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– PROFESSORAS LUCIANA

ENSINO MÉDIO – LÍNGUA PORTUGUESA


NOME: .................................................................... Nº.: ........... TURMA: ......... DATA: ......./......./.......

AULA DOMICILIAR DAS TURMAS 302 / 304

1) BOM DIA, PESSOAL, TUDO BEM? FAREMOS ALGUNS DIAS DE RETOMADA DO QUE

TRABALHAMOS ATÉ ESTE MOMENTO. ESPERO QUE TODOS APROVEITEM PARA TIRAR

SUAS DÚVIDAS E PARA APROFUNDAR O QUE AINDA PRECISA SER APROFUNDADO. UM

BOM TRABALHO PARA TODOS NÓS.

2) REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES A SEGUIR:

1.    (ENEM 2018)

“A Declaração Universal dos Direitos Humanos está completando 70 anos em


tempos de desafios crescentes, quando o ódio, a discriminação e a violência permanecem
vivos”, disse a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (Unesco), Audrey Azoulay.

“Ao final da Segunda Guerra Mundial, a humanidade inteira resolveu promover a


dignidade humana em todos os lugares e para sempre. Nesse espírito, as Nações Unidas
adotaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos como um padrão comum de
conquistas para todos os povos e todas as nações”, disse Audrey.

“Centenas de milhões de mulheres e homens são destituídos e privados de


condições básicas de subsistência e de oportunidades. Movimentos populacionais forçados
geram violações aos direitos em uma escala sem precedentes. A Agenda 2030 para o
Desenvolvimento Sustentável promete não deixar ninguém para trás – e os direitos
humanos devem ser o alicerce para todo o progresso.”

Segundo ela, esse processo precisa começar o quanto antes nas carteiras das
escolas. Diante disso, a Unesco lidera a educação em direitos humanos para  assegurar
que todas as meninas e meninos saibam seus direitos e os direitos dos outros.

 Disponível em: https://nacoesunidas.org. Acesso em: 3 abr. 2018 (adaptado).

Defendendo a ideia de que “os direitos humanos devem ser o alicerce para todo o
progresso”, a diretora-geral da Unesco aponta, como estratégia para atingir esse fim, a

 a)    inclusão de todos na Agenda 2030.

b)    extinção da intolerância entre os indivíduos.

c)    discussão desse tema desde a educação básica.

d)    conquista de direitos para todos os povos e nações.

e)    promoção da dignidade humana em todos os lugares.


2.    (ENEM 2014)

Maria da Penha

Você não vai ter sossego na vida, seu moço

Se me der um tapa

Da dona “Maria da Penha”

Você não escapa

O bicho pegou, não tem mais a banca

De dar cesta básica, amor

Vacilou, tá na tranca

Respeito, afinal, é bom e eu gosto

[…]

Não vem que eu não sou

Mulher de ficar escutando esculacho

Aqui o buraco é mais embaixo

A nossa paixão já foi tarde

[…]

Se quer um conselho, não venha

Com essa arrogância ferrenha

Vai dar com a cara

Bem na mão da “Maria da Penha”

ALCIONE. De tudo o que eu gosto. Rio de Janeiro: Indie; Warner, 2007.

A letra da canção faz referência a uma iniciativa destinada a combater um tipo de


desrespeito e exclusão social associado, principalmente, à(s)

a)    mudanças decorrentes da entrada da mulher no mercado de trabalho.

b)    formas de ameaça doméstica que se restringem à violência física.

c)    relações de gênero socialmente construídas ao longo da história.

d)    violência doméstica contra a mulher relacionada à pobreza.

e)    ingestão excessiva de álcool pelos homens.


3.    (ENEM 2019)

As informações presentes na campanha contra o bullying evidenciam a intenção de

a)    destacar as diferentes ofensas que ocorrem no ambiente escolar.

b)    elencar os malefícios causados pelo bullying na vida de uma criança.

c)    provocar uma reflexão sobre a violência física que acontece nas escolas.

d)    denunciar a pouca atenção dada a crianças que sofrem bullying nas escolas.

e)    alertar sobre a relação existente entre o bullying e determinadas brincadeiras.

4.    Leia o poema abaixo:

O BICHO

Vi ontem um bicho

Na imundice do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa;

Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

(Manuel Bandeira. Rio, 27 de dezembro de 1947.)


Sobre a principal mensagem do poema acima é CORRETO afirmar que:

a)    o autor retratou a cena que humilha a condição humana.                        

b)    o autor procurou comparar o homem com cães e gatos.

c)    o homem já não vive mais nesse ambiente de miséria.

d)    é falsa a notícia de que a humanidade passa fome.

e)    o poema procurou chamar a nossa atenção para animais do lixo. 

5.    (ENEM 2017) 

Fim de semana no parque

Olha o meu povo nas favelas e vai perceber

Daqui eu vejo uma caranga do ano

Toda equipada e o tiozinho guiando

Com seus filhos ao lado estão indo ao parque

Eufóricos brinquedos eletrônicos

Automaticamente eu imagino

A molecada lá da área como é que tá

Provavelmente correndo pra lá e pra cá

Jogando bola descalços nas ruas de terra

É, brincam do jeito que dá

[…]

Olha só aquele clube, que da hora

Olha aquela quadra, olha aquele campo, olha

Olha quanta gente

Tem sorveteria, cinema, piscina quente

[…]

Aqui não vejo nenhum clube poliesportivo

Pra molecada frequentar nenhum incentivo


O investimento no lazer é muito escasso

O centro comunitário é um fracasso

 (RACIONAIS MCs. Racionais MCs. São Paulo: Zimbabwue, 1994 (fragmento))

A letra da canção apresenta uma realidade social quanto à distribuição distinta dos
espaços de lazer que

a)  retrata a ausência de opções de lazer para a população de baixa renda, por falta de
espaço adequado.

b)    ressalta a irrelevância das opções de lazer para diferentes classes sociais, que o
acessam à sua maneira.

c)  expressa o desinteresse das classes sociais menos favorecidas economicamente pelas


atividades de lazer.

d)  implica condições desiguais de acesso ao lazer, pela falta de infraestrutura e


investimentos em equipamentos.

e) aponta para o predomínio do lazer contemplativo, nas classes favorecidas


economicamente; e do prático, nas menos favorecidas.

6.    Leia os dois textos para responder a questão:

Texto 1:

“Pecado nefando” era expressão correntemente utilizada pelos inquisidores para a sodomia.
Nefandus: o que não pode ser dito. A Assembleia de clérigos reunida em Salvador, em 1707,
considerou a sodomia “tão péssimo e horrendo crime”, tao contrário à lei da natureza, que “era
indigno de ser nomeado” e, por isso mesmo, nefando.

 NOVAIS, F.; MELLO E SOUZA L. História da vida privada no Brasil. V. 1. São Paulo: Companhia das Letras. 1997 (adaptado).

Texto 2:

“O número de homossexuais assassinados no Brasil bateu o recorde histórico em 2009. De acordo


com o Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais (LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e
Travestis), nesse ano foram registrados 195 mortos por motivação homofóbica no País.”

Disponível em: www.alemdanoticia.com.br/utimas_noticias.php?codnoticia=3871. Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado).

A homofobia é a rejeição e menosprezo à orientação sexual do outro e, muitas vezes, expressa-se


sob a forma de comportamentos violentos. Os textos indicam que as condenações públicas,
perseguições e assassinatos de homossexuais no país estão associadas

a)   à baixa representatividade política de grupos organizados que defendem os direitos de cidadania
dos homossexuais.
b) à falência da democracia no país, que torna impeditiva a divulgação de estatísticas relacionadas
  

à violência contra homossexuais.


c)    à Constituição de 1988, que exclui do tecido social os homossexuais, além de impedi-los de
exercer seus direitos políticos.
d)    a um passado histórico marcado pela demonização do corpo e por formas recorrentes de tabus
e intolerância.
e)   a uma política eugênica desenvolvida pelo Estado, justificada a partir dos posicionamentos de
correntes filosófico-científicas.

 
7.    (ENEM 2018)

Quebranto

às vezes sou o policial que me suspeito

me peço documentos

e mesmo de posse deles

me prendo e me dou porrada

às vezes sou o porteiro

não me deixando entrar em mim mesmo

a não ser

pela porta de serviço

[…]

às vezes faço questão de não me ver

e entupido com a visão deles

sinto-me a miséria concebida como um eterno

começo

fecho-me o cerco

sendo o gesto que me nego

a pinga que me bebo e me embebedo

o dedo que me aponto

e denuncio

o ponto em que me entrego.

às vezes!…

(CUTI. Negroesia. Belo Horizonte: Mazza, 2007 (fragmento)).  


Na literatura de temática negra produzida no Brasil, é recorrente a presença de elementos
que traduzem experiências históricas de preconceito e violência. No poema, essa vivência
revela que o eu lírico

a)    incorpora seletivamente o discurso do seu opressor.

b)    submete-se à discriminação como meio de fortalecimento.

c)    engaja-se na denúncia do passado de opressão e injustiças.

d)    sofre uma perda de identidade e de noção de pertencimento.

e)    acredita esporadicamente na utopia de uma sociedade igualitária.

8.    (ENEM 2018)

Nesse texto, busca-se convencer o leitor a mudar seu comportamento por meio da
associação de verbos no modo imperativo à

a)    indicação de diversos canais de atendimento.

b)    divulgação do Centro de Defesa da Mulher.

c)    informação sobre a duração da campanha.

d)    apresentação dos diversos apoiadores.

e)    utilização da imagem das três mulheres.


“Nossa maior fraqueza é desistir. O caminho mais certo para
o sucesso é sempre tentar apenas uma vez mais”
GABARITO OFICIAL

1. C

2. C

3. E

4. A

5. D

6. D

7. A

8. E

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