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Guarda Civil

Metropolitana
• Apoliana de Moura Chiles Bueno​
• Kethellyn Cristina Siqueira Jardim​
• Micael de Morais Silva​
• Rayane Prates Da Silva​

Docente: Heloise Novaes

Goiânia, 13 de Marco de 2024


Como surgiu e seus
princípios:
Uma das primeiras instituições policiais de que se tem notícia no Brasil é o Regimento de Cavalaria
Regular da Capitania de Minas Gerais, criado em 09 de junho de 1775. Desse regimen-to de cunha civil-
militar, participou o alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, um dos lí-deres da inconfidência
Mineira.

...
Em 13 de maio de 1809, o rei Dom João VI, que já havia se estabelecido no Rio de janeiro, criou a
Divisão Militar da Guarda Real de Polícia.

...
Na época da Regência Trina Provisória, no ano 1831, para cada
Distrito de Paz que existia, foi designada uma Guarda Municipal.

...
Atualmente, as guardas civis têm a sua legitimidade assegurada
pelo Artigo 144 da Constituição Brasileira de 1988.

...
O Projeto de Lei 1073/23 torna obrigatório a criação de guarda civil municipal, subordina-da às
prefeituras, nos municípios com mais de 50 mil habitantes. 10 de out. De 2023.
Legislação

Lei complementar: Lei complementar nº 180 de 16 de setembro de 2008.

Regimento Interno: Decreto nº 2390 de 03 de junho de 2009.

Código de Ética: Decreto nº 183, 19 de janeiro de 2012.

Normas gerais de Ação

Fiscalização de Produtos Controlados:

Decreto nº 3665 de 20 de novembro de 2000.

Estatuto dos servidores públicos de Goiânia.


Site: Agência da guarda civil metropolitana- Prefeitura de Goiânia
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 , estabelece
disposições sobre a Guarda Civil Municipal. De acordo
com o artigo 144, § 8º, os municípios têm a prerrogativa de constituir guardas
municipais destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, conforme
previsto em lei. Além disso, determina que a função das guardas municipais pode ser
complementar às atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública.
No Sistema Único de Segurança Pública também têm o papel de atuar na
prevenção da violência, por meio de ações sociais e educativas.
A Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social busca integrar a
atuação dos órgãos de segurança, incluindo as guardas municipais, para prevenir a
violência e a criminalidade. Ela promove a colaboração entre as guardas municipais e
outros órgãos de segurança, além de incentivar a capacitação dos profissionais da
guarda municipal. Essa política visa fortalecer a proteção da sociedade e do
patrimônio público.
Competências previstas para as guardas municipais

As guardas municipais sempre tiveram um papel mais relacionado com a


proteção do patrimônio físico dos Municípios (prédios públicos, escolas, parques etc.). Isso
se dava em virtude da interpretação restritiva do § 8º do art. 144 da CF/88: as guardas
municipais são destinadas à proteção dos “bens, serviços e instalações” dos Municípios.

A Lei nº 13.022/2014 ampliou essa interpretação prevendo que as guardas


municipais possam colaborar de forma mais intensa com a segurança pública nas cidades,
atuando em parceria com as Polícias Civil, Militar e Federal.

Veja um resumo do que dizem os arts. 4º e 5º da Lei nº 13.022/2014:


Competência GERAL

Proteção de bens, serviços, logradouros públicos


municipais e instalações do Município.

Essa proteção abrange os bens de uso comum, os


de uso especial e os dominiais.

LEI Nº 13.022, DE 8 DE AGOSTO DE 2014.


CAPÍTULO III

DAS COMPETÊNCIAS

Art. 4º É competência geral das guardas municipais a proteção de bens, serviços,


logradouros públicos municipais e instalações do Município.

Parágrafo único. Os bens mencionados no caput abrangem os de uso comum, os de


uso especial e os dominiais.

Art. 5º São competências específicas das guardas municipais, respeitadas as


competências dos órgãos federais e estaduais:

I - zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município;

II - prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações penais ou
administrativas e atos infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações
municipais;
III - atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a proteção sistêmica da
população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais;

IV - colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em ações conjuntas que
contribuam com a paz social;

V - colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes presenciarem, atentando para o
respeito aos direitos fundamentais das pessoas;

VI - exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas vias e logradouros municipais,
nos termos da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), ou de forma
concorrente, mediante convênio celebrado com órgão de trânsito estadual ou municipal;

VII - proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do Município,


inclusive adotando medidas educativas e preventivas;

VIII - cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas atividades;

IX - interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e projetos locais voltados à
melhoria das condições de segurança das comunidades;
X - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de Municípios vizinhos, por meio da
celebração de convênios ou consórcios, com vistas ao desenvolvimento de ações preventivas integradas;

XI - articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando à adoção de ações interdisciplinares
de segurança no Município;

XII - integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia administrativa, visando a contribuir para a
normatização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano municipal;

XIII - garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-lo direta e imediatamente quando


deparar-se com elas;

XIV - encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da infração, preservando o
local do crime, quando possível e sempre que necessário;

XV - contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano diretor municipal, por ocasião da
construção de empreendimentos de grande porte;
XVI - desenvolver ações de prevenção primária à violência, isoladamente ou em conjunto com os demais
órgãos da própria municipalidade, de outros Municípios ou das esferas estadual e federal;

XVII - auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e dignatários; e

XVIII - atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando de
ações educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a colaborar
com a implantação da cultura de paz na comunidade local.

Parágrafo único. No exercício de suas competências, a guarda municipal poderá colaborar ou atuar
conjuntamente com órgãos de segurança pública da União, dos Estados e do Distrito Federal ou de
congêneres de Municípios vizinhos e, nas hipóteses previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo, diante do
comparecimento de órgão descrito nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal , deverá a
guarda municipal prestar todo o apoio à continuidade do atendimento.
ORGÃOS/FORÇAS ESPECIAIS

ORGÃOS
A guarda civil metropolitana atua como força policial, também sendo um orgão.

PREFEITURA DE GOIÂNIA
https://www.goiania.go.gov.br/sing_servicos/policiamento-preventivo-e-comunitario/

Segundo a prefeitura de Goiânia a G.C.M se organiza em Unidades de Controle Regionais (UCR).


1° UCR: Região Centro-Sul
2° UCR: Região Leste
3° UCR: Região Sudeste
4° UCR: Região Sudoeste
5° UCR: Região Oeste
6° UCR: Região Noroeste
7° UCR: Região Norte
Essas Unidades e seus servidores são
responsáveis por atender as demandas emergenciais
solicitadas pela população por meio do número gratuito
153, recebidas pelo Centro de Controle Operacional da
GCM (CCO).

Além das atividades emergenciais, são as


UCRs que realizam o patrulhamento preventivo de suas
áreas, monitorando as atividades dos espaços e prédios
públicos do município.

PREFEITURA DE SÃO PAULO:

https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/segur
anca_urbana/guarda_civil/organizacao/quem_e_quem/in
dex.php?p=31812
Para cidades excessivamente grandes como São Paulo , esse órgão se ramifica formando unidades
especializadas;
Comando-Geral da Guarda Civil Metropolitana
Subcomando da Guarda Civil Metropolitana
Superintendência de Operações - SOP
Superintendência de Planejamento - SUPLAN
Superintendência de Ações Ambientais e Especializadas - SAE
Comando Operacional Centro - COP Centro
Comando Operacional Leste - COP Leste
Comando Operacional Norte - COP Norte
Comando Operacional Oeste - COP Oeste
Comando Operacional Sul - COP Sul
Central de Telecomunicações e de Videomonitoramento – CETEL
Cerimonial e Comunicação – CERCOM
CETEL
Para identificar situações de risco e executar supervisão preventiva, a Central de Telecomunicações (CETEL)
da Guarda Civil Metropolitana (GCM) realiza o trabalho de vídeo proteção, por meio de câmeras fixadas em 100 locais
estratégicos da cidade, inspecionadas 24 horas por dia.
FORÇAS ESPECIAIS
ROMU
(Ronda Ostensiva Municipal)
I - Fazer rondas ostensivas especialmente nas imediações dos próprios públicos municipais, praças, parques, bosques e
jardins contribuindo com a segurança pública municipal;
II - Contribuir com a segurança não só do próprio público, mas com a segurança dos munícipes e dos próprios GMs,
direcionando o seu foco de atuação a rondas preventivas e apoio operacional nos postos de serviço, servindo como auxilio
a ocorrências em que por ventura excedam a capacidade do GM;
III - Visar o pronto-emprego de guardas municipais especializados para a solução de problemas imediatos e específicos,
como tumulto, emergências de alto risco, pequenos delitos, combate às drogas, calamidades públicas e no auxílio à
população.
PROGRAMAS

ANJOS DA GUARDA
O Programa Anjos Guarda centraliza a atuação de agentes da GCM na busca de pessoas desaparecidas, proporcionando o
reencontro entre familiares e encaminhando pessoas em situação de vulnerabilidade para atendimento. A equipe é formada
por cinco agentes que atuam em duas vertentes: a busca ativa e a procura espontânea.

GUARDIÃ MARIA DA PENHA


No ano de 2022, o Programa Guardiã Maria da Penha, da Inspetoria de Defesa da Mulher e Ações Sociais (IDMAS) da
Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo, realizou 21.208 mil visitas às mulheres vítimas de violência; esse
número foi ultrapassado em 2023, totalizando 28.597 visitas. Ao todo, a GCM já realizou 125.342 visitas desde 2014.

GEPAD
O Grupo de Educação e Prevenção às Drogas - GEPAD, da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, nasceu do sonho de
alguns GCMs, que sempre acreditaram que a educação é a melhor maneira de abertura de um diálogo com os jovens,
através de ações educativas contra o uso de drogas.

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anjos da guarda
Missão

A Guarda Municipal tem a missão de proteção do patrimônio, bens, serviços e


instalações públicas municipais conforme previsto no Art.144 da Constituição Federal e atua em
toda a capital. É uma corporação fundamentada na hierarquia e na disciplina, uniformizada e
aparelhada, com treinamento e formação especifica, de caráter civil e deverá ser estruturada em
carreira única estabelecida em Lei.

Os integrantes da Guarda Municipal são considerados agentes de segurança, com


jurisdição em todo o território do Município e autoridades institucional para todos os feitos legais,
cabendo-lhe em especial: exercer, no âmbito do Município de Goiânia, o policiamento preventivo e
comunitário, promovendo a mediação de conflitos e o respeito aos direitos fundamentais dos
cidadãos
Visão
Ser reconhecida como uma instituição de segurança pública, tornando-se referência nacional na prestação de serviço à
comunidade de nosso município.

Valores
Profissionalismo, eficiência e senso humanitário;
Consciência ética e compromisso leal;
Respeito mútuo, união, honra da instituição e de seus integrantes;
Comprometimento;
Respeito pelos cidadãos;
Excelência no serviço prestado à população;
Cultura de paz na sociedade;
Democracia;
Cidadania;
Igualdade e justiça.
POLÊMICA

Contrariando determinações do Superior Tribunal de Justiça, a atuação das Guardas


Civis Metropolitanas como se fossem forças policiais tem gerado um contexto de insegurança
jurídica, com diversos Habeas Corpus sendo concedidos por causa de prisões ilegais — mas
que continuam ocorrendo diariamente.
Decisão de maioria do Supremo Tribunal Federal (STF) na Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 995 reconhece que guardas municipais
integram os órgãos de segurança pública. A medida reforça, ainda, autorização, por exemplo,
para que guardas municipais façam abordagens e possam revistar lugares suspeitos quando
tiverem relação com sua atuação, que é a proteção de bens e patrimônio dos Municípios.
O voto que formou maioria foi dado pelo ministro Cristiano Zanin na última sexta-
feira, 25 de agosto. Segundo o texto, Zanin argumentou que é ampla a jurisprudência da
Suprema Corte que reconhece que as guardas municipais executam atividade de segurança
pública, o que também está em harmonia com as disposições da Lei 13.022/2014, que
estabelece o estatuto geral das guardas municipais, e da Lei 13.675/2018, que instituiu o
Sistema Único de Segurança Pública.
Para a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a instituição de guardas municipais pelos
Municípios é uma faculdade autorizada pelo art. 144, § 8º, da Constituição Federal. Ao decidir pela
implementação, faz-se fundamental que o Município continue cobrando dos demais Entes - União e Estado-
membro - a atuação na Segurança Pública, sobretudo, dos Estados-membros. A entidade reforça, ainda, que a
atuação da Guarda Municipal, caso instituída, será sempre complementar e não substitutiva à atuação dos
demais Entes (União e Estado).
Bibliografia
https://www.cnm.org.br/comunicacao/noticias/maioria-do-stf-reconhece-guardas-municipais-como-integrantes
-dos-orgaos-de-seguranca-publica

https://www.goiania.go.gov.br/sing_servicos/policiamento-preventivo-e-comunitario/

https://www.goiania.go.gov.br/orgao/agencia-da-guarda-civil-metropolitana/?pg=2

www.gov.br

https://www4.planalto.gov.br/legislacao

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