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Aprendendo a consolidar com Jesus

João 1:35-39
“No dia seguinte João estava outra vez ali, com dois dos seus discípulos e, olhando para
Jesus, que passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer
isto, e seguiram a Jesus. Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que
buscais? Disseram-lhe eles: rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde pousas?
Respondeu-lhes: Vinde, e vereis. Foram, pois, e viram onde pousava; e passaram o dia com
ele; era cerca da hora décima.”

A. Tempo de Consolidar
1. Estamos num tempo de consolidação e este tempo é para cada um de nós, para que seja
desatada a unção de ganhar e de saber o que fazer com os que serão ganhos. Ganhar é fácil,
pois o povo está sedento por Deus.
2. As pessoas vão começar a bater nas portas da igreja, das casas onde têm células para saber
como aceitar Jesus, mas, precisamos de saber como preparar as nossas bases consolidadoras
para não perdermos as pessoas que chegarão. Gente não é como tomate que quando está
tocado se separa e joga fora. Gente é o bem mais precioso que Deus tem nesta Terra.
3. Vamos estudar sobre o modelo de consolidação que devemos ter. Se cumprirmos esses
princípios, a nossa igreja estará preparada para receber as multidões. A multidão só virá se
houver lugar para colocá-la. Jesus levava as multidões para o deserto, porque ali havia lugar
para os milhares que o seguiam. Jesus é o Mestre Consolidador e vamos aprender com ele a
consolidar.

B. Como Construir uma Equipe


1. Escolha os que respondem ao que lhes é ministrado
1. João tinha muitos discípulos, mas o texto diz que dois andavam com ele. Onde estavam os
outros? Andando consigo mesmos! Os discípulos que andam com o discipulador bebem do seu
discipulador. Os que andam consigo mesmos alimentam suas próprias dificuldades.
2. Quando João apresentou os seus discípulos ao Mestre, eles seguiram Jesus. Existem
discípulos diversos que nós geramos, mas nem todos andam conosco. Existe uma diferença
muito grande na forma como cada discípulo responde ao que lhe é ministrado. Eles recebem a
mesma coisa, mas uns respondem mais e outros menos. Um dia todos estarão no nível
desejado e serão um com o seu discipulador.
3. Precisamos de compreender que o processo de consolidação é contínuo. Se você não
consolidar sempre, nem permanecerá com os discípulos que tem, nem alcançará o que sonhou
ter, porque não investiu naqueles com quem deveria caminhar. É preciso consolidar sempre!

2. Escolha aqueles discípulos que dão fruto


1. A consolidação eficaz vai fazer com que seu discípulo dê fruto. Não se pode manter, por
amizade ou carinho, na equipe, alguém que não frutifique. É preciso ter fruto! Nem Jesus tolera
uma árvore infrutífera (Ele amaldiçoou a figueira). Os discípulos não são decorativos, são
operantes, formam uma equipe de resultado.
2. Ninguém levanta líderes sem antes formar discípulos e ninguém forma discípulos sem antes
consolidá-los. No processo de aprendizagem com o Mestre, vemos que consolidar é rasgar o
coração para que saia todo o lodo, toda a sujeira. Não podemos ter na linha de frente
pessoas com “argumentos”. Precisamos de uma equipe coesa, firme, séria e comprometida.
Uma equipe com essas características apresenta frutos.

C. Aprenda a Consolidar com Jesus


1. Jesus Desafiava os Discíplos
1. É necessário aprender a consolidar com o Mestre Jesus. Para consolidar os seus discípulos,
Jesus fez algumas coisas. Uma delas foi voltar aos princípios, arrancar a mente velha e voltar
aos conceitos puros de Deus.
2. Um consolidador exemplo é aquele que leva seus discípulos a voltarem à doutrina, aos
princípios. Uma igreja que anda nos princípios está sob o decreto do sucesso. Uma igreja que
sai dos princípios está sob o decreto do fracasso. Você, líder, decide se quer o sucesso ou o
fracasso.
3. Andar nos princípios de Deus, requer passar pelo fogo para ser purificado e alcançar com
rapidez a resposta que o Reino de Deus exige.

2. Jesus tinha a sua Prioridade em levantar Líderes


1. Jesus começou o seu discipulado com dois, mas alcançou a sua equipe rapidamente. Ele
estava debaixo da unção do Senhor. O que define ministério não é temperamento, é a
unção do Espírito Santo. Você tem traços que definem o seu temperamento, mas não devem
ser usados como justificativa para não frutificar, pois a sua essência é a natureza de Deus. Não
é seu temperamento, e, sim, a unção do Espírito que vai lhe dar uma grande multidão de filhos
espirituais.
2. Jesus é o líder que caminha com os discípulos exigindo deles uma velocidade rápida de
resposta. Uma liderança exige resposta, exige que os frutos sejam demonstrados. Quando
uma liderança é estimulada, ela responde. Quando se começa a ensinar, vemos o resultado.
Se o ensino não produz resultado, está fora dos princípios. Não há como ensinar sem
resultados.
3. Os resultados vêm a partir do ensino, do conhecimento que liberta, desata, as pessoas para o
mundo espiritual. Voltando aos princípios da Palavra, entenderemos o que é
consolidação.

Vamos, então, aprender com Jesus os princípios corretos da consolidação.

D. Princípios DE UMA Consolidação


Correta
1. Abrir nossa casa para ensinar a Palavra
1. Os discipuladores que têm mais sucesso são aqueles que abriram suas casas para os
discípulos. Por que razão há muitos que ainda não querem uma célula em casa? Porque a
casa ainda não pode receber uma célula. Têm medo de serem descobertos.

2. Jesus levou os seus discípulos para a sua casa (João 1:38-39). O melhor lugar de se formar
um discípulo é em casa. Se o discípulo não conhece a sua casa, não conhece a sua
personalidade. Pra tanto, você precisa do dom da hospitalidade. Um discípulo em casa é um
filho que chega, logo ele precisa ser bem recebido. A nossa casa deve ser a sede do
ensino. Discipulador que coloca barreira para que o discípulo esteja em sua casa nunca será
líder de multidão. Quem não tem a casa aberta é porque tem o coração fechado. Muitos de
nós não somos bons consolidadores, porque os pais não ensinaram a abrir as portas da casa
para receber as pessoas. Mas, precisamos saber que o discípulo só entra na nossa casa se
tiver caminho facilitado para isso.

3. Só podemos levar o nosso discípulo em casa se a casa estiver dominada por Jesus. Vemos
desnivelamento em atitudes como estas: o marido acha ruim porque a esposa tem reunião de
célula; a esposa reclama quando o marido leva o discipulado para casa. Jesus levou seus
discípulos para casa, porque tinha uma casa adequada. Os seus irmãos e a sua mãe já eram
seus discípulos. A sua casa receberá a unção da glória de Deus e ao entrarem ou saírem, seus
discípulos levarão consigo a bênção de Deus.

4. Para abrir a minha casa, preciso de trazer a família á doutrina dos santos. A consolidação
começa em casa com um nivelamento pela doutrina dos santos. A nossa casa deve ser a sede
dos santos, dos homens e mulheres transformados, dos filhos que têm na boca o discurso do
Senhor. Nivelamos nossa casa trazendo os princípios e, se os princípios são divinos, a casa
funciona. Se os princípios funcionam, em primeiro lugar, em casa, eles funcionam em qualquer
lugar. Se os princípios não funcionam em casa, o que se ensina em outros lugares não é
verdade.

5. Jesus discipulou a sua casa, que se encheu da glória de Deus. Quando os discípulos
chegaram lá, entenderam que aquela família tinha um nivelamento espiritual. Se na sua casa
tem um ébrio, uma prostituta, um beberrão, um lunático, um endemoninhado, Deus irá usá-lo
como sacerdote para nivelar a vida espiritual de toda a sua família. Deus nos dará um batismo
de sabedoria para cumprirmos esse propósito.

2. Ter bom testemunho


1. Não devemos ter diferentes atitudes: uma voz em casa e outra na célula, outra nos doze, outra
na rua. O testemunho está nas nossas declarações estas é que ratificarão o nosso caráter.
Dentro de casa é onde o diabo mais nos testa, e Deus deixa. É em casa que perdemos ou
ganhamos a afetividade. Às vezes a afetividade vai embora porque não beijamos mais os
filhos, não nos abraçamos, não beijamos a esposa, não somos beijados, não temos reuniões
de família, não falamos mais da essência do Reino de Deus, porque assuntos menos
importantes ocuparam o lugar.

2. Há uma voz profética que não pode emudecer. Essa voz tem que sair das casas para alcançar
toda a cidade. Não podemos trazer a voz dos lugares do mundo para a casa, porque essa voz
contrária se irá tornar num decreto maligno para anular nos céus a benção da nossa casa.
Essa voz contrária cria em nossa casa céus de bronze e um tapete de ferro. É da nossa casa
que deve sair a voz para o mundo e não a voz do mundo vir para nossa casa.

3. Jesus trabalhou desta forma: Ele trouxe os discípulos e dentro da sua casa plantou a voz do
Reino de Deus no coração desses homens. Esses homens receberam a novidade de vida, uma
voz inconfundível na sua alma e, assim, foram alicerçados e alimentados. Somos homens e
mulheres regenerados, temos uma aliança com Deus, e o Senhor nos dará uma voz
restaurada. Para alguns, Deus dará uma voz profética, e para outros, Deus restaurará o crédito
profético.

3. Fazer da nossa casa a sede do avivamento do nosso


bairro
1. É do interesse de Deus e nosso tornar nossa casa na sede do avivamento. Temos unidade
com Ele e tudo que Ele deseja, deve ser também o nosso desejo. A nossa casa será a sede do
avivamento para consolidar a nossa gente. Antes de Jesus fazer discípulos fora, Ele fez
discípulos dentro da sua casa. Dizem que santo de casa não faz milagres, mas nós somos os
verdadeiros santos que fazem milagres nas suas casas, porque quebramos todo o jugo da
maldição e restauramos os relacionamentos.
2. Avivamento é o coração dos filhos convertendo-se aos pais, o coração dos pais convertendo-se
aos filhos. A minha casa só se tornará a sede do avivamento quando o caráter de Deus estiver
nela. O caráter de Deus é visto quando aprendemos a nos negar em favor do outro, quando o
outro aprende a se negar em favor de toda a família.

3. Só acredito no avivamento quando vejo um caráter regenerado. Uma família que se diz sede
do avivamento, mas não demonstra um bom caráter, é engodo do diabo. Uma casa onde os
pais não governam os filhos, os filhos vivem segundo seus princípios particulares, não
prospera, porque não tem um caráter segundo os princípios do Reino. Uma casa que tem esse
caráter, tem autoridade familiar bem definida: quando pai ou mãe diz alguma coisa, essa coisa
se torna lei, e filho nunca deixa de ser filho. Se nossa casa vai ser a sede do ensino, o lugar da
consolidação, temos que consolidar o caráter dos filhos, o caráter do pai, da mãe, do casal, dos
pais para com os filhos, dos filhos para com os pais; deve haver uma conversão genuína de
coração. Ou vivemos o que Bíblia diz, ou somos meros expectadores, gastando tempo em
auditórios que não passam de aglomerados de pessoas, mas se houver mudança de caráter,
toda a nossa casa será um pára-raios das bênçãos do Todo-Poderoso.

Conclusão
Na casa onde há o caráter de Deus, não fazemos o que queremos, fazemos o que Deus quer.
Os nossos discípulos responderão não pelo que ouvem no púlpito, mas pelo que vivem, vêem
e ouvem na casa do discipulador. Só seremos verdadeiros no que estamos fazendo, se tudo o
que fizermos for verdade na nossa casa. Jesus, a partir da sua casa, levantou uma grande
multidão para cumprir a promessa dada a Abraão, de que nele seriam benditas todas as
famílias da Terra. Se nossa casa for consolidada, qualquer outro ambiente geográfico já está
ganho
Para consolidarmos com Jesus devemos estar dispostos a pagar o preço que Ele pediu aos
discípulos.

Mateus 16:24
Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo,
tome a sua cruz , e siga-me;
Mateus 10:38
E quem não toma a sua cruz , e não segue após mim, não é digno de mim.

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