Você está na página 1de 1

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

NÚCLEO DE APOIO DOCUMENTAL E INFORMAÇÃO JURÍDICA

Centro de Estudos Judiciários - AFC A17 "Acções Encobertas" -


Lisboa, 21 Junho

Jurisprudência Constitucional

[Acção encoberta - Agente encoberto - Agente infiltrado - Agente provocador – Investigação


criminal – Prevenção criminal]

Acórdão n.º 76/2001 – [Não julga inconstitucionais as normas resultantes da conjugação do


artigo 433.º do Código de Processo Penal com o corpo do n.º 2 do artigo 410.º do mesmo Código, na
medida em que limitam os fundamentos do recurso a que o vício resulte do texto da decisão, por si ou
conjugado com as regras da experiência comum.] Não julga inconstitucional a interpretação
restritiva feita pelo tribunal recorrido da expressão "meios enganosos" constante do
artigo 126.º, n.º 2, alínea a) do Código de Processo Penal.

Acórdão n.º 578/98 - Não julga inconstitucional a norma constante do artigo 59.º do
Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de Janeiro, interpretada no sentido de, no âmbito da
prevenção criminal, não haver necessidade de existência prévia de inquérito a decorrer
para efeitos da actuação do agente infiltrado.

V., ainda:
Acórdão n.º 334/94 - Não se pronuncia pela inconstitucionalidade das normas do
decreto n.º 146/VI da Assembleia da República (Medidas de combate à corrupção e
criminalidade económica e financeira), interpretando o n.º 2 do artigo 3.º no sentido
de que a Polícia Judiciária, logo que, no decurso das acções descritas no artigo 1.º, tiver
notícia de um crime, é obrigada a fazer a comunicação e denúncia ao Ministério
Público.
Acórdão n.º 456/93 - Pronuncia-se pela inconstitucionalidade das disposições
conjugadas dos artigos 1.º, n.ºs 2 – na parte relativa à iniciativa própria da Polícia
Judiciária - e 3, alínea a), e 3.º, n.ºs 1 e 2, todos com referência ao n.º 1 do artigo 1.º do
Decreto n.º 126/VI da Assembleia da República, relativo a «Medidas de combate à
corrupção e criminalidade económica e financeira».

Abril de 2013

Você também pode gostar