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Orientador Profº. Ms. Paulo Roberto Hiene
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Examinador Profº Marco Antonio Salvador de Barros
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Examinador Profº Luiz Gonzaga de Paula
Dedico
A Deus, o que seria de sem a fé que tenho nele. A meus pais, irmãos, minha esposa
Benvinda, minha filha Sthefanie, meu filho Leandro minha cunhada Helineide e a toda
minha família que, com muito carinho e apoio, não mediram esforços para que eu
vencesse esta etapa.
O professor e orientador Ms Paulo Roberto Hiene pela paciência, pelo seu apoio e
inspiração, na orientação e incentivo no amadurecimento dos meus conhecimentos e
conceitos que me levaram a execução e conclusão desta monografia. Ao professor e
coordenador do curso de Administração, pelo convívio, pelo apoio, pela compreensão e
pela amizade. A todos os professores da UNIVAS do Curso de Administração, que foram
tão importantes em minha vida acadêmica e no desenvolvimento desta monografia. Aos
amigos e colegas, em especial Thereza Christina Freixo Meneguci, pelo incentivo e pelo
apoio constantes.
“Quem aprendeu a comparar, distinguir e
analisar, quem afinou o gosto, formou o juízo,
aguçou a visão intelectual, estará em condições de
consagrar-se a qualquer das ciências ou das
profissões, com uma facilidade e êxito
desconhecidos de qualquer outro, em condições
outras.”
(Newman)
FILHO, Daniel Gonçalves Teixeira, Aplicação do PCM nas organizações, Revisão
Bibliográfica, Programa de Graduação, Curso de Gestão de Negócios Faculdade de
metodologia, Ciências e Letras, Eugenio Pacelli, Universidade do Vale do
SAPUCAI_UNIVAS. Pouso Alegre, 2007.
Resumo
ABSTRACT
INTRODUÇÃO ...................................................................................... 14
2. A MANUTENÇÃO INDUSTRIAL ................................................... 16
2.1 O Histórico da manutenção ............................................................................ 16
2.2 Definições .......................................................................................... 19
2.3 A Importância da manutenção nas organizações ............................................ 19
2.4 Os Custos da Manutenção.............................................................................. 20
2.5 Conclusão ................................................................................................. 23
3. TIPOS DE MANUTENÇÃO ............................................................. 24
3.1 Manutenção Pós Quebra ................................................................................ 24
3.2 Manutenção Preventiva ................................................................................. 24
3.3 Manutenção Preditiva .................................................................................... 25
3.4 Manutenção Corretiva ................................................................................... 26
3.5 Organograma para visualização das Definições ............................................. 27
3.6 Manutenção Autônoma.................................................................................. 28
3.7 Manutenção Oportunista................................................................................ 28
3.8 Conclusão...................................................................................................... 29
4. A PROGRAMAÇÃO DA MANUTENÇÃO ..................................... 30
4.1 Definição ....................................................................................................... 30
4.2 Calculo dos Índices ....................................................................................... 32
4.3 Conceitos de Programação............................................................................. 35
4.4 Tipos de programação ................................................................................... 35
4.4.1 – Planos de inspeções visuais ...................................................................... 36
4.4.2 Roteiros de lubrificação .............................................................................. 37
4.5 Seqüênciamento da programação. .................................................................. 39
4.5.1 Organização da Manutenção ....................................................................... 39
4.5.1.1 Tagueamento ....................................................................................... 39
4.5.1.2 Codificação dos Equipamentos ............................................................ 40
4.5.1.3 Como definir os fluxos de serviço ........................................................ 41
4.5.1.4 Solicitação de serviço da operação ....................................................... 41
4.5.2 Carteira de Serviços .................................................................................... 42
4.5.3 A demanda de Especialidades ..................................................................... 42
4.5.3.1 Como Estruturar uma Equipe com suas Especialidades ........................ 43
4.5.4 Materiais Necessários. ................................................................................ 44
4.5.5 Priorização das Ordens de serviço............................................................... 45
5. OS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMO AUXÍLIO À
MANUTENÇÃO. ................................................................................... 46
5.1 Introdução ..................................................................................................... 46
5.2 Objetivo de um Sistema de Manutenção ........................................................ 47
5.3 Requisitos para Escolha de um Sistema ......................................................... 47
6. APRESENTAÇÃO DE UM CASO EMPRESARIAL DE
REDUÇÃO DE QUEBRAS ................................................................... 49
7. CONCLUSÃO .................................................................................... 57
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................. 58
14
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje a economia mundial passa por mudanças rápidas, no entanto
estas mudanças são apenas parte da rápida evolução social e tecnológica. Essas
mudanças têm trazido ameaças que põe em risco a sobrevivência das entidades.
Qualquer que seja o ramo de atividade de uma entidade que visa lucro, a
tendência é buscar o máximo de eficácia em seus processos a fim de obter a
maximização nos resultados. Drucker (1999) comenta que: “as únicas coisas que
evoluem por si mesmo nas empresam, nas sociedades ou em qualquer entidade são: a
desordem, a bagunça, o atrito, e o mau desempenho. O restante precisa de liderança,
orientação, disciplina treinamento e organização".
Visualizando por este ângulo, chega-se à conclusão de que os aperfeiçoamentos
dos métodos de trabalho precisam de bons processos que minimizem os impactos da má
organização como aplicação de um planejamento consistente, o PCM (Planejamento e
controle da Manutenção), por exemplo. A implantação destas metodologias
organizacionais se torna mais premente a uma empresa, monitorando ajustando e
melhorando os desvios encontrados.
O PCM se apresenta como sendo um destes progressos, que possibilita ao
homem e mulheres da manutenção facilidades e recursos nesta eterna busca da
perfeição.
Este trabalho objetiva contribuir para um melhor entendimento do que vem a ser
um programa de PCM, e como as novas perspectivas vindas com a evolução da
informática e eletrônica vêm acelerando o seu desenvolvimento, tornando cada vez mais
confiáveis e eficientes às informações e resultados obtidos. Infelizmente ainda não se
possuí uma cultura acadêmica desenvolvida sobre o assunto, sendo a pobreza de sua
biografia um indicador disto, dificultando desta forma a disseminação do PCM, e o
aprendizado de que se interessa pelo tema.
O objetivo do PCM é garantir o perfeito funcionamento das atividades de
produção, que são expressos em termos da melhoria da produtividade, garantia da
qualidade, redução de custos, cumprimento da data de entrega, segurança e proteção
ambiental e aumento da motivação dos funcionários.
15
2. A MANUTENÇÃO INDUSTRIAL
2
1957 -Manutenção corretiva com incorporação de melhorias
Fonte:PCM Viana
1 – Manutenção Baseada nas Condições
2 – Manutenção Baseada no tempo
19
2.2 Definições
1. Pessoal
2. Materiais
3. Depreciação
4. Perda de Faturamento
Fonte: ABRAMAM
O custo por faturamento consiste na relação entre gastos totais com manutenção
e o faturamento da companhia. (Quadro 2.3)
Na mesma pesquisa, realizada em 2005, a ABRAMAN, constatou que o custo
com manutenção por faturamento no pais tem o seguinte quadro:
2005 4,10 %
2003 4,27 %
2001 4,47 %
1999 3,56 %
1997 4,39 %
1995 4,26 %
Fonte: ABRAMAM
23
2.5 Conclusão
3. TIPOS DE MANUTENÇÃO
São elas:
Nível de contaminação de água
Quantidade de resíduos de carbono
Viscosidade do óleo
Acidez
Ponto de congelamento
Ponto de fulgor
Esta técnica necessita de um laboratório muito eficiente, e com muitos
instrumentos eficientes, como viscosímetro, centrifuga microscópio, etc.
Manutenção
Tipos
Lubrificação Medição de
(todas as tarefas) Parâmetros
Grandes Reparos
(quando a maquina
sai de carga para ser
refeita)
Fonte: ABRAMAM, Branco (2007).
28
3.8 Conclusão
4. A PROGRAMAÇÃO DA MANUTENÇÃO
4.1 Definição
Gerência de
Fabrica
PCM
Engenharia de Execução de
Manutenção Manutenção
MTBF = HD (4.1)
NC
2. MTTR – Tempo médio entre reparos é dado como sendo a divisão entre a
soma das horas de indisponibilidade para operação devido à manutenção (HIM) pelo
numero de intervenções corretivas no período (NC) Quanto menor o MTTR, melhor o
andamento da manutenção, pois reparos pós quebras demonstram ser cada vez menos
impactante na produção.
3. TMPF - Tem como enfoque a troca de componentes que não passam por
manutenções, ou seja, deu defeito são substituídos por outro e descartados os que estão
com defeitos, o MTTR é zero. O tempo médio para falha tem como enfoque neste tipo
de componente. Constituindo na relação de equipamento disponível para operação
dividido pelo numero de falhas detectadas em componentes não reparáveis.
(4.3)
TPMF = _____HF_______
Nº. FALHAS
33
DF% = HT X 100
(4.4)
HG
Alem dos índices de classe mundial, existem oito indicadores importantes para o
PCM, que compõem o controle do PCM.
Backlog;
Retrabalho
Índice de pós-quebra
Alocação de HH em OM
Treinamento na manutenção
Taxa na freqüência de acidentes
Taxa de gravidade de acidentes
Alguns índices:
Backlog –, É o tempo que uma equipe de manutenção deve trabalhar
para concluir todos os serviços pendentes, com toda a sua força de
trabalho, e se não forem adicionadas novas pendências durante a
execução dos serviços. Este índice consiste na relação entre demanda de
serviços e a capacidade de atendê-los (Branco 2007)
Vai-se olhar qual categoria pode-se dividir os planos, de maneira a dar uma
maior eficiência às ações de detecção de falhas e defeitos, antecipando as intervenções
mantenedoras antes de ocorrer à quebra, e conseguir garantir a alocação de recursos
necessários para execução da manutenção, de forma a garantir a produtividade da
manutenção (Takahashi 1993).
Os planos de manutenção são divididos em cinco categorias:
Plano de inspeções visuais;
Roteiros de lubrificação;
Monitoramento de características dos equipamentos;
Manutenção de troca de itens de desgaste;
Plano de intervenção preventiva
Fonte TPM Takahashi
É a mais básica, mas não menos importante, as inspeções visuais rotineiras dos
equipamentos. Através deste tipo de exame simples, pode-se identificar através dos
cinco sentidos do manutentor ou operador, falhas em equipamentos de fácil resolução.
Na pratica a inspeção consiste de observações de certas características dos
equipamentos, tais como, ruído, temperatura, condições de conservação, vibração e
detecção de fontes de sujeiras que podem ser eliminadas, e locais de difícil acesso onde
se pode melhorar a entrada neste local.
Deve se ter o habito de fazer estas observações periodicamente, e sua eficácia
consiste na constancia da observação, pois a cada mudança de atitude deve-se entrar
com o tratamento correto para sempre se ter o equipamento funcionando em perfeitas
condições, pode-se dizer que se tem de observar o paciente (equipamento) e a qualquer
alteração de estado inserir a medicação correta para sempre estar bem, e quando
necessário acionar o médico responsável (manutentor) para atuar e dizer qual o
medicamento e tratamento correto deve-se ministrar.
Estas inspeções devem sempre seguir as características do equipamento e ter
sempre um padrão a seguir, com uma periodicidade padronizada, para que se possa
fazer destas inspeções uma rotina, desta forma detectando alguma mudança de pequena
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proporção o mais rápido possível, evitando assim grandes perdas por grandes quebras
(Takahashi 1993)
Óleo lubrificante – são diferenciados de acordo com sua base, sendo divididos
em três grupos: o de base parafinica, de base intermediaria e de base naftênica, eles
podem receber aditivos no sentido de atingir vários objetivos, dentre eles pode-se citar:
detergentes, dispersantes, anti-oxidantes, anti-corrosivos, passivadores,
desmulsificantes, entre outros.
Segundo Viana (2002) e Takahashi (1993) para que se possa ter uma
manutenção organizada e funcional, que o planejamento funcione como se deseja, tem-
se que ter uma empresa organizada, e como o ser humano os equipamentos necessitam
de uma identificação para que se possa localizá-los em suas devidas áreas sem de ter
que ficar procurando em toda área operacional.
Um dos meios de se identificar nossos equipamentos é o “tagueamento”, palavra
derivada do Inglês que significa etiqueta de identificação, e o termo tagueamento nas
indústrias de transformação, representa a identificação da localização das áreas
operacionais e seus equipamentos. Cada vez mais se torna necessária tal localização,
devido à necessidade dos controles setorizados, bem como à atuação organizada da
manutenção.
4.5.1.1 Tagueamento
GP – Gerência de Produção
UP Tag Área
01 FLT-001 Filtração
GU – Gerencia de Utilidades
02 CAL-002 Caldeiras
03 CPR-003 compressores de ar
04 ETE-004 Estação de Efluentes
Sistemas
TAG Sistema
DPL - 009 Despaletizadora
ECH – 009 Enchedora / Envasadora
TAG Aglutinador
ECH – 009-001 Enchedora
ECH – 009-002 Esteira de transporte
TAG Posição
ECH – 009-001-001 estrutura da enchedora
ECH – 009-001002 Motor principal da enchedora
Destaca Viana (2002) que após a definição das identificações, deve-se definir o
fluxo dos serviços de manutenção, ou seja, estabelecer regras organizacionais eficientes,
para se poderem nortear os planos de manutenção, inspeções, e das requisições de
serviços da operação.
Cada OM deve conter sua previsão de Horas Homen (HH) bem definida, isto
quer dizer que ao criar uma ordem deve-se prever quais especialidades e quanto tempo
de cada será necessário para realizar a manutenção.
Por exemplo, pode-se imaginar um serviço mais simples, a troca de rolamentos
de um motor, as especialidades previstas para o trabalho e suas demandas podem ser:
- 1 HH de eletricista I para desligar e religar o motor;
- 2 HH de mecânico I, para desmontar, trocar o rolamento e montar o motor.
A definição destes valores é importante para definição do backlog, e
programação das de equipes de manutenção, daí a necessidade de se ter um planejador
conhecedor da maquinaria de sua responsabilidade.
43
De acorda com Viana (2002) e Takahashi (1993) para execução dos serviços de
manutenção, alem da mão de obra necessária e de alta qualidade, ferramental, os
materiais são imprescindíveis.
Da mesma forma que o planejador deve ter uma equipe para execução do
serviço, ele também deve definir o material necessário para execução do serviço, como
por exemplo, o rolamento do serviço de troca do rolamento do motor.
45
Para isto ser possível, deve-se ter um histórico dos equipamentos disponível,
pois só assim pode-se ter uma lista de materiais necessários cadastrados para execução
da tarefa.
O material de uma OM devera ser organizado pelo planejador, na forma de kits
acompanhados do numero da ordem a que se refere, sempre disponibilizado com
antecedência na oficina da equipe mantenedora.
5.1 Introdução
Esta tendência é validada quando se pode verificar que cerca de 89% das
empresas consultadas pela ABRAMAM utilizam sistemas informatizados (softwares)
de manutenção, com isso pode-se observar que hoje os controles manuais são limitados,
já não se tem mais espaços para registros arcaicos como cartão de tempo, instruções de
manutenção em matrizes impressas, etc.
Hoje se esta na era dos ERP, (Enterprise Resource Planning), que surgiram da
necessidade de uma maior integração entre as informações de uma empresa.
Qual sistema é mais viável para uma empresa? Cada empresa terá de verificar
sua necessidade, pode-se ver que se tem vários softwares que atendem as necessidades
do planejamento e que o torne mais eficaz, como se pode observar abaixo:
Plataforma operacional – A indicação é que se utilize o Windows, pois
quase todos os softwares específicos devem rodar em Windows, apesar
de estar aumentando os softwares abertos.
Relação amigável – O sistema deve ter como opção o idioma português,
e ser simples e racional na sua navegação;
Performance – Velocidade inferior a 8 segundos para abertura consulta e
abertura de telas de processamento;
48
10,2 16,9
Quebras representam
80 13,1 36,5% das perdas de
OEE da fábrica
36,5
60
(% )
40
72
46,6
20
0
OEE (%) Represetatividade
Pequena Parada 4,7 16,9
Quebra 10,2 36,5
Outros 13,1 46,6
OEE 72
Rodar um novo
Funcionamento e
avaliação das
ciclo
10. Checar os condições de base
Resultados 11. Padronização
9. Implementar
A As metas
foram N
N
Ainda é o
ponto com a
maior
Contramedidas atingidas? Perda?
S
S
Do 4. Identificar
8. Proposta de
contramedidas
12. Planos Futuros
P Fenômeno
5. Estabelecimento
P 7. Analisar
Causas Raízes
6. Preparar Plano
de objetivos
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
c
63
64
65