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16º ENCONTRO - JESUS: A REVELAÇÃO DO ROSTO DE DEUS PAI PARA NÓS

Leitura do Texto Jo 14, 8-14

8 Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.


9 Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Filipe?
Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não
as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras.
11 Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das
mesmas obras.
12 Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que
eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para o Pai;
13 e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
14 Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei.

 O que o texto está falando?


 O que Filipe disse a Jesus?
 O que Jesus respondeu?
 Qual foi a afirmativa de Jesus perante as necessidades das pessoas?

Jesus – Segunda pessoa da santíssima Trindade: Filho de Deus e o próprio Deus!

Santissima trindade:

Nenhum de nós se daria ao trabalho de explicar um problema de física nuclear a uma criança
de cinco anos. Mas a distância que há entre a inteligência de uma criança de cinco anos e os
últimos avanços da ciência é nada em comparação com a que existe entre a mais brilhante
mente humana e a verdadeira natureza de Deus.

Quebra a cabeça de teólogos a milênios. Exemplo soma!

Por isso, ao revelar-nos a verdade sobre Si mesmo, Deus tem que se contentar com enunciar-
nos simplesmente qual é essa verdade. O “como” dela está tão longe de nossas faculdades
nesta vida, que nem o próprio Deus trata de no-lo explicar. Uma dessas verdades é que,
havendo um só Deus, existem nEle três Pessoas divinas — Pai, Filho e Espírito Santo. Há uma
só natureza divina, m as três Pessoas divinas.

Passagem de Sto. Agostinho: É dele a história do menino na praia e o mistério da Santíssima


Trindade. Segundo contam, o santo estava andando pela areia da praia com muita
preocupação acerca deste assunto. Como poderia haver três pessoas distintas: Pai, Filho e
Espírito Santo em um único Deus. De repente ele avistou um menino que ia até o mar, enchia
um baldinho com água e o despejava dentro de um buraco feito na areia. Santo Agostinho
ficou observando aquela cena, até que resolveu indagar o garoto: O que estás fazendo? O
menino na sua simplicidade olhou para ele e respondeu: Vou colocar neste buraco, toda a
água do mar! Diante da inocência, o santo lhe sorriu e disse: Isto é impossível, menino. Como
podes querer colocar toda essa imensidão de água do mar neste pequeno buraco? O anjo de
Deus o olhou então profundamente e lhe disse com voz forte: Em verdade, te digo: é mais fácil
colocar toda a água do oceano neste pequeno buraco na areia do que a inteligência humana
compreender os mistérios de Deus!

Exemplos: Com eles não chegamos a compreender, mas saímos para um grau menor de nossa
ignorância.

1) Naruto
2) Espelho

3) Sol:

 Deus é o Sol.
 Deus pai é o corpo celeste, no centro de todo o nosso sistema planetário,
onde os outros planetas orbitam em volta.
 Deus (sol) é tão poderoso que emite luz! Essa luz é tão poderosa que é capaz
de gerar vida! (A vida na terra só existe por causa da luz do sol - fotossíntese).
A vida surge porque o sol nos ilumina. E quem é a Vida? Jesus! – Eu sou o
Caminho a Verdade e a Vida! Jesus é a luz do sol que chega até nós!
 A luz quando chega na terra, ela não só ilumina mas gera também calor! O sol
aquece e esse quentinho do sol (que faz td dinâmica da vida na terra) é o
Espirito Santo, que movimenta a nossa vida!

 Resumindo: Deus é como se fosse o sol! Pai é o Corpo Celeste, Jesus é a luz
do sol e o calor é o Espirito. Pq tudo é o sol! Não é possível dividir os
elementos, tudo é o sol. (Exemplo da soma!)

Jesus, rosto humano de Deus:

Os homens de nosso tempo, embora aceitem Jesus Cristo como um grande líder religioso,
estão cada vez menos dispostos a reconhecê-lo como Deus. A Sua divindade, no entanto, é a
coluna vertebral da religião cristã, sem a qual todo o edifício da fé rui inevitavelmente.
Afinal, se Jesus é Deus, tudo o que disse é verdadeiro – e a Ele devemos, pela fé, “plena
adesão do intelecto e da vontade", já que Deus “não pode enganar-se nem enganar"
ninguém [1] –, mas, se é apenas uma pessoa “iluminada", a religião que fundou pode muito
bem ser remodelada ao gosto dos tempos.
“Entre os judeus surge, de repente, um homem que começa a falar como se ele próprio
fosse Deus.

Afirma perdoar os pecados.

Afirma existir desde sempre e diz que voltará para julgar o mundo no fim dos tempos.

Devemos aqui esclarecer uma coisa: entre os panteístas, como os indianos, qualquer um
pode dizer que é uma parte de Deus, ou é uno com Deus, e não há nada de muito estranho
nisso.

Esse homem, porém, sendo um judeu, não estava se referindo a esse tipo de divindade.
Deus, na sua língua, significava um ser que está fora do mundo, que criou o mundo e é
infinitamente diferente de tudo o que criou.

Quando você entende esse fato, percebe que as coisas ditas por esse homem foram,
simplesmente, as mais chocantes já pronunciadas por lábios humanos."

“Há um elemento do que ele afirmava que tende a passar despercebido, não percebemos o
que ele de fato significa: o perdão dos pecados. De todos os pecados.

Crença Judaica – Só Deus poderia perdoar os pecados!

Jesus anunciou ao povo que os pecados cometidos estavam perdoados, e fez isso sem
consultar os que, sem dúvida alguma, haviam sido lesados por esses pecados.

Sem hesitar, comportou-se como se fosse ele a parte interessada, como se fosse o principal
ofendido. Isso só tem sentido se ele for realmente Deus, cujas leis são transgredidas e cujo
amor é ferido a cada pecado cometido.

Nos lábios de qualquer pessoa que não Deus, essas palavras implicam algo que só posso
chamar de uma imbecilidade e uma vaidade não superadas por nenhum outro personagem
da história."
“No entanto (e isto é estranho e, ao mesmo tempo, significativo), nem mesmo seus inimigos,
quando lêem os evangelhos, costumam ter essa impressão de imbecilidade ou vaidade.
Quanto menos os leitores sem preconceitos. Cristo afirma ser 'humilde e manso', e
acreditamos nele, sem nos dar conta de que, se ele fosse somente um homem, a humildade
e a mansidão seriam as últimas qualidades que poderíamos atribuir a alguns de seus ditos."

Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um
grande mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse ser
um ovo cozido – ou então o diabo em pessoa. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou
não passa de um louco.

Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um
grande mestre humano.
Não é possível que Cristo tenha sido simplesmente “bom", já que Ele mesmo manifestava,
em seus discursos, a consciência de ser Deus encarnado. Não só o disse explicitamente, por
exemplo, aos fariseus: “Antes que Abraão existisse, eu sou" [3], como os próprios judeus
tinham entendido aonde Ele queria chegar: “Não queremos te apedrejar por causa de uma
obra boa, mas por causa da blasfêmia. Tu, sendo apenas um homem, pretendes ser Deus!"
[4].

Diante disso, ou se admite que Jesus é Deus ou, então, trata-se de uma pessoa má, seja
moral – não sendo Deus, Ele teria mentido –, seja intelectualmente – se Se enganou, não
sabendo de Sua própria identidade, é alguém evidentemente louco.

“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único
recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1, 14)

Na Encarnação, assim como na Santa Eucaristia, que é o seu eco incessante através dos
séculos, o Deus invisível tornou-se visível a nós, o eterno entrou no tempo, o inacessível fez-
se próximo, o infinito assumiu limites — sem deixar de ser infinito, inacessível, eterno e
invisível. Deus, que é puro espírito, tem em Jesus Cristo um coração humano, um rosto
humano. O Filho que nasceu do Pai antes de todos os séculos, nasceu no tempo da Virgem
Maria.

Dessa forma, Deus responde ao desejo que o ser humano tem de ver e ouvir o próprio
amigo, a pessoa amada. Deus sabia que, para o homem decaído, Ele encontrava-se distante
demais, inalcançável demais — ainda que, na realidade, Ele esteja mais próximos de nós do
que nós mesmos, mais próximo que a nossa respiração e que o pulsar de nosso coração. Se
alguém nos perguntar com quem Deus se parece, como Ele é, nossa resposta deve ser uma
só: Jesus Cristo, que disse a seu apóstolo Felipe: “Quem vê a mim, vê o Pai” (Jo 14, 9). Cristo
é o rosto humano de Deus.

Curiosidade: Negar os ícones e as imagens sagradas equivale a negar a Encarnação e, assim, a


própria essência do cristianismo.

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