Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SIMULADO 3
Direito Constitucional
a) É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.
b) Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição.
c) É livre a manifestação do pensamento, sendo permitido inclusive o anonimato.
d) Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante.
e) Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.
a) Representação de inconstitucionalidade.
b) Ação direta de inconstitucionalidade por omissão.
c) Ação declaratória de constitucionalidade.
d) Mandado de injunção.
a) Lei estadual, dentro do período determinado por Lei Ordinária Federal, bem como consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos.
b) Lei municipal, dentro do período determinado por Lei Ordinária Federal, bem como consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos.
c) Lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, bem como consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios
envolvidos.
d) Lei municipal, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, bem como consulta posterior, mediante referendo, às populações dos Municípios
envolvidos.
e) Lei estadual, dentro do período determinado por Lei Ordinária Federal, bem como consulta posterior, mediante referendo, às populações dos Municípios envolvidos.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 1/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Direitos Humanos
a) por Decreto.
b) pela Constituição.
c) pela Sociedade.
d) pela Razão.
e) pela Família.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/860086
a) Os Estados Partes do referido Pacto reconhecem o direito de toda pessoa de gozar de condições de trabalho justas e favoráveis, que assegurem especialmente,
uma remuneração que proporcione, no mínimo, a todos os trabalhadores registrados um salário equitativo e uma remuneração igual por um trabalho de igual valor, sem
qualquer distinção
b) Os Estados Partes do referido Pacto reconhecem o direito de toda pessoa de gozar de condições de trabalho justas e favoráveis, que assegurem especialmente,
uma remuneração que proporcione, no mínimo, a todos os trabalhadores um salário equitativo e uma remuneração igual por um trabalho de igual valor, sem qualquer
distinção
c) Os Estados Partes do referido Pacto reconhecem o direito de toda pessoa de gozar de condições de trabalho justas e favoráveis, que assegurem especialmente,
uma remuneração que proporcione, no mínimo, a todos os trabalhadores registrados um salário equitativo e uma remuneração igual por um trabalho de igual valor, sem
qualquer distinção, exceto a de gênero
d) Os Estados Partes do referido Pacto reconhecem o direito de toda pessoa de gozar de condições de trabalho justas e favoráveis, que assegurem especialmente,
uma remuneração que proporcione, no mínimo, a todos os trabalhadores registrados um salário equitativo e uma remuneração igual por um trabalho de igual valor, sem
qualquer distinção, exceto a cultural
e) Os Estados Partes do referido Pacto reconhecem o direito de toda pessoa de gozar de condições de trabalho justas e favoráveis, que assegurem especialmente,
uma remuneração que proporcione, no mínimo, a todos os trabalhadores registrados um salário equitativo e uma remuneração semelhante por um trabalho de igual valor,
sem qualquer distinção
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/515282
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 2/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Estatística
a) 6,373
b) 7,983
c) 6,983
d) 7,373
e) 5,373
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 3/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
“We arrived at work in the morning and found that somebody into the office during the night.”
a) had broken
b) breaks
c) has broken
d) broke
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/943198
Since the disaster at the Fukushima nuclear power plant in Japan in 2011, a debate has been raging about the future of atomic energy. Consequently, the safety risks
have been well publicized in the global media. But do the risks outweigh the damage that could be done to the planet because of our ongoing addiction to fossil fuels?
Even environmentalists don’t have the answer. They are split over nuclear power, and its pros and cons. Some say it is neither safe nor economical because it produces
potentially harmful radioactive waste, and reactors are so costly to build. However, others believe nuclear energy is a necessary evil. They say we should continue using it
until renewable energy sources, like wind turbines and solar panels, can meet global demand. Supporters also argue that nuclear energy helps cut down on carbon
emissions from fossil fuels such as coal and natural gas, which are linked to global warming and pollute the environment. They say this is because nuclear reactors
produce a tiny fraction of the carbon dioxide generated by burning coal.
But perhaps the biggest hurdle for atomic energy to overcome is its image problem. Despite industry claims of a strong safety record, critics remain unconvinced because
each reactor annually produces up to 30 tons of nuclear waste, which can continue to be radioactive and hazardous for thousands of years. Furthermore, the Chernobyl
disaster in 1986 left the public with vivid images of the impact of a nuclear meltdown, including deformed babies, mutated vegetables, and abandoned towns.
While nuclear reactors may continue to be installed in some countries for decades to come, after Fukushima others have decided to rethink their energy policies. For
example, the German government has revealed plans for a “green” renewable energy plan, even though it has relied on nuclear power for up to 23 percent of its
consumption in the past. It has been announced that all seventeen nuclear power plants would be phased out by 2022. The policy will also promote energy-saving
measures encouraging people to insulate their homes, recycle, and reduce waste. Experts argue it could be a risky strategy because Germany doesn’t have natural gas or
oil supplies, and coal supplies have been depleted.
Meanwhile, in Brazil, there is just one nuclear plant at Angra dos Reis. Nuclear power represents only three per cent of Brazil’s energy production. After sharp oil price
rises in the 1970s, the country’s leaders anticipated future energy supply problems. So they concentrated on developing alternative energy sources including biofuel,
hydroelectric schemes, and wind power.
This approach seems to be working because by May 2012 plans to build more nuclear reactors were shelved by Brazilian officials. The move was welcomed by
environmental lobby groups, which had feared a potential ecological catastrophe in case of an accident. If a big country like Brazil, which is the tenth largest energy
consumer in the world, can survive and improve its economy without much nuclear power, maybe others can do so, too.
A modal verb is a type of auxiliary verb. It can be used to express different things. Observe the use of the following modal verbs underlined in each sentence, then match
them with their correct meanings.
Choose the alternative which presents the correct uses according to their meanings:
Jaap Wagelaar was my all-time favorite secondary school teacher. He gave me a 10/10 for my oral Dutch literature exam, taught psychoanalysis during grammar class,
astounded pupils with odd puppet show performances during lunch breaks and sadly ended his career with a burn-out. Few students and fellow teachers understood
him. But since I trusted his judgment like nobody else's, I once asked him why Piet Paaltjens and Gerard Reve, both canonized Dutch literary figures, albeit of very
divergent genres, could occasionally be kind or ironic but were more often rather cynical, cold and heartless. The response he gave has stuck with me ever since: cynical
people are in fact the most emotional ones. Because of their sentimentality they are unable to handle injustice and feel forced to build up a self protective screen against
painful emotions called cynicism. Irony is mild, harmless and green. Sarcasm is biting and represents an orange traffic light. And the color of cynicism is deep red, with
the shape of a grim scar that hides a hurt soul. They are all equally beautiful.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 4/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
These words again came to my mind when thinking back on the dozens of ironic, sarcastic and cynical memes about underperforming politicians and policy scandals
disseminated over the past year. Who has not seen the image of Donald Trump walking through a desolate, scorched forest mumbling to himself: 'My work here is
almost done'? Who has not read the scathing reports of Flemish Ministers Bart Somers and Hilde Crevits escaping from a window aided by an unidentified third person
after a meeting of the Council of Ministers to avoid critical journalists with the defense that they urgently needed to go on holiday and windows are faster than doors?
Who has not come across the video announcement for a fictitious thriller called Angstra Zeneca with Dutch Health Minister Hugo de Jonge exclaiming 'ik heb er zo'n
kankerbende van gemaakt' (I have made it all a cancerous mess) with a grimace stretching from ear to ear? And who has missed the most recent true story tragicomedy
played by Charles Michel, male President of the European Council, and Ursula von der Leyen, female President of the European Commission, who had jointly been invited
by Turkish President Recep Tayvip Erdogan to discuss the position of women in Turkey? Unfortunately, they were only offered one chair for two people, which was
symbolically occupied by Michel who left Von der Leyen standing awkwardly for a while. She ended up settling for a place on the comfortable sofa reserved for second
rank guests. It was damned easy to get addicted to these countless videos, photos, images and written parodies. Oh, did we have fun with them! Some were ironic,
some sarcastic and others cynical, but they jointly sketch a disconcerting image of the quality and reputation of key politicians in liberal Western democracies.
In order to properly file your federal income tax return and pay any tax that you owe, it is necessary to understand your income tax bracket, your filing status, and which
income tax rate(s) apply to you. There are currently six marginal income tax brackets and five federal filing statuses. The amount of tax you owe will depend on your
filing status and how much taxable income you earn.
Your marginal income tax bracket basically represents the highest tax rate that you MODAL pay on your income. There are currently six marginal income tax brackets for
each federal filing status: 10, 15, 25, 28, 33, and 35 percent.
The marginal tax bracket system is a gradual tax schedule, which essentially means the more you earn, the more tax you pay. The amount of taxable income that you
earn determines which tax bracket(s) you fall into. It is important to realize that only the money you earn within a certain tax bracket is taxed at that rate. In other words,
if you earned more in 2012 than you did in 2011 and thus moved into a higher tax bracket, only the money that falls within that higher tax bracket is taxed at the higher
rate.
So, for example, if you move from the 25 percent tax bracket to the 28 percent tax bracket, you may make the mistake of believing that
all of your income is now taxed at that higher rate. However, only the money that you earn within the 28 percent bracket is taxed at that rate.
The structure of federal income tax brackets was first implemented by the IRS in the early 1900s in an attempt to create a progressive tax system that would demand less
from lower-income individuals. This system, plus a series of tax credits and tax deductions, have allowed nearly half of Americans to avoid owing federal income tax
altogether [Source: The Tax Foundation].
Your filing status determines your filing requirements (whether or not you are required to file a tax return and which return to file), your standard deduction amount, your
eligibility for certain tax credits and tax deductions, and your income tax. There are five federal filing statuses based on marital status and other conditions: single,
married filing separately, married filing jointly, head of household, and qualifying widow(er) with dependent child.
When you fill out your federal income tax return, you must specify what your filing status is on the tax form. Review each filing status carefully and choose the one that
best fits your situation. If you qualify for more than one filing status, you are allowed to choose the one
that offers you the ADJECTIVE tax.
According to the context, the ADJECTIVE that adequately fills the blank is
a) smallest.
b) highest.
c) tallest.
d) most.
e) lowest.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/150474
EMOJI are a collection of happy faces, kissing lips, cigarettes and piles of faces that come in the form of a pictographic keyboard in our iPhones and Android devices.
Hundreds are tweeted every minute. Yet emoji, however inelegant as they may seem, have become a language of their own, a way to transcend the limits of one’s native
tongue to communicate with others worldwide.
The surge is perhaps best illustrated across Instagran, the immensely popular photo-sharing app that Facebook owns. Nearly 40 per cent of all text posted to Instagran
contains at least one emoji in the photo caption, according to the company. In some countries, like Finland, that number climbs to more than 63 per cent. In much of
Europe, emoji are presented in morethan half of all Instagran captions.
Instagran found that as emoji use rose across the app, the use of Internet slang formed from English letters went down, and that the two phenomena were wrongly
correlated. That could explain why you may be seeing fewer instances of “Lol” on Instagran photo captions, while smiley face emoji are becoming more prevalent.
Emoji are becoming a valid and new-universal method of expression in all languages and it’s a privilege to observe the rise of this new language. Even as the limits of
emoji characters are reached by the number of available emoji – around 700 – users are finding new ways to use them to communicate. Pairing two or more emoji
together, for instance, can form rudimentary sentences or sentiments for others to understand. Instagran itself is a means of expression that does not require the use of
words. The rise of this app has largely been attributed to the power of images. Other companies, like Snapchat, have also risen to fame and popularity to the expressive
power of images. Twitter, long seen as a place for text-based updates, has shifted to highlight photo and video in its stream in recent years.
Column 1 Words
1. inelegant
2. devices
3. prevalent
4. surge
Column 2 Meaning
( ) rush
( ) predominant
( ) unrefined
( ) gadgets
Choose the alternative which presents the correct sequence, from top to bottom.
a) 1 • 2 • 3 • 4
b) 2 • 1 • 4 • 3
c) 3 • 1 • 2 • 4
d) 3 • 4 • 2 • 1
e) 4 • 3 • 1 • 2
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/883087
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 6/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
a) poderá suprimir o benefício, alcançando efeitos futuros e parcialmente retroativos, perdendo o direito aqueles que preenchiam os requisitos, mas ainda não
tinham gozado da licença-prêmio.
b) não poderá suprimir o benefício em relação aos servido-res atualmente em exercício, em face do regime jurídico adquirido, podendo, no entanto, produzir efeitos
para os novos ingressantes na Administração Pública.
c) não poderá suprimir o benefício em relação àqueles que anteriormente haviam se beneficiado da licença-prê-mio, mas ainda não preecheram o requisito temporal
de 5 (cinco) anos para uma nova concessão.
d) poderá suprimir o benefício, que, no entanto, terá frui-ção assegurada para aqueles que, na data da entrada em vigor da nova lei, já haviam cumprido os
requisitos legais, mas ainda não o tinham gozado.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/403383
a) Quando ambos os nubentes forem estrangeiros, será aplicada a lei estrangeira, mesmo que o casamento seja realizado no Brasil.
b) O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante as autoridades diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes.
c) Quando os nubentes tiverem domicílio diverso, a lei do domicílio da mulher regerá os casos de invalidade do matrimônio.
d) O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 3 (três) anos da data da sentença,
salvo se houver sido antecedida de separação judicial por igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, obedecidas as condições estabelecidas para
a eficácia das sentenças estrangeiras no país.
e) O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do chefe da família.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/310297
a) Nas esferas administrativa, controladora e judicial não se decidirá com base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas
as consequências práticas da decisão.
b) Com base no poder de autotutela, a administração pública pode anular um ato constituído, cuja produção já se houver completado, caso haja mudança posterior
na prática administrativa reiterada e de amplo conhecimento público.
c) Para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa na aplicação do direito público, a administração, presentes razões de relevante interesse
geral, poderá celebrar compromisso com os interessados.
d) A responsabilidade pessoal do agente público por suas decisões ou opiniões técnicas continua sendo de natureza subjetiva.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/984566
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 7/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
TEXTO 1
Instituição emitiu nota de repúdio e classificou o pedido de retirada de clássicos da literatura brasileira de biblioteca de escolas como 'deplorável'
EDUCAÇÃO Do R7
A Academia Brasileira de Letras classificou como "gesto deplorável" a decisão do governo de Rondônia em pedir a retirada de livros de bibliotecas das escolas. Entre os
textos vetados pela Secretaria da Educação do estado estão obras clássicas da literatura brasileira como Macunaíma, de Mário de Andrade e Os Sertões, de Euclides da
Cunha.
Em nota pública de repúdio, divulgada nesta sexta-feira (7), a instituição criticou a ação e diz que, mais uma vez, a literatura e as artes são vítimas de censura. "Trata-se
de gesto deplorável, que desrespeita a Constituição de 1988, ignora a autonomia da obra de arte e a liberdade de expressão".
Por fim, a ABL lamentou que, em pleno século XXI, publicações ainda sejam proibidas pelo poder público. "Esse descenso cultural traduz não apenas um anacronismo
primário, mas um sintoma de não pequena gravidade, diante da qual não faltará a ação consciente da cidadania e das autoridades constituídas", finaliza a nota.
Na quinta-feira (6), a Secretaria de Educação do estado enviou um documento pedindo a retirada de livros de bibliotecadas das escolas por apresentarem "conteúdo
inadequado às crianças e adolescentes".
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, em um primeiro momento, o governo de Rondônia negou a existência do documento, depois mandou a rede "abortar" o
procedimento e alegou
que a pasta não havia assinado o pedido. Por meio de nota, a Secretaria afirmou que houve um erro e vai apurar o "vazamento de informações internas".
No total, 43 livros deveriam ser retirados das prateleiras das bibliotecas, entre eles estão obras como Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis), Os Sertões
(Euclides da Cunha) entre outros clássicos.
A Secretaria informou ainda que recebeu "uma denúncia que nas bibliotecas das escolas estaduais havia livros paradidáticos com conteúdo inapropriados para o público
alvo, alunos do ensino médio e que uma equipe técnica da secretaria analisou as informações e constatou que os livros citados eram clássicos da Literatura Brasileira,
muitos deles usados em processos seletivos e vestibulares. Sendo assim, o processo eletrônico que contém a análise técnica foi encerrado imediatamente sem ordem de
tramitação para quaisquer órgãos externos, secretarias ou escolas públicas."
a) Macunaíma, livro de Mário de Andrade, publicado em 1928, é considerado um dos principais romances indianistas românticos. Na obra, o autor exalta os
costumes e tradições indígenas, os animais e a vegetação de nossas terras brasileiras.
b) Euclides da Cunha (1866-1909) foi um escritor, jornalista e professor brasileiro. Além da obra "Os Sertões", onde narra e analisa os acontecimentos da guerra, ele
escreveu romances indianistas como "O guarani" e "Iracema".
c) Na obra Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis compõe um quadro em que retrata a um só tempo a vida cotidiana da alta sociedade e das
camadas mais populares.
d) Machado de Assis, autor de Memórias póstumas de Brás Cubas, além de ser o expoente do Realismo brasileiro, é também um dos principais escritores. Entre suas
inúmeras obras estão "Dom Casmurro", "Quincas Borba" e "Isaú e Jacó".
e) Mário de Andrade foi um grande escritor popular brasileiro. Ele também se destacou pela fluidez de seus versos e pela sofisticação da linguagem de seus poemas,
entre eles "Via láctea" e "Sarças de fogo".
a) dissimulação e vileza.
b) benevolência e autocrítica.
c) religiosidade e obstinação.
d) excessiva ganância e vaidade.
e) obstinação e capacidade de ação.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1289815
A imagem de Capitu ia comigo, e a minha imaginação, assim como lhe atribuíra lágrimas, há pouco, assim lhe encheu a boca de riso agora: vi-a escrever no muro, falar-
me, andar à volta, com os braços no ar; ouvi distintamente o meu nome, de uma doçura que me embriagou, e a voz era dela.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 8/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
a) a voz do narrador se diferencia da voz das demais personagens como recurso para asseverar a veracidade dos fatos narrados.
b) o relato factual predomina sobre as impressões pessoais, em virtude do viés historiográfico da narrativa.
c) a memória e a imaginação se confundem à medida que o narrador busca dar sentido à sua história.
d) as personagens femininas são tão voluntariosas que seu ponto de vista se sobrepõe ao do próprio narrador.
e) a trama se desenvolve predominantemente no tempo presente da narração, e raramente o passado é evocado
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/822963
“Naquele tempo contava apenas uns quinze ou dezesseis anos; era talvez a mais atrevida criatura da nossa raça, e, com certeza, a mais voluntariosa. Não digo que já lhe
coubesse a primazia da beleza, entre as mocinhas do tempo, porque isto não é romance, em que o autor sobredoura a realidade e fecha os olhos às sardas e espinhas;
mas também não digo que lhe maculasse o rosto nenhuma sarda ou espinha, não. Era bonita, fresca, saía das mãos da natureza, cheia daquele feitiço, precário e eterno,
que o indivíduo passa a outro indivíduo, para os fins secretos da criação.”
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Jackson,1957.
A frase do texto em que se percebe a crítica do narrador ao romantismo está transcrita na alternativa:
Nessa petição da pitoresca personagem do romance de Lima Barreto, o uso da norma-padrão justifica-se pela
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 9/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Matemática
a) 1900.
b) 1920.
c) 1940.
d) 1960.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/843573
a) 7,5 km/h
b) 8,0 km/h
c) 10,0 km/h
d) 11,5 km/h
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1034456
I. Se 1 litro de suco X pesa 0,9 kg, então 12L desse suco pesarão 3.600g.
II. Karina abasteceu sua moto com R$ 23,00 de gasolina. Sabendo que ela só possuía moedas de 25 centavos para pagar, pode-se dizer que ela utilizou 78
moedas para pagar pelo combustível.
a) 5 e 6
b) 4 e 5
c) 3 e 4
d) 2 e 3
e) 1 e 2
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/221497
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 10/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Português
Gerações conectadas
Os pais geralmente são culpados, direta ou indiretamente, quando os filhos, sejam crianças ou adolescentes, tornam-se viciados em eletrônicos. Vários especialistas
sugerem aos pais maneiras de evitar ou corrigir o problema antes que ocorram danos irreparáveis, depois de terem constatado que o excesso digital pode prejudicar o
crescimento social, emocional e intelectual dos jovens.
— Quase tudo pode ser revertido e, quanto mais cedo, melhor — afirma Catherine Steiner - Adair, psicóloga afiliada à Universidade de Harvard. A terapeuta familiar,
Susan Stiffelman, escreveu: "Os pais de hoje não estão preparados para lidar com o .............. intenso e a natureza altamente viciante do mundo online. Assim, temos de
aproveitar a oportunidade para lhes ensinar hábitos que os ajudem a usar o mundo digital, e não ser engolido por ele".
Catherine Steiner-Adair, autora de “A Desconexão Vital: Como Proteger a Infância e as Relações Familiares na Era Digital”, cita dois comportamentos comuns aos pais que
podem influenciar, e muito, na tendência do filho a abusar da tecnologia: o fato de eles próprios estarem perpetuamente atentos, respondendo a cada toque do celular ou
tablet, recebendo e enviando mensagens em situações que beiram a grosseria e falta de modos e a incapacidade de estabelecerem e policiarem regras de uso adequado
para os filhos.
As crianças pequenas aprendem por meio de exemplos, geralmente copiando o comportamento dos adultos. Para Catherine, os pais deveriam pensar duas vezes antes de
usarem o telefone quando estiverem com os filhos — e sugere que chequem suas mensagens antes de as crianças levantarem ou quando estiverem na escola.
Uma garota, entre as mil que ela entrevistou enquanto preparava seu livro, disse:
"Eu tenho a impressão de ser um estorvo, de não ser interessante porque meu pai faz questão de ler todas as mensagens e atender todos os telefonemas, o tempo todo,
até no teleférico". Outra, de quatro anos, chamou o smartphone do pai de "telefone idiota".
Jenny S. Radesky, pediatra do Centro Médico de Boston que, com dois colegas analisou 55 grupos de pais e filhos em restaurantes de fast-food, notou que, em 40 deles,
os adultos sacaram o celular assim que se sentaram. Na verdade, geralmente prestavam mais atenção nele do que nas crianças.
A pesquisa também descobriu que, enquanto os pais estão absorvidos com os próprios aparelhos, a probabilidade de as crianças não se comportarem é maior,
aparentemente na tentativa de chamar a atenção. Jenny comenta: "É especialmente preocupante a falta de atenção dos pais nos filhos em momentos extremamente
importantes do dia, como no caminho da escola, por exemplo. A hora da saída do colégio é um momento ............., é quando os pequenos ____ a chance de fazer um
balanço do dia".
E nem os pais, nem os filhos deveriam ficar ligados no telefone quando a família sai para comer fora: "A arte de fazer a conexão entre um prato saboroso e uma conversa
leve e interessante está se perdendo, não só nos restaurantes, mas em casa também".
Para Susan Stiffelman, autora de “Ser Pai Presente”, as tentativas de mudança do comportamento digital podem encontrar resistência: "Reconheça que seu filho está
chateado sem fazer sermão nem justificar o ______ de não poder ter/fazer o que quer. Para se transformar num adulto equilibrado, a criança _____ de enfrentar
decepções. É perfeitamente normal ela ficar furiosa, entediada ou ............. por não poder trocar ideias com os amigos online o tempo todo".
Susan recomenda: "Os pais devem bolar atividades para fazer com que os filhos saibam que são dignos de atenção e dedicação. Fazer coisas juntos reforça os laços
familiares".
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 05, 24 e 29.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 11/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
a) Prefixal.
b) Imprópria.
c) Sufixal.
d) Parassintética.
e) Prefixal e sufixal.
No meio do caminho tinha uma pedra porosa. Dava para ver seus grãos. Chegando mais perto, raios finíssimos de sol atravessavam a pedra. Mais perto ainda, um
turbilhão, um pequeno redemoinho (uma galáxia minúscula) se movia lá dentro, no Ieve corpo da pedra.
A pedra, no meio do caminho, era permeável: se chovesse, ficava encharcada. O vento do meio-dia a deixava com sono e sede. A neblina que às vezes baixava no fim da
tarde invadia a pedra, no seu corpo as nuvens trafegavam sem pressa. Os sons passavam por ela e iam se extinguir em algum lugar desconhecido. Na pequena galáxia
dentro da pedra havia pequenos planetas orbitando em torno de sóis de diamante.
a) condição
b) adversidade
c) restrição
d) concessão
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/772740
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 12/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Em conformidade com a norma-padrão, as lacunas do segundo e do terceiro quadrinhos devem ser preenchidas, respectivamente, com:
a) te … no qual
b) lhe … ao qual
c) te … na qual
d) lhe … de que
e) te … com que
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1052204
(Sérgio Porto)
Felizmente somos assim, somos o lado bom da humanidade, a grande maioria, os de boa-fé. Baseado em nossa confiança no destino, em nossas sempre renovadas
esperanças, é que o mundo consegue funcionar regularmente, deixando-nos a doce certeza – embora nossos incontornáveis amargores – de que viver é bom e vale a
pena. E nós – graças às três virtudes teologais, às quais nos dedicamos suavemente, sem sentir, amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos;
graças a elas, achamos sinceramente que o ano que entra é o Ano-Bom, tal como aconteceu no dezembro que se foi e tal como acontecerá no dezembro que virá.
Todos com ar de novidade, olhares onde não se esconde a ansiedade pela noite de 31, vamos distribuindo os nossos melhores votos de felicidades:
- Boas entradas no Ano-Bom!
- Igualmente, para você e todos os seus.
E os dois que se reciprocaram tão belas entradas seguem os seus caminhos, cada qual para o seu lado, com um embrulho de presentes debaixo do braço e um
mundo de planos na cabeça.
Ninguém duvida de que este, sim, é o Ano-Bom.
Pois se o outro não foi!
E mesmo que tivesse sido, já não interessa mais – passou. E como este é o que vamos viver, este é o bom. Ademais, se é justo que desejemos dias melhores para
nós, nada impede àqueles que foram felizes de se desejarem dias mais venturosos ainda. Por isso, lá vamos todos pródigos em boas intenções, distribuindo presentes
para alguns, abraços para muitos e bons presságios para todos.
- Boas entradas de Ano-Bom!
- Igualmente, para você e todos os seus.
A mocinha comprou uma gravata de listras, convencida pelo caixeiro de que o patrão era discreto. O rapaz comprou o perfume que o contrabandista jurou que era
verdadeiro. Senhoras, a cada compra feita, tiram uma lista da bolsa e riscam um nome. Homens de negócios se trocarão aquelas cestas imensas, cheias de papel,
algumas frutas secas, outras não, e duas garrafas de vinho, se tanto. Ao nosso lado, no lotação, um senhor de cabeça branca trazia um embrulho grande, onde
adivinhamos um brinquedo colorido. De vez em quando ele olhava para o embrulho e sorria, antegozando a alegria do neto.
No mais, os planos de cada um. Este vai juntar dinheiro, aquele acaricia a possibilidade de ter o seu longamente desejado automóvel. Há ainda uma jovem que ainda
não sabe com quem, mas quer casar. Há um homem e o seu desejo, uma mulher e a sua esperança. Uma bicicleta para o menininho, boneca que diz “mamãe” para a
garotinha; letra “O” para o funcionário; viagens para Maria; uma paróquia para o senhor vigário; um homem para Isabel – a sem pecados; Oswaldo não pensa noutra
coisa; o diplomata quer Paris; o sambista um sucesso; a corista uma oportunidade; muitos candidatos vão querer a presidência; muitas mães querem filhos; muitos filhos
querem um lar; há os que querem sossego; d. Odete, ao contrário, está louca pra badalar; fulano finge não ter planos; por falta de imaginação, sujeitos que já têm,
querem o que têm em dobro, e, na sua solidão, há um viúvo que só pensa na vizinha.
Todos se conhecem com maior ou menor grau de intimidade e, quando se encontram, saúdam-se:
- Boas entradas de Ano-Bom!
- Igualmente, para você e todos os seus.
Felizmente somos assim. Felizmente não paramos para meditar, ter a certeza de que este não é o Ano-Bom porque é um ano como outro qualquer e que, através de
seus trezentos e sessenta e cinco dias, teremos que enfrentar os mesmos problemas, as mesmas tristezas e alegrias. Principalmente erraremos da mesma maneira e nos
prometeremos não errar mais, esquecidos de nossos defeitos e virtudes, os defeitos e virtudes que carregaremos até o último ano, o último dia, a última hora, a hora de
nossa morte... amém!
Mas não vamos nos negar esperanças, porque assim é que é humano; nem nos neguemos o arrependimento de nossos erros, embora, no ano novo, voltemos a errar
da mesma forma, o que é mais humano ainda.
Recomeçar, pois – ou, pelo menos, o desejo sincero de recomeçar -, a cada nova etapa, com alento para não pensar que, tão pronto estejam cometidos todos os erros
de sempre, um outro ano virá, um outro Ano-Bom, no qual entraremos arrependidos, a fazer planos para o futuro, quando tudo acontecerá outra vez.
Até lá, no entanto, teremos fé, esperança e caridade bastante para nos repetirmos mutuamente:
- Boas entradas de Ano-Bom!
- Igualmente, para você e todos os seus.
Porto, Sérgio. O homem ao lado: crônicas / Sérgio Porto – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
“Mas não vamos nos negar esperanças, porque assim é que é humano;...”
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 13/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
De acordo com a observância das normas de colocação pronominal, a expressão verbal “nos negar” contém:
a) uma metonímia
b) uma próclise e uma ênclise
c) uma mesóclise
d) uma próclise
e) uma ênclise
Você coloca o fone de ouvido, liga o som e abre um livro para ler. Enquanto vai passando as páginas, suas músicas preferidas não param de tocar. Mas será que você
consegue prestar atenção nas duas coisas ao mesmo tempo? Depende.
Para entender melhor, vamos pensar em dois cenários. No primeiro deles, o livro em questão é de matemática e você está às vésperas de uma prova importante. A
matéria é complicada, cheia de regras, fórmulas e variáveis. Sua atenção está totalmente focada neste conteúdo dificílimo e que exige bastante energia. A música de
fundo continua tocando, mas você, muito provavelmente, não vai saber nem se é um rock ou algo do estilo clássico.
Isso acontece porque a audição e a visão (leitura) são processadas pela mesma região do seu cérebro. Ou seja, existe 'espaço' só para uma delas de cada vez.
Renato Anghinah, neurologista da Academia Brasileira de Neurologia, diz que “Não é possível focar plenamente nas duas coisas ao mesmo tempo, já que elas vão
competir por essa via cerebral.”.
É por isso, por exemplo, que se você estiver andando de metrô e totalmente envolvido com a leitura de um romance, corre sérios riscos de não ouvir a chamada da sua
estação do metrô e perder a parada – e só se dar conta disso quando desviar a atenção das páginas.
Essa condição foi chamada de "surdez por desatenção" em um estudo publicado no periódico internacional Journal of Neurosciencie. A teoria dos pesquisadores era de
que o cérebro teria dificuldades em fazer alguma outra atividade se já estivesse muito concentrado em algo visual (uma leitura, por exemplo).
Depois de uma série de testes, eles confirmaram que a "surdez por desatenção" ocorre porque, de fato, a audição e a visão (leitura) compartilham um mesmo mecanismo
de processamento neural.
Agora imagine um segundo cenário. O livro, na verdade, é uma revista que você folheia sem muita atenção. Nos fones, toca uma música a qual você também não tem
muito interesse. Nesse caso, é possível até prestar alguma atenção nas duas coisas. Você tem consciência do que está tocando, pode até cantar se souber a letra de cor,
e também consegue acompanhar as informações que vão aparecendo nas páginas da revista.
Vez ou outra, pode até revezar (inconscientemente) sua atenção entre o que lê e a música.
Mas no momento em que se deparar com uma matéria ou um trecho que exija atenção, você terá que parar de cantar e "de ouvir" a música. Só assim conseguirá ler com
consciência. "Surgiu uma novidade que exige atenção, tem competição na via de processamento do cérebro", reforça Anghinah.
No trecho “Agora imagine um segundo cenário”, a única palavra que, substituindo a palavra cenário, alteraria completamente o sentido da frase, é:
a) Abjeto.
b) Panorama.
c) Quadro.
d) Contexto.
e) Caso.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/707965
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 14/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
a) restrição, pois restringe o lugar onde o cão estava, isto é, no gramado do jogo do mês passado.
b) restrição, mostrando que não foi qualquer cachorro que entrou no programa, mas sim aquele em específico.
c) explicação, mostrando onde o cachorro estava, isto é, em um campo de futebol.
d) explicação, pois explica, em detalhes, qual cachorro entrou no programa.
e) explicação, pois explica ao leitor de onde os cães conheciam o participante do programa.
Profissionais que contam com o privilégio de ter uma renda estável e segura, como servidores públicos, detentores de direitos autorais e aqueles com uma sólida e
indefectível carreira não devem dispensar cuidados com o orçamento. Pelo contrário, os cuidados deveriam ser intensos e adequados à situação financeira particular. O
risco da renda segura está na possibilidade de nos acomodarmos e afrouxarmos nossa disciplina. O risco da estabilidade está na reduzida possibilidade de grandes
mudanças para melhor, caso sejam necessárias.
Sabe-se que servidores públicos contam, ao longo da carreira, com uma evolução salarial bem menor do que a de profissionais da iniciativa privada. A compensação é
justamente poder ter uma preocupação reduzida com a aposentadoria, devido à preservação vitalícia do total ou da maior parte da renda.
Se um servidor público ou outro profissional que goza de estabilidade, em um dado mês, perder o controle e consumir mais do que a renda recebida, terá de recorrer a
empréstimos. Porém empréstimos novos incluem o pagamento de juros, um custo que antes não existia. Deixar esse furo crescer e tomar proporções significativas é o
mais grave dos erros financeiros de quem tem renda estável, pois significa aceitar um custo evitável.
Quanto mais conhecida e certa for a renda, mais importante que as mesmas condições sejam criadas para seu orçamento. Antecipe problemas e normalize seus gastos,
procurando distribuí-los o mais uniformemente possível ao longo do ano. Vale parcelar e vale financiar, desde que você tenha consciência do preço que está pagando a
mais pelo financiamento.
Se a estabilidade de sua renda decorre de rendimentos de seu patrimônio, jamais consuma a galinha dos ovos de ouro para adquirir itens de grande valor — evite sempre
empréstimos desnecessários.
Preserve a fonte de renda, diluindo compras em pagamentos parcelados e cuidando para que as parcelas caibam seguramente no orçamento mensal, com margens para
pequenos erros. O risco da renda segura está na possibilidade de afrouxarmos nossa disciplina.
No trecho “Sabe-se que servidores públicos contam, ao longo da carreira, com uma evolução salarial bem menor do que a de profissionais da iniciativa privada.”
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 15/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Em seus 20 anos de existência, completados neste ano, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) contribuiu para importantes avanços sociais do país. Ao reunir com
clareza o conjunto de direitos dos jovens, o código forneceu instrumentos ao Ministério Público e à Justiça para tornar mais eficiente o combate ao trabalho infantil e
garantir oferta de vagas em escolas públicas. Entre outros aspectos relevantes, o ECA também se mostrou útil para formar consensos e nortear políticas governamentais.
O estatuto ainda não foi integralmente implementado e tem encontrado entraves à aplicação de seus princípios em algumas áreas, sobretudo no tratamento dos
adolescentes infratores.
Em que pese a impressão de que a legislação é leniente nesses casos e dificulta a aplicação de punições, uma pesquisa da Universidade Federal da Bahia em diversos
Tribunais de Justiça no país concluiu que o tratamento dispensado ao adolescente infrator é mais severo do que aquele aplicado aos criminosos adultos. Juízes se
inclinaram pela pena mais pesada, de internação, em 86% dos casos analisados.
Também são constatadas falhas na garantia dos direitos dos jovens nos processos, como audiências apressadas e sem testemunhas de defesa – ou insuficiência de
provas para a condenação. Cogitam-se mudanças no texto com o intuito de melhor detalhar as responsabilidades do poder público na execução das medidas
socioeducativas. Nenhuma alteração, contudo, será suficiente se não forem criadas condições para aplicar as sanções alternativas, como a liberdade assistida, com
acompanhamento de especialistas. São raros os municípios que contam com equipes preparadas e meios para implementar esses procedimentos. Essa deveria ser uma
das prioridades do Estado ao lidar com crianças e adolescentes. Se juízes parecem atuar com excessivo rigor, inclinando-se pela internação, o fazem para responder a
pressões da sociedade, que se sente vítima da insegurança, e por falta de condições para aplicar medidas mais adequadas.
a) São dignos de nota, por conta da implementação do ECA, os avanços que está havendo nos cuidados dispensados aos menores.
b) Foram necessários reunir todos os direitos dos jovens num estatuto único, para que a todos os menores se dispensassem a atenção que merecem.
c) Os entraves que apresentam esse Estatuto devem-se, em grande parte, à dificuldade de se estabelecer penas para os menores infratores.
d) Cabem aos que devem aplicar os dispositivos do ECA zelar pela prudência quando da aplicação das medidas punitivas a ser tomadas.
e) A aplicação de penas extremamente rigorosas, que alguns juízes vem determinando na maioria dos casos, não contribuem para a formação dos adolescentes.
O rendimento domiciliar per capita do Brasil ficou em R$ 1.439 em 2019, conforme levantamento divulgado nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua). O valor é 4,8% maior que o rendimento médio
nacional registrado em 2018, desconsiderando os efeitos da inflação. De acordo com o levantamento, o maior rendimento per capita foi observado no Distrito Federal
(R$ 2.686) – quase o dobro da média nacional. Já o menor foi registrado no Maranhão, onde foi de apenas R$ 636, menos da metade que a média nacional. Em São
Paulo e no Rio de Janeiro foi de R$ 1946 e R$ 1.882, respectivamente. Em 2019, 12 estados brasileiros registaram média da renda domiciliar per capita menor que o
salário mínimo nacional vigente no ano, que foi de R$ 998. Segundo o IBGE, o rendimento domiciliar per capita é o resultado da soma da renda recebida por cada
morador, dividido pelo total de moradores do domicílio. O cálculo inclui pensionistas, domésticos e seus familiares.
“O cálculo inclui pensionistas, domésticos e seus familiares.” Sobre a conversão da oração para a voz passiva, assinale a alternativa correta:
A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-espanhol da Idade Média e do Renascimento. O nome cordel está ligado à forma de comercialização
desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, lá chamados de cordéis. Inicialmente, eles também continham peças de teatro, como as de autoria de
Gil Vicente (1465-1536). Foram os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil desde o início da colonização. Na segunda metade do século XIX começaram as
impressões de folhetos brasileiros, com características próprias daqui. Os temas incluem desde fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas, temas religiosos, entre
muitos outros. As façanhas do cangaceiro Lampião (Virgulino Ferreira da Silva, 1900- 1938) e o suicídio do presidente Getúlio Vargas (1883- 1954) são alguns dos
assuntos de cordéis que tiveram maior tiragem no passado. Não há limite para a criação de temas dos folhetos. Praticamente todo e qualquer assunto pode virar cordel
nas mãos de um poeta competente.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 16/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco, da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Costumava ser
vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se faz presente em outros Estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é
vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.
Os poetas Leandro Gomes de Barros (1865-1918) e João Martins de Athayde (1880-1959) estão entre os principais autores do passado.
Este tipo de literatura apresenta vários aspectos interessantes e dignos de destaque. As suas gravuras, chamadas xilogravuras, representam um importante espólio do
imaginário popular.
Pelo fato de funcionar como divulgadora da arte do cotidiano, das tradições populares e dos autores locais (lembre-se a vitalidade deste gênero ainda no nordeste do
Brasil), a literatura de cordel é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a manutenção do
folclore nacional.
Pelo fato de poder ser lida em sessões públicas e de atingir um número elevado de exemplares distribuídos, ajuda na disseminação de hábitos de leitura e luta contra o
analfabetismo. A tipologia de assuntos que cobre, crítica social e política e textos de opinião, eleva a literatura de cordel ao estandarte de obras de teor didático e
educativo.
Em “O nome cordel está ligado à forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões...”, o elemento sublinhado é um
ENCONTRO NA PRAÇA
José Luís da Cunha Fernandes, morador no Saco de São Francisco, uma tarde dessas, teve um encontro singular. Ia voltar de barca para Niterói e portava sua máquina
fotográfica. Sua intenção era pegar o pôr-do-sol no Rio de dentro da barca. Mas ali na Praça 15 de Novembro, em frente à estação de embarque, deu-se o encontro de
José Luís com uma rara personalidade.
Ninguém reparava nela, no insólito de sua presença, no inesperado de sua postura, em tudo que era de chamar atenção. Mas José Luís, que sabe ver, e não apenas olhar,
maravilhou-se. Maravilhou-se e voltou imediatamente à infância, pois o ser que ali se encontrava parado em meio à multidão, ele o conhecera em menino, e desde então
nunca mais o vira. Nunca. E de tanto não o ver, por assim dizer se esquecera dele. As conversas, as leituras, as atividades de todo dia não costumam referir-se à
existência dessa figura de repente desaparecida. Então, ela ficara encaixotada num desvão da memória, mas tão escondido estava o caixote que era como se não
existisse. E assim se passaram anos.
Quantas crianças de hoje conhecem a esperança? Quantas ligam esse nome a um organismo vivo, que habita o folclore pela cor, que é promessa de felicidade? Menino
do interior ainda pode ver, um dia ou outro, a esperança. Menino da cidade, terá muita sorte se a encontrar no Alto da Boa Vista ou no Parque da Cidade. Mas no
cotidiano dos bairros superpovoados, nas ruas inteiramente plantadas de edifícios secos e agrestes, quem já viu esse bichinho? Quem sabe de sua esperteza em imitar
folhas de arbusto, iludindo não só os outros insetos, que ele deseja papar, mas até a gente?
Pois em contrário a todas as possibilidades, a esperança postara-se naquele trecho febril do Rio de Janeiro, não ligando para o tumulto, a pressa, o barulho, a poeira, o
fumo de descarga dos veículos. Ele elegera o cocuruto da caixa da ECT para a habitação provisória. Ali estava, quieta, verde, ortóptera, saltadora mas imóvel, mimética
mas em sua cor natural, estridulante mas silenciosa, guardando todas as potencialidades: simplesmente esperança, esperança para servi-los.
E em que servia a esperança ao povo que ia quase correndo e não lhe dava a mínima confiança? Só José Luís era capaz de sabê-lo, por ser o único a tomar conhecimento
do inseto em cima da caixa. Percebeu logo que a esperança cumpria delicada tarefa.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 17/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Em primeiro lugar, oferecia ou tentava oferecer boas notícias nas cartas colocadas no interior da caixa. Palavras de carinho, promessas de emprego, reconciliações, doente
que ficou bom, dívida que se conseguir pagar, beijos. Talvez as cartas dissessem o contrário disso, mas a esperança concentrava seu princípio influente nas próximas
correspondências, as definitivas. Bem que a ECT podia designar a esperança para seu logotipo. Inseto ágil, pulando como ele só: imagem de velocidade, que se vem
conseguindo implantar no tráfego postal.
Em seguida, a esperança dirigia-se a todos, que voltavam a Niterói ou vinham de lá; e ainda aos avulsos, que ficam por aqui mesmo, e transitam na Praça. “Ó vós todos
que passais, aqui estou (dizia a esperança em seu falar tetigonídeo, que o vulgo infelizmente não capisca) para que repareis o meu verde e o guardeis na rotina pelo que
ele vale. Vale o melhor. Vale a capacidade de transformar o real em transreal e usufruir as coisas deleitáveis que esse pode distribuir em forma de paz de espírito e
coração sensível. Nem tudo é sujo na vida. Há claridades. Mas a claridade começa dentro de você, de vós mesmos... Depois é que ela se espalha pela cidade e pela vida
dos outros. Eu, a esperança, à maneira dos reis antigos, vos envio saudar.”
Ninguém ouviu, ninguém traduziu. Só José Luís, que documentou a presença da esperança, fotografando-a. Ia fotografar o crepúsculo, mas antes teve a sorte de
fotografar nada menos que uma virtude teologal em minúscula forma vivente.
No penúltimo parágrafo, o cronista teatraliza a voz do inseto esperança. Assinale a opção em que se justifica a função do discurso direto, através do qual a esperança se
pronuncia.
a) A fala do inseto confirma objetivamente o que José Luís conseguiu ouvir, de fato, naquele encontro na praça.
b) Dá-se ao leitor a impressão de que foi mantida a integridade subjetiva do discurso da esperança, conferindo autenticidade ao que ela representava.
c) A partir da fala do inseto, o cronista revela, explicitamente, suas próprias idéias sobre a degradação da natureza.
d) A voz do inseto reflete o distanciamento e a revolta do povo que transita pela praça todos os dias.
e) Trata-se de um recurso formal para fantasiar a realidade, mantendo o leitor indiferente aos problemas sociais que ele enfrenta.
As variações e as mudanças nas línguas estão correlacionadas a fatores sociais. Na tira, a dedução do pai da garota é confirmada e gera o efeito de humor, pois seu
interlocutor apresenta um vocabulário
Você me dirá que uma das coisas que mais preza é sua opinião. Prezá-Ia é considerado virtude. "- Fulano? É uma pessoa de opinião". É preciso força e decisão para "ter
opinião". Não é fácil.
Você me dirá, ainda, do que é capaz de fazer para defender a própria opinião. Ter opinião é tão importante que há até um direito dos mais sagrados, o direito à opinião,
ultimamente, aliás, bastante afetado, pois vivemos tempos de ampliação do delito de opinião. Ter opinião, em vez de ser considerado um estágio preliminar da convicção,
passa a ser ameaçador.
Mas sem contrariar a força com que você defende as próprias opiniões e, sobretudo, defendendo o seu inalienável direito de tê-Ias, eu lhe proporei pensar sobre se a
opinião é uma instância realmente profunda ou se é, tão-somente, uma das primeiras reações que se tem diante dos acontecimentos.
Será a opinião uma reação profunda ou superficial? Ouso afirmar que, quase sempre, é das mais superficiais.
Opinião é reação, e expressa um sentimento ou julgamento. Ao reagir, o sentimento realiza uma síntese do que e como somos. Esta síntese aparece na forma pela qual
reagimos. A primeira reação é reveladora do sentimento com que julgamos a vida, o mundo, as pessoas. Quase sempre a opinião surge nessa etapa inicial, patamar
superficial do nosso ser. Somos um repositório de primeiras impressões!
Pode-se, efetivamente, garantir que nossas opiniões são fruto de meditação? Ou de conhecimento sedimentado? Positivamente, não. Quem responder sinceramente, vai
concluir que tem muito mais opiniões do que coisas que sabe ou conhece. Qualquer conhecimento profundo não leva à opinião; leva à análise, à convicção, à dúvida ou à
evidência, e nenhuma dessas quatro instâncias tem a ver com a opinião.
Quem se reparar com cuidado, verificará o quanto é levado a opinar, vale dizer, reagir, sentir, julgar, diante dos variados temas. Somos um aluvião de opiniões.
Defendemo-nos de analisar, tendo opinião; preservamo-nos do perigoso e trabalhoso mister de pensar, tendo logo uma opinião.
É mais fácil ter opinião do que dúvida. Opinião traz adeptos e dividendos pessoais de prestigio, respeitabilidade, aura de coragem ou heroísmo.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 18/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
As opiniões são uma espécie de fabricação em série de ide ias sempre iguais, saídas do modelo pelo qual vemos o mundo, e nos faz enfocar a realidade segundo um
eterno subjetivismo. Por isso a opinião quase nunca é o reflexo das variadas componentes do real. É eco a repetir a experiência anterior, diante de cada caso novo. A
opinião nos defende da complexidade do real, logo, é maneira de impedir a criatividade do homem.
Na origem latina, opinar tem um sentido ambíguo. É muito mais conjecturar do que afirmar. A palavra chega a ter, nos seus vários sentidos, o de disfarçar. A origem do
termo é mais fiel ao seu significado do que a tradução que hoje se lhe dá.
Opinar não significa saber nem conhecer. Opinar significa ter uma opinião a respeito de algo, isto é, uma impressão sujeita a retificações, a correções, a mudanças
permanentes. O sentido essencial de opinar é conjecturar, ou seja, supor uma realidade para poder discuti-Ia e, assim, melhor conhecê-Ia.
No entanto, nos ofendemos se contrariam a nossa opinião; vivemos em busca do respeito à "nossa opinião". E, mais grave e frequente, vivemos a sofrer por causa da
opinião ou de opiniões dos outros sem saber que a opinião de alguém é o resultado das manifestações (reações) mais superficiais e fáceis do seu espírito.
A opinião é instância superficial, exercício de dúvida e de conhecimento disfarçado em certeza ou afirmação, uma conjetura em forma de assertiva. É mais a expressão de
um sentimento do que a conciliação deste com o conhecimento e a verdade. A partir do momento em que sabemos de tudo isso, temos obrigatoriamente que deixar de
dar tanta importância à opinião alheia e à própria. É preciso, sempre, submetê-Ias ao crivo da permanência, do tempo, da análise, do conhecimento, da vivência, da
experimentação em situações diferentes, em estados de espírito diversos, para, só então, considerá-Ia significativa, válida, profunda.
Qual de nós está disposto a aceitar que a própria opinião, embora válida e respeitável, é uma forma superficial de manifestação? Quem está disposto a se dar ao trabalho
de atribuir à opinião sua verdadeira função, que é nobilíssima: a de ser trânsito, passagem, via, para a Convicção, para a Análise, para Dúvida e para a Evidência - os
quatro elementos que compõem a verdade?
TÁVOLA, Artur da. Alguém que já não fui. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
''[...] eu lhe proporei pensar sobre se a opinião é uma instância realmente profunda ou se é, tão somente, uma das primeiras reações que se tem diante dos
acontecimentos." (3'§)
Em que opção a palavra destacada desempenha a mesma função morfossintática que as palavras sublinhadas no trecho acima?
Com relação ao trecho do último quadro “Como eu odeio garotas”, assinale a alternativa em que o vocábulo como foi empregado com valor equivalente.
O apelido foi instantâneo. No primeiro dia de aula, o aluno novo já estava sendo chamado de "Gaúcho". Porque era gaúcho. Recém-chegado do Rio Grande do Sul, com
um sotaque carregado.
- Aí, Gaúcho!
- Fala, Gaúcho!
Perguntaram para a professora por que o Gaúcho falava diferente. A professora explicou que cada região tinha seu idioma, mas que as diferenças não eram tão grandes
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 19/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
assim. Afinal, ~dos falavam português. Variava a pronúncia, mas a língua era uma só. E os alunos não achavam formidável que num país do tamanho do Brasil todos
falassem a mesma língua, só com pequenas variações?
- Mas o Gaúcho fala "tu"! - disse o gordo Jorge, que era quem mais implicava com o novato.
- E fala certo - disse a professora. - Pode-se dizer "tu" e pode-se dizer "você". Os dois estão certos. Os dois são português.
Um dia o Gaúcho chegou tarde na aula e explicou para a professora o que acontecera.
A professora sorriu. Depois achou que não era caso para sorrir. Afinal, o pai do menino atravessara uma sinaleira e pechara. Podia estar, naquele momento, em algum
hospital. Gravemente pechado. Com pedaços de sinaleira sendo retirados do seu corpo.
- O que foi que ele disse, tia?- quis saber o gordo Jorge.
- Que o pai dele atravessou uma sinaleira e pechou.
- E o que é isso?
- Gaúcho ... Quer dizer, Rodrigo: explique para a classe o que aconteceu.
- Nós vinha ...
- Nós vínhamos.
- Nós vínhamos de auto, o pai não viu a sinaleira fechada, passou no vermelho e deu uma pechada noutro auto.
A professora varreu a classe com seu sorriso. Estava claro o que acontecera? Ao mesmo tempo, procurava uma tradução para o relato do gaúcho. Não podia admitir que
não o entendera. Não com o gordo Jorge rindo daquele jeito.
"Sinaleira", obviamente, era sinal, semáforo. "Auto" era automóvel, carro. Mas "pechar" o que era? Bater claro. Mas de onde viera aquela estranha palavra? Só muitos
dias depois a professora descobriu que "pechar" vinha do espanhol e queria dizer bater com o peito, e até lá teve que se esforçar para convencer o gordo Jorge de que
era mesmo brasileiro o que falava o novato. Que já ganhara outro apelido: Pechada.
-Aí, Pechada!
- Fala, Pechada!
Assinale a alternativa correta na qual o uso do "que" tenha valor de pronome relativo. -
Se cinco anos atrás alguém me perguntasse o que eu mais queria na vida, eu responderia que queria ter o que eu tenho agora e ser o que eu sou agora. E eu deveria
estar feliz, deveria estar satisfeita, deveria estar realizada. Mas eu não estou. Por mais que eu tenha alcançado todos os meus objetivos do passado eu ainda me sinto
frustrada, fracassada, sinto como se não tivesse saído de um lugar arenoso hipotético onde eu sempre me vejo atolada. Sinto como se a cada objetivo alcançado, outro
ainda maior e ainda mais impossível automaticamente surgisse e então todo o desejo pelo anterior se esvaísse por completo. Parece que os objetivos só são atraentes
enquanto ainda não são alcançados, porque depois eles perdem toda a beleza.
O problema é que a gente sempre quer mais. Não importa quem você seja e tudo o que tenha alcançado, você sempre vai querer mais do que aquilo que tem. Você pode
até ser Chandler Bing, que ainda te parecerá pouco. E isso acontece porque a gente comete o erro de se comparar o tempo todo. Não com nós mesmos, como de fato
deveria ser, mas com os outros. A gente se compara com os outros e então toda a nossa vida parece um mar de frustrações. E quando a gente se compara com outras
pessoas, comparamos com o que conhecemos delas: apenas um lado, o lado bom, o lado bem-sucedido, o lado vitorioso. E então colocamos no outro extremo da
comparação o nosso pior lado, o nosso lado frustrado, o nosso lado insatisfeito, o nosso lado que incomoda. E, sinceramente, comparar frustrações com vitórias é um ato
extremamente injusto, mas é isso o que fazemos todos os dias com nós mesmos.
Aquelas pessoas que, ao nosso ver, parecem tão bem-sucedidas, vitoriosas e felizes, também têm as suas próprias frustrações. Frustrações pessoais, sentimentais,
profissionais, amorosas.
Não importa. Mas todo mundo tem suas frustrações. Por mais que nem todo mundo exponha ou fale sobre elas, elas ainda assim estão lá. Mas a gente não vê. E então
acreditamos erroneamente que elas não existem. Acontece, então, que, quando comparamos nossas frustrações com as vitórias dos outros, e acreditamos que esses
outros não possuem quaisquer outras frustrações, nos sentimos ainda mais frustrados por acharmos que somos os únicos a nos sentir assim, enquanto todo o resto da
humanidade anda feliz e realizada por aí.
Talvez você não consiga enxergar agora, mas pode acreditar no que eu vou te falar: todo mundo está frustrado. Eu estou frustrada. Chandler Bing está frustrado. A
Youtuber com a vida aparentemente perfeita no Instagram está frustrada. O homem mais rico da lista da Forbes está frustrado. A mulher mais linda do mundo está
frustrada. A atriz, o cantor, a escritora, o presidente, a sua vizinha, ou quem mais você pensar agora, também está frustrado. Ninguém pode escapar dos seus próprios
demônios. E todos têm os seus.
Precisamos aprender a não nos comparar com os outros. Cada pessoa tem o seu próprio caminho. Cada um trilha o seu próprio trajeto. E da mesma forma que cada
experiência é extremamente pessoal, as vitórias e as frustrações também são. Sendo assim, o correto seria nos compararmos a nós mesmos, não aos outros. Dessa
forma, nossas vitórias teriam o devido destaque que merecem. Assim como nossos crescimentos, nossos aprendizados e nossas conquistas.
O sucesso acontece de forma pessoal. Cada ser humano caminha num passo, numa velocidade e numa estrada única. Então, lembre-se sempre de quem você era ontem,
observe quem você é hoje, e orgulhe-se de todo o caminho que você já percorreu até aqui. Essa é a única comparação que realmente importa.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 20/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Tomando-se por base estritamente o que o texto explicita, é correto afirmar que:
Além de confrontar a humanidade, em nível pessoal e civilizacional, um dos efeitos da pandemia é transportar o futuro de um horizonte longínquo para o aqui e agora.
Com o confinamento generalizado, a sociedade está sofrendo um choque de digitalização. Mas enquanto o mundo do trabalho e o do lazer têm tempo para se adaptar a
esse futuro tornado prematuramente contemporâneo pela força de um vírus, aqueles que combatem este vírus com tecnologias como inteligência artificial IA, robótica e
big data precisam acelerar dramaticamente seus procedimentos para enfrentar a velocidade da sua disseminação. Afinal, além de permitir a continuidade do trabalho e
das relações sociais, essas tecnologias podem fazer a diferença entre a vida e a morte no front de batalha.
Segundo a revista especializada em saúde STAT, a IA está sendo experimentada pelas redes hospitalares para pré-examinar e instruir possíveis infectados; identificar
pacientes de alto risco para que os médicos possam se antecipar proativamente; examinar profissionais de saúde na linha de frente; detectar a covid-19 e diferenciá-la de
outras doenças respiratórias; prever quais quadros irão se deteriorar; rastrear leitos e equipamentos; acompanhar os pacientes fora do hospital; detectar a distância altas
temperaturas e impedir que pessoas doentes entrem em espaços públicos; e avaliar respostas a tratamentos experimentais.
Além disso, a IA pode acelerar a criação de remédios e vacinas, prever a evolução da epidemia, mensurar o impacto de políticas públicas e aprimorá-las para nos
defender contra os surtos futuros que com toda probabilidade virão.
Um rastreamento robusto do vírus é decisivo para frear os primeiros estágios de um surto e será decisivo para as estratégias de transição da quarentena para as
atividades normais. O procedimento tradicional de rastrear e notificar os contatos de um infectado é lento, mas pode ser feito instantaneamente através da localização e
dos dados dos celulares e de aplicativos para notificação de resultados positivos.
Em tempos excepcionais, os processos regulatórios também precisam avançar em condições excepcionais. Como tudo o mais nesta pandemia, a chave está na agilidade.
Assim como os tecnólogos estão acelerando seus processos de criação e produção de novas máquinas, as agências reguladoras, autoridades políticas e sociedade civil
precisarão acelerar o processo de deliberação sobre o que é ou não aceitável. Como em todo avanço científico e tecnológico, as soluções virão por sucessivas tentativas e
erros. A única atitude inaceitável é não tentar.
a) narrativa, pois se trata de uma crônica reflexiva em que se analisa o impacto da inteligência artificial, a qual será útil para autorizar o uso dos espaços públicos à
população, para evitar a convulsão social.
b) argumentativa, pois se trata de um editorial em que se defende o ponto de vista de que a inteligência artificial será útil para frear os primeiros estágios de um
surto por meio de rastreamento robusto.
c) injuntiva, pois se trata de uma carta eletrônica em que se explica ao leitor o papel da inteligência artificial, que será útil para economizar recursos financeiros com
a dispensa de profissionais da saúde.
d) expositiva, pois se trata de um artigo de opinião em que se detalham usos políticos da inteligência artificial, a qual será útil para coibir o acesso das pessoas a
informações relevantes sobre a pandemia.
e) descritiva, pois se trata de uma resenha em que se expressa a ideia de que a inteligência artificial será útil para implementar o procedimento tradicional de
notificação de infectados.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/1366593
Assinale
Mais uma vez um conflito armado entre traficantes e policiais ocorre em área atendida por Unidade de Polícia Pacificadora, no Rio, e deixa vítimas.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 21/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Conflito armado entre traficante e polícia, com vítima, ocorre há muito tempo em grandes cidades brasileiras e, pela recorrência, já é pouco divulgado. Mas a invisibilidade
do fato, por sua banalização, não supera as suas consequências seja para a família da vítima ou para a cidadania.
No caso ocorrido em Copacabana, esta semana, foi diferente; houve protesto público nas ruas do bairro, que se amplificou em noticioso local e internacional por dois
principais motivos: pela proximidade da data da Copa do Mundo e por se tratar de área com UPP. Certamente, são duas situações especiais. Uma, é passageira; outra,
espero, há de se constituir em um processo que ajude a redução da desigualdade social das cidades brasileiras.
Convivemos no país com um irônico paradoxo: um dos assuntos mais presentes na mídia é o das favelas; não obstante, o tema parece não figurar no rol das
preocupações do Estado brasileiro.
A favela típica não é um fenômeno restrito a poucas cidades. Em São Paulo e no Rio de Janeiro supera 20% das moradias. Ainda, a favela é muitas vezes tratada como o
genérico de todo assentamento popular – inclusive loteamentos.
Essas duas tipologias urbanísticas somam cerca da metade das moradias urbanas brasileiras. São muito diversificadas, mas, em geral, são lugares com pouca ou
nenhuma infraestrutura, com escassez ou inexistência de serviços públicos, inclusive os de segurança e de regulação.
Assim, criam‐se condições para que essas áreas sejam tomadas por interesses marginais, muitas vezes com dominação territorial armada, que impõem jugo discricionário
às populações moradoras.
(Sérgio Magalhães)
“Mais uma vez um conflito armado entre traficantes e policiais ocorre em área atendida por Unidade de Polícia Pacificadora, no Rio, e deixa vítimas.
Conflito armado entre traficante e polícia, com vítima, ocorre há muito tempo em grandes cidades brasileiras e, pela recorrência, já é pouco divulgado. Mas a
invisibilidade do fato, por sua banalização, não supera as suas consequências seja para a família da vítima ou para a cidadania”.
Assinale a opção em que a troca de posição dos termos sublinhados altera o sentido do texto.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 22/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Raciocínio Lógico
a) ∼ P →∼ Q .
b) ∼ P → Q.
c) P →∼ Q .
d) ∼ Q →∼ P .
e) ∼ Q → P.
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/389943
Questão 50: INCAB (ex-FUNCAB) - Aud Fisc (Salvador)/Pref Salvador/Área 1/Administração Tributária/2014
Assunto: Sequências de números, figuras, letras e palavras
Determine o sexto termo da sequência abaixo.
a) 19,1
b) 21 ,5
c) 17,9
d) 23,9
e) 20,3
Esta questão possui comentário do professor no site. www.tecconcursos.com.br/questoes/780627
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 23/24
06/03/2023, 08:57 TEC Concursos - Questões para concursos, provas, editais, simulados.
Gabarito
1) C 2) D 3) A 4) C 5) B 6) D 7) B
8) D 9) A 10) D 11) C 12) E 13) E 14) D
15) B 16) B 17) D 18) E 19) C 20) A 21) A
22) D 23) A 24) D 25) C 26) A 27) A 28) C
29) A 30) D 31) D 32) A 33) B 34) C 35) A
36) C 37) A 38) B 39) E 40) A 41) A 42) B
43) C 44) B 45) B 46) C 47) C 48) C 49) B
50) B
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/cadernos/experimental/38065021/imprimir 24/24