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Equação do PIB
Y=(C+I+G+Xbsnf-Mbsnf)
Onde
Y=Produto Interno Bruto (PIB)
C=consumo das famílias
I=Investimento
G=Gastos do Governo
Xbsnf=Exportação de bens e serviços não fatores
Mbsnf=Importação de bens e serviços não fatores
EXEMPLOS
1) A seguir são apresentados alguns dados sobre a terra do leite e do
mel.
BACEN
https://www.bcb.gov.br/pec/boletim/banual2012/rel2012p.pdf
https://www.bcb.gov.br/pec/boletim/banual2015/rel2015p.pdf
Variação em 2010=[(R$4.248.379/R$3.950.743)-1,00]x100,00
Variação em 2010=7,533671514% (forte crescimento econômico,
forte correlação com o aumento do emprego)! O segundo melhor
crescimento do PIB real a partir de 1981 no Brasil!
Variação em 2015=[(R$5.904.331/R$6.140.597)-1,00]x100,00
Variação em 2015=-3,847606348% (forte recessão na economia
brasileira, com forte influência no crescimento da taxa de
desemprego até os dias de hoje, 2021!)
e) Governo Lula
1º Governo (variação no PIB real)
2003=1,1%
2004=5,7%
2005=3,2%
2006=4,0%
PIB acumulado=(1,00+0,01)(1,00+0,057)(1,00+0,032)(1,00+0,040)
PIB acumulado=[(1,01x1,057x1,032x1,040)-1,00]x100,00
PIB acumulado=???????????%
Variação média anual no PIB real no 2º governo FHC
[(1,00+0,145801530)(1/4)-1,00]X100,00
[(1,145801530)0,25-1,00]X100,00=?????????%a.a.=??????%a.a.
O mesmo deverá ser feito para o segundo governo Lula da Silva.
2007=6,1%
2008=5,2%
2009=-0,3%
2010=7,5%
PIB real acumulado=[(1,00+0,061)(1,00+0,052)(1,00-0,003)
(1,00+0,075)1,00]x100,00
PIB real acumulado=[(1,061x1,052x0,997x1,075)-1,00]x100,00
PIB real acumulado=19,62852453%
Variação média anual=(1,00+0,1962852453)(1/4)-1,00]x100,00
Variação média anual=(1,1962852453)0,25-1,00]x100,00
Variação média anual=4,582419889%a.a.
No ano de 2010
(R$4.248.379/193.253)x1000=R$21.983,50866=R$21.984!
Ano de 2010
Variação do PIB real em 2010=7,533671514%
Variação da população em 2010
[(193.253/191.481)-1,00]x100,00=0,925418188%
Variação no PIB per capita em 2010
[(1,00+0,07533671514)/(1,00+0,00925418188)-1,00]x100,00
[(1,07533671514/1,00925418188)-
1,00]x100,00=6,547660089%=6,5%(Bacen)
1968 9,80
1969 9,50
1970 10,40
1971 11,34
1972 11,94
1973 13,97
POPULAÇÃO
Taxa de variação na população do Brasil em 1981 em relação ao ano
de 1980?
[(121.213/118.563)-1,00]x100,00=2,23509864%=2,24%
[(204.469,8/202.782,9)-1,00]x100,00=0,831874877%=0,83%
População em 2018=208,500milhões
População em 2019=210,147 milhões
Taxa de crescimento da população em 2019 sobre 2018?
[(210,147/208,500)-1,00]x100,00=0,789928058%=0,80%
BACEN
Política Monetária
https://www.bcb.gov.br/controleinflacao
O que é inflação
https://www.bcb.gov.br/controleinflacao/
oqueinflacao
Comunicados do Copom
https://www.bcb.gov.br/
controleinflacao/comunicadoscopom
Atas do Comitê de Política Monetária –
Copom
https://www.bcb.gov.br/publicacoes/
atascopom
Relatório de Inflação
https://www.bcb.gov.br/publicacoes/ri
Expectativas de mercado
https://www.bcb.gov.br/
controleinflacao/expectativasmercado
Conceito de moeda
Moeda é o conjunto de ativos na economia que as pessoas usam
regularmente para comprar bens e serviços de outras pessoas. O
dinheiro em sua carteira é moeda porque você pode usá-lo para
comprar uma refeição num restaurante ou uma camisa numa loja de
roupas.
A origem e a evolução da moeda
a) Era da troca de mercadorias
Período do escambo, isto é, período em que ocorria a troca pura e
simples de mercadorias, na verdade período das trocas diretas.
b) Era da mercadoria-moeda
Após o período das trocas diretas ocorre a evolução da sociedade e os
indivíduos passam a eleger um único produto como referencial de
trocas: uma mercadoria que tivesse algum valor e que fosse aceita
por todos. Para que isso ocorresse, a mercadoria eleita como moeda
deveria atender a uma necessidade comum e ser rara o bastante
para que tivesse valor. Nesse período vários tipos de produtos foram
utilizados como o referencial das relações de trocas de mercadorias,
tais como gado, fumo, azeite de oliva, escravos, sal etc.
d) Era da moeda-papel
A moeda representativa ou moeda-papel veio eliminar, portanto, as
dificuldades que os comerciantes enfrentavam em seus
deslocamentos pelas regiões europeias, facilitando a efetivação de
suas operações comerciais e de crédito.
Em vez de partirem carregando moeda metálica, levavam apenas
pedaço de papel denominado certificado de depósito, que era emitido
por instituições conhecidas como “Casas de Custódia”, e onde os
comerciantes depositavam as suas moedas metálicas, ou quaisquer
outros valores, sob garantia. No seu destino, os comerciantes
recorriam às casas de custódia locais, onde trocavam os certificados
de depósito por moedas metálicas. Estava assim criada a nova
moeda, 100% lastreada e com garantia de plena conversibilidade, a
qualquer momento, pelo seu detentor, e que se tornou, ao longo do
tempo, o meio preferencial de troca e de reserva de valor.
AS FUNÇÕES DA MOEDA
A moeda tem três funções na economia: é um meio de troca, uma
unidade de conta e uma reserva de valor.
Um meio de troca é algo que os compradores dão aos vendedores
quando compram bens e serviços. Quando você compra uma camisa
numa loja de roupas, a loja lhe entrega a camisa e você entrega
moeda à loja. Essa transferência de moeda do comprador para o
vendedor permite que a transação ocorra. Quando entra numa loja,
você está confiante de que ela irá aceitar sua moeda em troca dos
itens que estão à venda, porque a moeda é o meio de troca
comumente aceito.
Uma unidade de conta é um padrão de medida que as pessoas
usam para anunciar preços e registrar débitos. Quando você vai às
compras, pode observar que uma camisa custa R$200,00 e um par
de sapatos, R$150,00.
Uma reserva de valor é algo que as pessoas podem usar para
transferir poder de compra do presente para o futuro. Quando um
vendedor aceita moeda hoje em troca de um bem ou serviço, ele
pode ficar com a moeda e tornar-se comprador de outro bem ou
serviço em outro momento. É claro que a moeda não é a única
reserva de valor da economia, já que uma pessoa também pode
transferir poder de compra do presente para o futuro mantendo
outros ativos como ações e títulos. O termo riqueza é usado para
fazer referência ao total de reservas de valor, incluindo tanto a
moeda quanto os ativos não monetários.
Fonte: Mankiw, N. Gregory. Introdução à economia. São Paulo: Cengage Learning,
2009.
O SISTEMA MONETÁRIO
Oferta de moeda é a quantidade de moeda disponível na economia,
ou seja, moeda corrente mais os depósitos à vista.
Reservas são os depósitos recebidos pelos bancos, mas que não são
emprestados.
Sistema de reservas fracionárias é um sistema bancário no qual
os bancos mantêm apenas uma parte de seus depósitos como
reserva.
Razão de reservas é a fração dos depósitos que os bancos mantêm
como reserva.
Exemplos:
1) Suponhamos um mundo em que não haja bancos. Nesse mundo
simples, a moeda corrente é a única forma de moeda. Em termos
concretos, suponha que a quantidade total de moeda corrente seja
$1.000,00. Nesse caso qual o valor da oferta de moeda nessa
economia?
Resolução
Oferta de moeda nessa economia=$1.000,00
2) Vamos supor que na economia mencionada no exemplo n°1 surja
um banco (Banco A) monetário, ou seja, um banco que opera com
depósitos à vista e que nesse banco sejam depositados o total da
moeda corrente de $1.000,00. Inicialmente, vamos supor que o
“Banco A” mantenha 100% dos depósitos a vista como reserva. Qual
será o efeito sobre a oferta de moeda dos depósitos à vista do “Banco
A” quando esse banco opera com 100% de reservas?
Resolução:
Banco A
Ativo Passivo
Banco A
Ativo Passivo
Empréstimos $100,00
Banco B
Ativo Passivo
Empréstimos $10,00
Bancos
Ativo Passivo
Bancos
Ativo Passivo
Bancos
Ativo Passivo
Bancos
Ativo Passivo
Empréstimo $900,00
A TEORIA QUANTITATIVA DA
MOEDA (TQM)
Viceconti e das Neves escrevem: “A TQM é uma das primeiras
tentativas da ciência econômica de estabelecer uma correlação entre
a quantidade de moeda em circulação no sistema econômico e o nível
geral de preços. A sua origem remonta ao século XVI, quando foi
observado que o ouro descoberto na América e trazido para a
Espanha provocou uma inflação sem precedentes naquele país”
(1996, p. 311).
Voltando a Mankiw temos: a TQM é a teoria que afirma que a
quantidade de moeda disponível determina o nível de preços e
que a taxa de crescimento na quantidade de moeda disponível
determina a taxa de inflação.
Equação
O ponto de partida da TQM é a chamada equação quantitativa:
MV=PY
Essa equação foi desenvolvida pelo professor Irving
Fisher!
Onde:
M=quantidade de moeda, ou seja, a oferta monetária
V=velocidade da moeda
P=preço da produção
Y=quantidade total produzida ou o produto real da economia
A equação quantitativa mostra que um aumento na quantidade de
moeda em uma economia deve se refletir em uma das outras três
variáveis: o nível de preços deve subir, a quantidade
produzida deve subir ou a velocidade da moeda deve cair.
A essência da TQM:
a) A velocidade da moeda ou velocidade-renda da moeda
costuma ser relativamente estável ao longo do tempo.
b) Como a velocidade é estável, quando o banco central altera a
quantidade de moeda (M), ele causa alterações proporcionais no
valor nominal da produção (P x Y), ou seja, no PIB nominal.
c) A produção de bens e serviços da economia (Y) é determinada,
principalmente, pela oferta de fatores (trabalho, capital físico, capital
humano e recursos naturais) e pela tecnologia de produção
disponível. Em particular como a moeda é neutra, ela não afeta a
produção.
d) Sendo a produção (Y) determinada pela oferta de fatores e pela
tecnologia, quando o banco central altera a oferta de moeda (M) e
induz alterações proporcionais no valor nominal da produção (P x Y),
essas alterações se refletem em alterações no nível de preços (P).
e) Portanto, quando o banco central aumenta rapidamente a
oferta de moeda, o resultado é uma alta taxa de inflação.
Exemplos
1) Admitindo-se que a economia esteja no pleno-emprego (situação
em que todos os fatores de produção estão plenamente ocupados,
significando que o produto real da economia está no seu máximo, não
podendo ser expandido), e que V (velocidade da moeda) seja
também constante. Suponha que em determinada economia seja
observado:
M=$100.000,00; V=5; P=$10,00; Y=50.000. Caso M sofra um
aumento de10% pelo banco central, o que irá ocorrer com P já que V
e Y são constantes?
Resolução:
A equação da TQM mostra:
MV=PY
Inicialmente percebemos:
($100.000,00 x5) =($10,00 x 50.000)
$500.000,00=$500.000,00 (PIB nominal)
A nova oferta de moeda será de:
$100.000,00 (1+10/100)=$110.000,00
Com isso:
($110.000,00x5)=(Px50.000)
$550.000,00=50.000P
($550.000,00/50.000)=P
P=$11,00
Ou seja:
[($11,00-$10,00)/$10,00] x100=10%
Ou
[(11,00/10,00)-1,00]x100,00=10%
Conclusão: 0 aumento de 10% na quantidade de moeda irá provocar
um aumento de 10% nos preços.
O IMPOSTO INFLACIONÁRIO
Suponha que em determinado país ocorra:
T = $100
G = $110
Sabemos que (T–G)=poupança do governo. Sabemos também
que se T for menor que G teremos déficit público, caso T seja maior
que G teremos superávit público. Em nosso exemplo temos:
$100 - $110=-$10,00 (déficit público).
Se o governo conseguir emitir títulos para bancar o déficit não irá
ocorrer aumento de moeda na economia, mas sim aumento da dívida
pública. Como toda dívida, seja ela privada ou pública, em algum
momento no futuro terá que ser paga. Mas a nossa hipótese é que o
governo não irá emitir títulos para cobrir o déficit de $10,00, nesse
nosso exemplo o governo irá emitir moeda, com isso teremos
aumento da oferta de moeda, ou seja, incentivo para o aumento no
nível dos preços (inflação).
Quando o governo aumenta sua receita por meio da emissão de
moeda, diz-se que está arrecadando um imposto inflacionário. O
imposto inflacionário não é como os outros impostos, porque
ninguém recebe uma cobrança governamental para pagá-lo. Em vez
disso, o imposto inflacionário é mais sutil. Quando o governo emite
moeda, o nível de preços se eleva e os reais em sua carteira perdem
valor. Portanto, o imposto inflacionário é como um imposto sobre
todas as pessoas que têm moeda.
O EFEITO FISHER
A taxa de juros tem um papel estratégico dos mais variados nos
agentes econômicos. Para as empresas, as decisões dos empresários
quanto à compra de máquinas, equipamentos, aumentos ou
diminuições de estoques, de matérias-primas ou de bens finais, e de
montantes de capital de giro serão determinados não só pelo nível
atual, mas também pelas expectativas quanto aos níveis futuros das
taxas de juros. Se as expectativas quanto à trajetória das taxas de
juros se tornarem pessimistas, os empresários deverão manter níveis
baixos de estoques e mesmo de capital de giro no presente, uma vez
que o custo de manutenção desses ativos poderá ser extremamente
oneroso no futuro. O nível da taxa de juros também vai afetar as
decisões de investimento em bens de capital: se as taxas estiverem
elevadas, isso inviabilizará muitos projetos de investimentos, e os
empresários optarão por aplicar seus recursos no mercado financeiro.
Os consumidores, por sua vez, exercerão um maior poder de compra
à medida que as taxas de juros diminuem, e o contrário, se as taxas
de juros aumentarem.
Quando pensamos em taxa de juros se faz necessário entendermos
dois conceitos importantes de taxas de juros: taxa nominal de juros e
taxa real de juros.
A taxa nominal de juros é o ganho monetário que se obtém em
determinada aplicação financeira (quando você aplica seu dinheiro
num banco, por exemplo, no Bradesco), ou o custo monetário de
determinado empréstimo (quando você toma dinheiro emprestado,
por exemplo, no Banco Itaú Unibanco).
A taxa real de juros é a taxa nominal de juros descontada a taxa de
inflação.
A relação entre a taxa nominal de juros, a taxa real de juros e a
inflação é dada pela equação de Fisher
(1,00 + i)=(1,00 + r)(1,00 +∏)
em que:
i=taxa nominal de juros
r=taxa real de juros
∏=taxa de inflação
Tem-se, então, que:
(1,00+r)=(1,00+i)/(1,00+∏)
e:
r=(1,00+ i)/(1,00+ ∏) -1,00
Exemplos
1) Considerando-se uma inflação de 4,25% ao ano e a taxa nominal
de juros (com base na Selic) de 5,00% ao ano, pode-se dizer que a
taxa real de juros será de:
Resolução em sala de aula
Equação de Fisher
(1,00+r)=(1,00+i)/(1,00+∏)
2) Considerando-se uma inflação de 4,00% ao ano e a taxa real de
juros de 10,00% ao ano, pode-se dizer que a taxa nominal de juros
será de:
Resolução em sala de aula
Equação de Fisher
(1,00+r)=(1,00+i)/(1,00+∏)
SETOR EXTERNO
Economia fechada é uma economia que não interage
com outras economias do mundo. Nesse caso a equação da
demanda agregada será:
Y=(C+I+G)
Em 03/07/2000
US$1,00=R$1,8072
Em 01/07/2005
US$1,00=R$2,3459002
Em 01/07/2010
US$1,00=R$1,7998
Em 01/07/2015
US$1,00=R$3,1191
Em 01/07/2020
US$1,00=R$5,3646
Em 12/05/2023
US$1,00=R$4,9233993
Fonte: https://www.bcb.gov.br/conversao <em 13/05/2022>