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Diante da situação descrita devemos buscar respaldo nas normas que regem o tema, e

de acordo com a Resolução 51/CONSEPE/1997 que regulamenta o sistema de avaliação


discente da UNIR, cabe ao docente quando do início do período letivo, estabelecer as formas e
critérios de avaliação a serem utilizados, que previamente serão submetidas ao crivo do
colegiado.

De acordo com o exposto a disciplina teve apenas uma avaliação dentro do calendário
acadêmico, fato este que não foi justificado pelo docente o que não vincula os discentes a
realizarem avaliação em período diverso do estabelecido, logicamente que há reservas quanto
a este fato, desde que nada de extraordinário seja a causa do atraso nas avaliações, por
exemplo a atual período de calamidade pública que causou grande desorganização nos
calendários de certa forma impossibilitando o cumprimento das datas estabelecidas.

A resolução estabelece que o discente que obtiver uma média aritmética inferior à 60
após as duas avaliações terá direito a uma avaliação repositiva que substituirá a menos nota,
contudo caso o discente falte qualquer uma das avaliações perderá esse direito.

Nota-se que o decurso de tempo entre os eventos narrados e a propositura de


aprovação automática dos alunos é de aproximadamente 4 anos, o que demonstra desídia ou
inércia dos acadêmicos para com a resolução do problema, visto que o docente, embora tenha
realizado a prova no período fora do calendário lançou a notas com um atraso de 6 meses,
tempo suficiente para os alunos invocarem uma segunda chamada ou mesmo terem o direito
de uma prova repositiva caso não atingissem a média.

Com a explanação dos fatos e baseado resolução, visto que nenhum dos alunos
demandou a repositiva, segunda chamada de avaliação ou provocou o departamento à época
dos fatos eu indeferiria o pleito dos acadêmicos.

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