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DEDICATÓRIA
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AGRADECIMENTOS
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................ 12
1. O NÃO-IMPOSSÍVEL ............................................................................... 16
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PREFÁCIO
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INTRODUÇÃO
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MEGALITOLOGIA BRASILEIRA
SEM MISTIFICAÇÕES
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1. O NÃO-IMPOSSÍVEL
Figura 1
Sim, poderia. Não seria tão difícil fazê-lo. Porém, seria, com certeza,
demorado para concluir a obra. Você deve saber que, hoje em dia, um
montão de gente, os escaladores, atravessam, de um lado para outro, aquela
região que corresponde aos olhos, apenas por diversão e atletismo. Então,
poderia-se supor que, no início, alguém, que tivesse a habilidade de escalar,
pudesse começar a obra, instalando andaimes de bambu, como os orientais,
ainda hoje, fazem.
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Durante a fase inicial, o trabalho poderia ser pesado e moroso, uma
porção de gente quebrando a rocha com instrumentos rústicos e precários,
feitos com rocha mais dura – embora, não seja tão descartável a hipótese
do uso de metais fundidos. Mas, assim que houvesse um pouco de espaço,
já se poderia aplicar uma técnica ancestral, chamada de feuersetzen
(germânico) ou fire-setting (britânico), que vou traduzir como “assentar
fogaréu” (figura 2).
Figura 2
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vistos sob determinado ângulo, produzem o efeito pareidólico de um rosto
humano:
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Figura 3 – Obra de Henry Chamberlain, 1819.
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2. GIGÁLITOS NÃO-ANTRÓPICOS
Figura 4
Figura 5
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Biguá, do tupi-guarani, se refere a quase todo tipo de ave bicuda que
caça na água. É por isso que esta pedra deveria se chamar de Biguatinga.
A diferença entre o Biguá e o Biguatinga (figura 6) é que este último
apresenta uma cabeça chata e bicuda pelicaniforme. O sufixo tinga significa
branco, mas nem toda ave desta espécie é branca.
Figura 6
Figura 7
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Figura 8
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3. DO FOGO AO GELO
Figura 9
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Não seria possível, por exemplo, esquentar a água durante o inverno
congelante e depositá-la em sulcos quebrados na rocha, para que a água
congele dentro dela e a faça se partir (figura 10)?
Figura 10
Figura 11
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Atualmente, usam cunhas, como estas abaixo, para partir as rochas:
Então, esta estória de que tal povo não poderia ter construído isto
ou aquilo, porque não conheceriam tais materiais ou tais técnicas, pode ser
conversa pra enganar trouxas. Também, não é por que os arqueólogos não
encontraram evidências disto e daquilo que isto e aquilo, necessariamente,
não tenham existido.
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4. ABUSOS DOS ACADÊMICOS DE OUTRAS ÁREAS
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Mas, então, o que mais se poderia dizer das rochas que se
amontoam sobre outras?
Figura 12
Lamento não poder discorrer sobre todos os casos, tem muita coisa
por aí e este livro não é uma enciclopédia dos megálitos brasileiros. Que
triste, né?
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5. POSSÍVEIS MEGÁLITOS
Figura 13
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Eu iria destacá-la da rocha maior a que pertencesse, causando enormes
rachaduras entre as duas. Se funcionasse, se não terminasse em
tragicomédia acidental, organizaria uma escala de obra folgada, para que os
trabalhadores da tribo passassem o resto do ano rachando a rocha maior e
fazendo rolar, morro abaixo, os ecombros.
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uma coisa tão perigosa? Um monte de rocha que pode cair sobre a cabeça.
Figura 15
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de deslizar e cair. Uma grande quantidade de pessoas vêm a este local para
tocar a pedra e orar sobre ela!
Figura 16
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Melhor: vou fazer um resumão de como identificar megálitos...
10. Alguns são alinhados com astros, ou com solstícios, ou com equinócios,
ou com outros megálitos, ou com algo específico que pretendam sinalizar.
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Vamos reforçar o que você aprendeu, com exemplos:
Figura 19
Podem ter a forma de mesa, uma pedra maior sustentada por três menores.
É o que torna o Dólmen de Itu - SP (figura 20), mais uma possibilidade
megalítica.
Figura 20
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Alguns têm a forma alongada, são menires ou pedras levantadas, de pé.
Acredita-se que os bonecos de Itaguaçu - SC, sejam menires
antropomórficos (figura 21).
Figura 21
Figura 22
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Alguns têm a forma de objetos de uso variados, como a Poltrona do Rei, de
Florianópolis - SC (figura 23).
Figura 23
Figura 24
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Alguns têm a forma de deuses. A Pedra do Abraão, Florianópolis - SC, parece
um Buda (figura 25).
Figura 25
Figura 26
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Alguns são alinhados com astros, ou com solstícios, ou com equinócios, ou
com outros megálitos, ou com algo específico que pretendam sinalizar.
Deve ser o caso das Pedras da Mão, cuja pedra menor, na forma de falange
distal, indica o solstício de verão, no costão da Barra da Lagoa, em
Florianópolis - SC (figura 27).
Figura 27
Figura 28
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Alguns são miniaturas de megálitos maiores, Quilólitos. Este é o caso da
Pedra do Pensador, de Florianópolis - SC, alinhada ao pôr do sol do solstício
de inverno (figura 29).
Figura 29
Figura 30
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6. O ET BILÚ ESTÁ DE VOLTA!
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O perfil das pessoas que acreditam nisso parece ser de
ultranacionalistas, que têm potencial para acreditar em loroteiros. Isto não
lembra, vagamente, a Sociedade Thule, Madame Blavatsky, Hiperbóreos e
Arianos?
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7. SENSACIONALISMO EM CALÇOENE
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POSFÁCIO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Acredito ter alcançado o objetivo pretendido com este livro, que era
indicar um caminho para aqueles que desejam pesquisar e estudar sobre os
megálitos brasileiros, sem precisar se envolver com as milhares de formas
de mistificação que se fazem sobre eles. Deixe os hippies abraçarem a rocha,
de mãos dadas, cantando Kumbaya My Lord, e siga o caminho do cientista!
Aqui, procurei apresentar a maior quantidade possível de evidências
para sustentar a tese de que haja muito mais megálitos do que, oficialmente,
se pretenderia afirmar com aquela bagunça lítica que há em Calçoene - AP.
Sabe-se que o mundo está repleto de mistificadores, que desejam
revisionar, de forma pseudocientífica, alguns achados arqueológicos, porém
isto não justifica que se trate de uma maneira tão aversiva e cruelmente
sistemática aqueles que contribuem de formas heterodoxas às Ciências em
geral.
Por fim, deixo-lhe meu e-mail de contato, caso queira manifestar
algum elogio ou indignação sobre este livro, ou solicitar qualquer coisa que
eu possa fazer para ajudá-lo:
contateme@rocketmail.com
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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