Você está na página 1de 12

1° Módulo – Oitavo ano

• Vamos aprender neste capítulo:


• Os movimentos e as fases da Lua.
• O comportamento da luz e a projeção de sombras.
• Eclipses da Lua e eclipses do Sol.
• A interpretação de eclipses por outras culturas na história.
1° Capítulo - A Lua e o Sol: movimentos e fenômenos
• Você sabe o que é a lua de sangue? Por mais que possa parecer, não se trata de
um novo filme ou série sobre vampiros ou lobisomens. Lua de sangue é um
fenômeno astronômico e tem esse nome em razão do aspecto avermelhado que
a Lua assume. Esse evento raro é dependente de dois fatores: um eclipse lunar e
o fenômeno da superlua.
• Se hoje em dia esse fenômeno é bem compreendido pela Astronomia, no
passado a lua de sangue era envolvida em diversos tipos de mitos, como
tragédias, guerras e outros, que veremos adiante.
• Por que a Lua muda de fase?
• Às vezes, é possível observar a Lua durante o dia. Por que isso ocorre?
• Você já observou algum eclipse? Em sua opinião, esses eventos são raros ou são
comuns? Por quê?
Sol, Terra e Lua
• O astrofísico e divulgador científico Carl Sagan (1934-1996) dizia que o cosmos
é tudo o que existiu, existe ou virá a existir. Além disso, para ele, a extensão e a
idade do Universo que observamos ou imaginamos existir estão além da nossa
capacidade de compreensão. Entretanto, ainda assim, ele ressalta as nossas
inesgotáveis curiosidade e capacidade de investigar para tentar entender o
mundo que nos envolve.
• De fato, em poucos séculos o ser humano realizou inúmeras descobertas e
impulsionou o conhecimento sobre os mais diversos fenômenos, como a
formação do nosso Universo, a evidência de novos planetas e outras luas, a
proposição de teorias sobre buracos negros, outras galáxias e afins.
• No entanto, muito antes de as ciências modernas promoverem os
conhecimentos que possuímos, o céu e os astros sempre foram motivo de
encantamento. Reconhecer os padrões de movimento do Sol e da Lua e a
beleza das estrelas e do plano de fundo celeste que parecia imóvel certamente
instigou a curiosidade de nossos ancestrais.
• A observação contínua do céu ao longo da história da civilização, além
do poder de influência dos astros no clima e na vida da Terra, levou à
criação de mitos e lendas de seres fantásticos e deuses que
habitavam os céus. Além disso, por meio do reconhecimento de
padrões de movimentos dos astros, a humanidade foi capaz de
elaborar previsões das estações para a caça, o plantio e a colheita,
além de criar estratégias de orientação.
• Provavelmente graças a esse interesse primordial, a história da
humanidade atravessou a era dos mitos sobre deuses, folclores e
seres fantásticos que habitavam os céus e caminhou em direção ao
vasto corpo de conhecimento científico que hoje temos à disposição,
lançando luz às questões sobre o Universo e sobre os fenômenos que
nos cercam.
• Hoje sabemos, por exemplo, que o único satélite natural da Terra é a
Lua e que, apesar de ela aparecer fascinante e brilhante no céu,
estamos vendo apenas o reflexo da luz do Sol na superfície da Lua.
Também sabemos que o Sol é a nossa fonte de luz primária.
• Além disso, sabemos que cada um dos astros tem a sua própria órbita,
conforme mostrado na imagem a seguir, e que isso influencia
diretamente o comportamento e os fenômenos de rotação, translação
e fases da Lua. Também veremos isso com mais detalhes ao longo
deste capítulo.
• Assim, o ser humano evoluiu e segue evoluindo, questionando e
investigando a fim de tentar compreender a natureza. Entender o
mundo do qual fazemos parte é pré-requisito para a nossa própria
sobrevivência. Como dizia ainda Carl Sagan, “o nosso futuro
dependerá do quão bem conheceremos esse cosmos”. Hoje sabemos
muito mais sobre o Universo do que os nossos ancestrais sabiam,
porém ainda há muito para entender.
Movimento aparente do sol
• Você já teve a oportunidade de observar um céu limpo, em um lugar
longe da poluição luminosa das regiões de grandes centros urbanos?
Se sim, pode perceber a beleza das estrelas e dos astros. Neste
capítulo, estudaremos os objetos cintilantes — as estrelas. Como
muitos desses objetos já estão extintos, o que vemos é, na realidade,
apenas os raios luminosos que chegam até nós de distâncias
inimagináveis. Vamos, portanto, compreender uma pequena parte da
contribuição científica para o nosso entendimento sobre os
movimentos da Lua, do Sol e dos fenômenos envolvidos, mas esses
conceitos podem ser expandidos para todo o Universo.
• Os pesquisadores que estudam o céu, os astrônomos, utilizam luneta,
telescópio óptico e radiotelescópio para observar os astros. Os dois
primeiros amplificam a luz visível dos astros utilizando lentes; já os
radiotelescópios são bem mais potentes e utilizam outras radiações
para fornecer dados aos pesquisadores.
Existiria vida na Terra sem a presença do sol??

Você também pode gostar