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Matilde Ferreira Nº22 10ºLH1

TRABALHO DE FILOSOFIA
Trabalho de investigação: A felicidade na História da Filosofia na Atualidade

Trabalho no âmbito da disciplina de Filosofia


ministrada pelo docente Jorge Dias.
Programa da disciplina de filosofia, módulo
final - Temas/Problemas do Mundo.

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A filosofia da felicidade é a preocupação filosófica com a existência, natureza e obtenção da
felicidade. Alguns filosóficos acreditam que a felicidade pode ser entendida como o objetivo
moral da vida ou como um aspecto do acaso; de facto, na maioria das línguas europeias, o
termo felicidade é sinónimo de sorte. Assim, os filósofos geralmente explicam a felicidade
como um estado de espírito ou uma vida que vai bem para a pessoa que a conduz.
A felicidade é algo que cada pessoa que resolver responder a esta pergunta apresentará uma
resposta própria, pois a felicidade, num certo sentido, é algo individual, pessoal e
intransferível. Por outro lado, há uma ideia de felicidade que pertence ao senso comum e é
compartilhada pela esmagadora maioria das pessoas: felicidade é ter saúde, amor, dinheiro
suficiente, etc. Além disso, a ideia de felicidade não é uma coisa recente. Com certeza, ela
acompanha o ser humano há muito tempo e faz parte de sua história. Sendo assim, é possível
traçar a evolução histórica dessa ideia, se nos debruçarmos sobre a disciplina que sempre se
dedicou a investigar nossas ideias, de modo a defini-las e esclarecê-las: a filosofia. Na
verdade, a ideia de felicidade tem grande importância para a origem da filosofia. Ela faz
parte das primeiras reflexões filosóficas sobre ética, que foram elaboradas na Grécia antiga.

Os meus objetivos para o trabalho de investigação acerca do tema felicidade é conseguir


perceber de onde a felicidade vem, ou seja, o que é a felicidade e como chega até nós
quando a sentimos, e como é algo tão poderoso na nossa vida e que nos faz sentir tão bem,
outro objetivo que tenho para este trabalho é de facto concluir se a felicidade também se
pode conseguir através da felicidade das outras pessoas, ou seja, se haver uma pessoa que
me preocupo muito e se gosto dela e ela está feliz, eu também fico ? ou é apenas apenas uma
leve impressão de felicidade porque apenas alguém que me preocupo está feliz? porque o
que me fez feliz não foi algo a partir de mim, que não teve inicio em mim, mas sim noutra
pessoa, pois foi ela que teve inicio na ação de felicidade, ou seja não é um tipo de felicidade
própria mas sim dessa pessoa.
Portanto os meus objetivos para o trabalho são apenas dois, o primeiro é perceber o que no
fundo é a felicidade e de onde ela vem e o segundo objetivo é perceber se a felicidade pode
ser partilhada de certa forma com outra pessoa ou não.

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A felicidade é algo próprio de cada pessoa, a disciplina filosófica que estuda a felicidade é a
ética moral. Cada um é que tem de saber o que lhe faz feliz, somente a si próprio, pois é algo
individual. Também há uma ideia mais geral em que a felicidade é ter saúde, amor, dinheiro
suficiente para ter uma vida boa e sem dificuldades, etc…
Desde o passado que o homem procura o segredo da felicidade, mas cada pessoa é que tem
de descobrirem seu próprio segredo para ter a sua felicidade.
A felicidade não é apenas um prazer, apesar de nos fazer sentir bem, mas muitas vezes
também podemos encontrar a felicidade no mal, apesar de não parecer tecnicamente correto
encontrar felicidade no mal.
Toda a gente tenta encontrar felicidade mas é algo difícil, há pessoas que morrem sem nunca
a terem encontrado, mas como há gente que morre sem a ter encontrado também há gente
que morre e que encontrou a felicidade ao longo da sua vida, para uns é mais complicado
para outros nem tanto, depende do que cada um defini felicidade para si próprio.
Eu escolhi a teoria de Kant para este trabalho pois foi o filosofo que para mim mais fazia
sentido nesta teoria sobre a felicidade.
Kant definiu a felicidade como “a condição do ser racional no mundo, para quem, ao longo
da vida, tudo acontece de acordo com o seu desejo e vontade”, portanto Kant diz que ser
feliz é ter a vida de acordo com o seu próprio (de cada pessoa) desejo e vontade, se bem que
nem sempre é assim.

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De uma maneira geral, podemos dizer que a felicidade é o alvo principal de todas as pessoas. De
uma modo ou de outro, todos tentamos ser felizes, de forma que a nossa vida pode ser considerada
uma grande jornada em busca da felicidade. Mas, como todas as jornadas, a busca pela felicidade
tem seus percalços, as pedras ao longo do caminho, de forma que temos problemas, sofrimentos e
dificuldades para superarmos nesta tentativa de encontrar o que nos faz feliz, a felicidade. Para
muitos, os obstáculos colocam-se como um empecilho para o alcance da felicidade, da maneira que
muitos chegam a considerar que a felicidade é justamente um estado onde não existem problemas,
dificuldades, nem sofrimentos, considerando que a inexistência destes é primordial para que sejam
felizes.
Muitas pessoas vivem angustiadas por não terem coragem de encarar os seus problemas e resolvê-
los, ficam sempre a empurrar os problemas tentado afasta-los, na tentativa de viver “felizes”,
ignorando o problema não resolvido. Assim, arrastam por dias ou anos situações que muitas vezes
poderiam ser resolvidas rapidamente, sem perceberem que a felicidade que procuram pode estar na
resolução dos problemas, e não no ato de ignorá-los. Infelizmente, muitos preferem negar a
existência dos problemas na sua vida e, por negarem a realidade, precisam de se iludir e de se
alienar o tempo todo. Outros vitimizam-se e preferem acreditar que nada podem fazer para resolver
os seus problemas, preferindo culpar os outros e as circunstâncias externas. As pessoas negam e
culpam os outros pelos próprios problemas simplesmente porque é mais fácil e provoca alívio,
enquanto resolvê-los é difícil e doloroso.
Se quisermos ser felizes, precisamos de entender que, querendo ou não, sempre teremos problemas,
dificuldades e sofrimentos para enfrentar e que a negação ou vitimização diante dos problemas não
nos trará a felicidade esperada, só nos amarrará a uma angústia que só terminará quando decidirmos
enfrentá-los e resolvê-los, abrindo a possibilidade de uma felicidade real, e não de uma fantasia
utópica, ou seja algo que não é real.
Não podemos ser felizes com problemas por resolver, tal como referido anterior, na resolução
desses problemas que adiamos podemos encontrar a nossa felicidade.
Este é um dos problemas da felicidade, o adiamanto de problemas pensado que eles não existem
mas que sempre lá estiveram apesar da tentativa de esquece-los.

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Segundo a teoria de Immanuel Kant na obra “Crítica da razão prática” definiu a felicidade como
“a condição de ser racional no mundo, para quem, ao longo da vida, tudo acontece com o seu desejo
e vontade”.
Para mim esta teoria faz sentido, mas não pensa em todos os aspectos, mas sim só num modo geral,
para haver felicidade é necessário ser racional, ou seja, que faz uso da razão, que raciocina, alguém
que é razoável.
Racional é o ser que pensa, raciocina, que age segundo a razão. Como é que é possível ser feliz sem
ser um ser racional, ou seja sem pensar, nós todos precisamos de pensar para responder a questões
da nossa vida e para as resolvermos para podermos ser felizes.
Se uma pessoa não for razoável como é que ela pode encontrar a felicidade, precisamos de ser
razoáveis por nós mesmos, demostrar bom senso, ser alguém sensato, ter conformidade com a
razão, não é precioso ser perfeito, aliás, é impossível ser perfeito, mas pelo menos ser uma pessoa
que pensa e que consegue ter a sua opinião própria, as suas razões e os seus pensamentos.
E claro tudo isto envolve o mundo porque não temos de ser racionais só com nós próprios mas sim
com toda a gente, as outras pessoas também influenciam a nossa vida e os nossos pensamentos e
toda a dinâmica da nossa vida.
Mas também tenho algo contra ao ser racional, porque nem todas as pessoas o conseguem ser, por
exemplos, pessoas com doenças mentais ou outras, não conseguem pensar por si e ter a sua própria
opinião, portanto acho que esta parte da teoria pode estar certa ou não, depende dos casos, pois
ninguém tem culpa de nascer com deficiências mentais e não conseguir pensar e estar limitada na
sua forma de vida pois tem sempre alguém que cuide dela, nunca conseguiria ter uma vida
independente.
Para ter uma vida feliz, por exemplo, morrer e pensar que teve uma boa vida, pode ser que nem
sempre tenha corrido como desejávamos, como também pode ter corrido como desejávamos e
tínhamos vontade, nenhuma das opções está errada, de uma forma geral e de acordo com esta teoria,
para sermos felizes é preciso decorrer como sempre desejamos, eu não acho que seja verdade, eu
acho que podemos seguir um plano que nunca tínhamos pensado por algo que tenha ocorrido
recentemente ou não, não acho que seja mau ser radical nas decisões que podem decidir se fui

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feliz ou não
feliz ou não.
Acho que Kant pensava de uma maneira muito pouco geral e que pensava no “obvio”.
A minha vontade nem sempre me pode proporcionar felicidade, mas sim algo em que eu nunca
tenha pensado.
Acho que também é correto deixar a vida passar com o “vento” , ou seja, ver onde nos leva, até
onde nos guia, desde que ao mesmo tempo cumpramos com os nossos deveres e que resolvamos
todos os nossos problemas.
Segundo a teoria de Kant, a felicidade não é um ideal da razão, ou seja que aquilo a que chamamos
de “felicidade”, no sentido mais estrito, vem da satisfação repentina de necessidades altamente
represadas, e por sua natureza é possível apenas como fenómeno episódico. Quando uma situação
desejada pelo princípio do prazer tem prosseguimento, isto resulta apenas em um morno bem-estar,
somos feitos de modo a poder fruir intensamente só o contraste, muito pouco o estado.
Esta parte da teoria é um pouco contraditória pois, e a única coisa que nos deixa feliz é fazer algo
que imaginámos, ou se tínhamos uma grande necessidade de fazer algo e que sabemos que nos ia
deixar felizes, por mais que seja uma boa sensação ou até sensação de felicidade, essa felicidade
muito provavelmente não permanecera para o resto das nossas vidas, pois Kant explica isso, mas
acho que o argumento de Kant não está bem estipulado pois nós queremos felicidade para sempre e
não só por algum tempo, acho que haverão outros argumentos que se calhar me convenceriam mais
na teoria da felicidade.
Mas também essa felicidade temporária que Kant retrata poderá ser muito intensa, ou seja com
muitas emoções, mas lá está não é duradoura, o que não um ponto positivo para at teoria de kant.

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Concluindo com o trabalho de pesquisa, na minha opinião a teoria de Kant não abrange o total de
vida, ou seja não pensa nas outras circunstancias da vida, talvez Kant tenha pensado só numa forma
perfeita de “ser” e não com outras opções.
No inicio do trabalho tinha estabelecido dois objetivos do trabalho, e acho que consigo responder, a
felicidade pode vir de várias coisas da nossa vida, parte de nós sermos felizes ou não, das nossas
escolhas, da nossa forma de viver, muitas pessoas não são felizes pelo simples facto de que não
procuram a felicidade, não resolvem os seus problemas, e não procuram o bem estar. Acho que a
felicidade parte de nós e que todos nós sabemos no fundo como te-la.
Do meu ponto de vista a felicidade é algo muito pessoal, não digo que a felicidade não dê para
partilhar mas por mais que goste da pessoa a felicidade dela não me vai completar em termos de
felicidade, porque eu continuo a ter a minha vida e os meus problemas, acho que a felicidade é das
cosias mais pessoais que temos e mais importantes, portanto acho um pouco impossível a felicidade
de outra pessoa me deixar mesmo feliz, pode deixar mas é temporário.
A felicidade é das coisas coisas mais importantes que temos na nossa vida, se não a mais
importante, acho que todos nós temos de pensar numa forma de sermos felizes à nossa maneira, sem
pensar nas outras pessoas e nas suas opiniões pois a felicidade é pessoal, daí a não dar para partilha-
la.
Acho que o objetivo da felicidade é preencher aquele vazio que todos sentimos, acho que a
felicidade também tem a ver certamente bens materiais e saúde principalmente, pois como é que
posso estar feliz tendo uma doença terminal, eu posso aproveitar a vida ja sabendo que tenho tempo
para viver, mas mesmo assim é complicado, não digo que não possamos ser felizes mas é sempre
chato saber que temos um tempo para viver e que temos algum tipo de doença.
Todos nós conseguimos perceber que a felicidade é das coisas mais importantes e mais individuais
que temos nas nossas vidas e que é algo que nos temos de pensar seriamente pois não podemos
deixar todos os nossos problemas e desejos para trás e deixa-los passar evencer que há outras
oportunidades porque de facto não vão haver oportunidades iguais aquelas que tivemos e que não
quisemos aproveitar para sermos felizes.

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Bibliografia:

Dia 25 de fevereiro de 2022 “Immanuel Kant” https://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant


[acedido a 25 de abril de 2022]

PORFÍRIO, Francisco. “Immanuel Kant”; Brasil Escola https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/


immanuel-kant.htm [acedido a 25 de abrilde 2022]

“Frases de Immanuel Kant “ https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/immanuel-kant/ [acedido a 7


de março de 2022]

“Filosofia” https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/filosofia-e-felicidade-o-que-e-ser-feliz-
segundo-os-grandes-filosofos-do-passado-e-do-presente.htm [acedido a 27 de abril de 2022]

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Kant e a sua teoria da felicidade.

Frase popular de Kant acerca da sua teoria da felicidade

A ética de Kant e o imperativo


Categórico

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Monumento ao filósofo Immanuel Kant contra o backgroundof o céu
Kaliningrad

Frase da teoria de Kant

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