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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL

DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO INTERDISCIPLINAR EM
HUMANIDADES/POSIH
MESTRADO INTERDISCIPLINAR EM HUMANIDADES

Disciplina: Metodologia da Pesquisa Interdisciplinar em Humanidades


Docentes: prof. Dr. Carlos Henrique Lopes Pinheiro
Prof. Dr. Ricardo Ossagô de Carvalho
Discente: Flor Fontenele

FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS CIGANAS


(Uma práxis interdisciplinar na extensão universitária)

REDENÇÃO

2023
FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS CIGANAS
(Uma práxis interdisciplinar na extensão universitária)

Flor Fontenele1

Resumo: Compreendendo a interdisciplinaridade no processo ensino aprendizagem como uma


práxis pedagógica ativa e de contraponto ao paradigma do conhecimento disciplinar
fragmentado, este artigo discute sua dimensão metodológica tendo como lócus de observação
as aulas síncronas e assíncronas do projeto de extensão: Formação de Lideranças Ciganas no
contexto da UNILAB. A partir das proposições conceituais da práxis interdisciplinar, da
interdisciplinaridade nas ciências sociais e da educação popular, conclui-se que a
interdisciplinaridade subsidiou a reflexão crítica sobre identidade, cultura e movimento social,
possibilitando a construção de soluções criativas frente aos desafios da prática pedagógica e do
ativismo do movimento social cigano no Brasil.

Palavras-chave: movimento social; interdisciplinaridade; projeto de extensão.

1
Cigana da etnia Rom, mestranda no programa de pós graduação interdisciplinar em humanidade – MIH na
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira- UNILAB e bolsista da Fundação Cearense
de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FUNCAP, florfontenele@gmail.com
Introdução

Este artigo, apresenta a interdisciplinaridade a partir da práxis metodológica


vivenciada no Projeto de Extensão: Formação de Lideranças Ciganas, realizado no âmbito da
UNILAB no ano de 2022, com a participação de lideranças ciganas e não ciganas, ativistas
sócio-políticos do movimento social cigano no Brasil. Para tanto, sistematizamos essa discussão
em três tópicos complementares.
No primeiro tópico trataremos de uma breve contextualização da extensão universitária
e das concepções de interdisciplinaridade enquanto práxis-pedagógica na UNILAB. No tópico
dois, adentraremos em nosso lócus de observação, o projeto de extensão: Formação de
lideranças Ciganas, contextualizando a atuação do movimento social cigano para compreensão
da motivação da adoção da práxis interdisciplinar enquanto abordagem metodológica durante
as aulas síncronas e assíncronas e também apresentaremos as trajetórias e narrativas dos
partícipes no processo ensino-aprendizagem. No terceiro tópico, abordamos o alcance dos
objetivos propostos e os impactos e implicações do projeto no ativismo sócio-político das
lideranças ciganas e não ciganas, junto ao movimento social cigano do Brasil.

A Interdisciplinaridade na extensão universitária

A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira - UNILAB,


instituição pública federal de educação superior, localizada no município de Redenção no
estado do Ceará, criada pela Lei N.º 12.289 de 20 de julho de 2010, pelo presidente da República
Luís Inácio Lula da Silva, nasce em resposta ao tensionamento do movimento negro e do
compromisso assumido pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial
- SEPPIR para implementação de ações afirmativas de reparação da dívida histórica com a
população negra no Brasil, especialmente na garantia de políticas de rompimento das barreiras
educacionais para esta parcela da população.
Sendo a UNILAB, organização educacional com projeto político-pedagógico
diferenciado, destacamos em seu estatuto social no CAP. II artigo 10º, parágrafo I o princípio
que anuncia a fundamentação de sua existência:

Produção e disseminação do saber universal, de modo a contribuir para o


desenvolvimento social, cultural e econômico do Brasil e dos países da CPLP, por
meio do conhecimento filosófico, científico, artístico, cultural e tecnológico, bem
como a formação de cidadãos compromissados com a superação das desigualdades
sociais. (p. 8)

A partir dos marcos legais de sua fundação, identificamos a decolonialidade como


premissa no fazer educativo da UNILAB e consequentemente a promoção de outras
epistemologias enquanto prática interdisciplinar a ser perseguida, tanto nos espaços de
aprendizagem, como nas metodologias adotadas. Nesta direção a extensão universitária na
UNILAB, regulamentada pela Resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão –
CONSEPE Nº 27/2011 em seu Art. 2º se apresenta como espaço privilegiado de práxis
interdisciplinar:

A extensão é entendida como um processo educativo, cultural e científico que articula


o ensino e a pesquisa para a produção e disseminação do saber universal que contribui
para o desenvolvimento social, cultural e econômico do Brasil, dos países parceiros e
viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. (p. 1-2)

Nesta perspectiva, a extensão universitária na UNILAB é lugar onde projetos e


atividades extra curriculares, articulam diferentes áreas do conhecimento, rompendo com a
lógica do saber fragmentado e fundamentado em disciplinas isoladas, tão praticado na ciência
moderna, conforme as concepções de Mignolo (2004).

O Projeto formação de lideranças ciganas e o movimento social cigano

O projeto Formação de lideranças ciganas foi elaborado no ano de 2022 pelo prof. Dr.
Lailson Ferreira como desdobramento da primeira ação acadêmica voltada aos estudos e
debates das pautas ciganas no âmbito do curso do bacharelado em Humanidades da UNILAB:
o Seminário Movimento, Identidade e Cultura Cigana – SEMIC. e aprovado por edital da Pró-
Reitoria de Extensão, Arte e Cultura (PROEX).
Sua idealização contou com apoio do Instituto Cigano do Brasil2, entidade
representativa da população cigana, com fundamental atuação na articulação do público alvo e
na identificação de nossa problemática de intervenção: a baixa incidência do movimento social
cigano nos espaços de participação social e proposição de políticas públicas.

2
Organização da sociedade civil, sem fins econômicos, com sede no Ceará e fundada no ano de 2018, para
promover e defender os direitos da população cigana do Brasil.
O movimento social cigano no Brasil é extremamente recente (década de 80) e
historicamente formado por organizações de cunho familiar/comunitário com atuação voltada
a suprir necessidades emergenciais das famílias/clãs e comunidades (Souza, 2013). No Ceará,
somente em 2018, surgem as primeiras organizações ciganas e a atuação dessas instituições
apresentam o mesmo perfil do movimento nacional contemporâneo, são constituídas por
famílias/comunidades e permeadas por conflitos e disputas de cunho identitário, culturais e de
poder.
A partir dos estudos dos movimentos sociais desenvolvidos pela Escola de Chicago,
partimos do princípio que o movimento social cigano não se difere da forma de organização de
outros movimentos. São provocados pelas mudanças sociais e direcionados pelo interesse
particular de seus idealizadores e lideranças que elaboram suas pautas a partir de noções
comunitárias de desenvolvimento (Gohn,2000).
Nesta direção, em janeiro de 2022 o projeto iniciou suas atividades, implementando um
espaço de formação pautado na decolonialidade, considerando os saberes locais, e pensando
uma qualificação que parte das habilidades e competências já adquiridas. Vale salientar que,
por se tratar de um projeto de extensão, para a coordenação e bolsistas envolvidos, este não se
limitou apenas a uma ação pedagógica, mas também enquanto lócus de observação
fenomenológico da pesquisa qualitativa, conforme apontam MACEDO, GALEFFI e
PIMENTEL (2009, p. 15), “[...] esforço do pensamento humano em conectar-se com a
totalidade do vivido e do vivente. Tendo em vista a auto conclusão responsável e consequente
da vida e da relação presente”.
Neste sentido, o cronograma de execução pensado em doze meses, sendo dez desses
reservados para realização de aulas quinzenais, síncronas e assíncronas na modalidade virtual,
e dois para planejamento e avaliação, garantiram também levantamentos, obtenção e análise de
dados que disponibilizaram informações para segmentação do perfil das lideranças ciganas e
suas comunidades no estado do Ceará. A exemplo, o formulário de inscrições no qual
identificamos o nível de escolaridade dos 90 inscritos para s três módulos, e a atividade de
mapeamento em comunidades ciganas que geraram uma lista de políticas prioritárias para essa
parcela da população no Brasil.
A práxis interdisciplinar e metodológica visibilizou êxitos e os desafios a serem
enfrentados, e garantiu atividades adequadas a partir das experiências vividas nos territórios e
dos indicadores levantados. A baixa escolaridade dos partícipes a exemplo, foi fundamental
para readequações no formato do projeto e para adoção de metodologias ativas e da educação
popular, pensadas a partir da realidade dos educandos e exercitada em atividades práticas no
cotidiano das comunidades.
Sendo um dos objetivos, contrapor o modelo educacional acadêmico, evitamos textos
complexos e inacessíveis ao nível de escolaridade do público e principalmente proporcionamos
a atratividade necessária para evitar evasões por desinteresse. Não podemos negar que cada
grupo e sociedade tem sua maneira própria de conhecer e gerar conhecimento e o conjunto de
fatores considerados verdades por uma sociedade nunca será o mesmo para outras
(Kaphagawani e Malherbe, 2002).
A cultura distinta e a forma própria de organização das comunidades ciganas também
foram agente mobilizadores de várias decisões durante a execução do projeto. Havíamos
planejado uma capacitação continuada com duração de dez meses, mas com os desafios
enfrentados no aumento dos níveis de evasão no segundo mês identificamos a necessidade de
readequação do formato e dividimos as aulas em módulos, para que trimestralmente
pudéssemos reabrir inscrição para novos participantes e ocupação das vagas ociosas.
A decisão de abrir espaço para inscrições de lideranças de todo território nacional surgiu
quando identificamos que nos indicadores de evasão figurava um alto índice de participantes
com nível de escolaridade fundamental e dificuldades de acesso a internet na zona rural.
Com a adequação no formato, no perfil do público-alvo e na territorialidade, o projeto
finalizou em janeiro de 2023, tendo executado três módulo distintos: o módulo I com lideranças
ciganas do Estado do Ceará, o módulo II com lideranças Ciganas do Brasil e o módulo III com
lideranças ciganas e não ciganas do Brasil. Nestes três módulo, foram trabalhadas temáticas
diversas, por exemplo: identidade, cultura, movimento social, políticas públicas, comunicação,
gestão estratégica e etc., que foram desenvolvidas nas aulas síncronas numa didática amparada
por várias atividades : a) apresentação dos alunos e suas atividades assíncronas (diagnósticos,
mapas mentais, entrevistas e etc.) difundidas pelo grupo do WhatsApp, b) aula expositiva
síncronas sobre os tema e uso de recursos audiovisuais (músicas, fotos, vídeos e etc.), rodadas
de conversas com facilitadores, convidados e c) realização de debate a partir de tempestade de
ideias entre os participantes.
Todos os conteúdos foram definidos coletivamente, a partir das escutas durante as aulas
e inseridas no planejamento do mês posterior e nos módulos seguintes, sempre respeitando as
competências e habilidades externalizadas pelas lideranças, assim como sinaliza
KAPHAGAWANI e MALHERBE (2002, p. 6):
Nunca descartando os traços étnicos e culturais como faz a moderna cultura ocidental. Este
exercício visibilizou o que já abordamos no início deste tópico: a presença de conflitos e
disputas, principalmente, nas tentativas das lideranças em definir uma “ciganidade universal”
para os povos ciganos (identidade e cultura).

Embora os Povos Ciganos sejam subdivididos em três grandes etnias e tenham


identidades e culturas diferenciadas, durante as aulas as narrativas, eram conflituosas e geravam
disputas. Eram narrativas com representações diversas, algumas reivindicavam uma identidade
e cultura cigana romantizada (mágicos, coloridos, alegres, livres e etc.), outras, em contraponto
as representações persecutórias, acionavam representações vitimizadas (perseguidos,
invisíveis, torturados e etc.) e também haviam aquelas que reconheciam os ciganos como atores
detentores de direitos.
Identificados esses conflitos, os conteúdos e as temáticas a serem abordadas eram
definidos sempre buscando a construção do saber libertador e dialógico defendido por FREIRE,
(2005, p.36):

Educador e educandos (liderança e massas), co-intencionados à realidade, se encontram numa


tarefa em que ambos são sujeitos no ato, não só de desvelá-la e, assim, criticamente conhecê-la,
mas também no de recriar este conhecimento. Ao alcançarem, na reflexão e na ação em comum,
este saber da realidade, se descobrem como seus refazedores permanentes. Deste modo, a
presença dos oprimidos na busca de sua libertação, mais que pseudo-participação, é o que deve
ser: engajamento.

Assim sendo, co-intencionados os participes delimitaram os temas, mobilizaram novos


participantes e propuseram atividades, sempre resultando de decisões conjuntas e essa
estratégia de construção coletiva foi fundamental para o envolvimento e compromisso dos
participantes e fortalecimento do sentimento de pertencimento ao grupo.

A interdisciplinaridade e o fortalecimento de competências e habilidades para o controle


social

A etapa de formação do projeto foi concluída em dezembro de 2023, contabilizando a


participação de 90 lideranças ciganas e não ciganas, distribuídos nos três módulos trimestrais.
Na avaliação apresentada no relatório final enviado para PROEX em janeiro de 2023, o projeto
foi uma experiência extremamente exitosa e alcançou o objetivo proposto: fortaleceu
habilidades e competências de lideranças ciganas e não ciganas para um exercício otimizado no
controle social. Esta afirmação se legitima no citado relatório aprofundando as contribuições
da abordagem interdisciplinar presente nas atividades síncronas assíncronas.
Na medida em que os conteúdos iam sendo trabalhados, percebíamos transformações
nas narrativas, nas práticas e na organização e mobilização entre as lideranças ciganas e não
ciganas, evidenciando que a diversidade de disciplinas e metodologias adotadas contribuíram
para o fortalecimento da criticidade dessas lideranças e entendimento sobre seus papéis e
atuação dentro do pensamento social nos princípios da sociologia do conhecimento defendida
por ASSIMENG (2016, p. 290):

Todas as sociedades humanas são confrontadas com circunstâncias e condições que


trazem à tona esforços individuais e de grupo para sua alteração. Os seres humanos
experimentam mudanças constantes em sua interação social como resultado de
modificações na experiência de vida e pode-se dizer que estruturas sociais reflitam a
constante luta com o relacionamento dialético entre ser social e tornar-se social, ou seja,
o relacionamento entre o que existe e o que está prestes a existir.

O interesse por novas epistemologias e a utilização de novas estratégias de gestão,


possibilitaram para as lideranças ciganas e não ciganas o rompimento com esses “padrões
contínuos”, possibilitando uma mediação diante dos conflitos a partir de soluções endógenas
construídas na prática cotidiana dessas lideranças e comunidades, um novo entendimento
quanto aos espaços de participação e controle social desta vez, como lugar privilegiado para
proposição de políticas, que consequentemente designou novas prioridades em suas militâncias.

Os impactos do projeto são constatados quando identificamos que 30% das lideranças
ciganas e não ciganas egressas da formação, se inseriram no movimento social organizado, seja
assumindo cargos de coordenação no ICB ou mesmo implementando novas organizações e
coletivos de luta. Numa rápida visita nas redes sociais, dessas lideranças e ou do ICB,
facilmente identificamos as transformações ocorridas na atuação desses atores e nas
representações acionadas. O que antes dava visibilidade para representações romantizadas, sem
uma análise das implicações e disputas de pertencimento étnico, hoje dão lugar a socialização
de ações sócio-políticas, de narrativas que defendem a atuação em rede, a diversidade identitária
e cultural e a mobilização de ciganos e não ciganos para atuação no movimento de forma
articulada.
Concluo este ensaio, reconhecendo que a extensão universitária possibilita para as
instituições de ensino superior aproximação com as comunidades externas, uma intervenção
positiva de promoção da cidadania e nesta direção a ampliação de oportunidades e ações de
extensão, especialmente àquelas com e para aos povos e comunidades tradicionais é
extremamente importante, A extensão universitária é espaços privilegiados de exercício da
práxis interdisciplinar, onde os métodos, teorias, objetos, sujeitos e instituições se interagem
propiciando a construção de novos saberes (Ramos e Ferreira, 2020).

Referências bibliográficas

ASSIMENG, Max. Princípios do pensamento social africano: remodelando o âmbito da


sociologia do conhecimento. — In: O resgate das ciências humanas e das humanidades através
de perspectivas africanas /Helen Lauer, Kol Anyidoho (organizadores) - Brasília: FUNAG,
2016.
Cartilha SEPPIR - disponível em https://www.gov.br/mdh/pt-
br/noticias_seppir/noticias/2016/05-maio/seppir-lanca-livro-sobre-a-trajetoria-e-principais-
conquistas-da-politica-de-promocao-da-igualdade
racial/copy4_of_SEPPIRPromovendoaIgualdadeRacialParaUmBrasilSemRacismo.pdf
ESTATUTO SOCIAL/UNILAB- disponível em: https://unilab.edu.br/wp-
content/uploads/2020/12/Estatuto-Unilab-Dez.2020.pdf
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido São Paulo: Paz e Terra, 2005.

GOHN, Maria da Glória Marcondes. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e
contemporâneos. 9. ed. São Paulo: Loyola, 2011.

KAPHAGAWANI, Didier N; MALHERBE, Jeanette G. African epistemology. Trad. Marcos


Rodrigues. In: COETZEE, Peter H.; ROUX, Abraham P.J. (Org). The African Philosophy
Reader. New York: Routledge, 2002.
MACEDO, Roberto Sidnei; GALEFFI, Dante; PIMENTEL, Álamo. Um rigor outro: sobre a
questão da qualidade na pesquisa qualitativa. Salvador: EDUFBA, 2009
MIGNOLO, W. Os esplendores e as misérias da “ciência”: colonialidade, geopolítica do
conhecimento e pluri-versalidade epistémica. In: SANTOS, B. S. (Org.). Conhecimento
prudente para uma vida decente: um discurso sobre as ciências revisitado. São Paulo: Cortez,
2004. sobre as ciências revisitado. São Paulo: Cortez, 2004.
Ramos, L. O. L., & Ferreira, R. A. (2020). Sobre uma práxis interdisciplinar: aproximações e
proposições conceituais. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos.

RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 27/2011 disponível em: https://unilab.edu.br/wp-


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Extens%c3%a3o-da-unilab..pdf?_ga=2.97525788.2062604601.1695131779-
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SOUZA, Mirian Alves de. 2013. Ciganos, roma e gypsies: projeto identitário e codificação
política no Brasil e Canadá. Tese em Antropologia, Universidade Federal Fluminense.

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