LIVRO 2 - Questões de Matemática - MAGELA

GEOMETRIA PLANA: Exercícios Resolvidos
ÂNGULOS – Medidas, classificação, paralelas e transversal
01. Determine, aproximadamente, a medida decimal do ângulo de 15o 26' .

Resolução:
Sabendo que 90 o = 100 gr, tem-se:
o '
15 26 ≅ 15 , 43 ×
o
( 10090gr ) ≅ 17 ,14 gr
o
Resposta: 17,14 gr.
02. Determine a medida sexagesimal do ângulo de 23,25 grados.

Resolução:
Sabendo que 100 gr = 90 o, tem-se:
( )
o
90 o o ' ''
23 , 25 gr × =20,925 =20 55 30
100 gr
Resposta: 20o 55' 30'' .
03. Dados 2 decígrados e 2 minutos, qual dos dois é o maior?

Resolução:
o o
Sabendo que 100 gr = 90 o, tem-se: 1 gr =
90 9
=
100 10
o
9
o o
10 9 1 9
1 dgr= = ∙ =
10 10 10 100
o o
9 18 o ' '' '
Logo, 2 dgr=2 ∙ = =0 , 18 =10 48 →2 dgr > 2
100 100
Resposta: 2 decígrados.
04. A soma de dois ângulos é 92,5 grados e a diferença entre eles é 48 graus e 26 minutos.
Determine, em graus, cada um desses ângulos.
Resolução:
{ ^
a^ + b=92
^
,5 gr ( I )
o '
a^ −b=48 26 ( II )
( )
o
90 o o
Transformando: 92 , 5 gr × =83 , 25 =83 15'
100 gr
1
Gerardo MAGELA Campos
{ ^ o '
a^ + b=83 15 (I )
^
a^ −b=48
o '
26 (II )
( I )+ ( II ) :2 a^ =131o 41' → a^ =65o 50 ' 30 ' '
Em ( I ) : ^
a^ + b=83
o ' o '
15 =82 74 60
''
^
b=82
o ' '' o ' ''
74 60 −65 50 30 → b=17 ^ o '
24 30
''
Resposta: 65 o 50' 30'' e 17 o 24 ' 30' ' .
05. Sabendo que o dobro do complemento de um ângulo vale 84 o 17' 36 '' , descubra o
valor desse ângulo?
Resolução:
2 ∙ ( 90o− x^ ) =84 o 17 ' 36' '

180 −2 x^ =84 17 36 (multiplica-se por −1)
o o ' ''
o ' '' o ' ''

2 ^x =179 59 60 −84 17 36
o ' ''
95 42 24 o ' ''
x^ = → x^ =47 51 12
2
Resposta: 47 o 51' 12'' .
06. A diferença entre dois ângulos complementares é de 27 o 32' . Calcule o valor desses
ângulos.
Resolução:
{ ^ o
a^ + b=90 (I )
^ o
a^ −b=27 32 (II )
'
( I )+ ( II ) :2 a^ =117 o 32' → a^ =58 o 46 '

Em ( I ) : ^
a^ + b=90
o o
=89 60
'
^
b=89
o ' o '
60 −58 46 → b=31^ o
14
'
Resposta: 58o 46 ' e 31o 14' .
07. Dois ângulos têm como soma 45 o 28' e um deles é 1/5 do complemento do outro.
Determine o valor desses ângulos.
Resolução:
{
^
a^ + b=45 o
28' (I )
1
a^ = ( 90o −b^ ) (II )
5
2
{ ^ o '
a^ + b=45 28 (I )
^
5 a^ + b=90
o
(II )
( II )−( I ) :4 a^ =44o 32' → a^ =11o 8'
Em ( I ) : ^
a^ + b=90
o o
=89 60
'
^
b=89
o ' o '
60 −11 8 → b=34 ^ o
20
'
Resposta: 11o 8 ' e 34 o 24 ' .
08. Prove que dois ângulos que têm o mesmo complemento são congruentes.
Resolução:
^ e b^ são iguais.
Hipótese: Complementos dos ângulos a
^ =b^
Tese: a
Demonstração:
( 90 o−b^ )=( 90o− a^ ) → a^ = b^ (c.q.d.)
09. Um ângulo excede o seu complemento de 54 o. Qual é esse ângulo?
Resolução:
a^ =( 90 o−a^ ) +54 o
o o
2 a^ =90 +54
o
144
a^ =
2
â =72o
Resposta: 72o .
10. Dois ângulos são suplementares, onde o dobro do menor é igual ao complemento da
quinta parte do maior. Quais são esses ângulos?
Resolução:
{
^
a^ + b=180 o
(I )
( 1
)
2 a^ = 90 o− b^ (II )
5
{ ^ o
a^ + b=180 (I )
^
10 a^ + b=450 o (II )
( II )−( I ) : 9 a^ =270
o
o
a^ =30
Em ( I ) : ^
( 30 o ) + b=180o
3
^
b=150
o
Resposta: 30o e 150o .
11. Na figura abaixo, o complemento do ângulo a ^ , aumentado da sexta parte de um ângulo

reto, é igual à quarta parte da soma dos ângulos b^ , c^ e d^ . Calcule o valor de a^ .
Resolução:
1 1
90 −â + ∙ ( 90 ) = ∙ ( b^ + c^ + d^ ) → mmc ( 6 , 4 )=12
o o
6 4
Multiplicando-se a equação por 12, tem-se:
1.080o −12 a^ +180o =3∙ ( b^ + c^ + d^ )
^ c^ + d^ )−1.260 o
−9 a^ =3 ∙ ( a^ + b+
Sendo a ^ c^ + d^ =360o, tem-se:
^ + b+
−9 a^ =3 ∙ ( 360o )−1.260o
o o
−9 a^ =1.080 −1.260
o
−9 a^ =−180
Multiplicando-se a equação por (−1), tem-se:
o
9 a^ =180
o
180
a^ =
9
o
a^ =20
Resposta: 20o .
12. Prove que uma reta perpendicular à bissetriz de um ângulo, traçada pelo vértice,
forma ângulos iguais com os lados do ângulo.
Resolução:
^ C.
Hipóteses: OM  AD e OM é bissetriz de B O
^ B=C O
Tese: A O ^D
Demonstração:
Por definição da bissetriz, tem-se:
^
^ M =M O
BO ^ C= B O C
2
OM  AD → A O^ M =M O ^ D=90 o
( )( )
^ ^
AO^ B+ B OC = C O ^ D+ B O C
2 2
AO^ B=C O^ D(c.q.d.)
4
13. Prove que as bissetrizes de dois ângulos adjacentes e suplementares formam um

ângulo reto.
Resolução:
Hipóteses: A O^ Be BO ^ C são adjacentes e
suplementares; e OM e ON são bissetrizes
^ Be BO
de A O ^ C , respectivamente.
Tese: M O^ N =90o
Demonstração:
^ ^
AO^ M =M O ^ B= A O B e B O
^ N =N O ^ C= B O C
2 2
^ ^
A O B+ B OC=180
o
^ B ) + ( 2∙ B O
(2 ∙ M O ^ N ) =180o
o
^ B+ B O
^ N )=180 → 2∙ ( M O
^ N ) =180 → M O
^ N= 180 ^ N=90 o(c.q
2 ∙( M O
o o
→MO
2
.d.)
14. Prove que o ângulo formado pela semirreta traçada no interior de um ângulo e pela
bissetriz desse mesmo ângulo é igual a semidiferença dos ângulos que a referida
semirreta forma com os lados do referido ângulo.
Resolução:
^C
Hipóteses: OB é semirreta interior de A O
^ C.
e OM é bissetriz de A O
^ B= 1 ^ ^C)
Tese: M O ( A O B−B O
2
Demonstração:
^
MO ^ C= A O^ M= A O C
2
^ ^ ^ B−M O
( M O B+ B O C )=( A O ^ B)
^ B=A O
2∙M O ^ B−B O ^ B= 1 ( A O
^ C →M O ^ B−B O
^ C )(c.q.d.)
2
15. Prove que o ângulo formado pela semirreta traçada no exterior de um ângulo e pela
bissetriz desse mesmo ângulo é igual a semissoma dos ângulos que a referida
semirreta forma com os lados do referido ângulo.
Resolução:
^Be
Hipóteses: OC é semirreta exterior de A O
5
^ B.
OM é bissetriz de A O
^ C= 1 ( A O
Tese: M O ^ C+ B O
^C)
2
Demonstração:
^
AO^ M =M O^ B= A O B
2
AO^ M + M OC=
^ AO^C
^ B)+ M O
(M O ^ C= A O ^C
^ C−B O
(M O ^ C )+ M O
^ C= A O
^C
^ C= A O
2∙M O ^ C+ B O ^ C= 1 ( A O
^ C→M O ^ C+ B O
^ C )(c.q.d.)
2
16. Prove que as bissetrizes de dois ângulos opostos pelo vértice estão em linha reta.
Resolução:
Hipóteses: OM e ON são bissetrizes de
AO^ B e CO ^ D, respectivamente; e A O
^Be
^
CO D são opostos pelo vértice (O.P.V.)
Tese: M O^ N =180o(ângulo raso)
Demonstração:
^ ^
AO^ M =M O ^ B= A O B e C O^ N=N O ^ D= C O D
2 2
^ B=C O
Por O.P.V., tem-se: A O ^ D→ 2 ∙ A O
^ M =2 ∙C O
^ N → AO
^ M =C O
^N
AO^ C= A O ^ M +M O ^ B+B O
^ C=( C O
^ N )+ M O
^ B+ B O
^ C=M O
^ N =180o (c.q.d.)
17. Prove que, se as bissetrizes de dois ângulos adjacentes forem perpendiculares, os

ângulos são suplementares.
Resolução:
Hipóteses: A O^ B e BO ^ C são adjacentes;
OM e ON são bissetrizes de A O ^ B e BO
^ C,
respectivamente; e OM  ON .
^ B+ B OC=180
Tese: A O ^ o
Demonstração:
^B
AO ^
^ M =M O
AO ^ B= ^ C= B O C
^ N =N O
e BO
2 2
^ ^
OM  ON → M O B+B O N=90 o
6
^ B+ B OC=
AO ^ ^ B ) +( 2 ∙ B O
( 2∙ M O ^ N )=2 ∙ ( M O
^ B+ B O
^ N )=2 ∙ ( 90o ) =180o (c.q.d.)
18. A diferença entre dois ângulos colaterais internos, formados por duas paralelas com
uma transversal, é de 53o 29' 20'' . Calcule esses ângulos.
Resolução:
^
^ + b=180
Seja a o
(ângulos colaterais internos), tem-se:
{ ^ o ' ''
a^ + b=179 59 60 (I )
^
a^ −b=53
o ' ''
29 20 (II)
( I )+ ( II ) : o
2 a^ =126 30 40
' ''
o ' ''
a^ =63 15 20
Em ( I ) : ^
a^ + b=179
o
59 60
' ''
^
b=179
o ' ''
59 60 −63 15 20
o ' ''
^
b=116
o
44 40
' ' '
Resposta: 63 o 15' 20'' e 116 o 44 ' 40 '' .
ê
19. Duas paralelas cortando uma transversal formam dois ângulos alternos internos, a
^b . Sendo a^ =5 x+ 30o e b=2
^ o ' ''
x+ 48 30 24 , calcule esses ângulos.
Resolução:
Sabendo que ângulos alternos internos
são congruentes, tem-se:
a^ =b^
o o ' ''
5 x+ 30 =2 x +48 30 24
o ' ''
18 30 24 o ' ''
x= =6 10 8
3
Substituindo o valor de x , tem-se:
^
a^ =b=5 ∙ ( 6 o 10' 8' ' ) +30o =60o 50' 40' '
Resposta: a ^
^ =60o 50' 40' ' e b=60 o ' ''
50 40 .
ê
20. Duas paralelas cortando uma transversal formam dois ângulos colaterais internos, a
^b . Sendo a^ =5 x+ 25o e b=2
^ x−20
o
, calcule esses ângulos.
Resolução:
^
^ + b=180
Seja a o
(ângulos colaterais internos), tem-se:
( 5 x +25o ) + ( 2 x−20 o )=180 o
7
o o
7 x +5 =180
o
175 o
x= → x=25
7
Logo: a^ =5 ∙ ( 25o ) +25 o
o
a^ =150
^
b=2 ∙ ( 25 o )−20 o
^
b=30
o
Resposta: a ^
^ =150o e b=30 o
.
21. Duas paralelas, cortadas por uma transversal, formam ângulos agudos, cuja somatória
é igual a 120o . Calcule um dos ângulos obtusos.
Resolução:
Seja r // s, tem-se:
a^ =^c = e^ = g^ (ângulos obtusos)
^ d=
b= ^ f^ = h^ (ângulos agudos)
Sabendo que b+ ^ f^ + h=120
^ d+ ^ o
, tem-se:
^
4 b=120
o ^
→ b=30
o
Logo: ^
a^ + b=180
o
a^ + ( 30o ) =180o → a^ =150 o

Resposta: 150o .
22. Duas paralelas, cortadas por uma transversal, formam ângulos obtusos, cuja
somatória é igual a 560o . Calcule um dos ângulos agudos.
Resolução:
^ d=
Sabendo que a ^ + c^ + e^ + g^ =560o , tem-se:
o o
4 a^ =560 → a^ =140
Logo: ^
a^ + b=180
o
^
( 140 o ) + b=180 o
→ â=40o
Resposta: 40 o.
8
POLÍGONOS – Classificação, lados, diagonais e ângulos
23. Determine em que tipo de polígono se pode traçar 12 diagonais a partir do mesmo
vértice?
Resolução:
Seja ( n−3 ) o número de diagonais que partem de um mesmo vértice, tem-se:
( n−3 )=12 → n=15 (pentadecágono)
Resposta: Pentadecágono.
24. Encontre o polígono que tem 27 diagonais distintas.

Resolução:
n ∙ ( n−3 )
=27 → n ²−3 n−54=0
2
Resolvendo a equação de 2º grau, tem-se:
−b ± √ b ²−4. a . c −(−3)± √ (−3 ) −4. ( 1 ) . (−54 ) 3 ± 15
2
n= = =
2a 2(1) 2
Como n ≥ 3, implica que n=9 (eneágono).
Resposta: Eneágono.
25. A diferença entre o número de diagonais de dois polígonos regulares é 26 e um deles

tem quatro lados a mais que o outro. Quais são esses polígonos?
Resolução:
d 1−d 2=26 → n1> n2
Sendo n1 >n 2, tem-se: n1=n2 +4 ou n1−n2=4(I )
Seja d 1−d 2=26, tem-se:
[ 2 ][
n 1 ∙ ( n1−3 )
−
2 ]
n2 ∙ ( n 2−3 )
=26
2 2
n1 −3∙ n1−n2 +3 ∙n 2=52
( n 1+ n2 ) ∙ ( n1 −n2 )−3 ∙(n1−n2 )=52
( n 1+ n2 ) ∙ ( 4 )−3 ∙(4)=52 → n1 +n2=16 (II)
( I )+ ( II ) : 2 n1=16+ 4 → n1=10 (decágono)
Em ( I ) : ( 10 ) +n 2=16 → n2=6 (hexágono)
Resposta: Hexágono e decágono.
9
26. Encontre o polígono cujo número de lados é igual ao número de diagonais.

Resolução:
n∙ ( n−3 )
n=d →n= → n−3=2 →n=5 (pentágono)
2
Resposta: Pentágono.
27. Dados dois polígonos regulares, o primeiro de n lados e o segundo de n+2 lados,
calcule n , sabendo que o número total de diagonais desses dois polígonos é igual a 55.
Resolução:
Seja d 1 +d 2=55 , tem-se:
( n ) ∙ [ ( n )−3 ] ( n+ 2 ) ∙ [ ( n+2 ) −3 ]
+ =55
2 2
2
n ²−3 n+n +n−2=110
2 n ²−2n−112=0 →mdc (2 , 2 ,112 )=2
Dividindo-se a equação por 2, tem-se:
n ²−n−56=0
−b ± √ b ²−4. a . c −(−1)± √ (−1 ) −4. ( 1 ) . (−56 ) 1± 15
2
n= = =
2a 2(1) 2
Como n ≥ 3, implica que n=8 (octógono).
Resposta: 8.
28. Dados três polígonos regulares, seus números de lados formam uma progressão
aritmética e a somatória das diagonais desses polígonos é de 46 unidades. Calcule os
números de lados desses polígonos.
Resolução:
Sendo o número de lados um número inteiro e o resultado uma progressão aritmética, tem-
se, por tentativa:
1ª Tentativa: PA de 3 termos e razão 1: ( n , n+1 , n+2 ) lados, sendo n ∈ Z/ e n ≥ 3.
[ 2 ][ +
2 ][
( n ) ∙ [ ( n )−3 ] ( n+1 ) ∙ [ ( n+1 ) −3 ]
+
2 ]
( n+2 ) ∙ [ ( n+2 )−3 ]
= 46
2 2 2
n −3 n+n −n−2+n + n−2=92
3 n ²−3 n−96=0 → mdc ( 3 , 3 , 96 )=3
10
2
n −n−32=0
−b ± √b ²−4. a . c −(−1)± √ (−1 ) −4. ( 1 ) . (−32 ) 1 ±11,357
2
n= = ≅
2a 2(1) 2
Como o resultado positivo não é um número inteiro, o valor de n não satisfaz.
2ª Tentativa: PA de 3 termos e razão 2: ( n , n+2 , n+ 4 ) lados, sendo n ∈ Z/ e n ≥ 3.
[ 2 ][ +
2 ][
( n ) ∙ [ ( n )−3 ] ( n+2 ) ∙ [ ( n+2 )−3 ]
+
2 ]
( n+4 ) ∙ [ ( n+ 4 )−3 ]
= 46
2 2 2
n −3 n+n +n−2+n +5 n+ 4=92
3 n ²+3 n−90=0 →mdc (3 , 3 , 90 ) =3
2
n +n−30=0
−b ± √ b ²−4. a . c −(1)± √ ( 1 ) −4. ( 1 ) . (−30 ) −1 ±11
2
n= = ≅
2a 2(1) 2
Como n ≥ 3, implica que n=5.
Portanto, os números de lados dos três polígonos são 5, 7 e 9, respectivamente.
Resposta: 5, 7 e 9.
29. Calcule o ângulo interno de um polígono regular que tem 35 diagonais.

Resolução:
n ∙ ( n−3 )
d= =35→ n ²−3 n−70=0
2
−b ± √b ²−4. a . c −(−3)± √ (−3 ) −4. ( 1 ) . (−70 ) 3± 17
2
n= = ≅
2a 2(1) 2
Como n ≥ 3, implica que n=10.
o
180 ∙ ( 10−2 )
^ i=
Logo, a → a^ i=144 o
10
Resposta: 144 o.
30. Qual é o polígono regular em que um ângulo interno é o dobro do externo?

Resolução:
^ i=2∙ a^ e, tem-se:
Seja a
11
(180 o− âe )=2 ∙ a^ e

o
180 =3 ∙ âe
( )
o
o 360
180 =3 ∙ →n=6 (hexágono)
n
Resposta: Hexágono.
31. Em dois polígonos regulares, a razão entre os ângulos internos é de 3/4 e um deles
tem o dobro de lados do outro. Quais são esses polígonos?
Resolução:
{
a^ i 3
= → n1 <n 2
1
a^ i 4 2
n 1=n e n 2=2 n
a^ i 3
= 1
a^ i 4 2
[ ]
o
180 ∙ ( n−2 )
n 3
=
[ ] 4
o
180 ∙ ( 2 n−2 )
2n
2n−4 3
=
2 n−2 4
8 n−16=6 n−6 → n=5
Portanto, n1=5 (pentágono) e n2 =10 (decágono).
Resposta: Pentágono e decágono.
32. Em um polígono regular, a diferença entre os ângulos interno e externo é de 132º.

Qual é esse polígono?
Resolução:
{
o
a^ i + a^ e=180 (I )
a^ i− a^ e =132o (II )
o o
( I )+ ( II ) : 2 a^ i=312 → a^ i =156
[ ]
o
180 ∙ ( n−2 ) 360
=156o →180 n−360=156 n →n= → n=15 (pentadecágono)
n 24
Resposta: Pentadecágono.
12
33. A soma das medidas dos ângulos internos de um polígono regular é 2.160o . Qual o
número de diagonais desse polígono que não passam pelo seu centro?
Resolução:
o
Si=2.160
o
o o 2.160
180 ∙ ( n−2 )=2.160 → n= o
+2→ n=14
180
Seja d npc (não passam pelo centro) ¿ d−d pc (passam pelo centro), tem-se:
d npc = [
n ∙ ( n−3 )
2
−
n
2 ]()[
=
14 ∙ ( 14−3 )
2
−
14
2 ]( )
=77−7=70
Resposta: 70.
determine n , sabendo que o ângulo interno do segundo polígono excede o ângulo
interno do primeiro polígono de 5o .
Resolução:
o
a^ i =a^ i +5
2 1
180 ∙ [ ( n+1 )−2 ] 180 ∙ [ ( n )−2 ] o

o o
= +5
( n+1 ) ( n)
180 ∙ [ n−1 ] 180 ∙ [ n−2 ] o
o o
= + 5 →mmc ( n+1 , n )=( n+1 ) ∙( n)
( n+1 ) ( n)
Multiplicando-se a equação por ( n+1 ) ∙(n) ou ( n ²+ n ), tem-se:
[ 180o ∙ ( n−1 ) ] ∙ ( n )=[ 180 o ∙ ( n−2 ) ] ∙ ( n+1 )+5 o ∙ ( n 2+ n )
180o ∙ ( n2−n )=180 o ∙ ( n2 −n−2 ) + 5o ∙ ( n 2+ n )
o 2 o o 2 o o o 2 o
180 ∙ n −180 ∙ n=180 ∙ n −180 ∙n−360 +5 ∙ n +5 ∙ n
( 180 o−180o −5o ) ∙ n2−( 180 o−180o +5 o ) ∙ n+360 o=0
o 2 o o
−5 ∙ n −5 ∙ n+360 =0 → mdc ( 5 ,5 , 360 )=5
Dividindo-se a equação por −5, tem-se:
2
n +n−72=0
−b ± √ b ²−4. a . c −(1)± √ ( 1 ) −4. ( 1 ) . (−72 ) −1 ±17
2
n= = =
2a 2(1) 2
Como n ≥ 3, implica que n=8 (octógono).
Resposta: 8.
13
determine n , sabendo que o ângulo interno do segundo polígono excede o ângulo
externo do primeiro polígono de 48 o.
Resolução:
o
^ i2 =a^ e 1 +48 , tem-se:
Seja a
180 ∙ [ ( n+1 )−2 ] 360 o
o
o
= + 48
( n+1 ) (n )
180 ∙ [ n−1 ] 360
o o
= + 48o → mmc ( n+ 1, n )=( n+1 ) ∙(n)
( n+1 ) ( n)
Multiplicando-se a equação por ( n+1 ) ∙(n) ou ( n ²+ n ), tem-se:
[ 180o ∙ ( n−1 ) ] ∙ ( n )=360 o ∙ ( n+1 ) + 48o ∙ ( n2 +n )
o 2 o o o 2 o
180 ∙ n −180 ∙ n=360 ∙n+360 +48 ∙ n +48 ∙ n
o 2 o o
132 ∙ n −588 ∙ n−360 =0 → mdc ( 132 ,588 , 360 )=12
2
11n −49 n−30=0
−b ± √ b ²−4. a . c −(−49)± √ (−49 ) −4. ( 11) . (−30 ) 49 ±61
2
n= = =
2a 2(11) 22
Como n ≥ 3, implica que n=5 (pentágono).
Resposta: 5.
36. Em dois polígonos regulares, o ângulo externo do primeiro é igual a 1/20 da

somatória dos ângulos internos do segundo e o ângulo interno do primeiro é o triplo
do ângulo externo do segundo. Quais são esses polígonos?
Resolução:
1 1
∙ Si , tem-se: a^ e = ∙ [ 180 ∙ ( n 2−2 ) ] → a^ e =9 ∙ n2−18(I )
o
^ e1=
Seja a
20 2 1
20 1
( )
o
^ i =3∙ a^ e , tem-se: ( 180o− a^ e )=3 ∙ 360 → a^ e =180− 1.080 ( II )
Seja a 1 2 1
n2 1
n2
Comparando (I) e (II), tem-se:
1.080
9 ∙ n2−18=180−
n2
2
9 ∙ ( n2 ) −198 ∙ ( n2 ) +1.080=0 → mdc ( 9 ,198 ,1.080 ) =9
2
n2 −22n 2+120=0
14
−b ± √ b2 −4. a . c −(−22 ) ± √ (−22 ) −4. ( 1 ) . ( 120 ) 22 ±2

2
n2 = = =
2a 2( 1) 2
' ''
Logo, n2 =10 (decágono) ou n2 =12 (dodecágono)
'
Em (I), para n2 =10, tem-se:
( )
360
'
n1
=9 ∙ ( 10 )−18 →n 1=
''
' 360
72
'
→ n1=5 (pentágono)
Em (I), para n2 =12, tem-se:
( )
360
'
n1
'
=9 ∙ ( 12 ) −18→ n1=
360
90
''
→ n1 =4 (quadrilátero)
Resposta: Pentágono e dodecágono ou quadrilátero e decágono.
37. A diferença dos números de lados entre dois polígonos regulares é de 1 unidade.
Calcule os números de lados desses polígonos, sabendo que o número de diagonais do
segundo polígono é igual a 1/30 do número de graus dos ângulos internos do
primeiro polígono.
Resolução:
{
n1=n
n 2=n+1
Seja , tem-se:
1
d 2= ∙ S i
30 1
( n+1 ) ∙ [ ( n+1 )−3 ] 1 ( n+1 ) ∙ [ n−2 ]

= ∙ [ 180∙ ( n−2 ) ] → =6∙ ( n−2 )
2 30 2
Logo, n+1=12 (dodecágono) e n=11 (undecágono)
Resposta: 11 e 12.
38. Em um polígono regular ABCDE..., as bissetrizes internas OA e OC formam um

ângulo A O^ C igual a 2/3 do ângulo interno do polígono. Calcule o número de lados
desse polígono.
Resolução:
^ a^
OÂ B=O C ^ B= A B C = i
2 2
2 ^ C , tem-se:
Seja . ( a
^ )= A O
3 i
15
2 ^
3 ( o
o a^ i a^ i
. ( ai ) = 360 − aî− −
2 2 )
2 a^ i=1.080 −6 a^ i
o
â i= 1.080
8
[ ]
o
180 ∙ ( n−2 )
=135o → n=8 (octógono)
n
Resposta: 8.
39. Dado um polígono regular ABCDE..., as bissetrizes internas BO e DO formam um

ângulo de 60 o. Calcule o número de lados desse polígono.
Resolução:
BC ^ D a^ i
OB ^ C=O ^ DC= =
2 2
^ ^
O B C +O D C+ B C D+ B O ^ ^ D=360o
( )( )
a^ i
2
a^
+ i + ( a^ i ) + ( 60 o )=360 o
2
o o
â i= 360 −60
2
[ ]
o
180 ∙ ( n−2 )
=150o → n=12 (dodecágono)
n
Resposta: 12.
40. As mediatrizes de dois lados consecutivos de um polígono regular formam um ângulo

de 45 o. Qual é esse polígono?
Resolução:
No quadrilátero OMBN, tem-se:
MB ^ N +B ^ M O+ M O ^ N +O ^ N B=360
o
( a^ i ) + ( 90 o ) + ( 45 o ) + ( 90 o )=360 o
o
a^ i=135
[ ]
o
180 ∙ ( n−2 )
=135o
n
180 n−360=135 n
16
360
n= → n=8 (octógono)
45
Resposta: Octógono.
41. Prolongando-se os lados AB e CD de um polígono regular convexo ABCDE..., obtém-

se um ângulo de 100o . Calcule o número de lados desse polígono.
Resolução:
^ M são ângulos externos do polígono.
^B eCB
MC
No triângulo BCM, tem-se:
BM ^ C+ M C ^ B+C B ^ M =180o
( 100 o ) + a^ e + a^ e =180o
o o
180 −100
a^ e =
2
( )
o
360 o
=40
n
o
360
n= o → n=9 (eneágono)
40
Resposta: 9.
42. Dado um polígono regular ABCDE..., a diagonal AC forma com o lado BC o ângulo
AC^ B igual a 30o . Pede-se o número de lados e de diagonais desse polígono.
Resolução:
Por ser um polígono regular, tem-se:
AB=BC → B ^ ^ A=30 o
A C=B C
No triângulo ABC, tem-se:
B^ A C + A ^BC + B C ^ A=180 o
( 30 o ) + a^ i + ( 30 o )=180 o
o
a^ i=120
[ ]
o
180 ∙ ( n−2 )
=120o → n=6 (hexágono)
n
n ∙ ( n−3 ) 6 ∙ ( 6−3 )
d= = → d=9 diagonais
2 2
Resposta: Seis lados e nove diagonais.
17
TRIÂNGULOS – Ângulos, bissetriz, semelhança, perpendiculares e oblíquas
43. Em um triângulo ABC, o ângulo ^

A é igual a 3/5 do ângulo ^B e 2/3 de C
^ . Quais os
ângulos do triângulo?
Resolução:
^ ^ C=180
A+ B+ ^ o
3 ^ 2 ^
Dado ^
A= ∙ B = ∙ C , tem-se:
5 3
^
( )( )
5 ^
A+ ∙ A
3
3 ^
+ ∙A
2
o
=180 → mmc ( 3 , 2 )=6
6∙ ^
A +10 ∙ ^
A+ 9 ∙ ^
o
A=1.080
o
^ 1.080
=43 , 2 → ^
o o '
A= A=43 12
25
^B= 5 ∙ ( 43 ,2o ) → B ^ =72o
3
C^ = 3 ∙ ( 43 , 2o ) =64 , 8o → C
^ =64o 48'
2
Resposta: 43 o 12' , 72o e 64 o 48' .
44. Em um triângulo ABC, os ângulos internos são proporcionais aos números 2, 3 e 5,

respectivamente. Quais são esses ângulos?
Resolução:
Sabendo-se que ^ ^
A=2 x , ^B=3 x eC=5 x , tem-se:
^ ^ C=180
A+ B+ ^ o o o
→ ( 2 x ) + ( 3 x ) + ( 5 x ) =180 →10 x=180 → x=18
o
Logo, ^
A=36 , ^B=54 eC=90
o o ^ o
.
Resposta: ^
A=36 , ^B=54 eC=90
o o ^ o
.
45. Em um triângulo ABC, os ângulos internos são inversamente proporcionais aos

números 2, 3/2 e 6/5, respectivamente. Quais são esses ângulos?
Resolução:
1 2 5
Sabendo-se que ^
A = ∙ x , ^B= ∙ x eC
^ = ∙ x , tem-se:
2 3 6
^ ^ ^
A+ B+ C=180
o
18
( 12 ∙ x)+( 23 ∙ x )+( 56 ∙ x )=180 → mmc ( 2 , 3 ,6 )=6

o

o o
3 x+ 4 x +5 x=1.080 → x =90
^ 1
A = ∙ ( 90 ) → ^
o o
Logo: A =45
2
^ = 2 ∙ ( 90 o ) → B
B ^ =60 o
3
^ = 5 ∙ ( 90 o ) → C
C ^ =75o
6
Resposta: ^
A=45 , ^B=60 eC=75
o o ^ o
.
^ e n^ em função dos ângulos a^ , b^ e c^ .

46. Na figura abaixo, obtenha os ângulos m
Resolução:
Observando a figura, tem-se:
AO ^ B=C O ^ D (por O.P.V.)
^ a^ + A O
b= ^ B (ângulo externo do AOB)
c^ = m
^ +C O^ D (ângulo externo do COD)
m^ + n^ =180o(ângulo raso)
^ , tem-se:
Para encontrar m
^ B)
^ +( A O
c^ = m
^ a^ ) → m
^ + ( b−
c^ = m ^ c^
^ =a^ − b+
^ , tem-se:
Para encontrar n
^ c^ ) + n^ =180o
( a^ −b+
o ^ c^
n^ =180 − a^ + b−
^ = a^ −b^ + c^ e n^ =180o− a^ + b−
Resposta: m ^ c^ .
^ , b^ e c^ .
47. Na figura abaixo, obtenha os ângulos ^x e ^y em função dos ângulos a
Resolução:
Observando a figura, tem-se:
BO ^ E=C O ^ D (por O.P.V.)
^
a^ =c^ + A E C (ângulo externo do AEC)
A^ E C=b+^ x^ (ângulo externo do BOE)
^x + ^y =180 o(ângulo raso)
Para encontrar ^x , tem-se:
^ x^ =( a^ −c^ ) → ^x =a^ −b−
b+ ^ c^
19
Para encontrar ^y , tem-se:

^ c^ ) + ^y =180o → ^y =180o− a^ + b+
( a^ −b− ^ c^
Resposta: ^x =a ^ c^ e ^y =180 o− a^ + b+
^ −b− ^ c^ .
48. Em um triângulo isósceles, o semiperímetro mede 7,5 m. Calcule os lados desse

triângulo, sabendo que a soma dos lados iguais é o quádruplo da base.
Resolução:
Sejam a , b e c os lados do triângulo ABC, e b=c (isósceles),
{
a+b+ c
=7 ,5 m(I )
tem-se: 2
b+c=4 a (II)
{ a+b +c=15(I )
−4 a+b+ c=0(II )
( I )−( II ) :5 a=15 → a=3 m
Em ( II ) : b+ ( b )=4 ∙ ( 3 )
2 b=12→ b=c=6 m
Resposta: 3 m, 6 m e 6 m.
49. Em um triângulo isósceles, o ângulo interno não congruente é igual a 7/25 da soma
dos ângulos externos dos outros dois ângulos internos. Calcule o ângulo interno não
congruente.
Resolução:
^ , b^ e c^ os ângulos internos do triângulo ABC,

Sejam a
^ c^ (isósceles), tem-se:
e b=
{
7
a^ = ∙ [ ( a^ + b^ ) + ( a^ + c^ ) ] ( I )
25
^ c^ =180o ( II )
a^ + b+
{ ^
11 a^ −7 b−7 c^ =0(I )
7 a^ +7 b^ +7 c^ =7 ∙ 180 (II )
o
( I )+ ( II ) : o
18 a^ =1.260 → a^ =70
o
Resposta: 70o .
20
50. Em um triângulo ABC, os ângulos ^ ^ medem, respectivamente, 20o , 50o e 110 o.

A , ^B e C
^ , formado pelas bissetrizes externas traçadas dos vértices B e C, e o
Calcule o ângulo a
^ , formado pela bissetriz interna de ^B com a bissetriz externa interna de C
ângulo b ^.
Resolução:
Por definição de bissetriz, tem-se:
o
50
A ^B N =C ^B N =
o
=25
2
o o
MB ^ C= 180 −50 =65o
2
o o
MC ^ B= 180 −110 =35o
2
No triângulo BCM, tem-se:
BM ^ C+ M C ^ B+C B ^ M =180o
( a^ )+ ( 35o ) + ( 65o )=180 o → a^ =80 o
No triângulo BMN, tem-se:
^ N +M N
BM ^ B+ N B
^ M =180o → ( 80 o ) + ( b^ ) + ( 65 o+ 25o )=180 o → b=10
^ o
Resposta: a ^
^ =80 o e b=10 o
.
51. Em um triângulo ABC, as bissetrizes internas dos ângulos ^ BeC ^ formam um ângulo
de 120º e estes ângulos diferem de 40º. Quais são os ângulos desse triângulo?
Resolução:
o
^
^B C
Seja 120 + + =180o, tem-se:
2 2
^B+ C=120
^ o
(I )
^B−C=40
^ o
(II )
( I )+ ( II ) : ^
2 B=160
o ^
→ B=80
o
Em ( I ) : ^B−C=40
^ o ^
→ C=40
o
No ABC: ^ ^ C=180
A+ B+ ^ o
→^
A=60
o
Resposta: ^
A=60 , ^B=80 eC=40
o o ^ o
.
21
52. Prove que, em um triângulo ABC, o ângulo ^ P, formado pelas bissetrizes internas dos
^ ^
ângulos A e B, é igual a um ângulo reto aumentado da metade do ângulo C ^.
Resolução:
Hipóteses: AP e BP são bissetrizes internas de ^
A e ^B, respectivamente.
1 ^
Tese: ^
o
P=90 + ∙C
2
Demonstração:
^
A ^
P^
A B=P ^ ^ C= B
^ A=P B
A C= e P B
2 2
^ ^ C=180
A+ B+ ^ o
→^
A + ^B=( 180 o−C
^)
No triângulo ABP, tem-se:
^
A ^B ^
+ + P =180o
2 2
^
(
^
) ( )
o ^
^ A+ B 180 −C o 1 ^
→^ →^
o o
P=180 − P=180 − P=90 + ∙ C (c.q.d.)
2 2 2
53. Em um triângulo, um dos ângulos mede 48º. Calcule o ângulo formado pelas
bissetrizes internas dos outros dois ângulos desse triângulo.
Resolução:
^ ^ C=180
A+ B+ ^ o
^ C=180
( 48o ) + B+ ^ o ^ C=132
→ B+ ^ o
No triângulo PBC, tem-se:

^ ^
^ C + B + C =180o
BP
2 2
2∙B ^ PC + ^B+ C=360
^ o
2∙B ^
PC + ( 132 ) =360o → B ^
o
P C=114 o
Resposta: 114 o .
54. Calcule o ângulo formado pelas bissetrizes dos ângulos agudos de um triângulo
retângulo.
Resolução:
Seja ^ ^ C=180
A+ B+ ^ o
, então: ^ ^
B+ C=90
o
.
^ ^
Sendo PB e PC as bissetrizes de B e C ,
22
respectivamente, tem-se:
^ ^
^ C + B + C =180o
BP
2 2
2∙B ^ PC + ^B+ C=360
^ o
2 ∙ B ^PC + ( 90 o )=360 o → B P
^ C=135o
Resposta: 135o .
55. Em um triângulo isósceles ABC, o ângulo formado pelas bissetrizes de ^ ^ éo

BeC
quíntuplo do ângulo ^
A . Sendo AB= AC , calcule os ângulos desse triângulo.
Resolução:
Seja AB= AC , tem-se: ^B=C^.
^ C
B ^
^
P + + =180 o
2 2
^)
^ (B
B
(5 ∙ ^
A ) + + =180o
2 2
^ ^ o
5 A + B=180 ( I )
^ ^ C=180
A+ B+ ^ o
^ ^ (B
A+ B+ ^ ) =180o
^
A+2 ^B=180 ( II)
o
Comparando ( I ) e ( II ), tem-se:
5^
A + ^B= ^ ^
A+ 2 B
^B=4 ^
A(III )
Em (I), tem-se:
5^
A +( 4 ^
A ) =180
o
^
A=20
o
Em (III), tem-se:
^B=4 ∙ ( 20o )
^B=80 o → C=80
^ o
Resposta: ^
A=20 , ^B=80 e C=80
o o ^ o
.
23
56. Na figura abaixo, o triângulo ABC é equilátero e o triângulo ABM é isósceles. Calcule o
ângulo ^
M , sabendo-se que o mesmo é igual a 7 vezes o ângulo M C ^ A.
Resolução:
No triângulo equilátero ABC, tem-se:
o
^ ^ 180 =60o
^ C=
A=B=
3
No triângulo isósceles BMC, tem-se:
^
M +M B ^ C+ M C^ B=180 o
^ +( M C
M ^ A +60o )+ ( M B
^ A +60 o )=180o
^ +M C
M ^ A +M B ^ A=60o
Seja ^ ÂeMB
M =7 ∙ M C ^ A=M C ^ A , tem-se:
^ M
M ^
^
M + + =60 o
7 7
7^
M +^
M+ ^
o
M =420
o '
^ 420 25200 ' ^ =46 o 40'
M= = =2800 → M
9 9
Resposta: 46 o 40' .
57. Em um triângulo retângulo, a mediana traçada do ângulo reto sobre a hipotenusa

forma com a bissetriz de um ângulo agudo um ângulo de 105º. Calcule os ângulos
agudos desse triângulo.
Resolução:
Sabendo que em um triângulo retângulo,
a mediana relativa à hipotenusa tem medida
igual a metade da hipotenusa, tem-se:
BC
AM =
2
Logo: AM =BM =CM .
Sendo assim, no triângulo AMC, tem-se:
^
C=M ^
A C (lados congruentes)
No triângulo APC, tem-se:
^
C
M^
AC+ +105o=180 o
2
^
( C^ ) + C =75o
2
^ C=150
2 C+ ^ o ^
→ C=50
o
24

^
A+ B+^ C=180
^ o
( 90 o ) + ^B+ ( 50o ) =180o

^B=180 o−140o → B=40 ^ o
Resposta: 40 o e 50o .
58. Em um triângulo isósceles ABC, o ângulo C ^ é 2/3 do ângulo formado pelas

mediatrizes dos lados BC e AC . Sendo AB= AC , calcule os ângulos desse triângulo.
Resolução:
Seja AB= AC , tem-se: ^
B=C ^.
No quadrilátero MPNC, tem-se:
^ N +C
MP ^ +90 o+ 90o=360 o
^= 2
Como C ∙M^
P N , tem-se:
3
( 32 ∙ C^ )+C^ =180 o

^ 2 C=360
3 C+ ^ o
o
^ 360 → C=72
C= ^ o
→ ^B=72
o
5
^
A+ B+ ^ C=180
^ o
^
A+ ( 72 o ) + ( 72o ) =180o
^
A=180 −144 → ^
o o
A=36
o
Resposta: ^
A=36 , ^B=72 e C=72
o o ^ o
.
59. Prove que, em um triângulo ABC, o ângulo ^ P, formado pelas bissetrizes externas dos
^ ^
ângulos B e C , é igual a um ângulo reto diminuído da metade do ângulo Â.
Resolução:
Hipóteses: BP e CP são bissetrizes externas de ^ ^,
BeC
respectivamente.
1
Tese: ^
P=90 − ∙ ^
o
A
2
Demonstração:
25
^
180 − B
o
^ C=
PB
2
o
180 −C^
^
P C B=
2
^ ^ C=180
A+ B+ ^ o ^ C=
→ B+ ^ ( 180o− ^
A)
No triângulo BCP, tem-se:
^ 180 −C
180 − B
o ^ o
+ ^
+ P=180
o
2 2
[
360 −( ^B + C
^)
]
o
^
P=180 o−
2
^ o
P=180 − [
360o −( 180o − ^
2
A) →P
2]
^ =90 o− 1 ∙ ^
A (c.q.d.)
60. Em um triângulo ABC, o lado BC representa a base desse triângulo. Prove que o
ângulo ^ ^ , é igual à
P , formado pela bissetriz interna de ^B com a bissetriz externa de C
^
metade do ângulo A .
Resolução:
Hipóteses: BP é bissetriz interna de ^
Be
^.
CP é bissetriz externa de C
1
Tese: ^
P= ∙ ^
A
2
Demonstração:
^
^ C= B
A ^B Q=Q B
2
o ^
QC^ P= 180 −C
2
Por O.P.V., tem-se:
( ) ( )
o ^ ^
^
P QC= ^ 180 −C =180 o− ^
^ B=180 o− P+
AQ A+
B
2 2
( ^
) ^
( )
o
o ^ 180 −C =180o − ^
180 − P+ A+
B
2 2
o
180 −C^ ^
B
^
P+ =^
A+
2 2
26
2^ ^ ^ ^
o
P+180 −C=2 A+ B
2 ^P=−180 + ^
o
A +( ^ ^ +C
A+ B ^)
1
2^
P=−180 + ^
A + ( 180 ) → ^
P= ∙ ^
o o
A (c.q.d.)
2
61. Em um triângulo ABC, dado o ângulo ^ ^ , igual a 60 o 24 ' ' ,

A , igual a 79o 36' , e o ângulo C
calcule o ângulo ^
P, formado pela bissetriz interna de ^B com a bissetriz externa de C ^.
Resolução:
Transformando-se para segundos, tem-se:
^ o '
A=79 36 =286.560
''
^
C=60
o ''
24 =216.024
''

^ ^ C=180
A+ B+ ^ o
( 286.560 ) + ^B+ ( 216.024 '' )=648.000''

''
^B=145.416 ' ' =40o 23' 36 ''

^
A ^B Q=Q B^ C= B =72.708 ' ' =20 o 11' 48 ' '
2
o ^ '' ''
QC ^ P= 180 −C = 648.000 −216.024 =215.988' ' =59o 59' 48' '
2 2
Por O.P.V., tem-se:
^ B=P Q
AQ ^C
180 −( ^
A + A ^B Q )=180 −( ^ ^ P)
o o
P +Q C
180 −( 286.560 +72.708 ) =180 −( P+
o '' '' o ^ 215.988' ' )
^ '' '' ^
P=359.268 −215.988 → P=143.280
''
ou 39o 48 '
Resposta: 39o 48 ' .
62. Em um triângulo ABC, o lado BC representa a base desse triângulo. Prove que o
ângulo ^p, formado pela bissetriz interna de ^ A com a altura relativa à base desse
triângulo, é igual à semidiferença dos ângulos da base.
Resolução:
Hipóteses: BC  AH e AP é bissetriz interna de ^
A.
1 1
Tese: ^p= ∙ ( ^ ^ ) ou ^p= ∙ ( C
B− C ^ − ^B )
2 2
Demonstração:
27
^
A
B^
A P=P ^
A C=
2
No triângulo ABH, tem-se:
( )
^
A
2
^ +90 o=180 o (I)
+ ^p + B
No triângulo ACH, tem-se:
( Â2 −^p)+C^ + 90 =180

o o
(II)
Comparando (I) com (II), tem-se:
( Â2 + ^p)+ B^ +90 =( Â2 −^p)+C^ +90

o o
^ ^B
2 ^p =C−
1^ − ^B ) (c.q.d.)
Logo, ^p= ∙ ( C
2
63. Em um triângulo ABC, a bissetriz interna do ângulo ^ A forma com a altura relativa à
base BC um ângulo de 5º. Calcule os ângulos desse triângulo, sabendo-se que a
diferença entre os ângulos da base é igual a 1/5 do ângulo ^
A.
Resolução:
Sendo AM a bissetriz interna do ângulo ^
A , tem-se:
^
A
B^
A M =M ^
A C=
2
No triângulo AMC, tem-se:
M^ AC+A ^ MC+AC ^ M =180 o
( )
^
A
2
^ ) =180o
+ ( 90o +5o ) + ( C
^ ^
A+2 C=170
o
(I )
( 180 o− ^B−C
^ ) +2 C=170
^ o ^ C=10
→ B− ^ o
(II )
1 ^
Seja ^ ^
B−C= ∙ A , tem-se:
5
^
( 10 o )= A → Â =50 o
5
Na equação (I), tem-se:
^
( 50 o ) +2 C=170 o ^
→ C=60 o
Na equação (II), tem-se:

^B−( 60 o )=10 o → ^B=70 o
28
Resposta: ^
A=50 , ^B=70 e C=60
o o ^ o
.
64. Em um triângulo ABC, a altura traçada do vértice A forma com a bissetriz interna de
^
A um ângulo de 18o . As bissetrizes internas de ^B e C
^ cortam-se segundo um ângulo
o
de 130 . Calcule os ângulos desse triângulo.
Resolução:
^
A ^ ^
B^
A Q=Q ^ ^ C= B ; B C
A C= ; A ^B P=P B ^ A= C
^ P=P C
2 2 2
^ ^ C=180
A+ B+ ^ o
(I)
(^
A
2 )
^ + 90o =180o
−18o + C
^ ^
A+2 C=216
o
(II)
^ C
B ^
+ +130o =180o → ^B + C
^ =100o (III)
2 2
Substituindo-se (III) em (I), tem-se:
^
A+ ( 100 o )=180 o → ^ A=80o
^
Em (II): ( 80 o ) +2 C=216 o ^
→ C=68 o
Em (III): ^ ^
B+ ( 68 o )=100o → B=32 o
Resposta: ^
A=80 , ^B=32 e C=68
o o ^ o
.
65. Em um triângulo ABC, a altura AH forma com a bissetriz de ^

A um ângulo de 20o e as
bissetrizes externas de ^
BeC^ formam um ângulo de 30o . Determine os ângulos desse
triângulo.
Resolução:
^
A
B^
A Q=Q ^
A C=
2
o ^
180 − B
^ C=
PB
2
o ^
^ B= 180 −C
PC
2
29
( ^
A
2 ) ^ ) + ( 90o )=180o
−20 o + ( B
^
A+2 ^B=220 ( I )
o
( ^
A
2 ) ^ )+ ( 90o ) =180o
+ 20o + ( C
^ ^
A+2 C=140
o
( II )
( ^
)( ^
)
o o
180 − B 180 −C
+ ( 30 )=180
o o
+
2 2
^B+ C=60
^ o
(III )
^ ^ C=180
A+ B+ ^ o
^
A+ ( 60o )=180 o → ^ A=120o
^
Em (II ): ( 120 o ) +2 C=140 o ^
→ C=10o
Em (III ): ^ ^
B+ ( 10o ) =60o → B=50 o
Resposta: ^
A=120 , ^B=50 e C=10
o o ^ o
.
66. Em um triângulo retângulo ABC, a mediana do ângulo reto forma com a altura relativa
à hipotenusa um ângulo ^x . Exprima ^x em função de ^ ^.
BeC
Resolução:
BC
AM = B=M ^
, logo: ^ ^
A B e C=M ^
A C.
2
B^
A H + B+^ 90o=180 o
( 90 o− ^x −C^ ) + ^B+90 o=180o
^ x^ =0→ ^x = ^B−C
^B−C− ^
^.
^ −C
Resposta: ^x = B
30
67. Em um triângulo retângulo, a mediana do ângulo reto forma com a altura relativa à
hipotenusa um ângulo de 22º. Calcule os ângulos agudos desse triângulo.
Resolução:
BC
AM = B=M ^
, logo: ^ ^
A B e C=M ^
A C.
2
BÂ H + B+^ 90o=180 o
^
( B−22 o ^ 90o =180o
) + B+
^
2 B=112
o
^B=56 o
^
A+ B+ ^ C=180
^ o
^
( 90 o ) + ( 56 o ) + C=180o
^
C=34
o
Resposta: 34 o e 56 o.
^ forma com a bissetriz interna de ^B um

68. Em um triângulo ABC, a bissetriz externa de C
ângulo de 10 e a altura AH forma com a bissetriz interna de ^
o
A um ângulo de 30o .
Determine os ângulos desse triângulo.
Resolução:
^
B o ^
A ^B Q=Q B
^ C= ^ P= 180 −C
eQC
2 2
Por O.P.V., tem-se:
^ B=P Q
AQ ^C
^
( ) ^
( )
o
B o 180 − C
180 − ^
o o
A+ =180 − 10 +
2 2
2Â + ^B=20 + 180 −C ^
o o
^
A +( ^
A +B^+C
^ ) =200 o
^
A+ ( 180 )=200 o → ^
o
A=20o
( ^
^B= 30o − A +90o
2 )
31
^B=( 30 o−10 o ) +90o → B=110

^ o

Â+ B+^ C=180^ o
^
( 20 o ) + ( 110 o ) + C=180o ^
→ C=50 o
Resposta: ^
A=20 , ^B=110 e C=50
o o ^ o
.
69. Prove que um triângulo é retângulo, sabendo-se que a mediana desse triângulo é igual
à metade do lado sobre a qual é traçada.
Resolução:
1
AM =BM =CM = ∙ BC
Hipóteses:
2
Tese: ^
A=90
o
Demonstração:
Pelas hipóteses, tem-se:
{CM =AM → C
^ =B ^
BM = AM → B AM
^ =C ^
AM
^
A=B ^ A M +C ^ AM
^ ^ ) +( C
A =( B ^)
^
A=( 180 − A
o ^ ) → A=90
^ o
(c.q.d.)
70. Dados os dois pontos A e B, exteriores a uma reta, determine o ponto P dessa reta seja
equidistante de A e B.
Resolução:
Na figura ao lado, traça-se o segmento AB,
formado por dois pontos exteriores a reta r .
Em seguida, traça-se a mediatriz MP desse
segmento, interceptando a reta r no ponto P.
Pela definição de mediatriz, tem-se:
AM =MB e AB  MP
Construindo os triângulos AMP e BMP,
verifica-se que os mesmos são congruentes
pelo Caso LAL, pois: AM =MB; A ^ M P=B M ^ P;
e MP é lado comum. Portanto, AP=BP,
ou seja, o ponto P é equidistante de A e B.
32
71. Dados os pontos A e B, exteriores a duas retas não paralelas, todos do mesmo plano,
determine o ponto P desse plano que seja equidistante de A e B e cujas distâncias às
retas sejam também iguais.
Resolução:
Na figura ao lado, traça-se o segmento AB e
a sua mediatriz até interceptar o ponto P.
AM =MB e AB  MP
Construindo os triângulos AMP e BMP,
pelo Caso LAL, pois: AM =MB; A ^ M P=B M^ P;
e MP é lado comum. Portanto, AP=BP,
ou seja, o ponto P é equidistante de A e B.
Como as retas r e s não são paralelas, traça-se o segmento CD perpendicular à bissetriz do
ângulo CQ^ D, formado pela intercessão das retas.
^
Pela definição de bissetriz, tem-se: P QC=P Q^ D.
Construindo os triângulos CPQ e DPQ, verifica-se que os mesmos são congruentes pelo
^
Caso ALA, pois: P QC=P ^ D, PQ é lado comum e C P
Q ^ Q=D ^ P Q. Portanto,
CQ=DQ , ou seja, o ponto P é equidistante das retas r e s.
72. Dados o segmento AB de 10 cm, e o ponto C, situado a 9 cm de A e a 12 cm de B,

determine o ponto M distante 8 cm de C e que seja equidistante de A e B.
Resolução:
{
AB=10 cm
AC=9 cm
Dados:
BC =12 cm
MC=8 cm
Na figura ao lado, traça-se a mediatriz do
segmento AB até interceptar o ponto M.
AO=OB e AB  OM
Construindo os triângulos AOM e BOM,
pelo Caso LAL, pois: OA=OB; A O ^ M =B O^ M;
e OM é lado comum. Portanto, AM =MB, ou seja, o ponto M é equidistante de A e B e
distante 8 cm de C.
33
73. Demonstre que o segmento de reta que une os pontos médios de dois lados de um
triângulo divide ao meio a mediana relativa ao terceiro lado e é, por essa mediana,
dividido em partes iguais.
Resolução:
Hipóteses: AM =BM ; AN =CN e BP=CP .
Tese: OA=OP e OM =ON
Demonstração:
Na figura ao lado, traçam-se os segmentos MP e NP .
Pelo teorema da base média de um triângulo, tem-se:
{
BC
MN /¿ BC e MN = =BP=CP
2
AC
MP/¿ AC e MP= =AN =CN
2
AB
NP/¿ AB e NP= = AM =BM
2
^ N =P O
Os triângulos AON e POM são congruentes pelo Caso ALA, pois: A O ^ M (por
O.P.V.), AN =MP (teorema da base média) e O ^ A N =O P ^ M (ângulos alternos
internos). Portanto, OA=OP e OM =ON (c.q.d.).
74. Demonstre que a bissetriz externa do ângulo ^

A do triângulo isósceles é paralela à
base BC .
Resolução:
Hipóteses: ^
B=C ^ ou AB= AC
Tese: AE/¿ BC
Demonstração:
Pela propriedade do ângulo externo, tem-se:
^
^ +C
a^ e =B
a^ e
^ (B
a^ e =B+ ^ ) → B=
^ (ângulos alternos externos)
2
Portanto, AE/¿ BC (c.q.d.).
75. Demonstre que as perpendiculares traçadas das extremidades de um dos lados de um

triângulo à mediana do mesmo lado são iguais e paralelas.
Resolução:
Hipóteses: BM =CM ; AE  BE e AE  CD .
Tese: BE/¿ CD e BE=CD
Demonstração:
34
^ M eC ^
Na figura ao lado, verifica-se que B E D M são ângulos
o
alternos internos e iguais a 90 , logo: BE/¿ CD.
Os triângulos BEM e CDM são congruentes pelo Caso ALA,
^ M =C ^
pois: B E D M =90 , BM =CM (por hipótese) e
o
BM ^ E=C ^ M D (por O.P.V.).

Portanto, BE/¿ CD e BE=CD (c.q.d.).
76. Demonstre que, em um triângulo retângulo, a mediana traçada do vértice do ângulo

reto é igual à metade da hipotenusa.
Resolução:
Hipóteses: B ^ o
A C=90 e BM =CM .
BC
Tese: AM = .
2
Demonstração:
Prolonga-se a mediana AM até um ponto P,
de modo que AM =PM . Em seguida, ligam-se
os pontos B e P, verifica-se que ∆ AMC ≡ ∆ BMP
pelo Caso LAL, pois: AM =PM ; A ^ M C=P ^ MBe
BM =CM . Sendo assim, AC=BP .
Pela propriedade dos ângulos alternos internos,
tem-se que AC/¿ BP. Como consequência,
∆ ABC ≡ ∆ ABP pelo Caso LAL, pois: AB é lado comum;
BÂ C= A B ^ P e AC=BP . Sendo assim, AP=BC=2∙ AM .
BC
Portanto, AM = (c.q.d.).
2
77. Em um triângulo isósceles ABC, o ponto M é o baricentro desse triângulo, conforme

figura abaixo. Sabendo que o perímetro desse triângulo é de 16,85 m, a somatória dos
comprimentos das medianas traçadas dos vértices A e C é de 10,7613 m e o perímetro
do triângulo AMC é de 14,0992 m, calcule os lados do triângulo ABC.
Resolução:
Sendo M o baricentro do triângulo ABC, tem-se:
2 2
AM = ∙ AD e CM = ∙ CE
3 3
AM +CM + AC=14,0992
(2
3 )(
2
)
∙ AD + ∙CE + AC=14,0992
3
35
2
∙ ( AD +CE ) + AC =14,0992
3
Seja AD+ CE=10,7613 cm, tem-se:
2
∙ ( 10,7613 ) + AC =14,0992 → AC =6,925 m
3
Seja AB= AC (isósceles), tem-se:
AB=6,925 m
AB+BC + AC =16 , 85
( 6,925 ) + BC + (6,925 )=16 , 85 → BC =3 m
Resposta: 6,925 m, 3 m e 6,925 m.
78. Prove que, em um triângulo isósceles, as alturas traçadas sobre os lados congruentes
são iguais.
Resolução:
Hipóteses: ∆ ABC é isósceles e BN e CM são alturas traçadas
sobre os lados congruentes, AB e AC , respectivamente.
Tese: BN =CM
Demonstração:
Nas figuras ao lado, o ∆ ABC é isósceles, sendo ^ ^.
B=C
No caso do triângulo ser acutângulo, verifica-se
que os triângulos BCM e BCN são congruentes pelo
Caso ALA, pois: M B^ C=N C ^ B, BC é lado comum e
^ ^
B M C=B N C . Portanto, BN =CM (c.q.d.).
No caso do triângulo ser obtusângulo, verifica-se
que os triângulos BCM e BCN são congruentes
^ C=M C
pelo Caso ALA, pois: N B ^ B, BC é lado comum
e BN^ C=B ^ M C . Portanto, BN =CM (c.q.d.).
No caso do triângulo ser retângulo, verifica-se
que as alturas, BN e CM , coincidem com os lados
AB e AC , que são iguais devido ao triângulo ser
isósceles (por hipótese). Portanto, BN =CM (c.q.d.).
79. Prove que um triângulo é isósceles se, e somente se, duas alturas desse triângulo
forem iguais.
Resolução:
Hipótese: BN =CM
Tese: ^
B=C ^ ou AB= AC
36
Demonstração:
No caso do triângulo ser acutângulo, verifica-se
pelo Caso LAL, pois: BC é lado comum;
BM^ C=B N ^ C e BN =CM (por hipótese).
^
Portanto, B=C ^ (c.q.d.).
No caso do triângulo ser obtusângulo, verifica-se
pelo Caso LAL, pois: BC é lado comum;
BM^ C=B N ^ C e BN =CM (por hipótese).
^
Portanto, B=C ^ (c.q.d.).
No caso do triângulo ser retângulo, verifica-se
que os lados AB e AC coincidem com as alturas,
BN e CM , que são iguais por hipótese.
Portanto, ^
B=C ^ (c.q.d.).
37
QUADRILÁTEROS
80. Num quadrilátero ABCD, cada ângulo excede o precedente de 20º. Calcule os ângulos
do quadrilátero.
Resolução:
Sabendo-se que ^
A=x , ^B=x +20o ,C=x
^ +40 e ^
o o
D=x +60 , tem-se:
Â+ B+ ^ C ^ +^
D=360
o
( x ) + ( x +20o ) + ( x + 40o ) + ( x +60 o )=360 o → 4 x=240o → x=60o

Logo, ^ A=60 , ^B=80 ,C=100
o o^ o ^
e D=120 o.
Resposta: ^
A=60 , ^B=80 ,C=100
o o ^ o ^
e D=120 o.
81. Em um quadrilátero ABCD, os ângulos internos são proporcionais aos números 2, 3, 6

e 7, respectivamente. Quais são esses ângulos?
Resolução:
Sabendo-se que: ^ ^
A=2 x , ^B=3 x ,C=6 x, e^
D=7 x tem-se:
Â+ B+^ C ^ +^ D=360
o
( 2 x )+ (3 x ) + ( 6 x ) + ( 7 x )=360o → x=20o
Logo: ^
A=2∙ ( 20 o ) → ^ A=40o
^B=3 ∙ ( 20o ) → B=60 ^ o
^
C=6 ^
∙ ( 20o ) → C=120 o
^
D=7 ∙ ( 20 o ) → ^ D=140 o
Resposta: ^
A=40 , ^B=60 ,C=120
o o^ o ^
e D=140 o.
82. No quadrilátero ABCD, os ângulos C ^ e ^D têm por medidas, 48º30’ e 60 o,

respectivamente. Calcule o ângulo formado pelas bissetrizes dos outros ângulos
internos desse quadrilátero.
Resolução:
Transformando-se as medidas, tem-se:
^
C=48
o
30 =2910 e ^
' ' o
D=60 =3600
'
No quadrilátero ABCD, tem-se:

^ ^ C
A+ B+ ^ +^ D=21600
'
^ ^ ( 2910 ' ) + ( 3600' )=21600'

A+ B+
^ ^
A+ B=15090
'
38
^
A ^B ^ B=10800'
+ +AP
2 2
^ ^ ∙AP
A+ B+2 ^ B=21600'
( 15090' ) +2 ∙ A P^ B=21600 ' → A P^ B=54 o 15'
Resposta: 54 o 15 '.
83. No quadrilátero ABCD, os ângulos C ^ e ^D têm por medidas, 93º18’ e 65º42’,

respectivamente. Calcule o ângulo formado pelas bissetrizes dos ângulos externos nos
vértices A e B.
Resolução:
Transformando-se as medidas, tem-se:
^
C=93
o
18 =5598 e ^
' ' o '
D=65 42 =3942
'

^ ^ C
A+ B+ ^ +^ D=21600
'
^ ^ ( 5598 ) + ( 3942 ) =21600'

A+ B+ ' '
^ ^
A+ B=12060
'
( 10800 − ^
)(
10800 − ^B
)
' '
A
+A^
'
+ P B=10800
2 2
10800 − ^ ^ 2∙ A ^
' ' '
A+ 10800 −B+ P B=21600
^ B= ^
2∙ A P ^
A+ B
'
12060
A^ ^ B=100 o 30'
'
P B= =6030 → A P
2
Resposta: 100o 30' .
84. No quadrilátero ABCD, os ângulos C ^ e^ D são iguais e suas bissetrizes formam um

ângulo de 50º. Calcule os ângulos desse quadrilátero, sabendo que a diferença entre os
ângulos ^
A e ^B é de 20º18’30’’.
Resolução:
No triângulo CPD, tem-se:
^ D
C ^
+ +50o =180o
2 2
^ ^
C+ D=260
o
^ ^
Seja C= D , tem-se:
39
^
2C=260 o ^
→ C=130
o ^
→ D=130
o

^ ^ C
A+ B+ ^ +^ D=360
o
^ ^ ( 130 o ) + ( 130o ) =360o

A+ B+
^ ^
A+ B=100
o
Seja ^ ^
A−B=20
o ' ''
18 30 , tem-se:
{ ^
A + ^B=360000 (I )
''
^ ^
A− B=73110
''
( II )
( I )+ ( II ) : 2^
''
A=433110
''
^ 433110
=216555 → ^
'' o
A= A=60 9 ' 15 ' '
2
Em ( I ) : ( 216555' ' ) + ^B=360000' '
^B=143445' ' → ^B=39 o 50' 45' '
Resposta: ^
A=60 9 ' 15 ' ' , ^B=39 50 45 , C=130
o o ' '' ^ o ^
e D=130 o.
85. As bases de um trapézio isósceles medem 40 cm e 60 cm, respectivamente, e os

ângulos agudos valem a metade dos obtusos. Calcule o perímetro desse trapézio.
Resolução:
Sendo ABCD um trapézio isósceles, tem-se:
CD−AB
AD=BC e CN =DM =
2
^ =^ 1 ^ 1 ^
Seja C D= ∙ A = ∙ B, tem-se:
2 2
^
A+ B+^ C ^ +^ D=360
o
(2 ^
D ) +( 2 ^
D ) +( ^ ^
D ) + D=360
o
6∙ ^D=360 → ^
o o
D=60
No triângulo ADM, tem-se:
^ =cos 60 = o Cateto adjacente
cos D
Hipotenusa
( 12 )= ((DM
AD )
)
AD=2 ∙ DM
AD=2 ∙
CD −AB
2 ( )
AD=2 ∙
60−40
2 ( )
→ AD=20 cm
40
Sendo AB=¿ 40 cm, CD=¿ 60 cm e AD=BC=¿ 20 cm, tem-se:

Perímetro (2 p)=( 40 ) + ( 20 ) + ( 60 )+ ( 20 )=140 cm
Resposta: 140 cm.
86. Em um losango ABCD, a diagonal menor é igual a 4,5 dm e os ângulos obtusos valem o
dobro dos agudos. Calcule o perímetro desse losango.
Resolução:
Seja BD = 4,5 dm, tem-se:
BD
BM =DM= =2, 25 dm
2
1 ^ 1∙D
Seja ^
A = ∙ ^B=C= ^ , tem-se:
2 2
^ ^ C
A+ B+ ^ +^ D=360
o
^
A+ ( 2 ^
A)+ ( ^
A ) +( 2 ^
A ) =360
o
6^ A=360 → ^
o o
A=60
No triângulo ABM, tem-se:
^
A Cateto oposto
sen =sen 30 o=
2 Hipotenusa
()
1 ( BM )
=
2 ( AB )
AB=2 ∙ BM
AB=2 ∙ ( 2 , 25 ) → AB=4 , 5 dm
Sendo AB=BC=CD=AD =¿ 4,5 cm, tem-se:
Perímetro (2 p)=4 ∙ ( 4 , 5 ) =18 dm
Resposta: 18 dm.
87. Demonstre que em todo quadrilátero, o ângulo formado pelas bissetrizes de dois
ângulos internos consecutivos é igual a semissoma dos outros dois ângulos internos.
Resolução:
ê^
Hipóteses: CM e DM são bissetrizes de C D , respectivamente.
1
Tese: ^
M= ∙(^
A + ^B )
2
Demonstração:
^
C ^
^ D=
MC ^ C= D
eMD
2 2
^ ^ C
A+ B+ ^ +^ o
D=360 ( I )
41
No triângulo MCD, tem-se:

^ D
C ^
^
M + + =180 o
2 2
2^ ^ ^ o
M + C+ D=360 (II )
Comparando ( II ) e ( I ), tem-se:
2^ ^ ^
M + C+ D=^ ^ D
^ + C+
A +B ^
1
2^
M =^ ^ →M
A+ B ^= ∙ ( ^ ^ )(c.q.d.).
A+ B
2
88. Demonstre que, unindo-se os pontos médios de um quadrilátero qualquer, obtém-se

um paralelogramo.
Resolução:
Hipóteses: M, N, P e Q são pontos médios
do quadrilátero ABCD.
Tese: MNPQ é um paralelogramo.
Demonstração:
Por hipótese, tem-se: AN =BN , BP=CP,
CQ=DQ e DM =AM .
Na figura ao lado, traçam-se AC e BD que
são diagonais do quadrilátero ABCD.
{
BD
ADB : MN /¿ BD e MN =
2
BD
CDB : PQ /¿ BD e PQ=
2
AC
BAC : NP/¿ AC e NP=
2
AC
DAC : MQ /¿ AC e MQ=
2
Comparando-se os itens acima, tem-se:
{MN /¿ PQ /¿ BD e MN =PQ
NP/¿ MQ /¿ AC e NP =MQ
Portanto, o quadrilátero MNPQ tem um par de lados opostos iguais e paralelos.
Logo, MNPQ é um paralelogramo (c.q.d.).
42
89. Demonstre que, em um paralelogramo, todo segmento que passa pelo ponto de
interseção das diagonais fica dividido ao meio pelo mesmo ponto.
Resolução:
Hipóteses: ABCD é um paralelogramo e AC e BD são as suas diagonais.
Tese: OE=OG e OF =OH .
Demonstração:
No paralelogramo ABCD, tem-se:
OA=OC e OB=OD .
Na figura ao lado, os segmentos EG e FH
que passam pelo ponto O (interseção das
diagonais do paralelogramo ABCD)
são diagonais do paralelogramo EFGH.
Portanto, OE=OG e OF =OH (c.q.d.).
90. Demonstre que as bissetrizes dos ângulos internos de um quadrilátero formam um

segundo quadrilátero cujos ângulos opostos são suplementares.
Resolução:
Hipóteses: As bissetrizes dos ângulos internos do quadrilátero ABCD formam o
quadrilátero MNPQ.
Tese: ^
M +^ P=180 e ^
o ^
N + Q=180
o
.
Demonstração:
Por O.P.V., tem-se: ^
M= A ^M De^
P=B ^ P C.
{ ( )
Â D^
^ o
M =180 − + (I )
2 2
Logo,
( )
^ C
B ^
^ o
P=180 − + (II )
2 2
( )
^
A B ^ C^ D^
( I )+ ( II ) : ^
M +^
P=360 o− + + +
2 2 2 2
( )
^
A+ B ^
^ +C + ^
D
^
M +^ P=360 o− →M^ +P
^ =180o
2
No quadrilátero MNPQ, tem-se: M + ^
^ N +^ ^
P+ Q=360
o
→^ ^
N + Q=180
o
(c.q.d.)
91. Demonstre que as diagonais de um trapézio isósceles são iguais.

Resolução:
Hipóteses: ABCD é um trapézio isósceles.
Tese: AC=BD .
Demonstração:
Seja ABCD um trapézio isósceles, tem-se:
43
^ ^
AB/¿ CD , AD=BC e C= D.
Na figura ao lado, os triângulos ACD e BCD
são congruentes pelo Caso LAL, pois:
AD=BC , C= ^ ^ D e CD é lado comum.
Portanto, AC=BD (c.q.d.).
92. Demonstre que o trapézio que tem as diagonais iguais é isósceles.

Resolução:
Hipóteses: ABCD é um trapézio; AC=BD .
Tese: ABCD é um trapézio isósceles; AD=BC .
Demonstração:
Na figura ao lado, os triângulos ACD e BCD
CD é lado comum; A ^ M D=B M ^ C (por O.P.V.) e
AC=BD (por hipótese).
Portanto, AD=BC (c.q.d.).
93. Prove que, em um paralelogramo, as bissetrizes de dois ângulos opostos são paralelas.
Resolução:
Hipóteses: ABCD é um paralelogramo e BM e DN são bissetrizes de ^
Be^
D.
Tese: BM // DN
Demonstração:
Sendo ABCD um paralelogramo, tem-se:
^
A =C ^ ; ^B= D
^ ; AB=CD e AD=BC .
^
B ^
D
^ C=
MB e A^ D N= .
2 2
Sendo ^
B= D ^ , tem-se: MB^ C= A ^DN.
Sendo A ^N D=N ^ D C (ângulos alternos internos), tem-se que:
A^N D= A ^B M (ângulos correspondentes).
Portanto, BM // DN (c.q.d.).
94. Demonstre que os segmentos determinados pelos pontos médios dos lados de um
triângulo tomados dois a dois, dividem o triângulo em quatro triângulos iguais.
Resolução:
Hipóteses: M, N e P são pontos médios dos lados do ∆ ABC .
Tese: ∆ AMP=∆ MNP=∆ BMN =∆CNP .
Demonstração:
44
{
BC
MP/¿ BC e MP= =BN =NC
2
AC
MN /¿ AC e MN = =AP=PC
2
AB
NP/¿ AB e NP= = AM =MB
2
Comparando o ∆ MNP com os triângulos AMP, BMN e CNP, tem-se:
NP= AM , MN = AP e MP=MP (lado comum), logo: ∆ AMP=∆ MNP.
NP=MB , BN =MP e MN =MN (lado comum), logo: ∆ BMN =∆ MNP .
MP=NC , MP=NC e NP=NP (lado comum), logo: ∆ CNP=∆ MNP .
Portanto, ∆ AMP=∆ BMN=∆ CNP=∆ MNP (c.q.d.).
95. Na figura abaixo, o triângulo ABC é isósceles ( AC = BC e ^ A=B ^ ). Do ponto P traça-

se o segmento PR , paralelo a BC , e PQ , paralelo a AC . Prove que AC=PQ + PR .
Resolução:
Hipóteses: ∆ ABC é isósceles ( AC = BC e ^ ^ ); PQ /¿ AC e PR/¿ BC .
A=B
Tese: AC=PQ + PR .
Demonstração:
Por hipótese, tem-se:
{
PQ /¿ AC → RC =PQ e ^ A =B ^PQ
^
PR/¿ BC → CQ=PR e B= A P R ^
∆ ABC é isósceles ( AC =BC e Â= ^B )
Sendo ^
A=B ^=A ^
P R , tem-se: AR=PR .
Portanto, AC=RC + AR → AC =PQ + PR (c.q.d.).
96. Na figura abaixo, o triângulo ABC é isósceles ( AC = BC e ^

A=B^ ). No prolongamento
de AB marca-se o ponto P e traça-se o segmento PQ , paralelo a AC , e PR , paralelo a
BC . Prove que AC=PR−PQ.
Resolução:
Hipóteses: ∆ ABC é isósceles ( AC = BC e ^ ^ ); PQ /¿ AC e PR/¿ BC .
A=B
Tese: AC=PR−PQ.
Demonstração:
Por hipótese, tem-se:
{
PQ /¿ AC → RC =PQ
PR/¿ BC → CQ=PR e ^B= A P ^R
∆ ABC é isósceles ( AC =BC e Â= ^B )
Sendo ^
A=B^=A ^ P R , tem-se: AR=PR .
45
Portanto, AC= AR−RC → AC=PR−PQ (c.q.d.).
97. Demonstre que a soma das perpendiculares traçadas de um ponto P qualquer da base
de um triângulo isósceles sobre os lados, é igual à altura de um dos lados iguais.
Resolução:
Hipóteses: ∆ ABC é isósceles ( AC = BC e ^ A=B ^ ); PR  BC e AS  BC .
Tese: AS=PQ + PR .
Demonstração:
Sendo PR  BC e AS  BC (por hipótese), tem-se:
PR/¿ AS , RS /¿ PT , ST =PR e RS=PT .
Sendo RS/¿ PT , tem-se: A ^ P T =B^ (ângulos correspondentes)
Na figura ao lado, os triângulos AQP e ATP
são congruentes pelo Caso ALA, pois: A Q ^ P= A T^ P=90o ,
^
A=A P ^ T (por hipótese) e AP é lado comum.
Logo, AT =PQ (por semelhança)
Portanto, AS= AT +ST → AS=PQ + PR (c.q.d.).
98. Em um triângulo escaleno ABC, M é a interseção das bissetrizes internas dos ângulos
^
A e ^B. Pelo ponto M traça-se uma paralela a AB, sendo D e E as interseções da
paralela com AC e BC respectivamente. Prove que DE= AD +BE .
Resolução:
Hipóteses: ABC é escaleno; AM é bissetriz de ^
A;
^
BM é bissetriz de B; AB/¿ DE.
Tese: DE= AD +BE .
Demonstração:
Seja AB/¿ DE (por hipótese), tem-se:
A ^B M =B ^ M E (ângulos alternos internos) e
^
M A B=A M ^ D (ângulos alternos internos)
Logo, ME=BE e DM =AD .
Portanto, DE=DM + ME → DE =AD + BE (c.q.d.).
^C eCM
99. Na figura ao lado, calcule as medidas de B M ^ D, sendo ABCD um quadrado e
ABM um triângulo equilátero.
Resolução:
Sendo ABM um triângulo equilátero, tem-se:
^ B=M ^
AB= AM =MB e A M A B=M ^B A=60
o
Sendo ABCD um quadrado, tem-se:

AB=BC=CD=DA
^ ^
Se M B A=60 , tem-se: M B C=90 o−60o =30o
o
46
No BCM, tem-se: BC=MB e B ^

M C=M C^B
Logo, BM^ C+ M C^ B+ M B
^ C=180o
BM ^ C+( B ^
M C)+(30 )=180 → B ^
o o
M C=75
o
^ B=B M
Se M C ^ C=75o, tem-se: M C
^ D=90 o−75 o=15o
Os triângulos ADM e BCM são congruentes pelo Caso LAL, pois: AD=BC (lados do
quadrado ABCD); D ^
A M =M B^ C=30o e AM =BM (lados do ABM equilátero).
^ D=M ^
Portanto, no CDM, tem-se: DM =CM e M C DC.
Logo, CM ^ D+ M C ^ D+ M ^
D C=180
o
^ D+(15 o)+(15o )=180o → C ^

CM M D=150
o
^ C=75o e C M
Resposta: B M ^ D=150 o.
47
CÍRCULO
100. Duas circunferências são concêntricas. Traça-se a corda AB na maior que tangencia a
menor no ponto E. Prove que AE=EB .
Resolução:
Hipóteses: O e O’ são concêntricas; AB é tangente à O’.
Tese: AE=EB .
Demonstração:
Na figura ao lado, os triângulos AOE e BOE
OE é lado comum; A ^ E O=B ^ E O (ângulo reto
determinado pelo raio OE e a tangente AB) e
OA=OB (raio da mesma circunferência).
Portanto, AE=EB (c.q.d.).
101. Das extremidades de um diâmetro AB, traçam-se as cordas AC e BD paralelas entre

si. Prove que AC=BD .
Resolução:
Hipóteses: AB é diâmetro do círculo; AC/¿ BD.
Tese: AC=BD .
Demonstração:
Na figura ao lado, os triângulos AOC e BOD
OA=OB (raios do círculo); A O ^ C=B O ^ D (por O.P.V.)
e OC =OD (raios do círculo).
Portanto, AC=BD (c.q.d.).
102. A reta OP determinada pelo centro de uma circunferência e o ponto de interseção de

duas tangentes é mediatriz da corda AB dos pontos de contato. Demonstre.
Resolução:
Hipóteses: AP e BP são tangentes à
circunferência; P é o ponto de interseção
das duas tangentes; AB é a corda dos
pontos de contato.
Tese:OP é mediatriz de AB.
Demonstração:
Na figura ao lado, os triângulos AOP e BOP são congruentes pelo Caso LAL, pois: OA=OB
(raios da circunferência);O ^ A P=O B ^ P (ângulo reto determinado pelo raio da
circunferência e as tangentes AP e BP) e OP é lado comum.
48
Logo, AP=BP e AM =BM .

Portanto, OP é mediatriz de AB (c.q.d.).
103. Em um triângulo retângulo, a hipotenusa a e os catetos b e c são tangentes a um

círculo. Demonstre que o diâmetro D é igual. D = b + c – a.
Resolução:
Hipóteses: ABC é retângulo em A e seus lados
são tangentes ao círculo.
Tese: D=b+c−a.
Demonstração:
Pelo Teorema do Bico, tem-se:
{
AP=AN =x
BN =BM = y
CM=CP=z
O perímetro (2 p ) do ABC é dado por:
2 p=a+ b+c =2 x +2 y +2 z
Logo, o semiperímetro é dado por:
a+ b+c
p= =x + y + z
2
Sendo OP= AN=r (raio do círculo) e a= y + z , tem-se:
r =p−a
Sendo D = 2 r , tem-se:
D=2∙ ( p−a )=2 p−2 a=a+ b+c−2 a
Portanto, D=b+c−a (c.q.d.).
104. Duas secantes são traçadas pelo ponto M de contato de duas circunferências
tangentes exteriores. Demonstre que as cordas AB e CD traçadas das extremidades
dessas secantes em cada uma das circunferências, são paralelas.
Resolução:
Hipóteses: M é o ponto de contato de duas
circunferências tangentes exteriores;
AD e BC são secantes que passam pelo
ponto M; AB e CD são cordas traçadas
das extremidades das secantes.
Tese: AB/¿ CD.
Demonstração:
Trançando-se os raios AO , OB e OM da circunferência O, tem-se que:
os triângulos AOB, BOM e AOM são isósceles, pois apresentam dois lados iguais ao raio da
circunferência O, e que os triângulos AOM e BOM são congruentes, pois apresentam
49
dois lados iguais ao raio da circunferência O e um deles é lado comum. Portanto,

AM =BM .
Da mesma forma, na circunferência O’, tem-se que CM =DM .
Sendo AM + DM =BM +CM , tem-se que AD=BC .
Portanto, AB/¿ CD (c.q.d.).
105. Demonstre que, se os lados de um triângulo equilátero forem tangentes ao círculo, o

raio será igual a um terço da altura.
Resolução:
Hipóteses: ABC é equilátero circunscrito a um círculo
e seus lados são tangentes ao círculo.
1
Tese:r = ∙ AM .
3
Demonstração:
Sendo o ABC equilátero, tem-se:
^
^ M = B =30o.
^B=60 o e O B
2
No ABC, as alturas do triângulo são iguais, logo:
OA=OB=OC .
oOM 1 OM
No BOM, tem-se: sen 30 = → = → OB=OA=2 ∙ OM
OB 2 OB
Logo: AM =OA +OM =( 2∙ OM ) +OM =3 ∙OM
Sendo OM o raio (r ) do círculo, tem-se: AM =3 ∙r
1
Portanto, r = ∙ AM (c.q.d.).
3
106. Demonstre que as tangentes das extremidades de um mesmo diâmetro são paralelas.
Resolução:
Hipóteses: t e t’ são tangentes do diâmetro AB nos pontos A e B.
Tese: t//t’
Demonstração:
As duas tangentes traçadas nas extremidades do diâmetro AB
são paralelas entre si, como resultado da propriedade que tem
a tangente a uma circunferência de ser perpendicular ao
diâmetro que tem um extremo no ponto de contato.
Assim, t e t’ são normais ao diâmetro AB, isto é, formam com ele um ângulo reto.
Portanto, t//t’ (c.q.d.).
50
107. Seja o ponto P exterior a uma circunferência O. Por ele traça-se a secante PA , cuja
parte externa PD é igual ao raio. Traça-se, em seguida, a secante PB , passando pelo
centro O. Demonstre que o ângulo A O^ B é o triplo do ângulo C O
^ D.
Resolução:
Hipóteses: P é ponto exterior a circunferência;
PA é secante; PD = raio; PB é secante passando
pelo centro.
^ B=3 ∙C O
Tese: A O ^ D.
Demonstração:
Sendo P ponto exterior a circunferência e
PA e BA secantes a circunferência, tem-se que
^
P é um ângulo excêntrico exterior, portanto,
^ 1 ^ B−C O ^ D)
P= ∙ ( A O
2
Sendo PD raio da circunferência, tem-se: PD=OD .
Sendo PD=OD , tem-se que o triângulo DOP é isósceles e que ^ ^ D.
P=C O
Substituindo, tem-se:
^ D )= 1 ∙ ( A O
(C O ^ B−C O
^ D)
2
^ D=A O
2 ∙C O ^ B−C O^D
^ B=3 ∙C O
Portanto, A O ^ D (c.q.d.).
108. Seja um ponto P exterior a uma circunferência de centro O, mostre, sobre a

circunferência, dois pontos equidistantes de P.
Resolução:
Hipóteses: P é ponto exterior a circunferência;
A e B são pontos sobre a circunferência.
Tese: PA=PB
Demonstração:
Trançando-se as tangentes PA e PB e a reta OP ,
determinada pelo centro da circunferência e
o ponto P exterior a circunferência, tem-se que
os triângulos AOP e BOP são congruentes pelo Caso LAL, pois:
OA=OB (raios da circunferência); O ^ A P=O B ^ P (ângulo reto determinado pelo raio da
circunferência e as tangentes PA e PB ) e OP é lado comum.
Portanto, PA=PB (c.q.d.).
51
109. Duas circunferências são tangentes no ponto A. Traça-se a tangente comum externa
BC . Demonstre que o triângulo ABC é retângulo em A.
Resolução:
Hipóteses: O e O ' são circunferências tangentes
externas no ponto A; BC é tangente à O e O ' .
Tese: B ^
A C=90 .
o
Demonstração:
Sendo BC tangente à O e O ' , tem-se:
BD  BC , CG  BC e BD//CG .
^ A+ A B
Portanto, D B ^ C=90o e G C ^ A+ A C ^ B=90o.
Sendo BG e CD transversais que cortam as paralelas BD e CG , tem-se:
DB ^ A=C G ^ A (ângulos alternos internos) e G C ^ A=B ^
D A (ângulos alternos internos).
BÂ C + A ^BC + A C^ B=180 o
B^ ^ A ) + ( 90 o−G C
A C + ( 90 o−D B ^ A ) =180o
BÂ C=C G ^ A+ G CÂ
^ ^
Como C G A e G C A são ângulos inscritos e juntos formam a metade do arco CG, tem-se:
˘
^ 1
B A C= ∙ CG
2
Portanto, B ^ o
A C=90 (c.q.d.).
110. Demonstre que se AB e CD são duas cordas paralelas de um círculo, as cordas AD e

BC são equidistantes do centro O.
Resolução:
Hipóteses: AB e CD são cordas do círculo e AB // CD .
Tese:OM =ON .
Demonstração:
Na figura ao lado, os triângulos AOD e BOC são congruentes
pelo Caso LAL, pois: OA=OB (raios do círculo),
AO^ D=B O ^ C (O.P.V.) e OD=OC (raios do círculo).
Logo, AD=BC e AD // BC .
Portanto, sendo o centro O equidistante dos extremos dos segmentos AD e BC ,
também o é de quaisquer pontos dessas cordas, como os pontos médios M e N,
ou seja, OM =ON (c.q.d.).
52
111. Em duas circunferências concêntricas, traça-se uma secante comum a duas

circunferências marcadas pelos pontos C e D, sendo C e D os pontos de contato da
circunferência maior, e A e B, da circunferência menor. Demonstre que AC=BD .
Resolução:
Hipóteses: CD é secante a duas circunferências concêntricas
Tese: AC=BD .
Demonstração:
Traçando o segmento OM  CD , tem-se os triângulos
retângulos OMC e OMD são congruentes pelo Caso LAL,
pois: OM é lado comum, O ^ M C=O ^ M D (ângulos retos) e
OC =OD (raio R ), portanto: MC=MD .
Os triângulos OMA e OMB também são congruentes pelo
Caso LAL, pois: OM é lado comum, O ^ M A=O M ^ B (ângulos retos)
e OA=OB (raio r ), portanto: MA=MB .
Sendo MA=MB e MC=MD , tem-se: AC + MA= ( MA )+ BD → AC=BD (c.q.d.).
112. São dados três pontos de uma circunferência, A, B e C. A bissetriz do ângulo B ^

AC
passando pelo centro O da circunferência, intercepta a mesma no ponto D. Do ponto
D, traça-se a corda paralela a AB que intercepta a circunferência em E. Demonstre
que BC=DE .
Resolução:
Hipóteses: AD é bissetriz de B Â C passando pelo centro O;
DE // AB.
Tese: BC=DE .
Demonstração:
Sendo DE // AB, tem-se que o quadrilátero ABDE é
um retângulo com as diagonais iguais ao diâmetro
da circunferência e, portanto, AB=DE e AE=BD .
1
A C , tem-se: B ^
Sendo AD bissetriz de B ^ A D=D˘ ^ ˘ ∙B^
A C= AC
2
Sendo B A D e D A C ângulos inscritos, tem-se: BD=DC=B ^
^ ^ AC
1
Sendo AE=BD , tem-se: A ^D E=B ^ A D= ∙ B ^ AC
2
^ D=D ^ 1
^DeD^
Sendo B E E C ângulos inscritos, tem-se: B E E C= ∙ B ÂC
2
^ C (B E
Sendo ED bissetriz de B E ^ D=D ^ EC ), B E^ D= A ^
D E e OD=OE=¿ raio,
tem-se que
˘ o ˘quadrilátero ODCE é um losango com lados iguais ao raio da
circunferência.
Portanto, CE=DC
˘ ˘ . ˘ ˘ ˘ ˘ ˘ ˘
Sendo BC = BD + DC = 2 ∙ DC e DE = DC + CE = 2 ∙ DC , tem-se: BC=DE (c.q.d.).
53
113. Em um círculo, AB e CD são duas cordas paralelas e BC é o diâmetro. Traçam-se as

cordas AE e DF , perpendiculares ao diâmetro BC . Demonstre que AE=DF .
Resolução:
Hipóteses: BC é o diâmetro do círculo; AB // CD ;
AE  BC e DF  BC .
Tese: AE=DF .
Demonstração:
Sendo AB // CD , tem-se que:
AC^ B=C B ^ D (ângulos alternos internos), e, portanto, AB=CD .
Os triângulos ABC e BCD são congruentes pelo Caso LAL, pois:
AB=CD , A C ^ B=C B ^ D (ângulos alternos internos) e BC é lado comum.
Portanto, as alturas dos triângulos ABC e BCD são iguais, ou seja, AE=DF (c.q.d.).
114. Das extremidades de um diâmetro AC traçam-se as cordas paralelas AB e CD .

Demonstre que as cordas DE e BH traçadas perpendicularmente ao diâmetro AC ,
são iguais.
Resolução:
Hipóteses: AC é diâmetro do círculo; AB // CD ;
DE  AC e BH  AC .
Tese: DE=BH .
Demonstração:
Sendo DE  AC e BH  AC , tem-se:
EF=FD, BG=GH e DE // BH .
Sendo AB // CD e DE // BH , tem-se:
BÂ C= A C ^ D e A ^B H =C ^D E.
^ ^
Sendo A BC e A D C ângulos inscritos, tem-se:
A ^BC= A D ^ C=90 o.
Portanto, o quadrilátero ABCD é um paralelogramo, sendo AB=CD e AD=BC .
Na figura, os triângulos ABC e ACD são congruentes pelo Caso LAL, pois: AB=CD ,
B^
A C= A C ^ D e AC é lado comum.
Sendo BG e FD alturas relativas a AC , tem-se que: BG=FD .
Portanto, DE=BH (c.q.d.).
115. Duas circunferências com diâmetros AB e AC , se tangenciam no ponto A. Demonstre

que os segmentos EH e FG tangentes em B e C, respectivamente, são paralelos entre
si.
Resolução:
Hipóteses: O e O ' são circunferências tangentes
externas no ponto A; AB e AC são diâmetros;
54
EH e FG tangentes em B e C, respectivamente.
Tese: EH // FG .
Demonstração:
As tangentes EH e FG que passam pelos pontos
B e C, respectivamente, são por definição,
perpendiculares ao segmento BC que passa pelos
centros das circunferências e, assim, são paralelas entre si.
Portanto, EH // FG (c.q.d.).
116. Da extremidade de um diâmetro AB traça-se a tangente BC . De um ponto D dessa

tangente, traça-se uma segunda tangente DE . Traça-se AE até encontrar a tangente
BC no ponto C. Demonstre que BD=DC .
Resolução:
Hipóteses: AB é diâmetro, BC e DE são
tangentes à circunferência; C é o ponto
de encontro entre AE e BC .
Tese: BD=DC .
Demonstração:
Sendo AO=OE = raio, tem-se:
A^ E O=O ^ A E=B ^ A C.
Sendo BC tangente à circunferência, tem-se que ABC é um triângulo retângulo em B.
Portanto: B ^
A C + BC ^ A=90o → B ^ o
A C=90 −B C^ A.
Sendo A Ê C um ângulo raso, tem-se:
AÊ O+90 + D ^ ^ A)+90o + D E ^ C=180o → D E ^ C=B C
^ A.
o o o
E C=180 →(90 −B C
Logo, no triângulo DCE, tem-se: DE=DC .
Sendo BD e DE tangentes à circunferência, pelo Teorema do Bico, tem-se: BD=DE .
Portanto, BD=DC (c.q.d.).
117. Calcule a medida do ângulo inscrito B ^

A C cujos lados subtendem arcos de 79o e
o '
88 30 .
Resolução:
˘ ˘
Seja AB=79˘o e AC=88o 30' , tem-se: ˘
( 79 o ) +BC + ( 88o 30' )=360o → BC=192o 30 '
Sendo B ^
A C ângulo inscrito, tem-se:
1
B^
A C= ∙ ( 192 30 ) → B ^
o ' o '
A C=96 15
2
Resposta: 96 o 15 '.
55
118. Os ângulos A, B e C de um triângulo inscrito em um círculo têm respectivamente, 75º,

67º e 38º. O prolongamento do lado BC intercepta a tangente traçada do ponto A em
D. Calcule os ângulos do triângulo ABD.
Resolução:
Na figura ao lado, A ^
B D é ângulo suplementar de A ^BC ,
Portanto, A ^B D+ ( 67o ) =180o → A B^ D=113 o
Sendo A ^
BC ângulo inscrito, tem-se:
AO^ C=2∙ B
^ → A OC=134
^ o
Sendo AO=OC = raio, tem-se: O ^ Â

A C=O C
No triângulo AOC, tem-se:
O^ ^ A+ A O
^ C=180
o
A C+O C
OÂ C+ ( O ^ A C ) + ( 134 )=180o → O ^
o
A C=23 o
Sendo Â=75 , tem-se: ( 23 ) +O ^ A B=75o →O ^
o
o
A B=52o
Sendo O Â D=90 , tem-se: ( 52 ) + B ^ A D=90o → B ^
o
o
A D=38o
No triângulo ABD, tem-se: ( 113 o ) + ( 38 o ) + A ^ ^ B=29 o
D B=180o → A D
Resposta: 113 o, 38o e 29o .
˘ ˘
119. Em uma circunferência, o arco AB é a metade do arco CD. Traçam-se as secantes AD
e BC que se encontram num ponto exterior P formando um ângulo de 34º. Calcule os
arcos AB e CD.
Resolução:
˘ ˘
Sendo ^
P ângulo excêntrico exterior, tem-se:
^ 1
P= ∙ ( AB−CD )
2
˘ ˘ ˘
1
Sendo CD= ∙ AB , tem-se:
˘2 ˘ ˘ ˘
2 ∙ ( 34 o ) =AB−
˘ ( 12 ∙ AB) → AB=136
˘
o
1
∙˘( 136 ) → CD=78
o o
Logo: CD= ˘
2
Resposta: AB=136 o e CD=78 o.
120. Duas cordas, AB e CD , de um círculo são perpendiculares entre si. O arco AC tem 45 o
e BC 103o . Determine as medidas dos ângulos A ^
BC e B Â D. ˘
˘Resolução:
^ D ângulo excêntrico interior, tem-se:
Sendo B E
56
˘ ˘ ˘ ˘
BE^ D= 1 ∙ ( AC + BD ) → ( 90o )= 1 ∙ ( 45o + BD ) → BD =135o

2 2
Sendo B ^
A D ângulo inscrito, tem-se:
BA^ D= 1 ∙ ( 135 o )=67 ,5 o → B A^ D=67o 30'
2
Sendo A ^
E D ângulo excêntrico interior, tem-se:
˘ ˘ ˘ ˘
^ 1 1
A E D= ∙ ( AD + BC ) → ( 90 ) = ∙ ( AD +103 ) → AD =77
o o o
2 2
Sendo A ^
B D ângulo inscrito, tem-se: A B ^ C= 1 ∙ ( 77 o )=38 , 5o → A B
^ C=38o 30'
2
Resposta: A ^ BC=38 30 e B ^
o ' o
A D=67 30 .
'
121. Duas cordas AB e CD cortam-se formando um ângulo de 58º, e as secantes AD e

BC se encontram num ponto˘ E e ˘formam um ângulo de 28º, conforme ilustra a figura
abaixo. Calcule as medidas dos arcos AC e BD.
Resolução:
Sendo A ^
E C ângulo
˘ excêntrico
˘ ˘ exterior,
˘ tem-se:
( 28 o )= 1 ∙ ( AC −BD ) → AC −BD=56 o ( I )
2
Sendo A ^ M C ângulo
˘ excêntrico
˘ ˘ interior,
˘ tem-se:
1
( 58 )= ∙ ( AC + BD ) → AC + BD=116 o ( II )
o
2
Somando ˘ as equações (˘I ) e ( II ), tem-se:
o o
2 ∙ AC =172 → AC=86
Substituindo ˘ em ( II ) , tem-se:˘
( 86 ) + BD=116
o
˘
o
→ BD=30o
˘
Resposta: AC=86o e BD=30o .
122. As bases menor e maior de um trapézio ABCD inscrito num semicírculo subtendem
arcos que valem, respectivamente, 1/8 e 1/3 da circunferência. Calcule os ângulos
internos do trapézio.
Resolução:
˘
1 o o
AB=˘ ∙ 360 =45
8
1 o o
DC= ∙360 =120
3
Seja ABCD um trapézio inscrito no semicírculo, ˘ ˘
tem-se que˘ABCD é um trapézio
˘ isósceles ˘e DA =˘ BC.
57
Logo, DA + ( 45o ) + ( DA )=120o → DA =BC=37 ,5 o

Sejam os ângulos internos do trapézio ABCD ângulos inscritos do círculo, tem-se:
^ ^ = 1 ∙ ( 360o−37 ,5 o−45 o )=138 , 75o → ^
A =B A=B^ =138 o 45'
2
^ =^ 1 ^ =^
D= ∙ ( 120 −37 , 5 ) =41 , 25 → C
o o o o '
C D =41 15
2
Resposta: ^ o ' ^
A=138 45 , B=138
o ' ^
45 , C=41
o
15 e ^
' o '
D=41 15 .
123. De um ponto P, exterior a uma circunferência, traça-se a secante PB , cujo segmento

exterior PC é igual ao raio. Do mesmo ponto P, traça-se a secante PA˘, passando
˘ pelo
centro O. A medida do ângulo ^P é de 30o . Calcule as medidas dos arcos AB e CD.
Resolução:
Seja PC =OC=¿ raio, tem-se que OCP é um triângulo
^ D= P=30
isósceles e C O ^ o
. ˘
^
Seja C O D ângulo central, tem-se: CD = 30o .
Sendo ^P ângulo excêntrico exterior, tem-se:
˘ ˘ ˘
1
( 30 )= ∙ ( AB−CD ) → AB=90o
o
2 ˘ ˘
Resposta: AB=90 o e CD=30 o.
124. Duas tangentes traçadas de um ponto P exterior a uma circunferência formam um

ângulo de 34º28’ e tangenciam a circunferência nos pontos A e B. Calcule os dois arcos
replementares compreendidos entre os lados do ângulo.
Resolução:
Sendo˘ os dois
˘ arcos replementares, tem-se:
BA+ AB=360 ( I )
o
Sendo A ^ P B ângulo˘excêntrico
˘ exterior,˘ ˘ tem-se:
( 34 o 28' )= 1 ∙ ( BA− AB ) → BA− AB=68 o 56 ' ( II )
2
Somando ˘ as equações ( I ) e˘ ( II ), tem-se:
o ' o '
2 ∙ BA=428 56 → BA=214 28
Substituindo em ( I˘), tem-se: ˘
( 214 o 28' ) + AB=360
˘
o
→ AB=145 ˘
o
32'
Resposta: AB=145o 32' e BA=214 o 28' .
58
125. O quadrilátero ABCD está inscrito num círculo. Os ângulos ^

A e ^B medem
^ e^
respectivamente 38º26’ e 108º16’. Calcule os ângulos C D.
Resolução:
No quadrilátero ABCD convexo e inscrito,
os ângulos opostos são suplementares, portanto:
^
( 38 o 26 ' ) + C=180 o ^
→ C=141 o
34'
^
( 108 o 16 ' ) + D=180 o ^
→ D=71 o
44 '
^
Resposta: C=141 o
34 e ^
' o '
D=71 44 .
˘
126. O ângulo ^P da˘figura abaixo, medido em graus,˘é inferior
˘ a 6º ao arco CD e este é igual
a 3/8 do arco AB. Calcule o ângulo ^
P e os arcos AB e CD.
Resolução:
˘ ˘3 ˘
Sejam ^
P=CD −6 , CD=
o
∙ AB, e
8
^
P, ângulo excêntrico
˘ ˘ exterior, tem-se:
^ 1
P= ∙ ( AB−CD )
2˘ ˘ ˘
1 8
(
CD−6 o= ∙ ∙ CD−CD
2 3 )
Multiplicando a equação por 6, tem-se:
˘ o =8 ∙CD−3
6 ∙ CD−36 ˘ ∙ CD →
˘ CD=36
˘ o
Logo:
^ ^
P=( 36o ) −6o → P=30 o
˘8 ˘
AB= ∙ ( 36 ) → AB=96
o o
3
P=30 , ˘AB=96 e˘CD=36 .
Resposta: ^ o o o
59
127. Um círculo está inscrito num triângulo ABC cujos lados têm a = 5 cm, b = 9 cm e
c = 8 cm. Calcule as distâncias dos vértices do triângulo aos pontos de contato com o
círculo.
Resolução:
Pelo Teorema do Bico, tem-se:
{
AP=AN =x
BP=BM = y
CM =CN =z
Na figura ao lado, tem-se:
a = y + z=5 cm
b = x + z=9 cm
c = x + y=8 cm
O perímetro (2 p ) do ABC é dado por:
2 p=2 x+ 2 y +2 z=5+ 9+8
Logo, x + y + z=11
Portanto,
{
x=11−( y + z )=11−( 5 ) → x =6 cm
y=11−( x+ z )=11− ( 9 ) → y=2 cm
z=11−( x+ y )=11−( 8 ) → z=3 cm
Resposta: x=6 cm, y=2 cm e z=3 cm .
128. Na figura abaixo, AC e BD são diâmetros perpendiculares entre si. A corda AN é o

lado de um eneágono regular inscrito e a corda MC é o lado de um dodecágono
regular inscrito. Calcule:
a) o ângulo B N^ M , formado pelas cordas BN e MN ;
b) o ângulo N B ^ D , formado pela corda BN e o diâmetro BD;
c) o ângulo B F^ M , formado pela corda MN e o diâmetro BD.
Resolução:
a) Sendo MC lado de um dodecágono, tem-se:
˘ o
360 o
MC= =30
12
^ M ângulo inscrito, tem-se:
Sendo B N ˘
BN^ M = ∙ BM= 1 ∙ ( 90 o−30 o ) → B N
1 ^ M =30 o
2 2
b) Sendo AN lado de um eneágono, tem-se:
˘ o
360 o
AN = =40
9
^ D ângulo inscrito, tem-se:
Sendo N B
˘
60
NB^ D= 1 ∙ ND= 1 ∙ ( 90o −40 o ) → N B^ D=25o

2 2
c) ^ M ângulo excêntrico interior lado de um eneágono, tem-se:
Sendo B F ˘ ˘
BF^ M = ∙ ( BM + ND ) = 1 ∙ ( 60 o +50o ) → B F
1 ^ M =55 o
2 2
Resposta: a) 30o ; b) 25o e c) 55o .
129. Na figura ao lado, AB e CD são dois diâmetros perpendiculares entre si. A corda BM
é o lado do hexágono regular inscrito e a corda AN , o lado do dodecágono regular
inscrito. Calcule os ângulos ^S e ^
P.
Resolução:
Sendo BM lado do hexágono regular inscrito, tem-se:
˘ o
360 o
BM = =60
6
Sendo AN lado do dodecágono regular inscrito, tem-se:
˘ o
360 o
AN = =30
12
Sendo ^ P ângulo˘ excêntrico
˘ exterior, tem-se:
^ 1
P= ∙ ( AC−ND ˘ ) ˘
2
^ = 1 ∙ [ AC−( 90o −AN ) ]
P
2
^ = 1 ∙ [ 90 o−( 90 o−30 o ) ] → P
P ^ =15o
2
Sendo ^S ângulo ˘ excêntrico
˘ exterior, tem-se:
^S= 1 ∙ ( BD−CM ˘ ) ˘
2
^S= 1 ∙ [ BD−( 90 o−BM ) ]
2
^S= 1 ∙ [ 90 o−( 90o−60 o ) ] → S^ =30o
2
Resposta: ^S=30o e ^ o
P=15 .
61
130. Na figura ao lado, AB e CD são dois diâmetros perpendiculares entre si. A corda AM
é o lado do pentágono regular inscrito e a corda DN , o lado do hexágono regular
inscrito. Sendo PQ tangente à circunferência no ponto N, calcule os ângulos D ^N P,
^
MNP MNQ e ^ .
Resolução:
Sendo AM , lado do pentágono regular inscrito, e
DN , lado do hexágono regular inscrito, tem-se que:
o o
AO^ M = 3 60 =72o e N O ^ D= 3 60 =60o.
5 6
^ P, D ^
Observa-se que os ângulos M N NPeMN ^ Q são
todos ângulos de segmento, pois têm o vértice N
na circunferência e os lados são, respectivamente,
secante e tangente a esta circunferência. Portanto:
Sendo D ^N P , ângulo de segmento, e N O ^ D , ângulo central
NO^ D 60o
correspondente, tem-se que: D ^
o
N P= = =30
2 2
^ ^ o o
Sendo M N ^ D= A O M + A O D = 72 +90 =81o
^ D ângulo inscrito, tem-se que: M N
2 2
Logo, M N^ P=M ^ ^ o
N D+ D N P=81 +30 =111
o o
Seja P ^
N Q ângulo raso, tem-se que: M N^ Q+ M ^N P=180 → M ^
o o o
N Q=180 −111 =
o
69
Resposta: D ^ o ^ P=111o e M N
N P=30 , M N ^ Q=69o.
131. Na figura abaixo, AB e CD são dois diâmetros perpendiculares entre si. A corda CN
é o lado do octógono regular inscrito, e AM , o lado do hexágono regular inscrito.
Sendo PQ , tangente à circunferência no ponto M, e PR , tangente à circunferência no
ponto B, calcule os ângulos P ^
MNe^ P.
Resolução:
Sendo CN , lado do octógono regular inscrito, e AM ,
lado do hexágono regular inscrito, tem-se que:
o
AO^ M = 3 60 =60o
6
o
^ 3 60 o
N OC= =45
8
Sendo P ^ ^ N,
M N , ângulo de segmento, e M O
ângulo central correspondente, tem-se que:
62
^ D+ D O
MO ^ B+ B O
^ N 30 + 90 + 45 o o o
P^
o '
M N= = =82 30
2 2
Seja ^
P ângulo excêntrico exterior, tem-se:
˘ ˘
^ 1 ( 60o +180 o )−( 30 o +90o ) o
P= ∙ ( MAB− MDB )= =60
2 2
Resposta: P ^
M N =82 30 e ^
o ' o
P=60 .
132. As bases de um trapézio inscrito num círculo são AB e CD , sendo AB, lado do
quadrado inscrito, e CD , lado do triângulo equilátero inscrito. Sabendo que CD é a
base maior do trapézio ABCD, calcule os ângulos internos desse trapézio.
Resolução:
Sendo AB lado do quadrado inscrito, tem-se que:
o
^ B= 360 o
AO =90
4
Sendo CD lado do triângulo equilátero inscrito,
tem-se que:
o
^ D= 360 o
CO =120
3
Sendo AB // CD e ABCD inscrito no círculo,
tem-se que:
ABCD é um trapézio isósceles
o o o
^ C= 360 −90 −120 =75o
^ D=B O
AO
2
Sendo os ângulos internos do trapézio ABCD,
ângulos inscritos, tem-se que:
o o
^ ^ 75 +120 =97 o 30'
A=B=
2
o o
^ ^ 75 + 90 o '
C= D= =82 30
2
Resposta: ^ ^
A=B=97
o ' ^
30 e C= ^ o '
D=82 30 .
63
133. As bases de um trapézio inscrito num círculo são AB e CD , sendo AB, lado do
octógono regular inscrito, e CD , lado do pentágono regular inscrito. Sabendo que CD
é a base maior do trapézio ABCD, calcule os ângulos internos desse trapézio.
Resolução:
Sendo AB lado do octógono regular inscrito, tem-se que:
o
^ B= 360 o
AO =45
8
Sendo CD lado do pentágono regular inscrito, tem-se que:
o
CO^ D= 360 =72o
5
Sendo AB // CD e ABCD inscrito no círculo, tem-se que:
ABCD é um trapézio isósceles e
o o o
^ C= 360 −45 −72 =121o 30'
^ D=B O
AO
2
Sendo os ângulos internos do trapézio ABCD,
ângulos inscritos, tem-se que:
o o ' o o '
^ ^ 72 + 121 30 =96 o 45' e C=
A=B= ^ ^D=
45 +121 30 o
=83 15
'
2 2
Resposta: ^ ^
A=B=96
o ' ^
45 e C= ^ o '
D=83 15 .
134. Em um trapézio ABCD inscrito num círculo, cujas bases são AB e CD , o ˘arco AB é
˘ CD. Sabendo que os arcos do trapézio ABCD são medidos em graus
igual a 2/5 do arco
˘ está compreendido entre 60º e 70º,
e expressos por números inteiros, e que o arco BC
calcule os ângulos internos desse trapézio.
Resolução:
Sendo AB // CD e ABCD inscrito no círculo, tem-se que:
˘ .˘
ABCD é um trapézio isósceles e BC=DA
Somando os arcos tem-se:
AB +˘BC +˘CD +˘DA =˘360o
˘ ˘ ˘ ˘
( 2
5 )
∙ CD + BC +CD + ( BC )=360 o
Multiplicando a equação por 5, tem-se:
˘ ˘
64
o
7 ∙ CD+10 ∙ BC =1.800
˘
˘ 1.800o−10 ∙ BC
CD=
7 ˘
Sendo 60º < BC < 70º, e os arcos do trapézio ABCD, medidos em graus e expressos por
˘ o.
números inteiros, tem-se, por tentativa, que BC=68
˘ ˘
Logo: CD=160 o e AB=64 o.
Portanto, sendo os ângulos internos do trapézio ABCD, ângulos inscritos, tem-se que:
o o o o
^ ^ 68 +160 =114 o e C=
A=B= ^ ^D=
64 +68
=66
o
2 2
Resposta: ^ ^
A=B=114
o ^
e C= ^ o
D=66 .
65
LINHAS PROPORCIONAIS – SEMELHANÇA
135. O segmento AB está dividido harmonicamente pelos pontos M e N. Sabendo que AB

= 15 cm e que NB é o segmento total e igual a 45 cm, calcule os três segmentos da
divisão ( NA , AM e MB ) e a razão k .
Resolução:
Sendo NB o segmento total, tem-se que k < 1 e o ponto M é interior e N é exterior,
conforme ilustra a figura abaixo:
AM NA
Sendo AB dividido harmonicamente pelos pontos M e N, tem-se que: = =k
MB NB
Na figura, tem-se que:
NA + AB=NB → NA =45−15 → NA=30 cm
NA 30 2
k= = → k=
NB 45 3
Sendo
AM 2 2
( )
= , tem-se: AM + MB= AB → ∙ MB + MB=15→ MB=9 cm
MB 3 3
Logo, AM =6 cm
2
Resposta: NA=30 cm, AM =6 cm, MB=9 cm e k = .
3
136. Os pontos A, B, M e N formam uma divisão harmônica. Sabendo-se que AB = 32 cm e

que a razão de secção do ponto M é 3/5, calcule NA e AM .
Resolução:
Sendo k < 1, tem-se que NB é o segmento total, o ponto M é interior e N é exterior,
conforme ilustra a figura abaixo:
AM NA 3
Sendo k =3/5, tem-se que: = =
MB NB 5
Na figura, tem-se:
NA + AB=NB → ( 35 ∙ NB)+32=NB → NB =80 cm , logo: NA =48 cm
AM + MB= AB → ( ∙ MB )+ MB=32→ MB=20 cm

3
, logo: AM =12 cm
5
Resposta: NA =48 cm e AM =12 cm.
66
137. Um segmento AB mede 40 cm. Um ponto M, entre A e B, determina dois segmentos,

AM e MB , cuja razão do primeiro para o segundo é 5. Calcule a distância BN , sendo
N o conjugado harmônico de M.
Resolução:
Sendo k > 1, tem-se que AN é o segmento total, conforme ilustra a figura abaixo:
Sendo k =5, tem-se que:

AM AN
= =5
MB BN
Na figura, tem-se:
AB+BN =AN → ( 40 ) + BN =( 5 ∙ BN ) → BN =10 cm
Resposta: BN =10 cm.
138. Em uma divisão harmônica, os dois segmentos aditivos são AM = 3 cm e MB = 7 cm.

Calcule os segmentos subtrativos NA e NB .
Resolução:
Sendo AM = 3 cm e MB = 7 cm, tem-se que k < 1, sendo NB o segmento total, conforme
ilustra a figura abaixo:
AM NA 3
Portanto, k = = = .
MB NB 7
Na figura, tem-se que:
NA + AB=NB → ( 37 ∙ NB)+( 3+7 )=NB → NB=¿ 17,5 cm
Logo, NA=¿ 7,5 cm

Resposta: NB=¿ 17,5 cm e NA =¿ 7,5 cm.
139. Sabendo que AB = 28 cm, AM = 21 cm e AN = 84 cm, determine se M e N são

conjugados harmônicos de AB.
Resolução:
Sendo o segmento AB formado pelos segmentos AM e MB , tem-se que:
AM + MB= AB →21+ MB=28 → MB=7 cm
AM 21
Portanto, = =3
MB 7
67
Sendo AB+BN =AN , tem-se:

28+ BN =84 → BN =56 cm
AM NA
Portanto, sendo ≠ , tem-se que M e N não são conjugados harmônicos de AB.
MB NB
Resposta: M e N não são conjugados harmônicos de AB.
140. Dividir o segmento AB de 15 cm em partes proporcionais a 2, 3 e 5.

Resolução:
Seja AB dividido em partes proporcionais a 2, 3 e 5, tem-se:
AB=2 x+ 3 x +5 x=15 cm → x=1 , 5 cm
Logo, as partes são: 3 cm, 4,5 cm e 7,5 cm.
Resposta: 3 cm, 4,5 cm e 7,5 cm.
141. Um feixe de quatro paralelas determina sobre uma transversal, três segmentos de
3 m, 4 m, e 5 m, respectivamente. Calcule os segmentos x , y e z determinados pelo
mesmo feixe sobre outra transversal, cujo comprimento total entre as paralelas
externas é de 48 m.
Resolução:
Somatória dos segmentos da primeira transversal:
3 + 4 + 5 = 12 m
Somatória dos segmentos da segunda transversal:
x + y + z=¿ 48 m
Pelo Teorema de Tales, tem-se:
x y z 48
= = =
3 4 5 12
Portanto, x = 12 m, y = 16 m e z = 20 m.
Resposta: x=12 m; y =16 m; z=20 m .
142. Um feixe de quatro paralelas determina sobre uma transversal os pontos A, B, e D e

sobre outra, os pontos E, F, G e H. Sabendo-se que AB= 12 cm, BC = 3 cm, CD = 4,5
cm e EH = 34,8 cm, calcule os segmentos EF , FG e GH .
Resolução:
12 3 4 ,5 19 , 5
= = =
EF FG GH 34 ,8
Portanto, EF=¿ 4,8 cm, FG=¿ 12 cm e GH =¿ 18 cm
Resposta: EF=¿ 4,8 cm, FG=¿ 12 cm e GH =¿ 18 cm.
68
143. Três concorrentes t , t ’ e t ’ ’ determinam sobre quatro paralelas os pontos A, B e C

na primeira; D, E e F na segunda; G, H e I na terceira; J, K e L na quarta. Sabendo que
AD = 4 m, DG = 6 m, GJ = 8 m, BE = 3 m e CL = 16,2 m, calcule os segmentos
EH , HK , CF , FI e IL.
Resolução:
Em t e t ’ , pelo Teorema de Tales, tem-se:
4 6 8 18
= = =
3 EH HK BK
Portanto, EH =¿ 4,5 m e HK =¿ 6 m.
Em t e t ’ ’, pelo Teorema de Tales, tem-se:
4 6 8 18
= = =
CF FI IL 16 , 2
Portanto, CF=¿ 3,6 m, FI =¿ 5,4 m e IL=¿ 7,2 m.
Resposta: EH =¿ 4,5 m, HK =¿ 6 m, CF=¿ 3,6 m, FI =¿ 5,4 m e IL=¿ 7,2 m.
144. Na figura abaixo, os terrenos I, II e III têm suas frentes para a rua “A” e para a rua “B”.
Sabendo que as divisas laterais desses terrenos são perpendiculares à rua “A” e que a
soma das frentes para a rua “B” é de 180 m, determine a medida da frente para a rua
“B” de cada terrreno.
Resolução:
Sendo as divisas laterais perpendiculares à rua “A”,
tem-se que essas divisas são paralelas entre si.
Somatória dos segmentos da primeira transversal:
50 + 40 + 30 = 120 m
Somatória dos segmentos da segunda transversal:
x + y + z=¿ 180 m
x y z 180
= = =
50 40 30 120
Portanto, x=¿ 75 m, y=¿ 60 m e z=¿ 45 m.
145. Os lados AB e AC de um triângulo valem 25 m e 18 m, rescpetivamente. Sabendo

que o segmento MN , paralelo ao terceiro lado, corta o lado AB a 11 m do vértice
comum, calcule os segmentos AN e NC .
Resolução:
69
AM MB 25
= =
AN NC 18
Sendo AM =11m, tem-se:
11 25
= → AN =¿ 7,92 m
AN 18
Logo, NC =AC − AN → NC=¿ 10,08 m
Resposta: AN =7 , 92 m e NC =10 ,08 m .
146. Num triângulo ABC, o lado AB mede 305 cm e a paralela MN ao lado BC divide o
lado AC nos segmentos AN e NC , proporcionais a 2 e 3. Calcule os segmentos AM
e MB .
Resolução:
AM MB 305
= =
AN NC AC
Sendo os segmentos AN e NC , proporcionais a 2 e 3, tem-se:
AM MB 305
= =
2 3 AC
∙ AC ∙ AC
5 5
Portanto, AM =122 cm e MB=1 83 cm.
Resposta: AM =122 cm e MB=1 83 cm.
147. Os lados de um triângulo medem, respectivamente, AB = 7 m, BC = 12 m e CA = 8

m. Calcule os segmentos BD e DC que a bissetriz interna AD determina sobre o
lado maior.
Resolução:
Pelo teorema da bissetriz interna, tem-se:
AB CA
=
BD DC
Sendo BC=BD + DC , tem-se:
7 8
= → BD=¿ 5,6 m
BD 12−BD
Logo, DC =¿ 6,4 m
Resposta: BD=¿ 5,6 m e DC =6 , 4 m .
70
148. Os lados AB, BC e CA , de um triângulo de perímetro 54 m, são proporcionais aos

números 2, 3 e 4, respectivamente. Calcule os segmentos BD e DC que a bissetriz
interna AD determina sobre o lado BC .
Resolução:
Sendo AB+BC +CA=54 m, tem-se:
( 2 x )+ (3 x ) + ( 4 x )=54 → x=6 m
Portanto, AB = 12 m, BC = 18 m e CA = 24 m.
AB CA
=
BD DC
Sendo BC=BD + DC , tem-se:
12 24
= → BD=¿ 6 m
BD 18−BD
Logo, DC =¿ 12 m
Resposta: BD=¿ 6 m e DC =12m .
149. Calcule os segmentos subtrativos BD e CD em que a bissetriz do ângulo externo ^

A
do triângulo ABC divide o lado oposto, sendo AB = 6 m, BC = 8 m e CA = 4 m.
Resolução:
Pelo teorema da bissetriz externa, tem-se:
AB CA
=
BD CD
Sendo BD=BC+CD , tem-se:
6 4
= → BD =¿ 24 m
BD BD −8
Logo, DC =¿ 16 m
Resposta: BD=¿ 24 m e DC =16 m.
150. Num triângulo ABC, o lado BC tem 6 cm. O maior dos segmentos subtrativos BD em
que a bissetriz do ângulo oposto divide este mesmo lado, mede 18 cm. Calcule os
lados AB e CA , sabendo-se que suas medidas diferem de 4 cm.
Resolução:
AB CA
=
BD CD
71
Sendo AB=CA+ 4 , tem-se:

CA +4 CA
= →CA =¿ 8 cm
18 18−6
Logo, AB=¿ 12 m
Resposta: AB=¿ 12 m e CA=8 m.
151. Um triângulo ABC tem por perímetro a medida de 20 cm e a bissetriz do ângulo

externo de ^ A determina sobre o prolongamento do lado a dois segmentos
subtrativos: BD = 18 cm e CD = 14 cm. Pede-se:
a) Os valores dos lados AB, BC e CA ;
b) Os valores dos segmentos aditivos determinados no lado BC pela bissetriz do
ângulo interno Â.
Resolução:
a) Sendo BD = 18 cm e CD = 14 cm, tem-se:
BC=18−14 → BC =¿ 4 cm
AB CA
=
BD CD
Sendo AB+BC +CA=20 cm, tem-se:
AB 16−AB
= → AB=¿ 9 cm
18 14
Logo, CA=20−9−4 →CA=¿ 7 cm
b) Pelo teorema da bissetriz interna, tem-se:
AB CA
=
BE EC
Sendo BC=BE+ EC , tem-se:
9 7 9
= → BE= =¿ 2,25 cm
BE 4−BE 4
Logo, EC =4−2 , 25 → EC =¿ 1,75 cm
Resposta: a) 9 cm, 4 cm e 7 cm, respectivamente; b) 2,25 cm e 1,75 cm.
72
152. No triângulo da figura ao lado, BC = 12 cm, CA = 8 cm e AB = 5 cm. Calcule o valor

da projeção ( x ) do lado maior sobre o menor.
Resolução:
Reconhecendo a natureza do triângulo, tem-se:
( 12 )2 > ( 8 )2 + ( 5 )2 → ∆ ABC é obstusangulo
Sendo α >90 o, ao fazer a projeção do lado maior
sobre o menor, obtem-se os triângulos DBC e DAC,
sendo ambos retângulos em D.
Pelo teorema de Pitagoras, tem-se que:
( 12 )2=( x +5 )2 + ( CD )2 e ( 8 )2 =( x )2 + ( CD )2
Comparando as duas expressões, tem-se:
( 12 )2−( x +5 )2=( 8 )2−( x )2 → x=¿ 5,5 cm
Resposta: 5,5 cm.
153. Os lados de um triângulo ABC medem 4 cm, 5 cm e 6 cm, respectivamente. Calcule de

quanto é preciso prolongar o lado maior para que ele encontre a bissetriz do ângulo
externo.
Resolução:
Na figura abaixo, tem-se que BC = 6 cm (maior lado), CA = 4 cm e AB = 5 cm.

AB CA 5 4
= → = → CD=¿ 24 cm
BD CD CD+ 6 CD
Resposta: 24 cm .
154. Os lados de um triângulo ABC medem 5 dm, 6 dm e 8 dm, respectivamente. A bissetriz

interna do maior ângulo determina sobre o lado oposto o ponto E e a bissetriz externa
determina sobre o prolongamento desse lado, o ponto D. Calcule, aproximadamente, a
medida do segmento DE .
Resolução:
Sejam CA = 5 dm, AB = 6 dm e BC = 8 dm,
pelo teorema da bissetriz externa, tem-se:
AB CA 6 5
= → = → CD=¿ 40 dm
BD CD 8+CD CD
73
AB CA 6 5 40
= → = → CE= ≅ 3 , 63 dm
BE CE 8−CE CE 11
Logo, DE=40+ ( 3 , 63 ) → DE ≅ 43,64 dm
Resposta: 43,64 dm.
155. Num triângulo retângulo, os ângulos agudos medem 30o e 60 o, respectivamente.

Estabelecer a razão entre os segmentos AD e CD determinados sobre o lado oposto
pela bissetriz do ângulo de 60 o.
Resolução:
BC AB
=
CD AD
^
Sendo o ABC retângulo em A e C=30 o
,
tem-se que: BC=2∙ AB . Logo:
2∙ AB AB AD 1
= → =
CD AD CD 2
1
Resposta: .
2
156. O perímetro de um triângulo ABC mede 27 cm. Dois dos lados de um triângulo
semelhante A’B’C’ medem A ’ B ’ = 4 cm e A ’ C ’ = 6 cm. Calcule os três lados do
primeiro e o terceiro lado do segundo, sabendo que a razão de semelhança é 3/2.
Resolução:
3
Sejam ABC ~ A’B’C’, 2 p (ABC) = 27 cm, A ’ B ’ = 4 cm, A ’ C ’ = 6 cm e r = , tem-
2
se:
2p 3 27 3 '
= → = → 2 p =18 cm
2 p' 2 2 p' 2
B ' C '=2 p' – ( A ' B' + A ' C ' ) =18− ( 4+ 6 )=8 cm
Pela razão, tem-se:
AB AC BC 3 AB AC BC 3
= ' '= ' '= → = = =
AB AC BC 2 4 6 8 2
' '
Portanto, AB=6 cm , AC=9 cm, e BC=12 cm .

Resposta: B ' C '=8 cm, AB=6 cm , AC=9 cm, e BC=12 cm .
74
157. Calcule os três lados de um triângulo, cujo perímetro é de 36 m e que é semelhante a

outro cujos lados medem 6 m, 9 m e 12 m.
Resolução:
Sejam ABC ~ A’B’C’, 2 p (ABC) = 36 m, A ’ B ’ = 6 m, A ’ C ’ = 9 m e B ’ C ’ = 12 m,
tem-se:
'
2 p =A ' B ' + A ' C '+ B ' C '=6+ 9+12=27 m
2 p 36 4
Logo, r = = =
2 p ' 27 3
Como os triângulos são semelhantes, os seus lados são proporcionais entre si, isto é:
AB AC BC 4 AB AC BC 4
= ' '= ' '= → = = =
' '
AB AC BC 3 6 9 12 3
Portanto, AB=8 m , AC=12 m , e BC=16 m.
Resposta: AB=8 m , AC=12 m , e BC=16 m.
158. Num triângulo ABC tem-se: a = 16 cm, b = 12 cm e c = 8 cm. Em outro triângulo MNP
tem-se: m = 12 cm, n = 9 cm e p = 6 cm. Justificar que são semelhantes e dizer quais
os ângulos iguais.
Resolução:
Sejam 2 p e 2 p ' os perímetros dos triângulos ABC e MNP, respectivamente, tem-se:

2 p ( 16+12+8 ) 36 4
= = =
2 p (12+ 9+6) 27 3
'
Comparando os lados dos triângulos ABC e MNP, tem-se:

a 16 4
= =
m 12 3
b 12 4
= =
n 9 3
c 8 4
= =
p 6 3
4
Portanto, conclui-se que ABC ~ MNP, ^ M , ^B= N
A= ^ ^ e C=
^ ^P, sendo a razão de
3
semelhança.
75
159. Os triângulos ABC e MNP são semelhantes sendo ^ A= ^ M , ^B= N

^ e C=^ ^ P. Sendo os
valores de a = 10 cm, b = 7 cm, c = 5 cm e m = 16 cm, calcule os lados n e p.
Resolução:
Sejam ABC ~ MNP, ^ M , ^B= N

A= ^ ^ ^
^ e C= P, tem-se:
a b c
r= = =
m n p
Sendo a = 10 cm e m = 16 cm, tem-se:
10 5
r= =
16 8
Logo,
7 5
= → n=¿ 11,2 cm
n 8
5 5
= → p=8 cm
p 8
Resposta: n=¿ 11,2 cm e p=8 cm.
1
160. No desenho de um edifício na escala , que dimensões, em centímetros, devem ser
50
dadas a uma sala de 4,5 m x 7,0 m?
Resolução:
1
Sejam E= e as dimensões da sala iguais 4,5 m e 7,0 m, tem-se:
50
x 1
= → x=¿ 0,09 m = 9 cm
4 ,5 50
76
y 1
= → y =¿ 0,14 m = 14 cm
7 , 0 50
Resposta: 9 cm x 14 cm.
161. Uma moeda de 2 cm de diâmetro, colocada a 2 m dos olhos de um menino, cobre,

exatamente, a Lua cheia. Sabe-se que a Lua está a uma distância de 300.000 km da
Terra, aproximadamente. Calcule o diâmetro da Lua.
Resolução:
Sendo 2 cm o diâmetro da moeda, D o diâmetro da Lua,
2 m a distância dos olhos do menino à moeda e
300.000 km a distância dos olhos desse menino a Lua,
tem-se a seguinte proporção:
Diâmetro da Lua(D) Distância da Lua
=
Diâmetro da moeda(d) Distância da moeda
Transformando as medias para centímetros, tem-se:
10
D 3 ∙ 10 8
= 2
→ D=3 ∙10 cm=¿ 3.000 km
2 2∙ 10
Resposta: 3.000 km.
77
162. As bases de um trapézio medem 25 cm e 18 cm, e a altura mede 12,6 cm. Ao se

prolongar os lados não paralelos desse trazézio, são obtidos os triângulos ABG e DCG,
onde G é o ponto de interseção desses lados não paralelos. Calcule as alturas desses
triângulos.
Resolução:
Na figura ao lado, tem-se um trapézio ABCD com
AB = 25 cm, DC = 18 cm e EF = 12,6 cm.
Ao prolongar os lados não paralelos do trapézio,
formam-se os triângulos ABG e DCG que são semelhantes
pelo Caso AA, pois G Â B=G D ^ C (ângulos correspondentes)
eG^ é ângulo comum. Portanto:
AB EG
=
DC FG
Sendo EG=EF+ FG, tem-se que:
25 12 , 6+ FG
= → FG=¿ 32,4 cm
18 FG
Logo, EG=¿ 45 cm.
Resposta: 32,4 cm e 45 cm.
78
163. As bases de um trapézio medem 32 cm e 20 cm, e a sua altura, 6 cm. Traça-se um

segmento paralelo às bases e compreendido entre os lados não paralelos desse
trapézio, distando 3,4 cm da base menor. Determine a dimensão desse segmento.
Resolução:
AB = 32 cm, DC = 20 cm e EG = 6 cm.
formam-se os triângulos ABH, MNH e DCH que
são semelhantes entre si pelo Caso AA, pois
H^ A B=H M ^ N=H D ^ C (ângulos correspondentes)
eG^ é ângulo comum.
Sendo ABH ~ DCH e FG = 3,4 cm, tem-se:
AB EH
=
DC GH
Sendo GH =EH −EG , tem-se que:
32 EH
= → EH =¿ 16 cm
20 EH −6
Logo, GH =¿ 10 cm.
Sendo ABH ~ MNH, tem-se:
AB EH
=
MN FH
Sendo FH =FG +GH , tem-se que:
32 16
= → MN =¿ 26,8 cm
MN 13 , 4
Resposta: 26,8 cm.
79
164. As bases de um trapézio medem 32 cm e 20 cm, e a sua altura, 18 cm. Traça-se um

segmento paralelo às bases e compreendido entre os lados não paralelos desse
trapézio. Calcule o tamanho desse segmento, sabendo que ele é igual ao dobro da sua
distância à base menor.
Resolução:
AB = 32,0 cm, DC = 20,0 cm e EG = 18,0 cm.
formam-se os triângulos ABH, MNH e DCH que
são semelhantes entre si pelo Caso AA, pois
H^ A B=H M ^ N=H D ^ C (ângulos correspondentes)
eG^ é ângulo comum.
Sendo ABH ~ DCH, tem-se:
AB EH
=
DC GH
Sendo EH =EG +GH , tem-se que:
32 18+ GH
= → GH =30 cm
20 GH
Logo, EH =¿ 48,0 cm.
Sendo ABH ~ MNH, tem-se:
AB EH
=
MN FH
Sendo FH =FG +GH e MN =2 ∙ FG , tem-se que:
32 48
= → MN =¿
MN
( )
MN
2
+ 30
30 cm
Resposta: 30 cm.
165. (PUC-SP - 1980) Na figura abaixo, AB// DC , AB = 136 cm, DC = 50 cm e DE = 75

cm. Quanto mede o segmento AE ?
Resolução:
Sendo AB// DC , tem-se que os triângulos
ABE e DCE são semelhantes pelo Caso AA,
pois B ^
A E=C D ^ E (ângulos correspondentes)
^
e E é ângulo comum. Portanto:
80
AB AE
=
DC DE
136 AE
= → AE=¿ 204 cm
50 75
Resposta: 204 cm.
166. Em um triângulo ABC, unem-se os pontos médios M e N dos lados. Determine a razão
entre os perímetros dos triângulos ABC e AMN.
Resolução:
Sejam M e N pontos médios dos lados AB e AC ,
respectivamente, tem-se: AM =BM , AN =CN
BC
e MN = (base média do ABC).
2
Sendo r a razão entre os perímetros dos
triângulos ABC e AMN, tem-se que:
AB+BC + AC
r=
AM + MN + AN
Sendo AB= AM + BM e AC= AN +CN , tem-se:
( 2 ∙ AM ) +BC + ( 2 ∙ AN ) 2 ∙ AM + BC + 2∙ AN
r= = =2
AM + ( )
BC
2
+ AN
2 ∙ AM + BC + 2∙ AN
2
Resposta: 2.
167. Num trapézio ABCD, com bases AB = 38,5 cm e CD = 12,45 cm, divide-se o lado BC
em dois segmentos BN e CN , proporcionais a 3 e 2, respectivamente. Sendo MN
uma reta paralela às bases e compreendido entre os lados não paralelos desse
trapézio, determine a dimensão do segmento MN .
Resolução:
Na figura ao lado, a proporção entre os lados
pode ser dada da seguinte forma:
AB−MN MN −DC
=
BN CN
BN 3
Sendo = , tem-se que:
CN 2
38 ,5−MN MN −12 , 45 38 ,5−MN 3
= → = →
3 CN MN −12 , 45 2 MN =¿ 28,87 cm
∙CN
2
81
Resposta: 22,87 cm.
168. Calcule o lado do quadrado MNPQ inscrito num triângulo ABC, com base BC = 12 cm
e altura AD = 8 cm.
Resolução:
Sendo MN // BC , tem-se que os triângulos
ABC e AMN são semelhantes pelo Caso AA,
pois A ^
BC= A M ^ N (ângulos correspondentes)
eÂ é ângulo comum. Portanto:
BC AD
=
MN AE
Sendo ED=MN =l (lado do quadrado), tem-se que:
12 8
= →l=¿ 4,8 cm
l 8−l
Resposta: 4,8 cm.
169. Qual a altura H, em metros, de uma chaminé, cuja sombra tem 3 m no mesmo instante
que um bastão de 50 cm deita uma sombra de 20 cm? (ver figura abaixo).
Resolução:
Sendo os triângulos, formados pelas
sombras da chaminé e do bastão,
semelhantes, tem-se que:
h c
=
H C
Transformando a medida da sombra da
chaminé em centímetros (cm), tem-se:
50 20
= → H =¿ 750 cm
H 300
Portanto, H=¿ 7,5 m
Resposta: 7,50 m.
82
170. Os raios de dois círculos O e O’ têm, respectivamente, 3 m e 7 m, e a distância entre os

dois centros é de 15 m. Calcule as distâncias OP e O ' P de cada centro ao ponto P de
interseção da tangente comum interna com a linha dos centros.
Resolução:
Na figura ao lado, sendo P o ponto de
interseção da tangente comum interna
com a linha dos centros O e O’, tem-se
que os triângulos AOP e A’O’P são
semelhantes, pelo caso AA, pois
A^P O= A ' ^P O' (por construção) e ^ A=^ A ’ (retos).
Portanto, os seus lados são proporcionais, isto é:
r OP
=
R O' P
Sendo OP +O' P=15 m, tem-se:
3 OP
= → OP=¿ 4,5 m
7 15−OP
Logo, O ' P=¿ 10,5 m
Resposta: 4,5 m e 10,5 m.
171. Os raios de dois círculos O e O’ têm, respectivamente, 3 m e 7 m, e a distância entre os

dois centros é de 15 m. Calcule a distância do centro O ao ponto P de interseção da
tangente comum externa com a linha dos centros.
Resolução:
Na figura ao lado, sendo P o ponto de
interseção da tangente comum externa
com a linha dos centros O e O’, tem-se
que os triângulos AOP e A’O’P são
semelhantes, pelo caso AA, pois
^
P é ângulo comum e ^ A=^ A ’ (retos).
Portanto, os seus lados são proporcionais, isto é:
r OP
=
R O' P
Sendo O ' P=OP +15 m, tem-se:
3 OP
= →OP=¿ 11,25 m
7 OP +15
Resposta: 11,25 m.
83
172. Os lados de um triângulo ABC medem 3,4 m, 4,2 m e 5,8 m. Num triângulo MNP
semelhante, o lado homólogo a 3,4 m mede 5,1 m. Calcule os outros dois lados do
triângulo MNP.
Resolução:
Sendo ABC ~ MNP, tem-se:
AB BC CA
= =
MN NP PM
Logo:
3,4 5,8
= → m=¿ 8,7 m
5,1 m
3 , 4 4 ,2
= →n=¿ 6,3 m
5,1 n
173. Os lados de um triângulo ABC medem 8,4 cm, 15,6 cm e 18,0 cm. Num triângulo MNP
semelhante, o perímetro mede 35,0 cm. Calcule os lados do triângulo MNP.
Resolução:
Sendo ABC ~ MNP, tem-se:
AB BC CA 8 , 4+15 , 6+18
= = =
MN NP PM 35
Logo:
8 , 4 42
= → p=¿ 7 m
p 35
18 42
= → m=¿ 13 m
m 35
15 ,6 42
= → n=¿ 15 m
n 35
174. Duas retas que se encontram em A, cortam duas paralelas. A primeira reta encontra as
paralelas nos pontos B e C e a segunda, nos pontos D e E. Sabendo-se que BC = 20
cm, BD = 12 cm, CE = 18 cm e AE = 16 cm. Calcule AB, AD e DE .
Resolução:
Sendo BD// EC , tem-se que os triângulos
ABD e AEC são semelhantes pelo Caso AA,
pois: B ^
A D=E ^ Ê
A C (por O.P.V.) e A ^B D= A C
(ângulos alternos internos). Portanto:
84
AB AD BD
= =
AC AE CE
Logo:
AD 12
= → AD =¿10,67 cm
16 18
Sendo DE= AD + AE , tem-se: DE=¿ 26,67 cm
AB 12
Sendo AC=BC − AB, tem-se: = → AB=¿8 cm
20− AB 18
Resposta: AB=¿ 8 cm, AD=¿10,67 cm e DE=¿ 26,67 cm.
175. Pelos pontos A e B de uma reta, traçam-se perpendiculares e sobre elas, tomam-se os
segmentos AD = 13 dm e BC = 7 dm. No segmento AB que mede 25 dm, toma-se
um ponto P tal que os ângulos A ^P D e BP^ C sejam iguais. Calcule AP e BP.
Resolução:
Sendo A D // BC , tem-se que os triângulos ADP e
BCP são semelhantes pelo Caso AA, pois:
A^P D=B P ^ C (por hipótese) e Â=B ^ (retos).
Portanto:
AD DP AP
= =
BC CP BP
Sendo AP+ BP=25 dm, tem-se:
13 AP
= → AP=¿ 16,25 dm
7 25− AP
Logo, BP=¿ 8,75 dm
Resposta: AP=¿ 16,25 dm e BP=¿ 8,75 dm.
176. Dois triângulos retângulos ABC e A’B’C’ têm os catetos BC e B ’ C ’ apoiados sobre a
mesma reta s. Por um ponto D de AB, traça-se uma reta r paralela à reta s, de modo
que os segmentos DE e D ’ E ’ sejam iguais. Sabendo-se que AB = 12 dm, BC = 10
dm, A ' B’ = 8 dm e B ’ C ’ = 16 dm, calcule, aproximadamente, as medidas de BD e
DE .
Resolução:
Sendo r // s, tem-se que os triângulos
ABC e ADE são semelhantes pelo Caso AA,
pois: ^
B= D^ (retos) e Â é ângulo comum.
Portanto:
85
AB BC AC
= =
AD DE AE
12 10 5
Logo: = → DE= ∙ ( 12−BD )
12−BD DE 6
Sendo r // s, tem-se que os triângulos ABC e ADE são semelhantes pelo Caso AA, pois:
^
B =^
'
D (retos) e ^
' '
A é ângulo comum. Portanto:
' ' ' ' ' '
AB BC AC
' '
= ' '= ' '
AD D E AE
8 16
Logo: '
= ' ' → D' E' =16−2∙ B' D'
8−B D D E
Sendo DE=D ’ E ’ (por hipótese) e BD=B' D ' , tem-se:
5
∙ ( 12−BD )=16−2∙ BD → BD ≅ 5,14 dm
6
5
Logo: DE= ∙ ( 12−5 , 14 ) → DE ≅ 5,72 dm
6
Resposta: BD ≅ 5,14 dm e DE ≅ 5,72 dm.
177. Na figura abaixo, o retângulo ABCD tem como medidas AB = 20 cm e BC = 12 cm.

Sabendo-se que M é o ponto médio de AB e E é o ponto de interseção da diagonal BD
com o segmento CM , calcule, aproximadamente, as distâncias dos segmentos EF e
EG , perpendiculares aos lados AB e BC , repectivamente.
Resolução:
Sendo A D // EF , tem-se que os triângulos DAB e
EFB são semelhantes pelo Caso AA, pois:
DÂ B=E ^ F B (retos) e A ^B D=F ^B E (ângulo comum).
Portanto:
DA AB BD
= =
EF FB BE
Sendo DA=BC e FB=EG , tem-se:
12 20 3
= → EF= ∙ EG (I)
EF EG 5
Sendo BM // EG , tem-se que os triângulos BCM e FEM são semelhantes pelo Caso AA, pois:
CB ^ M =C G^ E (retos) e M C ^ B=E C ^ G (ângulo comum). Portanto:
BC BM CM
= =
EF FM EM
86
AB
Sendo BM =AM = =10 cm e FM =10−EG , tem-se:
2
12 10 6
= → EF= ∙ (10−EG ) (II)
EF 10−EG 5
Comprando I e II, tem-se:
3 6
∙ EG= ∙ ( 10−EG ) → EG ≅ 6 , 67 cm
5 5
Logo, EF ≅ 4,00 cm
Resposta: EF ≅ 4 , 00 cm e EG ≅ 6,67 cm.
178. Demonstre que dois polígonos regulares com o mesmo número de lados são
semelhantes.
Resolução:
Hipóteses: P e P' são polígonos regulares; n=n' .
Tese: P P '
Demonstração:
Sendo P e P' polígonos regulares (por hipótese),
tem-se que:
AB=BC=CD=¿... ¿ L e
' ' ' ' ' '
A B =B C =C D =¿... ¿ k ∙ L
' ' ' ' ' '
A B BC C D
Logo: = = =¿... ¿ k
AB BC CD
Os ângulos internos dos polígonos P e P' são dados por:
o
180 ∙ ( n−2 ) 180 o ∙ ( n ' −2 )
a^ i= ^ 'i=
ea '
n n
Sendo n=n' (por hipótese), tem-se que: a ^ i=a^ 'i , ou seja:
A=^
^ A ; ^B= B^' ; C ^'; ...
^ =C
'
Portanto, sendo os lados homólogos proporcionais e os ângulos internos correspondentes

' ' '
congruentes, tem que: T 1 T 1; T 2 T 2; ...; T n−2 T n '−2.
Logo: P P ' (c.q.d.).
179. Demonstre que, em um trapézio qualquer, as diagonais dividem-se mutuamente na

mesma razão.
Resolução:
Hipóteses: AC e BD são diagonais do trapézio ABCD
87
AE BE
Tese: =
EC ED
Demonstração:
Sejam AB e CD as bases do trapézio ABCD e
“E” o ponto de encontro das diagonais AC e BD ,
tem-se que os triângulos ABE e CDE são
semelhantes pelo Caso AA, pois:
A^ E B=C E ^ D (por O.P.V) e E ^
A B=E C^D
(ângulos alternos internos).
AE BE
Portanto: = (c.q.d.).
CE ED
180. Em cada um dos lados de um ângulo ^ A tomam-se, arbitrariamente, os pontos P e Q.

De cada um desses pontos, traçam-se perpendiculares ao lado oposto, sendo PM e
QN essas perpendiculares. Prove que os triângulos AMP e ANQ são semelhantes.
Resolução:
Hipóteses: PM  AQ e QN  AP
Tese: AMP ~ ANQ
Demonstração:
Sendo PM  AQ e QN  AP, tem-se que:
A^M P=A ^
o
N Q=90
Sendo A ^
M P=A ^
N Q (retos) e ^
A (ângulo comum),
tem-se, pelo Caso AA, que AMP ~ ANQ (c.q.d.).
181. Num triângulo ABC, traça-se a mediana BD ao lado AC . Traça-se uma paralela a AC ,
que corte os outros dois lados nos pontos E e F e a mediana BD no ponto G. Prove que
EG=FG .
Resolução:
Hipóteses: BD é mediana de AC e EF // AC .
Tese: EG=FG .
Demonstração:
Na figura ao lado, sejam MN , MD e ND
as bases médias do triângulo ABC,
tem-se que BNDM é um paralelogramo,
sendo BD e MN suas diagonais.
Sendo P o ponto de interseção dessas
diagonais, tem-se que: MP=NP .
Logo, sendo AC // MN (base média) e BD a mediana de AC (por hipótese), tem-se que
qualquer segmento paralelo a AC é dividido ao meio por BD.
Portanto, sendo EF // AC (por hipótese), tem-se que: EG=FG (c.q.d.).
88
182. Demonstre que um quadrilátero, inscrito num círculo, é dividido pelas diagonais em
quatro triângulos, dos quais os não adjacentes são semelhantes.
Resolução:
Hipóteses: ABCD é um quadrilátero inscrito e
AC e BD são diagonais.
Tese: ∆ ABE ∆ CDE e ∆ ADE ∆ BCE .
Demonstração:
Sendo AC e BD as diagonais de ABCD, tem-se que:
AÊ B=C E ^De A^ E D=B ^ E C (por O.P.V.)
Observando os ângulos inscritos, tem-se que:
BÂ C=B ^ D C=¿ a, A ^B D= A C ^ D=¿ b,
^
A C B= A D ^
^ B=¿ c e D A C=D B ^ C=¿ d,
Portanto, ∆ ABE ∆ CDE e ∆ ADE ∆ BCE (c.q.d.).
89
RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO
183. Na figura abaixo, sendo BC=8 √ 5 cm , AC=CD =x, AB=2 x e AD= y ,

determine os valores de x e y .
Resolução:
Sendo ABC inscrito no semicírculo, tem-se
que ABC é um triângulo retângulo em A.
Pelo Teorema de Pitagoras, tem-se que:
2
( 8 √ 5 ) =( x )2 + ( 2 x )2 → x =8 cm
Sendo BC diâmetro do círculo e perpendicular a AD ,
AD y
tem-se que: AH = = .
2 2
Pelas relações métricas do triângulo retângulo, tem-se que:
b ∙ c=a ∙ h → ( 8 ) ∙ ( 2 ∙8 )=( 8 √ 5 ) ∙ ( 2y )→ y= 325√5 cm
32 √ 5
Resposta: 8 cm e cm.
5
184. Num triângulo ABC, retângulo em A, n e m são, respectivamente, projeções dos

catetos b e c sobre a hipotenusa. Sabendo que m−n=11, 5 cm e h = 12,6 cm,
determine, aproximadamente, as medidas dos lados desse triângulo.
Resolução:
Pelas relações métricas do triângulo retângulo, tem-se que:
2
h =m∙ n
Sendo m−n=11, 5 cm, tem-se que:
( 12 , 6 )2=( 11, 5+n ) ∙ n →n=8 , 1 cm
Logo, m=19 , 6 cm .
Sendo a=m+n, tem-se que:
a=( 19 , 6 ) + ( 8 , 1 ) → a=¿ 27,7 cm
Sendo b 2=a ∙ n e c 2=a∙ m , tem-se que:
2
b =( 19 ,6 +8 , 1 ) ∙ ( 8 , 1 ) → b ≅ 14,98 cm
2
c =( 19 , 6+8 ,1 ) ∙ ( 19 , 6 ) → c ≅ 23,30 cm
Resposta: 27,7 cm, 14,98 cm e 23,30 cm.
90
185. Num triângulo retângulo, a hipotenusa é igual a 5 cm e a altura relativa à mesma igual
a 2,4 cm. Calcule os catetos desse triângulo.
Resolução:
Pelas relações métricas do triângulo retângulo,
tem-se que:
b ∙ c=a ∙ h → b ∙c =( 5 ) ∙ ( 2 , 4 )=12 cm
Sendo a 2=b2 +c 2, tem-se que:
( )
2
( 5 )2= ( b )2 + 12 →b ' =3 cm ou b ' ' =4 cm
b
Portanto, os catetos do triângulo são 3 cm e 4 cm.
Resposta: 3 cm e 4 cm.
186. Num triângulo ABC, retângulo em A, a projeção do cateto c sobre a hipotenusa mede
24 cm. Sabendo que o cateto b mede 35 cm, calcule o valor da hipotenusa.
Resolução:
Pelas relações métricas do triângulo retângulo,
tem-se que:
a=m+n → n=a−24
Sendo b 2=a ∙ n, tem-se que:
( 35 )2=a ∙ ( a−24 )
2
a −24 ∙ a−1.225=0 → a=49 cm
Resposta: 49 cm.
187. Seja C1, uma circunferência de raio 5 m e OP uma reta tangente à C1, por P. A que
distância de P sobre OP deve-se tomar o ponto O’, centro da circunferência C 2, de raio
6 cm, para que as duas circunferências sejam tangentes externamente?
Resolução:
Sendo OP tangente à C1, tem-se que
o trigângulo OPO’ é retângulo em P.
2 2
( O O' ) =( OP )2+ ( O' P )
Sejam C1 e C2 tangentes exteriores,
'
tem-se que: O O =r 1 +r 2
2
Logo: ( 5+6 )2=( 5 )2 + ( O ' P ) → O ' P=4 √ 6 cm
Resposta: 4 √ 6 cm.
91
188. Um gato, trepado num muro de 4 m de altura, viu um rato a 8 m do pé do muro.

Ao perceber o gato, o rato precipitou-se e correu para sua toca que se encontrava ao
pé do muro. Porém, o rato acabou sendo apanhado pelo gato, que percorrera,
diagonalmente, uma distância igual ao da sua caça. Determine a distância que ambos
percorreram.
Resolução:
Seja AC , a altura do muro, e B e C, as posições
iniciais do rato e do gato, respectivamente,
tem-se que: AC=4 m e AB=8 m
Sendo ACD um triângulo retângulo, tem-se:
( CD )2=( AC )2 + ( AB−BD )2
Sabendo que D é o ponto de encontro e
e as distâncias BD e CD , percorridas pelos
animais, são iguais, tem-se:
( CD )2=( 4 )2 + ( 8−CD )2 →CD=5 m
Resposta: 5 m.
189. Sabendo que o perímetro de um triângulo retângulo isósceles mede 2 cm, determine o
valor da hipotenusa desse triângulo.
Resolução:
O perímetro do triângulo ABC é dado por: a+ b+c=2cm
Sendo ABC um triângulo retângulo isósceles (b=c ),
2−a
tem-se que: a+ 2∙ c=2 → c= (I )
2
( a )2=( b )2 + ( c )2 → a2=2 ∙ c2 ( II )
Substituindo-se ( I ) em ( II ) , tem-se:
( )
2
2−a
→ a +4 a−4=0 → a=2 ( √ 2−1 ) cm
2 2
a =2∙
2
Resposta: 2 ( √ 2−1 ) cm.
92
190. Num triângulo ABC retângulo em A, AH é perpendicular a BC . Sabendo que AB = 4

cm e a projeção do cateto AC sobre a hipotenusa igual a 2 cm. Determine a altura h , a
projeção do cateto AC sobre a hipotenusa e o cateto AC .
Resolução:
Sendo ABH um triângulo retângulo,
pelo Teorema de Pitagoras, tem-se:
( 4 )2=( h )2+ ( 2 )2 → h=2 √ 3 cm
Pelas relações métricas do triângulo ABC
retângulo em A, tem-se que:
h2 =m∙ n → ( 12 ) =( 2 ) ∙ n → n=6 cm
b =a ∙ n→ b =( 8 ) ∙(6) →b=4 √ 3 cm
2 2
Resposta: h=2 √ 3 cm ; n=6 cm ; AC=4 √ 3 cm.
191. Em um quadrado ABCD, a diagonal supera o lado em 3,07 m. Determine,

aproximadamente, o perímetro desse quadrado.
Resolução:
Sendo d a diagonal do quadrado ABCD, tem-se:
d=l √ 2
Sendo d=l+3 , 07 m , tem-se:
( l+3 , 07 )=l √ 2
3 , 07 √2+1
l= ∙
√ 2−1 √2+1
l=3 , 07 ∙( √ 2+1) ≅ 7,41 m
Logo, 2 p=4 ∙ (7 , 41 ) ≅ 29,64 m
Resposta: 29,64 m.
93
192. Sobre uma reta tomam-se dois pontos A e B, distantes entre si de 8 dm. Pelo meio
do segmento AB, levanta-se uma perpendicular e sobre ela marca-se um ponto C tal
que CM = 2,2 dm. Calcule, aproximadamente, o comprimento da circunferência que
passa pelos pontos A, B e C.
Resolução:
Sejam A, B e C pontos de uma circunferência e AM e BM
equidistantes, tem-se que: CD é diâmetro dessa
circunferência e BCD é um triangulo retângulo em B.
Pelas relações métricas do triângulo BCD retângulo em B,
tem-se que: h2 =m∙ n
Sendo CM a projeção do cateto BC sobre a hipotenusa e
DM a projeção do cateto BD sobre a hipotenusa, tem-se:
()
2
8
=( 2 ,2 ) ∙ ( DM ) → DM ≅ 7 ,27 dm
2
Sendo D o diâmetro da circunferência, tem-se:
D=2, 2+7 , 27=9 , 47 dm
Sendo C o comprimento da circunferência, tem-se:
C=π ∙ D=( 3 ,14 ) ∙ ( 9 , 47 ) ≅ 29,74 dm
Resposta: 29,74 dm.
193. Na figura abaixo, o losango ABCD tem suas diagonais medindo 90 cm e 120 cm.
Calcule o valor do lado e da menor distância entre os lados paralelos desse losango.
Resolução:
Sendo M ponto médio das diagonais AC e BD , tem-se que:
BM =DM=45 cm e AM =CM =60 cm.
No triângulo MCD, tem-se:
( x )2=( 45 )2+ ( 60 )2 → x=¿ 75 cm
Sendo EF a menor distância entre os lados paralelos
do losango ABCD, tem-se que: EF  AD e EF  BC .
Pelas relações métricas do triângulo AMD,
retângulo em M, tem-se que:
a ∙ h=b ∙ c → (75 ) ∙ EM =( 45 ) ∙ ( 60 ) → EM =36 cm
De forma análoga, tem-se no triângulo MBC: FM =36 cm
Portanto, EF=36+36 → EF=72 cm
Resposta: x=¿ 75 cm e EF=72 cm.
94
194. Duas paralelas são cortadas por uma transversal, sendo que a parte da transversal
compreendida entre as paralelas nos pontos A e B mede √ 2 cm. Sabendo-se que um
dos ângulos formados pela transversal e uma das paralelas é de 45 o, calcule a menor
distância entre as duas paralelas.
Resolução:
Sendo BC a menor distância entre as paralelas r e s,
tem-se que: AC  BC .
Logo, ABC é um triângulo retângulo em C.
Sendo ^ o
A=45 , tem-se que:
Sen 45o =
x
√2 2
2
( )
→ √ = → x=1 cm
x
√2
Resposta: 1 cm.
195. O perímetro de um retângulo é igual a 15,4 m e diagonal mede 5,5 m. Calcule as

dimensões desse retângulo.
Resolução:
Sendo o perímetro do retângulo igual a 15,4 m, tem-se:
2 ∙ x +2 ∙ y =15 , 4 → x=7 , 7− y ( I )
No triângulo ABD, tem-se:
( 5 , 5 )2=( x )2+ ( y )2 → x 2+ y2 =30 ,25 ( II )
Substituindo-se ( I ) em ( II ), tem-se:
( 7 , 7− y )2+ y 2=30 , 25
2 ' ''
2 ∙ y −15 , 4 ∙ y+ 29 ,04=0→ y =¿ 3,3 m ou y =¿ 4,4 m
Portanto, os lados do retângulo medem 3,3 m e 4,4 m.
95
196. A distância entre dois círculos secantes de centros O e O’ é de 7 m. Sabendo que os

raios desses círculos medem 4 m e 5 m, respectivamente, calcule, aproximadamente, a
medida da corda comum AB.
Resolução:
Sendo OA=OB=r , tem-se que OM é mediana,
bissetriz e altura do triângulo OAB.
Portanto, AM =BM e AB  OO '.
No triângulo OAM, tem-se:
( r )2= ( AM )2+ ( OM )2 ( I )
No triângulo O’AM, tem-se:
2
( R )2= ( AM )2+ ( O' M ) ( II )
2
( r )2− (OM )2=( R )2− ( O' M )
Sendo OM +O ' M =7 m, tem-se:
( 4 )2−( 5 )2=( OM )2−( 7−OM )2
2 2
16−25=( OM ) −49+ 14 ∙OM −( OM ) → OM ≅ 2 , 86 m
Substituindo em ( I ), tem-se:
( 4 )2=( AM )2+ (2 , 86 )2 → AM ≅ 2 ,80 m
Portanto, AB ≅ 5,6 m.
Resposta: 5,6 m.
96
197. Numa linha poligonal ABCDEF, plana e aberta, os segmentos consecutivos são sempre
perpendiculares e seguem no sentido anti-horário, como ilustrada a figura abaixo.
Sabendo que AB mede 1 m e que os comprimentos dos segmentos subsequentes são
obtidos dobrando o valor do segmento anterior, determine, aproximadamente, a
menor distância de AF .
Resolução:
Sendo AB=1 m, tem-se que:
BC=2∙ ( AB )=2∙ ( 1 )=2m
Por consequência, tem-se:
CD=2 ∙ ( BC )=2 ∙ ( 2 ) =4 m
DE=2 ∙ (CD ) =2∙ ( 4 )=8 m
EF=2 ∙ ( DE )=2 ∙ ( 8 )=16 m
Calculando as medidas AP e PF , tem-se:
AP=DE−BC =8−2=6 m
PF=EF−( CD−AB )=16− ( 4−1 )=13 m
No triângulo APF, tem-se:
( x )2=( 6 )2+ ( 13 )2 → x =√ 205 ≅ 14,32 m
Resposta: 14,32 m.
198. O raio de um círculo mede 6 m. Por um ponto P, distante 10 m do centro, traçam-se

duas tangentes PA e PB . Calcule o comprimento das duas tangentes e a corda que
une os pontos de contato.
Resolução:
Sendo PA e PB tangentes ao círuclo, tem-se que
o triângulo AOP é retângulo em A e o triângulo
BOP é retângulo em B.
No triângulo AOP, tem-se:
( 10 )2= ( 6 )2 + ( PA )2 → PA=8 m
De forma análoga, tem-se que: PB=8 m .
Sendo OA=OB=r , tem-se que OM é mediana,
bissetriz e altura do triângulo OAB.
Portanto, AM =BM e AB  OP .
Pelas relações métricas do triângulo AOP, tem-se:
a ∙ h=b ∙ c → (10 ) ∙ ( AM )= ( 8 ) ∙ ( 6 ) → AM =4 , 8 m
Portanto, AB=¿ 9,6 m.
Resposta: PA=8 m, PB=8 m e AB=¿ 9,6 m.
97
199. Duas circunferências de raios iguais a 6 m e 14 m, respectivamente, tangenciam-se

externamente no ponto C. Traça-se uma tangente comum externa, que toca essas
circunferências nos pontos A e B. Calcule, aproximadamente, os lados do triângulo
ABC.
Resolução:
Sendo OA  PA e O ' B  PA , tem-se que
os triângulos AOP e BO’P são semelhantes
pelo Caso AA, pois: O ^
A P=O B
' ^
P (retos) e
^
P é ângulo comum. Portanto:
OA OP PA
= ' =
O B O P PB
'
Sendo OP=R+r + O ' P, tem-se:

'
14 14+6 +O P '
= '
→ O P=15 m
6 OP
Logo, OP=35 m.
No triângulo AOP, tem-se: ( 35 )2= (14 )2 + ( PA )2 → PA ≅ 32 , 08 m
2 2 2
No triângulo BO’P, tem-se: ( 15 ) = ( 6 ) + ( PB ) → PB ≅ 13 , 75 m
Sendo AB=PA−PB, tem-se que: AB=32 , 08−13 , 75 → AB ≅ 18,33 m
Trançando-se as alturas AH e BH ' dos triângulos AOP e BO’P, respectivamente, tem-se:
Pelas relações métricas do triângulo AOP:
a ∙ h=b ∙ c → (35 ) ∙ ( AH )=( 14 ) ∙ ( 32, 08 ) → AH ≅ 12 , 83 m
2 2
b =a ∙ n→ ( 32 , 08 ) =( 35 ) ∙ ( HP ) → HP ≅ 29 , 40 m
Pelas relações métricas do triângulo BO’P:
a ∙ h=b ∙ c → (15 ) ∙ ( BH ' ) =( 6 ) ∙ (13 , 75 ) → BH ' ≅ 5 ,5 m
b 2=a ∙ n→ ( 13 , 75 ) =( 15 ) ∙ ( H ' P ) → H ' P ≅ 12 ,6 m
2
2 2 2
No triângulo AHC, tem-se: ( AC ) =( 12 , 83 ) + ( 29 , 40−15−6 ) → AC ≅ 15,34 m
2 2 2
No triângulo BH’C, tem-se: ( BC ) =( 12 , 83 ) + ( 15+6−12 ,6 ) → BC ≅ 10,04 m
Resposta: 10,04 m, 15,34 m e 18,33 m.
200. O lado de um triângulo equilátero mede 10 m. Calcule a medida do lado do quadrado

inscrito nesse triângulo.
Resolução:
Os triângulos ABC e ADE são semelhantes pelo Caso AA, pois:
A ^BC= A D ^ E (ângulos correspondentes) e ^
A é ângulo comum.
98
Portanto:
BC AH
=
DE AI
Sendo AH a altura do triângulo equilátero ABC, tem-se que:
AH = √ = √ ≅ 8 , 66 m
l 3 10 3
2 2
Sendo HI =DE (lado do quadrado), tem-se:
AI =AH −HI =8 , 66−DE
Pela razão de semelhança, tem-se:
10 8 , 66
= → DE ≅ 4,64 m
DE ( 8 ,66−DE )
Resposta: 4,64 m.
201. Num losango ABCD de 4 m de perímetro, o ângulo obtuso é o dobro do agudo. Calcule
as diagonais desse losango.
Resolução:
No losango ABCD, sendo o ângulo obtuso
o dobro do agudo, tem-se:
^ ^
A =C=¿ e^ ^
B= D=2
Sendo ^ ^ C
A+ B+ ^ +^ o
D=360 , tem-se:
o o
+2++2=360 →=60
Sabendo que o losango é um quadrilátero equilátero,
tem-se: AB=BC=CD=DA .
Sendo 2 p = 4 m, tem-se que: AB=BC=CD=DA=1 m.
Sendo a diagonal BD bissetriz dos ângulos ^ B e ^
D , tem-se que ADB é um triângulo
^ ^ ^
equilatéro ( A=A D B= A B D=60 ). Portanto, AB=DA =BD=1 m .
o
Utilizando a Lei dos Cossenos no triângulo ABC, tem-se:

( AC )2=( 1 )2 + ( 1 )2−2 ∙ ( 1 ) ∙ ( 1 ) ∙ cos 120 o → AC= √3 cm
Resposta: 1 m e √ 3 cm.
99
202. Um círculo de raio r = 2 cm é tangente a um segmento AB de 6 cm, na origem A

desse segmento. Calcule o raio R de outro círculo tangente ao círculo de raio r e ao
segmento AB, na extremidade B.
Resolução:
Sendo P o ponto de tangência entre
os dois círculos, tem-se que:
'
O O =r + R
No triângulo OCO’, tem-se:
2 2
( O O' ) =( OC )2 + ( O' C )
Sendo OC =6 cm e O ' C=R−r , tem-se:
( R+r )2 =( 6 )2 + ( R−r )2
2 2 2 2
R +2 Rr+ r =36+ R −2 Rr +r
4 Rr=36
Sendo r =2 cm, tem-se:
36
R= → R=¿ 4,5 cm
4 ∙(2)
Resposta: 4,5 cm.
203. Em um trapézio ABCD, os lados não paralelos, AD e BC , formam com a base menor
CD ângulos de 120º. Calcule a altura h desse trapézio, sabendo-se que as bases
medem
10 m e 6 m, respectivamente.
Resolução:
Sendo ^D =C ^ , tem-se que o trapézio ABCD
é isósceles e, portanto:
AB−CD 10−6
EB= = =2 m
2 2
Sendo ^ ^
D=C=120
o
, tem-se que:
^ ^
A=B=60
o
No triângulo retângulo BCE, tem-se:

h
tg 60 = → h=2 √3 m
o
2
Resposta: 2 √ 3 m .
100
204. As bases de um trapézio isósceles são AB = 12 m e CD = 8 m. Os lados oblíquos

formam com a base maior ângulos de 60 o. Calcule os lados oblíquos, a altura e as
diagonais desse trapézio.
Resolução:
Sendo ^ ^
A=B=60
o
, tem-se que o trapézio
ABCD é isósceles e, portanto:
AB−CD 12−8
EB= = =2 m
2 2
No triângulo retângulo BCE, tem-se:
o 2
cos 60 = → BC = AD=4 m
BC
h
tg 60 = → h=2 √ 3 m
o
2
No triângulo retângulo AEC, tem-se:
2
( AC )2=( 12−2 )2+ ( 2 √3 ) → AC =BD =4 √ 7 m
Resposta: BC= AD=4 m ; h=2 √ 3 m e AC=BD=4 √ 7 m.
101
205. Num triângulo isósceles ABC, a base BC mede 20 cm e as alturas BD e CE são iguais
e cortam-se no ponto G, no interior do triângulo ABC, tal que BG=3 ∙GD e
CG=3 ∙ ¿. Sabendo que o segmento GH é igual a 7,0321 cm e que BE=2 ∙ EA e
CD=2 ∙ DA , calcule os lados e as alturas do triângulo ABC.
Resolução:
No triângulo retângulo BGH, tem-se:
( BG )2=( BH )2 + ( GH )2
BC
Sendo BH =CH = , tem-se:
2
( )
2
( BG )2= 20 + ( 7,0321 )2
2
Logo: BG ≅ 12,2250 cm
Sendo BG=3 ∙GD , tem-se que: GD ≅ 4,0750 cm
Logo: BD=CE=12,2250+ 4,0750 ≅ 16,30 cm
No triângulo retângulo BEG, tem-se:
( BG )2=( BE )2 + ( ¿ )2
Sendo AB= AC (isósceles) e BD=CE , tem-se: BG=CG e GD=¿ .
( 12,2250 )2= ( BE )2 + ( 4,0750 )2 → BE ≅ 11,5258 cm
Sendo BE=2 ∙ EA , tem-se que:
EA ≅ 5,7629 cm
Logo: AB= AC=11,5258+5,7629 ≅ 17,29 cm
No triângulo retângulo ABH, tem-se:
( AB )2=( BH )2+ ( AH )2
( 17 , 29 )2=( 10 )2+ ( AH )2 → AH ≅ 14,10 cm
Resposta:
AB= AC=17 ,29 cm ; BC=20 cm ; AH =14 , 10 cm; BD=CE=16 ,30 cm.
206. A base BC de um triângulo ABC mede 9 dm e a altura relativa à base mede 6 dm.
Calcule, aproximadamente, a diagonal do quadrado inscrito nesse triângulo, estando o
lado do quadrado apoiado sobre a base do triângulo.
Resolução:
Sendo BC // FG , tem-se que os triângulos ABC e AGF
são semelhantes pelo Caso AA, pois: A ^ ^F
B C= A G
(ângulos correspondentes) e ^
A é ângulo comum.
BC AH
Portanto: =
FG AI
Sendo AI =AH −HI e HI =FG, tem-se que:
102
9 6
= → FG=3 , 6 dm
FG 6−FG
No triângulo retângulo DEG, tem-se:
( EG )2=( 3 , 6 )2 + ( 3 , 6 )2 → EG ≅ 5,09 dm
Resposta: 5,09 dm.
207. Num triângulo ABC, a base BC mede 8 dm e a altura relativa à base mede 10 dm. Um
retângulo DEFG inscrito nesse triângulo é semelhante ao retângulo MNPQ. Sabendo
que MN = 3 dm e NP = 4 dm, calcule, aproximadamente, o perímetro do retângulo
DEFG.
Resolução:
Sendo BC // FG , tem-se que os triângulos ABC e AGF
são semelhantes pelo Caso AA, pois: A ^ ^F
B C= A G
^
(ângulos correspondentes) e A é ângulo comum.
BC AH
Portanto: =
FG AI
Sendo AI =AH −HI e HI =EF , tem-se que:
8 10
= → FG=8−0 ,8 ∙ EF ( I )
FG 10−EF
Sendo DEFG ~ MNPQ, tem-se que:
MN NP 3
= =→ FG= ∙ EF ( II )
FG EF 4
8−0 , 8 ∙ EF=0 , 75 ∙ EF → EF ≅ 5 , 16 dm
Logo: FG ≅ 3 ,87 dm.
Sendo 2 p o perímetro do retângulo DEFG, tem-se:
2 p=2 ∙ (5 , 16 )+2 ∙ ( 3 , 87 ) → 2 p ≅ 18,06 dm
Resposta: 18,06 dm.
103
208. Os lados de um triângulo ABC medem AB = 10 cm, AC = 15 cm e BC = 18 cm.

Calcule, aproximadamente, as projeções dos lados menores sobre o maior.
Resolução:
No triângulo retângulo ABH, tem-se:
( 10 )2= ( h )2+ ( m )2 → h2=100−m2 ( I )
No triângulo retângulo ACH, tem-se:
( 15 )2= ( h )2+ ( n )2 → h2 =225−n 2 ( II )
2 2
100−m =225−n
Sendo m+n=18, tem-se:
2 2
100−m =225−( 18−m ) → m ≅ 5,53 cm
Logo: n ≅ 12,47 cm
Resposta: 5,53 cm e 12,47 cm.
209. O perímetro de um triângulo ABC é igual a 32 m e os lados estão dispostos segundo a

a b c
proporção = = . Calcule a projeção do lado maior sobre o lado menor.
15 9 8
Resolução:
Pela terceira regra das proporções, tem-se:
a b c a+b+ c
= = =
15 9 8 15+ 9+8
Sendo 2 p=a+ b+c =32m , tem-se que:
a b c
= = =1
15 9 8
Logo: a=15 m, b=9 m e c=8 m.
No triângulo retângulo BCH, tem-se:
( 15 )2= ( h )2+ ( m+ 8 )2 → h2=225−( m+8 )2 ( I )
No triângulo retângulo ACH, tem-se:
( 9 )2 =( h )2 + ( m )2 → h2=81−m2 ( II )
2 2
225−m −16 m−64=81−m → m=¿ 5 m
Logo: BH =c +m=( 8 )+ ( 5 )=13 m
Resposta: 13 m.
104
GEOMETRIA PLANA - EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
210. As bases de um trapézio isósceles ABCD medem AB = 738 m e CD = 548 m e os

lados não paralelos AD=BC=203 m. Calcule, aproximadamente, as diagonais desse
trapézio.
Resolução:
Sejam DM e CN alturas do trapézio
isósceles ABCD, tem-se que:
738−548
AM =BN = =95 m
2
No triângulo retângulo ADM, tem-se:
( AD ) ²=( AM ) ²+ ( DM ) ²
( DM ) ²=( 203 ) ²−( 95 )2 → DM ≅ 179 , 40 m
No triângulo retângulo BDM, tem-se:
( BD ) ²=( BM ) ²+ ( DM ) ²
( BD ) ²=( 738−95 ) ²+ ( 179 , 40 )2 → BD= AC ≅ 667,56 m
Resposta: 667,56 m.
211. Calcule, aproximadamente, as medianas m a, m b e m c de um triângulo cujos lados

medem a = 10 dm, b = 9 dm e c = 8 dm.
Resolução:
Pelo Teorema de Stewart, tem-se:
b 2 m+c 2 n=a ( x 2 +mn )
Sendo x a mediana relativa ao lado BC ,
a
tem-se que m=n= . Portanto,
2
b2() () (
a
2
+c 2
a
2
=a x2 + ∙
a a
2 2 )
1
Logo: x= √ 2∙ b +2 ∙ c −a
2 2 2
2
Sabendo que m a, m b e m c são as medianas
do triângulo ABC, tem-se que:
1
m a=
2
√ 2 2 2
2 ∙ 9 + 2∙ 8 −10 ≅ 6,89 dm
1
m b= √2 ∙10 +2 ∙ 8 −9 ≅ 7,86 dm
2 2 2
2
105
1
mc =
2
√ 2 2 2
2∙ 10 +2 ∙ 9 −8 ≅ 8,63 dm
Resposta: 6,89 dm, 7,86 dm e 8,63 dm.
212. Num triângulo ABC, AB = 32 dm, BC = 30 dm e AC = 16 dm. Calcule a bissetriz

interna AD e a bissetriz externa AE .
Resolução:
AB AC
=
BD CD
Sendo BC=BD +CD , tem-se:
32 5
= → CD ≅ 4 ,05 dm
30−CD CD
Logo, BD ≅ 25 ,95 dm.
b 2 m+c 2 n=a ( x 2 +mn )

a
2
b2 ( a2 )+c ( a2 )=a( x + a2 ∙ a2 )
2 2
1
Logo: x=
2
√ 2 2
2∙ b +2 ∙ c −a
2

AB CA 6 5
= → = → CD=¿ 40 dm
BD CD 8+CD CD
AB CA 6 5 40
= → = → CE= ≅ 3 , 63 dm
BE CE 8−CE CE 11
Logo, DE=40+ ( 3 , 63 ) → DE ≅ 43,64 dm

b 2 m+c 2 n=a ( x 2 +mn )
106

a
2
b2 ( a2 )+c ( a2 )=a( x + a2 ∙ a2 )
2 2
1
Logo: x=
2
√ 2 2
2∙ b +2 ∙ c −a
2
Sabendo que m a, m b e m c são as medianas

do triângulo ABC, tem-se que:
Dados: o triângulo ABC com AB(C) = 20dm, AC(B) = 22dm e BC(a) = 30dm
Pede-se: A bissetriz interna (AD) e, a bissetriz externa AM
Solução: Os segmentos determinados pela bissetriz do ângulo A (fig. abaixo) são: M =
AB/BC = 30x22/22+20
M = 15,7143dm e N = AC/B+C
N = 30x20/22+20
N = 14,2857dm
Os segmentos determinados pela bissetriz do ângulo externo A' = M¹ e N¹ estão na razão:
M¹/B = N¹/C, onde: M¹ = A + N¹. Resulta, então: A+N¹/B = N¹/C
AC+N¹ C=N¹B – N1C = AC (X-1)
-X¹B+N¹C = -AC
N¹ (C-B) = -AC
N¹ = -AC/C-B
N¹ = -(30x20)/20-22 = -600/-2
N¹ = 300dm
Cálculo das bissetrizes internas e externas 1 bissetriz inbterna do ângulo A (AD)
AD = 2/B+C pBC(p-a) onde, p=20+22+30/2
P = 36dm
AD = 2/22+20 36x22x20x6
AD = 14,68dm
AM = 313,94dm
Resposta:
213. Num triângulo ABC, a bissetriz AF do ângulo A determina sobre o lado BC segmentos
M = 4 m e N = 5 m, respectivamente. O produto dos lados AC + AB = 180 m². Calcule
a bissetriz AF.
Resolução:
Digite a equação aqui.
Resposta:
107
214. No triângulo da figura abaixo, qual a medida de X entre as alternativas. .........

Resolução:
Resposta:
215. Um navio se encontra num ponto A, distante 10 milhas de um farol F. No mesmo

instante, um outro navio se encontra num ponto B, distante 15 milhas do farol F, de tal
modo que o ângulo AFB, seja de 60 o. Qual é a distância entre os dois navios nesse
instante?
Resolução:
Resposta:
216. No triângulo ABC da figura abaixo, BC = 4, AC = 3

Resolução:
Resposta:
217. No triângulo da figura ao lado, calcule as medias X e Y indicadas.

Resolução:
Resposta:
218. No quadrilátero ABCD da figura abaixo, temos: BC = CD . Então, pode-se garantir

que
Resolução:
Resposta:
219. Calcule as alturas de um triângulo (HA, HB e HC), cujos lados medem, A = 6 m, B = 8

m e C = 12 m.
Resolução:
Resposta:
108
220. As bases do trapézio da figura ao lado medem, AB = 15 m e CD = 6 m e os lados não

paralelos AC = 5 m e BD = 7,211 m. Calcule a distância GM entre os meios das bases.
Resolução:
Resposta:
221. Dois lados adjacentes de um paralelogramo ABCD medem, AB = 10 m e BC = 8 m. A

diagonal AC mede 6 m. Calcule a diagonal BD.
Resolução:
Resposta:
222. No paralelogramo ABCD, o lado AB mede 6 dm e as diagonais BD = 4,69 dm e AC =

1,0 m. Pede-se o perímetro (2P) do paralelogramo.
Resolução:
Resposta:
223. Em um paralelogramo ABCD, os lados adjacentes medem, AB = 7 m e AD = 3 m e

formam entre si um ângulo de 120º. Calcule as diagonais BD e AC.
Resolução:
Resposta:
224. As bases de um trapézio ABCD medem, AB = 10 m e CD = 4 m e, os lados não

paralelos AD = 3 m e BC = 6,708 m. A diagonal AC mede 5 m. Calcule a outra
diagonal (BD).
Resolução:
Resposta:
109
225. A distância OO’ entre os centros de duas polias de raios diferentes é de 1,30 m. (figura
abaixo). Essas polias são ligadas por uma correia que se cruzam formando um ângulo
de 60 o. A polia grande faz 100 resoluções enquanto a pequena faz 160. Calcule o
comprimento da correia.
Resolução:
Resposta:
226. Uma circunferência de raio R tem o seu centro O a uma distância B do ponto A de um
segmento de reta MN. Traçar uma outra circunferência tangente a esta circunferência
e tangente ao segmento MN no ponto B, sendo Y a distância AB.
Resolução:
Resposta:
227. Determine na base de um triângulo ABC um ponto D de onde são traçadas duas
perpendiculares tal que, a soma de suas distâncias aos dois outros lados seja igual a
uma reta dada L. Considerar as alturas H e H’ do triângulo ABC como conhecidas e tal
que H’ seja maior que H e L também maior que H.
Resolução:
Resposta:
228. A ordenada CH determinada sobre o diâmetro correspondente, segmentos de 3 cm e

12 cm. Calcule a ordenada.
Resolução:
Resposta:
229. Calcule os segmentos X e Y que uma corda de 24 dm determina sobre o diâmetro

correspondente, num círculo de 12,50 dm de raio.
Resolução:
Resposta:
110
230. Num círculo de 8 m de raio, traça-se uma corda de 3 m. Calcule os segmentos X e X²

determinados por essa corda sobre o diâmetro que lhe é perpendicular.
Resolução:
Resposta:
231. Pelas extremidades do diâmetro AB, traçam-se as cordas AC = 8 m e BD = 10 m. A

projeção da primeira corda sobre o diâmetro (AH) mede 6 m. Calcule a projeção da
segunda corda (BI) sobre o mesmo diâmetro.
Resolução:
Resposta:
232. Em um círculo de 2 m de raio, traçam-se dois raios OA e OB perpendiculares entre si

(figura ao lado). Sobre o arco AB marca-se um ponto P; traçam-se a corda AP e a
ordenada PM sobre OB. Calcule AB de modo que AP seja igual a PM.
Resolução:
Resposta:
233. A corda MN de um círculo mede 24 cm e a flecha AP = 9 cm. Calcule o raio.

Resolução:
Resposta:
234. A corda BC de um círculo mede 17 m e a flecha de arco duplo, 7 m. Calcule o raio.

Resolução:
Resposta:
235. Em um círculo de 18 de raio, uma corda BC mede 12 m. Calcule a flecha BM do arco

duplo sendo AB o diâmetro.
Resolução:
Resposta:
111
236. Uma corda BC de um círculo mede 3,275 m; a corda CD subtendida por um arco
duplo mede 4,120 m. Calcule o raio do círculo.
Resolução:
Resposta:
237. Em um círculo de raio = 12 cm, duas cordas AC e DE se cortam no ponto P; o produto

dos segmentos de cada uma delas é igual a 44 cm². Calcule a distância OP do ponto de
intersecção ao centro.
Resolução:
Resposta:
238. Uma tangente a um círculo e uma secante partem do mesmo ponto P; a tangente AP
mede 6 dm e a parte interna da secante (BC) mede 5 dm. Calcule a parte externa da
secante (X).
Resolução:
Resposta:
239. Em um círculo com raio de 6 m, dois diâmetros AA’ e BB’ são perpendiculares entre si.
O ponto P, situado sobre a circunferência, está a igual distância do diâmetro AA’ e da
extremidade B do diâmetro BB’. Determine essa distância.
Resolução:
Resposta:
240. Pela extremidade A de um raio AO = 6 dm (figura ao lado), traçar uma corda AB. A
projeção de AB sobre o raio é AH. Calcule a corda AB, sabendo-se que ela é igual ao
segmento OH.
Resolução:
Resposta:
112
241. De um ponto P, situado a 9 cm do centro de um círculo de 7 cm de raio, traça-se uma

secante AP tal que a parte externa seja igual a parte interna. Calcule essa secante.
Resolução:
Resposta:
242. Dado um círculo, traça-se um diâmetro AB e pelo ponto B (figura ao lado), traça-se
uma tangente. Do ponto A como centro, e com um raio igual ao dobro de AB,
descreve-se um arco que corta a tangente no ponto C. Traça-se AC, que encontra o
círculo em D. Calcule o segmento AD.
Resolução:
Resposta:
243. Seja o ângulo XOY de 30o da figura ao lado. Sobre OY marcam-se dois pontos A e B,
tais que OA = 4 m e OB = 9 m. Por A e B faz-se passar uma circunferência tangente a
OX, sendo C o ponto de contato. Calcule: 1º) o segmento OC; 2º) o comprimento da
perpendicular CD baixada de C sobre OY; 3º) o perímetro do triângulo ABC.
Resolução:
Resposta:
244. Determine o ângulo cêntrico de um dodecágono regular convexo.

Resolução:
Resposta:
245. Dois polígonos regulares convexos têm, respectivamente, N e N + 1 lados. Determine

esses polígonos, sabendo-se que a diferença entre os ângulos cêntricos é de 5º.
Resolução:
Resposta:
113
246. Dois polígonos regulares convexos P e P’ têm N e N + 2 lados, respectivamente.

Determine N, sabendo-se que o ângulo cêntrico de P’ mede 9º menos do que o ângulo
cêntrico de P.
Resolução:
Resposta:
247. O diâmetro de um círculo mede 1,414 m. Quanto mede o lado do quadrado inscrito
nesse círculo?
Resolução:
Resposta:
248. A soma da diagonal e do lado de um mesmo quadrado é igual a v². Quanto mede a
diagonal e quanto mede o lado?
Resolução:
Resposta:
249. Em um círculo, está inscrito um hexágono regular de 21 m de perímetro. Calcule o

lado do quadrado inscrito nesse mesmo círculo.
Resolução:
Resposta:
250. Em um círculo estão inscritos um quadrado e um decágono regular. Calcule o lado do

decágono, sabendo-se que a diagonal do quadrado mede 8 m.
Resolução:
Resposta:
251. Determine o lado do octógono regular inscrito num círculo de 6 m de diâmetro.

Resolução:
Resposta:
114
252. O lado de um hexágono regular inscrito num círculo, mede 2 m. Calcule o perímetro
do pentágono regular inscrito nesse mesmo círculo.
Resolução:
Resposta:
253. Calcule o perímetro de um octógono regular em função do raio do círculo circunscrito

sendo o raio igual a 3,5 m.
Resolução:
Resposta:
254. O lado de um octógono regular mede 6 m. Calcule o apótema do quadrado inscrito

nesse círculo.
Resolução:
Resposta:
255. Em um círculo está inscrito um hexágono regular de 36 m de perímetro. Calcule o

apótema do quadrado inscrito nesse círculo.
Resolução:
Resposta:
256. Em um círculo inscrevem-se um quadrado e um triângulo equilátero. Considerar as

duas situações a seguir:
Resolução:
Resposta:
257. A diagonal do quadrado mede 3,6 m; b) O lado do triângulo mede 8 V³m. Calcule no
primeiro caso o apótema do triângulo equilátero e no segundo, o lado do quadrado.
Resolução:
Resposta:
115
258. Do ponto P (figura ao lado), situado a uma distância igual a 2R do centro de um

círculo de raio R, partem duas tangentes PA e PB a esse círculo. Calcule as tangentes
PA e PB. O ângulo APB e a corda AB.
Resolução:
Resposta:
259. Em um círculo de raio R está inscrito um triângulo equilátero; noutro círculo de raio R
está inscrito um quadrado. Estabelecer a razão R para R’, de modo que os dois
polígonos sejam isoperímetros.
Resolução:
Resposta:
260. Um trapézio isósceles está inscrito num círculo de 5 cm de raio; uma base do trapézio
e o lado do triângulo equilátero inscrito e a outra, é o lado do hexágono regular.
Calcule a altura H desse trapézio.
Resolução:
Resposta:
261. Em um círculo de 6 m de raio, traçam-se duas cordas paralelas. Calcule a distância

entre essas cordas, sabendo-se que uma delas é o lado do hexágono regular inscrito e
a outra, o lado do octógono regular.
Resolução:
Resposta:
262. A base de um triângulo isósceles mede 2 cm e o ângulo do vértice, 45 o. Calcule o

perímetro desse triângulo.
Resolução:
Resposta:
116
263. Seja ABCD o quadrado inscrito em um círculo cujo lado é igual a 2 dm. Calcule o lado
do quadrado KLMN circunscrito.
Resolução:
Resposta:
264. Um octógono ABC...H regular inscrito num círculo tem como medida do lado 1,414 m.
Calcule o perímetro do octógono MPN...T circunscrito semelhante.
Resolução:
Resposta:
117
MEDIDA DA CIRCUNFERÊNCIA
265. O raio de uma pista circular mede 12,5 m. Calcule o diâmetro que deve ter outra pista
circular para que a circunferência seja o triplo.
Resolução:
Resposta:
266. Uma roda com 45 cm de raio, rola num piso horizontal. No tempo T¹ o ponto P da roda
está em contato com o piso. No tempo T², a rota descreveu meia rotação. O
deslocamento do ponto P entre os tempos T¹, e T² é de: a) 168 cm, b) 67 cm, c) 231
cm e d) 282 cm.
Resolução:
Resposta:
267. Uma pista circular tem 6,36 m de raio. Deseja-se cercar essa pista por meio de estacas
colocadas de 2 em 2 metros. Quantas estacas serão empregadas?
Resolução:
Resposta:
268. Calcule a distância L percorrida em um minuto de tempo por um ponto situado sobre
o equador, sabendo-se que o raio equatorial mede 6.378 km aproximadamente.
(Considerar o movimento de rotação da terra).
Resolução:
Resposta:
269. Duas cidades A e B sobre o equador, estão situadas a 23º41’ de longitude. Este (E) e
7º47’ de longitude Oeste (W). Sabendo-se que o raio do equador terrestre mede 6.372
km aproximadamente, pergunta-se qual é a distância (L) entre essas cidades?
Resolução:
Resposta:
118
270. Uma pessoa dando 4 voltas completas em torno de um canteiro circular de 1,5 m de
raio, percorrerá: a)
Resolução:
Resposta:
271. A figura ao lado apresenta duas rodas iguais de 10 cm de raio e, cujos centros estão a
50 cm um do outro. Qual a medida de uma correia acoplada a essas duas rodas?
112,8 cm; b) 162,8 cm; c) 62,8 cm; d) 131,4 cm.
Resolução:
Resposta:
272. Duas tangentes traçadas de um ponto fora de um círculo de 1,3 m de raio,

compreendem sobre a circunferência, um arco de 2,85 m. Calcule o ângulo B das duas
tangentes.
Resolução:
Resposta:
273. Calcule o raio de um círculo em que um arco de 1º mede 1 m.

Resolução:
Resposta:
274. Em um círculo de 10 m de raio, um arco mede 5,236 m. Quantos graus mede esse
arco?
Resolução:
Resposta:
275. Um arco de 75º25’ mede 58,725 m de comprimento. Calcule o raio da circunferência a

que pertence esse arco.
Resolução:
Resposta:
119
276. Calcule o número de graus de um arco cujo comprimento é igual ao dobro do arco.
Resolução:
Resposta:
277. Exprimir em radianos os arcos de 150º e 195º.

Resolução:
Resposta:
278. Calcule o número de graus de um arco expresso em ¾ radianos.

Resolução:
Resposta:
279. Calcule o número de graus de um ângulo de 15/16 radianos.

Resolução:
Resposta:
280. Exprimir em radianos (M) o valor do ângulo cêntrico (W) de um triângulo equilátero.
Resolução:
Resposta:
281. Exprimir em radianos (M) o valor do ângulo externo de um octógono regular.

Resolução:
Resposta:
282. Quantos segundos há em um radiano?

Resolução:
Resposta:
120
283. Um relógio tem a forma circular. O ponteiro dos minutos desse relógio tem 1,6 cm de
comprimento. Qual é a distância que a extremidade desse ponteiro percorre em uma
hora?
Resolução:
Resposta:
121
ÁREAS
284. O perímetro de um retângulo é de 36 m; o comprimento é o dobro da largura. Calcule

a área.
Resolução:
{p=36 m
C=2 ∙ L
Perímetro = 2 C+2 L=36 → 2 ( 2 L ) +2 L=36 → 6 L=36 → L=6 m
Substituindo, tem-se:C=2 ∙ ( 6 ) → C=12 m
Portanto, Área=base x altur a=C x L=12 x 6=72 m ²
Resposta: 72 m².
285. Um lado de um retângulo mede 8 m e a diagonal 10 m. Calcule a área desse retângulo.

Resolução:
{d=10
C=8 m
m
Por Teorema de Pitágoras, tem-se:
C ² + L²=10² → ( 8 ) ²+ L ²=100 → L ²=36 → L=√ 36=6 m
Portanto, Área=base x altura=C x L=8 x 6=64 m ²
Resposta: 64 m².
286. Perímetro de um retângulo é de 72 m; o comprimento é o dobro da largura. Calcule a

área.
Resolução:
{p=72 m
C=2 ∙ L
Perímetro = 2 C+2 L=72 →2 ( 2 L )+ 2 L=72→ 6 L=72 → L=12m
Substituindo, tem-se:C=2 ∙ ( 12 ) →C=24 m
Portanto, Área=base x altura=C x L=24 x 12=288 m²
Resposta: 288 m².
122
287. A diagonal de um retângulo mede 20 m e os lados estão entre si na razão 3/4. Calcule
a área.
Resolução:
{
d=20 m
C 3
=
L 4
Por Teorema de Pitágoras, tem-se:
2 2 2
C + L =20
( )
2
2 4
C + ∙C =400
3
2 16 C ²
C+ =400
9
2
9 C +16 C ²=3.600
C=
√
3.600
25
→C=12 m
4
L= ∙ ( 12 ) → L=16 m
3
Portanto, Área=base x altura=C x L=12 x 16=192 m ²
Resposta: 192 m².
288. A área de um retângulo é de 756 m²; os lados estão entre si na razão 3/7. Calcule as
dimensões desse retângulo.
Resolução:
{
Área=C x L=756 m ²
C 3
=
L 7
Resolvendo a área, tem-se:
C x L=756
7
( )
C x ∙ C =756
3
2
7C
=756
3
2
7 C =2.268
C=√ 324 → C=18 m
123
7
L= ∙ ( 18 ) → L=42 m
3
Resposta: 18 m e 42 m.
289. As dimensões de um retângulo medem 36 m e 20 m, respectivamente. Em outro

retângulo equilátero, a base mede 6 m a menos do que a do primeiro retângulo.
Quanto mede a altura?
Resolução:
{C1=36 me L1=20 m
C 2=C 1−6=30 m
No retângulo equilátero, tem-se:
C 2=L2 → L2=30 m
Resposta: 30 m.
290. Um retângulo está inscrito num círculo de 6,5 m de raio; um dos lados do retângulo
mede 5 m. Calcule a área.
Resolução:
Resposta:
291. Um quadrado está inscrito num círculo de 2 m de raio. Qual é a área desse quadrado?
Resolução:
Resposta:
292. O perímetro de um quadrado e o de um retângulo são iguais a 100 m. A base do

retângulo é o quádruplo da altura. Qual é a diferença entre as áreas do quadrado e do
retângulo?
Resolução:
Resposta:
293. Um retângulo, cuja base mede 12 m, é equivalente a um quadrado de 6 m de lado.

Qual desses polígonos tem o maior perímetro e qual é a diferença entre esses
perímetros?
Resolução:
124
Resposta:
294. Dado um quadrado, unem-se os meios dos lados consecutivos. Estabelecer a relação
entre as áreas do quadrado formado (Q²) e do quadrado dado (Q¹).
Resolução:
Resposta:
295. Calcule as dimensões de um retângulo de 320 m de perímetro, sabendo que é

semelhante ao retângulo de 25 m de base e 15 m de altura.
Resolução:
Resposta:
296. Dois lados adjacentes de um paralelogramo medem, AB = 9 m e AD = 6 m e formam

um ângulo de 45 o. Calcule a área desse paralelogramo.
Resolução:
Resposta:
297. Dois lados adjacentes de um paralelogramo medem 3 m e V3 m, respectivamente.

Calcule a área desse paralelogramo, sabendo-se que os ângulos da base medem 60 o e
120º, respectivamente.
Resolução:
Resposta:
298. Em um triângulo a base mede 9 m e a altura 8 m. Calcule a área.

Resolução:
Resposta:
299. A hipotenusa de um triângulo retângulo e isósceles mede 20 m. Calcule a área.

Resolução:
Resposta:
125
300. Em um triângulo retângulo, um cateto mede 3 m e um ângulo agudo, 30o . Qual é a

área desse triângulo?
Resolução:
Resposta:
301. A base de um triângulo isósceles mede 36 m e a soma dos lados iguais é de 30 m.

Calcule a área desse triângulo.
Resolução:
Resposta:
302. Calcule a área de um triângulo equilátero de 40 m de lado.

Resolução:
Resposta:
303. A altura de um triângulo equilátero mede 24 m. Calcule a área.

Resolução:
Resposta:
304. Calcule a área de um triângulo equilátero inscrito em um círculo, no qual um dos lados
dista 3 m do centro.
Resolução:
Resposta:
O apótema de um triângulo equilátero inscrito é igual ao lado de um quadrado de 2 m² de
área. Calcule a área desse triângulo equilátero.
Resolução:
Resposta:
126
305. O perímetro de um triângulo retângulo é de 60 m; os lados A, B e C são proporcionais

a 5, 4 e 3 respectivamente. Qual é a área do triângulo?
Resolução:
Resposta:
306. Calcule o raio do círculo inscrito num triângulo retângulo, cuja hipotenusa A mede 25
m e os catetos B e C, respectivamente 20 m e 15 m.
Resolução:
Resposta:
307. Os lados A, B e C de um triângulo retângulo são proporcionais aos números 5, 4 e 3

respectivamente. A altura relativa à hipotenusa A, mede 12 m. Calcule a área.
Resolução:
Resposta:
308. A área de um triângulo retângulo é de 300 m² e a hipotenusa mede 50 m. Calcule os

catetos H e B.
Resolução:
Resposta:
309. Calcule a base B e a altura de um triângulo, sabendo-se que elas estão entre si como
14 para 5, e que a área do triângulo é igual a 875 m².
Resolução:
Resposta:
310. Os lados de um triângulo medem C = 104 m, B = 111 m e A = 175 m. Calcule a área.

Resolução:
Resposta:
127
311. As projeções dos catetos de um triângulo retângulo sobre a hipotenusa medem 4 cm e

9 cm, respectivamente. Calcule a área desse triângulo.
Resolução:
Resposta:
312. Um cateto de um triângulo retângulo mede 15 dm e a altura relativa à hipotenusa, 8

dm. Calcule a área.
Resolução:
Resposta:
313. O perímetro de um losango é igual a 40 m e a menor diagonal, mede 12 m. Calcule a

área desse losango.
Resolução:
Resposta:
314. A área de um losango é igual a 100 m²; uma diagonal mede 10 m. Calcule a outra
diagonal (D²).
Resolução:
Resposta:
315. Um ângulo de um losango mede 60 o. Qual é a razão da área desse losango para a de
um quadrado isoperímetro?
Resolução:
Resposta:
316. A área de um losango é igual a 31,1760 m²; a menor diagonal é igual ao lado. Calcule o
perímetro.
Resolução:
Resposta:
128
317. As diagonais de um losango (D¹ e D²) medidas em centímetros dão números inteiros,
com D¹ = 3X – 5 e D² = 2X + 2. Determine qual é o possível valor de X e das diagonais
D¹ e D², sendo de 60 cm², a área desse losango.
Resolução:
Resposta:
318. B¹ = (X - 3) e B² = (2X +1) são números inteiros que representam lados de um

retângulo cuja área vale X² + 4X + 7. Qual no possível valor de X e dos lados do
retângulo?
Resolução:
Resposta:
319. A base maior B, de um trapézio ABCD mede o triplo da menor (B²). A altura do
trapézio mede 15 cm e a área 210 cm². Quanto medem as bases?
Resolução:
Resposta:
320. A área de um retângulo é de 28 m². Aumentando-se 1 m a cada lado, a área aumenta

12 m². Quais as medidas da base B e da altura H?
Resolução:
Resposta:
321. A área de um paralelogramo é de 108 cm². Diminuindo-se 2 cm da base (B) e

tomando-se 2/3 da altura obtém-se um novo paralelogramo, cuja área é 60 cm². Quais
as dimensões?
Resolução:
Resposta:
129
322. O lado de um hexágono regular equivalente ao do quadrado cuja área vale 1,0201 cm².
O apótema do hexágono mede ....., sendo.... o lado desse hexágono. Determine a área do
hexágono.
Resolução:
Resposta:
323. Calcule a área do hexágono regular em função do apótema.

Resolução:
Resposta:
324. Em um triângulo retângulo, a diferença entre os catetos B e C é de 2 cm. Tirando-se de

um cateto e adicionando-se ao outro 1 cm, a área passa a valer 24,5 cm² e i triângulo
torna-se isósceles. Quais as medidas dos catetos?
Resolução:
Resposta:
325. As diagonais D¹ e D² de um losango estão na razão 3/5 e têm uma soma igual a 12 dm.
Calcule a área desse losango.
Resolução:
Resposta:
326. Em um losango ABCD, de 316,41 m² de área, os ângulos obtusos são o dobro dos
ângulos agudos. Dos vértices A e C traçam-se as perpendiculares AH, AH’, CK e CK’,
que se cortam em E e F. Calcule a área do quadrilátero A E C F.
Resolução:
Resposta:
327. Um trapézio tem 30 m² de área e 5 m de altura. Calcule as bases, sabendo-se que uma
mede 8 m mais do a a outra.
Resolução:
130
Resposta:
328. Calcule a área de um trapézio formado por duas cordas paralelas, situadas no mesmo
semicírculo de 4 dm de raio, uma das cordas é o lado do hexágono regular inscrito e a
outra é o lado do triângulo equilátero inscrito.
Resolução:
Resposta:
329. Os três lados de um triângulo retangular são proporcionais aos números 3, 4 e 5. A

área é 150 m². Calcule os três lados.
Resolução:
Resposta:
330. Um triângulo retângulo de 150 m² tem uma hipotenusa de 25 m. Calcule os catetos B e

C.
Resolução:
Resposta:
331. A altura do trapézio ABCD mede 75 m, e a base maior 264 m; os ângulos adjacentes a
essa base medem 45 o e 60 o, respectivamente. Calcule a área desse trapézio.
Resolução:
Resposta:
332. Dividir o trapézio do problema anterior em duas partes equivalentes por uma
perpendicular EF à base maior. Calcule a distância do pé dessa perpendicular as
vértices do ângulo de 45 o.
Resolução:
Resposta:
131
333. As bases de um trapézio isósceles medem 20 m e 32 m, respectivamente, e o

perímetro mede 72 m. Calcule a área desse trapézio.
Resolução:
Resposta:
334. A área de um trapézio é igual a 240 m²; a altura mede 16 m. As bases B² e B¹ estão
entre si como 2 está para 3. Calcule as bases.
Resolução:
Resposta:
335. As bases de um trapézio isósceles medem 26 m e 50 m, respectivamente. Cada um dos

lados não paralelos mede 20 m. Qual é a área do trapézio?
Resolução:
Resposta:
336. Calcule a área de um triângulo equilátero inscrito num círculo de 10 cm de raio.

Resolução:
Resposta:
337. Em um trapézio ABCD de 54 m² de área, a altura mede 6 m. Calcule as bases desse

trapézio, sabendo-se que a distância entre os meios das diagonais é de 4 m.
Resolução:
Resposta:
338. Calcule a área de um hexágono regular cujo lado mede 41,2 m.

Resolução:
Resposta:
132
339. O apótema de um hexágono regular mede 0,6 m. Calcule a área.

Resolução:
Resposta:
340. Calcule a área de um octógono regular de 2 m 4 m de perímetro.

Resolução:
Resposta:
341. O lado de um pentágono regular mede 2 dm. Calcule a área.

Resolução:
Resposta:
342. Calcule a área de um pentágono regular cuja apótema mede 2 cm.

Resolução:
Resposta:
343. Calcule a área de um decágono regular inscrito em um círculo, sabendo-se que a

diagonal do quadrado circunscrito a esse círculo mede V²m.
Resolução:
Resposta:
344. A área de um círculo é de 1 m². Quanto mede o raio?

Resolução:
Resposta:
345. Calcule a área de um decágono regular inscrito em um círculo no qual uma ordenada
CG de 6 m determina sobre o diâmetro correspondente um segmento FG de 9 m.
Resolução:
133
Resposta:
346. Um triângulo tem a mesma área de um quadrado de lado A. Se a altura do triângulo

mede a/2’, quanto mede a sua base?
Resolução:
Resposta:
347. Calcule a área de um círculo em que uma corda AB de 3 m é subtendida por um arco
de 120º.
Resolução:
Resposta:
348. Duas cordas que ligam um ponto P de uma circunferência às extremidades de um

mesmo diâmetro AB, medem 6 e 8 m, respectivamente. Calcule a área do círculo.
Resolução:
Resposta:
349. O comprimento de uma corda de um círculo é de 24 m e a flecha, 9 m. Calcule a área

do círculo.
Resolução:
350. Resposta:
Calcule a área de um setor de 22º30’, num círculo de 56 m de raio.
Resolução:
Resposta:
351. Um setor de 36º tem uma área igual a 385 m². Determine o comprimento do arco do
setor e do raio.
Resolução:
Resposta:
134
352. Os raios de dois círculos medem 3 e 5 m, respectivamente. Calcule o número de graus

de um setor do segundo círculo (L’), equivalente a um setor de L=60 o do primeiro.
Resolução:
Resposta:
353. Calcule a área de um segmento circular de 60 o, num círculo de 2 m de raio.

Resolução:
Resposta:
354. Calcule a área de um segmento de 300º num círculo de 1 m de raio.

Resolução:
Resposta:
355. Em um círculo de 7 m de raio, traça-se uma corda igual ao raio. Calcule as áreas dos
segmentos 1 e 2 em que fica dividido o círculo.
Resolução:
Resposta:
356. Duas circunferências concêntricas medem 460 m e 352 m de comprimento. Calcule a

área da corda circular limitada por essas circunferências.
Resolução:
Resposta:
357. A área de uma corda circular é de 25,1328 m²; a distância entre as duas
circunferências é de 2 m. Calcule os raios R¹ e R² das circunferências.
Resolução:
Resposta:
135
358. Calcule a área de uma corda circular, sabendo-se que uma corda do círculo maior,
tangente ao menor, mede 4 m.
Resolução:
Resposta:
359. Um triângulo ABC tem como base AB = 48 m e altura H = 16 m. Traçando uma

paralela DE à base, obtém-se novo triângulo de mesmo vértice que tem 54 m² de área.
A que distância do vértice (H’) se deve traçar tal paralelo.
Resolução:
Resposta:
360. No problema anterior, a que distância H’’ do vértice se deve traçar outra paralela à
base (FG), a fim de determinar outro triângulo equivalente aos 9/16 do triângulo
primitivo?
Resolução:
Resposta:
361. Um polígono tem 84 m² da área e um de seus lados, mede 2 m. Calcule a área de um

polígono semelhante, sabendo-se que o lado homólogo mede 3 m.
Resolução:
Resposta:
362. Dois lado homólogos de dois hexágonos semelhantes L ew L’, medem 33 m e 56 m,

respectivamente. Calcule o lado L’, correspondente em um terceiro hexágono
semelhante aos primeiros, tendo a área igual à soma das áreas desses dois hexágonos.
Resolução:
Resposta:
136
363. Um retângulo tem 12 m de base e 8 m de altura. Calcule a área de um retângulo

semelhante, inscrito num semicírculo de 20 m de raio (A base maior do retângulo
deverá ficar apoiada sobre o diâmetro do semicírculo).
Resolução:
Resposta:
364. O lado AD não paralelo de um trapézio ABCD mede 12 m e do seu centro parte um
segmento de 6 m ao meio do outro lado não paralelo. AD faz com a base menor um
ângulo de 105º. Calcule a área do trapézio.
Resolução:
Resposta:
365. No quadrilátero ABCD da figura abaixo os ângulos DAC e DBC são retos; os lados AB
e BC são iguais e medem juntos 48 m; o lado CD mede 40 m. Calcule a área do
quadrilátero.
Resolução:
Resposta:
366. Um trapézio ABCD tem uma área de 32 m², a base AB mede 10 m e a altura, 4 m. A
uma distância de 1 m da base AB, traça-se uma paralela EF à essa base. Calcule esse
segmento de reta compreendido entre os lados não paralelos.
Resolução:
Resposta:
367. Um trapézio, cujas bases medem 7 m e 12 m, respectivamente, é dividido em duas

partes equivalentes por uma paralela às bases. Exprimir em função da altura H do
trapézio, a distância X dessa paralela à base menor.
Resolução:
Resposta:
137
368. As bases de um trapézio medem 60 m e 40 m, respectivamente e a altura 20 m. Uma

paralela (EF) às bases divide o trapézio em duas partes, cujas áreas estão entre si na
razão 3/4. Calcule o comprimento dessa paralela.
Resolução:
Resposta:
369. A área do trapézio ABCD é de 3.750 m². A base maior mede 90 m e a altura, 50 m. A
paralela EF, divide o trapézio em duas partes equivalentes. Calcule o comprimento
dessa paralela.
Resolução:
Resposta:
370. Calcule a área de um trapézio cuja altura vale a semissoma das bases, em que a
diferença das bases é 1 m e a maior é igual à hipotenusa de um triângulo retângulo
cujos catetos seriam a base menor e a altura do trapézio.
Resolução:
Resposta:
371. A hipotenusa do triângulo retângulo ABC (figura abaixo), mede 25 dm e um ângulo

agudo, 60 o. Sobre os lados desse triângulo constroem-se exteriormente: 1º) Sobre a
hipotenusa BC , o quadrado BC HJ; 2º) Sobre os catetos os triângulos equiláteros ACG
e ABF. Calcule a área do polígono convexo AGCHJBF.
Resolução:
Resposta:
372. Qual a relação entre a área de um triângulo equilátero e a de um hexágono regular,

inscrito num mesmo círculo?
Resolução:
Resposta:
138
373. No quadrilátero ABCD (figura abaixo), os lados AB, BC e AD são iguais e os ângulos
A e B medem, respectivamente, 60 o e 90º. Calcule: 1º) as diagonais AC e BD em função
de a (medida dos lados iguais); 2º) os ângulos do triângulo BDC; 3º) a área do
quadrilátero em função de A.
Resolução:
Resposta:
374. Em um paralelogramo ABCD, a base mede 18 m e a altura 12 m. Unem-se os vértices

de um mesmo lado ao meio do lado oposto (ponto E). Calcule a área de cada uma das
partes assim determinadas.
Resolução:
Resposta:
375. Dois lados consecutivos de um paralelogramo ABCD medem 4 m e 6 m,

respectivamente, e formam um ângulo de 60 o. Calcule a área do paralelogramo.
Resolução:
Resposta:
376. Qual a área do octógono regular inscrito no círculo de 6,4 dm de diâmetro?

Resolução:
Resposta:
377. No triângulo isósceles ABC (fig. ao lado), a base BC mede 10 cm e os ângulos B e C,

o
30 cada um. Sobre os lados AB e AC constroem-se externamente os quadrados ABFG
e ACJH. Une-se G a H. Calcule a área do polígono BC JHGF.
Resolução:
Resposta:
139
378. Em um triângulo ABC os lados medem 10 m, 17 m e 21 m, respectivamente. Calcule as

áreas das duas partes em que o triângulo fica dividido pela bissetriz interna do maior
ângulo.
Resolução:
Resposta:
379. As bases de um triângulo mede 120 m e a altura 40 m. Calcule a área de um quadrado

inscrito nesse triângulo, sabendo-se que um dos lados do quadrado está apoiado
sobre a base do triângulo.
Resolução:
Resposta:
380. O triângulo equilátero ABC da fig. ao lado, tem 60 m de perímetro. Prolonga-se a base
BC e sobre esse prolongamento, toma-se CS = 12 m. Une-se o ponto S ao meio M do
lado AB. Calcule a área do quadrilátero BC GM (MAPOFEI-75).
Resolução:
Resposta:
381. Dois triângulos equiláteros ABC e CDE têm lados medindo 6 m e 4 m respectivamente.
Esses dois triângulos são colocados de modo que o vértice C de um coincida com o
vértice C do outro, e as bases AC e CE fiquem em linha reta. Os vértices B e D são
unidos. Calcule a área do quadrilátero AEDB.
Resolução:
Resposta:
382. Calcule a área de um quadrado inscrito em um triângulo equilátero de 2 m de lado.

Resolução:
Resposta:
140
383. Calcule a área de um triângulo equilátero inscrito em um quadrado de 5 dm de lado,

devendo um dos vértices do triângulo coincidir com um vértice do quadrado.
Resolução:
Resposta:
384. Calcule a área hachureada da figura, limitada por arcos de circunferência centrados
nos vértices A e C do quadrado ABCD de 2 m de lado (CESGRANRIO-77).
Resolução:
Resposta:
385. O quadrado ABCD da figura ao lado tem como medida do lado, 1 m. Fazendo-se centro
em E, F, G e H (meios dos lados), descrevem-se quatro semicircunferências, que
passam pelo centro do quadrado. Calcule a área da rosácea de quatro folhas assim
formada.
Resolução:
Resposta:
386. Calcule a área do círculo inscrito num setor circular de 60 o, sabendo-se que o arco do
setor mede 3,1416 m.
Resolução:
Resposta:
387. O raio de um círculo mede 10 m. Calcule a área de um segmento circular de duas

bases, limitado por um lado do hexágono regular inscrito e por um lado do triângulo
equilátero inscrito.
Resolução:
Resposta:
388. Um círculo de 18 m de diâmetro fica dividido por duas circunferências concêntricas,

em três partes equivalentes. Calcule os raios dessas circunferências.
Resolução:
141
Resposta:
389. Na figura ao lado, ABCD é um quadrado de 9 m de lado. Com AM = 2X e BM = X,

calcule a área dos triângulos AMD e BMC.
Resolução:
Resposta:
390. Na figura, ABCD é um quadrado com 4 m de lado. Qual é a área da região sombreada?
Resolução:
Resposta:
391. Na figura ao lado, A = 4 cm. Calcule a área da região sombreada.

Resolução:
Resposta:
392. A área de um triângulo equilátero inscrito é igual a 12V³ m². Calcule a área do
quadrado inscrito no mesmo círculo.
Resolução:
Resposta:
393. Dois círculos iguais, de 1 m de raio, são dispostos de modo que a circunferência de um
passa pelo centro do outro. Calcule a área da parte comum aos dois círculos.
Resolução:
Resposta:
394. A base de um triângulo isósceles, mede 6 m, o ângulo do vértice 45 o, e o raio do

círculo inscrito 2 m. Calcule a área do círculo circunscrito.
Resolução:
Resposta:
142
395. Em um círculo de 20 m de diâmetro (figura abaixo), traça-se um ângulo central AOB

de 30o . Sendo AC e perpendicular baixada do ponto A sobre o raio OB, calcule a área
limitada pelo ângulo ACB epelo arco AB.
Resolução:
Resposta:
396. Dois círculos, cujos raios medem R = 6 m e R’ = 4 m, tangenciam-se externamente.

Calcule a área do trapézio ABMN; formado pelas tangentes comuns AB e MN e pelas
cordas de contato AN e BM.
Resolução:
Resposta:
397. Em dois círculos (figura ao lado), os centros C e C’ distam 10 m um do outro, medindo

os raios 2 m e 6 m, respectivamente. Calcule a área do trapézio A A’ B B’ formado pelas
tangentes comuns exteriores e pelas cordas de contato.
Resolução:
Resposta:
398. Por um ponto S, exterior a um círculo de 2 dm de raio, traçam-se duas tangentes que
formam entre si um ângulo de 60 o. Calcule a área da figura limitada pelas tanges e
pelo arco menor AB.
Resolução:
Resposta:
399. A figura ao lado apresenta dois círculos concêntricos cujas áreas estão entre si na
razão 5/8. A área do trapézio circular de 45 o é de 300 m². Calcule os raios R e R¹
desses dois círculos.
Resolução:
Resposta:
143
400. Três círculos iguais de 1 m de raio tangenciam-se dois a dois. Calcule a área da figura
interior compreendida entre os três círculos.
Resolução:
Resposta:
401. O raio de um círculo (fig. abaixo), mede 1,2 m. Sobre a corda AB de um quadrante
como diâmetro, descreve-se uma semicircunferência. Calcule a área da figura
curvelínea limitada por essa semicircunferência e pelo arco ASB do quadrante
considerado (região sombreada).
Resolução:
Resposta:
402. Em um ângulo BAC de 60 o, inscrevem-se dois círculos tangentes entre si no ponto D e

tangentes aos lados do ângulo BAC nos pontos P e P’. O raio do círculo menor mede
0,31 m. Calcule a área sombreada limitada pela tangente comum PP’, pelo arco DMP
do círculo menor e pelo arco DNP’ do círculo maior.
Resolução:
Resposta:
403. Sobre os três lados de um triângulo retângulo ABC, descrevem-se as

semicircunferências BAC, BMA e ANC. Calcule a somatória das áreas das lúnulas assim
obtidas (áreas sombreadas), sabendo-se que a hipotenusa mede 10 m e que as
projeções dos catetos sobre a hipotenusa estão entre si na razão 9/16.
Resolução:
Resposta:
404. O lado de um triângulo equilátero ABC mede 5 dm (figura ao lado). Sobre os lados
desse triângulo, constroem-se exteriormente os quadrados ACDE, BFGC e ABHJ.
Unem-se os vértices D a G, F a H e E a J. Calcule a área do hexágono EDGFHJ.
Resolução:
Resposta:
144
405. Os raios de dois círculos, tangentes exteriormente (fig. ao lado), medem 2,5 cm e 5,0
cm, respectivamente. A tangente comum interna encontra a tangente externa BC no
ponto D. Determine a área do trapézio OBCO’ e a área do triângulo ODO’.
Resolução:
Resposta:
406. Construção de um octógono regular.

Seja o quadrado ABCD de lado L. Ex.: L = 120 cm
Resolução:
Resposta:
145
EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA
407. Um grupo de garotos, colegas do mesmo bairro, resolvem se reunir para comprar uma
bola que custa R$ 63,00, com participação igual de todos. Após o acordo, dois garotos
não puderam contribuir forçando um aumento de R$ 2,00 na cota de cada um dos
demais. Quantos garotos compunham o grupo inicial?
Resolução:
{
x=nº de garotos
y=cotainicial
x ∙ y=63(I )
( x−2 ) ∙ ( y +2 ) =63 ( II )
Comparando (I) com (II), tem-se:
x ∙ y +2 ∙ x−2∙ y−4=x ∙ y
2 ∙ ( x− y )=4
x− y =2
x− ( )63
x
−2=0
x ²−2 x−63=0
−b ± √ b ²−4. a . c −(−2)± √ (−2 ) −4. ( 1 ) . (−63 ) 2 ± 16
2
x= = =
2a 2(1) 2
Como x ≥ 3 , implica que x=9 .
Resposta: Nove garotos.
408. Uma pessoa levava limões para vender. Ao primeiro freguês vendeu a metade do que
possuía e deu cinco limões. Ao segundo, vendeu a metade do resto e deu três limões.
Ao terceiro, vendeu a metade do novo resto e deu um limão, ficando assim, sem
nenhum limão. Calcule quantos limões essa pessoa levava inicialmente.
Resolução:
x=quantidade de limões que a pessoalevava
x x+10
1 º Cliente : + 5=
2 2
2 º Cliente :
x−
2(
x+10
+3=
x+2 )
2 4
146
3 º Cliente :
x− ( x+210 )−( x+24 ) +1= x−14
2 8
Como os limões foram distribuídos aos três clientes, tem-se:
x= ( x +10
2 )+(
x+ 2
4 ) +(
8 )
x−14
4 x + 40+2 x + 4+ x−14
x=
8
8 x=7 x +30 → x=30
Resposta: 30 limões.
409. Um carro com movimento uniforme passa, num dado momento, num marco
quilométrico de uma estrada, que tem escrito um número de dois algarismos. Uma
hora depois, passa num outro marco com os algarismos escritos em ordem inversa.
Uma hora mais tarde, passa num terceiro marco que tem os mesmos algarismos do
primeiro marco, porém, com um zero intercalado. Determine os algarismos dos três
marcos.
Resolução:
Resposta:
410. Uma pessoa possui um certo número de bolas em cada mão; se ela passasse 4 bolas da
mão esquerda para a direita, teria nesta o quádruplo das que teria naquela. Se pelo
contrário, isto é, passasse 2 bolas da mão direita para a esquerda teria então na
esquerda, o quádruplo das que teria na direita. Calcule quantas bolas essa pessoa
possui em cada mão.
Resolução:
Resposta:
411. Um número é formado de quatro algarismos cuja soma é 13. A soma dos dois últimos
algarismos é igual ao segundo e a soma dos algarismos extremos é igual à metade
desse segundo algarismo. Subtraindo-se o número dado, do mesmo número escrito
em ordem inversa, a diferença será 819. Calcule esse número.
Resolução:
Resposta:
147
412. Um ciclista parte da cidade A em direção a B, ao mesmo tempo que outro parte de B
em direção a A, cuja distância é 112 km/h. O primeiro desenvolve uma velocidade de
24 km/h. e o segundo, 32 km/h. A que distância da cidade A eles se encontrarão e
quanto tempo levarão para se encontrarem?
Resolução:
Resposta:
413. Se eu receber o que me é devido, em pagarei o que devo e ainda me sobram 2/9 do
que me devem. Sabendo que o que eu devo e o que me é devido somam R$ 3.840,00,
calcule o quanto devo e quanto me devem.
Resolução:
Resposta:
414. Uma pessoa percorre 44 km, uma parte com velocidade de 4 km/h. e o resto a 5 km/h.
Se tivesse caminhado 5 km por hora durante o tempo que caminho 4, e 4 km por hora
durante o tempo que caminhou 5, teria percorrido 2 km a mais no mesmo tempo.
Calcule por quanto tempo essa pessoa caminhou.
Resolução:
Resposta:
415. Em tenho o dobro da idade que tu tinhas, quando eu tinha a idade que tu tens. Quando
tu tiveres a minha idade, teremos juntos 54 anos. Calcule nossas idades.
Resolução:
Resposta:
416. Deve-se preparar um quadro onde estarão representados o passado, o presente e o

futuro, bem como Eu e Tu. O problema diz: a) Eu tenho (presente) o dobro da idade
que Tu tinhas (passado). Então, se Tu tinhas x anos, Eu tenho 2x.
Resolução:
Resposta:
148
417. Uma raposa tem 60 saltos de dianteira sobre um cão que a persegue. A raposa dá 9
saltos enquanto o cão dá 6; porém, 3 saltos do cão valem tanto quanto 7 saltos da
raposa. Calcule quantos saltos dará o cão para alcançar a raposa.
Resolução:
Resposta:
418. Calcule o menor ângulo formado pelos ponteiros de um relógio quando ele marca
12hs e 20 minutos.
Resolução:
Resposta:
419. Em 1º lugar, deve-se considerar que o relógio é uma circunferência que se divide em
360 partes iguais ou 360o e que contém 12 marcações (horas) igualmente espaçadas,
apresentando entre duas horas consecutivas um ângulo 360o /12 = 30o . Agora,
construir-se-ão duas figuras:
Resolução:
Resposta:
420. Calcule o menor ângulo formado pelos ponteiros de um relógio, quando ele marca
20 h e 20 min.
Resolução:
Resposta:
421. Que horas são quando os dois ponteiros de um relógio estão superpostos entre 7 e 8
horas?
Resolução:
Resposta:
149
422. Para resolver esta questão, é pouco preciso verificar a situação a partir da 1ª
superposição. Isto só vai ocorrer entre 1h e 2 h. Quando for 1 h, o ponteiro grande
percorrerá 360o e o ponteiro pequeno 30o , pois a velocidade do grande é 12 vezes
maior que a do pequeno.
Quando dá 2 horas, o ponteiro grande percorreu 360o ou 12 espaços, enquanto o
ponteiro pequeno vai sair de 1 até chegar no 2, percorrendo 1 espaço. Observa-se que
o ponteiro grande percorreu 1h e 5 min (entre 12 e 1) e mais X segundos (entre 1 e
2).
Então, pode-se escrever:
Ponteiro grande Ponteiro Pequeno
60 min + 5 min + Xseg. 5 min + Xseg.
Para que haja igualdade, teremos: 65 + X = 12 (5 + X) que resolvida nos dá X =
5/11seg.
Então, para a 1ª superposição, teremos:
1h, 5 min 5/11seg (1). Esta expressão resolve qualquer tipo de superposição de
ponteiros.
No caso pedido entre 7 e 8 horas, basta multiplicar por 7 a expressão (1). Tem-se
então: 7 (1h, 5 min, 5/11seg) = 7h + 35 min + 35/11seg.
35/11seg = 3 min + 2/11seg. Teremos, finalmente 7h, 38 min, 2/11seg.
423. Um vasilhame na forma de um cilindro circular reto de raio da base de 5 cm e altura

de 30 cm, está parcialmente ocupado por 625 cm³ de álcool. Supondo que sobre o
vasilhame seja fixado um funil na forma de um cone circular reto de base de 5 cm e
altura de 6 cm, conforme ilustra a figura 1. O conjunto, como mostra a figura 2, é
virado para baixo, sendo H a distância da superfície do álcool até o fundo do
vasilhame.
Considerando-se essas informações, qual o valor da distância H? (ENEM 2008).
424. 15 Uma pessoa deseja transportar água de um poço para uma caixa d’água. Considere
que se deseja usar uma bomba cujo desempenho é dado pela tabela e gráfico abaixo.
Dispõe-se de um reservatório de 1.200L que se encontra 30 m acima da entrada da bomba
(h). Para fazer a tubulação entre a bomba e a caixa d’água, serão usados 200 m de
cano (L).
Nesta situação, é de se esperar que a bomba consiga encher o reservatório em:
Entre 30 e 40 minutos, (b) em menos de 30 minutos, (c) em mais de 1 h e 40 min, (d) entre
40 minutos e uma hora e 10 minutos, (e) entre 1 hora e 10 minutos e 1 hora e 40
minutos. (ENEM 2009).
Temos: H = 30n e K = 200 m. A tabela em anexo nos dá, H=45.
No gráfico de desempenho, verifica-se que para H = 45 m, a vazão (Q) é de
aproximadamente 900 L/h.
Calcula-se o tempo necessário para encher a caixa d’água, montando a seguinte regra
de três:
900 L - 60 min
1.200 L – X X = 80 mIN OU 1H E 20 mIN.
Resposta: alternativa E.
150
425. Uma pessoa gastou ¼ do que possuía no mercado e metade do resto numa loja.
Quanto possuía essa pessoa se ainda ficou com 900,00?
426. Que horas são, quando os dois ponteiros de um relógio estão superpostos entre 7 e 8
horas?
427. Entre 1h e 2h, haverá a 1ª superposição. Neste caso, entre 12h e 1h, o ponteiro grande
percorre 60 minutos. Ao chegar o ponteiro pequeno em 1 hora, o grande haverá
percorrido 60 + 5 minutos.
Até que haja a superposição dos ponteiros, tem-se então:
Ponteiro grande Ponteiro pequeno
60 + 5 + X 5+X
Como a velocidade do ponteiro grande é de 12 vezes a do pequeno, a igualdade entre os
ponteiros se dá com:
60 + S + X = 12 (5 + X), donde X = 5/11 seg.
Então o 1º encontro se dará a 1h, 5 min, 5/11seg.
Esta última expressão, resolve qualquer tipo de problema dessa natureza.
No nosso problema, teremos:
7 (1h, 5 min, 5/11seg) = 7h, 35 min, 35/11seg.
Mas: 35/11seg = 33/11 + 2/11 = 3 min + 2/11seg.
Tem-se então: 7h, 38 min, 2/11seg.
Resposta: 7h, 38 min, 2/11seg.
428. 18 A idade de Carlos é a diferença entre a metade da idade que ele terá daqui à 20
anos e a terça parte da que teve 5 anos atrás.
Pode-se então afirmar que atualmente:
Carlos é uma criança de menos de 12 anos
Carlos um jovem de mais de 12 anos e menos de 21 anos
Carlos já tem mais de 21 anos e menos de 30 anos
Carlos já passou dos 30 anos e não chegou aos 40 anos
Carlos tem mais de 60 anos.
Resolução:
Resposta:
429. (Conc. TRE) Dividindo-se um número natural X por 5, obtém-se quociente 33 e o resto
é o maior possível. Esse número X é:
Menor que uma centena
Maior que duas centenas
Igual a três centenas
Quadrado perfeito
Cubo perfeito
Resolução:
151
Resposta:
430. Um pedestre tem que percorrer certa distância. Depois de percorre 20 km, acelera a
marcha de 1 km/h. Se tivesse andado sempre com essa última velocidade teria
percorrido a distância em 40 minutos mais cedo; se tivesse conservado a velocidade
inicial, chegaria 20 minutos mais tarde. Que distância percorreu esse pedestre?
Resolução:
Dados:d (distância), v (velocidade), t (tempo) e L (distância total percorrida)
Sabendo-se que em um movimento uniforme, d=v ∙t , tem-se:
20
No 1º Percurso: d '=20 km; v '=v e t '=
v
'' L−20
No 2º Percurso: d =( L−20 ) km ; v ' '=v +1 e t ' '=
v+1
' 20 L−20
Logo: L=d' +d ' ' e t=t +t ' '=
+
v v +1
40
Na 1ª situação, v 1=v +1 e t 1=t− , logo:
60
( )(
L
v +1
=
20 L−20 2
v
+
v +1
− )
3
L 20 L 20 2
= + − −
v +1 v v+1 v+1 3
20 20 2
0= − − →mmc ( v , v +1 , 3 )=3 ∙ v ∙(v +1)
v v+ 1 3
Multiplicando-se a equação por 3 ∙ v ∙(v +1), tem-se:
0=3 ∙(v +1)∙ 20−3 v ∙ 20−2 v ∙ (v +1)
2
0=60 v +60−60 v −2 v −2 v
2
2 v +2 v−60=0
Dividindo a equação por 2, tem-se:
2
v + v−30=0
−b ± √b ²−4. a .c −(1)± √ ( 1 ) −4. ( 1 ) . (−30 ) −1± 11
2
v= = =
2a 2(1) 2
Como v ≥ 0, implica que v=5 km/h
20
Na 2ª situação, v 2=v=5 km/h e t 2=t+ , logo:
60
()(
L
5
=
20 L−20 1
5
+
5+1
+
3)
152
L L−20 1
=4+ + → mmc (3 ,5 , 6 ) =30
5 6 3
6 L=120+ 5 L−100+10
L=30 km
Resposta: 30 km.
431. Duas paralelas, cortadas por uma transversal, formam ângulos obtusos, cuja
somatória é igual a 640º. Calcule um dos ângulos agudos.
Resolução:
^ d=
Sabendo que a ^ + c^ + e^ + g^ =640o , tem-se:
o o
4 a^ =640 → a^ =160
Logo: ^
a^ + b=180
o
^
( 160 o ) + b=180 o
→ â=20 o
Resposta: 20o .
432. Em um triângulo retângulo, a mediana do ângulo reto forma com a altura relativa à
hipotenusa um ângulo de 10º. Calcule os ângulos agudos desse triângulo.
Resolução:
BC
AM = B=M ^
, logo: ^ ^
A B e C=M ^
A C.
2
B^ ^ 90 =180
o o
A H + B+
^
( B−10 o
) + ^B+90o =180o
^
2 B=100
o ^
→ B=50
o

^
A+ B+ ^ C=180
^ o
^
( 90 o ) + ( 50 o ) + C=180o ^
→ C=40o
Resposta: 40 o e 50o .
153
433. Em um triângulo ABC, a bissetriz interna do ângulo ^ A forma com a altura relativa à
base BC um ângulo de 10º. Calcule os ângulos desse triângulo, sabendo-se que a
diferença entre os ângulos da base é igual a 1/3 do ângulo ^
A.
Resolução:
Sendo AM a bissetriz interna de ^
A , tem-se:
^
A
B^
A M =M ^
A C=
2
M^ AC+A ^ MC+AC ^ M =180 o
( )
^
A
2
^ ) =180o
+ ( 90o +10o )+ ( C
^ ^
A+2 C=160
o
(I )
o ^ ^ ^
( 180 − B−C ) +2 C=160 o
− ^B+ C=−20
^ o
(multiplicando por –1)
^B−C=20
^ o
( II)
1
Seja ^ B−C= ^ ∙Â , tem-se:
3
^
( 20 o )= A → A^ =60o
3
Na equação (I), tem-se:
^
( 60 o ) +2 C=160 o ^
→ C=50 o
Na equação (II), tem-se:

^B−( 50 o )=20 o → ^B=70 o
Resposta: ^
A=60 , ^B=70 e C=50
o o ^ o
.
434. Determine o polígono cujo número de lados é igual a 2/3 do de diagonais?

Resolução:
2
n= ∙ d → n= ∙
3 3 [
2 n ∙ ( n−3 )
2 ]
→ ( n−3 ) =3 →n=6 (hexágono)
Resposta: Hexágono.
154
435. Quais os polígonos regulares que têm como diferença, entre o número de diagonais, 4
unidades, e, entre o número de lados, 1 unidade?
Resolução:
d 1−d 2=4 → n1 >n 2
Sendo n1 >n 2, tem-se: ( n 1−n2 )=1
Resolvendo d 1−d 2=4 , tem-se:
[n 1 ∙ ( n1−3 )
2
−
2 ][
n2 ∙ ( n 2−3 )
=4
]
2 2
n1 −3∙ n1−n2 +3 ∙n 2=8
2 2
n1 −n2=8+ 3∙(n1−n2 )
( n 1+ n2 ) ∙ ( n1 −n2 )=8+3 ∙(n1−n 2)
( n 1+ n2 ) ∙ ( 1 )=8+ 3∙ (1)→ ( n1+ n2 )=11
{ n1 +n2 =11(I )
n1−n 2=1(II )
( I )+ ( II ) :2 n1=12 → n1=6 (hexágono)
Em ( I ) : ( 6 )+ n2=11→ n2=5 (pentágono)
Resposta: Pentágono e hexágono.
436. Em dois polígonos regulares, a razão entre os ângulos internos é de 3/5 e um deles
tem o triplo de lados do outro. Quais são esses polígonos?
Resolução:
{
a^ i 3
= →n 1< n2
1
a^ i 5 2
n1=n e n2=3 n
[ ]
o
180 ∙ ( n−2 )
a^ i 3 n
3 3 n−6 3
= → 1
= → = → 15 n−30=9 n−6→ n=4
a^ i 5
[
180 ∙ ( 3 n−2 ) 5 3 n−2 5
]
o
2
3n
Portanto, n1=4 (quadrilátero) e n2 =12 (dodecágono).
Resposta: Quadrilátero e dodecágono.
155
437. Em um triângulo isósceles ABC, o ângulo formado pelas bissetrizes de ^ ^ excede o

BeC
ângulo ^
A de 74º. Sendo AB= AC , calcule os ângulos desse triângulo.
Resolução:
Seja AB= AC , tem-se: ^B=C^.
^ C
B ^
^
P + + =180 o
2 2
^ ( ^B )
( Â +74 o ) + B + =180o
2 2
^ ^
A+ B=106
o
(I)
^ ^ C=180
A+ B+ ^ o
^
( 106 o ) + C=180 o
^
C=74
o ^
→ B=74
o
Em (I), tem-se:
^
A+ ( 74 o ) =106o
Â=32
o
Resposta: ^
A=32 , ^B=74 e C=74
o o ^ o
.
Reconhecimento dos sinais das raízes da equação do 2º grau, sem resolvê-la, seg. sin. de
Farias – C. Álgebra p 461
Equações da forma X² - SX + P = 0
Quadro resumo das situações:

Termo conhecido (P) 2º Termo (Sx) Raízes
Positivo Positivo Negativas
Positivo Negativo Positivas
Negativo Positivo Negativa a de maior valor absoluto
Negativo Negativo Positiva a de maior valor absoluto
Na questão do 2º grau AX² + BX + C = O se tivermos A=1, devemos descobrir dois

números que somados de B e multiplicados dê C.
Resposta:
156

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GEOMETRIA PLANA: Exercícios Resolvidos

ÂNGULOS – Medidas, classificação, paralelas e transversal

01. Determine, aproximadamente, a medida decimal do ângulo de 15o 26' .

Resposta: 17,14 gr.

02. Determine a medida sexagesimal do ângulo de 23,25 grados.

03. Dados 2 decígrados e 2 minutos, qual dos dois é o maior?

Resposta: 65 o 50' 30'' e 17 o 24 ' 30' ' .

2 ∙ ( 90o− x^ ) =84 o 17 ' 36' '

o ' '' o ' ''

( I )+ ( II ) :2 a^ =117 o 32' → a^ =58 o 46 '

Resposta: 58o 46 ' e 31o 14' .

Resposta: 11o 8 ' e 34 o 24 ' .

Resposta: 30o e 150o .

11. Na figura abaixo, o complemento do ângulo a ^ , aumentado da sexta parte de um ângulo

13. Prove que as bissetrizes de dois ângulos adjacentes e suplementares formam um

17. Prove que, se as bissetrizes de dois ângulos adjacentes forem perpendiculares, os

Resposta: 63 o 15' 20'' e 116 o 44 ' 40 '' .

a^ + ( 30o ) =180o → a^ =150 o

POLÍGONOS – Classificação, lados, diagonais e ângulos

24. Encontre o polígono que tem 27 diagonais distintas.

25. A diferença entre o número de diagonais de dois polígonos regulares é 26 e um deles

26. Encontre o polígono cujo número de lados é igual ao número de diagonais.

29. Calcule o ângulo interno de um polígono regular que tem 35 diagonais.

30. Qual é o polígono regular em que um ângulo interno é o dobro do externo?

(180 o− ^ae )=2 ∙ a^ e

32. Em um polígono regular, a diferença entre os ângulos interno e externo é de 132º.

180 ∙ [ ( n+1 )−2 ] 180 ∙ [ ( n )−2 ] o

36. Em dois polígonos regulares, o ângulo externo do primeiro é igual a 1/20 da

−b ± √ b2 −4. a . c −(−22 ) ± √ (−22 ) −4. ( 1 ) . ( 120 ) 22 ±2

Em (I), para n2 =12, tem-se:

Resposta: Pentágono e dodecágono ou quadrilátero e decágono.

( n+1 ) ∙ [ ( n+1 )−3 ] 1 ( n+1 ) ∙ [ n−2 ]

38. Em um polígono regular ABCDE..., as bissetrizes internas OA e OC formam um

39. Dado um polígono regular ABCDE..., as bissetrizes internas BO e DO formam um

40. As mediatrizes de dois lados consecutivos de um polígono regular formam um ângulo

41. Prolongando-se os lados AB e CD de um polígono regular convexo ABCDE..., obtém-

TRIÂNGULOS – Ângulos, bissetriz, semelhança, perpendiculares e oblíquas

43. Em um triângulo ABC, o ângulo ^

44. Em um triângulo ABC, os ângulos internos são proporcionais aos números 2, 3 e 5,

45. Em um triângulo ABC, os ângulos internos são inversamente proporcionais aos

( 12 ∙ x)+( 23 ∙ x )+( 56 ∙ x )=180 → mmc ( 2 , 3 ,6 )=6

Multiplicando-se a equação por 6, tem-se:

^ e n^ em função dos ângulos a^ , b^ e c^ .

Para encontrar ^y , tem-se:

48. Em um triângulo isósceles, o semiperímetro mede 7,5 m. Calcule os lados desse

^ , b^ e c^ os ângulos internos do triângulo ABC,

50. Em um triângulo ABC, os ângulos ^ ^ medem, respectivamente, 20o , 50o e 110 o.

No triângulo PBC, tem-se:

55. Em um triângulo isósceles ABC, o ângulo formado pelas bissetrizes de ^ ^ éo

57. Em um triângulo retângulo, a mediana traçada do ângulo reto sobre a hipotenusa

No triângulo ABC, tem-se:

( 90 o ) + ^B+ ( 50o ) =180o

58. Em um triângulo isósceles ABC, o ângulo C ^ é 2/3 do ângulo formado pelas

Multiplicando-se a equação por 2, tem-se:

61. Em um triângulo ABC, dado o ângulo ^ ^ , igual a 60 o 24 ' ' ,

No triângulo ABC, tem-se:

( 286.560 ) + ^B+ ( 216.024 '' )=648.000''

^B=145.416 ' ' =40o 23' 36 ''

Resposta: 39o 48 ' .

( ^A2 −^p)+C^ + 90 =180

Comparando (I) com (II), tem-se:

( ^A2 + ^p)+ B^ +90 =( ^A2 −^p)+C^ +90

Na equação (II), tem-se:

65. Em um triângulo ABC, a altura AH forma com a bissetriz de ^