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1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE

GARANHUNS

MANDADO DE PRISÃO
N° do Mandado: 0009157-17.2022.8.17.2640.01.0001-18
Data de validade:15.01.2023

A pessoa presa deve ser imediatamente apresentada à autoridade judicial que determinou a expedição da ordem de custódia ou, nos
casos em que forem cumpridos fora da jurisdição do juiz processante, à autoridade judicial competente, conforme lei de organização
judiciária local, consoante Parágrafo único do art. 13 da Res. 213/2015 do CNJ.

Informações da pessoa procurada


Nome: BENIGNO DOS SANTOS NASCIMENTO RJI: 182498384-51
Alcunha: Não Informado Sexo: Masculino Data de Nasc.: 08.05.1994
RG: 9.000.074 SDS PE CPF: Não informado
Nome da Mãe: MARIA ZULEIDE DOS SANTOS
Nome do Pai: CELIO ROBERTO DO NASCIMENTO; CÉLIO ROBERTO DO NASCIMENTO
Natural de: Não informado Profissão: Não informado
Marcas e Sinais: Não informado

Telefones: Não informado

Informações Processuais

Nº do processo: 0009157-17.2022.8.17.2640
Órgão Judicial: 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE GARANHUNS - Tribunal de Justiça do Estado de
Pernambuco
Espécie de Prisão: Temporária
Local de Ocorrência: GARANHUNS
Tipificação Penal: Lei: 2848, art. 157 - Roubo

Teor do Documento: O(a) Dr(a) Juiz(a), que assina o presente mandado de prisão, da Vara e Comarca que constam na
presente ordem, manda a qualquer oficial de justiça de sua jurisdição ou qualquer autoridade policial competente e seus
agentes, a quem for apresentado, que PRENDA e RECOLHA a qualquer unidade prisional, à ordem e disposição deste
juízo, a pessoa indicada e qualificada na presente ordem.

Síntese da Decisão: A ordem pública, a aplicação da lei penal, portanto, e a conveniência das investigações policiais
apontam dessa forma, a necessidade premente de se prender temporariamente o suspeito, uma vez que a ele é apontada a
prática de crimes graves, roubo majorado, por três vezes (art. 157, §2º-A, I do CP). Configurada está a hipótese do art. 1º,
inciso III, alínea “a” da Lei 7.960/89. A Lei 7.960/89, ao instituir tal modalidade de privação da liberdade, elencou nos três
incisos do art. 1º os requisitos de seu cabimento. Como afirma a doutrina majoritária, penso que, na presença da condição
prevista no inciso III (fumus boni iuris), faz-se suficiente que se cumule um dos dois requisitos previstos nos incisos I e II
(periculum libertatis). Como há fundadas razões de que a pessoa aludida concorreu para a prática dos crimes descritos na
representação, previsto no rol taxativo do art. 1, inciso III, alínea “c” da Lei n 7960/89, a prisão cautelar se faz imprescindível
para as investigações do inquérito policial. Ademais, conforme entendimento estabelecido pelo STF no julgamento da ADI nº
4.109 e ADI nº 3.360, também se faz presente o requisito da contemporaneidade dos fatos. Diante do exposto, por haver
fundadas razões, e por ser imprescindível às investigações do inquérito policial, em atenção ao que dispõe o art. 1, incisos I,
II e III, alínea “c” da Lei n 7.960/89, DEFIRO A REPRESENTAÇÃO de PRISÃO TEMPORÁRIA da pessoa de: - BENIGNO
DOS SANTOS NASCIMENTO, v. “BENES” ou “BRENO”, qualificado nos autos; pelo prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável
por igual período, com fulcro no art. 2º, §4º da Lei nº 8.072/90. Remeta-se cópia do mandado de prisão temporária à
Autoridade Policial. Expeça-se mandado de prisão, fazendo-se constar que findo o prazo de 30 (trinta) dias, a prisão
temporária deverá ser relaxada independentemente de ordem judicial, se por outro motivo não deva o suspeito permanecer
preso, a teor do art. 2º, §7º da Lei nº 7.960/89. Ciência ao MP com atuação na Central de Inquéritos. Garanhuns/PE, 13 de
dezembro de 2022. Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim Juíza de Direito
1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE
GARANHUNS

MANDADO DE PRISÃO
N° do Mandado: 0009157-17.2022.8.17.2640.01.0001-18
Data de validade:15.01.2023

A pessoa presa deve ser imediatamente apresentada à autoridade judicial que determinou a expedição da ordem de custódia ou, nos
casos em que forem cumpridos fora da jurisdição do juiz processante, à autoridade judicial competente, conforme lei de organização
judiciária local, consoante Parágrafo único do art. 13 da Res. 213/2015 do CNJ.

Observação: Expeça-se mandado de prisão, fazendo-se constar que findo o prazo de 30 (trinta) dias, a prisão temporária
deverá ser relaxada independentemente de ordem judicial, se por outro motivo não deva o suspeito permanecer preso, a
teor do art. 2º, §7º da Lei nº 7.960/89.

Local e Data: Garanhuns, 13 de Dezembro de 2022.

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