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Por se mostrar árdua a dissociação de uma obra tão particular em relação aos marcantes traços
de seu autor, peço licença para que, descrevendo minhas impressões de uma resumida biografia
deste, seja viável traduzir um pouco dos sentimentos que se irradiam daquela.
Com efeito, o autor, amigo e confrade Evaristo Souza Soares, paulista da gema, natural de São
Paulo/SP, tendo se radicado por anos no Norte de Minas Gerais, nos Municípios de Várzea da
Palma/MG e Pirapora/MG, atualmente desfruta de ares baianos, residindo no Município de
Mucuri/BA, cujas terras abrigaram o quilombo da famosa princesa angolana Zacimba Gaba;
exemplo de resiliência e de “tantas lutas” do povo negro.
Acumulando experiências culturais por onde passou, as quais contribuíram para forjar a sua
sutil, profunda e intimista percepção de mundo, Evaristo Souza aprimorou talento literário que
se revela nato. A toda evidência, a destreza e sensibilidade rítmicas, progenitores de uma leveza
harmônica e natural com que ressoa suas estrofes, dentro de uma refletida escolha de palavras,
fizeram com que várias de suas composições poéticas fossem premiadas, tornando o autor
referência no meio das Letras, notadamente no gênero lírico.
Em “Tecendo Estrofes”, somos convidados a tentar enxergar a poesia por esse prisma
marcantemente sensorial, compartilhando com o autor emoções únicas, entrelaçadas fio a fio,
ou melhor, “verso a verso” na trama da vida. São mais de 60 poemas, que vão desde o “Olhar
que Revela a Poesia”, destas que guardam segredos profundos, até a “Arte de Escrever”, onde
encontramos o porto seguro dentro de nosso próprio mundo.
Assim, linha após linha vamos tornando nossos esses momentos singulares, que comprovam
que a “poesia é a voz da alma em liberdade, expressão dos sentimentos mais profundos”, que
“transcende fronteiras com simplicidade e une corações em laços tão fecundos” (“Não Calem a
Poesia”).
Enfim, pegue sua xícara, sente em um local silencioso e confortável e “tome seu café com
poesia”, daquelas em que o “coração se expande, para o mundo compreender” (“Verdades
Eternas”).