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TRILHA FORMATIVA EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA

Trilha Antirracista: Formação para


Núcleo Pedagógico [Bloco I]
EQUIPE EFAPE

Diretora do Depec
Naomy de Oliveira Ramos
Equipe técnica
Adriana dos Santos
Celso Francisco
Daniele Galvani do Nascimento
Julieth Melo Aquino de Souza
Participações especiais
Priscila Lourenco Soares Santos (Coped)
Raquel Maria Rodrigues (Coped)
Objetivos

• Compreender as dimensões e consequências do racismo


estrutural.
• Refletir sobre ideias e comportamentos
veiculados pela ideologia do
branqueamento e pelo mito da democracia
racial.
Habilidades docentes

1.4.1 Atualizar-se sobre as políticas de educação, os


programas educacionais, a legislação e a profissão docente,
nos âmbitos nacional, estadual e municipal.
2a.4.1 Promover o respeito e a participação de
todos os alunos nas ações educativas,
considerando a diversidade étnica, de gênero,
cultural, religiosa e socioeconômica.
(BRASIL, 2020)
Agenda de hoje

1. Combinados iniciais
2. Preenchimento de formulário
3. Dinâmica de aquecimento
4. Raça, racismo, preconceito e discriminação
5. Mito da democracia racial e políticas de branqueamento
6. Leitura guiada 1: discussão em grupo
7. Intervalo
8. Racismo estrutural
9. Identidades e privilégios
10. Estudos de caso: discussão em grupos
11. Para pensar no assunto...
12. Encerramento
COMBINADOS INICIAIS

Caso não conheça ainda os assuntos


e conceitos abordados, não tem
problema! O importante aqui e agora
é seu compromisso com a
construção de uma educação
© Pixabay
antirracista.

Todos possuem lugar de fala.

© Pixabay
COMBINADOS INICIAIS

Todas as anotações são importantes para o processo de reflexão e


serão utilizadas na atividade final.

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Formulário: Trilha Antirracista

Acesse pelo link


bit.ly/formacao_de_trilha_antirracista
Acesso em: 24 ago. 2021.

ou QR CODE
Acesso em: 24 ago. 2021.
Aquecimento

Como você está se sentindo ao dar início a esta trilha? Quais


são suas expectativas?

Escolha até 2 palavras que melhor


definam seus sentimentos.

Digite no navegador o link


menti.com
Acesso em: 19 ago. 2021.

Insira o código
(inserir no dia)
Resultado da atividade

Nuvem de palavras – mentimeter

https://www.mentimeter.com/s/e2ad16dc65c62ed83968
435f807eaabc/30555679c73a/edi
t
Acesso em: 19 ago. 2021.
PRA COMEÇO DE CONVERSA...

©Pixabay
PRA COMEÇO DE CONVERSA...

RAÇA RACISMO

DISCRIMINAÇÃO
PRECONCEITO
RACIAL
Conceito de raça

© Pixabay
“É importante destacar que se entende por raça a
construção social forjada nas tensas relações
entre brancos e negros, muitas vezes simuladas
como harmoniosas, nada tendo a ver com o
conceito biológico de raça cunhado no século
XVIII e hoje sobejamente superado.”
(BRASIL, 2004, p. 13)
Teorias raciais: século XIX

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As classificações da diversidade humana [...]
infelizmente, acabaram por percorrer o caminho
da hierarquização e do racialismo.
(MUNANGA, 2004, p. 18)
Para refletir e anotar

Embora a noção biológica de raça, pautada na ciência, seja algo


superado, como podemos identificar que essa noção ainda é
presente na atualidade?

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Mito da democracia racial

Crença de que no Brasil não existem


conflitos decorrentes de questões
raciais

Narrativa de que os brasileiros


vivem de maneira pacífica, amistosa
e harmoniosa

Cor e raça não são relevantes para


as oportunidades em nosso país
Casa grande & senzala

Casa grande & senzala (1933) – Gilberto Freyre

Escravidão suave e amena.


Escravos dóceis e passivos.
Senhores paternalistas.

Como um regime de escravidão pode


ser bom e harmonioso?
Mito da “mãe preta”

Correio Paulistano, n. 6173, p. 3, 6 jun. 1877.


Arquivo Digital do Estado de São Paulo. Disponível
em:
http://200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jor
nais/BR_APESP_CPNO_18770606.pdf. Acesso em:
19 ago. 2021.

Correio Paulistano, n. 6233, p. 3, 14


ago. 1877. Arquivo Digital do Estado
de São Paulo. Disponível em:
http://200.144.6.120/uploads/acervo/p
eriodicos/jornais/BR_APESP_CPNO_18
770814.pdf. Acesso em: 19 ago. 2021.
Para pensar...

Relato do viajante suíço


Charles Pradez*
© Pixabay

Será que em algum momento se levou em


conta os sentimentos dessa mulher,
tendo que abandonar seu filho para
amamentar o filho de outra?
*BENTO, Maria Aparecida. Cidadania em preto e branco. São Paulo: Ática, 2006. p. 69.
Mito da democracia racial

Resulta principalmente a partir de:


• Processo de Abolição (1880)
• Proclamação da República (1889)
• Paralelo: abolicionistas brasileiros e
norte-americanos.
1ª lei antirracismo no Brasil

Brasil criou a 1ª lei antirracismo após


hotel em SP negar hospedagem a
dançarina negra americana
(WESTIN, 2020)

Correio Paulistano, 1950.


Fundação Biblioteca Nacional
1ª lei antirracismo no Brasil

“Involuntariamente, há 70 anos, a turnê que a célebre dançarina e


coreógrafa americana Katherine Dunham fazia pelo Brasil acabou por
interferir nos rumos da história do país. Na noite de 11 de julho de 1950,
uma terça-feira, em sua estreia no Teatro Municipal de São Paulo, ela
aproveitou o intervalo entre o primeiro e o segundo ato
para fazer uma denúncia aos repórteres que cobriam o
espetáculo. Revoltada, a artista relatou que, dias antes, o
gerente do Esplanada, o luxuoso hotel vizinho do teatro,
se recusara a hospedá-la ao descobrir que era uma
‘mulher de cor’.”
(WESTIN, 2020)
Para pensar...

Vivemos mesmo uma democracia racial © Pixabay

em nosso país?
Política de branqueamento

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Incentivo à imigração europeia como forma de
compensar a “escassez” de mão de obra após a
abolição da escravatura.

Objetivo principal: impulsionar o processo de


miscigenação e o consequente “clareamento”
da população.
Dados no estado de São Paulo

• Mais de 1,5 milhão de europeus cruzaram o Atlântico rumo a São Paulo


entre 1890 e 1914, com a maioria (63,6%) das passagens pagas pelo
governo.
• Entre a última década do século XIX e os primeiros
anos do século XX, o número de estrangeiros na
cidade de São Paulo excedia os 50% do total de
habitantes, e a maioria dos imigrantes era italiana.

(SANTOS, 2019)
Dados no estado de São Paulo

• Estrangeiros ocupavam os espaços mais dinâmicos da economia, como


indústria e comércio, enquanto para os nacionais pobres, sobretudo
os negros
negros, restavam serviços intermitentes, de menor
remuneração e considerados de menor status:
carroceiros, varredores de rua, limpadores de
trilho.
(SANTOS, 2019)
Suposta tendência ao branqueamento

Fonte: LACERDA, João Baptista de. Réplica à crítica da memória – Sur les métis au
Brésil. O Congresso Universal das Raças reunido em Londres (1911) : apreciação e
commentarios. RJ: Papelaria Macedo, 1911. p. 101.
Disponível em: https://bdor.sibi.ufrj.br/bitstream/doc/16/1/0023%20ocr.pdf.
Acesso em: 24 ago. 2021.

Projeção para 2012: 80% de brancos, 17% de indígenas e


3% de mestiços. A raça negra teria desaparecido.
Consequências do
mito da democracia racial

A crença de que, pelo resultado da miscigenação, não existem


raças (categoria social) e desigualdades raciais no Brasil

Que, quanto mais se fala em racismo, mais ele


acontece

A ideia de vivermos de maneira harmoniosa


acentua o preconceito e a discriminação e
© Pixabay aprofunda desigualdades sociais
Apresentação de dados

©Pixabay
Analfabetismo

(IBGE, 2019, p. 2)
Escolaridade

(IBGE, 2019, p. 4)
Escolaridade

(IBGE, 2019, p. 4)
Renda

Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisa, Coordenação


Critério Cor ou Raça de Trabalho e Rendimento. Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua 2016-2019.
Rendimento médio mensal real (2019) Rendimento de todas as fontes, 2019. p. 5.
Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv
101709_informativo.pdf. Acesso em: 20 ago. 2021.
Brancos R$ 2.999
Pardos R$ 1.719

Pretos R$ 1.673

As pessoas de cor branca apresentaram rendimentos


29,9% superiores à média nacional (R$ 2.308), enquanto
as pardas e pretas receberam, respectivamente,
rendimentos 25,5% e 27,5% inferiores a essa média em
2019.
Distribuição de ocupados

(IPEA, 2001, p. 42)


Distribuição de ocupados

(IPEA, 2021, p. 43)


Análises de estudiosos sobre as
desigualdades

1ª Gilberto Freyre e a
geração escravidão “suave”

Florestan Fernandes e Octavio



Ianni: a “deformação” da
geração
personalidade dos negros

Sueli Carneiro, Luiza Bairros, Fulvia



Rosemberg: a discriminação racial
geração
no cotidiano
Importante!

Questionar essa “identidade nacional”


por meio do discurso de convivência
pacífica entre as raças

Lutar contra práticas e desigualdades


que são naturalizadas

Defender políticas afirmativas


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Para refletir e anotar

De que forma o mito da democracia racial afeta nossas relações?

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LEITURA GUIADA 1: DISCUSSÃO EM GRUPOS

Texto: Políticas de reparações, de reconhecimento e valorização de ações


afirmativas

Perguntas norteadoras para a discussão:


• O que são políticas e ações afirmativas?
• Qual é a importância de políticas e ações afirmativas de
reparação em nosso país?
• Qual é a contribuição e o impacto que a escola pode ter no
trabalho com a diversidade?
• De que forma é possível reconhecer e valorizar as histórias
e culturas afro-brasileiras e indígenas no contexto da
educação?
Sistematização da discussão

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PAUSA

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Racismo estrutural

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“[...] o racismo é sempre estrutural.”
(ALMEIDA, 2019)
Aspectos históricos: escravidão no Brasil

RUGENDAS, Johann Moritz. Mercado de negros


(versão colorizada).
Wilfredor. CC BY-SA/Wikimedia Commons.
Disponível em:
ttps://commons.wikimedia.org/wiki/File:March
%C3%A9_aux_Negres_by_Johann_Moritz_Rugendas.
jpg. Acesso em: 20 ago. 2021.
300 anos de escravidão

300 anos de trabalho forçado, humilhações,


fugas, mas também de RESISTÊNCIA!

Litogravura. Adam & Co, ca. 1874. Domínio Público/Wellcome


Collection. Disponível em:
https://wellcomecollection.org/works/yr4nqqew?
wellcomeImagesUrl=/indexplus/image/V0050647.html. Acesso em:
20 ago. 2021.
Brasil

Maior população negra fora da África e


a segunda maior do planeta

Festival Latinidades 2014.


CC BY/SA 2.0. Disponível em:
https://www.flickr.com/photos/fes
tivallatinidades/14734175432/.
Acesso em: 20 ago. 2021.
1550–1850

4,8 milhões de africanos de


vários povos e sociedades

750 mil portugueses

Em cada 100
desembarcados no Brasil, 86
eram escravizados, e 14
eram colonos e imigrantes
portugueses.
Grupo de negros libertos em Porto Alegre, 1884.
Jacintho Ferreira. Domínio Público/Wikimedia Commons.
Disponível em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Negros-
libertos-1884.jpg. Acesso em: 20 ago. 2021.
Navio negreiro

Maquete de navio negreiro exposta no Museu


Nacional de História Americana, Washington DC.
Kenneth Lu. CC BY 2.0/Wikimedia Commons.
Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kenneth_Lu
_-_Slave_ship_model_(_(4811223749).jpg.
Acesso em: 20 ago. 2021.
Navio negreiro

• 1,8 milhão de africanos morreram na travessia do Atlântico.

• 9 corpos por dia de pessoas foram jogados


no mar ao longo do período de escravização.
(SLAVE VOYAGE, 2021)
Navio negreiro

RUGENDAS, Johann Moritz. Navio negreiro,


1835 (versão colorizada). Domínio
público/Wikimedia Commons. Disponível
em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Navi
o_negreiro_-_Rugendas_1830.jpg.
Acesso em: 20 ago. 2021.
Da perspectiva da população negra

Domínio Domínio Público/Wikimedia Commons. Disponível


Público/Wiki em:
media https://pt.wikipedia.org/wiki/Mahommah_Baquaqu
Commons. a#/media/Ficheiro:Biography_of_Mahommah_G._Ba
Disponível quaqua.jpg . Acesso em: 20 ago. 2021.
em:
https://pt.wiki
pedia.org/wiki
/Mahommah_
Baquaqua#/
media/Ficheir
o:Biography_
of_Mahomma
h_G._Baquaq
ua.jpg .
Acesso em:
20 ago. 2021.

Olaudah Equiano Mahommah


(1745-1797) Baquaqua (*1824)
Mulheres africanas escravizadas e
resistência

Tereza de
Benguela

F. Valloton. Retrato de Tereza de Benguela. Disponível em:


https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tereza_de_Benguela
.jpg. Acesso em: 20 ago. 2021.
Mulheres africanas escravizadas e
resistência
Por que e como refletir sobre esse período?
Porta do Não Retorno – Benin

Shubert Ciencia. CC BY 2.0/Wikimedia


Commons. Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The
_Door_of_No_Return_in_Ouidah,_November_
2007.jpg. Acesso em: 20 ago. 2021.
Para refletir e anotar

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Identidades e privilégios

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“Mas somos todos iguais!”
Identidades e privilégios

“O privilégio racial é uma característica marcante da


sociedade brasileira, uma vez que o grupo branco é o

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grande beneficiário da exploração, especialmente da
população negra. [...] Quando se trata de competir para o
preenchimento de posições que implicam recompensas
materiais ou simbólicas, mesmo que os negros
possuam a mesma capacitação, os resultados são
sempre mais favoráveis aos competidores brancos.”
(GONZALEZ, 2018)
Identidades e privilégios

“Mas somos todos iguais!”

© Pixabay

Será que somos mesmo?


Identidades e privilégios
Imaginário social sobre
o branco e o negro

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O que vem à sua cabeça?

Protagonistas
de filmes, séries
e novelas?

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Posições de
liderança © Pixabay
Em quem você pensa?

© Pixabay Empregada
doméstica

Segurança em
um shopping
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Em quem você pensa?

Executivo em uma
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grande empresa

Cientista
renomado
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Em quem você pensa?

Alguém que já
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foi preso

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Alguém que © Pixabay


gosta de samba
ESTUDOS DE CASO: Discussão em grupos

• Estudo de caso 1: Existem professores negros?


• Estudo de caso 2: Sexta-feira 13
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ESTUDOS DE CASO: Discussão em grupos

Perguntas norteadoras:
• Onde está o racismo nesse caso?

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• Se esse episódio fosse denunciado, como seria
recebido?
• Qual seria uma atitude antirracista nessa
situação?
• Qual é o ônus de ter uma atitude antirracista
nesse caso?
• Você já viu e/ou presenciou algum caso
parecido?
Sistematização da discussão

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Estudo de caso 1:
Existem professores negros?
Algumas expressões racistas que usamos sem

© Pixabay
saber: (MÍDIA NINJA, 2018)

“Moreno(a)” – embranquecer a pessoa por achar que


chamá-la de negra é ofensivo.

“Cor de pele” – cor de lápis que não representa a pele de


todas as pessoas.

“Cor do pecado” – imaginário da mulher negra


sensualizada e ideia de pecado, algo negativo.
Estudo de caso 1:
Existem professores negros?
Algumas expressões racistas que usamos sem

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saber: (MÍDIA NINJA, 2018)

“A coisa tá preta” – associação entre “preto” e uma


situação desconfortável, desagradável, difícil, perigosa.

“Inveja branca” – branco como algo positivo,


reforçando a associação entre preto e atitudes
negativas.

“Denegrir” – tem como raiz o significado de “tornar


negro”, considerado como algo ruim.
Estudo de Caso 2: Sexta-feira 13

Qual o problema com o uso do BLACKFACE?


PARA PENSAR NO ASSUNTO...

Imagine que você está andando por alguns lugares e coloca o pescoço
para dentro desses espaços:

• Lembre-se de seu percurso na educação básica, desde os Anos Iniciais


até o final do Ensino Médio: Você se lembra de seus
professores? A maioria deles era de pessoas brancas
ou negras? Quem eram as pessoas negras de que
você se recorda?

• Pensando em escolas particulares: olhe para dentro


das salas e conte quantos alunos negros/as há.
Aproveite e conte quantos professores são
negros/as e quantos estão varrendo o chão.
PARA PENSAR NO ASSUNTO...

• Agora pense em quando você frequentou a faculdade. Naquele


ambiente, de todos/as os/as professores/as, quantos são
negros/as? E quanto aos/às alunos/as? E os/as funcionários/as
do administrativo? E os/as funcionários/as da
limpeza e da segurança?
• Em seu ambiente de trabalho: Você vê mais
pessoas brancas ou negras? Em quais funções
ou cargos elas estão?
PARA PENSAR NO ASSUNTO...

• Nos programas de TV, conte quantos apresentadores,


jornalistas ou âncoras de jornal, artistas em estado de
estrelato são negros. Onde as crianças negras se veem
representadas?

• Em seu cotidiano e suas vivências, quem são as


pessoas que ocupam lugares de destaque e
liderança?
(SOUZA, 2015)
Referências

ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen Livros, 2019. (Coleção Feminismos Plurais).

BENTO, Maria Aparecida. Cidadania em preto e branco. São Paulo: Ática, 2006. p. 69.

BERNARDINO, Joaze. Ação afirmativa e a rediscussão do mito da democracia racial no Brasil. In: Revista
Estudos Afro-Asiáticos. Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 247-273, 2002. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/eaa/v24n2/a02v24n2.pdf. Acesso em: 20 ago. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria Especial de Políticas da Promoção


da Igualdade Social. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações
étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana.
Brasília: Ministério da Educação, 2004.

BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Inclui a obrigatoriedade da


temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo oficial da rede de
ensino. Diário Oficial da União. Brasília-DF, 10 jan. 2003, seção 1, p. 1.
Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e


ações para a educação das relações étnico-raciais. Brasília: Secad, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Contribuições para implementação da lei 10.639/2003: Proposta de Plano
Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação das Relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei 10.639/2003. Brasília: MEC/Unesco, 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP nº 1, de 27 de outubro de 2020.
Dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Continuada de
Professores da Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação
Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada).
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/docman/outubro-2020-pdf/164841-rcp001-
20/file#:~:text=CONSELHO%20PLENO-,RESOLU%C3%87%C3%83O%20CNE%2FCP
%20N%C2%BA%201%2C%20DE%2027%20DE%20OUTUBRO%20DE,(BNC%2DForma
%C3%A7%C3%A3o%20Continuada). Acesso em: 20 ago. 2021.
Referências

Correio Paulistano, n. 6.173, p. 3, 6 jun. 1877. Arquivo Digital do Estado de São Paulo. Disponível em:
http://200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/BR_APESP_CPNO_18770606.pdf. Acesso em: 19 ago. 2021.
Correio Paulistano, n. 6.233, p. 3, 14 ago. 1877. Arquivo Digital do Estado de São Paulo. Disponível em:
http://200.144.6.120/uploads/acervo/periodicos/jornais/BR_APESP_CPNO_18770814.pdf. Acesso em: 19 ago. 2021.

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala. São Paulo: Global Editora, 2003.
GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira; SILVA, Petronilha Beatriz Gonçalves. O jogo das diferenças: o
multiculturalismo e seus contextos. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
GONZALEZ, Lélia. A juventude negra brasileira. In: Primavera para as rosas negras: Lélia
Gonzalez em primeira pessoa. São Paulo: Diáspora Africana, 2018.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua: Educação 2019. IBGE, 2020. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101736_informativo.pdf.
Acesso em: 20 ago. 2021.
Referências

IBGE, Diretoria de Pesquisa, Coordenação de Trabalho e Rendimento. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua 2016-2019. Rendimento de
todas as fontes, 2019. p. 5. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101709_informativo.pdf. Acesso em: 20 ago. 2021.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Igualdade racial. Políticas sociais: acompanhamento e análise, n. 28, 2001. Disponível em:
https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/politicas_sociais/210716_boletim_bps_28_igualdade_racial.pdf. Acesso em: 20 ago. 2021.
LACERDA, João Baptista de. Réplica à crítica da memória – Sur les métis au Brésil. In: Informações prestadas ao Ministro da Agricultura Pedro de
Toledo. Rio de Janeiro: Papelaria Macedo, 1912.
LACERDA, João Baptista de. Réplica à crítica da memória – Sur les métis au Brésil. O Congresso Universal das Raças
reunido em Londres (1911): apreciação e commentarios. RJ: Papelaria Macedo, 1911. p. 101. Disponível em:
https://bdor.sibi.ufrj.br/bitstream/doc/16/1/0023%20ocr.pdf Acesso em: 24 ago. 2021.
MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. Brasília: MEC/Secad, 2005.
MUNANGA, Kabengele. Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. In: BRANDÃO,
André Augusto P. (org.). Programa de educação sobre o negro na sociedade brasileira. Niterói, RJ: EdUFF, 2004.
NASCIMENTO, Daniele Galvani do. A Lei 10639/03 entre a teoria e a prática escolar: história e cultura afro-brasileira e
africana em uma escola no município de Franca/SP. Dissertação (Mestrado em Planejamento e Análise de Políticas
Públicas) – Faculdade de Ciências Humanas e sociais. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2018.
NASCIMENTO, D. G. Construção identitário e a importância da educação das relações étnico-raciais na infância.
GELEDÉS Instituto da Mulher Negra, 2016. Disponível em: https://www.geledes.org.br/contrucao-identitario-e-
importancia-da-educacao-das-relacoes-etnico-raciais-na-infancia/. Acesso em: 20 ago. 2021.
Referências

SANTOS, Renan Rosa dos. As políticas de branqueamento (1888-1920): uma reflexão sobre o racismo estrutural brasileiro. Por dentro
da África. 2019. Disponível em: http://www.pordentrodaafrica.com/educacao/as-politicas-de-branqueamento-1888-1920-uma-reflexao-
sobre-o-racismo-estrutural-brasileiro. Acesso em: 20 ago. 2021.
SCHWARCZ, L.; GOMES, F. S. Dicionário da escravidão e liberdade: 50 textos críticos. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.
Slave Voyage, 2021. Disponível em: https://slavevoyages.org/. Acesso em: 20 ago. 2021.
SOUZA, L. Quer saber se ainda o racismo existe no Brasil? Faça o Teste do Pescoço e descubra. GELEDÉS Instituto da Mulher Negra,
2015. Disponível em: https://www.geledes.org.br/quer-saber-se-ainda-o-racismo-existe-no-brasil-faca-o-teste-pescoco-parte-
ii/#ixzz3ZBGnGRpC. Acesso em: 20 ago. 2021.
18 EXPRESSÕES racistas que você usa sem saber. Mídia Ninja, 2018. Disponível em:
https://midianinja.org/news/18-expressoes-racistas-que-voce-usa-sem-saber/. Acesso em: 20 ago. 2021.
WESTIN, Ricardo. Brasil criou 1ª lei antirracismo após hotel em SP negar hospedagem a dançarina
negra americana. Agência Senado: Arquivo S, 6 jul. 2020. Disponível em:
https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/brasil-criou-1a-lei-antirracismo-apos-hotel-
em-sp-negarhospedagem-a-dancarina-negra-americana. Acesso em: 19 ago. 2021.
Obrigada e
até amanhã!

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