UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
TURMA 10

Docente: Antonio Marcos

Discentes: Danilo Abreu, Giovana Dias, Lucas Santos, Luiz Assman, Matheus Clement e Vitória
Carvalho
Disciplina: Fundamentos de Macroeconomia

TRABALHO 2 - MEDINDO A RENDA NACIONAL

EXERCÍCIOS:

1. PIBpm=PNBpm-RLEE
PNBcf=PNBpm+Sub-ImpInd
1500=PNBpm+20-200
PNB pm=1780
PIBpm=PNBpm-RLEE
PIBpm=1780-10
PIBpm=1770

1.1 PNLpm=PNBpm-Depreciação
PNLpm=1780-15
PNLpm=1765

1.2 ICTB=(CTBx100)/PIBpm
CTB=ID+II+tx
CTB=200
ICTB=11,30

1.3 ICTL=(CTLx100)/PIBpm
CTL=CTB-Sub-Transferências
CTL=170
ICTL=9,60

2.a) RIBcf = w + j + a + l = 300 + 450 = 750

b) RILcf = RIBcf - d = 750 - 25 = 725
c) RNLcf = RILcf + RE - RR = 725 + 7 - 2 = 720
d) PNBpm = RNLcf + d + ti - sub = 720 + 25 + 100 - 10 = 835
e) PIBpm = PNBpm - RLFE = 835 - (2-7) = 835 - (-5) = 840
f) ICTB = [(ti + td)/PIBpm] x 100 = [(100 + 88)/840] x 100 ≈ 22,3%
g) ICTL = [(Ti + Td - Tr + sub)/PIBpm] x 100 = {[(100 + 88) - (40 + 10)]/840} x
100 ≈ 16,4%
3. QUESTÕES PARA REVISÃO:

3.1. A renda de uma economia deve ser igual às despesas porque, teoricamente, as duas são a mesma
coisa, uma vez que cada transação econômica envolve um comprador e um vendedor. Nesse sentido,
cada despesa da economia acaba como renda de alguém, formando um ciclo monetário. O PIB mede
esse ciclo/fluxo monetário por meio da soma da despesa total das famílias ou somando a renda total
paga pelas empresas.

3.2. O que contribui mais para o PIB é a produção de um carro de luxo, visto que, quanto maior for o
preço de mercado de um bem ou serviço, mais ele contribuirá para o PIB. Por exemplo, o carro
popular possui um valor x, e o carro de luxo possui um valor 3x. Logo, o carro de luxo contribuirá três
vezes mais para o PIB que o carro popular.

3.3 O PIB inclui somente o valor dos bens finais, já que o valor dos bens intermediários já está
incluído no preço dos bens finais. Assim, o preço do pão inclui o preço do trigo pago pelo padeiro e o
custo de sua fabricação, de modo que a contribuição total dessas transações para o PIB é de R$3,00.

3.4. Essa venda afeta o PIB corrente, porque ela não é incluída no cálculo do PIB. Quando Peggy
comprou sua coleção de CD’s, o valor de mercado foi incluído no PIB, visto que comprou legalmente
de uma empresa credenciada. A venda de Peggy, no entanto, é difícil de regulamentar e, além disso, o
produto já foi incluído no passado. Desse modo, podemos dizer que o PIB somente inclui bens e
serviços produzidos no presente.

3.5. Os 4 componentes do PIB:

- Consumo: despesa das famílias em bens e serviços (com exceção de compra de novas
moradias);
- Investimento: compra de uma casa nova (investimento é a compra de bens que serão usados
no futuro para produzir mais bens e serviços, não investimentos financeiros);
- Compras do governo: gastos em bens e serviços dos governos municipais, estaduais e
federal;
- Exportações líquidas: venda feita por uma empresa nacional a um comprador de outro país.

3.6. Os economistas usam o PIB real, ao invés do PIB nominal, para medir o bem-estar econômico,
porque é necessário, para uma melhor avaliação das mudanças econômicas, uma medida da quantidade
total de bens e serviços produzidos pela economia que não seja afetada pelas variações dos preços.
Assim, o uso do PIB real é em razão do método de cálculo a preços constantes.

3.7. Ano de 2001:

- PIB nominal: $200
- PIB real: $200
- Deflator do PIB: 100
Ano de 2002:
- PIB nominal: $600
- PIB real: $400
- Deflator do PIB: 150
3.8. O PIB elevado facilita a garantia de necessidades materiais da vida, como saúde e educação, de
modo que os diversos propósitos não econômicos, como a questão ambiental e o índice de felicidade
da sociedade, são mais fáceis de serem desenvolvidos. Logo, é desejável que um país tenha um PIB
elevado porque quanto maior o PIB, maior o bem estar econômico da população, o que indica maior
tranquilidade para desenvolver outros setores do Estado e da vida como um todo.

4. PROBLEMAS E APLICAÇÕES:

4.1.a) O consumo aumenta, pois a geladeira é um bem durável.

b) O investimento aumenta, pois imóveis residenciais novos são investimentos.
c) O consumo aumenta pois o carro é um bem durável, mas o investimento diminui pois os
estoques da fábrica, que antes eram considerados investimentos, diminuíram.
d) O consumo aumenta pois gastos alimentares são bens não duráveis.
e) Os gastos do governo aumentam pois foi realizada uma despesa em uma obra pública.
f) O consumo aumenta pois foi-se realizado um gasto em um produto alimentício. Também
diminui-se as exportações líquidas, uma vez que o vinho foi importado de outro país.
g) O investimento aumenta, uma vez que foi realizado um gasto visando, no futuro, produzir mais
bens e serviços.

5. a) Cálculo do PIB nominal:

2001: (1x100) + (2x50)
R$ 200
2002: (1x200) + (2x100)
R$ 400
2003: (2x200) + (4x100)
R$ 800

Cálculo do PIB real:

2001: (1x100) + (2x50)
R$ 200
2002: (1x200) + (2x100)
R$ 400
2003: (1x200) + (2x100)
R$ 400

Deflator do PIB:
2001: (R$ 200/R$200) x100
100
2002: (R$ 400/R$400) x100
100
2003: (R$800/R$400) x100
200

b) variação do PIB nominal de 2001 e 2002:

400-200/200 x100=+100%

2002 e 2003:
800-400/400 x100=+100%

Variação do PIB real entre 2001 e 2002:

400-200/200 x100=+100%

2002 e 2003:
400-400/400 x100=+0%

Variação do deflator do PIB em 2001 e 2002:

100-100/100=+0%

2002 e 2003:
200-100/100 x100= +100%

Fazem sentido porque observa-se aumentos de 100% no PIB nominal a cada ano. Entre 2001 e 2002 o
aumento o ocorre por ganhos na produção. Em 2002 e 2003, o aumento ocorre devido aos preços.

c) Primeiramente vale ressaltar que o bem estar econômico depende da produção e do nível de preços.
Assim, podemos concluir que o bem estar econômico aumentou mais em 2001 e 2002, visto que essa
época representou o maior crescimento da produção no PIB real.

6. a) 6,5% de variação
b) 4,42% de variação
c) O PIB real em 1999, medido a preços de 1996 era de 8202,65 (em bilhões)
e) Aproximadamente 2% de crescimento
f) A taxa de PIB nominal é maior, sendo representada numericamente por 6,5% enquanto a do PIB
real foi de 2%.