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São Paulo
2016
Aline Cristini CAMBUR
São Paulo
2016
C186p Cambur, Aline Cristini
Partitura musical como documento : uma análise de ciclo de vida arquivístico /
Aline Cristini Cambur. -- 2016.
46f.
CDD 025.172
Autora: Aline Cristini Cambur
Conceito:
Parecerista:
Professor
Assinatura:
____________________________________________________
Acredito que todo este trabalho não estaria completo sem que fossem
mencionados aqueles que, direta ou indiretamente, contribuíram para que eu
conseguisse chegar até aqui. Bem poderia dizer que essa trajetória teve participação
de uma enorme equipe de pessoas. Deixarei muitos nomes de lado para dedicar-me
àqueles a quem devo minha gratidão.
A Deus (como não citá-lo?), que concedeu-me tantas dádivas, e me preencheu
com coragem, força e inspiração em todos os momentos, mesmo os mais difíceis.
Serei eternamente grata pelo modo tão perfeito em que todas as coisas foram
dispostas em meu caminho, e nesse momento posso enxergar o Seu agir.
Ao meu orientador, prof. Charlley Luz, por sua imensa paciência, tendo
ajudado a trazer à tona todo o tema do trabalho, mesmo quando ainda se
encontrava em um caótico e vago estágio embrionário. Grata por sua direção
sempre segura, as sugestões mais do que úteis e pelas injeções de ânimo.
A todo o grupo universitário dos Convictvs. Vocês me receberam e apoiaram
incondicionalmente e em todos os sentidos, e sei que tenho em cada um irmão e
precioso companheiro de batalha. Sou grata pela vida de cada um de vocês, em
especial Mari, que tem me acompanhado e aconselhado sabiamente, tendo o seu
próprio TCC para fazer ainda por cima (a vitória é nossa!). Devo à Audrey e você
muito da pessoa que hoje sou. Grata a todos pela paciência em me ouvirem falar do
TCC todo dia e hora. Cris, você tem sido uma amiga incrível e surpreendente,
aprendo com você a cada dia, obrigada.
Agradeço a vocês, Paula, Cássia e Luciana, por terem sido minhas
companheiras por todo o período da pós, em todas as aulas, em todos os trabalhos,
até durante meus surtos de ansiedade. Sei que mais que colegas de trabalho tenho
em vocês amigas para a vida toda. Também agradeço a todos os colegas de classe,
Milena, Wagner, Alice, Sandra, Giuliane, Tayná, os dois Felipes e Andreia. Nenhuma
turma foi tão empenhada nem tão divertida. Enfrentamos juntos inúmeros percalços
(sabem do que estou falando) e espero que nos encontremos em breve. De
qualquer modo, vocês estarão sempre em minha memória (com duplo sentido
proposital).
Agradeço também à equipe do Centro de Documentação Musical Maestro
Eleazar de Carvalho e à direção da OSESP, ao permitir o acesso ao seu arquivo e
por serem tão diligentes e abertos ao compartilharem comigo toda a informação
sobre suas atividades e rotina de trabalho. A gentileza, a prontidão e o
profissionalismo de vocês são uma inspiração para todos os profissionais. Meu
muito obrigada à Thamiris, pois sem sua ajuda a visita não teria sido possível, e ao
César, por ter me exposto pacientemente todo o processo das partituras dentro do
arquivo e me guiado dentro dessa instituição monstro que é a OSESP. Igualmente
grata a Heron, Felipe, Guilherme, Leonardo e Rafael.
“Tudo está escrito numa partitura, exceto o essencial”.
Gustav Mahler
RESUMO
It deals with the musical score as an archival document and its life cycle in the
context of the activities of a professional orchestra. It presents the main typologies of
scores and the traditional formation of symphony orchestra, so that the activities of a
musical archive are understood. It exposes, from bibliographic research, the
concepts and archival functions, explaining the terminology of the area. It analyzes
the life cycle of musical scores and the activities of the Musical Archive belonging to
the Documentation Center of the Symphonic Orchestra of the State of São Paulo,
performing a reflection on the problems in the documentary treatment of scores and
the lack of standardization for such treatment. The main finding, he emphasizes, is
the need for interdisciplinarity between Archival and Music, and the specialized
knowledge on the part of the professionals of music files in order to identify and
recover the information contained in this kind of document.
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................14
1.1 Objetivos..............................................................................................................15
1.2 Metodologia.........................................................................................................16
2 ELEMENTOS MUSICAIS.........................................................................................18
2.1 Orquestra.............................................................................................................18
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................25
5 O ARQUIVO MUSICAL...........................................................................................34
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................43
REFERÊNCIAS...........................................................................................................45
14
1 INTRODUÇÃO
Por essa razão, para que possamos apreciá-la mais de uma vez e a
preservarmos como parte da cultura, da memória e como objeto de estudo, a música
necessita de registro em algum tipo de suporte. O registro escrito da música em um
suporte ganha o nome de partitura.
Constituída por uma série de sinais dentro de uma linguagem própria, a
partitura é, além de documento na concepção mais abrangente, como “qualquer
elemento gráfico, iconográfico, plástico ou fônico pela qual o homem se expressa”
(BELLOTTO, 2007, p. 35), o principal produto e ferramenta de trabalho das
orquestras, atualmente as mais relevantes intérpretes do repertório musical, tanto
15
1.1 Objetivo
O presente estudo tem por objetivo geral realizar uma reflexão a respeito dos
arquivos de partituras e das peculiaridades referentes ao ciclo de vida documental
destas, exemplificando-o por meio de diagnóstico realizado no Arquivo Musical da
OSESP, com base no princípio arquivísticos das três idades.
A fim de atingir o objetivo mais amplo do trabalho, estabeleceram-se os
objetivos específicos abaixo:
16
1.2 Metodologia
2 ELEMENTOS MUSICAIS
2.1 Orquestra
Logo após o spalla, hierarquicamente estão os chefes de naipe, que podem ser
descritos como sub-spallas, cada um responsável pelos ensaios e afinação de seu
próprio naipe de instrumentos, respectivamente.
Fidélio, de Beethoven:
Fonte: www.dominiopublico.gov.br
Fonte: www.dominiopublico.gov.br
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
5 ARQUIVO MUSICAL
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
DICIONÁRIO Grove de música: edição concisa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
1048 p.
KÁROLY, O. Introdução à música. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 205 p.
SQUEFF, E. Considerações sobre música e sua práxis. Revista Música, São Paulo:
v. 1, n. 2, p. 47-58, nov. 1990. Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/revistamusica/article/viewFile/55000/58644>. Acesso em:
14 out. 2016.