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CURSO INTENSINO

DISCIPULADO Ericson Martins


Conteúdo planejado
Introdução
Pressupostos bíblicos
Tag linePrincípios
goes here fundamentais do discipulado

Dificuldades na ausência de discipulado


Metodologia adotada
Pequenos grupos
Administração do tempo
Evangelização por relacionamento
Estratégias de crescimento
INTRODUÇÃO
DIS C IP U LA D O
Introdução
1. Apresentação
2. Objetivos do curso
- Estimular a consciência do dever cristão
- Propor um método que seja tão simples quanto bíblico
- Provocar os primeiros passos, seja no pessoal ou da igreja local
3. Material indicado
4. Limites do curso
- Teologia reformada
- Princípios e orientações gerais
- Não faremos um panorama histórico
- Não exploraremos outros modelos de discipulado
- Não abordaremos transições ministeriais
PRESSUPOSTOS BÍBLICOS
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos

O fruto de nossas vidas revela a raiz


de nossas vidas.

Se estamos ‘fazendo’ discípulos que


estão longe de serem as pessoas
que vemos nas Escrituras, então
devemos resgatar o que as Escrituras
ensinam sobre ‘fazer’ discípulos
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Mateus 28:18-20
18 Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
19
dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
20
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-
os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até à consumação do século.
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Mateus 28:18-20: Princípio de autoridade
18
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
19
dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20

ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação do século.

- O discipulado deve ser centralizado na Pessoa, obra e ensino de Jesus;


- Deve iniciar por causa dEle e na confiança nEle;
- O discipulador serve como “placa sinalizadora”, indicando Cristo como o Mestre a ser seguido;
- A autoridade dele é delegada, limitada e provisória;
- O discipulado bíblico possui fundamentos claros, não há espaço para outros.
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Mateus 28:18-20: Princípio da abordagem
18Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
19
dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
20
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-
os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até à consumação do século.

- Ele nos mandou ir, tomar a iniciativa, dar o primeiro passo, entrar no caminho;
- A Grande Comissão é um movimento de dentro para fora (At 1:8);
- O impulso da Igreja primitiva foi compartilhar Cristo ao mundo;
- Sair ao encontro e não esperar que venham.
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Mateus 28:18-20: Princípio da ação
18Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
19
dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20

ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação do século.

- Sair requer um objetivo. Jesus declarou qual é a missão central da Igreja no mundo;
- O fim principal da Igreja é glorificar a Deus e isso ocorre quando ela Lhe obedece;
- “Fazer discípulos”, seguidores, aprendizes, alunos;
- Estes devem ser fiéis a Jesus, acima de qualquer instituição religiosa ou líder nela.
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Mateus 28:18-20: Princípio do alcance
18
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
19
dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20

ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação do século.
- ethnós, “nações”: termo usado para “povo”, nação”, muitas vezes em contraste com o povo judeu, aplicado
aos gentios (povos, nações: Mt 24:14; Lc 12:30; At 8:9, 10:22, 13:19 e não-judeus: Mt 6:32, 10:18; At 11:1, 18,
14:5; Rm 3:29 cf. Mc 16:15-16);
- Com base no contexto do ministério de Jesus, uso da palavra grega, propósito de “fazer discípulos” e
perspectiva de Marcos, podemos afirmar que o público alvo intencional eram povos não-judeus. Estes seriam
os “não convertidos” de toda parte do mundo.
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Mateus 28:18-20
18 Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
19
dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
20
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-
os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até à consumação do século.
O que fazer?
discípulos
Como fazer?
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Mateus 28:18-20
18Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
19
dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20

ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação do século.
O que fazer?
discípulos
Como fazer?
batizando ensinando
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Mateus 28:18-20: Princípio do batismo
18
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
19
dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20

ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que
estou convosco todos os dias até à consumação do século.
- O batismo é o princípio da nova vida. Espiritual (regeneração) e ritual (confirmação pública);
- Ele está relacionado e é precedido pela pregação do Evangelho:
- Baptisma: Mc 1:4; Lc 3:3, 7:29; At 10:37, 13:24, 19:4
- Baptizo: Mc 1:5, 16:15-16; At 2:38, 41, 8:12-13, 35-38, 9:17-18, 16:14-15, 32-33, 18:8, 19:5
- Ele reconhece e testifica a salvação por obra do Deus trino: Pai, Filho e Espírito Santo;
- O Pai enviou, o Filho justificou e o Espírito Santo regenera.
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Mateus 28:18-20: Princípio do ensino
18Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
19
dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20

ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis


que estou convosco todos os dias até à consumação do século.

Como Jesus ensinou?


DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Como Jesus ensinou?

Caps 1-4: Fundo histórico

Caps 5-7: Falou


Mateus 1-28

Caps 8-9: Demonstrou

Caps 10-20: Acompanhou

Caps 21-27: Perseverou

Cap 28: Enviou


DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Mateus 28:18-20: Princípio do ensino
18Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
19
dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20

ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis


que estou convosco todos os dias até à consumação do século.

- Falou o que fazer


- Demonstrou como fazer
Como Jesus ensinou? - Acompanhou os que fizeram
- Perseverou no que disse
- Enviou a fazer
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Mateus 28:18-20: Princípio do ensino
18Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
19
dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; 20

ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis


que estou convosco todos os dias até à consumação do século.

- Instruindo oralmente
- Dando exemplo pessoal
Como ensinar? - Acompanhando pastoralmente pessoas
- Sendo firme no compromisso (foco)
- Delegando responsabilidades
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos
Mateus 28:18-20: Princípio da dependência
18Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi
19
dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações,
20
batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-
os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou
convosco todos os dias até à consumação do século.
- Discipulado consiste em fazer discípulos de Jesus;
- Esta tarefa grandiosa possui natureza espiritual;
- Por mais equipados e organizados que sejamos, não podemos determinar resultados espirituais;
- Também, necessidades pessoais, a oposição do mundo e do reino das trevas desafiam esta missão;
- Somente a presença fortalecedora e consoladora de Jesus, pelo Espírito Santo, nos faz avançar;
- Portanto, é preciso orar muito e confiar nesta promessa para “calçar os sapatos”, ir e fazer discípulos.
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos

Discípulos

Batizando Ensinando
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos

Discipulado

Evangelização Ensino

O Discipulado consiste em alcançar os


perdidos e ensinar os alcançados.
DIS C IP U LA D O
Pressupostos Bíblicos

Discipulado

Evangelização Ensino

Ele exige que a Igreja evangelize e assuma a


responsabilidade por seus membros!
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
DO DISCIPULADO
DIS C IP U LA D O
Princípios fundamentais do discipulado
1. Centralização de Cristo. Não podemos realizar o que Jesus exigiu sem que seja da
maneira que Ele realizou.
2. Ênfase no ensino da Palavra de Deus. Somente ela é eficaz para ensinar, repreender,
corrigir e educar na justiça.
3. Relacionamento pessoal com os envolvidos. Sem relacionamento, não há discipulado,
apenas a transmissão de informações. Se uma igreja não cultiva o relacionamento pessoal
entre os seus membros, eles cultivam o relacionamento impessoal com ela.
4. Compromisso com o que se ensina. A falta de exemplo pessoal não compromete a
verdade, mas a autoridade daquele que a comunica.
5. Expectativa de médio e longo prazos. O discipulado não se baseia em leis de causa e
efeito, mas em leis espirituais, é uma atividade “orgânica” e não “mecânica”. Seus efeitos
naturais exige tempo, tanto na evangelização quanto no ensino.
DIFICULDADES NA AUSÊNCIA
DE DISCIPULADO
DIS C IP U LA D O
Dificuldades na ausência de discipulado

1. Liderança despreparada

2. Crentes imaturos

3. Ausência de crescimento INTEGRAL da igreja

4. Baixa eficácia no pastorado pessoal (decepção)


OBSERVADORES
CONSUMISTAS
PRODUTORES
METODOLOGIA ADOTADA
DIS C IP U LA D O
Metodologia adotada

3. PRATICAR
Orientação prática semanal
1. RECEBER
Estudo semanal

2. REVER
Devocional semanal
DIS C IP U LA D O
Metodologia adotada

1. RECEBER
Estudo semanal

}
- SABER (conhecimento) 2. REVER
- SER (caráter) Devocional semanal
- SENTIR (coração) 3. PRATICAR
- SERVIR (obediência) Orientação prática semanal
DIS C IP U LA D O
Metodologia adotada

1. RECEBER
Estudo semanal

}
- Qual é o ensino central do texto?
2. REVER - Que relação há com Cristo?
Devocional semanal - Compromisso pessoal
- Oração escrita
DIS C IP U LA D O
Metodologia adotada

1. RECEBER
Estudo semanal
2. REVER
Devocional semanal

}
- Indicada pelo discipulador
3. PRATICAR - Prazo: até o próximo encontro
Orientação prática semanal - Acompanhamento pessoal
- Orientações objetivas
DIS C IP U LA D O
Metodologia adotada

3. PRATICAR
Orientação prática semanal
1. RECEBER
Estudo semanal

2. REVER
Devocional semanal
PEQUENOS GRUPOS
DIS C IP U LA D O
Introdução
“O que quer que os outros pensem, não consideramos nosso
cargo como algo dentro de limites tão estreitos como se,
quando o sermão estiver terminado pudéssemos descansar,
como se a nossa tarefa tivesse terminada. Aqueles cujo
sangue será requerido de nós se os perdermos por causa de
nossa preguiça, devem ser cuidados muito mais de perto e de
modo mais vigilante”

João Calvino
(1509-1564)

WALLACE, Ronaldo. Calvino, Genebra e a Reforma [São Paulo-SP: Cultura


Cristã, 2004], p. 147
DIS C IP U LA D O
Pequenos grupos
• Os pequenos grupos no Livro de Atos: 1:13-14, 2:1-2, 2:46, 5:42, 12:12, 16:13-15 e 40,
20:19-21 e 28:30-31;

• A experiência da igreja primitiva nos ensina que o crescimento da Igreja é resultado


da ação do Espírito Santo na vida de cada crente;

• Alguns podem até não aceitar a organização de pequenos grupos para a realização
do discipulado, mas ao mesmo tempo não podem negar a importância que eles
tiveram para as primeiras décadas na história da Igreja cristã;

• É importante dizer que pequenos grupos de discipulado não podem ser interpretados
como doutrina, e sim, um método de relacionamento organizado para dinamizar a
prática de princípios bíblicos na vida da igreja.
DIS C IP U LA D O
Pequenos grupos

Objetivos:
• Orientar a vida cristã e vivenciá-la mais intensamente;
• Criar uma cultura de cuidado pastoral mútuo;
• Promover a evangelização urbana e acompanhar o evangelizado;
• Encaminhar novos crentes ao batismo e profissão de fé;
• Formação de líderes piedosos;
• Aproximar os relacionamentos na igreja local:
• Fortalecimento da comunicação entre os membros;
• Aplicação bíblica de modo mais pessoal;
• Maior eficácia do pastoreio na Igreja.
DIS C IP U LA D O
Pequenos grupos
Fortalecimento da comunicação entre os membros

4 x 4 = 16 | 16 - 4 = 12
DIS C IP U LA D O
Pequenos grupos
Fortalecimento da comunicação entre os membros

• A comunicação determina o nível de relacionamento;


• Onde há boa comunicação, há relacionamentos sólidos;
• Se comunicação for superficial, o relacionamento também será;
• A unidade nos relacionamentos depende do alinhamento de pensamentos e propósitos.
Aplicação bíblica de modo mais pessoal
Necessidades vitais, mas Necessárias, mas insuficientes em si
frequentemente negligenciadas mesmos para resultados desejados

Estudos
Compromisso Bíblicos

P P
Conhece e sabe E Ú Pregações
S B
S L
Ensino da
Mentoria O Palavra I Prof. / aluno
de Deus
A C
L O
Atenção pessoal
Eventos
DIS C IP U LA D O
Pequenos grupos
Maior eficácia do pastoreio na Igreja

IGREJA / EVENTO

NÍVEL DE EFICÁCIA E ATENÇÃO


NÍVEL DE EFICÁCIA E ATENÇÃO

CONGREGAÇÃO

PEQUENO
GRUPO

PESSOA
DIS C IP U LA D O
Pequenos grupos
Maior eficácia do pastoreio na Igreja
NÍVEL DE EFICÁCIA E ATENÇÃO

Da parte superior à inferior do triângulo temos os níveis que


representam o número de pessoas que podemos “ensinar”.
IGREJA / EVENTO
Embora o nível da igreja/evento é mais eficaz para alcançar
CONGREGAÇÃO o maior número pessoas, através dos seus eventos,
geralmente possui menor eficácia no acompanhamento
PEQUENO
pastoral destas mesmas pessoas, com base nos princípios
GRUPO bíblicos comunicados em seus eventos.
PESSOA

Porém, à medida que se move para baixo do triângulo


aumenta a probabilidade de aplicação e acompanhamento
pastoral, de modo mais significante e pessoal.
NÍVEL DE EFICÁCIA E ATENÇÃO
DIS C IP U LA D O
Pequenos grupos
Maior eficácia do pastoreio na Igreja
NÍVEL DE EFICÁCIA E ATENÇÃO

Há maior eficácia pastoral na parte inferior por várias razões:

IGREJA / EVENTO 1. É altamente pessoal. É difícil esconder as deficiências


espirituais e morais, além das aparências, quando se está
CONGREGAÇÃO “cara a cara”, olhando nos olhos daquele que tem a
responsabilidade de pastorear, ensinando e aplicando o
PEQUENO ensino, conforme Jesus ensinou. No nível da igreja/evento
GRUPO (geral), para abordar alguém que não conhecemos ou que
PESSOA não convivemos, o mais adequado é fazer aplicações
genéricas ou superficiais pela falta de conhecimento
específico de cada um e pelo risco de conclusões
precipitadas.
NÍVEL DE EFICÁCIA E ATENÇÃO
DIS C IP U LA D O
Pequenos grupos
Maior eficácia do pastoreio na Igreja
NÍVEL DE EFICÁCIA E ATENÇÃO

Há maior eficácia pastoral na parte inferior por várias razões:

IGREJA / EVENTO 2. É altamente relacional e o ensino pode ser melhor aplicado


ao contexto das necessidades do indivíduo. No
CONGREGAÇÃO relacionamento pessoal podemos perceber e fazer perguntas
diretas, no relacionamento impessoal só nos resta supor
PEQUENO aquilo que é mais útil para as pessoas que abordamos. Os
GRUPO esforços e atenção às pessoas são inegavelmente maiores
PESSOA que para o relacionamento geral da igreja ou do evento, e isso
representa maiores oportunidades de crescimento.

NÍVEL DE EFICÁCIA E ATENÇÃO


DIS C IP U LA D O
Pequenos grupos
Maior eficácia do pastoreio na Igreja
NÍVEL DE EFICÁCIA E ATENÇÃO

Há maior eficácia pastoral na parte inferior por várias razões:

IGREJA / EVENTO 3. Finalmente, porque é altamente reprodutível. Você não


precisa ser um orador talentoso ou pregador especializado.
CONGREGAÇÃO Precisa ser disposto a crescer e ajudar outros nesse
crescimento, através de relacionamentos planejados pelos
PEQUENO propósitos bíblicos, assim como Jesus foi e fez com os Seus
GRUPO discípulos. A reprodução que tratamos aqui é tanto na
PESSOA edificação quanto na agregação de novas pessoas às
atividades na fé cristã.

NÍVEL DE EFICÁCIA E ATENÇÃO


ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
DIS C IP U LA D O
Administração do tempo
1. Tempo do encontro de discipulado: duas horas (média)

Relatório: momento dedicado para compartilhar a devocional semanal e


relatar a prática orientada. Este primeiro momento encerra o encontro
anterior, fazendo uma revisão do assunto. Conclui com oração.
DIS C IP U LA D O
Administração do tempo
1. Tempo do encontro de discipulado: duas horas (média)

Relatório

Estudo bíblico: momento dedicado para


exposição e interação com os temas previstos
para cada semana.
{ Exposição do estudo

Interação
DIS C IP U LA D O
Administração do tempo
1. Tempo do encontro de discipulado: duas horas (média)

Relatório

Estudo bíblico

Compartilhamento: momento dedicado para as pessoas compartilharem


motivos para orações (pessoais ou não).
DIS C IP U LA D O
Administração do tempo
1. Tempo do encontro de discipulado: duas horas (média)

Relatório

Estudo bíblico

Compartilhamento

Momento de oração: tempo para orar uns pelos outros, por motivos
familiares, pela igreja, pela obra missionária, pelo país e mundo.
DIS C IP U LA D O
Administração do tempo
1. Tempo do encontro de discipulado: duas horas (média)

Relatório

Estudo bíblico

Compartilhamento

Momento de oração

Confraternização: oportunidade para bate-papo, acompanhado de


lanche provido por escala entre as pessoas.
DIS C IP U LA D O
Administração do tempo
1. Tempo do encontro de discipulado: duas horas (média)
2. Agenda do grupo de discipulado em um ano:
- Oito meses de encontros regulares (quatro em cada semestre);
- Dois meses para atividades especiais (um em cada semestre);
- Dois meses de recesso (janeiro e julho).
DIS C IP U LA D O
Administração do tempo
1. Tempo do encontro de discipulado: duas horas (média)
2. Agenda do grupo de discipulado em um ano.
3. Existência de um grupo de discipulado: dois anos
- O tempo é cíclico. Alcançado o tempo, recomeça do “zero”;
- Mesmo que esteja com as mesmas pessoas;
- Se o grupo não está crescendo (horizontalmente), reveja o que deve
melhorar na sua liderança e recomece. As pessoas vem e vão, mas o alvo
de multiplicar o grupo com pessoas comprometidas não pode ser perdido.
EVANGELIZAÇÃO POR
RELACIONAMENTO
DIS C IP U LA D O
Evangelização por relacionamento

Este método considera, principalmente, os que já fazem parte dos nossos relacionamentos.
Também, orienta a criação de novos relacionamentos com a intenção primordial de aproximar
pessoas do Evangelho.
1. Antes de tudo, faça uma lista de pessoas do convívio pessoal (um ou duas);
2. Defina com o seu grupo uma data (um ou dois meses de antecedência) para a
realização de um evento “ponte”, para o qual as pessoas serão convidadas.
DIS C IP U LA D O
Evangelização por relacionamento

- Até o evento “ponte”, inclua a pessoa a ser


evangelizada em suas orações diárias. Ore
nominalmente por ela, especificamente por sua
salvação. Faça isso antes de qualquer abordagem
pessoal.

- A salvação pertence ao Senhor e só Ele pode


transformar corações.
DIS C IP U LA D O
Evangelização por relacionamento

- Ainda em oração, fortaleça o relacionamento


com a pessoa, fazendo contato e se aproximando
mais. Use todos os recursos possíveis para
cultivar este relacionamento, mas sem ser
inconveniente.

- O objetivo aqui é conquistar a sua confiança por


testemunho e companheirismo.
DIS C IP U LA D O
Evangelização por relacionamento

- Ainda em oração, depois de conquistada a


confiança, convide-a para o seu Grupo de
Discipulado para participar do evento “ponte”,
organizado para facilitar a integração de novas
pessoas.

- Neste encontro, o objetivo é confraternizar com


os convidados. Na ocasião uma devocional bíblica
e objetiva é recomendada e eles são convidados
a voltar na semana seguinte.
DIS C IP U LA D O
Evangelização por relacionamento

- Ainda em oração, uma semana depois do encontro


especial, pregue o Evangelho, expondo como e porquê
Deus enviou o Seu Filho. Apele ao arrependimento dos
pecados e fale dos cuidados na vida cristã,
estimulando-os a participarem regulamente do grupo,
onde a fé será edificada na Palavra de Deus.

- O Grupo de Discipulado será um amparo significante


nesta etapa e na sua relação com a igreja local.
Depois destas duas semanas, volte à regularidade do grupo de discipulado, com os
estudos previstos. Os novos integrantes iniciarão os cuidados da nova vida, sendo
acompanhados pastoralmente pelo discipulador, também, por quem facilitou a sua
integração. É imprescindível nesta fase explicar a importância do batismo.
ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO
DIS C IP U LA D O
Estratégias de crescimento

1. Oração
2. Evangelização por relacionamento
3. Foco em pessoas não-cristãs e novos crentes
4. Encontros criativos - sair da rotina e monotonia
5. Retiro do próprio grupo
6. Relacionamento encorajador com as pessoas
7. Contatos com visitantes na igreja local
MATERIAL INDICADO
DIS C IP U LA D O
MATERIAL INDICADO

Teoria e Prática Guia de Estudos Guia de Estudos


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@ericsonmartins CONTATOS
(62) 9 8115-8771

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