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Soluções do manual BioGeo11

BIOLOGIa (Escola Secundária Camilo Castelo Branco)

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Geologia 11 – soluções

DOMÍNIO 5 • MINERAIS E ROCHAS SEDIMENTARES


Pág. 7
1. (A) F; (B) V; (C) F; (D) V; (E) F
2. Os magmas possuem sílica na sua composição, que é o constituinte do mineral quartzo. Assim,
poderão formar-se geodes ricos em quartzo nas cavidades existentes nas rochas magmáticas.
3. A existência de cavidades nas rochas, a circulação de fluidos e soluções hidrotermais através das
rochas, e o tempo.
4. Os geodes de quartzo podem apresentar diversas cores porque, apesar de a sua composição
básica ser o dióxido de silício (SiO2). A adição de determinados elementos químicos à sua estrutura
cristalina resulta na mudança de cor, continuando, contudo, a ser o mineral quartzo.
Pág. 11
1. (A) V; (B) V; (C) F; (D) V
2. 4,5
3. Por um lado, a utilização de objetos com dureza conhecida evita o desgaste dos minerais da escala
de Mohs. Assim, promove-se a preservação dos minerais nas diversas utilizações para determinação
da dureza. Por outro lado, a utilização destes objetos permite abreviar/facilitar a definição da dureza
dos minerais.
Pág. 14
1. (I) e (III)
2. Os silicatos são um grupo de minerais com composição química à base de oxigénio e de silício –
sílica –, a que se podem associar outros catiões. Sendo a sílica constituída por esses dois elementos
químicos principais, também mais abundantes na crosta terrestre, justifica-se que a maior parte dos
minerais da crosta terrestres pertençam ao grupo dos silicatos.
Pág. 16
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F; (E) F
2. As micas são silicatos formados por tetraedros dispostos no mesmo plano. Uma vez que entre os
planos as ligações químicas são mais fracas, a sua separação ocorre segundo essa direção
preferencial, pelo que se considera que as micas possuem clivagem basal.
Pág. 18
1. (I), (II) e (V)
2. O ferro e o magnésio são dois iões que apresentam dimensões e cargas semelhantes, razão pela
qual se podem intersubstituir na estrutura cristalina das olivinas.
Pág. 20
1. (B)
2. (D)
3. (B)
4. (C)

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5. (A)
6. (D)
7. (A)
8. (B)
9. (C)
10. (D)
Pág. 22
1. A turquesa é um fosfato de alumínio com pequenas quantidades de cobre e de ferro que podem
substituir o alumínio na rede cristalina. Como a sua composição pode variar consoante a substituição
destes elementos químicos, diz-se que a composição é variável dentro de certos limites.
2. 5,5
3. Devido à sua beleza, resultante das suas cores (que dependem da sua composição química), e à
sua dureza (que permite a durabilidade da joia ao longo do tempo).
Pág. 24
Grupo I
1. (C)
2. (B)
Pág. 25
3. (B)
4. (A)
5. (B)
6. (a) – (5); (b) – (1); (c) – (2)
7. A tridimite pode formar-se em zonas de vulcanismo ativo, com existência de elevadas
temperaturas e de grandes quantidades de sílica.
8. Os cientistas consideram que a atividade vulcânica em Marte terá sido do tipo efusiva, com lavas
pobres em sílica. Contudo, como a tridimite se forma a partir de lavas ricas em sílica, típicas de
atividade vulcânica explosiva, coloca-se a hipótese de em Marte poder ter ocorrido vulcanismo deste
tipo.
Pág. 27
1. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F; (E) F
2. Calcite.
3. A dissolução de minerais.
4. A aplicação do princípio do atualismo permite inferir que, durante o Jurássico, o ambiente era
marinho tropical, de águas quentes, uma vez que se encontram aqui fósseis característicos deste tipo
de ambiente. Também as ripple marks e a formação dos calcários são evidências da ocorrência de um
ambiente marinho, neste caso de muito baixa profundidade.
Pág. 28
1. Magma.
2. O soerguimento tectónico e a erosão das rochas suprajacentes.

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3. A atmosfera e a hidrosfera podem contribuir para a formação de rochas sedimentares pois


intervêm num conjunto de ações e de processos de meteorização e de erosão sobre qualquer rocha
que se encontre na superfície terrestre.
Pág. 29
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V; (E) V
2. Porque as rochas, como os granitos, após serem expostas à superfície, sofrem meteorização,
originando sedimentos detríticos. Estes sedimentos, depois de sofrerem erosão e transporte,
acumulam-se nas bacias sedimentares, onde, após a diagénese, originam rochas sedimentares
detríticas, como os arenitos.
Pág. 31
1. (III) e (IV)
2. A haloclastia resulta da precipitação química de iões dissolvidos na água, nas fraturas ou nos poros
das rochas. Assim, a haloclastia depende diretamente da ocorrência de processos químicos, como a
precipitação dos sais.
Pág. 32
1. As águas de escorrência, o mar e o vento são responsáveis pelo transporte de detritos que, ao
embaterem nas rochas, provocam o desgaste destas e, portanto, a sua meteorização física. A água,
por si só, também tem esse efeito.
Pág. 33
1. (II) e (V)
2. Tanto nos granitos como nos calcários, as diáclases resultam do mesmo processo – alívio de
pressão. Os calcários, apesar de serem rochas sedimentares – que, portanto, se formam próximo da
superfície –, vão afundando à medida que outros sedimentos se depositam por cima. Logo, quando
acabam por aflorar, ficam sujeitos a uma diminuição de pressão, o que os leva a fraturar.
Pág. 34
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) V; (E) F
2. Como o quartzo é constituído por sílica e pode resultar da cristalização de um magma, diz-se que
tem origem magmática. No entanto, também se pode formar em ambiente sedimentar, quando a
sílica que resulta da hidrólise dos feldspatos e que fica em solução na água volta a precipitar.
Pág. 36
1. (II) e (IV)
2. Os primeiros seres vivos fotossintéticos foram responsáveis por produzir oxigénio, que, tendo-se
acumulando na atmosfera, a transformou numa atmosfera oxidante. Por esse motivo, a formação de
rochas oxidadas só pode ter ocorrido após esse acontecimento da história da Terra.
Pág. 37
1. Hidratação.
2. Na reação de hidratação, a água passa a fazer parte da composição química de um mineral. Na
reação de desidratação, a água é removida da composição química de um mineral. Por isso, estas
reações podem considerar-se inversas.
3. Em climas muito áridos, ocorrem mais frequentemente reações de desidratação. Em climas
húmidos, as reações de hidratação são mais prováveis.

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Pág. 39
1. Geralmente, distâncias maiores de transporte implicam uma maior duração.
2. À medida que a distância de transporte aumenta, o tamanho dos detritos vai diminuindo.
3. Com o aumento da distância de transporte, os detritos vão-se tornando cada vez mais redondos e
esféricos.
4. A maioria dos detritos que chega à foz dos rios terão um tamanho inferior relativamente ao que
tinham no início do seu transporte.
1. a) 1; b) 2
2. Acima de 1 cm/s a partícula estará sempre a ser transportada.
Pág. 40
1. Quanto maiores forem a duração e a distância de transporte, mais bem calibrados ficarão os
sedimentos.
2. Sedimentos mal calibrados.
3. Os sedimentos depositados junto à foz de um rio serão, de um modo geral, muito bem calibrados.
Pág. 42
1. (A) F; (B) V; (C) F; (D) F; (E) V
Pág. 44
1. (I), (II) e (VI)
2. A afirmação é falsa, na medida em que estas rochas são formadas por detritos de grandes
dimensões, o que revela que o seu transporte foi de curta duração e de pequena distância.
3. Uma vez que os siltes e as argilas são detritos de pequenas dimensões, a água e o vento
conseguem transportá-los por grandes distâncias. São, por isso, os detritos que chegarão em maior
quantidade aos oceanos, acabando por sedimentar nos seus fundos.
Pág. 47
1. (A) V; (B) V; (C) F; (D) F; (E) F
2. O aquecimento global corresponde ao aumento da temperatura média superficial do planeta, por
emissão de gases com efeito de estufa, como o dióxido de carbono. O aumento da quantidade deste
gás na atmosfera origina a acidificação das águas, condição que provoca a dissolução do carbonato
de cálcio e que impede a génese de calcários.
Pág. 48
1. Lignite – carvão betuminoso – antracite.
2. A antracite.
3. Carvão negro e brilhante, muito compacto.
4. Vai diminuindo.
5. A diminuição da espessura das camadas de carvão deve-se à compactação que sofrem à medida
que vão afundando, devido ao aumento da carga litostática das rochas sobrejacentes.
6. Porque o carvão betuminoso, apesar de possuir menor poder calorífico do que a antracite, ao
apresentar maior teor de voláteis, entra mais facilmente em combustão do que esta.

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Pág. 49
1. (C)
2. (B)
3. (B)
4. (C)
5. (A)
6. (A)
7. B – D – E – C – A
8. (C)
9. (D)
10. (D)
Pág. 51
1. Os ambientes de sedimentação têm características distintas, que permitem a formação de
diferentes tipos de rochas sedimentares. Para a formação de sal-gema, são necessárias temperaturas
elevadas e reduzida humidade, que promovam a evaporação da água rica em iões sódio e cloreto, e a
sua posterior precipitação. Desta forma, conclui-se não ser possível a formação de sal-gema num
ambiente glaciar.
Pág. 53
1. (I) e (IV)
2. Por exemplo: Grupo flysch do Baixo Alentejo (formação de Mértola) e Complexo xisto-grauváquico
das Beiras.
Pág. 55
1. É um somatofóssil.
2. A presença de ambientes anaeróbios e com temperaturas baixas, e o rápido enterramento por
sedimentos finos e impermeáveis, seguido de uma fraca ação erosiva após a morte dos organismos.
3. A deposição de sedimentos finos ocorre em ambientes de baixo hidrodinamismo, isto é, em
ambientes pobres em oxigénio (anaeróbios), capazes de promover a fossilização.
Pág. 58
1. (II) e (V)
2. Por serem sedimentos de grandes dimensões, os balastros permitem a circulação de água. Este
aspeto diminui o isolamento do ser vivo, mantendo-o em condições aeróbias, que facilitam a sua
decomposição, e sujeito a processos de oxidação, o que pode inviabilizar a sua fossilização.
Pág. 60
1. (A) F; (B) F; (C) V; (D) V
2. Na atualidade, os rinocerontes habitam em ambientes de savana. Logo, segundo o princípio do
atualismo, que defende ser o presente a chave do passado, pode-se deduzir que a bacia do Baixo
Tejo, uma vez que apresenta fósseis de rinocerontes, já terá compreendido ambientes de savana.
Pág. 63
1. (A) F; (B) F; (C) V; (D) V

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2. O princípio da sobreposição afirma que, numa sequência de estratos não deformados, qualquer
estrato inferior a outro é sempre mais antigo do que este. No entanto, no caso dos terraços fluviais,
os inferiores são os mais recentes.
3. Os corais são animais marinhos, logo não é possível encontrar fósseis destes organismos em
terraços fluviais, pois estes formam-se em ambiente continental.
Pág. 67
1.1 D – E – B – C – G – F – A
1.2 Calcário/argilito/arenito/rochas metamórficas.
1.3 Discordâncias angulares, que resultaram de episódios de erosão.
1.4 São ambas séries transgressivas.
1.5 Princípio da horizontalidade inicial, princípio da sobreposição dos estratos, princípio da
interseção e princípio da inclusão.
Pág. 68
1. 1 – No Silúrico, há 435 Ma, depositaram-se grauvaques e argilitos em ambiente marinho. 2 –
Seguiu-se o dobramento desta série de estratos, a formação de falhas e o posterior soerguimento de
toda a estrutura. 3 – A erosão removeu parte das camadas superficiais. 4 – Há 370 Ma, depositaram-
se sedimentos de diferentes granulometrias: conglomerados na base, seguindo-se arenitos
vermelhos. 5 – Ocorreu um novo soerguimento de toda a região, provocando uma inclinação do
conjunto. 6 – Por último, seguiu-se o episódio de erosão responsável pelo relevo atual.
Pág. 69
1. Entre a Era Paleozoica e a Era Mesozoica.
2. Desde há 541 Ma até à atualidade, o número de géneros de seres vivos e, por consequência, a
biodiversidade têm vindo a aumentar. Os picos mais acentuados de decréscimo no gráfico dizem
respeito a algumas extinções em massa, coincidentes com mudanças de eras ou de períodos.
3. Verificam-se regularmente descobertas de fósseis e de rochas que permitem aumentar o
conhecimento relativo à história da Terra. Desta forma, a escala do tempo geológico vai sofrendo
alterações frequentes, de modo a incluir essas novas descobertas.
Pág. 73
1. (A)
2. (C)
3. (A)
4. (C)
5. (B)
6. (D)
7. (B)
8. (B)
9. (D)
10. (A)

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Pág. 74
1. A formação da bauxite depende das condições climáticas próprias de regiões tropicais húmidas,
nas quais a meteorização química é mais intensa, e da presença de rochas parentais ricas em
alumínio.
2. A presença de bauxite em Gant, atualmente com um clima temperado, é indicadora de que o
paleoambiente nessa região já foi tropical húmido, pois, no passado, esta localidade encontrava-se a
latitudes mais baixas.
3. A mineração de bauxite só é possível quando uma rocha parental rica em alumínio sofre uma
meteorização química intensa, por dissolução de alguns elementos químicos, o que provoca um
enriquecimento relativo em alumínio, levando à formação da bauxite.
4. A mineração de bauxite é feita à custa da destruição da vegetação tropical e dos próprios solos,
que ficam sem condições para a plantação de novas espécies vegetais. Desta forma, há uma
diminuição da taxa fotossintética. A retirada de dióxido de carbono – principal gás com efeito de
estufa – da atmosfera fica, assim, comprometida, – agravando-se o problema do aquecimento global.
Pág. 75
1. As barragens alteram a dinâmica sedimentar dos rios. Estas construções humanas impedem o
transporte normal de detritos dos rios, provocando a sua acumulação na zona a montante. Como
consequência, há uma menor alimentação de sedimentos nas praias, pelo que estas ficam mais
sujeitas à erosão marinha, tendo tendência a recuar.
2. As construções humanas nas zonas costeiras alteram as dinâmicas sedimentares e a linha de costa.
Para não colocar em perigo a ocupação antrópica, recorre-se à alimentação artificial da praia com
areia, mas também à construção de paredões e de esporões, fatores que aceleram o processo da
erosão.
3. Exemplos de zonas de risco geológico: zonas de vertente, bacias hidrográficas, zonas sísmicas e
zonas vulcânicas.
Pág. 82
Grupo I
1. (C)
Pág. 83
2. D – E – C – B – A
3. (B)
4. (D)
5. (C)
6. (a) – (1); (b) – (5); (c) – (4)
7. Com a continuação dos processos de meteorização física e química, irá diminuir a percentagem de
micas, quartzo, clorite, gibsite e feldspatos, ao mesmo tempo que vai aumentar a percentagem dos
minerais de caulinite e de montmorilonite.
8. Ao ser meteorizado, o granito do perfil do Souto vai gerar clastos, que posteriormente sofrerão
processos de erosão. Após a erosão, ocorrerá o seu transporte e uma posterior deposição. Com a
compactação, através do aumento do peso das camadas suprajacentes, e a cimentação, formar-se-á
uma rocha essencialmente detrítica consolidada como o arenito, no caso de os sedimentos
possuírem um diâmetro entre 2 mm e 1/16 mm.

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Pág. 85
Grupo II
1. Rocha sedimentar essencialmente detrítica consolidada.
2. E – F – D – C – A – B
3. (B)
4. (B)
5. (C)
6. (a) – (3); (b) – (4); (c) – (5)
7. No complexo vulcano-sedimentar ocorrem litologias associadas a episódios de erupções vulcânicas
efusivas, que também se verificam em vulcanismo do tipo fissural, como as escoadas de basaltos. A
presença de depósitos piroclásticos e de brechas vulcânicas sugere a existência de vulcanismo
subaéreo, portanto em ambiente continental.
Pág. 87
Grupo III
1. (D)
2. (C)
3. (C)
4. (B)
5. (a) – (4); (b) – (2); (c) – (1)
6. Na ilha de Santa Maria podem observar-se os campos de argilas vermelhas, que são evidências de
meteorização por oxidação, característica de ambientes mais quentes e húmidos. Por outro lado,
também a existência de fósseis de corais permite inferir que as temperaturas já foram mais elevadas
do que são na atualidade.
Pág. 88
Grupo IV
1. (A)
Pág. 89
Grupo IV (cont.)
2. (C)
3. (B)
4. (D)
5. (C)
6. (B)
7. (C)
8. Primeiro, ocorreu a deposição da série sedimentar inferior, formada pelos estratos 1, 2, 3, 4 e 5,
cuja granularidade vai diminuindo da base para o topo – série transgressiva –, indicando uma
transgressão marinha. Seguidamente, instalou-se uma intrusão magmática e todo o conjunto foi
levantado, o que é evidenciado pela alteração da horizontalidade dos estratos da série inferior,
provavelmente devido a movimentos tectónicos. Seguiu-se um episódio de erosão, evidenciado pela

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discordância angular e, posteriormente, uma transgressão marinha, com consequente deposição de


nova série sedimentar, a superior, formada pelos estratos 6, 7, e 8, também transgressiva. Todo o
conjunto foi novamente levantado e sofreu novamente erosão – marcada pela linha de superfície
atual.

DOMÍNIO 6 • MAGMATISMO E ROCHAS MAGMÁTICAS


Pág. 91
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V; (E) V
2. Os granitos da praia do Castelo do Queijo e da praia de Lavadores têm uma textura fanerítica
(cristais visíveis à vista desarmada), o que indicia um arrefecimento lento do magma que lhes deu
origem, ao contrário das rochas magmáticas com textura afanítica (cristais microscópicos), que
resultam de um arrefecimento rápido.
3. Princípio da interseção e princípio da inclusão, uma vez que as rochas magmáticas intruem rochas
metamórficas, como neste caso.
Pág. 95
1. Limite convergente «placa oceânica-placa oceânica» ou «placa continental-placa continental»; os
fatores são o calor e a adição de voláteis; limite divergente «placa continental-placa continental»: o
fator é a descompressão.
2. (A) F; (B) V; (C) F; (D) F
3. O sal faz diminuir o ponto de fusão do gelo nas estradas tal como a água faz diminuir o ponto de
fusão das rochas.
Pág. 96
1. a) 3; b) 1; c) 2; d) 3
Pág. 101
1. Os magmas basálticos são os que possuem menores teores em voláteis e em sílica, e uma maior
temperatura, ao contrário dos riolíticos, que apresentam mais voláteis, mais sílica e uma menor
temperatura. Por isso, são mais fluidos do que os riolíticos (que são viscosos), deslocando-se mais
rapidamente e atingindo mais facilmente a superfície.
2. Nas zonas de subducção, a adição de voláteis faz diminuir os pontos de fusão dos minerais
constituintes da astenosfera subjacente à placa não subductada, pelo que será suficiente uma menor
temperatura para se formar magma, em comparação com a temperatura necessária nas zonas de
rifte.
Pág. 102
1. (I), (IV) e (V)
2. A rocha é o diorito, que possui cerca de 5% de feldspato potássico, 15% de quartzo, 50% de
plagióclases, 5% de moscovite, 5% de biotite e 20% de anfíbola.
3. Como o basalto possui uma composição química mais rica em ferro e em magnésio (dois
elementos densos) do que o granito, a rocha em si também é mais densa.
Pág. 104
1. (B)
2. (D)

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3. (A)
4. (D)
5. (A)
6. (A)
7. (C)
8. (C)
9. (B)
10. (C)
Pág. 105
1. Apenas a olivina. À temperatura de 1150 oC, só a divina se encontra no estado sólido, pois o seu
ponto de cristalização é superior àquele valor de temperatura, enquanto os restantes minerais têm
pontos de cristalização inferiores, motivo pela qual ainda não cristalizaram.
2. Em primeiro lugar, a olivina; depois, a piroxena; por fim, a biotite.
3. Tomando como exemplos a piroxena e a biotite, se um magma começar a arrefecer, a piroxena
cristaliza em primeiro lugar, e só depois cristaliza a biotite. Noutro contexto, se uma rocha magmática
contendo estes minerais for submetida a um aumento de temperatura, ocorre o contrário: a biotite
funde primeiro e a piroxena funde depois.
Pág. 107
1. (A) F; (B) V; (C) V; (D) V; (E) F
2. A olivina é estável para temperaturas muito elevada, quando no magma ainda não existem
condições para a cristalização do quartzo – o último mineral a cristalizar, segundo as séries
reaccionais de Bowen –, motivo pela qual são minerais incompatíveis na mesma rocha.
3. Quando um magma parental com uma determinada composição química inicia a cristalização, vão-
se formando diferentes minerais, pela ordem das suas temperaturas de cristalização. Desta forma,
processos de cristalização fracionada vão originando magmas com diferentes composições químicas,
que poderão originar diferentes tipos de rochas.
Pág. 108
1. Quanto maior for a câmara magmática, maior poderá ser o volume de magma e mais lento será
também o seu arrefecimento. Por outro lado, quanto maior for a profundidade de uma câmara
magmática, maior será a temperatura a que o magma estará sujeito, o que levará também a um
arrefecimento mais lento.
2. À medida que os minerais de ponto de fusão mais elevado cristalizam e afundam, são retirados do
magma os elementos químicos que vão integrar as suas estruturas cristalinas. Consequentemente, o
magma vai empobrecendo em ferro e em magnésio, uma vez que os primeiros minerais a cristalizar
são ferromagnesianos. Ao mesmo tempo, vai enriquecendo em sílica, alumínio e potássio,
composição típica do magma ácido.
3. Olivinas e plagióclases cálcicas; piroxenas e plagióclases calcossódicas; anfíbolas, biotite e
plagióclases sódicas; feldspato potássico, moscovite e quartzo.
Pág. 112
1. (B)
2. (A)

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3. (D)
4. (C)
5. (C)
6. (D)
7. (B)
8. (D)
9. (B)
10. (A)
Pág. 113
1. Todos estes modos constituem intrusões: um plutão tem a forma aproximada de bolha e
dimensões que podem atingir dezenas de quilómetros, com área de exposição à superfície superior a
100 km2; um batólito corresponde a conjuntos de plutões; um lacólito tem a forma de uma lente; um
dique é tabular e corta a estratificação; um filão-camada acompanha a estratificação.
2. A cristalização fracionada.
3. Forma-se a partir de uma fração magmática fluida e muito rica em água, que fica selada. Por
cristalização fracionada muito lenta, os cristais formados atingem grandes dimensões.
4. Os pegmatitos têm origem nas últimas fases de cristalização. Como os elementos raros são
incluídos em poucas estruturas cristalinas, eles vão permanecendo na fração magmática até fazerem
parte destas rochas.
Pág. 117
Grupo I
1. (D)
2. C – D – B – E – F – A
3. (C)
Pág. 118
4. (A)
5. (D)
6. (a) – (4); (b) – (5); (c) – (1)
7. (D)
8. Um dos dados está relacionado com a ocorrência de rochas básicas e intermédias associadas ao
granito de Cota-Viseu. Além disso, os contactos entre estas rochas são frequentemente lobados ou
interdigitados, o que indicia a existência de correntes de turbulência criadas pelos próprios magmas
no momento em que se misturam. Por último, a existência de encraves microgranulares máficos no
granito é também um dado a favor da ocorrência de mistura de magmas.
Pág. 121
Grupo II
1. (D)
2. (A)
3. (D)

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4. (D)
5. (B)
6. Assimilação magmática.
7. O magma é um material com densidade inferior às das rochas encaixantes e encontra-se sob
pressão. Assim, ele tende a ascender naturalmente através dessas rochas, assimilando-as e
aproveitando as suas zonas de fraqueza, como as fissuras e as fraturas.

DOMÍNIO 7 • METAMORFISMO E ROCHAS METAMÓRFICAS


Pág. 123
1. (A) V; (B) V; (C) F
2. O mármore é relativamente fácil de trabalhar, pois é essencialmente constituído por calcite, que é
um mineral de baixa dureza (3 na escala de Mohs).
3. Os mármores alentejanos tiveram origem em sedimentos calcários depositados numa plataforma
oceânica pouco profunda durante o Paleozoico Inferior (Ordovícico). Por diágenese, esses
sedimentos deram origem a calcários. Movimentos de convergência terão fechado esse antigo
oceano e levado à formação de uma cadeia montanhosa. O espessamento crustal associado levou ao
soterramento dos calcários, que metamorfizaram e se transformaram em mármores.
Pág. 125
1. (I) e (V)
2. No caso da recristalização, mantém-se a composição mineralógica, modificando-se apenas a forma
e o tamanho dos minerais. Já na mudança de fase e na neocristalização, surgem novos minerais,
diferentes dos que existiam no protólito.
Pág. 126
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V; (E) V
2. O aparecimento de rochas metamórficas à superfície resulta da erosão de rochas sobrejacentes e
do soerguimento das placas continentais por isostasia, e também devido aos movimentos laterais
das placas litósfericas.
Pág. 130
1. Na dissolução por pressão, existem fluidos hidrotermais que possibilitam a dissolução, migração e
precipitação de átomos em regiões onde a compressão é menor. Na deformação plástica, não há
intervenção de fluidos: os minerais mudam de forma sem se quebraram, devido a pressões e
temperaturas elevadas.
2. Dissolução por pressão.
3. O bandado gnáissico é caracterizado pela existência de bandas de minerais félsicos (claras),
alternando com bandas de minerais máficos (escuras).
4. Pressão não litostática ou dirigida.
Pág. 131
1. (A) F; (B) V; (C) F; (D) F
2. A colisão de um meteorito com a superfície terrestre transfere calor para as rochas preexistentes,
transformando-as em rochas metamórficas. A escorrência de lavas ao longo de uma superfície
rochosa ou do solo pode levar também ao metamorfismo das rochas.

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Pág. 133
1. (A) V; (B) F; (C) V
2. Em limites convergentes «placa litosférica oceânica–placa litosférica continental» existem
processos de magmatismo, pelo que pode ocorrer metamorfismo de contacto.
Pág. 134
1. (I), (III) e (VI)
2. Aproximadamente 500 oC e 3,5 kbar.
3. Conhecendo os valores de temperatura a que os minerais são estáveis, é possível, através da
composição mineralógica de uma rocha, deduzir os valores de temperatura que presidiram à sua
formação, ou seja, a existência de minerais-índice.
Pág. 135
1. Clorite, granada, estaurolite, cianite e silimanite.
2. Clorite, quartzo, feldspato, moscovite e biotite.
3. O quartzo e o feldspato encontram-se em rochas de todos os graus de metamorfismo, resistindo a
diferentes pressões e temperaturas. Desta forma, pode afirmar-se que são estáveis no domínio do
metamorfismo.
4. Uma vez que existem minerais característicos de um determinado grau de metamorfismo –
minerais-índice –, através da análise da composição mineralógica de uma rocha é possível
determinar o seu grau de metamorfismo e as condições termodinâmicas da sua formação.
Pág. 138
1. O tipo de textura, a granularidade e a composição química/mineralógica.
Pág. 139
1. (D)
2. (B)
3. (A)
4. (B)
5. (C)
6. (D)
7. (A)
8. (C)
9. (D)
10. (D)
Pág. 140
1. Datação absoluta.
2. São rochas de metamorfismo regional e de alto grau de metamorfismo.
3. Os granulitos originaram-se num limite convergente entre duas placas litosféricas continentais.
4. Uma vez que os granulitos e os metaperidotitos se formaram a grande profundidade (crosta
continental inferior e manto terrestre, respetivamente), a sua ocorrência à superfície é rara.

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Contudo, como se formaram nestas regiões do interior da Terra, podem fornecer informações acerca
da composição das mesmas e dos fenómenos de geodinâmica interna, correspondendo a um
método direto do estudo da Terra.
Pág. 142
Grupo I
1. (D)
Pág. 143
2. (A)
3. (B)
4. (D)
5. (B)
6. (a) – (2); (b) – (1); (c) – (5)
7. Os migmatitos são rochas formadas na transição entre os domínios do metamorfismo e do
magmatismo, uma vez que resultam de elevadas pressões e de altas temperaturas, até um limite a
partir do qual o protólito que lhes dá origem sofre fusão parcial.
Pág. 145
Grupo II
1. (A)
2. (B)
3. (C)
4. (D)
5. (A)
6. Minerais-índice.
7. O xisto é uma rocha maioritariamente constituída por micas (como a biotite e a moscovite), e a
sua foliação está relacionada com a orientação preferencial destes minerais. O quartzito é uma rocha
constituída por grãos de quartzo muito desenvolvidos, o que provoca a diminuição dos espaços entre
os poros e torna-a mais densa e compacta. Uma vez que biotite e moscovite são minerais que
apresentam clivagem, as suas ligações químicas são mais suscetíveis de ser quebradas,
comparativamente com o quartzo (que apresenta fratura), o que provoca uma erosão diferencial.
Além disso, o quartzo é um mineral muito estável em quase todos os tipos de ambientes
geodinâmicos. Desta forma, as bancadas constituídas por quartzito são mais resistentes à erosão,
formando um relevo diferencial.

DOMÍNIO 8 • DEFORMAÇÃO DE ROCHAS


Pág. 147
1. Princípio do uniformitarismo.
2. (A) V; (B) F; (C) V; (D) V; (E) F
3. As paisagens naturais, em geral, e os afloramentos rochosos, em particular, permitem fazer uma
reconstituição do passado geológico de um local, aplicando os princípios estratigráficos e de
raciocínio geológico. E a existência na serra de Sintra, de rochas magmáticas, em contacto direto com

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rochas sedimentares, formadas mais à superfície, indicia a ocorrência de processos geológicos que
permitiram trazer as rochas plutónicas até à superfície e que, por erosão diferencial ao longo de
várias dezenas de milhões de anos, originaram o relevo atual.
4. Uma carta geológica é um documento que fornece várias informações acerca de uma determinada
região, como a natureza, a idade e a distribuição espacial das rochas, e sobre os movimentos
tectónicos que ocorreram ao longo do tempo geológico nessa região. Além do interesse científico,
essas informações são úteis no apoio a políticas de gestão de recursos geológicos, de ambiente, de
ordenamento do território e de prevenção de riscos associados a catástrofes naturais.
Pág. 150
1. (a) – (2); (b) – (3); (c) – (1)
2. Tensões compressivas – limites convergentes; tensões distensivas – limites divergentes; tensões
cisalhantes – limites transformantes.
Pág. 151
1. (I) e (III)
2. Ponto A’
3. O material rochoso revela um comportamento plástico quando a tensão aplicada é gradual, o que
permite a acomodação dos materiais à deformação, sendo possível ultrapassar o limite de
elasticidade sem ocorrer rutura.
Pág. 152
1. Regime frágil e regime dúctil, respetivamente.
2. Regime frágil – em condições de baixa temperatura e de baixa pressão, a plasticidade dos
materiais é reduzida e predominam falhas geológicas; regime dúctil – em condições de elevada
pressão e de elevada temperatura, a plasticidade dos materiais aumenta, favorecendo a formação de
dobras geológicas.
3. O aumento da temperatura, à medida que se avança da superfície para o interior da crosta
terrestre, é acompanhado pelo aumento da plasticidade e pela diminuição da rigidez dos materiais, o
que favorece a sua deformação plástica, tornando-se, assim, mais dúcteis em profundidade.
4. A presença de água diminui a rigidez e aumenta a plasticidade dos materiais rochosos,
favorecendo a sua ductilidade mesmo quando se encontram sujeitos a tensões mais reduzidas.
Pág. 154
1. Descida do bloco rochoso acima do plano de falha (teto) relativamente ao bloco rochoso abaixo do
plano de falha (muro).
2. A fraturação dos estratos foi posterior à sua formação/deposição, na medida em que a falha os
interseta.
3. Princípio da interseção.
Pág. 155
1. As falhas geológicas tendem a ocorrer em condições de baixa pressão e de baixa temperatura, em
zonas junto à superfície, onde predomina o regime de deformação frágil.
2. (I), (IV) e (V)
Pág. 158
1. (I) e (II)

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2. Os estratos sedimentares formam-se horizontalmente, isto é, os sedimentos (panos) depositam-se


na horizontal, por ação da gravidade – princípio da horizontalidade. A deformação dos estratos
(panos) é posterior à sua formação. Porém, neste caso, a idade dos estratos continua a obedecer ao
princípio da sobreposição.

Pág. 159
1. À medida que o plano axial de uma dobra geológica inclina e se afasta da vertical, por acumulação
de tensões compressivas, os flancos inclinam-se no mesmo sentido, distinguindo-se dobra vertical,
dobra inclinada e dobra com vergência.
2. Pela aplicação do princípio da horizontalidade inicial: A – B – C – D –E
3. Um antiforma anticlinal é uma dobra geológica cuja convexidade está voltada para cima e que tem
os estratos mais antigos no núcleo (E); um sinforma sinclinal é uma dobra geológica cuja convexidade
está voltada para baixo no núcleo (A) e que tem os estratos mais recentes.
4. Movimentação tectónica e erosão poderão expor as rochas mais antigas e que se formaram a
maior profundidade.
5. C – E – A – D – B
Pág. 161
1.1 Limites das placas litosféricas continentais Indiana e Euro-Asiática em colisão.
1.2 Estratos inicialmente horizontais.
1.3 A placa Indiana em colisão com a placa Euro-Asiática.
2. Garantir a homogeneidade das camadas, de modo a deformarem de maneira idêntica.
3. Inicialmente, todos os estratos se dispunham na horizontal. A acumulação de tensões
compressivas resultantes de convergência fez dobrar os níveis de plasticina e, consequentemente,
deformar a areia, verificando-se a formação de dobras e de falhas, bem como o levantamento dos
materiais. A plasticina tem deformação plástica, tendendo a dobrar, e as areias, à pressão e à
temperatura ambiente, têm comportamento frágil, que gera fraturação.
4. Os Himalaias resultaram da colisão entre as duas placas litosféricas continentais, que levou à
deformação de rochas de diferente natureza e com diferentes respostas às tensões compressivas
geradas nos seus limites. Em resultado disto, formaram-se dobras, falhas inversas e elevação do
relevo.
5. Vantagens: simulação do comportamento de materiais existentes na natureza e da formação de
estruturas geológicas que, de outro modo, seriam de difícil observação. Limitações: a escala
temporal e espacial, a intensidade das tensões aplicadas e as condições de pressão e de temperatura
são muito diferentes das reais. Deverá ainda realçar-se a importância do princípio do
uniformitarismo na investigação em Geologia.
Pág. 162
1. (D)
2. (D)
3. (D)
4. (D)
5. (C)
6. (B)

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7. (C)
8. (B)
9. (C)
10. (D)
Pág. 163
1.1 A observação é a etapa essencial do trabalho científico, a partir da qual se colocam questões e
hipóteses, que serão depois validadas/refutadas.
1.2 A intrusão magmática, ao deformar a sequência sedimentar da região, alterou a posição inicial
dos estratos. Devido ao facto de se encontrarem no topo do estrato, as pegadas ajudam a
compreender a orientação das camadas quase verticais.
2. A resposta poderá fazer referência à verticalidade dos estratos, às falhas inversas, e à existência do
anticlinal em que se encontram as pegadas, resultantes da ação de tensões compressivas (que foram
geradas pela intrusão do maciço de Sintra e posteriores movimentos tectónicos).
3. O aluno deverá refletir sobre a importância da conservação de afloramentos com interesse
científico, para preservação das evidências do passado geológico e biológico da Terra, e que apenas
se encontram registados nas rochas. A classificação deste afloramento como geomonumento é, pois,
essencial para a sua proteção e preservação para as gerações futuras.
Pág. 164
1.1 Tensões distensivas.
1.2 Falhas normais.
2. O Pão de Açúcar formou-se em profundidade. A separação das placas litosféricas Sul-Americana e
Africana, associada a tensões distensivas com formação de falhas normais, levou à formação do
graben de Guanabara e à elevação dos granulitos que constituem a orla costeira desta região.
3. C – B – E – D – A
4. Com a atuação da meteorização e da erosão, uma rocha exposta, associada a falhas geológicas,
está mais facilmente vulnerável a eventuais deslizamentos, relacionados com processos naturais,
como a precipitação ou as alterações de temperatura, entre outros. Se a este facto se associar a
ocupação antrópica evidente na figura 19, pode-se afirmar que existem riscos para a população que
ocupou a zona.
Pág. 167
Grupo I
1. (A)
2. (C)
3. (A)
4. (D)
5. (III) e (V)
6. (B)
7. Os estratos onde se encontram as pegadas fossilizadas ter-se-ão formado na posição horizontal. A
intrusão do corpo ígneo é posterior à formação dos estratos que contêm as pegadas fossilizadas. As
tensões exercidas pela intrusão terão deformado a sequência sedimentar inicial, conduzindo à
posição vertical dos estratos.

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Pág. 169
Grupo II
1. (B)
2. (D)
3. (C)
4. (A)
5. (D)
6. Os fósseis marinhos encontrados correspondem a organismos que habitavam no mar de Tétis
entre as duas massas continentais que deram origem aos Himalaias, tendo-se formado em estratos
do fundo oceânico. Após a fossilização, os estratos em que os fósseis se encontravam sofreram
elevação, devido a tensões compressivas geradas na convergência das duas placas litosféricas,
encontrando-se agora no topo desta cadeia montanhosa, em ambiente terrestre.
7. A formação de cadeias montanhosas nas dorsais oceânicas está relacionada com a ascensão de
magma ao nível do rifte/limite divergente, em regime de forças distensivas. A formação de cadeias
montanhosas continentais relaciona-se com a colisão de placas litosféricas continentais e
consequentes obdução (arrastamento de uma porção de crosta oceânica, ou de rochas do manto,
para a crosta continental, num limite de placas litosféricas convergente) e deformação, em regime de
forças compressivas resultantes de pressões não-litostáticas e geradoras de sistemas de dobras e de
falhas inversas.

DOMÍNIO 9 • EXPLORAÇÃO SUSTENTADA DE RECURSOS GEOLÓGICOS


Pág. 171
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V
2. Recursos hidrogeológicos, minerais, rochas e recursos geotérmicos.
3. São locais de particular interesse para o estudo da geologia, notáveis do ponto de vista científico,
didático ou turístico. Os geossítios podem ser incluídos nos georrecursos com interesse patrimonial
ou turístico.
Pág. 173
1. (A) F; (B) F; (C) V; (D) V; (E) V
2. O aumento da emissão de gases com efeito de estufa, resultante da utilização/combustão dos
combustíveis fósseis, está a provocar uma subida da temperatura média superficial da Terra e a
desencadear alterações climáticas.
3. Por exemplo: a energia das marés e das ondas, resultante do efeito gravitacional da Lua sobre a
Terra; a energia geotérmica, proveniente do calor interno do planeta.
Pág. 174
1. (I), (IV) e (V)
2. A evolução do conhecimento científico e da tecnologia tem permitido apostar cada vez mais em
novas utilizações de recursos – muitos deles renováveis – que sempre existiram mas que não eram
usados. Por ouro lado, devido às novas tecnologias, passou a ser possível utilizar/reciclar/otimizar

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recursos naturais não renováveis. Destas formas, será possível diminuir-se o consumo de recursos
não renováveis, aumentando assim a sua disponibilidade para as gerações futuras.
Pág. 177
1. (A) F; (B) F; (C) V; (D) V; (E) F
2. As medidas de recuperação e de requalificação de zonas mineiras são variadas, tais como a
plantação de espécies vegetais que permitam a recuperação de solos contaminados, a
fitorremediação (processo que utiliza plantas como agentes de purificação dos ambientes aquáticos
e terrestres contaminados ou poluídos), a criação de infraestruturas ligadas às zonas mineiras que
permitam visitas do público e se transformem em atrações turísticas, a impermeabilização das
escombreiras através da implementação de sistemas de drenagem superficial e subterrânea, entre
outras.
Pág. 180
1. (A) V; (B) V; (C) F; (D) F; (E) V
2. A cobertura de sedimentos finos sobre a matéria orgânica permite obter um meio confinado,
pobre em oxigénio, necessário para a formação do querogénio, a partir do qual, por ação de
bactérias anaeróbias, se vai originar o petróleo.
3. O tempo é um fator primordial para a formação do petróleo. Tanto a diagénese como a
transformação da matéria orgânica em querogénio (por ação das bactérias) são processos que
ocorrem lentamente.
Pág. 181
1. Dobras em anticlinal, as falhas geológicas, o contacto entre sequências sedimentares com
diferentes inclinações e domos salinos.
2. (I), (III) e (IV)
Pág. 182
1. (A) F; (B) V; (C) F; (D) V
2. O facto de este tipo de exploração utilizar grandes volumes de água misturados com aditivos
químicos contribui para a diminuição de recursos hídricos ou para a contaminação de outros recursos
(principalmente aquíferos). Além disso, durante o processo ocorre libertação de gases com efeito de
estufa.
Pág. 183
1. O poder calorífico corresponde à quantidade de calor que é libertado por um determinado carvão
quando este entra em combustão.
2. Quanto maior for o teor em carbono de um carvão, maior será o seu poder calorífico.
3. A razão pela qual o carvão betuminoso é mais usado do que a antracite pelo ser humano é que,
uma vez que possui mais elementos voláteis do que esta, entra mais facilmente em combustão.
Pág. 184
1. Energia «verde» é a denominação atribuída à energia que é obtida através de recursos renováveis
e que não gera substâncias contaminantes nem gases com efeito de estufa.
Pág. 186
1.1 Ausência de poluição atmosférica (exceto em caso de desastre), não emissão de gases com efeito
de estufa e alta rentabilidade.

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1.2 Chernobyl – causas: deficiências na construção da central e erro humano; consequências:


contaminação da atmosfera, dos solos (e consequente falta de alimentos), perda de vidas humanas
(devido a problemas cancerígenos) e inabitabilidade da região. Fukushima – causas: tsunami que
destruiu as bombas de água que arrefeciam os reatores; consequências: libertação de resíduos
radioativos para a atmosfera e para o oceano.
1.3 Os resíduos radioativos são enterrados em profundidade, em formações rochosas estáveis e
impermeáveis.
Pág. 189
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) V; (E) F
2. As rochas carbonatadas, como o calcário, sofrem meteorização física e química. As fraturas que se
formam nestas rochas por meteorização física podem ser cada vez mais alargadas por meteorização
química – dissolução –, o que se traduz numa elevada capacidade de armazenamento de água.
Pág. 191
1. (II), (IV) e (V)
2. O aquífero cativo é delimitado superior e inferiormente por duas camadas impermeáveis,
contrariamente ao aquífero livre. Desta forma, a recarga terá de ser feita por zonas permeáveis, em
muitos casos através da continuação lateral da unidade geológica permeável, que permite a
infiltração da água, o que não acontece no aquífero livre, cuja zona de recarga é ao longo de toda a
zona de aeração.
Pág. 194
1. Os combustíveis fósseis provocam a emissão de elevadas quantidades de gases, nomeadamente
GEE (gases com efeito de estufa), como o CO2. Utilizar as energias «verdes» significa uma redução da
emissão desses gases para a atmosfera (impacte ambiental), o que influirá positivamente no
problema das alterações climáticas. Por outro lado, o aproveitamento de recursos renováveis
contribui para uma sustentabilidade em termos de fornecimento de energia.
Pág. 196
1. (D)
2. (C)
3. (B)
4. (C)
5. (A)
6. (B)
7. (A)
8. (B)
9. (D)
10. (D)
Pág. 197
1. As anomalias gravimétricas positivas indicam a presença, em profundidade, de jazigos de maior
densidade, como os de minerais metálicos ou de rochas ultramáficas. Já as anomalias gravimétricas
negativas indicam a presença, em profundidade, de jazigos de menor densidade, como os domos
salinos ou os jazigos petrolíferos.

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2. O valor da aceleração da gravidade aumenta com o aumento da densidade.


3. A aceleração da gravidade depende da força gravítica. Esta força depende, por sua vez, da
distância a que os corpos se encontram e da massa de cada um deles, o que é condicionado pela
altitude e pela latitude a que se encontram e pela densidade que possuem. Conclui-se, desta forma,
que o valor da aceleração da gravidade não é constante em todos os locais da Terra.
4. Ao estudar a variação do valor da aceleração da gravidade em todos os locais da Terra, a
gravimetria permite fornecer informações sobre a variação da densidade em profundidade,
constituindo-se assim como um método indireto de estudo do interior do planeta.
Pág. 198
1. Os resíduos radioativos continuam a libertar radioatividade e caso não sejam bem armazenados,
podem trazer riscos para os subsistemas terrestres.
2. Trata-se de uma conclusão válida, na medida em que já aconteceram na história acidentes
nucleares decorrentes de defeitos na construção de uma central nuclear – caso de Chernobyl.
3. A central nuclear de Almaraz situa-se numa zona de risco sísmico, o que significa que, em qualquer
altura, poderá ocorrer um sismo de maior magnitude na região. Caso isso venha a acontecer, poderá
desencadear-se um desastre nuclear, que afetará, certamente, Portugal continental, uma vez que a
central fica localizada a apenas 110 km da fronteira com Portugal. Por este motivo, o Governo
português deveria pedir mais informações ao Estado espanhol relativamente à construção do novo
armazém de resíduos nucleares, em particular no que diz respeito às questões relacionadas com a
segurança.
Pág. 199
1. A indústria e os transportes.
2. A queima de combustíveis fósseis.
3. O CO2 é um gás com efeito de estufa que, em concentrações elevadas, provoca o aumento da
temperatura global do planeta. Apesar de situações como a pandemia terem permitido a diminuição
da emissão de gases, a longevidade do CO2 na atmosfera por mais de 100 anos faz com que a
temperatura média superficial do planeta continue a aumentar, conduzindo a um contínuo
aquecimento global.
Pág. 201
Grupo I
1. (C)
2. E – B – D – C – A
3. (D)
4. (A)
5. (D)
6. (C)
Pág. 203
7. (a) – (3); (b) – (1) (c) – (5)
8. A transição lateral de zonas ricas em ferro para zonas não mineralizadas e a presença de estruturas
sedimentares.
Pág. 204

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Grupo II
1. (I), (III) e (V)
Pág. 205
2. (D)
3. B – E – C – A – D
4. (B)
5. (C)
6. (B)
7. Uma vez que a recarga de um aquífero confinado é feita lateralmente, a quantidade de água que é
reposta pela natureza neste tipo de aquífero poderá não ser suficiente para colmatar a quantidade
de água extraída. Desta forma, este tipo de aquífero pode atingir mais rapidamente a sobre-
exploração do que um aquífero livre, na medida em que neste último a zona de recarga irá
corresponder a uma maior área superficial e, portanto, a uma maior quantidade de água infiltrada.
8. As tradicionais explorações mineiras para obtenção de metais produzem acumulações de
depósitos não aproveitáveis à superfície – as escombreiras –, que provocam graves impactes
ambientais, tais como a contaminação de solos e de águas subterrâneas, em resultado da lixiviação
de iões pelas águas pluviais. O método CHPM, ao não produzir estas escombreiras, reduz
significativamente o impacte ambiental.

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