AS CRIANÇAS fazem

parte do corpo
Belo Horizonte, 01 a 06 de fevereiro 2022
www.minhaigrejanacidade.com
Ano 22 nº 04

POR QUE OS CRENTES SOFREM? RETIRO "VEM PRA MESA"

SÉRIE NOVO, DE NOVO| TODO DOMINGO RETIRO DE PASTORES E SUPERVISORES

Somos Sua Igreja Na Cidade

 3 VEM PRA MESA
Retiro de pastores e
supervisores

7 DICAS PARA O LÍDER

Marcas de um bom ensino da
célula
ÍNDICE
11 PALAVRA DE OFERTA
A revelação da Casa de Deus

14
COMPARTILHAR
Por que os crentes sofrem?

20 AS CRIANÇAS FAZEM
PARTE DO CORPO

24
O KIDS NÃO TIRA
FÉRIAS
RETIRO VEM
PRA MESA
Nesse final de semana (28 e 29 de
janeiro) todos os pastores, supervisores
e supervisores em treinamento da nossa
igreja foram convidados pelos nossos
pastores Pedro e Anaily Estrella para um
tempo à mesa.
Pr Pedro ministrou sobre os 10 valores
inegociáveis da nossa igreja. Quer saber
quais valores são esses ? Anota aí:
I – Nosso alvo é ser uma Igreja
de Discípulos

Pensando nas ministrações do retiro, na O nosso propósito é fazer discípulos e

sexta - feira o Pr Pedro ministrou sobre a
não simples convertidos.
equipe ministerial de Paulo e suas marcas.
Logo no sábado, pela manhã, reservado
II – Todos os filhos de Deus são
um tempo para pensarmos e gerarmos a
agenda anual da nossa igreja (podem se ministros
preparar que seremos surpreendidos).
Logo após a apresentação da agenda, o Cada crente é um ministro.
3
III – A Igreja são pessoas, e não o prédio

Cada casa é uma extensão da igreja.

IV – Cremos no crescimento e na
multiplicação

O nosso encargo é conquistar a nossa

geração levando muitas pessoas a
Cristo.

V – Fomos chamados para gerar

filhos, não para fazer coisas

O que fazemos não é um fim em si

mesmo, o centro do nosso serviço é
gerar filhos espirituais para Deus.

VI – Edificamos a Igreja preservando

a unidade

Caminhamos em unidade de linguagem,

propósito e obra.

VII – A obra não pode ser feita sem a

unção do Espírito

Não nos satisfaz uma obra que não tenha

o selo do mover de Deus. A verdadeira
obra de Deus é sobrenatural, celestial e
poderosa.

VIII – As células são equilibradas com

o culto de celebração

Tudo na igreja local se faz nas células

e a partir delas. As nossas celebrações
são um testemunho público forte e
impactante.

IX – A nossa mensagem é o Evangelho

da Graça

Cristo é centro da nossa edificação

4
X – Edificamos discípulos desde a
infância
As crianças fazem parte do Corpo de
Cristo e são o rebanho mais precioso.
A tarde do sábado foi de muita
descontração, laser e comunhão. No
almoço serviram um delicioso churrasco;
além de muita brincadeiras, como
partidas de futebol, piscinas é muito mais!
Logo após esse tempo de comunhão,
aconteceu a ministracao da última
palavra do retiro, e todos os presentes
foram inspirados e impulsionados a
permanecerem firmes e inabaláveis.
O encerramento foi muito emocionante,
tivemos a oportunidade de renovarmos
as nossas alianças participamos da ceia
do Senhor.
Esse será um ano de obras realmente
maiores; seja igualmente inspirado a
viver algo novo!
5
 DICAS PARA
O LÍDER
Através do ensino da Palavra nós somos
edificados, nuutridos e amadurecemos.
Por isso, existem algumas marcas que
podemos destacar que faz com que a
célula possua um bom ensino da Palavra:
a. Paixão
Quando apresentamos a verdade da
Palavra, precisamos fazê-lo com fogo e
paixão! Se a verdade não empolga nem
a você que a ministra, não empolgará a
ninguém!
b. Praticidade
O ensino não tem sentido se não tiver
uma aplicação prática. Tenha ideias
práticas do que as pessoas podem
fazer durante a semana, para viverem o
que foi ensinado.
c. Humor
Existem momentos em que a célula
cairá na risada. Isso é bom! Risos são
um dos maiores indicadores de saúde
numa célula. Bom humor não significa
contar piadas, mas fazer comparações
interessantes ou contar histórias
engraçadas, como exemplos práticos.
Não seja um comediante, mas tenha um
bom humor!
d. Testemunho Pessoal
O ensino que não se aplica a mim não
pode ser aplicável aos outros também.O
bom ensino não é vago e abstrato.
Relate algumas experiências pessoais,
para mostrar a realidade do ensino
da Palavra.
e. Envolvente
A Palavra tem estimulado a participação
de todos na célula? Todos estão
interessados? Uma maneira de manter
as pessoas atentas e interessadas é
fazendo perguntas a elas.
f.Preparação anterior
Não chegue diante da sua célula sem
um mínimo preparo anterior. Preparo
produz confiança e segurança. Não
tente saber tudo ou responder todas as
perguntas, mas tente saber o máximo
que você puder!
g. Ilustração
Jesus sempre empregou parábolas e
analogias. Uma boa ilustração vale mais
que mil palavras. Você não tem de ser
original. Conte ilustrações que você
ouviu ou leu. Ilustrações esclarecem
inspiram e motivam.
h. Inspiração e motivação
O objetivo básico do ensino é inspirar
e motivar as pessoas. Por isso, seja
positivo! Mostre sempre a vantagem e a
recompensa de se obedecer à Palavra
que você está ensinando.
i.Foco numa ideia principal
Não seja uma metralhadora, atirando
em todas as direções! Você não tem de
falar muito, nem deve falar sobre muita
coisa. Seja breve e especifico!
7
QUEBRA
GELO
FESTA NO CÉU

Desenvolvimento: O líder fala que

irá ter uma festa no céu, e que cada
participante tem que levar alguma
coisa. O participante tem que dizer o seu
nome e que irá levar alguma coisa (que
comece com a primeira letra do nome).

Ex: - "Meu nome é Jéssica

e vou levar um Jacaré".

Contudo, os participantes não podem

saber que o objeto deve começar
com a primeira letra do nome. Isso
que torna engraçado, pois, o líder e
um ajudante vai iniciar falando o que
quer levar da maneira correta, e os
outros vão chutar qualquer coisa.
Ao ver que o participante errou, o líder
e um ajudante deve falar que não pode
levar isso para o céu. Até que eles
compreendam o segredo. O líder e o
ajudante podem repetir várias vezes
suas falas.

8
9
10
A REVELAÇÃO DA
CASA DE DEUS
Nós estamos edificando uma casa para Deus.
Esse ensino é algo que sempre reforçamos,
visando não perdermos, com o passar do tempo, a
motivação correta para servirmos na vida da igreja.
Essa edificação não é feita com paredes naturais,
de tijolos naturais. Portanto, tudo o que fazemos
servindo ao Senhor e em prol do crescimento da
igreja, não pode ser visto como um investimento
natural, em coisas naturais. Nós precisamos
ver de maneira espiritual, ou seja, além do que
fazemos, é crucial compreendermos o porquê.
também vós mesmos, como pedras que vivem,
sois edificados casa espiritual para serdes
sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios
espirituais agradáveis a Deus por intermédio de
Jesus Cristo. 1Pe 2:5
Paulo sempre (e sabiamente) fazia comparações
da igreja com coisas naturais para facilitar a
compreensão dos destinatários de suas cartas.
Uma das mais perfeitas comparações é a da
Igreja com um edifício. Na verdade, a bíblia desde
Gênesis nos revela que Deus desejava habitar
entre os homens.
No livro de Êxodo, Deus pede ao povo de Israel uma
oferta voluntária para edificação do tabernáculo.
Ex 25: 1 – 2
O tabernáculo aponta para a igreja, por isso
na nova Aliança João escreve que “o Verbo
se fez carne e habitou entre nós. (Jo 1. 14)
Cristo, na nova aliança veio habitar entre nós.
A palavra habitar, escolhida por João, é a
palavra grega “skenoo” que significa: fixar o
tabernáculo, tabernacular. O apóstolo João
não escolhe aleatoriamente essa palavra. Ele
estava dizendo: “o tabernáculo não é necessário
mais, Cristo agora habitará entre nós”.
Mas voltando aqui ao tabernáculo em Êxodo.
Moisés recebe as ofertas e veja o que a bíblia relata
a respeito das arrecadações entre o povo de Israel.
Então, mandou Moisés que fizessem passar
uma voz pelo arraial, dizendo: Nenhum homem
nem mulher faça mais obra alguma para a
oferta alçada do santuário. Assim, o povo
foi proibido de trazer mais, porque tinham
material bastante para toda a obra que havia
de fazer-se, e ainda sobejava. Ex 36:6 – 7
Esse texto é no mínimo inusitado. De fato, as ofertas
foram tão abundantes que Moisés decretou que
elas estavam proibidas a partir daquele momento.
Depois de o povo haver desperdiçado o ouro
que possuíam com idolatria, após as palavras
de Moisés (Ex 36. 4 – 19), eles, impelidos
pelo Espírito ofertaram tanto a ponto de
sobrar recursos, e por isso serem proibidos
de continuar a oferecer aquela oferta alçada.
Essa construção natural (tabernáculo) era
apenas uma sombra da verdadeira casa de Deus.
Hoje nós investimos em uma edificação espiritual,
e como Pedro escreve (1Pe 2.5), cada homem e
mulher, ao nascer de novo, se tornam uma pedra
viva para compor as paredes dessa edificação.
Portanto, se em Êxodo nós vemos o quanto um
povo impelido pelo Espírito foi capaz de ofertar
para que Deus tivesse onde habitar entre os
homens, imagina o que um crente cheio do
Espírito não será capaz de investir para que essa
“casa” se torne a cada dia maior e mais excelente.
Todo o tabernáculo era feito com os mais
excelentes materiais disponíveis naquela
época e cultura. O lugar no qual Deus estaria
precisava ser perfeito porque a Glória dEle
estaria ali. Cristo e a sua igreja são um como
a cabeça e o corpo, assim, edificar e investir
em uma casa para Deus deve ser para honra
dEle, mas nós honramos a Cristo servindo a
igreja. Honramos ao cabeça, servindo ao corpo.
Na Casa de Deus nós temos três posições (1Pe 2.5):
1- Membro (Sacerdotes) – NÓS ESTAMOS
NA IGREJA
2- Parte da construção (Pedras vivas
edificadas) – NÓS SOMOS A IGREJA
3- Cooperadores (oferecem sacrifícios)
– NÓS INVESTIMOS NA IGREJA
Nós não podemos apenas estar na igreja e ser
parte dela sem nos envolver. A exemplo do povo
de Israel, o nosso chamado é investir para que
essa “casa” se torne a cada dia mais abrangente
e excelente.
Lembre-se o foco não é o que fazemos, mas o
porquê.
Cristo não precisa de um ar condicionado, nem
de uma cadeira confortável, em um prédio bem
equipado, mas os seus filhos, seu corpo, sua
noiva serão bem servidos em um ambiente
assim. O corpo é servido no padrão do cabeça, a
noiva recebe de tudo aquilo que o noivo merece.
Os nossos dízimos e ofertas são umas das
maneiras de expressarmos o nosso zelo pela
casa de Deus. Há muitas formas de servir e zelar
pela casa, mas a mais desafiadora é exatamente
depositar os nossos recursos. Mt 6.21
Cremos que a maneira bíblica de declarar que
o nosso coração é pela “casa” consiste em
entregar os nossos tesouros em prol dela. E
de tudo que temos, muitas vezes o dinheiro é
o que temos maior dificuldade em deixar. Mas
nós continuaremos crescendo em revelação da
Palavra e sendo transformado por ele, até que
Ele venha!
11
12
13
14
POR QUE OS CRENTES SOFREM?
“Ora, destruídos os fundamentos, que
poderá fazer o justo? O Senhor está no
seu santo templo; nos céus tem o Senhor
seu trono; os seus olhos estão atentos,
as suas pálpebras sondam os filhos dos
homens” Sl 11.3-4
A pergunta de Davi não é nossa também?
Quando os fundamentos estão sendo
destruídos, que pode fazer o justo?
Quando a doença ataca, quando o
casamento enfrenta uma crise, quando
os filhos sofrem e quando a morte
nos ameaça, o que devemos fazer?
Curiosamente, Davi não responde à
sua pergunta com uma resposta, mas
com uma declaração: “O SENHOR
Deus está no seu santo Templo; o seu
trono está no céu.” Sua intenção é
inconfundível: Deus não muda por causa
de nossas tempestades. Ele não recua
diante de nossos problemas. Ele não
se espanta com esses problemas. Ele
está no seu santo templo. Ele está no
seu trono nos céus. Prédios podem cair,
carreiras podem desmoronar, mas Deus,
não. Destroços e escombros nunca o
desanimaram. Deus sempre transformou
a tragédia em triunfo, sofrimento
em glória.
Não foi isso que ele fez com José?
Observe José na prisão no Egito —
seus irmãos o venderam; a esposa de
Potifar o entregou. Se o seu mundo
está desabando, o mesmo aconteceu
com José.
Ou considere Moisés, cuidando dos
rebanhos no deserto. Era isso que
ele pretendia fazer com sua vida?
Dificilmente. Seu coração batia com o
sangue judeu; sua paixão era liderar os
escravos. Por que então Deus o deixou
conduzindo ovelhas?
E Daniel. O que dizer de Daniel?
Ele estava entre os mais brilhantes
e melhores jovens de Israel, o que
equivalia a ser um oficial de uma famosa
academia militar ou estudante de uma
faculdade de altíssimo nível. Mas ele e
toda a sua geração foram levados de
Jerusalém. A cidade estava destruída. O
templo estava em ruínas.
José estava na prisão. Moisés estava
no deserto. Daniel estava preso. Esses
eram momentos tenebrosos. Quem
poderia ver algo de bom neles? Quem
15
poderia imaginar que a prisão de José
era apenas um estímulo para transformá-
lo no primeiro-ministro? Quem teria
imaginado que Deus estava dando a
Moisés um treinamento de quarenta
anos no deserto por meio do qual ele
lideraria o povo? E quem poderia ter
imaginado que Daniel, o prisioneiro, logo
seria o conselheiro do rei?
Deus faz coisas assim. Ele fez com
José, com Moisés, com Daniel, e,
principalmente, ele fez com Jesus. Em
nossos momentos mais difíceis, talvez
vejamos o que os seguidores de Cristo
viram na cruz. A inocência sacrificada.
A bondade assassinada. A fortaleza dos
céus atravessada. Mães choravam, o
mal dançava e os apóstolos tinham de
se perguntar: O que pode fazer a pessoa
honesta quando a lei e os bons costumes
são desprezados? Deus respondeu à
pergunta deles com uma declaração.
Com o rumor da terra e o rolar da pedra,
ele os fez se lembrar: “O SENHOR Deus
está no seu santo Templo; o seu trono
está no céu.”
E, hoje, devemos lembrar que ele
ainda está lá. Ele ainda está no seu
templo, ainda está no seu trono, ainda
está no controle. E ele ainda converte
prisioneiros em príncipes, cativos em
conselheiros, e transforma dias difíceis
em tempos de descanso. O que ele fez
em situações como essas, ele voltará a
fazer. Cabe a nós pedir que ele o faça.
Hoje responderemos uma pergunta que
nos aflige em momentos difíceis: Por
que os crentes sofrem?
Porque todos passam pelo mesmo
desde que estejam nesse mundo
“Tudo sucede igualmente a todos: o
mesmo sucede ao justo e ao perverso;
ao bom, ao puro e ao impuro; tanto ao
que sacrifica como ao que não sacrifica;
ao bom como ao pecador; ao que jura
como ao que teme o juramento” Ec 9.2
Porque não se cresce sem
sofrimentos
“Ora, o Deus de toda a graça, que em
Cristo vos chamou à sua eterna glória,
depois de terdes sofrido por um pouco,
ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar,
fortificar e fundamentar” 1Pe 5.10
Porque somos resistidos pelo
diabo
“Portanto, tomai toda a armadura de
Deus, para que possais resistir no
dia mau e, depois de terdes vencido
tudo, permanecer inabaláveis” Ef 6.13
Porque fazemos escolhas ruins
“Passados não muitos dias, o filho mais
moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu
para uma terra distante e lá dissipou todos
os seus bens, vivendo dissolutamente.
Depois de ter consumido tudo,
sobreveio àquele país uma grande
fome, e ele começou a passar
necessidade” Lc 15.13-14
Porque o sofrimento expõe a nossa
realidade espiritual
“Amados, não estranheis o fogo
ardente que surge no meio de
vós, destinado a provar-vos, como
se alguma coisa extraordinária
vos estivesse acontecendo;
pelo contrário, alegrai-vos na medida
em que sois coparticipantes dos
sofrimentos de Cristo, para que
também, na revelação de sua glória,
vos alegreis exultando” 1Pe 4.12-13
Porque o sofrimento nos permite
ver os verdadeiros valores da vida
“Então, ele me disse: A minha graça te
basta, porque o poder se aperfeiçoa na
fraqueza. De boa vontade, pois, mais me
16
gloriarei nas fraquezas, para que sobre
mim repouse o poder de Cristo. Pelo que
sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias,
nas necessidades, nas perseguições,
nas angústias, por amor de Cristo.
Porque, quando sou fraco, então, é que
sou forte” 2Co 12.9-10
Porque nos permite conhecer mais
o caráter e o poder de Deus
“A mulher, quando está para dar à luz, tem
tristeza, porque a sua hora é chegada;
mas, depois de nascido o menino, já não
se lembra da aflição, pelo prazer que tem
de ter nascido ao mundo um homem” Jo
16.21
Porque desenvolve a nossa fé
“E não somente isto, mas também nos
gloriamos nas próprias tribulações,
sabendo que a tribulação produz
perseverança; e a perseverança,
experiência; e a experiência, esperança”
Rm 5.3-4
Porque crescemos em
perseverança
“Meus irmãos, tende por motivo de toda
alegria o passardes por várias provações,
sabendo que a provação da vossa fé, uma
vez confirmada, produz perseverança.
Ora, a perseverança deve ter ação
completa, para que sejais perfeitos e
íntegros, em nada deficientes” Tg 1.2-4
Porque aprendemos a ter
compaixão
“Bendito seja o Deus e Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai
de misericórdias e Deus de toda
consolação! É ele que nos conforta em
toda a nossa tribulação, para podermos
consolar os que estiverem em qualquer
angústia, com a consolação com que
nós mesmos somos contemplados por
Deus” 2Co 1.3-4
Somos vasos de barro
Nós somos vasos de barro. Tudo o que
Deus faz Ele o faz por meio de vasos
frágeis de barro. Temos alguma beleza
e glória, mas ainda somos vasos de
barro. Gostaríamos de ser vasos de aço
super-resistentes, mas, em vez disso,
Deus resolveu manifestar a sua glória
em vasos de barro. É como se a beleza
do tesouro colocado dentro desses
vasos ficasse ainda mais realçada pela
fragilidade do barro.
Não gostamos de ser vasos de barro e até
queremos ser o tesouro, mas o tesouro é
Ele em nós. Enquanto estivermos aqui,
sempre seremos vasos frágeis de barro.
Como vasos de barro, algumas vezes
quando oramos temos de admitir que
o nosso homem exterior ainda luta
com sofrimentos, mas mesmo assim
permanecemos em fé. Apesar dos
sofrimentos, a oração flui e vemos a
manifestação da resposta. É assim para
que lembremos que o poder é sempre
de Deus, e nós somos apenas frágeis
vasos de barro.
“Temos, porém, este tesouro em vasos
de barro, para que a excelência do
poder seja de Deus e não de nós. Em
tudo somos atribulados, porém não
angustiados; perplexos, porém não
desanimados; perseguidos, porém não
desamparados; abatidos, porém não
destruídos” 2Co 4.7-9
Paulo diz que muitas vezes somos
atribulados, mas não precisamos ficar
angustiados, pois temos a paz de Deus
em nosso coração. Algumas vezes,
ficamos perplexos. Caso você não
entenda o que é perplexidade, é só se
lembrar dos 7 a 1. Você simplesmente
17
não consegue entender como essas
coisas acontecem. Contudo, mesmo
quando perplexos, não desanimamos.
Como vasos de barro, podemos ficar
abatidos, mas a graça de Deus não
deixa que sejamos destruídos.
Quando a pressão crescer em você, as
lágrimas jorrarão dos seus olhos. Deus
vê as nossas lágrimas. Ezequias orou e
também chorou. E Deus o respondeu,
dizendo que tinha visto as suas lágrimas
(2Re 20.5).
Aquilo que não pode mover o nosso
coração também não pode mover o
coração de Deus. As lágrimas são
completamente inúteis se não são
derramadas diante de Deus. No entanto,
cada lágrima derramada diante de Deus
será guardada por Ele (Sl 56.8).
O Senhor colocará as suas lágrimas
em um vaso, isso significa que Ele se
lembrará de todos os seus sofrimentos.
Não estou dizendo que Deus apenas
nos ouve quando choramos, estou
afirmando que as lágrimas são um sinal
de poder em sua oração.
Embora as lágrimas algumas vezes
fluam por causa de uma alegria
genuína, usualmente elas são causadas
por pressão além da medida. As
lágrimas descarregam os fardos do
coração (Jó 16.20).
Diante do homem, o choro é um sinal
de fraqueza, mas diante de Deus, é a
coisa mais apropriada a ser feita. Eu
frequentemente digo que feliz é o homem
que derrama suas lágrimas diante de
Deus, pois quem nunca chorou diante
de Deus não sabe o que é comunhão ou
o que é estar perto de Deus, tampouco
sabe como lançar o fardo sobre o Senhor.
Quando seu caminho na terra parecer
completamente bloqueado, quando você
for provocado de todas as formas, quando
todos o acusarem de estar errado, e tudo
ao redor parecer se levantar contra você,
então esse é o tempo de você chorar
diante de Deus, pois este é o caminho
de escape, a maneira de resolver
os problemas.
Jamais houve um crente fiel que nunca
tenha derramado lágrimas. Davi chorou
cada noite até poder “nadar no seu leito”
(Sl 6.6). O que é realmente precioso para
Deus não são as nossas lágrimas em
público, com o objetivo de ser visto pelos
homens, mas o nosso choro secreto, as
lágrimas que nós derramamos diante
d’Ele e somente Ele vê. Lágrimas diante
de Deus são verdadeiras e preciosas.
As lágrimas mostram o nível da pressão
dentro de nós. Há um poder tremendo
na oração liberada com pressão, e essas
orações normalmente são banhadas de
muitas lágrimas (Sl 42.3).
Hebreus diz que o Senhor Jesus foi
ouvido por causa do forte clamor diante
de Deus. A força desse clamor certamente
foi proporcional à pressão que estava
sobre Ele (Hb 5.7).
O tempo de fogo varia, mas não desista.
Você verá que Deus irá com você até o
fim da sua vida. Se você é alguém que
tem derramado sua alma na oração, algo
certamente vai acontecer. Não desista!
18
19
AS CRIANÇAS FAZEM
PARTE DO CORPO
“Vede, não desprezeis a qualquer
destes pequeninos; porque eu vos
afirmo que os seus anjos nos céus
vêem incessantemente a face de meu
pai celeste. [porque o filho do homem
veio salvar o que estava perdido.] Que
vos parece? Se um homem tiver cem
ovelhas, e uma delas se extraviar, não
deixará ele nos montes as noventa e
nove, indo procurar a que se extraviou?
E, se porventura a encontra, em verdade
vos digo que maior prazer sentirá por
causa desta do que pelas noventa e nove
que não se extraviaram. Assim, pois,
não é da vontade de vosso pai celeste
que pereça um só destes pequeninos.”
Mateus 18:10-14
A parábola da ovelha perdida é bastante
conhecida no meio cristão. Contudo, na
maioria das vezes, a interpretação e o
entendimento daquilo que o Senhor
desejava revelar à Igreja através dela
está incompleto. Observe o contexto
do capítulo dessa parábola. Procure
visualizar a cena.
Jesus estava reunido com os discípulos,
quando eles fizeram uma pergunta para
Jesus: Mestre, quem é maior no Reino?
Então, Jesus chamou uma criança para
perto e começou a instruir os discípulos.
Ele os exortou a tomarem cuidado com
os pequeninos, porque se for para fazê-
los tropeçar, é melhor amarrar uma pedra
no pescoço e pular no mar. Certamente,
isso nos mostra que é muito grave,
diante de Deus, fazer uma criança, um
pequenino, tropeçar.
20
Ao contrário da interpretação do senso
comum, os pequeninos a quem Jesus se
refere aqui são crianças. Ele começou
a conversa falando sobre crianças e,
em seguida, também contou a parábola
da ovelha perdida para mostrar aos
discípulos a posição espiritual que as
crianças ocupam. É bastante significativo
que Jesus tenha investido tempo para
instruir aqueles que dariam continuidade
ao seu legado aqui na terra, a respeito
da forma como as crianças deveriam ser
recebidas na vida da Igreja.
A parábola da ovelha perdida foi contada
por causa de uma criança também.
Jesus não tinha mudado de assunto.
Isso significa que aquela centésima
ovelha que se perdeu, e o pastor teve
que ir buscar, aponta para uma criança.
Ao contar essa parábola, o Senhor
está dizendo para não lidarmos com as
crianças como se elas fossem um peso,
uma fase inevitável que precisamos
suportar. Do ponto de vista lógico e
financeiro, o pastor deixar 99 ovelhas no
campo e ir buscar a centésima que se
perdeu, não é pragmático. Porque havia
o risco dele voltar com a centésima e as
outras 99 terem sido atacadas pelo lobo.
para “amanhã”, para fazê-lo apenas
quando elas se tornam adolescentes
ou adultas. Isso justifica o investimento
pobre que é feito na vida espiritual
das crianças no contexto de muitas
igrejas cristãs.
Mas a palavra do Senhor é: não despreze!
Vamos investir nas crianças hoje. Não
vamos fazê-las tropeçar, isto é, não
vamos impedi-las de chegar a Cristo.
Nós trabalhamos para sedimentar,
fortalecer essa visão, Porque o nosso
trabalho com crianças não é fruto de
uma escolha pessoal e sim de um
chamamento divino.
Ao contar essa parábola, o Senhor
também nos mostrou que as crianças
fazem parte do Corpo, e nós não podemos
deixá-las se perderem. O pastor da
parábola da ovelha perdida cuidava
de suas ovelhas. No seu rebanho não

O pastor poderia ter pensado que sempre

tem uma ovelhinha pequenina que dá
mais trabalho, que não segue o caminho
das mais velhas. Ele poderia ter deixado
para procura-la mais tarde. Essa atitude,
infelizmente, é semelhante a de muitos
pastores e líderes que não priorizam
o investimento espiritual na vida das
crianças. Eles julgam que o investimento
é muito alto – produção de materiais
específicos, formação de líderes, espaço
físico adequado para recebe-las, etc
– mas o retorno seria baixo, uma vez
que crianças não dizimam. Igrejas que
têm uma visão meramente comercial
não investem em crianças. Por isso, ao
contrário do pastor da parábola, deixam
21
havia cabras, camelos, ou outra raça de
animais, apenas ovelhas. Ela era ovelha
como as outras, da mesma raça, ou seja,
da mesma natureza.

Na maioria das vezes, os pastores

sabem o número de seu rebanho, mas
muitos deles não sabem o tamanho de
seu rebanho de crianças. Muitos não
sabem porque nunca contaram, porque
desprezam o fato delas também serem
ovelhas e fazerem parte do Corpo, logo,
também não se importam se algumas se
perderem.

O que faz uma pessoa ser membro do

Corpo de Cristo? O novo nascimento.
Não é a ficha de membro ou a declaração
de alguém. A partir do momento que uma
pessoa crê em seu coração, e confessa
com sua boca que Jesus é o filho de
Deus, recebendo-o em seu coração,
essa pessoa passa a fazer parte da
família de Deus.

As crianças também passam por essa

experiência. No entanto, para isso, é
necessário que a Igreja tenha revelação
desse princípio, e se posicione para
evangelizar, ensinar e treinar as crianças.
É nossa responsabilidade envolvê-las
na vida da igreja, trazê-las à comunhão,
e providenciar para elas o mesmo
alimento espiritual que temos recebido.

Pra. Anaily Estrella

22
O mês de Janeiro foi super especial para as
nossas CRIANÇAS e elas puderam desfrutar
de programações incríveis já que o KIDS NÃO
TIRA FÉRIAS!

Ao longo de todo o mês, o time Kids preparou

com muito amor e encargo, programações
diferentes para que as nossas crianças
pudessem viver e desfrutar da graça e alegria
que há no evangelho.

Tivemos um dia de Parque de Diversões

no Campus Pampulha, Pic Nic no Parque
Ecológico, Noite do Pijama e para encerrar,
elas se divertiram com um dia de Piscinão.

No último domingo, 31/01, finalizamos o mês

dessas programações especiais e estiveram
conosco mais de 150 crianças.

O Piscinão aconteceu no campus Pampulha

durante o culto da manhã, onde nossas crianças
foram recepcionadas com muita alegria e com
uma decoração temática para gerar expectativa
no coração delas.

Após o chek-in, elas tiveram o culto

como de costume, com louvor,
quebra gelo e ministração da Palavra.

Logo após o culto, elas puderam se divertir com as

piscinas, banho de mangueira e futebol de sabão.

Temos certeza de que esses mês marcou

as nossas crianças e que além de todas as
brincadeiras e diversões que elas viveram, a
Palavra semeada também não será esquecida
e veremos muitos frutos sendo gerados.
Agradecemos a cada voluntário que
com amor tem se dedicado ao rebanho
mais precioso e também agradecemos.
O Kids não Tira Férias foi maravilhoso e já
podemos gerar expectativas, porque esse é
um ano de Obras Maiores e as nossas crianças
também viverão um ano poderoso!
24
25
26
DESEJA RECEBER
ATENDIMENTO
PASTORAL?
ENTRE EM CONTATO COM O
WHATSAPP (31)99111-1479 E
AGENDE O SEU HORÁRIO

27