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GCM MAÚA
JM - Apostilas
Conhecimentos Específicos
Lei nº 13.022/2014 – Estatuto Geral das Guardas Municipais...................................................................1
Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei n.º 8.069, de 13 de julho de 1990: - Titulo I – Das Disposições
Preliminares – Artigos 1º a 6º; - Título II – Dos Direitos Fundamentais – Capítulo II, Do Direito à Liberdade,
ao Respeito e à Dignidade – ................................................................................................................14
Artigos 15 a 18; Estatuto do Idoso – Lei n.º 10.741, de 1º de outubro de 2003: - Título II – Dos Direitos
Fundamentais - Artigos 8.º a 42; - Título III – Das Medidas de Proteção – Artigos 43 a 68; - Título IV – Dos
Crimes: - Capítulo II – Dos Crimes em espécie – .........................................................................................19
Artigos 95 a 108. Código Penal: - Título I, da Parte Especial – Crimes contra a pessoa, Artigos 121 a 154; -
Título II, dos Crimes contra o Patrimônio, Artigos 155 a 183...............................................................27
Constituição Federal de 1988: - TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais; - Artigo 5.º - Incisos e
Parágrafos; - Artigos 226 ao 230 - Da Família, da Criança, do Adolescente e do Idoso; Título V – Da Defesa
do Estado e das Instituições Democráticas: - Capítulo III – Da Segurança Pública – Artigo 144, parágrafos 1.º
ao 9.º............................................................................................................................................................34
Lei n.º 11.340, de 7 de agosto de 2006 – Lei Maria da Penha: - Artigos 1º ao 24. Lei Federal nº 9.605/1998: -
Capítulo VI – Da Infração Administrativa (Artigos 29 a 76).............................................................................37
Conhecimento do Código de Trânsito Conhecimentos de Primeiros Socorros.............................................57
Direitos Humanos: Constituição Federal Brasileira de 1988 e suas Emendas: Título I – Dos Princípios
Fundamentais. Título II – Dos Direitos e Garantias Fundamentais, do Capítulo I – Dos Direitos e Deveres
Individuais e Coletivos. Emenda Constitucional n° 45/2004.................................................................57
Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948 (ONU). Lei Orgânica do Município disponível em:
http://www.maua.sp.gov.br/Secretarias/Governo/LeiOrganica.aspx Estatuto da Guarda Municipal, Lei nº
19/2014 disponível em: http://consulta.camaramaua.sp.gov.br/arquivo? id=279079 Matriz Curricular para
formação de Guardas Municipais disponível em:
http://www.justica.gov.br/suaseguranca/segurancapublica/senasp1/matrizcurricularguardasmunicipais2005
.pdf....................................................................................................................................................................70
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Nunca desista dos seus sonhos
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com vistas ao desenvolvimento de ações CAPÍTULO IV
preventivas integradas;
DA CRIAÇÃO
XI - articular-se com os órgãos
municipais de políticas sociais, visando à Art. 6º O Município pode criar, por lei,
adoção de ações interdisciplinares de sua guarda municipal.
segurança no Município;
Parágrafo único. A guarda municipal
XII - integrar-se com os demais é subordinada ao chefe do Poder Executivo
órgãos de poder de polícia administrativa, municipal.
visando a contribuir para a normatização e
a fiscalização das posturas e ordenamento Art. 7º As guardas municipais não
urbano municipal; poderão ter efetivo superior a:
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II - gozo dos direitos políticos; CAPÍTULO VII
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Art. 15. Os cargos em comissão das Art. 20. É reconhecida a
guardas municipais deverão ser providos representatividade das guardas municipais
por membros efetivos do quadro de carreira no Conselho Nacional de Segurança
do órgão ou entidade. Pública, no Conselho Nacional das
Guardas Municipais e, no interesse dos
§ 1º Nos primeiros 4 (quatro) anos Municípios, no Conselho Nacional de
de funcionamento, a guarda municipal Secretários e Gestores Municipais de
poderá ser dirigida por profissional Segurança Pública.
estranho a seus quadros,
preferencialmente com experiência ou CAPÍTULO XI
formação na área de segurança ou defesa
social, atendido o disposto no caput . DISPOSIÇÕES DIVERSAS E
TRANSITÓRIAS
§ 2º Para ocupação dos cargos em
todos os níveis da carreira da guarda Art. 21. As guardas municipais
municipal, deverá ser observado o utilizarão uniforme e equipamentos
percentual mínimo para o sexo feminino, padronizados, preferencialmente, na cor
definido em lei municipal. azul-marinho.
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Art. 2º Considera-se criança, para os d) destinação privilegiada de recursos
efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos públicos nas áreas relacionadas com a
de idade incompletos, e adolescente proteção à infância e à juventude.
aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Art. 5º Nenhuma criança ou
Parágrafo único. Nos casos adolescente será objeto de qualquer forma
expressos em lei, aplica-se de negligência, discriminação, exploração,
excepcionalmente este Estatuto às violência, crueldade e opressão, punido na
pessoas entre dezoito e vinte e um anos de forma da lei qualquer atentado, por ação ou
idade. omissão, aos seus direitos fundamentais.
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adolescente, abrangendo a preservação da I - encaminhamento a programa
imagem, da identidade, da autonomia, dos oficial ou comunitário de proteção à família;
valores, idéias e crenças, dos espaços e
objetos pessoais. II - encaminhamento a tratamento
psicológico ou psiquiátrico;
Art. 18. É dever de todos velar pela
dignidade da criança e do adolescente, III - encaminhamento a cursos ou
pondo-os a salvo de qualquer tratamento programas de orientação;
desumano, violento, aterrorizante, vexatório
ou constrangedor. IV - obrigação de encaminhar a
criança a tratamento especializado;
Art. 18-A. A criança e o adolescente
têm o direito de ser educados e cuidados
V – advertência
sem o uso de castigo físico ou de tratamento
cruel ou degradante, como formas de
correção, disciplina, educação ou qualquer Parágrafo único. As medidas
outro pretexto, pelos pais, pelos integrantes previstas neste artigo serão aplicadas pelo
da família ampliada, pelos responsáveis, Conselho Tutelar, sem prejuízo de outras
pelos agentes públicos executores de providências legais.
medidas socioeducativas ou por qualquer
pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-
los, educá-los ou protegê-los
LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO
Parágrafo único. Para os fins desta DE 2003.
Lei, considera-se castigo físico: ação de
natureza disciplinar ou punitiva aplicada
com o uso da força física sobre a criança ou
o adolescente que resulte em: Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá
outras providências.
a) sofrimento físico; ou
b) lesão;
TÍTULO II
II - tratamento cruel ou degradante: Dos Direitos Fundamentais
conduta ou forma cruel de tratamento em
relação à criança ou ao adolescente que: ( CAPÍTULO I
Do Direito à Vida
a) humilhe; ou
Art. 8o O envelhecimento é um direito
b) ameace gravemente; ou personalíssimo e a sua proteção um direito
social, nos termos desta Lei e da legislação
c) ridicularize vigente.
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pessoa humana e sujeito de direitos civis, Art. 14. Se o idoso ou seus familiares
políticos, individuais e sociais, garantidos não possuírem condições econômicas de
na Constituição e nas leis. prover o seu sustento, impõe-se ao Poder
Público esse provimento, no âmbito da
§ 1o O direito à liberdade compreende, assistência social.
entre outros, os seguintes aspectos:
CAPÍTULO IV
I – faculdade de ir, vir e estar nos Do Direito à Saúde
logradouros públicos e espaços
comunitários, ressalvadas as restrições Art. 15. É assegurada a atenção
legais; integral à saúde do idoso, por intermédio
do Sistema Único de Saúde – SUS,
II – opinião e expressão; garantindo-lhe o acesso universal e
igualitário, em conjunto articulado e
contínuo das ações e serviços, para a
III – crença e culto religioso;
prevenção, promoção, proteção e
recuperação da saúde, incluindo a atenção
IV – prática de esportes e de especial às doenças que afetam
diversões; preferencialmente os idosos.
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§ 4o Os idosos portadores de I – pelo curador, quando o idoso for
deficiência ou com limitação incapacitante interditado;
terão atendimento especializado, nos
termos da lei. II – pelos familiares, quando o idoso
não tiver curador ou este não puder ser
§ 5o É vedado exigir o contactado em tempo hábil;
comparecimento do idoso enfermo perante
os órgãos públicos, hipótese na qual será III – pelo médico, quando ocorrer
admitido o seguinte procedimento; iminente risco de vida e não houver tempo
hábil para consulta a curador ou familiar;
I - quando de interesse do poder
público, o agente promoverá o contato
IV – pelo próprio médico, quando não
necessário com o idoso em sua residência;
houver curador ou familiar conhecido, caso
ou
em que deverá comunicar o fato ao
Ministério Público.
II - quando de interesse do próprio
idoso, este se fará representar por
procurador legalmente constituído; Art. 18. As instituições de saúde
devem atender aos critérios mínimos para
§ 6o É assegurado ao idoso enfermo o o atendimento às necessidades do idoso,
atendimento domiciliar pela perícia médica promovendo o treinamento e a capacitação
do Instituto Nacional do Seguro Social - dos profissionais, assim como orientação a
INSS, pelo serviço público de saúde ou cuidadores familiares e grupos de auto-
pelo serviço privado de saúde, contratado ajuda.
ou conveniado, que integre o Sistema
Único de Saúde - SUS, para expedição do Art. 19. Os casos de suspeita ou
laudo de saúde necessário ao exercício de confirmação de violência praticada contra
seus direitos sociais e de isenção idosos serão objeto de notificação
tributária. compulsória pelos serviços de saúde
públicos e privados à autoridade sanitária,
§ 7º Em todo atendimento de saúde, bem como serão obrigatoriamente
os maiores de oitenta anos terão comunicados por eles a quaisquer dos
preferência especial sobre os demais seguintes órgãos;
idosos, exceto em caso de emergência.
I – autoridade policial;
Art. 16. Ao idoso internado ou em
observação é assegurado o direito a II – Ministério Público;
acompanhante, devendo o órgão de saúde
proporcionar as condições adequadas para III – Conselho Municipal do Idoso;
a sua permanência em tempo integral,
segundo o critério médico.
IV – Conselho Estadual do Idoso;
Parágrafo único. Caberá ao
profissional de saúde responsável pelo V – Conselho Nacional do Idoso.
tratamento conceder autorização para o
acompanhamento do idoso ou, no caso de § 1o Para os efeitos desta Lei,
impossibilidade, justificá-la por escrito. considera-se violência contra o idoso
qualquer ação ou omissão praticada em
Art. 17. Ao idoso que esteja no local público ou privado que lhe cause
domínio de suas faculdades mentais é morte, dano ou sofrimento físico ou
assegurado o direito de optar pelo psicológico.
tratamento de saúde que lhe for reputado
mais favorável. § 2o Aplica-se, no que couber, à
notificação compulsória prevista
Parágrafo único. Não estando o idoso no caput deste artigo, o disposto na Lei
em condições de proceder à opção, esta no 6.259, de 30 de outubro de 1975.
será feita:
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CAPÍTULO V Parágrafo único. O poder público
Da Educação, Cultura, Esporte e Lazer apoiará a criação de universidade aberta
para as pessoas idosas e incentivará a
Art. 20. O idoso tem direito a publicação de livros e periódicos, de
educação, cultura, esporte, lazer, conteúdo e padrão editorial adequados ao
diversões, espetáculos, produtos e serviços idoso, que facilitem a leitura, considerada a
que respeitem sua peculiar condição de natural redução da capacidade visual.
idade.
CAPÍTULO VI
Art. 21. O Poder Público criará Da Profissionalização e do Trabalho
oportunidades de acesso do idoso à
educação, adequando currículos, Art. 26. O idoso tem direito ao
metodologias e material didático aos exercício de atividade profissional,
programas educacionais a ele destinados. respeitadas suas condições físicas,
intelectuais e psíquicas.
§ 1o Os cursos especiais para idosos
incluirão conteúdo relativo às técnicas de Art. 27. Na admissão do idoso em
comunicação, computação e demais qualquer trabalho ou emprego, é vedada a
avanços tecnológicos, para sua integração discriminação e a fixação de limite máximo
à vida moderna. de idade, inclusive para concursos,
ressalvados os casos em que a natureza
§ 2o Os idosos participarão das do cargo o exigir.
comemorações de caráter cívico ou
cultural, para transmissão de Parágrafo único. O primeiro critério de
conhecimentos e vivências às demais desempate em concurso público será a
gerações, no sentido da preservação da idade, dando-se preferência ao de idade
memória e da identidade culturais. mais elevada.
Art. 22. Nos currículos mínimos dos Art. 28. O Poder Público criará e
diversos níveis de ensino formal serão estimulará programas de:
inseridos conteúdos voltados ao processo
de envelhecimento, ao respeito e à I – profissionalização especializada
valorização do idoso, de forma a eliminar o para os idosos, aproveitando seus
preconceito e a produzir conhecimentos potenciais e habilidades para atividades
sobre a matéria. regulares e remuneradas;
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Parágrafo único. Os valores dos da Assistência Social – Loas. (Vide
benefícios em manutenção serão Decreto nº 6.214, de 2007)
reajustados na mesma data de reajuste do
salário-mínimo, pro rata, de acordo com Parágrafo único. O benefício já
suas respectivas datas de início ou do seu concedido a qualquer membro da família
último reajustamento, com base em nos termos do caput não será computado
percentual definido em regulamento, para os fins do cálculo da renda
observados os critérios estabelecidos familiar per capita a que se refere a Loas.
pela Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991.
Art. 35. Todas as entidades de longa
Art. 30. A perda da condição de permanência, ou casa-lar, são obrigadas a
segurado não será considerada para a firmar contrato de prestação de serviços
concessão da aposentadoria por idade, com a pessoa idosa abrigada.
desde que a pessoa conte com, no mínimo,
o tempo de contribuição correspondente ao § 1o No caso de entidades
exigido para efeito de carência na data de
filantrópicas, ou casa-lar, é facultada a
requerimento do benefício.
cobrança de participação do idoso no
custeio da entidade.
Parágrafo único. O cálculo do valor do
benefício previsto no caput observará o § 2o O Conselho Municipal do Idoso
disposto no caput e § 2o do art. 3o da Lei
ou o Conselho Municipal da Assistência
no 9.876, de 26 de novembro de 1999, ou,
Social estabelecerá a forma de participação
não havendo salários-de-contribuição
prevista no § 1o, que não poderá exceder a
recolhidos a partir da competência de julho
70% (setenta por cento) de qualquer
de 1994, o disposto no art. 35 da Lei benefício previdenciário ou de assistência
no 8.213, de 1991. social percebido pelo idoso.
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pena de interdição, além de atender toda a assentos para os idosos, devidamente
legislação pertinente. identificados com a placa de reservado
preferencialmente para idosos.
§ 3o As instituições que abrigarem
idosos são obrigadas a manter padrões de § 3o No caso das pessoas
habitação compatíveis com as compreendidas na faixa etária entre 60
necessidades deles, bem como provê-los (sessenta) e 65 (sessenta e cinco) anos,
com alimentação regular e higiene ficará a critério da legislação local dispor
indispensáveis às normas sanitárias e com sobre as condições para exercício da
estas condizentes, sob as penas da lei. gratuidade nos meios de transporte
previstos no caput deste artigo.
Art. 38. Nos programas habitacionais,
públicos ou subsidiados com recursos Art. 40. No sistema de transporte
públicos, o idoso goza de prioridade na coletivo interestadual observar-se-á, nos
aquisição de imóvel para moradia própria, termos da legislação
observado o seguinte: específica: (Regulamento) (Vide
Decreto nº 5.934, de 2006)
I - reserva de pelo menos 3% (três por
cento) das unidades habitacionais I – a reserva de 2 (duas) vagas
residenciais para atendimento aos gratuitas por veículo para idosos com renda
idosos; (Redação dada pela Lei nº igual ou inferior a 2 (dois) salários-mínimos;
12.418, de 2011)
II – desconto de 50% (cinqüenta por
II – implantação de equipamentos cento), no mínimo, no valor das passagens,
urbanos comunitários voltados ao idoso; para os idosos que excederem as vagas
gratuitas, com renda igual ou inferior a 2
III – eliminação de barreiras (dois) salários-mínimos.
arquitetônicas e urbanísticas, para garantia
de acessibilidade ao idoso; Parágrafo único. Caberá aos órgãos
competentes definir os mecanismos e os
IV – critérios de financiamento critérios para o exercício dos direitos
compatíveis com os rendimentos de previstos nos incisos I e II.
aposentadoria e pensão.
Art. 41. É assegurada a reserva, para
Parágrafo único. As unidades os idosos, nos termos da lei local, de 5%
residenciais reservadas para atendimento a (cinco por cento) das vagas nos
idosos devem situar-se, preferencialmente, estacionamentos públicos e privados, as
no pavimento térreo. (Incluído pela Lei quais deverão ser posicionadas de forma a
nº 12.419, de 2011) garantir a melhor comodidade ao idoso.
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I – por ação ou omissão da sociedade governamentais da União, dos Estados, do
ou do Estado; Distrito Federal e dos Municípios.
II – por falta, omissão ou abuso da Art. 47. São linhas de ação da política
família, curador ou entidade de de atendimento:
atendimento;
I – políticas sociais básicas, previstas
III – em razão de sua condição na Lei no 8.842, de 4 de janeiro de 1994;
pessoal.
II – políticas e programas de
CAPÍTULO II assistência social, em caráter supletivo,
Das Medidas Específicas de Proteção para aqueles que necessitarem;
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II – apresentar objetivos estatutários e IV – oferecer instalações físicas em
plano de trabalho compatíveis com os condições adequadas de habitabilidade;
princípios desta Lei;
V – oferecer atendimento
III – estar regularmente constituída; personalizado;
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Art. 51. As instituições filantrópicas ou c) suspensão parcial ou total do
sem fins lucrativos prestadoras de serviço repasse de verbas públicas;
ao idoso terão direito à assistência
judiciária gratuita. d) interdição de unidade ou suspensão
de programa;
CAPÍTULO III
Da Fiscalização das Entidades de e) proibição de atendimento a idosos a
Atendimento bem do interesse público.
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expensas do estabelecimento interditado, I – pelo autuante, no instrumento de
enquanto durar a interdição. autuação, quando for lavrado na presença
do infrator;
Art. 57. Deixar o profissional de saúde
ou o responsável por estabelecimento de II – por via postal, com aviso de
saúde ou instituição de longa permanência recebimento.
de comunicar à autoridade competente os
casos de crimes contra idoso de que tiver Art. 62. Havendo risco para a vida ou
conhecimento: à saúde do idoso, a autoridade competente
aplicará à entidade de atendimento as
Pena – multa de R$ 500,00 sanções regulamentares, sem prejuízo da
(quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil iniciativa e das providências que vierem a
reais), aplicada em dobro no caso de ser adotadas pelo Ministério Público ou
reincidência. pelas demais instituições legitimadas para
a fiscalização.
Art. 58. Deixar de cumprir as
determinações desta Lei sobre a prioridade Art. 63. Nos casos em que não houver
no atendimento ao idoso: risco para a vida ou a saúde da pessoa
idosa abrigada, a autoridade competente
Pena – multa de R$ 500,00 aplicará à entidade de atendimento as
(quinhentos reais) a R$ 1.000,00 (um mil sanções regulamentares, sem prejuízo da
reais) e multa civil a ser estipulada pelo iniciativa e das providências que vierem a
juiz, conforme o dano sofrido pelo idoso. ser adotadas pelo Ministério Público ou
pelas demais instituições legitimadas para
CAPÍTULO V a fiscalização.
Da Apuração Administrativa de Infração
às CAPÍTULO VI
Normas de Proteção ao Idoso Da Apuração Judicial de Irregularidades
em Entidade de Atendimento
Art. 59. Os valores monetários
expressos no Capítulo IV serão atualizados Art. 64. Aplicam-se, subsidiariamente,
anualmente, na forma da lei. ao procedimento administrativo de que
trata este Capítulo as disposições das Leis
Art. 60. O procedimento para a nos 6.437, de 20 de agosto de 1977,
imposição de penalidade administrativa por e 9.784, de 29 de janeiro de 1999.
infração às normas de proteção ao idoso
terá início com requisição do Ministério Art. 65. O procedimento de apuração
Público ou auto de infração elaborado por de irregularidade em entidade
servidor efetivo e assinado, se possível, por governamental e não-governamental de
duas testemunhas. atendimento ao idoso terá início mediante
petição fundamentada de pessoa
interessada ou iniciativa do Ministério
§ 1o No procedimento iniciado com o
Público.
auto de infração poderão ser usadas
fórmulas impressas, especificando-se a
natureza e as circunstâncias da infração. Art. 66. Havendo motivo grave, poderá
a autoridade judiciária, ouvido o Ministério
Público, decretar liminarmente o
§ 2o Sempre que possível, à
afastamento provisório do dirigente da
verificação da infração seguir-se-á a
lavratura do auto, ou este será lavrado entidade ou outras medidas que julgar
dentro de 24 (vinte e quatro) horas, por adequadas, para evitar lesão aos direitos
motivo justificado. do idoso, mediante decisão fundamentada.
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Art. 68. Apresentada a defesa, o juiz § 2o A pena será aumentada de 1/3
procederá na conformidade do art. 69 ou, (um terço) se a vítima se encontrar sob os
se necessário, designará audiência de cuidados ou responsabilidade do agente.
instrução e julgamento, deliberando sobre a
necessidade de produção de outras provas. Art. 97. Deixar de prestar assistência
ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco
§ 1o Salvo manifestação em audiência, pessoal, em situação de iminente perigo,
as partes e o Ministério Público terão 5 ou recusar, retardar ou dificultar sua
(cinco) dias para oferecer alegações finais, assistência à saúde, sem justa causa, ou
decidindo a autoridade judiciária em igual não pedir, nesses casos, o socorro de
prazo. autoridade pública:
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II – negar a alguém, por motivo de Pena – detenção de 1 (um) a 3 (três)
idade, emprego ou trabalho; anos e multa.
III – recusar, retardar ou dificultar Art. 106. Induzir pessoa idosa sem
atendimento ou deixar de prestar discernimento de seus atos a outorgar
assistência à saúde, sem justa causa, a procuração para fins de administração de
pessoa idosa; bens ou deles dispor livremente:
Art. 101. Deixar de cumprir, retardar Art. 108. Lavrar ato notarial que
ou frustrar, sem justo motivo, a execução envolva pessoa idosa sem discernimento
de ordem judicial expedida nas ações em de seus atos, sem a devida representação
que for parte ou interveniente o idoso: legal:
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provocação da vítima, o juiz pode reduzir a § 3º Se o homicídio é culposo:
pena de um sexto a um terço.
Pena - detenção, de um a três anos.
Homicídio qualificado
Aumento de pena
§ 2° Se o homicídio é cometido:
§ 4o No homicídio culposo, a pena é
I - mediante paga ou promessa de aumentada de 1/3 (um terço), se o crime
recompensa, ou por outro motivo torpe; resulta de inobservância de regra técnica
de profissão, arte ou ofício, ou se o agente
II - por motivo futil; deixa de prestar imediato socorro à vítima,
não procura diminuir as conseqüências do
III - com emprego de veneno, fogo, seu ato, ou foge para evitar prisão em
explosivo, asfixia, tortura ou outro meio flagrante. Sendo doloso o homicídio, a
insidioso ou cruel, ou de que possa resultar pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o
perigo comum; crime é praticado contra pessoa menor de
14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta)
IV - à traição, de emboscada, ou anos.
mediante dissimulação ou outro recurso
que dificulte ou torne impossivel a defesa § 5º - Na hipótese de homicídio
do ofendido; culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a
pena, se as conseqüências da infração
V - para assegurar a execução, a atingirem o próprio agente de forma tão
ocultação, a impunidade ou vantagem de grave que a sanção penal se torne
outro crime: desnecessária
Homicídio culposo
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Induzimento, instigação ou auxílio mediante fraude, grave ameaça ou
a suicídio violência
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§ 2° Se resulta: § 7o Aumenta-se a pena de 1/3 (um
terço) se ocorrer qualquer das hipóteses
I - Incapacidade permanente para o dos §§ 4o e 6o do art. 121 deste
trabalho; Código.
IV - deformidade permanente;
§ 9o Se a lesão for praticada contra
ascendente, descendente, irmão, cônjuge
V - aborto: ou companheiro, ou com quem conviva ou
tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se
Pena - reclusão, de dois a oito anos. o agente das relações domésticas, de
coabitação ou de hospitalidade:
Lesão corporal seguida de morte
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3
§ 3° Se resulta morte e as (três) anos.
circunstâncias evidenciam que o agente
não quís o resultado, nem assumiu o risco § 10. Nos casos previstos nos §§ 1o a
de produzí-lo: 3o deste artigo, se as circunstâncias são as
indicadas no § 9o deste artigo, aumenta-se
Pena - reclusão, de quatro a doze a pena em 1/3 (um terço).
anos.
§ 11. Na hipótese do § 9o deste
Diminuição de pena artigo, a pena será aumentada de um terço
se o crime for cometido contra pessoa
§ 4° Se o agente comete o crime portadora de deficiência.
impelido por motivo de relevante valor
social ou moral ou sob o domínio de § 12. Se a lesão for praticada contra
violenta emoção, logo em seguida a injusta autoridade ou agente descrito nos arts.
provocação da vítima, o juiz pode reduzir a 142 e 144 da Constituição
pena de um sexto a um terço. Federal, integrantes do sistema prisional e
da Força Nacional de Segurança Pública,
Substituição da pena no exercício da função ou em decorrência
dela, ou contra seu cônjuge, companheiro
ou parente consanguíneo até terceiro grau,
§ 5° O juiz, não sendo graves as em razão dessa condição, a pena é
lesões, pode ainda substituir a pena de aumentada de um a dois terços.
detenção pela de multa, de duzentos mil
réis a dois contos de réis:
CAPÍTULO III
DA PERICLITAÇÃO DA VIDA E DA
I - se ocorre qualquer das hipóteses SAÚDE
do parágrafo anterior;
Perigo de contágio venéreo
II - se as lesões são recíprocas.
Art. 130 - Expor alguém, por meio de
Lesão corporal culposa relações sexuais ou qualquer ato libidinoso,
a contágio de moléstia venérea, de que
§ 6° Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº sabe ou deve saber que está contaminado:
4.611, de 1965)
Pena - detenção, de três meses a um
Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa.
ano.
§ 1º - Se é intenção do agente
Aumento de pena transmitir a moléstia:
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Pena - reclusão, de um a quatro anos, § 3º - As penas cominadas neste
e multa. artigo aumentam-se de um terço:
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para o atendimento médico-hospitalar CAPÍTULO V
emergencial: DOS CRIMES CONTRA A HONRA
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§ 1º - O juiz pode deixar de aplicar a I - a ofensa irrogada em juízo, na
pena: discussão da causa, pela parte ou por seu
procurador;
I - quando o ofendido, de forma
reprovável, provocou diretamente a injúria; II - a opinião desfavorável da crítica
literária, artística ou científica, salvo quando
II - no caso de retorsão imediata, que inequívoca a intenção de injuriar ou
consista em outra injúria. difamar;
Pena - detenção, de três meses a um Parágrafo único - Nos casos dos ns. I
ano, e multa, além da pena correspondente e III, responde pela injúria ou pela
à violência. difamação quem lhe dá publicidade.
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Constrangimento ilegal I – se a vítima é ascendente,
descendente, cônjuge ou companheiro do
Art. 146 - Constranger alguém, agente ou maior de 60 (sessenta)
mediante violência ou grave ameaça, ou anos;
depois de lhe haver reduzido, por qualquer
outro meio, a capacidade de resistência, a II - se o crime é praticado mediante
não fazer o que a lei permite, ou a fazer o internação da vítima em casa de saúde ou
que ela não manda: hospital;
JM - Apostilas
II – por motivo de preconceito de raça, Violação de domicílio
cor, etnia, religião ou origem.
Art. 150 - Entrar ou permanecer,
Tráfico de Pessoas clandestina ou astuciosamente, ou contra a
vontade expressa ou tácita de quem de
Art. 149-A. Agenciar, aliciar, recrutar, direito, em casa alheia ou em suas
transportar, transferir, comprar, alojar ou dependências:
acolher pessoa, mediante grave ameaça,
violência, coação, fraude ou abuso, com a Pena - detenção, de um a três meses,
finalidade de: ou multa.
JM - Apostilas
salvo a restrição do n.º II do parágrafo § 4º - Somente se procede mediante
anterior; representação, salvo nos casos do § 1º, IV,
e do § 3º.
II - taverna, casa de jogo e outras do
mesmo gênero. Correspondência comercial
Pena - detenção, de um a três anos. Art. 154 - Revelar alguém, sem justa
causa, segredo, de que tem ciência em
razão de função, ministério, ofício ou
JM - Apostilas
profissão, e cuja revelação possa produzir II - Presidente do Supremo Tribunal
dano a outrem: Federal;
JM - Apostilas
I - com destruição ou rompimento de Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia,
obstáculo à subtração da coisa; para si ou para outrem, mediante grave
ameaça ou violência a pessoa, ou depois
II - com abuso de confiança, ou de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
mediante fraude, escalada ou destreza; impossibilidade de resistência:
III - com emprego de chave falsa; Pena - reclusão, de quatro a dez anos,
e multa.
IV - mediante concurso de duas ou
mais pessoas. § 1º - Na mesma pena incorre
quem, logo depois de subtraída a
§ 4º-A A pena é de reclusão de 4 coisa, emprega violência contra
(quatro) a 10 (dez) anos e multa, se houver pessoa ou grave ameaça, a fim de
emprego de explosivo ou de artefato
análogo que cause perigo
assegurar a impunidade do crime ou
comum. a detenção da coisa para si ou para
terceiro.
§ 5º - A pena é de reclusão de três a
oito anos, se a subtração for de veículo § 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um
automotor que venha a ser transportado terço) até metade:
para outro Estado ou para o exterior.
I – (revogado); (Redação dada
6o
§ A pena é de reclusão de 2 (dois) pela Lei nº 13.654, de 2018)
a 5 (cinco) anos se a subtração for de
semovente domesticável de produção, II - se há o concurso de duas ou mais
ainda que abatido ou dividido em partes no pessoas;
local da subtração.
III - se a vítima está em serviço de
§ 7º A pena é de reclusão de 4 transporte de valores e o agente conhece
(quatro) a 10 (dez) anos e multa, se a tal circunstância.
subtração for de substâncias explosivas ou
de acessórios que, conjunta ou IV - se a subtração for de veículo
isoladamente, possibilitem sua fabricação, automotor que venha a ser transportado
montagem ou emprego. para outro Estado ou para o
exterior;
Furto de coisa comum
V - se o agente mantém a vítima em
Art. 156 - Subtrair o condômino, co- seu poder, restringindo sua
herdeiro ou sócio, para si ou para outrem, a liberdade.
quem legitimamente a detém, a coisa
comum: VI – se a subtração for de substâncias
explosivas ou de acessórios que, conjunta
Pena - detenção, de seis meses a dois ou isoladamente, possibilitem sua
anos, ou multa. fabricação, montagem ou
emprego.
§ 1º - Somente se procede mediante
representação. § 2º-A A pena aumenta-se de 2/3
(dois terços):
§ 2º - Não é punível a subtração de
coisa comum fungível, cujo valor não I – se a violência ou ameaça é
excede a quota a que tem direito o agente. exercida com emprego de arma de
fogo;
CAPÍTULO II
DO ROUBO E DA EXTORSÃO II – se há destruição ou rompimento
de obstáculo mediante o emprego de
Roubo explosivo ou de artefato análogo que cause
perigo comum.
JM - Apostilas
§ 3º Se da violência resulta: Pena - reclusão, de doze a vinte
anos.
I – lesão corporal grave, a pena é de
reclusão de 7 (sete) a 18 (dezoito) anos, e § 2º - Se do fato resulta lesão corporal
multa; de natureza grave:
JM - Apostilas
II - invade, com violência a pessoa ou Pena - detenção, de seis meses a três
grave ameaça, ou mediante concurso de anos, e multa, além da pena
mais de duas pessoas, terreno ou edifício correspondente à violência.
alheio, para o fim de esbulho possessório.
Introdução ou abandono de animais
§ 2º - Se o agente usa de violência, em propriedade alheia
incorre também na pena a esta cominada.
Art. 164 - Introduzir ou deixar animais
§ 3º - Se a propriedade é particular, e em propriedade alheia, sem consentimento
não há emprego de violência, somente se de quem de direito, desde que o fato
procede mediante queixa. resulte prejuízo:
JM - Apostilas
I - em depósito necessário; I – tenha promovido, após o início da
ação fiscal e antes de oferecida a
II - na qualidade de tutor, curador, denúncia, o pagamento da contribuição
síndico, liquidatário, inventariante, social previdenciária, inclusive acessórios;
testamenteiro ou depositário judicial; ou
Estelionato
JM - Apostilas
Art. 171 - Obter, para si ou para Fraude no pagamento por meio de
outrem, vantagem ilícita, em prejuízo cheque
alheio, induzindo ou mantendo alguém em
erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer VI - emite cheque, sem suficiente
outro meio fraudulento: provisão de fundos em poder do sacado,
ou lhe frustra o pagamento.
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e
multa, de quinhentos mil réis a dez contos § 3º - A pena aumenta-se de um terço,
de réis. se o crime é cometido em detrimento de
entidade de direito público ou de instituto
§ 1º - Se o criminoso é primário, e é de economia popular, assistência social ou
de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode beneficência.
aplicar a pena conforme o disposto no art.
155, § 2º. Estelionato contra idoso
JM - Apostilas
Pena - reclusão, de um a três anos, e Pena - reclusão, de um a quatro anos,
multa. e multa, se o fato não constitui crime contra
a economia popular.
Fraude no comércio
§ 1º - Incorrem na mesma pena, se o
Art. 175 - Enganar, no exercício de fato não constitui crime contra a economia
atividade comercial, o adquirente ou popular:
consumidor:
I - o diretor, o gerente ou o fiscal de
I - vendendo, como verdadeira ou sociedade por ações, que, em prospecto,
perfeita, mercadoria falsificada ou relatório, parecer, balanço ou comunicação
deteriorada; ao público ou à assembléia, faz afirmação
falsa sobre as condições econômicas da
II - entregando uma mercadoria por sociedade, ou oculta fraudulentamente, no
outra: todo ou em parte, fato a elas relativo;
JM - Apostilas
para si ou para outrem, negocia o voto nas qualquer forma de comércio irregular ou
deliberações de assembléia geral. clandestino, inclusive o exercício em
residência.
Emissão irregular de conhecimento
de depósito ou "warrant" § 3º - Adquirir ou receber coisa que,
por sua natureza ou pela desproporção
Art. 178 - Emitir conhecimento de entre o valor e o preço, ou pela condição
depósito ou warrant, em desacordo com de quem a oferece, deve presumir-se
disposição legal: obtida por meio criminoso:
JM - Apostilas
I - do cônjuge, na constância da IV - os valores sociais do trabalho e da
sociedade conjugal; livre iniciativa;
I - independência nacional;
JM - Apostilas
X - concessão de asilo político. invocar para eximir-se de obrigação legal a
todos imposta e recusar-se a cumprir
Parágrafo único. A República prestação alternativa, fixada em lei;
Federativa do Brasil buscará a integração
econômica, política, social e cultural dos IX - é livre a expressão da atividade
povos da América Latina, visando à intelectual, artística, científica e de
formação de uma comunidade latino- comunicação, independentemente de
americana de nações. censura ou licença;
JM - Apostilas
XVIII - a criação de associações e, na b) o direito de fiscalização do
forma da lei, a de cooperativas independem aproveitamento econômico das obras que
de autorização, sendo vedada a criarem ou de que participarem aos
interferência estatal em seu funcionamento; criadores, aos intérpretes e às respectivas
representações sindicais e associativas;
XIX - as associações só poderão ser
compulsoriamente dissolvidas ou ter suas XXIX - a lei assegurará aos autores de
atividades suspensas por decisão judicial, inventos industriais privilégio temporário
exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em para sua utilização, bem como proteção às
julgado; criações industriais, à propriedade das
marcas, aos nomes de empresas e a outros
XX - ninguém poderá ser compelido a signos distintivos, tendo em vista o interesse
associar-se ou a permanecer associado; social e o desenvolvimento tecnológico e
econômico do País;
XXI - as entidades associativas, quando
expressamente autorizadas, têm XXX - é garantido o direito de herança;
legitimidade para representar seus filiados
judicial ou extrajudicialmente; XXXI - a sucessão de bens de
estrangeiros situados no País será regulada
XXII - é garantido o direito de pela lei brasileira em benefício do cônjuge
propriedade; ou dos filhos brasileiros, sempre que não
lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de
cujus";
XXIII - a propriedade atenderá a sua
função social;
XXXII - o Estado promoverá, na forma
da lei, a defesa do consumidor;
XXIV - a lei estabelecerá o
procedimento para desapropriação por
necessidade ou utilidade pública, ou por XXXIII - todos têm direito a receber dos
interesse social, mediante justa e prévia órgãos públicos informações de seu
indenização em dinheiro, ressalvados os interesse particular, ou de interesse coletivo
casos previstos nesta Constituição; ou geral, que serão prestadas no prazo da
lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
XXV - no caso de iminente perigo
público, a autoridade competente poderá imprescindível à segurança da sociedade e
usar de propriedade particular, assegurada do Estado;
ao proprietário indenização ulterior, se
houver dano; XXXIV - são a todos assegurados,
independentemente do pagamento de
XXVI - a pequena propriedade rural, taxas:
assim definida em lei, desde que trabalhada
pela família, não será objeto de penhora a) o direito de petição aos Poderes
para pagamento de débitos decorrentes de Públicos em defesa de direitos ou contra
sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre ilegalidade ou abuso de poder;
os meios de financiar o seu
desenvolvimento; b) a obtenção de certidões em
repartições públicas, para defesa de direitos
XXVII - aos autores pertence o direito e esclarecimento de situações de interesse
exclusivo de utilização, publicação ou pessoal;
reprodução de suas obras, transmissível
aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; XXXV - a lei não excluirá da apreciação
do Poder Judiciário lesão ou ameaça a
XXVIII - são assegurados, nos termos direito;
da lei:
XXXVI - a lei não prejudicará o direito
a) a proteção às participações adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa
individuais em obras coletivas e à julgada;
reprodução da imagem e voz humanas,
inclusive nas atividades desportivas;
JM - Apostilas
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de a) privação ou restrição da liberdade;
exceção;
b) perda de bens;
XXXVIII - é reconhecida a instituição do
júri, com a organização que lhe der a lei, c) multa;
assegurados:
d) prestação social alternativa;
a) a plenitude de defesa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
b) o sigilo das votações;
XLVII - não haverá penas:
c) a soberania dos veredictos;
a) de morte, salvo em caso de guerra
d) a competência para o julgamento dos declarada, nos termos do art. 84, XIX;
crimes dolosos contra a vida;
b) de caráter perpétuo;
XXXIX - não há crime sem lei anterior
que o defina, nem pena sem prévia
c) de trabalhos forçados;
cominação legal;
d) de banimento;
XL - a lei penal não retroagirá, salvo
para beneficiar o réu;
e) cruéis;
XLI - a lei punirá qualquer discriminação
atentatória dos direitos e liberdades XLVIII - a pena será cumprida em
fundamentais; estabelecimentos distintos, de acordo com a
natureza do delito, a idade e o sexo do
apenado;
XLII - a prática do racismo constitui
crime inafiançável e imprescritível, sujeito à
pena de reclusão, nos termos da lei; XLIX - é assegurado aos presos o
respeito à integridade física e moral;
XLIII - a lei considerará crimes
inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou L - às presidiárias serão asseguradas
anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de condições para que possam permanecer
entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e com seus filhos durante o período de
os definidos como crimes hediondos, por amamentação;
eles respondendo os mandantes, os
executores e os que, podendo evitá-los, se LI - nenhum brasileiro será extraditado,
omitirem; (Regulamento) salvo o naturalizado, em caso de crime
comum, praticado antes da naturalização,
XLIV - constitui crime inafiançável e ou de comprovado envolvimento em tráfico
imprescritível a ação de grupos armados, ilícito de entorpecentes e drogas afins, na
civis ou militares, contra a ordem forma da lei;
constitucional e o Estado Democrático;
LII - não será concedida extradição de
XLV - nenhuma pena passará da estrangeiro por crime político ou de opinião;
pessoa do condenado, podendo a obrigação
de reparar o dano e a decretação do LIII - ninguém será processado nem
perdimento de bens ser, nos termos da lei, sentenciado senão pela autoridade
estendidas aos sucessores e contra eles competente;
executadas, até o limite do valor do
patrimônio transferido; LIV - ninguém será privado da liberdade
ou de seus bens sem o devido processo
XLVI - a lei regulará a individualização legal;
da pena e adotará, entre outras, as
seguintes: LV - aos litigantes, em processo judicial
ou administrativo, e aos acusados em geral
JM - Apostilas
são assegurados o contraditório e ampla obrigação alimentícia e a do depositário
defesa, com os meios e recursos a ela infiel;
inerentes;
LXVIII - conceder-se-á habeas
LVI - são inadmissíveis, no processo, as corpus sempre que alguém sofrer ou se
provas obtidas por meios ilícitos; achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de locomoção, por
LVII - ninguém será considerado ilegalidade ou abuso de poder;
culpado até o trânsito em julgado de
sentença penal condenatória; LXIX - conceder-se-á mandado de
segurança para proteger direito líquido e
LVIII - o civilmente identificado não será certo, não amparado por habeas
submetido a identificação criminal, salvo nas corpus ou habeas data , quando o
hipóteses previstas em responsável pela ilegalidade ou abuso de
lei; (Regulamento) poder for autoridade pública ou agente de
pessoa jurídica no exercício de atribuições
do Poder Público;
LIX - será admitida ação privada nos
crimes de ação pública, se esta não for
intentada no prazo legal; LXX - o mandado de segurança coletivo
pode ser impetrado por:
LX - a lei só poderá restringir a
publicidade dos atos processuais quando a a) partido político com representação no
defesa da intimidade ou o interesse social o Congresso Nacional;
exigirem;
b) organização sindical, entidade de
LXI - ninguém será preso senão em classe ou associação legalmente
flagrante delito ou por ordem escrita e constituída e em funcionamento há pelo
fundamentada de autoridade judiciária menos um ano, em defesa dos interesses de
competente, salvo nos casos de seus membros ou associados;
transgressão militar ou crime propriamente
militar, definidos em lei; LXXI - conceder-se-á mandado de
injunção sempre que a falta de norma
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o regulamentadora torne inviável o exercício
local onde se encontre serão comunicados dos direitos e liberdades constitucionais e
imediatamente ao juiz competente e à das prerrogativas inerentes à nacionalidade,
família do preso ou à pessoa por ele à soberania e à cidadania;
indicada;
LXXII - conceder-se-á habeas data:
LXIII - o preso será informado de seus
direitos, entre os quais o de permanecer a) para assegurar o conhecimento de
calado, sendo-lhe assegurada a assistência informações relativas à pessoa do
da família e de advogado; impetrante, constantes de registros ou
bancos de dados de entidades
LXIV - o preso tem direito à identificação governamentais ou de caráter público;
dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial; b) para a retificação de dados, quando
não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
LXV - a prisão ilegal será imediatamente judicial ou administrativo;
relaxada pela autoridade judiciária;
LXXIII - qualquer cidadão é parte
LXVI - ninguém será levado à prisão ou legítima para propor ação popular que vise
nela mantido, quando a lei admitir a a anular ato lesivo ao patrimônio público ou
liberdade provisória, com ou sem fiança; de entidade de que o Estado participe, à
moralidade administrativa, ao meio
ambiente e ao patrimônio histórico e cultural,
LXVII - não haverá prisão civil por
ficando o autor, salvo comprovada má-fé,
dívida, salvo a do responsável pelo
isento de custas judiciais e do ônus da
inadimplemento voluntário e inescusável de
sucumbência;
JM - Apostilas
LXXIV - o Estado prestará assistência Art. 226. A família, base da sociedade,
jurídica integral e gratuita aos que tem especial proteção do Estado.
comprovarem insuficiência de recursos;
§ 1º O casamento é civil e gratuita a
LXXV - o Estado indenizará o celebração.
condenado por erro judiciário, assim como o
que ficar preso além do tempo fixado na § 2º O casamento religioso tem efeito
sentença; civil, nos termos da lei.
JM - Apostilas
específicas e obedecendo aos seguintes VII - programas de prevenção e
preceitos: atendimento especializado à criança, ao
adolescente e ao jovem dependente de
I - aplicação de percentual dos recursos entorpecentes e drogas afins.
públicos destinados à saúde na assistência
materno-infantil; § 4º A lei punirá severamente o abuso,
a violência e a exploração sexual da criança
II - criação de programas de prevenção e do adolescente.
e atendimento especializado para as
pessoas portadoras de deficiência física, § 5º A adoção será assistida pelo Poder
sensorial ou mental, bem como de Público, na forma da lei, que estabelecerá
integração social do adolescente e do jovem casos e condições de sua efetivação por
portador de deficiência, mediante o parte de estrangeiros.
treinamento para o trabalho e a convivência,
e a facilitação do acesso aos bens e § 6º Os filhos, havidos ou não da relação
serviços coletivos, com a eliminação de do casamento, ou por adoção, terão os
obstáculos arquitetônicos e de todas as mesmos direitos e qualificações, proibidas
formas de discriminação. quaisquer designações discriminatórias
relativas à filiação.
§ 2º A lei disporá sobre normas de
construção dos logradouros e dos edifícios § 7º No atendimento dos direitos da
de uso público e de fabricação de veículos criança e do adolescente levar-se- á em
de transporte coletivo, a fim de garantir consideração o disposto no art. 204.
acesso adequado às pessoas portadoras de
deficiência. § 8º A lei estabelecerá;
JM - Apostilas
CAPÍTULO III § 3º A polícia ferroviária federal, órgão
DA SEGURANÇA PÚBLICA permanente, organizado e mantido pela
União e estruturado em carreira, destina-se,
Art. 144. A segurança pública, dever do na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo
Estado, direito e responsabilidade de todos, das ferrovias federais.
é exercida para a preservação da ordem
pública e da incolumidade das pessoas e do § 4º Às polícias civis, dirigidas por
patrimônio, através dos seguintes órgãos: delegados de polícia de carreira, incumbem,
ressalvada a competência da União, as
I - polícia federal; funções de polícia judiciária e a apuração de
infrações penais, exceto as militares.
II - polícia rodoviária federal;
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia
ostensiva e a preservação da ordem pública;
III - polícia ferroviária federal;
aos corpos de bombeiros militares, além das
atribuições definidas em lei, incumbe a
IV - polícias civis; execução de atividades de defesa civil.
JM - Apostilas
II - compete, no âmbito dos Estados, do mental e seu aperfeiçoamento moral,
Distrito Federal e dos Municípios, aos intelectual e social.
respectivos órgãos ou entidades executivos
e seus agentes de trânsito, estruturados em Art. 3º Serão asseguradas às
Carreira, na forma da lei. (Incluído pela mulheres as condições para o exercício
Emenda Constitucional nº 82, de 2014) efetivo dos direitos à vida, à segurança, à
saúde, à alimentação, à educação, à
cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao
esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à
LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE liberdade, à dignidade, ao respeito e à
2006 convivência familiar e comunitária.
JM - Apostilas
aparentados, unidos por laços naturais, por suborno ou manipulação; ou que limite ou
afinidade ou por vontade expressa; anule o exercício de seus direitos sexuais e
reprodutivos;
III - em qualquer relação íntima de
afeto, na qual o agressor conviva ou tenha IV - a violência patrimonial, entendida
convivido com a ofendida, como qualquer conduta que configure
independentemente de coabitação. retenção, subtração, destruição parcial ou
total de seus objetos, instrumentos de
Parágrafo único. As relações trabalho, documentos pessoais, bens,
pessoais enunciadas neste artigo valores e direitos ou recursos econômicos,
independem de orientação sexual. incluindo os destinados a satisfazer suas
necessidades;
Art. 6º A violência doméstica e familiar
contra a mulher constitui uma das formas de V - a violência moral, entendida como
violação dos direitos humanos. qualquer conduta que configure calúnia,
difamação ou injúria.
CAPÍTULO II
TÍTULO III
DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A DA ASSISTÊNCIA À MULHER EM
MULHER SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
E FAMILIAR
Art. 7º São formas de violência
doméstica e familiar contra a mulher, entre CAPÍTULO I
outras:
DAS MEDIDAS INTEGRADAS DE
I - a violência física, entendida como PREVENÇÃO
qualquer conduta que ofenda sua
integridade ou saúde corporal; Art. 8º A política pública que visa
coibir a violência doméstica e familiar contra
II - a violência psicológica, entendida a mulher far-se-á por meio de um conjunto
como qualquer conduta que lhe cause dano articulado de ações da União, dos Estados,
emocional e diminuição da autoestima ou do Distrito Federal e dos Municípios e de
que lhe prejudique e perturbe o pleno ações não-governamentais, tendo por
desenvolvimento ou que vise degradar ou diretrizes:
controlar suas ações, comportamentos,
crenças e decisões, mediante ameaça, I - a integração operacional do Poder
constrangimento, humilhação, manipulação, Judiciário, do Ministério Público e da
isolamento, vigilância constante, Defensoria Pública com as áreas de
perseguição contumaz, insulto, chantagem, segurança pública, assistência social,
violação de sua intimidade, ridicularização, saúde, educação, trabalho e habitação;
exploração e limitação do direito de ir e vir
ou qualquer outro meio que lhe cause
II - a promoção de estudos e
prejuízo à saúde psicológica e à
pesquisas, estatísticas e outras informações
autodeterminação; relevantes, com a perspectiva de gênero e
de raça ou etnia, concernentes às causas,
III - a violência sexual, entendida às conseqüências e à freqüência da
como qualquer conduta que a constranja a violência doméstica e familiar contra a
presenciar, a manter ou a participar de mulher, para a sistematização de dados, a
relação sexual não desejada, mediante serem unificados nacionalmente, e a
intimidação, ameaça, coação ou uso da avaliação periódica dos resultados das
força; que a induza a comercializar ou a medidas adotadas;
utilizar, de qualquer modo, a sua
sexualidade, que a impeça de usar qualquer
III - o respeito, nos meios de
método contraceptivo ou que a force ao
comunicação social, dos valores éticos e
matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à
sociais da pessoa e da família, de forma a
prostituição, mediante coação, chantagem, coibir os papéis estereotipados que
JM - Apostilas
legitimem ou exacerbem a violência conforme os princípios e as diretrizes
doméstica e familiar, de acordo com o previstos na Lei Orgânica da Assistência
estabelecido no inciso III do art. 1º Social, no Sistema Único de Saúde, no
, no inciso IV do art. 3º e no inciso IV do art. Sistema Único de Segurança Pública, entre
221 da Constituição Federal ; outras normas e políticas públicas de
proteção, e emergencialmente quando for o
IV - a implementação de atendimento caso.
policial especializado para as mulheres, em
particular nas Delegacias de Atendimento à § 1º O juiz determinará, por prazo
Mulher; certo, a inclusão da mulher em situação de
violência doméstica e familiar no cadastro
V - a promoção e a realização de de programas assistenciais do governo
campanhas educativas de prevenção da federal, estadual e municipal.
violência doméstica e familiar contra a
mulher, voltadas ao público escolar e à § 2º O juiz assegurará à mulher em
sociedade em geral, e a difusão desta Lei e situação de violência doméstica e familiar,
dos instrumentos de proteção aos direitos para preservar sua integridade física e
humanos das mulheres; psicológica:
JM - Apostilas
arrecadados ao Fundo de Saúde do ente ininterrupto e prestado por servidores -
federado responsável pelas unidades de preferencialmente do sexo feminino -
saúde que prestarem os serviços. previamente capacitados.
JM - Apostilas
I - garantir proteção policial, quando de antecedentes criminais, indicando a
necessário, comunicando de imediato ao existência de mandado de prisão ou registro
Ministério Público e ao Poder Judiciário; de outras ocorrências policiais contra ele;
JM - Apostilas
investigação das violências graves contra a concedida liberdade provisória ao
mulher. preso. (Incluído pela Lei nº 13.827, de
2019)
Art. 12-B. (VETADO). (Incluído
pela Lei nº 13.505, de 2017) TÍTULO IV
JM - Apostilas
Art. 15. É competente, por opção da IV - determinar a apreensão imediata
ofendida, para os processos cíveis regidos de arma de fogo sob a posse do
por esta Lei, o Juizado: agressor. (Incluído pela Lei nº
13.880, de 2019)
I - do seu domicílio ou de sua
residência; Art. 19. As medidas protetivas de
urgência poderão ser concedidas pelo juiz,
II - do lugar do fato em que se baseou a requerimento do Ministério Público ou a
a demanda; pedido da ofendida.
JM - Apostilas
§ 2º Na hipótese de aplicação do
inciso I, encontrando-se o agressor nas
condições mencionadas no caput e incisos
Seção II
do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de
dezembro de 2003, o juiz comunicará ao
Das Medidas Protetivas de respectivo órgão, corporação ou instituição
Urgência que Obrigam o Agressor as medidas protetivas de urgência
concedidas e determinará a restrição do
Art. 22. Constatada a prática de porte de armas, ficando o superior imediato
violência doméstica e familiar contra a do agressor responsável pelo cumprimento
mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá da determinação judicial, sob pena de
aplicar, de imediato, ao agressor, em incorrer nos crimes de prevaricação ou de
conjunto ou separadamente, as seguintes desobediência, conforme o caso.
medidas protetivas de urgência, entre
outras: § 3º Para garantir a efetividade das
medidas protetivas de urgência, poderá o
I - suspensão da posse ou restrição juiz requisitar, a qualquer momento, auxílio
do porte de armas, com comunicação ao da força policial.
órgão competente, nos termos da Lei nº
10.826, de 22 de dezembro de 2003 ; § 4º Aplica-se às hipóteses previstas
neste artigo, no que couber, o disposto no
II - afastamento do lar, domicílio ou caput e nos §§ 5º e 6º do art. 461 da Lei no
local de convivência com a ofendida; 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de
Processo Civil).
III - proibição de determinadas
condutas, entre as quais: Seção III
JM - Apostilas
existência de vaga. (Incluído pela Lei LEI Nº 9.605, DE 12 DE
nº 13.882, de 2019) FEVEREIRO DE 1998.
JM - Apostilas
permissão, licença ou autorização Art. 30. Exportar para o
da autoridade competente. exterior peles e couros de anfíbios e
répteis em bruto, sem a autorização
§ 2º No caso de guarda da autoridade ambiental
doméstica de espécie silvestre não competente:
considerada ameaçada de extinção,
pode o juiz, considerando as Pena - reclusão, de um a três
circunstâncias, deixar de aplicar a anos, e multa.
pena.
Art. 31. Introduzir espécime
§ 3° São espécimes da fauna animal no País, sem parecer técnico
silvestre todos aqueles pertencentes oficial favorável e licença expedida
às espécies nativas, migratórias e por autoridade competente:
quaisquer outras, aquáticas ou
terrestres, que tenham todo ou parte Pena - detenção, de três
de seu ciclo de vida ocorrendo meses a um ano, e multa.
dentro dos limites do território
brasileiro, ou águas jurisdicionais Art. 32. Praticar ato de abuso,
brasileiras. maus-tratos, ferir ou mutilar animais
silvestres, domésticos ou
§ 4º A pena é aumentada de domesticados, nativos ou exóticos:
metade, se o crime é praticado:
Pena - detenção, de três
I - contra espécie rara ou meses a um ano, e multa.
considerada ameaçada de extinção,
ainda que somente no local da § 1º Incorre nas mesmas
infração; penas quem realiza experiência
dolorosa ou cruel em animal vivo,
II - em período proibido à caça; ainda que para fins didáticos ou
científicos, quando existirem
III - durante a noite; recursos alternativos.
JM - Apostilas
I - quem causa degradação em II - substâncias tóxicas, ou
viveiros, açudes ou estações de outro meio proibido pela autoridade
aqüicultura de domínio público; competente:
JM - Apostilas
Pena - detenção, de um a três extinção no interior das Unidades de
anos, ou multa, ou ambas as penas Conservação de Proteção Integral
cumulativamente. será considerada circunstância
agravante para a fixação da
Parágrafo único. Se o crime for pena.
culposo, a pena será reduzida à
metade. § 3º Se o crime for culposo, a
pena será reduzida à metade.
Art. 38-A. Destruir ou danificar
vegetação primária ou secundária, em Art. 40-
estágio avançado ou médio de
regeneração, do Bioma Mata Atlântica, ou A. (VETADO) (Incluído pela Lei
utilizá-la com infringência das normas de nº 9.985, de 2000)
proteção;
§ 1o Entende-se por Unidades
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) de Conservação de Uso Sustentável
anos, ou multa, ou ambas as penas as Áreas de Proteção Ambiental, as
cumulativamente.
Áreas de Relevante Interesse
Parágrafo único. Se o crime for
Ecológico, as Florestas Nacionais,
culposo, a pena será reduzida à as Reservas Extrativistas, as
metade. Reservas de Fauna, as Reservas de
Desenvolvimento Sustentável e as
Art. 39. Cortar árvores em Reservas Particulares do Patrimônio
floresta considerada de preservação Natural.
permanente, sem permissão da
autoridade competente: § 2o A ocorrência de dano
afetando espécies ameaçadas de
Pena - detenção, de um a três extinção no interior das Unidades de
anos, ou multa, ou ambas as penas Conservação de Uso Sustentável
cumulativamente. será considerada circunstância
agravante para a fixação da
Art. 40. Causar dano direto ou pena. (Incluído pela Lei nº
indireto às Unidades de 9.985, de 2000)
Conservação e às áreas de que
trata o art. 27 do Decreto nº 99.274, § 3o Se o crime for culposo, a
de 6 de junho de 1990, pena será reduzida à metade.
independentemente de sua
localização: Art. 41. Provocar incêndio em
mata ou floresta:
Pena - reclusão, de um a cinco
anos. Pena - reclusão, de dois a
quatro anos, e multa.
§ 1o Entende-se por Unidades
de Conservação de Proteção Parágrafo único. Se o crime é
Integral as Estações Ecológicas, as culposo, a pena é de detenção de
Reservas Biológicas, os Parques seis meses a um ano, e multa.
Nacionais, os Monumentos Naturais
e os Refúgios de Vida Silvestre. Art. 42. Fabricar, vender,
transportar ou soltar balões que
§ 2o A ocorrência de dano possam provocar incêndios nas
afetando espécies ameaçadas de florestas e demais formas de
JM - Apostilas
vegetação, em áreas urbanas ou origem vegetal, sem licença válida
qualquer tipo de assentamento para todo o tempo da viagem ou do
humano: armazenamento, outorgada pela
autoridade competente.
Pena - detenção de um a três
anos ou multa, ou ambas as penas Art. 47. (VETADO)
cumulativamente.
Art. 48. Impedir ou dificultar a
Art. 43. (VETADO) regeneração natural de florestas e
demais formas de vegetação:
Art. 44. Extrair de florestas de
domínio público ou consideradas de Pena - detenção, de seis
preservação permanente, sem meses a um ano, e multa.
prévia autorização, pedra, areia, cal
ou qualquer espécie de minerais: Art. 49. Destruir, danificar,
lesar ou maltratar, por qualquer
Pena - detenção, de seis modo ou meio, plantas de
meses a um ano, e multa. ornamentação de logradouros
públicos ou em propriedade privada
Art. 45. Cortar ou transformar alheia:
em carvão madeira de lei, assim
classificada por ato do Poder Pena - detenção, de três
Público, para fins industriais, meses a um ano, ou multa, ou
energéticos ou para qualquer outra ambas as penas cumulativamente.
exploração, econômica ou não, em
desacordo com as determinações Parágrafo único. No crime
legais: culposo, a pena é de um a seis
meses, ou multa.
Pena - reclusão, de um a dois
anos, e multa. Art. 50. Destruir ou danificar
florestas nativas ou plantadas ou
Art. 46. Receber ou adquirir, vegetação fixadora de dunas,
para fins comerciais ou industriais, protetora de mangues, objeto de
madeira, lenha, carvão e outros especial preservação:
produtos de origem vegetal, sem
exigir a exibição de licença do Pena - detenção, de três
vendedor, outorgada pela meses a um ano, e multa.
autoridade competente, e sem
munir-se da via que deverá Art. 50-A. Desmatar, explorar
acompanhar o produto até final economicamente ou degradar floresta,
plantada ou nativa, em terras de domínio
beneficiamento: público ou devolutas, sem autorização do
órgão competente:
Pena - detenção, de seis
meses a um ano, e multa. Pena - reclusão de 2 (dois) a 4
(quatro) anos e multa.
Parágrafo único. Incorre nas
mesmas penas quem vende, expõe § 1o Não é crime a conduta praticada
quando necessária à subsistência imediata
à venda, tem em depósito, pessoal do agente ou de sua família.
transporta ou guarda madeira,
lenha, carvão e outros produtos de
JM - Apostilas
§ 2o Se a área explorada for superior e) durante a noite, em
a 1.000 ha (mil hectares), a pena será domingo ou feriado.
aumentada de 1 (um) ano por milhar de
hectare.
Seção III
Art. 51. Comercializar
motosserra ou utilizá-la em florestas Da Poluição e outros Crimes
e nas demais formas de vegetação, Ambientais
sem licença ou registro da
autoridade competente: Art. 54. Causar poluição de
qualquer natureza em níveis tais
Pena - detenção, de três que resultem ou possam resultar em
meses a um ano, e multa. danos à saúde humana, ou que
provoquem a mortandade de
Art. 52. Penetrar em Unidades animais ou a destruição significativa
de Conservação conduzindo da flora:
substâncias ou instrumentos
próprios para caça ou para Pena - reclusão, de um a
exploração de produtos ou quatro anos, e multa.
subprodutos florestais, sem licença
da autoridade competente: § 1º Se o crime é culposo:
JM - Apostilas
com as exigências estabelecidas em desacordo com as normas ambientais
em leis ou regulamentos: ou de segurança; (Incluído pela Lei nº
12.305, de 2010)
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autorização dos órgãos ambientais histórico, cultural, religioso,
competentes, ou contrariando as arqueológico, etnográfico ou
normas legais e regulamentares monumental, sem autorização da
pertinentes: autoridade competente ou em
desacordo com a concedida:
Pena - detenção, de um a seis
meses, ou multa, ou ambas as Pena - reclusão, de um a três
penas cumulativamente. anos, e multa.
Art. 62. Destruir, inutilizar ou Art. 65. Pichar ou por outro meio
deteriorar: conspurcar edificação ou monumento
urbano:
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Art. 66. Fazer o funcionário ambiental total ou parcialmente falso ou
público afirmação falsa ou enganoso, inclusive por omissão:
enganosa, omitir a verdade,
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis)
sonegar informações ou dados anos, e multa.
técnico-científicos em
procedimentos de autorização ou de § 1o Se o crime é culposo:
licenciamento ambiental:
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três)
Pena - reclusão, de um a três anos.
anos, e multa.
§ 2o A pena é aumentada de 1/3 (um
terço) a 2/3 (dois terços), se há dano
Art. 67. Conceder o funcionário significativo ao meio ambiente, em
público licença, autorização ou decorrência do uso da informação falsa,
permissão em desacordo com as incompleta ou enganosa.
normas ambientais, para as
atividades, obras ou serviços cuja CAPÍTULO VI
realização depende de ato
autorizativo do Poder Público: DA INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA
JM - Apostilas
processo administrativo próprio, sob IV - apreensão dos animais,
pena de co-responsabilidade. produtos e subprodutos da fauna e
flora, instrumentos, petrechos,
§ 4º As infrações ambientais equipamentos ou veículos de
são apuradas em processo qualquer natureza utilizados na
administrativo próprio, assegurado o infração;
direito de ampla defesa e o
contraditório, observadas as V - destruição ou inutilização
disposições desta Lei. do produto;
JM - Apostilas
II - opuser embaraço à Art. 73. Os valores
fiscalização dos órgãos do arrecadados em pagamento de
SISNAMA ou da Capitania dos multas por infração ambiental serão
Portos, do Ministério da Marinha. revertidos ao Fundo Nacional do
Meio Ambiente, criado pela Lei nº
§ 4° A multa simples pode ser 7.797, de 10 de julho de 1989,
convertida em serviços de Fundo Naval, criado pelo Decreto nº
preservação, melhoria e 20.923, de 8 de janeiro de 1932,
recuperação da qualidade do meio fundos estaduais ou municipais de
ambiente. meio ambiente, ou correlatos,
conforme dispuser o órgão
§ 5º A multa diária será arrecadador.
aplicada sempre que o cometimento
da infração se prolongar no tempo. Art. 74. A multa terá por base
a unidade, hectare, metro cúbico,
§ 6º A apreensão e destruição quilograma ou outra medida
referidas nos incisos IV e V pertinente, de acordo com o objeto
do caput obedecerão ao disposto no jurídico lesado.
art. 25 desta Lei.
Art. 75. O valor da multa de
§ 7º As sanções indicadas nos que trata este Capítulo será fixado
incisos VI a IX do caput serão no regulamento desta Lei e corrigido
aplicadas quando o produto, a obra, periodicamente, com base nos
a atividade ou o estabelecimento índices estabelecidos na legislação
não estiverem obedecendo às pertinente, sendo o mínimo de R$
prescrições legais ou 50,00 (cinqüenta reais) e o máximo
regulamentares. de R$ 50.000.000,00 (cinqüenta
milhões de reais).
§ 8º As sanções restritivas de
direito são: Art. 76. O pagamento de multa
imposta pelos Estados, Municípios,
I - suspensão de registro, Distrito Federal ou Territórios
licença ou autorização; substitui a multa federal na mesma
hipótese de incidência.
II - cancelamento de registro,
licença ou autorização;
IV - perda ou suspensão da
Altera dispositivos dos arts. 5º, 36, 52, 92,
participação em linhas de
93, 95, 98, 99, 102, 103, 104, 105, 107, 109,
financiamento em estabelecimentos 111, 112, 114, 115, 125, 126, 127, 128, 129,
oficiais de crédito; 134 e 168 da Constituição Federal, e
acrescenta os arts. 103-A, 103B, 111-A e
V - proibição de contratar com 130-A, e dá outras providências.
a Administração Pública, pelo
período de até três anos. AS MESAS DA CÂMARA DOS
DEPUTADOS E DO SENADO
FEDERAL, nos termos do § 3º do
JM - Apostilas
art. 60 da Constituição Federal, na hipótese do art. 34, VII, e no caso
promulgam a seguinte Emenda ao de recusa à execução de lei federal.
texto constitucional:
IV (Revogado).
Art. 1º Os arts. 5º, 36, 52, 92,
93, 95, 98, 99, 102, 103, 104, 105, ..........................................................
107, 109, 111, 112, 114, 115, 125, ......" (NR)
126, 127, 128, 129, 134 e 168 da
Constituição Federal passam a "Art.
vigorar com a seguinte redação: 52.....................................................
"Art. ..........................................................
5º..................................................... ......
.......................................................... ..........................................................
...... ......" (NR)
JM - Apostilas
I ingresso na carreira, cujo cargo constituindo etapa obrigatória do
inicial será o de juiz substituto, processo de vitaliciamento a
mediante concurso público de participação em curso oficial ou
provas e títulos, com a participação reconhecido por escola nacional de
da Ordem dos Advogados do Brasil formação e aperfeiçoamento de
em todas as fases, exigindo-se do magistrados;
bacharel em direito, no mínimo, três
anos de atividade jurídica e ..........................................................
obedecendo-se, nas nomeações, à ......
ordem de classificação;
VII o juiz titular residirá na respectiva
II - comarca, salvo autorização do
.......................................................... tribunal;
...
VIII o ato de remoção,
.......................................................... disponibilidade e aposentadoria do
....... magistrado, por interesse público,
fundar-se-á em decisão por voto da
c) aferição do merecimento maioria absoluta do respectivo
conforme o desempenho e pelos tribunal ou do Conselho Nacional de
critérios objetivos de produtividade e Justiça, assegurada ampla defesa;
presteza no exercício da jurisdição e
pela freqüência e aproveitamento em VIIIA a remoção a pedido ou a
cursos oficiais ou reconhecidos de permuta de magistrados de comarca
aperfeiçoamento; de igual entrância atenderá, no que
couber, ao disposto nas alíneas a , b
d) na apuração de antigüidade, o , c e e do inciso II;
tribunal somente poderá recusar o
juiz mais antigo pelo voto IX todos os julgamentos dos órgãos
fundamentado de dois terços de do Poder Judiciário serão públicos, e
seus membros, conforme fundamentadas todas as decisões,
procedimento próprio, e assegurada sob pena de nulidade, podendo a lei
ampla defesa, repetindo-se a limitar a presença, em determinados
votação até fixar-se a indicação; atos, às próprias partes e a seus
advogados, ou somente a estes, em
e) não será promovido o juiz que, casos nos quais a preservação do
injustificadamente, retiver autos em direito à intimidade do interessado
seu poder além do prazo legal, não no sigilo não prejudique o interesse
podendo devolvê-los ao cartório sem público à informação;
o devido despacho ou decisão;
X as decisões administrativas dos
III o acesso aos tribunais de segundo tribunais serão motivadas e em
grau far-se-á por antigüidade e sessão pública, sendo as
merecimento, alternadamente, disciplinares tomadas pelo voto da
apurados na última ou única maioria absoluta de seus membros;
entrância;
XI nos tribunais com número
IV previsão de cursos oficiais de superior a vinte e cinco julgadores,
preparação, aperfeiçoamento e poderá ser constituído órgão
promoção de magistrados, especial, com o mínimo de onze e o
JM - Apostilas
máximo de vinte e cinco membros, V exercer a advocacia no juízo ou
para o exercício das atribuições tribunal do qual se afastou, antes de
administrativas e jurisdicionais decorridos três anos do afastamento
delegadas da competência do do cargo por aposentadoria ou
tribunal pleno, provendo-se metade exoneração." (NR)
das vagas por antigüidade e a outra
metade por eleição pelo tribunal "Art. 98.
pleno; ....................................................
JM - Apostilas
§ 5º Durante a execução de inconstitucionalidade e nas ações
orçamentária do exercício, não declaratórias de constitucionalidade
poderá haver a realização de produzirão eficácia contra todos e
despesas ou a assunção de efeito vinculante, relativamente aos
obrigações que extrapolem os limites demais órgãos do Poder Judiciário e
estabelecidos na lei de diretrizes à administração pública direta e
orçamentárias, exceto se indireta, nas esferas federal,
previamente autorizadas, mediante estadual e municipal.
a abertura de créditos
suplementares ou especiais." (NR) § 3º No recurso extraordinário o
recorrente deverá demonstrar a
"Art. 102. repercussão geral das questões
.................................................. constitucionais discutidas no caso,
nos termos da lei, a fim de que o
I - Tribunal examine a admissão do
.......................................................... recurso, somente podendo recusá-lo
.... pela manifestação de dois terços de
seus membros." (NR)
..........................................................
....... "Art. 103. Podem propor a ação
direta de inconstitucionalidade e a
h) (Revogada) ação declaratória de
constitucionalidade:
..........................................................
...... ..........................................................
......
r) as ações contra o Conselho
Nacional de Justiça e contra o IV a Mesa de Assembléia Legislativa
Conselho Nacional do Ministério ou da Câmara Legislativa do Distrito
Público; Federal;
III - ..........................................................
.......................................................... ......
..
§ 4º (Revogado)." (NR)
..........................................................
...... "Art. 104.
.................................................
d) julgar válida lei local contestada
em face de lei federal. Parágrafo único. Os Ministros do
Superior Tribunal de Justiça serão
.......................................................... nomeados pelo Presidente da
...... República, dentre brasileiros com
mais de trinta e cinco e menos de
§ 2º As decisões definitivas de sessenta e cinco anos, de notável
mérito, proferidas pelo Supremo saber jurídico e reputação ilibada,
Tribunal Federal, nas ações diretas depois de aprovada a escolha pela
JM - Apostilas
maioria absoluta do Senado Federal, órgão central do sistema e com
sendo: poderes correicionais, cujas
decisões terão caráter vinculante."
.......................................................... (NR)
......." (NR)
"Art. 107.
"Art. 105. ...................................................
...................................................
..........................................................
I - ........
..........................................................
..... § 1º (antigo parágrafo único)
........................
..........................................................
........ § 2º Os Tribunais Regionais
Federais instalarão a justiça
i) a homologação de sentenças itinerante, com a realização de
estrangeiras e a concessão de audiências e demais funções da
exequatur às cartas rogatórias; atividade jurisdicional, nos limites
territoriais da respectiva jurisdição,
.......................................................... servindo-se de equipamentos
........ públicos e comunitários.
JM - Apostilas
dos quais o Brasil seja parte, poderá V os conflitos de competência entre
suscitar, perante o Superior Tribunal órgãos com jurisdição trabalhista,
de Justiça, em qualquer fase do ressalvado o disposto no art. 102, I,
inquérito ou processo, incidente de o;
deslocamento de competência para
a Justiça Federal." (NR) VI as ações de indenização por dano
moral ou patrimonial, decorrentes da
"Art. 111. relação de trabalho;
......................................................
VII as ações relativas às penalidades
.......................................................... administrativas impostas aos
........... empregadores pelos órgãos de
fiscalização das relações de
§ 1º (Revogado). trabalho;
JM - Apostilas
quando possível, na respectiva Estados em que o efetivo militar seja
região, e nomeados pelo Presidente superior a vinte mil integrantes.
da República dentre brasileiros com
mais de trinta e menos de sessenta § 4º Compete à Justiça Militar
e cinco anos, sendo: estadual processar e julgar os
militares dos Estados, nos crimes
I um quinto dentre advogados com militares definidos em lei e as ações
mais de dez anos de efetiva judiciais contra atos disciplinares
atividade profissional e membros do militares, ressalvada a competência
Ministério Público do Trabalho com do júri quando a vítima for civil,
mais de dez anos de efetivo cabendo ao tribunal competente
exercício, observado o disposto no decidir sobre a perda do posto e da
art. 94; patente dos oficiais e da graduação
das praças.
II os demais, mediante promoção de
juízes do trabalho por antigüidade e § 5º Compete aos juízes de direito do
merecimento, alternadamente. juízo militar processar e julgar,
singularmente, os crimes militares
§ 1º Os Tribunais Regionais do cometidos contra civis e as ações
Trabalho instalarão a justiça judiciais contra atos disciplinares
itinerante, com a realização de militares, cabendo ao Conselho de
audiências e demais funções de Justiça, sob a presidência de juiz de
atividade jurisdicional, nos limites direito, processar e julgar os demais
territoriais da respectiva jurisdição, crimes militares.
servindo-se de equipamentos
públicos e comunitários. § 6º O Tribunal de Justiça poderá
funcionar descentralizadamente,
§ 2º Os Tribunais Regionais do constituindo Câmaras regionais, a
Trabalho poderão funcionar fim de assegurar o pleno acesso do
descentralizadamente, constituindo jurisdicionado à justiça em todas as
Câmaras regionais, a fim de fases do processo.
assegurar o pleno acesso do
jurisdicionado à justiça em todas as § 7º O Tribunal de Justiça instalará a
fases do processo." (NR) justiça itinerante, com a realização
de audiências e demais funções da
"Art. 125. atividade jurisdicional, nos limites
................................................ territoriais da respectiva jurisdição,
servindo-se de equipamentos
.......................................................... públicos e comunitários." (NR)
.....
"Art. 126. Para dirimir conflitos
§ 3º A lei estadual poderá criar, fundiários, o Tribunal de Justiça
mediante proposta do T ribunal de proporá a criação de varas
Justiça, a Justiça Militar estadual, especializadas, com competência
constituída, em primeiro grau, pelos exclusiva para questões agrárias.
juízes de direito e pelos Conselhos
de Justiça e, em segundo grau, pelo ..........................................................
próprio Tribunal de Justiça, ou por .." (NR)
Tribunal de Justiça Militar nos
JM - Apostilas
"Art. 127. I -
............................................... ..........................................................
.....
..........................................................
.... ..........................................................
........
§ 4º Se o Ministério Público não
encaminhar a respectiva proposta b) inamovibilidade, salvo por motivo
orçamentária dentro do prazo de interesse público, mediante
estabelecido na lei de diretrizes decisão do órgão colegiado
orçamentárias, o Poder Executivo competente do Ministério Público,
considerará, para fins de pelo voto da maioria absoluta de
consolidação da proposta seus membros, assegurada ampla
orçamentária anual, os valores defesa;
aprovados na lei orçamentária
vigente, ajustados de acordo com os ..........................................................
limites estipulados na forma do § 3º. ........
§ 5º Se a proposta orçamentária de II -
que trata este artigo for ..........................................................
encaminhada em desacordo com os ....
limites estipulados na forma do § 3º,
o Poder Executivo procederá aos ..........................................................
ajustes necessários para fins de ........
consolidação da proposta
orçamentária anual. e) exercer atividade político-
partidária;
§ 6º Durante a execução
orçamentária do exercício, não f) receber, a qualquer título ou
poderá haver a realização de pretexto, auxílios ou contribuições de
despesas ou a assunção de pessoas físicas, entidades públicas
obrigações que extrapolem os limites ou privadas, ressalvadas as
estabelecidos na lei de diretrizes exceções previstas em lei.
orçamentárias, exceto se
previamente autorizadas, mediante § 6º Aplica-se aos membros do
a abertura de créditos Ministério Público o disposto no art.
suplementares ou especiais." (NR) 95, parágrafo único, V." (NR)
.......................................................... ..........................................................
....... .........
JM - Apostilas
§ 3º O ingresso na carreira do "Art. 103-A. O Supremo Tribunal
Ministério Público far-se-á mediante Federal poderá, de ofício ou por
concurso público de provas e títulos, provocação, mediante decisão de
assegurada a participação da Ordem dois terços dos seus membros, após
dos Advogados do Brasil em sua reiteradas decisões sobre matéria
realização, exigindo-se do bacharel constitucional, aprovar súmula que,
em direito, no mínimo, três anos de a partir de sua publicação na
atividade jurídica e observando-se, imprensa oficial, terá efeito
nas nomeações, a ordem de vinculante em relação aos demais
classificação. órgãos do Poder Judiciário e à
administração pública direta e
§ 4º Aplica-se ao Ministério Público, indireta, nas esferas federal,
no que couber, o disposto no art. 93. estadual e municipal, bem como
proceder à sua revisão ou
§ 5º A distribuição de processos no cancelamento, na forma
Ministério Público será imediata." estabelecida em lei.
(NR)
§ 1º A súmula terá por objetivo a
"Art. 134. validade, a interpretação e a eficácia
...................................................... de normas determinadas, acerca das
quais haja controvérsia atual entre
§ 1º (antigo parágrafo único) órgãos judiciários ou entre esses e a
............................ administração pública que acarrete
grave insegurança jurídica e
§ 2º Às Defensorias Públicas relevante multiplicação de processos
Estaduais são asseguradas sobre questão idêntica.
autonomia funcional e administrativa
e a iniciativa de sua proposta § 2º Sem prejuízo do que vier a ser
orçamentária dentro dos limites estabelecido em lei, a aprovação,
estabelecidos na lei de diretrizes revisão ou cancelamento de súmula
orçamentárias e subordinação ao poderá ser provocada por aqueles
disposto no art. 99, § 2º." (NR) que podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade.
"Art. 168. Os recursos
correspondentes às dotações § 3º Do ato administrativo ou decisão
orçamentárias, compreendidos os judicial que contrariar a súmula
créditos suplementares e especiais, aplicável ou que indevidamente a
destinados aos órgãos dos Poderes aplicar, caberá reclamação ao
Legislativo e Judiciário, do Ministério Supremo Tribunal Federal que,
Público e da Defensoria Pública, ser- julgando-a procedente, anulará o ato
lhes-ão entregues até o dia 20 de administrativo ou cassará a decisão
cada mês, em duodécimos, na forma judicial reclamada, e determinará
da lei complementar a que se refere que outra seja proferida com ou sem
o art. 165, § 9º." (NR) a aplicação da súmula, conforme o
caso."
Art. 2º A Constituição Federal
passa a vigorar acrescida dos "Art. 103-B. O Conselho Nacional de
seguintes arts. 103-A, 103-B, 111-A Justiça compõe-se de quinze
e 130-A: membros com mais de trinta e cinco
e menos de sessenta e seis anos de
JM - Apostilas
idade, com mandato de dois anos, XIII dois cidadãos, de notável saber
admitida uma recondução, sendo: jurídico e reputação ilibada,
indicados um pela Câmara dos
I um Ministro do Supremo Tribunal Deputados e outro pelo Senado
Federal, indicado pelo respectivo Federal.
tribunal;
§ 1º O Conselho será presidido pelo
II um Ministro do Superior Tribunal Ministro do Supremo Tribunal
de Justiça, indicado pelo respectivo Federal, que votará em caso de
tribunal; empate, ficando excluído da
distribuição de processos naquele
III um Ministro do Tribunal Superior tribunal.
do Trabalho, indicado pelo
respectivo tribunal; § 2º Os membros do Conselho serão
nomeados pelo Presidente da
IV um desembargador de Tribunal de República, depois de aprovada a
Justiça, indicado pelo Supremo escolha pela maioria absoluta do
Tribunal Federal; Senado Federal.
JM - Apostilas
prejuízo da competência do Tribunal § 5º O Ministro do Superior Tribunal
de Contas da União; de Justiça exercerá a função de
Ministro-Corregedor e ficará
III receber e conhecer das excluído da distribuição de
reclamações contra membros ou processos no Tribunal, competindo-
órgãos do Poder Judiciário, inclusive lhe, além das atribuições que lhe
contra seus serviços auxiliares, forem conferidas pelo Estatuto da
serventias e órgãos prestadores de Magistratura, as seguintes:
serviços notariais e de registro que
atuem por delegação do poder I receber as reclamações e
público ou oficializados, sem denúncias, de qualquer interessado,
prejuízo da competência disciplinar e relativas aos magistrados e aos
correicional dos tribunais, podendo serviços judiciários;
avocar processos disciplinares em
curso e determinar a remoção, a II exercer funções executivas do
disponibilidade ou a aposentadoria Conselho, de inspeção e de
com subsídios ou proventos correição geral;
proporcionais ao tempo de serviço e
aplicar outras sanções III requisitar e designar magistrados,
administrativas, assegurada ampla delegando-lhes atribuições, e
defesa; requisitar servidores de juízos ou
tribunais, inclusive nos Estados,
IV representar ao Ministério Público, Distrito Federal e Territórios.
no caso de crime contra a
administração pública ou de abuso § 6º Junto ao Conselho oficiarão o
de autoridade; Procurador-Geral da República e o
Presidente do Conselho Federal da
V rever, de ofício ou mediante Ordem dos Advogados do Brasil.
provocação, os processos
disciplinares de juízes e membros de § 7º A União, inclusive no Distrito
tribunais julgados há menos de um Federal e nos Territórios, criará
ano; ouvidorias de justiça, competentes
para receber reclamações e
VI elaborar semestralmente relatório denúncias de qualquer interessado
estatístico sobre processos e contra membros ou órgãos do Poder
sentenças prolatadas, por unidade Judiciário, ou contra seus serviços
da Federação, nos diferentes órgãos auxiliares, representando
do Poder Judiciário; diretamente ao Conselho Nacional
de Justiça."
VII elaborar relatório anual,
propondo as providências que julgar "Art. 111-A. O Tribunal Superior do
necessárias, sobre a situação do Trabalho compor-se-á de vinte e
Poder Judiciário no País e as sete Ministros, escolhidos dentre
atividades do Conselho, o qual deve brasileiros com mais de trinta e cinco
integrar mensagem do Presidente do e menos de sessenta e cinco anos,
Supremo Tribunal Federal a ser nomeados pelo Presidente da
remetida ao Congresso Nacional, República após aprovação pela
por ocasião da abertura da sessão maioria absoluta do Senado Federal,
legislativa. sendo:
JM - Apostilas
I um quinto dentre advogados com II quatro membros do Ministério
mais de dez anos de efetiva Público da União, assegurada a
atividade profissional e membros do representação de cada uma de suas
Ministério Público do Trabalho com carreiras;
mais de dez anos de efetivo
exercício, observado o disposto no III três membros do Ministério
art. 94; Público dos Estados;
JM - Apostilas
cumprimento da lei, sem prejuízo da II exercer funções executivas do
competência dos Tribunais de Conselho, de inspeção e correição
Contas; geral;
JM - Apostilas
correspondentes, assegurados os federal objetivando tornar mais
direitos dos inativos e pensionistas e amplo o acesso à Justiça e mais
o aproveitamento dos servidores no célere a prestação jurisdicional.
Poder Judiciário estadual.
Art. 8º As atuais súmulas do
Art. 5º O Conselho Nacional de Supremo Tribunal Federal somente
Justiça e o Conselho Nacional do produzirão efeito vinculante após
Ministério Público serão instalados sua confirmação por dois terços de
no prazo de cento e oitenta dias a seus integrantes e publicação na
contar da promulgação desta imprensa oficial.
Emenda, devendo a indicação ou
escolha de seus membros ser Art. 9º São revogados o inciso
efetuada até trinta dias antes do IV do art. 36; a alínea h do inciso I do
termo final. art. 102; o § 4º do art. 103; e os §§ 1º
a 3º do art. 111.
§ 1º Não efetuadas as
indicações e escolha dos nomes Art. 10. Esta Emenda
para os Conselhos Nacional de Constitucional entra em vigor na data
Justiça e do Ministério Público dentro de sua publicação.
do prazo fixado no caput deste
artigo, caberá, respectivamente, ao
Supremo Tribunal Federal e ao
Ministério Público da União Declaração Universal dos
realizálas.
Direitos do Homem de 1948
§ 2º Até que entre em vigor o (ONU).
Estatuto da Magistratura, o Conselho
Nacional de Justiça, mediante Preâmbulo
resolução, disciplinará seu
funcionamento e definirá as Considerando que o reconhecimento da
atribuições do Ministro-Corregedor. dignidade inerente a todos os membros da
família humana e dos seus direitos iguais e
Art. 6º O Conselho Superior da inalienáveis constitui o fundamento da
Justiça do Trabalho será instalado liberdade, da justiça e da paz no mundo;
no prazo de cento e oitenta dias, Considerando que o desconhecimento e o
cabendo ao Tribunal Superior do desprezo dos direitos do Homem
Trabalho regulamentar seu conduziram a atos de barbárie que revoltam
funcionamento por resolução, a consciência da Humanidade e que o
enquanto não promulgada a lei a que advento de um mundo em que os seres
se refere o art. 111-A, § 2º, II. humanos sejam livres de falar e de crer,
libertos do terror e da miséria, foi
proclamado como a mais alta inspiração do
Art. 7º O Congresso Nacional
Homem; Considerando que é essencial a
instalará, imediatamente após a
proteção dos direitos do Homem através de
promulgação desta Emenda
um regime de direito, para que o Homem
Constitucional, comissão especial
não seja compelido, em supremo recurso, à
mista, destinada a elaborar, em
revolta contra a tirania e a opressão;
cento e oitenta dias, os projetos de Considerando que é essencial encorajar o
lei necessários à regulamentação da desenvolvimento de relações amistosas
matéria nela tratada, bem como entre as nações; Considerando que, na
promover alterações na legislação Carta, os povos das Nações Unidas
JM - Apostilas
proclamam, de novo, a sua fé nos direitos tutela, autônomo ou sujeito a alguma
fundamentais do Homem, na dignidade e limitação de soberania.
no valor da pessoa humana, na igualdade de
direitos dos homens e das mulheres e se Artigo 3° Todo indivíduo tem direito à
declaram resolvidos a favorecer o progresso vida, à liberdade e à segurança pessoal.
social e a instaurar melhores condições de
vida dentro de uma liberdade mais ampla; Artigo 4° Ninguém será mantido em
Considerando que os Estados membros se escravatura ou em servidão; a escravatura e
comprometeram a promover, em o trato dos escravos, sob todas as formas,
cooperação com a Organização das Nações são proibidos.
Unidas, o respeito universal e efetivo dos
direitos do Homem e das liberdades Artigo 5° Ninguém será submetido a
fundamentais; Considerando que uma tortura nem a penas ou tratamentos cruéis,
concepção comum destes direitos e desumanos ou degradantes. Artigo 6° Todos
liberdades é da mais alta importância para os indivíduos têm direito ao
dar plena satisfação a tal compromisso: A reconhecimento, em todos os lugares, da
Assembleia Geral proclama a presente sua personalidade jurídica.
Declaração Universal dos Direitos Humanos
como ideal comum a atingir por todos os Artigo 7° Todos são iguais perante a lei
povos e todas as nações, a fim de que todos e, sem distinção, têm direito a igual
os indivíduos e todos os órgãos da proteção da lei. Todos têm direito a
sociedade, tendo-a constantemente no proteção igual contra qualquer
espírito, se esforcem, pelo ensino e pela discriminação que viole a presente
educação, por desenvolver o respeito Declaração e contra qualquer incitamento a
desses direitos e liberdades e por tal discriminação. Artigo 8° Toda a pessoa
promover, por medidas progressivas de direito a recurso efetivo para as jurisdições
ordem nacional e internacional, o seu nacionais competentes contra os atos que
reconhecimento e a sua aplicação violem os direitos fundamentais
universais e efetivos tanto entre as reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
populações dos próprios Estados membros Artigo 9° Ninguém pode ser arbitrariamente
como entre as dos territórios colocados sob preso, detido ou exilado.
a sua jurisdição.
Artigo 10° Toda a pessoa tem direito,
Artigo 1° Todos os seres humanos em plena igualdade, a que a sua causa seja
nascem livres e iguais em dignidade e em eqüitativa e publicamente julgada por um
direitos. Dotados de razão e de consciência, tribunal independente e imparcial que
devem agir uns para com os outros em decida dos seus direitos e obrigações ou das
espírito de fraternidade. razões de qualquer acusação em matéria
penal que contra ela seja deduzida.
Artigo 2° Todos os seres humanos
podem invocar os direitos e as liberdades Artigo 11° Toda a pessoa acusada de um
proclamados na presente Declaração, sem ato delituoso presume-se inocente até que
distinção alguma, nomeadamente de raça, a sua culpabilidade fique legalmente
de cor, de sexo, de língua, de religião, de provada no decurso de um processo público
opinião política ou outra, de origem em que todas as garantias necessárias de
nacional ou social, de fortuna, de defesa lhe sejam asseguradas. Ninguém
nascimento ou de qualquer outra situação. será condenado por ações ou omissões que,
Além disso, não será feita nenhuma no momento da sua prática, não
distinção fundada no estatuto político, constituíam ato delituoso à face do direito
jurídico ou internacional do país ou do interno ou internacional. Do mesmo modo,
território da naturalidade da pessoa, seja não será infligida pena mais grave do que a
esse país ou território independente, sob
JM - Apostilas
que era aplicável no momento em que o ato este direito implica a liberdade de mudar de
delituoso foi cometido. religião ou de convicção, assim como a
liberdade de manifestar a religião ou
Artigo 12° Ninguém sofrerá convicção, sozinho ou em comum, tanto em
intromissões arbitrárias na sua vida privada, público como em privado, pelo ensino, pela
na sua família, no seu domicílio ou na sua prática, pelo culto e pelos ritos.
correspondência, nem ataques à sua honra
e reputação. Contra tais intromissões ou Artigo 19° Todo o indivíduo tem direito
ataques toda a pessoa tem direito a à liberdade de opinião e de expressão, o que
proteção da lei. implica o direito de não ser inquietado pelas
suas opiniões e o de procurar, receber e
Artigo 13° Toda a pessoa tem o direito difundir, sem consideração de fronteiras,
de livremente circular e escolher a sua informações e idéias por qualquer meio de
residência no interior de um Estado. 2. Toda expressão.
a pessoa tem o direito de abandonar o país
em que se encontra, incluindo o seu, e o Artigo 20° Toda a pessoa tem direito à
direito de regressar ao seu país. liberdade de reunião e de associação
pacíficas. Ninguém pode ser obrigado a
Artigo 14° Toda a pessoa sujeita a fazer parte de uma associação.
perseguição tem o direito de procurar e de
beneficiar de asilo em outros países. Este Artigo 21° Toda a pessoa tem o direito
direito não pode, porém, ser invocado no de tomar parte na direção dos negócios,
caso de processo realmente existente por públicos do seu país, quer diretamente,
crime de direito comum ou por atividades quer por intermédio de representantes
contrárias aos fins e aos princípios das livremente escolhidos. Toda a pessoa tem
Nações Unidas. direito de acesso, em condições de
igualdade, às funções públicas do seu país.
Artigo 15° Todo o indivíduo tem direito A vontade do povo é o fundamento da
a ter uma nacionalidade. Ninguém pode ser autoridade dos poderes públicos: e deve
arbitrariamente privado da sua exprimir-se através de eleições honestas a
nacionalidade nem do direito de mudar de realizar periodicamente por sufrágio
nacionalidade. universal e igual, com voto secreto ou
segundo processo equivalente que
Artigo 16° A partir da idade núbil, o salvaguarde a liberdade de voto.
homem e a mulher têm o direito de casar e
de constituir família, sem restrição alguma Artigo 22° Toda a pessoa, como
de raça, nacionalidade ou religião. Durante membro da sociedade, tem direito à
o casamento e na altura da sua dissolução, segurança social; e pode legitimamente
ambos têm direitos iguais. O casamento não exigir a satisfação dos direitos econômicos,
pode ser celebrado sem o livre e pleno sociais e culturais indispensáveis, graças ao
consentimento dos futuros esposos. A esforço nacional e à cooperação
família é o elemento natural e fundamental internacional, de harmonia com a
da sociedade e tem direito à proteção desta organização e os recursos de cada país.
e do Estado.
Artigo 23° Toda a pessoa tem direito ao
Artigo 17° Toda a pessoa, individual ou trabalho, à livre escolha do trabalho, a
coletiva, tem direito à propriedade. condições equitativas e satisfatórias de
Ninguém pode ser arbitrariamente privado trabalho e à proteção contra o desemprego.
da sua propriedade. Artigo 18° Toda a Todos têm direito, sem discriminação
pessoa tem direito à liberdade de alguma, a salário igual por trabalho igual.
pensamento, de consciência e de religião; Quem trabalha tem direito a uma
JM - Apostilas
remuneração equitativa e satisfatória, que Artigo 27° Toda a pessoa tem o direito
lhe permita e à sua família uma existência de tomar parte livremente na vida cultural
conforme com a dignidade humana, e da comunidade, de fruir as artes e de
completada, se possível, por todos os participar no progresso científico e nos
outros meios de proteção social. Toda a benefícios que deste resultam. Todos têm
pessoa tem o direito de fundar com outras direito à proteção dos interesses morais e
pessoas sindicatos e de se filiar em materiais ligados a qualquer produção
sindicatos para defesa dos seus interesses. científica, literária ou artística da sua
autoria.
Artigo 24° Toda a pessoa tem direito ao
repouso e aos lazeres, especialmente, a Artigo 28° Toda a pessoa tem direito a
uma limitação razoável da duração do que reine, no plano social e no plano
trabalho e as férias periódicas pagas. internacional, uma ordem capaz de tornar
plenamente efetivos os direitos e as
Artigo 25° Toda a pessoa tem direito a liberdades enunciadas na presente
um nível de vida suficiente para lhe Declaração.
assegurar e à sua família a saúde e o bem-
estar, principalmente quanto à Artigo 29° O indivíduo tem deveres
alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à para com a comunidade, fora da qual não é
assistência médica e ainda quanto aos possível o livre e pleno desenvolvimento da
serviços sociais necessários, e tem direito à sua personalidade. No exercício deste
segurança no desemprego, na doença, na direito e no gozo destas liberdades ninguém
invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros está sujeito senão às limitações
casos de perda de meios de subsistência por estabelecidas pela lei com vista
circunstâncias independentes da sua exclusivamente a promover o
vontade. A maternidade e a infância têm reconhecimento e o respeito dos direitos e
direito a ajuda e a assistência especiais. liberdades dos outros e a fim de satisfazer
Todas as crianças, nascidas dentro ou fora as justas exigências da moral, da ordem
do matrimônio, gozam da mesma proteção pública e do bem-estar numa sociedade
social. democrática. Em caso alguns estes direitos
e liberdades poderão ser exercidos
Artigo 26° Toda a pessoa tem direito à contrariamente e aos fins e aos princípios
educação. A educação deve ser gratuita, das Nações Unidas.
pelo menos a correspondente ao ensino
elementar fundamental. O ensino Artigo 30° Nenhuma disposição da
elementar é obrigatório. O ensino técnico e presente Declaração pode ser interpretada
profissional dever ser generalizado; o de maneira a envolver para qualquer
acesso aos estudos superiores deve estar Estado, agrupamento ou indivíduo o direito
aberto a todos em plena igualdade, em de se entregar a alguma atividade ou de
função do seu mérito. A educação deve praticar algum ato destinado a destruir os
visar à plena expansão da personalidade direitos e liberdades aqui enunciados.
humana e ao reforço dos direitos do
Homem e das liberdades fundamentais e
deve favorecer a compreensão, a tolerância
e a amizade entre todas as nações e todos
os grupos raciais ou religiosos, bem como o
desenvolvimento das atividades das Nações
Unidas para a manutenção da paz. Aos pais
pertence a prioridade do direito de escolher
o gênero de educação a dar aos filhos.
JM - Apostilas
Código de trânsito e 2) garantir a segurança;
JM - Apostilas
4) Avaliar a gravidade geral do acidente; aguardando as equipes de socorro, que
deverão completar a sinalização e os
5) Confortar os ocupantes do seu desvios.
veículo;
c) Manter o tráfego fluindo; Outro
6) Manter a calma. Você precisa dela objetivo importante na sinalização é manter
para controlar a situação e agir. Como a fluidez do tráfego, isto é, apesar do
Garantir a Segurança de Todos As diversas afunilamento provocado pelo acidente,
ações num acidente de trânsito podem ser deve sempre ser mantida uma via segura
feitas por mais de uma pessoa, ao mesmo para os veículos passarem. Faça isso por
tempo. Enquanto uma pessoa telefona, duas razões: se ocorrer uma parada no
outra sinaliza o local e assim por diante. tráfego, o congestionamento, ao surgir
Assim, ganha-se tempo para o repentinamente, pode provocar novas
atendimento, fazer a sinalização e garantir a colisões. Além disso, não se esqueça que,
segurança no local. Os acidentes acontecem com o trânsito parado, as viaturas de
nas ruas e estradas, impedindo ou socorro vão demorar mais a chegar. Para
dificultando a passagem normal dos outros manter o tráfego fluindo, tome as seguintes
veículos. Por isso, esteja certo de que providências:
situações de perigo vão ocorrer (novos
acidentes ou atropelamentos), se você • Manter, dentro do possível, as vias
demorar muito ou não sinalizar o local de livres para o tráfego fluir;
forma adequada. Segundo a ABRAMET
(2005), algumas regras são fundamentais • Colocar pessoas ao longo do trecho
para você fazer a sinalização do acidente: sinalizado para cuidarem da fluidez;
JM - Apostilas
ser feita com materiais luminosos. máxima da via, o motorista deve
Lanternas, pisca-alerta e faróis dos veículos respeitar os limites estabelecidos
devem sempre ser utilizados. O importante no artigo 61 do CTB:
é lembrar que tudo o que for usado para
sinalização deve ser de fácil visualização e
Nas vias urbanas:
não pode oferecer risco, transformando-se
em verdadeiras armadilhas para os
passantes e outros motoristas. O emprego • 80 km/h, nas vias de trânsito
de pessoas sinalizando é bastante eficiente, rápido
porém é sempre arriscado. Ao se colocar • 60 km/h, nas vias arteriais
pessoas na sinalização, é necessário tomar • 40 km/h, nas vias coletoras
alguns cuidados: • 30 km/h, nas vias locais.
JM - Apostilas
LEI COMPLEMENTAR Nº 19, DE 22/10/2014
DONISETE BRAGA, Prefeito do Município de Mauá, Estado de São Paulo, no uso das atribuições que lhe
são conferidas pelo art. 31, III, combinado com o art. 60, III, ambos da Lei Orgânica do Município, e tendo
em vista o que consta do processo administrativo nº 5.252/2005, faz saber que a Câmara Municipal de
Mauá aprovou e ele sanciona e promulga a seguinte LEI COMPLEMENTAR:
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º A Guarda Civil Municipal de Mauá, instituída pela Lei nº 1.000, 28 de dezembro de 1967,
modificada pela Lei nº 1.169, de 14 de janeiro de 1971, e art. 257 da Lei Orgânica do Município de Mauá,
é uma instituição municipal de caráter civil, uniformizada, armada, organizada com base na hierarquia e
na disciplina, e tem por finalidade cumprir o disposto no art. 144, parágrafo 8º; no art. 23, incisos I, III, IV,
VI, VII, X e XII; no art. 225 da Constituição Federal; nas Leis Federais nºs 9.503/97 e 10.826/03, e no
Decreto Federal nº 5.123/04.
Parágrafo único. Sem comprometimento de sua destinação constitucional, cabe à Guarda Civil Municipal
de Mauá o cumprimento de atribuições subsidiárias explicitadas pelo Ministério da Justiça, através da
Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Art. 3º Este Estatuto prescreve tudo quanto se relaciona com a organização funcional da GCM,
estabelecendo normas relativas às atribuições, às prestações de serviços, às responsabilidades e ao
exercício dos cargos e das funções de seus integrantes, e dá outras providências.
JM - Apostilas
II - prevenir e inibir atos delituosos que atentem contra os bens, serviços e instalações públicas e priorizar
a segurança escolar;
III - contribuir para manutenção da ordem pública e a integridade fisica dos cidadãos, obedecendo aos
preceitos da lei;
VII - estabelecer mecanismos de interação com a sociedade civil para discutir soluções de problemas e
projetos locais, voltados à melhoria das condições de segurança pública nas comunidades;
VIII - estabelecer parcerias com órgãos estaduais e da União, por meio de celebração de convênios entre a
Prefeitura do Município de Mauá e o Poder Público Estadual e Federal, com vista à implementação de
ações policiais integradas e preventivas;
IX - estabelecer articulação com órgãos municipais de políticas sociais, visando ações interdisciplinares de
segurança pública no município;
X - estabelecer integração com os órgãos do poder de polícia administrativa, visando contribuir para a
normatização e a fiscalização das posturas e o ordenamento urbano municipal;
§ 1º O serviço de segurança institucional (escolta) será feito por designação do prefeito, através de
portaria, que justificará a escolha do guarda civil municipal de Mauá, considerando os seguintes critérios:
I - estar na condição de apto para o porte de arma de fogo, conforme previsto em lei;
§ 2º O guarda civil municipal que for designado para executar o serviço de segurança executiva
institucional fará jus a uma gratificação correspondente a 100% (cem por cento), calculada
exclusivamente sobre o salário-base do GCM 1a Classe.
Art. 5º Ao guarda civil municipal fica assegurado e autorizado o porte de arma em serviço e fora dele,
desde que cumpridos os requisitos previstos na Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, e suas
alterações; no Decreto Federal nº 5.123, de 1º de junho de 2004; na Instrução Normativa DG/DPF nº
23/05; na Portaria nº 365, expedida pelo Departamento de Polícia Federal, de 15 de agosto de 2006 e,
ainda, do termo de convênio celebrado entre a Superintendência Regional do Departamento de Polícia
Federal em São Paulo - S.R/D.P.F./S.P., e a Prefeitura do Município de Mauá, para a concessão do porte de
arma para os integrantes da GCM.
JM - Apostilas
Art. 6º A GCM será subordinada à Secretaria de Segurança Pública Municipal de Mauá e o efetivo será
fixado por lei de iniciativa do Poder Executivo, consoante à necessidade e disponibilidade financeira e à
densidade demográfica do município.
Art. 7º São superiores hierárquicos, ainda que não pertença a nenhuma classe de carreira:
I - o prefeito municipal;
Parágrafo único. Os cargos referentes aos incisos II, III, IV e V são de livre provimento e exoneração do
prefeito municipal, nos termos de lei específica.
Art. 8º A GCM terá corregedoria, autônoma do Comando, para promover, dentro da necessidade,
investigação sobre comportamento ético, social e funcional dos integrantes da Instituição, delegando tal
procedimento ao comandante da GCM, bem como sanear os processos e procedimentos administrativos,
observando as normas legais e regulamentares aplicáveis.
Art. 9º O cargo de Corregedor da Guarda Civil Municipal de Mauá será de livre provimento em comissão,
vinculada à Secretaria de Segurança Pública Municipal de Mauá, tendo como requisitos obrigatórios para
ocupar o respectivo cargo:
Parágrafo único. Compete ao Executivo, em seu âmbito, expedir no prazo de 90 (noventa) dias as normas
regulamentares necessárias à perfeita execução deste cargo.
JM - Apostilas
III - ter conduta ilibada e notória;
§ 1º Enquanto não forem cumpridos os requisitos obrigatórios que consta nos itens I e II, os referidos
cargos ficam sendo ocupados por guardas civis municipais que estiverem na graduação mínima de GCM
1a Classe, devendo, ainda, possuir ensino médio completo, bem como cumprir o que consta nos itens III e
IV.
§ 2º O guarda civil municipal que for designado pelo Executivo para exercer a função de Comandante e
Subcomandante da GCM perceberá durante o tempo de designação o vencimento que consta no
Subanexo I do Anexo I desta Lei Complementar.
TÍTULO II
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Capítulo I
DA ESTRUTURA INTERNA DA GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE MAUÁ
I - Gabinete de Comando:
a) Divisão Administrativa:
1. Seção de Recursos Humanos;
2. Seção Operacional;
3. Seção de Logística;
4. Seção de Relações Públicas;
5. Seção de Informações;
6. Seção de Justiça e Disciplina.
b) Divisão Operacional:
1. Programa Ronda Cidadã de Apoio Municipal;
2. Programa GOPA - Grupo Operacional de Patrulhamento Ambiental;
3. Programa Ronda Preventiva Escolar;
4. Programa de Ronda de Trânsito;
5. Programa CDC - Controle de Distúrbios Civil.
c) Divisão de Formação:
1. Seção Administrativa;
2. Seção de Instrução.
II - órgãos auxiliares:
Capítulo II
DO GABINETE DE COMANDO
JM - Apostilas
O Gabinete de Comando da GCM é representado pelo comandante ou pelo subcomandante,
sendo um órgão integrante da estrutura organizacional da GCM, subordinado diretamente ao secretário
municipal da pasta, tendo como propósito o planejamento, o emprego de recursos financeiros, humanos
e de equipamentos para o cumprimento de suas atribuições.
§ 1º Quando o comandante da GCM se licenciar para tratamento de saúde ou entrar em gozo de férias
regulamentares será substituído interinamente pelo subcomandante da GCM.
SEÇÃO I
Da Divisão Administrativa
IV - por intermédio da Seção de Relações Públicas: coordenar a parte cívica, social e assistencial;
V - por intermédio da Seção de Informações: a gestão de legislação, diretriz da GCM, normas de instrução
interna e análise do comportamento ético, social e funcional dos candidatos a cargos ou que estejam em
estágio probatório e dos indicados para o exercício de chefia, observando as leis, regulamentos e normas
aplicáveis;
SEÇÃO II
Da Divisão Operacional
Compete à Divisão Operacional da GCM, que é representada pelo comandante, adotar medidas
preventivas e comunitárias e proporcionar o atendimento emergencial especializado, visando servir os
munícipes quando for solicitada, tendo, ainda, as seguintes atribuições:
JM - Apostilas
ações de rotina e extraordinárias de segurança pública, tais como, tumultos generalizados, vandalismo,
retirada de ocupações irregulares, resguarda de próprios municipais sob risco iminente de invasão e
demais situações adversas no âmbito municipal;
IX - elaborar e manter atualizada a estatistica operacional dos serviços prestados pela GCM;
SUBSEÇÃO I
Dos Programas
Fica criado o Programa Ronda Cidadã de Apoio Municipal, nível de atuação operacional, tendo
como finalidade precípua proteger bens, serviços e instalações, contribuindo com a segurança dos
munícipes, direcionando seu foco de atuação em postos de serviços, servindo como auxílio a ocorrências
em que por ventura excedam à capacidade do guarda civil escalado pelo local.
Fica criado o Programa Grupo Operacional de Patrulhamento Ambiental - GOPA, constituído por
integrantes da Guarda Civil Municipal de Mauá, devidamente capacitados, exercendo o poder de polícia
administrativa, para atuar na proteção do meio ambiente no limite geográfico da cidade de Mauá, sem
prejuízo das instâncias de fiscalização já existentes e atuantes no município.
Fica criado o Programa Ronda Preventiva Escolar, nível de atuação operacional, tendo por
finalidade precípua prevenir e inibir atos delituosos na esfera escolar, contribuindo com o serviço de
segurança pública, de acordo com as Normas de Instrução Interna da GCM.
Parágrafo único. A Secretaria de Educação poderá contribuir com recursos financeiros para a estrutura
deste programa.
Fica criado o Programa de Ronda de Trânsito, nível de atuação operacipnal, tendo como
competência, orientar, fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas administrativas cabíveis de
JM - Apostilas
trânsito, no âmbito do município, de acordo com as leis vigentes e o CTB (Código de Trânsito Brasileiro),
sem prejuízo das instâncias de fiscalização já existentes e atuantes no município.
O Programa de Ronda de Trânsito será constituído por guarda civil municipal que atenda aos
requisitos legais exigidos para o desempenho da atividade, e que tenha sido capacitado em curso de
formação de agentes de trânsito, organizado pela própria instituição ou por qualquer órgão integrante do
S.N.T. (Sistema Nacional de Trânsito) ou entidade credenciada.
Fica criado o Programa CDC - Controle de Distúrbio Civil, nível de atuação operacional, tendo
como finalidade precípua contribuir para a manutenção da ordem pública nos casos de depredação e
invasão de áreas e próprios públicos, de acordo com a norma de instrução interna da GCM.
SEÇÃO III
Da Divisão de Formação
§ 1º A Divisão de Formação da GCM será representada pelo subcomandante da GCM, que deverá se
reportar diretamente ao comandante.
§ 2º A norma de instrução interna da Divisão de Formação será criada no prazo de até 90 (noventa) dias
após esta Lei Complementar entrar em vigor.
V - coordenar a elaboração e aplicação das instruções referentes à formação dos guardas civis municipais;
VI - buscar parcerias e outras formas de cooperação nas áreas de ensino e formação, aperfeiçoamento
técnico, especialização e atualização, visando à modernização das atividades da GCM;
VIII - manter e administrar o acervo, compreendendo os livros e materiais utilizados pelos integrantes da
GCM;
JM - Apostilas
IX - subsidiar e apoiar as atividades desempenhadas pelos guardas civis de Mauá através do seu
treinamento e competição;
X - ministrar palestras educativas, mantendo a integração dos guardas civis de Mauá com a comunidade;
XI - manter cadastro atualizado de instrutores, com suas respectivas disciplinas e material didático
disponível;
XII - controlar a frequência de instrutores, bem como providenciar a substituição destes juntos ao
Comando, quando necessário;
XIII - elaborar calendário e programação dos cursos de formação, ascensão, especialização e atualização
das carreiras da GCM;
XVI - manter currículo atualizado dos cursos de formação, contendo todas as disciplinas e conteúdos
programáticos.
As cargas horárias mínimas dos cursos de ingresso e acesso à GCM ficam estabelecidas da
seguinte forma:
JM - Apostilas
V - acesso de Subinspetor para Inspetor, 100 horas;
IV - promover integração dos guardas civis de Mauá, através de competições desportivas internas e
externas, bem como outras atividades fisicas.
Capítulo III
DOS ÓRGÃOS AUXILIARES
SEÇÃO I
Da Avaliação e Desempenho Individual
§ 1º A Avaliação que trata este artigo também deverá ser aplicada aos guardas civis municipais,
independentemente da realização da avaliação especial de desempenho para fins de estágio probatório.
§ 2º A avaliação do desempenho individual do guarda civil municipal será realizada anualmente, tendo
como base o mês de junho.
SEÇÃO II
Da Comissão de Avaliação e Desempenho Individual
SEÇÃO III
Dos Recursos
JM - Apostilas
Fica assegurado ao guarda civil municipal de Mauá o direito de interpor recurso, conforme Norma
Interna da GCM, utilizando o instrumento de Recurso da Avaliação de Desempenho Individual - RADI.
SEÇÃO IV
Das Outras Comissões
Cabe ao secretário municipal da pasta ou ao comandante da GCM criar outras comissões com a
finalidade de desenvolver estudos, pesquisas, programas, atividades, avaliações, projetos e eventos sobre
assuntos ligados à corporação e à comunidade, cujas atribuições e competências serão definidas por
norma interna de instrução da GCM.
TÍTULO III
DOS MEMBROS DA CORPORAÇÃO E SUAS ATRIBUIÇÕES
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo único. A idade mínima fica sendo de 21 (vinte e um) anos completos e, idade máxima para
ingresso na carreira de Guarda Civil Municipal de Mauá fica sendo de 30 (trinta) anos até a data da
inscrição para o concurso.
I - mediante concurso público, para os de classe inicial, qual seja, Guarda Civil Municipal de Mauá 2a
Classe;
II - mediante acesso, para os demais cargos, nos termos do plano de carreira da GCM.
Capítulo II
DOS MEMBROS DA CORPORAÇÃO
O quadro de pessoal da GCM compreende:
II - Cargos de Provimento Efetivo, conforme consta do Subanexo II, do Anexo I da presente Lei
Complementar;
III - Empregos Públicos em Extinção, conforme consta do Subanexo III, do Anexo I da presente Lei
Complementar.
Os enquadramentos resultantes do disposto nos incisos I, II e III do artigo anterior, bem como as
novas denominações dos cargos já existentes, passam a serem aqueles definidos no Anexo II da presente
Lei Complementar.
Parágrafo único. Os enquadramentos de que trata o caput deste artigo serão processados no prazo de 30
(trinta) dias a contar da publicação desta Lei Complementar e retroagirão seus efeitos à data de
publicação desta Lei Complementar.
Capítulo III
DA COMPETÊNCIA E ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS
III - definir as medidas e recursos financeiros, alocando-os de acordo com seus respectivos graus de
complexidade e risco;
V - receber toda a documentação destinada à GCM, decidindo as de sua competência e opinando nas que
dependam de decisões superiores;
VII - procurar, com o máximo critério, conhecer seus subordinados, promovendo o clima de cooperação e
respeito mútuo, bem como a defesa dos direitos humanos;
IX - ministrar e promover instrução profissional dos aspirantes à carreira de Guarda Civil Municipal,
aprovados em processo seletivo, mediante um programa de treinamento profissional compativel,
assegurando-lhes formação humanista com conhecimentos gerais de direitos humanos e jurídicos, bem
como capacitação periódica ao efetivo da Corporação;
X - atender às ponderações justas de todos os seus subordinados, quando feitas a termo e desde que
sejam de sua competência;
XIII - manter relacionamento de cooperação mútua com todos os órgãos públicos de atendimento à
população, respeitando as limitações e atribuições da Corporação;
Compete ao Subcomandante da Guarda Civil Municipal de Mauá, cargo do grau hierárquico, nível
de atuação programático, que se reporta diretamente ao comandante, coordenar a Divisão de
Administração e a Divisão de Formação, com a finalidade de gerir, instruir, formar e manter o
condicionamento fisico dos guardas civis de Mauá, bem como buscar o aperfeiçoamento técnico destes.
III - dar conhecimento ao comandante de todas as ocorrências e fatos que tenha providenciado por
iniciativa própria;
V - ser intermediário da expedição de todas as ordens relativas a disciplina, instrução e serviços gerais,
cuja execução cumpre-lhe fiscalizar;
VI - sugerir ao comandante mudança na distribuição do pessoal, incluindo férias e demais beneficios para
o bom desempenho da Corporação;
VII - cumprir e fazer cumprir as normas gerais de ação, ordens, instruções e demais procedimentos em
vigor;
VIII - acompanhar pessoalmente ocorrências de ordem policial, judiciária ou administrativa que envolvam
componentes da Corporação;
Compete ao Inspetor-chefe da Guarda Civil Municipal de Mauá, função do grau hierárquico, nível
de atuação programático, que se reporta diretamente ao subcomandante da GCM, dentre outras, as
seguintes atribuições:
II - coordenar as ações de comunicação que envolva ocorrências, tanto de caráter preventivo quanto
repressivo, nos equipamentos municipais, atendendo e redirecionando as demandas oriundas dos
diversos canais de solicitação;
III - orientar a distribuição dos recursos humanos e materiais, tendo por objetivo o aprimoramento das
atividades a serem desenvolvidas;
IV - atuar como elo operacional junto aos demais órgãos de serviços essenciais, tais como: Polícia Civil,
Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, companhia de energia elétrica, companhia de saneamento básico,
entre outros;
VII - manter cadastro de demandas atualizado, visando repasse aos setores competentes, bem como para
o planejamento operacional;
X - zelar assiduamente pela conduta dos guardas civis municipais lotados na GCM;
XII - conferir e assinar diariamente o livro de Plantão de Ocorrências existente na Divisão Operacional da
GCM;
XIII - autenticar e dar conhecimento aos inspetores através dos boletins internos das ordens de serviços e
instruções para os guardas civis municipais;
XIV - manter arquivados, sob sua responsabilidade, as ordens de serviços, boletins internos e livros de
plantão de ocorrências pelo prazo de 10 (dez) anos;
XVII - encarregar-se das ligações com a imprensa, notadamente para fins de esclarecimentos ao público,
respeitando e fazendo respeitar as limitações impostas pelo sigilo e determinações superiores;
XVIII - supervisionar as atividades de condicionamento fisico dos guardas civis de Mauá, acompanhando o
aproveitamento do efetivo;
XIX - supervisionar os guardas civis de Mauá na prática do exercício de técnicas de postura;
XXII - coordenar a elaboração e aplicação das instruções referentes à formação dos guardas civis de Mauá;
XXIV - manter e administrar o acervo, compreendendo os livros e materiais utilizados pela GCM;
XXV - promover integração dos servidores através de competições desportivas internas e externas, bem
como outras atividades fisicas;
XXVI - subsidiar e apoiar as atividades desempenhadas pelos servidores através do seu treinamento e
competição;
XXVII - manter cadastro atualizado de instrutores com as respectivas disciplinas e material didático
disponível;
XXVIII - cooperar com a Divisão Operacional da GCM nas atividades ligadas ao planejamento operacional;
II - distribuir as tarefas aos seus subordinados e/ou transmitir ordens e orientação de seus superiores
hierárquicos;
V - controlar a utilização das viaturas, das capas de proteção balística, dos armamentos, das munições e
do sistema de radiocomunicação e telefonia de uso operacional, observando a legislação e conduta ética;
IX - dar conhecimento ao comandante dos fatos e ocorrências que tenha providenciado por iniciativa
própria;
X - zelar assiduamente pela conduta dos guardas civis de Mauá sob sua responsabilidade;
XI - elaborar as escalas mensais e conferir o Boletim de Frequência dos Guardas Civis sob sua
responsabilidade;
XIII - solucionar dúvidas nos postos de serviços e participar das rondas preventivas;
XIV - ministrar, quando determinado por superior hierárquico, instrução profissional aos integrantes da
Carreira de Guarda Civil Municipal de Mauá, bem como fiscalizar o cumprimento do programa de
Formação e Instrução, a ser seguido por instrutores;
II - distribuir as tarefas aos seus subordinados e transmitir ordens e orientações de seus superiores
hierárquicos;
III - orientar e fiscalizar a atuação dos seus subordinados no trato com o público e nas situações
decorrentes de suas atividades;
V - escriturar o Livro de Plantão de Ocorrências da área a que está jurisdicionado, zelando pela exatidão
das informações;
VII - operar equipamentos tecnológicos que proporcionem maior segurança aos próprios municipais, tais
como, sistema de monitoramento de alarmes, câmeras de vídeo, dentre outros;
XII - participar de rondas preventivas em áreas restritas ou definidas pelo inspetor da GCM;
Compete ao Guarda Civil Municipal de Mauá Classe Distinta, nível de atuação operacional, que se
reporta a seus respectivos superiores hierárquicos, servir à população e executar patrulhamento
preventivo e comunitário, fardado e armado, para a proteção dos bens, serviços e instalações do
município, na sua área de abrangência, tendo, ainda, as seguintes atribuições:
Compete ao Guarda Civil Municipal de Mauá Classe Especial, nivel de atuação operacional, que se
reporta a seus respectivos superiores hierárquicos, servir à população e executar patrulhamento
preventivo e comunitário, fardado e armado, para a proteção dos bens, serviços e instalações do
município, na sua área de abrangência, tendo, ainda, as seguintes atribuições:
IV - tomar conhecimento das ordens existentes a respeito de sua ocupação, ao iniciar qualquer serviço,
para o qual se encontre escalado;
VII - acionar a chefia competente quando se defrontar com ocorrências de natureza policial, ou quando
for solicitado para atendê-las;
IX - zelar pela sua apresentação individual e pessoal, se apresentando decentemente com o uniforme
fornecido pela Administração Pública Municipal de Mauá;
XI - colaborar com outros órgãos públicos, nas atividades que lhe dizem respeito;
XIII - impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas ou sem autorização, fora de
horário de trabalho, convidando-as a se retirarem por medida de segurança;
XIV - comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante seu plantão, para que sejam
tomadas as devidas providências;
Compete ao Guarda Civil Municipal de Mauá 2a Classe, nível de atuação operacional, que se
reporta a seus respectivos superiores hierárquicos, servir à população e executar patrulhamento
preventivo e comunitário, fardado e armado, para a proteção dos bens, serviços e instalações do
município, na sua área de abrangência, tendo, ainda, as seguintes atribuições:
IV - tomar conhecimento das ordens existentes a respeito de sua ocupação, ao iniciar qualquer serviço,
para o qual se encontre escalado;
VI - tratar com atenção e urbanidade as pessoas com as quais, em razão de serviço, entrar em contato,
ainda quando estas procederem de maneira diversa;
VII - acionar a chefia competente quando se defrontar com ocorrências, ou quando for solicitado para
atendê-las;
IX - zelar pela sua apresentação individual e pessoal, se apresentando decentemente com o uniforme
fornecido pela Administração Pública Municipal de Mauá;
XI - colaborar com outros órgãos públicos nas atividades que lhe dizem respeito;
XIII - impedir a entrada, no prédio ou nas áreas adjacentes, de pessoas estranhas ou sem autorização, fora
de horário de trabalho, convidando-as a se retirarem por medida de segurança;
XIV - comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante seu plantão;
TÍTULO IV
DO PROVIMENTO DE CARGOS NA CLASSE INICIAL
Capítulo I
DO INGRESSO NA GUARDA CIVIL MUNICIPAL DE MAUÁ
Parágrafo único. Os requisitos para preenchimento das vagas destinadas ao cargo público efetivo de
Guarda Civil Municipal 2a Classe, previstos nesta Lei Complementar, serão tratados em edital de concurso
público, especificamente destinado a esse fim, o qual estabelecerá, também, as condições à participação
dos candidatos.
II - a de teste de capacitação e aptidão fisica, psicológica e investigação social para o exercício da função;
O Guarda Civil Municipal Aluno receberá, durante o curso citado no artigo anterior, uma bolsa
formação a ser paga pelos cofres municipais, no valor correspondente a 50% (cinquenta por cento) do
padrão de vencimento inicial da carreira de Guarda Civil Municipal 2ª Classe, não incluindo nenhuma
gratificação e/ou adicional sob qualquer titulo.
Parágrafo único. Reprovado no curso de formação, o candidato será desclassificado do concurso público,
não lhe assistindo nenhum direito de ingresso no cargo público efetivo de Guarda Civil Municipal de Mauá
2a Classe.
Será aprovado e fará jus à nomeação na condição de Guarda Civil Municipal 2a Classe do quadro
de Carreira da Guarda Civil Municipal de Mauá o GCM Aluno que obter média superior a 50% (cinquenta
por cento) no Curso de Formação Técnico-Profissional de Guarda Civil Municipal de Mauá.
Capítulo II
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
Para fins de confirmação no cargo, além dos fatores a que alude a Lei Complementar nº 1, de 8 de
março de 2002, e alterações, serão acrescidos, exclusivamente, para avaliação do Guarda Civil Municipal
de Mauá 2ª Classe os seguintes fatores:
I - subordinação;
IV - não ter praticado ilícito penal doloso, relacionado ou não, com suas atribuições.
TÍTULO V
DOS DIREITOS E DAS VANTAGENS CAPÍTULO I DOS DIREITOS EM
GERAL
Capítulo II
DAS VANTAGENS EM GERAL
Aplicam-se aos integrantes do Quadro da Guarda Civil Municipal, além das vantagens previstas
neste Estatuto, as vantagens constantes do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Mauá, no
que couber.
SEÇÃO I
Adicional de Periculosidade
Além das vantagens descritas nos artigos desta Lei Complementar, bem como aquelas que
constam na Lei Complementar nº 1, de 8 de março de 2002, e alterações, fica assegurado a todos os
ocupantes de cargos ou empregos públicos que compõem a carreira de Guarda Civil Municipal de Mauá, a
titulo de Adicional de Periculosidade, um adicional de 30% (trinta por cento), calculado exclusivamente
sobre o vencimento-base ou salário-base nominal do referido guarda civil municipal, concedido pela
prestação de serviços especiais de segurança pública, que implicam risco acentuado em virtude de
exposição do trabalhador a roubos ou outras espécies de violência fisica nas atividades profissionais de
segurança pessoal ou patrimonial, considerado ainda:
§ 1º O referido adicional incidirá sobre férias, 13º (décimo terceiro) salário e horas extraordinárias.
§ 2º Para fazer jus ao recebimento do Adicional de Periculosidade que trata este artigo o Guarda Civil
Municipal de Mauá deve exercer as respectivas funções profissionais devidamente uniformizados, exceto
se estiver exercendo serviços de segurança executiva institucional (escolta) para o prefeito ou escalado na
Seção de Informações, ou seja, executando serviços reservados.
SEÇÃO II
Do Comparecimento Perante as Autoridades Policiais ou Judiciárias
O tempo utilizado pelo integrante da GCM para comparecer perante as autoridades policiais ou
judiciárias, mediante requisição oficial, em razão de fato decorrente de suas funções, e que exceder ou
estiver fora de seu horário normal de trabalho, deverá ser remunerado nos termos da lei.
SEÇÃO III
Da Jornada
I - regular, 8 (oito) horas diárias de segunda a sexta-feira, com intervalo para refeição e descanso
obrigatório, devendo ser continuo, não integrando a referida jornada;
II - plantão, 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso com 02 (duas) folgas
mensais, previstas em escala preestabelecida.
Será concedido adicional por serviço noturno, no percentual definido nos termos da Lei
Complementar nº 1/2002, e alterações, aos integrantes da GCM, pelo serviço prestado entre 20h (vinte
horas) de um dia e 05h (cinco horas) do dia seguinte.
SEÇÃO IV
Da Frequência e do Horário
A frequência será apurada, diariamente, por meio de ponto, chamadas de pessoal ou mediante
equipamentos de comunicação, no início e ao término do horário do serviço.
Salvo nos casos expressamente previstos em lei ou regulamento, é vedado dispensar o servidor
de registro de ponto ou das demais formas de registro de presença, bem como abonar faltas ao serviço.
O guarda civil municipal terá direito a falta abonada, não excedendo a 06 (seis) por ano, nem a 01
(uma) por mês, solicitada por escrito ao superior imediato, que deliberará, sempre considerando a
conveniência e o não prejuízo ao serviço da corporação, com antecedência de, no mínimo, 07 (sete) dias,
observando que não será permitida sua utilização em dias que antecedem ou sucedem feriados ou
pontos facultativos em que não haja expediente nas repartições públicas municipais.
TÍTULO VI
DAS RECOMPENSAS E DAS ASSISTÊNCIAS
Capítulo I
DAS RECOMPENSAS
I - condecoração;
II - elogio;
Parágrafo único. As recompensas constituem-se em reconhecimento aos bons serviços, atos meritórios e
trabalhos relevantes prestados pelos guardas civis de Mauá.
SEÇÃO I
Da Condecoração
Parágrafo único. As normas que tratam o caput deste artigo serão previstas no Regulamento de
Uniformes da Guarda Civil Municipal de Mauá, que deverá ser regulamentado após essa lei entrar em
vigor.
SEÇÃO II
Do Elogio
SEÇÃO III
Da Folga Mérito
Art. 76 A critério do comandante da GCM conceder-se-á folga mérito quando o guarda civil municipal
envolver-se em ocorrência ou causa meritória de repercussão positiva à Corporação, no limite de 01
(uma) folga por ano.
Capítulo II
DAS SSISTÊNCIAS
SEÇÃO I
Da Assistência Judicial
Conceder-se-á o auxílio à Assistência Judicial aos guardas civis de Mauá que, em decorrência de
atos praticados no exercício da função, sofrerem ações, medidas judiciais ou inquéritos policiais que
necessitem de assistência de advogado.
Parágrafo único. Para obtenção do beneficio previsto no caput do artigo, o servidor deverá protocolar
requerimento de antecipação de despesas junto ao setor responsável da Administração Pública
Municipal, contendo cópias do contrato de honorários advocaticios, da procuração outorgada ao
advogado, do mandado de citação ou intimação e do relatório circunstanciado do fato, assinado pelo
guarda civil municipal.
I - as ações ou medidas judiciais de que tratam o caput deste artigo não tenham sido intentadas por
iniciativa de órgão ou autoridade municipal;
II - não seja instaurado processo administrativo disciplinar pela Administração Municipal para apurar
responsabilidade funcional do servidor nos fatos que tenham ensejado a proposição de ação judicial ou
inquérito policial.
§ 1º Transitada em julgado à decisão judicial e ficando caracterizado que o fato levado a juízo não
decorreu do regular exercício da função, o servidor deverá restituir o valor a ele antecipado ou ressarcido
indevidamente, acrescido dos encargos legais, independente de notificação judicial ou extrajudicial.
§ 3º O servidor poderá pleitear o beneficio previsto nesta Lei Complementar por uma vez para cada ação
ou medida judicial, sendo vedado ao administrativo conceder complementação de honorários
contratados ou custeio de outro profissional para o acompanhamento e defesa no mesmo procedimento
judicial já custeado pela Administração Municipal.
É de livre escolha do servidor o profissional que prestará os serviços advocaticios, desde que
devidamente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e que não tenha sofrido punição disciplinar por
infração ética nos últimos 05 (cinco) anos, e que não tenha nenhum vínculo ou responsabilidade da
Administração Pública relativa ao contrato de prestação de serviços.
Parágrafo único. Caso os honorários sejam contratados em parcelas, respeitados os limites legais para o
total do contrato, a liberação de cada parcela deverá ser compativel com a data do respectivo
vencimento, a requerimento do servidor, vedada a antecipação total do contratado.Seção II Da Assistência
Psicológica
TÍTULO VII
DO REGIME DISCIPLINAR INTERNO
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
O regime disciplinar dos membros da GCM será regido por regulamento próprio, atendendo às
regras gerais do presente Estatuto, e nele deverá constar:
Capítulo II
DAS PENALIDADES
I - advertência verbal;
II - advertência escrita;
III - suspensão;
IV - demissão.
Capítulo III
DA REPRESENTAÇÃO
O guarda civil municipal terá direito de representar contra superior hierárquico, junto ao superior
subsequente, nos casos de abuso, desrespeito e determinações ou atuações irregulares.
TÍTULO VIII
DA IDENTIFICAÇÃO FUNCIONAL
Capítulo I
DO UNIFORME
§ 1º Fica estabelecido o prazo de 90 (noventa) dias após o início de vigência desta Lei Complementar para
elaboração de regulamento específico sobre o uniforme da GCM, no qual constará as prescrições, peças
complementares, brevês, divisas, distintivos, condecorações, posse, composição, uso e descrição geral.
§ 2º É obrigatório o uso do uniforme para todos os integrantes da carreira de Guarda Civil Municipal de
Mauá.
§ 3º O uso não será obrigatório quando o guarda civil municipal de Mauá exercer segurança velada para o
prefeito municipal e dignitários.
Capítulo II
DA IDENTIDADE
A Identificação Funcional dos integrantes da carreira de Guarda Civil Municipal de Mauá deverá
ser expedida pela secretaria municipal da pasta e tem por objetivo identificar os servidores e conceder o
porte de arma de fogo, devendo conter os seguintes dados:
I - no anverso:
a) foto digitalizada;
b) identificação da Prefeitura;
c) identificação da secretaria;
d) identificação do comando;
e) distintivo da Guarda Civil Municipal de Mauá;
f) nome completo do guarda civil;
g) número do Registro Geral;
h) número da matrícula funcional;
i) graduação e classe;
j) data e local da expedição;
k) número da via;
l) assinatura do secretário municipal da pasta.
II - no verso:
a) filiação;
b) naturalidade;
c) data de nascimento;
d) número do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
e) número da Carteira Nacional de Habilitação;
f) grupo sanguíneo;
g) impressão digital do polegar direito;
h) autorização do porte de arma de fogo;
i) assinatura do guarda civil.
§ 1º Deverá ser mencionado expressamente no verso da identidade, na cor vermelha, o seguinte termo:
"PORTE DE ARMA DE ACORDO COM A LEI FEDERAL Nº 10.826/03 E DECRETO FEDERAL Nº 5.123/04".
§ 2º Na parte superior das duas faces da identidade estará escrito "IDENTIDADE FUNCIONAL", e na parte
inferior "NÓS, GUARDAS CIVIS MUNICIPAIS, ESTAMOS COMPROMISSADOS EM RESPEITAR A VIDA, A
INTEGRIDADE FÍSICA E A PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO".
§ 3º A identidade que se refere o caput deste artigo deverá ser confeccionada em papel-moeda ou similar,
contendo marca d`água com o brasão do município de Mauá, a fim de impedir sua reprodução.
A Identidade Funcional é de uso obrigatório quando o guarda civil municipal de Mauá estiver em
serviço ou devidamente uniformizado.
Quando exonerado ou demitido pelo município de Mauá, o titular da Identificação Funcional terá,
obrigatoriamente, que devolvê-la ao comando da GCM.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput do artigo no caso de aposentadoria do guarda civil
municipal.
A emissão da segunda via será realizada mediante requerimento do guarda civil municipal,
justificando seu pedido através de relatório administrativo, nos casos de correção de dados.
Parágrafo único. Nos casos de extravio, furto e roubo, deverão juntar ao requerimento Boletim de
Ocorrência Policial.
Quando o guarda civil municipal for promovido, quer na graduação quer na classe, a emissão da
Identificação Funcional será automática e gratuita; e recolhida a funcional anterior.
O comando da guarda civil municipal deverá manter livro próprio, no qual será registrada a
expedição, a substituição, o cancelamento e/ou a devolução da Identidade Funcional.
TÍTULO IX
PRESCRIÇÕES DIVERSAS
Capítulo I
DO BOLETIM INTERNO
O guarda civil municipal que comprovadamente estiver habilitado em curso específico e aprovado
em avaliação psicológica para o uso de arma de fogo e armas não letais deverá portá-las de acordo a
legislação federal, estadual e municipal vigentes e demais normativas de instrução interna da GCM.
Capítulo III
DOS CURSOS
Os guardas civis municipais serão obrigados a participar de cursos, instruções e outros eventos de
caráter periódico e permanente, além dos cursos de formação, já descritos neste Estatuto.
I - de formação;
II - de aperfeiçoamento;
III - de especialização.
II - condicionamento fisico.
Parágrafo único. Deverá, ainda, ser reservado no mínimo de 44 (quarenta e quatro) horas/aula por ano
para condicionamento de armamento e tiro, e mais 3 (três) horas/aula por semana para condicionamento
fisico.
Capítulo IV
DOS PROGRAMAS
Os programas compreendem todos os serviços instituídos através de lei, decreto ou por norma
interna da GCM, devendo constar as características próprias e especificidades.
TÍTULO X
DISPOSIÇÕES FINAIS
II - esforçar-se para que os seus subordinados façam do cumprimento do dever um verdadeiro culto e
exigir que pautem sua conduta pelas normas da mais severa moral, orientando-os e compelindo-os a
satisfazerem seus compromissos morais e pecuniários, inclusive de assistência à família;
III - imprimir todos seus atos como exemplo, à máxima correção, pontualidade e justiça;
IV - zelar para que os graduados sob seu comando sirvam de exemplo aos subordinados;
V - zelar para que seus comandados observem fielmente todas as disposições regulamentares e para que
existam entre eles coesão e harmonia, a fim de facilitar o melhor rendimento e a indispensável
uniformidade nas atividades de comando, instrução e administração;
VI - procurar, com o máximo critério, conhecer seus comandados, observando cuidadosamente suas
capacidades fisica, intelectual e de trabalho, bem como suas virtudes e defeitos, não apenas para formar
juízo próprio, mas também para prestar sobre eles, com exatidão e justiça, as informações
regulamentares e outras que se fizerem necessárias;
VII - atender às ponderações justas de seus subordinados, quando feitas em termos adequados e desde
que sejam de sua competência;
VIII - assegurar que o material e o equipamento distribuídos estejam nas melhores condições possíveis de
uso e sejam apropriadamente utilizados, mantidos e controlados;
As despesas com a execução desta Lei Complementar correrão por conta da dotação
orçamentária vigente, suplementada se necessário.
EUDES MOCHIUTTI
Secretário de Assuntos Jurídicos
Nota: Este texto disponibilizado não substitui o original publicado em Diário Oficial.
CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ
S.P.
REVISADA
PREÂMBULO
LOM – fls.02
I - pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto com valor igual para
todos;
II - pelo plebiscito;
III - pelo referendo;
IV - pela iniciativa popular no processo legislativo;
V - pela participação popular nas decisões do Município e no aperfeiçoamento
democrático de suas instituições;
VI - pela ação fiscalizadora sobre a administração pública.
LOM – fls.03
LOM – fls.04
LOM – fls.05
LOM – fls.06
LOM – fls.07
III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, a terça parte das
sessões ordinárias da Câmara, salvo licença ou missão por aquela autorizada;
IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição
Federal;
VI - que sofrer condenação criminal em sentença definitiva e irrecorrível, na
forma definida em Lei.
Parágrafo único - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos
definidos no Regimento Interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro da
Câmara Municipal ou a percepção de vantagens indevidas.
Parágrafo único - Não havendo número legal, o Vereador mais votado, dentre
os presentes, permanecerá na Presidência e convocará sessões diárias, até que seja
eleita a Mesa Diretora da Câmara.
LOM – fls.08
LOM – fls.09
LOM – fls.10
LOM – fls.11
LOM – fls.12
LOM – fls.13
LOM – fls.14
LOM – fls.15
LOM – fls.16
Art. 50 - O Prefeito não poderá, desde a posse, sob pena de perda de cargo:
I - firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia,
empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de
serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes;
II - aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de
que seja demissível "ad nutum" nas atividades constantes do inciso anterior,
ressalvada a posse em virtude de concurso público;
III - ser titular de mais de um cargo ou mandato eletivo;
IV - patrocinar causas em que seja interessada qualquer das entidades já
referidas;
V - ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor
decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função
remunerada.
LOM – fls.17
LOM – fls.18
LOM – fls.19
LOM – fls.20
LOM – fls.21
Art. 67 - Compete ao Secretário Municipal além das atribuições que esta Lei
Orgânica e as Leis estabelecerem:
I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da
Administração Municipal na área de sua competência;
II - referendar os atos e decretos assinados pelo Prefeito, pertinentes à sua
área de competência;
III - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou
delegadas pelo Prefeito;
IV - expedir instruções para execução das leis, regulamentos e decretos, na
área de sua competência.
LOM – fls.22
Art. 72 - A publicação das leis e atos municipais será feita no Diário Oficial do
Município, e por afixação na sede da Prefeitura ou da Câmara, conforme o caso.
§ 1º - A publicação dos atos não normativos poderá ser resumida.
§ 2º - Os atos de efeitos externos, sejam administrativos ou legislativos, só
produzirão efeito após a sua publicação.
Parágrafo único - Os canais de que trata este artigo são órgãos vinculados
tecnicamente ao Executivo, podendo organizar-se segundo critérios temáticos,
geográficos, de equipamentos públicos e outras formas que a lei estabelecer.
LOM – fls.23
LOM – fls.24
LOM – fls.25
Art. 87 - O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante
concessão, permissão ou autorização, conforme o caso e quando houver interesse
público devidamente justificado.
LOM – fls.26
LOM – fls.27
a) regulamentação de lei;
b) criação ou extinção de gratificações, quando autorizadas em lei;
c) abertura de créditos especiais e suplementares;
d) declaração de utilidade pública ou de interesse social para efeito de
desapropriação ou servidão administrativa;
e) criação, alteração e extinção de órgãos da Prefeitura, quando autorizada em
lei;
f) definição da competência dos órgãos e das atribuições dos servidores da
Prefeitura, não privativos de lei;
g) aprovação de regulamentos e regimentos dos órgãos da Administração
direta;
h) aprovação dos estatutos dos órgãos da administração descentralizada;
i) fixação e alteração dos preços dos serviços prestados pelo Município e
aprovação dos preços dos serviços concedidos ou autorizados;
j) permissão para exploração de serviços públicos e para uso de bens
municipais;
l) aprovação de planos de trabalho dos órgãos da Administração direta;
m) criação, extinção, declaração ou modificação de direitos dos administrados,
não privativos de lei;
n) medidas executórias do plano diretor;
o) estabelecimento de normas de efeitos externos não privativas de lei.
II - mediante portaria, quando se tratar de:
a) provimento e vacância de cargos públicos e demais atos de efeito individual
relativos aos servidores municipais;
b) lotação e relotação nos quadros de pessoal;
c) criação de comissões e designação de seus membros;
d) instituição e dissolução de grupos de trabalho;
e) abertura de sindicâncias e processos administrativos e aplicação de
penalidades.
LOM – fls.28
LOM – fls.29
Art. 98 - Será convocado para assumir cargo ou emprego aquele que for
aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos, com prioridade,
durante o prazo previsto no edital de convocação, sobre novos concursados, na
carreira.
Art. 100 - São estáveis, após 3 (três) anos de efetivo exercício, os servidores
nomeados em virtude de concurso para cargos públicos, salvo aqueles vinculados a
convênios.
§ 1º - O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença
judicial transitada em julgado, ou mediante processo administrativo em que lhe seja
assegurada ampla defesa.
§ 2º - Invalidada, por sentença judicial, a demissão do servidor estável, será ele
reintegrado e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem
direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.
§ 3º - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, devendo sempre ser
motivadas, o servidor estável ficará em disponibilidade remunerada até seu adequado
aproveitamento em outro cargo compatível, semelhante ou assemelhado, com igual
padrão remuneratório.
§ 4º - O Poder Executivo fica obrigado a depositar em Juízo o valor referente
aos vencimentos e eventuais vantagens pessoais do servidor que for afastado ou
exonerado, para responder processo administrativo ou judicial.
§ 5º - Findo o processo o valor será imediatamente liberado ao servidor, se
vencedor na demanda, ou à Municipalidade no caso de condenação do servidor.
LOM – fls.30
Art. 102 - Lei específica reservará percentual dos empregos públicos para as
pessoas portadoras de necessidades especiais e definirá os critérios de sua
admissão.
Art. 105 - A lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a
menor remuneração dos servidores públicos da administração direta ou indireta,
observado, como limite máximo, os valores percebidos como remuneração, em
espécie, pelo Prefeito.
Art. 106 - Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ
S.P.
LOM – fls.31
Art. 110 - Os cargos públicos serão criados por lei, que fixará sua
denominação, padrão de vencimentos, condições de provimento, número de cargos,
carga horária e indicará os recursos pelos quais serão pagos seus ocupantes.
LOM – fls.32
LOM – fls.33
LOM – fls.34
LOM – fls.35
Art. 126 - O controle externo, a cargo da Câmara Municipal, será exercido com
o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, compreendendo:
I – compete à Câmara Municipal a apreciação e julgamento das contas do
exercício financeiro apresentadas pelo Prefeito e pela Mesa Diretora, na forma
prevista no Regimento Interno;
II – acompanhamento das atividades financeiras e orçamentárias do Município;
III - julgamento da regularidade das contas dos administradores e demais
responsáveis por bens e valores públicos.
§ 1º - Ao Tribunal de Contas compete:
1. dar parecer prévio sobre as contas anuais do Prefeito e da Mesa Diretora da
Câmara Municipal;
2. exercer a auditoria financeira e orçamentária sobre a aplicação de recursos
dos vários órgãos da Administração Municipal, mediante acompanhamento, inspeções
e diligências;
3. examinar a aplicação de auxílios concedidos pelo Município a entidades
particulares de caráter assistencial ou que exerçam atividades de relevante interesse
público.
§ 2º - Para os efeitos deste artigo, o Prefeito remeterá ao Tribunal de Contas
competente, até 31 de março do exercício seguinte, as suas contas e as da Câmara
apresentadas pela Mesa Diretora, devendo estas ser-lhe entregue até o dia 1º de
março.
CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ
S.P.
LOM – fls.36
Art. 127 - O movimento de caixa será diário e publicado até 5 (cinco) dias
úteis, por edital afixado no edifício da Prefeitura e da Câmara;
LOM – fls.37
LOM – fls.38
LOM – fls.39
Art. 137 - A despesa com pessoal ativo e inativo do Município não poderá
exceder aos limites estabelecidos em lei complementar.
LOM – fls.40
LOM – fls.41
Art. 149 - A política urbana a ser formulada e executada pelo Poder Público,
terá como objetivo o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e a
garantia do bem-estar de sua população.
LOM – fls.42
LOM – fls.43
LOM – fls.44
LOM – fls.45
LOM – fls.46
Art. 165 - Aquele que explorar recursos naturais fica obrigado a recuperar o
meio ambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigida pelo órgão
público competente, na forma da lei.
Art. 170 - Nos serviços públicos prestados pelo Município e na sua concessão,
permissão e renovação, deverá ser avaliado o serviço e seu impacto ambiental.
CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ
S.P.
LOM – fls.47
Art. 173 - A área verde do Parque Municipal de Gruta não poderá, sob nenhum
pretexto, ser incluída para reforma urbana, habitacional e industrial, devendo ser
considerada intocável, para manutenção do ecossistema local.
Parágrafo único - A área verde de que trata este artigo terá a Guarda Civil
Municipal como responsável pela fiscalização e preservação permanente.
Art. 174 - O Poder Público deverá adotar política severa no que tange a
destinação dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos, com fiscalização permanente,
independentemente do serviço prestado pela concessionária responsável por esse
tipo de serviço.
Art. 176 - O Poder Público Municipal adotará medidas que visem resolver o
problema de resíduos sólidos, resultantes do trabalho de limpeza pública, e, para
tanto, previamente consultará os órgãos estaduais e municipais competentes, para o
fim de elaborar projetos que venham a dar adequação necessária à integração ao
zoneamento local.
Art. 177 - Todo lixo oriundo do serviço de saúde (hospitais, postos de saúde,
farmácias, laboratórios, consultórios dentários ou médicos, e outros da mesma
qualidade), deverá ser incinerado.
§ 1º - O lixo do serviço de saúde deverá ser coletado em veículo especial.
§ 2º - O Município deverá, a contar da promulgação da presente lei, treinar os
trabalhadores da coleta de lixo da área hospitalar.
CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ
S.P.
LOM – fls.48
LOM – fls.49
LOM – fls.50
LOM – fls.51
LOM – fls.52
LOM – fls.53
a) vigilância sanitária;
b) vigilância epidemiológica;
c) assistência farmacêutica;
d) saúde do trabalhador;
e) saúde do idoso;
f) saúde da mulher;
g) saúde mental;
h) saúde da criança e do adolescente;
i) saúde bucal;
j) saúde dos portadores de deficiência, compatibilizando ações no âmbito
municipal e regional com os programas estabelecidos na esfera estadual e federal;
XII - participar do planejamento das ações de controle do meio ambiente e de
saneamento básico no âmbito do Município, em articulação com os demais órgãos
governamentais;
XIII - a execução, no âmbito municipal, da política nacional de insumos e
equipamentos para saúde;
XIV - a execução, no âmbito do município, dos programas e projetos
estratégicos para o enfrentamento das prioridades nacionais, estaduais e municipais,
assim como situações emergenciais;
XV - a complementação das normas referentes às relações com o setor privado
e a celebração de contratos e convênios com serviços privados de abrangência
municipal;
XVI - a celebração de consórcios intermunicipais para a formação de sistemas
de saúde quando houver indicação técnica e consenso das partes;
LOM – fls.54
Art. 192 - O ensino nas escolas públicas municipais será ministrado com base
nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, produzir e divulgar o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais do ensino, garantidos na forma da lei, plano
de carreira para o magistério público municipal, com piso salarial profissional, estatuto
próprio e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, formação
e aperfeiçoamento permanentes;
VI - gestão democrática do ensino público municipal;
VII - garantia de padrão de qualidade.
Art. 195 - A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem por
finalidade o desenvolvimento integral da criança até 6 (seis) anos de idade, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, completando a ação da família e
comunidade, da seguinte forma:
I - a educação infantil para crianças de até 3 (três) anos de idade será
oferecida em creches;
II - a educação infantil para as crianças de 4 (quatro) a 6 (seis) anos de idade
será oferecida em pré-escolas;
CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ
S.P.
LOM – fls.55
Art. 197 - A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos no ensino fundamental e médio na idade
própria.
I - os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que
compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao procedimento de
estudos em caráter regular;
II - os exames a que se refere o inciso I realizar-se-ão no nível de conclusão do
ensino fundamental para os maiores de 15 (quinze) anos e no nível de conclusão do
ensino médio para os maiores de 18 (dezoito) anos;
III - os conhecimentos e habilidade adquiridos pelos educandos por meios
informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.
Art. 199 - A educação especial tem por finalidade atender o aluno portador de
deficiência física, mental e/ou sensorial, através de ações educativas, levando em
conta suas particularidades, visando garantir o desenvolvimento máximo de suas
potencialidades, garantindo a integração do deficiente no convívio social, mediante:
I - orientação e assistência psicológica social aos pais durante a fase de
aprendizado do deficiente;
II - atendimento em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos e
onze meses, mediante elaboração de esquema de prevenção das várias deficiências,
inicialmente em creches e pré-escolas e gradativamente, nos demais componentes do
sistema educacional, numa ação conjunta entre a promoção social e saúde;
CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ
S.P.
LOM – fls.56
Art. 202 - O sistema municipal de ensino poderá sofrer alterações por iniciativa
do Poder Executivo, desde que referendadas pelo Conselho Municipal de Educação e
aprovadas pelo Poder Legislativo.
Art. 204 - Uma vez aprovado, o plano municipal de educação poderá sofrer
alterações por iniciativa do Poder Executivo, desde que referendadas pelo Conselho
Municipal de Educação, Cultura e Esportes e aprovadas pelo Poder Legislativo.
LOM – fls.57
LOM – fls.58
Art. 210 - Parcela dos recursos públicos destinados à educação deverá ser
utilizada em programas integrados de aperfeiçoamento e atualização para os
educadores em exercício no ensino público municipal.
Seção II - Cultura
Art. 214 - O Município garante a todos o pleno exercício dos direitos culturais
e acesso às fontes de cultura nacionais e locais, nos termos da Constituição Federal,
e reconhece as especificidades e peculiaridades da vida cultural e da realidade
municipal, apoiando e incentivando as formas de expressão que compõem sua
memória e identidade social.
Art. 215 - O Poder Público Municipal garante a todos o exercício dos direitos
culturais mediante:
I - a liberdade de criar, produzir, praticar e divulgar valores e bens culturais;
II - o livre acesso aos meios e bens culturais;
III - preservação e restauração de bens patrimoniais e culturais.
LOM – fls.59
LOM – fls.60
LOM – fls.61
LOM – fls.62
LOM – fls.63
Art. 237 - Fica criado o Conselho Municipal de Assistencia Social - CMAS que
é o Órgão normativo, consultivo e deliberativo da Política de Assistência Social do
Município.
LOM – fls.64
Capítulo IV - DA MULHER
Art. 244 - O poder público deverá promover medidas contra a violência, que
garantam a defesa e a segurança das mulheres, bem como a criação e ou ampliação
de equipamentos sociais de atendimento jurídico, social e psicológico.
CÂMARA MUNICIPAL DE MAUÁ
S.P.
LOM – fls.65
LOM – fls.66
Art. 252 - Lei municipal disporá sobre normas gerais e critérios básicos para a
promoção de acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida, em consonância com a legislação federal.
Art. 253 - Cabe ao Poder Público Municipal, através do órgão responsável pelo
trânsito no Município, garantir vagas reservadas no centro da cidade, destinadas ao
estacionamento de veículos automotores dirigidos por pessoas portadoras de
deficiências físicas.
§ 1º - Os estabelecimentos que possuem estacionamentos privativos para seus
usuários deverão reservar e garantir vagas destinadas às pessoas de que trata este
artigo.
§ 2º - O disposto neste artigo será regulamentado por lei municipal.
Art. 254 - Em toda obra, seja ela pública ou particular, destinada a atividades
que demandem a frequência do público, fica o Poder Executivo obrigado a exigir, para
a aprovação do respectivo projeto, as condições de acesso para as pessoas
portadores de deficiência física.
LOM – fls.67
Art. 257 - A Guarda Civil Municipal, mantida pelo Município, terá a finalidade
precípua de proteger o patrimônio, bens, instalações e serviços públicos, na forma da
lei.
Parágrafo único – Para a consecução de seus objetivos poderá o município
celebrar convênios na esfera estadual e federal;
Art. 259 - Esta Lei Orgânica, aprovada e promulgada pela Câmara Municipal
de Mauá entra em vigor na data de sua publicação.
MESA DIRETORA
1
SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA/SENASP
Colaboração interna
Rosier Batista Custódio
Coordenadora Geral de Programas Sociais de Prevenção à Violência
Consultoria externa
Maria do Carmo de Menezes Ibiapina
Kátia de Mello Santos
Colaboração externa
Cláudia Bezerra Esteves
Paulo Storani
Adalberto Lins Sales
Bruno Vaz Sasson
Francisco José da Silva
Luiz Antônio Brenner Guimarães
Manoel Lima Menezes
Maria Aparecida Pedrosa Bezerra
Vanda Valadão
Wilson Pacheco
Apoio
Programa das nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD / Brasil
2
APRESENTAÇÃO
3
ÍNDICE
6
xão e os Temas Básicos como veremos a seguir. Na matemática, o termo
“matriz” remete à noção de um arranjo não linear de elementos que podem
representar a combinação de diferentes variáveis.
7
II - PRINCÍPIOS ORIENTADORES DA MATRIZ CURRICULAR
8
Formação e capacitação profissional continuada, devendo ser imple-
mentada pelo poder público em articulação com a sociedade civil.
9
III – OBJETIVO GERAL DA MATRIZ CURRICULAR
É no espaço público que ela vai exercer a maior parte de suas funções, tais
como: garantir a ocupação e a utilização democrática deste mesmo espaço
público, garantir o respeito dos direitos fundamentais do cidadão na vida cotidia-
na, proteger o meio ambiente e o patrimônio ecológico, detectar todo tipo de
deficiências e panes que impedem a livre circulação do cidadão e a correta
utilização dos serviços públicos urbanos. Sua presença, reconhecida pela
população, também contribui para prevenir e mediar pequenos conflitos.
10
IV - OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA MATRIZ CURRICULAR
11
V – ÁREAS DE REFLEXÃO
Conteúdos Pertinentes:
12
Ética, política e cidadania;
Direitos Humanos, Segurança Pública e Defesa Social.
Conteúdos Pertinentes:
Conteúdos Pertinentes:
13
Sensibilização, motivação e integração de grupo;
Focalização dos aspectos humanos da profissão;
Relações humanas;
Auto-conhecimento e valores pessoais.
Conteúdos Pertinentes:
14
VI - TEMAS BÁSICOS
15
Conteúdos Pertinentes:
Conteúdos Pertinentes:
Técnicas de abordagem;
Técnicas de defesa pessoal;
Técnicas de contenção, imobilização e condução;
Técnicas de mediação;
Técnica de preservação do local do crime;
Presença institucional própria à Guarda Municipal;
Segurança comunitária;
Planejamento de ação integrada;
Métodos de intervenção;
Análise da situação;
Informações sobre proteção às testemunhas;
Uso legal e progressivo da força e da arma de fogo.
16
VI.3 - Conhecimento do Espaço Urbano local
Conteúdos Pertinentes:
Geografia da cidade;
Processo de urbanização e suas conseqüências na qualidade de vida;
Situação sócio-econômica do município;
Meio ambiente e sustentabilidade;
Plano diretor da cidade;
Identificação das áreas de conflito;
Competências específicas do município.
Conteúdos Pertinentes:
17
Legislações especiais aplicáveis no âmbito da Segurança Pública em ge-
ral e das Guardas Municipais em particular: legislação de proteção ao
meio ambiente, lei de entorpecentes (tráfico e uso), Estatuto da Criança e
do Adolescente, Estatuto do Idoso, Direitos do Consumidor, Estatuto do
Desarmamento, Lei dos Crimes Hediondos, Lei dos Crimes de Tortura;
Lei orgânica do Município;
Códigos de posturas;
Competências específicas do Município.
Conteúdos Pertinentes:
Sociologia da violência;
Violência estrutural, institucional e interpessoal;
Noções de criminologia;
Processos criminógenos, psicologia criminal e das interações conflitivas;
Jovens em conflito com a lei (Estatuto da Criança e do Adolescente);
Violência e corrupção no serviço público;
Crime organizado: conceituação e análise crítica;
Sistema penal, processos de criminalização e práticas institucionais de
tratamento dos autores de atos delitivos;
Violência da escola e violência na escola;
Violência e grupos vulneráveis;
Violência doméstica e de gênero;
Rede de exploração sexual comercial;
Mídia, violência e (in)segurança.
18
O espaço público é palco de disputas e conflitos em torno de sua utilização,
quando, em geral, está em jogo o respeito à lei. Ele é também palco de enfren-
tamentos das mais diferentes naturezas, tanto entre pessoas como entre indiví-
duos e grupos, a maior parte das vezes fruto de comportamentos discriminató-
rios e/ou do desconhecimento dos direitos de cada um. E, finalmente, ele é
palco de manifestações dos mais variados tipos, ligadas em geral a lutas de
caráter social ou político. É pelo tipo de tratamento dado a estas situações, a
mediação, que a Guarda Municipal vai se diferenciar das missões próprias da
Polícia Militar e afirmar a sua identidade.
Conteúdos Pertinentes:
19
emocional do(a) guarda municipal. É imprescindível abordar a questão do
estresse e de suas conseqüências.
Conteúdos Pertinentes:
Conteúdos Pertinentes:
20
Geoprocessamento de informações criminais, urbanas, sócio-econômicas
e planejamento da atuação local das Guardas;
Novas tecnologias da informação.
21
Desenvolver e transformar progressivamente suas capacidades intelec-
tuais e afetivas para o domínio de conhecimentos, habilidades, hábitos e atitu-
des pertinentes para o desempenho profissional;
22
VIII – AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
25
IX - SUGESTÕES PARA O PLANEJAMENTO DE CURSOS DESTINADOS ÀS
GUARDAS MUNICIPAIS
27
Atuação dos Conselhos municipais de Segurança, Conselhos Tutelares
e Conselhos de defesa da criança e do adolescente sempre que existirem;
28
O curso compreende uma etapa introdutória composta por vários itens
tais como:
Cabe salientar que é dentro deste contexto que a GM vai atuar, buscando
soluções ao nível de suas competências e em articulação com as Polícias
estaduais e outras entidades. A Guarda Municipal tem a seu favor o fato de sua
instituição estar vinculada a uma única cidade, o que lhe permite um melhor
conhecimento da sua realidade, nela implantar-se e ganhar a confiança e o
respeito de seus habitantes.
29
X - DISCIPLINAS E PROGRAMAS NECESSÁRIOS À FORMAÇÃO DAS
GUARDAS MUNICIPAIS NO BRASIL.
INTRODUÇÃO:
As Guardas Municipais, embora jovens, têm um grande valor no con-
texto da segurança pública municipal, seja por suas ações preventivas,
seja por suas ações sócio-pedagógicas junto à comunidade. Hoje, sabe-se,
30
a segurança pública municipal está atrelada à atuação inteligente das
Guardas Municipais.
Compreender sua função e atribuição, analisar as formas de inter-
venção, conhecer técnicas e procedimentos compatíveis, refletir acerca de
sua identidade institucional e da relevância de seu papel dentro da gestão
integrada da segurança pública poderá resultar, para o(a) Guarda, uma
consolidação vocacional e, para o(a) munícipe, na sensação de maior
segurança e bem-estar.
A possibilidade de vida em sociedade está diretamente relacionada
ao estabelecimento de normas disciplinadoras, que delimitem as regras de
convivência e sobrevivência.
A Guarda Municipal tem em seu nascedouro a dinâmica de atender
as reivindicações dessa sociedade, devendo pautar sua conduta de acordo
com a Lei, a ética e o respeito aos direitos humanos. O conhecimento das
normas permite também à Guarda Municipal orientar os(as) cidadãos(ãs)
acerca de seus direitos e deveres.
Objetivo: esta disciplina tem por objetivo favorecer a interação dos indiví-
duos (guardas) entre si e com a sociedade, bem como propiciar a compreensão
de necessidades básicas comuns aos seres humanos e do impacto que estas
necessidades, especialmente quando não atendidas, têm sobre seu comporta-
mento e sobre a sociedade como um todo.
1
1.4 – Legislação* .
Carga horária: 30 horas
1
É necessário que a legislação a ser estudada seja previamente distribuída aos alunos, para, quando for
ministrada a matéria, já tenham conhecimento do teor destas.
33
• Crimes cometidos contra a administração pública \ patrimônio
público, por funcionário público ou terceiros;
1.4.5-Noções de legislações locais, específicas ao município:
• Plano diretor municipal;
• Posturas municipais;
• Lei de implantação da Guarda Municipal;
• Legislação especial: lei seca, solo urbano, tolerância;
1.4.6-O papel constitucional das guardas municipais:
• Art.144, §8º da CF\1988;
1.4.7 - O profissional de segurança pública e o abuso de autoridade
à luz da Constituição Federal;
1.4.8 - Juizados Especiais;
1.4.9 - Estatuto do Desarmamento e sua regulamentação:
• Análise e discussão crítica dos aspectos relevantes no contexto da
Segurança Pública;
1.4.10 - Dos direitos e garantias fundamentais:
• Artigo 5º da Constituição Federal;
1.4.11- Noções de Direito Ambiental2:
• Proteção dos animais e crimes contra a fauna;
• Preservação das florestas e reservas;
• Edificações irregulares;
• Pichação;
• Proteção à biodiversidade.
1.5.1- Técnicas:
• Técnicas de vigilância (métodos e modalidades);
• Técnicas de controle e mediação de manifestações coletivas;
2
A implementação desta disciplina deverá ser norteada pelas orientações metodológicas constantes do
capítulo VII da Matriz Curricular.
3
Como proposta metodológica para o alcance das metas estabelecidas, sugere-se trabalhar com estudos de
casos a partir da análise do Diagnóstico Local de Segurança Municipal, enfocando a prática cotidiana da
guarda municipal e possíveis propostas de intervenção.
4
A implementação desta disciplina deverá ser norteada pelas orientações metodológicas constantes do
capítulo VII da Matriz Curricular.
34
• Técnicas de abordagem a pessoas e veículos (criança em local
indevido no carro);
• Técnicas de mediação e resolução de conflitos;
• Técnicas de preservação do local da ocorrência;
• Sistemas de comunicação / telecomunicação;
1.5.2- Procedimentos quanto ao(s) :
• Bens, serviços e instalações;
• Trabalhadores informais / comércios ambulantes;
• População de rua;
• Crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social;
• Adolescentes em conflito com a lei;
• Venda de substâncias psicoativas a crianças e/ou adolescen-
tes por estabelecimentos comerciais;
• Usuários de substâncias químicas que levam à dependência;
• Exploração sexual infanto-juvenil;
• Pessoa com deficiência;
• Pichação;
• Assistência ao idoso;
• Assistência ao turista;
• Inobservância das normas de preservação ambiental;
• Acidentes;
• Acidentes de trânsito;
• Acidentes com produtos de alta periculosidade;
• Artefatos ou correspondências suspeitas e explosão de bomba;
• Situações peculiares do município.
5
Imprescindível a adequação do número de alunos ao máximo de 40 por turma, em razão
da necessidade de avaliação prática por todos.
35
Objetivo: habilitar para a prestação de atendimento básico às vítimas
de acidentes ou males súbitos, até a chegada de auxílio qualificado,
quando for necessário6.
• A responsabilidade ética e legal no atendimento pré-hospitalar;
• Avaliação do cenário do acidente;
• Procedimentos e técnicas socorristas.
• Conceituação de integração;
• Estrutura e funcionamento;
• Modalidades de inserção do município no SUSP.
6
No processo de avaliação desta disciplina, deverá ser considerado o capítulo VIII,
destacando o aspecto da praticidade, que é contemplado em tal capítulo.
36
como: Educação, Saúde, Planejamento Urbano, Trabalho, Cri-
ança e Adolescente, entre outros;
• Análise das vantagens de integrar ao trabalho a sociedade civil
organizada, (Conselhos Comunitários, entre outros);
• Análise dos obstáculos a esta visão e ação integradas e dos
meios de superá-los localmente.
37
comunicações etc.
Carga Horária: 4h/a;
1.6 - A utilização democrática do espaço público e as diversas
manifestações de violação deste espaço (consideradas as
peculiaridades de cada município): estacionamento abusivo,
poluição das águas, degradações, pichações, poluição sonora,
entre outras.
Carga Horária: 2h/a;
1.7 - Técnicas e procedimentos na fiscalização, com objetivo de
assegurar a utilização democrática do espaço público através da
educação dos usuários, mediação de conflitos e prevenção de
infrações.
Carga Horária: 4h/a
40
multidisciplinar da rede educacional, que incentivem crianças e
adolescentes à formulação e implementação de uma proposta de
engajamento cidadão e humanista na comunidade, extrapolando o
ambiente escolar através do envolvimento, sensibilização do entorno.
Orientar para o planejamento de ações comunitárias (ex.:
palestras, atividades extra-classes, tais como: apoio às visitas aos museus,
aos centros culturais, atividades de ecoturismo, participação nos conselhos
comunitários, entre outros), promovendo também a integração de outras
secretarias, em especial a de Educação.
Incentivar a criação de grupos de discussão com as crianças,
adolescentes e suas famílias, sobre a importância da preservação
ambiental, da proteção do patrimônio público, da educação no trânsito, da
importância da tolerância na diversidade, entre outros temas, buscando
desenvolver uma consciência coletiva de desconstrução da violência e
promoção da paz.
41
análise e discussão crítica da implementação das políticas sociais
públicas no âmbito municipal (educação, saúde, ação social, entre
outras), à luz do Estatuto da Criança e do Adolescente e de como a
comunidade escolar poderá contribuir para a minimização das
violações de direitos;
3.1.8 – Compreensão das culturas regionais dentro da comunidade
escolar.
8
Imprescindível a adequação do número de alunos ao máximo de 40 por turma, em razão
da necessidade de avaliação prática por todos.
9
No processo de avaliação desta disciplina, deverá ser considerado o capítulo VIII,
destacando o aspecto da praticidade, que é contemplado em tal capítulo.
42
3.3.8 – Reciclagem.
Instrução Básica:
- E evolução Histórica das armas e a Legislação aplicada;
- O uso legal e legítimo da Arma de Fogo;
- Classificação e Nomenclatura das armas de fogo e muni-
ções;
- Emprego Tático da arma de fogo e munições;
44
- Regras de segurança com armas de fogo (Revól-
ver/Pistola);
- Equipamentos e acessórios da arma de serviço (Revól-
ver/Pistola);
- O equipamento letal como alternativa tática de força – Mo-
delo de Uso Legal Progressivo da Força;
- Limpeza e conservação da arma de uso individual (Revól-
ver/Pistola).
45
- Posição de Pé - distância de 8 metros:
Tiro em ação simples – 10 disparos (cinco + cinco).
- Posição Ajoelhada - distância de 8 metros:
Tiro em ação simples – 10 disparos (cinco + cinco).
- Posição Ajoelhada - distância de 10 metros:
Tiro em ação simples – 10 disparos (cinco + cinco)
- 1ª Avaliação do Aprendizado:
Posição de Pé – 10 disparos (cinco + cinco) a 6 metros e
10 disparos (cinco + cinco) a 8 metros.
Posição Ajoelhada - 10 disparos (cinco + cinco) a 8
metros e 10 disparos (cinco + cinco) a 10 metros.
46
disparos a 8 metros (cinco + cinco). Arma partindo do coldre
e recarregada em seqüência.
- Posição Ajoelhada - 10 disparos a 8 metros (cinco + cinco) e
10 disparos a 10 metros (cinco + cinco). Arma partindo do
coldre e recarregada em seqüência.
- Posição Ajoelhada partindo da posição de Pé – distância de
8 metros: 10 disparos (cinco + cinco) com arma partindo do
coldre.
- Posição Ajoelhada partindo da posição de Pé – distância de
10 metros: 10 disparos (cinco + cinco) com arma partindo do
coldre.
- Posição Ajoelhada partindo da posição de Pé – distância de
8 metros: 10 disparos (cinco + cinco) com arma partindo do
coldre e recarregada em seqüência.
- Posição Ajoelhada partindo da posição de Pé – distância de
10 metros: 10 disparos (cinco + cinco) com arma partindo do
coldre e recarregada em seqüência.
Avaliação do Aprendizado:
- Posição Ajoelhada partindo da Posição de Pé – 10 disparos
(cinco + cinco) a 8 metros e 10 disparos (cinco + cinco) a 10
metros. Arma partindo do coldre e recarregada em
seqüência.
47
- Posição Ajoelhada – distância de 10 metros - 10 disparos
com recarga da arma (cinco cartuchos por carregador).
- Avaliação do Aprendizado:
Posição de Pé: 10 disparos a 6 metros e 10 disparos a 8
metros, com recarga da arma (cinco cartuchos por
carregador).
- Posição Ajoelhada: 10 disparos a 8 metros e 10 disparos a
10 metros, com recarga da arma (cinco cartuchos por car-
regador).
48
dados e a adoção da metodologia do geoprocessamento.
VI.1 – Palestras
Carga Horária: 16 horas
VI.2 – Avaliação
Carga Horária: 12 horas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Título
Módulo I: O Papel das Guardas Municipais e a Gestão Integrada da
Segurança Pública em Nível Municipal 172 h/a
53
1 VIOLÊNCIA E (IN) SEGURANÇA PÚBLICA
2 MOVIMENTOS SOCIAIS
24h/a
Módulo V: Relações e Condições de Trabalho das Guardas Munici-
pais
55