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Escola Secundária Miguel Torga

Trabalho no âmbito da disciplina de Direito:


Fontes do Direito
Realizado dia: 08/03/2024

Professor: Vitor Corvo

Trabalho realizado por:


- Margarida Gomes Nº 15
- Matilde Ferreira1Nº 18
- Rodrigo Por rio Nº 21
- Viviana Abrantes Nº24
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TEMA
Fontes do Direito

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Índice do trabalho:
1. Introdução ———————————————————————— página 4
2. Fontes do Direito ———————————————————— página 5 a 7
2.1. Fontes imediatas ou diretas————————————— página 6
2.2. Fontes mediatas ou indiretas———————————— página 6 a 7
3. Lei ———————————————————————————— página 8 a 11
3.1. Elaboração de uma lei———- ————————————- página 9 a 11
4. Normas Corporativas———————————————- ——- página 12 a 13
5. Jurisprudência—————————————————————- página 14 a 15
6. Doutrina————————————————————————— página 16
7. Costume—————————————————————————- página 17
7. Respostas ao questionário realizado—————————— página 18 a 20
8. Conclusão————————————————————————- página 21

Índice de quadros:
Quadro 1———————————————————————————- página 6
Quadro 2——————————————————————————— página 10
Quadro 3——————————————————————————— página 10
Quadro 4———————————————————————————- página 14

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Introdução
O tema do trabalho são as Fontes do Direito. No trabalho vamos abordar
as seguintes fontes: lei, normas corporativas, costume, jurisprudência e
doutrina.
Ao longo do trabalho pretendemos mostrar de que forma as fontes do
direito se encontram presentes no direito, o que constituem e de que
forma regulam o nosso dia a dia.
O trabalho tem uma breve explicação sobre as fontes do direito e depois
inclui uma explicação mais aprofundada sobre cada uma delas, no fim
apresenta um questionário realizado pelo grupo de forma a conseguir ter
uma noção da dimensão do tema por uma pequena amostra aleatória de
população.

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Fontes do Direito
As Fontes do Direito referem-se às origens ou formas pelas quais as
normas jurídicas são criadas e reconhecidas no sistema jurídico do país
de forma a disciplinar os indivíduos nas sua relações sociais , ou seja, as
fontes do direito deram de certa forma origem ao Direito.

As fontes de direito podem ser entendidas de quatro formas diferentes:


- Em sentido político ou orgânico: as fontes do direito são os órgãos
responsáveis pela criação das normas que vigoram no ordenamento
jurídico;
- Em sentido material ou instrumental: as fontes do direito são
diferentes instrumentos, ou seja, os diferentes tipos de documentos
onde constam as normas jurídicas;
- Em sentido sociológico ou causal: as fontes do direito são os fatores
sociais e históricos que levaram à criação e condicionaram o conteúdo
concreto de determinadas normas jurídicas.
- Em sentido técnico-jurídico ou formal: as fontes do direito referem-
se aos meios pelos quais as normas jurídicas são criadas ou
reconhecidas como válidas num sistema jurídico especifico.

Neste trabalho iremos analisar as fontes do direito de acordo com este


último sentido o “sentido técnico-jurídico ou formal das fontes do
Direito”.

Tendo em conta este sentido, são consideras fontes do direito a Lei, o


Costume, a Jurisprudência e a Doutrina, ou seja, as fontes que referimos
que íamos abordar na introdução.

Existem formas de distinguir as fontes do direito, temos, as Fontes


imediatas ou diretas e Fontes mediatas ou indiretas.

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Fontes imediatas ou diretas


São os meios pelos quais as normas jurídicas são produzidas ou
estabelecidas. Essas fontes são aquelas que têm conexão direta com a
criação das regras e princípios jurídicos, neste contexto incluem-se as
Leis, e Normas corporativas.

Código Civil
Capítulo I - fontes do Direito

Artigo 1.º - (Fontes imediatas)


1. São fontes imediatas do direito as leis e as normas corporativas.
2. Consideram-se leis todas as disposições genéricas provindas dos
órgãos estaduais competentes; são normas corporativas as regras
ditadas pelos organismos representativos das diferentes categorias
morais, culturais, económicas ou pro ssionais, no domínio das suas
atribuições, bem como os respectivos estatutos e regulamentos
internos.
3. As normas corporativas não podem contrariar as disposições legais
de carácter imperativo.
Quadro 1

Fontes mediatas ou indiretas


Referem-se aos elementos que, embora não estejam diretamente
envolvidos na criação ou estabelecimento de normas jurídicas,
influenciam indiretamente o desenvolvimento e a interpretação do
direito numa sociedade. Essas fontes desempenham um papel secundário
na formação do ordenamento jurídico e na orientação das decisões
judiciais. Neste contexto temos incluída a Jurisprudência, a Doutrina e o
Costume.

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Quando mencionamos a lei ou as normas corporativas como fontes


imediatas ou diretas do Direito, isso implica que qualquer cidadão sujeito
a uma determinada lei ou norma corporativa assume certos direitos e
obrigações por imposição direta dessas normas.

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Lei
A lei é uma fonte do direito mediata ou indireta, como já foi explicado
anteriormente.
Em Portugal, uma lei é um ato normativo com força de lei, emitido por
uma entidade competente para legislar. A principal função das leis é
regular a conduta dos cidadãos, organizações e entidade públicas,
estabelecendo direitos e deveres, bem como normas de comportamento
que devem ser seguidas pela sociedade.

As leis em Portugal podem ser classificadas em diferentes tipos, como


constitucionais, orgânicas, ordinárias e regulamentares, dependendo do
seu conteúdo e do processo legislativo pelo qual passam. A constituição
da República Portuguesa é a lei fundamental do país, estabelecendo os
princípios gerais que regem o sistema jurídico.

O processo legislativo em Portugal envolve várias etapas, desde a


apresentação de propostas de lei até à sua aprovação pelo Parlamento. O
Parlamento, composto pela Assembleia da República, é a entidade
legislativa nacional, e o Presidente da República desempenha um papel
crucial na promulgação das leis.

As leis têm várias finalidades, incluindo:


- Organização da sociedade: Estabelecem regras para a organização e
funcionamento das instituições públicas e privadas.
- Proteção dos direitos: Garantem os direitos fundamentais dos
cidadãos, como liberdade, igualdade, propriedade e dignidade.
- Regulação da conduta: Estabelecem normas de comportamento que
devem ser seguidas pelos cidadãos, empresas e organizações.
- Resolução de conflitos: Criam mecanismo legais para resolver
disputas e litígios, por meio do tribunal.
- Defesa do interesse público: Procuram promover o bem-estar da
sociedade como um todo, regulamentando atividades económicas,
sociais e ambientais.

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É importante realçar que as leis em Portugal devem estar em


conformidade com a Constituição, que serve como referência
fundamental para todo o ordenamento jurídico do país. Além disso, as
leis são dinâmicas e podem ser alteradas ou revogadas ao longo do
tempo, refletindo as mudanças na sociedade e nas necessidades legais.

Elaboração de uma lei


O processo de elaboração de uma lei em Portugal envolve várias etapas
desde a criação da proposta até à sua entrada em vigor. Vamos referir
então, os passos principais no processo legislativo português:
1. Iniciativa: A elaboração de uma lei pode começar com diferentes
entidades, como o Governo, os Deputados à Assembleia da
República , o Presidente da República ou um grupo de cidadãos
através de uma iniciativa legislativa de cidadãos. A maioria das leis
em Portugal é proposta pelo Governo.
2. Discussão e aprovação na Assembleia da República: A proposta de
lei é discutida e votada na Assembleia da República. Durante esta
fase, os Deputados podem apresentar alterações à proposta original. A
aprovação pode ocorrer por maioria simples ou qualificada,
dependendo da natureza da matéria.
3. Promulgação pelo Presidente da República: Após a aprovação no
Parlamento, a proposta de lei é enviada ao Presidente da República
para promulgação. O Presidente tem a opção de vetar a lei, o seja,
rejeitar a promulgação ou promulgá-la. Se o Presidente vetar a lei, ela
pode ser reenviada ao Parlamento para nova apreciação.
4. Publicação no Diário da República: Uma vez vez que promulgada
pelo Presidente, a lei é publicada no Diário da República, o jornal
oficial de Portugal. A data de publicação marca a entrada em vigor da
lei, a menos que seja especificado um prazo diferente para a própria
lei.

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Código Civil
Decreto-Lei n.o 47344 - Di rio do Governo n.o 274/1966, S rie I de
1966-11-25

Aprova o C digo Civil e regula a sua aplica o - Revoga, a partir da


data da entrada em vigor do novo C digo Civil, toda a legisla o civil
relativa s mat rias que o mesmo abrange.
Jjjj Quadro 2

Constituição da República Portuguesa


Título I - Princípios gerais

Artigo 119.º - (Publicidade dos actos)


1. São publicados no jornal oficial, Diário da República.
(…)
Quadro 3

5. Regulamentação: Em alguns casos, é necessário emitir regulamentos


específicos para implementar e detalhar a execução da lei. Esses
regulamentos são frequentemente elaborados pelo Governo e
publicados no Diário da República.

6. Aplicação e fiscalização: A lei entra em vigor na data determinada e


é aplicada a partir desse momento. A sua implementação é
monitorada e fiscalizada pelos órgãos competentes, e os tribunais
podem ser chamados a interpretar e aplicar a lei em casos específicos.

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É importante destacar que o processo legislativo pode variar dependendo


do tipo de lei (constitucional, orgânica, ordinária, etc) e das
circunstâncias específicas. Além disso, a Constituição da República
Portuguesa estabelece certas regras e limitações que devem ser
respeitadas ao longo de todo o processo.

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Normas Corporativas
Em Portugal, as normas corporativas referem-se a acordos estabelecidos
entre sindicatos (representando trabalhadores) e empregados,
regulamentando as condições de trabalho. Os Contratos Coletivos de
Trabalho (CCT) e os Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) são formas
comuns desses acordos.
Essas normas abrangem áreas como salários, horários e benefícios, sendo
vinculados para as partes envolvidas.

Apesar de terem hierarquia subordinada à legislação nacional, essas


normas são fundamentais para adaptar e especificar as relações laborais
de acordo com as necessidades particulares de diferentes setores e
empresas em Portugal.

As normas corporativas têm diversas funções importantes no contexto


laboral em Portugal e em outros países. Aqui estão algumas das
principais funções dessa normas:
- Regulamentação das Condições de Trabalho: Uma das funções
principais é regulamentar as condições de trabalho, estabelecendo
regras e padrões para salários, horários, férias, condições de segurança,
entre outros. Elas contribuem para garantir um ambiente de trabalho
justo e equitativo.
- Proteção dos Direitos dos Trabalhadores: Ao estabelecer padrões
mínimos e condições de trabalho justas, as normas corporativas
ajudam a proteger os direitos dos trabalhadores, assegurando que não
sejam explorados e que desfrutem de condições dignas no ambiente de
trabalho.
- Participação Ativa dos Trabalhadores: As normas corporativas
muitas vezes envolvem a participação ativa dos trabalhadores na
tomada de decisões que afetem as suas condições de trabalho. Isso
promove a democracia e a inclusão nas organizações.

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Em resumo, as normas corporativas têm como principais funções criar


um quadro regulamentar para as eleições laborais, equilibrando os
interesses de trabalhadores e empregadores, promovendo a justiça e
contribuindo para um ambiente de trabalho saudável e produtivo.

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Jurisprudência
A jurisprudência em Portugal, embora não figure como fonte do direito,
desempenha um papel significativo na moldagem e interpretação das
leis. Trata-se de decisões judiciais que, ao longo do tempo, contribuem
para a interpretação e a aplicação prática das normas legais existentes.
Os tribunais superiores, principalmente o Supremo Tribunal de Justiça,
exercem uma influência considerável na formação da jurisprudência,
cujas decisões tendem a orientar casos futuros.

Nos termos do artigo 202.º da Constituição Portuguesa, são os tribunais


que têm a competência para administrar a justiça, assegurando, assim, a
defesa dos direitos dos cidadãos, reprimindo a violação da legalidade
democrática diminuindo os conflitos de interesses públicos e privados.

Constituição da República Portuguesa


Capítulo I - Princípios gerais

Artigo 202.º - (Função jurisdicional)


1. Os tribunais são os órgãos de soberania com competência para
administrar a justiça em nome do povo.
2. Na administração da justiça incumbe aos tribunais assegurar a
defesa dos direitos e interesses legalmente protegidos dos
cidadãos, reprimir a violação da legalidade democrática e dirimir
os conflitos de interesses públicos e privados.
3. No exercício das suas funções os tribunais têm direito à
coadjuvação das outras autoridades.
4. A lei poderá institucionalizar instrumentos e formas de
composição não jurisdicional de conflitos.
Quadro 4

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Essas decisões anteriores, embora não sejam vinculadas de forma estrita,


funcionam como procedentes que influenciam a abordagem dos tribunais
em casos similares. Dessa forma, a jurisprudência oferece uma diretriz
interpretativa e contribui para a uniformidade nas decisões judiciais.

A jurisprudência não cria leis, mas o seu papel é vital na adaptação e


interpretação do direito às mudanças na sociedade, tecnologia e
economia. Ao refletir as particularidades das situações reais apresentadas
nos tribunais, ela ajuda a preencher falhas a interpretar leis de maneira
mais contextualizada. Assim, embora subordinada à legislação escrita, a
jurisprudência estabelece-se como uma ferramenta essencial na evolução
e interpretação contínua do sistema jurídico em Portugal.

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Doutrina
A doutrina é constituída por um conjunto de estudos e opiniões dos
professores e técnicos do Direito, que contribuem para a compreensão e
aplicação das normas legais.
Embora não tenha força vinculativa como a lei, a doutrina é valorizada
como orientação interpretativa pelos tribunais e profissionais do direito

A doutrina contribui de uma forma muito significante para a evolução do


direito em Portugal. À medida que a sociedade muda e surgem novas
questões surgem, a doutrina oferece análises críticas e propostas de
reformas legais, influenciado o debate jurídico e eventualmente
moldando mudanças na legislação.

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Costume
Em Portugal, embora a importância do costume tenha diminuído
significativamente em comparação com outras fontes como a
jurisprudência, o costume ainda é considerado uma fonte de direito.
Isto ocorre porque os costumes não têm um estatuto oficial como leis e
não podem substituir as leis escritas. Com o tempo, o reconhecimento do
costume como fonte do direito pode mudar.

Existem maneiras pelas quais se pode mostrar evidências de costumes,


incluindo testemunhos ou registros históricos, pode haver também outros
métodos que indiquem a sua presença e até que ponto foi aceite por uma
comunidade. Em certos casos, os tribunais podem recorrer aos costumes
na interpretação de normas jurídicas ou quando a legislação não é clara,
no entanto, geralmente a jurisprudência e a legislação têm maior
destaque.

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Resultado do questionário realizado


Foi realizado um questionário para conseguirmos compreender o
conhecimento de uma amostra de população aleatória acerca do tema
“Fontes do Direito”. Este questionário foi partilhado pelos elementos do
grupo através de redes sociais, familiares e amigos. Foram obtidas 56
respostas de diferentes faixas etárias. Em seguida serão apresentados os
resultados do questionário.

Respostas às perguntas

Género:

38%

63%
Feminino Masculino

Mais precisamente 62,5% (corresponde a 35 inquiridos) são do género


feminino e 37,5% (corresponde a 21 inquiridos) são do género
masculino.

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Faixa etária

4%
2%
7%

88% < 14 15 a 29 30 a 64 > 65

3,6% (corresponde a 2 inquiridos) têm menos de 14


anos, 87,5% (corresponde a 49 inquiridos) têm entre 15 a 29 anos, 7,1%
(corresponde a 4 inquiridos) têm entre 30 a 64 anos e por fim 1,8%
(corresponde a 1 inquirido) tem 65 ou mais anos.

À pergunta “Sabe o que são as Fontes do Direito?”

20%

80%
Sim Não

80,4% (corresponde a 45 inquiridos) e 19,6 (corresponde a 11


inquiridos).

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À pergunta que corresponde com a anterior “Se sim, o que entende


por Fontes do Direito?”

- “As formas pelas quais o direito se manifesta e os meios pelos quais se


formam regras jurídicas.”
- “Existem 4 fontes do direito: Uma lei consiste no comando vinculativo,
criado pela assembleia da república e com força obrigatória geral; o
costume consiste numa prática reiterada e contínua ao longo do tempo,
com convicção do seu carácter obrigatório por parte de uma determinada
comunidade; a doutrina consiste nas opiniões ou recomendações sob a
forma de pareceres jurídicos realizados por pro ssionais do direito
respeitados e conceituados por parte de toda a comunidade jurídica; a
jurisprudência diz respeito às decisões dos tribunais em Portugal.”
- “São as normas e os princípios que todos devem seguir.”

Com este inquérito podemos concluir que há uma grande percentagem


de pessoas que não conhece as Fontes do Direito, quanto à ultima
pergunta reunimos apenas as respostas mais pertinentes.

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Conclusão
Em conclusão, as fontes do direito em Portugal formam um sistema
interligado, no qual a legislação e a jurisprudência ocupam papéis
centrais, enquanto o costume, a doutrina e as normas corporativas
completam e enriquecem a compreensão e aplicação das normas
jurídicas no país. Este equilíbrio entre as diversas fontes contribui para
uma adaptação do sistema legal português às mudanças sociais,
económicas e culturais.

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Referências Webgráficas e bibliográficas


- https://blog.saraivaeducacao.com.br/fontes-do-direito/
- https://www.infoescola.com/direito/fontes-do-direito/
- https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/157/edicao-1/fontes-do-direito
- https://e-justice.europa.eu/content_member_state_law-6-pt-maximizeMS-pt.do?
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- Manual Direito 12º de autoria de Isabel Rocha; Carlos José Batalhão; Duarte Filipe
Vieira; Nuno Gustavo Pimenta e Adelino Teixeira. Editora: Porto Editora

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FIM

Trabalho realizado por:


- Margarida Gomes Nº 15
- Matilde Ferreira Nº 18
- Rodrigo Por rio Nº 21
- Viviana Abrantes Nº24

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