e/ou corticóides.
• Verrugas plantares, anogenitais ou condilomas venéreos.
• Melasma.
• Neoplasias.
• Portadores de marca passo.
• Problemas cardiorrespiratórios ou cardiopatas.
• Sangramento ativo.
Precauções:
Evitar exposição solar das áreas tratadas por pelo menos 5 dias após a
aplicação e a utilização diária de um protetor solar FPS60 é fortemente
recomendada.
• Peles com fototipos altos exigem uma maior atenção quanto à prescrição da
intensidade.
• Verificar atentamente a presença de contraindicações.
• Avaliação criteriosa do paciente: conferir a elasticidade, qualidade da pele e
fototipo da área a ser tratada.
• Fazer registro fotográfico.
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PERMEAÇÃO DE ATIVOS:
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FULGURAÇÃO PONTUAL:
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FULGURAÇÃO VARREDURA:
SUGESTÃO DE APLICAÇÕES
CICATRIZES DE ACNE
As cicatrizes de acne normalmente possuem início a partir de uma lesão
inflamatória, que se rompe dentro do folículo piloso, formando um abscesso Peri
folicular, em condições normais, essa reação inflamatória é encapsulada pela
epiderme e pelas estruturas anexas, reabsorvida em 7 a 10 dias e assim a pele
recupera-se sem deixar marcas, quando ocorre a falha na reparação, o abscesso se
rompe e induz a formação de trajetos fistulosos múltiplos, causando as cicatrizes
atróficas, causadas pela substituição do tecido dérmico.
As cicatrizes de acne podem ser representadas de diversas maneiras,
hipertrófica, atrófica, hipocrômica ou hipercrômica. Assim, com o jato de plasma é
possível utilizarmos em cicatrizes de acne atrófica, quando a cicatrizes está abaixo
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CASO CLÍNICO
Paciente de 29 anos com linhas periorbitais.
Fototipo IV.
Foram realizadas 2 sessões de ponteira de contato com cosmético a base de ácido
hialurônico e 1 sessão de fulguração – sublimação.
Profa. Taís A Menegat
MELANOSES SOLARES
o Higienização e assepsia da pele
o Com a pele seca, utilize uma ponteira de fulguração, e, faça a técnica
de fulguração varredura sobre as manchas, com movimentos circulares
ou movimentos em vai-e-vem, até que a cor da mancha fique
acinzentada se for realizado com o jato de plasma.
o Finalizar com ativos cosméticos reparadores ou despigmentantes;
o Recomendar uso de protetor solar durante todo o tratamento e luvas
nas mãos se possível.
CASO CLÍNICO
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DESPIGMENTAÇÃO DE MICROPIGMENTAÇÃO
o Observe à lâmpada Wood a localização do pigmento, se ele estiver na epiderme o
jato de plasma consegue realizar a remoção.
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CASO CLÍNICO
Paciente de 45 anos melanoses solares.
Fototipo IV.
Foi realizada 1 sessão.
Profa. Taís A Menegat.
ACRÓCORDONS
o Higienização e assepsia da pele
o Com a pele seca, utilize uma ponteira de fulguração, e, faça a técnica de
fulguração varredura sobre o acrócordom, pode ir utilizando um algodão para ir
limpando a pele até obter sua completa remoção.
o Finalizar com ativos cosméticos reparadores.
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MILIUM
o Higienização e assepsia da pele
o Com a pele seca, utilize uma ponteira de fulguração, e, faça a técnica de
fulguração varredura sobre o Mílium, pode ir utilizando um algodão para ir
limpando a pele até obter sua completa remoção.
o Finalizar com ativos cosméticos reparadores.
CASO CLÍNICO
Paciente de 34 anos melanoses solares.
Fototipo III.
Foi realizada 1 sessão.
Profa. Taís A Menegat.
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PONTOS IMPORTANTES
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REFERÊNCIAS
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