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Superficial
1. - INTRODUÇÃO:
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2.0 - DEFEITOS DE SUPERFÍCIES:
2.1 - exemplos:
PERFIL
FORMA
ONDULAÇÃO
RUGOSIDADE
Uma estrada com subidas e descidas pode ser tomada como exemplo de
um perfil. Uma visualização macro.
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2.2 - Defeitos de superfícies:
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2.3 - Direção dos Sulcos:
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Qual a importância? Veja os exemplos abaixo.
Medida a 45 graus: Ó
Medida a 0 graus: Í
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2.4 - Classes de Defeitos:
1ª Classe divergência de
retilinidade,
planicidade,
forma circular,
cilindricidade, etc.
2ª Classe o
n
d
u
l
a
ç
ã
o
3ª Classe ranhuras r
u
g
o
s
4ª Classe estrias, i
escamas, d
cúpulas a
d
e
5ª Classe estrutura da textura não pode ser
representado em
figura.
6ª Classe formação de redes não pode ser
representado em
figura.
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2.4.1 - Origens dos Defeitos:
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3.0 - Definições:
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3.2 - Ondulação: São irregularidades predominantes periódicas e
que se situam entre na relação distância/profundidade entre 1000:1 e
100:1 (2*). A ondulação se sobrepõe a rugosidade e é provocado por
deflexões da máquina durante a usinagem, vibrações ou trepidações na
máquina, ferramenta ou peça, deformações de material, etc.
4.0 - O RUGOSÍMETRO:
Unidade Base
Unidade Registradora
(na maioria das vezes acoplada a unidade básica)
Saída de dados para computador
(acoplada a unidade básica)
Unidade de avanço (também chamado de arrastador)
Apalpador
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Na indústria o método aplicado é o de medição com aparelhos que
“apalpam” a superfície com um ponta de diamante, que no apalpador
indutivo fornece sinais para a unidade básica que os processa e mostra um
valor e ou reproduz na unidade registrado a textura ampliada.
4.1 - Apalpador:
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O tipo de apalpador utilizado é o que caracteriza todo o sistema de
medição, exercendo influência até o sistema de processamento, definindo
assim a característica do conjunto todo.
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Dentro dos apalpadores indutivos existem dois grandes grupos:
1 - Ponta de apalpação
2 - Cabeçote móvel
3 - Plano de referência
4 - Avanço Î
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Na medição somente com ponta de diamante (ou mesmo feixe de laser) a
trajetória do sistema e tanto melhor quanto mais perfeito for o plano de
referência utilizado. O resultado somente pode ser influenciado pelas
características da ponta de diamante.
a - alinhamento
b - resultado falseado pelo movimento patim/diamante
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Abaixo mostramos três figuras com as distorções de resultado de
medição:
Figura 1:
1a:
Distância ponta-patim igual a meia distância entre sulcos.
Resultado da rugosidade maior que a real.
1b:
Distância ponta-patim igual a distância entre sulcos.
Resultado da rugosidade menor que a real.
Figura 2:
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2.2 - Distância entre sulcos: 1,3 mm
Figura 3:
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Figura 4:
Todos estes valores estão normalizados pela DIN 4772 e ISO 3274.
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Nestes casos utiliza-se apalpadores livres. Mas quando somente a
rugosidade precisa ser medida é possível a utilização de apalpadores com
patim.
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Também se faz necessário dizer que quando se trabalha em uma
escala com maior ampliação, que abrange uma faixa uma faixa muito
estreita de medição, exige um alinhamento cuidadoso entre a peça e o
apalpador, para evitar que um movimento vertical muito grande da ponta
do diamante estoure os limites da faixa regulado no processador.
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Comprimento de medição “Lt”
Comprimento de Avaliação “Lm”
Ln Le Le Le Le Le Lv
------------ ←===→ ←===→ ←===→ ←===→ ←===→ ------------
L = comprimento de amostragem
Ln = comprimento inicial
Lv = comprimento final
L=Ln=Lv
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Para as primeiras medições em peças com valores ainda
desconhecidos, convém escolher para uma primeira análise o registro de
um perfil real, sem distorções por filtros. Após esta primeira análise é que
se escolhe os filtros corretos para separar a rugosidade das ondulações.
7.0 - FILTROS:
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Entretanto a filtragem tem a desvantagem de distorcer a
reprodução dos picos mais altas e vales mais profundos na rugosidade.
Essa filtragem e processada diferentemente nos diversos tipos de aparelhos
principalmente entre os antigos analógicos e os mais modernos,
microprocessados.
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7.2 - Filtros - passa alto/cut-off
Os valores de cut off normalizados são λc: 0,08; 0,25; 0,8; 2,5 e 8
mm. a serem utilizados conforme tabela da norma DIN 4768.
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c) —λc = 0,8 mm
7.5 - Filtro M:
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A Linha Média é muito importante, sendo de fácil visualização e
traçagem e usado por muitos parâmetros como Perfil R, Ra, Rz, Rp, etc.
O ideal é que para uma mesma peça analisando seu processo de fabricação
e de seu uso seja dado uma série de parâmetros, que analisados em
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conjunto, permitirão ao usuário avaliar melhor a textura superficial da
peça.
É a distância entre as retas paralelas que passam pelo pico mais alto
e o vale mais profundo do perfil.
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9.4 - Profundidade máxima de onda “Wt”:
É a distância entre a linha paralela que passa pelo pico mais alto e a
linha média.
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Vantagens:
• Individualmente pode caracterizar o perfil de uma superfície.
• Informa sobre o comportamento do desgaste esperado, ou seja,
resistência ao desgaste.
• É um dos únicos parâmetros que caracteriza determinados perfis.
• Grande parte dos países utilizam este parâmetro.
Desvantagens:
• Em alguns casos a rigidez de avaliação leva a resultados enganosos, por
considerar pontos isolados.
• Deve sempre vir acompanhado de outro parâmetro para caracterizar
melhor a superfície da peça.
• Nem todos os aparelhos possuem este parâmetro.
• Quando o perfil é aperiódico, este parâmetro é pouco representativo.
Sua utilização:
Vantagens:
• Fornece informações complementares a outros parâmetros.
• Quando equipamento tem gráfico e de fácil visualização e utilização.
• Informa sobre o comportamento em relação ao gráfico esperado.
• Riscos isolados serão considerados apenas parcialmente.
• Individualmente pode ser considerado um perfil de uma superfície.
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Desvantagens:
• Em alguns casos esta consideração parcial de um ponto isolado não é
aconselhável.
• Não possibilita nenhuma forma de perfil, com distância entre ranhuras.
• Deve sempre vir acompanhado de outro parâmetro para caracterizar
melhor a peça.
• Nem todos os aparelhos possuem este parâmetro.
• Não informa sobre a deterioração da superfície vertical, pois considera
somente pontos acima da linha média.
Sua utilização:
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Vantagens:
• É o parâmetro de medição mais usado no mundo.
• É o parâmetro que se adapta com a maioria dos processos de
fabricação.
• Devido sua grande utilização, quase a totalidade dos equipamentos nos
fornecem este parâmetro.
• Os riscos inerentes ao processo de fabricação não alteram
substancialmente o seu valor.
• Para a maioria das superfícies a distribuição esta de acordo com a
curva de Gauss e é geralmente observado que o valor Ra da um bom
parâmetro estatístico que caracteriza a distribuição de amplitude.
Desvantagens:
• No caso de aparecer um pico ou vale não típico da superfície aparecer
no trecho apalpado, o valor do Ra será adulterado, não representando
fielmente o valor médio da medida. (adiante serão mostrados vários
exemplos)
• O Ra não define a forma da irregularidade ou perfil, desta forma
poderemos ter o mesmo valor de Ra para diferentes acabamentos.
• Em alguns casos o valor de picos e vales que aparecem ao acaso são
importantes para avaliação, o Ra dilui este valores.
• Não distinção entre vales e picos.
• Para os processos de fabricação onde há uma freqüência de picos e vales
muito alta, como sinterizados e fundidos, a distorção provocado pela
filtro eleva o erro a níveis inaceitáveis.
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Sua utilização:
Vantagens:
• Fornece informações complementares ao Ra.
• Fornece a posição em que se encontra o maior subtrecho (Rmax).
• Quando o equipamento de medição fornece gráficos, é de fácil
visualização.
Desvantagens:
• Nem todos os equipamentos de medição possuem esta parâmetro.
• É pouco utilizados nas especificações de acabamento.
• Não deve ser especificado em desenho (conforme DIN) por ser um
parâmetro auxiliar na determinação do Rz e Rmax.
• Individualmente não caracteriza o perfil da superfície.
Sua utilização:
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Usado apenas como análise da superfície, portanto não é
aconselhável a ser especificado em desenho e na determinação do Rmax,
Rz e Zs.
Vantagens:
• Informa a distribuição média da superfície vertical.
• Quando o equipamento de medição fornece o gráfico é de fácil
visualização e obtenção de valores.
• Riscos isolados serão considerados apenas parcialmente de acordo com
o número de “pontos isolados”.
• Para perfis periódicos define muito bem a superfície juntamente com ∆.
Desvantagens:
• Em algumas aplicações essa consideração parcial dos pontos isolados
não é aconselhável, pois um ponto isolado acentuado será considerado
apenas 20%, utilizando-se a divisão 1/5.
• Assim como o Rmax não possibilita nenhuma informação sobre a forma
de perfil, bem como a distância entre ranhuras.
• Nem todos os equipamentos fornecem este parâmetro.
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Sua utilização:
Pode ser usado nos casos em que pontos isolados não influenciam na
função da peça, como exemplo, superfícies de apoio e de deslize, ajustes
prensados ,etc.
Também utilizado em superfícies onde o perfil conhecido é periódico
e conhecido.
Vantagens:
• Informa sobre a máxima deterioração da superfície vertical da peça.
• Quando o equipamento fornece gráfico é de fácil visualização e
utilização.
• Tem grande uso na maioria dos países.
• Fornece informações complementares ao Ra, que como dito
anteriormente, dilui o valor dos picos e vales.
Desvantagens:
• Nem todos os equipamento fornecem este parâmetro.
• Pode dar uma imagem errônea da superfície, pois muitas vezes avalia
erros que não representa a superfície comum todo.
• Individualmente não apresenta informação suficiente da superfície.
Sua utilização
Superfície de vedação.
Assento de anéis de vedação.
Superfícies dinamicamente carregadas.
Tampão.
Parafusos altamente carregados.
Superfícies de deslizamento onde o perfil é periódico, mas deve ir
acompanhado da inclinação da ondulação.
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9.12 - Rugosidade média “R3z”:
Vantagens:
• Desconsidera picos e vales que não sejam representativos na superfície.
• Caracteriza muito bem uma superfície que mantem certa periodicidade
do perfil ranhurado.
Desvantagens:
• Não possibilita nenhuma informação sobre a forma do perfil, bem como
a distância entre as ranhuras.
• Poucos equipamentos fornecem este parâmetro.
• A maioria dos países não reconhecem este parâmetro.
Sua utilização:
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RMS = Root mean square average
Rs = Root mean square average
Vantagens:
• Comparado com o Ra, Rq tem o efeito de dar peso extra para altos
valores. Portanto obtêm-se valores diferentes de Rq em valores Ra
iguais.
• Pode ser usado como alternativa ao Ra.
• Tem maior poder de discriminação que o Ra.
• Nos equipamentos mais antigos o Rq tem a vantagem que os efeitos de
fase dos filtros elétricos são desprezíveis, se comparados com sua
atuação no parâmetro Ra.
• Como avaliação estatística é muito mais representativo que o Ra.
• É um parâmetro que se adapta a maioria dos processos de fabricação.
• Nos casos onde picos e vales aparecem ao acaso, sendo isto importante, o
Ra evidência esses detalhes.
Desvantagens:
• Muito pouco utilizado nas especificações de acabamento.
• É difícil obter seu resultado comparativamente com o Ra.
• Poucos equipamentos fornecem este parâmetro
• Assim como Ra não define a forma da irregularidade. `
• Não faz distinção entre picos e vales.
• Normalmente a especificação do Rq deve vir acompanhada dos
par6ametros Rz e Rmax.
Sua utilização:
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9.15.4 - Contagem de Vales “S2”:
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determinada. Deslocando-se esta linha imaginária pode-se traçar uma
curva que demonstra a área de contato em vários níveis da superfície, isto
é chamado Tp. A “Curva Tp” é chamada de “Curva de Abbott”.
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A diferença entre esses dois perfis torna-se evidente ao ser analisada
a curva Tp. O perfil demonstra claramente uma curva bem plana com
uma boa superfície de contato, logo após os picos mais altos. Entretanto o
perfil inferior mostra o oposto, com uma superfície de contato bastante
baixa na mesma profundidade de corte do perfil superior.
Para obter-se uma boa superfície de apoio seria necessário desgastar
a maioria dos picos, entretanto isto modificaria a geometria da peça em
questão, pois a medição do “Tp” parte do pico mais alto do perfil.
Assim foi necessário criar um outro parâmetro que reproduzisse a
área ideal de trabalho, pois isso acontece com superfícies de contato de
fricção, os picos não são de grande importância, uma vez que serão
eliminados durante as primeiras horas de trabalho, esse parâmetro
chama-se “Rk”.
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No exemplo abaixo podemos fazer uma boa comparação entre dois
perfis que apresentam a mesmas amplitudes de rugosidades similares, mas
características de contato bastante distintas.
SM = 1/n (S1+S2+S3+.......+Sn)
Aw = (S1+S2+S3+S4+S5) / La
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10 - PADRÕES DE RUGOSIDADE:
Estaticamente
Dinamicamente
11.0 - FINAL:
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Esta apostila simplesmente quis dar uma vaga idéia do que
Textura Superficial, onde enquadra-se a Rugosidade, e espera ter assim
conseguido seu objetivo.
Bibliografia:
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