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A RODA DA FORTUNA - A CARTA DA VOCAÇÃO

A cima uma esfinge, um animal quadrúpede, com rosto humano, corpo de touro, asas de
águia e cauda e garras de leão.
Sua função era proteger os grandes tesouros e só poderia entrar no local quem decifrasse
os três enigmas, pois assim saberia que essa pessoa teria um coração puro.
A vida te fará perguntas a medida que ela passa e a sua vocação inevitavelmente
aparecerá e reaparecerá a partir de suas respostas!

Canto superior esquerdo Canto superior direito


Evangelista Lucas Evangelista João
- Anjo; - Águia de Patmos que viu o
- Filho de Adão; futuro o Apocalipse;
- Narrativa que Jesus vem - Jesus é início, meio e o
para os doentes, os fim;
pecadores; - Cristão; espiritual,
- Rosto personificado de coloquial
Deus
- Universal, médico,
Centro representado por uma
grego, detalhista.
roda mostrando-nos que as coisas
mudarão, o que está em cima
estará em baixo e vice-versa, ou
seja, ciclo da vida.

Cobra simboliza algo


bom Seth responsável pelo
submundo

Canto inferior direito


Canto inferior esquerdo Evangelista Mateus
Evangelista Marcos - Escreve para um público Judeu,
 - Retrata Jesus como servo; israelita; enérgico.
 - Jesus homem;  - Escreve a genealogia de Jesus,
 - Boi que carrega e faz força; linhagem de Davi, o Leão tribo de
 - Gentio, romano, que tinha mais Judá;
precisão.  - Sermão da montanha, pois num
monte sobe-se um leão, que
anuncia o que Jesus anuncia.
HISTÓRIA DO TAROT
O Tarot foi um jogo de cartas inventado na Europa Antiga, provavelmente na
França, com o intuito de divertir as pessoas. Retirava-se uma carta do jogo e a pessoa
falava sobre o que a imagem representava na sua vida no momento.
O Tarot nada mais é do que uma história contada em lâminas, ele é baseado na
jornada do herói, no monomito (mito de Cristo Ele venceu a morte).
A Roda da Fortuna é a décima lâmina do tarot que representa os ciclos da vida,
nos lembrando de que esses ciclos precisam acontecer e irão acontecer de alguma
forma. Ela nos convoca as ações, atitudes, tomadas de decisões, a nos mostrarmos ao
mundo, colocar intencionalidade para nossa vida, sendo equiparada a 5ª camada da
personalidade, que é força de ação no mundo. Por nos convocarmos a essa ação é
considerada a carta da vocação.
Exercício: olhe para a lâmina e correlacione ao seu temperamento.
Terá a percepção que sua inclinação é para ser algo que você não é, pois a vida vai nos
convocar a comportarmos diferente do que somos mineralmente. Então nosso
temperamento, signo e afins, pouca importará à medida que a roda girar.
A pergunta é: o que a vida está convocando a sermos agora e como iremos agir?
Inevitavelmente a sua ação, comunicação e interação girará de acordo com a
roda, Então em dado momento teremos que ser ora visionária (João), ora mais anjo
(Lucas) ou mais consistente (Marcos) e até mesmo um leão (Mateus), de acordo com
que a vida nos convocar.
A carta representa a totalidade, pois o numeral quatro é a completude do
numeral três, é a junção do espiritual, representada pela Trindade Santa (Pai, Filho e
Espírito Santo) com físico, representada pelo ser humano, dessa união se dará a
completude e o indivíduo estará pronto para servir a algo nesse mundo.
A FORMA COMO NOS COMUNICAMOS

A sua comunicação enquanto guia deve colocar uma lacuna entre o herói
(cliente) e o que ele quer, ou seja, quem ou que se opõe ao que ele consiga o que
deseja.
O vilão do nosso herói não obstante é também o nosso vilão!
Ex: A pessoa quer vender na internet, o vilão é não acreditar em si mesma.
Ex de vilões: orgulho, medo, excesso de peso, álcool...
Os vilões podem mudar de acordo com que a pessoa vive ou quem ela é.

Exercício:
 O que se opõe para que você chegue ao seu objetivo?
 O que impede as pessoas de se comunicarem melhor?

Pela forma de se comunicar dá para saber o desejo oculto da pessoa, muitas vezes
ela fala algo, mas deseja outra coisa, por uma infinidade de razões, apenas para
parecer, porque é errado, enfim...
Então caberá ao guia, conduzir a comunicação de uma forma que seu herói (cliente)
consiga expressar claramente seu desejo.
BATALHAS EXISTENES PARA O HERÓI

Dragão físico, algo que está fisicamente frente a frente


a pessoa, é algo visível e ao ver, se sente derrotada.
Exemplos:
EXTERNA
 Não conseguir cumprir agenda;
 Não se ver bonita, por isso a importância de se
cuidar esteticamente;
 Ver uma pia com louça suja.

O segredo aqui é saber narrar a situação, o ideal é que


a pessoa narre desde a primeira hora do dia a última.
Mostrar o que deveria estar fazendo e não faz.
Exemplos:
INTERNA  Frustrações: fiz um post e ninguém curtiu;
 Medos: ser abandonada, enganada, não ser boa o
suficiente, ser trouxa, ficar doente, não saber
educar e causar traumas no filho;
 Dificuldade em executar algo: não ser pontual;
 Incerteza: será que vai dar certo?

É o desejo que a pessoa tem, mas não pode contar a


ninguém. Está relacionado as paixões, ao
concupiscível, aos quatro pecados carnais. Exemplos:

APETECÍVEIS  Sentir adrenalina da vida: parece estar no


marasmo;
 Sentir segurança inexistente da vida: tentativa de
controle. Não farei live, porque não sei se irei bem.

Está relacionada a identidade, a pergunta que sempre


aparece é: será que nasci para ser... ? Essa pergunta
FILOSÓFICA será sempre infundada, pois só saberemos quando
chegarmos ao fim. Exemplos:

 Será que nasci para ser mãe?


 Será que nasci para ser dona de casa?
 Será que nasci para ser terapeuta?
Nossa tarefa é ter a compreensão do necessário para fazer nossa ação no
mundo. Entender as nossas batalhas, as do nosso herói e também, como ele lida com
as quatro fases das batalhas.
Quando temos a compreensão da nossa tarefa conseguimos ser mais inteiros.
Único risco aqui é entender mal a tarefa e ainda ver como um fatalismo.

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