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“e lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro
dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações,
começando em Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas. Eis que envio sobre vós a promessa de meu
Pai; permanecei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.46-49).
Nestes três textos vemos três aspectos distintos daquilo que chamamos de “a Grande Comissão” ou “a
Grande Missão da Igreja”. Mateus enfatiza o ensino: fazer discípulos, ensinando; Marcos salienta a
pregação: evangelismo acompanhado de sinais e maravilhas, libertação de demônios e cura; e Lucas, por sua
vez, confirma e sintetiza as ênfases anteriores: ensino e pregação (“que em seu nome se pregasse
arrependimento para remissão de pecados a todas as nações”), acrescentando, porém, o permanecer, na
cidade, até serem revestidos de poder do alto. Ou seja, o congregar, o ser igreja, o ser corpo de Cristo com
todos os membros capacitados por Deus e cheios do Espírito Santo.
Lemos nas cartas de Paulo aos Romanos (Rm 12.3-8), aos Efésios (Ef 4.11-12), e aos Coríntios (1Co 12.4-
31) acerca dos dons de Deus, de Cristo e do Espírito, concedidos aos santos para que estes desempenhem
sua função no corpo de Cristo, cumprindo dessa forma o “Ide!”, a ordem da grande missão da Igreja. Está
bastante claro nestes textos que Deus quer ver seu plano de ter muitos filhos semelhantes a Jesus, sendo
executado por todos nós. Para isso, ele distribui, como lhe apraz, vários e diferentes dons sobrenaturais,
habilidades e talentos naturais para a execução de seu propósito eterno.