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Universidade Federal Fluminense

Instituto de Ciências Humanas e Sociais


Disciplina: MACROECONOMIA
Prof: Fabio Henrique Cazeiro de Mayrinck
fabiohenrique@id.uff.br

Contabilidade social
A contabilidade social é o ramo da macroeconomia que estuda o cálculo dos agregados
macroeconômicos, tais como o produto interno bruto (PIB), até o início dos anos 2000 a contabilidade
social se chamava contabilidade nacional, porém a partir da nova formulação para cálculo dos agregados
macroeconômicos nacionais, proposta pela organização das nações unidas (ONU), ver FEIJÓ (2004), foi
inserida o cálculo de outros aspectos não econômicos da vida, de forma a se ter um melhor panorama do
nível de riqueza e bem estar dos países, tais como indicadores sociais e ambientais, com isso a
contabilidade nacional passou a se chamar contabilidade social.
O mais famoso dos agregados macroeconômicos certamente é o Produto Interno Bruto (PIB), o
PIB é definido como sendo o valor total, a preços de mercado, de produtos e serviços finais produzidos
dentro do território nacional num determinado período de tempo, normalmente um trimestre ou um ano,
FEIJÓ (2004). É importante esclarecer: 1º) O valor total é medido em termos monetários, 2º) preços de
mercado são os preços recebidos pelos produtores acrescidos dos impostos indiretos e 3º) Bens finais são
os bens vendidos aos consumidores, exportados ou estocados, o valor dos bens intermediários, que são
destruídos ao longo do processo produtivo, é desconsiderado, para evitar dupla contagem.
Há três formas (óticas) de calcular o PIB de um país:
1º) Ótica da Despesa: Somando o valor total das despesas com bens finais (excluindo importações). As
despesas na economia são divididas em: Consumo da população, Investimento das empresas, Gastos do
Governo e Saldo das Transações comerciais com o resto do mundo, sendo que os investimentos das
empresas se dividem em formação bruta de capital fixo e variação de estoques, e os gastos do governo se
dividem em gastos correntes e de capital.
2º) Ótica do Produto: Somando o valor agregado (VA) em cada fase de produção, onde o VA é o valor
total produzido menos os valores gastos com bens intermediários, sendo que bens intermediários são os
produtos e serviços adquiridos de outras empresas e destruídos ao longo do processo produtivo, ou seja,
são um componente dos custos, não se trata de receita menos despesa, mas sim de receita menos algumas
despesas, apenas aquelas com bens intermediários, salários não entrariam nessa conta, pois são uma
forma de distribuir o VA gerado em cada setor.
3º) Ótica da Renda: Somando a renda dos fatores de produção: salário, lucro, aluguel, juros e impostos
indiretos líquidos de subsídios, alguns autores incluem os impostos diretos líquidos de transferências1.
Por exemplo, considere um país hipotético, em um período t qualquer, no qual toda a economia
seja composta por apenas 5 setores: mineração, siderurgia, metalurgia, montadora e concessionária.
Considere que o setor mais básico desta economia, a mineração, não adquire nenhum produto ou serviço
de qualquer outra empresa, sendo assim seu consumo intermediário é zero, e todo seu produto é vendido
por $ 100 para a Siderurgia. A siderurgia, por sua vez, possui como único custo intermediário a aquisição

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A diferença entre impostos indiretos e diretos é que os primeiros incidem sobre atividade economia, tipo ICMS, e os últimos
incidem sobre renda e propriedade, tipo IR e IPTU/IPVA.
do produto da Mineração, e assim por diante, todos os demais setores dessa economia têm como único
custo intermediário a aquisição da produção do setor anterior.
Total
($) VA ($) Salários ($) Lucro ($) Juros ($) Aluguéis ($) Impostos ($)
Mineração 100 100 30 40 15 25 -10
Siderurgia 1.000 900 50 200 200 150 300
Metalurgia 5.000 4.000 1.200 1.250 500 450 600
Montadora 10.000 5.000 1.000 800 550 650 2.000
Concessionária 11.000 1.000 400 -100 150 300 250
Sendo assim, o valor total da produção nacional é a soma da produção de todas as pessoas e
empresas nesse país, no caso a soma da coluna Total ($), que é 27.100, esse valor não é o PIB desse país,
pois os valores produzidos por cada setor foi destruído pelo setor “cliente”, se fossem considerados como
sendo parte do PIB isso seria uma dupla contagem, que não significa real produção de riqueza para o país.
Para evitar a dupla contagem é possível calcular o PIB com base na Ótica da Despesa, no
exemplo acima o bem final é apenas o vendido pela concessionária (por exemplo: carros), sendo assim a
Despesa Interna Bruta (DIB), o total de despesas realizadas na economia nacional para comprar a
produção nacional, que é idêntica ao PIB, é $ 11.000, que é o valor total dos bens finais vendidos no
período considerado. De outra forma, somando todos os valores da coluna VA ($) se obtém o PIB pela
ótica do produto, o valor obtido é nesse caso idêntico ao anterior, $ 11.000, essa ótica é mais atrativa, pois
permite verificar a importância relativa de cada setor econômico (e região) dentro da economia nacional.
A terceira forma de calcular o PIB é avaliando a Renda Interna Bruta (RIB), que também é idêntica ao
PIB, para calcular a RIB é somado o total das rendas da economia nacional, que nada mais são do que os
componentes do VA: Salários, Lucros, Aluguéis, Juros e Impostos Indiretos, essa ótica também é mais
atrativa que a ótica da despesa, pois torna possível avaliar a distribuição da renda nacional entre os
diferentes setores econômicos, grupos sociais e regiões.
Dois conceitos muito utilizados em economia são o conceito de PIB a custo de fatores, que nada
mais é do que o PIB desconsiderando os impostos indiretos e o conceito de produto interno líquido (PIL),
que é o PIB menos a depreciação do estoque de capital nacional, um conceito puramente teórico, pois é
difícil calcular a depreciação da economia como um todo. Com relação ao RIB há também o conceito de
renda pessoal nacional, que é o valor efetivamente recebido pelas pessoas, ou seja, é o RIB menos os
impostos diretos, lucro retidos pelas firmas e a depreciação do estoque de capital nacional.
GRÁFICO 1 – Evolução do PIB Brasileiro, a preços de 2013, em R$ Milhões, entre 1950 e 2013.

Fonte: Ipeadata
O gráfico 1 mostra que o Brasil teve um espantoso crescimento econômico entre 1950 e 2013. O
PIB de 1950 foi, a preços de 2013, de quase R$ 251 bilhões, para uma população, segundo o IBGE, de

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aproximadamente 52 milhões de habitantes, o que gerou uma renda per capita anual aproximada de cerca
de R$ 4.840, enquanto no ano de 2013 o PIB foi de R$ 4.844 bilhões, para uma população de
aproximadamente 200 milhões de habitantes, o que gerou uma renda per capita anual aproximada de
cerca de R$ 24.224, mas o gráfico acima esconde períodos graves de contração econômica, tais períodos
são mais visíveis no gráfico 2.
Claramente o Brasil cresceu a elevadas taxas até o início dos anos 80, quando entrou na famosa
década perdida, a década foi perdida justamente pelo crescimento da economia não só ter se reduzido,
mas principalmente, pela retração econômica que pela primeira vez o Brasil registrava após o fim da
segunda guerra mundial, a economia diminuiu de tamanho nos anos de 1981 e 1984, depois novamente
em 1990, após isso o Brasil só teve uma recessão em 2009, com a crise econômica global.
Gráfico 2 – taxa de crescimento real do PIB Brasileiro, entre 1951 e 2013.

Fonte: Ipeadata
Mas, claramente a taxa de crescimento da economia Brasileira até 1980 foi muito maior do que a
verificada após esse período, mesmo nos anos 2000, onde a sensação de melhoria das condições
econômicas e sociais nacionais certamente foi sentida pela maioria da população Brasileira, o Brasil não
alcançou a taxa de crescimento verificada nos anos anteriores ao ano de 1980, é de se ressaltar o período
entre 1968 e 1973, onde o Brasil cresceu acima de 10% ao ano e com uma taxa de crescimento crescente,
esse foi o período do milagre econômico Brasileiro, o gráfico 2 acima merece algumas aulas sobre ele,
cada período nele merece especial atenção, mas isso logicamente foge ao escopo do presente curso, os
interessados deverão aguardar o curso de economia Brasileira.
Os principais problemas para calcular o PIB são:
1º) Economia informal e ilegal – “tráfico de drogas e camelôs”.
2º) Produção caseira – “quando uma pessoa pinta a própria casa”.
3º) Exaustão e degradação de recursos naturais não renováveis.
4º) Negócios com bens antigos.
PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) E RENDA NACIONAL BRUTA (RNB)
O PIB, a DIB e a RIB medem a produção e a renda geradas por pessoas e firmas dentro das
fronteiras nacionais, independentemente da nacionalidade dos proprietários dos recursos produtivos
(capital e trabalho). O PNB/RNB é a medida de produção e renda dos residentes na economia nacional.
É importante esclarecer o conceito de residente, um residente na economia nacional não é uma
pessoa, física ou jurídica, que tenha a nacionalidade ou cidadania do país, mas apenas uma pessoa que

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tenha o seu principal centro de interesse num determinado país (PAULANI e BRAGA, 2007 e
SIMONSEN e CYSNE, 2007), assim, por exemplo, um cidadão Americano pode ser residente no Chile,
caso ele tenha a maior parte de suas atividades e interesses no Chile, da mesma forma que um cidadão
Brasileiro pode ser residente na Inglaterra, e uma filial de uma companhia estrangeira instalada no Brasil
é um residente brasileiro.
Dado o conceito de residente considere que no exemplo anterior os valores pagos aos residentes
na economia nacional (BR) sejam:
Salários BR Lucro BR Juros BR Aluguéis BR Impostos ($)
Mineração 25 20 15 25 -10
Siderurgia 45 50 125 150 300
Metalurgia 1100 1600 450 400 600
Montadora 800 0 250 0 2.000
Concessionária 400 -50 150 300 250
O PIB calculado no exemplo anterior continua sendo $ 11.000, mas o PNB é R$ 8.970, isso
porque é necessário descontar o pagamento de insumos (bens intermediários) e fatores de produção
(capital e trabalho) estrangeiros.
O PIB pode ser maior ou menor do que o PNB dependendo da diferença entre as rendas
recebidas e enviadas ao estrangeiro, se o país recebe mais renda do estrangeiro do que paga a não
residentes então o país possui renda líquida recebida (RLR) do estrangeiro, e nesse caso o PNB > PIB,
caso contrário PNB < PIB, a renda liquida enviada (RLE) ao estrangeiro é o inverso da RLR, a razão de
se falar em uma ou em outra é apenas para fazer referência a um valor positivo de renda liquida e
enfatizar para qual lado há mais transferência de renda. Os valores de rendas enviados e recebidos são
calculados a partir dos dados disponíveis no balanço de pagamentos, que é elaborado pelo Banco Central.
No gráfico 3 é possível ver o saldo da conta de rendas do Brasil, entre os anos de 1995 e 2012,
em milhões de US$, com base nesse gráfico fica claro que o Brasil paga mais rendas ao estrangeiro do
que recebe, sendo assim o PNB Brasileiro é menor do que o PIB Brasileiro, o Brasil produz um
determinado valor de PIB e parte desse valor é pago ao estrangeiro, sob a forma de lucros, juros e
salários.
Gráfico 3 – Saldo da conta de rendas do Brasil, entre 1980 e 2014, em US$ Milhões.

Fonte: Banco Central do Brasil


Certamente a maior parte da população Brasileira já sabe, intuitivamente, que o PNB do Brasil é
menor do que o PIB Brasileiro, mas o quanto o PIB é maior do que o PNB é possivelmente algo que
surpreende a todos, é necessário considerar uma taxa apropriada de câmbio para calcular o quanto do PIB
em Reais Brasileiros é pago ao estrangeiro em Dólares Americanos, para o ano de 2013 o Brasil realizou
um PIB de R$ 4.844 Bilhões, e pagou US$ 39,777 Bilhões para não residentes, considerando um valor

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médio anual da taxa de câmbio de R$ 2,352 então o Brasil pagou R$ 93,663 Bilhões a não residentes o
equivalente a 1,9% do PIB, sendo assim o PNB Brasileiro, no ano de 2013, foi aproximadamente 1,9%
menor do que o PIB Brasileiro neste mesmo ano.
PIB POTENCIAL E HIATO DO PRODUTO.
O objetivo da contabilidade social é mensurar o nível de produção/renda nacional efetivamente
realizado. Porém, a economia pode ser capaz de produzir mais do que efetivamente produz, o máximo
que a economia é capaz de produzir utilizando todos os seus recursos é o chamado produto potencial, ou
de pleno emprego, e a diferença entre o produto potencial e o produto efetivo é chamado de hiato do
produto.
É importante esclarecer que pleno emprego não significa que 100% dos recursos do país estão
sendo utilizados. Pleno emprego pressupõe a existência de determinado nível de desemprego e
ociosidade. Na economia sempre há pessoas que preferem ficar desempregadas a trabalhar pelas
condições (salário) vigentes de mercado, essas pessoas formam o que em economia é chamado de
desemprego voluntário, da mesma forma existem outros recursos obsoletos que não são mais utilizados e
mesmo os recursos que são atualmente utilizados devem ser, periodicamente, paralisados, para
manutenção, sendo assim há um nível normal histórico de desemprego e ociosidade na economia, esse
nível varia entre os países e ao longo do tempo, conforme a cultura, a política, a economia, a religião, a
tecnologia, entre outros fatores.
De qualquer forma, produto potencial, ou de pleno emprego, é o máximo que o país é capaz de
produzir utilizando todos os seus recursos, considerando certo nível “normal” de desemprego e
ociosidade. Sendo assim é possível que a economia produza menos que seu produto potencial, mas
também é possível que algumas vezes produza mais do que seu produto potencial, caso esteja explorando
recursos que normalmente estariam ociosos ou desempregados.
ABSORÇÃO NACIONAL
O comércio internacional é uma parte fundamental de qualquer economia minimamente
desenvolvida, com isso uma parte do que os países produzem é comprada pelo estrangeiro (exportações),
assim como uma parte do que é comprada por residentes na economia nacional é produzida pelo
estrangeiro (importações). A diferença entre o que os países exportam e importam é o chamado superávit
comercial, caso as exportações sejam superiores as importações, e déficit comercial, caso ocorra o
contrário.
Esse resultado da balança comercial de um país é devido a diversos fatores, de natureza
econômica, política, ambiental e até internacional, mas um fator fundamental na determinação do saldo da
balança comercial é a chamada absorção nacional.
A diferença entre o que o país efetivamente produz (e vende) e o que efetivamente absorve (ou
compra) é o déficit/superávit comercial com o resto do mundo, caso a absorção nacional seja superior à
produção nacional então o país será deficitário, pois parte das compras nacionais são abastecidas com
importações líquidas, caso a absorção nacional seja inferior à produção nacional então o país será
superavitário, pois a produção nacional abastece toda a absorção nacional e ainda tem parte dela enviada,
liquidamente, para o estrangeiro.

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Taxa média da PTAX de venda calculado pelo Banco Central do Brasil.
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O conceito de demanda agregada, KEYNES (1983), e absorção nacional, ver FEIJÓ (2004), são
sutilmente diferentes, a absorção nacional é igual a demanda agregada excluindo o saldo das transações
comerciais de produtos e serviços com o resto do mundo, ou seja:
Demanda Agregada = C + I + G + (X-M)
Absorção =C+I+G
Onde:
CONSUMO (C): Compras de bens com a finalidade de satisfação pessoal, sem fins lucrativos, é uma
função do nível de renda.
INVESTIMENTO (I): Os investimentos na economia são adições líquidas (além da depreciação) ao
estoque de capital físico produtivo da economia (máquinas/equipamentos).
GASTOS PÚBLICOS (G): Compras de bens realizadas pelo governo (Federal, Estadual e Municipal).
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL (X-M): A diferença entre o que a economia exporta (X) e o que
ela importa (M) é o saldo da balança comercial (X - M), pode ser positivo ou negativo, ou seja, o país
pode registrar um superávit ou um déficit comercial.
Índice de Desenvolvimento Humano
Como dito acima a riqueza nacional (PIB) pode não ser um bom indicador do nível de bem-estar
social e desenvolvimento sócio econômico de um país, devido a outros problemas como diferencial de
preços, poluição, criminalidade entre outros, sendo assim foi criado um indicador mais abrangente da
qualidade de vida e bem estar social para os países, o índice de desenvolvimento humano (IDH), este
índice considera, conjuntamente e com igual importância, a longevidade (expectativa de vida ao nascer,
como proxy das condições de saneamento, criminalidade, poluição e outras variáveis relevantes), a
educação (taxa de alfabetização de adultos) e a renda per capta em dólares (em logaritmo – “suavizada”)
ajustada pela paridade do poder de compra, como indicadores do nível de qualidade de vida dos países.
Para calcular o IDH se calcula os 3 índices seguintes:
( )
a) Índice de expectativa de vida (IEV) =
Onde AEV = Anos de expectativa de vida ao nascer do país considerado. Pela antiga
metodologia o índice considerava a diferença da expectativa de vida entre cada país em relação aos países
com menor e maior expectativa de vida, a partir de 2010 foi arbitrado que 85 e 20 são as expectativas de
vida máxima e mínima consideradas.

b) Índice de educação (IE) = =


Onde: IAME = índice de anos médios de escolaridade, AME = anos médios de escolaridade,
IAEE = índice de anos esperados de escolaridade, AEE = anos esperados de escolaridade. É arbitrado que
15 e 18 são os anos projetados de estudo e obtenção de mestrado em um país “normal”.
( í ) ( )
c) Índice de renda per capta (IRPC) = ( . ) ( )

Onde a renda do país é calculada em dólares americanos ajustada pelo poder de compra, 100 e
75.000 são valores arbitrados como sendo a menor e maior renda dos países. Com o valor dos 3 índices
acima se calcula o IDH da seguinte forma:
=√ + + .

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O IDH varia entre zero e um, os países são considerados como sendo de baixo desenvolvimento
humano se o IDH estiver abaixo de 0,5, médio desenvolvimento se o IDH estiver entre 0,5 e 0,7, de alto
desenvolvimento humano se o IDH estiver entre 0,7 e 0,8 e de elevadíssimo desenvolvimento se o IDH
estiver acima de 0,8. Na tabela 1 é possível ver a posição, em 2012, no rank mundial de IDH de alguns
países selecionados, e seus respectivos valores para expectativa de vida, anos médios de estudo, anos
esperados de estudo e renda per capta em dólares.
TABELA 1 – IDH de países selecionados em 2012
Posição País IDH AEV AME AEE RPC
1 Noruega 0.955 81.3 12.6 17.5 48.688
2 Austrália 0.938 82.0 12.0 19.6 34.340
3 EUA 0.937 78.7 13.3 16.8 43.480
4 Holanda 0.921 80.8 11.6 16.9 37.282
5 Alemanha 0.920 80.6 12.2 16.4 35.431
6 Nova Zelândia 0.919 80.8 12.5 19.7 24.358
7 Irlanda 0.916 80.7 11.6 18.3 28.671
7 Suécia 0.916 81.6 11.7 16.0 36.143
9 Suíça 0.913 82.5 11.0 15.7 40.527
10 Japão 0.912 83.6 11.6 15.3 32.545
11 Canada 0.911 81.1 12.3 15.1 35.369
12 Coréia do Sul 0.909 80.7 11.6 17.2 28.231
13 Hong Kong 0.906 83.0 10.0 15.5 45.298
13 Islândia 0.906 81.9 10.4 18.3 29.176
15 Dinamarca 0.901 79.0 11.4 16.8 33.518
16 Israel 0.900 81.9 11.9 15.7 26.224
17 Bélgica 0.897 80.0 10.9 16.4 33.429
18 Áustria 0.895 81.0 10.8 15.3 36.438
18 Singapura 0.895 81.2 10.1 14.4 52.613
20 França 0.893 81.7 10.6 16.1 30.277
85 Brasil 0.730 73.8 7.2 14.2 10.152
Fonte: Human Development Report 2013, pág. 144

No gráfico 4 é possível ver a evolução do IDH do Brasil desde 1980, em 2013 o Brasil alcançou
o seu nível mais alto de IDH: 0,744.
Gráfico 4 – Evolução do IDH do Brasil, entre 1980 e 2012

Fonte: PNUD/ONU - http://hdr.undp.org/en/countries/profiles/BRA


Por fim, este é um brevíssimo resumo que apresenta os assuntos aqui abordados de forma
introdutória e superficial, aos interessados em se aprofundar nos assuntos é recomendável estudar a
referência bibliográfica indicada abaixo!

Referência Bibliográfica:
FEIJÓ, C. A. Contabilidade social: o novo sistema de contas nacionais do Brasil. 2. ed., rev. e atual. Rio
de Janeiro: Campus, 2004.
KEYNES, J. M. A teoria geral do emprego, do juro e da moeda; Inflação e deflação. São Paulo: Abril
Cultural, 1983.
PAULANI, L. M.; BRAGA, M. B. A Nova Contabilidade Social uma introdução a macroeconomia. 3.
ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
SIMONSEN, M. H.; CYSNE, R. P. Macroeconomia. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

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