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Geologia 10 – soluções

DOMÍNIO 1 • GEOLOGIA E MÉTODOS


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1. (A)
2. (C)
3. As alterações climáticas provocadas pela glaciação e pelo fecho do Istmo do Panamá, que
interromperam a comunicação entre os oceanos Pacífico e Atlântico, conduziram à alteração das
correntes marítimas e à diminuição de abundância de alimento. Devido à preferência do
megalodonte por águas tépidas, este passou a ter menos presas disponíveis, já que estas migraram
para os polos onde a temperatura é baixa. Por outro lado, o surgimento de novos predadores
(outras espécies de tubarão e de orca), que entraram em competição com o megalodonte,
aumentou ainda mais a escassez de alimento, provocando a sua extinção.
Pág. 12
1. Crosta e manto.
2. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F
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1. A diminuição da quantidadede CO₂; a presença de O₂ e árgon na atmosfera atual;
odesaparecimento do H₂ e do NH₃.
2. Os seres que realizam a fotossíntese necessitam absorver o CO₂ presente na atmosfera para que
possam realizar este processo. Assim, o CO₂ tem vindo a diminuir desde o aparecimento destes seres
vivos.
3. Camada de ozono (estratosfera) e troposfera. O DNA possui A, T, C e G. O RNA possui A, U, C e G.
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1. a) atmosfera; b) hidrosfera
2. Evapotranspiração e evaporação.
3. A população humana e as atividades que desenvolve (por exemplo, agricultura, pecuária,
atividade industrial) dependem da água doce. Da água doce existente no planeta apenas uma parte
está disponível, pois a maior parte está congelada ou é subterrânea.
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1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) V
2. E – C – B – D – A
3. Os primeiros seres vivos que realizaram a fotossíntese, libertaram oxigénio para a atmosfera/mar.
A acumulação deste gás na atmosfera possibilitou a formação da camada de ozono.
4. A camada de ozono filtra a radiação UV proveniente do Sol, a qual é prejudicial à vida. Antes da
sua formação, a vida desenvolvia-se na água, em virtude de esta desempenhar o mesmo papel.
Desta forma, acamada de ozono possibilitou a transição a transição dos seres vivos do meio aquático
para o meio terrestre.
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1. Atmosfera e biosfera.
2. (D)
3. B – C – D – A – E
4. Por exemplo:
• recolocação dos ovos em locais cuja temperatura seja controlada;
• incubação artificial e controlada.
• colocação de estruturas que proporcionem sombra aos ninhos (que se encontrem em locais
propícios ao desenvolvimento e eclosão).
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1. O texto deve salientar que:
• a geosfera é afetada por erosão dos solos e que isso condiciona a recuperação dos ecossistemas e
potencia cheias;
• na hidrosfera, os cursos de água transportam mais materiais e podem causar cheias;
• na biosfera há destruição dos ecossistemas;
• na atmosfera há aumento do CO₂ e cinzas e diminuição de O₂. O aumento de gases com efeito de
estufa potencia alterações climáticas/aquecimento global.
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1. Atmosfera – biosfera –geosfera –hidrosfera.
2. As práticas agrícolas intensivas são uma das razões para a erosão dos solos e perda de matéria
orgânica dos mesmos, o que leva á libertação de CO2, que, por sua vez, provoca aumento de gases
com efeito de estufa.
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1. (B)
2. (D)
3. (D)
4. (C)
5. (A)
6. (B)
7. (C)
8. (a) – (2); (b) – (8); (c) – (3); (d) – (7); (e) – (4)
9. (B)
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1. Subida da temperatura, transformação dos campos agrícolas em baldios, redução dos recursos
hídricos, aumento do nível médio das águas do mar, desertificação.
2. Pessoa forçada a emigrar da sua terra natal em virtude das mudanças no clima.
3. Elaborar uma campanha de sensibilização, divulgada através do site do governo ou dos meios de
comunicação social para a importância da preservação do ambiente e fiscalizar mais eficientemente
medidas ambientais já legisladas referentes a emissões de materiais poluentes pelas indústrias.
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1. Geosfera, atmosfera, biosfera e hidrosfera.
2. (C)
3. (A)
4. (B)
5. (D)
6. (C)
7. A rapidez da propagação do vírus à escala global obrigou a maior parte dos países a decretar
medidas de confinamento da população. Essas medidas tiveram como consequência uma redução
da atividade humana (biosfera/antroposfera), que implicou um menor consumo de recursos (ex.:
combustíveis fósseis– geosfera), um decréscimo da emissão de gases com efeito de estufa e outros
contaminantes atmosféricos (atmosfera), assim como a diminuição da poluição das massas de água
(hidrosfera). Estas alterações no meio ambiente tiveram repercussão na vida selvagem (biosfera).
Pág. 27
1. (D)
2. A água do rio erode as rochas por onde passa e transporta os detritos para outros locais,
permitindo que se formem outras rochas nas novas condições em que se encontrarem.
Pág. 28
1. O silício e o oxigénio são dos elementos mais abundantes na crosta terrestre. O quartzo é formado
por estes elementos, daí a sua abundância.
Pág. 29
1. D – F – A – C – E – B
2. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F
Pág. 31
1. Argila/Rocha sedimentar detrítica não consolidada/Detritos soltos e finos.
Areia/Rocha sedimentar detrítica não consolidada /Detritos soltos.
Cascalheira/Rocha sedimentar detrítica não consolidada/Detritos soltos com dimensões superiores
aos da areia.
Argilito/Rocha sedimentar detrítica consolidada/Detritos de dimensões finas inferiores aos da areia.
Arenito/Rocha sedimentar detrítica consolidada/Grãos do tamanho da areia unidos por um cimento
natural.
Conglomerado/Rocha sedimentar detrítica consolidada/Sedimentos unidos por um cimento, mas de
maiores dimensões do que a areia.
Calcário/Rocha sedimentar quimiogénica/Faz efervescência com o ácido clorídrico.
Calcário biogénico/Rocha sedimentar biogénica/Formada por restos de conchas de seres vivos/Faz
efervescência com o ácido clorídrico diluído.
Carvão/Rocha sedimentar biogénica/Cor preta e brilhante.
Pág. 32
1. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F.
2. (B)
3. O calcário é essencialmente formado por carbonato de cálcio. Para a formação deste composto é
necessário CO2 atmosférico, um dos principais gases de efeito de estufa. Assim, a formação de
calcário contribui para reduzir a quantidade de CO2 na atmosfera.
4. Ao encontrar-se um calcário num terreno, pode inferir-se que o paleoambiente desse local seria
marinho, quente e pouco profundo.
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1. O basalto é uma rocha extrusiva, formada à superfície. Resulta de um arrefecimento rápido do
magma. Os minerais não são visíveis a olho nu e a textura é afanítica. O granito é uma rocha
intrusiva, formada em profundidade. Resulta de um arrefecimento lento do magma e os minerais
são visíveis a olho nu – a textura é fanerítica.
2. A obsidiana tem textura vítrea porque resulta do arrefecimento instantâneo do magma. Os
átomos não têm tempo para estabelecer ligações, não se formando minerais.
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1. A corneana é uma rocha que resulta do metamorfismo de contacto em condições de temperatura
muito elevada, a partir de qualquer rocha-mãe e possui uma textura não foliada. O xisto é uma
rocha que resulta do metamorfismo regional, tem como rocha-mãe o argilito e uma textura foliada.
2. Pressão não litostática.
3. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F.
Pág. 36
1. D – F – C – B – E – A
2. (A) F; (B) V; (C) F; (D) V.
Pág. 37
1. (D)
2. (A)
3. (B)
4. (D)
5. (A)
6. (B)
7. (C)
8. (D)
9. (a) – (3); (b) – (6); (c) – (1); (d) – (5); (e) – (2); (f) – (4)
10. A – E – D – C – F – B
Pág. 39
1. As características que permitem a identificação de uma rocha são, por exemplo: composição
mineralógica, textura(tipo e tamanho do grão), propriedades físicas (cor, coesão, densidade) e
propriedades químicas (cimento, reação com ácido).
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1. No passado, as rochas eramos principais materiais disponíveis para a construção de edifícios.
Devido à dificuldade de transporte desses materiais, o ser humano recorreu muitas vezes à extração
de rochas que ocorriam nas proximidades das zonas de construção dos edifícios.
Pág. 43
Grupo I
1. (D)
2. (A)
3. (C)
4. (C)
5. (D)
Pág. 44
6. (a) – (4); (b) – (5); (c) – (2)
7. Atualmente, a temperatura média da Terra está a aumentar o que leva à fusão das calotes
polares. Com afusão do gelo, o metano liberta-se e acumula-se na atmosfera. A presença deste
composto na atmosfera provoca um aquecimento mais de 20 vezes superior por molécula ao do
dióxido de carbono, o que incrementa o aquecimento global.
Pág. 45
Grupo II
1. (A)
2. (B)
3. (D)
4. (B)
5. (a) – (5); (b) – (3); (c) – (1).
6. (C)
7. No fundo das bacias de sedimentação, a compactação e desidratação são processos que
permitem a saída de água das rochas e a diminuição do volume, respetivamente. Posteriormente, a
cimentação permite a união dos clastos/detritos através da precipitação de substâncias químicas.
Pág. 47
1. (C)
2. Fósseis como os da espécie P. azenhae permitem reconstituir a evolução das formas vivas. Outros,
como os de T. lusitanica, dão pistas sobre o tipo de ambiente existente na altura em que viveram.
Pág. 49
1.
1.1 Os fósseis dos organismos marinhos formaram-se no fundo do mar. A sua existência em Caneças
seria consequência de um grande dilúvio bíblico.
1.2 Os fósseis dos organismos marinhos formaram-se no fundo domar. A camada de sedimentos que
os contém é tão espessa que terá sido formada lentamente e não em consequência de uma
catástrofe.
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1. Mais antiga: II; mais recente: Va3.
2. Houve uma regressão marinha porque por cima da unidade litostratigráfica IVa, constituída por
argilas marinhas, se depositaram areias de estuário e areias e arenitos fluviais, o que indica que o
nível do mar desceu e também porque os fósseis da IVa são marinhos e os da IVb são terrestres
continentais.
3. (A) V; (B) V; (C) F; (D) V; (E) F
Pág. 51
4. A evidência de erosão indica a regressão do mar, o que permitiu a atuação dos agentes erosivos.
Enquanto a unidade IVb se formou em ambiente continental (fósseis de plantas), a unidade Va1
formou-se em ambiente marinho pouco profundo (calcários conquíferos). As litologias e o conteúdo
fossilífero de IVb e Va evidenciam uma transgressão marinha.
Pág. 52
1. Rochas sedimentares.
2. Informações sobre a idade das rochas, os paleoambientes e a biodiversidade existente no passado
da Terra.
3. A – D – B – E – C
Pág. 53
1. (A) V; (B) V; (C) V; (D) V
Pág. 54
1. (A) F; (B) V; (C) V; (D) V; (E) F
2. E – C – D – B – A
Pág. 55
1. D – E – B – A – C
2. A formação de rochas magmáticas extrusivas está de acordo com o princípio do catastrofismo,
uma vez que corresponde a um fenómeno rápido e brusco. Por sua vez, a formação das rochas
intrusivas está em consonância com o princípio do uniformitarismo, pois estas resultam de um
arrefecimento lento e gradual.
Pág. 58
1. (A) F; (B) V; (C) F; (D) V
2. A abrasão marinha faz sentir-se sobre a base da arriba o que conduz à falta de suporte das rochas
que se encontram acima. Estas rochas sem suporte caem, por ação da gravidade.
3. A Arriba Fóssil da Costa da Caparica era uma antiga linha de costa, constituindo, uma arriba viva.
Devido a um fenómeno de regressão marinha, esta arriba deixou de ser erodida pelo mar, passando
a ser designada por arriba fóssil.
Pág. 59
1. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F; (E) V.
2. Está a ser destruído por efeito da erosão (das águas pluviais, do vento e da água do mar, por
exemplo).
3. A construção dos relevos vulcânicos resulta de um processo violento e rápido.
Pág. 61
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) F; (E) V.
2. Existem duas possibilidades:
• não se formou/depositou;
• formou-se/depositou-se, mas foi posteriormente erodido.
3. Princípios da sobreposição dos estratos, da horizontalidade original e da identidade
paleontológica.
Pág. 62
1. (A) V; (B) V; (C) F; (D) F; (E) V
2. A quantidade original de isótopo-pai era de 150 μg e, como se passaram 2 tempos de semivida,
para se obterem as quantidades referidas, a idade da amostra é de 1400 Ma.
3. O processo de formação das rochas pode demorar muitos milhões de anos, assim os isótopos
radioativos com tempos de semivida muito curtos não podem ser utilizados para datar as rochas.
Pág. 65
A, B, C, D, F, H, I
Pág. 66
1. (A)
2. (A) F; (B) V; (C) F
3. (C)
4. (D)
5. (D)
6. (B)
7. (C)
8. (A)
9. (D)
10. (A)
Pág. 67
1. Fase 1 – 100% de 235U; 0% de 207Pb; Tempo de semivida 1 = 0; rocha recém-formada.
Fase 2 – 4/8 de 235U; 1/2 de 207Pb;1 tempo de semivida; idade da rocha = 700 Ma;
Fase 3 – 1:3; e 2 tempos de semivida; idade da rocha= 1408 Ma.
2.
2.1 6 semividas
2.2 1,56% de isótopo-pai.
3. O chumbo aparece posteriormente no zircão, uma vez que resulta do processo de desintegração
radioativa do urânio.
4. Porque o conglomerado é uma rocha sedimentar detrítica que contém fragmentos de rochas
preexistentes, logo será mais recente do que o zircão (menos de 4,4 mil milhões de anos).
5. O zircão é um mineral presente na maioria das rochas magmáticas, sendo resistente à erosão,
transporte e metamorfismo. Assim, o facto de possuir 4,4 mil milhões de anos permite inferir sobre
a idade de formação de algumas das rochas magmáticas mais antigas.
Pág. 68
1. Por exemplo, observação, formulação de um problema, divulgação e troca de ideias, conclusão,
levantamento de novos problemas.
2. (D)
3. A resolução de um problema pode conduzir a um outro, implicando uma nova linha de
investigação.
4. O princípio do atualismo refere que os acontecimentos do passado podem ser explicados por
fenómenos do presente. A semelhança entre as glossopetrae e os dentes de tubarão observados
durante a dissecação permitiram a Steno relacionar as glossopetrae com os dentes.
Pág. 71
Grupo I
1. (C)
2. (D)
3. (A)
4. (C)
5. (C)
6. Era Cenozoica.
7. Para que ocorra a fossilização é necessário que os seres vivos sejam cobertos rapidamente por
sedimentos finos, neste caso, argilas, e que existam muitas estruturas anatómicas facilitadoras da
fossilização, por exemplo, conchas, ossos, dentes e carapaças. Há uma grande quantidade de fósseis
neste nível porque, de todos os do Miocénico Médio, é o que corresponde a maior profundidade do
ambiente marinho, daí a sua grande riqueza em restos mineralizados de fósseis marinhos desde
microfósseis, a fósseis de invertebrados e de vertebrados. Todas estas condições se verificaram
nesta formação, o que explica a abundância do registo fóssil.
Pág. 73
Grupo II
1. (B)
2. Os investigadores correlacionaram estes estratos com outras sequências estratigráficas idênticas,
cuja datação radiométrica era conhecida.
3. (C)
4. (D)
5. B – C – E – D – A
6. (A)
7. E – D – C – A – B
8. Os carvões formam-se a partir de restos vegetais, logo, há maior probabilidade de se encontrarem
fósseis de plantas nessas formações rochosas.
Pág. 75
1. Atualismo.
2. (A) V; (B) V; (C) F; (D) F
3. A existência de fósseis de Metoposaurus em continentes atualmente separados indicia que estes
já estiveram unidos no passado, tendo-se movimentado até atingirem as posições atuais.
4. Os anfíbios da espécie Metoposaurus eram dependentes da água, logo apenas poderiam ter
sobrevivido na sua proximidade. A sua «distribuição é interpretada como coincidente com zonas de
fragmentação da Pangeia, que teriam gerado abatimentos (depressões) para onde drenavam as
linhas de água regionais».
5. Estes fósseis revelam que o Algarve fazia parte do supercontinente Pangeia e se encontrava numa
zona de fraturação inicial. O clima de então era quente e os locais para a sobrevivência de anfíbios
de grande dimensão, estavam reduzidos a zonas onde a fraturação da Pangeia formou depressões,
para onde drenava a água.
Pág. 78
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V
2. Laurásia – América do Norte, Europa e Ásia; Gondwana –América do Sul, África, Antártida,
Austrália e Índia.
3. A movimentação da Índia para nordeste fez com que este território acabasse por colidir com a
Ásia, acabando por fazer parte integrante deste continente.
4. A afirmação é verdadeira na medida em que, quando se compara todos os dados paleoclimáticos
com a localização atual dos continentes, se observa uma migração destes, aproximadamente, para
norte.
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1. A linha vermelha representa o rifte Médio-Atlântico.
2. (A) V; (B) V; (C) F; (D) F
3. Quanto mais próximas do rifte estiverem as rochas basálticas da crosta oceânica, mais recentes
são. Este facto permite concluir que estas se formam no rifte, de forma simétrica, e se vão
deslocando a partir deste, o que constitui uma evidência da mobilidade da crosta oceânica.
Pág. 84
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V; (E) V
Pág. 88
1. Por exemplo, limites divergentes – golfo da Califórnia (México); limites convergentes– ilhas do
Japão (Japão); limites transformantes – falha de Santo André (EUA).
Pág. 89
1. (B)
2. (A)
3. (D)
4. (C)
5. (B)
6. (D)
7. (C)
8. (B)
9. (D)
10. (A)
Pág. 90
1. Faial, São Jorge, Terceira, Pico e Graciosa.
2. As ilhas do Grupo Ocidental localizam-se em plena placa Norte-Americana, enquanto as ilhas dos
grupos Central e Oriental estão edificadas numa larga faixa que se admite corresponder à fronteira
das placas Euro-Asiática e Africana.
3. Cones vulcânicos.
4. Do ponto de vista geológico, a plataforma continental corresponde a uma zona submersa que
atinge profundidades de200 metros. Relativamente ao conceito económico, a plataforma
continental define-se pelo seu limite exterior, quando este se situa para lá das 200 milhas marítimas
(cerca de 370 km de extensão).
Pág. 91
1. Existe uma maior extensão de rochas da crosta oceânica mais antigas no Oceano Pacífico do que
no Atlântico, pelo que este oceano é o mais recente.
2. De um lado e doutro das falhas transformantes, rochas com a mesma idade aparecem deslocadas
lateralmente.
3. O mar Mediterrâneo herdou boa parte do substrato oceânico do mar de Tétis, o qual não
desapareceu durante a formação da Pangeia.
Pág. 95
Grupo I
1. (D)
2. (B)
3. (A)
4. (D)
5. (a) – (3); (b) – (4); (c) – (1)
6. (D)
7. Num limite convergente, a placa que subducta é sempre a mais densa. Junto à Ilha do Norte, a
placa litosférica que sofre subducção é a placa do Pacífico por ser constituída por crosta oceânica,
mais densa, ao contrário da australiana, menos densa, que, nesta região têm uma composição
granítica, ou seja, semelhante à da crosta continental. Próximo da Ilha do Sul, parte da placa do
Pacífico possui uma composição granítica, ao contrário da australiana que é formada por crosta
oceânica. Assim, a placa que afunda nesta região é a australiana, por ser mais densa do que esta
parte da placa do Pacífico.
Pág. 97
Grupo II
1. (D)
2. D – B – C – A – E
3. (B)
4. (C)
5. (A)
6. (C)
7. (B)
8. No período de tempo considerado no texto, Portugal continental esteve, por um lado, sob a
influência de um limite convergente, que foi responsável pela formação do Maciço Hespérico e, por
outro lado, relacionado com a abertura de riftes, que marcam limites divergentes, e estiveram na
origem da fragmentação da Pangeia e da formação da Bacia Mesozoica do Algarve. Atualmente, a
região algarvia está junto a um limite convergente marcado por uma zona de subducção –o Banco
de Gorringe.

DOMÍNIO 2 • ESTRUTURA E DINÂMICA DA GEOSFERA


Pág. 99
1. Vulcânica.
2. (A) V; (B) F; (C) V; (D) V; (E) V; (F) F
3. A Montanha do Pico formou-se como resultado de erupções sucessivas: inicialmente erupções
submarinas e, posteriormente, a acumulação de materiais vulcânicos originaram uma pequena ilha
que cresceu continuamente com a sobreposição e acumulação de escoadas lávicas. Nos flancos do
vulcão, cones secundários foram-se erguendo, contribuindo coma emissão de piroclastos para o
crescimento do vulcão principal.
4. As regiões vulcânicas são, normalmente, locais turísticos muito procurados pela sua beleza
natural.
Pág. 101
1. A) V; (B) F; (C) F; (D) V
2. A fração sólida pode corresponder a rochas encaixantes que não chegaram a fundir ou à
consolidação de partes do próprio magma.
Pág. 103
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V
2. Lavas ricas em sílica são mais viscosas e, portanto, têm maior dificuldade em libertar os voláteis.
Pág. 105
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V
2. São fragmentos arrancados do próprio cone vulcânico, quando se verificam explosões.
Pág. 109
Atividade efusiva: tipo de lava – básica; viscosidade da lava – fluida; designação e forma do cone
vulcânico (altura e largura) – vulcão-escudo (pouco alto e muito largo); constituição do cone
vulcânico – essencialmente, escoadas de lava; materiais expelidos – essencialmente, lava.
Atividade explosiva: tipo de lava – ácida; viscosidade da lava – viscosa; designação e forma do cone
vulcânico (altura e largura) – vulcão em domo (muito alto e pouco largo); constituição do cone
vulcânico – essencialmente, camadas de piroclastos; materiais emitidos – lava, piroclastos e gases.
Atividade mista: tipo de lava– intermédia; viscosidade da lava – mais ou menos fluida; designação e
forma do cone vulcânico (altura e largura) –estratovulcão (alto e largo); constituição do cone
vulcânico – camadas de piroclastos alternadas com camadas de lava solidificada; materiais emitidos
– lava, piroclastos e gases.
Pág. 110
1.
1.1 Atividade explosiva.
1.2 Uma violenta erupção de caráter explosivo e o esvaziamento da câmara magmática provocam a
destruição de dois terços do cone. A depressão originada pela queda do que restou do cone
vulcânico funcionou como um reservatório de águas pluviais.
2.
2.1 I – 2; II – 3; III – 4
Pág. 112
Documento I
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F
2. Quando atingem a superfície do mar ficam sujeitos a uma menor pressão (pressão atmosférica), o
que leva à libertação de gases. Por este motivo, os balões ficam mais densos e afundam.
3. Por exemplo, na ilha de El Hierro, Tenerife.
Pág. 113
Documento II
1. Lava básica/basáltica, pobre em sílica e com fácil libertação de gases, uma vez que é fluida.
2. Trata-se de um vulcão--escudo: cone largo e baixo, formado pela solidificação de escoadas de
lava.
3. As lavas expelidas são muito fluidas a fluidas, existem escoadas de lava e o cone vulcânico é
baixo– vulcão-escudo. Estas características são típicas de uma erupção efusiva.
Documento III
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V; (E) V
2. O magma é rico em sílica e viscoso. Considerando estas características, ele tem dificuldade em
fluir, pelo que ao solidificar, bloqueia a cratera, formando um domo que cresce lentamente.
3. Os domos vulcânicos causam a obstrução das crateras, provocando uma acumulação de gases. A
pressão dos gases acumulados leva a grandes explosões que podem formar nuvens ardentes.
Pág. 114
1. As nuvens negras são formadas por piroclastos (cinzas) e gases, enquanto as nuvens brancas são
formadas por vapor de água.
2. A atividade vulcânica do vulcão dos Capelinhos foi, essencialmente, hidromagmática. Apesar de as
lavas emitidas serem de natureza básica, o contacto com a água do mar tornou a atividade mais
explosiva, com consequente emissão de grande quantidade de piroclastos, devido à diferença
térmica entre alava e a água do mar.
3. A interação da água do mar com o magma tornou-o mais viscoso, provocando a sua solidificação
no interior da cratera, o que originou os domos vulcânicos.
Pág. 115
1. (B)
2. (D)
3. (A)
4. (D)
5. (B)
6. (C)
7. (B)
8. (B)
9. (C)
10. (B)
Pág. 116
1. (A) V; (B) V; (C) F; (D) F; (E) V
2. Esta designação deve-se ao facto de na zona em redor do oceano Pacífico (a qual é coincidente
com os limites convergentes entre placas litosféricas) se verificar uma forte incidência de
vulcanismo.
Pág. 120
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F; (E) F
2. A água existente nas rochas da zona superior da placa subductada faz diminuir o ponto de fusão
do material, pelo que este funde, apesar de a temperatura ser menor.
Pág. 122
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F
2. A pressão não litostática.
3. Por um lado, a colisão continuada entre placas facilitou a elevação dos ofiólitos para posições
acima da base da cadeia montanhosa. Por outro lado, a erosão das rochas suprajacentes também
permitiu o seu afloramento.
Pág. 124
1. Piroclastos e gases.
2. O CVL formou-se na Era Mesozoica.
3. Fraturação da Pangeia e consequente formação do oceano Atlântico.
Pág. 126
1. Por exemplo, constitui um problema tecnológico a utilização de equipamentos capazes de resistir
às condições de mineração (ou de extração); constitui um problema ambiental o impacte da
mineração(ou de extração) nos ecossistemas marinhos.
Pág. 128
1. (D)
2. (B)
3. (B)
4. (C)
5. (B)
6. (C)
7. (C)
8. (D)
9. (C)
10. (B)
Pág. 129
1. O vulcão Krakatoa encontra-se na zona de subducção que marca o limite entre as placas
Australiana e de Sunda.
2. Os materiais expelidos foram, essencialmente, piroclastos (cinzas) e gases, sendo o tipo de
atividade explosiva.
3. Trata-se de um aparelho vulcânico de vertentes inclinadas, formado por acumulações de
piroclastos.
4. São elevados na medida em que a emissão de cinzas e gases pode provocar problemas
respiratórios que podem causar a morte. A ocorrência de explosões mais ou menos intensas
também provoca a morte. A ocorrência de tsunamis como resultado de algumas destas explosões
também apresenta muitos riscos.
5. Tendo em consideração que a população vive muito próxima do cone vulcânico que forma a ilha
onde a população vive, considera-se que esta não está preparada para responder a estes riscos.
Pág. 131
1. As rochas magmáticas que originam as estalactites e estalagmites possuem sílica, logo, estas têm
uma natureza siliciosa (ácida).
2. A existência no interior da gruta, um espaço fechado, de fumarolas que emitem CO₂ faz aumentar
a concentração deste gás.
3. Foram erupções efusivas, com lavas muito fluidas que escorreram em vales preexistentes.
4. São importantes pontos de interesse turístico, promovendo, por isso, a economia local.
Apresentam, ainda, um forte valor didático, propício para a aprendizagem in situ de processos
geológicos. São parte integrante da cultura local e apresentam um valor científico.
Pág. 135
Grupo I
1. Caldeira vulcânica.
2. (B)
3. (B)
4. (D)
5. (B)
6. (a) – (3); (b) – (2); (c) – (1)
7. A ilha Graciosa está situada num rifte. Para além de se verificar atividade sísmica, que indicia
instabilidade, ocorrem fenómenos de vulcanismo residual ou secundário. Todos estes fatores
permitem concluir sobre a existência de magma em profundidade, que poderá ascender e provocar
futuras erupções.
Pág. 137
Grupo II
1. (A)
2. (B)
3. (A)
4. (D)
5. (B)
6. (B)
7. Sendo a sua localização geográfica no interior de uma placa, o tipo de vulcanismo neste
arquipélago deverá ser considerado intraplaca/hotspot.
Nos hotspots, as erupções são resultantes da emissão de magmas básicos com origem em materiais
provenientes da profundidade– plumas térmicas –, o que se verifica nesta região pela presença de
uma câmara magmática profunda e emissão de vulcanismo fissural basáltico.
A presença de uma câmara magmática fonolítica foi, provavelmente, responsável pela origem de
episódios de vulcanismo mais explosivo.
Pág. 139
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V
2. O planeamento que o Marquês de Pombal delineou para a reconstrução de Lisboa foi realizado
tendo em vista a minimização do risco sísmico no futuro (ex.: gaiola pombalina). A sua ideia de
recolher informação sobre como o sismo foi sentido permitiu, conjuntamente com dados de outros
sismos, conhecer o risco sísmico de diferentes regiões de Portugal.
3. O desenvolvimento da sismologia, cujo objeto de estudo são os sismos, permitiu responder a uma
questão totalmente diferente e dar a conhecer a estrutura interna da Terra.
Pág. 142
1. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V; (E) V
2. Como o bloco à direita da falha geológica desceu, criou um declive onde se pode observar o plano
da própria falha. Este relevo corresponde a uma escarpa produzida pela falha.
Pág. 144
1. (A) F; (B) F; (C) V; (D) F; (E) V
2. Apesar de se originarem ao mesmo tempo no hipocentro, as ondas P propagam-se a maior
velocidade do que as ondas S, logo chegarão primeiro às estações sismográficas.
3.
3.1 Os meios líquido e gasoso apresentam rigidez iguala zero, o que anula a sua velocidade, isto é,
impede a sua propagação.
3.2 Com a diminuição da rigidez, nessa trajetória, a velocidade das ondas P diminuirá também.
Pág. 147
1. (A) F; (B) V; (C) F; (D) V
2. A partir de uma certa distância, a maior velocidade das ondas refratadas compensa a maior
distância que têm de percorrer em relação às ondas diretas. As ondas refratadas, ao atingirem
maiores profundidades, propagam-se em meios mais rígidos, razão pela qual a sua velocidade
aumenta.
3. Uma vez que as ondas P se propagam a uma maior velocidade do que as ondas S, com o aumento
da distância, as ondas S vão chegando cada vez mais atrasadas relativamente às ondas P.
Pág. 148
1. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F; (E) F
2. A designação de zona de sombra sísmica para um determinado sismo justifica-se pelo facto de
nessa região da Terra não se registarem nas estações sismográficas as ondas sísmicas provenientes
desse sismo. Para as ondas P, essa região situa-se entre os 105o e os 142o, e para as ondas S ocorre a
partir dos 105o, medidos a partir do epicentro.
Pág. 153

1.
2. O ponto preto na figura indica o epicentro do sismo.

Pág. 155
1. Limites convergentes com subducção.
2. Uma vez que em ambos os casos as placas se deslocam lateralmente, sem mergulharem na
astenosfera, as tensões só se verificam até cerca de 50 km de profundidade.
3. A ocorrência de hipocentros profundos só se verifica quando a placa subductada já se encontra
afastada da fossa. Como o epicentro se situa na vertical do hipocentro, os epicentros de sismos
profundos não se encontram junto às fossas oceânicas.
Pág. 159
1. O sismo de 1531 teve epicentro na região de Santarém e o sismo de 1909 na região de Benavente.
2. Podem não existir testemunhos das pessoas dessa região ou a região era pouco povoada.
3. As formas irregulares das isossistas devem-se à heterogeneidade do material constituinte
terrestre, que é atravessado pelas ondas sísmicas, bem como ao tipo de estruturas edificadas
existentes.
4. A intensidade mede a destruição, e está dependente de construções humanas e de população
para que possa ser aplicada. No oceano não há construções humanas, pelo que não é possível traçar
isossistas nessas áreas.
5. A intensidade do sismo é superior junto ao epicentro e vai diminuindo à medida que se vai
afastando do mesmo. Pode também variar em função, por exemplo, da qualidade das construções.
Pág. 160
1. O padrão de regiões de maior intensidade é justificável pela proximidade do limite entre as placas
Euro-Asiática e a Africana, onde se verificaram os grandes sismos históricos enão pela distribuição
das falhas ativas representadas.
2. A proximidade de riftes e de falhas transformantes associadas; a junção tripla dos Açores.
3. A elevada sismicidade desta região é justificável pela natureza dos terrenos que, sendo pouco
consolidados, permitem que os movimentos provocados pela propagação das ondas sísmicas no
edificado possam ter maior amplitude e causar mais estragos. Estes terrenos, quando saturados de
água, apresentam uma mobilidade capaz de gerar facilmente desabamentos. A região é também
atravessada por uma falha geológica ativa –falha do Vale do Tejo – que já gerou sismos de
magnitude considerável.
Pág. 163
1. (D)
2. (C)
3. (B)
4. (C)
5. (A)
6. (B)
7. (A)
8. B – D – A – E – C
9. (D)
Pág. 164
1. Por serem frágeis, os minerais do grupo da serpentina podem conduzir à rutura de uma placa
litosférica elevar à formação de uma zona de subducção.
2. João Duarte recolheu dados sísmicos que revelaram uma massa densa, que se estendia sob a zona
onde se localizou o epicentro do sismo de 1969 e recorreu a resultados de trabalhos anteriores
relativos à formação de serpentinas.
3. Sugestões e grelha de avaliação disponíveis no Dossiê do Professor. Como uma atividade da
tipologia de projeto pode integrar outras disciplinas. Neste caso fará sentido o envolvimento da
disciplina de Português (eventualmente também Inglês se a comunicação for feita nessa língua).
Nota: o trabalho deve ser desenvolvido de forma colaborativa em grupo de trabalho, e dentro do
grupo devem ser escolhidos os alunos que desempenharão os papéis de entrevistador(a), de
entrevistado (a)e de responsáveis pela montagem do áudio.
Pág. 165
1. Não é possível antecipara localização de um sismo nem quantificar a energia libertada, uma vez
que se trata de um evento imprevisível que não tem ciclicidade.
2. Trata-se de uma posição pouco científica, na medida em que no território italiano existem
numerosas falhas ativas e, nas suas proximidades, há limites convergentes e divergentes, assim
como vulcões, o que faz deste país um território com elevado risco sísmico.
3. Libertação de radão (gás) e monitorização de falhas geológicas ativas (por exemplo).
Pág. 168
Grupo I
1. (D)
2. C – D – B – E – A
Pág. 169
Grupo I (cont.)
3. (C)
4. (A)
5. (D)
6. (a) – (3); (b) – (4); (c) – (1)
7. (D)
8. A margem sudoeste portuguesa é considerada passiva por não possuir qualquer tipo de limite
entre placas litosféricas. Contudo, estudos recentes reportam a possibilidade de se encontrar em
formação uma nova zona de subdução, pelo que estará em transição para uma margem ativa
compressiva.
Pág. 171
Grupo II
1. (C)
2. (A)
3. (B)
4. (D)
5. (B)
6. Apesar de os sismos terem a mesma magnitude, os materiais que atravessam são distintos, assim
como o seu comportamento à passagem das ondas sísmicas. Por outro lado, as construções têm
diferente resistência às ondas sísmicas. Assim, o sismo de Arraiolos não provocou feridos nem danos
nas habitações, contrariamente ao sismo da China. Isto permite concluir que as intensidades foram
totalmente distintas, sendo mais elevadas no sismo da China.
7. A determinação da intensidade baseia-se em inquéritos realizados à população, com vista a
conhecer os principais estragos e vítimas do sismo. Assim, a forma como cada pessoa depreende os
sismos é diferente, podendo cada pessoa atribuir uma intensidade distinta, o que pode contribuir
para que o estudo do sismo se torne subjetivo e não tão preciso como na análise da magnitude.
Pág. 173
1. (A) F; (B) V; (C) V; (D) F; (E) V; (F) V
2. Apesar de os diamantes serem particularmente comuns na base dos cratões, encontram-se em
profundidades que não permitem a sua exploração, o que explica a sua raridade na superfície da
crosta. Também as suas propriedades (brilho e dureza) os tornam minerais muito valiosos.
3. Nesse processo de produção de diamantes sintéticos, o mineral usado é a grafite e, para se
transformar em diamante, tem de estar sujeita a elevadas pressões e temperaturas, tal como
acontece sob os cratões.
Pág. 175
1. As explorações minerais mais profundas atingem3 km a 4 km de profundidade, ficando-se apenas
pela crosta terrestre. Assim, o conhecimento da Terra é apenas superficial.
2. Por um lado, o manuseamento do equipamento utilizado em sondagens é difícil e comporta
custos elevados. Por outro lado, a partir de uma certa profundidade, não é possível utilizar esta
técnica, devido ao aumento da temperatura que pode fundir o equipamento.
3. A sondagem mais profunda foi realizada em terra, na península de Kola, Rússia, em 1989, e atingiu
a profundidade de 12 262 m.
Pág. 177
1. A afirmação é falsa, na medida em que a refração das ondas sísmicas se verifica quando estas se
propagam entre dois meios compropriedades químicas e/ou físicas distintas.
2. A existência das zonas de sombra sísmica para as ondas P e S e as mudanças na direção de
propagação destas ondas.
3. Qualquer que seja a localização de um hipocentro, encontra-se sempre uma zona de sombra
sísmica para as ondas P e S com a mesma extensão geográfica e angular, o que prova a existência de
um núcleo líquido e quase esférico.
Pág. 178
1. Na crosta, a velocidade das ondas P e S aumenta. No manto, também aumenta, até as ondas
chegarem ao núcleo externo, onde as ondas S deixam de se propagar e as ondas P diminuem a sua
velocidade. A propagação das ondas S no núcleo interno deve-se à refração de parte da energia das
ondas P. No núcleo interno, a velocidade das ondas P aumenta e as ondas S voltam a propagar-se.
2. Com o aumento da profundidade verifica-se o aumento da densidade, mas não de forma
constante. Por volta dos 500, 2900 e 5100 km, a densidade aumenta de forma brusca.
Pág. 181
1. (A) F; (B) V; (C) F; (D) F; (E) V
2. A enorme pressão que se faz sentir no núcleo interno é responsável por uma grande compactação
dos materiais que o compõem, o que faz aumentar a sua temperatura de fusão para valores acima
da temperatura que se faz sentir nessa região. Por este motivo, esses materiais encontram-se no
estado sólido.
Pág. 183
1. À medida que se forma novo fundo oceânico no rifte, as rochas basálticas que o constituem
registam a polaridade do campo magnético vigente. O registo mostra um padrão de bandas
paralelas e simétricas relativamente ao rifte, que alternam entre a polaridade normal e inversa. Este
padrão justifica-se pela expansão dos fundos oceânicos a partir do rifte, corroborando a Teoria da
Tectónica de Placas.
Pág. 185
1. 5 km de profundidade:155,5°C/5 km = 31,1 °C/km; 15 km de profundidade: 400 °C/15 km = 26,7
°C/km; 35 km de profundidade: 800 °C/35 km = 22,9 °C/km.
2. Seria cerca de 198 138°C [6371 km (raio) x 31,1°C (gradiente aos 5 km)].
3. Estariam todos no estado líquido.
4. (A) V; (B) F; (C) F; (D) V; (E) V
Pág. 187
2. A litosfera compreende a crosta (oceânica/continental) e a parte mais superficial do manto
superior. A astenosfera insere-se no manto superior. A mesosfera corresponde à restante parte do
manto superior e ao manto inferior.
Pág. 189
1. (C)
2. (B)
3. (D)
4. (D)
5. (B)
6. (C)
7. (A)
8. (D)
9. (B)
Pág. 190
1. (A) V; (B) F; (C) V; (D) F
2. O caso da península da Escandinávia ilustra que, apesar de o nível médio das águas do mar estar a
subir no planeta, neste local tal não acontece, devido ao movimento ascensional desta península,
por isostasia.
Pág. 192
Grupo I
1. (B)
2. (D)
Pág. 193
Grupo I (cont.)
3. (A)
4. (C)
5. (B)
6. (B)
7. (a) – (8); (b) – (3); (c) – (7); (d) – (1); (e) – (6)
8. A composição mineralógica do peridotito varia em função da pressão litostática e com a
profundidade. No manto inferior, o aumento da pressão leva à formação de estruturas cristalinas
mais compactas, e, portanto, a minerais mais densos, como os do grupo da perovskite. É a presença
de Mg-perovskite no manto inferior que justifica a sua maior densidade.
Pág. 195
Grupo II
1. (B)
2. (A)
3. (C)
4. (D)
5. (C)
6. O enfraquecimento do campo magnético terrestre nos últimos 200 anos.
7. Conhecendo a idade de cada amostra que contém isótopo de berílio, que se forma quando a
radiação cósmica interage fortemente com a atmosfera superior (o que só acontece quando o
campo magnético está enfraquecido), é possível delimitar o tempo em que ocorreu a reversão de
polaridade.
Pág. 197
Grupo III
1. (B)
2. (D)
3. (C)
4. (A)
5. (B)
6. (D)
7. A potencialidade deste método é a de que revela características das rochas e fenómenos que
ocorrem no interior da Terra. A limitação está relacionada com a localização das estações
sismográficas, pois estas não ocorrem em todo o planeta (por razões políticas e económicas, por
exemplo), não permitindo uma análise tomográfica completa do planeta.

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