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A MULTIPLICAÇÃO DE PEQUENOS GRUPOS

MULTIPLICAÇÃO É O ALVO DE CADA PEQUENO GRUPO

Quando um Pequeno Grupo cresce é necessário que se forme outro grupo. Isto não é divisão, e sim,
multiplicação, pois tínhamos um grupo e agora teremos dois. Mas a multiplicação não é apenas numérica. O
grande desafio é multiplicar a “vida de Deus” a outras pessoas. Estamos falando de multiplicar o amor, a
comunhão, o cuidado, enfim, tudo aquilo que foi aprendido e vivido deve ser multiplicado.

O modelo que apresentamos nesta estratégia para a multiplicação de pequenos Grupos é


diferente de alguns modelos utilizados por algumas igrejas que trabalham com células.
Em alguns modelos, depois de um tempo que a pessoa está em uma célula ela migra para um grupo
de discipulado para líderes e depois vai abrir uma outra célula sozinho. O modelo apresentado oferece uma
grande vantagem, pois a pessoa que estiver disposta a se engajar no processo de liderança e multiplicação de
Pequenos Grupos começa o treinamento dentro do seu próprio grupo como auxiliar e no momento em
que este grupo estiver “grande demais” migrará com parte dos integrantes para formar um novo grupo.
Observe como se dá este processo:
PROCESSO MIGRATÓRIO PARA FORMAÇÃO DE NOVO GRUPO

GRUPO PILOTO NOVO GRUPO

GRUPO OMEGA (08 participantes)


LÍDER: José
LÍDER: Manoel AUXIULIAR: João
AUXIULIAR: José 2º AUXILIAR: Joaquim
2º AUXILIAR: João INTEGRANTES:
INTEGRANTES:  Cláudio
 Joaquim  Fernando
 Cláudio  Odete
 Eunice  Amadeu
 Anderson  Clara
 Fernando
 Odete
 Luís Otávio
 Amadeu
 Ruben
 Clara
 Paulo
 Mª da Glória
 Sônia
Grupo Alfa após a multiplicação:

GRUPO ALFA(Agora com 08 participantes)

LÍDER: Manoel
AUXIULIAR: Eunice
2º AUXILIAR: Anderson
INTEGRANTES:
 Luís Otávio
 Ruben
 Paulo
 Mª da Glória
 Sônia

Observe que o grupo Alfa possuía 16 integrantes. Dentre estes 16, havia um líder (Manoel), um
auxiliar principal (José) e um segundo auxiliar (João). Oito pessoas migraram para formar um novo grupo, o
grupo Adonai e o auxiliar principal de Manoel (José) migrou com este grupo para liderá-lo. Neste novo
grupo, João que era segundo auxiliar passou a ser auxiliar principal de José e Joaquim, que era apenas um
integrante, passou a ser segundo auxiliar. Estes vão agora contar com a colaboração de Cláudio, Fernando,
Odete, Amadeu e Clara.
Já o grupo Alfa continuou sendo liderado por Manoel e este escolheu Eunice como auxiliar principal e Anderson
como segundo auxiliar. Os irmãos Luiz Otávio, Paulo, Maria da Glória, Ruben e Sônia continuarão como integrantes e
quando o grupo crescer novamente passarão a fazer parte da liderança também.

VANTAGENS DESTE MODELO

Alinharemos seis vantagens deste modelo, as quais consideramos as principais, porém você com
certeza encontrará muitas outras.
Primeira: Os futuros líderes de grupos são treinados dentro do próprio grupo onde cooperam além é claro,
do treinamento formal recebido através de um curso.
Segunda: O princípio de “liderança capacitadora” (líderes formando outros líderes), um dos princípios
apresentados pelas igrejas que mais crescem de forma saudável é utilizado.
Terceira: O novo grupo que se forma possui afinidades, pois os integrantes já se relacionavam no antigo
grupo. Diferentemente do modelo onde uma só pessoa começa um novo grupo do zero.
Quarta: Os integrantes do novo grupo já estão completamente envolvidos na visão evangelística e já têm
experiência no evangelismo através dos Pequenos Grupos.
Quinto: O Líder do novo grupo não precisará passar sozinho a visão evangelística a cada pessoa que se
converte, pois o grupo o ajudará nesta tarefa. Os novos integrantes serão contagiados pela visão evangelística
dos demais.
Sexta: O novo líder não receberá nenhuma pressão para formar e fazer um novo grupo crescer. A
responsabilidade disto será de todos.

Fatores a serem observados na multiplicação de Pequenos Grupos

Para que um grupo se multiplique, a quantidade numérica não deve ser o único fator a ser
considerado. Não basta apenas um grupo crescer em número, existem outros fatores que são de suma
importância na decisão de criar um novo grupo. Veja:

1. Avaliar os Membros -- Às vezes um grupo tem uma quantidade de participantes boa, porém, estes
participantes não são qualificados como “membros fiéis”. Um membro fiel é uma pessoa adulta que participa
no grupo numa base regular e acrescenta algo para a vida espiritual do grupo. O membro fiel é alguém que
chegou ao nível de “dar” mais do “receber” do grupo. Se um grupo possui muitas pessoas que precisam de
atenção porque estão em processo de crescimento espiritual é melhor esperar o momento em que estas
pessoas cheguem à maturidade para que se possa pensar em criar outro grupo.

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2. Avaliar os Auxiliares -- Não adianta fazer com que uma parte do grupo
migre para formar outro grupo se este novo grupo não tiver um líder a altura. No
processo de “liderança capacitadora” dentro dos grupos a intenção é que os
auxiliares se tornem líderes eficazes. Se os auxiliares ainda não estão preparados
é melhor redobrar a atenção sobre eles por certo tempo até que estejam
prontos, pois são eles que garantirão o progresso do novo grupo devido ao fato
deles também precisarem se engajar na formação de outros líderes.

Perfil de um auxiliar fiel, maduro e pronto:

a) É fiel na frequência ao grupo.


b) Tem a sua família em ordem e tem estabelecida em sua vida as prioridades do
Reino de Deus.
c) Se casado: tem um relacionamento matrimonial forte, filhos bem
comportados e tem uma vida espiritual bem equilibrada.
d) Tem se desenvolvido bem na liderança do grupo, tem experiência
suficiente e tem realmente recebidotreinamento do dirigente do grupo.
e) Se sente chamado para trabalhar no ministério com Pequenos Grupos.
f) Participa do grupo há pelo menos quatro meses e tem desenvolvido
bons relacionamentos com os membros do grupo.
g) É uma pessoa motivada, tem visão evangelística, está envolvido com visitas,
discipulado um a um e demaisministérios.
h) Já fez ou está fazendo o treinamento formal para dirigentes de Pequenos
Grupos.

3. Avaliar o Novo Local -- Pode acontecer de um grupo ter condições de se


multiplicar, porém não há um lugar adequado para receber o novo grupo. A
questão do lugar apropriado é muito importante. O novo local pode ser a casa de
um dos integrantes do grupo ou a casa de um outro membro da igreja que
queira ceder o espaço para que as reuniões aconteçam. Para isto os seguintes
fatores devem ser observados:

a) Existe anfitrião e lugar para o novo grupo se reunir?


b) Existem assentos suficientes (bancos ou cadeiras) para o novo local?
c) Existe uma boa iluminação?
d) Existe bom relacionamento familiar no lar do anfitrião? (É
casado, solteiro, amigado?e) Qual é o padrão de higiene do
local?

Fatores que podem influenciar na multiplicação de um pequeno grupo

* Sexo * Formação Cultural * Personalidade


* Classe Social * Cidade * Dom Espiritual
* Idade * Estado Civil * Profissão

Fatores de influência na multiplicação do pequeno grupo

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 O tempo devocional de cada líder
 Oração pelos membros da célula
 Tempo de preparação para o encontro da célula

Quanto tempo investem na oração os líderes de célula mais bem sucedidos?

0 a 15 minutos 11,7 %
15 a 30 minutos 32,2 %
30 a 60 minutos 33,8 %
60 a 90 minutos 7,6 %
Mais de 90 minutos 13,7 %

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