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Júpiter decide ajudá-los, pois considera que os portugueses, pelos seus feitos passados, são dignos
de tal ajuda.
Baco, pelo contrário, não queria que os portugueses fossem para a Índia, com medo de perder a sua
fama no Oriente.
Vénus apoia Júpiter, pois vê refletida nos portugueses a força e a coragem do seu filho Eneias e dos
seus descendentes, os romanos. Vénus defende os portugueses não só por se tratar de uma gente
muito semelhante à do seu amado povo latino e com uma língua derivada do Latim, como também por
terem demonstrado grande valentia no norte de África.
Marte - deus defensor desta gente lusitana, porque o amor antigo que o ligava a Vénus o leva a
tomar essa posição e porque reconhece a bravura deste povo. Marte consegue convencer Júpiter a
não abdicar da sua decisão e assim, os portugueses serão recebidos num porto amigo. Pede a
Mercúrio - o Deus mensageiro - que colha informações sobre a Índia, pois começa a desconfiar da
posição tomada por Baco.
Este consílio termina com a decisão favorável aos portugueses e cada um dos deuses regressa ao
seu domínio celeste.