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CEM 1 – MATURIDADE ESPIRITUAL.

JOSUÉ.

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Apostila do Curso CEM 1 - Maturidade Espiritual.

Revisão de texto: Ronaldo de Souza.

Capa: Equipe CEM.

Edição de janeiro 2022.

Os termos bíblicos citados estão conforme a versão Nova Versão Internacional.


Almeida, Revista e Atualizada.

Todos os direitos autorais são reservados.

Esta apostila destina-se exclusivamente àqueles que fizeram o Curso Maturidade Espiritual
Josué – CEM 1.

Não é permitida ainda a reprodução, por quaisquer meios, de todo ou parte dessa
apostila,sem autorização por escrito.

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CEM 1 – SUMÁRIO.

INTRODUÇÃO – MATURIDADE ESPIRITUAL ......................................................................... 04

CAPÍTULO 01 – VIDA DE MEDITAÇÃO ................................................................................. 06

CAPÍTULO 02 – MAPEAMENTO INTELIGENTE...................................................................... 18

CAPÍTULO 03 – ARREPENDIMENTO E POSICIONAMENTO .................................................. 27

CAPÍTULO 04 – A LEI DOS DOIS ALTARES ............................................................................ 41

CAPÍTULO 05 – CIRCUNCISÃO: A SANTIFICAÇÃO CIRÚRGICA ............................................. 48

CAPÍTULO 06 – OBEDIÊNCIA: A ESTRATÉGIA QUE FUNCIONA ............................................ 55

CAPÍTULO 07 – RETALIAÇÃO X COLISÃO ............................................................................. 64

CAPÍTULO 08 – INTERCESSÃO. ............................................................................................ 78

CAPÍTULO 09 – ESTRUTURAS DE MANIPULAÇÃO ............................................................... 86

CAPÍTULO 10 – ÁREAS DE ENGANO E O TEMPO DE QUALIDADE....................................... 94

CAPÍTULO 11 – ESGOTAR AS CARGAS DE LIBERTAÇÃO ...................................................101

CAPÍTULO 12– AVALIAÇÃO E DESCANSO .......................................................................... 108

CONCLUSÃO – ................................................................................................................... 115

BIBLIOGRAFIA - .................................................................................................................116

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CEM 1 JOSUÉ - INTRODUÇÃO.


Nosso objetivo, nesse estudo, é trazer para o aluno uma visão maior sobre alcançar
uma maturidade espiritual em sua jornada cristã. Por isso estudaremos o livro de Josué, que
é um livro que fala sobre conquistas. É muito importante trazermos isso para realidadede que
a conquista acontece dentro de nós.
Ao estudar a história de Israel na Bíblia, você vai perceber toda uma alegoria de
uma realidade que acontece dentro de nós. Todos os falsos deuses do Egito desde o
Rio Nilo que era adorado, até a morte, todos os falsos deuses foram humilhados e
Deus então salvou de uma vida de escravidão o povo de Israel.
É o que acontece conosco em virtude da salvação. Esta experiência de sair do
Egito acontece principalmente em nosso coração; não é uma experiência que acontece
fora, e sim dentro de nós. Deus levou o povo pelo caminho do deserto, preparando-o
para tomar posse dessa terra que é a terra da promessa: Canaã. Qual é o significado de
Canaã? Canaãé a vida em abundância que Deus tem para cada um de nós!
Uma alma livre, uma vida realmente batizada na paz, o descanso de Deus, onde
você vai desfrutar de uma terra que mana leite e mel. Então, Canaã também não está
fora de nós, está dentro. Como Jesus disse:
“Eu vim para que tenhais vida(bio), e vida (zoe) em abundância. (João 10.10). A.R.A.
No grego a palavra zoe significa “uma vida que salta para eternidade”.
Quando você for meditar no livro de Josué, tenha sempre isto em mente: Canaã está
dentro de você, está na sua alma. Quando você pensa na sua alma como aquela terra, o
que você vê na terra? Ela está possuída pelos inimigos: existem muitos montes e
vales, existem muitas cidades fortificadas, existem lá alguns gigantes, os ancestrais de
Golias, que são os enaquins, homens de três, quatro metros de altura. Então, na nossa
alma, existem muitas fortalezas e muitos gigantes que precisam ser vencidos.
A conquista de Canaã fala realmente de uma alma livre, resultado de uma alma
que foi sujeita a um processo profundo de conquista de libertação. É muito importante
você ter essa compreensão e isso tudo parte aqui alegoricamente quando a gente vê
essa figura de Moisés e a figura de Josué. São exatamente a figura de Jesus e a figura
do Espírito Santo. Moisés está morto, quando Jesus morreu Jesus falou:
“Se eu não for o Espírito Santo não virá”.
E Deus falou com Josué:
“...todo lugar que pisar a planta dos seus pés será sua”.
Como de as então este processo de conquista da terra? É permitindo que Josué,
o Espírito Santo, coloque a planta dos pés Dele em cada área de sua vida. Libertação
ou santificação não é o tanto que você tem do Espírito Santo, mas o tanto que o
Espírito Santo tem de você. Na verdade, tem haver não com você conquistar pelos seus

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méritos, mas com você ser conquistado. A grande questão realmente é sermos
quebrantados, conquistados por Deus.
Vamos ver que, em todos os capítulos, sempre há uma chave (princípio), e a
pessoa que quer realmente trabalhar com eficiência no ministério da libertação e
aconselhamento precisa assumir este papel de liderança e responsabilidade. Como
vemos no capítulo 1.15:
“...até que o Senhor dê descanso a vossos irmãos como a vós, e eles também
possuam a terra que o Senhor vosso Deus lhes dá...”.
Nosso propósito nessa escola é que cada um possa possuir a terra, a plenitude
de vida que Deus tem para cada um. É muito comum hoje observarmos pessoas que
não estão vivendo, elas estão sobrevivendo, estão se arrastando na sua vida espiritual,
na vida emocional, com muitas cadeias com muitos tormentos, muitas perseguições.
Desejamos que cada um realmente possa desfrutar de uma vida abundante, este é o
propósito.
Que o Senhor possa derramar sobre vocês conhecimento, sabedoria e graça para
poderem conhecer todas as verdades que estão atribuídas nas escrituras.

Pr. Ronaldo de Souza & Equipe.


CEM – Centro Excelência Missionária.

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CEM 1 JOSUÉ - CAPÍTULO 01 – VIDA DE MEDITAÇÃO.


No capítulo 01 de Josué, existem alguns prinncípios que norteiam a vida de uma pessaoa
que quer ter uma conquista e viver essa conquista. Primeiro deve-se entender que Deus antes de
nos enviar, Ele, nos da algumas direções e orientaçãos quanto ao nosso chamado e propósito.
Vejamos alguns pontos sobre como conquistar aMaturidade Espiritual.
 O Chamado – Deus chama Josué (vs 1 e 2).
a. Limites – Aqui vamos aprender que Deus tem limites para nós e que devemos
aprendera depender de Deus em todos os momentos (vs 3 e 4), sendo do Deserto –
Aprender a depender de Deus na escassez, o Grande rio Eufrates – Aprender a
depender de Deus no pouco e por fim o Mar grande – Aprender a ser fiel a Deus
na abundância.
 Esforço (vs 6).
Mas a grande lição desse capítulo é como adquirir essa dependência de Deus
corretamente. E a forma não é outra, senão meditar dia e noite na Palavra de Deus. Uma
vida de medição faz toda a diferença em nossa vida cristã. Aliás, a meditação é a maior
lição que devemos aprender para uma vida cristã frutífera e plena. Agora, a primeira chave
do livro de Josué está aqui no capítulo 01, nos versos 07 e 08. Eles são o coração deste
primeiro capítulo, quando Deus fala para Josué:

“Tão somente esforça-te e tem muito bom ânimo, para teres o cuidado de fazer
conforme alei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para direita
nem para esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.
Não se aparte da sua boca o livro desta lei; medita nele dia e noite, para que
tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás
prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.”

Quando Deus falou isso a Josué, foi uma grande chave. Ele está dando um dos maiores
segredos da vida espiritual. Talvez aqui está a pedra fundamental do nosso relacionamento
com Deus que, na verdade, é o nosso relacionamento com a Palavra Dele. Se você tira a
Palavra de Deus da sua vida, você está tirando Jesus da sua vida, porque Jesus é o verbo. Ele
é o verbo de Deus, a Palavra de Deus. Então, a grande chave é essa, não você se esforçar e ser
corajoso para guerrear contras os inimigos, contra os demônios. Mas é sermos fortes e
corajosos para que possamos ter uma vida diária de meditação na palavra de Deus. Este é o
grande desafio.

QUANDO EU TIRO A BÍBLIA DO MEU DIA A DIA ESTOU TIRANDO


JESUSDO MEU DIA A DIA. ELE É O “BEN AT MITSVOTZ”, O FILHO DO
MANDAMENTO.

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Onde é que temos que concentrar os nossos esforços? Não é em guerrear,


lutar e ter aquele frenesi da vida ministerial, mas nós temos que concentrar os
nossos esforços em ser suficientemente corajosos para ter uma vida diária de
relacionamento com a palavra de Deus.
Se você realmente tiver isso, for corajoso o suficiente para ter uma vida diária
de meditação na palavra de Deus, os inimigos vão cair por terra, com certeza Deus vai
derrubar as fortalezas. Não é você que vai deixar o pecado, mas é o pecado que vai
deixá- lo. À medida que a Palavra de Deus vai entrando, que a nossa mente vai se
renovando, nós vamos sendo transformados e vamos experimentar realmente uma
vitória tremendade Deus.
Então, o grande princípio deste primeiro capítulo é, onde nós temos que colocar
nossos esforços. Deus não se impressiona com o nosso ativismo ministerial, Deus não
se impressiona com tudo aquilo que nós estamos fazendo, guerreando, lutando, na
verdade esta não é a questão. Deus não falou para Josué seja forte corajoso para você
mergulhar sua espada no sangue do inimigo, não. Ele disse: seja forte e corajoso para
fazer o que eu estou mandando fazer, você tem que ter uma vida de meditação, você
tem que conheceras minhas verdades, ter o meu entendimento. A bíblia diz:
“assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos
mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que
os vossos pensamentos.”- Isaías 55.9 – A.R.A.
Quando se chega nesse nível de alinhamento com a mente de Cristo através de
um relacionamento devocional com a palavra, é que nós vamos ver as cadeias se
rompendo na nossa alma, não vai ter fortaleza que vai ficar de pé na nossa alma, não
vai ter inimigo, não vai ter gigante. Nosso relacionamento com a Palavra é a chave.
TER UMA VIDA DE MEDITAÇÃO DEMANDA DISCIPLINA.
Com isso o primeiro ponto, se você quer realmente desempenhar um ministério
nesse padrão de aconselhamento da libertação, se você quer ter inteligência pastoral,
se você quer ajudar muita gente a tomar posse da sua herança, primeiro princípio ativo
é o seu relacionamento devocional com a Bíblia, essa é o eixo central do primeiro
capítulo.
A possibilidade de uma vida abundante em Cristo, de uma vida livre e ausente
das fortalezas, das trincheiras do inimigo, dos gigantes que nos abatem, isto é, uma
vida realmente livre, uma vida realmente abundante, está dentro de nós! E vem
primeiramente através do seu relacionamento devocional com a Palavra de Deus.
Hoje, vemos muitos modelos de igrejas que sutilmente sem perceberem acabam
subtraindo das pessoas a responsabilidade da vida devocional, porque a pessoa já
recebe a pregação pronta; olha você vai pregar isso aqui para seu grupo, ou para sua
célula. Um enlatado pronto, e isso na verdade tira da pessoa ou subtrai dela a
responsabilidade de buscar esse maná, de receber de Deus através da comunhão da
intimidade dela com Deuse com a palavra aquilo que realmente vai nutri-la.
Se nós queremos uma igreja forte com pessoas que vão ser líderes
diferenciados, não estou falando de um processo em massa de tentar produzir líderes
dentro de uma forma, mais se queremos líderes diferenciados realmente dentro do seu
chamado, dentro daquele impacto que só o Espírito de Deus pode promover nas

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nossas vidas, nós temos que ensinar a igreja a ter um relacionamento devocional com
a palavra. Essa é a chave.

UMA IGREJA SAUDÁVEL É UMA IGREJA NUTRIDA DE FORMA CORRETA.

UMA VIDA DE MEDITAÇÃO NA PALAVRA.


O objetivo deste estudo é convencer os cristãos que uma vida de meditação
diária é indispensável. (Deuteronômio 17.18,19). A meditação é o ponto chave do
nosso relacionamento pessoal com Deus. Saber qual a boa, perfeita e agradável
vontade de Deus. Deus comunica sua própria pessoa através da sua Palavra. Ele é a
própria palavra. Deus habita em nós pela sua palavra. (João 14:23). A meditação
precede (é o requisito básico), capacita-nos e nos impulsiona a uma vida de oração,
louvor e evangelismo. Nosso relacionamento com a palavra de Deus é a pedra
angular da nossa vida espiritual. Meditação é o compromisso espiritual diário de
examinar as Escrituras Sagradas.

Se você não tem tempo diário para meditar na Palavra de Deus, então certamente
vocêestá fazendo coisas que Deus não está lhe mandando fazer.

É importante mencionar um princípio fundamental aqui: aprendizagem gera


obediência! Ou seja, quanto mais você se empenha em aprender algo, maior potencial de
obediência você adquire em relação a isto. Por isso, a meditação é algo fundamental.
Você não pode ter uma vida genuína de meditação na Palavra sem receber poder para
cumpri-la. Avivamento é quando alguém através de uma vida responsável de meditação
começa a redescobrir,lembrar e viver verdades e princípios esquecidos.

O que não é Meditação.

 Apenas ler a Bíblia;


 Decorar versículos;
 Fazer estudos - pode ficar só na mente;

Os 3 tipos de relacionamentos que podemos ter com a Bíblia.

 Meditação;
 Teológica;
 Meditação teológica (Podemos nos aprofundar na teologia com a ajuda do
EspíritoSanto);

O que não é preciso para Meditar.

 Mente brilhante;
 QI elevado;
 Ensino médio;
 Tempo de conversão;

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 Maturidade cristã;

O que é Meditação.

 Ler e reler minuciosamente, examinando cuidadosamente o texto bíblico,


investindo toda a concentração possível na dependência do Espírito Santo.
 É o processo pelo qual Deus revela a Sua Palavra a nós. Participamos dos
pensamentos de Deus. (1Coríntios 2.16).
 Receber revelação na Palavra através do Espírito Santo. (1 Coríntios 2.9,10)
 É o processo de conhecer, examinar e assimilar a Palavra de Deus.
 É considerar a Palavra de Deus com a mente e o coração.
 Escutar a voz de Deus pela Palavra (desenvolver o hábito de ouvir a Deus):
meditação não é meditação até que haja uma resposta nossa para Deus no que
diz respeito às verdades reveladas a nós. Não envolve apenas a área mental,
mas a obediência prática. Demonstramos que conhecemos a Deus quando o
obedecemos.
 Meditação é ter a Palavra de Deus em seu coração até que tenha afetado
cada área da sua vida. Temos que trocar nossos pensamentos. O propósito
da meditação é mudar a nossa vida, nossos conceitos, valores e preceitos.
 A meditação revoluciona a vida espiritual de qualquer cristão.
 Meditar é receber as verdades de Deus no íntimo. É a capacidade que o
nosso espírito tem de digerir a Palavra de Deus. É nutrir-se de Cristo, o pão
vivo. (João 6.47-51).

CONSEQUÊNCIAS DA MEDITAÇÃO NA PALAVRA.

1 - VIDA ESPIRITUAL.
A Palavra de Deus vivifica nosso espírito. O espírito do homem fornece o ponto de
contato com Deus. Destacamos alguns princípios que se desenvolvem na vida de uma
pessoa que tem como estilo de vida a meditação.

1. Eficácia e discernimento na oração: capacidade de nos envolvermos em oração


nos planos de Deus e não envolver Deus nos nossos planos (João 15.7). Maior
campo de inspiração e fé é ter uma vida vitoriosa de oração, e isso somente é
possível através de uma relação profunda com a Palavra de Deus.

“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o
quequiserdes, e vos será feito” - João 15.7 – A.R.A.

Devemos concentrar os nossos esforços em estar em Cristo e a palavra de Cristo


em nós. Esta é a verdadeira chave para uma vida de orações respondidas.

“O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável” - Provérbios
28.9 – A.R.A..

Ou seja, oração sem meditação é abominação. Deus não responde a orações

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abomináveis que não estão em sintonia absoluta com suas verdades. Adoração
verdadeira, inteligente e profunda causando libertação de vidas é o resultado de uma
vida de intensa meditação diária. Não podemos adorar a Deus se estamos cheios de
dúvidas com relação a seu caráter. (João 4.22-24). Somente a Palavra de Deus fornece
condições para adorarmosa Deus em espírito e em verdade.

2. Amplitude, sabedoria e poder no evangelismo - muitas pessoas hoje estão


escandalizadas com Deus, porque foram “evangelizadas” por alguém que não
tinhauma vida de meditação e testemunho (João 8.31-32).

Pessoas libertas é que vão libertar os cativos deste mundo. A meditação


fortalece nosso aparelho respiratório espiritual, dando a ele todas as condições de
desenvolvimento. Sem meditação na Palavra não há vida espiritual. A palavra expressa
a ação de Deus: “O Verbo”. Você não pode ser um embaixador do Evangelho, um
representante de Deus, sem estar conhecendo dinamicamente ao Senhor na sua
Palavra. Evangelismo sem meditação = blasfêmia, ou seja, expressar uma imagem
moral falsa de Deus, que não condiz com seu caráter e com o espírito da sua lei.

QUANDO SOMOS DESAFIADOS A EVANGELIZAR, A GRANDE QUESTÃO NÃO


É SABER EVANGELIZAR, MAS TER UMA VIDA GENUÍNA DE MEDITAÇÃO.

2 – REVELAÇÃO ESPIRITUAL.
O que é revelação? É Jesus se transfigurando (numa palavra: o Messias, a lei e
os profetas) manifestando o reino e o poder de Deus a nós. A revelação da palavra
proporciona:

 Conhecer o propósito de Deus para o homem.


 Conhecer a pessoa e a vontade de Deus.
 Conhecer os limites que Deus estabeleceu para o homem.

A palavra define o pecador e condena o pecado (Romanos 7.7). A Palavra nos


revela a santidade ao Senhor e quanto somos limitados se não estivermos na
dependência de Deus. Toda a revelação é uma experiência viva e espiritual com Deus
que vai renovar nossa mente (libertar do engano) e transformar nossa vida. Pela
meditação, o Espírito Santo vai gerar em nós a mente de Cristo. Meditação é ter uma
experiência com Deus.
A meditação produz intimidade com Deus, a capacidade de saber o tempo e
modo de agir e tambem eleva nossa posição espiritual, um nível acima. Experiências e
mudanças são resultados da revelação espiritual na meditação. A Palavra de Deus
restaura nossa consciência, causando proteção contra o pecado.

3 – LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL.
Para conhecer a verdade, são necessárias a perseverança e a disciplina
de“permanecer na minha Palavra”. Isto é meditação (João 8.31-32). Toda
escravidão e miséria do homem resumem-se na sua vida de pecado. O pecado nos

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coloca debaixo da autoridade do diabo (João 8.34). A verdade de Deus é


sustentada pelo seu poder. Todo pecado é acompanhado de uma forte dose de
engano e mentira.
Porque a meditação na Palavra nos liberta? Porque vamos conhecer as
verdades de Deus que combatem poderosamente o engano do pecado em nós.
Hoje, tantas pessoas estão sendo enganadas, seguindo condutores cegos,
conformando-se a qualquer religião porque não meditam na Palavra. Não podemos
ser libertos sem o conhecimento da Palavra.
À medida que a Palavra entra, penetra em nossos corações, a mentira e
males são expulsos. A meditação é o fundamento da nossa santificação diária,
constitui-se num meio de desintoxicação do nosso espírito. Jesus orou para que os
discípulos tivessem uma vida de meditação (João 17.17) e esta oração foi
respondida (At 6.2-4).

A Palavra de Deus é uma arma que supera as defesas do diabo.


Cura de enfermidades físicas e da alma.

Se você quer ter experiências sobrenaturais com Deus, é indispensável andar sobre a
Palavra e o Conselho de Deus.
Pedro não andou sobre as águas, ele andou sobre a palavra de ordem dada por Jesus:
VEM!

Sempre que você deixar de crer na Palavra de Jesus, impressionando-se com as


adversidades, você vai afundar nessas experiências. Andar sobre a Palavra leva você a
obedecer cada mover de Deus. Não andar sobre a Palavra nos leva ao engano de
transformar alguns moveres de Deus em doutrina, o que será desastroso.

UMA VIDA DE MEDITAÇÃO NA PALAVRA PROPORCIONA UMA


LIBERTAÇÃO DE FORMA INTENSA, ONDE O PECADO NÃO TERÁ MAIS
FORÇA SOBRE A VIDADAQUELE QUE MANTÉM UMA VIDA DIÁRIA DE
MEDITAÇÃO.

4 – FORTALECIMENTO ESPIRITUAL.
A meditação irá gerar crescimento, maturidade, discernimento. Promove uma base
espiritual firmada na santidade, uma estrutura espiritual forte.

 A palavra é alimento;
 Leite espiritual para o novo convertido (leite materno para o bebê).
 Sólido mantimento para aumentar a capacidade de discernir. Vamos
participar com Deus da sua força. A meditação produz crescimento
espiritual.

5 – VITÓRIA SOBRE O ADVERSÁRIO E AS ADVERSIDADES.


Para prevalescer em guerra espiritual, você precisa se comprometer com uma
vida diária de oração.

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“Tão somente esforça-te e tem muito bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme
a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies nem para a direita e
nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.
Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que
tenhas o cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás
prosperar o teu caminho, e então prudentemente te conduzirás.” Josué 1.7,8 – A.R.A.

Josué estava diante de um desafio enorme: guerrear contra os povos mais


impiedosos da face da terra. Mas Deus deixou claro que o inimigo interior chamado medo
teria um poder maior de derrotá-lo do que o inimigo exterior. Só o perfeito amor à Palavra
de Deus pode nos colocar numa postura de fé, autoridadee ousadia. Então, Deus disse que
ele precisava ser muito corajoso, não para levantar a sua espadae partir para um confronto
aberto contra o inimigo. Mas tão somente para concentrar todos seus esforços numa só
coisa: meditar e cumprir a Palavra de Deus, o resto Deus faria.
Entenda , Deus NÃO está procurando p essoas que fazem tantas coisas num acesso de
frenetismo, e acabam fazendo apenas o que Deus não mandou fazer, nem tampouco pessoas
que se movem num espírito de intelecto humano, que acabam fazendo da vida espiritual
uma rotina religiosa insuportável. Deus procura homens que sejam suficientemente valentes
para ter uma vida diária de meditação e obediencia à Palavra de Deus.
Para você prevalecer contra o adversário e as adversidades, é fundamental conhecer sua
identidade na Palavra de Deus. Por exemplo: João Batista não fez nenhum sinal (João
10.41), mas conhecida sua identidade e seu destino na Palavra do Senhor (Mateus 3.1-3).
Ele sabia quem ele não era e quem ele era pela Palavra de Deus.
Identidade espiritual é um elemento fundamental do nosso caráter. Seu caráter
jamais estará completo sem um conhecimento pleno de sua identidade em Deus. E caráter
e destino são fatores inseparáveis.
SEU DESTINO SERÁ DE ACORDO COM O SEU CARÁTER.
Por isto, este é um ponto onde se concentra muitos ataques do inimigo. Vamos
ver isto através do exemplo do próprio Senho Jesus. Quando Jesus foi batizado por
João em obediência e submissão à voz profética de João.

 Primeiramente o Espírito Santo desceu sobre Jesus.


 Então, o Pai revelou audivelmente a identidade espiritual de Jesus: “Este é o meu
Filho Amado, em quem me comprazo.” Logo após, o Espírito Santo conduziu
Jesus ao deserto para ser tentado pelo diabo.

Onde foi o primeiro ataque do diabo? Foi exatamente contra a identidade espiritual de
Jesus revelada pelo Pai: “Se tu és Filho de Deus...” Nossa autoridade está embasada na
identidade que Deus nos deu. Esta é a linha de ação de Deus: identidade - caráter -
autoridade - destino. Jesus retalhou o ataque do diabo com a Palavra de Deus em dose
dupla. Ele não apenas disse: “Está escrito”, como também: “Que o homem viverá de
toda a Palavra de Deus.”. A Palavra de Deus era não só o fundamento espiritual da
vida de Jesus como também um elemento de sobrevivência.

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Quantas vezes, pessoas e líderes estão frustrados, pôr tentar provar quem são e
muitas vezes quem não são através de grandes sinais, milagres e dons, transformando pedra
em pão, escravizados pela auto-afirmação, consumidos pela motivação e inspiração
demoníaca de impressionar homens. Nosso caráter só será completo com a identidade que
a Palavra de Deus nos confere. Esta é a grande chave para cumprirmos o nosso destino em
Deus, atropelando o adversário e as suas adversidades.

6 – ANDAR POR FÉ.


Se você quer se mover no poder da fé, você precisa aprender a priorizar a Palavra e os
princípios de Deus na sua vida. O centurião que teve o seu servo curado não pediu a Jesus um
sinal, mas uma palavra:

“Diga só uma palavra e o meu servo será curado.”


Os fariseus pediram um sinal para Jesus e não foram atendidos, o centurião pediu
uma palavra em submissão total á autoridade de Jesus, e Jesus se maravilhou da sua
fé. Jesus não confiava naqueles que confiavam em sinais (João 2.24-25). Devemos
basear nossas vidas e relacionamentos na Palavra e não em sinais.
Devemos seguir a Palavra e deixar que os sinais nos sigam.

LEITE
(Receber comida na ALIMENTO SÓLIDO
boca é uma atitude
infantil)
Estão buscando o Pastor Estão buscando a Deus
Dependem de alguém que lhes dê Dependem de Deus – Deus sempre nos dá
amamadeira (Pastor) são oalimento certo (edificados)
ensinadas
Não estão exercitando os sentidos Estão investindo tempo, concentração e
espirituais. esforço na Meditação. O exercício
produzfirmeza e fortaleza.
Imaturidade, estando sujeitas ao engano Maduras para discernir.
(falsos profetas) vulneráveis.

ATITUDES PRÁTICAS NA MEDITAÇÃO.


Nossa intenção não é estabelecer uma cartilha ou uma regra infalível para se ter uma vida de
meditação. Nossa intenção é dar caminhos que em nossa experiência ministerial e de prática nos
levaram a ter um equilíbrio diário de uma vida frutífera e exercer os princípios de meditação em todas
as áreas da vida. Sugerimos alguns conselhos práticos para se dar início a um processo de mudança
na vida de meditação. São eles:

1. Coração limpo: Quebrantamento e perdão. (Salmos 66.18; Isaías 59.12).


2. Desejo forte de ficar tempo em meditação com Deus: Disciplina,
perseverança econcentração. (Salmos 42.1-2; Deuteronômio 4.29).

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3. Dependência de Deus: Humildade, submissão ao Espírito Santo.


(Provérbios 2.6; )
4. Desejo de obedecer: Disposição de praticar as verdades reveladas. A Palavra
deDeus está embasada em mandamentos e não sugestões. (Esdras 7.10; João
14:21).
5. Confiar que Deus vai nos falar: Fé. (Hebreus 11.1-6.)
6. É importante ter um tempo diariamente para isto e um lugar adequado onde você
nãoserá perturbado.

Existem até 25 pontos de meditação que podem ser extraídos de um texto. No curso do
CEM 1 como base de início indicamos 5 pontos de meditação sendo: Palavra Revelada,
Princípio de Deus, Conselho de Deus, Caráter de Deus e a Paz de Deus. Esses 5 pontos
recomendamos para as pessoas que querem dar início a um ritmo de leitura, mas nãos sabem
como meditar corretamente. No entanto, como o curso tem como base passar os princípios da
meditação colocaremos 12 pontos de Meditação e como eles funcionam para se ter um estilo
de vida frutífero bíblico.
Esses 12 pontos em geral são os mais usados em instituições missionárias, escolas
teológicas e estudiosos da bíblia. Queremos que a escolha de mudar o estilo de vida de leitura
bíblica esteja sempre sendo direcionada pelo Espírito Santo.

PRINCÍPIOS PARA MEDITAÇÃO.

1. Ter a motivação de tirar uma mensagem para nós e não para outros.
2. Desejo de conhecer a Deus, o autor da Bíblia. - Identificar facetas do caráter do
Deusque o texto revela. Isto vai nos transformar no que Deus é.
3. Pecado a confessar. - Desenvolver sensibilidade ao arrependimento. Sem
vulnerabilidade ao arrependimento, você jamais terá acesso ao Reino de Deus.
Através da meditação podemos construir uma consciência sadia, purificada de
obras mortas, que nos servirá como fonte confiável de discernimento.
Precisamos na meditação estar atentos para enxergar nossos erros. Tirar a trave
dos nossos olhos. A Palavra de Deus com certeza, estará servindo de espelho
para isto.
4. Pecado a evitar. - A meditação opera vigilância. Precisamos estar atentos para
as recomendações e avisos de Deus. Deus vai nos revelar tanto nossas áreas
fracas quanto os planos do inimigo.
5. Atitude para mudar. - Precisamos na meditação estar dispostos a tomar
resoluções decisivas em relação à nossa conduta, nossos relacionamentos,
nossos alvos, nossos ministérios, etc. É importante escrever estas coisas que
Deus está nos desafiando a fazer.
6. Promessa para crer. - Tomar posse da vontade de Deus, crendo e recebendo
suas promessas. É indispensável tirar do texto a condição para alcançar a
promessa.
7. Motivo para agradecer. - Desenvolver gratidão às pessoas e louvor a Deus.
8. Exemplo a seguir. - Anotar na meditação exemplos de vida que se encaixem
na nossa necessidade. Precisamos estar sempre dispostos a elevar nosso
padrão devida espiritual.

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9. Oração para fazer. - Precisamos aprender a orar as orações de Deus. Entender


por revelação trilhos proféticos de Deus que vão nos guiar poderosamente na
oração. Revelação é diferente de informação.
10. Procurar entender o contexto, identificando e retendo o princípio ensinado.
11. Harmonizar versículos e princípios correlacionados. OS princípios de Deus
podem ser vistos harmonicamente em toda a Bíblia.
12. Discernir o espírito que está operando por detrás do texto. Se é o Espírito Santo
de Deus, o espírito humano, ou um espírito maligno. (1João 4:1-3). A Bíblia narra
atitudes e palavras de homens, de Deus, de falsos profetas, de homens naturais, do
próprio diabo, etc.

ALGUNS EMPECILHOS PARA A MEDITAÇÃO.

1. Preguiça - Excesso no descanso e nos divertimentos.


2. Estar fazendo coisas a mais - que não estão na vontade de Deus, tomando o
lugarprioritário da meditação.
3. Indisciplina - Mesmo com um dia bem cheio podemos tirar um tempo
prioritário, ainda que não seja muito, para a meditação. Jesus vai multiplicar o
pão e o peixe para você. Temos que aborrecer o comodismo.
4. Maus hábitos.
5. Idolatrias.
6. Pecados não confessados.
7. Relacionamentos rompidos.
8. Falta de compromisso.

CARACTERÍSTICAS NATURAIS DE UMA PESSOA QUE TEM UMA


VIDARESPONSÁVEL DE MEDITAÇÃO.

1. Estabilidade espiritual - “árvore plantada junto aos ribeiros de águas”. Acesso


contínuoao Espírito Santo.
2. Produtividade – “No devido tempo dá o seu fruto.” Com naturalidade, a Palavra de
Deusvai florescer e frutificar.

“Estai em mim e eu em vós, como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não
estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira,
vós as varas:quem está em mim e eu nele, esse dá muito fruto...” (João 15.4-5).

3. Prosperidade - “tudo quanto fizer prosperará”. A prosperidade da alma reflete em


todaação e atuação física.

Ter uma vida de meditação é o segredo para uma pessoa conquistar. Em Josué 1.10-18,
observamos o poder de influência que ele desenvolveu na vida de toda uma geração que havia
visto a ação de Deus durante 40 anos no deserto. Começando pelos príncipes e depois todo o
povo. O povo respondeu:
“Tudo quanto nos ordenaste faremos e aonde que enviares iremos. Como em tudo

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obedecemos aMoisés, assim conheceremos a ti; tão somente seja o Senhor, teu Deus, contigo
como foi com Moisés.Todo homem que se rebelar contra as suas ordens e não obedecer as
tuas palavras em tudo quanto lhe ordenares será morto; tão somente sê forte e corajoso”.
Josué 1.16-18.
É impressionante como uma vida de meditação traz confiança aos que estão ao nosso
redor, influência de autoridade que inspira e proteção contra problemas de rebelião. Uma vida
de meditação em Deus, essa é a força motriz que faz o reino de Deus avançar e estabelecer o
caráterde Deus em todas as áreas da vida de um indivíduo.

“A BÍBLIA É UM LIVRO QUE IRÁ TE AFASTAR DO PECADO, OU O PECADO IRÁ


TEAFASTAR DA BÍBLIA”. D.L. MOODY.

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LEMBREM-SE!

Nesse capítulo estudamos:


 Ser forte e corajoso é o ponto para se manter uma vida de meditação bíblica;

 Quais os requisitos para se manter uma vida de meditação;

 A verdadeira postura de uma pessoa que quer ter uma intimidade com
Deusestá atrelada a um estilo de vida de meditação.

 O que é o que não é uma meditação bíblica;

 Quais os pontos de conquista que a vida de meditação desenvolve na vida


do indivíduo;

 As características de uma vida responsável de meditação;

 Identidade em Deus é uma revelação de vida diária de meditação;

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CEM 1 JOSUÉ - CAPÍTULO 02 – MAPEAMENTO INTELIGENTE.

Dando sequencia em nossos estudos, estamos explicando que a terra de Canaã é


uma tipologia da alma humana onde estão as fortalezas, as cidades fortificadas, os
inimigos. Josué é uma tipologia do Espírito Santo que deseja conquistar nossa alma,
esse é o principio ativo para uma vida livre. Em um processo de Aconselhamento
existem diveras maneiras de se entender o que chamamos de Causas das desordens
que a pessoa está vivendo. No entanto, o processo mais completo e intetligente de se
achar essas causas chama-se: Mapeamento Inteligente.
Entender o que realmente acontece com uma pessoa, demanda tempo e coração
ensinável. No campo do Aconselhamento e Libertação, saber identificar os pontos que
levam uma pessoa a errar estabelece direções corretas para um diagnóstico correto.
Em toda a Bíblia, vemos princípios que levam o homem a ser Preventivo e não
Reativo. Uma parte considerável dos cristãos estão vivendo uma vida Reativa, o que é
um conceito errado no ponto de vista bíblico. Lemos em Provérbios:

“O sábio é cauteloso e desvia-se do mal...” Provérbios 14.16 – A.R.A.

Em todo livro de Josué, vamos analisar os princípios que levam uma pessoa
a ter uma vida de Maturidade e entender como isso se dá. No capitulo 2, os
princípios que norteiam todo o capítulo, além de serem riquíssimos em nos
apontar o caráter de Deus, ensinam como devemos agir em áreas que demandam
maturidade e discernimento. Após Deus ter incentivado Josué a dar sequência no
processo de conquista temos, alguns princípios que irão nos dar bases para ter os
diagnósticos de um bom Mapeamento, o assunto que iremos tratar a partir de
agora.

MAPEAMENTO INTELIGENTE.

“De Sitim enviou Josué, filho de Num, dois homens, secretamente, como espias,
dizendo: Andai e observai a terra e Jericó. Foram, pois, e entraram na casa de
uma mulher prostituta, cujo nome era Raabe, e pousaram ali”. Josué 2.1- A.R.A

Esse versículo, na verdade, é a essência do capítulo. Todo o enredo, os


bastidores do que acontece no capitulo 6, com a queda de jericó, está em detalhes no
capítulo 2. Alguns versos nos dão um panorama de como a realidade em Jericó, já
apontava para uma vitória eminente. O discurso de Raabe aos espias demonstra que,
ainda com a campanha de Moisés no deserto, Jericó, já aguardava esse dia chegar.

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Poderíamos fazer diversas colocações sobre os pontos que se destacam no texto


como a aliança de Raabe com os espias, o estado emocional dos moradores de Jericó,
o cordão escarlate na janela, a reconciliação de Raabe com a família e o relatório dos
espias para Josué. Mas o que queremos enfatizar são os princípios que o verso 1 traz.
Veremos quais são.

1 - Mapeamento exige Maturidade Sacerdotal.


Não é qualquer pessoa que realmente vai ter essa habilidade de fazer um
mapeamento adequado e profundo. Trabalhar corações demanda responsabilidade.
Dentro do conceito que Canaã é a alma onde tem toda uma história, não é inteligente
uma pessoa que é nova convertida, imatura, mal resolvida, cheia de traumas e feridas,
tentar lidar com problemas complexos. Isso é um atestado de fracasso. Outro ponto
muito importante é que o observador ou conselheiro deve se submeter a uma
liderança. Se permitir ser pastoreado é sinal de maturidade.
Essa pessoa deve ser comissionada, enviada. Ela precisa ter uma cobertura que
ela possa prestar contas de seu ministério e ser corrigida quando necessário. O texto
traz: “ De Sitim enviou Josué”. A pessoa tem que ter um direcionamento para que
você possa trabalhar com mapeamento. Não há como dizer que é de Jesus, se não faz
parte de um corpo. A cobertura, o respaldo é fundamental que os mapeadores estejam
debaixo de uma cobertura espiritual saudável e equilibrada.

2 - Mapeamento exige Unidade.


Unidade, parceria, concordância, companheirismo. O número dois é o
diferencial entre uma pessoa e uma igreja, quando dois ou mais estiverem reunidos
no meu nome já é igreja. É o conceito que Jesus deu de igreja. Ele está presente, então
é muito importante esse principio de parceria no mapeamento, de participação,
companheirismo. Para se ter Unidade precisa se ter Humildade. Salomão desenhou
bem esse conceito em Eclesiastes:

“Melhor é serem dois do que um, porque duas pessoas trabalhando juntas podem
ganhar muito mais (...) Dois homens podem resistir a um ataque que derrotaria um
deles se estivesse sozinho. Uma corda de três cordões e difícil arrebentar”.
Eclesiastes 4.10,12 – NTLH

PARA SE TER UNIDADE, PRECISA TER HUMILDADE.

3 - Mapeamento exige Discrição.


“espiar secretamente”. Espiar secretamente fala sobre prudência, perícia
destreza, discrição. É muito importante entender esse princípio, pois é uma das bases
que levam ao sucesso de um diagnóstico correto. Os mapeadores precisam ser bons
observadores, pessoas discretas, leais e confiáveis. Pessoas que sabem guardar
segredos. A falência do ministério de Aconselhamento chama-se: Fofoca. A junção
das trevas com a escuridão é ter um libertador, um conselheiro, um líder fofoqueiro.
Ele vai queimar o filme dele rapidinho, ninguém vai procurá-lo.
Perceba que Josué não chamou qualquer pessoa, esses dois homens deviam ser

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dos príncipes das tribos, ou homens de confiança de Josué. Pessoas experimentadas.


Vemos essas qualidades no diálogo que desenvolvem com Raabe. Infelizmente o que
mais temos ouvido são histórias de pessoas que confiaram suas vidas a líderes
doentes, manipuladores, e, depois essas pessoas viram suas vidas expostas.
Muitas pessoas antes de serem curadas da alma precisam ser curadas da língua.
Salomão escreveu:
“O que guarda a sua boca conserva a sua alma, mas o que muito abre os lábios a
si mesmo se arruína”. Provérbios 13.3 - A.R.A
A pessoa também tem que ser livre dessa concupsciência de reconhecimento, o
mapeador tem que ser uma pessoa que já venceu essas barreiras impostas pelas
carências emocionais, alguém que não precisa chamar a atenção para si, que não tenta
carnalmente impressionar os outros com a sua espiritualidade. Ser discreto! Não
colocar ênfase em situações que não merecem esses destaques.
Saber encarar o inimigo sem supervalorizá-lo, porque existem pessoas que,
quando vai trabalhar com mapeamento, vê assim aquele “inimigão”, permitindo que o
inimigo coloque a lente de aumento nas tragédias. Ser discreto é não supervalorizar a
ação do inimigo. Ele tem um peso, mas o foco é e sempre será o amor de Deus para e
sobre a pessoa.

4 - Mapeamento exige Mobilidade e Observação Espiritual.


“Andai e observai a terra e a Jericó.” Andai e observai a terra falam das duas
principais ações no processo de mapeamento. É a capacidade investigatória de você
percorrer territórios e ir aos campos emocional, sentimental, moral, espiritual, etc. O
primeiro verbo é esse Andar. O mapeador precisa ter essa capacidade pastoral de
percorrer todos os redutos da alma humana, mobilizar-se através de perguntas
inteligentes, a pergunta certa, lhe trará a resposta certa. Quando não existe essa
mobilidade no aconselhamento, não se consegue chegar, onde se precisa chegar.

EU TENHO UM PONTO DE VISTA, DEUS ME DA A VISTA DE VÁRIOS


PONTOS.

O mapeador tem que saber se aproximar das mazelas das pessoas através da
Compaixão. É fazer as perguntas certas e agir com compaixão. Dessa forma que se
aproxima realmente de onde está a raiz do problema. Jesus era mestre em Compaixão.
Vemos esse princípio na parábola do bom samaritano, quando lemos que ele viu a
pessoa caída e chegou perto, encheu-se de compaixão e aproximou-se. (Lucas 10.33-
36). Se aproximar das feridas de alguém, isso exige compaixão, graça, misericórdia.
Ver como Deus vê!
Quanto mais nos aproximarmos dos escombros da alma de alguém, mais o
coração de Deus teremos de ter por essa pessoa e maior é também sua
responsabilidade e capacidade de ajudá-la. Se aproximar dessas feridas é a chave do
mapeamento. O segundo verbo é Observai, ou seja, fazer a leitura correta da situação,
examinar com profundidade e obter as informações necessárias para resolver
definitivamente a situação.

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Outro ponto muito impotante, e que também está detalhado nesse versículo fala
que eles deveriam andar e observar a terra e a Jericó. Esse é o ponto: o que é
Jericó? Havia um alvo especifico, estabelecido sob a orientação de Josué. Perceba a
dica que o Espírito Santo está dando para os espias. O que é essa Jericó? Vamos
entender esse pedido de Josué.
Em um processo de Aconselhamento e Mapeamento o principal ponto a se
observar são as fortalezas que aprisionam a pessoa, a Jericó (fortaleza), isto é, as
fortalezas da alma. A base de qualquer libertação é lidar com as fortalezas espirituais
que foram estabelecidas na alma da pessoa. Jericó no caso é a fortaleza vista de fora e
pelas barreiras comportamentais que a pessoa apresenta, os sintomas que ela
desenvolve.
Quando se faz os processos corretos já se começam a ter um discernimento da
direção a seguir e isso nos ajuda a chegar às raízes certas e então saber identificar as
fortalezas do inimigo que foram implementadas na alma da pessoa. Saber identificar
essas áreas e onde realmente os raciocínios que foram fundamentados e as feridas
abertas que agora se estabelecem. Uma pessoa que foi sistematicamente ferida, não
existe somente uma Jericó, e sim, diversas Jericós em diversas áreas da vida. Isso
demanda muita observação e olhos e ouvidos atentos. Um bom conselheiro, antes ouve
e observa muito, para somente depois falar.

Mapeamento exige Discernimentos Corretos.


A Bíblia fala que eles não só observaram a fortaleza, mas eles entraram na casa
de uma mulher. Uma situação é ver os sintomas do ponto de vista geral, ou seja, ver a
fortaleza de fora, as barreiras comportamentais, aqueles sofismas que estão
condicionando a mentalidade da pessoa, levando a pessoa a se comprometer
espiritualmente. Outro bem diferente é penetrar na fortaleza.

TODA FORTALEZA SE FUNDAMENTA EM UMA ÁREA FRÁGIL.

Aqui é o aprofundamento do processo, dentro de toda Jericó se fundamenta em


umaárea frágil, que foi sistematicamente machucada, ferida e que está inflamada e que
de tempos em tempos causa dor, revolta e abrem precedentes até mesmo para
explorações demoníacas. É importante saber bater nas áreas certas no processo de
libertação. As áreas que foram prostituídas devido a diversos fatores que exigem do
Conselheiro um discernimento correto.
É muito importante, ter esse discernimento quais são as áreas fragilizadas da
fortaleza. Identificar a natureza interna das tragédias e compreender as ações que
levam uma pessoa a agir com age. Onde os princípios foram quebrados, prostituídos,
anulados. São processos que geraram traumas, rupturas, brigas, abusos, disfunções de
diversas naturezas. Quando eles dormiram na casa de Raabe, um prostíbulo, eles
compreenderam exatamente o porque Raabe os escondeu e como Deus havia
entregado a cidade nas mãos dos Israelitas. (Josué 2.23-24).
Se em um mapeamento não se chegar a um discernimento correto, se
compromete todo o processo, e com isso os resultados serão temporários e até mesmo
frustrantes. A bíblia traz diversos casos de mapeamento de pessoas, cidades e nações.

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Temos a condenação de Sodoma e Gomorra, as sentenças sobre Israel e as tragédias


da familia de Jó e o fim da linhagem de Acabe. Vamos estudar esses princípios que
estamos desenvolvendo de Mapeamento em um caso que ocorreu no reinado de Davi.

ESTUDO ADICIONAL.

MAPEAMENTO DE FERIDAS - ESTUDO DE CASO NO REINADO DE DAVI.

“E houve em dias de Davi uma fome de três anos, de ano em ano; e Davi consultou
ao Senhor, e o Senhor lhe disse: É por causa de Saul e da sua casa sanguinária,
porque matou os gibeonirtas. Então o rei chamou os gibeonitas, e lhes falou (ora os
gibeonitas não eram dos filhos de Israel, mas do resto dos amorreus, e os filhos de
Israel lhes tinham jurado, porém Saul procurou feri-los no seu zelo pelos filhos de
Israel e de Judá). Disse, pois Davi aos gibeonitas: Que quereis que eu vos faça? E
que satisfação vos darei? Para que abençoeis a herança do Senhor? Então os
gibeonitas lhe disseram: não é por prata nem ouro que temos questão com Saul e com
sua casa; nem tão pouco pretendemos matar pessoa alguma em Israel: E disse ele:
Que é pois que quereis que vos faça? E disseram ao r e i : quanto ao homem que nos
destruiu, e procurou que fôssemos assolados, sem que pudéssemos subsistir em termo
algum de Israel. De seus filhos se nos dêem sete homens, para que os enforquemos ao
Senhor em Gibeá de Saul, o eleito do Senhor. E disse o rei: Eu os darei. Porém o rei
poupou a Mefibosete, filho de Jônatas, filho de Saul, por causa do juramento do
Senhor, que entre eles houvera, entre Davi e Jônatas, filho de Saul. Porém o rei
tomou os dois filhos de Rispa, filha de Aia, que tinha tido de Saul, a saber a Armoni e
a Mefibosete; como também os cinco filhos da irmã de Mical, filha de Saul, que tivera
com Adriel, filho de Barzilai, meolatita. E os entregou nas mãos dos gibeonitas, os
quais os enforcaram no monte, perante o Senhor; e caíram estes sete juntamente: e
foram mortos nos dias da cega, nos dias primeiros, no princípio da cega das cevadas.
Então Rispa, filha de Aia, tomou um pano de cilício, e estendeu-lho sobre uma penha,
desde o princípio da cega, até que destilou a água sobre eles do céu: e não deixou as
aves do céu pousar sobre eles de dia, nem os animais do campo de noite. E foi dito a
Davi o que fizera Rispa, filha de Aia, concubina de Saul. Então foi Davi, e tomou os
ossos de Saul, e os ossos de Jônatas, seu filho, dos moradores de Jabes-Gileade os
quais os furtaram da rua de Bete-Sã, onde os filisteus os tinham pendurado, quando
os filisteus feriram a Saul em Gilboa. E fez subir dali os ossos de Saul, e os ossos de
Jônatas seu filho: e ajuntaram também os ossos dos enforcados. “Enterraram os
ossos de Saul, e de Jônatas seu filho na terra de Benjamim, em Zela, na sepultura de
seu pai Quis, e fizeram tudo o que o rei ordenara; e depois disto Deus se aplacou
para com a terra.” - 2 Samuel 21.1-14 – A.R.A.

Personagens:

Davi: liderança intercessória que recebe o discernimento para mapear a situação.


Pessoas que têm o espírito e o ministério da reconciliação.
Saul: um problema que o próprio Deus precisava resolver.
Gibeonitas: um problema que Davi precisava resolver. Pessoas que foram

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injustiçadas em relação a uma aliança que elas fizeram com Deus (dentro de um
ministério).
Rispa (casa de Saul): pessoas que encarnam o efeito colateral da solução a ser dada.
Sabedoria para enterrar os ossos.

Problema-base: A casa de Saul e os gibeonitas. Problemas de relacionamento que


envolveram quebra de alianças. Deus honra as alianças do passado. Alianças estão
semprena memória de Deus.

PRINCÍPIOS PARA MAPEAR FERIDAS E RECONCILIAR.

Analisando as circunstâncias.
Duração, frequência e gravidade das circunstâncias: Fome de ano em ano. Já
era o terceiro ano de fome e provavelmente viriam outros. Estado de definhamento e
necessidades crônicas. Sintoma que indica feridas que precisam ser fechadas. Quando
um quadro de necessidades começa a se perpetuar é necessário parar e tentar
diagnosticar o que aconteceu ou está acontecendo.
Princípio de ouvir a Deus.
É impossível descobrirmos as verdadeiras causas dos nossos problemas sem
ouvir a Deus. Esta é a principal tarefa de uma liderança. O primeiro sintoma de uma
liderança que não está bem é a negligência em ouvir a Deus. Davi consultou ao
Senhor. Ele faz o papel do intercessor na situação. Só depois de três anos que Davi
entendeu a necessidade de consultar a Deus especificamente em relação àquela fome.
Sem perceber, ele começou a mapear o problema e atingiu as soluções
profundas que o problema exigia. Isto não é uma tarefa fácil, pois em meio a tantas
coisas que acontecem, precisamos ouvir de Deus o que realmente está sendo
responsável pelo desfavor de Deus.
Pecado de liderança. A herança recebida de nossos pais.
Não devemos idealizar uma liderança indo para o outro extremo. Deus não
depende da nossa perfeição para agir, ele aperfeiçoa o seu poder na nossa fraqueza.
Sujeitar-se à capacitação e à disciplina de Deus é a grande questão para um líder.
É fundamental entendermos os efeitos do comportamento dos nossos pais na nossa
própria realidade. Dependendo do comportamento de uma liderança, espíritos alojam
ou desalojamno ministério. Onde existe sangue e feridas existem espíritos alojados.
A liderança de Saul foi um trauma para Israel. É fundamental entendermos o
perfil de sua personalidade. Este é o primeiro ponto fundamental para mapearmos as
feridas de um ministério.

Casa sanguinária: inferioridade, insegurança = ciúmes e competição


= ameaças e perseguição = derramamento de sangue.
Este é o espírito de uma casa sanguinária.

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É importante ressaltar que a inferioridade resulta em falhas motivacionais e


não simplesmente falhas por falta de habilidade. Este é o tipo de problema que a
solução tem que partir de um quebrantamento da liderança. Neste sentido é que Saul
foi reprovado. O problema não apenas envolveu Saul, como também se tornou uma
questão familiar. São questões típicas de partidarismo dentro da igreja, onde pessoas
são tratadas com parcialidade. Havia, portanto, na terra um problema sério, não
resolvido entre a casa deSaul e os gibeonitas.

Quebra de aliança ou alianças malignas.


Este é um referencial básico para mapearmos as feridas de uma terra. Ex: Em
Angola, o 1º governo livre do colonialismo colocado por Cuba jurou exterminar o
cristianismo. Muitos crentes e pastores foram mortos. De repente, a guerra civil
explodiu. Hoje não se fala mais em perseguir os cristãos. Se queremos diagnosticar as
causas reais dos problemas, precisamos convergir nosso entendimento no estudo de
alianças que foram feitas. Como tem estado nossa parte nestas alianças com Deus.
Quebra de relacionamentos com quebra de alianças.
Zelo sem obediência. Princípio da precipitação. O equívoco de fazer o que Deus
não mandou fazer. O que realmente tem inspirado o nosso zelo? Nada pode substituir
a obediência quando se fala em ter zelo. Neste sentido, só há virtude no que é
inspirado pelaobediência a Deus. Um suposto zelo em muitas vezes está misturado e é
inspirado por muitos pecados motivacionais, como foi o caso de Saul. Aliás esta foi a
diferença entre Davi e Saul: Davi consultava a Deus, Saul ouvia sua inferioridade e
insegurança.
Ignorância: Muitos dos problemas mais sérios de relacionamento são fruto da
ignorância. É difícil entender a ignorância, ou seja, atitudes ignorantes ou erros por
ignorância acabam sendo uma fonte de desentendimentos. Como ninguém nasce
sabendo tudo, num certo sentido, todos temos que aprender a vencer estes conflitos.

Fazer justiça viabilizando reconciliações. Descobrir os injustiçados.


Procurar os gibeonitas. Quem se sente um gibeonita no ministério? Pessoas que
foram ameaçadas, rejeitadas e perseguidas injustamente ou além da medida. Nós
estamos falando de pessoas já dispostas por um alto grau de melindrosidade e
autopiedade, que odeiam a correção.
“Ter respeito a pessoas no juízo não é bom. O que disser ao ímpio: justo és: os
povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão. Mas para os que o repreenderem
haverá delícias, e sobre eles virá a bênção do bem”. Provérbios 24.23,25. A.R.A
Os gibeonitas, desde a época de Josué, se tornaram um povo dentro do povo de
Israel. Precisamos como herança ter a bênção destes. O objetivo de Davi era restaurar
a aliança de Josué, que era uma aliança de paz. Davi tinha uma pergunta central aos
gibeonitas: Que é pois que quereis que vos faça?

Ouvir as pessoas injustiçadas.


Este é o primeiro passo para promover a justiça. A resposta dos gibeonitas. A

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solução se tornou complicada. Como era uma situação que envolveu toda família de
Saul, eles pediram o enforcamento de sete homens. Davi deparou-se com uma solução
extremamente difícil. Obviamente que isto iria trazer algum tipo sério de transtorno. A
coisa não parou aqui. Davi atende o apelo dos gibeonitas tendo cuidado de preservar
sua aliança com Jônatas. Ele soube poupar a vida de Mefibosete.
Talvez ele devesse consultar a Deus mais uma vez e fazer alguma coisa
diferente da que foi feita. A questão é que derramamento de sangue só é redimido
com derramamento de sangue. Esta é uma lei para quebrar a maldição de uma terra.
Não podemos confundir misericórdia com impunidade. A impunidade em relação à
casa de Saul era a real causa da fome.
SEM DERRAMAMENTO DE SANGUE NÃO HÁ REMISSÃO DE PECADOS.
O efeito colateral da solução.
Aparece a figura de Rispa que é a expressão do trauma, da dor, da amargura.
Tornou-se vigia dos cadáveres dos homens que foram o preço dos gibeonitas. Rispa é a
expressão de pessoas que não conseguiram entender a justiça de Deus. Pessoas que
passaram por traumas que as abalaram em relação à confiança no caráter de Deus.
Rispa precisou entender que Deus estava no processo. Ela vigiou até que a chuva caiu
sobre a plantação. Este foi o sinal de Deus para ela. Pessoas que estão nesta posição
de Rispa precisam se abrir para se deixarem serem convencidas por Deus.

Sensibilidade à humilhação dos ofensores.


Davi consola Rispa e faz subir os ossos de Saul e Jônatas para a sepultura de
seu pai Quis. Honrar pessoas e especialmente líderes independentemente de seus
graves erros. Davi tinha este coração. O coração de um reconciliador sempre encontra
motivos pelos quais as pessoas devem ser honradas. Quando Davi soube a respeito
de Rispa ele recebe a sensibilidade de enterrar o passado. Davi ordena que os ossos de
Saul, Jônatas e dos enforcados fossem todos honradamente sepultados na sepultura de
Quis, pai de Saul. Este foi o arremate final. A Bíblia fala que só depois disto é que
Deus se aplacou para com a terra e se tornou favorável.

UM BOM MAPEADOR E CONSELHEIRO ELE ESTABELECE 2 PONTOS:


PRIMEIRO ELE OUVE A PESSOA, SEGUNDO ELE VAI OUVIR DEUS A
RESPEITO DA PESSOA. O PADRÃO CORRETO SEMPRE SERÁ O DO
REINO.

PR. RONALDO DE SOUZA.

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LEMBREM-SE!

Nesse capítulo estudamos:


 Canaã é uma tipologia da alma. Josué é uma tipologia do Espírito Santo.

 Mapeamento exige maturidade, responsabilidade e discrição entre outros


princípios que resultsarão no sucesso do aconselhamento;

 Entender as causas das feridas é ter um discernimento correto e isso


resultaráem um mapeamento correto;

 Andar e Observar, demandam maturidade, ouvir e ver e demonstrar


compaixão fornece um diagnostico das fortalezas;

 A fofoca é a falência do ministério de Aconselhamento;

 Avaliar as áreas frágeis das fortalezas da alma, é o ponto que pode


diferenciação do processo de Aconselhamento;

 Raabe significa áreas frágeis de toda fortaleza onde princípios foram


prostituídos.

 Mapear onde as alianças e relacionamentos foram rompidos, é a base para


sereconciliar gerações;

 Aprender a ouvir as pessoas injustiçadas e fazer justiça com situações


rompidas, desenvolvem um caráter reconciliador que sara a terra e
gerações;

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CEM 1 JOSUÉ - CAPÍTULO 03 – ARREPENDIMENTO E


POSICIONAMENTO.

O cenário é espetacular. Josué agora esté a noroeste de Jericó. Ao longe ele via
a toda poderosa Jericó com as suas muralhas, que segundo os relatos, andavam duas
carrogens lado a lado. Entre eles, o vale do Jordão e as campinas alagadas dos montes
Gerizim e Ebal. Chegamos ao capítulo 3 da Conquista de Canaã. Estudamos no
capítulo 1 o coração de Deus sobre ter uma vida de meditação. No capítulo 2
analisamos os pontos de Mapeamento e com Raabe fez história e entrou na genealogia
de Jesus.
Agora Josué tem toda uma geração que nasceu no deserto vendo as maravilhas
de Deus, essas maravilhas descritas nos Salmos 103,104 e 105. Com isso, sua
responsabilidade em conduzir esse povo aumentava. Nesse capítulo vamos estudar
mais alguns princípios que a palavra nos ensina para conquistarmos a nossa Canaã. Os
2 primeiros Princípíos para essa empreitada, ou seja, no primeiro capítulo, nosso
relacionamento devocional com a palavra, a partir da qual você pode concentrar seus
esforços em obedecer, fazer o que Deus está mandando fazer e o que Ele não está
mandando fazer.
Depois houve todo aquele mapeamento do capitulo 2 e nós vimos que
detalhando esta questão do mapeamento onde os espias chegaram que foi no coração
da fortaleza que é Jericó. Então o que iremos estudar no capítulo 3 é todo o conceito
da Travessia do Jordão e o que isso representa em nossa vida. A palavra para esse
processo chama-se Arrependimento e Posicionamento! Um Batismo de
Arrependimento! Uma postura de Posicionamento! Vamos entender todo esse
conceito avaliando cada passo que Israel viveu desde o chamado de Abraão até esse
momento de Josué 3.

O EGITO.
Após a família de Abraão ter sido chamada em Ur dos Caldeus (Gênesis 11.26),
e Abraão ter sido comissionado em Harã (Gênesis 12), ele desce, passa pelo Egito,
passa uma temporada nos Carvalhais de Manre (Gênesis 13.18) e chegando em Canaã
fixou residência e morreu! (Gênesis 22.19). Isaque prosperou em Canaã e Jacó
cresceu e se multiplicou com seus 12 filhos. Após a fome que se instalou na terra e
José sendo o governador no Egito, Isaque e sua familia se mudou para o Egito e lá
morreu (Gênesis 46).
No Egito eles cresceram e se tornaram fortes (Êxodo 1.7) e com a morte de
José e a dinastia do Faráo não conhecer os feitos de José (Êxodo 1.8) foram

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escravizados (Êxodo 1.11-14) e por fim até mesmo assassinados (Êxodo 1.22). Após
longos 430 anos (Êxodo 12.40) o povo foi tirado da terra do Egito e eles atravessaram
em seco o Mar Vermelho. (Gênesis 14.15). Essa simbologia de Libertação do Egito e
a travessia pelo Mar nos da a sombra das coisas que haviam de vir, e temos então o
primeiro batismo, uma mudança de endereço eles estavam saindo do Egito, de uma
terra de escravidão e entraram em uma nova realidade do tratamento de Deus, o
Deserto!

O DESERTO.
Agora, estamos vendo outra mudança radical de situação e de endereço. O
Deserto não foi feito para morarmos nele e sim para passarmos por ele. No entanto
muitos morrem nessa fase da vida cristã. São provados e reprovados. Costumamos
dizer que o Deserto é a Faculdade de Deus e o Vale a Pós-Graduação. O processo do
Deserto foi onde Josué entendeu o coração de Deus. Citaremos aqui uma passagem
do livro de Landa Cope que se chama Template do Antigo Testamento -
redescobrindo princípios de Deus para discipular nações, onde ela descreve de forma
incrível como Deus formou um amontoado de escravos na mais poderosa nação da
época.

“O povo de Israel cresceu de um pequeno clã de 70 pessoas para mais de 3.000.000,


em 430 anos. Tinham estado em exílio durante todo esse tempo e durante 300 anos,
tinham sido mão de obra escrava, sob o domínio dos faraós egípcios, sendo que,
acabado de deixar a nação do Egito, trazendo consigo só aquilo coseguiram carregar
e os animais que possuíam. Pensem nisso! Um General do exército norte-americano,
especializado em logística, analisou a situação com a sua mente matemática e
calculou que eles precisariam, aproxidamente, de 1.500 toneladas de alimento por
dia - o que equivale, em média, a carga de 100 caminhões médios para cada 03
quilômetros de percurso, por exemplo – e 4.000 toneladas de lenha por dia para a
preparação do alimento; e mais
1.00.00 de galões de água por dia para beber e para lavar louça. Isso tudo iria
requerer um trem de 3.000 quilômetros de comprimento só com vagões tanque. O
acampamento deveria ter quase 02 vezes o tamanho do município de São Paulo, por
exemplo. Além disso:
 Eles eram pobres
 Eles não tinham escolas
 Eles não tinham Governo
 Eles não tinham Economia
 Eles não tinham terra
 Eles não tinham Exército
 Eles não tinham Indústria
 Eles não tinham Agricultura
 Eles não tinham uma Religião
 Eles tinham espírito de pobreza e não davam valor ao trabalho
 Eles haviam sido oprimidos e feitos refém de uma situação
 Eles tinham um sistema subdesenvolvido

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 Eles eram, sem dúvida, o maior e mais subdesenvolvido povo que já existiu na
faceda Terra.
Comparados a qualquer outra nação na qual eu possa pensar hoje, Israel, no
deserto, encontrava-se em uma situação muito pior.
E foi para este povo que Deus diz: “vocês não são uma nação, mas eu farei
devocês uma nação”. (...) No entanto, em cerca de 300 anos, Deus cumpre sua
promessa.”
Cope, Landa L. – Template do Antigo Testamento – redescobrindo princípios de
Deus para discipular as nações – pags 42 e 43 – Ed. Jocum Brasil – 2007 –
Almirante Tamandaré – Paraná – Brasil.

Após longos 40 anos, toda uma geração nasceu vendo os maravilhosos feitos de
Deus e viram também seus pais, a antiga geração, morrerem no Deserto. Muito são
reprovados no Deserto e continuam dando voltas e voltas até morrerem em suas
rebeliões e conceitos. Moisés, o líder, transfere a autoridade a Josué (Deuteronômio
31) e junto com Calebe, os dois que ficaram da antiga geração, assumem o papel de
líderes para conduzira geração do deserto.
E agora após a morte de Moisés (Deuteronômio 34.8) Josué se ve diante do
cenário que descrevemos no início do estudo, a sua frente a toda poderosa Jericó e
entre o deserto e a promessa de Canaã, está o vale do Jordão, com o rio Jordão nas
suas cheias. Com isso o cenário muda, eles estão saindo de uma vida de tratamento no
deserto, e entrando numa nova realidade que é a herança, a promessa a plenitude da
conquista da alma, a Canaã, a terra que mana leite e mel.

O JORDÃO.
O Jordão é o limite entre uma vida no deserto e uma vida abundante em Cristo,
e nem todo mundo consegue romper este limite. De toda aquela geração que saiu do
Egito, somente dois entraram. Toda aquela geração morreu no deserto, por varias
situações, murmurações e as rebeliões, que foram um caminho exatamente oposto ao
caminho da mudança. A simbologia com o que Cristo faz na vida de uma pessoa é
valida. Uma situação é ser arrancado do Egito, você sair do mundo, você de certa
forma ser tirado por Cristo da escravidão do mundo, outro ponto é Deus lidar com a
mentalidade de escravo. É no deserto que acontece este processo de arrancar a
mentalidade de escravo para que você possa entrar na terra da promessa.
O Jordão é o símbolo do arrependimento, quando pensamos no Jordão,
automaticamente fazemos a analogia com João Batista que usava o rio como tanque
batismal para seus cultos e a sua mensagem era clara e direta: Arrependimento! É
muito importante entender a essência do conceito do arrependimento, esse alicerce ou
esse fundamento precisa ser intensificado em discernimento e compreensão, pois é o
mecanismo que vai permitir desfrutar dessa vida plena em Cristo, dessa libertação da
alma.
OS CONCEITOS DO ARREPENDIMENTO.
Em resumo mais prático Arrependimento é a atitude de mudança irrevogável! É
uma decisão tão intensa de mudança que não é mais sequer cogitado voltar a fazer o
que se fazia. Está decidido! Não farei mais o que antes eu fazia! Esse capitulo 3 está

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rico em princípios que nos ensinam como se dá esse processo. A base da santificação
é à vontade, se não quisermos, Deus não vai fazer. A nossa vontade é soberana! Quem
ama respeita. Deus respeita nossa vontade. Quem vai para o inferno vai com as
próprias pernas, não foi Deus que lançou.
Então como se da o processo do Arrependimento? A Bíblia ensina que a
bondade de Deus nos conduz ao arrependimento. Uma observação muito importante
no capítulo 3 é a Arca da Aliança.
“e ordenaram ao povo, dizendo: Quando virdes a arca da Aliança do Senhor,
vosso Deus, e que os levitas sacerdotes a levam, partireis vós também do vosso
lugar e a seguireis. Contudo, que haja a distância de cerca de dois mil côvados
entre vós e ela.
Não vos chegueis a ela, para que conheçais o caminho pelo que haveis de ir, visto
que, por tal caminho, nunca passaste antes.” Josué 3.3-4. ARA

A arca, construída no deserto, e todo o tabernáculo, estavam agora sob a


responsabilidade de Josué, e esse artefato maravilhoso, apontava para a Trindade
Divida em sua configuração. Iremos falar mais sobre a Arca no capítulo 4.
Curiosamente esse espaço que é requerido tem fundamento bíblico. O
Arrependimento precisa ser fundamentado de forma convincente, ou seja, precisa ter
origem internamente. Tudo que é de fora para dentro se caracteriza por traumas,
abusos. O que é de dentro para fora se caracteriza como normal, natural. Esse
processo se dá na junção da vontade humana com a ação divina. Esse papel é do
Espírito Santo.
Todo processo de Arrependimento tem de ter essas duas ações, o querer
humano com o poder divino. O Espirito Santo irá nos conduzir em entendimentos tão
intensos que se faz necessário um espaço de tempo para que isso se fundamentalize.
Jesus descreveu esse processo didaticamente:
“Quando o Axiliador vier, ele convencerá as pessoas do mundo do que elas têm
uma idéia errada a respeito do pecado e do que é direito e justo e também o
julgamento deDeus”. João 16.8 - NTLH

O PROCESSO DE ARREPENDIMENTO SE DÁ COM A JUNÇÃO DA VONTADE


HUMANA COM A AÇÃO DIVINA.

A arca tem que ir à frente, deixar a presença ir à frente, deixar o compromisso,


a aliança com Deus nortearem-nos, deixar o Espírito Santo convencer-nos do pecado,
da justiça, do juízo. O nome desse processo é Santificação.
“Disse Josué ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilha no
meio de vós”. Josué 3.5 - ARA
Contudo, podemos afirmar que a grande maioria das pessoas não têm
experimentado uma libertação como deveriam experimentar. Se observa que no
fundo, no fundo, elas não se arrependeram, elas passaram pela libertação, ou seja, pelo
ritual da libertação, elas confessaram, elas abriram o problema, se exporam, mas
nunca chegaram à profundidade, nunca tocaram o leito do Jordão. Vamos aprofundar o

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conceito do Arrependimento e estudar quais os pontos que excercem os fundamentos


desse poderoso princípio.
O Arrependimento não é convicção de pecado. A convicção de pecado faz parte
do processo de arrependimento, mas não é arrependimento. Arrependimento também
não é confissão de pecado. A confissão é apenas outro passo extremamente
importante na direção do arrependimento. Não se iluda com esses dois primeiros
passos. Arrependimento se cosuma na decisão de mudar.Arrependimento não é
convicção de pecado.
“O que encobre as suas transgressões nuca prosperará, mas o que as confessa e
deixa, alcançará misericórdia”. Provérbios 28.13 - ARA.
Metanóia, essa é a palavra grega para mudança de mentalidade, motivação, propósito,
indicando que a pessoa decidiu andar em uma direção oposta á que ela se encontrava. Esse
aspecto demanda um posicionamento crucial, um processo, uma decisão interior e irreversível
de se alinhar com a vontade de Deus em relação aos pecados e erros da humanidade. O
arrependimento é o poder para a mudança. Essa não foi uma palavra de ameaça, mas de graça e
transformação.

A travessia do Jordão - O batismo do Arrependimento.


O Jordão separa o deserto da terra de Canaã, ou seja, separa uma vida mediocre na
sequidão do deserto de uma vida abundante de conquistas em Canaã. De qual lado você quer
ficar? Este é o poder do arrependimento. É quando você deixa de viver do maná, do leitinho
espiritual e passa a viver das novidades da terra, aprendendo a semear e colher no propósito de
Deus. Vejamos algumas coisas importantes sobre o arrependimento.

 Ter o referencial da Aliança.


A salvação se fundamenta em preservar a nossa aliança com Deus. Para isso é
necessário um estilo de vida de arrependimento e concerto. O arrependimento é o ingrediente
da Ceia que nos leva a renovar a nossa aliança com Deus em Cristo preservando a nossa
comunhão com Ele. O referencial da vida espiritual é a aliança.

 Sensibilidade ao Espírito Santo.


É necessário dar espaço para o Espírito Santo nos convencer. Os dois mil côvados de
distância é o espaço que o Espírito de Deus necessita nos nossos corações para que saibamos
escolher a direção certa. Resistimos ao Espírito quando aproximamos demais da arca através
do orgulho religioso ou nos afastamos demais através do coração endurecido. Precisamos dar
ao Espírito a distância certa para que ele nos convença do pecado, da justiça e do juizo. Isso
amadurece a decisão irrevogável de mudar, implícita no genuino arrependimento.

 Planejar a decisão de mudar.


Arrependimento exige uma preparação psicológica. O pecado é sedutor, cativante e
viciante. Não é fácil deixar um vício e quebrar a gravidade imposta pela prática ou compulsão
do pecado. É necessário tomar fôlego psicologicamente falando, para amadurecer a decisão
que o Espírito Santo está nos conduzindo a tomar. Fazer contas para não voltar atrás. A nossa
vontade inclinada para a vontade de Deus é a base da santificação que Deus pode

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sobrenaturalmente operar nas nossas vidas.

 Esperança de uma vitória plena.


Deus está comprometido em honrar a nossa decisão de mudar. A intervenção
sobrenatural de Deus que acontece quando nos arrependemos é a garantia que o pecado não
terá mais domínio sobre nós.

 O passo de fé e obediência e o milagre da mudança.


“Porque há de acontecer que, assim que as plantas dos pés dos sacerdotes, que levam a arca
do SENHOR, o Senhor de toda a terra, repousem nas águas do Jordão, se separarão as águas
do Jordão, e as águas, que vêm de cima, pararão amontoadas”. Josué 3.13 – ARA

Esse é o aspecto divino do arrependimento. Quando inspirados pelo nosso chamado


sacerdotal e pela obediência à nossa aliança com Deus decidimos enfrentar o pecado que nos
separa de uma vida de conquistas, vamos experimentar o sobrenatural de Deus. Existem alguns
princípios no Arrependimento que é importante destacar. São eles:

A Humilhação
É o processo de renunciar a reputação com o objetivo de tratar responsavelmente dos
pecados, feridas, injustiças e defraudações que cometemos ou sofremos. Aqui é o ponto
mais penetrante do conflito quando o orgulho tenta impor-se das maneiras mais variadas
possíveis,desde um pretexto sutil e plausível de esquivar-se até uma rebelião agressiva.
Uma infinidade de argumentos e sofismas inundam a nossa mente criando justificativas
quase que convincentes para nos desviar do caminho estreito da humilhação. A voz da justiça
própria, da amargura, da vergonha, estardalhaçam de todas as formas tentando fazer prevalecer
a obstinação doentia do nosso coração. Porém, esse conflito entre a humilhação e a reputação é
decisivo. A humilhação tem que falar mais alto do que a reputação.

“Porque assim diz o Alto e o Excelso, que habita na eternidade e cujo nome é santo: Num
alto e santo lugar habito, e também com o contrito e humilde de espírito, para vivificar o
espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos”. Isaías 57:15 - ARA

A habitação de Deus e a visitação de Deus são experiências bem distintas. Isaias


menciona dois lugares onde a presença de Deus habita: ou no “alto e sublime trono” ou no
“contrito e humilde de coração”. Não existe um meio termo, ou Deus reside nas alturas da sua
majestade ou ele está intensamente nas profundezas de um coração quebrantado e que se
humilha.

“Perto está o Senhor dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito”.
Salmos 34:18 – ARA

A humilhação é o carro-chefe da cura de uma terra, a maior pedra no caminho da


libertação é o orgulho, a idolatria pela honra, o amor à reputação. Sem transpor essa resitência
inicial da almanos colocamos no caminho oposto à nossa libertação.

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Confissão.
É o processo de expor a Deus, expondo também a outra(s) pessoa(s) que se faz(em)
necessária(s) pecados, culpas e vergonhas, de forma pessoal ou intercessória. Isso produz um
impacto instantâneo. É neste momento que a luz dissipa as trevas, que a verdade desfaz a
mentira, que a chave do quebrantamento abre as prisões da alma, que os anjos golpeiam os
demônios e que a cruz triunfa sobre as maldições comunicando os milagres de Deus e
purificando toda a atmosfera espiritual.

“Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A
oraçãofeita por um justo pode muito em seus efeitos”. Tiago 5.16 - ARA.

Confessar é expor espiritualmente o pecado à luz de Deus. É importante entender


que opróprio Deus, ao julgar Lúcifer e os anjos que o seguiram na sua rebelião, oficialmente
os designoua habitarem nas trevas, na escuridão. Jesus se refere a Satanás como sendo o
Príncipe das Trevas. Portanto, a jurisdição dada por Deus ao diabo não é delimitada ao fato
da pessoa ser ou não um cristão, ou ter ou não uma religião, a acreditar ou não em Deus,
pertencerem ou não a uma igreja.
O topos, o ambiente governado por Satanás se restringe às trevas. Onde existe áreas de
trevas, obscuridade, mentira, cegueira, ignorância na vida de qualquer pessoa, este é o seu
habitat, a sua esfera de influência, opressão, obsessão e até mesmo possessão. Esse é o seu
legado, construiro seu mundo de trevas nas trevas da alma humana e infernizá-la. Portanto, fica
fácil concluir que muitas entidades demoníacas se alimentam do nosso silêncio, da culpa
calada, do pecado secreto, da vergonha implícita na passividade moral, das mordaças
emocionais, da timidez espiritual.
O domínio exercido por uma fortaleza demoníaca é diretamente proporcional à
resistência espiritual para confessar determinada culpa ou vergonha. Quer gostemos ou não,
tudo o que está nas trevas está sujeito a uma intervenção direta de Satanás. Porém, quando a
confissão é mais escandalosa que o pecado, quando decidimos ser ousados espiritualmente em
crucificar a nossa reputação, julgando-nos a nós mesmos, então não seremos condenados com
o mundo. A Bíblia garante que vamos experimentar a fidelidade e a justiça de Deus reveladas
no sacrifício perfeito de Jesus.

Perdão.
Sem perdoar não podemos ser perdoados. Perdoar é o processo de enfrentar
responsavelmente nossas feridas e ressentimentos. O perdão não é um sentimento, é um
mandamento. Ele não brota do nada em nossas vidas, antes é o resultado de um perseverante
processo de escolher o caminho da cruz. É só da cruz que podemos dizer as mesmas palavras
que Jesus disse aos seus algozes: “Pai, perdoa-os porque não sabem o que fazem.” Vejamos
alguns princípios importantes acerca do perdão:

1. Perdão não é um sentimento, é uma escolha.


Você jamais vai “sentir de perdoar” uma pessoa que te abusou, humilhou, enganou,
traiu, etc. Você vai ”sentir” é de “esganá-la”! A tendência imediata é buscar alguma forma de
vingança. Para perdoar, é necessário morrer para os próprios sentimentos e res- sentimentos.
Precisamos negar a nós mesmos.

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2. Perdão não é uma sugestão, é um mandamento.


Jesus estabeleceu o perdão como uma lei inegociável. Quando Pedro o questiona sobre
até quanto perdoar, Jesus deixa claro que o perdão precisa ser um modo de viver, ou seja,
devemos perdoar não só até sete vezes, mas setenta vezes sete, por dia. Essa é a matemática
espiritual do Reino de Deus. Perdão precisa se tornar um estilo de vida.

3. Perdão é unilateral.
O perdão não se baseia no merecimento do ofensor, independe da sua atitude passada
ou atual. Não importa se ela se arrependeu ou não, se ela reconheceu o seu erro ou não, se ela
nos pediu perdão ou não. Precisamos perdoar, porque, só assim, podemos garantir nossa
própria saúde emocional e proteção espiritual. Caso contrário, a raiz de amargura brota
trazendo sérias perturbações.
O perdão evidencia o princípio ativo da graça e da misericórdia de Deus. Graça é você
oferecer ou receber o bem que não se merece. Misericórdia é não oferecer ou receber o mal
que se merece. O perdão anda na contramão do merecimento. É um novo conceito de justiça,
instituído no sacrifício de Jesus.

PERDÃO PRECISA SE TORNAR UM ESTILO DE VIDA

4. Perdoar não significa esquecer.


Perdão não é esquecer, mas é você não usar mais isso como argumento contra a pessoa,
mesmo se lembrando do que ocorreu. Precisamos entender o processo da cicatrização da
ferida. Ou seja, uma pessoa curada não é uma pessoa que se esqueceu do que sofreu, mas é
aquela que pode se lembrar confortavelmente.

5. Perdoar alguém não significa fingir que não está ferido.


Se este é o caso, para não boicotarmos o relacionamento, precisamos ser honestos
conosco mesmos e com Deus, reconhecendo que a ferida existe. Se não ignorarmos a ajuda
que Deus pode nos dar, vamos impedir que essa ferida se desenvolva e venha a produzir a
amargura.

6. Perdoar não nos obriga a estabelecer uma amizade.


Essa é uma questão que deixa muitas pessoas em conflito. Perdoar significa
obrigatoriamente que tenho que ser amigo daquela pessoa? Perdoar é incondicional, amizade e
intimidade se fundamentam na credibilidade. Existem requisitos que vão determinar se
podemos ou não nos expor a uma amizade legítima.
Não podemos escolher a quem perdoar e a quem não perdoar, mas podemos e devemos
escolher, quem será e quem não será um amigo. Porém, o fato de não escolhermos alguém
como amigo, não significa rejeitarmos uma convivência com essa pessoa ou tê-la como
inimiga. É uma linha fina.

Fases do Perdão.
É fundamental entendermos o processo do perdão. Essa compreensão pode ser algo
decisivo na batalha interior que uma pessoa ferida tem que enfrentar. Todo processo de perdoar
tem de passar por algumas fases. São elas:

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 Indiferença.
A indiferença pode ser a principal característica de uma pessoa ferida. Na prática, o
extremo oposto do amor não é o ódio, é a indiferença. A rejeição prolongada pode produzir um
sofrimento tão agudo que mata os sentimentos e aniquila qualquer tipo de consideração com o
agressor. Depois de lutar muito com a rejeição, a tendência é se tornar indiferente. Ou seja,
como não podemos matar literalmente a pessoa, escolhemos matá-la dentro de nós, no nosso
coração.

 Raiva.
Ao perceber que não temos outra alternativa senão perdoar, a tendência é a indiferença
se transformar em raiva. Isso é sinal que a ferida está sendo espremida. A raiva, por incrível
que pareça, é menos pior que a indiferença. A pessoa já está reagindo e saindo do coma
emocional.

 Conflito.
Mediante a convicção do Espírito Santo, a raiva vai perdendo a força e a pessoa já
conseguelidar com seus sentimentos. A pessoa percebe que pode enfrentar aquilo tudo, mas, ao
mesmo tempo, parece não querer. Um sentimento forte de que o ofensor não merece ser
perdoado vem à tona. Porém, não é mais uma luta desigual. A pessoa, além de saber que
precisa perdoar, começa a perceber que pode perdoar. Racionalmente, está apta a considerar
que essa é a melhor opção a fazer.

QUEM NÃO PERDOA, ADOCE.


QUANDO EU ME CALO O CORPO FALA.
QUANDO EU FALO O CORPO SARA.

 Frustração.
Nesse estágio, a pessoa está totalmente convencida de que tem de perdoar e de que
pode perdoar, apesar de não gostar da idéia. Vem um certo sentimento de tristeza e frustração.
Porém, ao mesmo tempo em que se sente impotente diante de tudo que sofreu, é fortalecida
por uma convicção de que está fazendo a coisa certa.

 Aceitação.
A pessoa se conforma com idéia colocando sua obediência acima dos seus sentimentos.
A vida emocional volta ao equilíbrio submetida ao governo do espírito.

 Paz.
Após sustentar com firmeza a postura de perdoar, começa a desfrutar da paz que há
tanto tempo perdera. Esse é o indubitábel sinal da vitória sobre a amargura.

 Memória cicatrizada.
Conseqüentemente, sente-se totalmente consolada pelo Espírito de Deus.
Confortavelmente, pode se lembrar das injustiças sofridas. Por mais que uma cicatriz assinala
uma lembrança, a cicatriz não dói, não incomoda, na verdade revela o triunfo da cura. Paulo
disse: “ trago no meu corpo as cicatrizes (não feridas) de Cristo”.

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 Bom humor.
O sintoma de uma memória curada é o bom humor em relação ao que se experimentou.
O bom humor é, simplesmente, a menor distância entre duas pessoas. Todo relacionamento
envolve riscos. Estamos sempre vulneráveis a grandes decepções, rejeições, traições, etc.
Qualquer pessoa pode ser ferida. O próprio Jesus foi ferido: “Veio para os que eram seus, e os
seus não o receberam” (João 1.11). Jesus foi duramente rejeitado por aqueles que
intencionalmente amava. A grande questão é como reagimos. Como você reage é o que faz
toda diferença na sua vida e no mundo.
Precisamos aprender a lidar com essas sobrecargas dos relacionamentos, situações
injustas que já sofremos, estamos sofrendo e ainda sofreremos. Não importa o que fizeram
conosco. Importa o que nós estamos fazendo com aquilo que fizeram conosco. Isso vai
determinar o nosso caráter e a nossa saúde emocional. Ninguém pode nos ferir sem o nosso
consentimento. Esse é o grande paradigma do perdão. Para perdoar, precisamos negar a nós
mesmos e abraçar o estilo de vida demonstrado pela cruz de Cristo.

ESTUDO ADICIONAL.

OS 7 INIMIGOS DA ALMA.
Esses princípios do Arrependimento, nos da a dinâmica de como precisamos
tomar decisões que irão dar novos sentidos a nossa vida. Uma mudança de atitude
presente, pode mudar gerações inteiras e remodelar todo o nosso destino. No verso 10
lemos a dimensão de como um posicionamento de arrependimento abrange a
totalidade da alma. São 7 áreas da vida que Deus expõe que precisam serem
conquistadas pelos princípios do reino. Lemos:

“Disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós e
que detodos lançará de diante de vós os cananeus, os heteus, os heveus, os
ferezeus, os girgaseus, os amorreus e os jebuseus”. Josué 3.10 – ARA.

Vamos conhecer quem eram esses povos e porque Deus os destacou.


Cananeus (Comerciante, Negociador) – Os cananeus adoravam uma entidade
chamada Baal Hadad. Essa entidade, ou deus, era segunda a crença canaanita,
responsável pela produtividade das colheitas, dos comércios e dominava as estações.
Eles tinham por certo que toda a prosperidade era porque esse deus, assim o fazia para
aqueles que o adoravam.
Os cananeus representam a área da vida que chamamos de ganância, querer
sempre mais. A bíblia chama isso de concupsciência dos olhos. Pessoas que desejam
sempre ter e se fornecessário negociar valores para se ter, não irão exitar. Uma área da
alma, que deve-se dispensar tempo para combater, pois é a porta de entrada para
diversos fatores que levam a desordens e prostiuições de princípios. Não é atoa que
ele é o primeiro da lista!
Heteus (Divisão, Contenda) - Os Hititas, como eram conhecidos, tinham uma
cultura politeísta. Adoravam diversos deuses, principalmente aquele que desse mais
resultados econômicos. No entanto eles tinham 3 deuses principais e entre esses 3, o
mais adorado e venerado, era a deusa Aserdus, deusa da fertilidade.
O culto a essa deusa era regado a muita festa, prostituição e em alguns casos até

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sacrifício de seres humanos. Os hititias representam a sexualidade desordenada, até


porque foi com a mulher de Hurias, o heteu, que Davi cometeu adultério e que
Salomão se casou com mulheres hititas, levando ele a corromper o coração. A Bíblia
chama isso de concupsciência da carne.
Heveus (Campones, Isolado) – Os Hivitas, viviam em pequenos clãs e adoravam
os deuses canaanitas e um em particular, Baal. Foi com os Heveus que os filhos de
Jacó, Simeão e Levi, mataram todos os homens, devido o filho do rei ter violentado
Diná. Como eram um povo que vivia sempre em clãs, eles resistiam toda e qualquer
mudança sugerida ouo apresentada.
Os Hivitas representam a área das crenças e tradicionalismo, onde a bíblia chama
isso de religiosidade, tradição, fútil legado dos pais, que em alguns casos, para se
manter uma tradição, abusam e violentam para manter estabelecido um pensamento
que se julgam certo.
Ferezeus (Aberto, Amplo) – Esse povo habitava nas encostas das montanhas.
Extremamentes guerreiros, os ferezeus tinham como hábito se adaptar facilmente aos
outros povos, adotando os estilos de vidas desses povos. Não tinham um deus
específico. Faziam acordos entre casamentos mistos, e abriam concessões de várias
naturezas para não precisarem se comprometer com propósitos específicos.
Não se sujeitavam a nenhum tipo de controle e no tempo de Josué foram quase
exterminados, mas foi no reinado de Salomão que foram conquistados e escravizados.
Como seu nome propõe, esse povo representa a área da vida onde não se tem limites,
não se estabelece valores e princípios, o que a bíblia chama de rebelião, soberba,
orgulho. E quem não tem um propósito cria o tripé da tragédia: orgulho,
perfeccionismo e religiosidade. Vivem nos extremos, e quem vive nos extremos acaba
escravizado.
Girgaseus (Sujo, Barrento) – Não se tem muita informação sobre esse povo.
Sabe-se que eles eram descendentes de Cam e moravam na área central de Canaã.
Extremamente idolátras de suas qualidades de resistência e tinham diversos deuses, um
para cada situação que se apresentava. Alguns estudiosos afirmam que as cidades que
os girgaseus moravam eram em regiões baixas, que no tempo das chuvas acumulavam
lixos das enxurradas e demoravam para secar.
Possivelmente a cidade de Lo-Debar da narração de Mefibosete seja da região
dos girgaseus. Esse povo, o 5 citado por Deus representa as áreas das emoções, onde
são acumulados os lixos emocionais, onde as feridas não são tratadas, traumas
sistemáticos, e a bíblia chama essa área de falta de Perdão! Eliminar as sujeiras da
alma é a forma de permitir que Deus molde (barro) o nosso caráter a fim de nos dar
um propósito e uma identidade. Girgaseus representa as emoções!
Amorreus (Alto, Resistente) – Moradores das montanhas de Canaã, os amorreus
tinham como vantagem de guerra serem um povo que conhecia toda a região
montanhosa da antiga Palestina. Esses supostamente eram os gigantes da terra que os
espias enviados por Moisés viram. Homens de 2,50 a 3m de altura.
A visão deles sobre uma batalha era privilegiada e raramente perdiam uma
guerra devido as estratégias e benefícios que viver no alto das montanhas lhe davam.
Idolatravam diversos deuses, entre eles Baal e Asera e suas cidades tinham os baalins,
ou postes ídolos. Os amorreus representam a área da alma correspondente a

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independência, soberba e individualidade. A bíblia chama isso de Soberba da Vida,


ou seja, pessoas que são extremamentes independentes que se recusam a se
relacionar, pessoas que exercem sentimentos de superioridade, fazem acepção de
pessoas e menosprezam aqueles que são menos favorecidos. Estão sempre em guerra
com si próprios e com as pessoas. Essa é a uma muralha enorme para se chegar ao
coração e a pessoa ser convencido que necessita de paz e salvação. A última
resistência para se alcançar a transformação espiritual, o último inimigo: os Jebuseus!
Jebuseus (Pisado, Debulhado) - Os jebuseus eram os moradores da cidade
então chamada Jerusalém, cidade de paz. A bíblia desde os tempos de Abraão já
citava esses moradores e profeticamente o local já era muito visado. Temos o monte
Moriá, onde Abraão foi provado com o Isaque, depois vemos o episódio de Davi e a
eira de Ornã, e por fim Salomão onde construiu o Templo. Davi escolheu Jerusalém
para ser o centro do seu governo e com isso estabeleceu o que chamamos de “o centro
da adoração a Deus”. Os Jebuseus representam os inimigos da vida espitirual. A
última área da alma onde deve-se ser conquistada. Lugar onde se é esmagado o velho
homem, onde o pecado mora e afasta as verdades absolutas e se estabelece a paz. A
cidade de Paz. A Jerusalém do Senhor.
Lembrem-se, em um processo de conquista não se pode cogitar qualquer tipo de
negociação que comprometa o que está sendo proposto. Deus deixou bem claro que
esses povos deveriam ser eliminados, pois são elementos que acabam dificultando
uma plenitude de alma e viver em paz. Quando se toma a decisão de mudar, os
milagres começam a acontecer. Vemos isso quando Deus represa o Jordão no
momento que os sacerdotes colocam os pés na água. Toda mudança se faz necessário
dar o primeiro passo. Uma ação inteligente e de fé. Queremos destacar alguns detalhes
que o texto de Josué 3.15-17, traz e como um posicionamento aliado ao
arrependimento, pode mudar toda umatrajetória de vida de uma pessoa.

CRER TAMBÉM É PENSAR!


“e, quando os que levavam a arca chegaram até o Jordão, e os seus pés se
molharam na borda das águas (porque o Jordão transbordava sobre as suas
ribanceiras, todos osdias da sega), pararam-se as águas que vinham de cima;
levantaram-se num montão mui longe da cidade de Adã (lugar de delícias), que fica
ao lado de Sartã(lugar barrento): e as que desciam ao mar de Arabá(lugar
deserto), que é o mar Salgado, foram de todo cortadas; então, passou o povo de
fronte a Jericó”. Josué 3.15-17 ARA.
*destaque do autor.

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As cidades em destaque têm significados que apontam para princípios que


valem a pena destacar no processo de conquista e do nosso estudo sobre o
Arrrependimento e a decisação de mudar, o Posicionamento. Provérbios diz
“...o preguiçoso nunca terá dinheiro, mas quem tem iniciativa acaba ficando rico”.
Provérbios 11.16 – NTLH
A iniciativa, é um gatilho que destrava uma série de fatores na vida de uma
pessoa. Em um processo de conquista, que é o eixo do CEM 1 e do livro de Josué,
vemos no relato que assim que os sacerdotes tocaram a beira da água, deram o
primeiro passo, houve um gatilho que ligou os sistemas no reino de Deus que fez toda
a geografia da região mudar. Lendo isso, entendo o porque o discurso de Raabe se
estabelecia, e Jericó ficou cerrada por dentro e por fora (Josué 6.1). O posicionamento
e a iniciativa andam juntas e são alicerces para grandes mudanças, algumas até
mesmo milagrosas.
Os destaques que colocamos no texto acima demonstra a riqueza de benção que
se estabelecem em um arrependimento e posicionamento. Existem muitas delícias que
estão acumuladas para cada pessoa, esses tesouros veem de cima (Josué 3.13c) e
mantém uma divisão entre uma vida rica de benção – Adã - e uma vida seca – Arabá.
E existem pessoas que vivem no meio, sem se decidir, e acabam vivendo em lugares
sujos, barrentos exercendo uma idolatria de suas mazelas, pois Sartã era uma cidade
onde se fabricava imagens. Se faz necessário um posicionamento firme.
“Porém os sacerdotes que levavam a arca da Aliança do Senhor pararam firmes
no meio do Jordão, e todo o Israel passou a pé enxuto, atravessando o Jordão”.
Josué 3.17 ARA.
Em resumo, arrependimento não é só uma experiência que tivemos teve quando
aceitamos Jesus, arrependimento é um estilo de vida de lidar com estas fortalezas que
estão implementadas na alma. A orientação estava sendo seguida. O espaço para o
Espírito Santo, a Arca, estava sendo dado e quando os pés dos sacerdotes tocaram o
Jordão, as águas pararam e o povo começou a passar, os sacerdotes com a arca
ficaram no meio do Jordão, posicionados, estabelecendo o princípio da mudança no
arrependimento. A visão irá mudar, as experiências irão mudar. Será outra realidade
estar do outro lado. O deserto fica para trás e agora se está realmente diante das
possibilidades das grandes conquistas da alma. A Canaã de Deus.

“Não podemos baser a nossa vida numa aparência sem consistência.


Impressões superficiais duram muito pouco. Não se pode evitar a destruição
daquilo que é aparente”. – Pr. Coty – Livro Obreiro Aprovado.

“Não existe falta de tempo e sim existe falta de interesse”. – Anônimo.

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LEMBREM-SE!

Nesse capítulo estudamos:

 Arrependimento é o processo de mudança de uma vida de deserto;

 O conceito de mundar exige coragem e um posicionamento firme sobre o


pecado. Se arrepender não é se convencer do pecado;

 O Jordão é o que separa uma vida de deserto para uma vida abundanente.
Se santificar exige entender o coração de Deus;

 O Jordão representa o batismo para o arrependimento e deixar uma vida


de crenças, religiosidade e mentalidade de escravo;

 Perdão é princípio que se estabelece quando decido mudar de vida;

 As fases do Perdão e os princípios do Perdão ensinam como se dá todo


esse processo de liberdade em Cristo;

 Eliminar os 7 Inimigos da Alma faz parte de uma vida de conquista. Não


se pode menosprezar a ação de cada um deles e esse é o ponto que pode
diferenciação do processo de Aconselhamento;

 Iniciativa anda de mão dadas com Pocisionamento e o Arrependimento;

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CEM 1 JOSUÉ - CAPÍTULO 04 – A LEI DOS 2 ALTARES.

Sejam bem-vindos aos bastidores e detalhes da Travessia do Jordão do capítulo


3. Esse capítulo é riquíssimo em princípios e iremos detalhar alguns deles. O capítulo
4 é um detalhamento do capítulo 3. Aqui iremos estudar um dos mais poderosos
valores de verdade e vida que a Bíblia traz: o Altar. Uma palavra chave no contexto da
experiência do arrependimento é a palavra “altar”. O princípio do altar tem haver com
essas situações que se tornam referências, essas experiências inesquecíveis, aquilo que
marcou não só a vida de uma pessoa, mas também é um testemunho que vai impactar
até mesmo as gerações futuras.
Quando pensamos, então, nesse princípio do altar, que é a base do sacerdócio,
podemos observar que a vida sacerdotal gira em torno do altar, e o altar é o lugar do
sacrifício. Sacrificar é diferente de anular, não estamos falando que você tem que se
anular, mas você tem que abrir mão para Deus, você tem que perder para Deus e isso é
a essência da experiência do arrependimento. A sua vontade precisa ser sacrificada
para vicer a vontade dos céus.
TEMOS QUE APRENDER A ABRIR MÃO DO NOSSO DIREITO DE
EXCERCER DIREITOS. PERDER PARA DEUS AINDA É UM BOM
NEGÓCIO!!
Entender a dinâmica do Reino de Deus ajuda e muito na compreensão de suas
leis, estatutos, verdades e princípios. Deus estabeleceu leis para todas as áreas da vida
do homem, e jamais irá abrir concessões sobre esse conceito. Josué agora estava do
outro lado do Jordão e centenas de metros da toda poderosa Jericó. No entanto, Josué
precisava seguir algumas orientações que estariam estabelecendo direções sólidas para
se viver na terra de Canaã. No capítulo 4, vamos estudar essas direções e suas
aplicações. São eles a Lei do Altar, a Arca da Aliança e a Lei da Herança.

TORRE OU ALTAR - A LEI DO ALTAR.


O homem sempre desejou viver o sobrenatural. Em geral o homem quer até
mesmo ir para o céu da maneira que ele entende que é normal. Fazer do jeito dele.
Lemos já em Gênesis:
“Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade uma torre cujo tope chegue
até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por
toda aterra”. Gênesis 11*4 – ARA.
Os conceitos de uma vida de Torre estão extremamente explícitos no ponto de
vista humano e de querer ser o destaque. Chama-se isso de Hedonismo, o prazer pelo

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prazer egoísta. Um valor extremamente contrário ao que a bíblia relata. O que vemos
em nossa realidade é uma luta interna do ser humano em querer sempre ter o poder
e ser o centro o universo. Basta termos uma visão mais detalhada de como se
constrói uma Torre.
Uma Torre é construída de forma uniforme e todos os tijolos devem ser igual.
Torre se estabelece no conceito que todos servem de base e somente um se destaca.
Não existe uma diversidade. Todo o processo se dá de forma repetida e tabulada. Isso
aponta para o conceito de que pode ter uma intenção correta mas o princípio, o
fundamento é corrompido. A única aplicação que temos biblicamente para Torres, está
associado ao processo de vigilância e prevenção - Ezequiel 33 e Neemias 3. O
comentário da Bíblia de Estudo Vida da um panorama de o porque Deus interviu no
processo.
“Quando as culturas se unem, o poder disso resultante pode ser perigoso. A
históriademonstra resultados trágicos de quando pessoas detêm o poder e o usam
de modo errôneo. Deus dispersou o povo para enfraquecer esse potencial de
comportamento destrutivo”. Biblia de Estudo Vida – pag. 16 – Ed. Vida – ARA –
comentário sobre Gênesis 11.6.
TORRES ESTABELECEM O ORGULHO HUMANO EM AVERSÃO A
DOAÇÃO DIVINA.
O processo altar é um antagonismo que de longe estabelece o caráter de Deus e
os princípios do reino. Vamos avaliar esses pontos que em nosso estudo iremos
chamar de a Lei dos 2 Altares.
O Altar Externo x Altar Interno.
“Tendo, pois, todo o povo passado o Jordão, falou o Senhor a Josué, dizendo: Tomai
do povo doze homens, um de cada tribo, e ordenai-lhes, dizendo: Daqui do meio do
Jordão, do lugar onde, parados, pousaram os sacerdotes os pés, tomai doze pedras; e
levai-as convosco e depositai-as no alojamento em que haveis de passar a noite”.
Josué 4.1-3 – ARA.
Os números na Bíblia falam muito. Aqui no texto temos o conceito do número
12, que já está explicito o porque. O número das tribos de Israel e é interpretado com o
número dos princípios do reino. O altar remete ao processo de um relacionamento
onde exige humildade. O primeiro altar que lemos no texto está relacionado com o
externo. Mas o externo é o resultado de uma experiência interna. O altar foi
construído de pedras. Essas pedras representam princípios do reino de Deus e também
aponta para um coração humilde e uma vontade entregue ao senhorio de Cristo. A
beleza do altar de pedras não está somente no conceito espiritual e sim na diversidade
da individualidade de cada pedra. Raramente você ira ver um muro de pedras rebocado
ou alisado.
Cada pedra foi colocada por uma pessoa escolhida de cada tribo. Um altar se
constrói com unidade, com espírito de unidade, não tem como você estabelecer um
altar sem um perímetro sacerdotal de unidade. Um altar também é um lugar da
revelação de Deus.

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UNIDADE GERA HUMILDADE QUE DESENVOLVE


RESPONSABILIDADE,ESTABELECENDO AUTORIDADE VIVENDO A
MATURIDADE.
No Jordão aos pés dos sacerdotes que carregavam a arca, representava a
presença de Deus em ação na vida de uma pessoa. É o lugar da revelação da
presença de Deus, a área que o Espírito Santo penetra em onde somente Ele pode
entrar e agir. Esse Altar Interno é a experiência que somente Deus pode proporcionar,
uma experiência única. Essa experiência é o resultado da iniciativa de posicionamento
aplicando o arrependimento, onde saem essas pedras, esse testemunho. Isso cria um
testemunho externo ou um Altar Externo.
Um testemunho público é gerado por uma experiência pessoal. São estas
experiências secretas com Deus que ninguém sabe, nem as pessoas fazem idéia!
Portanto, não é o testemunho que os outros dão de nós, e sim é o testemunho que
Deus da a nosso respeito. São essas experiências profundas, únicas, decisões que
costumamos falar que dentro de cada um são tomadas e que Deus sabe, e com isso,
as águas do Jordão param. É o Altar Interno.

“Josué também pôs doze pedras no meio do Jordão, no lugar onde os


sacerdotes que carregavam a arca haviam parado. Essas pedras
ainda estão lá”. Josué 4.9 – NTLH.

O Altar Interno é único. Se experimenta com isso duas realidades: O


testemunho que Deus dá acerca de nós e o testemunho que nós damos acerca de Deus,
do milagre que Ele fez, essa é a Lei dos 2 Altares. Em várias ocasiões na Bíblia,
percebemos a necessidade de levantarmos dois tipos de altares: um escondido, ou
íntimo, e outro público, ou testemunhal; um para Deus e outro para as pessoas. Existe,
porém, uma importante seqüência a ser obedecida. O altar íntimo sempre precede o
altar do testemunho. Esta é a lei dos dois altares. Ou seja, antes de sermos
apresentados aos homens, precisamos nos apresentar diante de Deus.
A afirmação dos homens não vale muita coisa quando não temos a aprovação
divina. A vida íntima com Deus sempre precede a vida pública com os homens.
Sempre que invertemos esta seqüência, transgredimos esta lei. Aqui, entendemos
porque tantas pessoas, da mesma forma que se levantam com uma aparência que
impressiona, subitamente "desaparecem”. Sem uma vida íntima com Deus, agregamos
uma inconsistência que, mais cedo ou mais tarde, nos faz vítimas da vida pública e da
imagem que tentamos sustentar perante as pessoas. Esta foi a terrível transgressão que
desqualificou Saul como rei. Mesmo depois de desobedecer a Deus, ele ainda
continuava mais preocupado com a sua imagem pública, do que com a sua situação
diante de Deus.
“Ao que disse Saul: Pequei; honra-me, porém, agora diante dos anciãos do meu povo,
e diante de Israel, e volta comigo para que eu adore ao Senhor teu Deus". I Samuel.
15.30 -ARA.

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Motivações e Princípio.
Sacrificando no altar íntimo, nós revelamos nossas motivações e sacrificando no altar
público, expressamos nossos valores e princípios. Por mais que nossas motivações sejam
certas, se o princípio é errado, o resultado será morte. Igualmente por mais que agirmos com o
princípio correto, se a motivação for errada e corrompida, o resultado também será morte.
Davi teve uma motivação correta ao trazer de volta a arca para Jerusalém, porém, agiu com
o princípio errado colocando-a nos lombos de bois e não nos ombros dos sacerdotes. O princípio
ensina que o sacerdote carrega o peso da responsabilidade de conduzir a presença de Deus. Este
princípio foi quebrado. No primeiro tropeço dos bois, Uzá colocou sua mão na arca para que esta
não caísse. Estava tentando ajudar. Novamente vemos alguém muito bem-intencionado, porém,
quebrando um princípio. Ele não estavavautorizado a tocar na arca. Por mais bem-intencionado que
Davi e Uzá estivessem, Uzá morreu fulminado.
De outra sorte, ou azar, Ananias e Safira ofereceram aos apóstolos uma grande oferta de uma
propriedade que venderam. Estavam praticando o princípio de dar. O princípio estava totalmente
correto, porém eles não estavam dando livremente. Eles queriam, em troca, reconhecimento público.
Queriam tanto impressionar a todos que não tiveram a sinceridade de coração de dizer que precisavam
de parte daquele dinheiro. Então, eles falaram que estavam dando tudo, quando, na verdade, retiveram
parte do preço da propriedade. Mentiram não só aos homens, mas ao Espírito Santo. Ambos morreram.

O ALTAR SECRETO DO QUARTO É A PROMOÇÃO PÚBLICA QUE


VEM DE DEUS!
“Mas tu, quando orares, entra em teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em
secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente". Mateus 6.6 – ARA.
O quarto pode ser definido como qualquer lugar onde rotineiramente
desfrutamos de uma privacidade com Deus. Dentro do quarto, somos nós mesmos.
Exercitamos total transparência e podemos derramar nosso coração com sinceridade.
No "altar do quarto" oferecemos uma parte do nosso dia, do nosso tempo e, portanto,
da nossa vida, buscando a face de Deus e examinando as Escrituras. É no quarto que
vamos ter as mais fortes e íntimas revelações e experiências. No quarto, aprendemos a
apoiar a nossa fé numa dependência total de Deus não das pessoas.
A consciência pessoal de que Deus é a nossa fonte inesgotável determina a
linha da nossa maturidade. Muitas vezes, alimentamos uma expectativa nas pessoas de
que deveria ser canalizada apenas para Deus. Isto é aceitável durante um espaço de
tempo, como recém-convertidos; porém, se perdura, podemos nos condenar a uma
vida espiritual imatura, que oscila de acordo com as circunstâncias. Sempre que
dependemos mais das pessoas do que de Deus, nos expomos a muitas decepções que
tendem a nos fragilizar ainda mais. Uma vida ministerial "pública" bem-sucedida nada
mais é do que o efeito espiritual do relacionamento pessoal e da vida secreta com
Deus.
O Jordão é o limite da mudança. É quando saimos do deserto e passa a
conquistar e desfrutar de um território onde as promessas de Deus vão se cumprir. O
Jordão é para aqueles que não só saíram do Egito, mas que também abandonaram a
mentalidade de escravos. O Jordão também comunica o sentido real do arrependimento.
Esta decisão interna de mudança estabelece uma nova direção que nos reconcilia com
a verdade e o propósito de Deus. A inconstância é substituída pela firmeza e

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determinação. Um novo posicionamento que concorda com a vontade divina é


firmemente estabelecido.
Somos conduzidos a vitórias inesperadas e surpreendentes! É aqui que o
pecado e a corrupção se ajoelham diante do poder do Espírito Santo. A partir de um
arrependimento genuíno, "não é você que vai deixar o pecado", "é o pecado que vai
deixar você"!

A ARCA DA ALIANÇA.
Um objeto que se destaca em Josué é a Arca da Aliança. Nossa intenção não é esgotar
todo o ensino na simbologia sobre a arca e sim colocar o significado, até porque o eixo do
nosso estudo em Josué é ensinar os princípios que são usados em uma conquista de uma vida
em Jesus. Mas vale a pena entender o porque esse objeto saía com Josué para as batalhas. Em
um resumo, a Arca da Aliança, representa a presença de Deus. Ela foi confeccionada no
deserto, onde Moisés recebeu todas as orientações a respeito do Tabernáculo, esse no qual,
estava sob a responsabilidade de Josué e estava desmontado, devido a campanha de guerra que
se estabeleceu.
Curiosamente ela aparece no texto 7x. A arca tem um papel muito importante no
processo pois ela apontava para atributos pessoais de Cristo. Em Êxodo 37 temos as descrições
sobre esse objeto maravilhoso confeccionado com madeira de acácia (renovo). Ela foi
revestida de ouro (princípios) por dentro e por fora (Deus e Espírito Santo), tendo 4 argolas de
ouro (aliança) em nos 4 cantos (4 cantos da terra) da arca. Junto a ela foi confeccionado 2
varas de madeira de acácia revestida de ouro e essas varas foram introduzidas nas argolas.
Essas varas representam a continuidade da pregação do Evangelho (Cristo, o verbo)
A tampa foi confeccionada com madeira de acácia, e acima dela colocaram dois
querubins onde as asas tocavam um do outro sobre a tampa ou propiciatório que representava
em forma de coroa, que apontava para a realeza de Cristo e sua santidade. Nesse transporte
durante as campanhas de guerra a Arca era transportada sobre os ombros (responsabilidade,
maturidade) dos sacerdotes (Josué 4.3), e jamais era vista de forma plena. Moisés
confeccionou 4 tecidos de cores específicas sendo: 1 véu Azul (realeza), 1 véu Púrpura (poder
e autoridade), 1 véu Carmesim (sacrifício), 1 véu de Linho (santidade) e sobre todos eles uma
capa de pele de animais (humanidade). (Êxodo 36.35)
Todo esse simbolismo demostrava que Deus apontava para uma profecia poderosa que
lemos em João 15.5. A trindade estava toda envolvida em todo o processo. Isso demonstra que
todo nosso envolvimento com os princípios do reino, o Arrependimento, o Posicionamento, e
os conceitos do Altar, todos esses princípios de desenvolve em torno da Arca, ou seja, Jesus é
o nosso referêncial. Um detalhe muito importante, é que toda mudança gera também pontos de
maturidade e responsabilidade. Em Josué lemos que antes de atravessarem o Jordão eles
estavam em Sitim e agora depois de toda uma dinâmica de posicionamento, eles se
estabelecem em Gilgal.

“Subiu, pois, do Jordão o povo no dia dez do primeiro mês; e acamparam-se em Gilgal, do
ladooriental de Jericó. As dozes pedras que tiraram do Jordão, levantou-se em coluna em
Gilgal”.
Josué 3.19-20. ARA

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O nome Gilgal significa “altar de pedras” ou “arrolado em pedras”. Esse agora passa a
ser o Q.G da campanha de Josué e curiosamente está associado ao processo da Lei do Altar.
Gilgal é esse local onde se temos uma experiência única com Deus e estabelecemos uma
aliança. Iremos estudar esse conceito de Aliança no capítulo 5. Esse processo de testemunho,
vemos que está no relacionamento que desenvolvemos com Deus através dos altares que
estabelecemos e demonstramos, e também como nossas experiências irão acumular bênçãos
para as gerações. Isso se chama a Lei da Herança.

HERANÇA NÃO É POR MERECIMENTO E SIM POR JUSTIÇA.

LEI DA HERANÇA.
Heranças é um dos assuntos mais revelados em toda a Bíblia. Deus, é im Deus
geracional. Ele mesmo se estabelece como herança da nação de Israel (Romanos 9) e é
revelado as gerações na forma de testemunho dos pais. (Êxodo 20.5-6) Essa Lei da Herança
vemos ela sendo requerida no final do capítulo 4. Deus mais uma vez demonstra seu caráter
em ter seu nome sendo conhecidogeracionalmente. Lemos:

“fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou a seco este Jordão. Porque o
SENHOR, vosso Deus, fez secar as águas do Jordão diante de vós, até passásseis, como o
SENHOR, vosso Deus, fez ao mar Vermelho, ao qual secou perante nós, até que passamos.
Para que todos os povos da terra conheçam que a mão do SENHOR é forte, a fim de que
temais ao SENHOR, vossoDeus, todos os dias”. Josué 4.22-24 – ARA.

As heranças estebelecem um alicerce tanto frágil e corrompido (Salmos 11.3) ou pode


proporcionar um legado justo e abençoador. A Lei da Herança é um príncipio que temos desde
o início da bíblia la no Edén e vemos ela novamente se fundamentar no chamado de Abraão
e essa lei chegou até nós. Com isso não iremos expor todos os pontos que a Lei da Herança
desenvolve na vida de um indivíduo e sim somente lembrar que em toda a conquista, o que
iremos deixar e entesourar para nossos filhos e filhas e nossa geração, segundo a bíblia poderá
atingir até mil gerações.
Gilgal tem esse poder de além de estarmos fundamentando as experiências que temos
com Deus, e com isso também estaremos dando o testemunho do que esse Deus geracional
estabelece para quando nossos filhos perguntarem: O que foi que aconteceu? E os pais
responderão: foi Deus quem fez tudo isso! Em seu livro Reconciliação, John Dawson relata de
uma forma muito didática como Deus vê a quebra da Lei da Herança:

“A natureza santa de Deus foi profundamente insultada pelo comportamento de Israel. Ele
odeia o pecado. Ele odeia a agonia que isto causa. Tem de haver uma intervenção pelo bem
das gerações futuras! A terra tem de ser purificada, a justiça cumprida”. Dawson, John –
Reconciliação – Curando as feridas das nações – pag. 90 – Ed. Jocum Brasil – Almirante
Tamandaré – Paraná – Brasil.

A Lei da Herança estabelece cura, juízo, santidade e misericórdia. Isso não pode ser
ignorando e todo processo de conquista, essa lei se faz necessária ser estabelecida, pois o
testemunho de como se deu a história são os alicerces de como se pode fundamentar o futuro.

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DEUS BENDITO PARA TODO O SEMPRE. AMÉM!


Apóstolo Paulo - Romanos 9.5c

LEMBREM-SE!

Nesse capítulo estudamos:

 Existem uma diferença entre Torre e Altar;

 Os fundamentos que se estabelecem na Torre demosntra o que o homem


podetentar alcançar os céus da maneira dele mesmo;

 Capítulo 4 traz o fundamento da Lei dos 2 Altares. Essa lei desenvolve


como se da a experiência intima com Deus;

 A Arca da Aliança aponta para os atributos do caráter de Jesus. Viver sem


estabelecer Jesus no estilo de vida é um fracasso; Perdão é princípio que
se estabelece quando decido mudar de vida;

 A Lei da Herança é um princípio que não pode ser negligenciado. Como


Deus agiu no passado fundamentará como será o testemunho de toda a
cerdade no futuro;

 De Sitim a Gilgal, uma mudança que se estabelece quando se é tomada a


decisão de mudar radicalmente e caminhar nos princípios do reino de
Deus; Para se ter Unidade necessita-se de Humildade que estabelece a
Autoridade. A beleza do Altar está na diversidade de personalidade;

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CEM 1 JOSUÉ - CAPÍTULO 05 – CIRCUNCISÃO: SANTIFICAÇÃO


CIRÚRGICA.

Bem-vindo a um dos capítulos da Bíblia fascinante! Quando há a maturidade


emocional a pessoa já consegue ter um discernimento mais apurado ela já pode ter um
alimento sólido. Uma nova realidade se estabelece onde a pessoa sabe nutrir o seu
próprio espírito em Deus. O capítulo iremos estudar um processo de levantamento de
patentes, o encerramento de um ciclo e início de outro.
No início do capítulo, o que se observa é que os inimigos já estavam
apavorados. É a partir desse momento, que se percebe e pode já ter o entendimento
sobre o princípio do arrependimento. O impacto de se tomar a decisão de mudar, ou
seja, quando você realmente associa a sua vontade com a vontade de Deus, se torna
algo sobrenatural, você vai realmente fazer essas travessias. Deus vai marcar sua vida
de maneira inesquecível e isso realmente desmonta todo tipo de fortaleza de
sustentação do inimigo.
O capítulo 5 de Josué é riquíssimo em princípios e verdades. Existem 3 eventos
distintos, mas que dão todo o contorno para a finalização de um processo que
começou no capítulo 1. São eles:
 Do verso 1 ao verso 9 - a Circuncisão;
 Do verso 10 ao 12 – a Páscoa;
 Do verso 13 ao 15 – a Certificação;

A CIRCUNCISÃO.
O ponto central deste capitulo trata-se de uma cirurgia: a Circuncisão. Quando
estuda-se sobre a circuncisão na Bíblia, compreende que é um assunto importante e
marca realmente uma aliança que Deus estabeleceu com o seu povo a partir de Abraão.
A circuncisão é a tipologia daquilo que acontece conosco quando você se relaciona
com os princípios da cruz. São maneiras profundas de você interagir com o sacrifício
de Jesus, então a circuncisão, o que é mais conhecido hoje como operação de fimose,
excesso de carne, é algo que viabiliza a frutificação, onde se consegue ter uma
intimidade plena, completa. Para isso se faz necessário sangrar!
Àquelas eram restrições da intimidade, muitas vezes você observa o apóstolo
Pauloconfrontando os judeus com esse tipo de colocação:
“Aquele que não é circuncidado fisicamente, mas obedece à Lei, condenará você
que, tem a Lei escrita e a circuncisão, é transgressor da Lei. Não é judeu que o é
apenas exteriormente, nem é circuncisão a quem é meramente exterior e física. Não!
Judeu é quem o é interiormente, e circuncisão é a operada no coração, pelo
Espírito, e não pela Lei escrita. Para esse louvor não provém dos homens, mas de

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Deus”. Romanos 2.28-29


– NVI
Paulo em boa parte de seu ministério ensinou sobre os excessos de carnalidade
na mente o no coração do povo judeu, o que não é nada diferente em nossos dias. No
campo da libertação e aconselhamento identificamos 3 tipos de pessoas que estão na
igreja atualmente: o carnal, o emocional e o espiritual. Algumas situações irão
realmente vão limitar significativamente a intimidade com Deus, o potencial de
frutificação e em Gilgal, realmente está acontecendo algo que é uma virada de chave e
esse é um aspecto talvez mais profundo da libertação: o nome que se dá é uma
Santificação Cirúrgica, quando Deus começa a lidar com as dores da nossa alma, com
as nossas vergonhas, os nossos opróbrios.
Todos têm uma ou algumas áreas da vida onde não queremos que ninguém
chegue, nem Deus, porque o trauma foi profundo, dói muito, e é tanta vergonha, tanta
humilhação que você nunca conseguiu falar com ninguém. Sabe aquelas situações
traumáticas, vergonhosas, segredos que se guardam por anos, essas áreas estão
inflamadas, e com isso se tornam excessos de carnalidade, onde se desenvolve hábitos
tão comuns que se tornam uma vida de religiosidade. São os religiosos ativistas!
EXISTEM 3 TIPOS DE PESSOAS NA IGREJA, OS CARNAIS, OS
EMOCIONAIS E OS ESPIRITUAIS.
Chamamos isso de o Opróbrio da Alma. É nesse ponto que não queremos que
ninguém chegue, nem Deus! Mas é lá que Deus quer chegar! Aqui temos o conceito
do bisturi “as facas de pederneiras”. Lemos:
“Naquele tempo, disse o Senhor a Josué: Faze facas de pederneiras e passa, de
novo, a circuncidar os filhos de Israel. Então, Josué fez para si facas de pederneira e
circuncidou os filhos de Israel em Gibeate-Haralote.” – Josué 5.2-3 – ARA.
Deus em algumas situações vai se relacionar conosco cirurgicamente. Uma
cirurgia é algo doloroso e, em algumas situações inclusive nós vamos ter muita
vergonha, muita dor principalmente quando acontecem situações como adultério,
abusos sistemáticos, etc. São situações que produzem tumores internos que realmente
comprometem internamenteo organismo, toda a saúde. A bíblia diz:
“Como é feliz o homem a quem Deus corrige, portanto não despreze a disciplina
doTodo-poderoso. Pois ele fere, mas trata do ferido, ele machuca, mas as suas
mãos também curam”. Jó 5.17-18 – NVI.
Lemos no verso 02 Deus mandando fazer as facas de perdeneira, veja como
Deus trabalha, nós mesmos teremos que fazer o instrumento que vai nos ferir. A sua
vontade e a sua vergonha precisam ser crucificadas. A cruz é lugar de dor. Imagine-se
no processo, separando a pedra bem pontuda, quem sabe amolando para que fique
mais afiada ainda. Esse é o processo quando, todos os traumas começam a ser
relembrados, e precisa ser feito por nós, teremos que sangrar para firmar a aliança com
Deus. A cruz precisa entrar nesses pontos em nossa vida, na nossa história, em nosso
ministério.

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QUANDO EU ME CALO O CORPO FALA, QUANDO EU FALO O CORPO


SARA!
PARA CADA LÓ QUE SE SENTE SOZINHO, EXITEM DOIS ANJOS E UM
ABRAÃO INTECESSOR!

As pedras chamadas de pederneiras eram muito usadas em armamento e sobre


forte fricção soltavam faíscas para junto com a pólvora produzir fogo. Ao afiar essas
pedras, elas ficavam altamente cortantes e no caso dessa cena de circuncisão além de
elas darem o corte preciso, junto já estacavam o corte para que não infeccionassem.
Honestamente era uma dor muito grande. Além de ter de expor a intimidade, ficar nú,
teriam ainda de lidar com a vergonha de se expor. Isso é libertação!
A cidade de Gibeate-Haralote, significa “monte de prepúcios”, era uma região
em Gilgal onde se deu esse nome devido ao fato de que nessa região foram feitos
essas cirugias em todos os homens que haviam nascido no deserto. Uma das crenças
mais ouvidas quando se chega nessa fase é que não precisam se expor, que jamais
alguém vai querer saber desses pecados, tudo já está na cruz e resolvido. Isso é um
equivoco, éum sofisma.
UM TRAUMA SÓ É CURADO, CAUSANDO OUTRO TRAUMA!
Na verdade, para se curar um trauma, tem de fazer outro trauma! Essa é a ferida
do médico. Se não abrirmos, não permitirmos que essa situação seja aberta, caso não
deixarmos que Deus chegue neste ponto da alma, na profundidade das dores, das
vergonhas, das misérias, não haverá cura. Gilgal é o lugar da cirurgia. Essa
santificação dolorosa, cirúrgica, se dá quando Deus chega neste ponto da nossa alma
onde Ele vai realmente desarraigar a nossa vida de toda condenação e constrangimento
do Egito e todos esses resquícios da mentalidade de escravidão. Tudo aquilo que ainda
limita uma vida espiritual por causa dessa exploração em cima de culpa, vergonha,
constrangimento, todas essas obras mortas que vinham sobrecarregando a consciência
de repente sofre umalibertação intensa.
Se faz necessário vencer os pecados que nossos pais não venceram. Essas
confissões cirúrgicas precisam ser feitas para se sarar toda uma geração. Quando uma
geração não é corrigida, santificada, a próxima geração endossará essa quebra de
princípio e fará 10 x pior. Isso vai gerar morte! Lembre-se antes de alguém ser
promovido em Deus, ele primeiro precisa ser resovido. Deus não está interessado em
nos fazer feliz e sim em nos fazer crescer!
Tempo de Cicatrização.
Todo processo de libertação e aconselhamento deve se ter um tempo de cicatrização.
Existem casos que são muitos traumáticos que se faz necessário esperar o processo de cura
em sua totalidade. Toda cirurgia necessita de um tempo de medicação, ambulatorial e
acompanhamento de um bom profissional que ajudará a fazer os curativos necessários. No
campo espitirual o princípio é o mesmo. Forçar um processo irá ter complicações. Não
compreender que as estruturas são únicas em casa indivíduo, irá trazer mais problemas do
que resultado.
Existe o tempo de celebrar as conquistas, mas existe também o tempo de
descansar nos resultados! Lemos:
“Tendo sido circuncidada toda a nação, ficaram no seu lugar no arraial, até

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que sararam”. Josué 5.8 – ARA.


Maturidade emocional, crescimento espiritual, alimento solido só é possível
depois de um tempo de cura. A didática de Deus é extremamente perfeita! Veremos
isso em nosso2 evento: a Páscoa.

A PÁSCOA.
Esse evento está muito aquém do que se comemora em nossos dias. A palavra
Páscoa ou Peschad em hebraico significa: passagem ou transição. Curiosamente
ela foi instituída anterior a saída do povo do Egito, que nada mais é que a saída, a
passagem de uma vida de escravidão para a libertação. Não é de se estranhar que
esse evento é celebrado após um processo de intensa dor, vergonha e cura. Após o
tempo de cicatrização do povo, Deus pede para que celebrem a Páscoa. Foi um
tempo de festa nas campinas de Jericó.
Novas revelações, novos céus, novos discernimentos, novos desafios, novos
projetos, eles só se dão quando a pessoa entende que ela não é mais um dependente
emocional espiritual de um guru gospel, e sim quando ela entende que todo
processo de exposição e cura, irá levar a um outro nível, o do Amadurecimento. A
sua páscoa é celebrada. Com o amadurecimento, vive-se as novidades da terra,
passou a fase de dependência e sim agora se vive a fase da Responsabilidade!
Existem níveis em nossa vida espiritual que só vamos alcançar se nossa aliança
com Deus for completa. Acontecem 03 situações seguidas dos versos 10 ao 12 que
requerem nossa atenção. É Deus quem retira o opróbrio da nossa vida, e isso só vai
acontecer quando nossa aliança com Ele for completa;
A celebração da Páscoa só pode acontecer com o povo da aliança, nós
precisamos saber onde e como a cruz deve ser aplicada;
O maná cessou. A maturidade e responsabilidade (fazer sua própria comida) a
aliança está firmada, as vergonhas expostas e curadas;

A MATURIDADE DE UM CRISTÃO É MEDIDA PELAS CORREÇÕES!

A maturidade exige um nível de quebrantamento. Deus não se impressiona com


nossas palavras, mas sim com nossas atitudes, que são frutos de um coração quebrantado.
Ele irá nos colocar em circunstâncias para que provemos que realmente desejamos
seguir a sua vontade. Ter um coração sincero, transformação (raizes) e quebrando
estruturas velhas.
É entregar nossas resistências diante de Deus, para que Ele nos venha sondar e com isto
mostrar-nos o que precisamos mudar.O arrependimento gera quebrantamento. É o principio
de maturidade é reconhecer debilidades e buscar e vencê-las. Mas o que é uma vida
quebrantada? Como se dá esse processo? Como gerar maturidade e responsabilidade? Uma
vida madura requeralguns pontos a se observar:

 Andar na luz da verdade sobre nós mesmos, como estamos diante de Deus;
 É transparência e humildade;
 Estar enfraquecido do seu próprio eu e vontades para se submeter ao Senhor;
 É sermos sinceros conosco, com Deus e com os Outros;
 É reconhecer nossos erros e ter disposição de mudança;
 Precisamos conhecer a verdadeira motivação dos nossos corações;

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 Facilidade de admitir quando esta errada;


Essa mudança de fase nos tira de uma vida raza, medíocre onde não somos
mais um bebezinho. Acabando com as coisas de menino, sair da infância, pois,
agora, termeos de levantar os recursos e fazer nossa própria comida: uma vida
devocional própria. Uma vida devocional própria, mergulhar nas profundezas
da sabedoria de Deus, ter os discernimentos e as experiências próprias com
Deus e sua verdade.

NÃO É DEUS QUE DEMORA EM NOS DAR, E SIM, NÓS QUE NÃO
ESTAMOS PRONTOS PARA RECEBER.

Responsabilidade irá gerar Maturidade, essa por sua vez trará Unidade,onde
se terá a beleza da Diversidade, destacando a Individualidade, issodestrava
Autoridade que irá gerar Humildade que levará a ter uma Liberdade vivendo a
plenitude de uma Santidade!

Existem dois lugares que Deus habita: um alto e sublime trono e um


coração aquebrantado e contrito. Esse ponto de quebrantamento é o posto do
orgulho onde é a raiz de 90% dos nossos maiores problemas e conflitos. O pior do
orgulho é que ele é como o mau hálito: quem tem não sabe que tem. Isto torna mais
difícil compreender certas provas que Deus nos submete. Com isso iremos avaliar o
3 ponto do capítulo: a Certificação.

A CERTIFICAÇÃO.
Algo extraordinário acontece nos versos 13 ao 15. Algo que não se vê com
frequência na bíblia. A teologia chama de Teofania, uma manifestação física da pessoa
de Jesus. Vemos diversas passagens terem a referência de anjos aparecendo para os
homens. Alguns como Gideão, os pais de Sansão, Ló e no Novo Testamento as
experiências de Pedro na prisão e Paulo em suas viagens. Com excessão dessas
passagens aqui se vê algo incomum que nas outras não se veem: Josué adorando. Todas
as passagens que tem anjos se apresentando, todos recusaram serem adorados, aqui não
vemos essa questão! Lemos:

“Respondeu ele: Não; sou príncipe do exército do Senhor e acabo de chegar. Então,
Josué se prostou com o rosto em terra, e o adorou, e disse-lhe: Que diz meu senhor
ao seu servo?” – Josué 5.14 – ARA.

As experiências que se vive após um processo de aconselhamento e libertação são


únicas. Muitas pessoas após um intenso processo de cura vivem experiências poderosas
com revelações úncas da pessoa de Jesus. Isso gera fé, cumplicidade, uma identidade que
se estabelece na certificação de quem somos em Jesus e quem Jesus é em nós.

Servo ou Senhor.
Como é que se caminha em santidade? Um dos princípios mais elevados
de santidade é a atitude de servo. Então se queremos realmente conquistar as
nações, teremos que pisar nas nações descalços, tem que ir para servir e não
para dominar. Senhores, ou dominadores, na sua essência são escravos, servos

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são libertos, então quanto maior a sua autoridade, maior tem que ser a
humildade, maior tem que ser o quebrantamento. Aqui, o que observamos é
isso: que Josué está tendo suas patentes espirituais elevadas por Deus.
Uma experiência poderosa vemos registrada nesses versos, Ele agora tem
o apoio realmente das hostes espirituais depois de Gilgal, depois que Deus lida
com essas feridas internas, com essas dores, essas vergonhas e todas essas obras
mortas que vinham constrangendo a nossa consciência, passamos realmente a
experimentar uma novidade de vida. Isso faz parte de uma vida liberta e de um
caráter de uma pessoa que sabe a sua identidade em Jesus e no reino de Deus.
Existem situações que mesmo passando por um intenso processo cirúrgico, ainda
insistem em distorcer nossa identidade em Deus e no seu reino e no seu propósito.
Chamamos isso de Reconstrução da Aceitação Pessoal em Deus.
Isso exige uma análise profunda de nosso conceito pessoal, se somos satisfeitos
com aparência, personalidade, potencial, habilidades e ambiente que vivemos.
Reconhecer e confessar o que rejeitamos, pedir perdão, reconhecer e confessar a amargura
e ressentimento que guardamos para com Deus e pedir perdão pela incredulidade sobre o
Seu amor. Saber indentificar onde esta nossa segurança e nosso significado. Rejeitar e
confessar o senhorio de Jesus nestas áreas, vivendo a liberdade que é se sentir aceito por
si mesmo (valor e significado) sendo a pessoa que o Senhor deseja segundo a sua palavra.
Lemos que Josué ainda não havia identificado quem era o homem que estava de
pé a frente dele e o que chamou a atenção dele foi que esse homem estava com uma
espada nua (desembainhada) que significava um chamado para um confronto. Somente
após Jesus ter dito quem ele era foi que Josué entendeu seu papel, o de servo. Como já
dissemos no estudo, para termos a autoridade para conquistar as nações, cidades, bairros,
famílias e o indivíduo, temos de saber que sem Jesus a frente de todo o processo, nada
será feito.
Para isso existem processos e mesmo que sejam doloridos, vergonhosos, valem a
pena, pois para entrar o novo deve sair o velho!

“Pede-me, e te darei as nações como herança e os confins da terra como tua


propriedade”. Salmos 2.8 – N.V.I.

“MAIS VALE FICAR VERMELHO POR UM TEMPO DO QUE AMARELO O


RESTO DA VIDA”. – Pr. Coty

“PARA ENTRAR O NOVO, DEVE LANÇAR FORA O VELHO”. – Pr. Ronaldo de


Souza.

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LEMBREM-SE!

Nesse capítulo estudamos:

 A Circucisão é um processo inevitável;

 Os princípios de uma vida fundamentada nas verdades devem passar


por processos de santificação, algumas até mesmo serão doloridas;

 A exposição de traumas e dores geram a exposição de vergonhas


que podem causar dores iniciais mas cura para uma vida madura;

 Se faz necessário um tempo de cicatrização em situações que são


traumáticas. Celebrar as consquistas e descansar nos resultados;

 A Páscoa é a aliança e uma passagem de uma vida imatura para uma


vida de maturidade. Essa aliança nos promovem;

 Responsabilidade faz parte de uma vida onde se sabe quem somos


e onde se pode chegar no reino;

 Gilgal é o local de aliança. Local onde se viveu uma intensa


experiência com Deus e sua verdade;

 Orgulho pode ser uma barreira para viver o princípio da conquista.


Ser servo é andar descalço servindo outras pessoas;

 A identidade de Jesus revelada traz uma verdadeira identidade no


reino de Deus. Somente conhecendo Jesus passo a conhecer quem
sou;

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CEM 1 JOSUÉ - CAPÍTULO 06 – OBEDIÊNCIA: A ESTRATÉGIA


QUE FUNCIONA.

Chegamos na metade do caminho. A metade de todo o processo de


conquista. O capítulo 06 representa a força prática de uma palavra revelada e
ordenada da parte de Deus. Lemos em Isaías:
“Assim será toda palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia,
mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei”. Isaías
55.11 – ARA.
A tônica que move os céus se chama Obediência. O capitulo 6 representa o
cerco que o Espírito Santo faz em áreas de nossas vidas buscando a restauração.
O que está em questão são as fortalezas. Canaã não está fora de nós, mas dentro
de nós. Jericó era uma fortaleza muito estratégica que possibilitaria outras
vitórias. Seria a porta de entrada para outras batalhas.
Vamos avaliar o contexto do capítulo 6 e fazer uma aplicação em todo o
conceito de Aconselhamento e Libertação. Jericó cerrou-se por causa dos filhos
de Israel. Isso representa a resistência e concentração do inimigo com
especulações de dor, medo, vergonha, justiça própria, falsas crenças e etc., para
que as fortalezas ficassem preservadas. Quando lidamos com fortalezas a palavra
chave é a obediência. Em geral as pessoas resistem quando se chega nessa fase do
processo. As barreiras estão em destaques. São aquelas pessoas que em geral tem uma
resposta gospel ou uma justificativa moral para manter essas fortalezas. Elas ficam
fechadas. Trancadas.
Nesse capitulo iremos estudar 5 situações que se destacam, e que são chaves para
mudar os céus sobre a nossa vida e leis que Deus estabeleceu para que todo o processo
de conquista se dê de maneira eficaz. São eles:
 A Lei da Obediência;
 A Lei da Perseverança;
 A Lei da Primogenitura;
 Atos proféticos;
 As Sentenças e Decretos;

A LEI DA OBEDIÊNCIA.
O capítulo 6 ele gira todo em torno da Obediência. Entenda que estamos
caminhando em princípios que desde o capitulo 1 vem demonstrando os passos
para se ter uma vida de obediência e conquista dentro dos padrões que Deus
estabeleceu. O problema no Éden não foi a tentação e sim a desobediência. A

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Tentação só é vencida através da Obediência.


A palavra, rodeareis a cidade, representa uma postura segura diante de
uma decisão. O coração deste capítulo, o princípio, trata-se de obediência
alicerçada na perseverança. Essa é a essência de uma estratégia que funciona.
Pensar as estratégias de Deus logicamente é muitas vezes desconsiderar o poder
de Deus. Na estrutura da caminhada de obediência, a Arca da Aliança (Espírito
Santo) vai à frente (convencer do pecado, da justiça e do juízo), mas quando se
trata de conquista quem ia à frente? (Quem estava armado os homens de guerra).
A Arca, na conquista, vai ao meio (respaldando nossa obediência).
A maneira que Deus desenhou essa estratégia é impressionante no tocante
ao resultado, mas extremamente maluca, fora de sentido, quando se pensa no
ponto de vista prático. A bíblia é categórica quando se trata da Lei da Obediência.
Diversos textos exortam e trazem a lembrança quais os benefícios de se ter uma
vida obediente a palavra de Deus. Na passagem de Deuteronômio 28 temos esses
pontos bem destacados quanto ao obedecer e não obedecer.
Temos os registros de duas histórias que são bem opostas quanto ao
resultado de suas posturas. A primeira tras o conceito de uma pessoa que começou
bem, mas suas “Jericós” não deixaram viver a plenitude das promessas, esse
personagem é Saul. A segunda história revela o oposto foi a pessoa que começou
mal, mas entendeu que obedecer às leis de Deus estabelece vida e vida em
abundância. Esse personagem é Pedro.
Síndrome de Inferioridade.
Saul foi um homem que segundo a bíblia, se destacava por sua força,
beleza e inicitiva em ajudar. No tempo onde os sacerdotes estavam vivendo uma
descredibilidade, devido aos testemunhos de Levi e seus filhos (1 Samuel 2*12-
17), Samuel se destacou e foi o último que tinha nas mãos o comando da nação
com a regência de Deus. Após uma crise política, uma grande derrota nos campos
de batalha, a moral do povo caída e com os diversos conflitos entre as tribos, o
povo pede um rei. Nesse processo surge Saul.
Escolhido por Deus, ungido por Samuel, Saul tinha tudo para dar certo.
Com um excelente discipulador, Samuel, e a suposta aprovação de Deus, Saul,
libertou os Israelitas e assim conseguiu a aprovação do povo e estabeleceu o início
do período monárquico em Israel. Como dissemos, ele tinha tudo para ser um
ótimo rei, mas acabou negligenciando a lei áurea do reino de Deus: a Lei da
Obediência. Deus provou o coração de Saul e ele saiu reprovado. No segundo
ano de seu reinado, após receber uma palavra para esperar Samuel (1 Samuel 13),
ele desobedece a 1 vez. Não satisfeito Saul, pela 2 vez desobedece a palavra que
foi dada a ele (1 Samuel 15) e com isso ouve uma das mais íntimas confissões do
coração de Deus, mesmo com a intercessão de Samuel, Saul foi reprovado e
rejeitado. Lemos:
“Então, disse Samuel a Saul: Espera, e te declararei o que o Senhor me disse
essa noite. Respondeu-lhe Saul: Fala. Prosseguiu Samuel: Porventura, sendo tu
pequeno aos teus olhos, não foste por cabeça das tribos de Israel, e não te
ungiu o Senhor rei sobre ele?” 1 Samuel 15.16-17 – ARA.

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OS LIMITES DE DEUS SÃO PROTETIVOS!


Quando analisamos de um ponto de vista humano, da-se a entender que
Deus errou em escolher Saul. Que o fato de Saul fazer o que fez, denota que Deus
cometeu um erro e que, pela forma que os fatos ocorreram, a vontade de Deus
nem sempre se estabelece. No entanto, isso é uma heresia que beira o absurdo
caótico. Deus jamais erra. Quando lemos a frase:
“Arrependo-me de haver constituído Saul rei, porquanto deixou de me seguir e
não executou minhas palavras”. 1 Samuel 15.10 – ARA.
A palavra “arrependo-me” no original hebraico “nãhan” significa
“mudar de ação, ter uma atitude de acordo com uma atitude”. Obviamente Deus
muda sua postura de ação, e não de caráter, quando o homem muda. Isso vale
tanto para a benção quanto para castigo. Deus tentou lidar com a síndrome de
inferioridade que Saul possuía, mas sem sucesso, com isso, não pode ficar alheio
a atitude de um coração mal do homem, ou seja, o padrão de ação sempre será o
caráter e a pessoa de Deus. Como dissemos, Saul representa a pessoa que começa
bem, mas negligenciando a Lei da Obediência, acaba tirando a própria vida.
Quem tem uma vida de desobediência morre antes do tempo!
DESOBEDIÊNCIA TIRA DO PARAÍSO E ABREVIA A VIDA!
Não conheço esse homem!
Pedro tem uma das histórias mais intensas da bíblia. Com um chamado
único, ele viu a verdade sendo estabelecida de maneira muito impactante.
(Mateus 4.18-19) Curiosamente, Pedro entende que a vida dele não seria mais a
mesma. Impulsivo, temperamental e um homem simples, Pedro tinha em seu
coração que andar com Jesus era mais do que simplesmente viajar, e sim era uma
escolha que havia feito de coração. Mas o mesmo impulso que o movia, o metia
em problemas. Escolhido para andar com Jesus definitivamente (Mateus 10.1-4)
obteve a oportunidade de ver os grandes milagres, esses nos quais salvaram até a
sua própria vida (Mateus 8.23-27). Ele sabia em quem estava confiando. (Mateus
14.27-33). Havia visto e vivido algo jamais imaginado.
No calor das emoções ele falava e fazia bobagens (Mateus 26.51), e
quando estava com o sangue menos quente, entendia as verdades que Jesus
ensinava. (Mateus 16.13-17). E foi em uma dessas ocasiões, onde Pedro foi
provado em sua postura, que em obediência a suas emoções e desobediência a
sua razão ele soltou uma das frases mais chocantes da bíblia:

“Então, começou ele a praguejar e a jurar: Não conheço esse homem!” –


Mateus 26.74 – ARA

O mundo de Pedro e tudo que ele havia projetado, estava agora resumido
a uma frase, envolta de uma fogueira. Sua vida, os últimos 3 anos e meio, estavam
perdidos. A mente do velho Pedro o acusava, e seu coração o condenava. E não
restou mais nada:

“E, saindo dali, chorou amargamente”. – Mateus 26.75 – N.V.I.

Pedro poderia simplesmente não querer mais viver o que lhe fora proposto,
mas obedeceu a ordem que recebeu de Jesus (Mateus 28.16-17) e foi ao local

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que estava designado e João em seu evangelho relatou o que a Lei da Obediência
pode fazer com alguém que confia na verdade. (João 21). Restaurado, Pedro se
tornou o líder da igreja primitiva e sentenciado a morte, sendo obediente, decidiu
não morrer como morreu Jesus, sendo crucificado de cabeça para baixo. Samuel
tinha razão:

“Eis que o obedecer é melhor do que sacrificar, e o atender, melhor que a


gordura de carneiros”. 1 Samuel 15.22 – ARA.

A LEI DA PERSEVERANÇA
As estratégias que Deus usa para poder operar a sua vontade em toda a
bíblia é impressionante. Temos desde o Mar Vermelho que abriu como se tivesse
um zíper, churrasco no deserto, água mineral no meio do nada e até pássaros
servindo como garçon. A bíblia é uma alegoria de milagres extraordinários. Em
um processo de conquista ter e excercer uma postura firme de ação faz toda uma
diferença. Segundo uma pesquisa feita por institutos missionários, um dos
maiores inimigos dos pastores e líderes, é a procrastinação aliada a ansiedade.
Ambas as situações sabotam uma vida de conquista. O “deixar para
segunda-feira” e o “não aguento esperar mais”, são os dois pontos que destroem
qualquer estratégia. Vimos que a Desobediência, faz com uma pessoa que não
consegue se manter em um processo, agora não ter paciência para esperar todo o
processo se cumprir, também leva a uma derrota precoce e crônica. Lemos:

“Assim, a arca do Senhor rodeou a cidade, contornando-a uma vez (...) No


segundo dia, madrugaram ao subir a alva e, da mesma sorte, rodearam a
cidade sete vezes; somente naquele dia rodearam a cidade sete vezes”. Josué
6.11,15 – ARA.
A Perseverança conforme Paulo descreve é uma das chaves para se ter a
experiência de uma salvação plena em Jesus. Honestamente, fazer o que era
pedido ao povo da forma que foi ordenado, no mínimo gerou diversos
pensamentos atribulados, até mesmo motivo de piadas pelos moradores de Jericó,
e o que fez todo processo se estabelecer foi a Perseverança do povo. Existem sim
processos de concertos e conquistas que geram desconfortos e a diferença será
essa lei que muitos desprezam, a Lei da Perseverança.

“E não somente isso, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações,
sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência;
e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de
Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi
outorgado”. Romanos 5.3-5 – ARA.

Um dos alicerces deste capítulo trata-se de obediência alicerçada na


perseverança. Essa é a essência de uma estratégia que funciona. Pensar as
estratégias de Deus logicamente é muitas vezes desconsiderar o poder de Deus.
Um dos exemplos mais amplos sobre a Lei da Perseverança está descrito por
Lucas 2.25-34, onde temos o cumprimento da profecia feito a um ancião
chamado Simeão; lemos:

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“Revelara-lhe o Espírito Santo, que não passaria pela morte antes de ver o
Cristo do Senhor. (...) Agora, Senhor, pode despedir em paz teu servo, segundo
a tua palavra”; - ARA

1 COM DEUS É MAIORIA, 2 É COVARDIA!

DE TUDO QUE SE TEM OUVIDO É: TEME A DEUS E GUARDA OS


SEUS MANDAMENTOS; - Eclesiastes 12.13.

LEI DA PRIMOGENITURA.
Deus proibiu que os israelitas pegassem qualquer objeto para eles após a
queda de Jericó. Na orientação, Josué recebe a ordem de separar prata, ouro,
bronze e ferro. Essa ordem à primeira vista soa como egoísmo. Mas Deus estava
estabelecendo uma das mais poderosas leis da Bíblia: A lei da Primogenitura.
Essa lei estabelece que tudo fosse colhido, nascido, conquistado, recebido,
deveria e deve antes ser consagrado a Deus. Em Êxodo 13, Deus estabelece esse
princípio.
Em Levítico 27.30-34 temos também o conceito dos dízimos e reintera
que tudo, exatamente tudo sobre o que se tem conquista, as primeiras porções
pertencem a Deus. Isso não proibitivo e sim protetivo. Primícias, dízimos, ofertas
estudamos com mais profundidade no CEM 2, mas aqui Deus coloca esse
princípio para proteção de Israel e todo o processo de conquista. Lemos:
“A cidade, com tudo que nela existe, será consagrada ao Senhor para
destruição. Somente a prostituta Raabe e todos os que estão com ela em sua
casa serão poupados, pois ela escondeu os espiões que enviamos. Mas fiquem
longe das coisas consagradas, não se apossem de nenhuma delas, para que não
sejam destruídos. Do contrário trarão destruição e desgraça ao acampamento
de Israel. Toda prata, todo o ouro e todos os utensílios de bronze e de ferro são
sagrados e pertencem ao Senhor e deverão ser levados para o tesouro”. Josué
6.17-19 – N.V.I.
Deus não tem nossos preconceitos. Essa determinação que estava sobre a
cidade de Jericó estabelecia que todas as riquezas que o povo possuiria, essas
riquezas deveriam ser primeiro consagradas a Deus. Tudo, exatamente tudo que
possuímos, devem ser consagradas e oferecidas aos valores do reino. Isso é
protetivo e abençoador. Estudaremos com mais ênfase esses princípios no curso
do CEM 2 Reconstrução Espiritual. Ao darem as voltas completas, obedecendo
as orientações que Deus havia estabelecido, a arca no meio do exército, ouvindo-
se somente o som das trombetas, Josué determina algo inusitado, que todos
gritassem. O nome desse processo chamaremos de Ato Profético.

ATOS PROFÉTICOS.
O grito representa a alma celebrando a libertação que fazem com que essas
barreiras internas caiam por terra. Fortalezas são áreas de nossa vida que sabemos
que estão comprometidas pela influência do pecado. O que faz um ato profético
ser profético? A obediência. O poder reside na obediência e não no objeto ou no

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ato. O capítulo 6 traz algumas situações que vale a pena destacar. Os números na
bíblia falam muito. Haja vista que existe um livro com o nome de Números. Com
isso vemos a matemática e os cálculos expostos em todo o capítulo.
O número 7 se destaca. No texto lemos que no 7 dia eles fazem 7 voltas.
Por 14x (7+7) a menção ao 7 aparece no texto. Entendemos que, quando a bíblia
da ênfase a uma situação devemos ao menos atentar a essa situação, e temos o
número 7 muito intenso. Em toda a bíblia vemos os pontos do caráter da pessoa
de Deus e o número 7 revela uma dessas qualidades: a Perfeição. Quando
avaliamos essas peças separamente não temos muito um panorama aceitável, mas
quando colocamos tudo em seus devidos lugares o panorama muda
drasticamente. O princípio que temos no capítulo é:

7 voltas + 7 dias + 7 sacerdotes + 7 trombetas = Totalidade e Perfeição da


Obediência.
Como colocamos, alguns processos de conquista e aconselhamento,
líderes abusam e se tornam místicos, animistas e acabam dando mais valor a uma
forma específica do que no princípio que se pede. Um exemplo é o conceito de
ungir com óleo, água e até fazer extremismos ao ponto de uma situação que
funcionou para um caso, se tornam tão enfáticos que transformam em doutrinas.

UM ATO PARA SER PROFÉTICO, ANTES DEVE SER DE


OBEDIÊNCIA!

Ouvir Deus e conhecer seu caráter, é que faz um processo se estabelecer.


Quando se tira Deus de uma conquista, tudo se torna religioso e sem vida.
Observem que a mesma estratégia que Deus usou em Jericó, não surge mais em
todo o livro de Josué. Isso nos ensina que para todo processo de conquista,
aconselhamento e libertação o que vai ser funcional para uma situação não será
para outra. A fé é genuína, o que se observa e é questionável é o objeto de fé. O
número 7 é estratégico para se estabelecer um pacto de obediência. Na prática,
quando você tem um comportamento que precisa ser abolido é necessário fazer
esse compromisso através de um pacto de obediência, se esforçando para não
desistir. Algumas práticas pecaminosas devem ter bases extremas de obediência
para vencê-las.
Algo fundamental em uma estratégia de libertação e aconselhamento, é saber
ouvir Deus. As trombetas falam de ouvir a voz de Deus em obediência, e esse
processo de obediência depende da afinação do seu ouvido ao compreender o som
da voz de Deus. E para ouvir Deus tem que ficar em silêncio. O comando para
vencer uma Fortaleza vem de Deus. Ficar em silêncio e saber discernir os
comandos irão fazer toda a diferença. Esses comandos iremos avaliar e os
chamaremos de Sentenças e Decretos.

AS SENTENÇAS E DECRETOS.
Toda batalha oferece um despojo (tesouros, Raabe). Algumas áreas que
foram negociadas passam a ser resgatadas. São áreas de nossa alma que se
tornarão estratégicas no plano ministerial de Deus para um ministério e a
libertação de uma geração. Aquilo que eu confesso eu domino. Aquilo que eu não

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confesso me domina. O que acontece quando não mantemos a libertação?


Comprometemos nossa frutificação, nosso ministério, nossa família, etc., (filho
primogênito). A porta da apostasia é algo destruidor, pois o segundo estado é pior
do que o primeiro.
As religiões mais satânicas do mundo saíram do judaísmo. Os piores seres
na sociedade não são aqueles que não conhecem a Deus, mas os que estão em
estado de apostasia. Lemos que após Josué conquistar Jericó, ele pede para que
os dois espias que estiveram com Raabe fossem resgata-la e ela conseguiu trazer
a familia conforme era o acordo firmado no capítulo 2.
“Então, disse Josué aos dois homens que espiaram a terra: Entrai na casa da
mulher prostituta e tirai-a de lá com tudo quanto tiver, como lhe jurastes.
Então, entraram os jovens, os espias, e tiraram Raabe, e seu pai, e sua mãe, e
seus irmãos, e tudo quanto tinha; tiraram também a toda a sua parentela e os
acamparam fora do arraial de Israel”. Josué 6.22-23 – ARA.

Os empenhos de palavras , acordos, decretos, sentenças, alianças devem ser


cumpridos e honrados. No reino de Deus, as palavras, alianças tem peso considerável. A
aliança que Raabe e os espias fizeram estava debaixo de sentença. Existem situações em
um campo de acosenlhamento que devem ser consideradas ativos de morte e condenação.
A princípio soa meio estranho uma informação dessas, ainda mais vindo de um Deus
amoroso e compassível, porém entendam que existem sim, situações que devem ser
condenadas extremamente. Salomão expressa isso de maneira bem específica:
“Quem é repreendido muitas vezes e teima em não se corrigir cairá derrepente
da desgaraça e não poderá escapar”. – Provérbios 29.1 – N.T.L.H.

ANTES DO JUÍZO, VEM O AVISO.


Josué entendia o conceito de eliminar o que não tem mais relevância.
Muitas pessoas não conseguem uma vida plena em Jesus, porque ainda ficam se
alimentando de feridas do passado, ressentimentos, falta de perdão e até mesmo
criam toda uma estrutura novamente envolta da ferida que já era para estar
removida e resolvida. A sentença que Josué lançou sobre Jericó foi nada mais que
uma forma de demonstrar que voltar a fazer o que se fazia antes é como o cão que
volta para o próprio vômito. (Provérbios 26.11)
Essa sentença de Josué 6.26 se cumpriu muito tempo depois quando foram
reconstruir Jericó, 1 Reis 16.24 traz a descrição:
“Em seus dias, Hiel, o betelita, edificou a Jericó; quando lhe lançou os
fundamentos, morreu-lhe Abirão, seu primogênito; quando lhe pôs as portas,
morreu Segube, seu último, segundo a palavra do Senhor, que falara por
intermédio de Josué, filho de Num”.
Entendam que existem situações, pessoas, coisas, lugares e até sentimentos
que mais vale sangrar de uma vez do que ficar tratando das inflamações toda a
vida. As Sentenças lançadas sobre Jericó demonstram um Deus zeloso que
preserva a sua aliança e caráter. O reino de Deus é carregado de leis, decretos e
alianças e isso nos torma mais protegidos e amados do que qualquer outra ciência
conhecida.

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“O Senhor é bondoso e misericordioso não fica irado facilmente e é muito


amoroso. Ele não vive nos repreendendo, e a sua ira não dura para sempre.” -
Salmos 103.8-9 – N.T.L.H.
“O medo de ser ferido, o pavor de uma nova rejeição, e vergonha do trauma e
da culpa, acabam levando a pessoa a uma jurisdição de trevas, ocultamento
de pecados e solidão espiritual.” – Pr. Coty – Livro Obreiro Aprovado.

“Duas situações sempre irão nos achar: o pecado e o trauma. O pecado para
tratamento e o trauma para promoção. Ninguém é promovido sem antes estar
resolvido.” – Pr. Ronaldo de Souza.

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LEMBREM-SE!

Nesse capítulo estudamos:

 Alguns teólogos afirmam que as muralhas caíram de


dentro para fora. Da mesma forma acontece numa
libertação.
 Quando criamos uma fortaleza para nos proteger de algo
ruim que aconteceu podemos perpetuar um processo a
ponto de virar idolatria;
 A Lei da Obediência nos protege de diversos males, isso
demonstra que obedecer é melhor que sacrificar;
 A Lei da Perseverança nos ensina que processos devem ter
um tempo de insistência para que todo ele se cumpra de
forma eficaz;
 A Lei da Primogenitura é altamente protetiva e
abençoadora. Deus não abre mão do que é Dele;
 Um Ato Profético tem seu poder em ouvir o Espírito Santo
e identificar o que se pede. Para isso devemos ficar em
silêncio para ouvir os sons das trombetas;
 As Senteças e Decretos demosntram que existem situações
em um processo de libertação e aconselhamento que deve
ser extremamente radical para que não se volte mais fazer
o que se fazia;
 Os sacerdotes, as trombetas, e as voltas em silêncio. Deus
é um extrategista por excelência. Ele sabe derrubar as
Jericós que erguemos em nossas vidas;
 Obediência a direção de Deus traz a reconciliação familiar.

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CEM 1 JOSUÉ - CAPÍTULO 07 – RETALIAÇÃO X COLISÃO.

Neste capítulo de Josué, iremos entrar em um episódio triste na campanha


militar do povo. Vindo de uma esmagadora e inspiradora vitória sobre o povo de
Jericó, e uma das mais poderosas reconciliações da Bíblia, que foi a família de Raabe,
vemos que Josué crescia em força e graça. O final do capítulo 6 termina assim:
“… Assim, era o Senhor com Josué; e corria a sua fama por toda a terra. ”
Vemos que, quando nos posicionamos em Deus e estamos debaixo de suas
orientações, não precisamos fazer um esforço “gospel” para poder ser promovido.
Quem nos promove é Deus! Jericó estava na entrada da Terra Prometida. Sendo,
portanto, as primícias da terra, a lei dizia que todas as primícias pertencem a Deus.
Com isso, a ordem para Josué no capítulo 6 era que as primeiras riquezas de
conquistas pertenceriam a Deus e iam para seu tesouro.
A impressão que se tem nesses versos é que Deus estipula um perímetro para
que o povo não se corrompesse com as riquezas que seriam encontradas e que tudo
seria para Ele. De certa forma sim, mas o princípio que estava em vigor era de
consagração de conquista, ou seja, Deus estaria santificando tudo que viria após esse
ato de obediência. (v. 17-19).
É sensato pensar que, entre o capítulo 6 e 7, existe um espaço de tempo. Até
porque, para se organizar outra campanha, leva-se tempo. Nesse espaço de tempo,
Josué e seus liderados fizeram o que Deus estipulou: separou as primícias da terra e
organizou todo o trabalho de cataloger. Perceba que o que estamos passando aqui é
um pano de fundo para se entender o que o capítulo 7 irá nos mostrar. O capítulo 7 é
riquíssimo em princípios e demonstra que formamos sofismas, crenças, assimilamos
culpas, formatamos personagens e até criamos dogmas e doutrinas para justificar
nossas escolhas erradas.
Com isso, convidamos você a viver mais esse capítulo dessa história que retrata
um Deus poderoso, que ama, cuida e que disciplina e ensina aquele que vai até Ele
com coração puro e um espírito reto. Salmos 51:17.

TENTAÇÃO X PROVAÇÃO.

A Bíblia é categórica sobre diversos assuntos. Precisamos discernir algumas


situações e alguns assuntos que geram conflitos, porém que não levam a lugar algum.
Parafazer a correta separação desses assuntos precisamos:

 Entender em que situação elas se aplicam.


 De que forma se aplicam.
 Depois compreendermos detalhadamente a questão bíblica de cada uma dessas
palavras e suas origens.
 E por fim entender o caráter de Deus em todas essas situações e a forma que

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Deus age em cada uma delas.

Precisamos ter um ponto de partida, esse ponto será um breve estudo, (até
porque iremos falar muito disso nos estudos), da pessoa e do caráter de Deus. Em
Tiago 1.12- 15, temos a mais completa descrição sobre a posição da tentação. O que
temos que entender diante do que a Bíblia ensina é que a soberania de Deus sempre
irá prevalecer. A palavra Tentação tem algumas características quando aplicada no
contexto certo. Um exemplo disso está em Lucas 4, em que o texto fala que o
Espírito Santo conduziu Jesus ao deserto para ser tentado pelo diabo. Nesse contexto,
vemos que a palavra tentar, está sujeita a ação de alguém específico, que no caso é o
diabo. Mas o ponto chave é que a tentação provém para um bem maior, ou seja, fazer
algo ou alguma coisa ser solidificado, reforçado.

“Bem-aventurado o homem que sofre a tentação porque, quando for provado,


receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. Ninguém,
sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo
mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela
sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá a luz
o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. ” Tiago 1.12-15.

Essa palavra vem do original grego peraizõ, em que demonstra que a ação vem
da pessoa e não de um terceiro. Com isso entendemos que Deus permite essas
situações para se fazer valer o desenvolvimento do caráter humano, ante a tentação
que é permitida. Só há uma maneira de ser aprovado, é fazendo a prova. A tentação
vem da palavra tentar, vem do latim tempera, que significa “temperar, dar
consistência, força a algo. ” Esse método foi desenvolvido pelo exército romano, e
com isso eles descobriram como dar mais consistência, força e durabilidade ao aço
que eram fabricados as lanças e espadas. Não é de se admirar que o Império Romano
domino ¼ da terra.
Suas espadas, lanças e escudos eram submetidos a intensos processos de
tempera. Esse processo consistia em eliminar os veios microscópios de ar que existem
entre o elemento do ferro. Quando isso não era feito, o aço fica fragilizado e se quebra
com uma certa aplicação de força. Quando se aplicava essa tempera, ela eliminava
esses veios de ar e com isso o aço fica mais uniforme e consistente tornando-o quase
inquebrável.
Como é esse processo? O aço é submetido a altíssimas temperaturas onde ele
fica maleável e então se coloca em cima de uma superfície chamada de bigorna e se
aplica diversos golpes de marreta sobre o aço, onde esses veios de ar se rompem e
assim o aço se torna único, e logo em seguida, se coloca em água fria. Esse processo
se repete por diversas vezes até se chegar a uma uniformidade e o aço gera uma
durabilidade e qualidade superior a outros. Isso é denominado “a tentação do aço”.
Esse processo é aplicado na vida de todo cristão. Deus irá usar, pela sua
soberania, o fogo das situações adversas, muita marretada de sua Palavra e o refrigério
pela água do Espírito Santo. Ou seja:
Fogo + marreta + água = Caráter Forjado.
Quando isso acontece, entenda que Deus está forjando nosso caráter santo e
irrepreensível. Isso tem nome e se chama Tentação!

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A Provação torna todo esse processo didaticamente aceito. Curiosamente essa


palavra está muito atrelada ao processo espiritual diretamente. Quando o povo foi
conduzido ao deserto a Bíblia relata que Deus conduziu o povo pelo deserto para
provar o coração deles. Nisso entendemos que diferente da tentação que é um
processo contínuo, a provação é algo mais direcionado e intencional. Dessa forma
essa diferença entre tentação e provação é uma linha fina, onde uma testará
nosso caráter e tem efeito duradouro e contínuo, outro mais focado e com um fim
específico. Resumindo temos a seguinte sentença:

 Tentação: é o processo para moldar nosso caráter de acordo com as nossas


escolhas.
 Provação: é o processo de provar nosso coração mediante uma situação
específica.
Um processo é continuo, o outro é especifico e direcionado. A verdade bíblica
é que ambos vêm e fazem parte do processo de santificação, ou seja, o diabo é
meramente um instrumento de Deus para a aplicação desses sistemas. Ambos são
bíblicos. Ambos irão sempre existir.

“Nossas escolhas determinam duas situações ao


nosso respeito:caráter e destino. O caráter é aquilo
que somos quando ninguém mais está nos
observando.”

Vamos analisar dois casos bíblicos um sobre tentação e outro sobre provação.

O Censo de Davi.
Um caso clássico que sempre estudam é o adultério de Davi com Bateseba, mas
houve um outro caso onde ele comprometeu uma parte do seu reinado. Vemos isso em
1 Crônicas 21. Nesse episódio o texto diz que Satanás se levantou contra Israel e
incitou Davi. Essa palavra incitar é da raiz de tentar. Davi foi tentado e cedeu a
tentação proposta. Curiosamente foi em uma área onde ele era um dos maiores
estrategistas de batalha. Ele não precisava mandar fazer um censo de suas forças de
guerra, até porque isso era contraa lei.
Nesse texto, vemos que o personagem Joabe em vão pede para que Davi
reconsidere a sua decisão, mas a palavra do rei prevaleceu. O resultado disso foi um
desastre civil. Essa atitude de Davi custou a vida de 70 mil homens. Uma baixa que
nem em suas campanhas de batalha Davi teve, mas cedeu a tentação e foi reprovado
na área onde ele queria provar ser forte. Essa é uma das características da tentação:
provar nossas áreas onde ainda temos convicção que somos fortes, pois caso cedamos
a tentação o estrago é proporcional a nossa experiência.

O Caso de Jó.
O caso de Jó remete ao mais clássico de todos sobre provação. O livro de Jó
nos dá todos os detalhes necessários para entendermos esse processo que Jó passou.
Vemos nos detalhes dos 3 primeiros capítulos como isso se deu. Há vários
ensinamentos sobre o livro de Jó, mas sabemos que ele foi provado e isso mudou toda
a sua perspectiva de visão de Deus.
Como estudamos a provação é um processo que tem começo, meio e fim, já a

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tentação sempre teremos ela em nossa caminhada. Perceba que na tentação, em geral
a pessoa só perde quando cede, na provação, a pessoa não perde e no final será
acrescentada. Dessa forma, vemos o amor de Deus em sempre estar nos moldando
para novas experiências e nos fortalecendo para novas conquistas.
O texto de Eclesiastes 8:5-6 define bem esse processo para o cristão que está na
caminhada. Lemos a seguinte definição de Salomão:
“Quem guarda os mandamentos não experimenta nenhum mal; e o coração do
sábio conhece o tempo e o modo. Porque para todo propósito há tempo e modo;
porquanto é grande o mal que pesa sobre o homem.” – Eclesiastes 8.5-6 – ARA.
Não temos como definir um parâmetro para ambas as situações que seja
exaustiva, até porque a soberania de Deus sempre irá ser a gêneses de todo o processo
que cada pessoa necessita. Também não queremos colocar de forma simplista esse
processo, o que queremos, é dispor para o aluno a forma básica de um e de outro e
deixar margem para que cada um possa desenvolver seu discernimento quando
ocorrer em cada fase da vida.
Iremos concluir esse assunto que dividiremos a seguir: tentação é o processo
onde Deus irá moldar nosso caráter e isso ocorre durante todo o processo de
santificação; provação é o processo onde Deus através de uma situação específica,
com começo, meio e fim mostra-nos novas perspectivas de sua obra.
1. A tentação quando cedida causa danos principalmente nas áreas que somos
especialistas e com isso temos dificuldade de discernir esse processo. Perdemos
mais do que ganhamos quando cedemos.
2. Provação é quando não perdemos em nossas áreas que somos especialistas, mas
mudamos nossa visão e é nos acrescentada valores de todas as formas.
3. Discernir o processo é fundamental para se ter sucesso nessas situações.

Ser cristão não é o que você faz quando está com as


pessoas e sim o que você faz quando está
sozinho.
Continuando com a nossa caminhada e a aventura da conquista da nossa alma,
começamos a analisar os fatos que levaram Israel a uma derrota dramática que abalou
a confiança do povo e colocou em questão o comportamento e a liderança de Josué.
Depois de aprendermos sobre a diferença entre tentação e provação e as formas que
Deus usa cada situação para nos aprovar em seu plano, aprofundaremos mais um
pouco esse estudo e vamos descobrir o que foi que houve para que Deus declarasse a
sentença:
“Israel pecou! ”
A DERROTA.
Vamos entender todo o contexto dessa passagem.
Nos primeiros 6 capítulos do livro, vemos toda uma preparação para a
derrubada das muralhas de Jericó. Diante disso, todas as regras propostas por Deus
foram seguidas à risca, determinando assim a vitória espetacular de Josué sobre as
muralhas. Até ali tudo estava dentro da normalidade e as formalidades de conquistas
estavam sendo realmente seguidas. Estava fácil, ao menos, se o princípio de
obediência, como é ensinado no capítulo 6 estivesse dentro do que está estabelecido, o

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restante da conquista seria fácil, pois 1 com Deus é maioria, 2 é covardia. O capítulo
6 acabar da seguinte forma:
“Assim, era o Senhor com Josué; e corria a sua fama por toda a terra. (v. 27).
Como a Bíblia é realmente inspiradora. Deus poderia ter escondido esse
capítulo 7,ocultando o fracasso, mas ele quis que soubéssemos da derrota e os motivos
pelos quais o povo foi derrotado, para que as pessoas pudessem se inspirar mais ainda
com as conquistas e termos bons exemplos de que se obedecermos aos mandamentos,
nosso nome será engrandecido na terra e Deus exaltado através de nós. Não seria uma
ótima forma de ganhar confiança? Sim, seria, mas com bases falsas.
Perceba como começa o capítulo 7. “Prevaricaram os filhos de Israel...”
Fizemos questão de sublinhar essa palavra prevaricar, pois partirá dela todo o nosso
estudo sobre as questões que se seguirão e como podemos sair do campo da vitória
para o campo da derrota em menos tempo que podemos citar essa frase. Nesse
estudo iremos entender como funciona a construção de um caráter corrompido e onde
isso afeta e como afeta. Iremos conhecer algumas características do caráter de Deus e
como ele interage com a desobediência e como Ele está pronto a atender aqueles que o
buscam para resolver suas questões mais profundas.
Analisaremos passo a passo e de forma bem didática toda a construção desse episódio
e seus ensinos extraídos. Dividiremos em 3 partes esse estudo da DERROTA que será da
seguinte forma:

 O Conceito do Pecado Corporativo;


 Retaliação x Colisão;
 Princípios Bíblicos para a Vitória;

O CONCEITO DO PECADO CORPORATIVO.


“Prevaricaram os filhos de Israel...” A palavra traduzida para prevaricar é um
verbo que se lê mã’al (marrau) que significa “agir infielmente, transgredir”. Nesse
texto de Josué, essa palavra vem acompanhada com o substantivo ma’al que juntando
os dois em uma frase temos o seguinte significado: “Prevaricaram (mã’al) os filhos
de Israel no anátema ou nas prevaricações (ma’al)...”
É importante sabermos essas raízes até para não colocarmos situações que não
existem principalmente quando vamos falar de condenações, pecados e áreas que
comprometem nossa segurança em Deus. E uma tradução mais livre lê-se a seguinte
frase:
“Mas os Israelitas agiram infielmente...”; “Mas o povo de Israel infringiu a
fé...”; “Mas os Israelitas desafiaram a proibição...”

“A SOBERANIA DE DEUS INTERAGE COM A RESPONSABILIDADE


HUMANA.”

Dentro dessa construção que estamos fazendo, queremos de uma forma bem
prática edidática explorar os primeiros versos do capitulo 7 de Josué que iremos do verso 1
ao 7. Outrasituação que não podemos de forma alguma ignorar é a comparação das duas
cidades, Jericó e Aí. E os dois personagens principais, Josué e Acã. Analisaremos essas
duas situações com maisprofundidade para termos uma visão do todo e não somente de

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uma parte específica e entãopoderemos ter uma noção do tamanho do estrago que um ato
de rebeldia ou mal pensado podetrazer a toda uma geração. Aqui em nosso estudo o
chamaremos de PECADO CORPORATIVO.
Esse nome que colocamos está mais abrangente e em uma linguagem mais simples.
Existem vários outros nomes que poderíamos usar, no entanto optamos por esse, pois dá mais
uma ênfase ao todo, do que uma situação teologicamente dita, não estamos minimizando os
efeitos e sim somente dando uma visão mais popular e um entendimento mais prático. Vamos
então analisar verso a verso para entendermos o que houve com a campanha de Israel em
Canaã. Antes de ter derrubado Jericó (cidade forte) Josué monta seu quartel general no Vale de
Sitim. No verso 2 lemos que Josué, estando ainda em Jericó, fazendo todo o respaldo da
cidade, ele envia alguns homens a fazer a mesma estratégia com Aí (monte de entulhos ou
lixo) e assim foi feito.

Note que o verso 1 tem uma frase bem específica que nos dá alguns detalhes sobre a
situação. Nesse verso temos alguns relances iniciais do caráter de Deus ante a quebra de lei dos
Israelitas. Lemos:
“Acã, filho de Carmi, flho de Zinri, filho de Zerá, da tribo de Judá...”
Observe que em um mesmo versículo temos 4 gerações de pessoas e também a sua raiz.
Se formos pesquisar a origem de cada nome temos a seguinte linhagem partindo da raiz:
Louvor(Judá), Brado(Zerá), Celebrado(Zinri), Expressivo(Carmi) e Perturbador(Acã). Note
que temos características de Deus em todos as 3 gerações e a sua raiz, mas quando chegamos
em Acã, temos que ele teve ou viveu algumas situações que determinaram seu nome:
Perturbador. E realmente ele fez jus a seu nome. Observaremos também a localização da
cidade de Aí. A bíblia dá a localização dessa cidade e cita outra ao lado como referência que
se chama de Bete-Aven que significa Casa do Ídolos e Betel que significa, Casa de Deus.
É interessante termos esses detalhes, porque podemos avaliar uma dimensão muito
maior sobre a questão do pecado de Acã e suas consequências. A bíblia é riquíssima em
informações que a maioria dos estudiosos ignoram ou não dão importância, porém, se a bíblia
nos fornece tantas informações, tantos detalhes, é de no mínimo o estudante da palavra ir atrás
desses detalhes, que quando separados parecem não ter muita relevância, mas no conjunto
temos uma cena valiosíssima de como Deus ensina sua sabedoria e mostra que podemos evitar
muita situação que futuramente nos causarão danos e também a nossa geração.
Diante dessas informações temos o seguinte cenário nos versos 1 e 2 e o final do
verso 1
lemos:
“E A IRA DO SENHOR DESPERTOU SOBRE OS FILHOS DE ISRAEL.”
Observem bem que Josué, usou a mesma tática para espionar a Ai, e o relato dos
homens foi de que a cidade era pequena e que somente um batalhão de homens, (3 mil) daria
conta. A frase que lemos a seguir é: “Não cansem todo o exército, pois eles são poucos”. Algo
que queremos chamar a atenção não é para a quantidade de pessoas que foram lutar e nem que
a cidade de Ai era pequena ou menos favorecida, e sim para o fato de que já havia algo
cometido lá atrás que ia desencadear algumas situações que trataria os diversos erros
cometidos não na batalha de Ai e sim na conquista de Jericó. A ira do Senhor descrito no final
do verso 1 não estava atrelada ao comportamento de Josué em Ai e sim da quebra de Lei em
Jericó!
PRINCÍPIO QUEBRADO, AUTORIDADE NEGADA!

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O discurso de Jônatas, filho de Saul, cai bem nesse conceito de Ai, “...pois nada pode
impedir o Senhor de salvar, seja com muitos ou com poucos.” (1 Samuel 14*6). Quando
estudamos sobre Maldição, em um de nossos seminários de Cura e Libertação, vemos que a
Maldição, vem devido à quebra de uma lei estabelecida, e que para que possamos saber que
algo errado está acontecendo, temos que observar os sinais apresentados.
Claro que na época, esses fatos que estamos estudando, ainda estavam acontecendo,
mas tanto é o amor de Deus por nós que agora temos como discernir os sinais baseado nas
experiências que estão relatados na palavra. Deus é professor por excelência e sua essência é
ensinar e se para isso tenhamos que sofrer algumas percas para aprender, assim será feito. Que
outra maneira Deus iria usar para denunciar a quebra de lei que foi estabelecida em Jericó,
senão pela exposição da perda? Observe o cenário e preste atenção nos detalhes, com isso nós
temos:

Acã - Perturbador + Aí - Monte de lixo + Bete- Avem - Casa dos Ídolos = MORTE

Outro agravante sobre Acã, era que ele não era um cidadão comum, um soldado raso,
ele era da liderança um dos capitães de Josué. Sendo assim seu raio de influência era alto e ele
fazia parte de uma das tribos mais fortes de Israel, que segundo a tradição era a tribo que
puxava as campanhas de guerra com seu standard desenhado um leão. Jesus era considerado o
Leão da Tribo de Judá! Josué atendeu o pedido de seus capitães e ordenou o ataque. Para a
surpresa de todos a pequena Ai colocou o gigante Israel literalmente pra correr. Uma derrota
vergonhosa e no texto lemos no verso 4-5:

“...os homens de Ai os colocaram em fuga chegando a matar 36 dos israelitas desde a porta
dacidade até Sebarim e os feriram na descida. Diante disso O POVO DESANIMOU-SE
COMPLETAMENTE.”

Que cena triste, o valente Josué depois de uma milagrosa vitória contra a poderosa
Jericó, agora tendo que explicar a 36 famílias a causa de seus filhos estarem sem pais e suas
esposas sem maridos. Ainda mais o agravante de que uma pequena cidadezinha, fez um
batalhão de 3000 homens correrem ladeira abaixo e morreram em uma região de pedras!
Sebarim significa pedreiras ou região de pedras agudas. É provável que essa era a região onde
as pessoas eram mortas apedrejadas, e das portas de Ai, e portas significa relacionamentos; de
um lugar de autoridade e relacionamentos a um lugar de pedras agudas, o caminho percorrido
pelos soldados de Josué demonstra bem como estava Israel, sem relacionamentos e autoridade
e em uma situação de dura aflição. As pedras na época eram usadas para aplicação de pena de
morte devido à quebra de relacionamentos, como adultério, filhos rebeldes e idolatria. Os 36
mortos nos remetem a 3x o número 12. O número 12 na bíblia é o número do reino, das
heranças dos fundamentos e com isso podemos conjecturar que esses 36 homens mortos
representavam as 3 gerações de Acã antes dele: Carmi, Zinri e Zerá.
E para aprofundar mais ainda a situação de Josué, ele em nenhum momento consultou
Deus sobre a estratégia que deveria usar para derrotar Ai. Existe uma frase bem interessante da
psicologiaque nos remete a uma verdade poderosa que é:

“JAMAIS TOME DECISÕES IMPORTANTES QUANDO ESTIVER FELIZ DEMAIS OU


TRISTEDEMAIS, O EQUILIBRIO É A BASE DE TODO O SABER”
Dessa vez Josué ia ter muito que se explicar!
Montamos todo esse cenário para que você possa entender o CONCEITO DE PECADO

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CORPORATIVO, ou seja, o alcance de nossas escolhas. Lembrando sempre que Deus é um


Deus geracional, Ele não fecha os olhos para nossas crenças erradas, conceitos de família,
tradições de raças, e sim, nos embute a responsabilidade de nossas escolhas e o poder de
transformar nossa geração. Paulo em seu discurso na igreja de Antioquia, em Atos 13*36 ele
diz:

“Tendo, pois, Davi servido ao propósito de Deus em sua geração, adormeceu...” Atos
13.36 –ARA.

Os alcances das nossas escolhas podem comprometer toda uma geração ou gerações, e
o que estamos vendo aqui nesse capitulo de Josué é, como Deus não deixou passar essa
questão e ainda nos deixou todas as informações necessárias para nos expor uma das verdades
mais intensas do seu caráter que é o temor do seu Nome!

DEUS É UM DEUS GERACIONAL.

Dentro desse parâmetro, vemos que a situação não era somente uma quebra de
regra e sim uma desonra quanto ao caráter de Deus e aquilo que Ele estabeleceu como
proibição, regra, limites, parâmetros e leis. Quando vemos por essa ótica percebemos
que as situações deixam de ser somente algo simplista e passam a ter um peso muito
maior de responsabilidade. Entenda que a soberania de Deus interage com a
responsabilidade humana. Jamais seremos isentos de nossos atos. Em Levítico 5:17
temos:
“E se alguma pessoa pecar e fizer contra algum de todos os mandamentos do
Senhor, aquilo que não se deve fazer, ainda que não o soubesse, contudo será
culpada e levara a sua iniquidade.” ARA.

A palavra mã’al novamente aparece nesse texto onde temos esse entendimento
que existe uma lei, um limite, uma ordem para que não ultrapasse os padrões
estabelecidos por Deus. Veja que mesmo que a pessoa não saiba que esteja infringindo
uma lei, ela está sujeita as sanções dessa lei, pois Deus estabeleceu isso de uma forma
mais protetiva do que corretiva. Erramos muito por não conhecermos quase nada, e
mesmo que alguém questione pelo fato de não saber sobre essas leis, elas ainda não
deixarão de serem leis que regem nosso mundo físico e espiritual e com isso, mesmo
não sabendo, temos que levar as consequências de nossas escolhas, o que no mundo
espiritual se conhece como responsabilidade.
Um conceito muito importante neste capítulo está no verso 11: “Israel pecou, e
transgrediram a minha aliança que lhes tinha ordenado e tomaram do anátema, e
furtaram e mentiram, e debaixo da sua bagagem puseram...”. Quando Josué vai para
Deus com a sua lamentação, Deus denuncia o pecado não responsabilizando somente
Acã, a nação pecou. Ele diz Israel pecou, tomaram do anátema.

A SOBERANIA DE DEUS INTERAGE COM A RESPONSABILIDADE


HUMANA.

Aqui vem um processo tremendo de mapeamento, toda vez que lidamos com
um processo de libertação e o saldo for menor do que o esperado teremos que refazer

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o mapeamento. Para se ter um diagnóstico preciso do que está acontecendo, Deus


denuncia o pecado, porém não quem pecou, ele declara um pecado corporativo, todos
estavam no mesmo barco. Daí em diante Deus dá uma estratégia para chegar no
verdadeiro culpado, tirando a “sorte”. É o zoom de Deus na linhagem (tribos),
parentela (família) família (casa) e individuo (Acã) e como Deus enxerga as coisas na
perspectiva de forma corporativa.
“São assim as veredas de todo aquele que eusa de cobiça: ela põe a perder a alma
dos que a possuem.” Provérbios 1:19 – ARA.
Acã enterrou os objetos roubados na sua tenda. Qual a probabilidade de se
enterrar essas coisas roubadas na sala da sua casa e a sua família não perceber? Muitos
pecados da nossa família estão enterrados no silêncio amordaçador, e qual o resultado
disso?
“E disse Josué: Porque nos perturbaste? O Senhor te perturbará neste dia. E todo
o Israel o apedrejou, e os queimaram a fogo depois de apedrejá-los. Josué 7:25 –
ARA.

Analisado o primeiro ponto da DERROTA que é o CONCEITO DO PECADO


CORPORATIVO, vimos que nossas escolhas influenciam todo nosso futuro. As gerações que
veem podem e são alcançadas por consequências de nossas atitudes e que Deus não fecha os
olhos para isso. Saber discernir o que realmente está acontecendo em um processo de conquista
é fundamental. Iremos ver agora como isso se funciona. Estudaremos esse processo e aqui o
chamaremos de RETALIAÇÃO e COLISÃO. Nosso segundo tópico.

RETALIAÇÃO x COLISÃO.
Vamos entender o processo de Aí, sobre Israel. Aqui o povo de Israel de certa
forma estava até empolgado com aquilo que Deus estava fazendo. O que aconteceu
em Jericó foi algo assim extraordinário, e essas vitórias as vezes fazem com que
baixemos um pouco a guarda, menosprezemos o inimigo. Não precisa mandar muita
gente não, menosprezando o inimigo, e não ouviram Deus.
A desobediência, o roubo e a mentira de Acã fez com que Deus retirasse o
apoio que estava dando a Israel. Quando chegou à próxima batalha literalmente eles
foram sem Deus. E Deus deixou bem claro: enquanto vocês não tirarem o anátema do
meio de vocês Eu não serei convosco. Não tem jeito! Se não passar aí por uma
crucificação nessa área, uma crucificação profunda, se não houver essa restituição,
essa retratação, esse conserto na profundidade que tem que ser, não adianta. Você
está saindo para guerra sem Deus.
A essência aqui é: a Retaliação. O que se observa é exatamente esse impacto de
uma retaliação, é quando se acerta o inimigo, mas o inimigo também te acerta.
Quando se quebra os princípios de cobertura, armadura e patentes, cruza-se uma linha
e desobedece a Deus, viola uma aliança, esconde as coisas, então isso é um dos
principais motivos que faz com que um processo de libertação sofra todo um
retrocesso. A grande derrota que aconteceu em Aí foi algo doloroso, foi ai, ai, ai
mesmo! Enquanto essa situação não for resolvida, prosseguir passa a ser um suicídio
espiritual.

IR PARA A BATALHA SEM DEUS É UM SUICÍDIO ESPIRITUAL.

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Devido a isso que quando se está ministrando uma pessoa e ocorre um


retrocesso na libertação, é necessário discernir, concentrar em entender onde é que o
Senhor quer falar, sinalizar. Onde é que está este problema, a raiz dele, é achar o Acã
da situação.
O Acã da alma são exatamente essas áreas onde a pessoa está dissimulando,
onde a pessoa está furtando, onde está escondendo as coisas, onde está violando as
alianças, e ela está tentando se preservar. Onde estão estas motivações fundamentadas
em avarezas, corrupção, carência, em muitas libertações deve-se ir além do processo
da libertação, chegar no Acã da alma da pessoa e o Acã é isso, esses motivos que
fazem com que a pessoa nunca seja livre, muito pelo contrário, ao invés da situação
melhorar a situação piora.
A Colisão tem o feito oposto. Vejamos o que a bíblia diz a respeito de ter uma
colisão.
“Escutem! Eu dei a vocês poder para pisar cobras e escorpiões e para, sem sofrer
nenhum mal, vencer a força do inimigo”. – Lucas 10*19 – NTLH.
“Com os pés você esmagará leões e cobras, leões ferozes e serpentes venenosas.
Deus diz: Eu salvarei aqueles que me amam e protegerei os que reconhecem que eu
sou Deus, o Senhor”. – Salmos 91*13-14 - NTLH.
Viver o reino de Deus não é um trem fantasma, onde só vê e vive tragédias,
sempre se está atento a ação dos demônios no mundo e na vida de alguém. O reino é
um lugar onde se tem a dinâmica de vida e paz. Muitos vivem como se trabalhar com
libertação ou ter uma vida em Jesus é estar em constante ataque das trevas e jamais se
tem uma trégua. Essa falácia gospel e essas crenças se estabelecem e se faz necessário
uma reforma de valores, verdades e um verdadeiro reavivamento bíblico. O diabo tem
seu papel bem definido, mas ele nada mais é que um agente de correção de Deus. O
embate no mundo espiritual é certo, mas os resultados podem ser diferentes. Como já
ensinamos ter uma vida de retaliações somente está denunciando que algo não está de
acordo com os princípios estabelecidos em cada área. Uma colisão é o processo
onde se tem o embate, os mecanismos de ataque e defesa, porém os estragos são
somente de um lado, o das trevas.
Uma pessoa pode sim pisar um escorpião descalço, mecanicamente o peso do
emirá esmagar o animal, mas os riscos de o homem ser picado são altos. Agora a
mesma cena, mas a pessoa com um sapato ou bota irá pisar o escorpião, matará o
animal e somente sofrerá o impacto do animal sobre os pés. O máximo que pode
ocorrer é a bota ficar suja. O mesmo com uma cobra. A cobra pode até picar, mas o
efeito será nulo. O nome desse processo é Colisão. Quando acertamos o inimigo, mas
ele não nos acerta!
Paulo desenhou essa dinâmica de uma forma fascinante em Efésios 6 quando
ele descreve a armadura de Deus. A armadura não se faz literal e sim moral. Todas as
peças da armadura se fazem moralmente do que literalmente. As Colisões sempre
existirão. As Retaliações somente se haver áreas com pecados não confessados,
resolvidos ou ocultos.
A ARMADURA DE DEUS É MORAL E NÃO LITERAL.
Saber discernir entre a Retaliação e a Colisão é a diferença que fará com que o
conceito do pecado corporativo, o conceito do mapeamento das iniquidades, dessas
situações que estão sendo escondidas, venham a luz. Este processo de Deus desvendar

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as motivações e os pecados obscuros na vida da pessoa, faz parte da realidade de um


processo de libertação. Quando acontece essa situação de a pessoa dissimular,
esconder, mentir, roubar, não adianta, no final de tudo o que vai acontecer é uma dura
retaliação, onde esta pessoa vai se queimar, vai sofrer um apedrejamento e isso pode
trazer muita destruição, muito comprometimento no corpo de Cristo.
Assim como Acã conturbou a nação, ele também foi conturbado, ele trouxe
destruição para ele e para sua família. Na retaliação, Deus chamou atenção para algo
que estava errado:
 O pecado foi pessoal, mas a consequência geracional;
 Josué soube que tinha algo errado, porque deu algo errado na batalha;
 Deus só disse o “que”, porque alguém perguntou “porque”;
 Satanás não é o causador da retaliação, ele é o executor.

PRINCÍPIOS BÍBLICOS PARA A VITÓRIA.


Foi quebrado uma lei ou um princípio e agora a justiça de Deus é acionada. Como
dissemos a questão de Ai somente é um prolongamento da questão de Jericó. Vamos entender
como foi a reação de Josué quando a notícia chegou para ele da morte dos 36 e da fuga dos
exércitos. Verso 6 lemos:

“Então Josué com as autoridades de Israel, rasgou as vestes, prostrou-se com o rosto em
terra, diante da arca do Senhor, cobrindo de terra a cabeça, e ali permaneceu até a tarde.”
Josué 7*6 - ARA.

A reação de Josué diante do que havia ocorrido demostra um profundo conhecimento


do caráter de Deus. Veremos como foi esse desenrolar e suas aplicações no Princípio que o
levaria a vitória.

 “Então Josué...”
Todo processo de vitória deve primeiro começar com um posicionamento. Nós não
podemos começar nossa conquista de uma vida abundante, sem antes entendermos que temos
que tomar uma decisão, uma posição. Josué quando recebeu a notícia ele imediatamente se
posicionou com uma postura de humildade. Se reparar bem o verso 5 acaba descrevendo a
posição do povo “...desanimou completamente.” E uma reação de Josué, “Então...”. Para esse
processo de alinhamento de nossa história tudo parte de nossa iniciativa, ou seja, um
posicionamento diante do que estamos vivendo.

“QUALQUER LUGAR SERVE, PARA QUEM NÃO SABE PRA ONDE IR.”

 “...Com as autoridades de Israel..”


Josué entendeu que todos os seus líderes deveriam estar envolvidos nesse pesar.
Existem áreas dentro de nós que precisam ser responsabilizadas por todo o processo de
conquista. No contexto geral, todos que fazem parte do nosso ciclo e que tanto quando
vencemos ou perdemos precisam fazer parte do processo de cura, de conquista, de
arrependimento e humilhação. A ira do Senhor estava sobre o povo e Josué sabia que algo não
estava certo. Chamar a responsabilidade, essa é a palavra chave de todo esse contexto. Jesus

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em seu discurso no templo não isentou ninguém de suas responsabilidades quando perguntado
sobre o pagamento de impostos. Ele disse:

“Daí a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” Mateus 22.21 - ARA

Sabemos que como cidadãos temos nossas obrigações e responsabilidades, e isso é um


princípio bíblico universal, temos nossas questões civis a prestar contas, mesmo sabendo que
em nosso país algumas situações são vergonhosas e imorais, no entanto, isso não isenta de
nossa responsabilidade de cidadão. O mesmo deve ser quanto as nossas escolhas e as
consequências delas. Lembre-se Deus não negocia seus princípios e valores!

RESPONSABILIDADE É A HABILIDADE DE RESPOSTA DIANTE DAS


CIRCUNSTÂNCIAS.

 “...prostrou-se com o rosto em terra...”


A atitude de Josué demonstra um verdadeiro caráter de um homem que sabe o Deus que
ele servia. Perceba que não tem nenhuma menção de formalidade ou atos religiosos ou
“gospel” diante de uma situação de extrema realidade de que ele estava vivendo. É curioso a
forma que temos agido de acordo com cada situação. É impressionante a vivencia rasa dos
líderes religiosos de nossa nação quanto ao trato em decorrências de situações adversas. Criam-
se campanhas, fórmulas, teses e outras coisas que não tem eficácia alguma. Josué representa
bem a forma de como agir diante de situações de extremos. Se prostrar. Se humilhar. Com isso
vemos que estamos muito aquém do querealmente dizemos que somos e fazemos.

 “...perante a arca do Senhor até a tarde...”


No capítulo 3 e 4 de nosso curso fazemos uma explanação mais detalhada da arca e
suas posições nessa conquista. Estudamos que na arca havia elementos que simbolizavam a
pessoa de Cristo. Estar diante da arca demonstra 3 aspectos que queremos destacar aqui:
Reconhecer a importância de estar diante da verdade em todo tempo;
Reconhecer que somente Deus pode nos direcionar em tempos de crise;
Reconhecer nossa condição ante a presença de Deus;

Diante da arca era a forma do povo entender o que estava acontecendo. A arca
representava a trindade divina em ação no meio do povo. (Leia sobre isso nos capítulos 3 e 4).
Josué não foi procurar conselhos ou culpados em outras fontes, com isso não estamos
querendo dizer que não existem pessoas capacitadas para nos orientar, mas temos a tendência
de antes de irmos a Deus queremos ir as pessoas e dependendo da situação, (Provérbios 18.1),
e até corremos o risco de sermos mais justos do que Deus e seus princípios.
Josué provavelmente seguiu os conselhos e o exemplo de seu discipulador, Moisés, em
tempos de crise, ele se refugiava no Senhor, e com ele não foi diferente. A expressão “..até a
tarde...” nos remete que uma lição bem simples, mas muito negligenciada nesse mundo que
vivemos e principalmente em nossa cultura. Queremos tudo para ontem, queremos tudo para
agora, queremos tudo ao nosso tempo. Em nossas orações falamos muito e não conseguimos
ouvir nada. Estar diante da arca é algo que deveríamos desejar a todo momento. Gosto muito
da frase de um pastor amigo meu que diz:

“Não ter tempo com Deus de qualidade, é como viver sempre comendo “miojo espiritual”,
sendoque uma boa comida leva tempo para se fazer.”

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 “...e deitaram pó sobre a cabeça...”


Na cultura de Israel, essas atitudes extremas e de atos públicos de arrependimentos
demonstra a gravidade da situação. Vamos analisar em que nível estava o quadro dos
exércitos e da nação. 1) Os exércitos estavam com a moral baixa, segue o comentário da Bíblia
de Aplicação Pessoal:
“Josué e os líderes rasgaram suas roupas e jogaram pó sobre
suas cabeças como sinal de profundo luto diante de Deus. Eles
ficaram confusos por sua derrota na pequena cidade de Ai,
depois da espetacular vitória de Jericó; então colocaram-se
diante de Deus com profunda humildade e lamento para
receber suas instruções.” (Bíblia de Aplicação Pessoal, versão
Almeida Revista e Corrigida, CPAD, 1995, pag. 286.)

2) Os líderes estavam abalados e Josué se sentia abandonado. Os antigos israelitas


manifestavam abertamente seu pesar por formas sem correspondentes em nossos dias entre
eles vestir pano de saco, não usar sandálias, raspar a cabeça e a barba, rolar no pó e também
nas cinzas. Josué ficou alarmado e triste em saber que Deus o abandonara. Angustiado e
confuso, não esperou outra derrota e se prostrou diante da arca. 3) Existiam 36 famílias que
haviam perdido seus pais e esposos e esse sangue poderia ser cobrado sobre Josué. 4) A
campanha militar estava comprometida. O comentarista bíblico Gordon Chow relata sobre
essa situação em seu comentário na Bíblia N.V.I.:

“A consternação de Josué e também a do povo, como indica na


oração feita por ele, resultou na percepção de que o Senhor não estivera com as
tropas de Israel na batalha. E sem o Senhor seria impossível todo o empreendimento
por causa do qual Israel atravessara o Jordão. Além disso, os cananeus passariam a
considerar que nem Israel nem o seu Deus eram invencíveis. Sairiam das suas
cidades fortificadas e combinariam suas inúmeras forças para descer sobre Israel no
vale do Jordão, de onde Israel não poderia escapar atravessando a cheia do rio.”
(Bíblia Nova Versão Internacional, Editora Vida, 2000, pag. 331)

Todo esse processo que desenhamos mostra-nos a maneira de se expressar diante das
circunstâncias. Com isso, entendemos como o pecado traz a morte. Acreditar que a morte não é
a consequência do pecado é o mesmo que acreditar que o ar não existe. Impossível. Não o
vemos mas sabemos que ele existe e precisamos dele. A consequência do pecado também deve
ter esse mesmo pesar. Tudo que remete ao pecado é uma consequência de morte. Nesses
capítulos estudamos toda a dinâmica dessa tragédia que atingiu o povo de Israel e com isso
todo o processo de conquista estava comprometido. Temos que ter isso bem marcado em
nossa mente que o fato de sermos salvos, vivermos em uma igreja, fazer parte de um
ministério, ter cargos de liderança e até mesmo uma família com histórico de caminhada com
Jesus não inibi as responsabilidades e muito menos as consequências de nossos erros.

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LEMBREM-SE!

Nesse capítulo estudamos:

 Tentação e Provação, cada uma delas tem um papel bem


definido. A Provação tem começo, meio e fim, já a
Tentação se faz permanente;
 Tentação: é o processo para moldar nosso caráter de acordo
com as nossas escolhas;
 Provação: é o processo de provar nosso coração mediante
umasituação específica;
 Derrota faz parte de todo o processo de conquista. A maior prova
de maturidade cristã é discernir o porquê a Derrota se instalou e
não como ela se instalou. Ser derrotado faz parte do processo e
não o fim do processo;
 Conceito do Pecado Corporativo demonstra que nossas escolhas
irão influenciar e mudar todo nosso sistema familiar e geracional.
Com isso temos que tomar cuidado com as nossas expectativas
sobre nosso futuro, pois será nosso presente que ira moldar nosso
futuro;
 Colisão se estabelece em acertar o inimigo e não ser acertado;
 Retaliação se estabelece quando o se acerta o inimigo e se é
acertado;
 Para termos autoridade para vencer demonstra uma vida de expor
a Deus nossas fraquezas e medos, e caso isso não seja voluntário,
Deus ira nos expor, ou seja, o nosso pecado e nosso trauma irão
nos achar, pois Deus não trabalha com líderes e pessoas mal
resolvidas;

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CEM 1 JOSUÉ - CAPÍTULO 08 – INTERCESSÃO.

Este capítulo é muito importante principalmente no contexto no qual


trabalhamos, na libertação. Mas para entender a natureza dessa fortaleza, temos que
colocar como base o capítulo anterior. Pois aqui vamos lidar finalmente com Aí
“montão de lixo”, o que representa grandes perdas e derrotas que ficam na nossa alma
como alimento estragado que precisa vir para fora. Existia ainda um problema a ser
resolvido. Outro tipo de fortaleza, pois Israel havia sofrido uma derrota. Houve uma
estratégia coordenada que fez o inimigo sair da fortaleza. Quantas derrotas já
sofremos em nossa vida: finanças, relacionamentos, ministério, família, emocional,
profissional, e etc. Quando sofremos uma derrota ela pode nos ferir tanto que gera uma
fortaleza, e um raciocínio que vem destaderrota, desta ferida desse trauma.
“...Foi para nos entregares aos amorreus, e eles nos matarem? Porque não ficamos
do outro lado do Jordão...: Josué 7:7- ARA
Deus quer o nosso mal! Este foi o pensamento imediato de Josué, não havia
passado pela cabeça de Josué e creio que a do povo também que a derrota era
responsabilidade do homem e não de um contragolpe de Deus. Normalmente as áreas
que tendemos a menosprezar são onde normalmente sofremos as maiores derrotas. O
que está acontecendo aqui é tão inteligente que fazia parte da estratégia que Josué usou
a derrota anterior. Deus usou a derrota como estratégia para vitória, quer dizer que
Josué se deu por vencido, os moradores de Aí pensaram: se ganhamos uma vez,
vamos ganhar duas vezes. Observem como Deus lida com a situação.
Nesse capítulo iremos estudar alguns princípios que norteiam o campo da
Intercessão. Iremos dividir em 3 áreas sendo: Intercessão Criativa, Carga
Intercessória e Oração Intercessória. Bem-vindos ao maravilhoso mundo da
Intercessão!
INTERCESSÃO CRIATIVA.
O capítulo 7 mostra como o anátema de Acã trouxe uma derrota dolorida para
Israel, agora no capítulo 8, veremos como Deus nos direciona a resolver as derrotas de
nossa vida. Quando estamos atentos ao agir de Deus podemos observar a situação com
mais clareza. A receita de Deus de uma derrota para uma grande vitória, foi o que
chamamos de efeito sanduíche. Veremos o que a bíblia diz:

“Disse o Senhor a Josué: Não temas, não te atemorizes; toma contigo toda a gente
de guerra, e dispõe-te, e sobe a Ai; olha que entreguei nas tuas mãos o rei de Ai, e
o seu povo, e a sua cidade, e a sua terra. Farás a Ai e a seu rei como fizestes a
Jericó e a seu rei; somente que para vós outros saqueareis os seus despojos e o seu
gado; põe emboscada a cidade, por detrás dela.” Josué 8.1-2 – ARA.
*destaque do autor.
Fizemos questão de destacar esses dois pontos. O primeiro traz uma

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verdade poderosa, que Deus fala aos seus e dá as estratégias quando se estabelece o
princípio correto. A promessa se estabelece. O segundo direciona ao ponto Intercessório.
A estratégia usada em Ai não foi a mesma de Jericó. Em Jericó eles rodearam e através
do grito da alma e conquistaram. A estratégia de Ai não é derrubar os muros, mas
restaurar áreas que foram comprometidas. A conquista dessa vez aconteceria fora dos muros,
era necessária uma exposição do Rei de Ai.
Houve uma estratégia coordenada que fez o inimigo sair da fortaleza e os inimigos que
habitavam nela. Todo conceito de intercessão se dá em volta de como saber lidar com o
fracasso. O discernimento de onde se errou, é a base das construções das Intercessões
Criativas. Em suma é saber lidar com o fracasso. Os fracassos trazem traumas, incredulidade,
auto depreciação e desistência. Vejamos o que diz a bíblia no episódio anterior:

“E os homens de Ai mataram deles cerca de trinta e seis e, havendo-os perseguido desde a


portaaté Sebarim, bateram-nos na descida; e o coração do povo se derreteu e se tornou
como água.” Josué 7.5 – ARA.

Um fracasso é tudo que o diabo precisa para traçar um ataque fulminante. Deus ensinou
a Josué, que reagir com desespero diante do fracasso é a primeira coisa a não se fazer.

“Ah, Senhor! que direi, depois que Israel virou as costas diante dos seus inimigos?
Respondeu o Senhor a Josué: Levanta-te! por que estás assim prostrado com o rosto em
terra?” Josué 7.8-10
– ARA.

O FRACASSO É O ADUBO DA MATURIDADE.

O início de qualquer trabalho é duramente provado pela sensação de fracasso. O


fracasso é o adubo da maturidade. Sob a ótica de Deus fracassos são de muita serventia.
Servem para apontar coisas a resolver, posições indispensáveis a tomar, pecados a serem
expostos e tratados, maldições a quebrar. O que Deus está querendo nos dizer? Vamos
aprender através dos fracassos!
Guerras exigem estratégias, conselhos e planos adequados. Porém não existe nenhum
poder na estratégia, o poder está em ouvir e obedecer a orientação de Deus. Este texto é mais
que o simples fato de uma guerra, mas é um modelo que exalta a possibilidade de construirmos
uma vitória tendo como matéria prima um fracasso. A vitória em muitas vezes não é uma
situação imediata. Por isto a capacidade de sermos trabalhados por derrotas é uma das
principais componentes da vitória. Isso é o combustível que move um coração intercessório.
Um princípio sobre estratégia de batalha espiritual é que o fracasso vai fazer parte da vitória.
Deus sabe como aproveitar nossos fracassos e transformá-los em experiências positivas.
Lemos

“E deu-lhes ordem, dizendo: Ponde-vos de emboscada contra a cidade, por detrás dela; não
vos distancieis muito da cidade, mas estai todos vós apercebidos. Mas eu e todo o povo que
está comigo nos aproximaremos da cidade; e quando eles nos saírem ao encontro, como
dantes, fugiremos diante deles. E eles sairão atrás de nós, até que os tenhamos afastado da
cidade, pois dirão: Fogem diante de nós como dantes. Assim fugiremos diante deles; e vós
saireis da emboscada, e tomareis a cidade, porque o Senhor vosso Deus vo-la entregará nas
mãos. Logo que tiverdes tomado a cidade, pôr-lhe-eis fogo, fazendo conforme a palavra do
Senhor; olhai que vo-lo tenho mandado.” Josué 8.4-8 – ARA.

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Josué ordenou uma emboscada por trás da cidade e quando os outros atacaram pela
frente, simularam que estavam sendo novamente derrotados. Tiraram o inimigo da fortaleza.
Enquanto isto, a emboscada atacou a cidade abandonada e a queimou. Depois fecharam o
cerco em campo aberto até exterminarem a todos os inimigos. Com isto a primeira derrota
passou a ser parte de todauma estratégia onde Ai foi totalmente tomada. Deus curou a ferida da
nação. A Intercessão é uma cobertura sobrenatural.

“Ora, todos os que caíram naquele dia, assim homens como mulheres, foram doze mil, isto é,
todos os de Ai. Pois Josué não retirou a mão, que estendera com a lança, até destruir
totalmentea todos os moradores de Ai.” Josué 8.25-26 – ARA.

Trabalho completo de Intercessão Criativa é não retirar a mão. A lança levantada! O


processo que Deus usou de dividir o exército e desenhar todo um conceito de derrota, foi a
maneira criativa que Josué usou para fazer o rei sair da fortaleza e derrotar a cidade.
Precisamos manter uma constância na oração de conquista. Esta é uma chave para derrotarmos
espíritos territoriais. Este ato de Josué é semelhante à ação de Moisés durante a luta de Israel
com os amalequitas. Josué aprendeu esta persistência na intercessão com seu pai espiritual
Moisés.

“Fez, pois, Josué como Moisés lhe dissera, e pelejou contra Amaleque; e Moisés, Arão, e Hur
subiram ao cume do outeiro. E acontecia que quando Moisés levantava a mão, prevalecia
Israel; mas quando ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque. As mãos de Moisés, porém,
ficaram cansadas; por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, e ele sentou-se
nela; Arão e Hur sustentavam-lhe as mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram
as suas mãos firmes até o pôr do sol. Assim Josué prostrou a Amaleque e a seu povo, ao fio
da espada.” Êxodo 17.10-13 - ARA

Se a liderança prevalece, o povo prevalece. Se a liderança não prevalece e cansa, o


povo sofre e perde. Um bom intercessor sabe o tempo e o modo de agir diante dos fracassos e
tirar forças e estratégias para vencer as fortalezas. Ser criativo em Deus é o diferencial de um
Intercessor.
Um outro ponto fundamental no ministério da Intercessão, se baseia em ter o
conhecimento dos princípios que regem esse campo. Existem diversos textos que direcionam o
intercessor e saberusar esses princípios chamaremos de Carga Intercessória.

CARGA INTERCESSÓRIA.

Ouvir e Escutar.
Um bom intercessor sabe diferenciar entre Ouvir e Escutar. Ouvir - vem do latim
audire = escutar físico, não significa necessariamente compreensão. Mateus 13.15 diz:
“porque o coração desse povo está endurecido porquê de mau grado ouviram com os ouvidos
e fecharam os olhos”. Escutar – do latim auscultare = prestar atenção para ouvir, dar atenção
a; sentido de ouvir e sentir, ouvir profundamente. Mateus 13.15b: “para não suceder que
vejam com os olhos, ouçam com os ouvidos, entendam com o coração, e se convertam e sejam
por mim curados”!
O que significa quando a Palavra fala: “quem tem ouvidos para ouvir, ouça!”? Qual o
pré- requisito para você ouvir Deus? Deus está falando em todo tempo por meio de todas as

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coisas, a questão é se nós estamos entendendo o pré-requisito para ouvir Deus, as condições
para ouvirmos Deus. Quando Jesus em Apocalipse está dizendo quem tem ouvidos para ouvir
ouça, Jesus está falando de comprometimento, de um posicionamento diante da palavra que
ouvimos. Se você for buscar um ponto de partida, o ponto de partida é esta frase, “quem tem
ouvidos para ouvir, ouça!” Êxodo 19*5, “Agora pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz
e guardardes a minha aliança, então sereis minha propriedade peculiar dentre todos os
povos, porque toda a terra é minha”.
Ouvir e Guardar.
Aqui a palavra ouvir no original, no hebraico é Shama, e diligentemente é a mesma
palavra que é para ouvir, shama que é para obedecer. Então ouvir é igual a obedecer. Outro
texto que aparece duas interpretações, mas que é a mesma palavra no original, Deuteronômio
15.4b-5:
“pois o Senhor abundantemente te abençoará na terra que o Senhor teu Deus te dará
por herança, para possuí-la. Se somente ouvirdes diligentemente a voz do Senhor teu Deus
para cuidares em cumprir todos estes mandamentos que hoje te ordeno;” – A.R.A.

Ouvir é igual a obedecer, é a mesma palavra Shama. Salmo 81.11: “Mas o meu povo
não quis ouvir a minha voz, Israel não me atendeu.” Ou não quis escutar-me. Aqui aparece de
novo o ouvir como shama, que significa obedecer. E aparece uma palavra nova como se fosse
aaba que significa disposto a consentir, a aceitar e querer. Em Apocalipse diz assim, “Quem
tem ouvidos para ouvir, ouça”! Com base nestas interpretações nós podemos dizer que o
significado ali seria, quem tem ouvidos para ouvir obedeça. Para se construir uma carga
intercessória, o intercessor deve afinar os seus ouvidos para o shama de Deus. Isso irá gerar
uma Responsabilidade e Comprometimento e uma aplicação correta dos princípios de
intercessão.

Carga Intercessória no Obedecer.


Nós vamos começar a entender que ouvir Deus assim como a adoração são valores que
envolvem responsabilidade, que envolvem comprometimento. A palavra de Deus diz que
Samuel viveu num tempo de apostasia, e a marca da apostasia era “a Palavra era mui rara”.
Deus não falava mais. A marca da apostasia que segue o tempo de Malaquias, fala do
profissionalismo, da religiosidade, o ritualismo ou a doutrina sem Deus. As pessoas estavam
ali adorando e o Senhor fala quem me dera alguém fechasse as portas do templo para que
vocês não ascendessem o fogo em vão. Depois disso veio um tempo onde 400 anos que não se
ouviu a voz de Deus, e havia apenas um remanescente que estava ali esperando, como Zacarias,
homens que no seu íntimo diziam será que um dia Deus voltará a falar? Havia o silêncio
porque não havia disposição em obedecer. Se não há disposição em obedecer, Deus não vai
continuar falando. Deus dá direções, se na primeira direção não há uma obediência, por que
Ele dará a segunda? Deus está esperando que nos entendamos que ouvir a Deus é igual a
obedecer. “Quem tem ouvidos para ouvir, obedeça!”.
Se nós não temos disposição em obedecer, nós não vamos usufruir do que Deus vai
querer nos ensinar hoje. É por isso que muitas vezes o ambiente continua em silêncio, Deus
não fala. Não há uma carga intercessória ou um coração disposto a entrar na brecha. Deus fala
em um ambiente que Ele vai encontrar corações disposto a obedecer. Então, no contexto
bíblico ouvir é igual a obedecer. Hebreus 11.7:

“Pela fé Noé, divinamente avisado (aconselhado pelos céus, dirigido por Deus) das

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coisas que ainda não se viam (Nóe foi instruído sobre coisas que ele não entendia, e não fazia
idéia do que significavam), temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual
condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.” – A.R.A.
.
Deus quer levantar uma Igreja disposta a obedecer, a ser instruída de coisas que ela não
entende. O fato de Noé ouvir a Palavra de Deus gerou obediência. O mundo foi reprovado pela
aprovação de um. Quem condenou o mundo, Deus ou Noé? Deus está falando de um nível de
santidade, de justiça que condena. Havia integridade na vida de Noé, e a integridade de Noé
estabeleceu um padrão que aquela geração não conseguiu alcançar. Santidade que traz
entendimento de juízo, de arrependimento. Mas isso começa com você ser divinamente
instruído por Deus. Ouvindo o que Deus tem a dizer a nosso respeito, nos posicionando com
relação a isso.

Uma fé que move a Carga Intercessória.


Nós temos aqui o ouvir e o obedecer. Mas, também temos um elemento que é gerado
pelo ouvir e é ele que movimenta o obedecer. Quando nós ouvimos Deus isso gera em nós fé.
Romanos 10.17 “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.”
A fé vem pelo ouvir a palavra e quando nós recebemos a palavra, a palavra gera fé. E
quandonós geramos essa fé, nós obedecemos com base na palavra de Deus que nós recebemos.
Podemos perceber então um ciclo, nós ouvimos, esse ouvir gera fé e essa fé nos leva a
obedecer com basena palavra que nós ouvimos.
Existem três definições para a “palavra” no Novo testamento. A Primeira definição é
LOGOS, o Logos seria o que está em João 1.1: “No princípio era o Logos (Verbo), e o Logos
(Verbo) estava com Deus, e o logos (Verbo) era Deus”. Logos é como se fosse o conceito
geral, toda expressão de Deus estava representada em Jesus. Isso é Logos. Isso também está
em Hebreus 4.12, quando a fala que a Palavra é viva, ou seja, a Palavra como um todo, ela é
viva, ela é poderosa e ela é eficaz. Existe também a terminologia GRAFO que vem de grafia,
que vem de letra, morta sem vida. Desta forma, podemos estudar a Palavra como um Grafo,
como um livro histórico que não vai gerar fé, 2 Co 3.5-6. A terceira é o que lemos em Romanos
10.17, a palavra que no original é REMAH. E Remah significa uma partícula do LOGOS. Uma
revelação especifica para uma situação específica. Não é o conceito geral da Palavra, mas algo
que Deus libera especificamente para um tempo, e até mesmo em uma carga intercessória para
uma época ou uma situação. Um exemplo disso, é quando ouvimos uma mensagem e tem uma
palavra que penetra no seu espírito e aquilo nos enche de fé. Era exatamente o que se precisava
ouvir para aquele momento. Essa fé nos leva a nos mover mediante aquela palavra que
ouvimos.
Então, Romanos 10.17 diz:

“A fé vem pelo ouvir a mensagem e a mensagem é ouvida


mediante a Hematas de Deus, de Remah, mediante a Palavra de Cristo”.

E em João 15.7 diz assim: “se vocês permanecerem em mim, e as minhas Hematas, ou
seja, as minhas palavras, o meu Hemah permanecer em vocês, pediram o que quiserem e vos
será concedido.” Este texto é muito importante, porque nos faz entender a forma como Deus
fala e qual o tipo de mensagem vai gerar fé no nosso espírito. A Palavra que tem o poder de
impactar as nossas vidas, de gerar essa fé, é aquela que recebemos específica de Deus. Aquilo
que penetra o nosso espírito, aquilo que mexe com o nosso interior. Se não temos as Palavras
de Deus, não temos combustível para nos mover, para entendermos o princípio da obediência.

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Em todo processo de libertação, de conquista saber fazer uma Carga Intercessória faz
toda a diferença entre um atendimento de aconselhamento que irá gerar um resultado
temporário e um aconselhamento que irá gerar frutos e frutos que permaneça.

ORAÇÃO INTERCESSÓRIA.
Na campanha sobre a cidade de Ai, após o processo de conquista, vemos que Josué
estabelece um novo concerto. A cena que se descreve nos versos 30 a 35 remete a uma
renovação da aliança que havia sido quebrada com o pecado de Acã. Essa cena que
estabeleceram o altar entre os montes Gerizim e Ebal tendo a Arca no meio de ambos os
montes demonstra o fato de que entender os valores intercessórios, os princípios que norteiam
as alianças e o compromisso com a palavra de Deus estabelece o sucesso de uma vida plena.
Construir orações corretas, com princípios corretos irá dar os resultados corretos. A
bíblia relata diversos intercessores que construíram as orações intercessórias e todos eles
baseados nos princípios da palavra. As bases das orações intercessórias estudamos
profundamente no curso do CEM 2 Reconstrução Espiritual, mas aqui queremos somente
apontar que o poder dessas orações está no conhecimento dos princípios. Essa cena que vemos
aqui em Josué 8*30-35 se materializa, se fundamenta, se cumpre na cena descrita em João 4.
O que pode atrapalhar uma Oração Intercessória é a Incredulidade e foi isso que
fez uma geração toda morrer no deserto. Chamamos hoje em nossos dias esse pecado de
fraqueza. Increculidade não é fraqueza e sim pecado! Ela te desvia de um propósito e cega o
entendimento de muitos líderes e compromete uma conquista. No texto de Hebreus 3 a
incredulidade é associada a rebelião. O Povo não creu e por isso pecaram, e automaticamente
ficaram de fora, não alcançaram a promessa. Muitas vezes corremos uma carreira cristã sem
diligência e sem estratégia. Tentar não significa ter alcançado os objetivos. Não podemos
confundir força com condicionamento físico. O poder de Deus é para todos, somente poucos
mantém o preparo para mantermos uma constância na vida cristã. O que dizer sobre a
construção de uma Oração Intercessória.
Para finalizar alguns pontos são discernidos em uma oração intercessória. São eles:

 Deus comunicando-nos seus planos e propósitos;


 Uma palavra para agora;
 Uma palavra de encorajamento;
 Uma palavra de advertência ou exortação ou para trazer-nos arrependimento;
 Uma palavra de direção;

PRECISAMOS APRENDER A CHAMAR PECADO DE PECADO.

Aprenda a conhecer o Caráter e os Princípios de Deus, isso fará muita diferença quando
se trata de caminhada espiritual. Deus fala de diversas formas, e isso pode ser em:

 Silêncio, sua doce e suave voz só é ouvida no silêncio;


 Visões;
 Impressões de imagens;
 Quadros bem distintos de fatos;
 Uma ação externa;
 Música;
 Uma palavra bíblica rehma;

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Deus não se limita ao nosso espaço e tempo, mas uma certeza temos que, Ele irá usar
uma linguagem e uma forma que a pessoa possa compreender e discernir. Devemos orar de
acordo com a vontade de Deus, alinhando o coração dEle com o nosso. Muito da vontade de
Deus é achada na Bíblia, especialmente as promessas de Deus. Aí é uma fortaleza que está
na alma. O resultado da reconquista de Aí é a Renovação da Aliança. Houve um
“reabibliamento” que promoveu a retomada da conquista.

“DEUS PROCURA 3 TIPOS DE PESSOAS: O PREGADOR QUE SEM


PREGAÇÃO É TERRA NÃO É SALVA; O ADORADOR POIS SEM ADORAÇÃO O
CÉU SE ENTRISTECE; E O INTERCESSOR QUE SEM ELE A TERRA É
DESTRUÍDA.” – Pr. Ronaldo de Souza.

“PROCUREI ALGUÉM QUE CONSTRUÍSSE UMA MURALHA, ALGUÉM QUE


FICASSE NOS LUGARES ONDE AS MURALHAS DESMORONARAM E QUE
DEFENDESSE A TERRA A FIM DE QUE A MINHA IRA NÃO A DESTRUÍSSE;
PORÉM NÃO ENCONTREI NINGUÉM.” – Ezequiel 22.30 – NTLH.

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LEMBREM-SE!

Nesse capítulo estudamos:

 Deus usará os fracassos para ensinar os pontos de


crescimento necessário para maturidade. O fracasso é o
adubo damaturidade;
 A Intercessão é a arma para se usar em um processo de
aconselhamento e derrubar as fortalezas que se levantam
pelos fracassos;
 O coração do intercessor deve discernir de que forma se
usará os processos de Interecessão Criativa;
 Ouvir e Obedecer, duas armas poderosas na Intercessão;
 As Cargas Intercessórias vêm através de um compromisso
com a palava. Ter fé na palavra;
 A Oração Intercessória se fundamenta em ter o
compromisso com os princípios que Deus estabelece para
cada área que necessita de concerto;
 A Oração Intercessória se baseia em ouvir, discernir e
aplicara palavra de Deus no tempo e modo requerido;
 Incredulidade não é fraqueza e sim pecado;

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CEM 1 JOSUÉ - CAPÍTULO 09 – ESTRUTURAS DE


MANIPULAÇÃO.

Em nossos estudos, viemos estudando os princípios para viver uma vida liberta
e a maneira que como Deus trabalhou com os processos na medida que Israel
avançava nas conquistas. Nesse capítulo estudaremos o porque muitos param no
meio da caminhada. Josué é um livro riquíssimo de princípios e ensinos que nos
levam a entender o conceito de ter uma vida plena em Jesus. O capitulo 9 tem como
base nos ensinar como todo processo de conquista pode ser sabotado por diversas
situações. Aqui iremos chamar essas situações de “Estruturas de Manipulação”, e
acreditem, todos temos essas estruturas!
Vamos entender como isso se dá, como identifica-las e de que forma neutraliza-
las de forma eficaz. Iremos estudar as 3 áreas mais comuns de Manipulação que
temos visto nas igrejas, em líderes, em pastores e nas pessoas quando vão a uma sala
de atendimento. São elas:
 Os Mecanismos de autodefesa;
 Jugo desigual;
 Sexualidade;
Sejam bem-vindos ao capítulo 9!
ESTRUTURAS DE MANIPULAÇÃO.
Os Gibeonitas.
Em Josué 9, vemos uma situação muito incomum. Após uma esmagadora
vitória sobre Ai, que vimos no capitulo 8, Josué agora está avançando para a conquista
quando são interrompidos por uma caravana muito incomum. Lemos:
“E os moradores de Gibeom ouvindo o que Josué fizera com Jericó e com Ai,
(Josué 9.4) Usaram de astúcia, e foram e se fingiram embaixadores, e levando
sacos velhos sobre os seus jumentos, e odres de vinho velhos, rotos e
remendados”.(Josué 9.5).
“E nos seus pés sapatos velhos e remendados, e roupas velhas sobre si; e todo o pão
quetraziam para o caminho era seco e bolorento”. (Josué 9.6).
“E vieram a Josué, ao arraial, a Gilgal, e disseram a ele e aos homens de Israel:
Viemos de uma terra distante; fazei, pois, agora, acordo conosco”. - ARA
Alguns teólogos debatem o fato de que os Gibeonitas eram a próxima cidade a
ser conquistada. Com astúcia eles se adiantaram e usaram uma estratégia diferenciada
dos outros povos que se uniram para combater com o povo de Israel. O primeiro
aspecto da manipulação se dá no processo de uma falsa sensação de estar fazendo algo
que irá trazer o bem e o senso de realização. Aqui representada pelo pão velho e odres

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velhos, que sinalizam para um falso juramento e/ou uma aliança corrompida. Chamamos
isso de uma falsa ceia, ou uma ceia ao contrário! Uma comunhão falida. É quando se
entra em relacionamentos errados, quando une a carência de uma pessoa a outra. (Um
fica lambendo a ferida do outro) essa aliança se torna um processo manipulativo que pode
gerar uma situação pecaminosa. Essas falsas alianças ou alianças corrompidas aprisionam
um processo e retardam a caminhada de uma pessoa no propósito que ela tem em Jesus e
no Reino. Esses gibionitas tinham uma cidade altamente fortificada, um exército poderoso
em comparação com outros e até mesmo com Israel, mas havia entendido que Jeová, o
Deus dos Hebreus, estava em todo o processo. Com isso tiveram essa idéia de se aliar com
Israel. Eles tinham discernimento, mas não possuíam sabedoria para empregar o
discernimento.
Lembrem-se os gibionitas estão dentro de cada um de nós! Essa estratégia que eles
usaram nos ensinam muitos princípios e as áreas que podem escravizar uma pessoa no
processo de conquista. Vamos estudar a primeira dela que são os Mecanismos de
Autodefesa.

OS MECANISMOS DE AUTODEFESA.
Um dos mais usados processos de manipulação são áreas de rejeição, onde a
pessoa é inspirada por essas carências e rejeições e numa série de estratégias de
manipulação onde tudo o que ela quer é atenção, amor dos outros (concupiscência de
atenção), e com isso ela cria esses mecanismos. Também representa líderes carentes
que precipitadamente promovem líderes iníquos que terão que ser tolerados na igreja.
A carência de atenção é um mecanismo de autodefesa altamente tóxico. Pessoas
que necessitam sempre estarem sendo elogiadas, abraçadas, lembradas, relacionadas.
Quando o processo de libertação chega nesse estágio, onde se faz necessário abrir mão
de pessoas, de situações, de lugares, esses gibionitas, entram em cena com a sua
aparência piedosa e demonstra uma falsa sensação de perda, de que não terá mais vida
se abrir mão de situações que acabam pedindo a anulação desse mecanismo.
Outro mecanismo de autodefesa comum é a autopiedade. Nesses casos a pessoa
cria uma falsa sensação de que, caso ela abra mão de uma área como essa, de que
precisa romper com essas falsas crenças, ela se deprecia, se condena e ainda
responsabiliza o terceiro pela dor que ela está vivendo. Honestamente, nem Deus tem
autopiedade! Não há nenhum embasamento bíblico que justifique uma pessoa que
tenha tanta justiça própria. Nos mecanismos de autodefesa, descobre-se que o nosso
pior inimigo somos nós mesmos.
NÓS SOMOS OS NOSSO PIOR INIMIGO.
É impressionante as diversas desculpas que uma pessoa cria para poder não
romper com essas estruturas que se apresentam. Curiosamente, só damos conta que
temos essas estruturas quando Jesus começa a jogar luz em nosso mundo todo
infestado de inimigos.A Bíblia diz em Eclesiastes 7.29:
“Tudo que aprendi se resume nisto: Deus nos fez simples e direitos, mas
nós complicamos tudo” . – NTLH.
Um dos mais comuns mecanismos são os processos lideranças doentias. O que esse
mecanismo na prática desenvolve é dependência do líder em detrimento do relacionamento
com Deus. Alguns líderes têm usurpado a posição de Cristo, e eles têm se colocado como
cabeça da igreja e as pessoas se ligam mais ao pastor que a Cristo. Este problema é um dos

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maiores impedimentos para a comunhão cristã entre as pessoas de diferentes denominações. A


lealdade destas pessoas está ligada doentiamente a um homem, a ponto de pecar contra o corpo
de Cristo. Quando no processo de aconselhamento chega nessa fase, a pessoa entende que caso
enfrente, confronte o líder ou o sistema abusivo ela é rotulada como rebelde e alguns
espiritualizam o processo e até endemonizam a atitude, como respaldo para sua abusiva
estrutura.
Esses tipos de ações geram líderes, pastores com liderança e um ministério
contaminado e pessoas passíveis e inseguras que tem dificuldade de confrontar essas
estruturas. Existem dezenas desses mecanismos de autodefesas, que aprisionam pessoas,
grupos, ministérios e quando estão diante de tomadas de decisões, paralisam todo o processo
de aconselhamento e libertação. E isso pode até mesmo fazer que a pessoa retroceda e perca o
que já havia conquistado.

JUGO DESIGUAL.
Um dos pontos que se destaca no capítulo 9 é o que a Bíblia chama de Jugo
Desigual. Tudo que se forma através de uma aliança, contrato, empenho de palavra,
acordo e consentimento mútuo, que tenha quebra de princípios estabelecidos pela
Verdade da Palavra, se denomina um Jugo Desigual. Josué se viu obrigado a cumprir
com a sua palavra e agora teria que suportar as conseqüências do seu erro devido ele
ter firmado uma aliança com os Gibionitas. Esse tipo de aliança desigual escraviza. As
áreas que não tratamos nos tornamos escravos (rachadores de lenha, tiradores de água),
ficamos limitado. Sem campo de conquista.
Toda aliança que fizermos, mesmo sendo erradas, passam a valer pelo
compromisso firmado. Josué teve que aturar os seus inimigos dentro do seu território.
São situações onde sem discernimento aceitamos a aparência das pessoas, ou seja, a
imagem das pessoas. A quebra do princípio da obediência compromete os esforços de
conquistas na vida de uma pessoa. Todo jugo desigual é um pacto com a ausência
divina.

“Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a
justiça com a injustiça? ou que comunhão tem a luz com as trevas? Que harmonia há
entre Cristo e Belial? ou que parte tem o crente com o incrédulo?” 2 Coríntios 6.14-15 –
A.R.A.

Jugo desigual liga a pessoa com situações que comprometem suas ações no Reino de
Deus. E com isso, pesados jugos espirituais, emocionais, comportamentais escravizam a
vida de uma pessoa. Isso tem sido um cheque-mate na vida espiritual de muitos. A pessoa
passa a ser ligada à outra por um jugo, que pode ser traduzido por muito peso e sofrimento
espiritual.
Existem diversos tipos de alianças que caracteriza um Jugo Desigual. Vejamos alguns.

1 - Relacionamentos sentimentais e casamentos.


Salomão seguiu os deuses de suas mulheres (1 Reis 11.1-2;4-7). Os deuses das
mulheres de Salomão influenciaram ele através dos relacionamentos e até mesmo foram
extremamente potencializados através das relações sexuais. Entra uma forte influência
espiritual de excomunhão da presença de Deus. Essas situações de sentimentos e
relacionamentos geram um pesado fardo que quando confrontado se transforma em enorme

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problema para a pessoa. Esses casos precisam ser avaliados pontuamente um a um para que
não venha cometer mais abusos encima dos abusos praticados. Avaliar o conceito de
sentimentos e comportamentos, exige maturidade, responsabilidade e discernimento em
processo de aconselhamento.

2 – Sociedades empresariais e contratos com pessoas infiéis.

“Como dente quebrado, e pé deslocado, é a confiança no homem desleal, no dia da


angústia.” Provérbios 25:19 – A.R.A.

Nem sempre o incrédulo é infiel. Na verdade, existem incrédulos que são mais fiéis
que os “fiéis”. Quando o incrédulo é infiel e você está em sociedade com ele, mais cedo ou
mais tarde sua vida financeira será comprometida, corrompida e emperrada. A pessoa está
submetendo a prosperidade dela ao demônio do seu sócio. Aquela pessoa se tornará na sua
falta de apoio comprometendo sua capacidade de andar (pé deslocado) e alimentar
espiritualmente (dente quebrado). Se você se associa com a pessoa errada, você e o seu
negócio serão contaminados. Muitos problemas financeiros crônicos são resultados de
sociedade com infiéis. Cada pecado desta pessoa afeta e compromete os valores da
sociedade. A pessoa passa a ser cúmplice do pecado alheio.

LUZ E TREVAS JAMAIS IRÃO ESTAR EM COMUNHÃO!

3 – Alianças com falsas amizades ou pessoas tóxicas.

“Não faças amizade com o iracundo; nem andes com o homem colérico; para que não
prendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma.” - Provérbios 22.24-25 –
A.R.A. *grifo do autor
Pessoas que se dizem crentes e não são. Aqueles que comprovadamente vestem uma
capa de falsidade. Falsos irmãos, falsos profetas, falsos pastores, etc. Estes devem ser
confrontados e evitados. A Bíblia é categórica quanto a esses comportamentos. Ela adverte
que o companheiro de tolos será afligido.

“Não vos enganeis. As más companhias corrompem os bons costumes.” 1 Coríntios 15.33
–.
Todo Julgo desigual quando descoberto necessita ser confrontado e resolvido dentro
da possibilidade, capacidade de cada situação. No aconselhamento, o conselheiro deve
avaliar todo o processo e determinar prazos para que cada situação seja resolvida. Mas fica o
alerta, existem alianças que serão muito trabalhosas de serem resolvidas e com isso ter esse
entendimento faz que o processo seja menos traumático. Os gibionitas eram conhecidos
como os heveus que significa áreas de crenças, onde se dá esses processos de alianças e
acordos baseados em falsos processos de compreensão da verdade.

SEXUALIDADE.
O campo da Sexualidade é uma das áreas de manipulação mais trabalhosa em
se romper. Partindo do princípio que a sexuliadade é extremamente baseada nos
valores morais da criação do homem, Deus determinou limites protetivos para a
vivência dessa área. Na Sexualidade existem bênçãos que, quando praticada dentro
dos princípios que a Bíblia determina, já o oposto traz diversos pontos de conflitos e

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pecados quando se quebra esses valores. Vemos na Palavra, 3 situações que alimentam
e fazem com que a área sexual seja corrompida.
Vemos eles em 1 João 2.15-17:
“Não amem o mundo (sistema), nem as coisas que há nele. Se vocês amam o
mundo, não amam a Deus, o Pai. Nada que é deste mundo vem do Pai. Os maus
desejos da natureza humana (desejos da carne), a vontade de ter o que agrada os
olhos (desejos dos olhos) e o orgulho pelas coisas da vida (desejos de conquista),
tudo isso não vem do Pai, mas do mundo (sistema). E o mundo (sistema) passa, com
tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém aquele que faz a vontade de Deus vive
para sempre”. – NTLH. *acréscimo do autor.
A somatória dos desejos desordenados, orgulho e reputação é altamente
destrutiva e viciadora. Assim como observamos que existem estruturas
manipuladoras de comportamento, a sexualidade pode se tornar a maior delas.
Diversos fatores podem tornar essa área da sexualidade escravizadora e no processo de
conquista dificilmente essa pessoa terá forças para romper. O confronto é inevitável!
Vejamos alguns:
 Relações sexuais ilícitas;
 Abuso sexual e estupro;
 Adúltério;
 Prostituição;
 Homossexualismo / Lesbianismo;
 Bestialidade;
 Consagrações a entidades;
 Incesto;
 Pornografia e Masturbação;

A lista só aumenta! Renunciar essas estruturas que se formam devido a pratica de atos
sexuais fora do casamento ou até mesmo pecados sexuais que nunca foram confessados
chegam a ser uma barreira muito difícil de superar. Se tornar “uma só carne” com os outros,
estabelecendo uma ligação de alma que, uma vez praticada causará diversos danos. Quando o
amor e a confiança principalmente no casamento são traídos pelo adultério ou práticas ilícitas
sexuais se torna muito difícil restaurar os laços da união matrimonial, devido à contaminação
espiritual contraída. O sentimento de repúdio arrasa o casal e expõe os filhos as mesmas
tragédias.
Ligações entre almas ocasionadas pelas atividades sexuais ilícitas trazem consequências
destruidoras quando não são reconhecidas e rompidas pelo poder do sangue de Jesus. Todo
relacionamento que sacrifica outros é potencialmente problemático. O relacionamento sexual
impõe um compartilhamento de alma quase que “irreversível”, em alguns casos, visto que
fomos originalmente criados para uma pessoa só. Quando a pessoa separa-se através de outro
relacionamento sexual sua alma é fragmentada. Portanto em cada relacionamento sexual a
pessoa passa a carregar parte daquela pessoa bem como deixa uma parte sua com ela. Isto
confunde a identidade. A Bíblia alerta:

“Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia
dacarne e do espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” 2 Coríntios 7.1
– A.R.A *grifo do autor

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Problemas na sexualidade desenvolve carências extremas que leva a uma devoção


emocional do parceiro(a). Esta é uma área sutil através da qual, muitos líderes espirituais estão
sendo vítimas. A essência é discernir as estruturas de manipulação e situações de dependência
onde não crescemos e avançamos como Deus determinou. São pontos débeis em nossa alma, e
até nos momentos de libertação o conselheiro deve avaliar e com isso ensinar a pessoa a
superar as passividades e que o amor do Pai, em Jesus, pode sim suprir nossos vazios.
Toda aliança que fizermos, mesmo sendo erradas, passam a valer pelo
compromisso firmado. Josué teve que aturar os seus inimigos dentro do seu território.
São situações onde sem discernimento aceitamos a aparência das pessoas a sua
imagem. Os gibeonitas usaram de sagacidade, Josué acabou sendo obrigado a estabelecer os
gibeonitas comodiáconos (servindo na casa do Senhor).
A quebra do principio da obediência comprometeu os limites de conquistas do
povo de Israel e essa aliança iníqua promoveu uma infiltração na descendência do povo de
Israel. (2Samuel 21:1). Os gibeonitas estão dentro de nós, são concessões que fazemos
sem entendimento e orientação do Senhor. Josué vence Jericó, é derrotado em Aí,
depois venceAí e é derrotado em Gibeão.

O QUE NOS DERRUBA NÃO SÃO AS DIFICULDADES E SIM O


SUCESSO!

Quando falamos sobre manipulação é preciso vigiar as áreas fortes e fortalecer


as áreas fracas de nossa vida. Josué foi vitima do próprio sucesso não consultou ao
Senhor, e embalado pelo sucesso da conqusita de Ai, não percebeu que seus erros
aconteciam depois de grandes conquistas. Aprender a lidar com as áreas de
manipulação em nossa vida fazem toda a diferença na conquista da alma.
“Eles se ajuntaram para guerrear contra Josué, contra Israel.” (v2)
Uma área de manipulação pode demostrar um comportamento que governam
determinadassituações. Fazendo uma análise mais apurada, no verso 2 temos uma lista de
regiões e reis, e damosconta que são áreas de manipulação que podem existir em uma
pessoa. Vale a pena atentar paraesses “deuses”, as áreas de manipulação que residem em
nossa alma. Os mais comuns são: BAAL

 Belzebu – religiosidade;
 Astaroth – orfandade;
 Asmodeus – sexualidade;
 Leviantã – idolatria;

Moloque – legado e geração - matavam os filhos para ter colheita, chuva e prosperidade;
Mamom – dinheiro;
Sempre que manipulamos alguém, seja para posição, poder, será em uma dessas áreas.
E em consequência dessa manipulação a sua geração será comprometida. Nossa alma também
possui seus reis, os habitantes que governam as feridas, as fortalezas, nossos Aí e Jericós. Esses
reis estudamos no capítulo 3 que são Cananeus, Heteus, Jebuseus, Ferezeus, Amorreus,
Heveus (gibionitas) e os gigantes da terra, os Anaquins que nos intimidam e nos paralisam.

QUANDO UMA BASE NÃO É FUNDAMENTADA CORRETAMENTE A


ESTRUTURA É COMPROMETIDA.

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Mesmo que você não busque a Deus e faça alianças precipitadas, Deus as ratifica. (v.
19,20). O tempo não anula as alianças que fazemos, mesmo quando não consultamos o Senhor.
(2 Samuel 21.1-14), 400 anos depois da aliança firmada por Josué, o rei Saul matou os
gibeonitas e nos dias do rei Davi houve fome de três anos consecutivos por causa da quebra
dessa aliança. Três dias depois de fazerem o acordo com os gibeonitas, os israelitas souberam
que eram vizinhos e que viviam perto deles. (v 16).
Um detalhe interessante que foi após 3 dias, que toda a armção dos gibionitas foi
descoberta.
Três na bíblia fala do tempo para estabelecer base fundamentos:
 3 dias – Jesus ressuscitou.
 3 dias – Jonas na barriga do peixe.
 3 dias – os anciãos aguardaram para ouvir a resposta de Jeroboão.
 3 dias – jejum de Ester.
Lembrem-se todo empenho de palavras feito por manipulação irá gerar maldição,
escravidão, esforço sem resultados, vive uma vida medíocre e compromete as gerações.

Um dos problemas ministeriais mais sérios é provocado por essa ambição, que induz
a pessoa a se sentir plenamente no direito de usurpar o direito alheio. – Pr. Coty –
Cura eEdificação do Líder.

TODO MANIPULADOR UM DIA FOI MANIPULADO. – Pr. RONALDO DE


SOUZA.

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LEMBREM-SE!

Nesse capítulo estudamos:

 Todos temos áreas de manipulação e elas podem escravizar;


 O que derruba uma pessoa não é o fracasso e sim o sucesso;
 As áreas mais comuns que manipulam uma pessoa são
os Mecanismos de Autodefesa, Jugo Desigual e
Sexualidade;
 As consequências de se fazer uma aliança com princípios
errados comprometem toda uma geração;
 Deus valida uma aliança feita em seu nome, mas não anula
as consequências dessa aliança;
 Em toda alma existem gigantes que intimidam e reis que
governam e precisam ser expulsos e dominados;
 O confronto se faz necessário diante de áreas de
manipulação;

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CEM 1 JOSUÉ - CAPÍTULO 10 – AS ÁREAS DE ENGANO E O


TEMPO DE QUALIDADE.

Estamos chegando a reta final da nossa caminhada. A conquista de Canaã, a terra


que emana leite e mel, nossa alma, e com isso viver os processos que Deus estabelece
para cada de um de nós! Após estudarmos as Estruturas de Manipulação chegamos ao
divisor de uma vida plena no Reino. O coração desse capítulo é que agora todos irão
enfrentar um ataque de rebelião em áreas frágeis da alma. O nome disso se dá como
Áreas de Engano ou Áreas fracas da Personalidade. Esse capítulo representa o
momento da crucificação, uma rendição total ao Espírito Santo. Tecnicamente esse
capítulo é o complemento do capítulo anterior onde enfrentamos diversas situações
entre elas, aqueles que pensam que podem enganar e manipular o Espírito Santo.
Nesse capítulo, aquilo que Josué deixou de fazer no capitulo 9, teve de resolver
no capitulo 10. Toda a dinâmica da conquista sofreu mais uma pausa, e Josué
precisou adiar o processo de conquista para defender a aliança com os Gibionitas.
Vamos avaliar cada situação e ver como um evento tão poderoso como o Sol e a Lua
estarem sujeitos a voz de um homem. Iremos estudar nesse capítulo as Áreas fracas
da Personalidade, representadas por esses 5 reis que são:
 Adoni- Zadeque rei de Jerusalém – os Jebuseus;
 Hoão rei de Hebrom – os Cananeus;
 Pirã rei de Jarmute – os Amorreus;
 Jafia rei de Laquis – os Ferezeus;
 Debir rei de Eglon – os Girgaseus;

OS LUGARES ALTOS.
Lemos o relato dos Gibionitas para Josué:
“Os homens de Gibeão mandaram dizer a Josué, no acampamento de Gilgal:
Não abandone a gente! Venha depressa nos ajudar e salvar! Todos os reis
amorreus quemoram nas montanhas se ajuntaram contra nós!” – Josué 10.6 –
NTLH
Não é de estranhar que muitas pessoas quando começam a passar por um
processo de aconselhamento e libertação, gritam dentro delas essas áreas onde
chamamos de o tripé da tragédia. O que é esse tripé da tragédia? Ogulho,
Perfeccionismo e Religiosidade. A pessoa passa a enxergar que dentro dela existem
áreas de reputação, realeza, dominada pela carnalidade, que quando chega nesse
estágio, essas situações irão apelar para falsas crenças ou alianças que ainda não estão
sendo subjulgadas pelo poder do Espírito Santo.

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Esses lugares altos em cada um de nós é onde habitam esses pensamentos


egoístas, manipuladores, religiosos, orgulhosos que apelam para os sentimentos
corrompidos da alma. Toda pessoa orgulhosa é perfeccionista que irá levar a uma
vida de religiosidade.

ORGULHO

CICLO DA
DESORDEM.

TRIPÉ DA
TRAGÉDIA.

RELIGIOSIDADE PERFECCIONISMO

Esses cinco reis são situações que necessitam ser dominadas pelo poder do Espírito.
Esses reis do orgulho, levam as pessoas a viverem de forma a manipular tudo e todos a sua
volta para manterem suas posições, e quando algo ou alguém não está em seu ciclo de
pensamentos e seu padrão, vira inimigo. Uma alma presa em feridas e traumas, falsas
crenças, pensamentos de escravo, alianças que geram falsa sensação de bem-estar. São
traumas e feridas que culpamos outras pessoas, e espiritualizamos as feridas ao ponto de
sermos tolerantes com elas se habituando com a dor que elas provocam.
Frases como “minha dor”, “minhas mágoas”, “meus traumas” são comuns em
pessoas que chegam nesse estágio de vida. Os psiquiatras, psicólogos, terapeutas, passam
a fazer até parte da família, devido ao tempo que eles estão com essas pessoas e suas
mazelas.
ÁREAS FRACAS DA PERSONALIDADE.
Toda área de manipulação vem respaldada pelo orgulho, pelos princípios que
quebramos e as negociações que fizemos para estabelecer a nossa “verdade”, a nossa
“vontade”, e com isso, passamos a viver estabelecendo nosso “padrão”. Os cinco reis
mostram a fragilidade de nossa alma e as concessões que fazemos para manter nosso
orgulho ferido a salvo. Vejamos cada um deles:

Adoni-Zadeque rei de Jerusalém – os Jebuseus;


Seu nome significa uma tradução mais original de “Adoni – líder ou exemplo” e
“Zedeque – eliminação justa ou correta”. Esse rei tinha um hábito de expor seus
inimigos conquistados de maneira muito humilhante, tendo alguns relatos históricos
que os reis conquistados por esse rei, eram mortos e queimados juntos com os deuses
da nação que fora conquistada. Alguns dizem que é o mesmo rei em Juízes 1 que tinha
o habito de fazera amputação dos dedos menores das mãos e dos pés de seus inimigos,
mas fazer essa comparação, a conta não bate, pois a época dos Juízes foi após a morte

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de Josué. Esse rei representa a área espiritual extremamente religiosa da pessoa, que
quando confrontada por uma ação de posicionamento acaba causando ajuntamento de
pensamentos e sentimentos que acabam tirando a paz. Ele como rei de Jerusalém,
demonstra que essa área necessita ser subjulgada pelos princípios corretos do Reino de
Deus.

Hoão rei de Hebrom – os Cananeus.


Hoão tem como significado “exaltado, altivo”, Hebrom significa “companhia” e em
nossos estudos do capitulo 3 vimos que os cananeus era um povo idólatra e o significado
de cananeu é “comerciante”, sendo que eles tinham diversos deuses que eram adorados na
medida que as circunstâncias exigiam. Esse rei representa a ganância, a busca intensa por
posicionamento e conquistas a qualquer custo. As frases mais usadas por pessoas que tem
essa área da alma debilitada são: “não importa como e sim o resultado”, “somente eu sei
fazer”, “sem mim nada vai para frente”.
São pessoas que negociam valores, princípios e quando percebem que irão perder
suas posições partem para apelações emocionais sem fundamentos. Hebrom foi o local
onde sepultaram Abraão e sua familia e mais tarde se tornou sede do governo de Davi e
era uma cidade que produzia ótimas uvas e as azeitonas dessa região eram as mais
apreciadas. Em uma linguagem mais aberta, pessoas com essas áreas debilitadas são boas
companhias, mas extremamentes carentes!

Pirã rei de Jarmute – os Amorreus.


Pirã, era o rei sobre a cidade que se situava nas partes mais altas da terra de Canaã.
Seu nome significa “acima ou sobre algo” e Jarmute tem como significado “exaltada”.
Essa área corresponde a pessoas que se sentem acima de qualquer situação e se acham
inatingíveis. Quando lidera, abusa dos seus liderados e geralmente tem sua reputação
sempre como base de orgulho. Tem olhar altivo, sente-se melhor que os outros, usa
manipulação pelo controle, posição e poder e para manter a reputação leva as alianças
cada vez mais profundas, com motivaçõess corrompidos.
Para quebrar princípios e unir-se as pessoas que lhe rendem alguma vantagem é
rápido e simples. Os amorreus, que eram o povo habitante nessa cidade, eram vingativos e
cruéis. Sinais muito característicos de pessoas orgulhosas!

Jafia rei de Laquis – os Ferezeus.


Uma poderosa fortaleza, Laquis que significa “fortaleza, resistente” estava
encravada nas encontas das montanhas que faziam caminho entre o Egito e Canaã.
Jafia, que tem por significado “endurecido” regia as planícies das montanhas com
dura servidão todos os que consquistavam. Alguns dizem que Laquis era a fornecedora
de escravos paraoutras nações, inclusive o Egito.
O ferezeus não tinham qualquer tipo de vínculo moral com qualquer outra
nação, não respeitavam limites e eram insubmissos a processo de adoração, tendo
como base sua reputação de povo rebelde e de dura personalidade. Como Laquis fazia
fronteira com 4 nações, esse rei representa as pessoas que não conseguem ter limites,
valores e sempre estão vivendo os extremos das emoções. Lembrando que o Egito foi
o cativeiro de Israel por 4 séculos e aponta para os pecados que escravizam
emocionalmente!

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Debir rei de Eglon – os Girgaseus;


Não se sabe muito sobre esse rei chamado Debir. A tradução mais aproximada para
seu nome é “indeciso ou inconstante” e Eglon que significa “circular ou redondo”. Os
Girgaseus era um povo que habitava as partes mais baixas de Canaã. No entanto alguns
estudos determinam que esse povo tinha como base sempre se estabelecer em lugares que
pudessem ter fácil acesso a água para seus vastos rebanhos. Em tempos de seca eles
habitavam as encostas das montanhas ao norte de Jerusalém e em tempos de cheia eles
desciam aos vales do Jordão. Quando as áreas pantanosas do Vale secavam se
acumulavam muitos lixos que exalavam um mal cheiro terrível.
A inconstância desses povos aponta para o que chamamos de “altos e baixos
emocionais”. São pessoas que se adaptam a situações só pelo fato de não querer resolvê-
las. Seus relacionamentos são carregados de interesses egoístas. Não perdoam, fogem de
conflitos e por serem pessoas indecisas e inconstantes, essa área de realeza não consegue
desfrutar da plenitude de uma vida com Jesus e suas bênçãos. Sabemos que sem Perdão,
fica inviável viverem paz!

O ÚNICO PECADO QUE É IMPERDOÁVEL É NÃO PERDOAR!

Não há como vencer essas áreas sem o poder e a direção de Deus. Em um processo
de aconselhamento, vencer essas 5 áreas da alma estabelece paz e vida em abundância.
Aqui é uma área onde muitos se perdem, porque o orgulhoso quer fazer tudo sozinho, ele
acha que domina tudo e todos. Sem o hábito de prestar contas dificilmente essas áreas de
fragilidade da alma serão conquistadas pelo Espírito Santo.
A chuva de pedras , o Sol e a Lua estacionam.
A orientação de Deus para Josué foi categórica.
“Disse o Senhor a Josué: Não os temas, porque nas tuas mãos os entreguei; nenhum
deles te poderá resistir.” – Josué 10.8 – A.R.A.
Não é de se admirar os fatos que acontecem quando uma pessoa se posiciona: os
milagres acontecem. Deus aproveitou o fato de que 5 reis estavam se reunindo para atacar
Gibeão e redimiu o tempo de conquista. Entenda que o capitulo 10 traz não somente a
batalha desses 5 reis e sim a conquista de mais 7 reis (Josué 10*28-43) o que fez que a
campanha militar se desse em menos tempo que o previsto.
No entanto, o empenho de Josué fez toda diferença. Lemos que ele marchou a noite
toda para poder resolver a questão. Isso fala de não ter descanso, ou não ficar
procrastinando situações quando se deve fazer os concertos e processos exigidos. Embora
o fato de ter que retroceder a conquista para salvar Gibeão, devido a aliança, Deus usou o
propósito de honra para honrar!
A Chuva de Pedras.
Assim como ocorreu no Jordão, quando os sacerdotes deram os primeiros passos de
fé, o Jordão parou, aqui, quando Israel se posicionou para defender Gibeão os esforços não
foram em vão, pois o que Josué não conseguiu eliminar Deus entrou em ação. Lemos:
“Sucedeu que, fugindo eles de diante de Israel, à descida de Bete-Horom (Casa das
Montanhas), fez o Senhor cair do céu sobre eles grandes pedras, (julgamento), até
Azeca(local difícil), e morreram. Mais foram os que morreram pela chuva de pedra
do que os mortos à espada pelos filhos de Israel.” – Josué 10.11 – ARA.

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Os juízos de Deus entram em ação quando existe um posicionamento. Estar ao lado


de Deus é sinal de inteligência. Tanto Josué quanto o povo estavam empenhados em
eliminar esses reis, que simboliza as áreas de realeza dentro de cada um de nós. Quando
isso se dá com a motivação correta e com o princípio certo, os céus entram em ação!
ESTAR AO LADO DE DEUS É SINAL DE INTELIGÊNCIA!
O Sol e a Lua estacionam.
A criação respeita e obedece aquele que tem autoridade e conhece os mecanismos
que se movem no Reino de Deus. O princípio do posicionamento é poderoso. Não iremos
esgotar todo o entendimento sobre o fato narrado na passagem que estamos estudando, até
porque cientificamente quem gira em torno do Sol é a Terra, logo o Sol não se movimenta
para parar, mas o nosso foco aqui é ensinar o quanto se é possível mover os céus sobre uma
vida que quer viver uma vida plena em Cristo. Chamaremos a atenção para os locais que os
eventosaconteceram.
 O Sol parou sobre Gibeão - O excesso de luz era na região que estava sendo
atacada. Isso demonstra que as áreas mais atacadas são elas que precisam de excesso
de verdade, luz e os princípios que serão necessários. Aqui, Josué nos mostra como
vencer essas áreas escuras em nossa vida. Jogando luz, uma vida de transparência,
prestação de contas, acabar com a manipulação, engano e orgulho. O sol parou e
isso significa luz em excesso. Nada mais fica em oculto é quando crucificamos
nossa vontade, expomos nossas vergonhas e traumas.
 A Lua no Vale de Aijalom – Esse local era considerado um local onde existiam
manadas de gazelas. Um animal de humor muito hostil. Quando fazemos uma
analogia, a Lua se posicionar nesse local, representa pontos de difícil
relacionamentos que serão confrontados no tempo que elas irão aparecendo.
Diferente das áreas de realeza e orgulho, a personalidade difícil precisa ser
trabalhada de forma coerente e de acordo com cada fato apresentado. A Lua tem 4
fazes que aponta para as 4 personalidades do homem.
Percebam que quando uma pessoa é confrontada, a tendência dela é resolver
completamente o que se faz necessário ou se esconder, com uma capa de religiosidade,
falsa humildade e atitudes ativistas. Isso é nada mais de que resistência ao concerto.
Aponta-se diversas situações que justificam nosso posicionamento de fuga e em muitos
casos de aconselhamento vemos pessoas se esconder literalmente de tudo e de todos.
“Os cinco reis, escaparam e se esconderam na caverna em Maquedá (lugar incerto).
Mas foram descobertos. E Josué ficou sabendo que estavam escondidos lá...Então
Josué matou os reis e os pendurou em cinco postes de madeira...ao por do sol foram
jogados na caverna...e estão lá até hoje.” Josué 10.16-17,26-27 – NTLH.
Quando os reis entraram na caverna e Josué mandou colocarem grandes pedras
para fecharem a boca da caverna, porque Josué simplesmente não deixou eles morrem lá
na caverna com o tempo? Porque pecados e traumas não morrem com o passar do tempo,
ao contrário pode demorar um tempo, mas eles saem da caverna, por isso é necessário
tirar da caverna por o pé no pescoço, subjulgar aquela área, expor e mostrar que ela não te
domina mais, e então crucificar!
AQUILO QUE EU CONFESSO EU DOMINO!
Quantas pessoas hoje que jogaram seus traumas e pecados dentro dessas cavernas:
reputação, medo, ignorância, orgulho. O tempo passou e esses inimigos saíram, agora com

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a alma contaminada perdeu a paz, estagnou na vida espiritual, parou no Jordão, não
consegue conquistar Canaã.

MATURIDADE NÃO SIGNIFICA NÃO ERRAR E SIM TRAÇAR UM CAMINHO!


Vencer essas áreas de altivez em nossa alma é a chave para viver a plenitude com
Deus, para conquistar a maturidade. A derrota de cinco reis possibilitou a vitória
sobre outros. Quando ganhamos terreno no território da alma passamos a vencer de
forma mais inteligente em outras áreas pela direção do Espírito Santo, e vamos
experimentando o que Jesus declarou: “Eu vim para que tenham vida, e vida em
abundância.
A conquista da alma vai acontecendo quando vamos dando liberdade para o
Espírito Santo entrar nas áreas de nossa vida que temos deixado escondidas. Muitos
param na conquista de uma maturidade porque não querem andar em transparência.
Vejam maturidade não significa não errar, mas sim traçar um caminho. Quando
sabemos que uma pessoa é madura? Quando ela aceita a correção. Uma pessoa com a
alma curada, não precisa provar nada para ninguém. Sabe quem é Deus, tem
identidade firmada, tem tempo de meditação, seu altar interno sempre tem o fogo
acesso, ela conhece o caráter de Deus.
A maturidade é avaliada pelo discernimento correto dos consertos a serem
executados. Quando podemos dizer que vencemos as áreas de manipulação e
enganos da nossa vida se vê pelos frutos. A consequência de uma vida no Espírito é
visível em nós, no ministério demontrando que o nosso relacionamento com o
Senhor está bem afinado.
O conceito de terminar o que começou.
Para finalizar queremos trazer o conceito que estabelece a plenitude de todo
processo de conquista que vemos na campanha que Josué usou para eliminar os 7 reis.
A dinâmica de “sem deixar nenhum sequer”. Esse conceito aparece nos versos
28/30/32/33/35/37/39 e 40. Terminar um processo de aconselhamento parte muito do
ponto de vista de disciplina e esforço. Em geral o sucesso de uma conquista se dá na
sequencia de viver o pós do atendimento. A reeducação é fundamental. Sugerimos que
onde a Bíblia da ênfase, que essa ênfase seja de todos nós!

“A BENÇÃO DO SENHOR ENRIQUECE, E COM ELA, ELE NÃO TRAZ


DESGOSTO.” - Salomão em Provérbios 10.22.

“POIS NÓS NÃO PODEMOS FAZER NADA CONTRA A VERDADE, MAS


SOMENTE A FAVOR DA VERDADE.” – Apóstolo Paulo em 2 Coríntios 13.8.

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LEMBREM-SE!

Nesse capítulo estudamos:

 Todos temos áreas fracas de debilidade, essas áreas são


altamente manipuladoras;
 O tripé da tragédia se fundamenta nas áreas que
residem anobreza da reputação;
 Os reis residem nas regiões da altivez da alma;
 O posicionamento é a base para os milagres de Deus e
paraações que geram cura;
 Os gibionitas são situações que podem parar um processo
deconquista devido a um empenho de palavra;
 Em toda alma existem cavernas que são locais de fuga
no confronto;
 O confronto se faz necessário diante de áreas de
manipulação;
 Permanecer no processo e crucificar as emoções, isso é
demanda de libertação;
 Terminar o processo e manter a reeducação é o príncipio
queestabelece o sucesso de um aconselhamento;

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CEM 1 JOSUÉ - CAPÍTULO 11 – ESGOTAR AS CARGAS DE


LIBERTAÇÃO.

Chegamos ao auge da conquista de Canaã. As descrições que lemos nos 4 primeiros


versos nos dá a dimensão de como Josué estava muito atarefado. O coração desse
capítulo é demonstrar que não é somente orar e renunciar, mas também posicionar e
lutar contra as diversas áreas que se levantam e estabelecer os princípios do reino.
Esse capítulo mostra a abrangência da libertação em toda terra da alma, a nossa Canaã,
tendo a idéia que manter o ritmo é fundamental para ter uma vida abundante. Lemos
no verso 4:

“Saíra, pois, estes e todas as suas tropas com eles, muito povo, em multidão como a
areia que está na praia do mar, e muitíssimos cavalos e carros.” – Josué 11.4 –
A.R.A.

Vamos estudar o porque muitos são intimidados nessa fase da conquista e onde
desistem, quando estão prestes a ter o que passaram tempo buscando. Um detalhe que
alguns deixam passar despercebido, é o fato que, uma conquista não deve ser somente
em uma área e sim na totalidade da alma. Isso vemos nos termos que é descrito com
os 4 pontos cardeais sendo Norte a Sul, de Leste a Oeste. Um bom conselheiro explora
toda alma da pessoa.
O processo de libertação pode ser uma coisa bem extensa, mais do que
imaginamos. Jabim (significa inteligente), ele era o rei de muitas cidades. Ele
representa o principal gancho para onde todos os problemas se alinham. Jabim é a raiz
da alma. Precisamos chegar no Jabim da alma, onde muitos traumas, ressentimentos
se estabelecem. O texto fala da união dos inimigos e entendermos que nossa alma é
muito extensa e que não podeser transformada completamente do dia para a noite!
Nesse estudo iremos ver 3 pontos importantes a serem lembrados no processo
de cura, libertação e aconselhamento que somente se vence quando se usa um
princípio poderoso que a bíblia chama de Discernimento. São eles:

 Discernimento de Força;
 Discernimento de Sistemas;
 Discernimento do Descanso;

Vamos estudar cada ponto desse processo para que se compreenda quando se
esgotou toda a carga de libertação de um processo. Quando é que temos certeza do
esgotamento da libertação? Quando a terra entra em descanso. Cada rei representa,
sistemas, forças e até mesmo uma falsa sensação de descanso. Um processo de
libertação inteligente passa por todas as áreas de nossa vida e, para conquistar a alma o

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102

processo vai exigirempenho e perseverança.

DISCERNIMENTO DE FORÇA.
Todo processo de aconselhamento demanda energia. O local para a batalha que
o rei Jabim escolheu foi um lago na parte superior do Rio Jordão chamado
Meron, que significa lugares altos ou elevado. Por ser um local elevado, Josué
precisaria designar um esforço maior e com todo o seu exército para ir de encontro
com o grande número de guerreiros que Jabim havia recrutado. Dois pontos que se
destacam nessa batalha, que não vemos nas outras conquistas, é o que Jabim traz para
a batalha. Lemos:

“...muitíssimos cavalos e carros.” – A.R.A.

A intimidação e a exposição desses dois mecanismos de guerra, Deus


estabelece a forma de como eliminar. Deus disse a Josué sobre essas duas questões:

“...os seus cavalos jarretarás (anulará a força) e queimarás (destruir por completo)
os seus carros.”- A.R.A.
*acréscimo do autor.

Entenda que toda força sustenta um sistema. Aqui iremos anular as forças. Ter
esse discernimento de o que mantém um sistema de abusos, crenças, ressentimentos,
traumas e conceitos de religiosidade se faz necessário e contra essas situações a
ordem é eliminar e não abrir concessões ou fazer pela metade. Josué recebeu a direção
que com os cavalos ele deveria anular a força do cavalo. Jarretar é anular força,
aleijar! Não há como manter um processo de libertação de forma eficaz, que ao
discernir as forças que alimentas essas áreas de intimidação, não aleijar, anular,
exterminar.
Esses lugares sempre estarão em difíceis acesso, Meron - lugar alto, para
dificultar e desestimular qualquer intenção de solução. Esses processos devem ser
feitos de forma rápida. A procrastinação é o freio que coloca qualquer processo em
desvantagem. O conselheiro deve estabelecer prazos para alguns concertos e orientar
que viver Deus é viver uma vida responsável.

“Josué, e todos os homens de guerra com ele, veio apressadamente contra eles às
águas de Meron, e os atacaram.” – Josué 11.7 – A.R.A.
*destaque do autor.

Uma pergunta que surge muito nesses processos de concertos, é o porque anular
forças que podem serem usadas para um bem maior. Exemplo: Digamos que se
discerni que um vício de uma pessoa é alimentado por um mau hábito. E ao concertar
esse mau hábito, porque não usar o conhecimento que se adiquiriu nesse tempo de
erro em um testemunho para ajudar outros que podem aparecer com o mesmo
problema? Simples, Deus deve ser a fonte segura de experiência e força para se
vencer qualquer situação.
Quando lemos que Josué recebeu a ordem de eliminar os cavalos, e a bíblia diz
que eram muitos, a pergunta que se faz é essa: Porque não usar os cavalos para
ajudar agorana conquista de Canaã? Lemos em Deuteronômio 17.16:

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103

“Porém este não multiplicarás para si cavalos, nem fará voltar o povo para o Egito,
para multiplicar cavalos; pois o Senhor vos disse: nunca mais voltarás por esse
caminho.” – ARA.
*destaque do autor.

A lei proibia que um rei escolhido para governar Israel de ter muito cavalos,
para que o povo e o próprio rei confiassem todas as vitórias na força dos cavalos,
tirando de Deus a glória pelas vitórias. Deus não abre mão de ser a única fonte de
força do homem. Em Salmos 20.7 e 33.17 lemos:

“Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o


nomedo Senhor, nosso Deus.” – Bíblia de Estudo Vida.

“O cavalo não garante vitória; a despeito de sua grande força, a ninguém pode
livrar.”
– Bíblia de Estudo Vida.

Deus estava interessado em algo mais importante que cavalos, que era a
condição espiritual do povo e ensinar uma importante lição para Josué e seu exército:
O Senhor é a nossa força!

DISCERNIMENTO DE SISTEMA.
Lendo o texto em Josué 11 percebemos que Deus estava “emburrecendo” os
inimigos para lutarem contra Israel. Jarretar (aleijar) o inimigo significa cortar o
tendão, ou seja, tirar a força. Aos carros mandou queimar (fogo). Uma das situações
que nos levam a ter dificuldades na conquista da nossa alma são os sistemas. Falamos já
sobre andar na força do nosso braço. Cavalos fala de força, cortar o tendão significa tirar a
força daqueles inimigos que ainda persistem em nos atrapalhar. Os sistemas podem estar
dentro de cada um de nós ou algumas vezes esses inimigos estão fora, eles fazem parte do
sistema em que vivemos.
Esses sitemas podem ser as falsas crenças que precisam da verdade da cruz, nossa
justiça própria precisa da graça de Jesus. Não tem como servir a Deus vivendo sistemas de
religiosidades e com isso o processo de conquista será penoso e cansativo. Alguns dos sistemas
mais comuns que identificamos na vida de uma pessoa que impedem ela de caminhar com
excelência. São elas.
 Religiosidade;
 Medos;
 Finanças;
 Reputação;
 Heranças Familiares;
 Crenças;
 Vícios;
 Justiça Própria;
 Traumas;

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Os carros foram queimados, os sistemas precisam virar cinzas, não terem mais o poder
de nos contaminar. A grande chave para uma vida dentro desse processo sem se contaminar
com os sistemas é estabelecer uma vida de princípios e verdades. Gastar tempo em intimidade
com Deus, um relacionamento pautado em conhecer a Deus, suas verdades seu caráter.
Um sistema só pode prende-lo quando você tiver parte nele, negociar com a moeda
desse sistema. Por isso, uma vida cristã não é o que acho que dá para fazer, e sim o que da
para fazer em Deus. Nossa alma é muito ampla e para percorrer toda sua abrangência de
traumas e feridas, fortalezas e alianças erradas é necessário o discernimento que nos faz chegar
na raiz ou raízes de todos os males. Conhecer as limitações, acabar com as falsas crenças, ter a
meditação como um estilo de vida. Entrar no sistema de Deus, que é bom agradável e perfeito.
Então sim com a alma totalmente sobre o domínio do Espírito Santo desfrutamos da paz.
“Quando os caminhos de um homem são agradáveis ao Senhor, ele faz que até os seus
inimigos vivam em paz com ele.” - Provérbios 16.7 – A.R.A.

ENTRAR NO SISTEMA DE DEUS, É BOM, PERFEITO E AGRADÁVEL!

Existem verdades de Deus para nossa vida que só conseguimos ver quando investimos
tempo em meditação, usar o método indutivo nos traz grandes revelações, porque devemos
olhar os fatos que a Bíblia nos apresenta e analisar mais a fundo o porque, como, onde
acontencem. Entre todas as cidades que Josué enfrentou para conquistar Canaã, em três delas o
processo foi diferente. Você sabe quais foram e porquê? Jericó, Aí e Hazor. O que elas têm em
comum? São fortalezas. Jericó onde se esconde os traumas, Aí onde se esconde suas áreas de
derrota e Hazor onde se estabelece as áreas de reputação que governa todos os inimigos da
alma.
Nessas cidades, Josué precisou: entrar, atacar, matar todos, conquistar, queimar. Em
todas as outras cidades os inimigos saíam atacar Josué.Fortalezas nós precisamos deixar o
Espírito Santo entrar, é necessário atacar todas as nossas reservas, falsas crenças, precisamos
matar todos os nossos argumentos, conquistar a alma, queimar tudo que o inimigo tinha nessa
fortaleza. Quando se vence as fortalezas, os inimigos se unem e vem para o ataque. Os
inimigos trabalham nas áreas de manipulação, eles só podem atacar-nos no sistema.
O sistema só pode prender-nos, quando tivermos parte nele. Como um sistema nos
prende? Ao negociar valores e princípios que são inegociáveis. Com isso não há negociação,
os carros (sistema) precisam ser queimados, e os cavalos jarretados cortados para tirar a força
(a nossa autossuficiência). Todas as áreas que estamos presos nas manipulações o sistema ou
os carros te dominam e para conquistar é preciso ser radical, cortar e queimar.
Não há como manter um processo de libertação em sua plenitude, abrindo concessões,
ou querendo usar meios gospel, para se manter confortável e sem exposição. Melhor ficar
vermelhode uma vez, do que amarelo por toda a vida. Lemos em Josué 11.8:

“...e os ferirame os perseguiram até a grande Sidom, e até Misrefote-Maim, e até o vale de
Mispa, ao oriente; feriram-nos sem deixar nem sequer um.” – A.R.A.
*destaque do autor.
Vale a pena destacar essas cidades pois falam muito sobre a postura de ação de uma
pessoa determinada a resolver as questões. Sidom significa “caçar” que demonstra que se
deve ir atrás, ser pró ativo, ter iniciativa. Misrefote-Main significa “fogo na água” que
demonstra a intensidadede busca em resolver as questões e o zelo pelo correto. Mispa significa
“torre de vigia” e estava em um vale. Isso demonstra que o processo para se eliminar um

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sistema é necessário vigiar em áreas que muitos menosprezam, mas que se fazem necessários
manter constante vigilância. Levantar torres nessas áreas ajudam a prevenir quedas e cometer
erros.
Josué guerreou por muito tempo, uma das atitudes que nós fazemos e impedimos o
Espírito Santo da conquista da alma, é querer conquistar tudo rápido, vencer o pecado, as
mazelas e traumas instantaneamente. Sem luta, e sem perseverança. Josué lutou por 5 anos a
totalidade da graça. Vemos isso pela idade de Calebe (Josué 14:6-10) 85 anos – 10 saiu do
egito, 40 no deserto – 5 para conquistar a terra. Não tem como termos uma aliança para
produzir uma nova unção, se ainda somos presos nas áreas de manipulação do caráter, ou os
sistemas que nos intimidam ou aprisionam. Quantos usam os dons em detrimento dos frutos.
Pregam maravilhosamente bem no altar, mas na rua seus olhos não são puros ao olhar para
outras pessoas.

No momento em que não deixamos o Espírito Santo conquistar toda a nossa alma,
teremosproblemas no futuro. A fatura vai chegar, teremos que prestar contas, e os
gigantes ou as fortalezas que não vencermos viram nos afrontar.

Por isso para uma libertação ser totalmente eficaz é preciso discernir, percorrer todos os
caminhos da nossa alma, confrontar as áreas de manipulação. Identificar onde estamos lutando
na força do braço, e como reagimos com o sistema. Lemos em Josué 11.18:

“Por muito tempo, Josué fez guerra contra todos esses reis.” – ARA.

Somente quem realmente quer ter uma vida em abundância, não descansa enquanto não
resolver todas as questões pendentes. Lembrem-se os preguiçosos não vão para o céu!

DISCERNIMENTO DO DESCANSO.
Quando nossa Canaã é totalmente conquistada pelo Espírito Santo, passamos a
contemplar as maravilhas de viver na terra da promessa, a terra que mana leite e mel. O
descanso no Senhor, contemplar o que Deus faz, estabelecer morada, se servir das delícias da
terra. Esse é o ápice de uma alma curada. Uma alma madura totalmente sobre o domínio do
Espírito Santo. Uma vida de relacionamento profundo com Deus.
“Ah! Se o meu povo me escutasse, se Israel andasse nos meus caminhos! Eu, de pronto, lhe
abateria o inimigo e deitaria mão contra os seus adversários. Os que aborrecem ao Senhor
se lhes submeteriam, e isto duraria para sempre. Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o
saciaria com o mel que escorre da rocha.” - Salmos 81.13-16 – A.R.A.

No tocante ao descanso e a restauração da alma, o lazer nunca será capaz de produzir os


mesmos efeitos que nossa comunhão pessoal com Deus produz. Vivemos num mundo
competitivo onde o vício do trabalho é uma expressão atual e real. Pôr outro lado a sociedade é
toda orientada no sentido de buscar o lazer. Temos uma grande industria de lazer. Então
porque todos parecem tão exaustos? Será que esta fadiga que o mundo vive é real ou
imaginária? Ou será que as pessoas na verdade não sabem o que significa o verdadeiro
descanso?
Como filhos de Deus precisamos resgatar o testemunho de estarmos inteiros espiritual,
emocional e mesmo fisicamente, num mundo que está em pedaços. O nosso sábado é mais do
que um dia, é uma pessoa, porque JESUS é o nosso descanso. Quantos cristãos e até mesmo

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líderes estão experimentando terríveis estafas porque não entendem a importância deste
princípio. Em um processo de aconselhamento e libertação, o descanso é importante e vital.
Podemos aprender aqui que é importante que façamos alguma coisa, tendo
prazer neste serviço, e que o dediquemos a alguém. Deixar de trabalhar ou de servir as
pessoas também significa quebrar este mandamento. Pois aqui está escrito não apenas
descansar um dia, mas também servir e trabalhar os outros seis. Os pecados de omissão estão
sempre na raiz dos pecados de comissão. O descanso que Deus instituiu tinha como objetivo
claro levarmos a uma avaliação do nosso trabalho, para buscarmos um sentido para ele e
sabermos a quem ele realmente é dedicado.

OS PECADOS DE OMISSÃO ESTÃO SEMPRE NA RAIZ DOS PECADOS DE


COMISSÃO.

Discernir esse processo de quando e como descansar é fundamental. A falência de


muitosprocessos de conquistas e aconselhamentos é a pessoa trocar o seu descanso de
conquista por uma vida de escravidão no ativismo religioso. Desfrutar dos benefícios de
nossas conquistas é um princípio poderosos que nos capacita para empreitadas ainda
maiores. Quem trabalha incessantemente sem fazer uma parada para buscar um sentido justo
daquilo que faz, pode aumentar bastante a sua conta bancária e melhorar a sua reputação
profissional, mas a sua alma vai perder toda vitalidade e alegria. Lemos:

“Como o Senhor havia ordenado a Moisés, Josué tomou a terra e a deu aos israelitas para
serpropriedade deles. Ele dividiu a terra e deu uma parte a cada tribo e assim a guerra
acabou.” Josué 11.23 – NTLH.

Nenhum processo de concerto de uma vida de anos de erros, décadas de pecados


cometidos, gerações inteiras feridas pelas consequências de escolhas equivocadas, se
resolvem de uma maneira fast food, há um desgaste, percas, projetos que são adiados, mas
chega-se o dia que Deus dá o descanso e viver esse descanso é ter um coração disposto e
uma alma grata!

“Aprovação é mais que venver provações; é vencer as desaprovações e reprovações o


que, normalmente, é mais difícil. Precisamos terminar bem, cumprir o tempo de Deus,
deixandoque acorreção divina cumpra em nós todos os seus desígnos.” – Pr. Coty –
Livro Obreiro Aprovado.

“Não confunda atividade com realização. Os maiores sucessos só acontecem quando o


pessoal vem primeiro que o profissional.” – John C. Maxwell – As 21 Leis
Irrefutáveis daLiderança.

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LEMBREM-SE!

Nesse capítulo estudamos:

 Identificar os processos de intimidação que paralisam o


processo de conquista;
 Discernir os pontos da alma onde necessita combater os 3
pontos que são estratégicos que podem comprometer o
aconselhamento;
 Discernimento de Forças, discernimento de Sistemas é
fundamental para não quebrar princípios;
 O posicionamento é a base para os milagres de Deus e para
ações que geram cura;
 O descanso é ter uma vida dirigida pelos valores bíblicos de
o que, porque e como viver o reino de Deus;
 Não parar enquanto todas as áreas da alma estiverem
subjugadas pelo poder do Espírito Santo;
 Terminar o processo e manter a reeducação é o princípio
que estabelece o sucesso de um aconselhamento;

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CEM 1 JOSUÉ - CAPÍTULO 12 – AVALIAÇÃO E DESCANSO.

Chegamos ao final de nossa conquista. Foram meses de intensa busca, crises,


revelações, discernimentos, lágrimas e coração aquecido pelos princípios do reino. A
conquista da alma, o amadurecimento espiritual e o entendimento de que sem Jesus
realmente não somos nada, faz do CEM 1- Maturidade Espiritual, ser um desafio para
muitos que se propõe a viver uma vida em santidade. Parabéns a todos que chegaram até
esse momento! O coração do capítulo 12 é a Avaliação. Mas antes de entrarmos a fundo
no capítulo iremos fazer um resumo, uma síntese de todos os capítulos que foram
estudados.

RECAPITULANDO.

Capítulo 1 – Vida de Meditação.


Nós precisamos ser suficientemente fortes e corajosos, não para guerrear contra o
inimigo, mas para ter uma vida diária de meditação na palavra e obediência concentrar os
nossos esforços em meditar e obedecer à palavra. Sem um reabibliamento não haverá um
reavivamento.
Capítulo 2 – Mapeamento Inteligente.

Quando a Bíblia fala andai e observai a terra e a Jericó, significa percorrer a nossa
alma. É discernir a natureza dos problemas, entender onde está as fortalezas, penetrar
nessas fortalezas, discernir o caráter interno dessas fortalezas que estão dominando esta
pessoa, entrar no prostíbulo da alma. Todos temos uma Jericó que precisa ser
sistematicamente mapeada.
Capítulo 3 – O Arrependimento e o desejo de mudar.
É quando cruzamos o Jordão, a travessia, o arrependimento, a mudança e quando
deixamos a vida no deserto para a vida na terra aonde as promessas vão se cumprir, o
poder da travessia. Mudar exige posicionamento e um coração aquebrantado.

Capítulo 4 – A Lei dos 2 Altares.


É um detalhamento do arrependimento, os bastidores da mudança. Quando se dá o
passo de fé e se lança nas promessas de Deus, isso causará duas experiências poderosas
atravessando o Jordão, que se transforma em experiências sobrenaturais. Deus vai parar as
águas então se passa o Jordão a seco e isso é o altar interno, onde aquela experiência que a
dimensão dela é em Deus, única e intransferível. A maneira como Deus realmente
desarraigou aquela situação do coração e depois o testemunho que Deus dá a respeito de
nós aliada ao testemunho que damos para Deus, a mudança, o poder dessa mudança

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afetando as gerações futuras. O Altar Interno denuncia o Altar Externo.


Capítulo 5 – Gilgal, a Santificação Cirúrgica.
As facas de pederneiras, Deus chegando àquela área de nossa vida onde não
queriamos que Ele chegasse mais é lá que Ele quer chegar, o ponto da dor, da vergonha, da
culpa é a circuncisão, a experiência cirúrgica de santificação onde Deus realmente vai
tirar o excesso de carnalidade do nosso coração, da nossa mente, fazendo de nós pessoas
mais sensíveis à revelação e a frutificação.
A santificação cirúrgica, se resume em Deus chegar nesse ponto das dores da alma,
as vergonhas da alma, nessa profundidade e lidar com as nossas vergonhas. Existem
traumas que somente serão curados causando outro trauma!
Capítulo 6 – Totalidade da Obediência.
A essência da estratégia que funciona. Foi uma estratégia bem átipica que por fim
deu certo. Eles rodearam 14 vezes, foram 14 caminhadas de obediência e um grito. As 14
voltas e um grito derrubaram as muralhas de Jericó, então a questão não está nas voltas, na
estratégia, no grito, e sim na obediência.
É insistirmos em obedecer a Deus e com isso as fortalezas caem, é o princípio
da obediência perseverante, isso realmente é o que derruba essas estruturas na nossa
vida. Não existe outra maneira de lidarmos com as fortalezas da alma senão por uma
caminhadade obediência, e com isso quebrar a gravidade do pecado.
Capítulo 7 - Retaliação e Colisão.
O capítulo representa a retaliação sofrida pelo povo de Israel. Estudamos que
quando a libertação produz retaliação, existe uma área que ainda se percebe
dissimulações, ocultando erros, pecados, iniquidade e com isso a ação do Espírito
Santo fica comprometida. É um sinal no mundo espiritual que algo não está certo. Um
pecado pessoal, pode trazer uma consequência coletiva e geracional. A retaliação não
é do diabo, mas ele é o executor. A Colisão é o contracenso desse princípio!
Capítulo 8 - Intercessão Criativa.
O coração do capítulo é que Deus sempre tem uma estratégia de vitória nos fracassos
que sofremos. A cura do trauma pela exposição. Quando aprendemos a tirar de Deus a culpa
pelos nossos fracassos e assumimos as responsabilidades de cada área e fase da vida.
Capítulo 9 – Estruturas de Manipulação.
O coração desse capítulo são as áreas débis da alma. Os Gibeonitas representam
essas áreas da alma que procuram viver comportamentos que trazem vícios
escravizadores. Vimos como esse povo criaram uma falsa ceia e uma falsa comunhão.
Fazer alianças sem ouvir a Deus, observando somente as aparências pode nos custar
uma vida de escravidão dentro da casa de Deus. Rachadores de lenha e tiradores de
água. A sentenção dada aos gibeonitas pela manipulação. Todos nós temos estruturas
manipuladoras!
Capítulo 10 – As Áreas de Engano e Reputação.
Entender que existirá situações que muitas vezes enfrentaremos ataques de
rebelião em áreas frágeis da alma. Saber lidar com essas áreas de engano, áreas fracas
da personalidade. Quando o orgulho precisa ser crucificado, e se faz necessário tirar do
oculto os pecados e jogar luz, resolver e criar uma vida santa onde se deve aprender a
prestas contas.

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Capítulo 11 - Esgotar a Carga de Libertação.

Não se intimidar diante das aparentes intimidações do inimigo. O coração desse


capítulo é esgotar a carga de libertação, mostrando a abrangência da libertação em toda
terra da alma. Esse capítulo fala de Norte a Sul, de Leste a Oeste. É percorrer toda alma da
pessoa. Jarretar os tendões dos cavalos, queimar os carros. Deixar de agir pela força do
braço e se contaminar com o sistema. Depender de Deus e confiar nos princípios do
Reino!

A AVALIAÇÃO DE UMA CONQUISTA.


A terra é boa (alma), mas depende de quem a governa. Os reis que são listados
no capítulo 12 precisam ser depostos e a vitória precisa ser relembrada. A preparação
para a libertação é longa, mas a libertação pode vir mais rápida do que imaginamos.
Quantas ingerências (interferências - influências - intervenções) da nossa alma podem
ser revertidas através da nossa libertação.
Não existe conquista sem prestação de contas, Moisés já era morto, mas Josué
inicia a prestação de contas falando dos reis que ele venceu. A conquista da alma (Canaã)
começou com um libertador. Moisés, ele pegou um povo que murmurava, era raso no
entendimento de depender de Deus, ainda tinham a mentalidade de escravos. Moisés
conquista a primeira parte do território, uma terra seca, em ruínas, a casa da desolação,
muita divisão, fortalezas existiam ali e com a morte de Moisés o povo param no Jordão.
Para a alma ser conquistada pelo Espírito Santo, somente com muito
arrependimento, lidando com fortalezas de medo, vergonhas, áreas de manipulação,
justiça própria, todo um sistema de crenças. Todos os inimigos da alma que Josué
subjugou que foram as fortalezas, vergonhas, tirar a mentalidade de escravo, abrir
mão das áreas de manipulação e orgulho fizeram parte de um início que Moisés
estabeleceu. Conquistar Canaã é com mudança de mente!

CONQUISTAR CANAÃ É UMA MUDANÇA DE MENTE.

A importância da avaliação.
Precisamos assimilar uma revelação correta de Deus para nos relacionarmos
bem com Ele. Isto implica em corrigirmos os nossos relacionamentos quebrados,
principalmente com os nossos pais. Certamente são as pessoas que causaram o mais
expressivo impacto nas nossas vidas. Porque somos hoje um produto, ou subproduto
da família onde crescemos. Se foi uma família equilibrada e funcional, a tendência é
fazermos escolhas mais acertadamente. Agora, se somos fruto de uma família
desequilibrada e disfuncional, a tendência é fazermos nossas escolhas dentro do
padrão distorcidos que fomos expostos.
Uma alma que foi totalmente conquista pelo Espírito Santo, é uma alma sarada,
curada que vive as verdades da cruz. É uma pessoa madura, e isso implica em perdoar
e sermos perdoados. Significa estar comprometido com a verdade, vir para luz e viver
na presença de um Deus que nos ama de verdade. Nosso nível de maturidade está
intrinsecamente ligado ao nosso nível de meditação e obediência a Palavra de Deus.
Quanto mais eu conheço os princípios de Deus, mais conheço o caráter de Deus.
Maior éo meu nível de santidade e maturidade.
Essas avaliações se fazem necessário após um intenso processo de libertação e
aconselhamento. É avaliar nossa vida no ponto de vista de Deus. Nisso é importante

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ter em menter que uma vez essas áreas de realezas conquistadas pelo Espírito Santo,
precisamos entender o que é nascer novamente, ter a pessoa de Cristo em nós e
viver os projetos que Deus desenhou para cada um de nós.

Importá-vos nascer de novo! Um retrato do coração humano.


Lemos em João 2.25 – 3.1:

“Ele não necessitava de que alguém lhe testificasse a respeito do homem, pois Ele sabia o
que havia no homem. Havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, um dos
principais dos Judeus. Este foi ter de noite com Jesus...” – A.R.A.

Jesus conhece o homem atrás das suas aparências. Não importa a reputação que
possamos ter, Ele vai tratar com a raíz das nossas motivações. A Bíblia relata que Nicodemos
era um líder muito reconhecido nos seus dias, e que ele foi ter com Jesus de noite, atraído
pelos sinais miraculosos que fazia. O que sugere o desejo de encobrir aquele encontro, havia
um motivo claro para isto, porque Jesus, nos dias do seu ministério era um homem que
provocava tremenda contradição. A multidão, e mesmo o próprio sinédrio estavam divididos
nas suas opiniões sobre quem de fato era Jesus.
Nicodemos não estava sendo coerente no seu testemunho público com a avaliação
verbal que ele fez de Jesus,"sei que és mestre vindo da parte de Deus". Se o nosso testemunho
público está comprometido, nós certamente estamos vivendo com uma atitude totalmente
errada. O nosso testemunho é tão importante que Jesus disse, se não o confessarmos diante
dos homens ele não nos reconheceria diante de Deus. Nicodemos estava atraído pelos sinais
miraculosos que Jesus realizava, mas ainda era alguém dividido. Receava perder posição,
amigos e etc...
Em face disto Jesus usou uma expressão terrena mas que abordava profundamente uma
necessidade espiritual que este homem tinha, "Se alguém não nascer de novo", Jesus estava
dizendo que ele precisava de arrepender-se com a profundidade de tornar a nascer, passar a
viver com uma outra mentalidade, num outro plano, em outro reino, com outros valores,
com outro pai. Nicodemos precisava de acertar as suas atitudes e viver na luz, assumindo a
sua decisão de procurar a Jesus. O mestre disse para ele no final do seu discurso:

"Quem pratica a verdade se aproxima-se da luz a fim de que as suas obras sejam
manifestas, porque são feitas em Deus.”

NASCER DE NOVO É DAR UMA RESPOSTA POSITIVA AO AMOR DE DEUS.

Em toda a avaliação precisamos entender o conceito do arrependimento. Arrependimento


é concordar com Deus quando a sua luz e verdade reprovam os nossos pensamentos e
comportamento. Aceitar a reprovação não significa ser condenados por Deus, pelo contrário,
significa que Ele está abrindo uma oportunidade para sermos aprovados.Então precisamos
mudar de mente, dar meia volta e nos voltarmos para um Deus que é rico em perdoar.
O Reino e as maravilhas de Deus estarão à disposição daquele que se arrepender.
Precisamos entender o conceito de disciplina a luz do amor de Deus. Toda conquista levará
um tempo para ser executada, mas ter em mente que nascer novamente em Deus, reviver o
espírito dentro de nós, é fundamental amar o que Deus ama e aborrecer o que Ele aborrece.
Precisamos assimilar uma revelação correta de Deus para nos relacionarmos bem com
Ele. Isto implica em corrigirmos os nossos relacionamentos principalmente com os nossos
pais, que certamente são as pessoas que causaram o mais expressivo impacto nas nossas vidas.

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Implica em perdoar e sermos perdoados. Significa estar comprometido com a verdade, vir para
luz e viver na presença de um Deus que nos ama de verdade.
Viver Deus é uma aventura incrível. Todos que querem ter uma vida de conquista e
amadurecimento, necessita entender esses valores que foram estudados e aplicar os ensinos
que são baseados em uma vida de submissão aos princípios do Reino. Avaliar de onde Deus
nos tirou e para onde quer nos levar já é uma máxima para se ter o desejo de busca-lO sempre.
Isso irá gerar frutos que permaneçam para que as gerações futuras vejam o amor de Deus em
todo o tempo.
Uma vida de gratidão irá grar uma vida de adoração. Um sacrifício que de tempos
em tempos será avaliado e continuará gerando frutos de adoração. Sempre no lugar de
adoração, vamos ter uma visão do Cordeiro que Deus proveu. Revelação gera adoração,
e adoração por sua vez desencadeia mais revelação. É um lugar onde somos
transformados, restaurados, renovados e cheios. Onde há adoração sempre vai haver
provisão, livramento. Vamos ver a salvação de Deus
Vamos nos tornar os homens e as mulheres da promessa. Os verdadeiros
adoradores que Jesus está procurando! Ele quer nos enviar para discipular as nações! Ele
quer nos levantar como pai para nações! Faça uma avaliação de sua vida e esteja pronto
para dizer:

Eis-me aqui Senhor!

“MAIS VALE O BOM NOME DO QUE MUITAS RIQUEZAS; E O SER


ESTIMADO É MELHOR DO QUE O OURO E A PRATA.” – Salomão –
Provérbios 22.1.

“A MENTE CARNAL NÃO VÊ DEUS EM LUGAR ALGUM NEM SEQUER


NAS COISAS ESPIRITUAIS. A MENTE ESPIRITUAL VÊ DEUS EM TUDO,
MESMO NAS COISAS NATURAIS.” – R. LEIGHTON – Livro Elevo meus
Olhos.

“ANTES DE EU PREGAR O REINO DE DEUS AS PESSOAS EU PRECISO


DEIXAR O REINO PRIMEIRO ESTAR EM MIM.” – Pr. Ronaldo de Souza.

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LEMBREM-SE!

Nesse capítulo estudamos:

 Fazer as avaliações é necessário para ver o quanto já


foi conquistado;
 Nascer de novo é o sinal de que uma vida está diante
dos valores do Reino de Deus;
 Ter bases sólidas para uma nova vida com Jesus é
compreender sua missão;
 Avaliar os fundamentos que nos moldam é ter
entendimento que temos um legado de nossos pais;
 Uma revelação de quem somos no Reino no´s levará
a auma vida de adoração;
 Adoração aponta para uma vida de Revelação;
 Terminar o processo e manter a reeducação é o
príncipio que estabelece o sucesso de um
aconselhamento;

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ANOTAÇÕES GERAIS.

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CONCLUSÃO.

Vimos como Josué precisou confiar em Deus durante todo o tempo em que trabalhou
com seus irmãos na conquista de Canaã. Primeiramente, entender que sem ter uma vida baseadas
em princípios bíblicos, jamais poderia ter avançado contra todo os obstáculos.
Ao entender que a dependencia de Deus é a base para qualquer conquista, sabendo que os
valores morais do reino devem ter as bases solidas do caráter de Deus.
Quando nos propomos trabalhar na obra de Deus com seriedade, nos entregando ao
Senhor de corpo, alma e espírito, podemos ter a certeza de que o diabo, nosso inimigo, usará de
todos os artifícios e pessoas possíveis para nos afastar dos nossos objetivos.
Sabemos que ele usa de artimanhas, as mais sutis! Ele tentará se opor a nós, uma vez que
ele é o grande adversário do trabalho de Deus, 1Pedro 5.8 – "vosso adversário". A palavra
"adversário", implica em "oposição", "litígio", "aquele que é antagônico", "quem é do contra".
É neste ponto que precisamos ter uma posição forte, não permitindo que as armas
satânicas nos atinjam. Devemos ter um alvo definido, e levar nossos anseios ao Pai, que
certamente nos dará condições para lutarmos com ousadia e vencer o inimigo, reagindo de
maneira sábia diante das oposições levantadas. Enfrentar as fortalezas da alma, demanda
disciplina, obediência, humildade, vida de altar e ser extremamente corajoso em desenvolver uma
vida de meditação em todo tempo.
A história do povo de Deus foi construída através de tremendas conquistas! Eles sabiam
do poder e das grandezas de Deus, que sempre socorreu seus antepassados quando se sentiram
acuados pelos seus inimigos. Podiam lembrar do poder de Deus que os tirara do Egito com mão
forte, e os conduzira pelo deserto com amor e cuidado em demanda à Terra da Promessa.
Josué, representando uma tipologia do Espírito Santo, nos ensina que todas as áreas da
vida devem estar sujeitas as leis de Deus. Esse estudo nos leva a lembrar do Senhor e de seus
feitos em favor de seu povo. Os filhos de Deus desfrutam de um passado cheio de conquistas e
vitórias! Nada há a temer quando situações de conflito chegam até nós. Podemos contar com a
intervenção do Todo-Poderoso que certamente pelejará por nós.
Lembrem-se, uma vida de meditação é a base para ter uma alma livre, sarada e seguindo
sempre para o caminho da vida: Jordão, Jericó e Jerusalém!
Que o Senhor, nos abençoe em todas as nossas conquistas!

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BIBLIOGRAFIA.

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal – Versão Almeida Revista e Corrigida edição de 1995 - Ed.
CPAD – 2003.
Bíblia de Estudo Vida – Versão Revista e Atualizada, 2 Edição – Ed. Vida – 1998.

Bíblia de Estudo Vida – Nova Versão Internacional – NVI – Ed. Vida – 1995.

Bíblia Caminho – Nova Tradução Linguagem de Hoje – NTLH – Ed. Sociedade Bíblica do
Brasil – 2011.

Bíblia de Jerusalém – Nova Edição Revista e Ampliada – Ed. Paulus – 2011.

Bíblia Sagrada – Edição Revista e Atualizada 2 edição – Ed. Sociedade Bíblica do Brasil – 2008.

Novo Testamento King James – Edição de Estudo – Ed. Abba Press – 2002.

Dicionário da Bíblia de Almeida – 2 Edição – Ed. Sociedade Bíblica do Brasil – 2000.

Dicionário Bíblico João Batista Ribeiro – Ed. Didática Paulista – 2006.

Todos os Personagens da Bíblia de A a Z – Ed. Didática Paulista – 2008.

Dicionário VINE – O Significado Exegético e Expositivo das Palavras do Antigo e Novo


Testamento – Ed. CPAD – 2002.

Dicionário Michaelis da Língua Portuguesa – 3 Edição – Ed. Melhoramentos – 2009.

Atlas Histórico e Geográfico da Bíblia – 2 Edição – Ed. Sociedade Bíblica do Brasil – 2007.

Quebrando as Correntes – Anderson, Neil T.- Ed. Mundo Cristão – 2 Edição - São Paulo – São
Paulo - Brasil – 2007.

Cura e Edificação do Líder – Borges, Marcos de Souza – Ed. Jocum Brasil – Almirante
Tamandaré – Paraná – Brasil – 2013.

A Lei a a Moral e o Divórcio – Borges, Marcos de Souza – Ed. Jocum Brasil – Almirante
Tamandaré – Paraná – Brasil – 2016.
A Cruz de Cristo – Stott, John – Ed. Vida – São Paulo – São Paulo – Brasil – 2006.
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As 7 Heranças de Deus – Souza, Ronaldo Pereira – Ed. Eruditos – Curitiba – Paraná – 2022.

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