Você está na página 1de 4

ESCOLA SESI NEWTON ANTONIO DA SILVA PEREIRA

ANA LAURA TEIXEIRA E DIEGO HENRIQUE

O CIDADÃO DE PAPEL

BELO HORIZONTE
2023

O CIDADÃO DE PAPEL – GILBERTO DIMENSTEIN

Gilberto Dimenstein é um jornalista brasileiro extremamente envolvido e preocupado


com a situação de crianças e jovens no Brasil, é autor de diversas obras literárias que
trataram sobre o assunto, tal qual, o livro O Cidadão de Papel, dividido em 10 capítulos. Que
tem como objetivo desvendar as engrenagens que fazem a cidadania no Brasil não ser
praticada além do escrito em papéis, como por exemplo a violência que é abordada no
capítulo 3 do livro.
Segundo o autor, muitas crianças fogem de casa pelo medo da agressão dos próprios
pais, levando-as a consumirem drogas e álcool, prostituição, violentarem e serem
violentados, mantendo o ciclo vicioso vivo. Podemos fazer uma analogia ao mito da caverna,
narrado por Platão, que é uma tentativa de explicar a condição de ignorância em que vivem
os seres humanos, que como consequência gera a violência.
Para Platão, a caverna simbolizava o mundo onde todos os seres humanos vivem.
As sombras projetadas em seu interior representam a falsidade dos sentidos, enquanto as
correntes significam a opinião que aprisionam os seres humanos à ignorância. O prisioneiro
que se liberta das correntes e volta para ajudar seus iguais significa o papel do filósofo,
aquele que tem como objetivo de libertar o máximo de pessoas da ignorância. Assim como
diz o escritor Dimenstein, "Vi que a falta de informação e de reflexão poderia levá-los a uma
postura perigosa: o uso de mais violência".
Com isso podemos concluir que, vivemos na época do predomínio da opinião rasa,
do conhecimento superficial e da prisão cotidiana que arrasta as pessoas, cada vez mais, para
a caverna da ignorância.
REFERENCIA
Oliveira, B. (2014). Resenha: O Cidadão de Papel, Gilberto Dimenstein. Recuperado em 5 de
maio de 2023, de http://www.benoliveira.com/2014/06/resenha-o-cidadao-de-papel-
gilberto-dimenstein.html?m=1.

O CIDADÃO DE PAPEL – VIOLENCIA

Você também pode gostar