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DEDICATÓRIA
A
Luiza Faveri , atriz e escritora,
por, orientar e revisionar este livro.
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AGRADECIMENTOS
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“SE VOCÊ NÃO ENTENDE, NÃO VÊ
SE NÃO ME VÊ, NÃO ENTENDE
NÃO PROCURE SABER ONDE ESTOU
SE O MEU JEITO TE SURPREENDE”
Francisco José Zambianchi
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................... 13
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PREFÁCIO
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INTRODUÇÃO
Eis uma questão levantada pela minha prima, Luiza Faveri, que
ainda não sei responder, pois o que me trouxe até aqui foi a curiosidade
de desvendar os mistérios, a vontade de transcender a rotina do
cotidiano e poder me maravilhar com o extraordinário que, às vezes,
beira o fantástico. Também, há uma certa fascinação pela beleza visual,
desde a estética megalítica até a naturalidade das paisagens. Por outro
lado, também, surgiu, durante esse percurso, uma vontade extra,
rebelde, de me opor ao descaso social com a história e, também, à certas
iniciativas obscurantistas.
Deixo a vocês, caras leitoras, prezados leitores, a tarefa de me
responder o que esses conhecimentos podem contribuir para melhorar
a vida de vocês, além do entretenimento e da diversão que lhes ofereço:
Bom proveito!
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O FALSO SOL
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1. UM FALSO SOL
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Há tempos que venho observando, de longe, os trabalhos de
grandes mestres daqui, do estado de Santa Catarina, como os do
fotógrafo e pesquisador Keler Lucas, do astrônomo Alexandre Amorim e
do arqueoastrônomo Adnir Antônio Ramos. E, através do estudo deles,
pude chegar ao conhecimento sobre a Pedra da Canaleta.
Nas fotografias registradas sobre ela, apareciam Adnir Ramos e seus
associados despejando água sobre o sulco na pedra, para mostrar como
o sol do solstício de verão poderia refletir-se sobre a superfície dela,
causando uma sensação visual de ligação entre o astro solar e o
pressuposto dólmen. Contudo, em algumas dessas fotografias, podia-se
observar que a canaleta, sulcada na pedra, não se alinhava com perfeição
aos raios solares do solstício. Fiz uma reconstituição com Int. Art. para
mostrar como era perceptível o desalinhamento com o sol (figura 1):
Figura 1
Quem leu meu primeiro livro, Decifrando os Petróglifos das
Ilhas de Florianópolis, já deve estar familiarizado com a teoria do
pesquisador Arthur Posnansky, segundo a qual, ao longo dos milênios, os
solstícios poderiam mudar de posição (ocorrendo mais à esquerda ou
mais à direita), devido ao efeito causado pelos Ciclos de Milankovitch.
Daí, nasceu a suspeita de que esse efeito pudesse estar provocando
aquele afastamento dos raios solares, que produziriam um brilho sobre
a superfície d’água, da linha formada pelo sulco, na Pedra da Canaleta.
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Poderia ser que os, milenarmente, antigos habitantes que
ajeitaram a pedra, houvessem, simplesmente, apontado a linha da
canaleta para onde nasce o sol, sem se importarem muito com as
dificuldades que teriam, em conseguir aquele efeito de reflexão dos raios
solares sobre a água despejada dentro do sulco da canaleta?
Lembra-se do que havia contado sobre o falso sol? Pois é,
também, nossos ancestrais teriam que se dar conta de que não bastaria
apontar uma linha pra onde fica a origem do nascer do sol e esperar que
um desejado fenômeno visual, do solstício, fosse ocorrer bem, através
dela. Devo supor que a direção do alinhamento deva ter sido planejada
com eficácia e a realização dela, no arranjo da canaleta, deva ter sido
conduzida com dedicada eficiência! E, se isto for correto, deve-se
proceder medições e cálculos a fim de determinar qual a provável
posição em que o sol nascia, para poder se alinhar à canaleta. Com esta
informação, poder-se-á estipular uma provável e aproximada datação
para o posicionamento do referido megálito.
Então, meio a contragosto, porque já se sabe que até mesmo
as fotos de satélite podem conter distorções, em relação à realidade do
terreno, tracei algumas linhas, a grosso modo, no mapa do Google Earth
Pro, e obtive o valor 119 graus (figura 2).
Figura 2
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Mas, veja só que coisa: atualmente, o sol nasce quase da
posição 117 graus, porém, o sol real só se firma a partir de,
aproximadamente, 116,5 graus ...
... não há, aqui, uma nítida diferença de menos 2 graus, de 118,5 a
116,5?!
Com esta informação, pude retroceder no tempo, no programa
astronômico Stellarium 0.15.2, até o momento em que o sol real
apareceria, em 118,5 graus e o computador apresentou a seguinte
resposta: - 9000 – 2 – 27 (figura 3).
Figura 3
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O mais interessante, nesta história, é que o valor encontrado se
aproximou, relativamente, bastante daquele outro, que havia
encontrado, ao pesquisar um possível alinhamento arqueoastronômico,
pré-histórico, entre os bonecos de pedra, da Praia de Itaguaçu - SC
(figura 4).
Figura 4
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2. QUEM FORAM ELES?
Figura 5
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3. ERAM RITUALISTAS?
(Dólmen na Rússia)
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4. EQUIVALENTE A MERCÚRIO
Nota: Kai Akanga Mirim é a expressão da língua nativa tupi-guarani que significa,
literalmente, “pequena cabeça de macaco”.
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Figura 6
Figura 7
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5. QUANDO HÁ PAREIDOLIA DEMAIS,
O ARQUEOASTRÔNOMO DESCONFIA
Figura 8
Figura 9
Figura 10
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6. COINCIDÊNCIAS IMPROBABILÍSTICAS
Figura 11
Uau! Quem foi que andou a pé e contando os passos para medir isso aí?
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− 800 km! E a distância entre a Pedra Equilibrada, de Mariana
Pimentel- RS, à Pedra do Equilíbrio, de Tubarão - SC, é de 325 km.
Quantitativamente, parece-me muito mais fácil transcorrer uma linha
reta entre 325 do que entre 800 km, não é?
Então, não me parece abusivo estabelecer um dilema da
seguinte forma: Ou não é difícil para os antigos traçarem caminhos
retilíneos com mais de trezentos quilômetros ou a história de
Erastóstenes é mentirosa, tendo sido auxiliado, na verdade, por
alienígenas. (Risos)
Em contrapartida, viria a seguinte questão: Mas, e se tudo não
passar de coincidências improbabilísticas? Como, por exemplo, o
diâmetro aparente da lua ser, convenientemente, tão semelhante ao
diâmetro do sol nos eclipses totais. Como, por exemplo, as Pedras de
Peabiru estarem tão exatamente alinhadas com Machu Picchu . Como,
por exemplo, a pedra de Mariana Pimentel - RS estar orientada na
direção dos quatro supostos megálitos da região sudeste de Santa
Catarina. Então, respondo: Mas, e quando não for só coincidência?
Outro caso que merece atenção é o da crença de que os antigos
celtas da Inglaterra, os bretões, tenham construído uma imensa via
retilínea, conectando diversos pontos referenciais de localização,
templos, vilas, megálitos, morros, etc. Esta via teria 590 Km de extensão
e estaria alinhada com o nascer do sol do mês de maio (figura 12).
Figura 12
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Portanto, há, pelo menos, dois casos materiais e intrigantes que sugerem
que possa ser possível, que haja um megálito (na constituição exata da
palavra), em forma de mastodonte paleolítico (figura 13), direcionada
para algum outro, do estado de Santa Catarina. Porém, devo reconhecer
que tem sido muito difícil precisar este possível alinhamento, que, ao
contrário de muitos outros, apresenta uma misteriosa oscilação de
valores, cada vez que tento medi-lo, sobre as fotos dos satélites.
Figura 13
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As pessoas, às vezes, esquecem que os pré-históricos da região
geográfica do Brasil conviveram com criaturas da megafauna, do final da
última era do gelo (Pleistoceno). Há itacoatiaras que mostram a
interação entre os humanos primitivos e essas criaturas: tatus gigantes,
preguiças gigantes, mammutídeos), camelídios, felinos extintos,
provavelmente capivaras gigantes, etc.
Figura 16
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Figura 17
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POSFÁCIO
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Gratidão!
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comprando livros, promovendo-os e compartilhando.
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Este livro foi a seqüência de uma aventura que começou em Kai
Akanga Mirim! (Vide o livro Decifrando os Petróglifos das Ilhas de
Florianópolis)
Cabeça de macaco pequeno ou pequena cabeça de macaco:
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